projeto juventude rural produzindo cajuina · agregando valor à produção do caju, através do...

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1 Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ PROJETO JUVENTUDE RURAL PRODUZINDO CAJUINA INFORMAÇÕES SOBRE A ENTIDADE 1. Nome e sigla da organização beneficiária: Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ 2. Endereço completo (endereço, bairro, CEP, cidade, estado): Lagoa de São João - Setor Dona Anália Brito - Sn - Zona Rural Aracoiaba - Ce. Cep. 62.750-000 3. Telefone, fax, e-mail, página na Internet, skype, etc: 85-33321389 / 85-996046224 / [email protected] / [email protected] / [email protected] / 4. Data de fundação da organização conforme ata registrada em cartório: 22 de julho de 1989 5. Tipo de organização (associação sem fins econômicos, OSCIP, associação comunitária, cooperativa, sindicato, rede etc.): Associação Comunitária sem fins econômicos 6. Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), se a organização receberá recursos diretamente: 34.985.895/0001-82 7. Nome e cargo da pessoa responsável pela organização: Maria Suzanete Bernardino da Silva - Presidente 8. Nome(s) e cargo(s) de outras pessoas com poderes legais, se a organização for pessoa jurídica: Francisca Rosangela Martins- Secretaria Silvanar Soares Pereira - Tesoureiro 9. Nome e cargo da pessoa responsável por este projeto: Silvanar Soares Pereira - Presidente 10. Objetivos da organização: Reunir e unir as famílias do Distrito de Lagoa de São João, no processo de organização sócio comunitária, na luta por direitos sociais e por politicas públicas; Melhorar da qualidade de vida das pessoas de Lagoa de São João e suas adjacências em Aracoiaba - CE, através da geração de renda e oportunidade de trabalho com o planejamento participativo para dinamização econômica por meio da agricultura familiar, nas diversas cadeias produtivas; Aproveitar a produção local, com processos de beneficiamento dos produtos, visando a agregação de valor das potencialidades locais, a responsabilidade social, a inserção do jovem na economia e o bem estar comum para essa e para as futuras gerações.

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Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ

PROJETO JUVENTUDE RURAL PRODUZINDO CAJUINA

INFORMAÇÕES SOBRE A ENTIDADE

1. Nome e sigla da organização beneficiária: Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ

2. Endereço completo (endereço, bairro, CEP, cidade, estado): Lagoa de São João - Setor Dona Anália Brito - Sn - Zona Rural Aracoiaba - Ce. Cep. 62.750-000

3. Telefone, fax, e-mail, página na Internet, skype, etc: 85-33321389 / 85-996046224 / [email protected] / [email protected] / [email protected] /

4. Data de fundação da organização conforme ata registrada em cartório: 22 de julho de 1989

5. Tipo de organização (associação sem fins econômicos, OSCIP, associação comunitária, cooperativa, sindicato, rede etc.):

Associação Comunitária sem fins econômicos

6. Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), se a organização receberá recursos diretamente:

34.985.895/0001-82

7. Nome e cargo da pessoa responsável pela organização: Maria Suzanete Bernardino da Silva - Presidente

8. Nome(s) e cargo(s) de outras pessoas com poderes legais, se a organização for pessoa jurídica:

Francisca Rosangela Martins- Secretaria Silvanar Soares Pereira - Tesoureiro

9. Nome e cargo da pessoa responsável por este projeto: Silvanar Soares Pereira - Presidente

10. Objetivos da organização: Reunir e unir as famílias do Distrito de Lagoa de São João, no processo de organização sócio comunitária, na luta por direitos sociais e por politicas públicas; Melhorar da qualidade de vida das pessoas de Lagoa de São João e suas adjacências em Aracoiaba - CE, através da geração de renda e oportunidade de trabalho com o planejamento participativo para dinamização econômica por meio da agricultura familiar, nas diversas cadeias produtivas; Aproveitar a produção local, com processos de beneficiamento dos produtos, visando a agregação de valor das potencialidades locais, a responsabilidade social, a inserção do jovem na economia e o bem estar comum para essa e para as futuras gerações.

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Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ

11. Quais são as principais fontes de recursos, nacionais e internacionais, que apoiam ou já apoiaram a organização? Especifique as principais fontes e respectivos valores e datas (aproximadamente):

O Projeto Cajuína, já conseguiu apoio de algumas parcerias importantes, que deram conta de ajudar ao Grupo de Jovens a montar uma estrutura mínima de um galpão e aquisição de maquinas para processamento de castanha, financiandos pelo Projeto São José, no valor de R$ 87.000,00 (oitenta e sete mil reais) no ano de 2010. Com recursos do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), administrados pelo ISPN (Instituto Sociedade População e Natureza), foram adquiridas máquinas e equipamentos, no valor de R$ 69.000,00 (sessenta e nove mil reais) em 2012. Teve também o apoio do MDA, com um kit de máquinas e equipamentos, no valor de ano de R$ 67.000,00 (sessenta e sete mil reais) em 2013.

12. Indique organizações ou pessoas que possam fornecer referências sobre a organização: STTR - Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Aracoiaba Prefeitura Municipal de Aracoiaba SDA - Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará Delegacia Federal do MDA no Ceará SEBRAE CVT - Centro Vocacional Tecnológico de Aracoiaba FETRAECE - Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Estado do Ceará CENTEC - Centro de Ensino Tecnológico SENAER - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural COOPAMAB - Cooperativa dos Agricultores Familiares do Maciço de Baturité CONSAD - Consorcio de Segurança Alimentar e Desenvolvimento do Maciço de Baturité EMATERCE - Empresa de Assessoria e Extensão Rural do Estado do Ceará IRT - Instituto para a Revitalização do Trabalho SDT/MDA - Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenv. Agrário STDS – Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Ceará BNB - Banco do Nordeste do Brasil UNILAB - Universidade Federal Internacional de Integração da Lusofonia Afro Brasileira CMDS - Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável de Aracoiaba MAB - Movimento Nacional dos Atingidos por Barragens FECOMARA - Federação de Entidades Comunitária de Aracoiaba COGERH - Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará SDR Secretaria de Desenvolvimento Rural de Aracoiaba SDE - Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Aracoiaba SEPLAG - Secretaria de Planejamento e Gestão do Município de Aracoiaba CMAS - Conselho Municipal da Assistência Social de Aracoiaba Cáritas - Diocesana de Fortaleza Cáritas - Rgional Ceará Fundo Arquidiocesano de Solidariedade Fórum Cearense Pela Vida no Semiárido CONSEA - Ceará Obra Kolping do Ceará

13. Dados da conta bancária na qual a organização receberá os recursos: Nome do banco: Banco do Brasil Número do banco: 001 Endereço da agência (com CEP): Rua Raimundo de Castro e Silva Nº 359 Centro -

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Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ

Aracoiaba - Ce. Cep. 62.750-000 Número da agência: 4553-5

Número da conta corrente: 10.560-0 Titular da conta (apenas uma pessoa jurídica): ADCLSJ CNPJ do titular da conta: 34.985.895/0001-82

INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO

1. Nome e sigla da organização proponente: Associação de Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ

2. Nome do projeto sintetizando seu propósito (máximo 12 palavras): Juventude Rural Produzindo Cajuína

3. Valor solicitado aos apoiadores: R$ R$ 65.9000,00 (sessenta e cinco mil e novecentos reais)

4. Resumo do projeto (máximo 10 linhas): Desenvolvimento de uma agroindústria para o processamento do caju e seus derivados, que será administrada por um grupo com capacitação e certificação comprovadas, na produção dos produtos citados. Além de melhorar e renda percapta das famílias direta e indiretamente no projeto, a iniciativa visa evitar o êxodo rural, fixando os jovens no campo, mostrando aos mesmos que a agricultura familiar, com uso de tecnologias que estão ao seu alcance é possível viver com dignidade no campo, produzindo alimento saudáveis e de grande aceitação popular, além de preservar, valorizar e incentivar o principal produto local que é o caju, que ora encontra-se ameaçada de extinsão..

5. Duração do projeto (máximo 24 meses): Seis meses. O projeto terá sua sustentabilidade que somente será possível, a partir do primeiro ano. Mas sua implantação, demandará um tempo estimado de 6 (seis), pois em seu bojo, além da implantação de máquinas e equipamentos, constam também capacitações e consultorias, tanto para os jovens, como para os agricultores que fornecerão matéria prima, como para o próprio empreendimento.

6. Local de execução do projeto (município(s), distrito(s) e/ou localidade(s)). Apresentar coordenada geográfica e mapa da área (se disponíveis).

Distrito de Lagoa de São João - Aracoiaba - CE. Latitude 4°24'1.54"S. Longitude 38°44'26.61"O

7. Contexto: Qual(is) a(s) principal(is) questão(ões) em relação a realidade o projeto pretende enfrentar?

Desvalorização ou desperdício do pedúnculo do caju, o que leva ao desinteresse pelo cultivo da cultura e em alguns casos até à erradicação dos planteis (verdadeiras florestas de cajueirais correm o risco de serem dizimadas); Situação de desemprego e de falta de oportunidade para os jovens da Comunidade, que acabam entrando em situação de vulnerabilidade social, envolvendo-se no crime, nas drogas ou sofrendo o êxodo rural; Falta de adequação do espaço físico da mini fábrica aos padrões de sanidade exigidas pelo mercado e pelos órgãos de controle; Grupo institucionalizado em empresa não comercial (associação);

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Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ

Pouco conhecimento e de uso de técnicas sustentáveis que melhorem a produtividade dos plantéis e agridam menos ao meio ambiente; Pouco (ou nenhum) conhecimento na área d boas práticas de processamento de frutas, bem como na área de autogestão, empreendedorismo e acesso a mercados; Falta de capital de giro para tocar o empreendimento.

8. Justificativa: Por que o projeto contribui para o enfrentamento desta(s) questão(ões)? Diante dos elementos levantados no diagnostico participativo, os jovens participantes do empreendimento construíram um planejamento, com base nas potencialidades locais, nos estudos de mercado e em vários elementos da cadeia produtiva do caju na região. Com orientações metodológicas, técnicas e assessoramento de um técnico consultor, decidiram implantar um sistema de produção de cajuína na Unidade de Produção de Derivados do Caju da referida comunidade. O empreendimento possui instalações para o processamento de castanha e de produção de cajuina, mas encontra-se paralisado por falta de capital de giro e também porque ainda não está totalmente implantado. Todavia com esse planejamento, os jovens desenvolveram as atividades com o beneficiamento do pedúnculo, uma vez que a viabilidade econômica é mais significativa agregando maior valor à produção dos cajucultores locais quando os mesmos desperdiçam um volume muito significativo da produção do pedúnculo. Pretende-se produzir em um sistema de alternância, utilizando os espaços físicos para produção de cajuína no período da colheita do caju que normalmente acontece nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, dependendo das condições naturais de cada ano. Nos demais meses as atividades de produção de cajuína serão paralisadas, pois a oferta de matéria prima cessará. Com o planejamento, o empreendimento funcionará obedecendo a sazonalidade de oferta de matéria prima. Nesses meses de entressafra, o foco do projeto seria o beneficiamento da castanha do caju, tocado pelo mesmo grupo e estimulado com a renda liquida do empreendimento.

9. Objetivo geral (o que o projeto ajudará a conseguir?) Apoiar ao grupo de jovens agricultores familiares, no processo de adequação do espaço de produção, reformando e ampliando as estruturas, para a instalação de maquinas e equipamentos e capacitação para a manutenção, gerenciamento e comercialização de uma agroindústria de processamento de caju e seus derivados para produção de alimentos, em busca de garantir segurança e soberania alimentar, gerando produção de alimentos, trabalho e renda para os mesmos, evitando o êxodo rural dos jovens, preservando as florestas de cajueirais e demonstrando aos jovens que as boas práticas agrícolas, podem garantir a fixação dos mesmos no campo.

10. Objetivos específicos (o que o projeto conseguirá de forma concreta?). Viabilizar o funcionamento de uma Unidade de Beneficiamento de caju de forma sustentável, agregando valor à produção do caju, através do beneficiamento, permitindo o empreendedorismo de base familiar acessando o mercado consumidor de forma mais direta, justa e solidária; Capacitar os jovens para a participação na economia, tornando-os empreendedores, na lógica da economia solidária, processamento e conservação de derivados de frutas (em especial o caju), gestão de negócios para o sucesso, cooperativismo e comercialização; Capacitar produtores de caju, sobre boas praticas de conservação do solo e manejo sustentável do cajueiro;

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Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ

Oferecer consultoria e acompanhamento técnico na produção, conservação e comercialização dos derivados do caju e da castanha.

11. Descreva as atividades que serão realizadas para alcançar os objetivos previstos. Como será realizada cada atividade?

Serão realizadas oficinas e cursos sobre os diversos temas já citados e outros inerentes ao contexto do projeto. Tais oficinas acontecerão em blocos de 2 ou 3 dias (priorizando os finais de semana, para não atrapalhar as aulas), durante o dia com carga horário de 8 h/dia, com a participação de assessorias especializadas nos assuntos propostos, com aulas teóricas e praticas, oferecendo material didático e certificado ao final do curso. Serão quatro oficinas com os temas destinados ao foco principal do projeto: capacitação em processamento e conservação frutas, com foco no caju/cajuína e de castanha de caju para produção de alimentos; economia solidária, autogestão empresarial; cooperativismo e comercialização; boas práticas de conservação do solo e manejo sustentável do cajueiro. Comprar embalagens e rótulos para a exposição, transporte e venda dos produtos; Reforma e adequação do galpão, obedecendo às exigências mercadológicas e dos órgão de controle e vigilância sanitária; Formação de capital de giro, aquisição de matéria prima (caju) e pagamentos da diárias para os envolvidos no projeto, nos primeiros dias de trabalho, enquanto não se inicia a entrada de recursos. Posteriormente, com a renda obtiva pelas primeiras vendas, será formada uma contrapartida dos próprios em parceria com os cajucultores (matéria prima bastante abundante na Comunidade no período de safra). Tão logo haja entrada de recursos com a venda do produto final do empreendimento, os mesmos deverão ser ressarcidos de seus investimentos e esforços;

12. Preencha o Plano de Trabalho, identificando os objetivos específicos (melhorias e mudanças produzidas pelas atividades). A estes objetivos devem estar associadas atividades e indicadores que demonstram a realização das atividades. Devem ser definidos responsáveis pelas atividades e prazos para sua realização. Conforme a necessidade podem ser incluídas novas linhas.

PLANO DE TRABALHO

Objetivos específicos Atividades para

atingir os resultados

Indicadores Responsáveis por cada

atividade

Prazos (mês 1, 2, 3

etc.)

1. Contratar cursos para capacitar

os envolvidos para a participação

na economia, tornando-os

empreendedores, na lógica da

economia solidária,

processamento e conservação de

derivados de frutas (em especial

o caju), gestão de negócios para

o sucesso, cooperativismo,

comercialização e boas praticas

agrícolas; Contratar consultoria e

acompanhamento técnico na

produção e comercialização dos

1.1. Curso sobre

economia solidária.

Curso de formação sobre

fundamentos da Economia Solidária

para 30 pessoas

Rede Cearense de Socio-

economia solidária, Intesol-

Unilab

6 meses

1.2. Curso em

processamento e

conservação de caju.

Curso de formação sobre

processamento e conservação de

caju, para a fabricação de cajuína

para 30 pessoas

SEBRAE. CVT. CENTEC,

SENAR, Intesol-Unilab

6 meses

1.3. Curso de Gestão

do Pequeno Negócio

para o Sucesso.

Curso de formação sobre Gestão do

Pequeno Negócio para o sucesso

para 30 pessoas.

SEBRAE, Intesol-Unilab 6 meses

1.4. Curso de

cooperativismo e

comercialização.

Curso de formação sobre

fundamentos do Cooperativismo

para 30 pessoas.

OCEC, Incubadora de

Cooperativas da UFC,

Intesol-Unilab

6 meses

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Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ

derivados do caju e da castanha 1.5. Curso sobre

boas práticas

agrícolas e manejo

sustentável do

cajueiro

Curso de formação sobre boas

práticas agrícola e manejo

sustentável para 30 pesoas.

EMATERCE, SENAR,

EMBRAPA, CENTEC,

Intesol Unila, UFC

6 meses

1.6. Consultoria em

sanidade vegetal e

industrial

Contratar consultoria especializada

em orientação para atender às

exigências de sanidade estabelecidas

pelos órgãos.

Profissional contratado,

supervisionado pela

Diretoria da ADCLSJ,

Intesol Unilab, UFC

6 meses

1.7. Consultoria em

dinamização

econômica e acesso

a mercados.

Contratar consultoria especializada

em orientação para dinamização

econômica e acesso aos mercados,

incluindo orientação para

implantação do código de barras...

Profissional contratado,

supervisionado pela

Diretoria da ADCLSJ,

Intesol Unilab, UFC

6 meses

2. Reforma e Ampliação do

Espaço Fisico

2.1 Aquisição de

material de

construção

Adquirir material de construção,

materiais elétricos e hidráulicos

necessários para a reforma e

adequação do galpão

Diretoria da ADCLSJ 2 meses

2.2 Contratação de

mão de obra em

construção civil

Contratar serviço de profissionais da

construção civil, para executar a

atividade de reforma e adequação do

galpão

Diretoria da ADCLSJ 3 meses

3. Adquirir Materiais de

Consumo para o funcionamento

do empreendimento

3.1 Aquisição de

tampas para garrafas

Adquirir tampas metálicas para

fechar garrafas de vidro para o

cozimento da cajuína

Diretoria da ADCLSJ 3 meses

3.2 Aquisição de

garrafas 335 ml

Aquisição de garrafas de vidro, no

tamanho 335 ml para cozimento de

cajuína

Diretoria da ADCLSJ 3 meses

3.3 Aquisição de

garrfas 500 ml

Aquisição de garrafas de vidro, no

tamanho 335 ml para cozimento de

cajuína

Diretoria da ADCLSJ 3 meses

3.4 Aquisição de

rótulos

Aquisição de rótulos para garrafas

de vidro, com logomar ca e

propriedades do produto.

Diretoria da ADCLSJ 3 meses

3.5 Aquisição de

caixas de papelão

Aquisição de caixas de papelão, para

embalar e transportar garrafas de

cajuína para os mercados.

Diretoria da ADCLSJ 3 meses

4.Garantir o custeio de despesas

administrativas. 4.1.Pagamento das

mensalidades da

conta de energia

elétrica.

Pagar a faturas mensais de uso de

energia elétrica consumida pelo

empreendimento.

Diretoria da ADCLSJ 6 meses

4.2.Pagamento das

mensalidades da

conta de água.

Pagar a faturas mensais de uso de

água consumida pelo

empreendimento.

Diretoria da ADCLSJ 6 meses

4.1.Pagamento de

celular pré-pago.

Pagar crédito de celular pré-pago

consumido pelo empreendimento. Diretoria da ADCLSJ 6 meses

4.1.Pagamento de

uso de serviços de

internet.

Pagar serviço de internet em por

rádio, disponível na região

consumida pelo empreendimento.

Diretoria da ADCLSJ 6 meses

5. Formação de capital de giro

para cobrir custos de produção 5.1 Aquisição de

caju in natura para o

processamento

Aquisição de caju, para ser

processado e extraído o suco,

matéria prima para a fabricação da

cajuina

Diretoria da ADCLSJ, as

pessoas envolvidas

12 meses

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Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ

13. Impactos previstos (quais as mudanças geradas pelo projeto na realidade ambiental e social?).

As atividades da Unidade de Produção de Derivados do Caju apresenta um reduzido consumo de água e energia elétrica. A energia é utilizada apenas nos dispositivos de moagem do caju com motor monofásico de baixa potencia, a filtragem e envase do suco será desenvolvida manualmente. O processo de lavagem e sanificação do pedúnculo se desenvolverá com o sistema de reutilização das águas e ao final do processo deverá passar por um sistema de neutralização do ph para ser devolvido à terra com a manutenção das plantas do entorno do galpão. A lenha para o cozimento (banho maria) da cajuína deverá vir da poda do cajueiro que é uma grande fonte de matéria para a matriz energética da região, sendo necessária nos tratos culturais do vegetal, associado a esta fonte, existe também o bagaço da casca da castanha que apresenta excelente capacidade de combustão. Portanto, do ponto de vista ambiental, os impactos são positivos, assim como os impactos socioeconômicos, visto que incluirá produtivamente os produtores da comunidade e agregará valor à produção mais importante economicamente para a região, além de instruir aos produtores, para um manejo e uma produção sustentável. A plantação de cajueiro é predominantemente de arvores gigantes e nativas, o que configura uma floresta que será preservada e melhor cuidada. Esta mesma floresta tem servido como habitat para várias espécies de animais e insetos do bioma caatinga, permitindo condições apropriadas para o desenvolvimento da apicultura e da meliponicultura, além de servir como microclima e reserva de sequestro de carbono. Sem contar que outras atividades agrícolas podem ser desenvolvidas nos períodos em que são feitas a poda do cajueiro, já que até que a árvore de caju recupere sua copa, abrem-se possibilidades para o cultivo de culturas mais rápidas e típicas da agricultura praticada na região, como o milho, feijão e mandioca.

14. Apresente conforme tabela abaixo, de acordo com os objetivos específicos apresentados no Plano de Trabalho, o marco inicial para os principais indicadores que deverão ser monitorados e a previsão quantitativa dos impactos que devem ser alcançados no final do projeto. O marco inicial se refere à situação existente no início do projeto (situação atual).

Na tabela abaixo são listados alguns exemplos de indicadores e, conforme necessidade, alguns podem ser excluídos e/ou modificados, bem como outros podem ser incluídos. Porém, os indicadores grifados são obrigatórios. Caso o projeto não enfoque estes indicadores, colocar “não se aplica”.

Indicadores Início (marco

inicial) Final do projeto

Número de comunidades envolvidas 1 Comunidade 4 Comunidades

Número de famílias envolvidas*: 0 famílias 30 famílias

Número de pessoas capacitadas

Homens: 12 jovens 0 homens 12 homens

Mulheres: 18 jovens 0 mulheres 18 mulheres

Total: 30 pessoas 0 famílias 30 famílias

Área nativa conservada 1.120 ha 1.120 há Área sob uso sustentável (ha)

Resultados esperados

Previsão de preço do produto no mercado (por litro) R$ 3,20 R$ 3,20

Previsão de funcionamento do empreendimento Out. Nov. e Dez./2016

Capacidade total de produção (nos 4 meses da safra) 0 191.360 litros/safra

Previsão do volume da produção para 2016 (out, nov. e dez.) 0 50.000 litros de cajuína

Capacidade de faturamento bruto anual do R$ 00,00 R$ 509.017,06

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Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ

empreendimento

Previsão de faturamento bruto para este ano de 2016 R$ 00,00 R$ 133.000,00

Renda líquida anual aproximada (30%)* R$ 00,00 R$ 39.900,00*

Numero de empregos gerados (diretamente) 0 25

Renda familiar advinda da atividade (primeiro ano= 3 meses) R$ 00,00 R$ 1.596,00

Mercados acessados 0 Local e redondezas. PAA; PNAE; CEASA; Feiras; Exposições; Mercadinhos; Redes de Supermercados em Fortaleza e Região Metropolitana

Influência em políticas públicas 0 Capacitação; Geração de Renda; Inclusão

Produtiva

Número de novas tecnologias desenvolvidas 0 3

Número de agricultores assistidos com consultoria 0 25

Área em ha de cajueiros beneficiados com manejos 0 50 * Este valor será revertido em capital de giro, tanto para a fabricação de doces, polpas, como para a compra de castanha para funcionar o empreendimento com o processamento da castanha, no período da entressafra do caju e ainda para ampliar o funcionamento do processo da fabricação de cajuína, em 2017.

Previsão Parcial de Produção e Rentabilidade do Projeto Produto Unid. Quant. P/hora P/dia P/mês P/safra

(4 meses) Renda Bruta Renda Liquida

(30%)

Cajuína litro um 260 2.080 47.840 191.360 R$ 635.315,52 R$ 190.594,56

NOTA: 1 - Estimativa de produção por safra (setembro a dezembro) = 191.360 litros de cajuína (numa jornada de 8h/dia, 5

dias/semana); 2 - Se adotado o sistema de três turnos, ou operar com três moinho, esses números podem crescer em até 50%; 3 - A renda ou sobra, sempre será revertida em ampliação do próprio empreendimento ou em outras obras socais da comunidade, visto que a ADCLSJ não visa fins lucrativos.

Tabela de estimativa da produção da cajucultura

Dados da cajucultura ano 2008 Área(ha) (%) Qtd(t) (%) Valor (mil R$) (%) LAGOA DE SÃO JOÃO 1.812 0,47 699 0,58% 681 0,62% ARACOIABA 5.235 1,35% 2.020 1,66% 1.970 1,80% TERRITÓRIO MACIÇO DE BATURITÉ 35.588 9,20% 13.781 11,38% 12.813 11,33% CEARÁ 386.757 100,00% 121.045 100,00% 109.244 100,00% Fonte: Embrapa / Ematerce / Estimativas dos próprios produtores

Tabelas das estimativas de Custos e de Renda Final da Cajuína

Custo Unitário relativo a composição do custo total em R$ para a garrafa de 335 ml

Vasilha Rótulo Tampa Caju Energia Água Mão de obra Caixa Frete Total

1,10 0,08 0,08 0,08 0,02 0,01 0,8 0,3 0,05 1,14

Custo Unitário relativo a composição do custo total em R$ para a garrafa de (480) 500 ml

Vasilha Rótulo Tampa Caju Energia Água Mão de obra Caixa Frete Total

1,00 0,08 0,08 0,10 0,03 0,02 0,17 0,3 0,05 1,52

Custo Unitário relativo a composição do custo total em R$ para a garrafa de1.000 ml

Vasilha Rótulo Tampa Caju Energia Água Mão de obra Caixa Frete Total

0,80 0,08 0,08 0,23 0,05 0,03 0,25 0,3 0,05 1,56

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Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João - ADCLSJ

Previsão de preços dos três tipos de garrafas de cajuína em R$ no mercado

Garrafa de 355 ml Garrafa de (480) 500 ml Garrafa de 1.000 ml Preço de Custo Preço de Mercado Preço de Custo Preço de Mercado Preço de Custo Preço de Mercado

1,14 1,63 1,52 2,27 1,56 3,32

IMPORTANTE: Se comparados os custos de produção, com a produtividade e a margem de lucro, percebe-se que se trata de um empreendimento de alta capacidade de sustentabilidade e autogestão. Tanto é que se prevê que com a renda da primeira remessa de produção vendida, o grupo pretende adquirir mais garrafas, bem como garantir o capital de giro (compra de caju, pagamento de mão de obra) suficiente para ampliar ainda mais a capacidade de produção, permitindo assim o cumprimento dos contratos de venda e formar estoque para outros nichos de mercado, já que a cajuína tem garantia de um ano e a safra do caju dura apenas quatro meses (setembro a dezembro).

15. Qual foi a participação dos beneficiários diretos na elaboração deste projeto? Para projetos que não serão executados diretamente pelos beneficiários, incluir consentimento prévio informado da comunidade/grupo beneficiário em relação à implementação da proposta.

No início dos trabalhos participativos foram realizadas duas reuniões na associação com a participação de sócios e pessoas não sócias que têm interesses no funcionamento do empreendimento. Estiveram presentes o Coordenador no ND do Codetemb, Fabiano Mendonça, o Consultor do IRT/MDA para o Planto Territorial da Cadeia Produtiva da Cajucultura, Humberto Barreto e o técnico da Ematerce local, Paulo Giovane.

Nesses dois encontros foram colocados em debate, vários elementos da construção de um Plano de Negócios como: Adesão do grupo ao planejamento e construção de agendas de oficinas; Definição do perfil dos beneficiários e do modelo de gestão; Coleta de informações sobre o empreendimento e a comunidade; Compromisso da equipe técnica em colaborar com o planejamento; Foi elencada uma série de problemas que se relacionam com o funcionamento do empreendimento bem como encaminhamentos para superá-los.

Posteriormente aconteceram outras reuniões e rodas de conversa sobre a ideia, que resultou na visita a alguns empreendimentos parecidos, nos municípios vizinhos de Barreira, Redenção e Ocara, que serviu para encantar o grupo, que voltou bastante empolgado e convencido de que a proposta é boa que vale a pena levar a diante. Com a ajuda do CVT, CENTEC, EMATERCE, da Associação e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, foi possível adquirir uma formação básica sobre a produção de cajuína, adquirir uma pequena quantidade em dinheiro para alugar um moinho, montar alguns equipamentos improvisados, comprar garrafas e caju para dar inicio a produção de cajuína, no final da safra de 2011. E toda produção obtida (em torno de 2.500 litros), foi vendida para o comercio local e das localidades vizinhas. A renda média por jovem, no período de dois meses, foi e aproximadamente R$ 1.000,00 em dois meses, por 4 horas de serviço/dia. Mas como não conseguiram apoio para incrementar o empreendimento, adequando-o aos padrões mínimos de sanidade, o grupo foi orientado a paralisar as atividades na safra de 2012 e de lá pra cá, vem lutando para conseguir o apoio necessário para montar a estrutura necessária. Desde o inicio de 2015, a Comunidade está sendo contemplada com um Projeto desenvolvido pela UFC e Unilab, na área do protagonismo juvenil. O projeto durará dois anos e trabalha com 40 (quarenta) jovens. Estes recebem uma bolsa mensal e muitas capacitações e formação na área da agroecologia, protagonismo juvenil, economia solidária, geração de trabalho e renda e visa basicamente capacitar e sensibilizar a juventude rural na perspectiva de que ela permaneçam no campo e busque encontrar saídas que melhorem as suas condições de vida e de suas famílias, aproveitando o que tem de potencial, para a superação das adversidades.

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16. Como as mulheres, jovens e idosos se inserem na implementação do projeto? O grupo específico do Projeto é formado de 25 jovens que estão diretamente envolvidos. São 16 são do sexo feminino e 9 são do sexo masculino. Boa parte destes, são contemplados com o projeto a cima citado. E nas reuniões que já tivemos, bem como durante as oficinas de capacitção e durante a execução do projeto, temas relacionados as promoção da igualdade de oportunidades e a igualdade de tratamento a mulheres e homens são tratados com muita responsabilidade e compromisso. Assim como estão sendo trabalhadas as dinâmicas de convivencia e tolerancia, onde haja a substituição de comportamentos violentos por comportamentos de aceitação e reconhecimento do outro, de forma harmônica, onde o diálogo, o respeito e a tolerância sejam constantes. O projeto prevê o empoderamento dos jovens e adolescentes envolvidos, de forma a promover a consciência cidadã e o despertar do papel crítico e ativo das pessoas no que diz respeito à sua cidadania e desenvolvimento pessoal e grupal, além de aprimorar a sua relação com os outros e com o `mundo´. Os produtores de caju, na sua grande maioria, são pessoas da terceira idade, que embora aposentadas, têm grande vigor e disposição para o trabalho na roça. Com as capacitações, serão melhor orientados sobre como cuidar de suas plantas e com o funcionamento da unidade de processamento do caju e da castanha, terão garantido um mercado para sua produção.

17. Quais comunidades ou grupos serão beneficiados diretamente pelo projeto? Quantas famílias?

O Projeto está inserido no Território do Distrito de Lagoa de São João, que compreende as Comunidades de Lagoa de São João, Agrovila do Açude Aracoiaba, Poços e o PA Nova Assunção, somando um total de 127 famílias.

18. Se o projeto implicar a venda de produtos ou serviços, indique o mercado a ser acessado; forma de apresentação dos produtos; formas de distribuição e escoamento das mercadorias; valores estimados de custos, vendas e resultados financeiros. Projetos produtivos devem mostrar viabilidade especialmente se recebeu apoio(s) anterior(es).

Mercado local e adjacentes Na ocasião da primeira experiência de produção de cajuína, os jovens fizeram um trabalho intenso de divulgar o produto nos comércios e famílias da Comunidade e Regiões vizinhas. O produto foi aprovado e a procura tem sido constante.

Mercado convencional Como a tendência em consumir produtos naturais se manifesta em todas as populações, tanto os supermercados, como as redes integradas de supermercados e mercadinhos e mesmo as cooperativas de consumidores de Fortaleza e Região Metropolitana, estão demandando a cajuína cada vez mais levando o mercado atacadista e varejista a se configurarem como potenciais clientes para a unidade de produção de cajuína em referencia. Supermercados, mercearias, lanchonetes, padarias, lojas de produtos naturais entre outros são as empresas identificadas como clientes potenciais.

Compras governamentais da agricultura familiar O Programa de Aquisição de Alimentos da PAA Conab, instituído em 1999 prevê a compra de produtos alimentícios da agricultura familiar para doação direta ou formação de estoques estratégicos do governo e o Pnae, criado pela lei 11.947 de 2009, regulamentada pela resolução Nº 38 de 09/09/2009 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que estabelece o mínimo de 30% das aquisições de produtos para alimentação escolar sejam provenientes da agricultura familiar e se apresentam como uma grande oportunidade para os empreendimentos dos pequenos produtores rurais e com base no Decreto Presidencial 8.473, de 22.6.2015, que estabelece, no âmbito da Administração Pública federal, o percentual

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mínimo destinado à aquisição de gêneros alimentícios de agricultores familiares e suas organizações, empreendedores familiares rurais e demais beneficiários da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006. A cajuína já foi testada e aprovada pelos alunos, tanto do ensino médio, como do ensino fundamental e os profissionais da nutrição recomendam o consumo da cajuína em substituição ao refrigerante, até mesmo para pessoas idosos, gestantes ou portadoras de diabetes.

Feiras e rodadas de negócio da Agricultura Familiar Esses eventos destinados a exposição e comercialização de produtos da agricultura familiar são organizadas em todo país visando à dinamização econômica para o setor. Estes possuem atualmente calendários definidos como: o Caju Mel em Ocara, a Feira Cearense da Agricultura Familiar (Feceaf), Caju Nordeste e Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Fenafra), configuram-se como espaços possíveis de serem realizados.

19. Há normas específicas de ordem sanitária, ambiental, fiscal, indigenista e/ou profissional que se aplicam ao projeto? Caso sim especifique como serão atendidas.

Aspectos legais e sanitários (Regulamentação da cajuína) Os produtos alimentícios no Brasil estão sujeitos à certificação para o livre consumo no país através dos instrumentos legais aplicados aos mais diversos setores e segmentos. A Instrução Normativa nº 1, de sete de janeiro de 2000, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), estabelece que o suco de caju clarificado, ou cajuína, é uma bebida não fermentada e não diluída, obtida da parte comestível do pedúnculo do caju (Anacardium occidentale, L.), por meio de processo tecnológico adequado. A rotulagem é efetuada manualmente, aplicando-se cola nos rótulos e afixando-os nas garrafas. Regulamentada pelo Decreto nº 2.314, de 04 de setembro de 1997. De acordo com a legislação, o rótulo da bebida deve ser previamente aprovado pelo Mapa e deverá conter informações sobre as especificações e propriedades nutritivas, riscos ou contra indicações à saúde (quando houver), código de barras, data de fabricação e prazo de validade. As máquinas e equipamentos, serão instalados em espaço devidamente preparado dentro dos padrões de sanidade e higiene, que permitem as condições da venda da bebida e de outros derivados, sem ferir a legislação. Quanto às questões trabalhistas ou profissional, o empreendimento será assumido pelos próprios envolvidos, de forma autogestionária, o que não implica no descumprimento da legislação.

20. No campo das atividades de capacitação, descreva o conteúdo das mesmas, quem participará em quem ministrará?

Treinar 30 pessoas (jovens e adolescentes) no manejo de máquinas e equipamentos de processamento e conservação de caju, na produção de alimentos;

Capacitar 30 pessoas (jovens e adolescentes) no processo de gestão e autogestão de negócios, com foco na economia solidária;

Capacitar 30 pessoas (jovens e adolescentes) sobre o cooperativismo, bem como sobre seus princípios e formas de funcionamento;

Capacitar 30 pessoas (jovens e adolescentes) no processo de comercialização, visando o mercado interno e externo, bem como as compras governamentais, dentro da lógica da economia solidária;

Capacitar 30 agricultores familiares (produtores de caju) sobre boas praticas de conservação do solo e manejo sustentável do cajueiro.

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Essas capacitações serão oferecidas aos jovens e aos agricultores familiares produtores de caju e serão ministrados com a parceria do SEBRAE, SENAR, CVT, UNILAB, CENTEC, EMATERCE, COOPAMAB.

21. Qual a cooperação/parceria prevista dos governos municipal, estadual e federal, de outras organizações não governamentais e do setor privado? Quantifique e detalhe os apoios citados.

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Aracoiaba, Obra Kolping do Ceará (uma instituição internacional que trabalho com apoio a pequenos projetos e que está presente no Ceará desde os anos 80) e a própria Associação do Desenvolvimento Comunitário de Lagoa de São João, por que por meio de sua Diretoria, parceria (com instituições como universidades, senar, sebrae, senac, secretarias municipais e secretarias do Governo do Estado como a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social) e dos voluntários, vão contribuir para o projeto, conforme os serviços e valore a seguir:

ADCLSJ:

PAGAMENTO DO CONSUMO ANUAL DE ÁGUA R$ 960,00

PAGAMENTO DO CONSUMO ANUAL DE ENERGIA R$ 1.860,00

PAGAMENTO DO CONSUMO ANUAL DE INTERNET R$ 840,00

PAGAMENTO DO CONSUMO ANUAL DE TELEFONE R$ 1.200,00

100 HS ASSESORIA PARA CURSOS E OFICINAS DE CAPACITAÇÃO R$ 6.000,00

1 CONSULTORIA EM SANIDADE VEGETAL E INDUSTRIAL R$ 4.000,00

1 CONSULTORIA DE DINAMIZAÇÃO ECON. E ACESSO A MERCADOS R$ 4.000,00

Valor Total R$ 18.860,00

SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE ARACOIABA: COMPRA DE 30.000 RÓTULOS PARA GARRFAS DE CAIXAS R$ 1.800,00

PAGAMENTO DE 100 HS ASSESORIA PARA CURSOS E OFICINAS DE CAPACITAÇÃO

R$ 1.000,00

Valor Total R$ 2.800,00

OBRA KOLPING CEARÁ

COMPRA DE 3.000 CAIXAS DE PAPELÃO PARA EMBALAR AS GARRAFAS R$ 4.500,00

Valor Total R$ 4.500,00

TOTAL GERAL DE CONTRAPARTIDAS -------------------------------------------------------------------- R$ 26.160,00

22. Como e por quem o projeto será monitorado/acompanhado durante seu período de realização?

Uma Comissão de acompanhamento, formada por representantes dos membros do grupo de beneficiários, da ADCLSJ e das entidades parceiras, como a Ematerce, SDE Municipal, SEPLAG Municipal, SDR Municipal, SDA Estadual, STTR, Unilab, UFC, Ematerce e Sebrae, fará o acompanhamento de todos os passos, desde as compras dos equipamentos, sua instalação, o treinamento e a capacitação dos jovens, o processamento do caju e a comercialização. Uma equipe de pessoas voluntárias de diferentes qualificações, ajudará neste acompanhamento.

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23. Qual a necessidade de assistência técnica para o projeto? Como ela será atendida e quem comporá a equipe técnica? Anexe os currículos ou os perfis dos técnicos se for o caso.

A assessoria técnica será necessária, logo no começo para capacitar os jovens e os agricultores. Além disso, o acompanhamento por técnicos especialistas que serão contratados pelo projeto. A Ematerce (empresa de extensão agrícola que acompanha os agricultores da Comunidade), continuará prestando seus serviços. Não temos os currículos de todos os técnicos ainda, visto que os mesmos ainda não foram contratados. Mas enviamos os currículos de algumas pessoas que já nos ajudam de forma voluntária. Logo que forem contratados os técnicos consultores, disponibilizaremos seus currículos também.

24. Quais serão os benefícios ambientais e sociais gerados pelo projeto e como serão mantidos depois de seu final?

Sendo o cajueiro uma planta nativa da região, que acaba virando floresta quando cresce, o projeto vai poder propiciar a preservação da espécie e de outras culturas da região, que sendo preservadas, permitem o desenvolvimento de outras duas cadeias muito importante para a vida na caatinga, que é a apicultura e a meliponicultura, atividades que começam a ser desenvolvidas na região. Do ponto de vista social, o projeto pretende manter os jovens na zona rural, longe das ruas e dos perigos que a cidade grande oferece, além de oferecer um produto saudável, 100% natural e de excelente qualidade para a população consumidora, que fugindo dos produtos enlatados e cheios de produtos químicos e conservantes, acaba procurando cada vez mais consumir produtos naturais e produzidos solidariamente. E esta relação com os consumidores, vai abrir janelas para outros produtos da agricultura familiar sejam vendidos a eles, por preços bem mais justos e atraentes para os dois, já que se espera amenizar a ação dos atravessadores, por meio do cooperativismo. À medida que o projeto for continuado, esses benefícios serão mantidos e ampliados, já que o(a)s seu(sua)s beneficiário(a)s, tenderão a ampliar sua renda e até mesmo poderá envolver outras pessoas. A matéria prima é abundante nos quatro últimos meses do ano, o comercio é amplo e promissor. E a mão de obra que é dos próprios envolvidos, não será cara, já que o empreendimento será auto gestionário e cooperativo, permitindo uma maior rentabilidade dos membros do grupo.

25. Quais são os riscos internos e externos que podem impedir que o projeto alcance seus resultados? Quais as medidas preventivas que podem ser tomadas?

Ameaças na visão do grupo Concorrência direta com os refrigerantes de grandes marcas; Consumo do produto não popularizado; Oferta de matéria prima (pedúnculo) de forma sazonal (apenas quatro meses no ano).

Estrangulamentos na visão do grupo Falta de capacitação técnica e gerencial do grupo; Falta de experiência na gestão de agroindústria/empreendimento; Falta de máquinas e equipamentos específicos para produção em média escala; Grupo institucionalizado em empresa não comercial (associação); Estrutura inadequada aos padrões de sanidade exigidos pelo mercado; Falta de capital de giro.

26. Como serão divulgados os resultados do projeto para que possa alcançar outros públicos? Há recursos suficientes? (Deverão ser previstos os recursos necessários).

A divulgação do produto, já vem sendo feita desde o ano de 2011, quando os jovens começaram a Iniciativa de produção da cajuína e sua qualidade, bem como sua marca ficou

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bastante evidente na região. Esta divulgação será intensificada, agora que a produção será bem maior. A mesma será feita pela internet, nas redes sociais, por e-mails e em sites das entidades parceiras. Serão feitas demonstrações/degustação em eventos, feiras, workshops, será entregues amostras grátis para os potenciais consumidores.

27. Detalhe o orçamento, colocando os tipos de despesa com os respectivos valores em reais. Conforme a necessidade, as categorias apresentadas abaixo podem ser modificadas ou excluídas e novas categorias poderão ser criadas, desde que o orçamento apresentado possibilite a compreensão de como os recursos serão utilizados.

ORÇAMENTO DO PROJETO

Lagoa de São João, __________de _____________ de 2016

________________________________________________________________________________________________________

Maria Suzanete Bernardino da Silva Responsável Lega pela ADCLSJ

________________________________________________________________________________________________________

Silvanar Soares Pereira Responsável pelo Projeto e Tesoureiro da ADCLSJ

Categorias de despesa Solicitado

(R$) (a) Contrapartid

a R$ (b) Total (R$)

(a+b)

Serviço Especificações Unid. Quant. V. Un. R$

1.Serviços de

Especializados

de Terceiros

1.1. CONSULTORIA EM SANIDADE VEGETAL E INDUSTRIAL

Hora 80 50,00 -

4.000,00 4.000,00

1.2. CONSULTORIA DE DINAMIZAÇÃO ECONÕMICA E ACESSO A MERCADOS

Hora 80 50,00 -

4.000,00 4.000,00

1.3. CAPACITAÇÕES Hora 100 60,00 -

6.000,00 6.000,00

2. Reforma e

Ampliação do

Espaço Físico

2.1. MATERIAL DE CONSTRUÇÃO - - - 15.000,00 - 15.000,00

2.2. MÃO DE OBRA - - -

5.000,00 -

5.000,00

3. Materiais de

Consumo

3.1. TAMPA COROA (METAL) Tampa 30.000 0,08 2.400,00 - 2.400,00

3.2. GARRAFA DE VIDRO TAMANHO 335 ML Gar. 350 10.000 1,30 13.000,00 - 13.000,00

3.3. GARRAFA DE VIDRO TAMANHO 500 ML Gar. 500 10.000 1,10 11.000,00 - 11.00,00

3.4. RÓTULO Rotulo 30.000 0,08 2.400,00 - 2.400,00

3.5. CAIXA DE PAPELÃO Caixa 3.000 1,70 5.100,00 - 5.100,00

4. Custos

Administrativos

4.1. CONSUMO DE ÁGUA Mensal. 6 160,00 - 960,00 960,00

4.2. CONSUMO DE ENERGIA Mensal. 6 310,00 - 1.860,00 1.860,00

4.3. INTERNET Mensal. 6 140,00 - 840,00 840,00

4.4. TELEFONE Mensal. 6 200,00 1.200,00 1.200,00

5. Capital de

Giro

5.1. COMPRA DE CAIXAS DE CAJU Caixa 1.000 12,00 12.000,00

- 12.000,00

TOTAL 65.900,00 26.160,00 92.060,00