reproducao - gametogenese e fecundação
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Professora Luciana Tener
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Reproduo uma caracterstica fundamental dos seres vivos. Permitindo a formao de novos indivduos, assegura a perpetuao das espcies e, conseqentemente, a continuidade da vida no nosso planeta.
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Para ultrapassar as incertezas do meio e assegurar a produo de novas geraes, a Natureza adaptou numerosas, e por vezes fantsticas, estratgias de reproduo, que globalmente se podem agrupar em dois processos bsicos: reproduo assexuada e reproduo sexuada.
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Existem vrios processos de reproduo assexuada. Os mais comuns so os seguintes: bipartio, diviso mltipla, fragmentao, gemulao, partenognese, multiplicao vegetativa e esporulao.
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A bipartio, tambm denominada cissiparidade, diviso simples ou diviso binria, consiste na separao de um organismo em dois indivduos de tamanho semelhante, que crescem e atingem as dimenses do progenitor. As figuras A e B mostram como este processo ocorre numa bactria e no paramcio, respectivamente
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Este tipo de reproduo assexuada tambm se denomina de pluripartio ou esquizogonia. Na diviso mltipla o ncleo da clula-me divide-se em vrios ncleos. Depois cada ncleo rodeia-se de uma poro de citoplasma e de uma membrana, dando origem s clulas-filhas, que so libertadas, quando a membrana da clula-me se rompe.
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A fragmentao um tipo de reproduo assexuada em que se obtm vrios indivduos a partir da regenerao de fragmentos de um indivduo progenitor. No fundo consiste na diviso do corpo do organismo progenitor em vrias partes e cada uma dessas partes capaz de regenerar as partes em falta. Este tipo de reproduo ocorre em animais como esponjas, estrelas-do-mar, anmonas, minhocas e planrias.
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Neste tipo de reproduo assexuada h a formao de expanses, chamadas gomos ou gemas, na superfcie da clula ou do indivduo que, ao separarem-se, do origem aos novos indivduos, geralmente de menor tamanho que o progenitor. Tambm se pode chamar a este tipo de reproduo assexuada de gemiparidade ou brotamento. Ocorre em seres unicelulares, como as leveduras, e em seres pluricelulares, como a esponja e a hidra.
ESPORULAO Corresponde a formao de clulas para reproduo, as quais no necessitam realizar fecundao. Ex. Fungos, bactrias, protozorios e outros.
Neste tipo de reproduo assexuada d-se o desenvolvimento de um indivduo a partir de um vulo no fecundado. Este tipo de reproduo assexuada ocorre nas abelhas, pulges, alguns peixes, anfbios, rpteis e na dfnia (figura abaixo).`
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A reproduo sexuada est dependente da fecundao, ou seja, da unio de duas clulas especializadas, denominadas gametas. Durante a fecundao ocorre a cariogamia, isto , a fuso dos ncleos dos gametas. Desta unio resulta uma clula chamada ovo ou zigoto que, por mitose sucessivas, origina um indivduo com caractersticas resultantes da combinao gentica dos gametas dos progenitores.
SERES VIVOS Animais
SEXO Masculino Feminino
GNADAS Testculo Ovrio
GAMETASEspermatozide
vulo
Vegetais
Masculino feminino
Anterdeo Arquegnio
Anterozide Oosfera
TERMOS DE REPRODUO ISOGAMIA Quando o gameta masculino e feminino possuem mesmo tamanho e forma, ambos so mveis. ANIOGAMIA Quando o gameta masculino e feminino possuem a mesma forma porm tamanho diferente, ambos so mveis. OOGAMIA Quando o gameta masculino e feminino possuem tamanho e forma diferentes, apenas um mvel Diz-se do indivduo que apresenta dois sexos; o mesmo que hermafrodita. So seres que apresentam sexos separados; apresentam sexo masculino e feminino
MONICOS
DIICOS
FECUNDAO INTERNA - Ocorre dentro de um organismo. FECUNDAO EXTERNA - Ocorre no ambiente - gua. FECUNDAO CRUZADA - Os gametas que se unem so provenientes obrigatoriamente de invduos diferentes. AUTOFECUNDAO - Ocorre quando um organismo apresenta capacidade de fecundar a si mesmo. DESENVOLVIMENTO DIRETO Ocorre sem a participao de larvas. DESENVOLVIMENTO INDIRETO - Ocorre com a participao de larvas.
CICLO DIPLONTE EXISTNCIA DE UM NICO INDIVDUO ADULTO, NESTE CASO, DIPLIDE. ANIMAIS OCORRE MEIOSE FINAL OU GAMTICA
CICLO HAPLONTE EXISTNCIA DE UM NICO INDIVDUO ADULTO, NESTE CASO, HAPLIDE. CERTAS ALGAS E FUNGOS OCORRE MEIOSE INICIAL OU ZIGTICA
CICLO DIPLOBIONTE EXISTNCIA DE INDIVDUOS ADULTOS HAPLIDES E DIPLIDES. VEGETAIS OCORRE MEIOSE INTERMEDIRIA OU ESPRICA Alternncia de Geraes
PRINCIPAIS RGOS E FUNES 1. Testculos Tbulos seminferos (produo de espermatozide) Clulas intersticiais (produo de testosterona) 2. Epiddimo (armazenamento) 3. Canal deferente (conduo dos espermatozides) 4. Vescula seminal e prstata (produo de smen) 5. Canal Ejaculador (conduo) 6. Uretra (conduo) 7. Pnis (rgo copulador)
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REGULAO HORMONAL
FSH estimula a espermatognese pelas clulas dos tbulos seminferos. LH estimula a produo de testosterona pelas clulas intersticiais dos testculos caractersticas sexuais secundrias, elevao do desejo sexual. A testosterona estimula as caractersticas masculinas secundrias
Espermatognese
Conceito: Processo que abrange a formao,nas gnadas masculinas, dos gametas masculinos.
EspermatogneseEspermatozides so formados e lanados no espao do tubos
Tubos Seminferos
Epiddimo
Testculo Clulas em diviso (mitose x meiose)
Espermatognese
Tubulos Seminferos
Clulas em Meiose
Espermatozides liberados no espao dos tubulos
Espermatcito secundrio
Espermatognias
Espermatzides
Espermatcito primrio Espermatides
Etapas
Perodo Germinativo
Perodo de Crescimento
Perodo de Maturao
Perodo Diferenciao
Espermiognese o processo pelo qual as espermtides so convertidas em espermatozides As principais organelas envolvidas neste processo so o ncleo, o aparelho de Golgi e os centrolos.
EspermatognesePequenos grnulos aparecem nas vesculas do aparelho de Golgi. Essas vesculas modificam-se para formar uma vescula acrossmica. O acrossomo resulta destas vesculas. A vescula aumenta e se estende para a periferia para formar o capuz ceflico. O ncleo se torna denso e comea a se alongar.
Neste momento os centrolos e o flagelo em desenvolvimento migram para a mem rana nuclear e forma-se uma l mina caudal. m anel pe ueno se forma em volta do centrolo pr imo a l mina caudal e as mitoc ndrias migram em dire o oposta ao acrossomo e colocam-se de forma elicoidal em torno do centrolo e do anel. ssa estrutura a p a i t rm iria.
OvogneseProcesso que abrange a formao, nas gnadas femininas dos gametas femininos. Inicia-se ainda no erodo r-natal e Termina de ois do fim da maturao sexual (Puberdade).Tubas uterinas Ovidutos
Ovrio OvrioLigamento dos ovrios
tero
Colo do tero
Vagina
EtapasCl. Cl. Germinativa Ovognias 2 nMitose
2 n 2 nPerodo de multi licao Ocorre no erodo embrion rio at o nascimento.(100mil folculos)
Mitose
Ovognias
2 n
2 n
2 n
Ovcito IMeiose I
2 n nMeiose II
Crescimento sem diviso celular
2 n
Perodo de Crescimento Crescem or acmulo de subst. de reserva. interrom ido no arto ( rfase I da meiose), reinicia na uberdade. Perodo de Maturao Ocorre na uberdade onde dos 5 a 12 ovcitos I so estimulados or ms, mas a enas um chega a sofrer diviso
Ovcito IIMet fase II
n
(OVULAO)
vulo
n
n
n
n
Glbulos olares
Ovognese
Ovognia
46
Ovcito primrio 1 diviso meitica
2 x 461 glbulos polares
Ovcito secundrio 2 diviso meitica vulo
23
23
2 glbulos polares
Se degeneram
OvogneseNo momento em que formado o ovcito rim rio a artir da ovognia, ele envolvido or uma camada de clulas foliculares, que tem forma achatada. Ovcito primrio
Clulas foliculares
As clulas foliculares, so,as res ons veis or eliminar o ovcito, que ocorre mais ou menos na metade do ciclo ovariano.
OvogneseNa puberdade, a cada perodo reprodutivo, vrios ovcitos reiniciam a diviso meitica, porm apenas um vai ser eliminado a cada ms na ovulaoOvcito primrio
Clulas foliculares
Ncleo do ovcito primrio (em prfase I)
OvogneseO ovcito I transforma-se ovcito IIOvcito
A roliferao dos folculos ocorre rinci almente elo FSH.(Hormnio Folculo Estimulante)
O folculo aumenta de tamanho e, devido ao crescimento desigual das clulas foliculares, assume uma forma oval.
Diferenas1. A es ermatognese um rocesso contnuo, enquanto a ovognese est relacionada ao ciclo re rodutivo da mulher; 2. Na es ermatognese, cada es ermatognia roduz 4 es ermatozides. Na ovognese, cada ovognia d origem a a enas um ovcito e clulas invi veis denominadas cor sculos olares; 3. A roduo de gametas masculinos um rocesso que se continua at a roduo de gametas femininos cessa com a velhice, enquanto que a meno ausa; 4.O es ermatozide uma clula equena e mvel, enquanto que o ovcito uma clula grande e sem mobilidade; 5.Quanto constituio cromossmica, existem dois ti o de es ermatozides: 23,X ou 23,Y. A mulher s roduz um ti o de gameta quanto constituio cromossmica: 23,X.
FecundaoFecundao
vulo Ovulao
tero
Espermatozides Vagina
Condies de fecundaoPresena de espermatozides nas vias genitais femininas
O movimento de um espermatozide
Condies de fecundaoDurante o perodo de ovulao, o colo do tero fica bem aberto com um muco alcalino abundante onde mais fcil a deslocao dos espermatozides
Condies de fecundaoA estreita entrada para as trompas, apesar de se encontrar permanentemente aberta, s permite a passagem de muito poucos espermatozides de cada vez.
O encontro dos gmetasOvcito libertado pelo folculo ovrico... 1 glbulo polar Espermatozides rodeiam o ovcito... 1 glbulo polar 2 glbulo polar
Zona pelcida
Corona radiata Ocito II vulo
O encontro dos gmetasA fixao do espermatozide na zona pelcida...
A reao acrossmica
O encontro dos gmetas
1 glbulo polar
2 glbulo polar
vulo
Fecundao
Trompa de falpio
Fecundaoo Ovri
Zona pelcida Clulas foliculares Grnulos
Ovulao
tero Cervix Vagina
Fuso dos ncleos
Zigoto
Depois da fecundao...
Depois da Fecundao - A vida antes do nascimentoFecundao 1 dia Implantao 2 dia Endomtrio Trompa de falpio
3 diaParede uterina
Trofoblasto
4 dia
Estdio deMrulaMassa celular interna
Boto embrionrio
Estdio de Blastocisto
5 dia
Cavidade do blastocistoCavidade uterina
Camada superficial de clulas
Onde est o erro?
Nidao Parede uterina
Incio da gravidez
Trofoblasto
Para que ocorra necessrio que:-A mucosa uterina tenha sido preparada pelas hormonas ovricas; -O blastocisto tenha atingido o estado de desenvolvimento necessrio para se poder implantar.
Cavidade uterina
Resumindo
Fecundao
12 horas
1clula
24 horas
2 clulas
45 horas
4 clulas
72 horas
16 clulas
Dia 13
Dia 14
Dia 21
Formao dos anexos embrionriosGarantem o normal desenvolvimento da criana Placenta mnios Crion Cavidade uterina
Parede uterina Cordo umbilical Cavidade amnitica
Perodo embrionrio
5 semanas
6 semanas
7 semanas
Perodo fetal
9 semanas
13 semanas
17 semanas
21 semanas
Perodo fetal
25 semanas
30 semanas
36 semanas
Placenta tero Cordo umbilical Cervix Vagina
O Parto
Placenta Cordo umbilical