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E-book

Dicas para Desenho Arquitetônico!

Um e-book totalmente gratuito com assuntos pertinentes a projeto e desenho arquitetônico!

São artigos publicados em nosso:

BLOG DA ARQUITETA

Seu uso é de livre distribuição.

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1º Edição

Junho 2014

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INDICE

APRESENTAÇÃO

CAPÍTULO 1 - Dimensões e formatos do papel no desenho arquitetônico

CAPÍTULO 2 - As escalas de um projeto arquitetônico

CAPÍTULO 3 - O terreno como elemento da construção

CAPÍTULO 4 - Plantas de situação

CAPÍTULO 5 - Calculando a iluminação e a ventilação de um ambiente

CAPÍTULO 6 - Como calcular o desenho de uma escada corretamente

CAPÍTULO 7 - Como calcular a Inclinação de um Telhado.

CAPÍTULO 8- Item de Segurança – Corrimão

CAPÍTULO 9 - Como projetar dormitório adaptado para Idosos!

CAPÍTULO 10 -Como projetar banheiros adaptados

ATENÇÃO!

Este material foi compilado e será atualizado assim que novos artigos forem sendo

redigidos.

Fique ligado nas novas edições!

Bons estudos!

Luciana Paixão

Arquiteta

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CAPITULO 01: Dimensões e formato do papel.

Em todo escritório de desenho, seja aquele que somente executa trabalhos de arquitetura ou

o que executa todas as espécies de desenho, e para melhor previsão de espaço, mobiliário e

economia de material, surge a ecessidade de se istiruírem formatos e dimensões para o papel

a ser utilizado.

O formato escolhido éças normas é o retângulo harmônico , por ser realmente o que mais

agrada à vista.

O retângulo harmônico é obtido da seguinte forma:

1) Traça –se um quadrado de lado qualquer. Seja o quadrado ABCD;

2) Traça –se em seguida uma diagonal deste quadrado: AC, por exemplo;

3) Fazendo – se centro em A, e com abertura igual à diagonal AC, traça–se um arco de

circuferência que vai encontrar o prolongamento do lado AD em E. AE será o lado

maior do retângulo harmônico e AB o lado menor.

O conhecimento exato dos tamanhos usuais do papel e bastante importante para os

desenhistas de arquitetura.

O Dr. Portsmann, autor dos formatos adotados pelas Normas D. I. N. e universalmente usados,

desenvolveu – os partindo do retângulo harmônico cuja superfície: X x Y = 1 m²

Dessa maneira, o formato origem é um retângulo possuindo uma área próxima de 1 m², cujos

lados guardam uma razão harmônica e são, respectivamente, X = 0,841 m e Y = 1,189 m

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A razão harmônica existente é igual a , resultado este que se obtém dividindo o lado

maior da retângulo pelo lado menor. A série de dimensões resultantes é que dá origem à Série

A (Série Principal de Formatos).

Do formato origem AO vamos obter o imediatamente inferior, dobrando ao meio o retângulo

origem, e assim por diante.

Passamos agora à tabela abaixo que, sendo constantemente consultada, deverá ficar gravada

na memória.

Nesta tabela podemos verificar que os formatos A0, A1, A2, A3 e A4 são, pelas suas dimensões

mais práticasm ou mais empregados em arquitetura.

Traçamos uma margem de 10 mm para os formatos A0 a A3 e de 5 mm para o formato A4 e os

subsequentes.

Não se deve desenhar na margem do papel.

A escolha de um desses formatos depende da escala em que vai ser executado o desenho da

grandeza em que desejamos representá-lo.

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Carimbo.

O carimbo é utilizado em quase todos os escritórios técnicos com a finalidade de uniformizar

as informações que devem acompanhar os desenhos. Os tamanhos e formatos dos carimbos

obedecem à tabela dos formatos A. O carimbo pode ser desenhado ou executado em

borracha para impressão. Recomenda – se que o carimbo impresso seja usado junto à

margem, no canto inferior do papel .

Essa colocação é necessária para que haja boa visibilidade quando os desenhos forem

arquivados.

O carimbo deve possuir os seguintes itens principais, ficando, no entanto, a critério do

escritório, o acréscimo de outros ou a supressão de alguns:

a) Nome do escritório, companhia, etc.;

b) Título do projeto;

c) Nome do arquiteto ou engenheiro;

d) Nome do desenhista e data;

e) Escalas;

f) Local para a nomenclatura necessária ao arquivamento do desenho;

g) A assinatura do arquiteto ou do engenheiro e do responsável pela execução da obra

que pode ser a de um engenheiro ou do próprio arquiteto;

h) Nome do cliente.

Fonte: L. OBERG

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CAPITULO 2 – AS ESCALAS DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO

Todo aquele que se dedica ao estudo de desenho técnico, seja qual for a especialidade, deve

ter amplos conhecimentos sobre escalas e prática no seu emprego.

A necessidade do emprego de uma escala na representação gráfica surgiu da impossibilidade

de representarmos, em muitos casos, em grandeza verdadeira, certos objetos cujas dimensões

não permitem o uso dos tamanhos de papel recomendados pelas Normas Técnicas.

Nesses casos empregados escalas de redução; quando necessitamos obter representações

gráficas maiores que os objetos utilizamos escalas de ampliação.

Assim, os objetos podem ser desenhados com suas dimensões ampliadas, iguais ou reduzidas.

No desenho de arquitetura geralmente só se usam escalas de redução a não ser em detalhes,

onde parece algumas vezes a escala real.

A escolha d uma escala deve ter em vista:

1) Tamanho do objeto a representar;

2) As dimensões do papel;

3) A clareza do desenho.

Cada uma dessas condições deve ser sempre respeitada, pois tem grande peso na boa

apresentação do desenho.

CÁLCULO DE UMA GRANDEZA EM ESCALA.

ESCALAS GRÁFICAS

Vejamos como representar em escala uma grandeza de 20 metros. Vamos supor que

possuímos um papel de formado A3; isso é, 297 mm x 420 mm; sendo a maior dimensão 420

mm e tendo ainda menos 20 mm de margem, teremos somente 400 mm úteis.

Sabemos assim que podemos representar os 20 m por uma grandeza 5, 10, 20, 50 ou 100

vezes menor que a realidade, e que no nosso caso temos um limite que é a dimensão do papel.

Se a fizéssemos 10 vezes menor, teríamos 20 m representados por uma dimensão 10 vezes

menor ou seja 2 m, o que não seria possível, pois o papel tem no máximo 400 mm ou 40 cm.

Neste exemplo, a escala é redução e é representada por uma fração ordinária própria, cujo

numerador é a unidade e o dominador é o número de vezes que vamos diminuir a grandeza

real, isto é, 10.

Temos assim, 1:10 ou 1/10. Lê – se escala 1 por 10.

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Cada unidade de grandeza real é representada por outra dez vezes menor; 20 m serão

representados por 2 m, 1 m ou 100 cm por 10 cm.

Na escala de 1:50 (1 por 50) temos 1 m ou 100 cm reduzidos 50 vezes, ou seja, 2 cm; 20 m

serão portanto 40 cm.

Estamos vendo, que, quanto maior for o dominador, menos aparecerá a grandeza

representada em escala.

A escala real é representada (1:1), onde se lê 1 por 1.

Para evitar constantes cálculos na conversão de medidas a uma determinada escala, é

conveniente o uso de escalas gráficas.

A construção de uma escala gráfica é uma coisa facílima.

Vejamos:

A escala escolhida é 1:50, muito utilizada nos desenhos de arquitetura.

Temos:

1 m ou 100 cm representados por uma grandeza 50 vezes menor, ou seja, 2 cm.

Obtém – se este resultado com facilidade dividindo o numerador da fração pelo denominador:

100/ 50 = 0,02 m

Traça – se em seguida uma reta qualquer onde se marca um ponto 0 de origem e, a partir de 0

para a direita arca – se, de 0,02 em 0,02 m, um pequeno traço.

Cada 0,02 m vale 1 m. À esquerda da origem marcamos também 2 cm e dividimos em 10

partes iguais, ou seja, de 0,002 m.

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Como 2 cm valem 1 m, dividimos o metro em dez partes iguais, cada uma dessas partes valerá

1 dm ou 10 cm; assim, cada 2 mm valerá na escala de 1:50, 10 cm

Feita a escala gráfica, a sua utilização é intuitiva.

Por exemplo:

3,60 na escala de 1:50 são 3 divisões de escala iguais a 1 m mais 6 subdivisões da parte

esquerda.

ESCALAS USADAS NO DESENHO ARQUITETÔNICO

O desenho de arquitetura, por sua natureza, só utiliza escalas de redução.

São as seguintes as escalas mínimas?

a) 1:100 para plantas;

b) 1:200 para coberturas;

c) 1:500 para plantas de situação;

d) 1:50 para as fechadas e cortes ou secções.

e)

A indicação da escala não dispensará a indicação de cotas. As cotas deverão ser escritas em

caracteres claros e facilmente legíveis.

RÉGUAS ESCALAS

As réguas-escalas são de seção triangular e possuem gravadas em suas faces 6 escalas gráfica

para cada caso.

Réguas-escalas são de grande utilidade para o desenhista.

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Devemos observar com cuidado a face da régua antes de utulizá0la, a fim de que não haja

troca de escalas.

Costumam ser pintadas de cores diferentes as partes indicadas pela seta a fim de que se possa

identificar mais facilmente as escalas.

Nota: As réguas-escalas não devem ser usadas no lugar dos esquadros ou das réguas

comuns.

ESCALAS NO SISTEMA INGLÊS DE MEDIDAS

No sistema inglês de medidas devemos levar em conta o pé como unidade ( 1 feet = 1’ = 0,304

8 m) e o seu submúltiplo, a polegada (1 inch = 1’’ = 2,54 cm).

Sabemos que 1 pé tem 12 polegadas e que, a polegada por sua vez é dividida ½’’, ¼’’, 1/8’’,. .,

1/64’’.

No desenhos executados nos países onde é adotado o sistema inglês de medidas podemos

observar que as escalas são designadas da seguinte maneira: ¼’’ = 1’’; lê –se: um quarto de

polegada igual a um pé; 1/8’’ = 1.

Adotando – se o raciocínio anterior, verificamos que a medida ¼’’, na escala ¼’’ = 1’, é 48 vezes

menor e, por conseguinte, estamos representando a medida real 48 vezes menor que na

realidade.

A escala equivalente em nosso sistema de medidas seria 1:48 ou 1/48, muito semelhante à

escala 1:50.

Para a escala 1/8’’ = 1’’ chegamos a conclusão semelhante, racionando assim: 1 pé tem 12

polegadas e uma polegada possui 8 oitavos; por seguinte, 1 pé possui 8x12 = 96 oitavos. Logo,

1/8’’ da polegada é uma medida 96 vezes menor que o pé. Ora, se vamos representar as

medidas de um objeto por outro 96 vezes menor que a realidade, estamos adotando a escala

1:96 (ou 1/96) que muito se assemelha à escala 1:100.

Nota: Existem réguas-escalas com escalas gráficas no sistema inglês de medidas. O aluno

deve estudar esse sistema.

O que acima foi dito permite interpretar plantas ou livros de assuntos de desenho escritos em

inglês e que adotem o sistema inglês de medidas.

Nota: Na Inglaterra já está em vigor o sistema decimal de medidas.

FONTE: L. OBERG

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CAPITULO 3 - O terreno como elemento de construção

O terreno

Há uma relação bastante íntima entre a casa e o terreno em que será contruída,

relação esta que também deve existir entre a casa e as demais existentes nas proximidades.

Há necessidade de estudar a sua massa provável em relacão ao terreno e às

construções vizinhas.

Além dessas condições de ordem estética, deve-se considerar o seguinte:

1) Localização;

2) Dimensões e forma;

3) Topografia;

4) Orientação e isolação;

5) Valor do terreno.

Dimensões do terreno. São de grande importância as dimensões de um terreno,

devido à influência que têm no planejamento de uma residência.

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Um terreno situado numa zona delimitada pela municipalidade está sujeito a uma

determinada taxa de ocupação e a construção no lote deve também obedecer aos

princípios básicos de urbanismo.

O planejamento das cidades-jardins vem resolvendo o problema dos terrenos de pequenas

dimensões, pois são previstas grandes áreas livres em comum para o agrupamento de

residências.

Os terrenos largos apresentam vantagens sobre os estreitos, pois facilitam a distribuição

dos diferentes compartimentos.

O terreno como eleento da construção

Formas do Terreno. A forma retãngular é a mais comum; no entanto, não é a única

que conduz a boas soluções.

Topografia. Os terrenos planos são muitas vezes preferidos por motivos de ordem

econômica.

Esses terrenos nos permitem solução horizontal de todos os compartimentos.

Os terrenos acidentados permitem diferenças de nível de pisos, coberturas irregulares

e, consequentemente, soluções interessantes. Entretanto, alguns preferem nivelar tais

terrenos e estudá-los como se fossem planos.

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Quanto o terreno apresenta aclive em relação ao logradouro, o aproveitamento se faz

de maneira mais fácil, utilizando-se a oarte da frente como dependência de comunicação

direta com a via pública (FIG 6.5), além de possibilitar o escoamento das águas pluviais e

dos esgotos sem o emprego de máquinas elevatórias.

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Os terrenos de declive em relação à frente principal são aproveitados para

acomodações situadas em níveis abaixo da via pública (fig 6.6), embora tenham o

incoveniente de obrigatoriedade de emprego de bombas para o esgotamento das águas

servidas.

De qualquer maneira, o levantamento topográfico precede os estudos iniciais do projeto.

Orientação. Não é fácil dizer-se, a priori, se um terreno é bom ou mau em relação às

direções da rosados-ventos. Em princípio (salvo qualquer influência modificadora de

microclimas), os quadrantes para onde se deve evitar aberturas de iluminação e ventilação

dos compartimentos nobres são o Norte e o Oeste, pela isolação excessiva. É bom também

que se saiba que (salvo certos microclimas), para a cidade do Rio de Janeiro, os ventos

tempestuosos, vêm do quadrante Sudoeste e os dominantes chegam no Sueste

Valor do terreno.

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Casa e terreno devem manter um certo equilíbrio de valor. Um terreno de alto preço

não comporta uma residência de baixo custo, e vice-versa.

A diferença de valor unitário da área de um loteamento, não levando em conta a

valorização fortuita provocada pela escassez de lotes, pode ser calculada

matematicamente, atribuindo-se porcentagens para cálculos de índices aos principais

fatores estáveis que contribuem para valorização de um lote. Estes fatores são: distância

em relação aos centros de irradiação (zonas comerciais, por exemplo), orientação,

topografia, panorama, etc.

Considerando esses fatores em conjunto, após ter cálculado o índice relativo a cada um,

chegamos a conclusão que, atribuindo o valor mínimo ao menor, nos será fácil obter os

valores dos lotes de índice compreendidos entre o máximo e o mínimo.

O TERRENO COMO ELEMENTO DA CONSTRUÇÃO

Hoje em dia são tão variados os recursos e sistemas de fundações que quase não

existem terrenos onde não possa ser levantada uma construção. Cabe à mecânica dos

solos pronunciar-se sobre as possibilidades de cada tipo de terreno.

O exame de laboratório das diferentes camadas do subsolo e de suas cargas admissíveis

permitir-nos-á a escolha de um determinado sistema de fundações e determinará sua

profundidade. O material escolhido para esses testes é obtido por meio de sondagens.

Conforme o resultado desses exanes, podemos classificar os terrenos, para o

lançamento de fundações, em:

a) terrenos bons;

b) Terrenos regulares;

c) Terrenos maus.

(Após a verificação por especialistas em subsolos.)

TERRENO ARRUADO

É o terreno que tem uma das suas divisas coincidindo com o alinhamento do

logradouro público ou de logradouro projetado.

Vila. É o conjunto de habitações independentes, em edifícios isolados ou não, e

dispostos de modo a formarem ruas ou praças interiores, sem caráter de logradouro público.

Uma vila pode ter mais de uma entrada por logradouro público.

FONTE: L.OBERG

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CAPITULO 04 - Plantas de situação

No projeto, quando executamos a planta de situação, somos obrigados a indicar a orintação do

terreno e, consequentemente, a da construção.

A planta da situação deve conter:

a) Dimensões do terreno – testada, profundidade e linha de fundos;

b) Afastamentos frontal e laterais, recuo ou investidura.

c) Linhas de contorno das construções existentes em lotes contíguos e sua numeração; se

não houver numeração, assina-se a distância ao prédio ou à esquina mais próxima;

d) Dimensões do passeio e do logradouro;

e) Orientação.

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Podemos observar na figura que, sendo o terreno de pequenas dimensões e já tendo sido

escolhido pelo proprietário, a procura de uma orientação adequada para construção, bem

como a localização da residência no terreno e dos compartimentos na residencia, torna-se

difícil e quase impossível.

A localização da residência no terreno depende:

a) Da topografia do terreno;

b) Do gosto dos futuros ocupantes;

c) Da zona onde se encontra o terreno e, consequentemente, das exigencias e que está

sujeito.

Um terreno em declive determina muitas vezes a localização da construção nas partes

mal elevadas a fim de que os moradores desfrutem do panorama.

Analisando o gosto dos ocupantes, somos muitas vezes levados a soluções que fogem

a argumentos de ordem técnicas, e também não podemos afastar a hipótese da

escolha do local a ser feita arbitrariamente pelo proprietário.

Quanto às exisgências, estas quase sempre se relacionam a afastamentos mínimos

obrigatórios e afastamentos laterais que concorrem para uma determinada localização

da construção.

A orientação dos compartimentos de finalidade a que servem.

Os dormintórios que são compartimentos de permanência prolongada noturna,

necessitam de boa orientação solar. O sol da manhã é sempre mais tolerado que o sol

ta tarde. Os dormitórios devem, pois, de preferência, estar voltado para nascente.

Outros fatores podem influir na sua localização. Pode haver necessidade de situá-los

na parte dos fundos da casa em rua de trânsito intenso ou de localizá-lo em função de

um panorama que merece ser desfrutado. O quadrante NE não é de todo

desaconselhado para os dormitórios. Para nossa latitude e clima, o ideal no entanto é

o compartilhamento possuir suas aberturas de iluminação e ventilação abertas para o

ponto cardeal Sul.

Concluímos que o fator mais importante na orientação é a insolação. Mas a insolação

depende da latitude do lugar, das estações do ano, etc.

Outros fatures, tais como clima e aeração, contribuem para a escolha de uma

orientação adequada.

Varandas, árvores, brise-soleils podem melhorar ou mesmo resolver em certos casos

uma insolação incômoda.

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Os compartimentos de permanência transitória não necessitam de estudos acurados

em sua orientação, podendo mesmo ser orientados até para o quadrante Norte e o

Oeste, que são de fato os mais inconvenienetes no que diz respeito à insolação das

fechadas e interiores para nossa latitude (23°52’).

As aberturas nos compartimento deverão ser escolhidas de modo a obter-se a melhor

insolação possível, permitindo boa aeração e vista para exterior.

FONTE: L.OBERG

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CAPITULO 05 - Iluminação e ventilação

VÃO DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Todo compartimento deve ter, em plano vertical, ao menos abertura para o exterior.

Essas aberturas devem ser dotadas de persianas ou dispositivos que permitam a

renovação de ar. Nos compartimentos destinados a dormitórios não será permitido o

uso de material translúcido, pois é necessário assegurar nesse compartimento sombra

e ventilação simultaneamente.

As áreas dessas aberturas serão proporcionais às áreas dos compartimentos a

iluminação e ventilar, e variáveis conforme o destino dos mesmos cômodos.

As frações que representam as relações entre áreas de piso e de esquadrias que

apresentamos são as mínimas, isto é, são as toleradas pelas posturas governamentais.

Por isso, sempre que houver, possibilidades econômicas, os vão devem ter as maiores

áreas possíveis.

Dormitórios(local de permanência prolongada, noturna). A área das aberturas não

deverá ser inferior a 1/6 da área do piso.

Ex.: Um quarto de 3 m x 4m, possuí 12 m² de área, por seguinte, não poderá ter

janelas cuja área seja menor que 1/6 de 12 m², ou seja, 2 m².

Uma janela de 1 m de largura por 1,50 m de altura tem uma área de 1,50 m² o que é

insuficiente no nosso caso, pois o mínimo é de 2 m² .

Duas janelas resolveriam o caso, pois teríamos a área das aberturas igual a 3 m².

Sala de estar, refeitórios, copa, cozinha, banheiro, WC etc. (locais de permanência

diurna). A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/8 da área do piso.

Essa relações será de 1/5 e 1/7, respectivamente, quando os vãos abrirem para áreas

cobertas, alpendres, pórticos, vou varandas e não houver parede oposta e esses vãos a

menos de 1,50 m do limite da cobertura dessas áreas.

Essas relações só se aplicam às varandas, alpendres e maquises, cujas coberturas

excedam a 1 m e desde que não exista paredenas condições indicadas.

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As relações acima passarão a ¼ e 1/5, respectivamente, quando houver a referida

parede a menos que 1,50 m do limite da cobertura, pórtico ou alpendre.

As coberturas nos dormitórios que derem para áreas cobertas são consideradas do

valor nulo para efeito de iluinação e ventilação.

Em hipótese alguma serão permitidas aberturas destinadas a ventilar e iluminar

compartimentos com menor de 0,60 m².

Também não serão considerados como iluminados e ventilados os pontos que

distarem mais de 2 vezes o valor do pé direito quando o vão abrir para área fechada, e

2 vezes e meia nos demais casos.

A iluminação e a ventilção por meio de clarobóias serão toleradas em compartimentos

desinados a escadas, copa, dispensa, oficina e armazém para depósito, desde que a

área de iliminação e de ventiação efetiva seja igual à metade da área total do

compartimento.

Quando a iluminação do compartimento se verificar por uma só de suas faces, não

deverá existir nessa face pano de parede que tenha largura maior que duas vezes e

meia a largura da abertura ou a soma das aberturas.

A cada compartimento, uma das vergas das aberturas, pelo menos, distará o teto, no

máximo de 1/6 o pé direito desse compartimento, salvo no caso do sótão quando a

vergas distam do teto no máximo 0,20 m .

Quando houver bandeira, elas serão basculantes.

As escadas serão iluminadas em cada pavimento por meio de janelas ou de vitrais

rasgados o mais alto possível, que podem ser parcialmente fixos.

Deixamos de fazer referência à iluminação e à ventilação indiretas e artificiais, porque

constituem em sua maioria casos especiais.

Podemos também verificar que a iluminação média horizontal corresponde a uma

região situada a 1/3 da janela em relação à profundidade do compartimento e situada

em um plano que passa a um metro de altura do piso.

As janelas devem, se possível, ficar situadas no centro das paredes, por uma questão

de equilibrio na composição do inteior.

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Quando houver mais e uma janela em uma mesma parede, a distanci arecomendável

entre elas deve ser menor ou igual a ¼ da largura da janela, a fim de que a iluminação

se torne uniforme.

Com janelas altas conseguimos iluminar melhor as partes mais afastadas da abertura.

A altura de 0,30 m para as vargas ou a inexistência delas permite maior iluminação no

sentido da profundidade.

As oficinas bem iluminadas geralmente possuem janelas altas, de pequena altura de

varga e de grande altura de peitoril.

Os brise-soleil horizontal ou vertial, móvel ou fixo atenua a incidência dos raios solares

sobre as fachadas.

FONTE: L. OBERG

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CAPITULO 6: Como calcular o desenho de uma escada corretamente?

Quem nunca se estressou a calcular uma escada? Nada mais comprometedor na

arquitetura do que uma escada mal calculada!

Esse artigo veio bem a calhar, já que o cálculo de escadas gera muitas dúvidas em

todos os profissionais.

Entretanto, a partir do momento que entende-se o procedimento de cálculo fica muito

fácil e você pode calcular qualquer escada, independente da sua forma.

As escadas são compostas dos seguintes elementos:

Piso: é a superfície horizontal aonde pisamos com o nosso pé ao subir uma

escada. São conhecidos também como degraus da escada;

Espelho: é a superfície vertical entre um piso (degrau) e outro. Aonde batemos

com a ponta do nosso pé ao subir uma escada;

Patamar: é a superfície horizontal mais cumprida que os pisos (degraus). Servem

como descanso ao subir uma escada que vence uma grande altura. Nem toda

escada possui patamar;

Guarda-corpo: é o elemento vertical ao longo das escadas que serve de

proteção para as pessoas não cairem da escada;

Corrimão: é um elemento presente no guarda-corpo da escada e serve para as

pessoas apoiarem as mãos ao subir ou descer uma escada.

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Veja os elementos na imagem abaixo:

Etapa 01:

Cálculo do conforto da escada

Para o cálculo do conforto de escadas (ao subir ou descer) utilizamos a Fórmula de

Blondel que é uma relação entre o tamanho do piso e do espelho da escada.

O piso de uma escada comum varia de 25cm a 30cm e o espelho de 16cm a 18cm.

Vejam a fórmula e um exemplo abaixo:

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Fórmula de Blondel: 2E + P = +/- 64cm

onde:

E = espelho

P = piso

Assim, se uma escada terá um piso = 28cm (mínimo exigido pelo Corpo de Bombeiros),

qual será o seu espelho?

2E + 28 = 64

2E = 64 – 28

2E = 36

E = 18cm

Ou seja, o espelho (E) da escada será de 18cm.

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Essa foi a primeira etapa, nela definimos que a escada do exemplo terá um Piso (P) =

28cm e um Espelho (E) = 18cm. Guarde esses valores porque vamos utilizá-los na Etapa

02.

Macete 02: os pisos (P) das escadas variam de 25cm a 50cm. As escadas comuns tem

pisos entre 25cm e 30cm. O Corpo de Bombeiros geralmente indica um piso de 28cm

no mínimo.

Etapa 02: Cálculo da quantidade de pisos e espelhos

Agora vamos determinar quantos pisos e quantos espelhos terá a nossa escada, a partir

da Altura vertical que temos que vencer do primeiro para o segundo pavimento.

Por exemplo, se a casa tem uma Altura (H) = 288cm do piso do 1 pavimento ao piso do

2 pavimento, qual será o número de espelhos?

Número de espelhos:

Num. E = H/E

Num. E = 288/18

Num. E = 16

Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 18cm de altura cada.

onde:

Num. E = número de espelhos

H = Altura do 1 pavimento ao 2 pavimento.

E = espelho

Macete 03: Piso a Piso é a distância vertical do piso do primeiro pavimento ao piso do

segundo pavimento. Não é o pé-direito. Pé direito é a distância de piso a laje.

Por fim, nos resta calcular o número de pisos da escada. O número de pisos é o número

de espelho menos 1, veja:

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Número de pisos:

Se o número de espelhos da nossa escada é 16, qual será o número de pisos? 15.

Num. P = Num. E – 1

Num. P = 16 – 1

Num. P = 15

Ou seja, a escada terá 15 pisos (degraus) de 28cm de comprimento.

onde:

Num. P = número de pisos

Num. E = número de espelhos

Resumo:

Em resumo, a escada do exemplo terá:

- 15 pisos com 28cm de comprimento;

- 16 espelhos com 18cm de altura;

- Para vencer uma distância vertical do piso do 1 pavimento ao piso do 2 pavimento de

288cm.

Veja um croqui da escada que tomamos como exemplo:

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Largura das escadas:

A largura mínima de uma escada de uma edificação residencial unifamiliar (escada de

uma casa de dois ou três pavimentos, escada interna de uma cobertura de prédio) deve

ser de 80cm. A escada de exemplo está com 100cm de largura, repare na imagem

acima.

A largura de escadas de edificações comerciais e residenciais multifamiliares (prédios)

devem ser calculadas de acordo com a legislação do Corpo de Bombeiros de cada

Estado brasileiro, geralmente 120cm.

Esse é um tema mais complicado de absorver as informações, mas com atenção e

treino fica fácil calcular qualquer tipo de escada.

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Experimente agora calcular uma escada para vencer uma altura H=300cm (3 metros)

em uma escada com piso de 30cm de largura.

1. Qual o tamanho do espelho?

2. Qual o número de espelhos?

3. Qual o número de pisos?

Se você utilizar o passo a passo e chegar aos valores de:

1. 16,66cm – 2. 18 espelhos – 3. 17 pisos, você acertou!

FONTE: Pedreirão

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CAPITULO 7 - Como Calcular a Inclinação de um Telhado.

O objetivo de calcular a inclinação do telhado é para determinar qual será a altura da

cumeeira, ou qual o comprimento do Pendural no caso de telhados de madeira.

Devemos primeiro compreender que: o que determina a inclinação do telhado é o tipo

de telha que será utilizada. As telhas podem ser de cerâmica (barro), concreto,

fibrocimento, vidro, metálicas, galvanizadas, ecológicas (fibras naturais ou materiais

reciclados) e de policarbonato.

Macete 1: Assim, sempre que for construir um telhado, ou reformar um telhado que

tenha a substituição das telhas, ou projetar um telhado e for especificar a inclinação,

verifique as inclinações recomendadas pelo fabricante da telha.

A inclinação dos telhados é medida em porcentagem ou percentual.

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Estamos acostumados a ouvir:

“O telhado tem inclinação de 10%” ou “O telhado tem inclinação de 30%”.

Mas o que significa isto?

10% é igual a 10/100, ou, 10 dividido por 100. Colocando-se a unidade centímetro (cm),

temos:

10% = 10cm/100cm ou seja: a cada 100cm (1 metro) na horizontal, o telhado sobe

10cm na vertical.

Vejam a figura:

O mesmo raciocínio serve para o telhado com 30% de inclinação:

30% é igual a 30/100, ou, 30 dividido por 100. Colocando-se a unidade centímetro (cm),

temos:

30% = 30cm/100cm ou seja: a cada 100cm (1 metro) na horizontal, o telhado sobe

30cm na vertical.

Vejam a figura:

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Para finalizar esse assunto vamos fazer um exemplo:

Calcular a altura da cumeeira de um telhado duas águas com 8,0 metros de largura e

inclinação de 30%, indicada pelo fabricante da telha.

Passo 1: Se o telhado terá 8,0m de largura e é duas águas, sua cumeeira estará no meio,

a 4,0m da largura;

Passo 2: Se o telhado tem inclinação de 30% = 30/100 = 30cm de altura a cada 1,0m de

largura, logo, a cada 4,0 de largura temos: 120cm nos 4,0m de largura.

Resposta: a cumeeira estará a uma altura de 120cm ou 1,20m.

Na figura:

Fonte: Pedreirão

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CAPITULO 8 - Corrimão: Item de Segurança

O corrimão, também denominado mainel, é uma barra de superfície lisa e

arredondada que acompanha as laterais das escadas e rampas, auxiliando quem

caminha por elas. É um apoio para o corpo, que traz mais equilíbrio e segurança ao

subir e descer os desníveis.

Corrimão instalado em escola e centro médico.

Este item de segurança é utilizado principalmente por crianças, mulheres grávidas,

pessoas com criança de colo, idosos e portadores de necessidades especiais . Sua

instalação nem sempre é obrigatória, mas sua importância é evidente.

Corrimão instalado dos dois lados de uma escada e em rampa.

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Corrimão instalado em escola e centro médico.

Este item de segurança é utilizado principalmente por crianças, mulheres grávidas,

pessoas com criança de colo, idosos e portadores de necessidades especiais . Sua

instalação nem sempre é obrigatória, mas sua importância é evidente.

Corrimão instalado dos dois lados de uma escada e em rampa.

Onde pode ser instalado?

Paredes: em corredores auxiliando no deslocamento (passagens);

Escadas: funcionando como apoio e segurança;

Rampas: auxiliando quem caminha e protegendo de quedas;

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Detalhes

Conforme a NBR 9077 (Saídas de Emergência em Edifícios), rampas e escadas devem

ter corrimão. A NBR 9050, que contém normas sobre acessibilidade, também traz

informações importantes sobre este item de segurança. Como muitas vezes o uso de

guarda-corpos está relacionado com o uso de corrimãos, abordamos abaixo alguns

detalhes deste outro item de segurança:

Obrigatoriedade do Guarda-corpo

Segundo a NBR 9077, toda saída de emergência, como corredores, mezaninos,

escadas, rampas, etc., deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guarda-

corpos contínuos, sempre que houver qualquer desnível maior que 19cm. A altura

de guardas internas deverá ser de 1,05m e em escadas internas a parede de

proteção poderá ter 92cm de altura. Em locais com altura superior a 12m, o guarda-

corpo deverá ter 1,30m de altura no mínimo.

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Obrigatoriedade do Corrimão

Sua obrigatoriedade poderá ser verificada junto ao Departamento de Urbanismo da

Prefeitura de cada cidade, já que as determinações podem sofrer variações de acordo

com o município. Para ambientes comerciais você também poderá consultar o

departamento responsável pela aprovação de projetos do Corpo de Bombeiros.

Medidas do Corrimão

Indicamos as medidas estabelecidas na NBR 9077 e na NBR 9050:

Diâmetro – Corrimão com Acessibilidade: seção circular com diâmetro entre

3cm e 4,5cm (NBR9050)

Diâmetro: de 3,8cm a 6,5cm (NBR9077)

4cm é a distância mínima em relação à parede.

De acordo com a NBR 9077, o corrimão poderá ter até 6,5cm de diâmetro e altura

entre 80 e 92cm.

Altura do corrimão: entre 80cm e 92cm. (NBR 9077)

Altura – Corrimão com Acessibilidade: deverá ter 92cm / para rampas deverá

ter duas alturas: o inferior a 70cm de altura e o superior a 92cm de altura

(medido da geratriz superior)

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Distância da parede ao corrimão (face interna): deverá haver um espaço livre

mínimo de 4cm entre o corrimão e a parede (NBR 9050 e NBR 9077)

Distância da parede ao corrimão (face externa): poderá ser de no máximo 10cm

(NBR 9077 e NBR9050)

Formato do corrimão: o que é certo e errado.

Extensão (comprimento): seu prolongamento por 30cm antes e depois do final

de escadas e rampas favorece a acessibilidade.

Corrimão prolonga-se além do final da escada e rampa. A 1ª imagem também mostra

um corrimão duplo, com alturas diferentes.

Ergonomia

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Deve ser contínuo por toda a sua extensão (inclusive nos patamares de escadas

e rampas) e livre de quaisquer obstruções;

Deve oferecer resistência a cargas pesadas em qualquer ponto da sua extensão;

Formato confortável e fácil de ser agarrado; sem arestas vivas.

Ergonomia: o que é certo e errado.

Se ao lado da escada não houver uma parede é necessário longarinas ou

balaustres para fechar o vão entre o piso e o corrimão.

Acabamento das extremidades do corrimão: o que é certo e errado.

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Pode ser instalado um segundo corrimão abaixo do principal (este que segue as

normas exigidas). O segundo corrimão passa a ser fundamental em locais

com grande circulação de crianças (obrigatório para escolas), sendo a altura

indicada de 70cm em relação ao piso.

Um 2º corrimão é fundamental para locais com grande fluxo de crianças.

Corrimão Intermediário

Muitas vezes é necessária a instalação de um corrimão intermediário, no meio

de escadas e rampas, quando estas são muito largas.

NBR 9050 – Acessibilidade: Escadas ou rampas com largura superior a 2,40m

precisam da instalação de um corrimão intermediário, o qual só deve ser

interrompido quando o comprimento do patamar for superior a 1,40m. A

distância mínima desta abertura deve ser de 80cm.

NBR 9077 – Saídas de Emergência: Escadas e rampas com largura superior a

2,20m precisam de um corrimão intermediário, dividindo a escada ou rampa em

duas partes de no mínimo 1,10m. Em locais utilizados por idosos e/ou

deficientes físicos que precisam do apoio das duas barras, a distância poderá ser

de 69cm entre os corrimãos. Escadas externas de caráter monumental e

independente da largura poderão ter apenas corrimãos laterais.

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Como escolher

Você deverá estar atendo às exigências do seu município e poderá optar por diferentes

modelos, de acordo com a sua decoração. O importante é valorizar a segurança e o

conforto de quem utiliza os ambientes.

Os materiais mais comuns utilizados para o corrimão são: madeira , ferro, aço inox,

alumínio

Modelos de corrimão: todos oferecem proteção lateral.

Fonte: Clique Arquitetura

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CAPITULO 9 - Como projetar dormitório adaptado para Idosos!

O quarto é um dos ambientes mais utilizado pelo idoso. Deve, portanto, ser planejado

para atender a todas as possíveis necessidades de quem permanece muito tempo

neste local: dormir, descansar, ver televisão, escutar música, realizar atividades

manuais como bordar e escrever.

Suíte da Avó, por Gisela Carnasciali Miró. Casa Cor Paraná 2010. Fonte: Casa Abril

- Elementos Construtivos

O quarto do idoso deve estar localizado no térreo com acesso fácil ao banheiro.

Alguns detalhes construtivos podem ser planejados, facilitando o dia-a-dia e

valorizando o conforto e a segurança:

Conforto Psicológico: As janelas devem valorizar belas vistas: paisagens ou o

movimento da cidade (para estimular os sentidos);

Conforto Físico: Esteja atento à orientação do quarto, o qual deve ser bem

iluminado e ventilado.

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- Layout do Quarto

Quanto mais completo e confortável, melhor: integre o espaço de dormir ao

banheiro e se possível crie um pequeno estar, o qual poderá ter uma copa.

Apartamento de um quarto, ROBSON 1997. Fonte: Quevedo.

- Porta do Quarto

Mínimo 80cm de largura (90cm é melhor);

A maçaneta deve ser linear facilitando a abertura da porta (evitar modelos

arredondados). Prefira o sistema de alavanca e com material aderente para que

a mão não escorregue na hora de abrir.

- Janela

Deve ser leve, com abertura para dentro do ambiente (evitando que o idoso

tenha de se alongar para fechá-la) ou de correr;

Vidros com isolamento acústico para um sono mais tranquilo.

- Circulação

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A circulação entre o Quarto e o Banheiro deve ser facilitada, sem qualquer

objeto no caminho;

Caso exista um corredor entre estes dois ambientes, deve-se prever

uma iluminação automática através do uso de sensores.

- Móveis

Escolha os móveis adequados para o quarto do idoso e tome os seguintes cuidados:

- Cama

Deve ter cabeceira para permitir que a pessoa possa se encostar;

Sua altura deve permitir ficar sentado e apoiar os pés no chão facilitando o

equilíbrio (evitando tonturas) – geralmente entre 45 e 65cm dependendo do

idoso;

Para evitar que o cobertor caia no chão deve-se prendê-lo nos pés da cama;

Usar apenas um travesseiro para evitar possíveis sufocamentos;

Colchão e travesseiros devem estar de acordo com as necessidades de saúde da

pessoa (como o peso);

Deve ter estrado robusto e resistente, pois muitos idosos se “soltam” quando

vão se sentar;

Uma cama mais larga permite maior conforto e reduz as chances de acidentes

à noite.

- Mesa Lateral

A mesa lateral deve ter cantos arredondados;

Sua altura deve ser igual ou um pouco mais alta que a cama (aprox. 10cm);

Se possível deve ser fixada no chão ou na parede para que, caso a pessoa se

apóie, ela não se mova;

- Armários

Com luzes internas para facilitar a visualização;

Portas devem ser leves;

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Cabideiros devem ser baixos;

Gavetas devem ter trava de segurança;

Puxadores devem ser do tipo alça;

Corrediças tornam gavetas mais leves;

Prateleiras com alturas variáveis;

Armários com altura máxima de 1,40 e 40cm para acesso inferior.

Cabideiro desce e portas são de correr. – FRANK, 1998. Fonte: Quevedo.

Estantes

Devem ser fixadas na parede para que não caiam caso o idoso se apóie nelas;

- Poltrona

Deverá ser prevista uma poltrona para auxiliar vestir meias e sapatos;

Braços facilitam o descanso e também auxiliam quando o idoso for se levantar;

Deverá ter acento com tecido/almofada fofa, para que seja confortável;

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Poltronas reclináveis são ótimas para as horas de descanso;

Deve ficar encostada na parede, para não atrapalhar a circulação;

Deverá ter espaldar alto.

Poltrona: possui um sistema elétrico que auxilia na inclinação, inclusive facilitando

passar da posição sentada para em pé. Alguns modelos possuem aquecimento ou até

mesmo função de massagem.

Fonte: Ortobedding (empresa de Portugal).

- Equipamentos Auxiliares

Alguns itens podem ajudar muito na segurança dos idosos e no socorro em caso de

acidentes:

Deve haver lanterna na gaveta para emergências;

Telefone e números de auxílio e campainha próximos da cama;

Relógio digital com números grandes;

Controle remoto de TV e ar condicionado.

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-Decoração

A decoração correta protege o idoso e lhe garante conforto (físico e psicológico) e

autonomia.

Atenção: nada de criar espaços semelhantes a hospitais! O quarto deve ser alegre e

estimulante:

-Conforto Térmico

Ar condicionado com controle remoto;

Persianas e películas de proteção nos vidros;

Pisos mais quentes, como os de madeira.

-Iluminação

Abundante e uniforme: tenha uma iluminação geral a qual pode utilizar lâmpadas

fluorecentes para tornar o espaço bem claro;

Opte por lampadas anti-ofuscante

Interruptor em altura confortável 1,10m próximo à porta de entrada do quarto;

Deve haver um interruptor próximo à cama para que não seja necessário se levantar

para acender a luz (pode ser na própria cabeceira da cama);

Interruptores com botões iluminados;

Colocar tomadas numa altura de 46 a 50cm do chão, evitando um maior esfoço e risco

de acidentes.

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Uma opção é utilizar arandelas perto da cama para dispensar o uso de abajures e

reduzir o número de objetos sobre a mesa de canto, tornando-a livre para copo de

água, remédios e outros objetos úteis. Caso queria usar abajures, fixe-os na mesa.

- Tapetes

Evite o uso de tapetes, pois podem provocar quedas. Como carpetes podem provocar

alergias, uma solução para proteger os pés próximo da cama é usar fitas adesivas para

fixar o tapete no chão e opte por modelos de cerdas baixas.

- Persiana

Prefira persianas do que cortinas, pois acumulam menos pó;

Opte por modelos que possuem sistema que facilita a abertura / fechamento.

- Corrimão

Pode ser instalado um corrimão ao lado da cama para facilitar na hora de levantar-se.

-Guarda-Corpo

Caso exista uma sacada no quarto do idoso, instale um guarda-corpo com altura entre

85 e 90cm para permitir o apoio e evitar vertigens. Outra solução para evitar possíveis

quedas é a instalação de redes de proteção

- Materiais

Evite vidros e materiais cortantes.

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- Cores

Cores claras tornam o espaço mais iluminado;

Cores fortes pontuais garantem vida e alegria estimulando os sentidos;

Verde e azul são tranquilizantes;

Laranja e amarelo são energizantes e ótimas para estimular o apetite;

Muito branco pode estimular a tristeza.

Suíte da Avó da Arquiteta Gisela Carnasciali Miró. Fonte: Blog Leite Quentee News

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CAPITULO 10 - Aprenda a projetar banheiros adaptados!

Banheiros adaptados atendem a quem utiliza cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos,

próteses e também a quem precisa de apoio, como idosos e crianças.

Considerações gerais:

Armários: mínimo 30cm do piso, deixando livre a extremidade inferior. Altura

máxima 1,20m a partir do piso e puxadores e fechaduras entre 80 e 100cm;

Cabideiros devem ficar entre 80cm e 1,20m do piso, assim como registros;

Desnível máximo para o piso: 1,5cm (acima desta medida deve ser tratado

como rampa);

Dispositivo de Sinalização de Emergência: poderá ser instalado perto do box ou

da bacia a uma altura de 40cm do piso, para acionamento em caso de queda.

Apresentamos abaixo alguns modelos. O objetivo é transmitir noções

básicas que auxiliam na colocação de barras de apoio, espelhos, bacias, pias e

chuveiros. Para mais informações e vários detalhes adicionais consulte a NBR

9050 ou um profissional especializado.

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Módulo Básico

Dimensão: o ideal é 1,50m X 1,70m mas poderá medir 1,50m X 1,50m (media

mínima e neste caso a porta deve ter 1m de largura – confira na NBR9050

ilustrações);

Barras laterais: altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de

fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm a partir da

extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância de 4cm

no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm

da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a

barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em

relação à sua face externa) e deve extender-se no mínimo 30cm além do eixo

da bacia em direção à parede lateral;

Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se

garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja

utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa acoplada

deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar

entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento).

Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se for usada

base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter mais de

5cm além do contorno da bacia;

Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou

mecanismos de acionamento automático;

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Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta

frontal da bacia;

Modelo 2 (com pia)

Dimensão: 2,00 de largura X 1,70m (em um módulo de 1,50 x 1,70m também é

possível inserir um lavatório no canto – para conferir o desenho acesse a

NBR9050);

Barras laterais (posição horizontal): altura 75cm a partir do piso acabado

(medidos pelo eixo de fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm

a partir da extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância

de 4cm no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo,

7,5cm da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral.

Já a barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em

relação à sua face externa) e deve extender-se no mínimo 30cm além do eixo da

bacia em direção à parede lateral;

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Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se

garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja

utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa

acoplada deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária

deve ficar entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o

assento). Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se

for usada base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter

mais de 5cm além do contorno da bacia;

Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou

mecanismos de acionamento automático;

Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta

frontal da bacia;

Lavatório: deve ser suspenso e sua borda superior deve estar entre 78 e 80cm

de altura em relação ao piso acabado, devendo a parte inferior ser livre de

obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73cm; o sifão e a tubulação

devem estar a no mínimo a 25cm da face externa da pia; a torneira deve ser

acionada por alavanca ou dispor de acionamento automático e estar a no

máximo a 50cm da face externa da pia;

Barra apoio lavatório: é necessária a instalação de barras de apoio ao redor do

lavatório (obedecendo a altura deste);

Espelho: a base inferior deve estar no máx. a 90cm do piso e a altura da borda

superior deve estar a no mín. 1,80m do piso acabado. Quando inclinar 10º o

espelho em relação a parede a altura da borda inferior deve ser de no máximo

1,10m e a borda superior de no mínimo 1,80m do piso acabado;

Acessórios junto ao lavatório (como saboneteiras e toalheiros): devem estar

entre 80cm e 120cm do piso acabado

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Modelo 2: bacia sanitária e pia. Projeção indica o espaço destinado à cadeira de rodas

com aproximação frontal.

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Modelo 3 (com pia e ducha)

Dimensão: 2,05 de largura X 2,40m (módulo desenvolvido pela equipe do Portal

Clique Arquitetura, baseado na NBR9050);

Barras laterais: altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de

fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm a partir da

extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância de 4cm

no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm

da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a

barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em

relação à sua face externa) e deve extender-se no mínimo 30cm além do eixo

da bacia em direção à parede lateral;

Barras para o Boxe: na parede de fixação do banco deverá ser instalada uma

barra vertical a 75cm do piso, com comprimento mínimo de 70cm e a uma

distância de 85cm da parede lateral ao banco. Na parede lateral ao banco

devem ser instaladas 2 barras de apoio, sendo uma vertical e outra horizontal

(ou uma em “L”). Confira as medidas nos desenhos abaixo e para saber mais

acesse a NBR9050 (link ao final do texto).

Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se

garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja

utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa acoplada

deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar

entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento).

Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se for usada

base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter mais de

5cm além do contorno da bacia.

Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou

mecanismos de acionamento automático;

Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta

frontal da bacia;

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Lavatório: deve ser suspenso e sua borda superior deve estar entre 78 e 80cm

de altura em relação ao piso acabado, devendo a parte inferior ser livre de

obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73cm; o sifão e a tubulação

devem estar a no mínimo a 25cm da face externa da pia; a torneira deve ser

acionada por alavanca ou dispor de acionamento automático e estar a no

máximo a 50cm da face externa da pia;

Barra apoio lavatório: é necessária a instalação de barras de apoio ao redor do

lavatório (obedecendo a altura deste);

Espelho: a base inferior deve estar no máx. a 90cm do piso e a altura da borda

superior deve estar a no mín. 1,80m do piso acabado. Quando inclinar 10º o

espelho em relação a parede a altura da borda inferior deve ser de no máximo

1,10m e a borda superior de no mínimo 1,80m do piso acabado;

Acessórios junto ao lavatório (como saboneteiras e toalheiros): devem estar

entre 80cm e 120cm do piso acabado.

Área de Transferência: deverá ser prevista uma área de transferência externa

ao boxe, estendendo-se no mínimo 30cm além da parede onde o banco está

fixado (veja a figura abaixo). Se houver porta no boxe esta não pode interferir

na transferência da cadeirade rodas para o banco e deve ser de material

resistente a impactos;

Boxe: a medida mínima é de 90 x 95cm;

Banco: deverá haver dentro do boxe um banco de apoio articulado ou

removível, com cantos arredondados e superfície antiderrapante e

impermeável. Comprimento mínimo 70cm, profundidade mínima 45cm e altura

de 46cm em relação ao piso acabado;

Chuveiro: registros e misturadores devem ser do tipo alavanca,

preferencialmente monocomando e instalados a 45cm da parede de fixação do

banco e a 1m de altura em relação ao piso acabado. Deve haver ducha manual,

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na qual deve haver o controle de fluxo da água e a ducha deve ser instalada a

30cm da parede de fixação do banco a altura de 1m do piso acabado;

Modelo 3: bacia sanitária, lavatório e ducha.

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Contato: [email protected]

Elevação apresenta medidas da instalação dos equipamentos.

Exemplos de barras de apoio em inox e PVC.

Banheira

Banco lateral: altura 46cm, 45cm largura, com parede atrás para apoio e com

largura igual à da banheira (indicado em marrom na figura abaixo);

Banheira: altura 46cm do piso;

Registros: 30cm acima da linha da banheira, de preferência monocomando e

acionado por alavanca;

Barras laterais: horizontais e verticais, 20cm acima da linha da banheira e com

90cm de comprimento (em vermelho indicamos a barra vertical que está a 20cm

da linha da banehiro e tem 90cm de comprimento).

Ilustração apresenta banheira e banco representado na cor cinza com suas medidas.

Fonte: Clique Arquitetura.

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Planta Baixa – Conceitos fundamentais

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O QUE É PLANTA BAIXA Para se construir uma casa, escola, indústria, etc... é necessário que se faça, inicialmente, a elaboração de vários projetos como: arquitetônico, elétrico, hidráulico, estrutural, etc. O elemento que mais interessa no projeto de arquitetura é a planta baixa. Para entendê-la, veja o seu conceito: PLANTA BAIXA é a projeção que se obtém quando corta mos, imaginariamente, uma edificação com um plano horizo ntal paralelo ao plano do piso. A altura entre o plano cortante e o plano da base é tal, que permite ao referido plano cortar ao mesmo tempo: portas, janelas, basculantes e paredes. Normalmente esta altura é de 1,50 cm. Veja as imagens:

Observe que, quando cortamos a edificação com o plano, olhamos para baixo:

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Planta Baixa – Conceitos fundamentais

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A representação desta casa em planta baixa será assim:

Se a edificação possuir 2 ou mais pavimentos (andares), haverá uma planta baixa para cada um deles.

Questões Verdadeiro (V) ou Falso (F) (__) Planta baixa é a projeção que se obtém quando cortamos, imaginiariamente, uma edificação com um plano vertical em relação ao plano do piso. (__) Planta baixa é a projeção que se obtém quando cortamos, imaginiariamente, uma edificação com um plano oblíquo em relação ao plano do piso. (__) Planta baixa é a projeção que se obtém quando cortamos, imaginiariamente, uma edificação com um plano horizontal e paralelo em relação ao plano do piso. (__) Planta baixa é a projeção que se obtém quando cortamos, imaginiariamente, uma edificação com um plano qualquer. Finalidades da planta baixa A planta baixa tem por finalidade mostrar claramente as divisões dos compartimentos, a circulação entre eles, suas dimensões e seu destino. As divisões dos compartimentos são, na maioria das vezes, feitas através de alvenaria (tijolos). Dizemos também: parede de tijolos.

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Planta Baixa – Conceitos fundamentais

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As dimensões dessas paredes variam em função da forma em que o tijolo é assentado. A representação das paredes é feita por meio de linhas paralels e o espaço entre as linhas corresponde à espessura das paredes (o que se desenha é o contorno externos das paredes):

Na planta baixa do projeto de arquitetura essas linhas são do tipo grossa. TIPOS DE PAREDES Numa edificação temos basicamente 2 tipos de paredes:

1. Paredes de meio tijolo (finas) 2. Paredes de um tijolo (grossas)

1 – Paredes de meio tijolo São representadas através de linhas paralelas e “próximas” uma da outra. Normalmente as paredes de meio tijolo são paredes divisórias da obra, ou seja, as paredes internas. Analisando esta parede na obra, observamos que o assentamento dos tijolos se dá da seguinte forma:

Num projeto identificamos as paredes de meio tijolo através da observação de sua espessura. Geralmente essa medida é de 15 cm. Graficamente sua representação é conforme os desenhos abaixo:

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2 – Paredes de um tijolo Geralmente são as paredes externas em uma edificação. Para identificá-las basta observar a sua espessura, que neste caso é de 25 cm. O assentamento dos tijolos é feito conforme a imagem abaixo:

No projeto são representadas da seguinte forma:

Questões Verdadeiro (V) ou Falso (F) (__) Duas linhas paralelas afastadas com 15 cm representam parede de meio tijolo. (__) Duas linhas paralelas afastadas com 15 cm representam parede de um tijolo. (__) Duas linhas paralelas afastadas com 25 cm representam parede de meio tijolo. (__) Duas linhas paralelas afastadas com 25 cm representam parede de um tijolo. Em uma edificação as paredes podem ser:

1. Altas 2. À meia altura

1 – Paredes altas Representam a totalidade das paredes. Sua altura é igual ao valor do pé direto (menor altura entre piso e teto) da edificação.

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A representação é feita assim:

1 – Paredes à meia altura Normalmente são usadas em locais onde não há necessidade de paredes altas, como é o caso das paredes que dividem o box do banheiro. São pouco usadas, porém não deixam de ser importantes. Sua representação é a seguinte:

Note que, quando existe a parede à meia altura, vem inscrita, junto a ela, a sua altura.

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Questões Analise o desenho e responda:

Tipo de parede indicado pela letra A: Tipo de parede indicado pela letra K: Tipo de parede indicado pela letra I: Tipo de parede indicado pela letra C: Tipo de parede indicado pela letra F: Que letras indicam paredes de meio tijolo: Quantas paredes de um tijolo existem no projeto:

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ABERTURAS Cham-se de “vão” as aberturas existentes nas paredes de uma edificação.

Essas aberturas são para São chamadas de Passagem livre Vão livre Portas Vão de porta Janelas Vão de janela Basculantes Vão de basculante A seguir, veja como esses vãos são representados em planta baixa. VÃO DE PORTAS É a abertura nas paredes destinada a receber a porta. As portas podem ser indicadas de várias maneiras, dependendo do tipo. As mais usuais são:

1. Portas de Abrir 2. Portas de Correr

1 – Portas de Abrir Estas portas possuem dobradiças. O movimento delas é semi-circular. As portas de abrir podem vir representadas em 3 situações:

DESCRIÇÕES PERSPECTIVAS REPRESENTAÇÃO Portas que ligam compartimentos com pisos no mesmo nível.

Portas que ligam compartimentos com pisos em níveis diferentes.

Portas que ligam compartimentos com pisos em níveis diferentes, contendo soleira.

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Chamamos de diferença de nível, a diferença existente entre um piso e outro. 2 – Portas de Correr Estas portas não possuem dobradiças. O movimento delas é retilíneo. As portas de correr mais usuais são:

DESCRIÇÕES PERSPECTIVAS REPRESENTAÇÃO Portas de correr aparentes.

Portas de correr embutidas.

No encontro de duas paredes existe, após o vão da porta, uma pequena “saliência” para fixação da mesma. Esta saliência denomina-se de Boneca – Boneca de Parede. Geralmente a distãncia entre o encontro das paredes e o começo do vão da porta é de 10 cm a 25 cm. Veja os exemplos:

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Algumas vezes, junto à representação das portas, encontram-se as seguintes indicações:

Estas indicações referem-se às dimensões das portas, sendo o primeiro número referente à largura; e o segundo número referente à altura da porta.

Questões

A) Complete o quadro com as descrições das representações mostradas: REPRESENTAÇÃO DESCRIÇÃO

A-

B -

A-

B-

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B) Analise o desenho e responda às perguntas:

1 – Que letras indicam portas de abrir? 2 – Que letras indicam portas de correr? 3 – Que letra indica porta de abrir situada em piso de mesmo nível? 4 – Que letra indica porta de abrir em local de piso com soleira? 5 – Que letra indica porta de correr aparente? 6 – Que letra indica porta de correr embutida?

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VÃO LIVRE O vão livre caracteriza-se pela ausência de portas. Vão livre é uma abertura que permite comunicação direta entre dois compartimentos. Exemplos:

DESCRIÇÕES PERSPECTIVAS REPRESENTAÇÃO Vão livre entre compartimentos de mesmo nível.

Vão livre entre compartimentos de níveis diferentes.

VÃO DE JANELAS As janelas são elementos que se colocam nas paredes externas dos compartimentos. Seu principal objetivo é proporcionar iluminação e ventilação. A representação de janelas é consequência do conceito de planta baixa, pois o plano secante, que a fornece, secciona também as janelas. Veja:

Existem vários tipos de janela, embora suas representações em planta baixa sejam muito semelhantes. As mais usuais são:

1. Janelas de Abrir 2. Janelas de Correr

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1 – Janelas de Abrir Estas janelas possuem dobradiças. Seu movimento é semi-circular. Porém, em planta baixa este movimento não é representado.

2 – Janelas de Correr Estas janelas não possuem dobradiças. Seu movimento é retilíneo.

As dimensões de uma janela são indicadas da seguinte forma:

VÃO DE BASCULANTES A representação em planta baixa e a indicação das dimensões são iguais ao das janelas de abrir. Os basculantes geralmente estão sempre situados em alturas superiores às das janelas.

Os basculantes são usados normalmente em banheiros, cozinhas, copas (ou áreas de jantar) e lavanderias. Nos casos em que o basculante estiver situado junto ao teto, sua representação em planta baixa será assim:

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Questões

A) Complete o quadro com as descrições das representações mostradas: REPRESENTAÇÃO DESCRIÇÃO

A-

B-

A-

B-

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B) Analise o desenho e responda às perguntas:

1 – Que letras indicam vão livre? 2 – Que letras indicam vão livre entre compartimentos com pisos de níveis diferentes? 3 – Quais as letras que indicam vão de janela? 4 – Que letras indicam janela de abrir? 5 – Que letras indicam basculantes? 6 – Quais são as dimensões dos vãos livres? 7 – Quais as dimensões das janelas de abrir? 8 – Quais as dimensões dos basculantes?

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C- Analise o desenho e responda às perguntas:

a) Que números indicam parede de meio tijolo? b) Que números indicam parede de um tijolo? c) Os números 13, 14 e 15 indicam o que? d) Que números indicam porta de abrir em compartimentos com piso no mesmo nível? e) Os números 3 e 5 indicam o que? f) Quantas portas de abrir existem entre compartimentos com pisos em níveis diferentes? g) Os números 17 e 32 indicam o que?

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h) Que números indicam janelas de abrir? i) Que números indicam basculantes? j) Quais as dimensões das portas de abrir? k) Quais as dimensões das janelas de correr? MEDIDAS A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) recomenda o metro como unidade de medida para desenhos de planta baixa. Em um projeto precisamos ter todas as medidas necessárias à sua execução. Essas medidas são indicadas através de linhas de cota com o texto entre elas.

Questões

Escreva por extenso o valor de cada medida representada:

MEDIDA DESCRIÇÃO

As principais medidas na planta baixa são:

1. Comprimento Interno 2. Largura Interna 3. Espessura das paredes 4. Comprimento Total 5. Largura Total

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1 – Comprimento Interno As medidas do comprimento interno representam a distância entre uma e outra parede, no sentido maior do compartimento:

2 – Largura Interna As medidas da largura interna representam a distância entre uma e outra parede, no sentido da menor dimensão do compartimento, neste caso: a largura:

3 – Espessura das Paredes As medidas de espessura das paredes representam as dimensões das paredes acabadas (tijolo + revestimento):

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Questões

Escreva as dimensões internas dos compartimentos da planta baixa:

VARANDA Largura Comprimento

QUARTO Largura Comprimento

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COZINHA Largura Comprimento

SALA Largura Comprimento

BANHEIRO Largura Comprimento

QUARTO DE CASAL Largura Comprimento

PAREDES DE UM TIJOLO Espessura

PAREDES DE MEIO TIJOLO Espessura

4 – Comprimento Total O comprimento total na planta baixa representa a soma das medidas internas, mais as espessuras das paredes, no sentido de maior dimensão da edificação.

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5 – Largura Total A largura total na planta baixa representa a soma das medidas internas, mais as espessuras das paredes, no sentido de menor dimensão da edificação.

As dimensões internas podem vir representadas conforme abaixo:

Neste caso, a primeira medida é sempre a do sentido horizontal e a segunda é do sentido vertical.

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VOCABULÁRIO TÉCNICO UTILIZADO NA CONSTRUÇÃO CIVIL Abertura Vão ou recorte em paredes ou telhados, fechados por

portas, vidros ou janelas. Abóbada Cobertura com perfil curvo. Acesso Corredor, escada, rampa ou qualquer outro meio de se

chegar ou sair de um ambiente ou de uma casa. Aclive Quando o terreno se apresenta em subida em relação

ao nível da rua. Afastamento Distância entre o bloco construído e os limites do lote

(recuo). Agrimensura Medição da superfície do terreno. Água de telhado Cada uma das superfícies em plano inclinado da

cobertura. Alicerce Fundação ou base de alvenaria enterrada de

sustentação da obra. Alinhamento É a linha projetada e locada para marcar o limite entre o

lote e o logradouro público. Almofada Pintura, escultura ou trabalho de marcenaria em

superfícies de pequenas dimensões, emoldurada com filetes, molduras ou reentrâncias. Muito comum em portas e divisórias.

Alpendre Cobertura suspensa ou apoiada por pilastras ou coluna utilizada sobre portas ou vãos de acessos. Também casa de abertura com uma água (1/2 água).

Alvenaria É o conjunto dos elementos aplicados na construção de muros, paredes ou alicerces sendo de tijolos, blocos, pedras, e etc.

Amarração Disposição dos tijolos e blocos. Anteprojeto As primeiras linhas traçadas pelo arquiteto em busca de

uma idéia ou concepção arquitetônica. Arcada Seqüência de arcos na edificação. Assoalho Piso de tábuas. Balanço Saliência ou corpo projetado além da prumada da obra,

sem estrutura de sustentação aparente. Basculante Nome de portas ou janelas dotadas de um eixo

horizontal sobre o qual giram até atingirem a posição perpendicular em relação ao batente ou esquadria.

Calha Conduto de águas pluviais. Clarabóia Abertura em telhados ou lajes de cobertura, fechada por

vidro ou outro material translúcido, executada para a ampliação de iluminação e/ou ventilação natural.

Coifa Abertura acima do fogão para tirar a fumaça. Coluna Elemento estrutural de sustentação, de secção circular.

Compartimento Espaço arquitetônico destinado a uma determinada

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função (sala de serviço, dormitórios, etc). Contraforte Reforço de muro ou parede. Contrapelo Camada de argamassa utilizada para o nivelamento e

preparação do piso para receber a camada de acabamento.

Corte Desenho que apresenta detalhes de uma elevação interna, ponto escolhido para apresentar o maior número de detalhes e medidas verticais como: pé direito, escadas, áreas frias, portas e etc.

Corrimão Peça ao longo e nos lados das escadas que servem de apoio a quem dela se serve.

Cota Toda e qualquer medida expressa nos projetos arquitetônicos.

Cumeeira Arremate ou finalização do encontro das telhas nos vértices da cobertura, parte mais alta do telhado onde acontece o encontro das águas.

Cúpula Abóboda esférica. Deck Piso em madeira ripado ideal para circundar piscinas ou

banheiras. Declive Quando o terreno se apresenta em decida em relação

ao nível da rua. Domo Cúpula convexa (vista de baixo para cima) ou

arredondada que cobre uma abertura no alto de uma construção, oferecendo iluminação e ventilação natural.

Domer-Window Abertura ou janela sobre o telhado, Duplex Apartamento de dois pisos. Edícula Construção complementar à principal, onde, geralmente

ficam instaladas as áreas de serviço, dependências de empregados ou lazer.

Elevação Representação gráfica de uma fachada em plano ortogonal, sem profundidade ou perspectiva.

Embasamento Parte inferior de um edifício destinado à sua sustentação.

Esquadria Qualquer tipo de caixilho empregado na obra. Estaca Peça de madeira, ferro ou concreto que se crava no

terreno para formar a fundação. Estrutura Qualquer um dos elementos que formam o “esqueleto”

de uma obra, ou seja, sua sustentação. Estudo preliminar Quando se verifica a viabilidade de uma solução e se

determina a orientação do anteprojeto. Fachada Nome dado a cada face de uma edificação. Folha Asa de dobradiça ou cada parte de uma porta ou janela. Forro Vedação da parte superior dos compartimentos de uma

edificação. Frente Fachada principal da edificação. Fundação Conjunto de obras sobre as quais se apóia uma

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edificação (infra-estrutura). Gabarito Marcação feita com um conjunto de linhas e madeiras

ou material similar, sobre o terreno, para determinar o local e a área da edificação, assim como e principalmente, seus elementos estruturais.

Galpão Construção aberta e coberta. Grade Elemento vazado, feito geralmente em metal, que forma

esquadria de segurança. Guarda-corpo Grade ou balaustrada de proteção usada em sacadas,

mezaninos, escadas, rampas e etc. Guilhotina Janela que suas folhas se movem verticalmente. Habite-se Documento emitido pela prefeitura para permitir que a

edificação possa ser usada. Hidráulica Refere-se ao sistema de abastecimento, distribuição e

escoamento de água de uma edificação. Implantação Demarcar no terreno a localização exata de cada parte

de uma construção. Inclinação Ângulo formado com o plano horizontal pelas

coberturas, escadas, rampas e elementos inclinados. Junta Articulação, Linha ou Fenda que separa elementos

distintos ou não. Junta de dilatação Permite a retração e dilatação de um material sem que

ele se danifique. Ladrão Cano ou orifício de escoamento, situado na parte

superior de pias ou reservatórios de água, evitando que os mesmos transbordem.

Lençol freático Ponto de acúmulo e passagem de águas subterrâneas. Leque Ponto de mudança de direção de uma escada formado

por degraus. Logradouro público É toda parte da superfície destinada ao trânsito público.

Oficialmente reconhecida e designada por um nome, de acordo com a legislação em vigor.

Lote É a porção de terreno situada ao lado de um logradouro público, descrita e assegurada pelo título de propriedade.

Mão francesa Elemento estrutural inclinado que liga um componente em balanço à parede.

Maquete Reprodução tridimensional em escala menor de um projeto arquitetônico, obra de arte ou edificação.

Marquise Cobertura em balanço. Memorial descritivo Descrição completa por escrito de todas as

características existentes em um projeto ou uma obra, desde a fundação ao acabamento.

Mezanino Piso intermediário que interliga os pavimentos; piso superior que ocupa uma parte da construção.

Nervura Viga saliente ou não de uma laje.

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Normas Regras que orientam a produção de um material, serviço, etc.

Parapeito Proteção que chega até a altura do peito em terraços e sacadas.

Patamar Trecho horizontal entre dois lances de escadas (descanso).

Pé-direito Altura do piso ao teto. Peitoril Elemento de meia altura que protege os vãos; parede

logo abaixo das esquadrias. Pergolado Proteção vazada, apoiada em colunas ou em balanço,

composta de elementos paralelos de concreto ou madeira.

Perspectiva Representação gráfica tridimensional. Pilar Elemento estrutural vertical feito em concreto armado,

madeira ou alvenaria. Pilotis Conjunto de colunas que sustentam uma edificação,

deixando livre o térreo. Pivotante Porta ou janela com movimento giratório vertical. Planta Representação gráfica de uma edificação vista de cima

sem o telhado. Platibanda Parede de pequena altura destinada a esconder o

telhado. Projeto É a planificação da construção, é o conjunto de plantas,

cortes, elevações, detalhamentos da edificação. Recuo O mesmo que afastamento. Rufo Elemento que guarnece os pontos de encontro entre

telhados e paredes. Tapume Divisão de tábuas, geralmente utilizada como

fechamento de uma obra em andamento. Topografia Análise detalhada e reprodução gráfica de um terreno,

incluindo suas irregularidades. Verga Viga sobre portas e janelas que apóia a continuação da

parede. Viga Elemento estrutural horizontal. * Essa apostila foi elaborada com base em vários materiais encontrados na internet. Separei o que achei que fosse importante e transcrevi em um único material – este. Portanto, não me considero autora deste material, é apenas um conjunto de conhecimentos disponíveis e de outros autores, os quais não sei dizer nomes, pois nenhum dos materiais que utilizei tinha dados para isso.

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Luciana Klein da Silva de Morais

• Sócia fundadora da empresa CADKlein Consultoria e Treinamento Ltda (constituída em 2004).

• Fundadora do Site www.cadklein.com • Fundadora do Blog http://cadklein.blogspot.com • AutoCAD 2009/2010 e 2011 Certified Professional • AutoCAD 2009/2010 e 2011 Certified Associate • Especialista em AutoCAD – versões R14 a 2011 • Membro da Diretoria do AUGI Brasil www.augibr.com • Colaboradora e Admin na Comunidade Autodesk Brasil

http://www.autodesk.com.br/comunidade • Membro ativo do AUGI e de várias listas de CAD • Palestrante no CADCamp 2007 – Dezembro/São Paulo-SP • Participante do Autodesk University 2007 em Las Vegas/USA • Participante do Autodesk University 2008 em Las Vegas/USA • Participante do Autodesk University 2009 em Las Vegas/USA • Speaker no Autodesk University Virtual 2010 em Las Vegas/USA • Participante do Autodesk University 2010 em Las Vegas/USA • Palestrante no Autodesk Day 2009 – Agosto/Brasília-DF • Palestrante no 3º Workshop 3D 2009 – Setembro/Campinas-SP • Palestrante no 4º Workshop 3D 2010 – Setembro/Campinas-SP • Desenhista Industrial desde 1982 • Autora do Livro Guia Prático do AutoCAD 2006 2D • Autora do Livro AutoCAD 2008 3D Básico • Autora do Livro AutoCAD 2008 2D Básico e Semiavançado • Autora do Livro AutoCAD 2010 2D Básico