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Página1 FACULDADE UNA DE BETIM PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Betim 2018

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FACULDADE UNA DE BETIM

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE ARQUITETURA E URBANISMO

Betim

2018

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ADMINISTRAÇÃO GERAL

Diretor: Diogo Barros de Moura Lima

RESPONSÁVEIS PELA CONSTRUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Coordenadora de Curso: Isabela Francisco Zennaro Sabino

Assessoria Pedagógica: Núcleo Docente Estruturante

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ......................................................................................... 6

2. A INSTITUIÇÃO ............................................................................................................... 7

2.1 Breve histórico ................................................................................................................................. 7

2.2 Missão ............................................................................................................................................. 9

2.3 Visão ................................................................................................................................................ 9

2.4 Valores ........................................................................................................................................... 10

2.5 Responsabilidade Social da Instituição ........................................................................................... 11

3. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ...................................................................... 15

3.1 Design curricular – Currículo referenciado em competências ......................................................... 15

3.1.1 Ecossistema de Aprendizagem ...................................................................................................... 18

3.1.2 Projeto de vida: formação integral ............................................................................................... 19

3.1.3 Competências e habilidades ......................................................................................................... 24

3.1.4 Laboratório de Aprendizagem Integrada ...................................................................................... 26

3.1.5 Interdisciplinaridade ..................................................................................................................... 29

3.1.6 O papel do professor ..................................................................................................................... 36

4. APRESENTAÇÃO DO CURSO ......................................................................................... 37

4.1 Inserção Regional e Contexto Educacional ..................................................................................... 37

4.2 Justificativa do Curso ..................................................................................................................... 41

4.2 Formas de acesso ........................................................................................................................... 43

4.2.1 Obtenção de novo título ............................................................................................................... 44

4.2.2 Matrícula por transferência .......................................................................................................... 44

4.3 Objetivos........................................................................................................................................ 45

4.4 Perfil do egresso ............................................................................................................................ 46

4.5 Número de vagas e turno ............................................................................................................... 47

4.6 Organização didático-pedagógica ................................................................................................... 48

4.6.1 Organização curricular .................................................................................................................. 50

4.6.2 Concepção curricular .................................................................................................................... 50

4.6.2.1 Percurso formativo ................................................................................................................ 52

4.7 Ensino híbrido ................................................................................................................................ 58

4.7.1 Flexibilidade curricular .............................................................................................................. 63

4.7.2 Competências Adicionais .......................................................................................................... 64

4.8 Conteúdos Curriculares e Ementas das Disciplinas ......................................................................... 66

4.9 Políticas de educação inclusiva ...................................................................................................... 69

4.9.1 Comitê de Acessibilidade .............................................................................................................. 73

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4.9.2 Educação para a sustentabilidade ................................................................................................. 74

4.10 Estágio ......................................................................................................................................... 76

4.11 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................................................. 79

4.12 Atividades Complementares ........................................................................................................ 81

4.13 Pesquisa e Extensão ..................................................................................................................... 82

4.14 Metodologias ............................................................................................................................... 83

4.15 Critérios de avaliação discente ..................................................................................................... 89

4.16 Sistema de avaliação e acompanhamento do desenvolvimento da IES e do curso ....................... 94

4.17 Políticas de atendimento discente ............................................................................................... 98

4.17.1 Centro de Atendimento ao Aluno ............................................................................................... 98

4.17.2 Nivelamento ................................................................................................................................ 98

4.17.3 Monitoria .................................................................................................................................... 99

4.17.4 Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAP – Acessibilidade ....................................................... 100

4.17.5 Créditos Estudantis, Bolsas de Estudos e Descontos ................................................................ 102

4.17.6 Acompanhamento de egresso e formação continuada ............................................................ 102

4.18 Internacionalização .................................................................................................................... 104

4.19 Convênios .................................................................................................................................. 105

4.20 Hiperconexão e as tecnologias digitais educacionais .................................................................. 105

5. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ................................................................................... 109

5.1 Órgãos da administração acadêmica da IES .................................................................................. 109

5.1.1 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE ................................................................ 109

5.1.2 Colegiado de Curso ..................................................................................................................... 111

5.1.3 Coordenação de Curso ................................................................................................................ 114

5.1.4 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ........................................................................................... 116

5.2 Corpo Docente ............................................................................................................................. 119

5.2.1 Plano de Carreira do Corpo Docente .......................................................................................... 119

5.2.2 Políticas de Qualificação do Corpo Docente ............................................................................... 121

6. INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ............................................................................. 123

6.1 Instalações gerais ......................................................................................................................... 123

6.1.1 Espaço físico do curso ................................................................................................................. 123

6.1.1.1 Salas de aula ........................................................................................................................ 123

6.1.1.2 Instalações administrativas.................................................................................................. 124

6.1.1.3 Instalações para os docentes e docentes de tempo integral .............................................. 124

6.1.1.4 Instalações para a coordenação do curso............................................................................ 125

6.1.1.5 Laboratórios do curso .......................................................................................................... 125

6.1.1.5.1 Laboratórios de Informática ............................................................................................. 125

6.1.1.5.2 Laboratórios Didáticos Especializados .............................................................................. 126

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6.1.1.6 Auditórios ............................................................................................................................ 127

6.2 Infraestrutura de segurança ......................................................................................................... 127

6.3 Equipamentos .............................................................................................................................. 129

6.3.1 Acesso aos equipamentos de informática pelos docentes e discentes ...................................... 129

6.3.2 Rede de Comunicação – Internet ................................................................................................ 130

6.3.3 Plano de expansão e de atualização de equipamentos .............................................................. 130

7. BIBLIOTECA ................................................................................................................ 131

7.1 Acervo: Política de Aquisição, Expansão e Atualização ................................................................. 132

7.2 Informatização ............................................................................................................................. 133

7.3 Armazenagem e Acesso ao Acervo ............................................................................................... 133

7.4 Serviços ........................................................................................................................................ 135

ANEXO 1 – NDE .............................................................................................................. 136

ANEXO 2 – PERIÓDICOS ................................................................................................. 137

ANEXO 3 – EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ....................................................................... 139

Índice de figuras

Figura 1 - Estrutura Curricular Modular ................................................................................ 17

Figura 2 - Ecossistema de Aprendizagem ............................................................................ 18

Figura 3 - Complexo Temático Projeto de Vida – LAI ........................................................ 23

Figura 4 - (Inter)seções da interdisciplinaridade ................................................................. 32

Figura 5 - Esquema Salas de Aula Invertidas ...................................................................... 60

Figura 6 - Metodologias Ativas ............................................................................................... 61

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1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Mantenedora: BRASIL EDUCAÇÃO S/A

Curso: Arquitetura e Urbanismo

Modalidade do Curso: Bacharelado

Modalidade de Ensino: Presencial

Coordenadora: Isabela Francisco Zennaro Sabino

Ato Autorizativo: Portaria nº 847/2016 de 22/12/2016 (DOU 23/12/2016)

Número de vagas: 100

Duração do curso: 10 semestres

Prazo máximo para integralização do currículo: 15 semestres

Carga horária: 3660h

Endereço: Av. Governador Valadares, 640 - Centro, Betim - MG

Contatos:

Telefone: (31) 3319-9220

E-mail: [email protected]

Homepage da Instituição: https://www.una.br

Homepage do Curso: https://www.una.br/cursos/arquitetura-e-urbanismo/

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2. A INSTITUIÇÃO

2.1 Breve histórico

A Faculdade UNA de Betim é uma instituição de Ensino Superior com limite de

atuação territorial circunscrito ao município de Belo Horizonte, estado de Minas

Gerais, mantido pela Brasil Educação S.A., Pessoa Jurídica de Direito Privado

com Fins Lucrativos – Sociedade Anônima, sob CNPJ nº 05.648.257/0001-78,

com sede e foro na cidade de Belo Horizonte.

A Brasil Educação S.A. integra a Ănima Educação, uma das mais relevantes

organizações educacionais privadas de ensino superior do país, com

aproximadamente 105 mil estudantes matriculados em diversos campi

localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Santa

Catarina, congregando as seguintes instituições: UNA, UNIBH, Unimonte,

Universidade São Judas Tadeu, SOCIESC, HSM e EBRADI.

A UNA (União de Negócios e Administração Ltda), organização voltada para o

Ensino Superior, foi criada, em Belo Horizonte, pelos sócios Honório Tomelin,

Huascar Terra do Valle e Olto Mariano dos Reis, mediante Ato Constitutivo

assinado em 20 de outubro de 1961. Inicialmente, o objetivo da UNA era

aprimorar profissionais em assessoria, pesquisa e treinamento, visando atender

necessidades e interesses das empresas. A UNA acabou concentrando seus

esforços na criação de uma faculdade no campo das ciências gerenciais que,

em seu estágio preliminar, passou a funcionar em dezembro de 1965. O Decreto

Federal n.º 67.660, de 25.11.70, oficializou a criação da Faculdade de Ciências

Administrativas e do curso de Administração de Empresas. Posteriormente, a

faculdade mudou a denominação para Faculdade de Ciências Gerenciais, que

foi reconhecida pelo Decreto Federal nº 74.455, de 26 de agosto de 1974.

Em 1972, pelo Parecer nº 804, da SESu/MEC, foi autorizada a transferência da

instituição mantenedora e da faculdade para a Rua Aimorés, 1451, no Bairro de

Lourdes. Nesse endereço, a Instituição passou a funcionar em uma edificação

tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas

Gerais IEPHA/MG, com padrões arquitetônicos nos moldes de 1897/1930.

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Em 2 outubro de 2000, o Centro Universitário de Ciências Gerenciais da UNA foi

credenciado como estabelecimento de ensino superior, mantido pela UNA, com

sede e foro em Belo Horizonte.

Em 2003, a UNA, entidade mantenedora do Centro Universitário, passou por

uma modificação em seu contrato social. Com a chegada de novos sócios, foi

estabelecido um plano de reestruturação administrativa e financeira na empresa.

Nessa perspectiva, os objetivos e a missão da Instituição foram ampliados, o que

levou o Centro Universitário a propor uma mudança em seu estatuto, que foi

aprovado pela Portaria Ministerial nº 1.865 (DOU em 03/06/2005). A mudança

do estatuto propunha também a alteração da denominação do Centro

Universitário, que passou então a CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA.

No primeiro semestre de 2004, já alcançados os objetivos propostos pela nova

equipe de direção da entidade mantenedora, iniciou-se uma nova etapa de

reestruturação do Centro Universitário UNA.

Em 2007, houve o credenciamento da primeira Faculdade UNA: a Faculdade

UNA de Contagem. A partir daí, houve criação e aquisição de novas IES UNA, e

hoje existem as seguintes instituições, em Minas Gerais e Goiás: Faculdade UNA

de Contagem, Faculdade UNA de Betim, Faculdade UNA de Sete Lagoas,

Faculdade UNA de Pouso Alegre, Faculdade UNA de Divinópolis, Faculdade

UNA de Uberlândia, Faculdade UNA de Catalão, Faculdade UNA de Nova

Serrana e Centro Universitário UNA de Bom Despacho.

Em 2014, o Centro Universitário UNA foi credenciado por quatro anos para oferta

de curso na modalidade de Educação a Distância (EAD) por meio da Portaria

MEC n.º 630/2014, de 23/07/2014. Em 2016, a IES passou pelo processo de

recredenciamento e o obteve por quatro anos, pela Portaria MEC n.º 869/2016,

de 12/08/2016.

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2.2 Missão

Prover, com competência e paixão, ensino de qualidade, em um ambiente

a que todos queiram pertencer, inspirando nossos alunos a concretizarem

seus sonhos e potencialidades como indivíduos, profissionais e agentes

de transformação da sociedade.

Para realizar sua missão, a Faculdade UNA de Betim tem como constante

preocupação a renovação e a criação de novos cursos de graduação, de pós-

graduação e de programas de qualidade que levem a uma diversidade de

conhecimentos, à integração das diversas disciplinas e cursos, e à melhoria das

atividades de extensão e de pesquisa básica e aplicada, de forma a contribuir

para o desenvolvimento da sociedade. Assim, o conhecimento passa a ser

utilizado para a transformação da sociedade e para a criação de oportunidades

pela interação social, ou seja, pela troca de experiências técnicas e sociais.

2.3 Visão

Transformar o país pela educação, sendo valorizada pela busca constante

de elevados indicadores acadêmicos e pelo rigor na formação profissional

e humanista de nossos alunos, compromissada com a inovação,

desenvolvimento sustentável e acolhimento às suas pessoas.

A Faculdade UNA de Betim trabalha sempre para ser reconhecido pela formação

de alunos altamente preparados para atuar no mercado de trabalho. De modo a

continuamente se destacar na formação de líderes nas diversas áreas do

conhecimento, aptos a atuarem em empresas técnicas e de negócios, públicas

e privadas, a Instituição pretende:

ser reconhecida pelos cursos, atividades e pesquisas

interdisciplinares, extensão, pesquisa básica e aplicada, bem como

pela liderança e parceria com os setores de produção e serviço,

governo e comunidade, no desenvolvimento e disseminação de novas

tecnologias;

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manter uma política de revisão de seus currículos para adequá-los

aos desafios das novas realidades;

oferecer um ambiente estimulante de aprendizagem que atraia e

retenha discentes, docentes e colaboradores técnico-administrativos;

promover interações com os ex-alunos (egressos) e a sociedade.

2.4 Valores

Em um processo que envolveu reuniões de consenso das equipes

administrativas e o corpo de professores, construiu-se a Carta de Valores das

IES UNA, dentre elas a Faculdade UNA de Betim.

Os cinco princípios fundamentais definidos pela Carta (Comprometimento,

Respeito, Transparência, Inovação e Reconhecimento) mostram a essência da

Instituição e passam a nortear todas as decisões da IES. A Carta expõe as reais

intenções da Faculdade UNA de Betim em se tornar um ambiente pautado pela

verdade e integridade nos relacionamentos internos, pelo compromisso de todos

em fazer sempre o melhor e buscar o trabalho em equipe, perseguindo o novo,

o ousado e o criativo.

Os cinco valores fundamentais da Faculdade UNA de Betim são:

Comprometimento: atuar com responsabilidade, dedicação e

cooperação, integrado com a cultura, valores e objetivos da instituição,

fortalecendo o desenvolvimento pessoal, profissional e social;

Respeito: agir sempre considerando os limites da própria liberdade e da

liberdade dos outros, com dignidade e tolerância, sensível aos princípios

éticos da vida humana, sem fazer aos outros aquilo que não gostaria que

fizessem com você;

Transparência: praticar e promover a verdade coerente no sentir, pensar,

falar e agir com liberdade para expressar ideias, dúvidas e discordâncias,

sempre respeitando a opinião do outro;

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Inovação: criar novas práticas e novos caminhos, com coragem e

ousadia, por meio de processos criativos que gerem crescimento,

desenvolvimento e evolução das pessoas, da organização e da

comunidade: transformação, reinvenção, mudança, e aprender a

gerenciar riscos;

Reconhecimento: enxergar, além dos interesses pessoais, os interesses

dos outros e da Instituição, assumindo o compromisso com a construção

de um mundo melhor.

Com o estabelecimento desses valores, a Faculdade UNA de Betim pretende

que os colaboradores – sejam eles técnico-administrativos ou docentes – sintam-

se valorizados e igualmente valorizem as ações das outras pessoas e do Grupo,

e envidem esforços por resultados que promovam a melhoria da qualidade de

vida e o desenvolvimento institucional e pessoal.

2.5 Responsabilidade Social da Instituição

A prática social realiza-se por meio das diretrizes institucionais e políticas de

extensão universitária propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional da

Faculdade UNA de Betim. Essas diretrizes norteadoras, conforme descrito no

PDI, requerem estratégias educativas variadas e complementares no pensar e

fazer acadêmicos da IES, que busca gradativamente:

Conhecimento da realidade regional e dos seus condicionantes histórico-

político-sociais;

A formação de profissionais competentes para atuar responsavelmente

sobre essa realidade;

O compromisso com as necessidades e os interesses básicos da

comunidade;

A articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão;

A revisão periódica e fundamentada dos projetos pedagógicos dos cursos

que oferece, de modo a contribuir para a realização dos projetos

educacionais dos estudantes, responder às mudanças ocorridas na

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sociedade, e contribuir para o desenvolvimento curricular perante às

diretrizes, desafios e avanços didático-pedagógicos;

A busca permanente da articulação entre as dimensões das unidades

teóricas e práticas, o que pressupõe uma ênfase na aprendizagem, na

transformação de professores em mediadores e de estudantes em

profissionais competentes e éticos.

Dessa forma, pretende-se estimular um conhecimento capaz de retroalimentar

um processo contínuo de aperfeiçoamento da IES e das atividades educacionais

que concebe e realiza. Sob essas perspectivas, a Faculdade UNA de Betim

procura continuamente responder às demandas relativas:

Qual é o compromisso social de caráter educacional da IES?

Com quais recursos pedagógicos irá concretizá-lo?

Qual o perfil de egresso que contribuirá para formar?

Procurando responder a essas questões, o Projeto Pedagógico Institucional

(PPI) da UNA, envolvendo todas as faculdades, expressa a organização e o

pensar de suas propostas pedagógicas, voltadas para a formação do indivíduo,

do profissional e do cidadão, validando a abertura de cursos correlacionados à

demanda da região, à oferta de cursos pelas instituições existentes na região e

ao perfil do corpo docente associado ao foco e campo de conhecimento dos

cursos a serem ministrados.

Nesta perspectiva, enfatiza-se que o Projeto Institucional se debruça sobre a

inequívoca reflexão sobre o processo de globalização e seus impactos sobre a

concorrência no setor de serviços em educação, na dinâmica escolar e, por

extensão, na construção dos projetos pedagógicos dos cursos, que não podem

e não devem desconsiderar a inserção de seus alunos e alunas em um

concorrido mercado de trabalho, bem como deve atender às demandas de

formação de um sujeito crítico, reflexivo, capaz de dialogar com diferentes atores

sociais e, sobretudo, estar preparado para tomar decisões em cenários

complexos.

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Assim, a construção do Projeto Pedagógico Institucional apoia-se em um

diagnóstico da realidade e fundamenta-se em planos que possibilitem à IES

reagir às ameaças e identificar oportunidades relevantes para o alcance de suas

metas e que auxiliem em seu desenvolvimento institucional.

Nessa direção, algumas ações são consideradas para a consolidação do Projeto

Institucional:

Instrumentalizar o estudante para que seja capaz de formular o seu

projeto de vida;

Propiciar experiência no ciclo profissional para a interligação entre a

academia e o mercado de trabalho;

Promover a integração entre a IES e outras instituições, empresas e

órgãos públicos e privados, por meio de um relacionamento participativo

e produtivo;

Explorar as mais modernas ferramentas de comunicação estimulando o

seu uso nas atividades acadêmicas;

Promover a modernização contínua das instalações e dos recursos

materiais e físicos da IES;

Consolidar uma estrutura organizacional compatível com sua missão e

adaptá-la, sistematicamente, às necessidades de seu modelo pedagógico

e administrativo;

Oferecer uma educação de qualidade, de modo a formar um capital

intelectual capaz de participar, enquanto profissionais competentes, do

desenvolvimento sustentável do estado e da região, englobando valores

de ética e de responsabilidade social às organizações;

Exercer, em plenitude, a sua autonomia, o papel crítico que lhe é inerente,

como fórum privilegiado de reflexão e proposição;

Desenvolver as habilidades e as competências dos estudantes,

permitindo complementar sua formação com liberdade, oferecendo

disciplinas optativas, cursos de complementação e oportunidades

diferenciadas para integralização dos currículos;

Incorporar novas tecnologias que representem avanços para a realização

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da atividade acadêmico-pedagógica.

Ao reconhecer tais objetivos, a Faculdade UNA de Betim busca meios para

contribuir de forma efetiva para o êxito de sua concretização.

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3. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

3.1 Design curricular – Currículo referenciado em competências

A estrutura curricular adotada na IES, diferentemente de modelos curriculares

mais tradicionais, que privilegiam uma formação sequenciada em períodos, está

organizada por ciclos modulares de aprendizagem, nos quais as unidades

curriculares dialogam interdisciplinarmente e não constituem pré-requisitos.

Esta organização curricular fundamenta-se em uma visão transversal e

interdisciplinar de educação e do desenvolvimento de habilidades e

competências necessários à formação acadêmica, que, mediados por

conteúdos, propiciam aos alunos e alunas uma formação de qualidade. É uma

organização que dinamiza o ensino e traz significado à aprendizagem, pois

reconhece a importância de todos os componentes curriculares, integra

conhecimentos e atribui uma visão prática à formação profissional dos alunos.

Esta concepção curricular substitui a noção de períodos estanques e com baixo

diálogo entre as disciplinas pela noção de ciclos modulares de aprendizagem de

caráter interdisciplinar, que, por sua vez, se tornam os elementos básicos de

articulação e de progressão do processo educativo. A organização e o processo

da aprendizagem passam a ser compreendidos como períodos de tempo

maiores do que um semestre, constituindo um processo contínuo, dentro de um

mesmo ciclo e entre ciclos distintos, e permitindo uma maior flexibilização da

entrada de alunos, devido principalmente à inexistência de pré-requisitos entre

os módulos de um ciclo de aprendizagem.

Os eixos de formação são estruturados com base nas DCN, no Projeto

Pedagógico Institucional (PPI), e partem, necessariamente, do objetivo geral do

curso, da definição do perfil do egresso, da interpretação desse perfil, da

identificação das competências e das habilidades a serem desenvolvidas pelos

discentes e do estabelecimento de inter-relações que nos permitem pensar um

percurso formativo para esses mesmos alunos e alunas. Esse percurso

formativo, por sua vez, deve refletir as três dimensões da formação integral

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pretendida para os nossos alunos: a formação do indivíduo, a formação do

cidadão e a formação do profissional.

A articulação entre saberes sistematizados e temas da contemporaneidade

serão trabalhados dentro e fora do contexto da sala de aula, pois, devem ser

objetos de análise, discussão e problematização que conduzem à:

(1) seleção do elenco de disciplinas e o recorte necessário para a priorização

de competências/habilidades/conteúdos a serem abordados em cada

uma delas;

(2) conexão entre situações significativas de aprendizagem e a realidade do

campo profissional, fator principal na construção de um programa de

curso e seleção dos conteúdos das disciplinas;

(3) abordagem interdisciplinar, que coordena as ações vinculadas às

escolhas didático-metodológicas de cada disciplina e das disciplinas em

conjunto;

(4) leitura crítica do conhecimento historicamente acumulado (informação),

favorecendo a (re)construção desse conhecimento pelo aluno (formação

para autonomia);

(5) desenvolvimento do Projeto de Vida do Aluno, considerando suas

perspectivas pessoais, sociais e profissionais adensadas pelo

desenvolvimento de habilidades e competências desenvolvidas ao longo

de sua trajetória acadêmica.

Essa concepção viabiliza o agrupamento e a distribuição de todos os

componentes curriculares de maneira integrada, respeitando todas as DCN e as

premissas do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), de forma a garantir

a qualidade da formação pretendida para os egressos. Matrizes curriculares

modulares podem ser representadas imageticamente por meio de diagramas

denominados “árvores”.

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A título de ilustração, a figura a seguir representa a estrutura curricular modular

do curso de Arquitetura e urbanismo, estruturado em cinco anos de duração,

cuja matriz curricular é formada por quatro ciclos modulares de aprendizagem.

A cada ciclo modular de aprendizagem corresponde um eixo de formação

específica.

Figura 1 - Estrutura Curricular Modular

Recapitulando, os ciclos modulares de aprendizagem (aos quais estão ligados

os módulos, cuja duração é de um semestre letivo), embora articulados pelo eixo

de formação geral, configuram unidades pedagógicas autônomas,

representativas de um eixo de formação específica. Os módulos, por sua vez,

são formados por componentes curriculares que se reúnem em torno de um tema

que representa o desdobramento de um eixo de formação específica, o qual lhes

confere certa identidade/unidade.

Nessa perspectiva, a constituição das matrizes curriculares como design dá-se

pela organização engenhosa de Ciclos Modulares de Aprendizagem, em que o

Complexo Temático, decorrente do cruzamento dos eixos de formação geral e

específicos, aglutina e confere unidade aos ciclos/módulos e aos demais

componentes que os integram, sejam eles disciplinares ou não, contribuindo

para a constituição dos itinerários formativos. Tais itinerários têm nas

competências e habilidades, definidas desde o Complexo Temático, a sua base

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estruturante, por tratarem das dimensões formativas com amplitude e

complexidade, e por explicitarem o grau de progressão e de flexibilidade da

trajetória formativa integral almejada, em convergência com os demais

propósitos formativos estabelecidos.

3.1.1 Ecossistema de Aprendizagem

No âmbito curricular, o Ecossistema de Aprendizagem se manifesta por meio

de um design renovado, contemplando novas ambientações e novas formas

pedagógicas. Assim, garante-se o processo de formação integral do aluno,

atendendo às prioridades sociais e à incorporação do uso das novas tecnologias

de informação e comunicação, estas aqui entendidas como elementos

coestruturantes das experiências de aprendizagem.

A figura a seguir descreve as dimensões que reconfiguram a IES para criar um

Ecossistema de Aprendizagem. Trata-se de uma confluência de espaços físicos,

envolvimento de alunos, professores e colaboradores, conteúdos e métodos,

geração de valor compartilhado e um modelo de gestão acadêmica que o

sustente e seja coerente com esta concepção.

Figura 2 - Ecossistema de Aprendizagem

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Fonte: Própria.

Esse framework projeta uma inovação organizacional de base, definindo nova

identidade e cultura para a IES. Embora represente cada elemento

separadamente, como forma de melhor descrevê-lo, entende-se que todos os

componentes estão completamente interconectados ao objetivo de construir

nova imagem institucional, que não decorre apenas do desejo de ser diferente,

mas sim de implementar ações concretas e integradas de planejamento e de

gestão, orientadas por propósitos comuns sobre como se ensina e se aprende,

que conduzam a resultados palpáveis na vida pessoal, cidadã e profissional dos

estudantes. No contexto, essas ações são o que possibilitará transformar a

universidade, nos próximos anos, em um Ecossistema de Aprendizagem.

3.1.2 Projeto de vida: formação integral

Como visto, a formação de pessoas autônomas, engajadas, produtivas e

atuantes representa um desafio para as instituições educacionais em todo o

mundo. No Brasil, particularmente, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9394/96

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expôs claramente que o objetivo principal da educação é a formação integral do

educando, considerando, para além do seu desenvolvimento como pessoa, a

sua atuação cidadã e a sua qualificação para o trabalho. Desde então, inúmeros

debates, pesquisas e iniciativas de organizações governamentais e não

governamentais têm problematizado a inoperância dos nossos modelos de

escola, a relação professor-aluno e a avaliação. Considerados anódinos, tais

modelos arraigados em concepções conservadoras de ensino-aprendizagem

não mais fazem frente às necessidades dos estudantes na contemporaneidade.

Partindo dessa constatação, o conceito de currículo deve ultrapassar certas

obsolescências pedagógicas, como permanecer circunscrito apenas às ementas

das disciplinas que compõem a matriz curricular dos cursos, e confinar a

aprendizagem apenas ao espaço da sala de aula e aos muros da escola. Isso

tem se mostrado insuficiente para que, ao final, os egressos possam lidar em

sua vida com realidades e papéis sociais em constante transformação, o que

inclui o desafio da vida nas grandes metrópoles; a emergência de uma cidadania

global; a sustentabilidade; a escassez das fontes de energia; novas e voláteis

relações de produção e consumo; a inserção e a permanência no mundo do

trabalho; os avanços tecnológicos e, finalmente, as profundas mudanças nas

relações interpessoais, tanto na dimensão privada quanto na dimensão

institucional (instituições privadas e governamentais).

O Projeto de Vida, no contexto do Ecossistema de Aprendizagem, torna-se,

assim, um conjunto de ações pedagógicas que abordam conteúdos essenciais

para o desenvolvimento do protagonismo social no contexto do século XXI, em

íntimo diálogo com os desafios do mundo contemporâneo e com os propósitos

de formação expressos, por decorrência, no Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. Dessa forma,

apresenta-se como um conjunto de proposições conceituais acerca do processo

educativo que se deseja mais amplo, inserindo a IES e todas as comunidades

que as constituem, internas e externas, numa rede de relações em que a figura

do educando e do educador ganham destaque, no intuito de ressignificar seus

papéis e as bases em que se dará a relação professor-aluno, no interior da

experiência mesma de aprendizagem que os define.

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1

Em seu escopo conceitual, o Projeto de Vida, ainda, pretende provocar, no

currículo, a construção de componentes favorecedores de percursos formativos

que não dependam tão somente das instituições e dos educadores para se

constituir, mas que formem uma rede de relações em que a figura do educando

ocupe o centro das ações. Por essa razão, o percurso do Projeto de Vida é

orientado pelo objetivo de fazer com que cada educando construa, ora por meio

de escolhas próprias, ora por meio de sugestões, um encadeamento de

atividades formativas que o conduza a um processo de constante

desenvolvimento pessoal, social e profissional.

As ações pedagógicas do Projeto de Vida são consequência direta do horizonte

formativo almejado: um jovem autônomo, engajado, produtivo e atuante. Cada

uma das características associadas ao jovem que queremos formar1 se

relaciona, em alguma medida, a aspectos de Identidade, de Cidadania e de

Trabalhabilidade.

Identidade

O Projeto de Vida aborda a Identidade como um conjunto de traços e

características de um indivíduo. Os processos educacionais,

predominantemente, tendem a não valorizar características individuais,

tampouco oferecer mecanismos que possibilitem aos alunos um processo de

investigação e questionamento que resulte em melhores e mais bem pensadas

escolhas acerca de suas vidas. Uma vez que a valorização de aspectos

individuais é o ponto de partida para o desenvolvimento do Projeto de Vida

(quem sou eu?), é importante ressaltar que, por princípio, não se trabalha com

modelos a serem atingidos. Para o Projeto de Vida, o que importa é estimular os

interesses e o potencial de cada indivíduo na forma de sua Identidade Social,

1 Entenda-se “formar” como uma interação entre a instituição educacional, o educador e o próprio educando, este último cada vez mais responsável pela sua formação.

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isto é, os traços e características de personalidade que são construídos na

intersecção entre o “individual” e o “coletivo”.

Cidadania

A Cidadania estabelece o status de pertencimento do indivíduo a uma

comunidade politicamente organizada. O cidadão que nos interessa aqui é o

indivíduo com direitos e deveres, capaz não apenas de compreender seu entorno

social, mas também de atuar nele (TORO, 1997).2 A atuação cidadã no mundo

contemporâneo impõe, no entanto, grandes desafios, uma vez que a relação dos

indivíduos com seu entorno se expande para além das fronteiras nacionais. Isso

nos leva a pensar em uma cidadania global com forte impacto nas discussões

acerca de equidade social e sustentabilidade, uma das dimensões do

Ecossistema de Aprendizagem.

Trabalhabilidade

A trabalhabilidade trata da capacidade de as pessoas se manterem inseridas e

atuantes no mercado de trabalho, sem o emprego como sua única preocupação.

Com a complexidade do mercado atual, que apresenta um ambiente muito

diverso, os fatores comportamentais pesam muito mais que os critérios técnicos.

Assim, o grande desafio é justamente adquirir e desenvolver competências e

habilidades, ora aperfeiçoando a capacidade de atuação em parceria, ora

assumindo posições de liderança, de forma a aproveitar o potencial dos

indivíduos e dos grupos.

Para que o Projeto de Vida consiga endereçar a formação integral dos

estudantes, na perspectiva de se constituírem itinerários formativos que

abordem conteúdos essenciais para o desenvolvimento do protagonismo social

no contexto do século XXI, estruturou-se um Complexo Temático configurado

por um conjunto de oito temas capazes de captar dimensões significativas de

determinados fenômenos extraídos da realidade e da prática social e

2 TORO, J.B. Códigos da Modernidade. Trad.: COSTA, A.C.G. Porto Alegre: Fundação Maurício Sirotsky

Sobrinho, 1997.

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3

profissional: Identidade, Diversidade, Comunicação, Colaboração;

Criatividade e Inovação, Pensamento Crítico e Resolução de Problemas e

Planejamento e Gestão, como mostra a figura a seguir.

Figura 3 - Complexo Temático Projeto de Vida – LAI

Fonte: Própria

Os temas Identidade e Diversidade, como eixos estruturantes e pontos de

convergência, estabelecem inter-relação transversal com os demais temas:

Comunicação; Colaboração; Criatividade e Inovação; Pensamento Crítico e

Resolução de Problemas; e Planejamento e Gestão. Para se desenvolverem

os itinerários formativos, cada um desses temas de formação desdobra-se em

áreas de competências, descritas por um conjunto de habilidade que mobilizam,

operam e aplicam conhecimentos (conteúdos) em situações concretas,

constituindo uma Matriz Referencial de Competências, instrumento norteador

com clara indicação do nível de proficiência que os estudantes precisam

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4

desenvolver em cada uma das competências mapeadas. A Matriz Referencial

de Competências está vinculada ao componente curricular Laboratório de

Aprendizagem Integrada, cuja função primordial é materializar, do ponto de

vista operacional do currículo, o conjunto de proposições conceituais acerca do

processo educativo descrito no Projeto de Vida.

3.1.3 Competências e habilidades

Por que organizar uma trajetória formativa referenciada em competências e

habilidades? Ao tratarmos dos propósitos de constituir um Ecossistema de

Aprendizagem como princípio curricular, consideramos como dado o fato de

estarmos mergulhados na Sociedade do Conhecimento (Knowledge Society),

em que o conhecimento é o recurso humano, econômico e sociocultural mais

determinante para compreender a complexidade do mundo globalizado e

interagir com ele.

Conhecimento, sob o enfoque da Sociedade do Conhecimento, não é algo

imanente. Ao contrário, é algo transcendente, que surge da mobilização,

operação e aplicação em situações interativas de desafio, de desequilíbrios

decorrentes dos processos de interação dos indivíduos com o meio físico e

social, dos esforços destes para restaurar o equilíbrio, adaptando-se à nova

situação imposta por esse contexto de interação. A esse conhecimento

mobilizado, operado e aplicado em situações interativas de conflito dá-se o nome

de competência (OECD, 2001)3 uma concepção que se fortalece à medida que

as condições econômicas e sociais impactam a maneira como o conhecimento

é produzido e distribuído na sociedade do século XXI.

Não obstante, a sistematização e a elaboração das competências como

orientadoras do processo pedagógico cria a necessidade de definição de

habilidades, as quais se referem, especificamente, ao plano objetivo e prático

do saber fazer. Habilidades são constituintes das competências: aquelas

3 OECD. Definition and selection of competencies: theoretical and conceptual foundations (DeSeCo) -

Background Paper. Paris: OECD Publishing, 2001.

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especificam os “fazeres” que concretizam os “saberes” nestas descritos4. Por

esse motivo, as habilidades são consideradas, em geral, menos amplas que as

competências, uma vez que uma determinada competência é constituída por

várias habilidades. Por outro lado, uma habilidade não "pertence"

exclusivamente ao domínio de uma determinada competência, já que uma

mesma habilidade pode contribuir para a formação de diferentes competências.

As habilidades são aquelas que possibilitam descrever os procedimentos que

têm, nos conteúdos disciplinares, a base para sua operação, abarcando, entre

outras, ações como: apresentar, calcular, caracterizar, classificar, comparar,

compilar, comunicar, conciliar, cooperar, definir, demonstrar, descrever,

desenhar, diferenciar, discutir, documentar, dramatizar, escolher, estimar,

experimentar, ilustrar, inferir, mediar, medir, memorizar, narrar, observar,

reconhecer, relacionar, respeitar etc.

Segundo Zabala e Arnau (2010)5, habilidades estão vinculadas a competências,

uma vez precisam ser inter-relacionadas por meio dos conhecimentos para que

haja uma atuação competente. As competências e as habilidades são, pois, os

principais norteadores da aprendizagem de alunos e alunas e de sua avaliação.

Efetivamente, constituem-se elementos orientadores das decisões no âmbito da

operacionalização da matriz curricular constituída e dos itinerários formativos

decorrentes, incluídas, evidentemente, aquelas relacionadas às formas de

abordagem didático-metodológicas adotadas pelo professor em sala de aula.

Vale ressaltar que um currículo referenciado em competências não elimina nem

secundariza os conteúdos. Sem conteúdos, recursos intelectuais, saberes ou

conhecimentos, incluídos os de caráter sociemocional (atitudes e valores), não

há o que possa ser mobilizado pelo sujeito para agir pertinentemente numa

situação dada. Logo, não se constituem competências sem conteúdo. Eles são

a substância do currículo e, para tanto, se organizam em áreas do conhecimento

ou disciplinas. É preciso, porém, construir um currículo que não se limite apenas

4 BRASIL. Ministério da Educação. PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; Inep, 2008. 5 ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: ArtMed, 2010.

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6

às disciplinas, mas inclua necessariamente as situações em que os conteúdos

devam ser aprendidos para que sejam constituintes de competências

transversais da formação integral dos estudantes.

3.1.4 Laboratório de Aprendizagem Integrada

O Laboratório de Aprendizagem Integrada – LAI – é o componente

curricular que, no âmbito da dimensão Projeto de Vida do Ecossistema de

Aprendizagem, define-se como a face prática e operacional das experiências de

aprendizagem suportadas pelo apoio das novas tecnologias, configurando-se

como elemento estruturante estratégico de inovação das práticas pedagógicas,

que orienta a identidade formativa de alunos de maneira ampla, diversificada e,

ao mesmo tempo, flexível, a fim de propiciar-lhes um amplo e irrestrito acesso

ao conhecimento e ao desenvolvimento de habilidades e competências, em

articulação com os propósitos formativos: o seu desenvolvimento como indivíduo

(eu comigo mesmo), como cidadão (eu com o mundo) e como profissional (eu

com o mundo do trabalho).

Como irradiador dessa formação integral para todos os demais componentes do

currículo, o LAI faz emergir, transversalmente, vivências personalizadas do

processo de conhecimento, do aprender a aprender, e não, simplesmente, a

aquisição de conhecimentos supostamente já prontos e disponíveis. Ele ajuda a

integrar dois pilares que sustentam a maneira de a IES entender a educação: a

melhoria da qualidade das práticas pedagógicas e o compromisso social.

Devido a tais princípios de integração, o LAI concentra e expande para todos os

demais componentes do currículo os temas e subtemas vinculados às

prioridades sociais contemporâneas, entendendo tais conjuntos de temas como

a base da formação geral humanística dos estudantes e como elementos

fundadores de uma nova ética, pautada pelos princípios da solidariedade

humana, da diversidade e do cuidado para consigo mesmo, para com o outro e

para com o Planeta, conforme exposto na conceituação do Ecossistema de

Aprendizagem. Em suma, o LAI congrega a compreensão de que o

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7

conhecimento humano, na atual conjuntura social, não pode mais se restringir à

operação mental, puramente cognitiva. Deve, sim, expandir-se para o

entendimento de que “toda ativação da inteligência está entretecida de emoções”

(ASSMANN, 2011, p. 34).6

Orientado por essas bases conceituais curriculares, e em termos prático-

operacionais, o LAI é o espaço que tem como objetivo principal experimentar,

aplicar, criar, integrar e complementar conhecimentos no interior do processo de

construção desses mesmos conhecimentos pelos estudantes. Por meio dessa

visão, o conceito de laboratório, comumente associado à noção de espaço físico

para estudos científicos e técnicos, expande-se para designar todos e quaisquer

espaços e tempos, virtuais ou reais, dedicados à investigação, experimentação

e vivência colaborativas em torno da produção do conhecimento, criando-se

novas e diferenciadas oportunidades didáticas de interação e de mediação das

aprendizagens7. O LAI configura-se, assim, como componente curricular

estratégico, por proporcionar ampliação de espaços e tempos nos quais os

estudantes tenham oportunidades de acesso a materiais e atividades e possam

se tornar gestores de suas aprendizagens, experimentando diferentes situações

concretas e necessárias ao seu desenvolvimento, em percurso formativo flexível

e adaptável, adotando-se as seguintes linhas-guias como critérios básicos de

operação:

a) experimento e integração dos conhecimentos teóricos e práticos como

fonte de aprendizagem significativa e do crescimento individual e coletivo.

b) estudo e debate dos principais temas contemporâneos de formação geral,

articulados às bases teóricas da formação específica.

6ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 11.ed. Petrópolis, RJ: Vozes,

2011. 7AMARAL, E.M.H.; ÁVILA, B.; ZEDNJK, H. ; TAROUCO, L. Laboratório virtual de aprendizagem: uma proposta taxonômica. RENOTE- Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, Porto

Alegre, v. 9, nº. 2, p. s/n, dezembro/2011. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/24821/14771>. Acesso em: 01 dez. 2015.

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8

c) desafios principais da sociedade contemporânea multicultural e princípios

elementares do exercício pleno da cidadania.

d) exercício pleno da liberdade de pensamento, de sentimento e de

imaginação, de forma lógica, crítica, analítica e criativa, em prol do

desenvolvimento do talento e das habilidades pessoais em potencial.

e) promoção de aprofundamento e de autoavaliação crítica das capacidades

individuais na perspectiva de ampliar competências para planejar e

promover mudanças significativas na vida pessoal, profissional e social.

Como elemento integrante, estruturante e transversal (transversátil[1]) das

matrizes curriculares dos cursos, o LAI materializa-se como disciplina presencial

no ciclo inicial de aprendizagem. Nos demais módulos e ciclos intermediários de

aprendizagem da matriz curricular, o projeto de vida desenvolve-se como

componente do conjunto das Atividades Complementares de Graduação (ACG)

previstas nos currículos dos cursos. Assim, tanto quando ofertado

presencialmente, em forma de disciplina, como quando integrado à carga horária

de ACG, o projeto de vida será suportado por uma plataforma virtual gamificada

e multimídia,. A essa plataforma dá-se o nome de Laboratório de

Aprendizagem Integrada Virtual – LAIV.

No LAI, com o apoio da plataforma LAIV (Projeto de Vida), o papel do professor

passa a ser o de mediador-mentor, devendo, pois, orientar a construção do

projeto de vida dos estudantes, elaborar materiais de consulta, sugerir leituras,

criar debates e oficinas, discutir com os alunos seus anseios e dificuldades, e

avaliar conjuntamente o trabalho realizado, de tal maneira que em tais

atividades, os objetos de aprendizagem a serem planejados e mediados pelos

professores-mentores no LAI presencial, estejam em conexão com as

possibilidades de caminhos que os alunos percorrerão no LAIV. Dessa forma,

[1] O termo “transversátil” objetiva ampliar o alcance semântico de “transversal”. É um neologismo proposto por ASSMANN (2011) para enfatizar a natureza dinâmica, plástica e fluida do conhecimento na contemporaneidade, bem como expressar a necessidade de substituir a pedagogia das certezas e dos saberes pré-fixados por uma pedagogia da complexidade, que saiba trabalhar com conceitos abertos para a surpresa e o imprevisto. Para saber mais, consulte: ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à

sociedade aprendente. 11. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011, p.33.

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definiu-se que no primeiro ciclo, o aluno terá a oportunidade de vivenciar o LAI:

Identidade, Criatividade e Resolução de Problemas e o LAI: Comunicação,

Diversidade e Pensamento Crítico.

Em síntese, tanto o LAI quanto o LAIV – plataforma que integra a dimensão

Projeto de Vida do Ecossistema de Aprendizagem – têm como função preparar

os estudantes e oferecer-lhes objetos de aprendizagem com a finalidade de

auxiliá-los no desenvolvimento de um estudo autônomo, orientado por escolhas

que se fazem ao longo do percurso formativo, em consonância com os anseios

da formação integral dos estudantes almejada no Plano Pedagógico Institucional

- PPI e que dão sustentação a este componente do currículo.

Orientados, assim, pela proposta de formação integral potencializada pelo LAI e

pelo LAIV, e, portanto, pelos desafios nela contidos, e para que essa ação

pedagógica e curricular se fortaleça ainda mais e se espraie para os demais

componentes do currículo, há que se estabelecer, também do ponto de vista

formativo e operacional, a constituição e incorporação de ferramentas digitais

educacionais que deem conta de orientar e dar suporte à superação de tais

desafios, por meio da construção, no contexto do Ecossistema de

Aprendizagem, de uma ambiência que solidifique a cultura de emprego dessas

ferramentas digitais como insumos indispensáveis e naturais de todo e qualquer

processo educativo.

3.1.5 Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade é importante diretriz curricular do Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI). Por meio do Projeto Interdisciplinar (PI),

materializou-se, a partir de 2008, como disciplina na composição da matriz

curricular de todos os cursos da IES, apresentando-se como uma proposta de

prática que desempenha a função aglutinadora da aprendizagem significativa e

colaborativa, desenvolvendo, para o aluno, a habilidade de identificar, analisar,

explicar e resolver problemas dentro e fora de aula.

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Do ponto de vista mais específico da formação, o PI foi concebido, no contexto

formativo dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, como conjunto de atividades

estruturadas estrategicamente para promover a progressiva autonomia

intelectual do aluno, habilidade preconizada pelas Diretrizes Curriculares

Nacionais. Organiza-se, assim, a partir de um problema formulado sobre

temática interdisciplinar, utilizando metodologias que levem os alunos a

desenvolverem competências e habilidades para:

Identificar, planejar e resolver problemas.

Abstrair, analisar, sintetizar e produzir conhecimentos.

Levantar e investigar hipóteses.

Aprender com autonomia e atualizar-se permanentemente.

Trabalhar em equipe.

Analisar cenários e tomar decisões.

Comunicar-se oralmente e por escrito.

Criar e inovar.

Adquirir conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão.

Buscar, processar e analisar informações.

Trata-se de uma prática pedagógica que prevê uma forma flexível de

aprendizagem, pautada no trabalho, ora individual, ora em equipe, e capaz de

despertar no aluno, pelo desafio da autoaprendizagem, a curiosidade e o

estímulo à investigação na busca de soluções para assuntos de seu interesse,

em articulação com os propósitos da formação específica.

Assim, a interdisciplinaridade se corporificou como componente curricular e se

configurou como uma prática elaborada colaborativamente, por meio da

metodologia Problem Based Learning (PBL), ou seja, da Aprendizagem Baseada

em Problemas. Essa estratégia permitiu ao docente apresentar um problema,

contextualizado, para que os grupos de alunos, buscassem uma solução crítica,

criativa e que apontasse novos caminhos.

Neste Projeto Acadêmico, a interdisciplinaridade é percebida como uma prática

essencialmente coletiva e política, produzida em negociações entre diferentes

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pontos de vista disciplinares, para finalmente se decidir quanto a que caminho

coletivo seguir (FOUREZ, 1995, p. 109)8. Dessa forma, é tratada como uma

maneira de agir sobre a disciplinaridade. “A perspectiva interdisciplinar não é [...]

contrária à perspectiva disciplinar; ao contrário, não pode existir sem ela e, mais

ainda, alimenta-se dela” (LENOIR, 2002, p. 46).9 Entende-se, pois, que a

formação disciplinar e especializada constitui uma condição básica para o

contato com outros campos do saber.

Os professores não precisam, portanto, abandonar suas formações em áreas e

campos do saber específicos para buscar um possível novo objeto do

conhecimento. Na verdade, eles devem apenas se mover na direção de uma

nova prática de diálogos para a promoção de outras formas de ensinar,

produzidas coletivamente em torno do conhecimento. Nesse sentido, “o

fundamental no conhecimento não é sua condição de produto, mas seu

processo” de entendimento e de discussão coletiva (SEVERINO, 2002, p. 40)10.

Se, como dissemos antes, a ressignificação da noção de aprendizagem

significativa leva em consideração também outros fatores de origem

sociocultural, como a interação e a colaboração, esse tipo de aprendizagem

pode, então, se materializar na interdisciplinaridade, sobretudo em função da

característica integradora desta última, bem como de sua propensão a fazer

circular os saberes. A condição sine qua non para o exercício da

interdisciplinaridade é, porém, a elaboração coletiva, uma vez que a

interdisciplinaridade pressupõe “o engajamento de educadores de diferentes

áreas do conhecimento comprometidos com o diálogo, com a reciprocidade, com

a partilha” (SANTOS, 2006, p. 6). Ainda segundo a autora,

[o] trabalho interdisciplinar sustentado na parceria é muito mais fruto do encontro de sujeitos parceiros com idéias e disposição para o trabalho do que de disciplinas. A responsabilidade mútua surge como uma característica fundamental dos parceiros em um projeto

8 FOUREZ, Girard. A construção das ciências. São Paulo: UNESP, 1995. 9 LENOIR, Yves. Didática e interdisciplinaridade: uma complementaridade necessária e incontornável. In: FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2002. 10 SEVERINO, Joaquim. O conhecimento pedagógico e a interdisciplinaridade: o saber como intencionalização da prática. In: FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus,

2002.

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2

interdisciplinar, fruto do envolvimento com o projeto em si, com as pessoas, com as instituições (SANTOS, 2006, p. 7).11

A ausência dessa atitude interdisciplinar de parceria inviabiliza a construção da

interdisciplinaridade, já que esta resulta de um trabalho coletivo e implica a

interpenetração das diversas esferas do conhecimento na apropriação de um

tema que norteia a prática interdisciplinar. A experiência interdisciplinar exige,

portanto, uma reorganização do trabalho docente, já que

[...] só se torna realidade quando partilhada por uma equipe de trabalho que confronta pontos de vista diferentes no conhecimento de uma determinada realidade, que se deixa interpenetrar por diferentes campos do saber, que se coloca como desafio permanente o conhecimento interdisciplinar de fenômenos complexos e a criação de alternativas para transformá-los (SANTOS, 2006, p. 8).12

Dessa maneira, os dois princípios centrais do Projeto Acadêmico, o trabalho

coletivo e a aprendizagem significativa, estão intrinsecamente associados ao

conceito de interdisciplinaridade. Se, por um lado, o trabalho coletivo é condição

essencial para a construção da prática interdisciplinar, por outro lado, a

interdisciplinaridade possibilita a criação de meios para que a aprendizagem dos

alunos seja significativa. Essas (inter)seções da interdisciplinaridade com o

trabalho coletivo e a aprendizagem significativa foi representada pela figura a

seguir.

Figura 4 - (Inter)seções da interdisciplinaridade

11 SANTOS, Eloísa Helena. A interdisciplinaridade como eixo articulador do ensino médio e ensino técnico de nível médio integrados. In: Ensino Médio integrado à educação profissional: integrar para quê?

Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 12 Ibidem.

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Fonte: Autoria própria.

Uma vez que a interdisciplinaridade orienta todo o percurso formativo de alunos,

a inclusão da disciplina Projeto Interdisciplinar nas matrizes curriculares dos

cursos de graduação apresenta-se como uma tentativa de tratamento da

interdisciplinaridade como componente curricular e como uma proposta de

prática/construção elaborada coletivamente, para que possa desempenhar a

função aglutinadora das cinco dimensões da aprendizagem significativa,

anteriormente apresentadas e discutidas.

Pareceu-nos natural, então, que o momento em que conduzíamos a evolução

dos nossos parâmetros curriculares, por meio de uma formação por

competências, materializada nas matrizes E2A do Ecossistema Ănima de

Aprendizagem, levasse-nos a repensar o modelo da interdisciplinaridade – em

realidade, a base cultural que sustenta a interdisciplinaridade – e mostrasse-nos

o caminho desta progressão: seria necessário expandir ainda mais os domínios

de nossos currículos, tornando-os consonantes com a formação pretendida para

os nossos discentes.

Mas, se tratando da interdisciplinaridade, o que seria preciso fazer? Seria preciso

reconhecer que “o saber é, primeiro, para ser refletido, meditado, discutido,

criticado por espíritos humanos responsáveis” (MORIN, 1990, p. 36). E esse

reconhecimento vem ao encontro dos pilares que organizam nossa estrutura de

ensino-aprendizagem, uma vez que nosso Ecossistema fala de uma formação

em que se almeja um cidadão reflexivo, adaptável, com senso crítico e visão

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integradora, capaz de articular discussões teóricas, mas com facilidade de

pensar sua imbricação com a prática13.

Para tanto, trouxemos em nosso auxílio a proposição de Edgar Morin a respeito

da inexistência de um saber parcelado, que não considera as linhas de seu

tempo e as influências internas e externas que recebe. Assim, o autor postula

que a noção de complexidade é o que nos faz olhar as partes, sem perder de

vista o todo, pois as partes apresentam especificidades mas, no contato umas

com as outras, cada uma se modifica e, por sua vez, modificam o todo.

Esta noção contribui para percebermos que nosso currículo é um todo, mas as

disciplinas que constituem sua matriz curricular são significativas e têm uma

função importantíssima. Todavia, olhando-as separadamente não

conseguiremos ter a visão de conjunto, não conseguiremos compreender o todo.

Isso só será possível se fizermos oposição a um saber fragmentado, exigindo de

nós mesmos um olhar mais holístico.

A mudança de paradigma que se propõe aqui é de que

O pensamento complexo coloca entre parênteses o cartesianismo e, simultaneamente, retoma e assume as conquistas centrais da filosofia da suspeita, assume plenamente a idéia socrática de ignorância, a dúvida de Montaigne e a aposta pascaliana. O pensamento complexo pretende enfatizar a humanidade do conhecimento em sua radicalidade. Do “conhece-te a ti mesmo” socrático, passamos ao “conhece-te a ti mesmo conhecendo” (MORIN et al., 2003, p. 55). Grifo nosso.

Dessa maneira, quando adotamos a interdisciplinaridade em nosso projeto

político-pedagógico, assumimos que não nos será mais permitido pensar de

forma separada fenômenos e contextos e contextos fora de um contexto

planetário (MORIN, 2003). Exatamente por isso a educação que almejamos terá

de reforçar as competências e as habilidades que permitirão aos nossos

discentes resolver os problemas tão presentes em um mundo de tantas

incertezas e volatibilidade.

13 Extraído de documento interno A Universidade como um ecossistema de aprendizagem: os

parâmetros curriculares nas IES do Grupo Anima, produzido pelas Diretorias Acadêmica e de Inovação, 2016, 40 p.

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Ou seja, “ensinar é ensinar a viver” (MORIN, 2016, p. 145) e, portanto, envolve

a ressignificação do conhecimento no contexto do ensino-aprendizagem,

passando a vê-lo como um processo perene de produção colaborativa

organizada em redes – e não como um produto acabado e restrito em si mesmo.

Nesse ponto, o Projeto Interdisciplinar estabelece convergências e sinergias

fundamentais com o componente curricular Laboratório de Aprendizagem

Integrada – LAI. De natureza eminentemente transversal, no âmbito da

dimensão Projeto de Vida do Ecossistema de Aprendizagem, o LAI promove as

experiências de aprendizagem decorrentes do eixo de formação geral do

currículo, suportado pelo apoio de novas tecnologias, tendo como propósito

formativo mais amplo estudar e debater os principais temas da sociedade

contemporânea, articulados com as bases teóricas da formação específica.

Por meio desse propósito, o LAI pode, por um lado, trazer reforço às intenções

formativas específicas do Projeto Interdisciplinar, uma vez que ambos,

resguardadas suas especificidades, promovem vivências personalizadas do

processo de conhecimento, do aprender a conhecer, e não, simplesmente, a

aquisição de conhecimentos supostamente já prontos e disponíveis. Por outro

lado, o LAI, ao congregar a compreensão de que o conhecimento humano, na

atual conjuntura social, não pode mais se ausentar das questões emergentes da

sociedade contemporânea, aufere acréscimos de significado à elaboração do

Projeto Interdisciplinar pelos estudantes, possibilitando-lhes conectá-lo ao seu

Projeto de Vida. Articulam-se, assim, dois dos principais pilares que sustentam

a proposta educacional do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI): a

melhoria da qualidade das práticas pedagógicas e o compromisso social.

Todos os fundamentos, articulação com a proposta curricular, formas de

operacionalização e avaliação do Projeto Interdisciplinar estão descritos em

manuais e regulamentos próprios, debatidos, divulgados e colocados à

disposição da Comunidade Acadêmica.

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6

3.1.6 O papel do professor

Somente uma formação baseada na prática docente reflexiva e investigativa,

almejando uma reformulação constante da identidade do professor e dos seus

saberes, e que leve em conta todas as dimensões do ser professor pode gerar,

para além do fazer docente stricto sensu, uma reflexão sobre o fazer pedagógico.

O conhecimento pedagógico geral, nesse sentido, inclui conhecimentos teóricos

e princípios relacionados à educação, aos processos de ensino e aprendizagem,

ao conhecimento dos alunos (características, processos cognitivos e

desenvolvimentais de como aprendem), à gestão da sala de aula e à interação

com os alunos, ao conhecimento curricular e de outros conteúdos de cunho

político, social, ético e estético.14

Compreende-se, portanto, que quaisquer propostas de formação de professores

que tenham como fulcro a prática pedagógica, por mais elementares que sejam,

perpassam a construção de sua identidade, respeitando as dimensões ético-

políticas do processo ensino-aprendizagem, os valores que regem a

intencionalidade educativa (estético), no contexto de uma escola democrática,

de construção do currículo com participação docente intelectual, criativa, crítica,

dinâmica e integradora.

A identidade profissional que almejamos se constituirá por meio de

oportunidades nas quais os professores possam compreender, praticar e refletir

sobre novas estratégias de ensino, integrando três dimensões: os referenciais

que constituem a prática pedagógica mencionada, as ações de trocas de

experiências e de pesquisas colaborativas entre seus pares; a constante ação-

reflexão-ação, indo da teoria à prática e vice-versa. É com base nesses

princípios que se organiza a proposta inicial de formação ora apresentada.

14 MIZUKAMI, M. G. N. et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação.

São Carlos: EDUUFSCar, 2002.

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7

4. APRESENTAÇÃO DO CURSO

Na IES, é imperativa a construção de Projetos Pedagógicos para cada um dos

cursos ofertados, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI). O Projeto Pedagógico de Curso

(PPC) permite e gera autoconhecimento, uma vez que se baseia no

acompanhamento da trajetória histórica, das dificuldades e possibilidades da

Instituição como um todo e de cada um de nossos cursos particularmente.

O PPC do curso foi construído de forma coletiva, a partir de amplo debate nos

órgãos colegiados junto aos gestores educacionais, representantes da

mantenedora e futuros docentes, bem como por meio de diagnósticos periódicos

das reais necessidades da população regional e do potencial corpo discente. Por

meio dessas avaliações, foi possível levar em consideração os interesses, as

demandas da sociedade e do mercado de trabalho, especialmente no contexto

sócio regional em que se insere o curso, no desenvolvimento de melhores

práticas acadêmicas.

4.1 Inserção Regional e Contexto Educacional

O estado de Minas Gerais, na região sudeste da República Federativa do Brasil,

conta com 853 municípios e é considerado a terceira economia do Brasil. Possui

mais de 20 milhões de habitantes, e sua capital Belo Horizonte (2,5 milhões

habitantes) e toda a região metropolitana somam cinco milhões de habitantes.

De acordo com a Fundação João Pinheiro, o estado conta com uma economia

diversificada: o setor de serviços responde por quase 60% do Produto Interno

Bruto (PIB), enquanto que o segmento industrial representa mais de 32%, e a

agropecuária é responsável pelos 8% restantes.

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Mapa da Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH

Fonte: Disponível em: http://www.betim.mg.gov.br

Betim está situada na região metropolitana de Belo Horizonte, sendo a quinta

maior cidade do estado de Minas Gerais. Promovendo uma análise sobre os

indicadores do município, verifica-se que entre os anos de 2010 a 2013, observa-

se um aumento na média salarial do emprego formal, alcançando o valor de R$

2.837,90 no ano de 2013.

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Betim e Cidades Vizinhas

Fonte: Disponível em: <http://www.betim.mg.gov.br>

O número de jovens com emprego formal no ano de 2013 foi 21.601, sendo

equivalente a 31,39% dos jovens, com salário médio igual a R$ 1.580,69. Esse

salário é o maior nesta categoria entre os 33 municípios da região metropolitana

de Belo Horizonte. O número de empregos formais em Betim no ano de 2013

alcançou 122.688, sendo 44% destes empregos em empresas fabricantes de

automóveis, metalurgia, máquinas e equipamentos, derivados do petróleo,

materiais elétricos, eletrônicos, equipamentos de informática, ópticos,

farmacêuticos, químicos, têxteis e outros. O número total de empresas no

município aumentou de 4.830 em 2009 para 6.160 no ano de 2013. O Ideb

(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) naquele mesmo ano alcançou

a nota de 4,40 pontos. Segundo o MEC, o Brasil deverá conquistar 6 pontos no

Ideb da primeira etapa do Ensino Fundamental até 2022; essa nota equivale à

média dos estudantes dos países da Organização para a Cooperação e

Desenvolvimento Econômico (OCDE).

No plano de metas da cidade de Betim, entre 2013-2016, observam-se pontos

importantes, como a volta do pré-vestibular/pré-enem municipal com parte dos

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royalties do petróleo, e expansão do distrito industrial do bairro bandeirinhas com

a criação de cerca de 40 novas áreas empresariais, com objetivo de atrair novas

empresas para o município.

Em 2016, o salário médio mensal era de 3.4 salários mínimos. A proporção de

pessoas ocupadas em relação à população total era de 26.2%. Na comparação

com os outros municípios do estado, ocupava as posições 10 de 853 e 65 de

853, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na

posição 81 de 5570 e 693 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios

com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 33.7%

da população nessas condições, o que o colocava na posição 601 de 853 dentre

as cidades do estado e na posição 3850 de 5570 dentre as cidades do Brasil.

Sabe-se que, devido à crise econômica e política vivida pelo país, todas as

cidades têm sido atingidas, o que afetou as perspectivas de crescimento,

promovendo uma estabilização e em alguns casos, até mesmo a retração de

alguns setores. Mesmo o cenário estando negativo, a cidade ainda se caracteriza

como grande polo industrial captador de profissionais de diversas áreas. É

preciso considerar que esse cenário também leva às organizações a

identificarem seus diferenciais competitivos para enfrentar esse momento de

turbulência.

Em virtude dessas necessidades de qualificação descritas, não só para a cidade

de Betim, mas para o Brasil como um todo, o acesso à educação superior

sobretudo da população de 18 a 24 anos, vem sendo ampliado. Apesar de ainda

estar longe de alcançar as taxas dos países desenvolvidos e mesmo de grande

parte dos países da América Latina. O Plano Nacional de Educação (PNE),

aprovado para os anos de 2014-2024, possui como uma de suas metas elevar

para 50% a taxa bruta de matricula na educação superior e a taxa liquida para

33%, sendo que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2011

registrou que a taxa bruta atingiu o percentual de 27,8%, enquanto a taxa líquida

chegou a 14,6%. O salto projetado pela Meta 12 do novo PNE, que define a

elevação da taxa bruta para 50% e da líquida para 33%, revela-se extremamente

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desafiador. O gráfico abaixo demonstra a realidade educacional do Município,

apontando o número de matrículas, incluindo o ensino superior:

Número de matrículas por níveis de ensino

Fonte: IBGE

Para atender todo o contexto descrito, a Faculdade UNA de Betim possibilita

agilidade e qualidade na formação de graduados em educação profissional,

ligados diretamente ao mundo do trabalho, viabilizando o aporte de recursos

humanos necessários à competitividade do setor produtivo, ao mesmo tempo em

que amplia as oportunidades de novos empreendimentos e de novas formas de

capacitação profissional.

4.2 Justificativa do Curso

Considerando-se o contexto regional de Betim, o egresso do curso encontra-se

apto a ser absorvido pela região local, que apresenta uma base econômica e

industrial ampla para o profissional de Arquitetura e Urbanismo, possuindo

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diversas possibilidades de atuação no mercado acompanhando as

potencialidades que a região proporciona.

O crescente crescimento da cidade nos últimos anos chama atenção para os

impactos desse desenvolvimento no ordenamento urbano. Assim, tornam-se

fundamentais projetos de arquitetura e urbanismo, que busquem, além de maior

reforço para a infraestrutura da região central, área mais afetada pelo

crescimento, maior articulação entre essas áreas comerciais centrais e suas

proximidades, e que pensem na infraestrutura necessária para atender ao

sistema de transporte, em espaços públicos de lazer, segurança, conservação e

na acessibilidade.

A crescente preocupação com a produção do espaço urbano pode ser

comprovada com a aprovação do Estatuto da Cidade em 2001. O Estatuto da

Cidade, Lei número 10.257, regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição

Federal e reforça a importância da aplicação de instrumentos de política urbana

para a produção do espaço urbano das cidades. A aprovação do Estatuto das

Cidades coroou a importância do planejamento urbano para a implementação

das políticas urbanas, reforçando a importância da elaboração dos Planos

Diretores Municipais.

O Estatuto da Cidade, em seu artigo 4º, cita a importância de se assegurar

assistência técnica gratuita para comunidades e grupos socais menos

favorecidos. Tal preocupação refletiu na aprovação da Lei 11.888 de 2008,

denominada Lei da Arquitetura e Urbanismo Pública. A aprovação dessa lei

demonstra a preocupação da política nacional com o crescente problema da

habitação no Brasil. Para reforçar essa preocupação, também é importante citar

a criação do programa “Minha Casa Minha vida” pelo governo federal. Essa

política voltada para a questão da habitação social no Brasil é reforçada com a

incorporação de várias fontes de financiamento, subsidiadas pelo governo

federal, com o intuito de beneficiar a população de baixa renda a adquirir

materiais de construção e a casa própria.

Assim, como demonstra a política federal, a concepção do curso foi elaborada

visando à formação de um profissional arquiteto e urbanista capaz de atuar

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criticamente em resposta às demandas da habitação popular e as suas relações

com o contexto urbano. A constatação que existe uma urgência de repensar o

fazer urbano das cidades, justifica também a ênfase dada para a formação do

profissional apto a atuar na produção de espaços que sejam capazes de produzir

processos sustentáveis e que sejam capazes de promover tecnicamente a

melhoria do ambiente construído, desde a escala do objeto até a complexidade

da macro escala urbana.

O curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade UNA de Betim tem a

preocupação em formar profissionais que entendam a realidade socioambiental

do espaço urbano que está sendo produzido na região metropolitana de Belo

Horizonte e que seja capaz de intervir positivamente e com conhecimento das

especificidades locais da região.

4.2 Formas de acesso

O acesso aos cursos superiores pode ocorrer das seguintes formas: alunos

calouros aprovados no Vestibular, PROUNI e ENEM. Os cursos superiores são

destinados aos alunos portadores de diploma de, no mínimo, ensino médio.

Semestralmente, a IES publica o edital do vestibular, regulamentando o número

de vagas ofertadas e locais de funcionamento para cada um dos cursos, data e

local das provas, taxa de inscrição, período e local de divulgação dos aprovados

e requisitos necessários para efetivação da matrícula. O edital contempla

também outras informações relevantes sobre os cursos e sobre a própria IES.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), no artigo 49,

prevê as transferências de alunos regulares, de uma para outra Instituição de

Ensino, para cursos afins, na hipótese de existência de vagas e mediante

processo seletivo. De acordo com as normas internas, a Instituição, no limite das

vagas existentes e mediante processo seletivo, pode aceitar transferência de

alunos, para prosseguimento dos estudos no mesmo curso ou em curso afim,

provenientes de cursos autorizados ou reconhecidos, mantidos por instituições

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de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, com as necessárias adaptações

curriculares, em cada caso.

O Processo Seletivo é constituído de uma prova de redação e uma prova objetiva

de conhecimentos gerais, composta por questões de múltipla escolha sobre

Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Matemática, Ciências, História e

Geografia, baseada em interpretação textual e raciocínio lógico.

A prova de redação propõe um tema atual a partir do qual são verificadas as

habilidades de produção de texto, raciocínio lógico, coerência textual,

objetividade, adequação ao tema e aos objetivos da proposta, coerência,

coesão, pertinência argumentativa, paragrafação, estruturação de frases,

morfossintaxe, adequação do vocabulário, acentuação, ortografia e pontuação.

4.2.1 Obtenção de novo título

Na hipótese de vagas não preenchidas pelos processos seletivos, a IES poderá,

conforme resolução interna, mediante processo seletivo específico, aceitar a

matrícula de portadores de diploma de curso de graduação, para a obtenção de

novo título em curso de graduação, preferencialmente de área compatível, nos

termos da legislação em vigor.

4.2.2 Matrícula por transferência

A IES, no limite das vagas existentes e mediante processo seletivo específico,

pode aceitar transferência de alunos, para prosseguimento dos estudos no

mesmo curso ou em curso afim, ou seja, da mesma área do conhecimento,

conforme resolução interna, provenientes de cursos autorizados ou

reconhecidos, mantidos por instituições de ensino superior nacionais ou

estrangeiras.

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4.3 Objetivos

Este projeto pedagógico define objetivos gerais e específicos visando propiciar

o processo de tomada de decisão e definição de estratégias que contribuam para

alcançar os resultados almejados. O Projeto Pedagógico do Curso em

Arquitetura e Urbanismo da Faculdade UNA de Betim estabelece, com clareza,

aquilo que se deseja obter como um perfil do profissional integral, substituindo a

decisão pessoal pela coletiva.

Objetivo geral

O curso possui como objetivo geral a formação do arquiteto e urbanista

generalista, que seja capaz de compreender as interfaces existentes e

necessárias para a construção do ambiente construído. Nesse sentido, os

conteúdos curriculares perpassam diversas escalas do ambiente construído,

desde a escala do objeto até o entendimento da escala regional. As interfaces

buscam a compreensão do aluno das necessidades dos indivíduos e a

consequente tradução destas na formação do ambiente construído desde a sua

concepção até à construção. Transversalmente ao estudo das diversas escalas,

é assegurado o entendimento do conceito de sustentabilidade, com enfoque na

racionalização dos recursos naturais e a proteção do equilíbrio ambiental.

Objetivos específicos

O curso apresenta, ainda, os seguintes objetivos específicos:

Capacitar o aluno a compreender, intervir e transformar criticamente seu

contexto de atuação.

Capacitar o aluno a assumir uma postura proativa frente à sociedade,

apresentando a mesma suas habilitações profissionais, as necessidades do

espaço construído e o contexto de inserção do arquiteto e urbanista em suas

diversas escalas.

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Inserir efetivamente o aprendizado na realidade dos processos de

produção do espaço urbano, incorporando na estruturação modular do curso o

entendimento e lógicas das diversas escalas de tais processos.

Fomentar um novo repertório de atuação para muito além da mera

resposta a demandas tradicionais de arquitetura e urbanismo, mas baseado

principalmente no desenvolvimento de uma sensibilidade capaz de se antecipar

a demandas não necessariamente explícitas.

Incentivar a pluralidade de concepções e pontos de vistas de modo a

favorecer no aluno uma postura crítica, investigativa e independente, por sua vez

capaz de gerar novas sensibilidades, novos conceitos estéticos, novas formas

de compreender e transformar o mundo, sem detrimento do trabalho em equipe.

Estabelecer e consolidar parcerias com instâncias produtivas de ensino,

pesquisa e extensão; em especial com outros cursos da IES, por meio de ações

e estratégias comuns que apontem para o caráter amplo e multidisciplinar do

Curso de Arquitetura e Urbanismo, em seus diálogos com os diversos campos

do saber.

Conceber o ensino, a pesquisa e extensão como categorias associadas

ao processo de formação profissional.

4.4 Perfil do egresso

Perfil e competência profissional do egresso:

Uma competência caracteriza-se por selecionar, organizar e mobilizar, na ação, diferentes recursos (como conhecimentos, saberes, processos cognitivos, afetos, habilidades, posturas) para o enfrentamento de uma situação-problema específica. Uma competência se desenvolverá na possibilidade de ampliação, integração e complementação desses recursos, considerando sua transversalidade em diferentes situações (BRASIL Inep, 2011, p. 22).

A formação do egresso compreende as competências profissionais, incluindo os

fundamentos de área e permanência necessários ao desempenho profissional

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do graduado, pautando-se pelos princípios de flexibilidade, interdisciplinaridade,

contextualização e atualização permanente.

As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação definem os

princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de bacharéis

em Arquitetura e Urbanismo. Tais diretrizes se constituem de orientações para a

elaboração dos currículos, que devem ser necessariamente respeitadas pelas

Instituições de Ensino Superior.

O egresso do curso de Arquitetura e Urbanismo será um profissional generalista,

com formação humanista, crítica e reflexiva, que atue com conduta ética e

responsabilidade técnica e social no seu exercício profissional. Deverá ser capaz

de trabalhar em prol da melhoria da qualidade de vida do indivíduo nas diferentes

áreas da arquitetura e urbanismo, desde a escala do detalhe do objeto até a

escala do território e de possibilitar a atuação plena e consciente nas diversas

áreas da arquitetura e urbanismo, abrangendo o universo das edificações,

conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores,

urbanismo, planejamento físico, urbano e regional.

Possuirá o egresso habilidades e competências para tratar dos assuntos

pertinentes à arquitetura e urbanismo, sobretudo, no que diz respeito a soluções

e respostas para os problemas e potencialidades das regiões metropolitanas, da

construção civil com enfoque para a produção habitacional e que tenha como

princípio o conceito da sustentabilidade e a racionalização dos recursos naturais

disponíveis.

4.5 Número de vagas e turno

O curso oferece 100 vagas anuais.

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4.6 Organização didático-pedagógica

As mudanças associadas à globalização têm afetado as organizações

empresariais em todo o mundo, de tal forma que as competências mais exigidas

são aquelas que se relacionam ao conhecimento – cada dia mais móvel e

disponível por meio do aparato tecnológico – e à colaboração.

Cada vez mais, os diferenciais de uma sociedade são determinados pelo uso

competitivo que se faz do conhecimento por ela produzido e, naturalmente,

ganham ênfase o pensamento especializado e as competências mais

elaboradas. Edgar Morin, filósofo e sociólogo francês, afirma ser preciso

reagrupar os saberes para se buscar a compreensão do universo15.

Nesse contexto, a educação se vê frente ao dilema de se ajustar às demandas

prementes do mundo do trabalho para o qual todo o conhecimento que produz

se volta, sem, contudo, abandonar o posicionamento ideológico que, por longos

anos, demarcou a sua própria gênese. Afinal, “aqueles que privilegiam o polo

formação/aprendizagem/conscientização têm a esperança de que a educação

possa ser um instrumento de conhecimento e transformação do real, graças à

sua competência crítica” (CHAUÍ, 2016, p. 253).

Esta reflexão sobre como repensar o ensino superior no século XXI, oferecendo

às nossas IES condições objetivas para o desafio de se reinventarem, tem sido

nosso maior compromisso. E, evidentemente, tal reflexão se desloca para quem

é o aluno que pretendemos formar. Jovens que nasceram na era digital

performam de maneira totalmente diferente. Gerar sentido para esses jovens é

dar-lhes condições de exercerem aquilo em que acreditam. Isso reverbera em

uma sala de aula transformadora, na qual se pode enriquecer a experiência do

mundo vivido, valorizar as interações e preparar os estudantes para a autonomia,

potencializando sua capacidade de dar respostas e de enfrentar as incertezas

em um mundo de fronteiras cada vez mais voláteis e fluidas.

15 MORIN, E. Afirmação proferida durante debate com a comunidade universitária da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH/UFMG), realizado em 15/09/1998.

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O Grupo Ănima é uma das mais relevantes organizações educacionais privadas

de ensino superior do país, com quase 105 mil estudantes matriculados em

diversos campi de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e do sul do país, congregando

as seguintes IES: UNA, UNIBH, Unimonte, Universidade São Judas Tadeu,

SOCIESC e HSM. Sua visão é transformar o país pela Educação e sua

experiência no segmento educacional se sustenta por sua ativa busca de

respostas em relação à educação e seus caminhos.

Nesse sentido, a vivência e a convivência com esses alunos foram os insumos

para que o Ecossistema Ănima fosse pensado como algo em constante

movimento. Como um ecossistema – termo oriundo da ecologia, em que a

manutenção da vida dá-se pela forma como os seres vivos, em constante

interação alcançam o equilíbrio, sua essência é buscar sempre novos processos

educativos, que deem conta de trabalhar o saber fazer, o saber ser, o saber

conviver e saber aprender.

Assim, o novo E2A, Ecossistema Ănima de Aprendizagem, tem por finalidade

gerar uma proposta para a educação no século XXI, força motriz do que aqui se

configura como possibilidade real de maior aproximação com a construção de

um conhecimento que dê conta de se alinhar aos imperativos desta sociedade

pós-moderna e assume como vocação ser uma incubadora desse futuro que já

se avizinha.

Precisamos sim de revoluções para realizarmos as transformações necessárias. Mas os caminhos para estas transformações são hoje diferentes. Não bastam as transformações estruturais; precisamos transformar também as subjetividades, pessoais e coletivas. Acreditamos nas revoluções moleculares. Como as moléculas, a menor porção de matéria viva, garantem a sua vida pela relação e articulação com outras moléculas e com o meio ambiente, de forma semelhante, as revoluções devem começar nos grupos e nas comunidades interessadas em transformações. Nos grupos transformam-se as pessoas, suas práticas e suas relações com a sociedade circundante. A partir daí, podemos começar a mudar espaços mais amplos da sociedade. (BOFF, 1994, p. 74)

O novo E2A corrobora o objetivo de formação baseada em competências, como

forma de garantir a trabalhabilidade de nossos egressos. Assim sendo, os

principais pilares a serem desenvolvidos no E2A permeiam o currículo, a

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interdisciplinaridade, a trabalhabilidade, o docente, a ambiência digital e a

avaliação.

4.6.1 Organização curricular

A organização curricular da IES fundamenta-se em uma visão transversal e

interdisciplinar da educação e dos conteúdos necessários à formação

acadêmica, dispostos a partir das capacidades e habilidades exigidas para a

formação pretendida para os alunos. É uma organização que dinamiza o ensino

e traz significado à aprendizagem, pois reconhece a importância de todos os

componentes curriculares, integra conhecimentos e atribui uma visão prática à

formação profissional dos alunos. A organização curricular da IES, ao

fundamentar-se em uma visão interdisciplinar da educação, não só reafirma o

propósito formativo de desenvolver a autonomia plena dos estudantes, como

amplia o seu alcance, criando uma rede de relações em que eles ocupem o

centro das ações curriculares.

4.6.2 Concepção curricular

Como a nossa filosofia é ofertar uma educação que transforma, a diversidade e

reconhecidas limitações predominantes nos formandos no ensino médio obriga-

nos a pensar a educação inclusiva, daí a necessidade de constituir um

aprendizado escalonado, no qual o nível de complexidade dos conteúdos seja

ascendente, ou seja, que amadureçam e se tornem mais robustos à medida que

o curso avança.

O ingressante terá seu percurso formativo organizado em fundamentos de área,

fundamentos profissionalizantes e eixo de prática e carreira.

O curso possui um desenho curricular direcionado por três eixos de formação,

que perpassam todos os anos de graduação. Os eixos visam à formação do

profissional como cidadão, garantindo a interdisciplinaridade, a formação

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humanística, reflexiva e crítica, em que os alunos sejam capazes de adaptar-se

às transformações do mercado, atuando com ética, profissionalismo,

responsabilidade socioambiental, respeito à diversidade cultural, étnico-racial e

de gênero, sempre em favor da defesa e da preservação dos direitos humanos,

além de elevada capacidade de análise, interpretação e solução das diversas

situações-problema.

Os eixos são pilares agregadores de um conjunto de disciplinas, que direcionam

o planejamento acadêmico e a definição dos objetivos de aprendizagem. Com

este arranjo, a interdisciplinaridade, a trabalhabilidade, o letramento digital e a

avaliação da aprendizagem são inseridos de forma gradual e significativa no

currículo ao longo de todo o processo formativo do aluno.

Nos fundamentos de área, serão estudadas as disciplinas básicas, que servem

como base do curso para o desenvolvimento das habilidades e competências

necessárias, independente do foco que o aluno escolha para sua carreira

profissional. Os fundamentos profissionalizantes consistem especialmente no

desenvolvimento das habilidades necessárias em conhecimentos específicos do

curso, de acesso às várias áreas de atuação possíveis, onde estão

principalmente as disciplinas aplicadas.

No eixo de prática e carreira, serão vistas as disciplinas de LAI I (Identidade,

Criatividade e Resolução de Problemas), LAI II (Comunicação, Diversidade e

Pensamento Crítico) e Projetos Interdisciplinares, que contemplam as atividades

voltadas para o desenvolvimento das habilidades e competências e inserção no

mundo do trabalho relacionado ao curso, especialmente estágios e atividades

programadas, que inserem os alunos em situações reais, para além do contexto

da instituição, e também propiciam a aplicação de fundamentos gerais e

específicos em problemas, desafios e questões concretas que exigem uma

resolução e um produto.

Os Projetos Interdisciplinares são importantes pilares do Eixo de Prática e

Carreira, que habilitam o profissional não apenas para lidar com os desafios da

prática profissional, mas também para a construção de conhecimento pautados

nas atividades práticas e em metodologias científicas. Esse percurso formativo

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permite que o aluno se prepare melhor para a atuação profissional nos estágios

e para a elaboração do trabalho de conclusão de curso, que também fazem parte

deste eixo.

Dessa maneira, estão presentes ciclos organizados em etapas distintas e

progressivas (fundamentos da área e fundamentos profissionalizantes)

atravessados por um eixo de prática e carreira (LAI e projeto interdisciplinar).

4.6.2.1 Percurso formativo

O percurso formativo do aluno visa atender o parágrafo 1º da DCN:

a proposta pedagógica para os cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverá assegurar a formação de profissionais generalistas, capazes de compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação à concepção, à organização e à construção do espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a edificação, o paisagismo, bem como a conservação e a valorização do patrimônio construído, a proteção do equilíbrio do ambiente natural e a utilização racional dos recursos disponíveis.

Esse percurso foi organizado por ciclos modulares que garantem uma

organização do itinerário formativo conforme a estrutura modular representada

a seguir e a descrição apresentada na sequência:

As disciplinas de Estúdio permeiam todos os ciclos pelo entendimento de que é

imprescindível exercitar a capacidade de projetar em todas as etapas do curso,

visto a amplitude de propostas para a formação do Arquiteto Urbanista, com vista

a uma formação generalista. A complexidade proposta nos estúdios se acentua

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à medida que os ciclos são completados. Os Estúdios são os responsáveis por

aglutinar os conteúdos desenvolvidos nas demais disciplinas e são identificados

a partir de conceitos que norteiam cada módulo e deste modo são entendidos

como Projetos Interdisciplinares, contribuindo efetivamente para a construção da

prática e carreira do educando. Os estúdios podem ser divididos em Estúdio de

Arquitetura, Estúdio de Urbanismo e Estúdio de Arquitetura e Urbanismo.

No ciclo 1, são trabalhados Arquitetura e Urbanismo juntos por ser um momento

de fundamentação e por isto é importante o aluno entender que os dois

conteúdos se inter-relacionam. Nos ciclos 2 e 3, para o bom desenvolvimento

profissional, atendendo as especificidades e especializações da área é

importante que estes conteúdos sejam trabalhados de modo separado, mas sem

que o diálogo entre as áreas seja deixado de lado. A junção dos dois conteúdos

será retomada no Ciclo 4, quando o aluno desenvolve o seu Trabalho Final de

Graduação, pois neste Projeto é solicitado ao aluno a apresentação de todos os

conteúdos apreendidos ao longo dos 5 anos de curso.

A disciplina Sistemas estruturais e Construtivos permeia todos os módulos dos

ciclos 2 e 3, buscando garantir a aliança necessária entre conceito e prática,

criatividade e possibilidade real, projeto e tecnologia.

No eixo de prática e carreira, serão vistas as disciplinas de LAI I (Identidade,

Criatividade e Resolução de Problemas), LAI II (Comunicação, Diversidade e

Pensamento Crítico) e Projetos Interdisciplinares, que contemplam as atividades

voltadas para o desenvolvimento das habilidades e competências e inserção no

mundo do trabalho relacionado ao curso, especialmente estágios e atividades

programadas, que inserem os alunos em situações reais, para além do contexto

da instituição, e também propiciam a aplicação de fundamentos gerais e

específicos em problemas, desafios e questões concretas que exigem uma

resolução e um produto. O LAI é uma unidade curricular que conjuga o

desenvolvimento de habilidades socioemocionais com os debates

contemporâneos das Ciências Humanas e Sociais, contribuindo para a

valorização das dimensões éticas e humanísticas.

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O Ciclo 1 tem como pressuposto trabalhar os aspectos fundamentais para a

compreensão da atuação do arquiteto urbanista, bem como instrumentalizar o

aluno para que este seja capaz de exercitar as possibilidades de construção e

manutenção do espaço nos aspectos micro e macro. Em todos os módulos deste

ciclo, há disciplinas que se dedicam ao exercício da representação em

Arquitetura e Urbanismo.

O Módulo 1A trabalha a partir do conceito de Experimentações Plásticas e deste

modo as disciplinas de História da Arte, Arquitetura e Urbanismo propõem a

sensibilização plástica e estética enquanto constrói junto aos alunos a formação

de repertório da área; e Esforços e Equilíbrios nas Estruturas discute os diversos

sistemas estruturais, dos fenômenos físicos e suas relações com a concepção

arquitetônica. A disciplina de Estúdio tem como foco exercitar o desenho de

construção espacial a partir de possibilidades formais.

O Módulo 1B trabalha a partir do conceito de Estudos Ambientais, e as

disciplinas Arte, Arquitetura e Urbanismo Contemporâneo, Fundamentos de

Paisagismo e Estúdio de Arquitetura e Urbanismo 1B apresentam para o aluno

discussões sobre o uso do espaço urbano e as possibilidades da construção de

um espaço ideal. A disciplina Apresentação Gráfica exercita com o aluno a sua

capacidade de representação gráfica através de um instrumento digital.

O Módulo 1C trabalha a partir do conceito dos Estudos Sociais e Econômicos,

presentes na DCN e imprescindível para a discussão da realidade brasileira de

habitação. As disciplinas técnicas deste módulo apoiam as discussões sobre

possibilidades de soluções para o fazer arquitetônico e urbanístico. Tecnologia

das Construções propicia a compreensão do edifício como um conjunto de

sistemas integrados; Topografia Aplicada a Arquitetura e Urbanismo mostra

como a topografia pode ser entendida como elemento chave no programa de

desenvolvimento das cidades e Desenho Arquitetônico é mais um modo de

representação efetiva da profissão.

O Ciclo 2 visa a profissionalização do estudante apresentando disciplinas que

caracterizam áreas específicas de conhecimento e que possibilitam ao aluno

começar a escolher áreas específicas de atuação. Neste Ciclo Estúdio de

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Arquitetura e Estúdio de Urbanismo são disciplinas trabalhadas separadas, mas

discutem as mesmas dimensões de atuação profissional.

No Módulo 2A, Estúdio de Arquitetura apresenta o processo de projeto baseado

em condicionantes objetivas como: forma, espaço e lugar, enquanto Estúdio de

Urbanismo 2A apresenta o desenho urbano como prática de levantamento,

análise, diagnóstico, diretrizes e elaboração de intervenção urbanística;

Sistemas Estruturais e Construtivos trabalha a compreensão dos processos

metodológicos que orientam a opção por determinada tipologia estrutural e sua

aplicação; Conforto Térmico e Lumínico discute os conceitos gerais de conforto

humano e ambiental e Sistemas de Informação Geográfica desenvolve com o

aluno o estudo da configuração das cidades a partir das estruturas geológicas e

geográficas para entendimento e mapeamento do território, no sentido de

fornecer suporte para desenvolvimento de projetos em grande escala.

No Módulo 2B, Estúdio de Arquitetura desenvolve métodos e estratégias de

elaboração de projeto arquitetônico considerando seu agenciamento com a

vizinhança; Estúdio de Urbanismo busca a capacitação crítica e reflexiva para a

elaboração de diagnóstico urbano e elaboração de propostas de planejamento

urbano integrado também na escala da vizinhança; Sistemas Estruturais e

Construtivos trabalha com os conceitos de fundações, vedações, coberturas e

demais elementos construtivos para construções de pequeno porte; Instalações

Prediais capacita o aluno para a compreensão geral e interpretação dos projetos

complementares ao de arquitetura, seja nos aspectos hidráulicos e/ou elétricos

e Arquitetura Brasileira e Habitação estabelece reflexões sobre a produção da

habitação no Brasil, com ênfase nas diversas formas de morar.

No Módulo 2C, Estúdio de Arquitetura desenvolve a concepção projetual para

edificações de pavimentos múltiplos, enquanto Estúdio de Urbanismo propõe a

compreensão dos problemas urbanos prioritários, assim como os potenciais de

desenvolvimento da região. Projeto de Interiores complementa a formação de

projeto deste módulo propondo a percepção da caracterização das ambiências

pretendidas para cada espaço considerando seus elementos compositivos e as

estratégias para adequação e readequação de espaços. Sistemas Estruturais e

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Construtivos, apoiando o Estúdio de Arquitetura desenvolve os conceitos

relacionados a construção grandes vãos e apresenta os materiais de construção

aplicados ao edifício vertical. Conforto Acústico propõe o estudo das variáveis

desta especificidade bem como das estratégias passíveis para sua obtenção no

ambiente construído. Teorias da Arquitetura e Urbanismo discute o pensamento

teórico e conceitual e busca o desenvolvimento de uma reflexão crítica em

Arquitetura e Urbanismo.

O Ciclo 3 propõe a aplicação efetiva da arquitetura e urbanismo combinando pré-

existências e inovações.

No Módulo A, Estúdio de Arquitetura, trabalha a solução arquitetônica

referenciada pelas pré-existências: os diversos aspectos que relacionam os

equipamentos arquitetônicos entre si e com o contexto urbano onde se inserem;

Estúdio de Urbanismo desenvolve teoria e métodos para a concepção de

estudos e o projeto do desenho urbano de importância metropolitana. Sistemas

Estruturais e Construtivos apresenta propostas de sistemas e materiais de

construção a seco. Patrimônio Cultural e Técnicas Retrospectivas garantem o

estudo dos conceitos básicos ligados à preservação de bens culturais assim

como a discussão de metodologias de levantamento, catalogação, inventário e

prática de projetos de intervenção em patrimônio arquitetônico e urbano.

Planejamento Urbano e Regional discute as políticas de planejamento e gestão

urbana.

No Módulo B, Estúdio de Arquitetura através da proposição de Arquitetura

Experimental busca o aprofundamento da compreensão sobre programas

arquitetônicos e as possibilidades que permitem articulações espaciais,

volumétricas e formais e Estúdio de Urbanismo foca as propostas de intervenção

em áreas informais trabalhando teorias e métodos contemporâneos para atuar

em áreas de ocupação informal com recuperação da capacidade urbana

instalada. Sistemas Estruturais e Construtivos desenvolve experimentações

plásticas e análises de comportamentais de sistemas estruturais atípicos.

Sistemas Digitais trabalha as tecnologias digitais para a aplicação das novas

práticas de concepção arquitetônica e Grandes Problemas Urbanos propõe a

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discussão da urbanização como fenômeno crescente e sistêmico necessário

para o Planejamento e a Gestão das Cidades Contemporâneas.

O Ciclo 4 destina-se ao desenvolvimento do Trabalho Final de Graduação, onde

o aluno deverá através da realização de um projeto individual apresentar as

competências apreendidas ao longo do Curso. Os TFG são sequenciais, ou seja,

ele é desenvolvido nos dois Módulos, sendo que o A é pré-requisito do B. Neste

ciclo o aluno é também estimulado a verificar as suas possibilidades de Práticas

profissionais em sala de aula e na prática do Exercício do Estágio.

No Módulo A, o Trabalho Final de Graduação (TFG) I foca na pesquisa e

fundamentação do desenvolvimento de um trabalho individual supervisionado a

ser desenvolvido a partir de uma temática que se insira nas áreas de

concentração compreendidas nas atribuições e competências profissionais do

Arquiteto e do Urbanista, com o intuito de balizar o conceito e o pensamento

determinante da proposta. Além do TFG, neste momento o aluno terá também

como disciplina Estágio Supervisionado que visa a promoção do contato do

aluno com a realidade do exercício profissional em situações e contextos

específicos.

No Módulo B, o Trabalho Final de Graduação (TFG) II realiza a Produção do

Projeto iniciado no TFG I e deve apresentar como resultado final um Projeto

Executivo com todas as suas variáveis, conforme diretrizes curriculares

nacionais, preconizadas pelo MEC. Este trabalho deverá ser apresentado para

uma banca com a presença de um profissional da área que atue fora do grupo

de professores do corpo docente. Práticas Profissionais capacita o aluno para

sua atuação profissional, desenvolvendo as habilidades necessárias ao

profissional da arquitetura, incluindo direito autoral e urbano, orçamentos e

custos de obras e serviços, gerenciamento de projetos, ética profissional e

legislação pertinente ao exercício da profissão. Gestão de projetos, práticas

profissionais em arquitetura e urbanismo, política organizacional e planejamento

estratégico empresarial.

O curso oferece ainda, tendo como objetivo a flexibilização curricular, disciplinas

livres, escolhidas pelos discentes, e com características de multidisciplinaridade,

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que podem ampliar a formação do aluno, oportunizando escolhas que estejam

mais alinhadas ao seu perfil profissional ou às escolhas inerentes ao seu projeto

de vida.

Além disso, a disciplina LIBRAS é oferecida em caráter optativo a todos os

alunos. A disciplina tem como objetivo apresentar um panorama da Língua

Brasileira de Sinais em âmbito nacional, além de exemplos práticos, com a

finalidade de possibilitar-lhes uma comunicação inicial com a comunidade surda.

O curso, para além de atender à legislação vigente: "A Libras constituir-se-á em

disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na

educação profissional" (LEI Nº 10.436), reconhece que se trata de uma

necessidade, pois os profissionais que tenham o reconhecimento e a

compreensão da diversidade linguística, bem como o conhecimento da Língua

Brasileira de Sinais, passarão a ter um diferencial em sua formação.

4.7 Ensino híbrido

A Declaração Mundial Sobre Educação Superior no Século XXI, documento da

UNESCO produzido em 1998, durante a Conferência Mundial sobre a Educação

Superior, já preconizava sobre a necessidade de as escolas tomarem para si a

responsabilidade de

[...] criar novos ambientes de aprendizagem, que vão desde os serviços de educação a distância até as instituições e sistemas de educação superior totalmente virtuais, capazes de reduzir distâncias e de desenvolver sistemas de maior qualidade em educação, contribuindo assim tanto para o progresso social, econômico e a democratização como para outras prioridades relevantes para a sociedade; assegurando, contudo, que o funcionamento destes complexos educativos virtuais, criados a partir de redes regionais, continentais ou globais, ocorra em um contexto de respeito às identidades culturais e sociais; (Artigo 12, alínea b)

Ou seja, em 1998, já se dizia sobre a incorporação crítica e consciente das novas

tecnologias em salas de aulas, da importância da educação à distância para criar

condições reais de acessibilidade ao ensino superior de qualidade e provocar

mudanças significativas (e relevantes) na Educação.

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Nesse sentido, o ensino híbrido se apresentou como uma possibilidade do

redesenho dos nossos projetos acadêmicos e deu novo significado à relação

entre as pessoas – professores, estudantes, funcionários, familiares,

comunidade e mercado – mas, também, à relação entre esses entes e o

conhecimento. Portanto, pareceu-nos natural caminharmos para a construção

de um projeto acadêmico no qual houvesse a coabitação harmônica e

equilibrada da ambiência real, virtual e/ou híbrida, desde que cada uma delas

fosse capaz de aprimorar o processo de ensino e aprendizagem.

O ensino híbrido (blended learning) é uma modalidade de educação, na qual

professores e alunos desenvolvem interações tanto no ambiente presencial

como no ambiente on-line, buscando a otimização de cada forma de interação,

em termos de objetivos educacionais. Assim, as atividades presenciais são

complementadas pelas atividades on-line e vice-versa, sendo que os objetivos

somente serão alcançados com a interação efetiva entre as duas formas de

ensino.

Esta modalidade permite maior flexibilidade aos alunos; maior interação e

colaboração entre os alunos; maior acessibilidade e interatividade na

disponibilização de conteúdos, pois o ambiente se torna mais rico e diverso,

assim como os métodos e técnicas empregadas e as atividades desenvolvidas.

As disciplinas são executadas no conceito de salas de aula invertidas, fortemente

suportado pela metodologia Peer Instruction (Instrução por Pares), formulado na

Universidade de Harvard, pelo professor Erick Mazur, preconizando um modelo

baseado na ajuda mútua entre alunos. No trabalho do Professor Mazur, há testes

statísticos que falam de uma apreensão do conhecimento 30% superior à

tradicional16.

16 Entrevista: “Instrução Por Pares”, Método Inovador Atrai Educadores, Professor do Instituto de Física da UFMG, Elmo Salomão Alves. Disponível: http://www.icex.ufmg.br/index.php/noticias/noticias-do-icex/80-noticias-do-icex/entrevista-instrucao-por-pares-metodo-inovador-atrai-educadores. Acesso em 2 mar. 2018.

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Efetivamente, as disciplinas terão encontros presenciais quinzenais de duas

horas-aula, tendo, na mesma quinzena, o equivalente a outras seis horas-aula

de estudos on-line, conforme a figura abaixo:

Figura 5 - Esquema Salas de Aula Invertidas

Fonte: Própria

Nas aulas presenciais, os professores devem atuar como facilitadores,

procurando promover a interação entre os alunos e aplicando os conteúdos

estudados por meio de testes conceituais (produzidos por professores autores

especialistas na respectiva área do conhecimento) e outras atividades

pedagógicas, por meio de metodologias ativas de aprendizagem, que permitam

avaliar o entendimento dos alunos sobre os tópicos estudados em plataforma.

Nos encontros presenciais, também é papel do professor orientar os alunos

sobre os estudos on-line, indicando quais tópicos e/ou unidades devam ser

estudados, quais textos deverão ser lidos, quais exercícios devam ser resolvidos

etc. até o próximo encontro presencial. Esse planejamento é compartilhado com

o professor on-line, a quem cabe acompanhar de forma mais pontual o

engajamento do aluno nessas demandas. Afinal, nas aulas de estudos on-line é

esperado que os alunos se envolvam no processo de aprendizagem, sejam

autônomos e corresponsáveis pelo seu aprendizado.

Em relação ao uso das metodologias ativas, ou seja, aquelas metodologias de

ensino-aprendizagem que colocam o aluno no centro do processo de

aprendizagem, fazendo com que tenham um papel ativo na construção de seu

próprio conhecimento e habilidades, em contraposição à sala de aula tradicional,

onde o aluno, por meio de aulas meramente expositivas, ocupa lugar de receptor

passivo dos conteúdos. Dentre elas, destacamos:

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Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom): prática educacional onde o

aluno estuda antecipadamente os conteúdos propostos em ambiente

virtual, com apoio de tutores on-line e depois comparece às aulas

presenciais para aplicar os conteúdos, interagir com os demais

estudantes, fazer exercícios com o professor e participar das atividades

avaliativas.

Instrução por Pares (Peer Instruction): metodologia educacional na qual

os professores presenciais propõem e aplicam atividades nas quais os

alunos devem interagir com os colegas para “construir” o entendimento

do assunto em pauta. São os testes conceituais o principal instrumento

na condução da instrução por pares, no ensino híbrido. Estes testes

conceituais se caracterizam por questões específicas abrangendo o

assunto que está sendo estudado. Aborda pontos-chave. Sua aplicação

visa, simultaneamente, ensinar os fundamentos de determinado conteúdo

e trabalhar a capacidade do aluno em resolver problemas.

O material on-line disponibilizado para os alunos tem a seguinte estrutura:

Figura 6 - Metodologias Ativas

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Fonte: Própria

O Ambiente Virtual de Aprendizagem é uma plataforma on-line que possibilita o

desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem e a mediação

pedagógica por meio da tecnologia. O iLang será a plataforma para o ensino

híbrido, cujo acesso é feito diretamente pelo SOL.

Acesso dos professores: SOL > Aulas > Sala de Aula Virtual

Acesso dos alunos: SOL > Menu > Ensino à Distância > Sala de Aula Virtual

O iLang oferece uma suíte completa de aplicativos educacionais que permitem

uma interação fluida entre coordenadores, professores, alunos e demais

participantes do ecossistema acadêmico. O software pode ser utilizado em EAD,

Apoio Presencial e em Disciplinas Transversais (20% EAD), sendo o atual LMS

(Learning Management System) ou AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem

(AVA) da Ânima. O sistema é licenciado como um serviço (SaaS) - o que inclui

gestão de servidores, rede, conectividade etc. Os usuários, como alunos ou

professores, acessam o iLang por meio de um navegador como Firefox ou

Google Chrome.

O software foi desenhado para reduzir e facilitar o trabalho do time Acadêmico.

O aprendizado digital na Ânima ocorre em um LMS, o que é essencial - para

manter e satisfazer os alunos – sendo premissa que essa experiência seja rica

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e livre de contratempos. O sistema possui uma interface com navegação intuitiva

e visual moderno para o consumo de conteúdo. O objetivo é acelerar a curva de

aprendizado dos alunos e aumentar o engajamento entre ensino e

aprendizagem.

Além disso, o iLang identifica as entidades acadêmicas como período letivo e

disciplinas ministradas, sendo que mapeia tudo isso e estabelece as conexões

entre cada uma dessas entidades: isso é o que chamamos de grafo acadêmico.

O grafo permite organizar as informações de forma relevante e intuitiva para os

usuários. Também é possível responder questões importantes para a gestão do

negócio, via telas, relatórios e dashboards.

O sistema ainda contempla a criação e gestão de cursos e disciplinas

transversais (20% EAD), coordenação de uma matriz integrada educacional,

gestão de provas, rede social, indicadores de Business Intelligence, ferramentas

de comunicação e colaboração, integração de vídeos, solidez em infraestrutura

de disponibilidade de dados e acessos e múltiplas opções de integrações.

Todas as dúvidas em relação ao ensino híbrido podem ser resolvidas em nossas

centrais de atendimento ao aluno, pelo chat, e-mail, por telefone ou pelo FAQ

institucional, que agrega as perguntas mais frequentes e as disponibiliza com as

respostas dadas.

No curso de Arquitetura e Urbanismo, o modelo híbrido teve uma repercussão

positiva na visão dos alunos e docentes. A interação do docente com o Professor

on-line permitiu uma maior integração dos conteúdos e comunicação com os

alunos. A sala de aula invertida onde os estudantes se preparam

antecipadamente para as aulas proporcionou uma maior reflexão em sala de

aula e contribuiu para o aprendizado, que ficou ainda mais interessante com a

utilização de novas metodologias por meio do aprendizado por pares.

4.7.1 Flexibilidade curricular

A organização curricular da IES, ao fundamentar-se em uma visão

interdisciplinar da educação, não só reafirma o propósito formativo de

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desenvolver a autonomia plena dos estudantes, como amplia o seu alcance,

criando uma rede de relações em que eles ocupem o centro das ações

curriculares.

Em termos da dinâmica de organização das matrizes do currículo, isso implica

abertura para que os educandos construam, por meio de escolhas individuais ou

por meio de sugestões feitas pela coordenação do curso, um encadeamento de

ações formativas desejadas, entre os diferentes campos do conhecimento. Isso

se dá por meio de conteúdos de disciplinas que os discentes assumam como

necessários ao seu percurso formativo e seu projeto de desenvolvimento

pessoal, social e profissional.

Para tanto, o Projeto Pedagógico permite aos estudantes cursar disciplinas de

caráter optativo, em todos os cursos de graduação, como forma de

complementar e de potencializar o aprendizado dos alunos, imprimindo tal grau

de flexibilidade de percurso formativo que lhes facultem personalizar a formação,

tendo em vista interesses profissionais e pessoais muito próprios e específicos.

4.7.2 Competências Adicionais

As competências adicionais cumprem a importante função de fazer gerar no

aluno a reflexão crítica sobre a formação que deseja ter para si, ao término de

sua formação, extrapolando a matriz curricular de seu curso, com o objetivo de

ajudá-lo a construir uma trilha de experiência individualizada e que contribua

para tornar seu currículo sempre mais competitivo. São percebidas como

possibilidades reais de valorização de sua autonomia pedagógica, pois podem

propiciar-lhe as competências adicionais necessárias ao seu pleno

desenvolvimento profissional e individual.

Para tanto, a partir de sua primeira rematrícula, ou seja, já no segundo módulo

do primeiro ciclo, ele poderá fazer a escolha e solicitação. O fato de o aluno já

ter vivenciado a disciplina LAI contribuirá para que tenha uma visão mais clara

de seu projeto de vida e, portanto, fazer uma escolha que já desenhe uma

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formação mais direcionada aos seus interesses profissionais ou como

pesquisador.

As competências adicionais têm como objetivo orientar o aluno em decisões que

aproximem a sua formação acadêmica de suas necessidades profissionais. A

proximidade com o mercado o permitirá adquirir novos conhecimentos e eles

poderão levá-lo a assumir novos comportamentos no âmbito profissional.

Os componentes curriculares dessa modalidade de ensino produziriam maior sentido à formação se estabelecessem vínculos com o contexto de atuação da vida dos sujeitos em formação e dos saberes necessários ao exercício da profissão. Por isso, é salutar que a proposta de currículo para a contemporaneidade cultive, em sua estética, elementos que auxiliem o ser humano a ser mais, a transcender seus limites e a trabalhar sobre suas possibilidades para (re)criar o próprio modo de fazer e pensar cada profissão. (GIROUX,1997, p. 40)

A quantidade de competências adicionais irá variar de acordo com a duração do

curso. No que concerne ao curso superior em Arquitetura e Urbanismo, o aluno

poderá cursar até cinco competências adicionais.

As competências adicionais são totalmente gratuitas, sem nenhum custo

adicional para o discente, elas não integralizarão carga horária e não serão

obrigatórias. Mas, ao optar por cursá-las, o discente terá sua carga horária

inclusa em sua documentação de curso.

Ao final de cada unidade curricular escolhida como competência adicional, o

discente já recebe o certificado de conclusão da mesma, o que favorece a

inserção desta nova competência em seu currículo profissional, abraçando o

conceito das Liberal Arts – disciplinas que façam o discente perceber que a sua

aprendizagem é dinâmica, viva, tem fluidez e acompanha o ritmo da sociedade

e mercado e, portanto, contribuem para torná-lo produtivo, crítico, empático e

bem-sucedido na área que escolheu para si.

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4.8 Conteúdos Curriculares e Ementas das Disciplinas

Os conteúdos curriculares devem possibilitar aos estudantes com necessidades

educacionais especiais uma adequação entre o perfil desejado para inserção no

mercado de trabalho e as características dadas pela especificidade da

necessidade especial. Nesse sentido, é necessário que a Instituição desenvolva

processos de formação continuada acerca da educação inclusiva para que os

docentes possam qualificar suas reflexões e prática pedagógica procedendo às

diversificações curriculares necessárias.

As ementas e os programas das unidades de estudo serão periodicamente

avaliados e revisados com o efetivo apoio do Núcleo Docente Estruturante do

curso e submetidos à revisão do Colegiado do Curso, para deliberação, e pelos

professores responsáveis pelas disciplinas, no intuito de promover, se

necessário, os devidos ajustes. Esse trabalho tem como pressupostos:

Percepção dos professores com relação às dificuldades ou necessidades

de ajustes com base nas aulas ministradas;

Avaliação dos alunos com relação ao conteúdo ministrado;

Necessidade de adequação mediante mudanças ou novas tecnologias da

informação relacionadas às mídias (Digital, impressa ou eletrônica).

Assim, buscando atender as Diretrizes Curriculares, a carga horária do Curso de

Arquitetura e Urbanismo possui 3660 horas.

O curso de Arquitetura e Urbanismo terá a duração mínima de 5 anos e, do total

de 3660 horas, 3040 horas são distribuídas entre as atividades de ensino e

aprendizagem, que incluem os conteúdos disciplinares obrigatórios teóricos e

práticos; 160 horas de trabalho de conclusão de curso; 280 horas de estágio e

180 horas para atividades complementares, entre elas o programa de

nivelamento. As disciplinas, com suas respectivas cargas horárias que compõem

a estrutura curricular do curso, são as seguintes:

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Matriz Curricular do Curso

ESTRUTURA CURRICULAR

Ciclo 1 - Módulo A

Disciplina Carga Horária CH Teórica CH Prática

Esforços e Equilíbrio nas Estruturas 80 80

Estúdio de Arquitetura e Urbanismo 1A 80 80

História da Arte, Arquitetura e Urbanismo 80 80

Institucional I – Pensamento Lógico 80 60 20

LAI: Identidade, Criatividade e Resolução de Problemas 40 40

TOTAL 360 300 60

Ciclo 1 - Módulo B

Apresentação Gráfica 40 40

Arte, Arquitetura e Urbanismo Contemporâneo 80 80

Estúdio de Arquitetura e Urbanismo 1B 80 80

Fundamentos de Paisagismo 40 40

Institucional II – Métodos de Análise, Investigação e Síntese

80 60 20

LAI: Comunicação, Diversidade e Pensamento Crítico 40 40

TOTAL 360 180 180

Ciclo 1 - Módulo C

Desenho Arquitetônico 80 80

Estúdio de Arquitetura e Urbanismo 1C 80 80

Representação Eletrônica 80 60 20

Tecnologia de Construções 40 40

Topografia aplicada a Arquitetura e Urbanismo 80 80

TOTAL 360 100 260

Ciclo 2 - Módulo A

Conforto Térmico e Lumínico 80 40 40

Estúdio de Arquitetura 2A 80 80

Estúdio de Urbanismo 2A 80 80

Sistemas de Informação Geográfica 80 60 20

Sistemas Estruturais e Construtuivos 2A 40 40

TOTAL 360 140 220

Ciclo 2 - Módulo B

Arquitetura Brasileira e Habitação 80 60 20

Estúdio de Arquitetura 2B 80 80

Estúdio de Urbanismo 2B 80 80

Instalações Prediais 80 80

Sistemas Estruturais e Construtivos 2B 40 40

TOTAL 360 180 180

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Ciclo 2 - Módulo C

Conforto Acústico 40 40

Estúdio de Arquitetura 2C 80 80

Estúdio de Arquitetura: Interiores 80 80

Estúdio de Urbanismo 2C 80 80

Sistemas Estruturais e Construtivos 2C 40 40

Teorias da Arquitetura e Urbanismo 80 60 20

TOTAL 400 160 260

Ciclo 3 - Módulo A

Estúdio de Arquitetura 3A 80 80

Estúdio de Urbanismo 3A 80 80

Patrimônio Cultural 40 40

Planejamento Urbano e Regional 80 60 20

Sistemas Estruturais e Construtivos 3A 40 40

Técnicas Retrospectivas 40 40

TOTAL 360 180 180

Ciclo 3 - Módulo B

Estúdio de Arquitetura 3B 80 80

Estúdio de Urbanismo e Paisagismo 3B 80 80

Grandes Problemas Urbanos 80 60 20

Sistemas Digitais 40 40

Sistemas Estruturais e Construtivos 3B 40 40

TOTAL 320 100 220

Ciclo 4 - Módulo A

Empreendorismo 80 60 20

Estágio Supervisionado 280 40 240

Trabalho Final de Graduação I 80 80

TOTAL 440 100 340

Ciclo 4 - Módulo B

Práticas Profissionais 80 60 20

Trabalho Final de Graduação II 80 80

TOTAL 160 60 100

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 180

TOTAL DO CURSO 3660

LIBRAS - OPTATIVA 40

Competência Adicional I 80

Competência Adicional II 80

Competência Adicional III 80

Competência Adicional IV 80

Competência Adicional V 80

Quadro resumo da Carga Horária do Curso

INTEGRALIZAÇÃO Carga horária

Disciplinas obrigatórias (teóricas e práticas) 3.040

Atividades complementares 180

Trabalho de Conclusão de Curso 160

Estágio 280

Optativa (Libras) 40

O detalhamento das ementas de cada disciplina encontra-se no anexo 3 deste PPC.

4.9 Políticas de educação inclusiva

Por se tratar de uma organização inclusiva, o primeiro desafio a vencer é a questão

da acessibilidade para alunos, professores ou demais funcionários que apresentem

algum tipo de deficiência. Acessibilidade implica superar as barreiras arquitetônicas,

curriculares, atitudinais, comunicativas e digitais.

a) Acessibilidade arquitetônica - Tanto na legislação nacional (Plano Nacional de

Educação – Lei nº 13.005/14), quanto na legislação municipal, existem metas

explícitas para a melhoria das condições de acessibilidade aos deficientes físicos

nas Instituições de Ensino.

Para além do que propõe a legislação, por ter a diversidade humana como um valor,

a IES assume o compromisso com a inclusão social dos estudantes, efetuando

mudanças fundamentais, não apenas na adequação do espaço físico, mas,

sobretudo, no desenvolvimento de atitudes da nossa comunidade, por entender que

são as ações concretas e formativas que efetivamente contribuem para a construção

de um novo tipo de sociedade.

Nesse sentido, medidas substanciais de alteração na infraestrutura da IES foram

realizadas, com a implantação de equipamentos para melhor atender às pessoas

com necessidades educacionais especiais. Diversas obras e adaptações foram

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realizadas nas instalações, com vistas a permitir a locomoção e proporcionar

conforto às pessoas deficientes, como a construção de rampas de acesso, banheiros

com instalação de barras de apoio, pias e espelhos adequadamente posicionados,

elevadores com cabines amplas e com botões de acionamento em altura acessível

e com escritas em braile.

b) Acessibilidade curricular e atitudinal - Na perspectiva de termos a diversidade

humana como um valor, é preciso considerar e defender o direito das pessoas com

deficiência ao acesso à educação, o que significa engajar estudantes, professores e

funcionários da IES no propósito de garantia desse direito. Assim, os participantes

do processo educativo devem valorizar as diferenças como fator de enriquecimento

pessoal, acadêmico e profissional, removendo as barreiras para a aprendizagem e

promovendo a participação de todos e de cada um, com igualdade de oportunidades.

O princípio fundamental da inclusão e do acesso curricular é que os alunos devem

aprender juntos, apesar das dificuldades ou das diferenças que possam apresentar.

Partindo desse princípio, procuramos identificar as demandas de inclusão de

candidatos e alunos com deficiência (surdez, cegueira/baixa visão, deficiência física,

déficit intelectual, transtornos psicológicos, autistas e transtorno do espectro autista),

oferecendo as condições necessárias para que realizem a prova de vestibular e que

estudem na IES com todas as suas necessidades atendidas.

c) Acessibilidade nas comunicações e digital - Em relação à acessibilidade nas

comunicações e digital, o uso das TICs (Tecnologia de Informação e Comunicação),

por parte dos estudantes, docentes e demais funcionários com necessidades

educacionais especiais, favorece não só o aprendizado, mas a participação, com

autonomia, na vida acadêmica. O Núcleo de Apoio Psicopedagógico fornecerá as

orientações necessárias sobre os serviços oferecidos às pessoas com deficiência,

buscando incluir tais discentes, professores e pessoal administrativo da melhor

forma possível em suas atividades acadêmicas. Uma vez matriculados, várias ações

são implementadas no sentido de garantir a qualidade de aprendizagem e de

convívio dos alunos no âmbito acadêmico.

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Dentre as principais ações, destacam-se:

• identificação e acomodação aos diferentes estilos, formas, interesses e ritmos de

aprendizagem;

• flexibilização ou adaptação do conteúdo, do tempo e da sequenciação de assuntos,

bem como da abordagem didático-metodológica;

• adaptação dos procedimentos de avaliação, pautando-se não apenas pelas

limitações funcionais que o aluno apresenta, mas, principalmente, pela sondagem

das suas potencialidades intelectuais e socioafetivas.

d) Educação em Direitos Humanos

Em todos os cursos oferecidos pela IES, considera-se a inclusão do tema Direitos

Humanos aos conteúdos das disciplinas da estrutura curricular, de modo transversal,

contínuo e permanente. A Educação em Direitos Humanos refere-se ao uso de

concepções e práticas educativas fundadas nos processos de promoção, proteção,

defesa e aplicação desses direitos na vida cotidiana, como forma de atitude cidadã

de reconhecer todos e qualquer um como sujeitos de direito, com responsabilidades

individuais e coletivas.

A educação em Direitos Humanos, de modo transversal, passa a ser considerada na

construção dos PPCs da IES; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de

ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de

avaliação, fundamentada nos seguintes princípios:

I - Dignidade humana;

II - Igualdade de direitos;

III - Reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;

IV - Laicidade do Estado;

V - Democracia na educação;

VI - Transversalidade, vivência e globalidade;

VII - Sustentabilidade socioambiental.

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Orientados, assim, por esses princípios, os conhecimentos relativos à Educação em

Direitos Humanos materializam-se nos PPCs de maneira clara e objetiva na

organização curricular dos cursos, de forma transversal, por meio de temas

relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; ou como um

conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes na matriz curricular, como

em Sociedade, Meio Ambiente e Cidadania.

No laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI), na competência de Comunicação,

Diversidade e Pensamento Crítico, será proporcionado ao aluno espaços de reflexão

e construção de conhecimento, nos princípios da educação em direitos humanos,

desenvolvendo fundamentos voltados para o respeito e a solidariedade com o outro

e, consequentemente, de justiça social. Dentre este contexto, o preconizar que todos

devem ser tratados como iguais, o debate sobre os direitos humanos agrega as

temáticas de gênero e sexualidade, e outros.

e) Educação das Relações Étnico-Raciais

A Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena constituem-se em orientações, princípios e

fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, contribuindo

para que os nossos alunos se tornem cidadãos atuantes e conscientes em uma

sociedade multicultural e pluriétnica como a do Brasil, entendendo essa atuação e

consciência como pressuposto inalienável na construção de uma nação

verdadeiramente democrática.

Essa temática é desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e

valores, estabelecidos pelas diretrizes curriculares institucionais do Projeto

Pedagógico Institucional - PPI, cabendo à IES, no contexto de implementação

dessas diretrizes, garantir sua consecução, com o apoio das Coordenadorias de

Curso, dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) e da entidade mantenedora.

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A temática é tratada nas disciplinas: LAI: Comunicação, Diversidade e Pensamento

Crítico.

f) Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS

A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS – é ofertada como disciplina curricular

obrigatória em todos os cursos de Licenciatura, e como disciplina curricular optativa,

em todos os demais cursos oferecidos pelas IES, constando nos respectivos Projetos

Pedagógicos, nas modalidades presencial e virtual, conforme a disponibilidade de

oferta, resguardadas todas as especificidades e requisitos exigidos pela legislação

vigente.

4.9.1 Comitê de Acessibilidade

Com o intuito de reforçar a acessibilidade plena como um valor intrínseco da IES,

desde o primeiro semestre de 2018, o Grupo criou o Comitê de Acessibilidade, com

o objetivo de proporcionar ao aluno com deficiência mais autonomia e igualdade de

direito, tornando as escolas mais acessíveis, diminuindo a evasão desses alunos

devido às eventuais barreiras enfrentadas por eles e proporcionando uma educação

de maior qualidade.

O Comitê é multidisciplinar e constituído por representantes da Diretoria de

Regulação vinculados à Presidência Acadêmica, da Ânima Digital, um representante

de Minas gerais e que integra o Núcleo de Orientação Psicopedagógica (NOP), um

representante da região Sul e outro de São Paulo, um da Diretoria de Engenharia,

Projetos e Facilities, um do Gestão de Pessoas, além de dois representantes

discentes.

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4.9.2 Educação para a sustentabilidade

Do ponto de vista do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), participar do

debate sobre sustentabilidade significa, para o aluno, investigar e entender a

natureza, as causas, os objetivos, as limitações e a relevância que ela assume nos

contextos econômico, político, social, cultural, filosófico, científico, tecnológico e

ambiental da atualidade, bem como as implicações desses contextos, no futuro.

A sustentabilidade, compreendida como um tema transversal, imperativo para o

entendimento e a abordagem de temas diversos (condição humana, economia

global, relações de trabalho, concentração de riquezas, globalização da pobreza,

violência, exclusão social, consumismo, produção de novas tecnologias, conduta

ética, relações étnico-raciais, cultura indígena, cultura africana, cultura afro-

brasileira, questões ambientais etc.), encontra na educação uma força central.

A reconhecida importância da educação em geral, e do ensino superior em particular,

para o desenvolvimento sociocultural e econômico pode ser atribuída, sobretudo, à

sua natureza formativa, traduzida na capacidade de transformar e fortalecer os

indivíduos, de provocar mudanças na sociedade, e de responder às suas

necessidades, principalmente aquelas relacionadas à circulação, produção,

aplicação e distribuição social de conhecimentos e tecnologias. As instituições de

ensino superior devem, porém, segundo critérios estabelecidos pela UNESCO17,

cuidar para que o desenvolvimento por elas promovido seja sustentável.

Para a IES, a sustentabilidade é entendida como uma ação interdisciplinar.

Como tal, requer uma atitude interdisciplinar correspondente de toda a comunidade

acadêmica quando se trata de pesquisa (teórica e aplicada) e de ensino e

17 UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTY-FIRST CENTURY: VISION AND ACTION. Preparing for a sustainable future: higher education and sustainable human development. Paris,

1998. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0011/001163/116345e.pdf>. Acesso em: 31 jan. 2018.

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aprendizagem, e privilegia, em diferentes espaços de aprendizagem, intra e

extramuros, o diálogo e a parceria, a integração dos conteúdos de diferentes

disciplinas e áreas do conhecimento, a articulação da teoria com a prática, o

desenvolvimento de habilidades necessárias à atuação consciente em contextos

domésticos, cotidianos e de trabalho, como habilidade de trabalhar em equipe, de

negociar, de liderar e de problematizar (i.e., identificar e explicar problemas e buscar

soluções), além de habilidades que promovam o letramento e o numeramento, que

desenvolvam o raciocínio lógico-matemático e que permitam a familiarização do

aluno com os processos de construção do conhecimento científico. Todo esse

trabalho visa, principalmente, o desenvolvimento da autonomia e da capacidade de

cooperação dos alunos.

A Educação para a Sustentabilidade promovida pela IES é, pois, uma educação

inclusiva, com foco no trabalho coletivo, na aprendizagem significativa e na formação

e capacitação de professores, que entende a sustentabilidade como uma ação

interdisciplinar que orienta o eixo de formação dos alunos e contribui para a sua

formação integral como indivíduos, cidadãos e profissionais autônomos,

cooperativos e solidários, aptos a responder com ética e responsabilidade às

necessidades do mundo corporativo, da sociedade e do ambiente, e a colaborar para

que todas as formas de desenvolvimento sejam sustentáveis.

Na prática, a inserção dos conhecimentos concernentes à educação ambiental, nos

currículos dos cursos, poderá ocorrer das seguintes formas:

I - Pela transversalidade, mediante temas relacionados com o meio ambiente e a

sustentabilidade socioambiental.

II - Como conteúdo dos componentes já constantes do currículo.

Os eixos de formação dos cursos são pensados de modo a permitir que a

sustentabilidade seja realmente abordada como tema transversal e, assim, sob

diferentes perspectivas, permear os processos de formação dos indivíduos, dos

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cidadãos e dos profissionais, de forma a promover uma maior compreensão do

mundo contemporâneo e a preparar os alunos para os desafios da atualidade e do

futuro, os quais impactam diretamente as instituições de ensino superior, a

sociedade, as empresas, o governo e o ambiente. A formação pretendida para os

alunos deve ser holística o suficiente para levá-los a refletir sobre o mundo; a

entender as relações de produção, as relações de trabalho, as relações sociais e as

hierarquias de poder nele estabelecidas; e a agir conscientemente de forma a

contribuir para o seu desenvolvimento. Ao mesmo tempo, deve promover o

desenvolvimento dos conhecimentos e das habilidades necessárias à atuação

profissional. A sustentabilidade deve, também, estabelecer parâmetros para a

produção e aplicação de novos conhecimentos e tecnologias, com o intuito de

colaborar com o desenvolvimento científico, tecnológico e social.

4.10 Estágio

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) define que, por princípio, o estágio,

independentemente da modalidade, deve ser parte integrante da formação

acadêmico-profissional dos estudantes, articulando-se a ela como elemento do

processo de ensino-aprendizagem, das experiências que aproximam teoria e prática

e, ainda, como forma de interação entre as políticas de ensino, pesquisa e extensão

das IES e as organizações que recebem os alunos como estagiários. São previstas

duas modalidades de estágio para os alunos das IES: Estágio Curricular

Supervisionado e o Estágio Extracurricular. De maneira mais geral, diferenciam-se

entre si pela característica de, no primeiro, haver uma carga horária estabelecida na

matriz curricular do curso, com atividades previstas no PPC, enquanto, no segundo,

não há carga horária fixa e obrigatória estabelecida.

De maneira mais específica, o curso de Arquitetura e Urbanismo cumpre os

requisitos das DCN ao ofertar o Estágio Curricular Supervisionado como um

componente da matriz curricular. No formato presencial e com carga horária

específica, o professor supervisor de estágio pode acompanhar o cumprimento

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mínimo das horas de atividades relacionadas ao currículo, bem como avaliar todo o

seu desenvolvimento, realizando a supervisão da produção de registros reflexivos e

de outras avaliações periódicas das etapas, que culminam na apresentação de um

relatório de estágio final. Os alunos irão realizar as atividades inerentes aos estágios

curriculares supervisionados nos campi apropriados para o objetivo geral de cada

estágio. Há a possiblidade de realizar o Estágio Curricular Supervisionado nas

instituições e organizações particulares, nos equipamentos públicos de saúde,

assistência e defesa sociais, além de setores acadêmicos e administrativos da

própria Instituição, dentre outras opções que viabilizarão uma oportunidade para os

alunos vivenciarem a práxis formativo-profissional do seu curso.

Todo esse conjunto de tarefas diversificadas e específicas, além de lhes

proporcionar a experiência necessária para o preparo profissional, possibilita-lhes

uma visão concreta sobre o mercado de trabalho e das condições que o mesmo

oferece. Para além disso, o estágio promove o enriquecimento das experiências de

convívio, de troca e de aperfeiçoamento de saberes e, sobretudo, de contato com

situações reais de resolução de problemas e de conflitos, liderança, solução de

problemas, atenção à saúde e produção de conhecimento que necessariamente

implicará em aprendizagem significativa relacionada às quetões éticas do exercício

profissional

É assim que, na IES, por meio dessa metodologia de organização das

aprendizagens, baseada no princípio da avaliação processual e formativa, o Estágio

Curricular Supervisionado consegue cumprir seu papel formativo de integrar

disciplinas e informações coletadas ao longo do curso, organizando-as de forma

criteriosa, propiciando aos estudantes aprofundar seus conhecimentos em uma área

específica selecionada por eles, a partir de suas inclinações e habilidades. Trata-se

de componente acadêmico determinante da formação profissional, uma vez que

representa a principal oportunidade para o discente ampliar, na prática, o que foi

estudado. Permite a integração das disciplinas que compõem o currículo acadêmico,

dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e grau de

entrosamento. Propicia o desenvolvimento da postura profissional e prepara os

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futuros egressos para novos desafios, facilitando a compreensão da profissão e

aprimorando habilidades atitudinais relativas aos valores morais e éticos.

Quanto ao Estágio Extracurricular, não obrigatório, também se configura como ato

educativo escolar, integrante da formação acadêmico-profissional dos estudantes,

que visa à preparação para o trabalho produtivo. Por sua característica de não-

obrigatoriedade, poderá ser desenvolvido como atividade opcional acrescida à carga

horária complementar da matriz curricular do curso (quando for o caso), em

empresas privadas, em empresas de profissionais liberais de nível superior

devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional

e nas autarquias e órgãos públicos, devidamente conveniados pela IES.

Todas as diretrizes e demais dispositivos que normalizam o Estágio Curricular

Supervisionado e o Estágio Extracurricular, na IES, estão baseados nas Diretrizes

Curriculares Nacionais e na Lei nº 11.788/2008.

Conforme estabelece a Lei nº 11.788/08 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Formação de Arquitetos e Urbanistas, o estágio faz parte do Projeto Pedagógico

do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade UNA de Betim.

O estágio é um ato educativo supervisionado que visa à preparação dos estudantes

para o trabalho profissional, constituindo parte fundamental do processo

educacional. O estágio permite o desenvolvimento de habilidades e competências

necessárias para o exercício profissional e para a construção da cidadania. No curso

de Arquitetura e Urbanismo, os estágios supervisionados são um conjunto de

atividades obrigatórias de formação realizadas pelos estudantes, em situações reais

dentrou ou fora do trabalho, com o objetivo de aprendizagem profissional e

sociocultural. O estágio acontece sob a responsabilidade e coordenação da

Instituição de Ensino Superior.

Os campos de estágio serão oferecidos aos alunos pela instituição por meio de

convênios e parcerias estabelecidos a partir de demandas locais de escolas, ONGs,

empresas, instituições etc.

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Os estágios acontecem no último módulo do curso. Os estágios somam 280 horas,

perfazendo 20% da carga horária total do curso. As atividades de estágio são

obrigatórias e diretamente supervisionadas por um membro do corpo docente da

UNA, tendo como objetivo articular a teoria e a prática, o ensino, a pesquisa e a

extensão no campo da Arquitetura e Urbanismo.

A interdisciplinaridade buscada na formação também será mantida no estágio, que

criará condições para que o estudante identifique seu tema de interesse e concentre

sua escolha de ênfase no ano final do curso.

A avaliação do estágio contará com dois tipos de relatório: parcial e final. Nos

relatórios parciais, constarão informações próprias de estágio propostas pelos

professores-supervisores. O relatório final deverá respeitar as normas da ABNT. A

avaliação final do estágio poderá ser em forma de apresentação com banca, ao final

do semestre, devendo resultar sempre em um relatório final, constando a atividade

proposta como interdisciplinar com as disciplinas de cada módulo.

4.11 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso, na forma definida nas Diretrizes Nacionais

Curriculares ou no Projeto Pedagógico do Curso, deve ser entendido como um

momento de síntese e expressão da totalidade da formação profissional. É o trabalho

no qual o aluno sistematiza o conhecimento resultante de um processo investigativo,

originário de uma indagação teórica, gerada a partir da prática do estágio ou dos

trabalhos de investigação elaborados no decorrer do curso. Este processo de

sistematização deve apresentar os elementos do trabalho profissional em seus

aspectos teóricos, metodológicos e operativos, dentro dos padrões acadêmicos

exigidos.

O Trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade UNA de Betim é regulamentado

por Resolução aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da

Faculdade.

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Para o curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, o TCC possui uma carga

horária de 160h, realizadas nos dois últimos módulos do curso, e visa fortalecer as

áreas de referência e de concentração do curso, sendo uma atividade obrigatória

para o curso. O TCC consiste em uma atividade pertencente a um projeto

relacionado às áreas de concentração do curso, previamente definido pelo NDE e

aprovado pelo Colegiado de Curso. É realizado sob orientação de um professor da

instituição e apresentado sob a forma de monografia.

É requisito para aprovação na disciplina de TCC, além da entrega do trabalho, a

apresentação e a defesa do mesmo, conforme critérios estabelecidos no

regulamento específico desta atividades e entrega da versão final do trabalho

devidamente revisada.

As bancas examinadoras dos trabalhos finais serão indicadas pelo professor

orientador e designadas pelos Professores de TCC. Elas podem ser constituídas por

professores do curso, professores de outros cursos ou mesmo de outras instituições

de ensino e profissionais especialistas na área, convidados para este fim, com

titulação mínima de especialista.

A banca examinadora será composta preferencialmente por três membros, podendo

atuar com no mínimo dois, entre os quais o professor orientador do TCC. Os

membros das bancas examinadoras deverão receber do professor do TCC o

exemplar do projeto ou trabalho final, conforme o caso, dentro do prazo definido no

cronograma do TCC, acompanhado da ficha de avaliação. As sessões de

qualificação e de defesa dos TCCs serão públicas.

Por caracterizar-se como uma disciplina especial, não será permitido exame,

segunda chamada ou recuperação do TCC, bem como a convalidação de TCC

realizado na Faculdade ou em outra IES.

O aluno terá um prazo de, no máximo, 15 dias para a entrega da versão corrigida do

TCC, juntamente com cópia eletrônica, já com as alterações sugeridas pela banca

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examinadora, deverão ser entregues aos respectivos orientadores para conferência

e aval de validação da nota.

4.12 Atividades Complementares

As Atividades Complementares são práticas acadêmicas obrigatórias de múltiplos

formatos, com o objetivo de complementar a formação do aluno, ampliar o seu

conhecimento teórico-prático com atividades extraclasse, fomentar a prática de

trabalho entre grupos e a interdisciplinaridade, estimular as atividades de caráter

solidário e incentivar a tomada de iniciativa e o espírito empreendedor dos alunos.

Essas atividades podem ser realizadas dentro ou fora da IES, desde que

reconhecidas e aprovadas pela Faculdade UNA como úteis à formação do aluno.

Essas práticas se distinguem das disciplinas que compõem o currículo pleno de cada

curso.

As Atividades Complementares são classificadas, conforme sua natureza, em

diferentes categorias: eventos como palestras, seminários, congressos,

conferências, oficinas etc.; participação em projetos de pesquisa ou de iniciação

científica ou tecnológica, publicação de produção individual e coletiva, dentre outros;

enriquecimento acadêmico-pedagógico por meio de atividades de monitoria,

matrícula em disciplinas além do currículo do curso, obtenção de prêmios

acadêmicos; participação em cursos programas ou projetos de extensão, prestação

de serviços comunitários ou em empresas juniores; participação em diferentes

atividades culturais, esportivas e políticas; estágios e experiências profissionais.

De acordo com as DCN, as Atividades Complementares não são obrigatórias para

esses cursos, mas serão oferecidas pela Instituição algumas atividades para a

formação complementar do aluno, com o objetivo de ampliar seu conhecimento

teórico-prático, relacionadas ao desenvolvimento de determinadas competências

aliadas ao currículo do curso e, por esse motivo, há a recomendação de que sejam

cursadas pelo aluno.

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Esse conjunto de atividades oferecido pela IES (ADAPTI e LAIV) são trilhas de

conhecimento que, caso o aluno decida fazê-las, integralizarão 180 horas de ACG,

respectivamente.

Essas atividades têm como objetivo incrementar a formação social e profissional e

se caracteriza pela flexibilidade de carga horária semanal, com controle do tempo

total de dedicação do estudante durante cada ciclo de formação.

4.13 Pesquisa e Extensão

A Extensão Universitária gera possibilidades de aproximar o acadêmico de

realidades e necessidades sociais, promovendo intervenções e ações que possam

melhorar a realidade social do território de atuação do universitário. Com a

participação de alunos e professores, as atividades e os programas de extensão

acontecem na IES, por incentivo institucional aos cursos de graduação e de pós-

graduação, na proposição de projetos articulados com o ensino e a pesquisa,

garantindo uma relação bidirecional da IES com a sociedade, visando o

desenvolvimento científico, cultural e artístico.

Na Instituição, a Extensão Universitária afirma-se como processo acadêmico

definido e efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na

formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade,

o que implica relações multidisciplinares, interdisciplinares e interprofissionais. As

atividades de extensão figuram como categoria de atividades complementares,

atendendo ao Plano Nacional de Educação, Lei nº 13.005 de 2014. Os programas,

projetos e atividades de extensão têm sua ação orientada para áreas de grande

relevância social, sendo as atividades realizadas dentro ou fora do espaço

institucional.

A IES, com base em sua missão, investe na produção e no desenvolvimento de

atividades de pesquisa, com diretrizes claras de alinhamento e de planejamento

estratégico da expansão e da consolidação da cultura da pesquisa científica e do

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desenvolvimento tecnológico. Há uma preocupação com as necessidades sociais e

as exigências da ciência, além da formação integral do aluno.

Com base nisso, a Instituição explicita sua produção de conhecimento por meio dos

Projetos Interdisciplinares e dos Projetos Aplicados, ambos realizados na graduação,

e por meio das dissertações desenvolvidas pelos programas de mestrado e

doutorado.

A Iniciação Científica busca conduzir à formação da atitude científica do estudante

que se reflete no desempenho de um profissional capacitado a enfrentar os novos

desafios, tônica de um mundo globalizado e competitivo. É uma atividade de

natureza extracurricular de inserção do aluno de graduação em atividades de

pesquisa, visando à construção de interações com o ambiente científico,

desenvolvendo a mentalidade e a criatividade científica, por meio do

desenvolvimento de projeto de pesquisa.

As atividades de natureza científica e tecnológica, também dentro das ações de

pesquisa, são voltadas para o aluno de graduação, e servem de incentivo à formação

de novos pesquisadores, privilegiam a participação ativa de alunos em projetos de

pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e tecnológico e orientação

adequada, individual e continuada.

Tanto as atividades de Iniciação Científica quanto de Extensão poderão ser

integralizadas no Histórico Escolar do discente como Atividades Complementares à

graduação.

4.14 Metodologias

O processo de ensino-aprendizagem exige dos docentes e discentes princípios e

propostas de abertura ao conhecimento do novo, que orientam o planejamento

metodológico desta construção e seus resultados. As atividades pedagógicas

buscam construir competências, resgatando as experiências e vivências dos alunos,

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incorporando as teorias ao seu fazer. Elas têm como pressupostos metodológicos a

interdisciplinaridade e a contextualização aplicadas em diversas atividades

pedagógicas, como ciclos de palestras, debates, elaboração de pesquisas, estudo

de casos, aulas dialogadas e exercícios teórico-práticos específicos.

No contexto da matriz curricular, estão previstos projetos ou trabalhos

interdisciplinares que são realizados pelos alunos em cada módulo do curso. Esses

projetos ou trabalhos abrangem atividades de diagnóstico e propostas de

intervenção em sistemas do entorno, extrapolando os limites da escola. São

conduzidos por professores específicos, que exercem a função de articuladores dos

conhecimentos junto aos demais professores do módulo.

A partir do novo Projeto Acadêmico, a Faculdade UNA de Betim adotou o termo

Ecossistema de Aprendizagem, que trata de uma confluência de espaços físicos,

envolvimento de alunos, professores e colaboradores, conteúdos e métodos,

geração de valor compartilhado e um novo modelo de gestão acadêmica.

No âmbito curricular, o Ecossistema de Aprendizagem se manifesta por meio de um

design renovado, contemplando novas ambientações e novas formas pedagógicas.

Assim, garante-se o processo de formação integral do aluno, atendendo às

prioridades sociais e à incorporação do uso das novas tecnologias de informação e

comunicação, estas aqui entendidas como elementos coestruturantes das

experiências de aprendizagem.

No contexto do Ecossistema de Aprendizagem, esse cenário conjuntural de

mudanças nas relações entre mercado e carreira torna-se absolutamente relevante,

por reafirmar a necessidade de referenciar curricularmente a formação dos

estudantes no desenvolvimento de competências e habilidades. Em termos didático-

metodológicos de abordagem do conhecimento, isso significa adotar metodologias

ativas de ensino, que permitam aos estudantes o exercício interdisciplinar

permanente do pensamento crítico, da resolução de problemas, da criatividade e da

inovação, articuladas a um itinerário de formação flexível e personalizado.

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Dentre essas metodologias, o trabalho com projetos interdisciplinares, definidos

como componentes do currículo da IES, abre e amplia a perspectiva de flexibilidade

e de personalização de itinerários formativos, por criar oportunidades para que cada

estudante construa, na trajetória universitária, seu portfólio de projetos, de estudos,

e de experiências, articulado às escolhas de seu projeto de vida, à visão de mundo

e de carreira, possibilitando-lhe, dentre os territórios de conhecimento

mapeados, aqueles que melhor atendam ao seu projeto de carreira profissional. A

IES, assim, abre-se para incorporar, curricularmente, as necessidades e os desejos

dos estudantes, para auxiliá-los nas escolhas dos melhores caminhos, em função

dos objetivos de vida pessoal e profissional que buscam alcançar.

Ao final do semestre, são realizadas as apresentações dos trabalhos, de forma que

todos os alunos as assistam, juntamente com os professores do módulo. É

importante ressaltar que a ideia de uma ação pedagógica centrada em projetos de

trabalho ultrapassa a adoção de um método ou pedagogia, sendo, principalmente,

uma concepção de educação e de currículo que leva em conta os conhecimentos e

os problemas que circulam fora da sala de aula, redimensionando os tempos e os

espaços de aprendizagem. Um processo de ensino com essas premissas contribui

para a valorização das experiências de conhecimento dos alunos (o trabalho, o lazer,

a família e os grupos sociais, por exemplo) e para a reformulação do seu papel como

sujeito do seu conhecimento, e favorece um processo de aprendizagem com foco na

autonomia, na flexibilização e na atribuição de sentidos ao que é aprendido,

mobilizando todos os recursos disponíveis para isso.

Especificamente para as aulas expositivas, o procedimento metodológico considera

pertinente dar ênfase às metodologias ativas, ou seja, por metodologias que

desenvolvam, de fato, as competências e habilidades necessárias ao egresso que

queremos formar, privilegiando o pensamento crítico-reflexivo, o autoconhecimento

e estimulando a autoaprendizagem. Além do mais, continuamos abertos ao diálogo,

em que o docente deve apresentar ou coordenar a discussão de temas, conceitos e

respectivas aplicações de forma a construir os conhecimentos previstos pelas

unidades curriculares. A contextualização da exposição ocorre em canal de mão

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dupla entre docente e discente, no qual professor e aluno trocam experiências e

ampliam seus conhecimentos, num movimento dialógico. O objetivo das aulas

expositivas dialogadas é atingir o adequado domínio do conhecimento teórico,

alicerçado nas práticas dos alunos e no conhecimento aplicado.

Para isso, criou-se um modelo de aula que possa ser instigante e, ao mesmo tempo,

desafiador, sem, contudo, abrir mão da apreensão do conteúdo. O modelo permite

maximizar a efetivade do tempo em sala de aula, bem como estruturar o tempo que

o aluno precisa para o “fora da sala de aula”, preservando a relação de parceria entre

professor e aluno. Baseando-se na metodologia Sala de Aula Invertida, o modelo

prevê três momentos distintos, mas imbricados:

1) Momento que antecede a aula presencial, cuja função é estimular o aluno a

querer aprender. Para isso, o professor disponibiliza, com antecedência

mínima de sete dias, objetos de aprendizagem que julgar convenientes para

determinado conteúdo. Podem ser livro-texto, webaula, vídeos, charge,

matérias veiculadas no noticiário etc. Ao disponibilizar os objetos de

aprendizagem, o professor também cria uma provocação, que pode ser tanto

em forma de pergunta ou de uma situação-problema. O objetivo é levar o

aluno a ler, refletir, entender e trazer questões para o momento presencial.

2) Em sala, o professor faz uma rápida revisão de assuntos tratados

anteriormente e uma conexão com os temas que serão abordados na aula

atual. Os objetivos devem ser apresentados, a fim de que o aluno entenda o

que dele se espera. Em seguida, o professor verifica se os alunos leram

antecipadamente o conteúdo postado. Pode ser em forma de perguntas. O

importante é que essa sondagem defina o andamento da aula presencial.

Durante a aula, o professor formaliza a definição dos conceitos-chave que estão

sendo estudados, sempre fazendo referência ao material disponibilizado, seja on

ou offline.

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3) Preparação para a aula seguinte e atividade de aprendizagem (objetivando o

aprofundamento).

Esse modelo parte do princípio de que o conhecimento não deva ocorrer somente

no tempo previsto de duração de uma aula, pelo contrário, que o aluno possa

compreender que a todo momento está estimulado a buscar o seu próprio

conhecimento. Esta premissa se ampara no Parecer CNE/CES nº261/2006, que

prevê:

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínmo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:

I. preleções e aulas expositivas; II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios,

atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Em relação aos exercícios, esses são desenvolvidos por meio de trabalhos

individuais ou em grupos, que visam aprimorar os conhecimentos construídos nas

aulas expositivas e nas leituras indicadas, propiciando troca de experiências entre

os participantes. Exemplos práticos são utilizados com o objetivo de estimular a

participação dos alunos, em diferentes espaços, intra e extramuros: aulas magnas,

estudos dirigidos em horários independentes, exercícios propostos no ambiente

virtual de aprendizagem, saídas de campo, seminários, palestras etc.

Em síntese, as metodologias ativas se configuram como uma possibilidade real de

ajudar o aluno a aprender.

Com base nessa ideia, é possível inferir que, enquanto o método tradicional prioriza a transmissão de informações e tem sua centralidade na figura do docente, no método ativo, os estudantes ocupam o centro das ações educativas e o conhecimento é construído de forma colaborativa. (DIESEL, BALDEZ e MARTINS, 2017, p.271)18

18 DIESEL, Aline; BALDEZ, Alda Leila Santos; MARTINS, Silvana Newmann. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. In: Revista Themas. UNIVATES - Centro Universitário Univates,

Lajeado/RS, 2017.v.14, n. 1, p. 268 a 288.

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São vários os tipos de metodologias que têm sido empregados com esse fim e elas

se aproximam de correntes teóricas como o Interacionismo, de Vygotsky e Piaget,

da Aprendizagem pela Experiência, de Dewey, da Aprendizagem Significativa, de

Ausubel, e do Construtivismo de Paulo Freire. O importante é que as teorias vieram,

cada uma a seu modo, reforçar que a “(re)significação da sala de aula, enquanto

espaço de interações entre os sujeitos históricos e o conhecimento, o debate, a

curiosidade, o questionamento, a dúvida, a proposição e a assunção de posição

resultam, sem dúvida, em protagonismo e em desenvolvimento da autonomia”

(DIESEL, BALDEZ e MARTINS, 2017, p.285).

Além da Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom), estão no escopo de utilização

de outras metodologias ativas, tais como: a Instrução por Pares (Peer Instruction), a

PBL (Project Based Learning e Problem Based Learning) e o Storytelling, dentre

outros. Para seu uso, os docentes da IES têm passado por capacitações e

programas de treinamento que os habilitem para a prática cotidiana.

A acessibilidade aqui concretiza-se na diversificação metodológica em razão da

necessidade de atendimento especial de algum estudante em função de sua

situação de deficiência. Em relação à acessibilidade plena, diversas ações são

realizadas pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP). Dentre suas ações, o NAP

possui também a responsabilidade de verificar as necessidades educacionais

relacionadas ao material didático-pedagógico e a recursos de acessibilidade

indispensáveis aos alunos e/ou funcionários da IES, negociando junto ao Núcleo

Acadêmico; promover campanhas educativas em datas específicas ou integradas

nos eventos da IES, em parcerias com projetos de extensão que trabalhem com este

fim; divulgar as atividades desenvolvidas à comunidade interna e externa por meio

de materiais diversos de divulgação a escolher; participar de congressos, encontros,

seminários, simpósios e outros eventos científicos representando o NAP; apoiar as

atividades desenvolvidas pelos Projetos de Extensão e/ou Iniciação Científica que

seguem esta linha de trabalho; orientar, sempre que solicitado, o aluno em questões

acadêmicas, de aprendizagem, nas interações interpessoais e, sobretudo, atitudinais

no que se refere a questões relacionadas à acessibilidade.

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Em suma, a abordagem didático-metodológica dos conteúdos, no conjunto das

atividades acadêmicas do curso busca favorecer o aprimoramento da capacidade

crítica dos alunos, do pensar e agir com autonomia, estimular o desenvolvimento

de competências e habilidades profissionais em um processo permanente e

dinâmico, estabelecendo a necessária conexão reflexiva sobre o si mesmo e a

realidade circundante, em específico com os temas contemporâneos, como ética,

sustentabilidade, diversidade cultural, étnico-racial e de gênero.

4.15 Critérios de avaliação discente

A Faculdade UNA de Betim conduz suas práticas avaliativas orientadas pela

compreensão da avaliação como uma experiência de aprendizagem. Entendê-la

dessa forma significa utilizá-la para oferecer feedback construtivo, tanto para alunos

quanto para professores, motivar os alunos a aprender, e diagnosticar seus pontos

fortes e fracos, fornecendo-lhes meios para a obtenção de indicadores de seu

progresso/desenvolvimento.

Como instrumentos de orientação de professores e alunos, as práticas avaliativas só

têm sentido se seus resultados contribuírem para o aprimoramento do ensino e das

capacidades de aprender com autonomia (avaliação formativa), o que não é

incompatível com a sua função social de ser o registro documental do cumprimento

das exigências formais/legais para o recebimento de um documento (certificado de

conclusão) que ateste a aquisição de conhecimento, por parte do aluno, ao final de

uma etapa ou ciclo de formação do sistema escolar (avaliação somativa).

Assim, o atual critério de verificação do rendimento escolar da IES considera

sistemas de avaliação totalmente adaptados aos princípios educacionais presentes

no Plano de Desenvolvimento Institucional, de acordo com as práticas

interdisciplinares adotadas pela IES, fomentando práticas formativas de avaliação da

aprendizagem.

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As provas e os trabalhos interdisciplinares, sua forma de aplicação, bem como os

instrumentos a serem utilizados, respeitam as especificidades da disciplina e do

curso.

De acordo com resolução interna da IES, o atual critério de verificação do rendimento

escolar considera:

a) A adequação do sistema de avaliação do rendimento escolar dos alunos às novas

políticas educacionais da Faculdade UNA de Betim;

b) A necessidade de padronização da distribuição de pontuações nos diversos

cursos da Instituição;

c) A necessidade de viabilizar análises estatísticas comparativas de desempenho

dos alunos dos diferentes cursos da IES, objetivando a melhoria da qualidade

acadêmica;

d) A busca por mecanismos de correção de distorções, com vistas à melhoria no

desempenho dos alunos, a partir do acompanhamento contínuo dos resultados dos

cursos;

e) A possibilidade de adoção de ações corretivas e/ou modificação das estratégias

de aprendizagem durante o percurso formativo dos alunos.

O rendimento escolar dos alunos dos cursos de graduação da IES tem os seguintes

planos de avaliação:

I. Plano 001 – Básico com Prova Substitutiva de 100 pontos.

II. Plano 002 – TCC/Estágio/Projeto Interdisciplinar.

III. Plano 003 – LAI.

O Plano 001 – Básico com Prova Substitutiva de 40 pontos destina-se à avaliação

de desempenho dos alunos nas diversas disciplinas, e será composto pelas

seguintes categorias de avaliações:

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I. Indicador de Desempenho (D), instrumentos que têm como objetivo medir o

desempenho dos alunos ao final de uma etapa, conforme previsto no calendário

acadêmico da IES;

II. Atividades Avaliativas (A), desenvolvidas ao longo de todo o semestre letivo,

que deverão ser lançadas pelo professor da disciplina em campo específico do

sistema, observando-se as datas previstas no calendário acadêmico da IES.

O rendimento escolar dos alunos dos cursos de graduação da IES deverá ser

apurado atribuindo-se a eles 100 (cem) pontos cumulativos, assim distribuídos no

Plano 001 – Básico com Prova Substitutiva de 40 pontos:

I. Indicador de Desempenho 1 (D1): total de 20 (vinte) pontos em instrumento(s)

na primeira etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no

calendário acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no

sistema;

II. Indicador de Desempenho 2 (D2): total de 20 (vinte) pontos em instrumento(s)

na segunda etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no

calendário acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no

sistema;

III. Indicador de Desempenho 3 (D3): 20 (vinte) pontos, compõem a Prova

“Modular” ou “Global”, ou elaborada pelo professor da disciplina, em casos

específicos que não contemplem Prova Global ou Modular.

IV. Atividade Avaliativa 1 (A1): total de 20 (vinte) pontos, em instrumentos

processuais a critério do professor da disciplina, na primeira etapa do semestre

letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para

o fechamento e lançamento das notas no sistema;

V. Atividade Avaliativa 2 (A2): total de 20 (vinte) pontos, em instrumentos

processuais a critério do professor da disciplina, na segunda etapa do semestre

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letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para

o fechamento e lançamento das notas no sistema.

Entende-se por Prova Modular a avaliação semestral que agrupa as diferentes

disciplinas nas quais o aluno está matriculado. É elaborada na Gerência de Avaliação

da Vice-Presidência Acadêmica da Ănima, com a participação de todos os

professores do grupo.

A Prova Global refere-se à avaliação em que os alunos do penúltimo e/ou último

ano são avaliados nas competências e habilidades do curso. É elaborada pela

Ănima, e na correção incide um fator de conversão especificado em edital próprio.

O Plano 002 – TCC/Projeto Interdisciplinar/Estágio contempla as disciplinas

Trabalho de Conclusão de Curso, Projeto Interdisciplinar e Estágio. Terá uma

Avaliação Única (TN), totalizando os 100 (cem) pontos da disciplina, que serão

distribuídos conforme regulamento próprio.

O Plano 003 – LAI contempla o Laboratório de Aprendizagem Integrada – LAI – cuja

medida de avaliação apresenta conceito, conforme distribuição especificada em

edital próprio.

As atividades avaliativas, quando elaboradas pelo professor da disciplina, terão suas

revisões efetuadas exclusivamente em sala de aula, na relação professor-aluno.

Cabe ao professor devolver todas as atividades avaliativas para o aluno,

acompanhadas de feedback, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data

de realização da avaliação.

A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados,

datas e pontuação deverão ser detalhados no Plano de Ensino do professor, e

aprovados pelo coordenador do curso, respeitando-se as especificidades de cada

Plano de Avaliação, considerado o mais adequado para cada componente curricular.

As avaliações acontecerão nas datas e períodos previstos no calendário acadêmico

da Instituição, nos horários estabelecidos pelo Núcleo Acadêmico.

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A nota mínima para aprovação é de 70,0 pontos em cada disciplina, além de 75% de

frequência nas disciplinas presenciais, conforme a LDB (Lei 9394/96).

Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o

aluno que não tenha essa frequência mínima nas aulas e demais atividades

programadas para cada matéria/disciplina durante o período letivo.

O Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI) tem seu processo avaliativo

centrado em objetos de aprendizagem (conjunto de atividades) oferecidos com a

finalidade de promover nos estudantes o desenvolvimento de estudo autônomo,

orientado por escolhas, que se vão fazendo no percurso formativo, em consonância

com os anseios da formação integral e da formação específica de cada curso, com

a mediação do professor. Devido a essa característica, de um percurso de realização

de atividades mais flexível, a avaliação se centra nas trilhas que os estudantes

decidem percorrer durante o planejamento e a execução dos Projetos, guiados pelos

propósitos formativos do LAI traduzidos por uma Matriz de Avaliação, com a

descrição das áreas de competências e habilidades a serem desenvolvidas no

processo, as quais orientam as experiências de aprendizagem a serem vivenciadas.

A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados,

datas e valores, deverão ser detalhados no plano de ensino do professor e

aprovados pelo coordenador de curso, respeitando-se as especificidades da

disciplina/curso. Sistemas avaliativos diferentes dos propostos por esta resolução

deverão ser discutidos e aprovados pelo coordenador de curso. A aprovação desses

sistemas está condicionada às demandas específicas da disciplina/curso,

devidamente justificadas.

Todas as diretrizes regimentais, resoluções e regulamentos que normalizam a

operacionalização das práticas de avaliação da UNA, acima descritas, estão

divulgados e colocados à disposição da Comunidade Acadêmica, para consulta.

O sistema de avaliação dos alunos regulamenta-se por normas da IES, e os critérios

de avaliação do processo de ensino-aprendizagem são baseados nas seguintes

recomendações e normas:

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A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a

frequência e o aproveitamento escolar, ao longo do respectivo período letivo. O

aproveitamento escolar é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do

aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios e trabalhos escolares

escritos e/ou orais, durante o período letivo;

É importante observar que a avaliação não é um instrumento de punição ou de

constrangimento do aluno, visando à sua reprovação, mas de justa medida do

seu desenvolvimento no percurso da educação e do ensino;

Compete ao professor da disciplina elaborar e aplicar os exercícios e trabalhos

escolares, bem como julgar-lhes os resultados e discutir com os alunos os

enganos porventura cometidos no desenvolvimento ou na solução das questões,

para saná-los, respeitada a capacidade de cada aluno individualmente.

Cumpridas essas etapas, o professor deverá devolver os trabalhos escolares

aos alunos;

Exame de proficiência (Art. 47 da lei nº 9.394/96): o aluno regularmente

matriculado que tenha extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado

por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, e que se

julgar em condições de eliminar disciplina(s) de sua grade curricular por

conhecer o conteúdo programático que a compõe, deverá requerer, junto ao

Núcleo de Secretaria da unidade em que o curso é realizado, que lhe seja

aplicada a avaliação comprobatória.

4.16 Sistema de avaliação e acompanhamento do desenvolvimento da IES e do

curso

A CPA (Comissão Própria de Avaliação), instituída e atuante desde a publicação da

Lei do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) nº 10.861,

de 14 de abril de 2004, é integrada por membros representantes de diferentes

segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada, e tem como

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finalidade instruir e acompanhar os processos avaliativos da IES. Além disso, é

responsável por construir importantes instrumentos de avaliação e ferramentas para

o planejamento educacional, em busca da melhoria da qualidade da formação, da

construção do conhecimento e da extensão. Essas ferramentas permitem, ainda,

que sejam identificadas áreas problemáticas ou que requerem melhorias.

Pautada no cumprimento das metas, como forma de mensurar o que foi possível

fazer e se foi feito com a qualidade esperada, a CPA desenvolve um trabalho

contínuo pela melhoria de seu processo autoavaliativo, buscando a qualidade do

processo de ensinar e aprender.

A autoavaliação é realizada de forma quantitativa e qualitativa, em todos os cursos

da IES, a cada semestre, de acordo com datas definidas no calendário acadêmico e

em cronograma específico. Este processo atende à Lei do SINAES de 2004, que

prevê a avaliação de dez dimensões que, na IES, são agrupadas em 5 eixos

temáticos, definidos internamente pela IES.

Os processos de avaliação institucional compreendem dois momentos: o da

avaliação interna e o da avaliação externa. No primeiro, a Instituição reconstrói a

imagem que tem de si mesma, reunindo suas percepções e os dados que as

baseiam. É o momento de elaboração do que vem sendo denominado autoavaliação,

seguido da construção de um plano de ação, que define os aspectos que podem ser

melhorados para aumentar o grau de realização da sua missão, objetivos e diretrizes

institucionais e/ou o aumento de sua eficiência organizacional. O segundo momento,

o da avaliação externa, é aquele em que essa visão é discutida por uma comissão

externa, nomeada pelo INEP/MEC nos atos de autorização, reconhecimento de

curso e recredenciamento da IES. As comissões externas, ao interagir com os

diferentes setores da Instituição, também realizam um processo de avaliação na

medida em que discutem a visão que a IES tem de si mesma.

Além das visitas in loco, e também como componente do SINAES, o ENADE (Exame

Nacional do Desempenho dos Estudantes) visa contribuir para a permanente

melhoria da qualidade do ensino oferecido, fornecendo informações que auxiliam a

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IES a conhecer o perfil de seus estudantes e analisá-lo em relação às outras

instituições.

Ao integrar os resultados do ENADE aos das avaliações internas, a IES inicia um

processo de reflexão sobre seus compromissos e práticas, a fim de desenvolver uma

gestão institucional preocupada com a formação de profissionais competentes

tecnicamente e, ao mesmo tempo, éticos, críticos, responsáveis socialmente e

participantes das mudanças necessárias à sociedade.

Foi, portanto, dentro dessas premissas que a IES implantou o “Núcleo de

Especialistas”, composto por profissionais representantes das principais áreas do

conhecimento. As atribuições desses especialistas consistem nas ações destinadas

ao acompanhamento permanente dos currículos e a inserção das ações de inovação

especialmente no uso das plataformas adaptativas, no suporte aos Núcleos

Docentes Estruturantes na construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, além

da concepção e gestão dos processos que envolvem as avaliações do processo

ensino aprendizagem. A partir dessas análises, a IES estabelece planos de ação que

levem ao melhor desempenho discente e à melhoria da qualidade do curso.

O processo de autoavaliação da IES é composto por cinco fases, que, de forma

encadeada, promovem o contínuo pensar sobre a qualidade da Instituição:

sensibilização, execução da autoavaliação, análise dos resultados, elaboração do

relatório final e discussão do relatório com a comunidade acadêmica.

Os objetivos traçados para a Avaliação Institucional são atingidos com a participação

efetiva da comunidade acadêmica. Por isso, é de fundamental importância a primeira

fase do processo, que é a sensibilização, que tem seu início, aproximadamente, um

mês antes da data definida no calendário escolar para aplicação dos instrumentos e

envolve, primeiramente, os Diretores e Coordenadores de Cursos. Em seguida, os

docentes e funcionários técnico-administrativos e, por fim, a comunidade discente. A

versão dos modelos específicos é amplamente divulgada e apresentada aos

respectivos coordenadores (acadêmicos e administrativos) para deliberação.

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Com o objetivo de gerar comprometimento com o processo de autoavaliação, são

utilizados meios formais de comunicação com as áreas que serão avaliadas e

também avaliarão: carta ao líder do setor administrativo ou acadêmico, e-mails,

cartazes informativos e site.

No processo de divulgação, a CPA amplia o canal de comunicação com a

comunidade acadêmica, a fim de apurar as críticas e sugestões para o

aprimoramento do modelo de avaliação institucional, incorporando sugestões de

melhorias coletadas durante a autoavaliação. Os resultados da avaliação servem

como instrumento de gestão, buscando sempre melhorar o curso e a Instituição. A

partir dos resultados inicia-se um processo de discussão com alunos, NDE,

colegiado, professores e a própria direção para definir as ações que serão

implementadas ao longo dos períodos.

De outra forma, a política institucional utilizada como ferramenta para

coordenar/verificar os processos de avaliação no curso é oriunda das decisões

propostas no Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE), constituído com

atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção,

consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico de Curso. Além disso,

são ferramentas de gestão para constante avaliação do Projeto Pedagógico de

Curso as deliberações em Colegiado de Curso com base na autoavaliação e os

resultados do ENADE, pois este último é o instrumento destinado a avaliar o

desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas

Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos.

Após a divulgação dos resultados do Exame Nacional do Desempenho dos

Estudantes (ENADE), é realizada a análise do relatório de avaliação do curso, a fim

de se verificar se todos os conteúdos abordados no ENADE são contemplados nos

conteúdos curriculares do curso. Após a análise, elabora-se um relatório com as

ações previstas para a melhoria do desempenho do curso. Em caso de visita in loco,

também é adotado o mesmo procedimento em relação ao relatório da comissão. Os

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formulários aplicados, bem como as ações implementadas decorrentes dos

resultados da avaliação institucional, encontram-se à disposição para consulta.

4.17 Políticas de atendimento discente

O atendimento extraclasse ao discente estrutura-se, na Faculdade UNA de Betim, a

partir das seguintes frentes de atuação, com a maior parte delas fazendo parte do

SAOEP (Serviço de Apoio e Orientação Educacional e Profissional):

4.17.1 Centro de Atendimento ao Aluno

Responsável pelo recebimento, protocolo e resposta às diversas solicitações dos

alunos, por requerimento, realizado por meio físico ou eletrônico. São esclarecidas

demandas como: matrícula; transferências; dispensa de disciplinas; assistência

pedagógica domiciliar; documentos expedidos para alunos e ex-alunos;

documentação para estágio e/ou convênios; reopções e outros. É responsável,

ainda, pelos estágios dos alunos, considerando a legislação vigente e orientando

empresas e alunos quanto à documentação necessária para a contratação de

estagiários.

4.17.2 Nivelamento

Os ingressantes dos cursos de graduação (bacharelados, tecnólogos e licenciaturas)

da IES são orientados a realizar as atividades complementares de nivelamento, que

têm como finalidade desenvolver as habilidades básicas de raciocínio lógico

(Matemática) e de interpretação de texto (Língua Portuguesa), bem como reciclar

habilidades e conceitos do Ensino Médio, como Biologia, Física, Química, História,

Geografia, Filosofia e Sociologia, distribuídas conforme o curso escolhido pelo aluno,

cujos conhecimentos são indispensáveis para seu bom aproveitamento acadêmico.

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O Nivelamento é realizado com a utilização do ADAPTI, uma plataforma de atividade

adaptativa individual, que propõe atividades diferentes para cada aluno a partir dos

índices de acerto e erro às tarefas de aprendizagem.

O programa Nivelamento ADAPTI ocorre a partir de uma avaliação prévia do aluno

(processo seletivo/vestibular), propondo-se missões de acordo com os

conhecimentos necessários para que cada discente possa ter um melhor rendimento

no curso escolhido. Para cada missão, são disponibilizados conteúdos diferentes.

Para alunos ingressantes pelo ENEM, por transferência ou por obtenção de novo

título, o próprio sistema indica questões para medir o nível de conhecimento e, a

partir das respostas, designa missões para aprimorar o conhecimento desses

alunos.

A plataforma objetiva, ainda, identificar as potencialidades e dificuldades dos alunos

por meio de relatórios e diagnósticos de desempenho detalhados. Essa mensuração

é utilizada para traçar um mapa de conteúdos do Ensino Médio com as necessidades

de reciclagem, cruzando as disciplinas, de modo que se consiga avançar

simultaneamente em cada uma delas. Os resultados mostram que alunos que

cursam integralmente o programa têm vinte vezes mais chances de serem

aprovados nas disciplinas regulares de seu curso.

Com base na plataforma ADAPTI, a IES busca aperfeiçoar seu ciclo pedagógico,

acompanhando o desenvolvimento acadêmico do aluno. A Instituição, ao aliar

educação e tecnologia, procura identificar e trabalhar de forma específica as

necessidades de cada discente. Como consequência, há a melhoria significativa da

qualidade de ensino, contribuindo com a constante busca da excelência acadêmica.

4.17.3 Monitoria

São instituídas formalmente e são remuneradas. O monitor é aluno regular do curso

em questão e tem como função prestar auxílio extraclasse aos discentes e/ou auxiliar

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o professor no desenvolvimento de atividades, sendo vetado substituí-lo em qualquer

circunstância. Os monitores são selecionados com base em critérios previamente

estabelecidos e são supervisionados diretamente pelo docente da disciplina. A

monitoria pode, também, atender a alguma demanda específica, como auxiliar os

estudos de um aluno deficiente visual.

4.17.4 Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAP – Acessibilidade

A formação do Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico tem como objetivo

criar e consolidar na IES condições para utilização com segurança e autonomia, total

ou assistida, dos espaços mobiliários e equipamentos, da organização didático-

pedagógica, dos serviços acadêmicos e dos dispositivos, sistemas e meios de

comunicação e informação, por uma pessoa que necessite de atendimento

diferenciado.

A partir de um enfoque social, possibilita uma nova visão da realidade em que a

diversidade é valorizada e a diferença é respeitada, bem como desperta a

sensibilidade e busca a acessibilidade de todas as mais diversas instâncias sociais.

Academicamente, constrói-se um paradigma educacional que é flexível e propício à

inovação para vivências e metodologias do “aprender a aprender”. Trata-se da

inclusão como paradigma educacional que promove uma mudança de perspectiva

educacional, em que incluir não se limita a ajudar alunos que apresentam

dificuldades na universidade, mas promove a construção da acessibilidade (física,

comunicacional e atitudinal) e apoia a todos (professores, alunos, corpo técnico-

administrativo) como parte da comunidade aprendente.

O apoio psicopedagógico aos estudantes é destinado ao atendimento da demanda

discente em suas particularidades, conforme descrito em Resolução Interna da

Faculdade UNA de Betim, como também engloba o planejamento e supervisão de

processos de formação docente.

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A metodologia de trabalho do NAP, no que concerne à política de acessibilidade, se

organiza nas atividades de apoio ao estudante com deficiência, por meio de

orientação de hábitos de estudo (por demanda do discente), além de assessoria em

dificuldades de relacionamentos interpessoais eventualmente apresentadas,

decorrentes de choque cultural (por demanda do discente), individualmente ou em

sala de aula.

Após verificação das necessidades do aluno, os acompanhamentos e intervenções

poderão ser das seguintes ordens:

- Apoio Psicopedagógico;

- Adaptação de materiais didáticos;

- Intérprete de LIBRAS para os estudantes surdos;

- Intérprete oralizador para estudantes com deficiência auditiva;

- Escribas - guias para estudantes cegos/ baixa visão e deficiência física com

comprometimento nos membros periféricos superiores;

- Ledores para os estudantes cegos/com baixa visão;

- Profissional de apoio especializado, disponibilizado pelo NAP, em atividades

avaliativas, quando necessário e solicitado;

- Dilação de tempo em atividades avaliativas, quando solicitada;

- Interlocução com áreas clínicas;

- Utilização de Tecnologia Assistida, voltada à Comunicação

Alternativa/Aumentativa.

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4.17.5 Créditos Estudantis, Bolsas de Estudos e Descontos

Visando possibilitar maior acesso dos estudantes com menores condições

financeiras à educação superior, a IES viabiliza aos alunos o acesso ao estudo em

suas IES, por meio de:

- Adesão ao FIES, programa desenvolvido pelo Ministério da Educação com créditos

governamentais, para possibilitar maior acesso ao ensino superior. Por meio dele, o

estudante pode financiar até 100% dos custos das mensalidades.

- Adesão ao PROUNI, Programa Universidade para Todos, também do Ministério da

Educação, que possibilita, com créditos governamentais, o acesso à educação

superior, por meio da concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos

de graduação, em Instituições privadas de ensino.

- Outras modalidades de crédito em parceria com Instituições Financeiras e/ou

Convênios Empresariais, de iniciativa da Faculdade UNA de Betim, oferecidas aos

alunos quando têm a oportunidade de abater ou financiar um percentual do valor das

suas mensalidades em um período de tempo bem maior que o tempo de

integralização do curso, sem juros ou com juros muito abaixo do valor de mercado.

Além dessas formas de financiamento, nossas Instituições oferecem aos seus

alunos a Garantia Estudantil, com o objetivo de beneficiar o aluno com a quitação

integral de até cinco mensalidades de seu curso, caso o seu responsável financeiro

seja desligado do emprego.

4.17.6 Acompanhamento de egresso e formação continuada

O atual reposicionamento da nova organização do mundo do trabalho, o excesso de

oferta educacional, a escassez e diluição da demanda e a nova postura dos

candidatos ao ensino superior alteraram as posições estabelecidas ao longo de anos

e preocupam as IES em relação à sua permanência nesse cenário. Os serviços

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educacionais não se restringem mais a uma boa aula. Os alunos têm hoje uma

percepção mais detalhada dos serviços prestados e avaliam a qualidade, os preços,

a infraestrutura, o corpo docente, a tecnologia, a matriz curricular, a reputação da

marca e a relação custo-benefício.

Uma marca forte e reconhecida traduz confiança, representa a atração natural de

bons profissionais e de uma consequente oferta de qualidade para o mercado. Todos

esses fatores, aliados às exigências do Ministério da Educação, levam as Instituições

de Ensino a buscar formas mais criativas de se apresentar e se relacionar com seus

diversos públicos. Esse relacionamento deve passar, essencialmente, pela

continuidade dos contatos após a conclusão do curso. A relação com os alunos não

deve ser interrompida logo após a solenidade de formatura. Desta forma, o egresso

passa a ter acesso a um novo rol de práticas educacionais pela IES. Essa nova fase

do relacionamento passa a ser valorizada pelo mercado, pois demonstra que a

Instituição está preocupada não só com a formação técnica do profissional, mas

também com sua carreira. O programa de Relacionamento com o Egresso visa,

portanto, estabelecer a integração entre o ex-aluno e a Instituição.

Assim, a IES promove um relacionamento contínuo com seus egressos, visando ao

aperfeiçoamento de suas ações, acompanhando e discutindo a inserção dos

egressos no mercado de trabalho, levantando e propondo medidas voltadas ao

aperfeiçoamento do curso, a partir dos indicadores obtidos. Com ações direcionadas

ao estabelecimento de uma relação mais estreita com os egressos, a IES facilita a

formação de uma rede de comunicação entre os egressos, possibilitando a troca de

informações profissionais e acadêmicas.

As ações de acompanhamento do egresso são realizadas a partir de dados

cadastrais dos ex-alunos, referentes à inserção do profissional no mundo do

trabalho, suas repercussões sociais e o comprometimento com as políticas públicas,

por meio de pesquisa sistemática, realizando o acompanhamento do egresso, de

modo a obter as seguintes informações:

Feedback sobre o curso (pontos negativos e fortes).

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Atuação do egresso no mercado de trabalho.

Dificuldades encontradas no mercado de trabalho.

Identificação do perfil do profissional exigido pelas empresas, interesse em

realizar cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento e atualização.

Identificação da percepção das empresas com relação à IES.

Além disso, a área de relacionamento com o egresso presta serviços aos ex-alunos,

abrindo possibilidades com relação a:

Inclusão dos seus dados no banco de currículos, que será disponibilizado para

as empresas.

Criação de um ambiente de relacionamento entre os egressos, a IES e os

alunos, promovendo encontros de confraternização, palestras e conferências,

participação em cursos de extensão, membros de bancas examinadoras etc.

Manutenção do vínculo por meio da possibilidade de utilização da biblioteca,

infraestrutura, laboratórios e serviços mantidos pela IES.

4.18 Internacionalização

As atividades de internacionalização na IES incluem os programas institucionais de

mobilidade acadêmica/intercâmbio, a prospecção de alunos estrangeiros para

estudar em nossas IES, a oferta de disciplinas como Língua Estrangeira aos nossos

alunos que irão para o exterior e Língua Portuguesa para os estrangeiros, além dos

diversos programas e projetos internacionais que envolvem alunos e professores,

tanto da graduação quanto da pós-graduação.

O setor de Intercâmbio e Relações Internacionais da IES atua junto às universidades

e institutos internacionais, fechando acordos para programas semestrais e de curta

duração, com o intuito de proporcionar experiência para os estudantes, professores

e funcionários de suas IES, por meio da vivência transcultural e educacional no

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exterior. Além disso, recebe delegações internacionais que visitam a IES para

viabilizar novos programas.

O setor atua, também, na seleção dos estudantes, funcionários e professores que

participarão de programas de intercâmbio, além de receber alunos estrangeiros que

vêm estudar na IES.

Com o objetivo de proporcionar o aprimoramento profissional e pessoal aos nossos

estudantes, funcionários técnico-administrativos e professores, estabelecemos

parcerias internacionais com diversas instituições de ensino, órgãos de relações

internacionais, agências de intercâmbio e Câmaras de Comércio de diferentes

países. Essas parcerias permitem ofertar bolsas de estudo, estágios e intercâmbios

de graduação, mestrado e doutorado em conceituadas instituições estrangeiras,

além de possibilitar o contato com a cultura de outros países.

4.19 Convênios

Coerente com seu propósito de transformar o país e as comunidades onde se faz

presente pela educação superior de diferenciada qualidade, a Faculdade UNA de

Betim continuará desenvolvendo projetos relevantes no campo da XXXX, haja vista

a preocupação constante com a formação prática e humanística de seus egressos,

de modo a torná-los cidadãos comprometidos com as transformações sociais.

4.20 Hiperconexão e as tecnologias digitais educacionais

Se a Internet fixa mostrou o potencial agregador das tecnologias de comunicação, a

internet móvel está aproximando o homem do desejo de ubiquidade, fazendo emergir

uma nova cultura telemática, com novas formas de consumo de informação e com

novas práticas de sociabilidade.

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Por essa razão, o uso da tecnologia na IES e nas práticas de ensino aprendizagem

é um requisito inerente à dinâmica do século XXI. A IES não conseguirá responder

às demandas dos estudantes sem o uso intensivo e eficiente da tecnologia.

O ensino híbrido, na perspectiva dessa ampliação das possibilidades de construção

e de aquisição de saberes, encontra seu principal esteio nas tecnologias móveis dos

notebooks, celulares, smartphones e tablets, dadas as características de

portabilidade, versatilidade, escalabilidade e acessibilidade que esses dispositivos

agregam. A interação e integração do ensino, mediadas pelas novas tecnologias,

permitirá construir, para as IES, uma verdadeira Educação Móvel, em que não mais

haverá fronteiras ou dicotomias entre quando e onde os estudantes aprendem, sejam

nos tempos e espaços físicos, sejam nos virtuais. Nesse sentido, as tecnologias

portáteis ou nômades vieram romper com os limites de tempo e de espaço em todas

as esferas das atividades humanas no contexto da vida contemporânea, permitindo

a qualquer pessoa aprender em todo momento e em qualquer lugar.

A universidade, espaço socialmente institucionalizado como locus de produção e de

difusão do saber acadêmico-científico, de preparação das novas gerações para vida

cidadã e profissional, deve adiantar-se a essas mudanças, consolidando novos

paradigmas de produção e de difusão do conhecimento de forma colaborativa,

participativa e integrada à dinâmica das transformações socioculturais, políticas,

econômicas e tecnológicas. Incorporar o desafio da construção de uma Educação

Móvel, naturalmente híbrida, deixa de ser, então, uma escolha e passa a ser uma

necessidade.

Por outro lado, a necessidade de se incorporar tecnologias digitais educacionais está

condicionada à análise dos objetivos do processo de ensino-aprendizagem, do

contexto em que estão inseridos alunos e professores e dos conteúdos que serão

explorados em cada disciplina do curso. Estamos falando que não é tecnologia por

tecnologia, mas aquela que, com objetivos pedagógicos claros, e dado o que cada

formação pretende, possa abrir um leque enorme de possibilidades de

aprendizagem.

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Essa prática educacional pode ser projetada a partir de uma concepção de

dispositivo informacional, o que significa a apresentação não linear dos conteúdos e

das possibilidades de interligações e acesso entre eles. Esse planejamento

contempla, também, o dispositivo comunicacional, que abre ou restringe

“navegações” para que as pessoas envolvidas no processo de comunicação possam

interagir entre si por meio das ferramentas educacionais que são acessadas via

ambiente multimidiático.

A utilização de estratégias multimídias pode tornar o ambiente educacional rico em

situações propícias para que o aluno e o professor vivenciem, de forma significativa,

a busca pela informação, a compreensão dos conceitos e das relações complexas

que os conectam, a aplicação do conteúdo apreendido por meio de situações-

problema, a análise crítica da área do conhecimento estudada, a estruturação de

sínteses que despertam o reconhecimento de padrões estabelecidos dos temas

discutidos e a avaliação para se formar opinião própria diante dos desafios

propostos.

Entendemos, portanto, que as tecnologias digitais são recursos para potencializar a

aprendizagem e, ao mesmo tempo, valorizar os momentos de ensino presencial, em

que a mediação é feita pelo professor, envolvendo atividades colaborativas com os

pares em sala de aula. Educação a todo tempo, em todos os momentos, em qualquer

lugar.

A IES oferece a seus alunos e professores um ambiente virtual de apoio ao ensino

presencial. A ferramenta possibilita a inclusão de vasto material didático, exercícios,

fóruns, bem como propicia a troca de informações entre discentes e docentes.

Implementa regularmente, a cada semestre letivo, plano de expansão e atualização

de equipamentos de acordo com a demanda dos cursos e o número de alunos

matriculados.

Sobre o acesso, existe rede Wi-Fi em todos os ambientes da IES. Os discentes

contam com livre acesso aos equipamentos de informática para atender às suas

necessidades na realização das atividades acadêmicas, e, nesses laboratórios,

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contam com apoio de monitores para orientá-los. As salas de aula serão equipadas

com aparelhos adequados para serem usados como ferramenta de apoio didático às

aulas, permanentemente, ou sob demanda dos docentes. A IES também possui rede

de comunicação própria disponível a todos os seus colaboradores.

O uso das TICs, por parte dos estudantes com necessidades educacionais, favorece

não só o aprendizado, mas a participação, com autonomia, na vida acadêmica. O

núcleo de apoio psicopedagógico fornecerá as orientações necessárias sobre os

serviços oferecidos aos alunos com necessidades diferenciadas, buscando incluir

esses discentes da melhor forma possível em suas atividades acadêmicas.

Todas as informações relativas à frequência, rendimento escolar, aplicação de

provas, trabalhos e outras atividades realizadas em sala devem ser lançadas e/ou

corrigidas diretamente pelo professor no sistema de controle acadêmico, por meio

eletrônico.

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5. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

5.1 Órgãos da administração acadêmica da IES

A administração da Faculdade UNA de Betim é exercida pelos seguintes órgãos:

I. CONSEPE;

II. Colegiado de Cursos;

III. Comissão Própria de Avaliação – CPA;

IV. Diretoria;

V. Núcleo Docente Estruturante - NDE

VI. Colegiado de Curso;

VII. Coordenação de Curso;

I. Órgãos Suplementares;

II. Órgãos Internos Específicos e/ou Assessorias.

A seguir, as descrições dos principais órgãos de participação acadêmica da IES. As

demais informações sobre os outros setores estão disponíveis no Regimento próprio

da Faculdade UNA de Betim.

5.1.1 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é o órgão de natureza

normativa e deliberativa da Faculdade UNA de Betim, no que se refere ao ensino,

pesquisa e extensão, e é constituído de acordo com o que prevê o Regimento da

IES.

O CONSEPE é presidido pelo Diretor da Faculdade UNA de Betim, constituído pelos

Gerentes de Departamento, por representantes dos Coordenadores de Curso e por

representantes do corpo docente e discente e se reúne, ordinariamente, duas vezes

por ano, e extraordinariamente, por convocação de seu Presidente. As reuniões do

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CONSEPE funcionam com a presença da maioria absoluta dos seus membros e as

decisões são tomadas pela maioria simples dos votos.

São competências e atribuições do CONSEPE:

• acompanhar a execução das políticas institucionais da Faculdade UNA de Betim,

estabelecendo medidas que assegurem o seu aperfeiçoamento;

• aprovar os planos anuais de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade UNA de

Betim;

• aprovar os projetos pedagógicos dos novos cursos técnicos, de graduação e pós-

graduação a serem ministrados pela Faculdade UNA de Betim;

• propor o número de vagas dos novos cursos, de acordo com a capacidade da

Instituição e as exigências do seu meio e com o previsto no Plano de

Desenvolvimento Institucional da Faculdade UNA de Betim;

• aprovar as alterações nos projetos pedagógicos dos cursos e programas,

observadas as diretrizes gerais pertinentes;

• deliberar sobre a ampliação e redução de vagas dos cursos, de acordo com a

capacidade da Instituição e as exigências do seu meio e com o previsto no Plano de

Desenvolvimento Institucional da Faculdade UNA de Betim;

• propor ao CONSEPE a extinção de cursos de graduação e de pós-graduação,

observada a legislação vigente;

• estabelecer parâmetros para a organização dos cursos da Faculdade UNA de Betim

em todas as suas áreas de atuação;

• analisar e aprovar normas e regulamentos relacionados às atividades de ensino,

pesquisa e extensão, não previstos no Estatuto e no Regimento;

• aprovar a criação ou extinção de grupos de pesquisa e programas de extensão e

responsabilidade social na instituição;

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• avaliar o desempenho dos projetos de pesquisa, da iniciação científica, da extensão

e da responsabilidade social, propondo e estabelecendo medidas que assegurem o

atendimento aos padrões de qualidade desejados;

• adotar medidas que previnam atos de indisciplina, assim como exercer o poder

disciplinar;

• analisar e aprovar os projetos de Pesquisa, de Iniciação Científica e de Extensão;

• referendar, no âmbito de sua competência, os atos da Presidência do CONSEPE,

praticados na forma ad referendum;

• analisar e aprovar a proposta de Calendário Acadêmico Geral da Faculdade UNA

de Betim, bem como as alterações propostas;

• responder a consultas dos Colegiados de Curso relativas às questões de ensino,

pesquisa e extensão;

• deliberar, em primeira instância ou em grau de recurso, sobre representações

relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão;

• aprovar, através de regulamento próprio, as normas para seu funcionamento;

• deliberar sobre os assuntos relacionados com o interesse da Faculdade UNA de

Betim, dentro da sua responsabilidade, não previstos no Estatuto, no Regimento e

nas demais normas internas.

5.1.2 Colegiado de Curso

A Faculdade UNA de Betim terá um Colegiado de Curso para cada um dos cursos

de bacharelado, de licenciatura e de graduação tecnológica em funcionamento. O

Colegiado de Curso, órgão de natureza deliberativa, normativa e consultiva da

gestão acadêmica do curso é composto pelos seguintes membros efetivos:

I. O coordenador do Curso, seu Presidente, que tem voto de qualidade e comum;

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II. 4 (quatro) representantes do corpo docente do curso;

III. 1 (um) representante do corpo discente, regularmente matriculado no curso.

Os representantes do corpo docente e seus respectivos suplentes são eleitos pelos

seus pares para mandato de 1 (um) ano, permitidas reconduções; o representante

do corpo discente é indicado pelo Diretório Acadêmico do Curso ou, na sua

inexistência, pelos representantes de turma do curso, para mandato de 1 (um) ano,

admitida a renovação da indicação, desde que regularmente matriculado no

respectivo curso.

Em caso de ausência ou impedimento, o Presidente do Colegiado será substituído

por um dos representantes docentes, por ordem de antiguidade na Instituição.

O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente duas vezes por semestre, mediante

convocação do presidente e, em caráter extraordinário, quando convocado pela

mesma autoridade ou a requerimento da maioria de seus membros.

O Colegiado funcionará, no mínimo, com a presença da metade mais um de seus

membros, e suas decisões, ressalvados os casos expressos em seu Regimento,

serão tomadas por dois terços de votos dos presentes.

Perderá o mandato o membro que, sem causa justificada, faltar a duas reuniões

ordinárias consecutivas do Colegiado. As deliberações do Colegiado serão

formalizadas em ata, que será assinada pelos membros do órgão, e encaminhadas

à instância competente.

As convocações do Colegiado serão feitas por correspondência eletrônica e pessoal,

com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas pelo menos, mencionando-se o

assunto a ser tratado, salvo se for considerado reservado, a juízo do Coordenador,

podendo haver dispensa do prazo para as reuniões consideradas de urgência.

São atribuições do Colegiado de Curso:

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• Orientar e fiscalizar o funcionamento didático-pedagógico do curso, respeitando as

decisões do Núcleo Docente Estruturante – NDE – e dos órgãos colegiados

superiores;

• Responsabilizar-se pela supervisão e pela orientação técnico-científica e

pedagógica do trabalho de seus professores, no ensino e na extensão, observando

as recomendações dos demais órgãos envolvidos;

• Manifestar-se, quando solicitado, sobre a distribuição dos encargos didáticos aos

docentes do curso, observando as normas institucionais e a legislação em vigor;

• Manifestar-se, quando solicitado, sobre admissão, dispensa e licenciamento do

pessoal docente ou técnico-administrativo do curso, quando for o caso;

• Propor, ao Diretor da Faculdade, a modificação de regime de trabalho dos

docentes;

• Discutir permanentemente com o NDE o perfil do egresso e suas competências e

habilidades;

• Decidir, em grau de recurso, as questões que lhe são atinentes, conforme previsto

no Regimento;

• Aprovar, acompanhar e supervisionar a participação do curso nos projetos de

extensão ou de responsabilidade social;

• Aprovar, acompanhar e supervisionar a participação do curso nos programas de

iniciação científica;

• Promover periodicamente a avaliação do curso, isolada ou em conjunto com

programas de avaliação institucional, traçando planos de ação com base nos

resultados da avaliação;

• Apreciar, quando solicitado pelo coordenador ou órgão colegiado superior, os

requerimentos de natureza didático-pedagógica dos alunos;

• Aprovar a proposta orçamentária elaborada pelo coordenador;

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• Incentivar a participação dos docentes em programas de capacitação internos ou

externos;

• Designar comissões examinadoras de concursos destinados ao provimento de

vagas do corpo docente;

• Manifestar-se previamente sobre acordos, parcerias e convênios, projetos de

prestação de serviços a serem executados por professores envolvendo a Instituição,

bem como sobre a realização de eventos de caráter cultural e científico próprios da

educação superior.

5.1.3 Coordenação de Curso

A Coordenação de Curso é o órgão executivo que superintende, coordena, fomenta

e fiscaliza todas as atividades acadêmicas e administrativas do curso, no âmbito de

sua competência. Os Coordenadores de Curso são designados pelo Diretor da

Faculdade.

Compete ao Coordenador de Curso:

• Participar, com direito a voz e voto, das reuniões do Conselho Superior e do

Colegiado de Cursos;

• Presidir o NDE e o Colegiado do Curso que coordena;

• Organizar e controlar a execução de todo o serviço administrativo da

Coordenação;

• Executar e fazer executar as decisões dos Órgãos Colegiados e da Diretoria da

Faculdade, aplicáveis à Coordenação;

• Zelar pela qualidade do curso;

• Planejar, supervisionar, avaliar e propor reformulações do Projeto Pedagógico;

• Supervisionar as atividades dos professores do curso;

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• Conhecer dos recursos de natureza didático-científicos, de alunos contra atos

de professores, encaminhando-os à instância competente;

• Conhecer dos recursos de alunos, de natureza disciplinar, contra atos de

professor encaminhando-os à instância competente;

• Acompanhar, junto à Secretaria Acadêmica, os registros das atividades

acadêmicas;

• Organizar, rever e manter atualizados e arquivar os planos de ensino

encaminhados pelos professores;

• Pronunciar-se sobre questões suscitadas pelos corpos docente e discente,

encaminhando ao Diretor da Faculdade as informações e pareceres relativos aos

assuntos atinentes, cuja solução transcenda sua competência;

• Apresentar relatórios das atividades da Coordenação à Diretoria da Faculdade;

• Promover atividades complementares e de extensão;

• Garantir a execução das atividades de ensino e promover a elaboração e

reflexão permanente do Projeto Pedagógico;

• Manifestar-se acerca de assuntos sobre os quais tenha sido consultado pelos

órgãos colegiados ou pela Diretoria;

• Elaborar e enviar à Diretoria da Faculdade, dentro do prazo acordado, plano

orçamentário necessário ao bom funcionamento do curso;

• Participar do processo de avaliação e seleção de professores candidatos ao

exercício do magistério;

• Coordenar processos de avaliação do curso definidos pela CPA;

• Manifestar-se sobre pedidos de afastamento, licença e substituição do pessoal

docente;

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• Proceder ao exame de processos de transferência interna e externa, obtenção

de novo título e de aproveitamento de estudos, que lhes forem encaminhados,

podendo, se desejar, ouvir os professores das respectivas disciplinas;

• Desenvolver outras atividades que lhes forem encaminhadas pela Diretoria da

Faculdade;

• Zelar pelo bom funcionamento dos mecanismos de comunicação e de

transparência institucional, tais como a ouvidoria e “fale com a gente” e/ou outros

mecanismos que forem instituídos pela Diretoria da IES;

• Assessorar a Diretoria na comunicação direcionada para as comunidades interna

e externa no que tange ao seu curso.

5.1.4 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui-se de um grupo de docentes, com

atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuantes no processo de concepção,

consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. O NDE é

constituído pelos seguintes membros, resguardado o que dispõem os instrumentos

de avaliação de curso e normas do Ministério da Educação para cursos específicos,

se for o caso.

I. O Coordenador do Curso, seu Presidente, que tem voto de qualidade e comum;

II. No mínimo quatro professores pertencentes ao corpo docente do curso,

designados pelo Diretor.

Os integrantes do NDE serão nomeados pelo Diretor, para mandato de três anos.

Decorridos os três anos de participação dos docentes no NDE, a IES deverá propor

estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE, de modo a assegurar a

continuidade do processo de acompanhamento do curso. O NDE deverá ter pelo

menos 60% (sessenta por cento) de seus membros com titulação acadêmica obtida

em programas de pós-graduação stricto sensu. O NDE deverá ter todos os membros

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em regime de trabalho em tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% (vinte

por cento) em tempo integral.

O Núcleo Docente Estruturante se reúne, no mínimo, duas vezes por semestre,

mediante convocação do Coordenador do Curso e, em caráter extraordinário,

quando convocado pela mesma autoridade ou a requerimento de 50% mais 1

(cinquenta por cento mais um) de seus membros. O NDE funciona com a presença

de no mínimo 60% (sessenta por cento) de seus membros, e suas decisões,

ressalvados os casos expressos no Regimento da IES, serão tomadas por, no

mínimo, cinquenta por cento mais um dos votos dos presentes.

Perderá o mandato o membro representante que, sem causa justificada, faltar a duas

reuniões ordinárias consecutivas. A convocação do NDE será feita por

correspondência eletrônica, com antecedência de quarenta e oito horas pelo menos,

mencionando-se o assunto a ser tratado, salvo se for considerado reservado, a juízo

do Coordenador, podendo haver dispensa do prazo para as reuniões de caráter

urgente.

O Coordenador do curso registrará as deliberações do NDE, a cada reunião, em livro

próprio, apresentando-o, quando solicitado, à Direção da IES e, obrigatoriamente, às

comissões de avaliação in loco do MEC.

São atribuições do NDE:

• Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

• Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais, dos Referenciais

Curriculares Nacionais dos cursos de bacharelado e licenciatura, e das DCN, além

de outras recomendações preconizadas pela legislação vigente;

• Zelar pela criação, implantação, acompanhamento e atualização do Projeto

Pedagógico do Curso;

• Discutir e estabelecer, caso previsto no Projeto Pedagógico do Curso, a

interdisciplinaridade;

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• Elaborar, orientar e acompanhar o desenvolvimento das atividades

interdisciplinares do curso;

• Indicar formas de incentivos, convênios, parcerias ou outras atividades

necessárias para o desenvolvimento e consolidação do curso;

• Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de extensão, oriundas

das necessidades da graduação, das exigências do mercado de trabalho e

afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;

• Planejar, orientar e acompanhar as atividades de iniciação científica e de

iniciação tecnológica;

• Encaminhar os planos de ensino das disciplinas a outros órgãos da IES,

conforme pertinência;

• Elaborar propostas de regulamentação dos estágios supervisionados e dos

trabalhos de conclusão de curso, apresentando-as ao Colegiado de Curso;

• Propor ações de melhoria no curso com base nos relatórios de autoavaliação da

IES;

• Coordenar o uso de laboratórios ou outros ambientes de aprendizagem

requeridos pelo curso;

• Definir as linhas de pesquisa que nortearão os Trabalhos de Conclusão de

Curso, se houver;

• Orientar e acompanhar o desenvolvimento das atividades de Nivelamento;

• Orientar e acompanhar a elaboração e aplicação de provas colegiadas, se

houver;

• Planejar, orientar e acompanhar as ações para o ENADE.

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5.2 Corpo Docente

O corpo docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade UNA de Betim

será composto por professores com formação acadêmica e qualificação profissional.

O exercício profissional lhes garantem um conhecimento específico e relevante, mas

o exercício da docência exige uma formação específica, que estabeleça a conexão

com os princípios gerais que regem a relação ensino-aprendizagem; daí a

importância de se privilegiar, prioritariamente, a contratação de um corpo docente

oriundo de programas de mestrado e doutorado reconhecidos.

A estruturação do corpo docente, ao longo dos anos, buscará igualmente compor um

quadro diversificado e aderente ao PPI. Neste sentido, a diretriz buscará combinar

professores com viés e experiência mais acadêmicos àqueles com vivência forte nos

ambientes profissionais do operador do direito, alguns oriundos da própria IES

(endogenia) com aqueles de diferentes programas de pós-graduação, de instituições

brasileiras e quiçá estrangeiras. Em suma, oferecer diferentes abordagens,

metodologias e experiências aos alunos.

5.2.1 Plano de Carreira do Corpo Docente

Conforme o PDI da Faculdade UNA de Betim 2018-2022, o Corpo Docente da IES é

constituído de:

Professores Titulares;

Professores Adjuntos;

Professores Assistentes;

Professores Auxiliares;

Professores Visitantes.

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O provimento na classe de professor é feito por portador de, no mínimo, diploma de

especialização, observando-se os títulos e provas e/ou avaliações de didática e

conhecimento, conforme enquadramento do Plano de Carreira docente, aprovado

pelo Conselho Superior. Professores de reconhecida competência poderão ser

contratados como professores visitantes, por proposição dos Institutos, e aprovação

pelo Reitor.

Os Critérios de Admissão e de Progressão da Carreira Docente são mostrados no

quadro a seguir:

Quadro 1: Critérios de Admissão e de Progressão da Carreira Docente

Carreiras Requisitos Processo Acesso

Professor Auxiliar

Certificado de Especialização

Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional.

Provas de didática e conhecimento.

Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria

Progressão horizontal:

Participação Acadêmica

Professor Assistente

Grau de mestre

Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional.

Provas de didática e conhecimento.

Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria

Progressão Horizontal:

Participação Acadêmica

Professor Adjunto

Grau de doutor ou grau mais elevado

Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional.

Experiência em Administração Acadêmica: Membro de Conselhos, Chefe de Departamento, Coordenador de Curso, ou posições acadêmicas de Direção.

Provas de didática e conhecimento.

Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria

Progressão Horizontal:

Participação Acadêmica

Professor Titular

Grau de doutor ou notório saber

Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional.

Experiência em Administração Acadêmica: Membro de Conselhos, Chefe de Departamento, Coordenador de Curso, ou posições acadêmicas de Direção ou experiência destacada em pesquisa.

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Provas de didática e conhecimento.

Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria

Professor Visitante

Grau de mestre ou doutor

Entrevista técnica;

Perfil profissional;

Aprovação pelo Colegiado de Cursos;

Conclusão do processo com a Diretoria.

5.2.2 Políticas de Qualificação do Corpo Docente

A Faculdade UNA de Betim desenvolve a capacidade e a qualificação de seus

professores por meio de: a) incentivo à titulação e auxílio financeiro para demais

despesas necessárias para o bom aproveitamento dos cursos de

mestrado/doutorado; b) promoção de cursos de atualização de conhecimentos,

metodologias e incentivo (incluindo cobertura de despesas com inscrições e

passagens e para participação em congressos, seminários e eventos).

A indicação para a capacitação deverá ser feita pelas Diretorias, que deverão

justificá-la segundo as necessidades em termos da disciplina e áreas de

concentração relacionados aos cursos de graduação e pós-graduação

desenvolvidos na Faculdade UNA de Betim.

Critérios de concessão de licença ou bolsa de capacitação

Os critérios para a seleção do candidato-docente para programas stricto sensu são:

• Os professores devem ter prestado serviços à Instituição, por, pelo menos 2 (dois)

anos;

• Devem ter a carta de aceitação em programa de Instituição de nível de excelência,

em área de formação de interesse da IES;

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• Devem ter demonstrado competência profissional e responsabilidade didático-

pedagógico-administrativa;

• Devem ter interesse manifesto de se fidelizar à instituição;

• Devem estar em franca produção intelectual na sua área de atuação acadêmica.

Bolsas e Subsídios

Atualmente, a IES oferece bolsas ou subsídios para os seus docentes em programa

de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado, respectivamente.

Etapas e Instâncias

O processo de concessão de bolsas segue as seguintes etapas:

Apresentação de solicitação, por parte do candidato, observados os critérios

de concessão de licença ou bolsa de capacitação;

Indicação do candidato, pela respectiva Diretoria da Instituição, observados

os critérios de concessão de licença ou bolsa de capacitação, os aspectos de

qualidade, conveniência e exequibilidades acadêmica e temporal do

programa e custos envolvidos;

Verificação e análise da conveniência do pedido, tendo por base os aspectos

citados nos itens 1 e 2, acima, por Comissão especialmente designada,

envolvendo a Reitoria, Diretorias das Instituições, Núcleo Acadêmico e

Gestão de Pessoas.

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6. INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES

6.1 Instalações gerais

As instalações da IES possuem dimensões adequadas à quantidade de alunos,

equipamentos atualizados e em número suficiente para as atividades acadêmicas,

conservação, iluminação, limpeza, acústica, ventilação, acessibilidade e comodidade

ótimas para o pleno funcionamento da instituição. Todos os espaços da IES possuem

cobertura Wi-Fi. As dependências encontram-se dentro do padrão de qualidade

exigido pela Lei de Acessibilidade nº 13.146/2015, sendo que o acesso às salas de

aula, bem como a circulação pelo campus, são sinalizados por pisos táteis e

orientação em braile. Há rampas ou elevadores em espaços que necessitam de

deslocamento vertical.

6.1.1 Espaço físico do curso

Os espaços físicos utilizados pelo curso são constituídos por infraestrutura adequada

que atende às necessidades exigidas pelas normas institucionais, diretrizes do curso

e órgãos oficiais de fiscalização pública. A infraestrutura compõe-se dos seguintes

espaços: salas de aula, instalações administrativas, instalações para os docentes,

coordenação, laboratórios específicos, auditório, biblioteca etc.

6.1.1.1 Salas de aula

As salas de aula do curso estão equipadas segundo a finalidade, e atendem

plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

acessibilidade, conservação e comodidade necessária à atividade proposta. Todas

as salas possuem climatização e computador para o professor com projetor

multimídia.

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Todas as salas são acessíveis, não somente em relação à questão arquitetônica,

mas também, quando necessário, a outros âmbitos da acessibilidade, como o

instrumental, por exemplo, que se materializa na existência de recursos necessários

à plena participação e aprendizagem de todos os estudantes. Outro recurso

importante é a presença do intérprete de Libras na sala de aula, caso também seja

necessário e solicitado.

A presença do intérprete contribuirá para superar a barreira linguística e,

consequentemente, as dificuldades dos estudantes surdos no processo de

aprendizagem.

6.1.1.2 Instalações administrativas

As instalações administrativas são adequadas para os usuários e para as atividades

exercidas; possuem iluminação e ventilação artificial e natural. Todos os mobiliários

são adequados para as atividades; as salas são limpas três vezes ao dia e dispõem

de lixeiras em seu interior e nos corredores.

6.1.1.3 Instalações para os docentes e docentes de tempo integral

O curso oferece gabinete de trabalho plenamente adequado e equipado para os

professores integrais, atendendo de forma excelente os aspectos de disponibilidade

de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade

apropriados para a realização dos trabalhos acadêmicos.

Com relação aos equipamentos e recursos de informática, a facilitação do acesso

por parte de professores com deficiência ou mobilidade reduzida pode se dar por

meio da adequação dos programas e da adaptação dos equipamentos para as

necessidades advindas da situação de deficiência (deficiências físicas, auditivas,

visuais e cognitivas) por meio de softwares especiais, ponteiras, adaptações em

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teclados e mouses etc. A tecnologia assistiva adequada é aquela que considera as

necessidades advindas da especificidade de cada pessoa e contexto, e favorece a

autonomia na execução das atividades inerentes à docência.

6.1.1.4 Instalações para a coordenação do curso

A coordenação do curso possui gabinete de trabalho que atende plenamente aos

requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e

comodidade necessários à atividade proposta, conforme poderá ser comprovado na

visita in loco. A coordenação do curso conta com uma equipe de apoio, que

contempla uma central de atendimento aos alunos que auxilia e orienta os discentes

em questões de secretaria, financeiro, estágio, bolsas e ouvidoria.

6.1.1.5 Laboratórios do curso

6.1.1.5.1 Laboratórios de Informática

A Faculdade UNA de Betim disponibiliza recursos de informática aos seus discentes

(recursos de hardware e software), implementados de acordo com as necessidades

do curso. Estão disponibilizados laboratórios específicos e compartilhados de

informática entre os vários cursos, todos atendendo às aulas e às monitorias. Os

alunos têm, também, acessos aos laboratórios fora dos horários de aulas, com

acompanhamento de monitores (alunos), e acesso a diferentes softwares e Internet.

Os Laboratórios de Informática cooperam tecnicamente no apoio às atividades de

ensino e pesquisa, da administração e da prestação de serviços à comunidade. O

setor vem se desenvolvendo de modo a permitir que a Faculdade esteja inserida no

campo da informática e dos avanços tecnológicos, garantindo aos docentes, alunos

e funcionários administrativos, a atualização, a modernização e a agilização de seus

trabalhos.

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Os Laboratórios de Informática, amplamente utilizados pelos docentes e discentes,

garantem as condições necessárias para atender às demandas de trabalhos e

pesquisas acadêmicas, promovendo também o desenvolvimento de habilidades

referentes ao levantamento bibliográfico e à utilização de bases de dados. O espaço

dispõe de novos equipamentos para propiciar conforto e agilidade aos seus usuários,

que podem contar com auxílio da equipe de Tecnologia da Informação (TI), nos

horários de aulas e em momentos extraclasse, para esclarecer dúvidas e resolver

problemas.

Existem serviços de manutenção preventiva e corretiva na área de informática. O

mecanismo helpdesk permite pronto atendimento pelos técnicos da própria IES, que

também firmou contratos com empresas de manutenção técnica. A instituição dispõe

de plano de expansão, proporcional ao crescimento anual do corpo social, sendo de

competência da área de TI a definição das características necessárias para os

equipamentos, servidores da rede de computadores, base de dados,

telecomunicações, Internet e Intranet.

6.1.1.5.2 Laboratórios Didáticos Especializados

O Curso de Arquitetura e Urbanismo disponibilizará laboratórios didáticos

específicos para a realização das atividades práticas, além dos laboratórios de

informática.

As normas de funcionamento ficarão afixadas em cada laboratório para consulta e

ciência do corpo docente e discente.

Os laboratórios especializados para o curso serão acessíveis aos alunos e permitirão

a realização de atividades pedagógicas práticas que se somarão à parte teórica

trabalhada em sala de aula. Serão disponibilizados recursos didáticos em sintonia

com o conteúdo programático teórico, e insumos que permitirão a realização da

atividade prática e a consolidação do processo de aprendizagem. Também têm a

finalidade de desenvolver as atividades vinculadas às disciplinas do curso, inclusive

as relacionadas aos Projetos Interdisciplinares.

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Aliado a isto, os laboratórios também serão utilizados no desenvolvimento de

atividades de iniciação científica, buscando a geração de produção científica e a

introdução dos alunos de graduação em trabalhos de extensão, para que estes

coloquem em prática o que é ensinado em aulas teóricas e que ampliem os

conhecimentos específicos da área.

Existem normas de funcionamento e acesso aos laboratórios, de segurança e

roteiros de aulas práticas. Destaca-se que tanto o planejamento da atividade prática

como a análise sistemática dos resultados obtidos serão trabalhados com os alunos

em concordância com os conteúdos teóricos abordados em sala de aula, objetivando

a integralização dos conteúdos do curso, a consolidação dos conceitos trabalhados

em sala de aula e a finalização do processo de aprendizagem.

As equipes de Tecnologia da Informação e de Infraestrutura responsáveis pela

manutenção dos equipamentos serão compostas por um responsável técnico e por

demais técnicos ou estagiários, que responderão pela manutenção preventiva e pela

manutenção corretiva dos equipamentos, que será realizada sempre que necessário.

6.1.1.6 Auditórios

A Faculdade UNA de Betim possui auditório com infraestrutura adequada para as

atividades previstas. O local apresenta iluminação e ventilação tanto natural como

artificial. A acústica é adequada. O mobiliário é suficiente para as atividades de

conferência. Todo o espaço é coberto por rede Wi-Fi e possui acessibilidade para

pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

6.2 Infraestrutura de segurança

A IES possui o setor SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança

e em Medicina do Trabalho), mais conhecido como Segurança do Trabalho, que

figura como uma das áreas do Departamento Pessoal da instituição.

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O SESMT é responsável pelas seguintes atividades:

Aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do

trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive

máquinas e equipamentos, de modo a reduzir ou até eliminar os riscos ali

existentes.

Determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação

do risco e este persistir, a utilização de Equipamentos de Proteção Individual

– EPI.

Colaborar nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e

tecnológicas da empresa.

Responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento das

NR (Normas Regulamentadoras) aplicáveis às atividades executadas pela

empresa e/ou seus estabelecimentos.

Manter-se permanente relacionamento com a CIPA (Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes), valendo-se ao máximo de suas observações, além

de apoiá-la, treiná-la e atendê-la.

Promover a realização de atividades de conscientização, educação e

orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e

doenças ocupacionais, tanto por meio de campanhas, quanto de programas

de duração permanente.

Esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e

doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção.

Analisar e registrar todos os acidentes ocorridos na empresa ou

estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença

ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da

doença ocupacional e os fatores ambientais.

Desenvolver plano de segurança do trabalho, analisando e determinando

agentes agressivos, além de apontar soluções e formas adequadas para se

evitar ocorrência de sinistros e acidentes.

Acompanhar peritos em diligências oficiais.

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6.3 Equipamentos

6.3.1 Acesso aos equipamentos de informática pelos docentes e discentes

A Faculdade UNA de Betim disponibiliza recursos de informática aos seus discentes

(recursos de hardware e software), implementados de acordo com as necessidades

do curso. Estão disponibilizados laboratórios específicos e compartilhados de

informática entre os vários cursos, todos atendendo às aulas e às monitorias. Os

alunos têm, também, acessos aos laboratórios fora dos horários de aula, com

acompanhamento de monitores (alunos), e acesso a diferentes softwares e Internet.

Os laboratórios de informática cooperam tecnicamente no apoio às atividades de

ensino e pesquisa, da administração e da prestação de serviços à comunidade. O

setor vem se desenvolvendo de modo a permitir que a faculdade esteja inserida no

campo da informática e dos avanços tecnológicos, garantindo aos docentes, alunos

e funcionários administrativos a atualização, a modernização e a agilização de seus

trabalhos.

Os laboratórios de informática, amplamente utilizados pelos docentes e discentes,

garantem as condições necessárias para atender às demandas de trabalhos e

pesquisas acadêmicas, promovendo também o desenvolvimento de habilidades

referentes ao levantamento bibliográfico e à utilização de bases de dados. O espaço

dispõe de novos equipamentos para propiciar conforto e agilidade aos seus usuários,

que podem contar com auxílio da equipe de Tecnologia da Informação (TI), nos

horários de aula e em momentos extraclasse, para esclarecer dúvidas e resolver

problemas.

Existem serviços de manutenção preventiva e corretiva na área de informática. O

mecanismo helpdesk permite pronto atendimento pelos técnicos da própria IES, que

também firmou contratos com empresas de manutenção técnica. A Instituição dispõe

de plano de expansão, proporcional ao crescimento anual do corpo social, sendo de

competência da área de TI a definição das características necessárias para os

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30

equipamentos, servidores da rede de computadores, base de dados,

telecomunicações, Internet e Intranet.

6.3.2 Rede de Comunicação – Internet

A IES possui rede de comunicação (Internet e Intranet) disponível a todos os

discentes, docentes e colaboradores administrativos em todos os campi por meio de

seus laboratórios e terminais disponibilizados nas bibliotecas e salas dos

professores. Além disso, a rede da instituição possui acesso sem fio (Wi-Fi),

fornecendo mobilidade e flexibilidade aos alunos, docentes e demais colaboradores.

6.3.3 Plano de expansão e de atualização de equipamentos

A IES implementa, regularmente, a cada semestre letivo, plano de expansão e

atualização de equipamentos de acordo com a demanda dos cursos e o número de

alunos matriculados. Se tratando das redes de acesso, a Gerência de Tecnologia e

Informação da instituição disponibiliza softwares de última geração para melhor

atender a sua comunidade.

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31

7. BIBLIOTECA

A Biblioteca da Faculdade UNA de Betim é gerenciada em suas rotinas pelo software

Pergamum, programa desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Seu acervo consta não somente livros da bibliografia básica das disciplinas

ofertadas, mas também da bibliografia complementar, além de livros para consulta

interna, dicionários, enciclopédias, periódicos, jornais, mapas e materiais

audiovisuais especializados nas áreas de atuação das unidades, e está totalmente

inserido no Sistema Pergamum, com possibilidade de acesso ao catálogo on-line

para consulta (autor, título, assunto e booleana), reserva e renovação.

A Faculdade UNA de Betim mantém assinatura das bases de dados EBSCO e da

RT On-Line. A EBSCO abrange as bases Academic Search Premier, Engineering

Source, Fonte Acadêmica, Regional Business News, SPORTDiscus, World Politics

Review, Business Source Premier, Medline Complete e Dentistry & Oral Sciences

Source. A RT On-Line é composta pelos conteúdos editoriais jurídicos da Editora

Revista dos Tribunais (RT), constituídos de legislação com teia remissiva dos

Códigos e da Série de Legislação RT publicados pela THOMSON REUTERS, bem

como dos artigos doutrinários e da jurisprudência publicados nas revistas RT.

O acesso ao acervo é aberto ao público interno da unidade e destinado espaço

específico a multimeios, leitura e reuniões. O empréstimo é facultado a alunos,

professores e colaboradores administrativos. Na Faculdade UNA de Betim, o prazo

regular de empréstimo é de 7 (sete) dias para alunos e colaboradores, e de 15

(quinze) dias para os professores e alunos da pós-graduação; exceção feita aos

livros de livros de literatura, que são emprestados pelo prazo de 15 dias para

qualquer categoria de usuário. O prazo de empréstimo de teses, DVDs, CD ROMs e

fitas de vídeo é de 2 (dois) dias úteis. Os empréstimos podem ser prorrogados desde

que a obra não esteja reservada. A devolução de materiais impressos pode ser

efetuada no balcão da biblioteca.

A Faculdade UNA de Betim oferece também a Biblioteca Digital (BD), um sistema

informatizado que disponibiliza, em meio digital, títulos universitários. O projeto,

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32

criado em 2014 pela Biblioteca Universitária, em parceria com editoras, tem como

intuito auxiliar as pesquisas e suprir as demandas informacionais dos alunos da

Instituição. As duas plataformas disponíveis, a Biblioteca Digital Pearson e a Minha

Biblioteca, contribuirão para o aprimoramento e o aprendizado do aluno. Com

diversos recursos interativos e dinâmicos, a BD permite o acesso à informação de

forma prática e eficaz. A plataforma está disponível gratuitamente com acesso

ilimitado para todos os alunos, professores e funcionários. Seu acesso é

disponibilizado pelo Sistema SOL. A Biblioteca Digital tem como missão

disponibilizar ao aluno mais uma opção de acesso aos conteúdos necessários para

uma formação acadêmica de excelência por meio de um meio eficiente,

acompanhando as novas tendências tecnológicas. A IES, desta forma, está

comprometida com a formação e o desenvolvimento de um cidadão mais crítico e

consciente.

7.1 Acervo: Política de Aquisição, Expansão e Atualização

A aquisição ocorrerá durante todo o ano, consoante indicações contidas neste PPC.

No decorrer do semestre, também poderão ser adquiridas obras relevantes para os

cursos ou aquelas de caráter de interesse geral, cuja existência no acervo é

importante. Os pedidos feitos envolvem livros, vídeos e outros materiais.

O planejamento econômico-financeiro da instituição contemplará os recursos

necessários à ampliação do acervo bibliográfico, ao aumento e capacitação dos

recursos humanos, informatização e ampliação das instalações físicas da biblioteca.

O plano de expansão e melhoria da biblioteca será voltado para os aspectos de

espaço físico e acervo (bibliográfico e audiovisual), tendo por objetivo facilitar o

acesso às fontes informacionais.

Quanto ao sistema de classificação dos materiais informacionais que compõem o

acervo, a biblioteca adota a Classificação Decimal Universal – CDU. A conservação

e a preservação do acervo bibliográfico estarão baseadas em uma política segura

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33

em relação aos recursos adequados e às técnicas apropriadas para prolongar a vida

útil dos suportes de informação, garantindo a integridade física desse patrimônio e

visando sua preservação.

7.2 Informatização

A Biblioteca está automatizada com o software Pergamum, programa desenvolvido

pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) em conjunto com a

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). O sistema utiliza o

formato Machine Readable Cataloging (MARC) padrão internacional de

catalogação, que permite a importação e a exportação de registros com intercâmbio

de informações entre acervos bibliográficos e dispõe de eficientes recursos

direcionados para as várias atividades desenvolvidas em bibliotecas, com destaque

para os que favorecem a consulta ao catálogo por meio das redes internas e da

Internet.

Associada ao sistema Pergamum, há uma equipe responsável por gerenciá-lo e, em

função dele, realizar o processamento técnico das novas aquisições, além de

coordenar a catalogação do acervo existente e integrar, de forma condigna, o

catálogo coletivo da Rede Compartilhada Pergamum.

Atualmente, 100% do acervo está catalogado, com possibilidade de acesso à base

de dados local e acesso remoto, para consulta (autor, título, assunto e pesquisa

booleana), reserva e renovação on-line e demais acompanhamentos do usuário com

as informações da biblioteca.

7.3 Armazenagem e Acesso ao Acervo

O acervo é acondicionado em estantes apropriadas para livros, periódicos e armários

para materiais especiais: vídeos, DVD e CD-ROM. A biblioteca oferece livre acesso

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34

às estantes, o que possibilita ao usuário fazer sua escolha de leitura de forma

independente.

Quando necessitar de orientação, este receberá atendimento personalizado. A

iluminação é adequada para seu funcionamento e, em casos de emergência, possui

iluminação própria independente específica para este fim.

Ainda, para oferecer total segurança aos seus visitantes, a biblioteca possui

extintores de incêndio e hidrante, além de ser muito bem sinalizada. Contém

sensores de alarme instalados em pontos estratégicos.

Para os PCD (Pessoas com Deficiência), a biblioteca possui um único nível, de fácil

acesso interno e externo, com rampa de acesso externo.

Possui catálogos automatizados de autor/título/assunto disponíveis para o público,

Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2); classificação bibliográfica pelo

CDU (Código de Classificação Universal); tabela de cutter; etiqueta de lombada e

etiqueta de código de barras para leitora óptica; carimbo da Instituição.

INFORMATIZAÇÃO DO ACERVO: informatizado com possibilidade de acesso local e pela

internet.

EMPRÉSTIMOS E RESERVAS: informatizado, e a circulação do acervo é realizada pelo

gerenciamento do sistema Pergamum, oferecido nas modalidades domiciliar, em

sala de aula, interbibliotecas e entre instituições privadas e/ou governamentais. O

empréstimo entre as bibliotecas do Sistema Integrado será solicitado no balcão de

atendimento, e o material será enviado via malote. Por meio do Sistema Pergamum,

também será feita a realização de reservas e a renovação de títulos on-line.

BASE DE DADOS ELETRÔNICA: a fim de obter informações digitalizadas, como citações,

resumos, textos na íntegra, imagens, estatísticas etc., em assuntos restritos,

organizados para pesquisa e busca rápida de fácil acesso, a Biblioteca disponibiliza

aos usuários acesso a bases de dados eletrônicas, EBSCO e RT On-Line.

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35

7.4 Serviços

A cada início de ano, a biblioteca participa da Semana de Boas-Vindas e de

orientação para os novos alunos, que focaliza sua missão, informações sobre horário

e procedimentos para a utilização dos espaços, organização básica do sistema,

serviços presenciais, organização geral do acervo, tipos de materiais impressos,

audiovisuais e eletrônicos que podem ser utilizados por todos, orientação para o

empréstimo e orientação de como fazer referência bibliográfica para os trabalhos de

textos.

136

ANEXO 1 – NDE

Ana Carolina de Oliveira Veloso Doutorado

Camila Campos Goncalves Novais Mestrado

Guilherme Caixeta Brandao Mestrado

Isabela Francisco Zennaro Sabino Mestrado

Marcelo Albuquerque Correa Mestrado

137

ANEXO 2 – PERIÓDICOS

1. ARQUITECTURA VIVA. Madri: Aviva,1988. Trimestral. ISSN 0214-1256.

2. EL CROQUIS: de arquitectura y diseno. Madrid: El croquis, 1982. Irregular. ISSN 0212-5633.

3. PARANOÁ – CADERNOS DE ARQUITETURA E URBANISMO. ISSN 1679-0944. Disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/paranoa/issue/archive.

4. ACE: architecture, city and environment. ISSN 1886-4805. Disponível em:

http://upcommons.upc.edu/handle/2099/1822;jsessionid=3891F74888D8FF10F03F665D92A948DE.

5. ARQ: Pontificia Universidad Católica de Chile, Escuela de Arquitectura.

ISSN 0717-6996. Disponível em: http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_issues&pid=0717-6996&lng=es&nrm=iso

6. BUILDINGS & LANDSCAPES: JOURNAL OF THE VERNACULAR

ARCHITETURE. Disponível em: https://muse.jhu.edu/journal/360.

7. CADERNOS DE PÓS GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO. ISSN 1809-4120. Disponível em: http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgau/issue/archive.

8. ENERGY AND BUILDINGS. Disponível em:

https://www.sciencedirect.com/journal/energy-and-buildings/issues.

9. GC - REVISTA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DAS CIDADES. ISSN 2318-8472. Disponível em: http://amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/gerenciamento_de_cidades/issue/archive

10. GESTÂO & TECNOLOGIA DE PROJETOS. ISSN 1981-1543. Disponível em:

http://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/issue/archive.

11. PAISAGEM E AMBIENTE. ISSN 2359-5361. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/paam/issue/archive.

12. PÓS – Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e

Urbanismo da Universidade de São Paulo. ISSN: 2317-2762. Disponível em: http://revistas.usp.br/posfau/issue/archive.

13. REVISTA CONSTRUÇÃO METÁLICA. ISSN 1414-6517. Publicação

Especializada da Associação Brasileira da Construção Metálica. Disponível em: http://www.abcem.org.br/revista-construcao-metalica.php.

14. ARQUITECTURA Y URBANISMO. ISSN 1815-5898. Disponível em:

http://rau.cujae.edu.cu/index.php/revistaau/issue/archive.

138

15. REVISTA OCULUM ENSAIOS. ISSN 2318-0919. Disponível em:

http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/issue/archive.

16. AMBIENTE CONSTRÍDO. ISSN 1678-8621. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/issue/archive

17. REVISTA INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS. ISSN 2316-901X. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0020-3874&lng=pt&nrm=iso.

18. REVISTA HABITARE. Disponível em: http://www.revistahabitare.com.br/edicoes-anteriores/.

19. RISCO: REVISTA DE PESQUISA EM ARQUITETURA E URBANISMO. ISSN 1984-4506. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/risco/issue/archive.

20. ARCHITECTURE AUSTRALIA. ISSN 0003-8725. Australia. Disponível em:

http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=aph&jid=AAI&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em; 07/08/2018.

21. JOURNAL OF THE FACULTY OF ENGINEERING & ARCHITETURE OF

GAZI UNIVERSITY. ISSN 1300-1884. Turkey. Disponível em: http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=egs&jid=30YI&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 07/08/2018.

22. ANNUAL INTERNATIONAL CONFERENCE ON ARCHITECTURE & CIVIL

ENGINEERING.ISSN 2301-394X. Singapore. Disponível em: http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=egs&jid=GQK5&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 07/08/2018.

23. JOURNAL OF CONSTRUCTION IN DEVELOPING COUTRIES. ISSN 2180-

4222. Disponível em: http://web.usm.my/jcdc/pastIssues.html.

24. ARQUITETURA REVISTA. ISSN: 1808-5741. Disponível em: http://revistas.unisinos.br/index.php/arquitetura/issue/archive.

25. URBAN STUDIES. University of Glasgow, UK. ISSN: 1360-063X. Disponível

em: http://www.gla.ac.uk/schools/socialpolitical/research/urbanstudies/publications/.

Periódicos da Base (Ebsco) 0363-0277 Library Journal 0001-0782 Communications of the acm 0891-9526 ENR: Engineering News-Record 0891-9976 Engineered Systems 0003-0945 American School & University 0899-6210 Health Facilities Management 0953-6639 Professional Engineering 0885-7458 International Journal of Parallel Programming 8755-6286 Information Today 0025-6501 Mechanical Engineering

139

ANEXO 3 – EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

MÓDULO 1A

DISCIPLINA: LAI: Identidade, Criatividade e Resolução de Problemas

Identidade e autoconhecimento. Equilíbrio e dimensões da vida. Valores e talentos.

Projeto de Vida e plano de ação. Conceito de problema complexo. Identificação e

categorização de atores envolvidos em problemas complexos. Técnica de corte.

Proposição de soluções para problemas complexos. Conceito de criatividade.

Potencial criativo. Processo criativo. Bloqueios criativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537807729.

CARNIELLI, Walter A. Pensamento crítico: o poder da lógica e da argumentação. 3.

ed. São Paulo: Rideel, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533917460.

CARVALHO JUNIOR, Moacir Ribeiro de. Gestão de projetos: da academia à

sociedade. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582121528.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARDUCHI, Ana Lúcia Jankovic (Org.). Empregabilidade: competências pessoais e

profissionais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576053583.

BLIKSTEIN, Izidoro. Falar em público e convencer: técnicas e habilidades. São

Paulo: Contexto, 2006. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572449366.

FERRAZ, Carolina Valença; LEITE, Glauber Salomão. Direito à diversidade. São

Paulo: Atlas, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522496532.

140

GOMES, Mercio Pereira. Os índios e o Brasil: passado, presente e futuro. São Paulo:

Contexto, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572447423.

MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo:

Contexto, 2007. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572443715.

OLIVEIRA, Mara de; AUGUSTIN, Sérgio (Orgs.). Direitos humanos: emancipação e

ruptura. Caxias do Sul, RS: Educs, 2013. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570617231.

WERNER, Adriane. Oratória descomplicada: dicas práticas para quem quer se

comunicar melhor. Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120545.

DISCIPLINA: MÉTODOS DE APRENDIZAGEM, PESQUISA E ANÁLISE - MAPA

Ementa: Modos de pensar, de estudar e aprender. Organização do processo de

aprendizagem. Fontes de informação. Seleção e organização de ideias principais e

secundárias em textos e/ou outras formas de disponibilização de informações. Leitura

e interpretação de informações. Procedimentos e estratégias para a construção do

conhecimento científico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BENZECRY, Vera Syme J.; RANGEL, Kleber A. Como desenvolver o raciocínio

lógico. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-1991-8.

MACHADO, Nílson José; CUNHA, Marisa Ortegoza da (Org.). Lógica e linguagem

cotidiana: verdade, coerência, comunicação, argumentação. 3. ed. São Paulo:

Autêntica, 2007. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582170854.

MEYER, Michel. A retórica. São Paulo: Ática, 2007. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508114719.

141

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARBOSA, Marcos Antonio. Introdução à lógica matemática para acadêmicos.

Curitiba: Intersaberes, 2017. Disponível em:

una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559723250.

CARNIELLI, Walter A. Pensamento crítico: o poder da lógica e da argumentação. 3.

ed. São Paulo: Rideel, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533917460.

LEITE, Álvaro Emílio; CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Raciocínio lógico e lógica

quantitativa. Curitiba: Intersaberes, 2017. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559723519.

SILVA JUNIOR, Nelson da. Linguagens e pensamento: a lógica na razão e

desrazão. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788573965865.

VILLAR, Bruno. Raciocínio lógico facilitado. 4. ed. Rio de Janeiro: Método, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-6839-7.

DISCIPLINA: ESFORÇOS E EQUILÍBRIO NAS ESTRUTURAS

EMENTA: Noções dos diversos sistemas estruturais, dos fenômenos físicos e de suas

relações com a concepção arquitetônica. Identificação das condições mínimas de

equilíbrio no sistema estrutural e das forças que atuam na estrutura. Classificação das

estruturas conforme a sua estabilidade. Estudo dos elementos da estática plana e

equilíbrio dos sistemas de forças. Morfologia das estruturas. Conceitos básicos dos

esforços solicitantes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ONOUYE, B. S. Estática e resistência dos materiais para arquitetura e construção

de edificações. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2922-1.

PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO,

Marcos. Fundamentos de resistência dos materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521632627.

142

REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A concepção estrutural e a arquitetura. 9.

ed. São Paulo: Zigurate, [201-].

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHING, Francis D. K.; ONOUYE, Barry S.; ZUBERBUHLER, Douglas. Sistemas

estruturais ilustrados: padrões, sistemas e projetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman,

2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582603253.

GILBERT, Anne M.; LEET, Kenneth M.; UANG, Chia Ming. Fundamentos da análise

estrutural. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2010. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788563308344.

HIBBELER, R. C. Análise das estruturas. 8. ed. São Paulo: Pearson Education do

Brasil, 2013. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788581431277.

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Education

do Brasil, 2010. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576053736.

KASSIMALI, Aslam. Análise estrutural. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522124985.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE ARQUITETURA E URBANISMO 1A

EMENTA: Desenvolvimento da percepção, da habilidade em desenho de observação

e de suas aplicações. Estudo, representação e criação de composições

bidimensionais e tridimensionais. Desenvolvimento da capacidade de expressão

através do desenho e produção tridimensional. Fundamentos da arquitetura.

Organização e articulação de pequenos espaços. Medidas do corpo humano como

mediadoras para o projeto. Estudo dos principais elementos arquitetônicos por meio

de exercícios projetuais específicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

143

CHING, Francis D. K.; ECKLER, James F. Introdução à arquitetura. Porto Alegre:

Bookman, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582601020.

DEL RIO, Vicente; SIEMBIEDA, William J. Desenho urbano contemporâneo no

Brasil. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2466-0.

YEE, Rendow. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos. 4.

ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788521632528.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FARRELLY, Lorraine. Fundamentos de arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: Bookman,

2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582600900.

MENDES, José Fernando Gomes. O futuro das cidades. Rio de Janeiro: Interciência,

2014. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788571933613.

RUSCHEINSKY, Aloísio (Org.). Educação ambiental: abordagens múltiplas. 2. ed.

rev. atual. Porto Alegre: Penso, 2012. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788563899873.

SERPA, Angelo. O espaço público na cidade contemporânea. 2. ed. São Paulo:

Contexto, 2007. Disponível:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572443494.

WALL, Ed. Desenho urbano: fundamentos de paisagismo. Porto Alegre: Bookman,

2012. Disponível em

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788540701205.

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ARTE, ARQUITETURA E URBANISMO

EMENTA: Estudo da produção artística, arquitetônica e urbanística no mundo

ocidental, da pré-história a início do século XX. Reflexão sobre a produção do espaço,

nas suas diversas escalas, frente às demais manifestações sociais, econômicas e

culturais que a tangenciam. Introdução à pesquisa historiográfica em Arquitetura e

144

Urbanismo. Discussão acerca da manifestação da cultura na produção artística,

arquitetônica e urbanística do período estudado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARNOLD, Dana. Introdução história da arte. São Paulo: Ática, 2008. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508117017.

BALLANTYNE, Andrew. As + importantes edificações da pré-história à atualidade:

plantas, cortes e elevações. Porto Alegre: Bookman, ©2012.

FAZIO, Michael; MOFFETT, Marian; WODEHOUSE, Lawrence. A história da

arquitetura mundial. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2011. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580550382.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CONLIN, Jonathan. Histórias de duas cidades: Paris - Londres e o nascimento da

cidade moderna. 1.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582174944.

CORTELAZZO, Patrícia Rita. A História da arte por meio da leitura de imagens.

Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582121092.

DALDEGAN, Valentina; DOTTORI, Maurício. Elementos de história das artes.

Curitiba: InterSaberes, 2016. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559720167.

PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO, Marcos. Historia da

arte e do design: princípios, estilos e manifestações culturais. São Paulo: Érica, 2014.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536519272.

PINSKY, Jaime (Org.). Cultura e elegância: as artes o mundo e as regras sociais.

4.ed. São Paulo: Contexto, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572447157.

MÓDULO 1B

145

DISCIPLINA: LAI: Comunicação, Diversidade e Pensamento Crítico

Ementa: Argumentação. Técnicas de oratória. Análise crítica da mídia. Comunicação

em mídias digitais. Diversidade cultural e globalização. Empatia. Etnocentrismo e

hierarquias sociais. Diversidade étnico-racial, sexual e de gênero. Diversidade no

mundo do trabalho. Conceito de pensamento crítico. Interpretação e análise de

argumentos. Autorregulação e autoquestionamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BENZECRY, Vera Syme J.; RANGEL, Kleber A. Como desenvolver o raciocínio

lógico. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-1991-8.

MACHADO, Nílson José; CUNHA, Marisa Ortegoza da (Org.). Lógica e linguagem

cotidiana: verdade, coerência, comunicação, argumentação. 3. ed. São Paulo:

Autêntica, 2007. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582170854.

MEYER, Michel. A retórica. São Paulo: Ática, 2007. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508114719.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARBOSA, Marcos Antonio. Introdução à lógica matemática para acadêmicos.

Curitiba: Intersaberes, 2017. Disponível em:

una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559723250.

CARNIELLI, Walter A. Pensamento crítico: o poder da lógica e da argumentação. 3.

ed. São Paulo: Rideel, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533917460.

LEITE, Álvaro Emílio; CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Raciocínio lógico e lógica

quantitativa. Curitiba: Intersaberes, 2017. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559723519.

SILVA JUNIOR, Nelson da. Linguagens e pensamento: a lógica na razão e

desrazão. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788573965865.

146

VILLAR, Bruno. Raciocínio lógico facilitado. 4. ed. Rio de Janeiro: Método, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-6839-7.

DISCIPLINA: Métodos de Análise, Investigação e Síntese - MAIS

Ementa: Ciência: senso comum e ciência, tipos de conhecimento, método científico,

ciência e espírito científico. Introdução ao processo de investigação (finalidades, tipos,

etapas, projeto e relatório). Introdução a técnicas de organização de textos.

Estruturação de informações conhecimento, procedimentos, fatos e opiniões.

Orientação para apresentação pública de trabalhos de pesquisa. Leitura e

interpretação de gráficos, tabelas, imagens, esquemas e vídeos. Introdução a

produção de conteúdos. Introdução ao estudo da elaboração de monografias e textos

científicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza.

Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008.

Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576051565.

MAGALHÃES, Gildo. Introdução à metodologia de pesquisa: caminhos da ciência e

tecnologia. São Paulo: Ática, 2005. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508097777.

MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (Coord.). Metodologia científica:

fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016. Disponível

em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579872518.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BORBA, Marcelo de Carvalho; MALHEIROS, Ana Paula dos Santos; AMARAL, Rúbia

Barcelos. Educação a distância online. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582170861.

CABRAL, Sara Regina Scotta; CAVALCANTE, Moema; PEREIRA, Mara Elisa Matos.

Metodologia de ensino da literatura. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582125779.

147

CURY, Helena Noronha. Análise de erros: o que podemos aprender com as

respostas dos alunos. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582170809.

ROSA, Maria Virgínia de Figueiredo do Couto; ARNOLDI, Marlene Aparecida

Gonzalez Colombo. A entrevista na pesquisa qualitativa: mecanismos para

validação dos resultados. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582178768.

SAMARA, Eni de Mesquita; TUPY, Ismênia S. Silveira T. História & documento e

metodologia de pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582172223.

DISCIPLINA: APRESENTAÇÃO GRÁFICA

EMENTA: Investigação de distintas linguagens para apresentação de projetos de

Arquitetura e Urbanismo. Princípios de comunicação visual. Manipulação e tratamento

de informações gráficas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAVASSANI, Glauber. Graphisoft ArchiCAD 19: representações gráficas de projetos

arquitetônicos. São Paulo: Erica, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536517407.

OLIVEIRA, Adriano de. Desenho computadorizado: técnicas para projetos

arquitetônicos. São Paulo: Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536519685.

YEE, Rendow. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos. 4.

ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521632528.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ADOBE CREATIVE TEAM. Guia Autorizado Adobe: Photoshop 7.0. São Paulo:

Pearson Education do Brasil, 2003. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788534614962.

148

BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. AutoCAD 2016: utilizando

totalmente. São Paulo: Érica, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518893.

CHING, Francis. Representação gráfica em arquitetura. 6. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582604373.

CAVASSANI, Glauber. V-Ray para Google Sketchup 8: acabamento, iluminação e

recursos avançados para maquete eletrônica. São Paulo: Erica, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536519586.

UNWIN, Simon. A análise da arquitetura. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788565837811.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE ARQUITETURA E URBANISMO 1B

EMENTA: Reflexão crítica sobre a relação entre o homem e o espaço por meio da

percepção corporal e suas relações imediatas. Discussão conceitual acerca das

condicionantes de projeto. Introdução ao entendimento de cidade. Sensibilização a

uma visão socioespacial das cidades em suas questões mais contemporâneas,

despertando um espírito crítico e investigativo a partir de um processo de observação,

vivência e experimentação do meio ambiente construído. Desenvolvimento da

intersubjetividade a partir das experiências cotidianas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. 3. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2013.

CHING, Francis D. K.; ECKLER, James F. Introdução à arquitetura. Porto Alegre:

Bookman, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582601020.

LITTLEFIELD, David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e

projeto. Porto Alegre: Bookman, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582602584.

149

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHING, Frank. Dicionário visual de arquitetura. São Paulo: WMF Martins Fontes,

1999.

FREITAS, Grace de. Brasília e o projeto construtivo brasileiro. Rio de Janeiro:

Zahar, 2007. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537803301.

GEHL, Jan. Cidades para pessoas. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2014.

HENRY DREYFUSS ASSOCIATES. As medidas do homem e da mulher. Porto

Alegre: Bookman, 2005. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577801022.

ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE PAISAGISMO

EMENTA: Conceituação de paisagem, paisagismo e arquitetura paisagística em

diferentes escalas. Estudo da história dos jardins e dos espaços públicos urbanos ao

longo da história das cidades. Paisagismo, construção da paisagem, cidade e

acessibilidade. Estudo sobre a utilização de espécies vegetais no projeto paisagístico,

com ênfase nas seguintes características: nomenclatura, adaptação ao meio,

volumetria, textura e cor, bem como representação gráfica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens urbanas. 4.ed. Sao Paulo: SENAC, 2009.

ALEX, Sun. Projeto da praça: convívio e exclusão no espaço público. São Paulo:

SENAC, 2011.

WATERMAN, Tim. Fundamentos de paisagismo. Porto Alegre: Bookman, 2011.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577808632.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MASCARÓ, Juan Luis (Org.). Infra-estrutura da paisagem. Porto Alegre: +4 Editora,

2008.

150

PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO, Marcos. Conforto

ambiental: iluminação, cores, ergonomia, paisagismo e critérios para projetos. São

Paulo: Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536518596.

ROAF, Sue; CRICHTON, David; NICOL, Fergus. A adaptação de edificações e

cidades às mudanças climáticas: um guia de sobrevivência para o século XXI. Porto

Alegre: Bookman, 2009. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577804900.

SEKIYA, Roselaine Faraldo Myr. Composição de plantas ornamentais em jardins.

São Paulo: Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536520582.

VILLAGRA, Berta Lúcia Pereira; RISTOW, Rony; IBRAHIN, Francini Imene Dias.

Reconhecimento e seleção de plantas: processos, morfologia, coleta e ciclo de vida.

São Paulo: Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536520698.

DISCIPLINA: ARTE, ARQUITETURA E URBANISMO CONTEMPORÂNEO

EMENTA: Análise das produções artística, arquitetônica e urbanística no mundo

ocidental a partir do início do século XX. Discussão dos conceitos de lugar, produção,

teoria e prática internacionais da arquitetura e da cidade. Abordagem de aspectos

teóricos que instrumentalizam as teorias e conceitos e que formalizaram a linguagem e

a estética da produção arquitetônica e urbanística contemporâneas, retratadas a partir

da sua relação com o meio socioeconômico e cultural, sendo configuradas como

impulso ou reflexo dessas condicionantes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAVALCANTI, Lauro. Moderno e brasileiro: a história de uma nova linguagem na

arquitetura (1930-60). Jorge Zahar, 2006. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537803929.

FAZIO, Michael; MOFFETT, Marian; WODEHOUSE, Lawrence. A história da

arquitetura mundial. 3 ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580550382.

151

GOMPERTZ, Will. Isso é arte? 150 anos de arte moderna: do impressionismo até

hoje. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537811009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARRET, Terry. A crítica de arte: como entender o contemporâneo. 3. ed. Porto

Alegre: AMGH, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553826.

FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto

Alegre: Bookman, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582600801.

FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537804292.

PALLASMAA, Juhani. A imagem corporificada: imaginação e imaginário na

arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582600825.

REIS, Paulo de Oliveira. Arte de vanguarda no Brasil: os anos 60. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar Editor, 2006. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537802939.

MÓDULO 1C

DISCIPLINA: DESENHO ARQUITETÔNICO

EMENTA: Fundamentos de representação bidimensional: ponto, linha e plano.

Fundamentos de desenho técnico: projeções ortogonais, sólidos de revolução e

volumetria. Desenho técnico aplicado à Arquitetura: plantas, cortes, fachadas,

perspectivas. Aspectos inerentes à representação gráfica do desenho em Arquitetura,

a partir das normas técnicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

152

CHING, Francis D. K. Desenho para arquitetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788540701915.

CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 6. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582604373.

OLIVEIRA, Adriano de. Desenho computadorizado: técnicas para projetos

arquitetônicos. São Paulo: Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536519685.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FARRELLY, Lorraine. Fundamentos de arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: Bookman,

2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582600900.

LEGGITT, Jim. Desenho de arquitetura: técnicas e atalhos que usam tecnologia.

Porto Alegre: Bookman, 2004. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577803880.

LITTLEFIELD, David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e

projeto. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582604311.

NETTO, Claudia Campos. Desenho arquitetônico e design de interiores. São

Paulo: Érica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536519678.

YEE, Rendow. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos. 4.

ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521632528.

DISCIPLINA: REPRESENTAÇÃO ELETRÔNICA

EMENTA: Representação de informações em arquitetura e urbanismo. Organização

da informação com uso de softwares específicos e por intermédio do domínio das

ferramentas de criação, edição, configuração e visualização de projetos. Introdução às

diferentes plataformas e sistemas operacionais para desenho arquitetônico. Utilização

de ferramentas de trabalho bidimensionais e tridimensionais. Investigação dos

153

principais recursos computacionais aplicados à representação e ao desenvolvimento

de projeto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LEGGITT, Jim. Desenho de arquitetura: técnicas e atalhos que usam tecnologia.

Porto Alegre: Bookman, 2008. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577803880.

OLIVEIRA, Adriano de. Desenho computadorizado: técnicas para projetos

arquitetônicos. São Paulo: Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536519685.

YEE, Rendow. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos. 4.

ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521632528.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço; OLIVEIRA, Adriano de. AutoCAD

2016: utilizando totalmente. São Paulo: Erica, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536518893.

CAVASSANI, Glauber. Graphisoft Archicad 19: representações gráficas de projetos

arquitetônicos. São Paulo: Erica, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536517407.

CHING, Francis. Representação gráfica em arquitetura. 6. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582604373.

FIDALGO, João. Adobe Photoshop CS6 em português: imagens profissionais e

técnicas para finalização e impressão. São Paulo: Erica, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536518633.

UNWIN, Simon. A análise da arquitetura. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788565837811.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE ARQUITETURA E URBANISMO 1C

154

EMENTA: Aspectos antropológicos, sociológicos e econômicos relevantes para a

composição do ambiente construído. Identificação das demandas de transformação

em espaços de uso coletivo na cidade. Características e lógicas de atuação dos

diversos agentes na configuração do espaço construído. Proposições arquitetônicas

possíveis, a partir de uma realidade dada. Intervenção no meio urbano em escala

micro, a partir de um posicionamento crítico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GEHL, Jan. Cidades para pessoas. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2014.

HANNERZ, Ulf. Explorando a cidade: em busca de uma antropologia urbana.

Petrópolis: Vozes, 2015. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788532649171.

CARLOS, Ana Fani Alessandri; SOUZA, Marcelo Lopes de; SPOSITO, Maria

Encarnação Beltrão (Org.). A produção de espaço urbano. Contexto, 2011.

Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572446334.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVES, Luiz Roberto; CARVALHO, Marcelo (Org.). Cidades: identidade e gestão. São

Paulo: Saraiva, 2009. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502108493.

HENRY DREYFUSS ASSOCIATES. As medidas do homem e da mulher. Porto

Alegre: Bookman, 2005. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577801022.

SERPA, Angelo. O espaço público na cidade contemporânea. São Paulo: Contexto,

2007. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572443494.

VASCONCELOS, Pedro de Almeida; CORRÊA, Roberto Lobato; PINTAUDI, Silvana

Maria (Org.). A cidade contemporânea : segregação espacial. São Paulo: Contexto,

2013. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572448161.

155

VELHO, Gilberto. Um antropólogo na cidade: ensaios de antropologia urbana. Rio

de Janeiro: Zahar, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537810804.

DISCIPLINA: TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES

EMENTA: Compreensão do edifício como um conjunto de sistemas integrados.

Abordagem sistêmica das interfaces entre os elementos construtivos e suas

respectivas funções desempenhadas. Análise dos diversos componentes das

edificações: fundações, contenções, estruturas, vedações, coberturas, sistemas

prediais, sistemas de revestimento e acabamentos. Introdução às técnicas e aos

processos construtivos. Abordagem das soluções arquitetônicas a partir da leitura e

composição destes elementos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHING, Francis D. K. Técnicas de construção ilustradas. 5. ed. Porto Alegre: Grupo

A, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582604236.

NEVILLE, A. M. Tecnologia do concreto. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582600726.

ROMÉRO, Marcelo de Andrade; REIS, Lineu Belico dos. Eficiência energética em

edifícios. Barueri: Manole, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520444580.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

EASTMAN, Chuck et al. Manual de Bim: um guia de modelagem da informação da

construção para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores e incorporadores. 1.

ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582601181.

GONÇALVES, Joana Carla Soares; BODE, Klaus (Org.). Edifício ambiental. São

Paulo: Oficina de Textos, 2015. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579751301.

156

NAGALLI, André. Gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil. São

Paulo: Oficina de textos, 2014. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579751257.

PORTO, Thiago Bomjardim, FERNANDES, Danielle Stefane Gualberto. Curso básico

de concreto armado. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579751875.

ROAF, Sue; CRICHTON, David; NICOL, Fergus. A adaptação de edificações e

cidades às mudanças climáticas: um guia de sobrevivência para o século XXI. Porto

Alegre: Bookman, 2009. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577804900.

DISCIPLINA: TOPOGRAFIA APLICADA À ARQUITETURA E URBANISMO

EMENTA: Levantamento e representação gráfica do território. O uso da

representação gráfica do território. Princípios da topografia e recursos. Conceitos e

principais definições referentes à topografia. Topografia como elemento chave no

programa de desenvolvimento das cidades. Técnicas de estabilização de platôs e

movimentos de terra. Terraplenagem e alteração morfológica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DAIBERT, João Dalton. Topografia: técnicas e práticas de campo. São Paulo: Saraiva

e Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536518817.

MCCORMAC, Jack; SARASUA, Wayne; DAVIS, William. Topografia. 6. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788521630807.

TULER, Marcelo. Fundamentos de topografia. Porto Alegre: Bookman, 2013.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582601204.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

157

FLORENZANO, Teresa Gallotti. Iniciação em sensoriamento remoto. 3. ed. ampl. e

atual. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579750168.

IBRAHIN, Francini Imene Dias. Introdução ao geoprocessamento ambiental. São

Paulo: Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536521602.

LONGLEY, Paul A. et al. Sistemas e ciência da informação geográfica. 3. ed. Porto

Alegre: AMGH, 2013. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788565837651.

TULER, Marcelo; SARAIVA, Sérgio; TEXEIRA, André. Manual de práticas de

topografia. Porto Alegre: Bookman, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582604274.

ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geomorfologia: ambiente e planejamento. 9. ed.

São Paulo: Contexto, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788585134822.

MÓDULO 2A

DISCIPLINA: CONFORTO TÉRMICO E LUMÍNICO

EMENTA: Estudo das variáveis envolvidas no conforto térmico humano e das

condicionantes envolvidas em sua obtenção no ambiente construído, como

climatologia, adequação dos materiais ao clima e técnicas de condicionamento térmico

natural. Conceitos gerais de conforto humano e ambiental. Variáveis de conforto

ambiental: temperatura, umidade e ventilação. Fenômenos de transmissão de calor,

comportamento térmico da construção. Estratégias bioclimáticas de adequação da

arquitetura ao clima. Insolação e trajetória solar, carta solar. Métodos gráficos de

estudo da insolação e projeto de elementos de controle. Geometria da insolação,

cálculo e dimensionamento de dispositivos de proteção solar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO, Marcos. Conforto

ambiental: iluminação, cores, ergonomia, paisagismo e critérios para projetos. São

158

Paulo: Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536518596.

ROAF, Susan; CRICHTON, David; NICOL, Fergus. A adaptação de edificações e

cidades às mudanças climáticas: um guia de sobrevivência para o século XXI. Porto

Alegre: Bookman, 2009. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577804900.

TREGENZA, Peter; LOE, David. Projeto de iluminação. 2. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582603352.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRANDÃO, Eric. Acústica de salas: projeto e modelagem. São Paulo: Edgar Blucher,

2016. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788521210078.

CUNHA, Eduardo Grala da. Elementos de arquitetura de climatização natural:

método projetual buscando a eficiência energética nas edificações. 2. ed. Porto Alegre:

Masquatro, 2006.

FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Terezinha Ramos. Manual de conforto

térmico. 8. ed. São Paulo: Nobel, 2007.

GUERRINI, Délio Pereira. Iluminação: teoria e projeto. 2. ed. São Paulo: Erica, 2008.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536520476.

GONÇALVES, Joana Carla Soares; BODE, Klaus (Org.). Edifício ambiental. São

Paulo: Oficina de Textos, 2015. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579751301.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE ARQUITETURA 2A

EMENTA: Introdução ao processo de projeto arquitetônico baseado em

condicionantes objetivas como: forma, espaço e lugar. Fundamentação conceitual e

simbólica de um projeto. Introdução às técnicas construtivas e à capacidade de

proposição programática. Desenvolvimento da capacidade argumentativa na

elaboração projetual.

159

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOLLNOW, Otto Friedrich. O homem e o espaço. Curitiba: Ed. UFPR, 2008.

FARRELLY, Lorraine. Fundamentos da arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2014.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582600900.

PILLAR, Analice Dutra. Desenho e escrita como sistemas de representação. 2. ed.

rev. e ampl. Porto Alegre: Penso, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563899767.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos.

São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

MONTENEGRO, Gildo. Desenho arquitetônico. 5. ed. São Paulo: Blucher, 2017.

Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788521212072.

KEELER, Marian; BURKE, Bill. Fundamentos de projeto de edificações

sustentáveis. Porto Alegre: Bookman, 2010. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577807338.

GONÇALVES, Joana Carla Soares; BODE, Klaus (Org.). Edifício ambiental. São

Paulo: Oficina de Textos, 2015. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579751301.

MARTLAND, Carl D. Avaliação de projetos: por uma infraestrutura mais sustentável.

Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2528-5.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE URBANISMO 2A

EMENTA: Introdução ao desenho urbano com iniciação à prática de levantamento,

análise, diagnóstico, diretrizes e elaboração de intervenção urbanística básica.

Percepção, imagem e leituras urbanas. Iniciação à análise cartográfica: cartogramas e

croquis. Aplicação dos conceitos fundamentais das relações entre meio ambiente

natural, meio ambiente construído e as dinâmicas de funcionamento sustentável.

160

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CONTADOR, Claudio Roberto. Projetos sociais: benefícios e custos sociais, valor

dos recursos naturais, impacto ambiental, externalidades. 5. ed. São Paulo: Atlas,

2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522489992.

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa:

estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522493838.

WALL, Ed; WATERMAN, Tim. Desenho Urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788540701205.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

REVISTA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE CIDADES. São Paulo: Associação

Amigos da Natureza da Alta Paulista, 2013-. ISSN: 2175-7461. Disponível em:

http://amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/gerenciamento_de_cidades.

KARPINSKI, Marcelo Trevisan. Arquitetura contra o crime: prevenção, segurança e

sustentabilidade. Curitiba: Intersaberes, 2016. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559722758.

TERRA, Márcia de Lima Elias (Org.). Humanidades, ciências sociais e cidadania.

São Paulo. Pearson Education do Brasil, 2014. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543009612.

MASCARÓ, Juan Luís. Loteamentos urbanos. 2. ed. Porto Alegre: Masquatro, 2005.

PARANOÁ: cadernos de arquitetura e urbanismo. Brasília: UNB, 2003-. ISSN. 1679-

0944. Disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/paranoa/index.

DISCIPLINA: SISTEMAS ESTRUTURAIS E CONSTRUTIVOS 2A

EMENTA: A estrutura e a arquitetura. Desenvolvimento da compreensão dos

processos metodológicos que orientam a opção por determinada tipologia estrutural e

sua aplicação. Noções básicas de pré-dimensionamento, execução e comportamento

de sistemas estruturais de madeira. Fundações, vedações, coberturas e demais

161

elementos construtivos para construções de madeira. Sistemas construtivos

industrializados de madeira. Elementos de ligação e encaixes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CALIL JUNIOR, Carlito; LAHR, Francisco Antonio Rocco; DIAS, Antonio Alves.

Dimensionamento de elementos estruturais em madeira. Barueri: Manole, 2003.

Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520415153.

CHING, Francis D. K.; ONOUYE, Barry S.; ZUBERBUHLER, Douglas. Sistemas

estruturais ilustrados: padrões, sistemas e projetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman,

2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582603253.

PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de madeira. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC,

2003. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2810-

1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MOLITERNO, Antonio. Caderno de projeto de telhados em estruturas de madeira.

4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.

CADERNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO. São

Paulo: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo FAU Mackenzie,

2001-. ISSN: 1809-4120. Disponível em:

http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgau/index.

GONZAGA, Armando Luiz. Madeira: uso e conservação. Brasília: IPHAN, 2006.

Disponível em:

http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/CadTec6_MadeiraUsoEConservacao.pdf.

ONOYE, Barry; KANE, Kevin. Estática e resistência dos materiais para arquitetura

e construção de edificações. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2922-1.

REBELLO, Yopanan C. P. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento da

expectativa dimensional. São Paulo: Zigurate, 2005.

DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

162

EMENTA: Conceitos básicos de cartografia e geoprocessamento. Estudo dos

sistemas de informação geográfica operando na macroescala urbana.

Desenvolvimento de meios de expressão e representação gráficos e digitais a partir do

levantamento, leitura e manipulação dos dados. Estudo da configuração das cidades a

partir das estruturas geológicas e geográficas para entendimento e mapeamento do

território, no sentido de fornecer suporte para desenvolvimento de projetos em grande

escala. Mapeamento de áreas de interesse ambiental e identificação de situações

emergenciais para manejo e preservação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DAIBERT, João Dalton. Topografia: técnicas e práticas de campo. São Paulo:

Saraiva; Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536518817.

IBRAHIN, Francini Imene Dias. Introdução ao geoprocessamento ambiental. São

Paulo: Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536521602.

MOURA, Ana Clara Mourão (Org.). Tecnologias de geoinformação para

representar e planejar o território urbano. Rio de Janeiro: Interciência, 2016.

Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788571933859.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de

Textos, 2008.

GARCIA, Monika Christina Portella. A aplicação do sistema de informações

geográficas em estudos ambientais. Curitiba: Intersaberes, 2014. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582129913.

MOTA, Suetônio. Urbanização e meio ambiente. 3. ed. Rio de Janeiro: ABES, 2003.

MOURA, Ana Clara Mourão. Geoprocessamento na gestão e planejamento

urbano. 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2015. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788571933583.

163

MCCORMAC, Jack; SARASUA, Wayne; DAVIS, William. Topografia. 6. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788521630807.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE ARQUITETURA 2B

EMENTA: Concepção do espaço arquitetônico com ênfase na análise dos problemas

habitacionais brasileiros. Métodos e estratégias de elaboração de projeto arquitetônico

considerando seu agenciamento com a vizinhança. Elaboração de sistemas estruturais

e construtivos para construções de pequeno porte. Contextualização urbana.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOLLNOW, Otto Friedrich. O homem e o espaço. Curitiba: Ed. UFPR, 2008.

MARTLAND, Carl D. Avaliação de projetos: por uma infraestrutura mais sustentável.

Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2528-5.

MASCARÓ, Juan Luís. Loteamentos urbanos. 2. ed. Porto Alegre: Masquatro, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BENEVOLO, Leonardo. A cidade e o arquiteto: método e história na arquitetura. 3.

ed. São Paulo: Perspectiva, 2014.

COLE, Emily. História ilustrada da arquitetura. São Paulo: Publifolha, 2011.

COLQUHOUN, Alan. Modernidade e tradição clássica: ensaios sobre arquitetura

1980-87 São Paulo: Cosac & Naify, 2004.

KEELER, Marian; BURKE, Bill. Fundamentos de projeto de edificações

sustentáveis. Porto Alegre: Bookman, 2010. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577807338.

PALLASMAA, Juhani. Os olhos da pele: a arquitetura e os sentidos. Porto Alegre:

Bookman, 2011. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788540700437.

164

DISCIPLINA: ARQUITETURA BRASILEIRA E HABITAÇÃO

EMENTA: Introdução ao estudo das transformações do território brasileiro

considerando a produção do ambiente construído, urbano e edificado e de sua relação

com os processos de modernização social e econômica. Estudo das principais

interpretações da formação social brasileira ressaltando as questões culturais e

econômicas contidas nestas análises. Reflexão sobre a produção da habitação no

Brasil, com ênfase nas diversas formas de morar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BASTOS, Maria Alice Junqueira. Pós-Brasília: rumos da arquitetura brasileira :

discurso : prática e pensamento. São Paulo, SP: Perspectiva, 2016.

FERREIRA, Antonio Domingos Dias. Habitação de interesse social – aspectos

históricos, legais e construtivos. Rio de Janeiro: Editora Interciência,

2015.Disponível em :

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788571933750.

LEMOS, Carlos A. C. Como nasceram as cidades brasileiras. São Paulo: Studio

Nobel, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BONDUKI, Nabil. Os pioneiros da habitação social no Brasil: volume 1: cem anos

de política pública no Brasil. São Paulo: UNESP, 2014.

BONDUKI, Nabil. Os pioneiros da habitação social no Brasil: volume 2: Inventário

da produção pública no Brasil entre 1930 e 1964. São Paulo: UNESP, 2014.

BONDUKI, Nabil. Os pioneiros da habitação social no Brasil: volume 3: Onze

propostas de morar para o Brasil moderno. São Paulo: UNESP, 2014.

GUERRA, Abílio. Textos fundamentais sobre história da arquitetura moderna

brasileira. São Paulo: Romano Guerra, 2010. 2v.

WEIMER, Günter. Arquitetura popular brasileira. 2. ed. São Paulo: WMF Martins

Fontes, 2012.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE URBANISMO 2B

165

EMENTA: Formação crítica e reflexiva para a elaboração de diagnóstico urbano e

iniciação à elaboração de propostas de planejamento urbano integrado na escala da

vizinhança. Investigação e análise crítica das características físico-ambientais, físico-

funcionais, físico-morfológicas, socioeconômicas e legais. Atuação urbanística e

elaboração de proposta de diretrizes e intervenção urbanística e sócio-ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOLLNOW, Otto Friedrich. O homem e o espaço. Curitiba: Ed. UFPR, 2008.

MARTLAND, Carl D. Avaliação de projetos: por uma infraestrutura mais sustentável.

Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2528-5.

MASCARÓ, Juan Luís. Loteamentos urbanos. 2. ed. Porto Alegre: Masquatro, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BENEVOLO, Leonardo. A cidade e o arquiteto: método e história na arquitetura. 3.

ed. São Paulo: Perspectiva, 2014.

COLE, Emily. História ilustrada da arquitetura. São Paulo: Publifolha, 2011.

COLQUHOUN, Alan. Modernidade e tradição clássica: ensaios sobre arquitetura

1980-87 São Paulo: Cosac & Naify, 2004.

KEELER, Marian; BURKE, Bill. Fundamentos de projeto de edificações

sustentáveis. Porto Alegre: Bookman, 2010. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577807338

PALLASMAA, Juhani. Os olhos da pele: a arquitetura e os sentidos. Porto Alegre:

Bookman, 2011. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788540700437.

INSTALAÇÕES PREDIAIS

EMENTA: Compreensão geral e interpretação dos projetos complementares ao de

arquitetura. As interferências e interfaces das instalações hidráulicas prediais de água

fria, água quente, esgotamento sanitário, esgotamento de águas pluviais, instalações

de GLP e de prevenção e combate a incêndio, com o projeto arquitetônico,

166

desenvolvendo sistemas para um perfeito funcionamento das edificações. Integração

entre os projetos de instalações elétricas e hidrossanitárias com o projeto

arquitetônico, para permitir fácil operação e manutenção segundo as normas vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações hidráulicas e o projeto de

arquitetura. São Paulo: Editora Blücher, 2009.

LIMA FILHO, Domingos Leite. Projetos de instalações elétricas prediais. São

Paulo: Érica, 11.ed. 2007.

NISKIER, Júlio Macintyre, ARCHIBALD, JOSEPH. Instalações elétricas. 4.ed, Rio de

Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AZEREDO, Helio Alves de. O edifício até sua cobertura. 2.ed. São Paulo: E. Blucher,

1997.

CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 16.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

LIMA FILHO, Domingos Leite. Projeto de Instalações Elétricas Prediais. Érica,

2003.

MOREIRA, Vinícius de Araújo. Iluminação elétrica. São Paulo: E. Blücher, 1999.

DISCIPLINA: SISTEMAS ESTRUTURAIS E CONSTRUTIVOS 2B

EMENTA: A estrutura e a arquitetura. Noções básicas de pré-dimensionamento,

execução e comportamento de sistemas estruturais de alvenaria estrutural e concreto

moldado in loco. Fundações, vedações, coberturas e demais elementos construtivos

para construções de pequeno porte. Materiais de construção aplicados a construções

de pequeno porte.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

167

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para entender e

gostar. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.

MARGARIDO, Aluízio Fontana. Fundamentos de estruturas: um programa para

arquitetos e engenheiros que se iniciam no estudo das estruturas. 6. ed. São Paulo:

Zigurate, 2001.

SANTOS, José Sérgio dos. Desconstruindo o projeto estrutural de edifícios:

concreto armado e protendido. São Paulo: Oficina de Textos, 2017. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579752629.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

KUBBA, Sam A. A. Desenho técnico para construção. Porto Alegre: Bookman,

2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582601570.

MASCARÓ, Juan Luis. O custo das decisões arquitetônicas. 5. ed. Porto Alegre:

Masquatro, 2010.

REBELLO, Yopanan C. P. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento da

expectativa dimensional. 7. ed. São Paulo: Zigurate Editora, 2005.

REBELLO, Yopanan C. P. Fundações: guia prático de projeto, execução e

dimensionamento. 4. ed. São Paulo: Zigurate, 2008.

YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. 14. ed. rev e ampl. São Paulo: Pini, 2014.

MÓDULO 2C

DISCIPLINA: CONFORTO ACÚSTICO

EMENTA: Estudo das variáveis envolvidas no conforto acústico humano e das

estratégias passivas para sua obtenção no ambiente construído, como influência do

entorno urbano, implantação, uso de materiais específicos, estratégias para

isolamento e condicionamento acústico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

168

BISTAFA. Sylvio R. Acústica aplicada ao controle de ruído. 2. ed. rev. São Paulo:

Edgar Blücher, 2011.

SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. 3. ed. São Paulo: UNESP, 2013.

SOUZA, Léa Cristina Lucas de; ALMEIDA, Manuela Guedes de; BRAGANÇA, Luís.

Bê-á-bá da acústica arquitetônica: ouvindo a arquitetura. São Carlos: EdUFSCar,

2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CANEVACI, Massimo. A cidade polifônica: ensaio sobre a antropologia da

comunicação urbana. 2. ed. São Paulo, Nobel, 1997.

CARNEIRO, Waldir de Arruda Miranda. Perturbações sonoras nas edificações

urbanas: ruído em edifícios, direito de vizinhança, responsabilidade do construtor,

indenizações: doutrina, jurisprudência e legislação. 6. ed. rev., atual. e ampl. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.

COSTA, Ennio Cruz da. Acústica técnica. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.

MURGEL, Eduardo. Fundamentos de acústica ambiental. São Paulo: Senac São

Paulo, 2007.

SALGADO, Julio. Técnicas e práticas construtivas para edificação. São Paulo:

Erica, 2014.

DISCIPLINA: TEORIAS DA ARQUITETURA E URBANISMO

EMENTA: Pensamento teórico, discussão conceitual e desenvolvimento de uma

reflexão crítica em Arquitetura e Urbanismo. O conceito de modernidade, em seu

contexto histórico, como ponto de partida para o entendimento da Arquitetura e do

Urbanismo enquanto conceito, prática, projeto e planejamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. 5. ed. São Paulo:

Perspectiva, 2014.

169

BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. 5. ed. São Paulo:

Perspectiva, 2012.

CURTIS, William J. R. Arquitetura moderna desde 1900. 3. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BANHAM, Reyner. Teoria e projeto na primeira era da máquina. 3. ed. São Paulo,

SP: Perspectiva, 2013.

DUSHKES, Laura (Ed.). Palavra de arquiteto: citações, ironias e doses de sabedoria.

São Paulo: Gustavo Gili, 2014.

FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. 2. ed. rev., ampl. e

atual. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

LE CORBUSIE. Por uma arquitetura. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.

SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil: 1900-1990 . 2. ed. São Paulo: Edusp, 2002.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE ARQUITETURA 2C

EMENTA: Teoria e métodos para a concepção de projeto de edificações. Busca de

compreensão das relações entre o edifício, a quadra e sua vizinhança, analisados a

partir de sua vinculação com a rua, entendida como elemento articulador dos espaços

público/coletivo e privado/individual. Concepção projetual para edificações de

pavimentos múltiplos. Abordagem de soluções funcionais típicas de edifícios verticais.

Legislação urbana pertinente. Ênfase na definição lógica e racional de sistemas

estruturais em concreto moldado in loco. Normas de prevenção e combate a incêndio.

Impactos urbanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALLEN, Edward. Como os edifícios funcionam: a ordem natural da arquitetura. São

Paulo: Martins Fontes, 2011.

UNWIN, Simon. Exercícios de arquitetura: aprendendo a pensar como um arquiteto.

1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582600450.

170

PERRONE, Rafael Antonio Cunha; VARGAS, Heliana Comin (Org.). Fundamentos de

projeto: arquitetura e urbanismo. São Paulo: EDUSP, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDRADE, Morettin. Cadernos de arquitetura. São Paulo: BEI Comunicação, 2016.

ENGEL, H. Sistemas estruturais. Barcelona: Gustavo Gili, 2003.

FARRELLY, Lorraine. Técnicas de representação. Porto Alegre: Bookman, 2011.

SALVADORI, Mario George. Por que os edifícios ficam de pé: a força da arquitetura.

2. ed. São Paulo: Wmfmartinsfontes, 2011.

YUDELSON, Jerry. Projeto integrado e construções sustentáveis. Porto Alegre:

Bookman, 2013.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE URBANISMO 2C

EMENTA: Trabalho sistematizado de registro e interpretação dos elementos

estruturadores da paisagem urbana na cidade formal com vistas à elaboração de

proposta de transformação em determinada região. Percepção, imagem e leituras

urbanas. Análise da relação entre o lote e o bairro em que se insere. Aplicação dos

conceitos fundamentais das relações entre meio ambiente natural e meio ambiente

construído. Compreensão dos problemas urbanos prioritários, assim como os

potenciais de desenvolvimento da região.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CORTESE, Tatiana Tucunduva Philippi et al (Org.). Cidades inteligentes e

sustentáveis. Barueri: Manole, 2017. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520451403.

DUARTE, Fábio. Planejamento Urbano. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582124079.

VARGAS, Heliana Comin; CASTILHO, Ana Luisa Howard (orgs). Intervenções em

Centros Urbanos: objetivos, estratégias e resultados. Barueri: Manole, 2009.

Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520428733.

171

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARLOS, Ana Fani Alessandri. A condição espacial. São Paulo: Contexto, 2011.

Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572446600.

MENDES, José Fernando Gomes. O futuro das cidades. Rio de Janeiro: Interciência,

2014. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788571933613.

RECH, Adir Ubaldo; COIMBRA, Diego. A cidade como construção interdisciplinar.

Caxias do Sul: Educs, 2016. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570618405.

SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão et al (Org.). A produção do espaço urbano:

agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572446334.

VASCONCELOS, Pedro de Almeida et al. A cidade contemporânea: segregação

espacial. São Paulo: Contexto, 2013. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572448161.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE ARQUITETURA: INTERIORES

EMENTA: Teoria e métodos para a concepção de projeto de arquitetura de interiores.

Caracterização das ambiências pretendidas para cada espaço considerando seus

elementos compositivos e as estratégias para adequação e readequação de espaços.

Estudo do mobiliário, os efeitos de iluminação e ambientação, além de detalhamento e

especificação dos materiais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: design de interiores. 5. ed. São Paulo: Senac

São Paulo, 2013.

KARLEN, Mark. Planejamento de espaços internos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman,

2010. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577807369.

MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

172

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FIELL, Peter; FIELL, Charlotte. Design do século XX. São Paulo: Taschen, 2000.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas

residenciais. 7.ed. São Paulo: Senac, 2013.

PALLASMAA, Juhani. A imagem corporificada: imaginação e imaginário na

arquitetura. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582600825.

PANERO, Julius. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de

consulta e referência para projetos. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.

PROJETO DESIGN. São Paulo: Arco Editorial,1996-. Mensal. ISSN 1808-6586.

DISCIPLINA: SISTEMAS ESTRUTURAIS E CONSTRUTIVOS 2C

EMENTA: A estrutura e a arquitetura. Noções básicas de pré-dimensionamento,

execução e comportamento de sistemas estruturais de concreto especiais para

construções verticais. Lajes nervuradas e Protendidas. Fundações, vedações,

coberturas e demais elementos construtivos para construções verticais. Materiais de

construção aplicados ao edifício vertical.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHING, Francis D. K.; ONOUYE, Barry S.; ZUBERBUHLER, Douglas. Sistemas

estruturais ilustrados: padrões, sistemas e projetos. Porto Alegre: Bookman, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582603253.

REBELLO, Yopanan C. P. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo:

Zigurate, 2000.

REBELLO, Yopanan C. P. Bases para projeto estrutural na arquitetura. 4. ed. São

Paulo: Zigurate, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

173

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-15812: Alvenaria

estrutural. Blocos cerâmicos. Parte 1: Projeto. Parte 2: Execução e controle de obras.

Rio de Janeiro, 2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-15961: Blocos de

concreto. Parte 1: Projeto. Parte 2: Execução e controle de obras. Rio de Janeiro,

2011.

LITTLEFIELD, David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e

projeto. Porto Alegre: Bookman, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582602584.

RAMALHO, Marcio A.; CORRÊA, Marcio R. S. Projeto de edifícios de alvenaria

estrutural. São Paulo: PINI, 2003.

REBELLO, Yopanan C. P. Fundações: guia prático de projeto, execução e

dimensionamento. 4. ed. São Paulo: Zigurate, 2008.

MÓDULO 3A

DISCIPLINA: PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL

EMENTA: Estudos do papel da arquitetura e do urbanismo no desenvolvimento do

território. Planejamento urbano e ambiental da cidade e do território. Estudo aplicado

de políticas, planejamento e gestão urbanas. Rede urbana e tipos de cidades.

Metropolização e urbanização. Análise integrada do meio ambiente regional e

metropolitano. Análise crítica do processo de desenvolvimento dos agrupamentos

urbanos e das cidades. Reconhecimento da dimensão regional da urbanização em

curso e suas relações com o ambiente socioeconômico. Explicitação das escalas e os

diferentes tipos de planejamento urbano e regional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MONGIN, Olivier. A condição urbana: a cidade na era da globalização. São Paulo:

Estação Liberdade, 2009.

NASCIMENTO NETO, Paulo. Resíduos sólidos urbanos: perspectivas de gestão

intermunicipal em regiões metropolitanas. São Paulo: Atlas, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522479528.

174

NYGAARD, Paul Dieter. Planos diretores de cidades: discutindo sua base

doutrinária. Porto Alegre: UFRGS, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVIM, Angelica Tanus Benatti; CASTRO, Luiz Guiçherme Rivera de (Org.).

Avaliação de políticas urbanas: contexto e perspectivas. São Paulo: Mack Pesquisa,

2010.

ARAUJO, Ronaldo de Sousa. Modificações no planejamento urbanístico: teoria e

método de análise. São Paulo: Nobel, 2009.

FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto

Alegre: Bookman, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582600801.

MARICATO, Erminia. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. 7. ed.

Petrópolis: Vozes, 2013.

SECCHI, Leonardo. Políticas públicas. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522114085.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE ARQUITETURA 3A

EMENTA: A solução arquitetônica referenciada pelas pré-existências: os diversos

aspectos que relacionam os equipamentos arquitetônicos entre si e com o contexto

urbano onde se inserem. Exame de questões relativas ao projeto, em particular sobre

as relações entre espaços públicos, abertos e fechados, o usuário e a cidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BLASER, Werner. Mies Van der Rohe. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

PEVSNER, Nikolaus. Origens da arquitetura moderna e do design. 3. ed. São

Paulo: Martins Fontes, 2001.

SCHULZ, Sonia Hilf. Estéticas urbanas: da pólis grega a metrópole contemporânea.

Rio de Janeiro: LTC, 2008. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2784-5.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COLQUHOUN, Alan. Modernidade e tradição clássica: ensaios sobre arquitetura

1980-87 São Paulo: Cosac & Naify, 2004.

175

CURTIS, William J. R. Arquitetura moderna desde 1900. 3. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2008.

PANERAI, Philippe; CASTEX, Jean; DEPAULE, Jean-Charles. Formas urbanas: a

dissolução da quadra. Porto Alegre: Bookman, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582600474.

PLOT. Porto Alegre: [s.n], 2015-. Irregular.

WESTON, Richard. As mais importantes edificações do Século XX: plantas, cortes

e elevações. Porto Alegre: Bookman, 2011.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE URBANISMO 3A

EMENTA: Teoria e métodos para a concepção de estudos e projeto de desenho

urbano de importância metropolitana. Compreensão das relações econômicas e

sociais inter-regionais vinculadas aos deslocamentos de grande distância.

Aprofundamento do estudo da cidade e do ambiente contemporâneo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARVALHO, Ana Paula Comin de. Desigualdades de gênero raça e etnia. Curitiba:

InterSaberes, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582124871.

NASCIMENTO NETO, Paulo. Resíduos sólidos urbanos: perspectivas de gestão

intermunicipal em regiões metropolitanas. São Paulo: Atlas, 2013.

PANERAI, Philippe. Análise urbana. Brasília: UNB, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ACE: architecture, city and environment. Barcelona: Universidad Politécnica de

Cataluña, 2006-. ISSN: 1886-4805. Disponível

em: http://upcommons.upc.edu/revistes/handle/2099/1822.

ARANTES, Otília Beatriz; VAINER Carlos; MARICATO, Ermínia. A cidade do

pensamento único: desmanchando consensos. 8. ed. São Paulo: Vozes, 2013.

CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania

em São Paulo. 3. ed. São Paulo: Ed. 34; Edusp, 2011.

176

COMPANS, Rose. Intervenções de recuperação de zonas urbanas centrais:

experiências nacionais e internacionais. São Paulo: FFLCH, 2004. Disponível em:

http://cebrap.org.br/wp-content/uploads/2017/03/08Rose-Compans.pdf.

VASCONCELLOS, Eduardo Alcântara de. Mobilidade urbana e

cidadania. São Paulo: Senac São Paulo, 2012.

DISCIPLINA: SISTEMAS ESTRUTURAIS E CONSTRUTIVOS 3A

EMENTA: A estrutura e a arquitetura. Noções básicas de pré-dimensionamento,

execução e comportamento de sistemas estruturais metálicos. Fundações, vedações,

coberturas e demais elementos construtivos para construção industrializada. Sistemas

construtivos e materiais de construção a seco.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DIAS, Luís Andrade De Mattos. Estruturas de aço: conceitos, técnicas e linguagem.

10. ed. São Paulo: Zigurates, 2015.

PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de madeira. Rio de Janeiro: LTC, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2810-1.

PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Estruturas metálicas: cálculo,

detalhes, exercícios e projetos. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DIAS, Luís Andrade de Mattos. Aço e arquitetura: estudo de edificações no Brasil.

São Paulo: Zigurate, 2001.

DIAS, Luís Andrade de Mattos. Edificações de aço no Brasil. 4. ed. São Paulo:

Zigurate, 1993.

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Education

do Brasil, 2010. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576053736.

MARGARIDO, Aluízio Fontana. Fundamentos de estruturas: um programa para

arquitetos e engenheiros que se iniciam no estudo das estruturas. 6. ed. São Paulo:

Zigurate, 2001.

177

REVISTA CONSTRUÇÃO METÁLICA. São Paulo: Associação Brasileira da

Construção Metálica, 20-. ISSN 1414-6517. Disponível em:

http://www.abcem.org.br/revista-construcao-metalica.php.

DISCIPLINA: PATRIMÔNIO CULTURAL

EMENTA: Estudo dos conceitos básicos ligados à preservação de bens culturais.

Patrimônio cultural edificado: conceitos, métodos, técnicas e práticas de restauração.

História das principais formulações teóricas referentes ao campo disciplinar da

conservação e do restauro do patrimônio arquitetônico e urbano. Estudo do patrimônio

cultural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARGAN, Giulio Carlo. Clássico e anticlássico: o renascimento de Brunelleschi a

Bruegel. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. São Paulo: Ateliê, 2004.

BRASIL. Ministério da Cultura. Instituto do Programa Monumenta. Manual de

elaboração de projetos de preservação do patrimônio cultural: programa

monumenta. Brasília: Ministério da Cultura, Instituto do Programa Monumenta, 2005.

Disponível em:

http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/CadTec1_Manual_de_Elaboracao_de_Pr

ojetos_m.pdf.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOITO, Camilo. Os restauradores: conferência feita na exposição de Turim em 7 de

junho de 1884. São Paulo: Ateliê, 2008.

CHILVERS, Ian (Org.). Dicionário Oxford de arte. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,

2007.

CHOAY, Françoise. Alegoria do patrimônio. 5. ed. São Paulo: UNESP, 2014.

SALVADORI, Mario George. Por que os edifícios ficam de pé: a força da arquitetura.

2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

VIOLET-LE DUC, Eugéne Emmanuel. Restauração. 4. ed. Cotia, E. Ateliê Editorial,

2013.

178

DISCIPLINA: TÉCNICAS RETROSPECTIVAS

EMENTA: Estudo das metodologias de levantamento, catalogação, inventário e

prática de projetos de intervenção em patrimônio arquitetônico e urbano. Conservação,

revitalização, restauro, reestruturação, reconstrução de edifícios e conjuntos urbanos.

Teorias, avaliações e técnicas de restauração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. São Paulo, Ateliê, 2004.

CHOAY, Françoise. A Alegoria do Patrimônio. São Paulo, UNESP, 2001.

FONSECA, Maria Cecília Londres. O Patrimônio em Processo - Trajetória Política

Federal de Preservação no Brasil. Rio de Janeiro, UFRJ/Minc/IPHAN, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHOAY, Françoise. Patrimônio em questão. Tradução de João Gabriel Alves

Domingos. Belo Horizonte, Fino Traço, 2011.

KÜHL, Beatriz Mugayar. Preservação do Patrimônio Arquitetônico da

Industrialização. Problemas teóricos de restauro. Cotia, Ateliê / FAPESP, 2009.

SALVADORI, Mário George. Por que os edifícios ficam de pé: a força da

arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

IPHAN. Manual de elaboração de projetos. Brasília, 2005. Disponível em:

http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/CadTec1_Manual_de_Elaboracao_de_Pr

ojetos_m.pdf.

RUFINONI, Manoela Rossinetti. Preservação e Restauro Urbano. São Paulo,

Unifesp-Edusp-FAPESP, 2013.

MÓDULO 3B

DISCIPLINA: GRANDES PROBLEMAS URBANOS

EMENTA: A urbanização como fenômeno crescente e sistêmico e as grandes

discussões sobre o Planejamento e a Gestão das Cidades Contemporâneas. Estudo

da produção e organização do espaço, especialmente no contexto da urbanização do

179

Brasil. Relações entre teoria, crítica e prática no campo transdisciplinar do Desenho

Urbano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ACIOLY, Cláudio. Densidade urbana: um instrumento de planejamento e gestão

urbana. 2. ed. Rio de Janeiro: Mauad, 2011.

ALL, Peter. Cidades do amanhã: uma história intelectual do planejamento e do

projeto urbano no século XX. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.

MONGIN, Olivier. A condição urbana: a cidade na era da globalização. São Paulo:

Estação Liberdade, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVIM, Angelica Tanus Benatti; CASTRO, Luiz Guiçherme Rivera de (Org.).

Avaliação de políticas urbanas: contexto e perspectivas. São Paulo: Mack Pesquisa,

2010.

ARAUJO, Ronaldo de Sousa. Modificações no planejamento urbanístico: teoria e

método de análise. São Paulo: Nobel, 2009.

FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto

Alegre: Bookman, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582600801.

MARICATO, Erminia. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. 7. ed.

Petrópolis: Vozes, 2013.

SECCHI, Leonardo. Políticas públicas. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522114085.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE ARQUITETURA 3B

EMENTA: Aprofundamento da compreensão sobre programas arquitetônicos e as

possibilidades que permitem articulações espaciais, volumétricas e formais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HADDAD, Paulo Roberto. Meio ambiente, planejamento e desenvolvimento

sustentável. São Paulo: Saraiva, 2015.

180

SATO, Michèle; CARVALHO, Isabel. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto

Alegre: ArtMed, 2011. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536315294.

VAN LENGEN, Johan. Manual do arquiteto descalço. São Paulo: B4 Editores

Fantasia, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARQ. Santiago: Pontificia Universidad Católica de Chile, Escuela de Arquitectura,

2001-. ISSN: 0717-6996. Disponível em:

http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_serial&pid=0717-6996&lng=es&nrm=iso.

CAVALCANTI, Lauro. Moderno e brasileiro: a história de uma nova linguagem na

arquitetura (1930-60). Rio de Janeiro: Zahar, 2006. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537803929.

PENÃFIEL, Adriana; RADOMSKY, Guilherme. Desenvolvimento e sustentabilidade.

Curitiba: InterSaberes, 2013. Disponível em

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582127360 .

SOUZA, Carlos Leite de; AWAD, Juliana di C. M. Cidades sustentáveis:

desenvolvimento sustentável num planeta urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788540701854.

ZALUAR, Alba; ALVITO, Marcos (Org.). Um século de favela. 5. ed. Rio de Janeiro:

Ed. FGV, 2006.

DISCIPLINA: ESTÚDIO DE URBANISMO E PAISAGISMO 3B

EMENTA: Teorias e métodos contemporâneos para atuar em áreas de ocupação

informal com recuperação da capacidade urbana instalada. Elaboração de diretrizes

de intervenção e proposta urbanística a partir do estudo de sistemas sustentáveis de

infraestrutura urbana para os assentamentos informais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOLLNOW, Otto Friedrich. O homem e o espaço. Curitiba: Ed. UFPR, 2008.

KEELER, Marian; BURKE, Bill. Fundamentos de projeto de edificações

sustentáveis. Porto Alegre: Bookman, 2010. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577807338.

181

PANERAI, Philippe. Análise urbana. Brasília: UNB, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CADERNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO. São

Paulo: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo FAU Mackenzie,

2001-. ISSN: 1809-4120. Disponível em:

http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgau/index.

CULLEN, Gordon. Paisagem urbana. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. 1. ed.

Porto Alegre: Bookman, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582600701.

LAMAS, José Manuel Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. 3.

ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.

VASCONCELLOS, Eduardo Alcântara de. Mobilidade urbana e

cidadania. São Paulo: Senac São Paulo, 2012.

DISCIPLINA: SISTEMAS ESTRUTURAIS E CONSTRUTIVOS 3B

EMENTA: A estrutura e a arquitetura. Experimentações plásticas e análises de

comportamentais de sistemas estruturais atípicos. Estruturas de grande porte.

Fundações, vedações, coberturas e demais elementos construtivos para construções

de grande porte. Estruturas tensionadas e protendidas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ENGEL, Heino. Sistemas de estruturas. São Paulo: GG Brasil, 2001.

ONOUYE, Barry; KANE, Kevin. Estática e resistência dos materiais para

arquitetura e construção de edificações. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,

2015.Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-

2922-1.

REBELLO, Yopanan C. P. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento da

expectativa dimensional. 7. ed. São Paulo: Zigurate, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Manual de primeiros socorros do

engenheiro e do arquiteto. 2. ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2009.

182

GAUZIN-MULLER, Dominique. Arquitetura ecológica. São Paulo: SENAC, 2011.

LOPES, João Marcos; BOGÉA, Marta; REBELLO, Yopanan Conrado Pereira.

Arquiteturas da engenharia ou engenharias da arquitetura. São Paulo: Mandarim,

2006.

MÃOS à obra pro: o guia do profissional da construção. São Paulo: Alaúde, 2013.

REVISTA CONSTRUÇÃO METÁLICA. São Paulo: Associação Brasileira da

Construção Metálica, 20-. ISSN 1414-6517. Disponível em:

http://www.abcem.org.br/revista-construcao-metalica.php.

DISCIPLINA: SISTEMAS DIGITAIS

EMENTA: Tecnologias digitais para novas práticas de concepção arquitetônica.

Estudo das características inerentes aos modelos digitais fundamentada na

modelagem da informação e na articulação dos dados para produção de projetos de

arquitetura com recursos computacionais avançados considerando as bases

científicas, normativas e tecnológicas aliadas à experimentação da arquitetura

contemporânea. Simulações virtuais de modelagem através da apresentação de

diferentes plataformas e sistemas operacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAVASSANI, Glauber. Graphisoft Archicad 19: representações gráficas de projetos

arquitetônicos. São Paulo: Erica, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536517407.

FIDALGO, João. Adobe Photoshop CS6 em português: imagens profissionais e

técnicas para finalização e impressão. São Paulo: Erica, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536518633

OLIVEIRA, Adriano de. Desenho computadorizado: técnicas para projetos

arquitetônicos. São Paulo: Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536519685.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ADOBE CREATIVE TEAM. Guia Autorizado Adobe: Photoshop 7.0. São Paulo:

Pearson Education do Brasil, 2003. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788534614962.

183

BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. AutoCAD 2016: utilizando

totalmente. São Paulo: Érica, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518893.

CAVASSANI, Glauber. V-Ray para Google Sketchup 8: acabamento, iluminação e

recursos avançados para maquete eletrônica. São Paulo: Erica, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536519586.

OLIVEIRA, Adriano de. Autodesk AutoCAD 2016: modelagem 3D. São Paulo: Erica,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536518909.

SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2739-5.

MÓDULO 4A

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO

Ementa: Conceitos básicos de empreendedorismo; o empreendedorismo e o

desenvolvimento econômico; tipos de empreendedorismo; ideia x oportunidade, perfil

empreendedor e inovação; metodologias empreendedoras (Canvas e Plano de

negócio); empreendedorismo social, economia criativa e desing thinking; gestão da

inovação; fontes de assessoria e financiamento (incubadoras, institutos, franchising,

capitalista de risco e investidor anjo); arranjos empresariais; startup; o perfil do futuro

empreendedor.

Bibliografia básica:

DORNELAS, José et al. Plano de negócios com o modelo Canvas: guia prático de

avaliação de ideias de negócio a partir de exemplos. Rio de Janeiro: LTC, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2965-8.

DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 6. ed.

Rio de Janeiro: Atlas, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597005257.

HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPERD, Dean A. Empreendedorismo.

9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Disponível em:

184

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553338.

Bibliografia complementar:

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor.

4. ed. São Paulo: Manole, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520438039.

DEGEN, Ronald. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo:

Makron Books, 1989. Disponivel em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788534602174.

DORNELAS, José. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do

empreendedor de sucesso. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2866-8.

TAJRA, Sanmya Feitosa. Empreendedorismo: conceitos e práticas inovadoras. São

Paulo: Erica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536513218.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores:

fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. 2. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576058762.

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO

EMENTA: Promoção do contato do aluno com a realidade do exercício profissional em

situações e contextos específicos; aproximação antecipada do aluno com o mercado

de trabalho; estímulo do progresso das atividades de conhecimento entre o saber

acadêmico e a prática profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

IFOULD, Judith; FORSYTHE-CONROY, Debbie; WITTAKER, Maxine. Técnicas em

estética. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582711590.

TOGNOTTI, Elvio. Infertilidade: da prática clínica à laboratorial. São Paulo: Manole,

2014. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520438008.

185

WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L. Michael. Wallach: interpretação de exames

laboratoriais. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527728652.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Manual

de orientação: estágio supervisionado. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522114047.

BROOKS, Geo F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. 26.

ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553352/pages/162915134.

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,

Jorge (Ed.). Manual de biossegurança. 2. ed. São Paulo: Manole, 2012. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520450024.

BRINQUES, Gabriela Brush (Org). Higiene e Vigilância Sanitária. São Paulo:

Pearson, 2015. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543017204.

WESTBROOK, Catherine. Manual de técnicas de ressonância magnética. 4. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527730402.

DISCIPLINA: TFG I - TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I

EMENTA: Desenvolvimento de trabalho individual supervisionado a ser desenvolvido

a partir de uma temática que se insira nas áreas de concentração compreendidas nas

atribuições e competências profissionais do Arquiteto e do Urbanista, com o intuito de

balizar o conceito e o pensamento determinante da proposta. Definição do problema

de Arquitetura e Urbanismo que o aluno pretende investigar em seu TFG (Trabalho

Final de Graduação). Utilização dos métodos e técnicas de pesquisa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, Mário de Souza. Elaboração de projeto, TCC, dissertação e tese: uma

abordagem simples, prática e objetiva. São Paulo: Atlas, 2011.

186

FARIAS FILHO, Milton Cordeiro; ARRUDA FILHO, Emílio J. M. Planejamento da

pesquisa científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522495351.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 23. ed., rev. e

atual. São Paulo: Cortez, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:

elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522478392.

MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de

acordo com as atuais normas da ABNT. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522484973.

PERISSÉ, Gabriel. Ler, pensar e escrever. São Paulo: Saraiva, 2011. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502126008.

SILVERMAN, David. Interpretação de dados qualitativos métodos para análise de

entrevistas, textos e interações. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2008. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536318776.

VIEIRA, Sonia. Como elaborar questionários. São Paulo: Atlas, 2009. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522466177.

MÓDULO 4B

DISCIPLINA: PRÁTICAS PROFISSIONAIS

EMENTA: Desenvolvimento de habilidades necessárias ao profissional da arquitetura,

incluindo direito autoral e urbano, orçamentos e custos de obras e serviços,

gerenciamento de projetos, ética profissional e legislação pertinente ao exercício da

profissão. Gestão de projetos, práticas profissionais em arquitetura e urbanismo,

política organizacional e planejamento estratégico empresarial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BORGES, Cândido. Empreendedorismo sustentável. São Paulo: Saraiva, 2014.

187

PHILIPI JUNIOR, Arlindo; SAMPAIO, Carlos Alberto Cioce; FERNANDES, Valdir (Ed.).

Gestão de natureza pública e sustentabilidade. Barueri: Manole, 2012. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520444627.

SOUZA, Carlos Leite de; AWAD, Juliana di C. M. Cidades sustentáveis: cidades

inteligentes: desenvolvimento sustentável num planeta urbano. Porto Alegre:

Bookman, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira. Higiene e segurança do

trabalho. São Paulo: Érica, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536514154.

COIMBRA, Renata Maria; MORAIS, Normanda Araujo de. A resiliência em questão:

perspectivas teóricas, pesquisa e intervenção. Porto Alegre: ArtMed, 2015. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582712481.

FIELD, Barry C.; FIELD, Martha K. Introdução à economia do meio ambiente. Porto

Alegre: AMGH, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553260.

METCALF AND EDDY INC. Tratamento de efluentes e recuperação de recursos. 5.

ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580555240.

PEREIRA, Tânia da Silva; OLIVEIRA, Guilherme de; MELO, Alda Marina de Campos

(Org.). Cuidado e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522485109.

DISCIPLINA: TFG II - TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II

EMENTA: Produção de Trabalho Final de Graduação como Síntese do Curso de

Arquitetura e Urbanismo, conforme diretrizes curriculares nacionais, preconizadas pelo

MEC.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, Mário de Souza. Elaboração de projeto, TCC, dissertação e tese: uma

abordagem simples, prática e objetiva. São Paulo: Atlas, 2011

188

FARIAS FILHO, Milton Cordeiro; ARRUDA FILHO, Emílio J. M. Planejamento da

pesquisa científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522495351.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 23. ed., rev. e

atual. São Paulo: Cortez, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:

elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522478392.

MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de

acordo com as atuais normas da ABNT. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522484973.

PERISSÉ, Gabriel. Ler, pensar e escrever. São Paulo: Saraiva, 2011. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502126008.

SILVERMAN, David. Interpretação de dados qualitativos métodos para análise de

entrevistas, textos e interações. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2008. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536318776.

VIEIRA, Sonia. Como elaborar questionários. São Paulo: Atlas, 2009. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522466177.

DISCIPLINA: LIBRAS

Ementa: Língua de sinais e conceito, mais terminologia Surdo x mudo. História da

educação dos surdos no Brasil e no Mundo. Alfabeto Manual. Vocabulário das Classes

Semânticas (Cores, vestuários, animais, alimentos, família e outros). Gramática

(pronomes, verbos e adjetivos). Vocabulário (horas, profissões, lugares públicos,

lateralidade, cidades, estados, países, economia, utensílios domésticos). Sistema de

transcrição para Libras. Interpretação de frases.

Bibliografia básica:

LOPES, Maura Corcini. Surdez & Educação. 2. ed. rev. ampl. Belo Horizonte:

Autêntica, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582179932.

189

QUADROS, Ronice M. Língua de herança: língua brasileira de sinais. Porto Alegre:

Penso, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788584291113.

SILVA, Rafael Dias Silva (Org.). Língua brasileira de sinais libras. São Paulo:

Pearson Education do Brasil, 2015. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543016733.

Bibliografia complementar:

BAGGIO, Maria Auxiliadora; CASA NOVA, Maria da Graça. Libras. Curitiba:

Intersaberes, 2017. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788544301890.

FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível

em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120149.

PEREIRA, Maria Cristina da Cunha el al. Libras: conhecimento além dos sinais. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576058786.

QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais

brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: ArtMed, 2011. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536311746.

VALENTINI, Carla Beatriz; BISOL, Cláudia Alquati. Inclusão no ensino superior:

especificidades da prática docente com estudantes surdos. Caxias, do Sul, RS: Educs,

2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570616692.