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PROCESSO DE BOLONHA
espaço comum europeu de ensino superior até 2010
Luís Antero Reto
São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006
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CONTEXTOCONTEXTO Estabelecimentos de Ensino Superior – UE 3.300
Estabelecimentos de Ensino Superior – Europa 4.000
Número de estudantes em 2000 – 12.5 milhões
As universidades empregam 34% dos investigadores
Agenda de Lisboa (2000/Março)A U.E. deve ter como principal objectivo criar a EUROPA DO CONHECIMENTO“A economia mais competitiva e dinâmica do mundo baseada no conhecimento, capaz de um crescimento sustentado, com mais e melhores empregos e maior coesão social”.
Existe em cada país da UE um responsável pela monitorização da implementação da Agenda de Lisboa
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CRONOLOGIACRONOLOGIA
ANTECEDENTES
1988 – Comemoração dos 900 anos da UNIVERSIDADE DE BOLONHA (a mais antiga instituição universitária)
MAGNA CARTA DA UNIVERSIDADE(18 Set. 1988)
1998 – DECLARAÇÃO DA SORBONNEEm Maio desse ano quatro Ministros da Educação (Inglaterra, Alemanha, França e Itália) assinam uma declaração que visa “A HARMONIZAÇÃO DA ARQUITECTURA EUROPEIA DO SISTEMA DE EDUCAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR”.
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ACORDO DE BOLONHAACORDO DE BOLONHA
1998 – A 19 de Junho desse ano 29 ministros acordam no documento chave de todo o processo – A DECLARAÇÃO DE BOLONHA – esta declaração assume como objectivo central a criação, até 2010 de uma ÁREA EUROPEIA DE ENSINO SUPERIOR.
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DECLARAÇÃO DE BOLONHA (1998)DECLARAÇÃO DE BOLONHA (1998)PRINCIPAIS OBJECTIVOSPRINCIPAIS OBJECTIVOS
Adoptar um sistema de fácil compreensão e com graus comparáveis
Adoptar um sistema de dois ciclos de Estudos: Graduação e Pós-Graduação
Estabelecer um sistema de créditos (ECTS) – European Credit Transfer System
Promover a mobilidade, superando os obstáculos administrativos e o reconhecimento legal
Promover a Cooperação Europeia na garantia de qualidade
Promover a dimensão Europeia no Ensino Superior
A partir desta declaração os ministros comprometem-se a realizar uma cimeira de dois em dois anos para avaliar a
evolução do processo
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DECLARAÇÃO DE PRAGA – 2001DECLARAÇÃO DE PRAGA – 2001
MAIS LINHAS DE ACÇÃOMAIS LINHAS DE ACÇÃO
Inclusão no processo de estratégias de aprendizagem ao longo da vida
Envolver no Processo de Bolonha as Instituições Universitárias e os estudantes como parceiros essenciais
Promover a atractividade da área Europeia de Ensino Superior
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DECLARAÇÃO DE BERLIM – 2003DECLARAÇÃO DE BERLIM – 2003
Na Cimeira de Berlim os ministros comprometem-se a acelerar o processo estabelecendo metas intermédias até 2005, para:
Estabelecer garantias de Qualidade
Adopção de um sistema de graus essencialmente estruturado em dois ciclos
Reconhecimento de graus (diplomas)
Uma linha de acção adicional intitulada “Estudos Doutorais e Promoção dos Jovens Investigadores”
Nasce aqui uma menção específica aos programas doutorais e a um 3º ciclo de Estudos
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DECLARAÇÃO DE BERGEN – 2005DECLARAÇÃO DE BERGEN – 2005
Compromisso de até 2007 reforçar a dimensão social e remover os obstáculos à mobilidade, fazendo progressos nas seguintes dimensões:
Implementar standards e directivas para assegurar a qualidade
Implementar uma estrutura nacional de qualificações
Recompensar e reconhecer graus conjuntos
Criar oportunidades para espaços de aprendizagem flexíveis em Educação Superior
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Dos 29 Estados iniciais passou-se em Maio de 2005 para 45 Estados, empenhados na construção de um espaço europeu comum de Educação e Investigação.
A actual Comissão Europeia está apostada na criação de um Instituto Europeu de Tecnologias na próxima década.
A Estrutura final de ENSINO SUPERIOR EUROPEU a adoptar plenamente até 2010 encontra-se estruturada em 3 ciclos de Estudos:
1º CICLO – 3/4 Anos ⇨ 180 ou 240 CRÉDITO2º CICLO – 1/2 Anos ⇨ 60 ou 120 CRÉDITOS3º CICLO – 3 Anos ⇨ (Doutoramento – com, ou sem, partes lectivas)
O sistema prevê a certificação internacional de todos os cursos a partir de AGÊNCIAS NACIONAIS DE CERTIFICAÇÃO.
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ESTRUTURA DO PROCESSO DE ESTRUTURA DO PROCESSO DE BOLONHABOLONHA
(1º) Nível – Decisões Politico cada 2 anos
(2º) Nível - Organiza o Politico trabalho no intervalo das cimeiras bi – anuais
Cimeira dos Ministros Europeus responsáveis
Pelo Ensino Superior
GRUPO DE ACOMPANHAMENTO
PRESIDÊNCIA
Pais presidente da EU
(6 meses)
VICE-PRESIDÊNCIA
Pais que acolhe a próxima cimeira
2007 – Reino Unido
MEMBROS CONSULTIVOS
Conselho
da Europa
EI Estrutura
Pan-Europeia
ENQUA Agência
Europeia de Qualidade do
Ensino Superior
EUA Associação Europeia de
Universidades
ESIBUniões
Nacionais de
Estudantes na Europa
EURASHEAssociação Europeia de
Instituições de Ensino Superior
UNESCO EUNICERepresentan
tes
de negócios na Europa
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OSOS OBJECTIVOSOBJECTIVOS DE BOLONHADE BOLONHA
Facilitação da mobilidade de diplomados
Facilitação do reconhecimento de diplomas
Definição de uma matriz comum de organização curricular do ensino superior
Estruturar um sistema europeu de qualificações – mercado de trabalho alargado
Reforçar os mecanismos de aprendizagem ao longo da vida
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OBJECTIVOS DE BOLONHAOBJECTIVOS DE BOLONHA(Implícitos)(Implícitos)
● NÍVEL POLÍTICO
Criar uma verdadeira União Europeia com base numa comunidade académica completamente interdependente e cosmopolita.
Criar redes de competência europeias que possam competir com os EUA ao mesmo nível de escala.
Atenuar os níveis de identidade nacionais, aumentar as
competências linguísticas e a diversidade cultural.
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OBJECTIVOS DE BOLONHAOBJECTIVOS DE BOLONHA(Implícitos)(Implícitos)
● EFICÁCIA E EFICIÊNCIA DO SISTEMAEFICÁCIA E EFICIÊNCIA DO SISTEMA
Diminuir as taxas de insucesso (ciclos curtos)
Permitir o financiamento diferenciado
▫ Por ciclos▫ Por áreas
Aumentar a concorrência
Qualificar e diferenciar a mão-de-obra europeia
Forçar “uma revolução” pedagógica
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DINÂMICAS DE BOLONHADINÂMICAS DE BOLONHA
Encadeamento de ciclos curtos (aumento do potencial de credenciação);
Massificação tendencial do primeiro grau da pós-graduação;
Incremento da mobilidade e da concorrência entre universidades no início do segundo ciclo.
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OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEMOBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM
Preparação para o mercado de trabalho
Preparação para a vida como cidadãos em sociedades democráticas
Desenvolvimento pessoal
Desenvolvimento e manutenção de uma base alargada e avançada de conhecimento
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DO ENSINO À APRENDIZAGEMDO ENSINO À APRENDIZAGEM
OBJECTIVOSOBJECTIVOS
Definição do que o professor pretende leccionar – centrado no professor
RESULTADOS DA APRENDIZAGEMRESULTADOS DA APRENDIZAGEM
Definição do que se espera que o estudante aprenda – centrado no estudante
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DEFINIÇÃO DOS RESULADOS DA DEFINIÇÃO DOS RESULADOS DA APRENDIZAGEMAPRENDIZAGEM
Definição do que se espera que o estudante saiba, compreenda e/ou seja capaz de demonstrar após o completamento da aprendizagem.
É necessário que esteja definido se os resultados da Aprendizagem são um limiar ou uma referência.
Todos os resultados da aprendizagem estabelecidos deveriam estar de acordo com a avaliação e com o critério de graduação definidos.
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ALGUMAS PISTASALGUMAS PISTAS
Uma abordagem centrada no estudante requer mais trabalho, mesmo se há menos horas de ensino formal● A motivação do professor no ensino deve ser reconhecida
Os estudantes devem ter mais liberdade mas também mais responsabilidade e prestação de contas do seu trabalho contínuo● Mantenha os limites de prazo para apresentação do trabalho● Dê-lhes constante feedback sobre o seu progresso
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AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO
CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS
AVALIAÇÃO POR PARES EXTERNOS
STANDARDS E DIRECTIVAS COMUNS
REGISTO EUROPEU DE AGÊNCIAS
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QUALIDADEQUALIDADE
““O último desafio para a garantia de O último desafio para a garantia de qualidade na Europa encontra-se no qualidade na Europa encontra-se no desenvolvimento da transparência e desenvolvimento da transparência e no intercâmbio das boas práticas e de no intercâmbio das boas práticas e de critérios comuns que permitam o critérios comuns que permitam o reconhecimento mútuo dos diferentes reconhecimento mútuo dos diferentes processos”.processos”.
EUA – (Associação das Universidades Europeias, TRENDS III, Maio de 2003)
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REDES DE GARANTIA DE QUALIDADE NA REDES DE GARANTIA DE QUALIDADE NA EUROPAEUROPA
▪ ▪ ENQA ENQA – – European Association for Quality Assurance▪ ▪ ECAECA – – European Consortium for Acreditation
FORO CONSULTIVO EUROPEUFORO CONSULTIVO EUROPEU
▪ ▪ ENQUA / EUAENQUA / EUA▪ ▪ EURASHEEURASHE (Associação Europeia de Instituições de Ensino Superior)▪ ▪ ESIBESIB (Uniões Nacionais de Estudantes Europeus)
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A QUALIDADE NO ENSINO A QUALIDADE NO ENSINO SUPERIOR NA EUROPASUPERIOR NA EUROPA
Reconhecimento formal por autoridades públicas competentes
Regulação por autoridades externas
Adequação dos recursos tanto humanos como financeiros
Definição de metas e objectivos
Independência
Estabelecimento e publicação de critérios e procedimentos usados na avaliação
Estabelecimento de responsabilidades de cada Agência Nacional
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LINHAS ORIENTADORAS DA LINHAS ORIENTADORAS DA QUALIDADEQUALIDADE
Recomendações da ENQA
Os resultados e recomendações do relatório são: Haverá padrões europeus para a garantia de qualidade
interna e externa e para as agências de garantia de qualidade externa
Espera-se que as agências de garantia de Qualidade Europeias se submetam a uma revisão cíclica de 5 em 5 anos
Haverá uma ênfase em subsidiariedade com revisões nacionais onde possível
Será produzido um registo europeu de agências de garantia de qualidade
Um Comité de Registo Europeu agirá como guardião para a inclusão de agências no registo
Será estabelecido um Fórum Consultivo Europeu para Garantia de Qualidade na Educação Superior
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UMA METODOLOGIA PARA UMA METODOLOGIA PARA DESENHAR, PLANEAR EDESENHAR, PLANEAR E
IMPLEMENTAR OS CURRICULAIMPLEMENTAR OS CURRICULA
METODOLOGIA TUNING:METODOLOGIA TUNING:
Para graus mono, inter e multidisciplinares, integrados e conectados: válidos para graduados com perfis amplos
Foco nas competências
ABORDAGEM TUNING:ABORDAGEM TUNING:
Centrada nos estudantes Definição de perfis académicos e profissionais baseados nas
necessidades sociais Definição de resultados de aprendizagem Identificação de competências gerais e específicas Curricula orientada para os resultados Abordagens ao ensino, aprendizagem e avaliação Seguro de qualidade: monitorização e avaliação
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UMA METODOLOGIA PARA UMA METODOLOGIA PARA DESENHAR, PLANEAR EDESENHAR, PLANEAR E
IMPLEMENTAR OS CURRICULAIMPLEMENTAR OS CURRICULA
METODOLOGIA TRADICIONAL:METODOLOGIA TRADICIONAL: Desenvolvida num contexto nacional genericamente
para programas de estudo mono-disciplinares Orientada para educar graduados com um perfil
tradicional Focada no conhecimento e conteúdos
ABORDAGEM:ABORDAGEM: Orientada para o staff e professor Temas obrigatórios a cobrir Orientada para o “input”
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ORDENAÇÃO PONDERADA DAS COMPETÊNCIAS MAIS ORDENAÇÃO PONDERADA DAS COMPETÊNCIAS MAIS IMPORTANTESIMPORTANTESTodos os temasTodos os temas
GRADUADOS GRADUADOS (Estudantes)(Estudantes) Capacidade de análise e síntese Capacidade para aprender Capacidade para aplicar o conhecimento à prática Conhecimentos elementares de informática Capacidade de se adaptar a novas situações
EMPREGADORESEMPREGADORES Capacidade para aprender Capacidade para aplicar o conhecimento à prática Capacidade de análise e síntese Capacidade de se adaptar a novas situações Capacidade de interacção pessoal
ACADÉMICOSACADÉMICOS Conhecimento básico do campo de estudo Capacidade de análise e síntese Capacidade para aprender Capacidade para gerar novas ideias (criatividade) Capacidade para aplicar o conhecimento à prática
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COMPETÊNCIAS GENÉRICAS DO COMPETÊNCIAS GENÉRICAS DO PROJECTO “TUNING”PROJECTO “TUNING”
Capacidade de análise e de síntese Capacidade de aprender Resolução de problemas Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática Capacidade de adaptação a situações novas Preocupação com a qualidade Competências em gestão da informação Competência para trabalhar autonomamente Trabalho de equipa Capacidade para organizar e planear
As 10 principais competências com base nos pareceres de estudantes, professores e empregadores
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DESCRITORES DE DUBLINDESCRITORES DE DUBLIN(Cinco categorias)(Cinco categorias)
Conhecimento e compreensão
Aplicação do conhecimento e compreensão
Formulação de juízos
Competências de comunicação
Competências de aprendizagem
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Matriz de competências vs métodos Matriz de competências vs métodos pedagógicospedagógicos
Aprendizagem Avaliação
Competências Presencial Autónoma Formativa e somativa
Conhecimento e compreensão
Aula teóricaSeminárioTutorialVisita de estudoOrientação de trabalho
TrabalhoE-aprendizagemEstágio
Exames e testesRelatório (projecto ou estágio) + discussão/desempenhoDissertaçãoE-avaliaçãoApresentação de trabalhosSéries de problemas
Aplicação de conhecimento e compreensão
Aula de problemasLaboratórioTutorialOrientação de trabalho
TrabalhoEstudoEstágioE-aprendizagem
Exames e testesSéries de problemasRelatório + discussão/desempenhoDissertaçãoApresentação de trabalhoE-avaliação
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Matriz de competências vs métodos pedagógicos (cont.)
Aprendizagem Avaliação
Competências Presencial Autónoma Formativa e somativa
Formulação dejuízos
TutorialOrientação de trabalho
EstudoTrabalhoEstágioE-aprendizagem
Exames e testesRelatório + discussão/desempenhoDissertaçãoE-avaliação
Competênciasde comunicação
Módulos de expressão e de língua estrangeira
Preparação de relatórioTrabalho em grupo
Relatório + discussão/desempenhoDissertaçãoApresentação de trabalho
Competências de aprendizagem
TutorialOrientação de trabalho
EstudoPesquisa documentalEstágio
Relatório + discussão (de pesquisa)DissertaçãoApresentação de trabalho (de pesquisa)
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Descritores de DublinDescritores de Dublin
Competências do 1º cicloConhecimentoeCompreensão
a) Possuir conhecimentos e capacidades de compreensão numa área de formação a um nível que:1) Sustentando-se nos conhecimentos de nível secundário, os desenvolva e aprofunde;2) Corresponda e se apoie em materiais de ensino de nível avançado;3) Em alguns domínios dessa área, se situe ao nível dos conhecimentos de ponta da mesma
Aplicação deConhecimento e compreensão
b) Saber aplicar os conhecimentos e a capacidade adquiridos, de forma a evidenciarem uma abordagem profissional ao trabalho desenvolvido na sua área profissional;c) Capacidade de resolução de problemas no âmbito da sua área de formação e de construção e fundamentação da sua própria argumentação
Formulação dejuízos
d) Capacidade de recolher, seleccionar e interpretar a informação relevante, particularmente na sua área de formação, que os habilite a fundamentar as soluções que preconizam e os juízos que emitem, incluindo na análise os aspectos sociais, científicos e éticos relevantes
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Descritores de DublinDescritores de Dublin
Competências do 1º ciclo (cont.)Competências deComunicação
e) Competências que lhes permitem comunicar informação, ideias, problemas e soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como por não especialistas
CompetênciasdeAprendizagem
f) Competências de aprendizagem que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida com elevado grau de autonomia
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Descritores de DublinDescritores de Dublin
Competências do 2º ciclo ConhecimentoeCompreensão
a) Possuir conhecimentos e capacidades de compreensão a um nível que:1) Sustentando-se nos conhecimentos obtidos no 1º ciclo, os desenvolva e aprofunde;2) Permitam e constituam a base de desenvolvimento e ou aplicações originais, em muitos casos em contexto de investigação.
Aplicação deConhecimento e compreensão
b) Saber aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão e de resolução de problemas em situações novas e não familiares, contextos alargados e multidisciplinares ainda que relacionados com a sua área de estudo.
Formulação dejuízos
c) Capacidade para integrar conhecimentos, lidar com situações complexas, desenvolver soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem ou condicionem essas soluções e esses juízos
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Descritores de DublinDescritores de Dublin
Competências do 2º ciclo (cont.)Competências deComunicação
d) Ser capazes de comunicar as suas conclusões e os seus conhecimentos e raciocínios a elas subjacentes, quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades.
CompetênciasdeAprendizagem
e)Competências de aprendizagem que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida, de um modo fundamentalmente auto -orientado ou autónomo.
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DESENHO DE MÓDULODESENHO DE MÓDULO
COMPONENTES PRINCIPAISCOMPONENTES PRINCIPAIS
Descritores de nível Resultados de aprendizagem Critérios de avaliação Critérios de graduação Estratégias de ensino
A maioria das competências gerais/transversais desenvolvem-se melhor em simultâneo com as
competências específicas do tema.
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ECTS E RESULTADOS DA ECTS E RESULTADOS DA APRENDIZAGEMAPRENDIZAGEM
Descrição das unidades do curso individual a ser incluídas no catálogo do curso
Título do curso, código Nível do curso Ano / Semestre / Trimestre do estudo Número de créditos (baseado na quantidade de trabalho) Nome do professor Objectivo do curso (expresso, preferencialmente, em
termos dos resultados da aprendizagem e competências) Pré-requisitos Conteúdos do curso Leituras recomendadas Métodos de ensino Métodos de avaliação Língua usada na instrução
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SUPLEMENTO DO DIPLOMASUPLEMENTO DO DIPLOMA
Informação sobre o tipo e estatuto da instituição e programa;
Informação que diga respeito ao nível, volume de trabalho e perfil da qualificação estrangeira, que ajude a identificar o protótipo do país de acolhimento;
Informação sobre os componentes do programa, créditos ganhos e graus conseguidos;
Uma descrição dos resultados de aprendizagem esperados;
Informação com respeito a objectivo e função da qualificação, que permitam uma comparação com o objectivo para o qual o reconhecimento é pretendido.
É importante anotar que o Suplemento do Diploma contém uma descrição breve do sistema de Ensino Superior do qual a qualificação tem origem. De futuro esta secção do Suplemento do Diploma referir-se-á à grelha das qualificações naturais.
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ISCTEISCTEREFORMA CURRICULAR DO 1º REFORMA CURRICULAR DO 1º
CICLOCICLO
Exemplo de matriz curricular:Exemplo de matriz curricular:
33 anos, 30 disciplinas semestrais;
disciplinas teóricas de base;
disciplinas metodológicas de base;
disciplinas experimentais;
disciplinas de especialização;
1 minor noutra área científica (5 disciplinas);
1 diploma de estudos superiores ao fim de 2 anos.
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ISCTEISCTEREFORMA CURRICULAR DO REFORMA CURRICULAR DO
MESTRADOMESTRADO
Organização (matriz curricular comum):Organização (matriz curricular comum):
3 semestres escolares + 1 semestre de dissertação;
5 disciplinas semestrais nos 3 semestres escolares;
dissertação + 1 semestre de investigação no 4º semestre
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ISCTEISCTEREFORMA CURRICULAR DO REFORMA CURRICULAR DO
DOUTORAMENTODOUTORAMENTO
1 ano escolar + 2 para dissertação
Ano escolar (diploma de estudos aprofundados em sociologia?):
● 2 disciplinas complementares (mestrados);● 3 seminários semestrais teórico-metodológicos;● 1 seminário de projecto (2º semestre).
Continuação para doutoramento (4 semestres):● 1 seminário de investigação por semestre;● ciclo de conferências;● elaboração da tese de doutoramento.
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A MATRIZ DE BOLONHAA MATRIZ DE BOLONHA
Dois ciclos e três graus:
graduação; pós-graduação- Mestrado- Doutoramento
Oito anos distribuídos pelos três graus em 3+2+3ou 4+1+3
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CONCLUSÕESCONCLUSÕES
A implementação de um novo paradigma de ensino -aprendizagem é difícil
A liberdade tradicional de ensinar tem de se comprometer com a coerência de um programa que confere um grau académico
Os resultados da aprendizagem devem corresponder à quantidade de trabalho do estudante
Deve haver correspondência entre os resultados da aprendizagem e métodos de ensino e avaliação
A maioria das competências gerais desenvolvem-se melhor com métodos de ensino apropriados.
Serão as mudanças rápidas quanto baste?● Demasiado lentas: deixadas para trás● Demasiado apressadas: mais formais do que reais
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DESAFIOSDESAFIOS Aumentar a procura do Ensino Superior
● Aprendizagem ao longo da vida
Internacionalizar o ensino e a investigação● Atrair estudantes e investigadores de alto nível de todo o
mundo● Criar condições para que os doutorados europeus não vão para
os E.U.A.
Desenvolver uma colaboração efectiva entre as universidades e a indústria● Promover a inovação e a aplicabilidade do conhecimento
Aumentar a proliferação de lugares de produção de conhecimento● Aumentar a subcontratação da investigação às universidades
por parte da indústria● Encurtar o tempo entre as descobertas e a aplicação
⇨ Reorganizar o conhecimento● especializar
mas● promover a interdisciplinaridade
Ligar as universidades aos problemas e à vida das comunidades