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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
QUÍMICA ENSINO MÉDIO
Maio/ 2016
1. APRESENTAÇÃO DOS FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A Química é uma excelente motivação para a aprendizagem, ao aproximar o que
se ensina do que se vive, ao permitir a compreensão do que ocorre na Natureza e os
benefícios que ela concede ao homem, ao mostrar a necessidade de respeitar o seu
equilíbrio. Para tanto a Química e a Tecnologia Química devem colocar-se dentro de um
contexto em que os alunos terão a possibilidade de compreendê-los como um todo, para
analisar criticamente a sua aplicação a serviço da melhoria da qualidade de vida.
Ao desenvolver conteúdos integrados à vida do educando, oportuniza-se o
desenvolvimento de sua capacidade de investigação crítica, posicionando-se junto, os
problemas que são advindos da Química, em seus aspectos econômicos, industriais,
sanitários e ambientais. O desenvolvimento da disciplina de Química proporcionará a
discussão da função da Química na sociedade e despertará o espírito crítico e o
pensamento científico.
A atual proposta curricular é totalmente inovadora. Ela permite que o professor
deixe de lado uma metodologia de transmissão de conteúdos para adotar um maior
envolvimento no ato de ensinar, que parta do conhecimento prévio dos alunos, onde se
incluem ideias pré-concebidas ou concepções espontâneas a partir das quais o aluno
elabora um conceito científico.
A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento
científico historicamente produzido. Portanto quando os alunos chegam à escola eles não
COLÉGIO ESTADUAL CESAR STANGEENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Desde 1955 ampliando hor izontes
estão totalmente desprovidos de conhecimentos, pois no seu dia-a-dia e na interação com
os diversos objetos no seu espaço de convivência, muitas concepções são elaboradas.
Numa sala de aula, o processo ensino-aprendizagem ocorre com a reunião
de pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e ideias que dependem da
sua vivencia cotidiana. Isso torna impossível a utilização de um único tipo de
encaminhamento metodológico com o objetivo de uniformizar a aprendizagem.
Desta forma considerando os conhecimentos que o aluno traz, é necessário
proporcionar condições para a construção de conhecimentos científicos, através de uma
linguagem clara e acessível a respeito dos conhecimentos químicos.
É importante salientar que a Química possui um caráter experimental e
interdisciplinar. A experimentação desempenha uma função essencial na consolidação e
compreensão de conceitos, propiciando uma reflexão sobre a teoria e a prática. Muitas
vezes, para a assimilação destes conceitos é necessário que ela atue em conjunto com
outras ciências.
Estas ações pedem maior engajamento do professor com a abordagem de temas
relevantes, primando sempre pelo rigor conceitual. Estes temas abordados corretamente
devem intervir positivamente na qualidade de vida das pessoas e da sociedade.
Não se pode negar que a Química tem um papel fundamental na vida das
pessoas, na verdade esta só pode evoluir apoiando-se as outras ciências. Estas ciências
fazem parte do dia-a-dia das pessoas e é importante para o equilíbrio da vida no planeta.
Portanto, ao observar o mundo à sua volta os participantes do processo educativo devem
compreender como é frequente, intensa e contínua, a aplicação do conhecimento químico
na sociedade atual. E perceber ainda como esse conhecimento tem sido constantemente
reformulado ao longo da história da humanidade.
“Conhecer química significa compreender as transformações químicas que
ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada, e assim poder julgar de forma
mais fundamentada as informações advindas da tradição cultural, da mídia e da escola, e
tomar suas próprias decisões enquanto indivíduo e cidadão, de acordo com sua faixa
etária e grupo social. (...)
Para tanto, a Química no Ensino Médio deve possibilitar ao aluno uma
compreensão dos processos químicos em si, conhecimento científico, em estrita relação
com as aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais, políticas e
econômicas.”
Secretaria de Educação Média e Tecnologia do MEC, SEMTEC-MEC
Em primeiro momento, utilizando-se a vivência dos alunos e os fatos do dia-a-dia,
a tradição cultural, a mídia, a vida escolar, busca-se reconstruir os conhecimentos
químicos que permitiriam refazer essas leituras de mundo, agora com fundamentação na
Ciência.
Nesta etapa estabelece-se o assunto a ser estudado e também se verificam os
saberes prévios dos alunos, provenientes de fatos culturais (“saber comum”) ou
individuais. Ainda neste momento são estabelecidos os pré-requisitos conceituais e
técnicos para correta análise do assunto-tema.
Ao tentarmos contextualizar o tema a ser estudado, surgem, de maneira
espontânea, diversas implicações interdisciplinares. Por exemplo, se o assunto for chuva
ácida, surgirão discussões que envolvem Biologia (ecologia), Geografia (produção
agrícola), Matemática (estatísticas), entre outros. É importante perceber que a
contextualização passa necessariamente pela interdisciplinaridade. O estudo da
separação de mistura, por exemplo, ficará muito rico quando associado ao tratamento das
águas municipais e analisados, simultaneamente, os aspectos de saúde pública em todas
as camadas sociais.
As competências e habilidades cognitivas e afetivas desenvolvidas no ensino da
Química deverão capacitar os alunos a tomar suas decisões em situações problemáticas,
contribuindo para o desenvolvimento do educando como pessoa humana e cidadão.
Deve-se considerar que a Química utiliza uma linguagem própria para
representação do real, as transformações químicas, através de símbolos, fórmulas,
convenções e códigos. Assim, é necessário que o aluno desenvolva competências
adequadas para reconhecer e saber utilizar tal linguagem, sendo capaz de entender e
empregar, a partir das informações, a representação simbólica das transformações
químicas. A memorização indiscriminada de símbolos, fórmulas, nomes de substâncias
não contribui para competências e habilidades desejáveis no Ensino Médio.
1.1 OBJETIVOS
Conhecer a história da Química e o método científico e a partir daí saber elaborar
conceitos sobre as propriedades dos materiais abordando a relação entre o uso de
diferentes materiais e suas propriedades.
Habilitar os alunos a reconhecer os fenômenos físicos e químicos relacionados
com a natureza, realizando discussão constante numa troca de informações e saberes
onde o conhecimento de um enriquece o conhecimento do outro. Perceber que a Ciência
está em constante evolução e entender os passos da metodologia científica.
Conceituar elemento químico e saber utilizar a sua simbologia. Entender o
conceito de substância simples e composta. Identificar e classificar as misturas bem como
os métodos de separação de cada uma delas.
Conhecer historicamente a origem da palavra átomo e os modelos atômicos.
Caracterizar um átomo por meio do número atômico, do número de massa e do
número de nêutrons e saber diferenciar um átomo neutro de um íon. Reconhecer a
semelhança entre os átomos. Distribuir os elétrons dos átomos e dos íons de um
determinado elemento químico por camadas e pelo diagrama de Linus Pauling.
Entender a importância do estudo da Tabela Periódica dentro da disciplina de
Química reconhecendo-a como um ponto de partida para a resolução dos problemas
propostos e realçar a importância dos elementos químicos presentes em nosso cotidiano.
Saber interpretar a polaridade das ligações e moléculas e relacionar o tema com
os acontecimentos diários como no caso da solubilidade de substâncias, ou seja, no
preparo do nosso popular “cafezinho”.
Definir e classificar eletrólito. Diferenciar e nomear cada uma das funções
inorgânicas e entender a importância dessas substâncias em nosso dia-a-dia. Identificar e
diferenciar uma reação de neutralização total e parcial.
Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de
alguns indicadores químicos e escalas de pH.
Compreender a importância de alguns óxidos em nosso dia-a-dia, como por
exemplo, os óxidos derivados de combustíveis fósseis na formação da chuva-ácida e do
efeito estufa.
Perceber a necessidade de escolher um padrão e de se utilizar uma unidade
compatível com a grandeza a ser medida para pesar átomos e moléculas. Efetuar
cálculos envolvendo massas atômicas, massas moleculares, mol e massas molares.
Notar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas ou
produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo estequiométrico. Perceber
que, ao se fazer uma reação em ambiente aberto, o oxigênio presente no ar e, em vários
casos um dos reagentes. Aplicar o cálculo estequiométrico na resolução de problemas.
Caracterizar o estado gasoso e suas grandezas fundamentais. Entender a
diferença entre as leis físicas e as volumétricas. Aplicar as leis volumétricas na resolução
de problemas.
Conceituar, definir, classificar e caracterizar as dispersões.
Perceber a diferença entre os diversos tipos de soluções e a diversidade na
utilização delas na prática.
Entender o processo de saturação, construindo e interpretando curvas de
solubilidade de uma substância em função da temperatura.
Compreender o significado de concentração e aplicá-la na prática, conhecendo e
exercitando as diferentes formas de expressá-la.
Relacionar situações do dia-a-dia na aplicação de conceitos como diluição,
mistura e análise quantitativa de soluções.
Perceber que o estudo das quantidades de calor, liberado ou absorvido durante
as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos observados no dia-a-dia.
Compreender por que as reações ocorrem com a liberação ou absorção de calor
mediante os conceitos de energia interna e entalpia. Entendendo quais fatores
influenciam nas entalpias das reações e aplicar o método adequado para se calcular a
quantidade de calor envolvida em uma reação que pode ser por energia de ligação, lei de
Hess ou diagrama de entalpia.
Compreender as condições e os mecanismos necessários para a ocorrência de
uma reação química por meio dos conceitos de contato e afinidade química entre os
reagentes.
Calcular a velocidade de uma reação química através de dados registrados em
gráficos ou tabelas.
Valorizar a importância do catalisador em uma reação química e construir
gráficos de energia em função do tempo (ou caminho da reação) de reações químicas
com e sem catalisador.
Entender o que é equilíbrio químico por meio dos conceitos de velocidade direta
e inversa de uma reação química. Diferenciar equilíbrio homogêneo e heterogêneo.
Compreender que o grau e a constante de equilíbrio servem para medir a extensão de
uma reação reversível, isto é, para indicar o ponto em que a reação alcança equilíbrio.
Observar que o deslocamento do equilíbrio obedece sempre ao princípio de Le Chatelier.
Efetuar o cálculo de pH e pOH de soluções.
Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química
transformada em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica transformada em
energia química).
Compreender que a oxidação, a redução e, conseqüentemente, a reação de
oxirredução envolvem transferência de elétrons, definindo agentes oxidantes e redutores.
Calcular o número de oxidação de cada elemento que aparece em uma fórmula.
Entender o funcionamento e a montagem da pilha de Daniell por meio de
definições de meias-células e eletrodos, negativo (ânodo) e positivo (cátodo). Saber
representar e interpretar o funcionamento de uma pilha e a sua aplicação, tais como:
bateria de automóvel ou bateria de chumbo, pilha seca comum, pilhas alcalinas, pilha de
mercúrio, pilha de níquel-cádmio, etc.
Conceituar a corrosão como um processo eletroquímico, entendendo a
necessidade prática e a importância na proteção, ou de retardamento da corrosão, de
alguns materiais.
Ao estudar a história da radioatividade, perceber que a descoberta das emissões
radioativas se deu com a evolução de pesquisas envolvendo explicações sobre estrutura
atômica. Calcular a velocidade de desintegração radioativa de um elemento e definir
reação nuclear ou transmutação radioativa.
Perceber as aplicações práticas de fissão e fusão nuclear e também os maiores e
os menores perigos das emissões radioativas para os seres vivos.
Perceber a evolução da Química Orgânica por meio dos dois procedimentos que
mais impulsionaram o seu desenvolvimento: as sínteses (criando novas substâncias ou
criando caminhos mais fáceis, mais rápidos e econômicos para obter substâncias
conhecidas) a as análises (para entender a estrutura das substâncias e, com esse
conhecimento, “imitar” a natureza, produzindo compostos “naturais” ou até mesmo
extrapolar as possibilidades das substâncias da natureza).
Compreender que o átomo de Carbono tem características que o destacam dos
demais elementos (valência, números de possíveis ligações, possibilidade de formar
cadeias, etc.)
Classificar as cadeias carbônicas e descobrir a existência de um grande número
de diferentes compostos orgânicos graças aos diferentes tipos de cadeias e suas
variações.
Saber definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos e suas subclasses
e perceber a importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por meio da
observação de seu uso e aplicação. E o mesmo será observado para as funções
oxigenadas.
Saber definir e identificar as diferentes funções orgânicas relacionando-as com as
substâncias comuns utilizadas diariamente. Ter discernimento ao se usar substâncias
como remédios, produtos de higiene pessoal e limpeza, etc. de maneira que essas
substâncias sejam utilizadas para o bem estar do educando e que também não agrida o
meio ambiente.
Definir isomeria plana e espacial e entender quando ocorre a isomeria plana.
Saber fazer a classificação de cada uma delas segundo alguns critérios como: isomeria
de cadeia, de posição de compensação, de função e de tautomeria. Reconhecer a
importância da isomeria na Química Orgânica e na Bioquímica.
Entender o mecanismo de cada uma das reações orgânicas e saber a sua
aplicabilidade no dia-a-dia.
Saber definir, classificar e identificar um polímero e também qual a sua aplicação
no cotidiano.
É necessário ajustes nos objetivos pedagógicos constantes no plano de ensino
de forma a adequá-los às características e condições dos alunos. Sendo assim, o
professor pode priorizar determinados objetivos para um aluno, caso seja a forma de
atender às suas necessidades educacionais e investir mais tempo, ou utilizar maior
variedade de estratégias pedagógicas na busca de alcançar determinados objetivos, em
detrimento de outros, menos necessários, numa escala de prioridade estabelecida a partir
da análise de conhecimento já apreendido pelo aluno, e do grau de importância do
referido objetivo para o seu desenvolvimento e a aprendizagem significativa.
2. CONTEÚDOS
2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Segundo as Diretrizes Curriculares (2006), entende-se por conteúdos
estruturantes, “os conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados
fundamentais para a compreensão de seu objeto de ensino”, os quais se constituem
historicamente e são legitimados nas relações sociais.
Os conteúdos estruturantes são:
• Matéria e sua Natureza: estuda os aspectos macroscópicos e
microscópicos da matéria, a essência da matéria e caracteriza-se pelo
“trabalho” com modelos e representações.
• Biogeoquímica: caracterizado pelas interações existentes entre a
hidrosfera, litosfera e atmosfera.
• Química Sintética: caracteriza-se pela síntese de novos materiais: produtos
farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes, acidulantes,
aromatizantes, edulcorantes), fertilizantes, agrotóxicos. Avanços tecnológicos,
obtenção e produção de materiais artificiais que podem substituir os naturais.
A adaptação de conteúdos deverá priorizar as áreas ou unidades destes,
reformulando sequências e acompanhando as adaptações propostas para os objetivos
educacionais. A adaptação na temporalidade do processo de ensino e aprendizagem,
pode ser ampliada ou reduzida para o trato de determinados objetivos e os
consequentes conteúdos. O professor pode organizar o tempo das atividades propostas,
levando em conta as necessidades educacionais de cada aluno.
2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS DE ACORDO COM AS DCEs
Matéria e Energia
Soluções
Velocidade das reações
Equilíbrio Químico
Ligações Químicas
Reações Químicas
Radioatividade
Gases
Funções químicas
2.3 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
1ª Série
Matéria e Energia
Propriedades
Fases de Agregação
Sistemas
Fenômenos Físicos e Químicos
Substância
Pura e Composta
Sistemas homogêneos e heterogêneos
Processos de separação de misturas
Modelos Atômicos
Modelo Atômico de Dalton
Modelo Atômico de Thomson
Modelo Atômico de Rutherford
Modelo Atômico de Bohr
O Átomo
Íons Cátions e Ânions
Semelhança Atômica
Distribuição Eletrônica por Linus Pauling
Radioatividade
Tabela Periódica
Histórico
Grupos e Família
Propriedades Periódicas e Aperiódicas
Ligações Químicas
Ligação Iônica
Ligação Covalente
Ligação Metálica
Geometria Molecular
Estrutura Espacial das Moléculas
Polaridade das Ligações
Polaridade das Moléculas
Forças Intermoleculares
Funções Inorgânicas
Ácidos – nomenclatura, classificação e propriedades
Bases – nomenclatura, classificação e propriedades
Sais – nomenclatura, classificação e propriedades
Óxidos – nomenclatura, classificação e propriedades
Cálculos Químicos
Massa Atômica e Massa Molecular
Fórmula Química
Fórmula Centesimal
Fórmula Mínima
Fórmula Molécula
Cálculo Estequiométrico
Estudos dos Gases
Características do Estado Gasoso
Volume dos Gases
Pressão dos Gases
Temperatura dos Gases
Leis dos Gases
Equação de Clapeyron
2ª Série
Soluções
Dispersões
Classificação das soluções
Coeficiente de solubilidade
Concentração das soluções: concentração comum, densidade, concentração
em mol/L, fração molar, e concentração molal a análise volumétrica. Diluição
e Misturas das Soluções.
Termoquímica
A energia e as transformações da matéria
Reações Endotérmicas e Exotérmicas
Fatores que influem nas entalpias
Equação termoquímica
Entalpia de Ligações
Lei de Hess
Cinética Química
Velocidade das reações químicas
Conceito de velocidade
Como as reações ocorrem
Fatores que interferem na velocidade das reações
Equilíbrio Químico
Estudo geral dos equilíbrios químicos
Deslocamento do equilíbrio
Equilíbrios Iônicos em geral
Cálculo do pH e pOH
Eletroquímica
Reações de oxirredução
Pilha de Daniell
Eletrodo-padrão de hidrogênio
As pilhas em nosso cotidiano
Corrosão
Radioatividade
Histórico da descoberta da radioatividade
Emissões radioativas
A natureza das radiações e suas leis
Reações artificiais de transmutação
Fissão e Fusão Nuclear
Aplicações das reações nucleares
Perigos e acidentes nucleares.
3ª Série
Características dos Compostos Orgânicos
Histórico da Química Orgânica
Carbono – ligações e hibridação
Características dos átomos de Carbono
Classificação das Cadeias Carbônicas
Classificação dos átomos de Carbono na Cadeia Carbônica
Classificação das Cadeias Carbônicas
Funções Orgânicas
Noções de Nomenclatura Oficial (IUPAC)
Função Hidrocarboneto: classificação, petróleo e gás natural
Funções Oxigenadas: Álcoois, Enóis, Fenóis, Éteres, Ésteres, Aldeídos,
Cetonas e Ácidos Carboxílicos.
Funções Orgânicas (continuação)
Compostos Halogenados – Haletos
Compostos Nitrogenados – Aminas, Amidas, Nitrilos e Nitrocompostos
Composto Organometálicos
Compostos Sulfurados
Composto de Função Mista
Isomeria
Isomeria Plana
Isomeria Espacial
Reações Orgânicas
Reações de Adição
Reações de Substituição
Reações de Eliminação
Reações de Oxidação
Reações de Redução
Polímeros
Classificação
Principais Polímeros
3. TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Serão contemplados no decorrer do período letivo, por meio de leitura de textos
de diferentes gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo
programático, procurando-se sempre a formação integral do aluno enquanto cidadão.
Procurar-se-á desenvolver esses temas por meio de atividades de Tratamento de
Informações e Resoluções de Situações Problemas. São eles:
- Violência contra a Criança e o Adolescente – Lei Federal 11.525/07 e Estatuto
da Criança e Adolescentes 8069/90;
- Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99, Decreto nº4.281/02 e Deliberação
04/13;
- Música - Lei nº 11.769/08, Resolução 07/10 e 02/12;
- Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741/03;
- Educação para o Trânsito - Lei nº 9.503/97 – Código de Trânsito Brasileiro);
- Educação Alimentar e Nutricional - Lei nº 11.947/09;
- Direitos Humanos – Resolução 01/12 – CNE/CP;
- História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena - Lei nº 11.645/08;
- Hasteamento e execução do Hino do Paraná – Instrução 13/12;
- Brigadas Escolares - Decreto 4.837/12;
- Execução do Hino – Lei 12031/09;
- Historia do Paraná – Lei 13.181/01 e Deliberação 07/06;
- Educação Fiscal e Educação Tributária – Decreto 1.143/99, Portaria 413/02;
- Sexualidade Humana – Lei 11.733/97;
- Prevenção ao Uso de Drogas – Lei 11.343/06.
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Enquanto educadores temos uma constante preocupação que nossos alunos
compreendam o valor científico da Química, fazendo relação entre teoria e prática. Para
isso, a metodologia deve ser diversificada, de maneira a possibilitar aos educandos a
construção de conceitos químicos que lhes proporcionem uma melhor compreensão da
sua realidade e da realidade do outro.
O ensino deve ser contextualizado para que os alunos adquiram seus conceitos,
favorecendo o processo ensino-aprendizagem. A resolução de problemas deve estar
presente em todos os momentos, devendo-se fazer uso também das demais tendências
da Educação Química, como a utilização da Tabela Periódica, o uso de Mídias
Tecnológicas e a História da Química.
A resolução de situações problemas permite que o professor desafie e resgate o
prazer da descoberta. Ao resolver problemas, os alunos são desafiados a pensar
quimicamente.
Essa metodologia favorece a prática pedagógica, aumentando a participação dos
estudantes e proporcionando a contextualização e a interdisciplinaridade. Um problema,
para ser verdadeiro para o estudante, deverá provocar conflito cognitivo, desequilíbrio,
enfim, deve configurar-se em um obstáculo a ser ultrapassado” e sabemos que os
obstáculos só são superados a partir do momento em que o estudante tiver liberdade para
construir seus conhecimentos químicos, oportunidade para pensar quimicamente e
chances de “errar mais” sem ser punido por seus erros, ou seja, é necessário que ele, ao
“invés de ser protegido contra o erro, deve ser exposto ao erro muitas vezes, sendo
encorajado a detectar e a demonstrar o que está errado, e porquê” .
Desenvolver a habilidade para resolver problemas é necessário em todos os
níveis de ensino e para isso não existe uma receita pronta. Cada professor, conhecendo
seus alunos e, de acordo com suas experiências, constrói a sua prática. É importante
destacar não só a resposta correta, mas o aparecimento de diversas soluções,
comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio.
São várias as mídias tecnológicas disponíveis, entre elas, o computador, a
calculadora, a tv pendrive, o uso de softwares , aplicativos da internet e a tv Paulo Freire.
Os ambientes motivados pelas mídias tecnológicas dinamizam os conteúdos curriculares
e potencializam o processo pedagógico. Possibilitam a experimentação, a observação e
investigação, potencializando formas de resolução de problemas.
Em relação ao computador, é preciso ter claro que o seu uso é muito importante
para atingir o objetivo de compreender ou construir um conceito ou conteúdo, e que
apenas aprender manipulá-lo enquanto ferramenta, não é o foco desejado; sendo
fundamental o trabalho do educador enquanto mediador de todo o trabalho, considerando
os aspectos pedagógico e psicológico.
É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História da
Química para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os estudantes. O
saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos alunos, para que eles
possam valorizar o conhecimento, sentirem-se motivados para resolverem problemas,
fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do conhecimento, com o conhecimento
contemporâneo da Química, bem como sua utilidade em todos os campos da Ciência,
possibilitando ao aluno analisar e discutir razões para a aceitação de determinados fatos,
raciocínios e procedimentos.
Portanto, o professor deve mostrar que a Química não é algo estático, que essa
ciência tem uma história, procurando fazer o seu trabalho com resolução de problemas de
forma instigante, partindo de situações tanto do cotidiano como outras científicas, tendo
consciência de que o conhecimento científico deverá estar sempre em constante
construção.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental, Educação Tributária e Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola
e Prevenção ao uso indevido de Drogas, Direitos da Criança e do Adolescente, Música,
Cultura Indígena e História do Paraná serão contemplados, no decorrer do ano letivo, por
meio de leitura de textos de diferentes gêneros e sempre que houver necessidade dentro
do conteúdo programático, procurando-se sempre a formação integral do aluno enquanto
cidadão paranaense. Procurar-se-á desenvolver esses temas por meio de atividades de
Tratamento de Informações e Resoluções de Situações Problemas.
Adaptar o método de ensino às necessidades de cada aluno é, na
realidade, um procedimento fundamental na atuação profissional de todo educador, já
que o ensino não ocorrerá, de fato, se o professor não atender ao jeito que cada um
tem para aprender. Faz parte da tarefa de ensinar procurar as estratégias que melhor
respondam às necessidades peculiares a cada aluno.
É necessário a modificação do nível de complexidade das atividades e a
adaptação dos materiais utilizados. São vários os recursos que podem ser úteis para
atender às necessidades especiais de vários tipos de deficiência, seja ela
permanente, ou temporária.
O professor poderá também fazer modificações na seleção de materiais que
havia inicialmente previsto em função dos resultados que esteja observando no
processo de aprendizagem do aluno. O ajuste de suas ações pedagógicas tem
sempre que estar atrelado ao processo de aprendizagem do aluno.
4.1 RECURSOS DIDÁTICOS
Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do Excel e internet;
Calculadora;
TV Pendrive;
Aulas práticas
Livros paradidáticos, jornais e revistas;
Livro didático;
5. AVALIAÇÃO
Temos o hábito de avaliar nossos alunos apenas comparando-os com os
melhores, quando na verdade deveríamos compará-los como eles próprios; ignoramos o
seu esforço, avaliamos apenas pelo erro, desconsiderando seus progressos.
A nota no momento da avaliação é o que menos importa, considerando que por
trás das notas estão os critérios utilizados e estes sim, merecem preocupação. A partir da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação n.9394/96, a avaliação formativa e processual
deve subsidiar a aprendizagem do aluno, pois mais importante do que a nota, é a atitude
a ser tomada após a avaliação, considerando que a mesma implica, muitas vezes, em
mudança de postura e procedimentos por parte do professor em busca de assegurar a
qualidade do processo educativo. As avaliações devem ser elaborados com
antecedência, levando-se em conta o que queremos do estudante naquele momento.
Diante da avaliação devemos ter uma postura que considere os caminhos
percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhes são
propostos e a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o
seu saber sobre o conteúdo em estudo, portanto, não basta constatar os erros, é preciso
explorar as possibilidades advindas desse erro, corrigi-lo, mostrar o que o aluno aprendeu
e não só o que errou, valorizando as tentativas feitas.
O aluno será avaliado desde o momento que chegar à escola com suas
experiências de vida, será valorizado o processo de construção e reconstrução de
conceitos onde o professor tem o importante papel de orientar e facilitar a aprendizagem.
Além da prova escrita e oral, ocorrerá: debates, seminários, leituras e interpretações de
textos e rótulos, relatórios, entre outros, onde os objetivos principais serão a reconstrução
do conhecimento científico e a compreensão ampla do mundo em que vivemos.
5.1 AVALIAÇÃO ESPECÍFICA
Matéria, Energia e Substâncias
Perceber que a Química está presente em seu cotidiano;
Entender que a Química é uma ciência que estuda os materiais e os
processos pelos quais eles são retirados da natureza e/ou são obtidos pelos
seres humanos;
Compreender que a energia não pode ser criada e sim transformada;
Diferenciar os estados físicos da matéria;
Perceber a relatividade que existe nos conceitos de homogêneo e
heterogêneo, já que eles dependem de instrumentos de observação;
Entender a importância do conceito de fases para se caracterizar o sistema
em estudo;
Perceber e classificar os fenômenos físicos e químicos presentes no dia a dia;
Compreender como separar os componentes constituintes de uma mistura.
Modelos Atômicos;
Perceber que a ciência está em constante evolução, pois as pesquisas se
entrelaçam, tendo como consequência novas teorias e modelos;
Entender o histórico da evolução dos Modelos Atômicos e saber dar valor a
cada um deles na constituição atômica;
O Átomo;
Identificar e caracterizar um átomo por meio de um número atômico, número
de massa e número de nêutrons;
Interpretar e escrever a notação geral de um átomo (símbolo, A e Z);
Reconhecer semelhança entre átomos (isótopos, isóbaros, isótonos e
isoeletrônicos), tendo como base os conceitos de A, Z e n;
Perceber a diferença na estrutura de um átomo e de um íon;
Perceber que novas observações e novas ideias produzem um outro modelo
para o átomo, que, por sua vez,explicará melhor os fenômenos da natureza
(níveis e subníveis de energia explicam melhor o aparecimento dos espectros
descontínuos).
Tabela Periódica
Entender a importância da reunião e da análise dos dados científicos que
levaram à determinação das propriedades químicas dos elementos, o que
possibilitou a organização desses elementos em uma sequência lógica, a
Tabela Periódica;
Notar e relacionar a variação da configuração eletrônica dos elementos ao
longo da Tabela Periódica;
Diferenciar propriedades periódicas de aperiódicas;
Definir e comparar o comportamento dos elementos por meio das
propriedades periódicas.
Ligações Químicas e Geometria Molecular
Entender o que é uma ligação química;
Entender, diferenciar e caracterizar as ligações iônica, covalente e metálica;
Interpretar a polaridade da molécula como uma associação entre a geometria
molecular e a polaridade da ligação;
Prever o tipo de interação existente entre as moléculas, por meio da
polaridade delas.
Funções Inorgânicas;
Definir eletrólito e classificá-lo como forte ou fraco, por meio do grau de
dissociação ou do grau de ionização, dependendo do tipo de substância;
Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de
alguns indicadores químicos e de escalas de pH;
Formulação, nomenclatura e aplicação dos compostos inorgânicos no
cotidiano.
Cálculos Químicos
Notar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas ou
produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo estequiométrico;
Aplicar o cálculo estequiométrico na resolução de problemas envolvendo
quantidade de reagentes e/ou produtos participantes de uma reação química.
Estudo dos Gases
Diferencie gás e vapor;
Espera-se que o aluno construa o conceito de gases;
Faça a relação dos estados de agregação com os estados físicos;
Estabeleça relações entre temperatura, pressão e volume com as leis dos
gases;
Compreenda a importância da aplicação de gases em termos industriais;
Soluções
Perceber a existência dos diferentes tipos de soluções e a diversidade de
utilização delas na prática;
Conceituar e entender o processo de saturação, construindo e interpretando
curvas de solubilidade de uma substância em função da temperatura;
Compreender o significado de diluir, concentrar e misturar e a aplicar esses
conhecimentos na resolução de exercícios e no dia a dia.
Termoquímica
Perceber que o estudo das quantidades de calor, liberadas ou absorvidas
durante as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos observados
no cotidiano;
Compreender por que as reações ocorrem com liberação ou absorção de calor
mediante os conceitos de energia interna e entalpia, entendendo quais fatores
influenciam nas entalpias das reações;
Entender, escrever e interpretar uma reação química.
Cinética Química
Entender o conceito e calcular a velocidade de uma reação química;
Compreender as condições necessárias para a ocorrência de uma reação
química por meio dos conceitos de contanto e afinidade química entre os
reagentes;
Compreender os fatores que afetam a velocidade de uma reação química.
Equilíbrio Químico
Conceituar e entender o que é uma reação reversível;
Entender o que é equilíbrio química, por meio dos conceitos de velocidade
direta e inversa de uma reação química;
Diferenciar equilíbrio homogêneo e heterogêneo;
Calcular grau de equilíbrio e determinar a fórmula da constante de equilíbrio
em função das concentrações e pressões.
Eletroquímica
Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química
transformada em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica
transformada em energia química);
Entender a montagem , o funcionamento e a aplicação de algumas pilhas
comuns (bateria de automóvel, pilha seca, pilhas alcalinas, pilhas de mercúrio,
entre outras);
Entender a montagem e o funcionamento da pilha de Daniell.
Radioatividade
Perceber que a descoberta das emissões radioativas se deu com a evolução
de pesquisas envolvendo explicações sobre a estrutura atômica;
Conhecer, por meio de exemplos, os principais efeitos provocados pelas
emissões radioativas;
Identificar o três tipos de emissões (alfa, beta e gama);
Entender como a velocidade com que um elemento radioativo se desintegra
pode ser determinada e calcular a sua meia-vida;
Compreender o que é que ocorre nos processos de fissão nuclear e fusão
nuclear;
Perceber os maiores e os menores perigos das emissões radioativas para os
seres vivos.
Características dos Compostos Orgânicos
Perceber a evolução da Química Orgânica por meio de dois procedimentos
que mais impulsionaram o seu desenvolvimento: as sínteses (criando novas
substâncias ou criando caminhos mais fáceis, rápidos e econômicos para
obter substâncias conhecidas) e as análises (para entender a estrutura das
substâncias e, com esse conhecimento, “imitar” a natureza, produzindo
compostos naturais ou até mesmo extrapolar as possibilidades de substâncias
da natureza);
Compreender que o átomo de Carbono tem características que o destacam
dos demais elementos (valência, números de possíveis ligações,
possibilidades de formas cadeias, etc.);
Perceber a existência de um grande número de diferentes compostos
orgânicos graças aos diferentes tipos de cadeias carbônicas e suas variações.
Funções Orgânicas
Definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos e suas subclasses;
Perceber a importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por meio da
observação de seu uso e aplicações;
Identificar e definir a função orgânica dos compostos orgânicos oxigenados e
nitrogenados, e nomeá-los;
Conhecer as aplicações e algumas obtenções de alcoóis, fenóis, éteres,
aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos e seus derivados mais presentes na
vida diária;
Conhecer as características e aplicações de algumas aminas e amidas.
Isomeria
Diferenciar isomeria plana de isomeria espacial;
Identificar e diferenciar os casos mais comuns de isomeria de cadeia, de
posição, de compensação, de função e a tautomeria;
Identificar e diferenciar os casos mais comuns de isomeria geométrica e
óptica;
Reconhecer a importância da isomeria na Química Orgânica e na Bioquímica.
Reações Orgânicas
Entender como e quando as reações químicas orgânicas ocorrem;
Perceber a importância das reações químicas na vida diária.
Polímeros
Definir e identificar e classificar um polímero;
Reconhecer a importância dos polímeros na vida diária.
5.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná (2006),
é necessário que o professor faça encaminhamentos, que pressupõem a observação e a intervenção por meio de formas escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.
Desta forma, entende-se que o professor deve problematizar:
Por que o aluno foi por este caminho e não por outro?
Que conceitos adotou para resolver uma atividade de maneira
equivocada?
Como ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de
conceitos?
Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos?
Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma
tentativa mecânica de resolução?
Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos
conceitos científicos “ (MALDANER, 2003, p.144). Valoriza-se, assim, uma ação
pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para
(re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das
abordagens históricas, sociológicas, ambiental e experimental dos conceitos químicos.
(DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA). Para isso as avaliações poderão ser por
meio de:
observação direta do crescimento do aluno (analisar o entendimento e a
interação do aluno com relação ao conteúdo trabalhado);
trabalhos em grupo (interatividade e compreensão do conteúdo para
realizar a atividade proposta);
trabalhos individuais (construção do conhecimento do indivíduo);
teste simulado durante as aula (colocar em prova a apropriação do
conteúdo);
provas (somatórias e diagnósticas – será analisado se o aluno está se
apropriando ou não do conteúdo, caso não ocorra essa apropriação o
conteúdo será retomado e novamente avaliado);
participação nas aulas (argumentações orais, formação de conceitos
científicos);
relatório da aula (saber elaboração textos e relatos do conhecimento
científico apropriado em sala de aula).
O plano de avaliação será flexível e irá depender da necessidade da realização
de cada uma das atividades acima, contudo, necessariamente serão realizadas duas
provas escritas ou orais e o restante da nota serão designados paras as demais
atividades.
Outra categoria de ajuste que é necessária para atender as necessidades
educacionais especiais de alunos é a adaptação no processo de avaliação, no
estabelecimento de critérios e na escolha dos instrumentos, adaptando-os aos
diferentes estilos e possibilidades de expressão dos alunos.
5.3 RECUPERAÇÃO
A recuperação dos conteúdos será concomitante, preventiva e imediata, ou seja,
ela ocorrerá no decorrer do trimestre. Após cada avaliação ou trabalho realizado, de
acordo com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos, por meio de atividades
diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em consequência, reconstruir o conceito ou
conteúdo científico em questão.
Como serão realizadas em cada bimestre duas provas, caso o aluno não consiga
o desempenho desejável, ele terá oportunidade de fazer uma nova prova e essa nova
avaliação será ofertada a todos os alunos e ficará a critério de cada aluno fazê-la ou não,
na qual será considerada a nota que ele obtiver o melhor resultado. As demais atividades
avaliadas em forma de trabalhos, debates, discussões, participação, resolução de
problemas e em toda situação que mereça um reconhecimento do sistema produtivo do
educando, a sua recuperação será de forma contínua e imediata.
6. REFERÊNCIAS
ANTUNES, M.T (Org.) Ser Protagonista: Química Ensino Médio- Volume 2.2.ed. São
Paulo: SM, 2013.
ANTUNES, M.T (Org.) Ser Protagonista: Química Ensino Médio- Volume 3. 2.ed. São
Paulo: SM, 2013.
ARROIO, A.e col.O Show da Química: Motivando o Interesse Científico. Química Nova na
Escola, Vol. 29, No. 1, 173-178, 2006.
BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo:
Scipione, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Química. Curitiba: SEED, 2012.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
curriculares da rede pública de educação básica do estado do Paraná – química. Curitiba:
SEED, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Química –
Ensino Médio. 2. ed. Curitiba: SEED, 2007.