resumo biologia (11ª)

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  • 7/26/2019 Resumo Biologia (11)

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    BIOLOGIA 11

    Crescimento e renovao celular

    Universalidade e variabilidade da molcula de DNA

    Existem diferenas relativas ao material gentico dos procariontes e dos eucariontes ao

    nvel da quantidade de DNA que constitui a informao gentica, da organizao e da

    localizao do DNA na clula.

    Nos procariontes o DNA encontrase no !ialoplasma, como uma molcula circular, sem

    outros constituintes associados " nucle#ide.

    $ n%cleo das clulas eucari#ticas separado do citoplasma pelo inv#lucro nuclear

    &mem'rana dupla(. Em determinados locais as duas mem'ranas fundemse e formam poros

    nucleares " regulam o movimento de macromolculas entre o n%cleo e o citoplasma. $

    inv#lucro nuclear est) em continuidade com o retculo endoplasm)tico rugoso.

    No n%cleo, podem existir nuclolos " regi*es em cu+a constituio entram )cidos nucleicos

    e prote#nas.

    A su'stncia fundamental do n%cleo o nucleoplasma. No n%cleo existe cromatina,

    material fi'roso e facilmente cor)vel, constitudo por filamentos de DNA associados a

    protenas.

    As unidades de estrutura da cromatina so os cromossomas.

    DNA molcula pertencente - categoria dos )cidos nucleicos na sua estrutura encontrase,

    em c#digo, a informao que programa todas as actividades celulares e que transmitida de

    gerao em gerao.

    Natureza qumica e estrutura do DNA

    Nucletido

    /

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    0esumos de 1iologia e 2eologia &/34 e //4 anos( 5/./ Nuno 6ernandes 73389733:

    cido fosfrico

    Pentose&desoxirri'ose(

    Bases azotadas &adenina, citosina, guanina, timina e uracilo(

    o 1ases pirimdicas " ;, < e =

    o 1ases p%ricas &anel duplo( "

    A e 2

    ;ada nucle#tido adquire o nome da

    'ase azotada que o constitui &no DNA(.

    $s nucle#tidos ligamse por liga*es

    covalentes que se esta'elecem entre o

    grupo fosfato de um nucle#tido e a

    pentose do nucle#tido seguinte.

    $ crescimento da cadeia de DNA

    efectuase na direco 8>?>.

    @ nas sequncias nucleotdicas &n.4 e

    ordem dos nucle#tidos( que est)

    codificada a informao gentica que

    define as caractersticas de cada

    indivduo.

    Fig !" Estrutura de um fragmento de uma cadeia polinucleotdica

    Estrutura da molcula de DNA vs Estrutura da molcula de RNA

    Bolcula de #NA " cadeia simples de polinucle#tidos.

    Bolcula de DNA" duas cadeias de polinucle#tidos, enrolados em espiral, em torno de

    um eixo imagin)rio, formando uma !lice dupla. As pentoses e os grupos fosfato esto

    orientados para o exterior das cadeias e as 'ases azotadas emparel!am no interior da

    !lice, onde se esta'elecem liga*es !idrognio. A adenina emparel!a com a timina

    7

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    &A de uma cadeia corresponde a extremidade 8> da outra.

    As molculas de 0NA tm dimens*es inferiores -s das de DNA e podem ocorrer em formas

    estruturais diferentes, que desempen!am fun*es diferentes. $i%os de #NA& 0NAmensageiro &m0NA(, 0NA de transferncia &t0NA( e 0NA ri'oss#mico9ri'ossomal &r0NA(.

    DNA 0NA

    Estrutura cadeia dupla Estrutura cadeia simples

    Desoxirri'ose 0i'ose

    Adenina, timina, guanina, citosina Adenina, guanina, citosina e uracilo

    ;adeias longas ;adeias curtas

    N%cleo, mitocCndrias, cloroplastos ialoplasma

    'uadro ( Diferenas entre DNA e 0NA

    Replicao do DNA

    A molcula de DNA tem a capacidade de copiar a sua pr#pria informao, ou se+a, de se

    replicar.

    egundo a !ip#tese da replicao semiconstrutiva, a dupla cadeia de DNA separase, na

    presena de enzimas especficas, as DNA polimerases, por ruptura das liga*es de !idrognio.

    ;ada cadeia serve de molde - formao de uma nova cadeia a partir de nucle#tidos livres

    na clula. As cadeias complementares desenvolvemse em direco antiparalela em relao -

    cadeia que serve de molde.

    No fim do processo, formamse duas molculas de DNA, idnticas - molcula original. Em

    cada uma das novas molculas, uma das cadeias pertence - molcula inicial.

    Sntese de protenas

    o as protenas que determinam a estrutura e a actividade meta'#lica das clulas.

    DNAtranscriom0NAtraduoFrotena

    ?

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    0esumos de 1iologia e 2eologia &/34 e //4 anos( 5/./ Nuno 6ernandes 73389733:

    A sntese de protenas ocorre nos ri'ossomas, organelos no mem'ranares formados por

    0NA ri'ossomal e protenas, que se encontram no citoplasma ou associados ao retculo

    endoplasm)tico rugoso.

    A sequncia de nucle#tidos do DNA contm a informao so' a forma do c#digo gentico&c#digo de correspondncia entre os nucle#tidos e os amino)cidos(. ;ada tripleto &unidade

    mais pequena de mensagem gentica constituda por trs nucle#tidos( de DNA c!amase

    codogene.

    $ranscri)*o& sntese de m0NA a partir de DNA. A molcula de DNA serve de molde para

    a sntese da molcula de m0NA &que uma c#pia das instru*es do DNA(. A 0NA

    polimerase provoca a a'ertura da molcula de DNA e inicia a sntese de 0NA a partir

    de nucle#tidos livres. A molcula de m0NA transporta a mensagem para o citoplasma,

    onde ocorre sntese proteica. ;ada tripleto de m0NA &complementar dos codogenes(

    um codo que pode codificar um amino)cido ou ordenar o incio ou o fim da sntese.

    Antes do m0NA formase o 0NA prmensageiro ao qual so retirados os intr*es

    &sequncias que no codificam( e unemse os ex*es &sequncias que codificam(.

    $radu)*o&

    Fig +,

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    Ciclo celular

    $ ciclo celular corresponde ao con+unto de transforma*es que ocorre desde que uma

    clula formada at ao momento em que ela se divide, originando duas clulasfil!as. Este

    um processo dinmico e contnuo.

    Fodem considerarse, no ciclo celular, duas fases que, por sua vez, se dividem em etapas

    diferentesH a interfase e a fase mit#tica.

    Fig +1 ;iclo celular

    Interfase&

    A interfase corresponde ao perodo compreendido entre o fim de uma diviso celular e o

    incio da diviso celular seguinte. @ a fase mais longa do ciclo celular e corresponde a cerca de

    I3J da durao total do ciclo. Nesta fase do ciclo celular a actividade meta'#lica intensa a

    clula cresce e duplica o seu DNA. $s cromossomas encontramse dispersos pelo n%cleo e no

    so visveis. As etapas da interfase soH

    Inter-alo G1 ou %s./ittico ;rescimento celular e formao de organelos " Decorre

    entre o fim da mitose e o incio da replicao de DNA. A actividade 'iossinttica intensa,

    especialmente de protenas, enzimas e 0NA. ), tam'm, a formao de organelos celulares.

    Ap#s esta etapa, as clulas podem prosseguir para a fase do ciclo ou entrar na fase 2 3

    &est)dio no qual as clulas continuam meta'olicamente activas, mas no se dividem(.

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    Per0odo ou %er0odo de s0ntese de DNA " 0eplicao do DNA com duplicao dos

    cromossomas " $corre a replicao do DNA da clula. Ks novas molculas de DNA associamse

    protenas e cada cromossoma passa a ser constitudo por dois cromatdeos.

    Inter-alo G2ou %r3./ittico " ;rescimento celular " Decorre entre o fim da replicao doDNA e o incio da mitose. D)se a sntese de molculas necess)rias - diviso celular e tam'm

    de outros constituintes celulares. $ volume da clula praticamente duplica.

    Fase /ittica 4Fase 56&

    Fig +2 . 5itose

    $ conte%do celular, duplicado durante a interfase, repartido pelas clulasfil!as. Esta

    fase inclui a diviso do n%cleo e a diviso do citoplasma.

    Na fase mit#tica consideramse duas etapasH

    5itose ou cariocinese" Diviso do n%cleo " o con+unto de transforma*es que levam -

    diviso do n%cleo das clulas eucari#ticas. Apesar de este processo ser contnuo, isto , uma

    vez iniciado no sofre pausas, nele distinguemse, convencionalmente, quatro su'fasesH

    profase, metafase, anafase e telofase.

    Profase:@, geralmente, a fase mais longa da mitose. $s cromossomas, constitudos por dois

    cromatdeos unidos por um centr#mero, condensam gradualmente, tornandose mais curtos e

    espessos. $s centrossomas da clula comeam a deslocarse para p#los opostos e formase,

    :

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    entre eles, o fuso acrom)tico ou mit#tico, constitudo por feixes de microt%'ulos proteicos

    que se agregam, formando fi'rilas. $ inv#lucro nuclear desagregase.

    Metafase: os cromossomas atingem o seu estado de condensao m)ximo e disp*emse no

    plano equatorial &plano equidistante aos p#los da clula(, com os L'raosM para fora,constituindo a placa equatorial e estando prontos para se dividirem. $s centrossomas atingem

    os p#los das clulas. $ desenvolvimento do fuso acrom)tico completase, !avendo fi'rilas

    ligadas aos cromossomas e outras unindo os dois p#los.

    Anafase:$s dois cromatdeos de cada cromossoma separamse, passando a constituir

    cromossomas independentes. As fi'rilas que se encontram ligadas aos cromossomas encurtam

    e os cromossomas afastamse em direco aos p#los " a este processo d)se o nome de

    ascenso polar. No final da anafase, existe, em cada p#lo, um con+unto idntico de

    cromossomas.

    Telofase: o estado final da mitose. A mem'rana nuclear reorganizase em torno dos

    cromossomas nos dois p#los da clula e os nuclolos reaparecem. D)se a dissoluo do fuso

    acrom)tico. $s cromossomas descondensam, tornandose menos visveis. A clula passa a ser

    constituda por dois n%cleos.

    7itocinese " Diviso do citoplasma " Durante a anafase e a telofase, nos animais, formase

    na zona do plano equatorial um anel contr)ctil de filamentos proteicos. Estes contraemse epuxam a mem'rana para dentro, causando um sulco de clivagem que vai estrangulando o

    citoplasma, at se separarem as duas clulas fil!as.

    Diferen)as entre a di-is*o da c3lula ani/al e da c3lula -egetal

    Nas clulas vegetais, devido - existncia de uma parede esqueltica rgida, no possvel

    a diviso do citoplasma por estrangulamento. Neste caso, vesculas do complexo de 2olgi

    alin!amse no plano equatorial da clula, e constituem o fragmoplasto. As vesculas fundemse

    e formam a mem'rana plasm)tica da clulafil!a. Fela deposio de fi'rilas de celulose,

    constituemse as paredes celul#sicas, que se formam da parte central para a parte externa da

    clula, at se ligarem - parede celular da clulame. A parede formada no contnua,

    possui poros por onde se efectuam trocas de su'stncias entre as clulas.

    Nas plantas superiores, tal como a ce'ola, no existem centrolos visveis. As regi*es

    correspondentes -s zonas polares actuam como centros organizadores de microt%'ulos que vo

    originar as fi'rilas do fuso acrom)tico.

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    0esumos de 1iologia e 2eologia &/34 e //4 anos( 5/./ Nuno 6ernandes 73389733:

    Diferenciao celular

    7o/o se regula a e8%ressi-idade dos genes9

    Fig +! 0egulao da expressividade dos genes

    No caso considerado existemH

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    Na presena de lactose, esta ligase ao repressor, alterando a sua estrutura, impedindo que este se ligue

    e d)se a transcrio dos genes D, E e 6, !avendo produo das enzimas necess)rias ao meta'olismo da

    lactose.

    Reproduo assexuada

    :/ ;nico %rogenitorproduz descendncia atravs de divis*es celulares, em que o n%cleo

    se divide por mitose. $s descendentes s*o id

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    0esumos de 1iologia e 2eologia &/34 e //4 anos( 5/./ Nuno 6ernandes 73389733:

    Descendncia numerosa, num curto espao de tempo, o que permite a r)pida

    colonizao de um !a'itat.

    Ferpetua organismos 'em adaptados a am'ientes favor)veis e est)veis.

    Reproduo sexuada

    Fig ++ " Beiose

    A reproduo sexuada mistura parte dos genomas de dois indivduos e produz uma

    descendncia que difere entre si e difere tam'm dos progenitores. A mistura dos genomas

    devese - fecunda)*o " fuso de duas clulas, os g>/etas, um de cada progenitor. A clula

    resultante da fuso dos gmetas o o-oou zigoto.

    $s gmetas so clulas ?a%lides " possuem metade do n%mero de cromossomas

    caractersticos da espcie &n(.

    A fecunda)*oresta'elece o n%mero de cromossomas caractersticos da espcie. Assim, o

    zigoto uma clula di%lide&2n(.

    A formao de gmetas d)se atravs da /eiose&diviso celular que reduz para metade on%mero de cromossomas das clulas, dando origem a G clulas !apl#ides(.

    /3

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    5eiose&

    &antes da meiose d)se a interfase(

    Di-is*o reducional

    o Frofase QH $s cromossomas condensamse e os !om#logos emparel!am

    &alin!ando gene por gene(, formando um con+unto constitudo por quatro

    cromatdeos ttrada cromatdica ou 'ivalentes. urgem pontos de

    cruzamento entre dois cromatdeos de cromossomas !om#logos &pontos de

    quiasma( e !) troca de segmentos equivalentes " crossing over. $ nuclolo e o

    inv#lucro nuclear desagregamse.

    o Betafase QH $s 'ivalentes ligamse a microt%'ulos do fuso acrom)tico pelos

    centr#meros. A orientao dos cromossomas de cada 'ivalente aleat#ria. o

    os pontos de quiasma que se encontram no plano equatorial.

    o Anafase QH $s dois cromossomas !om#logos de cada 'ivalente separamse e cada

    cromossoma &constitudo por dois cromatdeos( migra para um dos p#los da

    clula.

    o

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    Deleco Inverso Translocao

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    o

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    Mitose vsMeiose

    Fig + Bitose vs Beiose

    Acontecimentos Bitose Beiose

    0eplicao do DNA QnterfaseQnterfase anterior - diviso

    reducional

    N%mero de divis*es / 7

    Emparel!amento dos

    cromossomas !om#logos

    Frofase Q

    ;lulas formadas7, iguais entre si e - clula

    me

    G, diferentes entre si e da

    clulame, com metade do

    n%mero de cromossomas

    desta

    6uno no organismo;rescimento, reparao de

    estruturas

    Froduo de gmetas ou

    esporos.

    Qntroduz varia'ilidade

    'uadro " 5itose -s 5eiose

    Reproduo sexuada e variailidade

    egrega)*o inde%endente dos cro/osso/as ?o/logos& a migrao dos cromossomas

    para os p#los da clula aleat#ria. Assim, nos gmetas formados, os cromossomas com

    origem num ou noutro progenitor esto com'inados aleatoriamente, o que origina uma

    grande variedade de com'ina*es possveis.

    /?

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    7rossing.o-er&$s cromossomas !om#logos trocam segmentos. Pogo, os dois cromatdeos

    de cada cromossoma so diferentes e so separados de forma aleat#ria na anafase QQ.

    Fecunda)*o& a +uno aleat#ria de um gmeta feminino e de um gmeta masculinoaumenta a varia'ilidade.

    Diversidade de estrat!ias na reproduo sexuada

    A reproduo sexuada implica a formao de gmetas em estruturas especializadasH

    gnadas &nos animais( ou ga/et>ngios &plantas(.As gnadas fe/ininas so os o-Criose as gnadas /asculinas so os test0culos, sendo que

    os gmetas femininos so os -ulos &relativamente grande e im#vel( e os gmetas masculinosso os es%er/atozides &mais pequenos e m#veis(. $s gmetas dos animais so !apl#ides.

    $ ga/et>ngio fe/inino o ar@uegnio e o ga/et>ngio /asculino o anter0dio, sendo

    que o gmeta feminino a oosfera &existe apenas uma no arqueg#nio( e os gmetas

    masculinos so os anterozides, que so li'ertado para o meio quando maduros. Estes

    deslocamse em am'iente !%mido at - oosfera, que fecundada dentro do arqueg#nio.

    Existem seres ?er/afroditas &possuem simultaneamente sistema reprodutor feminino e

    masculino(, que podem ser ?er/afroditas suficientes &ocorre autofecundao( ou

    ?er/afroditas insuficientes &ocorre fecundao cruzada " cada organismo funciona como

    mac!o e fmea, dando e rece'endo gmetas masculinos(.

    Nos animais em que ocorre unisse8ualis/oa fecundao pode serH

    Fecunda)*o e8terna&ocorre em meio lquido os gmetas so li'ertados para o meio

    onde se d) a fecundao.

    Fecunda)*o interna&ocorre no interior do organismo da fmea o mac!o deposita os

    gmetas no interior do sistema reprodutor da fmea onde ocorre a fecundao.

    "servao da constituio de uma #lor&6lor utilizadaH LErvaazedaM " Oxalis pes-caprae(

    /G

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    2

    3

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    6

    7

    8

    9

    Legenda:1 - ptala

    2 - antera

    3 - flete

    4 - ovrios

    5 - receptclo

    6 - pe!"nclo

    7 - spala

    8 - estilete

    9 - esti#$a

    5 +S+5P+10E(5 )C

    Fig + 7onstitui)*o de u/a flor

    Reproduo sexuada e assexuada$ vanta!ens e

    desvanta!ens

    /8

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    No caso da reproduo sexuada, ocorre no ciclo de vida do ser, uma alternncia de

    fases nuclearesH a !aplofase e a diplofase.

    A !aplofase est) compreendida entre a meiose e o momento da fecundao e adiplofase entre a fecundao e a meiose.

    $ desenvolvimento da fase !apl#ide em relao ao desenvolvimento da fase dipl#ide

    depende do momento em que ocorre a meiose, que pode ser p#szig#tica, prgamtica

    ou presp#rica.

    Atendendo ao desenvolvimento relativo das duas fases nucleares, os seres vivos

    classificamse em seres !aplontes, seres diplontes e seres !aplodiplontes.

    7iclo de -ida di%lonte 4E8& es%3cie ?u/ana6

    $s gmetas so as %nicas clulas !apl#ides.

    A meiose prgamtica.

    $ zigoto dipl#ide e origina, por mitose, todas as clulas som)ticas do organismo.

    7iclo de -ida ?a%lonte 4E8& es%irogira6

    $s gmetas so !apl#ides e fundemse, originando o zigoto.

    $ zigoto sofre meiose e d) origem a clulas que, atravs de mitoses sucessivas, formam

    um organismo !apl#ide, que produz gmetas por mitose.

    A %nica estrutura dipl#ide o zigoto e a meiose p#szig#tica.

    7iclo de -ida ?a%lodi%lonte 4E8& feto6

    Alternncia de gera*es com est)gios multicelulares !apl#ides e dipl#ides.

    2erao dipl#ideH espor#fito " produz esporos !apl#ides por meiose.

    /

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    0esumos de 1iologia e 2eologia &/34 e //4 anos( 5/./ Nuno 6ernandes 73389733:

    Beiose presp#rica.

    Esporos germinam e dividemse por mitose e originam uma gerao !apl#ideH o

    gamet#fito.

    $ gamet#fito produz gmetas por mitose.

    6ormao de um zigoto dipl#ide, que sofre mitoses e se desenvolve no espor#fito.

    Das clulas procari%ticas &s clulas eucari%ticas

    Dois modelos permitem explicar a origem das clulas eucari#ticasH

    5odelo Autog3nico& o sistema endomem'ranar das clulas eucari#ticas ter) evoludo a

    partir de invagina*es especializadas da mem'rana citoplasm)tica de clulas

    procari#ticas. Este modelo apoiado pelo facto de a face da mem'rana voltada para o

    interior dos compartimentos intracelulares ser semel!ante - face externa da mem'rana

    citoplasm)tica e viceversa.

    5odelo Endossi/itico& as clulas eucari#ticas so o resultado da associao

    sim'i#tica de v)rios ancestrais procari#ticos. Este modelo defende que o sistema

    endomem'ranar terse) originado por invagina*es da mem'rana citoplasm)tica e que

    as mitocCndrias e cloroplastos se desenvolveram a partir de clulas procari#ticas que

    esta'eleceram uma relao de endossim'iose com clulas !ospedeiras de maiores

    dimens*es, passando a viver dentro delas. $s ancestrais das mitocCndrias seriam

    procariontes !eterotr#ficos aer#'ios e os ancestrais dos cloroplastos seriam procariontes

    fotossintticos.

    5antagens da associao da clula !ospedeira, anaer#'ia e !eterotr#fica, com os

    ancestrais das mitocCndrias e dos cloroplastosH

    =ma maior capacidade de meta'olismo aer#'io, num am'iente com a concentrao de

    oxignio livre a aumentar.

    =ma maior facilidade em o'ter nutrientes, produzidos pelo endossim'ionte autotr#fico.

    /O

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    0esumos de 1iologia e 2eologia &/34 e //4 anos( 5/./ Nuno 6ernandes 73389733:

    A interdependncia entre o !ospedeiro e o endossim'ionte ter) levado - formao de um

    %nico organismo.

    $ Bodelo Endossim'i#tico apoiado por v)rios argumentos que o fundamentamH

    BitocCndrias e cloroplastos assemel!amse a 'actrias, quer na forma, quer no

    taman!o quer nas estruturas mem'ranares.

    Am'os produzem as suas pr#prias mem'ranas internas. Dividemse independentemente

    da clula e contm DNA em molculas circulares, no associadas a protenas.

    $s ri'ossomas dos cloroplastos e das mitocCndrias so mais semel!antes aos dos

    procariontes em caractersticas 'ioqumicas e taman!o.

    Ainda !o+e se encontram associa*es sim'i#ticas entre eucariontes e 'actrias.

    Da unicelularidade & multicelularidade 'ver livro( relao )rea*volume+

    As mem'ranas internas das clulas eucari#ticas permitiram, at certo ponto, contornar o

    pro'lema da falta de superfcie em relao ao volume da clula. No entanto, o taman!o da

    clula no pode aumentar indefinidamente. $ desenvolvimento de uma maior complexidade

    estrutural e meta'#lica foi conseguida atravs do desenvolvimento de organis/os

    /ulticelulares.

    Fara tal, o primeiro passo foi a associao de organismos unicelulares em colnias.

    A especializao e a cooperao permitem que as clulas se com'inem, formando um

    organismo com mais capacidades do que cada uma das suas partes constituintes.

    Mecanismos de evoluo$ #ixismo vsevolucionismo

    Fi8is/o& considera que as diferentes espcies de seres vivos so permanentes,

    perfeitas e imut)veis e que foram originadas independentemente umas das outras.

    E-olucionis/o&defende que os seres vivos que existem, actualmente, na

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    $eorias fi8istas&

    7riacionis/o& explicao fixista para a origem das espcies 'aseada, essencialmente,

    nas escrituras e que defende que os seres vivos foram criados por Deus, na sua forma

    definitiva, e no mais se modificaram.

    Gera)*o es%ont>nea& considera que todos os seres vivos se originam a partir de

    matria inerte, em certas condi*es especiais, por aco de um princpio activo.

    $eorias e-olucionistas&

    La/arcis/o

    o Pei do gradualismo H !) uma sucesso no aparecimento de organismos

    primeiro surgiram os mais simples e s# depois os mais complexos.

    o Pei do uso e do desuso H as partes do corpo extensivamente usadas por um

    organismo desenvolvemse e as que no so usadas atrofiam.

    o Pei da !erana dos caracteres adquiridos H as caractersticas que um

    organismo adquire ao longo da vida so transmitidas - sua descendncia.

    7r0ticas&

    - Atri'ui intencionalidade aos seres vivos, que desenvolvem um Lesforo de

    adaptao ao am'iente.

    - A lei do uso e do desuso no verdadeira em todos os casos e os #rgos

    desenvolvidos pelo uso sofrem regresso, quando deixam de ser usados.

    - As caractersticas adquiridas no so !erdadas pelos descendentes

    &verificao experimental(.

    Argu/entos a fa-or&

    - Desenvolvimento de #rgos pelo uso &musculatura, por exemplo(.

    - Existncia de estruturas vestigiais nos organismos &apndice, por exemplo(.

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    DarHinis/o

    As%ectos %rinci%ais&

    - As diversas formas de vida surgiram a partir de espcies ancestrais por

    modifica*es na descendncia.

    - $ mecanismo de modificao a selec)*o natural, actuando ao longo de

    grandes perodos de tempo.

    $eoria de DarHin&

    o $s organismos de uma determinada populao apresentam varia'ilidade.

    o As popula*es originam mais descendentes do que aqueles que os recursos

    existentes no am'ientes podem suportar. ;onsequentemente, grande parte

    dos indivduos no so'revive.

    o $s organismos da populao portadores de caractersticas que l!es

    permitam uma maior adaptao ao am'iente tm mais vantagens na luta

    pela so'revivncia e, por isso, deixam mais descendentes.

    o $ aumento do n%mero de indivduos portadores de caractersticas

    favor)veis conduz - modificao da populao, ao longo do tempo.

    A seleco natural favorece determinadas caractersticas em detrimento de outras.

    Qndivduos com caractersticas mais adequadas ao meio, so'revivem mel!or e reproduzemsemais, o que faz com que essas caractersticas passem a existir num maior n%mero de

    indivduos na gerao seguinte. $ aumento da frequncia dessas caractersticas conduz -

    e-olu)*o.

    Argumentos que apoiam o evolucionismo (ver p. 84!preparar os testes"#

    7/

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    Neodar$inismo ou teoria sinttica da evoluo

    egundo o NeodarRinismo, as fontes de -ariailidade das popula*es so as /uta)es e a

    reco/ina)*o gen3tica.

    5uta)es&fonte prim)ria de varia'ilidade pela sua capacidade de criar novos genes

    e, consequentemente, novas caractersticas.

    #eco/ina)*o gen3tica&mistura os genes existentes, criando novas com'ina*es. A

    reproduo sexuada o mecanismo que possi'ilita a recom'inao gentica atravs da

    meiose e da fecundao.

    ,ariailidade e seleco natural

    6actores que aumentem a varia'ilidade gentica de uma populao so promotores de

    evoluo, dado que quanto maior for a varia'ilidade de uma populao, maior ser) a

    pro'a'ilidade de um determinado con+unto gnico se apresentar vanta+oso na

    interaco que esta'elece com o meio, sendo alvo da seleco natural.

    As unidades de evoluo so as popula*es &a evoluo pode ser quantificada pela

    alterao da proporo relativa de varia*es !eredit)rias de uma populao numa

    sucesso de gera*es(.

    $s factores so're os quais a seleco natural actua so situacionais.

    Sistemas de classi#icao

    A iste/Ctica o estudo da diversidade 'iol#gica num contexto evolutivo.

    $a8ono/ia&classificao e nomenclatura das espcies

    Filogenia&!ist#ria evolutiva de uma espcie ou de v)rias espcies relacionadas.

    Di-ersidade de siste/as de classifica)*o

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    7lassifica)es ?orizontais& classifica*es est)ticas, que tin!am em conta

    caractersticas estruturais e no tin!am em conta o factor tempo. " Fartiam do

    pressuposto da imuta'ilidade das espcies.

    o ;lassifica*es pr)ticas H agrupam seres vivos de acordo com a sua utilidade

    para o omem.

    o ;lassifica*es racionais H agrupam seres vivos de

    acordo com caractersticas.

    Classificaes artificiaisH 'aseiamse numa, ou em poucas

    caractersticas. $s grupos formados por elas so muito

    !eterogneos.

    Classificaes naturaisH 'aseiamse num grande n%mero de

    caractersticas, que transmitem maior quantidade de

    informao que as classifica*es artificiais.

    As ideias evolucionistas levaram aH

    7lassifica)es -erticaisfilogen3ticas& agrupam seres vivos de acordo com o grau de

    parentesco entre eles.

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    #egras Csicas de no/enclatura

    Designao dos taxaem latim &lngua morta que no evolui permite nomenclaturauniversal, ou se+a, constante no espao e no tempo(.

    As espcies so designadas segundo uma nomenclatura 'inominal. A primeira palavra

    do nome corresponde ao gnero &inicial mai%scula( e a segunda o epteto ou

    restritivo especfico.

    Designao de grupos superiores - espcie uninominal.

    $ nome da famlia o'tido acrescentando "idae - raz de um dos gneros.

    7G

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    0esumos de 1iologia e 2eologia &/34 e //4 anos( 5/./ Nuno 6ernandes 73389733:

    0ecristalizao e minerais de origem metam#rfica

    A recristalizao a reorganizao dos elementos de um mineral original numacom'inao mais est)vel, nas novas condi*es de tenso, temperatura e fluidosenvolventes.Existem minerais que se formam apenas numa gama restrita de condi*es,

    permitindo inferir as condi*es em que a roc!a que os contm se formou. Estesdesignamse por minerais ndice. $ aumento progressivo das condi*es depresso e temperatura relacionase com diferentes graus de metamorfismo,sendo considerados o metamorfismo de 'aixo grau, o metamorfismo de grauintermdio e o metamorfismo de alto grau.

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    Fig "