produÇÃo didÁtico pedagÓgica · educando. nas diretrizes curriculares da educação (dces) fica...
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PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
1- FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: Leitura literária e produção de escrita
Autor Kary Paula Dalla Vecchia
Escola de Atuação Colégio Estadual Reinaldo Sass
Município da escola Francisco Beltrão
Núcleo Regional de Educação Francisco Beltrão
Orientador Valdeci Batista de Melo
Instituição de Ensino Superior UNIOESTE
Disciplina/Área (entrada no PDE) Língua Portuguesa
Produção Didático-pedagógica OAC
Relação Interdisciplinar
(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
História e Biologia
Público Alvo
(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)
Alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Reinaldo Sass, de Francisco Beltrão, PR.
Localização
(identificar nome e endereço da escola de implementação)
Colégio Estadual Reinaldo Sass.
Rua Alagoas, Bairro Alvorada
Francisco Beltrão - Paraná
Apresentação:
(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
Um dos grandes desafios dos
professores é propiciar leituras significativas
do texto literário na escola. Envolvidos com
esta problemática em nossa escola, os
poucos de nossos alunos, leitores de
literatura, principalmente à medida que vão se
aproximando do Ensino Médio demonstram
resistência à leitura. É indispensável favorecer
um trabalho de leitura com qualidade, motivar
os alunos para que realizem a leitura como
um ato interlocutivo, levando-os a
compreender que a leitura é um processo de
apropriação efetiva do texto e de
interpretação coerente. Evidentemente, é
necessário que o texto dialogue com o
universo do leitor, por isto, são proveitosos os
conhecimentos prévios que tornem o texto
mais significativo. Este é o objetivo que nos
propomos a alcançar: estudar meios que nos
auxiliem a desenvolver metodologias de
ensino de leitura literária que levem à
compreensão do texto, à ampliação e à
transformação dos horizontes de
expectativas, garantindo a formação plena do
educando. Nas Diretrizes Curriculares da
Educação (DCEs) fica sugerido, como
encaminhamento metodológico, o Método
Recepcional, de Maria da Glória Bordini e
Vera Teixeira de Aguiar (1993), embasado
nos pressupostos da Estética da Recepção,
de Hans Robert Jauss(1994). É indiscutível a
importância de um método que se preocupe
diretamente com os alunos-leitores,
principalmente quando se conhece a
realidade de nossas escolas. A literatura deve
ser valorizada cada vez mais, tendo em vista
sua função formativa. Portanto, é necessário
que a leitura literária passe a fazer parte do
cotidiano de nossos estudantes. Com um
trabalho bem elaborado é que se motiva o
aluno a sentir a necessidade de ler. São os
desafios que criam as necessidades, o querer
conhecer, o apoderar-se de bens culturais, o
descobrir outros mundos, o buscar outras
leituras, são necessidades que proporcionam
prazer, fazem sonhar e ajudam a ler/ver o
mundo.
KARY PAULA DALLA VECCHIA
LEITURA LITERÁRIA E PRODUÇÃO DE ESCRITA A Produção Didático-pedagógica, constituída na forma de OAC (Objeto de Aprendizagem Colaborativa) apresentado à Secretaria de Estado de Educação (SEED), Paraná, como um dos requisito para aprovação no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) 2010/2012, sob a orientação da Professora Doutora Valdeci Batista de Melo Oliveira, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.
FRANCISCO BELTRÃO
2011
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SUMÁRIO 1 – Produção Didático-pedagógica..............................................................................8 1.1 – Recursos de expressão......................................................................................8 1.2 – Recursos de investigação...................................................................................9 1.2.1 – Investigação disciplinar....................................................................................9 1.2.2 – Perspectiva interdisciplinar.............................................................................11 1.2.3 – Contextualização............................................................................................11 1.3 – Recursos didáticos............................................................................................12 1.3.1 – Sítios..............................................................................................................12 1.3.2 – Sons e vídeos................................................................................................12 1.3.3 – Proposta de atividades..................................................................................12
1ª Ação...........................................................................................................14 2ª Ação............................................................................................................14 3ª Ação............................................................................................................15 4ª Ação............................................................................................................15 5ª Ação............................................................................................................18
1.3.4 – Imagens..........................................................................................................16 1.4 – Recursos de informação...................................................................................16 1.4.1 – Sugestões de leitura......................................................................................19 1.4.2 – Notícias..........................................................................................................20 1.4.3 – Destaques......................................................................................................20 1.4.4 – Paraná ...........................................................................................................20
2 – Plano norteador....................................................................................................21 3 – Procedimentos......................................................................................................21 4 – Conteúdo de estudo.............................................................................................23
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5 – Orientações..........................................................................................................23 6 – Proposta de avaliação..........................................................................................24 7 – Referências bibliográficas ...................................................................................25
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1 - PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA (OAC) 1.1-RECURSOS DE EXPRESSÃO
Leitura literária na escola
Este Objeto de Aprendizagem Colaborativa pretende propor uma prática de
ensino de leitura, onde os alunos possam entrar em contato com textos literários
(contos, romances, poesias) que apresentem procedimentos artísticos voltados à
apresentação dos problemas da sociedade atual.
Um dos grandes desafios dos professores é propiciar leituras significativas
do texto literário na escola. Normalmente, costuma-se cobrar, dos alunos, leituras e
apresentação de resumos, bem como questões sobre a crítica literária. Entretanto,
esta prática não requer dos alunos o contato com o texto literário na íntegra, como
também não os motiva à produção do trabalho, geralmente, feito por outra pessoa,
ou copiado. Quando o aluno se sente desafiado a produzir um trabalho diferente,
que lhe chame a atenção, certamente o resultado será bem melhor.
É indispensável favorecer um trabalho de leitura com qualidade, motivar os
alunos para que realizem a leitura como um ato interlocutivo, levando-os a
compreender que a leitura é um processo de apropriação efetiva do texto e de
interpretação coerente. Evidentemente, é necessário que o texto dialogue com o
universo do leitor, por isto, são proveitosos os conhecimentos prévios que tornem o
texto mais significativo. O professor deverá proporcionar, antecipadamente,
atividades motivadoras à leitura, que despertem a necessidade de ler.
É à literatura, como linguagem e como instituição, que se confiam os diferentes imaginários, as diferentes sensibilidades, valores e simbolicamente, seus impasses, seus desejos, suas utopias. Por isso, a literatura é importante no currículo escolar: o cidadão, para exercer plenamente sua cidadania, precisa apossar-se da linguagem literária, alfabetizar-se nela, tornar-se seu usuário competente, mesmo que nunca vá escrever um livro: mas porque precisa ler muitos. (LAJOLO, 1999, p.106).
Envolvidos com esta problemática em nossa escola, os poucos de nossos
alunos, leitores de literatura, principalmente à medida em que vão se aproximando
do Ensino Médio, demonstram resistência à leitura. Este é o objetivo que nos
propomos a alcançar: estudar meios que nos auxiliem a desenvolver metodologias
9
de ensino de leitura literária que levem à compreensão do texto, à ampliação e à
transformação dos horizontes de expectativas, garantindo a formação plena do
educando.
Referência bibliográfica:
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo:
Ática, 1999.
1.2- RECURSOS DE INVESTIGAÇÃO
1.2.1- Investigação Disciplinar
Leituras atrativas
Na atualidade, a exacerbação dos conflitos, das angústias, das carências, e
mesmo das esperanças por um mundo melhor, leva-nos a repensar no valor da
leitura: o de favorecer a apropriação de saberes acumulados pela humanidade e o
de permitir que o conhecimento se torne alheio às necessidades mais urgentes do
mundo.
Para Marcuse, os sujeitos humanos desaparecem detrás de relações
reificadas, diante das responsabilidades do trabalho, do processo produtivo, da
classe, do capital. A condição do ser humano sempre foi tema da Literatura.
Favorecer uma interpretação pertinente ao texto literário, aliando a fruição estética à
reflexão crítica sobre a realidade da obra, transposta para a realidade que nos
rodeia, pode representar o exercício de ler e o saber compreender melhor a
condição humana.
Parte-se, então, do pressuposto de já estar arraigado no ser humano um
exagerado interesse por fait divers que, em seu sentido mais comum, é a seção de
um jornal na qual estão reunidos os incidentes cotidianos, geralmente os acidentes,
os suicídios, mortes, roubos ou qualquer outro acontecimento marcante. Os
noticiários de TV, jornais e revistas comprovam isso. Há os que chegam a dizer:
“notícia boa é notícia ruim”, ou, conforme uma das máximas do jornalismo: “notícia
ruim é que vende”. O fato é que estamos expostos a um processo social e político
intensamente violento, tornado natural, em que o pré-julgamento e os desejos mais
10
íntimos do ser humanos são evidenciados, tornando-o ávido por informações que
trazem como tema principal a violência:
A curiosidade dita ‘mórbida’ faria, assim apelo aos sentimentos mais arcaicos do homem: por meio do olhar, do tocar, da posse de um objeto ou, às vezes, da simples leitura, assimilar um pouco da aura do trágico ou do violento, invertendo virtualmente o signo, do maléfico torná-lo possível benéfico (AUCLAIR, 1970, p.197)
Tem-se, neste ponto, um dos grandes interesses por leitura na atualidade,
provocado pela chamada “cultura de massa”: poupar o leitor, no ato da leitura, de
grandes esforços para compreensão como atenção, sensibilidade, inteligência,
corroborando uma posição psicológica de conforto.
Pensando em leituras interessantes, em um primeiro momento, certamente
essa temática será a mais eficaz, a mais incisiva, pois as imagens de violência
motivam a adesão a produções culturais a ponto de serem atrativas a nossos
alunos.
Envolver alunos do Ensino Médio para o exercício da leitura é certamente
uma tarefa difícil. Seduzi-los à leitura de obras literárias para conhecerem
personagens e mundos diversos, percorrerem diferentes paisagens e, acima de
tudo, para ampliarem o conhecimento são momentos de uma trajetória em que, ao
término – a produção de seu próprio texto –, torna-se uma grande oportunidade de
trilhar os múltiplos caminhos das manifestações que a arte literária instiga.
AUCLAIR, G. Le mana quotidien: structures et fonctions de la chronique
desfaits divers. Trad.: Ricardo Solers. Paris; Antrhropos, 1970
11
1.2.2 - PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR A Literatura e a interdisciplinaridade Quando nos propomos a trabalhar com os textos Meninos Carvoeiros
(BANDEIRA, 1980. p.85-86), Morte do leiteiro (ANDRADE, 2005. p.108-111),
Paupéria revisitada (ALEIXO, 2004) e Rondó da ronda noturna (ALEIXO, 2001.
p.69), acreditamos que contribuirão para o processo de ensino/aprendizagem, uma
vez que é possível fazer a intertextualidade com situações atuais e do cotidiano de
nossos alunos, bem como, “dialogar” com os conhecimentos de outras áreas de
estudo, como a da Sociologia, da História e da Arte.
A obra O mez da grippe de VALENCIO XAVIER (1981), por exemplo,
estabelece um diálogo direto com as disciplinas de Historia e Biologia pois o
contexto de produção da mesma, remete-nos a acontecimentos históricos de um
período de transição muito delicado, o de um pós-guerra e também de uma
epidemia que assolou o país, a gripe espanhola.
Referências Bibliográficas:
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 8ed. Rio de Janeiro: José Olympio,
1980. p.85-86
ALEIXO, R. Máquina zero. Belo Horizonte: Scriptum, 2004.
______. Trívio. Belo Horizonte: Scriptum, 2001. p.69.
ANDRADE, C.A. A rosa do povo. 33ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. p.108-111.
XAVIER, Valêncio. O mez da grippe. Novela. Curitiba: Fundação Cultural de
Curitiba, 1981.
1.2.3 – CONTEXTUALIZAÇÃO
Humanização através da Arte
Adorno (1970), em sua obra Teoria Estética, evidencia que não adianta
combater o mal com o próprio mal; para ele, a antítese mais viável da sociedade
selvagem é a arte. A arte é que liberta o homem das amarras dos sistemas e o
coloca como um ser autônomo e, portanto, um ser humano. Enquanto na sociedade
capitalista em que vivemos o homem é mero objeto de trabalho e consumo, na arte
é um ser livre para pensar, sentir e agir. É como se a arte apresentasse as soluções
12
contra as imperfeições humanas, pois esse antídoto está inserido na própria história
da humanidade.
1.3 - RECURSOS DIDÁTICOS
1.3.1 - SÍTIOS
Conhecendo os autores
Selecionamos alguns sítios sobre a vida e a obra dos autores trabalhados.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Para saber mais, acesse o site: http://www.memoriaviva.com.br/drummond/mais02.htm
MANUEL BANDEIRA: http://www.culturabrasil.org/bandeira.htm
VALENCIO XAVIER: http://www.filologia.org.br/ixfelin/trabalhos/pdf/12.pdf
RICARDO ALEIXO: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_verbete=5688&cd_item=35 Para saber mais acesse: http://palimpsestos-jf.blogspot.com/2011/06/poetica-plural-de-ricardo-aleixo.html
1.3.2 - SONS E VIDEOS
Emoções
O poema Morte do leiteiro é lido pelo próprio Carlos Drummond de Andrade
e ainda há comentários dos que ouvem o texto.
http://obviousmag.org/archives/2007/07/drummond_morte.html 1.3.3 – PROPOSTA DE ATIVIDADES
Seguindo as etapas propostas pelo método recepcional, primeiramente se
detectarão as intenções de leituras dos alunos com relação às notícias de jornais ou
revistas, e os textos que mais lhes interessarem. Serão proporcionados recortes de
jornais e revistas com diversas manchetes (esportivas, policiais, trágicas, políticas,
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etc.) para verificarem-se quais textos serão escolhidos, ou quais serão os interesses
de leitura dos alunos. Segundo Aguiar e Bordini (1993, p. 42), “se o modelo
almejado é o do leitor crítico, capaz de discriminar intenções e assumir atitudes ante
o texto com independência, a primeira providencia é sondar as necessidades dos
estudantes”.
Na segunda etapa, serão lidos os textos das manchetes que atraíram a
atenção dos alunos e atenderam às expectativas expressas. Terminada a leitura,
haverá uma conversa sobre o que os motivou a essas leituras, sobre os temas lidos
e suas implicações.
Na etapa seguinte, serão apresentados aos leitores-alunos, textos que
venham a abalar, a romper com suas certezas, tais como poemas e contos de
autores consagrados de nossa literatura: Meninos Carvoeiros (BANDEIRA, 1980.
p.85-86), Morte do leiteiro (ANDRADE, 2005. p.108-111), Paupéria revisitada
(ALEIXO, 2004) e Rondó da ronda noturna (ALEIXO, 2001. p.69) e outros. Este será
o momento, então, em que o professor irá auxiliar os alunos a perceberem que há
algo de estranho, de novo, na leitura e compreensão do texto literário, apresentando,
ao mesmo tempo, informações sobre o contexto histórico e curiosidades sobre os
autores, a fim de motivá-los à leitura.
Após essa ruptura, os alunos deverão estar aptos a refletirem sobre o
trabalho realizado até então, comparando-o às etapas anteriores a fim de observar
qual delas apresentou maior dificuldade de leitura e qual lhes proporcionou maior
conhecimento e satisfação.
Já a última etapa será resultante da reflexão das etapas anteriores. É o
momento em que o aluno analisará o que o ajudou a ampliar seus conhecimentos.
Em um segundo momento desta última etapa, os alunos envolvidos no
projeto terão um prazo de duas semanas para a leitura do livro O mez da grippe, de
Valêncio Xavier (1981). Durante o processo de leitura, irão analisar e aprender como
se produz uma bricolagem, o que, nas modernas teorias da literatura, passa a ser
sinônimo de colagem de textos ou extra-textos numa dada obra literária, ou seja,
textos que se sobrepõem e se interpenetram, em um jogo de intertextualidade,
configurando um exercício de metalinguagem. Para a conclusão desta atividade,
pretende-se que produzam um pequeno livro, utilizando a técnica de bricolagem, a
partir de uma situação-problema do momento. Para este trabalho, deverão fazer uso
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de propagandas, fatos, notícias, etc., veiculadas no momento. Também deverão
criar um fato, fictício ou não, para o enredo dessa produção literária.
MATERIAL DIDÁTICO
1ª AÇÃO
PESQUISA SOBRE O INTERESSE PELA LEITURA
1- Você gosta de ler? ( )sim ( ) não
2- Quais são as leituras de sua preferência? ( ) revista ( ) gibi ( ) jornal ( ) livro
3- Se marcou a opção LIVRO, então responda Que livros você lê? ( ) romance ( ) poesia ( ) conto ( ) crônica 4- Você escolhe suas leituras: ( ) pela quantidade de páginas do livro; ( ) pelas imagens/ilustrações apresentadas; ( ) pelo tema de interesse. 2ª AÇÃO 2-APRESENTAR A PROPOSTA A SER TRABALHADA COM O PROJETO 2.1-O professor traz para a sala de aula diversas manchetes de jornais ou revistas
com temas da atualidade, para verificar qual é o interesse do aluno.
2.2-Depois de feita a escolha da manchete, questioná-los:
2.3-Por que escolheu esta manchete?
2.4-O que o motivou a essa escolha?
2.5-O que é uma manchete?
2.6-Onde, geralmente, podemos encontrá-la?
2.7-A que gênero textual, geralmente, está vinculado à manchete?
2.8-Quem as produz?
2.9-Por que ela produzida?
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3ª AÇÃO
3-ATENDER O HORIZONTE DE EXPECTATIVA Os alunos leem os textos das manchetes selecionadas e oralmente
comentam sobre o texto.
3.1Gostou do texto? Atendeu as expectativas?
3.2 Por que foi produzido e em que esfera textual circula o texto escolhido?
3.3-Quem escreveu?
3.4-Para quem foi escrito o texto? Qual é público alvo?
3.5-Qual é o gênero textual?
4ª AÇÃO
4-APRESENTAR OS TEXTOS DE MANOEL BANDEIRA, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E RICARDO ALEIXO
ATIVIDADES PARA O ALUNO:
Trabalhar características discursivas do gênero:
4.1-A que gênero textual pertence os textos lidos?
4.2-Quem lê esse gênero?
4.3-Por que lê?
4.4-Onde encontramos esse gênero?
4.5-Qual a esfera lingüística?
4.6-Com que propósito foi escrito?
4.7-Onde? Quando? Como?
4.8-Quais as temáticas exploradas nos textos que lemos?
4.9-Há alguma linha comum entre os textos?
4.10-Qual o objetivo do autor ao abordar essa temática?
4.11-Que sentimentos provoca no leitor esses textos?
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Algumas questões sobre Meninos Carvoeiros: 1-Sob que perspectiva é apresentada a infância em “Meninos Carvoeiros” de Manoel Bandeira? 2 – Quem desampara essas crianças? 3 – Apesar da condição miserável dos “meninos carvoeiros”, essas crianças brincam. Como são essas brincadeiras? 4 – O que podemos pressupor quando as crianças castigam os animais, final da 1ª estrofe? 5 – Na 4ª estrofe, o eu-lírico aparece como observador, alguém que acompanha a cena (observe o uso de “estes” “estas”). Compare a adjetivação no final dos versos 11 e 12. a- Os adjetivos “raquíticos” e “descadeirados”, conferem que tom a esses versos? b- Há uma aproximação entre as crianças e os animais, que em certa medida os equaliza, em que sentido? c- Essa aproximação, entretanto, diminui, degrada, qual deles? Comente. 6 – Nos versos 13 e 14, há uma mudança no tom. Qual é o adjetivo usado e o que significa relacionado a homologia crianças e animais? 7 – No verso 15 o diminutivo “carvoeirinhos” possui dupla carga semântica quando relacionado aos verbos. a- Identifique os verbos e indique que tom conferem ao verso o uso dessa pessoa verbal? b- O que faz soar um absurdo com relação ao sentido desses verbos no verso? 8 – Na ultima estrofe há varias imagens desumanizadoras de violência, exploração, desamparo e miséria, combinadas e contrapostas a imagens que remetem ao brinquedo, à infância, à ingenuidade, à liberdade. Identifique-as e comente.
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Algumas questões sobre a MORTE DO LEITEIRO de Drummond
1 - Carlos Drummond de Andrade, na terceira fase, manifesta-se entusiasmado pela política, focalizando o mundo e o homem após a Segunda Guerra Mundial. (A obra que se destaca neste período é A Rosa do Povo (1945).). No poema Morte do leiteiro a questão trabalhista aparece como algo fundamental e atravessa várias etapas,no auge de sua poesia participativa. Contudo, o poema mostra uma cidade que dorme e parece não se importar com a luta revolucionária do oprimido. Como é enfatizado isso no texto?
2 – Há diversas vozes sociais apresentadas no texto. Que esferas da sociedade brasileira representam?
3 – Por que o sujeito apresentado no texto não é designado por um substantivo próprio, mas pela sua função na divisão do trabalho? Em que sociedade isso é comum?
4 – Observando o período em que o texto foi escrito, Drummond aborda a questão da venda do tempo do trabalhador, nessa sociedade, e, assim esse ser não tem tempo de compreender sua situação, uma vida que se resume em mercadoria. Como vivenciamos esse problema na sociedade atual?
5 – O texto explora a temática do medo e da violência nas cidades, a expressão “luta da cidade” faz referência a que elementos e situações da vida moderna?
6 – Considerando o contexto social, que sentimentos ecoam na imagem do final do texto, do enlaçamento do sangue e leite, originando um terceiro tom, a aurora? Comente.
Algumas questões sobre RONDÓ DA RONDA NOTURNA de Ricardo Aleixo:
1- O titulo do texto nos leva a pensar em violência policial. Que palavras nos remetem a essa constatação?
2 -No texto, há a presença de uma poesia no estilo concreto, que mazelas sociais ficam evidenciadas? Que palavras/formas possibilitam essa conclusão? 3-Releia a poesia “Meninos Carvoeiros” e “Morte do Leiteiro” e observe os
seguintes aspectos em relação a poesia “Rondó da Ronda Noturna””: a) Forma textual; b) Temática; c) Contexto de produção
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5ª AÇÃO
5-Algumas questões sobre a obra O MEZ DA GRIPPE de Valêncio Xavier:
5.1 O livro O mez da grippe de ValêncioXavier, publicado em 1981 de forma
artesanal, custeado pelo próprio autor e reeditado em 1998 pela Companhia das
Letras, é referencia da prosa experimental no Brasil. Na capa há uma classificação
de tratar-se de uma “novella”, por apresentar o enredo por meio de episódios
independentes ou por evocar a base material das noticias que se sucedem na
composição da narrativa. Você é capaz de identificar outros gêneros textuais que
compõem esta obra?
5.2-Como podemos fazer a leitura desta obra? Trata-se de uma leitura linear?
5.3-O escritor Valêncio Xavier era um apaixonado por filmes, realizou vários
trabalhos no cinema e no teatro, atou como diretor, assistente de direção, montador,
roteirista e consultor. Também, escreveu para varias revistas e jornais e trabalhou na
TV Paranaense (hoje RPC TV) e chegou a dirigir episódios para o Globo Repórter.
Que elementos dos meios de comunicação (fotografia, publicidade, poesia,
entrevista, reportagem, desenho, literatura, etc.) são incorporados pela obra O mez
da grippe?
5.4-O hipertexto caracteriza-se pela variedade de gêneros textuais que apresenta,
por meio de colagem, recortes, em que a leitura não segue a linearidade dos textos
tradicionais. Quanto ao aspecto gráfico da obra, identifique enumerando alguns
objetivos das diversas fontes de grafia do texto.
5.5-Por que os textos assinados por D. Lúcia estão entre aspas? A que gênero
textual podemos defini-lo? Justifique.
5.6-Dois jornais se destacam entre os “personagens” da obra. Cite-os classificando
qual deles prega a normalidade e qual, em oposição, divulga boatos alarmistas?
5.7-Pelos relatos apresentados pelos jornais, qual é o fato histórico que atormentava
o mundo?
5.8-Por que os relatos de D. Lúcia datam 1976. Como podemos compreender esta
lacuna que se abre no tempo-espaço da obra, entre o que foi dito por outras fontes
em 1918?
5.9-Como podemos definir as diversas vozes sociais que compõem o cenário da
obra O mez da grippe? A que classe social pertencem e que interesses estão
representando?
19
5.10-Apesar de possuírem formas diferentes, de serem produzidos em contextos
históricos diferentes e de diferentes autores, por que alguns textos que lemos e
analisamos nesta unidade são considerados produções literárias e outros não? Por
quê? Como você justificaria essa afirmação?
1.3.4 – IMAGENS
Nossos escritores
Veja algumas imagens dos escritores:
Acessado em jun/2011. (25-06-2011)
Antônio Candido comente sobre a poesia de Drummond em um texto
intitulado “Discreta epopéia da vida cotidiana”.
http://www.ciadaescola.com.br/produtos/conquistandoafaculdade/vestibular_resultad
o.asp?categoria=33148&codigo=191 Acessado em jun/2011:
1.4 - RECURSOS DE INFORMAÇÃO
1.4.1 - SUGESTÕES DE LEITURAS
Literatura e sociedade
Consultando o site (http://www.contee.org.br/noticias/msin/nmsin447.asp), o
professor terá informações sobre um seminário realizado pelo Sinpro-Rio. O evento
teve como objetivo a discussão do lugar do trabalhador na sociedade; as formas
como a produção literária expressa o trabalho e o trabalhador; perfis dos
trabalhadores ilustrados na literatura; e os desafios para a literatura brasileira na
atualidade. Acessado em junho/2011.
20
1.4.2.- NOTÍCIAS
O reconhecimento do escritor
Neste sítio o professor encontrará notícias que veicularam após a morte
Valêncio Xavier, com breves relatos sobre sua vida e obra.
Acessado em Jun/2011
1.4.3 – DESTAQUES
“O autor paranaense”
Valêncio Xavier era paulistano, contudo que vivia em Curitiba “há 500 anos”
como disse certa vez. Ele utilizou em seus livros recortes de jornais, cartões-postais,
fotografias antigas e muitas figuras que ajudaram a contar suas histórias, junto com
as palavras. Seu amigo de longa data, Décio Pignatari,diz ao conhecer a obra O
mez da grippe (1981):
.“Ele era um pioneiro da narrativa do romance icônico-verbal. Um marginal
mais ou menos oficial. Não é uma obra do mainstream da prosa brasileira. O
Valêncio vai ser lembrado por essa produção híbrida entre o verbal e o não-verbal.
Ele era único. Pensava as coisas de modo diferente”.
Conheça mais sobre o autor consultando o site:
Acessado em : Jun/2011
1.4.4 – PARANÁ
O escritor e suas contribuições para arte paranaense
O escritor Valêncio Xavier, além de contribuir para a Literatura Paranaense,
também deixou sua contribuição para o Cinema Paranaense.
Conheça mais consultando o site:
21
www.cinevideo.com.br/cinema_pr/cinema_pr_tit0060.html Acessado em:
Jun/2011.
2 - PLANO NORTEADOR
Esta Produção Didático Pedagógica tem como tema a leitura literária e
prática de escrita, com alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Reinaldo Sass
de Francisco Beltrão, Paraná.
Envolver alunos do Ensino Médio para o exercício da leitura é certamente
uma tarefa difícil. Seduzi-los à leitura de obras literárias para conhecerem
personagens e mundos diversos, percorrerem diferentes paisagens e, acima de
tudo, para ampliarem o conhecimento são momentos de uma trajetória em que, ao
término – a produção de seu próprio texto –, torna-se uma grande oportunidade de
trilhar os múltiplos caminhos das manifestações que a arte literária instiga. Por isso,
torna-se necessário que a leitura literária passe a fazer parte do cotidiano de nossos
estudantes. Com um trabalho bem elaborado é que se motiva o aluno a sentir a
necessidade de ler. São os desafios que criam as necessidades, o querer conhecer,
o apoderar-se de bens culturais, o descobrir outros mundos, o buscar outras leituras,
são necessidades que proporcionam prazer, fazem sonhar e ajudam a perceber e
entender o mundo.
Com a aplicação da Produção Didático Pedagógica, tem-se como objetivo
principal estimular o interesse pela leitura e melhoria da prática da escrita, como
também auxiliá-los na compreensão de textos e na ampliação de conhecimentos.
.
3 - PROCEDIMENTOS
Para a aplicação das atividades previstas pelo projeto de intervenção serão
seguidas as etapas propostas pelo método recepcional. Primeiramente se
detectarão as intenções de leituras dos alunos com relação às notícias de jornais ou
revistas, e os textos que mais lhes interessarem. Serão proporcionados recortes de
jornais e revistas com diversas manchetes (esportivas, policiais, trágicas, políticas,
22
etc.) para verificarem-se quais textos serão escolhidos, ou quais serão os interesses
de leitura dos alunos. Segundo Aguiar e Bordini (1993, p. 42), “se o modelo
almejado é o do leitor crítico, capaz de discriminar intenções e assumir atitudes ante
o texto com independência, a primeira providencia é sondar as necessidades dos
estudantes”.
Na segunda etapa, serão lidos os textos das manchetes que atraíram a
atenção dos alunos e atenderam às expectativas expressas. Terminada a leitura,
haverá uma conversa sobre o que os motivou a essas leituras, sobre os temas lidos
e suas implicações.
Na etapa seguinte, serão apresentados aos leitores-alunos, textos que
venham a abalar, a romper com suas certezas, tais como poemas e contos de
autores consagrados de nossa literatura: Meninos Carvoeiros (BANDEIRA, 1980.
p.85-86), Morte do leiteiro (ANDRADE, 2005. p.108-111), Paupéria revisitada
(ALEIXO, 2004) e Rondó da ronda noturna (ALEIXO, 2001. p.69) e outros. Este será
o momento, então, em que o professor irá auxiliar os alunos a perceberem que há
algo de estranho, de novo, na leitura e compreensão do texto literário, apresentando,
ao mesmo tempo, informações sobre o contexto histórico e curiosidades sobre os
autores, a fim de motivá-los à leitura.
Após essa ruptura, os alunos deverão estar aptos a refletirem sobre o
trabalho realizado até então, comparando-o às etapas anteriores a fim de observar
qual delas apresentou maior dificuldade de leitura e qual lhes proporcionou maior
conhecimento e satisfação.
Já a última etapa será resultante da reflexão das etapas anteriores. É o
momento em que o aluno analisará o que o ajudou a ampliar seus conhecimentos.
Em um segundo momento desta última etapa, os alunos envolvidos no
projeto terão um prazo de duas semanas para a leitura do livro O mez da grippe, de
Valêncio Xavier (1981). Durante o processo de leitura, irão analisar e aprender como
se produz uma bricolagem, o que, nas modernas teorias da literatura, passa a ser
sinônimo de colagem de textos ou extra-textos numa dada obra literária, ou seja,
textos que se sobrepõem e se interpenetram, em um jogo de intertextualidade,
configurando um exercício de metalinguagem. Para a conclusão desta atividade e
como uma avaliação de todo o trabalho realizado, pretende-se que produzam um
pequeno livro, utilizando a técnica de bricolagem, a partir de uma situação-problema
do momento. Para este trabalho, deverão fazer uso de propagandas, fatos, notícias,
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etc., veiculadas no momento. Também deverão criar um fato, fictício ou não, para o
enredo dessa produção literária.
O trabalho será apresentado em sala de aula e o próprio aluno fará uma
autoavaliação sobre toda a sua caminhada de leituras e a sua assimilação, como
também sobre seu trabalho final: a produção escrita.
4 - CONTEÚDO DE ESTUDO
O conteúdo de estudo é o Discurso como prática social com um trabalho
voltado para as práticas de leitura, oralidade, análise lingüística e escrita.
5 - ORIENTAÇÕES
Literatura não é e não pode ser pretexto para se ensinar preceitos morais ou
lições de cidadania, mas Literatura, arte verdadeira, é momento pleno de vida, de
manifestações da e sobre a vida, porque se constrói na vida e a partir dela. Segundo
Afrânio Coutinho: “Através das obras literárias, tomamos contato com a vida, nas
suas verdades eternas, comuns a todos os homens e lugares, porque são as
verdades da mesma condição humana.” (COUTINHO, 1976, p. 10).
O crítico e sociólogo Antonio Candido constrói o seu conceito de literatura,
tendo em vista que:
A arte, e portanto a literatura, é uma transposição do real para o ilusório por meio de uma estilização formal da linguagem, que propõe um tipo arbitrário de ordem para as coisas, os seres, os sentimentos. Nela se combinam um elemento de vinculação à realidade natural ou social, e um elemento de manipulação técnica, indispensável à sua configuração, e implicando em uma atitude de gratuidade” (CANDIDO, 1972, p. 53).
Também podemos dizer que Literatura é vida, arte que surge de um fato da
vida real; a visão do artista, que a recria, dá-lhe outra roupagem, mas permanece
em sua essência, a realidade que a originou. É a linguagem literária que estabelece
uma nova ordem para as coisas representadas, mantendo, porém, uma ligação com
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a realidade. Por mais que a literatura permita a criação de novos universos, esses
são inspirados na realidade em que vive o escritor. Por isso, podemos dizer que a
literatura está vinculada à realidade, mas que dela foge pela estilização de sua
linguagem. Percebe-se, portanto, que a função exercida pela linguagem é de suma
importância para que uma obra seja tida como obra de arte literária. Estando a
literatura ligada à representação do real, esta assume algumas funções que atuam
diretamente sobre o homem, pois que exprimem o homem e, depois, voltam-se para
sua formação, enquanto fruidor dessa arte
É indispensável favorecer um trabalho de leitura com qualidade, motivar os
alunos para que realizem a leitura como um ato interlocutivo, levando-os a
compreender que a leitura é um processo de apropriação efetiva do texto e de
interpretação coerente.
Portanto, espera-se que proporcionar um exercício de leitura com qualidade
motive primeiramente o aluno, mas que também, auxilie o professor na complexa
tarefa de trabalhar com a leitura literária e a produção de escrita na escola.
6 -PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
Pensar em um aluno-leitor, capaz de ler, compreender e interpretar o que lê
e ainda apreciar e posicionar-se criticamente sobre o que leu, é certamente pensar
em propostas de trabalho que favoreçam, efetivamente, a concretização destes
propósitos. Segundo Aguiar e Bordini (1993; p.13), “uma das necessidades
fundamentais do homem é dar sentido ao mundo e a si mesmo e o livro, seja
informativo ou ficcional, permanece como veículo primordial para esse diálogo”.
Para a valorização do leitor-aluno, a aplicação do método recepcional é a
proposta mais positiva, pois apresenta inovações necessárias, possibilitando a
ampliação do horizonte de expectativas. A literatura não se esgota no texto, mas
complementa-se no ato da leitura. O processo de recepção textual requer a
participação ativa e criativa do leitor, sem interferir na autonomia da obra (BORDINI;
AGUIAR, 1993, p. 86).
Essa preocupação direta com o leitor, seus conhecimentos prévios e a
constatação de seus horizontes de expectativas, demonstra que nesta proposta de
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trabalho o leitor é visto como um ser ativo que já possui um horizonte (vivências
pessoais, sócio-históricas, religiosas, filosóficas, estéticas, etc.), que pode,
entretanto, transformar-se, ampliando-se.
Em um primeiro momento, irá se avaliar as intenções de leitura dos alunos
do 3º ano do Ensino Médio, envolvidos no projeto. No decorrer das etapas da
aplicação do método recepcional de Bordini e Aguiar (1993), irá se avaliar aspectos
da leitura, da oralidade, da análise linguística e da escrita. Isso ocorrerá através de
conversas, debates, pesquisa e análises dos textos.
A avaliação escrita se dará por meio da produção de escrita, no trabalho
conclusivo, um pequeno livro utilizando técnicas de bricolagem.
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
"Considerando como ativida
ADORNO, T. W. Teoria estética. Lisboa: Edições 70, 1970.
AGUIAR, V. T.; BORBINI, M. G. Literatura e formação do leitor: alternativas
metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
ALEIXO, R. Máquina zero. Belo Horizonte: Scriptum, 2004.
______. Trívio. Belo Horizonte: Scriptum, 2001. p.69.
ANDRADE, C.A. A rosa do povo. 33ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. p.108-111.
ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola, 2003.
AUCLAIR, G. Le mana quotidien: structures et fonctions de la chronique desfaits
divers. Trad.: Ricardo Solers. Paris; Antrhropos, 1970.
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 8ed. Rio de Janeiro: José Olympio,
1980. p.85-86.
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CANDIDO, Antonio. Direitos humanos e Literatura. São Paulo: Brasiliense,1986.
______. A literatura e formação do homem. In: Ciência e Cultura. São Paulo: v. 24,
nº 9, set.1972. p. 803-809.
COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1976.
JAUSS, H. R. A história da literatura como provocação à teoria literária. São Paulo:
Ática, 1994.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática,
1999.
MATOS, C. F. O. Escola de Frankfurt: luzes e sombras do Iluminismo. São Paulo:
Moderna, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica de Língua Portuguesa (DCEs). Curitiba: SEED, 2009.
XAVIER, Valêncio. O mez da grippe. Novela. Curitiba: Fundação Cultural de
Curitiba, 1981.
ZILBERMAN, Regina. Estética da Recepção e História da Literatura. São Paulo:
Ática, 1989.
de toda a ação desenvolvida pelo interlocutor e que tenha como objetivo sua interação com o
conteúdo de investigação, de pesquisa e de estudo, que estimulem o desenvolvimento do
pensamento, da análise e do debate, bem como da criatividade e do espírito crítico"