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Resumo do Livro A Meta O livro A Meta relata a história de um gerente de fábrica, Alex Rogo, que passava por várias dificuldades na administração desta fábrica. Alex possuía em sua fábrica, máquinas de última geração e embora precisou demitir várias pessoas, ainda sim possuía mão de obra o suficiente para que o processo produtivo de sua empresa cumprisse os prazos de entrega dos pedidos.Não era o que acontecia. Uma das dificuldades era que a empresa não apresentava ganhos.Havia estoque de refugos da produção altos, atrasos constantes na entrega dos pedidos o que dava um retorno mínimo para a fábrica de montagens. Apresentando todas essas dificuldades e sem saber como resolvê-las, Alex é intimado por Bill Peach – Vice Presidente da UNICO – a criar uma solução para que a fábrica se erga e passe a gerar bons resultados em três meses caso contrário esta seria fechada.Alex então começa a se preocupar bastante, pois com o fechamento da fábrica, milhares de pessoas iriam ser demitidas e ao seu ver, por incompetência de sua parte por não saber como administrar esses problemas que havia tendo. Logo depois de receber o ultimato de Peach, Alex passa a pensar como salvar a fábrica e lembra que em uma viagem que fizera encontrara com seu antigo professor da faculdade de física, Jonah e que lhe havia dito como estava o funcionamento de sua fábrica.Alex então, contando as dificuldades que passava na administração de sua fábrica e falando da alta tecnologia que possuía com seu robôs em sua produção e o quanto eles eram eficientes, foi surpreendido por Jonah com uma pergunta: qual é a meta da sua empresa?, Alex então começou a lhe dar uma série de respostas onde Jonah sempre colocava em questão o fato de ele ter toda a tecnologia e mão de obra especializada e a fábrica não gerar os resultados esperados pelo vice presidente da ÚNICO.Foi aí que Alex começou a perceber que a fábrica que não adiantava tanta eficiência, pois haveria vários outros

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Resumo do Livro A Meta

O livro A Meta relata a história de um gerente de fábrica, Alex Rogo, que passava por várias dificuldades na administração desta fábrica.

Alex possuía em sua fábrica, máquinas de última geração e embora precisou demitir várias pessoas, ainda sim possuía mão de obra o suficiente para que o processo produtivo de sua empresa cumprisse os prazos de entrega dos pedidos.Não era o que acontecia.

Uma das dificuldades era que a empresa não apresentava ganhos.Havia estoque de refugos da produção altos, atrasos constantes na entrega dos pedidos o que dava um retorno mínimo para a fábrica de montagens.

Apresentando todas essas dificuldades e sem saber como resolvê-las, Alex é intimado por Bill Peach – Vice Presidente da UNICO – a criar uma solução para que a fábrica se erga e passe a gerar bons resultados em três meses caso contrário esta seria fechada.Alex então começa a se preocupar bastante, pois com o fechamento da fábrica, milhares de pessoas iriam ser demitidas e ao seu ver, por incompetência de sua parte por não saber como administrar esses problemas que havia tendo.

Logo depois de receber o ultimato de Peach, Alex passa a pensar como salvar a fábrica e lembra que em uma viagem que fizera encontrara com seu antigo professor da faculdade de física, Jonah e que lhe havia dito como estava o funcionamento de sua fábrica.Alex então, contando as dificuldades que passava na administração de sua fábrica e falando da alta tecnologia que possuía com seu robôs em sua produção e o quanto eles eram eficientes, foi surpreendido por Jonah com uma pergunta: qual é a meta da sua empresa?, Alex então começou a lhe dar uma série de respostas onde Jonah sempre colocava em questão o fato de ele ter toda a tecnologia e mão de obra especializada e a fábrica não gerar os resultados esperados pelo vice presidente da ÚNICO.Foi aí que Alex começou a perceber que a fábrica que não adiantava tanta eficiência, pois haveria vários outros fatores que comprometeriam o crescimento e desenvolvimento da montadora que só mais tarde ele descobriria.

Depois da conversa que tivera com Jonah no aeroporto, Alex passa a ter várias dúvidas e novamente procura Jonah para esclarece-las.Alex não tinha tempo para resolver todos os problemas, e estava desesperado pois a fábrica não conseguia apresentar resultados e sua vida pessoal, seu casamento estava a beira de acabar, pois ele não tinha tempo para sua família.

No entanto, sabendo que não poderia continuar com toda aquela pressão psicológica em que se encontrava, resolveu reunir sua equipe e expor o que estava acontecendo.Contou do prazo que Peach dera para que fosse solucionado os problemas da empresa senão a fábrica seria desativada e falou também de Jonah, seu professor de física da faculdade, com quem tivera uma conversa sobre os problemas relacionados com a fábrica.

De imediato, sua equipe, formada por Stacey Potazenik que administrava o controle do inventário, Lou que era da contabilidade e Bob que trabalhava na produção com os robôs reuniu-se e foi aí que Alex passou a ter conhecimento do que havia em sua fábrica.A pedido de sua equipe, Alex procurou Jonah novamente.

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Neste telefonema, Jonah explica três regras operacionais para gerenciamento de uma empresa: ganho, inventário e despesa operacional.

Ganho: índice pelo qual a empresa ganha dinheiro através das vendas.

Inventário: investimento de dinheiro na compra de coisas que se pretende comprar.

Despesa operacional: dinheiro que a empresa gasta afim de transformar o inventário em ganho.

A empresa não apresentava ganhos, tinha altíssimo inventário e vários empregados tinham um tempo ocioso e a despesa operacional era alta.

Ao voltar a empresa, Alex explica essas três regras para sua equipe que coloca várias restrições quanto a implantação destas na fábrica.Com muito custo e muita conversa, sua equipe passa a entender a necessidade e a aplicação que essas regras teriam na fábrica e que se poderia mudar muitos coisas dentro da empresa e passam a adotá-las comprometendo-se para que essas regras funcionem.

Depois que Jonah explica a Alex essas três regras operacionais, ele e sua equipe começam a traçar a meta da empresa, que era obter ganhos.Mais como?Durante a implantação, surgem várias dúvidas, até mesmo a Alex.

Novamente, Alex procura Jonah e vai até Nova York para sanar as dúvidas que ainda tinha em relação as regras que havia lhe passado.

Durante a conversa, Jonah cita flutuações estatísticas e eventos dependentes dois eventos pelos quais Alex, junto com sua equipe deveriam dar atenção na fábrica com relação aos equipamentos.Só que em um primeiro momento, Alex não sabia como implantar estes eventos em sua fábrica e foi embora com esta dúvida.Jonah, antes de se despedir disse a Alex que não havia um sistema perfeito de produção como ele imaginava:não se pode igualar a demanda com a produtividade.

Foi em um final de semana, que Alex acompanha seu filho em uma excursão, e é aí que ele aplica os conceitos de flutuação estatística e eventos dependentes percebendo que durante o passeio, na fila formada pelos escoteiros, existia jovens com passos diferentes, ou seja, as flutuações estatísticas; e notou que o andar de um jovem dependia do ritmo dos outros: eram eventos dependentes e começou a pensar em como implantar isso na sua empresa.Em um jogo de palitos, elaborado por Alex, ele provou a si mesmo que não havia como se ter um sistema perfeito, como Jonah lhe dissera pois não havia como igualar a demanda com a produtividade pois sempre haveria algum problema que impedisse que isso ocorresse.

No meio da excursão com os garotos, Alex percebera que a fila dispersara muito e que eles não estavam conseguindo alcançar a velocidade de que se precisava para terminar o percurso no tempo determinado.Foi ai que Alex percebeu que precisa mudar a ordem da fila para que a caminhada se tornasse mais rápida.Mais não foi o suficiente.Herbie, um garotinho gordo que fazia parte da excursão fora passado a líder e mesmo assim, não houve grande alteração na velocidade com que a fila andava.Alex, percebendo que o garoto fazia um enorme esforço pediu que os companheiros andassem atrás do Herbie.A

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fila continuou sem dispersão, mais os garotos diminuíram sua velocidade pois Herbie não conseguia andar mais que já estava andando.Foi então que Alex pediu para que a tropa parasse e foi pedir Herbie sua mochila para que ele a levasse afim de que Herbie pudesse caminhar melhor.Aí foi a surpresa: a mochila de Herbie pesava muito e isso o atrapalhara de caminhar mais rápido.Alex então passa a dividir os pertences de Herbie para toda a turma.Herbie passa então a caminhar mais rápido.

Voltando a fábrica, Alex fala que pode perceber o que Jonah queria dizer em relação as flutuações estatísticas e eventos dependentes e disse que era preciso identificar dentro da fábrica esses problemas que poderiam estar tanto nos operários quanto nas máquinas.Só que havia um problema, como ele poderia identificar isso dentro de sua fábrica?Mais uma vez ele procura a ajuda de Jonah e o explica tudo que acontecera em seu final de semana e que descobrira o significado de flutuações estatísticas e evento dependentes mais que não sabia como aplica-los.Jonah percebendo que Alex apresentava interesse, explicou-lhe como identificar as flutuações estatísticas e evento dependente em sua fábrica lhe explicando o que seria gargalo e não gargalo sendo: os não-gargalos, que não atrasavam o processo de fabricação das peças, e os gargalos que necessitavam de mais tempo para finalizar determinada peça, e por isso deveriam funcionar a todo o momento.

Depois de desligar o telefone, Alex faz a comparação do gargalo com o garoto Herbie da excursão, onde sua equipe começa a entender realmente do que Alex falava.Todos saíram da sala de reuniões para identificar os “HERBIES” (gargalos) no processo da fábrica.

A semana passava e Alex, além dos problemas na fábrica, estava pensativo em relação ao seu casamento, já que sua esposa Julie deixara sua casa e seus filho sem tempo determinado para voltar.Alex se sentia mal por tudo que estava acontecendo e ao mesmo tempo não podia se abater, pois a existência da fábrica dependia da sua capacidade de melhorar os rendimentos desta junto a sua equipe.

Na semana seguinte, a equipe se reúne novamente.Dois gargalos foram encontrados que eram a NCX-10 e o auto forno onde as peças ficavam um tempo maior para serem processadas e acabadas.

O problema da NCX-10 era que, como sendo um gargalo, sua produção não poderia parar em hipótese alguma, pois ela era que ditava o rítimo das demais demandas da produção, ela era um gargalo e determinava a capacidade efetiva da fábrica.Só que havia um problema, os operários, de acordo com o contrato feito com o sindicato, teria que ter a cada 4 horas trabalhadas, 20 a 30 min de descanso e era justamente nesse tempo que a máquina parava, pois não havia operário para operá-la.

Mais um problema apareceu para que Alex pudesse resolver.As peças ficavam estocadas aos montes do lado da NCX-10 porque enquanto ela estava parada, os outros operários e máquinas trabalhavam normalmente gerando acúmulo do material que dependia da NCX-10 para ser acabado e liberado para outro processo.O fluxo deveria ser um pouco menor do que a demanada pois assim não teria como se ter peças estocadas e perder dinheiro.As peças que faltavam na empresa com freqüência, passavam pela NCX-10(gargalo) o que atrasava a entrega dos pedidos e a produção.

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Alex não sabia o que fazer, e novamente procurou Jonah que agora foi até sua fábrica para analisar o que havia acontecido.

Chegando na fábrica, Alex e sua equipe acompanham Jonah em uma excursão pela fábrica.Foram direto nos gargalos que encontraram .No caminho Jonah disse que o fato de a empresa possuir gargalos não impede que ela ganhe dinheiro e que muitas fábricas que não os possuem tem excesso de capacidade o que não é muito bom.

A necessidade da fábrica naquele momento era aumentar o ganho e melhorar o fluxo de caixa e para isso Jonah sugeriu que aumentasse a capacidade da fábrica.Mais como fazer isso se não havia dinheiro para comprar mais máquinas?O problema era que os gargalos não estavam mantendo um fluxo suficiente para satisfazer a demanda e ganhar dinheiro.O objetivo então era encontrar capacidade suficiente para que os gargalos se tornem iguais à demanda.Para que isso ocorresse era preciso verificar a qualidade das peças que entravam nos gargalos para que não gerasse refugos como havia acontecendo evitando assim a perda de tempo no processo e a peça que no caso seria de um custo muito alto em grande quantidade como estava tendo.Jonah então sugeriu: certificar de que o tempo do gargalo não está sendo desperdiçado(como disse anteriormente em relação as paradas dos operário), outra coisa era o processamento de peças que já apresentavam defeitos e a terceira era fazer o gargalo trabalhar em peças que não tinha necessidade naquele momento.A equipe de Alex tinha que fazer com que os gargalos trabalhassem apenas no que se precisava para o dia e deveria tirar cargas dos gargalos e passa-las para os não gargalos.

Depois da visita de Jonah, a primeira decisão tomada foi a mudança da inspeção da qualidade (C.Q) para verificar as peças que entram nos gargalos.

Logo depois,para destacar a prioridade das peças, adotou-se cores vermelhas e verdes com numerações em que as vermelhas estariam em todos os materiais que precisam ser processados por um gargalo e eram prioridade.Só que Alex e sua equipe esqueceu que quase todas as peças passavam pelos gargalos e que demandava mais tempo para processa-las em um gargalo, como nos auto fornos, do que num não gargalo.A produção começou a obter resultados mais chegou um tempo em que os gargalos foram sobrecarregados demais e as peças com etiquetas verdes que não tinham maior prioridade, ficavam estocadas esperando pelas peças que passariam pelos gargalos aumentando assim o inventário e atrasando as entregas que viriam por falta de peças.

No decorrer dos dias e acompanhando o processo, Alex e sua equipe descobriram que 20% da carga de peças não precisam de tratamento térmico e isso foi bom, pois iria reduzir a eficiência de algumas operações, mais iria tornar a fábrica mais produtiva.

A fábrica por alguns momentos produzia a todo vapor, tudo estava funcionando, até que estoques de inventários na montagem final das peças estavam sendo acumulados por falta de material que eram processados nos gargalos, pois estavam sobrecarregado demais.

A solução era que teriam que liberar mais material para as peças com etiqueta vermelhas de acordo com a necessidade de cada gargalo e rigorosamente nesse índice de precisão.Isso seria feito da seguinte maneira: à medida que cada lote sair do gargalo,

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pode-se atualizar as informações e requisitar o material necessário, o de etiquetas vermelhas.

Adotando estas medidas e várias outras, Alex e sua equipe, comprometidos no processo de melhoria, conseguem reduzir o inventário e aumentar os ganhos apesar de inicialmente a eficiência ter tido uma pequena queda salvando a empresa do desativamento e consegue ainda, manter esse processo.

Com o sistema implantado em sua fábrica e com a continuidade de seu trabalho com sua equipe, Alex consegue a promoção de que sempre quis, foi promovido a Diretor da divisão ao qual pertencia sua fábrica e consegue manter seu casamento.

Introdução. O livro “A Meta” trata das dificuldades enfrentadas pelo gerente de uma fábrica, em administrar sua empresa, com o objetivo de evitar a falência. Como tem um tempo limitado para melhorar o desempenho da fábrica, o gerente não mede esforços em encontrar e descobrir procedimentos, para tornar competitiva a fábrica sob sua responsabilidade. Vem então a evolução do processo de raciocínio da teoria das restrições, que pode ser entendida como uma ampliação do pensamento da tecnologia de produção otimizada, atingindo, assim, a meta, que corresponde ao propósito global da organização. O gerente da fábrica UniCo, Alex Rogo, trabalhava sob pressão, sua unidade estava indo mal. Bill Peach vice-presidente da divisão, estava lhe cobrando a entrega de um pedido atrasado, para atender o referido pedido não mediu esforços, ultrapassou limites e normas internas, agregando altos custos extras, estava nervoso e aborrecido, nada funcionava, a vida conjugal também ia mal porque Alex não tinha tempo para a família. Vem a tona todo um pensamento da nomeação ao cargo, a vida como trabalhador, o esforço, a análise da mudança, a insatisfação no despenho do cargo. Enfim, veio a comunicação da reunião e a notícia de melhoramentos na produtividade em todos os locais para evitar a falência. A chave era enfocar as restrições (gargalos) – fortalecer os elos fracos da corrente melhorando assim o fluxo de resultados e aumentando o lucro. Alex Rogo é estimulado por um mentor, Jonah, a conseguir tirar sua fábrica do sufoco, descobre que para salvar sua empresa tem que ganhar dinheiro. Essa era a meta. A meta da empresa com fins lucrativos deve ser a de “ganhar dinheiro” tanto no presente como no futuro. O enfoque principal é a maximização do resultado da empresa, criando mecanismos para avaliar como as decisões de produção afetam o lucro. Nem sempre o lucro é diretamente proporcional à eficiência. “A produtividade é o ato de fazer uma empresa ficar mais próxima de sua meta” (Goldratt, 1997, p.37) “A meta é reduzir a despesa operacional e o inventário aumentando simultaneamente o ganho" (Goldratt, 1997, p.99). “Ganho é o índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das vendas” “Inventário é todo o dinheiro que o sistema investiu na compra de coisas que ele pretende vender”. “Despesa Operacional é todo o dinheiro que o sistema gasta a fim de transformar o inventário em ganho”. Sempre com auxilio do mentor Jonah, Alex e sua equipe vão descobrindo prioridades e ampliando conhecimentos para vencer os obstáculos que não permitem a empresa gerar lucro. No decorrer do processo verificaram que o fato de dar aos robôs mais coisas para produzir aumentou sua eficiência, mas, desde então, estavam terminando cada mês com excesso dessas peças. Perceberam que estavam transformando o tempo ocioso em tempo de processo aumentando as pilhas de inventário e a despesa operacional. “Existe uma prova matemática que mostra claramente que, quanto a capacidade é diminuída exatamente até a demanda do mercado, o ganho cai e o inventário aumenta até o teto.” (Goldratt, 1997, p.99) “A grande jogada ocorre quando os eventos dependentes estão combinados com

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outro fenômeno chamado flutuações estatísticas”. (Goldratt, 1997, p.116). Identificar as restrições do sistema e aprender como administrar a fabrica de acordo com suas restrições era o objetivo. “Seus gargalos não estão mantendo um fluxo suficiente para satisfazer a demanda e ganhar dinheiro” (Goldratt, 1997, p.173). A teoria da fila. “Ron estava determinado o ritmo. Toda vez que alguém andava mais devagar do que Ron, a fila ficava maior. Se um dos garotos desse um passo com um centímetro a menos do que Ron o comprimento da fila inteira poderia ser afetado”. (Goldratt, 1997, p.116). Mas, o que aconteceria quando alguém andava mais rápido do que Ron? Os passos mais longos ou mais rápidos não deveriam compensar os outros? As diferenças não fazem as médias? NÃO. A capacidade de ir mais rápido do que a média era restrita. Ela dependia de todos os outros que estavam na frente. Extensão da trilha – Inventário. Despesa Operacional – Energia dos garotos para andar (qualquer coisa que transformasse o inventário em ganhos) O que deduz da excursão “é que não devemos olhar para cada área e tentar ajusta-la. Devemos tentar otimizar o sistema inteiro”.(Goldratt, 1997, p.158) Dois tipos de recursos: · Gargalos – é aquele recurso cuja capacidade é igual ou menor do que a demanda colocada nele. · Não gargalos – qualquer outro recurso cuja capacidade é maior que a demanda colocada nele. O que temos de fazer é encontrar capacidade suficiente para que os gargalos se tornem mais iguais à demanda de mercado. Estamos fazendo nossos gargalos trabalharem em peças que não contribuirão para o ganho. Tempo perdido em um gargalo significa perda de ganho. “Todas as vezes que um gargalo termina uma peça vocês estão tornando possível a expedição de um produto acabado” (Goldratt, 1997, p.180). Façam os gargalos trabalharem apenas no que contribuirá para o ganho hoje, orientou Jonah, esta é uma maneira de aumentar a capacidade dos gargalos, outra é tirar a carga dos gargalos passando-os para os não gargalos.   O planejamento do fluxo de produção deve ser desenvolvido tendo como foco as restrições físicas existentes no processo produtivo, o que permite a redução do inventário sem perda do ganho ou aumento de despesas operacionais. A técnica da combinação da produção denominada tambor-pulmão-corda que forma um ritmo a toda linha de produção. · O tambor – principal recurso restritivo, dita o ritmo da produção. · O pulmão – os estoques temporários colocados estrategicamente para o abastecimento ser contínuo. · A corda – obriga os demais componentes do sistema a manter o ritmo determinado pelo tambor Segundo Goldratt na TOC a palavra chave deixa de ser gargalo e passa a ser restrição, a qual é definida como qualquer coisa que limita o sistema na busca do atingimento de sua meta. A unidade de Alex Rogo encerrou o prazo com resultados inesperados, o atraso de entrega nos pedidos desapareceu, o serviço ao cliente havia melhorado, o ganho estava alto, conquistou a confiança do mercado e o convite para gerenciar a produtividade em uma divisão da UniCo proporcionou satisfação pessoal ao ser de certa forma reconhecido. Ao atingir a meta da empresa identificou também a restrição no relacionamento familiar e encontrou medidas para viver com tranqüilidade. Esse processo de otimização contínua é à base de todos os aplicativos da teoria das restrições e, os cinco passos válidos a seguir segundo o livro a meta são: 1. IDENTIICAR a restrição do sistema2. EXPLORAR a restrição do sistema3. SUBORDINAR tudo o mais a decisão acima4. ELEVAR a restrição do sistema5. SE num passo anterior a restrição for quebrada, volte ao passo 1. MAS não deixe que a INÉRCIA se torne  a restrição do sistema. Usando esse processo podemos enfocar nossos esforços nos poucos pontos de um sistema que determinam seu desempenho (nas suas restrições), e assim podemos melhorar significativamente seu desempenho no curto prazo. Restrição aqui quer dizer “qualquer coisa que impeça um sistema de atingir um desempenho maior em relação a sua meta”. Com essa definição podemos dizer que todo sistema tem uma restrição, caso contrario seu desempenho seria

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infinito (a lucratividade da empresa seria infinita). CONCLUSÃO “A Meta”, escrito na forma de romance, demonstra a dificuldade do gerente de uma fábrica em administrar sua unidade, que está prestes a entrar em processo de falência. Alex Rogo, gerente, atormentado por tentar melhorar a eficiência de sua fábrica, sendo que esta frustração atingia também sua vida conjugal, pois não tinha tempo disponível para a família. Com a ajuda de um mentor, Jonah, Alex é estimulado com o intuito de salvar sua empresa enfocando as restrições, fortalecendo os elos fracos da corrente, melhorando o fluxo de resultado e aumentando o lucro. Descobriu que identificar as restrições do sistema e administrar a fábrica de acordo com estas restrições era o objetivo. Através da técnica da combinação da produção, denominada tambor-pulmão-corda, formou um ritmo para toda linha de produção. O tambor é o principal recurso restrito, ditando o ritmo da produção; o pulmão, sendo os estoques temporários colocados estrategicamente para o abastecimento ser contínuo e, finalmente a corda, obriga os demais componentes do sistema a manter o ritmo determinado pelo tambor. A ênfase fundamental das idéias do autor é o alcance que ele denomina meta da organização, ou seja, ganhar mais dinheiro através de uma adequada gestão da produção. O ponto focal da sua teoria é que toda a empresa, no processo de atingir a sua meta, apresenta sempre uma ou mais restrições. Se assim não fosse, a empresa teria lucro infinito. A restrição é definida como qualquer coisa que limita um melhor desempenho de um sistema, como o elo mais fraco de uma corrente, ou ainda, alguma coisa que a empresa não tem o suficiente. Agindo dessa forma, Alex Rogo conseguiu vencer o prazo com resultados inesperados, conquistando a confiança do mercado e o convite para gerenciar a produtividade em uma divisão da grande fábrica, proporcionando, inclusive satisfação pessoal ao ser reconhecido.

Resumo 2

O livro relata a história de um administrador de um fábrica que se encontrava em estado terminal, a forma como ele descobre os problemas que existem e como os soluciona. Alex Rogo, gerente de uma indústria de montagens, passa, logo no início do livro por dificuldades em sua fábrica por causa do atraso das entregas dos pedidos. Apesar da eficiência de suas máquinas e funcionários, o retorno era mínimo. Tudo começa quando Bill Peach - vice presidente da UniCo- visita a fábrica de Alex e dá-lhe uma sentença: um prazo máximo de três meses para que sua fábrica apresentasse resultados; caso contrário, a fábrica seria fechada. Surge aí a grande úlcera de Alex: salvar a fábrica do fechamento e impedir que centenas de funcionários venham a ser demitidos. Em uma reunião com os gerentes das divisões, Alex lembra-se de uma conversa que teve com um antigo professor de física, Jonah. Neste encontro, seu mentor perguntou-lhe qual era a meta de sua fábrica. Ele pensou e respondeu que a meta de sua fábrica era o aumento da eficiência e, consequentemente, da produtividade. Depois reuniu-se em sua fábrica, com sua equipe e falou do problema que estavam passando e da conversa que ele teve com Jonah. Após ele e sua equipe discutirem sobre muitas teorias sobre qual poderia ser meta da fábrica, eles descobrem que a meta era ganhar dinheiro e que todas as demais voltavam para esta última. Sabendo que as suas cabeças estavam em jogo, a equipe compromete-se ainda mais para tentar salvar a fábrica. Isso faz com que a equipe mude a sua ideologia para atingir a meta da qual eles descobriram. Mas alguns problemas externos atrapalharam o processo de união da equipe, como casamento de Alex, que estava em crise e, por isso, a equipe não podia contar com a sua total dedicação, que era essencial. Em outra conversa com Jonah, ele explica para Alex que existem três regras operacionais para gerenciamento de uma empresa: ganho, inventário e despesa operacional Ganho,índice pela qual o sistema ganha dinheiro através das vendas.

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Inventário,investimento de dinheiro na compra de coisas que pretende comprar. Despesa Operacional,dinheiro que o sistema gasta a fim de transformar o inventário em ganho. Alex apresenta essas três medidas para a sua equipe, que teve certa restrição à sua adoção, mas entram em consenso e passam a adotá-las na fabrica. Porém, demonstram ter bastante dúvidas em como relacioná-las. Então sua equipe pede para ele marcar outra conversa com Jonah, desta vez em New York. Nesta conversa, Jonah fala e explica sobre flutuações estatísticas e eventos dependentes, dois conceitos que deveriam ser observados nas máquinas da fábrica. Jonah também esclarece a Alex que não existe um sistema perfeito de produção, como ele pensava: não se pode igualar a demanda com a produtividade. Todos os conceitos que Alex aprendeu foram detectados durante uma excursão que liderou. Ele percebeu nesse passeio que existia jovens com passos diferentes, ou seja, as flutuações estatísticas; e notou que o andar de um jovem dependia do ritmo dos outros: eram eventos dependentes. Além do mais, a inexistência do sistema perfeito e comprovado pelo jogo dos palitos. De volta a fábrica, Alex relata seu raciocínio a equipe e adota um sistema de nomeação para as suas máquinas: os não-gargalos, que não atrasavam o processo de fabricação das peças, e os gargalos, que necessitavam de mais tempo para finalizar determinada peça, e por isso deveriam funcionar a todo o momento. Os gargalos eram a NCX-10 e o auto forno. Para mostrar a prioridade das peças que deveriam passar pelos gargalos, a equipe colocou cor vermelha, e cor verde, nas que passavam nos não-gargalos. Com estas e outras medidas adotadas, eles conseguem reduzir o inventário e aumentar o ganho. Apesar da eficiência ter caído inicialmente, isso não afetou o desempenho da fábrica. Ao apresentar suas novas teorias e os resultados de sua fábrica eles conseguem salvá-la do fechamento. Então, após solucionar os problemas de sua fábrica e desenvolver um método para mantê-la naquele estado atual, Alex recebe uma proposta para ser o novo diretor da divisão, à qual pertencia sua fábrica. Ele aceita e deixa sua equipe no controle da fábrica. Este livro mostra-nos claramente duas metas: a de Alex; que era salvar a fábrica em três meses, para que não a fechassem, além de tentar evitar o fim de seu casamento. E a meta da fábrica, que era ganhar dinheiro (aumentar o ganho) nas vendas, entregar as mercadorias no tempo determinado e voltar a ser uma fábrica produtiva. Através de sua experiência na fábrica, Alex consegue transmitir ao leitor as dificuldades de um gerente e as formas pelas quais as resolvia, através de indagações. Todo este processo foi de extrema importância para que ele pudesse alcançar seu objetivo maior, o de ocupar o cargo mais alto da corporação. Esta é a META de todos na vida.

Resumo 3

IntroduçãoNa Década de 70, Goldratt, enquanto estudante de física em Israel, elaborou uma formulação matemática para o planejamento de produção denominada "OPT" tecnologia da produção otimizada. Na Segunda metade da década de 80, Goldratt ampliou essa formulação e desenvolveu a Teoria das Restrições.O enfoque principal da Teoria as Restrições é a maximização do resultado da empresa, criando mecanismos para avaliar como as decisões de produção afetam o lucro. Nem sempre o lucro é diretamente proporcional à eficiência. "A produtividade é o ato de fazer uma empresa ficar mais próxima de sua meta. Todas as ações que fazem com que a empresa fique mais próxima de sua meta são produtivas." (Goldratt, 1997,p.37)A teoria das restrições condena a utilização de medidas físicas para a avaliação de desempenho, apoiando-se em medidas "financeiras" e fazem críticas "à filosofia JIT, por ignorar esse assunto, e a TQM por incentivar a utilização de medidas não financeiras"A meta da empresa:Segundo Goldratt, a meta da empresa com fins lucrativos devem ser a de

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"ganhar dinheiro" tanto no presente como no futuro. Essa abordagem não conflita com a missão da empresa, que deve ser definida pelos seus proprietários, já que a lucratividade é condição necessária à sobrevivência de qualquer negócio, o que garante sua continuidade."A garantia de continuidade da empresa é obtida quando o valor dos bens econômicos dos bens e serviços que a empresa produz que oferece ao mercado e torna-se superior ao valor econômico dos recursos (bens e serviços) que a empresa obtém do mercado e consome no processo produtivo de agregação de valor."Shank reafirma a questão dos bottle-necks, a teoria das restrições. "Só pode atravessar o sistema uma quantidade de produtos ou serviços que o gargalo possa suportar. Todos os custos, todos os estágios da cadeia de valor devem ser atribuídos proporcionalmente ao gargalo.""Você tem de satisfazer as exigências do cliente com um produto de qualidade, ou em pouco tempo não terá mais uma empresa." (Goldratt, 1997,p.44) Medidas para o alcance da meta"A meta é reduzir a despesa operacional e o inventário, aumentando simultaneamente o ganho." (Goldratt, 1997)"São medidas que expressam a meta de ganhar dinheiro muito bem, mas também permitem que vocês desenvolvam regras operacionais para dirigir sua fábrica. Elas são três: ganho, inventário e despesa operacional." (Goldratt, 1997)As medidas operacionais globais definidas pela TOC são:Ganho - "Ganho é o índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das vendas " Inventário - "O inventário é todo o dinheiro que o sistema investiu na compra de coisas que ele pretende vender." Despesas Operacionais - "Despesa operacional é todo o dinheiro que o sistema gasta a fim de transformar o inventário em ganho." "É melhor não levar o valor agregado em consideração. Isso elimina a confusão de decidir se um dólar gasto é um investimento ou uma despesa." (Goldratt, 1997:70)Ganho (ou Throughput)É o índice pelo qual uma organização gera dinheiro através das vendas. Produção não é necessariamente ganho, segundo a TOC, enquanto o produto não é vendido. O ganho corresponde ao preço de venda menos o montante de valores pagos aos fornecedores pelas matérias primas diretas, incluindo comissões, taxas alfandegárias, etc., não importando quando foram comprados. Pode-se observar que esse conceito equivale ao custeio variável, já que nenhuma parcela de custo fixo é alocada ao produto.InventárioInventário, neste contexto, compreende todo dinheiro que o sistema (organização) investe na compra de coisas que ele pretende vender. Esse conceito inclui o estoque de matérias-primas, produtos em processo, produtos acabados, e ainda outros ativos como máquinas e construções, que são registrados pelo valor pago aos respectivos fornecedores. Quanto aos estoques de produtos em processo e produtos acabados, nenhum valor deve ser agregado, como energia elétrica ou mão de obra, sendo avaliados exclusivamente pelas matérias primas diretas e portanto identificadas ao produto. Despesas OperacionaisDespesas operacionais incluem todo o dinheiro que o sistema (organização) gasta para transformar inventário em ganho. Do ponto de vista prático, segundo Guerreiro, (1996) o modelo considera que todo o dinheiro gasto com algo que não possa ser guardado para um futuro faz parte da Despesa Operacional.Além desses gastos, incorporam-se a essa despesa os valores de bens que faziam parte do inventário e foram utilizados e desgastados no período (como a Depreciação de Máquinas).Dessa forma, todo dinheiro envolvido no negócio - vendas, custos e investimentos - pode ser classificado em uma das três categorias anteriormente citadas. Parâmetros auxiliaresComo parâmetros auxiliares para a avaliação de desempenho, ou o grau com que a meta está sendo atingida, a Teoria das Restrições estabelece:Lucro Líquido : Medido como a diferença entre ganho (throughput) , definido como venda menos o montante de valores pagos aos fornecedores pelas matérias primas diretas, e as despesas operacionais, conforme definida acima, incluem todo o dinheiro que o sistema (organização) gasta para transformar inventário em ganho. Esse indicador reflete quanto

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dinheiro a empresa está gerando em um determinado período. Retorno sobre investimento dimensiona o esforço necessário para o alcance de um determinado nível de lucro e é obtido dividindo o lucro líquido pelo inventário, lembrando que este último inclui todo dinheiro que o sistema (organização) investe na compra de coisas que ele pretende vender. Fluxo de caixa é considerado uma situação necessária para a sobrevivência da empresa, ao invés de propriamente um indicador. A excursão - A teoria das filas"Existe uma prova matemática que mostra claramente que, quando a capacidade é diminuida exatamente até a demanda do mercado, o ganho cai e o inventário aumenta até o teto." (Goldratt, 1997:99)"A grande jogada ocorre quando os eventos dependentes estão combinados com outro fenômeno chamado flutuações estatísticas." (Goldratt, 1997:100)Ron estava determinando o ritmo. Toda vez que alguém andava mais devagar do que Ron, a fila ficava maior. Se um dos garotos desse um passo com um centímetro a menos que o Ron, o comprimento da fila inteira poderia ser afetado. (Goldratt, 1997:116)Mas, o que aconteceria quando alguém andava mais rápido do que Ron? Os passos mais longos ou mais rápidos não deveriam compensar os outros? As diferenças não fazem as médias?NÃO. A capacidade de ir mais rápido do que a média era restrita. Ela dependia de todos os outros que estavam na frente.Extensão da trilha - inventárioDespesa operacional - energia dos garotos para andar (qualquer coisa que transformasse o inventário em ganho)À distância do primeiro garoto ao último aumentava = inventário estava aumentando, o ganho era influenciado pelos índices flutuantes e o que significava que, em relação ao crescimento do inventário, o ganho do sistema inteiro caía". (Goldratt, 1997:117)O que se deduz da excursão "é que não devemos olhar para cada área e tentar ajustá-la. Devemos tentar otimizar o sistema inteiro." (Goldratt, 1997:158)Há dois tipos de recursos:Gargalos - é aquele recurso cuja capacidade é igual ou menor do que a demanda colocada nele. Não gargalos - qualquer outro recurso cuja capacidade é maior do que a demanda colocada nele. "Não se deve equilibrar a capacidade com a demanda, mas sim, equilibrar o fluxo do produto através da fábrica com a demanda do mercado". (Goldratt, 1997:158)Sincronização da produção ( logística tambor- pulmão- corda)O planejamento do fluxo de produção deve ser desenvolvido tendo como foco as restrições físicas existentes no processo produtivo, o que permite a redução do inventário sem perda do ganho ou aumento de despesas operacionais.Goldratt apresenta no livro "The race" a técnica da sincronização da produção denominada tambor-pulmão-corda, que consiste na imposição de uma cadência a toda linha de produção.O tambor - principal recurso restritivo, dita o ritmo da produção.O pulmão - os estoques temporários colocados estrategicamente para o abastecimento ser contínuo.A corda - obriga os demais componentes do sistema a manter o ritmo determinado pelo tambor.Na TOC a palavra-chave deixa de ser gargalo e passa a ser restrição, a qual é definida pro Goldratt como qualquer coisa que limite o sistema na busca do atingimento de sua meta. (Teoria das Restrições e programação linear)MODELO DE DECISÃO DA TEORIA DAS RESTRIÇÕESO modelo de decisão subjacente a Teoria das restrições apoia-se na otimização do ganho e na minimização das despesas operacionais e do nível de inventário. Entretanto, todas as empresas têm, pelo menos, um fator que limite seu ganho (throughput); do contrário, seu desempenho poderia ser melhorado indefinidamente. Remover a restrição e melhorar a performance da organização deveria ser o objetivo da administração. Goldratt propõe cinco passos para auxiliar os administradores a identificarem e superarem as restrições:A teoria das restrições é mostrada por Goldratt; "a capacidade da fábrica é igual à capacidade de seus gargalos. O que quer dizer que os gargalos produzam em uma hora, é o equivalente ao que a fábrica produz em uma hora. Por isso... uma hora perdida em um gargalo é uma hora perdida no sistema inteiro."1 -

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Identificar as restrições do sistema Nesta primeira etapa devem ser identificadas as restrições existentes no sistema. Todo o sistema deve ter pelo menos uma restrição, mas normalmente terá um número muito pequeno de restrições.Goldratt sugere que políticas dentro das organizações também podem estar incluídas entre as restrições, as quais, entretanto, não são facilmente identificadas já que estão incorporadas à cultura organizacional (por exemplo, nunca produzir um lote em quantidades inferiores ao lote standard).2 - Decidir como explorar as restrições do sistemaExplorar as restrições do sistema significa tirar o máximo proveito delas, ou seja, obter o melhor resultado possível dentro dessa condição. Por exemplo, se a restrição for o mercado, isto é, a capacidade de produção está acima da demanda do mercado, uma forma de explorar esta restrição é entregando 100% dos pedidos pontualmente. Em outro exemplo, vamos supor que a restrição seja o tempo disponível de uma máquina. Explorar esta restrição significa fabricar os produtos que geram melhor resultado em cada hora trabalhada, ou aumentar o número de turnos de operação da mesma.3 - Subordinar qualquer outra coisa à decisão anteriorRecursos restritivos ou gargalos determinam o ganho das organizações. Se um recurso não-restrição estiver trabalhando numa taxa maior que a restrição, então estará havendo um aumento dos estoques. Portanto, todos os recursos não-restrição devem ser utilizados na medida exata demandada pela forma empregada de exploração das restrições.4 - Elevar as restrições do sistemaAs restrições limitam a capacidade da empresa continuar melhorando seu desempenho, e portanto deve ser minimizada ou eliminada. As etapas dois e três objetivam o funcionamento do sistema com melhor eficiência, utilizando da melhor forma possível os recursos escassos disponíveis. Se após a terceira etapa permanecer alguma restrição, deve-se elevar ou superar a restrição, acrescentando uma maior quantidade do recurso escasso do sistema. A restrição estará quebrada e o desempenho da empresa subirá até um determinado limite, quando passará a ser limitado por algum outro fator. A restrição foi mudada.5 - Se, nos passos anteriores, uma restrição for quebrada, volte ao passo 1, mas não deixe que a inércia se torne uma restrição do sistemaTendo em vista que sempre surgirá uma nova restrição após a Quarta etapa, o ciclo deve ser reiniciado novamente a partir da primeira etapa. Uma recomendação importante é no sentido de que a inércia não se torne uma restrição do sistema. A inércia dentro das organizações gera restrições políticas, ou seja, em muitas situações pode não existir restrições físicas de capacidade de produção, de volume de materiais, de demanda do mercado, porém o sistema opera de forma ineficiente em função de políticas internas de produção e logística.Otimização da produção na teoria das restriçõesPara otimização da produção Goldratt desenvolveu o software OPT _ Optimized Production Technology. O software trabalha primeiramente com a identificação dos gargalos, os quais representam as restrições no âmbito da produção.No sentido da otimização da produção, Goldratt propõe a máxima "a soma dos ótimos locais não é igual ao ótimo total", ou seja, a maximização da eficiência e eficácia de todos os recursos do processo produtivo.E estabelece nove princípios caracterizados de acordo com o pressuposto que toda linha de produção possui gargalos e sempre haverá, num dado momento, aquele de maior poder restritivo. Balancear o fluxo e não a capacidade. A teoria das restrições advoga contra o balanceamento da capacidade e a favor de um balanceamento do fluxo de produção na fábrica. Assim, e ênfase recai sobre o fluxo de materiais e não sobre a capacidade instalada dos recursos. Isto só é possível através da identificação dos gargalos (restrições) do sistema, ou seja, dos recursos que vão limitar o fluxo do sistema como um todo. A abordagem tradicional preconiza o balanceamento da capacidade dos recursos e, a partir daí, tenta estabelecer um fluxo suave, se possível contínuo.O nível de utilização de um recurso não restrição não é determinado pelo seu próprio potencial e

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sim por uma outra restrição do sistema. Esse princípio determina que a utilização de um recurso não-restrição seja parametrizada em função das restrições existentes no sistema, ou seja, pelos recursos internos com capacidades limitadas ou pela limitação de demanda do mercado.A utilização e ativação de um recurso não são sinônimos Esse princípio é estabelecido a partir do emprego de dois conceitos distintos: utilização e ativação. A utilização corresponde ao uso de um recurso não-restrição de acordo com a capacidade do recurso restrição.A ativação corresponde ao uso de um recurso não restrição em volume superior à requerida pelo recurso restrição. A ativação de um recurso mais do que suficiente para alimentar um recurso gargalo limitante , segundo o enfoque da teoria das restrições , não contribui com os objetivos da otimização da produção, pelo contrário prejudica. O fluxo se mantém constante, limitado pelo recurso gargalo, gerando estoque que aumenta as despesas operacionais. Esse princípio não é aplicado nas formas convencionais de programação de produção.Qualquer tempo perdido no gargalo, seja através da preparação de máquinas, da produção de unidades defeituosas, ou da fabricação de produtos não demandados pelo mercado, diminui o tempo total restrito, disponível para atender o volume máximo possível do sistema, determinado justamente pelo recurso restritivo.Neste contexto a Teoria das restrições advoga que só existe benefício na melhoria da eficiência do processo produtivo, isto é, redução dos tempos de máquinas ou processos, se estes forem os fatores restritivos, diferentemente do que usualmente acontece nas fábricas onde a preocupação em melhorar a eficiência não é sempre seletiva.Uma hora economizada onde não é gargalo é apenas uma ilusão. Conforme já mencionado no item anterior, é importante toda a economia de tempo nos recursos gargalos. Assim, como os recursos restritivos determinam o ritmo de produção dos não restritivos, não existe nenhum benefício na economia de tempo nestes últimos, já que tal economia de tempo redunda na a ociosidade deste recursoConclusãoGoldratt critica a abordagem da contabilidade de custos que preconiza o rateio de custos fixos com conseqüente alocação aos produtos acabados ou em processo, por criar ganhos irreais e incentivar formação de estoques. Como pode-se comprovar através do estudo do caso apresentado, as interpretações dos valores calculados pelo método de absorção podem levar a decisões equivocadas.Na teoria das restrições, o custo do produto deixa de existir em dessa forma, o processo decisório é fundamentado nas medidas operacionais globais. Esse enfoque tem reflexos na forma como os valores relativos a custo são mensurados e organizados no sistema de informações da empresa, como pode ser observado no estudo do caso apresentado.Cabe salientar que nenhum método ou sistema de mensuração por si só é capaz mudar a realidade física e operacional, que é alterada tão somente pela ação dos gestores sobre os meios de produção. Existem várias formas dessa realidade ser retratada, e a Teoria das restrições é uma delas, coerente com a necessidade de informações para tomada de decisões, sobretudo as de curto prazo.Contudo, a teoria supra citada não atende às necessidades empresariais no que diz respeito à avaliação de desempenho econômico e ao processo de mensuração econômica do patrimônio da empresa, tendo no GECON - sistema de Informação para Gestão Econômica um complemento importante e conceitualmente convergente.

CEETEPS

FATEC CARAPICUÍBA

Resumo: A Meta

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Autor: Eliyahu M. Goldratt e Jeff Cox

Professor: Limad

Nome: Pamella Fernandes da Silva

Turma: 2º Ciclo Logística Matutino

01 de Outubro 2011

CAPÍTULO 1Alex Rogo, gerente de fábrica, chega ás 07:30 ao trabalho para adiantar o serviço que ficou pendente do dia anterior. Chegando próximo aos escritórios, observa que há uma Mercedes vermelha estacionada em sua vaga. A única pessoa que poderia fazer isso, seria Bill Peach, vice-presidente da fábrica.

Já com a adrenalina em alta, entra na fábrica ancioso para saber o que Peach estaria fazendo ali tão cedo, e já pensando que esse dia com certeza não seria como os outros, afinal, o vice-presidente estava ali.

Quando entrou na fábrica, já vieram quatro funcionários falando ao mesmo tempo, Dempsey, o supervisor noturno; Martinez, o representante do sindicado; um dos horistas e Ray, o encarregado do centro de usinagem. Todos estavam impacientes e estava impossível entender o que estava acontecendo. Depois de muito falatório, Rogo conseguiu acalmá-los e enfim perguntar o que estava houve. Foi quando lhe explicaram que Peach havia chegado a cerca de uma hora antes dele e que estava perguntando sobre o Pedido 41427. Para ajudar, ninguém sabia nada deste Pedido e Peach fez com que todos saíssem as pressas para descobrir o que aconteceu.

Quando descobriram que este serviço não estava nem perto de ser expedido, Peach esbravejou com todos, dizendo para parar com tudo que estavam fazendo e se aplicarem a este Pedido. Então, quando menos esperavam, concluíram que todas as peças necessárias estavam em pilhas prontas e só faltava uma peça. O vice-presidente, um diplomata como todos sabiam, passou por cima do supervisor e mandou Ray começar a fazer a peça que estava faltando. Este por sua vez achou um absurdo, já que ele e seu assistente haviam gasto pouco mais de uma hora para fazer outra Urgência que lhe haviam passado. Acabou discutindo com Peach que o ameaçou dizendo que se não o fizesse, seria despedido.

Quando Rogo e Peach sentaram para conversar sobre o que estava acontecendo, foi dado ao Rogo um prazo de três meses para melhorar a situação, pois aquele Pedido 41427 era só um problema dentre todos os outros que o estavam fazendo perder dinheiro.

Rogo ficou pensativo e então resolveu acompanhar os processos da fábrica, indo até a produção. Andando por lá, encontrou Bob Donovan, gerente de produção, que por sinal não estava muito feliz. Ele vinha trazer a notícia de que o operador da máquina que Peach havia discutido, pediu demissão e que para ajudar a única máquina que havia na

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fábrica que produzia as peças que estavam faltando para expedir o Pedido 41427, parou de funcionar. Rogo chegou a pensar que fosse sabotagem mas Donavan disse que o rapaz estava tão perturbado que isso teria ocasionado isso. Ambos estavam preocupados com o que fariam, pois encontrar um substituto a altura seria muito difícil.

CAPÍTULO 2Por volta das 18h30min, Rogo vai para casa comer alguma coisa e logo retornar a fábrica. Chegando em casa, encontra sua esposa Julie, pronta para sair para jantar, conforme ele havia prometido na noite anterior quando estavam fazendo as pazes. No entanto, devido aos problemas que estavam acontecendo na fábrica, Rogo teve que cancelar seu jantar, deixando Julie triste em casa.

Julie não gostava da cidade, pois não tinha amigos e ficava sozinha o dia todo. Rogo nasceu ali e por isso tinha simpatia pela cidade. Eles estavam ali há 6 meses e para Julie, isso fora uma eternidade.

Rogo chegou na fábrica e imediatamente foi atrás de Donavan para saber como estava o andamento das coisas. Assim que o encontrou, perguntou se conseguiriam expedir o serviço, mas Donavan não sabia responder. A máquina estava consertada, mas ainda haviam muitas peças a serem feitas.

Por fim, passava um pouco das 11 da noite, o pedido foi expedido. Rogo parabenizou Donavan e os dois foram jantar, felizes pelo sucesso, pois não esperavam expedir ainda este dia. Eles conversaram sobre os problemas da fábrica e tomaram algumas cervejas.

Rogo ficou pensando se o problema não era ele, pensando que a fábrica estava ruim, mas existiam piores. Porém, estava ciente de que a fábrica estava perdendo dinheiro. Perdido em muitos pensamentos, percebeu que já estava tarde e foi embora.

CAPÍTULO 3Rogo acorda com Julie encima dele, batendo com força no despertador que já estava tocando há três minutos. Eram 06h03min quando ele levantou. Tinha uma reunião marcada ás oito horas com Peach e todos os gerentes de fábrica e sua equipe foram convocados.

Alex não tinha idéia do que seria a reunião, mas Bill havia pedido para levarem todos os relatórios. O mais irônico era que para estarem todos ali no horário marcado, outros gerentes teriam que pegar avião na noite anterior e a empresa acarretaria este gastos mais as hospedagens. Então será que Peach estaria perdendo o controle da situação? Estaria ele esquecendo a estratégia no desespero de ganhar?

Há alguns anos ele era diferente, era mais forte, mais confiante e não tinha medo de novos desafios. Rogo fazia parte da equipe de Peach e eles se davam muito bem. Tomavam café no fim do expediente quase todos os dias e isso fazia com que os outros funcionários pensassem que ele era um grande puxa saco. Mas Alex pensava que talvez por isso Bill gostava tanto dele, por que ele não era.

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Certa vez, em uma reunião anual de vendas, Rogo, Peach e outros rapazes fizeram a maior bagunça no hotel que acabou terminando em briga de Rogo segurando Peach para não bater nos seguranças que foram tirá-los do elevador que estavam cantando.

Foi Peach que lhe deu confiança e todo crédito e estímulos para terminar o Mestrado e que lhe deu a chance de digirir uma fábrica. E agora, estavam gritando um com o outro.

Eram 07h50min quando Alex chegou a fabrica e encontrou Nathan Selwin. Ele o parabenizou pela nomeação para a equipe de Peach e Nathan logo começou a contar o provável motivo deles estarem ali para aquela reunião. Falou que caso o desempenho não melhorasse até o final do ano, a divisão iria à venda.

Rogo ficou extremamente surpreso, pensando que se isso acontecesse nem mesmo Peach teria um emprego. Mas e ele? Sim, ele poderia estar na rua em três meses.

Nathan pediu a Alex que não sabia de nada e foi embora. Alex estava tão atordoado com o que acabara de saber que chegou ao decimo-quinto andar e nem se lembrava em que momento pegou o elevador.

As oito horas em ponto, Rogo sentou à mesa e Bill já estava ali, em pé e a sua frente um retroprojetor. Rogo olhou a sua volta e todos estavam olhando para Peach, menos Hilton Smyth que estava a olhar para ele. Hilton também era um gerente de fábrica e Rogo não gostava dele. Dizia que Hilton falava demais, que fazia coisas novas, e quando se percebia, não passava de coisas que todos faziam.

Quando Rogo resolve se concentrar no que Bill estava dizendo, ele estava passando a palavra a Ethan Frost, chefe de contabilidade. Ele começou falando exatamente o que ele havia ouvido naquela manhã, que em todos os lugarem o ultimo trimestre fora horrível e que a divisão estava correndo um grande risco. Eles precisariam “apertar os cintos”.

Bill começou a falar, dizendo o que eles teriam que fazer para enfrentar este desafio. Mas Rogo não conseguia se concentrar. Procurou uma caneta para fazer algumas anotações, mas a única coisa que achou num de seus bolsos foi um charuto que não se lembrava de onde surgiu. Até que se lembrou.

CAPÍTULO 4Há duas semana antes, Rogo estava usando este mesmo terno. Estava viajando e esperando uma conexão no aeroporto de O’Hare. Procurou um lugar para se sentar, até que avistou ao lado de um senhor que estava em pé e fumando um charuto, imediatamente foi ao lugar se sentar. Se aproximando do senhor, percebeu que aquele rosto lhe era familiar e então o ficou olhando. Quando ele se aproximou, o senhor levantou o rosto da revista que estava lendo e também o ficou olhando, com cara de quem também o conhecia.

Rogo o reconheceu, era Jonah seu professor de física. Ele também o reconheceu e eles começaram a conversar, Alex contando sobre sua vida e qual rumo havia tomado desde que saiu da faculdade. Disse que estava indo para um Congresso que fora convidado

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sobre robótica, pois a fábrica que estava trabalhando era uma das melhores no ramo. Foi então que Jonah começou a se interessar mais pelo assunto.

Conforme Rogo ia falando sobre a robótica utilizada na fábrica e que isso teria aumentado a produtividade, Jonah o ia questionando, deixando-o cada vez mais confuso, pois a cada informação que ele passava ao seu antigo professor, ele ia “adivinhando” o que estava acontecendo na fábrica, como se já soubesse de tudo e isso era apenas uma questão de lógica.

Foi quando Jonah precisava correr para não perder a viagem e Alex o foi acompanhando até o avião para colher mais informações que pudesse ajudar na melhoria da fábrica, no entanto, tudo que o professor falava, o deixava mais confuso. Mas antes de partir, Jonah falou que ele saberia o que fazer quando soubesse qual era sua meta.

CAPÍTULO 5Rogo resolveu fumar o charuto durante a reunião com Peach. Ele não tinha a mínima idéia do que estavam falando, mas olhava em volta e todos estavam concentrados, alguns anotando, outros comentando. Ele pensava no que Jonah havia lhe falado, saber a meta. Algo tão simples ali na reunião nada foi perguntando. Somente palavras técnicas. Mas será que alguém ali estava entendo tudo que Peach estava dizendo?

Ás dez em ponto, Bill parou para um intervalo. Alex deixou que todos saíssem e ficou ali sentado pensando no que estaria fazendo ali. Pensou se toda aquela conversa faria que ele não perdesse seu emprego, se melhoraria a situação de sua fábrica. Entediado, arrumou suas coisas e foi embora. Encontrou Hilton antes de pegar o elevador que logo perguntou se ele estaria abandonando a reunião. Logo respondeu que tinha problemas que precisavam de sua atenção na fábrica.

Rogo ia entrando pelos portões da fábrica, sentiu que não deveria entrar ali naquele momento. Não se sentia pronto para encontrar alguém e então foi almoçar numa pizzaria próxima a fábrica. Pediu uma pizza e algumas cervejas e foi no alto da colina comer. De lá ele avistava a fábrica, e ali observando-a, almoçando e tomando algumas cervejas, se sentiu mais a vontade e começou a pensar em qual seria a meta.

Pensou em muitas coisas até que levantou a última hipótese e nela creu que seria a verdadeira meta. Então, pegou um bloco de papel em sua pasta e anotou tudo que pensou, inclusive o que supunha a meta: comprar sem pagar muito, empregar bom pessoal, alta tecnologia, fazer produtos, fazer produtos de qualidade, vender produtos de qualidade, conquistar uma participação no mercado e por fim ganhar dinheiro. A meta era ganhar dinheiro e para isso, deveria cumprir tudo que vinha antes deste propósito.

Depois de chegar a essa conclusão, sentiu que era hora de voltar.

CAPÍTULO 6Chegando a fábrica, Rogo decidiu não entrar por onde todos os viriam, já que era óbvio que todos o estavam esperando para atacar. Então, entrou por um lugar estratégico, onde

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ninguém o visse. Chegou a sua sala e quase não conseguiu enxergar o telefone de tantos recados, supôs que seriam de Bill Peach.

Lou, chefe da contabilidade apareceu na porta do escritório, dizendo que Peach havia ligado a tarde para saber uns números que deveriam ser apresentados na reunião. Disse também que ele parecia estar bem nervoso. Lou passou as informações que Bill queria e estava preparando outros números que ficara de passar no dia seguinte. Rogo pediu que antes, mostrasse a ele.

Quando Lou ia se retirando, Alex pediu que o sentasse um instante para lhe fazer uma pergunta. Então perguntou a ele como poderia fazer para saber se a fábrica estava ganhando dinheiro. Lou então lhe explicou algumas medidas, concluindo que deveria apresentar lucro liquído, RSI (Retorno Sobre Investimento) e fluxo de caixa.

Rogo acabou lhe contando a situação da fábrica, deixando Lou um pouco apreensivo, já que faltava-lhe apenas dois anos para a aposentadoria.

Quando se deu conta, Alex viu que passava das dez horas e lembrou que não havia ligado para Julie. Apreensivo, ligou e ela atendeu secamente. Lhe disse que havia feito jantar e que devido sua demora, ela e os filhos jantaram sem ele. Disse que sua filha o ficou esperando pois tinha uma surpresa para lhe entregar. Rogo tentou explicar que teve um dia ruim, mas Julie desligou antes mesmo que ele pudesse se despedir.

Naquela altura do campeonato, ele julgou inútil voltar imediatamente para casa, então colocou seu capacete e óculos e foi dar uma volta na fábrica. Saiu a procura de Eddie, o supervisor noturno. Queria saber como estava o andamento das coisas, e então o mandou chamar.

Quando Eddie estava vindo em sua direção, se lembrou de que tinha alguma coisa nele que não gostava, mas não sabia o que. Foi então que observando-o andar, se deu conta de que era isso. Um jeito “muito regular”, como se tivesse seguindo um manual de como andar.

Eddie se aproximou e após Rogo perguntar a situação, foi lhe falando tudo que já esperava, ou seja, tudo atrasado. Falando naturalmente, como se aquilo já fosse normal, estar em atraso se tornou algo natural.

Alex pensou por um momento em lhe perguntar se todo aquele trabalho que estava sendo feito, estava lhes dando lucro liquido. Mas sabia que isso para Eddie, não passava de assunto de outro departamento, logo, não era de seu interesse e preocupação. Pensou em pergunta-lhe sobre os três itens, foi quando Eddie percebeu que Alex estava olhando para ele de forma engraçada.

CAPÍTULO 7Quando chegou em casa, as luzes estavam apagadas, exceto uma luz. Julie havia deixado o jantar como havia dito. Sharon, sua filhinha o estava esperando para mostrar seu boletim com notas 10. A menininha estava contando à seu pai sobre a escola, quando meia hora mais tarde, acabou adormecendo.

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Rogo não conseguia dormir, então ficou sentado na cozinha, ainda pensando no que fazer com a UniCo. Pensava se talvez não fosse melhor a fazer o que todos estavam fazendo, que era entregar currículo ou podia continuar tentando. Ele sentia que se fizesse isso, estaria fugindo e isto ele não podia fazer.

Quando finalmente foi deitar, viu que Julie estava do mesmo jeito que deixara há vinte e uma horas antes. Deitou-se ao lado dela e ficou acordado, olhando para o teto. Foi então, que decidiu procurar Jonah.

CAPÍTULO 8Alex, mal conseguia andar na manhã seguinte. Quase que automaticamente, foi direto para a duxa. Passou por Julie que não tinha muito o que dizer e pelas crianças, que já estavam notando algo errado.

Rogo só conseguia pensar em como faria para encontrar Jonah. Chegando à fábrica, pediu que Fran fizesse uma espécie de barricada na porta de sua sala, para evitar que alguém entrasse. Quando sentou em sua mesa, Fran interfonou avisando que era Bill Peach na linha. Ele estava irritado por sua ausência na reunião e disse que devido isso, teriam algumas coisas para resolver.

Minutos mais tarde, Rogo chamou Lou para que o ajudasse com as respostas para Peach, quando terminaram meia dúzia de pessoas entraram para uma reunião que já havia desmarcado na semana passada. Quando se deu conta, já passavam das sete horas, e não havia entrado em contato com Jonah.

Alex se lembrou de um antigo caderno de endereços que tinha na época que estudava e resolveu ir procura-lo em sua mãe. Ligou para Julie para avisá-la e seguiu o caminho. Chegando lá, já perguntou à sua mãe se sabia onde estava e ela disse que talvez no sótão ou no porão. Após horas procurando e sem achar, sua mãe se lembrou de sua escrivaninha em seu antigo quarto que ele dividia com seu irmão Danny. E lá estava.

Começou a ligar, conseguiu alguns contatos de pessoas que trabalham com Jonah, até que enfim conseguiu o número de onde ele trabalhava. Infelizmente, não conseguiu falar com ele de imediato, mas deixou recado. Quatro horas depois Jonah retornou.

Eles conversaram por alguns minutos, pois Jonah estava apressado. Mas foi Rogo conseguiu tirar algumas dúvidas e conseguiu mais algumas informações. Jonah lhe falou sobre três medidas que havia inventado, sendo elas: Ganho, índice pelo qual o sistema ganha dinheiro; Inventário, é todo o dinheiro que o sistema investiu na compra de coisas que ele pretende vender; Despesa operacional, é todo o dinheiro que o sistema gasta a fim de transformar o inventário em ganho.

Alex queria saber como aplicar isso a meta, mas Jonah já não podia falar mais, ntão pegou o telefone de seu escritório para que pudesse retornar depois.

Após desligar, Rogo ficou olhando para as três medidas e acabou caindo no sono. Quando acordou, viu os raios de sol pela janela e então subiu para seu antigo quarto. Cinco horas depois, acordou se sentindo um “waffle”.

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CAPÍTULO 9Eram onze horas quando Alex acordou. Assustado, telefonou para Fran para avisar-lhe que não tinha desaparecido. Pegou alguns recados para ele, e um deles lhe deixou intrigado. Granby, o presidente da UniCo iria até sua fábrica para tirar uma foto com um dos robôs para uma entrevista. Ele estava desesperado, pois na situação que se encontrava a fábrica, a visita do presidente era algo um tanto arriscado.

Sua mãe o fez tomar café antes de sair. Eles conversaram um pouco sobre o que estava acontecendo na fábrica, sua mãe tentou lhe falar algo que pudesse ajudar, mas o que ajudaria naquela situação? Saindo de lá, resolveu passar em casa para se arrumar. Chegando em casa, percebeu que o carro de Julie não estava na garagem. Talvez ela estivesse um tanto furiosa, pensou ele.

Rogo chegou na fábrica uma hora e foi direto para a sala de Lou. Lou já foi lhe entregando uma pilha de relatórios que tinham que passar para a divisão, mas Rogo já foi interrompendo, dizendo que tinha assunto mais importante que aquele. Lou o olhou com surpresa, pois o que havia de ser mais importante que os relatórios para Peach? Alex começou a perguntando se com a entrada dos robôs na fábrica, houve aumento de vendas. Lou não entendeu o por que da pergunta, mas Alex pediu que pegasse alguns relatórios para constatarem.

Concluíram que não houve aumento de vendas e então ele pediu que Lou visse os relatórios de inventário. Lou disse que aí já seria assunto de Stacey.

Stacey Potazenik, administrava o controle de inventário da fábrica. Rogo não sabia muito ao seu respeito, mas sabia que ela trabalha muito. Ele então perguntou sobre o inventário e Stacey disse que eles haviam aumento muito, já que a eficiência dos robôs estavam em trinta por cento, então para aumenta-la começaram a produzir mais, mesmo sem pedidos ou até mesmo quando precisava para expedir algum serviço. Alex quis saber o por que, então Stacey disse que isso já seria com Bob.

Ele pediu que Bob fosse chamado e então perguntou à ele o por que ocorria de as vezes ter peças em excesso e não aquelas que realmente estão precisando. Bob apenas disse que isso muito acontecia mesmo, mas não deu uma explicação mais sensata.

Rogo então concluiu que não estavam administrando de acordo com a meta. Os três ficaram sem entender o que seria esta meta e então disse que ele teria que lhes explicar algumas coisas.

CAPÍTULO 10Uma hora e meia mais tarde, Rogo tinha revisado as coisas com eles. Os três estavam surpresos e perguntaram quem lhe havia dado essas medidas. Alex respondeu que seu professor de física. Ficaram ainda mais surpresos.

Rogo, Lou, Stacey e Bob, discutiram por um bom tempo o que poderiam fazer para aplicar essas três medidas. Bob de ínicio achou que essas medidas não tinham

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absolutamente nada a ver com a fábrica, uma vez que ali era produção. Então os outros três se empenharam a lhe explicar, dando exemplos de cada objeto de lá.

Por fim, Stacey, Lou e Bob disseram a Rogo por que ele não ia atrás de Jonah, para conversar mais sobre o assunto e ele aceitou. Ligou para seu escritório, no entato ele já não estava mais. Sua secretária informou que antes dele sair, ligou duas vezes mas Fran disse que ele estava em reunião. Informou também que Jonah estaria em Nova Iorque e lhe deu o endereço do hotel, para um possível encontro. Então, ele ligou para o hotel e a recepcionista transferiu a ligação, Jonah atendeu com voz de sono, estava dormindo e por isso não puderam conversar. Eles então marcaram de tomar café na manhã seguinte, ás sete horas, assim poderiam conversar melhor.

Alex volta para sua sala e encontra Fran, que o olha com surpresa. Ela lhe passa os recados do dia, inclusive os das duas ligações de Jonah. Ele então a pede para arrumar uma forma de ir para Nova Iorque ainda aquela noite.

CAPÍTULO 11Julie não entendia. Estava furiosa por que mais um vez Alex ia se ausentar e esse tipo de notícia vinha para ela muito de última hora. Ela já estava cansada de Alex colocar a fábrica em primeiro lugar e a família em segundo. Mas ele não tinha tempo para discutir e precisava ir rapidamente, se não perderia o avião. Ele avisou a Julie que ligaria quando chegasse no hotel, mas ela disse que talvez não estivesse em casa.

Eram 07h10min quando estava no saguão esperando por Jonah. Rogo estava impaciente, não pelo atraso de Jonah, mas por Julie. Ele sabia que eles não estavam nada bem. Quando chegou ao hotel, como havia avisado tentou lugar várias vezes, mas ninguém atendeu. Tentou até conseguiu um voô de volta, mas aquele horário não tinha. Pensativo, ouve a voz de Jonah o chamando.

Eles foram para o restaurante tomar café e logo começaram a conversar sobre a situação que inquietava Alex. Jonah quis saber se as três medidas lhe ajudaram e ele disse que sim, porém achava que ainda não era suficiente, pois não sabia como isso ajudaria a salvar a fábrica. Quando Rogo citou o “salvar a fábrica”, Jonah ficou sem o entender e então ele explicou em detalhes o que estava acontecendo.

Para Rogo a conversa não foi tão produtiva quanto esperava. Ele queria respostas mais concretas e não enigmas a resolver. Jonah lhe falou sobre flutuações estatísticas e lhe explicou que isso significava não poder dar números precisos, ou seja, apesar se basear em idéias.

Como Jonah estava com pressa, pois sua agenda é incrivelmente cheia, ele precisou ir embora e disse apenas para Rogo lhe telefonar quando tiver aplicado as combinações das medidas com as flutuações estatísticas.

Rogo então pegou um táxi para ir embora.

CAPÍTULO 12

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Uma vez Rogo ouviu uma estória na UniCo de um homem que foi deixado pela família, pois só trabalhava. Chegando em casa, temia que o mesmo acontecera com ele. Olhou bem para a casa, mas viu o carro de Julie na garagem, ficando bem aliviado. Olhou para o céu e agradeceu.

Entrando em casa, viu Julie sentada na cozinha. Ela estava com os olhos vermelhos. Alex perguntou por onde ela andou durante a noite e ela disse que foi até um bar com Jane, uma amiga. Ele lhe explicou que o problema que estava acontecendo na fábrica era diferente dos outros que já tivera, e que este tomaria todo o seu tempo. Julie então lhe pediu que o que pudesse, trouxesse para resolver em casa, assim ela e as crianças pelo menos poderiam vê-lo. Então ele prometeu que tentaria.

CAPÍTULO 13Às sete horas da manhã no sábado, Dave acordou seu pai. Era o dia de ajudar o comandante da tropa, como prometera à seu filho. Rogo havia se esquecido, murmurou, mas se levantou. Uma hora e dez mais tarde lá estavam eles na entrada do bosque. Rogo percebeu um monte de escoteiros e só ele de adulto.

Antes de falar qualquer coisa, chamou o comandante da tropa mas ele não pode ir pois estava doente, logo, ele que seria o responsável. Pegou então o mapa, ele sabia que o plano era caminhar pela trilha e chegar a “Garganta do diabo”. Eram 16 km e ele calculou que chegariam ali por volta das três horas, ali passariam a noite e pela manhã seguinte retornariam ao ponto de partida, onde seus pais estariam os esperando.

No trajeto, Rogo começou a aplicar os eventos dependentes e as flutuações estatísticas que Jonah havia falado. Concluiu que cada garoto era um evento dependente que variava em suas flutuações estatísticas. Fez isso observando suas velocidades e espaços que criavam entre eles, e como isso refletia no grupo todo.

Pensou tudo isso e como podia usar o mesmo raciocínio na UniCo. Concentrado em seu pensamento, quase atropelou o garoto da frente e viu que Ron, o garoto que havia colocado para guiar o grupo, estava parado. Perguntou por que havia parado e ele respondeu que era hora do almoço.

CAPÍTULO 14O resto dos garotos exclamaram que não deveriam almoçar ali e sim no Rio Rampage ao meio-dia. Ron disse que já eram meio-dia e ainda assim os meninos disseram que eles então não deveriam nem estar ali. Rogo então fez uma votação de quem estava com fome, e esta foi unânime. Ali era o lugar perfeito para almoçar, já que tinha mesas e até churrasqueiras.

Enquanto comia um lanche, Alex estava pensando em tudo que havia raciocinado no caminho e como podia aplicar isso na empresa. Então, olhou em volta e achou uma caixa de fósforos e umas bandejas e viu que um dos meninos estava jogando dois dados. As ordenou uma do lado da outra, dentro delas colocou em cada uma seis fósforos e pediu os dados emprestados ao garoto. Montou um sistema balanceado.

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Quando se deu conta, todos os meninos estavam em volta dele observando o que ele estava fazendo e perguntaram se era um jogo. Ele disse que sim, e cinco garotos quiseram jogar: Dave, Andy, Ben, Chuck e Evan. Eles apostaram que quem perdesse, teria que lavar a louça de noite. O jogo era simples, eles jogariam os dados e o número que desse, era a quantidade de fósforos que eles movimentariam para a bandeja ao lado. Assim, Rogo montou em uma folha de papel, um gráfico que por fim, demonstrou exatamente o que estava acontecendo em sua fábrica: excesso de inventário, aumento de despesas operacionais e por fim pouco ganho.

Por fim, quem teve que lavar a louça foi Evan, que não ficou nem um pouco entusiasmado com isso. Por gostarem do jogo, os meninos quiseram jogar novamente para saber quem faria a comida desta vez. Rogo estava feliz por estar caminhando por um lado bem positivo, já que seus enigmas estavam se resolvendo.

Seguiram a caminhada.

CAPÍTULO 15Por alguns instantes, Rogo observou a fila e viu que tudo estava acontecendo novamente. Herbie, o garotinho mais lento de todos estava a sua frente, então se ele quisesse andar mais rápido, não podia pois tinha que se alinhar de acordo com a velocidade do garoto. Foi aí que veio a solução: ele colocou Herbie para guiar, de inicio os meninos acharam ruim pois o mais lento guiando? Depois de algumas reclamações, e um dos garotos perguntar à Herbie o que ele carregava em sua mochila, Rogo pediu que ele parasse e foi verificar. Viu que o menino estava carregando coisas demais na mochila e então dividiu as coisas entres os outros meninos. Incrívelmente, Herbie começou a andar e eles conseguiram fazer 6 km em duas horas.

Enfim, chegaram ao acampamento, montaram suas barracas, jantaram e Alex ajudou Evan e Dave a lavar as louças. Dave e o pai dormiram na mesma barraca e o garoto disse que estava orgulhoso dele, pois ele fez com que chegassem mais rápido. O agradeceu por ter aceito a responsabilidade, já que nenhum outro pai o quisera.

Instantes depois, só se ouvia o barulho dos meninos dormindo, grilos e pneus na estrada de alguém que estava correndo.

CAPÍTULO 16Dave e o pai chegaram por volta das 16h30min em casa. Estavam exaustos pela caminhada, mas Alex pensou que poderia levar todos para jantar fora. Dave viu que na garagem não estava o carro de Julie, mas o pai disse que ela poderia ter saído para comprar alguma coisa.

Quando entrou no quarto, viu que a porta do guarda-roupas estava aberto, foi verificar e viu que algumas das roupas de Julie não estava lá. Dave entrou no quarto com um envelope que disse estar na mesa da cozinha. Rogo esperou que ele saísse para abrir. O envelope dizia que depois deste final de semana, ela sabia que a situação não mudaria,

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então precisava de um tempo para pensar. Dizia também que deixou Sharon na casa da mãe dele.

Rogo ficou pasmo e pediu que Dave ficasse em casa, caso sua mãe ligasse para pedir o número de onde ela ligava para que ele retornasse. Ele foi buscar Sharon na avó. Chegando lá, sua mãe já atônita, começou a falar que Julie estava muito estranha, que no dia anterior a tarde, deixou a menina lá e nem saiu do carro. Quando ela foi se aproximar, ela saiu com o carro.

Quando chegou em casa, Rogo explicou aos filhos que a mãe precisou de ausentar, talvez um dia, para pensar um pouco no que estava a deixando zangada, mas que ela voltaria.

Ele ligou para Jane, amiga de Julie, mas ninguém atendeu. Ligou para seus pais, mas eles pareciam não saber de nada. No entanto, os deixou preocupados. Rogo então ligou para a policia, mas eles precisavam de uma prova de que um crime acontecera. Ficou então deitado em sua cama, olhando para o teto. Passada meia-noite, ouviu uma arrancada de um carro na esquina, foi olhar mas era apenas alguém fazendo a volta.

CAPÍTULO 17Segunda-Feira de manhã fora um desastre. As crianças tentando fazer o café da manhã, brigando. Sharon acabou perdendo o ônibus da escola. Rogo levou Dave na porta e voltou para buscar Sharon. Ela estava deitado, dizendo que estava doente. O pai lhe deu a opção de ficar na casa da avó ou ir pra escola e ela então decidiu ir estudar.

Chegou passada das nove horas, pegou seus recados com a Fran e foi para sua sala. Tinha um recado “Urgente” de Hilton Smyth, Alex retornou e ele estava furioso. Disse que estava esperando um pedido que estava atrasado, Rogo apenas lhe disse ia pedir que alguém verificasse e lhe retornasse. Smyth o ameaçou dizendo que sabia que a situação dele com Peach não estava boa, e caso esse pedido atrasasse, ele teria que conversar com o vice-presidente. Rogo o colocou no lugar, dizendo que isso não era da conta dele e então Hilton falou para ele dar uma olhada na correspondência, e se despediu. A correspondência era de Peach, informando a promoção d e Hilton. Todos os gerentes de fábrica teriam que lhe prestar relatórios.

Rogo se reuniu com Lou, Bob, Stacey e Ralph Nakamura, para lhes explicar o que aprendera naquele fim de semana. Nenhum entendeu de cara o que ele quis dizer, então Fred entrou procurando por Bob, para falar sobre o problema de Hilton e Rogo teve uma idéia. Já que ninguém estava entendendo como na prática eles aplicariam tudo aquilo que Rogo havia explicado, então ele decidiu usar o problema de Hilton para lhes explicar na prática. Até fizeram uma aposta de que não seria expedido ainda aquele dia.

Alex colocou num papel uma programação básica onde a equipe de Peter ia trabalhar nas peças e os robôs de Donavan. De acordo com a equipe de Peter terminaria as 16 horas e a dos robôs, as 17 horas. Por fim, eles não conseguiram expedir no horário, pois o caminhoneiro não podia esperar, mas a equipe de Peter conseguiu terminar primeiro que os robôs, fazendo com que Alex ganhasse a aposta. Quando Bob ia pagá-lo, ele disse para dar a Peter para pagar uma rodada de café em agradecimento a equipe dele.

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Graças a isso, eles conseguiram entender na pratica o que Rogo estava dizendo.

CAPÍTULO 18Quando Rogo chegou em casa naquela noite, estava um clima agradável. As crianças estava feliz e sua mãe havia feito uma deliciosa janta. Julie havia ligado, falou com os filhos, disse que os amava, mas não quis deixar o telefone de onde estava. Apenas lhes explicou que precisava ficar um tempo longe, mas que estava bem.

A terça-feira foi melhor, Alex e sua mãe conseguiram colocar as crianças na escola a tempo. Ás oito e meia, Alex chegou a fábrica e na sua sala já estavam a sua espera Stacey, Bob, Lou e Ralph. Eles conversaram sobre o episódio do dia anterior e chegaram a conclusão que precisam de Jonah novamente.

Após alguns instantes, Fran conseguiu contato com ele. Rogo lhe contou sobre seus descobrimentos no final de semana e como aplicaram no episódio do dia anterior. Jonah ficou feliz, mas não podia conversar muito, já que estava no dez minutos de intervalo de uma apresentação. Ele explicou-lhes sobre ter gargalos na empresa. Disse que um recurso com gargalo é quando a capacidade é igual ou menor que a demanda do mercado e sem gargalo é quando a capacidade é maior que a demanda colocada nele.

Eles ficaram confusos, mas tinha que descobrir se lá havia gargalos. Durante dias procuraram em relatórios, mas nada foi achado. Até que decidiram seguir o raciocínio de Rogo no acampamento e procurar da mesma forma que ele achou Herbie. Foram em busca dos expedidores para saber quais peças faltam com mais frequência. Então assim encontram duas máquinas, sendo elas a NCX-10 e a do departamento de tratamento térmico.

Agora estavam confusos de como mudar toda a estória, através do raciocínio do Herbie. Já que se precisassem de dinheiro, teriam que falar com Peach e isso significava ter perdido o juízo.

CAPÍTULO 19Alex jantou com sua mãe e seus filhos naquela noite. Ele estava aborrecido com os problemas da fábrica e acabou dividindo isso com eles. Eles tentaram ajudar, dizendo que se existem duas máquinas lerdas, era só apressá-las. Ele agradeceu a ajuda e disse que tinha que buscar Jonah no aeroporto.

Do aeroporto, Jonah e Alex foram direto para a fábrica e no caminho Alex foi lhe falando todos os problemas. Chegando lá, Stacey, Bob, Lou e Ralph já estavam os esperando. Eles foram andando pela fábrica, e a equipe mostrando tudo, até que chegaram no primeiro gargalo, a NCX-10. Jonah lhes fez algumas perguntas sobre a máquina, uma delas, o por que ela estava parada naquele momento, sendo que ela é um gargalo. Bob respondeu que seu operador estava fazendo intervalo de 10 minutos, já que o sindicado exigia isso. Jonah então lhes explicou que um gargalo não deve ter intervalos e eles deviam transferir isso de alguma forma. Depois foram até o segundo gargalo e lá o professor viu as pilhas de inventários. Perguntou-lhes se ali havia alguma

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peça que não precisaria passar pelo forno e eles disseram que não. Ele perguntou se não havia alguma forma dos engenheiros reaverem a situação, mas entraram num consenso de que isso levaria certo tempo para aprovação. Jonah então perguntou se eles tinham Controle de Qualidade, foram até lá e viram um pallet cheio de peças. Deu-lhes a ideia então, para otimizar os processos, levar o C.Q ao lado da NCX-10. Aos poucos, a equipe ia entendendo como integrariam a nova política á produção.

Na manhã seguinte, estavam todos sentados a mesa tomando café. Julie estava ligando todos os dias para os filhos, mas nunca dizia onde estava. Desta vez, Sharon e Dave ouviram de fundo no telefone música com violino, que seu avô, pai de Julie sempre ouvia. Alex ficou feliz e agradeceu os filhos pela atenção que tiveram. Se levantou para ir trabalhar e se despediu deles.

CAPÍTULO 20Assim que chegou ao escritório, Alex pediu a Fran para organizar uma reunião com a equipe. Mas ele só conseguia pensar em seu casamento, então ligou para os pais de Julie. Depois de bastante insistência, a mãe dela, Ada, acabou confirmando que ela estava lá, mas não queria falar com ele.

Ás dez horas teve início. Ele perguntou à eles o que acharam da conversa com Jonah na noite anterior e todos falaram um pouco. Estavam espantados com a exatidão que ele lhes mostrou. Decidiram como ínicio, mudar o C.Q. ao lado da NCX-10, para ver os efeitos iniciais e depois alterar os intervalos da máquina. O próximo passo era descobrir os materiais dos gargalos, que eram prioridade. Então precisariam das ordens de serviço por ondem se atraso, para fazerem as prioridades primeiro.

Naquela tarde, Rogo resolveu ir atrás de Julie. Pediu a sua mãe que não avisasse as crianças e ele também não avisou nem a Julie e nem aos seus pais. Quando chegou lá, Ada o viu e foi trancando a porta, dizendo para que fosse embora se não chamaria a polícia. Ele ficou dentro do carro esperando e quando estava anoitecendo, Julie saiu.

Eles foram dar uma volta, ela lhe disse que não sabia se queria o divórcio, que precisava pensar. Ele pediu que voltasse para casa e ela disse que não estava pronta. Ele perguntou se ela estava saindo com outro homem, ela irritada voltou correndo para a casa dos pais. Quando ele estava dentro do carro, ele disse que a amava e a queria de volta, ela se comoveu, o beijou e logo entrou correndo. Ele então foi embora.

CAPÍTULO 21Alex voltou para casa muito deprimido. Ficou pensando no que seria dele sem Julie e se teria que começar a chamar outras mulheres pra sair. Perdido em pensamentos, pegou o telefone e discou. O pai de Julie atendeu e passou para ela. Alex a chamou para sair no sábado ás 07h30min.

Na manhã seguinte, Ralph e Stacey passaram para Alex a lista em ordem de atrasos como ele havia solicitado. Foram direto aos supervisores dos gargalos e lhes disseram que a partir dali eles deveriam seguir aquela lista e não interfiri-la.

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Após a reunião, Rogo foi conversar com O’Donell, presidente do sindicato local. Ele estava furioso com a quebra de contrato, mas Rogo lhe explicou toda a situação. Ainda assim, ele ficou de pensar e daria um retorno.

Quando voltou para a fábrica, foi direto na NCX-10 e ela estava parada. Procurou por Mário, supervisor da seção e ele disse que não tinham material. Rogo ficou furioso e perguntou por que ele então não deu continuidade ao próximo item da lista e ele não tinha mais o que falar. Foi imediatamente fazer.

Rogo foi atrás de Bob para saber o que estava acontecendo e quando o encontrou, ele estava conversando com o chefe de seção sobre o assunto. E aquilo estava acontecendo por que eles não tinham a informação de que estava havendo aquela mudança na fábrica. Agora a questão era tornar isso acessível a todos.

Organizaram palestras na sexta-feira e explicaram toda a situação a todos. Colocaram como procedimento, identificação nas caixas para prioridades. Etiquetas vermelhas para as “urgências” e verdes para as “menos urgentes”, assim teria um procedimento a seguir e todos estavam cientes.

Quando acabou a palestra, chegando a seu escritório o telefone tocou. Era O’Donell dizendo que podiam fazer a mudança de horário. Rogo contou a Donovan e com as pequenas vitórias, a semana terminou.

Sábado ás 19h29min, Alex estava em frente a casa dos pais de Julie, segurando um buquê. Se despediram dos pais dela e ele até brincou dizendo que a traria de volta ás dez horas.

CAPÍTULO 22Na segunda-feira todos viram o bom resultado que as novas ações tinham trazido. Estavam todos entusiasmados com a melhora.

Naquela tarde, houve uma reunião com Elroy Langston, gerente de C.Q. e Barbara Penn, que cuidava da comunicação com os empregados. Eles tinham propostas para aperfeiçoar o que já estava em andamento. Penn falou sobre colocar uma fita amarela para identificar as peças vermelhas que deveriam ser tratadas como “ouro”. Ela faria uma espécie de faixa para colocar nas seções, onde os chefes veriam e mostrariam aos horistas. Penn e Langston achavam que dariam certo e Alex gostou da idéia. Eles gostariam que Bob tivesse participado da reunião, porem ele havia sumido.

Minutos depois, ele ligou. Pedindo que Rogo fosse até a doca de recebimento. Chegando lá, Bob estava com duas máquinas bem velhas, que havia conseguido com um amigo. Aquelas máquinas, fariam o mesmo trabalho que a NCX-10. Eles então teriam a capacidade de que precisavam.

Testaram as máquinas e após alguns segundos, ouvia-se um barulho vindo do centro delas. Alex riu e confirmou que estavam no negócio.

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CAPÍTULO 23Era meio da semana e estava chovendo muito. Alex pensava em Julie. Eles estavam se encontrando sempre, mas nunca mais falaram sobre o casamento. Uma batida na porta interrompe seu pensamento. Era Fran, anunciando que Ted Spencer estava querendo falar com ele. Ela já adiantou que soubera de uma briga dele com Ralph Nakamura. Rogo pediu que ele entrasse.

Ted estava furioso com Ralph pois ele estava querendo que ele anotasse vários dados de tempo das peças no forno. Ele ficara irritado com isso e disse não saber a funcionalidade disso tudo. Para dispensá-lo logo, Rogo disse que falaria com ele e que depois informava-o. Pediu que chamasse Ralph e quis saber o motivo das solicitações dele. Ele explicou que estava acontecendo algo de errado, pois num dia da semana passou pelo departamento de tratamento térmico e viu algumas peças que já deveriam ter tirado há três horas do forno, mas lá não havia ninguém para tirar por que Ted havia mandado os ajudantes ajudar em outro departamento. Rogo ficou furioso e pediu que Ralph fizesse todos os relatórios que precisasse tanto com os fornos quanto com a NCX-10.

Rapidamente, Alex chamou Bob para contar-lhe a situação deixando-o furioso. Eles acertaram então que nesse departamento teriam duas pessoas que ficariam ali e dali não sairiam.

Dias depois, algo estranho aconteceu. Eles perceberam que no turno da noite, as peças saiam bem mais que as de manhã e então foram verificar o que estava acontecendo. Mike Haley o responsável noturno lhe explicou o que fazia para adiantar o serviço para retirada e reposição do forno, inclusive deu uma idéia que Rogo achou excelente e imediatamente pediu que Bob a colocasse em prática. Haley passaria a trabalhar pela manhã e estaria com os engenheiros colocando sua idéia em prática, aumentando a capacidade dos fornos.

Tudo estava caminhando inacreditavelmente e o pessoal do décimo-andar não acreditariam nisso.

CAPÍTULO 24Era sexta-feira e o pessoal do primeiro turno estava indo embora. Toda a equipe entrou na sala de Rogo com um champagne, para comemorar a visível melhora, nos inventários, na capacidade, na eficiência que deram aumento nos ganhos. Festejaram até tarde e depois do escritório, foram para um bar. Eram uma meia quando Rogo voltava para casa. Estava tão bêbado que Stacey precisou leva-lo para casa. Chegando lá, ele tropeçou na porta, perdeu o equilíbrio e caiu encima de Stacey que riram juntos. A luz da sala acendeu e era Julie, furiosa. Pegou seu carro e foi embora.

Na manhã seguinte, além da ressaca estava mal pelo que havia acontecido a noite. Tentou falar com Julie, porem mais uma vez sua mãe disse que ela não queria mais falar com ele.

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Na segunda-feira, logo que chegou Stacey o procurou. Pediu o telefone para ele para que pudesse explicar a Julie o que aconteceu e ele então lhe passou. Além disso, Stacey também lhe passou que talvez haviam mais gargalos e que precisariam fazer algo. Rogo então lhe pediu que fizesse o possível para descobrir o que estava acontecendo.

Mais tarde Julie ligou, embaraçada, pedindo desculpas pois havia interpretado mal. Disse que quis lhe fazer uma surpresa, e acabou acontecendo o que aconteceu. Marcaram um encontro para quarta-feira.

CAPÍTULO 25Na manhã seguinte, Alex foi buscar Jonah no aeroporto. Às dez horas estavam na sala de reuniões da fábrica. A equipe lhe explicou o que estava acontecendo e ele achou improvável que tivesse mais gargalos, afinal o ganho havia sido de vinte por cento. Eles deram uma volta pela fábrica e parar em frente e NCX-10. Jonah pegou um giz e começou a lhes explicar algumas coisas básicas sobre a relação de gargalos com não gargalos.

Após muita conversa e explicações, conclui-se que ele fizeram das fresadoras, gargalos. Por isso o aumento dos inventários. Como as peças dos gargalos foram priorizadas, enquanto houvesse peças da etiqueta vermelha, não se devia processar as verdes, estas foram se acumulando.

Jonah também lhes mostrou que eficiência não é sinônimo de ganho. Já que os gargalos e os não gargalos não estavam caminhando juntos, logo houve excesso de inventários, eficiência e não ganhos.

Eles queriam saber o que fazer agora e Jonah pediu que enquanto estivesse no caminho da sala de reuniões, pensassem um pouco sobre tudo que viram.

CAPÍTULO 26A solução daquele problema não estava tão aparente para Rogo. Ele estava sentado na cozinha pensando em como colocar em prática, quando vieram seus dois filhos e lhe perguntaram o que estava fazendo. Ele lhes explicou usando o exemplo do acampamento e Herbie. Eles quiseram ajudar, então Alex lhes deu dez minutos para pensar numa solução. Dez minutos depois eles voltaram, cada um com uma idéia. Sharon disse para usar tambor para que os meninos marchassem juntos e seguissem o mesmo ritmo. Dave disse para amarrar cordas em suas cinturas com o mesmo espaço, assim seriam obrigados a andar na mesma velocidade e o espaço seria igual. Alex achou as idéias bem criativas. Ele prometeu dar o que eles queriam na medida do possível e eles pediram sua mãe de volta. Alex lhes explicou que estava tentanto e perguntou se por enquanto, não podia ser um cinema.

Depois que as crianças foram dormir, Alex ficou lá pensando se Julie voltaria. Comparando seus problemas conjugais, os da fábrica eram bem fáceis.

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Naquele mesmo dia, na sala de reunião Jonah retomou a conversa e conclui-se que colocar todos para trabalhar, ou seja, aumentar a capacidade era ineficiente, logo, não haveria problema em algumas pessoas ficarem ociosas às vezes, contanto que isso aumente os ganhos.

Bob ficou preocupado com os relatórios finais que eram enviados a divisão. Eram procedimentos gerenciais e então perguntou a Rogo sobre como fariam com isso. Rogo de imediato disse que precisariam arriscar e que fariam as mudanças sim. Se a eficiência baixasse, paciência.

CAPÍTULO 27Na reunião mensal com todos os gerentes, Frost elogiou Rogo o que deixou Hilton bem irritado. Peach iniciou a reunião dizendo que como a fábrica de Rogo foi a única que apresentou melhoras, ele seria o primeiro a apresentar os relatórios. E assim foi, ele explicou as melhoras em todos os sentidos. No final, Peach lhe parabenizou secamente, o que lhe deixou inconformado pois ele esperava mais de Bill.

No fim da reunião Rogo foi atrás de Bill que o convidou para conversar em sua sala. Bill lhe disse que Rogo lhe deu um mês bom, será que ele daria dois meses ou três meses? Lançou então a Rogo que para não fechar a fábrica ele não queria apenas um mês melhor e sim quinze por cento de melhoras.

Rogo foi embora em alta velocidade, pensando na conversa com Bill. Quando se deu conta do horário e de onde estava, sabia que chegaria na fábrica no horário de ir embora. Como estava próximo a estrada para cidade dos pais de Julie, resolveu ir até lá. Sentia saudades dela e das crianças que estavam lá desde o inicio das férias.

Chegando na casa dos Barnetts, foi bem recebido e saiu para um passei com a família. Depois foi dar uma volta só com Julie a beira do rio, e ficaram sentados alguns instantes num banco. Conversaram sobre Julie voltar para casa, mas ela estava confusa ainda. Disse que estavam indo bem do jeito que estava, mas achava que se ela voltasse, seria a mesma coisa. Brigariam, discutiriam e isso ela não queria mais. Voltaram para casa dos pais dela, se despediu das crianças e quando ia saindo com o carro, ouviu-a gritando por ele. Voltou e ela perguntou se ele viria no sábado e ele confirmou. Felizes, ele se despediu e foi embora.

CAPÍTULO 28Alex chegou em casa, o telefone tocou e era Jonah. Ele queria saber como estavam as coisas e disse que devido a um problema, eles ficariam semanas sem se falar. Não podia lhe explicar agora a situação, mas um dia quem sabe.

Rogo lhe contou na melhora na fábrica e sobre reunião que tivera com Bill Peach. Falou sobre os quinze por cento que ele queria para não fechar a fábrica e como ele não sabia o que fazer. Jonah lhe falou que como não poderiam falar durante semanas, teriam que resolver isso ali naquele momento e então lhe deu umas dicas.

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Na manhã seguinte, reunião todo o pessoal num restaurante e pagou-lhes o almoço. Contou que falou com Jonah na noite anterior e que ele lhe falou sobre diminuir os lotes, que faria com que diminuiria no tempo da produção e as entregas seriam mais rápidas. De inicio Bob ficou assustado, mas depois de mais conversa, Rogo o convenceu. Então eles acertaram que poderiam prometer aos clientes, entregas em quatro semana, mas para isso precisaria conversar com Jons, do marketing. Marcou uma reunião com ele na sexta-feira de manhã.

Como marcado, houve a reunião e Rogo lhe explicou como estavam bem na fábrica e que eles precisavam de mais negócios para manter a fábrica. Disse que usando o novo sistema que Ralph desenvolvera podiam prever um dia antes, fazendo que suas entregas fossem entregas mais rápido. Então Alex apostou com ele um par de sapatos Gucci e Jons aceitou. Se eles não conseguissem expedir na data prometida, ele daria os sapatos a Jons e vice-versa.

CAPÍTULO 29Julie e Rogo resolveram ir aproveitar a casa vazia, compraram vinho, pão e queijo e ali ficaram juntos. Dormiram, quando Alex acordou assustado, estava tendo um pesadelo. Preocupado com a situação da fábrica, desceu e ficou sentado na janela pensando no que faria, não conseguia dormir. De repente Julie estava ali embaixo procurando por ele e eles começaram a conversar. Alex começou a lhe explicar o que o estava afligindo e ela tentando o entender.

Quando Alex chegou ao escritório pela manhã, Lou foi até sua sala dizendo que podia ajudar com os custos dos produtos. Lhe explicou que seria totalmente contra as regras de Frost e que se ele identifica-se estas alterações, eles estariam em águas ferventes. Rogo disse que se nada acontecesse em relação a melhora, já estariam em águas ferventes, então era melhor arriscar.

Minutos mais tarde Johnny telefonou dizendo que recebeu uma proposta de um antigo cliente Bucky Burnside. Ele queria mil peças em duas semanas. Eram muitas peças para um tempo tão curto, mas com alguns pensamentos em mente, Rogo disse que verificaria as possibilidades e retornaria ainda a tarde.

Conversou com a equipe e depois de algumas análises, decidiram fazer uma contra proposta a Burnside: entregar 250 peças por semana em quatro semanas. Ligou para Jonhny que ficou de passar a proposta a eles. Mais tarde, ele retornou a ligação na casa de Alex dizendo que o negócio fora fechado e que eles até gostaram de receber por semana.

CAPÍTULO 30No inicio do mês seguinte, houve a reunião com os novos valores de custo. Estava toda a equipe do início esperando por Lou, com os valores. Quando ele chegou, todos já afoitos queriam saber se chegaram aos quinze por cento e Lou disse que além disso, chegaram a dezessete por cento. Eles mal podiam acreditar no andamento das coisas.

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Na semana seguinte, Alex se ausentou por dois dias numa reunião com Scott Dolin, gerente de pessoal. Quando retornou, imediatamente Bob o procurou dizendo que Hilton Smyth esteve ali naquele mesmo dia. O lembrou da entrevista que Granby faria ali e que quem veio em seu lugar foi Smyth. Bob estava desesperado pois no momento em que Hilton foi filmar, a máquina não estava funcionando no momento e na filmagem tinha que estar funcionando. Por alguns instante foi necessário esperar para acharem algo para o robô produzir e Hilton começou a fazer várias perguntas, pois já que o robô estava parado, isso diminuiria a eficiência.

Minutos mais tarde, Ethan Frost telefonou informando que haveria uma auditoria dois dias. Dois dias depois, os auditores identificaram que houve alteração nos valores de custeio e disseram que isso era contra as regras, então pediram uma revisão do último trimestre. Rogo ficou desanimado. Após a revisão, não eram mais dezessete por cento de melhora e sim 12,8. Não alcançariam os quinze por cento pedido por Bill. E até aquela altura, Bill ainda não havia se pronunciado.

No inicio de uma tarde, um helicóptero desceu no gramado da fábrica. Eram Jonhny e Bucky Burnside. Por ora Rogo pensou que havia acontecido alguma coisa com o pedido, mas verificou com a equipe e tudo correra perfeitamente.

Quando Rogo os encontrou no corredor, Burnside o parabenizou e disse que queria fazer o mesmo a cada um da fábrica pessoalmente, pois o serviço havia sido esplêndido. Ele queria fechar mais negócios de 10 mil peças por ano. Aquilo era demais.

A data da revisão dos relatórios da fábrica estava chegando, então Rogo ligou para Julie e marcaram de se ver uma noite antes já que ele passaria por ali. Ele passou uma tarde agradável com os filhos e o casal saiu para passear. No passeio conversaram sobre o casamento e decidiram reatar.

CAPÍTULO 31Na reunião, Smyth estava com Cravitz e fora um tanto grosseiro. Pediu que Rogo explicasse sobre a atual situação e ele assim o fez. De tudo que Rogo disse, Hilton discordou de tudo e disse que passaria tudo a Peach, que a princípio não estava presente.

Após a reunião, Alex foi atrás de Peach em sua sala e conseguiu conversar com ele. Rogo lhe falou da reunião com Hilton e disse que o relatório que ele apresentaria de sua fábrica não condizia com a real situação.

Peach começou a falar que não seria mais chefe dele no próximo mês e quem provavelmente assumiria seu cargo era Smyth. Rogo ficou desanimado. Instan tes depois Granby apareceu na porta, o parabenizou e perguntou se ele não gostaria de dirigir sua nova divisão, composta por três fábricas. De imediato, ele aceitou.

Dias mais tarde Rogo conseguiu encontrar com Jonah em Nova Iorque e lá lhe contou tudo que acontecera nos últimos meses e onde havia chegado. Agradeceu Jonah, dizendo que sem sua ajuda não conseguiria. Falou sobre ter se concentrado na meta, quer era ganhar dinheiro. Então Jonah lhe perguntou qual era a sua meta.

Page 32: Resumo do livro a meta

CONSIDERAÇÕES FINAISO livro trata de problemas numa fábrica que começa a ser estudada a partir da meta estabelecida. Conclui-se que para resolver problemas, é preciso estabelecer primeiramente a meta, para então buscar o caminho que será percorrido até ela.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAGOLDRATT, Eliyahu M; COX Jeff. A Meta - um processo de melhoria contínua. 2. ed revista e ampliada.