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PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE ESTADO DO PARANÁ 2018-2021

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PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE ESTADO DO PARANÁ

2018-2021

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RESOLUÇÃO Nº001/2017

SUMULA: INSTITUI COMISSÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR COM VIGÊNCIA 2018 A 2021. A CÂMARA INTERSETORIAL MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – CAISAN do Município de TUNEIRAS DO OESTE, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições que lhe confere a Lei Municipal nº099/2015, e Decreto Municipal nº 144/2015. RESOLVE: Art. 1º - Instituir a Comissão Técnica intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN de Tuneiras do Oeste – PR, que terá as seguintes representações: Representante da Secretaria Municipal de Educação e Cultura Marluce Francisca da Silva – titular Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador Representante da Secretaria Municipal de Assistência Social Marial Ilda Basseto – titular Alex Junior Rodrigues – colaborador Celso Coutinho Moreira – colaborador Representante da Secretaria Municipal de Saúde Hélio de Alcântara – titular Ana Paula Garcia – colaborador Emerson Luiz Lanza – colaborador Daniele Campoi dos Santos – colaborador Planejamento Edir Oliveira dos Santos – titular Diovana Sinesio Santos – colaborador Representante da Secretaria Municipal de Agricultura Alessandro Paulino da Silva – titular Douglas Potratz Rodrigues – colaborador Wilson Marques Lima – colaborador EMATER Marcos Ferreira Batista – titular Alda Maria Torquett Rodrigues – colaborador ICMBio Antônio Guilherme Candido da Silva – titular Juliana Cavaline dos Santos – colaborador APAE Ilma Lima Neves – titular

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Maria Sueli Brumatti – Colaborador OCADECTO Maria da Conceição Santos – titular Cristiano Alves Moreira – colaborador Sindicato dos Trabalhadores Rurais Assis B. Fiori – titular Andréia Marçal da Costa - Colaboradora Art. 2º - A Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN, será responsável em elaborar e articular o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional do Município de Tuneiras do Oeste para o quadriênio 2018-2021. Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação; Registre-se, Publique-se,

Tuneiras do Oeste – PR; 21 de agosto de 2017.

_________________________ Alessandro Paulino da Silva

Presidente da CAISAN

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Apresentação

Identificação

Introdução...........................................................................................................18

Capítulo I. MARCO LEGAL

1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil...26

1.2 O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional...........................28

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná.............31

1.4 A constituição da Política SAN na Regional..................................................43

1.5 A constituição do SISAN no Município de Tuneiras do Oeste.......................45

Capítulo II. MARCO SITUACIONAL

2.1 Aspectos gerais..............................................................................................53

2.2 Aspectos Históricos........................................................................................58

2.3 Aspectos populacionais.................................................................................64

2.4 Aspectos Socioeconômicos...........................................................................68

2.5 Aspectos educacionais..................................................................................74

2.6 Aspectos de Saúde........................................................................................89

2.7 Aspectos sociais............................................................................................97

2.8 Aspectos habitacionais................................................................................101

2.9 Aspectos Agropecuários e Agrícolas...........................................................107

Capítulo III. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN

DESAFIO1-Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável,

com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar

e nutricional........................................................................................................141

DESAFIO 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a

inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em

Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio

rural....................................................................................................................145

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DESAFIO 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a

estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção

de base agroecológica...................................................................................... 151

Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da

população brasileira à alimentação adequada e saudável................................156

DESAFIO 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da

População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e

medidas regulatórias...............................................................................................159

DESAFIO 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação

...........................................................................................................................161

DESAFIO 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a

população, em especial a população pobre no meio rural.................................164

DESAFIO 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a

intersetorialidade e a participação social...........................................................166

DESAFIO 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar

e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas

alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por

meio do diálogo e da cooperação internacional................................................169

Capítulo V. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO..........................................171

Fonte de Pesquisa

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Lista de Abreviaturas e Siglas

ABRANDH Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos

APP Área de Preservação Permanente

BPC Benefício de Prestação Continuada

DCNT Doenças Crônicas Não Transmissíveis

DHAA Direito Humano à Alimentação Adequada

CAD/PRO Cadastro de Produtor

CAE Conselho de Alimentação Escolar

CAISAN Câmara Intersetorial Municipal de SAN

CEF Caixa Econômica Federal

CEMA Conselho Estadual de Meio Ambiente

CESAN/P Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

CME Conselho Municipal de Educação

CAOP Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à Saúde Pública.

CODAPAR Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná

COMSEA Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

CONSEA Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CORESAN Comissões Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional

CNAS Conselho Nacional de Assistência Social

CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CNSAN Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

CMDRSS Conselho Municipal De Desenvolvimento Rural Sustentável Solidário

DAP Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar

DATASUS Departamento de informática do Sistema Único de Saúde

DBO Demanda Bioquímica por Oxigênio

DERAL Departamento de Economia Rural

DSA Dengue com Sinais de Alarme

EMATER Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural

ENEN Exame Nacional do Ensino Médio

FBSAN Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional

FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

IDEB Índice De Desenvolvimento Da Educação Básica

IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

INAN Instituto Nacional de Alimentação

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

IPDM Índice Ipardes de Desempenho Municipal

IFDM Índice Firjan de desenvolvimento municipal

ITCG Instituto de Terras, Cartografia e Geociências

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LOSAN Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional

LP Licença Prévia

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome

ME Ministério da Educação

NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família

OCADECTO Organização Central das Associações de Desenvolvimento Comunitário de Tuneiras do Oeste

ONU Organização das Nações Unidas

PAA Programa de Aquisição Alimentar

PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

PBF Programa Bolsa Família

PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola

PESAN Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

PIB Produto Interno Bruto

PLAMSAN Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

PME Plano Municipal de Educação

PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar

PNAIC Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa

PNAS Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

PNAT Programa Nacional do Transporte Escolar

PNLD Programa Nacional do Livro Didático; PAR-Plano de Ações Articulada

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

PROATEC Programa de Assistência Técnica Continuada a Produtores de Leite – Balde Cheio

ProEMI Programa Ensino Médio Inovador

PRONAN Programa Nacional de Alimentação e Nutrição

PSE Programa Saúde na Escola

PSE Proteção Social Especial

RL Reserva Legal

SAGI Secretaria Avalição da Gestão da Informação

SAN Segurança Alimentar e Nutricional

SAPS Serviços de Alimentação da Previdência Social

SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

SEAB Secretaria de Estado Agricultura e Abastecimento

SECAD Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade

SEED Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná

SETP Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social

SENAR Sistema Nacional de Aprendizagem Rural

SESA Secretaria de Estado da Saúde

SETS Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária

SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica

SISAN Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde

SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente

SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

SNHIS Sistema nacional de habitação de interesse social

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SUAS Sistema Único da Assistência Social

SVS Secretaria de Vigilância em Saúde

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

31

Figura 2. Membros do CONSEA - 2013 46

Figura 3. II Conferência municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – 2013

46

Figura 4. Oficinas para elaboração do PLAMSAN 50

Figura 5. Mapa dos municípios limítrofes de Tuneiras do Oeste - 2015 53

Figura 6. Brasão Municipal 62

Figura 7. Alimentação Escolar CMEI Castelo dos Anjos 81

Figura 8. CMEI Jesus de Nazaré – Maternal III 82

Figura 9. Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade 82

Figura 10. Crianças da Escola Infantil Castelo dos Anjos se alimentam com produtos PNAE/PAA

82

Figura 11. Crianças da Escola Infantil Cecília Meireles se alimentam com produtos PNAE/PAA

83

Figura 12. Produtos da agricultura familiar: banana, alface e melancia 84

Figura 13. Alimentação escolar da Esc. Mun. Prof. Maria José da silva – 2017

85

Figura 14. Orientação a respeito da execução e acompanhamento do cardápio realizada pela Nutricionista

85

Figura 15. Avaliação Antropométrica realizada em parceria com a Saúde

86

Figura 16. Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade 88

Figura 17. Programa Saúde Bucal - Secretaria da Saúde parceria com a Secretaria da Educação

96

Figura 18. Reunião de trabalho do CMDRSS 112

Figura 19. Reunião da CAISAN 113

Figura 20. Eleição da OCADECTO 116

Figura 21. Transferência de competência operacional do Programa Aquisição de Alimento – PAA- OCADECTO/ Prefeitura

17

Figura 22. Reunião de Trabalho OCADECTO 117

Figura 23. Cursos profissionalizantes ou de qualificação profissional - Curso sobre o Cadastro ambiental – VAR. OCADECTO, Prefeitura, SENAR, UFPR/ICMBio/REBIO das Perobas

117

Figura 24. Seminário de Tecnologia em Alimento - OCADECTO, Prefeitura, SEBRAE, UEM

118

Figura 25. OCADECTO, Secretarias Municipais: Educação, Saúde e Agricultura e diretores das escolas municipais e estaduais

118

Figura 26. Conselho Municipal de desenvolvimento rural sustentável solidário CMDRSS, cria comissão específica para gestão do Fundo de apoio

118

Figura 27. Agricultores familiares de Tuneiras do Oeste presente no Paraná agroecológico, Maringá - PR.

119

Figura 28. Encontro de agricultores orgânicos de Tuneiras do Oeste - OCADECTO, Prefeitura e Secretarias: Saúde e Agricultura

119

Figura 29. Reunião do grupo OCADECTO 119

Figura 30. Participação em oficina de assessoria de execução do 120

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PNAE. Realizada por: Centro colaboradores em alimentação e nutrição escolar – CECANI

Figura 31. Projeto Agrinho - OCADECTO e Escola Municipal Prof.ª Maria José da Silva

120

Figura 32. Feira Mulher Artesã - Barraca do Produtor 120

Figura 33. Produção de composto orgânico 121

Figura 34. Produtores orgânicos- Fazenda Coqueiral. 121

Figura 35. Mini pomar – Chácara Moreira - Produtores: Manoel e Conceição

121

Figura 36. Legumes, verduras e hortaliças _ Chácara Lima Produtora: Ailda Dias Freitas.

122

Figura 37. Verduras, legumes e hortaliças –Fazenda Coqueiral Produtores: Sebastião e Adelorice.

122

Figura 38. Verduras e hortaliças – Vila Rural Gralha Azul - Produtores: Antônio Alves Martins e Natalina Eliziario

122

Figura 39. Legumes, verduras e hortaliças Produtores: Antônio Sergio da Cruz, Elizabeth e Sergio Eduardo

123

Figura 40. Verduras, Legumes e hortaliças – Sitio Santo Antônio – Santo Amaro. Produtor: João e Maria Aparecida de Oliveira

123

Figura 41. Atividades em conversão - Hortaliças – Sitio São Zefirino - Produtores: Zeferino Augusto e Maria Zeferino

123

Figura 42. Hortaliças – Sitio Ipanema. Produtores: Rodrigo e Marlice 124

Figura 43. Verduras, legumes e hortaliças – Chácara São José – Marabá - Distrito de Tuneiras do Oeste. Produtores: Manoel e Edna Maciesk

124

Figura 44. Verduras e legumes – Rua da Chácara – Distrito de Tuneiras do Oeste. - Produtores: Francisco Pereira e Ana.

124

Figura 45. Legumes e hortaliças – Produtores: Cleverson e Edilaine 125

Figura 46. Verduras, legumes e hortaliças – Sitio São Benedito. Produtores: Cleusa Alves de Oliveira e Terezinha Alves de Oliveira

125

Figura 47. Agroindústria - Terceira regional de saúde em visita à agroindústria familiar, Manuel é Edna, Marabá, Tuneiras do Oeste- PR.

125

Figura 48. Processamento de panifícios – Chácara Alto Alegre - Produtores – Sergio e Genessi Bezerra

126

Figura 49. Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e Juvelina

126

Figura 50. Processamento de derivados de milho – Sitio São José – Marabá Distrito de Tuneiras do Oeste. - Produtores: Manoel da Silva e Edna Maciesk

127

Figura 51. Processamento de derivados da cana de açúcar – Sitio São José – Aparecida do Oeste – Distrito de Tuneiras do Oeste. - Produtores: Antônio Sergio da Cruz, Elizabete, Sergio Eduardo e Aparecida Rosa da Cruz.

127

Figura 52. Processamento de panificados – Sitio Ipanema. - Rodrigo e Marlice

128

Figura 53. Bolachas, biscoitos e doces – Sitio São Benedito. - Produtores: Cleusa Alves de Oliveira e Terezinha Alves de Oliveira,

128

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Gilmara Aparecida.

Figura 54. Mercado Institucional: Barraca do Produtor – Feira da Agricultura Familiar

129

Figura 55. Reunião com agricultores familiares e Diretores das escolas, planejamento de vendas nos programa social

131

Figura 56. Agricultores Familiar fornecedores 131

Figura 57. Instrução sobre procedimentos operacionais do SISTEMA do Programa de Aquisição de Alimentos.

132

Figura 58. Grupo OCADECTO participa do treinamento sobre o programa nacional da alimentação escolar- PNAE, ministrado pela nutricionista Cristina/centros de colaboradores em alimentação e nutrição-CECANE- PR.

132

Figura 59. Programa Aquisição de Alimento – PAA 134

Figura 60. Agricultores familiares realizam planos de vendas PAA/PNAE

136

Figura 61. Semeando verde (Projeto do Agrinho) Secretaria da Educação parceria com a Usina Santa Teresinha

136

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Informações Gerais 64

Tabela 2. População urbana e rural por período, 1960/2010 64

Tabela 3. Instituições de Ensino existentes no município 79

Tabela 4. Matrículas no ensino regular segundo a modalidade de ensino e a dependência administrativa

79

Tabela 5. Matrículas na educação especial segundo a modalidade de ensino e a dependência administrativa

80

Tabela 6. Matrículas na educação de jovens e adultos (EJA) segundo a modalidade de ensino e a dependência administrativa – 2015

80

Tabela 7. População em situação de extrema pobreza por faixa etária - 2010

97

Tabela 8. Números de agricultores da agricultura familiar (2006) 107

Tabela 9. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades econômicas - 2006

108

Tabela 10. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do produtor - 2006

108

Tabela 11. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura temporária – 2015

109

Tabela 12. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura permanente – 2016

109

Tabela 13. Efetivo de Pecuária e Aves – 2015 110

Tabela 14. Produção de Origem Animal – 2015 110

Tabela 15. Ações do CMDRSS na Política Pública da Agricultura Familiar

111

Tabela 16. Ações de Segurança Alimentar Nutricional- SAN. 113

Tabela 17. Vendas da Barraca do produtor – 2014 - 2016 129

Tabela 18. Característica dos produtos comercializados na feira. 130

Tabela 19. Programa Aquisição de Alimento Direto da Agricultura 132

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Familiar. PAA

Tabela 20. Estimativa do Total de alimentos vendidos no PAA, e que foram doados simultaneamente para as entidades sociais.

133

Tabela 21. Sistema do Programa Aquisição de Alimento SISPAA: 133

Tabela 22. Programa Nacional da Alimentação Escolar- PNAE 134

Tabela 23. Estimativas do total de gêneros alimentícios vendidos ao PNAE, e que foram destinados ao complemento da alimentação escolar

135

Tabela 24. PRONAF no município de Tuneiras do Oeste- PR. 136

Tabela 25. Evolução do Capital Social das associações rurais 137

Tabela 26 - Cronograma de monitoramento e avaliação 172

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1. Pirâmide Etária 65

Gráfico 2. Histórico Demográfico 66

Gráfico 3. Densidade Demográfica (hab/km²) 66

Gráfico 4. Taxa de Envelhecimento (%) 66

Gráfico 5. Grau de Urbanização - 2010 67

Gráfico 6. População segundo a Cor/Raça - 2010 67

Gráfico 7. Perfil da População / Nível de Instrução - 2010 68

Gráfico 8. População Economicamente Ativa 68

Gráfico 9. Renda Média Domiciliar per Capita 69

Gráfico 10. Produto Interno Bruto per Capita 70

Gráfico 11. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM 70

Gráfico 12. Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM 71

Gráfico 13. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM 71

Gráfico 14. Índice de Gini 72

Gráfico 15. Informações Municipais do CAGED desagregados por município e setor de atividade

72

Gráfico 16. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola 76

Gráfico 17. Desempenho Escolar 76

Gráfico 18. Taxa de Distorção Idade X Série 77

Gráfico 19. Taxa de Analfabetismo 78

Gráfico 20. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 78

Gráfico 21. Esperança de Vida ao Nascer 90

Gráfico 22. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia (%)

91

Gráfico 23. Taxa de Mortalidade geral – 2015 91

Gráfico 24. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade – 2013

92

Gráfico 25. Taxa de óbitos menores de 5 anos de idade - 2015 92

Gráfico 26. Taxa de mortalidade materna - 2015 93

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Gráfico 27. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de pré-natal - 2015

93

Gráfico 28. Número de Agentes de Controle de Endemias 94

Gráfico 29. Casos notificados/confirmados de Dengue 94

Gráfico 30. Casos notificados/confirmados de Chikungunya e Zika Vírus

95

Gráfico 31. Distribuição percentual da população extremamente pobre por faixa etária-2010

98

Gráfico 32. Abastecimento de Água – unidades residenciais atendidas 103

Gráfico 33. Atendimento de esgoto – unidades residenciais atendidas 103

Gráfico 34. Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos950 103

Gráfico 35. Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos 104

Gráfico 36. Disponibilidade Hídrica utilizada -2009 104

Gráfico 37. Energia Gerada 104

Gráfico 38. Uso de Agrotóxico 105

Gráfico 39. Carga de Poluição Orgânica (DBO) remanescente 105

Gráfico 40. Efluentes 2009 106

Gráfico 41. Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação - 2012 106

Gráfico 42. Florestas Plantadas 107

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O município de Tuneiras do Oeste tem realizado grandes avanços no campo da

segurança alimentar, aderindo programas e ações das políticas públicas que

viessem de encontro com as necessidades dos grupos sociais mais vulneráveis,

elegendo como prioridade o combate à fome e a pobreza, bem como reduzir a

desigualdade social.

Diante desse compromisso, em garantir o direito à alimentação adequada à

população como direto humano e social, conforme a legislação da Lei Orgânica

de Segurança Alimentar e Nutricional – LOSAN e Política Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional o referido município prioriza a implementação

da Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, reconhecendo a

importância em aderir ao SISAN, cumprindo as bases legais e institucionais e

fortalecendo o sistema de controle social, especificamente o Conselho Municipal

de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA e demais compondes

fundamentais para a construção do SISAN como criação da Câmara Intersetorial

Municipal – CAISAN, objetivando o exercício da integração de ações por meio

da intersetorialidade e o reconhecimento e inclusão das entidades sociais afetas

a SAN.

Para efetivar e consolidar a Política Municipal de SAN no município se faz

necessário a elaboração do Plano municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional, um dos instrumentais mais importantes do SISAN, que alimenta e

fortalece o conjunto de ações, programas como diretrizes e desafios para

superação da insegurança alimentar que ainda mostra novos quadros de

situação de vulnerabilidade e de insegurança de SAN no país, refletindo

atualmente no município comprometendo o Direito Humano a Alimentação

Adequada - DHAA para população.

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Para tanto, o Plano será instrumento de estratégia e de possibilidade para o

exercício da cidadania, garantindo assim o DHAA para todos os munícipes que

encontram em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Alessandro Paulino da Silva

Secretário Geral da CAISAN

Taketoschi Sakurada

Prefeito Municipal

José Loila Neto

Presidente do CONSEA

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Identificação do Município

Município: Tuneiras do Oeste - Paraná

Porte Populacional: Pequeno Porte I

População estimada 2017: 8.833

Localização: Região Noroeste

Prefeito Municipal

Nome do Prefeito: Taketoschi Sakurada

Mandato do Prefeito: Início: 01/01/2017 Término: 31/12/2020

Endereço da Prefeitura: Rua Santa Catarina, 409

CEP: 87.540-000 Telefone: (44) 3653-1301

CNPJ: 76.247.329/0001-13 Site: www.tuneirasdooeste.pr.gov.br

Órgão Gestor da Agricultura

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Agricultura

Número da lei de criação do órgão:

Responsável: Alessandro Paulino da Silva

Ato de nomeação do Gestor: Portaria 12/2017

Data de nomeação: 04/01/2017

Endereço órgão gestor: Rua Santa Catarina, 387 CEP: 87.540-000

Telefone: (44) 3653-1301 E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Assistência Social

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Assistência Social

Número da Lei de Criação do Órgão:

Responsável: Maria Ilda Basseto

Ato de Nomeação da Gestora: Portaria: 12/2017

Data da Nomeação: 04/01/2017

Endereço do Órgão Gestor: Rua Paraná, 327 CEP: 87.540-000

Telefone:(44) 3653-1222 E-mail: [email protected]

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Órgão Gestor da Educação

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Educação

Número da Lei de Criação do Órgão:

Responsável: Marluce Francisca da Silva

Ato de Nomeação da Gestora: Portaria: 03/2017

Data da Nomeação: 03/01/2017

Endereço do Órgão Gestor: Rua Espirito Santo, 410 CEP: 87.540-000

Telefone:(44) 3653-1238 E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Saúde

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Saúde

Número da Lei de Criação do Órgão:

Responsável: Hélio Alcântara dos Santos

Ato de Nomeação da Gestor: Portaria: 09/2017 de 04/01/2017

Data da Nomeação: 03/01/2017

Endereço do Órgão Gestor: Rua Arthur Thomas, s/n CEP: 87.540-000

Telefone:(44) 3653-1228 E-mail: [email protected]

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Fátima Daniela de Souza Maria da Conceição Santos

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O presente plano municipal de segurança alimentar e nutricional do município de

Tuneiras do Oeste - PLAMSAN 2018/2021, tem como objetivo maior, efetuar a

implementação da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional,

instituída pelo Decreto nº 7.273/2010, bem como fortalecer a implantação do

SISAN, garantindo o Direito Humano a Alimentação Adequada a todos, ou seja,

o acesso à alimentação saudável como água, terra, sementes por intermédio de

ações que facilitem a produção e abastecimento com fortalecimento da

agricultura familiar, o combate ao uso abusivo de agrotóxico na produção

agrícola, a redução do índice da situação de obesidade, sobrepeso e

desnutrição que ainda atinge a população, consequentemente pela insegurança

alimentar e nutricional.

Entre as diretrizes, metas e desafios, o 1º Plano municipal de SAN, está

fortalecido através das políticas públicas como agricultura, saúde, assistência

social e educação, dentre outras que transformarão em ações, investimento e

estratégias de superação.

O Plano tem validade até 2021, que prevê também a promoção da garantia de

mercado para produtos da agricultura familiar por meio do Programa de

Aquisição Alimentar da Agricultura Familiar – PAA, Programa Nacional de

Alimentação Escolar – PNAE, transferência de renda, acesso a assessoria

técnica e extensão rural, capacitação para fortalecimento do CONSEA, CAISAN,

entidades socioassistenciais e demais setores.

A partir das propostas emanadas das conferências realizadas no município, que

transformaram em metas e ações-propostas, considerando as necessidades da

população local.

Uma das características do plano é seu embasamento nas metas e nos objetivos

do plano Plurianual (PPA) que incorporará orçamentos dos diversos setores

promovendo a integração de ações em rede intersetorial entre as secretarias.

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O referido plano também será instrumento de monitoramento e avalição que

oportunizará o fortalecimento e padrão de qualidade dos programas e ações

voltados a segurança alimentar e nutricional da população sob a

responsabilidade da equipe da CAISAN, que permitirá a realização da avalição e

análise mais ampla e intersetorial dos resultados conforme as propostas e

metas.

O plano deverá contar com aspectos relevantes, fundamentais para a efetividade

da política municipal de segurança alimentar e nutricional e fortalecimento do

SISAN, prevendo a consolidação orçamentária de investimento em programas e

ações diante do plano plurianual do governo municipal, prevendo parcerias com

as demais instâncias de governos: Estadual e Federal. A proposta desta

estrutura prevê também metas, objetivos, ações, programas, diretrizes, desafios

e a implantação do sistema de monitoramento e avaliação para acompanhar e

medir os resultados propostos no PLAMSAN, bem como buscar estratégias para

superação das situações específicas em termos de insegurança alimentar e

nutricional.

A Comissão Técnica da CAISAN para a elaboração do PLAMSAN buscou pautar

sua metodologia de trabalho de acordo com a política nacional de SAN e

também pelo plano nacional de SAN que dividiu em desafios, metas e ações:

Desafios: refere-se a uma dimensão mais estratégia do Plano, expressando de

forma direta quais os desafios que precisam ser enfrentados no campo de SAN.

Metas: refere-se a em resultado final a ser alcançado nos próximos quatro anos,

podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa.

Ações relacionadas: refere-se aos meios necessários para alcance das metas.

O plano considera ainda:

- Diagnóstico e análise da situação de segurança alimentar e nutricional no

município;

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- Programas e ações relacionadas as diretrizes e indica as prioridades, metas e

requisitos orçamentários para a sua execução;

- As responsabilidades dos órgãos e entidades das três instâncias integrantes do

SISAN e os mecanismos de integração e coordenação do sistema com os

sistemas setoriais de políticas públicas.

- As estratégias intersetoriais e visões articuladas das demandas das

populações, com atenção para as especificidades dos diversos grupos

populacionais em situação de vulnerabilidade e de insegurança alimentar e

nutricional, respeitando a diversidade racial, cultural, ambiental, étnico-racial e a

equidade de gênero; e

- Os mecanismos de monitoramento e avaliação.

O plano estabelece ações divididas em cinco capítulos, sendo:

1- Marco legal;

2- Marco Situacional;

3- Plano de ação do PLAMSAN - Plano Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional/2018-2021;

4- Acompanhamento, monitoramento e avaliação.

Para alcançarmos cada capítulo este plano deverá ter um caráter estratégico,

com metas claras e robustas em termos de impacto para a sociedade.

de quatro anos.

insegurança alimentar e nutricional e acompanhar famílias e/ou pessoas em

situação de vulnerabilidade social em insegurança alimentar e nutricional.

No primeiro capítulo, ocorre o marco legal abordando como foi construído a

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, bem como o

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN nas três esferas

de governo.

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No segundo capítulo apresenta questões legais a nível nacional sobre o Sistema

Nacional de Segurança Alimentar, analisando os contextos que formam um

conjunto de referência que garanta a alimentação adequada e saudável como

política de direito humano efetivados por meio da implantação e implementação

de ações articuladas entre poder público e sociedade civil, será retratado a

construção do processo de implantação de SAN a nível regional e a ainda será

apresentado o processo de construção a nível municipal, colocando as situações

sobre a realidade local. A coleta de dados será por meio da análise de dados

que cada secretaria ou entidade possuem, além dos dados constantes nos

planos municipais existentes, dados do IBGE, IPARDES, MPP e outros.

No terceiro capítulo serão abordadas as ações do PLAMSAN. Para melhor

entendimento das ações propostas no plano de ação, as mesmas

compreenderão: desafios, objetivos, submetas, metas, ações relacionadas,

indicadores de resultado e prazo, responsáveis, órgãos parceiros, PPA e

diretrizes.

Para que Tuneiras do Oeste atinja seus objetivos de acordo com o que fora

aprovado pela Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, serão

considerados as diretrizes de acordo com os desafios elencados pelo Plano

Nacional de SAN 2016-2019.

Diretrizes:

I - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional;

II - Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica, de produção, extração, processamento

e distribuição de alimentos;

III - Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional,

pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito

humano à alimentação adequada;

IV - Promoção, universalização e coordenação das ações de segurança

alimentar e nutricional voltadas para quilombolas e demais povos e comunidades

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tradicionais de que trata o art. 3º, inciso I, do Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro

de 2007, povos indígenas e assentados da reforma agrária;

V - Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo articulado às demais ações de segurança alimentar e

nutricional;

I – Promoção do acesso universal à água de qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica

e para a produção de alimentos da agricultura familiar e da pesca e aquicultura;

VII - Apoio a iniciativas de promoção da soberania alimentar, segurança

alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada em âmbito

internacional e a negociações internacionais baseadas nos princípios e diretrizes

da Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006;

VIII- Monitoramento da realização do direito humano à alimentação adequada.

Desafios:

1 - Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional – Corresponde à Diretriz 1 da PNSAN;

2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e

Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural -

Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;

3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação

da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base

agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;

4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da

PNSAN;

5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN;

6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação –

Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN;

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7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em

especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN

8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a

participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN;

9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas

alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por

meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da

PNSAN.

No último capítulo discorreremos sobre o processo de monitoramento e

avaliação, indicando as responsabilidades de cada um nesta rede intersetorial,

buscando integrar e articular os esforços entre as áreas de governo e da

sociedade civil, para garantia do direito à alimentação adequada e a soberania

alimentar.

A partir da Adesão ao SISAN, o município compromete-se a elaborar o 1º Plano

de Segurança Alimentar e Nutricional, visando garantir a efetivação das ações

que promovam o DHAA através da intersetorialidade. O plano foi elaborado pela

equipe técnica da Câmara Intersetorial do Município – CAISAN, incluindo o

acompanhamento e assessoria do CONSEA, da OCADECTO e aprovado pelos

secretários da agricultura, saúde, educação e assistência social.

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1. MARCO LEGAL

A fome e a insegurança alimentar são problemas antigos na realidade brasileira,

associadas principalmente à pobreza, à falta de educação alimentar e de

políticas públicas efetivas para a resolução do problema. O conceito de

segurança alimentar vem sendo construído a partir de um conjunto de debates,

estudos e ações ao longo dos anos.

Uma grande personalidade que lutou e defendeu a fome, tendo como base um

dos problemas sociais mais agravante do Brasil, foi Josué de Castro, (Josué

Apolônio de Castro - influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista

social, político, escritor e ativista brasileiro do combate à fome) que no ano de

1932, realizou um inquérito sobre as condições de vida das classes operárias no

Recife, no qual associa a fome à produtividade do trabalhador e aborda a

dimensão social da fome e das doenças. Esta publicação foi uma das bases

para a formulação do salário mínimo (Lei nº 185 de janeiro de 1936 e decreto lei

nº 399 de abril de 1938) que passou a vigorar apenas em maio de 1940 (decreto

lei nº 2162 de 1º de maio de 1940). Participou ativamente do movimento em prol

do estabelecimento do salário mínimo na Fundação dos Arquivos Brasileiros de

Nutrição (1940).

Em 1940, José de Castro escreve o livro Geografia da Fome, obra na qual

efetuou mapeamento do Brasil a partir das características alimentares,

documentando a existência de situações de fome no país, afirmando que tais

situações não são consequências de fenômenos naturais, mas

predominantemente por fatores econômicos e sociais. Essa publicação foi

traduzida para 25 idiomas, sendo disseminada por todo o Brasil.

Os avanços obtidos no acesso à alimentação no Brasil nos últimos anos é

resultado de um conjunto de ações voltadas para o enfrentamento da fome e da

pobreza, como o aumento real do salário mínimo, o crescimento do emprego

formal, a progressiva expansão do Programa Bolsa Família, o fortalecimento do

Programa Nacional de Alimentação Escolar, o apoio à agricultura familiar, entre

outros.

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1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no

Brasil

A garantia do Direito Humano à alimentação adequada está expressa em vários

trabalhos internacionais, ratificados e reconhecidos pelo governo brasileiro, entre

eles: o Pacto internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais.

Lei nº 11.346 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN, que

institui o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, tendo como

principal propósito a promoção em todo território nacional, do direito humano à

alimentação adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando cada homem,

mulher ou criança vivendo sozinho ou em grupo tenham acesso a alimentos

adequados e saudáveis ou aos meios necessários para obtê-los de forma

permanente, sustentável e emancipatória.

A LOSAN além de estabelecer as definições, princípios, diretrizes, objetivos e

composição do SISAN, representa a consagração de uma concepção

abrangente e intersetorial da Segurança Alimentar e Nutricional e, ainda, afirma

o Direito Humano à Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar, como

princípios que a orientam e como fins a serem alcançados através de políticas

públicas. Dessa forma, essa lei estabeleceu um programa político que deve ser

realizado para todos, ou seja, cabe ao Estado, em sua concepção mais

abrangente, se organizar para garantir aos que habitam no Brasil o acesso à

alimentação adequada e aos meios necessários para obtê-la.

A compreensão de Segurança Alimentar e Nutricional como um direito humano é

importante, porque abre a possibilidade de qualquer brasileiro, lesado ou

ameaçado de lesão a esse direito, cobrar do Estado medidas que corrijam a

situação. Vincular o DHAA ao princípio da soberania alimentar significa

reconhecer o direito do nosso povo escolher livremente quais alimentos produzir

e consumir.

Documentos que embasam a SAN

Decretos nº 6.272/2007 e nº 6.273/2007

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Os debates da III Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada

em julho/2007, em Fortaleza - CE, foram centrados em três eixos temáticos: i)

Segurança Alimentar e Nutricional e desenvolvimento econômico e social; ii)

Política nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e, iii) Sistema nacional

de Segurança Alimentar e Nutricional.

Permearam os debates questões relacionadas à equidade, diversidade,

sustentabilidade, participação e controle social, descentralização e

intersetorialidade.

Alguns meses após a III CNSAN, resultado do amplo debate ocorrido na

preparação e na realização da conferência, foram assinados os Decretos nº

6.272 e nº 6.273, ambos de 23 de novembro de 2007. O primeiro decreto

regulamenta o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)

definindo suas competências, composição e funcionamento. E, o segundo cria a

Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN).

Portanto, com essas normas, foram regulamentados os componentes do

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional previstos na LOSAN.

Emenda Constitucional (EC 064, 04/02/2010)

A inclusão do Direito Humano à Alimentação na Constituição, norma de maior

hierarquia do ordenamento jurídico brasileiro, reforça o compromisso em cumprir

com a obrigação de garantir a todos o acesso à alimentação adequada e aos

meios para sua obtenção.

É importante, ainda, mencionar que as normas constitucionais que traçam

programas para o governo têm maior força ou poder de vincular os órgãos

públicos quando há uma lei infraconstitucional que disponha sobre essas metas

impostas pela Constituição.

Nós temos a LOSAN – Lei Orgânica de Segurança Alimentar - que já define o

Direito Humano à Alimentação Adequada de forma ampla, fazendo a conexão

desse direito com a necessidade de garantia do acesso à terra, território, água,

biodiversidade, soberania alimentar, entre outros. Além de definir o direito à

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alimentação, a LOSAN estabelece que o SISAN – Sistema de Segurança

Alimentar e Nutricional - seja um instrumento importante para garantir esse

direito. Dessa forma, fortalece-se a perspectiva de dar concretude ao sistema,

para que os órgãos públicos adotem medidas para seu funcionamento. Assim,

há um processo de reforço legal que é de mão dupla: a LOSAN reforça a

efetividade da Constituição Federal e a Constituição Federal traz uma referência

importante para a LOSAN.

Decreto nº 7.272/2010

As diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN)

foram definidas na III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

(III CNSAN), o que permitiu um avanço para o passo seguinte que foi a

publicação do Decreto 7.272, de 25 de agosto de 2010. Os termos do decreto

foram elaborados em discussão com o CONSEA Nacional e aprovados na

Plenária Nacional daquele Conselho.

O Decreto n° 7.272 institui oficialmente a Política Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também regulamenta outros aspectos da

LOSAN, particularmente os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional.

Para a continuidade da estruturação do SISAN os governos estaduais e

municípios têm que atender os pré-requisitos mínimos estabelecidos no decreto

acima citado que é a adesão ao Sistema. Além disso, existem outras exigências

trazidas pelo Decreto e que devem ser atendidas para permanência de estados,

DF e municípios no SISAN.

1.2 - O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, instituído

pela LOSAN, tem como principal propósito a promoção, em todo o Território

Nacional, do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA).

A realização desse direito exige a adoção de ações que permitam o acesso a

todos os bens e serviços necessários para que todos tenham, imediatamente, o

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direito de estar livre da fome e da má nutrição e, progressivamente, o direito à

alimentação adequada.

A garantia desse direito, portanto, abrange desde ações de distribuição de

alimentos até ações de redistribuição de renda e recursos produtivos, como, por

exemplo, acesso à terra rural e urbana, acesso a territórios, acesso à moradia,

acesso a informações, acesso aos canais de participação política e controle

social, entre outros. Trata-se de um conjunto de ações multissetoriais que

envolvem atribuições de diversos órgãos e agentes públicos.

Para alcançar o seu propósito maior, é preciso que o SISAN seja integrado por

todos os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e

Municípios afetos à Segurança Alimentar e Nutricional – SAN e que estimule a

integração dos diversos esforços entre governo e sociedade civil, bem como

promova o acompanhamento, monitoramento e a avaliação da SAN e da

realização progressiva do DHAA no território brasileiro.

Assim, o SISAN possui componentes federais, estaduais, distritais e municipais.

A Lei nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, nos termos do seu Art. 11, define

como integrantes do SISAN:

1. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar – responsável pela indicação

ao CONSEA das diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de

SAN. É precedida de Conferências Estaduais, Distrital e Municipais, e, em

alguns casos, regionais e Territoriais, onde são escolhidos os delegados para o

encontro nacional. A Lei prevê, ainda, que a Conferência Nacional avalie o

SISAN.

2. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA – é a

instância de articulação entre o governo e a sociedade civil nas questões

relacionadas a SAN. Tem caráter consultivo e assessora o Presidente da

República na formulação de políticas e nas orientações para que o País garanta

o Direito Humano à Alimentação Adequada.

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A participação social, tanto na formulação quanto no controle social das diversas

iniciativas, é uma característica importante do processo de construção das

políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil e tem se dado

por meio das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional, pelo

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA e

conselhos estaduais e municipais.

As diretrizes e principais estratégias que orientam as políticas de SAN vêm

sendo debatidas com a sociedade civil por meio destes espaços de participação.

O CONSEA e os conselhos estaduais e municipais de SAN também estão

buscando estratégias para o fortalecimento dos mecanismos para a população

exigir a realização do seu direito à alimentação adequada e saudável.

3. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN –

integrada por Ministros de Estado. Sua missão é articular e integrar ações e

programas de governo a partir das proposições emanadas do CONSEA, de

acordo com as diretrizes que surgem das conferências de SAN.

4. Órgãos e entidades de SAN da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios;

5. Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na

adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN.

Esta estrutura no âmbito federal deve ser replicada nos Estados, Distrito Federal

e Municípios, para que se possa articular nacionalmente o sistema, permitindo a

instituição das instâncias de pactuação Fóruns Bipartites (Estados com seus

municípios), e o Fórum Tripartite (União, Estados/Distrito Federal e Municípios),

na perspectiva de formulação, execução, monitoramento e avaliação da Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, através da articulação dos

Planos Nacional, Estaduais/Distrital e Municipais de Segurança Alimentar e

Nutricional.

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Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná

O desafio que o SAN atribui no Paraná na consolidação da Política SAN é de

responsabilidade coletiva e deve ser trabalhada de forma intersetorial e

participativa, para garantia do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA)

e da soberania alimentar.

O SISAN no âmbito do estado do Paraná.

Como já referido anteriormente, o SISAN - Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional, instituído em 2006 com a criação da Lei Orgânica de

Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN (Lei N.º 11.346/2006), definiu dois

conceitos básicos fundamentais: (1) o Direito Humano à Alimentação Adequada

(DHAA) e (2) a soberania alimentar. Mas, foi um pouco antes, em 1993, que

realmente iniciou a estruturação desse Sistema, com a criação do Conselho

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA, que é um órgão de

assessoramento da Presidência da República, com um desenho diferenciado:

para cada membro representante do Estado, dois são da sociedade civil. Para

melhor compreensão desse contexto, se faz necessário um breve resgate de

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alguns dos principais acontecimentos desse processo de construção na esfera

nacional:

ANOS PARADIGMAS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS

1935 a 1950 Visão de Josué de Castro: fome como questão social e resultado da política que exclui a maioria da população, convivendo com o governo populista de Getúlio Vargas.

- Instituição do salário mínimo, baseado no poder de compra de uma “ração mínima” para o trabalhador; - Criado os SAPS (Serviços de Alimentação da Previdência Social) e introduzida a alimentação nas escolas

1950 a 1970 Estado Assistencialista e Desenvolvimentista, sem redistribuição da riqueza nacional

- Polícia social compensatória, destinada a alguns poucos segmentos da população.

1970 a 1980 Estado Autoritário (Ditadura Militar) e visão biologista do problema da fome (entendia como distúrbio da saúde humana

- A política econômica esperava o “bolo crescer para, depois, reparti-lo”; - Criação do Instituto Nacional de Alimentação (INAN), vinculado ao Ministério da Saúde; - Primeiros desenhos de políticas públicas mais abrangentes quanto se tentam unir o social e a política agrícola de abastecimento (PRONAN I, II e III)

1985 Estado Assistencialista com ampliação de programas de distribuição de alimentos aos “pobres”

- Início da redemocratização do país, depois de 20 anos de governo militar; - Programa do Leite (governo Sarney)

1986 Reconquista do Estado de Direito e a reconstrução da Democracia passa a ser o objetivo da sociedade brasileira; intensifica-se a mobilização nacional para a elaboração da nova Constituinte Federal.

- 8ª Conferência Nacional de Saúde: luta pelo direito à saúde e reconhecimento da alimentação como direito intrinsicamente ligado à vida e à saúde; - I Conferência Nacional de Alimentação e Nutrição como desdobramento da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que reconhece o direito à alimentação e a necessidade de se criar um Conselho Nacional.

1988 - Aprovação da nova Constituição Federal do

- Início da construção do SUAS e redesenho de alguns

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Brasil com direitos sociais reconhecidos (chamada de Constituição Cidadã

programas de alimentação e nutrição.

1993 - Segurança Alimentar como mecanismo para o enfrentamento da fome e da miséria e com eixo do desenvolvimento econômico e social

- Movimento Nacional pela Ética na Política que resultou no impeachment do Collor; - Início da Ação da Cidadania conta a Fome, a Miséria e pela Vida, liderada pelo Betinho; - Criação do primeiro CONSEA no Governo Itamar Franco

1994 a 2002 - Visão do Estado neoliberal, prevendo-se que a estabilização da moeda, o mercado e as regulações públicas seriam suficientes para a redução da fome, da pobreza e da desigualdade social.

- Extinção do CONSEA e criação do Conselho Comunidade Solidaria, que previa a construção de redes de parcerias entre governo e sociedade civil; - Criação (1998) do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN); - Criação (2002) da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (ABRANDH), com a missão de contribuir com a internalização do DHAA no Brasil.

2003 - Combate à fome como ação prioritária do Governo Lula (Fome Zero)

- Recriação do CONSEA Nacional; - Formulação de um conjunto de políticas públicas articuladas para promover o acesso à alimentação; - Acesso à agua: adoção pelo Governo Lula do “programa um milhão de cisternas”, criado por organizações sociais que compõem a articulação do Semiárido (ASA)

2004 - Reconhecimento do Direito Humano à Alimentação Adequada como paradigma para o enfrentamento da fome e da pobreza.

- Realização da II Conferência Nacional de SAN em Olinda (RE); - Inicia-se o processo de redesenho das políticas públicas voltadas ao combate à fome; É lançado o Programa Bolsa Família

2005 - Reforça-se o debate interligando os conceitos do DHAA, SAN e Soberania

- Criação do Programa de Aquisição de Alimentos com compra direta da Agricultura

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Alimentar Familiar

2006 - Direito humano à Alimentação Adequada como objetivo primeiro da LOSAN.

- Aprovação da LOSAN: Lei Orgânica de SAN nº 11346 aprovada em setembro de 2006, instituindo o Sistema e Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

2007 - A realização do DHAA deve ser alcançada por meio de uma Política e um Plano Nacional de SAN.

- Realização da III Conferência Nacional de SAN em Fortaleza (CE); - Criada a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional

2008 - Intensifica-se a discussão sobre a importância da intersetorialidade nas diferentes dimensões da SAN. - Alcança-se novo patamar de criação de competências em DHAA e amplia-se a discussão sobre a exigibilidade do DHAA.

- O brasil cumpre antecipadamente a 1ª Meta do milênio, que prevê para 2015 reduzir à metade à fome e a pobreza.

2009 - A realização do DHAA requer novos arranjos e a gestão intersetorial das políticas de SAN.

- Aprovação de lei sobre o PNAE (alimentação Escolar), destinando 30% dos recursos federais do programa para aquisições locais da Agricultura Familiar

2010 - Reforço dos instrumentos legais que promovem, protegem, respeitam e proveem o DHAA.

- Aprovação da emenda constitucional que inclui a “alimentação” entre os direitos fundamentais (art. 6º); -Aprovação do Decreto Presidencial que institui a Política Nacional de SAN e determina a elaboração do Plano Nacional de SAN.

2011-2016 - Progredir na realização do DHAA por meio de políticas Públicas adequadas e disponibilizar instrumentos de exigibilidade.

- Realização da IV Conferência Nacional de SAN em Salvador (BA); - V Conferência Nacional de SAN em Brasília (DF); Elaboração da Carta Politica - Adesão dos municípios aos SISAN; - Municípios iniciam processo de elaboração do Plano Municipal SAN

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Esse avanço, no período mais recente, foi fortalecido pelo estabelecimento de

um marco legal – que destacou a inclusão do direito à alimentação no art. 6º, da

Constituição Federal - e pela promulgação da LOSAN - que criou o Sistema

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). Vale ressaltar que o

SISAN, constitui-se no instrumento pelo qual o Poder Público, com a

participação da sociedade civil, formula, articula e coordena a ação do Estado

para a garantia do cumprimento do Direito Humano à Alimentação Adequada

(DHAA) e da soberania alimentar.

Seu objetivo é a articulação entre os diversos setores, os três níveis de governo

e a sociedade civil organizada, para a implementação e execução das políticas

de segurança alimentar e nutricional, estimulando a integração de ações em

áreas tais como agricultura, saúde, educação, assistência social e meio

ambiente, bem como promovendo o acompanhamento, o monitoramento e a

avaliação das ações propostas. Ações estas que buscam atender aos princípios

do sistema, definidos na LOSAN, que são:

-Universalidade e equidade no acesso à alimentação adequada, sem qualquer

espécie de discriminação;

-Preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas;

-Participação social na formulação, execução, acompanhamento, monitoramento

e controle das políticas e dos planos de SAN em todas as esferas de governo; e

-Transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e privados e

dos critérios para as concessões.

Além dos princípios, o Sistema deve considerar as seguintes diretrizes:

-Promoção da intersetorialidade, das políticas, programas, ações

governamentais e não governamentais;

-Descentralização das ações e articulação, em regime de colaboração, entre as

esferas de governo;

-Monitoramento da situação alimentar e nutricional, visando a subsidiar o ciclo

de gestão das políticas para a área nas diferentes esferas de governo.

-Conjugação de medidas diretas e imediatas de garantia de acesso à

alimentação adequada, com ações que ampliem a capacidade de subsistência

autônoma da população;

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-Articulação entre orçamento e gestão, e

-Estimulo ao desenvolvimento de pesquisas e à capacitação de recursos

humanos.

A lei define como integrantes deste sistema, como foi citado anteriormente: a

Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN), o

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), a Câmara

Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) os órgãos e

entidades de segurança alimentar e nutricional da União, dos Estados, do

Distrito Federal e Municípios e as instituições privadas, com ou sem fins

lucrativos que manifestem interesse em aderir ao SISAN. Para a consolidação

do SISAN nas três esferas da federação, esses componentes devem ter seus

respectivos correspondentes nos Estados e municípios, integrando um único

sistema.

Com o Decreto nº 7272, de 25 de agosto de 2010, que instituiu a Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também

regulamentou os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional, inicia-se uma nova etapa na construção do SISAN e tem

como desafio a descentralização da Política e do Sistema. Para que o SISAN se

concretize é fundamental a adesão formal dos Estados e municípios.

O artigo 11 do referido decreto estabelece os requisitos mínimos para que os

entes federados procedam sua adesão ao SISAN. Sendo estes:

(i) Instituição de Conselho Estadual e Municipal de Segurança Alimentar

e Nutricional;

(ii) Instituição de Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e

Nutricional; e

(iii) Compromisso de elaboração do Plano Estadual ou Municipal de

Segurança Alimentar e Nutricional, no prazo de um ano a partir da

assinatura do termo de adesão ao sistema.

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Essa institucionalização, tanto no nível estadual como no municipal deve manter

o estabelecido na esfera nacional, respeitando a especificidade de cada

contexto.

Sintetizado o cenário nacional, apresentamos o caminho percorrido no Estado

do Paraná, ressaltando que não seria possível, neste documento, um relato

completo, devido à dimensão de seu processo de construção.

Destacamos a criação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional – CONSEA/PR, em 2003 que foi vinculado a então Secretaria de

Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social – SETP. O CONSEA/PR tem

caráter consultivo e a finalidade de assessorar o Governo do Estado na

concepção e condução da Política Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional. Constitui-se em um colegiado com 2/3 de seus membros

representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes do Governo, a

exemplo da formação nacional.

Ainda em 2003, foi criada a Coordenadoria de Enfrentamento à Pobreza e

Combate à Fome, na Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção

Social, responsável pela gestão dos programas federais de segurança alimentar

e nutricional e pela cogestão de programas estaduais, como o Programa Leite

das Crianças, de combate à desnutrição infantil e fomento à bacia leiteira do

Estado. Foram organizadas 14 conferências regionais e a I Conferência Estadual

de Segurança Alimentar e Nutricional (I CESAN), realizada em fevereiro de

2004.

Na II Conferência Estadual de SAN/PR, que ocorreu em dezembro de 2006,

foram definidas as diretrizes para a política estadual de SAN e eleitos

conselheiros representantes de todas as regiões do Estado para participar da

gestão do Conselho Estadual, com objetivo de maior proximidade com os

municípios.

Em 2007 foi formada a Frente Parlamentar de SAN que, em conjunto com o

CONSEA/PR, encaminhou proposta de Lei Estadual, que instituiu a Política

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Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – PESAN (Lei nº 15.791, de

04/04/2008).

Em 2010, foi criado o Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional -

SISAN (Lei nº 16.565 de 31/08/2010) estabelecendo as diretrizes, objetivos e

sua composição. Em dezembro do mesmo ano, foi sancionado o Decreto nº

8.745, que criou a Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar

e Nutricional - CAISAN/PR.

Em 2011, precedendo a III Conferência Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional – III CESAN/PR foram realizadas conferências municipais e

regionais. Nas 20 conferências regionais, foram eleitos os membros das

Comissões Regionais de SAN – órgão colegiado vinculado ao Conselho

Estadual, objetivando a descentralização das ações e a consolidação da política.

Concomitantemente, o Governo do Estado assinou a adesão ao SISAN,

comprometendo-se a elaborar o 1º Plano Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná no prazo de um ano, de forma pactuada entre os diversos

setores relacionados com a SAN e com base nas diretrizes e prioridades

estabelecidas pelo CONSEA/PR e nas demandas da III CESAN/PR.

Em 2012, por meio do Decreto nº 4.459, de 26 de abril, a coordenação geral da

CAISAN/PR foi transferida para a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e

Economia Solidária - SETS, sendo constituída uma comissão técnica com

representantes das dez secretarias que compõem a referida Câmara.

Compete à CAISAN/PR a coordenação intersetorial da execução da Política

Estadual, além do monitoramento e avaliação das ações apresentadas no Plano

Estadual de SAN.

A SETS executou convênio firmado com o Ministério do Desenvolvimento Social

e de Combate à Fome – MDS para a implementação do SISAN nos 399

municípios do Estado. A SETS realizou, também, capacitação dos técnicos de

suas 18 regionais, como forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de

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SAN e divulgar o Sistema e seus componentes visando a consolidação da

Política e a implantação do SISAN, em todo o Estado do Paraná.

O compromisso em efetivar esse processo, que em muito já avançou, mas que

ainda demanda inúmeros desafios vem sendo cumprido com a adesão de outras

instâncias, como o Ministério Público do Estado do Paraná, que já estabeleceu

área específica de atuação junto à Promotoria Pública, em todas as Comarcas

do Poder Judiciário para promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada

(DHAA), direito este considerado como fundamental, garantido na Constituição

Federal.

Com a elaboração do Plano Estadual conclui-se a etapa de implantação do

SISAN, que passa a contar com todos seus componentes legalmente previstos.

Ainda se vislumbra, no Paraná, com a instituição do sistema na esfera municipal,

uma possibilidade em todos os aspectos, especialmente na intersetorialidade

das ações, que é um de seus principais pilares. A intenção desse sistema é

integrar e articular os esforços entre as várias áreas do governo e da sociedade

civil, para formular, implementar e monitorar essa política de forma intersetorial.

O desafio que a SAN atribui ao Estado do Paraná, tanto do ponto de vista da

formulação de sua política quanto de sua implementação, é responsabilidade

coletiva e deve ser buscada de forma intersetorial e participativa, para garantia

do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da soberania alimentar.

Metodologia de Implantação do SISAN no Paraná

Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, através do

convênio nº 140/210, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da

Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária construiu

coletivamente, com apoio do grupo de acompanhamento instituído pelo

Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, uma metodologia de

capacitação no apoio aos municípios para a integração e adesão ao SISAN e a

descentralização da PNSAN de acordo com os preceitos dos marcos legais

nacionais e estaduais que regulamentam as políticas nacional e estadual de

SAN.

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Ressalta-se que a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia

Solidária – SETS, foi o locus escolhido dentro do setor governamental para

abrigar o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná –

CONSEA/PR. A Divisão de Política de Segurança Alimentar e Nutricional do

Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da SETS, tem o papel, em

conjunto com os 18 Escritórios Regionais da Secretaria, de desenvolver a

articulação intersetorial e o apoio técnico às ações e programas, em âmbito

regional e local, que promovam a segurança alimentar e nutricional, e que

contribuam para a elevação do padrão da qualidade de vida da população em

situação de vulnerabilidade social e de insegurança alimentar e nutricional.

Na vigência do convênio com o MDS, a Divisão de Política de Segurança

Alimentar e Nutricional do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional

da SETS definiu estratégias de mobilização e adequação da metodologia

desenhada para capacitar os agentes mobilizadores/formadores para a

implementação do SISAN no âmbito municipal. Assim, realizou ao longo dos

anos de 2012 e 2013 uma oficina estadual e trinta e seis oficinas regionais, as

quais totalizaram mais de 4.000 participantes. Os atores envolvidos nessas

oficinas foram os técnicos das áreas de agricultura, meio ambiente, assistência

social, geração de renda, trabalho, saúde, educação e representantes da

sociedade civil em todo o Estado.

Destaca-se que o processo de construção da SAN no Paraná vem avançando

com base em uma importante parceria entre governo e sociedade civil. O

processo desencadeado pelas Oficinas propiciou agregar e congregar os

integrantes governamentais e da sociedade civil envolvidos com a temática de

SAN, viabilizando um momento de auto reconhecimento de ações de SAN nos

municípios e de visibilidade da existência desse processo no Estado.

Oportunizou-se ainda, a discussão e definição de papéis dos governos e dos

atores sociais envolvidos na constituição dos componentes necessários para a

adesão ao SISAN.

A partir do marco teórico anterior, apresentamos nas páginas seguintes a

metodologia utilizada em cada uma das etapas das oficinas realizadas. Nesse

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sentido, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional, avalia que para

seguir avançando na consolidação do SISAN no Estado do Paraná e sua

respectiva gestão, são fundamentais a capacitação e a integração dos

municípios ao Sistema Nacional de SAN, de forma que as três esferas de

governo possam, de forma coordenada, criar as condições para assegurar o

direito humano à alimentação adequada e a soberania alimentar

Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

A primeira etapa da construção de uma metodologia de trabalho de forma

descentralizada e participativa para a implantação da Política de SAN no Estado

do Paraná foi a realização da Oficina Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2012, com o objetivo de formar

agentes multiplicadores para adesão ao SISAN nos 399 municípios do Estado.

O processo de construção da metodologia de trabalho a ser pactuada entre o

Governo do Estado e a sociedade civil, teve início com a realização da meta 1

do referido Convênio, em maio de 2012, que promoveu uma oficina com a

participação dos membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná – CONSEA/PR.

Foi previsto inicialmente, um público de 120 participantes para esta Oficina de

formação, indicados pelas Comissões Regionais de Segurança Alimentar e

Nutricional – CORESANs, dentro dos segmentos: instituições de ensino superior

– IES, gestores municipais de segurança alimentar e nutricional, organizações

da sociedade civil, membros do CONSEA/PR e técnicos da SETS. Diante do

interesse de participação por outros segmentos e organizações, foram abertas

vagas para observadores, totalizando 137 participantes nos 03 dias de Oficina, o

que demonstra o interesse pela discussão da temática de SAN.

O quadro a seguir, resume os objetivos e as estratégias de trabalho

desenvolvidas no decorrer da Oficina.

Objetivo

Objetivos Estratégia

1 Capacitar os agentes Para alcançar este objetivo

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mobilizadores/formadores para a

criação e implementação do

Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional – SISAN

no âmbito municipal.

teremos, no primeiro dia de

Oficina, mementos de formação

conceitual, no qual, serão

apresentadas as dinâmicas do

funcionamento do CONSEA e

CAISAN Nacionais,

CONSEA/PR e, além disso, a

apresentação sobre orçamento

público

2 Definir a estratégia de

mobilização e de aplicação e

adequação de metodologia para

a realização das 18 oficinas

regionais

Através de trabalho em grupo,

elaborar e definir as prioridades

de ação para a implantação do

SISAN na esfera municipal.

Sugerir que os participantes

reproduzam as discussões,

fomentando ações que possam

auxiliar na construção do SISAN,

contando para isso, no seu

município e região, com apoio de

espaços como associações de

municípios, câmara de

vereadores, outros conselhos de

políticas públicas

3 Pactuar as atribuições dos agentes mobilizadores/ formadores das regiões

Fomentar a busca na sua região

e município de organizações que

possam auxiliar neste processo

de modo a fortalecer as

Comissões Regionais de SAN

(CORESANs), considerando,

sobretudo as realidades nas

quais estão inseridas.

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1.4 A constituição da Política SAN na Regional

No âmbito dos municípios, o novo fluxo de adesão coloca os estados como

partícipes do processo. Significa dizer que, além da mobilização, os estados

devem orientar, analisar e formalizar a adesão de seus municípios, enquanto

que a CAISAN Nacional ficou com a responsabilidade de referendar a adesão.

A Região inicia sua experiência na área de Segurança Alimentar e Nutricional

entre os anos de 2003/2004, com a criação do Programa Fome Zero e

paralelamente com a criação do Programa Leite das Crianças do Estado do

Paraná.

Neste período, foi desenvolvido o processo de mobilização, articulação para

formação dos primeiros conselhos municipais de Segurança Alimentar e

Nutricional e a criação dos Comitês Gestores do Programa do Leite. E após

foram criados programas Bolsa Família, Programa Aquisição Alimentar e

convênios para implantação de hortas comunitárias e cozinhas comunitárias,

através de editais para projetos municipais.

A secretaria responsável pela gestão dos programas federais SAN e pela gestão

de programas estaduais acima mencionados, foi a coordenadoria de

enfrentamentos à pobreza e combate à fome da Secretaria do Emprego,

Trabalho e Promoção Social, SETP. Foram realizados as primeiras Conferências

tanto a I Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional em

Umuarama como a I Conferência Estadual SAN em 2006 com o Apoio do

Escritório Regional da SETP. Entre 2006 foram realizados a II Conferência

Regional SAN e a II Conferência Estadual SAN, onde foi criada a Comissão

Regional de Segurança Alimentar e Nutricional de Umuarama. CORESAN.

Neste período reiniciou um outro ciclo de mobilização e articulação junto aos

municípios. As primeiras discussões e realização do processo de monitoramento

e avaliação dos programas SAN com perspectiva de implementar a Segurança

Alimentar e Nutricional no combate a Insegurança Alimentar e Nutricional e a

garantia ao direito humano a alimentação adequada.

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Trabalho este desenvolvido pela CORESAN, com estrutura física e técnica do

Escritório Regional da SETP. A CORESAN foi eleita na I Conferência Regional

SAN composta por 9 membros, sendo (1/3) 3 representantes dos órgãos

governamentais e 2/3 (6) representantes dos municípios da sociedade civil,

tendo como coordenador membro da sociedade civil, representando a região de

Umuarama que abrangia 23 municípios, também como membro do Conselho

Estadual da Segurança Alimentar e Nutricional, tendo como papel de agente

multiplicador e articulador entre o Estado e Municípios. As reuniões da

CORESAN com as respectivas representações aconteciam mensalmente,

sempre documentada através de atas e relatórios. O trabalho e a assessoria do

ER/SETP e da CORESAN se tornou fortalecido a partir da instituição da Política

Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - Lei nº 15.791, de 04/04/2008) e

a criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, SISAN -

Lei Estadual de Lei nº 16.565 de 31/08/2010)

Dando continuidade na vigência do convênio com o MDS, a SETP reinicia o

processo de mobilização para capacitar os agentes mobilizadores/formadores

para implementação do SISAN em âmbito municipal. Foram realizadas aos

longos dos anos de 2012 e 2013 várias oficinas para formação dos agentes da

região de Umuarama.

Os atores envolvidos nessas oficinas foram técnicos das ações de agricultura,

meio ambiente, assistência social, trabalho, saúde, educação e representantes

da sociedade civil. Esta capacitação através das oficinas resultou na inspiração

para que a CORESAN de Umuarama, com apoio do ER da SETP, dessa

continuidade às oficinas através de encontros microrregional nos anos de 2013 a

2014, atingindo os 23 municípios.

O objetivo das oficinas foi de definir estratégias de mobilização e articulação

junto aos municípios sobre a importância do SISAN, o processo passo a passo,

visando a organização para adesão do sistema. Dando continuidade como

estratégias para a implantação do SISAN nos municípios, foram realizadas

reuniões de sensibilização junto aos prefeitos, secretários das políticas afetos a

SAN e representantes da sociedade civil do CONSEA.

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Foi estabelecido também, agenda com os municípios para orientação,

assessoria junto a comissão técnica do município quanto ao processo de

solicitação para adesão do SISAN. Seus critérios e requisitos através das leis

que preconizaram a implantação dos componentes do SISAN.

Podemos concluir que a região de Umuarama através do trabalho de

mobilização e articulação da CORESAN e assessoria do Escritório Regional da

SEDS, obteve um resultado positivo e expressivo quanto a adesão do SISAN na

referida região.

1.5 A constituição do SISAN no Município de Tuneiras do Oeste

Considerando historicamente o processo de luta contra a fome e a miséria

através de importantes ativistas, grupos populares, parlamentares e outros

movimentos sociais, houve um início e reiniciou de acontecimentos históricos da

segurança alimentar e nutricional no país, que influenciaram momentos de

mobilização, articulação e organização do sistema de SAN no município.

Para melhor compreensão desse contexto, se faz necessário um breve resgate

de alguns acontecimentos desse processo de construção na esfera municipal.

LINHA do TEMPO de SAN

Ano (2000), criação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural

Sustentável Solidário – CMDRSS, Lei Nº 044/98, Lei nº 069/99, órgão consultivo,

normativo e deliberativo, atuante na política pública da agricultura

familiar/PRONAF.

Ano de 2001 – Instituição da Organização Central das Associação de

Desenvolvimento Comunitário de Tuneiras do Oeste – OCADECTO, estatuto

social nº 2014, Lei Municipal nº 133/2002, estadual nº 14.409/2003.

Ano de 2003 – criação do Conselho municipal de segurança alimentar e

nutricional – CONSEA - Tuneiras, Lei nº 0187/2003.

Ano 2009 – Realização do fórum para composição dos novos membros do

CONSEA – Tuneiras.

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Ano 2011 – I Conferencia Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – 1º

SAN Tema: Alimentação Adequada e Saudável: direito de todos”

Ano de 2013 – Realização do fórum para composição dos novos membros

do CONSEA - Tuneiras.

Figura 2. Membros do CONSEA - 2013

Ano de 2015 – II Conferencia municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional – II CONSAN, tema: Comida de verdade no campo e na cidade –

Decreto nº 142 PMTO.

Figura 3. II Conferência municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - 2013

Regulamento do CONSEA - Tuneiras, Lei nº 101/2015 Criação da Câmara

intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional CAISAN – Tuneiras Decreto

do Executivo municipal nº 144/2015. Credenciamento no SISAN

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Criação dos componentes do SISAN – Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional, por meio da Lei municipal nº 099/05/2015.

Regulamento do CONSEA - Tuneiras, Lei nº 101/2015 Criação da Câmara

intersetorial de segurança alimentar e nutricional – CAISAN – Tuneiras por meio

do Decreto do Executivo municipal nº 144/2015.

Credenciamento no SISAN Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional - Termo de adesão nº 1881/2015, processo 71000.110869/2014-13.

Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

A II Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ocorreu no dia

23 de junho de 2015, sendo convocada pelo Decreto nº: 142 de 29 de abril de

2015, contou com a participação 70 pessoas.

A metodologia de discussão da Conferência foi organizada através de 3 eixos

temáticos, podemos elencar algumas prioridades resultado da discussão da II

Conferência:

Eixo 1: Comida de Verdade: avanços e obstáculos para a conquista da

alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar.

PROPOSTA Segmento

Município Estado União

Fazer provisões de ATER, para atuar em

sistema de Produção agroecologia, com

enfoque na agricultura familiar

X X X

Fazer parceria com instituição de ensino

Universidade e outras entidades para

realização de fóruns, oficinas e cursos para

treinar as famílias os agricultores nos

assuntos técnicos de produção e

comercialização – Feira Produtor Familiar

X

Ampliar acesso dos agricultores familiar

aumentando as metas para inclusão no X X X

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Programa de Transparência de tecnologia da

Produção Leiteira – Balde Cheio e, fazer

provisões de profissional da área para instruir

os agricultores.

Flexibilizar o processo de emissão das DAPs,

concedendo a declaração de aptidão ao

PRONAF com numérica individual (não

agregado)

X

Eixo 2: Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política pública

no campo da soberania e segurança alimentar e nutricional.

PROPOSTA Segmento

Município Estado União

Incentivar o cultivo de plantas forrageiras ou

outras espécies utilizando na adubação verde

– programa de melhoria da fertilidade do solo

X X X

Incentivar atividades com demandas de uso

da agua para a produção de alimentos

equipamentos de captação da agua, para

cultivo de hortas, criações de animais,

irrigação de pastagens e uso domésticos. –

Programa VIGIAGUA

X X X

Facilitar o acesso a documentação civil,

inclusive a obtenção da liberação da

declaração de aptidão ao PRONAF – DAPs –

visando a presença das mulheres e dos

jovens nas repartições com mercado e no

meio social

X X X

Revisar as atuais normas de registro do

agrotóxico e fortalecer as áreas técnicas

responsáveis na agencia nacional se

vigilância Sanitária - ANVISA, e no ministério

da agricultura e abastecimento e pecuária –

X X X

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MAPA e controlar a entrada dos produtos

(agrotóxicos) que são banidos do comércio

em outros Países e que ainda estão sendo

comercializados no Brasil. E mais que o

serviço de avaliação e registros dos

agrotóxicos não seja concentrado em um

único órgão, particularmente na agricultura,

e, sim articulado com outros setores

envolvidos no assunto: Saúde, Meio

Ambiente e Segurança Alimentar e

Nutricional

Eixo 3: Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar.

PROPOSTA Segmento

Município Estado União

Criar e regulamentar os compondes de SAN,

no âmbito do município, juntamente com a

sociedade organizada para debater sobre

SAN, e propor ideias para formular diretrizes

para construção da Política e do Plano de

SAN

X

Elaborar o Plano municipal de Segurança

Alimentar e Nutricional evidenciando a

garantia do direito a Alimentar Adequada –

DHAA, a todas e todos e a promoção da

soberania alimentar e nutricional, criando a

Câmara intersetorial – CAISAN

X

Criar planos intersetorial público/provado com

predefinição de ações, formas de execução e

competências com enfoque na Segurança

Alimentar e Nutricional

X

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Incentivar o cooperativismo na agricultura

com garantia de assessoria técnica e jurídica,

criando banco de alimento com estoque de

gêneros alimentícios adquiridos direito da

agricultura familiar

X

E neste ano de 2017, o município elabora e lança o I Plano Municipal Alimentar

de 2018-2021, aprovado pelas secretarias que compõem a CAISAN, bem como

a Comissão Técnica.

O Município, cumprindo com o que foi acordado em 2015, está implementando

esta política pública que vem organizar de forma interdisciplinar as ações que

garante a todos o direito à alimentação.

Para isso o município em oficinas conjunta entre os membros do CONSEA e as

Secretarias de Assistência Social, Saúde, Educação, Esporte e Lazer,

Agricultura e Meio Ambiente, OCADECTO e também com a área de

planejamento e orçamento discutiram e levantaram indicadores que serão

tratados em cada desafio conforme prevê as orientações nacionais, de maneira

a possibilitar as estratégias necessárias para os próximos quatro anos.

Figura 4. Oficinas elaboração do PLAMSAN

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Oficina aprovação do PLAMSAN

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1. ASPECTOS GEOGRÁFICOS

Localização: Tuneiras do Oeste localiza-se no noroeste do Estado do Paraná.

Sua localização compreende-se ao Terceiro Planalto ou Planalto de Guarapuava

entre os Rios Ivaí e Piquiri. Pertence à Comarca de Cruzeiro do Oeste, na Bacia

do Rio Paraná.

Área Total: 685 quilômetros quadrados.

Altitude: 600 metros em relação ao nível do mar, portanto com topografia de

planalto.

Latitude: 24º 10’ Latitude Sul.

Longitude: 55º 40’ Longitude Oeste.

Limites Atuais: ao norte e nordeste com Cianorte; ao norte e noroeste com

Tapejara; ao sul com Moreira Sales e Janiópolis; a leste com Araruna e Campo

Mourão; a oeste e sudoeste com Cruzeiro do Oeste; e a sudeste com Farol.

Figura 5. Mapa dos municípios limítrofes de Tuneiras do Oeste - 2015

Fonte: Consulta no site http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/tuneiras-do-oeste_pr, em maio de 2015

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Divisão Administrativa: Distritos de Aparecida do Oeste e Marabá. Bairros de

Cuaraitava, Canaã, Ouro Verde, Ponte Preta, Ponte Mineira, Altamira, Lavoura e

Rancharia.

Distância: 563 quilômetros da Capital do Estado, Curitiba.

Clima: Subtropical Úmido Mesotérmico, ou seja, temperado e agradável durante

todo o ano, com verões quentes, com geadas pouco frequentes, ou mais

detalhadamente de seis em seis anos (1975-1981-1994-2000). Nesses anos

ocorreram geadas fortíssimas, e via de regra, são prosseguidas de longo

período de estiagem, provocando grandes prejuízos à agricultura e pecuária.

Tendência de concentração de chuvas nos meses de verão, sem estação seca

definida e é considerado um dos melhores climas da região e também do Estado

do Paraná, não existindo variações climáticas e temperaturas instáveis como em

outras regiões. A temperatura média registrada pelo Instituto Meteorológico

Nacional é de 25 graus centígrados. A média de temperatura dos meses mais

quentes é superior a 22 graus centígrados e a dos meses mais frios a 18 graus

centígrados.

Vegetação: a flora do município de Tuneiras do Oeste é característica de região

de clima subtropical, com um misto de floresta pluvial, que é característica de

clima quente e úmido, composta de uma floresta densa, muitas espécies que

vão de plantas baixas, médias e altas, todas ocupando o mesmo espaço.

Também se tem na região a presença da Araucária, o pinheiro do Paraná visto

que esta é uma espécie de altitude acima dos 500 metros. Nos bairros de Ouro

Verde e Cuaraitava, pode-se observar com frequência a presença desse

pinheiro. No início da formação do Município, a exemplo do Brasil inteiro, a

vegetação cobria toda a região. Por ocasião do desmatamento, para dar lugar à

agricultura e pecuária, essa floresta foi sendo devastada, restando agora

pouquíssimas áreas, protegidas por lei, onde ainda se encontra a peroba, o

cedro, o palmito, a gurucaia, a canafístula, a guajuvira, entre outras. Também a

tuna, uma cactácea, era abundante na região, dando nome ao Município.

Algumas espécies exóticas, que não fazem parte da floresta original, foram

introduzidas no Município, como a grevílea e o pinus de origem americana, e o

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eucalipto de origem australiana. Estas espécies adaptaram-se bem ao clima, e

tem substituído as matas de maneira relativamente intensa, devido ao rápido

crescimento e retorno econômico que proporciona ao produtor. O grande

problema provocado é a destruição do habitat da fauna da região, típica de

floresta tropical, que necessita de uma vegetação densa para se reproduzir,

dado a grande variedade de animais que compõem a fauna brasileira.

Solo: o solo do Município é composto por Podzolico Vermelha-Amarela, de

origem arenito e Terra Roxa Estruturada. A formação geológica desta área se

deu na Era Mesozóica (230 a 65 milhões de anos) por grandes derrames

vulcânicos de lavas negras denominadas basalto, que foram recobertas por

arenitos e siltitos denominados Arenito Caiuá. O basalto é aquela rocha escura

retirada das pedreiras que dá origem ao solo de terra roxa, mais fértil e menos

propício à erosão, pois é um solo permeável, ou seja, a água precipitada pelas

chuvas ao cair no solo vermelho é imediatamente infiltrada, pois os grãos desse

tipo de solo são mais soltos. Encontra-se esse tipo de solo na região de

Aparecida do Oeste, Bairro Lavoura em alguns trechos e Bairro Ouro Verde.

Ainda, encontra-se nesses locais, enormes blocos de basalto, principalmente

próximo aos rios desses locais, como o Rio Goio-Xin, Córrego 55 e praticamente

em toda a margem do Rio Goioerê. O outro tipo de solo é o arenítico, formado

pelo Arenito Caiuá, de coloração rosada e esbranquiçada. O arenito é uma rocha

sedimentar, ou seja, formada da decomposição de uma outra rocha anterior,

como o calcário, a desagregação de minerais como o quartzo e sílica, que dão

origem à areia, silte e argila que são os materiais que servem de cimento para

juntar, colar todos esses elementos e dar origem à rocha sedimentar, neste caso

o arenito. Como é uma rocha cimentada, o solo derivado do arenito é muito

compacto, ou seja, não permeável quanto o solo de terra roxa, pois os grãos

estão muito unidos uns aos outros, e quando a chuva se precipita, não penetra

para o interior da terra, e escorre rapidamente ficando úmida somente a camada

superficial. Quando a chuva é torrencial, estando o solo muito seco, a enxurrada

é forte e rápida, e todos os nutrientes que servem de alimento para as plantas,

são levados embora, e via de regra, para dentro dos rios. Aí o processo de

erosão é bem mais extenso, pois o arenito contém em sua composição química

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o carbonato de cálcio, que em contato com a água, que contém ácidos em

mínima quantidade, inicia um processo de corrosão na superfície, dando início à

erosão. É como se o solo fosse um comprimido de antiácido, colocado em um

copo de água. É um processo lento, mas que já é possível ver nas paisagens

áreas com grandes voçorocas. É por isso que é essencial a cobertura vegetal,

para proteção e conservação do solo.

O solo de terra roxa não necessita de tantos cuidados ou fertilizantes, pois é

bem mais fértil, porém, são necessários cuidados no manejo desse solo

também. O solo arenítico é mais fraco em nutrientes, porém, com boa correção

com fertilizantes, consegue-se uma boa produtividade. O modo como se trabalha

o solo também é importante. Agora faz-se o plantio direto, não se faz mais o

tombamento da terra para a plantação da lavoura, pois os nutrientes que estão

abaixo da superfície do solo, se revirados para cima, perdem suas

características e os que estão expostos, se enterrados pelo tombamento e

aragem também acontece o mesmo. Isto porque o clima do Município é

subtropical, com verões quentes e úmidos. A técnica de tombamento,

gradeamento e aragem, é importada de países de clima frio, onde é viável essa

técnica. Felizmente os agricultores atentaram para este fato, o que contribuiu

para a melhor conservação do solo. Por ser esse tipo de solo o que apresenta

grande suscetibilidade aos processos erosivos que afetam principalmente as

camadas superficiais, sendo mais adequado às culturas perenes, não

necessitam do tombamento frequente da terra. Logo após a derrubada da mata

nativa, o solo apresenta uma boa fertilidade que se esvai em pouco tempo por

ser fina a camada fértil. Este fenômeno promove redução na produtividade

agrícola, provoca assoreamento nos sistemas de drenagem, rios e represas e

também compromete obras públicas e privadas. As cidades dessa região têm

sofrido muito com a erosão, porém, nos últimos anos, com a orientação da

Superintendência de Controle de Erosão e Saneamento Ambiental (SUCEAM),

têm conseguido resolvê-la dentro da área urbana. Mas a erosão peri urbana

constitui ainda um grande desafio.

Relevo: o relevo é bastante plano, favorecendo a implantação da agricultura.

Existem áreas irregulares de relevo, com declives acentuados mais ao sul do

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Município, nos Bairro de Ponte Mineira e Rancharia. Não há registros da

presença de serras ou morros. Região de planalto e pouco acidentada, são de

origem sedimentar-arenito da formação “caiuá” que é muito friável e sujeito à

erosão e formação de voçorocas.

Bacias Hidrográficas: o município de Tuneiras do Oeste está localizado na

Bacia do Rio Piquiri com uma rede hidrográfica bastante peculiar. Do lado norte,

que compreende a região do Distrito de Marabá, localizam-se as nascentes dos

principais rios do Município que são: Rio Mouro e Rio Boi Mouro, que são rios

centrais do Município. Como suas nascentes estão localizadas em um divisor de

águas, espigão, topo alto que divide o relevo, esses dois rios correm para o sul

sendo afluentes do Rio Goioerê, que por sua vez é afluente do Rio Piquiri. Nos

seus respectivos cursos, são alimentados por afluentes e subafluentes formando

as principais bacias hidrográficas do Município. O Rio Boi Mouro, desde a sua

nascente até desaguar no Rio Goioerê, percorre aproximadamente 17

quilômetros, com um curso mais retilíneo. O Rio Mouro, porém, apresenta uma

sinuosidade acentuada possuindo uma extensão de aproximadamente 31.800

metros de extensão até desaguar no Rio Goioerê. Além desses dois rios

principais, há também os rios que fazem os limites do Município: o Córrego Água

Tonete que marca o limite com Araruna; o Córrego Aicema faz limite a oeste

com Araruna; o Rio D’Areia, que marca o limite a oeste e ao norte com a cidade

do Cruzeiro do Oeste, que é a sede da Comarca, e Tapejara; o Córrego do

Andrade e o Ribeirão São Vicente, também afluentes do Rio Ivaí, marca o limite

ao norte com Tapejara; o Rio do Índio que é afluente do Rio Ivaí, marca os

limites ao leste com Cianorte; o Rio Goioerê marca os limites com Janiópolis,

Moreira Sales e Farol. Há também o Córrego 52. Os rios São Vicente e do Índio

são afluentes do Rio Ivaí, por estarem divididos pelo divisor de águas, ao norte.

Somando as extensões de todos os rios e córregos, afluentes e subafluentes,

Tuneiras possui uma média de 450 quilômetros de rios, e se concentram em sua

maior parte no lado sul do Município. Por causa do desmatamento das margens,

para a implantação de lavouras e pastagens, muitos desses rios encontram-se

em condições precárias com assoreamento intenso, diminuição do fluxo e do

volume de água, poluídos por agrotóxicos e lixo doméstico. O Poder Executivo

Municipal está tomando medidas drásticas para a conscientização da população

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de um modo geral, para a recuperação desses rios, como reflorestamento e

isolamento das margens e também deposição de lixo em local adequado.

Área de Reserva Florestal: o Município é privilegiado por uma reserva florestal

de pelo menos 7.000 hectares de floresta, que pertencia à Companhia

Melhoramentos, mas que a partir do ano 2006 foi transformada na “Reserva

Biológica das Perobas” sob a jurisdição do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). A criação dessa reserva teve

início com a indicação feita, em 2001, pelo relatório do Projeto de Conservação e

Utilização Sustentável da Diversidade Biológica (PROBIO), o qual indicou a área

como uma das prioritárias para a proteção da Floresta Ombrófila. A área da

floresta abrange os bairros do Cuaraitava até o Distrito de Marabá, e está

registrada no mapa da vegetação do Paraná sendo a segunda maior floresta

nativa de Mata Atlântica no Estado do Paraná, ficando atrás apenas do Parque

Nacional de Foz do Iguaçu. Existem também pequenas áreas de matas em

propriedades particulares que se constituem reservas protegidas por lei. A

Reserva Biológica das Perobas foi criada por decreto presidencial, no dia 20 de

março de 2006, com o objetivo de proteger a biodiversidade regional, com área

de 8.716 hectares localizada nos municípios de Tuneiras do Oeste e Cianorte. A

área passou a receber proteção especial do poder público e é administrada pelo

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodeversidade (ICMBio), órgão do

Ministério do Meio Ambiente.

2. ASPECTOS HISTÓRICOS

Fundação: Tuneiras do Oeste foi fundada no dia 08 de julho do ano de 1952

pelo pioneiro Jorge Lopes de Oliveira dando prosseguimento ao trabalho iniciado

pelo Engenheiro Dr. Corteba, que fora enviado pelo Governador Moisés Lupion a

fim de fazer um levantamento do local, a assim sendo, fez as divisórias do

município com as demais futuras cidades.

Histórico do Nome: o nome dado à localidade deve-se à existência, na época

de sua colonização, de planta cactácea, conhecida por tuna. O termo ‘do Oeste’,

foi acrescentado para diferenciá-lo de município homônimo e situá-lo

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geograficamente em relação à sua localização no Estado do Paraná. Aos

habitantes de Tuneiras do Oeste, dá-se o nome de “Tuneirenses”.

Comunidade São Paulo – Chegada dos Pioneiros

Resgatando a história da localidade, o Senhor Horácio era mineiro descendente

de alemão, chegou na região em 1939. Ele casou-se com a D. Maria em 24 de

dezembro de 1926 e moravam em São Jeronimo da Serra – Paraná. Vieram

para o município e começaram a cuidar da lavoura, de porcos, vacas e cavalos e

a D. Maria fazia farina de milho para alimentar toda a sua família, produzia os

derivados de cana e leite e ainda fabricava peneiras e cestos de taquara para

serem vendidos localmente. Em seguida vieram sua mãe e os irmão de D.

Maria, tempos depois chegou o senhor Jose Ferreira e em 1944 o senhor Afonso

Subtil. Também nesta década chegaram descendentes da Ucrânia e de vários

lugares da região, inclusive a família do Senhor José Tatara, Teodoro e sua

esposa D. Emília, Valdomiro, Estefano, Olfa e a família Providaico com o Senhor

Valdormiro e Dona Natalia, Senhor João Providaico e Dona Ana, Zacarias

Providaico, Basilio Meglotte e Marquiano Glavask, famílias Jusk, Tonette e

Savatin. Sebastiaão alfaiate chega em 1953. Algumas dessas famílias

trabalhavam desbravando as matas, preparavam terrenos, plantavam milho,

criavam porcos, mais tarde passaram a cultivar café, o qual se originou o nome

do Bairro Ouro Verde, pois eram vendidos a peso de ouro.

Na década de 50 foi aumentando a população, vindo de várias partes do Brasil,

entre eles Antônio Mineiro e sua Família, Azarias Pinheiro e Família, Francisco

Antônio Rodrigues, família Marrocos, Antônio Pereira, família Peres, dentre

outras.

A família do Senhor Marcelino José Carvalho que além de outras benfeitorias

construíram também uma escola. Com o aumento da população que vinham

atraída pela cultura do café e mais tarde do algodão fez-se necessário a

construção de várias escolas e igrejas católicas. Naquela época não tinha

atendimento médico por perto, e as mães gravidas tinham seus filhos em casa,

as vezes contando com o auxílio do próprio esposo. Somente mais tarde com a

chegada de outras famílias vieram também as parteiras que muitos contribuíram

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para o nascimento de muitas crianças, haja visto que as famílias eram quase

todas numerosas.

O Senhor Angelino, teve bastante influência na formação do time de futebol de

campo, por muitos anos ele foi o direito do time. Devido ao grande número de

pessoas houve a necessidade de criar momentos de lazer como: Jogos de

futebol, bailes com leiloes e outras brincadeiras. O povo participava das missas,

rezavam terços e mantinham as tradições das festas.

A família Sakurada também são personagens que contribuíram para o

desenvolvimento local. Ele possuía uma cerealista, onde ele comprava os

produtos que os pequenos produtores sitiantes plantavam. Com seu caminhão

eles transportava os produtos para São Geraldo, onde ficava seu armazém.

Também possuía uma máquina de beneficiar arroz, com a extinção destes

produtos agrícolas na localidade, extinguiu-se o armazém e mudou a produção

para a criação de gado de corte. Mais tarde passou-se a cultivar soja, milho,

mandioca.

Com a colonização e a entrada da cultura do café e algodão a paisagem mudou

nas décadas de 60 e 70 pois houve geadas muitos fortes que queimaram o café

e os preços desestimulou a manutenção da cafeicultura e com a entrada do

bicudo nas lavouras de algodão, tornou-se inviável continuar essa cultura,

devido ao auto custos dos venenos, os pequenos agricultores sem colheita que

pudesse cobrir os cursos da lavoura, e por tem realizado empréstimos bancários

a juros muito alto não conseguiram pagar e venderam suas propriedades e

foram embora para as cidades. Quem não tinha propriedade ficou sem emprego

na zona rural e a população tinha crescido mais que a oferta de emprego. Além

disso, começou a mecanização da agricultura e o fascínio de que a cidade

oferecia uma vida melhor e também atraídos pelo desenvolvimento industrial

começou a dar uma nova cara as cidades e a zona rural ficaram quase deserta.

Em meados dos anos 90 a abertura ao comercio internacional e a necessidade

de saldo agropecuário, provocaram bastantes mudanças no fluxo migratório

interno dano novo anino a produção rural. O governo federal instituiu o PROVAP

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– Programa de valorização da população rural pequena que deu origem ao

PRONAF – Programa nacional de fortalecimento da agricultura familiar.

A comunidade São Paulo formada por pequenos agricultores que realiza o

cultivo da mandioca e criação de gado leiteiro. Fazendo parte da associação de

agricultura da agricultura famílias e participavam do Programa Compra Direta,

empreendimentos agrícolas, resfriador comunitário e cursos profissionalizantes

em diversos segmentos.

Outros pioneiros no ano de 1944, também vieram para a região na Fazenda

Vaca Branca foi adquirida por Emilio Crente; Jonas Martins; Bueno fixaram

residência nas proximidades do local onde está situado o Distrito de Aparecida

do Oeste. Em 1946, estabeleceu na localidade, Jorge Lopes de Oliveira,

nomeado Guarda Florestal pelo então Governador Bento Munhoz da Rocha

Neto. Em 1949, oriundo da cidade de Ponta Grossa, chegou na localidade o

engenheiro José Valente, o qual fixou residência e fundou a Vila de Aparecida

do Oeste. O Dr. Valente, neste mesmo ano, elaborou os mapas urbanos de

Tuneiras do Oeste e Aparecida do Oeste. Ainda no ano de 1949, oriundo da

cidade de Araçatuba, Estado de São Paulo, o engenheiro Dr. José Alves Pereira,

deu continuidade nas marcações de glebas e loteamentos já iniciadas com a

chegada dos remanescentes do “Massacre do Porecatú”. Os primeiros

moradores que realmente fixaram residência em Tuneiras do Oeste começaram

a chegar no início do ano de 1950, sendo: José Mendes, que era Guarda

Florestal da Companhia Melhoramentos; Tunico Barros; Vicente Soares; José

Soares; Hilário José da Silva; Antônio Rodrigues Bara; Joaquim Gonçalves da

Luz; José Cícero da Silva; Modesto Francisco de Carvalho; Estanislau Welinski;

Alexandre Fiori; Eugênio Menezes; Sebastião Davi; Cassemiro Bezerra;

Sebastião Madeira; Bonifácio Almodóvar; Nilton Ribeiro; João Damasceno; João

de Deus Borralho; Benito Almodóvar (agrimensor) e Noé Branco, que era

caçador e foi morar nas proximidades do Rio Moura.

Emancipação: o municio de Tuneiras do Oeste foi oficialmente emancipado em

25 de julho de 1960, de acordo com a Lei Estadual nº 4.245, sendo instalado

com eleições municipais em 15 de novembro de 1961.

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Símbolos Municipais: a Bandeira do município de Tuneiras do Oeste é

totalmente branca e mostra no centro, o Brasão Oficial. O Brasão foi inspirado e

desenhado por Bonifácio Almodóvar, e aparece em documentos oficiais. Pode

ser encontrado nas Guias de Impostos Municipais, em folhas de ofícios da

Prefeitura e em envelopes. No centro, encontra-se o desenho de uma “tuna”

simbolizando a grande quantidade de cactos conhecidos como tuna, que havia

na região. À direita, um emblema representando as indústrias. À esquerda, um

caracol que simboliza as riquezas naturais e agrícolas. Abaixo, à esquerda tem-

se a data 08/07/1952, que representa o dia do marco histórico da fundação da

vila e distrito. À direita, a data 15/11/1961, que representa a Emancipação

Política, e no centro, o nome do município “Tuneiras do Oeste”. A simbologia das

cores mostra um marrom que representa as terras férteis do Município. O

vermelho representa o sangue derramado pelos bravos colonizadores nas lutas

e no desbravamento das terras. O amarelo representa as riquezas minerais, o

verde, as matas virgens existentes até nos dias de hoje, e o azul, que é a cor

oficial do Município.

Figura 6. Brasão Municipal

Fonte: Prefeitura.

O Hino Municipal é de autoria do maestro Sebastião de Lima. Sebastião de Lima

era Coronel da Reserva Militar, residente na Capital do Estado, e seu escrito foi

reconhecido e oficializado através da Lei Municipal nº 14/81, de 14 de setembro

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de 1981. O Hino de Tuneiras do Oeste teve por base a história do Município, os

pioneiros, a economia agrícola e os produtos naturais.

Hino Oficial

Foi a fibra do valente pioneiro,

Que lutando com audácia e destemor,

Fez surgir neste recanto brasileiro

Esta terra de paz e esplendor.

Já nasceste com destino grandioso,

Com a proteção de Deus, Nosso Senhor.

É tão rico o teu solo venturoso,

Onde a prece permanente é o labor.

Jorge Lopes de Oliveira, o Bandeirante,

Anteviu os teus caminhos de sucesso,

E com determinação audaz, pujante

Foi traçando os teus rumos do progresso.

Tuneiras do Oeste, minha terra,

Sou teu filho e por ti quero viver.

Em tua história linda se encerra,

Tuneiras, minha vida e bem querer.

És Tuneiras, uma estrela matutina

Sob o manto da santa padroeira,

Nossa Senhora das Graças, Mãe Divina.

Há de fazer-te, entre todas, a primeira.

O teu nome há de ser inspiração,

Que a grandes feitos nos conduzirá.

Tu serás eterna em meu coração,

Filha altiva do querido Paraná.

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Tabela 1. Informações Gerais

3. ASPECTOS POPULACIONAIS

Entre 1991 e 2000, a população do Município cresceu a uma taxa média anual

de -2,63%. Nesta década, a taxa de urbanização do Município passou de

41,40% para 57,30%.

Entre 2000 e 2010, a população cresceu a uma taxa média anual de - 0,36%. Na

década, a taxa de urbanização do Município passou de 57,30% para 68,69%.

Em 2010 viviam, no Município, 8.695 pessoas.

Tabela 2. População urbana e rural por período, 1960/2010

Ano Urbana Rural Total

1960 - - 19.943

1970 2.509 17.329 19.838

População Censitária Total (IPARDES- Projeção das Populações

Municipais 2016

(IBGE)

População - 2010 (IBGE/2010)

8.695 Habitantes

Densidade Demográfica (IPARDES/2016)

12,67 (Hab/Km²)

Nº de Domicílios Total (IBGE/2010)

Zona Urbana - 1.993 Zona Rural - 868

Grau de Urbanização (IBGE/2010)

68.69%

Renda Média Domiciliar Per Capita (IPARDES/2010)

R$ 486,49

Produto Interno Bruto Per Capita (IPARDES/2014)

R$ 17.779,00

População Economicamente Ativa (IBGE/2010)

4.147

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1980 4.314 8.061 12.375

1882 3.285 9.007 12.292

1991 5.069 6.272 11.463

1996 4.698 4.481 9.179

2000 5.165 3.845 9.010

2010 5.138 2.375 8.695

Fonte: Prefeitura Municipal (-) sem dados.

Pirâmide Etária

Gráfico organizado para classificar a população censitária do município

conforme as faixas de idade, dividindo-as por sexo.

Fonte: IBGE

Gráfico 1. Pirâmide Etária

Histórico Demográfico

Apresenta a evolução do n.º de habitantes, considerando os dados do último

Censo e de estimativas realizadas para os demais anos.

Fonte: IBGE.

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Gráfico 2. Histórico Demográfico

Densidade Demográfica

Mostra como a população se distribui pelo território, sendo determinada pela

razão entre a população e a área de uma determinada região. É um índice

utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um território.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 3. Densidade Demográfica (hab/km²)

Taxa de Envelhecimento

Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população total.

Fonte: IPARDES

Gráfico 4. Taxa de Envelhecimento (%)

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Grau de Urbanização Indica a proporção da população total que reside em áreas urbanas, segundo a

divisão político-administrativa estabelecida pelas administrações municipais.

Fonte: IBGE

Gráfico 5. Grau de Urbanização - 2010

População segundo a Cor/Raça

Distribuição da população do município segundo a cor/raça.

Fonte: IBGE.

Gráfico 6. População segundo a Cor/Raça - 2010

Perfil da População / Nível de Instrução

Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução. A classificação

segundo o nível de instrução foi obtida em função das informações da série e

nível ou grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e da sua

conclusão, compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.

Fonte: IBGE.

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Gráfico 7. Perfil da População / Nível de Instrução - 2010

4. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS

Produção Econômica:

Participação dos setores econômicos no produto interno bruto (PIB) do município

2010.

Administração pública 17%

Impostos 2,9%

Serviços 25,2%

Indústria 5,6%

Agropecuária 49,0 %

População Economicamente Ativa

Subgrupo da população em idade ativa integrado pelas pessoas que estavam

desenvolvendo alguma atividade de forma contínua e regular ou, por não

estarem ocupadas, se encontravam procurando trabalho no período de

referência, tendo, para isto, tomado medidas concretas de procura. Inclui-se

ainda o exercício do trabalho precário. Em resumo, é a conjunção de ocupados e

desempregados.

Fonte: IBGE.

Gráfico 8. População Economicamente Ativa

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Renda Média Domiciliar per Capita Média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes em

determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Considerou-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos

mensais dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus

moradores.

O salário mínimo do último ano para o qual a série está sendo calculada torna-se

a referência para toda a série. Esse valor é corrigido para todos com base no

INPC de julho de 2010, alterando o valor da linha de pobreza e

consequentemente a proporção de pobres. O valor de referência, salário mínimo

de 2010, é de R$ 510,00.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 9. Renda Média Domiciliar per Capita

Produto Interno Bruto per Capita

PIB per Capita - corresponde ao valor do PIB global dividido pelo número

absoluto de habitantes de um país, região, estado ou município.

Fonte: IPARDES.

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Gráfico 10. Produto Interno Bruto per Capita

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM

O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global –

longevidade, educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao

contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora meçam

os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM são mais

adequados para avaliar o desenvolvimento dos municípios brasileiros.

Fonte: IPEA / PNUD / FJM.

Gráfico 11. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM

Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM

O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação

dos municípios paranaenses, considerando, com igual ponderação, as três

principais áreas de desenvolvimento econômico e social, a saber: a) emprego,

renda e produção agropecuária; b) educação; e c) saúde.

Na construção do índice da dimensão Saúde são usadas as variáveis: número

de consultas pré-natais; óbitos infantis por causas evitáveis, e óbitos por causas

mal definidas.

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Na educação, as seguintes variáveis: taxa de matrícula na educação infantil;

taxa de abandono escolar (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e

ensino médio); taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª

série / 6º a 9º ano e ensino médio); percentual de docentes com ensino superior

(1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino médio); resultado

do IDEB (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano e 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano).

E na dimensão Emprego, Renda e Produção Agropecuária as variáveis

relacionadas ao salário médio, ao emprego formal e à renda da agropecuária.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 12. Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM

Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM

O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do

Sistema FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento

socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas

de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito,

exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas

pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Fonte: FIRJAN - Edição 2015.

Gráfico 13. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM

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Índice de Gini

Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a

renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 (zero), quando não há

desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo

valor), a 1 (um), quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém

toda a renda). O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em

domicílios particulares permanentes.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 14. Índice de Gini

Perfil do Município Setor de Atividade

Reúne um conjunto de informações do CAGED, desagregados por município e

setor de atividade. Por meio dele, é possível acompanhar as movimentações

(admissões e desligamentos) do CAGED, por tipo de movimentação e ocupação.

Pela magnitude espacial e temporal, torna-se um instrumental imprescindível no

acompanhamento do emprego formal do país e na definição de estratégias das

políticas públicas de trabalho e renda.

-Consultas em nível ocupacional, permitindo ao usuário o conhecimento das

ocupações que mais admitiram, que mais desligaram, aquelas de maior e menor

saldos, inclusive com o salário médio de admissão.

Gráfico 15. Informações Municipais do CAGED desagregados por município e

setor de atividade

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5. ASPECTOS EDUCACIONAIS

Educação

O Sistema Educacional Brasileiro compreende três etapas da Educação Básica:

a educação infantil (para crianças de zero a 5 anos), o ensino fundamental (para

alunos de 6 a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos).

Municípios e estados devem trabalhar de forma articulada para oferecer o ensino

fundamental. Já o ensino médio, com duração de três anos, é de

responsabilidade dos estados.

O ensino fundamental é obrigatório. Isso significa que toda criança e

adolescente entre 6 e 14 anos deve estar na escola, sendo obrigação do Estado

oferecer o ensino fundamental de forma gratuita e universal, conforme Lei

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Federal, nº 9.394 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional

Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

A EC/59, aprovada em novembro de 2009, estabelece a obrigatoriedade de

ensino para crianças de 4 e 5 anos, que deverá ser atendida pelos gestores

municipais até 2016.

Fonte: matrículas INEP; população estimada DATASUS.

Nota: Foi fixada a projeção intercensitária de 2012, segundo faixa etária, do

DATASUS para cálculos referentes aos anos de 2013, 2014 e 2015.

Gráfico 16. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

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Desempenho Escolar

Percentual de alunos matriculados considerados aprovados, reprovados ou

desistentes. A situação de desistência (abandono) é caracterizada por alunos,

matriculados em determinada série, que deixam de frequentar a escola durante

o ano letivo.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 17. Desempenho Escolar

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Taxa de Distorção Idade X Série

Proporção de alunos nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e médio,

com idade superior a recomendada às etapas do sistema de ensino básico.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 18. Taxa de Distorção Idade X Série

Taxa de Analfabetismo

É o percentual de pessoas analfabetas em determinada faixa etária. Considera-

se, aqui, a faixa etária de 15 anos ou mais, isto é, o analfabetismo avaliado

acima da faixa etária onde, por lei, a escolaridade seria obrigatória.

Consideraram-se como analfabetas as pessoas maiores de 15 anos que

declararam não serem capazes de ler e escrever um bilhete simples ou que

apenas assinam o próprio nome, incluindo as que aprenderam a ler e escrever,

mas esqueceram.

Fonte: IPARDES.

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Gráfico 19. Taxa de Analfabetismo

IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no

Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o SAEB

(Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil.

O índice foi criado em 2007 e tem divulgação de forma bienal. Foram fixadas

metas até o ano de 2021, no Termo de Adesão ao Compromisso Todos pela

Educação, eixo do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação),

implementado pelo Decreto n.º 6.094, de 24 de abril de 2007.

Fonte: MEC / INEP.

Gráfico 20. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

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Tabela 3. Instituições de Ensino existentes no município – 2017

Nº Denominação Localização

01 Centro Municipal de Educação Infantil Castelo dos Anjos

Aparecida do Oeste

02 Centro Municipal de Educação Infantil Cecília Meireles Marabá

03 Centro Municipal de Educação Infantil Jesus de Nazaré Sede

04 Colégio Estadual do Campo Almirante Tamandaré – Ensino Fundamental e Médio

Aparecida do Oeste

05 Colégio Estadual do Campo Machado de Assis – Ensino Fundamental e Médio

Marabá

06 Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental de Médio

Sede

07 Escola Estadual do Campo de Cuaraitava – Ensino Fundamental

Cuaraitava

08 Escola Municipal Carlos Drumond de Andrade

Aparecida do Oeste

09 Escola Municipal Dezenove de Abril Marabá

10 Escola Municipal Maria José da Silva Sede

11 Escola Municipal Souza Naves Cuaraitava

Fonte: Secretaria Municipal de Educação e Instituições de Ensino, 2017.

Tabela 4. Matrículas no ensino regular segundo a modalidade de ensino e a

dependência administrativa – 2017

Modalidade de ensino Estadual Municipal Total

- Edicação Infantil Integral (0 a 3 anos) - 161 161

Pré-escolar parcial: - 111 111

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Pré-escolar integral - 91 91

Ensino fundamental (1) 471 556 1.069

Ensino fundamental (2) 375 - 375

Atendimento educação especial - 64 -

FONTE: MEC/INEP (1) Inclui matrículas do ensino de 8 e 9 anos. (2) Inclui as matrículas do ensino médio propedêutico, do ensino integrado à educação profissional e do ensino normal e/ou magistério.

Tabela 5. Matrículas na educação especial segundo a modalidade de ensino e a

dependência administrativa – 2016

Modalidade de ensino Total

Educação Infantil 2

Creche 1

Pré-escolar 1

Ensino fundamental 9

Educação de jovens e adultos 43

Total 56

FONTE: MEC/INEP NOTA: Refere-se ao aluno que é de turma exclusiva com deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou altas habilidades e/ou superdotação (classes especiais).

Tabela 6. Matrículas na educação de jovens e adultos (EJA) segundo a modalidade de ensino e a dependência administrativa – 2016

Modalidade de ensino Estadual Municipal Total

Ensino fundamental 34 21 55

Ensino médio 29 - 29

Total 63 21 84

FONTE: MEC/INEP NOTA: Referem-se às matrículas em turmas destinadas as pessoas que não cursaram o ensino fundamental e/ou o ensino médio em idade própria.

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Número de crianças fora da escola/educação infantil

Existem 30 crianças na fila de espera no centro urbano do município, nos

distritos os Centros atende toda a demanda de alunos.

Alimentação Escolar

O Programa Nacional de alimentação escolar (PNAE) contribui para o

crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos

estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta

da alimentação escolar saudável, nutritiva e balanceada, e de ações de

educação alimentar e nutricional.

O repasse é feito diretamente aos municípios, com base no censo escolar

realizado no ano anterior ao do atendimento.

Em 2017 estão sendo atendidos no Município, 983 alunos, distribuídos da

seguinte forma:

- Educação Infantil Integral (0 a 3 anos): 161

- Pré-escolar parcial: 111

- Pré-escolar integral: 91

- Fundamental – parcial: 556

- Atendimento educação especial: 64

Figura 7. Alimentação Escolar CMEI Castelo dos Anjos

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Figura 8. CMEI Jesus de Nazaré – Maternal III

Figura 9. Escola Municipal Carlos Drumond de Andrade

Figura 10. Crianças da Escola Infantil Castelo dos Anjos se alimentam com

produtos PNAE/PAA

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Figura 11. Crianças da Escola Infantil Cecília Meireles se alimentam com

produtos PNAE/PAA

Programas existentes na área de segurança alimentar e nutricional

Programa dinheiro direto na escola (PDDE)

Programa Nacional do livro didático (PNLD)

Programa saúde na escola (PSE)

Programa bolsa família

Programa nacional de alimentar escolar (PNAE)

Programa nacional de apoio ao transporte escolar (PNATE)

Pacto nacional pela alfabetização na idade certa (PNAIC)

Programa benefício de prestação continuada na escola (BPC)

Agrinho

Programa Brasil carinhoso

Quais produtos da agricultura familiar entregues no PNAE (2017)

A agricultura familiar no município de Tuneiras do Oeste, oferta no PNAE

produtos como hortaliças, fruticulturas e produtos minimamente processados

como pães e bolachas caseiras

Os recursos gastos com a agricultura familiar visam integrar intervenções na

área da agricultura com iniciativas de proteção social, nomeadamente a

alimentação escolar, atualmente vem sendo investidos o mínimo (30%) do

Recurso Federal na agricultura familiar local.

A aquisição dos produtos da agricultura familiar é realizada por meio da

chamada pública, dispensando-se, nesse caso, o procedimento licitatório.

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A conexão entre a agricultura familiar e a alimentação escolar fundamenta-se

nas diretrizes estabelecidas pela LEI Nº 11.947/2009, que dispõe sobre o

atendimento da AE, em especial no que tange:

Ao emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de

alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos

alimentares saudáveis das crianças e;

Ao apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de

gêneros alimentícios diversificados, sazonais, produzidos em âmbito local e pela

agricultura familiar.

Este encontro – da alimentação escolar com a agricultura familiar – tem

promovido uma importante transformação na alimentação escolar, ao permitir

que alimentos saudáveis e com vínculo regional, produzidos diretamente pela

agricultura familiar, possam ser consumidos diariamente pelos alunos da rede

pública do nosso município.

Com o recurso do PNAE por meio da agricultura familiar são adquiridos os

seguintes produtos:

Abóbora seca, abobrinha verde, acelga, aipim/mandioca, alface, banana prata

ou maçã, batata doce, beterraba, bolacha caseira, cebolinha, cenoura, chuchu,

couve manteiga, doce de frutas, doce de abóbora, fatia ungra, mamão, melancia,

melão, milho verde, maracujá, ovos de galinha, pão caseiro, pepino, pimentão,

polpa de fruta, rosca doce, repolho, salsinha e tomate.

Figura 12. Produtos da agricultura familiar: banana, alface e melancia

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Educação nutricional nas escolas

A Educação Nutricional nas Escolas Municipais inicia-se pela elaboração e

execução do cardápio adequado, equilibrado e saudável que visa à promoção e

a proteção da saúde através da formação de bons hábitos alimentares desde a

infância, bem como através da educação nutricional através de atividades

temáticas em sala de aula, palestras educativas e, da formação/capacitação

continuada para as Merendeiras da Rede Municipal de Ensino.

Figura 13. Alimentação escolar da Esc. Mun. Prof. Maria José da silva – 2017

Figura 14. Orientação a respeito da execução e acompanhamento do cardápio

realizada pela Nutricionista

Avaliação nutricional dos alunos

A Avaliação Nutricional dos estudantes é realizado pela Nutricionista da

alimentação escolar, porém não segue uma frequência anualmente devido à

falta de equipamentos necessários e a falta de suporte no quadro técnico, no

entanto sempre que possível é realizado a avaliação antropométrica, coletando

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peso e estatura dos alunos e avaliação de peso/estatura/idade, que tem como

objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de

promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das

vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e

jovens da rede pública de ensino. Os últimos dados são de 2017 realizados nas

escolas de ensino fundamental em parceria com a Secretaria da Saúde e os

resultados são os seguintes:

Escola Municipal Professora Maria José da Silva: 52,71% (normal);

22,29% (sobrepeso); 18,75% (Obesidade); 1,88% (magreza); 4,17% (não

avaliado).

Escola Municipal Dezenove de Abril: 62,34% (normal); 19,48%

(sobrepeso); 12,99% (Obesidade); 1,30% (magreza); 2,60% (não

avaliado)

Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade: 50% (normal); 24,29%

(sobrepeso); 12,86% (Obesidade); 0% (magreza); 12,86% (não avaliado)

Escola Municipal Souza Naves: 45,16% (normal); 22,58% (sobrepeso);

9,68% (Obesidade); 0% (magreza); 9,76% (não avaliado)

Figura 15. Avaliação Antropométrica realizada em parceria com a Saúde

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Em todo município existe 9 alunos com necessidades alimentares especiais,

sendo:

7 alunos com intolerância a lactose

1 aluno com APLV (alergia a proteína de leite de vaca)

1 aluno com Diabetes tipo I

Distribuição de Alimentos na Alimentação Escolar

O repasse do FNDE/PNAE é feito fundo a fundo (governo – prefeitura) em 10

parcelas anuais com base no censo escolar do ano anterior.

A compra de alimentos é feita através de Licitação na modalidade “Pregão

Presencial”, realizada semestralmente de acordo com a faixa etária da

população atendida e a partir de 2017 a licitação é exclusiva da alimentação

escolar, A entrega dos gêneros alimentícios obtidos por licitação pelo

fornecedor, é realizada mediante a solicitação da Nutricionista mensalmente ,

onde as entregas são realizadas de forma descentralizadas em 4 instituições

escolares (duas escolas e dois CMEI`S) e de forma centralizada também, sendo

assim entregue no local sede da Secretaria de Educação, que após conferidos

são distribuídos para as escolas e CMEI`s (uma escola e dois CMEI`S), todas as

instituições escolares recebem, conferem e atestam o recebimento dos gêneros

alimentícios. Os gêneros perecíveis como leite, pães, frutas e verduras, são

entregues semanalmente, seguindo um cronograma de entrega.

No Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e PNAE a distribuição também é

feita de forma centralizada, neste caso Produtor – Instituição (sede -

OCADECTO), sendo feito controle da qualidade pela própria instituição, através

dos servidores das mesmas, que dão aceite sobre os alimentos entregues para

que as Secretarias de Agricultura e Meio Ambiente e de Educação transmitam

as informações aos respectivos sistemas dos programas.

Compras Públicas

As compras públicas realizadas para a aquisição de produtos da alimentação

escolar são a través do Recurso Federal por meio do PNAE (Programa Nacional

de Alimentação Escolar) e PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) PNAE.

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Alimentação escolar com a necessidade de aquisição da agricultura familiar –

tem promovido uma importante transformação na alimentação escolar, ao

permitir que alimentos saudáveis seja introduzido no dia a dia das nossas

crianças, sendo consumido no mínimo três vezes por semana pelos alunos da

rede pública municipal do nosso município.

Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional

Se faz necessário ampliar a estrutura física e adquirir equipamentos novos e

maiores para pesar, armazenar e conservar os alimentos a fim de garantir a

qualidade dos produtos, também é de suma importância a aquisição de um

veículo e um motorista para atender a demanda de entrega dos alimentos nas

entidades, a fim de melhorar e agilizar a entrega dos mesmos.

Promoção da Alimentação Saudável no Ambiente Escolar

A promoção da Alimentação Saudável no ambiente Escolar se dá principalmente

no incentivo a alimentação saudável, através do cardápio adequado, balanceado

e saudável que visa à promoção e a proteção da saúde através da prática de

bons hábitos alimentares desde a infância, bem como através da educação

nutricional realizadas e incentivada pelos professores nas salas de aula, por

meio de atividades extracurriculares, é realizada palestras educativas semestral

e formação/capacitação continuada para as Merendeiras da Rede Municipal de

Ensino.

Figura 16. Escola Municipal Carlos Drumond de Andrade

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6. ASPECTOS DE SAÚDE

Saúde

A União é o principal financiador da saúde pública no país. Historicamente,

metade dos gastos é feita pelo governo federal, a outra metade fica por conta

dos estados e municípios. A União formula políticas nacionais, mas a

implementação é feita por seus parceiros (estados, municípios, ONGs e iniciativa

privada).

O município é o principal responsável pela saúde pública de sua população. A

partir do Pacto pela Saúde, assinado em 2006, o gestor municipal passa a

assumir imediata ou paulatinamente a plenitude da gestão das ações e serviços

de saúde oferecidos em seu território.

Quando o município não possui todos os serviços de saúde, ele pactua com as

demais cidades de sua região a forma de atendimento integral à saúde de sua

população. Esse pacto também deve passar pela negociação com o gestor

estadual.

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Esperança de Vida ao Nascer

Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento,

considerando o nível e estrutura de mortalidade por idade observados naquela

população.

Para o cálculo da esperança de vida ao nascer leva-se em consideração não

apenas os riscos de morte na primeira idade, mortalidade infantil, mas para todo

o histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos

indivíduos, a esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as

dimensões humanas no índice de desenvolvimento, qual seja, direito a uma vida

longa e saudável. Isso porque, em cada um dos grupos etários os indivíduos

estão sujeitos a diferentes riscos de mortalidade, estabelecendo distintas causas

principais de mortalidade.

Fonte: PNUD.

Gráfico 21. Esperança de Vida ao Nascer

Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia

Estima a proporção da população infantil, menor de 1 ano, imunizada de acordo

com o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunização

(PNI).

Devem ser considerados os seguintes tipos de vacinas e respectivo esquema,

de acordo com o período de análise:

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- Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções

pela bactéria haemophilus influenzae tipo b), 3 doses em menores de 1 ano;

- Poliomielite oral, 3 doses em menores de 1 ano;

- Tuberculose – BCG, 1 dose em menores de 1 ano;

- Hepatite B, 3 doses em menores de 1 ano.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 22. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia (%)

Taxa de mortalidade geral

Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral,

em determinado período.

Taxa de Mortalidade Geral = (Óbitos Gerais / População) x 1000

Fonte: IBGE / DATASUS.

Gráfico 23. Taxa de Mortalidade geral – 2015

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Taxa de mortalidade em menores de 1 ano.

A mensuração é feita pela taxa ou coeficiente de mortalidade infantil, que

relaciona o número de mortes infantis, por mil nascidos vivos, na população

residente em determinado espaço geográfico no período considerado.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 24. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade – 2013

Taxa de mortalidade em menores de 5 anos de idade

Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na

população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 25. Taxa de óbitos menores de 5 anos de idade - 2015

Taxa de Mortalidade Materna

Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos,

em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fórmula: (n.º de óbitos de mulheres residentes, por causas ligadas a gravidez,

parto e puerpério / n.º de nascidos vivos de mães residentes) x 100.000

Fonte: DATASUS.

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Gráfico 26. Taxa de mortalidade materna - 2015

Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento

pré-natal

O número de gestantes é estimado pelo número de nascidos vivos. O indicador

utilizado corresponde ao porcentual de gestantes com mais de sete consultas de

acompanhamento pré-natal, em relação ao total de gestantes, na população

residente em determinado espaço geográfico, no período considerado.

Fonte: DATASUS

Gráfico 27. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de pré-natal -

2015

Dengue - Número de Agentes de Controle de Endemias

As Diretrizes Nacionais do Ministério da Saúde para Prevenção e Controle de

Epidemias de Dengue preconizam como ideal a disponibilidade de um agente

para cada 800 a 1.000 imóveis, correspondendo a um rendimento diário de 20 a

25 imóveis/dia.

Os municípios são categorizados em dois estratos, em função da presença ou

não do vetor Aedes aegypti ou Aedes albopictus.

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• Municípios infestados - aqueles com disseminação e manutenção do vetor nos

domicílios.

• Municípios não infestados, aqueles em que não foi detectada a presença

disseminada do vetor nos domicílios ou, nos municípios anteriormente

infestados, que permanecerem 12 meses consecutivos sem a presença do vetor,

de acordo com os resultados do levantamento de índice bimestral ou do

monitoramento por intermédio de armadilha, conforme normas técnicas.

No estado do Paraná, se o município estiver caracterizado como infestado, é

necessário um Agente de Controle de Endemias para cada 800 imóveis. Caso o

município esteja caracterizado como não infestado, torna-se necessário um

Agente de Controle de Endemias para cada 1600 imóveis.

Fonte: CAOP de Proteção à Saúde Pública.

Gráfico 28. Número de Agentes de Controle de Endemias

Dengue

DSA - Dengue com Sinais de Alarme / DG - Dengue Grave

Para acessar o Boletim da Dengue completo acesse:

http://www.dengue.pr.gov.br

Fonte: SVS / SESA.

Gráfico 29. Casos notificados/confirmados

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Chikungunya e Zika Vírus

Informe técnico 43 - Período 2016/2017 - Semana 31/2016 a 24/2017.

Atualizado em 20/06/2017 às 17h20.

Para acessar o Boletim da Dengue completo acesse:

http://www.dengue.pr.gov.br

Fonte: SVS / SESA.

Gráfico 30. Casos notificados/confirmados

Vigilância em saúde

A função da vigilância em saúde é atuação voltada a eliminar, diminuir, controlar

ou prevenir doenças, agravos e riscos à saúde, bem como a intervenção nos

problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação

de bens e da prestação de ser viços de interesse à saúde

Atenção Primária à Saúde

Tem o por função analisar a organização e o funcionamento dos aspectos

ligados ao acesso às ações e serviços de saúde, à estratégia de saúde da

família e a qualidade e humanização do atendimento.

Assistência Ambulatorial Especializada

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Visa analisar a organização e o funcionamento dos aspectos da saúde, com

destaque para a oferta e demanda de serviços, incorporação tecnológica,

articulação e fluxo entre os diferentes níveis assistenciais, a resolubilidade e os

mecanismos de regulação

Assistência às urgências e emergências

Tem por objetivo analisar a organização e o funcionamento com ênfase na

estrutura física e tecnológica, atendimento pré-hospitalar, qualificação da equipe

profissional, disponibilidade de Transportes para transferência de pacientes,

unidades de pronto atendimento não hospitalares e estruturação dos

mecanismos de regulação

Assistência Farmacêutica

Tem por função analisar a organização e a prestação desta assistência,

compreendendo desde o acesso ao elenco básico e o fornecimento dos

medicamentos excepcionais, até o financiamento

Gestão em Saúde

Compreende o planejamento, a descentralização/regionalização, o

financiamento, a participação social, a gestão do trabalho e da educação em

saúde, a infraestrutura e a informação em saúde.

Figura 17. Programa Saúde Bucal - Secretaria da Saúde parceria com a

Secretaria da Educação

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7. ASPECTOS SOCIAIS

Assistência Social

A Assistência Social é uma política pública; um direito de todo cidadão que dela

necessitar. Ela está organizada por meio do Sistema Único de Assistência Social

(Suas), presente em todo o Brasil. Seu objetivo é garantir a proteção social aos

cidadãos, ou seja, apoio a indivíduos, famílias e à comunidade no enfrentamento

de suas dificuldades, por meio de serviços, benefícios, programas e projetos.

Sistema Único de Assistência Social – Suas

O Suas organiza a oferta da assistência social em todo o Brasil, promovendo

bem-estar e proteção social a famílias, crianças, adolescentes e jovens, pessoas

com deficiência, idosos – enfim, a todos que dela necessitarem.

Caracterização demográfica da extrema pobreza

Conforme dados do Censo IBGE 2010, a população total do município era de

8.695 residentes, dos quais 200 encontravam-se em situação de extrema

pobreza, ou seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isto

significa que 2,3% da população municipal vivia nesta situação. Do total de

extremamente pobres, 101 (50,5%) viviam no meio rural e 99 (49,5%) no meio

urbano. O Censo também revelou que no município havia 10 crianças na

extrema pobreza na faixa de 0 a 3 anos e 10 na faixa entre 4 e 5 anos. O grupo

de 6 a 14 anos, por sua vez, totalizou 29 indivíduos na extrema pobreza,

enquanto no grupo de 15 a 17 anos havia 16 jovens nessa situação. Foram

registradas 26 pessoas com mais de 65 anos na extrema pobreza. 32,7% dos

extremamente pobres do município têm de zero a 17 anos.

Tabela 7. População em situação de extrema pobreza por faixa etária - 2010

Idade Quantidade

0 a 3 10

4 a 14 10

15 a 17 29

18 a 39 86

40 a 59 22

65 ou mais 26

Total 200 Fonte: SAGI – MDS

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Gráfico 31. Distribuição percentual da população extremamente pobre por faixa

etária-2010

Benefícios Assistenciais

Os Benefícios Assistenciais no âmbito do Sistema Único de Assistência Social –

SUAS são prestados de forma articulada às demais garantias, o que significa um

trabalho continuado com as famílias atendidas, com o objetivo de incluí-las nos

serviços previstos, além de promover a superação das situações de

vulnerabilidade. Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades

direcionadas a públicos específicos: o Benefício de Prestação Continuada – BPC

e os Benefícios Eventuais.

No município são oferecidos auxílio funeral, natalidade e atendimentos em

situações de calamidade ou emergenciais (passagens rodoviárias

intermunicipais e interestaduais, cesta básica, segunda via de documentos

pessoais e materiais de construção, podendo atender crianças e adolescentes.

Cadastro Único

O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações socioeconômicas

das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda mensal de até meio

salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao governo conhecer

as reais condições de vida da população e, a partir dessas informações,

selecionar as famílias para diversos programas sociais.

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No Município, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em agosto de 2017

era de 1.109 dentre as quais:

- Numero Famílias PBF – 230

- Proporção de Família em situação de extrema pobreza (inferior a R$ 85,00 per

capita mensais) – 159

- Proporção de Família em situação de extrema pobreza (R$ 85,00 a R$ 170,00)

– 154

- Proporção de Família renda per capita de ½ salário mínimo – 430

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência condicionada

de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no

Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de setembro de 2017, 230 famílias,

representando uma cobertura de 47,5 % da estimativa de famílias pobres no

município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 141,67 e o

valor total transferido pelo governo federal em benefícios às famílias atendidas

alcançou R$ 32.585,00 no mês.

RESUMO (Gerado em 23/09/2017)

% da população beneficiada pelo PBF: 6,52% aproximadamente

Gestão das condicionalidades

Perfil Educação:

Total de crianças e jovens de 6 a 17 anos do PBF no município: 261

crianças/jovens

Crianças e jovens de 6 a 17 anos acompanhados: 241 crianças/jovens

Taxa de Acompanhamento de Frequência Escolar (TAFE): 92,34%

Média nacional TAFE: 92,57%

Perfil Saúde:

Total de famílias com perfil saúde no município: 177 famílias

Famílias acompanhadas: 130 famílias

Taxa de Acompanhamento de Agenda de Saúde (TAAS): 73,45%

Média nacional TAAS: 78,25%

Gestão de cadastros

Famílias com renda até ½ salário mínimo no município: 743 famílias

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Famílias com renda até ½ salário mínimo com o cadastro atualizada: 486

famílias

Taxa de Atualização Cadastral (TAC): 65,41%

Média nacional TAC: 70,26%

Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada - BPC

O BPC é um benefício da Política de Assistência Social, que integra a Proteção

Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e para

acessá-lo não é necessário ter contribuído com a Previdência Social. É um

benefício individual, não vitalício e intransferível, que assegura a transferência

mensal de 1 (um) salário mínimo ao idoso, com 65 (sessenta e cinco) anos ou

mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de

longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em

interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e

efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Em

ambos os casos, devem comprovar não possuir meios de garantir o próprio

sustento nem, tê-lo provido por sua família. A renda mensal familiar per capita

deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente.

O acesso aos Benefícios é um direito do cidadão. Deve ser concedido primando-

se pelo respeito à dignidade dos indivíduos que deles necessitem. Todo o

recurso financeiro do BPC provém do orçamento da Seguridade Social que é

repassado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A prestação e o

financiamento dos Benefícios Eventuais estão na esfera de competência dos

municípios, com responsabilidade de cofinanciamento pelos estados.

No caso do BPC, os usuários do município de Pérola são acolhidos no CRAS e

encaminhados a Agência do INSS de Umuarama. Os Benefícios totalizam em

setembro/2017) 166 deficientes e 57 idosos.

Tanto o BPC quanto os Benefícios Eventuais precedem de avaliação e

encaminhamento do Assistente Social.

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Programa Família Paranaense

Consiste em um Programa estratégico que tem como atribuição, articular as

políticas públicas de várias áreas do Governo, visando o desenvolvimento, o

protagonismo e a promoção social das famílias que vivem em maior situação de

vulnerabilidade e risco no Paraná. Objetiva estabelecer uma rede integrada de

proteção às famílias através da oferta de um conjunto de ações intersetoriais

planejadas de acordo com a necessidade de cada família e das especificidades

do território onde ela reside.

Seu público alvo são as famílias residentes no Paraná em maior situação de

vulnerabilidade e risco. O IPARDES em conjunto com a SEDS desenvolveu um

índice sintético, chamado Índice de Vulnerabilidades das Famílias (IVF/PR), para

medir essa vulnerabilidade e conseguir elencar as famílias prioritárias ao

Programa.

Os atendimentos realizados no âmbito da rede sócio assistencial também são

importantes elementos para o diagnóstico do perfil social do seu município.

No total o município conta com: 01(um) Centro de Referência da Assistência

Social - CRAS, 01 (um) espaço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

para crianças e adolescentes de 07 a 17 anos, além da parte administrativa que

realiza os atendimentos da proteção social especial por conta da inexistência do

Centro de Referência da Assistência Social - CREAS.

Além disso, a Secretaria Municipal de Assistência Social responde pela gestão

dos benefícios socioassistenciais e concessão e orientação às famílias através

do Centro de Referência da Assistência Social - CRAS

8. ASPECTOS HABITACIONAIS

Habitação e urbanismo

O direito a cidades sustentáveis é entendido, de acordo com a política nacional

de desenvolvimento urbano - Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) - como o

direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura

urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as

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presentes e futuras gerações. Dessa forma a infraestrutura urbana básica,

constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais,

iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável,

energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação, são elementos

essenciais para a qualidade de vida nas cidades e à garantia da moradia digna,

contribuindo para a promoção da saúde e do bem-estar dos cidadãos.

Os indicadores da generalidade do atendimento desses equipamentos de

infraestrutura são uma importante ferramenta para a compreensão das principais

demandas municipais, no tocante a serviços essenciais, e para o aprimoramento

da gestão e do planejamento municipal.

Precariedade habitacional

Levantamento realizado por meio da Pesquisa das Necessidades Habitacionais,

que abrangeu os 399 municípios do Paraná, sendo que 376 municípios

forneceram as informações para compor o Banco de Dados.

Fonte: Plano de Habitação de Interesse Social do Paraná – PEHIS PR – 2010

O município aderiu ao Programa Nacional de Habitação Rural, PNHR, e foram construídas 18 moradias Rurais atendendo 18 famílias.

Abastecimento de Água

Unidades residenciais atendidas.

Fonte: IPARDES.

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Gráfico 32. Abastecimento de Água – unidades residenciais atendidas

Atendimento de Esgoto

Unidades residenciais atendidas.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 33. Atendimento de esgoto – unidades residenciais atendidas

Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos

Fonte: SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento / Ministério

das Cidades

Gráfico 34. Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos950

Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos

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Percentual de domicílios, segundo forma de coleta de resíduos sólidos.

Fonte: IBGE – Resultados Preliminares CENSO 2010

Gráfico 35. Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos

Balanço Hídrico

Apresenta a relação entre a disponibilidade e a demanda hídrica superficial na

bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 36. Disponibilidade Hídrica utilizada -2009

Energia Gerada

Quantidade de energia gerada, em quilowatt, na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 37. Energia Gerada

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Uso de Agrotóxico

Quantidade de agrotóxico utilizado, em quilograma, na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná

Gráfico 38. Uso de Agrotóxico

Carga de Poluição Orgânica (DBO) remanescente A quantidade de DBO (demanda bioquímica por oxigênio) remanescente é um

indicador que demonstra a salubridade do sistema hídrico através da quantidade

de matéria orgânica que volta para a bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 39. Carga de Poluição Orgânica (DBO) remanescente

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Efluentes

Apresenta a relação entre efluentes gerados e tratados na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 40. Efluentes 2009

Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação

Expressa a dimensão e distribuição dos espaços territoriais que estão

legalmente protegidos dentro das bacias hidrográficas.

As unidades de conservação de Proteção Integral incluem Parques, Reservas

Biológicas, Estação Ecológica, Monumento Natural e Refúgio Silvestre.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 41. Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação - 2012

Florestas Plantadas

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Expressa a área de florestas plantadas, com eucaliptos e pínus, por bacia

hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 42. Florestas Plantadas

9. ASPECTOS AGROPECUÁRIOS E AGRÍCOLAS

Programas da Agricultura em Curso:

Programa de Assistência Técnica Continuada a Produtores de Leite –

PROATEC Balde Cheio

Quantidade de produtores assistidos: 30

Programa de inseminação Artificial para produção de bezerros leiteiros: Total

50 Produtores.

Programa Aquisição de Alimentos – PAA/20017.

Números de Fornecedores: 15

Números de Fornecedoras: 13

Programa Nacional da Alimentação Escolar PNAE/20017.

Números de Fornecedores: 10

Números de Fornecedoras: 12

Programa da Agricultura Orgânica, declarados - OCS:

Total de: 03 homens

Total de: 04 mulheres

Tabela 8. Números de agricultores da agricultura familiar (2006)

Categoria de Público Números

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Agricultor Familiar (participam do PIB com 30% do

valor da produção agropecuária municipal) 994

Jovens Rurais com Daps 11

Mulheres Rurais com Daps 75

Daps Ativas 274

Daps Inativas: 333

Feirantes – mulher artesã 23

Fonte: OCADECTO

Tabela 9. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades

econômicas - 2006

Atividades Econômicas Estabelecimentos Área (ha)

Lavoura temporária 506 25.265

Horticultura e floricultura 6 47

Lavoura permanente 62 2.963

Pecuária e criação de outros animais 582 23.134

Produção florestal de florestas plantadas 2 x

Total 1.158 51.452

FONTE: IBGE - Censo Agropecuário NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

Tabela 10. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do

produtor - 2006

Condição do Produtor Estabelecimentos Área (ha)

Proprietário 1.020 46.528

Assentado sem titulação definitiva 1 x

Arrendatário 53 4.004

Parceiro 17 528

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Ocupante 33 150

Produtor sem área 34

Total 1.158 51.452

FONTE: IBGE - Censo Agropecuário NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012

Tabela 11. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção

agrícola por tipo de cultura temporária – 2015

Cultura Temporária Área colhida (ha) Produção (t/há) Rendimento médio

Abacaxi (mil frutos) 1 24 24.000

Algodão herbáceo (em

caroço

50 100 2.000,00

Amendoim (casca) 10 18 2.000

Arroz (em casca) 30 10 1.000

Cana-de-açúcar 12.000 780.000 65.000

Feijão (em grão) 3 9 1.000

Mandioca 4.800 134.400 28.000

Milho (em grão) 2.015 7.060 3.504

Soja (em grão) 11.000 32.670 2.970

Trigo (em grão) 240 216 1.800

Triticale (em grão) 30 12 1.000

FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal - 2016. Rio de Janeiro: IBGE, 2017 NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) temporária não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016.

Tabela 12. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção

agrícola por tipo de cultura permanente – 2016

Cultura Permanente Área colhida (ha) Produção (t/há) Rendimento Médio

(kg/ha)

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Banana 1 24 24.000

Café (em grão) 53 452 1.321

Uva 3 39 13.000

FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal - 2016. Rio de Janeiro: IBGE, 2017 NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) permanente não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016.

Tabela 13. Efetivo de Pecuária e Aves – 2015

Efetivos Número Efetivos Número

Rebanhos de bovinos 40.841 Rebanho de ovinos 1.339

Rebanho de equinos 1.570 Rebanho de bubalinos -

Galináceos – total 793.400 Rebanho de caprinos 90

Galinhas (1) 3.900 Rebanho de vacas ordenadas 13.000

Rebanho de suínos –

total

1.675

Matrizes de suínos (1) 200

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal NOTA: O efetivo tem como data de referência o dia 31 de dezembro do ano em questão. Os municípios sem informação para pelo menos um efetivo de rebanho não aparecem nas listas. Os efetivos dos rebanhos de asininos, muares e coelhos deixam de ser pesquisados, em razão da pouca importância econômica. A série histórica destes efetivos encerra-se com os dados de 2012. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016. (1) A partir de 2013 passa-se a pesquisar as galinhas fêmeas em produção de ovos, independente do destino da produção (consumo, industrialização ou incubação) e as matrizes de suínos.

Tabela 14. Produção de Origem Animal – 2015

Produtos Valor (R$ 1.000,00) Produção Unidade

Casulos do bicho-da-seda 725 44.466 kg

Leite 11.730 11.500 mil l

Mel de abelha 15 1.200 kg

Ovos de galinha 46 24 mil dz

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto de origem animal não aparecem na lista. Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016.

Programa de transferência de Tecnologia (Balde Cheio).

O município conta com 30 famílias fazendo parte do programa

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Programa da Agricultura Orgânica

Na produção orgânica conta-se com 7 famílias que desenvolvem vários produtos

da agricultura famílias com base agroecológica.

A Secretaria de Agricultura, conta com os segmentos abaixo, visando

fortalecer o produtor rural.

Serviço de Inspeção Municipal – SIM/POA;

Sindicato Patronal: os avanços foram os 350 cursos promovidos pela entidade,

qualificando profissionais de forma a melhorar a qualidade de vida. O principal

problema enfrentado pela instituição é a falta de participantes.

Conselho Municipal De Desenvolvimento Rural Sustentável Solidário

CMDRSS

Instituição do CMDRSS; 2006-Oficina de avaliação e novação de diretrizes

2010- 1° Conferencia Municipal de Desenvolvimento Rural e da Agricultura;

2012- Criação do Grupo SIM-POA; 2014- 1°- Fórum de Novação do CMDRSS,

alteração do Regimento Interno; 2015- 1° Conferencia Municipal de assistência

técnica e extensão rural- ATR; 2016- 2° Fórum de novação do CMDRSS/

encaminhamento de diretriz; 2016- Criação da Câmara Especifica de Gestão do

Fundo de Apoio Agropecuário.

Tabela 15. Ações do CMDRSS na Política Pública da Agricultura Familiar.

06/04/2014 Fórum de novação do CMDRSS;

25/09/2014 Discussão sobre estruturação da política operacional;

13/10/2014 Encaminhamento Processo de validação de DAP, a FETAEP;

13/04/2015 Carta de transferência lotes/moradias Vila Rural Gralha Azul;

24/04/2015 Declaração/ SICONV/ apoio a projetos de escavadeira

hidráulica;

08/05/2015 Despacho ao EMATER- informação sobre os gestores do

CMDRSS;

22/05/2015 Declaração de apoio a projeto agropecuário;

02/06/2015 Carta de transferência de lotes (moradia Vila Rural Gralha Azul);

25/06/2015 Indicação de membros conferencia ATR, Umuarama - PR.

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22/07/2015 Carta de transferência moradia/ lote Vila Rural Gralha Azul.

02/10/2015 Reunião para definir agente emissor de DAP;

05/10/2015 Reunião de trabalho/ eleição e posse do presidente do

CMDRSS, Ata n° 01/2016;

06/04/2016 Validação de DAP, Ata n° 02/2016;

06/05/2016 Transferência de Lotes/ moradia Vila Rural Gralha Azul, Ata n°

03/2016;

13/05/2016 Transferência Lote Vila Rural Gralha Azul, Ata n° 04/2016.

20/06/2016 Transferência Lote/ Moradia Vila Rural Gralha Azul;

regularidade de DAP, Ata n° 05/2016;

03/08/2016

Transferência de lote/ moradias, Vila Rural Sol Nascente,

Planejamento do evento de novação do CMDRSS, ATA n°

06/2016;

30/08/2016

Apreciação e conceituação da veridicidade de Declaração de

Aptidão ao PRONAF- DAP;

23/09/2016

Instrumentais do Fórum de Novação do CMDRSS/ ATA n°

07/2016. (Resolução n° 1/2016, Regulamento Interno do Fórum

de Novação).

Figura 18. Reunião de trabalho do CMDRSS

CONSEA – Conselho Municipal De Segurança Municipal e Nutricional

CONSEA

Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, órgão de

assessoramento imediato ao Prefeito de Tuneiras do Oeste- PR, integra ao

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Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional- SISAN, Lei n° 11.346

de 15 de setembro de 2016. Entre as principais competências do CONSEA,

consta: Mobilizar e apoiar entidades da sociedade civil na discussão e na

implantação de ações públicas de Segurança Alimentar e Nutricional-SAN.

O CONSEA, foi instituído em 2003- Lei n° 0187 e criação dos Componentes

municipais do SISAN - Lei n°099/05-2015.

Figura 19. Reunião da CAISAN.

Instrumentais da Política de Segurança Alimentar Nutricional- PLAMSAN.

1° Conferencia Municipal de SAN- 2011, decreto n° 022/2011/PMTO;

2° Conferencia Municipal de SAN, decreto n° 142/2015;

1° Fórum para composição do CONSEA, 2013;

Regulamentação do CONSEA, Lei n° 101/2015;

Criação da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional- CAISAN,

Decreto do Executivo Municipal n° 144 de 2015;

Resolução n° 01/08-2015- Criação da Câmara Intersetorial de Segurar Alimentar

Nutricional- CAISAN;

Resolução n° 02/09-2015- Publicidade do Regimento CONSEA;

Resolução n° 03/09-2015- Criação da Coordenadoria de Segurança Alimentar e

Nutricional- CORDESAN/ CONSEA.

Tabela 16. Ações de Segurança Alimentar Nutricional- SAN.

Data Evento

23/02/2014 Oficina de planejamento PAA.

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14/10/2014 Manifestação de interesse em aderir ao SISPAA (Doação

simultânea).

10/02/2015 Reunião sobre SISPAA (Escritório Regional de Cianorte-

SETS).

24/02/2015 Encaminhamento ao Governador Carlos Alberto Richa.

09/04/2015 Assembleia ordinária OCADECTO

27/04/2015 Fórum de apresentação do Plano operacional SISPAA.

12/06/2015 Planejamento da 2° Conferencia Segurança Alimentar

Nutricional.

18/08/2015 Aprovação do Regimento Interno CONSEA.

19/08/2015 Fórum de avaliação da câmara Temática.

09/09/2015 Termo de compromisso de elaboração do PLAMSAN.

15/09/2015 Medida de retomada do PNAE.

21/09/2015 Encaminhamento do MAPA SAN.

05/10/2015 Planejamento de PNAE.

14/10/2015 Reunião de Trabalho.

20/10/2015 Solicitação de senha de identificação do gestor SISPAA.

29/10/2015 Assinatura do Contrato de Aquisição e venda PNAE.

16/11/2015 Inclusão de Assinatura do Plano Operacional SISPAA.

15/07/2016 Alteração do quadro de gestores do SISPAA

15/07/2016 Voto CONSEA, a favorável a Adesão ao SISAN.

19/07/2016 Aprovação do Termo de Adesão, ao Sistema Nacional de

Segurança Alimentar Nutricional.

03/09/2016 Viagem técnica Município de Nova Aurora.

03/10/2016 Adesão ao SISAN.

17/10/2016 Inclusão de recursos na lei de diretrizes orçamentárias – LDO.

22/11/2016 Viagem Técnica Maringá (Paraná Agroecológico).

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

É uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e responsável

pela administração das unidades federais de conservação da natureza – como

os parques nacionais, reservas biológicas, reservas extrativistas, etc.

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Em Tuneiras do Oeste, o ICMBio administra a Reserva Biológica das Perobas, a

maior floresta das regiões norte e noroeste do Paraná. A Reserva tem especial

importância para a conservação de recursos naturais de Tuneiras do Oeste, por

ocupar quase 10% da área do município. Ela protege mananciais da bacia do rio

Mouro, afluente do rio Goioerê. Mantém espécies que são inimigos naturais de

pragas agrícolas. Conserva o solo em seu território, evitando processos erosivos

e o assoreamento de rios, bem como favorecendo a recarga de aquíferos

subterrâneos.

A Reserva também tem importância social e econômica, favorecendo a

produção de conhecimento científico e gerando a partir de 2018 recursos de

ICMS Ecológico para investimento pelo município em serviços públicos..

OCADECTO – Organização Central das Associações de Desenvolvimento

Comunitário de Tuneiras do Oeste.

É uma ONG instituída no município desde 2001, seu objetivo é trabalhar com

formação de grupos e associações rurais, beneficiando-as com iniciativas que

proporcionam geração de renda as famílias agregadas com procedimento de

planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das atividades por eles

ou elas desenvolvidas.

A figura abaixo refere-se a leitura e aprovação do Estatuto Social da

OCADECTO, seguido com eleição do presidente Maria da Conceição Santos

com assessoria de Edir Oliveira dos Santos neste ato secretário municipal da

agricultura e meio ambiente; Dr. Elias Francisco Silvério (Especialista em

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Agronomia e Direitos), na presença de Agricultores familiares, representantes de

07 associações dos bairros e Distritos.

Sócios Fundadores da OCADECTO

Maria da Conceição Santos, Marcos Roberto de Lima, José Donizeti Romerio

(em memória), Reinaldo Pereira de Brito, José Loiola Neto, José Carlos da Silva,

Valdir de Andrade, Edson Hélio Gimenes, Valdeci Alves Moreira, Adelino

Almeida da Silva, Gervaso dos Santos, Osvaldo Mazoti, Maria Helena V. Mazoti,

Eurides Gimenes (em memória), Vergílio Val, José de Lima, João Batista dos

Santos, Paulo Rodrigues Santos, Laércio Santos Mira, João Claudino dos

Santos, Orlando Rivelino Espicigo, Cleusa Alves de Oliveira, Cleidi Alves

Moreira, Ézio Marques Ferreira, Maria José Marcelino, Edir Oliveira dos Santos,

Antônio Donato Carvalho, Sebastião da Cruz (em memória)

Figura 20. Eleição da OCADECTO

Diretoria da OCADECTO ano 2017

Maria da Conceição Santos, Presidente. Vando Rafael Carvalho da Cruz, Vice-

Presidente. Fátima Daniela de Souza, Tesoureira. Cleuza Alves de Oliveira,

Secretario (a) Geral. Celso Brito Gondim, Fiscal. Manoel Sebastião da Silva,

Fiscal. Adelorice Freitas Martins, Fiscal. Rodrigo Guarnieri Greatti, Fiscal. Maria

Jose Marcelino, Fiscal. José Loiola Neto, Fiscal.

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Figura 21. Transferência de competência operacional do Programa Aquisição de

Alimento – PAA- OCADECTO/ Prefeitura

Figura 22. Reunião de Trabalho OCADECTO.

Figura 23. Cursos profissionalizantes ou de qualificação profissional - Curso

sobre o Cadastro ambiental CAR – OCADECTO, Prefeitura, SENAR, UFPR,

ICMBio/REBIO das Perobas

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Figura 24. Seminário de Tecnologia em Alimento - OCADECTO, Prefeitura,

SEBRAE, UEM

Planejamento de vendas nos programas sociais PNAE e PAA

Figura 25. OCADECTO, Secretarias Municipais: Educação, Saúde e Agricultura

e diretores das escolas municipais e estaduais

Figura 26. Conselho Municipal de desenvolvimento rural sustentável solidário

CMDRSS, cria comissão específica para gestão do Fundo de apoio.

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Figura 27. Agricultores familiares de Tuneiras do Oeste presente no Paraná

agroecológico, Maringá - PR.

Figura 28. Encontro de agricultores orgânicos de Tuneiras do Oeste - OCADECTO, Prefeitura e Secretarias: Saúde e Agricultura

Figura 29. Reunião do grupo OCADECTO

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Figura 30. Participação em oficina de assessoria de execução do PNAE.

Realizada por: Centro colaboradores em alimentação e nutrição escolar –

CECANI

Figura 31. Projeto Agrinho - OCADECTO e Escola Municipal Prof.ª Maria José

da Silva

Figura 32. Feira Mulher Artesã - Barraca do Produtor

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Figura 33. Produção de composto orgânico

Cursos sobre produção de composto orgânico OCADECTO, Prefeitura e

EMATER

Figura 34. Produtores orgânicos- Fazenda Coqueiral.

Figura 35. Mini pomar – Chácara Moreira - Produtores: Manoel e Conceição.

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Figura 36. Legumes, verduras e hortaliças _ Chácara Lima Produtora: Ailda Dias

Freitas.

Figura 37. Verduras, legumes e hortaliças –Fazenda Coqueiral Produtores:

Sebastião e Adelorice.

Figura 38. Verduras e hortaliças – Vila Rural Gralha Azul - Produtores: Antônio

Alves Martins e Natalina Eliziario.

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Figura 39. Legumes, verduras e hortaliças Produtores: Antônio Sergio da Cruz,

Elizabeth e Sergio Eduardo.

Figura 40. Verduras, Legumes e hortaliças – Sitio Santo Antônio – Santo Amaro.

Produtor: João e Maria Aparecida de Oliveira

Figura 41. Atividades em conversão

Hortaliças – Sitio São Zefirino - Produtores: Zeferino Augusto e Maria Zeferino

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Figura 42. Hortaliças – Sitio Ipanema. Produtores: Rodrigo e Marlice

Figura 43. Verduras, legumes e hortaliças – Chácara São José – Marabá -

Distrito de Tuneiras do Oeste. Produtores: Manoel e Edna Maciesk

Figura 44. Verduras e legumes – Rua da Chácara – Distrito de Tuneiras do

Oeste. - Produtores: Francisco Pereira e Ana.

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Figura 45. Legumes e hortaliças – Produtores: Cleverson e Edilaine.

Figura 46. Verduras, legumes e hortaliças – Sitio São Benedito. Produtores:

Cleusa Alves de Oliveira e Terezinha Alves de Oliveira.

Agroindústria Familiar Rural.

Atualmente existem 5 estabelecimentos em funcionamento e 7 em construção

Figura 47. Agroindústria - Terceira regional de saúde em visita à agroindústria

familiar, Manuel é Edna, Marabá, Tuneiras do Oeste- PR.

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Figura 48. Processamento de panifícios – Chácara Alto Alegre - Produtores –

Sergio e Genessi Bezerra

Figura 49. Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores:

Cícero Bezerra e Juvelina.

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Figura 50. Processamento de derivados de milho – Sitio São José – Marabá

Distrito de Tuneiras do Oeste. - Produtores: Manoel da Silva e Edna Maciesk

Figura 51. Processamento de derivados da cana de açúcar – Sitio São José –

Aparecida do Oeste – Distrito de Tuneiras do Oeste. - Produtores: Antonio

Sergio da Cruz, Elizabete, Sergio Eduardo e Aparecida Rosa da Cruz.

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Figura 52. Processamento de panificados – Sitio Ipanema. - Rodrigo e Marlice.

Figura 53. Bolachas, biscoitos e doces – Sitio São Benedito. - Produtores:

Cleusa Alves de Oliveira e Terezinha Alves de Oliveira, Gilmara Aparecida.

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Figura 54. Mercado Institucional:

Barraca do Produtor – Feira da Agricultura Familiar > Rua Cianorte s/n. Centro.

23 Feirantes

Demonstrativo de vendas da Barraca do produtor (a) / COMSOL “A”- Feira.

Período Setembro de 2014 a agosto de 2016.

Tabela 17. Vendas da Barraca do produtor – 2014 - 2016

N° Produto /inatura Unidade Soma Total

01 Repolho Kg 635

02 Couve Manteiga Mç 1.260

03 Almeirão Pão de açúcar Mç 1008

04 Salsinha Comum Mç 604,8

05 Banana Prata Kg 870

06 Beterraba Kg 192

07 Brócolis Kg 384

08 Alface lisa/ crespa Un 1.512

09 Cebolinha Mç 1.407

10 Abobrinha verde Kg 840

11 Mandioca descascada Kg 1.814.4

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12 Batata doce Kg 384

13 Tomate cereja Kg 288

14 Cenoura Kg 760

Tabela 18. Característica dos produtos comercializados na feira.

N° Produto Processado Unidade Soma Total

01 Pão Caseiro Kg 21.024

02 Lanche natural Kg 2.688

03 Pão integral Kg 768

04 Mini pão Pacote 600 gr. 480

05 Doce Kg 1.728

06 Pão de mel Kg 1.440

07 Salgado Pacote 600 gr. 19.200

08 Café Kg 3.840

09 Colorau Pote 500 gr. 672

10 Bolo Bandeja 500 gr. 1.728

11 Bolacha caseira Pacote 300 gr. 1.920

12 Biscoito polvilho 300 Gr. 3.840

13 Torta salgada Bandeja de 500 gr. 960

14 Tapioca Un 21.288

N° Produto /inatura Unidade Soma Total

01 Repolho Kg 635

02 Couve Manteiga Mç 1.260

03 Almeirão Pão de açúcar Mç 1008

04 Salsinha Comum Mç 604,8

05 Banana Prata Kg 870

06 Beterraba Kg 192

07 Brócolis Kg 384

08 Alface lisa/ crespa Un 1.512

09 Cebolinha Mç 1.407

10 Abobrinha verde Kg 840

11 Mandioca descascada Kg 1.814.4

12 Batata doce Kg 384

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13 Tomate cereja Kg 288

14 Cenoura Kg 760

Programa Nacional da Alimentação Escolar: PNAE

Figura 55. Reunião com agricultores familiares e Diretores das escolas,

planejamento de vendas nos programa social.

Figura 56. Agricultores Familiar fornecedores;

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Figura 57. Instrução sobre procedimentos operacionais do SISTEMA do Programa

de Aquisição de Alimentos.

Figura 58. Grupo OCADECTO participa do treinamento sobre o programa

nacional da alimentação escolar- PNAE, ministrado pela nutricionista

Cristina/centros de colaboradores em alimentação e nutrição-CECANE- PR.

Tabela 19. Programa Aquisição de Alimento Direto da Agricultura Familiar. PAA.

Ano

N° de produtor

fornecedor.

Valor do Projeto

N° de entidade

beneficiaria

N° de beneficiários

consumidores.

2006 32 64.952,27 10 2.752

2007 28 51.916,90 10 2.454

2009 28 62.295,70 12 2.548

2010 33 80.768,49 14 2.648

2011 29 50.163,23 16 3.030

2012 20 80.015,63 16 3.121

2013 34 81.241,71 16 3.135

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Tabela 20. Estimativa do Total de alimentos vendidos no PAA, e que foram

doados simultaneamente para as entidades sociais.

Produto processados Unidade de medida Quantidade

Compotas doces Kg 413

Polpas de Fruta Kg 8.960

Mel de abelha Kg 680

Panificados Kg 8.922

Derivados de cana-de-açúcar Kg 3.953

Tempero caseiro Kg 1.079

Derivados do leite (iogurte) Lt 25.780

Farinha de mandioca Kg 450

Produtos inatura Unidade de medida Quantidade

Cheiro verde Mç 5.313

Aipim mandioca descascada Kg 36.320

Feijão de cores Kg 1.046

Frutas variáveis Kg 50.755

Legumes/hortaliças Kg 106.705

Ovo caipira DZ 2.428

Amendoim cru c/ casca Kg 490

Carne bovina Kg 5.181

Tubérculos Kg 13.389

Leite de vaca inatura Kg 29.679

Milho verde sem palha Kg 23.481

Tabela 21. Sistema do Programa Aquisição de Alimento SISPAA

Ano N°

beneficiário

Valor do

Projeto

entidade

Período de entrega

2016>2017 26 26 81.285,12 14 Janeiro a outubro

2017.

2014 45 142.962,23 17 3.372

Total 249 614.318,05 111 23.060

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Figura 59. Programa Aquisição de Alimento – PAA.

Agricultores Familiar Fornecedores.

Tabela 22. Programa Nacional da Alimentação Escolar- PNAE.

Ano N° de produtor

Fornecedor.

N° de entidade

recebedora

Investimento

2013 16 08 31.193,70

2014 09 08 26.431,64

2015 22 08 24.703,35

2016 20 08 21.455,22

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Tabela 23. Estimativas do total de gêneros alimentícios vendidos ao PNAE, e

que foram destinados ao complemento da alimentação escolar.

Produto Unidade medida Quantidade

Banana prata Kg 823

Banana maçã Kg 36

Bolacha caseira Kg 712

Alface crespa Un 2.257

Cenoura Kg 301

Abacate Kg 457

Aipim/mandioca descascada Kg 1.004

Abobora cabotã Kg 200

Pão caseiro Kg 580

Abobrinha verde Kg 1.207

Milho verde sem palha Kg 1.418

Polpa de frutas Kg 804

Acerola Kg 14

Pepino Kg 180

Morango Kg 713

Doce de abobora Kg 373

Salsinha Kg 135

Carne bovina Kg 490

Doce de leite pastoso Kg 50

Repolho Kg 840

Chuchu Kg 300

Derivado do leite (iogurte) Lt 25.780

Melancia Kg 540

Brócolis Kg 150

Almeirão Kg 270

Cebola cabeça Kg 270

Abobora seca Kg 725

Couve manteiga Kg 937

Batata doce Kg 236

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Cebolinha verde Kg 366

Mel de abelha Kg 680

Ovos Dz 197

Temperos frescos Kg 17

Figura 60. Agricultores familiares realizam planos de vendas PAA/PNAE

Figura 61. Semeando verde (Projeto do Agrinho) Secretaria da Educação

parceria com a Usina Santa Teresinha

Tabela 24. PRONAF no município de Tuneiras do Oeste- PR.

Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF

Safra Quantidade de Contratos Valores em R$

1999/2000 274 473.785

2000/2001 149 665.018

2001/2002 154 521.907

2002/2003 144 369.306

2003/2004 172 498.889

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2004/2005 148 910.613

2005/2006 204 1.535.722

2006/2007 187 1.414.619

2007/2008 192 1.8490837

2008/2009 222 3.243.900

2009/2010 162 2.917.335

2010/2011 160 3.062.784

2011/2012 160 3.475.634

2012/2013 198 4.947.407

2013/2014 243 7.353.482

2014/2015 188 5.589.009

IMPACTO SOCIAL

95 % dos agricultores fornecedor aderiram a pratica de diversificação da

produção produzindo frutas, verduras, legumes e hortaliças além das culturas

convencionais (Aipim, milho, e etc.).

11 famílias rurais saíram da estrema pobreza, integrando – se ao grupo de

agricultor fornecedor PNAE/SISPAA. 36,53 % de 52 agricultores fornecedora são

mulheres, estabelecimento do comercio da agricultura familiar ( Barraca do

Produtor- Feira), flexibilização do credito da Agricultura Familiar, ampliação de

frotas e ferramentas agrícolas, impulso na economia local, aumento nas

aberturas de contas bancarias, aumento nas emissões de notas fiscais,

participação da comunidade rural nos conselhos da administração municipal,

expansão do capital social, aumento de emprego no ramo do setor agropecuário,

diversificação da propriedade e mudanças no habito alimentar, integração com o

trabalho regionalizado, e coletivo.

Tabela 25. Evolução do Capital Social das associações rurais

Associação Agricultor (as) familiar (as)

Localidade Ponte Mineira, Bairro Rancharia

Patrimônio Maquinas agrícolas com implementos. Tanques

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resfriadores do leite. Maquinas de benefícios de

cereal.

N° famílias associadas 20

Presidente Joarez Francisco de Souza

Associação Grupo Produtor (as) do Leite.

Localidade Estrada Venda São Paulo.

Patrimônio Tanque resfriador de Leite.

N° famílias associadas 22

Presidente Nelson Bueno

Associação Desenvolvimento comunitário Aparecida do

Oeste.

Localidade Distrito Aparecida do Oeste.

Patrimônio Maquinas agrícolas e implementos, Terreno com

barracão construído.

N° famílias associadas 19

Presidente Jose Carlos da Silva.

Associação Grupo produtor (as) do Leite.

Localidade Bairro São Francisco.

Patrimônio Tanque resfriador de Leite.

N° famílias associadas 3

Presidente José Beti

Associação Grupo produtor (as) do Leite.

Localidade Estrada Ponte Preta

Patrimônio Carreta inciladeira. 20 tanques resfriadores de leite.

Máquina de benefício de cereal.

N° famílias associadas 34

Presidente Ronaldo Pereira Alves

Associação Vila Rural Gralha Azul.

Localidade Rodovia Luiz Vitorino Marques saída para Moreira

Sales

Patrimônio Instalações de abastecimento de água.

N° famílias associadas 47

Presidente Sergio Sanches Clapes.

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139

Associação Agropecuária Tuneirense

Localidade Rodovia Luiz Vitorino - Marques Sitio Florida.

Patrimônio Tanque resfriador de Leite.

N° famílias associadas 13

Presidente Mario José de Araújo.

Associação Produtor (as) agropecuária região 5

Localidade Bairro Lavoura.

Patrimônio Maquina agrícola com implemento.

N° famílias associadas 9

Presidente Iziquiel Alfredo da Silva

Associação Agricultor Familiar - Bairro São Paulino.

Localidade Bairro São Paulino

Patrimônio Tanque resfriador de leite, carreta agrícola,

inciladeira, barracão de festa, instalação de rede de

internet, campo de futebol com alambrado e

iluminação elétrica.

N° famílias associadas 22

Presidente Valmir Alves Moreira.

Associação Desenvolvimento Comunitário

Localidade Distrito Marabá.

Patrimônio Duas maquinas agrícolas equipadas com:

plantadeira de plantio Direto; plantadeira de rama de

mandioca; carreta basculante; carreta inciladeira;

esparramadeira de calcário e esterco;

esparramadeira de adubo, debulhador de milho;

arado 4 discos; concha traseira; niveladora 32

discos; grade rome 16 discos; arado aiveca; grade

rome intermediaria; polverizador 600 litros; lamina

traseira; subsolador 7 pés; roçadeira; subsolador 5

pés; fofiador de mandioca; roçadeira dianteira e um

terreno.

N° famílias associadas 46

Presidente Edson Aparecido da Costa

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140

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141

DESAFIO 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Objetivo Subtema Meta Ações – Relacionadas

Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Assegurar melhores condições

socioeconômicas às famílias pobres e, sobretudo,

extremamente pobres, por meio de transferência direta de renda e

reforço ao acesso aos

direitos sociais básicos nas

áreas de alimentação,

saúde, educação e assistência

social

Transferência de Rena

Atender às famílias em situação de pobreza nos

programas de transferência de

renda

01) Acompanhar famílias no

programa Família Paranaense

100% das Famílias

Até o fim de vigência do PLAMSAN

SMAS SEDS SMAS SME SMS

08.001.08.244.0005.2.099 MAN.AÇÕES PROG

FAMÍLIA PARAN

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em

situação de insegurança alimentar e nutricional

02) Incluir e/ou atualizar as

famílias primeiramente no Cadastro Único

para depois acessarem os

demais serviços da rede

socioassistencial

80% das famílias atendidas nos

serviços socioassintenciais

SMAS SMAS Cad’único

08.001.08.244.0005.2.083 MAN. AÇÕES – IGD/PBF

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em

situação de insegurança alimentar e nutricional

Promover a melhoria das

condições socioeconômicas e

de acesso à alimentação e

nutrição a idosos e

Transferência de Rena

Realizar busca ativa e encaminhar

ao INSS Indivíduos para

Prestação Continuada (BPC)

a todos os

03) Atender e incluir no Benefício

de Prestação Continuada e da Renda Mensal

Vitalícia à pessoa com deficiência,

100% da pessoa idosa, deficiente ou com invalidez

Até o fim de vigência do PLAMSAN

SMAS MDS SMAS

Cad’único

08.001.08.244.0005.2.047 MAN. CRAS/FMAS

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em

situação de insegurança alimentar e nutricional;

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142

pessoas com deficiência em

situação de pobreza,

beneficiárias do Benefício de Prestação

Continuada(BPC), por meio do acesso à rede dos serviços socioassistenciais,

das ações de segurança alimentar e

nutricional e das demais políticas

setoriais

indivíduos elegíveis de

acordo com a demanda

pessoa com invalidez e pessoa

idosa.

04) Oportunizar o acesso dos

beneficiários do Benefício de Prestação

Continuada (BPC)

100% da pessoa idosa, deficiente ou com invalidez

Até o fim de vigência do PLAMSAN

SMAS MDS SMAS

Cad’único

08.001.08.244.0005.2.047 MAN. CRAS/FMAS

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em

situação de insegurança alimentar e nutricional;

Ampliar as condições de

acesso à alimentação adequada e

saudável das famílias mais vulneráveis

Distribuição de Alimentos

Implementação de ações do Direito

Humano à Alimentação Adequada,

territórios de maior vulnerabilidade

05) Garantir em parceria com todos

os segmentos sociais, o

fornecimento de alimentos as

famílias atingidas por situações de emergência ou

calamidade pública e integrá-

los aos programas sociais e de

inclusão produtiva, visando a sua

melhoria socioeconômica

Números de famílias conforme

demanda Até final de vigência do PLAMSAN

SMAS SMA SME SMS

SMAS

08.001.08.244.0005.2.050 MAN. BENEFÍCIOS

EVENTUAIS

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em

situação de insegurança alimentar e nutricional;

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143

Promover o Acesso à alimentação adequada e

saudável para alunos da

educação básica, de forma a

contribuir para o crescimento

biopsicossocial, a aprendizagem, o

rendimento escolar e a formação de

práticas alimentares saudáveis

Alimentação Escolar

Incentivar a alimentação adequada e

saudável

06) Aumentar o consumo de

alimentos saudáveis (peixe,

frutas e hortaliças), a fim de suprir a

oferta de nutrientes de

acordo com a faixa etária de cada

aluno.

Melhorar a qualidade alimentar

atingindo 90% dos alunos

SME SME SMA

06.001.12.306.0427.2.026 MAN. MERENDA

ESCOLAR

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em

situação de insegurança alimentar e nutricional

Propor projetos de Reeducação Alimentar.

07) Aumentar mais 20% do recurso

financeiro do PNAE para

aquisição da agricultura familiar

Atingir 50 % do Recurso do

PNAE até final de vigência do PLAMSAN

SME SME

06.001.12.306.0427.2.026 MAN. MERENDA

ESCOLAR

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em

situação de insegurança

alimentar e nutricional

Avaliação nutricional

Realizar o diagnóstico

nutricional em todas as Escolas da rede Municipal

08) Realizar a avaliação

antropométrica em todos os alunos da rede municipal por meio da aquisição de equipamentos, tais como balança

digital com estadiômetro para

realizar a avaliação

nutricional.

Equipamentos adquiridos em

2018

SME SME SMS SMA

SMAS

06.001.12.306.0427.2.026 MAN. MERENDA

ESCOLAR

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em

situação de insegurança alimentar e nutricional

9) Contratar Técnico exclusivo

Contratação realizada até

SME Dep. RH 06.001.12.122.0006.2.024 MAN. GABINETE SECR.

EDUCAÇÃO

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação

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144

para atender as Escolas e Centros

de Educação Infantil

2019 adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em

situação de insegurança alimentar e nutricional

Garantir renda as trabalhadoras da Associação de

Reciclagem, por meio da separação consciente do Lixo

Aterro Sanitário

Criar Associação de catadores de

resíduos sólidos, e consequentemente geração de renda

10) Adequar a estrutura de

processamento (máquinas e

equipamentos), no intuído de agregar valor ao produto

reciclado

-Associação criada em 2018

- Equipamentos adquiridos até

2019

SMA DMA

Prefeitura SMS SME

SMAS MMA

SESA

07.001.10.301.0014.2.040 MAN. PROG. PISO FIXO VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AÇÕES ESTRUT.

Diretriz 01: Promoção do acesso

universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em

situação de insegurança alimentar e nutricional

Page 145: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

145

DESAFIO 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural - Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN; Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de

Resultado Órgão

responsável Parceiros PPA Diretriz

Nacional

Fomentar a criação de unidade de apoio com

infraestrutura, equipamentos e pessoal para o recebimento, manipulação,

armazenamento e distribuição dos alimentos da agricultura familiar nos programas municipais existentes

Insegurança Alimentar e Nutricional

Melhorar o sistema

municipal de Segurança Alimentar e Nutricional,

para garantia do acesso a alimentação

11) Promover os empreendimentos familiar rural e o

programa aquisição de alimentos da agricultura

familiar, adquirindo tratores e equipamentos

agrícolas; Veículos utilitário e

transporte de pessoas e insumos agrícola para

atendimento dos agricultores familiares

-Dois tratores e equipamentos

agrícolas; -Dois

Dois veículos utilitário e

transporte de pessoas.

-20% dos

agricultores familiares com

insumos agrícolas

(2018 a 2021)

SMA SMAS Prefeitura

11.001.20.608.0078.1.047 AQUISIÇÃO EQUIP

AGRÍCOLAS

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Consolidar o sistema

municipal de Segurança Alimentar e Nutricional,

para garantia do acesso a alimentação

12) Incentivar o cooperativismo na

agricultura com garantia de assessoria técnica e jurídica, criando banco

de alimento com estoque de gêneros

alimentícios adquiridos direito da agricultura

familiar (Proposta Conferencia SAN)

Números de ações realizadas por ano até final de vigência do

PLAMSAN

SMA SMA EMATER

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

13) Aumentar o quadro técnico da área de

Contratar profissional

SME Prefeitura

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e

Page 146: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

146

nutrição (Nutricionista), para atuar no programa da agricultura familiar,

visando melhorar a qualidade de entrega

dos alimentos

exclusivo com carga horaria de

40 horas até 2019

estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizados

de base agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Identificar as pessoas que se encontram em situação d e insegurança alimentar e nutricional

Insegurança Alimentar e Nutricional

Implantar o Programa

“Bolsa Verde”

14) Ofertar orientação e alimentos de qualidade,

para que as famílias identificadas no

cadúnico de extrema pobreza para que possam superar a

situação em que se encontra.

Atender 30 famílias em situação de insegurança

alimentar

SMA

SMA SME SMS

SMAS SEAB

EMATER

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

15) Implantar o Programa “Bolsa Verde”

(hortaliças, polpas, frutas) para as famílias que se encontram em insegurança alimentar que estão no Cadúnico em situação de extrema

pobreza

Programa implantando em

2018

SMAS

SMA SME SMS

SMAS EMATER

08.004.08.244.0005.2.060 MAN. ÓRGÃO GESTOR /

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional;

Promover ações de apoio as famílias em situação de insegurança alimentar e

Insegurança Alimentar e Nutricional

Adequar a Central de

Alimento da Agricultura

Familiar

16) Fazer repasses de gêneros alimentícios a pessoas ou grupos em

situação de insegurança alimentar e nutricional

Atender 60 pessoas por ano

SMA DMA

Prefeitura SMAS SMS SME

SEAB EMATER

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

Page 147: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

147

nutricional, nas diversas políticas

públicas

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos:

Aperfeiçoar o acompanhamento e avaliação de safras, bem como a geração e disseminação de informações agrícolas e de abastecimento, incluindo as da

agricultura familiar, de

forma a subsidiar a

formulação de políticas

públicas, a comercialização, a tomada de decisão pelos

agentes da cadeia

produtiva e assegurar a soberania alimentar

Inclusão Produtiva

Rural

Criar o Banco de Pesquisa

Agropecuária e da agricultura

familiar.

17) Produzir e disseminar informações sobre: área cultivada,

produtividade, produção, crédito rural, prognóstico

rural, monitoramento agrícola, visando

melhorar no desempenho dos

produtores agropecuários e dos

agricultores familiar, da cadeia produtiva, com

repercussão econômica e nas políticas públicas

sociais

Instrumental informativo elaborado a

cada trinta dias até final do PLAMSAN

Números de

ações realizadas por ano

SMA DMA

Prefeitura SEAB

EMATER MDSA MMA

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

11.003.20.608.0078.2.094 APOIO ÀS ATIVIDADES

AGROPECUÁRIAS

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 148: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

148

Ampliar a participação de

agricultores familiares, no abastecimento dos mercados, com ênfase nos

mercados institucionais,

como forma de fomento a sua

inclusão socioeconômica e à promoção

da alimentação adequada e saudável.

Acesso à terra e gestão

territorial

Promover ações de

formação e capacitação

para o público-alvo do PAA e de fomento à

produção sustentável e agroecológica

18) Ofertar cursos as aos agricultores familiares com

metodologia de ATER para produção,

organização, gestão e comercialização,

garantindo a diversificação produtiva, de renda e a segurança alimentar e nutricional

100% dos da Agricultores familiares

pertencentes ao PNAE e PAA Até final da vigência do PLAMSAN

SMA

SMA SENAI

EMATER SIND.

RURAL

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 5 Fortalecimentos

das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às

demais ações de segurança alimentar e nutricional

19) Efetivar equipe com domínio de ciências interdisciplinar; atuar

com abordagem didática de valorização da

cultura local

Ampliar o quadro de ATER em pelo menos 2 técnicos até

2020

SMA Prefeitura SMA

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

Diretriz 5 Fortalecimentos

das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às

demais ações de segurança alimentar e nutricional

Qualificar os serviços de assistência técnica rural

20) Atender famílias da agricultura familiar com metodologia de ATER

para produção, organização, gestão e

comercialização

60% das famílias Até final da vigência do PLAMSAN

SMA

SMA EMATER

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Page 149: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

149

Geração de posto de trabalho,

ocupação e renda monetária

21) Promover eventos de conscientização para

mulheres e jovens, abordando temáticas de

habilitação: Cad único, documentos

civis, carteira de identificação, cadastro

de pessoa física, carteira de trabalho e

previdência social, direitos previdenciários, Cad pró, nota fiscal do produtor, declaração de aptidão ao PRONAF –

DAP

Duas ações realizadas por

ano

SMA Prefeitura SMAS SMS SME

Send. Rural Serv. ICMS

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

08.001.08.244.0005.2.083 MAN. AÇÕES – IGD/PBF

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Promover a autonomia

econômica das mulheres rurais, por meio da sua

inclusão na gestão econômica e no acesso aos recursos naturais

e à renda, da ampliação e

qualificação das políticas públicas

de segurança alimentar e nutricional.

Acesso à Políticas Públicas

Atender Grupos produtivos de mulheres e

jovens rurais

22) Visita técnica da equipe de vigilância

sanitária com o objetivo de instruir sobre a

implantação de agroindústria bem como

a legalização de comercialização das

atividades de interesse a saúde.

Atender 100% das produtoras

rurais da agricultura

familiar até final de vigência do

PLAMSAN

SMA Prefeitura SMS

SESA, ANVISA 13º Reg. SAÚDE SMA,

OCADECTO SENAR SIIND. RURAL FETAEP

07.001.10.301.0014.2.040 MAN. PROG. PISO FIXO VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AÇÕES ESTRUT.

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

23) Facilitar o acesso a documentação civil,

inclusive a obtenção da liberação da declaração de aptidão ao PRONAF

– DAPs – visando a presença das mulheres

20 mulheres e jovens com

DAPS até final de vigência do

PLAMSAN

SMA SMA EMATER

SIND. RURAL

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica,

Page 150: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

150

e dos jovens nas repartições de relação com o mercado e no meio social (Proposta conferencia de SAN)

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 151: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

151

DESAFIO 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas

Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

agroecológicos e

orgânicos e de

proteção e

valorização da

agrobiodiversidade

Fortalecimento

da Agricultura

Familiar

- Ofertar

capacitação

aos produtores

sob

processamento

de alimentos

saudáveis

24) Realizar visita

técnica de Equipe

de Vigilância

Sanitária com

objetivo de instruir

sobre a

implantação de

agroindústria bem

como a legalização

de comercialização

as atividades de

interesse a saúde.

Termo de

vistoria

elaborado

em 2018

4

capacitações

até final do

PLAMSAN

Vigilância

Sanitária

13ª Reg.

Saúde

SESA

Prefeitura

SMA

OCADECTO

SME

07.001.10.301.0014.2.040 MAN. PROG. PISO FIXO VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AÇÕES ESTRUT.

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

25) Fazer provisões

de ATER, para

atuar em sistema

de produção

agroecologia, com

enfoque na

agricultura familiar

(Proposta

conferência de

SAN)

Números de

Ações em

ATER

realizada por

ano

SMA SMA

EMATER

SIND.

RURAL

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

26) Ampliar acesso

dos agricultores

familiar

aumentando as

metas para

Aumentar

em mais 5

Produtores

até final do

SMA SMA

EMATER

SIND.

RURAL

11.003.20.608.0078.2.094 APOIO ÀS ATIVIDADES

AGROPECUÁRIAS

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

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152

inclusão no

Programa de

Transparência de

tecnologia da

Produção Leiteira –

Balde Cheio e,

fazer provisões de

profissional da área

para instruir os

agricultores

(Proposta

conferencia de

SAN)

PLAMSAN

Capacitar ao

menos 1

técnico

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Fortalecimento da

agricultura orgânica

visando recuperar a

fertilidade do solo,

com valor agregado

ao produto, para

obtenção de

alimentos limpos e

melhoria da saúde

da população e das

questões voltadas a

biodiversidade

Produção

Orgânica

Fortalecimento

da agricultura

familiar orgânica

27) Repassar

recursos

financeiros do

ICMS ecológico

para o

desenvolvimento

da agricultura

orgânica

1% do ICMS

ecológico

Números de

agricultores

atendidos

SMMA Prefeitura

Municipal

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

28) Realizar

eventos de

conscientização e

qualificação

profissional para

produção e

abastecimento dos

programas sociais

e o comércio local.

10 de ações

realizadas

SMA Prefeitura,

MDSA,

MAPA

MMA

SEAB,

EMATER

SENAR

SIND.

RURAL,

UNIVERSIDA

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de

Page 153: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

153

DE

SEBRAE

ICMBIO/

REBIO DAS

PEROBAS/

SESA/

SENAR/

CEMI/

SMS/

VS

alimentos

Aperfeiçoar os

mecanismos de

gestão, controle e

educação voltados

para o uso de

agrotóxicos,

organismos

geneticamente

modificados e

demais insumos

agrícolas

Transição

Agroecológica

Redução da

utilização de

agrotóxicos e

outras

substâncias

nocivas à saúde

humana e do

meio ambiente

29) Realizar evento

de conscientização:

cursos teórico-

prático, de manejo,

produção e

comercialização

Número de

eventos

realizados

SMA SMA

EMATER

SIND.

RURAL

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

30) Produzir e

distribuir materiais

educativos sobre o

uso de agrotóxicos

- Materiais

elaborados

em 2018

- Realizar

duas

campanhas

por ano

SMMA Todos os

setores da

prefeitura,

comércio, e

outros órgãos

afins

07.001.10.301.0014.2.040 MAN. PROG. PISO FIXO VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AÇÕES ESTRUT

11.001.20.608.0078.2.069

MAN. DIV. AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

31) Incentivar o

cultivo de plantas

forrageiras ou

10% área

com plantas

ferrageiras

SMA Prefeitura

SEAB,

EMATER

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

Page 154: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

154

outras espécies

utilizando na

adubação verde –

programa de

melhoria da

fertilidade do solo

(Proposta

conferência de

SAN)

outras

espécies

Realizar

duas ações

de incentivo

ao produtor

SENAI

SIND.

RURAL

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Garantir qualidade

de vida aos

produtores no meio

rural

Controle do uso

de agrotóxico

Reduzir a

contaminação por

agrotóxicos

32) Implementar

políticas de

cuidados e

orientação da não

utilização de

agrotóxicos onde

há cultivo da

agricultura

orgânica;

residências rurais;

fontes de

abastecimento de

água e rios

Delimitar a

área de

aplicação

dos

agrotóxicos

Num raio de

200 metros

onde há

produção

orgânica

SMA

SMMA

Prefeitura

SEAB

EMATER

MMA

SESA

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Garantir a qualidade

e segurança

higiênico-sanitária e

tecnológica dos

produtos a serem

consumidos e

facilitar a

comercialização no

mercado formal dos

Legislação

Sanitária

Coordenar e

supervisionar

produtos

33) Promoção da

Educação Sanitária

e Defesa

Agropecuária

- Realizar ao

menos duas

campanhas

por ano

SMS SMS

OCADECTO

13ª Reg.

Saúde

SESA

MMA

11.003.20.608.0078.2.094 APOIO ÀS ATIVIDADES

AGROPECUÁRIAS

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 155: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

155

produtos das

agroindústrias

familiares.

34) Contratar

serviço laboratorial

para análise de

resíduo de

agrotóxico nos

alimentos (laudo)

Contratação

realizada em

2018

Vigilância

Sanitária

13ª Regional

de Saúde

07.001.10.301.0014.2.040 MAN. PROG. PISO FIXO VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AÇÕES ESTRUT

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 156: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

156

Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado Órgão responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Utilizar a abordagem

territorial como

estratégia para promover a integração de políticas públicas e a

otimização de recursos, visando à

produção de alimentos e ao desenvolvime

nto rural

Compras Públicas

Participação em licitação

pública

35) Incentivar a compra feito pelo

município aos produtos oriundos da agricultura familiar,

Atingir 10 produtores até

final do PLAMSAN

SMA DMA

Prefeitura OCADECTO

setor de compras,

Agricultura.

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de

alimentos

Ampliar as compras

públicas da Agricultura

Familiar

36) Melhor a infraestrutura viária

municipal e territorial para escoamento da

produção dos agricultores

familiares por meio da aquisição de

máquinas e equipamentos

-Realizar a manutenção das

vias mensalmente

- Adquirir implementos (rolo

compactador; uma pá

retroescavadeira; um caminhão caçamba) até

final do PLAMSAN

SMA Prefeitura Municipal

SMA

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de

alimentos

Estruturação da política de

agricultura

Área executiva do

Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural

Sustentável

37) Gerenciamento das atividades direcionadas a

agricultura familiar; regularização sanitária de

empreendimentos

Criar divisão da agricultura familiar até

2019

SMA SMMA

Prefeitura 11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica,

Page 157: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

157

Solidário – CMDRSS

agroindustriais familiares rurais de

pequeno porte e certificação e

educação sanitária para produção de produtos básicos.

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Organização de

Feiras

Ampliar o comércio da agricultura

familiar

38) Organizar os produtores e

implantar feira nos distritos ou

aglomerados rurais, no intuito de

valorização da produção local, inclusive com a participação da

mulheres e jovem, visando melhora a

renda familiar

-Feiras implantada em

2018 Nos distritos

- 10% de

mulheres e jovens com melhora de

renda

SMA DPM

Prefeitura SMA

OCADECTO EMATER SENAR

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de

alimentos

Page 158: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

158

Comercialização de

produtos na Feira

Produtor Familiar

39) Fazer parceria com instituição de

ensino Universidade e outras entidades para realização de fóruns, oficinas e

cursos para treinar as famílias os

agricultores nos assuntos técnicos de

produção e comercialização –

Feira Produtor Familiar (Proposta

conferência de SAN

Números de ações realizadas

SMA Organização de feiras

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DIV.

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de

alimentos:

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159

DESAFIO 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz

Nacional

Assegurar

processos

permanentes de

Educação

Alimentar e

Nutricional (EAN)

e de promoção

da alimentação

adequada e

saudável, na

perspectiva da

Segurança

Alimentar e

Nutricional (SAN)

e da garantia do

Direito Humano à

Alimentação

Adequada

(DHAA)

Promoção

da

Alimentação

Saudável

Conscientizar

os alunos da

rede

municipal,

por meio de

atividades

temáticas e

práticas, a

respeito da

produção de

alimentos e

práticas

alimentares

40) Realizar palestras nas escolas

informando os alunos sobre a importância

da alimentação saudável, a fim de

garantir a qualidade de vida.

Atingir 70% do público alvo por

meio da conscientização

global.

SME SMS SMA

SMAS

06.001.12.306.0427.2.026 MAN. MERENDA

ESCOLAR

Diretriz 3 Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e

nutricional e do direito humano à

alimentação adequada

41) Capacitar

cozinheiras,

auxiliares,

educadores em

práticas de promoção

da alimentação

adequada e saudável.

100% dos

profissionais

are final do

PLAMSAN

SME SME

SMS

06.001.12.306.0427.2.026 MAN. MERENDA

ESCOLAR

Diretriz 3 Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e

nutricional e do direito humano à

alimentação adequada

42) Formação

permanente aos

profissionais que

atuam com o

componente

alimentação e

Realizar ao

menos uma

qualificação no

ano

SMAS SMAS

SMS

SME

SMA

06.001.12.306.0427.2.026 MAN. MERENDA

ESCOLAR

Diretriz 3 Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e

Page 160: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

160

nutrição em políticas

públicas, com

destaque para

aqueles que atuam

nos programas

socioassistenciais

formação nas áreas de

segurança alimentar e

nutricional e do direito humano à

alimentação adequada

Page 161: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

161

DESAFIO 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação – Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Estruturar a atenção

nutricional na rede de atenção à

saúde.

Controle e prevenção

dos agravos relacionados ao consumo de alimentos

Controle dos riscos

relacionados ao consumo de alimentos

43) Atender todos os educandos pelo

Programa Saúde na Escola (PSE).

75% dos alunos até final de vigência do PLAMSAN

SMS SME SMS

07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO

Diretriz 5 Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

44) Elaborar materiais de apoio e

qualificação das ações de Promoção

da Alimentação Adequada e

Saudável no âmbito do Programa Saúde

na Escola (PSE).

- Materiais elaborados em

2018

- Realizar duas campanhas por

ano

SMS SME SMS

07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO

Diretriz 5 Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da

insegurança alimentar e nutricional

Implementação da

Estratégia Intersetorial

de Prevenção e Controle da Obesidade.

Deter o crescimento

da obesidade

na população adulta, por

meio de ações

articuladas no âmbito da

45) Realizar ações intersetoriais -

educação, saúde, trabalho e emprego, assistência social, esporte e cultura -

possibilitando a criação de uma rede de apoio integral às

famílias, como condição para

Cinco reuniões por ano até final do PLAMSAN

SMS SME SMS

SMAS

07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO

Diretriz 5 Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Page 162: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

162

Câmara Interministeri

al de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN).

melhoria da qualidade alimentar, visando a Prevenção

e Controle da Obesidade

46) Instituir protocolos de

atenção à saúde para crianças e

adolescentes com excesso de peso.

Criar um protocolo em

2017

SMS SMS 07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO

Diretriz 5 Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

47) Atingir as escolas do ensino

básico, com atividades no

cotidiano escolar referentes à avaliação

antropométrica, à avaliação nutricional

e às ações de segurança alimentar

e promoção da alimentação

saudável

Atingir 85% dos alunos até final de vigência do

PLAMSAN

SME SME SMS

06.001.12.306.0427.2.026

MAN. MERENDA ESCOLAR

Diretriz 5 Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

48) Realizar programas de

prevenção e controle das carências nutricionais.

Oito campanhas até final de vigência do PLAMSAN

SMS SME SMS

07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO

Diretriz 5 Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às

Page 163: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

163

demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Promover o controle e a regulação de

alimentos

Regulação de alimentos

Alimentos rastreados

49) Intensificar a fiscalização quanto ao cumprimento da

resolução SESA 748/2014.

Aumentar em 5% os números de fiscalização realizadas cada ano, atingindo 20% até 2021

SMS Vig. San.

Prefeitura, SESA,

13º Reg. Saúde SMA

OCADECTO

07.001.10.301.0014.2.040 MAN. PROG. PISO FIXO VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AÇÕES ESTRUT.

Diretriz 5 Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Fortalecer a vigilância

alimentar e nutricional.

Atenção nutricional

Análise do estado

nutricional da população

50) Diagnóstico das ações e dos dados sobre a segurança

alimentar e nutricional da

população e da participação popular

(conferências e fóruns)

Diagnóstico realizado até

2019

SMS SMS 07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO .

Diretriz 5 Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Page 164: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

164

DESAFIO 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN;

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Garantir o acesso à água

para o consumo humano e a produção de populações

rurais difusas e de baixa renda,

de forma a promover a qualidade e quantidade

suficientes à segurança alimentar e nutricional

Recursos Hídricos

Conservar e recuperar

solos, matas ciliares e áreas de

nascentes

51) Conservação de micro bacias;

eventos educacionais,

teóricos e práticos, com modalidade de forma grupal visitas

em (in locun); recuperação de

nascentes e matas ciliares; introduzir cultivo de plantas

forrageiras; incentivar a prática do plantio direto.

- 5 Ações realizadas por

ano.

- 15% de nascentes

recuperadas

SMMA Prefeitura, SEAB,

EMATER ADAPAR,

COCAMAR MDSA MMA

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

Diretriz 6 Promoção do

acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura

52) Realizar monitoramento da

agua para consumo humano RDC, ANVISA 2614

Laudo de análise da

agua realizado ao menos 20

por ano

SMS

Prefeitura, SMS, VS

SESA, SMA OCADECTO

07.001.10.301.0014.2.040 MAN. PROG. PISO FIXO VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AÇÕES ESTRUT

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

Diretriz 6 Promoção do

acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura

Page 165: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

165

53) Incentivar atividades com

demandas de uso da água para a produção de alimentos e

equipamentos de captação da água,

para cultivo de hortas, criações de

animais, irrigação de pastagens e uso

domésticos. – Programa VIGIAGUA

(Proposta conferência de SAN)

- 2 Ações realizadas

sobre utilização da

água

SMS SMA DMA

OCADECTO

07.001.10.301.0014.2.040 MAN. PROG. PISO FIXO VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AÇÕES ESTRUT

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

Diretriz 6 Promoção do

acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura

Page 166: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

166

DESAFIO 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN;

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Identificar avanços e

retrocessos no cumprimento

das obrigações de respeitar,

proteger, promover e

prover o Direito Humano à

Alimentação Adequada (DHAA).

Intersetorialidade Elaboração do II Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

54) Elaborar o Plano municipal de

Segurança Alimentar e Nutricional

evidenciando a garantia do direito a Alimentar Adequada – DHAA, a todas e todos e a promoção

da soberania alimentar e

nutricional, criando a Câmara intersetorial – CAISAN (Proposta conferencia de SAN)

II PLAMSAN 2021

CAISAN SMA SMMA SMAS SMS SME

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DI.VE

AGRICULTURA/EMATER

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

08.004.08.244.0005.2.060 MAN. ÓRGÃO GESTOR /

ASSISTÊNCIA SOCIAL

07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO

06.001.12.122.0006.2.024 MAN. GABINETE SECR.

EDUCAÇÃO

Diretriz 3 Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e

nutricional e do direito humano à

alimentação adequada

Plano intersetorial de

SAN

55) Consolidar a intersetorialidade e a participação social na implementação

do SAN e do SISAN para a realização do

DHAA

Ao menos 8 reuniões da CAISAN por

ano

CAISAN SMA SMMA SMAS SMS SME

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DI.VE

AGRICULTURA/EMATER

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

08.004.08.244.0005.2.060 MAN. ÓRGÃO GESTOR /

ASSISTÊNCIA SOCIAL

07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO

06.001.12.122.0006.2.024 MAN. GABINETE SECR.

EDUCAÇÃO

Diretriz 3 Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e

nutricional e do direito humano à

alimentação adequada

Participação social

Apoiar a realização da

56) Envolver a sociedade civil

Conferencia de SAN

CONSEA SMA SMMA

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DI.VE

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 3 Instituição de

Page 167: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

167

III Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

organizada para participação no

processo de formulação das

propostas de SAN

realizada orientação

do CONSEA Nacional

SMAS SMS SME

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

08.004.08.244.0005.2.060 MAN. ÓRGÃO GESTOR /

ASSISTÊNCIA SOCIAL

07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO

06.001.12.122.0006.2.024 MAN. GABINETE SECR.

EDUCAÇÃO

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e

nutricional e do direito humano à

alimentação adequada

Monitoramento Revisão do PLAMSAN

57) Realizar o monitoramento,

acompanhamento e avaliação do

PLAMSAN pela CAISAN e CONSEA

8 ações por ano em

reuniões, Conferências Audiências ou Fóruns

CAISAN

SMA SMMA SMAS SMS SME

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DI.VE

AGRICULTURA/EMATER

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

08.004.08.244.0005.2.060 MAN. ÓRGÃO GESTOR /

ASSISTÊNCIA SOCIAL

07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO

06.001.12.122.0006.2.024 MAN. GABINETE SECR.

EDUCAÇÃO

Diretriz 5 Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às

demais ações de segurança alimentar e nutricional

Formação, pesquisa e

extensão em SAN e DHAA

Plano de Capacitação continuada

58) Capacitar técnicos nas

Ciências: Agrarias; Ambiental,

Movimento social (Conselhos) e

Lideranças

Números de técnicos

capacitados por ano

SMA SEAB, EMATER,

MMA, MDSA,

MTUR e Universid

ades.

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DI.VE

AGRICULTURA/EMATER

Diretriz 3 Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e

nutricional e do

Page 168: PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNEIRAS DO OESTE · Silvia Edith Pedroso Amarilla – colaborador ... Processamento de panificados –Chácara Alto Alegre - Produtores: Cícero Bezerra e

168

direito humano à alimentação adequada

Gestão e financiamento do

SISAN

Estabelecimento dos

mecanismos de

financiamento para a gestão do (SISAN),

com vistas ao fortalecimento

dos seus componentes:

CAISAN e COMSEA

59) Subsidiar ações permanentes de

formação técnica e capacitação dos

profissionais envolvidos nos

serviços públicos de atenção à saúde equipamentos

públicos de abastecimento, alimentação e

nutrição, educação e assistência social

Números de técnicos

capacitados por ano

Três capacitações

por ano

CAISAN SMA SMMA SMAS SMS SME

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DI.VE

AGRICULTURA/EMATER

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

08.004.08.244.0005.2.060 MAN. ÓRGÃO GESTOR /

ASSISTÊNCIA SOCIAL

07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO

06.001.12.122.0006.2.024 MAN. GABINETE SECR.

EDUCAÇÃO

Diretriz 3 Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e

formação nas áreas de

segurança alimentar e

nutricional e do direito humano à

alimentação adequada

60) Contratação de profissionais para

compor as Equipes de Trabalho, de acordo com as

necessidades para execução do Plano

de Segurança Alimentar e Nutricional

Contratar ao menos 5

técnicos até final do

PLAMSAN

CAISAN Prefeitura SMA

SMMA SMAS SMS SME

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DI.VE

AGRICULTURA/EMATER

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

08.004.08.244.0005.2.060 MAN. ÓRGÃO GESTOR /

ASSISTÊNCIA SOCIAL

07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO

06.001.12.122.0006.2.024 MAN. GABINETE SECR.

EDUCAÇÃO

Diretriz 5 Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às

demais ações de segurança alimentar e nutricional

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DESAFIO 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações –

Propostas

Ind. De

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Assegurar a implementação das iniciativas relacionadas à

segurança alimentar e

nutricional ao indivíduos de outros países

Participação das políticas públicas

Atender população de outros países

61) Implementação de projetos sociais para atendimento a indivíduos advindos de outros países, com garantia de

alimentação adequada e

saudável

100% da demanda

atendida em todas as políticas públicas

SMA SMMA SMAS SMS SME

SMA SMMA SMAS SMS SME

11.001.20.608.0078.2.069 MAN. DI.VE

AGRICULTURA/EMATER

12.001.18.542.0103.2.071 MAN. DIV. EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL

08.004.08.244.0005.2.060 MAN. ÓRGÃO GESTOR /

ASSISTÊNCIA SOCIAL

07.001.10.301.0014.2.034 MAN. PROG PISO AB -

PAB FIXO

06.001.12.122.0006.2.024 MAN. GABINETE SECR.

EDUCAÇÃO

Diretriz 07: Apoio a

iniciativas de promoção da

soberania alimentar, segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada em

âmbito internacional e a negociações internacionais.

.

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A execução do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional –

PLAMSAN, no município de Tuneiras do Oeste se dará por meio das políticas

públicas de Saúde, Educação, Esporte e Lazer, Assistência Social e Agricultura

e Meio Ambiente na figura dos seus gestores municipais, conjuntamente com os

técnicos e com o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional –

CONSEA e com a ONG OCADECTO que são os responsáveis pela

coordenação do processo de implantação e consolidação do Plano.

Para que o plano alcance seus objetivos todos os envolvidos, governo e não

governo deverão assumir o compromisso de acompanhar e avaliar as metas e

estratégias aqui estabelecidas, sugerindo sempre que necessário, as

intervenções para correção ou adaptação no desenvolvimento das ações

propostas.

A avaliação deverá ser realizada de forma efetiva, periódica e contínua e o

acompanhamento deverá estar voltado à análise de aspectos qualitativos e

quantitativos do desempenho do PLAMSAN, tendo em vista a melhoria e o

desenvolvimento do mesmo de forma intersetorial.

Para isto, deverão ser instituídos mecanismos de avaliação e acompanhamento,

necessários para monitorar continuamente durante os quatro anos de vigência, a

execução do PLAMSAN por cada política pública – assistência social, saúde,

educação, agricultura e meio ambiente.

A avaliação será realizada todos os anos, com orientação dos órgãos afins e

pelo CONSEA, por meio de conferências, audiências, encontros e/ou reuniões,

organizadas pela CAISAN.

A avaliação e o monitoramento servirão para verificar se as prioridades, metas e

estratégias propostas no PLAMSAN estão sendo atingidas, bem como se as

mudanças necessárias estão sendo implementadas.

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Tabela 26 - Cronograma de monitoramento e avaliação

Ação 2018 2019 2020 2021

Acompanhamento das ações X X X X

Monitoramento e avaliação X X X X

Avaliação final X

Elaboração do II PLAMSAN X

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FONTE DE PESQUISA

Agricultura Familiar E Do Desenvolvimento Agrário Disponível Em:

http://www.mda.gov.br/sitemda/secretaria/saf-creditorural/sobre-o-programa.

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea -

Orientações para a Elaboração dos Planos de Segurança Alimentar e Nutricional

nos Estados e municípios/2014

Construindo a intersetorialidade. Disponível em:

http://portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_down

load&gid=3153&Itemid=85.

http://www.mds.gov.br/bolsafamilia. Acesso em 30 set.2017.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - www.ibge.gov.br/acesso

em: 04 set. 2016.

Informações municipais para planejamento institucional. Versão 2.12 - junho/

2017. http://www2.mppe.mp.br/cid/.acesso em 21 set.2017.

IPARDES - Caderno Estatístico do Município de Pérola – setembro/2017.

www.ipardes.gov.br/acesso em: 22 set. 2017.

Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional / 2012-2015. Curitiba, Pr.

CAISAN, 2013. 100p.: 30cm

Plano Municipal de Educação de Tuneiras do Oeste - 2015/2024

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2012-2015

www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/Plano_Caisan.pd

f. Acesso em: 4 set. 2016.

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2016-2019

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- Www4.planalto.gov.br › Página Inicial › Comunicação › Notícias › 2016. Acesso

em: 4 set. 2016.

Reflexões sobre intersetorialidade como estratégia de gestão disponível em:

http://www.cress-mg.org.br/arquivos/simposio/REFLEX%C3%95ES SOBRE A

INTERSETORIALIDADE COMO ESTRAT%C3%89GIA DE GEST%C3%83O

SOCIAL.pdf

Arquivo CONSEA.

Arquivo CMDRSS.

Arquivo OCADECTO.