programa de prevenção dos riscos ambientais

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Programa de preveno dos riscos ambientais- PPRADisciplina: Sade OcupacionalProf..: Nadja NaraEngenharia de Segurana do Trabalho Turma VIIIClcia MachadoIvan LimaEveline TeodorioCristiane BastosJulynara Frota

PROGRAMADEPREVENO DOSRISCOSAMBIENTAIS

I- INTRODUO

O Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA, da CTP Consultoria Tcnica de Produo Ltda visa a preservao da sade e daintegridade dos trabalhadores, atravs da antecipao, reconhecimento, avaliao e consequente controle da ocorrncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em considerao a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais.

II DESCRIO DA EMPRESATodas as atividades so exercidas nas dependncias da empresa Sucos Flamingo Ltda., com pequeno escritrio administrativo de alvenaria, piso de cermica, teto de concreto, sala climatizada e nos demais locais galpo industrial, com estruturas em concreto pr moldado, cobertura de telhas de alumnio, piso industrial, pintada com cal, ventilao natural e artificial, iluminao natural e artificial, com abertura na frente do referido galpo e situado no municpio de Pacajs Cear.

III VEJA PLANILHAS DE RECONHECIMENTO DOS FATORES DE RISCOS AMBIENTAIS POR FUNO

Grupo Homogneo > Funo:

Pintor .............CBO: 7233-20 N de Operadores no setor: 03Encarregado CBO: 3131-15 N de Operadores no setor : 01;Ajudante CBO: 7243-15 N de Operadores no setor : 01Auxiliar CBO: N de Operadores no setor: 01Descries das atividades_ PintorResponsvel pelo lixamento e pintura das bombas localizadas em diversas instalaes de toda rea fabril._ EncarregadoResponsvel pelo andamento dos servios realizados e tambm auxilia nas atividades, conforme a necessidade._ AjudanteAjuda nas atividades de pinturas, limpeza das peas do ambiente de trabalho._ AuxiliarAuxilia nas atividades de pinturas, limpeza das peas e do ambiente de trabalho

Fator de Risco Agente e Intensidade / Concentrao Fonte geradora e Meio de Propagao Avaliao do risco Medidas de Proteo Existente Tcnica Utilizada Exposio

Fsicos Calor e rudo Mquinas e equipamentos Grande Continuar utilizando protetores auriculares, durante a realizao dos servios NR 15- Anexo 1 e 3 Modo habitual, permanente, no ocasional, nem intermitente.

Qumicos Tintas, solventes e poeiras advindos dos trabalhos de pinturas e limpeza das peas para pintura. Grande Utilizao dos EPIs adequados ( mscaras contra gases e produtos qumicos)

NR 15-Anexo 13 Modo habitual, permanente, no ocasional, nem intermitente.

N NOME FUNO01 Francisco Wanderley Ferreira Sousa Pintor02 Cleiton Sousa de Freitas Pintor03 Antonio Jos Gomes da Silva Encarregado04 Marques Sousa Neto Pintor05 Francisco Genivaldo de Sousa Silva Ajudante06 Francisco Florenilson Rodrigues da Silva Auxiliar

IV INFORMAES SOBRE OS POSSIVEIS DANOS A SAUDE, REALACIONADOS AOS RISCOS IDENTIFICADOSAgentes Etiolgicos ou Fatores de Risco de Natureza Ocupacional Doenas Causalmente Relacionadas aos Respectivos Agentes ou Fatores de Risco

Rudo e afeco auditiva Perda da Audio Provocada pelo Rudo Outras percepes auditivas anormais: Alterao Temporria do Limiar Auditivo, Comprometimento da Discriminao Auditiva e Hiperacusia Hipertenso Arterial Ruptura Traumtica do Tmpano (pelo rudo) Calor (trabalho em temperaturas elevadas) Infertilidade Masculina;Hidrocarbonetos alifticos ou aromticos Angiossarcoma do fgado ; Neoplasia maligna do pncreas; Neoplasia maligna dos brnquios e do pulmo; Prpura e outras manifestaes hemorrgicas; Hipotireoidismo devido a substncias exgenas; Outras porfirias ; Delirium, no-sobreposto demncia, como descrita (Brometo de Metila); Outros transtornos mentais decorrentes de leso e disfuno cerebrais e de doena fsica ; Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doena, leso e de disfuno de personalidade; Transtorno Mental Orgnico ou Sintomtico no-especificado; Episdios Depressivos ; Neurastenia (Inclui Sndrome de Fadiga) ; Outras formas especificadas de tremor; Transtorno extrapiramidal do movimento no-especificado; Transtornos do nervo trigmeo ; Polineuropatia devida a outros agentes txicos (n-Hexano); Encefalopatia Txica Aguda ; Encefalopatia Txica Crnica ; Conjuntivite ; Neurite ptica ; Distrbios visuais subjetivos ; Outras vertigens perifricas; Labirintite; Hipoacusia ototxica; Parada Cardaca ;Arritmias cardacas..V MEDIDAS DE CONTROLEDevero ser adotadas medidas de controle quando, em qualquer uma dastarefas do programa, os riscos identificados ou detectados se enquadrarem nas situaes descritas no item prioridades ou ultrapassarem os valores de limites de tolerncia determinados nas normas utilizadas, respeitandose os valores teto quando for o caso. Para a adoo das medidas de controle deve ser obedecida seguinte hierarquia:1. Medidas de carter coletivo2. Medidas administrativas;3. Medidas de carter individual.

Medidas de Carter Coletivo visam:Eliminar ou reduzir a utilizao ou formao de agentes prejudiciais a sade; Prevenir a liberao ou disseminao dos agentes no ambiente de trabalho; Reduzir os nveis ou concentraes desses agentes no ambiente de trabalho.Medidas Administrativas.So medidas normativas de organizao do trabalho, de modo a eliminar ou reduzir a exposio aos riscos ambientais. Como exemplo, pode-se citar o revezamento de jornada de trabalho para reduzir tempo e exposio de cada trabalhador a um determinado risco.Medidas de Carter IndividualSo medidas que regulamentam a aquisio, distribuio e utilizao dosequipamentos de proteo individual ( E.P.I.) Equipamentos de Proteo Individual- EPI. culos de segurana tipo panormico CA 8961 Protetor auricular tipo concha Mscara descartvel_______________________________________________________________VI - METAS DE AVALIAO DAS MEDIDAS DE CONTROLE Os indicadores a serem utilizados na avaliao de desempenho das medidas de controle correspondem ao indicadores: % de reas sinalizadas quanto a riscos ocupacionais. % de trabalhadores que receberam treinamento sobre os riscos ocupacionais e as medidas de controle existentes. No ocorrncia de PAIR (Perda Auditiva Induzida pr Rudo), DORT ou outra natureza de doena ocupacional. Nmero de ocorrncias de quase acidentes. % de trabalhadores que receberam os treinamentos de segurana especificados neste documento, com seus devidos certificados emitidos.

VII PRIORIDADES E AVALIAO DO RISCOPrioridades TcnicasPrioridades 1 Para condies de Risco Grave- Manter em condies de uso os extintores para preveno de incndios nas durante as operaes.- Fazer treinamentos sobre preveno e combate a incndios.Prioridades 2 Para Condies de Risco Crtico- Manter a limpeza nos locais de trabalho, seguir procedimento quanto aoperao executada e manuteno com segurana do trabalho.- Manter a higiene e limpeza corporal constante.Prioridades 3 Para Condies de Risco Moderado- Ingesto de lquidos para evitar desidratao.- Usar banheiros limpos e higienizados.

Prioridades 4 Para Condies de Risco PequenoManuteno da higiene e limpeza dos ambientes laborais por todos os funcionrios.

VIII - MONITORAMENTOPara o monitoramento da exposio dos empregados e das medidas de controle, deve ser realizada uma avaliao sistemtica e repetitiva da exposio a um dado risco, visando a introduo ou modificaes das medidas de controle, de acordo com os seguintes critrios: Aps a implementao de medidas de controle: imediata; Quando a dose est acima do limite de exposio: imediata; Quando a dose est acima do Nvel de Ao: imediata; Quando a dose est abaixo do NA: ocasionalmente.O monitoramento das exposies muito importante, pois medidas preventivas devem ser adotadas sempre que se verificar uma exposio acima do nvel de ao estabelecido, pois existem flutuaes nas medidas de concentrao/intensidade dos agentes observados.

IX REGISTRO E DIVULGAOComo medidas de registro e divulgao: Cursos, treinamentos e palestras Treinamento sobre uso correto e conservao de Equipamentos de proteo individual, EPI; Treinamento sobre Riscos Ocupacionais e medidas de controle; Palestra e campanha sobre higiene pessoal. Preveno e combate a incndio. Curso de preveno de acidentes do trabalho para componentes da CIPA Treinamento introdutrio de segurana do trabalho Inspees de segurana do trabalho EPIs; Exames mdicos; Sinalizao; Postura; Iluminao; Ventilao; Condies sanitrias; Implementao de Medidas de Controle; Avaliao da eficcia do PPRA.

X AVALIAO GLOBALAvaliao global do desenvolvimento deste documento, deve ser, feita pelomenos uma vez ao ano ou sempre que ocorrer qualquer alterao no ambiente de trabalho ou em sua organizao, contemplando a realizao dos ajustes necessrios e estabelecimento de novas metas e prioridades.

XI CONCLUSOAps inspees in loco, anlise de documentos, e medies ambientais,conclumos que os funcionrios da CTP Consultoria Tcnica de Produo Ltda no esto em contato com os agentes nocivos:portanto no fazem jus ao adicional de insalubridade e porm tem adquirido o direito Aposentadoria Especial Espcie 46, conforme Instruo Normativa I.N.S.S./D.C. n 118 de 14 de Abril de 2005. Fundamento Tcnico:Inspees, medies e anlise de documentos (Descries de cargos por perodo e suas respectivas atividades). Fundamento Legal:NR 15 Atividades e Operaes Insalubres;NR- 15- anexo 03.Portaria n 3.214 de 08 de dezembro de 1978,Lei n 6.514 de 22 de dezembro de 1977;Instruo Normativa I.N.S.S./D.C. n 118 de 14 de Abril de 2005.