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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE FILOSIFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
LABORATÓRIO DE ESTUDOS SOBRE OS USOS
POLÍTICOS DO PASSADO - LUPPA
Repositório de Entrevistas de
História Oral
REPHO/NPH
Carla Simone Rodeghero (coordenadora)
Alan Christian Alvão
Bruna Torman Reseres França
Eduarda Borges da Silva
José Augusto Zorzi
Manuel Henriques Matine
Marcus da Silva Dorneles
Neila Prestes de Araujo
Sulena Cerbaro
Porto Alegre, dezembro de 2017
Repositório de Entrevistas de História Oral – REPHO
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS
O Repositório de Entrevistas de História Oral do Núcleo de Pesquisa em
História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (REPHO-NPH/UFRGS) foi
criado em 2017 com o objetivo de ser espaço de captação, guarda e divulgação de
entrevistas realizadas pelo corpo discente e docente do Programa de Pós-Graduação em
História e do Departamento de História da UFRGS. A proposta reflete a percepção de
que apesar de serem realizadas na instituição muitas entrevistas de História Oral nos
trabalhos acadêmicos, a guarda e a disponibilização das mesmas ficam prejudicadas
pela falta de uma política em relação a essas produções. O grupo envolvido na criação
do Repositório considera que o mesmo poderá se tornar espaço de guarda de materiais,
mas também de diálogo entre os praticantes de História Oral, de formação constante
para os pesquisadores na UFRGS e de fomento do diálogo com outras instituições.
O Repositório compõe o projeto Laboratório de Estudo sobre os Usos Políticos
do Passado (LUPPA), no âmbito do Programa de Pós-Graduação em História da
UFRGS, e contribui para a formação do acervo do Laboratório de História Oral do
NPH.
O Manual de Procedimentos do REPHO-NPH visa fornecer subsídios para
pesquisadore/as interessado/as em disponibilizar suas entrevistas – resultantes de
projetos individuais ou coletivos – no Repositório. Para tanto, apresenta sugestões de
procedimentos a serem seguidos antes, durante e depois das entrevistas. Ao mesmo
tempo, define os pré-requisitos mínimos que os materiais recebidos devem respeitar, de
modo a produzir um corpus de entrevistas que seja apto à divulgação e ao uso por
diferentes pesquisadore/as ao longo do tempo.
A experiência do Centro de Memória do Esporte (CEME) da ESEFID/UFRGS,
coordenado pela professora Silvana Villodre Goellner, foi de vital importância para a
montagem do REPHO, pelo exemplo de ter manter um acervo de mais de seis centenas
de entrevistas, pelo conjunto de procedimentos utilizado para dar conta da realização,
catalogação e disponibilização de entrevistas bem como pelo admirável trabalho em
equipe, que tem permitido catalisar para o CEME os resultados das pesquisas
desenvolvidas por um grande número de pessoas. O presente Manual de Procedimentos
inspira-se no Manual do CEME, a cuja equipe somos gratos pela interlocução.
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SUMÁRIO
1 – Orientações para a realização das entrevistas........................................................4
1.1 – Antes da entrevista ................................................................................................ 4
1.1.1 – Roteiro
1.1.2 – Equipamento
1.1.3 - Documentação
1.2 – Durante a entrevista .............................................................................................. 7
1.2.1 – Postura
1.2.2 - Procedimentos de registro e entrevista propriamente dita
1.3 – Depois da entrevista até a entrega ao REPHO ..................................................... 9
2 – Processamento e disponibilização do material pelo REPHO .............................. 10
3 – Equipe 2017 .............................................................................................................. 11
4 – Anexos – Documentação relativa às entrevistas ................................................... 12
5 – Metas para implementação ..................................................................................... 18
Repositório de Entrevistas de História Oral – REPHO
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1. ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE ENTREVISTAS
A História Oral é uma metodologia que produz e analisa fontes históricas a partir de
registros de situações de entrevista. Por se tratar de uma metodologia, é um
empreendimento longo, que exige cuidados e avaliações constantes durante a sua
realização. A preparação, realização, sistematização e análise das entrevistas, dessa
forma, demandam cuidados específicos.
1.1 – ANTES DA ENTREVISTA
Nesse tópico, serão apresentadas orientações para a fase PREPARATÓRIA, o que
pressupõe a existência de um projeto de pesquisa. A realização de uma entrevista deve
ter objetivos claros, vinculados a um projeto (dissertação, tese, monografia, trabalho de
conclusão de curso etc.). Isso exige:
- conhecimento prévio do tema;
- clareza nos problemas de pesquisa;
- definição do perfil das pessoas a serem entrevistadas;
- elaboração de roteiro geral;
- contatos prévios com entrevistado/as para agendamento das entrevistas;
- pesquisa prévia sobre a trajetória de cada entrevistado/a;
- adaptação do roteiro geral a cada caso específico;
- elaboração e impressão da carta de cessão e dos demais documentos
necessários (ficha técnica, carta de apresentação do/a pesquisador/a etc.);
- realização de testes para correto manuseio do equipamento.
1.1.1 - Roteiro
No que se refere à ELABORAÇÃO DOS ROTEIROS, é preciso, em primeiro
lugar decidir o tipo de entrevista a ser realizada:
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- História Oral de Vida: a narrativa aborda a trajetória existencial de uma pessoa
no intuito de compreender sua singularidade e suas relações sociais. O ideal é
que sejam vários encontros com cada narrador/a, para que ele/ela possa pontuar
o que considera mais significativo sobre sua experiência;
- História Oral Temática: a entrevista gira em torno do problema investigado.
Nessa ramificação há um interesse pelo confronto de versões entre
entrevistados/as para testar a hipótese de pesquisa, por isso o ideal é entrevistar
um número maior de pessoas;
- História Oral Testemunhal: Trata-se de entrevista que toca em memórias
traumáticas. A pessoa entrevistada pode ter dificuldades em verbalizar sobre
situações limites que testemunhou, o que exige outro tipo de escuta.
Da mesma forma, é preciso atentar para a formulação das perguntas:
- Perguntas introdutórias são recomendadas para começar a entrevista, por
despertarem lembranças sobre o tema;
- Perguntas descritivas buscam dados mais objetivos (quem, quando, como e
onde);
- Perguntas específicas ajudam a tratar de um determinado fato/tempo;
- Perguntas analíticas pedem interpretações e explicações pessoais sobre o tema
(por que, para que);
- Perguntas comparativas correlacionam gerações, contextos, permanências e
mudanças.
É fundamental lembrar que o roteiro de entrevista não é um questionário a ser
aplicado. É um guia dos pontos que consideramos importantes na trajetória da pessoa
entrevistada e para os objetivos da nossa pesquisa. Ele dá segurança ao/à pesquisador/a
e mostra ao/à entrevistado/a que houve um esforço prévio para se aproximar da
experiência dele/a. Uma boa entrevista, geralmente, assume o formato de uma conversa
amigável, na qual alguns pontos da temática ou da trajetória são buscados com mais
ênfase pelo/a pesquisador/a, caso a pessoa entrevistada não os contemple em sua própria
fala.
1.1.2 - Equipamento
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A realização da entrevista exige algumas decisões sobre o EQUIPAMENTO a
ser usado. Para tanto, é necessário:
- definir se será feita a captação apenas do áudio ou do áudio e da imagem;
- testar o equipamento com antecedência (especialmente quanto à capacidade de
armazenamento e à fonte de energia);
- no caso de equipamento emprestado pelo NPH:
- agendar, pelo email ([email protected]) o empréstimo e a realização do
tutorial para uso;
- o empréstimo será restrito à comunidade da UFRGS, condicionado à
assinatura de termo de compromisso no qual deve constar a assinatura
do/a orientador/a;
- o prazo de empréstimo será de 48 horas, a ser estendido para casos de
entrevistas fora de Porto Alegre;
- cada usuário/a deverá providenciar cartão de memória adequado (todos
os arquivos devem ser gravados em cartão de memória próprio, a ser
removido antes da devolução do equipamento);
- os arquivos que, porventura, estiveram no HD da filmadora ou
gravador, quando da devolução, devem ser descarregados. Os que
restarem, serão apagados;
1.1.3 - Documentação
Ao dirigir-se para o local onde acontecerá a entrevista, o/a pesquisador/a deverá
providenciar a DOCUMENTAÇÃO necessária:
- imprimir a carta de cessão e preencher os dados sobre a pesquisa e os/as
pesquisador/as (ver modelo nos Anexos);
- imprimir a ficha técnica, a ser preenchida com os dados da pessoa entrevistada
(ver modelo nos Anexos);
- quando for o caso, imprimir a carta de apresentação com assinatura do/a
orientador/a;
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- imprimir o roteiro (para manter consigo e fazer as consultas necessárias durante
a entrevista);
- levar caderno para anotações.
1.2 – DURANTE A ENTREVISTA
1.2.1 - Postura
Recomenda-se:
- usar o roteiro como guia e não como um questionário;
- fazer perguntas simples e diretas;
- manter uma postura de escuta ativa e metódica;
- colocar-se, em pensamento, no lugar da pessoa entrevistada;
- atentar para como a pessoa está se sentindo;
- estar aberto/a para os temas novos que aparecerem;
- interferir buscando ênfase em certos temas ou incentivo de outros;
- procurar diminuir o impacto da presença dos equipamentos de gravação e
filmagem (quando for o caso);
- suscitar a inserção de outros materiais que ajudem a rememoração (fotos,
jornais, objetos etc.).
1.2.2- Procedimentos de registro e entrevista propriamente dita
É recomendável:
- escolher um local adequado no qual o/a entrevistado/a sinta-se confortável e à
vontade, evitando locais com muitos ruídos: carros, pessoas conversando,
latidos, obras próximas, telefones, rádio ou televisão ligados, entre outros;
- explicar os objetivos do seu projeto e a intenção de deixar o material no
Repositório de História Oral do NPH/UFRGS;
- no caso de filmagem, evitar que a gravação seja feita contra a luz;
- solicitar a assinatura da Carta de Cessão de direitos autorais e o preenchimento
da Ficha Técnica. A Carta de Cessão é de suma importância para o projeto, pois
sem essa carta não poderemos disponibilizar a entrevista para consulta nem
publicá-la no Repositório de História Oral do NPH/UFRGS; os dados da Ficha
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Técnica são fundamentais para o processamento da entrevista e evidenciam
cuidados metodológicos importantes;
- registrar oralmente cabeçalho com data e nome dos participantes: (Cidade),
(data da entrevista). Entrevista com (nome do entrevistado/a), a cargo dos/as
pesquisadores/as (nomes) para o projeto (título do projeto);
- usar o caderno de campo para anotar a grafia de palavras mencionadas que não
tenham ficado claras - nomes, lugares, livros etc. – para solicitar esclarecimento
ao final da entrevista;
- depois de recolher a assinatura na Carta de Cessão, deixar uma via para a
pessoa entrevistada com os dados de contato com o/a pesquisador/a e o REPHO-
NPH/UFRGS;
- evitar perguntas que induzam a resposta do/a entrevistado/a;
- deixar o/a entrevistado/a falar e ser cauteloso/a e respeitoso/a ao emitir
opiniões;
- evitar falas sobrepostas;
- respeitar os silêncios. Permitir que a pessoa formule aquilo que vai dizer;
- ao final da entrevista perguntar se o/a entrevistado/a gostaria de acrescentar
algo que ainda não disse ou não foi perguntado e se continua concordando em
autorizar a divulgação do material e a sua disponibilização no REPHO-
NPH/UFRGS para que seja usado por outros pesquisadores; pergunte se autoriza
que o material seja disponibilizado na Internet. Ou seja, mesmo que a pessoa
tenha assinado a carta de cessão antes de iniciar a entrevista, ela pode repensar
se mantém a decisão de permitir o uso da mesma;
- depois de desligar o gravador, se for necessário, solicitar maiores informações
sobre detalhes que não ficaram suficientemente explícitos durante a entrevista
como, por exemplo, nomes de pessoas (às vezes são citados apenas apelidos ou
sobrenomes), ruas, eventos etc. Ou seja, buscar com o/a próprio/a entrevistado/a
as informações que, posteriormente, serão necessárias para a fase da pesquisa;
- agradecer a disponibilidade da pessoa em colaborar com a sua pesquisa e com
o Repositório de História Oral do NPH/UFRGS e enfatizar a importância da
entrevista para o registro da memória e da história;
- deixar os seus contatos e os do Repositório de História Oral – NPH/UFRGS
com o/a entrevistado/a ou acompanhante;
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- perguntar se a pessoa gostaria de receber uma cópia do material gravado e
combinar quando isso será feito;
- solicitar ao/à entrevistado/a que seja feito um registro fotográfico da entrevista.
Caso ele/a aceite, tomar os devidos cuidados para que a qualidade da foto seja
boa. Essa foto (com os créditos de autoria) deve ser enviada ao Repositório
juntamente com os arquivos de áudio e imagem, a transcrição, o roteiro e a
documentação.
1.3 – DEPOIS DA ENTREVISTA ATÉ A ENTREGA DO MATERIAL AO
REPHO
Os passos posteriores à realização da entrevista serão listados em dois grupos,
levando em conta que alguns deles devem ser feitos antes e outros depois da entrega do
material ao Repositório. Os primeiros serão de responsabilidade do/a pesquisador/a e os
segundos da equipe do REPHO-NPH/UFRGS:
Antes da entrega ao Repositório:
- no caderno de campo, anotar as primeiras percepções da entrevista realizada;
- baixar e duplicar arquivos de som e/ou imagem;
- concluir o preenchimento da ficha técnica;
- transcrever e revisar a entrevista;
- digitalizar e arquivar a carta de cessão (na entrega, trazer cópia e carta original
para conferência);
- entregar - em pen drive, que será devolvido – os arquivos de áudio e/ou
imagem, em arquivo único; o pdf da transcrição; a carta de cessão; foto
(opcional); o roteiro de entrevista (opcional).
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2. PROCESSAMENTO E DISPONIBILIZAÇÃO DO MATERIAL PELO
REPHO
2.1 - Arquivamento
No recebimento do material pelo Repositório, serão desenvolvidas tarefas relativas
ao seu arquivamento e disponibilização aos consulentes. Quanto ao arquivamento,
caberá à equipe do REPHO-NPH/UFRGS:
- salvar os arquivos em dois suportes e em espaço virtual;
- conferir se o material está de acordo com as regras deste manual;
- imprimir e arquivar carta de cessão recebida do/a pesquisador/a e registrar a
conferência com o documento original;
- fazer o registro do recebimento da doação, com check list (em duas vias com
assinatura de ambas as partes);
- inserir os documentos na base de dados;
- disponibilizar online o pdf, o áudio e a imagem (se for o caso).
2.2 - Disponibilização do material e apoio aos consulentes
A equipe do REPHO deverá:
- atender os casos de pesquisa presencial, solicitando o cadastro do/as
pesquisadore/as para utilização do sistema e a assinatura de termo de
compromisso na utilização do material; os mesmos procedimentos serão feitos
na consulta online;
- auxiliar os consulentes na busca do material na base de dados;
- divulgar, no site do NPH, o recebimento dos materiais;
- responder os emails relativos ao Repositório;
- promover encontros de formação, trocas e diálogos sobre História Oral;
- atualizar o site do NPH com notícias relativas à História Oral;
- apresentar o REPHO-NPH/UFRGS em eventos acadêmicos;
- inserir na base de dados as entrevistas do acervo do NPH que cumpram os
requisitos mínimos (carta de cessão autorizando a doação a terceiros, transcrição
e arquivo de áudio ou vídeo);
- orientar pesquisadore/as quanto ao preenchimento da ficha técnica;
- fazer formatações nos arquivos de áudio e de vídeo, quando as mesmas forem
necessárias.
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Observações sobre o funcionamento da consulta: Os arquivos de áudio ou
vídeo serão disponibilizados aos interessados para pesquisa local; a documentação em
pdf será disponibilizada para consulta online, com a possibilidade de impressão pelos
consulentes; a cedência de imagens e áudios para uso de terceiros dependerá de exame
da equipe do REPHO-NPH/UFRGS, levando em conta a apresentação do projeto ou
roteiro.
3. EQUIPE 2017
- Carla Simone Rodeghero (coordenadora)
- Alan Christian Alvão
- Bruna Torman Reseres França
- Eduarda Borges da Silva
- José Augusto Zorzi
- Manuel Henriques Matine
- Marcus da Silva Dorneles
- Neila Prestes de Araujo
- Sulena Cerbaro
4. ANEXOS
I - Documentação relativa às entrevistas
II – Dicas para a transcrição
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CARTA DE CESSÃO DE DIREITOS SOBRE DEPOIMENTO ORAL
1. Pelo presente documento, eu, ________________________________, brasileiro/a,
RG:_______________________________, residente e domiciliado/a à
rua___________________________________________________________________ -
telefone:________________, cedo e transfiro neste ato, gratuitamente, em caráter
universal e definitivo, à/ao(s) pesquisador/a(s)
______________________________________________________________________
________________________e ao ( ) Repositório de História Oral do Núcleo de
Pesquisa em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (REPHO –
NPH/UFRGS), a plena propriedade e a totalidade dos direitos patrimoniais de autor/a e
de imagem, quando for o caso, sobre o depoimento oral prestado, no(s) dia(s)
____________________________________, em (local)
___________________________ para os/as pesquisadore/as
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________.
2. O REPHO – NPH/UFRGS, na pessoa do/as pesquisadore/as a ele vinculado/as, está
autorizado a utilizar, a disponibilizar, distribuir, comunicar ao público, reproduzir,
transmitir, retransmitir, traduzir para outros idiomas, armazenar e a publicar o referido
depoimento, no todo ou em parte, editado ou integral, no formato de texto transcrito, de
imagem e voz ou apenas de voz, no Brasil e/ou no exterior; podendo, inclusive, ceder
seus direitos a terceiros no Brasil e/ou no exterior para fins de pesquisa, educação e
cultura.
O REPHO – NPH/UFRGS exigirá como requisito obrigatório aos que deste depoimento
fizerem uso em qualquer situação, a citação do nome do/a depoente (quando
autorizado), do/a(s) entrevistadore/a(s), bem como a data da entrevista e o endereço
digital do arquivo no REPHO - NPH /UFRGS.
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Essa autorização ( ) inclui ( ) não inclui a revelação da identidade do cedente ou de
dados que possam vir a identifica-lo/a.
O presente documento é assinado pelas duas partes, em duas vias de igual teor para que
surta todos os efeitos.
____________________, ___ de __________ de _____.
Nome e assinatura do cedente:
Nome e assinatura do/a(s) entrevistadore/a(s)
Instituição de origem do/a(s) entrevistadore/a(s)
Nome e assinatura de representante do REPHO – NPH /UFRGS
Telefones e e-mail para contato:
Pesquisador(es)/(as):
Responsável pelo REPHO - NPH:
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REGISTRO DE DOAÇÃO DE ENTREVISTA PELO PESQUISADOR AO
REPHO – NPH/UFRGS
Eu, ________________________________________________________________,
RG____________________________, CPF__________________________________,
pesquisador/a na instituição ____________________________________________
curso ______________________________________________, orientado/a por
_______________________________________________________, no seio do Projeto
______________________________________________________________________
cedo ao NPH as seguintes entrevistas, acompanhadas da respectiva carta de cessão dos
direitos autorais:
1 – (nome da pessoa entrevistada e data)
2 - (nome da pessoa entrevistada e data)
3 – (nome da pessoa entrevistada e data)
4 - (nome da pessoa entrevistada e data)
Porto Alegre, ______ de__________________de 2017.
Assinatura do/a cedente
Dados para contato: email e telefone do/a cedente
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TERMO DE APRESENTAÇÃO E COMPROMISSO PARA EMPRÉSTIMO DO
EQUIPAMENTO
Eu, __________________________________________________, pesquisador/a do
curso/PPG______________________________________, cartão da UFRGS nº
_____________________, RG ____________________________, orientado/a pelo/a
professor/a _________________________________________________ no Projeto
______________________________________________________________________
me comprometo em devolver o material abaixo descrito nas mesmas condições em que
o retirei no prazo de 48 horas.
Descrição do equipamento:
Devolução: Data: _______________ Material OK ( )
Obs.:1
Porto Alegre, ______ de ________________ de_______________.
_____________________________
Pesquisador
Email e telefone
Orientador/a
Responsável pelo NPH
1 Usar esse campo no caso do empréstimo ser maior do que o período determinado (como entrevistas fora de Porto Alegre); registrar algum dano que tenha sido constatado
no equipamento antes ou depois do empréstimo.
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ARQUIVO MODELO E FICHA TÉCNICA PARA TRANSCRIÇÃO
FAZER
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DICAS PARA TRANSCRIÇÃO
A transcrição deve considerar o Modelo de Arquivo que consta no Anexo 1,
como referência para a formatação adequada do texto. A equipe do REPHO pode
solicitar adequações caso sejam necessárias para garantir o mínimo de padronização no
material recebido. Antes de iniciar a transcrição devem ser preenchidos os dados da
entrevista na ficha técnica (ver Anexo 1).
Algumas observações importantes:
a) Todos os nomes informados na ficha técnica devem estar completos;
b) Caso o/a entrevistado/a seja conhecido por um apelido, o mesmo deve ser
informado entre parênteses, após o seu nome completo.
c) É fundamental inserir o nome do/a entrevistado/a também no rodapé do
arquivo.
d) Durante a entrevista, as falas devem ser sinalizadas com as primeiras letras do
nome e do último sobrenome em maiúscula e separadas com pontos sem espaços.
Exemplo: Marcus da Silva Dorneles = M.D. Em caso de sobrenomes seguidos de
Júnior, Segundo e Filho, estes devem ser ignorados.
e) No que se refere à referência de números, estes devem ser escritos da seguinte
maneira:
Datas – 1988; década de [19]80; 05 de outubro de 1988;
Outros números – Quatro; vinte e dois; trinta e um.
f) Interrupções ou finalizações devem ser sinalizadas em caixa alta centralizada
no corpo do texto, tal como:
[INTERRUPÇÃO DA GRAVAÇÃO]
[FINAL DA ENTREVISTA]
O motivo de uma interrupção deve ser explicado em uma nota de rodapé.
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g) O registro de coisas não ditas deve ser sinalizado durante a fala do/a
entrevistado/a. Emoções são transcritas entre colchetes, assim como silêncios
prolongados. Exemplo: [riso], [choro], [silêncio]. Ênfases podem ser sinalizadas em
itálico. Exemplo: chorei muito naquela noite. No caso de descontinuidades no
raciocínio, usar reticências. Exemplo: No momento eu era... eu estava sob orientação.
h) Expressões e gírias regionais devem ser mantidas, assim como onomatopeias
e interjeições, e na medida do possível devem ser explicadas ou traduzidas em nota de
rodapé.
i) A reconstituição de um diálogo por parte do/a entrevistado/a deve ser feita
entre aspas. Exemplo: Ele sempre me dizia: “A rua é perigosa à noite”. Era assim toda a
vez que eu falava com ele.
j) Quando algo não for entendido, escrever [palavra inaudível], quando for uma
única palavra, ou [trecho inaudível], quando for mais de uma palavra;
k) Para garantir a padronização dos documentos enviados, a formatação deve ser
priorizada, tendo em vista o uso da fonte Times New Roman 12, espaçamento
entrelinhas 1,5, texto justificado, tamanho A4, margens 3cm e nota de rodapé Times
New Roman 11 com espaçamento simples.
5. METAS PARA IMPLEMENTAÇÃO
- 2017/1: redação do manual;
- 2018/1: montagem do banco de dados, inserção de 20 entrevistas e promoção
de oficina;
- 2018/2: inserção de 20 entrevistas, publicação de folder informativo, evento e
publicação de catálogo com os resumos das entrevistas recebidas no ano;
- 2019/1: inserção de 20 entrevistas e promoção de oficina;
- 2019/2: inserção de 20 entrevistas, publicação de folder informativo, evento e
publicação de catálogo com os resumos das entrevistas recebidas no ano;