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O SACRO E O PROFANO

• Os religiosos orientais criam na existência de vários deuses; os judeus, maometanos e cristãos acreditam que há apenas uma divindade, um ser impassível de ser sentido pelos sensores humanos e que é capaz de provocar acontecimentos improváveis/impossíveis que podem favorecer ou prejudicar os homens.

• Para grande parte das religiões, as coisas e as ações se dividem entre sacras e profanas.

• Sacro é aquilo que mantém uma ligação/relação com o(s) deus(es).

• Frequentemente está relacionado ao conceito de moralidade.

• Profano é aquilo que não mantém nenhuma ligação com o(s) deus(es).

• Já o verbo "profanar" (tornar algo profano) é sempre tido como uma ação má pelos religiosos.

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AS TRÊS CARACTERÍSTICAS COMUNS

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• As religiões possuem grandes narrativas, que

explicam o começo do mundo ou que legitimam a

sua existência.

• O exemplo mais conhecido é talvez a narrativa do

Gênesis na tradição judaica e cristã.

• Quanto à legitimação da existência e da

validade de um sistema religioso, este costuma

apelar a uma revelação ou à obtenção de uma

sabedoria por parte de um fundador, como sucede

no budismo, onde o Buda alcançou a iluminação

enquanto meditava debaixo de uma figueira ou no

Islão, em que Muhammad recebeu a revelação do

Corão de Deus.

Page 5: Relig mund aula 2

• As religiões tendem igualmente a sacralizar determinados

locais.

• Os motivos para essa sacralização são variados, podendo

estar relacionados com determinado evento na história da

religião (por exemplo, a importância do Muro das

Lamentações no judaísmo) ou porque a esses locais são

associados a acontecimentos miraculosos (santuários

católicos de Fátima ou de Lourdes) ou porque são marcos de

eventos religiosos relacionados à mitologia da própria

religião (monumentos megalíticos, como Stonehenge, no caso

das religiões pagãs).

• Na antiga religião grega, os templos não eram locais para a

prática religiosa, mas sim locais onde se acreditava que

habitava a divindade, sendo por isso sagrados.

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• As religiões estabelecem que certos períodos temporais

são especiais e dedicados a uma interação com o divino.

• Esses períodos podem ser anuais, mensais, semanais ou

podem mesmo se desenrolar ao longo de um dia.

• Algumas religiões consideram que certos dias da semana

são sagrados (Shabat no judaísmo ou o Domingo no

cristianismo), outras marcam esses dias sagrados de

acordo com fenômenos da natureza, como as fases da lua,

na religião Wicca, em que todo primeiro dia de lua cheia

esbat é considerado sagrado.

• As religiões propõem festas ou períodos de jejum e

meditação que se desenvolvem ao longo do ano.

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Classificação das religiõesClassificação geográfica

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Esta classificação procura agrupar as religiões com

base em critérios geográficos, como a concentração

numa determinada região ou o fato de certas

religiões terem nascido na mesma região do mundo:

Religiões do Oriente Médio: judaísmo,cristianismo, islamismo, zoroastrismo, fé bahá'í;

Religiões do Extremo Oriente: confucionismo,taoísmo, budismo e xintoísmo;

Religiões da Índia: hinduísmo, jainismo, budismoe siquismo;

Religiões africanas: religiões dos povos tribais daÁfrica Negra;

Religiões da Oceania: religiões dos povos dasilhas do Pacífico, da Austrália e da Nova Zelândia;

Religiões da Antiga Grécia e Roma.

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NÚMERO DE ADEPTOS POR RELIGIÃO

(Segundo Gordon Conwell Theological Seminary)

Cristianismo: 2.100.000.000

Islão: 1.300.000.000

Hinduísmo: 970.000.000

Sem religião: 769.000.000

Religiões tradicionais chinesas: 405.000.000

Protestantismo: 375.000.000

Cristianismo Ortodoxo: 220.000.000

Anglicanismo: 80.000.000

Cristãos independentes: 430.000.000

Budismo: 379.000.000

Sikhismo: 25.000.000

Judaísmo: 15.000.000

Religiões tradicionais africanas: 100.000.000

Novas religiões: 108.000.000

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CARACTERÍSTICAS DAS RELIGIÕES

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HINDUÍSMO

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O Hinduísmo foi dividido em fases para melhor

apresentar sua história: Hinduísmo Védico, Hinduísmo

Bramânico e Hinduísmo Híbrido. Na primeira fase,

chamada de Hinduísmo Védico, cultuava-se deuses tribais

como Dyaus (deus do céu, deus supremo) que gerou outros

deuses. Na segunda fase, a partir de adaptações de

outras religiões, surgiu o Hinduísmo Bramânico que

cultuava a trindade composta por Brahma (divindade da

alma universal), Vishnu (divindade preservadora) e

Shiva (divindade destruidora). Na terceira fase

percebem-se diferentes adaptações influenciadas por

religiões a partir do cristianismo, islamismo e outras.

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A casta mais pura, formada pelos líderes

espirituais, ou seja, SACERDOTES

Políticos e guerreiros

Comerciantes, Artesãos,

mercadores e camponeses

Trabalhadores menos

qualificados e servos

Brâ

man

es

Xátrias

Vaícias

Sudras

Párias (Dhalits) – os sem casta, os impuros, que só trabalhavam com lixo

Pirâmide Social - HINDU

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Em termos de culto, a vaca é mais "pura" do que o

brâmane. Assim, a pessoa que toca uma vaca está

ritualmente limpa. Todos os produtos derivados da vaca

(como o leite e a manteiga) são utilizados em diversas

cerimônias de purificação. Até mesmo o excremento e a

urina da vaca são tão sagrados que podem ser usados

como agentes de purificação.

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Um hinduísta acredita que, depois da morte de um indivíduo,

sua alma renasce numa nova criatura vivente. Pode renascer

numa casta mais alta ou mais baixa, ou pode passar a habitar

um animal.

Há uma ordem inexorável nesse ciclo que vai de uma

existência a outra. O impulso por trás dela, ou que a mantém

sempre em movimento, é o karma do homem, palavra sânscrita

que significa "ato". Porém, nesse caso, ato se refere a

pensamentos, palavras e sentimentos, não apenas a ações físicas.

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O hinduísmo não reconhece nenhum "destino cego" nem divina

providência. A responsabilidade pela vida do hinduísta no dia de

hoje — e por sua próxima encarnação — será sempre dele. O

homem colhe aquilo que semeou. Os resultados das ações — ou

frutos de uma vida — derivam dessas ações automaticamente.

Poderíamos dizer que a transmigração está sujeita à lei da causa e

efeito. Em outras palavras, o que a pessoa experimenta nesta vida

em termos de riqueza ou pobreza, alegria ou tristeza, saúde ou

doença, é resultado de suas ações numa vida anterior. É desse

modo que os hinduístas explicam as diferenças entre as pessoas.

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TRÊS VIAS DE SALVAÇÃO

Durante o período védico, a doutrina do carma e a da reencarnação

eram vistas como algo positivo. Por meio dos sacrifícios e das boas

ações, o indivíduo podia garantir que iria viver várias vidas. Mais

tarde, o hinduísmo passou a considerar esse ciclo como algo

negativo, como um círculo vicioso a ser quebrado. O hinduísmo

não possui uma doutrina clara e não ambígua sobre a salvação que

explique de que modo o homem pode escapar do interminável e

cansativo ciclo das reencarnações. Dentro do hinduísmo há uma

grande quantidade de movimentos e seitas com visões divergentes.

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Apesar disso, é possível distinguir três caminhos diferentes para a graça,

que exerceram papel relevante na história da Índia. E continuam

prevalecendo no hinduísmo moderno.

São as Vias do sacrifício, do conhecimento e da devoção.

É importante não pensar que essas vias sejam movimentos religiosos

organizados. Trata-se, na verdade, de três tendências principais dentro do

hinduísmo. O caminho escolhido pode depender do indivíduo. Mas um hinduísta também pode se inspirar nessas três vias.

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O Hinduísmo é tão vasto em conteúdo que possui centenas de

conceitos importantes, tais como Brahman, Madhava, Atma,

Samsara, Karma e Moksha:

Brahman – significa imensidão, vastidão ilimitada. É a substância

de todo o universo, e este é multifário e existente. Brahman não

apenas existe, mas É. O multifário é existência, Brahman é Uno. É

o Ser. É a Essência, que se expressa como existência. Existência é

aquilo que está fora (ex) d’Aquilo que É – a Essência, Brahman.

Brahma, que é o Criador do Universo, apenas é uma existência,

como que uma ilusão sobre a face do Real. A letra “n”, no final, faz

enorme diferença.

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Madhava – Deus, é o Ser universal em que tudo Nele vive. Deus

encontra-se no interior e exterior de todos os seres e está ao

mesmo tempo próximo e distante. Em Sua sutileza extrema é

imperceptível, preenchendo e envolvendo todo o universo. Deus

é o Ser supremo e onisciente, eterno e soberano. Deus sustém o

universo. Sua forma é inconcebível, pois, sendo infinito, possui

forma como também não a possui. Deus é fulgurante como o

sol que brilha sobre as trevas.

Atma – é o ser que somos, Deus em nós. Paramatma é o Ser

Supremo, o Pai de Cristo.

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Samsara – é aquilo que incessantemente se transforma,

isto é, o universo. O que não muda é Brahman, a

realidade. Samsara é uma “sobreimposição” Àquilo que

sempre É (Brahman). Samsara é o mundo cambiante,

palco dos nascimentos e mortes; a roda das

reencarnações, também na terminologia budista.

Samsara é o mundo instável, onde reinam o surgir e o

sumir, o nascer e o morrer. É o nome que se atribui à

roda sempre girante das reencarnações impostas.

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TrimurthiKrishna emana de Sua personalidade três formas pessoais, que são

também princípios cósmicos e aspectos do mesmo ser primordial:

1- o mantenedor, 2 - o criador, 3 - o transformador.

O mantenedor ou preservador dos Universos visíveis e invisíveis é

denominado Sri Vishnu. O criador do Universo material é

denominado Sri Brahma e o transformador do universo material é

denominado Sri Shiva. Este último também é conhecido como o

deus destruidor, ao mesmo tempo que é considerado o devoto mais

puro de Krishna. Para os vários universos existem Senhores Brahmas

diferentes. Para os Vaishnavas o centro da trimurthi ( divina trindade

indiana), cuja unidade é Krishna, é Sri Vishnu.

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Trimurthi

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Algumas religiões surgiram na Índia em decorrência da

trimurthi, entre as quais: o Brahmanismo, o Shivaísmo e o

Vaishnavismo, segundo a importância atribuída aos vários

aspectos da Trimurthi. Atualmente podemos citar alguns

movimentos religiosos importantes: Brahma Kumaris,

Sociedade Satya Sai Baba ( Satya Sai Baba é considerado

uma encarnação de Shiva ) e a ISKON, Sociedade

Internacional para a Consciência de Krishna ( Movimento

Hare Krishna).

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Avatar é a encarnação de Deus, o qual desce à forma

humana a fim de restaurar a justiça ( o Sanathana

Dharma, ou Lei Eterna). Os avatares podem ser

classificados segundo critérios estabelecidos pela

sabedoria sagrada. Entre as centenas de nomes de

Deus aceitas pela tradição indiana, o nome Krishna é o

mais reverenciado. Krishna é considerado o próprio

Deus absoluto personificado, não havendo diferença

entre Krishna e o seu nome.

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BUDISMO

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A história do budismo desenvolve-se desde século VI a.C,

começando com o nascimento de Siddharta Ghautama. Durante

este período, esta religião evoluiu à medida que

encontrou diferentes países e culturas, acrescentando ao

fundo indiano inicial elementos culturais oriundos da

cultura helênica, bem como da Ásia Central, do Sudeste

asiático e Extremo Oriente. No processo, o budismo

alcançou uma expansão territorial considerável ao ponto

de influenciar de uma forma ou de outra, quase todo o

continente asiático. A história do budismo caracteriza-se

também pelo desenvolvimento de vários movimentos e

cismas, entre os quais se encontram as tradições

Theravada, Mahayana e Vajrayana.

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O fundador do Budismo neste mundo foi Siddharta

Ghautama ou Buda, que viveu e ensinou no norte da

Índia há cerca de 2.500 anos (entre 563-83 a.C.).

Desde então, milhões de pessoas ao redor do mundo têm

seguido o caminho espiritual que ele revelou.

Na crença budista, a existência terrestre de

Siddharta foi a última etapa de uma série de

sucessivos renascimentos, isto é, a vida deste

representa o fim do caminho em direção à

libertação do Samsara.

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O termo “Buda” significa “o iluminado”; aquele que se

desperta a ele próprio e que proporciona o despertar

dos outros. O Budismo também se assume como uma

doutrina moral, considerando a bondade e a compaixão

qualidades essenciais à Iluminação. A primeira

qualidade leva à paz, a segunda combate a miséria.

Como é sabido, Buda pregava a igualdade de todas as

castas ante a religião, pregava a transmigração,

a caridade, a renúncia a todas as paixões,

o aniquilamento de todos os desejos para se poder

chegar a tranquilidade absoluta – .

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As Três Leis Fundamentais

(Três Marcas da Existência)

A primeira lei é o ponto de partida para todo o sistema

religioso budista - a “impermanência” (anitya), que nos

revela que no mundo material nada permanece, tudo está

em movimento. As coisas podem dar a impressão de o

serem, contudo isso não passa de uma ilusão.

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A segunda lei é a ”insatisfação” (duhkha), ou seja, a

dor, que é consequência da primeira. Para o

pensamento budista, tudo o que não fosse permanente

gerava insatisfação.

A terceira lei é a ideia de ”inexistência de

alma” (anatman). Segundo o budismo, os seres humanos

não têm alma (atman) permanente. Para este, o ser

humano era um ser desigual, constituído por uma nuvem

de componentes físicos e mentais em permanente

mudança.

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As Quatro Nobres Verdades

e o Caminho Óctuplo.

Este despertar não é possível sem antes desarraigar a ignorância, fonte de todo sofrimento. Logo após ter alcançado a iluminação, Buda aconselhou à compreender as Quatro Nobres Verdades, caminhar pelo Nobre Caminho Óctuplo e completar a prática das Seis Perfeições (paramitas).

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As Quatro Nobres Verdades

1.A primeira considerava a vida na sua

essência, insatisfatória.

2.A segunda corresponde à ideia de que essa insatisfação

deriva das ânsias (trsna), ou seja desejos, que

assolavam o ser humano e da sua ignorância(avidya).

3.A terceira era que este não tinha de ser o destino de

todos os homens e que haveria uma forma de fugir à

escravatura deste mundo insatisfatório.

4.A quarta nobre verdade determinava o caminho de fuga à

escravidão do mundo, ou seja, as Oito Vias Sagradas.

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Nobre Caminho Óctuplo.

ÉTICA

3 - Reta Palavra4 - Reta Ação

5 - Retos Meios de Vida

6 - Reto Esforço7 - Reta Atenção8 - Reta Concentração

1 - Reto Entendimento2 - Reto Pensamento

SABEDORIA

DISCIPLINA

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Últimas palavras de Buda:

"Ó, monges! Estas são minhas últimas palavras.

Tudo o que foi criado está sujeito à decadência

e à morte. Nada é permanente. Trabalhem muito

pela própria salvação com atenção plena, esforço

e disciplina".

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Confucionismo

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• Filosofia originada dos ensinamentos de Confúcio, formulados no século V a.C. Introduziu um conjunto de regras éticas que pregam o respeito aos idosos, à família e à pátria.

• Valoriza o ensino e defende a presença de sábios e intelectuais no poder. As idéias de Confúcio ainda são utilizadas pelas elites chinesas para se manterem no poder há milhares de anos.

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Confúcio viveu numa época em que a China se

encontrava dividida em estados feudais que

lutavam pela supremacia do poder, estas

guerras eram seguidas de execuções em

massa, soldados eram pagos para trazer as

cabeças dos seus inimigos. Populações

inteiras eram dizimadas através da

decapitação de mulheres, crianças e velhos,

o numero de mortes era assustador.

Page 55: Relig mund aula 2

A longa e complexa história política do povo

provocou a desunião e diversidade, que estavam

refletidas nas características sociais e

culturais da Dinastia Chou. A renascença social e

moral advogada por Confúcio não tinha aprovação

universal, principalmente nos círculos de poder,

e seu ardente desejo era um posto governamental.

Page 56: Relig mund aula 2

Confucionismo não é o termo original dessa corrente

de pensamento, mas sim a palavra chinesa “Jucia”.

Esta palavra definia os adeptos do confucionismo. A

palavra “Confucionismo” foi conferida pelos

missionários católicos que visitavam a China.

Confúcio chegou a alcançar o cargo de governador do

Estado de Lu, mas viveu a maior parte de sua vida

pregando aos seus discípulos.

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Regressou a sua terra natal quando tinha 68 anos,

onde continuou a dedicar-se ao ensino de um grupo

de discípulos. A escola privada, fundada por

Confúcio, cresceu a ponto de ter 3.000 alunos,

dos quais setenta e dois eram os seus discípulos

mais eruditos. Ele tentou transformá-los em Jens,

seres humanos perfeitos que praticassem o

exercício do amor e da bondade.

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Segundo seus ensinamentos, a sociedade humana deve

ser regida por um movimento educativo, o qual parte

de cima, e equivale ao amor paterno, e por outro de

reverência, que parte de baixo, como a obediência

de um filho. O Confucionismo considera o homem bom

e possuidor do livre arbítrio, sendo a virtude sua

recompensa. O único sacrilégio é desobedecer à

regra da piedade.

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Não existe Deus criador do mundo, nem deuses menores.

Não existe uma hierarquia sacerdotal. Apesar de não

existir um deus criador, o conceito de Tao, muito

presente na filosofia indiana, aparece muito no

Confucionismo. Tao é uma palavra difícil de definir ou

traduzir, mas pode ser entendida como a harmonia de toda

a existência, seu equilíbrio e expressão. O caminho do

Confucionismo está fundamentado na busca do Tao. Para

tanto, é preciso situar a consciência além do mundo da

dualidade, representada na filosofia chinesa como o yin

e yang.

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Se considerarmos a religião apenas como

uma Igreja hierarquicamente constituída

com seu clero e sua estrutura jurídica,

o confucionismo não é uma religião;

mas, se voltarmos nossa atenção às

crenças em entidades sobrenaturais e em

espíritos, então sim o confucionismo

pode e deve ser reconhecido como uma

autêntica religião.

Page 61: Relig mund aula 2

T`ien, o Deus do Céu, não é criador, porém, vigia o

cumprimento das exigências morais por parte dos homens

e as correspondentes leis da natureza; também reparte

prêmios e castigos. Ao lado do Deus do Céu encontra-se

a Deusa da Terra e, a união dos mesmos se converteu

nos progenitores simbólicos do Imperador.

Sendo o Imperador considerado descendente do Deus do

Céu, é ele que devia ofertar-lhe os sacrifícios.

Igualmente os Senhores Feudais que identificavam aos

deuses da natureza (o deus do solo e o deus do grão)

como sendo seus próprios antepassados, ofertavam

sacrifícios a estes deuses inferiores.

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Grandes Frases de Confúcio

• Confúcio nos ensina também que “Se o povo for conduzido apenas por meio de leis e decretos impessoais e se forem trazidos à ordem apenas por meio de punições, ele apenas procurará evitar a dor das punições, evitando a transgressão por medo da dor. Mas se ele for conduzido pela virtude e trazido à ordem pelo exemplo e pelos ritos em comum, ele terá o sentimento de pertencer a uma coletividade e o sentimento de vergonha quando agir contrario a ela e, assim, bem se comportará de livre e espontânea vontade”.

Page 63: Relig mund aula 2

"Aquele que for realmente bom nunca poderá estar

infeliz“

"Aquele que for realmente sábio nunca poderá

estar confuso"

"O sábio não se aflige por não ser conhecido dos

homens; ele se aflige por não conhecê-los.“

“Não faça aos outros o que não queres que façam

com você”.

Page 64: Relig mund aula 2

• Escolha um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida.

• O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros.

• É mais fácil vencer um hábito hoje do que amanhã.

• O homem superior age antes de falar e depois fala de acordo com suas ações.

• Aquele que mais estima o ouro do que a virtude, há de perder a ambos.

Page 65: Relig mund aula 2

• O homem se distingue dos outros seres pelo seu sentido de justiça.

• O silêncio é um amigo que nunca trai.

• O caminho da verdade é largo e fácil de descobrir. O mal está em que os homens não o

procuram.

• A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros.

• Não são as más ervas que sufocam o grão. É a negligência do cultivador.

Page 66: Relig mund aula 2

• Ser ofendido não tem importância nenhuma, a não ser que a gente continue a lembrar disso.

• Até que o sol brilhe, acendamos uma vela na escuridão.

• Se tiverdes acesso à fama, comporta-te como se estivesses a receber um hóspede; se estiverdes no governo de um povo, comporta-te como se estivesses pronto a oferecer um grande sacrifício.

• Para onde quer que fores, vai todo, leva junto teu coração.

• Não te suponhas tão grande ao ponto de pensares ver os outros menores que ti.

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O Taoismo, também chamado Daoismo e Tauismo, é uma

tradição filosófica e religiosa, originária da

China, que enfatiza a vida em harmonia com o Tao

(romanizado atualmente como "Dao"). O termo chinês

"Tao" significa "caminho", "via" ou "princípio", e

também pode ser encontrado em outras filosofias e

religiões chinesas. No taoísmo, especificamente, o

termo designa a fonte, a dinâmica e a força motriz

por trás de tudo que existe.

Page 70: Relig mund aula 2

• Baseia-se num livro chamado Tao Te Chiang, atribuído ao filósofo Lao-tsé, que viveu no século VI a.C.

Segundo ele, o tao é a base da qual todas as coisas

são criadas. O mundo é dinâmico e cíclico, com

contradições que se completam: o Yin e o Yang, ou

seja, o preto e o branco, o homem e a mulher, o

complexo e o simples, o salgado e o doce, o

introvertido e o extrovertido.

• Segundo o taoísmo, a vida é a busca combinada da harmonia entre o Yin e o Yang, isto é, a busca do

equilíbrio, mesmo que um dos dois lados se sobreponha

ao outro momentaneamente.

Page 71: Relig mund aula 2

• Uma das religiões mais importantes da China, divide com o budismo e o confucionismo as

preferências dos chineses que praticam uma mistura

das três religiões.

• Mais do que uma religião, o taoísmo é uma filosofia que busca a integração do indivíduo à

ordem universal pela compreensão da essência do

Universo.

• A Acupuntura é um bom exemplo da utilização do taoísmo no cotidiano da população, pois parte do

princípio de que o corpo e o espírito estão em

equilíbrio, representando o Yin e o Yang. Se o

corpo adoece é porque o espírito sofre.

Page 72: Relig mund aula 2

As escolas taoistas tradicionalmente reverenciam

Lao Zi e os "imortais" ou "ancestrais" e possuem

diversos rituais de adivinhação e exorcismo, além

de práticas que visam a atingir o êxtase e obter

maior longevidade ou mesmo a imortalidade.

As tradições e éticas taoistas variam de acordo com

a escola, porém, no geral, enfatizam a serenidade,

a não ação (wu-wei), o vazio, a moderação dos

desejos, a simplicidade, a espontaneidade,

a contemplação da natureza e os Três Tesouros:

compaixão, moderação e humildade.

Page 73: Relig mund aula 2

A alquimia chinesa (especialmente neidan),

a astrologia chinesa, o zen-budismo,

diversas artes marciais, a medicina

tradicional chinesa, o feng shui e diversos

estilos de Qi gong têm suas histórias

entrelaçadas com a do taoismo. Além da

China em si, o taoismo teve grande

influência nas sociedades do leste da Ásia.

Page 74: Relig mund aula 2

Representação do "Tao", o conceito

fundamental do taoísmo, na escrita

chinesa

Lao-Tsé, o mítico fundador do taoísmo

Page 75: Relig mund aula 2

Xintoísmo era a religião primitiva do Japão antes da

vinda do budismo, que é atualmente a principal religião

do Japão. É uma religião muito simples. Existe apenas um

mandamento: a necessidade de ser fiel a seus ancestrais.

Seus primeiros aspectos foram naturalistas, que incluíam

espiritismo, totemismo, adoração da natureza, e uma

espécie de rude monoteísmo. Precocemente o japonês

adorava o sol, o trovão, a terra, os vulcões, os tigres,

serpentes, árvores, arbustos, trepadeiras, etc, e até

mesmo pedras. A etapa posterior é mais intelectual e

eticamente orientada.

xintoismo

Page 76: Relig mund aula 2

As origens mais antigas do xintoísmo são desconhecidas,

mas acredita-se que o que hoje é conhecido como

xintoísmo começou a se formar provavelmente no

período Jomon, entre -982 AC. Acredita-se que após as

primeiras migrações do que viria a ser o povo japonês

(também existem muitas dúvidas quanto a origem do povo

japonês), as pessoas se estabeleceram em

pequenas tribos, isoladas umas das outras, e cada qual

possuía suas próprias divindades e ritos.

O deus principal é Amaterasu, o Deus Sol, de quem a

Família Imperial do Japão tem suas raízes.

Page 77: Relig mund aula 2

Xintoísmo (em japonês: 神道, transl. Shintō) é o nome

dado à espiritualidade tradicional do Japão e

dos japoneses, considerado também uma religião pelos

estudiosos ocidentais. A palavra Shinto ("Caminho dos

deuses") foi adotada do chinês escrito (神道),através

da combinação de dois kanji: "shin" (神?), que

significa "deuses" ou "espíritos" (originalmente da

palavra chinesa shen); e "tō" (道?), ou "do", que

significa "estudo" ou "caminho filosófico"

(originalmente da palavra chinesa tao).

Page 78: Relig mund aula 2

O xintoísmo caracteriza-se pelo culto à natureza,

aos ancestrais,e pelo seu politeísmo, com uma forte

ênfase na pureza espiritual, e que tem como uma de suas

práticas honrar e celebrar a existência de Kami (神?),

que pode ser definido como "espírito", "essência" ou

"divindades", e é associado com múltiplos formatos

compreendidos pelos fieis; em alguns casos apresentam

uma forma humana, em outros animística, e em outros é

associado com forças mais abstratas, "naturais", do

mundo

(montanhas, rios, relâmpago, vento, ondas, árvores,

rochas).

Page 79: Relig mund aula 2

Não possui livros sagrados como a Bíblia, Alcorão.

Há um conj. de textos sobre ensinamentos da religião –

Shinten – corresponde a escrituras sagradas.

Kojiki – considerado o texto sagrado mais antigo,

composto por três volumes.

Kogo-shui: compilação das tradições do clã.

O sacerdote xintoísta é designado pelo termo shinshoku

ou kannushi.

Os espíritos dos antepassados também são considerados

deuses tutelares da família ou do país, motivo pelo qual

os ritos fúnebres possuem grande relevo.

Não é uma religião confessional.

Influenciou fortemente todas as religiões do Japão.

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ZOROASTRISMO

O Faravahar (ou Ferohar),

representação da alma humana antes

do nascimento e depois da morte, é

um dos símbolos do zoroastrismo.

Page 81: Relig mund aula 2

O zoroastrismo, masdaísmo, masdeísmo ou parsismo é uma

religião fundada na antiga Pérsia pelo profeta

Zaratustra, a quem os gregos chamavam de Zoroastro. É

considerada como a primeira manifestação de um

monoteísmo ético. De acordo com historiadores da

religião, algumas das suas concepções religiosas, como a

crença no paraíso, na ressurreição, no juízo final e na

vinda de um messias, viriam a influenciar o judaísmo, o

cristianismo e o islamismo.

Tem seus fundamentos fixados no Avesta e admite a

existência de duas divindades (dualismo), as quais

representam o Bem (Aúra-Masda) e o Mal (Arimã). Da luta

entre essas divindades, sairia vencedora a divindade do

Bem, Aúra-Masda.

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Zoroastro viveu na Ásia Central, num território que

compreendia o que é hoje a parte oriental do Irã e a

região ocidental do Afeganistão. Não existe um consenso

em torno do período em que viveu; os acadêmicos têm

situado a sua vida entre 1750 e 1000 a.C. Sobre a sua

vida, existem poucos dados precisos, sendo as lacunas

preenchidas por lendas.

De acordo com os relatos tradicionais zoroastrianos,

Zoroastro viveu no século VI a.C., pertencendo ao clã

Spitama, sendo filho de Pourushaspa e de Dugdhova. Era

o sacerdote do culto dedicado a um determinado ahura.

Foi casado duas vezes e teve vários filhos. Faleceu aos

setenta e sete anos assassinado por um sacerdote.

Page 83: Relig mund aula 2

A religião do Irã antes do surgimento do zoroastrismo

apresentava semelhanças com a da Índia védica, dado que as

populações que habitavam estes espaços descendiam de um

mesmo povo, os arianos (ou indo-iranianos). Era uma

religião politeísta, na qual o sacrifício dos animais e o

consumo de uma bebida chamada haoma (em sânscrito: soma)

desempenhavam um importante papel.

Os seres divinos enquadravam-se em duas classes, ambas de

características positivas: os ahuras (em sânscrito:

asuras; "senhores") e os daivas (em sânscrito: deivas;

"deuses").

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Aos trinta anos, enquanto participava num ritual de

purificação num rio, Zaratustra viu um ser de luz que se

apresentou como sendo Vohu Manah ("Bom Pensamento") e que o

conduziu até à presença de Ahura Mazda(Deus) e de outros

cinco seres luminosos, os Amesha Spentas, sendo este o

primeiro de uma série de encontros com Ahura Mazda, que lhe

revelou a sua mensagem. As autoridades civis e religiosas

opunham-se às doutrinas de Zoroastro. Após doze anos de

pregação, Zoroastro abandonou a sua região natal e fixou-se

na corte do rei Vishtaspa na Báctria (região que se encontra

no atual Afeganistão). Este rei e sua esposa, a rainha

Hutosa, converteram-se à doutrina de Zoroastro e o

zoroastrismo foi declarado como religião oficial do reino.

Page 85: Relig mund aula 2

Os zoroastrianos dividem-se entre o dualismo ético ou o

dualismo cosmológico, existindo também outros que aceitam

os dois conceitos. Alguns acreditam que Ahura Mazda tem um

inimigo chamado Angra Mainyu (ou Ahriman), responsável pela

doença, pelos desastres naturais, pela morte e por tudo

quanto é negativo. Angra Mainyu não deve ser visto como um

deus; ele é, antes, uma energia negativa que se opõe à

energia positiva de Ahura Mazda, tentando destruir tudo o

que de bom foi feito por ele (a energia positiva de Deus é

chamada de Spenta Mainyu). No final, Angra Mainyu será

destruído e o bem triunfará.

Page 86: Relig mund aula 2

Muitos zoroastrianos encaram o dualismo no plano

interno de cada pessoa, como a escolha que cada

um deve fazer entre o bem e o mal, entre uma

mentalidade progressista e uma mentalidade

retardatária.

Os zoroastrianos acreditam que Zoroastro é um

profeta de Deus, mas não é alvo de particular

veneração. Eles acreditam que, através dos seus

ensinamentos, os seres humanos podem aproximar-

se de Deus e da ordem natural marcada pelo bem e

justiça (asha).

Page 87: Relig mund aula 2

Os masdeístas não representam seus deuses em esculturas e têm

templos. Deixaram traços nas principais religiões mundiais como

o judaísmo, cristianismo e islamismo através das seguintes

crenças:

Imortalidade da alma

Vinda de um Messias

Ressurreição dos mortos

Juízo final

A doutrina de Zaratustra foi espalhada oralmente e suas reformas

não podem ser entendidas fora de seu contexto social. O

indivíduo pode receber recompensas divinas se lutar contra o mal

em seu cotidiano, como pode também ser punido após a morte caso

escolha o lado do mal. Os mortos são considerados impuros, então

não são enterrados, pois consideram a terra, o fogo e a água

sagrados, eles os deixam em torres para serem devorados por aves

de rapina.

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Templo de fogo na cidade iraniana de Yazd

Os templos religiosos do zoroastrismo, onde se desenrolam as cerimônias e se celebram os festivais próprios da religião, são conhecidos como templos de fogo.Estes edifícios possuem duas partes principais. A mais importante é a câmara onde se conserva o fogo sagrado, que arde numa pira metálica colocada sobre uma plataforma de pedra. Os sacerdotes zoroastrianos visitam o fogo cinco vezes por dia e procuram mantê-lo aceso, fazendo oferendas de sândalo purificado. Recitam também orações perante o fogo com a boca tapada por um tecido, de modo a não contaminarem o fogo. Este respeito pelo fogo sagrado levou a que os zoroastrianos fossem chamados de "adoradores de fogo", o que constitui um erro, na medida em que o fogo não é adorado em si, mas como um símbolo da sabedoria e luz divina de Ahura Mazda. Os templos de fogo mais importantes do Irão e da Índia mantêm uma chama de fogo sagrado a arder perpetuamente.

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A Fé Bahá’í é uma religião monoteísta fundada por

Bahá'u'lláh, um nobre persa que viveu no século XIX. Os

seus ensinamentos afirmam que existe um único Deus e que

todas as grandes religiões mundiais têm a mesma origem

divina. Os fundadores das grandes religiões mundiais

trouxeram ensinamentos adequados às necessidades e

maturidade de diversos povos, em diferentes momentos da

sua história. Entre estes Mensageiros - designados como

"Manifestantes de Deus" - encontram-se Krishna, Buda,

Abraão, Moisés, Zoroastro, Cristo, Maomé, e mais

recentemente o Báb e Bahá'u'lláh.

BAHÁ´Í

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Os seguidores da religião Bahá’í são conhecidos como

"Bahá’ís". Esta palavra deriva do árabe "Bahá", que

significa "glória" ou "esplendor".

As três figuras centrais da fé Bahá’í são: Báb

(1819-1850), Bahá’u’ lláh (1817-1892), e Abdu’l-Bahá

(1844-1921). As escrituras foram escritas por estes

três profetas. São escritos únicos, dado que, pela

primeira vez, escrituras sagradas de uma religião

chegam aos nossos dias escritas pelo punho e letra

do seu fundador ou assinadas por ele.

Page 91: Relig mund aula 2

DEUS

As Escrituras Bahá'ís mencionam diversos atributos de Deus:

Único, Inacessível, Omnisciente, Omnipotente, Imperecível,

Todo-Geneoso, etc. Deus e a criação são considerados eternos,

sem princípio nem fim. Apesar de ser inacessível, Deus tem

consciência da Sua criação, transmitindo-lhe a Sua vontade e

propósito através dos Seus Manifestantes.

Os ensinamentos Bahá'ís declaram que Deus é demasiado grande

para que os seres humanos O possam compreender, ou obter dele

uma mensagem correta e completa. Desta forma, considera-se

que a única forma para conhecer Deus é através dos Seus

Mensageiros.

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A RELIGIÃO

O conceito Bahá’í de Revelação Progressiva baseia-se na

aceitação da validade da maioria das grandes religiões

mundiais, cujos fundadores são considerados Mensageiros de

Deus. Ao longo da história da humanidade, têm surgido

diversos Manifestantes de Deus, que fundaram religiões com

leis e ensinamentos adequados à maturidade e necessidades

de diferentes povos.

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Nessas religiões encontramos princípios e valores que

são comuns (exemplo: o amor ao próximo, o respeito pelos

pais) e que nunca são alterados; também encontramos

ensinamentos de carácter social específicos (exemplo:

restrições alimentares ou o divórcio) que podem não

existir noutras religiões ou vir a ser revogados por

outro Manifestante de Deus. Os Bahá'ís consideram que o

processo de revelação progressiva não terá fim,

considerando que Bahá'u'lláh não é o último dos

Manifestantes, mas apenas o mais recente.

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O SER HUMANO

As Escrituras Baha’is consideram que o ser humano possui uma

alma racional, e que isso lhe confere a capacidade única de

reconhecer o seu Criador e compreender a relação da

humanidade com Deus. Considera-se que todos os seres humanos

têm o Dever de reconhecer Deus através dos Seus

Manifestantes, e obedecer aos seus ensinamentos. Através do

reconhecimento e obediência aos Manifestantes de Deus,

serviço à humanidade e oração regular, o indivíduo consegue

desenvolver as suas potencialidades espirituais.

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Quando uma pessoa morre, a alma entra num novo

mundo onde o desenvolvimento espiritual

conseguido durante a existência no mundo material

se torna a base dessa nova etapa da sua

existência. O ensinamento principal de

Bahá'u'lláh pode resumir-se na frase "A terra é

um só país e a humanidade os seus cidadãos“. Na

verdade, chegou o momento de unificação da grande

família humana e construção de uma sociedade

global. Segundo Bahá'u'lláh, preconceitos

raciais, sociais, religiosos e nacionalistas

devem ser postos de lado de forma a conseguirmos

transformar-nos numa civilização global.