proposta pedagÓgica curricular – 2013 · 2013-05-08 · menos, o ser vivo mais importante dentre...

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                         CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS  CEEBJA GUARAPUAVA Rua Saldanha Marinho, 2131 – Bairro Batel - CEP 85.010.290  Telefone/Fax: (42) 3623-7423 - Guarapuava – Paraná PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2013 CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS DISCIPLINA: BIOLOGIA ENSINO MÉDIO CONCEPÇÃO DO ENSINO DE BIOLOGIA A Educação de Jovens e Adultos - EJA, no Estado do Paraná, de acordo com suas Diretrizes Curriculares e em consonância com o documento apresentado como a segunda proposta preliminar das Diretrizes Curriculares Estaduais para o ensino Médio de Biologia da Rede Estadual de Ensino do Paraná, apresenta os fundamentos teóricos, metodológicos e avaliativos do ensino de Biologia, que norteiam a elaboração da proposta curricular desta disciplina. Partindo do pressuposto que a ciência não se constitui numa verdade absoluta, pronta e acabada, é indispensável rever o processo de ensino e aprendizagem da Biologia no contexto escolar, de modo que o modelo tradicional de ensino dessa disciplina, no qual se prioriza a memorização dos conteúdos, sem a devida reflexão, seja superado por um modelo que desenvolva a capacidade dos educandos em buscar explicações científicas para os fatos, através de posturas críticas, referenciadas pelo conhecimento científico. É necessário distinguir os campos de atuação da ciência, seus contextos e valores, como também, os objetivos dispensados à disciplina de Biologia no contexto escolar. Segundo as Diretrizes Curriculares de Biologia - Ensino Médio, desta Secretaria de Estado da Educação, é objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida em toda sua diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda, de organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais 1

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                         CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS  CEEBJA GUARAPUAVA

Rua Saldanha Marinho, 2131 – Bairro Batel ­ CEP 85.010.290 

 Telefone/Fax: (42) 3623­7423 ­ Guarapuava – Paraná

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2013

CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

DISCIPLINA: BIOLOGIAENSINO MÉDIO

CONCEPÇÃO DO ENSINO DE BIOLOGIA

A Educação de Jovens e Adultos ­ EJA, no Estado do Paraná, de acordo com 

suas Diretrizes Curriculares e em consonância com o documento apresentado como a 

segunda proposta preliminar das Diretrizes Curriculares Estaduais para o ensino Médio 

de Biologia da Rede Estadual de Ensino do Paraná, apresenta os fundamentos teóricos, 

metodológicos   e   avaliativos   do   ensino   de   Biologia,   que   norteiam   a   elaboração   da 

proposta curricular desta disciplina. 

Partindo   do   pressuposto   que   a   ciência   não   se   constitui   numa   verdade 

absoluta, pronta e acabada, é indispensável rever o processo de ensino e aprendizagem 

da Biologia no contexto escolar, de modo que o modelo tradicional de ensino dessa 

disciplina, no qual se prioriza a memorização dos conteúdos, sem a devida reflexão, seja 

superado   por   um   modelo   que   desenvolva   a   capacidade   dos   educandos   em   buscar 

explicações  científicas  para  os   fatos,  através  de  posturas  críticas,   referenciadas  pelo 

conhecimento científico.

É necessário distinguir os campos de atuação da ciência, seus contextos e 

valores, como também, os objetivos dispensados à disciplina de Biologia no contexto 

escolar.

Segundo   as   Diretrizes   Curriculares   de   Biologia   ­   Ensino   Médio,   desta 

Secretaria de Estado da Educação, 

é   objeto   de   estudo   da   Biologia   o  fenômeno   vida  em   toda   sua diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda, de organismos no seu meio. Um sistema   vivo   é   sempre   fruto   da   interação   entre   seus   elementos constituintes  e  da interação entre esse mesmo sistema e os demais 

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componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a   transformações   que   ocorrem   no   tempo   e   no   espaço,   sendo,   ao mesmo tempo, transformadas e transformadoras do ambiente.

Ainda nas Diretrizes, afirma­se que 

ao longo da história da humanidade várias foram as explicações para o surgimento   e   a   diversidade   da   vida,   de   modo   que   os   modelos científicos conviveram e convivem com outros sistemas explicativos como,   por   exemplo,   os   de   inspiração   filosófica   ou   religiosa. Elementos da História e da Filosofia tornam possível, aos alunos, a compreensão de que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e os contextos sociais, econômicos e políticos. É  possível verificar que a formulação, a validade ou não das diferentes teorias científicas está associada a seu momento histórico.

As Diretrizes do Ensino Médio para a disciplina de Biologia consideram que

o  conhecimento   do   campo   da   Biologia   deve   subsidiar   a   análise   e reflexão   de   questões   polêmicas   que   dizem   respeito   ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e a utilização de   tecnologias   que   implicam   em   intensa   intervenção   humana   no ambiente,   levando­se   em   conta   a   dinâmica   dos   ecossistemas,   dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa. Sabe­se que desde o surgimento do planeta Terra, a espécie humana,   ou  Homo   sapiens,   não   foi   o   ser   predominante,   e   muito menos, o ser vivo mais importante dentre todos os diversos seres vivos que por aqui passaram. Por outro lado,  ao longo deste processo de humanização,  que  durou  aproximadamente   três  milhões  de   anos,  o homem criou a linguagem, a escrita e a fala, diferenciando­se de todas as demais formas de vida. Isso possibilitou ao homem a socialização, a organização   dos   espaços   físicos,   a   fabricação   de   instrumentos utilitários e o início das atividades agrícolas.

Ressaltam também, 

o papel da Ciência e da sociedade como pontos articuladores entre a realidade   social   e   o   saber   científico.   Cabe   aos   seres   humanos, enquanto sujeitos históricos atuantes num determinado grupo social, reconhecerem suas fragilidades e buscarem novas concepções sobre a natureza   (...)   É   preciso   que   estes   sujeitos   percebam   que   sua sobrevivência, enquanto espécie, depende do equilíbrio e do respeito a todas   as   formas   de   vida   que   fazem   do   planeta   o   maior   ser   vivo conhecido.

. É importante que o educando jovem e adulto tenha acesso ao conhecimento 

científico a fim de compreender conceitos e relações existentes entre o ambiente, os 

seres  vivos  e  o universo,  numa concepção flexível  e  processual,  por  meio  do saber 

questionador e reflexivo. Da mesma forma, se faz necessário que perceba os aspectos 

positivos   e   negativos   da   ciência   e   da   tecnologia,   para   que   possa   atuar   de   forma 

consciente em seu meio social e interferir no ambiente, considerando a ética e os valores 

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sociais, morais e políticos que sustentam a vida.

OBJETIVO GERALCompreender   conceitos,   procedimentos   e   estratégicas   na   disciplina   de 

Biologia   e   aplicá­las   as   situações  diversas   e   adversas  no   contexto  das   ciências,   da 

tecnologia e das atividades cotidianas com uma abordagem crítica e sensível de acordo 

com o contexto histórico, social, político e cultural do meio.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

­  relacionar   a   informação   à   aplicação,   trazendo   situações   do   cotidiano, 

alertando para problemas existentes e incitando à responsabilidade;

­ estimular o posicionamento consciente dos alunos diante de situações de 

seu cotidiano;

­ levar os alunos a adquirirem uma visão crítica e sensível do que é proposto 

e tenha condições de apresentar o conhecimento como resultado do fazer humano, não 

fragmentado nem atemporal;

­ aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho 

e em outros contextos relevantes para sua vida;

­ compreender a interação do homem com o meio ambiente identificando as 

relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando 

a preservação da vida, as condições e as concepções de desenvolvimento sustentável;

­   compreender   conceitos,   procedimentos   e   estratégicas   na   disciplina   de 

Biologia   e   aplicá­las   a   situações   diversas   e   adversas   no   contexto   das   ciências,   da 

tecnologia e das atividades cotidianas com uma abordagem crítica e sensível de acordo 

com o contexto histórico, social, político e cultural;

­ conhecer e julgar atitudes que visam a preservação e a implementação da 

saúde individual e coletiva no meio ambiente de forma sustentável;

­ identificar os diferentes ciclos biogeoquímicos e sua importância no meio 

ambiente;

­  compreender  e  analisar   as  diferentes   teorias   sobre  a  origem da  vida  e 

também a teoria celular, compreendendo a importância dessas teorias como unificadora 

dos conhecimentos desta disciplina;

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­  diferenciar citologia, histologia e embriologia dos seres vivos animais dos 

seres vivos vegetais;

­   saber   contextualizar   de   forma   crítica   os   conteúdos   de   citogenética, 

biotecnologia e genética mendeliana;

­ reconhecer todos os tipos de reprodução e desempenhar um importante 

papel na sexualidade com todos os problemas a que este venha acarretar, tais como, as 

doenças sexualmente transmissíveis;

­   saber   utilizar   e   beneficiar­se   dos   métodos   contraceptivos   e   doenças 

sexualmente transmissíveis;

­ saber classificar todos os seres vivos;

­ Aumentar o conhecimento sobre os mais variados tipos de doenças e como 

proceder para diminuir sua incidência;

­ compreender a interação do homem com o meio ambiente identificando as 

relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando 

a preservação da vida, as condições e as concepções de desenvolvimento sustentável.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O conjunto de saberes do educando deve ser considerado o ponto de partida 

para o processo de ensino e aprendizagem, estabelecendo relações com o mundo do 

trabalho e com outras dimensões do meio social.

Conforme as Diretrizes Curriculares para a disciplina de Biologia­ Ensino 

Médio – SEED­PR, “na escola, a Biologia deve ir além das funções que já desempenha 

no   currículo   escolar.   Ela   deve   discutir   com   os   jovens   instrumentalizando­os   para 

resolver problemas que atingem direta ou indiretamente sua perspectiva de futuro”.

As   Diretrizes,   ainda,   consideram   que   para   a   discussão   de   todas   estas 

características socioambientais  e do papel do ensino formal de Biologia,  as relações 

estabelecidas entre professor­aluno e aluno­aluno, são determinantes na efetivação do 

processo ensino­aprendizagem, e para isto, há necessidade de leitura e conhecimento 

sobre   metodologia   de   ensino   para   que   as   aulas   de   Biologia   sejam   dinâmicas, 

interessantes, produtivas, e resultem em verdadeira aprendizagem.

Ressaltam também que, 

pensar criticamente, ser capaz de analisar fatos e fenômenos ocorridos 

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no   ambiente,   relacionar   fatores   sociais,   políticos,   econômicos   e ambientais exige do aluno investigação, leitura, pesquisa. No ensino de Biologia,   diferentes   metodologias   podem   ser   utilizadas   com   este propósito.  A metodologia de  investigação,  por exemplo, permite ao aluno   investigar   a   realidade   buscando   respostas   para   solucionar determinados problemas.

Na medida em que se acredita numa Ciência aberta, inacabada, produto da 

ação de seres humanos inseridos num contexto próprio relativo ao seu tempo e espaço e, 

ainda na disciplina de Biologia, como forma de resgate e de construção de melhores 

possibilidades de vida individuais e coletivas, há que se optar por uma metodologia de 

ensino  e   aprendizagem adequada  à   realidade  do   aluno  da  EJA.  Segundo  RIBEIRO 

(1999, p.8),

criar   novas   formas   de   promover   a   aprendizagem   fora   dos   limites   da organização tradicional é  uma tarefa, portanto, que impõem, antes de mais nada,   um   enorme   desafio   para   os   educadores   (...),   romper   o   modelo   de instrução tradicional implica um alto grau de competência pedagógica, pois para isso o professor precisará  decidir,  em cada situação, quais formas de agrupamento, sequenciação, meios didáticos e interações propiciarão o maior progresso   possível   dos   alunos,   considerando   a   diversidade   que inevitavelmente caracteriza o público da educação de jovens e adultos.

Nessa perspectiva, destaca­se a importância de propiciar aos educandos, a 

compreensão   dos   conceitos   científicos   de   forma   significativa,   ou   seja,   que   o 

conhecimento possa estar sendo percebido em seu contexto mais amplo, não somente 

nos afazeres diários, mas na forma de perceber a realidade local e global, o que lhe 

permitirá posicionar­se e interferir na sociedade de forma crítica e autônoma. Para tanto, 

o educador da EJA deve partir  dos saberes adquiridos previamente pelos educandos, 

respeitando seu tempo próprio de construção da aprendizagem, considerando:

­ que o educador é  mediador  e  estimulador  do processo,   respeitando,  de 

forma real, como ponto de partida o conjunto de saberes trazidos pelos educandos;

­ as experiências dos educandos no mundo do trabalho;

­ a necessária acomodação entre o tempo e o espaço do educando, o tempo 

pedagógico e o físico, visto que os mesmos interferem na sua “formação” científica;

­ as relações entre o cotidiano dos educandos e o conhecimento científico.

Nesse contexto, ressalta­se a importância de trabalhar a disciplina de forma 

contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando jovem e adulto a 

inter­relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações com que se 

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deparam   no   seu   dia­a­dia.   Essa   contextualização   pode­se   dar   a   partir   de   uma 

problematização,   ou   seja,   em   lançar   desafios   que   necessitem   de   respostas   para 

determinadas situações. 

“A essência do problema é  a necessidade (...),  um obstáculo que é necessário transpor, uma dificuldade que precisa ser superada, uma dúvida que não pode deixar de ser dissipada”  “As dúvidas são muito comuns na disciplina de Biologia, devendo ser aproveitadas para reflexão sobre o problema a ser analisado, e assim, para o educador, o desafio consiste em realizar esta contextualização, sem reduzir os conteúdos apenas à sua aplicação prática, deixando de lado o saber acadêmico” (SAVIANI, 1993, p.26).

Um aspecto importante a ser considerado no trabalho com a disciplina de 

Biologia é a retomada histórica e epistemológica das origens e evolução do pensamento 

da Ciência, propiciando condições para que o educando perceba o significado do estudo 

dessa  disciplina,  bem como  a   compreensão  de   sua   linguagem própria   e   da  cultura 

científica e tecnológica oriundas desse processo.

É importante salientar o uso criativo das metodologias pelo educador, que 

será indispensável em todos os momentos do seu trabalho, bem como o olhar atento e 

crítico sobre a realidade trazida pelos educandos. 

A busca de soluções  para as problematizações  constitui­se em referência 

fundamental no ensino de Biologia. Quando elaborada individual ou coletivamente deve 

ser registrada, sendo valorizados os saberes trazidos pelos educandos e a evolução do 

processo   de   aprendizagem.   É   importante   lembrar   que   a   cultura   científica   deve   ser 

incentivada   mesmo   que   de   forma   gradual,   respeitando   o   tempo   de   cada   grupo   ou 

indivíduo.

Uma   estratégia   comum   em   Biologia   é   a   utilização   de   experimentos   e 

práticas realizadas em laboratório. É importante que seja definido com clareza o sentido 

e o objetivo dessa alternativa metodológica,  visto que muitas vezes,  situações muito 

ricas do cotidiano são deixadas de lado em detrimento do uso do laboratório. Deve­se 

considerar  a possibilidade de aproveitamento de materiais  do cotidiano, assim como 

espaços alternativos, situações ou eventos para se desenvolver uma atividade científica. 

A utilização de experimentos e práticas realizadas em laboratório devem ser vistas como 

uma atividade comum e diversificada e que não abrem mão do rigor científico, devendo 

ser acompanhada pelo professor. Segundo BIZZO (2002, p.75), 

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é   importante  que o  professor  perceba  que  a   experimentação  é  um elemento essencial nas aulas de ciências, mas que ela, por si só, não garante  bom aprendizado.   (...)  a   realização de experimentos é  uma tarefa importante, mas não dispensa o acompanhamento constante do professor, que deve pesquisar quais são as explicações apresentadas pelos   alunos   para   os   resultados   encontrados.   É   comum   que   seja necessário   propor   uma   nova   situação   que   desafie   a   explicação encontrada pelos alunos.

Um outro aspecto a ser considerado no trabalho docente, é a utilização do 

material de apoio didático como uma das alternativas metodológicas, de tal forma que 

não seja o único recurso a ser utilizado pelo educador. A respeito do livro didático, 

BIZZO (2002, p. 66) propõe que ele deve ser utilizado como um dos materiais de apoio, 

como   outros   que   se   fazem   necessários,   cabendo   ao   professor,   selecionar   o   melhor 

material  disponível  diante de sua própria   realidade,  onde as   informações  devem ser 

apresentadas de forma adequada à realidade dos alunos.

Ao pensar na organização dos conteúdos, o educador deve priorizar aqueles 

que possam ter significado real à vida dos educandos jovens e adultos. Os conteúdos 

devem possibilitar aos mesmos a percepção de que existem diversas visões sobre um 

determinado fenômeno e, a partir  das relações entre os diversos saberes, estimular a 

autonomia   intelectual.  Os conteúdos  podem ser  organizados  sem a  rígida  sequência 

linear   proposta   nos   livros  didáticos.  Para   tanto,   deve   ser   avaliada   a   relevância   e   a 

necessidade dos mesmos, bem como a coerência dos mesmos no processo educativo.

O processo avaliativo precisa ser reconhecido como meio de desenvolver a 

reflexão, de como vem ocorrendo o processo de aquisição do conhecimento por parte do 

educando. A verificação da aquisição do conhecimento deve ser ponto de partida para a 

revisão   e   reconstrução   do   caminho   metodológico   percorrido   pelo   educando   e, 

principalmente, pelo educador. 

O ensino de Biologia  na EJA deve propiciar  o  questionamento  reflexivo 

tanto de educandos como de educadores, a fim de que reflitam sobre o processo de 

ensino e aprendizagem. Desta forma, o educador terá condições de dialogar sobre a sua 

prática   a   fim   de   retomar   o   conteúdo   com   enfoque   metodológico   diferenciado   e 

estratégias   diversificadas,   sendo   essencial   valorizar   os   acertos,   considerando  o   erro 

como ponto de partida para que o educando e o educador compreendam e ajam sobre o 

processo   de   construção   do   conhecimento,   caracterizando­o   como   um   exercício   de 

aprendizagem.

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Partindo da idéia de que a metodologia deve estar respeitando o conjunto de 

saberes do educando, o processo avaliativo deve ser diagnóstico no sentido de resgatar o 

conhecimento já adquirido pelo educando permitindo estabelecer relações entre esses 

conhecimentos. Desta forma, o educador  terá possibilidades de perceber e valorizar as 

transformações ocorridas na forma de pensar e de agir dos educandos, antes, durante e 

depois do processo.

A   avaliação   não   pode   ter   caráter   exclusivamente   mensurável   ou 

classificatório, visto que o ensino de Biologia deve respeitar e valorizar a realidade do 

educando em todos os seus aspectos, principalmente naqueles que deram origem à sua 

exclusão do processo educativo.

RECURSO DIDÁTICO TECNOLÓGICOS

- problematização;

- produção de texto argumentativo e dissertativo;

- pesquisa dirigida;

- trabalho em grupo;

- apresentação de vídeo;

- exposição dialogada;

- construção de quadro ou mapa conceitual;

- Confecções de modelos com massa de modelar e EVA;

- Uso do projetor de imagens, TV pendrive;

- Análise de filme e documentário, com planejamento prévio do professorl;

­  Utilização de  livro didático e paradidático,  notícias da mídia em geral, 

revistas científicas.

PROGRAMAS SOCIOEDUCACIONAIS

Os   Programas   Socioeducacionais   pressupõem   conhecimento   concreto   da 

realidade histórica sobre as questões sociais, econômicas, culturais, raciais e ambientais 

que embora não sejam genuínas da escola, apresentam­se como desafios que implicam 

sobretudo uma compreensão para além da visão idealista sobre tais fatos. Não devendo 

serem   transversalizados,   nem   tampouco   secundarizados,   mais   sim   contextualizados, 

como por exemplo a violência, drogadição( Lei n. º 11.343 de 23/08/2006) , sexualidade 

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(Lei   n.º   9.970   de   17/05/2000),   relações   com   o   meio   ambiente   (Lei   n.º   9.795   de 

27/04/1999)   e o estudo e discussão sobre a Agenda 21. Educação Tributária e Fiscal 

(Decreto  1143/99),  História  da  Cultura  Afro­brasileira   (Lei  n.º  10.639/93)  e  Cultura 

Indígena (Lei n.º 11.645/08), História do Paraná (Lei n.º13.381 de 18/12/2001), Direitos 

da Criança e do Adolescente (Lei n.º 11.525/07), Música (Lei n.º 11.769 de 18/08/2008), 

Direito dos Idosos(Lei n.º 10.741/03) e Educação para o Trânsito (Lei n.º 9.503/97) estas 

duas últimas em atendimento à Resolução n.º 07/2010 do CNE/CEB, entre outras que 

são  vivenciadas  nesta   sociedade  onde  nos  encontramos   inseridos  e   amparados  pelo 

aparato legal supracitados.

No Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – CEEBJA – 

Guarapuava  todas essas questões são abordadas e  desenvolvidas  dentro do ambiente 

escolar   na   medida   em   que   os   conteúdos   de   cada   disciplina   permita   tais 

contextualizações e também de acordo com o ritmo de cada turma e coerência ao Plano 

de Trabalho Docente.

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA

Conteúdo Estruturante:

São   os   eixos   norteadores,   a   partir   dos   quais   serão   explorados   todos   os 

conteúdos biológicos, que identificam os diversos campos de estudos da Biologia.

Tomando   por   base   as   DCEs­Diretrizes   Curriculares   de   Ensino,   foram 

definidos como tais os seguintes:

- Organização dos seres vivos

- Mecanismos Biológicos

- Biodiversidade

- Manipulação Genética

1º REGISTRO

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

*Classificação   dos   seres vivos; critérios taxonômicos e filogené­ticos.*   Sistemas   biológicos: anatomia,   morfologia   e fisiologia.*   Mecanismo   celulares 

Origem da Vida­ Como tudo começou;­ Geração espontânea x Biogênese;­ Experimento de Redi;­ Experimento de Pasteur;­ Teoria Atual – Oparin e Haldane;­ Experimento de Miller;

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biofísicos e bioquími­cos.* Teorias evolutivas. 

                                       

­ Hipótese Heterotrófica e Autótrofa;

Citologia­ Composição Química da Célula;­ Membrana Celular;­ Citoplasma;­ Núcleo;­ Fotossíntese, respiração Celular e Fermentação;­ Cromossomos e suas características;­ Organelas;­ Metabolismo energético;­ Divisão Celular ( mitose e meiose);

Histologia­ Tecido Epitelial;­ Tecido Conjuntivo;­   Tecido   Conjuntivo   Frouxo,   Denso,   adiposo,   ósseo, cartilaginoso e hematopoiético;­ Tecido Muscular;­ Tecido Nervoso;

Embriologia­ Fecundação humana;­ Segmentação: Gastrulação,Neurulação e Organogênese;­ Anexos embrionários;­ Desenvolvimento embrionário humano;­ Gravidez e parto;

Evolução­ Teorias das Evoluções;­  Genética das Populações e Evolução do Homem;

2º REGISTRO

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

*Classificação   dos   seres vivos;critérios   taxonômicos e filogenéticos.*   Sistemas   biológicos: anatomia,   morfologia   e fisiologia.*   Mecanismo   celulares biofísicos e bioquímicos.*Organismo   geneticamente modificado.

                                       

Seres vivos­ Regras básicas de nomenclatura científica­ Relações harmônicas e desarmônicas;

Vírus­ Características e estrutura dos vírus

Reino Monera­ Características e estruturas das bactérias;­ importância das bactérias;­ Doenças causadas por bactérias;­ Algas, características e importância;Reino Protista

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­ Protozoários –  características dos protozoários;­ Doenças causadas pelos protozoários;­ Característica, importância e classificação;

Reino Fungi­ Características e estrutura dos fungos ;­ Importância dos fungos;­ Doenças causadas pelos fungos;

Reino Plantae­ Reino Plantae, caracteríticas e reprodução;­ Algas e Criptógamas (briófitas e pteridófitas);­ Fanerógamas ( Gimnosperam e angiosperma);­ Histologia vegetal;­ Raiz, caule, folha, flor ,fruto e semente;­  Meristemas e  tecidos,  absorção e  transporte  da seiva bruta e seiva elaborada;­ Morfologia dos vegetais;

3º REGISTRO

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

*   Classificação   dos   seres vivos;critérios   taxonômicos e filogenéticos.*   Sistemas   biológicos: anatomia,   morfologia   e fisiologia.*   Mecanismo   celulares biofísicos e bioquímicos.* Teorias evolutivas. *   Transmissão   das características hereditárias.*   Dinâmica   dos ecossistemas: relações entre os   seres   vivos   e   a interdependência   com   o ambiente.*Organismo   geneticamente modificado.

                                       

Reino Animallia

Invertebrados­ Poríferos, celenterados e platelmintos;­ Nematelmintos, anelídeos e molusco;­ Artrópodes e equinodermos;­ Características dos filos;­ Doenças causadas por deferentes vermes;­ Como prevenir verminose;

Vertebrados­ Peixes ( Osteíctes e Condríctes);­ Anfíbios;­ Répteis;­ Aves;­ Mamíferos;

Corpo Humano­ Sistema Digestório;­ Sistema Respiratório;­ Sistema Circulatório;­ Sistema Excretor;­ Sistema Nervoso;­ Sistema Glandular;­ Sistema Reprodutor;

4º REGISTRO

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CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

*   Classificação   dos   seres vivos;critérios   taxonômicos e filogenéticos.*   Sistemas   biológicos: anatomia,   morfologia   e fisiologia.*   Mecanismo   celulares biofísicos e bioquímicos.* Teorias evolutivas. *   Transmissão   das características hereditárias.*   Dinâmica   dos ecossistemas: relações entre os   seres   vivos   e   a interdependência   com   o ambiente.*Organismo   geneticamente modificado. 

Genética­ Primeira Lei de Mendel;­ Segunda Lei de Mendel;­ Herança Ligado ao Sexo;­ Ligação Gênica e Mapas Genéticos;­ Genética Molecular e Engenharia Molecular;­ Bioética;­ Biotecnologia;­ Pesquisas Científicas Biológicas;

Meio Ambiente­ Ecossistema, energia e matéria­ Comunidade e Populações;­ Interações entre os seres vivos;­ Sucessão Ecológica e Biomas (terrestres e aquáticos);­ Ciclos Biogeoquímicos; ­ Desequilíbrio Ecológico

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação  é   um dos   aspectos  do  processo  pedagógico  que  mais carece  de  mudança  didática  para  favorecer  uma reflexão crítica  de ideias e modificar comportamentos docentes de “senso comum” muito persistentes (CARVALHO & GIL­PÉREZ, 2001). 

A superação deste senso comum implica em estudos, pesquisas e análises de 

resultados que permitam a elaboração de programas de formação continuada para os 

professores   envolvidos   no   processo   ensino­aprendizagem,   a   fim   de   possibilitar   a 

elaboração   de   uma   concepção   de   avaliação   adequada   à   realidade   escolar   da   qual 

participa. 

Quando   a   concepção   de   avaliação   é,   tão   somente   classificatória, pautada em critérios que visam medir o aproveitamento, identifica­se erros, dificuldades de aprendizagem, porém, não se sabe o que fazer com as informações levantadas e os professores acabam por não se preocuparem em “auxiliar o aluno a resolver suas dificuldades ou a avançar no seu conhecimento” (HOFFMANN, 2003, p. 121). 

Tomando   por   base   as   análises   desenvolvidas   pelas   autoras   Carvalho   e 

Hoffmann,   considera­se   a   necessidade   de   envolvimento   dos   professores   na   análise 

crítica da própria avaliação. Conforme Carvalho & Gil­Pérez (2001) é preciso que os 

professores se envolvam numa análise crítica que considere a avaliação em Biologia um 

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instrumento  de   aprendizagem  que   forneça   um  feedback   adequado   para   promover  o 

avanço dos alunos. Ao considerar o professor corresponsável pelos resultados que os 

alunos obtiverem o foco da pergunta muda de “quem merece uma valorização positiva e 

quem não“ para ”que auxílio precisa cada aluno para continuar avançando e alcançar os 

resultados desejados”. Além disso, incentivar a reflexão, por parte do professor, sobre 

sua própria prática. 

Nas     Diretrizes   Curriculares   para   o   ensino   de   Biologia,   ao   assumir 

fundamentos teórico­metodológicos que garantam uma abordagem crítica para o ensino 

de Biologia, propõe­se um trabalho pedagógico em que se perceba o processo cognitivo 

contínuo, inacabado, portanto, em construção. 

Nesta   perspectiva,   a   avaliação   como   momento   do   processo   ensino 

aprendizagem,   abandona   a   ideia   de   que   o   erro   e   a   dúvida   constituem   obstáculos 

impostos à continuidade do processo. Ao contrário, o aparecimento de erros e dúvidas 

dos   alunos   constituem   importantes   elementos  para   avaliar   o   processo   de  mediação 

desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno. A ação docente também 

estará  sujeita a  avaliação e exigirá  observação e investigação visando a melhoria  da 

qualidade do ensino. 

A   avaliação   é   uma   prática   pedagógica   intrínseca   ao   processo   ensino   e 

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento 

pelo aluno.

A   avaliação   é   contínua,   cumulativa   e   processual   devendo   refletir   o 

desenvolvimento global  do aluno e considerar  as  características  individuais deste  no 

conjunto   dos   componentes   curriculares   cursados,   com   preponderância   dos   aspectos 

qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação  é   realizada  em função  dos  conteúdos,  utilizando  métodos  e 

instrumentos  diversificados  como seminários,   aulas  práticas  de   laboratório,  debates, 

provas   individuais   descritivas   e   de   múltipla   escolha,   trabalhos   em   grupo   e   outros, 

coerentes   com as  concepções  e   finalidades  educativas  expressas  no  Projeto  Político 

Pedagógico da escola.  

  A   avaliação   deverá   utilizar   procedimentos   que   assegurem   o 

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando­se a comparação dos 

alunos entre si.

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 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão 

sobre   a   ação   pedagógica,   contribuindo   para   que   a   escola   possa   reorganizar 

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.  

  Na   avaliação   do   aluno   devem   ser   considerados   os   resultados   obtidos 

durante   todo   o   período   letivo,   num   processo   contínuo,   expressando   o   seu 

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.  

 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período 

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, 

para o estabelecimento de novas ações pedagógicas. 

OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO UTILIZADOS

1º Registro

­ compreenda que as células são encontradas em todos os seres vivos (exceto 

vírus);

­ constate a origem, formação e desenvolvimento dos seres vivos;

­   reconheça   e   analise   as   diferentes   teorias   sobre   a   origem   da   vida   e   a 

evolução das espécies;

­ compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais 

freqüentes nos sistemas biológicos e histológicos;

­   classifique   os   seres   vivos   quanto   ao   número   de   célula   unicelular   e 

pluricelular, tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção 

de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

­   identifique  algumas  técnicas  de  manipulação de material  genético  com 

resultado decorrente de sua aplicação e ou sua utilização.

2º Registro

­   compare  as   formas  de   relações  que  ocorrem no  meio   ambiente   e   nos 

diferentes reinos;

­ reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes 

com  o meio em que vivem;

­   identifique  e   compare  as  características  dos  diferentes  grupos  de   seres 

vivos;

­   estabeleça   as   características   específicas   dos   micro­organismos,   dos 

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vegetais e animais e o vírus;

­   reconheça   e   compreenda   a   classificação   filogenética   (   morfologia, 

estrutural e molecular) dos seres vivos;

3º Registro

­   reconheça   e   compreenda   a   classificação   filogenética   (   morfológica, 

estrutural e molecular) dos seres vivos;

­  compreenda a  anatomia,  morfologia,   fisiologia  dos  sistemas  biológicos 

( digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, 

excretor, sensorial e nervoso);

­   entenda   a   importância   e   valorize   a   diversidade   biológica   para   a 

manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;

­   aproprie   como   ocorre   a   evolução   histórica   da   construção   dos 

conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população 

e à solução de problemas sócio­ambientais;

­   identifique algumas  técnicas  de manipulação do material  genético e os 

resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;

4º Registro

­   melhore   as   suas   atitudes   com   relação   ao   meio   ambiente   e   a   sua 

manutenção;

­   compreenda   o   processo   de   transmissão   das   características   hereditárias 

entre os seres vivos e como são transmitidas de geração em geração e a sua influência 

em seu ambiente;

­ denote a importância e valorize a diversidade biológica para a manutenção 

do equilíbrio dos ecossistemas;

­   identifique algumas  técnicas  de manipulação do material  genético e os 

resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;

­   perceba   a   evolução   histórica   da   construção   dos   conhecimentos 

biotecnológicos aplicados á melhoria da qualidade de vida da população e a solução de 

problemas sócio­ambientais;

­ analise e discuta interesses econômicos;

­ relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo 

homem   na   diversidade   biológica,   políticos,   aspectos   éticos   e   bioéticos  da   pesquisa 

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científica que envolva a manipulação genética;

A recuperação de estudos deverá valorizar o conhecimento do educando , 

utilizando­se   de diferentes estratégias e recursos pedagógicos e instrucionais de acordo 

com os conteúdos apresentados, de forma concomitantemente para os educandos que 

não   se   apropriarem desse   conhecimento,   verificando­se   as   dúvidas   e   defasagem de 

aprendizado   buscando     trabalhar   os   conteúdos   de   uma   forma   diferenciada   e 

oportunizando   nova   avaliação,   respeitando   o   crescimento   individual   do   educando. 

Utilizar­se de instrumentos de avaliação que investiguem o máximo aproveitamento do 

conhecimento   apropriado   pelo   educando.   No   Regimento   Escolar   do   CEEBJA   de 

Guarapuava consta  a normatização  da recuperação de estudos .

REFERÊNCIAS

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_____. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio, MEC, Brasília, 2004.

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KUENZER,A .  Z.  Ensino Médio:  Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2002. 

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MORIN,E. O Pensar Complexo e a Crise da Modernidade. In: GUIMARÃES,M. A formação de Educadores a Ambientais Campinas, São Paulo: Papirus, 2004.

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