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7/23/2019 protocolo saude bucal REVISADO (1).docx http://slidepdf.com/reader/full/protocolo-saude-bucal-revisado-1docx 1/43 PROTOCOLO DE ATENÇÃO EM SAÚDE BUCAL DE MINEIROS-GO ORGANIZAÇÃO DA REDE E FLUXOS DE ATENDIMENTO

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PROTOCOLO DE ATENÇÃO EM SAÚDE BUCAL DE MINEIROS-GO

ORGANIZAÇÃO DA REDE E FLUXOS DE ATENDIMENTO

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MINEIROSSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDECOORDENAÇÃO DE SAÚDE BUCAL

PROTOCOLO DE ATENÇÃO EM SAÚDE BUCAL DE MINEIROS-GO

ORGANIZAÇÃO DA REDE E FLUXOS DE ATENDIMENTO

Revisão:E!i"e #e s$%#e B!&$' #$ A(e)*ão P+i,+i$ . S$%#e e E!i"e CEO

Mi)ei+os/ 0000 #e se(e,1+o #e 2345

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APRESENTAÇÃO

"A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução de risco dedoença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário àsações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação"

!#$%&%'&() *E+EA-, ./0012

 A qualificação das ações de Promoção, Prevenção e Reabilitação deve incidir sobre a lógica

do sistema de saúde em todos os níveis de atenção, fortalecendo os princípios da Atenção Primária

em aúde !AP" em direção # integralidade do cuidado$ E, Mi)ei+os/ $ $,"'i$*ão #$s E!i"es #e

S$%#e B!&$' "+e(e)#e 6o,e)($+ ,!#$)*$s es(+$(78i&$s )o ,o#e'o #e $(e)*ão . s$%#e9

6!)#$,e)($' 8$+$)(i+ +$&io)$'i#$#e e (+$)s"$+;)&i$ $o 6'!<o #e !s!+ios #e)(+o #o Sis(e,$

Ú)i&o #e S$%#e/ &o, $ #e6i)i*ão #e $(o+es/ "osi*=es e +es"o)s$1i'i#$#es e, (o#os os )>veis

#e $(e)*ão/ (e)#o "o+ 1$se os "+i)&>"ios o+8$)i?$(ivos #$ APS9 %a Rede de aúde, a &quipe de

aúde 'ucal ( composta pelo )irurgião*+entista !generalista ou especialista", (cnico de aúde

'ucal e Au-iliar de aúde 'ucal$ )ada categoria profissional possui atribuições específicas e

complementares na atenção individual e.ou coletiva ao paciente$ &ntre os espaços de atuação destes

profissionais estão as unidades de saúde, unidade móvel, escolas, espaços comunitários, rede

conveniada, domicílios, )entro de &specialidades /dontológicas, 0ospital !0ospital das )línicas" e

ambientes em que as atividades odontológicas se fi1erem necessárias$

2istoricamente, políticas focais resultaram no aumento das desigualdades em saúde$ As

necessidades de saúde bucal se apresentam de forma 0eterog3nea em uma determinada população

e a busca por equidade torna imprescindível a redistribuição dos recursos de acordo com crit(riosepidemiológicos e sociais$ Acesso, resolutividade e vínculo são conceitos centrais # produção do

cuidado em aúde 'ucal$ A "$+(i+ #esses &o)&ei(os/ &o)s(+!>,os o P+o(o&o'o #e A(e)*ão .

S$%#e B!&$' #e Mi)ei+os e )e&essi($,os +evis-'o !,$ ve? !e (+$($-se #e !, "+o&esso

#i)@,i&o$ / ob4etivo principal deste Protocolo ( propor diretri1es ao acol0imento e estabelecimento

da necessidade do usuário para a provisão dos serviços no momento propício e com a tecnologia

adequada$ / Protocolo de Atenção # aúde 'ucal de 5ineiros facilita a organi1ação institucional do

acesso aos serviços de saúde bucal atrav(s de condutas embasadas cientificamente e pactuadas em

colegiado, formado por gestores e trabal0adores da 5$ / protocolo apresentado demandará

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constante debate e atuali1ação entre gestores, profissionais e usuários, de forma a garantir 

efetividade e integração das ações aqui propostas$

A o+8$)i?$*ão #es(e "+o(o&o'o ve, $(e)#e+ !,$ )e&essi#$#e #o se+vi*o #e (e+ es&+i(o

$s #i+e(+i?es 8e+$is #o $(e)#i,e)(o o#o)(o'8i&o . "o"!'$*ão "$+$ "ossi1i'i($+ !e $

"+o,o*ão #e s$%#e $'&$)&e (o#os os &i#$#ãos !e #e'e se !(i'i?$,9 Co, $ i)&'!são #os

Ci+!+8i=es-De)(is($s )$ Es(+$(78i$ #e S$%#e #$ F$,>'i$ s!+8i! $ )e&essi#$#e #e se #e6i)i+ 

es(+$(78i$s #e $*ão "$+$ $s e!i"es #e s$%#e 1!&$' #$ s$%#e #$ 6$,>'i$9 O "+oe(o #e S$%#e

B!&$' )o ESF "$+$ o ,!)i&>"io 6oi es&+i(o e #is&!(i#o &o, os &i+!+8i=es-#e)(is($s #$

Se&+e($+i$ #$ S$%#e e as ações estão acontecendo ou estão em fase de implementação.

Este protocolo 3oi construído a partir de normativas e4istentes no serviço e como instrumento

din5mico que é2 Está sendo apresentado para con6ecimento dos pro3issionais, porém não se encerra

em si e possi7ilita trans3ormações a partir das práticas diárias do serviço2

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P+e6ei(o M!)i&i"$' #e Mi)ei+os Agenor Rodrigues de Re1ende

SECRETRIA MUNICIPAL DE SAÚDERos6ngela Re1ende Amorim

COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO PRIMRIA SAÚDE7al(ria Re1ende 8uciano

COORDENAÇÃO DE SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO PRIMRIA

9anine )arval0o 5artins

COORDENAÇÃO DO CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLGICAS9anine )arval0o 5artins

ATENÇÃO PRIMRIA SAÚDEirle: 8uciano 8ima de )osta

 Adauto ou1a 5ac0ado)amila ae;i <erreira

5a:ara =odo: =u11ela2a;i0ito 'elcaro dos antos5artins

<lávia Resende /liveira 7ilela9anine )arval0o 5artins

MDIA COMPLEXIDADE EM ODONTOLOGIA CEO Arnon )af( de 5oura

)ristiano 2ercos 8opes )ançado&liana Peron de /liveira )arri4o

Rivelino Ribeiro 'osger de )astro7al(ria Re1ende 8uciano

Renata 'ougleu- da ilva Andrade

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 APR&&%A>?/$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$@ Atenção Primária em aúde organi1ação e flu-os de atendimento$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$@$@ Atribuições dos Profissionais da &quipe de aúde 'ucal$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$@$@$@ )irurgião*+entista$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

@$@$B (cnico de aúde 'ucal$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$@$@$C Au-iliar de aúde 'ucal$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$@$@$D Agente )omunitário de aúde$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$@$B erritório, Enformação em aúde e Plane4amento$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$@$C Acesso a Atenção em aúde 'ucal na AP$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$@$C$@ Acol0imento e +efinição de %ecessidades na Atenção em aúde$$$$$$$$$@$C$B Promoção da aúde 'ucal$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$@$C$B$@ Programa aúde na &scola !P&"$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$@$C$C /rgani1ação da Agenda e Atendimento )línico /dontológico na AP$49H9 A i)(e8+$*ão #$ s$%#e 1!&$' . Es(+$(78i$ #e S$%#e #$ F$,>'i$ ESF )o M!)i&>"io #eMi)ei+os4959 Sis(e,$ #e $8e)#$,e)(o #e &o)s!'($s )$s U)i#$#es Bsi&$s #e S$%#e499 No+,$(i?$*ão "$+$ os "+o&e#i,e)(os &o'e(ivos

49J9 P+o"os($ #e P+o(o&o'o #e U+8;)&i$KE,e+8;)&i$ e, O#o)(o'o8i$B$ Atenção ecundária em aúde organi1ação e flu-os de atendimento !Re6e+;)&i$s e&o)(+$++e6e+;)&i$s e, S$%#e B!&$'

B$@ Acesso a Atenção em aúde 'ucal no )&/$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$B$B )rit(rios de encamin0amento para o )&/$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$B$B$@ )rit(rios gerais$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$B$B$B )rit(rios de &ncamin0amento para &ndodontia$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$B$B$C )rit(rios de &ncamin0amento para Periodontia$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$B$B$D )rit(rios de &ncamin0amento para Pacientes com %ecessidades &speciais $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$B$B$F )rit(rios de &ncamin0amento para )irurgia /ral$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$B$B$G )rit(rios de &ncamin0amento para Prótese $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$B$B$H +iagnóstico 'ucal !estomatologia"

A(e)*ão .s U+8;)&i$s e, S$%#e B!&$'9999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999949 P+o)(o A(e)#i,e)(o e U+8;)&i$ O#o)(o'8i&$9999999999999999999999999999999999999999999999494 Fo+,$s #e A&esso9999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999492 C+i(7+ios #e $(e)#i,e)(o &'>)i&o #e !+8;)&i$ o#o)(o'8i&$99999999999999999999949C+i(7+ios #e e<&'!são #o $(e)#i,e)(o &'>)i&o #e !+8;)&i$ o#o)(o'8i&$$$$$$$$$$R&<&RI%)EA 'E'8E/=RJ<E)A$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

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4 A(e)*ão P+i,+i$ e, S$%#e o+8$)i?$*ão e 6'!<os #e $(e)#i,e)(o

 A Atenção Primária # aúde !AP" foi definida pela /rgani1ação 5undial da

aúde em @KHL atrav(s da +eclaração de Alma*Ata comoM

"82229 o primeiro nível de contato dos indivíduos, da 3amília e dacomunidade com o sistema nacional de saúde, levando a

atenção à saúde o mais pr:4imo possível, do local onde as pessoas vivem e tra7al6am, constituindo o primeiro elemento de

um processo de atenção continuada à saúde"2

egundo tarfield !BNNB", a AP ( a porta de entrada no sistema para as necessidades de

saúde, determinando o flu-o do cidadão em todos os níveis de atenção, organi1ando e racionali1ando

o uso de todos os recursos$ A AP estabelece as possibilidades de acesso # rede de serviços, por 

sua ve1, voltados ao indivíduo e # família, mais do que # doença$ 5el0ores resultados são

encontrados em sistemas nacionais de saúde que seguem tais princípios$ A AP propõe*se a cumprir 

atributos que possibilitam a integralidade na atenção aos su4eitos no sistema de saúde, são elesM

•  AcessoM reflete tanto a acessibilidade, quanto o uso dos serviços$ &ngloba componentes

geográficos e sócio*organi1acionais comoM 0oras de disponibilidadeO transporte e dist6nciada unidadeO facilidade no agendamento de consultasO tempo de esperaO aus3ncia debarreiras culturaisO

• )oordenação do cuidadoM capacidade em integrar e articular todo cuidado que o cidadão

recebe nos diferentes serviços da rede de atençãoO proporciona o seguimento do usuário nosistema atrav(s #$ +e6e+;)&i$ $ o!(+os )>veis #e $(e)*ãoO

• 8ongitudinalidade !vínculo"M acompan0amento ao longo do tempoO envolve o vínculo entre o

cidadão o profissional de saúde atrav(s de uma relação de confiança e corresponsabili1açãodo cuidado

• EntegralidadeM todos os cuidados em saúde necessários para resolução de problemas da

comunidade em questão, se4am org6nicos, funcionais ou sociais$

&m BNNF a /rgani1ação Pan*Americana de aúde reforçou queM

"82229 7asear os sistemas de saúde na A;$ é a mel6or a7ordagem para produ<ir mel6oras sustentáveis e equitativas na

saúde das populações das Américas" ;A$, =>>?12

 A portaria n GDL =5.BNNG reestruturou as diretri1es e normas para a organi1ação da AP,

introdu1iu conceitos de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas$ ais práticas

compreendem a responsabilidade sanitária das equipes sob seu território de atuação$ A utili1ação de

tecnologias de elevada comple-idade e bai-a densidade passou a ser descrita como ferramenta detrabal0o no cotidiano das equipes$

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%esse conte-to, a AP passou a ser definida comoM

"'m con@unto de ações de saúde, no 5m7ito individual e coletivo,que a7rangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção

de agravos, o diagn:stico, o tratamento, a rea7ilitação e amanutenção da saúde" A$&-, =>>B12

5ais recentemente, a Política %acional de Atenção 'ásica !Portaria n B$DLL" &o)si#e+$

e!iv$'e)(es os (e+,os A(e)*ão Bsi&$ e A(e)*ão P+i,+i$ $ S$%#e $ &sta portaria tamb(m

estabelece que toda demanda, necessidade de saúde ou sofrimento devem ser acol0idos9 A

!(i'i?$*ão #e &+i(7+ios #e +is&o/ v!')e+$1i'i#$#e/ +esi'i;)&i$ e o i,"e+$(ivo 7(i&o são 6e++$,e)($s

#e o+8$)i?$*ão #$ #e,$)#$ )os se+vi*os/ com o intuito de desenvolver Quma atenção integral que

impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de

saúde das coletividadesQ !'RAE8, BN@@"$ A oferta da atenção, i)#ivi#!$' e &o'e(iv$ "+ev; $&esso

!)ive+s$' &o, e!i#$#e e &!i#$#o i)(e8+$' $os &i&'os #e vi#$ e 8+!"os v!')e+veis $ aisdesafios demandam da gestão municipal o dimensionamento adequado da rede de serviços e um

reordenamento dos processos de trabal0o$ /s protocolos, ora apresentados, são instrumentos

fundamentais para alin0ar as ações municipais em saúde bucal aos princípios filosóficos do istema

nico de aúde$

494 A(+i1!i*=es #os P+o6issio)$is #$ E!i"e #e S$%#e B!&$'

%a Atenção Primária a aúde !AP", a &quipe de aúde 'ucal !&'" ( composta pelo

)irurgião*+entista generalista ou especialista !)+", (cnico de aúde 'ucal !'" e Au-iliar de

aúde 'ucal !A'"$ P$+(i&i"$ $i)#$/ o A8e)(e Co,!)i(+io #e S$%#e ACS !e ($,17, 6$?

"$+(e #$s E!i"es #e S$%#e #$s U)i#$#es Bsi&$s #e S$%#e UBS o! U)i#$#es #e S$%#e #e

F$,>'i$ USF9  )ada categoria profissional possui atribuições específicas e complementares na

atenção individual ou coletiva ao paciente$

49494 Ci+!+8ião-De)(is($)onforme a 8ei F$NL@ de BD.NL.@KGG, que regula o e-ercício da /dontologia no País, compete

ao )irurgião*+entistaM

• Praticar todos os atos pertinentes # /dontologia, decorrentes de con0ecimentos adquiridos

em curso regular ou em cursos de pós*graduaçãoO• Prescrever e aplicar especialidades farmac3uticas de uso interno e e-terno, indicadas em

/dontologiaO•  Atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros, inclusive, para

 4ustificação de faltas ao empregoO• Proceder # perícia odontolegal em foro civil, criminal, trabal0ista e em sede administrativaO•  Aplicar anestesia local e troncularO• &mpregar a analgesia e 0ipnose, desde que comprovadamente 0abilitado, quando

constituírem meios efica1es para o tratamentoC• 5anter, ane-o ao consultório, laboratório de prótese, aparel0agem e instalação adequadas

para pesquisas e análises clínicas, relacionadas com os casos específicos de sua

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especialidade, bem como aparel0os de Raios S, para diagnóstico, e aparel0agem de

fisioterapiaO• Prescrever e aplicar medicação de urg3ncia no caso de acidentes graves que comprometam

a vida e a saúde do pacienteO• Ttili1ar, no e-ercício da função de perito odontólogo, em casos de necropsia, as vias de

acesso do pescoço e da cabeça$

 Ainda, egundo o )aderno de Atenção 'ásica n @H * aúde 'ucal, de BNNL, do 5inist(rio da

aúde, são atribuições do )irurgião*+entistaM

  Re$'i?$+ #i$8)s(i&o &o, $ 6i)$'i#$#e #e o1(e+ o "e+6i' e"i#e,io'8i&o "$+$ o

"'$)e$,e)(o e $ "+o8+$,$*ão e, s$%#e 1!&$'  Re$'i?$+ $ $(e)*ão e, s$%#e 1!&$' "+o,o*ão e "+o(e*ão #$ s$%#e/ "+eve)*ão #e

$8+$vos/ #i$8)s(i&o/ (+$($,e)(o/ $&o,"$)$,e)(o/ +e$1i'i($*ão e ,$)!(e)*ão #$

s$%#e i)#ivi#!$' e &o'e(iv$ $ (o#$s $s 6$,>'i$s/ $ i)#iv>#!os e $ 8+!"os es"e&>6i&os/ #e

$&o+#o &o, "'$)e$,e)(o #$ e!i"e/ &o, +eso'!(ivi#$#e  Re$'i?$+ os "+o&e#i,e)(os &'>)i&os #$ A(e)*ão Bsi&$ e, s$%#e 1!&$'/ i)&'!i)#o

$(e)#i,e)(o #$s !+8;)&i$s e "e!e)$s &i+!+8i$s $,1!'$(o+i$is 

Coo+#e)$+ e "$+(i&i"$+ #e $*=es &o'e(iv$s vo'($#$s . "+o,o*ão #$ s$%#e e . "+eve)*ão

#e #oe)*$s 1!&$is  A&o,"$)$+/ $"oi$+ e #ese)vo've+ $(ivi#$#es +e6e+e)(es . s$%#e 1!&$' &o, os #e,$is

,e,1+os #$ e!i"e/ 1!s&$)#o $"+o<i,$+ e i)(e8+$+ $*=es #e s$%#e #e 6o+,$

,!'(i#is&i"'i)$+

  Re$'i?$+ s!"e+visão (7&)i&$ #o T7&)i&o e, S$%#e B!&$' e A!<i'i$+ e, S$%#e B!&$' 

P$+(i&i"$+ #o 8e+e)&i$,e)(o #os i)s!,os )e&ess+ios "$+$ o $#e!$#o 6!)&io)$,e)(o

#$ UBS9

5ais recentemente a Portaria BDLL de B@[email protected]@@ que aprova a Política %acional de Atenção

'ásica acrescentou #s atribuições dos )+M

  Re$'i?$+ os "+o&e#i,e)(os &'>)i&os #$ A(e)*ão Bsi&$ e, s$%#e 1!&$'/ i)&'!i)#o

$(e)#i,e)(o #$s !+8;)&i$s/ "e!e)$s &i+!+8i$s $,1!'$(o+i$is e "+o&e#i,e)(os

+e'$&io)$#os &o, $ 6$se &'>)i&$ #$ i)s($'$*ão #e "+(eses #e)(+i$s e'e,e)($+es  Re$'i?$+ $(ivi#$#es "+o8+$,$#$s e #e $(e)*ão . #e,$)#$ es"o)(@)e$

49492 T7&)i&o #e S$%#e B!&$'

)onforme a lei % @@$LLK.BNNL, que regulamenta o e-ercício das profissões de (cnico em

aúde 'ucal e de Au-iliar em aúde 'ucal, compete ao (cnico, sempre sob a supervisão direta ou

indireta do )irurgião*+entista, as seguintes atividades al(m das estabelecidas para os au-iliares em

saúde bucalM

• Participar do treinamento e capacitação de Au-iliar em aúde 'ucal e de agentes multiplicadores

das ações de promoção # saúdeO

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• Participar das ações educativas atuando na promoção da saúde e na prevenção das doenças

bucaisO• Participar na reali1ação de levantamentos e estudos epidemiológicos, e-ceto na categoria de

e-aminadorO• &nsinar t(cnicas de 0igiene bucal e reali1ar a prevenção das doenças bucais por meio da

aplicação tópica do flúor, conforme orientação do cirurgião*dentistaO• <a1er a remoção do biofilme, de acordo com a indicação t(cnica definida pelo cirurgião*dentistaO• upervisionar, sob delegação do cirurgião*dentista, o trabal0o dos au-iliares de saúde bucalO• Reali1ar fotografias e tomadas de uso odontológico e-clusivamente em consultórios ou clínicas

odontológicasO• Enserir e distribuir no preparo cavitário materiais odontológicos na restauração dentária direta,

vedado o uso de materiais e instrumentos não indicados pelo cirurgião*dentistaO

• Proceder # limpe1a e a antissepsia do campo operatório, antes e após atos cirúrgicos, inclusive

em ambientes 0ospitalaresO• Remover suturasO•  Aplicar medidas de biossegurança no arma1enamento, manuseio e descarte de produtos e

resíduos odontológicosO• Reali1ar isolamento do campo operatórioO• &-ercer todas as compet3ncias no 6mbito 0ospitalar, bem como instrumentar o cirurgião*dentista

em ambientes clínicos e 0ospitalares$

 Ainda, egundo o )aderno de Atenção 'ásica n @H * aúde 'ucal, de BNNL, do 5inist(rio da

aúde, são atribuições do 'M

• Reali1ar a atenção integral em saúde bucal !promoção, prevenção, assist3ncia e

reabilitação" individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos,

segundo programação e de acordo com suas compet3ncias t(cnicas e legaisO• )oordenar a manutenção e a conservação dos equipamentos odontológicosO•  Acompan0ar, apoiar e desenvolver atividades referentes # saúde bucal com os demais

membros da equipe, buscando apro-imar e integrar ações de saúde de forma

multidisciplinarO•  Apoiar as atividades dos A' e dos A) nas ações de prevenção e promoção da saúde

bucalO• Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da

T'$

5ais recentemente, a Portaria BDLL de B@[email protected]@@ que aprova a Política %acional de Atenção

'ásica acrescentou #s atribuições dos 'M

• Reali1ar atividades programadas e de atenção # demanda espont6neaO• Reali1ar o acol0imento do paciente nos serviços de saúde bucalO

4949 A!<i'i$+ #e S$%#e B!&$'

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egundo a lei n @@$LLK.BNNL, que regulamenta o e-ercício desta profissão, ( função do

 Au-iliar em aúde 'ucal, sempre sob a supervisão direta ou indireta do )irurgião*+entista ou do

(cnico em aúde 'ucalM

/rgani1ar e e-ecutar atividades de 0igiene bucalO• Processar filme radiográficoO• Prepararo paciente para o atendimentoO•  Au-iliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas, inclusive em ambientes

0ospitalaresO• 5anipular materiais de uso odontológicoO• elecionar moldeirasO• Preparar modelos em gessoO• Registrar dados e participar da análise das informações relacionadas ao controle Administrativo

em saúde bucalO• &-ecutar limpe1a, assepsia, desinfecção e esterili1ação do instrumental, equipamentos

odontológicos e do ambiente de trabal0oO• Reali1ar o acol0imento do paciente nos serviços de saúde bucalO•  Aplicar medidas de biossegurança no arma1enamento, transporte, manuseio e descarte de

produtos e resíduos odontológicosO• +esenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de riscos ambientais e sanitáriosO• Reali1ar em equipe levantamento de necessidades em saúde bucal, e-ceto como e-aminadorO•  Adotar medidas de biossegurança visando ao controle de infecção$

 Ainda, egundo o )aderno de Atenção 'ásica n @H * aúde 'ucal, de BNNL, do 5inist(rio da

aúde, são atribuições do A'M

• Reali1ar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as famílias, grupos e

indivíduos, mediante plane4amento local e protocolos de atenção # saúdeO

• &-ecutar limpe1a, assepsia, desinfecção e esterili1ação do instrumental, equipamentos

odontológicos e do ambiente de trabal0oO

•  Acompan0ar, apoiar e desenvolver atividades referentes # saúde bucal com os demais

membros da equipe de saúde da família, buscando apro-imar e integrar ações de saúde de

forma multidisciplinar$

5ais recentemente a Portaria BDLL de B@[email protected]@@ que aprova a Política %acional de Atenção

'ásica acrescentou #s atribuições do A'M

• Enstrumentali1ar e au-iliar o cirurgião*dentista e.ou o ' nos procedimentos

clínicosO

• Reali1ar atividades programadas e de atenção # demanda espont6neaO

4949H A8e)(e Co,!)i(+io #e S$%#e

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egundo a Portaria BDLL de B@[email protected]@@ que aprova a Política %acional de Atenção 'ásica, (

atribuição do Agente )omunitário de aúdeM

• +esenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e agravos e de

vigil6ncia # saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais ecoletivas nos domicílios e na comunidade, mantendo a equipe informada, principalmente a

respeito das situações de riscoO• &star em contato permanente com as famílias, desenvolvendo ações educativas, visando #

promoção da saúde, # prevenção das doenças, e ao acompan0amento das pessoas com

problemas de saúde, bem como ao acompan0amento das condicionalidades do Programa

'olsa <amília ou de qualquer outro programa similar de transfer3ncia de renda e enfrentamento

de vulnerabilidades implantado pelo governo federal, estadual e municipal, de acordo com o

plane4amento da equipeO

Neste âmbito, pode o Agente Comunitário de Saúde realizar atiidades de promoção e

 preenção de saúde bucal atra!s de orientações sobre doenças bucais e m!todos de

 preenção. "rientações essas #ue podem ser realizadas atra!s de escoação dental 

superisionada $se assim for capacitado pelo cirurgião%dentista ou outro membro da &#uipe

de Saúde 'ucal( com dentifr)cio fluoretado e o uso de fio dental.

494959 São $(+i1!i*=es &o,!)s $ (o#os os "+o6issio)$is !Portaria GDL =5.5 * março.BNNG" em

seu ane-o @ estão definidas as atribuições dos profissionais das equipes de aúde da <amília, de

aúde 'ucal e de A)M

@" participar do processo de territoriali1ação e mapeamento da área de atuação da equipe,

identificando grupos, famílias e indivíduos e-postos a riscos, inclusive aqueles relacionados ao

trabal0o, e da atuali1ação contínua dessas informações, priori1ando as situações a serem

acompan0adas no plane4amento localO

B" reali1ar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no 6mbito da unidadede saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários !escolas, associações, entre outros",

quando necessárioO

C" reali1ar ações de atenção integral conforme a necessidade de saúde da população local,

bem como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão localO

D" garantir a integralidade da atenção por meio da reali1ação de ações de promoção da

saúde, prevenção de agravos e curativasO e da garantia de atendimento da demanda espont6nea, da

reali1ação das ações programáticas e de vigil6ncia # saúdeO

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F" reali1ar busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória e de

outros agravos e situações de import6ncia localO

G" reali1ar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações,

proporcionando atendimento 0umani1ado e viabili1ando o estabelecimento do vínculoO

H" responsabili1ar*se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo

quando esta necessita de atenção em outros serviços do sistema de saúdeO

L" participar das atividades de plane4amento e avaliação das ações da equipe, a partir da

utili1ação dos dados disponíveisO

K" promover a mobili1ação e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle

socialO

@N" identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potenciali1ar ações

intersetoriais com a equipe, sob coordenação da 5O

@@" garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação na Atenção

'ásicaO

@B" participar das atividades de educação permanenteO e

@C" reali1ar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais$

492 Te++i(+io/ I)6o+,$*ão e, S$%#e e P'$)e$,e)(o

)ada equipe de Atenção Primária em aúde está vinculada a um contingente populacional e

a uma região geográfica específica e deve obedecer, em sua atuação, aos atributos preconi1ados por 

tarfield !BNNB"M vínculo, acompan0amento longitudinal, co*responsabili1ação, coordenação do

cuidado e acesso$ Portanto, a territoriali1ação ( um dos instrumentos de trabal0o da AP e tem como

propósitoM

• Permitir a identificação de vulnerabilidades nos grupos sociaisO• )aracteri1ar os perfis demográficos, epidemiológicos e socioeconUmicos e ambientais da comunidade

de atuaçãoO• +emarcar limites das áreas de atuação dos serviçosO• Recon0ecer o ambiente e recursos sociaisO• &stabelecer relações com outros serviços ad4acentes e centros de refer3nciaO• )on0ecer a din6mica social e-istenteO• Potenciali1ar os resultados e os recursos presentes nesse território$

/ recon0ecimento do território surge como elemento essencial para o plane4amento de

ações, ( uma ferramenta de gestão que influi no processo saúde doença da população e na criação

de ambientes saudáveis$ %esse sentido, o processo de territoriali1ação implica tamb(m em processar 

e sistemati1ar dados que alimentarão istemas de Enformação em aúde !E" e farão parte doplane4amento em saúde das populações$

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No "+ese)(e ,o,e)(o/ 7 #e &o)e&i,e)(o #$s ESB !e o ,!)i&>"io #e Mi)ei+os "oss!i

1$i<$ &o1e+(!+$ #e ESB )$ Es(+$(78i$ #e S$%#e #$ F$,>'i$9 A "$+(i+ #e 234/ $ "ossi1i'i#$#e

#e $!,e)($+ es($ &o1e+(!+$/ 6$(o es(e !e 6$&i'i($+ o $&o'i,e)(o . "o"!'$*ão9 No e)($)(o/

e)!$)(o )ão es(e $!,e)(o #e &o1e+(!+$ #e ,$)ei+$ e6e(iv$/ $ Se&+e($+i$ #e S$%#e $&+e#i($

!e )ão "o#e,os #ei<$+ #e $(e)#e+ $ "o"!'$*ão +esi#e)(e 6o+$ #$s +e$s #e &o1e+(!+$ #$es(+$(78i$ #e s$%#e #$ 6$,>'i$/ "+i)&i"$',e)(e os &$sos #e !+8;)&i$Ke,e+8;)&i$9

/s istemas de Enformação em aúde t3m a função de compilar informações sobre cadastros de

famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção ambulatorial e

composição das equipes de saúde de AP$ Os SIS $!<i'i$, )o #i$8)s(i&o si(!$&io)$' e s!$s

i)6o+,$*=es e,1$s$, o "'$)e$,e)(o #$s $*=es/ o ,o)i(o+$,e)(o e $v$'i$*ão #$ $(e)*ão

1si&$, al(m de fornecer informações que subsidiam a tomada de decisão pelos gestores do T$

+esse modo, os E produ1em indicadores capa1es de medir a organi1ação das ações de saúde a

partir da identificação de problemas e consolida progressivamente a informação atrav(s de relatórios

de gestão$

+os sistemas de informação de saúde de abrang3ncia nacional, o istema de &n3ormação

 Am7ulatorial do $istema Dnico de $aúde $S*A%S+S ( e o $istema de &n3ormação da Atenção ásica

$S*A' registram procedimentos reali1ados pelas equipes de saúde bucal$  Ainda, está em 3ase de

implantação o $istema de &n3ormação e%sus.  %o entanto, ( importante que as equipes de saúde

bucal, em con4unto com os demais profissionais da unidade de saúde, trabal0em com os dados

populacionais que estão disponíveis no departamento de istemas de Enformação da ecretaria

5unicipal de aúde do município$ V válido lembrar que at( o presente momento, o município utili1a o

au-ílio do softWare i&s8oQ para enviar dados referentes # produção do município ao 5inist(rio da

aúde

O!(+$ 6o)(e i,"o+($)(e #e #$#os "$+$ o "'$)e$,e)(o #$s $*=es e, s$%#e 1!&$' 7 o

%'(i,o 'ev$)($,e)(o #e S$%#e B!&$' SB B+$si' 2343 !e ,os(+$ o >)#i&e #e De)(es C$+i$#o

Pe+#i#os e O1(!+$#os CPOD $os 42 $)os #e i#$#e &o, +e#!*ão #e 2 e, +e'$*ão $o

'ev$)($,e)(o +e$'i?$#o e, 233 SB B+$si' 2339 A "+o"o+*ão #e &+i$)*$s 'iv+es #e &+ie $os

42 $)os &+es&e! #e 4 "$+$ HH9 Ai)#$ )es($ ,es,$ 'i)$/ o1se+vo!-se !e o CPOD $os 42

$)os !e/ e, 233/ e+$ #e 2/ #e&+es&e! "$+$ 2/49 Es(es +es!'($#os "e+,i(i+$, !e o B+$si'6osse i)&'!>#o )o 8+!"o #e "$>ses &o, 1$i<$ "+ev$';)&i$ #e &+ie9 E, &o)(+$"$+(i#$/ o CPOD

)$ 6$i<$ e(+i$ $&i,$ #os 5 $ HH $)os "e+,$)e&e $'(o 4/9 E, 6!)*ão #is(o/ (o+)$-se vis>ve'

$ )e&essi#$#e #e #i+e&io)$+ $s $*=es "$+$ &i&'os #e vi#$ )o($#$,e)(e v!')e+veis $os

"+o1'e,$s #e s$%#e 1!&$': $#!'(os e i#osos9 Ess$ "o"!'$*ão 7 is(o+i&$,e)(e ,e)os vis$#$

)os "+o8+$,$s #e s$%#e 1!&$' e )o &o(i#i$)o #os se+vi*os/ !+8e "e'o &!,"+i,e)(o "o+ "$+(e

#os +8ãos $ssis(;)&i$s e 8ove+)$,e)($is #o "+i)&>"io 1si&o #$ 'o)8i(!#i)$'i#$#e/ !e o

$&o,"$)$,e)(o e $(e)*ão . s$%#e #eve, &o)(e,"'$+ (o#os os &i&'os #e vi#$ !e se

$"+ese)($, )$s &o,!)i#$#es STARFIELD/ 23329 Desse ,o#o/ $ o+8$)i?$*ão so&i$' )o

(e++i(+io i)6'!e)&i$ )$ 6o+,$ #e "+o#!?i+ s$%#e )$s &o,!)i#$#es e )os se+vi*os9 )e&ess+io

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!e $s $*=es #e "+o,o*ão #$ s$%#e $,1ie)($' &o)(e,"'e, o (e++i(+io &o,o &$(e8o+i$-1$se

"$+$ o "'$)e$,e)(o e 8es(ão #e $*=es9

49 A&esso $ A(e)*ão e, S$%#e B!&$' )$ APS

4994 A&o'i,e)(o e De6i)i*ão #e Ne&essi#$#es )$ A(e)*ão e, S$%#e

";ara a organi<ação deste modelo de atenção, pautado na integralidade do cuidado, é

3undamental que se@am pensadas as lin6as de cuidado  do adulto, do adolescente, do idoso e da

criança 1, com a criação de 3lu4os que impliquem ações resolutivas das equipes de saúde, como

acol6er, in3ormar, atender e encamin6ar re3erncia e contrarre3erncia12 nde o cidadão, através de

um acesso universal, sai7a so7re cada lugar que compõe a estrutura do serviço a partir da sua

vivncia neleF como uma pessoa que o con6ece e se sente parte dele, e que é capa< de in3luir em

seu andamento2 A lin6a do cuidado implica um redirecionamento do processo de tra7al6o onde o

 processo de tra7al6o em equipe é um de seus 3undamentos mais importantes" A$&-, =>>G12

Tma estrat(gia importante de garantia de acesso com e!i#$#e 7 $ $#o*ão #o

$&o'i,e)(o &o, i#e)(i6i&$*ão #e )e&essi#$#es9 Para tanto, o trabal0o em equipe ( fundamental

sendo que todos os profissionais t3m responsabilidadeM recepção, au4iliares administrativos, técnicos

de en3ermagem, técnicos em saúde 7ucal, au4iliares de saúde 7ucal, en3ermeiros, médicos, dentistas

e agentes comunitários de saúde2 Esses atores podem identi3icar situações que apresentam maior 

vulnera7ilidade ou que geram so3rimento intenso em saúde geral e 7ucal, mais especi3icamente2 #a

 A;$, é importante priori<ar o atendimento de alguns casos, so7 pena de manter a pessoa em

so3rimento por tempo prolongado2  A identificação de necessidades não só au-ilia no processo de

acol0imento do cidadão orientando a oferta de cuidado, mas tamb(m o tempo em que isso deve

ocorrer$ / acol0imento com identificação de necessidades t3m como ob4etivo ampliar o acesso aos

serviços de atenção primária em saúde bucal e fortalecer a organi1ação do processo de trabal0o em

 AP$ Assi,/ 6$?-se )e&ess+io "+o(o&o'o #e C'$ssi6i&$*ão #e Ris&o #e E,e+8;)&i$sKU+8;)&i$s

O#o)(o'8i&$s ve+ $)e<o9

/ flu-o para o acesso e longitudinalidade do cuidado estabelece uma visão sist3mica queenvolveM

•   A integração dos setores e tra7al6o em equipeC•   A de3inição de necessidadesC•   A resolutividade pelo nível primário de atençãoC•   A re3erncia aos demais níveis secundário e terciário1 de atenção

E)(+e o ,o,e)(o #$ &e8$#$ #o &i#$#ão )$ !)i#$#e #e $(e)*ão "+i,+i$ e $ +eso'!*ão

#e s!$s #e,$)#$s/ es( $ es&!($ !$'i6i&$#$ &o, $ i#e)(i6i&$*ão #$s s!$s )e&essi#$#es9 Es(e"+o&esso 7 #i)$,i?$#o "o+ ,eio #os es"$*os #$ Re&e"*ão e )o "+"+io &o)s!'(+io

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O#o)(o'8i&o9 Po+($)(o/ 7 6!)#$,e)($' !e (o#os os "+o6issio)$is #$ U)i#$#e #e S$%#e

es(e$, e)vo'vi#os )o $&o'i,e)(o #o &i#$#ão !e 1!s&$ o se+vi*o #e s$%#e/ i)#e"e)#e)(e

#e s!$ #e,$)#$/ #e 6o+,$ $ o+8$)i?$+ o $&esso $o se+vi*o &o, "o+($ #e e)(+$#$ %)i&$9

 Re&e"*ão

/ primeiro contato do cidadão deve ser reali1ado, preferencialmente, pela recepção da

unidade de saúde$ / trabal0ador da recepção deve saudar o usuário e identificá*lo$ Se )ão 6o+ !,$

si(!$*ão #e e,e+8;)&i$, deve ser averiguada a adstrição # unidade e o cadastramento no sistema

informati1ado$ Tma ve1 confirmados os dados, questionar o que o cidadão procuraM

• Se o !s!+io so6+e! $'8!, (i"o #e (+$!,$(is,o #e)(o-$'veo'$+/ $ e!i"e #e

s$%#e 1!&$' #eve se+ $vis$#$ o ,$is +$"i#$,e)(e "oss>ve'/ "ois o (e,"o 7

#e(e+,i)$)(e )es(e (i"o #e si(!$*ão/ se)#o "'e)$,e)(e !s(i6i&$#$/ "o+($)(o/ $

i)(e++!"*ão #o $(e)#i,e)(o !e $ e!i"e #e s$%#e 1!&$' es(ive+ +e$'i?$)#o/ "ois $

$8i'i#$#e )o $(e)#i,e)(o 7 #e 6!)#$,e)($' i,"o+(@)&i$ "$+$ +e#!*ão #e se!e'$sO• e o usuário 4á tem consulta agendada ele ( encamin0ado ao atendimentoO• e o usuário não tiver consulta agendada e demanda atendimento odontológico, este

será encamin0ado ao consultório odontológico, onde terá a escuta da sua necessidade pelo

au-iliar de saúde bucal$

 A identificação da necessidade do cidadão que busca atendimento odontológico poderá ser 

feita na recepção da Tnidade de aúde ou no próprio consultório odontológico$ +essa forma, torna*se

importante definir prioridades para o tratamento, buscando promover a equidade, isto (, priori1ar 

situações cu4as necessidades clínicas são mais imediatas ou que apresentam necessidades de

tratamento cirúrgico*restaurador programado$ egundo alguns autores, não parece 4usto, e muito

menos (tico, atender um usuário sem fa1er a identificação de sua necessidade para reali1ação de

uma intervenção cirúrgico*restauradora, e dei-ar de atender um cidadão com dor aguda, com uma

situação crUnica mais grave em saúde bucal, somente porque uma pessoa madrugou em uma fila ou

tem seu nome no topo de uma lista de espera !Pimental, <erreira, @KKL"$

O o1e(ivo #$ i#e)(i6i&$*ão #e )e&essi#$#es #e (+$($,e)(o o#o)(o'8i&o #$ "o"!'$*ão

#o ,!)i&>"io #e Mi)ei+os/ 7 (o+)$+ "oss>ve' $ o+8$)i?$*ão #o $&esso $o se+vi*o #e A(e)*ão

P+i,+i$ e, S$%#e9 A "+i)&i"$' ,e#i#$/ )esse ,o,e)(o/ se+ ve+i6i&$+ se $ )e&essi#$#e #o

&i#$#ão !s(i6i&$ !e e'e "+e&ise #e $(e)#i,e)(o #o (i"o i,e#i$(o #e $(7 2H o+$s o! se e'e

"+e&is$ se+ e)&$,i)$#o $o se+vi*o #e "+o)(o $(e)#i,e)(o ,$is "+<i,o #$ U)i#$#e/ &o,

#o&!,e)(o #e +e6e+;)&i$ es"e&>6i&o 6i&$ #e +e6e+;)&i$-&o)(+$++e6e+;)&i$ o!/ $i)#$/ se o

$(e)#i,e)(o "o#e se+ "+o8+$,$#o9 Po+ isso "+e&is$,os es($1e'e&e+ o P+o(o&o'o #e U+8;)&i$ e

E,e+8;)&i$ e, O#o)(o'o8i$ "$+$ o ,!)i&>"io #e Mi)ei+os ve+ "+o"os($ #es(e "+o(o&o'o e,

$)e<o

4992 P+o,o*ão #$ S$%#e B!&$'

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/ conceito de Promoção da aúde preconi1a estrat(gias amplas de empoderamentoO

intersetorialidadeO cidades e políticas públicas saudáveis$ &ntre as concepções da literatura para as

ações de Promoção podemos citarM

•  82229 processo de educação em saúde dos cidadãos e comunidade para atuar na mel6oria de sua

qualidade de vida, incluindo uma maior participação no controle deste processo2 A$&-, =>>=, p2./1C

•  82229 3ortalecimento do empoderamento econômico, político, social e cultural dos múltiplos atores

sociais que, em con@unto, possam compreender a determinação do processo saúde e doença e

conquistar o direito à vida com ética e dignidade 6umana2 Heidmann et2 al, =>>B, p2I?J1C•  82229 preocupação com as condições de emprego, renda, moradia, educação e segurança, entre outras

coisas, que 3acilitam ou di3icultam a o7tenção de graus satis3at:rios de saúde e 7emKestar pelas

 pessoas e comunidades*ernande< et al2 =>>0, p2.?J12

+esta forma, ( atribuição da equipe de saúde bucal na atenção primária fomentar taisestrat(gias, com base em #i$8)s(i&o si(!$&io)$' e "$+(i&i"$*ão #os $(o+es 'o&$is9 Ao pensar a

atuação da equipe como possibilidade de construção de cidadania ( primordial compreender o

conte-to ambiental, social, político e econUmico das comunidades, transcendendo o foco cirúrgico*

restaurador*mutilador em saúde bucal$ &ntre as ações de promoção e proteção específicas podemos

citar a fluoretação das águas de abastecimentoO a educação em saúdeO a 0igiene bucal

supervisionada e a aplicação tópica de flúor$ A oferta da atenção individual e coletiva prev3 acesso

universal com equidade e cuidado i)(e8+$' $os &i&'os #e vi#$ e 8+!"os v!')e+veis$ ais desafios

demandam da gestão municipal o dimensionamento adequado da rede de serviços e um

reordenamento dos processos de trabal0o$ / protocolo, $!i s!8e+i#o, ( um instrumento

fundamental para alin0ar as ações municipais em saúde bucal aos princípios filosóficos do T$

As $*=es &o'e(iv$s #e s$%#e 1!&$' #eve, se+ "'$)e$#$s "$+$ os #i6e+e)(es &i&'os #e

vi#$/ i)&'!i)#o $ "o"!'$*ão $#!'($ e i#os$/ e #eve, se+ +e$'i?$#$s "+e6e+e)&i$',e)(e "e'os

"+o6issio)$is $!<i'i$+esM ', A' e A)$ #$ &o,"e(;)&i$ #o &i+!+8ião-#e)(is($ o

"'$)e$,e)(o/ o+8$)i?$*ão/ s!"e+visão e $v$'i$*ão #ess$s $*=es !7A)/%)&8/, BNN@"$ Al(m

disso, ( importante lembrar que a abordagem preventiva e de promoção de saúde envolve todos os

profissionais da equipe de saúde !'RAE8, BNNK", em todos os espaços possíveis de encontro entre

profissionais de saúde e cidadãosM s$'$s #e es"e+$/ $sso&i$*=es e es"$*os &o,!)i(+ios/

!)i#$#es #e s$%#e/ es&o'$s e o!(+$s i)s(i(!i*=es "+ese)(es )o (e++i(+io #e $1+$)8;)&i$ #$

U)i#$#e #e S$%#e$ &stas ações abrangem uma s(rie de atividades que podem ser reali1adas pela

equipe de saúde bucal como participação em &$,"$)$s #e v$&i)$*ão/ &$,"$)$s #e "+eve)*ão

$o &@)&e+ #e 1o&$/ 8+!"os #e (+$($,e)(o #o ($1$8is,o/ 8+!"o #e i#osos/ 8+!"os #e "+o,o*ão

#e s$%#e e $'i,e)($*ão s$!#ve'/ #e)(+e o!(+$s $(ivi#$#es +e$'i?$#$s e, &o)!)(o &o, $

e!i"e #e s$%#e 'o&$' e #e $&o+#o &o, $ &$+$&(e+>s(i&$ e )e&essi#$#es 'o&$is #e &$#$

(e++i(+io$

499294 P+o8+$,$ S$%#e )$ Es&o'$ PSE

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+urante muitos anos a odontologia priori1ou os escolares em programas de saúde bucal, fato

que possibilitou parte do controle da cárie dentária em muitos países$ )ontudo, estudos afirmam a

bai-a eficácia de QpalestrasQ e orientações pontuais para esta porção populacional$ Por isso, (

necessário se utili1ar estrat(gias capa1es de viabili1ar a continuidade de ações educativas e

preventivas entre os escolares !5E8/RE et al$,@KKDO PAT8&/ et al, BNND"$ %esse sentido, oPrograma aúde na &scola !P&" utili1a a intersetorialidade atrav(s da integração e articulação

permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde, com a participação con4unta da

comunidade escolar e as &quipes de Atenção Primária$ V um programa voltado para crianças e,

especialmente, para adolescentes matriculados em escolas públicas !estes últimos com maior carga

de doença segundo o 8evantamento &pidemiológico de aúde 'ucal 'BN@N" e busca o

desenvolvimento da política de ambientes saudáveis nas escolas !'RAE8, BNNK"$

+esta forma, a &ducação em aúde na escola não deve estar vinculada # transmissão de

informações, mas sim permitir # criança analisar e problemati1ar os con0ecimentos adquiridos para

que possa mudar seu comportamento$ Assim, a saúde na escola Qsignifica a formação de atitudes e

valores que levam a criança e o adolescente a práticas conducentes # saúde$ +eve estar presente

em todos os aspectos da vida escolar e integrada # saúde globalQ$ As ações coletivas de saúde bucal,

tanto as relacionadas ao P& quanto outras que forem plane4adas para os diferentes ciclos de vida

!população adulta",devem ser feitas, preferencialmente, pelos ', A' e ACS9 V da compet3ncia do

cirurgião*dentista o plane4amento, organi1ação, supervisão e avaliação dessas ações

!7A)/%)&8/, BNN@"$ Al(m disso, ( importante lembrar que a abordagem preventiva e de

promoção de saúde envolve tamb(m os demais profissionais da equipe de saúde !'RAE8, BNNK"$

/ trabal0o com escolares no município de 5ineiros, atrav(s do P&, segue metodologia

padrão para todas as unidades de atenção primária em saúde$ %o presente momento, o município

possui uma cirurgiã*dentista e A' específicas para as atividades de saúde bucal nas escolas, al(m

de 0aver a participação dos )+ e A' das &' das Tnidades de aúde$

&ntrar em contato com a direção da escola e professores, e-por o pro4eto e o instrumento que

vai ser usado para monitoramento e avaliação da atividade de promoção, prevenção e reabilitação

em saúde bucal fica a cargo da coordenação de saúde bucal$ A &o'e($ #e $!(o+i?$*=es "$+$ $

+e$'i?$*ão #e $(ivi#$#es &o,o $"'i&$*ão ("i&$ #e 6'%o+ e e<$,e 1!&$' 7 o1+i8$(+i$ e #eve se+ 

+e$'i?$#$/ "+e6e+e)&i$',e)(e/ "e'$ #i+e*ão #$ es&o'$ )o $(o #$ ,$(+>&!'$/ !)($,e)(e &o, $

&o'e($ #e &"i$s #os #o&!,e)(os: &$+(ão SUS/ &$+(ei+$ #e v$&i)$*ão e +e8is(+o #$ !)i#$#e #es$%#e #e +e6e+;)&i$ "$+$ o es&o'$+9 O &+o)o8+$,$ #e $(ivi#$#es $ se+e, #ese)vo'vi#$s $o

'o)8o #o $)o #eve+ se+ "$&(!$#o &o, $ #i+e*ão #$ es&o'$ )es(e ,o,e)(o9

%o primeiro encontro com os escolares, desenvolver uma atividade de educação em saúde

bucal a ser reali1ada por turma e com didática apropriada para a fai-a etária do grupo, utili1ando

t(cnica pedagógica problemati1adora$ Posteriormente a essa atividade, cada aluno será e-aminado,

seguindo o modelo da fic0a do P&, e se classificará esse estudante de acordo com as suas

condições bucais, a fim de ser reali1ado um plane4amento de intervenções para esse aluno$ To#o

$'!)o !e )e&essi($+ e)&$,i)$,e)(o "$+$ $ !)i#$#e #e s$%#e #e +e6e+;)&i$ "$+$ (+$($,e)(o

&'>)i&o/ es(e #eve+ se+ 6ei(o $(+$v7s #e Do&!,e)(o #e Re6e+;)&i$ e Co)(+$++e6e+;)&i$

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 Ao t(rmino do levantamento das necessidades nos escolares, a direção da escola deverá ser 

informada dos casos que necessitam de agendamento de consulta odontológica na unidade de

saúde, atrav(s da entrega dos documentos de refer3ncia e contra*refer3ncia de cada aluno

e-aminado # direção$ A direção fará o contato com as famílias que devem ir at( a unidade de saúde

de refer3ncia do escolar para agendar a consulta odontológica, corresponsabili1ando os pais e.oufamiliares pela situação de saúde de sua famíliaO

Proceder #s atividades de escovação dental supervisionada e aplicação tópica de flúor, de

acordo com as necessidades observadas nos e-ames odontológicos$ Reali1ar as atividades de

formação com os educadores e pais.responsáveis, abordando os temas relativos ao P&$ odas as

atividades reali1adas deverão ser registradas no formulário do e*sus !fic0a de atividade coletiva"$

499 No+,$(i?$*ão "$+$ os "+o&e#i,e)(os &o'e(ivos i)&'!sive PSE

)on4unto de procedimentos de educação em saúde e prevenção em saúde bucal, de bai-a

comple-idade, que dispensa equipamentos odontológicosO devem ser reali1ados de acordo com oscrit(rios de risco social e atividade de doença, avaliados pela equipe de saúde bucal que deverá

definir m(todo e frequ3ncia para o acompan0amento de grupos populacionais, previamente

identificados, que devem prosseguir durante todo o ano com 3nfase na promoção de saúdeM

@" /s procedimentos coletivos escolares deverão priori1ar crianças de N #@N anos nas

escolas, crec0es da rede pública municipal de 5ineiros, e paulatinamente e-pandir at( @D anos$

B" Reali1ar o e-ame clínico para diagnóstico nas escolas no início do ano e encamin0ar as

crianças at( @N anos que necessitarem tratamento para a Tnidade 'ásicas de aúde !T'"$

Preenc0er a fic0a de encamin0amento e autori1ação para tratamento para os pais relatando asnecessidades ou não de tratamento da criança$ /s pais deverão ir # T' agendar a consulta, sem

enfrentar fila$

C" Preenc0er no início de cada semestre o )adastro de Procedimentos )oletivos para o

pedido de materiais a serem utili1ados nos trabal0o com os escolares$ Ane-ar as listagens com nome

dos alunos por turma, fornecidos pelas escolas atendidas$

D" V necessário preenc0er o formulário de produção a cada atividade de grupo reali1ada com

os nomes das crianças participantes nas atividades, número de crianças, grupo de atenção, tema,

etc$

F" / +entista terá disponível inicialmente um dia por semana na agenda para reali1ar as

atividades coletivas nas escolas$ As atividades coletivas deverão ser programadas por turma de

acordo com necessidade das crianças$ A princípio, como supracitado, esta atividade será reali1ada de

maneira e-clusiva por +ra <lávia Re1ende 7ilela, não 0avendo necessidade da locomoção do

odontólogo da T' para as crec0es e escolas municipais$

G" Reali1ar atividades educativas interativas, teatros de fantoc0es ou palestras com álbum

seriado no início de cada semestre, com linguagem apropriada a cada fai-a etária, complementando

as atividades com desen0os ou outras atividades lúdicas$ &nfocar temas como dieta, aleitamento

materno, 0igiene bucal, t(cnica de escovação e escovação supervisionada, distribuição de folders

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com orientações em saúde bucal$ amb(m enfati1ar sobre os efeitos nocivos do fumo e álcool e

cuidados com a e-posição prolongada ao sol !conforme fai-a etária que se vai trabal0ar"$ &ste

repasse de informações visa o auto*cuidado e a manutenção da saúde para mel0orar a qualidade de

vida$

L" A escovação com flúor gel deverá ser reali1ada em crianças maiores de F anos que

souberem cuspir e de acordo com necessidade individual !risco" e sempre com acompan0amento do

dentista ou '$ /s boc0ec0os com solução fluoretada deverão ser reali1ados semanalmente de

acordo com necessidade e nos locais sem água de abastecimento público fluoretada$

@N" A Tnidade 5óvel estará disponível, para visita nas crec0es e escolas, onde as crianças

poderão con0ecer o consultório odontológico ambientando*se com o mesmo$ amb(m poderão ser 

reali1ados procedimentos preventivos !como e-ame clínico, t(cnica de escovação, e escovação

supervisionada para o condicionamento das crianças utili1ando a unidade móvel$

@N P$+$ o #ese)vo'vi,e)(o #$s $(ivi#$#es #e 8+!"os #e 8es($)(es/ i#osos/

$#o'es&e)(es/ i"e+(e)sos e #i$17(i&os/ 6!,$)(es e o!(+os !e "oss$, se+ )e&ess+ios "$+$

$(e)#e+ $ &'ie)(e'$ #$ +e$ #e $1+$)8;)&i$ #$ UBS $ e!i"e #e s$%#e 1!&$' #eve+ "+ee)&e+ o

C$#$s(+o #e P+o&e#i,e)(os Co'e(ivos "$+$ o "e#i#o #e ,$(e+i$is $ se+e, !(i'i?$#os )os

(+$1$'os9 /s conteúdos abordados deverão ser pertinentes #s necessidades específicas de cada

grupo e encontra*se neste protocolo sugestão de assuntos a serem desenvolvidos$ A periodicidade de

cada grupo deverá ser definida em concord6ncia com o plane4amento das atividades da T'$ odas

as atividades coletivas devem ser registradas no mapa de produção$

Par6metro para as atividades coletivasM

X +entista P< com A' mínimo FNN crianças

X A'.P< incrementar as atividades com no mínimo mais FNN crianças$

499 O+8$)i?$*ão #$ A8e)#$ e A(e)#i,e)(o C'>)i&o O#o)(o'8i&o )$ APS

 As atribuições da &quipe de aúde 'ucal na Atenção Primária em aúde envolvem todas asáreas da odontologiaM +entística Restauradora, )irurgia /ral, Periodontia, &ndodontia, &stomatologia,

Prótese +entária, /dontopediatria, Pacientes com %ecessidades &speciais e Trg3ncia /dontológica$

/ flu-o de acesso ao atendimento deverá seguir os princípios do Acol0imento com Edentificação de

%ecessidades, descritas no protocolo de urg3ncia e emerg3ncia odontológicas em ane-o e tamb(m o

agendamento mensal de cada unidade de saúde$ As ações a serem desenvolvidas deverão seguir o

flu-ograma citado no ane-o$

egundo a Política %acional de aúde 'ucal, a organi1ação das atividades da equipe de

saúde bucal deverá ser orientada de forma a garantir que HF a LFY das ações se4am voltadas ao

atendimento clínico individual em consultório odontológico enquanto @F a BFY devem ser 

direcionadas a atividades coletivas, como atividades de promoção de saúde, visitas domiciliares,

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atividades em escolas, participação em consel0os locais dentre outras9 P$+$ o ,!)i&>"io #e

Mi)ei+os/ es($1e'e&e,os !,$ "+o"o+*ão #e 00 #e $(ivi#$#es &'>)i&$s e 00 "$+$ $(ivi#$#es

&o'e(iv$s9

To#os os &i#$#ãos !e i)i&i$+e, (+$($,e)(o &'>)i&o o#o)(o'8i&o #eve+ão i)i&i$',e)(e

+e&e1e+ $#e!$*ão #o ,eio 1!&$' para controle de afecções agudas e posteriormente ter as suasdemandas gradativamente solucionadas ao longo do tempo, conforme o plane4amento do tratamento

reali1ado pelo cirurgião*dentista e pactuado com o cidadão, de forma a garantir um acompan0amento

longitudinal$ odas as consultas e procedimentos reali1ados deverão ser registrados no mapa de

atendimento individual !e*sus" conforme categoria profissional e de acordo com os códigos da abela

Tnificada de Procedimentos, 5edicamentos e /P5 do T, disponível no E=AP *istema de

=erenciamento da abela Tnificada de Procedimentos, 5edicamentos e /P5 do T Z

0ttpM..sigtap$datasus$gov$br.tabelaunificada.app.sec.inicio$4sp[$ /s códigos dos tipos de consultas e

procedimentos reali1adas pelos profissionais da equipe de saúde bucal estão descritos no 5anual de

)ódigos de Procedimentos /dontológicos organi1ado pela Jrea (cnica de aúde 'ucal e atuali1ado

periodicamente pelo )olegiado da aúde 'ucal$ /s cidadãos que necessitarem de atendimento

especiali1ado deverão ser encamin0ados para os )entros de &specialidades /dontológicas conforme

os flu-os de cada especialidade$

49H9 A i)(e8+$*ão #$ s$%#e 1!&$' . Es(+$(78i$ #e S$%#e #$ F$,>'i$ ESF )o M!)i&>"io

#e Mi)ei+os

 A &strat(gia de aúde da <amília ( uma forma de organi1ação da atenção primária que tem

por ob4etivo a implementação da 7igil6ncia # aúde, por meio de um con4unto de ações individuais e

coletivas, voltadas para a promoção, prevenção e tratamento dos agravos # saúde$ 'usca construir 

novos processos de trabal0o voltados #s famílias, valori1ando a intersetorialidade e o controle social$

/ recon0ecimento do território, a identificação das famílias de risco, a apropriação das

condições socioculturais, dos costumes e da e-peri3ncia 0istórica da comunidade social local

possibilitam a compreensão da causalidade das doenças e a proposição, de maneira multidisciplinar 

e multiprofissional, da atenção adequada # comunidade$ As equipes de aúde 'ucal da aúde da

<amília foram instituídas no município a partir do ano de BNNC na T' +$ <lorinda e as ações destas

equipes foram inicialmente orientadas para o atendimento dos escolares e das demandas clínicas dosusuários e tamb(m para a integração destes profissionais nas equipes de saúde da família que

começaram 4untos a atuar nas unidades$

 A construção do trabal0o das equipes de aúde 'ucal deve seguir as orientações da Portaria

=5.5 GDL !de março de BNNG" queM aprova a Política %acional de Atenção 'ásica, estabelecendo a

revisão de diretri1es e normas para a organi1ação da Atenção 'ásica para a &strat(gia de aúde da

<amília !&<" e o Programa Agentes )omunitários de aúde !PA)"$

N$ Po+($+i$ H GMKMS ,$+*oK233 e, se! $)e<o 4 es(ão #e6i)i#$s $s $(+i1!i*=es #os

"+o6issio)$is #$s e!i"es #e S$%#e #$ F$,>'i$/ #e S$%#e B!&$' e #e ACS9

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ão atribuições comuns a todos os profissionaisM

@" participar do processo de territoriali1ação e mapeamento da área de atuação da equipe,

identificando grupos, famílias e indivíduos e-postos a riscos, inclusive aqueles relacionados ao

trabal0o, e da atuali1ação contínua dessas informações, priori1ando as situações a serem

acompan0adas no plane4amento localO

B" reali1ar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no 6mbito da unidade

de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários !escolas, associações, entre outros",

quando necessárioO

C" reali1ar ações de atenção integral conforme a necessidade de saúde da população local,

bem como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão localO

D" garantir a integralidade da atenção por meio da reali1ação de ações de promoção da

saúde, prevenção de agravos e curativasO e da garantia de atendimento da demanda espont6nea, da

reali1ação das ações programáticas e de vigil6ncia # saúdeO

F" reali1ar busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória e de

outros agravos e situações de import6ncia localO

G" reali1ar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações,

proporcionando atendimento 0umani1ado e viabili1ando o estabelecimento do vínculoO

H" responsabili1ar*se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo

quando esta necessita de atenção em outros serviços do sistema de saúdeO

L" participar das atividades de plane4amento e avaliação das ações da equipe, a partir da

utili1ação dos dados disponíveisO

K" promover a mobili1ação e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle

socialO

@N" identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potenciali1ar ações

intersetoriais com a equipe, sob coordenação da 5O

@@" garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação na Atenção

'ásicaO

@B" participar das atividades de educação permanenteO e

@C" reali1ar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais$

4959 Sis(e,$ #e $8e)#$,e)(o #e &o)s!'($s )$s U)i#$#es Bsi&$s #e S$%#e

O $8e)#$,e)(o #$s $(ivi#$#es #$ e!i"e #e s$%#e 1!&$' se8!i+ o "'$)e$,e)(o e

"+o8+$,$*ão 'o&$' 'ev$)#o e, &o)($ $s )e&essi#$#es #$ "o"!'$*ão/ &o)si#e+$)#o os grupos

 prioritários  es($1e'e&i#os "e'o se+vi*o e $s es&o'$s e<is(e)(es )$ +e$ #e $1+$)8;)&i$ #$

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!)i#$#e9 "s grupos prioritários tm preferncia no agendamento de consultas e atiidades /

"o+7, deve*se garantir o acesso ao serviço #s pessoas que dele necessitam$

/ sistema de agendamento para a população adulta em geral deve considerar a capacidade

de atendimento instalada e a demanda ao serviço na tentativa de equacionar procura e oferta local$

 Apresentamos abai-o e-emplo de agenda a ser construída para a equipe de saúde bucal na

estrat(gia de saúde da família$

egunda*feira erça*feira \uarta*feira \uinta*feira e-ta*feira

5an0ã 5an0ã 5an0ã 5an0ã 5an0ã

arde arde arde arde tarde

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<lu-ograma da Atenção 'ásicaM

emergênciaPaciente procura a

programas

escolas

CONSULTAAGENAA

SEM NECESSIAE EEME!G"NCIA

SEM CONSULTAAGENAA

AGENAMENTO EU!G NCIA

CONSULTA OONTOL#GICA

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A &+i$)*$

Roteiro para a primeira consulta odontológica da criança !CN dias"

+urante o préKnatal odontol:gico da mãe, avaliar a data do primeiro atendimento ao 7e72

 A consulta deverá ser dividida em dois momentosM

@ momento

X AnamneseM /uvir a famíliaO observar o comportamento da criança, captando suas imagensnão verbaisO observar a quei-a principal, quando 0ouverO perguntar sobre intercorr3ncias durante a

gestaçãoM doenças, medicamentos utili1ados, car3ncias nutricionais, traumas, etc$

X Preenc0imento da fic0a clínicaM organi1ar os registros de um modo que se4a compreensível

e anotar tudo, se possível com autori1ação do responsável pelo paciente para o tratamento$

X /rientações para a mãe ou responsávelM pontos a considerarM

a" Aleitamento maternoM / profissional deverá estimular o aleitamento natural, ressaltando

que o leite materno ( o mel0or para o beb3, e deve ser o único alimento a ser oferecido a ele at( os G

meses de vidaO promove o desenvolvimento dos músculos relacionados aos ma-ilares e língua,

PACIENTE COM NECESSIAEE T!ATAMENTO CU!ATI$O

PACIENTE SEM NECESSIAEE T!ATAMENTO CU!ATI$O

POSSIBILIAEE T!ATAMENTO

NA UBS

NECESSIAE EENCAMINHAMENTO P

ESPECIALIAE

 T!ATAMENTO

P!O%ILA&IA'SELANTES'

O!IENTA()ES SOB!EAUTOCUIAO

 T!ATAMENTOCU!ATI$O

ENCAMINHAMENTOPA!A O CEO

CONT!A*!E%E!"NCIA

PACIENTE C T!ATAM+COMPLETA

OENCAMINHAMENTO P,

PA!TICIPA(-O EM G!UPOS EMANUTEN(-O .ATEN(-O/

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au-iliando na aquisição da fala, deglutição, oclusão e colabora efetivamente na prevenção da

respiração bucalO confere imunidade natural ao beb3$

b" Tso de bicos e c0upetasM +esestimular, pois a sucção do dedo, c0upeta ou mamadeira (

um fator que pode interferir negativamente no desenvolvimento facial da criança, podendo levar a

alterações bucais, tais comoM mordida aberta, mordida cru1ada, inclinação inadequada dos dentes,

diastemas e alterações no padrão de deglutição$

c" 2igiene da boca do beb3M /rientar sobre a limpe1a da cavidade bucal do beb3 que deve

ser iniciada antes mesmo da erupção dental, a partir dos primeiros dias de vida do beb3, com a

finalidade de remover o leite estagnado em seu interior e nas comissuras labiais, massagear a

gengiva e acostumá*lo # manipulação da boca$ A limpe1a pode ser reali1ada com uma ga1e ou fralda

limpa embebida em água filtrada e.ou misturar uma col0er de água o-igenada @N vol$ em ] copo de

água fervida ou filtrada !fria" que deve ser passada delicadamente na gengiva, nos vestíbulos bucais$

d" +ietaM At( os G meses, orientar sobre o aleitamento e-clusivo, após, ao se introdu1ir outros

alimentos, desestimular o uso de açúcar em mamadeiras de leite e.ou sucos, papin0as, etc O alertar 

sobre o risco de cáries rampantes ou de ^mamadeira_O orientar para não se usar mel, melado ou

similar para a criança aceitar a c0upeta$ As papas de legumes não devem ser liquidificadas, mas sim

amassadas com garfo para que a criança perceba as diferentes te-turas dos alimentos e inicie o mais

cedo possível o processo da mastigação$

e" Tso de fluoretosM não 0á necessidade de suplementação de flúor se na área onde a família

reside, a água de abastecimento público for fluoretada$ /rientar para usar creme dental na

0igieni1ação !escovação" dos dentes da criança a partir do nascimento dos @molares decíduos,sempre salientando para estimular a criança a cuspir a espuma da escovação$ Tsar quantidade

mínima de creme dental !su4ar a escova apenas"$ %os últimos @N anos ocorreram mudanças nos

conceitos de como o flúor age no controle do desenvolvimento da cárie dentária$ &vid3ncias

científicas atuais estão dando maior import6ncia aos efeitos cariostáticos pós*eruptivos do que os

benefícios pr(*eruptivos do flúor, por isso não mais se recomenda o uso de suplemento de flúor para

gestantes e não se dá tanta 3nfase para o uso oral de soluções de fluoreto de sódio para a população

infantil$

f" ransmissibilidade da doença cárieM a contaminação precoce por microrganismoscausadores da doença cárie em beb3s pode ocorrer a partir de contatos frequentes e repetitivos entre

a mãe e acriança transmissibilidade da doença cárie, tais como bei4os na boca, uso comum de

tal0eres e 0ábitos de se limpar a c0upeta colocando*a na boca do adulto e logo oferecendo # criançaO

egundo Alaluusua, Ren;omeni !@KLC", quanto mais cedo ocorrer a contaminação da criança por 

microrganismos cariog3nicos, maiores são as possibilidades do aparecimento precoce da doença

cárie$ Tma gestante que apresente intensa atividade de cárie deve ser avaliada e tratada na clínica

odontológica, para que ela ten0a mel0or condição bucal na 0ora do nascimento do seu beb3O dessa

forma, 0averá uma redução nos níveis salivares de microrganismos cariog3nicos$

B momento

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X &-ame clínico bucalM +eve*se fa1er a inspeção da cavidade bucal prestando atenção para a

presença deM dentes neonatais, dentes natais, p(rolas de &pstein, nódulos, cistos, anomalias

cong3nitas, problemas com freios e.ou bridas musculares, problemas com língua !taman0o,

tonicidade, posicionamento", anotações na fic0a clínica$

X &ncamin0amentos quando necessário

/bservações

 A consulta de CN dias poderá ser reali1ada em grupo com agendamento mensal para os

beb3s na T' quando a demanda de beb3s for significativa e assim a equipe de saúde bucal da T'

 4ulgar mel0or$ %o atendimento de grupo iniciar com as orientações aos pais e em seguida com o

e-ame clínico dos beb3s$ Preenc0er a fic0a clínica individual$

/s cuidados com o beb3M

 A prevenção da cárie dentária pelo controle da dieta pode ser desenvolvida desde a vida

intra*uterina, especificamente, a partir do quarto m3s de gestação, período em que se inicia o

desenvolvimento do paladar do beb3$ A partir deste período a ingestão de alimentos açucarados pela

mãe pode desenvolver no beb3 avide1 pelo açúcar, portanto, a implementação de novos 0ábitos

alimentares na mãe proporcionará uma mel0or condição de saúde bucal para o seu fil0o$ A

amamentação natural durante o primeiro ano de vida ( fundamental para a prevenção de má oclusão,

al(m da import6ncia afetiva e nutricional, o e-ercício muscular durante a orden0a no peito favorece a

respiração nasal e previne grande parte dos problemas de posicionamento incorreto dos dentes e das

estruturas orofaciais

B" Roteiro da segunda consulta odontológica da criança

 A segunda consulta da criança deverá ser reali1ada no G m3s de vida, com o nascimento dos

primeiros dentes de leite ou de acordo com a necessidade de cada criança$ +everá ser individual eagendada pela T', após a consulta m(dica ou de enfermagem do F m3s$

&sta consulta divide*se em dois momentosM

@ momento

X Anamnese$

X /rientações preventivas das doenças bucais para os responsáveis pela criança salientandoM

a" 2igieni1ação bucalM demonstrar t(cnica de 0igieni1ação bucal com o uso do creme dental$

Eniciar a erupção dos primeiros molares decíduos, em pouca quantidade !^su4ar_ a escova" eorientação para ensinar a criança a cuspir o e-cesso do creme dental$

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b" +ietaM A ingestão do açúcar deve ser controlada, fa1er o uso inteligente do açúcar, onde o

ideal ( usar a menor quantidade e menor freq`3ncia e a consist3ncia menos aderente possível$

alientar sobre o perigo da ocorr3ncia de cárie rampante ou de mamadeira, como pode ocorrer a

transmissibilidade da doença cárie$ A mastigação e a sucção são refle-os de alimentação$ A sucção (

um refle-o inato e a mastigação ( um refle-o adquirido, que depende de aprendi1ado$ /riente eestimule o uso da col0erM frutas amassadas e alimentos passados em peneiraO depois amassados

com o garfo, finalmente oferecidos em grãos ou pedaços$ A introdução de alimentos sólidos deve ser 

feita após os seis meses, mesmo sem o aparecimento dos dentes$ As terminações nervosas que

acionamos músculos da mastigação estão totalmente mialini1adas aos Gmeses de idade$ A criança

pode então substituir o pra1er de sugar pelo de mastigar alimentosO

B momento

X &-ame clínico bucal com preenc0imento da fic0a clínica$

X &ncamin0amentos quando necessários

)onsultas subsequentes

 As demais consultas podem ser semestrais ou de acordo com a necessidade da criança para

tratamento clínico e manutenção de sua saúde bucal e poderão ser oferecidasM

a" Atendimento clínico nas Tnidades 'ásicas de aúde para as crianças que estão fora das

unidades escolares e as que necessitarem de tratamento clínico vindas das )rec0es ! )5&E" e

&scolas$

b" %as )rec0es 5unicipais o atendimento será coletivo e efetuado, basicamente com

orientações sobre prevenção para crianças, pais, professores e encamin0amento para a T' quando

necessário$ erá reali1ado o e-ame clínico no início do semestre letivo, verificando as crianças de

risco e com necessidade de encamin0amentos$ amb(m serão reali1adas ações educativas

!palestras e atividades interativas com as crianças"O t(cnica de escovação e escovação

supervisionada com entrega de @ escova dental para cada criança, e um creme dental por salaO

revelação de placa bacterianaO escovação com flúor gel nas crianças com risco de desenvolver cárie,

distribuição de desen0os educativos entre outros$

Ges($)(es

X =arantia do agendamento para tratamento odontológico da gestante que estiver reali1ando

o pr(*natal na T', com orientações sobre prevenção de doenças bucais, e-ame clínico, tratamento

curativo básicos, profila-ia e adequação do meio bucal$

X As gestantes deverão ser agendadas para a consulta odontológica após a primeira consultado pr(*natal e o atendimento deverá ser o mais precoce possível, pois, na necessidade de retornos

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para intervenções subsequentes sob anestesia, estes devem ser feitos preferencialmente no segundo

trimestre de gestação$

=arantia do atendimento odontológico da pu(rpera e mãe at( o beb3 completar @ ano$

)onsulta da gestante

 Atendimento nas unidades básicas de saúdeM

@" AnamneseM intercorr3ncias na gravide1, quei-a principal, inqu(rito de saúde$

B" &-ame clínico bucal$

C" Preenc0imento da fic0a clínica odontológica, com posterior plane4amento do tratamento

odontológico$

D" Atendimento clínico !restaurações, profila-ias, raspagem supragengival, e-trações,aplicação de flúor tópico, entre outras ações preventivas"$

F" &ncamin0amentos e retornos quando necessário$

G" / +entista ou '.A' treinados deverão atuar 4unto a grupos de gestantes nas T',

desenvolvendo atividades de educação em saúde bucal$

emas que deverão ser abordados nos grupos de gestantes pelo dentistaM

X Aleitamento materno

X Tso de bicos e c0upetas

X ransmissibilidade de bact(rias causadoras da doença cárie

X Enício da calcificação dos dentes decíduos por volta do quarto m3s de vida intra*uterina e da

dentição permanente a partir do primeiro m3s de vida do beb3O desta forma condições desfavoráveis

durante a gestação, tais comoM uso de medicamentos, car3ncias nutricionais, infecções entre outros,

podem tra1er problemas na formação e minerali1ação dos dentes$

X +esenvolvimento do paladar do beb3 na vida intra*uterina !uma dieta rica em açúcares a

partir do D m3s de gestação pode desenvolver avide1 pelo açúcar no beb3"$

X /rientações sobre a prevenção da cárie e doenças periodontaisM cárie dental, o que ( e

como aconteceO 0igieni1ação bucalO controle da dietaO uso do flúor !a suplementação com flúor não (

recomendada para gestantes"$

X +oenças da gengivaO alterações 0ormonais$

A#!'(o

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/ atendimento ao paciente adulto será oferecido atrav(s da disponibili1ação de vagas na

agenda do profissional, com atendimento nas T' conforme flu-ograma da atenção básica descrito

anteriormente$

&ste compreende restaurações, e-trações dentárias, profila-ias, raspagens, procedimentos

preventivos e encamin0amentos para especialidades quando necessário, reali1ação de grupos

educativos para a manutenção de saúde bucal na T'$

 Atendimento clínico nas unidades básicas de saúdeM

@" Anamnese,

B" &-ame clínico bucal !intercorr3ncias, quei-a principal, plane4amento do tratamento

odontológico"$

C" Preenc0imento da fic0a clínica odontológica$

D" /rientações sobre prevenção da cárie e doenças periodontaisM cárie dental, o que ( e

como aconteceO 0igieni1ação bucalO controle da dietaO uso do flúor$ /rientações sobre auto*e-ame da

boca para prevenção e detecção precoce de c6ncer bucal$

F" Atendimento clínico !restaurações, profila-ias, raspagens, e-trações, aplicação de flúor 

tópico, entre outras ações preventivas"$

G" &ncamin0amentos para especialidades quando necessário e controle dos retornos

!refer3ncia e contrarrefer3ncia"$

A(e)#i,e)(os &o'e(ivos

/ +entista ou '.A' treinados deverão atuar 4unto a grupos de atenção nas T',

desenvolvendo atividades de educação em saúde bucal$

I#oso

 A prevenção primária ( destacada como estrat(gia fundamental para a saúde bucal do idoso

!<+E, @KKC" e recomendada para países em desenvolvimento$ A aplicação de serviços preventivose-tensivos para a comunidade e distribuição de recursos quando escassos para a prevenção e

educação em lugar dos procedimentos restauradores para redu1ir os níveis da doença !R/A et al$,

@KKC"

 A autopercepção da saúde bucal e a motivação para o autocuidado são fatores importantes

para minimi1ar estes índices$ / profissional da odontologia deve estar capacitado para entender os

valores e as percepções de saúde bucal do idoso a fim de mel0orar as estrat(gias de ações de

educadores e profissionais de saúde !RATO 2T%, @KKC"$

 Al(m do ponto de vista biológico, dentes, mucosa bucal e gengivas sadias, próteses bemadaptadas darão ao idoso uma maior auto*estima, boa e agradável apar3ncia o que ( de fundamental

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import6ncia para as suas relações sociais e afetivas, mel0orando sua qualidade de vida, contribuindo

efetivamente para a saúde deste coletivo$

)onsulta do idosoM

X AnamneseO escutar o idoso, principal quei-a, preenc0imento da fic0a clínica do idosoO

verificar se está em acompan0amento m(dico, patologias que o idoso possui e repercussões na

cavidade oral, 0iposalivação !ver lista de medicamentos que causam 0iposalivação", PA, quais

rem(dios está utili1ando no momento !polifarmácia"$ &-ame clínico, palpação de g6nglios, A5,

e-ames complementaresO diagnóstico, plano de tratamento$

X /rientação de saúde bucal !para idosos, cuidadores, familiares"M 0igiene bucal, prevenção

de c6ncer de boca !auto*e-ame bucal, fatores de risco, lesões pr(*malignas", alimentação, t(cnica de

escovação e escovação supervisionada, limpe1a das próteses, uso do flúor, autocuidado e a

manutenção da sua saúde bucal$

X Enteragir com o agente de saúde para detectar idosos acamados e com necessidade de

atenção odontológica$ Reali1ação de visita domiciliar do agente de saúde e do dentista de acordo

com necessidade$ ratamento e encamin0amento para a T'$

X )riação de grupos da terceira idade nas T' que não o possuem, incluindo palestras de

saúde bucal com t(cnica de escovação e escovação supervisionada de dentes e próteses$ Auto*

e-ame de boca$

&ncamin-ar os fumantes para grupos de referncia anti%tabagismo, pois o fumo

aumenta em a /0 a doença periodontal, dificultando tamb!m sua recuperação.

1.7. Proposta de Protocolo de Urgência/Emergência em Odontologia

 As Tnidades 'ásicas de aúde !T'" +ona anica, 5aria Tmbelina e +ona <lorinda

possuem uma &quipe de aúde 'ucal !&'" inserida na &strat(gia de aúde da <amília em cada

unidade$ & a T' Raul 'randão de )astro possui duas &' na &<$ Al(m destas unidades de

atendimento, o município de 5ineiros possui conv3nio com o indicato dos rabal0adores Rurais e

 APA&, al(m dos atendimentos na 1ona rural nas regiões do alto 9ataí e alto +iamantino$ Ainda,

possui uma Tnidade /dontológica 5óvel !T/5" que visa atendimento em outras regiões rurais eescolas municipais$ / município obteve nos últimos anos uma alta ta-a de novos moradores

provenientes de outras cidades ou estados, al(m da ta-a de natalidade positiva do município,

características relevantes para o plane4amento de ações em saúde$

  Apesar do crescimento populacional, a rede de atenção primária em odontologia não

acompan0ou este aumento populacional$ Assim, 0á uma grande demanda reprimida de pacientes

com necessidades de atenção # saúde bucal$ A consequ3ncia imediata disto foi # instalação de um

quadro alarmante de demanda por urg3ncias.emerg3ncias odontológicas$

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/ atendimento de urg3ncias.emerg3ncias odontológicas acaba consumindo grande parte do

tempo dos profissionais, gerando uma sobrecarga para estes, pois ( praticamente impossível prever 

quantos pacientes irão ser atendidos no dia$ eguindo os princípios e diretri1es do T, do

acol0imento, vínculo e 0umani1ação, tentamos atender todos os usuários com quei-as de sintomas

relacionados #s urg3ncias odontológicas no mesmo período do dia, independente da quei-a, númeroe 0orário que c0egam procurando a clínica odontológica$ Al(m disso, tradicionalmente, os usuários

aproveitam a vinda # T', se4a por consulta m(dica, coleta de e-ames ou outros para procurar o

atendimento odontológico atrav(s da urg3ncia odontológica, o que caracteri1a muitas ve1es que não

se tratava de um quadro de urg3ncia, somente um meio de acesso ao serviço$ Assim, procuram o

atendimento a qualquer 0ora do dia, muitas ve1es, quando a equipe estava ocupada com outras

atividades não clínicas, como limpe1a.organi1ação.esterili1ação, plane4ando e e-ecução de ações

preventivas ou de promoção # saúde, 0orário de almoço, entre outras$

Esto resulta numa dificuldade de organi1ação da agenda programática dos profissionais, al(mde estar provocando sobrecarga para todos, principalmente para aqueles que trabal0am nas T',

onde 0á maior movimento$ Resulta tamb(m em interfer3ncias pontuais de alguns profissionais de

outras categorias profissionais, e, portanto, não aptos a recon0ecimento de urg3ncias odontológicas,

questionando a avaliação dos profissionais da /dontologia quanto aos crit(rios adotados para o

atendimento das urg3ncias odontológicas$

<rente a este quadro alarmante de urg3ncias.emerg3ncias odontológicas a &' viu a

necessidade premente de reorgani1ação desta demanda e do processo$

%ecessitamos encontrar soluções para este problema, o qual parece crescer 

e-ponencialmente$ )om o apoio de todas as &'s e do gestor local !secretaria de saúde", e

ob4etivando obter o diagnóstico da situação, inicialmente utili1aremos as seguintes estrat(giasM

- o1se+v$*=es "+(i&$s e !,$)i?$#$s &o, o $"oio #$ ESB/ "$+$ i#e)(i6i&$+ o

"e+6i' #o !s!+io !e "+o&!+$ $(e)#i,e)(o #e !+8;)&i$Ke,e+8;)&i$

- +e!)i=es &o, #is&!ss=es "+o1'e,$(i?$#o+$s &o, os ,e,1+os #$ ESB "$+$

"+o,ove+ +e6'e<=es o1e(iv$)#o $ &o)s(+!*ão &o'e(iv$ #e $*=esKso'!*=es

- "es!is$s )$ 'i(e+$(!+$ &ie)(>6i&$/ 1!s&$)#o i#ei$s e e<"e+i;)&i$s e<i(os$s

)es(e &$,"o #e $(!$*ão9

- $)'ise #$ si(!$*ão )e&essi#$#e #e ,!#$)*$ #o "+o&esso #e (+$1$'o e #o

6'!<o8+$,$ #e $&esso #es(es "$&ie)(es

 Abai-o segue elaboração inicial de um protocolo de classificação de risco de

urgncias1emergncias odontol2gicas, baseado em dados da literatura, pois ainda não 0áclassificação de risco entre as urg3ncias odontológicas, como 4á ocorre em alguns serviços m(dicos

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de urg3ncias 0ospitalares$ /s usuários acabam sendo atendidos pela lógica da ordem de c0egada,

descrita como prática contrária ao acol0imento, e sem crit(rios ou consenso a respeito da gravidade

de sua condição$

 Assim sendo, definimos os conceitos de emerg3ncia !casos onde 0á risco de morte e devem

ser encamin0ados para a atenção m(dica.0ospitalar" e urg3ncia !casos onde não 0á risco eminente

de vida, embora necessitem de atenção o mais breve possível"$ &m seguida, elaboramos uma

 proposta inicial  de classificação de risco adaptados de alguns protocolos e-istentes na literatura

!cottis0 +ental )linical &ffectiveness ProgrammeO mit0 e colaboradores"$ <oram consideradas as

seguintes situações, mais comuns em nossa prática diária, as quais foram classificadas por coresM

Ro<oM incluem as emerg3ncias m(dicas, que devem ser encamin0ados # atenção

m(dica.0ospitalarM

* 2emorragia intensaO

* Enfecções com comprometimento sist3mico !febre, prostração"O

* umefação e-tensa !área dos ol0os ou dificuldade para engolir.respirar"O

* raumas maiores !laceração facial e bucal, fraturas ósseas"O

e+,e'oM incluem as urg3ncias odontológicas mais graves, sendo recomendado o

atendimento dentro de GN minutos, ou o mais breve possível$ / retorno para reavaliação do quadro (

encamin0ado para a &' responsável pelo usuário$

* 2emorragias menores !controláveis em consultório"O

* raumatismos !fraturas dentárias com e-posição pulpar, lu-ação e avulsão,

ocorridos em tempo inferior a B 0orasO lacerações da cavidade bucal"O

* +or espont6nea !que não responde a medicação"O

* umefação relacionada a infecções de tecido mole !abcessos"O

* Enfecção dentária que resultaram em enfartamento ganglionar ou temperatura

elevadaO

A,$+e'$:  representam as condições de urg3ncias odontológicas que deverão ser atendidasem um pra1o de BD 0oras, se possível no mesmo período que o paciente procurou atendimento

!matutino ou vespertino"$ / usuário ( encamin0ado para a &' responsável pelo usuário$

* Enfecções dentárias e de tecidos moles, sem sintoma sist3micoO

* <raturas dentárias ou dentes com e-posição pulparO

* <raturas dentárias com perda est(tica importante, ocasionando limitações sociais,

se puderem ser reali1adas na Atenção 'ásicaO

* rismo

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e+#e: condições não urgentes ou indicadas para tratamento de rotina, no período de H dias$

/ usuário ( encamin0ado para a &' responsável pelo usuário$

* +or leve ou moderada que são aliviadas com analg(sicosO

* rauma dental menorO

* Recimentação de prótesesO

* angramentos gengivaisO

* ensibilidade dentináriaO

* <ratura de restauraçãoO

* &-odontia de dentes decíduos em crianças

)om a inserção das &quipes de aúde 'ucal na &strat(gia aúde da <amília e a criação da

Política %acional de aúde 'ucal, ocorreu um grande progresso para a reorgani1ação da atenção em

saúde bucal, a qual pauta*se na promoção em saúde, em detrimento do modelo biom(dico anterior$Por(m, não 0á recomendações específicas sobre como atender aos imprevistos no cuidado # saúde

bucal, como as urg3ncias odontológicas, demonstrando a necessidade de se criar par6metros para

esta demanda$ A construção de um protocolo de classificação de risco de urg3ncias odontológicas

adaptada # realidade local de cada serviço,pode constituir*se num poderoso instrumento de

reorgani1ação do processo de trabal0o, onde ( possível oferecer uma atenção odontológica de forma

0umani1ada e com equidade$

+ando prosseguimento # construção de nossa proposta, mais ações estão sendo

incorporadas, al(m do acol0imento e a classificação do risco para os usuários que necessitam doatendimento de urg3nciaM

a" +irecionamento para a &quipe de aúde 'ucal responsávelO

b" )ontinuidade da atenção odontológica$ 5esmo que o usuário não este4a agendado na

agenda programática ( oferecida a garantia de medidas educativas e preventivas em saúde bucal,

al(m de no mínimo a adequação do meio bucal pela t(cnica das restaurações atraumáticas !AR"$ e

ele pertencer a algum grupo prioritário ( automaticamente inserido na agenda programática$

 A partir da implantação do protocolo de classificação de risco odontol2gico em nossas

+'S e rede coneniada poderemos obserar ap2s 3 meses4

4 Di,i)!i*ão #$s !+8;)&i$s #i+i$s Po+&e)($8e, 000000000

2 Me'o+i$ #o v>)&!'o e +es"o)s$1i'i?$*ão #e &$#$ e!i"e &o, se!s !s!+ios

Possi1i'i(o! ,e'o+i$s )o "'$)e$,e)(o #$ $8e)#$ "+o8+$,(i&$

H Me'o+i$ )o "'$)e$,e)(oKo+8$)i?$*ão #$ +o(i)$ #$ &'>)i&$

EXPANSÃO DA REDE DE ATENÇÃO PRIMRIA EM SAÚDE NO MUNICVPIO

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&spera*se o aumento gradativo da área de cobertura por &' em nosso município após a

inauguração das Tnidades básicas de aúde que estão em construção$ Assim, ( natural que o flu-o

de emerg3ncias.urg3ncias se4a diluído entre as regiões !bairros"$ A equipe de saúde bucal do

município tem que estar atenta a esta nova realidade e observar se 0averá diminuição dessa

demanda que no presente momento ( reprimida$

W!e #es$6ios "o#e+e,os e)&o)(+$+ "$+$ o se! #ese)vo'vi,e)(o

/s modelos e-cludentes da /dontologia no 'rasil, que vigoraram por d(cadas no 'rasil,

onde o usuário, sobretudo os adultos eram atendidos somente em casos de urg3ncia, sendo muitas

ve1es tratamentos mutiladores, contribuíram para que se consolidasse a procura de atendimento

somente em casos de dor, e a não valori1ação e falta de percepção da necessidade de atenção em

ações de prevenção e promoção de saúde bucal$ Al(m disso, devido ao fácil acesso, e-istem

usuários que utili1am a urg3ncia odontológica de forma abusiva, criando*se uma clientela própriadeste serviço$ A falta de consenso e de crit(rios para a definição de urg3ncias.emerg3ncias

potenciali1a esta situação$ Associado a estes fatos, segundo autores como 5alts !BNNN", as medidas

de educação, tanto a geral como a em saúde, e especificamente a saúde bucal, são assimiladas de

maneira mais demorada, por populações menos favorecidas do ponto de vista socioeconUmico$ /s

novos con0ecimentos de prevenção e promoção de saúde atingem de modo mais lento essas

populações$ &sta característica ( bastante relevante no perfil de usuários de nossa T'$

 A incorporação de novos 0ábitos, muitas ve1es, não ( fácil, e geralmente as pessoas t3m

resist3ncia a mudanças$ endo assim, ainda 0á usuários que não aceitarão esta nova reorgani1açãode nosso processo de trabal0o e o flu-ograma de acesso$ A equipe precisa estar segura, embasada

teoricamente e respaldada pelos gestores, para poder implantar novas propostas de intervenção$

rata*se de uma iniciativa relacionada # realidade de nossa rede de atenção, e pode não ser 

necessária em outro momento$ &stamos numa fase inicial de implantação, então 0á necessidade

constante de avaliação.adequação da proposta$

29 A(e)*ão Se&!)#+i$ e, S$%#e o+8$)i?$*ão e 6'!<os #e $(e)#i,e)(o  Re6e+;)&i$s e

&o)(+$++e6e+;)&i$s e, S$%#e B!&$'

X )entro de &specialidades /dontológicas !)&/"

Protocolo de encamin0amento para atendimento de especialidades no )&/M

@" &ndodontia

/ erviço de refer3ncia irá atenderM

• +entes permanentes ! mono, bi ou multirradiculares " e decíduosO

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)rit(rios para encamin0amentos das Tnidades de aúde 'ásicasM &ncamin0ar dentes

permanentes$ +entes decíduos, avaliar nível de ri1ólise $

Es(ão &o)(+$-i)#i&$#os ,o'$+es/ se, $)($8o)is($s/ &o, $&esso i++es(+i(o O

Remover toda a cárie do dente a ser tratado e verificar as condições de receber isolamento

absolutoO caso se faça necessário, encamin0ar previamente para o serviço de periodontia para

aumento de coroaO

+entes com envolvimento de furca ou coroa destruída abai-o do nível ósseo são contra*

indicados para o serviçoO

&stabelecer diagnóstico diferencial entre dor de origem endodUntica ou periodontal e, se

possível, medicar o paciente, antes de encamin0á*lo ao serviço especiali1ado, para que o dente não

apresente o quadro de drenagem de abscesso ou processo fistuloso, no momento do tratamentoO

%ão encamin0ar dentes com o periodonto severamente agravado grande perda de estruturade sustentação e alto grau de mobilidade 0ori1ontal e verticalO

e o dente possuir estrutura suficiente para receber uma restauração, mas, se 0ouver alguma

destruição da parede em nível ósseo, encamin0ar para aumento de coroa clínica, antes da

endodontiaO

 As emerg3ncias pós tratamento endodUntico devem ser encamin0adas ao serviço que

reali1ou o tratamento, para que o especialista avalie a condição do processo instaladoO

%ão e-iste a obrigatoriedade de todos os pacientes encamin0ados, apresentarem tratamento

odontológico concluído, por(m, o paciente deve apresentar todos os dentes, ao menos com

adequação do meio, remoção de focos de infecção, terapia periodontal básica reali1ada, inclusive

com orientações de 0igiene bucalO

<lu-ograma de &ndodontia

UBS 0 usu1rio com necessi2a2e 2e en2o2ontia' 3ia4ili2a2e 2erecupera56o 2o 2ente com en2o2ontia

N-OSIM

!EALI7A!E&OONTIA NA UBS

$E!I%ICA! CONI()ES A POLPA

COM $ITALIAE 0remo56o 2e teci2o

caria2o8capeamento,pulpoto

mia8 selamento

SEM $ITALIAE 0remo56o 2o teci2o

caria2o8 penetra56o2esin9ectante

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B" Periodontia

/ serviço de refer3ncia irá atenderM

ratamento não cirúrgico de periodontia avançada !com bolsas acima de Dmm"O

)irurgia periodontal com acesso por elemento ou por segmento com bolsas acima de DmmO

)irurgia pr(*prot(tica aumento de coroa clínica, para restaurações e próteses !dentes que

apresentem fraturas ou cárie subgengival, e casos de prótese anterior ou posterior"O

<renectomia em casos onde o freio labial ( bem desenvolvido, que penetre na papila,

causando diastema$ Após a erupção dos incisivos superioresO

'ridectomia quando a sua inserção dificultar a 0igieni1ação e.ou causando recessão

gengivalO

plint não em casos de traumatismo, somente, em casos onde o paciente 4á passou pelo

tratamento periodontal especiali1adoO

Acompan:a8 o4te3esucessso;

N-OEncamin:amentopara o

SIMCEO reali<a o tratamento econtra*re9erencia o pacientep, UBS 2e origem reali<ar a

!estaura56o 2o 2ente na UBS

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)un0a distal ou mesial nos casos de bolsas com mais de Dmm, onde se verifique

0iperplasia gengival que impossibilite a 0igieni1açãoO

=engivectomia e gengivoplastia onde e-ista 0iperplasia gengival, inclusive medicamentosa

ou crateras interpro-imais$ A Tnidade 'ásica deve encamin0ar pacientes comM

Raspagem supragengival reali1adaO

Preservação deste primeiro tratamentoO

Respeitar a vontade do pacienteM encamin0ando somente aqueles que ten0am interesse no

tratamentoO

/rientações sobre 0igiene bucal, controle de placa e profila-iaO

Remoção de fatores retentivos de placa !adequação do meio com ionUmero ou ER5"O

ratamento de processo periodontal agudo efetuado !drenagem de abcessos, =una,

pericoronarite$ parte emergencial, prescrições terap3uticas, entre outros"

#ão encamin6ar dentes condenados L mo7ilidade vertical, raí<es residuaisC e4traíKlos

 previamente para início do tratamento dos demais2

<lu-ograma de Periodontia

Uni2a2e B1sica 2e Sa=2e 0 usu1rio com necessi2a2e 2e perio2ontia

$ia4ili2a2e 2e recupera56o 2o 2ente ou regi6o com a perio2ontia;

Paciente aten2e aos crit>rios 2e encamin:amento 2e perio2ontia 2o CEO;

N-OSIM

Solu56o 2o pro4lema2e3e ser e9etua2o na

Encamin:amento p,CEO

CEO reali<a tratamentoperio2ontal

Contra*re9erencia para a UBS 2e origem ?ue 21manuten56o ao tratamento reali<a2o

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C" Refer3ncia de pacientes de portadores de necessidades especiais !PP%&" ao )&/

Requisitos básicos para a refer3nciaM

X A porta de entrada de atenção para o PP%& ( sempre a Tnidade 'ásica de aúdeO

X Pacientes não colaboradores ou com comprometimento severo, devem ser encamin0ados

para o )entro de &specialidades, que efetuará o atendimento e avaliará a necessidade ou não de

atendimento 0ospitalar sob anestesia geralO %o momento possuímos pactuação com o 2ospital das

)línicas$ <oi aprovado pelo )onsel0o 5unicipal de aúde, atendimento a PP%& em nível 0ospitalar$

)rianças menores de F anos e não passíveis de atendimento em consultório odontológico tamb(m

são consideradas pacientes especiais$ +eve*se atentar ao fato da necessidade de se+ ,o+$#o+ #o

,!)i&>"io #e Mi)ei+os

X Avaliação m(dica com laudo, relatório do diagnóstico e avaliação clínica geral !sist3mica" do

pacienteO

X Ainda que e-istam alguns grupos, com situações específicas que representem necessidade

de atenção especial, sempre que possível, devem ser atendidos nas unidades básicas de saúde$

\uando necessário deverão ser encamin0ados ao )&/ acompan0ados de relatório detal0ado,

 4ustificando a refer3ncia e assinado pelo profissionalO

X Pacientes com limitações motoras, deficientes visual, deficientes auditivo, deficientes de

fala, gestantes, beb3s, diab(ticos, cardiopatas, C idade, 2E7, pacientes com disfunção renal, defeitos

cong3nitos ambientais e transplantados, sem outras limitações, deverão ser atendidos nas unidades

básicas de saúde$

)rit(rios de inclusão

X Pacientes que passaram pela Tnidade 8ocal de aúde, e foram avaliados pelo cirurgião*

dentista quanto a necessidade de tratamento odontológico e que não permitiram o atendimento

clínico ambulatorial convencionalO

X Pacientes com movimentos involuntários que coloquem em risco a sua integridade física e

aqueles cu4a 0istória m(dica e condições comple-as necessitem de uma atenção especiali1adaO

Portadores de sofrimento mental que apresentam dificuldade de atendimento nas unidades

básicas de saúde, após duas tentativas frustradas de atendimentoO

X Paciente com defici3ncia mental, ou outros comprometimentos que não responde a

comandos, não cooperativo, após duas tentativas frustradas de atendimento na rede básicaO

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X +eficientes sensoriais e físicos, quando associados a distúrbios de comportamento, após

duas tentativas frustradas de atendimento na unidade básicaO

X Pessoas com patologias sist3micas crUnicas, endócrino*metabólicas, alterações gen(ticas e

outras, quando associadas ao distúrbio de comportamentoO

X +eficiente neurológico ^grave_ !e-$ paralisia cerebral"O

X +oenças degenerativas do sistema nervoso central, quando impossibilitados de atendimento

no centro de saúdeO

X Paciente autistaO

X )rianças de N a B anos com cárie aguda ou crUnica generali1ada, que não cooperam com o

atendimento clínico tentado na unidade básica$

X /utros desvios comportamentais que tragam alguma dificuldade de condicionamentoO

X /utras situações não descritas que podem ser pactuadas com o profissional de refer3ncia e

definidas pelo nível local, mediante relatório detal0ado e assinatura do profissional$

No formulário de referncia, deem ser informadas as datas das tentatias de

atendimento

<lu-ograma

UBS

Acol:e8 a3alia8 trata e,ou encamin:a

Se necess1rio8 agen2a paraaten2imento 2omiciliar

.Mel:or em Casa/ a partir 2e

Se necess1rio8encamin:amos ao CEO 2e

 Data .am4iente :ospitalar/

!ece4e8 trata e,ou encamin:a acontra*re9erência

UBS 0

 !ece4e8 acompan:a e agen2a a manuten56o periF2ica

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D" )irurgia /ral

Requisitos básicos para a refer3ncia M

X )abe ao cirurgião*dentista generalista !clínico geral" a seleção dos casos que serão

encamin0ados ao especialista$ +e maneira geral os clínicos ficam responsáveis pelos diagnósticos e

tratamentos das lesões com diagnóstico e-clusivamente clínico, comoM 0erpes recorrente, gengivo*

estomatite 0erp(tica primária, estomatite aftosa recorrente, candidíase e queilite angular$ )aso o

serviço ten0a capacitado os clínicos, as demais lesões devem ser diagnosticadas e podem ser 

tratadas$

/ paciente em tratamento na unidade básica, para ser encamin0ado aos serviços

especiali1ados deverá receber, minimamente, ações para controle da infecção bucal !adequação de

meio bucal, incluindo remoção dos fatores retentivos de placa, restos radiculares, selamento decavidades, instruções de 0igiene bucal, profila-ia e raspagem supragengival"O

X Paciente que passou por um atendimento de urg3ncia tamb(m deve seguir os mesmos

passos citados anteriormenteO

X %os casos de apicetomia, o tratamento ou retratamento endodUntico deverá ser reali1ado

previamente$

/ serviço de refer3ncia irá atenderM

X )irurgia de dentes inclusos.semi*inclusos Priori1ar casos comsintomatologiaO

X <renectomia lingual !independente da idade do usuário"O

X TlectomiasO

X /steotomia corretivaO

X )irurgia de tecidos duros e moles !torus palatino e mandibular, cistos,outros"O

X )irurgia pr(*prot(tica$

&-cisão e sutura de lesão na bocaO &-cisão de fenUmenos de retenção salivarO

&-odontia múltipla com alv(oloplastia por 0emi*arcoO

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Reimplante e transplante dental por elementoO

 Remoção de foco residualORemoção de dente retido !incluso ou impactado"O

)rit(rios de e4clusão para encamin0amento de cirurgias ao )&/

X &-odontias simples !inclusive para finalidade prot(tica"O

X Raí1es residuaisO

)ondições de saúde geral do paciente que impossibilitem os procedimentos cirúrgicos at(

que a avaliação m(dica e devido tratamento possibilitem sua inclusão e encamin0amentoO

X %ão serão reali1ados os procedimentos para ambiente 0ospitalarO

F" Prótese

• Reali1ar e-ame clínico do paciente na T'O•  Avaliar rebordo alveolarO possibilidade de confecção de prótese total e.ou

PPR superior provisóriaO•  Avaliar necessidade de cirurgia pr(*prot(ticaO• &ncamin0ar o paciente atrav(s da fic0a de refer3ncia . contrarrefer3ncia

devidamente preenc0idaO• 7erificar presença de lesões !e-emploM estomatite por contato" e outras

enfermidades na cavidade bucal$ &m caso de necessidade, reali1ar o tratamento previamente

a entrega do encamin0amento ao )&/O

G" +iagnóstico 'ucal !estomatologia" <lu-ograma

 )asos suspeitos de tumor bucal de qualquer origem ou outras lesões deverão ser 

encamin0ados ao )entro de &specialidades /dontológicas para reali1ação de biópsia$ Após

procedimento, a documentação do paciente !peça clínica, formulário, cartão T,

comprovante de endereço, R= e )P<" ( entregue ao 2ospital 5unicipal &varisto 7ilela

5ac0ado o qual direciona ao laboratório responsável$ %o momento que o resultado (

entregue ao 2ospital 5unicipal, o )&/ ( informado e então ( agendada a revisão para

entregar o resultado ao paciente$e necessário, o paciente será encamin0ado ao )entro =oiano de +iagnóstico bucal

para reali1ação de biópsia$ A depender do resultado da biópsia, o paciente entra no processo de regulação para

tratamento de seu caso clínico$Para esta área contamos com o au-ílio do &8&A+&, em

que podemos fotografar e descrever a lesão antes de enviar o paciente para o )=+'$

UBS 0

cirurgi6o*2entista i2entica paciente 2e risco

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Encamin:amento p, CEO ,CGB p, reali<a56o 2e 4iFpsia

BiFpsia positi3a p,cncer 2e 4oca;

Manter o pacienteso4

monitoramentona

N6oSim

Les6o Suspeita;;

ApFs tratamento8 oHosp+ Ara=o Dorgecontra*

re9erencia o pacientepara oCEO ou UBS2e

ori em

!egula56o p, Hosp+

Ara=o Dorge