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PRODUÇÃO DE VÍDEO POR ALUNOS DA 7ª SÉRIE DO ENSINO

FUNDAMENTAL DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA KAZUCO

OHARA

Autor:Lúcia Toshiko Sumigawa1

Orientador: Claudio Luiz Garcia2

Resumo

Esta é uma pesquisa que visa à produção de vídeos a serem feitos pelos estudantes da Escola Estadual Profa. Kazuco Ohara, em Londrina - PR. O projeto propõe a inserção dos meios eletrônicos e a produção de imagens digitais como estímulo à reflexão, por partes dos estudantes, sobre alguns aspectos considerados relevantes e, também, problemáticos, a saber: o uso inadequado desses meios tem causado sérios problemas de relacionamento entre os estudantes que usam as câmeras de seus celulares para promover informações levianas e irresponsáveis. Além desta falta de ética, há o desinteresse pelos modos de ensino até então aplicados. Estes modos prescindem de uma adequação e equiparação ao desenvolvimento tecnológico da contemporaneidade. Como procedimento, integrará o uso das câmeras digitais para gravações de roteiros elaborados pelos estudantes e a projeção em ambiente de ensino como reflexão, criação e produções que realimentem a pesquisa subseqüente em mídias digitais. Para a implementação do projeto na escola foi elaborada a Unidade Didática: Produção de vídeo nas séries finais do Ensino Fundamental, que integra o Caderno Pedagógico “Propostas Pedagógicas em Arte: agir e refletir para a ação docente” da turma PDE 2010, com o objetivo de despertar para a necessidade de se refletir sobre o uso mais consciente da informática, em que a ação de pesquisar se constitua como uma experiência que possibilita a construção de conhecimento e a expressão. Nessa Unidade Didática, são apresentadas propostas de encaminhamento de atividades, que contribuem para a análise, a reflexão e a produção de vídeos, de acordo com o gênero escolhido pelos alunos, observando-se a abordagem do conhecimento e o desenvolvimento da expressão. Durante o período de implementação do projeto na escola participei do Grupo de Trabalho em Rede - GTR como tutora, Curso de Formação Continuada aos professores na modalidade à distância promovido pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná, com o objetivo de apresentar a Unidade Didática, levando os cursistas à reflexão sobre o uso das tecnologias no ensino da arte e de outras áreas no ambiente escolar, em diferentes realidades, por meio da interação dos participantes

1Especialização em Educação Artística Aplicada, Licenciatura em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas, Professora da Escola Estadual Professora Kazuco Ohara.

2Doutor em Poéticas Visuais, Graduado em Arquitetura, Professor Adjunto da Universidade Estadual de Londrina na Disciplina Gravura.

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nas discussões e relatos de experiências. No decorrer da implementação do projeto na escola encontrei alguns desafios, como administrar o horário para estar constantemente interagindo, acompanhando e avaliando a participação dos cursistas no GTR e a falta de conexão em internet com a Plataforma Moodle do servidor da SEED/PR em considerável período de tempo, enquanto havia a necessidade em elaborar planos de unidade distintos para cada turma de 7ª série de acordo com os resultados obtidos nas aulas de implementação do projeto; pesquisar outros materiais além da Unidade Didática para atender as necessidades apresentadas pelos alunos nas atividades de produção de vídeo; a impossibilidade de uso do Laboratório de Informática da escola e alterações no calendário escolar, prejudicaram de certa forma a implementação do projeto e o cumprimento do cronograma de ações proposto na Unidade Didática. O desconhecimento do uso de softwares de edição de vídeos e de conversão de arquivos para a visualização na TV Multimídia e a falta de aquisição de aparelhos eletrônicos/informática, foram superados pela maioria dos alunos através de atividades que promoviam a interação entre os alunos e alunos e a professora. Como conclusão tem-se que o uso das tecnologias pelos alunos da 7ª série do Ensino Fundamental da Escola Estadual Profa. Kazuco Ohara, na produção de vídeos contribuiu para a conscientização da ética sobre a utilização desses meios eletrônicos dentro da escola e a reflexão sobre questões relativas ao meio em que vive.

Palavras-chave: vídeo; ética; escola.

1 Introdução

O presente artigo tem como objetivo buscar a formulação de um

pensamento sobre as atividades escolares no uso das tecnologias pelos

alunos.

A pesquisa foi desenvolvida na Escola Estadual Professora Kazuco

Ohara localizada na região oeste de Londrina, atende cerca de 700 alunos da

classe média e, aproximadamente, 525 alunos das séries finais do Ensino

Fundamental. A maioria tem noção de informática, acessa a internet e faz

uso de alguns recursos tecnológicos, tais como: celular com câmera e/ou

gravador de áudio, MP4, computadores com impressoras e câmeras digitais.

Esta situação desperta a necessidade de se refletir sobre o uso mais

consciente da informática, de modo que os alunos possam acessar a internet

e adquirir informações com mais profundidade, ou seja, que a ação de

pesquisar se constitua como uma experiência de um pesquisador. A

informação rápida, sem a reflexão e vazia de experiência, no sentido próprio

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da palavra, isto é, “aquilo que nos acontece”, é nefasta ao desenvolvimento

cognitivo.

Desta forma, como as tecnologias e as mídias contemporâneas

poderiam contribuir para o desenvolvimento da reflexão crítica do aluno, no

processo de ensino-aprendizagem? A partir desta problematização o

desenvolvimento do projeto na escola buscou incentivar os estudantes

envolvidos na proposta a desenvolver uma nova mentalidade geradora de

possibilidades, baseada na observação, discussão e reflexão a respeito de

questões relativas ao meio em que vivem; contribuir para a conscientização

dos estudantes sobre a utilização dos aparelhos eletrônicos dentro da escola

e estimular a compreensão das possibilidades de uso de um vídeo na internet

e vivenciar a produção de vídeos de artistas e vídeos comerciais.

Pimentel, ao apresentar um relato, no “Primeiro Encontro Regional do

Rio de Janeiro sobre Formação de Professores para o Ensino da Arte”,

discorreu as suas experiências positivas na produção de vídeo nas Escolas

Estaduais. Em sua opinião:

O uso de novas tecnologias possibilita aos alunos desenvolver sua capacidade de pensar e fazer arte contemporaneamente, representando um importante componente na vida dos alunos e professores, na medida em que abre o leque de possibilidades para seu conhecimento e expressão. (PIMENTEL,2003, p.120)

Quando se fala em novas tecnologias, precisa-se pensar no passado,

no legado tecnológico deixado por outras gerações e no percurso que a

ciência trilhou rumo ao aperfeiçoamento hoje conquistado. Máquinas e

técnicas não são importantes para um estudo da natureza deste que se está

buscando desenvolver, entretanto, a linguagem do cinema, anterior ao vídeo,

precisa ser investigada e informada aos estudantes, mesmo que de maneira

superficial. As novas linguagens, quando são objeto de pesquisas escolares,

não podem prescindir de um ponto de partida histórico. Desse modo, a

fundamentação teórica do presente estudo constituirá um pequeno

arcabouço sobre o qual será construído o roteiro.

1.1 A construção do conhecimento por meio da imaginação

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A proposta de investigação deste projeto não se refere à imaginação

como algo solto e desprovido de sentido, mas como um meio de

conhecimento. Os escritos de Mário Peixoto3 sobre cinema serão uma das

fontes para a fundamentação teórica das atividades a serem propostas. O

documentário “Onde a terra acaba”, de Sérgio Machado, servirá como base

para a interpretação e reflexão do filme “Limite”4. Este filme, produzido no

começo do século XX, é um dos poucos filmes mudos que sobreviveram,

como obra emblemática, na história do cinema brasileiro.

1.2 Aspectos do sistema educacional e a formação de cidadãos

As tendências pedagógicas influenciam o processo de ensino-

aprendizagem da arte, e os professores, como sujeitos deste processo

histórico, devem refletir sobre qual delas melhor contribuirá para a formação

de cidadãos críticos e atuantes.

Atualmente, as novas Diretrizes Curriculares da Educação Básica

(PARANÁ, 2008) concebem o conhecimento nas suas dimensões artística,

filosófica e científica, e estas são articuladas por políticas que valorizam a

arte na rede estadual de ensino. Os livros de fundamentos teórico-

metodológicos, de todas as áreas da arte, enviados às escolas da rede; a

produção e a distribuição do Livro Didático Público

de Arte; o acesso, nas escolas, a equipamentos e recursos tecnológicos

(computador, TV Multimídia, portal, canais televisivos); e a diversificação das

oportunidades de formação continuada dos professores, entre outros

requisitos, ampliam as possibilidades de aprimoramento das práticas

pedagógicas. Tais recursos propiciam a ampliação de oportunidades de

ações no campo da arte, o que leva o aluno a apropriar-se do conhecimento

em arte e a produzir novas maneiras de perceber e interpretar tanto os

produtos artísticos quanto o próprio mundo. Neste contexto:

As formas de comunicação das mídias podem ser trabalhadas pela construção de um espírito crítico e de uma visão lúcida, que leve ao desenvolvimento do julgamento e da autonomia quando o aluno tem a capacidade para realizar análise comparativa entre

3Mário Peixoto ou Mário Breves Peixoto, seu nome completo, nasce em 25 de março de 1908, provavelmente na Bélgica onde seu pai, João Cornélio, freqüentava um curso de química; morre em 1992 no Rio de Janeiro.

4“Limite”, dirigido por Mário Peixoto, estreou em 17 de maio de 1931.

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experiências de baixa qualidade e experiências de boa qualidade artística e estética. (IAVELBERG, 2003, p.99)

O uso das mídias como recursos dos processos de ensino possibilitam

oportunidades de reflexão e, consequentemente, o desenvolvimento da

percepção, ou seja, de um novo olhar, de um ouvir mais crítico, de uma

interpretação mais acurada da realidade, além das aparências; possibilitam,

também, como resultado, a criação de uma nova realidade e a ampliação das

possibilidades de fruição.

1.3 As mídias e as tecnologias no processo de ensino-aprendizagem de

arte

É preciso preparar, adequadamente, os alunos para que estes

saibam explorar as possibilidades dos recursos tecnológicos e de multimídia

à disposição, para que possam, realmente, produzir e construir um

conhecimento artístico.

[...] deve ampliar, e não restringir, o estudo crítico do que seja ensinar e fazer Arte naquele momento, naquele contexto, para aquela pessoa em relação às outras pessoas, na sua processualidade e nas implicações daí advindas. (PIMENTEL, 2003, p.118):

O conhecimento das mídias e das tecnologias deveria ser o objetivo

e o conteúdo fundamental do processo de ensino-aprendizagem e não

apenas uma maneira de incluir os alunos, mecanicamente, nos processos

pedagógicos.

Imaginar as possibilidades artísticas via tecnologias contemporâneas é, também, estar presente no próprio tempo em que vivemos, que se faz de fragmentos e rearranjos, de todos que somam partes, de partes que são o todo. (PIMENTEL, 2003, p. 118)

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O acesso às mídias e o domínio das tecnologias contemporâneas

contribuem para a formação do pensamento e para a construção de

conhecimentos básicos para o ensino e produção de arte na atualidade.

1.4 Interdisciplinaridade

De acordo com as novas diretrizes curriculares, as relações

interdisciplinares se estabelecem quando uma disciplina auxilia outra em

relação à compreensão de um recorte de conteúdo ou sobre um objeto de

estudo, por meio de conceitos, teorias, práticas e abordagens mais

abrangentes.

A partir das especialidades de cada disciplina, a abordagem dos

conteúdos buscará uma prática pedagógica que considere as dimensões

científica, filosófica e artística do conhecimento.

Segundo BARBOSA (2003, p.105 e 109), “Postura, atitude

interdisciplinar, e a formação do professor que pretende trabalhar nessa linha

são as ferramentas mais importantes para que um trabalho de

interdisciplinaridade seja bem sucedido.” Para ela, “[...] o professor

interdisciplinar é aquele que sabe montar uma rede na qual as diferentes

disciplinas falam a mesma língua.” O professor, assim, é o mediador dessa

construção interdisciplinar do conhecimento.

1.5 A importância da pesquisa para o desenvolvimento do repertório

dos estudantes

Os conceitos “fluidez” e “continuidade” podem servir como termos

referenciais para os vídeos. Outros conceitos poderão ser discutidos a partir

de textos encontrados na internet, os quais servirão de caminho para que os

estudantes possam se interessar por outros tipos de pesquisa, além do

simples bate papo, facebook etc. O uso de tecnologias no meio artístico não

é novidade:

O uso de tecnologia em Arte não acontece somente em nossos dias. A arte em todos os tempos, sempre se valeu das inovações

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tecnológicas para seus propósitos. Até mesmo porque seu ideal de transcendência ao comum necessita do que está disponível, para que algo seja criado. (PIMENTEL, 2003, p.114)

Para alimentar a produção dos vídeos propostos neste projeto, serão

discutidas as diferenças entre os “filme de autor” e os de autoria coletiva.

Esta estratégia tem como objetivo alimentar a produção coletiva de vídeos,

desde a produção do roteiro até a sua edição. Todo o processo será

desenvolvido em grupo, com apresentações na sala de aula, pois o intuito é

fomentar debates acerca da narrativa, das imagens, do som etc.

A implementação do projeto na escola possibilitou a interação entre

todos os envolvidos; promoveu a conscientização reflexiva do aluno em

relação ao meio em que vive e a atitude com ética sobre o uso dos aparelhos

eletrônicos no ambiente escolar; contribuiu também para o trabalho

interdisciplinar na produção de vídeos, colaborou para a construção do

conhecimento e da expressão dos alunos. Posso considerar que o processo

de conscientização e mudança comportamental dos alunos em relação ao

uso de tecnologias na Escola Estadual Profa. Kazuco Ohara, que iniciou-se

no segundo semestre de 2011 nas aulas de Arte e com a participação de

outras disciplinas, apresentou resultados significativos que serão abordados

ao final deste artigo, mas que ainda deve estar presente no cotidiano escolar

e necessita o envolvimento da comunidade escolar para contribuirr

efetivamente na formação de cidadãos críticos, reflexivos e atuantes na

sociedade.

2 Desenvolvimento

A implementação do projeto na Escola Estadual Professora Kazuco

Ohara foi desenvolvida com o enfrentamento de algumas dificuldades,

desafios já mencionados anteriormente neste artigo. O processo de

desenvolvimento desse projeto, os problemas encontrados, as ações

desenvolvidas e os objetivos alcançados apresentarei a seguir.

Uma atividade com uso do vídeo requer a compreensão das etapas

de sua organização, um processo mais intelectual do que técnico. Para a

produção de vídeos nas aulas de arte, por alunos de uma turma de 7ª série,

foram adotadas as seguintes ações:

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a) Leitura e análise do documentário “Onde a terra acaba” de Sérgio

Machado e do filme “Limite” com o objetivo de levar os alunos a

reconhecer a diferença entre o “filme de autor” e o de autoria

coletiva, de videoclipes, de vídeos educativos, de ilustrações de

obras literárias, de composições digitais etc.;

Ao apresentar o documentário e o filme acima citados a maioria

dos alunos agiram com certo estranhamento, pois, não conheciam

o cinema mudo até aquele momento. A partir da leitura e análise

de diferentes gêneros de vídeos apresentados por mim e alguns

alunos perceberam as diversas formas de uso e as

particularidades visuais das tecnologias no seu cotidiano,

despertando neles o interesse pelo desenvolvimento de suas

próprias produções midiáticas.

b) Formação de grupos para o início do processo de produção e

edição dos vídeos pelos alunos, levando-se em consideração as

características necessárias para o bom resultado da atividade,

entre elas: espontaneidade, desinibição, fotogenia etc.;

Esta orientação na formação de grupos contribuiu para o

esclarecimento da participação individual, ou seja, cada um

colaborava conforme o seu potencial. Cada grupo devia ser

formado por alunos que tivessem no mínimo 1 computador, 1

câmera digital/celular com câmera e 1 aluno com conhecimento

básico em informática. O número máximo de seis integrantes em

cada grupo foi sugerido, mas houve insistência de alguns alunos

em duas turmas para a ampliação em até 8 e 10. No decorrer das

aulas estes grupos dividiram-se formando outros grupos, pois,

verificaram a dificuldade em conseguir o consenso de todos em

um grupo maior que seis integrantes e a falta de comprometimento

de alguns nas atividades.

c) Inventário dos aparelhos e mídias existentes na escola ou que os

alunos possuem e/ou têm acesso;

Apesar da escola possuir um Laboratório de Informática, ele

estava sendo utilizado como depósito de alguns produtos da

merenda escolar, os computadores do Programa PROINFO não

estavam instalados, alguns computadores do Programa Paraná

Digital estavam com problemas técnicos e a maioria em

funcionamento estava e ainda continua proibida a instalação do

programa de edição de vídeo no Sistema Linux pela SEED/PR e

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não havia um funcionário administrativo disponível para auxiliar

durante as aulas, impossibilitando assim, o uso desse laboratório

durante a implementação do projeto.

d) Apresentação de conteúdos relativos aos direitos autorais de

imagens e áudios;

Houveram muitos questionamentos e dúvidas em relação ao uso

indiscriminado de imagens, músicas e postagens no Youtube pelos

alunos das turmas envolvidas no projeto. A maioria desconhecia a

Lei n.º 9.610 de 1998 de direitos autorais e consideravam ser

um empecilho para a produção de vídeos. A leitura e análise da

referida lei foi exaustiva, pela dificuldade de interpretação de textos

por alguns alunos, mas foi essencial para a conscientização do

uso legal de obras autorais, especificamente para a sua produção

de vídeos.

e) Discussão, análise e definição dos temas e da abordagem para a

produção de vídeos pelos alunos, por meio das mídias e dos

recursos tecnológicos disponíveis. O desenvolvimento do tema foi

fundamentado em pesquisas em diferentes fontes (livros, revistas,

internet, televisão, entrevistas, vídeos produzidos por eles ou pelos

familiares etc.) e em contribuições de professores de outras

disciplinas com objetivo de realizar a interdisciplinaridade;

Nas primeiras aulas que apresentei o projeto sobre a produção de

vídeo nas 4 turmas de 7ª série, a maioria dos alunos já

demonstraram ansiedade em realizá-lo, abordavam-me

questionando sobre a proposta de tema e a data de entrega do

vídeo. Alguns dos temas apresentados em vídeos pelos alunos

foram: os alimentos industrializados; origami (história, as etapas do

“tsuru”, a relação com a matemática; entrevistas com os

professores de Educação Física, Geografia, História e Música

abordando os objetivos e sobre alguns conteúdos desenvolvidos

em cada respectiva disciplina); o chiclete (composição e a

apresentação de um campeonato); o treino de um integrante de

escola de futebol; manobras de skate e de bicicleta; a prática do

“parkour”; as diferenças raciais em stop motion; meio ambiente

(poluição, sustentabilidade, produtos recicláveis, aquecimento

global, brinquedos com materiais recicláveis e peixes); amizade;

gêneros musicais do Brasil; Steve Jobs; montagem de

computador; drogas; ensinando a desenhar anime; a fome no

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mundo; gravidez; bullying; a dança “kuduro”; estereótipos

(preconceito); esporte na escola; amor; apresentação musical

(canto e violão); o trabalho em oficina mecânica; Henry Ford;

mesas de som; as tecnologias na educação; como utilizar um

programa de edição de vídeo; entrevista com a

supervisora/integrante da equipe pedagógica; produção comercial

de TV; como converter um vídeo e música (elementos musicais,

influência na música brasileira e hip hop).

f) Organização e redação do argumento: cada grupo escreveu o que

foi abordado no vídeo, a partir da seleção das informações mais

relevantes sobre o tema escolhido, sob a orientação dos

professores envolvidos no trabalho interdisciplinar;

Este relatório fez parte do portfólio de cada grupo e contribuiu para

a avaliação individual nas produções de vídeos e para a análise

dos resultados obtidos pelos grupos. A partir desse relatório cada

grupo procurou melhorar o seu desempenho e a qualidade do

vídeo.

g) Avaliação conjunta dos argumentos: cada grupo apresentava à

turma e aos professores envolvidos no trabalho interdisciplinar os

seus argumentos, explicando as razões da escolha e a forma

como obtiveram as informações necessárias, de modo a provocar

comentários, sugestões e perguntas, contribuindo para o

desenvolvimento de suas ideias iniciais;

Esta ação foi realizada desta forma na primeira produção de vídeo

de cada grupo. Depois orientei os grupos separadamente durante

as aulas, para conseguir realizar as próximas ações de

implementação respeitando o calendário escolar.

h) Conceituação de roteiro: apresentação das características formais

de um roteiro e exercício de desconstrução de um vídeo de

publicidade, ou seja, extração dos diálogos, das imagens, dos

sons e da música, para que se perceba como se constitui um

roteiro;

A atividade de desconstrução de um vídeo de publicidade foi

substituída pela criação de um roteiro a partir da definição de

roteiro de vídeo e do tema que determinei. Esta alteração ocorreu

devido às dúvidas que surgiram sobre a estrutura do roteiro

durante a definição do mesmo. Através desta atividade a maioria

dos alunos percebeu a importância do roteiro na coleta de

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imagens/gravação e na construção do texto para a produção de

vídeo.

i) Elaboração do roteiro: transformação do argumento em roteiro,

com narrações, diálogos, imagens e sons;

O desenvolvimento da atividade anterior facilitou a realização

desta ação, nesta o tema foi escolhido pelos grupos. A dificuldade

apresentada por alguns grupos foi entrar em consenso sobre o

tema do vídeo a ser produzido, mas em todos os casos foram

resolvidas.

j) Produção: aprovado o roteiro pelo grupo e pelos professores,

passou-se para o detalhamento da produção (o que era necessário

para viabilizar o planejamento: figurino, objetos, cenário,

distribuição de papéis, definição de responsabilidades, som e

música etc.);

Alguns grupos tiveram problemas nesta ação devido a falta de

comprometimento e desinteresse pela proposta de produção de

vídeo. Parte destes grupos precisei acompanhar diariamente nas

aulas de Arte, incentivá-los e orientá-los constantemente e poucos

alunos que desfizeram o grupo ou que estavam sem grupo

preferiram fazer “Seminário sobre Movimentos Artísticos da

Vanguarda e da Contemporaneidade”, alegando a falta de

conhecimento em edição de vídeo somado ao desinteresse pelas

atividades de produção de vídeos. Percebi que estes alunos

apresentavam atitude de comodidade, realizavam somente

atividades teóricas e que não exigissem muito empenho, com

objetivo apenas de aquisição de nota. Em contato com os

responsáveis desses alunos constatei que tal atitude foi construída

com o apoio da família e infelizmente impossibilitou a mudança de

atitude, mesmo com o esclarecimento sobre a importância da

participação nas atividades de produção de vídeos e do

enfrentamento dos desafios. Logo que iniciaram as apresentações

dos seminários à sua respectiva turma, parte dos alunos que

optaram por esta atividade voltaram a participar das atividades de

produção de vídeos, pois, apresentaram dificuldades em atender

os critérios exigidos na avaliação dos seminários, necessitavam ter

conhecimento sobre as informações pesquisadas e expressar com

clareza e domínio sobre o conteúdo apresentado.

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k) Coleta de imagens: o primeiro passo, logo após a elaboração do

roteiro, foi a coleta de imagens em movimento dentro de

ambientes preparados para a produção de vídeo. As imagens em

movimento revelam expressões corporais, sorrisos e gestos, como

peças de um mosaico, que devem ser organizados na edição dos

vídeos. Esta etapa de gravação em ambientes fechados possibilita

a discussão sobre ética na escola e sobre como veicular as

imagens dos estudantes em sites;

Alguns grupos realizaram a coleta de imagens em movimento,

como por exemplo, as entrevistas com professores e supervisora

em diferentes ambientes da escola que não possuíam o

isolamento acústico adequado e a falta de microfone específico, as

gravações apresentaram ruídos no áudio, prejudicando a

qualidade dos vídeos. Não havia sala disponível para fazer o

isolamento acústico necessário para as produções de vídeos.

l) Orientação técnica: aprendizado das funções básicas do

equipamento digital (câmeras, filmadoras e celulares); dos

cuidados essenciais para a sua utilização; e de noções de

focalização/enquadramento de imagens;

Durante o desenvolvimento do projeto foram realizadas também as

orientações técnicas conforme as dúvidas eram apresentadas

pelos alunos. Houve interação dos alunos nos grupos e entre

grupos em relação à utilização destes equipamentos.

m) Minutagem: medição, em minutos, do tempo utilizado em cada

cena ou sequência. O vídeo é uma mídia ágil que requer uma

linguagem sintética;

A necessidade desta ação foi percebida principalmente ao

sincronizar o áudio/narração com as respectivas imagens e

também a colocação de um tempo suficiente para a leitura de

textos entre as imagens.

n) Ensaio: cada grupo simula a interpretação do roteiro para os

últimos acertos;

Esta ação foi realizada de duas formas: alguns grupos

apresentaram os ensaios durante as aulas de Arte e outros grupos

preferiam apenas relatar a interpretação do roteiro.

o) Gravação de imagens: as imagens captadas por cada grupo

seriam apresentadas à turma para serem analisados os erros e os

acertos de cada produção;

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A impossibilidade de utilizar o Laboratório de Informática da escola

para a conversão das imagens gravadas pelos grupos para a

visualização na TV Multimídia e a dificuldade de alguns grupos em

realizar tal conversão, não foi possível analisar com a turma todas

as gravações de imagens. Neste caso, orientei os grupos durante

as aulas através do meu notebook.

p) Edição de vídeo: etapa de organização da sequência de imagens-

efeitos, ajustes no áudio (inserção de narração e música,

eliminação de ruídos) e inserção de créditos. As orientações sobre

os programas de edição de vídeo e de conversão de arquivos

foram realizadas durante as aulas de Arte;

Nesta ação, as dificuldades apresentadas pelos alunos foram:

compreender como salvar o projeto de vídeo como filme no

programa de edição de vídeo, muitos salvavam apenas como

projeto impossibilitando abrir o arquivo do vídeo em outro

computador e converter o vídeo para o formato de vídeo da TV

Multimídia. A partir das orientações realizadas durante as aulas de

Arte e nas reuniões em período em contraturno, mais a interação

dos alunos mais experientes em edição de vídeo com os alunos de

outros grupos, sugerindo programas de edição e de conversão de

vídeos em versões avançadas, que não apresentavam problemas

de visualização na TV Multimídia, contribuíram para a superação

dessas dificuldades.

q) Apresentação do vídeo: cada grupo apresentaria a produção

pronta à turma e aos professores envolvidos no trabalho

interdisciplinar e depois para a escola toda.

A alteração do calendário escolar no 4º bimestre de 2011 para a

aplicação da Prova Brasil, para a realização da Semana Cultural e

o período de provas finais do bimestre, prejudicou a realização

desta ação, inviabilizando a apresentação dos vídeos produzidos

pelos alunos aos professores participantes e à escola. Como

pretendia trabalhar este projeto no próximo ano, as turmas de 7ª

série de 2011 aceitaram a proposta de apresentar os seus vídeos

produzidos juntamente com os alunos do 8º ano de 2012 através

de exposições das produções artísticas e divulgação em sites das

escolas envolvidas.

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As reuniões em período contraturno foram realizadas conforme o

surgimento da necessidade em acompanhar o desenvolvimento da produção

de vídeos por alguns grupos.

Os vídeos produzidos pelos alunos serão analisados e avaliados

pelos professores das disciplinas envolvidas no trabalho interdisciplinar e

pela equipe pedagógica para a inclusão no acervo e divulgação no Orkut da

escola.

Esses vídeos poderão servir como objeto de estudo, de crítica e de

promoção do ensino na escola em questão.

Durante a implementação deste projeto na escola foram

desenvolvidas as atividades referentes a Unidade Didática: Produção de

vídeo nas séries finais do Ensino Fundamental, que integra o Caderno

Pedagógico “Propostas Pedagógicas em Arte: agir e refletir para a ação

docente” da turma de professoras de Arte PDE 2010. As atividades da

unidade didática citada acima, contribuíram para o alcance dos objetivos

apresentados neste projeto e a superação das dificuldades encontradas no

decorrer da implementação do projeto.

Ser tutora do Grupo de Trabalho em Rede – GTR, do Curso de

Formação Continuada aos professores na modalidade à distância promovido

pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná, no decorrer da

implementação do projeto na escola exigiu a superação de alguns desafios,

tais como: administrar o horário para estar constantemente interagindo,

acompanhando e avaliando a participação dos cursistas no GTR e a falta de

conexão em internet com a Plataforma Moodle do servidor da SEED/PR em

determinados e longos períodos de tempo, enquanto necessitava elaborar

planos de unidade diferenciados para cada turma de 7ª série de acordo com

os resultados obtidos nas aulas de implementação do projeto; pesquisar

outros materiais além da Unidade Didática para atender as necessidades

apresentadas pelos alunos nas atividades de produção de vídeo; a

impossibilidade de uso do Laboratório de Informática da escola e as

alterações no calendário escolar, prejudicaram de certa forma a

implementação do projeto e o cumprimento do cronograma de ações

proposto na Unidade Didática.

As interações realizadas pelos cursistas e como tutora do GTR,

contribuíram para a análise, a reflexão e a avaliação da Unidade Didática

apresentada. Diante dos relatos de experiências apresentados por alguns

cursistas sobre a produção de vídeo nas aulas de Arte, constatei a viabilidade

do desenvolvimento deste projeto em diferentes realidades da escola pública,

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onde foram apontadas desde a falta de equipamentos de informática e

softwares, como também o conhecimento mínimo de professores sobre o uso

de tecnologias e a produção de vídeos, não impediram a sua realização.

Segundo Costa (2005, p.145), “[...] não é a ausência de

equipamentos que impede o desenvolvimento de experiências, mas

principalmente a falta de familiaridade com a linguagem e de uma

metodologia adequada de trabalho.”

Os fóruns de debates, os relatos de experiências bem ou não

sucedidas e as questões apresentadas nas temáticas promoveram interações

no GTR, que enriqueceram as discussões e fizeram refletir sobre o uso das

tecnologias no ensino da arte como meios ou parte integrante do trabalho

artístico e a forma como os alunos utilizam os aparelhos eletrônicos após o

desenvolvimento deste trabalho na escola.

Conclusão

Esta pesquisa procurou desenvolver a análise, a reflexão crítica e a

proposição de ações sobre o uso consciente, com ética dos aparelhos

eletrônicos no ambiente escolar da Escola Estadual Professora Kazuco

Ohara, estimular a compreensão das possibilidades de uso de um vídeo na

internet e vivenciar a produção de vídeos de artistas e vídeos comerciais, a

partir da produção de vídeos pelos alunos da 7ª série do Ensino Fundamental

nas aulas de Arte, colaborando também para o estudo das tecnologias no

ensino da arte e a interdisciplinaridade.

Com a implementação deste projeto na escola a maioria dos alunos

compreendeu que as tecnologias podem contribuir para a construção do

conhecimento em diversas áreas e o seu uso inadequado pode levar à

sanções e consequências negativas para os envolvidos.

A realização positiva de uma ação pedagógica com uso de tecnologia

digital não depende apenas da disponibilidade de materiais por parte das

escolas, bem como dos conhecimentos técnicos profundos por parte dos

professores; a propagação de equipamentos e a divulgação do conhecimento

do uso da tecnologia digital são, hoje, condições básicas e disponíveis na

maioria das escolas, considerando algumas diferenças, porém isso não

impedirá os desdobramentos que esta proposta apresenta. O professor

precisa adaptar as suas atividades de acordo com a realidade de sua escola,

mas não deve acomodar-se, deve apresentar à sua comunidade escolar e

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aos representantes do seu Núcleo Regional de Ensino as necessidades da

escola, como a estrutura mínima para o desenvolvimento do ensino-

aprendizagem de conteúdos de Arte (videoarte, animação e demais gêneros

de vídeo) sugeridos pela SEED/PR no 1ª Oficina do NRE Itinerante 2012.

Os meios de comunicação veiculam situações de bullying com o uso

de aparelhos eletrônicos e da internet por alunos em algumas regiões do

Brasil e do exterior. Este comportamento irresponsável vem aumentando não

somente nas escolas. Enquanto não adquirimos a “estrutura ideal” de

laboratórios de informática em todas as escolas estaduais do Paraná, a

implementação deste projeto e a utilização da Unidade Didática como apoio

para o desenvolvimento da produção de vídeo nas escolas com diferentes

realidades, é possível e necessário para o trabalho de conscientização dos

alunos sobre o uso das tecnologias no ambiente escolar e para a formação

de cidadãos críticos e ativos na sociedade em que vive. Esta pesquisa

também colaborou para a compreensão do uso das tecnologias no ensino da

arte não apenas como meios de construção do conhecimento, mas como

parte integrante de um trabalho artístico.

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