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COMPROMISSO E EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO

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COMPROMISSO E EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO

Filosofia:

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Filosofia é a arte do pensar. Só filosofa quem pensa, raciocina, argumenta e busca compreender a realidade através da aquisição do conhecimento. Nesta perspectiva, a Filosofia da nossa Unidade Escolar direciona-se para a democratização do ensino e das relações pessoais de todos os envolvidos no processo educacional. Esta democratização oportunizará a todos o acesso ao saber, que é fundamental para o exercício consciente da cidadania, além de propiciar o conhecimento, que nos tornará pessoas autônomas e argumentativas.

Concepções trabalhadas:

O HOMEM é concebido como um ser histórico, que se modifica na medida em que interage com a realidade, transformando-a e sendo por ela transformado. O conhecimento gerado pela interação leva-o a condição de participar e intervir na realidade, tendo em vista que a aproximação desse conhecimento propicia a compreensão da complexidade das relações sociais e econômicas. À Escola cabe a função de formar um homem crítico, capaz de superar dificuldades, independente e consciente dos seus direitos e deveres. Para isso, deverá estimular os alunos a questionar, duvidar e perguntar sempre, o que é muito mais interessante do que receber tudo pronto, apenas para memorizar. Assim o conhecimento vai ganhando significado. A SOCIEDADE desejada é aquela em que ocorra a minimização das desigualdades sociais. Que ofereça indiscriminadamente a todos o acesso ao saber, à cultura, ao lazer e a todos os direitos garantidos em Lei e nem sempre cumpridos. A Escola deve garantir ao seu aluno a criticidade necessária para poder avaliar as diferenças existentes e suas causas e educá-lo para que a participação democrática não se expresse apenas no momento das eleições e do voto. A Educação deve garantir então a disseminação do conhecimento universal aos indivíduos, com vista à produção de um conhecimento contemporâneo que reflita as reais necessidades da sociedade presente. A ESCOLA é a instituição formalmente necessária para a criação e difusão do conhecimento e a sua reelaboração, na perspectiva de instrumentalizar o aluno para a análise de sua realidade. O Currículo Escolar, a Avaliação, o Planejamento, a Organização Pedagógica e Administrativa devem estar direcionada para o aluno, de modo a tornar o ambiente escolar alegre, dinâmico e cheio de vida, desencadeando assim o gosto e a valorização no educando e como conseqüência a qualidade tão almejada por todos.

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1. APRESENTAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº. 9394/96 estabelece em seu Artigo 12, Inciso I, a incumbência da Escola em elaborar e executar sua Proposta Pedagógica. Esta Lei abre espaços para que coletivamente se possa construir um projeto que estabeleça uma nova identidade à escola, propondo novos rumos para o processo educacional. A Escola nesta perspectiva deve assumir como uma das suas principais tarefas, o trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa.

A elaboração da Proposta Pedagógica é um caminho para a reconstrução da Educação, como elemento de formação e para o resgate da função social que a escola deve assumir. Nela se projeta uma visão humanista, entendida como um processo de engajamento de todos os protagonistas que participam da ação educativa. Neste contexto a participação de todos é de extrema importância para a operacionalização do mesmo. Cerca de 80% dos docentes são habilitados nas disciplinas que lecionam. A clientela da escola tem a peculiaridade de não ser apenas do bairro onde está localizada, mas são alunos vindos de todas as regiões da cidade, atraídos pela oferta de um ensino melhor e da disciplina mantida pela instituição. A maioria dos alunos são filhos de trabalhadores, que pela exaustiva jornada de trabalho não reservam muito tempo para o acompanhamento dos filhos na escola.

Todas as sugestões levantadas pela comunidade estão elencadas nesta Proposta, tendo a necessidade de uma coordenação e acompanhamento. O planejamento das atividades escolares é uma necessidade imperiosa, tendo em vista atingir os resultados da ação educacional previstos na legislação e no Plano Estadual de Educação do nosso Estado. Dessa maneira todas as atividades escolares devem ser objeto de reflexão por parte da comunidade escolar. Dessa reflexão surgirão os caminhos a serem trilhados na ação educacional, materializados na forma da desta Proposta Pedagógica.

A escola procura potencializar todos os recursos existentes para garantir um ensino de qualidade ideal com as expectativas individuais e coletivas. Sua função é garantir aos estudantes, os conteúdos socialmente produzidos, como também a construção de novos saberes para que se tornem sujeitos autônomos, responsáveis e críticos. Nesse sentido, os pilares da educação recomendado pela UNESCO são desenvolvidos com destaque para aprender a viver juntos e aprender a ser. A convivência democrática estabelecida no ambiente educacional é um exemplo que pode ser estendido a todas as esferas da sociedade.

Os projetos de ensino-aprendizagem que são desenvolvidos também possibilitam atitudes de humanização e de reflexão sobre o mundo. Por meio da melhoria dos serviços educacionais prestados a comunidade, do respeito às diversidades nela existente e na valorização das suas potencialidades, a escola busca a excelência na educação. Garantir a qualidade do ensino e da aprendizagem desenvolvendo no educando as potencialidades necessárias para o ingresso no mundo tecnológico, sociocultural e econômico é o objetivo maior da escola. Para a efetivação da missão de oportunizar um conhecimento significativo, buscamos suporte técnico e financeiro junto a Secretaria de Estado de Educação, parcerias com empresas privadas e sociedade em geral, com vista a garantir o desenvolvimento das habilidades necessárias para a construção de um mundo mais igual, ético, fraterno e solidário. 2. MARCO SITUACIONAL

A economia brasileira vem crescendo de uma maneira muito positiva e dinâmica, realizando transformações importantes, que, inclusive, reduzem sua

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vulnerabilidade. Dados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 5,4% em 2007, atingindo R$ 2,6 trilhões. Os setores que mais cresceram foram a agropecuária (5,3%), seguida pela indústria (4,9%) e serviços (4,7%).

No Estado de Mato Grosso do Sul predomina uma economia agropecuária. O principal rebanho do estado é o bovino. O potencial econômico de Nova Andradina está voltado ao comércio e prestação de serviços. Dos 78 municípios de Mato Grosso do Sul, o município de Nova Andradina ocupa a 8ª posição do PIB estadual. A população, que de acordo com dados do Censo realizado em 2000, era de 35.381, passou a 45.599 na contagem final do último censo de 2010. Nova Andradina cada vez mais se consolida como pólo regional transformando-se também num pólo estudantil, com a instalação do campus da Universidade Federal, o funcionamento da Universidade Estadual e o oferecimento de diversos cursos nas faculdades particulares. Com isto muitas pessoas estão vindo residir no município, além de estudantes dos municípios vizinhos dirigirem-se à cidade à procura de novas oportunidades de estudos e/ou serviço. O município alcançou nos últimos anos um significativo avanço no que diz respeito à melhoria na qualidade do ensino.

A E.E. Profª. Nair Palácio de Souza localiza-se à rua 7 de setembro, nº. 156, na Vila Beatriz. Foi criada em 29 de dezembro de 1994, através do Decreto nº. 8121, publicado no Diário Oficial nº. 3942 de 30 de dezembro de 1994. Atende alunos do 6° ano ao 9º ano do Ensino Fundamental e todos os anos do Ensino Médio. Além do Ensino regular, a Escola está oferece também a Educação Profissional em nível médio, visando contribuir de forma ativa para o atendimento das demandas necessárias do mercado de trabalho e oferecer à comunidade de Nova Andradina profissionais habilitados, competentes e dinâmicos, preparados para a empregabilidade e a competitividade do mundo moderno e capazes de atuar com eficiência e eficácia. Tudo isto requer, da escola, permanente atualização e sintonia com as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do trabalho, além de contato permanente com agentes educacionais, recursos atualizados e práticas pedagógicas operatórias e ativas, compatíveis com as características do processo produtivo.

A unidade escolar encontra-se relativamente equipada para dar consecução às suas atividades educacionais. Possui diversos recursos tecnológicos e uma diversidade de materiais didáticos. O prédio é adequado aos cursos oferecidos. Hoje estamos com carência de pessoal técnico-administrativo. Os que existem não correspondem ao número estipulado pela tipologia da escola, sendo necessário concurso público para preenchimento das vagas.

2.1- HISTÓRICO DA PATRONA DA ESCOLA A E.E. Profª Nair Palácio de Souza leva este nome em homenagem a Profª Nair Palácio, como é mais conhecida na cidade. Ela nasceu em 29 de novembro de 1.926, na calma e acolhedora cidade de Birigui, interior de São Paulo e faleceu em junho de 2010, na cidade de Nova Andradina. Filha de Gildo Palácio de Souza e Regina Buosi Palácio, viúva do Sr. Rubens Roberto de Sousa com quem teve uma filha, a também profª Margarida Regina da Conceição de Souza, avó de dois netos. Iniciou seus trabalhos como professora leiga em 1956 da escola da Fazenda Bataguassu, em Guararapes, Estado de São Paulo. Chegou ao nosso Estado em 1963, onde lecionou da Escola Municipal Fazenda primavera, município de Batayporã. De 1.972 à l.978, exerceu as funções de inspetora de alunos nos turnos vespertino e noturno na Escola Profº João de Lima Paes e no matutino lecionava na Fazenda Esperança. Em 1.972 formou-se como professora normalista.

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Trabalhou como professora nas Escolas Estaduais Padre Anchieta, Luis Soares Andrade, Antonio Joaquim de Moura Andrade e Austrílio Capilé Castro, sendo que nesta última aposentou-se voluntariamente, depois de mais de trinta anos dedicados ao magistério. O nome de D. Nair foi escolhido em 1.994 para denominar a nova Escola que naquele ano foi criada pelo governo do estado. Sua indicação é atribuída até hoje pelo seu profissionalismo, dedicação e competência que marcaram seu trabalho enquanto estava atuando em sala de aula. “Os professores ideais são os que se fazem de pontes, que convidam seus alunos a atravessarem e depois, tendo facilitado a travessia desmoronam-se com prazer, encorajando-os a criarem as suas próprias pontes”.

2.2 – ATOS LEGAIS

Criação – Decreto nº 8.121 de 29/12/1994 – D.O. nº 3.942 de 30/12/1994

Autorização Ensino Fundamental e Médio – Resolução/SED nº 2.216 de 23/12/2008 – D.O nº 7.368 de 24/12/2008

Educação Profissional e Curso Normal Médio: (Obs.-: Os cursos de Educação Profissional e Curso Normal Médio são autorizados pela SED à medida que os mesmos são implantados na Unidade Escolar).

2.3 - NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

A Escola oferece o Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e o Ensino Médio no turno diurno e no turno noturno e neste turno oferece também a Educação Profissional de nível médio e Curso Normal Médio.

2.4 - DIREÇÃO

Profº. Acácio Luiz Sampaio (Diretor) e profª. Tânia Filomena Colato Granato (Diretora-Adjunta) eleitos pela comunidade escolar para um mandato de três anos (triênio 2008 a 2011).

2.5 – COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Danielly Cristiny Sakate Bernegozzi Rueda Sílvia Maria dos Santos Souza Sirlei Rodrigues de Oliveira Lima 3. GESTÃO DEMOCRÁTICA O Colegiado Escolar, a Associação de Pais e Mestres, o Grêmio Estudantil e o Conselho de Classe representam para a escola uma oportunidade de participação da sociedade na Gestão Democrática. Correspondem a uma tentativa de busca de novas formas de gestão, para o que, a participação da comunidade é, inevitavelmente, essencial. Na escola essa participação está materializada no funcionamento efetivo do Colegiado Escolar. A existência desse conselho promove um ganho significativo na ampliação dos processos participativos, pois está centrada em decisões descentralizadas e dialógicas. Outras instituições escolares atuam junto com o Colegiado, colaborando para o aperfeiçoamento do processo educacional, para a assistência escolar e para a integração família-escola-comunidade. A Associação de Pais e Mestres (APM) atua como Unidade Executora, na gestão da autonomia financeira da escola. O Grêmio Estudantil enriquece a vida dos alunos,

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não só por lhes abrir uma gama variada de possibilidades como também, por possibilitar que eles adquiram, na prática, a noção de responsabilidade. O Conselho de Classe caracteriza-se fundamentalmente por um espaço específico de reflexão, decisão e ação sobre o processo de avaliação, não só dos alunos, da escola em si, mas também da Proposta Pedagógica desenvolvido pela escola. A participação de todos os alunos, professores, pais, coordenadores pedagógicos e diretor e diretor-adjunto nas reuniões do Conselho de Classe promove uma democratização das relações pessoais. Conduzir mudanças de paradigmas não é fácil. Buscar isto de forma coletiva, apesar de difícil, traz mais vantagens do que desvantagens ao processo educacional. Ações colegiadas oportunizam visões compartilhadas dos objetivos e finalidades da escola, promovem a divisão de responsabilidades, o acompanhamento formal ou informal das propostas firmadas e a busca coletiva de soluções para os problemas que surgem na escola. Na prática colegiada alguns entraves são encontrados, como as associadas ao maior tempo necessário para firmar consensos, a maior vulnerabilidade dos processos de mudança, as situações de conflitos que surgem durante os debates existentes e a insegurança de alguns segmentos na tomada de decisão. Esses fatores surgem pela pouca experiência democrática na nossa sociedade, todavia a escola é um campo fértil para o aprendizado da democracia e da cidadania. Vivenciando uma gestão democrática estamos resgatando a função política e social da escola, situando-a no exercício de um importante papel, o de contribuir para a organização de uma nova sociedade e, portanto, tornar-se agente de transformação, firmando-se indubitavelmente num local de humanização. Para a escolha da Direção Escolar é realizada eleição a cada três anos. Participam da eleição todos os segmentos que compõem a comunidade escolar.

3.1 – COLEGIADO ESCOLAR

O Colegiado Escolar é um órgão que faz parte da estrutura da Unidade Escolar. Trata-se de uma instância colegiada que tem caráter deliberativo, executivo, consultivo e avaliativo nos assuntos referentes à gestão pedagógica, administrativa e financeira da Escola. Integram o Colegiado Escolar da EE. Profª Nair Palácio de Souza os seguintes representantes por segmento:Professores: Arlete C. de Abreu Gandolfo e Maria Regina Zaqui Membros Suplentes: Sirlei Rodrigues de Oliveira Lima e Funcionários Administrativos: Ivete Nunes da Silva. Membros Suplentes: Antonia Alves Pereira e Cleuza de Lima Fernandes.Coordenação Pedagógica: Sílvia Maria dos Santos Souza. Alunos-: Carolina Rothe Maier, Suélem Mazieri Lhamas Membros Suplentes: Pais-: Evandro Amaral Trachat e Silva e Rita de Cássia de Souza OliveiraMembros Suplentes: Valdir Ferreira e Rosa Maria de Souza O diretor profº Acácio Luiz Sampaio e a diretora-adjunta Tânia Filomena Colato Granato são membros natos do Colegiado e Secretários Executivos do mesmo. A presidente do Colegiado Escolar é a Coordenadora pedagógica Sílvia Maria dos Santos Souza. O Colegiado é regido por um Regimento Interno.

3.2 – APM – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

A APM é uma entidade civil com personalidade jurídica própria, sem caráter lucrativo formado por pais, professores, funcionários da escola e direção.

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Tem por objetivo administrar recurso federal, estadual, municipal, da comunidade, de entidades públicas ou privadas e da promoção de campanhas escolares ( comemorações, palestras, gincanas, etc). A Associação é regida por Estatuto e tem como componentes os seguintes membros:

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Acácio Luiz Sampaio Secretária: Yolanda Chaves Costa MichelsConselheiros: Maria de Fátima Lopes Ribeiro TolentinoAntonio Carlos CostaEdiana Aparecida Ciciliati MilhorançaClaudemir Gomes Maran Maria Lúcia de Oliveira DIRETORIAPresidente: : Plínio Tolentino PereiraVice-Presidente: Marislei Sanches Ferreira MartinsSecretário-Executivo: Acácio Luiz SampaioSecretária: Cristiane FernandesTesoureiro: Edivaldo Carlos Martins

CONSELHO FISCALMembros efetivos: Cristiani de Lima PereiraLuiz Carlos PicoliÁtila PierettiVânia Maria FerreiraNilso Luiz Perlin

Membros Suplentes:Maria Regina Pereira Manzoli TrindadeEloisa Cristina Boscoli Resende José Maria NunesLadislau Siqueira Arvelino Sueli de Souza Pessoa

3.3 – GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é a entidade que representa os alunos da Unidade Escolar. Sua principal característica é a de ser organizada e dirigida pelos próprios estudantes, que detectam suas necessidades e anseios, participando efetivamente das decisões tomadas na escola. Muitas ações do Grêmio Estudantil acabam por beneficiar não apenas os alunos, mas toda a comunidade escolar. A diretoria do Grêmio Estudantil é sempre convidada para participar das reuniões do Colegiado Escolar. O Grêmio é uma instituição com Estatuto próprio e a diretoria para o trabalho no ano letivo de 2011 está assim composta:PRESIDENTE-: VICE-PRESIDENTE-: 1º SECRETÁRIO-:2º SECRETÁRIO-: 1º TESOUREIRO-:2º TESOUREIRO-: ORADOR-: DIRETOR SOCIAL-:

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DIRETOR DE IMPRENSA-:DIRETOR DE ESPORTES-: DIRETOR CULTURAL-:PROMOTOR DE DIREITOS E DEVERES-:1º SUPLENTE-: 2º SUPLENTE-: 3º SUPLENTE-:

3.4 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS (A.P)

Para incentivar a participação dos pais na escola, o segmento dos pais do Colegiado Escolar, pretende implantar a A.P. (Associação de Pais). Esta contará somente com a presença dos pais, que compartilham dos objetivos da escola e possuem expectativas de sucesso acadêmico para seus filhos. Poderão com seus pares avaliar a escola e propor para o Colegiado as mudanças que se fizerem necessárias, a partir da avaliação realizada pelos mesmos.

3. 5- CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe caracteriza-se fundamentalmente por um espaço específico de reflexão, decisão e ação sobre o processo de avaliação, não só dos alunos, da escola em si, mais também da Proposta desenvolvida pela escola. É um dos momentos mais importantes do processo pedagógico, pois através de paradas organizadas, os integrantes da Unidade Escolar poderão repensar a prática educativa e deliberar sobre reajustes a serem realizados no planejamento, nas disciplinas, na turma ou na aula. Para o bom desenvolvimento das atividades do Conselho de Classe, é necessário que seus membros estejam bem informados sobre os aspectos fundamentais da organização da escola e da sua Proposta, tais como:

a Filosofia que norteia a escola; a proposta curricular que delineia a ação pedagógica; os objetivos contidos no planejamento pedagógico do professor; o tipo de avaliação adotada pela escola; o regimento Escolar, principalmente no que se refere à questão da

legalidade do sistema de avaliação escolar;O Conselho de Classe deve ter como perspectivas; a continuidade da aprendizagem; a adequação dos conteúdos programáticos à turma; a adequação da metodologia de ensino aos conteúdos e aos alunos; a consecução dos objetivos propostos; o desempenho do aluno, do professor e da Proposta da Escola; a previsão de procedimentos de recuperação; o desenvolvimento da auto-avaliação do aluno e do professor; o encaminhamento de medidas pedagógicas a serem tomadas após a

reunião do Conselho.O Conselho de Classe pode assumir funções diversas e a partir dessas funções, ele tem determinações e propósitos como:

a) Função Diagnóstica-: consiste no diagnóstico escolar, ou seja, no levantamento de dados sobre a comunidade em que a escola está inserida, as famílias donde provêm a clientela, os alunos e seus costumes, a própria proposta do professor e da escola. Tudo com a finalidade de proporcionar situações educacionais apropriadas à formação do aluno. Implica também em detectar os talentos e as dificuldades dos alunos, a fim de providenciar atendimento adequado prevenindo e/ou corrigindo falhas no processo ensino-aprendizagem. Neste contexto cabe também a auto-avaliação do professor e da escola.

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b) Função de Acompanhamento-: É o momento de retomada dos dados do Conselho de Classe anterior, para análise do que foi feito, face às recomendações emanadas, apurando os êxitos e dificuldades encontradas. Esta análise implicará novamente na auto-avaliação de todos os envolvidos no processo, podendo neste momento ocorrer alterações no planejamento, na metodologia do professor, na forma de avaliar ou mesmo na sua postura pedagógica. Os alunos por sua vez também farão esta auto-avaliação, observando onde podem melhorar, propondo sugestões para que isso aconteça. Recomendações sobre procedimentos de recuperação, atendimentos individualizados, sugestões metodológicas, poderão sair neste momento da reunião do Conselho. c) Função Prognóstica: É o momento de se estabelecer metas e previsões que poderão ser alcançadas até o final de cada bimestre letivo. Estão incluídos aqui a elaboração de projetos que sejam direcionados aos problemas detectados, conversa com os pais na busca de parceria, possíveis encaminhamentos terapêuticos e substituição do professor, se for o caso. As sugestões serão levantadas no momento da avaliação coletiva, durante a reunião do Conselho. Além das perspectivas e funções citadas anteriormente, o Conselho de Classe, no que se refere ao sistema de avaliação, estará sujeito às legislações emanadas pela Secretaria de Estado de Educação, previstas no Regimento Escolar. O Conselho de Classe funcionará da seguinte forma: 1º momento-: Entendimento dos objetivos do Conselho; 2º momento-: Diagnóstico de cada turma a partir de levantamento de dados do bimestre; 3º momento-: Avaliação dos professores; 4º momento-: Avaliação dos alunos; 5º momento-: Avaliação dos pais; 6º momento-: Elaboração de propostas para o próximo bimestre. O pessoal envolvido nas reuniões do Conselho serão: a) Todos os alunos da turma; b) Todos os professores da turma; c) Diretor; d) Coordenadores Pedagógicos; e) Pais dos alunos. As datas das reuniões serão estabelecidas no Calendário escolar de cada ano letivo.

3- MARCO TEÓRICO A visão de mundo concebida na Proposta Pedagógica aponta para a minimização das desigualdades sociais, oferecendo indiscriminadamente a todos o acesso ao saber, à cultura e aos direitos garantidos em Lei e que nem sempre cumpridos, principalmente neste mundo globalizado e tecnológico, onde não existe mais fronteiras para o conhecimento. Para tanto, a escola deve garantir aos alunos, a criticidade necessária para poder avaliar as diferenças existentes e suas causas e educá-lo para que a participação democrática não se expresse apenas no momento das eleições e do voto. Dentre os diversos objetivos do Projeto, buscamos garantir que a educação básica seja construída sob os pilares recomendados pela UNESCO (1999): aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser, proporcionando aos alunos, um ensino direcionado para o exercício da cidadania e para um mundo globalizado em constante transformação. Buscamos também, desenvolver práticas educativas voltadas à participação da comunidade escolar, respeito ao meio ambiente, a cultura regional e local. O Currículo Escolar, a Avaliação, o Planejamento, a Organização Pedagógica e Administrativa procuram estar direcionadas para o aluno, que é o foco principal da escola, de modo a tornar este ambiente alegre e dinâmico desencadeando assim o gosto e a

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valorização no educando e como conseqüência a qualidade tão almejada por todos. A gestão da escola é democrática, porque é constituída de um colegiado composto por representantes de todos os segmentos da com unidade escolar. O currículo abrange um âmbito de intenções e interações, nas quais se entrecruzam processos e agentes diversos, que compõem um verdadeiro e complexo tecido educacional. Isto, significa conceber a organização curricular para além da mera realização de atividades pedagógicas e divisão do tempo escolar em rotinas estruturantes, ou apenas da organização do trabalho dos educadores. Currículo, como aponta (Machado, 2004, p 7), é todo processo educacional e pedagógico e define-se como o conjunto de intenções, ações e interações presentes no cotidiano de qualquer instituição. O ensino-aprendizagem caracteriza-se pelo desenvolvimento e transformação progressiva das capacidades intelectuais dos alunos em direção ao domínio dos conhecimentos e habilidades, e sua aplicação. O processo visa alcançar determinado resultado em termos de habilidades e competências. Para tanto, a escola por meio dos PCNs, Orientações Curriculares/MEC/07, Orientação Curricular para a Educação Básica de MS/08 (Ens. Fundamental e Médio) e dos recursos pedagógicos, contribui com o aperfeiçoamento da prática pedagógica e, por conseguinte a busca da melhoria da qualidade da educação, principal função social da escola.A avaliação da aprendizagem está voltada para a democratização e para a socialização do saber estando em sintonia com as teorias recentes sobre o assunto e com a filosofia da Escola. Deve articular-se com o PPP e com o projeto de cada professor. Ela não é um fim em si mesma, como a prática atual demonstra, mais subsidia um curso de ação que visa edificar o processo da aquisição do conhecimento. A avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar do professor e do aluno. É necessária e permanente no trabalho docente, necessitando de acompanhamento sistemático do processo ensino/aprendizagem, a fim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para correções necessárias. Na avaliação inclusiva, democrática e amorosa não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente em busca do melhor.” (LUCKESI, 1997, pág. 25). A educação de qualidade é aquela que promove para “todo” o domínio de conhecimentos, a preparação para o mundo do trabalho, a constituição da cidadania, tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

3.1 – OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI A educação é a base da cidadania porque ela é ao mesmo tempo difusora e instrumento da possibilidade de construção de uma sociedade cujos direitos e deveres sejam de fato exercido por todos. O papel da educação é duplo: ela é disseminadora de uma consciência cidadã e ao mesmo tempo é instrumento de consolidação de uma verdadeira cidadania vivenciada nesse segundo papel. A educação precisa, necessariamente estar cumprindo seu papel de garantir oportunidades iguais a todos. É desejável que os estudantes de todos os níveis possam competir em igualdade de condições. Alguns dados recentes nos mostram que a escolarização ampla que ocorre hoje no Brasil pouco tem contribuído para a implantação de uma sociedade mais justa como preconiza nossa Constituição. A educação é investimento estratégico na sociedade da informação/conhecimento, porém mais importante é assumi-la como investimento ético referido ao compromisso com o desenvolvimento pleno dos cidadãos e oferta igualitária de oportunidades a todos. A UNESCO destacou quatro pilares que são as bases da educação, ao longo de toda a vida do homem. São eles: 1º. Pilar: APRENDER A CONHECER que significa dominar os instrumentos do conhecimento, o desenvolvimento do desejo e das capacidades de aprender a aprender. O desenvolvimento de habilidades cognitivas e a compreensão do mundo que o cerca. É preciso que neste pilar seja desenvolvido conhecimentos necessários como a linguagem matemática e a linguagem verbal para propiciar a construção de novos conhecimentos.

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2º. Pilar: APRENDER A FAZER. Conhecer e fazer são indissociáveis. O segundo é conseqüência do primeiro. Aprender a fazer implica no desenvolvimento de competências que envolvem experiências sociais e de trabalho diversas que possibilitem às pessoas enfrentar, de forma mais autêntica, às diversas situações e a um melhor desempenho no trabalho em grupo.

3º. Pilar: APRENDER A VIVER juntos, desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências, no sentido de realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos. Aqui, faz-se uma reflexão sobre o respeito às diversidades (culturais,étnicas...) e desenvolve valores necessários à convivência harmoniosa na sociedade. Cabe à escola, trabalhar conteúdos que contemplem assuntos como a diversidade da espécie humana e promova um ambiente que permita ao aluno a valorização do próximo e o espírito de cooperação.

4º. Pilar: APRENDER A SER. A educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa, isto é, espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade possibilitando ao mesmo, um potencial significativo que permita-lhe um pensamento reflexivo e crítico. Neste pilar, cabe à educação, conferir a todos os seres humanos a liberdade de pensamento e discernimento para que os mesmos sejam capazes de construir a sua própria história com bastante dignidade.

Fundamentados nos quatro pilares, podemos pensar em uma escola com espaço de interação, de participação e de articulação entre os segmentos , buscando sempre o respeito mútuo, a criatividade, a solidariedade, a cidadania, desenvolvendo habilidades que levem os alunos a serem agentes do seu próprio saber e construtores de novos horizontes que possibilite uma vida mais feliz.

3.2. ÁNÁLISE DO PROCESSO EDUCACIONAL A E.E. Profª Nair Palácio de Souza iniciou suas atividades em 1995. O número de alunos que matricularam-se na escola desde sua criação cresceu consideravelmente, como apresenta o gráfico seguinte:

Ano letivo Matrícula Inicial Matrícula Final

1995 33 39

1996 80 99

1997 131 151

1998 256 321

1999 350 414

2000 387 471

2001 396 500

2002 501 575

2003 537 664

2004 613 723

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2005 734 851

2006 752 868

2007 761 885

2008 852

2009

2010

2011

O Ensino Fundamental foi implantado na Escola à partir de 1998. Os Cursos de Educação Profissional foram implantados na escola a partir de 2008. Os dados referentes aos alunos transferidos, evadidos, aprovados e reprovados estão contidos no gráfico abaixo:ENSINO MÉDIO

Ano Letivo Transferidos Evadidos aprovados reprovados

1995 03 01 33 02

1996 11 04 73 11

1997 33 06 103 07

1998 30 12 168 18

1999 39 07 193 05

2000 39 08 208 21

2001 55 08 205 28

2002 50 02 267 19

2003 21 - 373 04

2004 63 13 291 40

2005 78 32 402 31

2006 75 31 426 25

2007 78 18 398 55

2008 429 41

2009

2010

2011

ENSINO FUNDAMENTAL

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Ano Letivo transferidos Evadidos Aprovados Reprovados

1998 18 05 60 09

1999 40 04 94 19

2000 46 04 119 22

2001 29 01 143 10

2002 31 05 179 15

2003 25 01 173 25

2004 34 06 214 34

2005 35 06 247 20

2006 33 02 254 22

2007 45 04 253 34

2008 249 33

2009

2010

2011

Apresentamos a seguir alguns indicadores educacionais recentes da Escola que permite avaliar a qualidade do ensino ofertada pela instituição.

RESULTADO PROVA IDEB Anos finais do Ensino Fundamental *

IDEB Brasil MS Município Escola

2005 3,5 3,4 3,0 ---

2007 3,8 3,9 3,5 4,6

2009 4,0 4,1 4,2 4,9

2011

Obs-: Em 2005 a escola não passou pela avaliação da Prova Brasil.

RESULTADO PROVA BRASIL 2007 (Anos finais do Ensino Fundamental *)

Brasil UF Município Escola

Aprovação 78,2 75,5 70,9 88,9

Prova Brasil(L.Portuguesa) 228,93 238,48 241,63 251,38

(Matemática) 240,56 252,16 255,82 260,8313

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Brasil UF Município Escola

Média de horas-aula diária 4,5 4,3 4,3 4,4

Docentes com curso superior 83,3 90,1 98,1 100,0

Distorção Idade-série 23,2 37,5 45,5 11,1

* Dados: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira- INEP/MEC

RESULTADO PROVA BRASIL 2009 Anos finais do Ensino Fundamental *

Brasil UF Município Escola

Aprovação 78,2 75,5 70,9 88,9

Prova Brasil(L.Portuguesa) 228,93 238,48 241,63 251,38

(Matemática) 240,56 252,16 255,82 260,83

Brasil UF Município Escola

Média de horas-aula diária 4,5 4,3 4,3 4,4

Docentes com curso superior 83,3 90,1 98,1 100,0

Distorção Idade-série 23,2 37,5 45,5 11,1

* Dados: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira- INEP/MEC Dados do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) *

Ano da Avaliação Nº de matrícula

Nº de Participantes

Médias (Redação e Prova Objetiva)

2005 146 131 47,41

2006 153 131 45,69

2007 138 119 53,65

2008

2009 105 560,59

2010

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* Dados: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira- INEP/MEC

Uma análise efetuada pela Escola nos mostra a dificuldade enfrentada pelos alunos com relação ao entendimento dos enunciados das questões; esse fato redundou, certamente, na diminuição da chance de acertos na resolução das questões colocadas, provocando em desvio na certitude dos resultados.

4. MARCO OPERACIONALBuscando a efetivação de uma escola pública de qualidade, será

necessário avaliar periodicamente o desempenho da Unidade Escolar, por meio de fichas previamente elaboradas, reuniões e anualmente, da avaliação institucional. Com relação ao prédio, por ser uma construção nova está adequado para portadores de necessidades especiais. A escola funciona em forma de salas ambientes e para melhor operacionalização do currículo seria necessário a instalação de um televisor e DVD em cada sala. Todos estes fatores são condições indispensáveis para a diminuição da evasão, repetência e na melhoria da aprendizagem dos nossos alunos. Esses espaços específicos permitem desenvolver experiências e produzir conhecimentos científicos, pois, a iniciação cientifica dá ao educando motivação para continuidade dos estudos. Para melhoria de todo o processo, a unidade escolar pretende desenvolver ações a curto, médio e longo prazo, tais como:- Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade;- Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade, para que possa contribuir em sua transformação; - Buscar novas soluções, criar condições que exijam o máximo de exploração por parte dos alunos e estimular novas estratégias de compreensão da realidade;- Melhorar a qualidade de ensino, motivando e efetivando a permanência do aluno da escola, evitando a evasão;- Criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na melhoria da qualidade de ensino e no aprimoramento do processo pedagógico;- Promover a integração escola-comunidade;- Atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo em vista sua função maior de agente de desenvolvimento cultural e social na comunidade, a partir de seu trabalho educativo. - Propor parcerias com Universidades, Empresas, Instituições e outros órgãos, solicitando serviços, cursos, palestras e outras formas de intercâmbio que venham ao encontro dos anseios da comunidade escolar;- Promover reuniões pedagógicas periodicamente, no sentido de conscientizar os professores da necessidade de encontrar caminhos adequados e prazerosos para a concretização do processo ensino-aprendizagem, construindo, dessa forma, um ambiente estimulador e agradável. Uma pedagogia centrada no aluno e não nos conteúdos;- Dinamizar o trabalho pedagógico através de atividades especiais: confecção de jornais, exposições, banco de livros, mostras variadas, produção de textos de alunos e professores, etc;- Garantir que o Conselho de Classe seja participativo, transparente, responsável e que suas decisões sejam cumpridas; Implantar ou revitalizar os Projetos: Meio Ambiente, Dança, Sala Ambiente, Conservação do Patrimônio; Artesanato e Pintura; Fortalecer o Grêmio estudantil;- Criar a Associação de Pais;

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- Buscar junto a Secretaria Estadual de Educação a possibilidade na ampliação do prédio escolar (construção de: salas de aula, auditório, Laboratório de Química e Física e almoxarifado);- Construir arquibancadas e alambrado na quadra de esportes;- Realizar anualmente os jogos interclasse;- Promover simulados semestrais para todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio;- Promover extraordinariamente simulados bimestrais para os 9ºs anos do Ensino Fundamental e Terceiros anos do Ensino Médio nos moldes da Prova Brasil e Enem;- Buscar junto a SED, ampliação do número de pessoal administrativo: bibliotecário, agentes administrativos, de limpeza e de merenda;- Revitalizar a biblioteca;- Equipar o laboratório de ciências e biologia;- Substituir os computadores danificados e a expansão das memórias dos existentes;- Propor parcerias junto à iniciativa privada para melhorar os recursos pedagógicos;- Dinamizar o trabalho da coordenação pedagógica através de projetos específicos;- Dinamizar os planejamentos dos professores através de estudos dirigidos troca de experiências didáticas, entre outras atividades pedagógicas;- Promover reparos em todos os instrumentos pedagógicos: retroprojetores, TVs, DVDs e sons;- Estimular e dar suporte financeiro e técnico as atividades esportivas tais como: handebol, basquetebol, voleibol, futsal, dança, xadrez, dama, atletismo, música, dança e teatro;- Promover atividades culturais, apresentação de danças, teatros e músicas, mensalmente, durante os intervalos;- Promover evento extraclasse com a participação da família (festas regionais, folclóricas e gincana escolar);- Promover reuniões bimestrais entre a direção, coordenação, professores e pais, palestras diversas com temas atuais (família, meio ambiente, trânsito, sexualidade entre outros);- Avaliar e adequar ao momento histórico vivenciado na Proposta Pedagógica. 5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

5.1 - ENSINO FUNDAMENTAL O Ensino Fundamental, através de conteúdos, metodologias e formas de acompanhamento e avaliação visa a que o aluno, ao final de sua conclusão seja capaz de:➡Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;➡Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;➡ Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência do país; ➡ Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro, bem como aspectos sócio-culturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, crenças, sexo, etnia ou outras características individuais e sociais;

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➡Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para melhoria do meio ambiente;➡Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidade afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca do conhecimento e no exercício da cidadania; ➡Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e dotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação a sua saúde e à saúde coletiva; ➡Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contexto públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;➡Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;➡Questionar a realidade detectando problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

5.2 – ENSINO MÉDIO

O Ensino Médio objetiva, através de conteúdos, metodologias, formas de acompanhamento e avaliação a que o aluno demonstre:➡Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem as modernas formas de produção;➡Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;➡Domínio dos conhecimentos de ciências humanas e ambientais necessários ao exercício da cidadania.

5.3 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

A Escola Estadual Profª. Nair Palácio de Souza propõe o oferecimento do Cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio, visando contribuir de forma ativa para o atendimento das demandas necessárias do mercado de trabalho e oferecer à comunidade de Nova Andradina profissionais habilitados, competentes e dinâmicos, preparados para a empregabilidade e a competitividade do mundo moderno e capazes de atuar com eficiência e eficácia, tendo como perspectiva pedagógica relacionar o currículo à realidade onde a unidade escolar está inserida. Essa proposta requer desta Instituição, permanente atualização e sintonia com as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do trabalho, além de contato permanente com agentes educacionais, recursos atualizados e práticas pedagógicas operatórias e ativas, compatíveis com as características do processo produtivo. Em 2011 a escola está oferecendo o Curso de Técnico em vendas e Técnico em Agronegócio.

5.4 – CURSO NORMAL MEDIO O Objetivo do Curso normal médio é promover a formação em nível médio, na modalidade normal, de docentes para atuar na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental com subsídios teóricos e metodológicos que contribuam para a construção de práticas pedagógicas atualizadas e contextualizadas.

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5.5 – INTEGRAÇÃO E SEQÜÊNCIA DOS COMPONENTES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Através da verticalidade e da horizontalidade, haverá a integração e a seqüência dos componentes curriculares do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Profissional, abordadas nos planejamentos escolares e com amplas discussões nas reuniões docentes, sempre com embasamento nas diretrizes traçadas pela LDBEN e nas orientações emanadas da Secretaria de Estado de Educação.

5.6 - INSERÇÃO DOS TEMAS TRANSVERSAIS

Os Temas Transversais são estabelecidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e compreendem seis áreas: Ética, Orientação Sexual, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural e Trabalho e Consumo. Eles constituem uma série de valores humanos a ser desenvolvidos na escola (higiene, habitação, lazer, respeito, atitudes, comportamentos, etc...). Na escola não haverá aulas específicas sobre os temas transversais. Eles estarão integrados a todas as áreas do currículo e caberá ao professor verificar o momento propício para abordá-los. Os mesmos poderão também ser trabalhados sob a forma de projetos.

5.6.1 - ÉTICA A Ética diz respeito às reflexões sobre as condutas humanas. Na escola, este tema encontra-se, em primeiro lugar, nas próprias relações entre os agentes que constituem essas instituição: alunos, professores, coordenadores, funcionários e pais. Em segundo lugar, encontra-se nas disciplinas do currículo, uma vez que o conhecimento não é neutro. O tema Ética traz a proposta de que a escola realize um trabalho que possibilite o desenvolvimento da autonomia moral, condição para a reflexão ética, e será trabalhado a partir de quatro blocos de conteúdos: Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo e Solidariedade.

5.6.2 – PLURALIDADE CULTURAL Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira pé formada não só por diferentes etnias, como por imigrantes de diferentes países, e também com as migrações que nos colocam em contato com grupos diferenciados. .Ás vezes as relações pessoais desses grupos são marcadas pelo preconceito. O grande desafio da escola é investir na superação da discriminação e dar a conhecer a riqueza representada pela diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade. Para tanto os conteúdos que serão trabalhados neste tema são os seguintes: Pluralidade Cultural e a vida dos adolescentes no Brasil; Pluralidade Cultural na formação do Brasil, O ser humano como agente social e produtor de cultura, Direitos Humanos e Direitos de cidadania e Pluralidade.

5.6.3 - MEIO AMBIENTE O Meio Ambiente constitui um dos temas transversais de fundamental reflexão e introduz nas salas de aula assuntos cada vez mais atual. Para a escola, o Meio Ambiente não se restringe ao ambiente físico e biológico, mas inclui também as relações sociais, econômicas e culturais. O objetivo é trazer reflexões que levem o aluno ao enriquecimento cultural, à qualidade de vida e à preocupação com o equilíbrio ambiental. O trabalho será realizado á partir de três blocos de conteúdos: A natureza “cíclica” da Natureza, Sociedade e Meio Ambiente e Manejo e Conservação ambiental.

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5.6.4 – SAÚDE A Saúde, antes de tudo, é um direito fundamental do cidadão. Nesse sentido, a escola tem a função de orientar o estudante com as noções básicas de higiene e saúde, lembrando-lhe que cada indivíduo deve ser responsável pelo seu próprio bem-estar. Falar em saúde implica levar em conta, por exemplo, a qualidade do ar que se respira, o consumismo desenfreado e a miséria, a degradação social e a desnutrição. Atitudes favoráveis ou desfavoráveis à saúde são construídas desde a infância pela identificação de valores observados em modelos externos ou grupos de referência. A formação do aluno para o exercício da cidadania compreende a motivação e a capacitação para o autocuidado, assim como a compreensão da saúde como direito e responsabilidade pessoal e social. Os conteúdos desta área são: Autoconhecimento para o Autocuidado e Vida Coletiva.

5.6.5 – ORIENTAÇÃO SEXUAL O trabalho de Orientação Sexual visa transmitir informações e problematizar questões relacionadas à sexualidade, incluindo posturas, tabus e valores a ela associados. Essas informações jamais poderão ferir a crença e valores trazidos pelos jovens da família. Propõem-se três eixos fundamentais para nortear a intervenção do professor em relação ao tema: Corpo Humano, Relações de Gênero e Prevenção às Doenças Sexualmente transmissíveis/AIDS.

5.6.6 – TRABALHO E CONSUMO Ao enfocarmos o tema transversal Trabalho e Consumo, podemos enfatizar as informações das relações de trabalho em várias épocas e a sua dimensão histórica, assim como comparar diversas modalidades de trabalho, como o comunitário, a escravidão, a exploração, o trabalho livre, o assalariado. Podemos também analisar a influência da publicidade na vida das pessoas, enfocando a Industria Cultural, refletindo como a propaganda dissemina atitudes de vida, padrões de beleza e condutas que manifestam valores e expectativas. Pode-se também analisar criticamente o anseio de consumo e a autêntica necessidade de adquirir produtos e serviços. Os conteúdos a serem trabalhados nesta área são: Relações de Trabalho, Trabalho, consumo, saúde e meio ambiente; Consumo, meios de comunicação de massas, publicidade e vendas e Direitos Humanos, cidadania, trabalho e consumo. Este Tema Transversal será trabalhado nos anos finais do Ensino Fundamental.

5.7 – INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA.

O atendimento diferenciado a ser dado às questões étnico-raciais se traduz por meio do que propõe a legislação específica do tema, buscando a consolidação da Educação Afro-Brasileira, História Africana e História dos Negros e Índios no Brasil, em forma de conteúdos nas diversas disciplinas, que compõem o currículo da Educação Básica, Curso Normal Médio e Educação Profissional, em especial em História, Educação Religiosa, Literatura, Artes, Sociologia, Filosofia e Educação Física. O trabalho pedagógico com o tema buscará promover uma educação transformadora que possa formar cidadãos conscientes de seu pertencimento ético-racial, que caminhem juntos na construção de uma sociedade justa e democrática. Será incluído no Calendário escolar o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”. Para a inserção da Educação das relações étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena no currículo escolar, caberá à Unidade Escolar:

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- Conscientizar a comunidade de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que, em conjunto, constroem, na nação brasileira e sua história;- Conhecer e à valorizar a história dos povos africanos, da cultura afro-brasileira e indígena na construção histórica e cultural do País;- Promover a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares, às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados.- Buscar informações e subsídios, da parte de pessoas, em particular de professores não familiarizados com a análise das relações étnico-raciais e sociais com o estudo de História e Cultura Afro-brasileira , Africana e Indígena, que lhes permitam formular concepções não baseadas em preconceitos e construir ações respeitosas.- Procurar romper com as imagens negativas, forjadas por diferentes meios de comunicação, contra os negros e os povos indígenas.- Combater à privação e à violação de direitos.- Ampliar o acesso a informações sobre a diversidade da nação brasileira e sobre a recriação das identidades, provocada por relações étnico-raciais.- Levar a comunidade escolar a pensar, decidir, agir, assumir responsabilidades por relações étnico-raciais positivas, enfrentando e superando discordâncias, conflitos e contestações, valorizando os contrastes das diferenças.- Valorizar e divulgar a oralidade, a corporeidade e a arte — por exemplo, a dança —, marcas da cultura de raiz africana e indígena, ao lado da escrita e da leitura.- Promover a educação patrimonial, buscando o aprendizado com base no patrimônio cultural afro-brasileiro e indígena, visando preservá-lo e difundi-lo.- Promover parcerias com organizações de grupos do Movimento Negro e Índio e de grupos culturais negros e indígenas, bem como da comunidade em que se insere a escola, sob a coordenação dos professores, na elaboração de projetos que contemplem a diversidade étnico-racial.- Apoiar sistematicamente os professores na elaboração de planos, projetos, seleção de conteúdos e métodos de ensino, cujo foco seja a História e Cultura Afro-brasileira e Africana, Indígena e a Educação das Relações Étnico-raciais.

5.8 - INSERÇÃO DA HISTÓRIA DA CULTURA SUL-MATO-GROSSENSE

O entendimento expresso nesta proposta é de que as manifestações culturais sul-mato-grossenses devem perpassar todas as disciplinas da Educação Básica, Educação de Jovens e adultos e Educação Profissional, em especial Artes, Literatura, Língua Portuguesa, História, Educação Religiosa, Geografia e Sociologia. A articulação dos aspectos culturais com todas as áreas do conhecimento que compõem o currículo é indispensável para a construção da identidade local. Entende-se que este procedimento promoverá o acesso à cultura e constituirá elemento fundamental para a consolidação da cidadania do povo sul-mato-grossense. Para a inserção da cultura sul-mato-grossense no currículo escolar, caberá à Unidade Escolar: - Promover a articulação das diferentes disciplinas como os elementos culturais que as envolvem;- Destacar os elementos da cultura regional – música, artes plásticas, teatro, literatura e outros, articulando com os temas desenvolvidos nas diversas disciplinas;- Promover o acesso a museus, teatro, cinema, com projeção de filmes com temas regionais, e outras manifestações culturais presentes na comunidade;- Desenvolver pesquisas sobre as manifestações culturais da comunidade, da cidade e do Estado;

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- Elaborar e desenvolver projetos temáticos, articulados com elementos culturais.

5.9 - INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO E ENSINO PARA O TRÃNSITO A Educação e o Ensino para o Trânsito será desenvolvida em todos os níveis e modalidades de ensino, visando a formação integral do cidadão, conscientizando-o dos diversos papéis, por ele desempenhados no trânsito, resgatando os valores éticos. A organização desse ensino no currículo escolar se dará pela transversalidade, ou seja, os objetivos e conteúdos relativos ao trânsito serão incorporados nas áreas/eixos/componentes curriculares já existentes no currículo e no trabalho educativo da escola. Para a inserção da Educação e Ensino para o Trânsito no currículo escolar, caberá à escola: - Despertar a consciência crítica, juntamente com a responsabilidade de cada cidadão; - Envolver os alunos, levando até eles informações sobre Educação no Trânsito; - Valorizar a importância do uso do cinto de segurança; - Reconhecer a importância do pedestre e suas obrigações dentro do trânsito; - Valorizar a Educação para o Trânsito dentro da vida escolar, com o objetivo de melhorar nossas atitudes evitando acidentes e preservando a vida; - Identificar a forma correta de locomoção de condutores, ciclista e pedestres pelo trânsito, sem transgredir as leis; - Reconhecer a importância da faixa de segurança, semáforos, placas de sinalização e aplicar os conhecimentos no seu cotidiano; - Respeitar o profissional do trânsito; - Perceber situações de risco no trânsito; - Provocar na comunidade, reflexão sobre os diferentes fatores que interferem no trânsito levando-a a sistematizar informações relevantes para a compreensão e soluções dos problemas; - Implantar uma consciência de trânsito, ou seja, transformar conhecimento em atitude, e preocupação em ações concretas.- Elaborar e desenvolver projetos temáticos sobre o Trânsito.

5.10 - INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO MUSICAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA

O conteúdo de música será integrado à área de conhecimento/disciplina de Artes e será trabalhado também sob a forma de projeto. Não haverá uma disciplina especifica para o ensino da música na Unidade Escolar.

5.11 – INSERÇÃO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENSINO FUNDAMENTAL

O currículo do Ensino Fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado.

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

6.1 - SÍNTESE DOS OBJETIVOS POR ÁREA DO CONHECIMENTO NO ENSINO FUNDAMENTAL:

6.1.1 – LÍNGUA PORTUGUESA

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➡Expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-las com eficiência em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos – tanto orais como escritos – coerentes, coesos, adequados a seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados;

➡Utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade valorizada socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de que participam;

➡Conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas do português falado;

➡Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz;

➡Valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos;

➡Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas; elaborar roteiros; compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc.;

➡Valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário;

➡Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para expandirem as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de análise crítica;

➡Conhecer e analisar criticamente os usos da língua como veículo de valores e preconceitos de classe, credo, gênero ou etnia.

6.1.2 – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ( INGLÊS)

➡Saber distinguir entre as variantes lingüísticas;➡escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação;➡Escolher o vocábulo que melhor reflita a idéias que pretenda comunicar;➡Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais;➡Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar, agir e sentir de quem os produz;➡Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção em Língua Estrangeira ( oral e/ou escrita). Todos os textos referentes à produção e á recepção em qualquer idioma regem-se por princípios gerais de coerência e coesão e, por isso, somos capazes de entender e de sermos entendidos;➡Utilizar as estratégias verbais e não verbais para compensar falhas na comunicação ( como o fato de não ser capaz de recordar, momentaneamente, uma forma gramatical ou lexical), para favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido (falar mais lentamente, ou enfatizando certas palavras, de maneira proposital, para obter determinados efeitos retóricos).

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6.1.3 – MATEMÁTICA

➡Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;➡Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático ( aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico); selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente;➡Resolver situações-problemas, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução, indução, intuição, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;➡Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas; ➡Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes composições e entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares; ➡Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções;➡Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

6.1.4 - CIÊNCIAS

➡Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e➡ condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica; ➡Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos da Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos com o aprendizado escolar; ➡Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida; ➡Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;➡Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;➡Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva;➡Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem.

6.1.5 – HISTÓRIA

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Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com➡ outros tempos e espaços;

Organizar alguns repertórios históricos-culturais que lhes permitam localizar➡ acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do passado; ➡Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles; ➡Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço;➡Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política institucionais e organizações coletivas da sociedade civil;➡Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, icnográficos, sonoros; ➡Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.

6.1.6 – GEOGRAFIA

Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza➡ em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar;

Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências➡ em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais;

Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos➡ estudados em suas dinâmicas e interações; ➡Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las; ➡Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições; ➡Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informações, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens; ➡Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos; ➡Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortalecimento da democracia. 6.1.7 –ARTES

Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca➡ pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;

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➡Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em, artes (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais;➡Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções; ➡Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;➡Observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo sensível;➡Compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do processo percorrido pelo artista;➡Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela ( livros, revistas, jornais, ilustrações, diapositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus, galerias, centros de cultura, biblioteca, videotecas, cinematecas), reconhecendo e compreendendo as variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.

6.1.8 – EDUCAÇÃO FÍSICA

Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e➡ construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações➡ lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência;

Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de➡ cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais; ➡Reconhecer-se como elementos integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva; ➡Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;➡Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de crescimento e de desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros, reivindicando condições de vida digna;➡Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito; ➡Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo como uma necessidade básica do ser humano e um direito do cidadão.

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6.1.9 – EDUCAÇÃO RELIGIOSA

➡Desenvolver a tolerância religiosa, ou seja, a capacidade de conviver harmoniosamente com pessoas de diferentes religiões;➡Aprofundar o conhecimento e a identidade religiosa do próprio aluno;➡Valorizar a sexualidade humana como algo sagrado e de valor;

Adotar, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e respeito às➡ pessoas;➡Valorizar e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e de tomada de decisões;➡Construir uma imagem positiva de si, os respeito próprio traduzido pela confiança em sua capacidade de escolher e realizar seu projeto de vida e pela legitimação das normas morais que garantam a todos, essa realização;➡Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos existentes e relativos à sexualidade, desde que seja garantida a dignidade do ser humano;➡Conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde, sobre o prisma do respeito a si mesmo e ao próximo;➡Estabelecer, para os alunos de todas as idades, uma relação entre a sensibilização do meio ambiente, a aquisição de conhecimentos, a atitude para resolver problemas e a clarificação de valores, procurando, sensibilizar os mais jovens para os problemas ambientes.

7.1 – SÍNTESE DOS OBJETIVOS POR DISCIPLINA NO ENSINO MÉDIO:

7.1.1 – LÍNGUA PORTUGUESA➡Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social;

Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando➡ textos/contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo com as condições de produção/recpeção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação de idéias e escolhas);

Confrontar opiniões e pontos de vistas sobre as diferentes manifestações da➡ linguagem verbal;

Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de➡ significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.

7.1.2 – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ( INGLÊS)➡Saber distinguir entre as variantes lingüísticas;➡escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação;➡Escolher o vocábulo que melhor reflita a idéias que pretenda comunicar;➡Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais;➡Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar, agir e sentir de quem os produz;➡Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção em Língua Estrangeira ( oral e/ou escrita). Todos os textos referentes à produção e á recepção em qualquer idioma regem-se por princípios gerais de coerência e coesão e, por isso, somos capazes de entender e de sermos entendidos;➡Utilizar as estratégias verbais e não verbais para compensar falhas na comunicação ( como o fato de não ser capaz de recordar, momentaneamente, uma forma gramatical ou lexical), para favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido (falar mais lentamente, ou enfatizando certas palavras, de maneira proposital, para obter determinados efeitos retóricos).

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7.1.3 – LITERATURA➡Distinguir texto literário de texto não-literário, em função da forma, finalidade e convencionalidade;➡Diferenciar, em textos literários, concepções de mundo e de sujeito decorrentes de sua historicidade;➡Diferenciar, em textos, marcas de valores e intenções dos agentes produtores em função de seus comprometimentos e interesses políticos, ideológicos e econômicos;➡Identificar a partir de um texto literário, as implicações no tratamento temático e no estilo conseqüentes do contexto histórico de produção e de recepção do texto;➡relacionar o universo literário com o estilo de época, bem como com estereótipos e clichês sociais.

7.1.4 – EDUCAÇÃO FÍSICA➡Compreender o funcionamento do organismo humano, de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recursos para melhoria de suas aptidões físicas;➡Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência, aplicando-as em suas práticas corporais;➡Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma na seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou aquisição da saúde;➡Assumir uma postura ativa, na prática das atividades físicas, e consciente da importância delas na vida do cidadão.

7.1.5 – ARTES➡Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens da arte ( música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais) analisando, refletindo e compreendendo os diferentes processos produtivos, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas; ➡Apreciar produtos de arte, sem suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética, conhecendo, analisando, refletindo e compreendendo critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico, psicológico, semiótico, científico e tecnológico, dentre outros;➡Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações da arte – em suas múltiplas linguagens - utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica;➡Valorizar o trabalho dos profissionais e técnicos das linguagens artísticas, dos profissionais da crítica, da divulgação e circulação dos produtos de arte.

7.1.6 – BIOLOGIA➡Perceber e utilizar os códigos intrínseco da Biologia;➡Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo;➡Conhecer diferentes formas de obter informações observação, experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema biológico em questão;➡Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos;➡Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos.

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7.1.7 – FÍSICA➡Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos;➡Utilizar e compreender tabelas, gráficos, fórmulas e relações matemáticas gráficas para a expressão do saber físico;

Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos trabalhados;➡Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,➡

sistematizar. Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar;

Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber➡ científico;

Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a➡ evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmicas com a evolução do conhecimento científico.

7.1.8 – QUÍMICACompreender os códigos e símbolos próprios da Química atual;➡Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em Química:➡

gráficos, tabelas e relações matemáticas;Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica➡

(lógico-empírica e lógico-formal);Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva do➡

ser humano com o ambiente;Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico da➡

Química e aspectos sócio-político-culturais.

7.1.9 – MATEMÁTICA Ler, interpretar e utilizar textos e representações Matemática;➡Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na➡

linguagem matemática, usando a terminologia correta;Formular hipóteses e prever resultados a partir de problemas criados em➡

situações concretas; Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos, esboços,➡

fatos conhecidos, relação e propriedades; desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na interpretação e➡

intervenção no real;Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em➡

especial em outras áreas do conhecimento.

7.1.10 – HISTÓRIASituar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a➡

religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais nos contextos históricos de sua constituição e significação;

Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas relações➡ de sucessão e/ou de simultaneidade;

Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos;➡Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas➡

relações com o passado;Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do➡

reconhecimento do papel de indivíduo nos processos históricos simultaneamente como sujeito e como produto dos mesmos.

Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a➡ partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico.

7.1.11 – GEOGRAFIA

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Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da geografia;➡Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da geografia (mapas, gráficos,➡

tabelas, etc.), considerando-os como elementos de representação de fatos e fenômenos espaciais e/ou espacializados;

Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a➡ observação dos processos de formação e transformação dos territórios, tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e tecnologias e o estabelecimento de redes sociais;

Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação e➡ degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da sua dinâmica e a mundialização dos fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que incidem sobre a natureza, nas diferentes escalas – local, regional, nacional e global;

Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço➡ geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos, construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos, conjunto de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço.

7.1.14- FILOSOFIA Debater os conhecimentos de Filosofia, assumindo uma postura crítica a partir de➡

argumentos consistentes; Analisar os conhecimentos de Filosofia em filmes, obra de arte, peças de teatro,➡

jornal e revista especializada; Aplicar os conhecimentos de filosofia nas ciências naturais e humanas, nas artes➡

e em outras produção culturais; contextualizar os conhecimentos de filosofia tendo como referência a organização➡

da sociedade em cada período histórico, a biografia do autor e a produção científico-tecnológica;

Entender as relações de trabalho e as exigências de qualificação profissional, a➡ partir das necessidades geradas pelas mudanças econômicas e políticas ocorridas na sociedade.

7.1.13 – SOCIOLOGIAAnalisar os conhecimentos de Sociologia em filmes, obra de arte, peças de teatro,➡

jornal e revista especializada; Produzir novos conceitos e valores sobre as diferentes realidades sociais, a➡ partir das observações e reflexões realizadas;

Analisar os conhecimentos de Filosofia em filmes, obra de arte, peças de teatro,➡ jornal e revista especializada; Aplicar os conhecimentos de sociologia nas ciências naturais e humanas, nas➡ artes e em outras produção culturais Compreender as diferentes manifestações culturais, adotando uma atitude de➡ preservação do direito à diversidade, no sentido de superar conflitos e tensões da sociedade contemporânea;

Entender as relações de trabalho e as exigências de qualificação profissional a➡ partir das necessidades geradas pelas mudanças econômicas e políticas ocorridas na sociedade; Contextualizar os conhecimentos de sociologia tendo como referencia a➡ organização da sociedade em cada período histórico, a biografia do autor e a produção científico tecnológica. 8 –: SÍNTESE DAS COMPETENCIAS PROFISSIONAIS ESPECÍFICAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

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Obs-: A Síntese encontra-se em Projeto específico do Curso aprovada pelo SED/MS.

9 – SÍNTESE DOS OBJETIVOS DO CURSO NORMAL MÉDIO

Obs-: A Síntese encontra-se em Projeto específico do Curso aprovado pela SED/MS. 10 - EMENTAS CURRICULARES

Obs-: 1- As ementas curriculares do Ensino Fundamental e Ensino Médio serão operacionalizadas conforme os Referências Curriculares da Secretaria de Estado de Educação. 2- As ementas curriculares da Educação Profissional e Curso Normal Médio encontram-se em Projeto específico aprovado pela SED/MS. 11. CARGA HORÁRIA DOS CURSOS

Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio: 1.000 h/a anual e 834 horas anual. De acordo com a legislação vigente, os cursos respeitarão a jornada mínima de 200 dias letivos dentro do calendário civil. Os Cursos de Educação Profissional e Normal Médio obedecerão a Carga Horária definida nos Projetos específicos dos Cursos. 12. O ENSINO

12.1– A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DO ENSINO MÉDIO, DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

O currículo do Ensino Fundamental e Médio contém, obrigatoriamente, uma Base Nacional Comum e uma Parte Diversificada. O currículo do Ensino Fundamental é organizado em áreas de conhecimento, sendo pautado em quatro princípios norteadores: – da formação humana em toda sua dimensão calcada na eqüidade, com a finalidade de democratizar as oportunidades educacionais para o cumprimento da absoluta prioridade expressa na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente; – do respeito às condições concretas de vida e de atividade do ser humano; – do respeito às experiências escolares, tomadas como indicadores para interferências pedagógicas, que conduzam à qualidade do ensino e ao desenvolvimento humano pleno; – do compromisso compartilhado de alunos, professores e comunidade para o redimensionamento do processo de ensino e de aprendizagem, consolidando a função social da escola. O Currículo do Ensino Médio é organizado em três áreas de conhecimento, trabalhadas em forma de disciplinas:I - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, área que contempla as disciplinas de língua portuguesa, literatura, artes, educação física e língua estrangeira moderna;

II – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, área que contempla as disciplinas de física, química, biologia e matemática;

III – Ciências Humanas e suas Tecnologias, área que contempla as disciplinas de história, geografia, sociologia e filosofia.

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O currículo do ensino médio é pautado em princípios, fundamentos e procedimentos que contribuem para a promoção do cidadão, por meio da:- educação articulada com o mundo do trabalho;- prática social;- preparação para o exercício da cidadania;- preparação básica para o trabalho A organização da Educação de Jovens e Adultos, dos Cursos de Educação Profissional e do Normal Médio está definida em Projeto próprio aprovado pelo Conselho Estadual de Educação e pela Secretaria de Estado de Educação. O Ensino Fundamental, com duração de 09 (nove) anos e o Ensino Médio, com duração de 03 (três) anos, terão carga horária anual de, no mínimo, 800 (oitocentas) horas e 200 (duzentos) dias letivos, com jornada diária de no mínimo quatro horas de efetivo trabalho escolar. O horário escolar será organizado com 05 (cinco) aulas diárias, com duração de 50 (cinqüenta) minutos cada. O tempo destinado ao recreio não é computado na carga horária semanal do Ensino Fundamental e Médio. Ao estudante dos anos finais do ensino fundamental que optar por cursar a área de conhecimento educação religiosa, esta deverá ser oferecida e cumprida em turno diverso daquele em que foi matriculado. O ensino de uma Língua Estrangeira Moderna será obrigatória na unidade escolar. A oferta de Estágio Supervisionado na Educação Profissional Técnica de nível médio, no Normal Médio, no Ensino Médio e suas modalidades seguirá as orientação do Sistema Estadual de Ensino e legislação própria. A Educação Especial deverá obedecer ao disposto em legislação própria.

12.2 – PERFIL DA ESCOLA A escola é a instituição necessária para a criação e disseminação do conhecimento e sua reelaboração, nas perspectiva de instrumentalizar o aluno para a análise e transformação de sua realidade. Ela deve ser criativa, atrativa, um espaço vivo e democrático, privilegiando sempre a formação de cidadãos compromissados com a sociedade. Nela o aluno não será apenas um expectador, que recebe informações e assiste inerte ao espetáculo, sem participar dele. Pelo contrário, a escola viabilizará alternativas que efetive a participação integral do aluno, que de expectador, passará a ator, responsável também pelo processo criador. A organização escolar, o planejamento das ações, a elaboração de projetos, o envolvimento coletivo, dará à escola mais vida e com isso mais eficácia.

Os objetivos da escola mudam de acordo com as transformações que ocorrem na sociedade. Ela já não representa um simples local de aprendizagem de ofícios como antigamente e faz com que o professor reflita sobre o seu papel. Atualmente a escola tem a preocupação em desenvolver física, intelectual, moral e socialmente o indivíduo. Entretanto, como antigamente deve continuar a refletir a própria sociedade e sua respectiva cultura. Para refletir a sociedade, a escola deve ser consoante com o momento histórico, utilizando-se de todas as ferramentas disponíveis para produzir conhecimentos que impulsionem o ser humano a agir sobre essa sociedade dinâmica que a todo o momento faz novas exigências. O avanço para a modernidade provoca a consciência de que o conhecimento se renova, se constrói, portanto, não é algo pronto e medido. Para atender a essas novas perspectivas, o novo profissional da educação terá que gerar o conhecimento, não podendo deixar de estar atento aos recursos tecnológicos e informatizados que já se apresentam na sociedade. A atualidade exige desses profissionais essa instrumentalização, para articular os conhecimentos disponíveis no mundo. Portanto, o desafio imposto instigará produções criativas alicerçadas em pedagogias inovadoras que objetivem a

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busca da competência, mas principalmente a melhoria de qualidade de vida dos cidadãos que se engajam no processo educativo tanto de instituições privadas como públicas de ensino.

12.3– PERFIL DO PROFESSOR

Toda proposta de mudança, exige também uma mudança de postura e de mentalidade. Por isso muito esforço deverá ser empreendido pelos educadores, para que o sucesso da escola aconteça. A conquista da melhoria da qualidade do ensino, a valorização do magistério e a autonomia da escola, dependerá do compromisso e responsabilidade de seus profissionais. Esta nova escola que queremos, anseia por um educador renovado, alegre, dedicado e consciente do seu papel de formador de gerações. Um professor motivado motivará os seus alunos. A autoridade do professor perpassa necessariamente pela sua competência e preparação. Ter autoridade é ser sujeito do fazer pedagógico em sala de aula. É ter argumentos para mediar o diálogo do aluno com o conhecimento e dar vida à disciplina que trabalha, tornando-a necessária, significativa e atual. A eficiência do educador passa pela sua capacidade de elaborar e dirigir seu próprio projeto com seus alunos. Neste projeto deve estar planejado todas as suas intenções pedagógicas, norteadas pela filosofia da escola. As atividades elaboradas pelo professor devem ser significativas, interessantes e variadas, teoricamente fundamentadas, para atingir claramente objetivos especificados. Devemos banir da escola, aulas que são meramente um amontoado de regras e receituários, onde o aluno não consegue aproveitar o conhecimento apreendido no decorrer do seu cotidiano. Para que isso ocorra é fundamental o caráter permanente da capacitação do professor, devendo esta, seu um instrumento de reflexão e de transformação das rotinas do trabalho em sala de aula. Momentos individualizados, grupos de estudos, debates, seminários, deverão ser proporcionado aos professores para que possam ampliar , de forma crítica e atual, o seu referencial teórico-metodológico.

A missão da escola é a de atender ao aprendiz, que é um ser original, singular, diferente e único, mas contextualizado com a realidade do mundo. Para se ensinar dentro dessa nova perspectiva, Perrenoud apontou as novas competências que o professor precisa adquirir e que a Escola, através de um esforço coletivo, estará buscando:

Novas Competências Necessárias ao Professor (Perrenoud, 2000).

1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem.

· Conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem ensinados e sua tradução em objetivos de aprendizagem.· Trabalhar a partir das representações dos alunos.· Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem.· Construir e planejar dispositivos e seqüências didáticas.· Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento.

2. Administrar a progressão das aprendizagens.

· Conhecer e administrar situações-problema ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos.· Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino.· Estabelecer laços com as teorias subjacentes às atividades de aprendizagem.· Observar e avaliar os alunos em situações de

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aprendizagem, de acordo com uma abordagemformativa.· Fazer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão.

3. Conhecer e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação.

· Administrar a heterogeneidade no âmbito de uma turma.· Abrir, ampliar a gestão de classe para um espaço mais vasto.· Fornecer apoio integrado, trabalhar com alunos portadores de grandes dificuldades.· Desenvolver a cooperação entre os alunos.

4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho.

· Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com o saber, o sentido do trabalho escolar e desenvolver no aluno a capacidade de auto-avaliação.· Instituir e fazer funcionar um conselho de alunos (conselho de classe ou de escola) e negociar com eles diversos tipos de regras e de contratos.· Oferecer atividades opcionais de formação. · Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.

5.Trabalhar em equipe. · Elaborar um projeto de equipe, representações comuns.· Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões.· Formar e renovar uma equipe pedagógica.· Enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais.· Administrar crises ou conflitos interpessoais.

6. Participar da administração da escola.

· Elaborar, negociar um projeto da instituição.· Administrar os recursos da escola.· Coordenar, dirigir uma escola com todos os seus parceiros (serviços para escolares, bairro, associações de pais, professores de língua e cultura de origem).· Organizar e fazer evoluir, no âmbito da escola, a participação dos alunos.

7. Informar e envolver os pais.

· Dirigir reuniões de informação e de debate.· Fazer entrevistas.· Envolver os pais na construção dos saberes.

8. Utilizar novas tecnologias.

· Utilizar editores de textos.· Explorar as potencialidades didáticas dos programas em relação aos objetivos do ensino.· Comunicar-se à distância por meio da internet. · Utilizar as ferramentas multimídia no ensino.

9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão

· Lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e sociais.· Participar da criação de regras de vida comum referentes à disciplina na escola, às sanções e à apreciação da conduta· Analisar a relação pedagógica, a autoridade, a comunicação em aula.· Desenvolver o senso de responsabilidade, a solidariedade o sentimento de justiça.

10. Administrar sua própria formação continuada.

· Saber explicitar as próprias práticas.· Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu programa pessoal de formação contínua.

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· Negociar um projeto de formação comum com os colegas (equipe, escola, rede).· Envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de ensino ou do sistema educativo.· Acolher a formação dos colegas e participar dela.

12. 4- OS CONTEÚDOS

Geralmente utilizamos o termo “conteúdos” quando tratamos dos conhecimentos específicos das disciplinas ou matérias escolares. Mas, se nos atermos a uma concepção educativa integral, os “conteúdos” não estão condicionados unicamente às disciplinas ou matérias tradicionalmente conhecidas, mas abrange além das capacidades cognitivas, as motoras, afetivas, de relação interpessoal e de inserção social.

César Coll (1986) propôs um agrupamento de “novos conteúdos”, que seriam: conceituais, procedimentais e atitudinais. Esta divisão corresponderia as seguintes questões:

- O que devemos saber;- Como devemos fazer?- Como devemos ser?

Os conteúdos conceituais estão relacionados com conceitos propriamente ditos e dele ramifica-se os conteúdos factuais, ou seja, os conhecimentos relacionados aos fatos, acontecimentos, dados, nomes e códigos.

Os conteúdos conceituais são mais abstratos, eles demandam compreensão, reflexão, analise e comparação. As condições necessárias para a aprendizagem dos conteúdos conceituais demandam atividades que desencadeiem um processo de construção pessoal, que privilegie atividades experimentais que acionem os conhecimentos prévios dos alunos promovendo atividade mental. Para tanto, as aulas meramente expositivas que lance mão apenas da memorização, não darão conta.

Já, os conteúdos procedimentais envolvem ações ordenadas com um fim, ou seja, direcionadas para realização de um objetivo, aquilo que se aprende a fazer, fazendo, como: saltar, escrever com letra cursiva, desenhar, cozinhar, dirigir-podem ser chamados de regras, técnicas métodos, destrezas ou habilidades.

Os conteúdos atitudinais podem ser agrupados em: valores, atitudes ou normas. Dentre esses conteúdos podemos destacar a título de exemplo: a cooperação, solidariedade, trabalho em grupo, gosto pela leitura, respeito, ética. Vale ainda salientar que esses conteúdos estão impregnados nas relações afetivas e de conivência que de forma alguma podem ser desconsiderados pela escola como conteúdos importantes de serem trabalhados.

Assim, Coll (1997) propõe que os conteúdos: Factuais e Conceituais - que correspondem ao compromisso científico

da escola: transmitir o conhecimento socialmente produzido. Atitudinais - (normas e valores) - que correspondem ao compromisso

filosófico da escola: promover aspectos que nos completam como seres humanos, que dão uma dimensão maior, que dão razão e sentido para o conhecimento científico.

Procedimentais - que são os objetivos, resultados e meios para alcançá-los, articulados por ações, passos ou procedimentos a serem implementados e aprendidos.

A escola deve, portanto, coordenar (Filosofia) e conhecimento científico (Ciência) para instrumentalizar-se teórica e praticamente o trabalho com “os conteúdos”. Portanto, re-significar a compreensão dos professores acerca dos conteúdos é fundamental quando se pretende empreender práticas pedagógicas que favoreçam a aprendizagem dos alunos. Se diferentes conteúdos se aprendem de

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diferentes formas, não podemos organizar uma rotina pedagógica que desconsidere tal diferenciação.

O planejamento das rotinas de sala de aula deve considerar as exigências sociais do contexto atual e suas demandas como também promover um ensino significativo para os alunos articulando os conteúdos factuais, procedimentais, conceituais e atitudinais de maneira eficiente abandonando a dimensão informativa, a fim de alcançar um espaço verdadeiramente formativo.

Não poderemos tornar uma atividade significativa se não considerarmos os conteúdos que pretendemos ensinar, para que a prática educativa seja realmente significativa para os alunos caberá ao professor conhecer respeitar os saberes que os alunos já têm, ter clareza do que se pretende ensinar, considerar a diversidade de saberes existentes na sala de aula, conhecer diferentes estratégias de ensino com planejamento de intervenções pontuais para que seus alunos avancem em suas aprendizagens , como apontava Vygotsky (1979) caberá ao professor atuar na zona de desenvolvimento proximal, contribuindo para que o aluno supere os desafios propostos, avançando sempre.

Tudo isso passa por um processo que se inicia mesmo antes da seleção dos conteúdos, tem início nas “Expectativas de Aprendizagem” que temos para cada novo ano letivo.

Conforme afirma Coll (2006): “a aprendizagem é uma construção pessoal que o aluno realiza com ajuda que recebe de outras pessoas”. O autor exprimiu os diferentes tipos de conteúdos da seguinte apresentando o seguinte esquema:

Conteúdos Atividades de aprendizagem

factuais repetições verbais

conceituais experiências

procedimentais aplicações e exercícios

atitudinais experiências com componentes afetivos

12. 5 – A AULA

Cada aula deve ser concebida como um momento curricular importante, no qual, ponto a ponto, vai-se tecendo a rede do currículo escolar proposto para determinada faixa etária ou nível de ensino. O papel do professor ao ministrar suas aulas deverá ser o de fazer a mediação competente e crítica entre os alunos e os conteúdos do ensino, sempre procurando direcionar a ação docente para estimular os alunos, via trabalho curricular, ao desenvolvimento da percepção crítica da realidade e de suas dificuldades e estimulá-los ao desenvolvimento de atitudes, de tomada de posição ante os problemas da sociedade. O aluno precisa perceber sentir e compreender cada aula como um processo que concretizará a ação de ensinar e aprender. Neste contexto o preparo das aulas é uma das atividades mais importante do trabalho do professor. Uma boa aula depende antes de tudo da competência teórica e metodológica do professor, que deverá possibilitar através da sua criatividade, aulas vivas e significativas para os seus alunos. O aproveitamento dos recursos oferecidos pela escola, a valorização e consideração das experiências dos educandos, o planejamento de exercícios variados e interessantes, o resgate de atividades culturais e esportivas, o uso de situações reais para a aplicação do conteúdo, certamente transformarão as relações dentro da sala de aula, fortalecendo o processo ensino-aprendizagem.

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O aluno necessita sentir que valeu a pena assistir aquela aula, quer pela importância do assunto, quer pela forma sistemática e organizada pela qual lhe foram apresentadas as suas idéias fundamentais. A rotina e a improvisação só causam prejuízo à qualidade das aulas. O aluno perde o estímulo, vindo daí a repetência e a evasão. A sua participação nas aulas é de extrema importância. Estão ultrapassadas as aulas onde os alunos ouvem e apenas os professores falam. É preciso então, uma aula em que alunos e professores se completem, trabalhando, pesquisando e construindo o saber juntos. O favorecimento de materiais para os professores é fundamental e cabe à escola, juntamente com todos os segmentos que a compõem, criar mecanismos para oferecer aos professores recursos para que as aulas tornem-se cada vez mais agradáveis e favoráveis ao desenvolvimento integral do aluno. Segundos estudos, o impacto de uma aula é feito de: - 55% estímulos visuais ( como você percebe, anda e gesticula) - 38% estímulos vocais (como você fala, sua entonação e timbre) - 7% de conteúdo verbal ( o assunto sobre o que você fala).

Apoiar-se somente na matéria é uma forma garantida de falar para a parede, já que grande parte dos alunos estará prestando atenção em outra coisa. Treine seus gestos, conte histórias, movimente-se com naturalidade. Passe sua mensagem de forma interessante.

12.6 – A METODOLOGIA A metodologia usada pelo professor deverá favorecer a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos e que estes possam assimilar mais facilmente os mesmos a partir de atividades concretas e significativas. A criatividade, a pesquisa e a ousadia por parte do professor, certamente revolucionará a questão metodológica na escola. Saber escolher um texto, selecionar atividades interessantes, proporcionar momentos lúdicos no trabalho com o conteúdo, usar recursos tecnológicos disponíveis, enriquecer as aulas com materiais diversos, são apenas alguns exemplos metodológicos que podem ser utilizados pelos docentes. Tudo isso, nada mais é do que explicar através da experiência, o que em outras palavras é a relação e unidade entre teoria e prática. As atividades poderão ser individuais ou em pequenos e grandes grupos. A metodologia é identificada observando-se a postura do professor em sala de aula.

PRINCIPIOS PARA GARANTIR A UTILIZAÇÃO DE UMA BOA METODOLOGIA

Individualização, a palavra-chave: é imprescindível, em uma aula respeitar as características de cada aluno, através da percepção do seu perfil e do mapeamento das suas facilidades e dificuldades para fazer um trabalho adequado às suas reais necessidades. Conceitos por exercícios e aplicações: a teoria deve ser apresentada na forma de exemplos e aplicações, mostrando ao aluno a utilidade prática do que ele está vendo. Este tipo de abordagem atrai a atenção do aluno naturalmente, de modo que a abordagem teórica (apenas quando necessário) após os exemplos é facilitada, fazendo o aluno criar uma linha de raciocínio mais rapidamente.

Aprender com siginificação: o aluno aprende melhor e tende a não errar quando sabe o significado do que está fazendo.

PESQUISA-AÇÃO COMO MÉTODO DE ENSINO

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Espera-se que a educação do futuro seja mais democrática e menos excludente, utilizando a Pesquisa-Ação como instrumento didático e metodológico no processo de ensino e aprendizagem, onde os seus agentes – professor e aluno – interajam de modo cooperativo e participativo, envolvendo-se de forma ativa na “construção” do conhecimento, pois, “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”. Destarte, cabe ao professor recorrer inclusive à forma lúdica como instrumento metodológico de ensino/aprendizagem para facilitar a compreensão dos temas estudados, desta forma os alunos estariam sendo mais ativos e participativos no processo cognitivo das atividades desenvolvidas utilizando a Pesquisa-Ação como uma ferramenta de suporte de ensino e aprendizagem, onde o mais importante do que aprender e “aprender a aprender”. Para que a sala de aula se transforme em lugar de pesquisa é necessário que haja um encaminhamento de qualidade no ensino, os conteúdos precisam ser apresentados mantendo as experiências dos alunos. É o “ensino situado” de que fala FREIRE (1976). Este tipo de ensino imprime maior significado tanto aos conteúdos a serem estudados quanto às próprias experiências dos alunos, permitindo a formação de um cidadão consciente e transformador, ou seja, “[...] ensinar passa a ser, então, dar condições ao aluno para poder participar do processo de fazer o conhecimento histórico, de construí-lo”.

Todavia, cabe ao professor ajudar o aluno a adquirir ferramentas necessárias para que tenha o hábito de aprender a pensar historicamente, sendo utilizado o método de pesquisa-ação como instrumento para alcançar o objetivo da disciplina de “formar cidadão”, no sentido de individuo atuante, crítico, reflexivos e agentes formadores daquela realidade, tendo a escola o espaço de construção para adquirir e produzir conhecimento por meio da interação professor/aluno.

13.7 - UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS

Os recursos didáticos e tecnológicos são de grande valia para o processo ensino-aprendizagem, pois oportunizará um acréscimo ao conteúdo que está sendo visto em sala de aula, possibilitando reflexões sobre o assunto, esclarecimentos de dúvidas e também a socialização de alunos, quando ocorrer trabalhos em grupo. Quando o professor utilizar qualquer recurso didático ou tecnológico deverá esclarecer para os alunos os objetivos que pretende alcançar com aquela atividade, as formas de avaliação adotadas e como será realizada a devolutiva pelos mesmos. Os recursos didáticos e tecnológicos mais comuns nas escolas são: LIVRO DIDÁTICO-: O livro didático é instrumento específico e importantíssimo de ensino e de aprendizagem formal. Muito embora não seja o único material de que professores e alunos vão valer-se no processo de ensino e aprendizagem, ele pode ser decisivo para a qualidade do aprendizado resultante das atividades escolares. Todos os componentes do livro didático devem estar em função da aprendizagem que ele patrocina. Como um livro não se constitui apenas de linguagem verbal, é preciso que todas as linguagens de que ele se vale sejam igualmente eficientes. O que significa que suas ilustrações, diagramas, tabelas e outros, devem refinar, matizar e requintar o significado dos conteúdos e atitudes que essas linguagens ilustram. Num livro didático, tudo precisa estar em função da situação coletiva da sala de aula, para com ele se aprender conteúdos, valores e atitudes específicos, sendo que se espera que a aprendizagem não se processe apenas pela leitura das informações que o livro fornece, mas também pela realização das atividades que ele sugere. Assim, a qualidade dos conteúdos do livro didático – informações e atitudes –

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precisa ser levada em conta nos processo de planejamento, bem como, posteriormente, no estabelecimento das formas de sua leitura e uso.Se através do livro didático o aluno vai aprender, é preciso que os significados com que o livro lida sejam adequados ao tipo de aprendizagem com que a escola se compromete. O caso é que não há livro que seja à prova de professor: o pior livro pode ficar bom na sala de um bom professor e o melhor livro desanda na sala de um mau professor. Pois o melhor livro, repita-se mais uma vez, é apenas um livro, instrumento auxiliar da aprendizagem. Nenhum livro didático, por melhor que seja, pode ser utilizado sem adaptações. Como todo e qualquer livro, o didático também propicia diferentes leituras para diferentes leitores, e é em função da liderança que tem na utilização coletiva do livro didático que o professor precisa preparar com cuidado os modos de utilização dele, isto é, as atividades escolares através das quais um livro didático vai se fazer presente no curso em que foi adotado. O uso do livro didático precisa resultar do exercício consciente da liberdade do professor no planejamento cuidadoso das atividades escolares, na preparação das aulas rotineiramente, o que reforçará a posição de sujeito do professor em todas as práticas que constituem sua tarefa docente, em cujo dia-a-dia ele re-escreve o livro didático, reafirmando-se, neste gesto, sujeito de sua prática pedagógica e um quase co-autor do livro.

QUADRO NEGRO -: O quadro de escrever, também chamado de quadro de giz, quadro-negro ou lousa, é visto pela maioria dos professores como um equipamento de sala de aula, mas ele também pode ser encarado como um ótimo recurso visual. A seguir, apresentamos algumas recomendações no uso do quadro-negro: Deve-se evitar fazer longas transcrições no quadro, para não tornar a aula

monótona. Evitar também falar enquanto estiver escrevendo no quadro; o professor, por outro

lado, não deve ficar longo tempo em silêncio e sim se dirigir à classe de vez em quando.

Procurar dividir o quadro em várias partes, usando traços verticais e, ao escrever, não ultrapassar os limites marcados.

Sublinhar o que achar mais importante e usar cores diferentes quando quiser ressaltar palavras ou expressões ou mesmo alguma frase importante.

Usar letra bem legível, de preferência a letra cursiva, mas se o professor não tiver a letra legível, é preferível utilizar a letra de forma.

CARTAZ: O cartaz caracteriza-se por apresentar através de ilustrações, textos reduzidos e cores, uma mensagem clara e direta sobre o tema em debate. As ilustrações assemelham-se ao slogan, que exprime numa frase a idéia central do que se quer transmitir. Ele deve ser motivador, instrutivo e divulgador. Todos os cartazes, antes que serem afixados nas salas de aula ou murais da escola, deverão passar por um rígido controle caligráfico e ortográfico, além de ser necessário verificar a estética dos mesmos.

MURAL DIDÁTICO-: Os murais didáticos são quadros onde colocamos alguns textos e ilustrações, que serão utilizados em sala de aula para, entre outras coisas, despertar o interesse da turma, introduzir uma nova unidade de estudo, complementar aulas ou ainda para avaliar um tema estudado. O mural é um material didático diferente do cartaz, enquanto o mural necessita de explicações, comparações e deve permanecer em sala de aula por tempo suficiente para a aprendizagem ser recebida, o cartaz transmite a mensagem de uma idéia de maneira mais rápida. Cada sala ambiente pode ter o ser mural didático.

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DVDS/VÍDEO-: Filmes e reportagens são recursos importantes para que o professor possa contextualizar o conteúdo visto em sala de aula. Porém devem ser usados de forma a facilitar a aprendizagem dos alunos. Isto não deve ser feito de improviso e sem um objetivo definido. TV e vídeo encontraram a fórmula de comunicar-se com a maioria das pessoas, tanto crianças como adultas. Depois do trabalho realizado, as atividades feitas com vídeos ou DVDs, deverão tornar-se uma ação concreta por porte dos alunos, como por exemplo, um relatório, uma síntese, dramatização, entre outros.

TV-: Os professores poderão estimular os alunos a assistirem programas informativos, para a realização de diversas atividades em sala de aula. A função da escola é formar telespectadores consciente, capazes de “ler” a televisão sob o prisma de ética e da cidadania, e ensinar os alunos e ver a televisão, com o olhar crítico.

RETRO-PROJETOR-: Serve para sintetizar o conteúdo em pontos chaves, para que o professor faça explanação ou revisão, dinamizando a aula. Ele é um valioso recurso de apoio à comunicação do pensamento. Algumas vantagens são evidenciadas no uso deste aparelho:

Adaptação em qualquer ambiente; Projeção colorida; Facilidade de comunicação visual e de transporte; Possibilidade de uso sem tela de projeção; Facilidade de ligar e desligar sem provocar distrações.

Para melhor utilização do retro projetor é necessário posicioná-lo num lugar estratégico para que não atrapalhe a visão do público, cuidar para que todos os slides tenham a mesma aparência e evitar cópias de livros e sua leitura através dos slides.

MAPAS CARTOGRÁFICOS-: A maioria dos livros didáticos apresenta o uso de um mapa ilustrativo, não se importando em ensinar como lê-lo. Sabendo que o mapa possui uma linguagem complexa, e de sua importância para os indivíduos, é fundamental uma proposta de atividade que auxilie os educandos a decodificar os símbolos apresentados no mapa tornando possível a sua leitura. O mapa possibilita visualizar a organização do espaço de forma ampla numa linguagem monossêmica, ou seja, uma linguagem de comunicação visual, sintética e rápida. Ler mapas é decodificar os símbolos para entender sua linguagem e informar-se. Ao ensinar mapas, é necessário considerar que estes são produzidos sobre uma malha de coordenadas que garantem fazer uma localização precisa de qualquer ponto no planeta; resultam de uma redução da área representada com proporção; estão representadas três dimensões do espaço (altura, comprimento e largura) no plano através das relações matemáticas que dependem do tipo de projeção; e que sob o mapa-base fazemos mapas temáticos utilizando signos, que são as informações espaciais. O Mapa um recurso tão rico para estudo do espaço local e regional, foi sendo utilizado ao longo do tempo erroneamente. Criou-se a idéia que este estava somente para memorização de países e capitais, formas de relevo, climas, etc. enfim, localização.. Também utilizado em sala de aula na posição vertical criou o hábito de se usar os temos “ lá em cima no Amazonas”, “nos estados abaixo, no Sul”, “ a Europa o centro da terra”, e muitos outros que constroem no psique da criança que o globo terrestre (esférico) pode estar perfeitamente representado como uma fotografia, de forma representativa autêntica, projetado de forma plana. O estudo das projeções vêem lucidar idéias, das várias formas de representar uma esfera no plano e por conseqüência , o mapa. Trabalhar com mapas com os alunos é como trabalhar com o dicionário, eles precisam descobrir a importância em saber usá-los e aprender como fazer isto. Muitas vezes na escola nos centramos muito em ensinar o conteúdo por si só e deixamos de fazer realmente o aluno saber usar o instrumento. Primeiro

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deveriamos, criar a necessidade da utilização do mapa, por exemplo: descreva uma viagem de Nova Andradina a Campo Grande: estradas/direção/distância/relação distância linha reta e a real/ etc.A partir de quando o aluno demonstrasse interesse por saber como se colocou isto no papel então se passa a desvendar os conteudos mas subjetivos que são mais dificil de decifrar.

TELAS DE HISTÓRIA E CIÊNCIAS-: A estratégia utilizada para que o aluno se veja presente na discussão da cartografia histórica e/ou científica e na prática da leitura de imagem, leva-nos a refletir sobre alguns passos analíticos que podem ser úteis ao trabalho dos professores com os alunos na sua prática didática. Passo I: apresentar ao aluno um mapa sem qualquer legenda ou crédito. A seguir, pedir a ele que observe a imagem e, antes de mais nada, descreva livremente o que está vendo. A intenção é permitir que o aluno associe o que está vendo às informações que já possui, levando em conta, portanto, seu conhecimento prévio. Nessa leitura inicial, o aluno é estimulado a identificar o tema, os personagens, suas ações, posturas, vestimentas, calçados e adornos, o caráter histórico ou científico, os objetos presentes na cena e suas características, o que esta em primeiro plano e ao fundo, se é uma cena cotidiana ou rara. Pede-se, também, que o aluno exponha se a imagem expressa características da vida urbana ou rural, se apresenta semelhanças urbanísticas entre onde ele mora e o descrito na cena. Enfim, procura-se, nesse primeiro momento, estimular no aluno o senso de observação e a capacidade de levantar hipóteses e traçar comparações.Passo II: buscar juntamente com os alunos o máximo de informações internas e externas à tela. Para obter as informações internas, fazer perguntas do tipo: O que é isto? O que retrata? Para que serve aquela representação? Com relação às informações externas, perguntar: Quem fez? Para que fez? Em que contexto a tela foi elaborada?Passo III: de posse das informações obtidas na pesquisa, pedir aos alunos que produzam uma legenda para o mapa em foco. Comentar com eles que, além de fornecer informações sobre o mapa, a legenda deverá dialogar com ele.

APARELHOS DE SOM/ MICRO SYSTEM-: A música faz parte do vida do homem. É física, intelectual, sentimental, sensitiva e organizacional. Pertence ao contexto social, humano, natural e não há como ser desvinculada da realidade. Tem-se na música uma grande aliada para tratar as diversas áreas do conhecimento. A escola precisa descobrir o verdadeiro sentido da mensagem musical, válida por si mesma e rica em seu conteúdo, a ponto de mobilizar o aluno, levando-a a concentração, reflexão e memória musical, conduzindo-o à criação, baseada na análise e síntese, na curiosidade e fantasia. Com base na importância da musicalização no processo de aprender, faz-se necessário o uso de aparelhos de som em sala de aula, pelo fato de atender a uma necessidade vital e espontânea do aluno de cantarolar, dançar, movimentar-se, inventar, correr, brincar, além de promover a socialização e articulação do desenvolvimento integral do mesmo. A música deve ser utilizada como apoio na aplicação dos conteúdos propostos em todos os anos de ensino, todavia sua utilização deve estar atrelada aos objetivos propostos pelo professor em seu planejamento, e não pelo simples fatos de preencher lacunas na metodologia escolar.

DATA SHOW-: O data-show dá qualidade à aula quando projeta no telão a síntese dos pontos do conteúdo a ser ministrado, projeta filmes, exibe a internet, usa figuras, sons, imagens, etc. É um grande instrumento a serviço das práticas pedagógicas. Todavia o data-show não pode substituir o professor. Ele deve ser utilizado como mais um instrumento auxiliar entre o professor e ao aluno em sala de aula. Aulas somente com o data-show cansam os alunos, diminuindo o rendimento do conteúdo ministrado. Jamais poderá ser usado como projetor de um texto. Para isso

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temos os retro projetores, que se utilizado para este fim terá um custo bem menor para a escola. Em hipótese nenhuma o professor poderá ficar sentado ao lado da máquina lendo o que nesta sendo projetado. Não podemos de forma alguma transformar a relação professor x aluno em algo mecânico e robotizado. Ao contrário esta relação tem que ser cada vez mais humanizada.

12.8 – O PLANEJAMENTO DE ENSINO

Na prática atual o Planejamento de Ensino se restringiu apenas no preenchimento de um formulário, previamente padronizado, para ser entregue à Coordenação Pedagógica da escola. Todavia, o planejamento vai além desta missão meramente burocrática. Planejar representa a busca de significação para a prática docente. O Planejamento é um processo que envolve todas as intenções do educador, é em outras palavras um ato de pensar o fazer pedagógico. Planejar é formular projetos e propostas, é assumir e vivenciar no cotidiano da prática docente, o processo de reflexão. Vale considerar que refletir é um ato de pensar, talvez retomar, revisar, analisar com cuidado. Esta deve ser nossa prática ao planejar diariamente. O Planejamento é acima de tudo, uma atitude crítica do educador diante de seu trabalho docente. É o compromisso firmado, a responsabilidade assumida, a alegria da ação. Não importa se o documento oriundo da prática de planejar vai ser formalizado num formulário ou numa ficha, o que importa é que ele reflita a realidade e que realmente sirva de norte para os professores que o elaboraram. O que é fundamental é que ocorra o processo de ação-reflexão-ação na prática do professor e no seu planejar.

12.9 – TAREFA DE CASA

As tarefas servem para fixar o conteúdo apresentado em classe, identificar dúvidas, desenvolver a responsabilidade, além de formar o hábito de estudo. Realizar as tarefas solicitadas pelo professor é, portanto, um dever que não pode ser esquecido. Sugere-se ao professor que ao aplicar um conteúdo observe as dificuldades que os alunos apresentam durante o momento da explicação, de forma que ao elaborar as atividades que serão enviadas para casa, essas abordem o necessário, para que seus alunos compreendam com clareza o conhecimento no qual se deseja transmitir. O ideal é que as estratégias sejam bem definidas e as orientações das tarefas sejam passadas de forma clara e objetiva, tornando os alunos capazes de fazerem a diferença, no sentido de consolidar os conteúdos apresentados em classe, de forma que tenham um bom desempenho na evolução da aprendizagem. O professor pode e deve orientar seus alunos, ensinando-lhes qual a melhor forma de estudar no ambiente de casa, atingindo os reais objetivos que são propostos de acordo com cada atividade. As atividades devem ser desafiadoras, porém compreensíveis aos alunos, os conteúdos pedagógicos devem ser bem definidos de forma que as estratégias sejam bem específicas. E importante desenvolver a consciência de que as tarefas de casa não foram criadas apenas para preencher o tempo do aluno em casa, mas sim com um objetivo real e importante para o desenvolvimento do aluno no processo educacional. Estas normalmente são apresentadas diariamente na forma de exercícios, problemas, redações, pesquisas, entrevistas, textos ou livros indicados para leitura ou estudos no próprio livro didático. A ausência à aula não é motivo para deixar de fazer a tarefa de casa. Se a falta ocorrer no dia da apresentação da tarefa, o aluno deverá apresentá-la ao professor do dia seguinte, impreterivelmente.

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12.10 – SALAS AMBIENTES

A característica principal do sistema de salas ambientes reside na variedade e na natureza das atividades, uma vez que nelas se oferecem oportunidades diversificadas e liberdade na escolha e manuseio de materiais, além de proporcionar a ampliação dos espaços de trabalho e circulação dos alunos e desencadear uma relação significativa com o professor. As salas ambientes consistem, pois, em espaços físico-pedagógicos organizados, com vistas a estimular todas as áreas do conhecimento de modo a contemplar o aluno como um todo. O trabalho não pode ser realizado, portanto, de forma fragmentada, mas desenvolvido a partir de projetos e que visam a interdisciplinaridade, à construção do conhecimento e à interação do individuo com o meio, dando oportunidades para o criar, até apropriar-se da realidade que o cerca. A sala de aula tradicional na maioria das vezes é chata e monótona, sem nenhum atrativo, a começar pela disposição das cadeiras e carteiras, a colocação da mesa do professor e da lousa.Toda essa organização não permite um trabalho mais dinâmico e racional que venha possibilitar uma integração entre os alunos, pois em dados momentos quando é exigida a sua participação não há como observar ou prestar a atenção no colega, por apenas olhar para a sua nuca ou ter que virar. Esta condição incômoda não proporciona um bom resultado na construção do conhecimento, na formação comportamental e organizacional. Outro agravante está relacionada à posição da sala em relação à lousa e a forma que se trabalha em sua superfície. Planejamento é tudo: A sala reflete o planejamento do conteúdo a ser ministrado no bimestre. Organizar o conteúdo e as atividades PLANOS DE AULA é fundamental para a boa utilização da sala ambiente. Com o Planejamento é possível selecionar materiais para a construção da sala Ambiente naquele bimestre. A Sala-ambiente é mais que um espaço decorativo. Os recursos didáticos não devem funcionar como meros enfeites. Para evitar essa situação, eles precisam, de fato, ser utilizados regularmente. O trabalho em sala ambiente exige uma pré-organização e algumas condições, são elas:• O espaço deverá ser usado pelo professor da maneira que lhe melhor convier e aqueles que utilizarem do espaço deverá ter plena responsabilidade por tudo o que ali se encontra; • A organização das carteiras e cadeiras obedecerá às necessidades do trabalho proposto e preparado para aquele dia.• As aulas deverão ser de preferência dobradas e raramente uma aula.• A biblioteca continua essencial. A sala-ambiente reúne os livros de uma determinada disciplina, mas a biblioteca dispõe de muito mais. Publicações que não são específicas de um campo são igualmente úteis e interessantes.• Os laboratórios têm funções específicas. Apesar de a classe de Ciências reunir o material relacionado a Biologia, Física e Química, a maioria dos experimentos continua sendo feita nos laboratórios. Esse local concentra equipamentos, reagentes e instalações adequadas para essas atividades, como bancadas e pias.• Ter no espaço os armários dos professores que trabalham naquela sala nos vários períodos ou no mesmo período.• Ter armário para a guarda de trabalho dos alunos, de preferência que possam ser fechados, por uma única razão, ficam protegidos de poeira, poluição, sol, umidade, etc. Quanto a possibilidade de outro aluno danificar ou pegar o trabalho de um colega, será necessário um trabalho de conscientização destes para que aprendam a respeitar o espaço coletivo e a importância do trabalho do seu colega para o seu aprendizado.• Possuir prateleiras, com portas, para a guarda de livros paradidático que possibilitem a consulta e pesquisa durante a aula.• Ter instalações elétricas suficientes para a realização de trabalhos e atividades.

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• No caso da sala de Ciências e Arte é necessária a construção de bancadas de tijolo com superfície de concreto (com ferragem interna), com ou sem armários na parte inferior. Neste espaço deverão ser colocadas banquetas e não cadeiras, por serem mais adequadas  ao trabalho em bancadas.No caso das salas de História e Geografia é preciso um espaço para a colocação de mapas.• Para que o trabalho em sala ambiente tenha resultados mais amplos é necessário que o número de aluno não ultrapasse a vinte e cinco por sala para a primeira a quarta série e de trinta para salas de quinta a oitava série.Algumas opções mais sofisticadas são indicadas para estas salas, mas comuns fora da escola, como:• Possuir um monitor de televisão com um aparelho de vídeo cassete.• Retroprojetor.• Episcópio.• Projetor de slides.• Uma sala exclusiva para informática (laboratório).• Uma biblioteca ou sala de leitura (são diferentes quanto a organização e utilização).

Vantagens para os alunos: A sala-ambiente quebra a rotina de uma sala de aula tradicional, propiciando novas experiências. Os alunos passam de uma aprendizagem passiva para uma atitude ativa de conquista do conhecimento. Suas habilidades de relacionamento interpessoal crescem, assim como a solidariedade, a cortesia, a empatia, a responsabilidade para com o grupo. Eles ouvem e são ouvidos, aprendem com os companheiros e os ensinam, além de manterem uma relação mais próxima com o professor. O resultado é uma melhora significativa no aproveitamento, com ganhos de até 42%.Vantagens para o professor: Na sala-ambiente, o professor tem mais acesso ao aluno. Conhecendo-o melhor, pode localizar e conduzir com mais eficiência seu processo de aprendizagem. A ordem na sala é da maior qualidade, pois os alunos estão mais envolvidos no processo de aprendizagem. O professor faz um planejamento único para o bimestre, com estratégias diversificadas para cada ciclo, aumentando sua capacidade de organização, sua competência e capacidade lógica. O resultado é um ganho estupendo de aprendizagem para os alunos e um maior prazer no trabalho. As aulas vão além dos conteúdos. A organização da escola em salas-ambiente não pode privilegiar apenas os conteúdos, em detrimento de uma formação mais ampla de crianças e jovens.

13 - REGIME ESCOLAR

13.1 – MATRÍCULA

A matrícula é o ato formal que vincula o aluno à escola. Ela será efetuada pelo próprio aluno quando maior de idade e pelos pais ou responsáveis legalmente constituídos, quando for menor de idade.

13.2- TRANSFERÊNCIA

A transferência é a passagem do aluno de uma para outra unidade escolar, inclusive de país estrangeiro, com base na equivalência e aproveitamento de estudos.

13.3 – CONTROLE DE FREQÜÊNCIA

A freqüência mínima exigida dos alunos é de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas, comprovadas ao final de cada ano. Quando o

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aluno for matriculado após o início do ano letivo, a freqüência será computada a partir da data de sua matrícula na escola. A Unidade Escolar adotará providências internas capazes de estimular a presença do aluno às atividades letivas e realizará acompanhamento da sua freqüência por meio de um sistema de comunicação com as famílias. Caberá também a Escola o encaminhamento ao Ministério Público ou Conselho Tutelar a relação dos alunos que não estão freqüentando as aulas.

13.4 – APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O Aproveitamento de Estudos é a verificação da possibilidade de equivalência dos conteúdos ou das competências obtidas por meios formais ou informais na etapa do ensino fundamental ou do ensino médio, com vistas à continuidade dos estudos.

13.5 – ADAPTAÇÃO

A adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais do ano em que o aluno se matricular, para que possa seguir, com proveito, o nono currículo. Ela será exigida quando, no currículo existir(em) área(s) de conhecimento ou disciplina(s) da Base Nacional Comum e Parte Diversificada não cursada(s) no(s) ano(s) anterior(es) ou caso não haja equivalência de conteúdos.

13.6 - CLASSIFICAÇÃO

A Classificação é o procedimento que a Unidade Escolar adota, para posicionar o aluno em um dos anos do Ensino Fundamental, Médio, Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional, baseando-se nas suas experiências e desempenho, adquiridos por meios formais e informais. Ela poderá ser realizada das seguintes formas:-por promoção, para educandos que cursaram, com aproveitamento, a série anterior na própria Unidade Escola;-por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior, efetuando-se, quando necessário, avaliação que defina seu grau de desenvolvimento e experiência;-por avaliação, feita pela Escola, independentemente de escolarização anterior, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua matrícula na série adequada.

13.7 – ACELERAÇÃO DE ESTUDOS

A Aceleração de Estudos é o mecanismo utilizado pela Unidade escolar, a partir do 2º ano do Ensino Fundamental, que visa superar o atraso escolar do aluno em relação á idade/ano, de forma a atingir o nível de desenvolvimento próprio para a sua idade, assegurando atividades didático-metodológicas e avaliações estabelecidas em projeto especifico. O atraso escolar ocorre quando o aluno está atrasado dois anos ou mais entre a idade cronológica e o ano em que está matriculado.

13.8 - AVANÇO ESCOLAR

O avanço escolar é a promoção em anos ou etapa de ensino da educação básica do aluno com características especiais, que comprove domínio de conhecimento e maturidade para o aluno ou etapa de ensino superior àquela em que se encontra matriculado. Quando necessário, a escola mediante a avaliação do

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rendimento escolar, poderá reposicionar o aluno por meio do avanço escolar, todavia o mesmo só poderá ocorrer no prazo de noventa dias à partir do inicio do ano letivo.

13.9 – A AVALIAÇÃO

13.9.1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICASegundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, ao se efetivar uma avaliação,

deve-se considerar os Conteúdos Conceituais, Procedimentais e Atitudinais como componentes que promovem as capacidades motoras, de equilíbrio, de autonomia, de relação interpessoal e de inserção social.

O professor, em sua prática pedagógica, deve ter consciência de que essas dimensões são objetos de aprendizagem que estão presentes em todas as atividades e contribuem para o desenvolvimento da capacidade dos alunos para uma participação ativa e transformadora, sendo necessário, portanto, observar-se o tratamento, a seleção e a organização que são dados a esses componentes essenciais no processo avaliativo. 1 .Avaliação dos Conteúdos Conceituais

A aprendizagem dos Conteúdos Conceituais envolve a abordagem de conceitos, fatos e princípios que possam conduzir o aluno à representação da realidade, operando através de símbolos, idéias, signos e imagens. Para isso, o aluno precisa adquirir informações e vivenciar situações-problema que lhe permitam a aproximação de novos conhecimentos, que o conduzam à construção de generalizações parciais e que, ao longo de suas experiências, possibilitar-lhe-ão a elaboração de conceitos mais abrangentes. 2 - Avaliação dos Conteúdos Procedimentais Os Conteúdos Procedimentais devem proporcionar aos alunos autonomia para analisar e criticar os resultados obtidos e os processos colocados em ação para atingir as metas a que se propõem nas atividades escolares. A consideração dos Conteúdos Procedimentais no processo de ensino é de fundamental importância, uma vez que permite incluir conhecimentos que têm sido tradicionalmente excluídos do ensino, como documentação, organização, comparação dos dados, argumentação, verificação, revisão de textos escritos, dentre outros tantos e inumeráveis fatores. 3. Avaliação dos Conteúdos Atitudinais Os Conteúdos Atitudinais desenvolvem normas e valores que permeiam todas as ações educativas. A não compreensão desses valores pelos educadores conduz os educandos à aquisição de conhecimentos que não favorecem a formação de boas atitudes, restringindo o conhecimento apenas ao âmbito puramente conceitual. Nesses conteúdos é possível e necessário identificar as dimensões procedimentais, atitudinais e conceituais, com a finalidade de que o processo de ensino e aprendizagem não se restrinja ao módico processo de reprodução das coisas. Não se pode aqui tratar dessas questões sem que se traga à luz da discussão exemplificações, de modo que todos os conteúdos devem ser trabalhados de forma integrada e o professor deve ter esta intencionalidade mediante qualquer tema ou assunto trabalhado em sala de aula, levando-se em consideração os critérios que deverão ser avaliados dentro destas três dimensões acima citadas. Para se desenvolver a temática de poluição ambiental, deve-se levar em conta, por exemplo: A. Conteúdos Conceituais: - Detectar os tipos de poluição que prejudicam o meio ambiente; - Identificar as causas que provocam a poluição; - Identificar o tempo de desgaste dos materiais poluentes; - Analisar as conseqüências. B. Conteúdos Procedimentais: - Desenvolver pesquisas sobre o tema e compartilhar as informações coletivamente;

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- Observar às causas e interferir nos efeitos da poluição; - Aprender formas de aproximar-se de informação para verificar hipótese. C. Conteúdos Atitudinais: - Conscientizar-se da importância de se preservar o meio ambiente; - Utilizar diferentes fontes de informações, como forma de combate à poluição; - Sentir-se parte integrante e ser responsável pela qualidade do meio em que vive.

Não basta que se vinculem as ações desses conteúdos, mas que se proponha à dinamização da integração dessas ações, de maneira que se distribua, canalize e tenha resultados que possam estar interligados aos fatores de conservação da idéia natural de educar, de mediar os conhecimentos através de uma metodologia didática de conhecimento e de informação, para que não se faça do sistema de avaliação uma ‘arma’ metodológica de punição, como se tem feito até muito pouco tempo atrás.

13. 9.2 – PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS

Toda avaliação deve promover mudanças e várias alternativas podem ser utilizadas pelos professores para torná-la mais significativa, tanto para os alunos, quanto para a escola. Entre elas podemos destacar a avaliação feita pelo próprio aluno da sua produção, na perspectiva que ele perceba seus pontos fortes e também sua dificuldades. O professor será o mediador neste processo de levar o aluno a olhar criticamente os resultados do seu trabalho e o que aconteceu no período da realização do mesmo. Desse modo o erro deixa de ser fracasso e incompetência e passa a ser instrumento metodológico para reflexão e novos direcionamentos para o trabalho do professor. Outro procedimento que pode enriquecer a percepção avaliativa é levar o aluno a ver seu trabalho pelo olhar do outro. Os alunos não são iguais e a diversidade é fundamental para a interação e para a melhoria do seu desempenho individual. Considerando a avaliação processual e contínua, surge a necessidade de instrumentos que registrem regularmente as experiências vividas e/ou observadas em sala de aula. O Relatório Descritivo é um dos possíveis mecanismos que permite acompanhar a todo o momento o andamento das atividades, auxiliando a identificar com maior agilidade e segurança os pontos críticos que demandam atenção, além de proporcionar uma visão geral do processo. Neste relatório estarão relacionados aspectos como: participação dos alunos nas aulas, interesse pelas atividades desenvolvidas, assiduidade, socialização com os demais colegas e com os professores, seus avanços e recuos em relação ao conteúdo. Através do Relatório Descritivo o professor poderá estar diagnosticando dia a dia o aluno, promovendo meios para ajudar aqueles que têm mais dificuldades. Nas avaliações mensais cada professor estará avaliando seus alunos durante o trabalho com cada conteúdo. Ao trabalhar uma unidade, irá diagnosticando os resultados, sabendo assim se poderá avançar ou se deverá dispensar um pouco mais de tempo, até a assimilação do conteúdo. Uma disciplina, por exemplo, que trabalhar 5 (cinco) unidades diferentes durante o bimestre, deverá efetuar 5 (cinco) avaliações, não significando que o professor deverá aplicar 5 provas, pois existem outras formas de avaliação ( produção de texto, pesquisa, desenho, resenha, síntese, simulado, avaliação oral, teste, seminário, trabalho em grupo, etc). Todas as formas de avaliação deverão ser registradas no PLANEJAMENTO DE ENSINO. Este controle deverá ser rígido, pois caso os pais dirijam-se à Escola o professor ou coordenação pedagógica saberá argumentar sobre os critérios avaliativos utilizados. As provas bimestrais acontecerão numa semana estipulada pela escola. Durante esta Semana as atividades ocorrerão da seguinte forma: na 1ª e 3ª aulas

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“tira dúvidas” realizado em todas as salas e na 2ª e 4ª aulas provas e na 5ª o aluno é dispensado e o professor fica na escola corrigindo as avaliações. No turno noturno a primeira prova começa na 3ª aula. As atividades avaliativas, testes, pesquisas, trabalhos, exercícios para casa, continuarão a ser aplicados na escola, porém não serão o único critério para promover o aluno no seu nível de ensino. O Relatório Descritivo, os avanços dos alunos, a recuperação de estudos, o Conselho de Classe, influenciarão nesta tomada de decisão. Nesta proposta o professor e a escola também passarão por um processo de avaliação. Os alunos terão oportunidades de levantarem os aspectos positivos e negativos de cada aula e da organização escolar, na premissa da melhoria da qualidade do ensino e do replanejamento das ações metodológicas e organizacionais. Não poderíamos deixar de abordar as dificuldades que a própria legislação estadual nos traz quando se trata da avaliação, pois o que está previsto em seus artigos e parágrafos é a classificação do aluno através de médias. Temos consciência que mesmo mudando a prática avaliativa, quer seja com relatórios descritivos, auto-avaliação individual ou em grupo, de nada adiantará se terminarmos o processo com notas e médias, pois estaremos ainda classificando os alunos. É urgente então uma revisão das leis que estão em vigor e maior abertura da Secretaria de Estado de Educação em relação ao que propõe cada Unidade Escolar. O fundamental da prática avaliativa é que todos juntos, professores, alunos, coordenadores, direção, administrativos e pais, reflitam sobre os acertos e erros, transformando-os numa situação de aprendizagem para que todos possam concluir: acertamos, erramos, aprendemos, assumimos riscos, alcançamos objetivos.

13.9.3- TRABALHOS E PESQUISAS ESCOLARES (INDIVIDUAIS OU EM GRUPO)

O Objetivo de um trabalho ou pesquisa escolar é agregar valor cultural e/ou científico ao aluno. Funciona como uma das ferramentas de aprendizado que se aplica  ao aluno para que o ajude em sua formação profissional e na sua vida pessoal, desenvolvendo o conhecimento geral e também sua capacidade de raciocínio. A capacidade de raciocínio ajuda o aluno na hora que ele tiver de  tomar decisões, pois lhe proporciona maior capacidade de visualizar novas alternativas de soluções para os problemas do dia a dia da vida real, com isso aumenta o valor do capital humano que é o aluno. A Educação é mais do que a simples transmissão de conhecimento. É papel da escola, e em conseqüência do educador, criar situações para que o aluno seja levado a procurar o conhecimento, a fim de desenvolver competências e habilidades. Neste sentido, entende-se que, para a realização de trabalhos escolares, os alunos devam ser orientados a desenvolverem as habilidades de procurar, selecionar, comparar, escolher e criticar. Quando há a ausência desses elementos os alunos deixam de fazer pesquisa e realizam apenas “trabalhos-cópia”. Para que não ocorra isto a interferência da escola neste processo é essencial e se faz urgente. É na escola, prioritariamente, que o hábito de pesquisa deve ser implantado, desde o ensino fundamental, aumentando a possibilidade de estender-se aos alunos do ensino médio. Na verdade, o que se observa é que a “cola” tem acompanhado os alunos durante toda a sua formação, portanto, a escola tem ajudado a perpetuá-la. Daí a necessidade de se estabelecer critérios para a solicitação de trabalhos e pesquisas escolares na Escola. Critérios-:

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1. Só solicitar trabalhos e pesquisas escolares que sejam relevantes e contribuam efetivamente para a aquisição de novas competências e habilidades; A relevância do assunto – não se pode ceder à tentação, ao comodismo, à mediocridade de escolher um assunto cujo estudo e aprofundamento não contribuam efetivamente para o próprio amadurecimento cultural. Assim, o aluno dará alguma contribuição objetiva ao esclarecer melhor um problema, ao cobrir uma lacuna, ao corrigir uma falsa interpretação, ao eliminar aspectos obscuros, ao aprimorar a definição de um conceito ambíguo, ao promover o aprofundamento sobre um relevante tema pelo seu conteúdo e atualidade.

2. Os alunos necessitarão de tempo hábil para a execução dos trabalhos ou pesquisas. Portanto marcar com bastante antecedência a data final para a entrega ao professor;

3. Comunicar verbalmente e por escrito (cartaz afixado na sala de aula) todos os critérios avaliativos do trabalho, como por exemplo: data de entrega, critérios de organização, etc.

4. Os trabalhos poderão ser digitados ou escritos à mão, conforme a possibilidade dos alunos;

5. Sugerir fontes de pesquisa (biblioteca, internet, revistas, jornais, etc.);6. Comunicar ao aluno que será solicitado do mesmo uma devolutiva do trabalho

realizada em sala de aula no dia da entrega do mesmo. Esta devolutiva configura-se na produção de um texto individual sobre o tema da pesquisa, que será anexada ao trabalho. Combinar com os alunos a nota que será agregada ao trabalho, com a realização desta atividade.

7. Caso o professor solicite uma pesquisa na internet, verificar se todos os alunos possuem condições de efetuá-la dentro do prazo estipulado e se dispõem de microcomputador para a pesquisa. Caso o aluno não possua internet, solucionar este problema juntamente com o professor da Sala de Tecnologias.

8. Todo trabalho deverá ter no final uma conclusão pessoal de cada aluno9. Todos os trabalhos ou pesquisas escolares deverão ser corrigidos, dentro do

prazo. Caso o trabalho não atinja a nota máxima, o professor deverá registrar na última folha do mesmo as observações necessárias que justifiquem a nota dada.

10.Quando por motivos alheios à vontade do aluno, e houver Justificativa para sua ausência na escola e o mesmo não puder entregar o trabalho no prazo estabelecido, o professor cumpria o que está descrito no Regimento Escolar.

11.Solicitar trabalhos que sejam compatíveis com a realidade financeira do aluno. 12. Deixar o aluno livre para realizar o trabalho em grupo ou individualmente.

O fundamental é que haja, nos alunos, mudança de postura em relação aos trabalhos e pesquisas escolares, o que contribuirá para a melhor qualidade da aprendizagem. I. ESTRUTURA OBRIGATÓRIA DE TRABALHO ESCOLAR:

1. Capa2. Folha de Rosto3. Apresentação 4. Sumário5. Textos ou Desenvolvimento do Conteúdo6. Conclusão 7. Conclusão pessoal 8. Bibliografia

13.9.4 - SEMINÁRIO

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Seminário é um procedimento metodológico, que supõe o uso de técnicas (uma dinâmica de grupo) para o estudo e pesquisa em grupo sobre um assunto predeterminado.O seminário pode assumir diversas formas, mas o objetivo é um só: leitura, análise e interpretação de textos dados sobre apresentação de fenômenos e / ou dados quantitativos vistos sob o ângulo das expressões científicas-positivas, experimentais e humanas. De qualquer maneira, um grupo que se propõe a desenvolver um seminário precisa estar ciente da necessidade de cumprir alguns passos:

determinar um problema a ser trabalhado; definir a origem do problema e da hipótese; estabelecer o tema; compreender e explicitar o tema- problema; dedicar- se à elaboração de um plano de investigação (pesquisa ); definir fontes bibliográficas, observando alguns critérios; documentação e crítica bibliográficas: realização da pesquisa; elaboração de um texto, roteiro didático, bibliográfico ou interpretativo.

Para a montagem e a realização de um seminário há um procedimento básico:1º o professor fornece aos participantes um texto roteiro apostilado, ou marca um tema de estudo que deve ser lido antes por todos, a fim de possibilitar a reflexão e a discussão;2º procede-se à leitura e discussão do texto-roteiro em pequenos grupos. Cada grupo terá um coordenador para dirigir a discussão e um relator para anotar as conclusões particulares a que o grupo chegar;3º cada grupo é designado para fazer:

exposição temática do assunto, valendo-se para isso das mais variadas estratégias: exposição oral, quadro-negro, slides, cartazes, filmes etc.Trata-se de uma visão global do assunto e ao mesmo tempo aprofunda-se o tema em estudo;

contextualizar o tema ou unidade de estudo na obra de onde foi retirado do texto, ou pensamento e contexto histórico-filosófico-cultural do autor;

apresentar os principais conceitos, idéias e doutrinas e os momentos lógicos essenciais do texto (temática resumida, valendo-se também de outras fontes que não o texto em estudo);

levantar os problemas sugeridos pelo texto e apresentar os mesmos para discussão;

fornecer bibliografia especializada sobre o assunto e se possível comentá-la; 4º plenário- é a apresentação das conclusões dos grupos restantes. Cada grupo, através de seu coordenador ou relator, apresenta as conclusões tiradas pelo grupo.O professor faz a avaliação sobre os trabalhos dos grupos, especialmente do que atuou na apresentação, bem como uma síntese das conclusões . Outros métodos e técnicas de desenvolvimento de um seminário podem ser acatados, desde que seja respeitado o plano de prontidão para a aprendizagem .

Finalizando, apontamos que todo tema de um seminário precisa conter em termos de roteiro as seguintes partes:

introdução ao tema; desenvolvimento; conclusão.

13. 10 – PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO

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Propondo a avaliação como diagnóstico do ensino-aprendizagem e partindo do princípio que a mesma está a serviço da escola, do professor e dos alunos, os Estudos de Recuperação serão uma estratégia de intervenção no processo de aquisição do conhecimento, de reorientação da aprendizagem desenvolvida pela escola, de levantamento dos pontos fortes e fracos e propostas de alternativas que tornem mais eficiente o trabalho em sala de aula, visando atingir um único objetivo que é a formação eficiente do aluno. Como a Recuperação Paralela em turno contrário não é possível na escola, pois a Secretaria de Estado de Educação não oportuniza tal procedimento, estaremos oferecendo aos alunos um tipo de recuperação dia a dia, que nada mais é do que a atuação do professor tão logo seja diagnosticado os problemas em relação à aprendizagem dos alunos, isto no próprio período que o aluno estuda. Este tipo de recuperação, apesar de algumas vantagens, traz também muitas desvantagens que estão relacionadas à disponibilidade de carga horária para o atendimento aos alunos, prejuízo no desenvolvimento da ementa curricular, acomodação por parte do aluno, pois como sabemos, ela não acontece conforme regulamenta o Artigo 24, Item V, alínea e, da Lei 9.394/96 “de preferência paralela ao período letivo”. Apesar das desvantagens, esta recuperação se bem realizada, pode contribuir para qualidade do ensino, pois como acontece dia a dia, o professor intervirá quando constatar deficiências em relação aos objetivos previstos. Metodologias específicas serão adotadas para constatar as deficiências de aprendizagem dos alunos: exercícios em sala, diálogo com os alunos, testes e trabalhos em grupos, são alguns exemplos que permitirão aos professores diagnosticarem os alunos que não estão conseguindo assimilar o conteúdo. O objetivo principal deste tipo de recuperação é o de garantir a aquisição do conhecimento. Ficará a critério de cada professor a intervenção nas notas dos alunos após a ocorrência da recuperação.

13.11 – EXAME FINAL

Será encaminhado para o Exame Final o aluno com média anual inferior a seis, o mesmo será promovido se obtiver nota igual ou superior a cinco.

13.12 – PROMOÇÃO

Será considerado aprovado no ano cursado o aluno que obtiver freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação, média anual igual ou superior a 6,0 (seis), por área de conhecimento ou disciplina ou média final igual ou superior a 5,0 (cinco), objeto do Exame Final.

13.13 – RETENÇÃO

Será considerado retido na série o educando que obtiver freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação, independente dos resultados obtidos no aproveitamento e/ou média final inferior a 5,0 (cinco) após Exame Final. 13.14 - A ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Esta organização dar-se-á por meio de um conjunto de normas que visam garantir o registro do acesso, da permanência e da progressão nos estudos, bem como da regularidade da vida escolar do aluno, abrangendo:-Requerimento de Matrícula;

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-Portaria; -Diário de Classe;-Parecer descritivo; -Mapa colecionador de canhotos; -Guia de Transferência e Histórico escolar;-Ata de Resultados Finais.

O número de alunos permitido por turma no Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional está estabelecido em legislação própria emanada pelo Sistema Estadual de ensino. Para a definição do número máximo de educandos será observada a capacidade física da sala, respeitada a legislação em vigor. Quando houver educandos com necessidades educacionais especiais, o quantitativo por turmas será diferenciado e obedecerá a legislação em vigor. A organização de vida e escrituração escolar da Educação de Jovens e Adultos e a Educação Profissional estão definidas em Projeto próprio aprovado pelo Conselho Estadual de Educação

14. A DISCIPLINA NA ESCOLA

Pensar em disciplina na escola é refletir sobre a própria organização escolar e sua operacionalização. Uma pessoa “disciplinada”, que interage com as outras pessoas tem sentimentos dentro de si, frutos da própria interação, tais como: respeito, amizade, cooperação, comunicação, ordem, equilíbrio, sobriedade, etc,. à medida que os acontecimentos influenciam a interação, os sentimentos despertados podem ser diferentes dos indicados, pois quando o outro não age como eu gostaria que agisse, eu posso rejeitá-lo e agredi-lo, afastando-me e isolando-me, mesmo sabendo que isto é desfavorável para mim. Na escola, tratando-se de uma coletividade que está em constante interação, existem uma série de idéias variadas, de crenças, valores, experiências, estilo comportamental, que traz inevitáveis diferenças entre os que se relacionam. Quando nesta coletividade há o respeito pela opinião do outro, se a idéia de cada um é ouvida, discutida, estabelece-se uma modalidade de relacionamento diferente daquela em que não há respeito, nem diálogo. Quando eu tenho a liberdade de dizer o que penso, quando tenho a humildade para reconhecer que estou errado, torna-se ,mais fácil relacionar-se com as pessoas. O relacionamento pessoal pode tornar-se e manter-se harmonioso se não houver o corporativismo e tende a tornar-se muito tenso e conflitivo se houver a luta pelo poder, estabelecendo-se assim a divisão. Um ambiente agradável e estimulante pode influenciar as relações interpessoais. Nas relações escolares entre professores x alunos, direção x alunos, direção x professores, etc..., é extremamente importante o diálogo e a conquista. Saber dialogar, trocar idéias, ouvir e também ser ouvido, propor sugestões para alunos e colegas, poderão garantir a disciplina tão desejada. Atuar em conjunto é o caminho para enfrentarmos os problemas gerados pela indisciplina. Buscar a parceria dos pais e outros profissionais pode facilitar a tarefa pedagógica, que é a responsabilidade principal da escola. Em conjunto, consegue-se resolver mais adequadamente os problemas que aparecem. As soluções surgem mais rapidamente quando dividimos nossas dificuldades. Podemos pensar em disciplina como tudo aquilo que se possa fazer sem causar constrangimento a qualquer pessoa. Disciplina num sentido prático é a harmonia entre direitos e deveres na prática da cidadania. É o cumprimento de normas preestabelecidas pela coletividade e que é de conhecimento de todos.

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Quando nesta coletividade definirmos e estabelecermos o que vem a ser disciplina, tudo fica mais fácil de gerenciar. A escola que é uma instituição coletiva é imprescindível a autoridade do diretor e dos professores para haver disciplina. Ter autoridade é ter capacidade de se relacionar, de interagir. O diálogo responsável é o melhor instrumento para manifestar a prática democrática na escola e é através deste diálogo que se efetivará a disciplina. O autoritarismo na escola só provoca crises e desencontros. Quando um só decide isoladamente, quando não há o envolvimento de todos os setores da escola, quando se considera o “silencio e a ausência de participação” como forma de legitimar a autoridade na escola, vemos aí os sintomas do autoritarismo na escola. Para garantir a legitimação da autoridade na escola, há além do diálogo constante, as decisões emanadas da coletividade e também as leis oriundas do Sistema Educacional. O Regimento Escolar é um forte aliado da democracia, pois não pode-se conceber autoridade sem compromissos assumidos. A autoridade do professor também é importantíssima para o bom andamento pedagógico escolar. Entende-se aqui autoridade, como a habilidade de encaminhar seu projeto e intenções pedagógicas. A liderança emancipada e a argumentação embasada contribuirão para a manutenção do equilíbrio em sala de aula. O professor deve deixar de lado as ameaças, os desequilíbrios, frutos de uma interação não satisfatória e socializar constantemente com os seus alunos, principalmente os pontos fracos do processo e das relações estabelecidas entre eles. A conscientização, principalmente nos tempos de hoje é o melhor caminho para a superação dos conflitos gerados pela falta de disciplina. A indisciplina e a desordem são quase sempre produtos do desinteresse do aluno pela aula, pelo conteúdo ou pela metodologia utilizada. O aluno que não se sente “ator do processo de ensino” é sempre um fator de indisciplina, se não já atual, pelo menos potencial. O trabalho e a participação na aula, o envolvimento do aluno no processo de ensino, a apresentação de atividades interessantes, a junção da teoria vinculada à prática, o domínio, autoridade e competência do professor, são sempre, ou na maioria dos casos, garantia de boa disciplina. O trato com os alunos deve ser sempre através do diálogo e da conscientização. Ter conhecimento da sua história, dos seus problemas, ajudarão o professor a entender algumas atitudes não favoráveis. A autoconscientização poderá ser possibilitada por meio dos conteúdos trabalhados, visto que o autoconhecimento só pode ser obtido com a ajuda dos outros, pois acreditamos que algumas atitudes podem ser desenvolvidas e modificadas, principalmente através da compreensão. Quando apesar de toda a tentativa, não há avanço na melhoria das relações, cabe então à escola encontrar outros caminhos para resolução dos conflitos. A conversa com os pais, encaminhamentos terapêuticos, parceiras com igrejas, outras instituições e Ministério Público, são algumas possibilidades que podemos lançar mão para trabalhar certas “dificuldades”. Deixamos registrado e existência do Regimento Escolar, documento onde estão elencados os direitos e deveres de todos os segmentos da escola, também as penalidades para aqueles que apesar de todo o diálogo e conscientização, não conseguem melhorar suas relações interpessoais.

14.1 - AÇÕES CONCRETAS PARA MELHORIA DA DISCIPLINA NO ÂMBITO ESCOLAR

1- Carta aos pais a ser entregue no início de cada ando letivo, contento: horário de início e término das aulas; direito e deveres dos alunos; responsabilidade dos pais; questões comportamentais; freqüência às aulas; datas das prováveis reuniões; participação do Colegiado Escolar; telefone dos pais que representam o segmento no Colegiado; etc.,

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2- Palestras voltadas para a conscientização dos alunos, pais e professores, através de parcerias com universidades, igrejas, instituições públicas e filantrópicas;3- Garantir a efetiva participação dos alunos e pais no Colegiado Escolar;4- Fortalecimento do Grêmio Estudantil, intensificando as responsabilidades do líder de classe e conseqüentemente dos alunos;5- Diálogo constante com os alunos;6- Promoção de eventos que priorizem a ação socializada e o respeito às pessoas;7- Elaboração de regras de convivência entre alunos e professores;14.2 - Atitudes do professor que facilitam a disciplina:1. Nunca falar para a turma, enquanto não estejam todos em silêncio.2. Dirigir-se aos alunos com linguagem e voz clara, com certa pausa e expressividade para que percebam o que se diz à primeira.3. Nunca gritar. Um grito deve ser uma atitude rara. Só quando for extremamente necessário. Não esquecer que os gritos desprestigiam o professor. Ordens como: "Calados!", são inúteis.4. Jamais esquecer esta regra de ouro: Se basta um olhar, não dizer uma palavra; se basta uma palavra, não pronunciar uma frase.5. Esforçar-se por manter a presença de espírito, serenidade e segurança. Os alunos notam a mais leve falta de insegurança ou excitação do professor. Se isso se prolonga, a aula está "perdida".6. Não deixar passar "nem uma infração ou insubordinação" e atuar desde o princípio. Nada fere mais o aluno e desprestigia um professor que as possíveis "injustiças". É o caso de deixar passar uma falta num aluno e, logo a seguir, castigar outro por uma falta semelhante.7. Cuidar as atitudes corporais, os gestos, as expressões do rosto e vocais; tudo isso influi positiva ou negativamente nos alunos.8. Procurar manter o domínio de toda a aula. É preciso evitar a todo o custo que um aluno apanhe o professor desprevenido.9. Não aceitar que os alunos se dirijam ao professor com modos ou expressões pouco apropriadas, como sejam: abraços, palmadinhas nas costas, gracejos, etc. Isto só serve para "queimar" o professor.10. Jamais utilizar o sarcasmo ou a ironia malévola. Tem efeitos imediatos e conseqüências desastrosas a longo prazo.11. Tornar-se acessível ao aluno, colocando-se ao seu nível, mas sem infantilidades, nem paternalismos. Falar-lhes com afabilidade, afeto, por vezes com doçura; mantendo sempre uma discreta distância que eles aceitam e até desejam.12. Se alguma vez acontecer uma situação de conflito (o que deve ser raro e excepcional) com um aluno ou com a turma, procurar o modo de sanar essa "ferida", através de alguma saída elegante e simpática. Eles possuem um sentido epidérmico da justiça, mas igualmente uma grande capacidade de desculpar e esquecer agravos.13. Saber manter o equilíbrio entre a "dureza" e a amabilidade. A jovialidade e a alegria do professor deve-se manifestar, apesar de tudo, em todas as circunstâncias; os alunos têm de a notar. As maiores partes das antipatias dos alunos têm a sua origem em rostos ou atitudes pouco acolhedoras.14. A correção deve ser:a) silenciosa: falar em voz baixa e só por necessidade;b) sossegada: sem perturbação, impaciência ou exaltação;c) de forma a provocar a introspecção do educando: que o aluno contenha os seus impulsos, caia em si e retome o caminho;d) afetuosa: "se quereis persuadir, consegui-lo-eis mais pelos sentimentos afetuosos que pelos discursos" (S. Bernardo).15. Evitar proferir ameaças, que podem não se cumprir, pelo desprestígio magistral que isso implica.

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16. Mandar o menos possível. O ideal é conseguir manejar suas aulas com o mínimo de ordens. Mandar o estritamente necessário e com a certeza de que vamos ser obedecidos.

14.3 - Atitudes do professor que favorecem a relação com os alunos1. Planificar e programar bem as aulas. Não confiar na improvisação.2. Manter sempre os alunos ocupados porque nada favorece tanto a indisciplina como não ter nada que fazer.3. Evitar centrar-se num aluno, pois os outros ficarão entregues a si mesmos.4. Evitar os privilégios na aula. A escola deve ser um lugar de combate aos privilégios.5. Não fazer alarde de rigor. Quando for necessário corrigir, fazê-lo com naturalidade e segurança.6. Não falar de assuntos estranhos à aula.7. Aproximar-se dos alunos de modo amigável, tanto dentro como fora da escola.8. Não dirigir-se ao aluno com modos ou expressões pouco apropriadas: abraços, palmadinhas nas costas, gracejos, piadas, etc. Para alguns isto pode configurar assédio;9. Estar a par dos problemas particulares dos alunos para poder ajudá-los quando necessário.10. Se tiver de fazer uma correção, que esta seja firme, mas que nunca ultrapasse a linha do amor próprio e seja de preferência em privado.11. Procurar transformar a sala de aula num ambiente cordial, relaxado e sereno.12. Ser coerente e não justificar as incoerências. Quando houver alguma incoerência o melhor é reconhecê-la e honestamente retificá-la.13. Se aplicar uma penalidade deve ser mantida e cumprida, a não ser que haja um grande equívoco que justifique uma mudança de atitude.14. Não se deve punir sem explicar clara e explicitamente o motivo da punição.15. Não agir em momentos de ira e descontrolo.16. Evitar ameaças que depois não possam ser cumpridas, pois isso tira prestígio ao professor.17 Reconhecer explicitamente tudo o que aluno faz de bom , embora sem exageros ou formas que pareçam insinceras. Estimulá-lo a superar-se sempre. 18. Evitar punir todos aos alunos por culpa de um só, a não ser que existam implicações gerais.19. Evitar atitudes de ironia e sarcasmo.20. Ser sincero e franco com os alunos.21. Saber dar algo aos alunos, não pedir-lhes sempre.

15. AÇÕES EDUCATIVAS A SEREM REALIZADAS COM PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA E DA COMUNIDADE

Além das ações previstas no Cronograma de Atividades fixas da Unidade Escolar, a escola estará realizando palestras, campanhas de conscientização, visita em algumas casas, dias de integração escola x comunidade x família, com objetivo de fortalecer o ensino-aprendizagem da clientela atendida.

15.1 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES FIXAS ANUAIS Mês de execução

Nº da

Atividades a

Responsável ou

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

12 Observações

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ação

seremdesenvolvidas

responsáveis

01 Elaboração do Planejamento de Ensino com orientações para as Propostas de Atividades Desafiadoras

Direção, Coordenação Pedagógica e Professores

X X X X X X X X X X X O Projeto já elaborado, será desenvolvido com todos os professores. Toda metodologia a ser utilizada está descrita no referido Projeto.

02 Projeto de Capacitação Quinzenal “Reflexões e Idéias”

Direção e Coordenação Pedagógica

X X X X X X X X X X X A cada quinzena os professores terão oportunidade de lerem e estudarem textos atualizados e elaborarem seu próprio texto a partir de pressupostos teóricos com a finalidade de aprimorarem seu trabalho docente.

03 Comemoração cívica em datas especiais, com hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional e execução do Hino Nacional

Coordenação Pedagógica e professores

X X X X X X X X X X X A Coordenação Pedagógica elaborará um cronograma para as comemorações, aproveitando as datas cívicas, folclóricas e regionais, que serão os temas a serem desenvolvidos.

04 Projetos de Ensino e Pesquisa

Direção, coordenação Pedagógica e

X X X X X X X X X São projetos desenvolvidos dentro d conteúdo semestral de cada professor, objetivando a

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distribuído por área em todos os meses letivos

Professores

contextualização do conhecimento.

05 Gincana Esportiva e Cultural (Semana do Estudante)

Direção, Coordenação Pedagógica e Grêmio Estudantil

X A prática esportiva e cultural despertam nos alunos mais interesse pelos estudos levando-os a dedicarem-se mais à escola.

06 Projeto Meio Ambiente e Ecologia

Direção, CoordenaçãoPedagógica e Professores

X

Em junho a Escola estará oportunizando visitas ecológicas, campanhas educativas, conscientização da comunidade, promovendo a inter-relação dos conteúdos com a prática, através deste tema transversal.

07 Jogos Interclasses(JOERE / JEMS/ JENA)

Coordenação Pedagógica e Grêmio Estudantil

X X X Através dos jogos pretende-se promover a disciplina, bem como fortalecer o trabalho em equipe, além de estimular a participação dos próprios alunos na organização dos jogos.

08 Jogos Interescolares

Professores de Educação Física

X Será organizado uma competição entre as escolas próximas à nossa, com o intuito de aproximar os estudantes e professores, realizando assim um trabalho mais abrangente dentro da Educação Física.

09 Campanha do trânsito ( a cada 02 anos)

Direção

X Esta campanha objetiva a conscientização dos nossos alunos sobre o Trânsito, que é um dos pontos fracos da escola.

10 Simulado

Direção, Coordenação

X X O simulado tem por objetivos avaliar a competência dos alunos

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Pedagógica, Professores e Secretaria

em todos as disciplinas e também prepará-los para o mundo dos concursos e vestibulares., ENEM e Prova Brasil.

11 Palestra para pais sobre relacionamento familiar

Escola e parceria com órgãos públicos

X A busca de apoio em instituições auxiliares vem trazendo alguns benefícios para a escola, pois temas como o exposto podem ser refletidos coletivamente pela comunidade.

12 Festividades na escola (Dia das Mães, Festa Junina, Dia dos Pais, 7 de setembro)

Todos os segmentos que compõem a escola

X X X X Estes eventos proporcionarão a integração da Comunidade na vida da escola.

13 Projeto Aula Viva

Coordenação Pedagógica e professores

X X Este Projeto promoverá através da ludicidade uma aula diferente na escola.

14 Projeto Ler para Ver

Professores de Literatura(Ensino Médio) e L. Portuguesa (Ens. Fundamental)

X X X X X X X X X X X Bimestralmente os alunos estarão lendo livros de literatura objetivando o gosto pela leitura e a preparação para a interpretação de diversas Tipologias Textuais

15 Projeto Resgate de Valores

Direção, Coordenação Pedagógica, professores e alunos

X X X X A partir de atividades em diversas disciplinas, a escola poderá refletir sobre os valores sociais e familiares, oportunizando um despertar de sentimentos encobertos pela atual sociedade

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16 Publicação de livro contendo poesias, crônicas, contos, caricaturas e desenhos feito pelos alunos do Ensino Fundamental e Médio

Direção, Coordenação Pedagógica, Professores de L. Portuguesa, Literatura e Artes

X O Projeto será realizado durante o ano letivo. No final do ano estaremos publicando através de um livro os melhores trabalhos realizados pelos alunos.

18 Projeto de dança

Professora de dança

X X X X X X X X X X A professora deverá providenciar calendário para apresentação cultural em datas festivas da escola e outras.

19 Sarau literário

Professoras de Língua Portuguesa e Literatura

Uma vez ao ano será realizado o sarau literário em todas as turmas do Ensino Médio.

16. PLANO DE TRABALHO DOS DOCENTES E DO PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

16.1 – DIREÇÃO

A direção da Escola terá sua atuação voltada para:-mediação entre o corpo docente e o discente, para que as propostas pedagógicas e curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficaz;-fornecer os meios de ocorrer o entrosamento entre a Escola e a Comunidade;-trabalhar para garantir condições para que haja um processo de ensino-aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como adequá-lo às suas necessidades;-promover reuniões pedagógicas voltadas para a troca de experiências e informações, onde os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando-a no exercício do cotidiano;-desenvolver atividades que garantam o bom funcionamento da escola, em todos os seus setores, zelando pela melhor consecução possível da tarefa de toda a equipe escolar; A direção deverá ter um plano anual de trabalho a ser apresentado no início do ano ao Colegiado Escolar.

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17.2 – COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

À Coordenação Pedagógica compete o acompanhamento e avaliação da Proposta Pedagógica, incluindo as seguintes ações:- inclusão de atividades coletivas de trabalho pedagógico e apoio na elaboração de projetos de pesquisa e ensino;-promoção de reuniões mensais ou bimestrais, para exposição dos problemas enfrentados pelos professores em sala de aula, com oferecimento de leitura de textos de interesse do grupo;-reuniões com docentes de áreas afins, nos momentos de hora atividade, para avaliação e promoção do trabalho multidisciplinar;-avaliação dos docentes, detectando as dificuldades de cada um, apresentando para os mesmos possibilidades de cursos de aperfeiçoamento e reciclagem;-organização de grupos de reforço, através do Projeto de Monitoria, selecionando o conteúdo a ser reforçado e os alunos necessitados;-organização das comemorações cívicas e culturais, contando com a participação de todos, para que haja envolvimento da coletividade; -promoção da união do grupo de professores, melhorando o ambiente e facilitando o trabalho em equipe;-organização de excursões diversas, com objetivos educativos e recreativos; A Coordenação Pedagógica deverá ter um plano anual de trabalho que será apresentado no início do ano ao Colegiado Escolar.

17.3 - DOCENTES

Aos docentes da escola, além das atribuições previstas em Lei, caberá:-elaboração dos Planejamentos de Ensino de acordo com a Proposta Pedagógica, , enfatizando o previsto na LDB (Lei 9394/96), Parâmetros Curriculares Nacionais e orientações da Secretaria de Estado de Educação;-participação das horas de estudos dentro da escola ( Horas Atividades/ Núcleo de Docentes e Projeto de Capacitação Quinzenal), visando a consecução da Proposta Pedagógica;-dar cumprimento à Proposta Pedagógica da Escola, tendo em vista a finalidade do Ensino Fundamental, Médio, Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional: formar cidadãos, fornecendo, ainda conhecimentos e habilidades necessários à sua mais ampla e efetiva inserção na sociedade;-utilizar métodos e técnicas de ensino que incentivem e levem ao aprendizado;- proceder o acompanhamento e avaliação dos alunos, dando prioridade aos aspectos qualitativos em relação aos quantitativos, em termos de rendimento escolar;- seguir as orientações pedagógicas de cada disciplina, especificamente definidas pela equipe pedagógica no início do ano letivo.

17.4 – NÚCLEO DE DOCENTES

A reunião do Núcleo de Docentes é um momento de muita importância dentro do processo de Planejamento e Avaliação do currículo escolar. A articulação entre os professores do Ensino Fundamental, Médio, Educação de Jovens e Adultos e Educação profissional, poderá garantir a avaliação das turmas constituídas possibilitando, se necessário, a retroalimentação dos conteúdos, metodologia e proposta para cada componente curricular. Um dos principais objetivos desse Núcleo é o de promover um diálogo maduro entre seus pares, permeado pela competência, experiência e capacidade dos educadores. Os encontros quinzenais devem ser preparados anteriormente pela equipe docente. Cada Núcleo deverá ter um “líder” que solicitará que um dos

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colegas traga para a próxima reunião um texto, que será a primeira atividade do grupo. O texto servirá para a reflexão e deverá ser socializado por todos. Nas reuniões do Núcleo de Docentes um assunto que sempre deverá estar em pauta é a continuidade do processo ensino-aprendizagem, principalmente as dificuldades encontradas na transição entre as etapas da Educação Básica. Em Língua Portuguesa os professores deverão estar preocupados, por exemplo, como a melhoria da escrita dos alunos. Qual proposta o Núcleo de Docentes apresentará para melhorar este aspecto? O que os professores do Ensino Fundamental poderão fazer para facilitar o trabalho dos professores do Ensino Médio? O Núcleo de Matemática deverá articular-se para melhorar o raciocínio lógico dos alunos. Nesta disciplina, na escala de proficiência da Avaliação da Prova Brasil, nossa escola em muitos aspectos obteve um resultado sofrível. Quais os aspectos que precisam ser melhorados? Como conseguir estes resultados? Em História, Geografia, Ciências os professores deverão coletivamente encontrar juntos uma maneira diferente de trabalhar com esses conhecimentos, objetivando a melhoria da compreensão de conceitos que são fundamentais para a vida do educando. A cada quinzena todo processo pedagógico estaria sendo avaliado, as ementas curriculares confrontadas, os planejamentos retomados coletivamente e as experiências docentes satisfatórias, colocadas em comum, ajudando a todos a adquirirem mais competência. . É necessário que todos realmente se envolvam nesta iniciativa e busquem sua qualificação e conseqüentemente a melhoria do ensino. Embasamento legal:

Art. 24, capítulo III, da Lei Complementar nº 087 de 01/02/2000 As horas-atividades da função docente serão assim distribuídas: I- Para jornada de 40 ( quarenta) horas semanais: a- 6 (seis) horas/aula na unidade escolar; b- 4 (quatro) horas/aula em local de livre escolha pelo docente.

II- Para jornada de 20 (vinte) horas semanais:a- 3 (três) horas/aula na unidade escolar;b- 2 (duas) horas/aula em local de livre escolha pelo docente.

17.5 - FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES Mesmo que os meios para a formação dos alunos tenham se ampliado muito, a escola ainda é a principal via de instrução e educação das crianças e jovens, principalmente daqueles de origem mais humilde. Também os professores continuam sendo os principais agentes da aprendizagem dos alunos. Assim, a qualidade da aprendizagem das novas gerações depende, em boa parte, da qualificação dos professores. Os saberes profissionais são, entre outros, componentes da profissionalidade ou da identidade profissional do professor. É, principalmente, com base nesses saberes que o professor vai estruturando a sua vida profissional, a sua relação com a escola e com os colegas. Enfim, vai estruturando o seu modo de ser professor. Estes saberes têm origem diversa e não decorrem diretamente da ciência, embora a base científica seja imprescindível. Tais saberes constituem-se num conhecimento em ação, que fundamenta e proporciona relativa segurança para a ação do professor. A formação inicial é um processo fundamental na construção da identidade profissional do professor. Contudo, é na formação continuada que essa identidade vai se consolidando. Noutras palavras, a formação continuada constitui-se num processo através do qual o professor vai construindo saberes e formas que lhe possibilitam produzir a própria existência nessa e a partir dessa profissão.

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Hoje, é consensual que a formação inicial e continuada do professor deve se constituir num processo contínuo e interligado. Essas duas modalidades de formação têm o mesmo objetivo, que é propiciar preparo ao professor para atuar bem, de maneira criativa, assegurando aprendizagem de qualidade aos alunos. Mas elas têm características bem específicas. Diferentemente da formação inicial, a formação continuada é desenvolvida tendo-se como referência uma organização escolar específica, desafios que o professor já enfrenta na sala de aula, questões do dia-a-dia profissional. Assim, a formação continuada é parte do processo de construção da identidade do professor. E os saberes profissionais são o componente mais substantivo desse processo. Os saberes profissionais do professor são o conjunto de conhecimentos (teóricos e práticos) e competências (habilidades, capacidades e atitudes) que estruturam a prática e garantem uma boa atuação do professor. Afirmar a origem desses saberes significa, de alguma maneira, estabelecer formas de agrupá-los. Embora existam muitas maneiras de agrupar esses saberes, poderíamos dizer que eles são: saberes disciplinares, saberes pedagógico-didáticos e saberes da cultura profissional (Guimarães, 2004) 2. Tais saberes têm uma forte conotação experiencial. Aliado a isso, esses saberes têm traços do que efetivamente o professor é, do que vive e viveu e dos seus talentos pessoais. Daí, ser comum dizer que os professores ensinam não só o que sabem, mas também o que são. Contudo, a relação do professor com esses saberes não acontece de maneira fragmentada ou subordinando-se a eles. O professor lida com saberes disciplinares numa perspectiva pedagógica (de apoio intencional à aprendizagem e formação dos alunos) e de construção de uma profissão. Portanto, com certa independência, recriando-os conforme o contexto, os recursos, sua história de vida, opções pessoais e as necessidades dos alunos. Os saberes do professor não são alguma coisa solta, desenraizada. A construção desses saberes se dá numa organização e numa cultura escolar. Ou seja, é numa determinada estrutura de influências e no interior de uma ou várias escolas com características peculiares que o professor vai se formando, construindo formas de atuar e se desenvolvendo profissionalmente. É vinculado a esse contexto que o professor lida com o arranjo de maneiras que garantem a aprendizagem dos alunos e a produção da sua existência. Mas ninguém aprende a ser professor trancado numa sala de aula. Os sucessos e insucessos na empreitada de ensinar, associados às trocas e conversas com colegas, à reflexão e ao estudo, vão contribuindo para consolidar um conjunto de modos de agir, mais ou menos fundamentado que estrutura a atuação do professor. Assim, o saber profissional do professor acaba sendo um componente muito importante do seu trabalho cotidiano, da sua relação com os colegas e com a instituição. A formação continuada é uma exigência para toda atuação do homem, uma vez que a realidade se transforma constantemente. Essa afirmação é tão ou mais verdadeira ainda em se tratando do trabalho educativo, especificamente escolar. Isso porque o professor atua num contexto que envolve muitos sujeitos, muitas motivações, o que desencadeia situações singulares, às vezes desconhecidas e imprevisíveis. Existem muitos fatores que facilitam a formação continuada do professor. Poderíamos destacar dois que, embora pareçam óbvios, contribuem para viabilizar a formação continuada. São fatores interdependentes. O primeiro refere-se a um bom ambiente de trabalho ou ao que se costuma chamar de “clima institucional” adequado. Não há como acontecer formação continuada e construção de saberes profissionais sem um contexto de mínima abertura pessoal e confiança mútua. Assim, a formação continuada e, portanto, a construção de saberes profissionais, demanda um ambiente de relações e de companheirismo minimamente propício para o

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trabalho. Outro aspecto é uma razoável adesão do professor à profissão. A formação do professor exige que ele queira ser e estar na profissão. Sabemos que não é fácil alguém se identificar com uma profissão que oferece poucas referências positivas e mobilizadoras. Mas é papel da formação continuada também contribuir para fortalecer a identidade profissional do professor – no caso, sob o aspecto mais subjetivo, de identificação com a profissão – e (re)construir coletivamente o sentido e significado da profissão. Os saberes profissionais são um ponto de partida ou um dos elementos mais facilmente identificáveis na formação continuada e têm um traço marcadamente experiencial, como foi dito. Não são simplesmente um referencial teórico que municia o professor para que ele enfrente e até se sobreponha à realidade em que atua. Não são saberes da ou sobre a prática. São saberes práticos que se integram e tornam-se parte constituinte da prática (Tardif, 2002). E é com base neles que o professor avalia o realismo das reformas e a viabilidade das propostas para o trabalho que lhe são feitas (idem). É claro que esse entendimento de saberes profissionais – com forte conotação experiencial – traz o risco de tomarmos somente a experiência como determinante da construção da profissionalidade do professor. Isto significaria uma relação de subordinação do professor à experiência. Como se toda experiência fosse necessariamente boa. Seria o equívoco oposto ao academicismo tão presente na formação do professor. Frente a isso, é preciso levar em consideração a organização escolar e o papel do coordenador pedagógico no processo de constituição dos saberes docentes e da formação continuada do professor. Além de cursos e outros eventos de formação pelos quais os professores passam, as escolas têm na sua organização “momentos fortes” no processo de formação continuada do professor e de constituição dos seus saberes, tais como: reuniões pedagógicas, conselhos de classe, reunião de pais, processos de planejamento coletivo, etc. Esses são momentos que, além de finalidades de organização escolar, podem se destinar ao estudo, à discussão de práticas de sucesso no trabalho, à busca dos motivos e das bases que fundamentam a ação. Enfim, são pontos de partida que podem contribuir para que o professor desenvolva sua criatividade, invente constantemente sua prática e tenha uma ação mais segura, mais produtiva e mais feliz. É preciso, contudo, destacar momentos ou maneiras menos formais, mas que são de grande importância no processo de formação continuada do professor. Trata-se das conversas que os professores entabulam, envolvendo as dificuldades no trabalho e formas de atuar; as maneiras como as coordenações pedagógicas abordam com os professores as questões vindas da sala de aula, contribuindo para a reflexão, para que aprendam a duvidar das aparências dos “problemas de sala de aula” e a desenvolver um diálogo mais crítico com a realidade. São processos menos formais de apoio pedagógico, de “trocas de experiências”. Vamos destacar estas últimas. Sabemos que esses processos são, muitas vezes, marcados pela superficialidade, pela narração linear do que se fez, sem muita análise. E o pior, quase sempre, com a finalidade única de confirmar a prática que está sendo narrada. Também sabemos do traço meio mercadológico (trocar, barganhar) que esses processos podem ter. Mas tais processos não precisam ter, necessariamente, só ou predominantemente tais características. Seria uma pena considerá-los somente sob esse aspecto, perdendo-se o seu potencial de propiciar ao professor a reflexão sobre sua prática. Quem atua numa sala de aula da educação básica não tem muito como fugir da vivência de várias situações, pequenos acontecimentos, muitas vezes com forte conotação afetiva, que vão exigindo decisões, encaminhamentos, muitas vezes improvisados, pelo professor. E ele nem sempre tem certeza de ter tomado as

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melhores decisões, ou se não agiria de maneira diferente, se tivesse tido mais tempo para refletir. As trocas de experiências são meios interessantes de formação continuada, além de contemplar muito o modo como os saberes profissionais do professor são construídos. Antes, porém, é preciso lembrar que a discussão da prática e as trocas de experiências pressupõem, como foi dito, algum sentido da profissão para o professor e alguma abertura e confiança entre os colegas de trabalho. As discussões ou trocas de experiências podem favorecer a releitura da experiência. As perguntas dos colegas, os pedidos de esclarecimentos, as explicações do “porque” se agiu desta ou daquela maneira, são ótimas possibilidades para a reflexão. A contraposição entre o que se fez, a teoria existente e a norma estabelecida pode se constituir em um saudável conflito cognitivo que propicia a releitura e a reinvenção da prática. É por essa via, basicamente, que os professores constroem e se apropriam de saberes profissionais, desenvolvem maior segurança e autonomia na sua atuação. Enfim, constroem e fortalecem a sua identidade profissional. Esses processos de troca de experiência podem ser realizados de modo que favoreçam explicitamente a formação continuada, contribuindo com a construção da identidade profissional dos professores. Narrar e ouvir narrativas de processos vividos e de decisões tomadas contribuem para o desenvolvimento, mudança e consolidação de compreensões, de disposições, no caso, em relação a modos de atuar melhor, de ressignificação da identidade profissional do professor, uma vez que a fala é meio não só de explicitar e reconstruir o que se pensa, mas também de se predispor para a ação (Cunha, 1998). Esses processos de reflexão e discussão da prática não acontecem espontaneamente, sem uma coordenação. E, por serem um trabalho educativo escolar, pressupõem uma coordenação pedagógica, o que evidencia o papel que esse profissional (o coordenador) pode ter na formação continuada do professor. É claro que o coordenador pedagógico não é professor do professor. Mas, a formação continuada, a constituição de saberes se dá pelo envolvimento do professor e do grupo de professores na construção e desenvolvimento de um projeto pedagógico. Assim, as atribuições do coordenador pedagógico associam-se diretamente à formação em serviço da equipe de trabalho da escola. Concluindo, a formação continuada de professores não se dá somente a partir do desenvolvimento de saberes profissionais. São eles, contudo, que norteiam a atuação, fundamentam as “certezas” tão necessárias ao professor, justificam suas pretensões de profissional e o ajudam na resistência à desvalorização profissional. Constituem-se, assim, no ponto de partida para sua formação continuada e no elemento mais substantivo de sua identidade profissional.Previsão de capacitações para 2009

Discriminação: Cursos,

Mês de execução RESPONSÁVEL CUSTOS

Seminários, Debates, Palestras, Minicursos, Capacitação, etc.

J F M A M J J A S O N D

01- Capacitação quinzenal para professores

X X X X X X X X X X Direção, Coordenação Pedagógica e

Papel sulfite, xerox, papel

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(Projeto realizado na Escola objetivando o Estudos das teorias recentes na Educação)

Professores

pardo,Transparências, livros,Data-show

02- Estudos por área do conhecimento, através do Núcleo de Docentes

X X X X X X X X X X Professores e Líderes de cada Núcleo de Docentes

Apostilas Diversas,xerox

03- Parceria com a UEMS, UFMS e outras instituições de Ensino Superior para capacitação de professores e administrativos em serviço.

X X X X X X X X X X Direção, Coordenação pedagógica e Coordenação técnica do Curso de Educação Profissional

Papel sulfite, xerox, papel pardo,Transparências e livros, data-show

04-PROFUNCIONÁRIO

X X X X SED

17.5 – SECRETARIA

Aos servidores lotados na Secretaria da Escola cabe apoiar administrativamente a direção através de atividades pertinentes a:-documentação e escrituração escolar e de pessoal devidamente em ordem;-organização e atualização de arquivos;-expedição, registro e controle de expediente;-registro e controle de bens patrimoniais;-serviços gerais de secretaria;-atendimento ao público;-dar consecução às atividades previstas na Legislação vigente e outras emanadas pela Direção Colegiada. Como a Secretaria da Escola é considerada a porta de entrada da instituição, os funcionários que ali trabalham, deverão tratar a todos com solicitude, respeito e consideração. Não poderão deixar pais esperando na janela, não poderão revidar algum desequilibro de quem se dirige ao setor, encaminhando os casos mais complicados à direção.

17.6 – FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS

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Cabe a este setor proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza administrativa, relativas a:-zeladoria, vigilância e atendimento de alunos;-limpeza, manutenção e conservação das áreas interna e externa do prédio;-controle, manutenção e conservação do mobiliário e equipamentos em geral;-conservação e uso de materiais e gêneros alimentícios;-exercer perfeita vigilância sobre a condição dos alimentos servidos na Merenda escolar;-usar adequadamente os materiais destinados à limpeza da escola, procurando utilizar racionalmente os produtos à sua guarda;-desempenhar outras funções que não sejam da sua trivialidade e que podem ser executados sem ferir a integralidade do servidor;-cuidar para que a integridade física de seus pares, alunos e do pessoal em geral seja preservada.

18. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Avaliação Institucional é um processo contínuo por meio do qual a escola constrói conhecimento sobre sua própria identidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. A legislação sobre Avaliação Institucional instruí que está é o mecanismo sistemático e contínuo sobre as condições estruturais, pedagógicos e de funcionamento da Unidade Escolar, com vistas ao aperfeiçoamento da qualidade de ensino oferecido e com base na Proposta Pedagógica. Busca também o aumento permanente da eficácia da escola, a promoção do aprofundamento dos seus compromissos e responsabilidades sociais, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção de valores democráticos, do respeito à diferença e diversidade, da afirmação da autonomia e doa identidade institucional. No processo de avaliação algumas dimensões institucionais devem ser avaliadas (interna e externamente). São elas: (1) o cumprimento da legislação do ensino; (2) a execução da Proposta Pedagógica; (3) a formação inicial e continuada de dirigentes, professores e funcionários; (4) o investimento institucional em qualificação de recursos humanos; (5) o desempenho de dirigentes, professores e funcionários; (6) a qualidade dos espaços físicos, instalações, equipamentos e adequação às suas finalidades; (7) a organização da escrituração e do arquivo escolar; (8) a articulação com a família e a comunidade externa; (9) o desempenho dos alunos frente aos objetivos propostos e as competências desenvolvidas. Não há dúvidas que essas dimensões abarcam o todo da Escola, tratando-se de um mergulho em seu interior de modo quem resulte daí a análise e avaliação global e integrada dessas dimensões. Para fins de levantamento de dados, em novembro de 2007, realizou-se a coleta de informações com todos os segmentos da Unidade Escolar. Foram entregues questionários avaliativos aos professores, coordenadores pedagógicos, alunos, pais e funcionários administrativos. Na análise desses dados foram elencados os pontos fortes e fracos da Escola, com sugestões para superá-los e também a responsabilização para cada ação. O processo de avaliação resulta em benefícios à educação ao identificar as forças e fragilidades da escola e, conseqüentemente, possibilitar a adoção de medidas corretivas ou de intensificação das ações já realizadas. O auto-conhecimento dos processos avaliativos tem permitido o estabelecimento de metas e a implantação de projetos cada vez mais adequados ao perfil e à missão da Unidade Escolar. A Avaliação institucional interna ocorrerá na escola de dois em dois anos.

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18.1 PONTOS FORTES DA ESCOLA

1. Compromisso com o aluno e com a comunidade;

2. Organização;3. Livros no Ensino Médio;4. Apoio pedagógico ao professor;5. Projetos e aprendizagem;6. Bom relacionamento e parceria

entre professores, administrativos, coordenação e direção;

7. Trabalho em grupo;8. Manter os pais informados

sobre as normas da escola;9. Participação da escola em

vários eventos;10.Limpeza;11.Eficiência da secretaria;12.Conselho de Classe;13.Cooperação entre os

professores;14.Competência dos professores;15.Dedicação da Coordenação

Pedagógica;16.Organização e interação da

direção;17.Escola bem conceituada;18.Material didático e pedagógico

bem atualizado;19.Colegiado Escolar atuante;20.Merenda escolar bem

preparada;21.Projeto ler para ver;22.Apoio aos professores

iniciantes;23.Grêmio Estudantil;24.Projetos de ensino;25.Participação dos professores na

organização da escola;26.Boa organização da vida

escolar dos alunos na secretaria;

27.Participação nos concursos realizados por diversas entidades;

28.Trabalho na Sala de Tecnologias Educacionais;

29.Aulas práticas no laboratório de ciências;

30.Notas boas no Enem e na prova Brasil (acima da média estadual e das outras escolas da rede)

31.Reordenação dos conteúdos do Ensino Fundamental;

32.Gincana Escolar;33. Incentivo profissional ao professor;34.Divulgação na imprensa dos trabalhos

realizados pela escola;35.Diversos prêmios recebidos pela escola;36.Reconhecimento do trabalho realizado na

escola pela SED;37.Agilidade na elaboração e

encaminhamento de processos relativos à vida escolar do servidor;

38.Divulgação de todas as informações recebidas através de cartazes ou fixando os ofícios no quadro mural;

39.Liberdade na opção de participar ou não dos movimentos sindicais e/ou particulares;

40.Procura considerável de matrículas na escola durante o ano e principalmente no início do ano letivo;

41.Núcleo de docentes; 42. Implantação do curso de Educação

Profissional;43.Autonomia para que as coordenadoras

realizem o trabalho pedagógico;44.Campanhas de conscientização dos

alunos e da comunidade (trânsito, meio ambiente, drogas, etc);

45.Respeito aos direitos dos servidores e dos alunos e exigência no cumprimentos dos deveres;

46.Apoio da Coordenação na inovação ou aprimoramento do Projeto Pedagógico individual de cada professor;

47.Consulta aos professores/ coordenadores/ funcionários nas tomadas de decisões sobre todas as questões pertinentes à escola.

48.Estrutura física adequada à Proposta Pedagógica da Escola.

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18.2 PONTOS FRACOS DA ESCOLA

SUGESTÕES PARA SUPERÁ-LOS

RESPONSABILIDADE

1. Os docentes não seguem os documentos emanados pela escola no início do ano letivo

Responsabilidade por parte dos docentes e acompanhamento da Coord. Pedagógica

Professores

2. Há muita rotatividade por parte dos professores convocados, prejudicando assim o desenvolvimento da Proposta Pedagógica.

Solicitar da SED Concurso Público para professores; Conservar e capacitar os professores que trabalham conforme a Proposta Pedagógica.

SED, Direção, Coordenação pedagógica e Professores

3. Indisciplina na escola Implantar um projeto com o objetivo de conscientizar os alunos quanto à disciplina na escola; Fazer cumprir o Regimento Escolar.Professores devem ser mais exigentes e os pais mais atuantes.

Direção, Coordenação Pedagógica, Professores, Pais e Alunos

4. Planejamento de Ensino (Documento burocrático)

Promover capacitação sobre Planejamento de Ensino; Torná-lo mais significativo e real; Promover estudos teóricos à respeito do Planejamento de Ensino.

Direção, Coordenação pedagógica e Professores

5. Os professores não dispõem de um plano de aula pronto quando os alunos entram na sala de aula

Solicitar que os professores preparem aulas diariamente; Promover o acompanhamento da Coordenação Pedagógica; Selecionar atividades para trabalho com os alunos.

Professores e Coordenação Pedagógica

5. Relatório Descritivo Rever cada item do relatório descritivo e usá-lo conforme prevê a Proposta Pedagógica da Escola

Professores, Coordenação pedagógica e Direção

6. Professores que faltam à escola e não avisam com antecedência como previsto na legislação

Avisar com antecedência a Escola das suas possíveis faltas e/ou encaminhar um outro professor para

Professores

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substituição

7. Organização da sala dos professores

Proibir a entrada de alunos na sala de professores e deixá-la organizada sempre que ocorrer o término das aulas

Professores e funcionários da limpeza

8. Horário de reuniões do Grêmio Estudantil

Solicitar que o Grêmio marque suas reuniões num período oposto às aulas

Grêmio Estudantil

9. Prova Bimestral aplicada por outro professor que não seja da área

Mais rigor dos professores ao aplicar as provas dos colegas e cumprimento das regras dispostas pela escola quanto à realização das Provas Bimestrais

Professores

10.Cobrança dos pais sem conhecimento de causa

Orientar os pais que antes de fazer algum julgamento do professor ou da escola, que se dirijam à mesma para esclarecer dúvidas ou registrar reclamações

Pais e Direção

11.Alunos desinteressados pelos projetos da escola

Envolver os alunos nos projetos e convencê-los da importância da realização dos mesmos

Direção, Coordenação Pedagógica, Professores e alunos.

12.A escola está sendo responsável pela educação dos alunos

Palestras para os pais, promover o “ser educado” em todos os segmentos

Todos os segmentos

13.Falta por parte de alguns professores promover atividades que propiciem a prática de valores e atitudes

Trabalhar os temas transversais; desenvolver projetos que resgatam os valores e atitudes

Professores e alunos

14.Muitos alunos não fazem o dever de casa regularmente

Conscientizar os alunos da importância do dever de casa; Propor parceira com os pais para acompanhamento do dever de casa

Todos os segmentos

15.Alunos que não conservam o livro no livro didático ( não o encapam, escrevem

Conscientizar os alunos que o livro didático é reutilizável e que

Todos os segmentos

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e rabiscam os livros) precisa ser conservado. No anos seguinte dar um livro nas mesmas condições que o aluno entregou

16.Falta de cuidado dos alunos em relação à limpeza da escola e conservação do patrimônio público

Solicitar que os pais conversem com os filhos sobre o assunto; Conscientização dos alunos; Desenvolver Projeto sobre conservação do patrimônio público

Todos os segmentos

17.Professores que não cumprem o prazo para entrega de diários de classe, notas mensais ou relatório descritivo, prejudicando assim o trabalho da secretaria e da coordenação pedagógica

Cumprir a legislação vigente que estipula o prazo para entrega dos documentos na escola; Manter o diário de classe atualizado e organizado.

Professores

18.Professores que não assinam o livro ponto diariamente

Cumprir a legislação vigente

Professores

19.Avaliações mal preparadas ( provas muito fáceis ou muito difíceis, com uma linguagem não utilizada comumente nas aulas)

Melhorar a qualidade das avaliações; Seguir as orientações dadas pela escola.

Professores

20.Falta de punição dos alunos (paternalismo)

Cumprir o que determina o Regimento Escolar, usando sempre o bom senso e o diálogo

Direção, Coordenação Pedagógica e Professores

21.Revisão antes das provas Realizar revisão de conteúdos antes da aplicação das provas; Os alunos deverão demonstrar interesse na aula de revisão

Professores e alunos

22.Falhas na reunião do Colegiado escolar

Seguir os passos previsto no Regimento Interno do Colegiado objetivando o sucesso das reuniões; Criação da Associação de Pais (AP)

Todos os segmentos

23.O administrativo não é informado dos acontecimentos da escola

Sugerir que os funcionários tenham mais atenção nos documentos que são

Funcionários administrativos

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afixados nos murais e que informam sobre a vida escolar

24. Improvisação de algumas aulas que não são preparadas previamente

Preparar as aulas com antecedência, evitando assim a improvisação

Professores

25.Reorganização dos conteúdos quando há imprevistos na escola (dispensas, reuniões, jogos, etc.)

Ficar atento ao Planejamento de Ensino e flexibilizá-lo quando necessário

Professores

26.Pouca relação entre teoria x prática na aplicação dos conteúdos

Preparar as aulas propondo atividades que atualizem ou concretizem os conteúdos, principalmente os mais abstratos.

Coordenação pedagógica e professores

27.Poucas reuniões do corpo docente (tempo e horário)

Utilizar os momentos de hora atividade/ Núcleo de Docentes e/ou propor momentos alternativos para estudos e reuniões (turno contrário, sábados)

Direção, Coordenação Pedagógica e professores

28.Não cumprimento da Hora-atividade

Seguir as orientações da SED em relação ao cumprimento das horas atividades que são remuneradas ao professor; Participar efetivamente do Núcleo de Docentes.

Professores e Coordenação Pedagógica

29.Exagero de alguns professores na avaliação do relatório descritivo ou no trato com os alunos

Não usar o Relatório Descritivo como instrumento de punição; tratar os alunos com urbanidade e equilíbrio

Professores

30.Falta de reuniões por área do conhecimento

Participar efetivamente do Núcleo de Docentes e seguir as orientações de operacionalização do mesmo

Coordenação Pedagógica e professores

31.Pouca utilização da Sala de Tecnologias por parte de alguns professores

Utilizar a STE conforme o estabelecido em seu regulamento e de

Professor-coordenador da STE e demais professores

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acordo com as diretrizes emanadas pela SED .

32.Propagação e registro de uma avaliação diagnóstica e contínua e na prática a constatação de uma avaliação classificatória

Elaborar proposta de avaliação para a escola de acordo com as tendências contemporâneas

Todos os segmentos

33.Professor que demora a entregar os atestados médicos e BIM prejudicando os colegas substitutos no recebimentos dos salários

Cumprir a legislação vigente

Professores e Secretaria

34.Professores que saem de licença e não deixam as aulas pré-organizadas para o substituto

Acompanhamento da Coordenação pedagógica e conscientização do professor

Coordenação Pedagógica e professores

35.Uso de calculadora no Ensino Fundamental e Médio

Só permitir o uso da calculadora naqueles conteúdos que se fizer necessário a utilização da mesma, para isto os professores terão que ter discernimento sobre o assunto

Professores

36.A recepção das pessoas na secretaria da escola precisa melhorar

Avaliar periodicamente a recepção na secretaria da escola; Promover capacitação de relações humanas e orientar os servidores a cumprir o que dispõe o regimento Escolar

Direção e Secretaria

37.Coordenação do Ensino Fundamental que não visita as salas de aula para acompanhar os cadernos dos alunos

Elaborar um calendário de visitas às salas de aula

Coordenação pedagógica

38.Muitos alunos não vêm uniformizados para a escola

Conscientização sobre a importância do uniforme; premiação ao aluno que vem uniformizado para a escola (ver quem pode fazer este acompanhamento).

Todos os segmentos

39.Falta de respeito de alguns segmentos no trato com os colegas

Quando se dirigir aos colegas falar com respeito e educação

Todos os segmentos

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40.Desorganização da escola na semana de provas

Os alunos não poderão jogar bola após as provas; só poderão entregá-las aos professores após 30 minutos do início da mesma; se chegar atrasados não poderão fazer as provas do dia

Todos os segmentos

41.Professores novos sem orientação da Proposta da Escola

Quando entrar um novo professor a Coordenação Pedagógica deverá orientá-lo sobre a Proposta Pedagógica e demais regras da escola

Coordenação Pedagógica

42.Professores substitutos que preenchem o Diário de Classe de qualquer maneira

Orientar os professores substitutos a não preencherem os Diários de Classe à caneta, principalmente em licenças curtas.

Secretária

43.Falta de autoridade das inspetoras de alunos

Cumprir o que determina a legislação quanto à função que exerce

Inspetoras de alunos

44. Individualismo e egocentrismo nas relações interpessoais

Eliminar o individualismo em todos os segmentos da escola através da conscientização

Todos os segmentos

45.Falta de civismo na escola Promover comemorações para resgatar o patriotismo e valorizar os hinos pátrios

Todos os segmentos com organização da Coordenação Pedagógica

46.Descaso dos alunos em relação a algumas disciplinas

Conscientização dos alunos quanto à importância de todas as disciplinas

Todos os segmentos

47.Poucos projetos sociais na escola

Uma ou duas vezes ao ano, a escola deverá organizar atividades que estejam voltadas párea a comunidade e que tenha um caráter de promoção do exercício da cidadania ( ex: participação em

Direção, Coordenação e Professores.

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reuniões da Câmara de vereadores, visitas ao prefeito com sugestões para o municio, visita à APAE, asilo, excursões, campanha de conscientização, etc)

48.Falta de autoridade de alguns professores em sala de aula

Os professores deverão resolver pequenos problemas que porventura acorrerem com os alunos durante o período das aulas. Só encaminhar os casos mais graves para a Coordenação e Direção.

Professores

49.Direção, Coordenação Pedagógica, inspetoras de alunos e professores não cumprem aquilo que falam

Não ficar prometendo aquilo que não pode cumprir; seguir a legislação

Direção, coordenação, inspetoras de alunos e professores

50.Alguns alunos com problemas graves de disciplina na escola

Promover palestra com os pais dos alunos problemáticos ( o não comparecimento desses pais acarretará em sanções).

Ministério Público, Direção e Coordenação Pedagógica

51.Pouca utilização dos recursos tecnológicos e didáticos da escola

Preparar aulas em que os recursos que existem na escola sejam utilizados

Professores

52.Falta de limites dos alunos e propagação de contra-valores

Volta do Projeto Resgate de Valores e mais palestras na escola

Todos os segmentos

53.Conscientização dos pais sobre temas importantes para o sucesso da escola

Nas reuniões de pais proceder pequenas palestras sobre temas relevantes, para depois introduzir os assuntos da escola

Direção, Coordenação Pedagógica e Professores.

54.Alguns funcionários ASDs que limitam-se a realizar apenas seu trivial papel

Conscientização das funcionárias ASDs; Organizar a Rotina de trabalho semanal.

Funcionárias Administrativas

55.Pouca leitura na escola Solicitar aos professores de L.

Professores de Língua

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Portuguesa e Literatura que efetivem o Projeto “Ler par ver”

Portuguesa

56.Aulas de Artes muito teóricas

Solicitar que os professores dessa disciplina incluam no seu Planejamento aulas práticas.

Professores de Artes

57.Cigarro na Escola Conscientização dos alunos; Palestras, pesquisas e debates sobre os efeitos do cigarro para a saúde

Todos os segmentos

58.Os recursos financeiros encaminhados pela SED não são suficientes para a manutenção da escola

Aumento dos recursos encaminhados pela SEDEncaminhamento de Ofício solicitando revisão dos recursos da escola

Colegiado Escolar

59.Pouca oferecimento de capacitação aos professores pela SED

Solicitar cursos e capacitações aos professores da escola

Colegiado EscolarSED/Escola

60.Quando a SED possibilita capacitações aos professores, depois das mesmas, não ocorre uma mudança metodológica ou didática em da sala de aula.

Solicitar que os professores materializem o que aprenderam em sala de aula.

Professores, com acompanhamento da coordenação pedagógica.

61.Falta de continuidade das políticas educacionais

Continuidade nos projetos que beneficiam a comunidade escolar

SED/Escola

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19- ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da atividade escolar, devendo ser realizada através de procedimentos internos e externos, definidos pelo Colegiado Escolar. A avaliação interna ocorrerá através das reuniões do Conselho de Classe, reuniões especialmente convocadas para tal fim, fichas avaliativas, avaliação dos docentes realizada pelos alunos, avaliação da escola em geral. Todos estes procedimentos terão como objetivo a reorientação e reformulação da presente Proposta. Toda e qualquer avaliação terá como meta o aprimoramento da qualidade de ensino, sendo sustentada por procedimentos de observação e registros contínuos, para permitir o acompanhamento:-sistemático e contínuo do processo de ensino e do processo de aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constantes da Proposta Pedagógica;-do desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais funcionários, nos diferentes momentos do trabalho educacional;-da participação da comunidade escolar nas atividades propostas pela escola.

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