programa saude do idoso
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7/26/2019 PROGRAMA SAUDE DO IDOSO
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YES ALTERNATIVO CAMPUS CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM MEDICINA DA FAMLIA
JANYS FABIOLA BEDIM ARAJO
O MDICO NO PROGRAMA SADE DA FAMLIA
E O IDOSO
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
2!"
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YES ALTERNATIVO CAMPUS CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM MEDICINA DA FAMLIA
JANYS FABIOLA BEDIM ARAJO
O MDICO NO PROGRAMA SADE DA FAMLIA
E O IDOSO
Monografia apresentada ao curso de ps-graduao em Medicina da Famlia do YESAlternativo - Campus de Cachoeiro detapemirim! como pr"-re#uisito $ o%tenodo ttulo de Especialista&
'rientadora( )rofessora ##########
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
2!"
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AGRADECIMENTOS
A *eus&
Aos meus pais&
Aos meus filhos e meu esposo&
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RESUMO
+evando em considerao a atuao do m"dico no programa sa,de da famlia e seutra%alho com o idoso e o%servando #ue a populao idosa nos ,ltimos anos temcrescido gradativamente& Atentando para o aumento da epectativa o o%.etivo desteestudo foi demonstrar atrav"s de um levantamento %i%liogr/fico os diversos fatores #uese relacionam com o )rograma da Sa,de da Famlia e o tra%alho m"dico com o idoso&
0o estudo apresenta-se o con.unto de amparos legais como a )oltica 0acional da1umani2ao! a ateno %/sica atrav"s do acolhimento da pessoa idosa! os programasde ateno $ sa,de da pessoa idosa& *iscorremos ainda de forma efetiva #ue o tra%alhodo m"dico no programa sa,de da famlia no ocorre de forma isolada e al"m dissodepende de in,meros fatores para atingir melhores resultados&
P$%$&'$( )*$&+(, M./)01 P'0'$3$ S$4.+ .$ F$35%/$1 I.0(01 A6+7./3+7601
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SUM8RIO
INTRODUO111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
! A SADE NA TERCEIRA IDADE11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111113&3 A4E056' 78SCA 9 SA:*E E )'+;4CAS *E A4E056' 9 SA:*E *A
)ESS'A *'SA&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
211 PROGRAMAS DE ATENO 9 SADE DA PESSOA IDOSA111111111111111111111111111'?>AMA SA:*E *A FAM;+A &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
:1 O MDICO NO PROGRAMA SADE DA FAMLIA E O IDOSO1111111111111111111111111111111111111
CONCLUSO1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
REFER;NCIAS11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
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INTRODUO
A proposta de estudo apresentada tem como premissa entender o tra%alho
do m"dico no programa sa,de da famlia! mas especificamente sua atuao e
envolvimento com a ateno ao idoso&
Como o%.etivos procuramos compreender como se d/ e como " entendida a
sa,de na terceira idade& )ara #ue ento fosse possvel compreender os pormenoresda ateno %/sica $ sa,de e #uais as polticas de ateno $ sa,de da pessoa idosa
so vigentes no 7rasil& A#ui perce%emos #ue h/ um enorme vo entre o #ue eiste
em termos de direitos e a#uilo #ue " realmente reali2ado em #uest@es relacionadas
ao tema&
Avanando em nosso estudo %uscamos uma a%ordagem atrav"s de uma
ampla pes#uisa %i%liogr/fica so%re os programas de ateno $ sa,de da pessoa
idosa& )or se tratar de um artigo! tivemos o cuidado de tornar a apresentao dessetpico o%.etivo e compreensivo& *ando um desta#ue ao cuidado do idoso no
programa sa,de da famlia dentro desse universo #ue " o programa sa,de da
famlia&
' a%rangente tema #ue d/ ttulo ao presente artigo tem al"m do propsito
de fa2er entender todos os fatores legais! estruturais! polticos! de recursos humanos
#ue influenciam no tra%alho do m"dico do programa sa,de da famlia em relao ao
atendimento ao idoso! ir al"m&
' estudo procura criar nas e#uipes dos programas de sa,da da famlia o
entendimento da importncia do tra%alho de cada integrante do mesmo& *o agente!
do enfermeiro do gestor e claro do m"dico #ue " o o%.etivo deste estudo&
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!1 A SADE NA TERCEIRA IDADE
)ara #ue possamos a%ordar o tra%alho do m"dico com o idoso no )rograma
Sa,de da Famlia " necess/rio falar so%re a sa,de na terceira idade e definir alguns
parmetros&
Com a aproimao $ 4erceira dade limita@es tam%"m acompanham esse
perodo so%re um corpo #ue durante B! D! ou mais anos foi em muitos casoseageradamente eigido& )ode-se afirmar #ue no se disp@e da vitalidade! da
rapide2 dos movimentos e do raciocnio! da mesma coordenao motora da "poca
da .uventude&
Entretanto! se ./ no possui a vitalidade da .uventude! h/ uma compensao
#ue " o conhecimento ad#uirido atrav"s das eperincias ao longo de toda uma
vida& A partilha desses conhecimentos com as novas gera@es proporciona ao idoso
a possi%ilidade de manter-se integrado $ sociedade&
Ento! podemos di2er #ue a #ualidade de vida na 4erceira dade pode ser
melhorada! mantida #uando uma manuteno da sa,de! em seu maior nvel
possvel! em todos aspectos da vida humana( fsico! social! ps#uico e espiritual e
garantida a esses indivduos #ue atingiram essa etapa da vida&
Fisicamente! podemos alegar #ue um dos fatores mais importantes na
manuteno da sa,de " o cuidado com a alimentao& Como relatado pela cultura
popular #uando se di2 Gsomos o #ue comemosH&
=ma alimentao saud/vel implica em suprir o organismo com todos os
nutrientes de #ue ele necessita para o seu %om funcionamento e para a
conservao de um peso est/vel! fatores importantes na preveno de v/rias
doenas&
I muito importante #ue a sociedade aceite e entenda #ue o envelhecimento de sua
populao " uma #uesto #ue etrapola a esfera familiar e! portanto! a
responsa%ilidade individual permeia a do m%ito p,%lico& Am%as se relacionam e
uma interfere na outra& E dessa relao #ue rever%era as a@es do Estado! das
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organi2a@es no-governamentais e os diferentes segmentos sociais para promover
a sa,de do doso&
A#ui a%ordaremos uma entre tantas a@es #ue procuram promover a sa,de
do idoso e do profissional #ue integra essa ao& 0os referimos ao )rograma Sa,de
da Famlia e do tra%alho do M"dico dentro do processo em estudo&
Assim est/ definido pelo Minist"rio da Sa,de J7>AS+! 3KKKL #ue(
G&&&a presente )oltica 0acional de Sa,de do doso tem comoprincipal propsito a promoo do envelhecimento saud/vel! amanuteno e a melhoria! ao m/imo! da capacidade funcional dos
idosos! a preveno de doenas! a recuperao da sa,de dos #ueadoecem e a rea%ilitao da#ueles #ue venham a ter a suacapacidade funcional restringida! de modo a garantir-lhespermanncia no meio em #ue vivem! eercendo de formaindependente suas fun@es na sociedade& H
Falar em terceira idade! idoso! melhor idade " muito a%rangente& *entro de
uma viso %iogerontolgica! )apal"o 0etto J
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!1! ATENO B8SICA 9 SADE E POLTICAS DE ATENO 9 SADE DA
PESSOA IDOSA
Ouando se dialoga acerca de )olticas ),%licas! no h/ como negar #ue
estas esto conectadas aos momentos histricos! econPmicos e sociais do pas& )or
isso! " interessante refletir so%re as )olticas ),%licas para o doso! principalmente
as #ue norteiam a sa,de e #ualidade de vida deste segmento populacional&
Assim! o%servando o sistema de sa,de vigente no 7rasil a partir de 3KK
institudo e conhecido como S=S JSistema :nico de Sa,deL! #ue tem por princpios
fundamentais a universali2ao da clientela! a integralidade da assistncia! ae#uidade e a participao dos cidados& I o S=S #ue ho.e norteia as )olticas
),%licas de Sa,de no 7rasil&
A Constituio %rasileira pela primeira ve2 cita o idoso como cidado
em seus artigos
ampliar a concepo de velhice e do processo de envelhecimento! em conformidadecom o #ue determina a +ei 'rgnica da Sa,de &3KK e a +ei &3R
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' envelhecimento populacional apresenta-se como um fenPmeno atual de
grande relevncia em todo o mundo! pois $ medida #ue as sociedades envelhecem
os pro%lemas de sa,de entre os idosos desafiam os sistemas de sa,de e de
seguridade social&
*ados do )EA J)EA!
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Ainda foram definidas as responsa%ilidades dos gestores do S=S ca%endo
aos mesmos! em todos os nveis! de forma articulada e conforme suas
competncias especficas! prover os meios e atuar para via%ili2ar o alcance do
propsito desta )oltica 0acional de Sa,de da )essoa dosa
Como visto em 7>AS+!
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' Estado no #ue tange ateno $ sa,de do idoso como a%ordam Silvestre e
Costa 0eto J
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' grande desafio torna-se a %uscar e preparar as pessoas #ue a.udaro
atingir os resultados! identificando e mapeando as competncias essncias e
individuais! #ue vo garantir a manuteno do sucesso no presente e no futuro da
profisso do m"dico e das organi2a@es onde ele atua& Considera-se #ue " preciso
os m"dicos este.am alertas para mudanas na gesto das organi2a@es! %uscando
o desenvolvimento e o envolvimento na gesto e a atuali2ao continuada&
' presente estudo " relevante! pois apesar das polticas nacionais
enfati2arem a importncia do atendimento ao idoso no m%ito do domiclio! os
servios de ateno %/sica nessa ESF ainda oferecem uma assistncia #ue
necessita de melhorias #uanto nos referimos a#uelas voltada para as #uest@es do
idoso fr/gil e ainda no se apresentam servios efetivamente eficientes no m%ito da
sa,de desse idoso& ' #ue podemos verificar nesse sentido em relao aos cuidados
com a sa,de do idoso consta a seguir&
21! O CUIDADO DO IDOSO NO PROGRAMA SADE DA FAMLIA
Ao analisarmos o ciclo da vida o mesmo apresenta o envelhecimento como
uma de suas fases #ue comea a ocorrer com o passar do tempo para todos osseres humanos&
0esse processo! o homem perce%e perdas progressivas! e se torna mais
propenso a doenas crPnico-degenerativas& Se acometido de uma ou mais dessas
enfermidades #ue podem lev/-lo incapacidade funcional e perda da autonomia!
fatores #ue interferem de modo negativo! na sua #ualidade de vida&
Considerando essa etapa da vida o Minist"rio da Sa,de ela%orou a )oltica
0acional do doso como a%ordamos anteriormente com o o%.etivo! .untamente com
as Secretarias de Sa,de dos Estados! do *istrito Federal e dos Municpios! de dar a
ateno integral $ sa,de do idoso&
Essa ateno integral " entendida como um con.unto articulado e contnuo de
a@es e servios #ue visem $ promoo! preveno e recuperao da sa,de nos
diversos nveis de compleidade do Sistema :nico de Sa,de! $ capacitao de
recursos humanos especiali2ados! ao apoio ao desenvolvimento de cuidados
informais e ao apoio de estudos e pes#uisas&
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0a atualidade da )oltica 0acional do doso ainda no se encontra efetiva em
todos os servios de sa,de& 0a ateno %/sica! a assistncia ao idoso vem sendo
promovida! de modo inconsistente! pelo )rograma Sa,de da Famlia&
Segundo 7runer e Suddtarth JCA E4 A+
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Segundo EMA X M1 J
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Assim a e#uipe atuante no )rograma Sa,de da Famlia! e a#ui ressaltamos o
tra%alho do m"dico da famlia deve ter conscincia de #ue a promoo da Sa,de
dos idosos deve levar em conta um %om funcionamento mental! fsico e social! %em
como! a preveno de enfermidades e incapacidades&
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:1 O MDICO NO PROGRAMA SADE DA FAMLIA E O IDOSO
' m"dico de famlia " um profissional #ue eiste oficialmente no 7rasil
desde 3KKR! tendo sido reconhecido como especialista pela Associao M"dica
7rasileira a partir de
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\ - >eali2ar a@es de ateno $ sa,de conforme a necessidade desa,de da populao local! %em como as previstas nas prioridades eprotocolos da gesto localW\ - ?arantir da ateno $ sa,de %uscando a integralidade por meioda reali2ao de a@es de promoo! proteo e recuperao da
sa,de e preveno de agravosW e da garantia de atendimento dademanda espontnea! da reali2ao das a@es program/ticas!coletivas e de vigilncia $ sa,deW\ - )articipar do acolhimento dos usu/rios reali2ando a escuta#ualificada das necessidades de sa,de! procedendo a primeiraavaliao Jclassificao de risco! avaliao de vulnera%ilidade! coletade informa@es e sinais clnicosL e identificao das necessidades deinterven@es de cuidado! proporcionando atendimento humani2ado!se responsa%ili2ando pela continuidade da ateno e via%ili2ando oesta%elecimento do vnculoW\ - reali2ar %usca ativa e notificar doenas e agravos de notificaocompulsria e de outros agravos e situa@es de importncia localW\ - responsa%ili2ar-se pela populao adstrita! mantendo a
coordenao do cuidado mesmo #uando esta necessita de atenoem outros pontos de ateno do sistema de sa,deW] - )raticar cuidado familiar e dirigido a coletividades e grupossociais #ue visa propor interven@es #ue influenciem os processos desa,de doena dos indivduos! das famlias! coletividades e da prpriacomunidadeW] - >eali2ar reuni@es de e#uipes a fim de discutir em con.unto oplane.amento e avaliao das a@es da e#uipe! a partir da utili2aodos dados disponveisW] - acompanhar e avaliar sistematicamente as a@es implementadasvisando $ reade#uao do processo de tra%alhoW] - garantir a #ualidade do registro das atividades nos sistemas deinformao na Ateno 7/sicaW
] - reali2ar tra%alho interdisciplinar e em e#uipe! integrando /reast"cnicas e profissionais de diferentes forma@esW]\ - reali2ar a@es de educao em sa,de a populao adstrita!conforme plane.amento da e#uipeW]\ - )articipar das atividades de educao permanenteW]\ - promover a mo%ili2ao e a participao da comunidade!%uscando efetivar o controle socialW]\ - identificar parceiros e recursos na comunidade #ue possampotenciali2ar a@es nter setoriaisW e]\ - reali2ar outras a@es e atividades a serem definidas de acordocom as prioridades locais& 'utras atri%ui@es especficas dosprofissionais da Ateno 7/sica podero constar de normati2ao domunicpio e do *istrito Federal! de acordo com as prioridades
definidas pela respectiva gesto e as prioridades nacionais eestaduais pactuadas&
Segundo o Minist"rio da Sa,de J7>AS+!
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- reali2ar atividades programadas e de ateno $ demandaespontneaW\ - Encaminhar! #uando necess/rio! usu/rios a outros pontos deateno! respeitando fluos locais! mantendo sua responsa%ilidadepelo acompanhamento do plano teraputico do usu/rioW
\ - ndicar! de forma compartilhada com outros pontos de ateno! anecessidade de internao hospitalar ou domiciliar! mantendo aresponsa%ili2ao pelo acompanhamento do usu/rioW\ - Contri%uir! reali2ar e participar das atividades de Educao)ermanente de todos os mem%ros da e#uipeW e\- participar do gerenciamento dos insumos necess/rios para oade#uado funcionamento da =S7&
I certo #ue o m"dico de famlia no tem uma tarefa simples pela frente
#uando o o%.etivo " produ2ir cuidado! e esta " ainda mais complea #uando tem
como foco o idoso& ' grande desafio do m"dico da famlia #ue atua com ateno
prim/ria ao idoso " reformular suas pr/ticas para responder $s diretri2es do S=S e
as necessidades de cada indivduo em sua singularidade&
Atualmente! eistem recursos para lidar com cada fragmento do homem!
mas falta ao m"dico a ha%ilidade para dar conta do mesmo homem em sua
totalidade JCA)>A>A! S! 3KK3L&
Esse novo modelo re#uer m"dicos capacitados com uma viso ampliada desa,de! capa2es de compreender indivduos! famlias e comunidade de forma
sistmica e integral&
Fa2-se necess/rio! portanto! #ue os profissionais este.am capacitados para
intervir de forma #ualitativa! no sentido de plane.ar! desenvolver e avaliar as a@es
de sa,de! %uscando responder $s necessidades comunit/rias! em especial a#uelas
#ue a%ordamos durante nosso estudo #ue so as especificidades apresentadas
pelos idosos&
Afirmamos isso pois os idosos apresentam mais pro%lemas de sa,de #ue a
populao geral como ./ relatamos anteriormente e como podemos verificar nos
dados apresentados(
Em 3KKK! dos B!T milh@es de pessoas #ue referiram ter consultadoum m"dico nos ,ltimos 3< meses! DQ!
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pro%lema de sa,de! e
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CONCLUSO
' tra%alho m"dico no programa sa,de da famlia e suas a@es voltadas para
o idoso no " algo #ue o profissional possa articular de forma solit/ria& Suas a@es
so resultados da formulao do )rograma de Sa,de da Famlia! da )oltica
0acional do doso e! ainda! do Estatuto do doso #ue em con.unto representam oreconhecimento do Estado das necessidades epressas pela sociedade&
Apesar do descompasso e falta de di/logo entre essas polticas! a estrat"gia
de Sa,de da Famlia $ Ateno 7/sica! num sistema de sa,de competente! pode
%uscar mesmo diante das in,meras ma2elas responder $s necessidades de ateno
aos idosos& E #uando afirmamos isso! o profissional m"dico pode ser o replicador
das a@es positivas! do #ue pode funcionar! do #ue no deve ser replicado e tomar o
leme e %uscar dar rumo ao programa sa,da da famlia ao #ual est/ integrado&
Entendemos #ue se a e#uipe multiprofissional tra%alhar na %usca de um
melhor entendimento do processo de envelhecimento .untamente com a famlia e
tentar compreender como o idoso " perce%ido no seu am%iente familiar!
conse#uentemente ele ter/ uma velhice com melhor #ualidade de vida& )or ser o
m"dico! ainda! uma das profiss@es #ue serve de referncia em relao aos
conselhos! orienta@es e como se condu2ir o trato com a sa,de e a #ualidade de
vida ele tem grande poder de mudana& Mas no ser/ capa2 de reali2ar nadaso2inho&
' m"dico do programa sa,de da famlia dever/ interagir! e contar
imprescindivelmente com a atuao dos agentes comunit/rios de sa,de #ue
possi%ilitaro o acolhimento dos idosos! tradu2iro suas necessidades e criaro os
GlaosH entre as e#uipes e as famlias& [untos esses profissionais! atuando em
territrio comum! sero capa2es de construir dos pro.etos teraputicos de uma
ateno $ sa,de do idoso #ue vai se aproimar da#uilo #ue se encontra nos
diversos estatutos! programas! leis #ue o Estado e diversos grupos preconi2am&
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)odemos perce%er #ue no h/ a@es especficas para os idosos!
entendemos #ue! por sua vulnera%ilidade! necessitam de cuidados GespeciaisH #ue
suas famlias devem ter facilidade de integrar-se com os servios de sa,de
oferecidos a pessoa idosa&
Assim o tra%alho do m"dico no programa sa,de da famlia com a pessoa
idosa vai se tornar uma ao de promoo! dando significado $ ateno! na
perspectiva da integralidade de acolhimento ao idoso em suas necessidades&
0s m"dicos precisamos lutar para #ue os servios aos idosos! #ue so
muitas ve2es negligenciados ou rece%em um Gsu%-atendimentoH! como se no
houvesse mais nada a reali2arem em suas vidas deie de ser fato comum e passe a
ser a eceo& ' idoso merece esse direito e ns m"dicos temos o dever de nos
comprometermos com essas mudanas&
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REFER;NCIAS
7>AS+& Minist"rio da Sa,de& Secretaria de Ateno $ Sa,de& *epartamento de Ateno7/sica& Avaliao para melhoria da #ualidade da estrat"gia sa,de da famlia! Minist"rio daSa,de! Secretaria de Ateno $ Sa,de& *epartamento de Ateno 7/sica _ 7raslia(Minist"rio da Sa,de! 41& 4ratado de Enfermagem M"dico-Cir,rgicaSu2ane C& Smelt2er!7renda ?& 7are! e mais de T cola%oradoresW Jreviso t"cnica sa%el Cristina Fonseca da
Cru2! vone Evangelista Ca%ral! M/rcia 4ere2a +u2 +is%oaW traduo [os" Eduardo Ferreirade FigueiredoL& >io de [aneiro( ?uana%ara oogan! A>A! A&! >'*>?=ES! [& A relao assim"trica m"dico-paciente( repensando ovnculo teraputico& Cinc& sa,de coletiva! io de[aneiro( >=7'W 0A*ES! ?MW >E[A0E! >+>& ' cuidado com o idoso no )rograma Sa,de da Famlia&>evista 7rasileira de Cincias da Sa,de& \olume 3! 0,mero Q! )/ginas A0C'+! +AW C>! C'S4A& ' )rocesso de enfermagem em ateno prim/ria $ sa,de& n(Santos AS! Miranda SM>C! organi2adoras& A enfermagem na gesto em ateno prim/ria $sa,de& 7arueri& ManoleW
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?A>CA! Maria Alice Amorim E4 al& A atuao das e#uipes de sa,de da famlia .unto aosidosos& >evista A)S! volume ! p/gina333 ano