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Resultados 2010
Aviso
Esta apresentação poderá conter certas projeções e tendências que não são resultados
financeiros realizados, nem informação histórica.
Estas projeções e tendências estão sujeitas a riscos e incertezas, sendo que os resultados
futuros poderão diferir materialmente daqueles projetados. Muitos destes riscos e
incertezas relacionam-se a fatores que estão além da capacidade da CCR em controlar ou
estimar, como as condições de mercado, as flutuações de moeda, o comportamento de
outros participantes do mercado, as ações de órgãos reguladores, a habilidade da
companhia de continuar a obter financiamentos, as mudanças no contexto político e social
em que a CCR opera ou em tendências ou condições econômicas, incluindo-se as
flutuações de inflação e as alterações na confiança do consumidor, em bases global,
nacional ou regional.
Os leitores são advertidos a não confiarem plenamente nestas projeções e tendências. A
CCR não tem obrigação de publicar qualquer revisão destas projeções e tendências que
devam refletir novos eventos ou circunstâncias após a realização desta apresentação.
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Agenda
Introdução
Resultados 2009 x 2010 Pro Forma
IFRS – Introdução
IFRS - Comparativo 2009 x 2010
Perspectivas e Sustentabilidade
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Introdução
Resultado 2010 Pro Forma
Destaques 2010
Operacionais
O tráfego cresceu 24,0% no ano de 2010. Comparando-se a mesma base de tráfego,
i.e., sem a ViaOeste devido a reconfiguração da praça de pedágio e, sem a SPVias, o
tráfego apresentou crescimento de 12,1%.
O número de usuários da STP (arrecadação eletrônica) expandiu-se em 38,2%, em
relação a dezembro de 2009, atingindo 2.567 mil tag’s ativos.
Eventos Subseqüentes
A administração da CCR propõe a distribuição complementar de dividendos aos seus
acionistas referentes ao exercício de 2010 de R$ 0,228309 / ação, totalizando R$
100.775 mil, montante a ser submetido à aprovação da Assembléia Geral Ordinária
(AGO). Considerando-se a antecipação de dividendos pagos em 30/09/2010 de R$
1,70 / ação, teremos como resultado um “payout” de 126,7%, referente ao exercício
fiscal de 2010.
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Destaques 2010
Novos Negócios
No dia 22 de outubro de 2010, a CCR concluiu a aquisição da totalidade das ações do
capital social da SPVias. O investimento total foi de R$1,3 bilhão.
Corporativos
No dia 16 de dezembro de 2010, a CCR comunicou ao mercado que recebeu o
informação da BRISA INTERNACIONAL, a respeito da alienação de 29.776.916 ações
ordinárias de emissão da CCR, representativas de 6,746%, sob sua propriedade, por meio
de operações realizadas no dia 15 de dezembro de 2010 na BM&F / BOVESPA, deixando,
assim, de deter qualquer participação na Companhia.
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Resultados Consolidados Pro Forma
(1) Custo dos Serviços Prestados + Despesas Administrativas.
(2) Inclui despesas antecipadas.
* O Pro Forma apresentado acima reflete o resultado da companhia antes do IFRS, portanto, todas as linhas sofreram os
seus devidos ajustes.
Expansão no Lucro Líquido...
...sem os efeitos do IFRS.
Indicadores Financeiros (R$ MM) 2009 2010 Pro Forma* Var %
Receita Líquida 3.089,3 3.775,9 22,2%
Custos Totais (1) (1.610,2) (2.058,3) 27,8%
EBIT 1.479,2 1.717,5 16,1%
Mg. EBIT 47,9% 45,5% -2,4 p.p.
Depreciação e Amortização (2) 481,3 610,0 26,7%
EBITDA 1.960,5 2.327,6 18,7%
Mg. EBITDA 63,5% 61,6% -1,9 p.p.
Resultado Financeiro Líquido (422,2) (534,7) 26,7%
Lucro Líquido 634,6 745,4 17,5%
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Resultado Financeiro
Nenhuma surpresa, o resultado reflete o período de expansão...
...dos negócios e preparação para o crescimento da companhia.
* O Pro Forma apresentado acima reflete o resultado da companhia antes do IFRS, portanto, todas as
linhas sofreram os seus devidos ajustes.
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Resultado Financeiro Líquido (R$ MM) 2009 2010 Pro Forma* Var %
Resultado Financeiro Líquido (422,2) (534,7) 26,6%
Despesas Financeiras: (788,0) (997,8) 26,6%
- Variação Cambial (10,5) (166,3) n.m.
- Perda com Operação de Hedge (66,0) (174,0) 163,7%
- Variação Monetária (7,1) (63,3) n.m.
- Juros sobre Empréstimos, Financiamentos e
Debêntures(440,7) (547,1) 24,1%
- Outras Despesas Financeiras (263,6) (47,0) -82,2%
Receitas Financeiras: 365,8 463,2 26,6%
- Ganho com Operação de Hedge 3,9 29,5 n.m.
- Variação Cambial 106,7 217,2 103,5%
- Variação Monetária 17,4 1,1 -93,6%
- Outras (Juros e Rendimentos de Aplicações) 237,8 215,3 -9,5%
13,4%
8,0%
17,2%
1,6%4,9%
69,4%
9,0%
18,5%17,9%15,1%
18,9%
8,0% 9,6%
24,2%
13,7%
25,5%
AutoBAn NovaDutra RodoNorte Ponte ViaLagos ViaOeste Renovias RodoAnel
Tráfego Receita de Pedágio
519.688 551.930 598.341
700.651
868.557
2006 2007 2008 2009 2010
Tráfego Consolidado
Tráfego – Variação Anual
Consolidado
Receita e Tráfego - Variação por Concessionária
* CAGR Sem ViaOeste e SPVias foi 11,8%
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AutoBan 33,3%
Ponte 3,0%NovaDutra 22,1%
Renovias 2,5%
RodoAnel 3,7%
RodoNorte 10,0%
ViaLagos 1,7%
ViaOeste 16,1%
SPVias 2,4%
ViaQuatro 0,2%
Controlar 1,9%
STP 3,1%
IGPM57,3%
IPCA42,7%
Análise da Receita – Pro Forma
Receita Operacional Bruta – 2010Meios de Pagamento – 2010
Indexador da Receita – 2010
Rodovias92,8%
Controlar, STP, ViaQuatro e
Outras7,2%
Breakdown da Receita - 2010
46,9% 43,8% 39,8%
53,1% 56,2% 60,2%
2008 2009 2010
À Vista Meios Eletrônicos
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Endividamento
Os índices de alavancagem incorporam investimentos em novos ativos (SP
Vias e ViaQuatro)...
...mas ainda não consideram plenamente a geração adicional de caixa.
* O endividamento (bruto e líquido) apresentado acima considera os custos de transação.
Div. Líquida / EBITDA LTM
Pro Forma
Div. Bruta
5.034 5.0695.374 5.340
6.711
79% 77%78% 78%
84%
4T09 1T10 2T10 3T10 4T10
CP LP R$
2.905 3.067 3.456
4.169
5.633
1,5 1,5 1,6 1,9
2,5
4T09 1T10 2T10 3T10 4T10
Net Debt Net Debt/Ebitda
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Estrutura e Amortização da Dívida
Cronograma de amortizações compatível com a geração operacional de caixa...
...permite a participação em múltiplas oportunidades.
* O total de dívida descrito no cronograma de amortizações apresentado acima não considera os custos de transação.
Em R$ MM
1.852 1.851
592 535 432
336 271 274
126 126 127 257
-
400
800
1.200
1.600
2.000
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 em
diante
BNDES6%
Moeda Estrangeira
17%
Debêntures (IPCA)
2%Debêntures
(IGPM)7%Pré-Fixada
8%
CDI60%
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Situação antes dos Refinanciamentos Esperados
Estrutura e Amortização da Dívida
Cronograma de amortizações compatível com a geração operacional de caixa...
...permite a participação em múltiplas oportunidades.
* O total de dívida descrito no cronograma de amortizações apresentado acima não considera os custos de transação.
Em R$ MM
Simulação Após Refinanciamentos
-
200
400
600
800
1.000
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 em
diante
BNDES6%
Moeda Estrangeira
17%
Debêntures (IPCA)
2%Debêntures
(IGPM)7%Pré-Fixada
8%
CDI60%
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Investimentos Pro Forma
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CAPEX (R$ MM) 2009 2010 Pro Forma
AutoBAn 279,1 426,4
NovaDutra 172,7 248,7
ViaOeste 237,8 156,9
RodoNorte (100%) 93,3 116,6
Ponte 8,2 16,7
ViaLagos 6,6 11,2
ViaQuatro (58%) 71,3 83,5
Renovias (40%) 26,0 20,5
RodoAnel (100%) 65,7 68,3
Controlar (45%) 8,8 17,2
SPVias 10,0
Outras1 14,1 4,1
Consolidado 983,6 1.180,2
1 - Inclui CCR, Actua, Engelog, Parques e STP.
IFRS - Introdução
Introdução as Principais Normas do IFRS
A partir do exercício findo em 2010 a companhia passou a adotar as novas normas do IFRS
relativas a Contratos de Concessão. As principais alterações trazidas pelas novas normas
foram:
Outorga: Não há impactos na contabilização da outorga. Seguindo a OCPC-
05, permanece o modelo contábil já adotado pela empresa.
Neutralidade Fiscal: Há neutralidade fiscal para todos os ajustes. Porém
serão gerados impostos diferidos por conta das diferenças temporárias
geradas na contabilidade societária e na contabilidade fiscal.
Fluxo de Caixa: Nenhum ajuste modifica o fluxo de caixa.
O QUE NÃO MUDA?
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Principais Alterações pelas Normas do IFRS
Investimentos: agora, de maneira simples, podem ser classificados em quatro tipos:
a) Melhorias na infraestrutura,
b) Manutenção,
c) Custo Direto (não previsíveis)
d) Imobilizado (maquinas, equipamentos, etc).
O QUE MUDA?
As principais alterações são:
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Balanço: Reclassificação da infraestrutura, de Imobilizado para Ativo Intangível que
será amortizado através da curva benefício econômico (tráfego).
Principais Alterações pelas Normas do IFRS
DRE:
• Receitas:
1 - Os investimentos em melhorias são entendidos como um serviço prestado
ao poder concedente, gerando uma “Receita de Construção” e
2 - A margem de construção, quando houver, será parte “Receita de
Construção”. A CCR adotou margem ZERO para todos os contratos de
concessão.
• Custos:
1 - Investimentos em melhorias geram, também, um “Custo de Construção”,
2 - Investimentos de manutenção tem que ser provisionados,
3 - Investimentos não previsíveis, o chamado “Custo Direto”, transitam como
custo, e
4 - as despesas de amortização serão baseadas na curva de tráfego e não
mais linearmente.
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O QUE MUDA?
Balanço Patrimonial - Ativo Intangível
O acréscimo do Intangível, se deve a menor curva de amortização, comparado com o
critério anteriormente utilizado, depreciação linear (imobilizado).
O que antes era Intangível (ágio de aquisição) continua como Intangível.
BALANÇO CONSOLIDADO2009 Ajuste 2009 IFRS
(R$ Milhares)
Investimentos - - -
Imobilizado 300 (200) 100
Intangível 200 300 500
Total do Ativo Não Circulante 500 100 600
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Exemplo:
Amortização do Ativo Intangível
Amortização é dada pela curva de beneficio econômico – Curva de Tráfego.
Esta curva será ajustada, periodicamente, para refletir a recuperação do ativo
intangível – Direito de Exploração da Melhoria da Infraestrutura.
Depreciação do Ativo Imobilizado x Amortização do Ativo Intangível
Valor Base: R$ 100
AntesDepreciação Linear
IFRSAmortização Pela Curva de Tráfego
Taxa de Depreciação
Depreciação Do Período
Tráfego Ano / Tráfego Total
TráfegoTaxa de
DepreciaçãoDepreciação do
Período
Ano 1 6,67% 6,67 2,26% 200 2,26% 2,26
Ano 2 6,67% 6,67 2,87% 254 2,87% 2,87
Ano 3 6,67% 6,67 3,53% 312 3,53% 3,53
Ano 4 6,67% 6,67 4,19% 370 4,19% 4,19
Ano 5 6,67% 6,67 4,85% 429 4,85% 4,85
Ano 6 6,67% 6,67 5,43% 480 5,43% 5,43
Ano 7 6,67% 6,67 6,03% 533 6,03% 6,03
Ano 8 6,67% 6,67 6,66% 589 6,66% 6,66
Ano 9 6,67% 6,67 7,32% 647 7,32% 7,32
Ano 10 6,67% 6,67 7,92% 700 7,92% 7,92
Ano 11 6,67% 6,67 8,52% 753 8,52% 8,52
Ano 12 6,67% 6,67 9,19% 812 9,19% 9,19
Ano 13 6,67% 6,67 9,83% 869 9,83% 9,83
Ano 14 6,67% 6,67 10,40% 919 10,40% 10,40
Ano 15 6,67% 6,67 11,01% 973 11,01% 11,01
Totais 100,00% 100,00 100,00 8.840 100,00% 100,00
Exemplo:
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Amortização do Ativo Intangível
Como há neutralidade fiscal, serão geradas diferenças temporárias de impostos e
impostos diferidos.
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Demonstrativo de Resultados
A seguir listamos os principais itens do DRE que sofreram
alterações, devido a adoção do IFRS:
Receita de Construção
Custo de Construção
Provisão para Manutenção
Custos Diretos
Menores despesas de Amortização e Depreciação.
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Receitas e Custos de Construção
Segundo as novas normas, o concessionário atua como prestador de serviço e recupera
o investimento através da exploração da infraestrutura.
Os investimentos que caracterizam melhorias da infraestrutura gerarão uma linha
adicional de receitas , denominada Receita de Construção .
Receita de Construção = Custo de construção + Margem de lucro da construção.
Investimentos em Melhorias serão registrados como Ativos Intangíveis.
Sem IFRS
(+) Receita Bruta de Pedágio 700
(-) Deducoes (8%) 56(=) Receita Líquida 644(-) Custos Totais (ex-D&A) 300
(-) Depreciação e Amortização 50(=) EBIT 294
Margem EBIT 45,7%EBITDA 344
Margem EBITDA 53,4%
Uma concessionária realizou obras de melhoria no valor de R$ 150. Sua receita
bruta de pedágio totalizou R$ 700, e seus custos totais de operação totalizaram R$
300. Teríamos então:
Com IFRS
(+) Receita Bruta de Pedágio 700(-) Deducoes (8%) 56(=) Receita Líquida 644
(+) Receita de Construção 150(-) Custos de Construção 150
(-) Custos Totais (ex-D&A) 300(-) Depreciação e Amortização 50(=) EBIT 294
Margem EBIT 45,7%EBITDA 344
Margem EBITDA 53,4%
24
Exemplo 1:
Provisão de Manutenção
As intervenções físicas de caráter periódico, claramente identificado,
destinadas a recompor a infraestrutura concedida às condições técnicas e
operacionais exigidas pelo contrato, ao longo de todo o período da
concessão passam a ser provisionadas à medida que a obrigação anterior
tenha sido concluída e o item restaurado colocado novamente em uso para
utilização pelos usuários.
Considera-se uma obrigação presente de manutenção somente a próxima
intervenção a ser realizada. A provisão para manutenção é contabilizada
com base nos fluxos de caixas previstos de cada objeto de provisão
trazidos a valor presente e sendo a taxa de desconto praticada para cada
intervenção futura mantida por todo o período de provisão, para fins de
cálculo do valor presente.
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Provisão de Manutenção
Sem IFRS
(+) Receita Bruta de Pedágio 700(-) Deducoes (8%) 56
(=) Receita Líquida 644(-) Custos Totais (Ex-D&A) 300
(-) Depreciação e Amortização 50(=) EBIT 294
Margem EBIT 45,7%EBITDA 344
Margem EBITDA 53,4%
Utilizando o Exemplo 1 como base, considere que o mesmo concessionário tenha que
realizar a restauração do pavimento no valor de R$ 100, como obrigação de manutenção
para o Ano 6. Utilizando uma taxa de desconto de 6% para trazer a valor presente,
teríamos:
Ano 1 2 3 4 5 6 Total
Obrigacao a ser feita no ano 6 12 13 14 15 16 17 87
(R$ 100/6 m descontado a 6%)
Ajuste da Provisão pela passagem do tempo 0 1 1 2 4 5 13
Despesa reconhecida no Resultado 12 14 15 17 20 22 100
Com IFRS
(+) Receita Bruta de Pedágio 700
(-) Deducoes (8%) 56
(=) Receita Líquida 644
(+) Receita de Construção 150
(-) Custos de Construção 150
(-) Custos Totais (ex-D&A) 300
(-) Depreciação e Amortização 50
(-) Provisão de Manutenção 12
(=) EBIT 282
Margem EBIT 43,8%
EBITDA 344
Margem EBITDA 53,4%26
Exemplo 2:
Investimentos Não Previsíveis – “Custos Diretos”
Os valores gastos com a infraestrutura que não são melhorias, e não tem
caráter periódico, tais como recuperação de taludes ou recuperação de
obras de arte (ponte, viadutos, etc), serão contabilizados como custos,
sendo registrados na linha “Serviços de Terceiros”.
Utilizando o exemplo anterior, considere que além de ter que realizar uma melhoria na
infraestrutura e restaurar o pavimento da rodovia no 6º ano, o concessionário teve que
recuperar uma ponte que caiu no valor de R$ 5.
Sem IFRS
(+) Receita Bruta de Pedágio 700(-) Deducoes (8%) 56(=) Receita Líquida 644
(-) Custos Totais (Ex-D&A) 300(-) Depreciação e Amortização 50
(=) EBIT 294
Margem EBIT 45,7%EBITDA 344
Margem EBITDA 53,4%
Com IFRS
(+) Receita Bruta de Pedágio 700
(-) Deducoes (8%) 56
(=) Receita Líquida 644
(+) Receita de Construção 150
(-) Custos de Construção 150
(-) Custos Totais (ex-D&A) 300
(-) Depreciação e Amortização 50
(-) Provisão de Manutenção 12
(-) Custo Direto 5
(=) EBIT 277
Margem EBIT 43,0%
EBITDA 339
Margem EBITDA 52,6%27
Exemplo 3:
Resumindo
Efeitos na CCR
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CCR 2009 x CCR 2009 IFRS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - CONSOLIDADO2009 Ajuste 2009 IFRS
(R$ Milhares)
Receita Bruta 3.387.330 - 3.387.330
- Receita de Pedágio 3.209.250 - 3.209.250
- Outras Receitas 178.080 - 178.080
Deduções da Receita Bruta (297.993) - (297.993)
Receita Líquida 3.089.336 - 3.089.336
(+) Receita de Construção 728.316 728.316
Custo dos Serviços Prestados (1.254.871) (690.357) (1.945.229)
- Depreciação e Amortização (372.191) 173.168 (199.023)
- Serviços de Terceiros (306.225) (39.280) (345.505)
- Custo Direto - (39.204) (39.204)
- Custo da Outorga (214.921) - (214.921)
- Custo com Pessoal (175.774) - (175.774)
- Custo de Construção - (728.316) (728.316)
- Provisão de Manutenção - (95.930) (95.930)
- Apropriação de Despesas Antecipadas da Outorga (52.292) - (52.292)
- Outros (133.468) - (133.468)
Lucro Bruto 1.834.465 37.958 1.872.423
Margem Bruta 59,4% 60,6%
Despesas Administrativas (359.145) 15.206 (343.939)
Outras Despesas/Receitas 3.854 (111) 3.744
EBIT 1.479.175 53.054 1.532.229
Margem EBIT 47,9% 49,6%
Custos e Despesas Não-Caixa 481.299 (95.781) 385.519
EBITDA 1.960.474 (42.727) 1.917.747
Margem EBITDA 63,5% 62,1%
29
CCR 2009 x CCR 2009 IFRS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2009 Ajuste 2009 IFRS
(R$ Milhares)
Receita Líquida 3.089.336 - 3.089.336
(+) Receita de Construção 728.316 728.316
Custo dos Serviços Prestados (1.254.871) (690.358) (1.945.229)
Despesas Administrativas (359.145) 15.204 (343.941)
Outras Despesas/Receitas 3.854 (111) 3.744
EBIT 1.479.175 53.051 1.532.229
Margem EBIT 47,9% 49,6%
Custos e Despesas Não Caixa 481.299 (95.781) 385.519
- Depreciação e Amortização 429.007 (191.711) 237.296
- Apropriação de Despesa Antecipada 52.292 - 52.292
- Provisão de Manutenção - 95.933 95.933
EBITDA 1.960.474 (42.727) 1.917.747
Margem EBITDA 63,5% 62,1%
30
Resumindo - Impactos
BP - Reclassificação da Imobilizado para Ativo Intangível ;
DRE - Amortização do Ativo Intangível pela curva de tráfego;
DRE - Receitas de Construção e Custos de Construção, decorrentes dos investimentos
do tipo “Melhoria na Infra-Estrutura”;
DRE - Provisão dos Investimentos de Manutenção;
DRE - Investimentos não previsíveis passando como Custos Diretos na linha Serviços
de Terceiros;
Fluxo de Caixa - NENHUM impacto no fluxo de caixa.
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IFRS – Comparativo 2009 x 2010
Resultados Consolidados
33
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - CONSOLIDADO2009 IFRS 2010 IFRS Var %
(R$ Milhares)
Receita Bruta 3.387.330 4.162.308 22,9%
- Receita de Pedágio 3.209.250 3.864.273 20,4%
- Outras Receitas 178.080 298.035 67,4%
Deduções da Receita Bruta (297.993) (386.454) 29,7%
Receita Líquida 3.089.336 3.775.854 22,2%
(+) Receita de Construção 728.316 881.402 21,0%
Custo dos Serviços Prestados (1.945.229) (2.454.653) 26,2%
- Depreciação e Amortização (199.032) (250.152) 25,7%
- Serviços de Terceiros (345.494) (494.785) 43,2%
- Custo Direto (39.204) (111.083) 183,3%
- Custo da Outorga (214.921) (230.263) 7,1%
- Custo com Pessoal (175.774) (213.627) 21,5%
- Custo de Construção (728.316) (881.402) 21,0%
- Provisão de Manutenção (95.933) (157.638) 64,3%
- Apropriação de Despesas Antecipadas da Outorga (52.292) (80.315) 53,6%
- Outros (133.468) (146.469) 9,7%
Lucro Bruto 1.872.423 2.202.604 17,6%
Margem Bruta 60,6% 58,3%
Despesas Administrativas (343.939) (503.010) 46,3%
Outras Despesas/Receitas 3.744 1.658 -55,7%
EBIT 1.532.226 1.701.254 11,0%
Margem EBIT 49,6% 45,1%
Custos e Despesas Não-Caixa (1) 385.531 578.903 50,2%
EBITDA 1.917.756 2.258.774 17,8%
Margem EBITDA 62,1% 59,8%
Resultado Financeiro Líquido (434.031) (627.925) 44,7%
Lucro Líquido do exercício 708.741 671.737 -5,2%
(1) Inclui Depreciação e Amortização, Despesas Antecipadas e Provisão de Manutenção
Perspectivas e Crescimento Sustentável
Perspectivas de Crescimento
Assinatura de aditivos contratuais no Estado de São Paulo e Rio de Janeiro;
Maturação das operações da Controlar;
ViaQuatro: Inauguração de mais 4 estações; operação completa da Fase I.
Iniciativas para maximização de valor do portfólio atual
Mobilidade Urbana;
Aquisições no mercado secundário;
Infraestrutura: Copa 2014 / Olimpíadas 2016 – Mobilidade Urbana;
Programa de Concessões Federais;
Programa de Concessões Estaduais: São Paulo e Minas Gerais.
Disciplina de capital para os Novos Negócios
35
Desenvolvimento de
Pessoas
Relacionamento
Sustentabilidade
Responsabilidade Social
Governança Corporativa
Desenvolvimento
Base de Sustentação para o Crescimento do Grupo CCR
36
Desenvolvimento de líderes nas competências do
Grupo CCR por meio de um processo alinhado às
definições empresariais, aos desafios estratégicos e
de crescimento do Grupo CCR
• Capacitação de lideranças no curto prazo
• Gestão do conhecimento no médio e longo prazos
• Crescimento sustentável
Programa de Desenvolvimento de Lideranças - PDL
Parceria com a Fundação Dom Cabral para:
Desenvolvendo Líderes
37
Objetivo
Visa a renovação natural e
enriquecedora dos
profissionais do Grupo CCR
por meio da identificação de
jovens recém formados com
elevado potencial de
desenvolvimento,
preparando-os para serem
gestores do Grupo CCR. Principais números
• 78.224 visualizações no site
• 7.046 candidatos inscritos
• 1.104 selecionados para testes
• 40 selecionados para contratação
Programa de Trainees
Desenvolvendo Novos Talentos
38
Educação
Esporte
Saúde
Cultura
Meio Ambiente
R$ 20 milhões
investidos
1,2 milhão de crianças
49 mil professores
82 municípios
+10 anos
R$ 8 milhões
investidos
8 projetos
30 municípios
+ 5 anos
R$ 50 milhões
investidos
145 municípios
80 projetos
+ 5 anos
Metas quantitativas para
redução em:
Emissões
Consumo de Energia Elétrica
Congestionamento
Resíduos
Acidentes
Sustentabilidade Empresarial
39
Obrigado
COMPANHIA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS