refinamento do mapeamento da área potencial de telhados de … · 2018-04-20 · o estudo...

67
Refinamento do mapeamento da área potencial de telhados de edificações residenciais no Brasil Projeto: Energias Renováveis e Eficiência Energética em Cidades (4ES)

Upload: others

Post on 12-May-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Refinamento do mapeamento da área potencial de telhados de edificações

residenciais no Brasil

Projeto: Energias Renováveis e Eficiência Energética em Cidades (4ES)

Itens de contribuidores mencionados não necessariamente refletem a opinião da editora.

Editora:

Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH

Sedes:

Bonn e Eschborn, Alemanha

GIZ Brasilien SCN Quadra 1 Bloco C Sala 1501 Ed. Brasília Trade Center 70711-902 Brasília/DF Telefone: +55 61 2101-2170 Fax: +55 61 2101-2166 Email: [email protected] Internet: www.giz.de/brasil

Elaborado por

TerraGIS Consultoria, Geoprocessamento e Geografia Aplicada Ltda-ME Rua Artur Bernardes, 37 / 301 – Catete – RJ – CEP 22.220-070 CNPJ: 09.526.713/0001-68 - Insc Municipal: 0.430.403.9 www.terragis.com.br

Autores: Wolfram Johannes Lange, Adriano de Oliveira Vasconcelos

Sumário 1. Introdução ............................................................................................................................. 6

2. Refinamento dos parâmetros usados na estimativa do potencial fotovoltaico ................... 8

2.1. Atualização da Base de Edificações do IPP .................................................................. 10

2.2. Estimativa de área útil de telhado para instalação de painéis solares ....................... 16

2.3. Perfil espacial de telhado em comunidades ............................................................... 26

2.4. Extrapolação da taxa de aproveitamento para o nível nacional ................................. 28

2.5. Considerações finais da primeira parte....................................................................... 31

3. Estimativa atualizada do potencial fotovoltaico e estudo de caso do Rio de Janeiro ........ 33

3.1. Refinamento da estimativa do potencial fotovoltaico ao nível nacional .................... 33

3.2. Modelagem da irradiação no Rio de Janeiro............................................................... 36

4. Fontes .................................................................................................................................. 44

4.1. Literatura ..................................................................................................................... 45

4.2. Dados ........................................................................................................................... 45

5. Anexo: Distribuição dos domicílios, segundo o Censo 2010 do IBGE, por classe de tamanho

de telhado, e por comunidades da cidade do Rio de Janeiro ..................................................... 47

Lista de figuras Figura 1 - Sombra do edifício RB1 no dia 20 de março às 16:00 horas ......................................... 7

Figura 2 – Exemplo de modelo de segmentação multiresolução. .............................................. 11

Figura 3 – Exemplo de ocupação por condomínios prediais. ...................................................... 13

Figura 4 – Exemplo de ocupação por condomínios prediais com telhados sujos ou desgastados.

..................................................................................................................................................... 14

Figura 5 – Exemplo de ocupação residencial individual. ............................................................. 14

Figura 6 – Exemplo de ocupação residencial individual. ............................................................. 15

Figura 7 – Amostra de edifícios na Zona Sul (esq.) e Zona Central (dir.) da cidade. ................... 18

Figura 8 – Edifícios típicos de Copacabana. ................................................................................ 19

Figura 9 – Edifícios típicos da Barra da Tijuca. ............................................................................ 20

Figura 10 – Edifícios analisados em Copacabana. ....................................................................... 21

Figura 11 – Edifícios analisados em Barra da Tijuca .................................................................... 21

Figura 12 – Edifícios analisados em Barra da Tijuca .................................................................... 22

Figura 13 – Mapeamento dos obstáculos e limites dos telhados para uma área amostrada no

bairro de Campo Grande. ............................................................................................................ 24

Figura 14 – Identificação dos tipos de imóveis por condição da laje (exposta ou coberta). ...... 25

Figura 15 – Imagem satélite de Itaipuaçu, no município de Maricá, no litoral do estado do Rio

de Janeiro. ................................................................................................................................... 29

Figura 16 – Imagem satélite da cidade de Japaratinga, no litoral do estado de Pernambuco. .. 30

Figura 17 – Imagem satélite da cidade de Garopaba, no litoral do estado de Santa Catarina. .. 30

Figura 18 - Exemplo de erros na informação da altura das edificações ..................................... 36

Figura 19 - Erros no Modelo digital do Terreno .......................................................................... 37

Figura 20 - Comparação dos Modelos Digitais de Terreno (MDT) e de Superfície (MDS) .......... 38

Figura 21 – Irradiação solar direta no dia 22 de dezembro na área da Praça São Salvador no

Flamengo ..................................................................................................................................... 40

Figura 22 – Irradiação direta total por telhado em parte do município do Rio de Janeiro no dia

22 de dezembro .......................................................................................................................... 42

Figura 23 - Visualização em 3D da irradiação direta total por telhado na Zona Sul do Rio de

Janeiro ......................................................................................................................................... 43

Lista de tabelas Tabela 1 - Estimativa de altura e quantidade por tipo de imóvel ............................................... 16

Tabela 2 – Diferenças entre os bairros de Copacabana e Barra da Tijuca .................................. 18

Tabela 3 - Características gerais das amostras analisadas .......................................................... 25

Tabela 4 - Perfil de tamanho de telhado das amostras coletadas em comunidades ................. 27

Tabela 5 – Comparação dos parâmetros do cálculo nos cenários elaborados ........................... 35

Tabela 6 - Mapeamento da área de telhados residenciais no Brasil .......................................... 35

Tabela 7 - Potencial Fotovoltaico em telhados residenciais no Brasil ........................................ 36

Tabela 8 - Comparação da irradiação entre os dados do SWERA e calculados com os dados do

Rio de Janeiro ...................................................................................Erro! Indicador não definido.

Tabela 9 – Comparação dos resultados dos diferentes métodos empregados (sem aglomerados

sub-normais) ....................................................................................Erro! Indicador não definido.

1. Introdução A utilização da energia solar para fins energéticos apresenta-se como uma tendência

crescente na matriz energética nacional. Nesse contexto, o Brasil, cujo território é

amplamente favorecido com elevados índices de irradiação solar, necessita de

metodologias eficientes que o permitam explorar plenamente seu potencial de geração

de energia elétrica e térmica.

O estudo “Metodologia de mapeamento da área potencial de telhados de edificações

residenciais no Brasil para fins de aproveitamento energético fotovoltaico” (Lange

2012) contribuiu para o melhor conhecimento nessa área.

Justificativa

Devido à falta de dados e estudos para a estimativa da área de telhados, em especial

em relação à área média por domicílio de casa e de apartamento, e à taxa de

aproveitamento, várias hipóteses, premissas e simplificações foram adotadas na

metodologia apresentada por Lange (2012) para a estimativa da área aproveitável

para a geração de energia fotovoltaica em telhados de edificações residenciais. Nesse

sentido o estudo apontou cinco limitações que se mostraram como possibilidades de

aprimoramento:

a) A taxa de aproveitamento é uma estimativa bastante imprecisa por falta de

estudos no Brasil;

b) A relação entre o tipo de domicílio e a área ocupada (área de telhados) é uma

estimativa e está sujeita a imprecisões;

c) A análise não levou em consideração o sombreamento, tanto do relevo

quanto de edificações vizinhas;

d) A inclinação e orientação do telhado não foram consideradas já que essa

análise requeria dados em micro escala e que a maioria das casas e edifícios

tem telhado pouco inclinado o que possibilita a montagem dos painéis no

melhor ângulo. Essas restrições podem ser incluídas na taxa de

aproveitamento;

e) Não tem dados sobre impedimentos legais como tombamento de edificações,

mas assume-se que esse fator é negligenciável no âmbito nacional.

Objetivo do estudo

Nesse sentido, o objetivo do presente estudo é realizar um refinamento da

metodologia desenvolvida em 2012 nos pontos a, b e c. Com a finalidade de aprimorar

a robustez dessa metodologia, serão utilizadas bases de dados em 3D para o Rio de

Janeiro, bem como técnicas de sensoriamento remoto (ortofotográficas).

O estudo visa melhorar a metodologia de Lange (2012) nos seguintes pontos:

a) Aprimoramento da taxa de aproveitamento:

Impedimentos arquitetônicos no telhado

Ocupação existente de telhados

Diferenciação por tipo de domicílio

b) A relação da área de telhados com o tipo de domicílio:

Cruzamento de uma base detalhada das edificações com as informações

do censo do IBGE

c) Sombreamento:

Análise em 3D da irradiação em edificações tomando em conta tanto a

sombra devido ao relevo quanto a sombra de edificações vizinhas (Figura 1

- Sombra do edifício RB1 no dia 20 de março às 16:00 horas).

Figura 1 - Sombra do edifício RB1 no dia 20 de março às 16:00 horas

A melhor definição dos parâmetros da área de telhado por tipo de domicílio e da taxa

de aproveitamento podem ser usados depois para aprimorar a estimativa do cenário

nacional. O caso exemplar do município do Rio de Janeiro foi escolhido por poder ser

considerado um caso conservador devido ao relevo acidentado e em função da grande

variedade de edificações e da altura de muitos deles.

Objetivos Específicos

1. Levantamento dos dados disponibilizados pelo Instituto Pereira Passos para o Rio

de Janeiro (edificações e relevo em 3D, ortofotos).

2. Levantamento fotogramétrico dos telhados no município do Rio de Janeiro, com

vistas a completar a base de dados do IPP com dados referentes a edificações de

comunidades carentes (definição do IPP).

3. Diferenciação entre as áreas residenciais e comerciais utilizando cruzamento

entre base de dados de microuso do solo e a camada das edificações do

município.

4. Estimativa da taxa de aproveitamento usando técnicas de sensoriamento remoto

para a identificação de obstáculos que impedem a colocação de painéis

fotovoltaicos através de amostras de edificações típicas.

5. Cálculo da irradiação solar à base das edificações residenciais e do terreno em

3D. Cruzamento do resultado com o estudo de 2012 à base dos setores

censitários.

O estudo se divide em duas partes: A primeira parte (capítulo 2) contém os métodos e

resultados dos objetivos específicos 2 e 4 que usa técnicas de sensoriamento remoto.

A segunda parte (capítulo 3) é sobre os resultados do refinamento da estimativa do

potencial fotovoltaico e a irradiação solar no município do Rio de Janeiro.

2. Refinamento dos parâmetros usados na estimativa do

potencial fotovoltaico Os estudos urbanos que utilizam técnicas de sensoriamento remoto vêm se

multiplicando ao longo das últimas décadas, principalmente depois da disponibilidade

de imagens de satélite de alta resolução espacial nos últimos quinze anos. No entanto,

tais estudos se concentram em aplicações em planejamento urbano, análises de

expansão urbana e diagnósticos de natureza ambiental. São poucos os estudos que

utilizam técnicas de sensoriamento remoto para mapeamento de telhados para fins de

instalação de células fotovoltaicas. Isso ocorre por algumas razões, como: interesse

ainda incipiente no desenvolvimento de utilização de energia solar em ambiente

residencial, falta de políticas de incentivo para instalação de painéis solares, e

desconhecimento de tecnologias de sensoriamento remoto para este fim.

Ressalta-se que ainda há limitações técnicas no emprego de imagens de satélite para

mapeamento detalhado de telhados residenciais, exclusivamente em razão da

resolução espacial. Embora haja imagens de satélite com precisão centimétrica, estas

ainda não têm métrica suficiente para extrair telhados de forma apropriada, uma vez

que sua precisão fica acima de 50 cm. Porém, sensores aerotransportados produzem

fotografias ortorretificadas com qualificações necessárias para obter as características

do alvo pretendido, pois sua precisão espacial pode variar de 15 a 30 cm.

O Rio de Janeiro faz parte do rol das poucas cidades brasileiras que possuem uma

secretaria dedicada à manipulação de banco de dados espaciais do município. Nesta

cidade, o responsável pelo gerenciamento deste banco é a autarquia Instituto

Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), o qual, dentre inúmeros dados

cartográficos, possui uma malha de edificações residenciais e comerciais de toda

cidade do Rio de Janeiro referente ao ano de 1999.

Esta malha de edificações coincide em grande parte com os contornos dos telhados

residenciais, o que serve como base para estudos de cálculos do potencial de

capacidade de instalação de painéis solares. Esta medida foi adotada com a finalidade

de otimizar tempo e custo computacional no mapeamento de telhados de toda cidade

do Rio de Janeiro, o qual estima-se que haja mais de 1.200.000 de unidades de

telhado. Salienta-se que a quantidade de unidades de telhado é bem diferente da

quantidade de domicílios. Um prédio pode ter 40 domicílios onde todos estão sob um

único telhado em uma observação aérea. No entanto, há uma defasagem de quinze

anos de expansão urbana na cidade. Nesse sentido, técnicas de sensoriamento

remoto foram utilizadas para complementar a base de edificações do IPP. Grande

parte da defasagem da base do IPP se concentra na Zona Oeste Rio de Janeiro,

considerando que esta parte da cidade foi onde houve maior expansão urbana nos

últimos anos.

Após a etapa de atualização da base, é necessário estimar a área útil do telhado para

instalação de painéis solares para refinar a chamada taxa de aproveitamento no

estudo de Lange (2012). Para tal, amostras de imóveis foram coletadas para mapear

as áreas úteis. Esta atividade ficou restrita para as residências consideradas normais

segundo IBGE.

Nas áreas consideradas subnormais, segundo o censo de 2010 do IBGE, foi

elaborado um perfil de área de telhado para todas as comunidades considerando

análises amostrais.

Todos os detalhes dos métodos abordados e os resultados estão descritos em

sequência.

Objetivos

Essa parte do estudo possui três objetivos principais, os quais estão divididos em

módulos de desenvolvimento. Cada módulo está descrito abaixo.

1. O primeiro módulo de desenvolvimento corresponde à atualização da base de

edificações existente. Portanto, o primeiro objetivo deste estudo é realizar o

mapeamento de telhados na cidade do Rio de Janeiro nas áreas não

compreendidas pela malha de edificações do ano de 1999. Isto inclui:

Áreas residenciais não prediais;

Áreas residenciais prediais;

Áreas não residenciais;

Áreas apenas consideradas normais pelo IBGE.

Para tal, são utilizadas fotografias aéreas ortorretificadas do ano de 2012 e

bases de dados cedidas pelo IPP para auxiliar os estudos propostos.

2. O segundo módulo de desenvolvimento trata de estimar o potencial de

instalação de painéis solares: a taxa de aproveitamento. Neste sentido, o

segundo objetivo do projeto é extrair amostras de imóveis na cidade do Rio de

Janeiro e estimar a área útil dos telhados em áreas normais para implantação

de células fotovoltaicas.

3. Por fim, o terceiro módulo de desenvolvimento se concentra nas áreas

subnormais. Assim, o último objetivo do estudo é caracterizar através de

amostras o perfil espacial de telhados em áreas subnormais.

Materiais Utilizados

Para realizar os objetivos mencionados, alguns dados, softwares específicos e

equipamentos são necessários. Abaixo, a descrição de cada material utilizado.

Todos os dados utilizados neste estudo são procedentes do IPP. Parte foi cedida em

cooperação com o Projeto, parte foi comprada.

Ortofotos (2012);

Malha vetorial de Edificação (1999);

Malha vetorial de Quadras;

Malha vetorial de Arruamento;

Malha vetorial de Comunidades;

Malha vetorial de Uso do Solo.

Os softwares e hardware onde os dados foram manipulados foram:

Definiens 7.0;

ArcGIS 10.3;

Microsoft Excel 2010.

Intel (R) Core ™ I7-3770 @ 3,40Ghz – 16GB (RAM) – Windows 7 64Bits

2.1. Atualização da Base de Edificações do IPP

Metodologia

A metodologia aplicada se concentra na classificação de imagens aéreas, uma vez

que estas já vêm com o processamento e ortorretificação definidos. Neste sentido,

para o mapeamento de telhados, adotou-se a técnica de classificação orientada a

objeto.

A utilização do conceito de objeto é peça chave neste tipo de análise de imagens, pois

parte-se do princípio de que a informação semântica necessária para a interpretação

de uma imagem não está presente no pixel, e sim em objetos da imagem e nas

relações existentes entre eles (Definiens, 2003). Estes objetos são os segmentos, os

quais são gerados a partir de um procedimento de segmentação.

Portanto, a primeira etapa do método é segmentar (Algoritmo Segmentação

Multiresolução) a imagem de forma que os segmentos resultantes representem os

objetos desejados. A segunda etapa é classificar estes objetos de acordo com o

significado que ele produz.

A segmentação multiresolução aplica a abordagem de crescimento de regiões, que é

um processo de segmentação interativo, no qual regiões adjacentes são agrupadas

segundo algum critério de similaridade estabelecido pelo algoritmo utilizado. A

diferença entre os valores dos atributos de duas regiões é calculada e testada em

relação a um limiar máximo de similaridade fornecido pelo usuário; se o valor

verificado for menor que o limiar estabelecido, as regiões são agrupadas. Este

processo continua até que toda a imagem seja segmentada (Fonseca et al., 2000).

A Figura 2 – Exemplo de modelo de segmentação multiresolução. exemplifica o método de

segmentação multiresolução, ou seja, os objetos que compõem a imagem A formam

os objetos que compõem a imagem B, que por sua vez, quando agregados compõem

os objetos na imagem C. Essa estrutura de segmentação permite identificar objetos na

imagem que seja condizente com o tamanho observado em cada nível de

segmentação. Na imagem C, por exemplo, os objetos possuem um nível de agregação

suficiente para delimitar os contornos dos telhados das casas, enquanto que na

imagem A o nível de agregação permite identificar objetos menores que os limites dos

telhados.

O próximo passo é dar significado a cada um dos objetos que compõem a imagem, ou

seja, classificá-los de acordo com sua acepção real. E para isto, pode-se recorrer a

variáveis como cor, forma, textura, contexto, etc. Este artifício faz com que o resultado

final tenha usualmente mais de 80% de fidelidade com a realidade observada em

campo.

Figura 2 – Exemplo de modelo de segmentação multiresolução.

Porém, é preciso observar que nem sempre é possível extrair o contorno do telhado

devido a barreiras físicas naturais ou artificiais, como copa de grandes árvores e

sombra de edifícios, respectivamente.

A

B

C

Destaca-se ainda que as imagens ópticas de alta resolução espacial favorecem a

discriminação entre telhados residenciais e coberturas industriais, devido à natureza

do material que as compõem e ao tamanho peculiar de cada um dos respectivos usos.

A cidade do Rio de Janeiro tem pouco mais de 72 km de distância entre os pontos

mais extremos do Leste à Oeste, e cerca de 35 km entre os pontos mais extremos do

Norte ao Sul. Dividindo estas distâncias por 25 cm, que é a resolução espacial do

mosaico de ortofotos do Rio de Janeiro de 2012, obtêm-se a quantidade de linhas de

colunas deste mosaico. Administrar essa quantidade de dados exige um alto custo

computacional e, consequentemente, um bom equipamento para processamento.

Nesse sentido, foi necessário trabalhar com partes deste mosaico, uma vez que não

era toda a imagem alvo de estudo. Apenas as áreas onde não foi contemplada pelos

dados de edificações do IPP. Ainda assim, o processo de segmentação das imagens

recortadas do mosaico foi bastante custoso.

Resultados

A cidade do Rio de Janeiro possui tipos diferentes de ordenação na ocupação

residencial, os quais foram observados nas fotografias aéreas. Tais ocupações podem

ser classificadas como: ocupação residencial por condomínio (casas ou

apartamentos); ocupação residencial por unidade proprietária (casas construídas e

expandidas pelo proprietário) e ocupação residencial não regulada (favelas).

A ocupação por condomínio é onde se observa maior padrão espacial, tanto na forma

quanto na sua composição espectral, uma vez que o tipo de telhado costuma ser o

mesmo para todas as unidades de moradia do condomínio. Estas características

facilitam o especialista a encontrar os limiares dos parâmetros do algoritmo que

mapeiam telhados. E com isso, pode-se desenvolver boa precisão e automação no

processo de segmentação e classificação.

A ocupação residencial por unidade proprietária é onde se observa baixo padrão

espacial e espectral, pois não há uma forma bem definida e, ainda, os telhados variam

quanto ao tipo de material, quantidade de objetos sobre o telhado e até sujeira

acumulada. Tudo isso dificulta e, por vezes até anula, obter os valores e parâmetros

para os algoritmos de segmentação e classificação. Ainda há outra característica que

torna o processo mais complexo: a falta de espaço entre telhados. Em outras palavras,

é muito comum observar a construção de uma casa utilizando toda a extensão do

terreno, deixando pouco espaço para área livre. Com isso o aspecto aéreo deste tipo

de ocupação é de uma aglomeração de telhados sem intervalo entres estes, seja com

vizinho do lado ou, seja com o vizinho de trás.

E, por fim, existe a ocupação residencial não regulada, que é constituída por favelas.

Este tipo de ocupação não faz parte do processo de mapeamento de telhado no

presente estudo. Sua característica principal é a ausência de um padrão espacial,

além da impossibilidade de identificação de rua, viela ou beco, tal a proximidade entre

as casas.

Ressalta-se que o fator determinante para um bom mapeamento de telhado é o

contraste que este faz com o seu entorno. É muito comum observar em imagens

aéreas de áreas residenciais de subúrbios de países desenvolvidos o telhado de uma

casa cercado por áreas verdes do quintal da própria casa. Esse cenário favorece a

identificação de telhados em ambiente computacional, pois o contraste entre o telhado

e o gramado do quintal facilita o algoritmo determinar os limites do telhado. Essa

realidade não ocorre em grande parte da área residencial da Zona Oeste do Rio de

Janeiro como descrito a pouco. Isso não significa que não seja possível ter boa

acurácia no mapeamento de telhado destas áreas. Apenas torna-se necessário

maiores estudos para desenvolver algoritmos para a realidade do Rio de Janeiro.

Até o momento os resultados avaliados apresentam alta disparidade quanto à precisão

dos contornos dos telhados. Ou seja, existem locais onde o mapeamento apresentou

boa medida dos telhados, e áreas onde o mapeamento destoou da realidade. Esta

divergência de qualidade, por vezes em áreas vizinhas, ocorre por duas razões: a

primeira é pelas características de ocupação já comentadas anteriormente; a segunda

é o prazo de execução do projeto. Para não comprometer o tempo de contrato, não foi

possível estudar melhor os valores dos parâmetros de segmentação e classificação de

áreas críticas.

Abaixo, figuras ilustram algumas realidades encontradas na cidade do Rio de Janeiro.

É necessário destacar que as figuras exibem apenas uma amostra de um cenário

maior de análise.

A Figura 3 – Exemplo de ocupação por condomínios prediais. apresenta um exemplo de

ocupação por condomínios prediais. A figura 3A mostra a imagem de um condomínio

predial localizado em Santa Cruz, próximo a Avenida Brasil. A figura 2B exibe o

resultado da segmentação da imagem e a figura 3C o resultado da classificação de

telhados. Neste caso o padrão espacial dos prédios facilitou a segmentação e

classificação da imagem. No entanto, no mesmo condomínio e em prédios mais

antigos, observam-se telhados mais sujos como mostra a figura 3A. Esta condição

reflete na precisão do mapeamento do telhado. A Figura 3C exibe o resultado da

classificação. Alguns telhados não têm os contornos tão bem definidos quanto na

figura 3C.

Figura 3 – Exemplo de ocupação por condomínios prediais.

Figura 4 – Exemplo de ocupação por condomínios prediais com telhados sujos ou desgastados.

A figura 5A apresenta um exemplo de ocupação por unidade proprietária. Observa-se

um conglomerado de telhados onde é difícil identificar os limites de cada unidade.

Neste caso, a área foi contemplada pelos dados de edificações do IPP como mostra a

figura 5B.

A figura 6A exibe outro exemplo de ocupação por unidade proprietária. Este caso não

é tão denso quanto a figura 5A, mas ainda assim apresentou pouca acurácia no

mapeamento de telhado como expõe a figura 6B.

De forma geral estes foram os cenários encontrados nas análises. Outras situações

menos típicas ocorrem e são necessárias intervenções manuais no processo de

classificação.

Figura 5 – Exemplo de ocupação residencial individual.

Figura 6 – Exemplo de ocupação residencial individual.

Também foi feita uma estimativa de altura dos imóveis atualizados baseado na

quantidade de pavimentos ou andares do edifício mapeado. Ressalta-se que é apenas

uma estimativa resultante de uma interpretação visual das imagens utilizadas,

baseado nas projeções das sombras dos imóveis e no suporte fotográfico em solo

disponibilizado pelo Google Street View. Não houve nenhum trabalho em campo para

certificação das alturas estimadas. Foi realizada uma triagem entre imóveis

residenciais e não residenciais, os quais podem ser industriais, comerciais ou de

serviços públicos ou privados, como escolas, ginásios, hospitais ou outros

equipamentos. Com base nesta interpretação, a Tabela 1 exibe os tipos de imóveis

encontrados nas áreas que foram atualizadas totalizando 23.750 edificações.

Tabela 1 - Estimativa de altura e quantidade por tipo de imóvel

Tipo de Imóvel Estimativa de Altura (m)

Quantidade

Imóveis residenciais com até um pavimento ou andar 3,5 11212

Imóveis residenciais com dois pavimentos ou andares 6,5 8580

Imóveis residenciais de conjuntos habitacionais populares

11 114

Imóveis residenciais de conjuntos habitacionais populares (1 andar)

3,5 864

Imóveis residenciais de conjuntos habitacionais populares (2 andares)

6,5 781

Imóveis residenciais de conjuntos habitacionais populares (3 andares)

11 337

Imóveis residenciais de conjuntos habitacionais populares (4 andares)

16 654

Imóveis residenciais de conjuntos habitacionais populares (5 andares)

20 141

Imóveis residenciais com prédios de até quatro andares 16 403

Imóveis residenciais com prédios de cinco ou mais andares

20 54

Imóveis não residenciais --- 610

TOTAL DE IMÓVEIS ATUALIZADOS 23750

Tabela 1 - Estimativa de altura e quantidade por tipo de imóvel

2.2. Estimativa de área útil de telhado para instalação de painéis solares

Metodologia

Este módulo aborda os cálculos para estimativa da área útil de telhado para

implantação de painéis solares (taxa de aproveitamento). Em função do tempo de

projeto, não foi possível realizar este cálculo para cada imóvel da cidade, uma vez que

passa de um milhão de telhados na cidade do Rio de Janeiro.

O modelo estatístico partiu do princípio de que as amostras deveriam ser compostas

por certa quantidade de domicílios residenciais, outra quantidade de domicílios do tipo

apartamentos em conjuntos residenciais, um número de domicílios de apartamentos

em condomínios, além dos imóveis comerciais. Todos estes distribuídos em todo

território carioca.

No entanto, para realizar este processo com o devido rigor estatístico em um universo

estimado em 1,2 milhão de unidades de telhados, necessitaria amostrar pelo menos

5% deste total, o que representaria algo em torno de 60 mil telhados.

Ressalta-se que em pouco mais de 3 meses foi possível mapear cerca de 25 mil

unidades de telhado, como mostrou a Tabela 1. Portanto, apenas no processo de

amostragem de 5% do universo de telhados do Rio de Janeiro seriam necessários

outros 9 meses de trabalho.

Desta forma, elaborou-se uma estratégia alternativa para estipular uma taxa de perda

de espaço para instalação de painéis solares. A amostragem identificou áreas

complexas e bem representativas de diversas condições de telhado. Procurou-se não

classificar por tipo de imóveis como idealizado no modelo estatístico, mas por

condições de exposição da laje. Esse critério foi adotado devido observações durante

o processo de mapeamento de telhados no Módulo 1, onde ficou claro que o que

define o aproveitamento do telhado é a quantidade de objetos sob a laje exposta e

nem tanto sobre a laje coberta (telhado).

Neste sentido, foi estimada a área livre de obstáculos que podem interferir ou limitar

na instalação de painéis solares.

Por fim, de posse dos resultados da amostra, é possível obter uma taxa de perda por

condição de laje o qual pode-se aplicar para cada telhado uma vez identificado o

objeto obstrutor.

Resultados

De acordo com a base de edificações do IPP, existe pouco mais de 1,2 milhão de

unidades de telhados na cidade do Rio de Janeiro. No entanto, ressalta-se que a

quantidade de imóveis é bem superior do que a quantidade de telhados, uma vez que

um prédio comporta inúmeros apartamentos sob o mesmo telhado. Amostrar essa

quantidade de imóveis em, por exemplo, 5%, resultaria em mapear algo em torno de

75 mil telhados, e isso seria impraticável diante do cronograma estipulado. Com isso,

optou-se privilegiar os telhados já mapeados no processo de atualização da base.

2.2.1 – Edifícios Residenciais com mais de cinco andares

Nesta etapa, foi criado um perfil de características físicas de telhados numa tentativa

de encontrar um padrão de distribuição espacial. Diante das amostras analisadas,

observou-se uma grande variabilidade de condições de telhado, tanto no tipo de

material, quanto na quantidade de obstáculos. Por exemplo, a maior parte dos prédios

residenciais da Zona Sul e comerciais do Centro não possui uma área útil significativa

para instalação de painéis solares, devido a grande quantidade de antenas, jardins,

piscinas, casas de máquinas, caixas d´água, e outros objetos não identificados. A

figura 7 apresenta um exemplo de um conjunto de prédios típicos da Zona Sul e área

Central da cidade. A quantidade de obstáculos físicos limita a área potencial para

instalação de painéis solares.

Figura 7 – Amostra de edifícios na Zona Sul (esq.) e Zona Central (dir.) da cidade.

A realidade mais crítica para cálculo de área útil do objeto em estudo são os prédios

residenciais da população de classe econômica alta. No município do Rio de Janeiro

esta faixa populacional se concentra na Zona Sul da cidade e Barra da Tijuca e

adjacências. A organização predial da Zona Sul é bem diferente da Barra da Tijuca, o

que indica que apenas o fator econômico não se reflete na estrutura do prédio

residencial dos moradores de alto poder aquisitivo. Faz-se necessário considerar

outras variáveis neste estudo. Desta forma, expõe-se adiante, uma breve análise dos

bairros de Copacabana e Barra da Tijuca. A Erro! Fonte de referência não

encontrada.apresenta algumas diferenças entre os bairros considerados.

Copacabana Barra da Tijuca

Ano de Ocupação do Bairro Final do século XIX, com

intensas construções prediais na metade do século XX

Década de 1970/80

Idade Média dos Prédios De 40 a 60 anos 20 anos

Gabarito Máximo 10 a 15 pavimentos (depende

do setor do bairro)

20 a 30 pavimentos (depende do setor do

bairro)

Área do Bairro (ha) 410,09 4.815,06

População (IBGE 2010) 146.392 135.924

Domicílios (IBGE 2010) 81.188 65.369

Amostra para o estudo 30 15

Taxa de Aproveitamento para instalação de painel solar

50,0% 27,2%

Tabela 2 – Diferenças entre os bairros de Copacabana e Barra da Tijuca

Copacabana foi ocupada no final do século XIX e teve um intenso processo de

construções prediais na década de 1940 e 1950. Por esta razão, observa-se a

predominância da arquitetura do tipo art-decó, o qual é marcado pelo rigor geométrico

e predominância de linhas verticais, havendo a tendência de tornar, através da

percepção, o edifício mais alto. O aproveitamento dos espaços é outro traço marcante

na ocupação de Copacabana. Os edifícios eram construídos utilizando todo o terreno,

dando um aspecto de alta densidade urbana com prédios vizinhos grudados uns nos

outros. A Figura 8 exibe os edifícios típicos de Copacabana.

Por outro lado, a Barra da Tijuca teve sua ocupação mais evidente no final da década

de 1970 e já com outra concepção de organização espacial. Em 1969, o governador

Francisco Negrão de Lima convidou o urbanista Lúcio Costa para elaborar o Plano

Piloto da Barra, uma nova fronteira de expansão imobiliária se abriu e a partir daí a

ocupação da Barra se deu de forma definitiva. Barra da Tijuca pode ser caracterizada

por amplos espaços verdes, belos jardins, diversos condomínios de alto luxo de casas

e edifícios, grandes shoppings. A Figura 9 mostra uma vista aérea da disposição

espacial dos edifícios da Barra da Tijuca.

De acordo com o IBGE (2010), Copacabana e Barra da Tijuca possuem uma

quantidade de habitantes semelhantes, 146.392 e 135.924 respectivamente. No

entanto, o bairro da Zona Sul Carioca tem 410 ha, enquanto que a Barra é cerca de 11

vezes maior, com 4.815 ha.

Figura 8 – Edifícios típicos de Copacabana.

Figura 9 – Edifícios típicos da Barra da Tijuca.

Diante o perfil histórico e econômico de Copacabana e Barra da Tijuca, questiona-se

se a taxa de aproveitamento de instalação de painéis solares destes bairros reflete

alguma variável econômica da população ou cultural dos imóveis.

Foi realizada uma análise da área útil com potencial de instalação de painéis solares

em alguns prédios de Copacabana e Barra da Tijuca. Os resultados mostraram que

são efetivamente duas regiões distintas também neste quesito. Copacabana

apresentou uma taxa de aproveitamento superior ao da Barra da Tijuca, sendo o

primeiro com 50% e o outro com 27,2%. Isso se deve ao fato de que boa parte dos

edifícios de Copacabana não tem coberturas com ampla área exposta, enquanto que

os prédios residências da Barra da Tijuca possuem piscinas, áreas de lazer, etc. A

Figura 10 apresenta os edifícios amostrados em Copacabana. As Figuras 11 e 12

mostram os prédios analisados na Barra da Tijuca. A Figura 10 deixa evidente que a

área aproveitável frequentemente envolve mais da metade da área do edifício. Em

alguns casos a taxa de aproveitamento passou de 80%. Também foi possível observar

que boa parte dos prédios de Copacabana é coberto por telhas de amianto ou

coloniais. A Figura 11 e Figura 12 apresentam disposição da área útil frente aos limites

do edifício. Fica claro que a maior parte da área é destinada para uso comum ou

privado em função das amplas coberturas características de prédios de construção

recente. Nesse sentido, as zonas residenciais prediais da cidade merecem tratamento

estatístico diferenciado em função do ano de construção do prédio. Os bairros que

possuem boa concentração de prédios residenciais são: Tijuca, Méier, Maracanã,

Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirante e toda Zona Sul.

Figura 10 – Edifícios analisados em Copacabana.

Figura 11 – Edifícios analisados em Barra da Tijuca

Figura 12 – Edifícios analisados em Barra da Tijuca

2.2.2 – Edifícios Residenciais com cinco andares ou menos

Já as áreas residenciais de casas ou condomínios são mais predominantes na maior

parte da cidade. Nestas residências, o fator que determina, em grande parte, a

quantidade de obstáculos para painéis solares é o tipo de telhado. As casas com

telhados coloniais possuem maior área útil proporcional para instalação de células

fotovoltaicas. Telhados expostos ou laje costumam ter impeditivos como caixas d´água

e alçapão de acesso. No entanto, ressalta-se que esta condição é normalmente

temporária, uma vez que o proprietário ainda não reservou verba suficiente para cobrir

a laje com telhas de amianto, colonial ou outro material, ou até mesmo construir mais

um andar em sua residência.

Salienta-se que não consta na base de edificações do IPP o tipo de material do

telhado. E isso anula a possibilidade de estimativa de área útil por tipo de telhado.

Este método poderia gerar resultados mais precisos e perto da realidade.

Tudo isso mostra a complexidade em traçar um perfil global de telhado com

razoabilidade suficiente para determinar um valor estimado de área útil, devido a

grande variabilidade de condições de telhados existentes por toda cidade.

Para melhor ilustrar parte da realidade de telhados do Rio de Janeiro, foi escolhida

uma área tipicamente residencial no bairro de Campo Grande. Este local apresenta

diversos tipos de obstáculos para instalação de painéis solares e condições de

telhado. Observam-se telhados do tipo colonial, amianto e alumínio, este último, em

imóveis comerciais. A Figura 13 exibe o mapeamento deste local, identificando os

tipos de obstáculos encontrados e os limites dos telhados. A Figura 14 mostra os tipos

de imóveis por condição da laje (exposta ou coberta).

As amostras apresentaram um comportamento já esperado, ou seja, os imóveis com

laje coberta não possui obstáculos significativos para instalação de painéis solares.

Isso independe do tipo de telhado, seja colonial, amianto ou alumínio. E essa ausência

de obstáculos faz sentido, pois a resistência destes materiais não permite sustentar

estruturas de grande porte ou peso. Por essa razão a amostra analisada registrou

imóveis residenciais com cobertura totalmente livre de obstáculos.

Por outro lado, os imóveis com laje exposta é onde existem os obstáculos indesejados

para fins de energia solar. Por ser uma estrutura reforçada em concreto, a laje também

tem a função de acomodar caixas d’água para uso do próprio imóvel. Assim, é comum

observar caixas d’água como redutor da área útil para instalação de painéis solares.

Na amostra analisada, todos os obstáculos registrados em imóveis residenciais

estavam sobre a laje exposta.

A Figura 14 exibe o mapeamento de 157 imóveis entre comerciais e residenciais. A

média do telhado dos imóveis residenciais foi de 69,5 m2. No entanto, esta média cai

se considerarmos apenas os imóveis de laje coberta; 65,5 m2. Os imóveis de laje

exposta possuem em média 74,49 m2 para as amostras consideradas. Os imóveis

comerciais possuem cerca de 390 m2 de média.

Figura 13 – Mapeamento dos obstáculos e limites dos telhados para uma área amostrada no bairro de Campo Grande.

Figura 14 – Identificação dos tipos de imóveis por condição da laje (exposta ou coberta).

A Tabela 3 apresenta as características agregadas das 157 amostras em análise.

Observa-se que a média de perda de área útil por obstrução física é de 2,33 % para

residências com laje exposta, e 2,11 % para imóveis comerciais. Não houve registro

de obstrução para imóveis residenciais de laje coberta.

Uso do Imóvel

Condição da Laje

Área Média (m2) Média de Perda por

Obstrução (%)

Residencial Laje Exposta 74,49 2,33

Laje Coberta 65,5 0

Comercial Cobertura 389,17 2,11

Tabela 3 - Características gerais das amostras analisadas

Estas amostras não tem a pretensão de servir como base para o perfil de telhados de

toda cidade do Rio de Janeiro. Porém, algumas proposições podem ser extraídas

desta análise:

Os imóveis residenciais de laje exposta têm maior tendência de comportar

estruturas redutoras de área útil para instalação de painéis solares;

A maioria destes obstáculos se restringe a caixas d’água;

As duas primeiras proposições facilitam estimar a área útil de casas com

laje exposta, bastando para tal calcular a área da laje e quantidade de

caixas d’água existente no imóvel;

É possível afirmar em linhas gerais que imóveis residenciais com laje

coberta possuem normalmente 100% de sua área disponível para

instalação de painéis solares.

É necessário ressaltar que existe ainda o fator adaptabilidade, ou seja, não é por

existir um determinado obstáculo que este pode limitar o potencial de instalação de

painéis solares de forma definitiva. Uma antena de TV, em princípio é um obstáculo.

No entanto, esta antena pode ser removida ou realocada facilmente para aumentar a

área útil do telhado se assim o proprietário desejar. A mesma lógica vale para quase

todos os demais obstáculos.

2.3. Perfil espacial de telhado em comunidades

Metodologia

As áreas subnormais possuem características que dificultam ou impossibilitam a

interpretação ou extração de informações por meio de técnicas de sensoriamento

remoto. Isto não significa que não seja possível utilizar tais técnicas para investigar

aglomerações subnormais. No entanto, em função do tempo limitado deste projeto,

não foi possível desenvolver métodos específicos de sensoriamento remoto para os

propósitos do estudo.

Assim, em um primeiro momento de análises, utilizaram-se técnicas estatísticas para

traçar um perfil de telhado no que concerne unicamente ao seu tamanho. Neste

sentido, comunidades espalhadas em toda cidade do Rio de Janeiro foram

amostradas com base nas edificações já contempladas na base de dados do IPP. No

entanto, como explicitado anteriormente, a base das edificações do IPP não está

atualizada também nas áreas subnormais. E a quantidade de domicílios mais próximo

do real encontra-se no Censo de 2010 do IBGE.

O cálculo da área dos telhados residenciais localizados nas comunidades foi feito com

base em uma média de tamanho de telhado em favelas utilizando os dados de

edificação da prefeitura. Com isso, um perfil de área de telhado foi criado utilizando

faixas de tamanho em metros quadrados. Tais faixas foram divididas nos seguintes

intervalos:

Até 20 m2;

De 20 a 50 m2;

De 50 a 80 m2;

Acima de 80 m2.

Para cada faixa, foi estimada uma média com base nas amostras selecionadas. A

média serviu para distribuir a quantidade total de domicílios que consta em cada área

subnormal de acordo com o Censo de 2010 do IBGE.

Resultados

Como explicitado anteriormente, a área de telhados em comunidades foi dividida em

faixas de tamanho em m2. Ao todo foram coletadas 20.545 imóveis distribuídos em 86

favelas em toda cidade. A tabela 4 mostra os resultados do perfil das amostras

coletadas. Observa-se que nem todas as comunidades amostradas existem imóveis

até 20m2. A faixa de telhado mais predominante é a de 20 a 50 m2, com 40% de média

das amostras analisadas. Houve comunidades com quase 75% de residências nesta

faixa de área de telhado. Em seguida vem a faixa de 50 a 80 m2, com quase 23% de

média.

até 20 m2 de 20 a 50 m2 de 50 a 80 m2 maior que 80 m2

Total de Telhados 4531 8592 4531 2891

% mínima 0,00% 13,64% 3,23% 0,00%

% máxima 39,52% 74,19% 42,31% 51,85%

% média 18,98% 40,05% 22,97% 16,59%

Tabela 4 - Perfil de tamanho de telhado das amostras coletadas em comunidades

O resultado apresentado na tabela 2 está mais próximo da realidade, pois a média por

classe de tamanho é mais fidedigno do que apresentar uma média geral para todas as

comunidades analisadas. Em outras palavras, existe uma margem de erro nas

análises feitas, porém este erro é mais diluído ao considerarmos a média por classe

do que uma média geral. No entanto, para atualizar os parâmetros da metodologia de

Lange (2012) é necessário ter a média da área das casas em aglomerados

subnormais que resultou num valor de 51,84 m² segundo a metodologia nesse

capítulo. Ou seja, desconsiderando as faixas de tamanho de telhado, a média geral foi

de quase 52 m2.

O próximo passo é replicar as proporções médias de cada classe de área de telhado

para o total de domicílios que consta no Censo de 2010 do IBGE para as áreas

subnormais. Ressalta-se que o Censo do IBGE registra a quantidade de domicílios por

setor censitário. Isso não significa que um domicílio é o mesmo que um telhado, uma

vez que podem existir unidades prediais com vários domicílios sob um único telhado.

Neste sentido, replicar as porcentagens médias das amostras analisadas sobre os

dados de domicílios do Censo 2010 é superestimar a quantidade de telhados dentro

de uma comunidade. Porém, aplicar tais médias sobre os dados do Censo 2010 é

válido por duas razões, a saber:

1. Não existe outra fonte de dados tão ampla, recente e confiável que não

seja o Censo 2010 do IBGE;

2. O verdadeiro resultado deste estudo está nas médias proporcionais de

cada classe da Tabela 2. Este é o resultado válido que pode ser aplicado

em qualquer outra fonte de dados existente para a realidade das

comunidades do Rio de Janeiro.

Está em anexo a Tabela que lista todas as comunidades subnormais segundo o IBGE.

A Tabela expõe a quantidade de domicílios por comunidade bem como sua

distribuição por área de telhado de acordo com as análises expostas na Tabela 2.

Ao todo existem 428.546 domicílios distribuídos por 867 comunidades subnormais no

município do Rio de Janeiro. A favela da Rocinha é a comunidade com maior

quantidade de domicílios de acordo com o Censo 2010. Por esta razão, é também a

comunidade que apresenta os maiores números absolutos por classe de tamanho de

telhado, pois a proporção média exibida na Tabela 2 foi aplicada para todas as

comunidades.

2.4. Extrapolação da taxa de aproveitamento para o nível nacional

É previsto, ao final deste estudo, a extrapolação da taxa de aproveitamento

encontrado na cidade do Rio de Janeiro para todo o território nacional. No entanto, é

necessário considerar algumas características na análise pretendida:

A realidade urbanística da cidade do Rio de Janeiro não é a mesma

encontrada em outras cidades de menor porte. Por esta razão a estrutura

urbanística de cidades principalmente não metropolitanas podem concentrar

outras características peculiares não existentes no Rio de Janeiro.

Os dados disponíveis para execução deste projeto são inexistentes para

grande parte das cidades brasileiras, especialmente para as pequenas

cidades.

Como visto anteriormente, os dados censitários de domicílios aliados com

rendimentos não traduzem necessariamente a estrutura residencial dos

moradores a ponto de aplicar automaticamente a taxa de aproveitamento de

instalação de painéis solares.

Assim, a análise estatística para o Brasil pode ocorrer de forma qualitativa ou

quantitativa. A análise qualitativa pretende estimar a proporção de residências com

laje coberta de cada município, e, talvez, aliado com dados de renda e nível

educacional, poderia ser mapeado as áreas com maior potencial do público

interessado nessa forma alternativa de energia.

Como destacado anteriormente, é pouco provável a existência de dados espaciais que

registram o tipo de telhado das residências do município. Esta realidade se justifica

pelo pouco interesse e retorno que este dado proporciona, além da alta volatilidade

inerente a este, pois a cada ano novas casas são construídas e outras reformadas.

Uma forma alternativa de mapear as casas com telhado é através do aplicativo Google

Earth, uma vez que este disponibiliza milhares de imagens de alta resolução espacial

de quase todo território brasileiro. Com isso, pode-se realizar uma contagem, baseado

na leitura visual do especialista, das casas com estrutura de telhado e assim construir

o perfil de telhados úteis por tipo de cidade (tamanho, população, renda, localização,

etc.).

Para exemplificar este método de análise, podemos partir da premissa de que toda

cidade litorânea não capital tem como característica predominante casas de veraneio

com telhados coloniais. Para comprovar esta premissa, poder-se dividir as cidades

litorâneas por tamanho populacional ou por renda per capita e, desta forma, realizar a

contagem de residências com telhados desejáveis para instalação de painéis solares.

Uma vez havendo esta contagem, faz-se a extrapolação estatística para as demais

cidades com o mesmo perfil.

As Figuras 15, 16 e 17 exibem exemplos de cidades litorâneas onde predominam em

quase sua totalidade, casas com telhados coloniais o que demonstra, de acordo com

as análises realizadas neste projeto para a cidade do Rio de Janeiro, que estes locais

tem amplo potencial para instalação de painéis solares.

Figura 15 – Imagem satélite de Itaipuaçu, no município de Maricá, no litoral do estado do Rio de Janeiro.

Figura 16 – Imagem satélite da cidade de Japaratinga, no litoral do estado de Pernambuco.

Figura 17 – Imagem satélite da cidade de Garopaba, no litoral do estado de Santa Catarina.

Existem outros perfis de cidades que poderiam ser criados, como as cidades do

interior de São Paulo que possuem características similares. Ou cidades do interior do

Nordeste, que possuem outras características equivalentes. Enfim, com estes perfis de

cidades considerando seu contexto geográfico, pode-se chegar ao potencial de

demanda por energia solar.

Quanto a análise quantitativa, ou seja, quantos metros quadrados de telhado uma

cidade possui para instalação de painéis solares, não é possível calcular de forma

autônoma ou com precisão desejada utilizando o Google Earth. Também é pouco

provável que cidades de pequeno porte tenham dados digitais e espaciais contendo

este tipo de informação.

Neste sentido, quando se trata de medição, as alternativas são poucas e dependem

quase que exclusivamente do mapeamento feito pela prefeitura ou algum órgão

governamental que tenha interesse neste tipo de dado. Seria necessário realizar

pesquisas em institutos competentes para averiguar a existência destes dados ou

imagens que poderiam subsidiar estudos com este intuito.

Ressalta-se que o estudo de extrapolação estatística é mais fidedigno para as cidades

de pequeno e médio porte, uma vez que as grandes cidades possuem uma estrutura

social e residencial mais plural e complexa e, portanto, com maiores peculiaridades a

sua realidade.

2.5. Considerações finais da primeira parte

Essa parte do estudo teve como objetivos atualizar a base de edificações referente ao

ano de 1999, estimar o potencial de área útil para instalação de painéis solares em

áreas normais ou regularizadas e definir um perfil de tamanhos de telhados para

áreas subnormais ou comunidades de acordo com o Censo do IBGE de 2010. Cada

objetivo foi dividido em módulos de atividades. Neste sentido, para cada módulo

algumas conclusões foram feitas.

O Módulo 1 realizou a atualização da base cartográfica de edificações do ano de

1999 utilizando ortofotos do ano de 2012. O estudo demonstrou que é possível

realizar o mapeamento com precisão adequada para o mapeamento de telhado. No

entanto, o prazo de execução do projeto foi fator determinante para a ausência de um

estudo mais aprofundado sobre os cenários que o Rio de Janeiro apresenta. Com

isso, a acurácia dos limites de telhado fica prejudicada em algumas situações

adversas sob ponto de vista de inteligência computacional.

Destaca-se que nos casos onde os limites de telhado não têm boa acurácia, não

significa, em primeira análise, que seja deficiência da metodologia ou do dado

analisado. Isto sim é reflexo direto da falta de um estudo dedicado da área em

questão. Em outras palavras, quanto maior for a área analisada maiores são as

possibilidades de encontrar diferentes tipos de telhado, e maiores são as chances de

obter falsos alvos (rua asfaltada, rua sem asfalto, quintal cimentado, calçadas, etc.).

Por esta razão, pode-se concluir que a precisão no mapeamento do telhado é

inversamente proporcional ao tamanho da área em análise.

No entanto, a atualização da base foi feita sob luz das considerações feitas. Quase 24

mil imóveis foram atualizados. A altura destes imóveis foi estimada bem como o tipo

de uso (residencial, condomínio ou comercial). Ressalta-se que o resultado da

atualização não foi agregado com a base de edificações. Isso se deve por serem

dados de origem, métodos e alvos distintos. A malha de edificações da prefeitura não

teve origem nas ortofotos puramente, o método de extração foi por escaneamento de

plantas cadastrais dos edifícios, e o alvo não é o telhado, mas sim a base da planta

do imóvel. Enquanto que o trabalho realizado neste Módulo foi extraído de ortofotos,

através de técnicas de segmentação e classificação de imagens, e teve como alvo

principal os telhados dos imóveis não contemplados na base de edificações da

prefeitura. Por estas razões, trabalhou-se com duas bases distintas e

complementares e equivalentes: a malha de edificações da prefeitura referente ao

ano de 1999, e a base de telhados de imóveis não registrados na outra base. Com

isso foi concluído o Módulo 1 do projeto.

O Módulo 2 procurou determinar a área útil para instalação de painéis solares dos

telhados em áreas normais ou regulares. Para tal, foi selecionada uma área com 157

imóveis entre comerciais e residenciais e com boa variedade de tipos de telhados.

Concluiu-se que os imóveis residenciais com laje exposta têm maior probabilidade de

ter estruturas redutoras de área útil para captação de energia solar. Em contra

partida, as lajes que possuem cobertura, independente do material, têm área total

praticamente livre de obstáculos. Os telhados comerciais têm as maiores áreas e

usualmente possuem obstáculos do tipo ventilação ou vias de acesso. Não foi

possível estabelecer um perfil geral para este tipo de imóvel, pois sua variedade é

grande.

Nas áreas com grande predomínio de imóveis prediais como é o caso da Zona Sul e o

bairro da Barra da Tijuca na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi feito um estudo

específico de aproveitamento de área útil considerando características históricas e

arquitetônicas dos bairros de Copacabana e Barra da Tijuca. O estudo mostrou que

os prédios mais antigos (com mais de 50 anos) possuem maior potencial para

instalação de painéis solares. Alguns prédios de Copacabana alcançaram mais de

80% de área útil. Já os prédios mais novos, como menos de 30 anos de idade, têm

menor potencial de área útil para energia solar. Prédios residenciais da Barra da

Tijuca apresentaram um aproveitamento médio abaixo de 30% de área útil.

O Módulo 3 pretendeu estipular um perfil de tamanho de telhados considerando

apenas imóveis em áreas subnormais de acordo com a determinação do Censo do

IBGE 2010. Quatro classes de tamanho de telhado foram definidas e mais de 20.000

imóveis distribuídos em 86 favelas foram selecionados para análises. Os imóveis com

telhados de 20 a 50 m2 são os mais predominantes de acordo com as amostras, com

cerca de 40% de média. Depois vêm os imóveis com telhados de 50 a 80 m2, com

quase 23% dos casos. Este perfil ajuda a compreender melhor a realidade dos

imóveis da favela, além de indicar quais são as comunidades que têm maior

quantidade de imóveis com determinado tamanho de telhado e assim aplicar um

estudo mais detalhado sobre tais comunidades.

Por fim, algumas considerações foram feitas para replicar estaticamente os resultados

adquiridos na cidade do Rio de Janeiro para todo o Brasil. A própria realidade do Rio

de Janeiro contém elementos peculiares a esta cidade, não devendo assim,

considerar seus resultados como verdade para as demais cidades brasileiras. Os

dados utilizados nas análises deste estudo são inexistentes na grande maioria dos

demais municípios. Métodos alternativos foram sugeridos a fim de subsidiar uma

análise qualitativa de potencial de painéis solares. Contagem de residências com

telhados utilizando imagens do Google Earth poderiam ser aplicados, uma vez que

estudos quantitativos estariam limitados por ausência de dados em grande parte das

cidades brasileiras.

3. Estimativa atualizada do potencial fotovoltaico e estudo de

caso do Rio de Janeiro

3.1. Refinamento da estimativa do potencial fotovoltaico ao nível nacional

O refinamento da estimativa do potencial de geração de energia através de painéis

fotovoltaicos em telhados de edificações residenciais segue a metodologia elaborado

por Lange (2012, p. 12 ff.) usando parâmetros atualizados através dos dados obtidos

no IPP e aqueles oriundos do capitulo 2 desse documento. A metodologia de Lange

(2012) usa como uma base principal o censo demográfico do IBGE para estimar a

área de telhados de residências do Brasil. Como o censo demográfico só contém a

quantidade de domicílios por tipo “casa” e “apartamento” é necessário estimar a

média da área de telhados por cada tipo de domicílio. O segundo parâmetro cujo

valor pode interferir altamente no resultado final é a área nos telhados que permite a

colocação de painéis solares que é chamado de taxa de aproveitamento. O

refinamento desses dois parâmetros é parte do objetivo de refinar a estimativa do

potencial fotovoltaico ao nível nacional.

Área de telhado por tipo de domicílio

Usando o exemplo do Rio de Janeiro com dados atualizados como descrito no

capítulo 2, seguiu-se a seguinte metodologia para calcular a média da área de telhado

por tipo de domicílio em áreas formais da cidade:

1. Para os fins da segunda parte do estudo a base das edificações do IPP e a

base elaborada conforme o capítulo 2 foram juntadas para criar uma base

unificada das áreas base das edificações.

2. Separação da base unificada de edificações por casas e prédios de

apartamento ou outros prédios altos. Para conseguir isso foi usada a altura e a

premissa de que construções com 10 metros ou menos são casas e

construções maiores são prédios de apartamentos ou outros prédios inclusive

de uso público, comercial e industrial (menos casas).

3. Cálculo da área base construída das edificações já que a base de dados do

IPP contém muitas áreas com sobreposição. Em outras palavras, na base do

IPP acontece especialmente nos casos de prédios de apartamentos ou com

estruturas complexas no telhado que áreas se sobrepõem o que aumentaria a

área real do telhado porque seriam incluídas várias vezes no cálculo da área

total da edificação. O resultado desse processo é uma camada com uma área

única das áreas bases das edificações. É importante lembrar que a base das

edificações é usada como aproximação à área de telhado.

4. Recorte da malha do processo anterior com a camada do uso do solo

determinado como residencial oriundo da base do uso do solo do IPP de 2010.

Esse passo se torna necessário já que a base das edificações do IPP contém

edifícios não-residenciais e porque a base fruto da atualização feito nesse

estudo usa ortofotos de 2012, mas os dados do IBGE são do censo de 2010.

O resultado é uma malha com as áreas das bases de edificações do tipo

“casa” e uma malha com as áreas das bases das edificações do tipo “prédios

de apartamentos”.

5. Cálculo da média das áreas das bases por tipo de edificação por tipo de

domicílio dividindo a área total das áreas das bases das edificações no

município do Rio de Janeiro com a quantidade dos domicílios no município do

Rio de Janeiro segundo o IBGE.

O resultado desse processo é o seguinte:

Área de telhado por domicílio do tipo “casa”: 87,62 m² (81.643.590 m² de área

das bases das casas dividido por 931.823 domicílios)

Área de telhado por domicílio do tipo “apartamento”: 18,05 m² (13.955.805 m²

de área das bases dos prédios de apartamento dividido por 772.868 domicílios)

Área de telhado por domicílio do tipo “casa” em aglomerados subnormais:

51,84 m² (vê cap. 2.3)

Taxa de aproveitamento

Conforme o capítulo 2.2 optou-se por considerar os seguintes valores da taxa de

aproveitamento diferenciado por tipo de domicílio e considerando uma abordagem

mais conservadora:

Taxa de aproveitamento de telhados de casas: 0,9

Taxa de aproveitamento de telhados de prédios de apartamentos: 0,3

Se bem que o valor da área útil (taxa de aproveitamento) de prédios de apartamentos

analisados em 2.2 é bem alto, ele deveria ser considerado excepcional por que o tipo

de prédio residencial analisado não é representativo para o município do Rio de

Janeiro. Os edifícios de apartamentos que predominam na Zona Sul têm um padrão

de ocupação do telhado e assim uma área útil bem diferente do que os prédios

analisados em 2.2 e por isso optou-se em aplicar o valor da taxa de aproveitamento de

telhados de prédios de apartamentos mais conservador.

A tabela 5 resume os parâmetros do cálculo do potencial fotovoltaico de Lange (2012)

com os parâmetros refinados no presente estudo (cenário 3).

Cenário 1 (Ghisi 2006): - Área por casa = 85 m² - Área por ap. = 15 m²

Cenário 2 (Lange): - Área por casa = 80 m² - Área por casa em setor sub. = 35 m² - Área por ap. = 20 m²

Cenário 3 (Lange & Vasconcelos): - Área por casa = 87,62 m² - Área por casa em setor sub. =

51,84 m² - Área por ap. = 18,05 m²

Cenário A – Otimista Taxa de Aproveitamento 0,9

Cenário 1A Cenário 2A Cenário 3 - Taxa de aproveitamento: - Casas: 0,9 - Apartamentos: 0,3

Cenário B – Conservador Taxa de Aproveitamento 0,3

Cenário 1B Cenário 2B

Tabela 5 – Comparação dos parâmetros do cálculo nos cenários elaborados

Resultado da estimativa refinada do potencial fotovoltaico

A tabela 6 mostra os resultados da estimativa refinada das áreas de telhados

residenciais no nível nacional. Os cenários 1 e 2 foram elaborados na primeira fase do

levantamento do potencial fotovoltaico e o cenário 3 é oriundo do presente relatório. O

cenário 3 mostra um ligeiro aumento da estimativa da área de telhado para 4.336,3

km². Em geral nota-se pouca diferença já que as áreas de telhado por tipo de domicilio

não difere muito. A diferença que tem se deve principalmente por causa da diferente

área média por casa e, em menor escala, pela área maior dos telhados em

aglomerados sub-normais. No entanto, esses tipos de domicílios têm pouca

importância no âmbito nacional representando 3,6% da área total de telhados.

Área de telhados (km²) Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3

Casa 4.313,1 3.922,0 4.336,3

Apartamento 92,2 123,0 110,7

Total – casas e apartamentos 4.405,3 4.045,1 4447,0

Correspondente a aglomerados subnormais 261,6 109,4 160,3

Porcentagem correspondente a aglomerados subnormais (%)

5,92 2,70 3,6

Tabela 6 - Mapeamento da área de telhados residenciais no Brasil

Os resultados da irradiação nos telhados residenciais (tabela 7) mostram que o valor

do cenário refinado aumentou para 21.342,46 GWh/dia. Esse resultado é bem

próximo ao resultado do cenário 1A porque a taxa de aproveitamento das casas cuja

área é a grande maioria no nível nacional é o mesmo nos cenários 1A e 3. A diferença

se dá devido à aplicação da menor taxa de aproveitamento para apartamentos no

cenário 3 o que quase iguala a maior área média para os domicílios.

Irradiação solar (GWh/dia)

Cenário 1A Cenário 1B Cenário 2A Cenário 2B Cenário 3

Casa 21.038,74 7.012,91 19.146,70 6.382,23 21.165,22

Apartamento 442,92 147,64 591,05 197,01 177,24

Total – casas e apartamentos

21.481,66 7.160,55 19.737,75 6.579,25 21.342,46

Correspondente a aglomerados subnormais

1.246,59 415,53 521,34 173,78 758,90

Porcentagem correspondente a aglomerados subnormais (%)

5,80 5,80 2,64 2,64 3,55

Tabela 7 - Potencial Fotovoltaico em telhados residenciais no Brasil

3.2. Modelagem da irradiação no Rio de Janeiro

O município do Rio de Janeiro serviu como exemplo de levantar o potencial

fotovoltaico em um nível intra-urbano utilizando dados tridimensionais das edificações

e do relevo natural.

Dados

Os dados do IPP junto com os dados atualizados nesse estudo serviram como base

de dados das edificações. No entanto, cerca de 15% das edificações da base do IPP

não tem informação de altura, mas mesmo assim foram utilizadas na análise usando

uma altura de 0 metros. Além disso, existem outros erros na informação da altura das

edificações como visualizado na figura 10 onde a altura dos edifícios deveria ser a

mesma, mas na base de dados a altura varia entre os edifícios. Esse exemplo levanta

a suspeita que a altura dos edifícios não é sempre a altura real, mas não é possível

quantificar esse erro sem novo levantamento da altura das edificações.

Figura 18 - Exemplo de erros na informação da altura das edificações

Como modelo digital do terreno (MDT) foi utilizado o raster1 pelo IPP que tem uma

resolução de 3 metros. Esse MDT serve para o presente estudo exemplar, mas

observou-se uma série de incongruências e erros tal como declives e mudanças

indevidos provavelmente oriundos da geração do MDT à base de diferentes plantas

cartográficas (Figura 19 - Erros no Modelo digital do Terreno1) e picos abruptos

em áreas supostamente planas. Diferentes camadas de uso do solo do IPP foram

usadas para o recorte das malhas de edificações ao uso residencial.

Figura 19 - Erros no Modelo digital do Terreno

Método

Para a criação do modelo digital da superfície (MDS) que em relação ao MDT inclui

além do relevo natural do terreno a altura das edificações (figura 12), seguiram-se

esses passos principais:

1. Conversão do raster MDT para um raster com dados contínuos com resolução de

1 metro. Essa resolução menor serve para o melhor grau de detalhamento das

edificações.

2. Geração de uma malha das edificações em formato 3D usando a altura do MDT

como altura da base da edificação e a altura fornecida na tabela de atributos como

altura das edificações em cima do MDT.

3. Agregação da camada das edificações 3D ao MDT assim gerando o MDS.

1 Uma camada de dados geográficos no formato raster é uma matriz formado de células em linhas e colunas em que cada célula tem um valor do fenómeno que o raster representa.

Figura 20 - Comparação dos Modelos Digitais de Terreno (MDT) e de Superfície (MDS)

O MDS serviu como base para o cálculo da irradiação solar. Para essa tarefa foi

usada a ferramenta “Area Solar Radiation” do software ArcGIS. Essa ferramenta de

análise de radiação solar calcula a insolação sobre uma paisagem ou para locais

específicos, com base em métodos do algoritmo do campo de visão (viewshed)

hemisférico desenvolvido por Rich et al. (Rich 1990, Rich et al., 1994) e refinado por

Fu e Rich (2000, 2002). A quantidade total de radiação calculada para um local ou

área particular é dada como radiação global. O cálculo da irradiação direta, difusa, e

global é repetido para cada localização na superfície topográfica (o píxel ou célula do

raster MDS), produzindo mapas de irradiação para toda área geográfica (ver manual

do ArcGIS para mais detalhes). A irradiação global é a soma da irradiação direta,

difusa e refletida. A irradiação direta é interceptada na superfície em uma linha direta

do sol sem ser desimpedida, a irradiação difusa está espalhada pelos constituintes

atmosféricos, tais como nuvens e poeira e a irradiação refletida é refletida de

características de superfície (e não pode ser simulada na ferramenta).

Na ferramenta do ArcGIS vários parâmetros devem ser definidos para o cálculo da

irradiação. Os principais parâmetros são:

A faixa de tempo: Esse parâmetro define se a irradiação vai ser calculada

pelo ano inteiro, um mês ou um dia específico. Optou-se para calcular a

irradiação para dois dias só, o solstício de verão (22 de dezembro em 2015, o

dia com maior irradiação no hemisfério sul) e o solstício de inverno (21 de

junho em 2015, o dia com menor irradiação no hemisfério sul). Para a área do

município do Rio de Janeiro a simulação para mais dias ou até o ano inteiro é

inviável já que o processo de cálculo demora muito tempo para ser executado

e a definição dos demais parâmetros á mais complicado ainda.

A taxa da irradiação difusa: Essa taxa varia entra 0,2 (céu muito claro) e 0,7

(céu coberto) e define proporção da irradiação difusa na irradiação global.

Transmissividade (transmittivity em inglês): A transmissividade é a taxa da

irradiação solar que realmente chega na superfície e não é filtrado pela

atmosfera. Por exemplo, o valor de 0,5 corresponde a um dia normal claro

sem nuvens. A transmissividade tende a diminuir em função do aumento da

taxa da irradiação difusa.

Como dados medidos em campo sobre a taxa de irradiação difusa e a

transmissividade são inexistentes para o Rio de Janeiro foi usada a metodologia

proposta por Dyer (2014). Essa metodologia compara o valor medido da irradiação

global horizontal com várias simulações de diferentes combinações dos dois

parâmetros para achar a combinação lógica que dá o resultado mais próximo ao valor

medido. No caso do Rio de Janeiro existem dados meteorológicos medidos no

aeroporto Santos Dumont do projeto SWERA/NREL (2003) inclusive com dados da

irradiação global horizontal dos anos 1973 até 2002. Para eliminar condições

meteorológicas extremas que possam distorcer o valor de olhando um ano só foi

calculada a média de irradiação global horizontal nesses anos para o dia do solstício

de verão (22 de dezembro: 6229 Wh/m²) e do solstício de inverno (21 de junho: 3417

Wh/m²). Para saber a combinação dos parâmetros da irradiação difusa e

transmissividade no ArcGIS que dá um resultado com maior semelhança com a média

dos valores medidos do SWERA, foram feitas simulações com a ferramenta de

simulação do ArcGIS em um ponto no aeroporto Santos Dumont com todas as

possíveis combinações em passos decimais da irradiação difusa e transmissividade

entre 0,2 e 0,7. O resultado mostra que para o caso do solstício de verão a

combinação que dá um resultado mais próximo à média dos valores medidos é 0,4

para a irradiação difusa e 0,5 para a transmissividade (com diferença de 3,4% de

diferença para a média dos valores medidos) e para o solstício de inverno 0,3 e 0,6

(diferença de 1,9%) respectivamente. Esse resultado não quer dizer necessariamente

que esses valores dos parâmetros são os valores reais nesses dias em média, mas

que esses valores representam a melhor combinação dos parâmetros para chegar a

um resultado da simulação mais perto do medido o que importa mais para o presente

estudo.

É importante ressaltar que o processo de simulação é muito pesado e demorado para

ser calculado e aconteceu que o software dá erro ou congela devido à sobrecarga. Por

isso o MDS foi recortado em várias partes, mas mesmo assim somente o cálculo da

irradiação para a Área de Planejamento 1 que abrange boa parte da Zona Sul e da

Tijuca demorou quase 20 horas para ser finalizado. Porém, a segmentação do MDS

tem a desvantagem que pode ter áreas fora do recorte que tem um relevo que

influencia com seu sombreamento na área dentro do recorte.

Para o refinamento do resultado da irradiação bruta em Wh/m² foi calculada a média

de irradiação por cada telhado e depois diferenciada por tipo de domicílio residencial

por bairro. A taxa de aproveitamento também foi aplicada.

Resultados

A figura 21 mostra o resultado da irradiação bruta na área da Praça São Salvador no

Flamengo. Nota-se a diferenciação da irradiação em função do sombreamento de

edificações vizinhas.

Figura 21 – Irradiação solar no dia 22 de dezembro 2015 na área da Igreja da Candelária e Av. Rio Branco no Centro com o edifício RB1

Os resultados finais da simulação com dados 3D mostram que o potencial de todos os

telhados é de 722,91 GWh para o dia do solstício de verão e 371,56 para o solstício de

inverno sem incluir a taxa de aproveitamento e o fator de eficiência do sistema

fotovoltaico (tabela 8). Cruzando a camada das edificações com a camada do uso do

solo residencial do IPP mostra que o potencial dos telhados residenciais

(considerando taxa de aproveitamento) é 471,90 GWh para o solstício de verão e

241,57 GWh para o solstício de inverno. Aplicando o fator de eficiência dos sistemas

fotovoltaicos de 14%, o potencial de geração de energia solar é de no inverno é de

33,82 GWh. Esse valor é mais do que o dobro do que o consumo médio anual

residencial total por dia que é de 15,97 GWh (IPP 2013). Comparado com a estimativa

através da área de telhado gerado com os dados demográficos do IBGE e a mesma

irradiação solar usada para calibrar a os parâmetros da simulação 3D, se vê que os

valores da simulação são bem próximos, mas sempre abaixo da estimativa do cenário

3 já que o modelo 3D considera a sombra da superfície além de outros fatores que

influenciam num resultado diferente. Tabela 8 também mostra o potencial de

edificações que se localizam em outros usos do solo definido pelo IPP.

Irradiação solar (GWh) Simulação 3D: solstício verão

Simulação 3D: solstício inverno

Cenário 3: solstício verão

Cenário 3: solstício inverno

Município todo (sem tx. de aprov.)

722,91 371,56 - -

Áreas residenciais formais (sem tx. de aprov.)

576,10 295,62 595,14 326,48

Áreas residenciais formais (com tx. de aprov.)

471,90 241,57 483,61 265,30

Áreas residenciais formais: Prédios (com tx. de aprov.)

23,21 12,20 26,00 14,27

Áreas residenciais formais: Casas (com tx. de aprov.)

448,69 229,37 457,61 251,03

Áreas comerciais 39,62 20,24 - -

Áreas industriais 39,73 20,62 - -

Áreas de prédios institucionais e públicos

20,21 10,51 - -

Tabela 8 - Irradiação solar simulada com dados 3D e estimada através dos dados SWERA e IBGE

Figura 22 visualiza todos os telhados no município do Rio de Janeiro com sua irradiação solar

no dia 22 de dezembro, o solstício de verão desse ano. Como a escala é pequena em relação a

tamanho dos telhados é difícil enxergar telhados separados além dos pontos vermelhos que

são os telhados de maior área que também são aqueles com maior soma de irradiação nele.

Figura 22 – Irradiação por telhado no dia 22 de dezembro no município do Rio de Janeiro

Já a figura 23 mostra os telhados e a irradiação solar para o solstício de verão na área da Zona

Sul, Grande Tijuca e Centro. Nessa escala se pode diferenciar melhor algumas edificações

específicas como o estádio do Maracanã, os galpões da Zona Portuária e o Shopping Rio Zul.

Figura 23 – Irradiação por telhado no dia 22 de dezembro na Área de Planejamento 1 e 2 do município do Rio de Janeiro

Figura 24 mostra um corte do Centro com o RB1 e o Morro da Conceição com os telhados e a

irradiação solar neles. Obviamente se destacam de novo os maiores telhados em vermelho por

ter a maior soma de irradiação solar, mas também se vê em azul os telhados menores das

casas do Morro da Conceição.

Todos esses dados também podem ser visualizados em três dimensões como o recorte da

Zona Sul na figura 25.

Figura 24 – Irradiação por telhado no dia 22 de dezembro em recorte do Centro do município do Rio de Janeiro

Figura 25 - Visualização em 3D da irradiação por telhado na Zona Sul do Rio de Janeiro

4. Considerações finais O estudo do refinamento do mapeamento da área potencial de telhados de edificações

residenciais no Brasil conseguiu chegar a uma estimativa mais robusta do potencial de geração

de energia fotovoltaica no território brasileiro, em especial em relação à área de telhado por

tipo de domicílio. No entanto, ficou claro que o aprimoramento da taxa de aproveitamento do

telhado por tipo de domicilio é uma tarefa muito complicada e trabalhosa em geral e ainda

mais visando valores válidos para o território brasileiro já que a variedade dos telhados e seus

obstáculos e impedimentos para a alocação de painéis solares é muito grande. Os valores da

estimativa refinada mostram valores similares aos do estudo realizado por Lange (2012).

Em relação ao estudo de caso da simulação da irradiação solar nos telhados usando dados

tridimensionais no Rio de Janeiro o estudo mostra que é uma análise muito viável e que dá

bons resultados, mas que a confiança nos resultados depende muito da qualidade dos dados.

Além do obstáculo da qualidade dos dados a maior dificuldade no estudo foi o tamanho das

bases de dados que deixaram os processos de manipulação e análise muitos lentos e

demorados. Apesar dessas dificuldades e complicações o estudo gerou dados inéditos para o

Brasil que servem para criar ferramentas de divulgação e sensibilização para o potencial de

energia fotovoltaica no Brasil e no município do Rio de Janeiro.

5. Fontes

5.1. Literatura

Definiens. eCognition (2003): User Guide 3. Germany. 480 p.

Dyer, J. (2014): Parameterizing Diffuse Proportion & Transmittivity Values Using TMY3

Data.http://www.ohio.edu/people/dyer/WB/Parameterizing%20Diffuse%20Proportion%

20&%20Transmittivity%20Values%20Using%20TMY3%20%20AND%20Creating%20R

adiation%20Grids.pdf. Último acesso em 6 de janeiro de 2015.

Fonseca , L. G. M. et al. (2000): Apostila de processamento digital de imagens. INPE.

São José dos Campos.

Fu, P., & Rich, P. M. (2000): The Solar Analyst 1.0 Manual. Helios Environmental

Modeling Institute (HEMI), USA.

Fu, P., & Rich, P. M. (2002): A Geometric Solar Radiation Model with Applications in

Agriculture and Forestry. Computers and Electronics in Agriculture 37:25–35.

Lange, W. (2012): Metodologia de mapeamento da área potencial de telhados de

edificações residenciais no Brasil para fins de aproveitamento energético fotovoltaico.

EPE/GIZ. 35 p.

Rich, P. M., Dubayah R., Hetrick W. A., & Saving S. C. (1994): Using Viewshed Models

to Calculate Intercepted Solar Radiation: Applications in Ecology. American Society for

Photogrammetry and Remote Sensing Technical Papers, 524–529.

Rich, P. M., and Fu, P. (2000): Topoclimatic Habitat Models. Proceedings of the Fourth

International Conference on Integrating GIS and Environmental Modeling.

5.2. Dados

IPP. Consumo total, médio anual, mensal e diário de energia elétrica por habitante -

Município do Rio de Janeiro - 1980 – 2013. (Tabela Nº 2257). Armazem de Dados da

Prefeitura do Rio de Janeiro. 2013.

http://www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/arquivos/2257_energ_elet_consumo_total_a

nual_mensal_di%C3%A1rio_medio%20por%20habitante_80_14.XLS. Último acesso

em 3 de março de 2015.

IPP. Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos. Dados de Edificações referente

ao ano 1999. Dados em formato shapefile. 2012.

IPP. Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos. Dados de Quadras. Dados em

formato shapefile. 2012.

IPP. Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos. Dados de Edificações referente

ao ano 1999. Dados em formato shapefile. 2012.

IPP. Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos. Dados de Arruamento. Dados

em formato shapefile. 2012.

IPP. Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos. Dados de Uso do Solo. Dados

em formato shapefile. 2012.

IPP. Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos. Ortofotos da cidade do Rio de

Janeiro referentes ao ano de 2012. Imagens em formato tiff. 2012.

SWERA/NREL (2003): Hourly data sets of meteorological and solar radiation data for a

one-year period for Rio de Janeiro-Santos Dumont 837550.

http://apps1.eere.energy.gov/buildings/energyplus/cfm/weather_data3.cfm/region=3_so

uth_america_wmo_region_3/country=BRA/cname=Brazil. Último acesso em 6 de

janeiro de 2015.

6. Anexo: Distribuição dos domicílios, segundo o Censo 2010 do

IBGE, por classe de tamanho de telhado, e por comunidades da

cidade do Rio de Janeiro

CÓDIGO NOME DA COMUNIDADE DOMICÍLIOS

PERMANENTES até 20 m2 de 20 a 50 m2 de 50 a 80 m2

mais de 80 m2

1 LADEIRA DOS FUNCIONÁRIOS 324 62 130 75 54

2 MOREIRA PINTO 104 20 42 24 18

3 MORRO DA PROVIDÊNCIA 1237 238 498 286 209

4 PARQUE BOA ESPERANÇA 1558 299 626 361 261

5 PARQUE NOSSA SENHORA DA PENHA 384 73 154 89 64

6 PARQUE SÇO SEBASTIÃO 417 81 169 98 71

7 PEDRA LISA 60 12 25 14 10

8 QUINTA DO CAJU 809 155 325 188 136

9 BISPO 581 112 234 135 97

10 MATINHA 405 78 165 94 69

11 AZEVEDO LIMA 677 131 274 159 115

12 SÃO CARLOS 1763 341 712 412 297

13 CATUMBI 1717 333 695 402 293

14 MORRO DO ESCONDIDINHO 587 113 236 137 99

15 MORRO SANTOS RODRIGUES 307 60 124 72 52

17 PAULA RAMOS 79 15 32 19 14

18 RATO 75 15 31 18 13

19 SANTA ALEXANDRINA 198 38 80 46 33

20 SUMARÉ 272 52 109 63 46

21 VILA ANCHIETA 273 53 112 64 47

22 VILA SANTA ALEXANDRINA 149 29 60 35 25

23 CERRO-CORÁ 200 38 81 46 34

24 GUARARAPES 161 31 65 37 27

25 HUMAITÁ 90 18 37 21 15

27 MANGUEIRA 121 23 49 28 21

28 MORRO AZUL 362 70 146 84 61

29 MORRO SANTA MARTA 1176 226 474 273 198

30 TAVARES BASTOS 337 64 135 78 56

31 VILA CÂNDIDO 418 80 168 97 70

32 VILA DA IMACULADA CONCEIÇÃO 49 10 20 12 9

33 VILA PEREIRA DA SILVA 366 70 147 85 61

34 VILA SANTO AMARO 649 125 261 150 108

35 BABILÔNIA 777 148 312 179 130

36 CHAPÉU MANGUEIRA 401 77 161 93 67

37 LADEIRA TABAJARAS 424 82 171 98 72

38 MORRO DOS CABRITOS 885 169 355 204 148

39 PAVÃO-PAVÃOZINHO 1840 351 740 425 307

40 VILA BENJAMIM CONSTANT 143 28 58 34 25

41 CHÁCARA DO CÉU 214 41 86 50 36

42 MORRO DO CANTAGALO 1428 273 575 330 239

43 ROCINHA 23347 4470 9384 5400 3913

45 VIDIGAL 3234 622 1303 750 543

46 VILA PARQUE DA CIDADE 623 119 251 145 105

47 BARREIRA DO VASCO 2699 520 1086 627 453

48 CONJUNTO ATAULFO ALVES 98 19 40 23 17

49 RUA FERREIRA DE ARAÚJO 11 3 5 3 2

50 MANGUEIRA 1311 251 528 304 220

51 MARECHAL JARDIM 599 116 242 139 102

52 MORRO DOS TELÉGRAFOS 1985 382 799 461 334

53 PARQUE ALEGRIA 505 97 203 117 85

54 PARQUE CANDELÁRIA 665 129 269 155 112

55 PARQUE DOS MINEIROS 207 40 83 48 35

56 PARQUE ERÉDIA DE SÁ 921 177 370 213 155

57 PARQUE HORÁCIO CARDOSO FRANCO 244 47 98 57 41

58 PARQUE VITÓRIA 555 107 223 128 93

60 TUIUTI 967 187 391 225 163

61 VILA ARARÁ 1567 302 631 363 263

62 BOREL 2165 417 874 503 366

63 CORÉIA 57 11 23 14 10

64 DOUTOR CATRAMBI 61 12 25 15 11

65 ESTRADA DO TIJUAÇU 359 69 145 84 61

66 FRANÇA JUNIOR 51 10 21 12 9

67 INDIANA 298 57 120 69 50

68 MATA MACHADO 680 131 274 158 114

69 MORRO DA CASA BRANCA 723 139 291 167 121

70 MORRO DO CHACRINHA 316 60 127 73 53

71 MORRO DA FORMIGA 1279 247 516 297 216

72 MORRO DA LIBERDADE 923 179 377 216 159

73 MORRO DO BANANAL 75 15 31 18 13

74 SALGUEIRO 869 168 352 204 150

75 ARRELIA 606 118 246 141 104

76 BORDA DO MATO 131 25 53 31 22

77 BURACO QUENTE 59 12 24 14 10

78 JAMELÃO 262 51 106 61 44

79 MORRO DO CRUZ 414 80 166 96 69

80 MORRO DOS MACACOS 1384 272 562 327 235

81 NOVA DIVINÉIA 627 120 252 146 105

82 PARQUE JOÃO PAULO II 810 156 326 187 136

83 PARQUE VILA ISABEL 4045 774 1627 937 677

84 BAIXA DO SAPATEIRO 2499 480 1009 581 422

85 CHP-2 1136 219 458 265 192

86 IGREJA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO 96 19 39 23 16

87 ITARARÉ 594 114 240 139 100

89 JOAQUIM DE QUEIRÓS 2442 467 982 566 411

90 PARQUE MARÉ 4018 773 1620 932 677

91 MORRO DA BAIANA 669 128 268 155 112

92 MORRO DO ADEUS 176 34 71 41 30

93 MORRO DO ALEMÃO 4321 833 1742 1005 727

94 MORRO DO CARIRI 2296 442 925 535 385

95 MORRO DO PIANCÓ 344 67 139 81 59

96 NOVA HOLANDA 4126 792 1662 959 693

97 PARAIBUNA 0 0 0 0 0

98 PARQUE CARLOS CHAGAS 353 68 143 82 60

99 PARQUE FÉLIX FERREIRA 248 48 100 57 42

100 PARQUE JOÃO GOULART 1308 251 526 302 220

101 PARQUE OSWALDO CRUZ 1232 236 495 286 207

102 PARQUE PROLETÁRIO MONSENHOR BRITO 415 80 167 96 70

103 PARQUE ROQUETE PINTO 2382 456 959 551 401

104 PARQUE RUBENS VAZ 1710 330 690 398 289

105 PARQUE UNIÃO 6621 1274 2667 1540 1110

106 RAMOS 932 179 375 215 158

107 TENENTE PIMENTEL 73 14 30 17 13

108 TIMBAU 1964 378 791 457 332

109 VILA CRUZEIRO 2430 467 979 566 409

110 VILA RESIDENCIAL DARCY VARGAS 237 45 95 55 40

111 VILA SANTO ANTÔNIO 151 29 61 35 26

112 VILA TURISMO 1604 308 646 372 270

113 BAIRRO PROLETÁRIO DO DIQUE 1547 297 623 360 261

114 BRÁS DE PINA 2056 395 826 477 344

115 CENTRO SOCIAL MARCÍLIO DIAS 564 109 228 132 96

116 CORDOVIL 545 104 219 126 92

117 DOURADOS 131 25 53 31 22

118 MANGUEIRINHA 230 44 93 53 39

119 MORRO DA CAIXA D`ÁGUA 675 129 271 156 113

120 MORRO DA FÉ 706 136 284 164 119

121 MORRO DA GUAÍBA 576 110 232 133 97

122 MORRO DO CARACOL 715 137 287 166 120

123 MORRO DO SERENO 142 27 57 33 24

124 PARQUE FURQUIM MENDES 1456 279 586 338 244

125 PARQUE JARDIM BEIRA MAR 3617 695 1457 840 610

126 PARQUE PROLETÁRIO DE CORDOVIL 171 33 69 40 29

127 PARQUE PROLETÁRIO DE VIGÁRIO GERAL 1777 344 717 412 302

128 PARQUE PROLETÁRIO DO GROTÃO 974 186 392 225 163

129 RUA FREY GASPAR 279 86 17 35 20 15

130 RUA LAUDELINO FREIRE 251 48 101 59 42

131 VILA CAMBUCI 311 60 125 72 52

132 RUA RODOLFO CHAMBELLAND 261 51 105 61 45

133 SERRA PELADA 168 32 68 39 28

134 TE CONTEI 100 19 41 23 17

135 VILA PROLETÁRIA DA PENHA 4617 887 1864 1073 781

136 BELÉM-BELÉM 244 47 98 57 41

137 CÉU AZUL 338 65 136 78 57

138 CHÁCARA DE DEL CASTILHO 782 150 315 181 132

139 CONJUNTO RESIDENCIAL FERNÃO CARDIN 775 148 312 179 131

140 DOIS DE MAIO 870 168 351 203 146

141 JACAREZINHO 8775 1686 3534 2033 1477

142 MARLENE 234 45 94 54 39

144 MORRO DO ENGENHO DA RAINHA 230 44 93 53 39

145 MORRO DO TRAJANO 223 43 90 52 37

146 MORRO DO URUBU 584 114 236 136 99

147 MORRO DAS PALMEIRAS 844 161 339 195 141

148 NOVA BRASÍLIA 4954 949 1991 1146 830

149 PARQUE PROLETÁRIO ÁGUIA DE OURO 525 100 211 122 88

150 PARQUE PROLETÁRIO ENGENHO DA RAINHA 528 102 213 123 89

151 PARQUE UNIÃO DE DEL CASTILHO 630 121 254 147 105

152 PICA PAU AMARELO 133 26 54 31 23

153 PRAÇA MARIMBÁ 60 (FUNDOS) 35 7 15 9 6

154 RELICÁRIO 34 7 14 8 6

157 RUA PEREIRA PINTO 52 10 21 12 9

158 SEU PEDRO 61 12 25 15 11

159 TAUTÁ 124 24 50 29 21

160 TEIXEIRA BASTOS 20 4 9 5 4

161 VILA CARAMURU 233 45 94 54 39

162 VILA UNIÃO 324 62 131 76 55

163 BAIRRO OURO PRETO 1030 198 415 239 173

164 BARRO PRETO 161 31 65 37 27

165 BARRO VERMELHO 230 44 93 53 39

166 BECO DO VITORINO 71 14 29 17 12

168 CACHOEIRINHA 552 107 224 129 94

170 MORRO DOS MINEIROS 130 25 53 30 22

171 DONA FRANCISCA 267 51 107 62 45

172 JOAQUIM MÉIER 76 15 31 18 13

173 MORRO DA BACIA 133 26 54 31 23

174 MORRO DA CACHOEIRA GRANDE 417 80 168 96 70

175 MORRO DA MATRIZ 411 79 166 96 69

176 MORRO SÃO JOÃO 1096 210 441 254 184

177 MORRO DO AMOR 367 70 147 85 61

178 MORRO DO CÉU 294 56 118 68 49

179 MORRO DO ENCONTRO 345 66 139 80 58

180 MORRO NOSSA SENHORA DA GUIA 389 74 156 90 65

181 MORRO DO QUETO 367 71 148 86 62

182 PRETOS FORROS 104 20 42 24 18

184 GROTÃO DE COSTA BARROS 103 21 43 25 18

185 SANTA TEREZINHA 830 159 333 191 139

187 SERRA DO PADILHA 76 15 31 18 13

189 VILA CABUÇU 131 25 53 31 22

190 AVENIDA AUTOMÓVEL CLUBE 8340 93 18 38 22 16

191 BARREIRA DO JUCA 424 81 171 98 71

192 FAZ QUEM QUER 692 134 279 161 116

194 MOISÉS SANTANA 59 12 24 14 10

195 MORRO DO JURAMENTO 2696 518 1086 625 456

196 MORRO DO SAPÊ 518 100 209 120 87

197 MORRO UNIÃO 1445 284 587 338 247

198 RUA MIGUEL DIBO 161 31 65 37 27

199 VILA OPERÁRIA DIAMANTES 164 32 66 38 28

200 VILA SÃO JORGE 3628 696 1459 838 609

201 RUA CONGO N 147 458 88 184 106 77

202 AVENIDA DO TENENTE 53 11 22 13 9

203 BURITI - CONGONHAS 705 135 283 163 119

204 MONTE CARMELO 85 17 35 20 15

205 RUA ARATICUM, 832 210 40 85 49 35

206 GROTA 835 160 338 195 142

207 JARDIM PIEDADE 899 171 361 208 151

209 MORRO DA IGUAÍBA 484 93 195 112 81

210 MORRO DO FUBÁ 280 55 114 66 49

211 MORRO DO SOSSEGO 873 169 354 203 147

212 MORRO INÁCIO DIAS 146 28 59 34 25

213 NABUCO DE ARAÚJO 228 23 5 10 6 4

214 OLIVEIRA JUNQUEIRA 40 8 17 10 7

215 PADRE MANUEL DA NÓBREGA 328 63 132 76 55

216 PARQUE ARARUNA 46 9 19 11 8

217 PARQUE SILVA VALE 338 65 136 78 57

218 PARQUE VILA NOVA 294 57 119 69 50

220 RUA EMBIRI 85 17 35 20 15

221 RUA ENGENHEIRO CLÓVIS DAUDT, 304 35 7 15 9 6

222 SOCIEDADE BENEFICIENTE E SOCIAL FREI SAM 56 11 23 13 10

224 CRISTO REI 46 9 19 11 8

225 RUA LEMOS DE BRITO 218 42 88 51 37

226 RUA PEREIRA LEITÇO 101 20 41 24 17

227 RUA SAÇU 25 5 11 6 5

228 SANATÓRIO 396 77 160 92 66

229 MORRO SÃO JOSÉ 285 55 116 66 48

230 SERRINHA 308 60 125 72 52

231 VILA CAMPINHO 775 150 313 181 132

232 VILA DAS TORRES 92 19 38 22 16

234 VILA NOSSA SENHORA DA GLÓRIA 237 45 95 55 40

235 VILA PRIMAVERA 423 82 171 99 71

236 VILA SANTA 164 33 67 38 29

237 ARATICUM 813 156 328 189 137

238 BARÃO 1031 198 416 240 175

239 CAMINHO DO WALDEMAR 62 12 25 15 11

240 CANAL DO ANIL 1491 286 601 347 250

241 CANAL DO ARROIO PAVUNA 24 5 10 6 4

242 CAXANGÁ 77 15 31 18 13

243 COMENDADOR PINTO 261 50 105 60 44

244 COMUNIDADE SANTA ROSA 95 19 39 22 16

245 COVANCA 122 24 49 29 21

246 ESPÍRITO SANTO 230 44 93 54 39

247 ESTRADA DO CATONHO I 164 33 67 38 28

248 ESTRADA DO MERINGUAVA 316 60 127 73 53

249 INÁCIO DO AMARAL 224 43 90 52 38

250 SHANGRILÁ 260 50 105 60 44

251 VILA NOVA 41 8 17 10 7

252 LOTEAMENTO SÃO SEBASTIÃO 115 22 47 27 20

253 MORRO DO PIOLHO 794 153 319 185 133

254 NOVA AURORA 319 61 128 74 53

255 OUTEIRO 302 58 121 70 51

256 RIO DAS PEDRAS 18692 3587 7525 4334 3138

257 RUA LUIZ BELTRÃO, 1127 158 31 64 37 27

258 RUA QUIRIRIM 306 59 124 71 52

259 RUA SÃO MARCIANO 177 34 71 41 30

260 TRAVESSA ANTONINA 183 36 75 43 32

261 VILA JOSÉ DE ANCHIETA 89 17 36 21 15

262 VILA SAPÊ 1262 242 508 293 213

263 BAIRRO NOVA ALIANÇA 1402 269 565 325 234

264 BATAM 1027 196 414 238 172

265 BIRIGUI 56 11 23 13 10

266 BOQUEIRÃO 31 6 13 8 6

267 CAMINHO DO LÚCIO 642 124 259 149 108

268 CORÉIA 1330 257 538 310 225

269 COSME E DAMIÃO 343 66 138 80 58

270 FAZENDA COQUEIRO 5876 1130 2369 1366 990

271 FREDERICO FAULHABER 365 70 147 85 62

272 JACARÉ 1667 321 675 388 283

273 NILO 115 22 47 27 20

276 TIBAGI 584 112 236 135 98

277 VILA BRASIL 520 100 209 120 87

278 VILA CATIRI 1082 208 435 252 182

279 VILA DO VINTÉM 4728 906 1904 1096 794

280 VILA PROGRESSO 484 93 195 113 81

281 VILA SANTO ANTÔNIO 207 40 84 48 35

282 JARDIM SÃO BENTO 185 36 75 43 31

283 VILA SÃO MIGUEL 473 91 191 109 80

284 VILA UNIÃO DA PAZ 249 48 100 58 42

285 ANES DIAS 113 22 46 26 19

286 ESTRADA DA CAROBA 12 3 5 3 2

287 MORRO DA ESPERANÇA 203 39 82 47 34

288 RIO PIRAQUÊ 1906 369 770 444 323

289 RUA TEIXEIRA CAMPOS 96/102 160 31 65 37 27

290 RUA TEIXEIRA CAMPOS 642 145 28 59 34 25

291 VILA COMARI 114 22 46 27 19

292 VILA DO CÉU 919 178 371 214 156

293 VILA JURARI 69 14 28 16 12

294 VILA SÃO JORGE 1147 222 466 268 194

295 VILA UNIÃO 365 71 147 85 62

296 VILA NOSSA SENHORA DA PAZ 167 33 68 39 29

297 AVENIDA JOÃO XXIII 300 209 41 85 49 35

298 BECO DA GUARDA 268 51 108 62 45

299 CORÉIA 68 13 28 16 12

300 DIVINÉIA 1170 225 472 273 200

301 LINHA DE AUSTIN 573 111 231 134 98

302 MARGEM DO CANAL DO CAÇÃO VERMELHO 405 79 165 95 69

303 MARGEM DO CANAL DE SÃO FRANCISCO 60 12 25 14 10

304 RUA ICONHA 24 5 10 6 4

305 TRÊS PONTES 1269 246 514 297 216

306 VALA DO SANGUE 393 75 158 91 66

307 BAIRRO DA SAPUCAIA 477 92 192 111 80

308 BAIRRO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS 2275 440 920 530 385

309 BELA VISTA DA PICHUNA 1343 258 540 312 225

310 COLÔNIA DE PESCADORES ALMIRANTE GOMES PE 787 151 316 182 133

311 CONJUNTO RESIDENCIAL DOS SERVIDORES MUNI 437 84 176 101 73

312 GUARABU 2033 390 818 472 341

313 MORRO DAS ARARAS 231 44 93 54 39

314 MORRO DO DENDÊ 2804 540 1132 654 473

315 MORRO DO QUEROSENE 258 49 104 60 43

316 PARQUE PROLETÁRIO DOS BANCÁRIOS 1179 227 474 274 198

317 PARQUE ROYAL 1956 375 787 454 330

318 TIROL 784 150 315 181 131

319 PRAIA DA ROSA 558 107 225 129 94

320 JARDIM DUAS PRAIAS 292 56 117 68 49

321 RUA GUARIÚBA 65 13 27 15 11

323 SERRA MORENA 210 40 85 49 35

324 TREMEMBÉ 218 42 88 51 37

325 ALMIRANTE TAMANDARÉ 263 50 106 61 44

326 AVENIDA 9 2 4 3 2

327 BAIRRO DA PEDREIRA 2410 465 975 562 408

328 BEIRA RIO (RUA ARNALDO MURINELI) 83 17 34 20 15

329 BEIRA RIO (RUA MATURA) 0 0 0 0 0

330 FAZENDA BOTAFOGO / MARGEM DA LINHA 2414 464 971 560 404

331 FAZ QUEM QUER 157 30 63 37 27

332 FÉ EM DEUS 243 47 98 56 41

333 FURÃO 178 34 72 41 30

334 GLEBA I DA ANTIGA FAZENDA BOTAFOGO 3879 749 1567 905 654

335 CAMINHO DO JOB 578 112 233 136 99

336 MARGEM DA LINHA 421 81 170 98 71

337 MORRO DO MATA QUATRO 308 59 124 71 52

338 OLIVEIRA BUENO 34 7 14 8 6

339 PARQUE ACARI 1884 362 759 437 318

340 PARQUE ANCHIETA 156 31 64 37 26

341 PARQUE BELA VISTA 454 87 183 105 76

342 PARQUE COLUMBIA 173 33 70 40 29

343 PARQUE SÃO JOSÉ 418 81 169 98 71

344 PARQUE UNIDOS 604 117 245 142 103

345 ARAGUATINS 45 9 19 11 8

346 RUA ITATIBA 51 10 21 12 9

347 RUA PARNAÍBA 9 2 4 3 2

348 SOSSEGO - ALEGRIA 499 97 201 117 84

349 VILA BEIRA RIO 794 154 321 184 133

350 VILA ESPERANÇA 1538 295 620 357 258

351 VILA EUGÊNIA 1485 287 599 345 249

352 VILA RICA DE IRAJÁ 3035 584 1221 706 510

353 BARONESA 57 11 23 14 10

354 FRANCISCO DE CASTRO 11 3 5 3 2

355 JÚLIO OTONI 231 44 93 54 39

356 MORRO DA COROA 1323 253 531 306 221

357 MORRO DOS PRAZERES 622 121 252 145 105

358 OCIDENTAL FALLET 248 48 100 57 42

359 TRAVESSA VISTA ALEGRE 51 10 21 12 9

360 UNIDOS DE SANTA TEREZA 1203 230 483 277 200

361 ANGU DURO 152 29 61 35 26

362 VISTA ALEGRE DO RECREIO 227 44 91 53 38

363 BEIRA DO CANAL 380 73 153 88 64

364 CACHORRO SENTADO 140 27 57 33 24

365 CAMINHO DO BICHO 0 0 0 0 0

366 CAMINHO DO MARINHO 238 46 96 55 40

367 CANAL DAS TACHAS 1545 295 621 357 258

368 CANAL DO CORTADO 1702 326 685 394 286

369 FLORESTA DA BARRA DA TIJUCA 1019 195 410 235 170

370 MUZEMA 1528 291 612 353 255

371 RESTINGA 195 38 79 45 33

372 RUA SÃO TILLON 41 8 17 10 7

373 SÍTIO DO PAI JOÃO 885 169 355 204 148

374 TIJUQUINHA 2059 396 828 478 346

375 VILA CANOA 254 50 103 60 43

376 VILA DOS CRENTES 204 39 82 47 34

378 ASSOCIAÇÃO BELFAST SÃO GERALDO 129 25 52 30 22

379 FALANGE 373 72 150 87 62

380 MORRO DO SOSSEGO 163 31 66 38 28

381 NOVA KENNEDY 923 177 372 214 157

382 SAIBREIRA 495 94 199 114 83

383 TANCREDO NEVES 67 13 27 16 12

384 VILA JUREMA 240 46 97 56 40

386 VILA MANGUEIRAL 687 132 278 159 115

387 ESTRADA DOS BANDEIRANTES N. 29192 37 8 16 9 7

388 ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO RIO BONITO 196 38 79 46 33

390 RIO MORTO 343 66 139 79 57

391 PARQUE REAL 418 81 169 97 70

392 TRAVESSA STA CATARINA-VILA DOS MINERIOS 62 12 25 15 11

393 VILA OLÍMPIA 216 41 87 50 36

394 FINAL FELIZ 423 81 171 99 71

395 CAMINHO DO PADRE 128 25 52 30 22

396 AGRÍCOLA 159 32 65 38 27

397 FAZENDA 154 30 62 36 26

398 FURNAS 88 17 36 21 15

399 VILA MARIA 236 45 95 55 40

400 BATUTA DE CORDOVIL 189 36 76 44 32

401 CHEGA MAIS 131 25 53 31 22

403 PARQUE NOVA JERUSALÉM 220 43 89 52 37

404 FINAL FELIZ II 313 61 126 73 53

405 RUA EMBAÚ 427 97 19 40 23 17

406 PARQUE RAIO DO SOL 402 77 161 93 67

407 FAZENDA VELHA 158 30 64 37 27

408 RUA DOUTOR FERNANDO 103 20 42 24 18

409 RUA OLIVEIRA BUENO, 832. 43 9 18 10 8

410 BEIRA RIO (LOTEAMENTO JARDIM BELA VISTA) 117 23 47 27 20

411 RUA MADAGASCAR 56 11 23 13 10

412 RUA DA ESCADINHA 69 14 28 16 12

413 RUA DO BARRO 44 9 18 11 8

414 MOQUIÇO 116 23 47 27 20

415 JARDIM MORIÇABA 639 124 258 148 108

416 JOAQUIM MAGALHÃES 127 25 51 30 22

417 VILA 133 169 33 68 39 29

418 VILA LÉLIO BOAVENTURA 214 41 86 50 36

419 MORRO SÃO SEBASTIÃO 147 28 59 34 25

420 TIQUIÁ 80 16 33 19 14

421 MURUNDU 135 26 55 32 23

422 RUA DA FEIRA, 1220 37 8 15 9 7

423 DO LARGUINHO 219 42 88 51 37

424 BECO DA USINA 193 37 78 45 33

425 COMANDANTE LUIS SOUTO 750 144 302 174 127

426 CHACRINHA DO MATO ALTO 752 145 303 174 126

427 CHÁCARA FLORA 857 165 345 199 145

428 VILA SANTA CLARA 347 66 139 80 58

431 VILA SANTA MÔNICA 121 23 49 28 21

432 NOVA ESPERANÇA 43 9 18 10 8

433 VILA PITIMBU 289 55 116 67 48

434 COMUNIDADE SÃO FRANCISCO DE ASSIS 587 112 236 135 98

435 FAZENDA MATO ALTO 940 180 379 218 158

436 VILA SÃO PEDRO 330 63 133 76 55

437 COMUNIDADE ESTAÇÃO DA MANGUEIRA (AMCEMA) 572 110 230 132 96

438 ANDRÉ CAVALCANTI 76 15 31 18 13

439 LADEIRA SANTA ISABEL 12 3 6 4 3

440 FAZENDA CATETE 174 34 70 40 29

441 RUA SÃO JOÃO 266 51 107 62 45

442 TANCREDO NEVES 308 60 125 71 52

443 VILA DA PAZ 183 35 74 43 31

444 MOURÃO FILHO 443 85 178 103 75

445 RUTH FERREIRA 37 8 15 9 7

446 VILA PEDRA BONITA 55 11 23 13 10

447 PARQUE BOM MENINO 249 48 100 58 42

448 PARQUE JARDIM METRÔ DE IRAJÁ 214 41 86 50 36

449 MAGNO MARTINS 108 21 44 25 18

450 ESTRADA DA SAUDADE 281 54 113 65 47

451 VILA JOANIZA 3816 733 1536 884 642

452 RUA BUDAPESTE N. 66 229 44 92 53 38

453 MAESTRO ARTURO TOSCANINI 58 12 24 14 10

454 LUIZ MARCELINO 84 16 34 20 14

455 CAETÉ 47 9 19 11 8

456 VILA HARMONIA 98 19 40 23 17

457 VILA AMIZADE 453 86 182 105 76

458 SANTA LUZIA 256 49 103 59 43

459 A.M. E AMIGOS DO FONTELA 500 96 201 115 84

460 VILA AUTÓDROMO 356 68 143 82 60

462 CAMBALACHO 499 95 200 115 83

464 ASA BRANCA 1069 204 429 246 179

465 ABADIANAS 312 60 125 72 52

466 SANTA MAURA 181 35 73 42 31

467 VIRGOLÂNDIA 109 21 44 26 19

468 VILA CALMETE 151 29 61 35 26

469 VILA UNIÃO DA CURICICA 463 89 187 107 78

470 SANTA ANASTÁCIA 473 91 191 110 80

471 SANTA EFIGÊNIA 558 107 224 129 94

472 ANDRÉ ROCHA 287 55 115 66 48

474 ALTO BELA VISTA 455 87 183 105 76

475 VILA CLARIM 71 14 29 17 12

476 A.M. E COMUNIDADE N. S. DE FÁTIMA 275 53 111 64 46

477 SANTA MARIA 797 155 322 186 135

478 JARDIM BOIÚNA 156 30 63 36 26

479 MORRO BELA VISTA 504 97 202 117 84

480 INÁCIO DIAS 210 40 85 49 35

481 MORRO DO JUCA 564 108 227 130 95

482 CONDOMÍNIO PACO DO LUMIAR 160 31 65 37 27

483 JARDIM DO CARMO 301 58 121 70 50

484 VILA PEQUIRÍ 616 118 247 143 103

485 PARQUE ALVORADA 2394 457 961 552 399

486 VILA VITÓRIA 507 98 205 118 86

487 PARQUE RIO D'OURO 398 77 161 93 67

488 PARQUE CONQUISTA 481 92 193 111 80

489 VILA MATINORÉ 62 12 25 15 11

490 VILA JANDIRA 152 29 61 35 26

491 CARLOS DRUMOND DE ANDRADE 24 5 10 6 4

492 MORRO DO ANDARAÍ 557 109 226 131 95

493 PARQUE CHP 38 8 16 9 7

498 VILA VITÓRIA 56 11 23 13 10

501 ROBERTO MORENA 314 60 126 73 53

502 VILA CAPELINHA 147 28 59 34 25

503 BEIRA RIO 37 8 15 9 7

504 MINHA DEUSA 146 28 60 34 26

505 VILA PIQUIROBI 101 20 41 24 17

506 VILA JOÃO LOPES 722 138 290 167 121

507 BAIRRO SANTO ANDRÉ 1337 256 538 310 224

508 JARDIM BÁRBARA 47 9 19 11 8

509 SÃO BENTO 43 9 18 10 8

510 RUA DO ENCANAMENTO 263 50 106 61 44

511 PARQUE RAFAEL DE OLIVEIRA 177 34 71 41 30

513 RAFAEL DE OLIVEIRA 74 15 30 18 13

514 RUA CÔNEGO BOUCHER PINTO 92 18 37 22 16

516 VILA DO ALMIRANTE 366 71 149 86 63

517 PARQUE ESPERANÇA 309 60 125 72 52

518 VILA ESPERANÇA DE GUADALUPE 845 162 340 196 142

519 VILA MORETI 635 122 256 147 107

521 VILA NOVA 47 9 19 11 8

523 BAIRRO CARUMBÉ 325 63 131 76 55

524 MARANATA 55 11 23 13 10

525 RUA DO CANAL 167 32 67 39 28

527 LUIZA REGADAS 182 35 73 42 31

528 CAMINHO DA RETA 422 81 170 98 71

529 FAZENDA SAPOPEMBA 369 71 148 85 62

531 VILA BERETI 114 22 46 27 19

532 VILA TRIAGEM 118 23 48 28 20

533 TRAVESSA MARQUES DE OLIVEIRA 108 21 44 25 18

534 RODO 277 53 112 64 47

535 MORRO DO BACALHAU 42 8 17 10 7

536 ASSIS MARTINS 16 4 7 4 3

537 MORRO DA COTIA 291 56 117 67 49

538 FAZENDA DA BICA 44 9 18 11 8

541 BAIRRO NOVA AGUIAR 140 27 57 33 24

542 ESTRADA SARGENTO MIGUEL FILHO, 164 203 39 82 47 34

543 RUA SANTO AMOS 60 12 25 14 10

544 ESTRADA DO QUITITE 237 45 95 55 40

545 VILA MATINHA 320 61 129 74 54

546 PALMARES 382 73 153 88 64

547 BOM JARDIM DE CORDOVIL 66 13 27 16 11

548 RUA 8W N. 500 150 29 61 35 25

549 AVENIDA DAS LAGOAS 386 74 155 89 65

551 PEDACINHO DO CÉU 121 23 49 28 21

553 BECO DO BRIZOLA 192 37 77 45 32

554 BARREIRA 379 73 153 88 64

555 BAIRRO BARRO VERMELHO 1237 236 497 287 209

556 PARQUE CHICO MENDES 1186 228 477 275 200

557 COMUNIDADE AGRÍCOLA DE HIGIENÓPOLIS 390 76 159 91 67

558 COMUNIDADE DOS MARIANOS 245 47 99 57 41

560 ESTRADA DO SERTÃO 356 69 144 83 61

562 ENGENHEIRO ALFREDO GONÇALVES 279 53 112 65 47

563 QUINTANILHA 29 6 12 7 5

577 PARQUE DA PEDRA BRANCA 107 21 43 25 18

578 PANTANAL 173 33 70 40 29

579 A.M. E AMIGOS DO VALE 45 10 19 11 8

581 A.M. DA ILHA DE GUARATIBA 80 16 33 19 14

582 A.M. DA MATRIZ 299 57 120 69 50

583 COMUNIDADE DE SÃO MIGUEL ARCANJO 86 17 35 20 15

584 A.M. PRO-MELHORAMENTO OLAVA GAMA E ADJAC 391 76 157 90 65

585 A.M. MORADA DO MAGARÇA 117 23 47 27 20

586 CONDOMÍNIO VILA DARCY VARGAS 195 38 79 45 33

587 A.M. E AMIGOS DE RIO DAS PEDRAS 3439 659 1383 797 575

589 MORRO DA REUNIÃO 40 8 17 10 7

590 A.M. DO VALE DO CURICICA 561 107 225 130 94

591 PARQUE DOIS IRMÃOS 2124 407 855 492 356

592 ENTRE RIOS 563 108 227 130 94

594 MORRO DA BOA ESPERANÇA 161 31 65 37 27

595 LADEIRA DA REUNIÃO 339 66 138 79 57

596 TRAVESSA EFRAIM 267 51 108 62 45

597 VILA NOVA ESPERANÇA 1772 338 713 409 297

598 PARQUE DAS PALMEIRAS 67 14 28 17 12

600 COMUNIDADE SOBRAL 193 37 78 45 33

601 PARQUE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 196 39 79 47 34

602 VERDE É VIDA 237 45 95 55 40

603 JARDIM CLARICE 616 118 248 143 104

604 CONJUNTO MINAS DE PRATA 85 17 35 20 15

605 PARQUE RESPLENDOR 102 20 41 24 17

607 JARDIM NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS II 222 43 89 52 37

611 BECO DO COQUEIRAL 194 37 78 45 33

612 GASPAR DE LEMOS 132 26 53 31 22

613 COMUNIDADE JARDIM PAULISTA 138 27 56 32 23

614 CENTRO SOCIAL UNIÃO DE COSTA BARROS 450 86 181 104 75

615 A.M. DO MORRO DO VIGÁRIO 95 19 39 22 16

617 MORRO DO GARI 91 18 37 21 16

618 PARQUE CRIANÇA ESPERANÇA 1423 272 573 329 239

619 PLANALTO 37 8 15 9 7

620 PARQUE ESPERANÇA 940 180 379 218 159

621 PARQUE TIRADENTES 311 60 126 72 52

622 ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA VILA ALVORADA 366 70 147 85 61

623 OITO DE DEZEMBRO 99 19 40 23 17

624 VILA ELZA 93 18 38 22 16

625 A.M. E AMIGOS DE SANTA TEREZA 57 11 23 14 10

626 VILA PARAÍSO 10 2 5 3 2

630 COMUNIDADE ARAMARI 46 9 19 11 8

633 SÃO JERÔNIMO 971 187 392 227 165

634 AREAL 779 152 314 181 132

635 QUATORZE DE JULHO 161 31 65 37 27

639 NOVO CAMARÃO 918 177 371 214 155

640 NOVO TINGUI 246 48 99 58 42

641 LUIS FERNANDO VICTOR FILHO 731 141 294 170 123

642 BAIRRO AGULHAS NEGRAS 838 161 339 194 142

643 CHICO MENDES (MORRO DO CHAPADÃO) 2171 415 875 505 367

644 BELA VISTA DO MATO ALTO 540 103 218 125 90

646 ESTRADA DO PONTAL (CAITÉ) 50 10 21 12 9

647 CASCATINHA 350 67 141 81 59

648 GROTA FUNDA 46 9 19 11 8

649 VILA DOUTOR CRESPO 72 14 29 17 12

650 ANTIGA CRECHE 1001 191 402 232 169

651 CARICÓ 101 20 41 24 17

652 COMUNIDADE AVENIDA DAS AMÉRICAS 54 11 22 13 9

653 ÁGUIA DOURADA 318 61 128 74 53

654 TRAVESSA ESTRADA GRANDE 1397 39 8 16 9 7

655 VILA NOCA CANAÃ 179 34 72 42 30

656 MANDACARU II 65 13 27 15 11

657 RUA URUCUIA, 570 126 24 51 29 21

658 SÃO GONÇALO DO AMARANTE 84 16 34 20 14

659 MORRO DO CAMORIM 0 0 0 0 0

660 RUA PROF. BURLAMAQUI 118 23 48 28 20

661 CURICICA 86 17 35 20 15

662 CHÁCARA DO TANQUE 721 137 289 166 120

663 SERVIDÃO D 5 1 3 2 1

665 PARQUE BOA ESPERANÇA 1175 226 474 274 198

666 VALE DO IPÊ 498 96 201 115 83

669 PARQUE ITMBÉ 497 95 200 115 84

670 PARQUE NOVA MARACÁ 470 90 189 109 79

671 RUA ADALBERTO TANAJURA 45 9 19 11 8

672 RUA TENENTE LASSANTE 41 8 17 10 7

673 PROFESSORA JUSTINA MARQUES 78 15 32 18 13

676 VILA AMARAL 188 36 76 44 32

677 VILA NOVA DA PAVUNA 310 59 125 72 52

678 QUITANDA 321 62 129 75 54

679 BATISTINHA 32 7 13 8 6

680 VILA VERDE 327 63 131 76 55

681 NOVA ESPERANÇA 324 62 130 75 54

682 RETIRO DO LAMEIRÃO 272 52 109 63 46

683 VILA SÃO SEBATIÃO 171 33 69 40 29

684 RUA SEM NOME 35 7 15 9 6

685 RECANTO DOS MOTORISTAS 88 17 36 21 15

686 CABUÍS 121 24 50 29 21

687 JARDIM GUARATIBA 193 37 78 45 33

688 LOTEAMENTO JOSUÉ 203 41 83 49 35

689 CASTOR DE ANDRADE 29 6 12 7 5

690 RETIRO DAS MANGUEIRAS 703 136 283 163 117

691 ALTO KENNEDY 757 146 305 176 128

692 VILA JUREMA 104 20 42 24 18

693 PARQUE NOVA CIDADE DE ACARI 436 84 176 102 74

694 RUA 66 (CESARÃO) 204 39 82 47 34

695 SÃO GOMÁRIO 64 13 26 15 11

696 NOVA BRASÍLIA (TRÊS PONTES) 89 17 36 21 15

697 NOVA JERSEI 1168 226 473 272 197

698 COLORADO 151 29 61 35 26

699 1º DE ABRIL 404 79 164 95 70

700 AV. DAS AMÉRICAS, KM 37 423 81 171 99 72

701 JARDIM LUANA 238 46 96 55 40

702 VILA ABROLHOS 74 15 30 18 13

703 RUA BERNARDO DE VASCONCELOS E ADJACÊNCIA 138 27 56 32 23

704 TRAVESSA MAGARÇA 70 14 29 17 12

705 RUA VALE VERDE 86 17 35 20 15

706 BAIRRO SÃO PEDRO 260 50 105 61 45

707 SANTA CLARA 220 42 89 51 37

708 ZIZA 52 10 21 12 9

709 BECO DO CARCARÁ 64 13 26 15 11

710 SAQUAÇU 769 147 309 178 129

711 JARDIM NOSSA SENHORA DAS 310 62 126 73 54

GRAÇAS

712 VALE DOS EUCALIPTOS 126 24 51 29 21

713 VILA VERDE 106 21 43 25 18

714 PANTANAL 326 62 131 75 55

715 FAZENDA CASSIANA 782 150 315 182 132

716 CAMINHO UNIÃO 29 6 12 7 5

717 ESTRADA DO GUANDU 8 2 4 2 2

718 RUA HÉLIO CORREA 13 3 6 3 3

719 VASCONCELOS 206 41 83 48 35

720 PARQUE DAS NOGUEIRAS/ 296 57 119 69 50

721 FAVELA DO HORTO 286 55 115 66 48

722 AV. SANTA CRUZ, 3556 104 20 42 24 18

723 CAMINHO DO BORGES 284 54 114 66 48

724 PROLONGAMENTO SENHORA 121 23 49 28 21

725 CABUÍS (RA - CAMPO GRANDE) 79 15 32 19 14

726 29 DE MARÇO 382 73 153 88 64

727 NOVA CONQUISTA 395 76 159 91 66

728 PARQUE PROLETÁRIO VILA ESPERANÇA 206 40 84 48 35

729 VILAR CARIOCA 297 58 120 69 51

730 CAMINHO DO MORRO 38 8 16 9 7

731 BAIRRO FERNÃO MAGALHÃES 118 23 48 28 20

732 BECO SEM NOME 69 14 28 16 12

733 NOVO JARDIM MARAVILHA 488 93 197 114 83

734 LARGO DO CORRÊA (RA - GUARATIBA) 265 51 107 61 44

735 LARGO DO CORRÊA (RA - GUARATIBA) 495 95 200 114 83

736 BECO DO RATO 61 12 25 15 11

737 VITÓRIA DA CONQUISTA 100 19 41 23 17

739 VISCONDE DE SABÓIA 238 46 96 55 40

742 CANTINHO DO RIO 43 9 18 10 8

743 PRAÇA CÔNDIDA VARGAS 135 26 55 32 23

744 NOVA OLINDA 93 18 38 22 16

746 RUA EMBAÚ, 349 30 6 13 7 5

748 FOSSA DO POVO 61 12 25 15 11

749 CAMINHO DO RIO PEQUENO 101 20 41 24 17

750 RUA JOSÚ FELIX DE MARIZ 209 41 85 49 36

751 TRAVESSA ANTÔNIO AVELINO 36 7 15 9 6

752 BECO DA AMIZADE 63 12 26 15 11

753 NEGRÃO DE LIMA 24 5 10 6 4

755 COMUNIDADE BANDEIRANTES 73 14 30 17 13

756 HÚLIO OITICICA 55 11 23 13 10

759 VILA ARCO ÍRIS 588 113 237 136 99

760 RUA SARGENTO PAULO MOREIRA 165 32 67 39 28

763 RUA MONSENHOR MARQUES, 277 10 2 5 3 2

764 ENGENHO DA SERRA 51 10 21 12 9

765 FAZENDINHA DE ÁGUA SANTA 317 61 127 73 53

766 RUA DANIEL 29 6 12 7 5

768 PANTANAL I (RA - CIDADE DE DEUS) 52 11 22 13 9

769 RUA AGOSTINHO GAMA 115 22 47 27 20

773 SÍTIO DA BIQUINHA 68 13 28 16 12

774 AÇUDE DA SOLIDÃO 12 3 5 3 2

778 RUA LAGOA REDONDA 228 44 92 53 38

781 MALVINAS 43 9 18 10 8

783 PATA CHOCA 538 103 216 124 90

784 MANDELA DE PEDRA 646 124 260 150 109

786 COROADO (AMAPOLO) 291 56 117 67 49

790 BECO DO GENIPAPO 123 24 50 29 21

791 CAMINHO DOS NUNES 86 17 35 20 15

792 MORRO DO PEC 133 26 54 31 23

795 BOSQUE MONT SERRAT 495 95 199 115 83

796 CAMINHO DO ABREU 143 28 58 33 24

798 PARQUE HORTO FLORESTAL 499 95 201 116 83

799 A.M. BARRA AMÉRICA 57 11 23 14 10

800 NOVA CIDADE 4234 820 1719 991 723

801 A.M. NOVO RIO DE JACAREPAGUÁ 313 60 126 72 52

803 ESTRADA DO SOBERBO (ALTURA DO Nº 267) 6 2 3 2 1

806 ESTRADA DO SOBERBO (ALTURA DO Nº 176) 13 3 6 3 3

807 RUA ADALBERTO TANAJURA (ALTURA DO Nº 152) 59 12 24 14 10

808 ESTRADA CURIPÓS, Nº 310 28 6 12 7 5

810 CASTOR DE ANDRADE II 140 27 57 33 24

812 RUA HUMBERTO TEIXEIRA 70 14 29 17 12

814 ESTRADA DE REALENGO, Nº 1.516 45 9 19 11 8

817 SEM TERRA 58 12 24 14 10

818 VILA ALIANÇA (LOTEAMENTO RUA DO LÚCIO) 136 26 55 32 23

819 QUINTA DO TAQUARAL 282 54 113 65 47

820 VILA ALIANÇA (AV. DO CORRETOR) 65 13 27 15 11

821 VILA ALIANÇA 136 27 56 32 24

823 COMUNIDADE CCPL 512 98 207 119 86

825 MORRO DA SAUDADE 19 4 8 5 4

826 ESTRADA DO QUITUNGO, Nº 1.267 26 5 11 6 5

828 COMUNIDADE SOLAR DA MONTANHA DE JACAREPAGUÁ 76 15 31 18 13

829 BECO DA ESPERANÇA 68 13 28 16 12

831 RIO - SÃO PAULO (ALTURA DO Nº 3.239) 170 33 69 40 29

832 MORRO LUIZ BARATA 46 9 19 11 8

833 JARDIM MONTEIRO 191 37 77 45 33

837 AFONSO VISEU 30 6 13 7 5

838 ESTRADA DO MATO ALTO 72 14 29 17 12

840 TORRE DE BABEL 74 15 30 18 13

841 OCUPAÇÃO OLGA BENÁRIO PRESTES 81 16 33 19 14

842 COMARI 13 3 6 3 3

843 BAIRRO SÃO SEBASTIÃO 100 19 41 23 17

844 BOSQUE DOS CABOCLOS 113 22 46 26 19

845 MORRO DO QUILOMBO 39 8 16 9 7

846 ESTRADA DA CAROBA 19 4 8 5 4

847 ESTRADA JOÃO MELO (ALTURA DO Nº 460 - CAMINHO DO PASTORIA) 39 8 16 9 7

848 ESTRADA DA CACHAMORRA (ALTURA DA AV. MARIO PEDROSA) 154 30 62 36 26

850 JARDIM NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS III 70 14 29 17 12

851 ESTRADA GUANDU DO SENA, Nº 1.057 12 3 5 3 2

855 ANASTÁCIA 38 8 16 9 7

859 RUA MYRON CLARK 37 8 15 9 7

864 RUA PONTO CHIQUE (PRÓXIMA AO Nº 220) 17 4 7 4 3

866 VILA BOM JARDIM 127 25 51 30 22

867 SÍTIO DO NERA 90 18 37 21 15

868 VILLAGE COSTA BARROS 314 62 128 73 53

869 VILA UNIÃO (RA-JACAREPAGUÁ) 349 67 140 81 58

870 RUA ANDRÉ ROCHA 50 10 21 12 9

875 PANTANAL 62 12 25 15 11

876 RUA MOISÉS, Nº 87 172 33 69 40 29

877 ESTRADA DA PEDRA I 30 6 13 7 5

878 ESTRADA DA PEDRA II 21 4 9 5 4

880 ESTRADA DA PEDRA IV 47 9 19 11 8

881 ESTRADA DA PEDRA V 20 4 9 5 4

882 ESTRADA DA PEDRA VI 28 6 12 7 5

886 TRAVESSA NATAL 5 1 3 2 1

887 ESTRADA DA PEDRAVIII 30 6 13 7 5

888 ESTRADA DA PEDRA IX 33 7 14 8 6

889 ESTRADA DA PEDRA X 28 6 12 7 5

890 PINGO D'ÁGUA 104 20 43 24 18

891 AVENIDA SILVÉRIO (RUA PALHANO) 70 14 29 17 12

892 AVENIDA SILVÉRIO 114 22 46 27 19

893 ESTRADA DO MAGARÇA, Nº 2.823 664 129 268 155 112

894 ESTRADA DA CACHAMORRA 238 46 96 56 41

895 AVENIDA DAS AMÉRICAS, KM 37- II 29 6 12 7 5

896 ESTRADA DO MATO ALTO, Nº 5.078 37 8 15 9 7

897 TRAVESSA DOS VIEIRAS 22 5 9 6 4

904 ESTRADA DE INHOAÍBA (PRÓXIMA LT 02 - QD 32) 76 15 31 18 13

905 ESTRADA PEDRO BORGES DE FREITAS (PRÓXIMA AO Nº 323) 52 10 21 12 9

906 NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO 142 27 57 33 24

907 ESTRADA DE JACAREPAGUÁ, Nº 2.679 13 3 6 3 3

908 REGATA 253 49 102 59 42

912 AVENIDA MENEZES CORTES, Nº 12 0 0 0 0 0

914 ESTRADA DO RIO PEQUENO (PRÓXIMA À RUA 1) 71 14 29 17 12

915 CAMINHO DA CACHOEIRA 38 8 16 9 7

916 CAMINHO DO FINCÃO 23 5 10 6 4

917 COMUNIDADE CAMPO DA PAZ 151 29 61 35 26

918 AVENIDA SAMPAIO CORREA 45 10 19 12 8

919 VILA DA CONQUISTA 80 16 33 19 14

920 VIA O - CONJ. VILA NOVA CRUZADA 128 25 52 30 22

921 SANTA MARIA II 36 7 15 9 6

922 ESTRADA DO PAU DA FOME 28 6 12 7 5

923 CAMINHO DOS CALHARINS 27 6 11 7 5

924 CAMINHO NOVO DA REPRESA 24 5 10 6 4

925 VILA RIO GRANDE 42 8 17 10 7

926 PARTE DA COMUNIDADE VILA ARCO ÍRIS 119 23 48 28 20

927 COMENDADOR LISBOA 39 8 16 9 7

930 VITÓRIA DE MANGUINHOS 1033 197 415 239 172

932 RUA MIRA 0 0 0 0 0

933 CONDOMÍNIO MANDELA 41 8 17 10 7

934 BECO ENEDINA 80 16 33 19 14

936 RUA PEREIRA DE FIGUEIREDO, Nº 630 32 7 13 8 6

937 1º DE ABRIL - GOUVEIA 46 9 19 11 8

941 ESTRADA DO MURUNDU 66 13 27 16 11

942 RUA RIBATEJO (EM FRENTE AO Nº 245) 16 4 7 4 3

944 NOVA CONQUISTA (RA - PAVUNA) 165 32 67 38 28

946 MONTE SINAI 70 14 29 17 12

947 MORADA DO SOL 151 29 61 35 26

949 RUA DA BATATA, Nº 510 15 3 7 4 3

954 RUA DO FEIJÃO, Nº 948 62 12 25 15 11

959 RUA JERÔNIMO PINTO, Nº 942 0 0 0 0 0

960 AMIGOS DA AEROBITA 31 6 13 8 6

961 AVENIDA TEIXEIRA DE CASTRO 265 51 107 61 44

962 AVENIDA BRASIL 492 95 198 114 82

963 UGA-UGA 137 27 55 32 23

964 RUA FELIZARDO FORTES, Nº 276 97 19 39 23 17

965 RUA EUCLIDES ROXO, Nº 365 42 8 17 10 7

966 PARQUE CARUMBÉ 120 23 49 28 20

967 SOLAR DOS TEIXEIRAS 278 53 112 64 47

971 RUA DUARTE COELHO DE 242 46 97 56 41

ALBUQUERQUE, Nº 184

972 CANECÃO 67 13 27 16 12

973 ESTRADA DO PONTAL, Nº 3.561 12 3 5 3 2

974 AVENIDA GUIOMAR NOVAES 40 8 17 10 7

975 AVENIDA DAS AMÉRICAS, Nº 19.070 15 3 7 4 3

976 MATINHA (RA - ROCINHA) 52 10 21 12 9

978 NOVA PALESTINA 109 21 44 26 19

979 COMUNIDADE JARDIM DA VITÓRIA 313 62 128 74 53

980 RIO - SANTOS 37 8 15 9 7

981 JARDIM COQUEIRAL 130 25 53 30 22

982 CONJUNTO ANTARES (RUA CYBBER PORTO DE MENDONÇA) 107 22 46 26 21

984 BAIRRO CANAÃ 107 21 43 25 18

986 VILA SANTA BÁRBARA 41 8 17 10 7

988 RUA ANES DIAS 265 51 107 61 44

990 ESTRADA DO LAMEIRÃO 34 7 14 8 6

991 VILA MISÉRIA 233 45 95 54 40

992 RUA BARTOLOMEU GUSMÃO 117 23 47 27 20

994 ESTRADA DUARTE NUNES (EM FRENTE AO Nº 97) 59 12 24 14 10

995 SERRA VERDE 88 17 36 21 15

996 CARUBA 42 8 18 10 8

997 AVENIDA JOAQUIM MAGALHÃES, Nº 499 24 5 10 6 4

998 MARCONDES DA LUZ 147 29 60 35 26

999 RUA DA VALA DO MAJOR FREITAS 63 12 26 15 11

1000 RUA DA VALA DO MAJOR FREITAS, Nº 329 36 7 15 9 6

1001 MORRO DA FAXINA 47 9 19 11 8

1002 MINA 78 15 32 18 13

1003 ESTRADA DO BOIÚNA, Nº 2.354 51 10 21 12 9

1004 ESTRADA DO BOIÚNA, Nº 1.118 33 7 14 8 6

1005 COMUNIDADE CORUMAU 542 103 218 125 90

1006 ESTRADA MERINGUAVA 19 4 8 5 4

1007 LOTE 1.000 192 37 77 45 32

1008 BECO DA CORUJA 60 12 25 14 10

1010 COMUNIDADE NOVO LAR 82 16 33 19 14

1011 RUA ZENITILDES ALVES MEIRA, Nº L33 8 2 4 2 2

1012 COMUNIDADE LUZ DIVINA 31 6 13 8 6

1016 VILA PRESIDENCIAL QUIRIRIM 41 8 17 10 7

1018 CAMINHO DO OUTEIRO 21 4 9 5 4

1021 MARIA LOROZA 131 25 53 31 22

1022 RUA VÍDEO 79 15 32 19 14

1024 RENASCER 146 28 59 34 25

1025 MANGUARIBA III 158 30 64 37 27

1026 A.M. MÁRIO LARRUBIA 168 32 68 39 28

1027 JARDIM GRAMADO 302 58 122 70 52

1028 FLAMA 139 27 56 32 24

1029 RUA POERABA, LOTES 39 E 40 56 11 23 13 10

1030 TRAVESSA POERABA 24 5 10 6 4

1031 RUA DO SOL 22 5 9 6 4

1034 DA CURVA 23 5 10 6 4

1035 RUA PAULO ROBERTO MATHEUS, LOTE 7 24 5 10 6 4

1036 VISTA DA PEDRA 39 8 16 9 7

1039 ESTRADA DO CATONHO, Nº 14 9 2 4 3 2

1041 SÍTIO DA AMIZADE 223 43 90 52 37

1042 COMUNIDADE DO GUACHE 83 16 34 20 14

1044 VILA TABOINHA 158 30 64 37 27

1049 COMUNIDADE DO PEDROSA 140 27 57 33 24

1050 VILA ANGELA 76 15 31 18 13

1052 VILA DO MEXICANO 89 17 36 21 15

1053 SÃO DIOGO 64 13 26 15 11

1056 COMUNIDADE DA FAVELINHA 609 118 246 142 103

1058 ESTRELA DO SUL 194 37 78 45 33

1059 VILA PORTA DO CÉU 187 36 75 43 32

1061 BARBANTE (AV. SARGENTO DE MILÍCIAS) 70 14 29 17 12

1062 RUA EMBAÚ, Nº 425 23 5 10 6 4

1063 VIDA NOVA 227 45 92 54 39

1064 DEUS É VIDA 76 15 31 18 13

1065 TRAVESSA DO JAGUNÇO 26 5 11 6 5

1066 VILA ESPERANÇA (RA - REALENGO) 141 27 57 33 24

1067 DRª MARIA ESTRELA 38 8 16 9 7

1070 RECANTO DOS PÁSSAROS 4 1 2 1 1

1071 POUSADA DOS CAVALHEIROS 18 4 8 5 3

1075 COMUNIDADE VILA DO PINHEIRO 108 21 44 25 18

1076 AVENIDA CANAL 105 21 43 26 19

1077 AVENIDA CANAL II 5 1 3 2 1

1081 COMUNIDADE DO ECOPONTO 32 7 13 8 6

1104 423 81 171 98 71