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referência em logística | www.logweb.com.br | edição nº104 | Out | 2010 | R$ 12,00 | MÍDIA O FICIAL DA Rastreamento e monitoramento: uma análise do mercado Guia do setor automotivo Plataformas veiculares e niveladoras de docas Manutenção de empilhadeiras x produtividade Imagem: stock.xchng

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referência em logística

| www.logweb.com.br | edição nº104 | Out | 2010 | R$ 12,00 |

MÍDIA OFIC IAL DA

Rastreamento emonitoramento:uma análise do mercado

Guia do setor automotivo

Plataformasveiculares eniveladoras dedocas

Manutenção deempilhadeiras x

produtividade

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3 | edição nº104 | Out | 2010 |

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966

Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Editorial○

referência em logística

Wanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialMaria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

[email protected]

Assistente ComercialRita Galloni

[email protected]

Gerência de NegóciosNivaldo Manzano

Cel.: (11) [email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Um pouco de tudoEstamos de volta com mais uma edição da revista Logweb e, como

sempre, apresentando um amplo leque de informações.A começar pela matéria de capa, que analisa o mercado de

rastreamento e monitoramento e aponta as tendências, as perspectivas e asnovas aplicações. E também inclui informações sobre produtos, serviços enovidades de várias empresas.

Se junta a esta a matéria sobre plataformas veiculares e niveladoras dedocas, que mostra os tipos disponíveis e também, através dos representantesde várias empresas que atuam na área, faz uma análise de mercado.

Como calcular as perdas decorrentes da parada das empilhadeiras porfalta de manutenção ou com manutenção inadequada é outra pauta destaedição, uma verdadeira aula sobre o assunto, dada por quem realmenteentende do assunto: os representantes das empresas que atuam comempilhadeiras.

E mais: o setor automotivo também é destacado, através do nosso guiasetorial, abrangendo a atuação de algumas transportadoras e OperadoresLogísticos e incluindo tabelas com os dados de infraestrutura e operacional devárias delas.

Vale apontar, ainda, as várias pesquisas apresentadas na presenteedição, e também de amplo interesse para todos os segmentos abrangidospela revista: uma da ANTAQ, uma da CNT e outra da NTC&Logística.

São com matérias, notícias, entrevistas e artigos variados em cadaedição que a revista Logweb se consolida cada vez mais no mercado,conquistando o respeito dos profissionais que nele atuam. Sem precisar tentardenegrir os concorrentes, tentar desqualificá-los.

Afinal, respeito no mercado se conquista com profissionais qualificados,jornalismo isento e focado no objetivo de oferecer informações realmenteúteis e constantes renovações e inovações – o que são as especialidades daLogweb Editora, tanto em termos de revista quanto de portal. Aliás, inovaçõesque têm sido aproveitadas pela concorrência – até o nosso slogan “Referênciaem Logística” foi adotado, com alguma modificação.

Mas, apesar disto, sentimo-nos lisonjeados – sem falsa modéstia –,já que, desde o início, a Logweb vem implementando

ideias e conceitos novos em termos de comunicação queacabaram por nos diferenciar no mercado. E o que é bomacaba sendo copiado e incorporado por este mesmomercado.

Aguardem, teremos mais novidades. A começarpela reformulação do portal – veja matéria nesta edição.

Os artigos assinados e os anúnciosnão expressam, necessariamente,

a opinião da revista.Proj

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4 | edição nº104 | Out | 2010 |

Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

............... 42

.............. 44

Artigo

Palavra do leitorMatéria Açotubo/Gerdau“.... agradeço pela reportagem referente à Açotubo [“Açotubo eGerdau selam parceira para distribuição de barras de aço”, pág. 28,edição 103, setembro/2010]. A matéria ficou bem interessante...mas um dado foi enviado errado. Foi passado que o valor dosinvestimentos nos novos caminhões foi de R$ 20,5 milhões. Naverdade, o valor de investimento foi em torno de R$ 3 milhões.”

Marina CiaramelloFran Press Assessoria de Imprensa

Negócio Fechado......................... 38

Logweb em notíciaLogweb participa da Expo.Logística Rio .. 6Diretor da Logweb recebe, novamente,diploma de Marketing Expert .................... 6

Logística na redeNovo Portal Logweb tem áreaexclusiva para negócios ............................ 8

Movimentação de cargasMercado promissor paraas plataformas veiculares eas niveladoras de docas .......................... 10

Matéria de capaRastreamento emonitoramento: uma análise do mercado .................. 16

Soluções logísticasGrupo CSI passa a atuarcom três divisões ......................................25

MercadoLogística in-house: com a palavra,contratantes dos serviços ........................26

ServiçosEmpilhadeiras sem manutenção: comocalcular as perdas? ...................................28

Milk-shakeEm expansão, Mr. Mix planeja atuarcom parceiro logístico

Guia setorialSetor Automotivo: agilidadeé o mais importante .......................... 46

Transporte rodoviárioPesquisa da CNT apresenta raio-x dascondições das rodovias brasileiras .......... 58

AquaviárioANTAQ: 760 milhões de toneladasde cargas serão movimentadasnos portos e terminais ............................... 60

EconomiaNTC&Logística divulga pesquisa sobrepanorama do TRC no Brasil ....................... 62

MarítimoUniduto construirá porto off shorena Praia Grande, em São Paulo ................ 64

Agenda ........................................................ 66

............................................................. 36

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Carta ao leitor○

Competente éaquele que estudasempre, se atualiza

Uma ação judicial coloca o bem de família de umasenhora de mais de 75 anos em penhora para pagar dívida deseu marido. Esse bem? A casa onde, separada do marido, essasenhora reside.

Sem saber como agir, o marido, com as melhores intenções,procura o melhor advogado da cidade grande. O melhor advogado,dentro do seu gigantesco escritório, com sua grande equipe, oatende pessoalmente, a pedido de um grande cliente, conhecidodo marido com boas intenções.

Na sua grande experiência de carreira, o grande advogadoresolve em poucos minutos o pequeno problema – “passe a casapara uma pessoa de confiança” – e leva o “seu” agora pequenocliente até a porta, se despede com um tapinha nas costas e voltapara os “seus” grandes processos. Alguns anos depois, algunsadvogados depois, alguns processos depois... o bem de famíliavai a leilão... a senhora de 75 anos já não lamenta mais, só quera sua paz de volta.

Então entra em cena, de cenas tão comuns, a antigaestagiária do grande escritório de advocacia do grande advogadoda cidade grande... que naquele dia em que o marido bemintencionado saía da grande sala feliz com a solução do caso oalerta sobre o erro da solução, dizendo que o grande advogadotem muita vivência, experiência, mas ela estuda muito... aexperiência sobrepôs o conhecimento e o pequeno cliente, omarido bem intencionado, somente agradece com um sorriso.

Hoje, dia do leilão, a advogada, que já acumula conhe-cimento e experiência, e que continua estudando, se dedicandoe orientando seus clientes, grandes e pequenos, com o mesmoempenho e profissionalismo, está com o processo na mão.Em apenas três dias, com dedicação exclusiva, estudou o“grande processo”, identificou todos os erros e traz esperançaspara a senhora que tem o seu único bem ameaçado.

Quero dizer com esse texto que não basta se formar,ser bem-sucedido financeiramente e se colocar no pedestal dasabedoria. Tudo muda, tudo evolui, precisamos estar atentos àsnovas leis, novas técnicas, novas experiências. O profissionalcompetente é aquele que estuda sempre, que se atualiza e,principalmente, se dedica aos grandes e pequenosempreendimentos.

VVVVValeria Lima de aleria Lima de aleria Lima de aleria Lima de aleria Lima de AzeAzeAzeAzeAzevvvvvedo Nammuredo Nammuredo Nammuredo Nammuredo NammurDiretora Executiva da Logweb Editora

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6 | edição nº104 | Out | 2010 |

em notícia

Logweb participa daExpo.Logística Rio

é um dos pontos altos daExpo.Logística Rio.

Já para o gerente comercialda DBTrans, Ramiro Llorens, aExpo.Logística Rio permiteinteragir com clientes eparceiros de forma diferenciada.“Aqui, temos a oportunidade detrocar ideias com calma,conversar melhor sobre osnegócios e as tendências domercado”, comentou.

O diretor de operações daGefco, Luiz Alcantara, também

A Logweb Editora partici-pou, com estande, da 11ªedição da Expo.Logística

Rio, realizada no período de 13 a15 de setembro último, no Riode Janeiro, RJ, e consideradaum dos mais importanteseventos do calendário dosetor no país.

A feira, organizada pelaFagga | GL events, aconteceusimultaneamente ao XVI FórumInternacional de Logística,promovido pelo Instituto ILOS.Este ano, o fórum teve importân-cia ainda maior por englobaroutros dois, o Fórum Global deSustentabilidade no SupplyChain e o Fórum de Infraestru-tura Logística no Brasil.

Segundo a organização doevento, esta edição registrouaumento de 30% no número departicipantes, em comparaçãoao evento anterior.

“O saldo foi positivo.Aproveitamos para apresentarnossos serviços e conseguimosfazer bons contatos. Acredito querenderão bons negócios”, afirmouo coordenador de Projetos daPanalpina, Ricardo Caetano.Para ele, a troca de experiênciascom outros profissionais da área

avaliou a Expo.Logística Riocomo uma ótima oportunidadepara interagir com profissio-nais do setor. Segundo ele,mesmo sendo de empresasconcorrentes, os participantescontribuíram com experiênciasinteressantes. “Os espaçosestavam muito bem montadose o conteúdo do fórum foienriquecedor”, disse.

Por sua vez, a Tegmaaposta em novos negócios apartir dos relacionamentosfirmados durante o evento.Para o gerente de marketing daempresa, Fábio Ribeiro Ricardi,os visitantes formaram umpúblico seleto, que rende bonscontatos. “Foi uma boaoportunidade para estreitar osrelacionamentos com clientese prospectar negócios”,comentou.

A próxima edição daExpo.Logística Rio já tem datamarcada: 12 a 14 de setembrode 2011. Devido ao sucessoalcançado este ano, alguns dosprincipais expositores jáconfirmaram presença. ●

J

Diretor da Logwebrecebe,novamente,diploma deMarketing Expert

osé Luiz Nammur, diretor demarketing da revista e doportal Logweb, recebeu

novamente, da Editora Referên-cia, da Escola de Administraçãode Empresas de São Paulo daFundação Getulio Vargas – FGV-EAESP e do MadiMundoMarke-ting, o diploma de “MarketingExpert”, pela sua colaboração econtribuição para o desenvolvi-mento do marketing no Brasil,também considerando a suaconsistente trajetóriaprofissional.

Zelão, como é conhecido,havia recebido o diploma em2008 e, também desta vez, fezindicações que contribuírampara a escolha das empresasfinalistas, agora para o PrêmioMarketing Best 2010. SegundoArmando Ferrentini, diretor-presidente da Editora Referên-cia, “em decorrência do elevadonível dos ‘cases’ das empresaspremiadas, o Marketing Best setransformou em referência deexcelência em marketing para asempresas que buscam uma‘certificação’ para o sucesso desuas estratégias”. ●

Zelão é destaque na áreade marketing

Os dois eventos reuniram profissionais realmenteinteressados em conhecer as tendências no setor

O sucessoda feira fezcom quealgunsexpositoresreservas-sem espaçopara apróximaedição

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Logística na rede

Novo Portal Logweb temárea exclusiva para negócios

Entre as mudanças,Monteiro destaca a nova áreade negócios, que possui diversasfunções e é inteiramente grátis,incluindo a inserção de vagas deemprego e produtos, além dapossibilidade de solicitar ereceber pedidos de orçamentosatravés da área restrita.

Por sua vez, Valeria ressaltaa importância do Shopping.“É uma forma moderna e eficien-te de demonstração de produtose serviços, além do mais, ocontrole da divulgação está namão do anunciante, ele decide oque expor e como expor, elepode acrescentar produtos eretirar no momento em queachar necessário”, conta.

Em sintonia com as mídiassociais, o novo site tambémoferece a possibilidade decompartilhar o conteúdo pormeio do Facebook, Twitter,Linkedin, Orkut ou, ainda, enviá-lo por e-mail para um amigo.

Outras novidades são: ocanal de vídeos, que, além doprograma “Logística em Foco”,

10 anos no arO portal Logweb foi criado em 2000, o primeiro exclusivamentecom notícias voltadas ao segmento de logística, continuandoaté hoje como referência no assunto. As atualizações sãodiárias e sintonizadas com todos os acontecimentos queenvolvem o segmento. Dentro destes 10 anos de atividades, osite já passou por diversas reformulações, sempre de acordocom a demanda do mercado e das novidades tecnológicas,reforçando o slogan “A multimídia a serviço da logística”. O sitefoi o primeiro a enviar boletins semanais com notícias do setorpara um mailing de contatos cadastrados. Hoje, mais de 60 milpessoas recebem o conteúdo via e-mail. “Ninguém fazia issoaté então. Nos idos de 2001, também tentamos produzirmatérias com vídeos, o que não foi possível por falta detecnologia naquela época”, revela Wanderley GonelliGonçalves, editor do portal e da revista Logweb.

Após a comemoração pela100ª edição da revistaLogweb, a Logweb Editora

anuncia mais uma prova de seusucesso: o novo portal Logweb.O site www.logweb.com.brconta agora com nova tecnolo-gia, está mais rápido, dinâmicoe tem novo conteúdo, alémdisso, a ferramenta de busca foitotalmente reformulada e estámais eficiente, com filtragem deacordo com o interesse do leitor.É o que garante Elton Monteiro,responsável pela arquitetura dosite e diretor da Essência Design(Fone: 11 4522.0012).

De acordo com Valeria Lima,diretora executiva da Editora, aideia de mudar o portal surgiuatravés de pesquisas junto aosleitores e aos mais modernossites de notícias. “Resolvemosmodificá-lo porque entendemosque na internet tudo acontecerápido demais e, para nosmantermos atualizados, temosde inovar sempre”, declara.

Monteiro: “a ferramenta debusca foi totalmente refor-mulada e está mais eficien-te, com filtragem de acordocom o interesse do leitor”

oferece outros conteúdos deinteresse dos leitores; e a áreade colunistas, espaço paraprofissionais experientes fazeremsuas análises de assuntos domomento, sempre com umalinguagem informal, típica da eradigital. Vale lembrar que a revistaLogweb permanece disponível noportal para ser visualizada em PDF.

São mais notícias, maismatérias e mais vídeos abran-gendo desde logística, SupplyChain, comércio exterior,movimentação, armazenagem,automação, Tecnologia daInformação e embalagem atéfinanças, economia e negócios.

Além disso, o portal abriga arevista Top do Transporte, que trazos vencedores do Prêmio Top doTransporte – realizado pelas edito-ras Logweb e Frota anualmentecom o objetivo de reconhecer osmelhores fornecedores de trans-porte a partir da escolha dospróprios embarcadores –, e aseção “Aduaneiras Responde”,com perguntas sobre comércioexterior respondidas por profissio-

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nais especializados da EditoraAduaneiras, parceira da Logweb.O objetivo é munir o leitor dos mais diversos e importantesassuntos relacionados à sua áreade atuação.

Atualmente, o site conta comum público de aproximadamente15 mil profissionais e leitoresaltamente qualificados e especia-lizados. Com a reformulação, aLogweb Editora espera tornar oportal Logweb ainda maisacessível e cada vez maispróximo do leitor. A novidade jáestá no ar. ●

Valeria: “entendemos quena internet tudo acontecerápido demais e, para nosmantermos atualizados,temos de inovar sempre”

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Movimentação de cargas

Mercado promissor paraas plataformas veiculares eas niveladoras de docasO crescimento do consumo faz com que as empresas aumentem seus níveis de produção, investindomais em equipamentos e em logística na busca por maior eficiência e rapidez na circulação de mercadoriase produtos. Afinal, ter produtividade na carga e descarga significa ter custos menores na Supply Chain.

Aestabilização econômicados últimos anos trouxepara o mercado milhões de

pessoas, que passaram aconsumir mais, fazendo com queas empresas aumentassem seusníveis de produção. “Com isso, anecessidade de melhorar aeficiência e a rapidez na circula-ção de mercadorias e produtosfez com que as companhiasinvestissem mais em equipa-mentos e em logística”, analisaValdecir Francisco Vicchiate,diretor da HBZ – Suspensões aAr e Plataformas (Fone: 11 4208.

Marksell:modelos paraveículos decargas de todosos portes

A Marksell ofereceplataformas elevatórias decargas veiculares em váriosmodelos e dimensões, comcapacidades de carga de300 até 2.500 kg, aplicáveisa veículos de carga de todosos portes; e plataformasniveladoras de doca emvários modelos, com tipo deinstalação frontal ou deembutir na doca deconcreto, acionamentomanual mecânico ou eletro-hidráulico, com capacidadede tráfego de 2.000 kg até15.000 kg.

Niveladoras de docas:agilidade e segurança

Com o desenvolvimento econômico e, consequentemente, oaumento de consumo de produtos de diversos gêneros, surge anecessidade por agilidade nos processos de carga e descarga.Por isso, as niveladoras de docas são essenciais nos locais derecebimento e expedição de mercadorias. Atualmente, não sóos grandes grupos, mas também empresas de médio e pequenoporte já buscam esta solução. A tecnologia utilizada em seumecanismo possibilita nivelar a altura entre o piso e o veículosem deixar frestas e degraus entreambos, causando menos avarias nasmercadorias e trazendo maissegurança para os profissionaisenvolvidos na atividade de carrega-mento e descarregamento demercadorias. “Além disso, facilita eagiliza o acesso de empilhadeiras,transpaletes e demais veículosindustriais, o que reduz significativa-mente a fila dos veículos na entradados depósitos”, explica Kunz, daSaur (foto).

7170). Por isso, ele afirma que osegmento de plataformas hidráu-licas veiculares e niveladores dedocas é bastante promissor.

No entanto, o profissionalconsidera que a concorrência ébastante acirrada e, portanto, épreciso estar sempre atento aomercado. “Existem vários fabri-cantes nacionais, e estão che-gando empresas de outros países.Claro que isso é inevitável,porém, é importante, para ocomprador, conhecer um poucosobre estes equipamentos e ofabricante”, diz.

Também na opinião doengenheiro Edison SalgueiroJunior, diretor da Marksell –MKS Equipamentos Hidráulicos(Fone: 11 4789.3690), o mercadonos segmentos em questão estáaquecido e com bom crescimento,de aproximadamente 25% sobre2009. Ele acredita que a tendên-cia é essa taxa ser mantida nospróximos cinco anos, no mínimo.“Nossa empresa, por exemplo,cresceu a taxas médias anuais de18 a 20% nos últimos 10 anos.”

De acordo com SalgueiroJunior, o mercado/consumo noBrasil tem crescido e mudadocom uma evolução no perfil doconsumidor, o que impulsiona aatividade de distribuição. “Alémdisso, as restrições de tráfegonos grandes centros urbanostêm provocado a construção denovos Centros de Distribuição(niveladoras de doca) e de umgrande incremento na frota deveículos leves para a distribui-ção, inclusive de cargas paleti-zadas e com plataforma elevató-ria veicular”, declara.

Quanto à concorrência, dizque tanto no mercado de plata-formas elevatórias de cargasveiculares quanto no de nivelado-ras de doca existem tentativasde participação de empresas doexterior, mas considera isso aindaincipiente. “Nosso mercado temcaracterísticas muito complexase peculiares”, adiciona.

Para Paulo Comini, vice-presidente da Rite Hite LatinAmerica (Fone: 11 3527.9590),em função dos custos de frete,

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Zeloso: 53 anos fabricandoequipamentos

A Zeloso fabrica equipamentos há 53 anos, contando comvários modelos de docas para diversas aplicações. São elas:niveladoras de docas, que podem ser externas ou embutidas(equipamento para ser instalado na doca seca já existente), comacionamento manual ou elétrico, elevação vertical e deslocamentohorizontal; e docas móveis. Todos estes equipamentos têmconfigurações de capacidade que variam de 1.000 até 20.000 kg.

que representam de 60 a 70% docusto da Supply Chain, ter produ-tividade na carga e descargasignifica ter custos menores nacadeia de abastecimento.“Por isto, cada vez mais outrossegmentos têm procuradomelhorar seus processos utili-zando equipamentos de movi-mentação e niveladores de doca.Acredito que a globalizaçãoaumentou a necessidade decargas em contêineres, levandoempresas a optarem pelo uso deniveladores”, diz. Ele conta que,em outros países mais desenvol-vidos, o uso de niveladores já éamplamente difundido, e emquase todos os novos projetos jáestá previsto o uso destesequipamentos. “No Brasil há um‘boom’ em investimentos emarmazéns e condomínios logísti-cos. As empresas exportadoras efabricantes de produtos deconsumo são as que têm perce-bido melhor os benefícios do usodestes equipamentos. Por incrívelque pareça, ainda existem

empresas fazendo investimentosem galpões e condomínioslogísticos sem prever o uso deniveladores”, expõe.

Na opinião de Antonio Soto,diretor comercial da SEC BrasilEquipamentos (Fone: 11 4436.6985), apesar de o uso deniveladores começar a se firmarentre os investidores no Brasil, omercado brasileiro ainda é pobrede especialistas em projetos dedocas. “O que comumente vemossão armazéns que possuemniveladores que não se adéquamàs necessidades específicas decada cliente, não trazendo produ-tividade e segurança aos proces-sos de carga e descarga”, aponta.

Segundo o profissional, aconcorrência no Brasil não é leal,uma vez que cada fabricanteutiliza uma especificação própriapara estabelecer a capacidadede carga de seus produtos, semrespeitar qualquer tipo de normainternacional. “Alguns fabricantesnacionais vendem seus nivelado-res com capacidade de carga de

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9.000 kg, porém esta é umacapacidade de carga estáticados niveladores em repouso,apoiados no piso, e não acapacidade real de carga doequipamento em operação, cominclinação acentuada e empilha-deiras em movimento”, critica.

Ele lembra que nos EstadosUnidos, através da união dosmaiores fabricantes de nivela-dores, foram criados testespadrão para estabelecer econfirmar a capacidade de cargaestática e dinâmica de cadanivelador, e estes testes acaba-ram dando origem às normasANSI MH30.1-2007 TEST;MH14.1-1978 Capacity Code eCS202-1956 Capacity Code.

Já de acordo com Ildo JoséKunz, gerente de aplicação daSaur Equipamentos (Fone: 553376.9322), nos últimos anoshouve um crescimento significa-tivo na procura por niveladorasde docas, “o que muito se deveao cumprimento das exigênciasdas normas de segurança notrabalho”.

HBZ:lançamentosmovidos pelacrescentedemanda porveículos

A HBZ está no mercado há mais de 15 anos projetando,fabricando e comercializando equipamentos destinados aomercado logístico. A empresa possui uma linha completa deplataformas elevatórias de cargas veiculares, niveladoras dedocas e de sistemas de suspensão a ar.

A linha de plataformas veiculares conta com equipamentoscom capacidades de elevação de cargas que vão de 300 a 3.000quilos. Recentemente, a companhia disponibilizou as platafor-mas HBZ-500, para aplicação em veículos Kia Bongo, e a HBZ-1000, para aplicação em veículos Hyundai HR, MBB Sprinter eIveco Daily, todas com rodado simples. “O objetivo desteslançamentos foi atender à crescente demanda por estesveículos, ocasionada pelas novas normas de restrições decirculação de caminhões nos grandes centros”, conta Vicchiate.

Na linha de niveladoras de docas, a empresa fornecemodelos frontal e de embutir, com acionamento manual oueletro-hidráulico em várias dimensões.

Rite Hite: quatro tiposde niveladores de docas

A Rite Hite,representada pelaSEC BrasilEquipamentos,fabrica, basicamen-te, quatro modelosde niveladores dedocas: as tradicio-nais para monta-gem em fosso; asarticuladas, quenão necessitam defosso (são instaladas na borda da doca); as verticais, instaladasatrás da porta da doca; e um modelo que combina nivelador eplataforma elevatória no mesmo produto. “Como destaque,posso citar os modelos verticais, que são uma tendência hojenas novas construções de CDs nos EUA.

Estes modelos proporcionam maior segurança patrimonial –a porta do caminhão pode ser aberta dentro da doca. Em casode locais com temperatura controlada (frigoríficos, por exemplo)reduz a perda de frio/calor, reduzindo o custo de energia. E paraempresas que precisam seguir as BPFs – Boas Práticas deFabricação, reduz a entrada de insetos/sujeira, além de facilitara limpeza do fosso”, explica Comini.

Segundo ele, vale lembrar também que todos os modelosforam redesenhados para proporcionar a transição mais suavepossível das empilhadeiras/paleteiras sobre os niveladores.“Isto evita problemas de lesão nas costas e no pescoço dosoperadores e possibilita ganho de produtividade, uma vez que sepode transitar com uma velocidade superior.”

Luis Humberto Ribeiro,gerente da Zeloso Indústria eComércio (Fone: 11 3694.6000),acrescenta, por sua vez, queatravés do cartão BNDES e doFiname está havendo maior facili-dade na compra destes equipa-mentos pelas empresas emgeral.

Impostos econcorrência

Falando sobre os problemasenfrentados pelo segmento,Vicchiate, da HBZ, aponta que omaior deles são as empresasconcorrentes que oferecemsomente preços. “Os clientesdeveriam se preocupar com aqualidade técnica de cadafornecedor, para formar opiniãosobre eficiência, produtividade esegurança. Do contrário, geramdeficiências nas operações eriscos de acidentes”, salienta.

Concorda com ele Soto, daSEC Brasil, que cita como proble-mas “a alta carga de impostos ea falta de informação por partedos responsáveis pela comprados niveladores de doca, quecolocam à frente sempre omenor preço, esquecendo-se delevar em conta a qualidade e otempo de retorno de seusinvestimentos”.

Comini, da Rite Hite, tambémfala da alta carga de impostos.“Seguimos aguardando um gover-no que tenha coragem de fazeruma reforma tributária”, cutuca.

Já Salgueiro Junior, daMarksell, diz que, sem conside-rar a elevada taxa de juros, nãohá outros grandes problemas.“Faço a observação que o longociclo de recebimento paranegócios feitos com financia-mento via Finame tem incomoda-do bastante e influenciadonegativamente nos resultados.”

Por sua vez, Ribeiro, daZeloso, diz que são apenas asempresas com consciência deergonomia e produtividade queinstalam docas para carga edescarga. “Acredito ser impor-tante uma maior divulgaçãodestes produtos, pois elesafetam diretamente a áreaprodutiva da empresa, evitando,também, afastamentos poresforços desnecessários.”

Vicchiate, da HBZ: “o maiordos problemas enfrentadospelo setor são as empresasconcorrentes que oferecemsomente preços”

Soto, da SEC: “vemosarmazéns que possuemniveladores que não seadéquam às necessidadesespecíficas de cada cliente”

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Saur: destaque à rampa niveladora comcapacidades de 6.000 a 12.000 kg

A Saur fabrica dois tipos de niveladoras: a niveladora deembutir na doca e a niveladora avançada na doca. A primeira éinstalada em nicho de concreto, possui pestana articulada,podendo ser com avanço curto de 350 mm, para carga geral, elonga, com avanço de 500 mm. É indicada para armazéns frigori-ficados, onde existe um sistema de vedação espesso no contornoda porta, e também para carregamento de contêineres.

Já a niveladora avançada na doca é instalada na frente dadoca de concreto, podendo ser hidráulica, o que, em posição derepouso, fica praticamente na vertical, deixando o pátio livrepara manobras. Pode, ainda, ser avançada telescópica com abaextensível, proporcionando o aumento de seu comprimento.

Também fabricada pela empresa, a rampa niveladora éajustável a diferentes alturas, permitindo carregar e descarregarcaminhões, bem como unir o depósito ao pátio. A elevação éfeita através de comando eletro-hidráulico (potência de 1 CV)acionado por botoeira. Possui capacidades de 6.000 a 12.000 kg,com elevação de 1.100 a 1.900 mm.

Um dos destaques da Saur é o modelo de plataformahidráulica com trilho para deslocamento lateral, que facilita oposicionamento do caminhão para que faça poucas manobras.Dependendo do tamanho do trilho, o equipamento pode serremovido para as portas ao lado, ou seja, possibilita a aplicaçãoem uma ou mais entradas do depósito.

Para carregamento com menor capacidade, a empresa lançou aniveladora hidráulica manual com capacidade para 3 toneladas,com comprimento da niveladora de até 2 m na versão avançada. ●

Livraria Cultura: uma logística dinâmicaA dinâmica do negócio

da Livraria Cultura (Fone:11 3170.4033) a impossibili-ta de utilizar padrões hojeoferecidos pelo mercado.“Entregamos, por exemplo,em 13 cidades no mesmodia até as 22 horas, comhorário de corte podendochegar até as 15 horas,sem ter estoque centraliza-do e oferecendo mais de3 milhões de títulos delivros. Com a logística interna conseguimos ter a agilida-de necessária sem perder a qualidade do serviço. Destaforma, a logística sempre foi interna na empresa”, contaMilena Tincani, gestora de logística da Livraria.

Ainda segundo ela, entre as vantagens de se ter odepartamento de logística interno está um maior controlede toda a operação e otimização dos processos. “Conse-guimos ter acesso à informação do pedido sem ter depassar por intermediários e com a qualidade de atendi-mento ao cliente exigida pela Livraria Cultura. Buscamosdesburocratizar o serviço para o cliente, sem necessaria-mente ter um custo mais elevado para ele”, conta Milena.

Mas, para ela, o maior benefício é a agilidade deentrega do serviço, o que impacta diretamente na qualida-de do atendimento ao cliente. “Como um dos pilares daLivraria Cultura é a excelência no atendimento ao cliente,conseguimos contribuir com isto.”

A gestora também lembra que a operação logística daLivraria Cultura foi desenhada especialmente paraatender às necessidades de seu negócio, e a vantagem deser interna é que os processos são sempre revistos, paraque ofereçam aos seus clientes sempre o melhor serviço.

NotíciasRápidas

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Matéria de capa

Rastreamento emonitoramento: umaanálise do mercadoMudança de cultura das empresas brasileiras, que passam a enxergar as soluções como forma dereduzir custos, bem como a obrigatoriedade da utilização de rastreadores a partir de dezembrotendem a impulsionar ainda mais os segmentos nos próximos anos.

novos no Brasil sairá de fábricacom o dispositivo instalado. Comisso, as empresas que desenvol-vem soluções de rastreamento emonitoramento estão animadascom as perspectivas do mercadopara os próximos anos.

Contudo, não é apenas aoredor da Resolução que giram asexpectativas dos representantesdos setores. De acordo com eles,o mercado tem crescido e tendea continuar crescendo, também,por conta dos altos índices deroubos de cargas, que aumentamano a ano, fazendo com que asempresas de logística e trans-porte optem por adotar sistemasde rastreamento e monitoramen-to visando à diminuição dasperdas desta natureza.

Outro aspecto que torna omercado ainda mais promissor,segundo as empresas, é amudança de cultura por parte dostransportadores e OperadoresLogísticos, que de uns tempospara cá passaram a perceberque a telemetria é uma tecno-logia que pode agregar inúmerosbenefícios, como aumento deprodutividade e a redução decustos, por proporcionar umrígido controle sobre tudo o queenvolve as operações.

A seguir, a Logweb dá apalavra às principais empresas domercado brasileiro de rastrea-mento e monitoramento, queabordam os temas citados acimacom mais profundidade, além decomentarem o cenário atual e as

perspectivas do segmento. Nofinal da matéria estão informa-ções acerca dos produtos eserviços e novidades apresenta-das pelas empresas do setor.

Cenário atualFazendo uma análise do

setor, Sandro M. Aquere, diretorde desenvolvimento e novosnegócios do Grupo GV Risco(Fone: 11 5097.3950), explicaque atualmente o mercado podeser dividido em quatro tipos detecnologia: os rastreadoresveiculares, que originalmenteforam introduzidos para seguran-ça do veículo e hoje servem comoapoio à recuperação em eventosde roubo; os rastreadoresveiculares com ênfase na logís-tica e telemetria dos veículos; osrastreadores que unificam asfunções de segurança, logísticae telemetria; e os localizadoresmóveis, com o principal objetivode apoio ao rastreador principalem mercadorias de alta procuraou em solução à logística.

Indo por outro caminho, PauloRodrigues Lauand, presidente daAutosat (Fone: 11 3616.1633),lembra que o setor tem sedesenvolvido muito nos últimos15 anos. Ele informa que, nosegmento de consumo, o que seobserva são empresas atuandocom produtos muito simples,desenhados para uso em veículosde passeio, alguns destes impor-

Decreta a Resolução 245 doContran – Conselho Nacio-nal de Trânsito, de 27 de

julho de 2007, que todos osveículos novos, produzidos nopaís ou importados, somentepoderão ser comercializadosquando equipados comdispositivo antifurto, que deveráser dotado de sistema quepossibilite o bloqueio e orastreamento do veículo.

Criada para atender à LeiComplementar 121, que criou oSistema Nacional de Prevenção,Fiscalização e Repressão aoFurto e Roubo de Veículos eCargas, a Resolução 245 prevêque a partir de dezembro desteano 100% da frota de veículos

Empresas buscam norastreamento uma ferra-menta para auxiliar emlogística, redução de custoe otimização de frota

A conscientização de que o rastreador pode e deve ser umaferramenta de gestão, objetivando maior otimização dosrecursos, é um forte propulsor do mercado

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tados de países do Oriente. Poroutro lado, na utilização profissio-nal, há empresas de alta tecno-logia bem estruturadas e comsoluções completas.

Outra constatação de Lauandacerca do cenário atual é quehouve um enxugamento domercado com aquisições conti-nuadas, efetuadas por umaempresa do setor que absorveudiversas operações. “Tínhamoscerca de uma dúzia de empresasatuando neste segmento há trêsanos e hoje temos apenas quatroou cinco com capacitação tecno-lógica para sustentar o avançodas demandas do mercadousuário. As empresas restantesou foram desativadas ou foramincorporadas por outras opera-ções maiores”, analisa.

De fato, Roberto Nakamura,gerente comercial nacional daSIM – Sistema Integrado deMonitoramento, Veicular, Patri-monial e Pessoal (Fone: 112199.0700), lembra que osprincipais players atualmente

são responsáveis por aproxima-damente 65% do mercado deAVL – Localização Automáticade Veículos no segmento detransmissão de dados via redede telefonia celular.

Por sua vez, o gerente demarketing e comunicação da

Zatix (Fone: 11 4689.8555),Alexandre Cifarelli, destaca queo mercado de rastreamento emonitoramento de veículos nopaís teve o seu foco dedesenvolvimento muito voltadoà segurança, prevenção elocalização de veículos frente aoroubo. De acordo com ele,dentro desta abordagem, o paísdispõe de soluções altamenteavançadas frente a outrosmercados do mundo.

No entanto, segundo ele, ainovação agora caminha para assoluções envolvendo a telemetria,que utiliza o rastreador como ummeio de comunicação para asmais diversas informações sobreo veículo e de interesse para agestão de uma frota, permitindo,assim, a otimização do seu uso,redução de custos com manuten-ção, acidentes e combustível,entre outras diversas aplicaçõespossíveis.

O mercado está em plenatransformação, também segundoRigoberto Costa, diretor de

produtos e marketing da Sascar(Fone: 03007896004). Ele ressaltaque o rastreamento não consistemais simplesmente na localiza-ção e no bloqueio do veículo, jáque existem diversas novasfuncionalidades para melhoria degestão e produtividade, controlede custos e aperfeiçoamento dadirigibilidade.

Ele destaca, também, quenovas tecnologias, como atelemetria, estão surgindoconstantemente, tanto para osdispositivos embarcados, comoem termos de software, queagora somam ao rastreamento emonitoramento novos aplicativospara entretenimento e gestão deinformações do veículo ou dafrota – “a oferta atual de solu-ções de rastreamento é extrema-mente diversificada e envolvehardwares e softwares comdiversos recursos, característicase aplicações”, complementaDécio Segreto Junior, diretorgeral da Panorama (Fone: 128192.1300).

Nakamura, da SIM: com aResolução 245, o preço dosrastreadores para veículosseminovos deve sofrerredução

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Ainda de acordo com Costa,da Sascar, estas tecnologiasadicionam funcionalidades quepermitem interação entre dife-rentes veículos e com outroslocais no mundo exterior paraobter informações sobre condi-ções das estradas, tráfego, etc.

Oswaldo Oggiam Junior,diretor geral de rastreamento daSuhai (Fone 11 3058.3350), éoutro a enfatizar que, hoje, omercado solicita serviços quedemonstrem melhores aspectos,como comportamento, identifica-ção e dirigibilidade do motorista,na questão de telemetria.

“Os embarcadores, donosdas cargas, estão preocupadoscom os tempos e movimentos eas informações gerenciais quelhes permitam otimizar o uso dafrota, reduzir o risco de acidentese melhorar a eficiência da suacadeia de valores”, explicaGilson Souza da Silva, diretortécnico e de operações daCarrierweb (Fone: 21 2127.8685).

Para François Barnier,presidente da Tracker do Brasil(Fone: 0800117172), atualmenteo mercado está muito bemservido de soluções pararastreamento e monitoramentode veículos. Contudo, ele alertaque antes de efetuar a compra,o usuário precisa identificar qualé a sua necessidade, já que paracada uma existe um produto queé mais eficaz.

Um exemplo disso – segundoBarnier – é a necessidade quealguns consumidores têm deproteger suas frotas contra rouboou furto. “Para este fim, produtosbaseados na radiofrequênciasão mais eficazes, já quepossibilitam a localização de umcaminhão mesmo em lugaresfechados, como túneis, garagense subsolos. Caso o desejo docliente seja monitorar e gerenciaruma frota, o GPS e o GPRS sãoas tecnologias mais adequadas,pois possibilitam uma infinidadede soluções, além davisualização em mapa”, explica.

Avelino Rocha Neto, diretorcomercial da Autocargo (Fone:08006003800), alerta que comaproximadamente 500 empresasde rastreamento de veículos noBrasil, sendo que menos de 60delas são certificadas pelo CESVI,fica a importante recomendaçãoda necessidade de maior cuidadopor parte dos contratantes destetipo de serviço.

Ele diz que, com o adventodo GPRS no início da década,houve uma redução dos custosdos equipamentos GPS, o queviabilizou o acesso à tecnologia.Entretanto, enfatiza que menorespreços nem sempre se traduzemem melhores serviços ouequipamentos mais confiáveis.

Fabiano Luis Rogatto, diretorda Omniloc (Fone: 19 3813.3412),também lamenta o fato de haverempresas aventureiras queentram no mercado com preçosabaixo dos praticados e confun-dem a cabeça dos clientes.“Infelizmente ainda nos depara-mos com empresas vendendobloqueadores passando porrastreadores, o que é ruim parao segmento, pois o cliente acabafazendo um mau julgamento dasempresas que oferecem umtrabalho sério em razão dessetipo de comercialização”, explica.

“Uma dica que posso dar aoleitor é que faça uma boaanálise do produto e da empresaque o está oferecendo, sobretu-do sobre a área de pós-vendase, se possível, peça referênciaspara outros clientes”, completaRogatto.

Claudinei Carrilho Garcia,diretor técnico da Lock Systemdo Brasil (Fone: 11 3683.4513),também comenta que, com achegada da tecnologia GSM de

baixo custo e a abrangênciacada vez maior das operadorasde telefonia celular, as transpor-tadoras estão aderindo aosprodutos de rastreamento econfiando que eles auxiliarão nalogística de entrega e otimizarãotempo para novos clientes.

Para ele, o setor de rastrea-mento e monitoramento noBrasil pode ser apontado comoum mercado em expansão,considerando que aproximada-mente 60% ou 70% da frotanacional ainda não tem este tipode tecnologia instalada.

Por sua vez, Claudio Robertode Carvalho Tavares, diretorexecutivo da Commandersat(Fone: 67 3421.3421), avalia queo setor está cheio de inovaçõestecnológicas e com redução decustos na aquisição dos rastrea-dores, pois com a Resolução 245entraram novos fabricantes nomercado. “As empresas estão secapacitando para assumir estegrande mercado que está seavizinhando”, comenta.

Mercado internoNo entendimento de Gilberto

Mauro, diretor da Villagro (Fone:19 3112.0651), o grande fator quetem impulsionado o mercadointerno é a mudança da visãodos clientes, que passaram abuscar soluções de ordem logís-tica, enxergando as tecnologiasde rastreamento como ferramen-

tas que objetivam aumento deprodutividade e resultados. “Atépouco tempo atrás, a necessida-de estava baseada em exigênciasde apólices de seguros e embar-cadores, por conta da cargatransportada”, explica.

Já Nakamura, da SIM,comenta que cada vez mais asempresas que trabalham comlogística vêm procurando o serviçode rastreamento para contribuir nogerenciamento de risco. Fatorescomo recuperação de veículosroubados e controle de frotasutilizando a integração das tecno-logias GSM e GPS são atrativosque impulsionam o uso de siste-mas de rastreamento e monito-ramento, de acordo com ele.

Segundo Rocha Neto, daAutocargo, a conscientização dasempresas de que o rastreadorpode e deve ser uma ferramentade gestão, objetivando maiorotimização dos recursos tantomateriais, quanto humanos, é umforte propulsor do mercado. “Nosegmento de cargas, obviamen-te, as exigências das segurado-ras e gerenciadoras de riscodeterminam a obrigatoriedadedeste tipo de equipamento,dependendo de sua aplicação ouprojeto”, acrescenta.

Rogatto, da Omniloc, tambémé partidário da constatação deque atualmente as empresasbuscam no rastreamento umaferramenta de trabalho para

Rocha Neto, da Autocargo:influência das açõesgovernamentais é quepoderá determinar ocrescimento deste mercado

Oggiam Junior, da Suhai:hoje, o mercado solicitaserviços que demonstremmelhores aspectos naquestão de telemetria

Barnier, da Tracker:mercado vem buscandosoluções cada vez maiscustomizadas que visamrentabilizar a operação

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auxiliar em logística, redução decusto e otimização de frota. Elecomenta que o rastreador deixoude ser uma ferramenta apenasde segurança para ser umaferramenta de trabalho essencialpara o mercado de transportes.

Para Garcia, da Lock System,o auxílio na recuperação decargas e veículos roubados, bemcomo o controle logístico defrota são pontos fundamentaispara promover a utilização dossistemas de rastreamento emonitoramento no Brasil.

Do ponto de vista de Barnier,da Tracker, além de soluçõescada vez mais customizadas,outro fator que impulsionará omercado interno será a Resolução245, um fato marcante quepromoverá um grande cresci-mento de todo o segmento derastreamento e monitoramentode veículos.

De fato, para Silva, daCarrierweb (Fone: 21 2127.8685),o que realmente impulsionará autilização de tecnologias de

rastreamento e monitoramentono Brasil será a nova resoluçãodo Contran. Ainda assim, eleenfatiza que eficiência e perfor-mance também são requisitosque fazem a diferença para osembarcadores e para as grandesfrotas.

Além da Resolução 245,Costa, da Sascar, diz que hojeexiste uma maior demanda dasseguradoras pela instalação desistemas de rastreamento emonitoramento nos veículossegurados, bem como crescenteinteresse das empresas delogística e transporte, provavel-mente motivadas pelo cresci-mento do número de roubos decargas registrado em 2009.

De encontro a isso, Cifarelli,da Zatix, diz que o mercado estáem franca expansão e devecontinuar assim devido às novastecnologias, ao aumento dafrota e à queda nos preços dosprodutos e serviços, que estãoficando cada vez mais acessíveisaos consumidores.

Ele entende que seja comobjetivo de segurança, controle,gerenciamento de frotas ouredução de custos operacionais,a expansão do mercado éeminente e mostra a consolida-ção do setor, que conta comconsumidores cada vez maisbem informados. “Integramosum mercado relativamente novoe acreditamos que, quanto maisinformações as pessoas tiverem

sobre o setor, em especial osbenefícios, mais evolução terá onosso mercado”, comenta.

Segreto Junior, da Panorama,diz que fatores como necessida-de de convergência e velocidadede informação impulsionam omercado de rastreamento emonitoramento. “Temos certezade que a integração de novas ediversificadas tecnologias darãosustentabilidade aos nossosnegócios”, afirma.

Novas aplicaçõesBarnier, da Tracker, acredita

que num futuro não muitodistante será possível analisaros hábitos de condução dosmotoristas buscando a prevençãono consumo de peças, pneus ecombustíveis, entre outros. Isso,segundo ele, ajudará os donosde frotas a rentabilizar aindamais os negócios.

Também perguntado sobreas novas aplicações das tecno-

Costa, da Sascar:rastreamento não consistemais simplesmente nalocalização e no bloqueiodo veículo

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logias de monitoramento erastreamento, Mauro, daVillagro, destaca duas: força devendas e despacho de serviçosexternos. Já Segreto Junior, daPanorama, aponta a integraçãototal entre todas as pontasatuantes no segmento logísticodas cadeias produtivas.

Rocha Neto, da Autocargo,acredita que a busca de funcio-nalidades de prevenção deacidentes e controles cada vezmais amigáveis e aperfeiçoadospara melhor controle da utiliza-ção dos veículos são fortestendências do mercado derastreamento e monitoramento.

Por sua vez, Tavares, daCommandersat, cita a utilizaçãosimultânea de rastreadorespessoais e portáteis como umaaplicação recente. Os portáteisfuncionam como segunda opção,instalados diretamente nascargas. “As mais novas aplica-ções para monitoramento erastreamento são os rastreado-res portáteis para pessoas,notebooks, cargas em movimen-to, etc. São aparelhos de grandeautonomia de bateria e detamanho reduzido”, acrescentaRogatto, da Omniloc, para quemé uma modalidade que tende acrescer por ser mais ágil esimples de utilizar, já que nãonecessita de instalação.

Já Aquere, do Grupo GVRisco, entende que duas aplica-ções podem ser consideradasrealmente novas: a telemetria ea gestão da viagem com o intuitode prevenção de acidentes, fatoreste que preocupa as grandesorganizações por poder causarimpacto ambiental e de imagem.“As aplicações de logística jáestão incorporadas ao negócio”,salienta.

Como novas aplicações,Silva, da Carrierweb, diz que aempresa aposta nos módulos degestão da performance do veículo,de controle dos dispositivos derefrigeração das cargas, bemcomo nos módulos gráficos degestão da frota que instrumenta-lizam os frotistas e embarcadorescom ferramentas de gestão emtempo real, além do módulo denavegação, que otimiza percur-sos, tempo e movimentos.

Enquanto isso, Lauand, daAutosat, entende que cada vezmais as tecnologias de rastrea-

mento vão se integrar às tecno-logias dos veículos. De acordocom ele, equipamentos comacesso ao CANBUS dos veículosserão cada vez mais utilizados epoderão trazer informaçõesimportantes para os usuários.

Além disso, Lauand nãoacredita em soluções isoladas detelemetria e aponta que osfabricantes de veículos estãomuito avançados nesse sentido,e a tendência mundial é utilizaras plataformas por eles desen-volvidas conectando apenas osequipamentos de rastreamentopara captar as informaçõesnecessárias ao controle de usodos carros.

Cifarelli, da Zatix, é outro adestacar a telemetria como umarecente aplicação de destaque.“A Telemetria Omnilink, porexemplo, se baseia em umsistema embarcado de terceirageração, agregando rastreamen-to, segurança e telemetria emum só equipamento, o que reduzos custos de implantação epermite uma gestão avançada detoda a operação de transportes.”

A utilização do estabeleci-mento prévio de uma cercaeletrônica para controle da frotaé uma aplicação destacada porNakamura, da SIM. Segundo ele,a tecnologia consiste emestabelecer um trajeto ou áreapor onde o veículo tem permissãopara trafegar. Assim, o cliente écomunicado por e-mail, caso oveículo saia da área demarcada.“Além disso, o frotista temacesso ao relatório de posições,relatório por velocidades,relatórios estatísticos, mapa comfoto de satélite e visão global dafrota”, acrescenta.

PerspectivasNa visão de Cifarelli, da

Zatix, o mercado brasileiro,apesar de estar evoluindo nosúltimos anos, ainda não estámaduro e oferece muito espaçopara crescimento, se comparadoa países com as mesmas carac-terísticas e estatísticas, porexemplo, de roubo, como é ocaso da África do Sul, onde osetor de rastreamento e monito-ramento de veículos atingequase 15% do total de veículosque circulam no país – enquantono Brasil esse índice é de 1,5%.

Para Silva, da Carrierweb, osetor tende a se dividir em dois:o de monitoramento por si só,devido à aplicação das resoluções245 e 212 do Contran, e o delogística aplicada, no qual embar-cadores e frotistas se preocupamcom soluções personalizadas e deacordo com o seu perfil de atua-ção. “É neste mercado qualitativoque a Carrierweb se situa”, conta.

Aquere, do Grupo GV Risco,explica que o mercado de moni-toramento acompanha o cresci-mento da venda de automóveise, ao que tudo indica, devecontinuar em elevação nospróximos anos. No que dizrespeito aos rastreadores, eleentende que a necessidade desegurança e aumento da produ-tividade da frota, aliados àqueda de preços pela oferta demercado, demonstram umacrescente no consumo destesequipamentos, uma vez que acaracterística principal dotransporte no Brasil é rodoviária.

Enquanto isso, Nakamura,da SIM, acredita que com aentrada em vigor da Resolução245, o preço dos rastreadorespara os veículos seminovos podesofrer uma considerável redução.“O Brasil possui hoje cerca de1,4 milhão de veículos equipa-dos com rastreadores. Esta basefoi construída em 15 anos demercado. Com a norma, atendência é de que a cada anoentrem em serviço mais de1 milhão de novos veículos queserão ativados”, argumenta.

Costa, da Sascar, tambémcomenta que, por conta daResolução 245, só em 2011 maisde 3 milhões de novos veículosutilizarão sistemas de rastrea-mento. “Para se ter uma ideia do

potencial de mercado, hoje esti-mamos que 1,6 milhões de veí-culos têm rastreadores instala-dos por aproximadamente 300empresas que disputam o setor.Portanto, o volume de veículosutilizando-se do serviço derastreamento poderá crescersubstancialmente nos próximosanos, trazendo um novo nível deexigência na prestação desteserviço, o que naturalmentelevará a uma consolidação eajuste no setor”, analisa.

Por sua vez, Barnier, daTracker, destaca que as expecta-tivas são grandes, já que omercado, de maneira geral, vembuscando soluções cada vez maiscustomizadas que visam nãosomente rastrear e monitorarfrotas, como também rentabilizara operação.

No entendimento de RochaNeto, da Autocargo, a influênciadas ações governamentais é quepoderá determinar o maior oumenor crescimento deste mercadocom o foco na segurança. “Umavez que a atuação do Autocargose dá em relação ao mercadocorporativo com foco orientadopara a redução de custos e oganho de produtividade, semdesconsiderar o aspecto seguran-ça, inerente a qualquer soluçãode rastreamento, estimamoscrescer 25% em 2010 comrelação a 2009”, analisa eprojeta.

Rogatto, da Omniloc, apontaque tem boas perspectivasporque se trata de um mercadocrescente e com tecnologiashoje desenvolvidas para váriosramos de atuação. Ele conta quea empresa pretende abrir novasfiliais em 2011 e dobrar aquantidade de equipamentoscomercializados, explorando asregiões Norte e Nordeste dopaís, onde não atua até então.

A Resolução 245 doContran determina

que todos os veículosnovos, produzidos nopaís ou importados,somente poderão ser

comercializadosquando equipadoscom dispositivo

antifurto

Lauand, da Autosat: cadavez mais as tecnologias derastreamento vão se integraràs tecnologias dos veículos

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3SO rastreador S300 Híbrido, desenvolvidopela 3S (Fone: 11 4186.9695), empresaespecializada em soluções de rastreamentoe monitoramento, acaba de receber acertificação do Selo GRISTEC – Associa-ção Brasileira das Empresas de Gerencia-mento de Riscos e de Tecnologia de Ras-treamento e Monitoramento. A soluçãodesenvolvida foi aprovada em umaauditoria feita in loco pelo Instituto Totum,na qual foram realizados testes nasfuncionalidades de hardware, software eprocessos necessários para o transportede cargas. Além do Selo Gristec, a 3S temseus softwares registrados no INPI –Instituto Nacional da PropriedadeIndustrial, possui licença SLE – ServiçoLimitado Especializado para operar comrastreadores satelitais, está em processode Certificação para TIV com a AssociaçãoNCC Certificações do Brasil e, também, éreferenciada e homologada em seguradorase gerenciadoras de risco.

Autocargo/CeltecDesenvolve os modelos AutocargoPortátil, para pessoas e bens móveis;Autocargo Mobile, para rastreamentotemporário (plug&play); Autocargo Lite,para rastreamento básico; AutocargoGPRS, para rastreamento com terminal dedados e outros periféricos; e o AutocargoHíbrido, que conta com terminal desatélite de alta órbita. Em agosto último,a Celtec lançou um sistema de controle develocidade variável para veículoscomerciais que informa ao motorista, porum terminal, qual a velocidade seguranaquele momento, alertando-o em casosde distração, além de permitir o acompa-nhamento pela empresa, pela Internet,para ações educativas ou corretivas.“Além disso, a empresa está desenvolven-do novos recursos de prevenção deacidentes, indicando situações dearrancadas e freadas bruscas, bem comode risco de derrapagem/tombamentolateral”, revela Rocha Neto.

AutosatAtua com sistemas de rastreamento inte-grados em rede com comunicação GPRS esatelital, sistemas de rastreamento parasemirreboques e rastreadores veiculares.Segundo Lauand, a grande novidade é o

Sistema de Rastreamento com ArquiteturaDistribuída e Multi-Inteligência, cujosmódulos operam em rede dentro do veículo,com supervisão cruzada entre eles. Quandoum módulo é atacado, os outros podem reagirde acordo com regras preestabelecidas.

AutrotracA Autotrac (Fone: 61 3961.7600) é especialistano segmento de comunicação móvel dedados, monitoramento e rastreamento defrotas, com uma participação de mercadoestimada em aproximadamente 70%.Desenvolve produtos e serviços para o setorde transportes – nos modais rodoviário,ferroviário e hidroviário –, utilities e órgãos doGoverno, provendo soluções para gerencia-mento logístico e de risco, comunicação,transmissão e integração de dados – operasua própria estação terrena de comunicação.Além da comunicação satelital, tambémutiliza redes celulares, que atendem aosclientes cuja operação está concentradapredominantemente nos centros urbanos.Os produtos oferecidos pela companhia têmcomo base o software SuperVisor® desenvol-vido pela própria Autotrac; os equipamentosembarcados (hardware), tais como terminalde dados, antena de comunicação com GPSintegrado e OBC; e sistemas de comunicaçãosatelital ou via rede celular.

CarrierwebDispõe de soluções com foco em logística,segurança e uma solução híbrida que atendea estas duas frentes, utilizando as tecnolo-gias GPRS e satelital. De acordo com Silva, aempresa está desenvolvendo novos produtosque complementam as necessidades e novasdemandas de mercado, por exemplo, na áreade gestão de frota, por meio de gráficos quedisponibilizam informações gerenciais.Outras frentes em que a Carrierweb estátrabalhando para aperfeiçoar suas soluçõessão a área de performance, para conferirmaior vida útil aos veículos dos clientes, e aárea de navegação, através de um módulointegrado ao de logística, visto que motoris-tas recém-contratados não conhecem ospercursos e a localização dos clientestradicionais. Por fim, a empresa estádesenvolvendo o Reefermate, um móduloamplamente utilizado nos Estados Unidos ena Europa e que integra o módulo delogística ao sistema de refrigeração dosveículos que transportam cargas frias ecompartimentadas.

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CommandersatOferece rastreadores para todas asaplicações do mercado, desde os maissimples até os mais completos, comteclado de texto livre. Segundo Tavares,as novidades ficam por conta dosrastreadores de baixo custo, dosrastreadores pessoais, dos portáteis edos com comunicação sem fio comperiféricos.

Grupo GV RiscoAquere informa que Grupo GV Riscooferece ao mercado um produto derastreamento com benefícios modulares,do produto básico ao ampliado, de acordocom o desejo de compra do cliente.

Lock SystemOferece rastreadores da linha GSMtanto para casco, quanto para carga epessoal, com cobertura nacional, eserviços de monitoramento com central0800 e portal de visualização via Webpara clientes. Como novidade, Garciacomenta que a Lock System estáfinalizando produtos para caminhõescom leitura e identidade de cada pneu,que estará lincado com o rastreador,possibilitando ao transportador tercontrole sobre os pneus de toda asua frota.

OmnilocAtua com equipamentos pararastreamento, monitoramento elogística, com destaque para o Omni-Plus-Híbrido, desenvolvido para frotasque necessitam de um equipamento dealta performance para áreas semcobertura GSM/GPRS. Nos locais emque não há cobertura da rede detelefonia celular, ele aciona a transmis-são de informações por satéliteautomaticamente. Acerca de novidades,o diretor da Omniloc revela que aempresa está para lançar um sistema debloqueio do teclado através de wirelesse identificação de Jammer. “Será umanovidade, porque poderemos instalar obloqueio em um ponto do veiculo e orastreador em outro, dificultando, aindamais, as ações dos ladrões, que jáconhecem o sistema de Jammer”, explica.

PanoramaEspecializada em monitoramento defrotas, presta serviços de Gerenciamentode Risco, telemonitoramento, monito-ramento preventivo e reativo, integraçãode sistemas, centrais terceirizadas,levantamento de rotas e desenvolvimentode sites com integração de dados paraempresas em geral. Comercializarastreadores da marca Pantrak e nesteano iniciou a implantação de centraisterceirizadas para monitoramentologístico de operações dedicadas.

SascarDesenvolve soluções de rastreamento,monitoramento e telemetria. Dentre elasestá o Sascar GSM/GPS, sistema derastreamento com tecnologia GSM/GPRSem tempo real, que controla, monitora,localiza e bloqueia veículos e frotas pormeio do uso de mapas digitais vetorizados.Outra solução é o Sascar AVD, quecaptura e transmite imagens de atéquatro câmeras a partir de situaçõesoperacionais irregulares ou eventos deemergência. Também compõem oportfólio da Sascar: o Sascar AVD Sat,que une telemetria, logística emultimídia, além de cobertura por rede decelular GSM/GPRS e via satélite; oSascarga, desenvolvido para protegerveículos e cargas em todo territórionacional, além de permitir ogerenciamento logístico com informaçõesdetalhadas de toda a operação; e assoluções de telemetria SasTM. Acercadas novidades, Costa destaca o recém-lançamento do aplicativo para iPhone,que permite ao usuário realizar orastreamento e a gestão da informaçãoatravés do celular. Outra novidade é oSascar Clickmobil, um painel de controlee manutenção preventiva do veículoalimentado online e em tempo real pelasinformações de rodagem registradas pelorastreador Sascar. Por fim, o mais recentedos lançamentos: o SasMobile, quepermite monitorar diferentes veículos,operações específicas ou fazer um sistemade redundância do equipamento fixo, aoser colocado junto à carga. “Ele geraalertas sempre que é retirado do localestabelecido e tem um número de identifi-cação exclusivo, cuja ativação pode serfeita diretamente pelo usuário, pelo site oupela Central Sascar”, explica Costa.

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SIMTem como carro-chefe o rastreador SIM, que utiliza arede GSM/GPRS para comunicação entre o veículo e acentral, integrada à tecnologia de GPS. Conta comcobertura em todos os estados do País e tecnologiapara bloqueio, localização, rastreamento e controle defrota.

SuhaiConta com um portfólio de produtos voltado para asegurança pessoal, residencial, prestação de serviços erastreamento veicular. Os produtos para rastreamentode carga e portabilidade pessoal são novidades naatuação da Suhai, segundo Oggiam Junior.

TrackerRepresentante exclusiva da tecnologia LoJack no país,é provedora de soluções em rastreamento, monitora-mento e localização de veículos, através de GPS, GSM/GPRS e radiofrequência. “Vale ressaltar que todos osprodutos utilizam a tecnologia de radiofrequência, quepermite o rastreamento e a localização mesmo emlugares fechados, como túneis, garagens, subsolos egalpões, sem interferência e interrupção do sinal ouárea de sombra”, frisa Barnier.

VillagroAtua com Gerenciamento de Risco, comercialização dorastreador V-TRack para carros, caminhões, carretas,bem como na versão portátil. Oferece, ainda, serviçoscomo instalação, manutenção, assistência técnica evenda de rastreadores, principalmente os de tecnologiasatelital da marca Autotrac. Como novidades, Mautodestaca os equipamentos com sensores wireless edispositivos que tiram fotos, entre outros.

ZatixÉ detentora das marcas Graber Rastreamento eOmnilink. A primeira dispõe de soluções voltadas paraa proteção e o controle de carros de passeio, motos ecaminhões, tanto para pessoas físicas quanto parapequenas e médias empresas e frotas de serviço.Recentemente lançou o APP Graber, aplicativo pararastreamento de veículos através de iPhone, iPod Touchou iPad. A Omnilink, por sua vez, oferece soluções queintegram um portfólio de produtos e soluções derastreamento e telemetria para transportadoras,embarcadores e gerenciadoras de risco. “A novidade éo sistema Telemetria Omnilink, que verifica a forma deutilização do veículo pelo motorista, monitorando dadoscomo velocidade, rotação, freadas e aceleraçõesbruscas, entre outros, para que o administrador possatomar atitudes que melhorem o desempenho da frota”,conta Cifarelli. ●

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Soluções logísticas

Grupo CSI passa a atuarcom três divisões

equipada com laboratórios paraa realização de testes com assoluções.

Já a CSI Service &Maintenance realiza serviços demanutenção de instalaçõesimplantadas não só pela própriaCSI, mas também efetuadas poroutras empresas. “Nós constata-mos que o mercado é carente deprovedores estruturados paraprestar este tipo de serviço e,então, criamos esta divisão”,explica Philipos Kokkinos, diretordo Grupo CSI no Brasil.

Terceira divisão do Grupo, ajá conhecida CSI Logistics é um

Operador Logístico que temcomo foco projetar, implementare gerenciar soluções logísticasque abranjam toda a cadeia desuprimentos de seus clientes demaneira integrada. O intuitoprincipal da CSI Logistics é dartranquilidade para que o clientepossa se concentrar em seu corebusiness, deixando a logísticapor conta de um OL.

No que diz respeito a novosnegócios, Kokkinos conta que aempresa está instalando umminiload em uma distribuidorade medicamentos em Tubarão,SC, o que, segundo ele,

representa um marco. “É aprimeira empresa brasileiradeste segmento a implantar estesistema”, afirma, revelando quea expectativa, após a conclusãoda implantação, é entrar de vezno setor de distribuição demedicamentos, apostando nadivulgação boca a boca entre aspróprias empresas nas reuniõesda Abafarma – AssociaçãoBrasileira do Atacado Farmacêu-tico, por exemplo.

Um dos trunfos da CSI é aparceria existente desde 2009com a Stöcklin (Fone: 115096.0663), empresa quedesenvolve soluções e equipa-mentos para movimentação,manuseio e armazenagem demateriais. De acordo com ogerente-geral da Stöcklin,Ernesto J. Grassl, juntas, asduas empresas têm a possibili-dade de atender a projetos quesozinhas não poderiam. “É umaparceria que nos possibilitaoferecer soluções completas”,assegura. ●

E specializado em sistemas esoluções logísticas, o GrupoCSI (Fone: 11 2283.1944)

passou a atuar com três divisões:CSI Conveyors & SolutionsIntegrated, CSI Service & Mainte-nance e CSI Logistics, cada umaresponsável por um tipo detrabalho junto aos clientes.

A CSI Conveyors & SolutionsIntegrated desenvolve soluçõespara sistemas de separação depedidos e armazéns verticaisautomáticos, além de sistemasde sortimento e classificação eintegração de sistemas. Para tal,a divisão conta com uma fábrica

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Mercado

Logística in-house:com a palavra, contratantes dos serviçosRepresentantes de três empresas, de diferentes setores de atividades e usuárias desta modalidadede serviço, falam dos benefícios e dos resultados alcançados, bem como do desempenho em funçãoda logística in-house.

e Operadores Logísticos. Suaimportância ficou consolidada eirreversível.”

Após esta introdução sobreo desenvolvimento da logísticain-house no Brasil, CarlosEduardo Máximo Botana,gerente de logística do GrupoPão de Açúcar (Fone: 11 3693.9633) explica o que levou suaempresa a adotar este conceito.

“Devido à aquisição dealgumas redes de varejo (Jumboe Sé Supermercados), o GrupoPão de Açúcar consolidou o seuprocesso de logística in-house,tendo em vista a necessidade decontrolar as operações inbounde outbound, que exigiram altaperformance e eficácia devidoàs mudanças fundamentais daCadeia de Suprimentos e àexigência de alto índice de Tecno-logia da Informação na gestão de

estoques e de suprimentos e altonível de serviços aos clientes.”

Com isto, a logística assumiuum papel fundamental parareduzir custos e aumentar acompetitividade, diferenciando aempresa no mercado e agregandovalor a seus produtos e serviços.

“O resultado alcançado foi oaprimoramento da gestão dacadeia de suprimentos, o que sereflete na obtenção de melhoresresultados e eficiência operacio-nal, reduzindo custos e aumen-tando a competitividade. O GrupoPão de Açúcar possui umaestrutura física adequada comalto desenvolvimento tecnológicona sua operação, buscandointegrar os processos internos.Além disto, sua localizaçãogeográfica favorece para ummelhor nível de serviço.”

Sobre os benefícios alcança-dos em nível de serviço, Botanaenumera:

➥ Redução dos custoslogísticos através doaproveitamento dosefeitos de sinergiaoperacional interna;

➥ Aproveitamento doknow-how logístico;

➥ Aumento na qualidadedo serviço prestado aosclientes;

➥ Simplificação nosprocessos internos.

“Para o Grupo Pão de Açúcar,logística custa dinheiro. Erros nogerenciamento logístico custamclientes! Atualmente já temos naconsciência de que a qualidadedos processos logísticos repre-senta um considerável fator de

sucesso para nossos negócios.Isto fica mais evidente quandose considera que o custo logísticoem relação ao faturamento nasempresas de manufatura podeperfeitamente chegar a 10% oumais. Além disso, processoslogísticos eficientes oferecemuma oportunidade de criarvantagens em relação àconcorrência, aumentando,assim, seu apelo comercial.”

Ainda fazendo uma avalia-ção do desempenho da empresaem função da logística in-house,o gerente de logística apontaque os potenciais de redução decusto e de aumento de qualida-de nos serviços são aproveita-dos em sua totalidade sem aintenção de obter vantagens emcurto prazo, mas, sim, a constru-ção de uma política estratégicabaseada na colaboração e noalinhamento entre todas asáreas corporativas.

SyngentSyngentSyngentSyngentSyngenta:a:a:a:a:terterterterterceirceirceirceirceirizaçãoizaçãoizaçãoizaçãoizaçãona árna árna árna árna área deea deea deea deea deembalaembalaembalaembalaembalagensgensgensgensgens

No início de 2008, aSyngenta (Fone: 0800 704.4304)– que atua com proteção decultivos, controle de pragasurbanas e de jardim e sementes– iniciou negociação paraimplementação de uma unidadede produção de embalagens in-house. O objetivo era garantirmais agilidade e excelência nafabricação das embalagens dosdefensivos agrícolas. Hoje, oprojeto ocupa uma área

Delegar a terceiros a realiza-ção de tarefas próprias dalogística é uma tendência –

visando proporcinar às contra-tantes maior habilidade paraatuar em seu core business.

Mas, em contrapartida, éuma ação que requer cuidadosespeciais, já que a falta desintonia e de transparência entrecontratante e contratado podegerar sérios problemas.

Nesta matéria especial,ouvimos três empresas queterceirizaram suas operações, eagora mostram os resultados.

Grupo Pão deGrupo Pão deGrupo Pão deGrupo Pão deGrupo Pão deAçúcAçúcAçúcAçúcAçúcararararar::::: l l l l logístogístogístogístogísticicicicicaaaaacustcustcustcustcusta dinheira dinheira dinheira dinheira dinheirooooo

“Logística in-house eraexclusiva das atividadesindustriais do setor automobilís-tico e totalmente focada emmovimentação e armazenagemde matérias-primas, material emprocesso (abastecimento daslinhas de produção) e expedição.Na década de 80 aumentoua importância da logística in-house, iniciando o conceitologístico da Movimentação &Armazenagem (fluidez contínua,baixo estoque, ressuprimentocontínuo, etc.), atingindo a‘maioridade’ técnica e organiza-cional nos anos 90, em função doreflexo da alta competitividade demercado. Nesse momento, alogística in-house saiu dasfábricas e se alastrou para asatividades da distribuição física,com o crescimento dos atacadis-tas, distribuidores, varejos

Pão de Açúcar: aquisiçãode redes de varejo consoli-dou a logística in-house

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construída de 5.000 m² localiza-da na fábrica de Paulínia, SP.

“A empresa responsável pelalogística in-house é a Unipac,uma divisão de negócios doGrupo Jacto que produz emba-lagens para defensivos agrícolas,abastece as linhas de produçãoe gerencia o fluxo logístico”,explica José Edson de Carvalho,gerente de operações daSyngenta.

Referindo-se aos resultadosalcançados, ele aponta parauma parceria estratégica comprojetos futuros que trarãobenefícios para ambas asempresas. “A operação temproporcionado comprometimen-to da Unipac e mais agilidade epersonalização na produção dasembalagens.”

Já quanto aos benefícios emnível de serviço, o gerente deoperações avalia que osprocessos produtivos in-housegarantem um nível de qualidadede embalagens, atendimentojust in time e serviços acima dopadrão do mercado.

“A implantação da unidadein-house proporcionou umamelhoria no atendimento àslinhas de produção, evitandoparadas da produção por falta deembalagens. Elas são produzidasde forma mais customizada,mais rápida e a um custo

adequado. A exclusão da etapade transporte das embalagensreduz a movimentação decaminhões e diminui, também,a emissão de CO2”, completa.

VVVVVolkswolkswolkswolkswolkswaaaaagen dogen dogen dogen dogen doBrasil:Brasil:Brasil:Brasil:Brasil: no no no no novvvvva fábra fábra fábra fábra fábricicicicicaaaaajá prjá prjá prjá prjá preeeeevia a logístvia a logístvia a logístvia a logístvia a logísticicicicicaaaaain-housein-housein-housein-housein-house

O conceito na construção danova fábrica da Volkswagen doBrasil (Fone: 11 4347.2355) noEstado do Paraná (São José dosPinhais) já contemplava acontratação de um prestador deserviços para as atividades rela-cionadas à logística (18/01/99),que tinham como objetivo abusca pela melhoria continua,otimização do fluxo de materiaise processos internos delogística.

“Hoje, a CSI Cargo atua emtodo o fluxo logístico interno

(recebimento, armazenagem ealimentação da linha) e noParque Industrial de Curitiba”,conta Orlando Moral Junior,diretor de logística daVolkswagen.

Ainda segundo ele, osresultados alcançados envolve-ram produtividade na operaçãologística, flexibilidade, agilidadee otimização de processos com aaplicação de novos conceitos eintegração operacional.

“Os principais benefíciosalcançados são a padronizaçãode processos logísticos, aplica-ção de novos conceitos tecno-lógicos, controle gerencial deresultados e redução de custosoperacionais logísticos”, apontaMoral Junior.

Ainda de acordo com ele,esta operação proporcionaaumento da produtividade nasáreas de manufatura, fluxo dematerial estável, aplicação deconceito “lean”, redução doscustos de produção, garantindoa qualidade e o controle dadiversificação dos produtos. ●

Syngenta: logísticaenvolve abastecimentode linhas de produção

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Serviços

Empilhadeiras semmanutenção: comocalcular as perdas?Aliás, é possível saber quanto se perde por falta de manutenção ou manutenção inadequada? É o quediscutem os entrevistados dessa matéria especial, aproveitando para opinar se é melhor terceirizar oserviço ou fazê-lo por conta própria.

lonas ‘chiando’ ao fim da vidaútil: trocando-se as lonas, doistambores (panelas), mais algumaspeças, como molas, etc. + MO,gastaria cerca de R$ 4.000,00para trocar tudo. Por outro lado,uma preventiva mensal custaR$ 360,00 por visita de um dia.Claro que se a necessidade de

trocar as lonas é detectada nahora certa, o cliente chega agastar menos da metade doexposto anteriormente e nãotem a máquina parada por 3 ou4 dias, tempo que um clienteleva para ‘reagir’ e aprovar oorçamento com lamúrias”,completa Kassardjian.

Ubaldo Vitor, gerente técnicoda Brasif Máquinas (Fone: 312129.3800), lembra que a manu-tenção preventiva não executadaou mal executada implicará emperda de produtividade e emacréscimo de custos no decorrerda vida util. “A substituição dofiltro de GLP, por exemplo, senão for efetuada corretamente,implicará em perda de potênciae, finalmente, na pane do vapori-zador, com parada imprevista,atrasos aguardando peças eaumento de custo. Outro exemploé referente ao eixo direcional: seos rolamentos e buchas nãoforem devidamente cuidados,ocorrerá a falha dos mesmos eoutros itens em consequência,gerando atrasos e custos.”

Por sua vez, Marcos Ramos,gerente de pós-vendas daJungheinrich Lift Truck (Fone: 114815.8200), salienta que aimplantação de um programa demanutenção acaba se tornandoum investimento que irá reduzirdespesas com reparos corretivose prejuízos em paradas maisextensas. “A falta de manuten-ção de um equipamento implicaem custos ainda maiores e vaialém da contratação de assistên-cia técnica, mão de obra e peças.Além disso, encontram-se custosainda maiores pela indisponibi-lidade do equipamento, comoredução na qualidade doproduto, atrasos com clientes,pagamento de hora extra afuncionários para sanar o tempoperdido, dentre outros.”

E mpilhadeiras paradas porfalta de manutenção, oucom manutenção inadequa-

da, geram perdas (custos) ereduzem a produtividade. Mas, épossível calcular estas perdas?Esta é a pergunta básica destamatéria especial da revistaLogweb.

André Kassardjian, enge-nheiro mecânico e diretor daAlphaquip Máquinas e Equipa-mentos (Fone: 11 4198.3553), dizque, sim, é possível calcular asperdas, e de várias maneiras.

a) sob o ponto de vista deaquisição: sendo compradapor R$ 70.000,00, para depre-ciar em 5 anos trabalhandomais de 2 turnos, teremos70.000,00/780 dias úteis =R$ 90,00 por dia inoperante.

b) sob o ponto de vista deoperador ocioso: sendo osalário de R$ 1.200,00,projetando os custos deencargos para R$ 2.000,00por mês, temos = R$ 91,00por dia sem trabalhar.

c) sob o ponto de vista de umaalugada: sendo R$ 3.000,00por mês, para trabalhar250h/mês, ou seja, um turno,teremos R$ 3.000,00/22 =R$ 136,00 por dia sem rodar.

“A falta de manutençãopreventiva, por exemplo, podeacarretar na perda de uma ouduas panelas de freio. Claro queum bom operador percebe as

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Ainda segundo Ramos, paraum entendimento mais simples,basta comparar com a manuten-ção de um caminhão de umatransportadora: a falta dasmanutenções e revisões poderesultar no reparo de uma peçae deixar o veículo parado,perdendo um dia de trabalho,por exemplo.

Para Carlos Eduardo RossiKiss, gerente de pós-vendas daLinde Material Handling Brasil(Fone: 11 3604.4755), o que asempresas devem ter em mentehoje em dia é o custo para aprodução em função de umaempilhadeira parada, ou seja,quanto essa empresa deixará deexpedir (faturar) se uma máquinaquebrar e ficar parada por váriashoras ou dias por não ter sidofeita uma simples manutençãopreventiva?

“Usamos como exemplo amovimentação de paletes numaempresa de bebidas, ondegeralmente se exige muito deuma máquina (em média, 600horas/mês): quantos caminhões

de bebidas por hora uma empilha-deira deixará de abastecer seestiver parada? Com certeza, oprejuízo por caminhão abasteci-do para essa empresa seráenorme”, pondera Kiss.

Jorge Luis Santana, gerentede serviços da Makena Máqui-nas, Equipamentos e Lubrifican-tes (Fone: 11 3373. 1111),acrescenta que, idealmente, umhistórico de paradas durante operíodo sem manutenção pre-ventiva, comparado a um novohistórico obtido adotando-se amanutenção preventiva, mostraráa redução nas paradas indese-jadas. “Uma média das paradasdesnecessárias é um bomcoeficiente para se calcular onúmero de horas indisponíveisda máquina e seu impacto naprodução. Este impacto não sereflete apenas em tempo perdido,mas, também, em contratos nãocumpridos, produtos nãoentregues e possível perdamaterial por acidentes.”

Fernandes dos Santos,diretor, e Paulo Roberto de Jesus,do Departamento Comercial daMovelev Assessoria, Serviços eComércio de Equipamentos(Fone: 11 2423.4545), são maisdetalhistas em suas análises.

De acordo com eles, um

equipamento, por exemplo, umaretrátil, mesmo usada, sendobem conservada e tendo suamanutenção preventiva feitamensalmente (trabalhando até16 horas por dia e quinzenalmen-te por mais de 20 horas por dia),deve operar de 94 a 98%conforme condições ambientais,piso e cuidados do operador (seucusto mensal deve girar em tornode R$ 450,00).

“Certamente, sem manuten-ção preventiva, este porcentualcai muito, chegando a 70%,indisponibilizando o serviço,atrasando entregas e operação,parando sem planejamento egastando exageradamente nacorretiva”, explicam osrepresentantes da Movelev.

Ainda segundo eles, adificuldade, no atendimentoesporádico, a qualquer equipa-mento sem manutenção oumanutenção inadequada aumenta,pois o técnico não tem históricodeste que, geralmente, encontra-se em mau estado de conserva-ção, sujo e sem lubrificação.

Kiss, da Linde: empresasdevem ter em mente hojeem dia o custo para aprodução em função deuma empilhadeira parada

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Como o preço é fator fortede decisão, empresas semconhecimento para fazer amanutenção corretamente sãocontratadas, e o resultado acabasendo um equipamento que empouco tempo se deteriora,deixando de ser operacional eseguro, ensinam o diretor e orepresentante do DepartamentoComercial da Movelev.

Para Paulo Matsushita,coordenador de manutenção daMovicarga (Fone: 11 5014.2477),em geral, uma manutençãopreventiva consome de 2 a3 horas de serviço de acordocom o check-list pré-definidosegundo o modelo da empilha-deira, e por ser programada, adisponibilidade de peças éimediata.

No caso de manutençõescorretivas – ainda segundo oprofissional –, consome-se umtempo para identificar o problemae ainda existe o risco de nãohaver estoque da peça necessá-ria para o conserto. Em geral,uma corretiva custa mais caro econsome pelo menos 40% amais de tempo.

A diferença no custo irá variarconforme a idade da empilhadei-ra e característica da operação,porém, se considerado o uso daempilhadeira dentro da sua vidaútil, certamente o custo serámenor se seguido o plano demanutenção preventiva, com avantagem de proporcionar maiordisponibilidade do equipamento.

“Para uma rápida avaliação,pode-se considerar que uma

empilhadeira de 2,5 t consome,em média, 4 h de manutençãopreventiva para cada 500 h deoperação, a um custo deR$ 500,00 (peças e mão deobra), enquanto o custo demanutenção corretiva terá umacréscimo da mão de obra e,com o passar do tempo, o riscode substituição de peças comdesgaste prematuro pela faltade ajustes, reapertos e lubrifica-ções. Ainda com referência aodesgaste prematuro: poucos dãoatenção às medidas preventivase que muitas vezes podem estarafetando componentes impor-tantes, como motor, transmis-são, eixo direcional e torre deelevação, aumentando sobrema-neira o custo do conserto”,alerta Matsushita.

Se o cliente não tiver ummecânico fixo no local – continuao coordenador de manutençãoda Movicarga –, o custo de umacorretiva se torna ainda maiordevido ao tempo para atendimen-to (deslocamento do mecânico),pois antes da primeira vistoria, omecânico não terá informaçõesdo que será necessário trocar,aumentando, assim, o tempo deequipamento parado.

Guilherme Gustavo Cassalho,analista comercial da PolloEmpilhadeiras Elétricas (Fone:11 4595.5815), lembra que aparalisação de uma empilhadeiraem uma cadeia produtiva geramuitos transtornos, principal-mente para aqueles que possuempoucos equipamentos e muitositens a serem movimentados.Para esses, os prejuízos financei-ros podem chegar a até assusta-dores 20% da produção diária,pois envolvem não somente oequipamento parado, mas,também, as medidas que a

empresa vai tomar para ‘taparesse buraco’, o que muitas vezessignifica parar um colaboradorque cumpre uma função paradesempenhar outra. Quando issoocorre, calcula-se também aatividade que esse colaboradordeixou de desempenhar paratentar suprir a falta da empilha-deira e a queda na produtividade.

“Supomos que uma fábricaproduz 100 itens por dia, distri-buídos em cinco transportes(20 unidades por transporte), e aempresa tem somente umaempilhadeira que carrega essestransportes em um turno de12 horas por dia. Se esse equi-pamento não tiver manutençãopreventiva nas outras 12 horas(não necessariamente diárias,mas, pelo menos, mensais)restantes do dia em que ficaparado (geralmente para carregara bateria) e vier a parar durante aoperação, será preciso mobilizarcolaboradores para carregar asmercadorias de outras formas(carrinhos hidráulicos, por exem-plo), o que vai causar atraso nocarregamento, atraso no trânsito,atraso na entrega e, consequen-temente, insatisfação do cliente,o que pode gerar resultadosaltamente negativos a médio ecurto prazo”, diz Cassalho.

Fábio Pedrão, diretor execu-tivo da Retrak Empilhadeiras(Fone: 11 2431.6464), explica que,se definirmos a produtividadecomo a quantidade do trabalhorealizado por uma empilhadeiraprejudicada por má manutenção,comparado ao trabalho quepoderia realizar se estivesse emcondições adequadas, estasperdas são perfeitamente calcu-láveis. “Se a máquina fica paradapor quebras que exigem manu-tenções corretivas demoradas,

o impacto é direto na disponibili-dade e na produtividade. Se amáquina não fica parada, mas,por exemplo, está com a veloci-dade de elevação reduzidaporque a bomba tem vazamen-tos internos, a redução notrabalho também pode sermedida e a queda na produtivi-dade calculada.”

De acordo com Pedrão, asperdas decorrentes do uso deempilhadeiras sem manutençãoou com manutenção inadequadasão imensuráveis e há um prejuí-zo institucional: como avaliar asperdas para uma empresa quedeixou de abastecer o ponto devenda porque uma empilhadeiranão estava disponível para fazera movimentação de produtosque seriam despachados de seuarmazém para o varejo ouatacado? É comum que o varejoe o atacado estabeleçam regraspara recebimento de cargas,como, por exemplo, o horáriopara que esse processo sedesenrole em seus Centros deDistribuição. “Empilhadeiras quefuncionam mal por falta demanutenção ou por manutençãoinadequada podem colocar aprodutividade de uma empresa naberlinda e prejudicar embarquesque obedeçam a grades dehorários pré-estabelecidas.O prejuízo é institucional e emcascata: se o cliente não encontraproduto ‘X’ na gôndola, optarápor outro – a empresa perde avenda; se o varejo/atacado nãorecebe pontualmente a carga deuma empresa, é provável que

Pedrão, da Retrak: asperdas decorrentes do usode empilhadeiras semmanutenção ou commanutenção inadequadasão imensuráveis

A implanta-ção de umprograma demanutençãose torna uminvestimentoque reduzdespesas eprejuízos emparadas maisextensas

Yamamoto, da SDO:improdutividade daempresa é diretamenteproporcional à parada deempilhadeiras por falta demanutenção

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este prestador seja trocado poroutro mais comprometido com asregras do mercado”, analisa odiretor da Retrak.

Resumindo, Marcelo Yama-moto, gerente da SDO ComércioImportação e Locação de Equipa-mentos (Fone: 19 3256.2800),diz que a improdutividade daempresa é diretamente proporcio-nal à parada de empilhadeirasdecorrente da falta de manuten-ção e/ou manutenção inadequa-da, ou seja, empilhadeira parada= material parado = linhas deprodução ou expedição paradas.

Segundo André Luis PiresGuimarães, gerente de pós-vendas da Still Brasil para aAmérica do Sul (Fone: 11 4066.8100), uma empilhadeira Stillcom uma manutenção adequadapode atingir ate 99% de disponi-bilidade. “Uma manutençãoinadequada pode reduzir adisponibilidade do equipamentopara menos de 75%. Isto significaque para 4 máquinas, o clienteprecisará de uma quinta paracobrir esta redução deprodutividade.”

Marcelo Lenz Cezar, supervi-sor de locação da mesmaempresa, salienta que asperdas causadas por falta oumanutenção inadequada sãoenormes, podendo chegar até 50vezes mais que o custo normalde preventivas com qualidade.“Peças de baixíssimo custo quenão forem substituídas antes defalhar podem causar estragosenormes em transmissões,motores, sistema hidráulico e atéem placas eletrônicas, deixandomáquinas paradas por váriosdias. É um grande engano pensarque não parar um equipamentopara preventiva trará maiorprodutividade: todos ganhamcom curtas paradas periódicaspara preventivas de qualidadecom peças originais garantidas”,informa o profissional.

Felipe da Costa Baracho,gerente de manutenção daTradimaq (Fone: 31 2104.8004),expõe que com manutençõesadequadas nas empilhadeira épossível atingir patamares acimade 15.000 horas de trabalho semproblemas em componentes dotrem de força como motor,transmissão e diferenciais, alémde garantir um bom poder derevenda destes equipamentos.

Dificuldade dequantificar

Por outro lado, Ítalo Fagá,gerente comercial da Meggalog(Fone: 11 4409.0905), diz quecalcular as perdas de produtivi-dade decorrentes do uso de umaempilhadeira sem manutençãoou com manutenção inadequadaé difícil. De acordo com ele, todoe qualquer equipamento neces-sita de uma manutenção preven-tiva adequada para que sua vidaútil seja a mais longa possível.

Também para Luiz AntonioGallo, diretor da Moviplam Empi-

lhadeiras e Movimentação Pla-nejada de Materiais (Fone: 114581.4397), calcular as perdase de produtividade decorrentesdo uso de uma empilhadeirasem manutenção ou com manu-tenção inadequada não envolveuma conta simples. Quando amáquina quebra e para detrabalhar, é bem fácil calcular osprejuízos ocasionados pelotempo do equipamento parado.“Porém, quando ela está semrendimento adequado pela faltade manutenção, só se poderiacalcular o prejuízo cronometrandoas manobras e as dificuldadesque o equipamento apresenta ao

operador, comparando com umequipamento em perfeita condi-ções. Por isso é complicadodimensionar o quanto está seperdendo em produtividade emcasos onde a máquina aindaesteja em operação, embora comprecariedade”, completa Gallo.

Segundo Patricia FrotaMachado, chefe de marketing daToyota Material HandlingMercosur (Fone: 11 3511.0400), ocálculo das perdas depende deuma série de fatores, e com istonão é possível ser realizado.“Na verdade é incalculável, poisas perdas são enormes, hora porparada do equipamento, e com

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isto a impossibilidade de utiliza-ção, hora por manutençõescorretivas com peças e mão deobra de alto valor. Em outraspalavras, o barato (ou descaso)sai caro, podendo até compro-meter o desempenho doequipamento.”

Na análise de Priscila PenilhaMoutinho, coordenadora de pós-venda da Byg Transequip (Fone:11 3583.1349), em nenhum doscasos pode-se ter um cálculo deperdas e de produtividade, poissem manutenção ou uma manu-tenção inadequada não se temcomo prever a quebra e o tempoque o equipamento ficará paradopara manutenção. “O corretoseria manter um contrato demanutenção preventiva para osequipamentos. Com ele, o clienteminimiza custos através de umapolítica de descontos nas peçase um valor mensal que sairámais baixo que manter umapessoa em sua empresa paramanutenção dos equipamentos”,completa a profissional.

Manutenção própriaou terceirizada

De fato, a representante daByg Transequip toca num assuntotambém importante: no caso deempilhadeiras próprias, é maisvantajoso realizar a manutençãodentro da empresa ou terceirizar?

Para Mário Aparecido Valen-tini, gerente de pós-venda daSomov (Fone: 11 3718.5000), aopção depende do desejo e danecessidade do cliente. Pode-seoptar em constituir uma equipede técnicos para atender às suasnecessidades, todavia, deveráestar consciente de que precisaráinvestir em ferramental, treina-mento, reciclagem dos técnicos,controle, etc. Quando se tercei-riza, busca-se a especializaçãoque, com certeza, irá propiciarum trabalho mais focado eprofissional.

Na opinião de Gallo, daMoviplam, a resposta à perguntatambém vai depender de empresapara empresa. Segundo ele, omais viável é terceirizar a mãode obra e a manutenção, porémexistem empresas que mantêmum grande corpo de técnicosdestinados a manutenções gerais

dentro de suas instalações paratodas as áreas, e neste casoalguns deles são treinados parafazer as manutenções das empi-lhadeiras. “Se o parque de máqui-nas for grande, este sistema podeser viável economicamente porter mão de obra disponível aqualquer momento, e isso deixaos equipamentos em condiçõesde uso com tempo muitoreduzido.”

Ainda segundo Gallo, se afrota for grande (acima de 15máquinas), convém ter umtécnico contratado in-house.

Guimarães, da Still, tambémaponta que as duas opções sãopossíveis, desde que utilizandopeças originais e respeitando asrecomendações de manutençãodo fabricante. Além disso, cadavez mais os equipamentos deprimeira linha incorporam tecno-logias que melhoram sua perfor-mance e reduzem os custos demanutenção, porém estas tecno-logias exigem um conhecimentoe ferramental específico, o quetorna a manutenção terceirizadacom o fabricante do equipamen-to muito mais adequada.

Na opinião de Cezar, tambémda Still, na maioria dos casos évantagem terceirizar, pois assimcomo ocorreu há anos com osautomóveis, a manutenção deempilhadeiras cada vez maisexige mão de obra especializada,inclusive com conexão de laptopspara diagnóstico rápido do pro-blema. “Somente para empresas

com mais de 20 empilhadeirasantigas, sem as tecnologiasatuais, ainda pode parecer servantajoso ter manutenção pró-pria, mas deve-se considerar nocálculo a desvantagem da gestãosobre a equipe de manutenção.”

De fato, de acordo com ogerente de pós-vendas da Linde,com certeza o mais vantajosopara a empresa é terceirizar, nãosomente porque ela deve terfoco no seu processo produtivo,mas porque uma empresaterceirizada representante deuma marca de empilhadeira temtécnicos treinados, catálogos einformações técnicas atualizadas,ferramentais específicos esoftwares adequados para cadatipo de equipamento. “Levamoscomo exemplo uma empresa quetenha 10 empilhadeiras, onde 6delas são a combustão de 2,5 t eoutras 4 são retráteis elétricas.Para que ela tenha uma estruturaonde faça no mínimo as manuten-ções preventivas com recursospróprios, terá custos mensaisfixos que não ficarão por menosde R$ 6.700,00. Caso essa empre-sa opte por terceirizar o valor deserviços para manutençõespreventivas mensais para essas10 máquinas, ficará em tornodos R$ 3.900,00”, completa Kiss.

Para Santana, da Makena, ésempre mais vantajoso deixarque a revenda autorizada realizetodas as intervenções. “Um planode fidelidade garante um preçoextremamente competitivo eassegura que a manutenção sejarealizada dentro do rigor exigidopelo fabricante. O plano defidelidade do distribuidor prevêtotal controle das máquinas evisa à parada zero do equipa-mento fora das preventivas.”

Pelo seu lado, Ítalo, daMeggalog, lembra que dificil-mente as empresas possuem ummecânico 100% exclusivo paramanutenção das empilhadeiras,normalmente têm um departa-mento de manutenção geral.“Tenho certeza que um bomcontrato de preventiva/corretivacom empresa especializada émais vantajoso.”

Os representantes daMovelev salientam que, “comequipe própria será precisocalcular os gastos diretos(salários, 13º, férias, ferramentalpara montagem oficina, etc.), um

possível processo trabalhista nofuturo, substituição do técniconas férias ou afastamento,mantê-lo sempre treinado, umaequipe que faça serviços nasdiversas áreas da mecânica,elétrica, eletrônica e funilaria,ter um bom estoque de peças,comprador, etc. Dependendo daestrutura da empresa e daquantidade de equipamentos nafrota, será necessário tambémcontratar um gestor responsável.Santos e Paulo Roberto lembram,ainda, que na Europa, hoje, asempresas ou vão para a locaçãoou para o full-service, que équando o cliente contrata umaempresa que será responsávelpor serviços e peças, e ele sóterá que acompanhar a disponi-bilidade de seus equipamentos.

Matsushita, da Movicarga,aponta que a terceirização damanutenção de empilhadeirasoferece outros benefícios aousuário, como: garantia de umcontrato com SLA definido; nãohá preocupação com coberturade férias, ou seja, mecânicodisponível 12 meses por ano;permite manutenção para umparque com poucas máquinas,quando o custo fixo de ummecânico torna-se inviável;oferece flexibilidade paraaumento ou redução de quadro,sem custo extra; e imparcialida-de na avaliação de problemas efalhas operacionais.

Ainda segundo o coordena-dor de manutenção daMovicarga, a linha que separaum e outro modelo é muitotênue, porém possível de sercalculada. Para isso, deve-seconsiderar:

✓ número de empilha-deiras na frota;

✓ local de operação;

✓ criticidade da operaçãorealizada;

✓ facilidade para acessoao mercado de reposiçãode peças;

✓ facilidade paracontratação de mão deobra;

✓ estrutura disponível paragerir as empilhadeiras(controle de horímetros,manutenções, compra depeças, etc.);

Gallo, da Moviplam: se afrota de empilhadeiras forgrande, convém ter umtécnico em manutençãocontratado in-house

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Cassalho, da Pollo, conside-ra que, no caso de grandesempresas com grandes frotas, ésempre vantajosa a terceiriza-ção. Por outro lado, pequenasempresas têm que possuirtécnicos de manutenção com umamplo know-how do equipamen-to para não causarem longasparalisações ou desnecessárias.“De nada adianta uma empresaque possui apenas uma empilha-deira e 10 técnicos especializa-dos em manutenção de tornos,pontes e nenhum especializadoem empilhadeira, assim comonão adianta contratar umaempresa não qualificada paraexecutar os serviços.”

Empresas que decidem termanutenção interna focam,normalmente, na redução ime-diata de custos, prejudicando avida econômica da máquina,

opina Pedrão, da Retrak. Entre-tanto, segundo ele, esses custosnem sempre são calculados deforma adequada ou detalhada,pois as indicações dos fabrican-tes dos equipamentos não são100% consideradas, o que não étotalmente possível sem técnicostreinados pelo fabricante.

“Aliás, outro aspectoenvolvido na manutenção e quepode dar falsa impressão deredução de custos é o preparodo profissional dedicado àmanutenção. As empresas queoptam por ter manutençãointerna precisam ter consciênciade que será preciso ter profissio-nais bem preparados e conhece-dores de mecânica, elétrica,tecnologias, entre outros pontos,além de oferecer estrutura paratreinamento constante para queeles se desenvolvam e estejamatualizados com técnicas etecnologias referentes aosequipamentos aos quais prestammanutenção. Resumindo:manutenção tem custos queenvolvem técnicos + peças dereposição”, expõe o profissional.

Ainda de acordo com odiretor da Retrak, equipamentosantigos e com pouca tecnologiaembarcada podem eventualmenteter os custos reduzidos por umamanutenção interna. Mesmoassim, a quantidade de máquinasdeve ser tal que o pessoal demanutenção não fique ocioso.

“Manutenção interna, dedi-cada, começa a compensar com

população de equipamentosacima de 50 máquinas. E, tomadaessa decisão de internar amanutenção, a empresa precisater um departamento com gestorcapacitado para cuidar da ope-ração e, ainda, ter um compro-misso dos operadores de empi-lhadeiras para que se faça bomuso dos equipamentos”,completa Pedrão.

Na opinião de EmersonViveiros, diretor executivo daUn Forklift do Brasil (Fone: 113971. 8434), terceirizar é semprea melhor opção, no entanto, elapode ser sob demanda ou in-house. Neste último, a vanta-gem é ter a manutenção tercei-rizada 100% do tempo em seupróprio ambiente operacional,mas desde que a quantidade deempilhadeiras permita estemodelo (pelo menos 10 empilha-deiras).

“No caso de empilhadeiraspróprias, a manutenção deveestar a cargo de pessoas especia-lizadas nos equipamentos,normalmente esta força especia-lizada é encontrada nos repre-sentantes dos fabricantes deempilhadeiras. Empresas comaté quatro equipamentos devemrecorrer a contratos de manu-tenção com representantes.Este tipo de serviço nãodemanda uma equipe própriadentro da empresa, mas, sim,um bom prestador de serviçosque nos atenda em um tempoadequado para a manutenção”,

expõe Renato Arena, trainingmanager da Nacco MaterialHandling Group Brasil – Yale(Fone: 11 5683.8537).

Continuando sua análise, oprofissional diz que, caso a frotaseja maior, com uma grandequantidade de equipamentos, oideal seria um contrato demanutenção com o representantedos fabricantes, em que omesmo manteria uma equipe demanutenção no local deoperação dos equipamentos,isto é, sua mão de obra demanutenção seria terceirizada,mas ficaria no seu local detrabalho.

O training manager daNacco/Yale salienta quesomente para grandes frotas,talvez, a manutenção própriaconsiga se igualar à manutençãofornecida por empresa especiali-zada, mas sempre existirá adefasagem de conhecimento,que provocará aumento noscustos de manutenção, tanto compeças como com mão de obra.

“Finalizando, a decisão deveser baseada em critérios técnicose somente poderá ser tomadacom exatidão se a empresamantiver um controle de custo demanutenção. Em caso contrário, amesma não terá subsídios paratomar esta decisão, e, baseadonesta premissa, a contrataçãodos serviços dos representantesdos fabricantes para a manuten-ção dos equipamentos é a melhoropção”, completa Arena. ●

O plano de fidelidade dodistribuidor prevê totalcontrole das máquinas evisa à parada zero doequipamento

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Artigo

Existe mais no gerenciamento dedesempenho do que indicadoresEntendendo a cadeia de abastecimento: uma corrente é tão resistente quanto seu elo mais fraco.

alguns programas de incentivo.Pelo contrário, as empresasnecessitam de programas degestão do desempenho queestabeleçam não apenasindicadores, mas também comoserão utilizados.

É sabido que a melhoria dodesempenho está relacionadacom os indicadores estabeleci-dos. Eli Goldratt, aquele do livroA Meta, já disse: “diga-me comque me medes que lhe direi comome comporto”, assim, quandouma empresa define como focoalguma meta – por exemplo, ausual redução de custos –,métricas são estabelecidas,metas, valores para acompanha-mento do sucesso, ou não,estratégias e assim por diante.As pessoas respondem positiva-mente a expectativas claramen-te definidas e comunicadas.

A melhor forma de motiva-ção é começar com algo desafia-dor, mas possível de ser atingido.Jamais estabeleça metas quenecessitem de uma conjunçãode fatores positivos para seremalcançadas, tão pouco aquelasmaleáveis o bastante quepodem ser redefinidas de acordocom a conveniência.

Padrões com os quais asmetas são estabelecidas sãobaseados, de uma forma geral,nos desempenhos passados.A questão não é o tipo de padrão,mas a consistência do seuembasamento, isto é, eviteaqueles baseados em estimati-vas demasiadas e julgamentos.

Depois de estabelecida ameta, a estratégia, ou como ameta será alcançada, deve serescolhida. É frequente encontrar-mos empresas que adotam osindicadores sem exatamenteestabelecerem sua meta, eaquelas que definem indicadorese metas e não criam suasestratégias, bem como podem

ter tudo isto estabelecido, masnão acompanham o seu desem-penho. Obviamente sabemosque existem aquelas que fazemou não uma combinação de tudoisto apresentado, e esta falta devisibilidade do processo, de açõesde ajuste, entre outros fatores,leva ao desinteresse pelo modelo.

O ponto é demonstrar umarelação de causa-efeito nestaequação. Em outras palavras, daação dos colaboradores e conse-quente resultado desta ação.Uma medida de reconhecimento,ou celebração, é sempre bem-vinda como demonstração deque estamos evoluindo emdireção aos objetivos da empresa.Lembre-se que mesmo quandoreconhecer o bom desempenhode determinado profissional,enfatizar a importância do grupo.

Finalmente, não utilize odesempenho, ou melhor, o maldesempenho, com propósitopunitivo. Se o fizer, há um sériorisco de que o medo se instauree o bom desempenho caia.

Não apenas o que,mas porque

O processo de comunicaçãodo desempenho não é apenassobre sucesso e fracasso: eledeve dar aos gestores umaoportunidade de entender oporquê do sucesso, ou não,acontecer. Gerentes devemidentificar o que determinou osucesso de certo colaborador ouárea e o fracasso de outra, ecompartilhar os erros e acertoscom os envolvidos, num processode aprendizado coletivo.

Em geral, o fracasso é umagrande oportunidade para apren-dizado, de identificar a causa raize determinar ações corretivas epreventivas para evitar arecorrência do desvio.

Alcançar ou exceder metas,estabelecer padrões, indicado-res de desempenho, objetivos eestratégias não deve ser enten-dido como uma forma de“empurrar” os colaboradorespara a excelência. Pelo contrário,é, principalmente, identificar eremover os obstáculos queimpedem o desempenho máximo.Uma vez que as barreiras sãoremovidas, o bom resultadoaparecerá naturalmente. ●

AutorEdson Carillo

Engenheiro de ProduçãoMecânico, com MBA em

Administração Industrial eEspecialização em GestãoExecutiva pela St. John’s

University (The Peter J.Tobin College of Business).

Mais de 20 anos deexperiência em Supply

Management – Logística. Édiretor executivo da

Connexxion do Brasil –Supply Chain Engineering &

Logistics Consulting,consultor e instrutor nas

áreas de operações (SCM eManufatura), professor de

MBA-FGV nas disciplinas deOperações e Serviços, co-

autor de diversos livros,vice-presidente do ILOG –

Instituto Logweb de Logísticae Supply Chain e diretor-

conselheiro da ASLOG.

E xiste um limite para arentabilidade de uma cadeiade abastecimento. Cadeias

robustas são críticas para asustentabilidade da vantagemcompetitiva. De certa forma,somos parte de uma cadeia deabastecimento, considerandonossa função de compradores evendedores de algo.

De uma forma geral, osobjetivos de uma cadeia deabastecimento são:

➧ maximizar o valorgerado; e

➧ satisfazer a necessidadedos clientes.

Entendendo que a fontefinanceira para a cadeia deabastecimento é o consumidor, eque os fluxos (materiais e infor-mações) são geradores de custos,a gestão destes fatores passa aser a chave para o sucesso dacadeia de abastecimento.

Aqui cabe um destaque: jáque a maximização do valor estáassociada à eficiência, isto é, aouso otimizado dos recursos(menores custos), e a satisfaçãodos clientes, ou nível de serviço,geralmente leva a um aumentodo uso dos recursos, a batalhapela melhor solução é equilibrarestas duas forças. Isto é, dar aoconsumidor o melhor serviço aomenor custo.

Veja que o cenário ainda geradiversos obstáculos, como oaumento da variedade de produ-tos e consequente redução emseu tempo de vida, a variação dademanda, a fragmentação demercado, a globalização e oaumento das incertezas.

Neste contexto, a questãofundamental é: como podemos terprofissionais com alto desempe-nho, que promovam uma cadeiade abastecimento ótima?A resposta é mais complicada doque simplesmente implementar

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Exata anuncia contratocom a Ingenico, aSocinterSul e a CD2C ereconquista a L´Oréal

A Exata Logística (Fone: 0800 72 39282) fechou contratocom a Ingenico, multinacional francesa que produz efornece, entre outras soluções, terminais de pagamento decartões de crédito e débito para os principais adquirentes ebancos do país, que serão armazenados e distribuídos pelaExata nos estados de Minas Gerais e São Paulo.

O contrato foi gerado a partir de uma operação dearmazenagem e movimentação realizada pela Exata no CDde Contagem, MG. A empresa gerenciará o fluxo dosterminais entre o fornecedor da Ingenico em Betim, o Centrode Distribuição e os seus clientes. Já a operação paulistaenvolve a armazenagem e movimentação de terminais ecomponentes, incluindo os utilizados em operações dereparo, do centro de distribuição de São Paulo aos clientese fornecedores da Ingenico no Estado de São Paulo.

A empresa de logística também fechou contrato com aSocinterSul, empresa de comércio internacional focada nacomercialização de produtos nacionais e estrangeiros, comoperações de exportação e importação. Uma das atividadesda SocinterSul é a importação, entre outros produtos, demídias (DVD-R), as quais são comercializadas nacionalmente.Inicialmente, a Exata será responsável pela distribuiçãodesse produto nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil.As mídias serão armazenadas e distribuídas a partir do Centrode Distribuição da Exata em Aparecida de Goiânia, GO.

E tem mais: além de realizar o armazenamento e aexpedição, a Exata Logística fará o gerenciamento do processologístico de um projeto inovador da CD2C. Trata-se de umaempresa do segmento de e-commerce que, depois de muitaspesquisas de mercado, desenvolveu um modelo de negóciovisando à venda programada pela internet, o “Cueca emCasa”. A ideia do projeto é realizar a venda por assinaturapara o consumidor final por meio de planos bimestrais outrimestrais.

O produto será entregue na casa dos compradores pormeio do gerenciamento da Exata Logística, que seráresponsável por todo o processo, desde o recebimento,passando pela armazenagem (no Centro de Distribuição deSão Paulo, SP), separação, embalagem e expedição dospedidos, assim como a gestão do transporte, geração dasetiquetas, acompanhamento das entregas por meio dosCorreios (por serem pacotes pequenos) e administração desinistros e indenizações.

Por fim, vale destacar que a Exata acaba de fechar umanova operação com a multinacional francesa L´Oréal.

“Vamos atuar como um estoque regulador da planta edo Centro de Distribuição da multinacional. Diariamenteserá enviada ao CD SP a produção da empresa e, à medidaque for solicitado, a Exata fará a expedição do produto até oCentro de Distribuição da L´Oréal no Rio de Janeiro, paraposterior distribuição”, explica Alejandro Bagnati, diretor dedesenvolvimento de negócios da Exata.

Negócio Fechado

TGA iniciaoperaçãoChina-Brasilpara a Startec

A TGA Logística (Fone: 113464.8181) é a mais nova parceira daStartec para operações logísticas queenvolvem a importação de carga daempresa fabricante de luminárias da China para o Brasil.

Antes da operação de transporte marítimo internacional paraa Startec, a TGA já havia operado o armazenamento de, aproxi-madamente, 25 mil caixas contendo luminárias e seus componen-tes e, em seguida, a remoção de contêiner de 40” do Porto deSantos aos armazéns da TGA, em Osasco. Em vista das experiên-cias bem sucedidas, a parceria avançou para o transportemarítimo no serviço Full Container Load (FCL), desde Guangzhouaté o Porto de Santos, onde a carga é removida em contêineres de40” e levada aos armazéns da TGA, em Osasco, para paletização,controle via sistema WMS, armazenagem e separação.

“Em uma segunda etapa do projeto, também pretendemosfazer a distribuição para toda Grande São Paulo”, acrescenta odiretor de operações da TGA, Nilson Santos. Com fluxo diário, aoperação apresenta um volume mensal de, aproximadamente, 40contêineres, com uma movimentação de cerca de 32 mil caixas.

Confenar fecha parceriacom a Liquigás e a Pósitron

A Confenar – Confederação Nacional das Revendas AmBev edas Empresas de Logística da Distribuição (Fone: 11 5505.2521)anunciou acordo com a Liquigás para a compra de Gás Liquefeitode Petróleo (GLP) para o abastecimento de empilhadeiras. O preçoacordado é exclusivo para as revendas AmBev associadas à Confe-deração, e os abastecimentos a granel serão feitos a partir dassoluções Skid Station e P 20, com condições diferenciadas demercado.

Outra parceira fechada pela Confenar foi com a PósitronRastreadores. O objetivo é oferecer às revendas associadas osistema de controle de frota em tempo real e telemetria comperfil do motorista. Uma das vantagens do rastreador é receber etransmitir informações utilizando as tecnologias GSM (GlobalSystem for Mobile Communication) e GPRS (General Packet RadioService), que são padrões digitais de comunicação de voz e dados.Com isso, a central de atendimento disponibiliza, via web, todasas informações em tempo real para as revendas.

O sistema de telemetria, também contemplado no acordo, temcomo principal característica gerar economia nas operações deentrega, principalmente no que se refere ao desgaste dos veículos eà prevenção de acidentes decorrentes. Com o MDV (MovimentoDiário do Veículo) é possível controlar, de forma automática, ajornada de trabalho de acordo com a característica de cadarevenda. A ferramenta está integrada ao Rastreador Pósitron RT140, facilitando a instalação e dispensando módulos adicionais.

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Vale assina váriosacordos e contratos

A Vale (Fone: 21 3814.4360) assinou acordo com a Ferrosur Roca S.A.(FERROSUR), operadora ferroviária de carga geral na Argentina, paratransferência da concessão de um trecho ferroviário de 756 km que ligaZapala, na província de Neuquén, a General Cerri, na província de BuenosAires, Argentina. Este acordo é um importante passo para a consolidaçãoda solução logística do projeto Rio Colorado, que compreende o desenvolvi-mento de uma mina de potássio e infraestrutura de ferrovia, porto efornecimento de energia.

A Vale anunciou, ainda, que assinou contrato com The Export-ImportBank of China e o Bank of China Limited para o financiamento da constru-ção de 12 navios Chinamax, com capacidade de 400,000 dwt no estaleirochinês Rongsheng. As instituições financeiras fornecerão uma linha decrédito de até US$ 1,229 bilhão, o equivalente a 80% do montantenecessário para a construção dos navios.

A Vale também assinou contrato com a ArcelorMittal, para o trans-porte de produtos siderúrgicos e calcário pela Estrada de Ferro Vitória aMinas (EFVM) e Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), pelo período de doisanos. Os acordos representam um incremento da ordem de 1,75 milhão detoneladas ao contrato já existente entre as empresas, totalizando umvolume de 3,7 milhões a ser transportado pela infraestrutura da Vale.Cerca de 120 vagões entrarão em circulação para atender ao novo fluxo.

O novo acordo prevê aumento de transporte de 1,2 milhão de toneladasde aço. O fio-máquina produzido na planta da ArcelorMittal Monlevade,MG, e as bobinas de aço, fabricadas na ArcelorMittal Inox Brasil, em Timóteo,MG, e na ArcelorMittal Tubarão, em Serra, ES, seguirão por modalferroviário, principalmente, para beneficiadoras e clientes de MinasGerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Além do carregamento de aço, a Valefará o transporte de 550 mil toneladas de calcário, insumo da indústriasiderúrgica, entre as cidades de Matosinhos, MG, e Serra, ES.

Para atender à demanda da ArcelorMittal por um transporte diferenciadopara um tipo especial de fio-máquina de alta qualidade foi desenvolvido,nas oficinas da FCA em Divinópolis, MG, um projeto de vagão-colméia,inédito entre as ferrovias brasileiras, que garante o acondicionamento e aconservação da carga. Serão fabricados 40 vagões-colméia para oatendimento do contrato.

Outra inovação é o transporte do calcário em contêineres do tipo drybox, que gera menos fino do que a movimentação feita por vagões-gôndola. Isso reduz a degradação do produto e, consequentemente, geraganhos de produtividade na utilização do insumo.

Tem mais: a Vale assinou contratos com a Gerdau Açominas, quepreveem o transporte de produtos siderúrgicos e carvão por meio dainfraestrutura logística da Vale – Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) eTerminal de Praia Mole (TPM), no Espírito Santo – pelos próximos trêsanos. Em 2010, o volume de transporte deve atingir 4,5 milhões detoneladas e, em 2012, 6,2 milhões de toneladas.

Os produtos siderúrgicos, principalmente o aço, seguirão da Usina deOuro Branco, MG, pela Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), emdireção ao Terminal de Praia Mole, no Complexo de Tubarão, ES. Nestefluxo, serão movimentadas cerca de 2 milhões de toneladas, atingindo3 milhões de toneladas em 2012.

Além do aço, a Vale receberá o carvão que a Gerdau importa peloTerminal de Praia Mole e fará o transporte do insumo até a usina dasiderúrgica em Ouro Branco, MG, também pela EFVM. Este contrato demovimentação portuária prevê o transporte de cerca de 2,5 milhões detoneladas em 2010, atingindo 3,2 milhões de toneladas em 2012.

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40 | edição nº104 | Out | 2010 |

Negócio Fechado

Grupo Seb e Kuehne+Nagelfazem parceria logística

Após uma longa negociação, a Kuehne+Nagel Serviços Logísticos (Fone: 113037.3300) fechou com o Grupo Seb um contrato de três anos para realizar operaçõesde logística nas unidades da Mooca e de Jordanésia, ambas em São Paulo.

O Grupo Seb atua na indústria de eletroportáteis com um portfólio de 18marcas, sendo que no Brasil comercializa Arno, Clock, Krups, Panex, Penedo eRochedo. Seu principal objetivo com a parceria é implementar um conceito em quetransparência e auditabilidade sejam fatores preponderantes, visando melhorar onível de serviço atual, satisfazer os pré-requisitos internos e reduzir custos.

Um total de 186 funcionários passou a realizar atividades de movimentação earmazenagem, sendo responsável por: gerenciamento de inventário; nível deserviço no Centro de Distribuição; expedição dos produtos na fábrica da Mooca;recebimento, conferência, armazenagem e picking na operação da unidade deJordanésia; e armazenagem e movimentação de peças para atendimento da redepós-venda.

A unidade da Mooca é composta por expedição e fábrica, e a de Jordanésiaconta com a administração do Centro de Distribuição, VAS – Value Added Service(serviço de valor agregado) e operação de distribuição de pós-venda, tendo umdepósito de 56.000 m2.

Foram investidos quase R$ 2 milhões em equipamentos de movimentação eoutros para viabilizar um aumento de produtividade nas operações. São eles: noveempilhadeiras a contrapeso a gás de 2,5 toneladas; quatro empilhadeiras retráteisde 1,6 toneladas, com alcance de 7,5 m; duas empilhadeiras manuais (patola) comalcance de 4 m, operador a pé; e carrinhos hidráulicos.

O WMS – Warehouse Management System da operação é o SAP do GrupoSeb, que foi recentemente implantado e opera 100% com radiofrequência.A operação, que tinha somente a mão de obra terceirizada, passou para umconceito de terceirização total de operação e gerenciamento, incluindoequipamentos, manutenção predial e insumos.

Valentina Souza, National Key Account Manager – FMCG, e Luciana Andrade,gerente de projeto da Kuehne+Nagel, explicam que o Grupo Seb decidiu pelaterceirização total porque o modelo de gestão do armazém foi alterado, passando acontar com a parceria de uma empresa global, exigência do Grupo.

Seqtra compracaminhõese carretas

Especializada em logística rodoviá-ria e transporte de material siderúrgico,a Seqtra (Fone: 31 3333.0018) acaba decomprar 35 caminhões Scania e Iveco e45 carretas Randon. Esta empreitadademandou um investimento de 25milhões de reais, captados em financiamentos junto ao mercado financeiro.

Os veículos Scania G380, com retarder e redução de cubo, e Iveco NR 410, todos6X2, têm suas emissões de CO2 controladas e compensadas pelo Sistema SLLIC(Soluções Logísticas Inteligentes & Itens Controlados). Por sua vez, as carretas sãobobineiras adaptadas com tecnologia para transporte destes produtos e adaptadascom o sistema TEBQ’s (travas especiais para transporte de bobinas a quente) paratravamento deste tipo de produto. Com matriz em Caxias do Sul e filais em SãoPaulo, Cubatão, Contagem, Betim, Ipatinga, Timóteo, Serra, Porto Alegre a empresase prepara para abrir novas unidades no Sudeste e Nordeste.

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41 | edição nº104 | Out | 2010 |

Mafi fornece tratores terminaispara o Porto do Rio de Janeiro

A Mafi do Brasil (Fone: 113045.1460) venceu a concorrência para ofornecimento de cinco tratores terminaispara a Multirio (Terminal de Contêineres– Porto do Rio de Janeiro). O modelofornecido é o MT25/30YT, específicopara a manipulação de todos os tipos dechassis de contêineres, inclusive osistema multitrailler. Possui conjuntomotor/câmbio/freios projetado parasuportar essa operação, onde o arranquee a frenagem são executadas centenas

de vezes em um dia de trabalho. Possui, também, chassi com perfis de aço e soldareforçados, além de cabine do motorista com certificação ROPS/FOPS de SegurançaEuropéia e fator ergonômico do posto operacional do motorista, incluindo volante dedireção completamente ajustável, design ergonômico e assento com suspensão.

McLaneconquista ascontas daVolkswagen MANe Kawasaki

A McLane (Fone: 11 8100.5600)fechou contrato com a MAN LatinAmérica, do grupo Volkswagen para osegmento de caminhões, e a fabricantede motocicletas Kawasaki. A operaçãologística das duas empresas será feitano Entreposto da Zona Franca deManaus, localizado em Resende, RJ.A área foi ampliada recentemente para45 mil metros quadrados.

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42 | edição nº104 | Out | 2010 |

& BebidasAlimentos

C om 17 unidades emfuncionamento e sete emprocesso de implantação, a

Mr. Mix (Fone: 11 3467.3939),rede de franquias especializadaem milk-shakes, espera encerrareste ano com algo em torno de32 lojas distribuídas pelosestados de São Paulo, Rio deJaneiro e no Sul de MinasGerais. Para sustentar estaexpansão, deverá, em breve,buscar um parceiro logístico.

Atualmente, a rede contacom uma fábrica às margens daRodovia Anhanguera, próxima àcidade de Sumaré, SP, onde foiinvestido R$ 1,5 milhão. Ocupauma área de 600 m² e temcapacidade para abastecer até100 unidades. Dos 17 pontos devenda, 16 ficam nas cidadespaulistas de Paulínia, Campinas,Americana, Indaiatuba, Sumaré,São Paulo, Valinhos, Cosmópolis,Vinhedo, Atibaia, Rio Claro,Arthur Nogueira, Jundiaí eItatiba, enquanto uma unidade éem Uberlândia, MG.

Com a expansão, que teráfoco em shoppings em centrosurbanos, o faturamento da Mr.Mix deverá passar dos R$ 3.250milhões registrados em 2009,para R$ 7.500 milhões ao longode 2010. “A prioridade é parapontos em shoppings de grandescentros urbanos, como São Paulo,Rio de Janeiro e Minas Gerais.Vai ser o desafio do caipira nacapital”, brinca Clederson Cabral,sócio-fundador da Mr. Mix,lembrando que a rede foi criadano interior paulista.

Pelo fato de não possuirlogística própria, a empresaacredita que o grande desafiodurante o processo de expansãoserá justamente encontrar umparceiro que possa atenderplenamente a distribuição dos

insumos sem que as operaçõessejam prejudicadas.

Segundo Fernanda Cabral,sócia-diretora da Mr. Mix, logís-tica é essencial nos negócios daempresa, uma vez que os produ-tos com os quais trabalha preci-sam de refrigeração controladae entregas rápidas, já que oshelf life deles é curto e a curvade vendas é sazonal, dependen-do totalmente do clima. “Tantona armazenagem quanto notransporte, precisamos manter atemperatura dos produtos entre1° C e 3° C, além de ter umcontrole sanitário bastanterígido nas operações detransporte”, destaca.

Fernanda explica que a Mr.Mix trabalha com dois gruposde produtos: a base do milk-shake, que é o principal e é defabricação própria, e os itenssecos, como embalagens,confeitos, coberturas e polpasde frutas, que são compradosem fornecedores homologados,estocados na fábrica em Sumarée distribuídos junto com a basedo milk-shake. Ao receber osprodutos, o franqueado processae comercializa o milk-shake.

A maior dificuldade enfren-

tada pela rede é a sazonalidadedas vendas. Quando não chove eo tempo esquenta, os produtostêm grande saída. Caso contrário,as vendas são baixas. Umaalternativa adotada recentemen-te para tentar evitar esta quedae manter as vendas aquecidas éo lançamento do milk-shakequente, servido a 60º C, além davenda de brownies, donuts emuffins.

Do ponto de vista da logística,Fernanda comenta que paradriblar essa questão está sendoimplantado um projeto paraaumentar o shelf life do milk-shake, que inicialmente era desete dias, depois passou para 10dias e atualmente está na casados 13. O objetivo é chegar até ofinal do ano com 16 dias de shelflife. “Esta evolução está sendopossível em razão da aquisiçãode novos equipamentos e demedidas como mudanças nasembalagens, controle rigoroso dacadeia do frio e seleção denovos fornecedores, entreoutras. A programação antecipa-da de entrega aos nossosfranqueados foi um fatorimportante também”, revela.

Os últimos investimentosrealizados pela empresa foram acompra de uma perua paratransporte, de equipamentospara refrigeração e a mudançade embalagem do principalproduto. De acordo com a sócia-diretora, enquanto tiver umaoperação logística própria, a Mr.Mix, que hoje dispõe de duasSprinters e uma Fiorino para asoperações de distribuição, iráinvestir em novos veículos parasustentar a expansão deunidades, já que tem algunscontratos de franquia formaliza-dos e outros para seremfechados. ●

A logística é essencial nosnegócios da empresa, umavez que os produtosrequerem refrigeraçãocontrolada e entregasrápidas

Milk-shake

Em expansão, Mr. Mixplaneja atuar com parceirologístico

Serviço dearmazenagemda CSI Cargocresce 60% noprimeirosemestre de2010

Nos últimosmeses, o segmento dearmazenagem da CSICargo LogísticaIntegral (Fone: 114243.9943) vempassando por umasérie de reformula-ções e por umaquecimento semprecedentes em suahistória. “Acredito queisso é reflexo nãoapenas do crescimen-to econômico, mastambém dos investi-mentos realizados emnosso armazém: nareformulação dolayout e em tecnologiade ponta”, afirmaClaudio Cortez,gerente de logística ecomercial. A infra-estrutura tecnológicacontempla PocketPcscom acesso wirelesse um WMS de últimageração que permiteaos clientes conferiros estoques pela web.

“Estamos vivendoum ótimo momento.Aumentamos substan-cialmente o nossovolume de negóciosem 2010 por meio daampliação de serviçoscom atuais clientes etambém pelo ingressode novos clientes.Particularmente, nosetor de armazenagemvamos crescer acimados 60%, com base emclientes que játrabalham conosco hábastante tempo e,também, com novasempresas”, afirmaCortez.

NotíciasRápidas

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Logística & Meio Ambiente44 | edição nº104 | Out | 2010 |

Centro de manutenção e reparo daSwissport Brasil recebe selo verde

A Swissport Brasil (Fone: 112445.5222) foi certificada comoa primeira empresa de handlingambientalmente responsável. Ocentro de manutenção e reparode equipamentos e veículos daempresa recebeu o selo verdedo IQA – Instituto de QualidadeAutomotiva e do Cesvi – Centrode Experimentação e SegurançaViária.

“O Selo Verde atesta oscentros de manutenção ereparação possuidores deprocessos e procedimentos dedescarte e reparos que reduzemo dano ao meio ambiente e ageração de resíduos”, dizRonaldo Zambelam, coordena-dor do centro de manutenção eresponsável pelo acompanha-mento do processo decertificação desde o início, emjaneiro de 2010. O certificado éválido por dois anos.

Segundo Francisco Gonçalves, CEO da Swissport, a área demanutenção e reparos demanda atenção especial em relação aodescarte de resíduos, tais como lubrificantes, peças, panos contami-nados, pneus usados, filtros e, ainda, os resíduos dos chamadoslavadores de equipamentos – água, óleos, areia com óleo e detergen-te não-degradável, entre outros. “É preciso dar destinação adequadaou promover a reciclagem”, afirma.

A Swissport International Ltd. fornece serviços em terra (groundservice) para mais de 70 milhões de passageiros e 2,8 milhões detoneladas de carga por ano, atendendo cerca de 650 empresas emtodo o mundo. Com um time de cerca de 33 mil funcionários, estápresente em 176 aeroportos em 38 países nos cinco continentes.

No Brasil, está presente nos aeroportos de Belo Horizonte(Confins), MG; Brasília, DF; Curitiba, PR; Fortaleza, CE; Manaus, AM;Porto Alegre, RS; Recife, PE; Rio de Janeiro (Galeão e SantosDumont), RJ; Salvador, BA; São Paulo (Congonhas, Guarulhos eViracopos – Campinas), SP; e Vitória, ES. Possui mais de 4.000funcionários e oferece serviços na área de ground handling, carga,aviação executiva e aviation security.

94% das empresas brasileiras estãodispostas a utilizar veículos ecológicos

Noventa e quatro por cento das empresas brasileiras estãodispostas a utilizar veículos ecológicos, aponta estudo da Arval doBrasil (Fone: 11 2246.8080), empresa do Grupo BNP Paribasespecializada em gestão de frotas leves no segmento corporativo.Em relação ao uso atual, 91% da frota empresarial está enquadra-da nos preceitos sustentáveis na área de transporte – consideradoo maior índice entre os países consultados.

A utilização dos veículos ecológicos ainda é pouco difundidaem pequenas e médias empresas. Entre as grandes, a Bélgica(61%), Grã Bretanha (63%) e França (63%) estão avançadas naadoção de práticas sustentáveis. O Brasil se destaca comomais avançado no grupo.

Os dados são frutos de um estudo da Arval, através de umapesquisa anual de seu fórum multidisciplinar CVO, realizada no 1ºtrimestre de 2010 em 14 países, entre os quais o Brasil, atravésde 4.200 entrevistas telefônicas com gestores de frotas deempresas que contam com veículos leves corporativos.

Zambelam:”o Selo Verdeatesta oscentros demanutençãoe reparaçãoque reduzemo dano aomeioambiente

Gonçalves:a área demanutençãoe reparosdemandaatençãoespecial emrelação aodescarte deresíduos

Gefco adere ao Pacto Global da ONU

A Gefco (Fone: 21 2103.8109) está incrementando sua política degovernança ética e responsável aderindo ao Pacto Global das NaçõesUnidas, criado em 2000 e que incentiva as empresas a respeitar osprincípios universais dos direitos humanos, normas trabalhistas, omeio ambiente e a luta contra a corrupção. O Pacto Global é umainiciativa voluntária que visa às empresas politicamente responsáveis,onde as participantes são encorajadas a incorporar nas suas estratégias eatividades os princípios acima mencionados. Reunindo, ao redor domundo, milhares de empresas responsáveis, o Pacto Global contribuipara o surgimento de um mercado globalizado mais estável, justo etransparente.

LLX recebe licença de instalação paraunidade de petróleo

A LLX (Fone: 21 2509.5399), empresa de logística do GrupoEBX, recebeu a Licença de Instalação para a Unidade deTratamento de Petróleo (UTP) que será desenvolvida noSuperporto do Açu, empreendimento da companhia em constru-ção em São João da Barra, RJ. A licença foi emitida peloInstituto Estadual do Ambiente (INEA) no dia 10 de setembroúltimo. A Unidade terá capacidade para tratamento de 1,2milhões de barris por dia (capacidade estática de 13,5 milhões debarris) e áreas para estocagem, processamento e movimentaçãode petróleo cru.

O petróleo será transportado das plataformas até oSuperporto do Açu por navios FPSOs, próprios para este produto.Entre o local para atracação dos navios e a unidade, o petróleoserá movimentado por dutovia.

O Superporto do Açu é um Terminal Portuário Privativo deUso Misto com área de 9 mil hectares, profundidade inicial de21 metros (com posterior expansão para 25 metros) e estruturaoffshore com até 10 berços para movimentação de produtossiderúrgicos, petróleo, carvão, granito, minério de ferro, granéislíquidos e carga geral. O porto também terá uma ponte de acessoaos píeres com 3 quilômetros de extensão, que já está concluída.A previsão é que a operação seja iniciada em 2012.

Verallia produz garrafasde vidro ecológicas

A Verallia (Fone: 11 2246.7214) produz garrafas ecológicas,com um peso menor do que as embalagens comuns e utilizando15% menos matéria-prima (vidro). Também colaboram com aredução de 15% na emissão de CO2 e de 4% no gasto de energiadurante o processo produtivo. A expectativa da empresa é de queas “eco-garrafas” representem 10% de participação nas vendasrealizadas até o final de 2010 e, a médio prazo (2012 ou 2013),espera-se atingir o mínimo de 30%.

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45 | edição nº104 | Out | 2010 |

Bandeirantes receberá pavimento dematerial reciclado e asfalto-borracha

Um trecho de sete quilômetros da Rodovia dos Bandeirantes estásendo usado como modelo para o novo pavimento que a CCR AutoBAn(Fone: 0800 055 5550), administradora da rodovia, pretende implantarem 600 km da via, entre as cidades de São Paulo e Campinas.

O investimento total na recuperação será de R$ 82 milhões e aprevisão é que a obra esteja concluída em 2011, gerando aumento de20% na durabilidade do pavimento e ganho de 15% na aderência doveículo à pista. Segundo a concessionária, trata-se de um pavimentorecuperado composto por asfalto reciclado e borracha de pneus velhos.O asfalto reciclado fica em uma das camadas estruturais, enquanto orevestimento com asfalto-borracha é aplicado na superfície.

A nova composição já foi adotada entre os quilômetros 78 e 85 nosentido capital. Parte do processo de reciclagem acontece na própriarodovia, em uma usina móvel – com capacidade para produzir 200toneladas de material reciclado por hora – localizada no km 42,durante a execução das obras.

No processo, o asfalto velho é triturado e enriquecido com cimentoe pó de pedra, para depois ser reaplicado. Com a reciclagem, a CCRAutoBAn irá reaproveitar o equivalente a 14 mil caminhões de asfaltoremovido das pistas. Ao todo, na recuperação dos 600 km da rodoviadeverão ser utilizados 450.000 pneus e 84.000 m3 de asfalto velho.

Vinho é oferecido em embalagem Tetra Pak

O Onorabile é o novo vinho fino da Vinícola Wine Park, e chega aomercado como o primeiro varietal do país fornecido em embalagemcartonada asséptica Tetra Pak (Fone: 11 5501.3200). São dois vinhosbi-varietais: o tinto – Cabernet Sauvignon e Merlot – e o branco –Chardonnay e Riesling, fornecidos em embalagem de um litro.

Segundo a Tetra Pak, as embalagens são obtidas por um processode laminação de camadas alternadas de polietileno, papel e alumínio.Assim, o resultado dispensa proteção da luminosidade e também semostra prática, porque a não incorporação de oxigênio no envaseimpede a oxidação do vinho.

A novidade traz o selo FSC – Forest Stewardship Council, sendo oprimeiro produto da categoria certificado no país. A certificaçãogarante que as embalagens sejam confeccionadas com papel cartãoautenticado pelo Conselho de Manejo Florestal, organização queestabelece padrões para gerenciamento responsável das florestas e arastreabilidade do material produzido.

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Multimodal

46 | edição nº104 | Out | 2010 |

Guia setorial

Setor Automotivo:agilidade é o mais importanteJuntam-se a este fator, outros que caracterizam o segmento: necessidade de alta assertividade nos pedidos,diversidade de peças (dimensões), gerenciamento de risco, grande quantidade de fornecedores envolvidose dinâmica intensa do processo logístico.

Just-in-Time e na implantaçãode projetos de qualidade ecertificação de processos”,explica André Prado, diretorgeral/Divisão Logística, e LauroFelipe Megale, diretor demarketing, da Atlas Transportese Logística (Fone: 11 2795.3100).

Ingrid L. Kanashiro, gerentede controle de projetos daPenske Logistics do Brasil (Fone:11 3738.8200), aponta que estesetor opera com elevadaquantidade de itens (SKU’s),diversidade de peças (dimen-sões), elevado nível de exigênciaquanto ao prazo de entrega(normalmente o pedido já estávendido, exemplo: carro parado),grande quantidade de fornece-dores envolvidos e dinâmicaintensa do processo logístico.

Por seu lado, RicardoMolitzas, diretor de logística daSantos Brasil Logística (Fone: 11

4393.4900), explica que osdiferenciais deste setor estão nogerenciamento de risco, já queele demanda alta segurança,devido ao alto valor agregado.Além disso, o cuidado nomanuseio dos equipamentos e alogística diferenciada garantemo abastecimento no modelo JIT(Just In Time), por exemplo. Assim– ainda segundo Molitzas –, aseparação e o transporte dositens para atender à sequênciade montagem nas linhas deprodução são realizados notempo mais próximo ao daprodução, aumentando a eficiên-cia do processo e reduzindo anecessidade de estoquesintermediários.

“Um dos principais diferen-ciais da logística deste setor é ofuncionamento ininterrupto24 horas por dia, sete dias porsemana, além de um transit-

time cada vez menor notransporte”, acrescenta AdilsonSantos, diretor executivo paraBrasil e Mercosul da TGALogística Transportes Nacionaise Internacionais (Fone: 113464.8181).

Atuando no setorQuando se fala em atuação

no setor automotivo, os diferen-ciais existentes na logística, paraAriovaldo Bosco, gerente dedesenvolvimento de negócios daBMS Logística (Fone: 11 5180.2160), envolvem agressividade deinvestimentos, novos sistemas deTI, melhor comunicação cliente xfornecedor e transferência deknow-how.

“O principal diferencial parase obter êxito em logística

Atuar no segmento automo-tivo – seja transportando earmazenando peças e

componentes, ou veículos novos,seja prestando serviços interna-mente (logística in-house) –requer grande responsabilidade,bem como agilidade, tecnologiae pessoal treinado. Afinal, esteé um segmento bastantediferenciado dentro do contextoda logística.

“O setor automotivo foi oque mais investiu tempo eestudos no aprimoramento desua cadeia logística e, porconsequência, existem duascaracterísticas primordiais nasua operacionalização: menorestempos de atendimento enecessidade de alta assertividadenos pedidos. Estas característicastêm sua origem no baixo volumede estoque resultante deabordagens como o Kanban e

Prado, da Atlas: o setorautomotivo foi o que maisinvestiu tempo e estudos noaprimoramento de suacadeia logística

Um dos principais diferenciais da logísticadeste setor é o funcionamento ininterrupto24 horas por dia, sete dias por semana

Megale, da Atlas: há duascaracterísticas no setor:menores tempos deatendimento e altaassertividade nos pedidos

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dedicada ao setor automotivonão é apenas possuir InteligênciaLogística, pessoal qualificado,equipamentos adequados ouforte presença de Tecnologia daInformação nos processos degestão e operações. Estas sãocaracterísticas mandatórias,principalmente em um setor com

o poder catalisador que aindústria automotiva detém,para qualquer OperadorLogístico que queira alcançarsucesso neste mercado.”

A avaliação é de CláudioCortez, gerente comercial e deplanejamento logístico da CSICargo Logística Integral (Fone:11 4243.9943). De acordo comele, a sinergia entre cliente ePSL é o que – efetivamente –garante sucesso mútuo. “Alémdo óbvio comprometimento totalcom os objetivos dos clientes,no sentido contrário é necessá-rio que os clientes acreditemque nossa contribuição, visão eopiniões podem contribuir paraque estes objetivos sejam alcan-çados. Um PSL que se dispõeapenas a ser um mero executorde tarefas não conseguirá –jamais – ultrapassar expectativase se consolidar como um parceirocom o qual se possa confiar paraenfrentar desafios cada dia maiscomplexos”, salienta Cortez.

MelhoriasDiante destas exigências,

quais as melhorias realizadaspelas empresas e nas suasoperações logísticas paraatender a este segmento?

“Mesmo antes de trabalharcom o setor automotivo, tínhamosgrande foco no desenvolvimentode projetos, melhoria contínuade processos e indicadores dedesempenho. Entretanto, nosetor automotivo, a necessidadede se aprofundar nestes concei-tos em todas as etapas doprocesso é mais latente edisseminada entre os contratan-tes”, explicam Prado e Megale,da Atlas.

Outra oportunidade – aindasegundo eles – foi o aprofunda-mento conceitual e prático dosconceitos de Lean Service quetem origem no Lean Manufactu-ring desenvolvido inicialmentepara o setor automotivo.“A aplicação destes conceitos

no setor automotivo é mais fácil,pois conta com o conhecimentoe apoio dos contratantes nodesenvolvimento de projetosneste sentido”, acrescentam osrepresentantes da Atlas.

Para atender ao segmentoautomotivo, a Binotto –Logística, Transporte e Distribui-ção (Fone: 49 3221.1800) adotaestruturas dedicadas a cadaoperação. “Com o suporte daequipe administrativa é possívelalcançar um nível de serviçocompatível com as particularida-des do cliente. Além disso,iniciamos a estruturação de umaárea de atendimento exclusiva-mente voltada ao setor automo-bilístico, com foco e negociaçõesdirecionadas às montadoras deautomóveis”, conta PauloRicardo Colissi, da gerênciaregional da Binotto.

Para a empresa, a soma dealguns fatores é fundamentalpara atender às operações delogística automotiva – ainda

Cortez, da CSI Cargo: umPSL que se dispõe apenas aser um mero executor detarefas não conseguiráultrapassar expectativas

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Multimodal

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segundo Colissi. Performance,abertura à negociação, nível deserviço, qualidade e Tecnologiada Informação são imprescin-díveis. “Para cada operação ecliente realizamos treinamentosespecíficos das equipes, queevoluem constantemente emprofissionalismo. Já somamosmais de doze anos de atuaçãojunto à indústria automotiva,como fornecedores da maior emais moderna fábrica decaminhões da América Latina.”

As cargas automotivas, porsua industrialização e alto valoragregado, costumam ser muitovisadas. Portanto, o foco emmelhorias da Brasiliense Cargo(Fone: 19 2102.4700) é a buscaincessante de novos métodos emeios de Gerenciamento deRiscos, agregando valor aosseus serviços, trazendosegurança e conforto aosclientes, informa, por sua vez,Abílio Pedro Neto, diretor detransporte. Assim, ele aponta asmelhorias realizadas naempresa:

➥ Frota 100% rastreada;➥ Sistema de Gerencia-

mento de Risco que monitora osriscos de carga, ambiental einfraestrutural, gerenciando,automaticamente, através deparâmetros preestabelecidos,todo o risco envolvendo o trans-porte que, dependendo do produ-to, pode ser mais visado ou não;

➥ Ainda em relação aoSistema de Gerenciamento deRisco, percebendo a necessida-de dos clientes, a empresadisponibilizou para as suaspróprias Gerenciadoras de Riscoum espelho de toda a operaçãodo cliente, possibilitando oacompanhamento em temporeal, tanto pela Brasiliense comopelos demais intervenientes doprocesso.

“A CSI Cargo vem empreen-dendo esforços visandoaprimorar – cada vez mais – aqualificação de seus colaborado-res. Temos a crença fundamen-tal de que, contando comprofissionais efetivamente

EmbarcadorModine e TCM Logística:a eficiência do milk-run

A TCM Logística foi homologada como principal parceiro emtransporte de materiais comprados pela Modine do Brasil (Fone:11 2487.800) de seus fornecedores.

“A TCM foi escolhida em virtude de apresentar a melhorproposta técnica e comercial para implementação e operaçãodo sistema milk-run entre a Modine e seus fornecedores. Estaparceria está se aproximando do 2º ano de vigência”, comentaCarlos Alberto de Sousa, supervisor de logística da empresa.

Ele explica que a TCM presta serviços de transporte paradistribuição de produtos acabados e milk-run, coletandomateriais na cadeia de fornecedores A&B da Modine. “O dife-rencial estratégico da TCM que contribui significadamente nosprocessos é o fato de ter uma equipe com todos os recursos(rastreador/hardware/software) instalados na planta daModine, permitindo que as informações aconteçam em temporeal e de forma proativa.”

Falando especificamente sobre o milk-run, Souza explicaque o foco principal é nos fornecedores classificados como“A”, cujo valor agregado é alto. “Estrategicamente, temosmantido nossos estoques de itens ‘A’ dentro das políticas deestoque igual a 2 dias em casa, sendo coletadas diariamente asquantidades consumidas no dia seguinte nos fornecedores”.

Mas, se engana quem pensa que o sistema semprefuncionou perfeitamente. “No início do processo milk-run houveproblemas relacionados a atrasos e/ou tempo de permanêncianos fornecedores acima do especificado nas janelas de coleta.E, também, falhas na logística reversa (retorno de embalagensvazias). Buscamos a solução dos problemas através detrabalhos em grupo (Modine x TCM x Fornecedores), aplicandoferramentas de análise de solução de problemas com foco nacausa raiz, os PDCA´s foram abertos e cada responsável sededicou a cumprir com a implementação das ações dentro dosprazos acordados entre as partes. Houve um melhora significativanos processos e mantivemos o estilo de gestão na busca damelhoria contínua”, conclui.

capazes de fazer a diferença,possamos ter condições deoferecer ao mercado soluçõesmais eficazes aos nossos clientesatuais e futuros, que promovamseu sucesso”, conta Cortez.

A In-Haus Inteligência emServiços (Fone: 11 2197.8894)também tem constantementeinvestido em qualificação técnicados seus profissionais, buscandocapacitá-los para atender, deforma cada vez melhor, osclientes. Também, através desua empresa de segurança, temdesenvolvido e implantadosoluções de electronic & humansecurity em suas operações eprocessos, sem custo adicionalpara os clientes.

“Para a In-Haus, o setorautomotivo é a porta de entradapara um mundo de vanguarda nalogística. Dessa forma, aempresa visualiza diferenciaisligados à aplicação de altatecnologia em seus processos eequipamentos e uma fortedemanda em qualificaçãoespecífica da sua força detrabalho. Para conseguirmoscapacitar os nossos colaborado-res, fizemos investimentos emtreinamentos internos e em umaestrutura de qualidade/projetosque se responsabiliza peladeterminação das diretrizesfundamentais do programa dequalificação de colaboradores”,explica Davi Augusto Fernandes,gerente nacional de desenvolvi-mento de novos negócios daempresa.

A Rápido 900 de TransportesRodoviários de Carga (Fone: 112632.0900) também tem investidoem qualificação e reciclagem decolaboradores em geral e moto-ristas, bem como em aumento defrota, contratação de pessoal,adequação das mais avançadastecnologias de transporte,armazenagem e logística.“Transportamos produtosquímicos para o setor automo-tivo (lubrificantes) e isto exigealto grau de conhecimento dosetor, suas demandas e, princi-palmente, segurança, o quegarantimos ao seguir estrita-mente as normas SASSMAQ eISO 9001: 2000”, destaca AndréFerreira, diretor da Rápido 900.

No setor também há oaprofundamento conceituale prático dos conceitos deLean Service

A sinergia entre o cliente eo PSL é que – efetivamente– garante o sucesso mútuo

Ferreira, da Rápido 900:“transportamos produtosquímicos para o setorautomotivo e isto exige altograu de conhecimento”

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“Investimos fortemente emaquisição de veículos nestesúltimos 10 meses, adquirimosWMS para controle do nossoarmazém (cargas do cliente),adquirimos o certificado deArmazém Geral e ampliamosnossas áreas de armazém emmais 10.000 m²”, relacionaFrancisco Parente, diretorcomercial da TCM Logística,Transporte & Armazéns Gerais(Fone: 11 2422.7272).

Para oferecer segurança eagilidade ao processo, a SantosBrasil Logística (Fone: 11 4393.4900) disponibiliza uma estruturatecnológica com WMS (Ware-house Management System) dealta performance, “capaz degarantir confiabilidade de con-trole de inventário e gerencia-mento de pedidos para diversasparametrizações como FIFO (FirstIn-First Out), controle de lotes,datas de validade, etc., queproporcionam consideráveisaumentos de produtividade nasoperações de atendimento depedidos”.

Ainda segundo RicardoMolitzas, diretor de logística daempresa, outra solução emprega-da é o TMS – Transport Manage-ment System, que permite agestão do processo de transporte,minimizando custos e monito-rando o desempenho das

entregas nas operações.“Além disso, os sistemas da

Santos Brasil Logística são supor-tados por tecnologia wirelesshospedada em bancos de dadosrobustos com uso intensivo deradiofrequência, através decoletores de código de barrasintegrados ao seu portal nainternet para visualização on-line”, completa Molitzas.

Considerando que o extremofracionamento de quantidades,a agilidade no tempo de atendi-mento e de distribuição são dife-renciais neste setor, a TA Logís-tica – Talog (Fone: 19 2101.7185)tem investido em duas vertentesdiretamente associadas.

A primeira é nos fluxosinternos dos CDs, com o aumentode disponibilidade de suas áreasfísicas, com foco na aproximaçãocom as regiões que demandammaior projeção de crescimento(Sudeste e Nordeste); com aadequação de suas áreas,estruturas de armazenagem efluxos de movimentação,tornando-os compatíveis aos

volumes físicos menores e àenorme quantidade de itensdistintos; com o incremento douso de equipamentos de movi-mentação mais modernos, ágeise de maior autonomia,agilizando os mínimos fluxosfísicos internos e de carga; da

Molitzas, da Santos Brasil:o cuidado no manuseio dosequipamentos e a logísticadiferenciada garantem oabastecimento JIT

Gomes, da Talog: paramelhorar a distribuição noNordeste, será inauguradoum CD mais moderno e cominstalações diferenciadas

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mesma forma, otimizando aprecisão e eficácia dos subpro-cessos com o uso intenso dacaptura de dados através decoletores, via RF(radiofrequência).

A segunda vertente é nofluxo de distribuição, estabele-cendo parcerias sólidas e que

busquem perenidade com astransportadoras; fazendo parceriasque sejam as mais eficazes paracada uma das regiões atendidas,notadamente no cenário maiscarente, o da região Nordeste; eincrementando o uso desistemas de gerenciamento defrete e de rastreamento (pormeio de parceria), otimizando eagilizando os fluxos de fatura-mento e cobrança e provendomaior segurança para as cargase colaboradores envolvidos.

“Nosso sistema operacionalestá preparado para agilizar opicking e distribuição dentro dotempo solicitado pelo cliente dosetor automotivo ou atéreduzindo o tempo de expedição.Para melhorar a distribuição noNordeste, será inaugurado umterceiro CD, mais moderno ecom instalações diferenciadaspara atender ao setorautomotivo”, completa MaurícioGomes, diretor geral da Talog.

Anderson Massa Moraes,

diretor comercial da Tag ExpressTransportes (Fone: 11 2488.2033), diz que, no caso de suaempresa, as melhorias envolve-ram a implementação dosoftware roteirizado, enquantoque, na Penske, segundo contaIngrid, as melhorias envolveram,além da especialização de mão

de obra, outros fatores: adequa-ção da malha de distribuiçãopara atender aos prazos deentrega dos distribuidores,implantação do sistema dequalidade 6-Sigma, processo degestão a vista e adequação doWMS. Na BMS Logística, asmelhorias foram a adoção depráticas de Kaizen, equipamentosde movimentação de materiaismais modernos, novos sistemasde TI e embalagens, como lembrao gerente de desenvolvimentode negócios da empresa. E noExpresso Mirassol (Fone: 112141.1211), conforme conta LuizCarlos de Faria Junior, gestorcomercial corporativo, asmelhorias envolveram a reno-vação constante da frota –“passamos a ter uma idademédia de três anos, o queaumentou a nossa produtividade,nos tornando mais competitivos”– e a modernização dos Centrosde Consolidação e Armazenagem.

“A TGA atua no mercado

Santos, da TGA: paraotimizar a segurança,empresa iniciou projeto deimplantação de um progra-ma de fidelidade para osmotoristas

Faria Junior, da Mirassol:“com a renovação constan-te da frota, passamos a teruma idade média de trêsanos, o que aumentou aprodutividade”

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automotivo há 16 anos, ofere-cendo, portanto, toda a estruturaadequada demandada por estesetor. A fim de otimizar asquestões de segurança duranteas viagens internacionais paraentrega de cargas dos clientes,a TGA iniciou projeto deimplantação de um programa de

fidelidade para os motoristas,onde os mesmos serãocontemplados com diversosbenefícios após o alcance demetas rigorosas de segurançae responsabilidade”, diz, porsua vez, Santos, da TGALogística.

Por fim, Metrioni de Borba,gerente de logística, e SandraSantini da Silva, executiva derelacionamento, ambos daTransportadora Plimor (Fone: 542109.1000), revelam que aempresa sempre buscou asmelhores tecnologias e segueinvestindo na modernização dafrota, do serviço oferecido e naestrutura de suas unidades emoperação. Entreos principaisprojetosrealizados nosúltimos mesespodem serlistados osseguintespontos:

➥ ampliação da frota com a aquisiçãode 57 novos veículos, entre cavalosmecânicos, caminhonetes, trucks ecarretas. Deste novo lote decaminhões, 27 se destinam àrenovação da frota, que mantémidade média de três anos, e os30 demais são para ampliação donúmero de veículos da empresa.Em maio, a Plimor passou a contarcom 280 caminhões próprios para aentrega de cargas;

➥ instalação de sistema derastreamento e de segurança nascarretas;

➥ automatização dos terminais decarga, com implantação de coletoresde dados, esteiras e leitores óticos(projeto em andamento);

➥ implementação de central deatendimento personalizado Prime,com seis pontos de atendimento(Farroupilha, Porto Alegre, Curitiba,Londrina, Guarulhos e Campinas).

Borba, da Plimor: empresasempre buscou as melho-res tecnologias e segueinvestindo na moderniza-ção da frota e na estruturade suas unidades

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54 | edição nº104 | Out | 2010 |

ovitomotuAroteSonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG ovitomotuAroteSonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG ovitomotuAroteSonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG ovitomotuAroteSonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG ovitomotuAroteSonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuGaserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP lossariMosserpxE lossariMosserpxE lossariMosserpxE lossariMosserpxE lossariMosserpxE

1121.141211:enoF 1121.141211:enoF 1121.141211:enoF 1121.141211:enoF 1121.141211:enoFaicnêgiletnIsuaH-nI aicnêgiletnIsuaH-nI aicnêgiletnIsuaH-nI aicnêgiletnIsuaH-nI aicnêgiletnIsuaH-nI

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esetropsnarTsnartixaM esetropsnarTsnartixaM esetropsnarTsnartixaM esetropsnarTsnartixaM esetropsnarTsnartixaMlanoicanretnIacitsígoL lanoicanretnIacitsígoL lanoicanretnIacitsígoL lanoicanretnIacitsígoL lanoicanretnIacitsígoL

6872.586311:enoF 6872.586311:enoF 6872.586311:enoF 6872.586311:enoF 6872.586311:enoF

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scitsigoLeksneP scitsigoLeksneP scitsigoLeksneP scitsigoLeksneP scitsigoLeksneP0028.837311:enoF 0028.837311:enoF 0028.837311:enoF 0028.837311:enoF 0028.837311:enoF

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LOeT LO LO T LO

aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE

)odatsE/edadiC(zirtamadoãçazilacoL )odatsE/edadiC(zirtamadoãçazilacoL )odatsE/edadiC(zirtamadoãçazilacoL )odatsE/edadiC(zirtamadoãçazilacoL )odatsE/edadiC(zirtamadoãçazilacoL PS,sohlurauG PS,oluaPoãS PS,ocsasO PS,oluaPoãS PS,oluaPoãS

sodatsEesiailifedoremúN sodatsEesiailifedoremúN sodatsEesiailifedoremúN sodatsEesiailifedoremúN sodatsEesiailifedoremúNsadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno

,OG,TM,SM,SR,CS,RP,GM,JR,PSEP,AB,SE,FD

esianoigersoirótircse6:ovitaroprocoirótircsemuSR,PS,JR,AB,LA,EP,PS

anitnegrA;PS:2 ,TM,CS,RP,GM,JR,PS:02OT,OG,FD,SM

MA,AB,PS:31

sodatsEesDCededaditnauQ sodatsEesDCededaditnauQ sodatsEesDCededaditnauQ sodatsEesDCededaditnauQ sodatsEesDCededaditnauQsodazilacoloãtseedno sodazilacoloãtseedno sodazilacoloãtseedno sodazilacoloãtseedno sodazilacoloãtseedno

PS:2 .a.n PS:1 ,RP,)2(PS,SM,TM,FD,CS:01GM,OG

7;oluaPoãSmeetneilcitlumDC1uotnalp-niDCedseõçarepo

sodacided

aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR sanocofmoc,lanoicanoirótirretoodoTetseO-ortneC;etseduS;luSseõiger

lanoicanoirótirretodoT ,seriAsoneuB;oluaPoãSanitnegrA

etseO-ortneC lanoicanoirótirretodoT

sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS

setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE)laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued(

oãçiubirtsid;)LTF(satelpmocsagraCedsaicnêrefsnart;)LTL(adajenalpnabnaK;TIJ;sadadilosnocsagrac

.a.n lisarB-lanoicanretnietropsnarTadanoicarfagrac;anitnegrAx

;)LTF(atelpmocagrac;)LTL(agertne;ateloc;oãçiubirtsid

;asserpxeagraC;laregagraCsotudorp;sievísnessotudorP

socitémsoc;socituêcamraf

agrac;oeréaeoiráivodoretropsnarT;)LTL(adanoicarfagrac;)LTF(oãçatol

toh;asreveracitsígol;aicnêrefsnartsiaicepsesagrac;thginrevo;enil

;adahcefator;).cte,osep,oãsnemid(TIJ;nur-kliM;adacidedatorf

setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS)laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued(

-ssorc;oãçadilosnoc;meganezamrAgnikcod

.a.n lanoicanretniacitsígoL edelortnoc;meganezamrAmegatnom;megalabme;euqotse

;sotnujnocestiked;setropsnartedotnemaicnereg

;gnikcod-ssorc;oãçazitelap;asreveracitsígol

sotejorpedotnemivlovnesed

gnikcod-ssorC

avitomotuaaeráansetneilcsiapicnirP avitomotuaaeráansetneilcsiapicnirP avitomotuaaeráansetneilcsiapicnirP avitomotuaaeráansetneilcsiapicnirP avitomotuaaeráansetneilcsiapicnirP ;sarbivA;NAM;ainacS;BBM;WVenotsegdirB;illeriP

;ynapmoCrotoMdroFnosugreFyessaM(OCGA

)oC

atoyoTcoS;avitomotuAainiffAsaçePcapnaJ;ohsusT

;illeraMittengaM;savitomotuAliseR

;hcsoB;MG;ihsibustiMilleraMittengaM

enotsegdirB;noetsiV;lisarBoddroFenotseriF

oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO

airpórpatorfsolucíevlatoT airpórpatorfsolucíevlatoT airpórpatorfsolucíevlatoT airpórpatorfsolucíevlatoT airpórpatorfsolucíevlatoT 593 .a.n edoãsiverpmoc,satorf2RS20-0102otnemercni

054 adaziriecretatorf%001

adagergaatorfsolucíevlatoT adagergaatorfsolucíevlatoT adagergaatorfsolucíevlatoT adagergaatorfsolucíevlatoT adagergaatorfsolucíevlatoT 043 .a.n 051 012 -

)%(otnauQ?adaertsaratorF )%(otnauQ?adaertsaratorF )%(otnauQ?adaertsaratorF )%(otnauQ?adaertsaratorF )%(otnauQ?adaertsaratorF %001 .a.n miS miS %001

otnemaertsaronsadasusaigolonceT otnemaertsaronsadasusaigolonceT otnemaertsaronsadasusaigolonceT otnemaertsaronsadasusaigolonceT otnemaertsaronsadasusaigolonceT levómainofelet;)odirbíh(SPRG .a.n lluFagracsaS;cartotuA knilinmO SMTametsiS;ralulec;letxeN;SPG

sartuosansadazilitusaigolonceT sartuosansadazilitusaigolonceT sartuosansadazilitusaigolonceT sartuosansadazilitusaigolonceT sartuosansadazilitusaigolonceTaserpmealepsadatucexeseõçarepo aserpmealepsadatucexeseõçarepo aserpmealepsadatucexeseõçarepo aserpmealepsadatucexeseõçarepo aserpmealepsadatucexeseõçarepo

levómainofelet;odirbíhSPRG edseõçuloSsossecorpeoãçatnemivom

mocsodargetniytirucesedsovitisopsid

.i.n edolocotorp;tenretnI;IDE;PREralulecaivagertne

2I;dom-T;SMW;PRE

iussopeuqsaçnecilesodacifitreC iussopeuqsaçnecilesodacifitreC iussopeuqsaçnecilesodacifitreC iussopeuqsaçnecilesodacifitreC iussopeuqsaçnecilesodacifitreCedevisulcni,rotesetsenrautaarap edevisulcni,rotesetsenrautaarap edevisulcni,rotesetsenrautaarap edevisulcni,rotesetsenrautaarap edevisulcni,rotesetsenrautaarap

setnacirbaf setnacirbaf setnacirbaf setnacirbaf setnacirbaf

0002:1009OSI 1009OSI .i.n 1009OSI 8002:1009OSI

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oãçiubirtsid;)LTF(satelpmocsagraCoãçadilosnocedortnec;)LTL(adajenalp

-kliM;gnikcod-ssorc;saicnêrefsnarteedetropsnart;TIJ;nabnaK;nur

eoãçatropmiedsoxulfsonsereniêtnoc;snegalabmeedoãtseg;oãçatropxe

laregmézamra

amargetnieuqsodoTacitsígolartniedaiedac

edoãçadilosnoc(ixaMLTLeoãçatropxe;)sagrac

;anitnegrAxlisarB-oãçatropmi,ateloc,oãçiubirtsid;ATDCIM

agertne

;ocsiredotnemaicnereg;atlocsEaruturtse;lainomirtapaçnaruges

agertneedesitrepxe;siailifsansoiránoissecnocme

arapedadicapacmocSMWametsiS,saçepedmézamraraicnereg

edoãtseg,ahniledotnemicetsabaarapSMTametsis;seuqotse

edetropsnartedseõçareporaicneregdnuobnIeoãçiubirtsid

siaicepsesoirósseca/sotnemapiuqE siaicepsesoirósseca/sotnemapiuqE siaicepsesoirósseca/sotnemapiuqE siaicepsesoirósseca/sotnemapiuqE siaicepsesoirósseca/sotnemapiuqEatsenrautaarapazilitu/iussopeuq atsenrautaarapazilitu/iussopeuq atsenrautaarapazilitu/iussopeuq atsenrautaarapazilitu/iussopeuq atsenrautaarapazilitu/iussopeuq

aerá aerá aerá aerá aerá

arapsredaolpotesrekcatSsamrofatalp;NTCedoãçatnemivom

;adajenalpoãçiubirtsidarapsaciluárdihsametsis;kced-elbuodsaterrac

meganezamraarapseraludom

.a.n .i.n .i.n elttuhSlacitreV

:adnegeL :adnegeL :adnegeL :adnegeL :adnegeL levácilpaoãn=.a.n/odamrofnioãn=.i.n

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55 | edição nº104 | Out | 2010 |

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acitsígoLlisarBsotnaS acitsígoLlisarBsotnaS acitsígoLlisarBsotnaS acitsígoLlisarBsotnaS acitsígoLlisarBsotnaS0094.393411:enoF 0094.393411:enoF 0094.393411:enoF 0094.393411:enoF 0094.393411:enoF

acitsígoLAT acitsígoLAT acitsígoLAT acitsígoLAT acitsígoLAT)golaT( )golaT( )golaT( )golaT( )golaT(

5817.101291:enoF 5817.101291:enoF 5817.101291:enoF 5817.101291:enoF 5817.101291:enoF

sserpxEGAT sserpxEGAT sserpxEGAT sserpxEGAT sserpxEGATsetropsnarT setropsnarT setropsnarT setropsnarT setropsnarT

3302.884211:enoF 3302.884211:enoF 3302.884211:enoF 3302.884211:enoF 3302.884211:enoF

,acitsígoLMCT ,acitsígoLMCT ,acitsígoLMCT ,acitsígoLMCT ,acitsígoLMCT&etropsnarT &etropsnarT &etropsnarT &etropsnarT &etropsnarT

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LOeT LO LO LOeT LO

PS,oluaPoãS PS,sotnaS PS,sanipmaC PS,sohlurauG PS,sohlurauG

OG,)3(JR,FD.GM,)6(PS:02SE,AB,EP,SR,)5(

PS:6 )3(EP,)5(PS:8 JR,)3(PS:4 GM,RP:2

OG,EP,JR:3 PS:1 amicaemrofnoc,8 amicaemrofnoc,4 4

;OT;FD;OG;etsedroN;etseduSSR

luS;etseduS oirótirretoodoTlanoican

JR;PS etseduS;luS

agracedoiráivodoretropsnarTacitsígole

etropsnartarapbewaivgnikcarTotnemaicnereg;oãçiubirtsideoiráivodor

;oãçazirietor;setropsnarted-érpeecnamrofrepedotnemahnapmoca

eLCF(reniêtnocedetropsnart;arutaf)LTLeLTF(oãçiubirtsid;)LCL

;oãçiubirtsiD-kliM;saicnêrefsnart

nur

edoiráivodoretropsnarT;adanoicarfagrac

agertneeaicnêrefsnartadacided

;nur-tceloC;nur-kliM;TIJ;oãçadilosnoc

saicnêrefsnartynapmocretni

;oãçiubirtsid;meganezamrA;megalabme;oãçatnemivom

;gnikcod-ssorc;oiesunam;FNedoãssime;oãçidepxe

acitsígol;euqotseedelortnocesuoh-ni

otnemicetsaba;lacsifatoNedoãssimEoãçazirietor;gnikcart;ahniled

edatelpmocoãtseGsetropsnarT

olucíevmeetropsnarTotnemicetsaba;amrofatalp

edeotudorpedahnilededodrobedomusnocsodsotropsonsoivan

eoluaPoãSedsodatsemegatnom;orienaJedoiR

;megateuqite;tikedlairetamedoãtseg

sagertneelanoicomorpsiaicnegreme

;meganezamrA;anretnioãçatnemivom

edmegatnom;luaHgnoL;euqotseedelortnoc;stik

edoãçacol;soirátnevni-ssorc;sotnemapiuqe

gnikcod

sanorteP;)xarbuLRB(sarborteP negawskloV;MG ;saçepotuAsorraB;gadnaBenotsegdirB

notaE

;agnaripI;lisarBodllehSenilovlaV

;MWM;latnenitnoC;evitomotuABWT;enidoM

;ynapmoClahteMsoçAsopmarG

306 07 5 27 05

004 052 58 56 051

%001 miS %07 miS %05

knilinmO eSPG(etilétasebewaivaigolonceT)letxeN

.i.n tasxinO;knilinmO taSrubaJ

otnemarotinomedserawtfoSametsiS(009RTISomocsetropsnarTedodargetnI

edametsis;)009odipáRadoãçnetunamedeelortnoc

edacinôrtelEacorT(.I.D.E;atorfSMW;)sodaD

aicnêuqerfoidar;SMT;SMW rodazirietor;SMT ;rodazirietor;SMT;SMWletxeN

SMT;SMW

QAMSSAS;0002:1009OSI EFA;8002:1009OSI 8002:1009OSI - sotudorP;1009OSI;TTNA;sosogirePsiareGsnézamrA

.i.n elaregmeganezamra;gnikcod-ssorC;oiráivodoretropsnart;adagednafla

gnikcip;megalabme;oãçiubirtsid

;meganezamrA;setropsnart

megatnom;oãçiubirtsidstiked

oelóedotnemicetsabAsanetnacifirbul

esarodatnomsairánoissecnoc

;nuRtceloC;nur-kliM-ssorc;oãçadilosnoc

;TIJ;gnikcodsaicnêrefsnart

acitsígol;ynapmocretnIedmegatnom;anretni

elortnoc;luaHgnoL;stikeuqotseed

.i.n ednargeoneuqepedsariedahlipmE)FR(sodadedroteloc;etrop

.i.n amrofatalporraCariedahlipme;aciluárdih

acirtéle

sredissolucíeV

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56 | edição nº104 | Out | 2010 |

ovitomotuAroteSonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG ovitomotuAroteSonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG ovitomotuAroteSonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG ovitomotuAroteSonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG ovitomotuAroteSonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuGaserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP acitsígoLoãtseGamgeT acitsígoLoãtseGamgeT acitsígoLoãtseGamgeT acitsígoLoãtseGamgeT acitsígoLoãtseGamgeT

0052.643411:enoF 0052.643411:enoF 0052.643411:enoF 0052.643411:enoF 0052.643411:enoFsetropsnarTacitsígoLAGT setropsnarTacitsígoLAGT setropsnarTacitsígoLAGT setropsnarTacitsígoLAGT setropsnarTacitsígoLAGTsianoicanretnIesianoicaN sianoicanretnIesianoicaN sianoicanretnIesianoicaN sianoicanretnIesianoicaN sianoicanretnIesianoicaN

1818.464311:enoF 1818.464311:enoF 1818.464311:enoF 1818.464311:enoF 1818.464311:enoF

romilParodatropsnarT romilParodatropsnarT romilParodatropsnarT romilParodatropsnarT romilParodatropsnarT0001.901245:enoF 0001.901245:enoF 0001.901245:enoF 0001.901245:enoF 0001.901245:enoF

tropotuAe)LO(acitsígoLxiV tropotuAe)LO(acitsígoLxiV tropotuAe)LO(acitsígoLxiV tropotuAe)LO(acitsígoLxiV tropotuAe)LO(acitsígoLxiV-)T(solucíeVedetropsnarT -)T(solucíeVedetropsnarT -)T(solucíeVedetropsnarT -)T(solucíeVedetropsnarT -)T(solucíeVedetropsnarT

acnarBaiugÁopurG acnarBaiugÁopurG acnarBaiugÁopurG acnarBaiugÁopurG acnarBaiugÁopurG0081.521272:enoF 0081.521272:enoF 0081.521272:enoF 0081.521272:enoF 0081.521272:enoF

uo)T(arodatropsnarT uo)T(arodatropsnarT uo)T(arodatropsnarT uo)T(arodatropsnarT uo)T(arodatropsnarT?)LO(ocitsígoLrodarepO ?)LO(ocitsígoLrodarepO ?)LO(ocitsígoLrodarepO ?)LO(ocitsígoLrodarepO ?)LO(ocitsígoLrodarepO

LO LOeT T TeLO

aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE

)odatsE/edadiC(zirtamadoãçazilacoL )odatsE/edadiC(zirtamadoãçazilacoL )odatsE/edadiC(zirtamadoãçazilacoL )odatsE/edadiC(zirtamadoãçazilacoL )odatsE/edadiC(zirtamadoãçazilacoL PS,opmaCododranreBoãS PS,ocsasO SR,ahlipuorraF SE,airótiV

sodatsEesiailifedoremúN sodatsEesiailifedoremúN sodatsEesiailifedoremúN sodatsEesiailifedoremúN sodatsEesiailifedoremúNsadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno sadazilacoloãtseedno

,EC,AB,MA,PA,LA,CA:26,GM,TM,SM,AM,OG,SE,FD,OR,SR,NR,JR,IP,EP,RP,BP

OT,ES,PS,CS,RR

6anitnegrA,elihC,SR:siailif3,anitnegrA,RP,SR,PS:soirótircse

elihC,iaugaraP

anitnegrA;RP,CS,SR,PS:86 JR,)7(GM,)5(AB,)6(PS,)31(SE:34,SM,NR,PA,AP,)2(CS,SR,RP,)5(

anitnegrA,OG,LA

sodatsEesDCededaditnauQ sodatsEesDCededaditnauQ sodatsEesDCededaditnauQ sodatsEesDCededaditnauQ sodatsEesDCededaditnauQsodazilacoloãtseedno sodazilacoloãtseedno sodazilacoloãtseedno sodazilacoloãtseedno sodazilacoloãtseedno

meganezamraaarapsoitáp32;solucíeved

meganezamraaarapsDC4sotudorpsiamedsod

)2(SR,PS:3 )3(SR,CS,)2(RP,)2(PS:8 anitnegrA,SR,OG,GM,PS,JR,SE

aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR lanoicanoirótirretoodoT lusocreM;elihC;lisarB anitnegrA;luSoãigeR;PS ,etaraZelanoicanoirótirretoodoTanitnegrA

sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS

setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE setropsnartedsedadilaicepsE)laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued(

dnuobniednuobtuoetropsnarTeortemôliuqorezsolucíev(

)saçepotua

-kliM;agracedoiráivodoretropsnarTLCLeLCF;LTLeLTF;nur

adanoicarfagracedetropsnarT ,ariedam,saçep:oiráivodoretropsnarTedetropsnart;socigrúredissotudorp

;otnematerfropsoriegassapseõçarepo;sotudorpedoãçiubirtsid

oiráivodoretropsnart;oãçacol;dnuobnimk0solucíeved

setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS)laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued(

;)noitcepsnIyrevileDerP(IDPsausmeseuqotseedoãtseg

uooãçarepoedsesabsairpórp;setneilcsuesedsan

mesoitápedotnemaicneregesotropedaerá(airámirpanoz

edsotnopedméla,sotroporea)arietnorf

;otnemirpus;sserpxEanaudAaatropoãçiubirtsid;oãçanedrooc

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Multimodal

58 | edição nº104 | Out | 2010 |

Transporte rodoviário

Pesquisa da CNT apresenta raio-x dascondições das rodovias brasileiras

infraestrutura de transporteadequada é fator limitador a umcrescimento sustentável e maisrobusto. A ampliação, arecuperação e a manutenção detoda a malha rodoviáriabrasileira são inadiáveis paraconsolidar o desenvolvimentosocial e econômico do país”,analisa o presidente da CNT,Clésio Andrade, ressaltando aimportância da pesquisa.

O estudo avaliou 90.945 kmde rodovias, que incluem toda arede federal pavimentada e amalha constituída pelas princi-pais rodovias estaduais e as sob

concessão. Para tal, demandou otrabalho de 15 equipes depesquisadores que avaliaram ascondições de conservação dopavimento, da sinalização e dageometria viária em toda essaextensão, durante 37 dias.

Do total avaliado, 76.393 kmsão administrados pela gestãopública e 14.552 km por conces-sionárias. Considerando ainda aextensão total de 90.945 km,foram analisados 61.851 km devias federais e 29.094 km devias estaduais.

No quesito pavimento,foram avaliados os aspectos

A14ª edição da PesquisaCNT de Rodovias, realiza-da pela CNT – Confedera-

ção Nacional do Transporte(Fone: 08007282891), emparceria com o Sest Senat,revela que 14,7% das rodoviasavaliadas são classificadascomo ótimas, 26,5% sãoconsideradas boas, 33,4%apontadas como regulares,enquanto 17,4% são considera-das ruins e 8%, péssimas.

“O Brasil desponta comouma das economias maisdinâmicas no cenário mundialpós-crise. Porém, a falta de uma

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condição de superfície epavimento do acostamento.Acerca da sinalização, pontoscomo faixas centrais e laterais,placas de limite de velocidade,além de visibilidade elegibilidade das placas foram aspautas da pesquisa. No que dizrespeito à geometria das vias, oestudo questionou os entrevista-dos quanto ao tipo de rodovia(pista simples ou dupla), faixaadicional de subida, condição depontes e viadutos e acostamento.

De acordo com a pesquisa,de 2009 para cá houve umamelhora significativa nacondição das rodovias brasilei-ras, resultado do aumento dosinvestimentos em infraestrutura,considerando que na ediçãoanterior, que avaliou 89.552 kmde rodovias, os resultadosforam: ótimas (13,5%), boas(17,5%), regulares (45%), ruins(16,9%) e péssimas (7,1%).

A Pesquisa CNT de Rodovias2010 conclui que, apesar de

ainda existir uma significativaextensão de trechos com algumtipo de deficiência, verificou-se,neste ano, uma ampliação emtermos de extensão favoravel-mente classificada, sobretudonos índices relacionados àqualidade do pavimento, bem

como uma redução do númerode pontos críticos encontrados.

“Tem havido um esforço dogoverno do presidente Lula emmelhorar a situação das rodovias.Esse aumento da destinação derecursos voltados para o setor detransporte reflete na melhoria

observada no levantamento”,afirma Andrade, revelando que de2007 a agosto de 2010, o governobrasileiro investiu R$ 27,71bilhões em infraestrutura detransportes.

Com a realização do estudo, aConfederação pretende difundirinformações sobre a infraestruturarodoviária do país, para quepolíticas setoriais de transporte,projetos privados, programasgovernamentais e atividades deensino e pesquisa resultem emações que promovam o desenvol-vimento do transporte rodoviáriode cargas e de passageiros.

Segundo a entidade, apesquisa reúne as informações apartir da perspectiva dos usuários,tanto sobre o aspecto da segurançacomo do desempenho. A metodo-logia baseia-se em normas técnicasde engenharia viária e permite aidentificação de elementosnecessários ao planejamento dotransporte e também à gerênciadas rodovias. ●

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Pesquisa apontou ampliação em termos deextensão favoravelmente classificada, sobretudonos índices de qualidade do pavimento

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Multimodal

60 | edição nº104 | Out | 2010 |

Aquaviário

ANTAQ: 760 milhões de toneladasde cargas serão movimentadas nosportos e terminais

crescimento, a circulação demercadorias não deverá atingiros patamares de 2008, quandochegou a 768,3 milhões detoneladas.

No acumulado do ano (somado primeiro e do segundo semes-tres), o país já atingiu a marca de344 milhões de toneladas, repre-sentando 11,7% acima da movi-mentação registrada em igualperíodo de 2009. Desse total,dois terços foram movimentadospelos terminais de uso privativo.

“Os dados apurados até aqui

Segundo dados do BoletimInformativo Portuário sobreo 2º trimestre de 2010, que

foi produzido pela ANTAQ –Agência Nacional de Transpor-tes Aquaviários (Fone: 612029.6500) com base nos dadosenviados pelos portos eterminais de uso privativo (TUPs)para o Sistema de DesempenhoPortuário da Agência, a movi-mentação de cargas nos portose terminais de uso privativo dopaís no segundo trimestre de2010 foi de 182 milhões detoneladas – um crescimento de9,6% em relação a igual períodode 2009.

Somado ao volume doprimeiro semestre deste ano eàs expectativas em relação aodesempenho da economiabrasileira e mundial, a previsão,segundo a ANTAQ, é que nesteano os portos e terminais brasi-leiros deverão movimentar 760milhões de toneladas de cargas.

Ainda de acordo com aAgência, o volume representa umaumento de 3,8% em relação aoano passado, quando forammovimentadas 732,9 milhões detoneladas. Mas, apesar do

mostram a continuidade doprocesso de expansão da cargabruta movimentada nos portospúblicos e terminais de usoprivativo do país, que deve semanter até o final do período”,aponta o gerente de Gestão eDesempenho Portuário daANTAQ, Bruno Pinheiro,referindo-se às expectativas emrelação ao desempenho daeconomia brasileira e mundial.

Os números do segundotrimestre dos portos e terminaisbrasileiros confirmam a avaliaçãodo gerente da ANTAQ, aoregistrar uma movimentação3,6% superior a igual período de2008, fase pré-crise econômicamundial. ●

A movimentação de cargas nos portos e terminais deuso privativo do país no segundo trimestre de 2010foi de 182 milhões de toneladas – um crescimento de9,6% em relação a igual período de 2009

Os dadosmostram acontinuidadedo processo deexpansão dacarga brutamovimentadanos portospúblicos eterminais deuso privativo

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Multimodal

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Economia

NTC&Logística divulga pesquisasobre panorama do TRC no Brasil

10%. Além disso, 27,9% das400 empresas que participaramda pesquisa tiveram um desem-penho de 0,1% a 5% superior nosprimeiros seis meses de 2010.

Apesar da boa porcentagemde empresas que se saíram bemno período, 73,4% dos entrevis-tados apontaram que sofreramcom a falta de infraestruturapara a realização de suasoperações, sendo que 7,6% dosreclamantes foram enquadradosna categoria “outros”, a qualnão especifica quais foram osgargalos desses entrevistados.

Nas categorias especificadas,

enquanto 28,2% disseram queenfrentaram problemas com faltade caminhões e implementos,24,8% sofreram com a falta demotoristas, 8,4% se depararamcom a falta de agregados e 4,4%reclamaram de falta de espaçosnos terminais.

Outra questão abordada noestudo foi o reajuste dos preçosde fretes. De acordo com aNTC&Logística, 57% dos entre-vistados repassaram aumentospara os fretes. Por outro lado, 32%afirmaram que não repassaram eoutros 11% revelaram queconcederam descontos.

A média de reajuste foi de6,5%. Das empresas queefetuaram reajustes no frete,29% reajustaram em até 5% dovalor; 19%, entre 5% e 10%;10% das empresas, entre 10% e15%; e outros 3% das empresasefetuaram reajustes superiores a15%.

Questionadas sobre o valorreal do frete para 2010 e ospróximos anos, 57,4% dasempresas disseram que ele devepermanecer estável, enquanto30% apostam que o valor irámelhorar e 12,5% entendem quehaverá uma piora.

E m pesquisa realizada juntoa 400 empresas, o DECOPE– Departamento de Custos

Operacionais e Estudos Técnicosda NTC&Logística (Fone: 112632.1500) constatou que 71,8%das companhias entrevistadastiveram desempenhos superio-res no primeiro semestre desteano, em comparação com asegunda metade de 2009.

De acordo com o relatório,na comparação entre os doisperíodos, 21,7% das empresasapresentaram um crescimentomaior do que 10%, ao passo que22,2% cresceram entre 5% e

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Quando o assunto é aexpectativa de crescimento nacomparação entre o segundosemestre deste ano e o períodoequivalente em 2009, 93% dasrespostas foram positivas,refletindo em uma média decrescimento da ordem de 10,2%,segundo o estudo realizado peloDECOPE da NTC&Logística.

Se apenas 7% dos entrevis-tados não vislumbram cresci-mento nesse período, 24% das400 empresas esperam umdesempenho 24% superior emrelação à segunda metade doano anterior. Outros 20%projetam um crescimento de20% e 34% esperam crescerentre 5% e 10%. Ainda, 14%dos entrevistados devemconseguir um resultado de 3% a5% superior ao segundosemestre de 2009 e 1% acreditaque irá crescer menos de 3%.

Já que as empresasesperam ter bons desempenhosaté o final do ano, a pesquisaquis saber se elas estão

suficientemente capitalizadaspara realizar os investimentosque a demanda exige. Se, porum lado, 68,4% afirmaram queestão capitalizadas – 53,8% emparte e 14,6% totalmente –, orestante (31,6%) informou queainda não têm os recursos paraos investimentos necessários.

Por falar em investimentos,das empresas entrevistadas queos farão, 46,7% destinarãorecursos para caminhões, 11,7%para implementos, 12,5%investirão em terminais e 15,7%farão investimentos de outraordem. Em contrapartida, 13,3%revelaram que não pretendem

fazer investimentos.Mesmo com as projeções

positivas, os empresáriosacreditam que alguns fatorespodem limitar o desempenhonesta segunda metade de 2010.São eles: falta de mão de obra(29,2%), falta de linhas decrédito e altas taxas de juros(24%), falta de veículos eequipamentos (18,3%),infraestrutura de rodovias,portos, aeroportos, etc. (10,2%),outros motivos não-especifica-dos no relatório da pesquisa(14,1%).

“Destas empresas, 54,3%alegaram que deixaram deatender mais clientes por faltade veículos ou mão de obra, emais de 61% encontraramdificuldades para adquiririnsumos, como veículos, pneus eimplementos. Com estesresultados, constatamos que oapagão logístico é umarealidade”, destaca NeutoGonçalves dos Reis, coordena-dor técnico da NTC. ●

Quando o assunto é investimentos, as empresas osdestinarão para caminhões, implementos e terminais

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Marítimo

Uniduto construirá porto off shore naPraia Grande, em São Paulo

visão de buscar investimentospara se desenvolver”. Atualmente,o Projeto Uniduto encontra-se emfase de licenciamento ambiental.No dia 30 de julho a empresaprotocolou na Secretaria deMeio Ambiente do Estado deSão Paulo (SMA) o Estudo deImpacto Ambiental (EIA), oRelatório de Impacto Ambiental(RIMA) e o Estudo de Análise deRisco (EAR) do Projeto Uniduto eno dia 2 de agosto assinou com oGoverno do Estado de São Pauloum protocolo de intenções para arealização do projeto.

“A previsão é que as obrasde todo o Projeto Uniduto sejaminiciadas em 2011 e a dutoviaentre em operação em 2013, masainda não há um cronogramaespecífico para a construção doporto off shore”, explica VanKlaveren.

CapacidadeQuando em operação, o

projeto terá capacidade paratransportar até 16 bilhões delitros de etanol por ano, ofere-cendo uma nova alternativa deescoamento e distribuição deetanol.

O porto terá capacidade de12 milhões de m³/ano (ou 12bilhões de litros) dos 16 bilhõesde litros da capacidade total.A perspectiva é que 70% doetanol que chegue ao porto peladutovia seja destinado paraexportação e 30% para cabo-tagem.

O porto offshore terá, ainda,capacidade de receber navios deaté 150.000 toneladas – o númerode navios dependerá do portedos mesmos. A monobóia seráprojetada para atender a umacapacidade máxima de até 15milhões de m3/ano e permitir aamarração de navios desde a

classe Handy-Max, de 30.000DWT, passando por embarcaçõesda classe Afra-Max (80.000DWT), até a classe Suez-Max(200.000 DWT).

Projeto amploO projeto é baseado, ainda,

na construção de uma dutovia,que irá integrar diferentesmodais de transporte, e prevê,também, centros coletores e dedistribuição e portos próprios,visando permitir aos seususuários maior competitividade,tanto no mercado nacional comono internacional. Ele ajudará aescoar a produção de grandeparte do etanol do país, transpor-tando a produção das regiõesSudeste, Centro-Oeste e Sulpara os grandes centrosconsumidores dentro e fora doBrasil. “Todas as empresas queestiverem interessadas emutilizar o serviço de logística detransporte de etanol são clientespotenciais da Uniduto”, informao presidente da empresa.

No total, terá 612,4 km deextensão de dutovia, quepassará por 46 municípios doEstado de São Paulo. Serãoimplantados quatro terminaiscoletores nas regiões deSerrana, Botucatu, Anhembi eSanta Bárbara d’Oeste, e doisterminais de distribuição para omercado interno em Paulínia ena Região Metropolitana de SãoPaulo (Caieiras), além de umterminal de exportação na PraiaGrande, onde também operará oporto off shore. Segundo explicao presidente, o projeto Uniduto éde R$ 2,9 bilhões. Destes,R$ 300 mi (cerca de 10%) serãoinvestidos na Praia Grande.

Van Klaveren tambémsalienta que, por ser um sistemabaseado em operação contínua,

o transporte por dutos é ummodal com produtividademáxima. “O transporte por dutoscumpre prazos e horários, já quenão é afetado por interferênciasexternas, como clima, geografiaou até mesmo o trânsito, egarante maior segurança para omeio ambiente e para a popu-lação, já que diminui o númerode caminhões e, consequente-mente, o risco de acidentes detrânsito. É, ainda, um modal debaixo consumo de energia, umavez que utiliza menos energia queoutros modais para transportar amesma carga pela mesmadistância. Quando em operação,os serviços da Uniduto poderãoajudar a reduzir os custos com otransporte do etanol em aproxi-madamente 20%.”

Do financiamento de todo oProjeto Uniduto, em torno de70% do valor do investimentoserá obtido através de recursos doBNDES e/ou bancos comerciais,na modalidade “project finance”.Os 30% restantes serão aporta-dos pelos atuais sócios daUniduto. “Existe também apossibilidade de, a partir denovembro, iniciarmos contatoscom demais investidoresfinanceiros que já demonstraraminteresse no projeto, comofundos de pensão e fundos deinvestimento nacionais e estran-geiros”, conta Van Klaveren,destacando que, no dia 9 desetembro último, a Unidutoprotocolou Consulta Prévia juntoao BNDES requerendo o enqua-dramento do projeto. De acordocom os procedimentos internosdo BNDES, a instituição deveráanalisar o pedido e responder àUniduto em um prazo de 30 a 60dias, informando as condições deenquadramento. O ItauBBA é oassessor financeiro contratadopela Uniduto para a estruturaçãodo financiamento. ●

AUniduto Logística (Fone: 112362.8112), empresa criadapor um grupo que represen-

ta um terço da produção nacionalde etanol, construirá seu portooff shore no município de PraiaGrande, SP.

Segundo Sergio Van Klaveren,presidente da Uniduto, “desde oinício do projeto – baseado emdutos e na integração multimodal– nós identificamos vários locaisno litoral que poderiam recepcio-nar nosso porto off shoree selecionamos três áreas.A Praia Grande era uma das trêsalternativas que a empresa tinhana Baixada Santista, e suascondições técnicas, somadas aointeresse e à disposição daprefeitura, viabilizaram asnegociações, o que fez com quenossa decisão fosse tomada afavor da cidade”.

Para o prefeito da PraiaGrande, Roberto Francisco dosSantos, “a proposta da Unidutose mostrou técnica, social eambientalmente adequada paraa nossa cidade, que tem uma

Van Klaveren: “a previsãoé que as obras de todo oProjeto Uniduto sejaminiciadas em 2011 e adutovia entre em operaçãoem 2013”

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Agenda Novembro Novembro Novembro

Veja a agenda completa no Portal www.logweb.com.br

Feiras

Expocargo 201011ª Feira e Fórum deComércio Exterior e

LogísticaPeríodo: 9 a 11 de novembro

Local: Porto Alegre – RSRealização:

Sinal ComunicaçõesInformações:

[email protected]

Fone: 51 3225.9169

TranspoQuip LatinAmerica 2010

Período: 10 a 12 de novembroLocal: São Paulo – SP

Realização: Real AllianceInformações:

[email protected]

Fone: 21 3717.4719

Encontro

O Comércio ExteriorBrasileiro e os Cenários da

Economia MundialPeríodo: 23 de novembro

Local: Jundiaí – SPRealização: ABEPL – Associação

Brasileira de Empresas eProfissionais de Logística

Informações:www.abepl.org.br

[email protected]: 11 4581.2346

Cursos

Técnicas e Métodos deInventários

Período: 4 de novembroLocal: São Paulo – SP

Realização: Instituto LogwebInformações:

[email protected]

Fone: 11 2936.9918

Gestão Estratégica dosTransportes

Período: 9 e 10 de novembroLocal: São Paulo – SP

Realização:ILOS – Instituto de Logística e

Supply ChainInformações:

[email protected]

Fone: 21 3445.3000

Supply Chain Management -Gestão da Cadeia de

SuprimentosPeríodo: 11 de novembro

Local: São Paulo – SPRealização:

Sankha FinancialCenterwww.financialcenter.com.br

[email protected]: 11 3326.0017

Custeio por Atividades (ABC)Aplicado a Operações de

Movimentação eArmazenagem de Materiais

Período: 22 de novembroLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: 11 2694.1391

Gestão da SegurançaIntegrada do Sistema de

Movimentação de MateriaisPeríodo: 29 e 30 de novembro e

1º de dezembroLocal: Belo Horizonte – MG

Realização: Safemov LogísticaInformações:

[email protected]: 31 3278.2828

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