programa de avaliação da educação básica do …...issn 2237-8324 paebes alfa 2018 programa de...
TRANSCRIPT
P A E B E S A L F A 2 0 1 8Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo
R E V I S T A D O P R O F E S S O R
ISSN 2237-8324
LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
ISSN 2237-8324
P A E B E S A L F A 2 0 1 8Programa de Avaliação da Educação
Básica do Espírito Santo
Revista do ProfessorLíngua Portuguesa e Matemática
2º ano do Ensino Fundamental
FICHA CATALOGRÁFICA
ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Educação.
PAEBES ALFA – 2018/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.
V. 1 (2018), Juiz de Fora – Anual
Conteúdo: Revista do Professor – Língua Portuguesa e Matemática – 2º ano do Ensino Fundamental
ISSN 2237-8324
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
4
6
7
2 4
5 4
6 4
Apresentação
Resultados da escola
Itinerário de apropriação dos resultados
Avaliação somativa
Padrões de desempenho e itens
Anexos
S U M Á R I O
Objetivos gerais da Revista do Professor
– Orientar a leitura, a apropriação e
a util ização dos resultados da escola
nos testes de Língua Portuguesa e
Matemática aplicados no âmbito do
PAEBES ALFA 2018.
– Contribuir para a reflexão sobre o uso
dos resultados de Língua Portuguesa e
Matemática na avaliação externa.
A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s
A n e x o s
4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Olá, professor(a)!
Apresentamos a você a Revista do Professor do Programa de Avaliação da Edu-
cação Básica do Espírito Santo (PAEBES ALFA) 2018.
Esta publicação tem como objetivo principal orientar a leitura, a apropriação e
a utilização dos resultados da sua escola na avaliação de Língua Portuguesa e
Matemática do PAEBES ALFA 2018 apresentados no portal do programa. Para
que esses resultados adquiram significado em sua atuação profissional, disponi-
bilizamos, nas seções que compõem esta edição, conteúdos que visam a auxi-
liá-lo(a) na compreensão dos indicadores apresentados e nas possibilidades de
uso que oferecem.
Uma sugestão de itinerário que contribuirá para a leitura, a apropriação e o uso
dos resultados da avaliação abre esta edição. Para tanto, esse itinerário está
organizado em três etapas, de modo a proporcionar um percurso que vai da
leitura e do conhecimento dos indicadores apresentados, passando pela análi-
se desses indicadores, até a apresentação de sugestões de como utilizá-los na
sua prática pedagógica, subsidiando a formulação de estratégias direcionadas
à melhoria do desempenho dos estudantes.
A seção seguinte consiste em um relato de experiência do uso pedagógico dos
resultados da avaliação educacional em larga escala. Especificamente no relato
apresentado, discute-se sobre habilidades desenvolvidas e, em especial, as que
ainda estão por se desenvolver à época da avaliação, considerando sua evolu-
ção durante a trajetória escolar dos estudantes.
Desejamos que esta publicação seja útil ao seu trabalho cotidiano, colaborando
para o redirecionamento das ações pedagógicas, com vistas ao pleno desen-
volvimento dos estudantes. Se esse objetivo for alcançado, teremos cumprido
nossa tarefa enquanto educadores: garantir aos nossos estudantes o direito de
aprender.
Bom trabalho!
5
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
O acesso aos resultados da sua escola nos
testes de Língua Portuguesa e Matemática
do PAEBES ALFA 2018, em cada etapa de
escolaridade avaliada, deve ser realizado no
menu Resultados , disponível no ambiente
restrito do portal.
Clique no botão abaixo para acessar o
ambiente restrito:
R E S U L T A D O S
As informações apresentadas correspondem à parti-
cipação e ao desempenho dos estudantes nos testes.
Observe, em primeiro lugar, a proficiência média al-
cançada pelos estudantes em seu estado e sua es-
cola. Em seguida, confira as informações referentes
à participação dos estudantes na avaliação: número
previsto e número efetivo de estudantes, bem como
o percentual total de participação. Na sequência, é
possível verificar a distribuição dos estudantes por pa-
drão de desempenho.
Os resultados das turmas e dos alunos também po-
dem ser consultados no menu Resultados. Selecio-
nando a turma desejada, você poderá conferir os
resultados de cada aluno: percentual de acerto por
descritor e percentual total de acerto no teste, além
da categoria de desempenho, da proficiência e do
padrão de desempenho alcançados pelo estudante.
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s
A n e x o s
6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
A p r e s e n t a ç ã o
Objetivos específicos desta seção
– Orientar a leitura, a interpretação, a
análise e o uso dos resultados de Língua
Portuguesa e Matemática do PAEBES
ALFA 2018.
– Contribuir para a construção de um
plano de intervenção pedagógica com
base nos resultados da avaliação.
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s
A n e x o s
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
7
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Leitura e interpretação dos
indicadores
1 ª E T A P A
D i v u l g a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
Nesta seção, é proposto um itinerário que
orientará a leitura, a interpretação e o uso
dos resultados alcançados pelos estudantes
da sua escola nos testes de Língua
Portuguesa e Matemática do PAEBES
ALFA 2018.
O objetivo desta proposta é a construção
de um plano de intervenção pedagógica,
com vistas ao aprimoramento das práticas
pedagógicas e à garantia dos direitos de
aprendizagem dos estudantes.
Três etapas compõem este itinerário e, em
cada uma delas, há tarefas importantes a
serem realizadas, a fim de que você possa
se apropriar das informações produzidas
pela avaliação em larga escala.
RG RPRS
RG
RS
RP . Revista do Professor
. Revista do Gestor Escolar
. Revista do Sistema
8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
A c o m p a n h a m e n t o e a v a l i a ç ã o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a
I M P O R T A N T E ! Percorra
esse itinerário considerando
separadamente os resultados
de cada etapa de escolaridade
avaliada nessa disciplina.
Análise dos resultados da escola
2 ª E T A P A Possibilidades de uso dos resultados (plano de intervenção pedagógica)
3 ª E T A P A
9
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
1 ª E T A P A
Leitura e interpretação dos indicadores apresentados
Para dar início ao itinerário de apropriação e uso dos resultados da
avaliação externa, é preciso entender o significado dos indicadores
que constituem esses resultados. Esse é o objetivo da primeira eta-
pa deste percurso: conhecer e compreender os principais indicado-
res dos resultados da sua escola na avaliação.
P a r t i c i p a ç ã o
Percentual de participação%
Número previsto de estudantes
Número efetivo de estudantes
D e s e m p e n h o
XXX,X Proficiência média
Distribuição dos estudantes por
padrão de desempenho
Percentual de acerto por descritor% D01
1 0
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Os indicadores de participação e de desempenho da sua escola
divulgados no portal do programa devem ser lidos, inicialmente,
considerando sua caracterização, apresentada a seguir.
P a r a d a 1 - P a r t i c i p a ç ã o
Esse indicador é muito importante, uma vez que, por se tratar de
avaliação censitária, quanto maior a participação dos estudantes,
mais fidedignos são os resultados dos testes cognitivos. Isso sig-
nifica dizer que é possível generalizar os resultados para toda a
escola quando a participação efetiva for igual ou superior a 80% do
total de alunos previstos para realizar a avaliação.
1. ProficiênciaMédia
2. Participação(número de alunos)
3. Evolução do Percentual de Alunospor Padrão de Desempenho
SPAECE 2017
Ceará
Escola
REDE ESTADUAL - REGULAR
Os resultados desta escola
Previsto
Efetivo
Percentual
Escola:
Município:
CREDE:
Previsto
Efetivo
Percentual
CREDE
Previsto
Efetivo
Percentual
Muito Crítico
Crítico
Intermediário
Adequado
270,7
2016 264.6 19,6 38,2 32,7 9,5
2017 273.4 14,8 35,7 36,3 13,2
Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho
2017 265.9 19,8 35,7 34,3 10,1
2018 313,4 16,0 33,6 37,5 12,9
Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho
93,7
86996
92825
272,8
LÍNGUA PORTUGUESA3ª SÉRIE EM
273,4
2139
97,2
2079
2016 265.2 16,1 44,3 33,3 6,3
2017 270.7 15,4 36,9 37,3 10,4
Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho
98,0
241
246
CANINDEITATIRA
EEM NAZARE GUERRA
Número de estudantes previstos
para realizar a avaliação
Número de estudantes que de fato
realizaram a avaliação
Percentual de participação dos
estudantes na avaliação
Confira, nos resultados da sua escola, os dados de participação
dos estudantes na avaliação desta disciplina
1 1
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
T R I T C T
P r o f i c i ê n c i a m é d i a
P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r
D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o
P a r a d a 2 - D e s e m p e n h o
Os indicadores de desempenho obtidos por meio da Teoria de Res-
posta ao Item (TRI) e da Teoria Clássica dos Testes (TCT), divulgados
no portal do programa, são:
I . P r o f i c i ê n c i a m é d i a
A proficiência média da escola corresponde à média aritmética das
proficiências dos estudantes em cada disciplina e etapa avaliadas.
191,2 260,6 374,5 427,8
313,5
P r o f i c i ê n c i a
Saberes estimados a
partir das tarefas que o
estudante é capaz de
realizar na resolução
dos itens do teste.
1 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Esse indicador contribui para o monitoramento da qualidade da
educação ofertada pela escola, especialmente quando se observa
sua evolução entre ciclos de avaliação sucessivos.
Previsto
Efetivo
Percentual
1. ProficiênciaMédia
2. Participação(número de alunos)
3. Evolução do Percentual de Alunospor Padrão de Desempenho
SPAECE 2017
Ceará
Escola
REDE MUNICIPAL - REGULAR
Os resultados desta escola
Previsto
Efetivo
Percentual
Escola:
Município:
CREDE:
Município
Previsto
Efetivo
Percentual
Muito Crítico
Crítico
Intermediário
Adequado
212,0
219,117344
103,1
17874
2015 218.9 18,0 44,0 38,0
2016 219.6 15,4 42,3 42,3
2017 212.0 4,1 18,9 37,8 39,2
Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho
101,4
74
73
2015 203.7 2,2 23,5 44,1 30,2
2016 214.4 1,5 17,3 41,9 39,3
2017 219.1 1,9 16,3 36,3 45,5
Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho
2016 210.9 2,2 21,6 38,9 37,3
2017 214.4 2,1 18,8 39,2 39,9
2018 225.3 2,2 16,3 31,1 50,4
Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho
101,8
103697
101869
225,3
LÍNGUA PORTUGUESA5º Ano do Ensino Fundamental
FORTALEZAFORTALEZA
ESCOLA MUNICIPAL ALMERINDA DE ALBUQUERQUE
Para entender a relação entre a proficiência média e o desempenho
dos estudantes, é importante observar essa proficiência na escala.
Essa escala possibilita relacionar a proficiência (medida) a diagnós-
ticos qualitativos do desempenho escolar (desenvolvimento de ha-
bilidades e competências).
Você pode conferir as escalas de proficiência no botão a seguir.
E S C A L A S I N T E R A T I V A S
1 3
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras Localiza informação Identifica tema Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas
PADRÕES DE DESEMPENHO '
DOMÍNIOS
Apropriação do sistema da
escrita
Estratégias de leitura
Processamento do texto
A escala de proficiência do PAEBES, para o 5º e 9º anos do ensino funda-
mental e para a 3ª série do ensino médio, é a mesma utilizada pelo Sistema
de Avaliação da Educação Básica (Saeb), cuja variação vai de 0 a 500 pon-
tos. Essa escala é dividida em intervalos de 25 pontos, chamados de níveis
de desempenho. O PAEBES ALFA, por sua vez, utiliza uma escala própria,
que varia de 0 a 1.000 e é dividida em intervalos de 50 pontos.
Com base nas expectativas de aprendizagem para cada etapa de escolari-
dade e nas projeções educacionais estabelecidas pelo PAEBES ALFA, os ní-
veis da escala são agrupados em intervalos maiores, chamados de padrões
de desempenho. Os padrões de desempenho são, portanto, estabelecidos
pela Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDU), e cada um
deles corresponde a um conjunto de tarefas que os alunos são capazes de
realizar, de acordo com as habilidades que desenvolveram.
1 4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras Localiza informação Identifica tema Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas
PADRÕES DE DESEMPENHO '
DOMÍNIOS
Apropriação do sistema da
escrita
Estratégias de leitura
Processamento do texto
É importante observar que a média de proficiência da escola a colo-
ca em um determinado padrão de desempenho. Mas isso não signi-
fica que todos os estudantes obtiveram o mesmo desempenho. Por
isso, é fundamental conhecer a distribuição dos estudantes pelos
padrões de desempenho, de acordo com a proficiência alcançada
no teste. É isso o que veremos a seguir.
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o
Intervalos da escala
de proficiência
correspondentes ao
conjunto de determinadas
habilidades e
competências, nos quais
estão reunidos estudantes
com desempenho similar.
P r o f i c i ê n c i a e d e s e m p e n h o
Para entender a relação
entre a proficiência e
o desempenho dos
estudantes, é importante
observar esse valor na
escala de proficiência.
N í v e i s d e d e s e m p e n h o
313,5
191,2 260,6 374,5 427,8
1 5
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
1. Profi ciênciaMédia
2. Participação(número de Alunos)
3. Evolução do Percentual de Alunospor Padrão de Desempenho
SAEGO 2018
Goiás
Previsto
Previsto
Efetivo
Previsto
Efetivo
Percentual
Escola
REDE ESTADUAL
Os resultados desta escola
CRECE
Escola:
Município:
CRECE:
Abaixo do BásicoBásico
Profi cienteAvançado
ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS - 9º ANO
ANAPOLIS
ANAPOLIS
COLEGIO DA POLICIA MILITAR DE GOIAS ANAPOLIS I DR CESAR TOLEDO
LÍNGUA PORTUGUESA
261,5
5316
4884
2016 307.5 2,7 7,6 24,3 65,4
2017 314.1 0,5 2,1 29,2 68,2
2018 305.8 0,4 4,7 35,9 59,0
Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho
98,3
234
238
305,8
2016 261.8 10,0 29,7 38,4 21,8
2017 260.3 12,0 28,8 37,8 21,4
Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho
2016 258.1 11,1 30,8 39,4 18,7
Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho
60581
256,6
I I . D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o e s t u d a n t i l
De acordo com a proficiência alcançada no teste, o estudante apre-
senta um perfil que nos permite alocá-lo em um dos padrões de
desempenho. Em uma mesma turma e escola, podemos ter vários
alunos em cada um dos padrões de desempenho. Essa distribuição
é representada em percentuais. É importante saber quantos estu-
dantes se encontram em cada padrão e o que eles são capazes de
realizar, tendo em vista o seu desempenho.
Percentuais de
estudantes em cada
padrão de desempenho
O s q u a t r o p a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e s t a b e l e c i d o s p a r a o PA E B E S A L FA s ã o :
A b a i x o d o
b á s i c o
B á s i c o P r o f i c i e n t e A v a n ç a d o
Estudantes apresentam
carência de
aprendizagem em
relação às habilidades
previstas para sua
etapa de escolaridade,
evidenciando
necessidade de
recuperação.
Estudantes ainda
não demonstram um
desenvolvimento
adequado das habilidades
esperadas para sua
etapa de escolaridade,
demandando reforço para
uma formação adequada à
etapa de escolaridade.
Estudantes revelam
ter consolidado as
habilidades consideradas
mínimas e essenciais
para sua etapa de
escolaridade, o que
requer empenho
para aprofundar a
aprendizagem.
Estudantes conseguiram
atingir um patamar um
pouco além do que é
considerado essencial
para sua etapa de
escolaridade, exigindo
novos estímulos e
desafios.
1 6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
I I I . P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r
Além da proficiência, da distribuição dos estudantes pelos padrões
de desempenho e da participação, nos resultados da avaliação do
PAEBES ALFA, você pode conferir quais foram as habilidades ava-
liadas e o desempenho dos estudantes em relação a cada uma.
Essas habilidades vêm descritas na matriz de referência, por meio
dos seus descritores.
Esse indicador é imprescindível ao monitoramento da equidade da
oferta educacional na escola, ao se constatar que os dois últimos
padrões são considerados desejáveis, enquanto os dois primeiros
estão abaixo do desempenho esperado para a etapa de escolari-
dade avaliada.
Turma D01 D02 D03 D04
A - TARDE 78,45 68,49 62,97 74,52
B - TARDE 68,37 67,54 61,12 54,44
R E S U L T A D O S
A descrição pedagógica de
cada padrão de desempenho
pode ser conferida na seção
Padrões de desempenho
e itens.
As matrizes de referência
do PAEBES ALFA podem
ser consultadas no botão
abaixo:
M A T R I Z E S D E R E F E R Ê N C I A
Com base nos percentuais de acerto em cada descritor, é possível
estabelecer as habilidades que necessitam de maior atenção, tan-
to em relação à escola como um todo quanto em relação a cada
turma e a cada aluno individualmente. Para conhecer esses resul-
tados, acesse a página de resultados no link abaixo.
M AT R I Z D E R E F E R Ê N C I A - L í n g u a Po r t u g u e s a
1 7
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
2 ª E T A P AAnálise dos resultados da escola
O objetivo desta etapa é a análise dos resultados da sua esco-
la. Para auxiliar o desenvolvimento desta fase do itinerário, serão
apresentadas orientações de execução e disponibilizados formu-
lários para registro das informações levantadas e analisadas, que
compõem os Anexos desta publicação.
Para tanto, é fundamental que a escola pare, olhe para os seus
resultados e organize-se para analisá-los e planejar estratégias, de
acordo com o que se pretende alcançar.
É importante ressaltar que, na Revista do Gestor Escolar, há uma
proposição para a equipe gestora realizar o itinerário de análise
dos resultados.
Sugerimos, a seguir, um passo a passo para a realização deste iti-
nerário.
P a r a d a 1 – R e u n i ã o c o m a e q u i p e p e d a g ó g i c a e a e q u i p e g e s t o r a
A primeira parada desta etapa consiste na realização de uma reu-
nião entre a equipe pedagógica, você, professor, e a equipe gesto-
ra da escola, para a análise dos resultados alcançados pela escola
na avaliação.
Nossa sugestão é que coordenação pedagógica e professores or-
ganizem as informações sobre os resultados alcançados pela es-
cola e apresentados nessa reunião pela equipe gestora. A partir da
análise realizada, é possível partir para a elaboração de planos de
intervenção pedagógica adequados às situações detectadas.
P a r a d a 2 – R e a l i z a ç ã o d a a n á l i s e d o s r e s u l t a d o s
Após a apresentação dos resultados por parte da equipe gesto-
ra, sugerimos que, com o apoio do coordenador pedagógico, seja
realizada a reunião de análise dos resultados. A seguir, listamos
O trabalho de apropriação
e uso dos resultados da
avaliação deve ser feito
coletivamente!
1 8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
alguns procedimentos importantes para que o processo de análise
dos resultados da avaliação permita a produção de um diagnóstico
consistente sobre o desempenho dos estudantes.
1. Providenciar cópias impressas das matrizes de referência.
2. Imprimir, no portal do programa, os resultados de todas as
turmas e alunos para os participantes ou ter à disposição
computadores com acesso à internet para que os próprios
professores naveguem pelos resultados. Para isso, a senha
de acesso ao sistema de resultados do PAEBES ALFA preci-
sa ser disponibilizada para os professores.
3. Providenciar cópias do Formulário de registro 1 – Análise
dos resultados (Anexo I) para cada grupo de trabalho.
4. Muito importante: convidar e motivar os professores a par-
ticiparem desse momento.
P a r a d a 3 – O r i e n t a ç õ e s p a r a a r e a l i z a ç ã o d a a n á l i s e d o s r e s u l t a d o s
Para que o momento de análise seja produtivo, é fundamental que
todos os professores tenham orientações claras sobre o que devem
fazer. Para isso, listamos algumas sugestões para esse momento.
Novamente, reforçamos que o coordenador pedagógico deverá
apoiar esse processo. Para tanto, ele deve ajudar os professores a:
1. organizarem-se em grupos, de acordo com as definições esta-
belecidas na reunião realizada pelo gestor escolar. O critério
para a organização dos grupos deve levar em consideração
as áreas de conhecimento com as quais cada professor traba-
lha, bem como as especificidades das ações previstas para a
intervenção pedagógica;
2. com todo o material em mãos, proceder à análise dos resul-
tados, de acordo com as orientações a seguir:
a. Identificar o padrão de desempenho em que cada estu-
dante se encontra.
O objetivo de organizar
os estudantes em grupos
não é o de enquadrá-los
de forma estrita, mas o
de verificar, ao analisar
o desempenho dos
estudantes na avaliação,
qual foi o desempenho
predominante em
cada turma e buscar
intervenções que
sejam adequadas às
necessidades de cada
grupo de estudantes ou
de cada estudante em
particular.
1 9
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
b. Organizar, em cada turma, grupos de estudantes de acordo
com o padrão e pensar em estratégias de intervenção es-
pecíficas para cada um desses grupos. É fundamental, para
isso, utilizar as orientações sobre os tipos de estratégias,
conforme o padrão de desempenho (recuperação, reforço,
aprofundamento ou desafio).
c. Identificar, com base nos resultados de cada turma, os des-
critores em que os estudantes alcançaram menos de 50%
de acerto nos testes de Língua Portuguesa e Matemática.
d. Verificar se as habilidades avaliadas estão contempladas
no planejamento curricular da escola e nas atividades de-
senvolvidas na sala de aula, sobretudo aquelas que os es-
tudantes apresentaram maiores dificuldades (menos de 50%
de acerto). É importante, para isso, buscar responder a algu-
mas perguntas, tais como:
» Que tipo de descritores os estudantes menos acertaram?
» O que esse tipo de erro indica, com relação ao processo
de ensino-aprendizagem?
» São habilidades que estão contempladas nos conteú-
dos previstos no planejamento geral da disciplina e nas
atividades propostas nos planos de aula?
» Os descritores menos acertados estão relacionados a
um mesmo tópico/tema/domínio?
» Esses descritores estão relacionados a habilidades com
grau de complexidade maior que as demais habilidades
apresentadas no teste?
» Refletir se os conteúdos avaliados foram trabalhados em
sala de aula.
e. A partir das respostas a esses questionamentos, definir as
ações de intervenção pedagógica, os conteúdos e as com-
petências que serão desenvolvidos, tomando como referên-
cia as necessidades dos estudantes. Para tanto, deverá ser
elaborado um plano de intervenção pedagógica.
20
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
P a r a d a 4 – D e f i n i ç ã o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a
O quarto momento desta etapa do itinerário consiste na definição
das ações de intervenção pedagógica que serão contempladas no
plano de intervenção pedagógica. Para tanto, busque:
1. conversar sobre o trabalho pedagógico realizado com cada
turma, verificando se esse trabalho tem sido adequado para
o alcance dos objetivos de aprendizagem esperados;
2. identificar e registrar as práticas pedagógicas consideradas
eficazes;
3. definir as ações de intervenção pedagógica que deverão
ser contempladas no plano de intervenção pedagógica.
3 ª E T A P APossibilidades de uso dos resultados
O objetivo desta etapa é a construção de um plano de intervenção
pedagógica. Após a análise dos resultados e a identificação das
habilidades com menores percentuais de acerto nos testes de Lín-
gua Portuguesa e Matemática, é hora de planejar, executar, acom-
panhar e avaliar as ações de intervenção pedagógica, com vistas à
melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem.
As ações de intervenção pedagógica serão registradas no Formu-
lário de registro 2 – Plano de intervenção pedagógica (Anexo II).
Realizar o registro de todas
as informações levantadas,
utilizando o Formulário de
registro 1 (Anexo I).
2 1
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
P a r a d a 1 – D e t a l h a m e n t o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a
A finalidade desta parada é o detalhamento das ações de in-
tervenção pedagógica que foram definidas na etapa anterior. É
importante que essa tarefa seja feita pelos grupos de trabalho
definidos anteriormente, de acordo com os critérios: áreas de co-
nhecimento com as quais cada um trabalha e as especificidades
das ações. As orientações abaixo os ajudarão na elaboração, na
execução e no acompanhamento de um bom plano de interven-
ção pedagógica. Para isso, é necessário:
1. denominar as ações de intervenção pedagógica, especifi-
cando os conteúdos, as competências e habilidades que
serão trabalhadas a partir da implementação de cada ação;
2. elaborar a justificativa para a implementação das ações de
intervenção pedagógica. Para isso, utilizar como referência
o diagnóstico realizado na análise dos resultados;
3. definir estratégias para a execução das ações;
4. nomear o responsável pela implementação das ações;
5. estabelecer o período de realização de cada ação;
6. registrar o público-alvo das ações;
7. levantar os recursos materiais e humanos necessários e dis-
poníveis para a execução de cada ação.
P a r a d a 2 – D e f i n i ç ã o d a s t a r e f a s
Esta parada refere-se ao planejamento para a implementação das
ações de intervenção pedagógica, bem como à definição das es-
tratégias de acompanhamento e avaliação das ações.
2 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Para isso, cada grupo de trabalho deverá realizar as seguintes tarefas:
1. Definir os resultados esperados para cada ação de inter-
venção proposta.
2. Detalhar as tarefas de preparação, informando as condições
para a execução de cada ação, tais como: capacitação dos
profissionais, elaboração de material didático, escolha dos
estudantes que serão alvo da ação, divulgação etc.
3. Detalhar as tarefas de implementação, aquelas centrais
que se referem a cada ação de intervenção.
4. Especificar as tarefas de avaliação, que são aquelas que
objetivam a observação dos resultados da ação.
5. Definir, também, dentre os membros do grupo, o profissional
que será responsável por conduzir os processos de avalia-
ção e acompanhamento de cada ação.
6. Avaliar o tempo necessário para a execução de cada ação.
Outro ponto fundamental!
Esse é um trabalho que deve ser realizado de maneira
colaborativa. Sobretudo, é essencial que professores e
coordenação pedagógica trabalhem juntos, com o apoio
da direção da escola!
Vamos lá?
Não deixe de realizar o
registro das informações
no Formulário de registro
2 – Plano de intervenção
pedagógica (Anexo II).
Utilize também esse
formulário para registrar
as informações de
monitoramento e avaliação
das ações.
2 3
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s
A n e x o s
Objetivos específicos desta seção
- Apresentar os padrões de desempenho
estabelecidos para o PAEBES ALFA 2018.
- Detalhar as habilidades referentes a
cada padrão de desempenho, de acordo
com os níveis da escala de proficiência.
- Relacionar itens exemplares a
seus respectivos padrões/níveis de
desempenho.
2 4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Os padrões de desempenho estudantil consistem em uma caracterização do desenvolvimento de habilidades
e competências, correspondente ao desempenho esperado dos estudantes que realizaram os testes cogniti-
vos do PAEBES ALFA 2018.
De acordo com sua proficiência, cada estudante é alocado em um determinado padrão. Desse modo, torna-se
possível orientar as ações de intervenção pedagógica para os grupos de estudantes com resultados similares.
Esta seção apresenta a descrição pedagógica dos padrões de desempenho estabelecidos para o PAEBES
ALFA 2018.
Confira, nas próximas páginas, a descrição das habilidades referentes a cada padrão e observe os itens
exemplares que ilustram cada padrão/nível de desempenho.
Abaixo do básico Básico Proficiente Avançado
Língua Portuguesa
(Leitura e Escrita)Até 500 500 a 600 600 a 700 Acima de 700
Matemática Até 400 400 a 500 500 a 600 Acima de 600
2 5
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Abaixo do básico
2º ano do ensino fundamental
ATÉ 500 PONTOS
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Os estudantes que se encontram no padrão de desempenho Abaixo do básico apresentam manifesta-
ções de habilidades relacionadas à apropriação do sistema de escrita, como também aos processos
iniciais de leitura. Dado o caráter inicial do processo de alfabetização, esses estudantes necessitam de
uma intervenção pedagógica focalizada tanto em tarefas que possibilitem o desenvolvimento das habili-
dades do eixo da matriz de referência denominado Apropriação do sistema alfabético como àquelas que
dizem respeito ao eixo Leitura: compreensão, análise e avaliação.
A partir dos 250 pontos de proficiência, os estudantes já identificam algumas letras do alfabeto (espe-
cialmente as letras iniciais) quando apresentadas isoladamente ou em um conjunto de letras (sequência
de três letras).
Os estudantes com proficiência a partir de 300 pontos, além das habilidades descritas anteriormente,
identificam a sílaba inicial de uma palavra, especialmente em palavras formadas exclusivamente por sí-
labas no padrão CV (consoante/vogal). Esse fato indica que os estudantes que se encontram nesse nível
de proficiência percebem as relações entre fala e escrita de forma mais sistemática.
Aqueles que estão no intervalo entre 350 e 400 pontos, além de terem consolidado as habilidades re-
lacionadas à identificação de letras do alfabeto, reconhecem uma mesma letra, ou sequência de letras,
grafada em diferentes padrões gráficos (maiúscula, minúscula, de imprensa, cursiva). Esses estudantes
leem palavras dissílabas e trissílabas, especialmente as paroxítonas, quando formadas exclusivamente
por sílabas no padrão CV (consoante/vogal), ou por sílaba formada exclusivamente por uma vogal. Tal
constatação indica que esses estudantes desenvolveram habilidades iniciais de leitura de palavras, sen-
do esse um marco importante de seu processo de alfabetização.
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA
2 6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Os estudantes com nível de proficiência entre 400 e 450 pontos realizam a leitura de palavras dissíla-
bas ou trissílabas, paroxítonas, formadas por diferentes estruturas silábicas (sílaba no padrão CV, CVC,
ditongo).
Os estudantes que estão no nível de proficiência entre 450 e 500 pontos identificam o gênero ao qual
pertencem alguns textos mais familiares. Surgem, nesse nível, as primeiras ocorrências de habilidade de
leitura de frases na ordem direta (sujeito, verbo, objeto). Também aparecem as primeiras ocorrências de
localização de informações explícitas (que se encontram na superfície textual) em textos curtos e de gê-
nero familiar ao contexto escolar, como parlendas e textos que informam sobre curiosidades. Em textos
narrativos curtos (entre três e quatro linhas), os estudantes que apresentam esse nível de proficiência
identificam elementos como o tempo em que ocorre um determinado fato e a personagem principal da
narrativa.
Em seu conjunto, o desenvolvimento das habilidades de leitura relacionadas a este padrão de desempe-
nho caracteriza um leitor que lê e interpreta pequenos textos com alguma autonomia.
2 7
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
A habilidade avaliada nesse item é distinguir, como leitor, diferentes
tipos de letras.
Essa habilidade está relacionada com a identificação, por parte do
estudante, de padrões diferenciados de escrita. Nesse caso, a pa-
lavra “JANELA” aparece escrita com letras maiúsculas e é solicitado
que o estudante escolha a alternativa em que a mesma palavra
está escrita, porém, neste caso, com letras minúsculas, como na
alternativa D – o gabarito.
Questão P010174G5
Veja a palavra abaixo.
JANELA
Faça um X no quadradinho onde aparece a palavra que você viu escrita de outra forma.
fl anela
gamela
gazela
janela
2 8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Básico
2º ano do ensino fundamental
DE 500 A 600 PONTOS
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Os estudantes que apresentam o padrão de desempenho Básico desenvolveram todas as habilidades
de leitura descritas no padrão de desempenho Abaixo do básico. Além daquelas habilidades, estudan-
tes com proficiência entre 500 e 550 pontos identificam o número de sílabas de palavras formadas por
diferentes padrões silábicos e identificam sílabas no padrão CV no final de palavras.
Neste padrão de desempenho, os estudantes localizam informações explícitas em textos curtos e reali-
zam inferências a partir da leitura de textos que conjugam linguagem verbal e não verbal, como histórias
em quadrinhos e tirinhas.
Com relação às habilidades relacionadas aos usos sociais de gêneros e suportes textuais, inicia-se o de-
senvolvimento da habilidade de identificar gêneros textuais menos familiares, como a carta, e a finalida-
de de textos, como bilhete, lista de compras, folheto, tabela de preços. Os estudantes que se encontram
neste padrão de desempenho identificam também o assunto de textos de pequena extensão.
Os estudantes com proficiência entre 550 e 600 pontos, que se encontram, portanto, no limite para a
passagem ao próximo padrão de desempenho, consolidaram habilidades relacionadas à consciência
fonológica, como a de identificar sons iniciais e/ou finais de palavras formadas por sílabas no padrão CV,
e também as relativas à leitura de palavras em diferentes extensões e padrões silábicos.
As habilidades relacionadas à localização de informações em texto se ampliam, uma vez que os estu-
dantes que se encontram nesse nível localizam informações em textos de diversos gêneros, podendo tal
informação estar no início, meio ou fim do texto. Esses estudantes identificam o espaço entre os elemen-
tos que compõem uma narrativa. Ampliam-se, também, aquelas habilidades relacionadas à identificação
de gênero, finalidade e assunto de textos, assim como se amplia a extensão dos textos que esses estu-
dantes conseguem ler.
Ampliam-se, ainda, as habilidades relativas a identificação de gênero, finalidade e assunto de textos,
assim como se amplia a extensão dos textos que esses estudantes conseguem ler.
Além de inferirem informações em textos exclusivamente não verbais, os estudantes que apresentam
esse nível de proficiência inferem o sentido de uma palavra ou expressão. Reconhecem o local de inser-
ção de determinada palavra numa sequência em ordem alfabética, considerando sua letra inicial.
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA
2 9
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
A habilidade aqui avaliada é identificar sílabas e sons.
Essa tarefa requer do estudante a identificação da palavra que no-
meia a figura do comando “PREGO”. Em seguida, o estudante deve
escolher a figura apresentada nas alternativas que comece com a
mesma sílaba “PRE”. Nesse caso, a alternativa A indica a figura de
um pregador e apresenta a mesma sílaba inicial de “PREGO”.
Questão P020412H6
Veja a figura: PREGO.
Qual é a figura que tem o nome com a primeira sílaba (pedaço) igual à do nome da figura que você viu?
30
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Proficiente
2º ano do ensino fundamental
DE 600 A 700 PONTOS
Os estudantes que apresentam padrão de desempenho Proficiente desenvolveram, além das habili-
dades de leitura descritas anteriormente, outras que ampliam suas possibilidades de interação com os
textos como leitores. Os estudantes que se encontram no nível até 650 pontos, além de localizarem síla-
bas iniciais e finais de palavras formadas exclusivamente pelo padrão CV, reconhecem sílabas mediais
dessas palavras.
Quanto às habilidades de leitura, elas se ampliam, tanto aquelas que se referem à apreensão de ele-
mentos que se encontram na superfície textual e à identificação de elementos da narrativa, quanto aque-
las que dizem respeito à realização de inferências.
Ampliam-se também as habilidades relacionadas aos usos sociais da leitura e da escrita, o que indica
que esses estudantes demonstram ter maior familiaridade com gêneros textuais diversos.
Os estudantes com proficiência entre 650 e 700 pontos desenvolveram habilidades mais sofisticadas,
ligadas à consciência fonológica, como a habilidade de identificar o número de sílabas de palavras de
diferentes extensões e formadas por padrões silábicos diversos. Esses estudantes também reconhecem
rimas em poemas.
Quanto à leitura, a interação com textos narrativos revela que tais estudantes identificam o conflito gera-
dor em narrativas. As habilidades de realização de inferências também se ampliam, pois os estudantes
que se encontram nesse nível de proficiência desenvolveram a habilidade de inferir o assunto de um
texto a partir de seu título, de perceber o que provoca o efeito de humor num texto e de reconhecer o
efeito de sentido produzido pelo uso de onomatopeias em poesias.
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA
3 1
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Esse item avalia a habilidade de localizar uma informação explícita
em um texto.
Essa tarefa demanda a leitura do texto e, em seguida, atenção à
informação específica solicitada no comando do item. Nesse caso,
a informação determinada está na terceira linha desse texto, no
trecho “juntando gravetos com o bico”. Assim, os estudantes que
escolheram a alternativa C, o gabarito, demontram ter desenvolvi-
do essa habilidade.
Questão ## P020044G5
De acordo com esse texto, as aves constroem seus ninhos juntando gravetos com
a asa.
as penas.
o bico.
os pés.
Leia o texto abaixo.
As aves
As aves são animais voadores que cortam o céu. Algumas não voam, mas correm muito. Outras sabem nadar.As aves constroem um ninho para seus fi lhotes juntando gravetos com o bico.Elas possuem dois pés, duas asas e penas de todas as cores imagináveis.
MARTÍ, M.; VILELLA, C.; BORRÁS, L. Os animais em poucas palavras. São Paulo: Escala Educacional, 2007. p. 17-18. (P020044G5_SUP)
3 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Avançado
2º ano do ensino fundamental
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
ACIMA DE 700 PONTOS
Os estudantes que se encontram no padrão Avançado, a partir dos 700 pontos, ampliam a habilidade de
inferir informações em textos que conjugam linguagem verbal e não verbal, como tirinhas. Outra habili-
dade desenvolvida nesse nível é a de identificar a relação entre pronomes pessoais e seus referentes.
A partir dos 750 pontos de proficiência, amplia-se a habilidade de inserção de uma palavra na ordem
alfabética, tendo como referência a segunda ou a terceira letra da palavra. Amplia-se também a habili-
dade de inferir o sentido de uma palavra ou expressão em texto curto.
A partir dos 800 pontos de proficiência, observa-se a ampliação das habilidades de leitura anteriormen-
te referidas, especialmente aquelas ligadas ao estabelecimento de relações lógico-discursivas entre
partes ou elementos dos textos, como relações de causa e consequência e relações lógico-discursivas
marcadas por conjunção temporal ou advérbio de tempo.
Observa-se, portanto, que as principais conquistas a partir desse nível de proficiência dizem respeito à
capacidade de interagir com os textos, percebendo as relações existentes entre as diferentes partes que
os constituem.
3 3
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
A habilidade avaliada nesse item é inferir informação implícita em um texto.
Essa habilidade requer a leitura do suporte e suas informações explícitas,
juntando as pistas linguístico-textuais para inferir uma informação solicitada
pelo comando.
Nesse caso, a amiga diz à menina, no último quadrinho, que ela precisará
de uma nova bicicleta, pois, provavelmente, ela será quebrada pelo elefan-
te. Essa conclusão está descrita na alternativa D, o gabarito.
Questão P020541H6
Nesse texto, por que a menina precisa pedir uma nova bicicleta?
Porque a bicicleta antiga é pequena para o elefante.
Porque ela precisa de uma bicicleta com relógio.
Porque ela quer andar de bicicleta com a amiga.
Porque o elefante vai quebrar a bicicleta dela.
Leia o texto abaixo.
Disponível em: <http://nossabibliotequinha.blogspot.com/>. Acesso em: 12 jul. 2017. (P020541H6_SUP)
3 4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Abaixo do básico
2º ano do ensino fundamental
ATÉ 500 PONTOS
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Os alunos que se encontram no padrão de desempenho Abaixo do básico desenvolveram habilidades
muito iniciais do processo de aprendizagem da língua escrita.
As crianças com proficiência até 300 pontos, ao realizarem a cópia de um texto em uma página de ca-
derno, ainda não consideram a ordem convencional de organização do texto na página, não respeitando
as margens nem a sequência das palavras no texto, sem realizar adequadamente a passagem de uma
linha a outra do texto/caderno.
As crianças com proficiência entre 300 e 400 pontos realizam a cópia de um texto observando algumas
regras de utilização da página, embora possam não observar os limites das margens ou a necessidade
de recomeçar a escrita na margem esquerda na passagem de uma linha a outra do texto/caderno.
Os alunos cuja proficiência encontra-se alocada no intervalo de 400 a 500 pontos apresentam uma escri-
ta que pode ser, em alguns casos, ainda silábico-alfabética e, em outros, alfabética, escrevendo palavras
de diferentes extensões e padrões silábicos – CV, VC, CVC, CVV – em conformidade com essas hipóteses
de escrita. Isso significa que podem usar apenas uma letra para representar cada sílaba da palavra ou,
ainda, que podem utilizar ora uma letra para cada sílaba, ora uma letra para cada som da palavra.
LÍNGUA PORTUGUESA - ESCRITA
3 5
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Nesse exemplo de item, o aluno deveria reproduzir a frase “O MAR NÃO ESTÁ PARA PEIXE”, ditada para
ele pelo Aplicador. A frase em questão é composta por sujeito, verbo antecedido por um advérbio de
negação, sendo sucedidos por um complemento, configurando um período de média extensão, no qual
há predomínio de palavras monossílabas e dissílabas em padrão silábico não canônico.
Na escrita realizada pelo aluno, percebe-se ausência de segmentação entre as palavras da frase, não
havendo espaçamento entre os vocábulos que compõem a sequência ditada. Isso demonstra que o aluno
não consolidou a noção de palavra como unidade linguística ou da composição de uma estrutura frasal.
Também se pode observar que, embora seja possível perceber todas as palavras da frase ditada, al-
gumas delas foram representadas apenas por uma letra, como “N” para “NÃO” e “E” para “ESTÁ”, por
exemplo. Isto é, a escrita encontra-se em nível silábico-alfabético, em transição para o alfabético, mas
ainda apresenta difícil compreensão para o leitor, casso esse desconheça a frase ditada.
Além disso, houve omissão da preposição “PARA” e ausência de algumas letras em outras palavras, cuja
escrita configura-se como alfabética. São exemplos disso a palavra “MAR” (grafada como “MA”), na qual
o aluno omitiu o “R” final; e “PEIXE” (grafada como “PEXE”), em que ocorre a omissão do “I”, na sílaba me-
dial. Cabe destacar que essas omissões são comuns quando da transposição da fala para a escrita, pois
o “R” final na palavra “MAR”, assim como a letra “I”, em “PEIXE”, são comumente omitidas na oralidade.
3 6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Básico
2º ano do ensino fundamental
DE 500 A 600 PONTOS
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
As crianças que se encontram no padrão de desempenho Básico desenvolveram todas as habilidades
de leitura e escrita descritas no padrão de desempenho Abaixo do básico, apresentando uma escrita
que pode ser, em alguns casos, silábico-alfabética e, em outros, alfabética. Esses alunos escrevem pala-
vras de diferentes extensões e padrões silábicos – CV, VC, CVC, CVV, dentre outros – em conformidade
com as hipóteses anteriormente referidas.
Uma conquista importante dos alunos que apresentam esse nível de proficiência é a habilidade de usar
a página adequadamente, respeitando as margens e a sequência adequada das palavras, inclusive
quando há mudança de linha.
LÍNGUA PORTUGUESA - ESCRITA
3 7
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Esse exemplo de item avalia a habilidade de escrever frases a partir de ditado, sendo aqui solicitada a
reprodução da mesma frase comentada no padrão de desempenho anterior: “O MAR NÃO ESTÁ PARA
PEIXE”. Entretanto, observa-se aqui um aluno que demonstra maior capacidade em relação à percepção
das palavras como unidades da língua escrita, de existência e significado isolados. Apesar desse pro-
gresso, o aluno ainda cometeu desvios de hipossegmentação em parte considerável da frase.
Outro desvio observado na escrita desse aluno reside no acréscimo de letras à palavra “MAR”, grafada
pelo aluno como “MAPEC”, em uma provável fusão desse termo com a palavra seguinte, “PEIXE”, suge-
rindo, ainda, uma tentativa de escrever a palavra “PEIXE” com “C”, em lugar do “X”, embora não se possa
afirmar isso.
Seguindo mais à frente na frase, após o advérbio de negação escrito sem desvios pelo aluno (“NÃO”),
ocorreu a escrita da palavra “ITA”, tentativa de reprodução do verbo “ESTÁ”, em que o aluno substitui a
letra “E” pelo “I” e omite a letra “S”, ambos os desvios ocorridos na primeira sílaba do vocábulo.
Além disso, a escrita do exemplo apresentou contração da preposição “PARA”, quando o aluno escreveu
“PRA”, uma maneira informal de uso da mesma preposição, algo utilizado na linguagem falada ou em
textos que permitam o uso dessa estrutura. Além disso, destaca-se a supressão da vogal “I” na sílaba
medial de “PEIXE” (“PEXE”).
Ressalta-se, aqui, que os desvios de troca de letras e omissão nas palavras “ITA” e “PEXE” ocorrem em
razão da transposição da fala para a escrita.
3 8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Proficiente
2º ano do ensino fundamental
DE 600 A 700 PONTOS
Os alunos com proficiência alocada no padrão de desempenho Proficiente desenvolveram outras habi-
lidades de escrita além daquelas descritas nos padrões anteriores, o que amplia as possibilidades de
interação com os textos enquanto escritores.
As crianças com até 650 pontos de proficiência começam, a partir de um ditado, a escrever frases curtas,
no padrão sintático sujeito/verbo/complemento, com ou sem espaçamento correto entre as palavras. No
caso de frases não ditadas, produzidas a partir de uma gravura, inicia-se o desenvolvimento da habilida-
de de escrevê-las, ainda que no padrão de escrita silábico-alfabético, com ou sem o uso de pontuação
e o emprego de letras maiúsculas no início.
No intervalo entre 650 e 700 pontos na escala de proficiência, os alunos demonstram ganhos significa-
tivos quanto à escrita. Observa-se, pois, o início de uma transição de uma escrita alfabética de palavras
para uma escrita com observância de algumas regras ortográficas, especialmente as contextuais: uso
de “L” ou “U” em final de palavra; uso de “SS”, “Ç” ou “C”, dentre outras. Os alunos escrevem, ainda, pala-
vras com dígrafos, marcas de nasalização e irregularidades ortográficas, como o uso de “S”/“Z”; “S”/“C”;
“X”/“CH”; “G”/“J”; “SS”/“Ç”. Esses alunos encontram-se no limiar entre os padrões Proficiente e Avançado.
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
LÍNGUA PORTUGUESA - ESCRITA
3 9
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
No item tomado aqui como exemplo, o aluno transcreveu a frase “O MAR NÃO ESTÁ PARA PEIXE”, cons-
tituída por palavras relativamente curtas, porém predominantemente compostas por sílabas não canô-
nicas, apresentando estruturas como sílaba terminada em “R” (“MAR”), nasalização com emprego do til
(“NÃO”), ditongo (“NÃO” e “PEIXE”) e uso do “X” (“PEIXE”).
O aluno que produziu essa escrita demonstrou compreender a relação entre os fonemas e os grafemas
presentes nas palavras que a compõem, considerando que esses vocábulos possuem diferentes exten-
sões e padrões silábicos.
Nesse caso, dois desvios ocorreram, sendo um deles relacionado à segmentação, quando da emenda
do verbo com a preposição “ESTAPARA”, e o outro, à supressão do “E” final na palavra “PEIXE” (“PEIX”).
Assim sendo, esse aluno demonstra progressos na escrita, e pode-se observar o início da transição de
uma escrita alfabética para uma com observância de algumas regras ortográficas.
40
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Avançado
2º ano do ensino fundamental
LÍNGUA PORTUGUESA - ESCRITA
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
ACIMA DE 700 PONTOS
Neste padrão de desempenho, são observados avanços significativos na escrita das crianças cuja pro-
ficiência se posiciona a partir de 700 pontos na escala de proficiência. Observa-se, por exemplo, a
transição de uma escrita alfabética de palavras para uma escrita com observância de algumas regras
ortográficas, especialmente as contextuais, como o uso de “l” ou “u” em final de palavra, uso de “SS”, “Ç”
ou “C”, dentre outras.
Os alunos escrevem, ainda, palavras com dígrafos, marcas de nasalização e irregularidades ortográfi-
cas, como o uso de “S”/“Z”; “S”/“C”; “X”/“CH”; “G”/“J”; “SS”/“Ç”.
No caso da escrita de frases ditadas, observa-se, na maioria das vezes, o uso de espaçamento entre
palavras, o que não acontece com regularidade quando se trata da escrita de frases a partir de imagens.
Nesse caso, observa-se a plausibilidade da frase escrita em relação à cena apresentada, embora pos-
sam apresentar equívocos ortográficos decorrentes da semelhança entre os modos de articulação de
alguns fonemas (transcrição da fala para a escrita). Esses equívocos também ocorrem no caso da escrita
de frases ditadas.
Neste padrão, tem início o desenvolvimento de habilidades necessárias à produção de uma escrita orto-
gráfica: observância de regras que orientam o uso de letras que podem representar um mesmo som em
diferentes contextos; uso adequado de marcas de nasalização; uso de letras que podem representar um
mesmo som em contextos semelhantes.
Além disso, os alunos começam a desenvolver a habilidade de produzir textos de gêneros mais familia-
res a partir da proposição de uma situação comunicativa: “escrever um bilhete para transmitir um recado
a alguém e/ou um convite para determinado evento”. Acrescenta-se a isso a elaboração de uma história
a partir de uma cena (ou sequência de cenas) com o uso de elementos essenciais da narrativa, como:
personagens praticando ações em uma sequência temporal; uso de articuladores, como marcadores
temporais; uso de recursos coesivos, como pronomes, que contribuem para a continuidade temática do
texto sem torná-lo repetitivo.
4 1
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Observa-se, nesse exemplo de reprodução da frase “O MAR NÃO ESTÁ PARA PEIXE”, um aluno cujas
habilidades de escrita encontram-se no padrão Avançado, pois ele produziu uma escrita alfabética e
com observância das regras ortográficas, não havendo nenhum desvio a ser destacado. Do mesmo
modo, a escrita do texto a seguir confirma a capacidade de escrita dos alunos cuja proficiência se
aloca neste padrão.
4 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Nesse item, foi solicitado ao aluno que observasse a imagem e escrevesse uma frase com a descrição
da ação apresentada na cena, sendo considerados dois aspectos para a avaliação de sua escrita: a
coerência em relação à cena e o domínio dos aspectos ortográficos.
Em relação à plausibilidade com a imagem, a escrita apresenta uma sequência frasal coerente com a
imagem, sendo descrita por meio de dois períodos. Quanto à ortografia, o aluno demonstrou domínio
linguístico, escrevendo uma frase em nível ortográfico, cometendo apenas um desvio, ao omitir a letra
“C” do encontro consonantal no verbo “DESER” (“DESCER”), desvio esse de caráter pontual e previsível,
pois se relaciona a uma irregularidade ortográfica recorrente, que são as diferentes representações do
fonema /s/.
Há que se ressaltar, ainda, a concordância bem feita dos verbos com os sujeitos e o plural bem colocado
em todas as duas frases que compõem a descrição elaborada pelo aluno.
4 3
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Abaixo do básico
2º ano do ensino fundamental
ATÉ 400 PONTOS
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
As habilidades matemáticas que se evidenciam neste padrão de desempenho são elementares para
este período de escolarização. No Campo Geométrico, os estudantes identificam a localização de ob-
jetos em representações do espaço, por meio dos conceitos em cima/embaixo, na frente/atrás e perto/
longe, reconhecendo também a palavra distante. Esses estudantes associam objetos do mundo físico
à forma da pirâmide, do cubo, do cilindro, do cone e do paralelepípedo (ou bloco retangular); associam
também figuras bidimensionais presentes em objetos do cotidiano à nomenclatura do círculo, do qua-
drado e do triângulo; além de reconhecerem essas figuras em uma coleção de figuras bidimensionais
representadas em malhas quadriculadas ou não.
No Campo Numérico, associam números de 1 algarismo à sua escrita por extenso e quantidades de até
20 objetos, dispostos de forma organizada ou desorganizada, à representação numérica; reconhecem
o primeiro e o último elemento de uma fila e identificam, por meio da contagem, a coleção com a maior
quantidade de objetos. Reconhecem o maior/menor número em uma coleção de números naturais de 1
algarismo, completam sequências de números naturais de 1 algarismo com intervalos unitários e identifi-
cam o número que vem depois de um número natural de um 1 algarismo, porém sem reconhecer a palavra
sucessor. Esses estudantes ainda resolvem problemas envolvendo o significado de juntar/acrescentar da
adição, com quantidades menores que 10 e com apoio de imagem, e problemas que requerem a com-
preensão do significado de retirar da subtração, com resultado menor que 10 e com apoio de imagem.
No Campo de Grandezas e Medidas, os estudantes comparam altura, tamanho, espessura e comprimento,
reconhecem as cédulas de 10, 20 ou 50 reais e moedas de 50 centavos do Sistema Monetário Brasileiro e
identificam instrumentos utilizados para medir massa, comprimento e temperatura. No Campo Tratamento
da Informação, localizam informações relativas à categoria de maior frequência em gráficos de coluna.
Devido à presença ainda incipiente de habilidades matemáticas neste padrão de desempenho, torna-se
necessário que a escola amplie o contato com atividades que sejam significativas, de forma a possibilitar
o desenvolvimento de habilidades relativas a Grandezas e Medidas e Tratamento da Informação, além
de ampliar os Campos Numérico e Geométrico.
MATEMÁTICA
4 4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Esse item avalia a habilidade de associar quantidades de objetos/
pessoas/animais à sua representação numérica.
Para acertar o item, os estudantes devem realizar a contagem dos
quadros apresentados no suporte e associar o resultado dessa
contagem à sua representação numérica, nesse caso, 9. Os estu-
dantes que marcaram a alternativa D, o gabarito, desenvolveram a
habilidade avaliada pelo item.
Questão M030987H6
Observe abaixo a coleção de quadros de Daniel.
Quantos quadros Daniel tem no total?
4
5
8
9
4 5
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Básico
2º ano do ensino fundamental
DE 400 A 500 PONTOS
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Os estudantes que apresentam o padrão de desempenho Básico desenvolveram todas as habilidades
descritas no padrão de desempenho Abaixo do básico. Além dessas habilidades, os estudantes com ní-
vel de proficiência entre 400 e 500 pontos, no Campo Geométrico, localizam objetos em representações
do espaço por meio do conceito entre, localizam um objeto em uma malha quadriculada a partir de duas
coordenadas ou referências, associam objetos do mundo físico à nomenclatura do paralelepípedo, do
cubo, da pirâmide e da esfera, associam a esfera ao seu nome e identificam, em uma coleção de sólidos
geométricos, aqueles que têm superfícies arredondadas.
No Campo Numérico, esses estudantes identificam, por meio da contagem, a coleção com a menor
quantidade de objetos e igualdades de quantidades. Reconhecem o maior número em uma coleção de
números naturais de até 2 algarismos e completam sequências de intervalos unitários com esses núme-
ros. Além disso, associam um número de 2 algarismos à sua escrita por extenso e reconhecem os núme-
ros ordinais do 2º ao 9º. Nesse Campo, os estudantes ainda executam o cálculo de adição de 1 número
natural de até 2 algarismos com outro de 1 algarismo, com ou sem reagrupamento; o cálculo de adição
de 3 números naturais de 1 algarismo e o cálculo de subtração de 2 números naturais de até 3 algaris-
mos, sem reagrupamento, dada a sentença matemática. Resolvem problemas envolvendo o significado
de: juntar/acrescentar da adição com números de até 2 algarismos, com ou sem reagrupamento e sem
apoio de imagem; juntar/acrescentar da adição com 3 valores monetários inteiros de 1 algarismo, com re-
sultado menor que 10, sem apoio de imagem; retirar da subtração com números de até 2 algarismos, sem
reagrupamento e sem apoio de imagem; completar da subtração com resultado menor que 10 e apoio
de imagem. Eles resolvem, também, problemas de multiplicação de números naturais de 1 algarismo com
ideia de soma de parcelas iguais ou dobro, com resultado menor que 10, com ou sem apoio de imagem,
e problemas de divisão exata entre números naturais de 1 algarismo ou de 2 algarismos por 2, com apoio
de imagem e ideia de partilha ou metade.
MATEMÁTICA
4 6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
No que se refere a Grandezas e Medidas, os estudantes identificam instrumento utilizado para medir
tempo, associam a data de determinado evento ao dia da semana com apoio do calendário, leem hora
exata em relógio digital e reconhecem o valor de um agrupamento de cédulas e de moedas do Sistema
Monetário Brasileiro. No Campo Tratamento da Informação, localizam informações relativas à categoria
de menor frequência em gráficos de coluna, identificam dados apresentados em gráficos de colunas, as-
sociando as informações dos eixos, identificam informações numéricas apresentadas em tabelas simples
ou de dupla entrada e localizam informações numéricas apresentadas em diferentes gêneros textuais,
como lista de compras, receitas, convites, cartazes, ingressos, entre outros.
Ao considerar esse conjunto de habilidades, evidencia-se a necessidade de continuar a desenvolvê-las,
sobretudo, as que dizem respeito aos Campos Geométrico e Grandezas e Medidas, que necessitam de
uma intervenção mais efetiva da escola em diálogo com outras áreas do conhecimento.
4 7
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Esse item avalia a habilidade de ler horas em relógios digitais.
Para resolver o item, os estudantes devem identificar a hora no relógio
digital apresentado no suporte, 12 horas. Esses estudantes devem con-
siderar, ainda, que a leitura do relógio digital é realizada da esquerda
para a direita. Aqueles que escolheram como resposta a alternativa A,
o gabarito, desenvolveram a habilidade avaliada pelo item.
Questão M010870H6
Observe o relógio abaixo.
Qual é o horário que esse relógio está marcando?
12 HORAS.
15 HORAS.
20 HORAS.
21 HORAS.
4 8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Proficiente
2º ano do ensino fundamental
DE 500 A 600 PONTOS
Neste padrão de desempenho, é perceptível um aumento do grau de complexidade das habilidades.
No Campo Geométrico, isso pode ser verificado quando esses estudantes demonstram localizar objetos
em representações do espaço, tendo como referência a posição do estudante por meio dos conceitos
direita/esquerda; localizar objetos tendo como referência a posição diferente da do estudante por meio
do conceito esquerda; associar sólidos geométricos à nomenclatura do cilindro e do cone; reconhecer o
retângulo representado em uma malha quadriculada e a nomenclatura do triângulo como figura geomé-
trica de 3 lados, sem apoio de imagem.
No Campo Numérico, os estudantes associam número de 3 algarismos à sua escrita por extenso, re-
conhecem o menor número em uma coleção de números naturais de 2 algarismos, identificam uma
sequência de números naturais formados por até 2 algarismos ordenada crescentemente e completam
uma sequência de números naturais de 2 algarismos com intervalos de 2, 3 ou 10 unidades. Executam
o cálculo de adição de até 3 números naturais de 2 ou 3 algarismos, com reagrupamentos; cálculo de
subtração de 2 números naturais de até 3 algarismos, com reagrupamentos, dada a sentença matemá-
tica e o cálculo da multiplicação e da divisão de fatos fundamentais. No que se refere à resolução de
problemas, os estudantes resolvem problemas envolvendo o significado de: juntar/acrescentar da adi-
ção com números naturais de 3 algarismos, com reagrupamento; comparar da subtração com resultado
menor que 10; completar da subtração, sem apoio de imagem; multiplicação de números naturais de 1
número de 1 algarismo por outro de 2 algarismos (diferente de 10), com ou sem apoio de imagem, sem
reagrupamento; multiplicação de números naturais de 1 algarismo, com ideia de proporcionalidade, sem
apoio de imagem; multiplicação de 1 número natural de 1 algarismo por 10, com apoio de imagem; divisão
exata entre números naturais de 1 algarismo sem apoio de imagem com ideia de partilha; e divisão exata
entre 1 número natural de 2 algarismos por outro de 1 algarismo (diferente de 2), com apoio de imagem
e ideia de partilha. Esses estudantes começam a desenvolver o reconhecimento de características do
sistema de numeração decimal, como identificar o valor posicional de um algarismo na casa da dezena.
Eles ainda realizam decomposição de um número numeral com 3 algarismos.
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
MATEMÁTICA
4 9
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
No Campo de Grandezas e Medidas, esses estudantes ordenam objetos pelos atributos tamanho e
altura, reconhecem duas coleções de moedas que somam o mesmo valor, realizam trocas de moedas
por cédulas do Sistema Monetário Brasileiro e a troca de uma cédula de 2 reais por 4 moedas de 50
centavos, leem horas exatas em relógio analógico, reconhecem um relógio analógico e um digital que
marcam o mesmo horário, fazem a conversão de semanas para dias e reconhecem que 1 mês tem 30
dias e 1 ano tem 12 meses.
Ao observar o conjunto de habilidades que estão localizadas neste padrão de desempenho, constatam-
-se marcos cognitivos significativos no Campo Numérico, Geométrico e no Campo de Grandezas e Me-
didas. Esses estudantes, possivelmente, percebem a relação existente entre a Matemática e o mundo.
50
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Esse item avalia a habilidade de identificar ou relacionar cédulas e
moedas do Sistema Monetário Brasileiro.
Para acertar o item, os estudantes devem realizar a contagem das
moedas e, em seguida, identificar qual é a nota que corresponde ao
número encontrado. Os estudantes que optaram pela alternativa B,
o gabarito, desenvolveram a habilidade avaliada pelo item.
Questão ## M020107G5
Observe abaixo as moedas que Jonas retirou do seu cofrinho.
Jonas trocou essas moedas por uma única nota.Qual nota Jonas recebeu nessa troca?
5 1
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Avançado
2º ano do ensino fundamental
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
ACIMA DE 600 PONTOS
A principal característica dos estudantes que apresentam proficiência compatível com o padrão de de-
sempenho Avançado é o fato de terem desenvolvido habilidades matemáticas além daquelas espe-
radas para a etapa de escolarização em que se encontram. Os estudantes que possuem proficiência
acima de 600 pontos desenvolveram as habilidades dos níveis anteriores. Além disso, localizam objetos
tendo como referência a posição diferente da do estudante por meio do conceito direita e associam figu-
ras bidimensionais presentes em objetos do cotidiano à nomenclatura do retângulo.
No Campo Numérico, os estudantes completam sequências de números naturais de 3 algarismos com
intervalos de 5 unidades, identificam uma sequência de números naturai,s formados por 3 algarismos,
ordenada crescentemente e uma sequência de números naturais, formados por até 2 algarismos, orde-
nada decrescentemente. Resolvem problemas envolvendo o significado de: comparar da subtração com
números naturais de até 3 algarismos, com reagrupamento e resultado maior que 10; multiplicação de
1 número natural de 1 algarismo por outro de 2 algarismos, sem apoio de imagem, com reagrupamento;
multiplicação de números naturais de 1 algarismo, com ideia de combinação, com apoio de imagem;
divisão exata de 1 número natural de até 2 algarismos por outro de 1 algarismo com ideia de medida; e
divisão exata de 1 número natural de 2 ou 3 algarismos por outro de 1 algarismo com ideia de partilha
sem apoio de imagem.
No Campo de Grandezas e Medidas, os estudantes leem hora e meia em relógio analógico, estabele-
cem trocas de cédulas por cédulas ou por moedas do Sistema Monetário Brasileiro, fazem a conversão
de dias para semanas e reconhecem que 3 anos equivalem a um período de 36 meses. Além disso, es-
ses estudantes já conseguem executar a medição de grandezas de forma não convencional.
MATEMÁTICA
5 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Esse item avalia a habilidade de executar a medição de grandezas
por meio de medidas convencionais ou não.
Para resolver o item, os estudantes devem observar o tamanho da
almofada e do banco e, posteriormente, medir quantas almofadas
cabem ao longo do banco. Aqueles que marcaram a alternativa B,
o gabarito, desenvolveram a habilidade avaliada pelo item.
Questão M020661H6
Observe abaixo o banco de 120 centímetros de comprimento que Carina comprou.Ela quer organizar algumas almofadas iguais a esta em seu banco.
30 cm
120 cm
Quantas almofadas cabem, no máximo, ao longo do comprimento desse banco?
3
4
5
9
5 3
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Objetivos específicos desta seção
- Apresentar um relato de boas práticas
vinculadas aos resultados da avaliação
externa em larga escala.
- Refletir sobre a relação entre currículo
e avaliação.
- Refletir sobre o desenvolvimento
de habilidades, considerando sua
evolução entre as diferentes etapas de
escolaridade.
- Propor práticas que mobilizem as
diferentes áreas do conhecimento para
o desenvolvimento de determinadas
habilidades.
A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s
A n e x o s
O q u e o p r o f e s s o r p o d e f a z e r
c o m o s r e s u l t a d o s
5 4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
As avaliações externas em larga escala, ou avaliações somativas,
são muito importantes para a escola, pois oferecem diversas pos-
sibilidades para o trabalho dos gestores e professores. Avaliações
de caráter formativo, que ocorrem durante o ano letivo, permitem ao
professor obter resultados mais imediatos e, portanto, intervenções
mais rápidas. Entretanto, é possível extrair informações relevantes
das avaliações somativas – que ocorrem ao final do ano letivo – e
utilizá-las para rever as práticas pedagógicas.
A avaliação somativa está preocupada com os resultados das
aprendizagens. Sua principal característica é a capacidade de in-
formar, situar e classificar o avaliado. Desse modo, a avaliação so-
mativa é essencialmente objetiva, tendo em vista sua capacidade
de sintetizar o que o aluno aprendeu ou não, o que é ou não capaz
de fazer, ao final de cada ciclo de aprendizagem. Além disso, quan-
do há parâmetros sólidos de análise, com base nos indicadores de
desempenho, essa avaliação fornece informações substanciais que
auxiliam na verificação da qualidade da educação ofertada.
Com a ajuda dos indicadores de desempenho, a avaliação soma-
tiva permite situar e informar as escolas se houve avanço efetivo,
pois possibilita a comparabilidade dos dados ao longo do tempo,
em série histórica. Pela diversidade de informações divulgadas,
serve também como devolutiva para professores e gestores, a fim
de ajudá-los a superar as dificuldades de ensino e aprendizagem,
fornecendo subsídios para (re)planejamento de práticas pedagógi-
cas e de gestão.
5 5
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
R e l a t o d e e x p e r i ê n c i a
Apresentamos, nesta seção, um relato de experiência que ilustra si-
tuações vivenciadas por grande parte das escolas, no que se refere
ao percurso realizado pela comunidade escolar para se apropriar
dos resultados das avaliações externas em larga escala e utilizá-
-los para aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem.
A fim de destacar aspectos importantes dos resultados da escola,
a experiência relatada mostra, a partir de um contexto ficcional, as
etapas referentes aos processos de leitura, apropriação e uso dos
resultados.
É sempre bom conhecer projetos de sucesso, não exatamente
com a intenção de copiá-los, desconsiderando a diversidade
existente entre as escolas, mas com o intuito de aperfeiçoar as
práticas pedagógicas com base em experiências bem-sucedidas
e em exemplos de estratégias encontradas por profissionais
que proporcionaram, de alguma forma, avanços relacionados à
aprendizagem dos estudantes. Esses relatos de sucesso podem
ser utilizados como motivadores e como ideias a serem adaptadas
para cada realidade.
Os profissionais de cada escola são as pessoas mais indicadas
para avaliar as possibilidades de melhoria da aprendizagem;
são eles que conhecem os seus alunos, a comunidade, a equipe
e os recursos disponíveis. No entanto, compartilhar ideias torna-
se importante para a compreensão de que, apesar dos diversos
desafios encontrados, há muitos profissionais e escolas fazendo a
diferença, e pequenas ações podem gerar resultados significativos.
Ainda nesta seção, sugerimos práticas pedagógicas que visam ao
desenvolvimento de determinadas habilidades, relacionando-as a
outras áreas do conhecimento, bem como à Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), ao currículo da rede e às matrizes de referência
da avaliação externa.
5 6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
P r o p o s t a i n t e r d i s c i p l i n a r
Na Escola Municipal Joselino Vieira, reuniões de debate em torno
das informações provenientes da avaliação externa, assim que os re-
sultados dos testes eram divulgados, já faziam parte das atividades
dos gestores e professores há bastante tempo. Na reunião daquele
ano, a diretora e a coordenadora pedagógica pediram a atenção de
toda a equipe responsável pelos anos iniciais do ensino fundamen-
tal para os resultados dos testes do 3º ano, que revelaram um nú-
mero significativo de estudantes concluindo o ciclo de alfabetização
sem ter desenvolvido satisfatoriamente as habilidades esperadas.
Os professores dessa etapa pontuaram que diversos alunos vinham
demonstrando, nos últimos anos, dificuldades com relação a habi-
lidades iniciais da apropriação do sistema alfabético, e alguns não
estavam conseguindo avançar em seu processo de escolarização,
por ainda não terem consolidado essas habilidades. Vários profes-
sores dos anos finais do ensino fundamental presentes à reunião
concordaram com essa afirmação, indicando ainda que essas difi-
culdades se refletiam claramente nas disciplinas do 2º segmento.
Um grupo de professores do Fundamental I e do Fundamental II co-
meçou a debater sobre a possibilidade de um trabalho interdiscipli-
nar, envolvendo todas as etapas oferecidas pela escola, que tivesse
como norte um mesmo tema. A coordenadora pedagógica sugeriu,
então, que esse grupo apresentasse uma proposta, em duas sema-
nas, para que os demais professores avaliassem sua viabilidade. Fi-
cou combinada nova reunião daí a duas semanas.
Os professores apresentaram um projeto que propunha organizar
o planejamento dos conteúdos bimestrais por temas. Esses temas
deveriam ser abordados por todos os professores, em todas as
disciplinas e etapas oferecidas pela escola. A estratégia sugerida
contribuiria para que os professores de Língua Portuguesa utilizas-
sem os textos abordados nas demais disciplinas, enfocando mais
especificamente aquelas habilidades em que os estudantes vinham
demonstrando dificuldades.
Os textos e assuntos desenvolvidos possibilitariam, ainda, o trabalho
tanto com a escrita, como com a produção de texto, de acordo com
a etapa de escolaridade. Esses textos poderiam fazer parte de uma
exposição, dialogando com a área de Artes.
Os professores
apresentaram
um projeto que
propunha organizar
o planejamento dos
conteúdos bimestrais
por temas
5 7
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
R e s u l t a d o s d o p r o j e t o
O projeto apresentado pelos professores foi adotado pelos demais,
a partir do 2º bimestre. Ao final desse período, os professores de
Língua Portuguesa começaram a observar que o desempenho dos
estudantes se revelava melhor que no 1º bimestre, e era perceptível
o interesse deles em relação ao trabalho com temas em todas as
disciplinas. As atividades de escrita e de produção de texto também
mostraram um avanço significativo.
Entre o 3º e o 4º bimestre, os docentes sinalizaram progressos re-
levantes também nas demais disciplinas. Os professores de Língua
Portuguesa continuaram indicando os temas, sempre levando em
consideração as habilidades que se desejava enfatizar, de acordo
com a etapa de escolaridade.
Durante a última reunião do ano, os professores foram convidados,
pelos colegas de Língua Portuguesa, a conferir os gêneros textuais
que foram abordados em todas as disciplinas, durante a realização
do projeto. Ficaram bem evidentes as habilidades em que os alu-
nos mais progrediram e aquelas que ainda precisavam de atenção.
Os professores registraram suas impressões sobre o projeto e sua
relação com a melhora no desempenho dos estudantes nas ava-
liações internas. Nessa mesma ocasião, os professores de Língua
Portuguesa mostraram o resultado das atividades de escrita e de
produção de texto que os alunos desenvolveram, e toda a equipe
pedagógica discutiu como seria realizada a exposição acordada
no início do projeto.
A festa de encerramento do ano letivo foi inesquecível. Ao lado de
painéis com as produções escritas dos alunos, toda a comunidade
escolar pôde conferir os trabalhos desenvolvidos durante as aulas
de Artes, relacionados a essas produções. Havia três espaços, um
para cada bimestre, e, no pátio central, os professores de Educação
Física apresentaram, junto a seus alunos, interpretações de dança,
capoeira, caratê, além de pequenos quadros esportivos, que dialo-
gavam com os temas trabalhados durante o projeto.
Percebendo o sucesso da iniciativa, a Escola Municipal Joselino
Vieira resolveu, por unanimidade, transformá-la em um projeto per-
manente, a ser implementado nos anos seguintes, até o momento
em que nova proposta fosse necessária, de acordo com as deman-
das dos estudantes.
Durante a última
reunião do ano, os
professores foram
convidados a conferir
os gêneros textuais
abordados em todas
as disciplinas, durante
a realização do
projeto
5 8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
T r a b a l h o c o m h a b i l i d a d e s
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), elaborada com a con-
tribuição de especialistas de cada área e de membros da comu-
nidade, tem como finalidade assegurar o desenvolvimento das
habilidades essenciais a cada etapa de escolaridade, em todos
os componentes curriculares, ao longo da educação básica. Esse
documento abrange os objetivos de aprendizagem de cada uma
das etapas da educação básica, e constitui uma referência indis-
pensável para a (re)formulação dos currículos das redes de ensino.
O texto completo da BNCC para o ensino fundamental pode ser
acessado em http://basenacionalcomum.mec.gov.br.
A BNCC registra os conhecimentos que todos os estudantes brasi-
leiros precisam desenvolver, em cada etapa de escolaridade. Essa
proposta objetiva proporcionar um ensino mais equânime para to-
das as regiões do país, mas considerando também as característi-
cas regionais. As redes de ensino e as escolas podem tomar a base
como ponto de partida para a elaboração ou reformulação de seus
currículos.
Para que os estudantes consigam desenvolver as competências
e habilidades essenciais aos estudantes, as escolas devem dire-
cionar seu trabalho para a construção de um currículo alinhado à
proposta da base. É muito importante que todos os professores, de
todas as disciplinas, tomem conhecimento da BNCC e estabeleçam
a ponte entre esse documento e o currículo escolar.
S u g e s t ã o d e a t i v i d a d e s
Levando em consideração a relevância de um trabalho que priorize
a interdisciplinaridade, torna-se necessário romper a ideia de frag-
mentação entre os conhecimentos de diferentes áreas do saber,
prática ainda comum nas salas de aula. Nesse sentido, é impor-
tante planejar atividades que integrem os conhecimentos de forma
articulada, de maneira com que esses conhecimentos possam ser
retomados e aprofundados na medida em que os estudantes avan-
çam no processo de escolarização. Isso vem ao encontro do que
aponta a BNCC quando orienta que, nas propostas pedagógicas,
É muito importante
que todos os
professores, de todas
as disciplinas, tomem
conhecimento da
BNCC e estabeleçam
a ponte entre esse
documento e o
currículo escolar
5 9
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
“devem ser enfatizadas as articulações das habilidades com as de
outras áreas do conhecimento, entre as unidades temáticas e no
interior de cada uma delas”. (BRASIL, 2017, p.273)
Assim, na tentativa de articular habilidades que envolvam as disci-
plinas de Língua Portuguesa e Matemática, apresentamos, a seguir,
uma proposta pedagógica que poderá ser desenvolvida com os es-
tudantes dos anos iniciais do ensino fundamental. Cumpre ressaltar
que algumas habilidades trabalhadas podem ser introduzidas em
uma etapa de escolarização e ser aprofundadas e consolidadas
em etapas seguintes. Dessa forma, a mesma habilidade pode ser
trabalhada em diferentes etapas das séries iniciais, com objetivos
semelhantes, mas com diferentes níveis de aprofundamento.
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ao se pensar em atividades que estejam de acordo com as orienta-
ções da BNCC, e considerando que, nos anos iniciais, a alfabetização
deve ser o foco da ação pedagógica, sugerimos uma atividade de ar-
ticulação entre Língua Portuguesa e Matemática que leve os estudan-
tes a refletir sobre o Sistema de Escrita Alfabética, ao mesmo tempo
em que os mobilize sobre a forma de organização da escrita, integran-
do esses saberes à unidade temática de “Probabilidade e Estatística”.
A atividade sugerida envolve dois textos que abordam a mesma te-
mática, mas que poderão ser interpretados de maneiras diferentes
pelos estudantes. O professor mediador poderá instigar o poder de
imaginação das crianças, promovendo um momento de imaginado
e vivido, através da leitura dos poemas “Convite”, do autor José
Paulo Paes, e “Infância”, da autora Sônia Miranda.
A mesma habilidade
pode ser trabalhada
em diferentes etapas
das séries iniciais,
com objetivos
semelhantes, mas
com diferentes níveis
de aprofundamento
60
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
CONVITEJosé Paulo Paes
INFÂNCIASônia Miranda
Poesia
é brincar com as palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas,
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
Aninha pula amarelinha
Henrique brinca de pique
Marília de mãe e filha
Marcelo é o rei do castelo
Mariazinha sua rainha
Carola brinca de bola
Renato de gato e rato
João de polícia e ladrão
Joaquim anda de patins
Tieta de bicicleta
e Janete de patinete
Lucinha!
Eu estou sozinha.
Você quer brincar comigo?
Em ambos os textos, os estudantes são convidados a brincar com
as palavras, podendo, então, ser essa temática a disparadora de
outras brincadeiras que envolvam a leitura de outros poemas e jo-
gos de palavras. Sendo assim, a partir da leitura, o professor po-
derá explorar algumas palavras do texto, refletindo com os estu-
dantes sobre sua dimensão sonora, além de parti-las em sílabas
e compará-las quanto ao tamanho. Dessa forma, por meio de um
jogo com as palavras, os estudantes são levados a refletir sobre o
funcionamento da escrita, desenvolvendo a consciência fonológica
que servirá de base para aprendizagens futuras.
A leitura desses dois textos possibilita o trabalho com algumas ha-
bilidades relacionadas pela BNCC, na área de Língua Portuguesa
– anos iniciais do ensino fundamental, tais como:
6 1
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
EF15LP02: Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
EF15LP03: Localizar informações explícitas em textos.
EF12LP01: Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
EF12LP18: Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
EF01LP09: Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais.
EF35LP04: Inferir informações implícitas nos textos lidos.
É importante o professor explorar situações cotidianas na sala de
aula que possam se tornar ocasiões interessantes de investigação.
Pensando nisso, a partir da experiência do brincar com as palavras
e da leitura dos poemas “Convite” e “Infância”, o professor poderá
explorar também a formação estatística e científica em uma pers-
pectiva interdisciplinar, por meio de uma pesquisa com os estudan-
tes, investigando quais são suas brincadeiras preferidas.
Tomando, como exemplo, a BNCC para a área do conhecimento de
Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, apresentamos três
habilidades que podem ser desenvolvidas por meio desse trabalho:
EF01MA21: Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas simples.
EF01MA22: Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis categóricas de seu interesse e universo de até 30 elementos, e organizar dados por meio de representações pessoais.
EF02MA22: Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor compreender aspectos da realidade próxima.
É importante o
professor explorar
situações cotidianas
na sala de aula que
possam se tornar
ocasiões interessantes
de investigação
6 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Assim, a partir de uma pergunta inicial de investigação: “Qual é a
brincadeira preferida dos alunos da sala?”, os votos dos alunos po-
dem ser registrados em uma tabela para, em seguida, serem sis-
tematizados em um gráfico, que poderá ser organizado em folha
quadriculada ou em um cartaz, o que pode facilitar a visualização
e a compreensão dos estudantes. É importante ressaltar que as in-
formações obtidas na tabela e no gráfico devem ser discutidas e
problematizadas a fim de gerar representações, uma vez que esse
trabalho pode auxiliar os estudantes a consolidarem a noção de
número e de quantidade de forma contextualizada, além de poten-
cializar situações-problema que podem aperfeiçoar o campo das
operações. Posteriormente, as análises dos dados apresentados
na tabela e no gráfico poderão ainda ser o suporte para a constru-
ção de um texto coletivo entre os estudantes a respeito das brinca-
deiras preferidas da turma .
Essa proposta vem ao encontro do que propõe a BNCC quando
aponta que planejar e executar uma pesquisa “ajuda a compreen-
der o papel da estatística no cotidiano dos alunos. Assim, a leitura,
a interpretação e a construção de tabelas e gráficos têm papel fun-
damental, bem como a forma de produção de texto escrito para a
comunicação de dados, pois é preciso compreender que o texto
deve sintetizar ou justificar as conclusões”. (BRASIL, 2017, p. 273)
Um ambiente de aprendizagem interdisciplinar pode ser
adotado em toda e qualquer escola. É importante observar
que essa abordagem, diferentemente das aulas tradicionais
de alfabetização e leitura, tem enorme potencial de sucesso,
em função do diálogo que promove entre as disciplinas. Essa
relação pode se revelar muito produtiva, na medida em que
os estudantes percebam que o conhecimento não é estanque,
e sim compartilhado entre os diversos conteúdos. Avalie,
junto às equipes gestora e pedagógica, as possibilidades de
implantação de projetos similares em sua escola.
As análises dos dados
apresentados na
tabela e no gráfico
poderão ainda ser
o suporte para a
construção de um
texto coletivo entre os
estudantes a respeito
das brincadeiras
preferidas da turma
6 3
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s
A n e x o s
6 4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
A seguir, você encontra os formulários e seus respectivos quadros para
registro das informações levantadas e analisadas durante o percurso
proposto no Itinerário de Apropriação dos Resultados.
São eles:
Anexo I – Formulário de Registro 1 – Análise dos Resultados da Escola
Anexo II – Formulário de Registro 2 – Plano de Intervenção Pedagógica
6 5
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
AN
EX
O I
FO
RM
UL
ÁR
IO D
E R
EG
IST
RO
1A
NÁ
LIS
E D
OS
RE
SU
LT
AD
OS
DA
ES
CO
LA
Qu
ad
ro 1
– L
eva
nta
men
to d
e d
ad
os
Orie
nta
çõe
s d
e p
ree
nchi
me
nto
:
A) N
os
cam
po
s 1
e 2
, ind
ique
a e
tap
a e
a tu
rma
ava
liad
as.
B) N
o c
am
po
3, r
eg
istr
e o
no
me
do
s e
stud
ant
es.
C) N
o c
am
po
4, i
nfo
rme
o p
ad
rão
de
de
sem
pe
nho
em
que
ca
da
est
uda
nte
se
enc
ont
ra.
D) D
ep
ois
, org
ani
ze n
o q
uad
ro s
eg
uint
e (1
.2) o
tota
l de
est
uda
nte
s p
or
pa
drã
o d
e d
ese
mp
enh
o.
1.1.
Lev
an
tam
ento
do
s p
ad
rões
de
des
emp
enh
o e
m q
ue
se e
nco
ntr
am
os
estu
da
nte
s
1. E
tap
a2
. Tu
rma
3. E
stu
da
nte
s4
. Pa
drã
o d
e d
ese
mp
en
ho
6 6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Orie
nta
çõe
s d
e p
ree
nchi
me
nto
:
A) P
ree
ncha
o q
uad
ro a
se
gui
r, re
gis
tra
ndo
o n
úme
ro d
e e
stud
ant
es
de
ca
da
turm
a, e
m c
ad
a p
ad
rão
de
de
sem
pe
nho
.
B) I
ndiq
ue o
tip
o d
e in
terv
enç
ão
ne
cess
ária
, de
aco
rdo
co
m o
pa
drã
o d
e d
ese
mp
enh
o (R
ecu
pe
raçã
o, R
efo
rço
, Ap
rofu
nda
me
nto
ou
De
safio
).
1.2
. Nú
mer
o d
e es
tud
an
tes
po
r p
ad
rão
de
des
emp
enh
o e
inte
rven
ções
nec
essá
ria
s
Turm
aP
ad
rão
de
de
sem
pe
nh
oT
ipo
de
inte
rve
nçã
o n
ece
ssá
ria
Nú
me
ro d
e e
stu
da
nte
s
Ab
aix
o d
o b
ási
co
Bá
sico
Pro
ficie
nte
Ava
nça
do
Turm
aP
ad
rão
de
de
sem
pe
nh
oT
ipo
de
inte
rve
nçã
o n
ece
ssá
ria
Nú
me
ro d
e e
stu
da
nte
s
Ab
aix
o d
o b
ási
co
Bá
sico
Pro
ficie
nte
Ava
nça
do
Turm
aP
ad
rão
de
de
sem
pe
nh
oT
ipo
de
inte
rve
nçã
o n
ece
ssá
ria
Nú
me
ro d
e e
stu
da
nte
s
Ab
aix
o d
o b
ási
co
Bá
sico
Pro
ficie
nte
Ava
nça
do
6 7
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Qu
ad
ro 2
– L
eva
nta
men
to d
e d
ad
os
Orie
nta
çõe
s p
ara
pre
enc
him
ent
o:
A) N
os
cam
po
s 1
e 2
, ind
ique
a e
tap
a e
a tu
rma
ava
liad
as.
B) N
os
cam
po
s 3
e 4
, re
gis
tre
o d
esc
rito
r e a
sua
de
scriç
ão
, so
me
nte
aq
uele
s re
fere
nte
s à
s ha
bili
da
de
s e
m q
ue a
turm
a o
bte
ve m
eno
s d
e 5
0%
de
ace
rto
.
C) N
o c
am
po
5, i
nfo
rme
o p
erc
ent
ual d
e a
cert
o.
1. E
tap
a2
. Tu
rma
3. D
esc
rito
r4
. De
scri
ção
da
ha
bili
da
de
5
. % d
e a
cert
o
6 8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Qu
ad
ro 3
– A
ná
lise
do
s d
ad
os
Orie
nta
çõe
s d
e p
ree
nchi
me
nto
:
A) N
o c
am
po
1, r
eg
istr
e a
s ha
bili
da
de
s co
m m
eno
s d
e 5
0%
de
ace
rto
, so
me
nte
aq
uela
s re
gis
tra
da
s no
qua
dro
ant
erio
r.
B) N
o c
am
po
2, i
nfo
rme
se
ess
as
hab
ilid
ad
es
fora
m c
ont
em
pla
da
s no
s co
nte
údo
s p
revi
sto
s no
s p
lano
s d
e a
ula
.
C) N
o c
am
po
3, r
eg
istr
e a
s p
rátic
as
utili
zad
as
pa
ra o
tra
ba
lho
co
m o
s co
nte
údo
s p
revi
sto
s no
s p
lano
s d
e a
ula
.
D) N
o c
am
po
4, i
nfo
rme
se
a p
rátic
a p
ed
ag
óg
ica
pa
ra o
de
senv
olv
ime
nto
de
ca
da
co
nte
údo
é c
ons
ide
rad
a a
de
qua
da
pa
ra f
avo
rece
r o
de
senv
olv
i-
me
nto
de
ssa
s ha
bili
da
de
s.
1. H
ab
ilid
ad
es
com
me
no
s d
e 5
0%
de
ace
rto
s n
os
test
es
2. E
sta
ha
bili
da
de
est
á
con
tem
pla
da
no
s p
lan
os
de
au
la?
3. P
ráti
cas
pe
da
gó
gic
as
uti
liza
da
s p
ara
o t
rab
alh
o c
om
o
s co
nte
úd
os
pre
vist
os
no
s p
lan
os
de
au
la
4. A
prá
tica
pe
da
gó
gic
a
foi a
de
qu
ad
a?
SIM
NÃ
OS
IMN
ÃO
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
6 9
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Qu
ad
ro 4
– D
efin
içã
o d
as
açõ
es q
ue
serã
o c
on
tem
pla
da
s n
o p
lan
o d
e in
terv
ençã
o p
eda
gó
gic
a
Orie
nta
çõe
s d
e p
ree
nchi
me
nto
:
• R
eg
istr
e, n
o q
uad
ro a
ba
ixo
, as
açõ
es
de
inte
rve
nçã
o d
efin
ida
s p
ara
a c
om
po
siçã
o d
o p
lano
de
inte
rve
nçã
o p
ed
ag
óg
ica
.
1. A
çõe
s d
e in
terv
en
ção
pe
da
gó
gic
a a
se
rem
co
nte
mp
lad
as
no
pla
no
de
inte
rve
nçã
o p
ed
ag
óg
ica
A)
B)
C)
D)
E)
F)
G)
H)
7 0
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
AN
EX
O I
IF
OR
MU
LÁ
RIO
DE
RE
GIS
TR
O 2
PL
AN
O D
E I
NT
ER
VE
NÇ
ÃO
PE
DA
GÓ
GIC
A
Qu
ad
ro 1
– P
lan
o d
e in
terv
ençã
o p
eda
gó
gic
a –
In
form
açõ
es g
era
is d
as
açõ
esO
rient
açõ
es
pa
ra o
pre
enc
him
ent
o:
A) R
eg
istr
e, n
o c
am
po
1, a
de
finiç
ão
da
açã
o a
se
r re
aliz
ad
a e
as
hab
ilid
ad
es
que
se
rão
tra
ba
lha
da
s.
B) R
eg
istr
e, n
o c
am
po
2, a
just
ifica
tiva
, co
nte
ndo
os
crité
rios
que
pa
uta
ram
a d
efin
içã
o d
a a
ção
.
C) R
eg
istr
e, n
o c
am
po
3, a
s e
stra
tég
ias
e o
s m
eio
s ne
cess
ário
s p
ara
a e
xecu
ção
da
açã
o.
D) R
eg
istr
e, n
o c
am
po
4, o
no
me
do
pro
fissi
ona
l que
se
rá r
esp
ons
áve
l pe
lo p
lane
jam
ent
o e
aco
mp
anh
am
ent
o d
e c
ad
a a
ção
.
E)
Re
gis
tre
, no
ca
mp
o 5
, o p
erío
do
de
exe
cuçã
o d
e c
ad
a a
ção
.
1. O
qu
e s
erá
fe
ito?
2. P
or
qu
e s
erá
fe
ito?
3. C
om
o s
erá
fe
ito?
4. P
or
qu
em
se
rá f
eit
o?5
. Qu
an
do
se
rá f
eit
o?
7 1
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Qu
ad
ro 2
– P
lan
o d
e in
terv
ençã
o p
eda
gó
gic
a –
Det
alh
am
ento
da
s a
ções
de
imp
lem
enta
ção
Orie
nta
çõe
s p
ara
o d
eta
lha
me
nto
da
s a
çõe
s:
A) A
çõe
s a
se
rem
de
senv
olv
ida
s: r
eg
istr
e, n
est
e c
am
po
, o q
ue s
erá
fe
ito, e
spe
cific
and
o o
s co
nte
údo
s a
se
rem
tra
ba
lha
do
s e
as
hab
ilid
ad
es
a s
ere
m
de
senv
olv
ida
s.
B) P
úblic
o-a
lvo
: ne
ste
ca
mp
o, d
eve
rá s
er
inse
rido
o p
úblic
o a
que
se
de
stin
a a
açã
o.
C) R
ecu
rso
s hu
ma
nos:
ne
ste
ca
mp
o, r
eg
istr
e o
s re
curs
os
hum
ano
s co
m q
ue a
esc
ola
po
de
rá c
ont
ar
pa
ra a
exe
cuçã
o d
a a
ção
.
D) R
ecu
rso
s m
ate
riais
: ne
ste
ca
mp
o, r
eg
istr
e o
s m
ate
riais
ne
cess
ário
s p
ara
a e
xecu
ção
da
açã
o.
E)
Pe
ríod
o d
e e
xecu
ção
: ne
ste
ca
mp
o, i
nfo
rme
o p
erío
do
de
dur
açã
o d
a a
ção
.
F)
Est
raté
gia
s d
e a
com
pa
nha
me
nto
e a
valia
ção
: re
gis
tre
, ne
ste
ca
mp
o, a
s ta
refa
s q
ue o
bje
tiva
m a
ob
serv
açã
o d
os
resu
ltad
os
da
açã
o.
G) R
esp
ons
áve
is: r
eg
istr
e, n
est
e c
am
po
o n
om
e d
os
pro
fissi
ona
is q
ue s
erã
o r
esp
ons
áve
is p
ela
exe
cuçã
o d
as
tare
fas.
H) P
erío
do
de
exe
cuçã
o: r
eg
istr
e, n
est
e c
am
po
, o p
erío
do
de
exe
cuçã
o d
as
tare
fas
de
aco
mp
anh
am
ent
o e
ava
liaçã
o d
e c
ad
a a
ção
.
1. A
çõe
s a
se
rem
d
ese
nvo
lvid
as
2. P
úb
lico
-alv
oR
ecu
rso
s5
. Pe
río
do
de
e
xecu
ção
Aco
mp
an
ha
me
nto
e a
valia
ção
3. H
um
an
os
4. M
ate
ria
is6
. Est
raté
gia
s d
e a
com
pa
nh
am
en
to e
a
valia
ção
7.
Re
spo
nsá
veis
8
. Pe
río
do
de
e
xecu
ção
7 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Qu
ad
ro 3
– P
lan
o d
e in
terv
ençã
o p
eda
gógi
ca –
Det
alh
am
ento
da
s a
ções
de
aco
mp
an
ha
men
to e
ava
liaçã
o
Orie
nta
çõe
s p
ara
o d
eta
lha
me
nto
da
s a
çõe
s d
e a
com
pa
nha
me
nto
e a
valia
ção
:
A) A
çõe
s a
se
rem
de
senv
olv
ida
s: r
eg
istr
e, n
est
e c
am
po
, a d
eno
min
açã
o d
a a
ção
que
se
rá e
xecu
tad
a.
B) R
esu
ltad
os
esp
era
do
s: n
est
e c
am
po
, de
verã
o s
er
inse
rido
s o
s re
sulta
do
s e
spe
rad
os
pa
ra c
ad
a u
ma
da
s a
çõe
s.
C) T
are
fas
de
pre
pa
raçã
o: n
est
e c
am
po
, re
gis
tre
as
tare
fas
de
pre
pa
raçã
o p
ara
a e
xecu
ção
de
ca
da
açã
o, t
ais
co
mo
: ca
pa
cita
ção
do
s p
rofis
sio
nais
,
ela
bo
raçã
o d
e m
ate
rial d
idá
tico
, id
ent
ifica
ção
do
s e
stud
ant
es
que
se
rão
alv
o d
a a
ção
, div
ulg
açã
o e
tc.
D) T
are
fas
de
imp
lem
ent
açã
o: n
est
e c
am
po
, re
gis
tre
as
tare
fas
cent
rais
de
exe
cuçã
o d
a a
ção
.
E)
Tare
fas
de
ava
liaçã
o: n
est
e c
am
po
, re
gis
tre
as
tare
fas
que
ob
jetiv
am
a o
bse
rva
ção
do
s re
sulta
do
s d
a a
ção
.
1. A
çõe
s a
se
rem
de
sen
volv
ida
s2
. Re
sult
ad
os
esp
era
do
sTa
refa
s
3. P
rep
ara
ção
4.Im
ple
me
nta
ção
5. A
valia
ção
7 3
P A E B E S A L F A - 2 0 1 8
Qu
ad
ro 4
– P
lan
o d
e in
terv
ençã
o p
eda
gó
gic
a –
Reg
istr
o d
a a
vali
açã
o d
o p
lan
o d
e in
terv
ençã
o
Orie
nta
çõe
s p
ara
o r
eg
istr
o d
a a
valia
ção
do
pla
no d
e in
terv
enç
ão
:
A) N
o c
am
po
Açõ
es
e c
om
pe
tênc
ias
pre
vist
as,
re
gis
tre
o q
ue s
erá
fe
ito, e
spe
cific
and
o o
s co
nte
údo
s, a
s ha
bili
da
de
s e
as
com
pe
tênc
ias
a s
ere
m d
e-
senv
olv
ida
s.
B) N
o c
am
po
Re
sulta
do
s e
spe
rad
os,
de
verá
se
r in
serid
o o
re
sulta
do
esp
era
do
pa
ra c
ad
a a
ção
.
C) N
o c
am
po
Re
sulta
do
s a
lca
nça
do
s, r
eg
istr
ar
as
evi
dê
ncia
s d
e im
pa
cto
s d
a a
ção
pe
da
gó
gic
a.
1. A
çõe
s e
co
mp
etê
nci
as
pre
vist
as
2. R
esu
lta
do
s e
spe
rad
os
3. R
esu
lta
do
s a
lca
nça
do
s -
Evi
dê
nci
as
7 4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - 2 º A N O D O E N S I N O F u N D A M E N T A L
Paulo César Hartung Gomes
Governador do Estado do Espírito Santo
César Roberto Colnaghi
Vice-Governador do Estado do Espírito Santo
Haroldo Corrêa Rocha
Secretário de Estado da Educação
Andressa Buss Rocha
Subsecretária de Estado de Planejamento e Avaliação
Paulo Cesar Possato Aragão
Gerente de Informação e Avaliação
SUBGERÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
Renata da Silva Marinho (Subgerente)
Ingrid Rúbia Reis Zanetti
Andressa Mara Malagutti Assis
SUBGERÊNCIA DE ESTATÍSTICA EDUCACIONAL
Denise Pereira da Silva (Subgerente)
Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Marcus Vinicius David
Coordenação Geral do CAEd
Lina Kátia Mesquita de Oliveira
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Eleuza Maria Rodrigues Barboza
Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação
Edna Rezende Silveira de Alcântara
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação
Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública
Eliane Medeiros Borges
Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados
Rafael de Oliveira
Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional
Wagner Silveira Rezende