relação médico-paciente - a prática

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Page 3: Relação médico-paciente - A prática

TRANSFERÊNCIA

Page 4: Relação médico-paciente - A prática

Existe em todos os lugares e momentos

da vida

Na relação médico-paciente ela cria as fantasias que conferem ao

médico os poderes excepcionais de que precisa para tratar.

É como o pai todo-poderoso ou como a

mãe amantíssima que o cliente o procura.

Page 5: Relação médico-paciente - A prática

Dá origem a expectativas irrealistas que caminham para

frustrações.

Forma de dotar a pessoa da confiança de que ela precisa para

enfrentar situações difíceis.

A crença de que os médicos são dotados de poderes especiais, não deve ser eliminada

nem incentivada, mas regulada de jeito que possibilite o seu aproveitamento

terapêutico.

Page 6: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação• Evitar os formalismos• Atenção à singularidade de cada um• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo• Atender com horário marcado• Ouvir com atenção• Autenticidade• Controle da ansiedade• Não se imiscuir na vida privada do paciente• Valorizar seu trabalho• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a

enfermidade• Ganho primário e secundário• A denominação do encontro médico-paciente

Page 7: Relação médico-paciente - A prática

• Evitar os formalismos• Atenção à singularidade de cada um• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo• Atender com horário marcado• Ouvir com atenção• Autenticidade• Controle da ansiedade• Não se imiscuir na vida privada do paciente• Valorizar seu trabalho• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a

enfermidade• Ganho primário e secundário• A denominação do encontro médico-paciente

Page 8: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação

• Atenção à singularidade de cada um• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo• Atender com horário marcado• Ouvir com atenção• Autenticidade• Controle da ansiedade• Não se imiscuir na vida privada do paciente• Valorizar seu trabalho• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a

enfermidade• Ganho primário e secundário• A denominação do encontro médico-paciente

Page 9: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação• Evitar os formalismos

• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo• Atender com horário marcado• Ouvir com atenção• Autenticidade• Controle da ansiedade• Não se imiscuir na vida privada do paciente• Valorizar seu trabalho• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a

enfermidade• Ganho primário e secundário• A denominação do encontro médico-paciente

Page 10: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação• Evitar os formalismos• Atenção à singularidade de cada um

• Atender com horário marcado• Ouvir com atenção• Autenticidade• Controle da ansiedade• Não se imiscuir na vida privada do paciente• Valorizar seu trabalho• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a

enfermidade• Ganho primário e secundário• A denominação do encontro médico-paciente

Page 11: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação• Evitar os formalismos• Atenção à singularidade de cada um• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo

• Ouvir com atenção• Autenticidade• Controle da ansiedade• Não se imiscuir na vida privada do paciente• Valorizar seu trabalho• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a

enfermidade• Ganho primário e secundário• A denominação do encontro médico-paciente

Page 12: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação• Evitar os formalismos• Atenção à singularidade de cada um• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo• Atender com horário marcado

• Autenticidade• Controle da ansiedade• Não se imiscuir na vida privada do paciente• Valorizar seu trabalho• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a

enfermidade• Ganho primário e secundário• A denominação do encontro médico-paciente

Page 13: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação• Evitar os formalismos• Atenção à singularidade de cada um• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo• Atender com horário marcado• Ouvir com atenção

• Controle da ansiedade• Não se imiscuir na vida privada do paciente• Valorizar seu trabalho• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a

enfermidade• Ganho primário e secundário• A denominação do encontro médico-paciente

Page 14: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação• Evitar os formalismos• Atenção à singularidade de cada um• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo• Atender com horário marcado• Ouvir com atenção• Autenticidade

• Não se imiscuir na vida privada do paciente• Valorizar seu trabalho• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a

enfermidade• Ganho primário e secundário• A denominação do encontro médico-paciente

Page 15: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação• Evitar os formalismos• Atenção à singularidade de cada um• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo• Atender com horário marcado• Ouvir com atenção• Autenticidade• Controle da ansiedade

• Valorizar seu trabalho• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a

enfermidade• Ganho primário e secundário• A denominação do encontro médico-paciente

Page 16: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação• Evitar os formalismos• Atenção à singularidade de cada um• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo• Atender com horário marcado• Ouvir com atenção• Autenticidade• Controle da ansiedade• Não se imiscuir na vida privada do paciente

• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a enfermidade

• Ganho primário e secundário• A denominação do encontro médico-paciente

Page 17: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação• Evitar os formalismos• Atenção à singularidade de cada um• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo• Atender com horário marcado• Ouvir com atenção• Autenticidade• Controle da ansiedade• Não se imiscuir na vida privada do paciente• Valorizar seu trabalho

• Ganho primário e secundário• A denominação do encontro médico-paciente

Page 18: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação• Evitar os formalismos• Atenção à singularidade de cada um• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo• Atender com horário marcado• Ouvir com atenção• Autenticidade• Controle da ansiedade• Não se imiscuir na vida privada do paciente• Valorizar seu trabalho• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a

enfermidade

• A denominação do encontro médico-paciente

Page 19: Relação médico-paciente - A prática

• Personalizar a relação• Evitar os formalismos• Atenção à singularidade de cada um• Respeitar o pensamento de cada um, sem julgá-lo• Atender com horário marcado• Ouvir com atenção• Autenticidade• Controle da ansiedade• Não se imiscuir na vida privada do paciente• Valorizar seu trabalho• Chegar com os pacientes a uma idéia comum sobre a

enfermidade• Ganho primário e secundário

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Tipos Psicológicos de Pacientes

Page 21: Relação médico-paciente - A prática

O Tipo Ansioso

• Está em permanente expectativa catastrófica e vive constantemente amedrontado;

• Está sempre “apressado” e passa pelas coisas sem aprofundamento e não aprecia em seus detalhes;

• Relatam ligeiramente seus sintomas e cobram rápidas soluções.

• Ouvem mal, tendo idéias pré-formadas;

• Esquivam-se o quanto podem dos médicos, dos exames e dos remédios ou tornam-se adictos a eles.

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O Tipo AnsiosoA Reação do Médico é decisiva...

• A ansiedade pode ser “contagiosa”, mas o médico não pode se deixar contaminar;

• A melhor tranquilização Serenidade não simulada

Verbalizar para ele os medos que ele tem e dos quais não consegue falar

“Percebo que você tem medo de que isso seja um câncer.”

“isto é uma coisinha simples. Use esse remédio, que vai deixá-lo bem.”

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O Tipo Fóbico

• Fobia é resultante da cristalização da ansiedade sobre um objeto ou situação externa, na qual a pessoa projeta impulsos interiores;

• Costuma-se chamar sua personalidade de evitativa

• Do ponto de vista da RMP, o fóbico procura esconder sua enfermidade evitando os dados que poderiam levar ao diagnóstico;

• Importante perceber, que não é por falta de vontade de colaborar, mas por uma imperiosa defesa inconsciente

“Eu não gosto de lugares muito movimentados”

“eu gosto de dormir de luz acessa.”

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O Tipo FóbicoTarefa do Médico...

• Diminuir as evitações, transmitindo confiança e levando o paciente a viver com mais serenidade os perigos dos quais está se esquivando;

• Conceder-lhe tempo e ganhar-lhe a confiança, o que se consegue sendo autentico com ele;

• Como o fóbico vive uma vida falsa, perceber a calma genuína do médico muito o tranquiliza;

• Os convencionalismos e as frases feitas , por conterem algo de hipocrisia, devem ser evitados, ainda que bem intencionados.

• O fóbico aprecia encontrar nas demais pessoas a autenticidade que lhe falta.

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O Tipo Histérico

• Tendência à representação dramática de suas queixas.

• Outra característica é a sedução, tem necessidade de parecer agradável.

• Identifica-se facilmente com as demais pessoas.

...sente uma dor terrível, o remédio que lhe foi receitado agiu maravilhosamente, sente uma dor agudíssima...

...podem chegar ao consultório arrastando a perna quando poderiam apenas mancar, lamentam-se em voz alta...

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O Tipo Histérico

• Essa capacidade de identificação e sugestionabilidadepodem ser aproveitadas terapeuticamente.

• O médico não deve ver neles uma simulação voluntária, pois suas reações são inconscientes e involuntárias.

• Deve recusar, sem ser rejeitante as manobras defensivas do paciente, porque podem levar para uma relação pouco autêntica. Estas reações escondem uma impossibilidade de verdadeiros envolvimentos emocionais.

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O Tipo Obsessivo

• Tem necessidade que tudo seja explicado em detalhes. É minucioso, ordeiro, parcimonioso.

• Tem características inversas às do histérico; é um racionalista; afeito à persuasão, é pouco sugestionável; muito contido, falta-lhe o brilho necessário à sedução. Isto pode conferir-lhe, uma aparência de frieza, mas sob essa aparênia subjaz uma grande hipersensibilidade.

• Traços desagradáveis são a prolixidade e a minuciosidade.

• É muito sensível a qualquer tipo de erro. São intensamente observadores e muito sensíveis às mudanças. Em geral, não expressam as suas reações, mas vivem-nas secretamente, às vezes com grandes ressentimentos.

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O Tipo Depressivo

• É pessimista.

• Não está interessado em qualquer coisa que não seja ele mesmo e por isso terá dificuldades que ele fale de coisas que não a sua doença.

• Tem uma grande carga de agressividade contida, que se extravassa nas entrelinhas do que diz.

• Uma reação comum no médico é o enfado (irritação, sonolência e desinteresse).

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O Tipo Hipertímico• É o inverso do tipo depressivo. É tomado por um quase

permanente sentimento de bem estar e por uma constante euforia.

• Hipertimias que são incongruentes, caricatas ou exageradas, habitualmente encobrem uma depressão que pode vir à tona em determinadas situações.

• O estado de ânimo desses pacientes pode oscilar entre hipo e a hipertimia e por isso pode-se ver grandes mudanças em suas queixas de uma entrevista para outra.

O que parece uma melhora ou uma piora pode não passar de

flutuações emocionais.

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O Tipo Esquizóide

• Apresenta-se desligado do ambiente.

• Não lhe impressiona nem o formidável dispõe nem suas especiais atenções para com ele ou o moderníssimo tratamento que lhe dispensa.

• Uma reação muito comum nos médicos é achá-los desinteressantes e, reativamente, sentirem-se pouco motivados para tratá-los e deles se desligarem.