religious tourism and cultural heritage

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FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO Mestrado em Turismo Ano Letivo 2014/2015 Indicar o tema, justificação, objectivos de um trabalho que indique a utilização do património (qualquer tipo de património) como factor de animação turística – 1, 2,5, 2,5= 6 1,1,5,1,5 Faça uma pesquisa sobre o seleccionado no ponto anterior, nos recursos electrónicos da FLUP e no sítio da DIALNET), relativas aos últimos 10 anos, e seleccione 2 textos (parte de um livro e 1 artigo); 2 1 Faça um breve resumo de cada um dos textos . 4; 4; = 8 3,3 Redacção:2; normas 2=4 2,1 4+1+6+3= 14 Património Cultural e Turismo Religioso

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FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

Mestrado em Turismo

Ano Letivo 2014/2015

Indicar o tema, justificao, objectivos de um trabalho que indique a utilizao do patrimnio (qualquer tipo de patrimnio) como factor de animao turstica 1, 2,5, 2,5= 6 1,1,5,1,5

Faa uma pesquisa sobre o seleccionado no ponto anterior, nos recursos electrnicos da FLUP e no stio da DIALNET), relativas aos ltimos 10 anos, e seleccione 2 textos (parte de um livro e 1 artigo); 2 1

Faa um breve resumo de cada um dos textos. 4; 4; = 8 3,3

Redaco:2; normas 2=4 2,1

4+1+6+3=14

Patrimnio Cultural e Turismo Religioso

Trabalho acadmico para a disciplina de

Patrimnio Histrico e Turismo

Mariana Ribeiro Gonalves Sequeira

Aluna n 200806239

ndice Pgina

Introduo..........................................................................................................................3

1. Tema, justificao e objetivos do trabalho..................................................................4

1.1. Tema...........................................................................................................4

1.2. Justificao.................................................................................................4

1.3. Objetivos do trabalho.................................................................................5

2. Artigo cientfico

2.1. Escolha do artigo e justificao da mesma

2.2. Resumo

3. Captulo de tese

3.1. Escolha da tese, do captulo e justificao das mesmas

3.2. Resumo

Concluso

Bibliografia

Introduo

O presente trabalho pretende responder primeira parte da avaliao proposta para a disciplina de Patrimnio Histrico e Turismo do Mestrado em Turismo da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), lecionada pela Prof. Dr. Ins Amorim.

Aps esta introduo, ser apresentado o tema do trabalho, a justificao para a sua escolha, e quais os objetivos que se pretendem alcanar com a sua elaborao.

Seguidamente, ser apresentado o artigo cientfico selecionado atravs do stio na Internet DIALNET, atravs do seu resumo; passar-se-, ento, ao captulo de uma tese selecionado, tambm atravs de um resumo. Quer em relao ao artigo, quer ao captulo de tese, justificar-se- a escolha de cada um.

No final deste percurso, ser elaborada uma concluso, onde se tentar perceber se os objetivos propostos no incio deste trabalho foram atingidos ou no, e qual o contributo dele para a formao onde estou inserida.

1. Tema, justificao e objetivos do trabalho

1.1. Tema

O tema escolhido para este trabalho foi o Patrimnio Cultural (e, dentro dele, o Patrimnio Religioso) e Turismo Religioso.

1.2. Justificao

A nvel particular, este um tema que me diz muito, enquanto catlica praticante.

Numa poca em que somos constantemente confrontados com situaes de crise (econmica, de valores, de crenas, etc.), tanto vemos um total voltar de costas a tudo aquilo que possa, ainda que de forma remota, envolver religio, como nos deparamos com redescobrir de f e de crena numa considervel parcela da sociedade.

A realidade que, independentemente da posio pessoal de cada um em relao religio no geral, vrias foram aquelas que desempenharam um papel essencial naquilo que concerne o patrimnio de um maior ou menor grupo de pessoas, algo com que estas se identificavam/identificam e que diziam/dizem pertencer-lhes enquanto comunidade.

Para alm disso, e pensando no caso particular da religio catlica, cada vez mais se tem verificado o urgente que preservar aquilo que so heranas do passado: coisas, edifcios, construes, obras e feitos que remontam a geraes bastante anteriores nossa. Cada vez mais se v o valor (muitas vezes mais simblico e emocional que monetrio) de todos estes elementos enquanto partes fundamentais de uma identidade coletiva, e o risco constante que estes correm quando no devidamente cuidados e preservados, o risco que o esquecimento e a forma como isto constitui uma perda (ainda que, por vezes, pequena) de identidade.

Olhando para o turismo, uma rea em que se poder aplicar o dito popular de que a f move montanhas, com a particularidade que move, alm de montanhas, pessoas.

Se olharmos para o caso particular de Portugal, a verdade que h um constante movimento de pessoas ao longo do ano por motivos de religiosos ou de f (fazemos esta diferenciao porque os termos no tm necessariamente que ser equivalentes). A ttulo de exemplo temos as peregrinaes a Ftima, com particular incidncia nos dias 12 e 13 dos meses de maio a outubro (data das peregrinaes aniversrias evocativas das Aparies de Nossa Senhora a trs pastorinhos), ou as peregrinaes a Braga, Baslica do Sameiro, particularmente no dia 8 de dezembro.

Todos estes fluxos de pessoas constituem elementos fundamentais para a anlise do turismo do Pas, ainda que possam no constituir uma parcela representativa o suficiente dentro das tendncias tursticas nacionais.

Por todos estes motivos me pareceu pertinente a escolha deste tema.

1.3. Objetivos do trabalho

O presente trabalho prope-se atingir os seguintes objetivos:

1. Saber o que se entende por patrimnio cultural religioso e turismo religiosos;

2. Resumir o artigo cientfico El Santo Nio de Atocha: patrimonio y turismo religioso, de Anna M. Fernndez Poncela, publicado na PASOS Revista de Turismo y Patrimonio, em 2010;

3. Resumir o captulo XPTO da tese XYZ, de ABCD, publicada em 1234;

4. Retirar concluses destes dois resumos.

2. Artigo cientfico

2.1. Escolha do artigo e justificao da mesma

Para a elaborao deste trabalho acadmico, selecionei o artigo El Santo Nio de Atocha: patrimonio y turismo religioso, da autoria de Anna M. Fernndez Poncela, da Universidad Autnoma Metropolitana, Mxico, publicado na PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, no ano de 2010.

A opo por este artigo, depois de uma pesquisa pelos recursos eletrnicos da FLUP e do stio da DIALNET, conforme indicao da Prof. Ins Amorim, prendeu-se com o facto de j pensarmos na segunda parte da avaliao. Pelo facto de este artigo abordar um caso em especfico, concretamente localizado no Mxico, parece relevante tentar efetuar, depois, uma comparao/um complemento em relao a estes tipos de patrimnio e de turismo que encontramos em Portugal.

Acrescentamos, tambm, a visita a alguns stios na Internet referentes a esta devoo, ao santurio onde est geograficamente localizada, e a alguns dados de ordem estatstica relativos aos visitantes do santurio. Ainda que esta visita no seja contemplada no resumo do artigo, a verdade que a leitura do artigo fez surgir alguma curiosidade em relao a esta questo, curiosidade que foi, de alguma forma, satisfeita com a leitura da informao nesses stios. A sua referncia encontra-se na bibliografia deste trabalho.

2.2. Resumo

A autora prope-se desenvolver a hiptese de que existe uma complementarizao entre patrimnio religioso e turismo, j que o patrimnio

se relaciona con la cultura, la identidad, la fe, pero y tambin con el comercio, el consumo y el turismo

(Poncela, 2010 : 376)

Para poder aprofundar esta questo, a autora vai debruar-se sobre o Santurio de Plateros em Fresnillo, na cidade de Zacatecas (Mxico) e a devoo ao Santo Nio de Atocha que se verifica l, pela imagem do Menino Jesus que l se encontra.

Depois desta apresentao do seu trabalho, Poncela segue para uma introduo, onde explicita os conceitos de patrimnio cultural e turismo religioso.

Comea pelas vrias definies de patrimnio cultural apresentadas pela UNESCO, definindo, para efeitos do seu trabalho, imagens religiosas, templos, cidades, crenas religiosas, celebraes e devoes, como parte integrante do que se entende por patrimnio cultural, mais concretamente de patrimnio cultural religioso (2010 : 376).

Segue, ento, para uma definio de turismo cultural, citando a TURESPAA (organismo nacional de Turismo responsvel pelo marketing de Espanha no mundo), a SECTUR (Secretaria de Turismo do Governo Mexicano) e Agustn Santana Talavera para a obter. D algum nfase multidimensionalidade deste tipo de turismo pela citao de Santana Talavera (2010 : 377).

Finalmente, procura definir turismo religioso, enquanto parte do turismo cultural (tal como acontece com o patrimnio religioso, que pode ser considerado parte integrante do patrimnio cultural). Considera-o um fenmeno recente e, por isso, ainda pouco estudado, citando vrios autores com diferentes perspetivas sobre o assunto (2010 : 377).

Finda esta introduo, Poncela dedica uma seco do seu trabalho ao patrimnio cultural em concreto. Citando alguns autores, vai encarar o patrimnio cultural de diferentes formas: como processo de unificao de uma nao, enquanto herana cultural; como parte da venda-consumo de acordo com a lgica do mercado e do produto turstico, enquanto recurso de oferta turstica e recurso econmico. Como forma de concluso, Pocenta refere que, independentemente da forma como se olhe para o patrimnio cultural, qualquer uma das perspetivas tem vantagens e desvantagens (2010 : 377).

Na seco seguinte, a autora volta-se para o patrimnio cultural religioso enquanto identitrio e local.

Nesta seco, a autora mostra mais perspetivas atravs das quais podemos olhar para o patrimnio cultural religioso, alm das que j referiu anteriormente. Citando novamente Santa e tambm Garca Canclini, mostra-nos que o patrimnio cultural religioso pode ser lido como princpio de unio e solidariedade, como orgulho e reconhecimento identitrio, mas tambm como ferramenta de aproveitamento poltico (2010 : 377).

A autora comea a voltar-se para a situao especfica do Mxico, ao referir o consumo do recurso patrimnio por parte da populao e dos grupos hegemnicos, sendo que estes o fazem como forma de reafirmao do seu poder. Poncela vai ainda referir que cabe, quer s comunidades locais, quer s instituies pblicas e religiosas, a preservao deste patrimnio (2010 : 377-378).

Poncela comea, de seguida, a falar da devoo ao Santo Nio de Atocha mais em concreto, relatando um pouco da sua histria: figuras que o veneraram e admiraram (Frida Kalo, por exemplo); corridos e polkas populares que se inspiraram nele; figuras polticas que utilizaram a imagem tanto para uma vivncia espiritual individual, como para propaganda poltica (2010 : 378).

reforada a funo identitria da imagem do Santo Nio de Atocha, com a referncia sua importncia transfronteiria, principalmente nos Estados Unidos da Amrica (EUA), destacando o dia 27 de julho de 1998, em que 100,000 pessoas prestaram homenagem ao Santo Nio numa igreja de Los Angeles, EUA (2010 : 378-379).

Poncela vai abrir a seco Patrimonio comercial y turismo com uma breve definio do que se entende por patrimnio comercial,

se considera centrado en la venta y consumo para el visitante y el turista, incluido el pelegrino. Se trata de un recurso econmico donde empresarios hoteleros y las autoridades poltica y religiosas locales toman cartas en el asunto.

(2010 : 379)

Refere-se que cabe aos peregrinos, turistas, empresrios, setor privado, e aos poderes poltico e religioso, o papel de conservar este tipo de patrimnio.

Poncela descreve um pouco do interior do Santuario de Plateros, cujas paredes esto repletas de retbulos e outros objetos referentes aos milagres que tero sido concedidos pela devoo ao Santo Nio de Atocha, funcionando como um certo agradecimento pblico. Aqui, h uma ligao ao turismo, j que, recentemente, parecem ter-se registado um aparecimento destes agradecimentos por parte de migrantes (2010 : 379-380).

No que respeita ao nmero de visitantes do Santuario de Plateros, parece no haver uma concordncia entre o reitor do santurio (que desconhece totalmente os valores) e o Delegado Municipal (que fala em dezenas de milhares de pessoas). A autora vai recorrer CONACULTA (Comisso Nacional para a Cultura e as Artes) para conseguir dados mais concretos, e faz um rol da distribuio desses visitantes por nacionalidade. A esta questo mais ligada ao turismo, Poncela acrescenta uma breve caracterizao do muncipio em que se insere o santurio quanto ao emprego, indstrias mais rentveis e mais exploradas na regio, e, claro, relativamente indstria do turismo na regio (2010 : 380-381).

Poncela continua o seu trabalho referindo os fluxos de pessoas que passam pelo santurio conforme os dias da semana e do ano, o tipo de viagem que os visitantes esto a efetuar quando fazem a sua visita. Refere, tambm, que a visita ao santurio j parte integrante de alguns produtos tursiticos oferecidos pelas principais operadoras, verificando uma mudana nos visitantes:

mayor nmero de personas, diversificacin etaria y social, diversidad de lugares de procedencia, estancias ms cortas, la intervencin de agencias de viajes y de informacin y comunicacin a travs de Internet.

(2010 : 381)

Seguindo a lgica da afluncia de pessoas verificada, a autora refere o plano j existente de requalificao da envolvncia do santurio, desde a criao de pontos fixos de venda de artigos a um museu dedicado ao Santo Nio de Atocha, num aparente dilogo entre as partes interessadas no verdadeiro aproveitamento do espao (2010 : 381).

Poncela faz uma referncia ao tipo de objeto comprado pelos visitantes, referindo que o tipo mais vendido imagens importado de pases como China, Itlia ou Espanha; parece que a provenincia dos objetos no importante, mas sim aquilo que eles simbolizam, fazendo desse objeto como algo seu, independentemente da sua provenincia (2010 : 382).

Nas concluses do seu trabalho, dedicadas ao turismo religioso e seu desenvolvimento, Poncela considera que a sua hiptese inicial se confirma, sendo que a interligao entre patrimnio religioso e o comrcio e turismo religiosos benfica para todos, desde a populao local at aos visitantes, passando pela prpria Igreja Catlica. Mesmo com os problemas gerados pela afluncia de pessoas, parece verificar-se que o foco mantido nos benefcios positivos trazidos pelo turismo religioso, com a realizao de novos planos cujos objetivos so melhorar a visita/permanncia do turista/visitante no local (2010 : 382).

A autora conclui tambm que patrimnio e turismo so praticamente indissociveis, principalmente quando refere,

es cierto que en ocasiones el turismo puede devastar el patrimonio, no es menos cierto que el patrimonio sostenido parasitariamente por ele erario pblico tampoco es una solucin.

(2010 : 382)

Poncela fecha a sua concluso com a referncia de que pretendia demonstrar como o patrimnio identidade e turismo, e como a religiosidade f mas tambm consumo, havendo quase uma confuso entre os que procuram a cultura e os que vo em busca da sua religio/f. Consegue ver-se a forma como os poderes pblicos e as instituies polticas e religiosas se servem da mesma forma do patrimnio para satisfazerem as suas vontades particulares, e, entre outras coisas, como o turista e o fiel/peregrino so bem mais prximos do que, partida, parecero, j que o primeiro pode ser crente e respeitador, e o segundo consumista (papis que, supostamente, teriam mais lgica se invertidos) (2010 : 383).

3. Captulo de tese

3.1. Escolha da tese, do captulo e justificao das mesmas

Novamente recorrendo aos recursos eletrnicos da FLUP e ao stio da DIALNET, foi escolhida, no repositrio da Universidad de Sevilla, a tese de doutoramento Patrimonio conventual y periferia. La salvaguardia de los antiguos espacios conventuales del Algarve, apresentada Universidad de Sevilla por Ana Catarina Graa de Almeida Marado no ano de 2007.

Trata-se de uma tese realizada ao abrigo de uma bolsa da Fundao Calouste Gulbenkian, que segue o interesse da autora por conventos antigos. Durante o seu trabalho de investigao, e juntamente com um trabalho que desenvolveu paralelamente tese de doutoramento, sentiu necessidade de divulgar este tipo de patrimnio, como outra forma de o preservar (Marado, 2007 : Nota prvia).

Parece-lhe importante a divulgao do patrimnio existente no s ao pblico especfico e especializado que ler uma tese de doutoramento ou uma dissertao de mestrado, mas tambm populao local em que ele se insere, por forma a que essa populao o conhea, tal como os seus visitantes (falamos, neste caso especfico, do Algarve, Portugal) (2007 : Nota prvia).

Marado vai dedicar o seu estudo aos edifcios dos antigos conventos do Reino do Algarve, particularmente aqueles que foram fundados volta das cidades e hoje se localizam naquilo que se denomina periferia urbana. Depois de analisar os vinte e cinco edifcios que constituem o patrimnio conventual do Algarve, realiza um diagnstico da sua situao atual, com o objetivo de formular propostas para a sua conservao (2007 : Introduo).

De entre os vrios captulos desta tese, selecionamos o Captulo Sete da Parte Um, intitulado Sobrevivir en la periferia propuestas conceptuales para la proteccin del patrimonio conventual de implantacin periurbana, pela sua ligao aos planos de reabilitao da zona envolvente do santurio onde est a imagem do Santo Nio de Atocha, a que se refere o artigo cientfico analisado na seco anterior deste trabalho.

3.2. Resumo

O Captulo Sete abre com a seco Conocer..., subdividindo-se, de seguida, na seco Competencias y responsabilidades, em que Marado, depois da anlise do inventrio do conjunto de antigos conventos do Algarve que realizou, v levantar-se uma questo de uma incompreensvel duplicao de competncias entre as instituies do Estado em relao ao inventrio do patrimnio, j que se verificam duas bases de dados paralelas no IPPAR (Instituto Portugus do Patrimnio Arquitetnico) e na DGEMN (Direco-Geral dos Edifcios e Monumentos Nacionais). Por uma questo de coerncia formal e funcional, a autora afirma que a funo de inventariar deveria caber instituio que tutela a salvaguarda e valorizao, poca o IPPAR. (2007 : 367)

Marado vem tambm verificar a quase inexistente interveno do poder local na salvaguarda e valorizao do patrimnio arquitetnico. Para esta questo, a autora vai sugerir que as Cmaras Municipais, no seguimento da criao do Plano Diretor Municipal (PDM), promovam a realizao de Cartas Municipais de Patrimnio, para serem instrumentos operativos na salvaguarda da valorizao do patrimnio no planeamento e gesto do territrio. (2007 : 367-368)

Na sub-seco seguinte, intitulada La especificidad tipolgica, com a sua anlise, a autora verifica que os conventos so vistos como meros elementos patrimoniales (2007 : 368), esquecendo as suas particularidades tipolgicas. A autora vai criticar esta falha, e acrescenta que esta preocupao no deveria apenas cingir-se a questes formais e funcionais, mas ir alm disso.

J na sub-seco Los diversos tiempos, Marado faz uma breve referncia cronologia histrica dos edifcios conventuais, verificando que h um centrar excessivo em apenas uma das trs fases pelas quais estes edifcios passaram. Vai, assim, criticar esta postura, referindo que o conhecimento do patrimnio deveria incluir todos os tempos histricos y no centrarse nica y exclusivamente a sus momentos dorados. (2007 : 369)

Na sub-seco seguinte (La contextualizacin multidisciplinar), a investigadora quer

no solamente relacionarlos [os valores patrimoniais] con acontecimientos y figuras de la historia o con los diversos momentos artsticos (como es comn hacer), sino contextualizarlos en la tipologa a que pertenecen

(2007 : 370)

Refora, assim, a ideia da necessidade de uma contextualizao multidisciplinar no tratamento do patrimnio.

Marado encerra esta primeira grande seco com a sub-seco Su faceta como organismo territorial. Nela, considera essencial para a verdadeira compreenso deste tipo de arquitetura esta sua afirmao como organismo territorial ordenador, modelador e construtor de espaos naturais, urbanos e periurbanos. Esta conscincia determinante para o bom conhecimento deste complexo. (2007 : 370-371)

Segue-se uma nova seco abrangente, de nome Valorar.... Esta abre com a subseco La estructura monstico-conventual. Esta seco est mais relacionadas com questes de ordem tcnica quanto quilo que considerado parte integrante do conjunto monsticoconventual. A autora pretende que o conjunto seja visto no seu todo, como estructura arquitectnica y paisajstica constituida por edificio y huerta (2007 : 371).

A subseco seguinte (El perodo pos-conventual), bastante curta, refere que este espao temporal , muitas vezes, desconsiderado nos estudos que se realizam, mas a autora menciona que h vrios valores (histricos, artsticos, etc.) que podem ser retirados dele. (2007 : 372)

De seguida, surge a subseco El carcter de conjunto, onde Marado diz que

el pertenecer a determinado grupo confiere a los elementos patrimoniales un nuevo valor: el valor de conjunto

(2007 : 372)

Refere tambm que podem ser atribudos vrios valores ao conjunto monstico-conventual quando encarado desta tica; por exemplo, o de representar determinado conceito religioso.

Seguidamente, a investigadora passa subseco La envolvente de los bienes patrimoniales, onde lhe parece ser indiscutvel a incluso da envolvncia nas caractersticas particulares e nos significados de qualquer bem imvel, pelo que, no seu entender, a compreenso e interpretao de um dado bem dever albergar tambm os seus valores territoriais. Marado defende que a envolvncia fundamental para definir y valorar patrimonialmente cualquier bien construido (2007 : 373).

Entramos, finalmente na ltima parte deste Captulo Sete, denominado Proteger....

A sua primeira parte Comenzando por el inventario - , Marado comea por dizer que a tarefa de inventariar algo , muitas vezes, mal interpretada, pelo que julga pertinente comear-se por esclarecer alguns conceitos relacionados com esta questo; cr que o ato de inventariar dever assentar sobre um profundo conhecimento. (2007 : 374)

Em Instrumentalizando la clasificacin, a autora comea por referir que o facto de algo estar legislativamente classificado como bem de valor cultural, no se traduz efetivamente numa preservao do mesmo, e so vrios os casos de conventos que usufruem desse estatuto, mas esto numa situao de total runa. Verifica, tambm, que o mecanismo existente de defesa da envolvncia dos locais no adequado, nem eficaz. Marado vai concluir que necessrio tornar estes mecanismos mais operacionais na defesa e conservao do patrimnio, sendo isto apenas possvel se for feito um esforo conjunto entre Estado, autarquias locais e proprietrios. (2007 : 374-375)

Na subseco Partiendo de la envolvente, a investigadora centra-se na envolvncia dos bens patrimoniais, e a sua proteo parece revelar-se essencial para a preservao dos valores dos mesmos. Vai defender a necessidade de estabelecer-se uma zona de proteo para cada imvel classificado como bem de valor cultural, independentemente do grau dessa classificao. Destaca, tambm, a importncia que tem saber como atuar sobre o espao fsico e simblico. Vai citar Castillo Ruiz como a perspetiva que adota. Alm disto, defende que este tipo de plano dever ser desenvolvido no mbito do planeamento territorial e urbanstico. (2007 : 375-378)

Na ltima subseco En articulacin con los instrumentos de planeamiento territorial y urbanstico -, Marado fala-nos dos danos feitos ao patrimnio pelo estrito cumprir de regras, leis e regulamentos que nada acrescenta defesa dos bens de valor patrimonial. A autora considera ser urgente apelar a uma mudana de atitude, voltada para uma maior interveno relativamente ao patrimnio edificado e suas vertentes ambientais, tursticas, etc.; da a defesa, j referida, da criao de Cartas Municipais de Patrimnio, enquanto instrumentos operativos que possam, de forma efetiva, melhorar a qualidade do nosso territrio e da nossa vida. (2007 : 378-379)

Concluso

Terminados os dois resumos, est estabelecida a ponte para a segunda parte da avaliao da disciplina de Patrimnio Histrico e Turismo.

Estes resumos permitiram um aprofundar dos conhecimentos adquiridos por mim no mbito desta unidade curricular, no respeitante conservao, conhecimento e valorizao do patrimnio, neste caso, cultural religioso.

Na segunda parte da avaliao, procurarei cruzar estes dois elementos e verificar se se complementam, e, se sim, de que forma, e que partido poderei tirar deles no futuro.

Bibliografia

Poncela, Anna M. Fernndez (2010). El Santo Nio de Atocha: patrimonio y turismo religioso. PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, Vol. 8, N 2, 375-387.

Marado, Ana Catarina Graa de Almeida (2007). Patrimonio conventual y periferia. La salvaguardia de los antiguos espacios conventuales del Algarve. Sevilha: Universidad de Sevilla. Tese de Doutoramento.

http://www.tourspain.es/es-es/Paginas/index.aspx. Acesso em 16/12/2014.

http://www.sectur.gob.mx/. Acesso em 16/12/2014.

http://www.ninoatocha.com/history.html. Acesso em 16/12/2014.

http://www.eumed.net/libros-gratis/2013/1238/tipologia-visitantes-santuario-nino-atocha-plateros-zacatecas.html. Acesso em 16/12/2014.

http://ntrzacatecas.com/2014/09/06/carteristas-hacen-de-las-suyas-en-santuario-de-plateros/. Acesso em 16/12/2014.

http://fondosdigitales.us.es/tesis/tesis/1978/patrimonio-conventual-y-periferia-la-salvaguardia-de-los-antiguos-espacios-conventuales-del-algarve/#description. Acesso em 16/12/2014.

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https://dre.pt/application/dir/pdf1sdip/2007/05/10400/36033609.pdf. Acesso em 16/12/2014.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Diretor_Municipal. Acesso em 16/12/2014.

http://www.pasosonline.org/Publicados/8210/PS0210_10.pdf. Acesso em 16/12/2014.

Atual Direo Geral do Patrimnio Cultural DGPC, antes IGESPAR Instituto de Gesto do Patrimnio Arquitectnico e Arqueolgico.

Atualmente extinta, depois de ter sido integrada no IHRU Instituto da Habitao e Reabilitao Urbana.

dispens

para que isto?

idem

isto pessoal, no um argumento cientfico, embora possa

isto no cientfico

eu sei, mas h mais

isto no so objectivos do trabalho

isto importante, mas vem depois de outras opes, quais?

Exacatamente qual ou quais?

Por vezes d pormenores que no se coadunam com um resumo

extenso

porqu?

Esta a relao? E com o turismo?

dispensvel

stios? Datas?

Muito importante mas que palavras pesquisou? E porqu? Isto seria na introduo

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