prova ministério público da união

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||141MPU_CB2_01N772164|| Cespe | Cebraspe – MPU – Aplicação: 2015 Cada item das provas objetivas está vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a que cada um deles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção das suas provas objetivas. Eventuais espaços identificados pela expressão “Espaço livre” que constarem deste caderno de provas poderão ser utilizados para anotações, rascunhos etc. CONHECIMENTOS BÁSICOS TEXTO I O Ministério Público é fruto do desenvolvimento do 1 Estado brasileiro e da democracia. A sua história é marcada por processos que culminaram consolidando-o como instituição e ampliando sua área de atuação. 4 No período colonial, o Brasil foi orientado pelo direito lusitano. Não havia o Ministério Público como instituição. Mas as Ordenações Manuelinas de 1521 e as Ordenações Filipinas 7 de 1603 já faziam menção aos promotores de justiça, atribuindo-lhes o papel de fiscalizar a lei e de promover a acusação criminal. Existiam ainda o cargo de procurador dos 10 feitos da Coroa (defensor da Coroa) e o de procurador da Fazenda (defensor do fisco). Só no Império, em 1832, com o Código de Processo 13 Penal do Império, iniciou-se a sistematização das ações do Ministério Público. Na República, o Decreto n.º 848/1890, ao criar e regulamentar a justiça federal, dispôs, em um capítulo, 16 sobre a estrutura e as atribuições do Ministério Público no âmbito federal. Foi na área cível, com a Constituição Federal de 1988, 19 que o Ministério Público adquiriu novas funções, com destaque para a sua atuação na tutela dos interesses difusos e coletivos. Isso deu evidência à instituição, tornando-a uma espécie de 22 ouvidoria da sociedade brasileira. Internet: <www.mpu.mp.br> (com adaptações). !FimDoTexto! Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto I, julgue os itens que se seguem. 1 Caso se substituísse “iniciou-se” (R.14) por foi iniciada, a correção gramatical do período seria prejudicada. 2 A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “sobre a” (R.17) fosse substituída por acerca da. 3 A palavra “cível” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o emprego de acento em amável e útil. 4 Na linha 2, a expressão “A sua história” refere-se ao antecedente “democracia”. 5 O adjetivo “lusitano” (R.6) diz respeito a português, ou seja, originário de Portugal. 6 A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse a expressão “a acusação” (R.10) por à acusação, pois, nesse caso, o emprego do sinal indicativo de crase é opcional. TEXTO II A partir de uma ação do Ministério Público Federal 1 (MPF), o Tribunal Regional Federal da 2. a Região (TRF2) determinou que a Google Brasil retirasse, em até 72 horas, 15 vídeos do YouTube que disseminam o preconceito, a 4 intolerância e a discriminação a religiões de matriz africana, e fixou multa diária de R$ 50.000,00 em caso de descumprimento da ordem judicial. Na ação civil pública, a 7 Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC/RJ) alegou que a Constituição garante aos cidadãos não apenas a obrigação do Estado em respeitar as liberdades, mas também 10 a obrigação de zelar para que elas sejam respeitadas pelas pessoas em suas relações recíprocas. Para a PRDC/RJ, somente a imediata exclusão dos 13 vídeos da Internet restauraria a dignidade de tratamento, que, nesse caso, foi negada às religiões de matrizes africanas. Corroborando a visão do MPF, o TRF2 entendeu que a 16 veiculação de vídeos potencialmente ofensivos e fomentadores do ódio, da discriminação e da intolerância contra religiões de matrizes africanas não corresponde ao legítimo exercício do 19 direito à liberdade de expressão. O tribunal considerou que a liberdade de expressão não se pode traduzir em desrespeito às diferentes manifestações dessa mesma liberdade, pois ela 22 encontra limites no próprio exercício de outros direitos fundamentais. Internet: <http://ibde.org.br> (com adaptações). !FimDoTexto! A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto II, julgue os itens subsequentes. 7 Predomina no texto em apreço o tipo textual narrativo. 8 A substituição da palavra “alegou” (R.9) por argumentou prejudicaria o sentido original do texto. 9 Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir “restauraria” (R.14) por poderia restaurar. 10 Altera-se totalmente a informação original do período ao se substituir a palavra “Corroborando” (R.16) por Confirmando. 11 Nas linhas 21 e 22, o emprego do sinal indicativo de crase em “às diferentes” justifica-se pela regência de “desrespeito”, que exige complemento antecedido da preposição a, e pela presença de artigo feminino plural antes de “diferentes”.

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Prova de português comentada.

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    Cada item das provas objetivas est vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a que cada umdeles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o cdigo C, caso julgue o itemCERTO; ou o campo designado com o cdigo E, caso julgue o item ERRADO. A ausncia de marcao ou a marcao de ambosos campos no sero apenadas, ou seja, no recebero pontuao negativa. Para as devidas marcaes, use a Folha de Respostas,nico documento vlido para a correo das suas provas objetivas.

    Eventuais espaos identificados pela expresso Espao livre que constarem deste caderno de provas podero ser utilizados paraanotaes, rascunhos etc.

    CONHECIMENTOS BSICOS

    TEXTO I

    O Ministrio Pblico fruto do desenvolvimento do1Estado brasileiro e da democracia. A sua histria marcada porprocessos que culminaram consolidando-o como instituio eampliando sua rea de atuao.4

    No perodo colonial, o Brasil foi orientado pelo direitolusitano. No havia o Ministrio Pblico como instituio. Masas Ordenaes Manuelinas de 1521 e as Ordenaes Filipinas7de 1603 j faziam meno aos promotores de justia,atribuindo-lhes o papel de fiscalizar a lei e de promovera acusao criminal. Existiam ainda o cargo de procurador dos10feitos da Coroa (defensor da Coroa) e o de procurador daFazenda (defensor do fisco).

    S no Imprio, em 1832, com o Cdigo de Processo13Penal do Imprio, iniciou-se a sistematizao das aes doMinistrio Pblico. Na Repblica, o Decreto n. 848/1890, aocriar e regulamentar a justia federal, disps, em um captulo,16sobre a estrutura e as atribuies do Ministrio Pblico nombito federal.

    Foi na rea cvel, com a Constituio Federal de 1988,19que o Ministrio Pblico adquiriu novas funes, com destaquepara a sua atuao na tutela dos interesses difusos e coletivos.Isso deu evidncia instituio, tornando-a uma espcie de22ouvidoria da sociedade brasileira.

    Internet: (com adaptaes).

    !FimDoTexto!

    Com relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto I, julgueos itens que se seguem.

    1 Caso se substitusse iniciou-se (R.14) por foi iniciada, acorreo gramatical do perodo seria prejudicada.

    2 A correo gramatical do texto seria mantida caso a expressosobre a (R.17) fosse substituda por acerca da.

    3 A palavra cvel recebe acento grfico em decorrncia damesma regra que determina o emprego de acento em amvele til.

    4 Na linha 2, a expresso A sua histria refere-se aoantecedente democracia.

    5 O adjetivo lusitano (R.6) diz respeito a portugus, ou seja,originrio de Portugal.

    6 A correo gramatical do texto seria preservada caso sesubstitusse a expresso a acusao (R.10) por acusao,pois, nesse caso, o emprego do sinal indicativo de crase opcional.

    TEXTO II

    A partir de uma ao do Ministrio Pblico Federal1

    (MPF), o Tribunal Regional Federal da 2.a Regio (TRF2)

    determinou que a Google Brasil retirasse, em at 72 horas, 15

    vdeos do YouTube que disseminam o preconceito, a4

    intolerncia e a discriminao a religies de matriz africana,

    e fixou multa diria de R$ 50.000,00 em caso de

    descumprimento da ordem judicial. Na ao civil pblica, a7

    Procuradoria Regional dos Direitos do Cidado (PRDC/RJ)

    alegou que a Constituio garante aos cidados no apenas a

    obrigao do Estado em respeitar as liberdades, mas tambm10

    a obrigao de zelar para que elas sejam respeitadas pelas

    pessoas em suas relaes recprocas.

    Para a PRDC/RJ, somente a imediata excluso dos13

    vdeos da Internet restauraria a dignidade de tratamento, que,

    nesse caso, foi negada s religies de matrizes africanas.

    Corroborando a viso do MPF, o TRF2 entendeu que a16

    veiculao de vdeos potencialmente ofensivos e fomentadores

    do dio, da discriminao e da intolerncia contra religies de

    matrizes africanas no corresponde ao legtimo exerccio do19

    direito liberdade de expresso. O tribunal considerou que a

    liberdade de expresso no se pode traduzir em desrespeito s

    diferentes manifestaes dessa mesma liberdade, pois ela22

    encontra limites no prprio exerccio de outros direitos

    fundamentais.

    Internet: (com adaptaes).

    !FimDoTexto!

    A respeito das ideias e das estruturas lingusticas do texto II, julgue

    os itens subsequentes.

    7 Predomina no texto em apreo o tipo textual narrativo.

    8 A substituio da palavra alegou (R.9) por argumentou

    prejudicaria o sentido original do texto.

    9 Mantm-se a correo gramatical do perodo ao se substituir

    restauraria (R.14) por poderia restaurar.

    10 Altera-se totalmente a informao original do perodo ao se

    substituir a palavra Corroborando (R.16) por Confirmando.

    11 Nas linhas 21 e 22, o emprego do sinal indicativo de crase em

    s diferentes justifica-se pela regncia de desrespeito, que

    exige complemento antecedido da preposio a, e pela

    presena de artigo feminino plural antes de diferentes.

  • ||141MPU_CB2_01N772164|| Cespe | Cebraspe MPU Aplicao: 2015

    TEXTO III

    O surgimento da Internet remonta dcada de 60 do1sculo passado, em um projeto do governo norte-americanono combate guerra, pelo qual as comunicaesintragovernamentais passaram a ser internalizadas, para evitar4a publicao de dados relevantes segurana nacional.

    Posteriormente, na dcada de 70, foi criado oprotocolo Internet, que permitiu a comunicao entre os seus7poucos usurios at ento, uma vez que ela ainda estava restritaaos centros de pesquisa dos Estados Unidos da Amrica.

    Na dcada de 80, foi ampliado o uso da Internet para10a forma comercial e, finalmente, na dcada de 90, a Internetalcanou o seu auge, pois atingiu praticamente todos os meiosde comunicao. O histrico dos crimes cibernticos, por sua13vez, remonta dcada de 70, quando, pela primeira vez, foidefinido o termo hacker, como sendo aquele indivduo que,dotado de conhecimentos tcnicos, promove a invaso de16sistemas operacionais privados e a difuso de pragas virtuais.

    Artur Barbosa da Silveira. Os crimes cibernticos

    e a Lei n.o

    12.737/2012. In: Internet: (com adaptaes).

    !FimDoTexto!

    Julgue os itens que se seguem, acerca das ideias, das estruturaslingusticas e da tipologia do texto III.

    12 Mantm-se a correo gramatical e o sentido original doperodo ao se substituir a expresso uma vez que (R.8) porqualquer um dos seguintes termos: porque, j que, pois, porconseguinte.

    13 A orao que, dotado (...) pragas virtuais (R. de 15 a 17) denatureza restritiva.

    14 Na linha 1, a expresso remonta est sendo empregada como sentido de deu-se na ou de ocorreu na.

    15 As vrgulas empregadas nas linhas 7 e 8 isolam orao denatureza condicional.

    TEXTO IV

    Segundo a doutrina nacional, os crimes cibernticos1(tambm chamados de eletrnicos ou virtuais) dividem-se empuros (ou prprios) ou impuros (ou imprprios). Os primeirosso os praticados por meio de computadores e se realizam ou4se consumam tambm em meio eletrnico. Os impuros ouimprprios so aqueles em que o agente se vale do computadorcomo meio para produzir resultado que ameaa ou lesa outros7bens, diferentes daqueles da informtica.

    importante destacar que o art. 154-A do CdigoPenal (Lei n. 12.737/2012) trouxe para o ordenamento10jurdico o crime novo de invaso de dispositivo informtico,que consiste na conduta de invadir dispositivo informticoalheio, conectado ou no rede de computadores, mediante13violao indevida de mecanismo de segurana e com o fim deobter, adulterar ou destruir dados ou informaes semautorizao expressa ou tcita do titular do dispositivo, ou16instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilcita. Quanto culpabilidade, a conduta criminosa do delito cibernticocaracteriza-se somente pelo dolo, no havendo a previso legal19da conduta na forma culposa.

    Idem, ibidem.

    !FimDoTexto!

    Em relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto IV, julgueos itens a seguir.

    16 Depreende-se das informaes do texto que, nos crimes

    cibernticos chamados impuros ou imprprios, o resultado

    extrapola o universo virtual e atinge bens materiais alheios

    informtica.

    17 Infere-se dos fatos apresentados no texto que a considerao de

    crime para os delitos cibernticos foi determinada h vrias

    dcadas, desde o surgimento da Internet.

    18 Na linha 10, a forma verbal trouxe est no singular porque

    tem de concordar com Lei.

    19 A palavra adulterar (R.15) est sendo empregada com o

    sentido de alterar prejudicando.

    20 Prejudicam-se a correo gramatical e as informaes originais

    do perodo ao se substituir ilcita (R.17) por ilegal.

    Julgue os itens a seguir, de acordo com o regime jurdico das

    autarquias.

    21 Autarquia entidade dotada de personalidade jurdica prpria,

    com autonomia administrativa e financeira, no sendo possvel

    que a lei institua mecanismos de controle da entidade pelo ente

    federativo que a criou.

    22 As autarquias respondero objetivamente pelos danos

    provocados por seus agentes a terceiros, ainda que se

    comprove que esses agentes tenham agido com prudncia,

    percia e cuidados exigidos.

    23 O instrumento adequado para a criao de autarquia o

    decreto, pois o ato de natureza administrativa e de iniciativa

    privativa do chefe do Poder Executivo.

    O servidor responsvel pela segurana da portaria de um

    rgo pblico desentendeu-se com a autoridade superior desse

    rgo. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a

    partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as

    pessoas que entrassem e sassem do imvel.

    Com referncia a essa situao hipottica, julgue os itens que se

    seguem.

    24 O ato praticado pela autoridade superior, como todos os atos

    da administrao pblica, est submetido ao princpio da

    moralidade, entretanto, consideraes de cunho tico no so

    suficientes para invalidar ato que tenha sido praticado de

    acordo com o princpio da legalidade.

    25 O ato da autoridade superior foi praticado no exerccio de seu

    poder disciplinar.

    26 Na situao apresentada, a ordem exarada pela autoridade

    superior ilcita, por vcio de finalidade.

  • ||141MPU_CB2_01N772164|| Cespe | Cebraspe MPU Aplicao: 2015

    Acerca do regime jurdico dos servidores pblicos federais, julgue

    os itens subsequentes.

    27 O servidor pblico federal estvel, habilitado em concurso

    pblico e empossado em cargo de provimento efetivo, s

    perder o cargo em virtude de sentena judicial transitada em

    julgado.

    28 Os atos praticados pelos servidores do MPU possuem

    presuno de legitimidade, no sendo possvel, por isso,

    questionar-se, administrativamente, a veracidade dos fatos

    expostos em declarao por eles exarada.

    29 O servidor ocupante de cargo em comisso pode ser exonerado

    a qualquer momento, independentemente de motivao.

    30 Os impedimentos, as proibies e os deveres previstos na Lei

    n. 8.112/1990 somente se aplicam ao servidor pblico aps a

    posse, momento em que ocorre a investidura no cargo.

    Com relao Lei Orgnica do MPU, bem como s funes, aos

    princpios institucionais e autonomia funcional e administrativa do

    Ministrio Pblico (MP), julgue os itens a seguir.

    31 Caso um indivduo tenha sido preso em flagrante delito por ter

    cometido crime de competncia da justia federal, o membro

    do Ministrio Pblico Federal (MPF) que atuar no caso ter

    independncia funcional irrestrita.

    32 Se o MP elaborar proposta oramentria em desacordo com os

    limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias, o Poder

    Executivo proceder aos ajustes necessrios para fins de

    consolidao da proposta oramentria anual.

    33 Se um membro do MP, no exerccio do controle externo da

    atividade policial, comparecer a determinado estabelecimento

    policial, a ele dever ser dado acesso a todo documento que

    esteja na instituio.

    34 funo institucional do MP promover o inqurito civil e a

    ao civil pblica para proteger patrimnio pblico e social

    que sofra ameaa de leso.

    No que se refere aos vrios MPs, ao procurador-geral da Repblica

    e aos demais procuradores-gerais, julgue os prximos itens.

    35 O procurador-geral da Repblica pode ser exonerado por

    iniciativa do presidente da Repblica depois de autorizao da

    maioria absoluta dos membros do Senado Federal, em votao

    secreta.

    36 A nomeao do procurador-geral de justia de determinado

    estado da Federao deve ser feita pelo governador do estado,

    com base em lista sxtupla de integrantes da carreira, para o

    mandato improrrogvel de dois anos.

    37 Com carreiras independentes entre si e com organizaes

    prprias, o MP junto ao TCU e o MPF integram o MPU.

    No que diz respeito aos membros do MPU e s funes exclusivase concorrentes do MP, julgue os itens subsequentes.

    38 Um membro do MPU que tenha sido promovido pode, aqualquer tempo, renunciar promoo se houver vaga nacategoria imediatamente anterior.

    39 Se a explorao de atividade econmica de uma empresacausar leso ao meio ambiente, o MP poder propor ao civilpblica para proteg-lo. Entretanto, a legitimao do MP parapropor a ao no impedir a de terceiros.

    40 Se, em investigao realizada pela Polcia Federal, foremconstatados indcios da prtica de infrao penal por membrodo MPU, e se a infrao for da competncia da justia federal,a autoridade responsvel poder indiciar o referido membro,mas dever informar o andamento das investigaes aoprocurador-geral da Repblica e ao corregedor-geral do MPF.

    Com relao a moral e tica, julgue os itens a seguir.

    41 A tica um ramo da filosofia que estuda a moral, osdiferentes sistemas pblicos de regras, seus fundamentos e suascaractersticas.

    42 Moral pode ser definida como todo o sistema pblico de regrasprprio de diferentes grupos sociais, que abrange normas evalores que so aceitos e praticados, como certos e errados.

    Acerca de tica deontolgica e de tica e democracia, julgue osprximos itens.

    43 A tica envolve um processo avaliativo do modo como os sereshumanos, a natureza e os animais intervm no mundo ao seuredor.

    44 Ser honesto e verdadeiro e cumprir promessas soconsiderados princpios ticos.

    Acerca de tica e funo pblica, julgue os itens que se seguem.

    45 As caractersticas requeridas dos ocupantes de cargos pblicosincluem concentrao no trabalho, dedicao, empenho paraservir a comunidade e competncia tcnica.

    46 Decoro, por ser uma disposio interna para agir corretamente,no passvel, para o servidor pblico, de ser aprendido aolongo de sua carreira.

    47 Para que a conduta do servidor pblico seja consideradairrepreensvel suficiente que ele observe as leis e as regrasimperativas.

    Com base no Cdigo de tica Profissional do Servidor PblicoCivil do Poder Executivo Federal, julgue o item seguinte.

    48 Nos rgos pblicos federais, entre os servidores sujeitos apurao de desvio tico, previsto no Decreto n. 1.171/1994,no esto includos colaboradores terceirizados, comobrigadistas e vigilantes.

    Acerca de deveres, proibies e penalidades previstos naLei n. 8.112/1990, julgue o item subsecutivo.

    49 Atrasos constantes no cumprimento da jornada de trabalhopodem caracterizar conduta desidiosa, procedimento que, deacordo com o estatuto dos servidores pblicos civis da Unio,pode resultar em demisso.

    Com base nas disposies da Resoluo n. 10/2008, da Comissode tica Pblica da Presidncia da Repblica, julgue o itemsubsequente.

    50 No ser objeto de Acordo de Conduta Pessoal e Profissional(ACPP) o desvio tico do gestor pblico que, deliberadamente,proferir ofensas a subordinado, na presena da equipe,prejudicando a reputao desse servidor.