projeto de reforma curricular do curso de...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA POLITÉCNICA COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA
PROJETO DE REFORMA CURRICULAR
DO CURSO DE
ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFBA
01 DE SETEMBRO DE 2006
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SUMÁRIO
1. Justificativa 3
2. Base Legal 13
3. Objetivos 13
4. Perfil do Egresso 15
5. Competências e Habilidades 16
6. Titulação 19
7. Número de Vagas Oferecidas 19
8. Modalidades 20
9. Quadro Curricular 20
10. Elenco de Componentes Curriculares 24
11. Normas de Funcionamento do Curso 30
12. Normas de Adaptação Curricular 36
13. Quadro de Equivalência 38
14. Ementário de Componentes Curriculares Novos 41
15. Considerações Finais 82
Anexo 1 – Legislação Referente ao Curso de Engenharia Elétrica 83
Anexo 2 – Fluxogramas do Currículo Antigo 94
Anexo 3 – Declarações de Departamentos da UFBA 100
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PROJETO DE REFORMA CURRICULAR
DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA UFBA
1 - Justificativa
Embora a motivação para a Reforma Curricular do Curso de Engenharia Elétrica
remonte à década de 80 e se origine da flagrante antigüidade de nossa estrutura curricular,
problemas mais recentes, e não menos notórios, vêm instigando nossa mente e urgindo por
inovações. Três destes problemas parecem caracterizar globalmente o cenário atual do
currículo de engenharia elétrica e ameaçar o desempenho do curso, seu crescimento e a
consecução de seu propósito primeiro: a formação de material humano sensível às
necessidades do país e de qualidade elevada o bastante para atuar na área da Engenharia
Elétrica em qualquer ponto do planeta. Estes problemas são mencionados a seguir:
(i) O currículo de Engenharia Elétrica vigente não está afinado com o mercado
de trabalho. Atualmente, exige-se do engenheiro eletricista conhecimentos
interdisciplinares e multidisciplinares, versatilidade e capacidade de adaptação às
mudanças. As inovações tecnológicas eclodem numerosa e mirificamente, gerando
padrões de comportamento que evoluem e desvanecem, substituindo-se uns aos
outros. Estes padrões são acompanhados por ondas de desenvolvimento na
indústria e nos serviços, requerendo recursos humanos especializados.
Recentemente, experimentamos no Brasil as ondas e ressacas da automação
industrial, das redes de computadores, da telefonia celular, da geração e consumo
eficientes de energia (mais ou menos nesta ordem), e embora todos estes mercados
tecnológicos tenham se estabelecido de maneira sólida, porque necessários, o
surgimento entusiástico e o crescimento acelerado, foram características apenas
dos primeiros momentos. Conceber um curso direcionado, ainda que
moderadamente, para um destes mercados emergentes, como fazem algumas
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faculdades privadas, é um equívoco inocente. Não é raro também que a posição de
engenheiro eletricista numa empresa ou instituição, demande da parte de seu
ocupante um conhecimento razoável de várias sub-áreas, ou pelo menos
a capacidade de buscar e processar informação de natureza múltipla.
Um profissional com formação genérica sólida e potencial para se adaptar às
mutações do mercado se encaixa no perfil desejável do engenheiro eletricista
contemporâneo. Isto não anula a possibilidade deste profissional investir em uma
ou mais especialidades, desde que seu conhecimento geral seja bem mais profundo
e abrangente do que se verifica hoje e sua visão técnica tenha um alcance
redobrado. Nos moldes em que foi construído o currículo vigente do curso de
Engenharia Elétrica da UFBA, este perfil não é atendido: muito cedo, os
estudantes, em sua maioria, tendem a optar por uma das vertentes Eletrônica ou
Eletrotécnica, para depois se sentirem engessados e impotentes em um mercado de
trabalho flutuante e heterogêneo.
(ii) Nosso curso não tem se mostrado capaz de incentivar os alunos a alimentar
seus ideais e perseverar em seus estudos com entusiasmo e alegria. Ao
completar entre 40 % a 50 % da creditação requerida, vê-se imerso num clima de
desilusão, crise vocacional, torpor universal, desgosto pelo curso e pelo ambiente e
pessoas a ele relacionadas. Impera a falsa crença de que nada do que está
aprendendo será útil algum dia. Uns aos outros, vão se influenciando de modo
negativo, reforçando progressivamente este quadro de desânimo e decepção. Três
tipos anômalos de estudante caracterizam a extremidade do problema: 1) aquele
que deserta contumaz ou definitivamente; 2) aquele que experimenta reprovações
repetidas; 3) aquele que busca precocemente atividades de estágio, desdenhando
do curso e delegando às empresas a competência pela sua formação. A estrutura
curricular tem ao mesmo tempo seu quinhão de responsabilidade e seu potencial
para ajudar a reverter este quadro. Ela contém aspectos que não respondem às
expectativas dos jovens ingressos ao curso, e apenas aqueles com a rara
capacidade de auto-estímulo conseguem manter o moral alto até a conclusão.
Alguns destes aspectos são: a falta de informação inicial sobre a profissão - suas
várias formas de exercício, seus campos de abrangência e sua importância social; a
completa dissociação entre o ciclo básico e o profissional; o retardo no início do
ciclo profissional; o reduzido número de oportunidades para atividades práticas em
laboratório ou em campo.
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(iii) Os engenheiros eletricistas egressos da UFBA hoje não estão suficientemente
preparados para realizar atividades de desenvolvimento tecnológico e
empreendedoras. Em parte devido à sua deficiência na formação profissional, o
engenheiro eletricista em nossa região é extremamente sub-aproveitado em cargos
de prestação de serviço, vendas, administração, supervisão, entre outras. O
verdadeiro sentido da palavra engenharia não vem sendo explorado através da
criação de novos produtos com alta ou média tecnologia agregada, e não porque a
sociedade prescinda deles, mas porque faltam iniciativas de grupos jovens e
audaciosos para desenvolvê-los e lançá-los no mercado. É verdade que, num
campo extremamente fértil para o desenvolvimento científico e tecnológico como
é o da Engenharia Elétrica, é quase impossível apenas com um curso de graduação
(e mesmo de pós-graduação) se seja capaz de formar profissionais completos e
totalmente atualizados. Mas é responsabilidade do curso, além de fornecer o
conhecimento básico, proporcionar os caminhos para a incorporação de outros
conhecimentos, instigar o uso da criatividade e a confiança para a realização,
distribuir ferramentas teóricas e experimentais para que o jovem egresso possa
desenvolver suas habilidades e conscientizá-lo da necessidade de formação
contínua.
O currículo vigente proporciona aos alunos a uma opção dentre duas habilitações:
Eletrotécnica (Sistema de Energia Elétrica) e Eletrônica (Sistemas Eletrônicos). Há um
núcleo comum de 36 componentes curriculares e mais 14 componentes optativos por
habilitação, com uma carga horária total de 4794 horas. A carga horária total em laboratório é
pequena e há um desequilíbrio leve entre as duas habilitações: 340 horas para a habilitação em
Eletrônica e 306 horas para a habilitação Eletrotécnica. Esta proposta de reforma curricular,
propõe um curso de engenharia elétrica com 58 componentes curriculares obrigatórios e 5
componentes optativos, com uma carga horária total de 4420 horas (uma redução de 8% na
carga horária).
A estrutura curricular dos cursos de engenharia elétrica mais atualizados contempla
componentes curriculares em cinco vertentes ou ênfases, que são elas:
i. Sistemas de Energia Elétrica – Sub-área da engenharia elétrica dedicada à
concepção e implementação de sistemas para geração, transmissão,
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distribuição e processamento de grandes volumes de energia elétrica, bem
como a solução de problemas relacionados a essas atividades ;
ii. Sistemas de Comunicações - Sub-área da engenharia elétrica dedicada à
concepção e implementação de sistemas para geração, transmissão, recepção e
processamento de sinais de comunicação, que são em geral de pequenos
volumes energéticos (com exceção da transmissão), bem como a solução de
problemas relacionados a essas atividades;
iii. Sistemas de Controle e Automação - Sub-área da engenharia elétrica
dedicada à concepção e implementação de sistemas que possibilitem o
funcionamento de outros sistemas de forma controlada, obedecendo as
especificações pré-estabelecidas, ou de forma automatizada, sem a necessidade
de supervisão humana continuada, bem como a solução de problemas
relacionados a essas atividades;
iv. Sistemas Eletrônicos - Sub-área da engenharia elétrica dedicada à concepção
e implementação de sistemas e dispositivos eletrônicos para o processamento
de energia elétrica, seja esta em pequeno ou grande volume, bem como a
solução de problemas relacionados a essas atividades;
v. Sistemas Computacionais - Sub-área da engenharia elétrica dedicada à
concepção e implementação de sistemas para computação eletrônica
(hardware) e processamento de informações digitais (software), bem como a
solução de problemas relacionados a essas atividades.
Os cursos de engenharia elétrica mais atualizados são montados tendo como espinha
dorsal, conteúdos comuns julgados obrigatórios para todos os engenheiros eletricistas (além
dos conhecimentos sobre matemática, física, química, desenho, humanidades, meio ambiente,
e engenharia básica), a saber: circuitos elétricos; materiais elétricos; sinais e sistemas;
eletromagnetismo e medição de grandezas físicas. Além disso, possuem conteúdos mínimos
das cinco ênfases mencionadas acima, julgados necessários para a formação sólida
interdisciplinar e multidisciplinar do engenheiro eletricista.
A estrutura curricular atual do curso de engenharia elétrica da UFBA apresenta uma
deficiência no conteúdo dorsal mencionado acima. O conteúdo sobre sinais e sistemas não é
comum às duas habilitações atuais e está fragmentado em várias disciplinas. Adicionalmente,
os conteúdos mínimos das cinco ênfases não estão disponíveis para os alunos nas disciplinas
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de cada habilitação. Merece destaque o fato da habilitação eletrônica ser na realidade uma
combinação nas ênfases de Sistemas de Controle e Automação e de Sistemas de
Comunicações.
É importante aqui contextualizar o currículo vigente na época de sua criação e a atual
proposta. Na época da criação do currículo atual do Curso de Engenharia Elétrica (1979), o
Departamento de Engenharia Elétrica da UFBA, maior avalista do curso, possuía algo em
torno de 3 professores de tempo integral, sendo os demais de tempo parcial, e nenhum
professor com o Título de Doutor, o que restringia em muito a transmissão de conhecimento
novos para o curso de graduação. O conhecimento mundial disseminado na graduação, apesar
de já bastante vasto naquela época, não incluía os desenvolvimentos em micro processadores,
computadores pessoais, processamento eletrônico da energia, uso intensivo de software,
eficiência energética, controle e automação digital embarcada, telefonia celular, etc. A
carência de docentes de tempo integral e especializados conduziu a elaboração de um
currículo com algumas distorções, como por exemplo, a existência de componentes
curriculares obrigatórios que apresentação conteúdo interessantes mas não fundamental para a
formação do engenheiro eletricista (ENG128 – Topografia, ENG 169 – Elementos de
Maquinas e Motores, ENG177- Máquinas Hidráulicas, etc). A atual proposta encontra o DEE-
UFBA com 18 professores de dedicação exclusiva, sendo 16 doutores (sendo um deles de
tempo parcial), com formação nas cinco ênfases mencionadas acima. Encontra a UFBA com
um Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica com Curso de Mestrado com
produção intelectual de mais de 100 artigos em conferências e periódicos nacionais e
internacionais nos últimas 4 anos.
A filosofia e as características principais da nossa Proposta de Currículo do Curso de
Engenharia Elétrica procuram oferecer soluções a estes problemas gritantes e outros
subjacentes. Idéias oriundas de currículos recém-reformados de outras Instituições e das
Diretrizes Curriculares divulgadas pelo Ministério da Educação serviram de inspiração ou
foram absorvidas pela nossa proposta.
Esta proposta de novo currículo para o curso de engenharia elétrica da UFBA se
caracteriza principalmente por:
i. Um fortalecimento da fase fundamental do ciclo profissionalizante;
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ii. Pela abertura do caminho para a graduação de engenheiros eletricistas com
formação generalista;
iii. Pelo aumento da ênfase em atividades de natureza experimental e criativa.
O projeto pedagógico aqui apresentado produz um perfil de Engenheiro Eletricista
compatível com a demanda do mercado de trabalho regional e capaz de atuar de forma
universal. O profissional estará inserido na cadeia produtiva regional ou nacional e apto a se
manter atualizado, contribuindo para o desenvolvimento da tecnologia e o exercício da
técnica.
Os egressos do Curso de Engenharia Elétrica da UFBA terão uma formação uniforme em
85 % de seu conteúdo, podendo se diversificar nos demais 15 % através da livre escolha de
disciplinas optativas de caráter profissional específico e das áreas de atuação abordadas pelas
atividades de estágio e pelo Trabalho Final de Graduação.
O Engenheiro Eletricista formado pela UFBA estará habilitado a desempenhar atividades
relativas ao processamento da energia e também ao processamento da informação, de maneira
generalista. Define-se processamento de energia como o conjunto de atividades relacionadas
com a geração, transmissão, distribuição e conversão de altas concentrações de energia
elétrica, seja em alta ou baixa freqüência. Define-se processamento da informação como o
conjunto de atividades relacionadas com o sensoriamento, medição, transformação,
transmissão e processamento nas formas contínua e discreta de grandezas físicas e variáveis
numéricas, em geral envolvendo baixas concentrações de energia. O processamento da
energia usualmente requer o processamento da informação para ser realizada e vice-versa. Em
consonância com isto, este profissional será capaz de planejar, projetar, executar, administrar,
supervisionar e emitir parecer sobre atividades que envolvam direta ou indiretamente sistemas
e equipamentos de processamento eletro-eletrônico ou processamento de energia e
informação.
Para fazer face à rápida obsolescência das técnicas, o foco principal é formar um
Engenheiro Eletricista com capacidade de realizar o aprendizado autônomo, mais centrado
nos métodos ou habilidades e do que no acúmulo de competências.
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Finalmente, o Engenheiro Eletricista graduado pela UFBA dosará suas decisões e
iniciativas pela consciência da preservação ambiental e pelo ideal da difusão de recursos
tecnológicos através de todas as camadas da sociedade, para a elevação do seu bem estar.
1.1 – Distribuição de Disciplinas
O novo currículo conterá mais disciplinas obrigatórias da fase fundamental do
ciclo profissionalizante. Isto significa que o engenheiro eletricista formado não apenas se
submeterá a um estudo mais aprofundado sobre o conteúdo dorsal do curso (ferramentas para
análise de sistemas e de circuitos elétricos, sobre os conceitos de eletromagnetismo, etc),
como deverá adquirir um conhecimento consistente e equilibrado das cinco ênfases atuais da
engenharia elétrica.
Mais disciplinas optativas disponibilizadas. O estudante deverá integralizar um
mínimo de 340 horas em disciplinas optativas (5 em média), que poderão ser escolhidas com
plena liberdade, o que lhes permitirá traçar seu próprio perfil de engenheiro eletricista em uma
das cinco ênfases atuais da engenharia elétrica, ou reforçar a generalidade.
Algumas Disciplinas do ciclo profissionalizante serão antecipadas na grade
curricular . O objetivo desta medida é duplo: estreitar os ciclos básico e profissionalizante,
possibilitando um contato mais cedo do estudante com os conhecimentos específicos de sua
opção vocacional e, conseqüentemente, aguçando sua curiosidade sobre a profissão e
proporcionando maior estímulo para a continuação do curso; aumentar o tempo de maturação
de conceitos fundamentais de maior complexidade para que sejam assimiladas com maior
eficácias.
Uma disciplina poderá ser co-requisito de outra, o que significa que a primeira
poderá ser cursada antes ou simultaneamente, mas nunca depois. Isto implica também
que, se o aluno posteriormente à matrícula solicitar trancamento de uma disciplina que é co-
requisito de outra, ambas as disciplinas devem ser trancadas, caso a solicitação seja atendida
pelo colegiado do curso. Ao contrário do que parece, os co-requisitos surgem para flexibilizar
o fluxograma, pois eles deverão substituir antigos pré-requisitos, permitindo antecipar
disciplinas na grade. Isto é possível porque a dependência de uma disciplina em relação a
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outra muitas vezes só ocorre em virtude de um assunto específico que pode ser ministrado no
início do co-requisito. Outra vantagem do co-requisito é aproximar cronologicamente temas
relacionados, por exemplo: uma certa técnica de análise e uma de suas aplicações, tratadas
cada qual numa disciplina distinta. Pré-requisitos continuarão existindo, pois há casos em que
a dependência é muito mais global.
1.2 – Adoção de Laboratórios Integrados
Já admitidos pelos currículos renovados de muitas instituições prestigiadas ao redor do
planeta, os laboratórios integrados reúnem uma série de benefícios para a formação dos
estudantes e para correção de vícios do currículo vigente.
Os laboratórios integrados (L.I.’s) são Atividades de duas ou quatro horas semanais,
constituídas inteiramente de aulas práticas na área de Engenharia Elétrica, que deverão
ocorrer em praticamente todos os semestres, exceto o primeiro, por falta de subsídios teóricos,
e os dois últimos, quando serão substituídos pelo Trabalho Final de Graduação e pelo Estágio
Curricular, com as seguintes características:
a) Os L.I.’s não estarão vinculados a uma disciplina específica, mas deverão
proporcionar complementação prática das disciplinas cursadas no mesmo semestre
ou em semestres anteriores;
b) Os L.I.’s nunca serão pré-requisitos de disciplinas teóricas, mas apenas de outros
L.I.’s.
c) Os L.I.’s deverão englobar atividades de laboratório (montagem de projetos, coleta
de dados, utilização de instrumentos) e a exploração de recursos computacionais
(ferramentas matemáticas e de simulação, entre outras);
d) Os L.I.’s terão programas cuidadosamente formulados como qualquer outra
disciplina;
e) Os L.I.’s terão o seu conjunto de atividades propostos para atender às necessidades
das disciplinas teóricas que serão cursadas pelos alunos que serão ministrados no
mesmo semestre do fluxograma. O CCEE criará periodicamente comissões para
avaliar ou reavaliar as atividades dos LI´s.
f) O L.I. de um mesmo semestre poderá ser ministrado em diferentes espaços físicos,
conforme as atividades previstas;
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g) As atividades programadas permitirão a associação de conhecimentos de
disciplinas diferentes num mesmo experimento;
Do exposto previamente, depreende-se o formidável papel dos laboratórios integrados,
não apenas aumentando o volume das atividades experimentais, que atingirá um total de
576 horas, incluído as horas nos laboratórios de física e química, possibilitando contato
contínuo do estudante com as mesmas. Outro aspecto de fundamental importância é a sua
interdisciplinaridade, que vai ajudar o estudante a vencer aquele que talvez seja o maior
desafio intelectual do curso: a interação de conceitos abordados teoricamente em
disciplinas separadas, porém com viva correlação entre si. Tais manobras permitirão
aprendizado e processo de amadurecimento dos futuros engenheiros eletricistas.
1.3 – Introdução de Componentes Curriculares Novos ou Modificados
As modificações nas disciplinas visam atualização dos conteúdos programáticos,
organização mais harmoniosa e didática dos temas abordados e a formatação em estilo capaz
de despertar maior interesse dos alunos. Outra característica essencial é o cuidado com a não
repetição de conteúdos programáticos, para um aproveitamento mais racional da carga horária
total do curso.
No que se refere à maior parte das disciplinas de caráter básico ou geral para
engenharia, oferecidas pelos Institutos de Física, Química, Matemática e Ciências da
Computação e pelas Escolas de Arquitetura, Politécnica, Economia, Direito e Administração
foram efetuadas alterações, frutos de um consenso dos Colegiados de todos os cursos de
Engenharia entre si e entre estes e os Departamentos de origem das disciplinas. De um modo
geral, procurou-se manter os mesmos conteúdos programáticos, com poucos acréscimos e
poucos cortes, concentrando-os numa carga horária menor. Isto será possível através da
eliminação de redundâncias, da reformulação da abordagem (redução do número de
exercícios resolvidos em sala de aula e do detalhamento em demonstrações, por exemplo) e de
uma organização mais otimizada dos programas. Algumas disciplinas novas foram
solicitadas, seja para corrigir deficiências no curso e para atender as novas diretrizes
curriculares, como Termodinâmica, Metodologia e Expressão do Conhecimento Científico.
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No caso específico da oferta do Departamento de Engenharia Elétrica para curso de
engenharia elétrica, foram acrescentadas várias disciplinas optativas e obrigatórias. As novas
disciplinas objetivam atender à necessidades de conteúdo dorsal do curso e aos conteúdos
mínimos e específicos das cinco ênfases atuais da engenharia elétrica. É importante destacar
as disciplinas laboratórios integrados, a disciplina ENG439 - Introdução à Engenharia
Elétrica, e a atividade ENGC56 - Trabalho Final de Graduação em Engenharia
Elétrica. ENG439 - Introdução à Engenharia Elétrica, a ser cursada no primeiro semestre, já
existe como componente curricular obrigatório desde 2004, e consiste duma apresentação da
profissão e uma amostra das habilidades que serão requeridas do profissional, devendo reunir
atividades como seminários, palestras, visitas a empresas e execução de pequenos projetos. É
uma disciplina de caráter informativo, lúdico e estimulante. ENGC56 - Trabalho Final de
Graduação em Engenharia Elétrica deve ser realizada pelos alunos em fase de conclusão,
portanto com formação teórica, prática e maturidade suficientemente para demonstrar a
capacidade de exercício da engenharia elétrica. Esta atividade substituirá a disciplina ENG440
– Projeto Final, criados para alunos ingressos a partir de 2004, e que em discussões
posteriores verificou-se que a mesma apresenta uma estrutura inadequada.
Quanto às novas disciplinas optativas, seu objetivo é contextualizar o curso em uma
realidade tecnológica mais atual e proporcionar ao aluno a opção de especialização em uma
das cinco ênfases atuais da engenharia elétrica. Um aspecto que não pode ser ignorado num
currículo é sua mutabilidade e adaptabilidade. Esta proposta de currículo comportará
facilmente outros acréscimos na forma de disciplinas optativas, inclusive com a introdução de
ênfases alternativas, além das quatros que estão sendo propostas no momento, em futuro
muito próximo.
Atividades de pesquisa e extensão na área de Engenharia Elétrica, realizadas pelos
alunos, desde que devidamente avaliado seu aproveitamento por um professor orientador,
poderão substituir disciplinas optativas, a critério do Colegiado do Curso de Engenharia
Elétrica.
Todas as disciplinas oferecidas ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Elétrica serão consideradas disciplinas optativas no Curso de Engenharia Elétrica
(graduação).
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À exceção das atividades ENGC56 - Trabalho Final de Graduação em Engenharia
Elétrica e de ENGC57 - Estágio em Engenharia Elétrica, e disciplinas optativas oriundas de
aproveitamento de estudo, todas as disciplinas do curso, novas ou não, terão sua carga horária
adaptada para 2, 4 ou 6 horas semanais, não devendo, de preferência, exceder o limite de 2
horas diárias, por razões pedagógicas.
2 – Base Legal
O curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal da Bahia foi criado em 27 de
maio de 1941 através do Decreto 7.221. O ato de reconhecimento ocorreu através do Decreto
15.720 de 31 de maio de 1944.
As Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Engenharia, bacharelado, foi
estabelecido a partir do processo número 23001-000344/2001-01 do Conselho Nacional de
Educação, cujo parecer foi aprovado em 12 de dezembro de 2001. Uma Resolução do
Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Superior de 11 de março de 2002,
publicada no Diário Oficial da União, Brasília, em 9 de abril de 2002, e apresentada no Anexo
1, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, que
nortearam a elaboração deste Projeto de Reforma Curricular.
3 – Objetivos
Os objetivos do Novo Currículo de Engenharia Elétrica são:
(i) Proporcionar uma formação genérica sólida na área de Engenharia Elétrica;
(ii) Enfatizar o conhecimento multidisciplinar;
(iii) Criar mecanismos de atualização progressiva dos conteúdos, uma vez que as
inovações tecnológicas ocorrem em ritmo acelerado e ininterrupto nesta profissão;
(iv) Intensificar as atividades de laboratório e de aplicação da Engenharia Elétrica;
(v) Motivar o estudante, despertar seu interesse pelo exercício da profissão;
(vi) Ensinar a aprender, despertar o espírito de criação independente e de iniciativa.
(vii) Gerar profissionais com o perfil descrito na seção 4 e com as competências e
habilidades comentadas na seção 5.
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De acordo com o artigo 3º da Resolução CNE/CES 11/2002 (Anexo 1), um curso de
graduação em engenharia tem como objetivo formar um profissional com as seguintes
características gerais:
(i) Formação generalista;
(ii) Visão ética, humanista, crítica e reflexiva;
(iii) Capacidade de absorver e desenvolver novas tecnologias;
(iv) Percepção crítica e criativa na identificação e resolução de problemas;
(v) Habilidade para propor soluções de engenharia considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais;
(vi) Capacidade de atender às demandas da sociedade e da instituição e de atender às
necessidades de desenvolvimento da região.
O engenheiro eletricista a ser formado pela UFBA deverá ser capaz de atuar de maneira
generalista e multidisciplinar, conforme o perfil profissional desejado especificado na seção
anterior, com competência nas áreas de (podendo outras áreas ser acrescida no futuro sem
alteração do núcleo obrigatório):
(i) Sistemas de Energia Elétrica;
(ii) Sistemas de Automação e Controle;
(iii) Sistemas de Comunicações.
(iv) Sistemas Eletrônicos
Por outro lado, o egresso deve possuir competências específicas, em consonância com
seus interesses próprios e características individuais, de maneira a permitir que as vocações
individuais introduzam um certo grau de diversidade de conteúdo na sua formação.
As competências e habilidades específicas e desejadas para os egressos do Curso de
Engenharia Elétrica da UFBA compreende um ou mais dos seguintes itens:
(i) Ser capaz de estudar, projetar e implementar e dar manutenção às condições
requeridas para o funcionamento das instalações de geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica, das instalações de máquinas e aparelhos elétricos
de uso industrial, comercial e residencial;
(ii) Ser capaz de estudar, projetar, implementar e dar manutenção a instalações e
equipamentos de sistemas de telecomunicações (como sistemas telefônicas,
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sistemas de comunicação via rádio, sistemas televisivos, radares, sistemas de
comunicação via satélite, etc), de sistemas computacionais eletrônicos (hardware e
software), e de sistemas eletrônicos industriais, comerciais e domésticos;
(iii) Ser capaz de projetar, preparar desenhos, e especificar métodos e materiais que
devem ser empregados na construção e fabricação de componentes e equipamentos
eletro-eletrônicos;
(iv) Ser capaz de supervisionar os aspectos técnicos dos procedimentos de fabricação,
instalação, conservação e manutenção de componentes, equipamentos e aparelhos
eletro-eletrônicos;
(v) Ser capaz de supervisionar a execução de trabalhos técnicos, dentro de suas
atribuições profissionais para comprovar se estes correspondem às especificações e
normais de segurança;
(vi) Ser capaz, dentro de suas atribuições profissionais, de calcular o custo de mão-de-
obra e dos materiais, como também de outros custos de fabricação, instalação,
funcionamento, conservação, manutenção e reparação;
(vii) Ser capaz de estudar, projetar, implementar e dar manutenção a instalações de
controle de processos e de automação, em unidade industriais, prediais, bem como
em máquinas e equipamentos de uso individual ou coletivo;
(viii) Ser capaz de atuar como pesquisador ou como professor universitário.
4 – Perfil do Egresso
O Engenheiro Eletricista é o profissional capaz de exercer uma ou mais das seguintes
funções: estudar, projetar implementar e dar manutenção às condições requeridas para o
funcionamento das instalações de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, das
instalações de máquinas e aparelhos elétricos de uso industrial, comercial e residencial;
estudar, projetar, implementar e dar manutenção a instalações e equipamentos de sistemas de
telecomunicações (como sistemas telefônicas, sistemas de comunicação via rádio, sistemas
televisivos, radares, sistemas de comunicação via satélite, etc), de sistemas computacionais
eletrônicos (hardware e software), e de sistemas eletrônicos industriais, comerciais e
domésticos; projetar, preparar desenhos, e especificar métodos e materiais que devem ser
empregados na construção e fabricação de componentes e equipamentos eletro-eletrônicos;
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capaz de estudar, projetar, implementar e dar manutenção a instalações de controle de
processos e de automação, em unidade industriais, prediais, bem como em máquinas e
equipamentos de uso individual ou coletivo; supervisionar os aspectos técnicos dos
procedimentos de fabricação, instalação, conservação e manutenção de componentes,
equipamentos e aparelhos eletro-eletrônicos; supervisionar a execução de trabalhos técnicos,
dentro de suas atribuições profissionais para comprovar se correspondem às especificações e
normais de segurança; dentro de suas atribuições profissionais, de calcular o custo de mão-de-
obra e dos materiais, como também de outros custos de fabricação, instalação, funcionamento,
conservação, manutenção e reparação; atuar como pesquisador ou como professor
universitário.
5 – Competências e Habilidades
A seguir são comentados os itens de competências e habilidades desejadas para os
egressos do Curso de Engenharia Elétrica da UFBA, em conformidade com o artigo 4º da
resolução CNE/CES 11/2002 (Anexo 1), proverá para o exercício da profissão:
a. Aplicação de conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à engenharia. Este curso proporcionará uma sólida formação
em ciências físicas, um bom domínio das linguagens da matemática e da
computação numérica e uma acentuada intimidade com recursos instrumentais,
permitindo que o profissional, dotado destas habilidades e princípios
fundamentais, possa se adaptar facilmente às novas tecnologias.
b. Capacidade para projetar e conduzir experimentos e interpretar
resultados. Com o domínio de métodos matemáticos e científicos e forte
treinamento em laboratório, pressupõe-se que o engenheiro possa desenvolver
os aparatos necessários para estudar fenômenos experimentais, escolher
adequadamente os estímulos que serão aplicados ao sistema físico sob análise
e coletar os dados resultantes de maneira sistemática, precisa e automatizada.
Além disso, deve ser capaz de propor modelos para interpretar os resultados
obtidos à luz de fundamentos científicos dentro do escopo e visão de
engenharia.
c. Competência para conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e
processos. Um processo de produção industrial, seja ele de energia ou de
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transformação de matéria, é constituído por um conjunto de sistemas numa
cadeia de causa e efeito de múltiplas dimensões. Cada sistema do processo de
produção é constituído de máquinas, equipamentos e programas de
computador. Cada máquina ou equipamento, dependendo do seu nível de
complexidade, pode ser considerado um sistema com seus próprios
subsistemas de processamento local de energia e informação. De acordo com o
parecer nº CNE/CES 1362/2001 (Anexo 1), o conjunto de competências e
habilidades deve estar centrado em atividades de síntese de sistemas e
transdisciplinaridade. O profissional formado pela UFBA estará apto a
sintetizar produtos e processos considerando a integração de diversas áreas do
conhecimento.
d. Planejamento, supervisão, elaboração e coordenação de projetos e serviços
de engenharia. A formação do profissional permitirá que o mesmo atue sob
uma perspectiva de engenheiro com viés técnico, na qual normas técnicas
devem ser consultadas com freqüência. Todavia, esta atuação técnica deve
estar integrada a aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais. A capacidade de gestão financeira, comercial e de recursos humanos
é uma característica importante no engenheiro e deve estar integrada com
a capacidade técnica específica da engenharia elétrica.
e. Identificação, formulação e resolução de problemas de engenharia.
Compreender apenas não é suficiente. É necessário que o engenheiro eletricista
encontre a causa de problemas e seja capaz de resolver por conta própria ou
identificar no mercado a disponibilidade de soluções. Deverá ser capaz de
decidir, do ponto de vista estratégico, se deverá fazer ou comprar uma solução.
f. Desenvolvimento ou utilização de novas ferramentas e técnicas. Em muitas
situações não há disponibilidade de ferramentas para serem adquiridas no
momento de identificar, formular e resolver problemas de engenharia elétrica.
Nestes casos, novas técnicas e ferramentas devem ser desenvolvidas. Muitas
vezes há necessidade de substituir importações ou de realizar adaptações em
ferramentas ou equipamentos para a realidade regional ou nacional. Quando
o profissional atua como produtor, cuja função básica é desenvolver novas
ferramentas, ter a capacidade de pesquisa e desenvolvimento é fundamental.
Dessa forma, é importante que durante o curso haja uma forte integração do
estudante de graduação com a pós-graduação, em particular através de
18
atividades mais voltadas para aplicações tecnológicas. Portanto, o processo de
formação deve capacitar o estudante a se desenvolver em termos da aquisição
de novas habilidades, em contraposição ao processo de transmitir informação.
g. Avaliação crítica e supervisão da operação e da manutenção de sistemas.
Serão desenvolvidas habilidades manuais de montagem e desmontagem de
sistemas eletrônicos, elétricos e eletromecânicos, de maneira a compreender a
interação humana com métodos seqüenciais. Há vários aspectos
metodológicos neste processo que não podem ser inferidos facilmente através
da razão pura e do conhecimento teórico. Este conjunto de habilidades manuais
deve também servir de suporte para as atividades laboratoriais durante o curso
de graduação.
h. Comunicação eficiente nas formas escrita, oral e gráfica. Todas as
habilidades e competências da engenharia só podem ser exercidas através da
documentação adequada, seja do projeto, do manual de manutenção, do plano
de negócios, do relatório técnico, da escrita de norma técnica, do trabalho de
final de curso, da monografia, da dissertação, da tese ou de um artigo técnico.
A transmissão oral das idéias, de forma clara e precisa, deve ser uma
habilidade do egresso, estimulada desde o primeiro dias de estudante de
graduação.
i. Atuação em equipes multidisciplinares. O egresso será capaz de interagir
com profissionais de outras áreas do conhecimento. Esta habilidade poderá ser
desenvolvida no estudante através de atividades conjuntas que envolvam
o Departamento de Engenharia Elétrica com outros Departamentos da Escola
Politécnica ou de outras Unidades da UFBA.
j. Compreensão e aplicação da ética e responsabilidade profissionais. Ao
concluir o curso, o egresso deverá possuir compreensão detalhada da atuação
do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA). Deve
compreender precisamente as responsabilidades do engenheiro e a legislação
correlata. Deve ter participado ativamente ou como observador de atividades
técnicas, administrativas e políticas do CREA. Deve ter acesso a um conjunto
mínimo e representativo de normas técnicas da engenharia elétrica que
configurem uma formação generalista.
k. Avaliação do impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental. O consumo da energia, a exploração dos recursos ambientais para
19
produzi-la, a utilização de avanços tecnológicos para difusão da informação e
agilização de seu processamento devem passar por estudos minuciosos sobre
as conseqüências sociais e ambientais. Este curso proporcionará os subsídios
para realização destes estudos, norteados pelo bom senso e pela consciência
humanitária.
l. Avaliação da viabilidade econômica de projetos de engenharia. O curso
instruirá o profissional com: conceitos básicos de economia; com a visão
racional, abrangente e integradora de um projetista; e com ferramentas
computacionais essenciais. Estas habilidades em conjunto permitirão análises
do ponto de vista econômico de produtos e soluções.
m. Postura de permanente busca pela atualização profissional. Durante todo
o curso o estudante será encorajado a buscar a informação sobre inovações
tecnológicas na Engenharia Elétrica e áreas afins e realizar a interação deste
conhecimento novo ao conhecimento fundamental e clássico que persiste ao
longo dos anos. Espera-se que, assim educado, o profissional preserve este
hábito salutar para sua carreira e a vida dos que dela se beneficiam.
6 – Titulação
O egresso receberá a titulação específica de Engenheiro Eletricista.
7 – Número de Vagas Oferecidas
Serão mantidas as atuais 80 vagas oferecidas para alunos aprovados pelo exame
Vestibular da UFBA, sendo 40 vagas para o primeiro semestre de cada ano letivo e 40 para o
segundo semestre. A proposta de Novo Currículo aqui apresentada inclui mais disciplinas
com atividades em laboratório, mais disciplinas optativas, e a atividade Trabalho Final de
Graduação como obrigatória. Sendo assim, sua implementação demandará um esforço
adicional do corpo docente do Departamento de Engenharia Elétrica e, por isto, não convém
um aumento de vagas num primeiro momento. A Comissão de Reconstrução Curricular e o
Departamento de Engenharia Elétrica julgaram viável a implementação do Novo Currículo
para o quadro de alunos atual.
20
8 – Modalidades
O Engenheiro Eletricista egresso da UFBA poderá optar por uma formação genérica
ou poderá se especializar em uma ou mais das seguintes ênfases: Sistemas Automação e
Controle, Sistemas de Energia Elétrica, Sistemas de Comunicações e Sistemas
Eletrônicos. As ênfases aqui mencionadas serão registradas no verso do Diploma de
Engenheiro Eletricista.
9 – Quadro Curricular
O Quadro Curricular proposto totaliza 4420 horas e é apresentado na Tabela 1. Neste
Quadro, procurou-se distribuir, em média, 28 horas semanais para cada semestre do primeiro
até o sétimo. Nos três últimos semestres há uma redução no número de componentes
curriculares para que o estudante possa melhor se dedicar as atividades de Trabalho Final de
Graduação em Engenharia Elétrica (136 horas) e Estágio em Engenharia Elétrica (204 horas).
Note-se que a atividade ENGC56 - Trabalho Final de Graduação em Engenharia Elétrica é
anual e pertence ao CCEE, ou seja, a inscrição na mesma é efetuada no nono semestre, mas
sua conclusão acontece no décimo. A carga horária da atividade é distribuída uniformemente
entre os dois semestres.
As disciplinas ARQ011- Desenho técnico I, QUI029 – Química Geral, FIS121 - Física
Geral e Experimental I – E, FIS122- Física Geral e Experimental II – E, FIS123 - Física Geral
e Experimental III - E, FIS123 - Física Geral e Experimental III – E, FIS124 - Física Geral e
Experimental IV – E, MATA01- Geometria Analítica, MAT045 – Processamento de Dados,
MAT174 – Cálculo Numérico, MAT236 – Métodos Estatísticos, ECO151 - Economia,
DIR175 – Legislação Social, ADM012 – Administração, ENG295 - Higiene e Segurança no
Trabalho e ENG370 – Fenômenos dos Transportes são disciplinas já existentes e
componentes curriculares obrigatórios do anterior currículo do curso de engenharia elétrica da
UFBA.
As cargas horárias semestrais se referem a semestres de 17 semanas. De acordo com as
Diretrizes Curriculares da Resolução CNE/CES 11/2002 (Anexo 1) os componentes
curriculares exibidos no Quadro Curricular podem ser agrupados em três núcleos:
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(i) Núcleo de Conteúdos Básicos, que perfazem aproximadamente 33 % da carga horária
mínima total do curso. Os Componentes Curriculares relacionados a seguir, à direita,
cobrem os tópicos listados à esquerda:
Metodologia Científica e Tecnológica ENGC29- Metodologia e Expressão do Conhecimento Científico
Comunicação e Expressão ENGC29- Metodologia e Expressão do Conhecimento Científico
Informática MAT045 - Processamento de Dados
Matemática MATA01- Geometria Analítica, MATA09 - Espaços
Vetoriais, MATA02 - Cálculo A, MATA10 - Cálculo B,
MATA11 - Cálculo C e MATA12 - Cálculo E
Física FIS 121 - Física Geral e Experimental I, FIS 122 - Física
Geral e Experimental II, FIS 123 - Física Geral e
Experimental III e FIS 124 - Física Geral e Experimental IV
Fenômenos de Transportes ENG370 - Fenômeno de Transportes
Mecânica dos Sólidos ENGC30 - Mecânica dos Sólidos
Eletricidade Aplicada FIS123 - Física Geral e Experimental III
Administração ADM012 - Administração
Economia ECO151 - Economia
Ciências do Ambiente ENG269 - Ciências do Ambiente
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania DIR175 - Legislação Social.
22
(ii) Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, que constituem aproximadamente 16 % da
carga horária mínima a ser integralizada. O conjunto coerente de tópicos abordados é
apresentado a seguir, à esquerda, e os correspondentes Componentes Curriculares, à
direita:
Circuitos Elétricos ENGC32- Análise de Circuitos I e ENGC25 - Análise
de Circuitos II
Circuitos Lógicos ENGC26 - Sistemas Lógicos
Conversão de Energia ENGC36 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica
I
Eletromagnetismo ENG34 - Eletromagnetismo Aplicado
Matemática Discreta ENGC24 - Sinais e Sistemas I e ENGC33 - Sinais e
Sistemas II
Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas
Dinâmicos
Telecomunicações ENGC27 - Sistemas de Comunicações I
(iii) Núcleo de Conteúdos Específicos completam o restante da carga horária total.
É importante salientar que as disciplinas de Laboratório Integrado, a parcela
laboratorial das disciplinas do núcleo de Física, e as atividades Trabalho Final de Graduação
em Engenharia Elétrica e Estágio Curricular em Engenharia Elétrica, constituem juntos a
contribuição prática do curso e totalizam aproximadamente 19 % da carga horária mínima.
Tabela 1: Quadro Curricular
Semestre 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º ARQ011 Desenho
Técnico I 4/68
Espaços Vetoriais
4/68
Cálculo C 6/102
Dispositivos Eletrônicos
4/68
Eletromagnetismo Aplicado 4/68
Dispositivos de Conversão I
4/68
Sistemas de Controle I
4/68
MATA01 Geometria Analítica
4/68
Cáculo B 6/102
Análise de Circuitos I 4/68
Análise de Circuitos II
4/68
MAT236 Mét. Estatísticos
4/68
Modelagem e Análise de Sist.
Dinâmicos 4/68
Dispositivos de Conversão II
4/68
ADM012 Administração
4/68
Estágio Curricular
12/204
Optativa 3 4/68
Cálculo A 6/102
FIS122 Física Geral e Exp. II
6/102
FIS123 Física Geral e Exp.
III 6/102
FIS124 Física Geral e Exp. IV
6/102
Sistemas Microprocessados
4/68
Sistemas de Potência I 4/68
ENG269 Ciên. do Ambiente
4/68 Optativa 1 4/68
Trabalho Final de Graduação
4/68
Trabalho Final de Graduação
4/68
FIS121 Física Geral e Exp. I
6/102
Sistemas Lógicos
2/34
Laboratório Integrado II
2/34
Laboratório Integrado III
4/68
MAT174 Cálculo Numérico 4/68
Sistemas de Comunicações I
4/68
Medição de Grandezas
Físicas 4/68
Geração de Energia Elétrica
4/68
DIR175 Leg. Social 4/68
Optativa 4 4/68
ENG439 Intr. a Eng. Elétrica
2/34
Laboratório Integrado I
2/34
Cálculo E 6/102
Sinais e Sistemas I 4/68
Eletrônica Analógica 4/68
Laboratório Integrado V
4/68
Laboratório Integrado VI
4/68
Instalações e Equipamentos Elétricos I 4/68
Optativa 2 4/68 Optativa 5 4/68
QUI029 Química Geral
4/68
MAT045 Prog. Científica
4/68
Mecânica dos Sólidos
4/68
Eletrônica Digital 2/34
Laboratório Integrado IV
4/68
Síntese de Circuitos 2/34
Transmissão e Distribuição
4/68
Laboratório Integrado VII
2/34
ECO151 Economia 4/68
Disciplinas nome
carga horária semanal/carga
horária semestral
Metodologia e Exp. do Con.
Científico 4/68
Tecnologia dos Materiais
2/34
ENG370 Fen. de Transportes
4/68
Sinais e Sistemas II 4/68
Termodinâmica 4/68
ENG295 Hig. e Segurança 4/68
Eletrônica de Potência 4/68
Carga horária total de obrigatórias
26/442 28/476 30/510 28/476 28/476 26/442 28/476 18/306 8/136 4/204
Carga horária total de optativas
0/0 0/0 0/0 0/0 0/0 0/0 0/0 4/68 4/68 12/136
Carga horária total
26/442 28/476 30/510 28/476 28/476 26/442 28/476 22/374 28/476 16/272
Carga horária de disciplinas obrigatórias: 3740 h Carga horária mínima de disciplinas optativas: 340 h Carga horária de estágio curricular: 204 h Carga horária de Trabalho Final de Graduação: 136 h Carga horária total: 4420 h
Núcleo de conhecimentos básicos Núcleo de conhecimentos profissionalizantes
10 – Elenco de Componentes Curriculares
Componentes Curriculares Obrigatórios
Núcleo de Conhecimentos Básicos Código / Nome C.H. Mód
ulo Modalidade Pré-requisitos Co-requisitos Departamento
MATA01 - Geometria analítica 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Matemática MATA02- Cálculo A 102 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Matemática MATA09 - Espaços Vetoriais 68 40 Disciplina MATA01 Inexistentes Matemática MATA10 - Cáculo B 102 40 Disciplina MATA01,
MATA02 Inexistentes Matemática
MATA11 - Cálculo C 102 40 Disciplina MATA09, MATA10
Inexistentes Matemática
MAT045 - Processamento de Dados 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Ciências da computaão FIS.121 - Física Geral e Experimental I 102 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Geofísica Nuclear FIS122 - Física Geral e Experimental II 102 40 Disciplina FIS121 Inexistentes Física Geral FIS123 - Física Geral e Experimental III 102 40 Disciplina FIS122, MATA10 Inexistentes Física do Estado Sólido FIS124 - Física Geral e Experimental IV 102 40 Disciplina FIS123 Inexistentes Física do Estado Sólido ENGC30 - Mecânica dos Sólidos 68 40 Disciplina FIS121, MATA10 Inexistentes Construções e Estruturas ENG370 -Fenômenos dos Transportes 68 40 Disciplina FIS123, MATA11 Inexistentes Engenharia Química ENGC29 - Metodologia e Expressão do Conhecimento Científico
68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Engenharia Elétrica
ENG269 - Ciências do Ambiente 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Engenharia Ambiental ADM012 - Administração 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Estudos Organizacionais DIR175 - Legislação Social 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Direito Privado ECO151 - Economia 68 40 Disciplina MAT 263 Inexistentes Ciências Econômicas
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Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes Código / Nome C.H. Módulo Modalidade Pré-requisitos Co-requisitos Departamento
ENGC32 - Análise de Circuitos I 68 40 Disciplina MATA09, MATA10
FIS123, MATA11 Engenharia Elétrica
ENGC25 - Análise de Circuitos II 68 40 Disciplina ENGC32, FIS123, MATA11
Inexistentes Engenharia Elétrica
ENGC24 - Sinais e Sistemas I 68 40 Disciplina MATA11, ENGC32
ENGC25 Engenharia Elétrica
ENGC33 - Sinais e Sistemas II 68 40 Disciplina ENGC24 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC26 - Sistemas Lógicos 34 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado 68 40 Disciplina MATA12, FIS124 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC27 - Sistemas de Comunicações I 68 40 Disciplina ENGC25, ENGC24,
ENGC41, MAT263 Inexistentes Engenharia Elétrica
ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas Dinâmicos
68 40 Disciplina ENGC33 Inexistentes Engenharia Elétrica
ENGC36 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica I
68 40 Disciplina ENGC25,FIS124 Inexistentes Engenharia Elétrica
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Núcleo de Conhecimentos Específicos Código / Nome C.H. Módulo Função Pré-requisitos Co-requisitos Departamento
MATA12 - Cálculo E 68 40 Disciplina MATA09, MATA10 MATA11 Matemática MAT174 - Cálculo Numérico 68 40 Disciplina MATA11, MAT045 Inexistentes Ciências da Computação MAT263 - Métodos Estatísticos 68 40 Disciplina MATA10 Inexistentes Estatística ENGC31/ Termodinâmica 68 40 Disciplina FIS122, MATA11 Inexistentes Engenharia Química ENG.295 - Higiene e Segurança do Trabalho 68 40 Disciplina QUI029, FIS122 Inexistentes Engenharia Ambiental ENG 439 - Introdução à Engenharia Elétrica 68 40 Disciplina Inexistentes Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC28 - Laboratório Integrado I 34 40 Atividade Inexistentes ENGC26 Engenharia Elétrica ENGC37 - Laboratório Integrado II 34 10 Atividade ENGC28 ENGA47, ENGC32 Engenharia Elétrica ENGC38 - Laboratório Integrado III 68 10 Atividade ENGC37 ENGC41, ENGC25,
ENGC24, ENGC40 Engenharia Elétrica
ENGC39 - Laboratório Integrado IV 68 10 Atividade ENGC38 ENGC33, ENGC34, ENGC50, ENGC51
Engenharia Elétrica
ENGC40 - Eletrônica Digital 34 40 Disciplina ENGC26, MAT045 ENGC41 Engenharia Elétrica
ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos 68 40 Disciplina ENGA47, ENGC32
Inexistentes Engenharia Elétrica
ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica II
8 40 Disciplina ENGC36, ENGC35 ENGC31
Inexistentes Engenharia Elétrica
ENGC42 - Sistemas de Controle I 68 40 Disciplina ENGC35 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC44 - Sistemas de Potência I 68 40 Disciplina ENGC25 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos I 68 40 Disciplina ENGC34,
ENGC44,ENGC43 Inexistentes Engenharia Elétrica
ENGC46 - Síntese de Circuitos 34 40 Disciplina ENGC25, ENGC24 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
68 40 Disciplina ENGC44, ENGC34, ENGC36
ENGC43 Engenharia Elétrica
ENGC48 - Eletrônica de Potência 68 40 Disciplina ENGC51, ENGC43 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC49 - Medição de Grandezas Físicas 68 40 Disciplina ENGC51, ENGC34,
ENGC25,ENGC33 Inexistentes Engenharia Elétrica
ENGC50 - Sistemas Microprocessados 68 40 Disciplina ENGC40 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC51 - Eletrônica Analógica 68 40 Disciplina ENGC41,
ENGC24, ENGC25 Inexistentes Engenharia Elétrica
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Núcleo de Conhecimentos Específicos (Continuação) Código / Nome C.H. Módulo Modalidade Pré-requisitos Co-requisitos Departamento
ENGC52 - Geração de Energia Elétrica 68 40 Disciplina ENGC44, ENGC43 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC53 - Laboratório Integrado V 68 10 Atividade ENGC39 ENGC36, ENGC46,
ENGC35, ENGC44, ENGC27
Engenharia Elétrica
ENGC54 - Laboratório Integrado VI 68 10 Atividade ENGC53 ENGC43, ENGC42, ENGC47, ENGC49
Engenharia Elétrica
ENGC55 - Laboratório Integrado VII 34 10 Atividade ENGC54 ENGC52, ENGC45, ENGC48
Engenharia Elétrica
ENGC56 - Trabalho Final de Graduação em Engenharia Elétrica (**)
136 1 Atividade ENGC27, ENGC42, ENGC45, ENGC47, ENGC48, ENGC50, ENGC52, MAT174
Inexistentes
Colegiado de Engenharia Elétrica
ENGC57 - Estágio em Engenharia Elétrica 204 4 Atividade ENGC27, ENGC34, ENGC42, ENGC43, ENGC47, ENGC50
ENGC48, ENGC52, ENGC45
Engenharia Elétrica
ARQ011 - Desenho Técnico 68 10 Disciplina Inexistentes Inexistentes Geometrias da Representação
QUI029 - Química Geral 68 20 Disciplina Inexistentes Inexistentes Química Inorgânica ENGA47 - Tecnologia dos Materiais para Engenharia Elétrica
34 40 Disciplina QUI029 FIS123 Engenharia Elétrica
(**) Componente curricular anual
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Componentes Curriculares Optativos
Código / Nome C.H. Módulo
Modalidade Pré-requisitos Co-requisitos
Departamento
ENGC58 - Eletrônica para Comunicações 68 40 Disciplina ENGC51, ENGC46, ENGC34, ENGC42
Inexistentes Engenharia Elétrica
ENGC60 – Circuitos e Dispositivos de Microondas 68 40 Disciplina ENGC51, ENGC46,ENGC34 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC59 - Instrumentação Eletrônica 68 40 Disciplina ENGC50, ENGC51, ENGC46 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC61 - Sistemas de Comunicações II 68 40 Disciplina ENGC27 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC62 – Antenas e Propagação 68 40 Disciplina ENGC27, ENGC34 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC63 – Processamento Digital de Sinais 68 40 Disciplina ENGC33, ENGC50 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGA48 – Sistemas de Comunicações sem Fio 68 40 Disciplina ENGC27, ENGC34 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC64 – Sistemas de Controle II 68 40 Disciplina ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC65 – Sistemas de Controle III 68 40 Disciplina ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC66 – Introdução ao Controle de Processos Industriais 68 40 Disciplina ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC67 – Controle de Sistemas a Eventos Discretos 68 40 Disciplina ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC68 – Instalações e Equipamentos Elétricos II 68 40 Disciplina ENGC45 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC69 – Tópicos em Transmissão e Geração de Energia Elétrica
68 40 Disciplina ENGC47, ENGC52, Inexistentes Engenharia Elétrica
ENGC70 – Proteção de Sistemas Elétricos 68 40 Disciplina ENGC44, ENGC50 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC71 – Sistemas de Potência II 68 40 Disciplina ENGC47, ENGC52, Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC72 – Sistemas de Potência III 68 40 Disciplina ENGC47, ENGC52, Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC76 – Qualidade da Energia 34 40 Disciplina ENGC47, ENGC52 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC77 – Eficiência Energética 34 40 Disciplina ENGC47, ENGC45 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC73 – Engenharia Econômica 34 40 Disciplina ECO151 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC74 – Acionamentos Elétricos 68 40 Disciplina ENGC43, ENGC48 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC75 – Introdução à Robótica 68 40 Disciplina ENGC43, ENGC42 Inexistentes Engenharia Elétrica ENG...56 – Programação em Tempo-Real para Sistemas Embarcados
68 40 Disciplina ENGC50 Inexistentes Engenharia Elétrica
ENG...57 Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica 68 40 Disciplina A definir
Inexistentes Engenharia Elétrica
ENGC78 Processos de Microeletrônica 68 40 Disciplina ENGC51 Inexistentes Engenharia Elétrica ENGC79 Projeto de Circuitos Integrados 68 40 Disciplina ENGC51 Inexistentes Engenharia Elétrica
29
11 – Normas de Funcionamento do Curso
12.1 O curso de Engenharia Elétrica tem regime escolar semestral.
12.2 O curso de Engenharia Elétrica tem duração média de cinco anos (10 semestres
letivos) podendo ser integralizado em um tempo máximo de 9 anos (18 semestres
letivos).
12.3 Não deverá ser excedido o máximo de 612 horas em componentes curriculares
(disciplinas ou atividades) em cada semestre letivo, o que corresponde a um máximo
de 36 horas semanais.
12.4 Dos 80 alunos aprovados em Concurso Vestibular anual, 40 devem iniciar o curso no
primeiro semestre do ano de ingresso e 40 alunos no segundo semestre do ano de
ingresso.
12.5 No que concerne ao funcionamento, o curso é diurno. Os componentes curriculares de
cada semestre serão concentrados em turno único, ou no turno matutino (7:00 às
13:00 h) ou no turno vespertino (13:00 às 19:00 h). Alguns componentes curriculares
poderão eventualmente ser oferecidos à noite, mediante justificativa dos
departamentos responsáveis e aprovação pelo Colegiado do Curso de Engenharia
Elétrica.
12.6 A atividade ENGC56 - Trabalho Final de Graduação em Engenharia Elétrica é um
componente curricular com módulo unitário pertencente ao Colegiado do Curso de
Engenharia Elétrica tem a duração de um ano (dois semestres), com carga horária de
68 horas semestrais. O CCEE deverá a cada semestre criar um número de turmas
deste componente curricular correspondente ao número de alunos que irão realizar a
atividade.
12.7 A atividade Trabalho Final de Graduação deverá ser orientada por um professor da
UFBA, preferencialmente do Departamento de Engenharia Elétrica, denominado tal
como Professor Orientador. Ao Professor Orientador será atribuída uma carga horária
didática de 17 horas por semestre.
12.8 O CCEE credenciará os professores que poderão exercer a função de Professor
Orientador, mediante solicitação do mesmo e análise do seu Currículo Vitae, no qual
demonstre capacidade para orientação de alunos. O credenciamento terá validade de
três anos. Ao final deste período o professor deverá solicitar ao CCEE re-
credenciamento.
31
12.9 O aluno em atividade de Trabalho Final de Graduação poderá ter mais de um
orientador, sendo neste caso designado um deles Orientador Principal, que responderá
perante o CCEE como orientador, e os demais designados co-orientadores.
12.10 O aluno em atividade de Trabalho Final de Graduação poderá ter como co-orientador
um profissional de engenharia, com comprovada produção técnica e exercício
contínuo da engenharia nos últimos três anos, desde que a atuação de tal profissional
na orientação não implique em ônus de qualquer natureza a UFBA.
12.11 Para finalizar a atividade de Trabalho Final de Graduação, o estudante deverá elaborar
uma Monografia e realizar uma apresentação oral e pública desta - Defesa do Trabalho
Final de Graduação, seguida de argüição, perante uma Comissão de Avaliação
constituída por três membros, sendo no mínimo dois deles professores da
Universidade Federal da Bahia, da área de Engenharia Elétrica ou áreas afins, dentre
os quais o Professor Orientador que presidirá a sessão de Defesa do Trabalho Final de
Graduação. O terceiro membro da comissão deve ser preferencialmente externo à
UFBA, professor universitário, com produção intelectual comprovada nos últimos três
anos, ou profissional de engenharia, com comprovada produção técnica e exercício
contínuo da engenharia nos últimos três anos.
12.12 À Comissão de Avaliação cabe verificar se o conteúdo da Monografia, bem como sua
apresentação oral, demonstram que o aluno possui domínio sobre o tema
desenvolvido. Ao final da apresentação oral a Comissão de Avaliação emitirá parecer
aprovando ou não a Monografia, que será considerada aprovada se obtiver parecer
favorável da maioria dos membros da comissão.
12.13 O aluno será considerado aprovado na atividade Trabalho Final de Graduação se tiver
sua monografia aprovada.
12.14 Compete ao Professor Orientador definir o tema do Trabalho Final de Graduação do
Aluno, estabelecer os objetivos finais do trabalho, orientá-lo na elaboração da
proposta, verificar a adequação das atividades propostas e desenvolvidas ao alcance
dos objetivos finais, proporcionar infra-estrutura básica para a execução das tarefas e
orientá-lo na elaboração da Monografia.
12.15 O(s) nome(s) do Orientador(es) de cada aluno deverá ser homologado pelo CCEE em
reunião plenária, onde se verificará a adequação do(s) orientador(es) ao que se refere
às normas 12.7, 12.8 e 12.9. Após a homologação do orientador o CCEE lançará o
nome do professor como professor da turma de Trabalho Final de Graduação na qual o
aluno está matriculado.
32
12.16 O CCEE deverá cuidar para que haja uma distribuição uniforme de alunos entre os
orientadores. O número máximo de alunos orientados simultaneamente por um mesmo
orientador é seis.
12.17 O Trabalho Final de Graduação pode ter natureza interdepartamental, inter-
institucional ou de cooperação entre Universidade e Empresas. Pode ser realizado
dentro ou fora do Departamento de Engenharia Elétrica, ou da Universidade, desde
que devidamente acompanhado pelo Professor Orientador a que se refere às normas
12.7, 12.8 e 12.9.
12.18 Após a matrícula em Trabalho Final de Graduação, o aluno, mediante documento
comprovando a concordância de seu orientador, deverá encaminhar ao colegiado até o
final do primeiro semestre letivo de matrícula, seu Projeto de Trabalho Final de
Graduação, que deverá conter plano de trabalho, objetivando acompanhamento das
atividades do aluno. O aluno que não cumprir esta norma terá sua matrícula em
Trabalho Final de Graduação cancelada pelo colegiado.
12.19 Ao final do primeiro semestre de matrícula de cada aluno em Trabalho Final de
Graduação, o CCEE poderá solicitar do aluno a apresentação de seminário público
para avaliação dos desenvolvimentos feitos até então.
12.20 Após o primeiro semestre letivo de matrícula em Trabalho Final de Graduação e antes
do termino do segundo semestre de matrícula, o aluno deverá solicitar ao colegiado a
Defesa do Trabalho Final de Graduação. A solicitação deverá ser acompanhada de: (i)
Parecer do orientador concordando com a submissão e indicando os membros da
Comissão de Avaliação; (ii) Quatro exemplares da Monografia, sendo três para os
membros da Comissão de Avaliação e uma para exposição pública na Escola
Politécnica da UFBA.
12.21 Durante a sessão pública de Defesa do Trabalho Final de Graduação, a apresentação
oral do aluno deverá ter duração de trinta minutos, seguida da argüição por parte da
Comissão de Avaliação, sem limite de tempo. A argüição deverá ser aberta ao público
presente após os questionamentos da comissão.
12.22 A Comissão de Avaliação poderá solicitar ao aluno ajustes ou correções no texto da
Monografia. O aluno deverá executar as solicitações da Comissão de Avaliação e
encaminhar ao colegiado a versão final de sua Monografia, a acompanhado de
documento de encaminhamento por parte do orientador. A entrega da versão final da
Monografia é condição necessária para lançamento do conceito final do aluno em
33
Trabalho Final de Graduação no Sistema Acadêmico da UFBA, bem como emissão de
Diploma.
12.23 O aluno reprovado em Trabalho Final de Graduação deverá realizar nova matrícula na
atividade.
12.24 O Estágio Curricular poderá ser realizado em Empresas, Organizações, Instituições ou
na própria Universidade. Esta atividade deve consistir em um exercício da profissão,
sendo obrigatoriamente orientada por um engenheiro eletricista no local do estágio e
supervisionada por um professor do Departamento de Engenharia Elétrica.
12.25 O Departamento de Engenharia Elétrica criará um número de turmas de Estágio
Curricular correspondente ao número de Professores Supervisores.
12.26 Cada Professor Supervisor não poderá supervisionar mais de quatro alunos.
12.27 Ao Professor Supervisor caberá auxiliar o estudante na busca pelo estágio, verificar a
adequação das atividades desenvolvidas, interagir com o local de estágio para garantir
esta adequação, esclarecer dúvidas técnicas do estudante e avaliar o componente
curricular.
12.28 Será atribuído ao Professor Supervisor uma carga horária de 17 horas semestrais.
12.29 O Engenheiro Orientador deverá emitir parecer sobre o desempenho do estagiário, ao
final da atividade. Este parecer e um relatório de autoria do estudante, que deverá ter
uma apresentação oral e publicamente por parte do aluno, que proporcionarão os
subsídios para a avaliação e emissão de conceito final pelo Professor Supervisor. Esta
avaliação decidirá o aproveitamento ou não do componente curricular.
12.30 Atividades de pesquisa e extensão poderão ser aproveitadas como disciplinas
optativas, a critério do Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica, não excedendo a
carga horária de 102 horas.
12.31 Disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica serão consideradas
disciplinas optativas, mantidas suas cargas horárias. A Coordenação do Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Elétrica deverá indicar a aceitação da matrícula de cada
aluno em disciplinas de seu programa.
12.32 O novo currículo possibilitará a graduação de um Engenheiro Eletricista com
formação genérica ou com habilitação em uma ou mais das quatro ênfases: Sistemas
de Controle e Automação, Sistemas de Energia Elétrica, Sistemas de
Comunicações e Sistemas Eletrônicos.
34
12.33 Terá direito adicional ao Registro de ênfase em Sistemas de Controle e Automação
no verso de seu diploma o aluno que cursar 340 horas de qualquer combinação das
seguintes disciplinas optativas:
i) ENGC64 - Sistemas de Controle II
ii) ENGC65 - Sistemas de Controle III
iii) ENGC66 - Introdução ao Controle de Processos Industriais
iv) ENGC67 - Controle de Sistemas a Eventos Discretos
v) ENGC74 - Acionamentos Elétricos
vi) ENGC75 - Introdução à Robótica
vii) ENGC59 - Instrumentação Eletrônica
viii) Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica, desde que o Colegiado do Curso de Engenharia
Elétrica tenha reconhecido a disciplina como da área de Automação e Controle ou área afim.
ix) As seguintes disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica:
a. Sinais e Sistemas
b. Processos Estocásticos
c. Otimização
d. Acionamentos de Máquinas Elétricas
e. Análise e Projeto de Sistemas de Controle
f. Controle Adaptativo
g. Controle de Sistemas a Eventos Discretos
h. Controle Robusto
i. Instrumentação Eletrônica
j. Instrumentação Industrial
k. Modelagem e Identificação de Sistemas Dinâmicos
l. Sistemas Robóticos
12.34 Terá direito adicional ao Registro de ênfase em Sistemas de Energia Elétrica no
verso de seu diploma o aluno que cursar 340 horas de qualquer combinação das
seguintes disciplinas optativas:
i) ENGC68 - Instalações e Equipamentos Elétricos II
ii) ENGC69 - Tópicos em Transmissão e Geração de Energia Elétrica
iii) ENGC70 - Proteção de Sistemas Elétricos
iv) ENGC71 - Sistemas de Potência II
v) ENGC72 - Sistemas de Potência III
vi) ENGC76 - Qualidade da Energia
vii) ENGC77 - Eficiência Energética
35
viii) Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica, desde que o Colegiado do Curso de Engenharia
Elétrica tenha reconhecido a disciplina como da área de Sistemas de Potência ou área afim.
ix) As seguintes disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica:
a. Sinais e Sistemas
b. Processos Estocásticos
c. Otimização
d. Acionamentos de Máquinas Elétricas
e. Análise de Sistemas de Energia Elétrica
f. Dinâmica de Sistemas de Energia Elétrica
g. Eletrônica de Potência
h. Transitórios Eletromagnéticos em Sistemas de Potência
12.35 Terá direito adicional ao Registro de ênfase em Sistemas de Comunicações no verso
de seu diploma o aluno que cursar 340 horas de qualquer combinação das seguintes
disciplinas optativas:
i) ENGC61 - Sistemas de Comunicações II
ii) ENGC62 - Antenas e Propagação
iii) ENGC63 - Processamento Digital de Sinais
iv) ENGA48 - Sistemas de Comunicações sem Fio
v) ENGC58 - Eletrônica para Comunicações
vi) ENGC60 - Circuitos e Dispositivos de Microondas
vii) Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica, desde que o Colegiado do Curso de Engenharia
Elétrica tenha reconhecido a disciplina como da área de Telecomunicações ou área afim.
viii) As seguintes disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica:
a. Sinais e Sistemas
b. Processos Estocásticos
c. Otimização
d. Microeletrônica em Radiofreqüência
e. Processamento Digital de Sinais
f. Processamento Estatístico de Sinais
12.36 Terá direito adicional ao Registro de ênfase em Sistemas Eletrônicos no verso de seu
diploma o aluno que cursar 340 horas de qualquer combinação das seguintes
disciplinas optativas:
i) ENGC63 - Processamento Digital de Sinais
ii) ENGC58 - Eletrônica para Comunicações
36
iii) ENGC60 - Circuitos e Dispositivos de Microondas
iv) ENGC59 - Instrumentação Eletrônica
v) Programação em Tempo-Real para Sistemas Embarcados
vi) ENGC79 - Projeto de Circuitos Integrados
vii) ENGC78 - Processos de microeletrônica
viii) Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica, desde que o Colegiado do Curso de Engenharia
Elétrica tenha reconhecido a disciplina como da área de Telecomunicações ou área afim.
ix) As seguintes disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica:
a. Sinais e Sistemas
b. Processos Estocásticos
c. Otimização
d. Eletrônica de Potência
e. Instrumentação Eletrônica
f. Microeletrônica em Radiofreqüência
g. Nanoengenharia: Processos e Caracterizações
h. Processamento Digital de Sinais
i. Processadores Digitais de Sinais
j. Projeto de Circuitos Integrados
k. Síntese de Circuitos Digitais
12.37 As disciplinas optativas serão oferecidas mediante demanda e solicitação de número
mínimo de 12 alunos.
12.38 Ao egresso é facultado o direito de cursar outras disciplinas, na qualidade de portador
de diploma, para a obtenção de Certificado de Habilitação em uma ou mais ênfases.
12 – Normas de Adaptação e Conversão Curricular
13.1 O Currículo Novo entrará em vigor a partir da primeira matrícula após sua aprovação
na Câmara de Ensino Superior da Universidade Federal da Bahia. Todos os alunos
ingressos através de Concurso Vestibulares posteriores a esta data deverão seguir
o Currículo Novo.
13.2 Os alunos ingressos anteriormente a esta data, que já tiverem concluído até o 3º
semestre de avaliação do Currículo Antigo (Anexo 2), poderão efetuar conversão de
currículo desde que tenham cursado ou cursem as disciplinas correspondentes ao
currículo antigo constantes no quadro de equivalência da tabela 3.
37
13.3 A conversão de currículo é irreversível.
13.4 Os demais alunos seguirão a tabela de equivalência da tabela 3, onde consta o semestre
depois da aprovação do currículo novo partir do qual os componentes curriculares do
currículo antigo não mais serão solicitados aos seus respectivos departamentos.
13.5 Alunos que já cursaram o 4º semestre de avaliação do Currículo Antigo na data de
implementação do Currículo Novo não poderão efetuar a conversão, mas poderão se
beneficiar do mesmo cursando os componentes curriculares de equivalência da tabela
3, desde que respeitados os co- requisitos e pré-requisitos.
13.6 Os componentes do Currículo Novo substituirão os componentes do Currículo Antigo,
conforme o Quadro de Equivalência da seção 14, a partir dos semestres após a
aprovação do Currículo Novo indicados na tabela 3.
13.7 Fica estabelecido que a carga horária mínima em disciplinas no Currículo Antigo é a
somatória das cargas horárias de todas as disciplinas obrigatórias no Currículo Antigo,
excetuando os componentes curriculares ENG 340 – Estágio em Eletrônica e ENG 341
– Estágio em Eletrotécnica que são componentes curriculares rotulados como
ATIVIDADES, mais as cargas horárias da quantidade de componentes curriculares
optativos que deveriam ser cursadas pelo aluno no Currículo Antigo.
13.8 Se a carga horária total de disciplinas cursadas com a adaptação do Currículo Novo
exceder à carga horária mínima do Currículo Antigo, os alunos que efetuarem a
adaptação ficarão dispensados de cursar componentes curriculares rotulados como
DISCIPLINAS OPTATIVAS no Currículo Antigo.
13.9 Se a carga horária total de disciplinas cursadas com a adaptação do Currículo Novo
ficar inferior à carga horária mínima do Currículo Antigo, os alunos que efetuarem a
adaptação cursarão componentes curriculares rotulados como DISCIPLINAS
OPTATIVAS no Currículo Novo até atingir a carga horária mínima em disciplinas do
Currículo Antigo.
13.10 Será considerado que os componentes curriculares ENG 340 – Estágio em Eletrônica
e ENG 341 – Estágio em Eletrotécnica, que são componentes curriculares rotulados
como ATIVIDADES no Currículo Antigo, como sendo equivalentes em carga horária
ao componente curricular Estágio Curricular em Engenharia Elétrica do Currículo
Novo.
13.11 Cada componente do Currículo Antigo deixará de ser solicitado a partir do semestre
indicado na 3ª coluna do Quadro de Equivalência da seção 14, por sua vez contado a
38
partir da data de implementação do Currículo Novo. Alunos do Currículo Antigo
deverão se valer do quadro para concluir seu curso.
13.12 Casos de equivalência não previstos nestas normas deverão ser avaliados
individualmente pelo Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica.
13.13 Alunos que se sintam prejudicados deverão solicitar revisão de seu caso junto ao
Colegiado de Engenharia Elétrica.
13.14 O aluno poderá cursar disciplinas optativas no lugar das disciplinas do currículo antigo
que não possuem equivalentes no novo currículo.
13 – Quadro de Equivalência
A tabela 3 consiste em um quadro de equivalência entre componentes do Currículo Antigo e
do Currículo Novo, para alunos que não puderam optar pela conversão de currículo fazerem
considerações de pré-requisitos e co-requisitos no Currículo Novo. Na terceira coluna é
indicada a ordem do semestre após a data de início de implementação do Novo Currículo a
partir da qual o componente do Currículo Antigo (primeira coluna) não será mais solicitado
pelo Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica. Na maior parte dos casos esta ordem
também corresponde ao semestre em que o componente do Currículo Novo que o substitui
começará a ser solicitado pelo Colegiado, podendo ser solicitado antes.
39
Tabela 3: Quadro de Equivalência
Currículo Antigo Currículo Novo
MATA01 – Geometria Analítica MATA01 – Geometria Analítica 1o
MA 044 – Álgebra Linear I-A MATA09 – Espaços Vetoriais 1o
MAT195 – Cálculo I MATA02– Cálculo A 1o
MAT042 – Cálculo Diferencial e Integral II MATA10 – Cálculo B 1o
MAT043 – Cálculo Diferencial e Integral III MATA11 – Cálculo C 1o
MAT007 – Cálculo IV MATA12– Cálculo E 1o
MAT045 – Processamento de Dados MAT045 – Processamento de Dados 1o
MAT174 – Cálculo Numérico MAT174 – Cálculo Numérico 1o
MAT263 – Métodos Estatísticos MAT 263 – Métodos Estatísticos 1o
FIS121 – Física Geral e Experimental I-E FIS 121 – Física Geral e Experimental I-E 1o
FIS122 – Física Geral e Experimental II-E FIS 122 – Física Geral e Experimental II-E 1o
FIS123 – Física Geral e Experimental III-E FIS123 – Física Geral e Experimental III-E 1o
FIS124 – Física Geral e Experimental IV-E FIS124 – Física Geral e Experimental IV-E 1o
ARQ011 – Desenho Técnico I ARQ011 – Desenho Técnico I 1o
ARQ013 – Descritiva _____________________________________________ 1o
QUI029 - Química QU 029 - Química 1o
DIR175 – Legislação Social DIR175 – Legislação Social 1o
ECO151 - Economia ECO151 - Economia 1o
ADM012 - Administração ADM012 - Administração 1o
ENG001 – Mecânica I __________________________________________ 1o
ENG002 – Mecânica II __________________________________________
ENG285 – Resistência dos Materiais I ENGA30 – Mecânica dos Sólidos
ENG169 – Elementos de Máquinas e
Motores
1o
ENG 177 – Máquinas Hidraúlica ______________________________________________ 1o
ENG105 – Materiais Elétricos ENGA47 - Tecnologia dos Materiais para a Engenharia
Elétrica
1o
ENG269 – Ciências do Ambiente ENG269 – Ciências do Ambiente 1o
ENG285 – Higiene e Segurança no
Trabalho
ENG285 – Higiene e Segurança no Trabalho 1o
ENG370 – Fenômenos do Transporte ENG370 – Fenômenos do Transporte 1o
40
ENG329 – Circuitos Elétricos I ENGC32- Análise de Circuitos I 1o
ENG330 – Circuitos Elétricos II ENGC25- Análise de Circuitos II
ENGC24 - Sinais e Sistemas I
1o
ENG343 – Medidas Elétricas I
ENG206 – Medidas Elétricas II
ENGC49 - Medição de Grandezas Físicas
ENGC39 – Laboratório Integrado IV (*)
1o
ENG 335 – Eletromagnetismo ENGC34 – Eletromagnetismo Aplicado 1o
ENG 348 – Telecomunicações III ENGC34 – Eletromagnetismo Aplicado
ENG 344 – Princípios de Eletrônica ENGC41 – Dispositivos Eletrônicos
ENGC38 – Laboratório Integrado III (*)
1o
ENG336 – Eletrônica Digital ENGC26 – Sistemas Lógicos
ENGC40 – Eletrônica Digital
ENGC38 – Laboratório Integrado III (*)
2o
ENG337 – Eletrônica Geral I ENGC51 – Eletrônica Analógica
ENGC39 – Laboratório Integrado IV (*)
1o
ENG338 – Eletrônica Geral II ENGC58 – Eletrônica para Comunicações 1o
ENG339 – Eletrônica Industrial ENGC48 – Eletrônica de Potência 1o
ENG327 – Análise de Sistemas Lineares ENGC24 - Sinais e Sistemas I 1o
ENG331 – Controle e Servomecanismos I ENGC35 – Modelagem e Análise de sistemas Dinâmicos
ENGC42 – Sistemas de Controle I
1o
ENG332 – Controle e Servomecanismos II ENGC66 – Introdução ao Controle de Processos
Industriais
1o
ENG333 – Conversão Eletromecânica de
Energia
ENGC36 – Dispositivos de Conversão Eletromecânica da
Energia I
ENGC43 – Dispositivos de Conversão Eletromecânica da
Energia II
1o
ENG342 – Máquinas Elétricas I ENGC43 – Dispositivos de Conversão Eletromecânica da
Energia II
2o
ENG398 – Laboratório de Máquinas I ENGC54 – Laboratório Integrado VI (*) 1o
ENG004 – Acionamentos Elétricos ENGC74 - Acionamentos Elétricos 1o
ENG334 – Distribuição de Energia Elétrica ENGC47 – Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 3o
ENG345 – Transmissão de Energia Elétrica ENGC47 – Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
ENGC69 – Tópicos em Transmissão e Geração de Energia
Elétrica
3o
ENG158 – Geração de Energia Elétrica ENGC52 - Geração de Energia Elétrica 3o
ENG218 – Sistemas Elétricos I ENGC44 - Sistemas de Potência I 1o
ENG219 – Sistemas Elétricos II ENGC71 – Sistemas de Potência II 3o
ENG440 – Projeto Final de Curso ENGC56 – Trabalho Final de Graduação 2o
41
ENG350 – Tecnologia dos Equipamentos
Elétricos
ENGC45 – Instalações e Equipamentos Elétricos I
1o
ENG143 – Eletrotécnica Aplicada ENGC68 – Instalações e Equipamentos Elétricos II 3o
ENG346 – Telecomunicações I ENGC27 – Sistemas de Comunicações I 1o
ENG347 – Telecomunicações II ENGC61 – Sistemas de Comunicações II 1o
ENG349 – Telecomunicações IV ENGA48 – Sistemas de Comunicações sem Fio 1o
ENG340 – Estágio em Eletrônica ENGC57– Estágio Curricular em Engenharia Elétrica 1o
ENG341 – Estágio em Eletrotécnica ENGC57 – Estágio Curricular em Engenharia Elétrica 1o
ENG128 - Topografia _______________________________________________
(*) Com programa específico para o aluno que deseja a equivalência
14 – Ementário de Componentes Curriculares Novos ou Modificados
Nesta seção, são apresentadas as propostas de ementas das novas disciplinas oferecidas pelo
Curso de Engenharia Elétrica da UFBA. Um destaque especial deve ser conferido às
disciplinas: ENGC32 - Análise de Circuitos I, ENGC25 - Análise de Circuitos II, ENGC24 -
Sinais e Sistemas I, ENGC33 - Sinais e Sistemas II e ENGC49 - Medição de Grandezas
Físicas. Elas compõem a espinha dorsal do curso, contemplando conceitos e ferramentas de
base para as demais disciplinas e para o exercício da profissão. Por isto, o trabalho da
Comissão de Reconstrução Curricular se iniciou com a elaboração extremamente cuidadosa
de suas ementas, às custas de grande esforço intelectual e de exaustivas discussões. As metas
priorizadas foram:
(i) Concentração do conhecimento mais básico da engenharia elétrica nestas
disciplinas a fim de evitar redundâncias nas demais;
(ii) Distribuição racional da bagagem conceitual em disciplinas de pequena e
média carga horária;
(iii) Homogeneização dos conteúdos programáticos por disciplina;
(iv) Ênfase no caráter geral (com vastas aplicações) dos conceitos e ferramentas
abordados e na sua relação mútua;
(v) Detalhamento significativo do conteúdo programático para evitar dúvidas,
omissões ou erros de interpretação da parte dos futuros professores;
(vi) Distribuição gradual ao longo do fluxograma do curso para permitir uma
fixação lenta e profunda do assunto pelo estudante. Compreende-se que é da
maximização do aprendizado nas disciplinas deste grupo que dependerá a
42
satisfação no desempenho e capacitação dos alunos durante o restante do
curso.
As características especiais das disciplinas Laboratório Integrado I a VII são apresentadas na
seção 2.2. A atividade ENGC56 - Trabalho Final de Graduação é anual. As cargas horárias
exibidas abaixo de cada nome de disciplina referem-se a um semestre de 17 semanas, portanto
X horas corresponde a X/17 horas semanais.
a) Disciplinas Obrigatórias do Núcleo de Conhecimentos Básicos
Nome e código do componente curricular: ENGC30 - Mecânica dos Sólidos
Departamento: Construções e Estruturas
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Básica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: FIS121- Física Geral e Experimental I
MATA10 - Cálculo B
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Forças e binários, equilíbrio de corpos rígidos no espaço, sistemas equivalentes de forças, forças distribuídas, cálculo
de reações em apoios. Propriedades de áreas: momento de primeira ordem, momento de segunda ordem,
determinação do centróide. Esforços solicitantes, diagramas de esforços solicitantes. Peças submetidas a cargas
axiais. Treliças, cabos. Análise de tensões através do ciclo de Mohr tridimensional. Torção de barras de seção
circular. Flexão simples e oblíqua. Equação da linha elástica. Flambagem de colunas.
43
Nome e código do componente curricular: ENGC31 - Termodinâmica
Departamento: Engenharia Química
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Básica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: FIS122 - Física Geral e Experimental II
MATA11 - Cálculo C
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Sistemas termodinâmicos, reversibilidade, termometria, variáveis e equações de estado, diagramas PVT. Trabalho e
Primeira Lei da Termodinâmica. Equivalente mecânico do calor, energia interna, entalpia. Transferência de calor.
Ciclo de Carnot. Mudanças de fases. Segunda Lei da Termodinâmica. Entropia e processos politrópicos. Principais
ciclos motores: Rankine, Brayton, Otto, Diesel e Stirling.
Nome e código do componente curricular: ENGC29 - Metodologia e Expressão
do Conhecimento Científico
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Básica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: Inexistentes
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Conceito de ciência. Classificação e divisão da ciência. Métodos científicos: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo
e dialético. Teorias, leis e fatos. Hipóteses e variáveis. Comunicação do conhecimento científico. Elaboração de
trabalhos científicos: estrutura do texto científico e a numeração progressiva; apresentação de citações; uso de
tabelas, quadros e figuras; redação de textos – estilo e linguagem. Apresentação de trabalho científico normalizado:
apresentação do trabalho acadêmico; elementos pré-textuais e pós-textuais; disposição gráfica e formato;
apresentação de artigo em publicação periódica científica impressa.
44
Nome e código do componente curricular: MATA02 - Cálculo A
Departamento: Matemática
Carga horária: 102
Modalidade
Disciplina Função:
Básica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: Inexistentes
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Funções polinomiais e racionais. Interpolação por polinômios. O limite de funções e principais propriedades. A
continuidade de funções e principais propriedades. A derivada de funções e principais propriedades; a propriedade de
encadeamento. Os pontos extremantes de funções: o mínimo e o máximo locais; o teorema de Rolle; o teorema de
Lagrange e o crescimento e o decrescimento de funções; o teorema de Cauchy e o critério da segunda derivada; a
concavidade e os pontos de inflexão; estudo do gráfico de funções polinomiais e racionais; assíntotas oblíquas. As
funções circulares (seno, cosseno e tangente): as funções localmente inversíveis e a existência da função inversa; a
derivação da função inversa; as funções arcsen, arccos e arctan. A funçao logarítmica (definida como a área de um
trapezóide): a derivada desta função; a existência da função exponencial; a derivada desta função; as funções
hiperbólicas. A definição implícita de funções e a sua derivada. A regra de l’Hôpital e o cálculo de limites
(levantamento de indeterminações). O polinômio osculador de Taylor; o refinamento do estudo dos pontos críticos.
O problema do cálculo da área de um trapezóide: as partições de um intervalo fechado; as somas inferiores e
superiores; a integral definida; o valor médio de uma função em um intervalo fechado; o teorema do valor médio; o
teorema de Barrow (a derivação sob o sinal de integração). A existência de primitivas de funções contínuas: a
fórmula fundamental do cálculo integral; o cálculo de primitivas; a mudança de variável no cálculo de primitivas; a
mudança de variável no cálculo de integrais definidas; a integração por partes. Principais técnicas de cálculo de
primitivas: decomposição em frações parciais, funções irracionais em que figuram raízes de quocientes de
polinômios de primeiro grau, funções circulares, funções irracionais em que figuram raízes de polinômios de
segundo grau.
45
Nome e código do componente curricular: MATA09 - Espaços Vetoriais
Departamento: Matemática
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Básica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: MATA01 - Geometria Analítica
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Matrizes e sistemas lineares: operações com matrizes; definição de alguns tipos de matrizes - simétricas,
antissimétricas, hermitianas, anti-hermitianas, ortogonais; discussão dos sistemas lineares e resolução pelo método
de Gauss-Jordan. Espaços vetoriais sobre o corpo dos reais e sobre o corpo dos complexos: conceituação e
propriedades de espaços vetoriais; subespaços vetoriais.; combinações lineares; espaços vetoriais finitamente
gerados; dependência e independência linear; bases e dimensão. Espaços vetoriais reais: produto interno em espaços
vetoriais; norma de um vetor; ângulo entre dois vetores; vetores ortogonais; conjunto ortogonal de vetores;
complemento ortogonal. Transformações lineares: núcleo e imagem de uma transformação linear; matriz de uma
transformação linear; operações com transformações lineares; transformações lineares no plano e no espaço;
operadores inversíveis; mudança de base; matrizes semelhantes; operadores ortogonais; operadores simétricos.
Vetores próprios e valores próprios: conceituação e propriedades; diagonalização de operadores lineares;
diagonalização de operadores simétricos; forma de Jordan.
46
Nome e código do componente curricular: MATA10 - Cálculo B
Departamento: Matemática
Carga horária: 102
Modalidade
Disciplina Função:
Básica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: MATA02 - Cálculo A
MATA01 - Geometria Analítica
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Aplicações do cálculo integral à geometria: área de regiôes planas, volume de corpos regulares, momentos estáticos e
baricentro; o segundo teorema de Guldin. A parametrização de curvas planas: os vetores velocidade e aceleração de
uma curva plana; o cálculo das derivadas de primeira e segunda ordens para curvas parametrizadas; a descrição de
curvas planas por coordenadas polares; o significado geométrico de δr/δq. O comprimento de arco, a área de
superfícies de revolução, os momentos de inércia e o raio de giro de diversas configurações. O primeiro teorema de
Guldin. A integral de primeira espécie sobre curvas (planas). Aplicações à Física e a outras disciplinas. As funções
reais de duas variáveis reais: gráficos; o limite, a continuidade e a integração de tais funções (em coordenadas
cartesianas e polares); o teorema de Fubini; o valor médio e o teorema do valor médio. As derivadas parciais e a
diferenciabilidade: interpretação geométrica e plano tangente ao gráfico; as derivadas direcionais; o teorema de
Lagrange; a propriedade de encadeamento; o teorema de Leibniz; a derivação sob o sinal de integração; as derivadas
parciais de segunda ordem.; o teorema de Schwarz; a matriz hessiana; o estudo dos pontos extremantes; os extremos
vinculados e os multiplicadores de Lagrange; a definição implícita de funções; as curvas de nível. Os campos planos
de vetores: o trabalho elaborado por um campo plano de vetore -: a integral de segunda espécie sobre curvas planas
(componente tangencial); os campos conservativos e o teorema de Green; o fluxo de um campo plano de vetores - a
integral de segunda espécie sobre curvas planas (componente normal); a divergência de campos planos de vetores, os
campos solenoidais, o teorema de Green-Gauss; o laplaciano de funções, as funções harmônicas e a primeira
identidade de Green (no espaço R2).
47
Nome e código do componente curricular: MATA11 - Cálculo C
Departamento: Matemática
Carga horária: 102
Modalidade
Disciplina Função:
Básica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: MATA10 - Cálculo B
MATA09 - Espaço Vetoriais
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Equações diferenciais de primeira ordem: modelamentos matemáticos - a descrição de fenômenos por equações
diferenciais; o problema de Cauchy, os campos de direções, as equações diferenciais exatas e os fatores integrantes;
o método de separação de variáveis; as equações homogêneas e as equações redutíveis a homogêneas; famílias de
curvas planas e as trajetórias ortogonais (em coordenadas cartesianas e polares); as equações lineares e as equações
de Bernoulli; a equação de Clairaut e as soluções singulares; diversas aplicações. Equações diferenciais de ordem
superior: a redução da ordem das equações diferenciais; as equações lineares de segunda ordem; as equações lineares
homogêneas; o método de d’Alembert e a identidade de Liouville; as equações de Euler; modelamento de circuitos
elétricos e de sistemas mecânicos (osciladores harmônicos); os sistemas de equações lineares de primeira e de
segunda ordem. Outras ferramentas para a resolução de equações diferenciais: as integrais impróprias; as séries
numéricas e os principais critérios de convergência; as séries com termos complexos; as séries de potências de
termos complexos; o teorema de Abel acerca do disco de convergência; a série geométrica e a série binomial;
a expansão de funções em séries convergentes de potências; a resolução de equações diferenciais por séries de
potências. Os pontos singulares: o método de Picard para o problema de Cauchy; a transformação de Laplace, a
transformação inversa e a decomposição em frações parciais; o teorema da convolução; aplicação à resolução de
equações e de sistemas de equações diferenciais.
48
Nome e código do componente curricular:
MATA12 - Cálculo E Departamento:
Matemática Carga horária:
68
Modalidade Disciplina
Função: Básica
Natureza: Optativa
Pré-requisitos: MATA10 - Cálculo B
MATA09 - Espaço Vetoriais
Co-requisitos: MATA11 - Cálculo C
Módulo de alunos:
40
Ementa: As funções harmônicas (em R2) e as funções de uma variável complexa. As transformações de plano complexo em si
mesmo. O limite, a continuidade e a derivação de funções d euma variável complexa. As funções holomorfas. As
seqüências e as séries com termos complexos. O critério de Cauchy. As séries de potências. As funções analíticas. O
conceito de funções analíticas. A adição, a multiplicação e a inversão de séries de potência. A integral de uma função
complexa ao longo de um caminho. Primitivas de funções contínuas. O teorema integral de Cauchy. Enunciação do
teorema de Cauchy-Goursat. A fórmula integral de Cauchy. As derivadas de funções holomorfas. Analiticidade das
funções holomorfas. A expansão de Laurent e as singularidades. Uso da expansão de Laurent no cálculo de integrais.
Os resíduos. O cálculo, mediante resíduos, de integrais de funções reais. Funções vetoriais de variável real. Curvas
reversas regulares. As integrais de primeira e de segunda espécie ao longo de curvas. As funções reais de variável
vetorial e os campos de vetores. Estudo dos extremantes e dos extremantes vinculados. As funções vetoriais de
variável vetorial e a matriz jacobiana. A mudança de variável na integração e as integrais triplas. A parametrização
de superfícies e as integrais de primeira e de segunda espécie sobre superfícies. Os campos conservativos e os
potenciais escalares. A divergência de um campo de vetores e o teorema de Ostrogradski-Gauss. Os campos
solenoidais, o rotacional de um campo de vetores e os potenciais vetoriais. O teorema de Stokes.
49
b) Disciplinas Obrigatórias do Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes
Nome e código do componente curricular: ENGC32 - Análise de Circuitos I
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Profissional Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos:
MATA09 - Espaços Vetoriais Co-requisitos: MATA11- Cálculo C FIS123 - Física Geral e Experimental III-E
Módulo de alunos:
40
Ementa: Conceitos fundamentais para análise de circuitos: variáveis elétricas, componentes elétricos passivos e ativos,
discretos e distribuídos, sinais elétricos, redes, circuitos, malhas e nós, grafos, árvores, cortes e percursos fechados.
Relações entre variáveis elétricas em elementos passivos. Leis de Kirchhoff. Transformação de fontes. Teorema da
superposição. Teoremas de Thévenin e Norton: aplicação a circuitos com e sem fontes controladas; interpretação.
Técnicas de análise sistemáticas (aplicadas a circuitos resistivos): análise nodal, análise de malhas, análise de cortes,
análise de percursos fechados. Potência média. Valor eficaz. Teorema da máxima transferência de potência.
Equações de malhas e nós em circuitos com indutores, resistores e capacitores. Funções singulares (impulso, degrau
unitário, etc.). Análise de transitórios em circuitos de primeira e segunda ordem: freqüências naturais; condições
iniciais; resposta natural; resposta forçada; tipos de Amortecimento. Amplificador operacional ideal e aplicações
elementares: seguidor de tensão, amplificadores inversor e não inversor, somador, subtrator, circuitos integradores e
diferenciadores.
50
Nome e código do componente curricular:
ENGC25 - Análise de Circuitos II Departamento:
Engenharia Elétrica Carga horária:
68
Modalidade Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisitos: ENGC32 - Análise de Circuitos I MATA11 - Cálculo C
FIS123 - Física Geral e Experimental III-E Co-requisitos: Inexistente
Módulo de alunos:
40
Ementa: Análise no regime senoidal permanente: Fasores. Impedância e admitância; reatância e susceptância. Adaptação das
técnicas e teoremas válidos para circuitos resistivos aos circuitos com indutores e capacitores no regime permanente.
Circuitos magneticamente acoplados: indutância mútua; coeficiente de acoplamento. Transformadores de potência e
sinais. Potência ativa, reativa e aparente; Fator de potência. Circuitos trifásicos balanceados: conexões de geradores e
cargas em estrela e em delta; potência trifásica. Transformadores trifásicos. Noções sobre circuitos trifásicos não
balanceados. Quadripolos: modelos, conversão e associação; modelos de quadripolos para transformadores.
Nome e código do componente curricular:
ENGC24 - Sinais e Sistemas I Departamento:
Engenharia Elétrica Carga horária:
68
Modalidade Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisitos: MATA11 - Cálculo C
Co-requisitos: ENGC25 - Análise de Circuitos II
Módulo de alunos:
40
Ementa: Introdução à Teoria dos Sinais e Sistemas. Sinais em tempo contínuo. Série de Fourier: trigonométrica, exponencial,
simetria, propriedades, geração de formas de onda, espectro de freqüência; Transformada de Fourier e Transformada
Inversa de Fourier: propriedades. Conceitos de modulação analógica. Transformada de Laplace e Transformada
Inversa de Laplace: definição e propriedades. Teorema do valor inicial e do valor final. Descrição Matemática de
Sistemas: integral de convolução; funções de transferência; pólos e zeros; representação por variáveis de estado.
Aplicação da Transformada de Laplace à análise de circuitos: análise de transitórios. Análise no domínio da
freqüência: ressonância; fator de qualidade; grau de amortecimento; freqüência de corte em 3 dB e em porcentagem
da amplitude; banda equivalente; diagrama de Bode – técnicas de construção. Teorema de Parserval.
51
Nome e código do componente curricular:
ENGC33 - Sinais e Sistemas II Departamento:
Engenharia Elétrica Carga horária:
68
Modalidade Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisitos: ENGC24 - Sinais e Sistemas I
Co-requisitos: Inexistente
Módulo de alunos:
40
Ementa: Sinais em tempo contínuo e em tempo discreto. Conceitos de modulação digital, amostragem, interpolação e
dizimação. Soluções de equações de diferenças. Transformada discreta de Fourier: propriedades. Transformada Z:
propriedades, regiões de convergência. Mapeamento s – Z. Funções de transferência pulsadas. Aplicações das séries
e transformadas de Fourier discreta e da transformada Z. Diagramas de blocos. Diagramas de fluxo de sinal.
Soluções de equações de estado contínuas e discretas. Conceito e métodos de verificação de controlabilidade e
observabilidade de sistemas lineares. Estabilidade de sistemas lineares.
Nome e código do componente curricular:
ENGC26 - Sistemas Lógicos Departamento:
Engenharia Elétrica Carga horária:
34
Modalidade Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisitos: Inexistente
Co-requisitos: Inexistente
Módulo de alunos:
40
Ementa: Sistema binário de representação numérica. Álgebra de Boole. Portas lógicas (AND, OR, NOT, NAND, NOR, XOR,
XNOR). Análise e síntese de circuitos combinacionais. Técnicas de minimização de circuitos combinacionais:
Karnaugh; Quine-McCluskey. Latches. Flip-flops. Conceito de sistemas síncronos e assíncronos. Máquinas de
estados. Análise e síntese de sistemas seqüenciais: diagramas de estado. Utilização de simuladores.
52
Nome e código do componente curricular: ENGC27 - Sistemas de Comunicações I
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Profissional Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC25 - Análise de Circuitos II
ENGC24 - Sinais e Sistemas I
ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos
MAT263 - Métodos Estatísticos
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Noções de Processos Estocásticos: variável aleatória; médias estatísticas; distribuições binomial, gaussiana, de
Rayleigh, de Rice, de Nakagami e lognormal; limitantes de Chebychev e Chernoff; processos estacionários;
densidade espectral de potência e função de autocorrelação; resposta de sistemas lineares a sinais aleatórios. Ruído
Térmico: modelo de Johnson e potência disponível de ruído; temperatura equivalente de ruído; figura de ruído em
amplificadores. Modulação em Amplitude (AM): faixa lateral dupla com e sem portadora livre; faixa lateral única;
faixa lateral única vestigial; efeitos da falta de sincronismo na detecção coerente; receptor super-heteródino;
desempenho da modulação em amplitude na presença de ruído. Modulação Angular: modulação em fase; modulação
em freqüência (FM) faixa estreita e faixa larga; funções de Bessel e espectro de FM; laço travado em fase na geração
e detecção da modulação angular; receptor de FM estéreo com pré-ênfase e de-ênfase; desempenho de FM na
presença de ruído. Transmissão de Pulsos em Banda Base: filtro ideal e transmissão sem distorção; teorema da
amostragem; modulação por amplitude de pulso (PAM); ruído de quantização; modulação por codificação de pulsos
(PCM); quantização uniforme e não-uniforme; tipos de formas de onda PCM; sinalização duobinária. Detecção de
Pulsos em Banda Base: detecção de pulsos binários na presença de ruído; filtro casado e probabilidade de erro de
detecção; interferência inter-simbólica (ISI); filtros de forma para redução de ISI; padrão olho; equalização.
Introdução à Teoria da Informação: entropia; capacidade de canal.
53
Nome e código do componente curricular: ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Profissional Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: MATA12 - Cálculo E
FIS124 - Física Geral e Experimental IV
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Equações de ondas. Ondas transversais eletromagnéticas (TEM): propagação, polarização, difração e radiação.
Linhas de transmissão. Casamento de impedâncias. Ondas transversais elétricas (TE) e ondas transversais
magnéticas (TM). Guias de onda e cavidades ressonantes. Propagação em fibras óticas. Noções de antenas: processos
de radiação; caracterização básica de uma antena; noções de antenas lineares. Enlaces de rádio.
Nome e código do componente curricular: ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas Dinâmicos
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Profissional Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos:
ENGC33 - Sinais e Sistemas II
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Introdução aos sistemas de controle; modelagem matemática de sistemas dinâmicos por: equações diferenciais e de
diferença, funções de transferência e equações de estado; modelagem de circuitos elétricos e de sistemas mecânicos,
eletro-mecânicos, de fluidos e térmicos; analogia entre modelos; linearização de sistemas; obtenção de modelos
experimentais de 1a e 2a ordens; processamento e conversão de sinais; digitalização de modelos contínuos; simulação
de sistemas dinâmicos; análise da resposta temporal; especificações de desempenho no domínio do tempo; erros de
regime permanente.
54
Nome e código do componente curricular:
ENGC36 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica I Departamento:
Engenharia Elétrica Carga horária:
68
Modalidade Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisitos: FIS124 - Física Geral e Experimental IV
ENGC25 - Análise de Circuitos II
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Sistemas e circuitos eletromagnéticos: indução de tensão, força eletromagnética, circuito equivalente magnético,
energia armazenada no campo, indutância, histerese e perdas térmicas, excitação senoidal. Conversão eletromecância
da energia: força e torque eletromagnético; tensões induzidas; sistemas eletromagnéticos lineares; máquinas
rotacionais de pólos lisos e máquinas rotacionais cilíndricas. Transformadores: transformadores ideal e real; circuito
equivalente; regulação de voltagem e rendimento; auto-transformador, transformadores trifásicos; harmônicos em
transformadores trifásicos; sistema por unidade. Máquinas de corrente contínua: aspectos construtivos;
equacionamento matemático em regime permanente; curva de magnetização; geradores com excitação em separado e
auto-excitado; motores shunt e em série, partida. Máquinas síncronas: aspectos construtivos; geradores e motores;
circuito equivalente; características de torque e de potência; curva de capacidade; controle de fator de potência.
55
c) Disciplinas Obrigatórias do Núcleo de Conhecimentos Específicos
Nome e código do componente curricular: ENG 439 – Introdução à Engenharia Elétrica
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 34
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: Inexistentes
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Abordagem das práticas da engenharia elétrica, o mercado de trabalho, os problemas como se apresentam, a
disposição para resolvê-los e a necessidade de uma abordagem científica, destacando-se a importância da
metodologia. A engenharia elétrica, a energia e a vida cotidiana. As diversas áreas de atuação da engenharia elétrica.
Os impactos ecológicos, políticos, sociais e econômicos das tomadas de decisão em engenharia. Visitas técnicas.
Nome e código do componente curricular: ENGA47 - Tecnologia dos Materiais para a Engenharia Elétrica
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 34
Modalidade
Disciplina Função:
Básica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: QUI029 - Química Geral
Co-requisitos: FIS123 - Física Geral e Experimental III-E
Módulo de alunos:
40
Ementa: Materiais condutores: estrutura física, propriedades e aplicações das ligas metálicas e resistivas. Materiais
semicondutores: estrutura cristalina, bandas de energia, lei de ação das massas, tipos de dopagem, mecanismos de
condução (deriva e difusão). Materiais isolantes: polarização, constante dielétrica, fator de perdas, análise e
aplicações. Materiais magnéticos: campos e grandezas magnéticos, tipos de magnetismo, domínios magnéticos e
tipos de energia determinantes, efeito da temperatura, magnetização e desmagnetização de um metal ferromagnético,
materiais magnéticos duros e macios, ferrites. Materiais piezoelétricos. Eletrocerâmicas. Materiais ópticos: óptico-
eletrônica e fibras ópticas.
56
Nome e código do componente curricular: ENGC28 - Laboratório Integrado I
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 34
Modalidade
Atividade Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: Inexistente
Co-requisitos: Sistemas Lógicos
Módulo de alunos:
12
Ementa: Reconhecimento de componentes: resistores (fixos, variáveis e de diversas composições), capacitores (diferentes
materiais dielétricos), “led’s”, “chip’s”, “display’s”. Interpretação da pinagem de “chip’s” através de seus diagramas.
Utilização de multímetro digital. Desenho de leiautes de circuito impresso. Montagem de circuitos através de solda
de componentes. Atividades experimentais associadas à disciplina Sistemas Lógicos.
57
Nome e código do componente curricular: ENGC37 - Laboratório Integrado II
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 34
Modalidade
Atividade Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC28 - Laboratório Integrado I
Co-requisitos: ENGC32 - Análise de Circuitos I
ENGA47 - Tecnologia dos Materiais para a Engenharia Elétrica
Módulo de alunos:
12
Ementa: Utilização de fontes reguladas de tensão e geradores de sinais. Princípio de funcionamento e utilização do
osciloscópio de raios catódicos. Análise de formas de onda com o osciloscópio: medição de amplitude e freqüência.
Princípio de funcionamento e utilização de instrumentos analógicos: amperímetro, voltímetro, multimedidores.
Utilização de ferramentas computacionais matemáticas. Atividades experimentais associadas às disciplinas
Análise de Circuitos I, Tecnologia dos Materiais para a Engenharia Elétrica e Sistemas Lógicos.
Nome e código do componente curricular: ENGC38 - Laboratório Integrado III
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Atividade Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC37 Laboratório Integrado II
Co-requisitos: ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos
ENGC25 - Análise de Circuitos II
ENGC24 - Sinais e Sistemas I
ENGC40 - Eletrônica Digital
Módulo de alunos:
12
Ementa: Atividades experimentais associadas às disciplinas Dispositivos Eletrônicos, Análise de Circuitos II, Sinais e
Sistemas I, Eletrônica Digital.
58
Nome e código do componente curricular: ENGC39 - Laboratório Integrado IV
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Atividade Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC38 - Laboratório Integrado III
Co-requisitos: ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado
ENGC51 - Eletrônica Analógica
ENGC33 - Sinais e Sistemas II
ENGC50 - Sistemas Microprocessados
Módulo de alunos:
12
Ementa: Atividades experimentais associadas às disciplinas Eletromagnetismo, Eletrônica Analógica, Sinais e Sistemas
II e Sistemas Microprocessados.
Nome e código do componente curricular: ENGC40 - Eletrônica Digital
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 34
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC26 - Sistemas Lógicos
MAT045 - Processamento de Dados
Co-requisitos: ENGC41 Dispositivos Eletrônicos
Módulo de alunos:
40
Ementa: Técnicas de implementação de circuitos digitais. Memórias. Multiplexadores. FPGAs. Registradores de
deslocamento. Circuitos aritméticos: somadores e multiplicadores paralelo e seqüencial. Linguagem de descrição de
Hardware (VHDL). Projeto de sistemas digitais. Famílias lógicas: propriedades e construção de portas lógicas.
59
Nome e código do componente curricular: ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGA47 - Tecnologia dos Materiais para a Engenharia Elétrica
ENGC32 - Análise de Circuitos I
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Semicondutores e propriedades. Junção PN. Diodos (retificador, Zener, emissor de luz): funcionamento,
características, modelos e aplicações elementares – retificação de sinais, ceifamento, regulação de tensão. Conceito
de reta (curva) de carga e ponto de operação. Transistores (Bipolar de Junção, JFET, MOSFET, Fototransistor):
funcionamento, características, modelos, polarização e aplicações elementares – chaveamento, fonte e espelho de
corrente, carga ativa, regulação de tensão, multivibradores, acoplamento ótico, noções sobre amplificação. Noções
sobre tiristores.
Nome e código do componente curricular:
ENGC42 - Sistemas de Controle I
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade Disciplina
Função: Específica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisitos: ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas Dinâmicos
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Características básicas dos sistemas de controle; realimentação; análise pelo Lugar das Raízes; análise da resposta
em freqüência; critério de estabilidade de Nyquist; especificações de desempenho no domínio da freqüência; técnicas
de compensação; controladores P, PI, PID; redes em avanço-atraso; projeto via Lugar das Raízes; projeto via
resposta em freqüência.
60
Nome e código do componente curricular: ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica II
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC36 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica I
ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas Dinâmicos
ENGC31 - Termodinâmica
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Máquinas de indução trifásicas: aspectos construtivos; campo magnético girante; tensões induzidas; modos de
operação; circuito equivalente; características de desempenho; efeito da resistência do rotor; harmônicas. Máquinas
de indução monofásicas: campos girantes duplos; circuito equivalente; projeto da partida. Motor universal. Motor de
passo. Análise dinâmica de máquinas de corrente contínua: controle e componentes do sistema. Análise dinâmica de
máquinas de indução: controle e componentes do sistema. Análise dinâmica de máquinas síncronas: controle e
componentes do sistema. Representações em espaço de estado. Soluções para o problema servo motor. Modelo
térmico para dispositivos eletromagnéticos.
Nome e código do componente curricular: ENGC44 - Sistemas de Potência I
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC25 - Análise de Circuitos II
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Modelos e impedâncias de equipamentos, em regimes permanente e transitório. Valores em por unidade. Circuitos
elétricos desequilibrados. Componentes simétricos. Diagramas de seqüência. Faltas simétricas e assimétricas.
61
Nome e código do componente curricular: ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos I
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado
ENGC44 - Sistemas de Potência I
ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica
II
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Padrões e normas técnicas pertinentes. Luminotécnica. Instalações prediais, especiais e comerciais em baixa tensão. Instalações telefônicas. Aterramento. Tecnologia e especificação de equipamentos para baixa tensão: disjuntores, chaves, reatores, pára-raios, capacitores, TC e TP. Normas e ensaios.
Nome e código do componente curricular: ENGC46 - Síntese de Circuitos
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 34
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC25 -Análise de Circuitos II
ENGC24 - Sinais e Sistemas I
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Filtros: Seletividade (passa-faixa, passa-baixa, passa-alta, rejeita-faixa, passa-tudo, “notch”); Funções de
transferência padrões de primeira e segunda ordem; Especificações (gabarito). Funções básicas de aproximação
(Butterworth, Chebychev, Chebyshev inversa, Elíptica etc.). Síntese de filtros passivos: redes “ladder” RL, RC e LC;
redes duplamente terminadas. Síntese de filtros analógicos ativos RC: Cascata de biquads (SAB’s e com múltiplos
Amp-Ops), Simulação de redes passivas (simulação de indutância através de GIC, redes do tipo “leap-frog”). Outras
técnicas de síntese de filtros analógicos ativos (OTA-C, capacitores chaveados etc.). Sensibilidade.
62
Nome e código do componente curricular: ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC44 - Sistemas de Potência I
ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado
ENGC36 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica I
Co-requisitos: ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica II
Módulo de alunos:
40
Ementa: Os sistemas de T&D. Cálculo dos parâmetros de linha. Modelos de linhas. Aspectos Mecânicos. Mercado e
projeções. Operação e manutenção. Projeto. Planejamento da expansão. Noções de qualidade da energia:
continuidade, níveis de tensão, flickers, oscilações momentâneas e harmônicos. Equipamentos da distribuição:
reguladores de tensão, banco de capacitores, religadores, reatores, resistências e reatores de aterramento,
transformadores de aterramento. Aspectos ambientais da transmissão e distribuição.
Nome e código do componente curricular: ENGC48 - Eletrônica de Potência
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC51 - Eletrônica Analógica
ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica II
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Dispositivos de potência: TBJ, MOSFET, IGBT, GTO, tiristores. Comutação. Retificadores a tiristor. Circuitos
básicos para controle de fase. Técnicas de modulação. Conversores CC-CC. Conversores CC-CA. Dissipação
térmica. Aplicações.
63
Nome e código do componente curricular:
ENGC49 - Medição de Grandezas Físicas
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos
ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado
ENGC25 - Análise de Circuitos II
ENGC33 - Sinais e Sistemas II
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Medidas de parâmetros elétricos e magnéticos em DC e 60 Hz: medidas de tensão, medidas de corrente, medidas de
resistência, medidas de potência monofásica, medidas de potência trifásica a 2 e a 3 elementos, transformadores de
corrente e tensão, medidas de campo magnético, medidas de campo elétrico, medidas de isolamento, medidas de
resistência de aterramento. Medidas de Força e Deslocamento: transdutores tipo LVDT, extensômetros elétricos,
transdutores de força e de torque. Medidas de Aceleração. Medidas de Pressão: manômetros, barômetro, medidores
de peso morto, medidor de Bourdon, medidor de diafragma. Medidas de Vazão: medidores por diferença de pressão,
tubo de Pitot, medidores de regime laminar, rotâmetros, anemômetros de fio quente, medidores de deslocamento
positivo, turbinas, medidores eletromagnéticos. Medidas de Umidade. Medidas de Nível: ultra-som e radar. Medidas
de Temperatura: medidores de expansão térmica, termopares, resistências e termistores, pirômetros.
64
Nome e código do componente curricular: ENGC50 - Sistemas Microprocessados
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC40 - Eletrônica Digital
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Arquitetura de CPU: registradores, barramentos, pipelines, caches. Arquitetura de memórias. Dispositivos de
entrada/saída, dispositivos periférico, barramentos padrões. Interrupção. Acesso direto a memória. Redes de
microprocessadores. Programação de microprocessadores: tipo e formatos de instruções, modos de endereçamento,
linguagens de máquina e Assembly. Microcontroladores. Análise e projeto de “hardware”. Aplicações.
Nome e código do componente curricular:
ENGC51 - Eletrônica Analógica Departamento:
Engenharia Elétrica Carga horária:
68
Modalidade Disciplina
Função: Específica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisitos: ENGC41 - Dispositivos Eletrônicos
ENGC24 - Sinais e Sistemas I
ENGC25 - Análise de Circuitos II
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Amplificadores de pequenos sinais a TBJ e FET: configurações básicas, determinação de propriedades (ganho de
tensão, corrente, impedâncias de entrada e saída). Cascata de amplificadores. Amplificadores de grandes sinais:
classes (A, B, AB), distorção harmônica, rendimento, dissipação de potência. Resposta em freqüência de
amplificadores: modelos para médias e altas freqüências de transistores, freqüências de corte em 3 dB.
Realimentação em amplificadores: topologias, estabilidade. Amplificadores diferenciais e operacionais: blocos
constituintes, não idealidades. Aplicações de amplificadores.
65
Nome e código do componente curricular: ENGC52 - Geração de Energia Elétrica
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC44 - Sistemas de Potência I
ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica II
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: A questão energética. O Balanço energético. Recursos e fontes energéticas. Centrais hidrelétricas e nucleares.
Centrais termelétricas: ciclos termodinâmicos, combustíveis, estudos, equipamentos e especificidades. Geração
distribuída. Fontes alternativas: solar, eólica, biomassa e células de combustível.
Nome e código do componente curricular: ENGC53 - Laboratório Integrado V
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Atividade Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC39 - Laboratório Integrado IV
Co-requisitos: ENGC36 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica da Energia
I
ENGC46 - Síntese de Circuitos
ENGC35 - Modelagem e Análise de Sistemas Dinâmicos
ENGC44 - Sistemas de Potência I
ENGC27 - Sistemas de Comunicações I
Módulo de alunos:
12
Ementa: Atividades experimentais associadas às disciplinas Dispositivos de Conversão Eletromecânica da Energia I,
Síntese de Circuitos, Modelagem e Análise de Sistemas Dinâmicos, Sistemas de Potência I, Sistemas de
Comunicações I.
66
Nome e código do componente curricular: ENGC54 - Laboratório Integrado VI
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Atividade Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC53 - Laboratório Integrado V
Co-requisitos: ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica da Energia II
ENGC42 - Sistemas de Controle I
ENGC49 - Medição de Grandezas Físicas
ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Módulo de alunos:
12
Ementa: Atividades experimentais associadas às disciplinas Dispositivos de Conversão Eletromecânica da Energia II,
Sistemas de Controle I, Medição de Grandezas Físicas, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica.
Nome e código do componente curricular: ENGC55 - Laboratório Integrado VII
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 34
Modalidade
Atividade Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC54 - Laboratório Integrado VI
Co-requisitos: ENGC52 - Geração de Energia Elétrica
ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos
ENGC48 - Eletrônica de Potência
Módulo de alunos:
12
Ementa: Atividades experimentais associadas às disciplinas Geração de Energia Elétrica, Instalações e Equipamentos
Elétricos e Eletrônica de Potência.
67
Nome e código do componente curricular: ENGC58 - Trabalho Final de Graduação
Departamento: Colegiado do Curso de
Engenharia Elétrica
Carga horária: 136
Modalidade
Atividade Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC50 - Sistemas Microprocessados
ENGC48 - Eletrônica de Potência
ENGC27 - Sistemas de Comunicações I
ENGC42 - Sistemas de Controle I
ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos I
ENGC52 - Geração de Energia Elétrica
ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
MAT174 – Cálculo Numérico
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos: 1
Ementa: Trabalho individual de natureza acadêmico-científica, que pode ter característica teórica ou prática. Objetiva iniciar
o aluno, futuro profissional, no trabalho intelectual e na metodologia científica. Pode envolver estudo e pesquisa de
campo, pesquisa de laboratório, ensaios e testes com análise e interpretação dos dados, além de pesquisa
bibliográfica, sob orientação de um professor.
68
Nome e código do componente curricular: ENGC57 - Estágio Curricular em Engenharia Elétrica
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 204
Modalidade
Atividade Função:
Específica Natureza:
Obrigatória Pré-requisitos: ENGC50 - Sistemas Microprocessados
ENGC51 - Eletrônica Analógica
ENGC27 - Sistemas de Comunicações I
ENGC42 - Sistemas de Controle I
ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado
ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica de Energia II
ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Co-requisitos: ENGC48 - Eletrônica de Potência
ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos
ENGC52 - Geração de Energia Elétrica
Módulo de alunos: 4
Ementa: Atividade compatível com a profissão, realizada em Empresa ou Instituição, supervisionada obrigatoriamente por um
engenheiro eletricista e por um professor do Departamento de Engenharia Elétrica.
69
d) Disciplinas Optativas
Nome e código do componente curricular: ENGC58 - Eletrônica para Comunicações
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGc51 - Eletrônica Analógica
ENGC42 - Sistemas de Controle I
ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado
ENGC46 - Síntese de Circuitos
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Dispositivos eletrônicos para operação em altas freqüências. Circuitos ressonantes. Osciladores senoidais.
Conversores de freqüência: multiplicadores; PLL. Moduladores e demoduladores. Amplificadores RF. Arquiteturas
de transmissores e receptores. Atividades de laboratório relativas aos conteúdos precedentes.
Nome e código do componente curricular: ENGC59 - Instrumentação Eletrônica
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC51 - Eletrônica Analógica
ENGC50 - Sistemas Microprocessados
ENGC46 - Síntese de Circuitos
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Aplicações não lineares de Amp-Ops. Circuitos geradores de formas de onda. Noções de medição. Sensores e
transdutores. Condicionadores de sinais. Conversores A/D e D/A. Medição controlada por computador. Perturbações
em sistemas de medição. Erros.
70
Nome e código do componente curricular: ENGC60 - Circuitos e Dispositivos de Microondas
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado
ENGC51 - Eletrônica Analógica
ENGC46 - Síntese de Circuitos
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Análise e síntese de circuitos de alta freqüência: amplificadores LNA, osciladores, filtros e transformadores de
impedâncias. Dispositivos passivos. Válvulas de Microondas. Dispositivos semicondutores de alta freqüência.
71
Nome e código do componente curricular: ENGC61 - Sistemas de Comunicações II
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC27 - Sistemas de Comunicações I
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Codificação de Fonte: modulação diferencial por codificação de pulsos (DPCM); modulação sigma-delta; código de
Huffman; código de Lempel-Ziv; criptografia. Modulação Digital em Banda Passante: representação vetorial de
sinais e ruído; modulação por comutação de amplitude (ASK); modulação por comutação de fase (PSK); modulação
por comutação de freqüência (FSK); modulação PSK diferencial (DPSK); espaçamento mínimo de tons em FSK;
modulação em quadratura (QAM e QPSK); modulação por chaveamento mínimo (MPSK e MFSK); sistemas M-
ários; probabilidade de erro de bit e erro de símbolo na modulação em banda passante; eficiência espectral dos
métodos de modulação. Codificação de Canal: codificação de forma de onda ortogonal e bi-ortogonal; codificação
em bloco linear; códigos cíclicos; codificação convolucional; algoritmo de Viterbi; código de Reed-Solomon;
entrelaçamento; código turbo; modulação codificada em treliça (TCM). Sincronização: sincronização de freqüência e
fase; sincronização de símbolo e pacote. Multiplexação e Múltiplo-acesso: multiplexação e múltiplo-acesso por
divisão em freqüência (FDMA), por divisão em tempo (TDMA) e por divisão em código (CDMA); algoritmo de
múltiplo-acesso ALOHA; Modulação em Espectro Espalhado: seqüências aleatórias; modulação por seqüência direta
(DSSS) e por salto de freqüência (FHSS); sincronização e interferência. Canais com Desvanecimento:
desvanecimento de pequena e larga escala; espalhamento temporal; desvanecimento seletivo em freqüência;
desvanecimento por movimento; mitigação do desvanecimento.
72
Nome e código do componente curricular: ENGC62 - Antenas e Propagação
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC27 - Sistemas de Comunicações I
ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Processo de radiação. Características e parâmetros de uma antena. Formula de Friis e Radar. Antenas lineares.
Conjunto de antenas. Noções de antenas com refletores. Noções de antenas planares. Noções de propagação. Terra
plana e terra esférica.
Nome e código do componente curricular: ENGC63 - Processamento Digital de Sinais
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC33 - Sinais e Sistemas II
ENGC50 - Sistemas Microprocessados
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Processamento Digital de Sinais, seus benefícios e áreas de aplicação. Visão geral de processamento de sinas em
tempo real. Transformadas discretas de Fourier. Filtros FIR e IIR. Estimação paramétrica. Filtragem adaptativa.
Hardware para processamento digital de sinais.
73
Nome e código do componente curricular: ENGA48 - Sistemas de Comunicações sem Fio
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC27 - Sistemas de Comunicações I
ENGC34 - Eletromagnetismo Aplicado
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Introdução aos Sistemas de Comunicações sem fio: celular, WI-FI e Bluetooth etc. Sistemas celulares: conceitos
básicos, parâmetros de projeto na rádio base, análise de ruído, sinalização, plano de alocação de freqüências.
Técnicas de multi-acesso: FDMA, TDMA, CDMA e SDMA. Padrões de comunicação sem fio para telefonia celular:
AMPS, CDMA e GSMA. Rede de dados sem fio e seus padrões de comunicação. Análise topográfica e perdas
devido à propagação. Modelos teóricos de propagação em ambientes abertos e fechados. Cálculo de propagação para
sistemas móveis. Análise de múltiplos caminhos e desvanecimento.
Nome e código do componente curricular: ENGC64 - Sistemas de Controle II
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC42 - Sistemas de Controle I
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Realimentação de estado; alocação de pólos; o problema servo; estimadores de estado; controle via realimentação de
estado estimado; servo-sistemas; fundamentos de controle ótimo; Filtro de Kalman.
74
Nome e código do componente curricular: ENGC65 - Sistemas de Controle III
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC42 - Sistemas de Controle I
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Estabilidade segundo Lyapunov; fundamentos de sistemas não-lineares: estabilidade, plano de fase, linearização por
realimentação de saída, controle não-linear; fundamentos de identificação de sistemas; sistemas muti-malhas;
desacoplamento; fundamentos de controle preditivo e adaptativo.
Nome e código do componente curricular: ENGC66 - Introdução ao Controle de Processos Industriais
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC42 - Sistemas de Controle I
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Arquitetura da Automação Industrial; equipamentos e processos industriais: fundamentos, características,
simbologia. Aplicações de Controle de Processos Industriais: controle contínuo e controle lógico. Medição de
variáveis de processos: vazão, pressão, temperatura, nível, velocidade, posição. Sistemas Digitais aplicados ao
Controle de Processos Industriais: PLC, Sistemas Supervisórios, SCADA, SDCD; redes industrtiais.
75
Nome e código do componente curricular: ENGC67 - Controle de Sistemas a Eventos Discretos
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC42 - Sistemas de Controle I
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Introdução aos Sistemas a Eventos Discretos: definição e caracterização; Teoria das Linguagens Formais e
Autômatos; Redes de Petri; Técnicas de Modelagem; Teoria de Controle Supervisório.
Nome e código do componente curricular:
ENGC68 - Instalações e Equipamentos Elétricos II Departamento:
Engenharia Elétrica Carga horária:
68
Modalidade Disciplina
Função: Específica
Natureza: Optativa
Pré-requisitos: ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos I
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Padrões e normas técnicas relativos a instalações em alta tensão (comerciais, industriais e subestações). Tecnologia e
especificação de transformadores, disjuntores, chaves, reatores, pára-raios, bancos de capacitores, reatores,
compensadores estáticos. Noções quanto a arranjo de subestações, coordenação de isolamento, ensaios.
76
Nome e código do componente curricular: ENGC69 - Tópicos em Transmissão
e Geração de Energia Elétrica
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
ENGC52 - Geração de Energia Elétrica
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Tópicos em Geração de Energia Elétrica: Projeto e dimensionamento de hidrelétricas. Equipamentos das centrais
convencionais – hidrelétricas, termelétricas e nucleares.
Tópicos em Transmissão de Energia Elétrica: Ondas viajantes. Sobretensões. Transmissão de energia em corrente
contínua.
Nome e código do componente curricular: ENGC70 - Proteção de Sistemas Elétricos
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC44 - Sistemas de Potência I
ENGC50 - Sistemas Microprocessados
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Aterramento de sistemas. Uso dos transformadores de corrente e de potencial. Tipos de Relés: sobrecorrente,
sobretensão, direcional, distância, diferencial. Tele-proteção. Aplicações dos relés em sistemas de proteção. Proteção
de alimentadores, linhas, barras e equipamentos. Proteção digital.
77
Nome e código do componente curricular: ENGC71- Sistemas de Potência II
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
ENGC52 - Geração de Energia Elétrica
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Fluxo de potência: métodos de solução. Operação econômica dos sistemas. Noções de estabilidade.
Nome e código do componente curricular: ENGC72 - Sistemas de Potência III
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
ENGC52 - Geração de Energia Elétrica
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Confiabilidade de sistemas elétricos. Mercado de energia. Planejamento de expansão.
78
Nome e código do componente curricular: ENGC73 - Engenharia Econômica
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 34
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ECO151 - Economia
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Introdução. Matemática financeira, comparação de alternativas de investimento, depreciação, impostos e taxas,
seleção e avaliação de projetos de investimento, com aplicações voltadas à engenharia elétrica e ao uso de
calculadoras eletrônicas e planilhas eletrônicas.
Nome e código do componente curricular: ENGC74 - Acionamentos Elétricos
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC43 - Dispositivos de Conversão Eletromecânica II
ENGC48 - Eletrônica de Potência
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Especificações para acionamento elétrico. Normas técnicas para máquinas elétricas. Caracterização de ambientes
industriais. Proteção de máquinas elétricas. Sistemas e componentes para acionamentos. Acionamentos mecânicos e
transmissão de potência mecânica. Variações mecânicas e oscilações torcionais. Dispositivos para partida, aceleração
e controle de velocidade. Sistemas eletrônicos para acionamento, controle e proteção. Aquecimento e resfriamento
de máquinas elétricas. Aplicações. Projeto.
79
Nome e código do componente curricular: ENGC75 - Introdução à Robótica
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC48 - Eletrônica de Potência
ENGC42 - Sistemas de Controle I
ENGC50 - Sistemas Microprocessados
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Classificação de sistemas robóticos. Transformações homogêneas. Análise cinemática direta e inversa. Análise
dinâmica direta e inversa. Atuadores e sensores. Modelos lineares com atuadores e sensores. Estruturas elementares
de controle no espaço de juntas. Controle de força. Noções sobre projeto mecânico de sistemas robóticos. Módulos
eletrônicos para sistemas robóticos.
Nome e código do componente curricular: ENG...56 - Programação em Tempo-Real para Sistemas
Embarcados
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: A definir
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC50 - Sistemas Microprocessados
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Linguagem C: expressões, controle de programa, arranjos, ponteiros, funções, estruturas, entrada e saída, alocação dinâmica de memória, interrupção; Compilação cruzada e portabilidade; Ambiente de programação Linux; Ambiente de programação para microcontrolador; Núcleo de um sistema de tempo real; Determinismo; Interação entre tarefas; Sincronização entre tarefas; Semáforos; Temporizadores; Memória compartilhada; Mensagens; Entrada e saída de sinais analógicos e digitais com determinismo rígido; Projeto e implementação de aplicações em tempo-real nas áreas de processamento de sinais, controle, automação, telecomunicações, máquinas elétricas e sistemas de potência; Noções de métodos formais de verificação e análise em sistemas de tempo-real.
80
Nome e código do componente curricular: ENGC76 - Qualidade da Energia
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 34
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
ENGC52 - Geração de Energia Elétrica
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Aspectos regulatórios. Continuidade do serviço. Níveis de tensão.Cintilação, desequilíbrio e flutuação de tensão.
Variações transitórias e momentâneas. Harmônicos. Controle de freqüência. Cargas perturbadoras.
Nome e código do componente curricular: ENGC77 - Eficiência Energética
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 34
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC47 - Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
ENGC45 - Instalações e Equipamentos Elétricos I
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Introdução: conceitos de energia, demanda, estrutura tarifária. Auditoria energética. Tarifas de fornecimento de
energia elétrica. Eficiência em sistemas de iluminação, refrigeração e ar condicionado, caldeiras e fornos, motores e
outros equipamentos. Análise econômica e decisão.
Nome e código do componente curricular: Tópicos Especiais em Engenharia Elétrica
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: A definir
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: A definir
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Ementa na área de Engenharia Elétrica ou afim a ser definida conforme oportunidade.
81
Nome e código do componente curricular: ENGC78 - Processos de Microeletrônica
Departamento: Engenharia Elétrica
Carga horária: 68
Modalidade
Disciplina Função:
Específica Natureza:
Optativa Pré-requisitos: ENGC51 - Eletrônica Analógica
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Materiais para microeletrônica: cristais(tecnologia do silício, tecnologia do arseneto de gálio) e gases (operacionais,
específicos e perigosos), técnicas de litografia, implantação de íons, Etching seco (dry etching) para fabricação de
circuitos integrados, interconexões e contatos em circuitos integrados, processo MOS e equipamentos para o
desenvolvimento de circuitos integrados (fotolitografia, fornalhas de alta temperatura, equipamentos para etching,
implatadores e equipamentos de metalização).
Nome e código do componente curricular:
ENGC79 - Projeto de Circuitos Integrados Departamento:
Engenharia Elétrica Carga horária:
68
Modalidade Disciplina
Função: Específica
Natureza: Optativa
Pré-requisitos: ENGC51 - Eletrônica Analógica
Co-requisitos: Inexistentes
Módulo de alunos:
40
Ementa: Modelo do MOSFET; amplificadores (inversores, amplificadores diferenciais, OTA’s, Amp-Op’s); Amp-Op’s de alto desempenho; conversores A-D e D A; circuitos em modo corrente para processamento de sinais contínuos (espelhos, integradores, filtros); circuitos a corrente chaveada (copiador de corrente, célula T-H, célula de atraso, integradores, filtros); circuitos a capacitores chaveados; considerações sobre “lay-outs”.
82
15 – Considerações Finais
É digno de menção o pronunciado salto qualitativo do currículo proposto, em relação
ao que vigora atualmente, graças ao reforço nas disciplinas de fundamentação teórica
específica para a engenharia elétrica, ao incremento das atividades de natureza prática, que
exigem mais criatividade e iniciativa dos alunos, e à diversidade de disciplinas optativas com
conteúdo programático afinado com a tecnologia atual.
Este documento consiste num compêndio de todo o trabalho realizado durante vários
meses pela Comissão para Reconstrução do Currículo de Engenharia Elétrica. Outros
professores e alunos de todas as fases do curso contribuíram com seus depoimentos e suas
valorosas opiniões, para o enriquecimento do trabalho e a persecução do seu êxito.
Em especial um agradecimento aos professores da Comissão para Reconstrução do
Currículo de Engenharia Elétrica que participaram na etapa final da elaboração deste projeto
de reforma curricular: Ana Isabela de Araújo Cunha, Jés de Jesus Fiais Cerqueira, Carlos
Eduardo Trabuco Dórea, Adhemar de Barros Fontes, Luiz Alberto da Luz Almeida, Teresa
Cristina Baiense de Sousa.
Salvador, 13 de janeiro de 2005
83
ANEXO 1
LEGISLAÇÃO
REFERENTE AO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
84
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002. (*)
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça indispensável do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve: Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de Educação Superior do País. Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino Superior.
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia; VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; IX - atuar em equipes multidisciplinares; X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
(*) CNE. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 32.
85
Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação.
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.
Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.
§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos que seguem:
I - Metodologia Científica e Tecnológica; II - Comunicação e Expressão; III - Informática; IV - Expressão Gráfica; V - Matemática; VI - Física; VII - Fenômenos de Transporte; VIII - Mecânica dos Sólidos; IX - Eletricidade Aplicada; X - Química; XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais; XII - Administração; XIII - Economia; XIV - Ciências do Ambiente; XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
§ 2ºNos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade pleiteada.
§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela IES:
I - Algoritmos e Estruturas de Dados; II - Bioquímica; III - Ciência dos Materiais; IV - Circuitos Elétricos; V - Circuitos Lógicos; VI - Compiladores; VII - Construção Civil; VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos; IX - Conversão de Energia; X - Eletromagnetismo; XI - Eletrônica Analógica e Digital; XII - Engenharia do Produto; XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho; XIV - Estratégia e Organização; XV - Físico-química; XVI - Geoprocessamento; XVII – Geotecnia; XVIII - Gerência de Produção; XIX - Gestão Ambiental; XX - Gestão Econômica; XXI - Gestão de Tecnologia; XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
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XXIII - Instrumentação; XXIV - Máquinas de fluxo; XXV - Matemática discreta; XXVI - Materiais de Construção Civil; XXVII - Materiais de Construção Mecânica; XXVIII - Materiais Elétricos; XXIX - Mecânica Aplicada; XXX - Métodos Numéricos; XXXI - Microbiologia; XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios; XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas; XXXIV - Operações Unitárias; XXXV - Organização de computadores; XXXVI - Paradigmas de Programação; XXXVII -Pesquisa Operacional; XXXVIII - Processos de Fabricação; XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos; XL - Qualidade; XLI - Química Analítica; XLII - Química Orgânica; XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos; XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas; XLV - Sistemas de Informação; XLVI - Sistemas Mecânicos; XLVII - Sistemas operacionais; XLVIII - Sistemas Térmicos; XLIX - Tecnologia Mecânica; L - Telecomunicações; LI - Termodinâmica Aplicada; LII - Topografia e Geodésia; LIII - Transporte e Logística.
§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes. Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta) horas. Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e integração de conhecimento. Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento. § 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares. § 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual pertence.
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Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
ARTHUR ROQUETE DE MACEDO Presidente da Câmara de Educação Superior
PARECER CNE/CES 1.362/2001 – HOMOLOGADO
Despacho do Ministro em 22/2/2002, publicado no Diário Oficial da União de 25/2/2002, Seção 1, p.17.
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Superior
UF: DF
ASSUNTO: Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia
RELATOR(A) : Carlos Alberto Serpa de Oliveira (Relator), Francisco César de Sá Barreto, Roberto Claudio Frota Bezerra
PROCESSO(S) Nº(S): 23001-000344/2001-01
PARECER Nº: CNE/CES 1362/2001
COLEGIADO
CES
APROVADO EM :
12/12/2001
I – RELATÓRIO 1. Histórico
O desafio que se apresenta o ensino de engenharia no Brasil é um cenário mundial que demanda uso
intensivo da ciência e tecnologia e exige profissionais altamente qualificados. O próprio conceito de
qualificação profissional vem se alterando, com a presença cada vez maior de componentes
associadas às capacidades de coordenar informações, interagir com pessoas, interpretar de maneira
dinâmica a realidade. O novo engenheiro deve ser capaz de propor soluções que sejam não apenas
tecnicamente corretas, ele deve ter a ambição de considerar os problemas em sua totalidade, em sua
inserção numa cadeia de causas e efeitos de múltiplas dimensões. Não se adequar a esse cenário
procurando formar profissionais com tal perfil significa atraso no processo de desenvolvimento. As
IES no Brasil têm procurado, através de reformas periódicas de seus currículos, equacionar esses
problemas. Entretanto essas reformas não têm sido inteiramente bem sucedidas, dentre outras
razões, por privilegiarem a acumulação de conteúdos como garantia para a formação de um bom
profissional.
As tendências atuais vêm indicando na direção de cursos de graduação com estruturas flexíveis,
permitindo que o futuro profissional a ser formado tenha opções de áreas de conhecimento e
atuação, articulação permanente com o campo de atuação do profissional, base filosófica com
enfoque na competência, abordagem pedagógica centrada no aluno, ênfase na síntese e na
transdisciplinaridade, preocupação com a valorização do ser humano e preservação do meio
ambiente, integração social e política do profissional, possibilidade de articulação direta com a pós-
graduação e forte vinculação entre teoria e prática.
Nesta proposta de Diretrizes Curriculares, o antigo conceito de currículo, entendido como grade
curricular que formaliza a estrutura de um curso de graduação, é substituído por um conceito bem
mais amplo, que pode ser traduzido pelo conjunto de experiências de aprendizado que o estudante
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incorpora durante o processo participativo de desenvolver um programa de estudos coerentemente
integrado.
Define-se ainda Projeto Curricular como a formalização do currículo de determinado curso pela
instituição em um dado momento.
Na nova definição de currículo, destacam-se três elementos fundamentais para o entendimento da
proposta aqui apresentada. Em primeiro lugar, enfatiza-se o conjunto de experiências de
aprendizado. Entende-se, portanto, que Currículo vai muito além das atividades convencionais de
sala de aula e deve considerar atividades complementares, tais como iniciação científica e
tecnológica, programas acadêmicos amplos, a exemplo do Programa de Treinamento Especial da
CAPES (PET), programas de extensão universitária, visitas técnicas, eventos científicos, além de
atividades culturais, políticas e sociais, dentre outras, desenvolvidas pelos alunos durante o curso de
graduação. Essas atividades complementares visam ampliar os horizontes de uma formação
profissional, proporcionando uma formação sociocultural mais abrangente.
Em segundo lugar, explicitando o conceito de processo participativo, entende-se que o aprendizado
só se consolida se o estudante desempenhar um papel ativo de construir o seu próprio conhecimento
e experiência, com orientação e participação do professor.
Finalmente, o conceito de programa de estudos coerentemente integrado se fundamenta na
necessidade de facilitar a compreensão totalizante do conhecimento pelo estudante. Nesta proposta
de Diretrizes Curriculares, abre-se a possibilidade de novas formas de estruturação dos cursos. Ao
lado da tradicional estrutura de disciplinas organizadas através de grade curricular, abre-se a
possibilidade da implantação de experiências inovadoras de organização curricular, como por
exemplo, o sistema modular, as quais permitirão a renovação do sistema nacional de ensino.
II - VOTO DO (A) RELATOR (A)
Voto favoravelmente à aprovação das Diretrizes Curr iculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, bacharelado, na forma ora apresentada.
Brasília, 12 de dezembro de 2001
Conselheiro Carlos Alberto Serpa de Oliveira – Rela tor
Conselheiro Francisco César de Sá Barreto
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Conselheiro Roberto Claudio Frota Bezerra
III - DECISÃO DA CÂMARA: A Câmara de Educação Superior acompanha o Voto do Relator.
Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2001.
Conselheiros Arthur Roquete de Macedo - Presidente
IRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
Diretrizes Curriculares
1 Perfil dos Egressos
O perfil dos egressos de um curso de engenharia compreenderá uma sólida formação técnico científica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
2. Competências e Habilidades
Os Currículos dos Cursos de Engenharia deverão dar condições a seus egressos para adquirir competências e habilidades para:
a) aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;
b) projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
c) conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
d) planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
e) identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
f) desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
g) supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
h) avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
i) comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
j) atuar em equipes multidisciplinares;
k) compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
l) avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
m) avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
n) assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
3. Estrutura do Curso
Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.
Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação.
Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.
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Nestas atividades procurar-se-á desenvolver posturas de cooperação, comunicação e liderança.
4. Conteúdos Curriculares
Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.
O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos que se seguem:
• Metodologia Científica e Tecnológica;
• Comunicação e Expressão;
• Informática;
• Expressão Gráfica;
• Matemática;
• Física;
• Fenômenos de Transporte;
• Mecânica dos Sólidos;
• Eletricidade Aplicada;
• Química;
• Ciência e Tecnologia dos Materiais;
• Administração;
• Economia;
• Ciências do Ambiente;
• Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade pleiteada.
O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela IES:
• Algoritmos e Estruturas de Dados;
• Bioquímica;
• Ciência dos Materiais;
• Circuitos Elétricos;
• Circuitos Lógicos;
• Compiladores;
• Construção Civil;
• Controle de Sistemas Dinâmicos;
• Conversão de Energia;
• Eletromagnetismo;
• Eletrônica Analógica e Digital;
• Engenharia do Produto;
• Ergonomia e Segurança do Trabalho;
• Estratégia e Organização;
• Físico-química;
• Geoprocessamento;
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• Geotecnia;
• Gerência de Produção;
• Gestão Ambiental;
• Gestão Econômica;
• Gestão de Tecnologia;
• Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
• Instrumentação;
• Máquinas de fluxo;
• Matemática discreta;
• Materiais de Construção Civil;
• Materiais de Construção Mecânica;
• Materiais Elétricos;
• Mecânica Aplicada;
• Métodos Numéricos;
• Microbiologia;
• Mineralogia e Tratamento de Minérios;
• Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;
• Operações Unitárias;
• Organização de computadores;
• Paradigmas de Programação;
• Pesquisa Operacional;
• Processos de Fabricação;
• Processos Químicos e Bioquímicos;
• Qualidade;
• Química Analítica;
• Química Orgânica;
• Reatores Químicos e Bioquímicos;
• Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
• Sistemas de Informação;
• Sistemas Mecânicos;
• Sistemas operacionais;
• Sistemas Térmicos;
• Tecnologia Mecânica;
• Telecomunicações;
• Termodinâmica Aplicada;
• Topografia e Geodésia;
• Transporte e Logística.
O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes.
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5. Estágios
Os estágios curriculares deverão ser atividades obrigatórias, com uma duração mínima de 160 horas. Os estágios curriculares serão obrigatoriamente supervisionados pela instituição de ensino, através de relatórios técnicos e de acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e integração de conhecimento.
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ANEXO 2
FLUXOGRAMAS DO CURRÍCULO ANTIGO
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ANEXO 3
DECLARAÇÕES DE DEPARTAMENTOS DA UFBA
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NOTA:
As Declarações dos Departamentos de Matemática e de Direito Privado, já solicitadas,
encontram-se em tramitação e serão anexadas em um curto espaço de tempo.