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Projeto ViVerDeBambu Desenvolvimento: Luis Fernando De Carvalho Strallos Ltda Pro-Fundação Sabor Natureza Introdução: O mundo desenvolvido tem como base a utilização dos recursos naturais como matéria prima para a criação de produtos destinados ao conforto, alimentação e geração de renda. Durante muito tempo o homem vem se utilizado destes recursos; Com o crescente aumento das populações, surgem os grandes impactos, causados por hábitos de consumo, ameaçando a exaustão da natureza. Como atender a crescente demanda por tais produtos? Como não comprometer o equilíbrio ecológico? São grandes questionamentos da atual geração; Há uma só direção a ser tomada:

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  • Projeto ViVerDeBambu

    Desenvolvimento: Luis Fernando De Carvalho

    Strallos Ltda

    Pro-Fundao Sabor Natureza

    Introduo:

    O mundo desenvolvido tem como base a utilizao dos recursos

    naturais como matria prima para a criao de produtos destinados

    ao conforto, alimentao e gerao de renda.

    Durante muito tempo o homem vem se utilizado destes recursos;

    Com o crescente aumento das populaes, surgem os grandes

    impactos, causados por hbitos de consumo, ameaando a exausto

    da natureza.

    Como atender a crescente demanda por tais produtos?

    Como no comprometer o equilbrio ecolgico?

    So grandes questionamentos da atual gerao;

    H uma s direo a ser tomada:

  • Seguir tendncias por inovaes e alternativas que minimizem os

    impactos. Conciliar desenvolvimento com a sustentabilidade nosso

    desafio.

    Como impedir o crescente desflorestamento e suas nefastas

    consequncias ao clima, que modificado, levara a humanidade a

    provvel extino?

    Mudar hbitos e conceitos um dos mais difceis, porm necessrios

    desafios, da cincia e criatividade do homem.

    Assim inmeras alternativas surgem em todas as reas do

    conhecimento; Porm, o avano ainda pouco frente a real

    necessidade para reverter escassez e por fim a extino destes

    recursos.

    Nossos hbitos de manufatura, sobre as matrias-primas que

    empregamos para gerao de produtos, dependem da continua

    extrao da natureza.

    A madeira esta presente em nossas vidas e base de muitos

    processos fabris. Como alternativa e medida para minimizar sua

    extrao, alm de materiais alternativos usados em sua substituio,

    o cultivo de florestas a soluo; assim, tem se optado pelo o cultivo

  • de espcies de grande produtividade, como eucaliptos e pinos, dentre

    outras. Porm, existe alternativa, sendo o bambu uma gramnea, que

    supera as espcies lenhosas citadas, com larga vantagem em

    produtividade, devido ao rpido crescimento; O bambu alm de

    apresentar qualidades que superam em muito as madeiras

    comerciais, (Largamente utilizadas, h muitos anos em Pases

    orientais) oferecem matria-prima que podem substituir outros

    materiais.

    No Brasil o Bambu, ainda praticamente desconhecido ou at mesmo

    menosprezado, tido em alguns casos, como um inconveniente ino

    em algumas propriedades rurais. J observamos o uso do bambu

    pelos indgenas. O livro "Dicionrio da Arte Indgena Brasileira", de

    Berta G. Ribeiro, revela um incrvel panorama: prendedores de cabelo

    coloridos, flautas de diversos tipos, bastes ocos de ritmo, carcs

    para setas de sarabatana e tubo de sarabatana, facas e recipientes

    de taboca, de taquara, aspirador de rap de taboca e cestas de

    taquarinha.

    O homem rural brasileiro logo aprendeu a multiplicidade de usos

    desta planta, e passou a explorar suas potencialidades. Logo, o

  • brasileiro fabricava utenslios de cozinha e de mobilirio com grande

    habilidade, os artesos formaram suas oficinas, e essa cultura se

    difundiu no Brasil. possvel atualmente encontrar esses artesos em

    muitas cidades brasileiras.

    Existem no Pas, cerca de 200 espcies conhecidas de bambu,

    taquara ou taboca, como conhecidas popularmente; Com seu uso,

    praticamente restrito ao artesanato, alm de outros pouco difundidos

    e empregados em escala comercial.

    O bambu vem surpreendendo, chamado ateno de alguns setores

    da cincia e economia, sendo utilizados e aprovados em testes que

    comprovam sua eficcia, em diversas reas de usos; tornando-se

    uma excelente alternativa madeira e outros materiais, como usos,

    na gerao de energia, indstrias moveleiras, qumica, alimentao e

    at substituindo o ao na construo civil.

    As caractersticas de suas fibras longas do resistncia e surgem

    diferentes usos. A planta tem a mesma resistncia trao, quando esticada

    pelas extremidades, que o ao e no poluente (enfatiza o engenheiro Khosrow

    Ghavami, pesquisador do bambu h 30 anos, na PUC-Rio.)

    Existem empresas cultivando e utilizando-o para obteno de

    celulose, na fabricao de papis, na gerao de carvo, combustvel,

  • energia, na indstria qumica, txtil e at na alimentao.

    Cresce sua aceitao, como madeira certifica e para obteno de

    crditos de sequestro de carbono, gerando renda, evitando as

    derrubadas das matas nativas e florestas; Consequentemente

    garantem melhor qualidade de vida para as atuais e futuras geraes.

    "O principal efeito positivo da plantao de bambu a melhora da

    estrutura fsica do solo", explica o professor Antonio Ludovico

    Beraldo, da Faculdade de Engenharia Agrcola da Unicamp. Os

    bambuzais so a soluo para recuperar reas degradadas e na

    proteo de matas ciliares, por aumentar o teor de umidade e de

    matria orgnica no solo.

    Segundo estudo da Organizao Internacional do Trabalho e da

    Pnuma (Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente), a

    chamada economia verde poder gerar de 16 a 60 milhes de

    empregos no mundo.

  • Figura 1 Propsito do Projeto Bambu

    2. Objetivo Geral:

    Estimular o plantio, difundir o conhecimento das potencialidades

    desta planta em diferentes regies do Pas, focadas nas

    caractersticas regionais; Identificando-se espcies nativas e exticas,

    (inventrio e banco de dados e mudas) suas especificaes.

    Objetivando desenvolver planos de negcios e tcnicas inovadoras

    para maximizar os resultados, promovendo o desenvolvimento

    sustentvel.

    3. Objetivos especficos:

    3.1 criar oportunidades de capacitao, com base na cadeia

    produtiva, possibilitando maiores alternativas de renda aos

    produtores rurais, fortalecendo o agronegcio e a agricultura familiar,

    bem como; Criao e manuteno de polos regionais, de

    aprendizagem e tecnologia, capacitando produo e manufatura dos

    produtos derivados do bambu;

  • 3.2 Incrementar a produo para viabilizar a criao e fortalecimento,

    das atividades industriais, que utilizem o bambu como matria prima.

    Aproximando a produo da manufatura;

    3.3 Promover a pesquisa e extenso; Disponibilizando o

    conhecimento cientfico para melhoramento da qualidade de vida no

    campo e na cidade, a adequao aos hbitos e culturas locais, s

    tcnicas de produtividade, com sustentabilidade;

    3.4 Possibilitar a criao de polos de novas atividades econmicas, de

    base tcnica e cientifica, melhor aproveitamento da fora de trabalho

    do campo, minimizando o xodo; Valorizando e capacitando a

    populao rural;

    3.5 Reduzir o uso de agrotxicos, pela proposta de substituio das

    lavouras agressivas, pelo cultivo do bambu;

    3.6 Proteger os recursos naturais, devido as caracterstica do bambu,

    na purificao e revitalizao de solos e nascentes. Utilizando como

    mata ciliar, vegetao para conteno de encostas, deslizamentos e

    em reas degradadas ou de recuperao ambiental; propiciando

    prticas do manejo sustentvel em reas de APPs. (viabilizando a

    fiscalizao controle e manuteno das reas);

    3.7 Diminuir a deflorestao, evitando o corte de matas nativas,

    substituindo o uso de madeiras por esta gramnea. Ajudando no

    cumprimento de metas governamentais, no combate ao

    desmatamento, ao aquecimento global. Contribuindo para a reduo

    de CO2 e a preservao de espcies ameaas de extino

    3.8 Oferecer material alternativo para utilizao em substituio a

    madeira, o ao, e pvc, entre outros, eliminando processos agressivos

    de extrao e beneficiamento. Substituindo com economia e

    sustentabilidade.

    3.9 Promover programas socioambientais, em habitao, capacitao,

    emprego e renda, resgate de saberes, valorizao e aproveitamento

    do conhecimento popular. Resgatando e dando oportunidades a um

    maior nmero de pessoas, promovendo a incluso social, a

    cooperao e a dignidade humana;

  • 3.10 Implantar Telecentros, visando a capacitao e utilizao da

    rede mundial de computadores, pelos diversos entes do projeto,

    criando local de consulta, o intercambio e produo de audiovisuais,

    disponibilizando acesso ao conhecimento e gerenciamento de

    contedos na rede.

    4. Justificativas:

    4.1 Economicamente, o bambu oferece muitas vantagens frente a

    outras madeiras, seja por sua maior densidade florestal, como por

    precocidade; Resultando numa atividade rendvel, de fcil manejo,

    acrescentando resultados, alm dos econmicos, socioambientais

    favorveis;

    4.2 Pela sustentabilidade, se comparado a outras rvores, o bambu

    tem enorme potencial ecolgico. Biologicamente, o bambu no

    madeira e sim um tipo de grama, e como vegetal, cresce mais rpido

    do que qualquer outra rvore no planeta;

    4.3 Por seu amadurecimento rpido, cerca de quatro anos, do plantio

    ao corte e por regenerar-se sem necessidade de replantio. Requerer

    mnima fertilizao, o que torna o bambu, grande substituto de

    outros tipos madeira. Beleza, resistncia e versatilidade, fazem do

    bambu a madeira e ou material do futuro;

    4.4 Por possibilitar enquadra-se e atender a mltiplos programas

    federais, como o Programa ABC, (Agricultura de Baixo Carbono) do

    Ministrio da Agricultura-MAPA, ou possibilitar a formao de APLs,

    (Arranjos Produtivos Locais) CVT-Centro Vocacional Tecnolgico.

    Utilizar-se do acordo Bilateral Brasil-China. Possibilitando alm, disto,

    beneficiar-se de infraestrutura de comunicao, com a implantao

    de Telecentro, conforme proposto pelo Ministrio das

    Comunicaes-CTI;

    4.5 Permite requerer benefcios e incentivos fiscais, alm de captar

    recursos especficos da Lei 12.484, PNMCB (Poltica Nacional de

    Incentivo ao Manejo Sustentado e ao Cultivo do Bambu) para o

    financiamento e incremento e inovaes das atividades da cadeia

    produtiva do bambu;

  • 4.6 Desenvolver ncleos de treinamentos e produo em sua cadeia

    produtiva, em diferentes regies, promovendo redes de intercambio.

    Organizando e qualificando mo de obra, gerando sistematicamente,

    renda, promoo sociocultural e qualidade de vida.

    4.7 A produo de produtos certificados. Agregando valor e

    competitividade aos produtos, capacitando s exigncias dos

    mercados nacionais e internacionais, possibilitando a exportao;

    5. Efeitos esperados:

    5.1 Criar elo, entre as atividades acadmicas, de pesquisa e

    extenso, junto aos centros de conhecimento Inovao e Tecnologia.

    Desenvolver estudos cientficos, apoiar e estimular projetos

    acadmicos, valorizando a pesquisa e o pesquisador. Oferecendo

    condies de aplicao da pesquisa e seu desenvolvimento, obter

    reconhecimento junto ao mercado. Acessar as linhas de crditos e

    incentivos para disponibiliza-los em prol das comunidades; Juntando

    o saber ao fazer;

    5.2 Organizar, disponibilizar normas, meios e mtodos para o

    associativismo, tornando a atividade indutora do empreender

    sustentvel; Gerenciando regionalmente, em APLs, Ncleos Setoriais

    ou Cluster, (Condomnios Empresariais);

  • 5.3 Gerar produtos e campanhas de cunho social, envolvendo

    escolas, setor pblico e privado; Apresentando projetos de incluso

    social, em habitao e negcios, *(vila bambu). Contemplando entre

    outros, setores da alimentao turismo e artesanato, em micro e

    pequenos empreendimentos cooperados ou em regime de APLs ou

    condomnios (feixe de empreendedores;

    5.4 Aumentar a produo para o incremento das atividades, alm

    desenvolver o melhoramento gentico e adequao climtica, de

    plantas nativas ou exticas, possibilitando estudar mltiplos usos

    para a maior diversidade de espcies possveis.

    5.5 Estimular novas habilidades e especializaes em tcnicas de

    engenharias, arquitetura, urbanismo, design, marcenaria, carpintaria,

    informtica, gerenciamento, marketing para o melhor e maior uso do

    bambu.

    5.6. Organizar, normatizar o setor, propor e promover polticas para a difuso e expanso do uso do bambu, atravs da

    representatividade e participao da sociedade organizada, seja por

    iniciativas pblicas ou privadas.

  • 6. Metodologia proposta:

    6.1 Formar o comit permanente, composto pelos entes envolvidos

    para dar e criar suporte s polticas do setor, definir os regimentos

    internos das organizaes, das normas tcnicas e leis de fomento

    para as atividades.

    6.2 Apresentar projetos focados em regies especficas, que

    interajam entre si, criando um sistema macro, contemplando

    diferentes usos e objetivos. Ampliando a infraestrutura e capacidade

    instalada, por meio do associativismo, ou cooperao macrorregional,

    APRIs, (Arranjos Produtivos Regionais Integrados) Possibilitando

    contemplar toda cadeia produtiva;

    6.2.1 Dos Arranjos produtivos:

    No Brasil a compreenso e o desenvolvimento de enfoques

    analticos e propositivos centrados na noo de arranjos e

    sistemas produtivos e inovativos difundiu-se muito

    rapidamente, tanto nas organizaes de ensino e pesquisa,

    quanto naquelas encarregadas de promover o desenvolvimento

    produtivo e inovativo. Uma ao priorizando APLs foi includa j

    no PPA 2000-2003 do Ministrio da Cincia e Tecnologia - MCT.

    Destaca-se a atuao tambm pioneira do Sebrae e do MDIC.

    Este ltimo com a criao do Grupo de Trabalho Permanente

    em APLs. Este enfoque passou a constituir prioridade nos

    programas de diferentes organismos e agncias de promoo

    de atuao nacional, estadual e municipal.

    6.2.2 Arranjos produtivos, inovao tecnolgica e

    sustentabilidade.

    Os arranjos produtivos tm sido estudados na tica de uma

    mudana estrutural, baseados em um aumento da

    flexibilizao, favorecendo a desintegrao vertical e um

    aumento da proximidade espacial. Estes arranjos ps-fordistas, fundamentado principalmente nas tecnologias de informao,

    geraram novos espaos industriais, caracterizados pela

    aglomerao das tecnoplis, alis, a proximidade espacial

    citada como uma condio necessria para existncia da sinergia, devido a capacidade de interao entre os agentes,

    pelo aumento dos chamados meios de inovao (CASTELLS, 1999)

  • 6.2.3 Arranjo Produtivo Local Sustentvel e o bambu

    Na organizao de um Arranjo Produtivo Local Sustentvel em

    torno do bambu, busca programar o trabalho das comunidades

    que tm a matria prima prxima as suas regies de domiclios, estudando sua melhor forma de contribuio, atravs de

    participao nos processos de deciso e da capacitao.

    A promoo do arranjo produtivo, baseado na cadeia do bambu explicita uma srie de condies favorveis da cadeia sob o

    ponto de vista de eficincia energtica e de potencialidades de

    produtos e principalmente sob o ponto de vista da

    sustentabilidade. As condies pelas quais a cadeia pode-se tornar sustentvel compreendem alguns fundamentos

    importantes que apontam tambm para as demandas e o

    arranjo social da comunidade.

    Uma referncia importante para esta questo metodolgica, sob o ponto de vista de um programa de P&D o modelo da

    EMBRAPA, descrito resumidamente a seguir:

    1) Viso Sistmica: a cadeia produtiva deve ser entendida como um conjunto interdependente;

    2) Viso Prospectiva: Viso das possibilidades alternativas

    da antecipao das necessidades e aspiraes alm do

    entendimento do movimento dos atores; 3) Viso de mercado: interesse e acesso aos produtos

    disponveis;

    4) Demandas tecnolgicas: necessidades de conhecimentos

    e tecnologias para reduzir os fatores crticos identificados na cadeia produtiva, sendo que nos sistemas naturais

    deve-se ter a preocupao para sustentabilidade e

    qualidade;

    5) Mensurao do desempenho: relacionada

    competitividade, eficincia, sustentabilidade, qualidade e/ou equidade. CASTRO ET ALLI (1998).

    6.3 Implantar uma coordenao geral e secretaria executiva,

    para pesquisas e desenvolvimento; Criando gerencia e banco de

    dados do projeto; Centralizando a distribuio de documentos e

    propostas.

  • 6.4 Criar um fundo especfico, destinado ao fomento, melhoramentos

    contnuos, dos projetos e programas, resultantes da contribuio

    individual, de cada empreendimento participante dos NN (Ncleos de

    Negcios); Ou ainda de investidores, captaes, apoios, patrocnios

    ou promoes conjuntas, alm de subvenes e ou doaes;

    6.5 Criar e manter, oficinas, centros de exposio/visitao,

    hospedagens e estudos para o treinamento e a capacitao de mo

    de obra, difuso do conhecimento prtico e cientfico sobre o bambu;

    (Vila Bambu)

    6.6 Fomentar e facilitar, agenciando a criao de novos Ncleos de

    Negcios, (NN) em Arranjos Produtivos Locais - APLs, estruturando e

    motivando empreendedores, focados na cadeia produtiva do bambu;

    prospectando e difundindo, novos nichos ou oportunidades de

    mercado.

    6.7 Promover ou coordenar, o intercmbio, visitas tcnicas, seminrios, feiras e eventos, locais, regionais, estaduais, nacionais ou internacionais.

    (estabelecendo e divulgando um calendrio anual) previstos no item:

    23. Ncleo Publicaes & Aperfeioamento

    Figura 2 Organograma Programa ViVerDeBambu

  • Figura 3 Cronograma Projeto Bambu

    Figura 4 Fluxograma de atividades em capacitao

  • 7. Projeto: Viabilidades Econmica e Organizacional

    Propostas Complementares da Cadeia produtiva.

    Economia e negcios:

    7.1 Manter as atividades com base no associativismo, como prope o

    Projeto Bambu.

    Atravs de uma administrao em Ncleos de Negcios, organizados

    por setores especficos, na cadeia produtiva do bambu. Os ncleos devem estar cercados por feixe de empreendedores,

    desenvolvendo a ligao necessria para programar, produo,

    distribuio e venda, de produtos e servios. Gerados com tcnicas e

    comprovaes cientificas, qualificando-os s certificaes, nacionais ou internacionais.

    Permitindo melhor competitividade, possibilitando a difuso e incluso

    do bambu e derivados nos mercados.

    7.1.1. Os resultados financeiros de cada ncleo comporo o fundo financeiro, previsto no item "6.4" deste Projeto.

    7.1.2. Normatizao e projetos especficos, em cada setor,

    conforme itens listados a seguir.

    7.2. Fluxo da Cadeia Produtiva

    Ncleo de Negcio > feixe empresarial > Produtos do setor

    > Empreendedor > Produtos Verde

    > Produtos >Distribuio>Vendas

    > Consumidor > Disseminao

  • 8. Setor: Ncleos da Construo Civil:

    O emprego do bambu na construo civil possvel desde a substituio do ao no concreto armado, passando por material

    estruturante, substituindo a madeira. At em andaimes ou mesmo

    como simples escoras, apresentam vantagens econmicas,

    representando grandes percentuais de reduo no custo final da obra.

    Alm disso, so mais funcionais, facilitado por seu peso, seja para o

    transporte ou manuseio. Tambm podendo ser largamente utilizados

    nas obras, produtos como chapas pr-moldadas, telhas, maanetas,

    at como tubulaes para instalaes. A construo civil

    responsvel pela maior parte do consumo de recursos naturais em

    nosso planeta e est entre os principais causadores de poluio a sua

    atmosfera, direta ou indiretamente. Dados do GBC Brasil (Green

    Building Council) indicam que entre 50 a 70% dos resduos gerados

    so oriundos da construo civil; 15% a 50% dos recursos naturais

    extrados so utilizados pelo segmento e, no caso da madeira, chega

    a 90%, sendo a maior parte ilegal. O GBC apurou tambm que, para

    cada tonelada de cimento produzido, so jogados 600 kg de CO2 na

    natureza, sendo que a emisso de 25% a 30% das emisses de CO2

    do planeta gerada pela Construo Civil.

    No Brasil, os sistemas que certificam se uma construo apresenta ou

    no caractersticas sustentveis esto passando por processo

    evolutivo. Existem alguns rgos que definem, e auxiliam no

    desenvolvimento sustentvel, como por exemplo, o IPT (Instituto de

    Pesquisas Tecnolgicas de So Paulo), e o CBCS (Conselho Brasileiro

    de Construo Sustentvel).

    O mtodo desenvolvido pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnolgicas

    de So Paulo) visa oferecer uma avaliao ambiental de edifcios

    adequada s condies brasileiras e, caso o resultado seja

    satisfatrio, conceder uma Referncia Ambiental-IPT, nos mesmos

    moldes da Referncia Tcnica - RT/IPT que vigora para produtos. Sua

    estrutura semelhante do LEED e BREEAM, com itens com carter

    de atendimento obrigatrio e outros classificatrios. (ALTO

    DESEMPENHO..., 2008).

    A sistemtica do IPT enfatiza os aspectos ambientais tradicionais

    como caractersticas do terreno, de gua, energia, materiais, resduos

    e conforto ambiental. So feitas consideraes tambm aos aspectos

    mais abrangentes como de acessibilidade e relao do edifcio com o

  • meio urbano. Sua grande diferena est na importncia dada a cada

    aspecto e na insero de preocupaes relativas realidade

    brasileira.

    As principais caractersticas e a estrutura geral dos principais

    programas e sistemas de certificao so indicadas na tabela 01

    Tabela 1 Comparativo das Sistemticas

    Fonte: Alto desempenho..., 2008. p. 72

    Segundo Valrio Gomes Neto, conselheiro do Conselho Brasileiro de

    Construo Sustentvel - CBCS, o Brasil carece de critrios

    mensurveis para projetar e medir a eficincia dos prdios no que se

    refere sustentabilidade. Esta deficincia suprida com a aplicao

    de normas norte-americanas do sistema LEED. Entretanto, comea

    a ganhar forma um certificado adaptado s condies brasileiras. O

    GBC (Green Building Council Conselho de Edificaes Verdes)

    Brasil, que nada mais que uma adaptao do selo LEED.

  • 8.1 Estratgias proposta:

    Objetivando dar visibilidade, referencias promocionais das tcnicas de utilizao do bambu, evidenciando suas

    eficincia e economia, propomos e estamos articulando para

    que sejam adotadas, em obras pblicas, tais como;

    Pontes, passarela sobre ruas e avenidas, escolas, centros

    sociais, creches e ambulatrios, mobilirio urbanos, como

    abrigos de passageiros, lixeiras, bancos playgrounds, entre

    outras tantas quanto possveis.

    Acrescentar, mezaninos, passeios ou reas adicionais, em

    imveis j existentes, dando novo aproveitamento ou acesso

    aos pavimentos superiores.

    8.1.1 Ncleo Artefatos de cimento

    8.1.1.1. Meio-fio

    8.1.1.2. Postes

    8.1.1.3. Moires 8.1.1.4. Painis para muros

    8.1.1.5. Lajotas

    8.1.1.6. Tampa de boieiros

    8.1.1.7. Caixas dgua 8.1.1.8. Abrigo de passageiros

    8.1.1.9. Bancos

    8.1.1.10. Floreiras

    8.1.1.11. Coletor de lixo

  • 8.1.2. Ncleo de Pr-moldados

    8.1.2.1. Casas

    8.1.2.2. Galpes

    8.1.2.3. Pontes 8.1.2.4. Passarelas

    8.1.2.5. Prdios

    8.1.2.6. Silos

    8.1.2.7. Mangueiras 8.1.2.8. Bretes

    8.1.2.9. Banheiras

    8.1.2.10. Guaritas

    8.1.2.11. Porteiras 8.1.2.12. Prticos

    8.1.2.13. Gradis

    8.1.2.14. Muros

    9. Ncleo da Indstria Alimentcia

    9.1. Humana

    9.1.1 Brotos

    9.1.2. Natural 9.1.2.1. Processados /Conservas

    9.1.2.1.1. Pr-cozidos

    9.1.2.1.2. Sublimados

    9.1.2.2. Gastronomia base do bambu 9.1.2.2.1. Restaurantes

    9.1.2.2.2. Lanchonetes

    9.1.2.2.3. Congelados

    9.1.3 Bebidas 9.1.3.1 Cervejas

    9.1.3.2 Vinhos

    9.2. Animal (veterinria)

    9.2.1. Crescimento de frangos incrementar ganho de peso de aves: Vejam original em ingls em http://www.inbar.int/show.asp?BoardID=83&NewsID=776

    10. Ncleo Ind. Madeireira 10.1. Extrao

    10.2. Tratamento

    10.3. Transporte

    10.4. Depsitos 10.5. Vendas

  • 11. Ncleo Reflorestamento

    11.1. Horto florestal

    11.2. Laboratrio de mudas

    11.2.1. Feixe de empreendedores 11.2.2. rgos Pblicos

    11.2.2.1. Programas habitacionais

    11.2.2.2. Programas Ambientais

    11.2.2.2.1 Matas Ciliares 11.2.2.2.2. Recomposio de solos degradados

    11.2.2.3. Defesa Civil

    11.2.2.3.2. Proteo de Encostas

    12. Ncleo da Indstria Moveleira.

    12.1. Artesanal (ao natural)

    12.2. Industrializados

    12.2.1. Laminados 12.2.2. Compensados

    12.2.3. Aglomerados

    12.2.4. Texturizados

    12.2.5. Montveis

    13. Ncleo Indstria de Papis

    13.1. Transformao de matria prima

    13.2. Venda da massa de celulose

    13.3. Industrializao de papeis 13.3.1. Bruto em Bobinas

    13.3.2. Processado

    13.3.3. Embalagens

    14. Ncleo Ind. Txtil

    14.1. Produo de fibras

    14.2. Fiao

    14.3. Tecidos

    14.3.1. Vesturio 14.3.1.1. Moda

    14.3.1.2. Uniformes

    14.3.2. Industrial

    14.3.2.1. Foros 14.3.2.2. Filtros

  • 15. Ncleo Ind. Combustveis

    15.1. Pesquisas

    15.1.1. Recursos pblicos

    15.1.2. Cooperao Internacional 15.1.3. Leis de incentivo

    15.2. Destilarias

    15.2.1. Associadas

    15.2.2. Independentes 15.2.3. Distribuio e Logstica

    16. Ncleo Ind. Cosmticos

    16.1. Extrao de extratos e substncias. 16.1.1. Formulao de produtos

    16.1.1.1. Uso Humano

    16.1.1.2. Uso veterinrio

    16.2. Produo 16.3. Distribuio e Logstica

    16.4. Atendimento e Vendas

    17. Ncleo Ind. Fitoterpica 17.1. Pesquisa e Desenvolvimento (bambu com potencial fitoterpico)

    17.1.2. Formulao de produtos

    17.2. Produo

    17.3. Distribuio e Logstica

    16.4. Atendimento e Vendas

    18. Ncleo Tubos e encanamentos

    18.1. Pesquisas

    19. Ncleo Saneamento 19.1. Feixe de empreendedores

    19.2. rgos Pblicos

    19.2.1. Programas habitacionais

    19.2.2. Programas Ambientais 19.2.3. Sade Pblica

    20. Ncleo Utilidades domsticas

    20.1. Produo 20.2. Distribuio e Logstica

    20.3. Atendimento e Vendas

    21. Ncleo Carvo / Energia

    21.1. Produo 21.1.1. Carvo vegetal

    21.1.2. Carvo Ativado

    21.2. Distribuio e Logstica

    21.3. Atendimento e Vendas

  • 22. Ncleo Ao Verde (varas com especificaes para uso em

    concreto-certificado)

    22.1. Produo

    22.2. Tratamento 22.3. Armazenamento

    22.4. Vendas

    22.5. Suporte Tcnico

    22.6. Transportes

    23. Ncleo Publicaes & Aperfeioamento

    23.1. Revista: Faa com Bambu 23.2. Vdeo aulas: Faa com Bambu 23.3. Cursos /Especializaes

    23.3.1. Prticos

    23.3.2. Tcnicos

    23.4. Doutorados 23.5. Oficinas

    23.5.1. Preparatrias

    23.5.2. Executivas

    23.5.3. Seminrios

    23.5.4. Local 23.5.5. Regional

    23.5.6. Estadual

    23.5.7. Nacional

    23.5.8. Internacional 23.6. Congressos

    23.6.1 Local

    23.6.2 Regional

    23.6.3 Estadual 23.6.4 Nacional

    23.6.5 Internacional

    23.7. Assembleias

    23.7.1 Geral

    23.7.2 Ordinrias 23.7.3 Extraordinrias

    23.8. Encontros

    23.8.1 Locais

    23.8.2 Regionais 23.8.3 Estaduais

    23.8.4 Nacionais

    23.8.5 Internacionais

  • 24. Consideraes finais:

    Este projeto/proposta, esta aberta e compartilhada, com o objetivo

    de criar um fio condutor entre os produtores (bambuzeiros), centros de pesquisas, empreendedores, rgo pblicos e privados. Com

    vistas criao de polticas e aes que resultem em incremento,

    organizando as atividades relacionadas ao bambu, bem como criar

    atividades empresarias aliceradas no conhecimento tcnico e embasamento cientfico. Captao de recursos e ao enquadramento

    nas polticas e programas governamentais, aprimorando e

    qualificando as atividades inerentes a cadeia produtiva do bambu, em

    todo territrio nacional.

    Este projeto tem como base pesquisas, na Biblioteca da UFRGS, no

    Departamento de Arquitetura Porto Alegre/RS

    Alm de contatos, visitas e entrevistas e pesquisas na internet da

    bibliografia do bambu;

    Tubaro-SC

    Pref. Municipal Sec. Desenvolvimento Ind. Com. E Turismo

    Clair Teixeira

    Pref. Municipal de Tubaro Diretor Presidente da Fundao

    Munic. Meio Ambiente Gilherme Brassan;

    Pref. Municipal de Tubaro Sec Defesa Civil - Eng Qumico

    M.Sc. Rafael Marques.

    Unisul Secretaria Geral Gabinete Reitoria Willian Mximo;

    Unisul Diretor do Campus Prof. Heitor;

    Unisul Gerencia Pesq. Extenso Rafael Avila Faraco;

    Unisul Dept Conforto Ambiental Prof. Ismael Medeiros;

    Unisul Dept Eng Coordenador do curso Prof. Mauricio;

    Unisul Coordenador curso Arquitetura Prof. Rodrigo Althoff;

    Unisul Coordenador do Curso de Agronomia - Celso

    Albuquerque Junior;

    Unisul Coordenador do Curso de Comunicao Social Mario

    Abel Bressan Junior;

    Unisul Coordenador da Incubadora Social Joo Antolino;

    UnisulTV Diretor Ildo Silva da Silva;

    SDR Estener Sorrato Junior;

    ACIT Sec. Executivo Carlos Silvrio;

    Sebrae-Tubaro Gerente local Altair

    Area-tb Presidente Tomaz Londero Moojen;

    Fenix Construtora Marcio Mendes;

  • ELO Construtora Paulo Hans;

    Comit B H Rio Tubaro Complexo Lagunar Guilherme

    Consultor do Comit do Rio Tubaro e Complexo Lagunar;

    AGETEC Unisul Jonas Schneider / Ademar Schmitz / Luciana

    Flor Correa; Fabio Zabot Hothaniser,

    Coopagro Dionisio Bressan;

    Tractebel Energia Eng. Agr. Marcelo Canesc

    Cricima-SC

    Procuradoria da Repblica em Cricima/SC - Procurador da

    Repblica Dr. Darlan Airton Dias

    Florianpolis-SC

    BambuSC ONG Presidente Hanz (contato e-mail) ref.

    Realizao de palestras

    UFSC PROAD -Departamento de Projetos, Contratos e

    Convnios (DPC) da Pr-Reitoria de Administrao (Proad),

    Adriano Luiz de Sousa Lima. e-mail:

    [email protected]

    http://proad.ufsc.br/departamento-de-projetos-contratos-e-

    convenios-dpc/

    Santa Maria-RS

    Pref. Municipal Sec. Meio Ambiente Luiz Alberto De

    Carvalho Jnior

    UFSM Dept. Eng. Eltrica - Prof. Luiz Antnio Righi

    UFSM Unidade de Apoio Ped. - Dr Venice T. Grings

    EMATER Eng. Agrnomo Luiz Perlini

    T&T Incorporaes Ltda

    Arquiteta - Eliane Tanuri

    Proprietrio Rural - Elias J. T. De Carvalho

    Produtora Rural - Marize Helena De Carvalho

    Porto Alegre-RS

    UFRGS NOIRE (Ncleo Orientado para Inovao em

    Edificaes) Prof. Miguel Aloysio Satter.

  • Links relacionados:

    Links Associaes e Intituies.docx

    Links Construo com bambu.docx

    Pesquisas links internacionais.docx

    Pginas de entusiastas.docx

    Fbricas produtos e artesos.docx

    Mveis.docx

    Laminados Plyboo.docx

    Instrumentos Musicais.docx

    Hortos.docx

    Propagao In Vitro e Bio.docx

    Artigos.docx

    Imagens.docx

    Outros.docx

    Projeto encontra-se em desenvolvimento:

    Luis Fernando De Carvalho Contatos: [email protected]

    Skype: strallostub

    Grupo aberto

    Grupo Bambu no Facebook:

    https://www.facebook.com/groups/ecotv.bambu/

    Para publicaes diretas no grupo use o email:[email protected]