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PRODIC - Projeto Interdisciplinar de Iniciação Científica 22 de outubro de 2016, Campus Universitário UNIME, Lauro de Freitas/BA 0 PRODIC 2016 ANAIS DO PROJETO INTERDISCIPLINAR DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE ODONTOLOGIA Profª. Dra. Ana Isabel Fonseca Scavuzzi Coordenadora do Curso de Odontologia Profª. Ms. Josianne Popoff Coordenadora Docente do Evento Ac. Eberty Pereira Gama Coordenador Discente do Evento Lauro de Freitas - Bahia

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PRODIC - Projeto Interdisciplinar de Iniciação Científica 22 de outubro de 2016, Campus Universitário UNIME, Lauro de Freitas/BA

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PRODIC – 2016

ANAIS DO PROJETO INTERDISCIPLINAR DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CURSO DE ODONTOLOGIA

Profª. Dra. Ana Isabel Fonseca Scavuzzi Coordenadora do Curso de Odontologia

Profª. Ms. Josianne Popoff

Coordenadora Docente do Evento

Ac. Eberty Pereira Gama Coordenador Discente do Evento

Lauro de Freitas - Bahia

PRODIC - Projeto Interdisciplinar de Iniciação Científica 22 de outubro de 2016, Campus Universitário UNIME, Lauro de Freitas/BA

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2016

Apoio docente

Juliana Andrade Cardoso

Apoio discente

Hernan Passos Neves Mariana Rocha de Assis Santos

Rodrigo Araújo Santos Jones Heberte Nascimento Brito

Rildo Batista Freire Diego José Machado Rodrigues

Dioney Castro Ribeiro Junior Jordi Franclin Alves da Silva

Maria Elisa Magalhães Dourado Antonio Maurício Carneiro

Patrícia Victoria Souza de Barros Monteiro Suelhen Santos Barbosa

Lauro de Freitas - Bahia

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2016

Avaliadores Internos

Alessandra Castro Alves Liane Pessoa Sandes Bergara

Mariana Carvalho Andrade Cristal Fernandez de Carvalho

Norma Lúcia Luz Sampaio

Avaliadores Externos

Leila Márcia Pinto Silva Virgínia Dias Uzêda e Silva

Alexandro de Freitas Guedes Carla Martins Ferreira

Iris Durães

Lauro de Freitas - Bahia

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2016

O 4º Projeto Interdisciplinar de Iniciação Científica – Lauro de

Freitas realizado em 22 de outubro de 2016 teve como tema central REABILITAÇÃO ORAL e representou um espaço de socialização de trabalhos desenvolvidos pelos alunos da graduação em Odontologia sob a supervisão de um professor-orientador e apresentados nas modalidades de Mesa Demonstrativa, Painel Eletrônico e Tema Livre. Os trabalhos que obtiveram as melhores pontuações (1º, 2º e 3º lugares) em cada modalidade receberam o CERTIFICADO DE DESTAQUE.

MESA DEMONSTRATIVA - 1º lugar

PRÓTESES BUCOMAXILOFACIAIS

Anete A. F. Rodrigues, Carla Adrielle Santos Bastos, Luiz Wagner A. Mello, Paulo Lobo Tsai, Sandra

Crisóstomo de Oliveira, Vanessa Lima Araújo, Virna Suellen da S. Menezes, Alan Araújo de Jesus

MESA DEMONSTRATIVA - 2º lugar LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR PARA FUTURA REABILITAÇÃO DA REGIÃO POSTERIOR

DA MAXILA COM IMPLANTES OSTEOINTEGRADOS

Tainá de Jesus Pereira, Rodrigo Araújo Santos; Rildo Batista Freire, Gabriele Rebeca Batista Cabral,

Fernanda Rigaud Santos, Thaís Santos Silva, Ananda Camila de Souza Xavier, Ely Ferreira de Freitas

Araújo, Juliana Andrade Cardoso

MESA DEMONSTRATIVA - 3º lugar REPARO APICAL PÓS TRATAMENTO ENDODÔNTICO UTILIZANDO MTA

Camila Lucena, Diego Leal, Rodrigo Martins, Lanna Costa, Susana Sampaio

PAINEL - 1º lugar DISTRAÇÕES OSTEOGÊNICAS NO TRATAMENTO REABILITADOR DE PACIENTES

RESSECADOS DE TUMORES ODONTOGENICOS

Ana Carolina Fernandes Fraga, Bárbara Silva Dias, Emanuella Pereira Gama, Isadora Menezes Lima,

Lucas Vinicius Nascimento Almeida, LISBOA, Marina Cardoso Wildberger Lisboa, Millena Figueiredo

Mota, Nathália Carvalho Silva, Jener Gonçalves de Farias

PAINEL - 2º lugar

O USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA NA PERI-IMPLANTITE

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Angela de Souza Muniz, Bruna Santos Monteiro, Dahiane Aragão da Silva, Evellyn Kelly de Jesus

Barreto, Jones Heberte N. Brito, Larissa Assunção Bomfim, Lucas Oliveira Costa Trindade, Paulo

Vicente Teodoro, Hayana Ramos Lima

PAINEL - 3º lugar COMPOSIÇÃO E FINALIDADE DO CREME DENTAL

Adriane Valesca, Pedro Alves, Franciele Cattelan, Amália Capiará, Matheus Araújo, Renata Araújo,

Paulo Cesar, Rodrigo Novaes, Joel Almeida

TEMA LIVRE - 1º lugar PROCESSOS CRIMINAIS EM REABILITAÇÃO PROTÉTICA

Lisyanne Alcântara de Souza Dourado, Enai Amile Souza Fonseca, Felipe Barbosa Macaubas, Hyago

Luiz Souza de Oliveira Silva, Karen de Souza Leal, Nathália de Souza Santana, Liz Magalhães Brito

TEMA LIVRE - 2º lugar

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA E SUA IMPORTÂNCIA NA SAÚDE BUCAL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA Verônica Carvalho, Gustavo Mercês, Camila Fernandes, Elicássio Teles, Laerte Campos, Lumma Pinheiro, Mariângela Berbet, Paulo Henrique Matos, Rodolfo Macedo Cruz Pimenta

TEMA LIVRE - 3º lugar TIPOS DE CONEXÕES IMPLANTE-PRÓTESE

Anny Caroline Reis Grimaldi, Amanda Bokor Ferreira, Felipe Ribeiro, Gabriela Moreira de Araújo,

Gustavo Pinheiro de Freitas

RESUMOS

TEMA LIVRE

PROCESSOS CRIMINAIS EM REABILITAÇÃO PROTÉTICA

Lisyanne Alcântara de Souza Dourado, Enai Amile Souza Fonseca, Felipe Barbosa Macaubas, Hyago Luiz Souza de Oliveira Silva, Karen de Souza Leal, Nathália de Souza Santana, Liz Magalhães Brito A Odontologia Legal realiza perícias em processos nas áreas criminais, civis, administrativa e ética, buscando a melhor resolução dos casos indiciados fornecendo uma resposta à justiça e à sociedade. O número de processos contra cirurgiões-dentistas (CD) no Brasil avança rapidamente. As relações entre o CD e seu paciente se transformaram em relações de consumo protegidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Sabendo que o Cirurgião-Dentista é um prestador de serviços e o paciente é um consumidor, este pode processá-lo requerendo indenizações por danos morais e materiais caso seja enganado. Apresentamos o relato de caso no qual uma paciente contratou os serviços odontológicos junto a Clínica XXXLTDA, pagando pela troca das coroas de sete dentes em material cerâmica pura. Na instalação das coroas, a noticiante percebeu que as próteses não eram do material escolhido e pago, e sim coroas metalocerâmicas, de qualidade estética e preços inferiores. A paciente sentiu-se enganada pelo CD com diferença de R$1.260,00 entre os dois orçamentos e prestou

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uma queixa crime na DECON – Delegacia de Defesa do Consumidor, que solicitou uma perícia oficial. Os objetivos deste trabalho são: 1). Informar aos CD que é direito dos consumidores “a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresente” previsto no Art.6º do CDC inciso III. 2). Avaliar quais seriam as penas cumpridas pelo CD, que agiu de forma enganosa com a paciente. O profissional poderá ser apenado em três meses a um ano de detenção e multa pois, “fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante de produtos ou serviços” é um crime de acordo com o Art. 66.- CDC, LEI - nº 8.078 de 11 de setembro de 1990. Palavras-chave: odontologia legal; crime; prótese

RECONSTRUÇÃO DE MANDÍBULA APÓS TRATAMENTO DE TUMORES ODONTOGÊNICOS

Antônio Mauricio Carneiro, Erick Ferreira Nunes, Felipe Varjão Sales, Ludmilla Pellegrini Santana, Luelhen Santos Barbosa, Mariana Rocha de Assis Santos, Nathália Costa dos Santos, Victória Freire Lima Cruz, Anderson da Silva Maciel Os tumores odontogênicos são neoplasias com características clínicas e histológicas diversas, comumente assintomáticas, sendo identificadas habitualmente ao atingirem grandes proporções. Podem ser de caráter benigno ou maligno, atingindo maxila e mandíbula, sendo a mandíbula mais acometida. Fatores de risco podem estar associados como: dentes impactados e inclusos, processos inflamatórios crônicos geralmente associados à pericoronarites recidivantes em dentes parcialmente irrompidos e traumas, estando estes usualmente relacionados aos tumores de caráter benigno. O Mixoma Odontogênico é um tumor originado do ectomesênquima odontogênico, clinicamente apresenta aumento de volume podendo acometer tanto maxila quanto mandíbula, indolor, de crescimento lento. Radiograficamente apresenta-se como área radiotransparente uni ou multilocular que pode deslocar ou causar reabsorção nos dentes adjacentes ao tumor, a lesão radiolúcida pode conter finas trabéculas ósseas formando ângulos retos entre si, o que dá o aspecto de “favo de mel”. Ao exame histológico apresenta-se semelhante ao de um dente em desenvolvimento. O tratamento dessa lesão envolve ressecção óssea com margem de segurança, já que os mixomas não são encapsulados e tendem a infiltrar no osso adjacente, apesar de recorrências locais, o prognóstico é bom e metástases não ocorrem. Este trabalho tem o objetivo de relatar um caso clínico de tratamento cirúrgico de mixoma em mandíbula por ressecção parcial seguida de enxerto ósseo autógeno de crista ilíaca, e instalação de implantes osseointegrados objetivando reabilitação estética e funcional da paciente. Palavras-chave: mixoma; mandíbula; tumores odontogênicos

INTER-RELAÇÃO ENDO-PRÓTESE: TRABALHO MULTIDISCIPLINAR

Ana Beatriz Machado Rodrigues, Diego Jose Machado Rodrigues, Isis Selly Neves de Farias, Joicidalva Dias dos Santos Ribeiro, Jordi Franclin Alves da Silva, Maria Elisa Magalhães Dourado, Marilia Cunha Maciel da Silva, Petra da Paz Vieira, Isa Geralda Teixeira Constante A endodontia e a prótese são especialidades que andam em conjunto no dia a dia clínico, pois na maioria dos casos após um tratamento endodôntico é necessário a colocação de um pino intra-radicular para possibilitar uma maior estabilização e consequentemente facilitar o processo restaurador, evitando assim a fratura do remanescente dentário. Devido a essa inter-relação, os cimentos endodônticos e as soluções irrigadoras utilizadas no tratamento endodôntico devem ser corretamente selecionados para se evitar uma interferência no processo de adesão do pino à raiz, pois uma falha nesta fase do tratamento pode vim a causar o fracasso do trabalho protético final. O objetivo deste trabalho é mostrar a interferência que os materiais endodônticos exercem sobre o processo de adesão química do pino de fibra de vidro à dentina radicular. Portanto, é importante a seleção criteriosa dos materiais

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empregados na endodontia, bem como o conhecimento do cirurgião-dentista à respeito destes materiais que podem ser utilizados, sobre os pinos intra-radiculares de fibra de vidro e o cimento resinoso e de que forma eles interagem entre si, para que desta forma possa se obter um tratamento com previsibilidade, diminuindo assim os riscos de insucesso e garantindo sua longa duração. Palavras-chave: irrigantes do canal radicular; prótese dentária; endodontia

USO DE PRÓTESE TIPO OVERLAY NA REABILITAÇÃO NEUROFISIOLÓGICA

Mateus Braga de Abreu, Júlia Carvalho Gomes, Janaína Santos Passos de Souza, Gabriela Reis de Lima, Camila Sabino dos Santos Silva, Gabriel Batista Gazineu, Alvaro Cunha Maciel Araujo, Fabio da Silva Barbosa, Ana Carla Ferreira Carneiro Rios A procura por tratamentos odontológicos estético-reabilitadores é muito grande, no entanto grande parte destes pacientes chegam ao serviço odontológico com grandes alterações na relação intermaxilar, caracterizando um quadro de colapso oclusal, com a mandíbula apresentando instabilidade na sua relação num plano tridimensional com relação a base do crânio, descentralizada nos sentido vertical, apresentando redução na dimensão vertical de oclusão (DVO), bem como no sentido horizontal, modificando a relação do côndilo mandibular com relação a porção temporal da articulação temporomandibular e possível desordem postural com anteriorização da cabeça. Dentro deste contexto a reabilitação estética necessita estar atrelada à reabilitação neurofisiológica, possibilitando uma posição mandibular de conforto neuromuscular e posição articular ortopedicamente estável. A prótese removível provisória tipo overlay é um recurso utilizado com o propósito primário de estabilização mandibular, para depois, ser realizado o tratamento reabilitador definitivo que poderá envolver recursos da dentística restauradora, prótese dentária, implantodontia, ortodontia e cirurgia ortognática. Esse trabalho teve por objetivo realizar revisão de literatura em idioma português, envolvendo artigos publicado nos últimos dez anos e ilustrada por um caso clínico de um paciente usuário de prótese parcial removível (PPR) tipo overlay. Utilizou-se na busca bibliográfica o termo prótese removível tipo overlay associada aos termos confecção, indicações, vantagens, desvantagens e reabilitação. Foi concluído que a utilização da PPR tipo overlay é um recurso que quando executado, seguindo os passos técnicos inerentes, e consequentemente respeitando a fisioanatomia do sistema estomatognático favorece a reabilitação das funções bucais, além de devolver a estética facial, condicionamento periodontal e dar previsibilidade ao tratamento. Palavras-Chave: reabilitação bucal; prótese parcial removível; dimensão vertical

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA E SUA IMPORTÂNCIA NA SAÚDE BUCAL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

Verônica Carvalho, Gustavo Mercês, Camila Fernandes, Elicássio Teles, Laerte Campos, Lumma Pinheiro, Mariângela Berbet, Paulo Henrique Matos, Rodolfo Macedo Cruz Pimenta A Estratégia Saúde da Família (ESF) propõe a reorganização da atenção básica no contexto do Sistema Único de Saúde. A odontologia passou a integrar a ESF a partir de 2004, incluindo a Equipe de Saúde Bucal (ESB) composta por cirurgião-dentista, auxiliar de saúde bucal e/ou técnico de saúde bucal, no grupo de profissionais que se responsabilizam pela atenção e pelo cuidado à saúde dos usuários dos serviços das Unidades de Saúde da Família. A partir dessa inclusão, foi implantada no país a Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB), que foi responsável por avanços importantes do que diz respeito à saúde bucal (SB) dos brasileiros. O objetivo desse trabalho é identificar os principais avanços relacionados à SB no Brasil, a partir da implantação das ESB na ESF, considerando que durante muitas décadas apenas uma pequena parcela da população tinha acesso aos serviços odontológicos e com a ESF essa realidade foi transformada, sendo necessários estudos que investiguem as mudanças e o impacto na saúde pública. Trata-se de revisão integrativa da literatura, a

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partir da busca de informações em artigos que apresentam achados de pesquisas e documentos oficiais como leis, manuais, e levantamentos, a partir dos descritores: saúde bucal, estratégia saúde da família, atenção básica, publicados entre os anos de 2002 e 2016, em língua portuguesa. Pode-se observar que tornar-se uma política pública de saúde foi fundamental para o início de uma importante transformação nos quadros epidemiológicos das principais doenças bucais que acometem os brasileiros. Os levantamentos nacionais de SB revelam melhorias nos indicadores pesquisados. O acesso aos serviços, bem como a cobertura das ações de promoção e prevenção foram ampliados. Percebe-se, portanto, que a ESF e a PNSB, se constituem como importantes marcos históricos para a SB no Brasil. Muitos avanços ainda são necessários, mas as melhorias dos últimos anos são evidentes. Palavras-chave: saúde bucal; estratégia saúde da família; atenção primária à saúde

TIPOS DE CONEXÕES IMPLANTE-PRÓTESE

Anny Caroline Reis Grimaldi, Amanda Bokor Ferreira, Felipe Ribeiro, Gabriela Moreira de Araújo, Gustavo Pinheiro de Freitas A prótese sobre implante nada mais é que um tipo de artifício que terá o objetivo de reabilitação do paciente. Com a introdução do implante na década de 60, tem-se uma forma de reabilitar o paciente sem que haja o desgaste de tecido sadio das unidades presentes em boca. Então o implante é caracterizado como uma raiz artificial que irá ser colocado na região do dente perdido para fazer a reabilitação sobre a raiz artificial sem prejuízo dos dentes vizinhos. Então, a prótese sobre o implante é a reabilitação do espaço edêntulo daquele paciente que resultará na restituição de maneira eficaz, estética, fonética e função. Para que haja a melhor adaptação entre a prótese e o implante, existe um componente que é responsável por essa união que são os sistemas de conexão. Na odontologia temos três opções: sistema Cone Morse que surgiu em 1860 onde o seu criador necessitava de uma nova maneira de fixar dois componentes. O sistema é usado nos anos atuais após ter sofrido algumas modificações para a odontologia e apresenta como vantagem eliminar ou diminuir a contaminação bacteriana entre o implante e o componente do novo dente possuindo oito tamanhos. O Hexágono externo é um sistema mais barato e o seu uso resulta em um menor tempo de trabalho, diminuindo assim o tempo cirúrgico e a probabilidade de contaminação. Podem ser usados em casos que necessitam a instalação de prótese com carga imediata ou precoce e apresentando 12 tipos de encaixe. Já o hexágono interno apresenta a característica de fornecer uma maior longevidade protética e biomecânica, podendo ser utilizados para os casos unitários e múltiplos. Palavras-chave: implante dentário; próteses; implantes

PAINEL

REABILITAÇÃO DA REGIÃO ANTERIOR COM IMPLANTES OSTEOINTEGRADOS

Milena Deprá, Rebeca Carvalho Azevedo, João Pedro M. Reis de Oliveira, Kathleen Santos Pereira, Kayala Onawale Correia Alves, Marjorie Clayne Leal Santiago, Tauan Miguez Rocha Azevedo, Chelly Marquetti Oliveira, Eugênio Arcadinos Leite Osteointegração ou osseointegração é a união estável e funcional entre o osso e uma superfície de titânio. Este fenômeno ocorre após a inserção de uma peça em titânio dentro do osso e a migração das células ósseas para a superfície deste metal. Entretanto, a realização dos implantes em áreas anteriores apresenta um dos maiores desafios estéticos para os implatodontistas. Então são necessárias varias etapas para realizar uma cirurgia bem sucedida. O grau de dificuldade de cada caso depende principalmente da situação anatômica de cada paciente. No implante osseointegrado é necessário um diâmetro correto, posicionamento e angulação ideal dos implantes com relação a parte protética e a condição do tecido peri-implantar é essencial para um resultado satisfatório na estética. O tecido peri-implantar deve possuir uma máxima adaptação para que a morfologia do tecido fique

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esteticamente satisfatória, possuindo papila interdental, coloração e textura, quantidade necessária de gengiva inserida dando um aspecto harmonioso com os dentes vizinhos. Imaginou-se que a melhor forma de passar tal assunto para o público será através de painel impresso, demostrando casos clínicos com imagens explicativas, e aprofundando o assunto nessa área. Por fim, os implantes vieram para repor dentes ausentes com o objetivo de: recuperar estética e função, frear a reabsorção óssea e diminuir a sobrecarga em dentes remanescentes. Palavras-chaves: osteointegração; implantes dentários; reabilitação

ENDODONTIA SIMPLIFICADA COM UTILIZAÇÃO DA MICROSCOPIA OPERATÓRIA

Camila Conceição Silva, Caroline Brito da Silva, Ivana Queiroz, Janaina Guimarães, Larissa Lucca Barbosa, Manuela Pessoa dos Santos, Samantha Sousa Santos, Tamires de Moura Pinto, Tamara Schiavotelo A Endodontia é uma especialidade em que os procedimentos clínicos dependem da sensibilidade tátil do operador. Muitas vezes os tratamentos endodônticos são realizados na obscuridade, tendo como auxiliar no diagnóstico e no tratamento a radiografia, que por sua vez não é tão precisa, por mostrar apenas duas dimensões de um objeto tridimensional. Os avanços e inovações da última década influenciam dramaticamente nos procedimentos clínicos endodônticos. Uma das suas modernidades é a utilização do microscópio operatório que foi proposto pela primeira vez em 1977 por Baumann, um médico especialista em microcirurgia de ouvido e também cirurgião-dentista que questionou as razões de a classe odontológica não recorrer a essa tecnologia. A microscopia com seus diversos benefícios vem sendo utilizada com o intuito de minimizar o campo operatório, pois proporciona alta magnificação e luminosidade, favorecendo os procedimentos realizados e proporcionando um resultado de maior qualidade, além de ser totalmente adaptável ao consultório e cuja utilização rotineira permite, em pouco tempo, grande melhora na qualidade dos trabalhos clínicos e na posição ergonômica de trabalho do operador. Essa inovação tecnológica foi causada pelo fato de dar ao endodontista condições de ver, com ampliação de até 20 vezes mais, todos os aspectos internos e profundos do sistema de canais radiculares que antes não passavam de imaginação. Isso se verificou tanto na Endodontia convencional (cirurgia de acesso, preparo químico-cirúrgico, retratamento, tratamento de perfurações e remoção de instrumentos fraturados), quanto nas cirurgias peri-radiculares (manuseio dos tecidos moles, osteotomia, curetagem da lesão, ressecção radicular, retro-preparo e retro-obturação). O Objetivo desse trabalho é dar ênfase em suas vantagens e limitações. Palavras-chave: microscopia; diagnóstico; tratamento

DISTRAÇÕES OSTEOGÊNICAS NO TRATAMENTO REABILITADOR DE PACIENTES

RESSECADOS DE TUMORES ODONTOGENICOS

Ana Carolina Fernandes Fraga, Bárbara Silva Dias, Emanuella Pereira Gama, Isadora Menezes Lima, Lucas Vinicius Nascimento Almeida, LISBOA, Marina Cardoso Wildberger Lisboa, Millena Figueiredo Mota, Nathália Carvalho Silva, Jener Gonçalves de Farias Os tumores odontogênico são neoplasias originárias dos tecidos odontogênicos (epitelial e mesenquimal), que se desenvolvem exclusivamente na maxila e mandíbula. O tratamento dos tumores odontogênicos pode ser classificado em conservador, que são as enucleações e curetagem, realizado em âmbito ambulatorial, e o radical que envolve a ressecção, essa realizada em ambiente hospitalar, tendo como exemplo o ameloblastoma multicístico. Na escolha do tratamento, devemos analisar o tamanho e tipo da lesão, sua localização e tipo histológico. A ressecção é uma opção de tratamento que traz sequelas e dificuldades durante a reabilitação do paciente. Diante disso, surgem as distrações osteogênicas que é uma técnica que provoca a separação gradual de dois seguimentos ósseos, que previamente formavam um, que conduzirá a formação de um novo osso sem a necessidade de enxerto, com consequente remodelamento do tecido mole vizinho quando submetido à tensão provocada por

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tração lenta e contínua. Dessa forma, se tratando de uma técnica que promove a formação óssea de qualidade e quantidade, concluímos que proporcionará possibilidades de tratamento reabilitador para o paciente com mais estética e funcionalidade. O objetivo desse trabalho é descrever através de dois casos as vantagens e desvantagens do tratamento reabilitador utilizando distrator. Palavras-chave: tumores odontogênicos; reabilitação bucal; osteogênese por distração

USO DE AUMENTO DE COROA CLÍNICA EM REABILITAÇÕES ORAIS

Osvaldo de Jesus Santana Filho, Amanda de Oliveira Gonçalves, Beatriz Novaes Barreto, Fabio Braz Bispo da Silva, Jamari Barreto dos Santos Silva, Marina Freitas Alves de Vasconcelos, Reijane Vilela Gonzaga, Jonleno Coutinho Paiva Pitombo O aumento de coroa clínica com finalidade protética é indicado quando as condições clínicas e anatômicas do dente que será reabilitado mostram-se desfavoráveis. As margens dos preparos protéticos possuem íntima relação com os tecidos periodontais, principalmente quando localizadas subgengivalmente, podendo comprometer o espaço biológico e, por conseguinte, prejudicar a saúde periodontal. Assim, o objetivo deste trabalho é descrever os aspectos clínicos de dois casos de aumento de coroa para restabelecimento do espaço biológico em reabilitação oral. Realizou-se um exame clínico detalhado e sondagem transulcular para avaliar a medida da distância biológica. A técnica cirúrgica escolhida para ambos os casos foi o retalho de espessura total com deslocamento apical, devido à necessidade de acesso ao tecido ósseo e preservação da gengiva inserida. Posteriormente, realizou-se osteotomias para recuperar o espaço biológico, e osteoplastias para promover um contorno fisiológico no tecido ósseo. Ao final dos procedimentos cirúrgicos, foram realizadas suturas com pontos simples e orientação em relação aos cuidados pós-operatórios. Idealmente, o provisório deve ser instalado imediatamente, reembasado após 15 dias e a prótese definitiva realizada após 30 dias. O resultado esperado foi o restabelecimento do espaço biológico invadido, proporcionando condições favoráveis para a recuperação funcional e estética dos dentes. Palavras-chave: periodonto; espaço biológico; periodontia

O USO DA TOXINA BOTULÍNICA NA CORREÇÃO DO SORRISO GENGIVAL Sheinaz Farias Hassam, Ana Daniela Oliveira, Luna Roberta Carvalho Alves de Souza, Mariana S. G. Martins Santos, Cássia Luana Silva Queiroz, Lara Virgínia de Almeida Alencar, Marcela Reis Matos, Adriano Monteiro D’Almeida Monteiro Van Ermengem (1897) relatou o botulismo como sendo uma enfermidade causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostri- dium botulinum, a mesma que hoje usamos para fins estéticos e terapêuticos. Está proteína age inibindo a liberação de acetilcolina, neurotransmissor que atua na contração muscular, causando efeito paralisante e o enfraquecimento temporário da atividade muscular, reduzindo seu tônus. A bactéria anaeróbia produz naturalmente oito tipos sorológicos de toxina, sendo a BTX-A a única utilizada clinicamente. A Toxina é usada para diversos fins, mas o ajuste da expressão no sorriso gengival tem se destacado a meio dos tratamentos na odontologia. As opções de tratamentos relacionados à correção do sorriso gengival, com o uso da Toxina Botulínica é indicado para homens e mulheres, à partir de 18 anos, sendo uma excelente opção para pacientes onde não se é indicada a cirurgia de correção gengival (gengivectomia ou aumento de coroa clínica). É considerado um procedimento não cirúrgico e minimamente invasivo, que tem duração de em média 15 minutos. A Toxina Botulínica é injetada dentro dos músculos responsáveis pela elevação do sorriso através de agulhas finas, causando uma fraqueza muscular localizada, controlada e reversível, aliviando a expressão e consequentemente a assimetria. Nas primeiras 48 horas após a aplicação já é possível observar os efeitos da toxina, mas somente após duas semanas é que o tratamento terá efeito completo. Entendemos que um sorriso harmonioso, e de acordo com o padrão simétrico de beleza, deve exibir no máximo 1 á 2 milímetros da gengiva, e a Toxina Botulínica oferece excelentes resultados,

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sendo um método praticamente indolor, minimamente invasivo, e passível de ser revertido, para pacientes que buscam aperfeiçoar seu sorriso. Palavras-chave: estética; gengiva; assimetria facial

O USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA NA PERI-IMPLANTITE

Angela de Souza Muniz, Bruna Santos Monteiro, Dahiane Aragão da Silva, Evellyn Kelly de Jesus

Barreto, Jones Heberte N. Brito, Larissa Assunção Bomfim, Lucas Oliveira Costa Trindade, Paulo

Vicente Teodoro, Hayana Ramos Lima A terapia fotodinâmica (PDT) é uma terapia que consiste na associação de um agente fotossensibilizante e uma fonte de luz. Na Odontoodontia ela já vem sendo indicada a muito tempo devido ao seu potencial de bioestimulação dos tecidos, no tratamento da peri-implantite como técnica auxiliar e no controle de microrganismos orais. O mecanismo de ação da PDT consiste na associação de um laser de baixa intensidade (LBI) e um agente fotossensibilizante geralmente exógeno, que leva à formação de radicais livres, que em altas concentrações se tornam tóxicos, podendo provocar sérios danos aos microrganismos através da oxidação irreversível dos seus componentes celulares. O uso da PDT tem apresentado resultados promissores na Periodontia e Implantodontia, por exemplo, e dentre as suas vantagens destaca-se a ação seletiva, atingindo apenas a flora patogênica, salientamos também que ao contrário do tratamento com antibióticos, a PDT não causa resistência bacteriana, além de não oferecer nenhum risco de dano para a superfície radicular e do implante, sendo capaz de já na primeira sessão reduzir significativamente a contagem dos patógenos. Dessa forma, através da leitura de artigos científicos, podemos perceber o quanto a PDT é promissora e como é importante se obter um conhecimento mais aprofundado sobre este tratamento para que possamos oferecer aos pacientes com patologias peri-implantares opções de tratamento eficaz, de resposta rápida e que lhes tragam cada vez mais conforto. Palavras-chave: terapia fotodinâmica; doenças periodontais; controle de infecções

COMPOSIÇÃO E FINALIDADE DO CREME DENTAL

Adriane Valesca, Pedro Alves, Franciele Cattelan, Amália Capiará, Matheus Araújo, Renata Araújo, Paulo Cesar, Rodrigo Novaes, Joel Almeida Os dentifrícios são utilizados para levar várias substâncias à cavidade bucal, objetivando a redução da cárie, das doenças gengivais e periodontais, da hipersensibilidade dentinária e da halitose. Existem diversos tipos de dentifrícios que foram desenvolvidos visando a necessidade de cada individuo, porém se usado indevidamente pode acarretar consequências. Entre sua composição podemos encontrar sistemas abrasivos,que são essenciais para garantir a remoção de manchas superficiais,por exemplo o carbonato de cálcio; Os detergentes tem como função nos dentifrícios diminuir a tensão superficial da pasta, o mais utilizado é o lauril sulfato de sódio (LSS); Os flavorizantes são óleos com sabor que promovem um efeito refrescante, os que estão presentes com maior frequência são hortelã e menta; Os umectantes tem a função de impedir que o dentifrício resseque rapidamente, por exemplo a glicerina; Os aglutinantes impedem a separação dos componentes líquidos e sólidos, por exemplo a carboximetilcelulose; O edulcorante elimina o sabor insípido provocado pelos abrasivos, por exemplo sacarina sódica; O uso de conservantes evita a contaminação por bactérias e fungos, por exemplo o benzoatos; Os fluoretos tem como função preventiva da cárie, por exemplo o fluoreto de sódio (NaF); O triclosan é um grande microbiano, que não provoca desequilíbrio da microbiota bucal, como o Gantrez; A clorexidina é considerada bactericida, por exemplo a clorexidina; O cloreto de cetilpiridíneo (CPC) é um antisséptico que mata bactérias e outros microorganismos; Os Dessensibilizantes tem como objetivo diminuir os estímulos dolorosos, por exemplo nitrato de potássio; O anticálculo age no mecanismo de formação do cálculo dentário, por exemplo pirofosfatos. Devido às consequências geradas pela falta de conhecimento do tipo de dentifrício a ser usado por cada individuo

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não respeitando sua particularidade, concluimos abrangendo a importância da promoção de saúde bucal nas escolas, hospitais, eventos comunitários, entre outros, objetivando levar a melhor compreensão do uso dos cremes dentais. Palavras-chave: composição de medicamentos; dentifrícios; fluoreto

DIFICULDADE NO TRATAMENTO ENDODÔNTICO DO IDOSO

Adriele Cotrim, Alessia Aguiar, Antônio Santos, Ingrid Cardoso, Laise Palma, Luana Silvestre, Matheus Rocha, Victor Vasques, Caliandra Pinto Araújo O aumento da expectativa de vida e desenvolvimento de uma filosofia preventiva no atendimento odontológico proporcionou que maior número de pessoas alcance a terceira idade, mantendo a saúde oral. Entretanto, a demanda de tratamento endodôntico por pacientes idosos continua elevada. A abordagem deste atendimento deve ser cuidadosa, pois uma série de alterações anatômicas e fisiológicas ocorre devido ao processo de envelhecimento, e devem ser consideradas, pois podem gerar implicações no manejo e no sucesso da terapia endodôntica. Situações de ordem sistêmica como depressão, insanidade, perda de motricidade, cardiopatias, diabetes, hipertensão, problemas crônicos de coluna, xerostomia, interações medicamentosas, neoplasias, entre outras, podem afetar o plano de tratamento desses pacientes. Modificações anatômicas como a diminuição da câmara pulpar é outra dificuldade a ser considerada, pois a realização do acesso com falta de cautela poderá trazer resultados não satisfatórios e graves. Existem alguns casos de insucesso que apresentam maior prevalência em pacientes idosos, devido à presença dessas doenças sistêmicas já mencionadas que podem atrasar ou evitar a regeneração óssea e a cicatrização. Devido ao metabolismo ósseo reduzido e da menor mineralização do tecido ósseo nos pacientes idosos, a reparação periapical pode apresentar-se retardada e influenciada por alterações sistêmicas. Assim, dentes com lesões perirradiculares necessitam de acompanhamento periódico a fim de se proservar o resultado, e avaliar conforme a progressão se há necessidade de reintervir endodonticamente. A obtenção de uma adequada história médica e uma anamnese bem relatada deve ser enfatizada a fim de proporcionar melhor atendimento a este grupo de pacientes. O objetivo deste trabalho é apresentar por meio de revisão de literatura, as considerações clínicas relativas às principais dificuldades encontradas no tratamento endodôntico ao idoso, e apresentar um caso clínico de tratamento endodôntico do dente 21, com diagnóstico de abscesso dentoalveolar crônico, em um paciente idoso com deficiência visual e necessidades especiais. Palavras-chave: assistência integral à saúde do idoso; endodontia; tratamento

MESA DEMONSTRATIVA

LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR PARA FUTURA REABILITAÇÃO DA REGIÃO POSTERIOR DA MAXILA COM IMPLANTES OSTEOINTEGRADOS

Tainá de Jesus Pereira, Rodrigo Araújo Santos; Rildo Batista Freire, Gabriele Rebeca Batista Cabral, Fernanda Rigaud Santos, Thaís Santos Silva, Ananda Camila de Souza Xavier, Ely Ferreira de Freitas Araújo, Juliana Andrade Cardoso

A reabilitação dentária com implantes osseointegrados, desde a descoberta da osseointegração, se tornou a melhor opção de reabilitação oral, no entanto, para obtenção do sucesso uma série de fatores devem estar presentes, dentre eles a destreza do cirurgião e a presença de uma quantidade satisfatória de osso remanescente, podendo ser necessário realização prévia de enxertos ósseos. Para reabilitações em região posterior de maxila, é necessário lembrar que o seio maxilar é um achado

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anatômico presente no terço médio da face, próximo aos assoalhos das cavidades orbitais, paredes laterais da fossa nasal e aos processos alveolares superiores. O interior do mesmo é revestido por uma mucosa fina, denominada de membrana de Schneider, que mantém contato íntimo com o periósteo. Sua forma e tamanho apresentam-se de maneira dinâmica, variando de acordo o número de dentes, tipo facial do indivíduo, assim como a sua raça, implicando numa atenção maior em cada caso. As raízes dos dentes posteriores superiores possuem uma íntima relação com o seio maxilar e, após a perda destes, por conta da reabsorção óssea, que pode ser intensificada pelo fenômeno da pneumatização do seio maxilar em direção ao processo alveolar, pode ser necessária realização de enxerto da região previamente a reabilitação com implantes. O levantamento do seio maxilar tem se estabelecido como recurso muito utilizado para reconstrução óssea nesses pacientes, tendo em vista que a perda de osso, quantitativamente, é um fator que contraindica a reabilitação com implantes osseointegrados. O objetivo do presente trabalho é apresentar através de uma mesa demonstrativa uma técnica de levantamento do seio maxilar utilizando biomaterial para a posterior instalação de implante dentário, bem como discutir fatores importantes para o sucesso desse tipo de tratamento, anatomia do seio maxilar e a explicitação de cuidados necessários. Palavras-chave: seio maxilar; enxerto; implante dentário

REPARO APICAL PÓS TRATAMENTO ENDODÔNTICO UTILIZANDO MTA

Camila Lucena, Diego Leal, Rodrigo Martins, Lanna Costa, Susana Sampaio A literatura atual tem proposto várias alternativas para a substituição do hidróxido de cálcio pelo cimento MTA (agregado trióxido mineral) para realização de endodontia. Estudos comprovam que esse material promove o reparo biológico e a regeneração do ligamento periodontal e tem boa capacidade de selamento, além de ser capaz de formar tecido mineralizado, devido à sua habilidade de selamento, biocompatibilidade e alcalinidade. As vantagens desse material são múltiplas como por exemplo, redução do tempo de tratamento, possibilidade de restauração imediata do dente prevenindo fraturas e recontaminação do canal radicular por microinfiltração coronária e boas propriedades biológicas tais como citotoxidade e estimulação de reparo pela formação de barreira de tecido duro. A barreira apical de MTA pode ser definido como uma barreira mecânica posicionada no ápice de dentes com abertura apical causada por processos patológicos, como por exemplo, reabsorção externa apical, perfuração radicular e tratamento de rizogênese incompleta. A finalidade é prevenir a extrusão do material obturador para os tecidos perirradiculares permitindo a obturação definitiva do canal imediato, além do que, o MTA é capaz de estimular a neoformação óssea e consequentemente o reparo ou regeneração dos tecidos da região apical, tornando novo tecido por mineralização óssea. A eficácia das barreiras apicais com MTA tem sido atestada na literatura em estudos utilizando modelos animais e também em estudos clínicos em humanos. O objetivo do nosso trabalho é o estudo do reparo apical pós tratamento endodôntico utilizando o cimento MTA, com base em dados científicos e pesquisas. Palavras-chave: endodontia; canal radicular; mineralização óssea

A IMPORTÂNCIA DO USO DOS DISPOSITIVOS QUE AUXILIAM NA RECONSTRUÇÃO DA PAREDE PROXIMAL CLASSE II

Alana Térsia Conceição Oliveira, Boanerges Souza Barreto, Edilene Ferreira Costa, Edmasandra Simone Torres Costa, Luciana Vita Machado Brito, Maita Ming Buranelli, Naiana de Souza Almeida, Soanny Evellyn Ribeiro, Carmen de Andrade Vilas Boas Motta Matrizes odontológicas interdentais são dispositivos que tem por finalidade reconstituir as paredes ausentes da cavidade, manter e dar forma ao material restaurador direto durante a restauração, possibilitando assim a recuperação dos caracteres anatômicos da coroa dental. Uma outra utilização para as matrizes, também de grande importância, é durante o preparo cavitário, proteger o esmalte dos dentes adjacentes evitando assim, que tecido dental sadio seja danificado. As matrizes podem:

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substituir as paredes faltantes da cavidade permitindo a condensação do material restaurador direto; permitir a reconstrução do contorno ou da superfície (palatina, vestibular ou lingual) do dente; dar forma correta à relação de contato; proporcionar ligeiro afastamento da gengiva e dique de borracha durante a restauração. Para esse trabalho serão utilizados manequins odontológicos onde será demonstrado a utilização das matrizes e portas matrizes. Esse trabalho tem como objetivo apresentar uma sequencia evolutiva das matrizes metálicas nos últimos 30 anos e suas utilizações. Palavras-chave: amálgama de prata; dentística operatória; dente

REABILITAÇÃO ESTÉTICA DE DENTES COM FLUOROSE DENTÁRIA Bruna Oliveira Orge, Elionai Sena Santos, Layla Matos da Silva Reis, Natana Lacerda Souza, Raphaela Andrade de C. Ribeiro, Taiane Santos Pereira, Tamires Ribeiro Cruz, Karoline Silva Moreira da Silva, Mariana Ferreira Leite A fluorose é um distúrbio no desenvolvimento do esmalte dental, causada pela ingestão crônica de fluoretos durante a formação do germe dentário. O presente trabalho tem como objetivo apresentar aspectos da literatura sobre diagnóstico e tratamento, bem como a ilustração do tratamento de fluorose dentária leve tratada com duas diferentes modalidades terapêuticas, a microabrasão - um procedimento minimamente invasivo - e a aplicação de infiltrante resinoso - uma alternativa não invasiva. O diagnóstico da fluorose dentária é clínico, auxiliado com informações relatadas na anamnese com relação ao uso de fluoretos nos períodos críticos de mineralização dentária. A fluorose é caracterizada por superfície hipomineralizada, apresentando manchas brancas opacas no esmalte dentário ou escurecidas até cavitações que alteram a estética da estrutura de esmalte e dentina, com ocorrência em dentes homólogos e formados no mesmo período. O grau de severidade das lesões está diretamente relacionado à dose de intoxicação de fluoretos e o tratamento varia de acordo com a caraterística clínica da lesão. A microabrasão é um tratamento para fluorose leve e superficial em esmalte que consiste na remoção químico-mecânica por ação de agentes ácidos e abrasivos. Os infiltrantes resinosos são compósitos de baixa viscosidade capazes de penetrar na superfície dentária sem necessidade de preparos cavitários e minimizar os inconvenientes estéticos causados pela fluorose. Conclui-se que ambas as técnicas foram eficazes em relação à estética. A técnica da microabrasão proporcionou alterações cromáticas quase imperceptíveis, entretanto remove minimamente o tecido fluorótico, enquanto que o infiltrante reduz o contraste das manchas sem remover estrutura dentária. Palavras-chave: fluorose dentária; microabrasão do esmalta; estética

PRÓTESES BUCOMAXILOFACIAIS Anete A. F. Rodrigues, Carla Adrielle Santos Bastos, Luiz Wagner A. Mello, Paulo Lobo Tsai, Sandra Crisóstomo de Oliveira, Vanessa Lima Araújo, Virna Suellen da S. Menezes, Alan Araújo de Jesus A odontologia atua na reconstrução funcional, fisiológica e estética do complexo bucomaxilofacial. Uma das áreas que se destina a reabilitação de grandes perdas por neoplasias (patologias), traumas, malformações adquiridas e congênitas é a prótese bucomaxilofacial. Quando o paciente sofre uma perda de substância na região facial, a cirurgia plástica é o método mais adequado, porém, se isso for impossível, utilizam-se próteses. Nesse universo, surge à figura do cirurgião dentista especialista em prótese bucomaxilofacial. Esta especialidade é pouco conhecida como encargo do cirurgião dentista, porém o profissional é habilitado em reabilitar a estética do paciente através de próteses com materiais aloplásicos como silicone, resina acrílica, estruturas metálicas e implantes osseo-integrados que

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simulam as áreas da face que foram perdidas. O exercício da prótese bucomaxilofacial é dividido por área de atuação, sendo malformações faciais, perdas maxilares e mandibulares, prevenção de pacientes atletas, pacientes oncológicos e perdas oculares e a instalação das próteses sempre possível, deve ser feita em parceria com uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, fisioterapeuta, nutricionistas e fonoaudiólogos. A construção e instalação das próteses possibilitam os pacientes novamente a autoestima e a reintegração social que fora perdido antes ou durante a perda do acidente ou doença que o levou a mutilação. Com os avanços científicos e tecnológicos e as novas descobertas e aprimoramento das técnicas e matérias associadas às cirurgias plásticas e reparadoras, os especialistas tem aperfeiçoado a confecção de próteses mais estéticas e biocompatíveis, porém, o sucesso estético depende da natureza e extensão do defeito e da habilidade do profissional. Portanto, a prótese bucomaxilofacial permite a reabilitação de pacientes com mutilação facial, garantindo-lhes uma melhor qualidade de vida. Palavras-chave: anormalidades maxilomandibulares; reabilitação; prótese maxilofacial

CIMENTAÇÃO ADESIVA EM LAMINADOS CERÂMICOS

Suelhen Santos Barbosa, Bruno de Melo Machado, Maria Taina Melo Alves, Milena Alem Fonseca, Paloma de Jesus Gomes, Patrícia Victoria Souza de Barros Monteiro, Rebeca Viana Santana Esquivel, Taynara Ferreira Costa, Leonardo Freitas da Silveira O sucesso clínico estético e funcional do tratamento reabilitador com laminados cerâmicos, depende dentre outros fatores, de um protocolo de cimentação bem executado, sendo os cimentos à base de resina fotoativada, frequentemente eleitos para a fixação. Os agentes de cimentação fotoativados, promovem a acomodação da peça protética, simplificam e facilitam a remoção de excessos até o momento da polimerização, além de não conter em sua constituição amina terciária, que é um componente responsável pela alteração significativa da cor do cimento a curto/médio prazo. Entre os materiais que podem ser utilizados para a confecção de laminados cerâmicos, podemos citar a Cerâmica Feldspática e o Dissilicato de Lítio, que atualmente apresentam os melhores resultados clínicos, estéticos e mecânicos. A Cerâmica Feldspática, apresenta características como a translucidez, o coeficiente de expansão térmica adequada, compatibilidade biológica e baixa resistência à tração (20 a 40 MPa), tornando esse material friável. Já o Dissilicato de Lítio apresenta propriedades físicas, estéticas, biológicas, biocompatibilidade, boa adaptação marginal e valores de resistência superiores à cerâmica fedspática (400 MPa). Estas cerâmicas são passíveis de condicionamento pelo ácido fluorídrico (ácidos sensíveis) por conter uma quantidade considerável de fase vítrea da cerâmica, permitindo um microembricamento mecânico após a cimentação, fator determinante para a criação de um “corpo único”, neste caso, dente-cerâmica, obtendo-se uma alta resistência desses materiais, mesmo em espessuras ultrafinas. Desta forma, estabelecer um protocolo clínico de cimentação é essencial para obtenção de um resultado estético de alto padrão, pois este é um passo cuidadoso e essencial para a longevidade clínica e sucesso dos microlaminados cerâmicos. Palavras-chave: cimentação; laminados dentários; odontologia cosmética

IMPORTÂNCIA DA ARQUITETURA GENGIVAL NA REABILITAÇÃO

Luisa Ramos, Katharine Gomes, Luana Santos, Paloma Trindade, Elian Ribeiro, Iraides Bezerra da Silva, Danila da Silva Gonçalves, Juliana Flores, Patricia Mascarenhas

A crescente busca pela estética corporal ou beleza física, a face é cartão postal para o bem estar frente ao relacionamento social da população contemporânea. O cidadão ao falar ou sorrir expressa ao interlocutor o aspecto fisionômico de um sentimento interno que exterioriza-se no semblante facial como satisfação, alegria, ironia, censura, etc.; logo, a preocupação do mesmo em ter um arranjo de dentes, gengivas e lábios harmoniosos é de extrema importância e procura na odontologia atual e moderna. No que se refere ao desarranjo do sorriso gengival, durante o sorriso a uma exposição exagerada de

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mais de três milímetro de gengiva manifesto por diferentes etiologias em casos individuais ou com pluralidade etiológica sendo ou valendo-se de uma necessidade cirúrgica estética na maioria dos relatos de casos; oportunizando um racional tratamento terapêutico devidamente dependente da origem da causa. Existem alguns designativos, bem como sinonímias, na odontologia periodontal para nomenclaturar o fenômeno de aumento expressivo da gengiva e o tratamento cirúrgico: aumento gengival, gengiva aumentada, sorriso gengivoso e sorriso volumoso, bem como a forma de tratar por meio da cirurgia periodontal: aumento de coroa clínica, gengivectomia /gengivoplastia. O objetivo deste trabalho é relatar, por meio de um caso clínico, uma cirurgia periodontal (gengivectomia/gengivoplastia) capaz de corrigir o sorriso gengival. Palavras-chave: periodontia; gengivectomia; gengivoplastia