plano de curso agroecologia

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Secretaria do Estado da Bahia Colégio Estadual Tiradentes - Rio Real/Bahia. Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia. Página 1 CURSO DE EDUCACAO PROFISSIONAL TECNICA DE NIVEL MEDIO TECNICO EM AGROECOLOGIA (Proeja integrado ao Ensino Médio) PLANO DO CURSO Rio Real - BA 2012

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CURSO DE EDUCACAO PROFISSIONAL TECNICA DE NIVEL MEDIO

TECNICO EM AGROECOLOGIA

(Proeja integrado ao Ensino Médio)

PLANO DO CURSO

Rio Real - BA 2012

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Unidade Escolar:

CNPJ: 13937065/000100

Razão Social: Colégio Estadual Tiradentes

Nome de Fantasia: Colégio Estadual Tiradentes

Esfera Administrativa: Estadual

Endereço: Avenida Francisco Benjamim, s/n°.

Cidade / UF / CEP: Rio Real - Bahia, CEP. 48.330-000

Telefone / Fax: (75)3426-1884/3032

E-mail de contato: [email protected]

Site da Unidade: tiradentesderioreal.blogspot.com e/ou proiejarioreal.blogospot.com

Eixo do Plano: Recursos Naturais

Curso: Técnico em Agroecologia

Modalidade/Forma de

Articulação:

Proeja integrado ao Ensino Médio

Habilitação, qualificação e especialização:

Habilitação

Técnico de Nível Médio em Agroecologia

Qualificação

Diploma de Técnico em Agroecologia

Carga Horária

3376 horas

Estágio e/ou Projeto– horas

400 horas

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SUMÁRIO

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS ........................................................................ 03

1.1. Justificativa ...................................................................................................... 04

1.2. Objetivos Gerais ............................................................................................ 06

1.3. Caracterização Geo-economica do municipio de Rio Real ................ 07

2. REQUISITOS DE ACESSO ............................................................................... 09

2.1.Condições de Matricula ................................................................................. 09

2.2. Perfil de Conclusão ....................................................................................... 09

3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ....................................................................... 12

4.1. Itinerário Informativo .................................................................................... 16

4.2. Matrizes Curriculares ................................................................................... 17

4.3. Orientação Metodologica ..................................................................... 133

4.4. Plano de Estágio Supervisionado ............................................................ 135

4.5. Desenvolvimento de Projetos .................................................................. 136

4.6. Estagio Curricular ........................................................................................ 137

5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

EXPERIENCIAS ANTERIORES ......................................................................... 137

6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ......................................................................... 138

7.INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ............................................................... 141

8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO .......................................................... 142

8.1. Equipe Docente ........................................................................................... 143

8.2. Equipe Técnica ............................................................................................. 143

9.CERTIFICADOS E DIPLOMAS ....................................................................... 143

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1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

1.1. Justificativa

Com o avanço científico e tecnológico, a mundialização dos mercados, a

nova ordem no padrão de relacionamento econômico entre as nações, o

deslocamento da produção para outros mercados, a diversidade e

multiplicação de produtos e de serviços, a tendência à conglomeração das

empresas, à crescente quebra de barreiras comerciais entre as nações e à

formação de blocos econômicos regionais, a busca de eficiência e de

competitividade industrial, através do uso intensivo de tecnologias de

informação e de novas formas de gestão do trabalho, são, entre outras,

evidências das transformações estruturais que modificam os modos de vida, as

relações sociais e do mundo do trabalho, e impõem novas exigências às

instituições responsáveis pela formação profissional dos cidadãos.

Nesse cenário, amplia-se a necessidade e a possibilidade de formar os jovens

capazes de lidar com o avanço da ciência e da tecnologia e dele participar de

forma proativa na sociedade e no mundo do trabalho.

A partir da década de noventa, com a publicação da atual Lei de

Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/96), a educação profissional

passou a sofrer diversas mudanças nos seus direcionamentos filosóficos e

pedagógicos, e tem sido pauta da agenda de governo como uma política

pública.

O Curso Técnico de Nível Médio em Agroecologia, na forma Integrada

oferecido pelo Colégio Estadual Tiradentes procura atender as demandas

social, cultural e econômicas e as diretrizes legais, qualificando profissionais

que atendam à necessidade do mercado emergente no estado, e, sobretudo,

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no município local, em conformidade com os fundamentos legais que orientam

a educação brasileira.

Assim, no currículo do Curso o Ensino Médio é concebido como última

etapa da Educação Básica, articulado ao mundo do trabalho, da cultura e da

ciência, constituindo-se em um direito social e a Educação Profissional

articulada a educação básica (Ensino Fundamental e Médio), e às mudanças

técnico-científicas do processo produtivo.

O Colégio Estadual Tiradentes, como instituição que tem por finalidade

formar e qualificar profissionais no âmbito da educação tecnológica, nos

diferentes níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da

economia, redefiniu sua função social em consonância com as necessidades

identificadas a partir da compreensão deste contexto social e econômico.

Dessa forma, consciente do seu papel social, entende que não pode prescindir

de uma ação efetiva que possibilite a definição de projetos que permitam o

desenvolvimento de um processo de inserção do homem na sociedade, de

forma participativa, ética e crítica.

Visando responder à demanda social por políticas públicas perenes

relacionadas à Educação de Jovens e Adultos, as quais envolvam ações

educativas baseadas em princípios epistemológicos que resultem em um corpo

teórico bem definido e respeite as dimensões sociais, econômicas, culturais,

cognitivas e afetivas do estudante da EJA, o Programa de Integração da

Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens

e Adultos (PROEJA) busca por meio desta proposta atender os alunos que são

oriundos do Projovem , e jovens e adultos que foram são excluídos do

processo educacional na idade série viável, quer dizer do próprio Ensino

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Médio, trazendo para a essa clientela através a oferta profissional técnica de

nível médio.

De acordo com os fundamentos legais que orientam a educação

brasileira, o Ensino Médio, concebido como última etapa da Educação Básica

deve ser articulada ao mundo do trabalho, da cultura e da ciência, constituindo-

se em um direito social e subjetivo e a educação Profissional, para ser

realmente efetiva precisa da Educação Básica (fundamental e média) e deve

articular-se, a ela e às mudanças técnico-científicas do processo produtivo.

Nessa perspectiva, o Colégio Estadual Tiradentes propõe-se a oferecer o

Curso Técnico de Nível Médio em Agroecologia, na forma integrada,

modalidade de Educação de Jovens e Adultos, presencial, por entender que

estará contribuindo para a elevação da qualidade dos serviços prestados à

sociedade, formando o Técnico em Agroecologia, através de um processo de

apropriação e de produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, capaz

de impulsionar o desenvolvimento econômico da Região.

1. 2. Objetivos Gerais

O Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Agroecologia na

modalidade de Educação de Jovens e Adultos tem como objetivo geral: deverá

desempenhar suas atividades, demonstrando um elevado grau de

responsabilidade social, no uso de meios naturais ou ecologicamente seguros

que garantam a produtividade econômica das culturas, sem causar danos

expressivos ao solo, à água e à qualidade dos alimentos, promovendo assim a

segurança alimentar e a sustentabilidade da agricultura

Os objetivos específicos do curso compreendem:

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Atender à demanda regional por profissionais habilitados para a

realização, orientação e gerenciamento dos processos de produção e

transformação de produtos agropecuários, segundo os princípios da

agroecologia;

Possibilitar o acesso ao conhecimento das formas de produção

agropecuária, segundo os princípios da agroecologia;

Capacitar profissionais que atendam, com eficiência, à produção de

gêneros alimentícios de qualidade, capazes de suprir as demandas das

comunidades e ainda sejam capazes de produzir riquezas, melhorando

assim a qualidade de vida das pessoas envolvidas, conservando o meio

ambiente e promovendo o desenvolvimento sustentável.

Desenvolver a capacidade de aplicar novas técnicas e tecnologias

inclusive em outras habilitações da mesma área profissional;

Propiciar a formação de formadores para atuarem junto a pequeno (as)

agricultores (as), com base em referências agroecológicas;

Possibilitar estudos e pesquisa voltados para o planejamento e para o

desenvolvimento da produção e organização do espaço geográfico das

áreas de assentamentos e comunidades de pequenos agricultores da

região.

1.3. Caracterização Geo-econômica do Município de Rio Real

Rio Real é um município da Bahia, localizado na região nordeste do

estado, ocupando uma área de 676km2, estando 169 metros acima do nível do

mar.

A tradição conta que Rio Real se originou do povoado de Barracão,

anteriormente chamado de Brejo Grande, por ter surgido no lugar de um brejo

que abastecia os moradores da circunvizinhança. Município criado com

território desmembrado de Itapicuru, por Resolução Provincial, de 01.07.1880,

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com a denominação de Vila de Nossa Senhora do Livramento do Barracão.

Recebeu o nome de Rio Real, em 1931. A sede, formada freguesia, por

Resolução Provincial, de 08.05.1855, com a invocação de Nossa Senhora do

Livramento do Barracão, foi elevada á condição de cidade por Decreto-Lei-

Estadual, de 30.03.1938. Conta-se por tradição local que a Vila recebeu o

nome de Rio Real por ter abrigado a comitiva de Dom Pedro II em viagem pelo

interior da Bahia.

A cidade de Rio Real tem como base econômica o setor de serviços e

comércio, denominado de terceiro setor da economia, que responde por cerca

de 60% da economia da região. O setor agrícola representa cerca de 30%,

enquanto que a indústria não alcança nem 10% da geração da riqueza do

município.

Na produção agrícola destacam-se os cultivos de laranja, limão,

tangerina, abacaxi, mamão e maracujá. Na pecuária, destacam-se os rebanhos

de bovinos, suínos, equinos, ovinos e muares.

No estado, Rio Real é o maior produtor de laranja. Segundo dados da

Seagri, no ano de 2005 a produção foi de 315 mil toneladas, utilizando 21 mil

hectares. Já no ano de 2006, foram utilizados 23 mil hectares, o que significa

um crescimento de cerca de 9%, enquanto que a produção foi para 460 mil

toneladas, implicando no aumento de 46%. Destaca-se que esse crescimento

foi superior ao apresentado pelo Estado, que ficou em 14%.

Em termos de eficiência, o município de Rio Real produziu 20 t/ha. Esse

nível foi superior ao do Estado, que ficou em 17 t/ha. Entretanto, comparando

os dados em relação a outros municípios com base no ano de 2005, Cruz das

Almas e de Sapeaçu conseguiram produzir 24 t/ha, enquanto que Rio Real teve

no mesmo ano rendimento de 15 t/ha. No setor de bens minerais, é produtor de

argila.

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2. REQUISITOS DE ACESSO

O acesso ao Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Agroecologia na

modalidade de Educação de Jovens e Adultos, destinado aos alunos oriundos

do Projovem Urbano e a portadores do certificado de conclusão do Ensino

Fundamental, ou equivalente, maiores de 18 (dezoito) anos.

Matricula na instituição de ensino, por ordem crescente até o termino

das vagas;

Transferência, para período compatível.

Com o objetivo de democratizar o acesso ao Curso, 40% (cinquenta por

cento) das vagas oferecidas a cada entrada poderão serão reservadas para

alunos que tenham cursado o Projovem Urbano nesta Unidade de Ensino.

2.1-Condições da Matricula

Apresentar a documentação abaixo relacionada (via original e cópia

xerográfica):

Cópia da Certidão de Registro Civil ou Cédula de Identidade, com os

respectivos originais para fins de conferência;

Cópia do CPF, com o respectivo original para fins de conferência;

03(três) fotos 3x4, recentes;

Histórico escolar (original) ou atestado de escolaridade;

Cópia do comprovante de residência, com o respectivo original para fins

de conferência.

Outros documentos que se fizerem necessários.

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

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O profissional concluinte do Curso Técnico de Nível Médio Integrado em

Agroecologia na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, oferecido pelo

Colégio Estadual Tiradentes deve apresentar um perfil de egresso que o

habilite a desempenhar atividades voltadas para Agroecologia. Esse

profissional deverá demonstrar as capacidades de:

Conhecer e utilizar as formas contemporâneas de linguagem, com

vistas ao exercício da cidadania e à preparação para o trabalho, incluindo

a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico.

Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens

e representações, estabelecendo estratégias de solução e articulando os

conhecimentos das várias ciências e outros campos do saber;

Refletir sobre os fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando teoria e prática nas diversas áreas do saber;

Conhecer as bases científicas e tecnológicas da Agroecologia; Analisar

sistemas de produção, considerando os aspectos de sustentabilidade

econômica, social, cultural e ambiental.

Analisar as características dos ecossistemas relacionando-os à

atividade agropecuária; Assessorar estudos de implantação e

desenvolvimento de projetos de produção segundo os princípios da

agroecologia;

Aplicar métodos e técnicas de conservação e recuperação do solo;

Orientar quanto ao manejo agroecológico do solo, considerando suas

características físicas, químicas e biológicas;

Planejar a utilização dos recursos naturais renováveis e não renováveis;

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Planejar e orientar a implantação de sistemas e métodos de controle de

insetos, doenças e plantas espontâneas, utilizando princípios

agroecológicos;

Realizar, com competência técnica e ética, o manejo agroecológico das

culturas regionais, olerículas regionais, fruticultura e criação de animais;

Estimular a participação e o compromisso coletivo no desenvolvimento

de projetos agrícolas, utilizando práticas de cooperação e organização

entre agricultores;

Orientar para o uso adequado dos equipamentos eletromecânicos e

para as instalações industriais e de pequeno porte ligadas à agricultura;

Orientar a elaboração de projetos de infra-estrutura de apoio e as

instalações rurais para a produção agropecuária.

Orientar processos de conservação, processamento, armazenamento

de matéria-prima e industrialização de produtos orgânicos. conhecer e

aplicar as normas de desenvolvimento sustentável, respeitando o meio

ambiente e entendendo a sociedade como uma construção humana

dotada de tempo, espaço e história;

Ser um agente impulsionador do desenvolvimento sustentável da

região, integrando a formação técnica à humana na perspectiva de uma

formação continuada;

Adotar atitude ética no trabalho e no convívio social, compreendendo os

processos de socialização humana em âmbito coletivo e percebendo-se

como agente social que intervém na realidade;

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Saber trabalhar em equipe; Ter iniciativa, criatividade, responsabilidade

e capacidade empreendedora; desenvolver, com autonomia, suas

atribuições;

Exercer liderança; e,

Posicionar-se criticamente e eticamente frente às inovações

tecnológicas, avaliando seu impacto no desenvolvimento e na construção

da sociedade.

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

NOME DA UEE: Colégio Estadual Tiradentes

REGISTRO DA UEE: INEP-29154030 - Inscrição Estadual: 1108230

ENDEREÇO: Avenida Francisco Benjamim, s/n° - CEP. 48.330-000 – Rio Real

–BA - Email. [email protected]

Curso: Técnico em Agroecologia - Eixo Tecnológico: Recursos Naturais

MODALIDADE: Proeja

ÁREA DE CONHECIMENTO

1320

TOTAL DA BASE NACIONLA COMUM 1020

Ciências Humanas e suas tecnologias

Filosofia 40

Geografia 80

História 80

Sociologia 40

Linguagens, Códigos e suas tecnologias

Arte 40

Língua Estrangeira Moderna 80

Língua Portuguesa e Redação 160

Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias

Biologia 80

Física 80

Matemática 160

Química 80

TOTAL DA ÁREA DE FORMAÇÃO TÉCNICA GERAL 340

Formação Técnica Geral

Biologia- Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho

40

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A organização curricular do Curso observa as determinações leais presentes

nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e Educação

Profissional de Nível Técnico, nos Parâmetros Curriculares Nacionais do

Filosofia- Ética e Direito do Trabalho 40

Filosofia – Metodologia do Trabalho Cientifico

40

Informática- Inclusão Digital 40

Sociologia – organização dos Processos de Trabalho

40

Sociologia – Organização Social do Trabalho

40

TOTAL DA ÁREA DE FORMAÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA 1450

Formação Técnica Especifica: Contextualização

Gestão da Propriedade Agrícola 40

Educação, Legislação e Defesa Ambiental

40

Desenvolvimento Sustentável 40

Formação Técnica Especifica: Fundamentos

Noções de Agricultura Orgânica 40

Fundamentos da Agroecologia 40

Manejo e Conservação do Solo e Água 40

Culturas Regionais 40

Zootecnia no contexto Agroecológico 40

Formação Técnica Especifica: Tecnológicos

Desenho, Construções e Instalações Rurais

40

Tecnologia de Sementes e Vivicultura 80

Mecanização Racional da Agricultura 40

Formação Técnica Especifica: Instrumentais

Extensão Rural 40

Manejo Integrado de Plantas Espontâneas, Pragas e Doenças

40

Paisagismo, Floricultura e Projetos Ambientais

40

Olericultura 40

Fruticultura 40

TOTAL DOS ESTUDOS ORIENTADOS 160

Estudos Interdisciplinares Pesquisa, Orientação Profissional e Iniciação Científica

80

Intervenção Social, Tecnologia Social, Atividade de Campo e Visitas Técnicas

80

TOTAL DA ÁREA PROFISSIONALIZANTE (ESTÁGIOS E ATIVIDADES ACADEMICAS)

400

Estágio de Observação e/ou Atividades Acadêmicas Supervisionada 100

Estágio de Participação e/ou Atividades Acadêmicas Supervisionada

300

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO

3376

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Ensino Médio, nos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação

Profissional, nos Decretos nº 5.154/2004 e nº 5.840/2006, nas Resoluções

CNE/CEB nº 01/2000, nº 01/2004 e nº 01/2005, bem como nas diretrizes

definidas no Projeto Pedagógico da Escola Estadual Tiradentes.

A organização do curso está estruturada numa matriz curricular integrada,

constituída por uma base de conhecimentos científicos, tecnológicos e

humanísticos de:

Base Nacional Comum, que integra disciplinas das três áreas de

conhecimento do Ensino Médio (Linguagens e Códigos e suas tecnologias,

Ciências Humanas e suas tecnologias e Ciências da Natureza, Matemática e

suas tecnologias), observando as especificidades de um currículo integrado

com a educação profissional;

Formação Técnica Geral e Estudos Interdisciplinares, que integra

disciplinas voltadas para uma maior compreensão das relações existentes no

mundo do trabalho e para uma articulação entre esse e os conhecimentos

acadêmicos;

Formação Técnica Geral, que integra disciplinas específicas da área de

Agroecologia voltadas para Agroecologia.

As competências são desenvolvidas a partir das disciplinas oferecidas no

Curso e através de aulas teóricas, demonstrativas e práticas, estudos de

casos, pesquisas individuais e em equipe, projetos, estágios, visitas técnicas a

propriedades e empresas rurais. Através da Pedagogia de Projetos e/ou de

acompanhamento efetivo nos Setores Educativos de Produção, o aluno tem a

oportunidade de aplicar as competências previamente adquiridas, obter e

aperfeiçoar novas competências através de metodologias que lhe apresentem

problemas a serem solucionados, podendo para isso buscar auxílio em

materiais bibliográficos por meio de várias fontes de pesquisa, ou ainda através

de debates propostos pelo professor com o envolvimento de toda a turma.

Visando uma formação diversificada são proporcionadas ao aluno viagens

de estudos, visitas técnicas, estágios, contatos com outros setores produtivos

da área em questão, onde são observados os diferentes processos produtivos

e as diferentes tecnologias. Ao final dessas atividades, os alunos podem

apresentar relatórios ou estudos de casos. Podem ser desenvolvidos também

―dias de campo‖ com parcerias de empresas ligadas ao setor primário da

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economia, visando assim maior integração com a Escola e do futuro técnico

com o mundo do trabalho. O Colégio poderá criar condições para que o aluno

acompanhe as atividades práticas nos setores produtivos em tempo real ou

proporcionar ainda a apresentação das mesmas por meio de atividades

demonstrativas.

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4.1.Itinerário Formativo

1º módulo 2º módulo 3º módulo 4º módulo 5º módulo

Filosofia 40 Sociologia 40 Geografia 40 Língua

Estrangeira

Moderna

40 Língua

Portuguesa e

Redação

40

Geografia 40 Arte 40 História 40 Língua

Portuguesa e

Redação

40 Matemática 40

História 40 Língua Portuguesa

e Redação

40 Língua

Estrangeira

Moderna

40 Física 40 Sociologia –

Organização

Social e

Trabalho

40

Língua

Portuguesa e

Redação

40 Física 40 Biologia 40 Matemática 40 Tecnologia de

Sementes e

Vivicultura

40

Biologia 40 Matemática 40 Química 40 Sociologia –

Organização

dos Processos

de Trabalho

40 Mecanização

Racional da

Agricultura

40

Matemática 40 Biologia-Meio

Ambiente, Saúde e

Segurança do

Trabalho

40 Filosofia-

Metodologia

do Trabalho

Cientifico

40 Zootecnia no

Contexto

Agroecologico

40 Manejo

Integrado de

Plantas

Espontâneas,

Pragas e

Doenças

40

Química 40 Filosofia – Ética e

Direito do

Trabalho

40 Gestão da

Propriedade

Agroagricola

40 Desenho,

Construções e

Instalações

Rurais

40 Olericultura 40

Informática-

Inclusão

Digital

40 Educação,

Legislação e

Defesa Ambiental

40 Manejo e

Conservação

do Solo

40 Tecnologia de

Sementes e

Vivicultura

40 Fruticultura 40

Noções de

Agricultura

Orgânica

40 Desenvolvimento

Sustentável e

Agricultura

Familiar

40 Culturas

Regionais

40 Extensão Rural 40 Pesquisa,

Orientação

Profissional e

Iniciação

Cientifica

20

Fundamentos

de

Agroecologia

40 Pesquisa,

Orientação

Profissional e

Iniciação Cientifica

20 Pesquisa,

Orientação

Profissional e

Iniciação

Cientifica

20 Pesquisa,

Orientação

Profissional e

Iniciação

Cientifica

20 Intervenção

Social,

Tecnologia

Social,

Atividade de

Campo e

Visitas

Técnicas

20

Carga

Horária

400 Intervenção

Social, Tecnologia

Social, Atividade

de Campo e

Visitas Técnicas

20 Intervenção

Social,

Tecnologia

Social,

Atividade de

Campo e

Visitas

Técnicas

20 Intervenção

Social,

Tecnologia

Social,

Atividade de

Campo e Visitas

Técnicas

20 Intervenção

Social,

Tecnologia

Social,

Atividade de

Campo e

Visitas

Técnicas

20

Carga Horária 400

Carga Horária 400 Carga Horária 400 Carga Horária 400

Estágios e Trabalhos Acadêmicos Carga Horária : 400

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4.2. Matrizes Curriculares

Componente: FILOSOFIA – Carga Horária: 40h - Período Letivo: 1º Módulo

(semestre)

EMENTA

Fundamentos históricos, epistemológicos e conceituais da filosofia. O

conhecimento, a cultura e a ideologia enquanto princípios da prática filosófica

e política.

OBJETIVOS

Ler textos filosóficos de modo a observar suas diferentes estruturas

componentes;

Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo;

Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e

mudando de posição face a argumentos consistentes;

Contextualizar conhecimentos filosóficos no plano histórico e cultural;

Aprimorar a autonomia intelectual e o pensamento crítico, bem como a

capacidade efetiva de atuar de forma consciente e criativa na vida

pessoal, na política, no trabalho e no lazer.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

Introdução a Filosofia: o que é Filosofia?

1.1. Origem da filosofia.

1.2. A passagem do pensamento mítico para o filosófico.

1.3. Principais períodos da História da Filosofia.

1.4. Leitura, análise e interpretação de textos filosóficos.

A Filosofia como instrumento de reflexão e ação:

2.1. Regimes e sistemas políticos.

2.2. Democracia e cidadania.

A consciência moral: o que é Moral?

3.1. Valores morais.

3.2. Responsabilidade moral.

3.3. Liberdade e determinismo.

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3.4. Moral e ética.

3.5. Moral e história.

3.6. O conhecimento filosófico e científico: o que é o conhecimento.

4.1. Conhecimento filosófico x conhecimento científico.

4.2. Ciência e tecnologia.

4.3. Arte como conhecimento.

4.4. Filosofia: interdisciplinaridade e transdiciplinaridade.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas e dialógicas, leitura de e análise crítica de textos e

resolução de exercícios, trabalhos em grupo, debates de temas atuais,

confrontando-os com pequenos textos filosóficos,

Recursos metodológicos: lousa e marcadores de quadro branco, vídeo,

multimídia, teatro, música, debates, palestras com especialistas

convidados.

Seminários realizados pelos alunos, Pesquisas bibliográficas, Uso de

música, poesia, literatura e filmes em vídeo para sensibilização quanto

ao tema a ser desenvolvido;

Exercício de busca e reconhecimento de problemas filosóficos em

textos de outra natureza, literários e Jornalísticos, Dinâmicas de grupo;

Dramatizações.

AVALIAÇÃO

Observação do crescimento da criatividade, da responsabilidade, da

solidariedade e do exercício da criticidade;

Observação do desempenho na execução das atividades, com interesse

e participação durante as aulas;

Verificação da aprendizagem através de: trabalhos escritos ou

apresentados oralmente, produção individual ou coletiva de textos orais

ou escritos, apresentação de trabalhos individuais ou em grupo,

avaliações individuais de desempenho lingüístico, estudo dirigido.

BIBLIOGRAFIA

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995

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MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a

Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um outro olhar: filosofia. São Paulo:

FTD, 1995.

PCN Ensino Médio: Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília:

MEC; SEMTEC, 2002.

ZILLES, Urbano. Teoria do conhecimento. 4. ed. rev. e ampl. Porto

Alegre: EDIPUCRS, 2003.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o primeiro período do

curso. Deverão estar previstos, em horários dentro da rotina semanal e fora da

carga-horária da disciplina, idas à Biblioteca, com acompanhamento do (a)

professor (a), para realização de pesquisas, as quais deverão ser solicitadas e

orientadas pelos profissionais envolvidos no programa e nas disciplinas que

compõem o curso.

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Componente: GEOGRAFIA – Carga Horária: 80h - Período Letivo: 1º e 3º

Módulos (semestres)

EMENTA

Estudo da Geografia, Sociedade e Educação. Processos de aquisição e

desenvolvimento das noções espaciais topológicas, projetivas e relacionais na

educação nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Orientação e Localização

Geográfica. Formas de Representação do Espaço Geográfico. Geopolítica: As

relações de poder no mundo – Organização das Nações Unidas – ONU.

Estudo dos países mais industrializados. Organização dos Estados

Americanos – OEA. O continente Africano, suas culturas, etnicidades e

conflitos. O continente Americano e seus aspectos naturais e povoamento.

Estrutura geoeconômica da América. A regionalização comercial da América.

Aspectos gerais de globalização. Integração dos lugares no mundo

globalizado (sociedade e consumo).

OBJETIVOS

Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia:

espaço, território, região, lugar, escala e paisagem, tomando por base a

leitura do cotidiano socioespacial da sociedade e, por conseguinte do

aluno;

Promover a leitura, análise e interpretação dos códigos específicos da

geografia (mapas, gráficos, tabelas, etc.), considerando-os como

elemento de representação de fatos espaciais e/ou espacializados;

Identificar, analisar e avaliar os impactos das transformações naturais,

sociais, econômicas, culturais, políticas e tecnológicas no lugar e no

mundo.

Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a

observação dos processos de formação e transformação dos territórios,

tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e

tecnologias;

Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre

conservação e degradação da vida no planeta, considerando o

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conhecimento da sua dinâmica nas diferentes escalas – local, regional,

nacional e global;

Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço

geográfico os processos históricos, construídos em diferentes tempos, e

os processos contemporâneos, conjunto de práticas dos diferentes

agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no

conteúdo do espaço.

Identificar, analisar e avaliar os impactos das transformações naturais,

sociais, econômicas, culturais, políticas e tecnológicas no lugar e no

mundo.

Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a

observação dos processos de formação e transformação dos territórios,

tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e

tecnologias;

Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre

conservação e degradação da vida no planeta, considerando o

conhecimento da sua dinâmica nas diferentes escalas – local, regional,

nacional e global;

Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço

geográfico os processos históricos, construídos em diferentes tempos, e

os processos contemporâneos, conjunto de práticas dos diferentes

agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no

conteúdo do espaço.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Conceitos basilares da Geografia.

1.1. Espaço.

1.2. Paisagem.

1.3. Território.

1.4. Região.

1.5. Lugar.

1.6. Escala.

2. Orientação e localização no espaço geográfico.

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2.1. Coordenadas geográficas.

2.2. Fusos horários.

2.3. Projeções cartográficas.

2.4. Leitura e interpretação de mapas.

3. Dinâmica da paisagem natural.

3.1. Geologia.

3.2. Relevo.

3.3. Solo.

3.4. Hidrografia.

3.5. Clima.

3.6. Vegetação.

4. Domínios morfoclimáticos do Brasil.

4.1. Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Araucária, Pantanal.

4.2. Fontes energéticas: convencionais e alternativas.

4.3. Problemas ambientais globais e no Brasil.

5. A organização do território brasileiro.

5.1. Formação histórico-territorial do Brasil.

5.2. As regionalizações do Brasil.

6. Dinâmica populacional brasileira.

6.1. Teorias demográficas.

6.2. Estrutura e dinâmica da sociedade brasileira.

7. A industrialização e a urbanização no Brasil.

7.1. Revolução industrial e espaço geográfico.

7.2. Indústria e urbanização.

7.3. O Brasil urbano: a hierarquia urbana brasileira.

7.4. Problemas urbanos: sociedade e natureza.

8. A questão agrária e a estrutura fundiária do Brasil.

8.1. A modernização na agricultura.

8.2. Relações de trabalho e produção.

8.3. Conflitos sociais no campo.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Diagnóstico das potencialidades e necessidades de aprendizagem dos

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(as) estudantes a partir do levantamento de seus conhecimentos

prévios.

Desenvolvimento de projetos inter e transdisciplinar.

Realização de aulas de campo.

Vivência de aulas interativas por meio de projetos, seminários, debates,

atividades individuais e em grupo.

Aulas expositivas dialogadas.

Problematização do conhecimento, através de pesquisas em diferentes

fontes: jornais, revistas, internet, entrevistas, literatura especializada,

entre outros.

AVALIAÇÃO

Relatórios de aula de campo e de pesquisa.

Participações em debates e seminários.

Atividades avaliativas escritas e orais.

Auto-avaliação.

Atividades individuais e em grupo.

BIBLIOGRAFIA

FELIPE, José Lacerda Alves; CARVALHO, Edílson Alves de. Economia do Rio Grande do Norte: estudo geohistórico e econômico. João Pessoa: Grafset, 2004.

LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio.Geografia geral e do Brasil: ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2003.

MARTINELLI, Marcelo. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003.

MOREIRA, Igor. O espaço geográfico: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2000.

SENE, Eustáquio de. Geografia: espaço geográfico e globalizado – geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2003.

VESENTINI, José William. Sociedade e espaço: Brasil e Geral. São Paulo: Ática, 2004.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o primeiro período do

curso. Deverão estar previstos, em horários dentro da rotina semanal e fora da

carga-horária da disciplina, idas à Biblioteca, com acompanhamento do (a)

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Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia. Página 24

professor (a), para realização de pesquisas, as quais deverão ser solicitadas e

orientadas pelos profissionais envolvidos no programa e nas disciplinas que

compõem o curso.

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Componente: HISTÓRIA – Carga Horária: 80h - Período Letivo: 1º e 3º

Módulos (semestres)

EMENTA

Conteúdos e conceitos básicos. Pesquisa através de fontes: documentos,

depoimentos, entrevistas. História oral na reconstituição da história local.

Compreender a disciplina de História como um veículo formador de um ser

humano investigador, crítico e reflexivo para a construção de uma sociedade

estabelecendo relações entre o indivíduo social e o coletivo. Desenvolver

novas concepções da história e de ensino e aprendizagem de História e as

diversas possibilidades de construir habilidades e conhecimentos nos espaços

escolares e não escolares. Considerar dentre os papéis da disciplina de

História o de fornecer instrumentos que contribua para o desenvolvimento de

habilidades do aluno na utilização de diversas fontes na reconstituição da

história local. Identificar as transformações do ensino da História no Brasil ao

longo de sua trajetória histórica. Objetivos Gerais de História para o Ensino

Fundamental. O ensino de História face às novas tecnologias. História e temas

transversais.

OBJETIVOS

Compreender o processo de estruturação das sociedades humanas

desde o momento de diferenciação do homem dos demais animais até o

surgimento das sociedades de classes;

Identificar os elementos constitutivos das sociedades de classes e as

diversas formas de organização da produção no mundo antigo e

medieval;

Compreender o processo de crise do feudalismo e ascensão das

formas capitalistas a partir do renascimento comercial, cultural e

científico.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Introdução ao estudo da Historia:

1.1. Para que serve a História?

1.2. O tempo como uma construção cultural.

1.3. A Pré-História: origem da cultura.

2. As sociedades do Oriente Próximo e as sociedades européias:

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2.1. Organização política e econômica.

2.2. Traços culturais.

3. O Feudalismo e as transformações nas relações sociais:

3.1. A servidão: trabalho e vida do servo medieval.

3.2. A sociedade feudal: a terra como instrumento de poder.

3.3. Mentalidade medieval.

4. A crise do sistema Feudal e a origem do capitalismo:

4.1. O renascimento comercial e urbano.

4.2. A expansão martítima-mercantil.

4.3. O Antigo Regime: mercantilismo, absolutismo e colonialismo.

4.4. A formação do Brasil colonial.

5. As Revoluções:

5.1. A Revolução Industrial, A Revolução Francesa e a Revolução Americana.

5.2. As conseqüências das Revoluções: a independência da América

espanhola e da América portuguesa.

5.3. Os desdobramentos das Revoluções Liberais e Revolução Industrial na

Europa: nacionalismo e liberalismo no século XIX.

5.4. As crises do liberalismo burguês.

5.4.1. Imperialismo e neo-colonialismo.

5.4.2. O totalitarismo.

5.4.3. A expansão do socialismo.

5.4.4. A Primeira e a Segunda Guerras Mundiais.

5.4.5. A Guerra Fria.

6. O Brasil e o Rio Grande do Norte nos séculos XIX e XX.

6.1. Acordos e acomodação:

6.1.1. Os Conflitos sociais.

6.1.2. A crise e o fim do escravismo.

6.1.3. O republicanismo, a crise e o fim da monarquia.

6.1.4. A luta pela terra.

6.1.5. Organização política.

6.1.6. A Revolução de 1930.

6.2. Da Era Vargas ao golpe de Estado de 1964.

6.2.1. As relações entre governo e sindicatos.

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6.2.2. Controle dos meios de comunicação de massa.

6.2.3. A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

6.2.4. A redemocratização.

6.2.5. O populismo.

6.2.6. O Golpe de 1964 e o Regime Militar.

6.3. A democracia brasileira contemporânea.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas, dinâmicas de grupo, pesquisas bibliográficas,

pesquisas na Internet, aulas de campo, seminários, pesquisas de campo

(entrevistas, enquetes), debates, visitas a museus, exposições, projetos,

projeções de filmes e vídeos.

Utilização de quadro, giz, mapas, fichas de registros, retroprojetor,

recortes de revistas, jornais, fotografias, DVD, computador e Internet.

AVALIAÇÃO

Provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e

coletivos, produção textual, atitudes hábitos importantes à formação da

cidadania tais como pontualidade, assiduidade, cumprimento dos prazos

na entrega de tarefas e realização de trabalhos, participação em sala de

aula em debates, dinâmicas de grupos.

BIBLIOGRAFIA

ALENCAR, DENISE, OSCAR. História das sociedades modernas às sociedades atuais. São Paulo: Ao Livro Técnico, 1996.

ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda História: história geral e história do Brasil. São Paulo: Ática.1999.

BURNS, Edward McNall. História da civilização ocidental. v. I e II. Rio de Janeiro: Globo. 1985.

CAMPOS, Flávio O.Oficina da História: história geral. São Paulo: Moderna, 2000.

________________. Oficina da História: história do Brasil. São Paulo: Moderna, 2000.

HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. São Paulo: Zahar, 1984.

MONTEIRO, Denise Mattos. Introdução à história do Rio Grande do Norte. 2 ed. Natal: EDUFRN, 2002.

MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia. Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna. 2001.

TRINDADE, Sérgio Luiz Bezerra. Introdução à História do Rio Grande do Norte. Natal: Sebo Vermelho, 2007.

VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpolo. História para o ensino médio: história geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2001.

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Sites na Internet: www.historianet.com.br, www.seol.com.br/rnnaweb

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o primeiro período do

curso. Deverão estar previstos, em horários dentro da rotina semanal e fora da

carga-horária da disciplina, idas à Biblioteca, com acompanhamento do (a)

professor (a), para realização de pesquisas, as quais deverão ser solicitadas e

orientadas pelos profissionais envolvidos no programa e nas disciplinas que

compõem o curso.

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Componente: SOCIOLOGIA – Carga Horária: 40h - Período Letivo: 2º

Módulo (semestre)

EMENTA

A compreensão da realidade social. A introdução do educando no universo

das ciências sociais. A análise objetiva da sociedade. A formação de

mentalidades críticas. O despertar e o reforço do sentimento de cidadania.

OBJETIVOS

Relacionar os temas propostos com a prática social experimentada pelos

alunos em sua vivência cotidiana, de modo que as discussões

empreendidas em sala de aula possam contribuir para a reflexão dos

problemas sociais (locais, regionais, nacionais e mundiais), possibilitando

a busca pela construção da cidadania plena e a transformação da

sociedade.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Indivíduo e Sociedade

1.1. Sociologia: ciência da sociedade

1.2. Relações indivíduo-sociedade

1.3. Processo de socialização e papéis sociais

1.4. Instituições e grupos sociais

2. Trabalho e Sociedade

2.1. Trabalho e desigualdade social

2.2. Novas relações de trabalho

2.3. Qualificação e mercado profissional

2.4. Estrutura e ascensão social

3. Política e Sociedade

3.1. Política e cotidiano

3.2. Democracia e exercício político

3.3. Exclusão social e violência

3.4. Movimentos sociais

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

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Aulas teóricas expositivas; análise crítica de textos escolhidos; trabalhos

escritos; seminários; debates; aulas externas; pesquisa bibliográfica;

pesquisa de campo; análise e discussão de filmes e artigos jornalísticos.

Estudos dirigidos; Debates; Discussões em grupo; Aulas de campo;

Reuniões de grupos para pesquisa e organização de trabalhos.

AVALIAÇÃO

Avaliações individuais; trabalhos realizados em grupo e individualmente;

participação e envolvimento nas discussões, organização e pontualidade

na elaboração e entrega de atividades.

BIBLIOGRAFIA

BENTO, Maria Aparecida Silva. Cidadania em preto e branco: discutindo as relações raciais. São Paulo: Ática, 2003.

BRANDÃO, Antônio Carlos. Movimentos culturais de juventude. São Paulo: Moderna, 1990.

CALDAS, Waldenyr. Temas da cultura de massa: música, futebol, consumo. São Paulo: Arte & Ciência – Villipres;2001.

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997.

DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do futuro: cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2003.

DIMENSTEIN, Gilberto. GIANSANTI, Alvaro Cesar. Quebra-cabeça Brasil: Temas de cidadania na História do Brasil. São Paulo: Ática, 2003.

GALEANO, Eduardo. De pernas pro ar: a escola do mundo ao avesso. Porto Alegre: P&PM, 1999.

PEDROSO, Regina Célia. Violência e cidadania no Brasil: 500 anos de exclusão. Ática, 2003.

SAVATER, Fernando. Política para meu filho. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

TOMAZI, Nelson Dácio (org.). Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 2000.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o primeiro período do

curso. Deverão estar previstos, em horários dentro da rotina semanal e fora da

carga-horária da disciplina, idas à Biblioteca, com acompanhamento do (a)

professor (a), para realização de pesquisas, as quais deverão ser solicitadas e

orientadas pelos profissionais envolvidos no programa e nas disciplinas que

compõem o curso.

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Componente: ARTE – Carga Horária: 40h - Período Letivo: 2º Módulo

(semestre)

EMENTA

Reflexão e teorização sobre como a arte é entendida e abordada enquanto

objeto de estudo e fenômeno cultural, introduzindo às diferentes leituras. A

criatividade e a expressividade como fundamentos da condição humana. Arte

e Cultura como formas de fortalecimento do sujeito social e da identidade

cultural nas suas localidades. A arte- educação e suas implicações sobre a

construção do conhecimento. O ensino da arte e suas implicações na

construção da função semiótica. Elaboração de uma proposta para o ensino

de arte a partir das realidades locais. A arte no cotidiano do universo humano

enriquecendo as experiências de vida. Participação consciente e sensível dos

sujeitos nos seus respectivos universos culturais. Desenvolver a capacidade

de leitura estética. Ampliar as possibilidades expressivas de cada pessoa e de

cada coletivo. Habilitar de forma consciente os recursos expressivos do

universo escolar, transformando os espaços possíveis em experiências

estéticas e lúdicas. Aprender outras linguagens artísticas, como a da

informática, a das ciências e suas tecnologias.

OBJETIVOS

Humanizar-se como cidadãos inteligentes, sensíveis, estéticos,

reflexivos, criativos e responsáveis, no coletivo, por melhores

qualidades culturais na vida dos grupos e das cidades, com ética pela

diversidade;

Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da arte, com

seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como

manifestações socioculturais e históricas;

Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações da

Arte – em suas funções múltiplas – utilizadas por diferentes grupos

sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional,

que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica.

Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente

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construídos embasados em conhecimentos afins filosófico, histórico,

sociológico, antropológico, semiótica, científico e tecnológico;

Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo

tanto a fruição quanto à análise estética;

Realizar atividades artísticas individuais e/ou coletivas nas diversas

linguagens da arte (música, arte visual e arte cênica);

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1.Introdução à Arte:

1.1. Análise conceitual: arte e estética.

1.2. Arte e sociedade.

2. Tendências estéticas: o naturalismo e sua ruptura.

3. As diversas formas comunicativas da Arte

3.1. As artes visuais, a música e as artes cênicas como objeto de

conhecimento.

3.2. Elementos que compõem as linguagens:

3.2.1. Arte visual: cor, luz, forma, textura, composição, perspectiva, volume,

dentre outros.

3.2.2. Música: ritmo, harmonia.

3.2.3. Artes cênicas: texto, interpretação, cenário, figurino, direção cênica,

sonoplastia, trilha sonora, coreografia.

4. Apreciação, leitura e análise de produções artísticas nacionais e locais.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aula expositiva dialogada; trabalhos em grupo e individual: pesquisa;

debates; dinâmica de grupo; exibição e apreciação de produtos artísticos;

atividade prática individual e/ou coletiva: realização de uma atividade

artística em alguma linguagem estudada.

Utilização de quadro branco, computador, projetor multimídia,

equipamento de som, retroprojetor e DVD´s.

AVALIAÇÃO

Avaliações escritas e práticas.

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Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos,

pesquisas).

Apresentação dos trabalhos desenvolvidos.

BIBLIOGRAFIA

ARRUDA, M. L. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna,

1995.

CALDAS, Dorian Gray. Artes Plásticas no Rio Grande do Norte. Natal.

UFRN/Universitária / FUNPEC/SESC, 1989.

CHAUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

FARIAS, Agnaldo. Arte brasileira hoje. São Paulo: Publifolha, 2002.

GARCEZ, Lucilia; OLIVEIRA, Jo. Explicando a arte: uma iniciação para

entender as artes visuais. São Paulo: Ediouro, 2001.

GRAÇA, Proença. História da Arte. São Paulo: Ática, 1988.

Revista Bravo! - 2000, 2001, 2002, 2003, 2004.

VANNUCCHI, Aldo. Cultura brasileira: o que é, como se faz. São Paulo:

Loyola, 1999.

VÁRIOS. Livro da arte, O (bolso). São Paulo: Martins Fontes, 1999.

TREVISAN, Armindo. Como apreciar a arte. UNIPROM. 2000.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o primeiro período do

curso. Deverão estar previstos, em horários dentro da rotina semanal e fora da

carga-horária da disciplina, idas à Biblioteca, com acompanhamento do (a)

professor (a), para realização de pesquisas, as quais deverão ser solicitadas e

orientadas pelos profissionais envolvidos no programa e nas disciplinas que

compõem o curso.

Sites:

http://pt.wikipedia.org/

http://www.historianet.com.br

http://www.suapesquisa.com/

http://www.masp.uol.com.br/

www.museuvirtual.com.br/

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Componente: LINGUA ESTRANGEIRA – Carga Horária: 80h - Período

Letivo: 3º E 4º Módulos (semestres)

EMENTA

Introdução de estruturas básicas da língua inglesa, necessária à comunicação

no idioma, envolvendo leitura e compreensão de textos, bem como a produção

oral. Trabalho com vocabulário. Tradução utilizando letras de músicas, textos

literários e outras possibilidades. Trabalho com filmes legendados e músicas

estrangeiras. Tempos verbais da língua inglesa.

OBJETIVOS

Conhecer a cultura e civilização de outros povos por meio da Língua

Inglesa;

Tornar-se consciente da importância do estudo de Inglês em suas

futuras atividades profissionais;

Ler e interpretar textos literários e de caráter técnico e científico, bem

como identificar idéia central de um texto em inglês;

Construir frases, parágrafos e textos, em inglês, utilizando as estruturas

gramaticais adequadas e traduzir textos do Inglês para o Português;

Dialogar, usando noções básicas da língua inglesa.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Keep going with reading techniques in order to help in the identification,

contextualization and usage of the following

linguistical aspects:

1.1. Cohesion.

1.1.1. Linking words and expressions (connectives) — and, or, either...or,

neither...nor, but, however, despite the fact, etc.

1.1.2. Relative clauses (who, when, what, which...used as relative pronouns)

1.2. Verbs (Tenses).

1.2.1. Present and Past Perfect in the affirmative, interrogative and negative

forms.

1.2.2. Present and Past Perfect Continuous (brief notion).

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1.2.3. Modal verbs (when, how and why use them).

1.2.4. Conditional (if clauses) .

1.3. Degree of Adjectives.

1.3.1. Comparison ( -er than, more...than, as...as, less ... than) .

1.3.2. Superlative (the best, the most, the least...).

1.4. ―How‖ questions (how long, how far, how old, how nice...) and ―what‖

expressions (what a day!, what a wonderful world!) .

2. Idioms (some Idiomatic expressions) and glossaries (how to build in a

glossary according to the subject / area of study).

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas dialogadas;

Atividades orais e escritas;

Utilização de canções como forma de acréscimo vocabular;

Filmes com áudio e legenda em inglês;

Acesso a Internet como elemento de pesquisa;

Textos técnicos relativos a área do curso.

Leitura de textos, palestras, seminários, pesquisas bibliográficas.

Utilização de quadro branco, computador, projetor multimídia,

retroprojetor, vídeos.

AVALIAÇÃO

Avaliações escritas e práticas (orais).

Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos,

pesquisas).

Apresentação dos trabalhos desenvolvidos (seminários).

BIBLIOGRAFIA

ACEVEDO, Ana; DUFF, Marisol with REZENDE, Paulo. Grand Slam

Combo. Pearson Education, 2004.

Dicionário Inglês – português e português inglês.

FERRARI, Mariza & RUBIN, Sarah G. Inglês. De Olho no mundo do

trabalho. São Paulo ; Scipione, 2003.

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INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o curso. Deverão estar

previstos, em horários dentro da rotina semanal e fora da carga-horária da

disciplina, idas à Biblioteca, com acompanhamento do (a) bibliotecário (a),

para realização de pesquisas, as quais deverão ser solicitadas e orientadas

pelos profissionais envolvidos no programa e nas disciplinas que compõem o

primeiro período do curso.

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Componente: LINGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO – Carga Horária: 160h -

Período Letivo: 1º, 2°,4º E 5° Módulos (semestres)

EMENTA

Compreensão e interpretação de textos. Tipologia textual. Ortografia oficial.

Acentuação gráfica. Emprego do sinal indicativo de crase. Morfologia:

Estrutura das palavras; Formação de palavras; Classes de palavras e suas

flexões. Sintaxe: Frase, oração e período; Período composto por coordenação;

Período composto por subordinação; Regência verbal e nominal;

Concordância nominal e verbal; Pontuação. Semântica e estilística: Sinonímia

e Antonímia; Denotação e Conotação; Emprego de parônimos, homônimos e

formas variantes; Figuras de linguagem. Levar os alunos a observar o modo

de funcionamento de uma língua específica, elaborando reflexões sobre sua

gramática, preferencialmente exercendo a comparação. Tratar as diferentes

estruturas de uma língua, tendo em vista as suas variações regionais, sociais

e etárias e suas diferentes modalidades de uso. Aprender outras linguagens,

como a da informática, a das ciências, a das tecnologias, as variações

lingüísticas na cultura local, conforme as necessidades e interesses do grupo,

buscando reconhecer não só as suas formas de manifestação, mas também a

sua organização, os valores a elas veiculados, suas estratégias de

funcionamento. Redação: O texto dissertativo e sua estrutura - introdução,

desenvolvimento e conclusão.

OBJETIVOS

Aperfeiçoar os conhecimentos lingüísticos e as habilidades de leitura e

produção de textos orais e escritos.

Conhecer e produzir gêneros textuais diversos, atendendo a

necessidades comunicativas variadas.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Aspectos lingüísticos:

1.1. Noções de fonologia: relação entre som e letra, ortografia, emprego de

iniciais maiúsculas, acentuação gráfica, ortoepia, prosódia, divisão silábica;

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1.2. Noções de morfologia: elementos composicionais dos vocábulos,

processos de formação vocabular, categorias gramaticais variáveis, flexão das

palavras (gênero, número, pessoa, tempo, modo e voz);

2. Aspectos de leitura e produção textual:

2.1. Noções de texto, textualidade, e gênero textual;

2.2. Comunicação, linguagem, língua e fala;

2.3. Linguagem verbal e não-verbal;

2.4. Variação lingüística;

2.5. Elementos da comunicação e funções da linguagem.

2.6. Trabalho com os seguintes gêneros textuais: história de vida, reportagem,

notícia, charge, quadrinhos, verbete de dicionário e anúncio publicitário.

3. Aspectos lingüísticos:

3.1. Estudo das categorias gramaticais invariáveis;

3.2. Sintaxe do período simples;

3.3. Emprego de sinais de pontuação (destaque à pontuação do período

simples);

3.4. Relações de concordância entre nomes e verbos e entre nomes.

4. Aspectos de leitura e produção textual:

4.1. Coesão referencial e seqüencial;

4.2. Coerência: noções gerais, fatores e tipos;

4.3. Seqüências textuais (destaque à seqüência narrativa);

4.4. Gêneros literários e não-literários;

4.5. Estudo dos seguintes gêneros textuais: notícia, reportagem, conto,

crônica, história em quadrinhos, tirinha.

5. Aspectos lingüísticos:

5.1. Sintaxe do período composto;

5.2. Emprego de sinais de pontuação;

5.3. Relações de concordância entre nomes e verbos e entre nomes;

6. Aspectos de leitura e produção textual

6.1. Seqüências textuais;

6.2. Coesão e coerência: retomada;

6.3. Estudo dos seguintes gêneros textuais: romance, teatro, verbete,

manuais técnicos.

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7. Aspectos lingüísticos:

7.1. Estudo das categorias gramaticais invariáveis;

7.2. Sintaxe do período simples;

7.3. Emprego de sinais de pontuação (destaque à pontuação do período

simples);

7.4. Relações de concordância entre nomes e verbos e entre nomes.

8. Aspectos de leitura e produção textual:

8.1. Coesão referencial e seqüencial;

8.2. Coerência: noções gerais, fatores e tipos;

8.3. Seqüências textuais (destaque à seqüência narrativa);

8.4. Gêneros literários e não-literários;

8.5. Estudo dos seguintes gêneros textuais: notícia, reportagem, conto,

crônica, história em quadrinhos, tirinha.

9. Aspectos lingüísticos:

9.1. Retomada das relações sintático-semânticas no período composto;

9.2. Emprego de sinais de pontuação;

9.3. Sintaxe de colocação pronominal;

9.4. Estudo de algumas figuras de linguagem.

10. Aspectos de leitura e produção textual

10.1. Seqüências textuais;

10.2. Informações implícitas: pressupostos e subentendidos;

10.3. Características da linguagem técnica, acadêmica e científica;

10.4. Estudo dos seguintes gêneros textuais: resumo, resenha, relatório,

artigo de opinião, carta argumentativa, artigo informativo.

10.5. Relações de concordância entre nomes e verbos e entre nomes;

10.6. Uso de sinais de pontuação;

10.7. Vícios de linguagem;

11. Aspectos de leitura e produção textual

11.1. Elaboração de projetos (estrutura);

11.2. Modos de citação do discurso alheio;

11.3. Normas para a produção de textos técnicos, acadêmicos e científicos;

11.4. Estudo de gêneros representativos de correspondência oficial e

comercial: ofício, memorando, circular, requerimento, carta comercial.

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PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas, leituras orientadas, atividades individuais e em grupo.

Utilização de textos teóricos, jornalísticos e literários por meio de

reprodução xerográfica, ou de outros recursos, tais como retroprojetor e

projetor multimídia.

Discussão de exercícios; Projeção de filmes e músicas.

Estudo dirigido; Trabalhos de pesquisa bibliográfica individual ou em

grupos, estudos orientados.

AVALIAÇÃO

Atividades individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos

dirigidos, pesquisas).

Apresentação dos trabalhos desenvolvidos.

Observação do crescimento da criatividade, e do exercício da

criatividade;

Observação do desempenho na execução das atividades, com

interesse e participação durante as aulas;

Verificação da aprendizagem de: Trabalhos escritos ou apresentados

oralmente, produção individual ou coletiva de textos, apresentação de

trabalhos individuais ou em grupo, avaliações individuais de

desempenho lingüístico, estudo dirigido.

BIBLIOGRAFIA

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed., Rio de

Janeiro: Lucerna, 2004.

CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e

interação: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e

projetos. São Paulo: Atual, 2000.

DIONÍSIO, Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria

Auxiliadora. Gêneros textuais e ensino. 4 ed. Rio de Janeiro: Lucerna,

2005.

FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura

e redação. 4. ed., São Paulo: Ática, 2000.

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______. Para entender o texto: leitura e redação. 14. ed., São Paulo:

Ática, 1999.

FREIRE, Paulo. Considerações em torno do ato de estudar. In: Ação

cultural para a liberdade. 3. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

HOUAISS, Antônio e VILLAR, Mauro de Salles. Minidicionário Houaiss

da língua portuguesa. 2. ed., Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.

INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: Curso prático de leitura e redação.

5 ed. São Paulo: Scipione, 1998.

KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os

sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.

MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação.

Tradução de Cecília P. de Souza e Silva, Décio Rocha. 4. ed., São

Paulo: Cortez, 2005.

TERRA, Ernani. Curso prático de gramática. 3. ed., São Paulo:

Scipione, 1996.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o curso. Deverão estar

previstos, em horários dentro da rotina semanal e fora da carga-horária da

disciplina, idas à Biblioteca, com acompanhamento do (a) bibliotecário (a),

para realização de pesquisas, as quais deverão ser solicitadas e orientadas

pelos profissionais envolvidos no programa e nas disciplinas que compõem o

curso.

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Componente: BIOLOGIA – Carga Horária: 80h - Período Letivo: 1º e 3º

Módulos (semestres)

EMENTA

A compreensão da natureza viva, dos limites dos diferentes sistemas

explicativos e da contraposição entre os mesmos. A compreensão de que a

ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas

características a possibilidade de ser questionada e de se transformar. A

própria vida e o ser vivo como unidade constituída de características próprias.

O organismo vivo como um todo. Uma nova percepção sobre o corpo dos

seres vivos ou, mais genericamente, uma nova concepção da própria vida.

OBJETIVOS

Identificar às principais teorias ligadas a origem da vida, correlacionando

todo um histórico e contexto para o advento da vida no planeta.

Analisar de forma crítica e sistemática os diversos elementos do campo

biológico, dentro de uma perspectiva da contextualização e da

realidade;

Compreender que a classificação biológica, além de organizar a

diversidade dos seres vivos e de facilitar seu estudo, revela padrões de

semelhança que evidenciam as relações de parentesco evolutivo entre

diferentes grupos de organismos. Reconhecer que a falta de consenso

entre os cientistas quanto a classificação biológica revela tanto as

dificuldades quanto a variedade de pontos de vista sobre o assunto, e

indica que a ciência é um processo em contínua construção;

Valorizar os conhecimentos científicos e técnicos sobre os constituintes

da estrutura celular bem como as suas funções desempenhadas;

Identificar a estrutura celular como um todo, relacionando os organóides

a estruturas citoplasmáticas que fazem parte de um grande contexto

tecidual e orgânico bem como a relação dos compostos orgânicos e

inorgânicos para a célula.

Reconhecer os principais reinos da natureza bem como regras de

nomenclatura e taxonomia.

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Compreender que a classificação biológica, além de organizar a

diversidade dos seres vivos e de facilitar seu estudo, revela padrões de

semelhança que evidenciam as relações de parentesco evolutivo entre

diferentes grupos de organismos.

Reconhecer que a falta de consenso entre os cientistas quanto a

classificação biológica revela tanto as dificuldades quanto a variedade

de pontos de vista sobre o assunto, e indica que a ciência é um

processo em contínua construção;

Valorizar os conhecimentos científicos e técnicos sobre vírus, bactérias,

protozoários e fungos e reconhecer que esses seres, mesmo sendo

causadores de doenças graves, podem contribuir para a melhoria da

vida humana;

Conhecer as semelhanças e diferenças entre os grandes grupos de

plantas, de modo a possibilitar reflexões e análises sobre as relações

de parentesco evolutivo entre os componentes do mundo vivo. Valorizar

o conhecimento das plantas no grande conjunto de seres vivos;

Reconhecer nossas semelhanças e diferenças com outros seres vivos –

em particular com os do reino animal – de modo a possibilitar reflexões

e análises não-preconceituosas sobre a posição que nossa espécie

ocupa no mundo vivo.

Valorizar o conhecimento sobre o organismo animal, reconhecendo sua

importância tanto para a melhoria da vida humana como para o

estabelecimento de relações mais equilibradas entre a espécie humana

e outras espécies de seres vivos;

Reconhecer em si mesmo os princípios fisiológicos que se aplicam a

outros seres vivos, particularmente aos animais vertebrados, o que

contribui para a reflexão sobre nossas relações de parentesco com os

outros organismos.

Valorizar os conhecimentos sobre a estrutura e o funcionamento dos

sistemas de órgãos do corpo humano, reconhecendo-os com

necessários tanto para identificação de eventuais distúrbios orgânicos

como para os cuidados com a manutenção da própria saúde.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

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1. Origem da vida: Biogênese e Abiogênese.

2. Bioquímica celular: compostos orgânicos e inorgânicos.

3. Estrutura celular: organelas citoplasmática, membrana plasmática, núcleo,

divisão (mitose e meiose) .

4. Sistemática e taxonomia e noções gerais dos reinos dos seres vivos.

5. Genética: conceitos gerais, leis de Mendel e heranças genéticas

6. Evolução dos seres vivos, darwinismo, lamarckismo e neodarwinismo

7. Ecologia: conceitos gerais, cadeias alimentares, teias alimentares e

alterações ambientais.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Parece-nos essencial que a aprendizagem seja fundamentada no

desenvolvimento de uma atitude para aprendê-lo, permitindo ao estudante

uma autonomia na busca do conhecimento. Dessa forma serão desenvolvidas

estratégias metodológicas dirigidas ao desenvolvimento da capacidade de

pensar, ou seja, estratégias que permitam ensinar ao estudante utilizar, de

forma consciente, produtiva e racional o seu potencial de pensamento. Nesse

processo de aprendizagem os estudantes serão solicitados a elaborar

explicações para os fenômenos em estudo. Em seguida as explicações serão

confrontadas, permitindo a decisão sobre esta ou aquela explicação. No

entanto esse processo não irá ocorrer espontaneamente. Caberá ao professor

orientar esse caminhar das discussões, criando situações e oferecendo

informações que substanciem os argumentos discutidos. Sendo assim, na

medida do possível, o professor realizara alguns experimentos que facilitem o

aprendizado dos estudantes, possibilitando a utilização de técnicas que

permitam a investigação, a reflexão e a organização de dados obtidos. Na

área biológica, a observação constitui peça fundamental para a construção do

conhecimento, sendo assim, além das experimentações, os alunos serão

levados a explorar o ambiente, por meio de aulas de campo. As observações e

descobertas dos estudantes deverão ser comunicadas oralmente, por meio de

registros (relatórios), desenhos, etc. O estudante será estimulado a participar

ativamente no processo de aprendizagem, onde serão enfatizadas a pesquisa

e a capacidade de resolver problemas. O Professor buscará ainda uma

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interação, um diálogo com o estudante, de forma a estimular sua curiosidade e

compreender o que ele pensa a respeito dos fenômenos e dos conceitos

científicos. Será estabelecida uma relação entre o que o aluno aprende na

escola com o seu cotidiano e uma integração entre as diversas disciplinas.

Considerando que o ensino envolve ainda valores e atitudes em relação aos

problemas atuais, o estudante será levado ainda a desenvolver uma atitude

responsável, de modo que ele possa contribuir para a melhoria das condições

gerais de vida de toda a sociedade. Para que o exposto acima possa ser

alcançado serão desenvolvidas as técnicas relacionadas abaixo para a

apresentação do conteúdo programático:

Aulas expositivas;

Trabalhos em grupo

Leituras de livros paradidáticos, jornais, revistas, etc.;

Trabalho com imagens;

Atividades práticas ou experimentais (no laboratório);

Pesquisas de campo;

Trabalho com filmes (cinema e vídeo);

Trabalho com internet;

Planejamento de atividades (Pedagogia de projeto).

Análise crítica de textos; trabalhos escritos; seminários; debates.

Utilização de quadro branco, computador, projetor multimídia,

retroprojetor.

AVALIAÇÃO

Prova escrita e oral com questões objetivas e discursivas onde serão lançadas questões em que ele use o raciocínio, aplicando o seu conhecimento a situações novas;

Pesquisa em classe e extra-classe a serem definidas de acordo com o assunto, visando avaliar a capacidade de buscar informações pertinentes;

Auto-avaliação objetivando uma reflexão crítica sobre seu desempenho; Relatórios, Sabatinas, etc.

BIBLIOGRAFIA

AMABIS & MARTHO.Biologia das células. , 3 volumes. São Paulo: Moderna, 2000.

CÉZAR E SEZAR, BIOLOGIA VOLUME ÚNICO. LOPES, S. Bio. Volume Único VOLUMES São Paulo: Saraiva, 2003. ADOLFO, Augusto; CROZETA, Marcos & LAGO, Samuel. Biologia,

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Ensino Médio. Coleção Vitória-régia. Vol. único. 2ª Ed. São Paulo: IBEP, 2005.

ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K. & WALTER, P.

Fundamentos da Biologia Celular. Editora Artmed. Porto Alegre, RS. 1999.

AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Vol. 1, 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.

_______, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Vol. 2, 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.

_______, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Vol. 3, 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.

CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. Ensino Médio. Coleção Delta. Vol único. São Paulo: FTD, 2003.

LAURENCE, J. Biologia. 1ª Ed. São Paulo: Nova Geração, 2005. LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia. Vol.

único, 1º ed, São Paulo: Ática, 2008. MACHADO, Sídio. Biologia: de olho no mundo do trabalho. Vol. único

para o ensino médio. Scipione, 2003. PAULINO, Wilson Roberto. Biologia: citologia e histologia. Vol. 1, 1ª Ed,

São Paulo: Ática, 2005. ______, Wilson Roberto. Biologia: seres vivos e fisiologia. Vol. 2, 1ª Ed,

São Paulo: Ática, 2005. ______, Wilson Roberto. Biologia: genética, evolução e ecologia. Vol. 3,

1ª Ed, São Paulo: Ática, 2005.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o curso. Deverão estar

previstos, em horários dentro da rotina semanal e fora da carga-horária da

disciplina, idas à Biblioteca, com acompanhamento do (a) bibliotecário (a),

para realização de pesquisas, as quais deverão ser solicitadas e orientadas

pelos profissionais envolvidos no programa e nas disciplinas que compõem o

curso.

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Componente: FISICA – Carga Horária: 80h - Período Letivo: 2º e 4º

Módulos (semestres)

EMENTA

A interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, e a sua interação

com o ser humano e com a natureza, como parte da própria natureza em

transformação. Os conceitos fundamentais da Física, e o seu conteúdo

presente no cotidiano das pessoas. A abordagem de fenômenos interessantes

e úteis, e os princípios e leis fiscais neles envolvidos.

OBJETIVOS

Conhecer as concepções históricas sobre os conceitos de força e

movimento.

Identificar que as condições de movimentos e repouso dependem de um

referencial arbitrário.

Conhecer modelos propostos para explicar o Sistema Solar, suas

influências na sociedade e seus limites de resultados no sentido de

melhorar a visão de mundo.

Reconhecer a necessidade de uma metodologia científica para

caracterizar os fenômenos e se deduzir leis. A partir da observação,

análise e experimentação de situações concretas reconhecer as

conservações da quantidade de movimento e de energia, e, por meios

delas, as condições impostas aos movimentos.

Utilizar os princípios de conservação e identificação de interações para

fazer análise, previsões, avaliações e estimativas de situações

cotidianas que envolva movimentos.

Identificar em aparelhos e dispositivos eletro-eletrônicos residenciais

seus diferentes usos e o significado das informações fornecidas pelos

fabricantes sobre suas características (tensão, freqüência, potência,

dentre outras).

Compreender o funcionamento dos aparelhos elétricos e a produção de

calor a partir da eletricidade.

Compreender fenômenos magnéticos para explicar, por exemplo, o

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magnetismo terrestre, o campo magnético de um ímã, a magnetização

de materiais ferromagnéticos ou a inseparabilidade dos pólos

magnéticos.

Reconhecer a relação entre fenômenos magnéticos e elétricos para

explicar o funcionamento de motores e seus componentes, interações

envolvendo bobinas e transformações de energia.

Conhecer critérios que orientem a utilização de aparelhos elétricos

como, por exemplo, especificações do Inmetro, gastos de energia,

eficiência, risco e cuidados, direitos do consumidor. Em sistema que

geram energia elétrica, como pilhas, bateria, dínamos, geradores ou

usinas, identificar semelhanças e diferenças entre os diversos

processos físicos envolvidos e suas implicações praticas.

Compreender o funcionamento de pilhas e baterias, incluindo

constituição material, processos químicos e transformações de energia

para seu uso e descarte adequado.

Compreender o funcionamento de diferentes geradores para explicar a

produção de energia em hidrelétrica, termelétrica etc. Utilizar esses

elementos na discussão dos problemas associados desde a

transmissão de energia até sua utilização residencial.

Avaliar o impacto dos usos de eletricidade sobre a vida econômica e

social.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Movimento, repouso e referencial.

1.1. Modelo Geocêntrico e Heliocêntrico.

2. Força e movimento.

2.1. Teoria de Aristóteles.

2.2. Teoria de Galileu.

2.2.1. Método científico.

2.2.2. Princípio da inércia.

2.2.3. Queda livre.

3. Quantidade de movimento e impulso.

4. Força e aceleração.

5. Leis de Newton

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6. Conservação da quantidade de movimento

7. Conservação da energia

8. Noções básicas de eletricidade.

8.1. Portadores de cargas.

8.2. Isolantes e condutores

8.3. Eletrização por: atrito, contato e indução.

9. Eletricidade básica.

9.1. Corrente elétrica.

9.2. Tensão elétrica.

9.3. Potência elétrica.

9.4. Energia elétrica.

9.5. Resistência elétrica.

9.6. Aparelhos de medidas.

10. Eletromagnetismo

10.1. Ímãs.

10.2. Motor elétrico.

10.3. Efeito do campo magnético sobre a corrente elétrica.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Debates e seminários, em que sejam dados a todos os alunos

oportunidade de se expressar livremente.

Trabalhos de grupo (interpretação de textos, experimentos, pesquisas,

elaboração de cartazes, modelos, dentre outros).

Utilização, sempre que possível, de materiais audiovisuais, como filmes,

transparências e slides.

Uso de computadores para pesquisas e apresentações multimídias.

Visitas e excursões, quando possível, a museus, aquários, institutos de

pesquisas, universidades, planetários, estações de tratamento de águas

e esgotos, indústrias, etc.

Trabalho de campo para levantamento dos aspectos da região

relacionados aos temas estudados.

Elaboração de um mural de ciências com notícias científicas ou

tecnológicas.

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Elaboração de um jornal de Ciências com artigos retirados de revistas de

divulgação, jornais, internet e entrevistas de pessoas ligadas à Ciências.

Montagem de Feiras de Ciências ou de uma Mostra Cultural nas quais os

alunos possam trabalhar montar projetos e apresentar ao publico os

resultados de seus trabalhos.

AVALIAÇÃO

Provas escritas (discursivas e objetivas

Trabalhos práticos e teóricos;

Exercícios avaliadores.

Avaliação individual e em grupo,

Seminários,

Relatórios das atividades experimentais, acompanhamento de Projetos

e auto-avaliação.

BIBLIOGRAFIA

ALVARENGA, Beatriz. MÁXIMO, Antônio Curso de Física. São Paulo:Scipione, 2001.v. I. GASPAR, Alberto. Física: Mecânica São Paulo: Àtica, 2003.v.1 GRUPO REELABORAÇÃO DE FÍSICA. São Paulo: Edusp,1993. GONÇALVES FILHO, Aurélio. TOSCANO, Carlos. Física para o Ensino

Médio: volume único. São Paulo: Scipione, 2002. Ferraro, N.G.; Soares, P.A.T. (1998) Física básica: volume único. São

Paulo: Atual, 697p. Fuke, C. K. (1998) Os Alicerces da Física: volume 2. Editora: Saraiva.

470p. Máximo, A.; Alvarenga, B. (2005) Física: volume 2. São Paulo: Editora

Scipone. 152p. Nicolau e Toledo (2003) Aulas de Física: Volume 2. Editora: Atual 448p

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o curso. Deverão estar

previstos, em horários dentro da rotina semanal e fora da carga-horária da

disciplina, idas à Biblioteca, com acompanhamento do (a) bibliotecário (a),

para realização de pesquisas, as quais deverão ser solicitadas e orientadas

pelos profissionais envolvidos no programa e nas disciplinas que compõem o

curso.

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Componente: MATEMATICA – Carga Horária: 160h - Período Letivo: 1º, 2º,

4º E 5º Módulos (semestres)

EMENTA

Números naturais. Números inteiros. Divisibilidade. Sistemas de numeração.

Os números racionais. Números reais. Equações e inequações de graus um e

dois. Aplicações. O papel das frações e números Decimais. Frações:

elementos históricos, conceito, construção, definição, leitura, tipos e a

propriedade fundamental. Relação entre números racionais e frações. Dízima

periódica. Introdução as equações e sentenças matemáticas. Razões.

Proporções. Propriedade fundamental das proporções. Proporções com

números e propriedades. Expressões Numéricas e a sua importância.

Equações do segundo grau. A função quadrática ou trinômia do segundo

grau. Introdução à Geometria Euclidiana. O conceito de Ângulo e notas

históricas. Ângulos: Consecutivos, adjacentes, opostos pelo vértice e

congruentes. Segmentos Lineares. Poligonais abertas. Polígono. Região

poligonal. Poligonais e convexidade. Polígonos e o número de lados. Polígono

Regular. Triângulos. Triângulos quanto aos lados e quanto aos ângulos.

Ângulos em um triângulo. Congruência de triângulos e estudos de casos.

Razão entre segmentos de reta. Segmentos Proporcionais. A importância da

mídia na Educação. Utilização da Mídia no ensino de Matemática. Introdução

à Informática. Internet e ensino de matemática. Editor de texto Latex.

Softwares matemáticos. Programas educacionais.

OBJETIVOS

Fazer uso da linguagem de conjuntos para representar o raciocínio lógico.

Adquirir capacidades de operacionalização de valor numérico e algébrico.

Formular e interpretar hipóteses, visando a resolução de problemas,

utilizando os conceitos matemáticos, considerando a capacidade de cada

aluno.

Construir gráficos e tabelas, interpretando-os através de modelos

matemáticos.

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Interpretar e solucionar situações problemas modeladas através de

funções.

Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a

linguagem simbólica.

Descrever através de funções o comportamento de fenômenos em outras

áreas do conhecimento;

Identificar algoritmos na interpretação de fenômenos naturais;

Fazer uso do algoritmo como ferramenta apropriada para simplificação de

cálculo em operações matemáticas com uso de valores numéricos;

Simplificar operações matemáticas com uso de logaritmo.

Utilizar modelos lineares para contextualização e solução de fenômenos

naturais e situações problemas diversas.

Utilizar modelos matemáticos para cálculo de áreas, perímetro elementos

das figuras planas

Aplicar as relações métricas e trigonométricas na resolução de problemas

reais.

Conceituar algébrica e graficamente as funções trigonométricas.

Aplicar as relações trigonométricas na resolução de problemas reais

Compreender enunciados, selecionando e interpretando informações de

problemas de contagem.

Selecionar estratégias de resolução de problemas e analisar resultados

em situações problemas envolvendo possibilidades.

Interpretar tabelas e gráficos através de medidas estatísticas.

Utilizar o conceito de números complexos para o cálculo de raízes.

Interpretar as operações com números complexos no plano de Argand-

Gauss.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Conjuntos

2. Estudos numéricos – operacionalização

3. Expressões Algébricas

4. Modelagem

5. Equações de 1º e 2º graus

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6. Regra de três

7. Geometria: Ponto, reta e plano

8. Produto cartesiano

9. Funções: Conceituação e Gráfico.

10. Função

11. Função de 1º grau

12. Função de 2º grau

13. Função Exponencial

14. Função logarítmica

15. Matrizes

16. Determinantes

17. Sistemas Lineares

18. Geometria plana

19. Relações Métricas do triângulo retângulo

20. Trigonometria no triângulo retângulo

21. Trigonometria no círculo trigonométrico

22. Análise combinatória

23. Probabilidade

24. Estatística

25. Números complexos

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas teóricas expositivas, aulas práticas em laboratório,

desenvolvimento de projetos

Leitura de textos, palestras, seminários, visitas técnicas, pesquisas

bibliográficas

Utilização de quadro branco, computador, projetor multimídia, retro

projetor, vídeos.

Pesquisa;

Estudo dirigido;

Utilizar softwares específicos modelagem de dados reais.

AVALIAÇÃO

Avaliações escritas e práticas.

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Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos,

pesquisas).

Apresentação dos trabalhos desenvolvidos.

Avaliação individual escrita;

Avaliação do comportamento do aluno, tais como: motivação interesse,

esforço, disciplina, responsabilidade e comportamento em grupo;

Resoluções de exercícios propostos.

BIBLIOGRAFIA

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. Ensino Médio. São Paulo: Ática,2003. GELSON, Tezzietal. APOIO- Matemática: Ciência e Aplicações: Ensino

Médio. São Paulo. Atud, 2004. BORJONO, José Roberto e GIOVANNI, José Rui. Matemática: Uma

nova Abordagem. FTD, 2001. Scipione Di Pierro Netto, Sérgio Orsi Filho. QUANTA: Matemática em

fascículo para o ensino médio – fascículos 1, 2 e 3. Editora Saraiva - São Paulo, 2000. Iezzi , Gelson; Dolce, Osvaldo; Degenszajn, David Mauro e Périco,

Roberto. Matemática – 2º grau: volume único. Atual Editora LTDA, São Paulo, 1997. Dante, Luiz R. MATEMÁTICA: Contextos & aplicações. Editora Ática –

1999. Giovanni, José Ruy. A Conquista da Matemática: teoria e aplicação. 6ª

série. FTD - São Paulo, 1992. Paiva, Manoel Rodrigues. Matemática. 2º grau: volume 1. Editora

moderna LTD - São Paulo, 1995. Giovanni, José Ruy. Matemática fundamental. 2º grau: volume único FTD

– São Paulo, 1994. Paiva, Manoel Rodrigues. Matemática. 2º grau: volume único. Editora

moderna LTD - São Paulo, 2003.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o curso. Deverão estar

previstos, em horários dentro da rotina semanal e fora da carga-horária da

disciplina, idas à Biblioteca, com acompanhamento do (a) bibliotecário (a),

para realização de pesquisas, as quais deverão ser solicitadas e orientadas

pelos profissionais envolvidos no programa e nas disciplinas que compõem o

curso.

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Componente: QUIMICA – Carga Horária: 80h - Período Letivo: 1º e 3º

Módulos (semestres)

EMENTA

A Química enquanto ciência experimental que possa explicar as

transformações ocorridas no universo, bem como investigar a curiosidade e o

sentido de observações do educando, para também desvendar o fascinante e

curioso das coisas simples do dia-a-dia. A ilustração dos fenômenos

observados corriqueiramente, os quais, apesar de sua aparente complexidade,

podem ser explicados pela aplicação dos princípios fundamentais da Química

pesquisa e produção de novas substâncias. A análise qualitativa e quantitativa

dos materiais. A determinação da estrutura das substâncias. O estudo dos

mecanismos das reações químicas. As transformações químicas. A

preservação do meio ambiente. Química Nuclear. Periodicidade Química:

propriedades atômicas e tendências periódicas. Ligação Química: ligação

covalente, ligação iônica, ligação metálica, forças fracas. Forças

Intermoleculares. Fundamentos de Química de coordenação

OBJETIVOS

Compreender as transformações químicas numa visão macroscópica e

microscópica;

Relacionar os fenômenos naturais com o seu meio e vice-versa;

Articular a relação teórica e prática permitindo a ampliação no cotidiano

e na demonstração dos conhecimentos básicos da química;

Aplicar o uso das linguagens: matemática, informática, artística e

científica na compreensão de conceitos químicos;

Ler, interpretar e analisar os tópicos específicos da química;

Desenvolver diversos modelos de sistemas químicos relacionados com

o seu cotidiano;

Selecionar e organizar idéias sobre a composição do átomo;

Formular diversos modos de combinações entre os elementos químicos

a partir de dados experimentais;

Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no

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desenvolvimento da química e da tecnologia quando no estudo das

funções químicas e suas aplicações em benefício do homem;

Fazer uso dos gráficos e tabelas com dados referentes às leis das

combinações químicas e estequiométricas.

Compreender e correlacionar às relações quantitativas envolvidas nas

transformações químicas.

Descrever as transformações químicas em linguagem discursiva;

Compreender dados quantitativos, estimativa e medida através das

relações proporcionais;

Articular a relação teórica e prática permitindo a ampliação no

cotidiano;

Relacionar os fenômenos naturais com o meio e vice-versa;

Relacionar os tipos de dispersões com suas aplicações em diversas

áreas de conhecimento;

Reconhecer através de experimentos quando um processo químico

ocorre, analisando um intervalo de tempo do fenômeno;

Desenvolver modelos físico-químicos do cotidiano de sistemas

reversíveis e irreversíveis;

Compreender as transformações da química orgânica numa visão

macroscópica e microscópica;

Reconhecer a importância dos compostos orgânicos no cotidiano;

Selecionar dados experimentais que caracterizem um composto

orgânico;

Relacionar as funções orgânicas a outras áreas de conhecimento;

Identificar as principais funções químicas Inorgânicas e orgânicas;

Demonstrar as contribuições da Química Orgânica na melhoria de

qualidade de vida.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Conceitos Fundamentais de Química

2. Estrutura atômica

2.1. Modelos de Dalton, Thompson, Rutherford e Bhor

2.2. Tabela de Linus Pauling

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2.3. Formação de íons

3. Tabela Periódica:

3.1. Famílias e períodos.

3.2. Elementos de Transição.

3.3. Propriedades Periódicas.

4. Ligações Químicas;

4.1. Ligação Iônica.

4.2. Ligação Covalente.

5. Funções Inorgânicas:

5.1. Ácidos.

5.2. Bases.

5.3. Sais.

6. Cálculos químicos:

6.1. Mol, Massa Molar.

6.2. Cálculo estequiométrico.

7. Estudo das dispersões;

8. Termodinâmica aplicada à química;

9. Cinética química;

10. Sistemas em equilíbrio;

11. Química dos compostos do carbono;

12. Características gerais dos compostos orgânicos;

13. Funções orgânicas e suas aplicações;

14. Estudo dirigido: Isomeria, principais reações envolvendo os compostos

orgânicos; importância dos compostos orgânicos nas diversas áreas;

aplicação dos compostos orgânicos.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas;

Aulas práticas em laboratório;

Aulas práticas em campo;

Visitas técnicas;

Exercício teórico e prático;

Seminários; projeto.

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Utilização de vídeos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada por meio de avaliações com questões

discursivas e relatórios técnicos referentes às aulas práticas. Durante o

ano, serão distribuídas listas de exercícios, para fixação dos conteúdos

e resolução de possíveis dúvidas.

Avaliação diagnóstica individual.

Construção de experimentos caseiros.

Seminários.

Relatório de visitas.

BIBLIOGRAFIA

BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E., Química Geral. Volumes I e II, 1986, Livros Técnicos e Científicos Editora: Rio de Janeiro. FELTRE, R. Química. Volumes I, II e III, 2004, Editora Moderna: São

Paulo. MORTIMER, E. F.; MACHADO, A. H. Química. Volume Único, Editora

Scipione: São Paulo. RUSSEL, J. B., Química Geral. Volumes I e II, 1994, Makron Books: São

Paulo. USBESCO, J.; SALVADOR, E. Química. Volume Único, 2003, Editora

Saraiva: São Paulo. CAMARGO, Geraldo. Química. São Paulo: Scipione, 1995. v.1.2.3 FELTRE, Ricardo. Química. São Paulo:Moderna.2000.v.1,2,3 LEMBO, Antonio. Química. São Paulo: Àtica, 1999.v1,2,3 PERUZZO, Tito Mimgaia, CANTO, Eduardo Leite do. Química. São

Paulo: 5. Moderna,1994.v.1,2.3. NOVAIS, Vera. Química. São Paulo: Atual, 1993. v1,2,3 REIS, Martha. Química. São Paulo: FTD, 2004 SARDELLA, Antonio. Química. São Paulo: Àtica, 1998).v.1,2,3

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: BIOLOGIA-MEIO AMBIENTE, SAUDE E SEGURANÇA DO

TRABALHO – Carga Horária: 40h - Período Letivo: 2º Módulo (semestre)

EMENTA

As orientações em Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho vão ao

encontro de permitir uma visão global do mundo do trabalho, não apenas

técnica, mas também nos aspectos que dizem respeito preservação da

integridade do trabalhador e do meio ambiente, possibilitando ao mesmo

identificar, no ambiente de trabalho, a ocorrência de agentes químicos, físicos

e biológicos, e seus efeitos nocivos à saúde; propor medidas de controle dos

riscos ambientais, prevenção de doenças ocupacionais e/ou acidentes de

trabalho. Analisar os riscos dos processos produtivos, quais suas

conseqüências para a saúde e meio ambiente. Fornecer conhecimentos da

legislação trabalhista, direitos e deveres dos trabalhadores. Comissão Interna

de Prevenção de Acidente (CIPA), Equipamentos de Proteção Individual (EPI),

Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), a obrigatoriedade do empregador

do fornecimento gratuito destes equipamentos e o seu uso consciente pelo

trabalhador, o direito de recusa de realizar tarefas que possam provocar dano

a si mesmo, aos outros trabalhadores ou ao meio ambiente.

OBJETIVOS

Identificar os riscos que o tabagismo, etilismo, toxicômanas e

automedicação representam para a saúde;

Identificar e aplicar corretamente a legislação e as normas de

segurança do Trabalho;

Utilizar as ferramentas de prevenção de acidente de trabalho;

Utilizar corretamente os equipamento de EPI´s e EPC´s;

Identificar as áreas de riscos e as sinalizações nelas existentes;

Cuidar da higiene pessoal, do local de trabalho;

Aplicar os primeiros socorros a quem dele necessite.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Higiene do Trabalho;

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2. Saneamento básico e do meio;

3. BPF – Boas Práticas de Fabricação;

3.1 Condições sanitárias e de confronto;

3.2. Higiene pessoal e instalações sanitárias no local de trabalho;

4. Ecologia – Desenvolvimento Sustentável;

5. Promoção de saúde e qualidade de vida;

6. NR6 – EPIs;

7. PPRA/ PCMSO;

8. Ergonomia;

9. Medidas de proteção contra riscos ocupacionais;

10. Iluminação, Ruído, Calor, Frio, Umidade;

11. Sinalização e cor;

12. Periculosidade: Explosivos, Inflamáveis, Eletricidade, Radioatividade;

Insalubridade;

13. Noções de primeiros socorros.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas;

Aulas práticas em laboratório;

Aulas práticas em campo;

Visitas técnicas;

Exercício teórico e prático;

Seminários;

Projeto.

Utilização de vídeos.

AVALIAÇÃO

Avaliação diagnóstica individual.

Construção de experimentos caseiros.

Relatório de visitas

Avaliação em grupo.

BIBLIOGRAFIA

CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. São Paulo: Atlas, 2006.

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COSTA, Antônio Tadeu. Manual de segurança e saúde no trabalho. [S. l.]: Difusão, 2009.

JUSPODIUM. Curso de segurança, saúde e higiene no trabalho. [S. l.]: Juspodium, 2009

PAOLESCHI, Bruno. Cipa: Guia prático de segurança do trabalho. São Paulo: Érica, 2010.

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Manual de legislaçã Atlas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

TAVARES, José da Cunha. Noções de prevenção e controle de perdas em acidentes do Trabalho. [S. l.]: Senca, 2004.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o primeiro período do

curso. Deverão estar previstos, em horários dentro da rotina semanal e fora da

carga-horária da disciplina, idas à Biblioteca, com acompanhamento do (a)

professor (a), para realização de pesquisas, as quais deverão ser solicitadas e

orientadas pelos profissionais envolvidos no programa e nas disciplinas que

compõem o primeiro período do curso.

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Componente: FILOSOFIA- Ética e Direito do Trabalho – Carga Horária: 40h -

Período Letivo: 2º Módulo (semestre)

EMENTA

Filosofia – Importância da Filosofia para sociedade contemporânea e para o

exercício da profissão. Ética as orientações serão dirigidas no campo da: A

ciência e outras formas de conhecimento científico; Filosofia e ciência

tecnológica; A ética e as outras formas de comportamento humano; Ética,

moral e valores de qualidade; Fundamentação filosófica da ética. Ética e

cidadania. O desafio ético atual. Código de ética da profissão. Em Direito do

Trabalho a propostas dos assuntos são: História e conceito básico do trabalho.

Principio do Direito do Trabalho. Contrato Individual e Coletivo de Trabalho e

Relação de Emprego. Caracterização. Contratos Afins. Contratos Especiais

de Trabalho. Sujeitos e conteúdo. Obrigações decorrentes do contrato.

Relações Coletivas do Trabalho. Direito Individual e Coletiva do Trabalho.

OBJETIVOS

Identificar princípios e fontes do direito do trabalho;

Refletir sobre a história do direito do trabalho;

Identificar dispositivos legais que regulamentam as relações de trabalho;

Estudar aspectos relacionados à legislação trabalhista;

Reconhecer os direitos trabalhistas e previdenciários;

Comparar direitos e deveres;

Comparar trabalho e emprego;

Entender o que é estágio;

Analisar a legislação pertinente aos estágios de estudantes da educação

profissional;

Identificar aspectos peculiares do direito processual do trabalho;

Utilizar os conhecimentos de Direito Trabalhista e Previdenciário, com

vista a fazer cumprir seus direitos e deveres;

Percepção do papel da organização sindical como estrutura de

mobilização social e garantia de direitos coletivos no mundo do

trabalho;

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Desenvolver o estudo de temas específicos nas áreas trabalhista, sindical

e previdenciária;

Desenvolver uma visão dos aspectos peculiares do Direito Processual do

Trabalho no contexto do processo em geral.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. História e princípios do direito do trabalho;

2. Direitos e deveres no trabalho;

3. Trabalho e emprego;

4. Estágios;

5. Legislação sobre estágios;

6. Noções de Direito do Trabalhista – CLT;

7. O servidor estatutário;

8. Legislação previdenciária;

9. Organização e Direito sindical e Noções de Direito Previdenciária;

10. Noções de Direito Processual do Trabalho.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas; aulas práticas em laboratório;

Aulas práticas em campo;

Visitas técnicas;

Exercício teórico e prático;

Seminários; projeto.

Utilização de vídeos.

AVALIAÇÃO

Avaliação diagnóstica individual

Construção de experimentos caseiros

Seminários

Relatório de visitas

Avaliação em grupo

BIBLIOGRAFIA

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995. MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a

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Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um outro olhar: filosofia. São Paulo:

FTD, 1995. PCN Ensino Médio: Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília:

MEC; SEMTEC, 2002. ZILLES, Urbano. Teoria do conhecimento. 4. ed. rev. e ampl. Porto

Alegre: EDIPUCRS, 2003.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o primeiro período do

curso. Deverão estar previstos, em horários dentro da rotina semanal e fora da

carga-horária da disciplina, idas à Biblioteca, com acompanhamento do (a)

professor (a), para realização de pesquisas, as quais deverão ser solicitadas e

orientadas pelos profissionais envolvidos no programa e nas disciplinas que

compõem o primeiro período do curso.

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Componente: FILOSOFIA- Metodologia do Trabalho Cientifico – Carga

Horária: 40h - Período Letivo: 3º Módulo (semestre)

EMENTA

Filosofia – Mito, Filosofia e Ciência (conceituação). História da Filosofia

evolução do pensamento humano através dos tempos. Metodologia do

Trabalho Cientifico as orientações serão direcionadas através de: Método

científico. Pesquisa e teoria. As orientações metodológicas, a concepção da

pesquisa e as técnicas. Introdução aos fundamentos técnicos e científicos da

abordagem científica. A concepção da pesquisa e suas técnicas. Análise

crítica dos tipos de pesquisas. A pesquisa quantitativa e a qualitativa. Passos

na realização de uma pesquisa: formulação do problema à análise de

resultados. Como estruturar projetos de pesquisa: os passos e os

componentes. Relatórios de pesquisa. Elaboração de um projeto social com

base na pesquisa cientifica: estrutura e conteúdo. Especificidades do projeto

de pesquisa nas áreas afins.

OBJETIVOS

Reconhecer os diversos tipos de conhecimentos relacionando-os à

construção do conceito de ciência;

Identificar as etapas da metodologia científica;

Ler e analisar e elaborar artigos científicos;

Preparar o projeto de pesquisa que subsidiará o Trabalho de Conclusão

de Curso.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Epistemologia: ciência e conhecimento científico;

1.1. O conceito de ciência: origem e desenvolvimento

1.2. Conhecimento mítico;

1.3. Conhecimento popular ou de senso comum;

1.4. Conhecimento religioso;

1.5. Conhecimento filosófico;

1.6. Conhecimento científico.

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2. Razão;

2.1. Etimologia da palavra razão;

2.2. Sentidos da palavra razão;

2.3. Princípios racionais;

2.4. Atividade racional: intuitivo e discursivo;

2.5. Inatismo e empirismo.

3. Método Científico;

3.1. Conceituação e estrutura;

3.2. Principais tipos e características;

3.4. Dedutivo;

3.5. Indutivo;

3.6. Dialético;

3.7. Estruturalista;

3.8. Fenomenológico

4. Pesquisa Científica;

4.1. Etnográfico;

4.2. Quantitativo;

4.3. Qualitativo.

5. Organização e orientação da pesquisa científica;

5.1. Artigo científico;

5.2. Projeto de pesquisa.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas teóricas expositivas, aulas práticas em laboratório,

desenvolvimento de projetos

Leitura de textos, palestras, seminários, visitas técnicas, pesquisas

bibliográficas

Utilização de quadro branco, computador, projetor multimídia, retro

projetor, vídeos.

AVALIAÇÃO

Avaliação diagnóstica individual

Construção de experimentos caseiros

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Seminários

Relatório de visitas

Avaliação em grupo

BIBLIOGRAFIA

PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construção do conhecimento cientifico: do planejamento aos textos da escola acadêmica. 3 edição. reimp. _ São Paulo: Respel, 2008. 260 p.; 30cm.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o curso.

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Componente: INCLUSÃO DIGITAL – Carga Horária: 40h - Período Letivo:

1º Módulo (semestre)

EMENTA

Conceitos Básicos: Histórico. Hardware: Componentes do Computador.

Software: Sistema Operacional. Programas Aplicativos e Utilitários (editores de

texto, planilhas eletrônicas), As Tecnologias de Informação e Comunicação

(TIC) vem procurando mudanças no processo de ensino-aprendizagem,

apresentando novas perspectivas de acesso ao conhecimento ampliando as

oportunidades no mundo do trabalho.

OBJETIVOS

Reconhecer a evolução do computador ao longo da história;

Identificar os elementos de uma estação de trabalho, reconhecendo as

peças e partes de microcomputadores e periféricos, seus conceitos e

suas funções;

Identificar os principais elementos das interfaces dos sistemas

operacionais;

Utilizar softwares livres específicos;

Desenvolver pesquisas pela internet;

Trabalhar com arquivos e pastas;

Formatar corretamente textos para os formatos pedidos nas normas

técnicas.

Operar sistemas operacionais;

Utilizar softwares aplicativos e utilitários como ferramentas de trabalho

no curso e em sua vida profissional;

Elaborar relatórios, textos, planilhas e formulários utilizando sistemas

computacionais;

Fazer cópias de segurança de dados armazenados no computador;

Fazer uso dos softwares antivírus.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. História e Evolução dos computadores;

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2. Introdução e Noções de Informática;

3. Componentes de um Sistema de Computação;

4. Introdução aos sistemas operacionais Linux e Windows (comandos

básicos);

5. Navegadores de Internet: Mozilla Firefox, Windows Explorer, etc;

6. Internet: acesso a sites e comunicação eletrônica;

7. Editores de Textos: BrOffice Writer e Word;

8. Planilhas de Cálculos: BrOffice Calc e Excel;

9. Apresentações: BrOffice Impress e Power Point.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas teóricas expositivas, aulas práticas em laboratório,

Leitura de textos, palestras, seminários, pesquisas bibliográficas

Utilização de quadro branco, computador, projetor multimídia, retro

projetor, vídeos.

AVALIAÇÃO

Avaliação diagnóstica individual

Aulas prática no Laboratório

Testes escritos

Participação em discussões

Avaliação em grupo

BIBLIOGRAFIA

Sessak Junior, Iaroslau Windows/ Iaroslau Sessak Junior. _ _ São Paulo: Easycomp – tecnologia de Ensino em Computação e Editora, 2006.

Costa, Fernando dos Santos. Word/Fernando Santos – 5. Ed. – São Paulo: Easycomp- Tecnologia em Ensino em Computação e Editora, 2006.

Costa, Fernando dos Santos. Excel/Fernando Santos – 5. Ed. – São Paulo: Easycomp- Tecnologia em Ensino em Computação e Editora, 2006.

Costa, Fernando dos Santos. Power Point/Fernando Santos – 5. Ed. – São Paulo: Easycomp- Tecnologia em Ensino em Computação e Editora, 2006.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

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Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia. Página 70

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidiano.

Esta disciplina deverá, necessariamente, estar articulada a Educação

Profissional e as demais disciplinas que compõem o curso.

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Componente: SOCIOLOGIA- Organização dos Processos do Trabalho –

Carga Horária: 40h - Período Letivo: 4º Módulo (semestre)

EMENTA

Sociologia - Os fundamentos da Sociologia. Sociologia como ciência e

métodos de investigação social e cultural. Sociedade e Estado: a visão liberal

e a visão marxista. Individuo e Sociedade. Estado e classes Sociais no Brasil.

A educação como fato social, processo social e reprodução de estruturas

sociais. Análise macrossociológica e processos microssociais. Organização

dos Processos de Trabalho. Fundamentos do Direito Processual do Trabalho:

Conceito, Normas e Princípios Trabalhistas. Elementos Objetivos do Processo

Trabalhista.

OBJETIVOS

Analisar historicamente a questão do trabalho, remetendo-a a uma

visão da diversidade das formas de trabalho em várias sociedades, até

chegar à específica da sociedade capitalista;

Refletir sobre as relações de trabalho no Brasil ligadas à questão do

desenvolvimento do país na trama internacional, em seus vários

momentos históricos;

Compreender as diferentes formas de produção da desigualdade em

sociedades distintas;

Compreender o trabalho, o ócio e o lazer como elementos

complementares e indissociáveis, necessários à existência humana;

Compreender as diferentes formas de mobilidade social como

possibilidade de transformação das desigualdades;

Diferenciar trabalho de emprego;

Compreender o trabalho como princípio educativo;

Entender que o ―aprender a fazer fazendo‖ constitui-se como elemento

pedagógico na perspectiva do processo educativo na educação

profissional e que não se confunde com o entendimento do trabalho

como princípio educativo;

Estudar e analisar as perspectivas de trabalho no mundo globalizado,

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buscando uma reflexão sobre as diversas possibilidades existente no

mundo do trabalho;

Identificar e analisar os diferentes modos de produção ao longo da

história social do trabalho;

Comparar os diferentes modos de produção ao longo da história social

do trabalho;

Identificar a diversidade das formas de trabalho em várias sociedades;

Identificar diferentes formas de mobilidade social compreendendo-as

como possibilidade de transformação das desigualdades;

Perceber a relação existente entre profissionalização, redução das

desigualdades e ascensão social.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Organização do Trabalho;

1.1. Os modos de produção ao longo da História;

1.2. Comunidade e Sociedade: mundo rural x mundo urbano.

2. Trabalho e Sociedade;

2.1. O trabalho nas diferentes sociedades;

2.2. O ―trabalho‖ nas sociedades tribais;

2.3. O trabalho na sociedade greco-romana;

2.4. O trabalho na sociedade feudal.

3. O trabalho na sociedade capitalista.

3.1. Como o trabalho se transforma em mercadoria;

3.2. Divisão social do trabalho;

3.3. Produção social e valor (valor de uso e valor de troca);

3.4. Trabalho assalariado, propriedade e capital: processos de trabalho e

produção da riqueza social.

3.5. Trabalho e capital: uma relação conflituosa;

3.4. Fordismo;

3.5. Pós-fordismo.

3.6. Trabalho e globalização.

4. O Trabalho no Brasil;

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4.1. O trabalho e os indígenas no Brasil;

4.2. O trabalho escravo no Brasil;

4.3. A emergência e o desenvolvimento do trabalho livre no Brasil;

4.4. 1930: uma nova concepção de trabalho no Brasil;

4.5. A situação dos trabalhadores no Brasil após 1930 até os dias atuais;

5. O Trabalho e as Desigualdades Sociais;

5.1.A desigualdade como produto das relações sociais;

5.2.As desigualdades sociais e regionais no Brasil;

5.3. As desigualdades de gênero no Brasil.

6. Trabalho e Mobilidade Social;

6.1.Mercado de trabalho, emprego e desemprego;

6.2.Profissionalização e ascensão social;

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aula expositiva dialogada;

Trabalhos em grupo e individual: pesquisa;

Debates;

Dinâmica de grupo;

Exibição e apreciação de produtos artísticos;

Atividade prática individual e/ou coletiva;

Quadro branco, computador, projetor multimídia, equipamento de som,

retroprojetor e DVD´s.

AVALIAÇÃO

Avaliação diagnóstica individual;

Testes escritos;

Participação em discussões;

Avaliação em grupo;

BIBLIOGRAFIA

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2006.

GILDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. OLIVEIRA, Luíz Fernandes de e COSTA, Ricardo Cesar Rocha da.

Sociologia: o conhecimento humano para jovens do ensino profissionalizante. Rio de Janeiro: Catedral das Letras, 2005.

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Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia. Página 74

VILA-NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. São Paulo: Atlas, 2008. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia: ensino médio.

São Paulo: Ática, 2004. TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 2000.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia. Página 75

Componente: SOCIOLOGIA- Organização Social do Trabalho – Carga

Horária: 40h - Período Letivo: 5º Módulo (semestre)

EMENTA

A educação como fato social, processo social e reprodução de estruturas

sociais. Análise macrossociológica e processos microssociais. A produção

das desigualdades sociais e a desigualdade de oportunidades educacionais.

Formas de seleção e organização dos conhecimentos escolares. Conexões

entre processos culturais e educação. Questões atuais que envolvem a

relação educação e sociedade. Organização Social do Trabalho - Introdução

ao pensamento científico sobre o social. Organização social do trabalho na

sociedade industrial e suas tecnologias sociais. As principais contribuições

teóricas. Formação capitalista no Brasil. Diferenças e desigualdades sociais.

Processos de inclusão e exclusão social. A globalização e suas

consequências. A inserção do Brasil no contexto global. Os processos de

comunicação de massa e a sociedade contemporânea. Política e relações de

poder. Participação política e direitos do cidadão. O associativismo, o

sindicalismo e as lutas dos trabalhadores. Participação política e direitos do

cidadão. O associativismo, o sindicalismo e as lutas dos trabalhadores.

OBJETIVOS

Discutir referenciais teóricos sobre a organização do trabalho enquanto

prática produtiva;

Discutir referenciais teóricos sobre a organização do trabalho enquanto

prática social;

Reconhecer as mais diversas formas de trabalho no mundo

contemporâneo como elementos complementares, indissociáveis e

necessários à existência humana;

Compreender as diferenças existentes entre Mundo do Trabalho e

Mercado de Trabalho;

Compreender as novas competências do mundo do trabalho;

Analisar as perspectivas das profissões no mundo globalizado;

Compreender o trabalho como princípio educativo;

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Entender que o ―aprender a fazer fazendo‖ constitui-se como elemento

pedagógico na perspectiva do processo educativo na educação

profissional e que não se confunde com o entendimento do trabalho

como princípio educativo;

Compreender que a conquista, a manutenção e a ampliação dos direitos

do cidadão dependem de ações dos indivíduos e dos grupos que lutam

por seus interesses por meio dos movimentos sociais;

Relacionar as diferenças existentes entre Mundo do Trabalho e Mercado

de Trabalho;

Identificar quais formas de trabalho se adequam as necessidades de

cada momento ou atividade.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Formas de trabalho no mundo contemporâneo;

1.1. O trabalho como atividade produtiva e seus elementos básicos

constituintes:

1.2. Objeto, finalidade e instrumentos (ou tecnologias);

1.3. O trabalho como prática social: modo de produção social, valor de uso,

valor da troca, divisão técnica e divisão social.

2. Trabalho e necessidades humanas;

2.1. Trabalho como inclusão/exclusão;

2.2.Trabalho e identidade x trabalho e sofrimento;

2.3. Trabalho alienador e trabalho transformador;

2.4. Trabalho como realização criativa e ontocriativa;

2.5. O trabalho como princípio educativo;

2.6. Trabalho como fator de emancipação.

3. Trabalho e tecnologia;

3.1. Saberes tecnológicos predominantes no trabalho;

4. Mundo do Trabalho x Mercado de Trabalho;

4.1. Novas exigências do mundo do trabalho;

4.2. Laborabilidade x Empregabilidade;

4.3. Escolarização x Qualificação.

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4.4. Novas competências do mundo do trabalho;

4.5. Espírito de Equipe;

4.6. Iniciativa;

4.7. Cooperação.

5. Trabalho e Profissões;

5.1. Busca de oportunidades, informações e iniciativas;

5.2. Liderança, ética e postura profissional;

5.3. Criatividade, pró-atividade e raciocínio lógico.

6. A organização do trabalho como especialização do trabalho coletivo;

6.1. O trabalho coletivo;

6.2. Trabalho e cooperação;

6.3. Associativismo;

6.4. Empreendedorismo social;

6.5. Economia solidária.

7. Trabalho, cidadania e movimentos sociais;

7.1. Conceito de movimento social;

7.2. Formas de atuação dos movimentos sociais;

7.3. A questão social sob o ponto de vista de Émile Durkhein e de Karl Marx;

7.4. Os movimentos sociais contemporâneos.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aula expositiva dialogada;

Trabalhos em grupo e individual: pesquisa;

Debates;

Dinâmica de grupo;

Exibição e apreciação de produtos artísticos; atividade prática individual

e/ou coletiva; quadro branco,

Computador, projetor multimídia, equipamento de som, retroprojetor e

DVD´s.

AVALIAÇÃO

Avaliação diagnóstica individual;

Testes escritos;

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Colégio Estadual Tiradentes - Rio Real/Bahia.

Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia. Página 78

Participação em discussões;

Avaliação em grupo;

BIBLIOGRAFIA

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2006.

GILDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. OLIVEIRA, Luíz Fernandes de e COSTA, Ricardo Cesar Rocha da.

Sociologia: o conhecimento humano para jovens do ensino profissionalizante. Rio de Janeiro: Catedral das Letras, 2005.

VILA-NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. São Paulo: Atlas, 2008. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia: ensino médio.

São Paulo: Ática, 2004. TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 2000.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: GESTÃO DE PROPRIEDADE AGRICOLA – Carga Horária:

40h - Período Letivo: 3º Módulo (semestre)

EMENTA

Conceito de Qualidade, qualidade total, 5S, normas e certificações nacionais e

internacionais, ISO 9000, ISO 14000 e qual o papel dos trabalhadores frente

aos novos desafios impostos pelo processo de globalização, contextualização

e críticas. Estudos de boas práticas de segurança. Conceitos básicos

associados à produção agrícola sustentável e como de minimizar os possíveis

impactos ambientais. Acidentes do trabalho e doenças profissionais: causas,

conseqüências, análise e legislação. Riscos ambientais: riscos físicos, riscos

químicos, riscos biológicos, riscos ergonômicos e riscos de acidentes. Normas

regulamentadoras. Proteção individual. Sinalização de segurança. Proteção

contra incêndios. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA.

Realização do planejamento técnico-econômico-financeiro e do

desenvolvimento sustentável de propriedades agrícolas com ênfase na

agricultura familiar. Gestão da propriedade considerando os aspectos

ambientais, econômicos e sociais. A importância da economia solidária, das

políticas públicas e da valorização das culturas regionais. Aplicação

contextualizada das principais teorias de administração na gestão do

empreendimento rural – empresa rural, produção familiar, cooperativas e

associações rurais.

OBJETIVOS

Possibilitar o conhecimento de uma série de questões a respeito das

relações entre a agricultura familiar e modelos de desenvolvimento;

Suscitar reflexões acerca das conseqüências que as relações entre

estrutura agrária e capitalismo vêm desencadeando para a agricultura

familiar e os ecossistemas ocupados pelas atividades humanas;

Estimular uma visão crítica e reflexiva sobre a organização rural, de

modo a atuar em todas as frentes decisórias da unidade de produção

rural de maneira criativa e empreendedor;

Refletir sobre a função social da propriedade rural e de seu papel como

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Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia. Página 80

mantenedora da segurança alimentar com produção sustentável;

Demonstrar a importância do Planejamento para o sucesso das

organizações através do conhecimento de conceitos e métodos eficazes

de definição e monitoramento de metas, visando a elaboração do Plano

de Negócios;

Estimular a autocrítica e o pensamento empreendedor;

Desenvolver uma visão globalizada de mercados e de oportunidades;

Produzir estratégias para apresentação do Plano de Negócio no

Espaço Empreendedor;

Desenvolver práticas de Desenvolvimento Sustentável

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Conceito de Qualidade;

1.2. Normas de Certificação Nacionais e Internacionais;

1.3. As ISOS 9000 e 14000;

2. Práticas de Segurança;

3. Produção Agrícola Sustentável e Impactos Ambientais;

4. Acidentes de Trabalho e doenças profissionais;

5. Riscos Ambientais;

6. Proteção contra incêndios;

7. CIPA.

8. Economia Solidária;

9. Administração e Gestão Rural;

10. Empreendedorismo Rural;

11. A importância do associativismo para o desenvolvimento das

Organizações Rurais;

12. Cooperativismo: histórico (no mundo, no Brasil e no E.S.), princípios, tipos

de cooperativas, direitos e deveres, vantagens e desvantagens, estudos de

casos.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Page 81: Plano de curso agroecologia

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Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia. Página 81

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

Espaço Empreendedor.

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

BATALHA, M.O. Gestão Agroindustrial. Vol.1. 3ª edição. Ed. Atlas. 2007 BATALHA, M.O. Gestão Agroindustrial. Vol.2. 4ª edição. Ed. Atlas. 2007 BATALHA, M. O. Gestão do agronegócio. Ed. UFSCar. 2005. ARAUJO, M. J. Fundamentos do Agronegócio. 2ª edição. Ed. Atlas.

2005 BACHA, C.J.C. Economia e Política Agrícola no Brasil. 1ª edição. Ed.

Atlas. 2004 CALLADO, A.A.C. Agronegócio. 2ª edição. Ed. Atlas. 2008 HOFFMANN, R. Administração da Empresa Agrícola. Ed. Pioneira. 1978 OLIVEIRA, Djalma P. R. Manual de Gestão das Cooperativas. Ed.

Atlas. 2003 ESTATUTO DA TERRA E LEGISLAÇÃO AGRÁRIA. Lei nº 4.504 de

30/11/1964. 1ª edição. Ed. Atlas. 2008 LEI DAS COOPERATIVAS. Lei nº 5.764 de 16/12/1971 JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto. Ed. CENGAGE. 2009. CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. Ed. McGraw-

Hill. 1986. THIRY-CHERQUES, Hermano Roberto. Modelagem de projetos. Ed.

Atlas. 2002. BULGACOV, Sérgio. Manual de Gestão Empresarial. Ed. Atlas. 1999. KOTLER, Philip. Administração de marketing. 5ª edição. Ed. Atlas. 1997. SOUZA FILHO, H. M. de; BATALHA, M. O. Gestão integrada da

agricultura familiar. Ed UFSCar, 2005. BARBIERI, JOSÉ CARLOS. Gestão Ambiental Empresarial. 2ª Edição.

Editora Saraiva, 2007. EHLERS, Eduardo. O que é Agricultura Sustentável. Ed. Brasiliense.

2009

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

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Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia. Página 82

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

Page 83: Plano de curso agroecologia

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Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia. Página 83

Componente: EDUCAÇÃO, LEGISLAÇÃO E DEFESA AMBIENTAL – Carga

Horária: 40h - Período Letivo: 2º Módulo (semestre)

EMENTA

Histórico, conceito, princípios e práticas da educação ambiental. Discussão e

proposições sobre principais questões ambientais. Engenharia genética.

Ecossistemas locais/territoriais e posturas ecológicas para recuperação,

preservação e manejo. Estudo das legislações federal e estadual para o meio

ambiente. Conhecimento das sanções penais e administrativas por danos e

crimes ao meio ambiente. Planejamento e articulação de ações de

responsabilidade civil, reparação do dano ecológico. Reflexão crítica do

conceito ideológico de desenvolvimento sustentável, baseando-se em análise

da organização econômico-social contemporânea e sua repercussão no uso

dos recursos naturais. Ações de defesa ambiental: combate ao corte de árvore

nativa, controle de emissão de gases veiculares, desperdício no consumo de

recursos naturais, degradação da fauna e flora, certificação ambiental - selo

verde, green label e outras ecoetiquetas, uso do tombamento como

instrumento jurídico de proteção do patrimônio natural e cultural.

OBJETIVOS

Compreender a construção do conceito de Educação, Legislação e

Defesa ambiental partindo de uma análise histórica; dos impactos sociais

e ambientais; do processo de modernização agrícola e sua superação,

apontando para uma agricultura e uma sociedade sustentável.

Desenvolver metodologias, possibilitando a exploração agrícola,

através do desenvolvimento de espécies resistentes e tolerantes ao

ataque de pragas, identificação de inimigos naturais, possibilitando o

equilíbrio ambiental.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Educação Ambiental;

1.1. Conceito;

1.2. Princípios e Práticas;

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2. Ecossistemas Locais/territoriais;

2.1. Recuperação, preservação e manejo.

3. Danos ecológicos;

4. Defesa Ambiental;

4.1. Combate ao corte de arvores nativas;

4.2. Controle da emissão de gases;

4.3. Desperdício no uso dos recursos naturais;

4.4. Degradação da Fauna e Flora;

4.5. Selo Verde;

5. Proteção ao Patrimônio Natural e Cultural.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

Aquino, A.M. e Assis, R.L. Agroecologia Princípios e técnicas para uma

agricultura orgânica sustentável. EMBRAPA. Brasília, 2005.

Almeida, S.G.; Petersen, P; Cordeiro, A. Crise Socioambiental e

Conversão Ecológica da Agricultura Brasileira. Rio de Janeiro: As-Pta,

2000. 116p.

Gliessman, S.R. Agroecologia: Processos Ecológicos em Agricultura

Sustentável. 2ed. Porto Alegre: Universidade/Ufrgs, 2001.

Page 85: Plano de curso agroecologia

Secretaria do Estado da Bahia

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Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia. Página 85

Fukuoka, M. Agricultura Natural: Teoria e Prática da Filosofia Verde. São

Paulo: Nobel, 1995. 300p Altieri, M. Agroecologia. Rio de Janeiro:

Pta/Fase, 1989.

Dover, M.J.; Talbot, L. Paradigmas e Princípios Ecológicos para a

Agricultura. Rio de Janeiro: As-Pta, 1992. 42p.

Ehlers, E. Agricultura Sustentável: Origens e Perspectivas de um Novo

Paradigma. 2ed. Guaíba: Agropecuária, 1999. 157p.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E AGRICULTURA

FAMILIAR – Carga Horária: 40h - Período Letivo: 2º Módulo (semestre)

EMENTA

Sistemas de Produção Agrícolas Familiares e sustentabilidade: articulações,

convergências, limites de um campo de possibilidades e estratégias de

inserção no mundo do trabalho local/territorial e regional. Consideração de

aspectos econômicos, sociais, ambientais e culturais da atividade familiar.

Organização social do trabalho e relações de produção na agricultura

contemporânea visando o desenvolvimento socioeconômico com equidade.

Construção coletiva do conceito de sustentabilidade com base em dados do

contexto observado. Conhecimento das abordagens teóricas sobre a

agricultura sustentável. A transição para a agricultura sustentável. Elementos e

estratégias para uma agricultura sustentável no mundo agrário

contemporâneo. Estratégias e mecanismos de enfrentamento do êxodo rural;

inovação tecnológica e crédito rural.

OBJETIVOS

Compreender a construção do conceito de Agroecologia; partindo de uma

análise histórica; dos impactos sociais e ambientais; do processo de

modernização agrícola e sua superação, apontando para uma

agricultura e uma sociedade sustentável.

Desenvolver metodologias agroecológicas, possibilitando a exploração

agrícola, através do desenvolvimento de espécies resistentes e

tolerantes ao ataque de pragas, identificação de inimigos naturais,

possibilitando o equilíbrio ambiental.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Produção Agrícolas Familiares e Sustentabilidade;

1.1. Articulações e Convergências;

1.2. Aspectos, econômicos e sociais;

2. Organização social do trabalho e relações de produção na agricultura

contemporânea;

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3. Sustentabilidade;

3.1. Conceito;

4. Agricultura Sustentável;

4.1. Abordagens e conceitos.

5. Êxodo Rural.

5.1. Conceito;

5.2. Estratégias de enfretamento;

5.3. Credito Rural.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

Aquino, A.M. e Assis, R.L. Agroecologia Princípios e técnicas para uma agricultura orgânica sustentável. EMBRAPA. Brasília, 2005.

Almeida, S.G.; Petersen, P; Cordeiro, A. Crise Socioambiental e Conversão Ecológica da Agricultura Brasileira. Rio de Janeiro: As-Pta, 2000. 116p.

Gliessman, S.R. Agroecologia: Processos Ecológicos em Agricultura Sustentável. 2ed. Porto Alegre: Universidade/Ufrgs, 2001.

Fukuoka, M. Agricultura Natural: Teoria e Prática da Filosofia Verde. São Paulo: Nobel, 1995. 300p Altieri, M. Agroecologia. Rio de Janeiro: Pta/Fase, 1989.

Dover, M.J.; Talbot, L. Paradigmas e Princípios Ecológicos para a Agricultura. Rio de Janeiro: As-Pta, 1992. 42p.

Ehlers, E. Agricultura Sustentável: Origens e Perspectivas de um Novo Paradigma. 2ed. Guaíba: Agropecuária, 1999. 157p.

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INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: NOÇÕES DE AGRICULTURA ORGANICA – Carga Horária:

40h - Período Letivo: 1º Módulo (semestre)

EMENTA

Conceitos e fundamentos da agricultura orgânica – histórico e importância

para o meio ambiente, a vida saudável e a produção econômica.

Caracterização e manejo das culturas no sistema orgânico. Implantação de

sistema integrado de produção como estratégia de sustentabilidade

socioambiental. Medidas aplicadas na conversão do sistema convencional

para o orgânico e influência no equilíbrio dos agroecossistemas. Fertilizantes

orgânicos de origem animal e vegetal. Legislação e Aplicação de normas e

procedimentos para a produção e comercialização de produtos em sistema de

cultivo orgânico. Certificação do sistema de cultivo orgânico

OBJETIVOS

Desenvolver a capacidade de monitorar a estrutura de um sistema de

agricultura orgânica.

Elaborar e monitorar plano de exploração da unidade produtiva.

Controlar e avaliar o processo produtivo e de comercialização.

Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos sobre as organizações

sobre grupos de produção, demonstrando a importância de tais entidades,

bem como, contribuir para a formação de uma consciência participativa na

organização.

Entender o processo de cooperação e o associativismo como uma das

bases da sustentabilidade da agricultura;

Sistematizar e avaliar dados estatísticos;

Analisar as características econômicas, sociais e ambientais, identificando

as atividades peculiares das áreas a serem implementadas na elaboração

de projetos;

Analisar os recursos disponíveis e a situação técnica, econômica, social e

cultural da propriedade;

Planejar e executar as atividades na propriedade comparando os

custos/benefícios;

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Quantificar e compatibilizar a necessidade de recursos humanos, recursos

financeiros, máquinas, implementos, equipamentos e materiais;

Elaborar projetos de viabilidade técnico-econômica;

Interpretar a legislação pertinente.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Agricultura Orgânica;

1.1. Conceito;

1.2. Vida saudável;

1.3. Produção Econômica.

2. Manejo de Culturas;

2.1. Caracterização;

2.2.sistema orgânico;

2.3. Sustentabilidade socioambiental.

3. Fertilizantes orgânicos;

3.1.origem;

4. Legislação e aplicação de normas (procedimentos e comercialização);

5. Certificação do Sistema Orgânico.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

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organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

Conway, G.R. Análise Participativa para o Desenvolvimento Agrícola Sustentável. Rio de Janeiro: Pta, 1993. 32p.

Cordeiro, A.; et al. Reforma Agrária e Crédito Rural. Rio de Janeiro: As-Pta, 1991. 54p.

Cordeiro, A.; Faria, A.A. Gestão de Bancos de Sementes Comunitárias. Rio De Janeiro: As-Pta; 1993. 60p.

Ribeiro, J.P. Objetivos, Princípios e Conceitos de Extensão Rural. Brasília: Emater, 1984. 20p

France Maria Gontijo Coelho. A arte das orientações técnicas no campo - Concepções e métodos. EditorUFV, Viçosa-MG, 2005

Escórcio, J.R.; Denardi, R.A. Comercialização de Produtos Agrícolas. Rio de Janeiro: As-Pta; Ired, 1993.

Gliessman, S.R. Agroecologia: Processos Ecológicos em Agricultura Sustentável. 2ed. Porto Alegre

Universidade/Ufrgs, 2001. 8. Marion, J.C. Contabilidade Rural. 7ed. São Paulo: Atlas, 2002. 280p.

SEAP. Sistema de elaboração e análise de projetos. Banco do Nordeste. Disponível em CD rom

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: FUNDAMENTOS DA AGROECOLOGIA – Carga Horária: 40h

- Período Letivo: 1º Módulo (semestre)

EMENTA

Considerando que os efeitos negativos da produção agropecuária no ambiente

se potencializaram ao longo do tempo e ao mesmo tempo geraram

externalidades sócio-econômicos igualmente negativas, torna-se necessária a

adoção de outros estilos de agricultura e de desenvolvimento rural que

contribuam para o reencontro de processos produtivos e dos diferentes modos

de vida com formas sustentáveis do ponto de vista ambiental, econômico,

social, cultural, político e ético. Nesta perspectiva a Agroecologia aparece

como um enfoque científico que visa promover, a produção agropecuária e

estilos de desenvolvimento rural sustentáveis.Para que isso possa ocorrer a

pesquisa e o ensino necessitam de técnicos capacitados e com suficiente

qualificação em Agroecologia, para que possam contribuir, de uma forma

decisiva, nos processos que vêm sendo atualmente implementados em todo o

território nacional.

OBJETIVOS

Abordar o desenvolvimento rural e a agricultura sob a base conceitual da

Agroecologia, analisando, integrando e discutindo propostas para que

contribuam para atingir o desenvolvimento sustentável.

Discutir formas mais adequadas de manejo do ambiente para uma produção

sustentável de alimentos e matérias primas.

Trabalhar o senso crítico referente às técnicas agrícolas potencialmente

nocivas ao ambiente e a Sustentabilidade dos agroecossistemas;

Caracterizar os principais sistemas de produção agroecológica.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Base epistemológica da Agroecologia.

2. Ecossistemas e Agroecossistemas.

3. Manejo sustentável dos agroecossistemas.

4. Interações, diversidade e estabilidade em agroecossistemas.

5. Modelos convencionais de agricultura: princípios, evolução, práticas

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adotadas, resultados, problemas.

6. Princípios ecológicos na agricultura.

7. Sucessão ecológica.

8. Dinâmica de nutrientes, da água e da energia; biologia do solo,

biodiversidade.

9. Base ecológica do manejo de pragas, doenças e plantas invasoras.

10. Ciclagem dos nutrientes através da adubação verde e compostagem.

11. Modelos alternativos de agricultura: orgânica, biodinâmica, natural,

ecológica e permacultura.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

ALTIERI, M. Agroecologia. Rio de Janeiro: Pta/Fase, 1989. GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: Processos ecológicos em Agricultura

Sustentável. Porto Alegre: Ed. Iniversidade/UFRGS, 2000. PRIMAVESI, Ana. Manejo ecológico dos solos. São Paulo: Nobel, 1994. BURG, I. C.; MAYER, P. H. Alternativas ecológicas para prevenção e

controle de pragas e doenças. FranciscoBeltrão: Grafit, 2002. 153p. ABREU JUNIOR, H. de. Práticas alternativas de controle de pragas e

doenças na agricultura. (Coletânea de Receitas). Campinas:EMOPI, 1998. 115p. ALMEIDA, J.; NAVARRO, Z. Reconstruindo a Agricultura: Idéias e ideais

na perspectiva do desenvolvimento rurals sustentável. Porto Alegre:

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Ed.Universidade/UFRGS, 1998. AQUINO, A.M. e ASSIS, R.L. Agroecologia Princípios e técnicas para

uma agricultura orgânica sustentável. EMBRAPA. Brasília, 2005. BONILLA, J.A. Fundamentos de Agricultura Ecológica, Sobrevivência e

qualidade de vida. São Paulo: Nobel. 1992. 260 p. PRIMAVESI, Ana. Agroecologia. Ecosfera, tecnosfera e agricultura. São

Paulo: Nobel, 1997.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO – Carga Horária: 40h

- Período Letivo: 3º Módulo (semestre)

EMENTA

Conservação do solo. Causas de degradação do solo. Erosão. Fatores que

afetam a erosão. Controle da erosão. Tolerância de perda de solo. Equação

Universal da perda de solo. Práticas conservacionistas. Sistemas de manejo

de solos. Levantamento conservacionista. Planejamento do uso da terra.

Princípios e conceitos relativos á conservação do solo e da água. Mecanismos

e fatores que afetam a erosão do solo. Impactos ambientais e econômicos da

erosão do solo. Práticas de controle da erosão do solo. Manejo

conservacionista do solo e da água; indicadores da qualidade do solo e da

água. Recuperação de solos degradados. Manejo do solo e a sustentabilidade

da atividade agrícola. Plantas de cobertura e /ou adubação verde.

OBJETIVOS

Fornecer aos alunos do Curso conhecimentos teóricos e práticos que os

habilitem a identificar as causas de degradação dos solos e

desenvolver técnicas capazes de melhorar os sistemas de cultivo, a fim

de obter um rendimento maior e constante das pastagens/lavouras,

protegendo devidamente o solo.

Identificar o processo erosivo, seus impactos e formas de controle;

Conhecer as principais práticas de manejo e conservação do solo;

Demonstrar técnicas de planejamento agrícola visando a implantação

de culturas e o controle da erosão.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Recursos naturais renováveis.

1.1. Conceitos e definições: Solo e água.

1.2. Abundância e distribuição de água doce no planeta, demanda de água,

impactos das atividades antrópicas nos recursos hídricos, recursos hídricos

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subterrâneos, contaminação subterrânea e proteção das águas subterrâneas.

2. Conceitos e objetivos da conservação do solo. Erosão geológica e erosão

acelerada.

2.1. Agentes da erosão hídrica e eólica. Fases e processos da erosão.

2.2. Tipos de erosão.

2.3. Fatores que afetam a erosão hídrica.

2.4. Conseqüências da erosão em relação à produção de alimentos e matérias

primas. Controle da erosão.

2.5. Equação de predição do controle de erosão.

2.6. Fatores que afetam a erosão eólica.

3.Práticas de manejo conservacionista.

3.1. Práticas edáficas de controle da erosão.

3.3. Práticas mecânicas de conservação do solo: Curvas de nível, terraço em

nível e em gradiente, patamares, banquetes individuais, canais de

escoadouros e divergentes, dimensionamento de terraços e canais. Práticas

vegetativas.

3.4. Sistemas de manejo do solo: rotação de culturas, preparo do solo,

subsolagem e plantio direto.

4. Matéria orgânica: componentes da matéria orgânica, ciclo da matéria

orgânica em agroecossistemas, matéria orgânica em sistemas de produção e

matéria e a sustentabilidade dos sistemas agrícolas.

5. Classificação das terras no sistema de capacidade de uso.

5.1. Categorias do sistema.

5.2. Grupo de manejo e Critérios para determinação da capacidade de uso.

5.3. Aptidão Agrícola.

6. Manejo de microbacias hidrográficas: sistemas integrados de microbacias.

6.1. Causas e conseqüências da ineficiência dos sistemas integrados de

manejo de microbacias.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

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Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

AMARAL, N.D. Noções de conservação do solo. São Paulo, Nobel, 1990. 120p.

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. Piracicaba. Livroceres, 1985,392p.

LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos solos. São Paulo. Oficina de Textos. 2002.178p.

PEREIRA, V. P.; FERREIRA, M.E.; PESSÔA DA CRUZ, M.C. Solos altamente suscetível à erosão. Jaboticabal, FCAV-UNESP/SBCS, 1994. 253p.

PRADO, H. Manejo dos solos: Descrições pedológicas e suas implicações. SãoPaulo. Nobel. 1991. 116p.

RAMALHO FILHO, A.; BEEK, K.J. Sistemas de avaliação da aptidão agrícola das terras. Rio de Janeiro, EMBRAPA-CNPS, 1994, 65p.

SANTOS, G.A.; CAMARGO, F.A.O. Fundamentos da matéria orgânica do solo:ecossistemas tropicais e subtropicais. Porto Alegre, Gênesis, 1999. 508p.

SATURNINO, H.M.; LANDERS, J.N. O meio ambiente e plantio direto. Brasília,Embrapa, 1997. 116p.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R., TAIOLI, F. Decifrando a terra. São Paulo. Oficina de texto/USP, 2001. 557p.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO SOLO. Tópicos Especiais de Ciência do Solo. Volumes I, II, III E IV.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: CULTURAS REGIONIAS – Carga Horária: 40h - Período

Letivo: 3º Módulo (semestre)

EMENTA

Identificação e valorização das culturas regionais, considerando aspectos

ambientais, sociais e Econômicos. Integração entre culturas regionais e

economia solidária. Descrição do contexto agrícola local e territorial com base

nas características ambientais e socioeconômicas que viabilizam o melhor

cultivo. Colheita e produtividade das culturas anuais, fisiologia e morfologia

vegetais, características climáticas da região e do território de identidade,

importância socioeconômica. Aplicação dos princípios de sustentabilidade no

controle de doenças, pragas, plantas daninhas. Planejamento e execução da

Colheita e Pós-colheita.

OBJETIVOS

Planejar, organizar e monitorar o cultivo agroecológico das culturas de

laranja, limão, coco, milho, feijão, batata-doce, mandioca, culturas

alimentares ou alternativas, possibilitando uma exploração econômica e

sustentável.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Importância econômica e alimentar, situação atual e perspectivas para o

cultivo;

2. Sementes e outros insumos;

3. Sistemas de cultivo:

3.1. cultivo convencional;

3.2. cultivo mínimo;

3.3. plantio direto.

4. Exploração de vazantes

5. Máquinas e equipamentos necessários;

6. Consórcio

7. Preparo e manejo do solo;

8. Plantio;

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9. Tratos culturais e fitossanitários;

10. Colheita, classificação e comercialização.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

Clibas VIEIRA, Trazilbo José de PAULA JÚNIOR, Aluízio Borém. Feijão - 2ª Edição - Atualizada e Ampliada. 2ª. Edição. Editora UFV.Viçosa-MG, 2006.

João Carlos Cardoso GALVÃO, Glauco Vieira MIRANDA. Tecnologias de Produção de Milho. 1ª. Edição. Editora UFV.Viçosa-MG, 2004.

Clibas VIEIRA .Estudo Monográfico do Consórcio Milho-Feijão no Brasil. 1ª. Edição. Editora UFV.Viçosa-MG, 1999.

Alfredo Augusto Cunha Alves e Alineaurea Florentino Silva. Cultivo da Mandioca para a Região Semi-Árida. EMBRAPA. 2003.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: ZOOTECNIA NO CONTEXTO AGROECOLOGICO – Carga

Horária: 40h - Período Letivo: 4º Módulo (semestre)

EMENTA

Histórico da produção agroecológica no Brasil, análise e aplicação dos

diferentes métodos de cultivo de acordo com características e necessidades

econômicas, ecológicas e sociais do contexto. Introdução ao estudo das

espécies zootécnicas. Comportamento e bem estar dos animais de interesse

zootécnico. Identificação da cadeia dos alimentos agroecológicos e a questão

da qualidade. Conhecimento e aplicação dos métodos de controle da

qualidade no sistema agroalimentar. Técnicas de fiscalização da segurança

alimentar na produção de alimentos de origem animal e vegetal. Avanços

tecnológicos que permitem alternativas agroecológicas.

OBJETIVOS

Demonstrar conhecimentos pertinentes aos processos reprodutivos,

bem como aos métodos de melhoramento animal, mostrando sua

importância para exploração regional e nacional, seus caracteres raciais

e sua evolução.

Orientar a aplicação de métodos e programas de reprodução animal e

orientar métodos e programas de melhoramento genético.

Planejar, organizar e monitorar os programas de nutrição e manejo

alimentar em projetos zootécnicos.

Aplicar o potencial de utilização de produtos e sub-produtos de origem

vegetal e animal na alimentação de ruminantes e monogástricos,

manejo ecológico de pastagens e sistemas agro-silvo-pastoris de

forma a garantir a integração de forma sustentável da agricultura com a

pecuária.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Sistema digestivo;

2. Alimentos e alimentação;

2.1. Noções de nutrição animal;

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2.2. Demanda nutricional de ruminantes, monogástricos e animais silvestres;

3. Secreções digestivas, mecanismos reguladores do consumo de alimentos;

4. Digestão e absorção: de carboidratos, lipídios e proteínas;

5. Absorção de vitaminas e minerais

6. Aditivos;

7. Doenças carenciais e metabólicas

8. Cultivares de forragens de interesse zootécnico;

8.1. Principais gramíneas e leguminosas forrageiras;

8.2. Manejo de pastagens em sistemas agro-silvo-pastoris;

8.3. Produtos e subprodutos regionais com potencial utilização na

alimentação animal;

8.4. Utilização de forragens, silos e feno;

8.5. Composição química, tratamentos e potencial de utilização de resíduos

animais.

9. Balanceamento de ração.

11. Situação atual e perspectivas para a criação de bovinos de corte e leite,

aves, peixes, abelhas e coelhos

12. Características morfofisiológicas;

13. Pastoreio Racional Voisin

14. Sistema plain-air

15. Etologia

16. Reprodução animal : Anatomia do aparelho reprodutor;

17. Métodos de reprodução e puberdade;

17.1. ovulação e oviposição;

17.2. fecundação;

17.3. gestação;

17.4. parto;

17.5. anestro;

17.6. monta;

17.7. inseminação artificial.

18. Produtividade;

19. Capacidade de ganho de peso;

20. Produção média;

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21. Conversão alimentar;

22. Eficiência alimentar;

23. Eficiência reprodutiva;

24. Rendimento e qualidade da carcaça;

25. Persistência de produção;

26. Seleção de animais para a reprodução;

27. Raças.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

Penteado, S. R. Bovinocultura e criação animal orgânica. Ivo Wentz, Jurij Sobestiansky, Osmar A. Dalla Costa, Sérgio

Nicolaiewsky Suinocultura Intensiva (Produção, Manejo e Saúde do Rebanho). EMBRAPA. Brasília, 1999.

Eneas Reis Leite et al. Sistema de Produção de Caprinos e Ovinos de Corte para o Nordeste Brasileiro. EMBRAPA. 2005.

Valdir Silveira de Ávila (coord.) et al. Sistemas de Produção de Frangos de Corte. EMBRAPA, 2005.

Andriguetto, J.M. Nutrição Animal - As Bases e os Fundamentos da Nutrição Animal. 4ed. São Paulo: Nobel, 2002. 395p. Volume

Andriguetto, J.M.; Perly, L.; Minardi, I.; Gemael, A; Flemming, J.S ; de Souza, G.A; Bona Filho, A. Nutrição Animal - Alimentação Animal. 1ed. São Paulo: Nobel, 1983. 425p. Volume 2.

Telma Teresinha Berchielli, Alexandre Vaz Pires e Simone Gisele de Oliveira. Nutrição de ruminantes. Funep, 2006.

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INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: DESENHO, CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES RURAIS –

Carga Horária: 40h - Período Letivo: 4º Módulo (semestre)

EMENTA

Estudo das normas para construções rurais. Materiais, elementos estruturais e

partes complementares utilizados nas construções rurais. Técnicas

ecologicamente sustentáveis aplicadas aos projetos de construção, ao

planejamento, dimensionamento e manutenção de instalações rurais.

Equipamentos necessários à ambiência das instalações, considerando

conhecimentos gerais e características locais. Implantação de projetos de

tratamento de efluentes das criações e dos resíduos de agropecuária.

Realização de pequenos projetos de instalações rurais.

OBJETIVOS

Execução de levantamentos topográficos, locação de pequenas obras

agrárias, planejamento e projetos de movimentação de terra e gerência

do espaço físico agrário;

Conhecer sobre o emprego adequado dos equipamentos e máquinas

agrícolas, visando a otimização e a viabilidade no favorecimento dos

cultivos agrícolas e práticas conservacionistas.

Usar de modo racional e segura as máquinas e implementos,

otimizando e racionalizando custos, preservando os recursos naturais.

Projetar e aplicar os procedimentos na construção e montagem, de

edificações para apoio ao setor agrícola;

Elaborar relatórios e memoriais descritivos de projetos de construção,

apontar os possíveis impactos ambientais e as soluções mitigadoras;

Propiciar conhecimentos básicos e práticos de irrigação e drenagem

que possibilite ao técnico agrícola possa aplicá-lo de forma racional e

econômica sem causar danos ambientais.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Conceitos Fundamentais:

1.1. Topografia e Generalidades – Definições, objetivo, importância e limite da

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Topografia,

diferença entre Geodésia e Topografia;

1.2. Divisão da Topografia – Topometria (altimetria e planimetria)

1.3. Terra – dimensões, geometria e forma(s) da Terra;

1.4. Influência da Curvatura Terrestre na Topografia – efeito da curvatura na

distância e na

altimetria;

1.5. Revisão de geometria.

2. Planimetria:

2.1. Escalas;

2.2. Unidades de Medida – medidas angulares, lineares, superficiais e

volumétricas;

2.3. Medição de Ângulos – ângulos horizontal e vertical, teodolito, rumo e

azimute;

2.4. Medição de Distâncias – trena, estadimetria, teodolito e mira;

2.5. Coordenadas Topográficas – sistemas de coordenadas cartesiana e polar,

ponto topográfico,

poligonais topográficas e irradiações, erros nas poligonais fechadas;

2.6. Desenho Topográfico Planimétrico.

3. Altimetria:

3.1. Nivelamento Geométrico;

3.2. Nivelamento Trigonométrico;

3.3. Desenho Topográfico – curvas de nível, perfis e secções transversais

3.4. Calculo de volume;

3.4. Sistematização.

4. Cartografia Geral:

4.1. GPS;

4.2. Sistemas de coordenadas Geográficas;

5. Mecanização agrícola:

5.1. Introdução, história da mecanização agrícola e motores de combustão

5.2. Tipos de equipamentos manuais, tração animal e máquinas;

5.3. Localização, construção, e maquinários da oficina rural;

5.4. Tratores agrícolas e implementos;

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5.5. Oficina e manutenção de equipamentos;

5.6. Regras de segurança na operação do trator e primeiros socorros;

5.7. Manutenção preventiva, periódica e corretiva;

5.8. Treinamento básico do uso do trator e implementos;

5.9. Regulagem de equipamentos e implementos;

5.10.Operação de preparação, plantio, colheita e tratos culturais.

6- Movimento dos astros;

7- Estações do ano;

8- Temperatura e umidade do ar;

5- Noções gerais de planejamento e arquitetura;

6- Estudo dos materiais de construção;

7- Estudo da argamassa;

8- Estudo do concreto;

9- Estudo da alvenaria;

10- Estudo do telhado;

11- Estudo das instalações hidrossanitárias;

12- Orçamento;

13- Sistematização; 82

14- Pequenas barragens de Terra;

15- Projeto técnico;

16- Conhecer os equipamentos e máquinas utilizados em sistema de irrigação;

17- Métodos mais utilizados;

18- Caracterização do local: cultura, relevo, solo e clima;

19- Conhecer as variáveis ambientais envolvidos no processo

evapotranspirativo;

20- Infiltração de água no solo;

21- Disponibilidade de água para as plantas;

22- Qualidade da água para irrigação;

23- Balanço Hídrico;

24- Pressão: determinação e equipamentos de medição;

25- Levantamento de altura manométrica de bombeamento;

26- Bombas hidráulicas: tipos e acessórios;

27- Tubos e conexões e perda de carga;

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28- Vazamentos e eficiência da bomba;

29- Aspersores, Canhão hidráulico;

30- Gotejamento e microaspersão;

31- Eficiência de aplicação e uniformidade de aplicação;

32- Sistemas de drenagem agrícola;

33- Efeitos da drenagem;

34- Métodos e sistemas de drenagem.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

COMASTRI, José Aníbal.Topografia planimetria –, Editora UFV, 1990. COMASTRI, José Aníbal; TULER, José Cláudio. Topografia altimetria.,

Editora UFV, 1990. COMASTRI, José Aníbal; GRIPP JUNIOR, Joel. Topografia aplicada

(medição, divisão e demarcação). Editora UFV, 1990. BORGES, Alberto Campos. Topografia. Editora Edgard Blücher, 1992. GARCIA, G. J; PIEDADE, C. R. Topografia aplicada às Ciências

Agrárias. Editora Nobel, 1978. BRASIL. Centro de Produções Técnicas, Série: Mecanização Agrícola

[gravação em vídeo]. CPT, Viçosa, MG. COMETTI, Nilton Nélio. Mecanização Agrícola. EAFCOL, Colatina – ES,

2007. MONTEIRO, Leonardo de Almeida; ARBEX, Paulo Roberto. Operação

com Tratores Agrícolas. Botucatu-SP, 2009. PEREIRA, A. R.; ANGELOCCI, L. R.; SENTELHAS, P. C.

Agrometeorologia, Fundamentos e Aplicações práticas. Livraria e

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editora Agropecuária : Piracicaba. SP, 2002. PEREIRA, Milton F. Construções Rurais. Editora Nobel : São Paulo,

1979. MONTOVANI, E. C.; BERNARDO, S.; PALARETTI, L. F. Irrigação,

Princípios e Métodos. Editora UFV : Viçosa. MG, 2006. MONTOVANI, E. C.; BERNARDO, S.; PALARETTI, L. F. Irrigação –

Princípios e Métodos. Editora UFV : Viçosa. MG, 2006. VAREJÃO SILVA, M. A. Meteorologia e climatologia. Versão digital.

Recife. 2006.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: TECNOLOGIA DE SEMENTES E VIVICULTURA – Carga

Horária: 40h - Período Letivo: 4º Módulo (semestre)

EMENTA

Compreensão da importância das sementes – mecanismo de propagação das

espécies e agente modificador da história humana. Estudos sobre as

sementes - conceitual (botânico/funcional) - e estrutural (formação, estrutura,

estágios de desenvolvimento e composição química). Orientações sobre

construção, localização, manutenção e legalização de viveiros de mudas.

Produção de mudas – uso adequado de substratos. Realização do controle

fitossanitário sob a concepção agroecológica. Condições de produção e

comercialização das sementes: campos de produção, inspeção, colheita,

certificação e distribuição. Reconhecimento e avaliação dos processos

referentes ao beneficiamento, armazenamento, conservação e

comercialização da semente, visando propor soluções para questões

econômicas que atingem o processo em si ou as partes envolvidas.

OBJETIVOS

Caracterizar as tecnologias e técnicas nas sementes que encontramos

na atualidade no mercado consumidor, com o propósito de melhorias na

produção agrícola;

Identificar os tipos de colheitas e seus respectivos processos na teoria e

prática no processo agroecologico;

Compreender a estrutura dos viveiros e suas estruturação.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Microbiologia: Grupos de microrganismos importantes em tecnologia de

alimentos (deteriorantes, úteis, patogênicos).

2. Influência de fatores extrínsecos e intrínsecos no desenvolvimento de

microrganismos.

3. Higiene: BPF (Boas Práticas de Fabricação), APPCC (Análise de Perigos e

Pontos Críticos de Controle) e Métodos de Higienização.

4. Alterações de Alimentos: alterações físicas, químicas e biológicas.

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5. Métodos de Conservação de alimentos: por calor, por frio, por secagem, por

fermentação, por defumação.

6. TPOV: Tecnologia de frutas e hortaliças, Tecnologia de bebidas, Tecnologia

de panificação.

7. TPOA: Tecnologia de leite e derivados, tecnologia de carnes e derivados.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

BOBBIO, F.ORSATI, BOBBIOA. PAULO. Introdução à Química de

Alimentos, 2 ed. São Paulo, VARELA, 1992, 222p. CAMARGO, RODOLPHO. Tecnologia dos Produtos Agropecuários, 1

ed. São Paulo, NOBEL, 1984, 297p. EVANGELISTA, JOSÉ. Tecnologia de Alimentos, 1 ed. São Paulo,

ATHENEU, 2005, 664p. GAVA, ALTANIR JAIME. Princípios de Tecnologia de Alimentos. 1 ed.

São Paulo, NOBEL, 1984, 284p. JAY, JAMES M. Microbiologia de alimentos, 6 ed. Porto Alegre,

ARTMED, 2005, 652p. OLIVO, RUBISON. O mundo do frango: cadeia produtiva da carne de

frango, 1 ed. Criciúma, SC, VARELA, 2006, 688p. R. A. LAWRIE. Ciência da Carne, 4 ed. Porto Alegre, ARTMED, 2005.

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Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia.Página 111

TERRA, N. NASCIMENTO. Apontamentos sobre Tecnologia de Carnes, 1 ed. São Leopoldo,

UNISINOS. 1998, 216p. Revista, SBCTA, Revista Brasileira de Ciência e Tecnologia de

Alimentos, www.unicamp.br/ sbcta /menu.htm www.scielo.br/scielo GRUPO DIPAMAR, Revista Nacional da Carne, www. revistanacional

da carne .com.br Revista Higiene Alimentar, www. higienealimentar .com.br

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia.Página 112

Componente: MECANIZAÇÃO RACIONAL DA AGRICULTURA – Carga

Horária: 40h - Período Letivo: 5º Módulo (semestre)

EMENTA

Socialização de conhecimentos sobre tecnologias alternativas que

aperfeiçoam os meios de produção do agricultor, através da utilização de

tração animal, manual ou mecânica. Conhecimento dos diferentes tipos de

energia e como obtê-las: roda d'água, carneiro hidráulico, etc. Funcionamento

dos principais equipamentos agrícolas: tratores, máquinas e implementos

agrícolas - manejo, manutenção e utilização no preparo do solo, plantio,

condução de lavouras e beneficiamento. Uso do sistema de produção

adequado, considerando sua manutenção e sustentabilidade ambiental

(plantio convencional, cultivo mínimo e plantio direto). Projetos de

mecanização.

OBJETIVOS

Oferecer conhecimentos sobre tecnologias alternativas que

possam otimizar os meios de produção do agricultor, através da

utilização de tração animal;

Conhecer os diferentes tipos de energia e como obtê-las: roda d'água,

carneiro hidráulico, etc.

Conhecer o funcionamento dos principais equipamentos

agrícolas: tratores, máquinas e implementos agrícolas seu

manejo, manutenção e utilização no preparo do solo, plantio,

condução de lavouras e no beneficiamento.

Planejar e orientar a execução e manutenção de construções e

instalações rurais.

Realizar pequenos projetos de instalações rurais.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Normas de segurança e condições de trabalho com equipamentos

agrícolas

2. Sistemas de funcionamento

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3. Sistema de equivalência métrica

4. Custos

5. Máquinas e implementos

5.1. tipos

5.2. seleção

5.3. regulagem

5.4. rendimento.

6. Princípios agroecológicos que orientam as construções rurais

7. Materiais de construção

8. Representação em escala

9. Telhados e madeiramento

10. Estábulos

11. Pocilgas

12. Aviários

13. Silos

14. Esterqueiras

15. Orçamentos

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

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Nelson Fernandes Maciel, José Dermeval Saraiva Lopes. Cerca Elétrica - Equipamentos, instalação e manejo. Editora Aprenda Fácil, 2000.

LAZZARINE NETO, S. Instalações e Benfeitorias. Editora Aprenda fácil. 2ª. Edição.2000 Beraldo. Construções rurais. LTC.

Pereira, M. F. CONSTRUÇÕES RURAIS Nobel. Brasil, 1976. Fabichak, I. PEQUENAS CONSTRUÇÕES RURAIS Nobel. Brasil,

1976.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: EXTENSÃO RURAL – Carga Horária: 40h - Período Letivo:

4º Módulo (semestre)

EMENTA

Estudo do histórico da Extensão Rural no Brasil e no Nordeste. Análise da

nova Extensão Rural no Brasil: desafios, novos paradigmas e

contextualização. O papel da Extensão Rural no desenvolvimento sustentável,

abordando metodologias participativas e difusão das inovações tecnológicas.

Análise dos modelos agrícolas, sustentabilidade socioeconômica, ambiental e

fixação do homem no meio rural. Articulação entre relações de trabalho e

educação no meio rural. Processos de comunicação e organização das

comunidades rurais. Planejamento e avaliação de programas de extensão,

considerando a qualificação humana e profissional. Compreensão histórico-

crítica sobre a Revolução Verde. A problemática da pequena produção e

propostas alternativas. Agricultura Familiar e Agroecologia.

OBJETIVOS

Fornecer os elementos mínimos para o entendimento do

Desenvolvimento Rural, as dificuldades e possibilidades de acordo com

as características sócioeconômicas e culturais do Nordeste

Proporcionar e oferecer informações teórico-metodológicas para o

desempenho do trabalho de agente de desenvolvimento a partir de uma

formação voltada para um profissional com ampla capacidade crítica, e

capaz de estabelecer métodos de extensão voltados para o

desenvolvimento sustentável e para os diferentes públicos que

compõem o rural brasileiro.

Desenvolver habilidades para trabalhar com associativismo e

organização.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Desenvolvimento rural brasileiro,

2. Ocupação do espaço agrário;

2.1. Formação da sociedade,

2.2. Modernização da agricultura;

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2.3.reflexos na Sociedade e na Economia.

3.Composição e aspectos sociológicos:

3.1. agricultura brasileira,

3.2. agricultura patronal,

3.3. agricultura familiar,

3.4.movimentos sociais,

3.5.reforma agrária e as políticas públicas para esses segmentos.

4. O desenvolvimento rural sustentável,

4.1. Diagnóstico de sistemas agrários,

4.2. Os meios e métodos mais usados em extensão rural até a concepção de

novas propostas de ação extensionista para o desenvolvimento.

5. Formas e princípios cooperativos envolvendo o desenvolvimento rural

sustentável.

6. Revolução Verde.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

ABDALLA, M. O Princípio da Cooperação: em busca de uma nova racionalidade.São Paulo: Paulus, 2002. 148 p.

ALMEIDA, J.; NAVARRO, Z. Reconstruindo a Agricultura: Idéias e ideais na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre: Ed.Universidade/UFRGS, 1998.

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BALEM, T. A. Um processo de Transição Agroecológica: o caso da Associação Nossa Senhora Aparecida., Santa Maria, RS. 2004. 132 f. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Extensão Rural) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria,2004.

BOGARDUS, E. S. A Evolução do pensamento social. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1965. 303 p.

BICCA, E. F. Extensão Rural da Pesquisa ao Campo. Guaíba: Editora Agropecuária,1992. 184 p.

BORDENAVE, J. E. D. Estratégias de Ensino - Aprendizagem. Petropólis: Editora Vozes, 1977.

BORDENAVE, J. E. D. O que é Comunicação Rural? São Paulo: Editora Brasiliense,1983. 87p.

BROSE, M. (org.) Participação na Extensão Rural: experiência inovadora de desenvolvimento local. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004. 256p.

BROSE, M. Fortalecendo a democracia e o desenvolvimento local: 103 experiências inovadoras no meio rural gaúcho. Santa Cruz do Sul:

EDUNISC, 2000.451p. BRUM, A. O Desenvolvimento Econômico Brasileiro. Vozes, São Paulo.

1982 BUAINAN, A. M., ROMEIRO, A. A Agricultura Familiar no Brasil:

Agricultura Familiar e Sistemas de Produção. Brasília: INCRA/FAO, Março-2000.

CARVALHO, N. V. de. Autogestão: o nascimento das ONGs. São Paulo: Brasiliense,1995. 193 p.

FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. 93p.

FROELHLICH, J. M. & DIESEL, V. (Orgs.) Espaço Rural e Desenvolvimento

Regional: estudos a partir da Região Central do RS. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004. 312 p.

FUKUYAMA, F. Confiança: as virtudes sociais e a criação da prosperidade. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

GADOTTI, M. & TORRES, C. A Educação Popular: Utopia Latino-Americana. São

Paulo: Cortez Editora & Edusp, 1994. 341p. GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: Processos ecológicos em Agricultura

Sustentável.. Porto Alegre: Ed. Iniversidade/UFRGS, 2000. GUANZIROLI, C. E., CARDIM, S. E. de C. S. Novo retrato da agricultura

familiar – o Brasil redescoberto. Brasília: INCRA/FAO, Fevereiro-2000. ILHA NETO, S. F. Da sociologia do rural à sociologia do território. In:

Ciência e Ambiente julho/dezembro de 1997. n.15 JARA, C. J. A Sustentabilidade do Desenvolvimento Local. Brasília:

IICA, Recife: Seplan, 1998. 316 p. OLIVEIRA, S. L. de. Sociologia das Organizações: uma análise do

homem e das empresas no ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 337 p.

PINHO, D. B. O Pensamento Cooperativo e o Cooperativismo Brasileiro.

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São Paulo: CNPq, 1982. 272 p. REZENDE LOPES, M. Agricultura política: História dos grupos de

interesse na agricultura.Brasilia, EMBRAPA, 1996 SCHERER-WARREN, Ilse. Movimentos Sociais, Florianópolis:Editora da

UFSC,1984. SCHNEIDER, S. Agricultura familiar e industrialização: pluriatividade e descentralização industrial no Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Ed.

UFRGS, 1999 SEPULVEDA, S. Desenvolvimento Sustentável Microregional – métodos

para planejamento local. Brasília: IICA, 2005. 296 p. SILVA, José Graziano. A Nova Dinâmica da Agricultura Brasileira.

Campinas:Editora da UNICAMP, 1996. SZMRECSÁNYI, T. Pequena História da Agricultura no Brasil. São

Paulo, Ed.Contexto, 1990 WAUTIER, A. M. A Construção Identitária e o Trabalho nas

Organizações Associativas. Ijui: UNIJUI, 2001. 152 p. ZAMBERLAM, J. FRONCHETI, A. Cooperação Agrícola: melhoria

econômica ou novo projeto de vida? Passo Fundo: Berthier, 1992. 136 p.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS ESPONTÂNEAS,

PRAGAS E DOENÇAS – Carga Horária: 40h - Período Letivo: 5º Módulo

(semestre)

EMENTA

Estudo conceitual de ecossistemas e agroecossistemas. Ação antrópica e

consequências socioeconômicas e ambientais. Fatores econômicos e

ambientais do controle de plantas espontânea e pragas. Aplicação dos

instrumentos legais visando à proteção ambiental. Uso dos inseticidas –

propriedades e resíduos no meio ambiente e nos alimentos. Métodos de

combate à contaminação do homem e poluição do meio ambiente. Manejo

integrado de pragas e plantas espontâneas.

OBJETIVOS

Caracterizar as ações antrópicas e suas conseqüências

socioeconômicas e ambientais;

Relacionar procedimentos de conciliação entre a natureza e as plantas

espontâneas;

analisar doenças e pragas que estão presente na natureza e como

equilibrar estas, para termos uma vida mais saudável em todos os

contextos.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Fisiologia e nutrição mineral: relações com doenças e pragas em plantas

cultivadas;

1.1. Principais grupos de patógenos

1.2.. Princípios gerais de controle e manejo de doenças fúngicas nas principais

culturas do cerrado

2. Manejo de doenças causadas por bactérias, vírus;

3. Manejo Integrado de Pragas;

4. Plantas Espontâneas em culturas;

4.1. Manejo integrado de plantas Espontâneas;

5. Integração lavoura-pecuária em sistema de plantio direto e convencional:

6.Impacto sobre plantas Espontâneas e qualidade do solo;

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7. Manejo integrado de doenças em cultivos no cerrado Plantio Direto e

Integração Lavoura-Pecuária

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

ABOUZIENA, H. F.; HAFEZ, O. M.; EL-METWALLY, I. M.; SHARMA, S. D.; SINGH, M. Comparison of weed suppression and mandarin fruit yield and quality obtained with organic mulches, synthetic mulches, cultivation, and glyphosate. HortScience, Alexandria, v. 43, n. 3, p. 795-799, 2008.

AGRIANUAL 2008: anuário brasileiro da fruticultura 2008. 13 ed. São Paulo: FNP Consultoria e Comércio, 2008. 504 p.

AGRIANUAL 2009: anuário brasileiro da fruticultura 2009. 14 ed. São Paulo: FNP Consultoria e Comércio, 2009. 502 p.

ALTIERI, M. A. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária, 2002. 592 p.

ANDRADE, H. M.; BITTENCOURT, A. H. C.; VESTENA, S. Potencial alelopático de Cyperus rotundus L. sobre espécies cultivadas. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 33, n. esp., p. 1984-1990, 2009.

ANVISA. Alimentos. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/alimentos/appcc.htm>. Acesso em: 27 nov. 2010.

AULER, P. A. M.; FIDALSKI, J.; PAVAN, M. A.; NEVES, C. S. V. J. Produção de laranja ‗Pêra‘ em sistemas de preparo de solo e manejo nas entrelinhas. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v. 32, n. 1, p. 363-374, 2008.

AIYELAAGBE, I. O. O. Fruit crops in the cashew-coconut system of Kenya: their use, management and agroforestry potential. Agroforestry

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Systems, Nairobi, v. 27, n. 1, p.1-16, 1994. BASSANEZI, R. B. Desafios e perspectivas para o manejo das

principais doenças de citros. Tropical Plant Pathology, Brasília, v. 35, p. 108-110, 2010.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: PAISAGISMO, FLORICULTURA E PROJETO AMBIENATAIS–

Carga Horária: 40h - Período Letivo: 5º Módulo (semestre)

EMENTA

Domínio dos parâmetros para a realização de projetos paisagísticos e

ambientais. Noções sobre impactos ambientais. Técnicas de análise do custo-

benefício obtido a médio e longo prazos com a implantação de projetos

ambientais. Distinção entre os diversos interesses envolvidos, adquirindo

conhecimento necessário ao correto manejo dos instrumentos legais a serem

utilizados visando proteção ambiental. Importância da arborização e difusão da

consciência ecológica nas comunidades locais. Importância econômica e

social da floricultura. Técnicas de transporte e comercialização de flores e

plantas ornamentais. Introdução ao estudo do paisagismo. Principais estilos de

parques e jardins. Elementos de paisagismo e jardinagem. Classificação e uso

das plantas ornamentais. Planejamento, construção e conservação de parques

e jardins. Noções de floricultura. Propagação das plantas ornamentais.

Espécies vegetais de valor ornamental. Cultivo das principais flores de corte.

OBJETIVOS

Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos para o desenvolvimento

da atividade Técnica no campo do Paisagismo e da Jardinocultura, e

ainda, para atuar na produção de flores e demais plantas ornamentais.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1.1.Introdução;

2. Parques e Jardins;

2.1. Conceito de parques, praças e jardins;

2.2. Estilo de jardins.

3. Critérios para escolha das espécies vegetais de finalidade ornamental:

4. Características da planta;

5. Características da folhagem, flores e frutos;

6. Características ambientais;

7. Características culturais.

8. Projetos paisagísticos: Anteprojeto;

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8.1. Elementos informativos;

8.2. Elementos gráficos.

8.3. Projeto definitivo: Determinação das entradas, circulação e elementos

arquitetônicos;

Determinação das massas de vegetação; Graficação; Memorial descritivo.

Noções de floricultura:

Conceituação e histórico da Floricultura; Regiões produtoras de flores no

Brasil; Espécies de

flores produzidas e comercializadas no Brasil. Propagação das plantas

ornamentais; Propagação

via sementes; Propagação vegetativa: estaquia, alporquia, touceiras, estolão,

rebentos. Espécies

vegetais de valor ornamental: Características ornamentais: origem, porte,

efeitos plásticos,

florescimento, frutificação, multiplicação, utilização em projetos; Espécies

arbóreas e arbustivas;

Palmeiras; Espécies para forração e gramados. Cultivos das principais flores

de corte:

Características: classificação botânica, cultivares, clima, solo, propagação,

plantio, tratos culturais,

tratos fitossanitários e colheita.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

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Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

ANDREU, R.G. Plantas de Interior. Milanesado, Barcelona: Blume, 1975.

ARAUJO, A.A. de. Principais gramíneas do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Sulina, 1971.

BARBOSA, A. C. DA S. Paisagismo, jardinagem e plantas ornamentais. São Paulo, 1989.

BROWSE, P.M. A propagação das plantas. Portugal: Enc. Prát. Agríc. Euroagro, 1979.

CASTRO, C.E.F. Manual de floricultura. Simpósio, Maringá, PR, 1992. HAAG, H.P.; MINAMI, K.; LIMA, A.M.L.P. Nutrição mineral de algumas

espécies Ornamentais. 4. ed., Campinas: Fundação Cargill, 1989. 288 p. KÄMPF, A.N. Produção comercial de plantas ornamentais. Guíba:

Agropecuária, 2000. 254p. LOPES, L.C. Características de algumas plantas ornamentais. Viçosa:

UFV, 1981. LORENZI, H.; SOUZA, H.M. Palmeiras no Brasil. Editora Plantarum

Ltda. 1996. LORENZI, H.; SOUZA, H.M. Plantas Ornamentais no Brasil. Editora

Plantarum Ltda. 1995.1959- 1964. PETRY, C. (org.). Plantas ornamentais: aspectos para a produção.

Passo Fundo: EDIUPF, 1999. 155p. PITTA, G.P.B. et al. Doenças das plantas ornamentais. São Paulo:

IBLC, 1990. 174p. SOUZA, H.M. de O cultivo da roseira. Campinas: IAC. TEIXEIRA, E.F. Manual de floricultura e jardinagem. São Paulo:

Kosmos, 1972.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: OLERICULTURA– Carga Horária: 40h - Período Letivo: 5º

Módulo (semestre)

EMENTA

Estudo das principais culturas olerícolas – origem, classificação botânica,

principais espéciese características regionais que viabilizam o manejo.

Importância econômica da olericultura. Sazonalidade da produção. Exigências

nutricionais e adubação. Métodos e técnicas para implantação e manejo dos

cultivos olerícolas. Principais doenças e pragas olerícolas e seu controle

ecologicamente sustentável. Colheita, classificação e embalagem de produtos

olerícolas. Técnicas agroecológicas na pós-colheita. Comercialização.

OBJETIVOS

Objetivos: Reconhecer as características agroeconômicas das

hortaliças cultivadas em hortas comerciais.

Reconhecer e aplicar métodos e técnicas para a implantação e manejo

dos cultivos olerícolas.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Hortaliças e Saúde;

1.1. O valor nutritivo das hortaliças;

1.2. A produção de hortaliças: necessidades básicas;

1.3. Para iniciara a horta;

2. O clima e a produção de hortaliças;

2.1. Luz Solar: fonte primarias de energia;

2.2.Água boa, na medida certa;

3. Tipos de Solo para hortas;

3.1. Como produzir mudas de hortaliças;

3.2. Como instalar uma horta;

4. Como e quando colher;

5. Como processar e embalar;

6. Conhecendo o mercado.

7. Importância econômica e alimentar das hortaliças.

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8. Classificação das hortas.

9. Classificação botânica e comercial das hortaliças.

10. Variedades e cultivares.

11. Cultivo agroecológico.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

FILGUEIRA, F. A. R. Novo Manual de olericultura: Agrotecnologia moderna na produção e

comercialização de hortaliças. Viçosa MG: UFV, 2000. 402 p. SGANZERLA, E. Nova agricultura. A fascinante arte de cultivar com os

plásticos. Porto Alegre: Agropecuária. 1995. 341 p. ALTIERI, M.A. Agroecologia: as bases científicas para a agricultura

sustentável. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1989. 433p. Referências Bibliográficas adicionais: ANDRIOLO, J.L. Olericultura geral: princípios e técnicas. 1ª ed. Santa

Maria: UFSM, 2002, 158p. CLARO, S. A. Referências tecnológicas para a agricultura familiar

ecológica: a experiência da região Centro- Serra do Rio Grande do Sul. 2ª ed. Porto Alegre:

EMATER/ RS-ASCAR, 2002. 250p. GLIESMANN, Stephen R. Agroecologia: processos ecológicos em

agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade, UFRGS, 2000.

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INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: FRUTICULTURA- Carga Horária: 40h - Período Letivo: 5º

Módulo (semestre)

EMENTA

Importância da fruticultura de clima tropical. Técnicas de produção de mudas e

manejo cultural das principais frutíferas de clima tropical no Brasil, no Nordeste

e no território de identidade. Estudo de cultivo de acordo com características

climáticas regionais e territoriais. Planejamento de projetos frutícolas.

Pesquisa das aplicações práticas do manejo na qualidade pós-colheita da

frutas, avaliando a eficiência de fertilizantes, defensivos agrícolas e

fitoreguladores. Certificação varietal e sanitária - sua importância numa

fruticultura sustentável. A problemática das replantações e alternativas

ecológicas. Preparação do terreno para novas plantações. Manutenção da

fertilidade do solo, sustentabilidade e controle de infestantes. Tecnologia pós-

colheita de frutos. Controle biológico e uso de tratamentos de baixa toxicidade.

OBJETIVOS

Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos e aplicados na área da

fruticultura e lhes permitam atuar como orientadores ou gestores em

atividades que envolvam o planejamento, implantação e condução de

pomares e reflorestamentos.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1.Introdução à fruticultura: Importância social e econômica;

1.1.Situação atual da fruticultura;

1.2.Perspectivas da fruticultura;

1.3.Principais regiões produtoras do Estado e do País.

2. Planejamento e implantação de pomares: Condições edafoclimáticas;

3.Elaboração do projeto

3.1. Classificação dos pomares;

3.2.Desenho do pomar;

3.3.Adubação orgânica e mineral;

3.4.Formas de tutoramento; Plantio.

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4.Viveiros de mudas frutíferas: Conceito e importância;

4.1.Tipos de viveiros;

4.2.Sementeiras e embalagens;

4.3.Principais substratos.

4.4.Propagação de espécies frutíferas: Conceito e importância;

4.5.Partes reprodutivas das planas;

5. Tipos de propagação;

5.1. Fatores que afetam a propagação.

6.Tratos culturais: Adubação e calagem;

6.1. Poda e limpeza;

6.2.Controle de plantas espontâneas;

6.3. Manejo e tratamento fitossanitário; Raleio de frutos. Colheita e pós-

colheita: Pontos de colheita;

6.4. Cuidados durante a colheita;

7. Cuidados com a armazenagem.

8. Produção integrada de frutíferas.

9. Produção agroecológica de frutíferas

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aulas expositivas com discussão;

Exibição e discussão de matérias atuais divulgadas na mídia;

Leitura, interpretação e discussão de textos;

Palestras;

Visitas técnicas;

Atividades em grupo (pesquisas, dinâmicas, debates e apresentações);

AVALIAÇÃO

Verificação de aprendizagem individual e em grupo (provas escritas):

Leitura e análise de textos;

Apresentações de trabalhos, projetos e pesquisas;

Verificação da capacidade de reflexão, do nível de curiosidade e da

organização pessoal do material de estudo e pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

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Bibliografia: Carvalho, Paulo Ernani Ramalho. Espécies Arbóreas Brasileiras V1.

Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2006. 1039p Carvalho, Paulo Ernani Ramalho. Espécies Arbóreas Brasileiras V2 .

Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2006. 627p Fachinello, José Carlos et. al. Propagação de plantas frutíferas de Clima

Temperado, 2ª ed., Pelotas, UFPEL, 1995. 178 p. Galvão, Antônio Paulo Mendes. Reflorestamento de propriedades rurais

para fins produtivos e ambientais: um guia para ações municipais e regionais. Brasília, DF:

Embrapa Informação Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2000. 351 p. Lorenzi, Harri et. al. Árvores Exóticas no Brasil: madeireiras,

ornamentais e aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2003. 368p Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras: Manual de identificação e cultivo de

plantas arbóreas nativas do Braisl, Volume 1. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2003. 368p Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras: Manual de identificação e cultivo de

plantas arbóreas nativas do Braisl, Volume 2. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2003. 368p Manica, Ivo. Fruticultura em áreas urbanas; Porto Alegre: Cinco

Continentes, 1997 147 p. Manica, Ivo. Fruticultura em pomar doméstico, planejamento, formação

e cuidados - Porto Alegre: RIGEL 1993 143 p. Medeiros, Carlos Aberto e Raseira, Maria do Carmo - A cultura do

pessegueiro - Embrapa - Clima Temperado, Pelotas, 1998, 350 p. Simão, Salim, Tratado de fruticultura - Piracicaba: FEQALQ, 1998. 760

P Sousa, J. S. Inglês; Poda das plantas frutíferas - 12ª ed São Paulo:

Nobel 1983 224 p.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: PESQUISA, ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E INICIAÇÃO

CIENTIFICA - Carga Horária: 80h - Período Letivo: 2º, 3°, 4º e 5º Módulos

(semestres)

EMENTA

Pode ser definida como um trabalho que auxilia a pessoa que procura a

realizar escolhas ocupacionais conscientes, considerando seus determinantes

fundamentais: individuais, familiares, sociais, políticos, culturais, educacionais

e econômicos. Tendo em vista os atuais desafios postos pela sociedade,

esses componentes oferece subsídios ao estudante da educação profissional

na pretensão de contribuir na sua descoberta e expectativa, ao mesmo tempo

qualificando o ensino profissional. Partindo do pressuposto que se faz

necessário a educação que conceba o individuo de maneira integral

considerando os aspectos físicos, emocionais, cognitivos e sociais que podem

interfere no processo de desenvolvimento e da aprendizagem humana- este

profissional precisa trabalhar em parceria com os demais profissionais da

escola, bem como com os alunos e a comunidade escolar e seu entorno,

fomentando uma prática educativa, criativa, reflexiva e emancipatória.

OBJETIVOS

Proporcionar um espaço de acolhimento, orientação, diálogo e reflexão

que permita oportunizar o desenvolvimento das suas potencialidades,

conhecimentos e criatividades, fortalecendo a auto-estima, a fim de

que, no exercício da sua cidadania e de sua vida escolar, ele possa se

realizar como indivíduo e cidadão;

Desenvolver habilidades, valores e atitudes de convivência em grupo;

Desenvolver o hábito de leitura, a partir da orientação no uso do livro,

visando à pesquisa e a educação individual;

Conscientizar-se sobre a preservação do acervo bibliográfico;

Participar do processo de educação, cultura e informação da

comunidade;

Participar de atividades de auto-conhecimento;

Vivenciar dinâmicas de socialização;

Participar de atividades de convivência em grupo, trabalho em equipe e

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comunicação;

Realizar produções expressivas e criativas individuais e/ou coletivas;

Conscientizar-se sobre os cuidados ao corpo;

Apropriar-se de técnicas básicas de estudo que ajudem a aprender a

aprender;

Refletir temas transversais, direcionados ao aprender a conhecer,

aprender a fazer e aprender a viver juntos.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Autoconhecimento, comportamento e relações interpessoais;

1.1. Percepção;

1.2. Atenção;

1.3. Concentração;

1.4. Liderança;

1.5. Comunicação;

1.6. Motivação;

1.7. Negociação;

1.8. Introspecção.

2. Currículo do Curso:

2.1. Histórico;

2.2. Fluxograma das disciplinas;

2.3. Estrutura curricular do curso;

2.4. Atuação profissional e perspectivas de inserção no mundo do trabalho;

2.5. Regulamentos: Conselho de Classe;

2.6. Normas disciplinares.

3. Estudo e pesquisa na biblioteca;

3.1. Educação, cultura e informação;

3.2. O que e como utilizar a biblioteca;

3.3. O hábito de leitura e pesquisa;

3.4. O acervo bibliográfico: conhecimento e preservação.

4. Oficina da criatividade e expressividade;

4.1. Conceitos sobre criatividade;

4.2. A expressão humana e a criatividade;

4.3. Desvendando a experiência criadora;

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4.4. Expressões e seus movimentos – o processo de criação.

5. Técnicas de Estudo;

5.1. Seminário: definição e objetivos; diretrizes e esquema geral de

desenvolvimento de seminários

5.2. Fichamento.

5.3. Esquema.

5.4. Resumo.

5.5. Resenha.

5.6. Normas técnicas da ABNT: NBR-14724 – Noções básicas de

apresentação de trabalhos acadêmicos e exercícios práticos; NBR-6023 –

Noções básicas de referências bibliográficas e exercícios práticos.

6. Trabalho;

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Exposição dialogada com apoio de multimídia;

Leitura e discussão de textos;

Técnicas de dinâmica de grupo;

Exposição e discussão de filmes e músicas;

Palestras com profissionais da área de atuação profissional;

Atividade prática individual e coletiva;

Utilização de quadro branco, computador, projetor multimídia,

retroprojetor, TV/DVD, materiais plásticos, equipamento de som.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma processual, numa perspectiva

formativa, cujo objetivo é subsidiar o aperfeiçoamento das práticas

educativas.

Os instrumentos usados serão fichas de observação com o registro das

atividades desenvolvidas e a participação dos alunos em cada uma

delas, bem como fichas da avaliação dos estudantes sobre cada

módulo.

Também será observada a freqüência do aluno.

BIBLIOGRAFIA

ALESSANDRINI, Cristina Dias (org.).Tramas criadoras na construção do 'ser si mesmo'. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

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GARCEZ, Lucilia; OLIVEIRA, Jo. Explicando a arte: uma iniciação para entender as artes visuais. São Paulo: Ediouro, 2001.

PAIN, Sara; JARREAU, Gladys. Teoria e Técnica da Arte-Terapia. Porto Alegre: Artmed, 1996.

VIRGOLIM, Ângela M. R.; ALENCAR, Eunice M. L. Soriano. Criatividade: expressão e desenvolvimento. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

VIRGOLIM, Ângela M. R.; NEVES-PEREIRA, Mônica S. FLELTH, Denise de S. Toc, toc... plim, plim: lidando com emoções, brincando com o pensamento através da criatividade.São Paulo, SP: Papirus, 2003.

NORMAS TÉCNICAS DA ABNT. NBR-14714. Apresentação de trabalhos acadêmicos.

______. NBR-6023. Referências bilbliográficas.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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Componente: INTERVENÇÃO SOCIAL, TECNOLOGIA SOCIAL, ATIVIDADE

DE CAMPO E VISITAS TECNICAS - Carga Horária: 80h - Período Letivo:

2º, 3°, 4º e 5º Módulos (semestres)

EMENTA

Tem como objetivo identificar áreas de intervenção social desejável que são

objeto de políticas públicas ou podem vir a ser alvo desse tipo de intervenção,

visando configurar projetos específicos que podem dar origem a integração da

localidade, comunidade e/ou grupo de pessoas para inserção social, cultural e

mundo do trabalho. Nessa concepção são considerados fundamentos

importantes da formação dos/as estudantes uma vez que são procedimentos

que representam um modo de produzir conhecimentos e repercuti-los

positivamente na comunidade, ampliando a compreensão da realidade e

contribuindo para construção da autonomia intelectual e política desses

sujeitos.

OBJETIVOS

Refletir sobre o sentido da participação, e ao mesmo tempo, despertar

nos alunos o interesse de desenvolver uma ação social na comunidade;

Promover um resgate a redescoberta de seus direitos enquanto

cidadão;

Desenvolver reflexões, do quanto é importante a participação da

juventude nas relações com a cidade e entorno social;

Elaborar um Plano de Intervenção;

Interagir os estudantes com outros autores sociais, nas mais diversas

situação.

Apontar subsídios para a reflexão dos alunos de modo a ampliar a

compreensão sobre o que está sendo realizado;

Promover situações nas quais os alunos possam desenvolver a escuta

e a valorização de diferentes visões e opiniões;

Fomentar a articulação de apoios e de novas parcerias que ampliem o

reconhecimento público e a sustentabilidade do Plano de Intervenção;

Refletir sobre as tecnologias sócias e a relaçoa com que você e sua

turma estão desenvolvendo a partir do Plano de Intervenção visa

contribuir para ampliar a compreensão sobre o contexto e perspectivas

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de Intervenção Social do cidadão.

Sistematizar e compartilhar os resultados do Plano de Intervenção com

outros jovens da escola, com suas famílias e com a comunidade.

Sintetizar as principais lições e aprendizagens proporcionadas pelo

Plano de Intervenção.

BASES CIENTÍFICO- TECNOLOGICAS (CONTEÚDOS)

1. Participar para transformar?

1.1. O que é participação?

1.2. Por que participar?

1.3. Para que participar?

2. Participação e direitos;

2.1. Direitos e Cidadania;

3. Participação e Cidadania;

4. Participação na Comunidade;

5. Quem somos?

5.1. Qual o fico da nossa ação?

5.2. Por que vamos realizar a ação escolhida?

5.3. Quem será atingido pelo que vamos fazer?

5.4. Quem resultados queremos alcançar e como?

5.5. Com o quê, com quem e quando vão ser realizadas as atividades

previstas?

5.6. Como vamos organizar para monitorar o que vamos fazer?

5.7. Que sentido(s) tem o meu compromisso com as tarefas definidas no Plano

de Intervenção?

5.8. Como vamos apresentar o Plano de Intervenção no Evento Público?

5.9. O que é preciso para preparar o Evento Publica?

6. Tecnologias sociais e participação;

7. Saber popular, Saber Técnico;

8. Tecnologias de Informação e Comunicação e Articulação de Redes Sociais;

9. Comunicação e Mobilização Social;

10. Tecnologias Sociais e Desenvolvimento Sustentável.

11. Sem comunicação não há participação;

12. Espaços de participação e de comunicação;

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13. Meios de comunicação e participação comunitária;

14. Dicas para a produção de meios de comunicação;

15. Reconstrução da experiência da ação de intervenção comunitária;

16. A avaliação participativa dos Resultado do Plano de Intervenção;

17. A Ressignificação da Experiência.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Exposição dialogada com apoio de multimídia;

Leitura e discussão de textos;

Visitas a locais de risco;

Técnicas de dinâmica de grupo;

Exposição e discussão de filmes e músicas;

Palestras com profissionais da área de atuação profissional;

Atividade prática individual e coletiva;

Utilização de quadro branco, computador, projetor multimídia,

retroprojetor, TV/DVD, materiais plásticos, equipamento de som.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma processual, numa perspectiva

formativa, cujo objetivo é subsidiar o aperfeiçoamento das práticas

educativas.

Os instrumentos usados serão fichas de observação com o registro das

atividades desenvolvidas e a participação dos alunos em cada uma

delas, bem como fichas da avaliação dos estudantes sobre cada

módulo.

Também será observada a freqüência do aluno.

BIBLIOGRAFIA

. BROSE, Markus (org.). Metodologia participativa: uma introdução a 29

instrumentos. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001. CARRICHANO, M.C; Elaboração participativa de projetos: um guia para

jovens. São Paulo: Ação Educativa, 2002. ARMANI, D.; Como elaborar projetos: guia prático para elaboração e

gestão de projetos sociais. Porto Alegre: Tomo editorial, 2000. BENEVIDES, Maria V. Conversando com os jovens sobre direitos

humanos. In, Novaes, R. e Vannuchi, P. (Orgs.) Juventude e Sociedade: trabalho, educação, cultura e participação. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004.

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BENEVIDES,. M, V, KERECHE, F. e VANNUCHI, P. (org.). Reforma Política e Cidadania. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003.

Brasil. Guia de política publicas de juventude. Brasília, Secretaria-Geral da Presidência da Republica, 2006.

DAGNIMO, E.,OLVERA, A. J., PANFICHI, A. (Org.) A disputa ela construção democrática na America Latina. São Paulo, Paz e Terra; Campinas, SP, Unicamp, 2006.

KISIL, R.; Elaboração de projetos e propostas de organização da sociedade civil. São Paulo: Global e Instituto Fontes, 2001.

TELLES. V. da S. Sociedade civil e espaços públicos. In> DAGNINO, e. (org.) Anos 90: POlitica e Sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994.

SOUZA, H. de; Democracia: cinco principos. São Paulo: Ibase/Moderna, 1997.

DIAZ. Juan Bordenave. O que é participação? São Paulo: Brasiliense, 1994 sociedade civil. São Paulo: Global e Instituto Fontes, 2001.

SILVA, Antonio Luiz de Paulo e. Utilizando o planejamento como ferramenta de aprendizagem. São Paulo: Global, 2000.

SOUSA, Vilma de. Juventude, Solidariedade e Voluntariado, Salvador> Fundação Oderbrecht; Brasilia: Ministerio do Trabalho e Emprego e Secretaria de Direitos Humanos, 2003.

OLIVEIRA, M. J. da C. (Org.) Comunicação Publica. Campinas: editora Aliena, 2005.

BORDENAVE, J. D. O que é comunicação. São Paulo: brasiliense, 2005 (Coleção primeiros passos, 67).

BORDENAVE, J. D. Além dos Meios e Mensagens. Petrópolis: Vozes, 1986.

MELO, J. M. de. Comunicação: direito á informação. Campinas: Papirus, 1986.

FERREIRA, O. M.de C. Recursos audivisuais no processo ensino-aprendizagem. São Paulo: EPU, 1986.

CANCLINE, Nestor Garcia. Consumidores e Cidadãos: conflito multiculturais e globalização. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2006.

BORRELLI, Silva H. FILHO, João Freire. Culturas Juvenis no século XXI. Orgs. São Paulo: EDUC, 2008.

DOWBOR, Ladislau. O que é Poder Local? São Paulo: brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 1994.

TEIXEIRA, Eleonaldo C. O local e o global, limites da participação cidadã. São Paulo: Cortez; Recife: Equip; Slavador: UFBA, 2001.

RICO, E. Melo (org.) Avaliação de POliticas Sociais. são Paulo: Cortez, 1998.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A interdisciplinaridade e a contextualização são fundamentais para que os

objetivos sejam atingidos, ou seja, a formação do cidadão depende da

evolução das ciências e do desenvolvimento tecnológico, considerando seu

impacto na vida social e nas atividades cotidianas.

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4.3. Orientação Metodológica

Este projeto pedagógico de curso deve ser o norteador do currículo no

Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Agroecologia na modalidade de

Educação de Jovens e Adultos. Caracteriza-se, portanto, como expressão

coletiva, devendo ser avaliado periódica e sistematicamente pela comunidade

escolar, apoiados por uma Comissão a que compete. Qualquer alteração deve

ser vista sempre que se verificar, mediante avaliações sistemáticas anuais,

defasagem entre o perfil de conclusão do curso, seus objetivos e sua

organização curricular frente às exigências decorrentes das transformações

científicas, tecnológicas, sociais e culturais, porém só podendo ser efetivada

quando solicitada e aprovada aos conselhos competentes.

A educação profissional técnica integrada de nível médio será oferecida

a quem tenha concluído o ensino fundamental, sendo o curso planejado de

modo a conduzir o(a) discente a uma habilitação profissional técnica de nível

médio que também lhe dará direito à continuidade de estudos na educação

superior, contando com matrícula única na Instituição, sendo os cursos

estruturados em quatro anos e, ao final, o(a) estudante receberá o diploma de

técnico de nível médio no respectivo curso. A matriz curricular está organizada

em regime anual, por disciplinas distribuídas em núcleo comum, parte

diversificada e formação profissional.

Os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que subsidiam a

organização, definidos neste projeto pedagógico de curso, nos quais a relação

teoria-prática é o princípio fundamental associado à estrutura curricular do

curso, conduzem a um fazer pedagógico, em que atividades como práticas

interdisciplinares, seminários, oficinas, visitas técnicas e desenvolvimento de

projetos, entre outros, estão presentes durante os períodos letivos.

O trabalho coletivo entre os grupos de professores da mesma base de

conhecimento e entre os professores de base científica e da base tecnológica

específica é imprescindível à construção de práticas didático-pedagógicas

integradas, resultando na construção e apreensão dos conhecimentos pelos

alunos numa perspectiva do pensamento relacional. Para tanto os professores,

articulados pela equipe técnico-pedagógica deverão desenvolver aula de

campo, atividades laboratoriais, projetos integradores e práticas coletivas

juntamente com os alunos. Para essas atividades que prever um planejamento

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coletivo, os professores têm a sua disposição, horários para encontros ou

reuniões de grupo.

Considera-se a aprendizagem como processo de construção de

conhecimento, em que partindo dos conhecimentos prévios dos alunos, os

professores assumem um papel fundamental nesse processo, idealizando

estratégias de ensino de maneira que a partir da articulação entre o

conhecimento do senso comum e o conhecimento escolar, o aluno possa

desenvolver suas percepções e convicções acerca dos processos sociais e de

trabalho, construindo-se como pessoas e profissionais responsáveis éticos e

competentemente qualificados na área de cooperativismo.

Neste sentido, a avaliação da aprendizagem assume dimensões mais

amplas, ultrapassando a perspectiva da mera aplicação de provas e testes

para assumir uma prática diagnóstica e processual com ênfase nos aspectos

qualitativos.

A metodologia é entendida como um conjunto de procedimentos

empregados para atingir os objetivos propostos para a integração da Educação

Básica com a Educação Profissional, assegurando uma formação integral dos

alunos. Para a sua concretude, é recomendado considerar as características

específicas dos alunos, seus interesses, condições de vida e de trabalho, além

de observar os seus conhecimentos prévios, orientando-os na (re) construção

dos conhecimentos escolares, bem como a especificidade do curso Técnico

Integrado.

O estudante vive as incertezas próprias do atual contexto histórico. Em

razão disso, faz-se necessária à adoção de procedimentos didático-

pedagógicos, que possam auxiliar os estudantes nas suas construções

intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais como:

Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes

fontes

Reconhecer a tendência ao erro e à ilusão;

Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o

homem estabelece na sociedade;

Reconhecer a existência de uma identidade comum do ser humano,

sem esquecer-se de considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a

subjetividade do aluno;

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Adotar a pesquisa como um princípio educativo;

Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem

sobreposição de saberes;

Adotar atitude inter e transdisciplinar nas práticas educativas; e,

Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as

experiências dos alunos, sem perder de vista a (re) construção do saber

escolar.

Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades

voltadas às diversas dimensões de formação dos jovens e adultos,

favorecendo a transformação das informações em conhecimentos diante

das situações reais de vida;

Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a

partir do levantamento dos seus conhecimentos prévios;

Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas

expositivas dialogadas e atividades em grupo;

Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas

realizadas;

Elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os

saberes, tendo como princípios a contextualização, a trans e a

interdisciplinaridade;

Utilizar recursos tecnológicos para subsidiar as atividades

pedagógicas;

Sistematizar coletivos pedagógicos que possibilitem os estudantes e

professores refletir, repensar e tomar decisões referentes ao processo

ensino-aprendizagem de forma significativa;

Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos,

seminários, debates, atividades individuais e outras atividades em grupo.

4. 4. Plano de Estágio Supervisionado

A prática profissional proposta rege-se pelos princípios da equidade

(oportunidade igual a todos), flexibilidade (mais de uma modalidade de prática

profissional), aprendizado continuado (conciliar a teoria com a prática

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profissional) e acompanhamento total ao estudante (orientador em todo o

período de sua realização).

A prática profissional terá carga horária mínima de 400 horas e será

realizada por meio de Estágio Curricular (não obrigatório) e/ou de

Desenvolvimento de Projetos Integradores e/ou Projetos de Extensão e/ou

Projetos de Pesquisa, na comunidade e/ou em locais de trabalho, objetivando a

integração entre teoria e prática e baseando-se no princípio da

interdisciplinaridade, e resultando em relatórios sob o acompanhamento e

supervisão de um orientador.

Dessa maneira, a prática profissional constitui uma atividade articuladora

entre o ensino, a pesquisa e a extensão, balizadores de uma formação

articulada, universal e integral de sujeitos para atuar no mundo em constantes

mudanças e desafios. Constitui-se, portanto, condição para obtenção do

Diploma de técnico de nível médio. Os relatórios produzidos deverão ser

escrito de acordo com as normas da ABNT estabelecidas para a redação de

trabalhos técnicos e científicos, e fará parte do acervo bibliográfico da

Instituição.

4. 5. Desenvolvimento de Projetos

Os projetos poderão permear todos os períodos do curso, obedecendo às

normas instituídas pelo Colégio Estadual Tiradentes, e poderão focalizar o

princípio do empreendedorismo de maneira a contribuir com os estudantes na

construção de concepção de projetos de extensão ou projetos didáticos

integradores que visem ao desenvolvimento comunitário e da cultura familiar,

devendo contemplar a aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o

curso, tendo em vista a intervenção no mundo do trabalho, na realidade social,

de forma a contribuir para o desenvolvimento local e a solução de problemas.

A metodologia a ser adotada poderá ser por meio de pesquisas de campo,

levantamento de problemas relativos às disciplinas objeto da pesquisa ou de

elaboração de projetos de intervenção na realidade social.

Com base nos projetos integradores, de extensão e/ou de pesquisa

desenvolvidos, o estudante desenvolverá um relatório, acompanhado por um

orientador. O mecanismo de planejamento, acompanhamento e avaliação do

projeto é composto pelos seguintes itens:

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a) elaboração de um plano de atividades, aprovado pelo orientador;

b) reuniões periódicas do aluno com o orientador; e

c) elaboração e apresentação de um relatório.

4. 6. Estágio Curricular

O estágio (não obrigatório) poderá ser realizado a partir do 3º período do

curso, obedecendo às normas instituídas pelo Colégio Estadual Tiradentes.

As atividades programadas para o estágio devem manter uma

correspondência com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo aluno

no decorrer do curso.

O estágio é acompanhado por um professor orientador para cada aluno,

em função da área de atuação no estágio e das condições de disponibilidade

de carga-horária dos professores. São mecanismos de acompanhamento e

avaliação de estágio:

a) plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da

disciplina campo de estágio;

b) reuniões do aluno com o professor orientador;

c) visitas à escola por parte do professor orientador, sempre que necessário;

d) relatório do estágio supervisionado de ensino.

5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

Considera-se a avaliação como um processo contínuo e cumulativo.

Nesse processo, são assumidas as funções diagnóstica, formativa e somativa

de forma integrada ao processo ensino-aprendizagem, as quais devem ser

utilizadas como princípios orientadores para a tomada de consciência das

dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente, deve

funcionar como instrumento colaborador na verificação da aprendizagem,

levando em consideração o predomínio dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que

funcionem como instrumentos colaboradores na verificação da aprendizagem,

contemplando os seguintes aspectos:

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Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;

Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

Inclusão de atividades contextualizadas;

Manutenção de diálogo permanente com o aluno;

Consenso dos critérios de avaliação a serem adotados e cumprimento

do estabelecido;

Disponibilização de apoio pedagógico para aqueles que têm

dificuldades;

Adoção de estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a

serem considerados nas avaliações;

Adoção de procedimentos didático-pedagógicos visando à melhoria

contínua da aprendizagem;

Discussão, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes

nas atividades desenvolvidas; e

Observação das características dos alunos, seus conhecimentos

prévios integrando-os aos saberes sistematizados do curso, consolidando

o perfil do trabalhador-cidadão, com vistas à (re) construção do saber

escolar.

A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas e bimestres,

considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento, conforme as

diretrizes da LDB Lei nº 9.394/96. A assiduidade diz respeito à freqüência às

aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e

atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de

acompanhamento contínuo dos estudantes e dos resultados por eles obtidos

nas atividades avaliativas.

6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

No Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Agroecologia na

modalidade de Educação de Jovens e Adultos, o aproveitamento de estudos e

a certificação de conhecimentos adquiridos através de experiências

vivenciadas previamente ao início do curso ocorrerão conforme descrito à

continuação:

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Aproveitamento de Estudos: compreende a possibilidade de

aproveitamento de disciplinas estudadas em outro curso de educação

profissional técnica de nível médio, mediante requerimento. Com vistas ao

aproveitamento de estudos, a avaliação recairá sobre a correspondência

entre os programas das disciplinas cursadas na outra instituição e os do

Colégio Estadual Tiradentes e não sobre a denominação das disciplinas

para as quais se pleiteia o aproveitamento.

Certificação de Conhecimentos: o estudante poderá solicitar

certificação de conhecimentos adquiridos através de experiências

previamente vivenciadas, inclusive fora do ambiente escolar, com o fim de

alcançar a dispensa de alguma(s) disciplina(s) integrantes da matriz

curricular do curso. O respectivo processo de certificação consistirá em

uma avaliação teórica ou teórica-prática, conforme as características da

disciplina.

A avaliação deve ser ampla, contínua, gradual, dinâmica, cumulativa e

cooperativa, envolvendo todos os aspectos, qualitativos e quantitativos, da

formação do educando. De acordo com as normativas internas de avaliação,

definidas em regulamento próprio, devem-se observar, impreterivelmente, os

seguintes tópicos:

Se a avaliação do aluno acompanha, diagnostica, assiste e media o

crescimento do aluno, primando pela aprendizagem de acordo com os

objetivos educacionais propostos pelo Colégio Estadual Tiradentes.

Se os aspectos qualitativos referem-se ao nível cognitivo e social atingidos pelo

aluno, através de situações didático-pedagógicas propostos pelo professor.

Se os aspectos quantitativos referem-se aos resultados dos progressos

de aprendizagem e ampliação de perspectivas educativas, profissionais,

sociais e culturais alcançadas pelos alunos. Se os resultados da avaliação,

bem como a freqüência dos alunos, são registrados no diário de classe e

transcritos para a ficha individual cumulativa no Setor de Registros Escolares.

A avaliação do semestre deve resultar da aplicação de, no mínimo, quatro

instrumentos de avaliação, sendo vedado, ao professor, repetir resultados,

caso o aluno não compareça às avaliações oferecidas.

A avaliação do rendimento escolar é obtida através de notas semestrais,

no decorrer do semestre letivo. Além das notas bimestrais, atribui-se, também,

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uma nota final (Média do Exercício), resultante da média aritmética simples das

notas semestrais.

Nas disciplinas cujo tempo de duração é de apenas um semestre, a

média do semestre será considerada também do exercício.

Somente poderá realizar o estágio o aluno que cumprir todas as

disciplinas da Matriz Curricular. Os resultados da avaliação do aproveitamento

são expressos em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), com variações de 0,5 (cinco

décimos).

Os alunos que obtiverem freqüência igual ou superior a 75% (setenta e

cinco por cento) e rendimento escolar inferior a 5,0 (cinco) terão direito ao

Exame Final.

A média final da disciplina será calculada da seguinte forma:

I - Exame Final, com peso 5,0 (cinco).

II - A média aritmética das avaliações semestrais, com peso10 (dez).

III - Quando a média ponderada da média das avaliações semestrais (10)

dez se for igual ou superior a 9,7; onde uma unidade ajudando a outra; o aluno

será considerado Aprovado.

Considera-se aprovado, ao término do período letivo, o aluno que, em

cada disciplina obtiver freqüência mínima de 75% e:

a) média dos semestres igual ou superior a 9,7;

b) média final igual ou superior a 5,0 (cinco), após Exame Final;

Considera-se reprovado, ao final do período letivo, o aluno que obtiver:

a) freqüência inferior a 75% na disciplina, salvo casos previstos em Lei.

b) média do exercício inferior a 5,0 (cinco);

c) média final inferior a 5,0 (cinco) nas avaliações após Exame Final.

Os alunos reprovados em disciplinas, ao cursá-las novamente, deverão

ter freqüência mínima de 75%, para aprovação. Os resultados da avaliação do

desempenho do aluno são comunicados aos pais, responsáveis ou ao próprio

aluno, através de instrumento adequado, a critério do CET.

No final de cada semestre haverá o Conselho de Classe que analisará os

casos dos alunos que estão reprovados. O aluno que reprovar será avaliado

qualitativamente por todos os professores do curso que observarão a

freqüência, interesse, atitudes e participação das atividades de estudo

orientado.

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O conselho de classe, com a participação dos professores, Supervisão

Pedagógica, Orientação Educacional e Coordenação Geral de Ensino, se

reunirá com o objetivo de acompanhar a evolução dos conhecimentos dos

alunos através da construção das competências, em cada bimestre do

semestre letivo.

7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

O Quadro seguir apresenta a estrutura física necessária ao

funcionamento do Curso de Técnico Integrado em Agroecologia na modalidade

EJA.

Quant. Espaço Físico Descrição

08 Salas de aula Com 30 cadeiras, condicionador de ar, disponibilidade para utilização de notebook com projetor multimídia.

01 Sala audiovisual Com 60 cadeiras, projetor multimídia, computador, lousa interativa, televisor 42, DVD play, filmadora.

01 Auditório Com 160 lugares, projetor multimídia, notebook, sistema de caixas acústicas e microfones.

01 Biblioteca Com espaço de estudo individual e em grupo, equipamentos específicos e acervo bibliográfico e de multimídia. Quanto ao acervo da biblioteca deve ser atualizado com no mínimo de cinco referencias das bibliografias indicadas nas ementas dos diferentes componentes curriculares.

01 Laboratório de Informática

Com 30 maquinas, software e projetor multimídia.

01 Laboratório de Línguas Estrangeiras

Com 30 cadeiras, projetor multimídia, computador, lousa interativa, televisor 42, DVD play, som amplificado.

01 Laboratório de Biologia

Com bancadas de trabalho, equipamentos e matérias específicos.

01 Laboratório de Química

Com bancadas de trabalho, equipamentos e matérias específicos.

01 Laboratório de Física Com bancadas de trabalho, equipamentos e matérias específicos.

01 Laboratório de Matemática

Com bancadas de trabalho, equipamentos e matérias específicos.

01 Laboratório para Estudos de

Com computadores, para apoio ao desenvolvimento do trabalho dos alunos.

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Informática

01 Laboratório de Água e Solo

Com bancadas de trabalho, equipamentos e matérias específicos.

01 Laboratório de Biotecnologia

Com bancadas de trabalho, equipamentos e matérias específicos.

01 Unidade Produção Agrícola

Espaço de campo para a realização de aulas práticas da área profissional.

A Biblioteca deverá operar com um sistema completamente informatizado,

possibilitando fácil acesso via terminal ao acervo da biblioteca. O sistema

informatizado propicia a reserva de exemplares cuja política de empréstimos

prevê um prazo máximo de 14 (catorze) dias para o aluno e 21 (vinte e um)

dias para os professores, além de manter pelo menos 1 (um) volume para

consultas na própria instituição. O acervo deverá estar dividido por áreas de

conhecimento, facilitando, assim, a procura por títulos específicos, com

exemplares de livros e periódicos, contemplando todas as áreas de

abrangência do curso. Deve oferecer serviços de empréstimo, renovação e

reserva de material, consultas informatizadas a bases de dados e ao acervo,

orientação na normalização de trabalhos acadêmicos, orientação bibliográfica e

visitas orientadas.

Deverão estar disponíveis para consulta e empréstimo, numa proporção

de 6 (seis) alunos por exemplar, no mínimo, 3 (três) dos títulos constantes na

bibliografia básica e 2 (dois) dos títulos constantes na bibliografia

complementar das disciplinas que compõem o curso, com uma média de 3

exemplares por título.

8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

No quadro abaixo, constam os nomes dos profissionais que compõem o corpo

técnico/docente do Curso Técnico em (nome do curso).

8.1. Equipe Docente

Nome Formação Componente Curricular Alicinete Anjos Botelho Licenciado em Letras

Vernáculas; Especialista em Psicopedagogia Institucional.

Língua Portuguesa e Redação e áreas afins.

Antonio Cesar dos Santos Licenciado em Matemática e áreas afins.

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Matemática.

Edivânia Araujo Santos Licenciado em Biologia; Pós Graduando em Ciências da Educação

Biologia e áreas afins.

Rafael Técnico em Agropecuária Qualificação Profissional

Rita de Cássia de Freitas Licenciada em História; Especialista em Planejamento Educacional e Políticas Públicas; Especialista em Educação Inclusiva; Pós graduanda em Cultura Afro brasileira e Pós graduanda em Docência do Ensino Superior.

História e áreas afins.

8.2. Equipe Técnica

Nome Formação Função Marly Cristina Machado de Souza Valença

Licenciada em Normal Superior; Especialista em Gestão Escolar com ênfase em coordenação.

Diretor/a Geral

Vice-Diretor/a

Vice-Diretor/a

Vice-Diretor/a

Secretária/o

Coordenador/a Pedagógica

Coordenador/a Pedagógica

Coordenador/a Pedagógica

Rita de Cássia de Freitas Licenciada em História; Especialista em Planejamento Educacional e Políticas Públicas; Especialista em Educação Inclusiva; Pós graduanda em Cultura Afro brasileira e Pós graduanda em Docência do Ensino Superior.

Professor/a Articulador/a Técnico/a

Professor/a Orientador/a de Estágio

9. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Conforme consta no Regimento Escolar, ao educando que conclui a

Educação Profissional é conferido o diploma correspondente. O diploma de

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Secretaria do Estado da Bahia

Colégio Estadual Tiradentes - Rio Real/Bahia.

Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia.Página 150

conclusão de curso é expedido e registrado de acordo com órgãos

competentes.

Para o recebimento deste diploma o educando deverá estar em dias com

sua documentação escolar, ou seja:

Certificado de Conclusão do Ensino Fundamental para estudantes do

PROEJA Médio.

Identidade e CPF;

Comprovante de residência;

Projeto de Intervenção e/ou Estágio curricular concluído.

Após a integralização dos componentes curriculares que compõem o

Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Agroecologia na modalidade de

Educação de Jovens e Adultos, na modalidade presencial, e da realização da

correspondente prática profissional, será conferido ao egresso o Diploma de

Técnico em Agroecologia.

Page 151: Plano de curso agroecologia

Secretaria do Estado da Bahia

Colégio Estadual Tiradentes - Rio Real/Bahia.

Av. Francisco Benjamim, s/nº. Centro. CEP. 48.330-000. Rio Real - Bahia.Página 151

A creditamos que a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela

tampouco a sociedade muda.

Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte,

da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com

o diferente

e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver a nossa opção.

Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que

fazemos"

Paulo Freire