proposta pedagÓgica curricular curso: formaÇÃo de … · conceito, objetivo, importância e...

196
COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional. Rua Antonio de Moura Bueno, 1028 - Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO: FORMAÇÃO DE DOCENTES IBAITI 2010

Upload: phungnga

Post on 08-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028 - Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

CURSO: FORMAÇÃO DE DOCENTES

IBAITI2010

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028 - Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINAS ESPECÍFICAS

IBAITI2010

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO

Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028

Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Prática de Formação.

SÉRIE: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª.

CARGA HORÁRIA: 800 horas/aula

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

A finalidade do Estágio Supervisionado é a de propiciar ao aluno uma aproximação

à realidade na qual irá atuar, na medida em que será consequência da teoria estudada no

curso, que por sua vez, deverá se constituir numa reflexão sobre e a partir da realidade da

escola de Educação Infantil, Anos Iniciais, Escolas Especiais, Classes Especiais.

Pelas suas características especiais, o Estágio Supervisionado é um conteúdo

integrador e interdisciplinar, que deve efetivar a inserção de alunos e professores na

realidade educacional e o retorno dessas experiências para se tornarem o núcleo de

reflexão teórica das outras disciplinas. A inserção da realidade far-se-á através de um

processo de crescimento, que abrangerá desde a observação e análise de diferentes

tipos e formas de educação escolar, até o assumir de projetos específicos, encargos

docentes e outras formas de atuação pedagógica na instituição escolar.

O Estágio é um dos componentes do currículo do curso de formação de docentes,

o qual prepara para o exercício da profissão docente. Essa preparação é uma atividade

teórico-prática, ou seja, formalmente tem um lado ideal, teórico, idealizando enquanto

formula anseios onde está presente a subjetividade humana, e um lado real, material,

propriamente prático, objetivo.

O lado teórico é representado por um conjunto de ideias constituído pelas teorias

pedagógicas, sistematizado a partir da prática realizada dentro das condições concretas

de vida e de trabalho.

O lado objetivo da prática pedagógica é constituído pelo conjunto de meios, o modo

pela qual as teorias pedagógicas são colocadas em ação pelo professor. O que a

distingue da teoria é o caráter real, objetivo, da matéria-prima sobre a qual ela atua, dos

meios ou instrumentos com que se exerce a ação, e de resultado ou produto. Sua

finalidade é a transformação real, objetiva, de modo natural ou social, satisfazer

determinada necessidade humana.

Significa uma prática pedagógica que possibilita ao futuro professor conhecer a

importância social de seu trabalho, bem como o significado social de sua marginalização.

Daí a necessidade de se preparar o futuro professor consciente tanto de sua missão

histórica, de suas finalidades, da estrutura de sociedade capitalista, da função da escola

nessa sociedade, como das condições e possibilidades objetivas de trabalho e de

transformação.

2- CONTEÚDOS BÁSICOS ESPECÍFICOS

• 1ª Série

Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador;

O professor e sua formação:

o perfil do professor e a ética profissional.

a importância do professor e as habilidades necessárias no exercício da pro-

fissão.

a reflexão do docente sobre o seu próprio trabalho.

perspectivas profissionais e a mudança no papel dos docentes.

Estudo do plano de Estágio com sua ementa (conteúdos que estão previsto

na série, com as orientações gerais sobre o Estágio Supervisionado).

Análise do Regimento Escolar e do Projeto Político Pedagógico.

Coleta de informações sobre Educação e montagem de painéis.

A formação dos professores e a competência profissional:

os incentivos profissionais,

as condições de trabalho,

a cultura do professor,

a qualidade de trabalho,

a formação em nível médio, superior, à distância e continuada.

Análise do Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil –Vol I e II

Confecção e manuseio de recursos pedagógicos; quadro de giz, cartaz,

maquete, retroprojetor e transparência.

A prática de formação:

visitas aos Centros de Educação Infantil para observação participativa do trabalho

com crianças de 0 a 5 anos e instituições que trabalhem com Anos Inicias do Ensino

Fundamental nas salas de 1º e 2º ano para observar e auxiliar o trabalho docente.

Leitura e fichamento de livros com abordagens educativas

• 2ª Série

Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a Educação.

• O professor e a prática educativa em sala de aula:

• Recursos de atividades utilizadas pelo professor:

conceito, objetivo, importância e tipos de planejamento, projetos, planos de aula,

plano anual, plano de curso.

Estudo do plano de Estágio com sua ementa (conteúdos que estão previstos na sé-

rie, com as orientações gerais sobre o estágio).

Análise da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96)- enfoque na

Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo e

Indígena;

Análise do Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil Vol. 3;

Análise da Declaração Universal dos Direitos Humanos e Estatuto da Criança e do

Adolescente;

• Reflexões sobre Pluralidade Cultural;

• Cultura Afro-Brasileira, Credos.

• Educação de Jovens e Adultos;

• Educação Especial;

• Educação Indígena;

• Educação do Campo

Recursos pedagógicos:

Confecção e manuseio de recursos pedagógicos: cartaz de pregas, flanelógrafo,

fantoches, teatro de varas e sombras, alfabetário, mimeógrafo/computador.

manuseio do quadro de giz, mimeógrafo, transparências, retroprojetor, computador,

rádio, televisão.

A prática de formação: observação e reflexão sobre diferentes processos

educativos, desenvolvidos na Educação Infantil e Anos Iniciais da Educação

Fundamental.

5. Observação e Participação nas instituições de alunos portadores de necessidades

especiais (APAES, os institutos de deficientes visuais e auditivos, e outros),

6. Observação e Participação em projetos alternativos de educação popular (caso

existam nas proximidades) voltados para as crianças, ou adolescentes, ou jovens e

adultos.

7. Observação e Participação nos 3º, 4º e 5º ano do ensino fundamental, salas de

apoio, e sala de recursos ou especiais;

8. Observação e Participação na Educação de Jovens e Adultos;

Leitura e fichamento de livros com abordagens educativas.

• 3ª série

Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da

Educação Infantil.

Análise da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96)- enfoque na

Educação Infantil

Pesquisa e estudo das Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental;

Análise dos Parâmetros Curriculares do Ensino Fundamental por série;

Atividades relacionadas ao conhecimento da escola e das funções dos

profissionais que nela atuam:

• funcionamento e organização das séries iniciais do Ensino Fundamental e do siste-

ma escolar.

O professor enquanto profissional da educação:

• sua formação, carreira, participação em órgãos de classe, auto-estima, liderança e

manejo de classe.

Avaliação:

• importância da formação do critério avaliativo, tipos de instrumentos avaliativos,

atribuição de valores, avaliação enquanto processo, auto-avaliação, evasão e re-

provação, estudos de recuperação, classes de apoio.

Jogos e atividades lúdicas:

• fundamentação, pesquisa e montagem de materiais alternativos com fins pedagógi-

cos.

A prática de formação:

• vivência e análise dos processos educativos que ocorrem na escola de Educação

Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

• análise dos determinantes políticos, sociais, filosóficos, histórico e de Gestão esco-

lar, estudo das questões biossociais e suas implicações na Educação, inventariar o

maior número possível de artes e brinquedos utilizados na Educação Infantil, com

intuito de pensar seus fundamentos sócio-psicológicos e suas funções no desenvo-

lvimento infantil,

• analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes, das músicas das dan-

ças, do teatro, da literatura, os contos e a arte de contar histórias.

Estágio nos estabelecimentos com observação participativa de Educação Infantil e

nas salas de 1º a 5º ano.

Elaboração e aplicação de planos de aulas nas aulas de estágio, trabalhados

individualmente, abrangendo diversos temas.

Exercício de Docência na Educação Infantil.

Leitura e fichamento de livros com abordagens educativas.

• 4ª Série

Práticas Pedagógicas

A prática pedagógica desde a Educação Infantil até a 4. ª Série do Ensino Funda-

mental.

• Estudo das concepções norteadoras do Ensino da Língua Portuguesa, de Matemática,

Ciências, História, Geografia, Arte e Educação Física.

• A produção didática para o ensino dos conteúdos curriculares das Séries Iniciais do

Ensino Fundamental: análise crítica das propostas curriculares, livros e apoios didáti -

cos utilizados, além dos recursos didáticos compatíveis com a faixa etária de estágio.

• A prática de formação:

análise da dimensão pedagógica do cotidiano da escola dos Anos Iniciais do Ensi-

no Fundamental, relacionamento teoria/prática através da ação docente, vivencian-

do o processo ação/reflexão, a prática pedagógica

Participação e atuação em classes de 1º a 5º ano, vivenciando, todo o ciclo da pri-

meira fase da educação obrigatoriamente.

A produção didática para o ensino dos conteúdos curriculares das Séries Iniciais

do Ensino Fundamental.

2. Estágio nos estabelecimentos com observação participativa no ano em que fará a do-

cência.

3. Exercício de Docência nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental de 1º a 5º ano.

4. Pesquisa sobre o planejamento diário no ano em que fará docência.

2. METODOLOGIA

O Estágio Supervisionado no Curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental deverá ser desenvolvido através de:

Pesquisa: realização de uma pesquisa sistemática, deve permitir pesquisa - ação,

identificação de uma escola, estudo de caso, pesquisa comparativa e outros temas que

sejam pertinentes à educação. Os alunos e professores do Curso de Formação de

Docentes discutem os problemas da prática pedagógica específica e participam

ativamente tanto das discussões realizadas como das atividades propostas do grupo, re-

elaborando conceitos e tomadas de decisões.

Atividades ligadas a visitas e observações nas instituições: essas atividades visam

colocar o grupo de alunos e professores em contato com a realidade escolar como

também em contato com as falhas de aprendizagem escolar tanto na Educação Infantil

quanto nos Anos Inicias do Ensino Fundamental. Essa metodologia implica: diagnóstico

da situação, análise das variáveis sociais e psicológicas e intervenção direta, através de

elaboração de projetos de recuperação em pequenos grupos, e/ou outros projetos

desenvolvidos nas instituições.

1. Seminários, debates, reuniões, cursos de pequena duração, como recursos

metodológicos: versando sobre diversos tópicos de interesse da escola ou grupo de

educadores de outras instituições, esses recursos metodológicos visam atender às

demandas desses grupos e às necessidades demonstradas pela instituição. Os cursos de

pequena duração buscando discutir com o grupo interessado um tema solicitado.

2. Oficina de material didático: caracterizada como recurso metodológico de

elaboração e preparo de material didático, para situações educacionais diversificadas,

principalmente em se tratando do Curso de Formação de Docentes e específico do

Estágio Supervisionado.

3. Ação docente: experiências vivenciadas nas classes de Educação Infantil, e Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, a área urbana abrangendo a observação crítica, a

participação e atuação em classes e a reflexão sobre essa prática observada e

vivenciada.

Todas as experiências vivenciadas pelos alunos do Curso de Formação de Docentes

através do Estágio Supervisionado retornarão ao curso, se tornando momentos de

reflexão teórica nas disciplinas do Currículo do Curso.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida enquanto processo contínuo, global, cumulativo e de

responsabilidade coletiva. Sendo assim, o processo será acompanhado por um professor

coordenador em parceria com os demais professores das disciplinas pedagógicas.

Haverá um acompanhamento das atividades desenvolvidas nas creches,

instituições que tenham maternal e pré-escola, escolas regulares, prevendo-se a

realização de encontros periódicos, objetivando avaliar o conjunto de atividades

desenvolvidas pelos alunos, no aspecto da qualidade do desempenho, propondo-se

ainda, encaminhamento para solucionar as dificuldades apontadas.

O aluno estagiário será avaliado em todas as atividades realizadas nas aulas

teóricas e através de fichas de observação e participação e de docência, em seu estágio

de campo.

Serão considerados documentos de avaliação

As relações teórico-práticas estabelecidas;

A utilização de técnicas de ensino, procedimentos metodológicos e recursos didáti-

cos coerentes com os objetivos propostos;

Domínio, exatidão, segurança e atualidade dos conteúdos apresentados;

Pontualidade na elaboração e entrega das atividades propostas.

São considerados Instrumentos de Avaliação: os registros escritos, dossiês

elaborados sob as formas de relatórios; textos e outros solicitados durante o estágio; as

fichas de avaliação, a autoavaliação e a prática pedagógica.

Considerações finais:

• O aluno que não obtiver o valor mínimo previsto no Sistema da Avaliação, será consi -

derado reprovado no período que estiver cursando;

• Para obter o diplomado Curso de Formação de Docentes, o aluno deverá cumprir to-

das as etapas previstas no Estágio Supervisionado e a carga horária de 800 horas até

conclusão do curso;

• Ao aluno que não concluir a carga horária mínima para Estágio Supervisionado não

será expedida nenhuma documentação escolar que possibilite a continuidade em graus

superiores;

• A média geral obtida no Estágio supervisionado será registrada no Histórico Escolar

para a expedição e registro diploma, bem como, serão arquivados os relatórios e docu-

mentos do Estágio para efeito de controle.

REFERÊNCIA

ALMEIDA. Jane Soares. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de

Professores. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, nº 93, 1995.

ALTET, PAQUAY & PERRENOUD. A profissionalização dos formadores de

professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Referencial curricular nacional para a educação infantil/ Ministério da Educação e do

Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.:il.

Volume 1: Introdução; volume 2: Formação pessoal e social; volume 3: Conhecimento de

mundo.

_____. Lei 8069 de 13 de julho de 1990 que institui o Estatuto da Criança e do

Adolescente. Brasília. 1990.

FIGUEIREDO, Ruy Santos. Ensino sua técnica sua arte. Rio de Janeiro: Lidador, 1967.

GONÇALVES, Romanda. Didática Geral. Rio de Janeiro: Biblioteca Pedagógica Freitas

Passos, 1983.

MARCHESI, Álvaro. Qualidade do ensino em tempos de mudança. In: Álvaro Marchesi

e Elena Martín; trad. Fátima Murad. – Porto Alegre: Artmed, 2003.

MARQUES. Mario Osorio. A formação do profissional da educação. Ijuí: UNIJUI,1992.

MASETTO. Marcos. Didática a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular da Habilitação

Magistério. 2.ª edição, Curitiba, 1993.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na Formação de Professores. Unidade teórica e

prática? 5.ª edição. São Paulo: Cortez, 2002

PROPOSTA PEDAGÓGICA. Colégio Estadual Aldo Dallago. 2008

REGIMENTO ESCOLAR. Colégio Estadual Aldo Dallago. 2008

VAZQUEZ,Adolfo Sanchez. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A Prática pedagógica do professor de didática. 8.ª

edição São Paulo: Papirus, , 2004.

ZABALA. Antoni. Como trabalhar os conteúdos procedimentos em aula. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1999.

ZÓBOLI, Graziela. Prática de Ensino. Subsídios para atividade docente. São Paulo:

Ática, 1990.

_____. Manual de Estágio para alunos de Magistério. São Paulo: Ed. Ática, 1997.

ALENCAR. E.M.L.S. Como desenvolver o potencial criador. Petrópolis: Vozes 1991.

ARANHA. M.S.R. Inclusão social da criança especial.

BASSEDAS E. & HUGUET, T. & outros Intervenção educativa e diagnóstica psicopedagógico. Porto Alegre: Altmed Editora, 1996. 3.ª ed.

BEVERVANÇO, R.B. Direito da pessoa portadora de deficiência: da exclusão à igualdade. Curitiba: Ministério Público do Paraná, 2001.

BOBATH. K. Uma base neurofisiológica para tratamento da paralisia cerebral. São Paulo: Manoela LTDA

CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.

_____. Temas em educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 2000, 2.ª ed.

CARVALHO. K. M. M. de OUTROS. Visão subnormal - orientações ao professor do ensino regular. Campinas São Paulo: Editora da Universidade de Campinas, 1994.

COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – PARANÁ. Deliberação: 02/03 -Normas para a Educação Especial, modalidade de Educação Básica para alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná.

CUNHA, A. C. de B. Dos Problemas Disciplinares aos Distúrbios de Conduta. São Paulo: Nacional, 1970.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais. In: CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NEE: acesso e qualidade - UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994.

_____. Linha de ação sobre as necessidades educativas especiais. Salamanca: Espanha, 1994.

DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA/ Secretaria de Educação Especial - Ml:C; SEESP. 2001.

FONSECA. V. Educação Especial: programa de estimulação precoce – uma introdução às idéias de Feuerstein. Porto Alegre: Artmed. 1995.

FRENDRICH, M. Hiperatividade contato. Curitiba, n.º 125. mai/jun. 2004.

GALLAGHER, K. Educação da criança excepcional. Martins Fontes.

GALVAO, l. Henri Wallon . Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis. Editora Vozes, 1995.

GOMES, N.M;ALMEIDA, M. Atividades recreativas e alfabetização do deficiente mental. Sertonópolis: 2001.

GONZÁLEZ, J. A. T. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002.

_____. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Trad. Ernani Rosa.

Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.

GORTÁZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL, C.; PALÁCIOS, J.

JUPP. Kenn. Viver plenamente: convivendo com as dificuldades de aprendizagem, Campinas/.SP: Papirus. 1995.

KARAGIANNIS, A.; SAINBACK, W.; STAINBACK, S. Fundamentos do ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

KASSAR, M. de C. M. Ciência e senso comum no cotidiano das classes especiais. Campinas: Papirus, 1995.

LOCATELLI, Cristina. Agressividade infantil: relax e reprogramação emocional para crianças; um guia para pais e educadores, professores e futuros pais - São Paulo; Sucesso 2002.

MARCHESI, A. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

MAZZOTA. M. J. da S. Trabalho docente e formação de professores de Educação Especial São Paulo/SP:EPU. 1993.

_____. Fundamentos de educação especial. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli & Cia. Ltda, 1997.

MILLER, Nancy B. Ninguém é perfeito: vivendo e crescendo com crianças que têm necessidades especiais. Campinas/SP: Papirus, 1994.

NERIS, E. A. O direito de ser diferente. Mensagem da APAE, n. 83, p. 4-6, out./dez. 1998.

NOVAES, M. H. Desenvolvimento psicológico do superdotado. São Paulo: Atlas, 1979.

PALHARES, M. S. M., S. C. F. Escola inclusiva. São Carlos: Ed. UFSCar, 2002.

PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 02/03. Curitiba, 2003.

_____.SECRETARIA DF- ESTADO DA EDUCAÇÃO. Aspectos lingüísticos da Libras. Curitiba: SEED/SUED/DEE. 1998.

PERLIN, G. Identidades surdas. In : SKLIAR, Carlos, (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre : Mediação. 1998. p. 52-73.

RIBAS. J. B. C. O Que são Pessoas Deficientes:-. São Paulo: Brasiliense, 1983.

SILVA, B. Mentes inquietas: entendendo melhor o mundo das pessoas distraídas, impulsivas e hiperativas. São Paulo: Gente, 2003.

STAINBACK, S; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

VYGOTSKY. L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. 1988.

WINNER. E. Crianças superdotadas. Mitos e realidades. Porto Alegre: Artes Médicas Sul 1998.

ZURT. R. Desenvolvimento motor da criança deficiente. São Paulo:Manoele, 1983.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

SÉRIE: 2º e 3ª

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Entendemos que o espaço pedagógico da educação infantil deve ser democrático, e para tanto, deve estar organizado para atender as necessidades fundamentais das crianças de 0 a 6 anos, enfocando sua dimensão política para que o desenvolvimento e a aprendizagem nfantil possam experimentar um acelerado ritmo na construção do conhecimento. Trata-se de tentar intervir para a superação de concepções reducionistas do papel da educação infantil, buscando construir uma nova escola aberta aos olhares curiosos das crianças.

A presente proposta expressa uma concepção que entende a educação infantil como espaço de apropriação do conhecimento, oportunizando as discussões de “como”, “porque”, e “o que” fazer na construção de uma prática pedagógica transformadora, bens como uma análise das propostas políticas, empenhadas em democratizar o acesso aos bens culturais.

2. CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

2ª série1 - Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade

Afetividade• Conceito de afetividade• Importância da afetividade no desenvolvimento infantil: o toque, o carinho, a

atenção, as relações de interação e mediação entre o professor e o aluno.• As relações de mediação feitas pelo professor durante as atividades

pedagógicas: sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito e apreciação, além de compreensão, aceitação e valorização do outro

• Sentimentos marcantes na relação do aluno que afetam a sua auto-imagem: a aturonomia, a confiança em suas capacidades e decisões.

• Condições afetivas que contribuem para o estabelecimento de vínculos positivos entre o aluno e o conteúdo escolar.

• Atuação do professor em sala de aula: interligação com os momentos de afeto, educar e cuidar

• Compreensão dos termos “cuidar” e educar” na Educação Infantil• Trabalhando com a afetividade infantil: ciúmes, birra, mordidas, limites.

Corporeidade• Conceito de corporeidade: identificação dos paradigmas científicos e filosóficos

que influenciam as diversas concepções de corpo

• Estudo das contribuições das teorias da Corporeidade aos desafios da educação e da produção do conhecimento

• Vivências lúdicas visando a consciência corporal:11.motricidade fina12.motricidade global13.equilíbrio14.esquema corporal15.organização espacial16.organização temporal

17. lateralidade Sexualidade18. Conceito de sexualidade infantil ligado ao sentimento, comportamento e

desenvolvimento sexual das crianças19. Primeiro ano de vida: estágio de dependência, oralidade e primeiras

relações objetais20. Segundo e terceiro ano de vida: estágio do controle corporal, da analidade,

do desenvolvimento da linguagem21. Terceiro e quarto ano de vida: independência, idade da rebeldia, fase fálico-

edípica22. Quinto a sétimo ano de vida: idade pré-escolar, início do período de latência.

2 - Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança)

a - Como se desenvolvem e aprendem as crianças da etapa de educação infantil

• Como ocorrem o processo de desenvolvimento? E, que consiste?• Qual é o papel da herança no decorrer do desenvolvimento?• Que relações podemos estabelecer entre o desenvolvimento e a

aprendizagem?• Como as crianças aprendem?

A experiência com os objetos A experiência com as situações Os prêmios e os castigos A imitação A aprendizagem por meio da criação de andaimes e a aprendizagem

compartilhada A brincadeira: espaço de aprendizagem, de imaginação e de

reinvenção da realidadeb - O desenvolvimento cultural da criança: a transformação do biológico e social

• Conceito científico de desenvolvimento infantil • A concepção histórico-cultural do desenvolvimento infantil• As características evolutivas:

As capacidades motoras: o primeiro ano de vida; do segundo ao sexto ano de vida

as capacidades cognitivas: do nascimento até um ano e meio ou dois anos; dos dois anos aos seis anos

as capacidades de relação com as outras pessoas e de equilíbrio pessoal: do nascimento até os dois anos; dos dois aos seis anos

• A música• O movimento• As artes visuais

• Educação e Comunidade Família e escola: dois contextos diferentes, um objetivo comum Compartilhar a ação educativa:

Conhecer a criança Estabelecer critérios eductivos comuns Oferecer modelos de intervenção e de relação com as crianças Ajudar a conhecer a função educativa da escola

A comunicação com as famílias4. As entrevistas de ingresso5. As entrevistas solicitadas: as entrevistas solicitadas pelos pais

A participação dos pais e das mães no centro educativo3 - Articulação cuidado/educação nas instituições de Educação Infantil

O processo de adaptação da criança Alimentação Higiene bucal e corporal Retirada das fraldas Birras, mordidas e limites Sono e repouso Primeiros socorros

4- Tempo e espaço nas instituições de Educação Infantil• O tempo• A jornada escolar• A organização do espaço

5 - O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantila - ‘O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil

3. A importância dos jogos e brincadeiras em situações pedagógicas articuladas de forma interdisciplinar

• O valor e o papel do jogo5. A evolução do jogo:

a - Jogos funcionaisb - Jogos simbólicosc - Jogos de aquisiçãod - Jogos de construçãoe - Jogos de regras

6. Estabelecendo regras do jogoa - O direito de brincarb - A recreação na educação infantilc - Confecção de jogos e brincadeiras a partir de materiais recicláveisd - Espaços públicos para brincadeiras nas grandes cidades

6 - Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança: a linguagem oral

e escrita

7 - Relações entre família e instituição de Educação Infantil• Família e escola: dois contextos diferentes, um objetivo comum.• Compartilhar a ação educativa• A comunicação com as famílias

• A participação de pais e mães nos centros de educação infantil• Algumas idéias que é preciso guardar

8 - A educação inclusiva na Educação Infantil• A educação pré-escolar para crianças com necessidades

especiais• Diagnóstico e classificação• Recursos educacionais especiais• O que diz a Lei da nação quanto à Educação Especial• Um novo olhar para o processo de ensino-aprendizagem destinado às pessoas

com deficiências e à Educação Infantil• Desenvolvimento e Aprendizagem Infantil:

Desenvolvimento físico e psicomotor; especificidades do desenvolvimento físico em crianças com deficiências

Desenvolvimento afetivo-emocional; especificidades do desenvolvimento afetivo–emocional em crianças com deficiências; importância das relações afetivas para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças, principalmente para as que têm deficiências

Como se constrói o conhecimento Desenvolvimento cognitivo e aprendizagem; especificidades do

desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem de crianças com deficiências O desenvolvimento da linguagem e do pensamento, do desenho, das funções

simbólicas, das artes e outras formas de expressão e comunicação alternativa Construção da linguagem escrita Desenvolvimento social e das relações interpessoais; o desenvolvimento moral

e a construção de regras; controle do comportamento; sanções Importância do brincar no desenvolvimento físico e psicomotor, cognitivo,

afetivo-emocional, social e moral Classificações dos brinquedos e jogos. Adaptações dos brinquedos, jogos e

demais atividades educativas para crianças com deficiências As especificidades na aprendizagem de crianças com deficiências físicas,

intelectuais, de áudio-comunicação, visual, múltiplas deficiências, com condutas típicas, desenvolvimento atípico e problemas de aprendizagem e altas habilidades

• A democratização da educação infantil e a inclusão social:

Pressupostos teóricos de alternativas curriculares de educação infantil Papel da escola e o estímulo ao desenvolvimento infantil à socialização e à

construção do conhecimento Aprendendo a conviver e a trabalhar com a diversidade, valorizando a

cooperação e a solidariedade Trabalho conjunto com as famílias

• Educação Inclusiva: Educação- direito de todos: o respaldo legal

A democratização da educação infantil e a inclusão social Documentos internacionais e as Leis brasileiras que garantem, ao aluno

especial, o direito à educação Discriminação e preconceito Educação para a diversidade, interação social e aprendizagem, cooperação e

solidariedade

Diferenças entre os paradigmas da integração e da inclusão Desafios da inclusão no cotidiano escolar -Formação do professor: um novo olhar do professor e as modernas

perspectivas teóricas que fundamentam a educação inclusiva Dificuldades de aprendizagem e intervenção educacional: avaliação, tratamento

e implicações educacionais Problemas de comunicação, fala e linguagem e a escola Estratégias de intervenção nos problemas de construção de linguagem escrita A escola e a inadaptação social do aluno Limites da escola Uma escola compreensiva que atenda à diversidade dos alunos A adequação do projeto pedagógico:revisão dos objetivos, mudanças nas

atividades, no ambiente físico, nos métodos, nos conteúdos nos instrumentos específicos e na avaliação, adequando às necessidades e características dos alunos especiais

Relatos de experiências de inclusão escolar Momento de transição

3.ª série

1 - Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo - o trabalho pedagógico na Educação Infantil: concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão e avaliação

Gestão, organização e políticas para a Educação Infantil: concepção de gestão Gestão democrática autonomia e programas de descentralização

A gestão de creches e pré-escolas: possibilidades Organização e gestão na educação infantil

Projeto Pedagógico na educação infantil• O projeto educativo na educação infantil• Estratégias de elaboração• Como revisar e avaliar o projeto educativo• Os componentes do projeto educativo• A metodologia do trabalho na escola e na sala de aula

Natureza e especificidade do trabalho pedagógico A relação didático-pedagógica e a gestão da sala de aula O cotidiano de atendimento em educação infantil

Particularidades dos processos educativos na Educação Infantil: A prática educativa: organização e planejamento

4. Aspectos fundamentais para uma prática de qualidade5. Aspectos organizacionais:

6. Os diferentes centros de Educação Infantil e sua repercussão na prática7. As profissionais que educam8. A organização dos grupos e rotação dos professores

9. Planejamento da ação educativa10. Que utilidade tem planejar na educação infantil?11. Quem planeja o que e quando planejar?12. Que unidades de programação são necessárias na educação infantil13. As atividades de cuidado das crianças e as atividades de acolhida e de

reencontro14. As atividades das crianças e a intervenção educativa

15. O currículo da educação infantil9. O Projeto Curricular de Centro10.Os componentes do Projeto Curricular de Centro11.Características do currículo12.Características gerais da etapa13.O currículo da etapa14.As informações que o currículo proporciona: O que é preciso ensinar; os

objetivos;como ensinar; a relação entre professora e criança; a relação com a família e as áreas curriculares e os principais blocos de conteúdos (linguagem verbal, linguagem matemática, linguagem musical e expressão corporal, linguagem plástica)

15.As áreas curriculares e os principais blocos de conteúdos16.Os ciclos na etapa da educação infantil17.Articulação entre cuidar e educar: a transição da Ed. Infantil da assistência

social para a Educação. A prática educativa: organização e planejamento

Os aspectos organizacionais O planejamento da ação educativa Chegando o momento de atuar: onde fica o que planejamos? Critérios gerais de atuação educativa na escola infantil As principais situações educativas Os materiais com finalidade educativa Coletar amostras de atividades que são trabalhadas no dia a dia da educação

infantil, nas diferentes faixas etárias• Avaliação e a observação

• A avaliação é objetiva?• Por que avaliar?• Avaliar os alunos em diferentes momentos• Avaliação e atenção à diversidade• Como se avalia?• A comunicação da avaliação e os seus efeitos no futuro escolar do aluno• Avaliação das propostas educativas• Pautas de observação: proposta de instrumentos para os diferentes níveis da

escola maternal e da pré-escola

2- Relações entre público e privado

3 – Gestão democrática: Conceito de gestão Autonomia Descentralização

4 - Políticas públicas e financiamento da Educação Infantil e suas implicações para organização do trabalho pedagógico

Análise e discussão das políticas públicas de financiamento em educação infantil O Financiamento da Ed. Infantil: a responsabilidade das várias esferas de governo

5 - Propostas pedagógicas para a Educação Infantil

Elaboração da propostas pedagógicas para a Educação Infantil

6- Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições

Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações, para a organização do trabalho pedagógico• Estudo do papel do Estado e análise das diferentes políticas públicas em

relação à criança (federal, estadual e municipal) A inclusão das crianças portadoras de necessidades especiais e a inclusão em

creches e pré-escolas. Análise crítica do Referencial Curricular Nacional (MEC) e das Diretrizes

Curriculares Nacionais (CNE) para a Educação Infantil. Legislação federal e estadual para a educação infantil: contexto de sua

elaboração, interpretações possíveis dos textos legais e implicações para os Centros de Educação Infantil.

Pesquisa e mapeamento dos Centros de Educação Infantil no município de Ponta Grossa (rede particular, municipal e conveniado).11.Nº. de crianças atendidas12.Faixa etária13.Atende aos portadores de necessidades especiais (quais necessidades?)14.Nº. de professores e nº. de atendentes por turma e estabelecimento, a

elaboração de novas perguntas para investigação fica a critério da professora15.Horário de atendimento16.Trabalho com a família17.Formação continuada com os professores18.Parcerias e contribuições externas

Elaboração de gráfico com os resultados obtidos através da pesquisa de campo.

3. METODOLOGIA

A metodologia empregada será com o objetivo de formar e desenvolver o potencial crítico dos alunos, através de estratégias que priorizem a participação ativa, tais como: seminários, fichamentos, resenhas, artigos, debates, entrevistas, estudo dirigido, dramatizações, leituras e outros.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá de forma contínua e processual, considerando o desenvolvimento teórico prático do aluno, levando em consideração os aspectos qualitativos e seguindo o exposto no Regimento Escolar deste estabelecimento.

5. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, A . M.; RUBIANO, M. R. B. Vínculo e compartilhamento na brincadeira de

crianças. In: ROSSETTI, F. M. C. et al. Rede de significações e o estudo do

desenvolvimento humano. Porto Alegre: ArtMed, p. 171-188, 2003.

ALVES, N.; GARCIA, R. (org.) O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

BASSEDAS, E. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998. Brasília, 1998._____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 1, de 29 de janeiro de 1999. Brasília, 1999.

______. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB nº 1, de 7 de abril de 1999. Brasília, 1999.

_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Resolução CEB nº 2, de 19 de abril de 1999. Brasília, 1999.

_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer CEB nº 4, de 16 de fevereiro de 2000. Brasília, 2000.

_____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n . 9394/96, de 20 de dezembro. Brasília, 1996.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil: situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1/3

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1 e 2.

BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.

BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano-compaixão pela terra. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

BOMTEMPO, E. Psicologia do brinquedo: aspectos teóricos e metodológicos. São Paulo: EDUSP, 1986.

BONDIOLI, A.; MANTOVANI, S. Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos. Uma abordagem reflexiva. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

BRASLAVSKY, C. Aprender a viver juntos: educação para a integração na diversidade. Brasília: UNESCO, IBE, SESI, UnB, 2002.

BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.

_____. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

______. Brinquedos e companhia. São Paulo: Cortez, 2004.

CARVALHO, A.; GUIMARÃES, M.; SALLES, F. Desenvolvimento e aprendizagem. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

CASTRO, M. F. Aprendendo a argumentar: um momento na construção da linguagem. Campinas: UNICAMP, 1992.

CAVALCANTI, Z. (coord.). Trabalhando com história e ciência na pré-escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995

_____. Alfabetizando. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

CIPOLLLONE, L. Diferença sexual, dimensão interpessoal e afetividade nos contextos educacionais para a infância. Revista Pro-Posições, Campinas, v. 1, n. 3, p. 25-39, set./dez. 2003.

CIVILETTI, M. V. P. O Cuidado das crianças pequenas no Brasil escravista. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 76, p. 31-40, 1991.

CRAIDY, C.; KAERCHER, G. (org.). Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.

CUNHA, J. A. Filosofia na educação infantil. Campinas: Alínea, 2002.

DAHLBERG, G.; MOSS, P.; PENCE, A. Qualidade na educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003.

DEHEINZELIN, M. A fome com a vontade de comer. Uma proposta curricular de educação infantil. Petrópolis: Vozes, 1994.

DANTAS, H. A infância da razão. São Paulo: Manole, 1990.

DIAS, J.; BHERING, E. A Interação adulto/crianças: foco central do planejamento na educação infantil. Revista Contrapontos. Itajaí: v. 4. n. 1, p. 91-104. jan./abr. 2004.

EDWARDS, C. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: ArteMed, 1999.

ELKONIN, D. B. Psicologia do jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

FARIA, A. L. G. de; PALHARES, M. S. (org.) Educação infantil pós-LDB: rumos e desafios. Campinas: Autores Associados/FE/UNICAMP; Florianópolis: UFSC; São Carlos: UFSCar, 1999.

FARIA, A. L. G. de; DEMARTINI, Z. de B.; PRATO, P. D. (org.) Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com crianças. Campinas: Autores Associados, 2002.

FARIA, A. L. G. Educação pré-escolar e cultura: para uma pedagogia da educação infantil. Campinas, São Paulo: Cortez, 1999.

FERNANDES, R. S. Entre nós, o sol: relaçao entre infância, cultura, imaginário e lúdico na educação não formal. Campinas: Mercado de Letras, 2001.

FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1985.

FIEL, L. Educação infantil – formação pessoal e social. Minas Gerais: Centro de Produções Técnicas. 2007.

FIEL, L. & MORAIS, J. Educação infantil – conhecimento de mundo. Minas Gerais: Centro de Produções Técnicas. 2002.

FINCO, D. Relações de gênero nas brincadeiras de meninos e meninas na educação infantil. Revista Pro-Posições, Campinas, v. 14, n. 3 p.89-101, set/dez.2003.

FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1991.

FREIRE, M. et al. Avaliação e planejamento: a prática educativa em questão. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997.

_____. Observação registro e reflexão: instrumentos metodológicos. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996.

FREIRE, M. A paixão de conhecer o mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

FREITAS, G. G. A consciência corporal e a corporeidade. Ijui: Unijui, 1999.

FRIEDMANN, A. Brincar, crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.

FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Professor da pré-escola. 4. ed. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995. v. 2

GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes, 1995.

GANDINI, L.; EDWARDS, C. (org.) Bambini: a abordagem italiana à educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002.GOES, M. C.; SMOLKA, A. L. (org.) A significação nos espaços educacionais: interação social e subjetivação. Campinas: Papirus, 1997.

HELD, J. O imaginário no poder: as crianças e a literatura fantástica. São Paulo: Summus, 1980.

HOFFMANN, J. Avaliação na pré-escola: um olhar reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 1999.

HOFFMANN, J.; SILVA, M. B. da. Ação educativa na creche. Porto Alegre: Mediação, 1995

HORN, M. da G. S. Sabores, cores, sons, aromas: a organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre, ArtMed, 2003.

HUGUET,TERESA. SOLÉ , ISABEL BASSEDAS , EULÁLIA . Aprender e ensinar na educação infantil . Porto Alegre: ArtMed , 1999.

KAMII, C.; DEVRIES, R. Jogos em grupo na educação infantil. São Paulo: Trajetória Cultural, 1991.

KISHIMOTO, T. M. (org.) O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.

_____. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis: Vozes, 1993.

KRAMER, S.; LEITE, M. I. Infância: desafios da pesquisa. Campinas: Papirus, 1996.

KRAMER, S. (coord.). Com a pré-escola nas mãos. Uma alternativa curricular para a educação infantil. São Paulo: Ática, 1989.

_____. Propostas pedagógicas e curriculares: subsídios para uma leitura crítica. Educação e Sociedade, Porto Alegre, v. 18, n. 60, dez.1997.

LARROYO, F. História geral da pedagogia. São Paulo: Mestre Jou, s.d.

LIMA, E. S. Desenvolvimento e aprendizagem na escola: aspectos culturais, neurológicos e psicológicos. São Paulo: GEDH, 1997.

LOURO, G. (org.) O corpo educado. Pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

MERISSE, A. et al. Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na fábrica, creche e orfanato. São Paulo: Arte e Ciência, 1997.

MONTENEGRO, T. O cuidado e a formação moral na educação infantil. São Paulo: EDUC, 2001.MORATO, E. M. Linguagem e cognição: as reflexões de L. S. Vygotsky sobre a ação reguladora da linguagem. São Paulo: Plexus, 1996.MORENO, M. Como se ensina a ser menina: o sexismo na escola. São Paulo: Moderna, 1999.

MOURA, M. M. D. de et al. Manual de saúde para a creche. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1996.

MOYLES, J. R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2001.

OLIVEIRA, P. S. Brinquedos e indústria cultural. Petrópolis: Vozes, 1986.

OLIVEIRA, Z. de M. R (org.). Educação infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 1994.

______. A criança e seu desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 1995.

_____. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

OLIVEIRA, de M. R.; ROSSETTI, F. M. C. O valor da interação criança-criança em creches no desenvolvimento infantil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 87, p.62-70, 1993.

OSTETTO, L E. (org.) Encontros e encantamentos na educação infantil. Campinas: Papirus, 2000.

PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Câmara do Ensino Fundamental. Deliberação CEE nº 03, de 03 de março de 1999. Curitiba, 1999

_____. Conselho Estadual de Educação. Câmara do Ensino Fundamental. Deliberação CEE nº 02, de 06 de junho de 2005. Curitiba, 2005.

RABBITI, G. A procura da dimensão perdida. Porto Alegre: ArtMed, 1999.

REGO, L. B. Descobrindo a língua escrita antes de aprender a ler: algumas implicações pedagógicas. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 66, n.156, jan./abr. 1985.

ROCHA, E. C. A educação da criança: antigos dilemas, novas relações. Revista Pátio, Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

RODULFO, R. O brincar e o significante. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

ROSSETTI-FERREIRA, M. C.; VITORIA, T. Processos de adaptação de bebês na creche. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, p. 55-64, 1986.

ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. Os fazeres na educação infantil. São Paulo: Cortez, 1998.

SARMENTO, M. J.; BANDEIRA, A. A.; DORIS, R. Trabalho e lazer no quotidiano das crianças exploradas. IN. GARCIA, Regina Leite (org.) Crianças, essas conhecidas tão desconhecidas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.SILVA, I. de O. Profissionais da educação infantil: formação e construção de identidades. São Paulo: Cortez, 2001.

SILVA, D. N. H. Como brincam as crianças surdas. São Paulo: Plexus, 2002.

SILVA, M. A. A. S. S. et al. Memória e brincadeiras na cidade de São Paulo nas primeiras décadas do século XX. São Paulo: Cortez, 1989.

SILVIA, M. C. da S. A constituição social do desenho da criança. Campinas: Mercado de Letras, 2002.

SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 9. ed. São Paulo: Ática, 1992. SOUZA, G. de. Currículo para os pequenos: o espaço em discussão. Educar, Curitiba, n. 17, p.79-99, 2001.

SOUZA, R. C. de; BORGES, M. F. S. T. (org.) A práxis na formação de educadores infantis. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

SPODECK, B ; SARACHO, O. Ensinando crianças de três a oito anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

SURDI, B. M. M. Corporeidade e aprendizagem: o olhar do professor. Ijuí: Unijuí, 2001.

TEBEROSKY, A. Aprendendo a escrever: perspectivas psicológicas e implicações educacionais. [ s.n.t].

TIRIBA, L. Pensando mais uma vez e reinventando a relação com entre creche e família. In: GARCIA, R. L.; LEITE FILHO, A. Em defesa da educação infantil. São Paulo: DP&A, 2000.

_____. Proposta curricular em educação infantil. Infância na Ciranda da Educação, Belo Horizonte, n. 4, p. 09-15, fev. 2000.

TONUCCI, F. Com olhos de criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

ZABALZA, M. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

ZAN, B.; DEVRIES, R. A ética na educação infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

C OLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de CiênciasSÉRIE: 4ºCARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

6. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Metodologia do ensino de Ciências contempla aspectos que auxiliam no desenvolvimento contribuindo para a formação científica e cultural dos estudantes, de tal modo que a estrutura do conhecimento científico básico e aplicado como seu potencial explicativo e transformador possam ser apropriados e compreendidos.

Pressupõe-se que os conhecimentos da ciência e da tecnologia devem ser concebidos como parte da cultura a ser vivenciada por todos os educandos do Curso de Formação de Docentes.

A produção do conhecimento cientifico, a fim de caracterizar a ciência e a tecnologia como atividade humana sócio-historicamente determinadas, defende o uso e a interpretação de situações significativas para os alunos as quais constituem temas relevantes para estudo como pontos de partida que, articulados à conceituação científica, devem estruturar a programação de ensino através do método investigativo.

Ao fundamentar esta perspectiva, correlacionando-a com pesquisas da área de ensino/aprendizagem de Ciências, a disciplina apresenta conteúdos tanto de programação quanto de atividades de sala de aula, subsidiando o trabalho docente pela seguinte ementa: O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências.

4. CONTEÚDOS BÁSICO

1 - O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo.

• Breve histórico do ensino de Ciências: fases e tendências dominantes• A ciência e áreas de conhecimento• Por que ensinar ciências naturais no Ensino Fundamental: ciências naturais e

cidadania. O ensino de ciências• As Ciências naturais e Tecnologia

2 - A construção de conceitos científicos:

• Trabalhando com o método científico• Etapas do método• Como orientar a observação• O que observar?

• Experimentação• Características das experiências• Desenvolver experimentos em sala de aula.

3 – Projeto

• Definição do tema • Escolha do problema• Conteúdos e atividades necessárias ao tratamento do problema• Intenções educativas / objetivos• Fechamento do problema• Avaliação

4 - Recursos didáticos utilizados no ensino de ciências• Objetivos dos recursos didáticos• Como utilizar os recursos didáticos• Os recursos didáticos: coleções, herbário, vivário, insetário, terrário, aquário,

relatório, excursão, leituras, júri simulado.

5 - Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania

• Ciências Naturais e Cidadania: A ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão e

transformação do mundo A superação da postura “cientificista” Reconstrução da relação homem e natureza

• Ciências Naturais e Tecnologia: Compreensão do saber científico e sua relação com o tecnológico Texto: Ciência e tecnologia na vida atual (PCNs) O ensino aprendizagem como investigação (ciclo investigativo)

• A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo: O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de

ciências O papel dos professores e das famílias Pressupostos teóricos do ensino de ciências Currículo básico do Estado do Paraná Os conteúdos de ciências naturais no ensino fundamental, segundo

os PCNs

6 - Blocos Temáticos: ambiente; ser humano e saúde; recursos tecnológicos e a terra e o universo.

• O ambiente: Ambiente: Preservação da natureza; poluição; água; lixo (reciclagem); coleta e

tratamento do lixo; captação, armazenamento e tratamento da água; solo e saneamento básico; cadeia alimentar; a fotossíntese.

Pesquisa dos conteúdos de ciências trabalhados na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental

Elaboração e aplicação de planos de aula com conteúdos específicos para o ano a se trabalhar.

• Ser humano e saúde:

Corpo: estudo do corpo humano seus órgãos e funções; as transformações do corpo do homem e da mulher nas diferentes fases da vida, a concepção, gravidez e o parto; os métodos conceptivos; a puberdade; respeito ao próprio corpo e aos dos outros; respeito aos que apresentam desenvolvimento físico/emocional diferentes.

Saúde: orientação sexual; prevenção de doenças sexualmente transmissíveis/AIDS; vacinas.

Alimentação alternativa; elaboração de cardápio. Higiene pessoal e ambiental Entrevistas aos postos de saúde Pesquisa dos conteúdos de ciências trabalhados nos anos iniciais do ensino

fundamental. Elaboração e aplicação de planos de aula com conteúdos específicos de 1ª

ciclo e 2º ciclo.• Textos:

Sexualidade na infância e na adolescência A orientação sexual na escola Manifestações da sexualidade na escola

7 - Recursos tecnológicos• Elaborar questionários de pesquisas sobre os conteúdos que serão trabalhados

nos blocos do meio ambiente e ser humano e saúde• Organizar registros de informações por intermédio de desenhos, tabelas,

esquemas, textos e recursos utilizados no ensino de ciências.• Experimentos utilizando laboratório de ciências• Visita a Sanepar

8 - Noções de espaço/tempo e casualidade no que diz respeito à matéria, energia e suas transformações .

• Noções de astronomia A terra e o universo Pesquisa e análise dos conteúdos de ciências trabalhados na educação infantil

e nos anos iniciais do ensino fundamental Elaboração e aplicação de planos de aula com conteúdos específicos de 1°

e 2° ciclos

9 - Avaliação no ensino das ciências no 1° e 2° ciclo.• Momentos da avaliação• Correção• Avaliação diagnóstica final

3. METODOLOGIAA metodologia empregada será de cunho dialético e explorativo, de forma a

desenvolver o potencial crítico do aluno, através de estratégias e experiências que priorizem a participação ativa em experimentos, elaboração e aplicação de projetos, seminários, fichamentos, discussões, debates, explosão de ideias e mini-aulas.

4. AVALIAÇÃO A avaliação é entendida como processo contínuo, global e cumulativo e de

responsabilidade coletiva. Desenvolver-se-á de forma processual, considerando o desenvolvimento teórico-prático do aluno e os objetivos propostos pela disciplina. Serão

utilizados os instrumentos: registros escritos, pesquisas, provas, mini-aulas e trabalhos em grupos, seguindo o que está explicitado no regimento escolar.

18.REFERÊNCIAS

ASTOLFI, J. P. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1990.

_____. A Didática das ciências. Campinas: Papirus, 1990.

_____, J. P. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1990.

BRASIL. PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Ciências Naturais. 4º vol Ministério da Educação. Brasília: 2001.

CAMPOS, M. C. da C. Didática de Ciências.São Paulo.FTD,1999.

_____. Didática de Ciências.São Paulo.FTD,1999.

CANIATO, R. O que é astronomia. São Paulo. Brasiliense, 1989.

DELIZOICOV, D. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 1990.FRACALANZA, H. et alli. O Ensino de ciências no 1º grau. Atual Editora.1986.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico - crítica. Campinas: Autores Associados, 2005.

HARLAN, J. D.; RIVKIN, M. S. Ciências na educação infantil: uma abordagem integrada. Porto Alegre: Artmed, 2002.

KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987.

PARANÁ. CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ. Curitiba. 1990.

SOUZA, A. C. de. Fundamentos Teóricos, Ciências Naturais e Sociais. 1ª Ed., São Paulo: DCL,2006.-(Coleção novos caminhos: Formação Continuada na sala de aula

TRINDADE, D. F.; TRINDADE, L. dos S. P. Educação e ciências. São Paulo: Madras, 2004.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO

Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028

Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Fundamentos Psicológicos da Educação

SÉRIE: 1ª

CARGA HORÁRIA: 2 aulas semanais – 80 horas/aulas - 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A psicologia da educação é indispensável para que o professor tenha condições de

compreender seus alunos e desenvolver um trabalho mais eficiente. Sendo assim a

Psicologia da Educação procura utilizar os princípios e as informações que as pesquisas

psicológicas oferecem acerca do comportamento humano, para tornar mais eficiente o

processo ensino-aprendizagem. Não se trata de oferecer receitas prontas. O professor

trabalha com pessoas concretas, cada qual com sua história singular. Por isso mesmo, o

estímulo ao conhecimento da realidade e a discussão crítica é constante em todo o

processo. A disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação tem como principal

objetivo sensibilizar os alunos da grande importância que a escola assume na vida das

crianças e de como esta escola pode contribuir no desenvolvimento emocional, cognitivo

e social na formação de cada indivíduo.

A disciplina trabalhará os seguintes conteúdos: Introdução ao estudo da Psicologia;

Introdução à Psicologia da educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e

influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia Comportamental;

Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon; Psicologia do

desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do

adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem; A linguagem,

os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.

2. CONTEÚDOS BÁSICOS ESPECÍFICOS

Introdução ao estudo da Psicologia

5. Conceito de psicologia

6. Aplicações da Psicologia

7. Subjetividade como objeto de estudo da Psicologia

8. Escolas Psicológicas

Introdução ao estudo da Psicologia da Educação

9. Definição e objeto da psicologia da educação

7. Dimensão fundamental e aplicada da psicologia da educação

Contribuições da psicologia para a educação; crescimento e desenvolvimento.

A Educação, a Aprendizagem e a Psicologia.

Psicanálise e educação:

Teorias psicológicas do desenvolvimento humano

• A Escola Behaviorista: Skinner e o condicionamento operante.

• A Psicologia da Gestalt: a Psicologia da forma

• Psicanálise e Educação: Método psicanalitico; Teoria da personalidade..

Socioconstrutivismo

• Histórico da Teoria Psicogenética: Jean Piaget

• Construção do conhecimento

• Estágios do desenvolvimento

• Contribuições para a educação

• Histórico da Teoria Vygostkyana: Lev Vygostky

• Teoria do desenvolvimento: Processo natural, desenvolvimento artificial

• A aprendizagem X desenvolvimento: zonas de desenvolvimento proximal.

• Contribuições para a educação

• Histórico da Teoria de Wallon: Henri Wallon

• Teoria do desenvolvimento cognitivo/Psicogenese:

• Fases com predominância afetiva e cognitiva

• A importância da afetiva para a aprendizagem

3. METODOLOGIA

A metodologia adotada está fundamentada na teoria histórico-crítica dos

conteúdos, que se empenha em recuperar a consciência do futuro educador do seu papel

político na educação levando em consideração o contexto do aluno. Para que isso

aconteça, o trabalho deverá ir além dos métodos e técnicas procurando associar teoria e

prática ( utilizando princípios da práxis) tais como:

Aula expositiva onde o professor instigará o aluno a relatar acontecimentos,

despertando a sua curiosidade para o conhecimento;

Atividades dirigidas e orientadas: seminários, pesquisas, debates;

Leitura e síntese de textos, contribuindo para uma melhor compreensão dos

conteúdos;

Uso das novas tecnologias ( TV Pendrive, retroprojetor-multimídia,...)

Aulas dialogadas possibilitando uma troca de conhecimentos e experiências,

exercitando a oratória.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação seguirá os moldes do Regimento Interno do Colégio devendo ser

diagnóstica, contínua e cumulativa, para a superação das dificuldades e correção das

falhas, sendo fundamentada para redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o

professor participa do processo e compartilha a produção do aluno, para tanto utilizar-se-á

os seguintes instrumentos:

• Provas objetivas e dissertativas.;

• Trabalhos expositivos, em grupo e individual;

• Elaboração de resumos, resenhas e desenvolvimento de questões relativas aos

temas estudados;

• Elaboração de textos a partir das aulas expositivas

A todos os alunos que não atingirem a nota integral será realizada a recuperação das

atividades de forma que o aluno possa assimilar o conteúdo e recuperar suas notas. O

assunto será retomado, possibilitando aos alunos as correções necessárias, garantindo o

acréscimo à nota inicial de acordo com a aprendizagem dos educandos. A recuperação

terá valor substitutivo, prevalecendo sempre a maior nota.

5. REFERÊNCIAS

BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

BOCK, A . M. et al. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo:

Saraiva, 1998.

BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de

psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.

DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1991.

DOLLE, J. M. Para compreender Jean Piaget. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.

LANE, S. et al. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989.

MACIEL, I. M. et al. Psicologia e educação: novos caminhos para a formação. Rio de

Janeiro: Ciência Moderna, 2001.

PRESTES, Irene Carmem Piconi. Psicologia da Educação. Curitiba: IESDE,2004.

RODRIGUES, Almir Sandro. Teorias da Aprendizagem. Curitiba: IESDE, 2003.

SYLVA, K.; LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo: Martins Fontes,

1994.

TANAMACHI, E.; ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teórico-práticos. São

Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

C OLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: LITERATURA INFANTIL

SÉRIE: 3ª

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A literatura é uma manifestação artística e cultural sendo que através da produção

literária conhecemos a visão de mundo do artista. Para entender uma obra literária

precisamos compreender o que o autor pensa sobre determinado assunto e quais os

recursos simbólicos utilizados por ele para transmitir sua mensagem.

A obra literária é aberta, o aluno torna-se um co-autor á medida que complementa

o texto com suas leituras e experiências de vida, um texto literário pode ser interpretado

de várias maneiras devido às experiências de vida que cada um possui.

Compete ao professor selecionar bons livros para leitura, devendo realizar a

exploração dos elementos estruturais da narrativa e a relação existente entre conteúdos

do texto escrito e as ilustrações. Deve-se despertar o interesse no aluno para que

perceba todos os artistas e profissionais envolvidos na produção literária. Cabe também

ao professor promover debates, solicitar argumentos e orientar a reflexão.O trabalho com

a literatura infantil está centrado na discussão e reflexão da obra lida ou ouvida. Devemos

incentivar os alunos a uma leitura prazerosa evitando a reprodução de atividades

gramaticais. Trabalhando a literatura infantil através da exploração do texto em todos os

níveis, o aluno desenvolverá o gosto pela leitura, compreendendo que a escola é um

espaço privilegiado para a formação total do indivíduo.

10.CONTEÚDOS BÁSICO / ESPECÍFICOS

1. Conceito histórico de literatura infantil

8. Origem da literatura infantil9. Histórico da literatura infantil no Brasil10.Literatura através da narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas11.Literatura escrita a partir do séc. XIX, seus principais precursores (Alberto

Figueiredo Pimentel, Armando Oliveira Barreto, Coelho Neto, Olavo Bilac, Osório Duque Estrada) e iniciadores (Monteiro Lobato, Cecília Meireles, Viriato Correia)

12.Contribuição do folclore

2. Funções básicas da literatura infantil

• A primeira leitura• A leitura na sala de aula• A leitura e o espírito crítico• Análise crítica do livro literário: o que perceber e o que discutir• Intenção literária

3. Fantasia e realidade, a medição do adulto entre a criança e a literatura.

• Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas• Literatura através da narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas• A importância do contador de histórias; universo da poesia para criança:Cecilia

Meireles e Sidónio Muralha entre outros.• Monteiro Lobato: realidade e imaginário• A narração da história

4. A Linguagem e a estruturação do maravilhoso e do pensamento da criança.

A formação do conceito de infância no educador; Lygia Bojunga Nunes e Ana Maria Machado e outras.

Natureza: mito poética na infância da humanidade e na infância do homem Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia

3. METODOLOGIA

A disciplina Literatura Infantil será trabalhada de forma dialética, através da

interação com obras infantis em diversos gêneros literários.

Na práxis a ênfase se dará na dramatização e a confecção de materiais

alternativos para a exploração da literatura, na seleção e análise de livros infantis e o

desenvolvimento cognitivo da criança., na contação de histórias, na leitura e apreciação

de textos de literatura infantil. Narrativa e poética infantil, nas oficinas e produção de

textos. A fundamentação teórico-metodológica embasará todo o trabalho pedagógico da

literatura infantil. estabelecendo as relações de identidade entre o popular e o infantil pela

apreensão da realidade através do sensível, do emotivo, da intuição revelados na

literatura. Pretende ainda ressaltar o importante papel da Literatura Infanto-Juvenil na

formação do ser e na conquista do leitor.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação se dará através das relações teóricas - práticas estabelecidas através

das quais o aluno demonstrará seu progresso no domínio do conteúdo trabalhado,

devendo ser avaliado progressivamente através da sua participação individual, exposição

de ideias coerentes, fluência da fala, participação organizada, desembaraço e a

consistência argumentativa.

Serão utilizadas diversas estratégias como: elaboração de atividades, registros

escritos, relatórios, miniaulas, representação teatral e provas bimestrais conforme está

previsto no regimento interno deste estabelecimento de ensino, ou seja, será atribuída a

nota 4,0 para trabalhos (no mínimo dois) e 6,0 para avaliações (no mínimo duas).

5. REFERÊNCIAS

ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1991.

BASARAB, N. O manifesto da transdisciplinaridade, São Paulo: Trioon, 1999.

CALVINO, I. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

COELHO, N. N. Panorama histórico da literatura infanto juvenil. São Paulo: Ática, 1991.

COELHO, N. N. Literatura infantil, teoria análise didática. São Paulo: Ática, 1991.

KHÉDE, S. S. Literatura infanto juvenil: um gênero polêmico. Petropólis: Vozes, 1986.

KIRINUS, G. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo: Paulinas, 1998

LAJOLO, M. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

LAJOLO, M. Usos e abusos da literatura na escola. São Paulo: Ática, 1991.

MAFFESOLI, M. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995.

MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

PHILIPE, A. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1978.

PONDÉ, G. A arte de fazer artes. Rio de Janeiro: Ed. Nórdica, 1985.

RESENDE, V. M. Literatura infantil e juvenil. Vivências de leitura e expressão criadora .

São Paulo: Saraiva, 1993.

RESENDE, V. M. O menino na literatura brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1988.

RODARI, G. Gramática da fantasia. São Paulo: Summus Editorial, 1987.

ROSELL, J. F . La literatura infantil: um oficio de centauros y sirenas. Buenos Aires: Lugar

Editorial, 2001.

ZILBERMAN, R. A. Literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2003.

ZOTZ, W.; CAGNETI, S. Livro que te quero livre. Florianópolis: Letras Brasileiras, 2005.

C OLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA-ALFABETIZAÇÃO

SÉRIE: 3º / 4º

CARGA HORÁRIA:

Período letivo: 3ª sérieCarga Horária: 2 aulas semanais – 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

Período letivo: 4ª sérieCarga Horária: 2 aulas semanais – 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A área de ensino da linguagem oral e escrita apresenta algumas particularidades

pois é uma área na qual ocorreram nos últimos anos, profundas mudanças em

decorrência dos novos conceitos e resultados de pesquisas sobre aprendizagem e

também da reflexão sobre a importância do papel que ela desempenha na cultura e na

educação. Essas mudanças suscitam uma série de transformações no campo da

formação dos professores como: a estruturação de um conhecimento mais formal e

teórico para que os docentes se atualizem e adquiram mais conhecimentos diversificados

e a necessidade de desenvolver esse conhecimento no contexto menos formal da prática

na sala de aula.

Se considerarmos a alfabetização na perspectiva do que a escrita representa de

seus valores e usos sociais, bem como a compreensão da estrutura desse sistema de

representação, então o trabalho de alfabetização estará direcionado para um ensino que

permita à criança compreender, desde o início a função social da escrita, e dela faça uso

efetivo construindo-se como leitor e escritor..

O interesse na questão leva-os, também, a refletir sobre quais seriam as práticas de

ensino/aprendizagem que possibilitariam que ao aluno sejam dadas oportunidades de,

mais do que conhecer o código, introduzir a palavra escrita em sua vida, em diferentes

situações de interação; em outras palavras, os professores, cada vez mais, mostram-se

preocupados em possibilitar que o aluno recorra à tecnologia da escrita segundo suas

necessidades comunicativas, as quais podem ser ampliadas como resultado de um

contato cada vez mais intenso com a escrita.

A leitura e a escrita desenvolvem a capacidade de interagir em diferentes situações

e, portanto, de produzir/receber textos.

Essa capacidade engloba pelo menos três grandes sistemas de conhecimento que

são: conhecimentos linguísticos: saberes acerca das regras de funcionamento da

língua, no nível fonológico, morfológico, sintático e semântico; textuais-pragmáticos:

saberes relativos aos gêneros e tipos textuais, tanto em relação à sua configuração usual

quanto a seu funcionamento em diferentes instituições e situações de interação, bem

como no que respeita a normas de uso da língua nas práticas comunicativas das quais

emergem os textos; conhecimentos referenciais: em outras palavras saberes sobre o

mundo.

Estes eixos são trabalhados com os seguintes conteúdos: evolução das concepções

do processo de alfabetização no Brasil, situação atual e perspectivas; concepção de

língua, linguagem e de alfabetização; fatores psico-sociolinguísticos que interferem na

aprendizagem da leitura e da escrita; aspectos políticos e ideológicos do processo de

alfabetização; encaminhamento metodológico pela leitura, a produção de textos; análise

linguística, a reescrita de textos e a avaliação; os eixos que norteiam o ensino de

português pela prática de leitura, prática de produção de textos e análise e reflexão sobre

a língua; conteúdos de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental e análises de livros

didáticos (confecção de materiais didáticos para alfabetização); planejamento, elaboração

e aplicação de planos de aula sobre: produção de texto e gramática estrutural

contextualizada.

7. CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

3ª Série1 - A leitura e a escrita como atividades sociais significativas ,função social da leitura e escrita.

• Linguagem e sociedade• Concepção de linguagem• Concepção de linguagem escrita• Concepção de alfabetização e letramento• Concepção de ensino e de aprendizagem• A escrita como um processo histórico social: importância, usos e práticas sociais

da escrita• Reflexões sobre a história da escrita na história da humanidade

2 - A atuação do professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos

• Políticas de valorização do professor• O professor e sua formação• O professor leitor

3 - As contribuições das diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguística, Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização

Métodos de alfabetização, suas limitações e consequências:13.Diferentes Métodos de Alfabetização utilizados nas diferentes idades: Sintético,

Analítico, Eclético ou Misto14.Alfabetização a partir do texto, da frase e palavra

1. Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil:

1. Histórico do Mobral, Alfabetização Solidária, Correção de Fluxo, Brasil Alfabetizado, Paraná Alfabetizado, Aceleração de Estudos e outros.

2. Contribuição de Paulo Freire no processo de alfabetização de jovens e adultos

3. Análise crítica dos processos de alfabetização

4ª série1 - Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento

1. Teorias sobre a aquisição do conhecimento e sobre a aquisição da leitura e da escrita

2. O trabalho de Vygotsky e Luria no desenvolvimento. 3. Fatores psico-sociolinguísticos que interferem na aprendizagem da

leitura e da escrita4. Hipóteses infantis sobre a construção da escrita 5. A pesquisa de Ferreiro e Teberosky6. Os níveis conceptuais linguísticos:

11.Nível 1 - pré-silábico: (fases pictórica, gráfica primitiva e pré-silábica) - o desenvolvimento da leitura e escrita; a aquisição da linguagem oral e escrita

12.Nível 2 - intermediário 1: o desenvolvimento da leitura e escrita; a aquisição da linguagem oral e escrita

13.Nível 3 - silábico: o desenvolvimento da leitura e escrita; a aquisição da linguagem oral e escrita

14.Nível 4 - intermediário II ou silábico-alfabético: o desenvolvimento da leitura e escrita; a aquisição da linguagem oral e escrita

15.Nível 5 - alfabético: o desenvolvimento da leitura e escrita; a aquisição da linguagem oral e escrita

15.2 Concepção de língua, linguagem e de alfabetização• Evolução das concepções do processo de alfabetização no Brasil• Aspectos políticos e ideológicos do processo de alfabetização• Linguagem como interação e prática pedagógica: função cognitiva, função

comunicativa e função reguladora• Noções básicas e fonéticas

17. A linguística e o ensino de português Concepção da variação linguística A realidade linguística da criança

A escola e a variação linguística Como é estabelecido o dialeto padrão

11. Leitura, Escrita e Literatura.12. A história da escrita 13. Concepção de linguagem escrita14. Concepção e aquisição de leitura e escrita pela criança e pelo adulto15. Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa16. O processo de letramento escolar17. Modelos de letramento e funções sociais da escrita ( conceito)18. Iniciação a leitura: o que é ler19. Tipos de leitura

20. Análise crítica dos conteúdos de Língua Portuguesa no 1º. Ciclo do Ensino Fundamental

21. Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e Língua Portuguesa (livros didáticos)

22. Análise crítica dos PCNs e dos RCNEI 23. Confecção de materiais didáticos para alfabetização24. Planejamento, elaboração e aplicação de planos de aula sobre: produção

de texto e gramática estrutural contextualizada.25. Avaliação da aprendizagem

2 - Considerações teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento

Leitura, escrita e literatura:• Concepção de alfabetização e letramento• O processo de letramento escolar• Como alfabetizar letrado• Conceito de leitura: o que é ler• Iniciação à leitura• Oralidade e comunicação: a escola e o desenvolvimento da

linguagem oral • Tipos de leitura• Leitura e interpretação

A atualidade do trabalho de Celestin Freinet: A produção de texto livre e espontâneo ( Freinet ) O ensino da escrita como uma arte

• Programas e projetos de alfabetização atuais• A persistência de dilemas como: prontidão para alfabetização e cartilhas de

alfabetização • As cartilhas e sua ideologia-grande negócio• Encaminhamento Metodológico: a leitura, a produção e análise linguística de

textos:• Conceito de texto e de escrita• Procedimentos metodológicos• Atividades de sistematização para o domínio do código• A produção, reestruturação e reescrita de textos

• A leitura• A produção e análise linguística de textos

Análise de textos

Análise linguística de textos impressos• Adequação do texto

28. Interlocutor do texto (criança, adulto, autoridade)29. Intenção (diverttir, convencer, instruir)30.A situação (maior ou menor rigor na forma)31.Gênero (características particulares)

• Estrutura do texto19. Clareza (não há falta de informação, ambiguidade?).20. Coerência (não há contradições?).21. Coesão (as partes estão amarradas com os recursos coesivos adequados?).22. Discurso (direto ou indireto, foram empregados segundo a convenção)

• Problemas sintáticos do texto Concordância verbal Concordância nominal Regências

• Problemas morfológicos Vocabulário adequado Ortografia Acentuação gráfica Padrões silábicos da língua (mudança de linha)

• Apresentação da redação Letra legível Disposição adequada na folha de papel Limpeza

• Tipologia Textual e funções da linguagem: Os diferentes tipos de textos: descritivos, narrativos, dissertativos, jornalísticos,

cartas, bilhetes, anúncio, aviso e propaganda.• Processo de avaliação: uma visão construtiva do erro

Subsídios para a avaliação da produção textual

a - Observação das normas de organização textual e domínio de escrita e critérios

b - Definição clara dos argumentos que foram selecionados (a organização textual e o domínio de escrita)

c - Explicitação de sua opinião (contra/favor) em relação aos argumentos selecionados (observar se a opinião a ser expressa deve ser feita sempre em relação a argumentos utilizados)

d - Apresentação com clareza da ideia central explicitada pelo autor do texto de referência, tomando o cuidado de não incluir posicionamento pessoal

• O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento

• Conteúdos de Língua Portuguesa no 2º. Ciclo do Ensino Fundamental

Análises de livros didáticos: Confecção de materiais didáticos para alfabetização Planejamento, elaboração e aplicação de planos de aula sobre: produção de

texto e gramática estrutural contextualizada

3. METODOLOGIA

Será utilizada a dialética de construção do conhecimento em sala de aula, tendo

em vista estratégias de ação que permitam desenvolver os conteúdos de maneira

analítica, crítica e contextualizada, permitindo a diversificação de atividades e

encaminhamentos, oportunizando aos alunos, uma construção sólida dos conhecimentos

necessários para o exercício da docência.

Para tanto serão utilizados recursos metodológicos diversificados como: exposição

dialogada do conteúdo, exposição provocativa, planejamento de situações práticas,

dinâmicas de grupo, pesquisas, análises de textos infantis, trabalhos em grupo,

seminários e outros recursos metodológicos que forem oportunos e estiverem disponíveis.

4. AVALIAÇÃO

Terá caráter investigativo e de diagnóstico ocorrendo de maneira formal e informal.

A avaliação formal dar-se-á através de instrumentos como: elaboração de trabalhos

de pesquisa e de sínteses quando se tratar de conteúdos de caráter teórico tanto

individuais quanto em grupos; relatórios, análise e produção de textos, testes formais

objetivos e subjetivos.

Já a avaliação informal se utilizará de observações diárias em que se manifestam as

atitudes, o desempenho na realização das atividades propostas levando-se em

consideração os aspectos de formação integral do ser humano como a participação, o

comprometimento, a assiduidade, a responsabilidade, a produtividade, o relacionamento

com os colegas e professores.

O processo de avaliação seguirá o que está exposto no Regimento Escolar.

5. REFERÊNCIAS

ABRAMOVICH, F. O estranho mundo que se mostra às crianças. São Paulo, Summus, 1983.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

BASTOS, L. K.; MATTOS, M. A. A de. A produção escrita e a gramática. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1992.

BETTELHEIM, B. A Psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

BETTELHEIM, B. ; ZELAN, K. Psicanálise da alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.

BRAGGIO, S. L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à

sociopsicolingüística. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

CAGLIARI, L. C. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1995.

_____ Alfabetização e linguistica. São Paulo: Scipione, 1993.

CHARTIER, A. M. et al. Ler e escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

_____. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Unesp, 1997.

COLOMER, T.; AMPS, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002.

COOK, G. J. Alfabetização e escolarização: uma equação imutável? In: COOK, G. J (org.) A construção social da alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991.

FARACO, C. A. e outros . Uma introdução a Bakhlin. Curitiba, Hatier, 1988.

FERREIRO, E. Reflexão sobre alfabetização São Paulo: Cortez, 1988

_____. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1986.

_____. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez, 1992.

FRANCHI, E. A pedagogia da alfabetização da oralidade à escrita. São Paulo: Cortez, 1991.

_____. Pedagogia da alfabetização: da oralidade à escrita. São Paulo: Cortez, 1995.

FREGONEZI, E. D. Elementos de Ensino da Língua Portuguesa. Editora Arte e Ciência, 1999

FREIRE, P. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1982.

GERALDI, J. W. (org). O texto na sala de aula leitura e produção. Campinas, Assoeste, 1984.

_____. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado das Letras, 1996.

GRAFF, H. J. Os labirintos da alfabetização: reflexões sobre o passado e o presente na alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

JOLIBERT, J. et al. . Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas: 1994.

KATO, M. O aprendizado da leitura. São Paulo Martins Fontes, 1985.

_____. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

KAUFMAN, A. M.; RODRIGUES, M. H. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

KLEIMAN, A. B. et al . O ensino e a formação do professor: alfabetização de jovens e adultos. Porto Alegre: Artmed, 2000.

KLEIN, L. R. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? São Paulo: Cortez, 1996.

KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. Rio de Janeiro: Escola de Professores, 1995.

LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo, Editora Ática, 1994.

MASSINI, C. G.; CAGLIARI, L. C. Diante das letras: a escrita na alfabetização. São Paulo: Mercado das Letras, 2001.

MEIRELES, C. Problemas da literatura infantil. São Paulo, Summus, 1979

MOLLICA, M. C. A influência da fala na alfabetização. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1998.

MORAIS, J. A arte de ler. São Paulo: Unesp.1994.

MORTATTI, M. do R. L. Os sentidos da alfabetização. São Paulo: Editora Unesp: Comped, 2000.

OLIVEIRA, Z. Creches, crianças, faz de conta. Rio de ,!aneiro:Vozes,1992.

_____ Educação infantil, muitos olhares. São Paulo:Cortez,1996.

OLSON, D. R. O mundo no papel: as implicações conceituais e cognitivas da leitura e da escrita. São Paulo: Ática., 1997.

POSSENTI, S. Por que (não ) ensinar gramática na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 1996.

ROJO, R. Alfabetização e letramento. São Paulo: Mercado das Letras, 1998.

SCLIAR, C. L. Princípios do sistema alfabético do português do Brasil. São Paulo: Contexto, 2003.

SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita.Campinas, Ed. da UNICAMP, 1988.

_____. A criança na fase inicial da escrita: alfabetização como processo discursivo. São Paulo: Unicamp, 1988.

SOARES, G. M. R. & LEGEY, E. P. Fundamentos e metodologia da alfabetização: método natural. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1981.

SOARES, M. B. Linguagem e escola. São Paulo: Ätica, 1988.

_____. M. Linguagem em escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1989.TFOUNI, L. V. Adultos não alfabetizados: o avesso do avesso. São Paulo: Pontes

Editores, 1998.

VYGOTSKY, L. S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

ZILBERMANN, R. (org). A produção cultural para a criança. Porto Alegre. Mercado

Aberto. 1982.

C OLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

SÉRIE:1º e 2º anos

CARGA HORÁRIA: Período letivo: 1ª sérieCarga Horária: 2 aulas semanais – 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

Período letivo: 2ª sérieCarga Horária: 2 aulas semanais – 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Considerando as exigências atribuídas aos professores em relação à educação

escolar no contexto da sociedade contemporânea, é de extrema importância subsidiar a

formação dos docentes, de forma qualitativa em todos os níveis de escolaridade;

educação básica,( incluindo a educação infantil, ensino fundamental e médio) e a

educação superior, assim como, a educação de adultos e educação profissional. Cujo

propósito é compreender a organização dos saberes pedagógicos que envolvem o

sistema escolar.

Cabe aos professores situarem o sistema escolar brasileiro no contexto das

formações transcorridas na sociedade. Portanto, se faz necessário conhecer e analisar as

políticas educacionais, as reformas do ensino e os planos e diretrizes, tendo como foco a

construção da escola pública, conhecimento da estrutura, organização do ensino

brasileiro e da escola, desenvolvendo competências e compromissos para atuarem de

forma eficiente e participativa nas práticas de organização e de gestão da escola e nas

transformações, sempre a prática é intencionada pela teoria.

Assim a disciplina tratará da: Organização do Sistema Escolar Brasileiro;

Aspectos Legais, níveis e modalidades de ensino; Elementos teóricos-metodológicos

para análise de Políticas Públicas: nacional, estadual e municipal; Políticas para a

Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica - Nacional,

Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de

Educação; Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas

Transversais; Financiamento educacional no Brasil; Fundamentos teórico -

metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica; O trabalho pedagógico como

princípio articulador da ação pedagógica; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e

Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da

ação educativa: concepções de currículo e ensino, o currículo e a organização do

trabalho escolar.

CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

1º Série

1 - Organização do Sistema Escolar Brasileiro Fundamentação jurídica e legal

Os aspectos sóciopolíticos, históricos, legais, pedagógico-curriculares que subsidiam o

sistema escolar brasileiro atual.

2 - Aspectos legais, níveis e modalidades de ensinoRelações entre sistema de ensino e outros sistemas sociais

Forma de organização dos sistemas de acordo com a LDBEN:

- Sistema federal de ensino;

-Sistema estadual de ensino;

-Sistema municipal de ensino

3 - Elementos teórico-metodológicos para análise de Políticas Públicas: nacional,

estadual e municipal

4 - Políticas para a Educação Básica

• O compromisso social e ético dos professores

5 - Análise da política educacional para a Educação Básica: nacional, estadual e municipal

• O debate da qualidade e quantidade na educação brasileira• Objetivos para uma educação pública de qualidade diante dos desafios da

sociedade contemporânea

6 - Financiamento educacional no Brasil Programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação:

18.Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE)19.Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

20.Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE)21.Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)22.Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE)23.Programa Nacional de Transporte Escolar (PNTE)

Os impostos e a educação Receita financeira e orçamento da União, Estados e Municípios: critérios para o

orçamento, divisão dos recursos e gastos, controle dos recursos A Lei do Fundeb (Fundef)

2ª série

1 - Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação O plano político-institucional e a questão curricular As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental séries finais (DCNs) Compromisso com a formação básica comum, a construção da cidadania e o

respeito à diversidade cultural

2 - Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais

3 - Fundamentos teóricos - metodológicos do trabalho docente na Educação Básica • O papel dos profissionais da educação e dos movimentos associativos na

organização do sistema de ensino e na organização escolar• Os profissionais do ensino, as competências profissionais e as características da

carreira:• Formação dos profissionais do ensino;• Formação de Docentes e especialistas;• Organização da profissão;• Profissionalização;• Carreira• Educação à distância e formação docente

4 - O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica

5 – O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais O trabalho pedagógico na educação básica: diferentes níveis e modalidades de

ensino O papel do professor na sala de aula Fundamentos da prática educativa O processo de ensino-aprendizagem e suas implicações para a prática educativa

6 - Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógicaAnálise crítica da prática pedagógica no Projeto Pedagógico

• O projeto político pedagógico e o trabalho coletivo da escola;• O projeto político pedagógico e o conselho escolar

7 - Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino, o currículo e a organização do trabalho escolar

• Planejamento da ação educativa:• A importância do planejamento;• Planejamento: instrumento de ação educativa;• Escola: espaço de inter-ações;• O processo ensino-aprendizagem;• A aula como forma de organização do ensino;• A importância do conteúdo: critérios de seleção e organização

• Avaliação escolar: Definição de avaliação; Características da avaliação escolar; A avaliação na prática escolar; A avaliação como articulador do trabalho pedagógico; A avaliação da aprendizagem: funções e parâmetros; Alguns procedimentos essenciais na elaboração de um projeto de avaliação do

rendimento escolar; Avaliação do rendimento escolar e retenção; A avaliação e os mecanismos intra-escolares de seleção e exclusão:

recuperação, reprovação e evasão; Processo de avaliação na educação infantil e no ensino fundamental; Instrumentos de medida e avaliação usados na educação infantil e no ensino

fundamental;• O currículo e a organização do trabalho escolar:

Definição de currículo; Dimensões do currículo; Organização curricular da escola; Paradigmas curriculares e modalidade de ensino; O currículo na Educação no Estado do Paraná

3. METODOLOGIA

A disciplina Organização do Trabalho Pedagógico acontecerá através de aulas

teóricas e práticas, visando o estudo de pressupostos referentes à estrutura e o

funcionamento da Educação Básica.

As aulas serão desenvolvidas com diversos procedimentos didáticos, objetivando a

interação professor, alunos e conhecimento: aulas expositivas dialogadas, seminários,

filmes, debates coletivos, estudo de textos e artigos, pesquisa, palestras, entrevistas.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação seguirá os moldes do Regimento Interno do Colégio devendo ser

diagnóstica, contínua e cumulativa, para a superação das dificuldades e correção das

falhas, sendo fundamentada para redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o

professor participa do processo e compartilha a produção do aluno, para tanto se utilizará

os seguintes instrumentos:

Provas objetivas e dissertativas;

Trabalhos expositivos, em grupo e individual;

Elaboração de resumos, resenhas e desenvolvimento de questões relativas

aos temas estudados;

Elaboração de textos a partir das aulas expositivas;

A todos os alunos que não atingirem a nota integral será realizada a Recuperação

das atividades de forma que o aluno possa assimilar o conteúdo e recuperar suas notas.

O assunto será retomado, possibilitando aos alunos as correções necessárias, garantindo

o acréscimo à nota inicial de acordo com a aprendizagem dos educandos. A recuperação

terá valor substitutivo, prevalecendo sempre a maior nota.

5. REFERÊNCIAS

BAQUERO, R. Vygotski e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas:

Papirus, 1998.

CORAZZA, S. M. Manifesto por uma dialética. Contexto e Educação, Ijuí, v. 6, n. 22, p.

83-99, abr./jun. 1991.

CORAZZA, S. M. Tema gerador: concepção e práticas. Ijuí: Unijuí, 1992.

CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos.

4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

DANIELS, H. Vigotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003.

DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de

Vigotski. Campinas: Autores Associados, 1996.

EYNG, A. M. (org.). Planejamento e gestão educacional numa perspectiva sistêmica.

Curitiba: Champagnat, 2002.

FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. Â. da S (org.). Gestão da educação: impasses,

perspectivas e compromissos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

FLESHNER, E. A. Psicologia da aprendizagem e da aplicação de alguns conceitos de

física. In: LURIA, A . R.; LEONTIEV A .; VIGOTSKY L. S et al. Psicologia e pedagogia II :

investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa: Estampa,

1977.

FONTANA, R. A. Ação: mediação pedagógica na sala de aula. Campinas: Autores

Associados, 1996.

FONTANA, R. ; CRUZ, N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

_________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 29. ed.

São Paulo. Paz e Terra, 2004.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3. ed. Campinas:

Autores Associados, 2005.

LEONTIEV, A. et al. Psicologia e pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e do

desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003.

LEONTIEV, A. Inter-relação entre noções novas e noções adquiridas anteriormente. In:

LURIA, A. R.; LEONTIEV, A.; VIGOTSKY L. S. et al.

Psicologia e pedadogia II : investigações experimentais sobre problemas

didáticos específicos. Lisboa: Ed. Estampa, 1977.

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa,

2001.

MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J. M.;

MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica.

Campinas: Papirus, 2000.

MELLO, G. N. de. Parecer CEB n° 15/98. Conselho Nacional de Educação. Câmara de

Educação Básica. Brasília, 1998.

MINGUET, P. A. (org.). A construção do conhecimento na educação. Porto Alegre:

Artmed, 1998.

MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 8. ed. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 9. ed. São Paulo: Cortez,

Brasília: UNESCO, 2004.

MOYSÉS, L. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas: Papirus, 1997.

NATADZE, R. G. A aprendizagem dos conceitos científicos na escola. In: LURIA, A. R.;

LEONTIEV A.; VIGOTSKY. L. S. et al. Psicologia e pedagogia II: investigações

experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa: Ed. Estampa, 1977.

PALANGANA, I. C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância

do social. São Paulo: Plexus, 1994. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau.

Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.

REGO,T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes,

1995. REIG, D.; GRADOLÍ, L. A construção humana através da zona de desenvolvimento

potencial: L. S. Vygotsky. In: MINGUET, P. A. (org.) A construção do conhecimento na

educação. Porto Alegre: Artmed, 1998.

SAVIANI, D. Escola e democracia. 32. ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados. 1999.

SMOLKA, A. L.; GÓES, M. C. R. de. A linguagem e o outro no espaço escolar: Vygotsky e

a construção do conhecimento. 5. ed. Campinas: Papirus, 1996.

SNYDERS, G. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988.

TEIXEIRA, E. Vigotski e o pensamento dialético: uma introdução aos fundamentos

filosóficos da psicologia histórico-cultural. Pato Branco: FADEP, 2005.

VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo:

Libertad, 1993.

______________________. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto

político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002. VASCONCELLOS, C.; RAMOS, V. M. de;

VALSINER, J. Perspectiva co-construtivista na psicologia e na educação. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1995. VEIGA, I. P. A. A construção da didática numa perspectiva

histórico-crítica de educação - estudo introdutório. In: OLIVERIA, M. R. N. S. (org.).

Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas: Papirus, 1993.

VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins

Fontes, 2001a. _____________. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes,

2001b.

VYGOTSKI, L. S. Obras escogidas II. Madrid: Centro de Publicaciones del MEC/ Visor

Distribuciones, 1993. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins

Fontes, 1989.

_______________. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

WACHOWICZ, L. A. O método dialético na didática. Campinas: Papirus, 1989.

C OLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

SÉRIE: 2ª

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Educação Infantil vem assumindo, cotidianamente, um espaço social mais sólido, resultado de uma ampla, intensa e constante mobilização dos movimentos sociais. Em conseqüência, vem surgindo um novo redirecionamento dos serviços educacionais voltados para a criança de 0 a 6 anos. Há que se pensar, portanto, em um referencial básico de formação dos profissionais que atuam com crianças dessa faixa etária, que parta do princípio de que a infância tem a sua especificidade e uma identidade própria. Assim sendo, é necessário que a Educação Infantil cumpra duas funções indissociáveis e complementares: as de cuidar e educar, fundamentais no processo de desenvolvimento integral da criança. Nosso propósito é o de contribuir para que os profissionais que atuam na educação infantil (diretores, coordenadores, professores, atendentes) possam ampliar suas perspectivas de trabalho, oferecendo-lhes subsídios para a aquisição de conhecimentos teórico-práticos básicos para a realização de suas atividades. Dentro desse contexto, privilegiaremos o desenvolvimento de reflexões críticas sobre o espaço social ocupado pela criança, no sentido de compreendê-la enquanto sujeito histórico, social e cultural.

Considerando que os conhecimentos referentes à educação infantil, primeira etapa do ensino fundamental seja de suma importância para a formação docente é fundamental que o futuro profissional da educação intere-se a respeito do desenvolvimento histórico e político deste nível de ensino, visto que nasce historicamente a partir de uma necessidade social, ou seja, da inserção da mulher no mercado de trabalho, através da Revolução Burguesa, processo este que se deu entre os séculos XlV e XVlll e em cujo contexto emergiu o atendimento de 0 Á 6 anos.

Várias foram às funções assumidas pela E. I. ao longo do tempo. Podemos

afirmar que, na atualidade, não nos basta conhecê-las de forma fragmentada, mas sim,

compreendê-las dentro do contexto em que se insere, ou seja, compreendê-las dentro

de sua função pedagógica, em que se compromete a assumir seu papel social, a

socializar os conhecimentos historicamente acumulados, respeitando cada fase de

desenvolvimento da criança.

2. CONTEÚDOS BÁSICOS

1 - Contexto sóciopolítico e econômico em que emerge e se processa a educação infantil

e seus aspectos culturais constitutivos (sócio - demográfico, econômico e cultural)• Fundamentos históricos e legais da educação infantil no Brasil:

39.Pressupostos teóricos40.História e funções da educação infantil41.Trajetória histórica no Brasil42.O papel social da educação infantil43.A origem das instituições pré-escolares

2 - Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia

Estudo histórico das diferentes concepções de infância, elaboradas no mundo ocidental.

Contribuições da História, Psicologia, Filosofia e Sociologia As tendências romântica, cognitiva e crítica. Os principais precursores da educação infantil:

23.Rousseau24.Pestalozzi25.Froebel, 26.Montessori 27.Decroly 28.Freinet

3 - História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos.

A educação da criança pré-escolar no Brasil O processo do desenvolvimento infantil As contribuições das teorias psicológicas:

• Teoria de Piaget,• Teoria de Vygotsky• Teoria de Wallon:

4 - Infância: família, sociedade, e cultura. O contexto sócio-cultural onde a criança está inserida A importância da afetividade no desenvolvimento infantil A importância da interação no desenvolvimento infantil A concepção de infância e aprendizagem Infância e sociedade As crianças e suas famílias: diversidade O papel da escola

• Infância e cultura• A criança e os meios de comunicação

5 - História do atendimento à criança brasileira• Os programas de atendimento às crianças de 0 a 6 anos• Teoria e prática no atendimento e promoção do desenvolvimento dos 0 aos 6 anos:

Estruturação do conhecimento tendo como base a epistemologia genética e o sócio-interacionismo: aspecto cognitivo, psicomotor, afetivo-relacional, ético e moral.

A importância da educação através das atividades educativas, lúdicas e sócio-culturais.

6 - A política de educação pré - escolar no Brasil. A política de educação pré-escolar no Brasil Concepções e objetivos da educação infantil Direito à educação infantil no Brasil: Oportunidades educacionais na educação infantil e o desafio da democratização A política da inclusão O ensino de 9 anos

7 - Perspectiva histórica do profissional de Educação infantil no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de educação infantil no Brasil A relação didático-pedagógica e a gestão da sala de aula Gestão de Instituições de educação infantil A formação do professor da educação infantil no Brasil

8 - Políticas atuais: legislação e financiamento 16.História, legislação e políticas públicas referente à educação infantil. Análise do processo histórico de constituição da educação infantil na sociedade

brasileira e suas relações com as mudanças ocorridas na educação da criança pequena no contexto mundial

3. METODOLOGIA

A metodologia empregada será de cunho dialético e reflexivo, de forma a

desenvolver o potencial crítico do aluno, através de estratégias que priorizem a

participação ativa em: seminários, fichamento, produções escritas, resenhas, artigos,

debates e outros. Com essa consideração, o trabalho com a Educação Infantil permite ao

aluno a experimentação, a prática da análise e da síntese, através de atividades que a

levam a desenvolver a percepção, a capacidade de comparação, diferenciação,

reconhecimento e combinação de elementos, em um processo de aprendizagem que

parte do concreto para o abstrato.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá de forma processual considerando o desenvolvimento

teórico e prático dos alunos, de acordo com os critérios de avaliação estabelecida pelo

Regimento Escolar deste estabelecimento. Portanto, no contexto da educação infantil, a

avaliação não deve ser encarada como um julgamento, pois isso seria uma forma de

classificar e estigmatizar as crianças, não levando em conta os acontecimentos que

acompanham todo o cotidiano em questão.

De acordo com Hoffmann (1996), a avaliação deve ser mediadora, onde “mediação significa um estado de alerta permanente do professor que acompanha e estuda a história da criança em seu processo de desenvolvimento”(p.31). Neste sentido, constatamos que a avaliação envolve o todo que faz parte do cotidiano

vivenciado pelo grupo, onde todos são avaliados. Assim, ela passa a ser uma ação crítica e transformadora, onde o professor acompanha o seu grupo, investigando, observando e refletindo sobre a criança, sobre o grupo, sobre a sua prática pedagógica, sobre a instituição.

Portanto, a avaliação é um processo que deve ser incorporado na prática do professor, onde, todas as experiências, manifestações, vivências, descobertas e conquistas das crianças devem ser valorizadas, com o objetivo de revelar o que a criança já tem e não o que lhe falta.5. REFERÊNCIAS

AFONSO, L. Gênero e processo de socialização em creches comunitárias. Cadernos

de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, maio 1995.

ARCE, A. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas: Autores Associados, 2002.

ARIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.

_____. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

BERQUÓ, E. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, L. M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 4.

BOMENY, H. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB nº 1, de 7 de abril de 1999.

_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB nº 2, de 19 de abril de 1999.

_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer CEB nº 4, de 16 de fevereiro de 2000.

_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998.

_____. Conselho Nacional de Educação. Câmara de educação Básica. Parecer CEB nº1, de 29 de janeiro de 1999.

_____. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1988.

_____. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei no 8069, de 13 de julho de 1990, São Paulo: Cortez, 1990.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Educação infantil no Brasil: situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Política nacional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1993.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Por uma política de formação do profissional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. 3. v

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. v. 1 e 2

______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9394/96. Brasília, 1996.

CAMPOS, M. M.; ROSEMBERG, F. A constituição de 1988 e a educação de crianças pequenas. São Paulo: FDE, 1989.

_____. Creches e pré-escolas no Brasil. São Paulo: Cortez, 1992.

CAMPOS, M. M. A formação de professores para crianças de 0 a 10 anos: modelos em debate. Educação & Sociedade, Campinas: n. 68, dez, 1999.

_____. Educação infantil: o debate e a pesquisa. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 101, p. 113-127, jul. 1997.

_____. Creches e pré-escolas no Brasil.. São Paulo: Cortez. 1992.

CARVALHO, A. et alii. Desenvolvimento e aprendizagem. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

CASTRO, J. A. de. Financiamento da educação no Brasil. Em Aberto, Brasília, v. 18, n. 74, dez, 2001.

CATANI, D. B. Estudos de história da profissão docente. In: LOPES, E. M.;

CAVICCHIA, D. C. O cotidiano da creche: um projeto pedagógico. São Paulo: Loyola, 1993.

CHAMBOREDOM, J. C.; PREVOT, J. O “ofício de criança”: definição social da primeira infância e funções diferenciais da escola maternal. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 59, p. 32-56, nov. 1986.

CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria e Debate, Porto Alegre, n. 2, p. 177-229, 1990.

CURY, C. R. J. A educação básica no Brasil. Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p.169-2001, set. 2002.

DAUSTER, T. Piaget e o conhecimento. Rio de Janeiro: Imago, 1977.

_____. Concepções da infância e pré-escola entre famílias da periferia de Niterói/R.

J. G.TEDUCACÁO E SOCIEDADE: - AMOCS, São Paulo, outubro de 1985.

FARIA F. L. M.; VEIGA, C. G. (org.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

FREITAS, M. C. (org.). História social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez/USF-IFAN, 1997.

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Pesquisa sobre padrões de vida: primeira infância (1996-1997). Rio de Janeiro, 2000

_____. Censo Demográfico - 2000: resultados da amostra. Brasília, 2000.

GARCIA, R. L.; LEITE F. Em defesa da educação infantil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

_____. Revisando a pré-escola. São Paulo: Cortez, 1993.

______. Em defesa da Educação Infantil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

GUIMARÃES, J. L.; PINTO, J. M. R. A demanda por educação infantil e os recursos disponíveis para o seu financiamento. Em Aberto, Brasília, v. 18, n. 74, dez. 2001.

JOBIM E SOUZA, S.; KRAMER, S. Educação ou tutela? A criança de 0 a 6 anos. São Paulo: Loyola, 1991.

KRAMER, S. _____. (org.) . Com a pré-escola nas mãos. São Paulo: Atica, 1989.

_____. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989

_____. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro; Dois Pontos, 1987

_____. A democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989.

_____. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.KUHLMANN J. M. Educando a infância brasileira. In: LOPES; FARIA F. VEIGA (org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

_____. Histórias da educação infantil brasileira. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 14, maio/ago. 2000.

_____. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998.

LOPES, E. M.; GALVÃO, A. M. História da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

MARCÍLIO, L. M. A lenta construção dos direitos da criança brasileira: século XX. Revista USP, São Paulo, n. 37, p. 46-57, mar./maio, 1998.

MÉNDEZ, E. G. Infância e cidadania na América Latina. São Paulo: Hucitec, 1998.

MONARCHA, C. (org.) Educação da infância brasileira: 1875-1983. Campinas: Autores Associados, 2001.

MORO, C. S. Infância e educação infantil pública: concepções maternas. Curitiba: UFPR, 2002. Dissertação (Mestrado).

MOVIMENTO INTERFÓRUNS DE EDUCAÇÃO 'INFANTIL DO BRASIL Educação infantil: construindo o presente. Campo Grande/MS: Ed. UFMS, 2002.

OLIVEIRA, C. Gestão da educação: União, Estado/Distrito Federal, Município e escola. In: MACHADO, L. M.; FERREIRA, N. S. C. Política e gestão da educação: dois olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

OLIVEIRA, Z. de M. R. de: A criança e seu desenvolvimento: perspectivas para se discutir a educação infantil. São Paulo, Cortez, 1995.

PATTO, M.H . Psicologia e ideologia: uma introdução à psicologia escolar. São Paulo: T. A . Queiroz, 1984

_____. Privação cultural e educação pré-primária. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.

PETITAT, A. Produção da escola/produção da sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

PIAGET, J. Psicologia da criança. Rio de Janeiro: Dietel,1978.

PRIORE, M. D. (org.) Histórias das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999.

ROMANELLI, O . O. História da educação no Brasil. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1984.

ROSEMBERG, F. A educação pré-escolar brasileira nos governos militares. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 82, p. 21-30, ago. 1992.

SACRISTÁN, J. G. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto

Alegre: Artmed, 2001.

SIROTA, R. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 112, p. 7-31, mar. 2001.

VEIGA, C. G. (org.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica,

VIEIRA, L. M. F. Mal necessário: creches no departamento nacional da criança (1940-1970). Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 67, p. 3-16, 1988.

VILELA, H. O mestre - escola e a professora. In: LOPES, E. M.; FARIA F, L. M.; 2000.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

SÉRIE: 4º

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A História é uma disciplina fundamental em todo o tipo de cultura. A possibilidade de

fazer a ligação com o cotidiano está tornando a História cada vez mais atraente para os

alunos. É fundamental ao professor, despertar no educando a curiosidade de descobrir a

origem das coisas. E, a seu modo, o ensino de História pode favorecer a formação do

estudante como cidadão, para que assuma formas de participação social, política e

atitudes críticas diante de sua realidade atual, aprendendo a discernir os limites e as

possibilidades de sua atuação, na permanência ou na transformação da realidade

histórica na qual se insere.

Essa intencionalidade não é, contudo, esclarecedora nela mesma. Há a necessidade

de se articular os conhecimentos com a história da própria criança para que esta

descubra a relevância desse conhecimento na construção de seu saber.

Será enfatizado pelos conteúdos como: História e memória social; as finalidades do

ensino de História na sociedade brasileira contemporânea; a transposição didática da

história e a construção da compreensão e explicação histórica; a relação entre a

construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança; o trabalho com

as fontes históricas; objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do

Ensino Fundamental; o planejamento; seleção e avaliação em história.

2. CONTEÚDOS BÁSICO

- História e memória social; as finalidades do ensino de História na sociedade

brasileira contemporânea

1. Visão critica da realidade enquanto totalidade símbolo do homem com seu

desenvolvimento social

2. As finalidades do ensino de História na sociedade brasileira contemporânea

3. A importância de ensinar e aprender História nos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental

- A transposição didática da história e a construção da compreensão e

explicação histórica

4. Conceito de transposição didática

5. Desafio do professor em transformar um conhecimento científico em um conteúdo

didático

- Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo

pela criança

6. O fato histórico vinculado aos aspectos geográficos, políticos sociais e econômicos

da humanidade

7. A construção de noções de tempo:

8. Como trabalhar o tempo vivido e o tempo histórico

9. A origem do calendário: ano, meses, semanas, dias, horas, minutos e segundos

- O trabalho com as fontes históricas

10.As fontes históricas e o ensino de História: O uso do documento histórico em sala

de aula

11.As novas linguagens do ensino de História

- Objetivos e conteúdos programáticos de História dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental; planejamento, seleção e avaliação em História

- Avaliação em História

- Planejamento, seleção e avaliação em História;

- Análise Crítica do material didático e elaboração de recursos para Educação

Infantil e Anos Iniciais

3. METODOLOGIA

A metodologia deverá desenvolver o senso critico para que o aluno possa

compreender o processo de produção onde se insere e sua capacidade de interferir,

construindo a história a partir dos problemas colocados pelo cotidiano.

Para tanto será fundamental na relação ensino-aprendizagem de história analisar o tempo presente social.

As atividades ocorrerão através da recreação, visitas, pesquisas, vídeos, trabalhos

coletivos, individuais, análise de livros didáticos, textos de fundamentação teórica e

outros.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação seguirá os moldes do Regimento Interno do Colégio devendo ser

diagnóstica, contínua e cumulativa, para a superação das dificuldades e correção das

falhas, sendo fundamentada para redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o

professor participa do processo e compartilha a produção do aluno, para tanto utilizar-se-á

os seguintes instrumentos:

● Provas objetivas e dissertativas.;

● Trabalhos expositivos, em grupo e individual;

● Elaboração de resumos, resenhas e desenvolvimento de questões relativas aos

temas estudados;

● Elaboração de textos a partir das aulas expositivas

A todos os alunos que não atingirem a nota integral será realizada a Recuperação

das atividades de forma que o aluno possa assimilar o conteúdo e recuperar suas notas.

O assunto será retomado, possibilitando aos alunos as correções necessárias, garantindo

o acréscimo à nota inicial de acordo com a aprendizagem dos educandos. A recuperação

terá valor substitutivo, prevalecendo sempre a maior nota.

5. REFERÊNCIAS

BURKE, P. A escola dos annales 1929-1989> a revolução francesa da hitoriografia. São

Paulo: UNESP, 1997.

CAMARGO, D.M.P. de.;ZAMBONI, Ernesta. A criança, novos tempos. Novos espaços: a

história e a Geografia na escola. Em aberto, Brasília, v.7, n. 37, p.25, jan./mar. 1988.

CARDOSO, C.F.S. Uma introdução à história. São paulo: Brasiliense, 1988.

CITRON, S. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encontrada. Lisboa: Livros

Horizonte, 1990.

HOBSBAWN, E. A história de baixo para cima. In: HOBSBAWN, E. Sobre história. São

Paulo: Companhia das Letras, 1998.

______________ A outra história – algumas reflexões. In: KRANTZ, F. A outra história:

ideologia a protesto popular nos séculos XVII XIX. Rio de Janeiro: Zahar, 1988. p. 18-33.

HUNT> Lynn. Apresentação: história, cultura e texto. In: HUNY. L. A nova história cultural.

São Paulo: Martins Fontes, 1992.

LE GOFF, J. História e Memória. São Paulo: Unicamp, 1992.

McLAREN, P. A vida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos

da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

NADAI, E. A escola pública contemporânea: os currículos oficiais e o ensino temático.

Revista Brasileira de História , São Paulo, v.6, n.11, p.99-116, set. 1985/fev.1996.

NILDECOFF,M. T. A escola e a compreensão da realidade. São Paulo: Brasiliense, 1982.

PENTEADO. H.D. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez,

1991.

SCHMIDT. M.A. O uso escolar do documento histórico. Caderno de História: Ensino e

Metodologia, Curitiba:, n.2, 1997.

THOMPSON, E. P. A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Fundamentos Filosóficos da EducaçãoSÉRIE: 3ª CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Impossível falar em educação sem se falar em filosofia. Ainda que de forma

inconsciente, respiramos, vivenciamos a filosofia no dia-a-dia, tendo a filosofia como o

estudo que orienta o individuo tanto na aquisição da concreta visão da vida, seus valores

e significados, seus fins próximos e últimos; quanto sob a conduta humana em geral. A

disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação desenvolver-se-á mostrando os

aspectos de sua área de acordo com a verdade que a filosofia explica. Educar significa

conduzir, orientar. A educação é a influencia deliberada e sistemática exercida por

maturos sobre imaturos, através de instrução, disciplina e desenvolvimento harmonioso

de todas as potencialidades do ser humano, de acordo com a sua hierarquia essencial,

dirigidas no sentido da união do educando com o seu criador como fim último. Os

objetivos da educação vão de acordo com a sua época, e o educador deve estar

preparado para os desafios de cada realidade, e diante de tantas linhas de pensamentos

existentes e mesmo contraditórios entre si, cabe ao educador ou ao colegiado, alem de

conhecer tais linhas, ter o bom senso de adequar à sua realidade uma corrente de

pensamento que mais se aproxima de seu meio, sem, no entanto, isolar possibilidades de

adequações de outras correntes. Diante de todo o exposto, concluímos que não existe

educação sem a associação filosófica. Ainda que não tenhamos consciência, educar,

ensinar, torna-se sinônimo de filosofar. Não se pode negar que todas as correntes

filosóficas deram contribuições super valorosas na construção da educação. O educador

deve ter por base o questionamento, a indagação, e com isto levar o educando a

questionar, a querer formar conceitos, conhecimentos sólidos, enraizados. Cabe ao

educador levar o educando a adquirir conhecimentos através de indagações, dos como e

porquês.

2. CONTEÚDOS BÁSICO

Introdução à Filosofia da Educação norteada pela reflexão:

● A origem da filosofia.

● O nascimento da filosofia.

● Definição da filosofia.

● Principais períodos da história da filosofia.

● Os primeiros filósofos gregos.

Teoria do conhecimento – Investigando o saber:

● Origem

● A preocupação com o conhecimento e os primeiros filósofos.

● Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento.

● O conhecimento mítico.

● O senso comum.

● O conhecimento filosófico.

Principais pensadores da filosofia da educação moderna e contemporânea

● Locke (1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento.

● Comenius (1592-1670) e Herbart (1776-1841) : a expressão pedagógica de uma

visão essencialista do homem.

● Rosseau (1712-1831) : oposição à pedagogia da essência.

● Pestalozzi (1749-1827) e Decroly (1871-1932) : pedagogias centradas no

desenvolvimento da criança.

● Dewey (1859-1952) : o pragmatismo.

● Marx e Gramsci : a concepção histórico – critica da educação

A busca do conhecimento do ser para construir aquilo que deve ser:

● Ética.

● Moral e direito.

● Consciência moral e liberdade.

● As transformações das normas morais.

3. METODOLOGIA

A metodologia adotada está fundamentada na teoria histórico-crítica dos

conteúdos, que se empenha em recuperar a consciência do futuro educador do seu papel

político na educação levando em consideração o contexto do aluno. Para que isso

aconteça, o trabalho deverá ir além dos métodos e técnicas procurando associar teoria e

prática ( utilizando princípios da práxis) tais como:

● Aula expositiva onde o professor instigará o aluno a relatar acontecimentos,

despertando a sua curiosidade para o conhecimento;

● Atividades dirigidas e orientadas: seminários, pesquisas, debates;

● Leitura e síntese de textos, contribuindo para uma melhor compreensão dos

conteúdos;

● Uso das novas tecnologias ( TV Pendrive, retroprojetor-multimídia,...)

● Aulas dialogadas possibilitando uma troca de conhecimentos e experiências,

exercitando a oratória.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação seguirá os moldes do Regimento Interno do Colégio devendo ser

diagnóstica, contínua e cumulativa, para a superação das dificuldades e correção das

falhas, sendo fundamentada para redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o

professor participa do processo e compartilha a produção do aluno, para tanto utilizar-se-á

os seguintes instrumentos:

● Provas objetivas e dissertativas.;

● Trabalhos expositivos, em grupo e individual;

● Elaboração de resumos, resenhas e desenvolvimento de questões relativas aos

temas estudados;

● Participação em evento (CEAD em Evidência);

● Elaboração de textos a partir das aulas expositivas

A todos os alunos que não atingirem a nota integral será realizada a Recuperação das

atividades de forma que o aluno possa assimilar o conteúdo e recuperar suas notas. O

assunto será retomado, possibilitando aos alunos as correções necessárias, garantindo o

acréscimo à nota inicial de acordo com a aprendizagem dos educandos. A recuperação

terá valor substitutivo, prevalecendo sempre a maior nota.

5. REFERÊNCIAS

ALVES, G. L. A produção da escola pública contemporânea. Campo Grande, MS: Ed.

UFMS; Campinas, SP: Autores Associados, 2001.

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13 ed. São Paulo: Ática, 2003.

LALANDE, A Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2 ed. São Paulo, SP, 1996.

LUCHESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. Coleção Magistério 2º

grau. Série formação do professor.

LUCKESI, C. C. , PASSOS, E. S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5 ed.

São Paulo: Cortez, 2004.

KLEIN, L. R. Proposta político-pedagógica para o Ensino Fundamental. Campo Grande,

MS: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, 2000.

KLEIN, L. R., CAVAZOTTI, M.A. Considerações sobre elementos teórico-

metodológicos, a propósito de uma proposta de currículo básico. In: Cadernos

Pedagógicos e Culturais/ Centro Educacional de Niterói. Vol.1, n. 1 (Set./Dez. 1992).

LALANDE, A Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes,

1996.

LURIA, A.R. O problema da linguagem e da consciência. In: Pensamento e linguagem.

As últimas conferências de Luria. Porto Alegre, RS.: Artes Médicas, 2001.

MANACORDA, M.Marx e a pedagogia moderna.SP: Cortez, 1991.

MANACORDA, m. História da educação. SP: Cortez,1989.

MAO Tsé-tung. Sobre a prática e sobre a contradição. São Paulo: Expressão Popular,

1999.

MARX, K., ENGELS, F. A ideologia alemã. 10 ed., São Paulo: Hucitec, 1996.

MARX, K. Para a Crítica da Economia Política (1857). Trad. Edgar Malagodi. São Paulo:

Abril Cultural, 1996. Col. Os Pensadores.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. Campinas, SP:

Autores Associados, 2003.

SUCHODOLSKI,B.A Pedagogia e as Grandes Correntes Filosoficas. Lisboa: livros

Horizontes, 1984.

_____ Escola e democracia. 36 ed. revista Campinas, SP.: Autores Associados, 2003.

Coleção Polêmicas do Nosso Tempo.

VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Fundamentos Históricos da EducaçãoSÉRIE: 1ª CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A abordagem dessa disciplina privilegiará o processo educacional dos alunos, em termos de função social, percebendo a inserção social da escola ao longo da dinâmica da História. Despertando o interesse sobre problemas educacionais brasileiros, em busca de melhores formas de integração professor/aluno, na construção do saber social historicamente elaborado.

Em toda análise sobre a história da educação nos deparamos com situações que ensinam os alunos e outras que educam os alunos. Ensinar e educar são processos inerentes ao processo educativo. Em muitas situações de vida também recebemos ensinamentos, somos instruídos. Esses ensinamentos são importantes, pois através deles que aprendemos aquilo que já foi conhecido.

Assim esta disciplina trabalhará as concepções da história através dos anos, a relação da história e a da educação, a concepção de História e historiografia; a História da Educação(recorte e metodologia); a Educação Clássica (Grécia e Roma); a Educação Medieval; o Renascimento e educação humanista; os aspectos Educacionais da Reforma e da Contra Reforma; a Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial (pedagogia “tradicional”); a Primeira República e educação no Brasil – 1889/1930 – (transição da pedagogia tradicional a pedagogia “nova”); a Educação no período de 1930 a 1982 (liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo); as Pedagogias não-liberais no Brasil (características e expoentes); a Educação Brasileira contemporânea (tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico).

17.CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

Conceitos de História e historiografia• Conceito de historiografia e as grandes correntes historiográficas• A história da história• Educação e ideologia

História da Educação: finalidade e metodologia Conceito de História da Educação Educação formal e informal Educação autoritária e educação crítica

Educação clássica: Grécia e Roma• A educação grega: contexto histórico As práticas e o modelo educativo Períodos educacionais na Grécia

Educação espartana: heroísmo cívico e o ideal do soldado-cidadão Educação ateniense: o ideal do homem excelente A educação romana: contexto histórico Roma e a Educação Clássica: a antiga Educação Romana

Educação medieval: Renascimento e Educação Humanística

• Contexto histórico da educação medieval• A Idade Média e a Educação: a formação do Homem de Fé• A educação entre os povos primitivos• Os primeiros professores• A escolástica

Renascimento e educação humanista O renascimento na educação Tendências gerais do renascimento Aspectos educacionais da reforma e da contra –reforma Escolas reformadas A ciência moderna

Educação Brasileira do Período Colonial e Imperial pedagogia tradicional A fase jesuítica da escolarização colonial

A fase pombalina da escolarização

Escola de primeiras letras

Os Liceus e os Colégios

As Escolas Normais

A formação de professores

Primeira república e a educação e a educação no Brasil ( 1889 a 1930)

Princípios e competências educacionais

As reformas federal da educação eletista e estaduais da educação popular

Manifesto do pioneiros da educação Nova

O Estado Novo e a Educação

A Era vargas e a Educação nos governos populistas

Redemocratização e educação

Diretrizes e bases da educação nacional

Movimentos da educação popular: Paulo Freire

A educação brasileira durante o regime militar ( 12964 a 1984)

A reforma tecnicista

A educação brasileira a partir de 1985

A educação brasileira contemporânea

3. METODOLOGIA

A metodologia adotada está fundamentada na teoria histórico-crítica dos

conteúdos, que se empenha em recuperar a consciência do futuro educador do seu papel

político na educação levando em consideração o contexto do aluno. Para que isso

aconteça, o trabalho deverá ir além dos métodos e técnicas procurando associar teoria e

prática ( utilizando princípios da práxis) tais como:

• Aula expositiva onde o professor instigará o aluno a relatar acontecimentos,

despertando a sua curiosidade para o conhecimento;

• Atividades dirigidas e orientadas: seminários, pesquisas, debates;

• Leitura e síntese de textos, contribuindo para uma melhor compreensão dos

conteúdos;

• Uso das novas tecnologias ( TV Pendrive, retroprojetor-multimídia,...)

• Aulas dialogadas possibilitando uma troca de conhecimentos e experiências,

exercitando a oratória.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação seguirá os moldes do Regimento Interno do Colégio devendo ser

diagnóstica, contínua e cumulativa, para a superação das dificuldades e correção das

falhas, sendo fundamentada para redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o

professor participa do processo e compartilha a produção do aluno, para tanto utilizar-se-á

os seguintes instrumentos:

Provas objetivas e dissertativas.;

Trabalhos expositivos, em grupo e individual;

Elaboração de resumos, resenhas e desenvolvimento de questões relativas aos

temas estudados;

Participação em evento (CEAD em Evidência);

Elaboração de textos a partir das aulas expositivas

A todos os alunos que não atingirem a nota integral será realizada a Recuperação das

atividades de forma que o aluno possa assimilar o conteúdo e recuperar suas notas. O

assunto será retomado, possibilitando aos alunos as correções necessárias, garantindo o

acréscimo à nota inicial de acordo com a aprendizagem dos educandos. A recuperação

terá valor substitutivo, prevalecendo sempre a maior nota.

5. REFERÊNCIAS

ARANHA, M. L. de A. História da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996.

BARROS, J. D. B. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis: Vozes,

2004.

BUFFA, E. Contribuição da história para o enfrentamento dos problemas educacionais

contemporâneos. Em Aberto, Brasília, v. 9, n. 47, p. 13-19, jul./set. 1990.

CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.

CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro:

Francisco Alves, 1980.

FALCON, F. J. C. Iluminismo. 4. ed. São Paulo: Ática, 1994.

FREITAG, B. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1986.

GHIRALDELLI, J. P. O que é pedagogia. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.

GHIRALDELLI J. P. História da educação. São Paulo: Cortez, 1990.

GHIRALDELLI, J. P. Educação e movimento operário. São Paulo: Cortez, 1987.

HAUBERT, M. Índios e jesuítas no tempo das missões. São Paulo: Companhia das

Letras/ Círculo do Livro, 1990.

LARROYO, F. História geral da pedagogia. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1982.

LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos

conteúdos. São Paulo: Edições Loyola, 1992.

LUZURIAGA, L. História da educação e da pedagogia. 12. ed. São Paulo: Nacional, 1980.

PAIVA, J. M. de. Colonização e catequese: 1549-1600. São Paulo: Autores Associados,

Cortez , 1982.

PAULO, N. J. Relendo a teoria marxista da história. In: SAVIANI, D. et al (org.) História e

história da educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Autores

Associados, 1998.

PONCE, A. Educação e luta de classes. São Paulo: Autores Associados, Cortez,

1981. RIBEIRO, M. L. S. Introdução à história da educação brasileira. São Paulo: Cortez

& Moraes, 1978.

RIBEIRO, M. L S. História da educação brasileira: a organização escolar. São Paulo:

Cortez & Moraes, 1978.

SAVIANI, D. et al (org.) História e história da educação: o debate teórico- metodológico

atual. Campinas: Editora Autores Associados, 1998.

SAVIANI, D. Escola e democracia. 33. ed. Campinas: Autores Associados, 2000.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 8. ed. Rev. ampl.

Campinas: Autores Associados, 2003.

SILVA, T. T. da (org.). Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1993.

XAVIER, M. E. S. P.; RIBEIRO, M. L. S.; NORONHA, M. O. História da educação: a

escola no Brasil. São Paulo: FTD, 1994.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Arte SÉRIE: 4ºCARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINAVivemos em um mundo de imagens que estamos permanentemente produzindo,

lendo e decodificando.Podemos dizer que a história do ser humano tem seus alicerces, fincados na

ousadia da busca e atribuição de sentido a tudo a todos que cercam. Desde significações mais amplas e complexas como a da própria vida “quem sou”, “para onde vou”, até as mais corriqueiras do dia-a-dia, significações essas que são reveladas por formas simbólicas que configuram a multiculturalidade humana.

Entre essas formas, são os signos artísticos que permitem ao homem construir na poética pessoal, seu modo singular de tomar visível seu olhar sobre o mundo. Os signos são os (tons, ruídos, silêncios, ritmos), visuais (cores, linhas, luzes, formas) e corporais (gestos, movimentos, flexões, tensões) que estamos constantemente produzindo/interpretando são a matéria-prima para a criação de formas artísticas: da música, teatro, cinema, dança, pintura, escultura, desenho, canto.

Na linguagem da arte há criação, construção, invenção. O ser humano, através dela forma, transforma a matéria oferecida pelo mundo da natureza e da cultura em algo significativo.

A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido a experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas, quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas pro ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.

O fundamental, portanto, e entender que a arte se constitui de modos específicos de manifestações da atividade criativa dos seres humanos ao interagirem com o mundo em que vivem, ao se conhecerem e ao conhecê-lo.

Nessa perspectivas serão trabalhados os seguintes conteúdos: A arte como área de conhecimento; a criança no ambiente natural e cultural; abordagens metodológicas para o ensino da música, das artes visuais, do teatro e da dança e seus eixos filosóficos e

conceituais; sistematização de conteúdos.

2. CONTEÚDOS BÁSICO 1 - O papel da arte na formação humana (como conhecimento, trabalho e expressão)

• Arte: seu significado e sua importância para a educação• O papel da arte na formação humana • Histórico do ensino de arte no Brasil e perspectivas• A abordagem das principais correntes filosóficas que influenciaram o ensino das artes

no Brasil• Teoria e prática em Arte nas escolas brasileirasEstudos da diferentes concepções de arte• Visões simplistas e de senso comum: o senso comum coloca como oposição emoção

e razão, subjetividade e objetividade, afetividade e cognição e assim dicotomiza arte e ciência. A primeira apenas como forma de expressão, de lazer, de contágio, de contemplação, como objeto de consumo e, no currículo escolar, como suporte às demais disciplinas, e, a segunda como única capaz de produzir conhecimento.

• Superação das visões do tipo: Arte é o belo Arte é contágioArte é livre expressão Arte é interdisciplinaridade Arte é objeto de consumo

• Arte como via de conhecimento, carregada de especificidades e conteúdos próprios e capazes de resgatar a totalidade do ser humano

• A arte é construir, conhecer e exprimir:Arte como construçãoArte como conhecimentoArte como expressão

3 - Conhecimento, trabalho e expressão e sua relação com o ensino:• O conhecimento artístico como produção, fruição e reflexão• A arte como área de conhecimento• A criança conhecendo a arte:

A expressividade infantil, Percepção, imaginação e fantasia nas aulas de arte A importância da percepçãoA imaginação e fantasia da criança

• A representação artística:O desenho infantil

• A criança e as imagens:• Crescimento e criação• O jogo e a brincadeira nas aulas de arte:

O jogo simbólicoO lúdico nas aulas de arte - A arte como objeto de conhecimento

A inclusão da arte na escolaA arte como ramo do conhecimento em igualdade com as outras disciplinas dos currículos escolaresO ensino da arte em consonância com a contemporaneidadeO ensino da arte rompe barreiras de exclusãoConcepção de arte no espaço implica numa expansão do conceito de

cultura

• 5 - Estudo das tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil - Determinantes sócio-culturais

• Histórico das tendências pedagógicas no ensino das artes:Arte – Educação n o Brasil Legislação e prática no ensino de artes

Elementos básicos das linguagens artísticasA Pedagogia tradicional e as aulas de arte:

• Aprendizagem pela cópia e fixação pela repetição• Os modelos são propostos pelo professor• Influência dos referenciais da arte neo-clássica:

Arte neo-clássica brasileira - século XIX (exemplos)A Pedagogia Nova e as aulas de arte:Aprendizagem do aluno pela descoberta, com ênfase na expressão individual experimentação de materiaisInfluência dos referenciais da arte modernaArte moderna brasileira – século XX (exemplos)Estudos e valorização da representação gráfica da criança

A Pedagogia tecnicista e as aulas de arte

• 6 - Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes Visuais, da Música, da Dança e do Teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais.

• Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes Visuais:

• As artes visuais como objeto de apreciação significativa• As artes visuais como produto cultural e histórico

Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes Visual da Música:

• Apreciação significaiva em música: escuta, envolvimento e compreensão da linguagem musical

• A música como produto cultural hist´rico: música e sons no mundo• Comunicação e expressão em música; interpretação, improvisação e composição

Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes da Dança:

• A dança na expressão e na comunicação humana• A dança como manifestação coletiva• A dança como produção cultural e apreciação e estética

Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição do Teatro:

• O teatro como expressão e comunicação• O teatro como produção coletiva• O teatro como produto cultural e apreciação estética

• 7 - Abordagens metodológicas para o ensino de artes na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental:

A didática e a formação do professor de arte.O ensino de arte como processoO conhecimento artístico como produção e fruição.

Diversidade das formas de arte e concepções estéticas da cultura regional, nacional e internacional.Análise da proposta de artes, nos PCNs

• 8 - A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística.• A criança no ambiente natural e cultural• Laboratório de vivências didáticas em danças folclóricas: vivencia dos ritmos

brasileiros, dando ênfase as do estado do Paraná.• Laboratório de vivencias didáticas em teatro: vivencia e jogos teatrais na

aprendizagem: o movimento, a integração, a improvisação, a montagem e a apresentação

• Laboratório de vivencias didáticas em técnicas corporais: vivencia de conscientização e harmonização corporal. Compreensão das estruturas e funções do corpo

• Laboratório de vivencias didáticas em música: vivencia e jogos teatrais nos aspectos históricos, idiomáticos, estilístico e técnico social, da música ocidental

• Laboratório de vivencias didáticas em teatro: vivencia e jogos teatrais na aprendizagem: o movimento, a integração,, a improvisação, a montagem e a apresentação

• 9 - As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e anos iniciais. • Conteúdos de Arte para se trabalhar nos anos iniciais do Ensino Fundamental:• Artes visuais: expressão e comunicação, apreciação significativa, como produto

cultural e histórico na prática dos alunosConteúdos de dança para se trabalhar nos anos iniciais do Ensino Fundamental:

• Dança: na expressão e comunicação humana; como manifestação coletiva; como produto cultural e apreciação estética

Conteúdos de música para se trabalhar nos anos iniciais do Ensino Fundamental:

• Música: interpretação, improvisação e composição, comunicação e expressão, escuta, envolvimento e compreensão da linguagem musical

Conteúdos de teatro para se trabalhar nos anos iniciais do Ensino Fundamental:• O teatro como comunicação e expressão; como produção coletiva; como produto

cultural e apreciação estéticaElaboração de planos de aula de artes com os conteúdos dos anos iniciais do ensino fundamental e da educação infantilCritérios de avaliação em artes nos seguintes eixos:

Artes visuaisDançaMúsica

Teatro

3. METODOLOGIA

A disciplina de Metodologia de Arte desenvolver-se-á com aulas teóricas e práticas

visando o estudo de pressupostos teóricos que abrangem a disciplina para fundamentar

as demais atividades práticas. Será utilizada aula expositiva, dialogada, dinâmica de

grupo como: seminários, debates sobre vídeos exibidos, dramatizações e outras

atividades sugeridas pela turma.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser processual e contínua levando em conta as etapas do

desenvolvimento e aproveitamento dos alunos. Acontecerá durante todo o

desenvolvimento do curso. Os alunos serão avaliados através de produções e trabalhos

artísticos, aulas práticas ministradas, seguindo o exposto no regimento escolar.

5- REFERÊNCIAS

ALMEIDA, A. B. de. A educação estético-visual no ensino escolar. [s.l.]: Livros Horizonte, 1980.

ARNHEIN, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira / USP, 1986.

ARRUDA, J. Projeto educação para o séc. XXI. S. Paulo: Moderna, 2002.

BARBOSA, A. M. T. Arte - educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva, 1978.

_____. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1991.

BERGER, John. Modos de ver. Lisboa: Edições 70, 1972.

BLIKISTEIN, I. Kaspar Hauser ou a fabricação da realidade. São Paulo: Cultrix, 1991.

BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1985.

BRASIL. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília n. 248, p.2783-27841, 23 dez. 1996.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais (1a a 4a Série): Arte. Brasília, 1997. v. 6

CHEVALIER, J. Dicionário de símbolos mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. 16. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.

CORDI, C. et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 1999.

COSTA, C . Questões de arte: o belo, a percepção estética e o fazer artístico. 2. ed. reform. São Paulo: Moderna, 2004.

COSTELLA, A. F. Para apreciar a arte: roteiro didático. São Paulo: SENAC/ Mantiqueira, 1997.

CUMMING, R. Para entender a arte. São Paulo: Ática, 1996.

DERDYK, E. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione, 1989.

FEITOSA, C. Explicando a filosofia com a arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.

FUSARI, M. F. D. R.; FERRAZ, M. H. C. D. T. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992.

_____. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993.

GARCEZ, L. Explicando a arte brasileira. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

GOMBRICH, E. H. A História da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cientificos, 1999.

MICLETHWAIT, L. Para a criança brincar com arte: o prazer de explorar belas pinturas. São Paulo: Ática, 1997.

OSTROWER, F. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1987.

OLIVEIRA, J. Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar as artes visuais. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

PARSONS, M. J. Compreender a arte. Lisboa: Editorial Presença, 1992.

PORCHER, L. (org.). Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1982.

SCHLICHTA, C. A. B. D.; TAVARES, I. M.; TROJAN, R. M. Educação artística. Curitiba: Módulo, 1996.

_____. Conteúdo, metodologia e avaliação do ensino de artes. Curitiba: UFPR/ NEAD, 2002.

STRICKLAND, C. Arte comentada: da pré-história ao pós - moderno. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

TAILOR, J. C. Aprender a mirar: una introducion a las artes visuales. Buenos Aires: Ediciones La Isla, 1985.

VIGOSTKI, L. S. La imaginación y el arte em la infancia. México: Ediciones Hispanicas, 1987.

WOODFORD, S. A arte de ver a arte: introdução a história da arte da universidade de Cambridge. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

Bibliografia - MúsicaALFAYA, M.; PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos elementos musicais. São Paulo: Musimed, 1987.

BENNET, R. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais: 1ª a 4ª Série: Arte. Brasília, 1997. v. 6

CANDE, R de. História universal da música. São Paulo: Martins Fontes, 1994. v.1 e 2

CUNHA, S. R. V. da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 1999.

FUCKS, R. O discurso do silêncio. Rio de Janeiro: Enelivros, 1991.

GAINZA, V. H. La iniciación de los niños. Buenos Aires: Ricordi Americana, 1964.

_____. Fundamentos, materiales y técnicas de la educación Musical. Buenos Aires: Ricordi Americana, 1977.

HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus, 1984.

JEANDOT, N. Explorando o universo da música. São Paulo: Scipione, 1990.

JELEN, L. O mundo maravilhoso da música. São Paulo: Melhoramentos, 1997.

KATER, C.; LOBÃO, P. Musicalização através da canção popular brasileira: propostas de atividades criativas para o uso na escola. São Paulo: Atravez, 2001. v. 1.

MENUHINE, Y.; CURTIS, W. A música do homem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, Lisboa: Dinalivro, 1997.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

POGUE, D.; SPECK, S. Música clássica.. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

PORCHER, L. (org). Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1977.

SADIE, S. Dicionário Grove de música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

SOLTI, G. O mundo maravilhoso da música. São Paulo: Melhoramentos,1997.

SCHLICHTA, C. A. B. D.; TAVARES, I. M.; TROJAN, R. M. Educação artística. Curitiba: Módulo, 1996.

_____. Conteúdo, metodologia e avaliação do ensino de artes. Curso de Pedagogia. Curitiba: UFPR/ NEAD, 2002.

SHAFER, M. O ouvido pensante. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1991.

SNYDERS, G. A escola pode ensinar as alegrias da música? São Paulo: Cortez, 1992.

VIGOTSKI, L. S. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

YEHUDI, M.; DAVIS, C. W. A música do homem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

Bibliografia - Teatro

AMARAL, A. M. Teatro de formas animadas. São Paulo: USP, 1993.

_____. O ator e seus duplos, máscaras, bonecos, objetos. São Paulo: Senac, 2002.

BERTHOL, M. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.

BIASOLI, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio à encenação. Campinas: Papirus, 1999.

BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não - ator com vontade de dizer algo através do teatro. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.

BORBA, E.; SAVASSE, N. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. São Paulo: Unicamp, 1995.BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais: (1ª a 4ª série); Arte. Brasília, 1997. v. 6.

BRANDÃO, J. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética, 1992.

CAMARGO, R. G. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Artes Cênicas, 1986.

CARVALHO, Ê. J. C. História e formação do ator. São Paulo: Ática, 1989.

_____. O que é ator. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.

COURTNEY, R. Jogo, teatro & pensamento. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1980.

CUNHA, S. R. V. da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 1999.

CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Currículo básico: uma contribuição para a escola pública brasileira. Curitiba, 1988.

GASSNER, J. Mestres do teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva/ USP, 1974. v. 1.

JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.

KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.

MACHADO, M. C. A aventura do teatro. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.

_____. Teatro IV. 6. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998.

_____. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo: Escrituras, 1997.

MAGALDI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buriti, 1965.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Proposta curricular. Pinhais, 2000.

PORCHER, L. (org.). Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1977.

REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1997.

ROUBINE, J. J. A linguagem da encenação teatral. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1998.

SANTOS, V. L. B. dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação. Porto Alegre: Mediação, 2002.

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Currículo básico para a escola pública municipal de São José dos Pinhais. São José dos Pinhais, 1995.

SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.

VIGOTSKI, L. S. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Bibliografia - Dança

BOUCIER, P. História da dança no ocidente. São Paulo: Blume, 1981.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília, MEC/SEF, 1997,v.6.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, MEC/SEF, 1998, v. 1.BUORO, A. B. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. São Paulo. Cortez, 1996.

BRIKMAN, L. Linguagem do movimento corporal. São Paulo: Summus, 1989.

CAMINADA, E. História da dança: evolução cultural. Rio de Janeiro: Sprit, 1999.

CORTÊS, G. P. Dança Brasil: festas populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.

CUNHA, S. R. V. da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 1999.

DUARTE JR, J. F. Porque arte-educação? São Paulo. Papirus,10ª ed. 2000.

_____. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar, 2001.

FERRAZ, M.; FUSARI, M, R. H. Metodologia do ensino da arte. São Paulo. Cortez, 1993.

_____. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993.

FERREIRA, S. (org.). O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas: Papirus, 2001.

FORQUIN, J C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre. Artes Médicas, 1993.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

FRIEDMANN, A. Brincar: crescer e aprender - O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1998.

FUX, M. Dança, experiência de vida. São Paulo: Summus, 1983.

GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1979.

GELB, M. O aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

HASELBACH, B. Dança, improvisação e movimento: expressão corporal na educação física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989.

HENTSCHE, L. & DEL BEN, L. Ensino de música: propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003.

IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre. Artmed, 2003.

LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.

_____. Dança educativa moderna. São Paulo: Ícone, 1990.LAIRD, W. As danças de salão. Porto: Civilização, 1994.

LOWENFELD, V.; BRITTAIN, W. L Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre JOU, 1977.

MARQUES, I. Dançando na Escola. São Paulo: Cortez, 2003 ._____. Ensino de dança hoje: textos e contextos. São Paulo, Cortez, 1999.

MARTINS, M C. et al. A linguagem do mundo: Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.

MENDES, M. G. A dança. São Paulo: Ática, 1985.

OSSOMA, P. A. A educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988.

OSTROWER, F. Criatividade os processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1999.Porto Alegre: Niu&prorext-UFRGS. 1999.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Educação Fisica

SÉRIE: 4º

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Concebemos a Educação Física como sendo aquela que deve propiciar ao educando o conhecimento do corpo, usando-se como instrumento de expressão consciente na busca de sua liberdade e satisfação de suas necessidades. Deve permitir ainda a exploração motora, vivendo através das atividades propostas, momentos que lhe dê, a partir de suas vivencias, condições de crias novas formas de movimento.

A metodologia do Ensino de Educação Física está fundamentada na produção de conhecimentos, tem conteúdos concretos, indissociáveis da realidade social, tem consciência de seus condicionantes histórico-sociais e principalmente é um instrumento de apropriação do saber.

Esta proposta tem como base ‘ o corpo em movimento “; agindo e interagindo numa situação de jogo e brinquedo. Pretendemos que esta prática seja humanista, mas centrada numa concepção histórico-crítica de educação, que tenha uma científica, e principalmente que seja voltada para o aluno, respeitando seus interesses, sua maturação e sua experiência anteriormente adquirida”.

Assim, se faz necessário desenvolver uma concepção de Educação Física em que

a atividade corporal, ao invés de se confrontarem, ser harmonizarem de forma a melhor

integrarem o ser humano no seu relacionamento consigo mesmo, com as coisas, o outro

e o mundo. Neste sentido serão trabalhados os seguintes conteúdos:

Aspectos históricos da disciplina de Educação Física. Elementos lúdicos da

Cultura Corporal (jogos, dança, luta, esporte, ginástica) levando em consideração a

“práxis” pedagógica. Reflexões críticas da educação psicomotora.

• CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS - O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento o domínio motor, cognitivo e afetivo - social do ser humano. – Desenvolvimento motor e aprendizagem motora Importância do movimento no desenvolvimento humano-A Educação Física como componente curricular;A organização curricularCritérios para seleção e organização de conteúdosObjetivos gerais de Educação Física nos anos iniciais do Ensino Fundamental A cultura corporal de movimentos: ação e reflexãoParticipação e afetividade:O jogo como atividade por excelência, que mobiliza afetos, emoções e sentimentos

- A criança e a cultura corporal de movimentos: o lúdico e a expressão da criatividade O Lúdico na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental O papel do professor A Interdisciplinaridade A brincadeira como fonte de aprendizagem Resgate e vivência de brinquedos e brincadeiras populares Jogos e brincadeiras tradicionais e de roda Brincadeiras de faz de conta, brincadeiras de roda

3. METODOLOGIA

Os conteúdos serão desenvolvidos através de uma prática que visa atender ao

processo de crescimento e desenvolvimento da criança, procurando respeitar sua

individualidade biológica, social e cultural.

As aulas terão momentos de fundamentação teórica e momentos de atividades práticas. A pesquisa-ação será utilizada no campo de estágio e em documentos bibliográficos.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação está em sintonia direta com os objetivos e conteúdos que expressam por sua vez , uma concepção de Educação Física numa perspectiva histórico-crítica. Serão considerados critérios de avaliação: a participação, trabalhos individuais e em grupo, apresentações artísticas, seminários, provas escritas, aulas práticas, etc..

• REFERÊNCIAS

ALMEIDA, P. N. de. Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987.

ARNAIZ, S. P.; COLS. A. Psicomotricidade na escola: uma prática preventiva e educativa .Porto Alegre: Artmed, 2003.

BETTI, M. Educação Física e Sociedade. São Paulo: Editora Movimento, 1991.

BORGES, C. J. Educação física para a pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987.

BRACHT, V. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. Cadernos Cedes, v.19, n. 48, ago. 1999.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte.. Brasília, MEC/SEF, 1998.

BRUHNS, H. T. O jogo nas diferentes perspectivas teóricas. Revista Motrivivência, Ijuí: Unijuí, v. 8. n. 9, dez. 1996.

CASTELLANI FILHO, L. Educação física no Brasil: a história que não se conta. 2. ed. Campinas: Papirus, 1991.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

COSTA, V. L. M. Prática da Educação Física no Primeiro Grau: modelo de reprodução ou perspectiva de transformação? São Paulo: IBRASA, 1987.

CUNHA, M. S. Educação Física, ou, Ciência da Motricidade Humana. Campinas: Papirus, 1989.

DAOLIO, J. Educação física e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados, 2004.

DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005.

DIEM, L. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.

ERICSON, E. Infância e sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.

ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista Motrivivência, Ijuí, n. 8, p. 91-100, 1995.

FALCÃO, J. L. C. C. In: KUNZ, E. Didática da educação física 1. 3. ed. Ijuí: Unijuí, 2003.

FREIRE, J. B. Educação física de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1999.

FREIRE, J. B.; SCAGLIA, A. J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2004.

GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2001.

GUERRA, M. Recreação e lazer. Porto Alegre. Sagra, 1982.

GUISELINI, M. A. Educação física na pré-escola. SEED/MEC, 1982.

HUIZINGA, J. H. L. O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2001.

humana. Ijui, Unijuí Editora, 1987

KISHIMOTO, T. M. (org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2003.

KUNZ, E . Transformação didático: pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 2003.

_____. Didática da educação física. Ijuí: Unijuí, 2003. v. 2.

LE BOULCH, J. Educação pelo movimento: a psicocinética na idade escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.

MAGILL, R. A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1984.MARCO, A. de, et all. Pensando a educação motora. Campinas: Papirus, 1995.

MEDINA, J. P. S. Educação Física cuida do corpo e “mente” - bases para a renovação e transformação da Educação Física. Campinas: Papirus, 1989.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1990

PIAGET, J. A construção do real na criança. Rio de Janeiro: Zahar,1970.

SANTIN, S. Educação Física: uma abordagem filosófica da corporeidade.

TANI, G.; MANOEL, E. de J.; KOKUBUN, E.; PROENÇA, J. E. de. Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: USP, 1988.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Geografia SÉRIE: 4º

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia, assim como a demais ciência integrante do Currículo do Ensino Fundamental e Médio, deve desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade tendo em vista a sua transformação.

Essa realidade é uma totalidade que envolve sociedade e natureza.Cabe, pois a geografia levar a compreensão do espaço produzido pela sociedade

atual, com seus conflitos, contradições e desigualdades, assim como as relações de produção e a apropriação da natureza.

Analisando as relações existentes na sociedade podemos entender a produção do espaço, pois da forma como os homens se articulam em relação à natureza resultará a organização do espaço.

Portanto a produção do espaço é realizada através do processo de trabalho, um ato social que traz na sua essência, contradições.

A Geografia explica esse processo em transformação contínua onde as sociedades constroem espaços desiguais de acordo com seus interesses em diferentes momentos históricos.

Para a compreensão da totalidade do espaço torna-se necessário compreender a territoriedade que implica em localização e representação dos dados sócio-econômicos e naturais.

A organização social também insere o grau de desenvolvimento tecnológico da sociedade apropriando-se dos mesmos recursos naturais com diferente intensidade.

O processo de formação e transformação da natureza é importante para a compreensão da produção do espaço, permitindo um posicionamento crítico frente aos processos de apropriação que tem gerado a degradação ambiental.

Diante do que foi colocado como preocupação com o estudo da geografia, é que a

Metodologia do Ensino da Geografia adquire uma dimensão fundamental no currículo do

curso de Formação de Docentes em nível médio, visto que poderá proporcionar um

ensino que busque junto aos alunos uma postura crítica diante da realidade.

CONTEÚDOS BÁSICO Compreensão do espaço produzido pela sociedade (espaço relacional); A importância da leitura de mapas; A criança e as Relações Espaciais; Objetivos e finalidades do ensino de geografia na Proposta Curricular do Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas);

Relação entre Conteúdos, Métodos e Avaliação ; Condições de aprendizagem e níveis de ensino; Proposta programática: conteúdos e conceitos; A Avaliação na Disciplina de Geografia;

Os objetivos e os Conteúdos por Série; Análise critica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos

Iniciais; Situações sugestivas para organização e seleção dos conteúdos em Geografia; O Planejamento da Geografia; Análise Critica dos livros didáticos dos anos iniciais

3. METODOLOGIA

A metodologia no ensino de geografia deverá levar o aluno a questionar e buscar

respostas para os problemas e oferecer soluções concretas viáveis, bem como

confeccionar e utilizar recursos didáticos que facilitem a comunicação e o entendimento

do conteúdo. As aulas serão desenvolvidas através de dinâmicas de grupos, mini-aulas,

discussões e debates, leituras e produções de textos individual e coletivo.

É fundamental a análise de livros didáticos, mapeamento, maquetes, gráficas estatísticas.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação será de caráter investigativo, diagnóstico. Ocorrerá de maneira formal e informal.

A avaliação formal será através de trabalhos, pesquisas, confecção de materiais, mini-aulas, trabalho em grupos e avaliações convencionais.

A avaliação informal será através de observações diárias do desempenho na realização e responsabilidade das atividades propostas, considerando-se os aspectos formativos do ser humano.

Quanto ao aspecto formal e legal da avaliação, será respeitado o que determina o Regimento Escolar deste estabelecimento.

5. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, R. D. de. Do desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2003.

ALMEIDA, R.; PASSINI, E. O espaço geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991.

ANDRADE, M. C. de. Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

_______. Uma geografia para o século XXI. Campinas: Papirus, 1994.

ARCHELA, R. S. e GOMES, M. E V. B. Geografia para o ensino médio Manual de Aulas Práticas Londrina Ed. UEL, 1999.

BRASIL. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: História e Geografia. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. 3ªed. vol.5 .Brasília. 2001

CARLOS, A. F. A. (org.). O lugar no/do mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.

_____. A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

CARVALHO, M. I. Fim de Século: a escola e a Geografia. Ijuí : Ed. UNIJUÍ, 1998.

CASTRO, I. e outros (Orgs) Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

CASTROGIOVANNI, A. C. (org.). Ensino de geografia práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2002.

_____. Geografia em sala de aula, práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002.

_____. Geografia, Escola e Construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.

CHRISTOFOLETTI, A. (org.). Perspectivas da geografia. São Paulo: Difel, 1982.Contexto, 2002.

CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

CUNHA, M. I. da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.

EDWARDS, V. Os sujeitos no universo da escola. São Paulo: Ática, 1997.

FORQUIN, J C. Escola e cultura as bases e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Altas, 199

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃOSÉRIE: 2ªCARGA HORÁRIA: 2 aulas semanais – 80 horas/aulas – 67 horas/relógio

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINAO mundo passa por grandes transformações, novas tendências revolucionam

padrões clássicos de comportamento, enquanto importantes instituições se modificam. Uma nova ordem mundial se organiza alterando valores, expectativas e a posição dos atores sociais, nações ou blocos continentais. Outras formas de pensar, diferentes paradigmas teóricos procuram entender esse cenário emergente.

A sociologia enquanto ciência que estuda a civilização em seus aspectos humanos e coletivos por meio de uma análise crítica transformadora dessas transformações. Como nunca, ela tem a tarefa de distinguir o âmbito de novas formas de comportamento, desvendá-lo, descobrindo seus sentidos, propor alternativas.

O programa de sociologia objetiva na sua formação geral a compreensão da realidade social e das forças sociais que nela atuam.

Na formação especifica do profissional que deverá atuar nas primeiras séries, o objetivo e compreensão da própria escola, no meio em que está inserida e nas suas relações com a sociedade. Na análise da educação, utilizando o conceito de educação relacionado com o conceito social e político, inserido nas relações sociais e capitalistas, educação como política por um tipo de ensino que venha a atender aos interesses das camadas majoritárias da população.

Para operacionalizar a proposta, é necessário que se possa garantir conhecimentos básicos específicos da sociologia, conhecimento estes, essencial para a compreensão das relações sociais na sociedade da educação, ressaltando o pensamento do educador Lauro de Oliveira Lima: “enquanto a sociologia não for a disciplina básica na formação do professorando, os mestres não compreenderão que a Pedagogia é a arte que modifica a sociedade”.

Assim a disciplina de sociologia estudará os seguintes conteúdos: O que é educação e o que é sociologia?A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A Educação em diferentes formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica.

2. CONTEÚDOS BÁSICO

- O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia.

• A educação como objeto de reflexão sociológica Sociologia: entendendo a vida em sociedade

Os indivíduos e a sociedade A sociologia em ação Conceito de sociologia Objeto e objetivo das Ciências Sociais Divisão da sociologia Como surgiu a sociologia Sociologia: a afirmação de uma ciência Problemas sociológicos, problemas sociais.

Educação: um objeto de estudo para a sociologiab - Os grandes sociólogos e a educação: Jean Jacques

Rousseau; Augusto Comte; Émile Durkheim; Max Weber; Karl Mannheim; Bronislaw Kaspar Malinowski; Charles Wright Mills; Claude Lévi-Strauss; Gilberto Freire ;Florestan Fernandes

c - A sociologia da educação como resposta a problemas educacionais

d - A sociologia da educação no Brasile - O objeto da sociologia da educaçãof - O método da sociologia da educação

2 - Os diferentes olhares sobre a educação• Ideologia e educação • Ideologia e sistema educacional• A ideologia dos livros didáticos• A ideologia no currículo• O currículo oculto

3 - A Educação e o Funcionalismo de Èmile Durkheim: a pedagogia e a vida moral.8. A concepção funcionalista de sociedade: o positivismo de Èmile Durkheim Histórico de Émile Durkeim Principais obras Conceitos básicos do positivismo Consciência coletiva Divisão do trabalho social Solidariedade mecânica e orgânica

4 - A educação como fato social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade. A sociologia funcionalista e a escola

37.Características: coerção, exterioridade e generalidade.15. O bem estar social e a formação do cidadão 16. Indivíduo e Consciência Coletiva

5 - A Educação em diferentes formações sociais• A educação nas comunidades primitivas A economia primitiva Organização social e política

Cultura e educação• Educação nas sociedades escravistas da antiguidade clássica

• A educação grega• A educação em Roma

14. Educação na sociedade feudal15. A formação da sociedade feudal16. A escola católica17. As universidades e o ensino laico18. Cidades, berço de transformações.

19. Educação na sociedade capitalista20. A formação da economia capitalista21. Transformações políticas e culturais22. Expansão da educação23. O iluminismo e a educação 24. Pressões contra a educação das camadas pobres

6 - A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social.

A utopia na Educação Republicanaa - - A regeneração pela educaçãob - - Instrução e educação: o debate sobre o analfabetismoc - - O papel da escola primáriad - - A ”missão” do professore - Positivismo, republicanismo e educação.

• A educação republicana laica18. República e laicização19. O anticlericalismo no discurso pedagógico20. Escola confessional, escola laica e escola neutra

20.2 A educação republicana e a socialização política dos cidadãos• Vocação consensual da educação republicana• O conteúdo da educação republicana• A formação de cidadãos para uma democracia• A educação cívica no currículo escolar:

48.Cultos da Pátria na escola primária49.A religião cívica50.O patriotismo51.Os heróis da Pátria52.Os símbolos da Pátria: a bandeira e o hino53.A festa da árvore domo festa revolucionária: seu significado e

organização54. O desenvolvimento da divisão do trabalho social (1888 – 1930):

55. De 1888 a 1930 – prevalecimento da informalidade no mercado de trabalho

56. As correntes migratórias e o processo de formação do mercado de trabalho assalariado no Brasil, na virada do século XIX para o XX

57. A Ementa da Constituição de 1891: competência do Congresso Nacional sobre o trabalho

58. A revolução russa e a mudança radical na sociedade trabalhista brasileira

59. O Tratado de Versalhes (1919) e a criação da Organização Internacional do Trabalho

60. A relação entre a cidade e o campo no processo de industrialização e nas relações de trabalho

61. Embates entre o capital, o estado e o trabalho na Era Vargas: a questão sindical e a legislação trabalhista no Brasil.

Criação do Ministério do Trabalho A estruturação do parque industrial brasileiro, o novo perfil da classe

operária e os movimentos reivindicatórios dos trabalhadores urbanos.

7 - Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir da divisão social do trabalho, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho.• Fernando de Azevedo e Lourenço Filho Principio norteadores da educação nova: igualdade, solidariedade e

cooperação.

8 - A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como agente de socialização no equilíbrio da sociedade

10.Socialização: a criação do ser social11.Um indivíduo, muitos papéis.12.Controles: moldando o ser social13.Educação como fenômeno social14.Socialização e educação

Cultura: o conteúdo de socialização Conceito de cultura Elementos da cultura Cultura e educação As subculturas Cultura e personalidade

Família e educação• Família e sociedade• História social da família

Tipos de família Funções da família

• A família e a educação Grupos de jovens e educação

O s grupos de jovens Grupos de jovens na escola Os grupos de jovens e a educação

• Escola e educação• Escola e reprodução social

27.A escola: reprodução da sociedade de classes28.A linguagem que aparece na escola29.O fracasso escolar30.A importância do professor

Objetivos da educação Formas de transmissão A escola como grupo social

78. As forças progressivas presentes na escola79. A escola como espaço de transformação social

A escola como instituição80.A escola como grupo social

81.A escola no meio rural82.A escola urbana83. Interação escola comunidade

Educadores, educandos e outros grupos. • Grupos associativos• Grupos de ensino

9 - A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia.

Críticas a essa visão teórica.

3. METODOLOGIA

A metodologia utilizada na disciplina Fundamentos Sociológicos da educação,

atenderá aos objetivos dos conteúdos enunciados na proposta.O trabalho acontecerá

através de aulas expositivas, leituras e estudos de autores diversos e temas afins,

técnicas em grupo, visitas a escolas e museus (aulas-passeio), produções individuais e

coletivas, participação em campanhas educativas e seminários.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação dar-se-á através de diversos instrumentos preponderando os aspectos

qualitativos da aprendizagem, sendo cumulativa, processual e diagnóstica através de

interpretação de textos, pesquisas bibliográficas e de campo, exercícios individuais e/ou

grupais, relatórios orais, resenhas críticas, as provas bimestrais seguindo os critérios do

regimento escolar do estabelecimento.

5. REFERÊNCIAS

ALTHUSSER, L. Sobre a Reprodução. Petrópolis, RJ: Vozes,1999.

ÀRIES, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Zaqhar,1978.

BOURDIEU, P. Escritos da Educação. Petrópolis. Ed. Vozes.1998.

COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1997.

DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo: melhoramentos,1987.

FERREIRA, Roberto Martins. Sociologia da educação. 1ª edição. São Paulo: Moderna

FORQUIN, J-C. Escola e Cultura- A Sociologia do conhecimento Escolar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

_____. Sociologia da Educação: dez anos de pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

FREITAG, B. Indivíduo em formação: diálogos interdisciplinares sobre educação.

_____. História, Antropologia e a Pesquisa Educacional.

FREITAS, M. C. & KUHLMANN Jr, M. (orgs.) Intelectuais na história da infância.

FREITAS, M. C. História Social da Infância no Brasil.

GADOTTI, M. Pedagogia da práxis.

GOHN, M. da G. Movimentos sociais e educação.

_____. Mídia, terceiro setor e MST: impactos sobre o futura das cidades e do campo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

_____. Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

_____. Os sem-terra, ongs e cidadania. 2. Ed. São paulo: il. 2000.

GOMES, C. A Educação na perspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1985.

KUENZER, A. Pedagogia da Fábrica- As relações de produção e a educação do trabalhador.

MANACORDA, M. A. Marx e a Pedagogia Moderna. São Paulo: Cortez,1993.

MARCONDES, C. O que todo cidadão precisa saber sobre ideologia. São Paulo: Global, 1985.MARTINS, C. B. O que é sociologia. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.

MEKSENAS, P. Sociologia da educação: uma Introdução ao estudo da escola no

_____. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4. ed. São Paulo: Loyola, 1987.

_____. Sociologia. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.

processo de transformação social. São Paulo: Loyola, 1988.

NOGUEIRA, M. A. Saber, Trabalho e Educação em Marx. Cortez,1989.

OLIVEIRA, P. S. de. Introdução à sociologia. 23. ed. São Paulo: Ática, 2000.

PETITAT, A . A Produção da Escola. A Produção da Sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas,1989.

QUINTANEIRO, T. et al. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx, Weber. Belo Horizonte: UFMG, 1996.

RODRIGUES, A. T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP & A,2001.

_____. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

TOMAZI, N. D. (org.). Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 1993.

_____. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual,1997.

VIEIRA, E. Sociologia da educação: reproduzir e transformar. São Paulo: FTD, 1994.

_____. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. São Paulo: TTD,1994.

DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL COMUM

IBAITI

2010COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO

Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.Rua Antonio de Moura Bueno, 1028

Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Arte

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A arte é uma das dimensões do conhecimento que permeiam o currículo da Educação Básica e que abrange as Artes Visuais, a Música, o Teatro e a Dança, possibilitando um trabalho pedagógico com foco na totalidade do conhecimento. Neste sentido, na proposta do Ensino Médio por Bloco, o professor deverá estar atento a organização do tempo relacionado aos conteúdos da disciplina que serão desenvolvidos e trabalhados nas aulas. Há uma significativa mudança na organização do tempo do Ensino Médio (regular) na organização anual, que é composto por no mínimo 2 horas aulas semanais (geminadas ou não) e nem sempre em todas as séries, com o Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais, que é composto por 4 horas aulas semanais (pelo menos com duas geminadas) e presente nas três séries. Como, então, organizar este tempo para que o aluno se aproprie do conhecimento sistematizado em arte?

Inicialmente, é necessário conhecer os fundamentos teóricos-metodológicos que permeiam a disciplina de Arte, nas formas de como a arte é compreendida no cotidiano das escolas e, também, de como as pessoas buscam entendê-la. Algumas dessas formas estão presentes no senso comum e refletem-se no trabalho pedagógico com arte na atualidade: Arte como mímesis e representação, Arte como expressão e Arte como técnica (formalismo).

A arte como mímesis e representação, desenvolvida na Grécia Antiga por Platão e Aristóteles, é aquela que se fundamenta na representação fiel ou idealizada da natureza e é considerada uma reprodução intencional que resulta numa apreensão da forma conforme modelos estabelecidos. Por muito tempo, esta concepção foi tida como referência formativa no ensino de Arte.

A arte como expressão, no movimento romântico do final do século XVIII se contrapôs a forma de como a arte era produzida desde a Antiguidade Clássica, Renascimento até a segunda fase da Revolução Industrial, buscando uma nova forma de entendê-la. A arte passa então a se fixar, numa concepção em que o artista expressa em suas obras, seus sentimentos e emoções.

Arte como técnica (formalismo) no início do século XX, é uma concepção pela qual a arte passa a ser analisada somente pela sua técnica, considerando a obra de arte pelas suas propriedades formais, é a idéia da forma pela própria forma.

Estas concepções de arte se fazem presentes no cotidiano da escola e cabe ao professor refletir e reorganizar a sua prática pedagógica na aplicação destas no processo educativo dos alunos. Buscar definir a arte e entendê-la pressupõe abordar campos conceituais que historicamente foram construídos sobre ela: conhecimento estético relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo e o conhecimento da produção artística relacionado aos processos do fazer artístico e da criação como forma de organização e estruturação do trabalho artístico.

O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se na relação entre

arte e sociedade, fundamentando-se nas concepções de arte no campo das teorias críticas abordando a arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador. Sob tal perspectiva, Vázquez (1978) aponta que estas três interpretações são fundamentais para o entendimento da arte no convívio social.

A arte como ideologia nos faz refletir que a arte é produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. A arte não é só ideologia, porém, ela está presente nas produções artísticas.

A arte como forma de conhecimento mostra que a arte é organizada e estruturada por um conhecimento próprio, por um conteúdo formal, que ao mesmo tempo possui um conteúdo social e que tem como objeto o ser humano em suas múltiplas dimensões.

A dimensão da arte como trabalho criador considera que ao criar o ser humano recria-se, constituindo-se como um ser humano criador, sensível, consciente, capaz de compreender e transformar a realidade. O trabalho artístico além de representar, objetivamente ou não, uma dada realidade constitui-se, em si mesma, numa nova realidade social concreta.

Estas concepções de arte são fundamentais para o desenvolvimento do ensino desta disciplina na escola, no entanto deve-se ter uma coerência entre os fundamentos teóricos - metodológicos, os conteúdos, os objetivos, a metodologia e a avaliação para uma aprendizagem efetiva. Na Educação Básica, a disciplina de Arte busca propiciar aos alunos um conhecimento sistematizado, porém é necessário conhecer os elementos que a constitui, elementos estes que são basilares, denominados de Conteúdos Estruturantes. Estes conteúdos (elementos formais, composição, movimentos e períodos) são os fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte.

Os elementos formais são tidos como a matéria prima para o desenvolvimento do trabalho artístico; a composição é o processo de organização e estruturação dos elementos que constituem a produção artística; os movimentos e períodos se caracterizam pelo contexto histórico presente numa composição artística.

2. CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

21.Elementos Formais;22.Composição;23.Movimentos e períodos17. CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

– MÚSICA

CONTEÚDOS BÁSICOS

IntensidadeAlturaDuraçãoTimbreDensidade

RitmoMelodiaEscalas: diatônica, pentatônica, cromática...Gêneros: popular, folclórico, clássico...Técnicas: vocal, instrumental, mista

Música OcidentalMúsica OrientalMúsica PopularMúsica popular Brasileira

- ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS

LinhaFormalVolumeLuzCor

BidimensionalTridimensionalFigurativoabstratoPerspectiva...Técnica: pintura, desenho, gravura, escultura, história em quadrinhos...Gênero: paisagem, cenas do cotidiano, cenas históricas

Arte Pré-HistóricaArte Pré-ColombianaArte Pré-CabralinaArte Latino AmericanaRenascimentoMuralismo

- TEATRO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica e pantomima...Gêneros: tragédia, comédia...Sonoplastia

Teatro Greco-RomanoTeatro EssencialTeatro PopularCommédia Dell'arte

- DANÇA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

kinesferamovimentos articularesponto de apoiorolamentolento, médio e rápidoníveisdeslocamentodireçõesplanoscoreografiagêneros: étnica e popular

Pré – históriaGreco – Romana Medieval Dança popularDança brasileira Dança AfricanaDança Indígena

– MÚSICA

CONTEÚDOS BÁSICOS

IntensidadeAlturaDuraçãoTimbreDensidade

RitmoMelodiaHarmoniaEscrita MusicalGêneros: clássico, popular, étnicoTécnicas: vocal, instrumental, mista

Música Ocidental e OrientalMúsica Popular e ÉtnicaIndústria CulturalMúsica ContemporâneaHip Hop

- ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS

LinhaformasuperfícievolumeLuzCor

BidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoPerspectiva...Técnica: pintura, grafitti desenho, gravura, escultura, modelagem, colagem...Gênero: paisagem, retrato cenas do cotidiano, cenas históricas...

Arte PopularArte BrasileiraArte ParanaenseArte IndígenaArte OcidentalArte OrientalArte AfricanaIndústria Cultural

- TEATRO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, ensaio...Gêneros: drama e épico, popular...SonoplastiaCenografia e iluminaçãoFigurino

Teatro BrasileiroTeatro ParanaenseTeatro RenascentistaTeatro Latino-Americano

- DANÇA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

PesoSalto e QuedaLento, médio e rápido Aceleração e desaceleraçãoDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGênero : espetáculo , folclórico e salão

Dança BrasileiraDança ParanaenseIndústria Cultural Hip Hop

– MÚSICA

CONTEÚDOS BÁSICOS

IntensidadeAlturaDuraçãoTimbreDensidade

RitmoMelodiaHarmoniaModos: tonal, modal, atonslTécnicas: vocal, instrumental, mista, improvisação

Música EngajadaMúsica MinimalistaRap, Funk, TecnoMúsica Experimental

- ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS

LinhaformasuperfícievolumeLuzCor

BidimensionalTridimensionalFigura – fundoFigurativo AbstratoSemelhançasContrasteDeformaçãoEstilização...Técnica: escultura, pintura, fotografia, arquitetura, vídeo, performance, instalação, móbiles...Gêneros: Paisagem, paisagem urbana, cenas do cotidiano, religiosa, histórica...

Arte OcidentalArte OrientalVanguardas ArtísticasArte no Séc. XXArte ContemporâneaIndustria Cultural

- TEATRO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, ensaio, Teatro-Fórum...Gêneros: tragédia e comédia, drama, circo...RoteiroEnredoTrilha sonora e sonoplastia

Teatro EngajadoTeatro DialéticoTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro de VanguardaIndústria Cultural

- DANÇA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

FluxoEixoGiroLento, médio e rápidoAceleração e desaceleraçãoDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGênero: indústria cultural e salão

Dança Clássica Dança Moderna Dança ContemporâneaIndústria Cultural Vanguardas

3. METODOLOGIA

A disciplina de Arte, composta por quatro áreas (Música, Teatro, Dança e Artes

Visuais) é de suma importância na formação do aluno do Ensino Médio, pois seu ensino

possibilita a este jovem expandir seus sentidos, sua capacidade de criação, percepção e

apreciação, o pensamento crítico, a interpretação e a transformação do mundo bem como

a si mesmo.

Segundo Peixoto “Por meio da arte o homem pode conseguir aprender a realidade, não só para suportá-la, mas, principalmente, para transformá-la, ou seja, para humanizá-la e, dialeticamente humanizar-se.”

Desde os primórdios o ser humano transformou o mundo, construiu a história, a sociedade e a si próprio por meio do processo do trabalho, transformando a natureza e os objetos naturais em ferramentas, acelerando o processo de transformação do natural em humano. Tornou-se capaz de abstrair, simbolizar e criar arte.

É importante que o aluno compreenda que a Arte está presente em todas as sociedades, e que o ser humano produz maneiras de ver e sentir, diferentes em cada tempo histórico, pois ele nasce em um determinado contexto histórico e este contexto irá determinar o seu processo de criação e produção artística. “Estas formas artísticas - como expressão concreta de visões de mundo – são determinadas, mas também determinam o contexto histórico, social, econômico e político, isto é, as transformações da sociedade implicam condições para uma nova atitude estética e são por elas modificadas” (DCE, 2008, p. 55).

A partir destas transformações pretende-se que os alunos do Ensino Médio apropriem-se dos conhecimentos sobre as diversas áreas de arte, desenvolvam um trabalho de criação total e unitário, façam relações com a diversidade de pensamento e de criação artística, aumentem a capacidade do pensamento crítico, transformem a realidade, aprimorem seus sentidos humanos, enfim, humanizem-se, superando a condição de alienação e repressão à qual estes sentidos, historicamente, foram submetidos.

Dessa forma os conteúdos estruturantes, que são articulados entre si e interdependentes para a compreensão da totalidade da arte, devem permear o encaminhamento metodológico, que também, é compreendido de forma orgânica. São três momentos pelos quais os alunos devem passar: teorizar, é a apreensão do conteúdo por meio da cognição e da racionalidade; sentir e perceber, é o acesso as obras de arte (música, teatro, artes visuais e dança); trabalho artístico, é o momento da prática, do trabalho criador. Esses momentos podem ser trabalhados pelo professor simultaneamente ou iniciados por qualquer um deles. É importante lembrar que “essa abordagem metodológica é essencial no processo pedagógico em Arte. Os três aspectos metodológicos abordados (...) – teorizar, sentir e perceber e o trabalho artístico – são importantes porque sendo interdependentes, permitem que as aulas sejam planejadas com recursos e encaminhamentos específicos.” (DCE, p. 71-72). No caso do Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais, o encaminhamento metodológico e a forma de organização dos conteúdos sofrerão mudanças com relação ao tempo, como já foi apontado inicialmente.

Por exemplo, ao se trabalhar com o conteúdo Harmonia, o professor poderá desenvolvê-lo relacionando as áreas artísticas. Na Música pode-se iniciar com a construção do instrumento monocórdio (teorizar) e apresentação de vídeos sobre música Oriental e Ocidental e suas respectivas escalas musicais (sentir e perceber). Após a construção do instrumento, faz-se a exploração sonora, altura, duração, intensidade, identificação dos intervalos musicais na Música Oriental e Ocidental, audição e execução do monocórdio (trabalho artístico). Em Artes Visuais pode-se iniciar com a observação da proporção no espaço escolar e em obras de alguns movimentos e períodos, por exemplo:

Renascimento e Contemporâneo (sentir e perceber). Na sequência, apresentar teoricamente os conteúdos: linhas, volume, proporção, proporção áurea, simetria, assimetria, perspectiva e o conceito clássico de harmonia e sua negação na Arte Contemporânea (teorizar). No momento da prática, realizar uma composição plástica que busque os conteúdos desenvolvidos (trabalho artístico). Na Dança pode-se continuar com os conteúdos acima descritos como harmonia, proporção, simetria e assimetria, presentes na Dança Clássica e Contemporânea, e desenvolvê-los corporalmente, iniciando por uma apresentação teórica explicando estes conteúdos, sua aplicabilidade, sua intenção na dança, entre outros (teorizar). Observar estes conteúdos por meio de apresentações e vídeos de dança (sentir e perceber). Em seguida construir uma composição coreográfica na qual estes conteúdos como proporção, harmonia, desarmonia, simetria e assimetria estejam presentes e entendidos, não apenas cognitivamente, mas principalmente corporalmente (trabalho artístico).

No Teatro, embora não possua o conteúdo Harmonia, pode-se desenvolver um trabalho harmônico a partir da coerência entre o método utilizado e sua apropriação na prática, como por exemplo, ao apresentar o Método de Stanislavski no Teatro Realista. Inicialmente, o professor irá buscar conteúdos como: personagens, ação, espaço, o desenvolvimento do método, onde iniciou o processo, como, porquê, o que mudou com relações a outros métodos, entre outros (teorizar). Posteriormente, levar vídeos para apreciação ou levar os alunos para assistirem peças teatrais (sentir e perceber). Na sequência realizar alguns exercícios propostos no método, apropriar-se dos conteúdos para então colocá-los em prática, como a realização de uma peça teatral (trabalho artístico).

É importante salientar que o professor fará o planejamento e o desenvolvimento do seu trabalho, tendo como referência a sua formação, que dará sustentação para a elaboração do plano de trabalho e para o desenvolvimento da prática docente, de modo a abordar outras áreas da disciplina de arte, bem como outras disciplinas do currículo, de forma orgânica e pela via da totalidade, tendo em vista a apropriação do conhecimento pelo aluno. O número de aulas(16 h/a) sugerido na tabela vai variar pois o professor, partindo de sua formação, irá usar um número maior de aulas para os conteúdos referentes a sua área e um número menor para os conteúdos restantes. Salientamos que, sempre que possível, as relações entre os conteúdos das áreas devem acontecer de forma integrada e não separadamente, isto é, o professor não deve fragmentar as áreas e os conteúdos. A arte concentra em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo entre as áreas e as disciplinas escolares, favorecendo uma unidade no trabalho pedagógico e a efetivação do conhecimento por parte do aluno.

4. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação é contínuo e cumulativo do desempenho de cada aluno, sendo superior os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação, cap. I, art 8º, a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.

A partir do conteúdo harmonia, apontado no texto, o professor poderá trabalhar relacionando as quatro áreas artísticas e, em cada uma delas, escolher os seguintes critérios de avaliação:

Música : execução musical e percepção dos intervalos musicaisDança : análise e percepção dos movimentos coreográficos

Artes Visuais : análise e compreensão da proporção como fator estrutural na disposição das partes

Teatro : análise e compreensão da forma como é estruturado o teatro realista

Pensar os critérios de avaliação que devem orientar o ensino da Arte é essencial para o entendimento dos conteúdos que abrangem todas as áreas da arte que podem ser resumidos nas seguintes expectativas de aprendizagem: compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade; produção de trabalhos artísticos visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social; apropriação prática e teórica das formas de compor nas diversas áreas da arte.

Avaliar em Arte é superar os limites dos gostos pessoais e das afinidades para centrar-se no conhecimento propiciando uma aprendizagem socialmente significativa para o aluno. O método de avaliação proposto nas DCEs inclui a observação e o registro do processo de aprendizagem, com avanços e dificuldades na apropriação do conhecimento.

Para se obter uma avaliação efetiva, individual e de grupo, são necessários vários instrumentos de avaliação que irá auxiliar na apropriação e apreensão dos conteúdos abordados durante as aulas de Arte trabalhos artísticos individuais e em grupo; trabalhos teóricos e práticos; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual, atividades de leitura (compreensiva/crítica) de textos, entre outros.

5. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado da Educação do

Paraná, 2008.

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, 2010.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Biologia

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia insere-se no Currículo do Ensino Médio com a finalidade de propiciar aos estudantes formação científica por meio de conceitos específicos da biologia. A organização curricular seguirá as Diretrizes Curriculares Estaduais da disciplina de Biologia, que estabelecem para o ensino dessa disciplina caráter histórico-crítico com o objetivo de compreender o fenômeno VIDA. Este documento relaciona quatro conteúdos estruturantes, a partir dos quais se estabelecem os conteúdos básicos da disciplina, os quais constituem o conhecimento mínimo necessário na formação do estudante do ensino médio.

A partir dos conteúdos básicos cabe ao professor organizar uma seqüência de conteúdos específicos no seu Plano de Trabalho Docente, a serem trabalhados por bloco de acordo com a seriação. Pensar um currículo disciplinar de biologia por bloco, significa dar ênfase à escola como lugar de socialização e atender as necessidades dos estudantes das classes menos favorecidas, jovens e adultos, oriundos das classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas regiões do estado e com diferentes origens étnicas e culturais, que têm nela uma oportunidade de continuidade e retomada de seus estudos, tendo em vista as características do mundo do trabalho, as quais muitas vezes inviabilizavam tanto a permanência quanto a continuidade dos estudos.

2. CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

24.Organização dos Seres Vivos;25.Mecanismos Biológicos;26.Biodiversidade;27.Manipulação Genética.

18. CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

Conteúdo Básico Conteúdo Específico h/a

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

- A evolução molecular e o surgimento da vida- Características dos Seres vivos: Organização celular, desenvolvimento, crescimento, metabolismo, reprodução e evolução.- Regras de Classificação Taxonômica- Classificação Botânica e Zoológica- Princípios da classificação Filogenética- Organismos acelulares: os Vírus

44

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

- Química da célula;- Estrutura celular: membranas, citoplasma e núcleo.- Tipos celulares e sua morfologia- Divisão celular- Metabolismo celular

20

Sistemas Biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

- A diferenciação celular e a caracterização dos tecidos- Classificação dos tecidos

16

Conteúdo Básico

Conteúdo Específico h/a

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

- Biodiversidade e classificação dos Seres vivos 8

Sistemas Biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia e Mecanismos de desenvolvimento embriológico

- Reino Monera: características e organização morfológica das arqueobactérias e eubactérias.- Reino Protista: características e organização morfológica de organizsmos unicelulares e pluricelulares.- Reino Fungi: características e organização anatomomorfofisiológica dos fungos e líquens.- Reino Animal: características e organização anatomomorfofisiológica dos grupos de invertebrados e vertebrados. - Fisiologia: processos metabólicos dos seres humanos.- Embriologia animal- Reino Vegetal: características e organização anatomomorfofisiológica dos grupos vegetais.

72

Conteúdo Básico Conteúdo Específico h/a

Transmissão das características

- Os trabalhos de Mendel: 1ª, 2ª lei- Conceitos fundamentais da genética

24

hereditárias - Lei de Morgan ou Linkage- Polialelia- Herança ligada ao sexo - Interação gênica e herança qualitativa Poligenia- Anomalias na espécie humana

Organismos Geneticamente Modificados

- Biotecnologias- Nanotecnologias

08

Teorias evolutivas - Princípios da Evolução da vida- Os impactos das idéias filosóficas e sociológicas para as teorias evolutivas- Herança dos caracteres adquiridos- Teoria da Seleção Natural (Darwin-Wallace)- Teoria Sintética da Evolução- As causas genéticas da evolução: mutações gênicas e cromossômicas. recombinação e deriva genética.- Formação de novas espécies- Genética populacional: teorema de Hardy-Weinberg- A origem da espécie humana

24

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente

- Populações e comunidades- Ecossistemas- Ciclos Biogeoquímicos- Interações biológicas na comunidade - Biomas terrestres e aquáticos- O ser humano no ambiente e o impacto na biosfera.

24

3. METODOLOGIA

No Ensino Médio por blocos, a disciplina de Biologia desenvolverá os conteúdos básicos que fazem parte do processo de produção do conhecimento científico da Biologia, de acordo com a seriação previamente estabelecida. Para efetivar o trabalho docente, compete ao professor a organização e seleção de conteúdos específicos no seu PTD, direcionando o processo pedagógico, interferindo e criando condições necessárias à apropriação do conhecimento pelo aluno.

Deste modo cada aula planejada, terá, por finalidade trazer a base teórica necessária, procurando integrar as atividades experimentais. A base teórica sobre as atividades experimentais está fundamentada nos pressupostos da Diretriz Curricular de Biologia, que a compreende como recurso de ensino para uma visão crítica, sem a preocupação de busca de resultados únicos. Com as atividades experimentais pretende-se garantir a participação efetiva dos estudantes. Para tanto, os momentos destinados às atividades experimentais deverão ter caráter reflexivo permitindo aos estudantes, experiências de aprendizagem a partir das quais desenvolvam análises de situações problema e de estudos de casos. As atividades experimentais propostas mesmo sendo de caráter teórico prático, devem privilegiar tanto a produção individual como a em grupo.

De acordo com a DCE de Biologia, "Se por um lado os conhecimentos biológicos proporcionam ao aluno a aproximação com a experiência concreta dele, por outro, constituem elementos de análise crítica para superar concepções anteriores, estereótipos e pressões difusas da ideologia dominante” (SNYDERS, 1974; LIBÂNEO, 1983). Portanto essa superação decorre da ação pedagógica desencadeada e dos espaços de reflexão

criados pelo professor e atendendo as características dos estudantes do ensino médio por blocos.

Pensar nas ações pedagógicas significa repensar o espaço escolar a partir da reorganização e reconstrução do entendimento do tempo escolar. A lógica presente na escola da divisão por séries anuais não responde as necessidades da organização por blocos. O número de aulas foi mantido, no entanto, a distribuição destas aulas segue outros encaminhamentos. Mais tempo de permanência com o aluno implica numa mudança no planejamento do trabalho docente. Esta orientação pedagógica favorece o trabalho com aulas geminadas, tornando-as interessantes e produtivas, permitindo a aplicação de diferentes estratégias de ensino, tais como: - Problematização- Trabalho em grupo - Apresentação de vídeo- Exposição dialogada- Construção de quadro ou mapa conceitual- Estudo de texto- Leitura e discussão de textos diversos, inclusive com letras de músicas, tirinhas, jornal, revista, entre outros.- Atividade experimental- Estudo do meio- Juri simulado- Jogos- Produção de textos argumentativo e dissertativo - Lista de exercícios- Discussão por meio informatizado- Phillips 66- Dramatização- Seminários/Simpósios- Painel- Oficinas de construção de modelos- Ensino com pesquisa- Confecção de folder

A escolha de diferentes estratégicas, privilegiando-se aquelas que permitam diversas e significativas atividades propostas ao estudante, nas quais se explicitam relações que permitem ao estudante identificar (pela análise) como objeto de conhecimento se constitui. Acredita-se que a reorganização do espaço-tempo escolar permitirá ao professor acompanhar, analisar e reestruturar a aprendizagem dos seus alunos obtendo mais informações sobre o desenvolvimento dos processos cognitivos.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do trabalho dos professores, tendo por objetivo a tomada de decisões a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento. "Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003)" (DCE, p. 31).

Se a proposição de uma nova organização curricular por blocos visa à formação de sujeitos que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos, então toda ação pedagógica que se realiza em sala, inclusive a avaliação precisa contribuir para essa formação. Pensar a avaliação num

currículo por blocos significa repensar a avaliação a partir da reorganização e reconstrução do entendimento do tempo escolar. A lógica presente na escola da divisão por séries anuais não responde as necessidades da organização por blocos. O número de aulas foi mantido, no entanto, a distribuição destas aulas segue outros encaminhamentos. Por exemplo, se no ensino seriado anual o professor permanecia duas horas-aula por semana com o aluno, no ensino por blocos ele permanece 4 horas por semana, distribuídas em dois encontros semanais de 2 horas-aula. Houve um ganho no tempo e esse ganho certamente modificará a relação professor-aluno. Mais tempo de permanência com o aluno implica numa mudança no planejamento do trabalho docente propiciando avaliações mais frequentes, utilizando diferentes instrumentos o que, acredita-se, permitirá ao professor acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.

Essas mudanças não ocorrem apenas nas avaliações, mas também na escolha das estratégicas privilegiando aquelas que permitam diversas e significativas atividades propostas ao estudante, como por exemplo: as ações que envolvem estudo de textos, vídeos, pesquisa, estudo individual, debates, grupos de trabalho, aulas expositivas tradicionais e dialogadas, seminários, exercícios, no qual se explicitam relações que permitem identificar (pela análise) como objeto de conhecimento se constitui. Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.

Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo, não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos.

5. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado da Educação

do Paraná, 2008.

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Secretaria de Estado

da Educação do Paraná, 2010.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Educação Física

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Educação Física vem por meio da cultura corporal conscientizar o educando sobre suas possibilidades e limites corporais, transformando em um sujeito produtor de conhecimentos, participante da sociedade, interagindo de maneira positiva, ciente de seus direitos e deveres.

Possibilita também uma aprendizagem que fundamenta o auto gerenciamento de atividades corporais, dando capacidade a uma análise crítica dos programas de exercícios físicos, estabelecendo critérios para julgamento, escolha e realização desses exercícios que promovam a saúde e o bem estar físico, mental e social.

2. CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

28.Esporte;29.Jogos e brincadeiras;30.Ginástica;31.Lutas;32.Dança.

19. CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

Conteúdo Básico Conteúdos específicos NºAulas

Coletivos Futebol, Voleibol,

Basquete, Handebol

16

Jogos de tabuleiro Xadrez, dama, trilha

16

Danças Folclóricas Fandango, cirandas,

quadrilhas,

16

Ginástica artística Ginástica de solo (rolamentos, saltos, giros, deslocamentos)

16

Lutas com aproximação judojiu-jitsu; sumo.

16

Conteúdo Básico Conteúdos específicos NºAula

Individual Atletismo, tênis de campo,

badminton

16

Jogos dramáticos Dramatização, mímica,

improvisação .

16

Dança de rua break; funk

16

Ginástica de academia Ginástica aeróbica, anaeróbica,

alongamento flexibilidade.

16

Lutas que mantêm a distancia

karatê,boxe,

taekewondo

16

Conteúdo Básico Conteúdos específicos NºAula

Radicaise

coletivos

skate; rappel; rafting; treking

Punhobolbeisebol/softbol

rugby

Esporte Adaptados

16

Jogos cooperativosfutpar; voleinçol; eco-nome;

tato contato; olhos de águia; cadeira livre;

dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço, etc.

16

Dança de salão Forró, xote, bolero.

16

Lutas com instrumento mediador Capoeira

Esgrima, Capoeira regional e Capoeira de angola.

16

Ginástica Geral Jogos gímnicos, Movimentos gímnicos.

16

3. METODOLOGIA

A Educação física sera trabalhada de maneira à resgatar os aspectos da cultura, do folclore e da história permitindo o entendimento do corpo , abordando a cultura corporal com o propósito e compromisso de realizar uma Educação física transformadora.

O encaminhamento metodológico, seguindo as orientações das diretrizes curriculares, partirão de uma prática social inicial, passando pelos momentos de problematização, instrumentalização e catarse, para no final de um conjunto de aulas ou do bloco observar o retorno à prática social.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação será vinculada ao projeto político pedagógico da escola, e se caracterizará como um processo contínuo, permanente e cumulativo que permita a reorganização do trabalho pedagógico, sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.

Conteúdos específicos

Avaliação/Espera-se que o aluno:

Futebol, Voleibol,

Basquete, Handebol

-Identifique os diferentes tipos de esportes coletivos.- Relacione os esportes coletivos com os elementos articulado-res vivenciados).- Questione criticamente os conceitos e práticas trabalhadas.- Reconheça os gestos e técnicas dos esportes para que possa experimentar e reconhecer os gestos motores característicos do esporte.- Reconheça as diferentes regras dos esportes trabalhados.- Organize e vivencie atividades esportivas, trabalhando a elaboração, confecção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento das mesmas.

Xadrez, dama, trilha

- Reconheça e se aproprie dos jogos de xadrez , dama e trilha.- Organize atividades lúdicas com diferentes tipos de jogos. - Relacione os jogos de tabuleiro com os elementos articulado-res.

Fandango, cirandas,

quadrilhas,

- Reconheça os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros- Reconheça as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, do fandango, das cirandas e das quadrilhas.- Conheça a origem histórica das danças e seu contexto.- Argumente criticamente sobre apropriação das danças pela indústria cultural.- Crie e apresente coreografias das danças trabalhadas.

Ginástica de solo (rolamentos, saltos,

giros, deslocamentos)

-Organize um evento de ginástica artística, - Apresente diferentes criações coreográficas ou seqüência de movimentos ginásticos de solo.-Compreenda questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica de solo.

judojiu-jitsu; sumo.

• Conheça os aspectos históricos, filosóficos e as característi-cas das diferentes manifestações das lutas.

• Reconheça os movimentos característicos de cada luta;• Identifique os benefícios possibilitados pela prática das lutas.

Conteúdos específicos

Avaliação/ Espera-se que o aluno:

Atletismo, tênis de campo,

badminton

• Se aproprie criticamente acerca das diferenças entre o esporte da escola e o esporte de rendimento.

• Reconheça a relação entre esporte e lazer.- Compreenda a função social do esporte.- Se aproprie de conhecimentos específicos sobre os esportes estudados e vivenciados, como sua história, seus fundamentos, regras, entre outros.

Dramatização, mímica,

improvisação .

- Reconheça as diferentes possibilidades de um trabalho com a mímica e a dratização.- Seja capaz de utilizar os recursos da improvisação na releitura de poemas e textos literários, expressando-se corporalmente.- Crie pequenas peças de teatro utilizando os conhecimentos trabalhados na aula.

break; funk

-Crie interprete coreografias.- Refllita acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.- Organize uma apresentação de break.

Ginástica aeróbica, anaeróbica, alongamento flexibilidade.

- Compreenda a função social da ginástica.- Discuta sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica de academia. - Conhecimento acerca do sistema energético, produção de energia, diferenças entre atividades aeróbias e anaeróbias.

karatê,boxe,

taekewondo- Compreenda a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela indústria cultural.- Conheça os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento do karatê, boxe, taekewondo.- Organize um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes.

Conteúdos específicos

Avaliação/Espera-se que o aluno:

skate; rappel; rafting; treking

Punhobolbeisebol/softbol

rugby

Esporte Adaptados

- Reconheça a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte.- Compreenda questões relacionadas ao doping nos esportes. - Reconheça os recursos ergogênicos utilizados nos esportes radicais.

Identifique questões relacionadas a nutrição e os esportes radicais.

Reconheça a dinâmica de organização dos esportes adaptados.

Identifique os esportes veiculados em diferentes países.

futpar; voleinçol; eco-nome;

tato contato; olhos de águia; cadeira livre;

dança das cadeiras cooperativas;

salve-se com um abraço, etc.

- Identifique os apelos da indústria cultural na veiculação de brinquedos e brincadeiras tradicionais como produtos de consumo.

• Perceba a diferença entre competir e cooperar.• Recrie atividades de jogos e brincadeiras.

Forró, xote, bolero.

Interprete e crie coreografia das danças trabalhadas. Reflita acerca da apropriação da dança pela indústria cultural. Organize uma apresentação de danças de salão.

Esgrima, Capoeira regional e Capoeira de angola.

- Se aproprie dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos básicos.- Organize uma roda de capoeira onde os alunos vivenciem os diferentes movimentos da capoeira.

Organize jogos recreativos envolvendo a esgrima. Reconheça a esgrima em seu aspecto histórico, contexto

político social, sua esportivização, significados e simbologias,

Jogos gímnicos, Movimentos gímnicos.

• Organize eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou seqüências de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos.

• Aprofunde e compreenda as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica.

• Compreenda a função social da ginástica.• Discuta sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria

cultural na ginástica.• Compreenda e aprofunde a relação entre a ginástica e trabalho.

5. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Secretaria de Estado da Educação

do Paraná, 2008.

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, 2010.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO

Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.Rua Antonio de Moura Bueno, 1028

Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Física

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Física está vinculada à uma ciência de referência – a Física –, ciência cujo corpo teórico se apresenta na forma de princípios, leis, conceitos, definições e idéias, os quais não só sustentam a teoria, mas são fundamentais para compreendê-las.

Este quadro teórico, embora ainda em construção, possível respeitável consistência teórica e representa um empreendimento humano que teve início quando o homem, pela contemplação, buscou compreender e descrever os fenômenos naturais e, hoje, permite compreender desde um simples caminhar até o comportamento de galáxias próximas ou distantes. Ele abrange desde a estrutura mais elementar da matéria até a

busca de uma origem para o universo presente na cosmologia atual e, compõe parte da cultura científica atual.

Nesta sociedade técnico-cientifica avançada, a posse dessa cultura transforma-se em ferramenta, quando os sujeitos reconstruírem o conhecimento historicamente produzido e esse forneça subsídios para os sujeitos em formação, como ser humano e futuro profissional de uma sociedade em processo de globalização, tornando-o um ser crítico, criativo e inteirado com a sociedade, com as tecnologias a sua volta e que o mesmo interagi, a partir de uma leitura de mundo com as ferramentas científicas.

Por isso, deseja-se que esses sujeitos compreendam a ciência como uma visão abstrata da realidade, que no caso da Física se apresenta sob a forma de definições, conceitos, princípios, leis e teorias interligados uns aos outros, os quais são submetidos a rigorosos processos de validação.

Essa compreensão torna-se uma possibilidade com a inserção deste corpo de conhecimentos como disciplina escolar no ensino médio, visto que, a maioria das pessoas somente terão contato com eles nesta etapa escolar.

2. CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

33.Movimento;34.Termodinâmica;35.Eletromagnetismo.

20. CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

Conteúdos Básicos

O estudo dos movimentos, mecânica de Newton (século XVII)

Dinâmica – movimento: conservação e variação

21.A natureza da Ciência;

22.Os métodos da Ciência Física;

23.Força, Energia e Movimento;

24.Leis de Newton;

25.Potencia;

26.Energia mecânica.

Estático – Equilíbrio

Massa e peso

Energia e trabalho.

Cinemática – Movimentos: descrição matemática

• Cinemática;

• Posição, deslocamento. Velocidade e aceleração;

• Tipos de movimentos;

• Força de atrito;

• Hidrostática.

Conservação da Energia

Gravitação universal;

Maquinas simples.

Conteúdos Básicos

Leis da Termodinâmica

Energia Térmica e Calor

Temperatura e suas escalas;

Noções de calor;

Trocas de calor;

Variação de temperatura;

Dilatação;

Mudanças de estado;

Transição de fase;

Maquinas e aparelhos térmicos.

Gases – Termodinâmica

Teoria Cinética dos Gases;

• Primeira Lei da Termodinâmica;

• Segunda Lei da Termodinâmica.

• Ondas e luz

• As equações da Óptica física

• Cores

• O olho humano e os defeitos da visão

• Instrumentos ópticos

• A obtenção de imagens e as equações das lentes e espelhos esféricos.

Eletricidade

• Introdução à eletricidade

• Campo elétrico

• Potencial elétrico

• Corrente elétrica

• Associação de resistores

.

Motores elétricos, instrumentos de medida e fontes de energia elétrica.

Geradores químicos e força eletromotriz

Dínamos

Geradores

Circuito elétrico de corrente contínua e alternada

Motores elétricos

Pilhas e baterias

A carga elétrica e suas propriedades

Lei de Coulomb.

Magnetismo - Componentes elétricos e eletrônicos

36.O campo magnético

37.Corrente elétrica e campo magnético

Energias Alternativas

• Hidrelétricas

• Energia do petróleo

• Energia eólica

• Energia solar

• Energia das marés

• Energia nuclear

• Energia de biomassa

• Energia geotérmica

3. METODOLOGIA

A partir do entendimento de que a ciência se constitui de um real construído por homens, os quais estão inseridos em uma realidade histórica, e que não é alheia às outras atividades humanas, pretende-se discutir o conhecimento científico como produto da cultura científica, sujeito ao contexto sócio-econômico, político e cultural de uma época.

Para tanto, utilizar-se-á de aulas teórico-expositivas: leitura e análise de textos históricos, de divulgação científica ou literários; apresentação e análise de filmes de curta duração (recortes de filmes) e documentários na TV-pendrive; atividades práticas experimentais ou de pesquisa.

Entende-se que o “professor deve ensinar ciências, na perspectiva da ciência, destacando o modelo de formulação do saber” (Carvalho Filho, 2006, p. 8). Assim, propõe-se partir do cotidiano do estudante, porém através de metodologias que propiciem condições para que os estudantes distanciem-se dos seus conhecimentos empíricos e se apropriem do conhecimento científico, sem no entanto, estipular uma escala de valor entre ambos.

Considera-se, como dito acima, que o estudante possui um conhecimento empírico fruto de suas relações sociais e das suas interações com a natureza, mas, da mesma forma que o conhecimento científico o conhecimento do estudante não é pronto e acabado. Assim, o trabalho com os conteúdos buscará mostrar a necessidade de superação do senso comum para adentrar o mundo da ciência.

Desta forma, conforme o conteúdo, priorizar-se-á encaminhamentos metodológicos que considerem:

1. Os modelos científicos como explicações humanas a respeito de fenômenos científicos: apresentar e discutir esses modelos, suas possibilidades e limitações, isto é, seu campo de validade. Trabalha-se na perspectiva de que os modelos matemáticos não são simples quantificações das grandezas físicas, se prioriza o trabalho com dados literais em relação aos numéricos; 2. A história da ciência interna à Física: o objetivo é mostrar a evolução das teorias físicas, considerando a produção científica como um objeto humano e, portanto, cabível de erros e acertos, avanços e retrocessos (DCE-física, 2008, p. 69); 3. A história externa à Física: o objetivo é inserir a produção científica num contexto mais amplo da História da Humanidade, a fim de evidenciar a não-neutralidade da produção científica e a Física como uma produção cultural humana;4. As práticas experimentais: propõem-se atividades que gerem discussões e permitam que os estudantes participem expondo suas opiniões. Estas práticas possuem uma base conceitual na qual o conteúdo está inserido e, o estudante deve conhecê-la, saber em que o experimento está baseado. Busca-se superar a visão indutivista “de que os experimentos são confrontos de olhos e mentes abertas com a Natureza, como um meio para adquirir conhecimento objetivo, isento e certo sobre o mundo” (Hodson, 1988);

5. Atividades práticas de pesquisa: atividades que estimulem a pesquisa e reflexão em torno dos conteúdos científicos, através de questões problematizadoras, pesquisa bibliográfica, Internet e outros;

• Leitura de textos: prioriza-se textos científicos (divulgação científica ou fato histórico), ou literários de caráter científico, entendendo-os como uma possibilidade para ir além de

algoritmos matemáticos e atividades experimentais, para discutir os conceitos científicos contribuindo para a apropriação da cultura científica pelos estudantes.

Inicialmente fazer uso do método da investigação para a identificação da realidade de cada aluno e com este levantamento de dados, encontrar a melhor maneira possível de aplicar os conteúdos citados acima.

A experimentação será aplicada sempre que for necessária para a melhor assimilação

dos conteúdos propostos, utilizando materiais e exemplos presentes no cotidiano do

aluno.

Serão realizadas pesquisas dos “problemas” levantados em sala de aula e também

avaliações diárias segundo a participação individual e em grupo.

Como aplicação do conteúdo estruturante “movimento” serão realizadas as seguintes

metodologias:

Utilizar brincadeiras como gincanas, corridas, competições envolvendo atletismo e etc.

para a assimilação dos conceitos de cinemática.

Exercícios com situações do cotidiano do aluno para a aprendizagem na aplicação de

formulas e confecções de gráficos.

Calcular a velocidade média e entender o significado físico dessa grandeza.

Efetuar transformações de unidades de velocidade, deslocamento e tempo.

Confecção de foguetes.

Construção de um plano inclinado para reconhecer a a cão do atrito.

Exercícios de fixação.

Trabalhos em grupo.

Provas.

Montagem de um carrinho de rolimã para a assimilação dos conceitos de movimento

circular.

Montagem de uma balança e de um dinamômetro para a interpretação dos conceitos de

massa e peso.

Entender, por meios das concepções de Ptolomeu e Copérnico, que os conceitos de

movimento ou repouso dependem de referencial adotado.

Discutir ação e reação em varias situações do dia-a-dia e enfatizar que elas agem e

corpos distintos.

Como aplicação do conteúdo estruturante “termodinâmica” serão realizadas as seguintes

metodologias:

Confecção de um termômetro.

Confecção de um calorímetro.

Soluções de problemas do dia-a-dia do aluno relacionados a calor e a dilatação.

Experiências sobre dilatação tanto dos sólidos como dos líquidos.

Exercícios de fixação.

Provas.

Como aplicação do conteúdo estruturante ”eletromagnetismo” serão realizadas as

seguintes metodologias:

Confecção de um barco a vapor.

Montagem de uma mini usina térmica.

Montagem de instrumentos ópticos.

Demonstração de espelhos esféricos.

Demonstração de efeitos sonoros.

Experiência demonstrando os processos de eletrização.

Montagem de um eletroscópio de folhas.

Interpretação de textos sobre regiões afetadas por campos elétricos e magnéticos.

Exercícios de fixação.

Provas.

Abordagem dos conteúdos:

Os conteúdos estruturantes são, geralmente, interdependentes e interrelacionados. Como campo de pesquisa teórico o estudo dos movimentos – gravitação e leis do movimento – constitui-se na primeira grande sistematização da Física, no século XVII, e teve o mérito de juntar céu e terra sob as mesmas leis, constituindo-se na concretização de um modelo de ciência que passaria a ser “o modelo” de formulação das teorias físicas até, pelo menos, o final do século XIX. É neste contexto, por exemplo, que surge o conceito de espaço em substituição ao conceito aristotélico de lugar e, o universo passaria a ser infinito, com profundas reflexões sócio-culturais, especialmente nas artes.

Nesta proposta, a gravitação tem o propósito de localizar o estudante no contexto social, econômico e cultural no qual evolui as idéias a respeito do universo e se formalizou na Lei da Gravitação Universal de Newton. Pretende-se destacar, através da História da Física, as fases fundamentais para a construção de uma cosmovisão científica, através de exemplos da história da física, como por exemplo, o surgimento do que se convencionou chamar de método científico a partir da síntese de Galileu, o qual combinou o empírico com a matemática e permitiu a Newton formular as leis do movimento; o conceito de força que toma materialidade a partir da 2a Lei de Newton.

Propõe-se o trabalho da quantidade de movimento e a sua conservação após desenvolvido a idéia de movimento aos pares, isto é, a formulação da 3a Lei de Newton. A partir daí, desenvolve-se a idéia de força resultante (2a Lei de Newton), como algo externo ao corpo. De posse do quadro teórico do estudo dos movimentos é possível partir para aplicações deste conhecimento, inicialmente em situações cotidianas e, em seguida passando para questões mais abstratas como por exemplo, as decomposições de força em situações que apliquem as leis de Newton (sistema com polias, sistema massa-mola, etc).

Nesta abordagem, impossível separar as discussões à respeito de inércia que culminou com a formulação da 1a Lei de Newton. A separação apresentada na tabela 1 é

um referencial para administração do tempo em cada bloco (semestre), do ponto de vista didático-metodológico os conteúdos estão relacionados uns aos outros. Assim, no contexto de uma sala de aula, as discussões aparecerão em conjunto, conforme tabela 2 (ANEXO A). Isto implica que pode-se realizar o trabalho iniciando por gravitação e, em seguida abordar os básicos envolvendo quantidade de movimento e a sua conservação e leis de Newton. Ou, o contrário finalizando com gravitação.

Estas relações propostas para o bloco de conteúdos pretende que o estudante formule uma visão da Física e de seus métodos de produção de conhecimento, e as influências desse modelo para a termodinâmica e o eletromagnetismo. Aqui, volta-se para a história da evolução do pensamento físico como caminho metodológico para se alcançar tal objetivo.

No início do século XVIII, a invenção das máquinas térmicas permitiu retirar água das profundezas das minas de carvão, um problema enfrentado pelas mineradoras, contribuiu para a supremacia tecnológica da Inglaterra, desta época. Até o final do século XVIII, melhorias efetuadas por engenheiros permitiu dobrar o rendimento das máquinas. No entanto, “outros avanços só seriam possíveis com uma melhor compreensão dos processos térmicos envolvidos” (QUADROS, 1996).

Esses fatos são suficientes para mostrar que a produção científica não é independente do contexto sócio-econômico do qual ela faz parte, e justificam iniciar o estudo de energia situando o estudante no ambiente econômico, cultural e científico do final do século XVII e início do século XVIII, época em que a termodinâmica evolui.

Toma-se, assim, a história das máquinas térmicas como mote para discutir a termodinâmica, formalizada em suas leis. Neste processo, pretende-se chegar ao princípio da conservação de energia e a idéia de calor como energia. A partir desse ponto, é possível estabelecer as estritas relações da termodinâmica com o estudo dos movimentos – História da Física: evolução do conceito de calor –, através do conceito de trabalho, e a conservação da energia mecânica.

A termodinâmica, que lida com os fenômenos em que comparecem o calor e a temperatura, preocupa-se apenas com as poucas variáveis visíveis do mundo macroscópico: pressão, volume, energia interna, número de moles (QUADROS, 1996). Por isso, inicialmente, caso os estudantes não possuam esse conhecimento, propõe-se o trabalho com essas variáveis para subsidiar o estudante para o entendimento das discussões. Da mesma forma, a expansão e contração gasosa e o modelo de gases ideais. Esses conteúdos são importantes para a compreensão da 2a Lei da Termodinâmica e a teoria cinética dos gases.

A aparente não conservação da energia nos processos irreversíveis suscita novas discussões em torno da 2a Lei da Termodinâmica, e permite discutir o conceito de potência e rendimento nas máquinas térmicas e outros sistemas físicos. Ainda, conduz a discussão sobre a necessidade do Zero Absoluto e, ao conceito de entropia.

Na sequência, apresenta-se o modelo da Teoria Cinética dos Gases, a qual faz a relação entre o comportamento microscópico da matéria e as propriedades macroscópicas que ela apresenta, o que resultou numa releitura da termodinâmica. Este modelo surge de uma retomada ao trabalho de Bernoulli devido as dificuldades com as teorias existentes do calor, por exemplo, o calórico, e cujo problema foi resolvido por Maxwell. O trabalho de Boltzmann e Gibbs permite associar a entropia e desordem, através da mecânica estatística, a qual entende o comportamento macroscópico da matéria a partir de seu

comportamento microscópico.

As discussões acerca da Lei Zero da Termodinâmica, as escalas termométricas, a necessidade do Zero Absoluto e a noção de entropia também devem estar presente na série.

É importante lembrar que as leis da termodinâmica são melhores compreendidas no seu conjunto. Nesta proposta a separação é um referencial para administração do tempo no bloco, pois do ponto de vista didático-metodológico elas estão relacionadas entre si. Assim, no contexto de uma sala de aula, as discussões não se separam.

Antigas perguntas (por exemplo, Do que é feita a matéria e o que a mantém estável?) são ressuscitadas no final do século XIX e início do século XX com o conhecimento da estrutura da matéria, em especial o átomo. Estas discussões fazem parte do contexto do eletromagnetismo, através do conceito de carga elétrica, e, por isso, propõe-se o início do eletromagnetismo através deste conceito, visto que ele é fundamental para as discussões neste campo teórico da física.

Conforme já dissemos, os conteúdos estruturantes podem aparecer interdependentes e interrelacionados. No final do século XIX a mecânica newtoniana ainda gozava de grande prestígio frente a comunidade científica, buscava-se então adaptar o eletromagnetismo a este modelo. No entanto, ainda havia algumas dúvidas (por exemplo, o provável colapso do átomo), cujas discussões teóricas resultaram na síntese de Maxwell, o qual instituiu o conceito de campo, um ente inseparável da carga.

O conceito de campo é fundamental para entender a teoria eletromagnética de Maxwell e, embora separados na Tabela 1 (Anexo A), propõe-se discuti-lo no conjunto com as Leis de Maxwell, analisando a teoria através da História da Física. O princípio da Conservação da Energia é retomada com as Leis de Maxwell, assim como, as idéias de trabalho e potência, e a força eletromagnética.

Propõe-se estudar a luz no contexto do eletromagnetismo, porque, a partir dos trabalhos de Maxwell, ela foi entendida como uma onda eletromagnética.

Faz-se então, uma retomada de todos os campos de força descrevendo os fenômenos físicos através das interações fundamentais. Além de uma releitura do quadro teórico já trabalhado, este procedimento possibilita trabalhar a constituição da matéria a partir de seus constituintes mais fundamentais.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser entendida como parte do processo de ensino e aprendizagem. Ela é participativa, pois indica ao professor o que foi estudado pelos alunos, informando quais avanços e suas dificuldades. À medida que o professor estiver avaliando a eficiência de seu trabalho, os alunos podem estar atento ao nível de aprendizagem em que se encontram. Sendo assim, a avaliação deve ser entendida como resultado de um acompanhamento contínuo e sistemático. Dessa forma, é fundamental utilizar diversos instrumentos e situações para avaliar. Nas provas, e importante contextualizar as questões para que os alunos interpretem a aprendizagem em Física não como algo isolado, sem significado, mas sim, que façam uso dela.

Bibliografia

BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/96.

BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio.

Brasília:

MEC/SENTEC, 2002.

GREF: Grupo de reelaboração do ensino de Física. 5ª Ed.- São Paulo: Editora da

Universidade de São Paulo, 2000.

Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio.

Apostila do Curso EDUCACIONAL Positivo, 2006.

AXT, Rolando. O papel da Experimentação no Ensino de Ciências. In: Moreira , M Antonio; AXT, Rolando. Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008.

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, 2010.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Geografia

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A discussão da Geografia no ensino médio oferece subsídios para que o aluno

conheça a (re) organização do espaço na perspectiva das dimensões econômica, política,

socioambiental, cultural e demográfica. O conhecimento inter-relacionado dessas

dimensões aprimora a compreensão sobre os fenômenos naturais e humanos,

evidenciando aspectos sócio-espaciais presentes na organização dos diferentes lugares.

Entender esses processos e ações que compõem os diferentes fenômenos através da

análise em escalas local, regional, nacional e mundial é fundamental para que o sujeito

possa perceber-se como parte do processo de (re) organização espacial, e dessa forma

atuar na busca por melhorias que incidam diretamente no espaço por ele ocupado.

2. CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Dimensão econômica do espaço geográfico;• Dimensão política do espaço geográfico;• Dimensão socioambiental do espaço geográfico;• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

27. CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a

A formação e transformação das paisagens.

38. Os elementos naturais e culturais que compõem as diferentes paisagens e as alterações provocado pela sociedade de acordo com seu interesses: econômicos, sociais e políticos.

4

A dinâmica da natureza e 39. Os

sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

elementos naturais das paisagens (tipo de solo, clima, vegetação, hidrografia, relevo) sua distribuição e transformação: tempo da natureza, dinâmica da natureza, os domínios morfoclimáticos brasileiros e a alteração das paisagens terrestre.

6

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

40. A relação das atividades produtivas com a dinâmica hidrológica: alteração do curso dos rios (represas), agricultura irrigada, fonte de energia, via de transporte, erosão e sedimentação costeira, poluição das águas.

41. A produção agrícola nas comunidades quilombolas e indígenas no Brasil e diferentes manifestações culturais no campo.

42. Os complexos agroindustriais e a produção para a exportação: expansão das fronteiras agrícolas e a produção de materiais-primas.

43. A atividade industrial, a produção e os impactos socioambientais: aquecimento atmosférico, a poluição e a crise da água, poluição do solo, alterações climáticas e outros.

6

4

6

6

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

44. A exploração dos recursos naturais (renováveis e não renováveis) para a produção de energia: bio combustível, energia nuclear, eólica, carbonífera e suas implicações na ocupação do espaço.

45. Os recursos naturais (vegetal, animal e mineral) e as ações políticas para sua preservação: o extrativismo, sua importância na produção de matérias-primas, os conflitos gerados pela escassez e uso, e os acordos ambientais internacionais.

6

6

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

46. Os avanços tecnológicos da/na indústria e sua distribuição espacial: tecnopólos, indústrias globais e Industrialização nos países pobres.

47. O desenvolvimento da biotecnologia e os impactos na produção no espaço rural: transgênicos, Revolução Verde, agricultura orgânica.

6

6

O espaço rural e a modernização da agricultura.

48. As alterações espaciais resultantes da mecanização do campo, uso de agrotóxicos, insumos e o emprego de novas tecnologias na produção agropecuária.49.50. O uso e preservação do solo nos diferentes sistemas de produção agrícola: agricultura familiar, terraceamento (jardinagem), agronegócio.

6

6

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

51. Redes de transportes (portos aeroportos, rodovias, hidrovias), de comunicação e a circulação de produtos, pessoas e matérias primas.

4

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

52. A reconfiguração dos territórios e os impactos culturais, demográficos e econômicos : a dispersão das atividades produtivas.

4

O comércio e as implicações sócio - espaciais

53. Protecionismo comercial e as barreiras alfandegárias e zoofitossanitárias: subsídios a produção agrícola européia e norte americana e as implicações para a agricultura dos países emergentes e pobres.

4

Total de horas aula 80

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação territorial brasileira em sua relação com os contrastes e semelhanças regionais.

As diversas possibilidades de regionalizar o Brasil: regiões geoeconômicas, macrorregiões do IBGE, regiões de planejamento

6

4

O espaço rural e a modernização da agricultura.

Estrutura agrária e a distribuição de terras no Brasil.

A expansão das fronteiras agrícolas e os impactos culturais, demográficos e econômicos no Brasil.

Demarcação dos territórios indígenas e os conflitos resultantes da invasão das áreas pelas mineração e agricultura (grileiros).

As implicações espaciais dos movimentos sociais dos trabalhadores rurais: áreas de assentamento e de disputa no Brasil.

4

4

4

4

A circulação de mão-de- Novas tecnologias e a alteração do espaço rural:

obra, do capital, das mercadorias e das informações.

mecanização do campo, a (re) estruturação do trabalho, os complexos agroindustriais e a produção para a exportação

6

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

Interdependência econômica, cultural, demográfica e política entre o campo e a cidade: produção e comercialização, políticas públicas, migrações etc.

4

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

Áreas de segregação no espaço urbano: favelas, condomínios fechados e outros, na espacialização das desigualdades sociais.

Ocupação do território por diferentes grupos sociais e étnicos: os micro territórios.

A espacialização das desigualdades sociais: especulação imobiliária, a periferias, e a ocupação das áreas de risco em sua relação como o crescimentos das cidades.

Urbanização desigual: conurbação, hierarquia das cidades, as cidade globais, as megalópole, metrópole, cidades grandes, cidades médias.

As implicações espaciais da formação e crescimento das cidades: função das cidades.

Utilização e distribuição da água no espaço urbano: rede de saneamento e poços artesianos.

Destino e consequências do lixo doméstico e industrial: aterros sanitários, reciclagem, depósitos impróprios (lixões).

4

2

4

4

2

4

4

Os movimentos migratórios e suas motivações.

Êxodo rural e a sua influencia na configuração espacial urbano e rural.

Movimentos pendulares entre países e cidades decorrentes das atividades econômicas.

Deslocamentos mundiais da população motivados por questões econômicas.

4

4

4

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

As diferentes identidade culturais das cidades e o reordenação do espaço urbano: cidades sagradas, turísticas, os micro territórios urbanos.

4

O comércio e as implicações sócio - espaciais

Os espaços do consumo: ruas comerciais, shopping centers, feiras, hipermercados, espaços de lazer e suas implicações sócio-espaciais.

4

Total de horas aula 80

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

A importância da revolução técnico-científica informacional em sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias, e nas formas de consumo.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção: tecnopolos e as cidades globais.

4

4

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

O comércio mundial: fronteiras internacionais, tratados multilaterais e as organizações econômicas internacionais (FMI, Banco Mundial, OMC)

4

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A fragmentação dos territórios no pós Guerra Fria e formação de novas territorialidades na Europa e Àsia

A constituição dos microterritórios e o comércio ilegal: contrabando, narcotrafico, o poder das milicias

6

4

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Crescimento populacional – teorias demográficas, expectativa de vida, estrutura etária, taxa de fecundidade, transição demográfica, taxa de natalidade e mortalidade, envelhecimento da população e as políticas de planejamento familiar.

A distribuição espacial da população e os indicadores e socioeconômicos.-renda, população economicamente ativa, distribuição da população por faixa salariais, empregos por setor de atividade, escolaridade.

6

4

Os movimentos migratórios e suas motivações.

Os deslocamentos populacionais decorrentes de fatores econômicos, políticos, ambientais e religiosos: os refugiados e zonas de atração e repulsão.

As políticas migratórias dos países ricos e as restrições aos imigrantes pobres: as ações xenofóbicas e a reafirmação da identidade cultural da nações.

4

4

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

As manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos evidenciado na paisagem.

4

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial no século XXI: as novas regionalizações espaciais e a formação dos Blocos Econômicos.

A formação dos Estados nacionais: a formação do território brasileiro e os processos de descolonização na América e Àfrica.

6

6

A constituição dos microterritórios e o comércio ilegal: contrabando, narcotráfico, o poder das milicias. 4

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

Os países emergentes e as mudanças na divisão internacional do trabalho: as áreas de produção.

Novos papéis das organizações internacionais na mediação de conflitos internacionais: ONU e OTAN.

6

4

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A formação dos territórios supranacionais decorrente das relações econômicas e de poder na nova ordem mundial.

Internacionalização do capital e o sistema financeiro: o Neoliberalismo, abertura econômica e seus impactos econômicos e sociais nos espaços nacionais.

6

4

Total de horas aula 80 h

3. METODOLOGIA

O ensino da Geografia deve particularmente possibilitar ao aluno compreender o espaço produzido pela sociedade em que vivemos, as relações de produção que se desenvolvem e a apropriação que essa sociedade faz da natureza e as desigualdades e contradições presentes neste. Isto deve permitir desenvolver procedimentos para captar a realidade, internalizar métodos e ter consciência da especialidade das coisas.

A abordagem dos conteúdos geográficos, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, deve contemplar a discussão dos principais conceitos que fundamentam a disciplina, são eles: região, território, lugar, paisagem, natureza e sociedade. Os conteúdos vinculados a cada conceito devem ser abordados com base nas categorias de análise espaço-tempo e sociedade-natureza, tendo em vista que ambas são essenciais para a análise da (re)organização espacial. Nesse sentido, é fundamental a utilização de questionamentos presentes nas Diretrizes curriculares (O que é? Como é este lugar? Por que este lugar é assim? Por que as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico? Quais as consequencias deste ordenamento espacial?) e linguagens (cartográfica, literária, imagéticas, etc) que direcionam e auxiliam, respectivamente, as reflexões geográficas e garantam uma abordagem do objeto de estudo da Geografia – o espaço geográfico.

Para a organização do fazer pedagógico o professor precisa considera a possibilidade de usar outros espaços para desenvolver a aula, os diversos materiais e recursos a serem utilizados e o tempo da aula. Ter claro o tempo disponível para a aula é fundamental, pois este determina o quanto se pode desenvolver do conteúdo, o ritmo das atividades a serem realizadas e se o tipo de atividade escolhida pode ser concluída ou realizada.

Quando se analisa os aspectos metodológicos do Ensino Médio por Blocos percebe-se a necessidade de adequação do fazer pedagógico a fim de ajustar a discussão dos conteúdos à organização das aulas geminadas (duplas) e em um formato mais concentrado de aulas, com um número menor de disciplinas por semestre. Considerando esse aspecto temporal é possível quanto há uma diversificação do fazer

metodológico, aprofundar os conteúdos discutidos em sala de aula e avalia-los ainda na mesma aula. Esta nova forma de organização do tempo da aula, possibilita uma maior diversificação dos recursos, trabalhando com análise de gráficos e mapas (construção e (re) construção), pesquisas, recortes de filmes, interpretações de imagens, produção de textos, músicas entre outros. Permitindo ainda um maior aprofundamento na discussão dos conteúdos e auxiliam nas relações interdisciplinares, já que é possível apropriar-se de discussões de outras ciências para a abordagem dos conteúdos geográficos.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação dos conteúdos da Geografia, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais. se dá através de um processo de intervenção contínua, diagnóstica e processual, de modo que ofereça ao aluno várias possibilidades de demonstrar seu aprendizado.

O processo avaliativo deve ser utilizado dialeticamente, como instrumento de análise do processo ensino-aprendizagem, permitindo visualizar as fragilidades dessa relação e permitindo ao professor rever continuamente sua prática metodológica. Assim, a partir da seleção e sistematização dos conteúdos, o professor deve definir os critérios a serem utilizados para avaliar o conhecimento adquirido pelos alunos no processo ensino-aprendizagem. A definição dos “critérios tem por finalidade auxiliar a prática pedagógica do professor, posto que é necessário uma constante apreciação do processo de ensino-aprendizagem” (BATISTA, 2008)

Os instrumentos de avaliação necessitam ser diversificados, fazendo uso da interpretação de textos, fotos, mapas, figuras, gráficos, tabelas e mapas; relatórios; pesquisas; seminários; construção de mapas e maquetes, etc.

Tomando um conteúdo específico estabelecer-se-ão os critérios e os instrumentos de avaliação. Por exemplo:

• Conteúdo específico: os elementos naturais e culturais que compõem as diferentes paisagens e as alterações provocado pela sociedade de acordo com seu interesses: econômicos, sociais, políticos ; estabelece-a os critérios e os instrumentos de avaliação;

• Critérios de avaliação: O aluno deverá reconhecer os interesses que levaram as mudanças na paisagem localizada no entorno do lugar onde mora.

• Instrumento de avaliação: Produção de um texto.Portanto, selecionar os conteúdos, organizar o encaminhamento metodológico,

definir critérios e escolher instrumentos de avaliação são elementos relacionados entre si. Elementos estes que repercutem no processo ensino aprendizagem dos alunos. Com o resultado da avaliação o professor tem condições de analisar o resultado de seu trabalho e a possibilidade de replanejar e inovar constantemente suas aulas.

5. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado da Educação

do Paraná, 2008.

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, 2010.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Língua Estrangeira Moderna - Inglês

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino e aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna – Inglês, como um meio de se construir sentidos, desempenha um importante papel como um dos saberes essenciais, pois permite a inclusão social do indivíduo numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa e os insere como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

Para o ensino/aprendizagem da Língua Inglesa, a proposta adotada nas Diretrizes de LEM, documento que orienta a disciplina, baseia-se na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin. A concepção bakhtiniana concebe a língua como discurso enquanto prática social que se constrói no processo de interação e em função de um outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro, que os sujeitos se constituem socialmente.

O resgate da função social e educacional do ensino de LEM na Educação Básica e o respeito à diversidade (cultural, identitária e lingüística) ancoram o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas assimilem o saber, mas que apreendam o processo de sua formação crítica e integral. A Língua Estrangeira apresenta-se, portanto, como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade.

2. CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

54.Discurso como Prática social

28. CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

*Gêneros discursivos

H/a Elementos Composicionais

Abordagem teórico-metodológica

CartazPiadaVideo-clipLetra de música

1117141009

-Conteúdo temático;-Informatividade;

-Linguagem não -verbal;-Intencionalidade; -Léxico;

LEITURA-Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros -Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

PoemaTiraClassificado

Total:

1009

80

-Ortografia; -Pronúncia

-Funções das classes gramaticais no texto;-Marcas linguísticas:

particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);

-Turnos de fala;- Discurso direto e indireto;-Elementos semânticos; -Aspectos culturais;-Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos, etc;

-Adequação do discurso ao gênero;

-Vozes sociais presentes no texto;

-Variação linguística; -Contexto de produção;

-Recursos estilísticos;

-Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;-Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; -Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;-Relacione o tema com o contexto atual; -Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;-Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;-Proporcione análises para estabelecer a referência textual e conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;-Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;-Relacione o tema com o contexto atual e oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;-Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;

ESCRITA

-Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos /das idéias, dos elementos que compõe o gênero; Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.-Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;-Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.-Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo e estimule produções em diferentes gêneros; -Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, informatividade, temporalidade e ideologia;-Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;

ORALIDADE

-Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;-Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;-Explore os recursos extralingüísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e ou

* além dos gêneros discursivos citados no 1º ano, somam-se*Gêneros discursivos

H/a Elementos Composicionais

Abordagem teórico-metodológica

Folder e/ou Panfleto

PropagandaChargeBiografiaEntrevista oral e escritaEsculturaFilmeSinopse de filme

Total:

13

13111110

040810

80

-Conteúdo temático;-Informatividade;

-Linguagem não -verbal;-Intencionalidade; -Léxico; -Ortografia; -Pronúncia

-Funções das classes gramaticais no texto;-Marcas linguísticas:

particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);

-Turnos de fala;- Discurso direto e indireto;-Elementos semânticos;

LEITURA-Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros -Considere os conhecimentos prévios dos alunos;-Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;-Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; -Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;-Relacione o tema com o contexto atual; -Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;

-Aspectos culturais;-Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos, etc;

-Adequação do discurso ao gênero;

-Vozes sociais presentes no texto;

-Variação linguística; -Contexto de produção;

-Recursos estilísticos;

-Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;-Proporcione análises para estabelecer a referência textual e conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;-Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Relacione o tema com o contexto atual e oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;-Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;

ESCRITA

-Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos /das idéias, dos elementos que compõe o gênero; Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.-Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;-Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.-Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo e estimule produções em diferentes gêneros; -Planeje a produção textual a

partir: da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, informatividade, temporalidade e ideologia;-Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;

ORALIDADE

-Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;-Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;-Explore os recursos extralingüísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

* além dos gêneros discursivos citados no 1º e 2º anos, somam-se:*Gêneros discursivos

H/a. Elementos Composicionais

Abordagem teórico-metodológica

MancheteNotíciasCarta ao leitorcarta de reclamaçãoAnúncio de empregoInstruçõesTexto argumentativoTotal:

091012

1512

0913

80

-Conteúdo temático;-Informatividade;

-Linguagem não -verbal;-Intencionalidade; -Léxico; -Ortografia; -Pronúncia

-Funções das classes gramaticais no texto;-Marcas linguísticas:

particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);

-Turnos de fala;- Discurso direto e indireto;-Elementos semânticos;

LEITURA-Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros -Considere os conhecimentos prévios dos alunos;-Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;-Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; -Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;-Relacione o tema com o contexto atual; -Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;

-Aspectos culturais;-Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos, etc;

-Adequação do discurso ao gênero;

-Vozes sociais presentes no texto;

-Variação linguística; -Contexto de produção;

-Recursos estilísticos;

-Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;-Proporcione análises para estabelecer a referência textual e conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;-Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;-Relacione o tema com o contexto atual e oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;-Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;

ESCRITA-Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos /das idéias, dos elementos que compõe o gênero; Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.-Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;-Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.-Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo e estimule produções em diferentes gêneros; -Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do

interlocutor, intenções, intertextualidade, informatividade, temporalidade e ideologia;-Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;

ORALIDADE-Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;-Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;-Explore os recursos extralingüísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

3. METODOLOGIA

A prática pedagógica em sala de aula deve partir de um texto significativo verbal e/ou não-verbal. Estes textos devem possibilitar o desenvolvimento de uma prática analítica e crítica, ampliar os conhecimentos linguístico-culturais e suas implicações sociais históricas e ideológicas presentes no discurso, respeitando as diferenças culturais. Os gêneros textuais devem ser abordados em atividades diversificadas que permitam o reconhecimento de seus elementos composicionais, bem como sua esfera de circulação. Neste estudo textual também serão explorados a intertextualidade, a inferência, a intencionalidade, a análise linguística, assim como todos os outros conteúdos citados na Tabela de Conteúdos Básicos.

O professor deverá possibilitar o conhecimento dos valores culturais e estratégias que permitam o desenvolvimento das práticas discursivas. Cabe ainda ao professor, criar condições para que o aluno seja um leitor crítico, reaja aos textos com os quais se depara e assuma uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados. É importante que o docente direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual objetivo da produção e para quem se escreve em situações reais de uso.

As atividades devem ser significativas, instigantes e devem remeter à pesquisa, discussão e reflexão e/ou às práticas discursivas. No Ensino Médio por Blocos, há necessidade de um novo encaminhamento metodológico. Na organização do Ensino Médio por Blocos, não houve alteração no tempo destinado à disciplina, porém a nova distribuição da carga horária, incluindo as aulas geminadas, exigirão do professor diferentes estratégias, objetividade na conclusão do conteúdos trabalhados e clareza em seu plano de trabalho docente. O tempo destinado ao estudo de cada conteúdo pertencente às práticas discursivas precisam estar bem definidos em relação ao tempo previsto para tal, no plano de trabalho docente. Os trabalhos e pesquisas devem acontecer em sala de aula, aproveitando o tempo que este modelo de

ensino propicia.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está vinculada aos fundamentos teóricos explicitados nas suas Diretrizes Curriculares e na LDB n. 9394/96 (DCEs 2008 p.69).O processo avaliativo deve favorecer a aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor e subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. Para tal, é importante a organização do ambiente pedagógico e a escolha do material a ser utilizado, a organização do plano de trabalho docente e a seleção dos conteúdos.

Portanto, a avaliação não visa apenas a simples verificação de conhecimentos linguístico-discursivos, mas a construção de significados na interação com os textos e nas produções textuais. Espera-se que a avaliação subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, que permitam a iniciativa de novos encaminhamentos e diferentes formas de avaliar. Para Esteban (2008), numa avaliação qualitativa os instrumentos escolhidos devem pretender estimular uma maior participação do sujeito que aprende na elaboração de respostas. O sujeito que aprende deve ser visto como ativo neste processo e também deve participar da avaliação. A auto-avaliação deve ser introduzida no processo acompanhando a dinâmica da avaliação até então realizada apenas pelo docente, então, a avaliação realiza-se com a compreensão de que o ato do conhecimento e o produto do conhecimento são inseparáveis.

Destacamos ainda, que a organização apresentada no Plano de Trabalho Docente deve ser socializada com o aluno, de modo que conheça, previamente, os objetivos de ensino definidos pelo professor, os conteúdos, os instrumentos e os critérios de avaliação que serão utilizados. Assim, o aluno participa e compreende a organização do trabalho docente e, ao realizar as atividades em sala permite ao docente uma análise muito mais próxima e real do processo de ensino e aprendizagem, retomando, complementando e recuperando conteúdos que trarão resultados avaliativos, resultados da aprendizagem. A avaliação deve ser uma investigação do processo de ensino e aprendizagem em sua complexidade e, segundo Esteban, 2008:

5. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado da Educação

do Paraná, 2008.

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Secretaria de Estado

da Educação do Paraná, 2010.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

CARGA HORÁRIA: 120 horas/aulas

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”, a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações, convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão dos textos que lê.

O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa deve objetivar o letramento desse aluno, aprimorar os conhecimentos linguísticos, preocupando-se não somente com o mercado de trabalho, já que muitos estão nele inseridos, mas fazendo com que este educando tenha uma compreensão crítica dos textos que lê, sejam eles verbais ou não-verbais e que perceba, também de forma crítica, a sociedade em que vive.

Para alcançar tais objetivos, o trabalho com a língua deve considerar as práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola, é preciso que, a partir disso, seja trabalhada a inclusão dos saberes necessários ao uso da norma padrão e acesso aos conhecimentos para multiletramentos (multiplicidade de linguagem e de estratégia e aprimoramento envolvidos neste novo processo de produção de sentidos), a fim de constituírem ferramentas básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos estudantes.

2. CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE

55.Discurso como Prática Social

29. CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

1.º ANO – ENSINO MÉDIO – 120 AULAS

ESFERAS

SOCIAIS DE

CIRCULAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVO

S ORAIS E ESCRITOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

CotidianaMúsicas

- Elementos extra-linguísticos, conteúdo temático, marcas linguísticas, finalidade.

Piadas- Elementos composicionais, polissemia, efeitos de humor/ironia, variação linguística.

Literária/Artística

Biografias - Marcas linguísticas, adequação ao gênero.

Memórias- Marcas linguísticas;- Contexto de produção e recepção;- Elementos descritivos e verossimilhança.

Contos, contos de fadas tradicionais e contemporâne

- Contexto de produção, conteúdo temático, intertextualidade, elementos semânticos.

Lendas- Estrutura composicional;- Contexto de produção;- Marcas linguísticas.

Científica

Pesquisas- Informatividade, conteúdo temático, finalidade, marcas linguísticas.

Textos científicos e de divulgação científica

- Informatividade, conteúdo temático, finalidade, marcas linguísticas.

Escolar

Resumo- Elementos composicionais, marcas linguísticas, finalidade e interlocutor.

Debate regrado

- Turnos de fala;- Argumentatividade;- Interlocutor;- Adequação da fala.

Imprensa

Anúncio de emprego

- Marcas linguísticas, interlocutor e elementos composicionais do gênero.

Charge - Linguagem não-verbal, recursos gráficos e semântica.

Artigo de opinião

- Operadores argumentativos, modalizadores, progressão referencial, partículas conectivas e vozes sociais.

Publicitária

Cartaz - Conteúdo temático, informatividade, recursos gráficos e linguagem não-verbal.

Caricatura - Intencionalidade, ideologia, linguagem não-verbal e contexto de produção.

Política

Carta de emprego

- Interlocutor, finalidade do texto, elementos composicionais e marcas linguísticas.

Abaixo-assinado

- Vozes sociais, elementos composicionais e argumentatividade.

Jurídica Boletim de ocorrência

- Situacionalidade, elementos composicionais do gênero e escolhas lexicais.

Depoimento - Elementos extra-linguísticos, turnos de fala e marcas linguísticas.

Midiática Entrevista - Linguagem não-verbal, variação linguística, elementos extra-linguísticos.

2.º ANO – ENSINO MÉDIO – 120 AULAS

Cotidiana Relatos de experiências vividas

- Elementos extra-linguísticos, turnos de fala, variação linguística, adequação da fala ao contexto.

Literária/Artística

Crônicas de ficção

- Contexto de produção da obra literária, marcas linguísticas, elementos composicionais, intertextualidade.

Paródias- Figuras de linguagem, sentido conotativo e denotativo, intertextualidade, efeitos de humor e de ironia,

Textos teatrais

- Contexto de produção, elementos extra-linguísticos, marcas linguísticas, elementos composicionais do gênero.

Científica Artigos - Marcas linguísticas, informatividade, finalidade, conteúdo temático, sintaxe de concordância e de regência.

Escolar

Relatório - Adequação ao gênero, conteúdo temático, marcas linguísticas, elementos composicionais do gênero.

Texto argumentativo

- Operadores argumentativos, modalizadores, progressão referencial, partículas conectivas, vozes sociais.

Imprensa

Carta do leitor- Interlocutor, intencionalidade, operadores argumentativos, marcas linguísticas.

Entrevista oral/escrita

- Papel do locutor e do interlocutor, elementos extra-linguísticos, diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito, adequação ao contexto, marcas linguísticas.

Notícia- Elementos semânticos (operadores argumentativos, modalizadores, etc.), vozes sociais presentes no texto, ideologia.

Sinopses e resenhas

- Elementos composicionais, marcas linguísticas, finalidade, interlocutor.

Publicitária

Paródia- Intertextualidade, semântica (expressões que denotam ironia e humor), ideologia, intencionalidade.

Publicidade comercial

- Linguagem não-verbal, marcas linguísticas, interlocutor, elementos composicionais, semântica (sentido conotativo e denotativo).

Política Carta de reclamação

- Interlocutor, referência textual, operadores argumentativos, adequação ao gênero.

Mesa redonda - Conteúdo temático, adequação da fala ao contexto,

informatividade, elementos extra-linguísticos.

JurídicaContrato

- Interlocutor, marcas linguísticas, finalidade do texto.

Estatutos - Interlocutor, marcas linguísticas, finalidade do texto.

Midiáticas Filmes: adaptações de obras literárias, curta metragens, animações, etc.

- Linguagem não-verbal, intertextualidade, contexto de produção, ideologia, vozes sociais.

3.º ANO – ENSINO MÉDIO – 120 AULAS

Cotidiana Curriculum vitae

- Interlocutor, adequação ao gênero, finalidade do texto.

Literária/Artística

Esculturas- Linguagem não-verbal, intertextualidade, contexto de produção.

Poemas- Contexto de produção da obra literária, elementos composicionais, marcas linguísticas, semântica.

Romances- Contexto de produção da obra literária, elementos composicionais, marcas linguísticas, semântica.

Científica Palestras- Conteúdo temático, interlocutor, adequação da fala.

Escolar Júri simulado- Turnos de fala, conteúdo temático, argumentatividade, interlocutor, adequação da fala.

Imprensa

Crônica jornalística

- Contexto de produção, elementos composicionais, marcas linguísticas, ideologia, conteúdo temático.

Mesa redonda- Turnos de fala, conteúdo temático, argumentatividade, interlocutor, adequação da fala ao contexto.

Tiras- Linguagem não-verbal, recursos gráficos, semântica (expressões que denotam ironia e humor, figuras de linguagem), marcas linguísticas.

Publicitária

Publicidade institucional

- Linguagem não-verbal, marcas linguísticas, interlocutor, elementos composicionais, semântica.

Publicidade oficial

- Linguagem não-verbal, marcas linguísticas, interlocutor, elementos composicionais, semântica.

PolíticaDebate

- Turnos de fala, conteúdo temático, argumentatividade, interlocutor e adequação da fala ao contexto.

Fórum - Turnos de fala, conteúdo temático, argumentatividade,

interlocutor e adequação da fala ao contexto.

JurídicaLeis

- Elementos composicionais, adequação ao gênero, marcas linguísticas.

Regimentos- Elementos composicionais, adequação ao gênero, marcas linguísticas.

Midiática Telejornal- Conteúdo temático, interlocutor, elementos extra-linguísticos, diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito, marcas linguísticas.

No quadro abaixo seguem, de forma detalhada, os encaminhamentos conforme a especificidade de cada um dos gêneros sugeridos para o trabalho com o 1º ano do Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais.

ESFERAS

SOCIAIS DE

CIRCULAÇÃO

GÊNEROS DISCURSI

VOS ORAIS E

ESCRITOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Cotidiana

(12 aulas)

Música

- Conteúdo temático; - Marcas linguísticas, -Intertextuali-dade- Semântica.

- Conteúdo temático das canções;- Marcas linguísticas presentes nas canções;- A intertextualidade

- Promova a audição da(s) música(s) e levantamento/discussão das temáticas da(s) mesma(s);- Socialize as ideias dos alunos sobre as músicas;- Instigue o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado e

Piadas

- Elementos composicio-nais;- Polissemia; - Efeitos de humor/ironia;- Variação linguística.

- Finalidade da exposição oral;- Postura corporal, tonalidade da fala, gesticulação, etc;- Conteúdo da fala.

- Selecione a temática e/ou conteúdos a serem desenvolvidos na exposição oral;- Identifique as condições de produção da exposição oral;- Estimule a contação, utilizando-se dos recursos extra-linguísticos como: entonação, expressões corporal, facial e gestual, pausas e outros;- Discuta e reflita os efeitos de humor, de ironia e de polissemia.

Literária/

Artística(22

aulas)

Biografias

- Marcas linguísticas;- Finalidade;- Contexto de produção.

- Marcas linguísticas do gênero, como: tempos e modos verbais;- Finalidade de produção da biografia;

- Proporcione a leitura de biografias de escritores da literatura brasileira e estrangeira;- Discuta e analise diferentes biografias para identificar as marcas linguísticas e a finalidade;

Memórias

-Marcas linguísticas;- Contexto de produção e recepção;- Elementos descritivos e verossimi-

- As marcas linguísticas das memórias: tempos verbais, pessoas do discurso, etc;- O momento histórico do fato e momento da recepção da memória literária;- A descrição como

- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Propicie a prática de leitura de diferentes obras literárias e sobre diferentes autores;- Contextualize a produção literária, explorando os estilos dos autores, das épocas, situe o momento de produção da obra e dialogue com o momento de recepção, bem

Contos, contos de fadas tradicionais e contemporâneos

- Contexto de produção;-Intertextuali-dade; - Discurso ideológico;-Movimentos literários.

- Contexto de produção da obra literária;- A intertextualidade nos contos tradicionais e contemporâneos;- A ideologia implícita nos textos literários.

- Encaminhe pesquisas sobre a obra literária, o autor e momento histórico para analisar o contexto de produção e conhecer movimentos literários;- Incentive leituras e análises de diversos contos tradicionais e contemporâneos para trabalhar a intertextualidade e ideologia- Formule questionamentos que

Lendas

-Estrutura composicional;- Contexto de produção; - Marcas linguísticas.

-Estrutura composicional;- Contexto de produção; - Marcas linguísticas.

- Oportunize leituras e análise de diferentes lendas para identificação dos seus elementos composicionais e de suas marcas linguísticas; - Organize pesquisas sobre a obra literária, o autor e momento histórico para analisar o contexto de produção.

Científica

(14 aulas)

Pesquisas -Informativida-de; -Finalidade;-Intencionalidade.

- A informatividade da temática da pesquisa;- A informatividade e a intencionalidade da pesquisa;

- Encaminhe discussões e reflexões sobre a informatividade, a finalidade e a intencionalidade da pesquisa;- Organize a elaboração de pesquisa abordando temáticas pertencentes ao universo de interesse do aluno; - Oriente apresentações das pequisas produzidas pelos alunos.

Texto de divulgação científica e texto científico

-Informativida-de;- Léxico;- Marcas linguísticas;-Argumentati-vidade.

- A informatividade do texto;- O léxico próprio do texto científico;- As marcas linguísticas do gênero, como: verbos e substantivos;- Os operadores argumentativos do gênero.

- Incentive a percepção da utilização de palavras que são próprias do texto científico;

- Proporcione análises para perceber as marcas linguísticas como verbos substantivos;- Conduza leituras e discussões para a compreensão e identificação de operadores argumentativos.

Escolar(12

aulas)

Resumo

- Conteúdo temático;- Informativida-de;- Marcas linguísticas.

- O conteúdo temático do texto fonte e do resumido;- As marcas linguísticas do gênero, como: concisão, uso dos substantivos, etc.- As relações de causa e consequência entre as partes.

- Indique leituras diversificadas dos textos fonte;- Encaminhe discussões e reflexões sobre o conteúdo temático e a informatividade dos textos lidos;- Conduza análises e discussões para a compreensão e identificação das marcas linguísticas;- Planeje a produção do resumo a partir do texto fonte;- Encaminhe a reescrita:

Debate regrado

- Turnos de fala;- Argumentati-vidade;- Interlocutor;- Adequação da fala.

- O respeito aos turnos de fala;- Os argumentos utilizados na defesa do ponto de vista;- A interação entre os interlocutores;- A adequação da linguagem ao público e à temática.

- Propicie a análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de televisão, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos diferentes discursos e esferas de circulação;- Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados no debate, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência;- Prepare apresentações que

Imprensa

(22 aulas)

Anúncio de emprego

- Marcas linguísticas, interlocutor, informativida-de.

- As marcas linguísticas do gênero, como: modos verbais, adjetivos, objetividade, etc.- Adequação do texto e da linguagem ao interlocutor e à

- Planeje a produção textual a partir das marcas linguísticas exigidas pelo gênero, da linguagem, do interlocutor, observando a intencionalidade e a informatividade;- Encaminhe reescrita textual e conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Charge

- Linguagem não-verbal, intertextuali-dade, semântica.

- Os recursos gráficos e a linguagem não verbal empregadas nas charges;- A relação entre os textos verbais, não-verbais e as charges;- A figuras de linguagem presentes (ironias,

- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais;- Utilize textos verbais que dialoguem com a charge;- Relacione o tema com o contexto atual;- instigue o entendimento/reflexão das figuras de linguagem;

Artigo de opinião

- Operadores argumentati-vos;- Modalizado-res;- Progressão referencial;- Partículas conectivas; - Vozes sociais.

- O uso de conjunções, artigos, advérbios, etc;- As vozes sociais presentes no texto de opinião para reforçar ou legitimar a argumentatividade.

- Estimule leituras que suscitem o reconhecimento do estilo do gênero artigo de opinião, identificando os tipos de argumentos empregados e as vozes sociais presentes;- Planeje a produção textual- Incentive na produção e na reescrita textual: a revisão dos argumentos/ideias, dos elementos que compõem o gênero artigo de opinião;- Proporcione o uso adequado de recursos linguísticos como: as partículas conectivas, uso de conjunções, advérbios, etc.;

Publicitá-ria(10

aulas)

Cartaz

- Elementos extra-linguísticos;- Interlocutor;- Marcas linguísticas.

- A disposição e o tamanho das palavras e imagens no cartaz;- A variedade e o uso das cores;- As marcas linguísticas, como: verbos, linguagem

- Estimule a identificação das informações que compõem o sentido global do cartaz, estabelecendo relações entre a linguagem verbal e a não-verbal;- Oriente a produção observando: a disposição e o tamanho das palavras e

Caricatura

- Linguagem não-verbal;- Contexto de produção;- Intertextualidade.

- O exagero na caracterização do personagem;- O contexto de produção da caricatura;- As relações entre a caricatura e o momento histórico.

- Formule questionamentos que possibilitem inferências e a verificação de conhecimentos prévios;- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;- Propicie analise e caracterização a partir da adjetivação não-verbal.

Política(12

aulas)

Carta de emprego

- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Elementos composicionais;- Marcas linguísticas.

- As marcas linguísticas do gênero, como: modos verbais, adjetivos, objetividade, etc.;- Adequação do texto e da linguagem ao interlocutor e à

- Planeje a produção textual a partir: do possível interlocutor, da finalidade do texto, dos elementos composicionais e das marcas linguísticas próprias da carta de apresentação;- Encaminhe a reescrita textual observando a objetividade, a apropriação da linguagem, o

Abaixo-assinado

- Intencionali-dade;- Argumentati-vidade;- Interlocutor;- Adequação da linguagem;- Finalidade.

- A adequação da linguagem conforme o interlocutor;- A intencionalidade e a finalidade do abaixo-assinado.

- Estimule leituras que suscitem o reconhecimento do gênero abaixo-assinado;- Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência e elementos do texto;- Oriente para o uso de palavras e expressões adequadas para estabelecer a referência textual;- Observe o uso de argumentos e de elementos composicionais como: verbos na 1ª pessoa do Plural, linguagem direta, objetividade discursiva, etc.

Jurídica(8

aulas) Boletim de ocorrência

- Interlocutor;- Adequação da linguagem;- Escolhas lexicais.

- O interlocutor do boletim de ocorrência;- A linguagem clara e objetiva desse gênero;- Os recursos descritivos;- A escolha das palavras

- Incentive a leitura para a observação e reconhecimento das informações e dos objetivos do gênero;- Encaminhe a produção observando os elementos composicionais do gênero boletim de ocorrência – objetividade da linguagem, uso de recursos descritivos,

Depoimentos

- Elementos linguísticos;- Marcas linguísticas;- Finalidade.

- Os elementos linguísticos presentes no depoimento;- As marcas linguísticas desse gênero como: substantivos, adjetivos, verbos, etc.- A finalidade do depoimento.

- Instigue, na leitura do gênero, a identificação dos sentidos possíveis (incoerências, contradições, múltiplos sentidos);- Planeje a apresentação oral de um depoimento; - Oriente os alunos, no momento da apresentação, a observarem se o depoimento apresenta sequência lógica, retomadas, interrupções, redundâncias, repetições, uso de elementos anafóricos e

catafóricos, marcas próprias da oralidade.

Midiática(8

aulas)

Entrevista

- Discurso oral e escrito;- Interlocutor;- Elementos extra-linguísticos.

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;- Os elementos extra-linguísticos: entonação, pausas, expressões facial, corporal e gestual;- Adequação da fala ao contexto e ao interlocutor.

- Organize grupos de trabalho;- Encaminhe a escolha das temáticas da entrevista e a elaboração das perguntas;- Planeje junto aos grupos a elaboração da entrevista levando em conta: a área de interesse da turma, os conhecimentos do entrevistado, bem como o contexto social;- Discuta com os alunos a importância da adequação da fala ao interlocutor, o uso da linguagem e o respeito às opiniões do entrevistado;- Analise de forma comparativa as informações obtidas a partir das entrevistas.

3. METODOLOGIA

Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores

de Língua Portuguesa e Literatura, têm o papel de promover o amadurecimento do

domínio discursivo da oralidade e da escrita, para que os estudantes compreendam e

possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo

deslizar o signo-verdade-poder em direção a outras significações que permitam, aos

estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e às práticas

de linguagem imprescíndiveis ao convívio social.

Dentro dessa perspectiva, há que se desenvolver os conteúdos promovendo

relações interdisciplinares, utilizando os conteúdos de outras disciplinas para aprofundar,

ampliar e discutir os conhecimentos de Língua Portuguesa. É possível estabelecer

relação com todas as disciplinas da matriz curricular.

4. AVALIAÇÃO

Os critérios e o modo de avaliar variam conforme o gênero e a prática discursiva

que estão sendo trabalhados.

Na prática da leitura, deve-se ficar atento para o uso de estratégias para a compreensão do texto lido; a construção do sentido construído; a identificação de relações dialógicas entre textos; a identificação de relações de causa e consequência entre as partes do texto; o reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto; a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados; a localização das

informações tanto explícitas quanto implícitas; a identificação dos argumentos principais e secundários; a ativação os conhecimentos prévios; a compreensão do significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; a realização de inferências corretas; o reconhecimento do gênero e o suporte textual; a capacidade de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc.; a ampliação dos horizontes de expectativas (visto que deve-se considerar as diferenças de leituras de mundo e o repertório de experiências dos alunos).

Quanto a escrita, é preciso vê-la como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. Os critérios para isso são: o atendimento as condições de produção e o resultado da sua ação; a adequação à proposta e ao gênero solicitado; a linguagem está de acordo com o contexto exigido; a elaboração de argumentos consistentes; a coesão textual; a coerência textual; a organização dos parágrafos; a posicionamento coerente como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio; a adequação do texto nas refacções textuais (se há necessidade de cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos, etc.); a relação entre partes do texto;entre outros aspectos.

Já na prática da oralidade, ao avaliar, observe: a adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações (seminário, debate, apresentação oral, etc); participação nos diálogos, relatos e discussões; clareza na exposição de ideias; fluência da sua fala; argumentação ao apresentar e defender pontos de vista; posicionamento coerente como avaliador de textos orais (noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou informais); entre outros aspectos.

Os elementos linguísticos precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada, examine: o uso da linguagem formal e informal; a ampliação lexical; a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos; a percepção/uso de relações estabelecidas pelos operadores argumentativos; a percepção de relações estabelecidas pelos modalizadores; a percepção/uso de relações semânticas entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.); entre outros aspectos.

Para isso, pode-se propor questões, discussões, debates, enfim, práticas discursivas e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

5. REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado d Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público de Língua Portuguesa. Curitiba, 2006

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, 2010.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Matemática

CARGA HORÁRIA: 120 horas/aulas

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Historicamente, a disciplina de Matemática se configura como um conjunto de conhecimentos necessários para a formação dos indivíduos, contribuindo para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e cultural. Esses conhecimentos contribuem para a formação intelectual dos indivíduos, na construção de sua cidadania, à medida em que o torna sujeito ativo dos processos de transformação da organização social, visando a melhoria da qualidade de vida.

Como disciplina escolar, a aprendizagem da Matemática faz com que o estudante possa atribuir sentido aos eventos naturais e científicos, o que permite reconhecer problemas e tomar decisões na busca de soluções.

2. CONTEÚDOS

Os conteúdos Estruturantes e Básicos devem ser contemplados nos três blocos, conforme apontados no Quadro de Conteúdos Básicos das Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Apesar da flexibilidade na sua distribuição, com respeito à especificidade em que se situa a escola, todos os conteúdos devem ser contemplados ao longo do curso.

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

56.Números e Álgebra;57.Grandezas e Medidas;58.Geometrias;59.Funções;60.Tratamento da Informação.

30. CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

Conteúdo Básico Desdobramento dos Conteúdos Básicos/ Número de Aulas

- Números reais;- Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas

1º Bimestre:Conjuntos numéricos, operações com conjunto, noção intuitiva de função, Domínio, Contradomínio e Conjunto Imagem, gráfico de uma função, Função Afim, gráfico da

e Modulares.- Função Afim;- Função Quadrática;- Função Modular;- Medidas de Grandezas Vetoriais;- Função Exponencial;- Função Logarítmica;- Progressão Aritmética;-Progressão Geométrica.- Medidas de área;- Equação e Inequação- Medidas de Informática;- Medidas de Energia;- Trigonometria; - Geometria Plana.

Função Afim, estudo do sinal da Função Afim, Zeros da Função Afim, Inequações do primeiro grau, medidas de informática, medidas de energia. Função Quadrática, gráfico da Função Quadrática, zeros da Função Quadrática, vértice da parábola, imagem e valor máximo ou mínimo da Função Quadrática, estudo do sinal da Função Quadrática, Inequação do 2º grau, módulo de um número real, Função Modular, Equações e Inequações Modulares, Grandezas Vetoriais. Número Total de Aulas: 60 (10 semanas)2º Bimestre:Potências de expoente natural, potência de expoente inteiro negativo, raiz n-ésima (enésima) aritmética, potência de expoente racional, conceito de Função Exponencial, Equações e Inequações Exponenciais, Logaritmos – conceitos, propriedades operatórias dos Logaritmos e mudança de base, Função Logarítmica, Equações Logarítmicas, Inequações Logarítmicas, Progressão Aritmética: conceitos de seqüências numéricas, conceito de progressão aritmética, termo geral da P. A. e soma dos n primeiros termos de uma P. A., Progressão Geométrica: conceito de uma progressão geométrica, termo geral de uma P. G. e soma dos n primeiros termos de uma P. G, Geometria Plana, Medidas de área, Relações Métricas no triângulo retângulo, Trigonometria no triângulo retângulo e Razões Trigonométricas. Número Total de Aulas: 60 (10 semanas)Total de aulas/Semestre no EM regular por Blocos: 120

Conteúdo Básico Desdobramento dos Conteúdos Básicos/ Número de Aulas

- Sistemas lineares; - Matrizes e Determinantes;- Medidas de Volume- Função Trigonométrica- Geometria Espacial;- Geometrias Não- Euclidianas.- Analise Combinatória;- Binômio de Newton;- Estudo das Probabilidades;

1º Bimestre: Arcos e ângulo, transformações de unidades trigonométricas; Razões Trigonométricas - seno, cosseno e tangente; relação fundamental da Trigonometria; Variação, Gráficos e Conjunto Imagem das Funções Seno, Cosseno e Tangente; introdução a Matrizes, tipos de Matrizes; operações com Matrizes; Matriz Inversa; Equação Matricial; Determinantes de Matrizes; propriedades dos Determinantes; Regra de Cramer e Chió; Sistemas Lineares: definição, solução e classificação; resolução; discussão.Número de aula: 60 (10 semanas)

2º Bimestre: Análise Combinatória: Princípio Fundamental da Contagem; Principio Aditivo da Contagem; Arranjo Simples; Permutação, Permutação com elementos

repetitivos; combinações simples; Binômio de Newton, Número Binomial; Triângulo de Pascal, termo geral; Probabilidade: conceito, definição; adição de Probabilidades; Probabilidade Condicional; multiplicação de Probabilidade; Geometria Espacial: posições relativas de reta e de plano; Elementos, classificação, área e volume do prisma; Elementos, classificação, área e volume do cilindro; Elementos, classificação, área e volume do Cone; Elementos, classificação, área e volume da Pirâmide; Elementos, classificação, área e volume da Esfera; Elementos, classificação, área e volume de poliedros; Geometrias não-euclidianas articuladas com a geometria espacial.Número de aula: 60 (10 semanas)Total de aulas/Semestre no EM regular por Blocos: 120

Conteúdo Básico Desdobramento dos Conteúdos Básicos/ Número de Aulas

- Geometria Analítica;- Estatística;- Matemática Financeira.- Números complexos; - Polinômios.

Bimestre: 1ºGeometria Analítica: Ponto e Reta (conceitos, Sistema Cartesiano Ortogonal), distância entre dois pontos, ponto médio de um segmento, condições de alinhamento de três pontos, inclinação de uma reta, equação da reta: forma reduzida, segmentária, geral e paramétrica, posições relativas de duas retas no plano, distância entre ponto e reta, ângulos de duas retas concorrentes, área do triângulo; Circunferência (conceito, equação da circunferência, posições relativas entre um ponto e uma circunferência, posições relativas de uma reta e uma circunferência, posições relativas de duas circunferências); secções Cônicas (conceito, Parábola, Elipse, Hipérbole); Polinômios: conceito de Polinômios; valor numérico e raiz, Função Polinomial, igualdade de polinômios, adição e multiplicação de polinômios, divisão de polinômios; Equações Polinomiais; Teorema Fundamental da Álgebra; Teorema da Decomposição.Quantidades de aula: 60 (10 semanas)

2º Bimestre: Noções de Números Complexos: conceito, Igualdade de Números Complexos, adição e multiplicação de Números Complexos, divisão de Números Complexos; Plano de Argand-Gauss; forma trigonométrica dos Números Complexos; potências de Números Complexos, radiciação de Números Complexos; Estatística: conceito; População e Amostra; Freqüência: absoluta e relativa e distribuição de freqüência com dados agrupados, organização de dados em tabelas, representação gráfica; medidas de

posição (médias, moda, mediana, relações entre média aritmética, mediana e moda); medidas de Dispersão (amplitude, desvio médio, desvio padrão, variância, coeficiente de variação, quartis, decis, percentis); Matemática Financeira: retomar conceitos de razão e proporção; Porcentagem; Juros simples, Juros Compostos e Descontos Simples. Número de aula: 60 (10 semanas)Total de aulas/Semestre no EM regular por Blocos: 120

3. METODOLOGIA

Os Conteúdos Básicos de Matemática no Ensino Médio devem ser abordados articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no Ensino Fundamental e, também, através da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes. É importante salientar que nesta proposta de Ensino Médio por blocos, a seleção e a organização dos Conteúdos Básicos para cada série do Ensino Médio está em conformidade com as Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Portanto, os conteúdos apontados no Quadro de Conteúdos Básicos para o Ensino Médio são os que devem ser considerados para a organização curricular por blocos.

Nessa organização, o número de aulas de todo um bloco (semestre) requer, na distribuição das aulas semanais, um planejamento que demande uma sequência dinâmica na abordagem dos conteúdos, afinal, um período de 6 aulas consecutivas exigirá do professor uma articulação imediata e efetiva entre a conceituação, a formalização, as atividades propostas aos alunos e a avaliação dos resultados.

Os conteúdos deverão ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, quais sejam:• resolução de problemas;• modelagem matemática;• mídias tecnológicas; • etnomatemática;• história da Matemática;• investigações matemáticas.

No processo de de resolução, é preciso utilizar uma metodologia que propicie chegar a um modelo matemático. Tendo-se o modelo, parte-se para a solução do problema, cujas alternativas podem ser buscadas em resolução de problemas. As mídias, como softwares com planilhas eletrônicas, possibilitam a solução em tempo menor do que o necessário mediante uso do caderno e lápis. Assim, têm-se condições de realizar as devidas análises, os debates, as conjecturas e a conclusão de ideias, atitudes intínsecas da investigação matemática.

Uma prática docente investigativa pressupõe a elaboração de problemas que partam da vivência do estudante e, no processo de resolução, transcenda para o conhecimento aceito e validade cientificamente. A fundamentação para tal prática é encontrada na etnomatemática.

4. AVALIAÇÃO

Um processo avaliativo requer do professor, desde o momento da elaboração do

plano de trabalho docente, a definição dos critérios, ou seja, a intencionalidade no desenvolvimento do conteúdo proposto. Esses critérios são vias para o acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem e têm, também, a finalidade de auxiliar a prática pedagógica do professor. Logo, é essencial ao professor estabelecer relação entre os conteúdos a serem ensinados, o objetivo do seu ensino e os encaminhamentos metodológicos que nortearão esse trabalho para, em seguida, instituir os critérios e instrumentos de avaliação.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar verificar se o aluno:• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;• elabora um plano que possibilite a solução do problema;• encontra meios diversos para a resolução do problema;• realiza o retrospecto da solução de um problema.

Cabe ao professor propor oportunidades diversificadas para os alunos expressarem seus conhecimentos. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador, calculadora e outros. O professor deve considerar, também, os conhecimentos prévios do estudante, decorrentes da sua cultura social e escolar, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática.

Para tanto, no processo pedagógico o aluno deve ser estimulado a: partir de situações-problema internas ou esternas à matemática; pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas; elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las; perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;; sistematizar o conhecimento construido a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares; solucionar os resultdos obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada; argumentar a favor ou contra os resultados.

Dessa foram será possível que as práticas avaliativas, finalmente, superem a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

5. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado da Educação do

Paraná, 2008.

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, 2010.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Química

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Química enquanto disciplina do Ensino Médio permite a construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos em que o conhecimento químico é compreendido por meio do objeto de estudo da Química: substâncias e materiais. Para tanto os conhecimentos prévios dos educandos devem ser considerados pelo professor que, utilizando de abordagens históricas, econômicas, políticas, sociais e culturais, promove a formação de um sujeito crítico que possa agir de modo consciente no meio em que vive, pois conhece os conceitos químicos presentes nos materiais por ele utilizados em seu cotidiano e compreende que a Ciência é uma construção humana.

2. CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

61.Matéria e sua natureza;62.Biogeoquímica;63.Química sintética.

31. CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a

Matéria Constituição da matéria, estados de agregação, natureza elétrica da matéria, modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...), estudo dos metais, tabela periódica.

24

Solução Substância: simples e composta, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares, temperatura e pressão, densidade, dispersão e suspensão; Tabela periódica.

30

Velocidade das reações

Reações química; Lei da reações químicas; representação das reações químicas; condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão; fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); Lei da velocidade das reações químicas; Tabela periódica.

26

Conteúdo Básico

Especificidade da abordagem na série h/a

Equilíbrio químico Reações químicas reversíveis; Concentração; Relações 24

matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); Deslocamento de equilíbrio (Princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores ; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks); Tabela Periódica.

Ligação química Tabela periódica; Propriedade dos materiais; Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; Solubilidade e as ligações químicas; Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; Ligações de hidrogênio; Ligação metálica (elétrons semi-livres); Ligações sigma e pi; Ligações polares e apolares; Alotropia.

20

Reações químicas

Reações de oxi-redução; reações exotérmicas e endotérmicas; Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; Variação de entalpia; Calorias; Equações termoquímicas; Princípios da termodinâmica; Lei de Hess; Entropia e energia livre; Calorimetria; Tabela Periódica.

36

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a

Radioatividade Modelos atômicos (Rutherford); Elementos químicos (radioativos); Tabela periódica; Reações químicas; Velocidade das reações; Emissões radioativas; Leis da radioatividade; Cinética das reações químicas; Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear).

22

Gases Estados físicos da matéria; Tabela Periódica; Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão X temperatura, pressão X volume e temperatura X volume); Modelo de partículas para os materiais gasosos; Misturas gasosas; Diferença entre gás e vapor; Lei dos gases.

20

Funções Químicas Funções orgânicas; Funções inorgânicas; Tabela Periódica. 38

3. METODOLOGIA

O ensino de Química no Currículo do Ensino Médio tem como embasamento teórico as Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica do Estado do paraná na qual os conteúdos estruturantes Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética são o ponto de partida para a compreensão do objeto de estudo: Substâncias e Materiais.

A Química ao se apropriar desse objeto de estudo, primeiramente deve ser reconhecida na própria necessidade do organismo humano, ao precisar de alimentos, medicamentos, vestuário, assim como, na praticidade em conduzir e facilitar a vida. O ensino usual se justifica pela necessidade em absorver informações e compreendê-las.

No entanto, as abordagens adotadas promovem diversas dificuldades de abstração desse conhecimento. Por exemplo, o ensino do conteúdo básico reações químicas é conduzido de maneira mecânica e memorística, onde parecer haver mecanismos seguidos pelas substâncias, e que estas dificilmente se afastariam desse. As substâncias são colocadas, até mesmo, como se tivessem vontade própria e certas predisposições. Através de referencial teórico fundamentado buscam-se metodologias baseadas em modelos e representações estruturais destes compostos, onde o aluno possa entender o comportamento da substância com base nas interações atômico-moleculares (microscópicas), se estendendo ao mundo visível (macroscópico). E que de fato, essa compreensão, possa levar ao entendimento conceitual, e assim, minimizar as dificuldades

de aprendizagem.A aprendizagem deve ser entendida como a identificação da intencionalidade da

apreensão desses conceitos. No caso, das reações químicas, a definição operacional é aquela em que numa reação química ocorre formação de novas substâncias e formalmente tem-se o rompimento de estruturas e ligações e rearranjo entre os átomos e/ou íons. Então, é imprescindível articular e relacionar os fatos com o comportamento cientificamente observado e indutivo, de maneira a promover a aprendizagem significativa. O aluno deve ser orientado, em ambos os sentidos, operacional e formal, possibilitando a construção dos conceitos, onde a química não seja vista como um conjunto incompreensível de fórmulas e símbolos. Mas que por meio destes possa compreender, interpretar e relacionar com o meio.

Ao desenvolver o seu Plano de Trabalho Docente (PTD) para o Ensino Médio por Blocos o professor deverá realizar uma adequação ao fazer pedagógico para que dois ou mais conteúdos básicos, sejam trabalhados concomitantemente, com abordagens, tanto microscópica, quanto macroscópica, coerentes com o que se deseja ensinar. A experimentação deve ser utilizada, através de questões problematizadora, que possibilitem não somente a visualização e confirmação da teoria, mas a discussão imediata e efetiva dos conteúdos básicos.

Propõe-se que a aquisição do conhecimento químico propicie ao aluno uma maior compreensão dos conceitos científicos para que sejam utilizados no entendimento das dinâmicas do mundo, e consequentemente, mude suas atitudes em relação a ele, inclusive no que se refere principalmente quanto aos problemas ambientais, caracterizado por ações que indicam consumo desenfreado, desperdício e visão de lucro.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação dos conteúdos de Química para o Ensino Médio em Blocos será efetuada de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, a qual deve ser tratada como um processo de intervenção processual, formativa, contínua e diagnóstica, levando em conta o conhecimento prévio do aluno , valorizando o processo de construção e reconstrução de conceitos, orientando e facilitando a aprendizagem, assim como também deve subsidiar e redirecionar as ações dos professores, buscando assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.

A avaliação contribui para a formação de um sujeito crítico e atuante na sociedade portanto é preciso relacioná-lo no Plano de Trabalho Docente (PTD) na qual é imprescindível que se pense no tempo escolar de modo singular, pois em sua atuação no Ensino Médio em Blocos o professor conta com quatro horas/aula semanais, as quais são geminadas, o que lhe dá uma flexibilidade maior do seu “tempo” com os alunos e portanto é possível um aprofundamento de conteúdos nas suas abordagens, e além disso a experimentação pode ser trabalhada com tranquilidade.

Ao invés de só avaliar por meio de provas, o professor deve usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem se selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

5. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado da Educação

do Paraná, 2008.

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Secretaria de Estado

da Educação do Paraná, 2010.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Filosofia

CARGA HORÁRIA: 60 horas/aulas

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, considera-se que a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte. Na atual polêmica mundial acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e muito a contribuir. Seus esforços dizem respeito, basicamente, aos problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa história, os quais por sua vez geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações. Por isso, permanecem atuais.

Ao deparar-se com os problemas e por meio da leitura dos textos filosóficos, espera-se que o estudante possa pensar, discutir, argumentar e, que, nesse processo, crie e recrie para si os conceitos filosóficos, ciente de que não há conceito simples. Segundo Deleuze e Guattari (1992), todo conceito tem componentes e se define por eles. Não há conceito de um só componente e não há conceito que disponha de todos os componentes no momento de sua erupção. Todo conceito é ao menos duplo ou triplo e remete a um problema ou a problemas sem os quais não teria sentido, e que só podem ser isolados ou compreendidos na medida de sua solução. Conforme esses autores, todo conceito tem uma história, embora a história se desdobre em ziguezague, embora cruze com outros problemas ou com outros planos. Os conceitos jamais são criados do nada. Em cada um deles há, no mais das vezes, pedaços ou componentes vindos de outros que respondiam a outros problemas e supunham outros planos em momentos históricos diversos. Cada conceito opera um novo corte, assume novos contornos, deve ser reativado ou recortado. É o devir do conceito. Em suma, a natureza do conceito ou o conceito de conceito “define-se pela inseparabilidade de um número finito de componentes heterogêneos percorridos por um ponto de sobrevôo absoluto, à velocidade infinita” (DELEUZE; GUATTARI, 1992, p. 33). Não há nenhuma razão para que os conceitos se sigam, eternizem-se. Nesse sentido, “um filósofo não pára de remanejar seus conceitos, e mesmo de mudá- los” (DELEUZE, GUATTARI, 1992, p. 34). A cada momento, ele está preocupado com questões distintas e problemas específicos. O conceito criado a partir dessas circunstâncias se identifica às particularidades de cada situação filosófica e pode, assim, reorganizar seus componentes ou criar novos. Assim, o ensino de filosofia como criação de conceitos deve abrir espaço para que o estudante possa planejar um sobrevoo sobre todo o vivido, a fim de que consiga à sua maneira também, cortar, recortar a realidade e criar conceitos.

O ensino de Filosofia tem uma especificidade que se concretiza na relação do estudante com os problemas, na busca de soluções nos textos filosóficos por meio da investigação, no trabalho direcionado à criação de conceitos.

Ao ensinar Filosofia, no Ensino Médio por blocos, o professor deve pensar a distribuição do conteúdo em função de uma outra perspectiva de tempo, ou seja, de uma aula geminada (duas aulas juntas) muito embora, tenha a mesma carga horária, ou ainda, o mesmo numero de horas, porém concentrada em um bloco semestral. O conteúdo é o mesmo que seria trabalhado no Ensino Médio anual, ou seja, o professor ao invés de ter duas aulas por semana num total de sessenta (60) aulas anuais, terá duas aulas consecutivas e uma terceira aula em outro dia da semana perfazendo as sessenta horas em um semestre e não em um ano.

Do ponto de vista metodológico é necessário se planejar de forma a explorar o tempo que se tem com os educandos no ensino médio em blocos com o objetivo de aprofundar os textos estudados, podendo aplicar atividades e avaliações sem uma lacuna de tempo que poderia dificultar a fixação dos conceitos trabalhados.

A relação interdisciplinar não é uma invenção ocasional, muitas vezes quando o professor de Filosofia está trabalhando um conceito ou o pensamento de um filósofo, para contextualizar o momento sócio-econômico e as circunstâncias em que tal pensamento ocorreu ele se utiliza da linguagem historiográfica e de conteúdos e metodologias próprios da disciplina de história. Ao trabalhar a passagem do mito ao logos (Filosofia), por exemplo, recorremos a disciplina de Língua Portuguesa e da linguística no intuito de compreender a estrutura do pensamento mitológico.

Ao trabalhar com o conteúdo de estética pode-se explorar a relação interdisciplinar com a disciplina de arte pois muitos de seus conteúdos são correlatos e abrem margem para que o professor recorra a textos, imagens, vídeos e discussões que configuram uma relação muito íntima com o trabalho que o professor de arte executa enquanto conceito em sua disciplina.

São múltiplas as possibilidades de desenvolvimento das relações interdisciplinares, cabe ao professor dentro de sua especialização, de suas leituras e principalmente de acordo com o conteúdo e com o texto que está trabalhando perceber em que medida pode explorar conhecimentos de outras disciplinas.

2. CONTÉUDO

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

64.Mito e Filosofia65.Teoria do Conhecimento66.Ética67.Filosofia e Política68.Filosofia da Ciência69.Estética

32. CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a

Saber mítico Estrutura do pensamento míticoCaracterísticas do Mito

6

Saber Filosófico Estrutura do pensamento filosófico pré-socráticoCaracterísticas do pensamento filosófico pré-socrático

6

Relação entre Mito Diferenças e semelhanças entre o mito e a filosofia pré- 6

e Filosofia socrática

Atualidade do Mito A presença do discurso mítico nos filmes e na cultura moderna

6

Noções sobre o tempo e o espaço

O aparecimento da escrita, do calendário, da moeda e da política

6

O que é a Filosofia?

Principais características da filosofia: racionalidade, conceito e explicitação.

6

Surgimento da Filosofia Grega

Condições históricas para o surgimento da filosofia (as viagens marítmas, a invenção do calendário, da moeda do alfabeto, da política.

6

Período da Filosofia Grega

Pré-socrática, Socrática, Sistemática, Helenistica Grego-romana

6

Possibilidade do conhecimento

Diferenças entre o relativismo de Protágoras e a perspectiva epistemológica de Platão.

6

Formas de conhecimento

CeticismoDogmatismoRacionalismoEmpirismo

6

Conteúdo Básico

Especificidade da abordagem na série h/a

Períodos da Filosofia

Filosofia Antiga, Medieval, Moderna, Contemporânea e o Renascimento

6

O problema da verdade

Verdade como correspondência, como revelação, e convenção

6

Questão do Método

Diferenças entre o Método dedutivo e indutivo. As regras do Método cartesiano

6

O Poder e o Estado/Igreja

Passagem do pensamento antigo para o pensamento medieval

6

Relação entre comunidade e poder

Estado e ViolênciaOs conceitos de Virtú e Fortuna em Maquiavel

6

Ética e Moral Origens históricas da moral ocidentalDiferenças entre moral e ética

6

Pluralidade ética Diferentes concepções: eudaimonista, hedonista, cristã, liberal, niilista, etc.

6

Ética e Violência O problema da alteridadeO problema das virtudes

6

Razão, desejo e vontade

O conflito entre alma racional e alma irracional em Platão e AristótelesAmizadeLiberdade

6

Liberdade: autonomia do

sujeito e a necessidade das

normas

Conceitos de liberdadeLivre-arbítrioLiberdade e cidadania

6

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a

Conhecimento de lógica

Silogismo, Falácias, Retórica 4

Liberdade e igualdade política

Conceito de isonomia e iségoriaLiberdade e liberalidade

4

Política e ideologia

Liberalismo, Republicanismo, socialismo, Marxismo 4

Esfera pública e privada

Conceito de esfera pública. Conceito de esfera privada. Condições de instauração do espaço público

4

Cidadania formal e/ou participativa

A crise da representação. A questão da legitimidade da democracia participativa. Direitos e deveres.

4

Concepções de ciência

O que é ciência?Concepção antiga e moderna de ciência

4

A questão do método científico

O método dedutivo e indutivoFalseabilidade empíricaRuptura epistemológica

4

Contribuições e limites da ciência

Ciência e sociedadeParadigmas científicos

4

Ciência e ideologia

AlienaçãoPolitica e ciência

4

Ciência e ética BioéticaA ciência e as suas conseqüências sociaisCiência e senso comum

4

Natureza da arte Historia da arteConcepções de arteFinalidade da arte

5

Filosofia e arte Baumgarten e a crítica do gostoKant e a estética transcendental Kant e Crítica da faculdade do juízo

5

Categorias estéticas

Feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc 5

Estética e sociedade.

O belo e as formas de arteUtilidade da arteCrítica do gosto

5

3. METODOLOGIA

O trabalho com os conteúdos estruturantes da filosofia e seus conteúdos básicos

dar-se à em quatro momentos:• a mobilização para o conhecimento; • a problematização; • a investigação;• a criação de conceitos;

O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, segundo as Diretrizes, mobilização para o conhecimento. A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico. A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização − filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do processo de aprendizagem. Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão. O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade. Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados a partir da História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade. Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a elaborar um texto, no qual terá condições de discutir e comparar ideias e conceitos de caráter criativo e de socializá-los. A atividade filosófica própria do Ensino Médio, a criação de conceitos, encerra-se basicamente no desenvolvimento dessas condições. Após esse exercício, o estudante terá condições de perceber o que está e o que não está implícito nas ideias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes, discurso ideológico, de modo que ele cria a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico. É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe um planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos. Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos para estudantes do Ensino Médio, é importante evitar a superficialidade e o reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto nestas

Diretrizes. Nessa perspectiva, sabe-se de onde se parte no ensino de Filosofia e é possível se surpreender com os resultados obtidos ao final do processo. O planejamento deve impedir que as aulas caiam no vazio e nos prováveis desastres do espontaneísmo. O Livro Didático Público de Filosofia desenvolve conteúdos básicos a partir de recortes dos conteúdos estruturantes propostos por estas Diretrizes, e possibilita o trabalho com os quatro momentos do ensino de Filosofia: a mobilização para o conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos. Esse livro, que tem como objetivo auxiliar professores e estudantes para que o ensino de Filosofia se faça com conteúdo filosófico, foi concebido para ser um ponto de partida e nunca um fim em si mesmo. Além dele, muitos outros recursos poderão ser aproveitados para enriquecer a investigação filosófica, como, por exemplo, a consulta ao acervo da Biblioteca do Professor e à Antologia de Textos Filosóficos, disponíveis em todas as escolas de Ensino Médio do Estado do Paraná, além de outras fontes.

4. AVALIAÇÃO

Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem o objetivo de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado que o educador pode propiciar e preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. O ensino de Filosofia é, acima de tudo, um grande desafio, pois, [...] a atividade filosófica do mestre consiste em gerar ou dar poder ao outro: isto quer dizer também fazê-lo responsável. Nisto reside à fecundidade, a atividade de “produzir” a capacidade de pensar, dizer e agir de outro, que implica a realização de pensamentos, palavras, ações diferentes das do mestre, que lhe escapam ao querer e ao “controle” [...] Querer que o outro pense, diga e faça o que queira, isto não é um querer fácil (LANGON, 2003, p. 94). Dessa forma, ao avaliar, no Ensino médio por blocos o professor terá a possibilidade de aplicar um instrumento avaliativo na sequencia da investigação, e a criação de conceitos ocorrerá sem a fragmentação das aulas, pois sendo as aulas geminadas o professor terá mais tempo pra aprofundar o conteúdo. È importante salientar que o docente deve ter respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos. Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio por blocos de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos: • qual discurso tinha antes; • qual conceito trabalhou; • qual discurso tem após; • qual conceito trabalhou.

A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.

5. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Filosodia. Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, 2008.

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Disciplina de Filosofia.

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2010.

GASPARIN, J.L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3. ed.

Campinas: Autores Associados, 2002.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: História

CARGA HORÁRIA: 80 horas/aulas

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Ensino de História no Ensino Médio, de acordo com as Diretrizes Curriculares

Estaduais (DCEs), tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações

e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação

atribuida pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas

produzidas por essas ações podem se definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja,

são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar

social, cultural e politicamente.

As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos

sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as

estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem

espaços para escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica voltada para a

descoberta das relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que os

sujeitos atribuem às suas ações.

Os processos históricos não podem ser entendidos como uma sucessão de fatos

na ordem de causa e consequência. Os processos históricos estão articulados em

determinadas relações causais. Os acontecimentos construidos pelas ações e sentidos

humanos, em determinado local e tempo, produzem relações humanas, que ensejam um

espaço de atividade relativo aos acontecimentos históricos. Isso ocorre de forma não-

linear, em ações que produzem outras relações, as quais também constroem novas

ações. Assim, os processos históricos são marcados pela complexidade causal; isto é,

fatos distintos produzem novas relações, enquanto relações distintas convergem para

novos acontecimentos históricos.

Nesse sentido a disciplina de história deve se voltar para a construção da

consciência histórica da vida pública, privada, individual e coletiva do estudante,

possiblitando-lhe estabelecer relações entre o passado e o presente no contexto em que

estão inseridos.

Para tanto as teorias utilizadas para fundamentar as aulas de História deverão

instituir uma racionalidade para relação entre o passado, o presente e o futuro. Além

disso, essas teorias articulam métodos que possibilitarão aos estudantes, a partir de

critérios de verificação, classificação e confrontação das fontes, que apreendam e dêem

significados aos conteúdos históricos sugeridos. A produção desses significados tem

como finalidade a formação da consciência histórica, que é expressa pelas narrativas

históricas produzidas por estes sujeitos.

Em relação a categoria histórica tempo, busca-se valorizar as múltiplas

temporalidades e perspectivas históricas, priorizando diferentes sujeitos (mulheres,

escravos, servos, trabalhadores rurais e urbanos, crianças idosos, jovens, etc.) e fontes,

tais como diários, poesias, canções, registros policiais, literatura, histórias em quadrinhos,

filmes, quadros e filmes.

O procedimento metodológico referente ao espaço é a delimitação e

contextualização, no tempo e no espaço, dos conteúdos estruturantes, básicos e

específicos. Alguns conteúdos são abordados em grandes contextos espaciais, com a

finalidade de levar os estudantes a compreender que os processos históricos mundiais

interferem em diversos locais em um determinado contexto histórico. Nesse sentido, a

relação entre a história local e a história geral pode levar os estudantes a perceberem que

os acontecimentos locais podem causar fissuras em um processo histórico mais amplo,

contribuindo dessa forma para transformações estruturais.

Por fim, fa-ze importante considerar que os conteúdos de História para o Ensino

Médio por blocos deverão se abordados de forma interdisciplinar, ressaltando que a

interdisciplinaridade no ensino de História se dará por meio do trabalho com as fontes, as

quais promovem uma sólida articulação com outras disciplinas curriculares da Educação

Básica, pois textos literários e poéticos, relatos filosóficos, mapas, diagramas, tabelas,

relatos orais, canções, narrativas gráficas e filmes utilizados no ensino da História podem

promover a compreensão das formas de pensamento linguísticas, filosóficas, geográficas,

sociológicas, artísticas, entre outras.

2. CONTEÚDOS

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

70.Relações de trabalho;71.Relações de poder;72.Relações culturais.

2.2 CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

Conteúdo básico Especificidade da abordagem na série h/a

Trabalho escravo, servil e assalariado

• O conceito de trabalho

• A divisão do trabalho

• Relações de trabalho: o mundo do trabalho em diferentes sociedade: as sociedades Pré-Colombianas e as sociedade teocráticas da antiguidade

• O mundo do trabalho nas sociedades da antiguidade clássica: Grécia e Roma. Filosofia e escravidão

• O mundo do trabalho na sociedade feudal

• A construção do trabalho assalariado

• A constituição do sistema de fábricas

• A organização do tempo do trabalho

• O trabalho infantil e o trabalho feminino

• A transição do trabalho escravo para o trabalho assalariado: a mão-de-obra no contexto de consolidação do capitalismo na sociedades brasileiras e estadunidense

• A instituição da Escravidão Africana no continente Americano

• O trabalho escravo no novo mundo

• A abolição da escravidão nos Estados Unidos da América e no Brasil

40

Urbanização e industrialização

• As cidades na História• Urbanização e industrialização no Brasil• Urbanização e industrialização no século XIX• Urbanização e industrialização na sociedade

contemporânea• Urbanização e industrialização no Paraná

40

Conteúdo básico Especificidade da abordagem na série h/a

O Estado e as relações de poder

Os Estados no mundo antigo e medieval O Estado e as relações de poder: formação dos

Estados (Europa) Formação dos Estado Nacionais Europeus, latino

americano e a colonização da África Emancipação política e formação do Paraná Relações de poder e violência no Estado O Estado Imperialista e sua crise os sujeitos e as

revoltas sociais e as guerras

40

Os sujeitos, as revoltas e as guerras

• As relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na antiguidade: mulheres, plebeus e escravos

• As guerras e revoltas na antiguidade: Oriente Médio, gregos e romanos

• Relações de dominação e resistência na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes

• Relações de dominação e resistência na sociedade ocidental moderna

• As revoltas indígenas e africanas na América portuguesa• Os quilombos e as comunidades quilombolas no Paraná

e no Brasil• As revoltas sociais na América portuguesa• As revoltas e revoluções no Brasil nos séculos XVIII e XIX

40

Conteúdo básico Especificidade da abordagem na série h/a

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e as revoluções

as revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA)

as guerras mundiais no século XX

As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina

os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina

os Estados africanos e as guerras étnicas

a luta pela terra e a organização de movimentos sociais pela conquista do direito a terra na América Latina

a mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades

contemporâneas

40

rituais, mitos e imaginário (africanos, asiáticos,

Conteúdo básico Especificidade da abordagem na série h/a

Cultura e religiosidade

americanos e europeus)

mitos e arte greco-romanos

formação das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confuncionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo

os movimentos religiosos e culturais na passagem do feudalismo para o capitalismo; Reforma e Renascimento

etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas

festas populares no Brasil: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo

representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira (modernismo brasileiro)

40

3. METODOLOGIA

Os conteúdos da disciplina de História devem apresentar e serem fundamentados em mais de uma interpretação histórica. Essas interpretações podem aparecer em meio a textos historiográficos do Livro Didático Público (LDP) de História ou estarem disponíveis nos diferentes manuais didáticos, além livros que se estruturam na historiografia de referência. A finalidade deste trabalho é possibilitar ao estudante a compreensão de que não existe uma única interpretação/explicação sobre um determinada experiência do passado, mas que os historiadores constroem as interpretações a partir de vestígios deixados pelos diferentes sujeitos que viveram no passado e que a narrativa do historiador é construída a partir de uma questão a ser resolvida, na qual as fontes e as teorias históricas que se confrontam possibilitam as respostas ou indícios de resposta para a questão colocada.

O professor poderá encaminhar suas aulas orientando os estudantes quanto a organização e apresentação de seminários, debates e fragmentos de filmes com outras fontes e textos historiográficos. Cabe ressaltar que a metodologia e a avaliação fazem parte de um mesmo processo. Em outras palavras, não podemos encaminhar as aulas em forma de seminário e no final do mês ou do bimestre avaliar os estudantes por meio de prova, mas sim entender, por exemplo, o seminário como uma forma de desenvolver as ideias históricas dos estudantes em relação a determinado conteúdo histórico e de avaliá-lo simultaneamente seguindo os mesmos critérios.

O professor deve esclarecer tanto no Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente (PTD) que a avaliação em História deve observar as finalidades sociais e teóricas da disciplina que são expressas nos critérios de avaliação referentes aos conteúdos históricos. Qualquer instrumento de avaliação (prova, seminário, teatro, cartaz etc.) deve corresponder às finalidades e aos critérios da disciplina de História e à relevância social dos conteúdos abordados na comunidade em que vivem os

estudantes. Em outras palavras, não podemos cobrar a memorização do conteúdo dos estudantes, mas sim devemos identificar se o estudantes conseguiram por meio da experiência dos diferentes sujeitos do passado refletir sobre algumas questões no seu presente.

Desta forma, os conteúdos históricos sugeridos no PPC precisam expressar a finalidade na formação dos estudantes de determinada comunidade que é o desenvolvimento da consciência histórica a partir da compreensão das experiências dos sujeitos no tempo. Assim, os conteúdos devem possibilitar o entendimento, nos estudantes, do contexto sócio-histórico que os constituem e que é modificado por eles. Isto porque as experiências humanas do passado só têm sentido se as buscamos por meio de um problema delimitado espaço-temporalmente no presente.

O professor, ao planejar e desenvolver suas aulas, precisa considerar que o ensino de História que era ministrado nas últimas décadas não atende mais a demanda dos jovens da atualidade. Além disso, precisa ter clareza em relação a organização pedagógica, que deve passar por mudanças que acompanharam este processo.

Diante dessa constatação as aulas geminadas do Ensino Médio por Blocos precisam ser dinâmicas. Poucos professores conseguem manter uma turma atenta por 90 minutos somente por meio de aula expositiva. Assim, inserir fontes históricas ligadas ao uso da sala de informática para que os estudantes consultem alguns sites previamente selecionados pelo professor por meio de um roteiro pré-estabelecido, bem como o uso da TV Multimídia para análises fílmicas, de imagens, fotografias, histórias em quadrinhos, são recursos que podem e devem ser inseridos na metodologia do professor. Ressalta-se que tais recursos estão ao alcance de todos os professores da rede.

No caso do Ensino Médio por Blocos, como as aulas são geminadas totalizando 80 horas no final do bloco, além de pensar a metodologia faz-se necessário pensar o tempo utilizado para cada encaminhamento, no sentido de contemplar diferentes sujeitos, temporalidades e fontes. Deste modo, a organização pedagógica precisa ser redimensionada.

Devido ao fato do Ensino Médio contemplar 4 aulas de História semanais é importante descentralizar a produção do conhecimento, compartilhando com os estudantes os processos de ensino e aprendizagem da História.

Nesse sentido, as fontes e as narrativas históricas passam a ser excelentes aliadas dos professores para a organização do tempo na aula de História, pois cada uma delas exige uma duração própria para sua análise e apropriação pelos estudantes, além de superarem algumas etapas que, num ensino tradicional, exigiria uma quantidade imensa de aulas expositivas. As fontes são ótimas opções para que professores e estudantes se aproximem das experiências e ideias das pessoas que viveram no passado, seja através de uma forma mais direta, a partir de documentos produzidos na época do contexto investigado, seja por meio de documentos construídos posteriormente ao contexto histórico abordado. As narrativas históricas, tanto dos historiadores como dos professores e dos estudantes, fornecem os conceitos históricos que permitem construir interpretações plausíveis sobre as experiências do passado. Às aulas expositivas dialogadas, neste processo metodológico, caberia a função de construir articulações teóricas entre estas fontes e narrativas esclarecendo e descobrindo relações de temporalidade entre os contextos históricos investigados.

Neste sentido, sugerimos a metodologia da Unidade Temática Investigativa em História como forma de relativizar o excesso de uso de aulas expositivas, que poderão ser utilizadas em associação a investigações e sistematizações coletivas das ideias históricas dos estudantes que passam a ser confrontadas por meio de fontes e narrativas históricas, as quais revelariam desconhecidas relações de temporalidade entre dois ou mais períodos históricos distintos. Desta maneira, é possível agregar mais conhecimento que desenvolva o pensamento histórico dos estudantes com menos exposições do

professor. É claro que esta mudança de perspectiva na aprendizagem histórica dos

estudantes leva a uma necessária reestruturação das formas de se planejar as aulas de História por parte dos professores, pois este deverá ser criterioso na escolha das historiografias que criam hipóteses e fundamentam a sua abordagem do conteúdo, além de investigar fontes que possam sustentar e/ou refutar as hipóteses construídas ao longo das aulas. Contudo, ao mesmo tempo em que esta nova forma de trabalhar exige um pouco mais de tempo de preparação, ela dinamiza a organização do tempo durante as aulas de História.

Nesta perspectiva, a Unidade Temática Investigativa em História cria um campo imenso de possibilidades que permitem aos professores organizar os momentos de suas aulas de forma estruturada dentro do modo de pensar histórico. Esta metodologia é organizada em quatro momentos intercambiantes, que demarcam o processo de investigação histórica de um tema durante as aulas.

O primeiro momento se refere à investigação das ideias históricas prévias dos estudantes, quando são expressas pelo professor a importância e a respectiva finalidade de um tema histórico para o conhecimento dos jovens. Nesta etapa é(são) demarcado(s) o(s) contexto(os) histórico(s) a ser(em) trabalhado(s). Aqui acontece a recolha e análise das ideias prévias dos estudantes por meio das narrativas históricas dos mesmos sobre o tema abordado.

O segundo momento diz respeito ao processo de ensino, ou seja, da intervenção pedagógica do professor, a qual fornece a problematização do conteúdo histórico que é confrontada, inicialmente, com fontes históricas de várias naturezas e, depois, com narrativas históricas produzidas por historiadores. O resultado desse confronto é a construção de uma nova narrativa histórica pelos estudantes. Portanto, este também é o momento do processo de construção das narrativas históricas dos estudantes.

A duração deste processo dependerá do tipo e da complexidade das fontes e das narrativas históricas selecionadas pelos professores em seu PTD e de como eles encaminharão suas intervenções e os momentos em que os estudantes construirão suas narrativas. Algumas fontes como canções, poemas, fragmentos de textos, de histórias em quadrinhos e de filmes exigem poucos minutos de uma aula. No entanto, algumas narrativas históricas ou filmes completos, quando necessários, podem tomar grande parte ou todo o tempo das aulas geminadas. É preciso levar em conta que para explicar estas fontes e narrativas históricas o professor pode fazer uso de breves momentos de aulas expositivas-dialogadas para demarcar as especificidades do contexto da produção e do contexto histórico representados nestes vestígios.

Metodologicamente é importante que o professor faça uma distinção entre o trabalho com as fontes e a abordagem com a historiografia. Sugere-se que primeiro as fontes sejam investigadas e explicadas a partir de momentos expositivos e dialogados e que, logo após, o professores proponha atividades para interpretação das mesmas. Depois disso os estudantes produzirão narrativas históricas a partir destas fontes. Por fim, o professor trabalhará com as narrativas historiográficas também se utilizando de breves momentos de exposições orais seguidas de atividades de interpretação desta historiografia.

O terceiro momento se refere à aprendizagem e à comunicação das ideias históricas elaboradas pelos estudantes, quando divulgarão para o professor e colegas de classe a sua sistematização das ideias históricas sobre o tema abordado nas aulas. Essa sistematização pode ser constituída na forma de produção de painéis históricos, histórias em quadrinhos, canções, poemas, seminários, dramatizações, debates, etc. Estas diversas formas de apresentação são formas específicas das narrativas históricas. A duração dependerá da escolha da forma de apresentação, pois cada uma delas deve respeitar a natureza das fontes que as envolvem, por exemplo, para se fazer uma

histórias em quadrinhos é necessário levar em conta o roteiro, as imagens, os diálogos além do plausibilidade histórica destas ideias a partir do tema estudado.

Estes três processos já contém visíveis elementos de avaliação, pois a recolha das ideias prévias dos estudantes já é um diagnóstico, a produção das narrativas históricas a partir das fontes e da historiografia selecionada também pode ser avaliada conceitualmente, e a apresentação dos estudantes também é avaliativa. Contudo, o quarto momento se refere à metacognição histórica e considera um aprofundamento no processo de avaliação histórica. Este momento será abordado no item Avaliação.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação, nestas orientações pedagógicas de História, terá como objetivo observar as finalidades, critérios e instrumentos revendo o que precisa ser melhorado ou que já foi apreendido. Dessa forma, observar-se-á diferentes instrumentos de avaliação.

Cabe ao professor, no decorrer do processo, selecionar diferentes critérios de avaliação capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes. No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e fontes históricas, inclusive as produzidos pelos estudantes e da verificação e do confronto de fontes de diferentes naturezas. Nesse sentido, o confronto de interpretações historiográficas e fontes históricas permite aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

No processo são selecionados diferentes instrumentos avaliativos a partir dos critérios ligados à confrontação de narrativas e fontes históricas, a partir de provas (preferencialmente com consulta), dramatizações, debates, seminários, fóruns capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes. Esta sistematização pode ser aprimorada por meio do método da metacognição histórica.

A metacognição é o momento em que o professor investiga o aprendizado histórico do estudante, quando poderá compreender se aprendeu e como aprendeu sobre os conteúdos históricos abordados no Ensino Médio. Esta metacognição apresenta dois momentos. A primeira sobre o aprendizado do conteúdo e dos princípios do pensamento histórico (evidência histórica a partir de fontes e narrativas históricas e por meio de narrativas historiográficas explicativas) e a segunda sobre o que o estudante aprendeu em relação a sua consciência histórica.

Dentre as diversas formas de avaliação o professor de História deve considerar os seguintes aspectos no processo avaliativo:

5. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado da Educação

do Paraná, 2008.

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Secretaria de Estado

da Educação do Paraná, 2010.

COLÉGIO ESTADUAL ALDO DALLAGO Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Rua Antonio de Moura Bueno, 1028Tel/Fax: 35461021 Ibaiti – PR

DISCIPLINA: Sociologia

CARGA HORÁRIA : 60 horas/aulas

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Ensino de Sociologia contribui para uma compreensão dinâmica e complexa da realidade social. Sua especificidade no Ensino Médio refere-se à formação de uma condição de leitura de mundo capaz de despertar, em alunos e alunas , uma postura crítica e reflexiva sobre o funcionamento das coletividades humanas, seus múltiplos contextos de vida e interação. Por isso trata-se de uma referência central para debater os principais problemas que interessam e afetam o conjunto das sociedades atuais, contribuindo para a permanente busca por caminhos solidários e responsáveis na efetivação das cidadanias. Tais caminhos, entretanto, apenas serão alcançados no exercício autônomo da curiosidade, do estranhamento e da desnaturalização frente às vivências e desigualdades sociais. Para tanto faz-se indispensável a mobilização de conteúdos inerentes ao pensamento social que permitam ao educando (re)conhecer tanto os mecanismos de produção da ordem, quanto as práticas e saberes que emergem do tecido social oferecendo alternativas aos processos de dominação e exclusão vigentes nas sociedades contemporâneas.

A sociologia como disciplina curricular no ensino médio tem como uma de suas mais importantes propostas o desenvolvimento do que Wright Mills (1972) denomina de “imaginação sociológica”. Por meio dela, o indivíduo consegue estabelecer relações entre sua biografia pessoal e o que acontece na sociedade de seu tempo, levando-o a perceber de que modo a organização social influencia suas possibilidades de ação. Assim, ao tomar consciência das relações existentes entre a forma como a sociedade se organiza e os acontecimentos individuais cotidianos, abre-se espaço para que os educandos possam interpretar, compreender e atuar em sociedade. Portanto a proposta é questionar o sentido e o significado de todas as relações sociais, percebendo a constituição histórica, política e cultural da organização social e o caráter social do conhecimento humano, seja ele científico ou não. A partir dai busca-se explicitar e explicar problemáticas sociais concretas, de mameira contextualizada para a desconstrução de prenoções e preconceitos que acabam refletindo em práticas sociais. É na busca de fornecer subsídios para a compreensão e possível intervenção no real que a disciplina de sociologia deve trabalhar no ensino médio.

2. CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

33.O processo de socialização e as instituições sociais;34.Cultura e indústria cultural;35.Trabalho, produção e classes sociais;36.Poder, política e ideologia;37.Direitos, cidadania e Movimentos Sociais;

2.2 CONTEÚDOS BÁSICO ESPECÍFICOS

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

Conteúdos específicos: Discussão do processo de modernidade – renascimento, reforma protestante, iluminismo, revoluções burguesas. Encaminhamentobuscar articular momentos históricos com o desenvolvimento do pensamento social. Quais são as mudanças significativas na forma de pensar, entender e explicar o mundo a partir destes momentos e como isto reflete na organização das relações sociais e mesmo na produção teórica do pensamento social.

3

Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e Karl Marx.

Conteúdos específicos: Teoria de Comte – explicação dos problemas sociais – teoria dos 3 estágios, características do pensamento científico, a ciência da sociedade – características e problemáticas, o papel das instituições. Teoria de Durkheim - relação indivíduo x sociedade, definição do objeto e método, conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nas discussões dos outros conteúdos da série. Teoria de Max Weber – relação indivíduo x sociedade, definição de método e objeto, relação entre o conhecimento sociológico e o conhecimento histórico, conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nas discussões dos outros conteúdos da série. Teoria de Karl Marx – compreensão do papel da história para Marx, explicação do processo de desenvolvimento do capitalismo, proposta para solução dos problemas sociais que possam ser mobilizados nas discussões dos outros conteúdos da série.Encaminhamentos: Aqui o interessante é articular as questões apresentadas no contexto histórico e como estes autores propõem solucioná-las por meio de suas teorias. Apontar como a forma de organização do pensamento científico, que hoje tomamos como natural, está sendo reforçada pela orientação positivista dada pela teoria comtiana e, quais elementos de diálogo entre a teoria de Comte e Durkheim. Em Durkheim, ao trabalhar com seus conceitos, é preciso tornar claro com quem o autor está dialogando, quais questões ele busca responder, qual sua forma de entender a sociedade e portanto, quais caminhos ele aponta para sua transformação. Articular as questões apresentadas no contexto histórico e como estes autores propõe discuti-las e/ou solucioná-las por meio de suas teorias. Em Max Weber, ao trabalhar os conceitos, é preciso tornar claro com quem o autor está dialogando, quais questões ele busca responder, qual sua forma de entender a sociedade e portanto, quais caminhos ele aponta para sua transformação. O mesmo vale para Marx. Cabe ao professor ressaltar que, Marx, ao contrário dos outros dois autores, não está preocupado em construir e legitimar uma nova ciência, mas em explicar o capitalismo, apontando sua superação.

5

Pensamento Conteúdos específicos: entre os diversos autores apontados 6

social brasileiro abaixo, cabe a escolha de alguns autores (considerados importantes pelo o professor) e o trabalho com os conceitos e teorias explicativas desenvolvidas por estes autores buscando apontar com quem eles dialogam, qual a relevância desta obra no cenário nacional, como eles pensam a sociedade, que propostas apresentam para solução das problemáticas apontadas (quando isto estiver presente na obra). Alguns autores sugeridos : Gilberto Freyre, Oliveira Viana, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, Antônio Candido, Octavio Ianni, Francisco Weffort, José de Souza Martins, Fernando Henrique Cardoso, dentre outros. Encaminhamentos: Aqui o interessante é articular as questões apresentadas no contexto histórico e como estes autores propõem solucioná-las por meio de suas teorias.

Processo de socialização. Instituições familiares. Instituições escolares. Instituições religiosas, Instituições de reinserção.

Conteúdos específicos: A socialização – socialização primária, secundária, contato, relação, interação, grupos sociais. Conceito de instituições sociais. Instituições familiares – perspectivas teóricas sobre a família, diversidade familiar, novos arranjos familiares, papéis de gênero e família, violência e abuso na vida familiar. Instituições escolares: perspectiva teórica sobre a escola em Durkheim, Marx, Weber, Bourdieu, Gramsci, dentre outros; teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social, educação e industrialização (relação), educação e novas tecnologias, privatização da educação. Instituições religiosas: definição de religião; diversidade religiosa; perspectivas teóricas sobre a religião em Durkheim, Max Weber, Marx, dentre outros; gênero e religião; novos movimentos religiosos; fundamentalismo religioso; milenarismo. Instituições de reinserção: prisões, manicômios, educandários, asilos, dentre outros. Encaminhamentos: Sugere-se que o professor apresente a idéia de que os indivíduos são construídos socialmente, passando, portanto, pelo processo de socialização que pode ser pensado como socialização primária e secundária, ou ainda apresente as formas como se organizam as relações sociais – como o contato, as relações sociais, as interações sociais, e os grupos sociais. Instituições familiares/ instituições escolares/ Instituições religiosas/ instituições de reinserção: Aqui o interessante é que o professor trabalhe de maneira a não apresentar as instituições de forma a-históricas, metafísicas ou naturalizadas. É preciso que se desenvolva o olhar crítico, apresentando os processos históricos que articulam as mudanças internas a estas instituições. Desta forma, não importa quais dos conteúdos específicos estejam sendo mobilizados, mas que eles possam ser trabalhados de maneira a propiciar a compreensão da “função social” destas instituições. Sugere-se ao professor, sempre que possível, buscar, também, ao trabalhar estes conteúdos, referenciais teóricos nacionais (isto é, como se discutem, no cenário nacional, os conteúdos apresentados).

16

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades.Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais. Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.Globalização e Neoliberalismo; Trabalho no Brasil; Relações de trabalho.

Conteúdos específicos: Modos de produção, desemprego, desemprego conjuntural e desemprego estrutural, subemprego e informalidade, fordismo e toyotismo, reforma agrária, reforma sindical. Estatização e privatização, flexibilização, terceirização, agronegócios, voluntariado e cooperativismo, economia solidária, parcerias público-privadas, capital humano, empregabilidade e produtividade, relações de mercado.

Encaminhamentos: Sugere-se que ao trabalhar com estes conteúdos o professor apresente aos educandos outras formas de pensar e organizar o trabalho além da capitalista. Ao fazer isto, poderá articular esta discussão com a das várias formas de desigualdades sociais que estão presentes em outras sociedades, desta forma, desmistificando a idéia de que as sociedades capitalistas são as únicas nas quais existem desigualdades. Na sequência, o professor poderá trabalhar especificamente com a organização do trabalho nas sociedades capitalistas, apontando assim, para as desigualdades específicas desta forma de organização do trabalho. A sugestão aqui é que o professor articule as discussões feitas acerca do modelo capitalista de produção e a organização do trabalho com o cenário atual, ou seja, a globalização e o neoliberalismo, mostrando como as relações de trabalho têm se alterado. Propõe-se que, ao fazer isto, o professor volte os olhos para o Brasil, mostrando como isto se reflete no país. Aqui o importante é não esquecer dos vários cenários nacionais (entre eles campo/cidade), e como eles moldam a forma como se organiza o trabalho, ainda que estejamos todos pautados pelo capitalismo.

30

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

O conteúdo: O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estará presente em todas as séries. Sugere-se que o professor articule os momentos históricos mais relevantes para discussão dos conteúdos anuais, bem como quais os conceitos mais importantes dos teóricos clássicos podem ser utilizados nas discussões propostas para o ano. Aqui também é o momento do professor apresentar, ainda que rapidamente, com quais outros teóricos e conceitos, para além dos clássicos, pretende trabalhar os conteúdos apresentados.

4

Formação e desenvolvimen-to do Estado Moderno; Conceitos de poder, conceitos de ideologia,

Conteúdos específicos: Processo de modernidade, formação do capitalismo; conceito de Estado, Estado moderno, formas de organização do Estado ( absolutismo, liberal, bem-estar social, socialismo), conceito de política, conceito de alienação, partidos políticos, conceito de Estado weberiano, violência legítima, violência urbana, violência contra “minorias”, violência simbólica, criminalidade, narcotráfico, crime

26

conceitos de dominação e legitimidade; Estado no Brasil; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; As expressões da violência nas sociedades contemporâ-neas.

organizado.Encaminhamentos: Propõe-se aqui que o professor discuta o surgimento do Estado moderno e suas especificidades articulando isto às maneiras como ele tem se organizado e mobilizando, nestas análises, os vários conceitos de política, ideologia, alienação, dominação e legitimidade. Aqui, propõe-se que o professor traga a discussão para o cenário nacional, articulando os conteúdos trabalhados no bloco anterior e analise então, o cenário nacional, pensando como o Estado brasileiro tem se organizado, quais suas especificidades. Ao final, sugere-se que o professor parta da conceituação weberiana sobre Estado para iniciar a discussão sobre a violência. O cuidado é o de não apresentar a discussão de violência atrelada diretamente à pobreza, à criminalidade, ao narcotráfico, ou ao crime organizado, dificultando a percepção das outras formas que podem assumir a violência cotidianamente.

Direitos civis, políticos e sociais, Direitos humanos, conceitos de cidadania. movimentos sociais, movimentos sociais no Brasil, a questão ambiental e os movimentos ambientalistas, a questão das ONG's.

Conteúdos específicos: Construção moderna dos direitos, histórico dos direitos humanos - alcances e limites -, cidadania, políticas afirmativas, políticas de inclusão, definição de minorias. Definição de movimentos sociais, movimentos sociais urbanos, movimentos sociais rurais, movimentos conservadores, neoliberalismo, redefinição das funções do Estado, problemas ambientais.Encaminhamentos: A proposta aqui é articular as discussões iniciadas no primeiro bimestre (poder, política e ideologia), com a construção de alguns elementos considerados a-históricos. A discussão da construção dos direitos pode passar pela discussão da mobilização social em busca de respostas para demandas específicas. Propõem-se aqui que os professores trabalhem, num primeiro momento, com a construção dos movimentos sociais modernos, deixando claro que, esta forma de organização das demandas sociais só é possível após a constituição dos Estados nacionais modernos. A partir daí, sugere-se que os professores apresentem as várias formas como os movimentos sociais têm-se organizado, trazendo a discussão, principalmente, para o cenário nacional. Por fim, a discussão dos problemas ambientais articulada aos movimentos sociais e a redefinição das funções do Estado pode fechar a discussão.

30

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

O conteúdo: O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estará presente em todas as séries. Sugere-se que o professor articule os momentos históricos mais relevantes para discussão dos conteúdos anuais, bem como, quais os conceitos mais importantes dos teóricos clássicos podem ser utilizados nas discussões propostas para o ano. Aqui também é o momento do professor apresentar, ainda que rapidamente, com quais outros teóricos e conceitos, para além dos clássicos, pretende trabalhar os conteúdos apresentados.

4

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades, diversidade cultural, cultura afro-brasileira.

Conteúdos específicos: os conceitos de cultura nas escolas antropológicas (evolucionismo, funcionalismo, culturalismo, estruturalismo, interpretativismo), antropologia brasileira. Diversidade, diferença cultural; relativismo, etnocentrismo, alteridade, roteiro para pesquisa de campo.Encaminhamentos: Sugere-se que o professor apresente, de forma resumida, um panorama geral dos debates em torno do conceito de cultura, conceito este que será retomado no próximo bimestre. Aqui cabe ressaltar que estas discussões orientarão a elaboração da pesquisa de campo encaminhada no próximo bimestre (isto ocorrerá atendendo às especificidades de cada localidade). Sugere-se que o professor articule estas discussões com o resgate da antropologia brasileira, focando especificamente nas comunidades indígenas e suas contribuições para compreensão de nossa própria sociedade. Além disso, pode ser interessante aproveitar a reflexão em torno dos conceitos de relativismo, etnocentrismo e alteridade para iniciar uma elaboração de roteiro de pesquisa.

26

Identidade, relações de gênero, cultura afro-brasileira, Indústria cultural, meios de comunicação de massa, sociedade de consumo, indústria cultural no Brasil

Conteúdos específicos: identidades como projeto e/ou processo; identidades e sociabilidades; identidades e globalização; identidades e movimentos sociais; construção social do gênero; construção social da cor; minorias, preconceito, hierarquia e desigualdades; dominação, hegemonia e contramovimentos. Escola de Frankfurt, cultura de massa, cultura erudita, cultura popular, sociedade de consumo.Encaminhamentos: Sugere-se que o professor, a partir dos conteúdos apresentados, articule a discussão acerca da construção da identidade na contemporaneidade para além da construção da identidade elaborada a partir dos Estados nacionais. Propõe-se que o professor articule a discussão anterior (identidade) com a discussão sobre indústria cultural de forma a entender as relações sociais que se organizam neste cenário, possibilitando a problematização da construção de práticas sociais que se pautam no consumo como forma de construção identitária. Sugere-se ainda que sejam problematizadas as categorias de hierarquização da produção cultural, de forma que os alunos possam perceber como elas atuam para legitimar determinados “campos” de produção cultural. Fica como sugestão que o professor, neste último bimestre, proponha a construção de uma pesquisa de campo. Como neste momento os alunos já discutiram todos os conteúdos estruturantes, o professor pode sugerir aos alunos que eles escolham, dentre tudo o que foi discutido, um tema para desenvolver uma pesquisa de campo, ou ainda que selecione um conteúdo para desenvolvê-lo.

30

3. METODOLOGIA

Os saberes da disciplina de Sociologia devem perpassar o desenvolvimento de

uma sensibilidade particular para a compreensão do mundo social que não é explorada

por outras disciplinas, mas revela-se necessária para o fortalecimento de uma sociedade

consciente, democrática e participativa. Desse modo, a prática metodológica da disciplina

deve ser no sentido de levar o aluno a perceber, compreender e raciocinar, a partir da

intencionalidade da própria teoria social.

Divididos em seis grandes campos temáticos (conteúdos estruturantes), os

conteúdos devem encerrar discussões e apresentarem conceitos articulados (com outros

conteúdos) ou individualizados (para um fim específico) de acordo com a intencionalidade

da ação pedagógica. Faz-se importante destacar que os conteúdos estruturantes

(Instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais;

Poder, política e ideologia; e Direito, cidadania e movimentos sociais) devem ser

organizados para facilitar e potencializar a formação da percepção sociológica, auxiliando

no desenvolvimento da curiosidade e da reflexividade da experiência social.

Para dar conta desse intento, a temática “O Surgimento da Sociologia e Teorias

Sociológicas” objetiva um trabalho introdutório (em todos os Blocos) que está relacionado

com o debate e reflexão sobre a produção social do conhecimento, do modo como

construímos nosso olhar e interpretamos a realidade envolvente. Trata-se de um modo

sistemático de apresentar a emergência de uma preocupação com o social e das

principais teorias que configuram esta disciplina, auxiliando a treinar nosso olhar e

prepará-lo para ver e explicar o como e o porquê os fenômenos sociais ocorrem.

Os cinco Conteúdos Estruturantes distribuidos entre os Blocos, objetivam

aprofundar o desenvolvimento dessa percepção sociológica a partir do contato com

diferentes perspectivas sobre as principais dimensões (sociais, políticas, culturais,

produtivas e participativas) das sociedades contemporâneas. Explorando temas e teorias

variadas, o professor deve buscar evitar a simplificação das questões sociais no resgate

de problemáticas e na visibilização de práticas e sujeitos fundamentais, embora

frenquentemente negligenciadas, para a co-produção de uma sociedade mais livre e

emancipada das formas de opressão e exclusão. Tal heterogeneidade, que marca a

própria especificidade da Sociologia no ensino médio, corrobora para a descoberta da

pluralidade de projetos políticos e sociais que hoje configuram as sociedades ocidentais e

apenas podem ser compreendidos se lançarmos mão de um olhar complexo, múltiplo e

aberto ao risco, à incerteza e à indeterminação.

Como a disciplina de Sociologia busca propiciar aos estudantes a oportunidade de

reflexão, compreensão e atuação sobre a realidade social, partir de suas realidades mais

próximas pode se bastante proveitoso no processo de desenvolvimento da “imaginação

sociológica”. Nesse sentido, o professor pode levar o educando (através de

problematização, contextualização, investigação e análise) a fazer perguntas e a buscar

respostas no seu entorno, na realidade social que se apresenta no bairro, na escola, na

família, nos programas de televisão, nos noticiários, nos livros de História, etc. Assim é

possível despertar no aluno o sentimento de integração com a realidade que lhe cerca,

desenvolvendo certa sensibilidade para com os problemas brasileiros de forma analítica e

cogitando possíveis soluções para problemas diagnosticados.

4. AVALIAÇÃO

Partindo-se do princípio de que o ensino de Sociologia no ensino médio é voltado

para a formação ética, social e reflexiva capaz de preparar o aluno para falar, escrever e

expressar-se com clareza, a avaliação, nesse contexto, configura-se como um processo

particular de aprendizagem, pois permite constatar se os objetivos propostos foram

atingidos. Para tanto deve se dar de forma dinâmica, progressiva e versátil, sempre com

caráter diagnóstico, ou seja, percebida como instrumento dialético para identificação de

novos rumos na pratica cotidiana. O rigor almejado na avaliação formativa, conforme

Luckesi (2005), transposto para o ensino de Sociologia, significa considerar como critérios

básicos de avaliação: a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência articulados com a

prática social; b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; c) a clareza

e a coerência na exposição das ideias sociológicas; d) a mudança na forma de olhar e

compreender os problemas os problemas sociais. Portanto, pretende-se por meio da

prática avaliativa, mobilizar o que foi discutido, trabalhado, exercitado em sala de aula,

visando “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis, propiciando

o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade.

Os instrumentos e valores das avaliações serão aplicados em conformidade com o

Regimento Interno da Instituição.

5. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Sociologia. Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, 2008.

Mills, W. A imaginação Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.

Sarandy, F. Reflexões Acerca do Sentido da sociologia no Ensino Médio. In

Sociologia e Ensino em Debate. (org. Carvalho, L. M. G.). Ijui: Ed Ijui, 2004

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Disciplina de Sociologia.

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2010.