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Livros
A Ed Design nasceu em 2001. Experiência no desenvolvimento de projetos de design editorial e publicidade, com olhar diferenciado para a comunicação de produtos e serviços das empresas.
Ed design
Flávia Guimarães Diretora de Criação e Arte
Livros
Vale Carajás
Fauna da Floresta Nacional de Carajás
OrganizadoresFrederico D. Martins • Alexandre F. Castilho • Jackson Campos • Fernanda M. Hatano • Samir G. Rolim
EstudOs sObrE vErtEbradOs tErrEstrEs
Num momento em que a sustentabilidade dita novos hábitos e modos de conciliar desenvolvimento econômico e preservação ambiental, o livro Fauna da Floresta Nacional de Carajás - Estudos sobre vertebrados terrestres apresenta importantes estudos que resultam num primoroso levantamento das espécies que habitam a emblemática unidade de conservação, localizada no sudeste do Pará. Pela primeira vez, foram organizadas, de forma sistemática e ilustrada, informações que antes eram apresentadas de maneira fragmentada, dificultando o acesso - tanto para a comunidade científica quanto para a sociedade em geral.
Além de caracterizar, com textos e imagens, cada um dos ecossistemas da Flona de Carajás, a obra traz preciosas informações sobre espécies de anfíbios, répteis, aves, pequenos, médios e grandes mamíferos, além de morcegos que habitam a região. Assim, este livro chega como uma referência para futuros estudos e análises de impacto referente a novos projetos na Unidade de Conservação, que é de uso sustentável e deve conviver em harmonia com essas atividades.
14 | FAUNA DA FLORESTA NACIONAL DE CARAJÁS
1. Consolidação do Conhecimento da Fauna de Vertebrados
na Flona de Carajás
Fernanda M. Hatano, Samir G. Rolim, Tiago T. Dornas e Rubem Dornas
142. Uma Visão Geográfi ca da Região da Flona de Carajás
Jackson F. Campos
243. Anfíbios
Selvino Neckel-Oliveira, Ulisses Galatti, Marcelo Gordo, Leandra C. Pinheiro e Gleomar Maschio
584. Répteis
Gleomar Maschio, Ulisses Galatti, Selvino Neckel-Oliveira, Marcelo Gordo e Youszef O. Bitar
765. Aves
Alexandre Aleixo, Lincoln S. Carneiro e Sidnei M. Dantas
966. Pequenos Mamíferos
Donald Gettinger, Natália Ardente e Fernanda M. Hatano
1387. Morcegos
Valéria C. Tavares, Cesar Felipe S. Palmuti, Renato Gregorin e Tiago T. Dornas
1568. Médios e Grandes Mamíferos
Helena G. Bergallo, Andréa S. Carvalho e Fernanda M. Hatano
1749. Ações para Conservação
Frederico D. Martins, Edilson Esteves, Marcelo Lima Reis e Fabiano Gumier Costa
190Glossário
222
66 | Fauna da Floresta nacional de carajás Estudos sobrE vErtEbrados tErrEstrEs | 67
3. AnfíbiosSelvino neckel-oliveira1, UliSSeS Galatti2, Marcelo Gordo3, leandra cardoSo Pinheiro4 e GleoMar Fabiano MaSchio4
1. departamento de ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa catarina. Florianópolis, Sc.
2. coordenação de Zoologia, Museu Paraense emilio Goeldi. belém, Pa.
3. instituto de ciências biológicas, Universidade Federal do amazonas. Manaus, aM.
4. instituto de ciências biológicas, Universidade Federal do Pará. belém, Pa.
os primeiros anfíbios surgiram há cerca de 380 milhões de anos. entretanto, a independência da água não ocorreu por completo, como observado nos répteis, aves e mamíferos. a palavra anfíbio é originária do grego amphibio, que significa “duas vidas”, referindo-se ao fato de a maioria desses animais passarem uma fase da vida na água e outra na terra. Para passar da fase aquática, onde vivem na forma de larva (girino), para a fase terrestre, eles sofrem a metamorfose. durante esse processo, os girinos absorvem a cauda e ganham patas, passando a viver em ambientes terrestres.
os anfíbios modernos estão divididos em três ordens: anura (sapos, rãs e pererecas), caudata (salamandras) e Gymnophiona (cecílias ou cobras-cegas). Uma das principais características que une essas três ordens é a pele lisa e permeável, com a presença de glândulas mucosas e de veneno. as glândulas mucosas produzem o muco, que mantém a pele úmida, permitindo as trocas gasosas, o que caracteriza a respiração cutânea. em muitas espécies, essas glândulas têm função antibacteriana, mas o sistema primário de defesa química dos anfíbios é de responsabilidade das glândulas de veneno.
a diversidade de espécies conhecidas difere entre as três ordens. os anuros são os animais
Atelopus hoogmoedi
Dendropsophus gr. microcephalus
Livros
João Rosa
Harpia
Harpia
João Marcos Rosa
16 17
Fotos Photos João Marcos Rosa
Textos Texts Frederico Drumond Tânia Sanaiotti
Roberto Azeredo
Harpia
54 55
A bióloga Helena Aguiar coleta dados sobre a alimentação da espécie. Sua tese de mestrado, realizada em Parintins, mostrou que 99% das espécies predadas eram arborícolas. Os bugios (à direita) fazem parte dessa dieta l The biologist Helena Aguiar collects data on the eating habits of the species. Her master’s thesis, written in Parintins, argues 99 percent of the harpy’s prey is arboreal. On the right side of the picture, the howler monkey, also known as Bugio, is part of its diet
106 107
Ossos de presas são coletados pelos pesquisadores nos ninhos e no entorno das respectivas árvores. A análise dessas amostras é essencial para identifi car as presas das harpias l Bones of eaten preys are collected by researchers in the nests and surrounding the respective trees. The analysis of these samples is essential to identify the harpy’s prey
Livros
João Rosa
Livros
Festas de Minas
HomenagemEste livro é uma homenagem às pessoas que nos receberam em suas casas
como se fôssemos amigos de outrora. A cada um que nos recebeu de coração
– e que fez questão de demonstrar isso –, revelando que é no acolhimento, na
simplicidade e na generosidade que a vida flui melhor.
Diante dessa receptividade, nos demos conta de que a tolerância está
em perceber a verdade por trás de cada olhar que recebemos. Verdades
demonstradas pelas diferenças culturais, religiosas, de linguagem... E é essa
diversidade que nos enriquece; é com ela que aprendemos. É nessa mistura
que compreendemos melhor a nossa essência.
E em meio a tantos diversos, em cada canto por onde passamos, a
cada acolhida, houve um sentimento recorrente: a sensação de que não
éramos estranhos, mas parte aceita e amiga.
Por fim, expresso, mais uma vez, minha enorme gratidão à minha filha,
Clara, e à minha amada esposa, Carla, pois, juntos, definimos as viagens,
trilhamos os caminhos, fomos cúmplices nas alegrias e serenos
para compreender as inúmeras dificuldades que surgiram durante
alguns percursos.
15 Festas de Minas
Esperança que não se pede. Simplesmente acredita-se queo amor desperta a continuidade…
Qual será o verdadeiro valor do aprender quando se tem, ao seu lado, um mestre da sensibilidade? Como mensurar a importância do educar e do aprender? É encantador visualizar o semblante da felicidade em um momento de descobertas.
O velho encontra-se com o jovem; com a continuidade; com a possibilidade de tornar-se perpétuo. O jovem assimila e aguarda, inconscientemente, o chegar de um futuro próximo para que ele possa repetir o exemplo e garantir que outras gerações vivam as experiências aprendidas de uma tradição.
Essa é a ordem; essa é a proposta que nasce sem que se peça. E, sem pressa, torna-se exemplo de ações verdadeiras, multiplicadoras. E esse ensinar é uma arte: acontece porque se acredita; porque se é perseverante; porque se ama mais que tudo.
90Região Central e Norte de Minas Gerais 91 Festas de Minas
pássaros e facilmente pode-se ver um casal de pica-paus sob a copa das árvores,
que se mostra na dança e no canto clássico da conquista amorosa. Um lugar onde
se vê o cachorro correndo de um lado para outro e se ouve o galo cantando ao
fundo. Já os meninos podem brincar, correndo e chutando bola sob o sol ainda
fraco, em uma rua sem carros e sem movimento algum. No centro da praça, um
grande gramado. Em volta dela, pouco mais de 20 casas – registro da época da
colonização e o início de tudo.
Em uma rápida conversa, inúmeros casos e um pouco de suas histórias vividas.
“A primeira banda de música que conheci foi há muito tempo, ainda criança; não me
esqueço dela. A banda chegou descendo o morro, os músicos montados no lombo
dos burros, com seus instrumentos nos ombros. Devia ser muito cansativo, pois eles
chegavam aqui só depois de dois ou três dias de viagem, vindos de Santo Antônio
do Norte e de Conselheiro Mata.”
Tomás Gonzaga é isso: uma cidadezinha bucólica, onde se escuta o canto dos
Até parece um conto de fadas. A primeira impressão é a de uma pequena e bem cuidada cidadezinha. Um lugar onde parece que nada acontece, mas…
Livros
Mercado Central
23 Símbolo da história de BH37 A história da capela
Sumário20 “Todo bom lugar tem que ter uma boa
história”39 “Os cantos encantados do Mercado”79 Tem sempre um cheiro que leva você
para algum lugar.105 Um novo sabor, uma nova experiência.119 Um velho amigo ou um amigo novo, o
que importa é que a prosa é sempre boa.120 Dar nome às pessoas é dar nome às
histórias.129 Tô com saudade, Mercado…152 ”Dá uma olhadinha aqui freguês.”
42 ”Aqui tem caso de tudo que é jeito.”45 “Olha pra você ver, aqui tem de tudo e
mais um pouco.”51 “Uma boa cachacinha combina mesmo
é com um bom...”57 “Aquele dia foi um tremendo abacaxi.”63 “Já ouviu falar em farofa de tatu?”67 “Toca o berrante aí, seu moço!”71 “Descascar e deixar pronta pro
freguês.”75 “Fecha as portas que o Exército tá
chegando.”81 “Pois não, freguês! Pode escolher à
vontade: é laranja, mamão, goiaba doce, manga e carambola.”
87 “O segredo das coisas boas é a honestidade e os produtos fresquinhos.”
92 “A proteção de Deus e uma taça de vinho por dia é tudo o que preciso.”
97 “Tem coisas na vida que a gente não pode escolher.”
107 “Que coisa esquisita é essa aí, moço? É pra comer?”
124 “A cada mês, duas pessoas pagam uma caixa de cerveja cada.”
130 “Frutas, bacalhau e muita amizade: esse é o segredo de uma vida longa.”
136 “Hum, bife de fígado acebolado com jiló na chapa. Êta trem bão!”
141 “Toda cultura tem suas essências e Minas tem um tempero que é só seu.”
108 109Um Quarteirão Cheio de Histórias Mercado Central de Belo Horizonte
Muitas pessoas param em frente à barraca do Cléverson para olhar e relembrar as frutas que comiam na infância, na roça. Alguns falam: - Nossa, eu brincava neste pé de...- Minha mãe dava esse aí pra gente.- No quintal da minha casa tinha um pé disso.É por isso que a Loja do Tio é conhecida como a barraca delembranças dos tempos da roça.
“Minha loja é conhecida como a barraca delembranças da roça. Dos tempos da roça.”
Cléverson começou no Mercado vendendo
jabuticaba, mais de 30 anos atrás. Nessa
época, ele ficava gritando igual a camelô: “A
jabuticaba de Sabará é mais doce!” Depois passou a oferecer
frutas diferentes, muitas da região de Montes Claros. Tem uma ou outra, como
o marmelo, que é importada. Tem o maracujá croá, diferente do maracujá que
todos conhecem. Ele é marrom, comprido (uns 40 cm) e pesado.
“Não me esqueço
do dia em que
o Papa veio ao
Mercado.”
Cléverson Valadares Ribeiro
e sua esposa Valéria Erakue.
Frutas e produtos exóticos
de todo o Brasil.
122 123Um Quarteirão Cheio de Histórias Mercado Central de Belo Horizonte
É, minha gente, o dentista Francisco se sente confortável quando entra no Mercado,
toma uma cervejinha, pede um chouriço e, por último, leva com carinho uns peixinhos
para o aquário do seu consultório.
“É aqui que, quem conhece ou quer conhecer os mineiros, deve vir.” Palavras sábias
desse cliente especial, que também brinca com as mulheres ao contar como é sua
relação com o Mercado. “Aqui me sinto à vontade, sem pressa pra sair, igual mulher
em shopping center.”
Uma vez ele estava tomando cerveja com o amigo Leo e, na hora de ir para casa,
percebeu que tinha perdido a chave da moto e a chave da tranca da moto. Parece que
Francisco tomou uns goles a mais e esqueceu as chaves no engradado de cerveja.
O garçom, inocente na história, acabou levando as chaves junto com a cerveja.
Coisa que só acontece no Mercado mesmo. Mas, no final, deu tudo certo. Francisco
conseguiu buscar a chave reserva da moto e arrumou um jeito diferente de abrir a
tranca, arrombando-a com seu canivete suíço e serrando-a com uma lima. Ah, ele
garante que o canivete funciona.
“Aqui me sinto à vontade,sem pressa pra sair, igual mulher em shopping.”
Francisco entrou no Mercado, invadiu a grande área,
driblou a multidão, passou pelas barracas de comida – olha a barriga, Francisco!
E o homem não para: deu um chapéu bonito nos utensílios de cozinha e entrou com tudo na
barraca dos peixinhos! Cartão amarelo para o moço que pisou no pé de Francisco.
“Entrar no
Mercado é igual
a entrar em
estádio
de futebol.”
Francisco Luciano Germani.
Cliente há mais de 20 anos.
Livros
Trens de Minas
62Uma viagem pelas montanhas
Um futuro maquinista, confiante e sorridente. Quando criança, brincava nas linhas de trem. Wagner Silva Corrêa, ou Waguinho, como é carinhosamente chamado por seus colegas da ferrovia, é dono de um sorriso agradável e natural. Sua simpatia e sua força de vontade são envolventes. Ele não foge à regra: é mais um apaixonado por trens. Sem qualquer desconfiança, mas repleto de curiosidade, ele vem ao nosso encontro e logo pergunta: “Vocês estão é fazendo uma reportagem? É para televisão? Se eu puder ser útil, é só falar”. Ao me ver diante dessa simplicidade, percebi que começava ali a minha entrevista, e com uma pessoa singular. Olhei para ele e fiquei curioso em saber qual era a sua função. Queria saber como ele se sentia em fazer parte daquele patrimônio; saber um pouco do seu dia a dia, da sua vida. Minhas perguntas encheram-no de orgulho. Confiante, ele nos conduziu pela estação. E durante essa agradável caminhada aconteceu nossa conversa, entremeada de muitos detalhes da história.
Ele começa declarando: “Bem neste momento estou como aprendiz de chefe de trem, mas serei maquinista assim que terminar o treinamento”. E continua sua história. Ainda menino, ele já acreditava que um dia se tornaria um grande maquinista. Sua relação com os trens vem desde a infância, quando, mesmo morando distante das linhas férreas, sempre que passava pelos trilhos da linha, dizia para sua mãe: “Um dia ainda serei maquinista”.
Wagner é um exemplo e um bom representante de uma nova geração de ferroviários. Agraciado pela sua força de vontade, há pouco tempo começou a atuar como ferroviário. Em 2011, surgiu a oportunidade da
sua vida. Um amigo lhe disse que a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) havia aberto vagas para formar novos maquinistas. Wagner não teve dúvidas: se inscreveu, fez os testes e conseguiu entrar na Ferrovia.
“Aqui estou eu realizando o meu sonho de um dia ser maquinista no trecho turístico de São João del-Rei a Tiradentes. Ainda estou em treinamento, mas essa fase está acabando. Já passei por vários setores, ora como auxiliar de maquinista, ora como chefe de trem.
Isso tem sido muito bom para eu conhecer cada etapa das funções de ferroviário. Em breve, vou realizar o meu sonho.
“Na infância e na adolescência, sempre estive na linha de trem; seguia os seus horários só para vê-lo passar. Hoje estou com 25 anos e fico honrado em receber as pessoas, turistas ou não. Me emociono quando vejo que algumas delas, ao chegarem perto dos vagões, ficam com os olhos marejados de lágrimas. São lembranças que brotam, saudades de um tempo, de seus pais e de seus familiares. Muitas me contam suas histórias. Razão pela qual me sinto honrado, pois descobri que aqui a gente trabalha com a vida das pessoas. Esse trem já carregou muita gente. Isso me faz ter muito respeito pelas lembranças e pelas histórias contadas.”
Realização
de um sonho.
“Logo vou concluir a fase
de treinamento para ser um
maquinista.”
65 Trens de Minas
Do tempo passado para o tempo futuro.
Às vezes nos esquecemos das coisas do passado. Conquistas, vivências, acontecimentos. É comum pensar naquilo que ficou para trás simplesmente como tempo passado, que não volta e não serve mais. Muitas vezes olhamos para o amanhã sem perceber a importância que o ontem terá sobre este momento. É praticamente impossível olhar para frente, para o futuro, sem que se considere o passado. O amanhã é fruto da história, das trilhas de cada um,
desenhadas por vivências e exemplos. O passado nos traz valores, alguns imutáveis, outros renovados ao longo do tempo.
O passado nos ensina a manter ou a mudar o rumo de uma história. É necessário se lembrar sempre do passado, seja ele digno de orgulho ou não. É necessário repassá-lo com o respeito devido. É assim que evitamos novos erros. É assim que as coisas boas podem se repetir.
A preservação, a valorização e o resgate dos fatos históricos do nosso estado, da nossa cidade, também são imprescindíveis. Dessa forma aprendemos mais; tomamos conhecimento das condições, das decisões do passado, que refletem, hoje, na nossa vida como cidadãos e em comunidade.
E, com mais conhecimento, podemos mudar de atitude. Como? Percebendo que podemos manter o velho, assegurando que o novo chegue, num caminho de mais consciência e solidez.
Preservar a
história, o tempo
passado, para
não se repetir os
erros cometidos
outrora.
67 Trens de Minas
Associação Brasileira de Preservação Ferroviária
Depois
“Recuperamos parte do patrimônio ferroviário abandonado pela Rede e o devolvemos para a sociedade.” Essas palavras são de Edelmo Dias de Freitas, diretor operacional da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) – Regional da Ferrovia do Sul de Minas. Ele está na associação desde 1998.
Com os olhos cheios d’água, um respirar fundo e uma falta momentânea de palavras, surge no ar um clima de forte emoção. A timidez não o permite se valer da grandeza deste belo movimento.
É assim que começa o nosso bate-papo.
Antes
Circuito das Águas.
De São Lourenço a Soledade. De Passa Quatro a Coronel Fulgêncio.
Livros
Choque de gestão
Livros
Marcus Nascimento
MARCUS NASCIMENTO
A palavrano espelho
Carlos Eduardo CostaGuia UAIG
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UR
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DE
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AS 2
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07G
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ervi
ços
Biografia José Costa
José Costa
Parceiro do futuro
Lígia Maria Leite Pereira
Doutora em Sociologia pela Universidade de Paris X.
Ex-professora do Departamento de Sociologia e
Antropologia da Universidade Federal de Minas Gerais-
UFMG.
Diretora da Códice Consultoria em História Ltda. por
intermédio da qual vem publicando, desde 1994, estudos
sobre história de instituições mineiras e biografias de
membros da elite de Minas Gerais.
Maria Auxiliadora de Faria
Doutora em História Social pela Universidade de São
Paulo – USP.
Ex-professora de História da Universidade Federal de
Minas Gerais – UFMG.
Diretora da Códice Consultoria em História Ltda. Em co-
autoria com Ligia Maria Leite Pereira vem publicando,
nos últimos anos, trabalhos de reconstituição histórica de
personagens e instituições ligadas ao desenvolvimento
de Minas Gerais e do País.
Nair Costa Muls
Doutora em Sociologia pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo.
Ex-professora do Departamento de Sociologia e
Antropologia da Universidade Federal de Minas Gerais
– UFMG.
Ex-Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da
Universidade Castelo Branco - RJ. Pesquisadora nas
áreas de Sociologia do Desenvolvimento, Sociologia
Rural e Sociologia da Religião.
José Costa
Parceiro do Futuro
E m homenagem da Federação das Indústrias de Minas Gerais - FIEMG, pelos
60 anos do Diário do Comércio, José Costa, agradecendo, fez a sua profissão
de fé no futuro:
(...) Ain da va mos con ti nu ar. Nós não pa ra mos por aqui. O jor nal in te grou-se ao es pí ri to
de sen vol vi men tis ta dos mi nei ros, des cri to des de o so nho li ber tá rio de Ti ra den tes. (...) As li çõ es
re co lhi das ao lon go des ses 60 anos nos en si nam que não há por que te mer o ama nhã. Ele nos
dita que não ha ve rá es pa ço para pes si mis mo ou de sâ ni mo. Ao con trá rio, para nós os de sa fi os
se rão sem pre vis tos como ele men tos pro pul so res de nos sas con quis tas.
Este livro é a biografia de um grande homem, o jornalista José Costa, e o relato da sua obra. Mas não é só isso. É também o registro de acontecimentos importantes da história do Brasil no século XX. A história política e a história econômica, das quais José Costa participou de forma singular.
Um dos pioneiros do moderno jornalismo mineiro, ele empreendeu, passo a passo, a construção de um veículo de comunicação voltado para assuntos econômicos que começou como boletim, o Informador Commercial, e se transformou no Diário do Comércio. Órgão especializado, fornecia informação abundante e precisa sobre a economia, as finanças e o universo das empresas. Mas tinha propósito mais amplo. Engajou-se nos grandes debates que foram travados no Brasil em torno da questão do desenvolvimento nacional. A campanha do petróleo foi a mais famosa dessas mobilizações nacionalistas, mas muitos outros assuntos referentes ao progresso do País despertaram os cuidados de José Costa e de seus colaboradores. O tema do desenvolvimento da economia mineira ocupava, naturalmente, lugar decisivo em sua pauta, e nesse terreno a contribuição de José Costa foi inestimável, não só através do jornal como pela sua atuação nas principais entidades empresariais e em outros fóruns de circulação de idéias.
Tudo isso e muito mais é narrado neste livro, com base em variadas fontes de informação. Memórias registradas em entrevistas ocupam lugar central no trabalho: as recordações do próprio biografado e os depoimentos de parentes, amigos e colaboradores de longa data. Além disso, a coleção do Diário do Comércio representa, por si só, vasto manancial de informações, completando-se com o acervo da família e a documentação das entidades de que José Costa participou.
Graças ao talento das autoras, a pesquisa de uma trajetória tão rica e complexa resultou em obra de leitura agradável, capaz de atrair o interesse de todos os que se interessam pela evolução da imprensa em Minas, pela construção do pensamento nacional-desenvolvimentista e pelos embates políticos brasileiros no decorrer do século XX.
Otávio Dulci
Lígia Maria Leite Pereira • Maria Auxiliadora de Faria • Nair Costa Muls
Aggeo Simões
Raquel Romano
Alfabetização
Alfa
betiz
ação
Raquel Romano
A inserção do setor privado no espaço educacional público -uma alternativa eficaz para a qualidade do ensino?
Raq
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oman
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A autora expressa neste livro uma reflexão sobre sua experiência profissional como articuladora de projetos artísticos e sintetiza suas inquietações profissionais e teóricas. O que significam as práticas de intervenção nas escolas por meio de projetos artísticos? É esta a questão que o leitor vai encontrar nas páginas deste livro instigante e revelador das diversas determinações que configuram, na realidade, seu objeto de pesquisa.
O livro baseia-se na pesquisa realizada nos anos de 2003 a 2005 para a obtenção do título de mestre pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Trata da política de responsabilidade social das empresas dirigida ao setor da educação e de um programa escolhido para realizar atividades de arte-educação. A análise deste programa permitiu discutir não apenas a especificidade do projeto, mas também a questão da arte-educação nas escolas e a formação dos professores para a realização de atividades de dança, artes plásticas, teatro e música, articuladas à alfabetização cultural das crianças e jovens da cidade polo da pesquisa. A argumentação da autora discutiu também características que marcam as políticas de responsabilidade social das empresas sintetizadas na fórmula “ajudar o Estado a gerir a educação”. A partir da literatura existente sobre as políticas de incentivo cultural, bem como sobre o debate sobre a responsabilidade social, a investigação de Raquel Romano avalia os objetivos da empresa e as demandas da escola por formação em Arte-educação e por atividades culturais. A grande inovação desta pesquisa é tentar redirecionar a discussão sobre a intervenção nas escolas, sublinhando a necessidade de ouvir as demandas e integrar a comunidade escolar na proposta apresentada pela empresa, na tentativa de superar os impasses postos por uma política de marketing, em contradição com as necessidades prementes das escolas. Aponta as realizações positivas nas apresentações dos grupos artísticos convidados para realizar as atividades artístico-culturais, ressaltando a importância do alto nível desses grupos.
Em suas considerações finais, a autora sublinha os aspectos das demandas dos educadores e a urgência de formação dos professores para a efetivação de propostas de arte-educação na perspectiva multicultural, sem a qual poderá haver redução da arte-educação a atividades que não impliquem em uma formação estética dos alunos e uma ausência de alfabetização cultural. Frustra-se desse modo a perspectiva de uma cidadania que incorpora as tradições culturais e o acervo cultural alcançado pela trajetória humana, ao longo da história. Frustra-se também a perspectiva de ampliação da solidariedade entre os diferentes e pela valorização positiva de suas culturas. A perspectiva multicultural, por sua vez, visa preparar as crianças e jovens para participarem, na condição de cidadãos, na defesa de seus direitos culturais e na crítica à indústria cultural. A abordagem multicultural adotada na pesquisa é inovadora e, além de analisar os dados quantitativos apurados, inclui a análise qualitativa, abordando as perspectivas diferenciadas dos entrevistados, não se restringindo a uma percepção maniqueísta, mas expondo as posições antagônicas e revelando, desse modo, a uma abordagem dialética das questões.
Vera Lúcia Alves de Brito
Doutora em Educação
Raquel Romano nasceu e viveu sua rica infância em Morro do Ferro, no município de Oliveira, nova terra onde morou até vir para Belo Horizonte cursar Faculdade e trabalhar.
É a sétima dos 15 irmãos Cláudio, Olavo,
Teninho, Paulo Afonso, Ronaldo, Vera Lúcia, Alcéa, Homero, Leo, Dete, Fela, Lena, Tulio e Zebené, com os quais exercita valores de convivência coletiva, entre sábias lições aprendidas com o inesquecível pai Demosthenes e a zelosa mãe Waldete.
É mãe orgulhosa dos jovens Waltinho e César.
É profissional atuante em Arte-educação , Gestão organizacional, sociocultural e de pessoas, numa trajetória comprometida com ética, estética e poética na experiência da expressão criadora, possível em todos os campos da vida humana.
Por meio de consultoria, projetos culturais, cursos, oficinas criativas e palestras em instituições públicas e particulares, no estado de Minas e pelo país afora, oferece sua contribuição para o restauro de uma sociedade que respire cultura, educação, paz, justiça, amor, respeito, criatividade e confiança entre as pessoas.
Graduada em Licenciatura em Artes Plásticas, com Pós-graduação em Arte - educação, especializou-se em Docência do Ensino Superior, Gestão Organizacional , Formação de Liderança em Educação, na Penn State University e Arte-Terapia, entre aprimoramentos e participações em áreas afins.
Mestre em Educação pela PUC-Minas, sua dissertação deu origem a esta obra.
[email protected] / [email protected]
Comunicação, cultura e educação
Alfredo Ceolin
Rodolfo Magalhães
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O DOENÇA E A CURA A DOENÇA E O CURA Rodolfo Magalhães Você acredita em Deus?Tem o diabo também. Tem as dores e as curas,tem a doença que cura - o pontode clivagem. Tem a honra e a vergonha,tudo emfragmentos. Tem Rodolfo Magalhães e suas voltas.A vida de lavras que viram cavas. Da pedra vieste e à pedra voltarás.
Patrícia Reis
Depredar e tomar a cidade de um só gole. Cidade-teta de leite. Cidade-lata de cerveja. Brinde ao demo.Enrodilhado. Renascido em meio ao areal. Verde inacabadoPedra quebrada mínima é pedraPedra lascadaPedra lavradaPedra lapidadaBuraco de mina não se esgotaPara quem veio remanejar As (pa)lavrasCom dureza. Com belezaPrepará-las aos próximosVery well answer the Bell
Jason Barroso
Rodolfo Magalhães
comemora 20 anos como
diretor e roteirista com esta
publicação. Tem editados
Brancas Horas (1991), Belém
Embrulhada com Anexos e
Bula (2000) e participa da
Antologia de Contos Cidade
de Belo Horizonte 1990.
Luciana Gomide
Revistas
PUC Minas
Relatório de Gestão [Julho de 2003 - Julho de 2007]
P o n t i f í c i a U n i v e r s i d a d e C a t ó l i c a d e M i n a s G e r a i s
Preparadapara o futuro
PUC Minas
Universidade avançou na busca pela excelência na qua lidade de en sinoe na for mação de pro fissionais com só lidos va lores éti cos
Universidade avançou na busca pela excelência na qua lidade de en sinoe na for mação de pro fissionais com só lidos va lores éti cos
PUC Minas
E d i ç ã o 2 9 0 | O u t u b r o 2 0 0 8 | B e l o H o r i z o n t e | w w w . p u c m i n a s . b r
CAMPANHA DA SOLIDARIEDADEA borrachalioteca irá receber
livros doados pela comunidadeno dia 7 de novembro
página 7
NOVOS PRÓ-REITORES Veja os recados dos professores que
asumiram a gestão em Betim, Contagem,São Gabriel e Poços de Caldas
página 15
CUIDADOR DE IDOSO Profissional tem boa perspectiva
no mercado de trabalho e éessencial na assistência geriátrica
páginas 4
Foto
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tage
m V
alf
páginas 8 e 9
A cri minalidade e a vi olência preocupam a so ciedade bra sileira, mas já há iniciativas que procuram enfrentaro problema como o Centro de Es tudos e Pes quisa em Se gurança Pú blica da PUC Minas
Equilíbrio e tensãoEquilíbrio e tensão
Marta Carneiro
Cimentos Liz
Modernidade: integração das balanças agiliza entrada e saída de veículos
6Thomas Uebelhart conta o segredo para o sucesso profissional
8
Dedicação e vontade de ajudar as pessoas
Páginas 4 e 5
BS OHSAS 18001:2007
momentoUMA PUBLICAÇÃO trIMEStrAL PArA OS COLABOrADOrES DA EMPrESA DE CIMENtOS LIZ I ANO 1 I Nº 4 I SEtEMBrO DE 2012
jorn
al
9912212920/2011-DR/MG
New Holland
Uma família referência no saneamento nordestino
. . Bamaq concretiza grandevenda para DER da Bahia
Número
26
Implodindo, detonando ou desmontandocom suas escavadeiras, a Arcoenge
gera desenvolvimento e renovaespaços em todo o país
Rumo ao futuro
Revistas
CSN
Congonhas recebe novo distrito industrial
história depoimentos
“Como morador de
Congonhas, percebo que
a população da cidade
ainda tem muitas dúvidas
e incertezas em relação ao
projeto do distrito industrial.
Mas como empregado da
Namisa há cinco anos pos-
so dizer que haverá muita
melhoria para as pessoas
e para a cidade. As mudan-
ças são como um cavalo
pronto para ser montado.
Precisamos estar preparados para aproveitar as boas oportunidades.”
Mauro Lúcio Teixeira Júnior, supervisor de operação e produção da Namisa e
morador de Congonhas.
“Percebo que a expectativa da
população é a melhor possível. O
astral em geral é de otimismo pe-
las possibilidades de crescimento
e desenvolvimento do comércio
e de Congonhas com um todo.
Como comerciante com 24 anos
de experiência, sei que haverá
muitas oportunidades, de modo
que já comecei a investir no meu
ramo de atuação para atender as
demandas que vão surgir.”
Edson de Souza, comerciante e presidente da Associação Comercial de Con-
gonhas.
“O maior desafi o em tempos de revolução
tecnológica e inclusão social é harmonizar os
interesses dos investimentos, da sociedade e a
capacidade de aproveitamento dos recursos
naturais. Em Congonhas, no Alto Paraopeba,
as condições estão dadas. Com audácia no
fazer, perspicácia na construção do con-
senso e respeito aos interesses da sociedade,
já estamos construindo a base para um dos
mais importantes polos minero-siderurgico
do Brasil. A CSN e demais empresas presentes
em Congonhas e região fazem parte deste
importante processo onde o referencial e a
estratégia tem como componente prioritária
a sustentabilidade econômica, sociocultural
e ambiental. E este fazer que a CSN faz parte
chama-se da Agenda 21 minero-siderúrgica
de Congonhas.”
Lourival de Araújo Andrade, secretário
municipal de Desenvolvimento Econômico.
“Os investimentos da CSN são absolutamente estratégicos, na linha daquilo que
eu defendo, que é a agregação de valor ao minério extraído do nosso Estado. Tenho
cobrado isso de todas as mineradoras e é a CSN quem dá uma resposta mais ob-
jetiva. Esses investimentos mostram a visão estratégica da empresa (...) sabíamos
que mais do que a defi nição de investimento em terras mineiras, com geração de
milhares de empregos, estávamos, na verdade, perto de uma decisão – talvez a de
maior dimensão em relação a de que forma seriam estabelecidos os novos investi-
mentos do setor siderúrgico nacional. Com a consolidação desse investimento, que
se segue a alguns outros no estado, conseguimos permitir que Minas defi nitiva-
mente assumisse a vanguarda da produção de aço no país.”
Aécio Neves da Cunha, Governador do Estado de Minas Gerais.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi fundada na década de 1940
pelo então presidente da República Getúlio Vargas. Primeira usina integrada de
aço do Brasil, a CSN foi criada para contribuir no processo de industrialização
do país que, à época, ainda era essencialmente agrário. Congonhas era uma
das opções para a instalação da fábrica, que acabou sendo construída em Volta
Redonda (RJ).
Após a privatização, em 1993, a empresa passou por uma reestruturação
administrativa, técnica e produtiva que a colocou como um dos complexos
siderúrgicos mais efi cientes do planeta.
Atualmente, a CSN atua em toda a cadeira produtiva do aço, incluindo
mineração, logística e energia e mantém unidades industriais em diversos esta-
dos brasileiros, nos Estados Unidos e em Portugal. A companhia tem capacidade
de produção de 5,6 milhões de toneladas, emprega mais de 40 mil pessoas entre
empregados diretos e terceiros e fatura cerca de R$ 14 bilhões de reais por ano.
Licença Prévia (LP): é solicitada pelo empreendedor antes do iní-
cio das obras. A LP só é concedida se o projeto for considerado viável
ambientalmente e se estiver de acordo com todas as normas e exigên-
cias da legislação e dos órgãos ambientais. Durante esta etapa, são
realizadas audiências públicas com a comunidade para apresentar
detalhadamente o projeto e esclarecer as dúvidas da população.
Licença de Instalação (LI): é solicitada quando o empreendedor
já possui a Licença Prévia. É ela que autoriza o início das obras.
Licença de Operação (LO): Quando todas as obras terminaram e o
projeto está concluído, o empreendedor solicita a LO. Somente após a
concessão desta licença o empreendimento pode começar a operar.
Jornal de Interação com a Comunidade
ContatoBoletim trimestral CSN l Ano 1 l Nº 01 l Fevereiro de 2010 l www.csn.com.br
A históriada CSN e
da Namisa
Os programasde qualifi cação
profi ssional
A aprovação do projeto pela Câmara
de Vereadores
Você já deve ter ouvido sobre os projetos da CSN e da Namisa em Congonhas. Mas as infor-mações, quando não apresentadas de forma franca e correta, acabam gerando mais dúvidas que esclarecimentos. Por isso criamos este boletim informativo especialmente para você. Ele é um dos canais de comunicação das empresas para explicar os detalhes dos projetos e esclarecer qualquer dúvida da comunidade. Contamos com a sua participação. Você pode enviar suas sugestões e questionamentos pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone gratuito 08002824440. Seja bem-vindo.
Congonhas recebe novo distrito industrial
Um mapa detalhado do distrito industrial.
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Namisa: a mineradora que já nasceu grandeA Nacional Minérios (Namisa) foi criada em 2006 e tem seu capi-
tal dividido entre a CSN (60%) e um consórcio de empresas japone-
sas e coreana (40%). Sua capacidade atual de produção é de 6,6
milhões de toneladas de minério de ferro, extraídos das minas do
Engenho e de Fernandinho, localizadas em Congonhas, Itabirito e
Rio Acima. Até 2015 a empresa pretende ampliar sua produção para
13 milhões de toneladas anuais. A Namisa detém 10% da ferrovia
MRS Logística e um contrato de prestação de serviços com o porto
de Itaguaí (RJ), o que garante o escoamento da produção para o
mercado internacional.
CSN: mais de 60 anos de serviços prestados ao Brasil
Entenda as três etapas de licenciamento ambiental
CSN: mais de meio século contribuindo para o desenvolvimento do país
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MITO: A barragem de água e rejeitos pode romper.VERDADE: A barragem é uma obra de engenharia sofi sticada e
tem garantias de estabilidade. Ela segue todas as determinações da política de segurança de barragens do Governo do Estado e está sob fi scalização permanente de diversos órgãos ambientais, que con-cedem licenças a cada etapa do projeto (veja ao lado). Além disso, a empresa desenvolve um trabalho de monitoramento detalhado de suas unidades e, para ajudar a aumentar ainda mais a segurança, vai preservar uma grande área verde com mata nativa ao redor de toda a barragem do distrito industrial.
MITO: As obras vão destruir o patrimônio histórico de Congonhas.VERDADE: Também não há esta possibilidade. A CSN vai
implantar filtros industriais que garantirão a qualidade do ar em toda a região. Esta medida já funciona em outras unidades da em-presa. Testes realizados periodicamente na usina de Volta Redonda atestam que o ar nas proximidades da fábrica tem níveis de quali-dade superiores ao do centro da cidade. Também não haverá im-pacto visual ao patrimônio do Santuário de Bom Jesus do Matozinhos. O distrito industrial ficará distante e separado por uma ampla área verde que a empresa faz questão de preservar.
Coluna Mitos e Verdades
Você pode se informar sobre as
novidades da CSN e da Namisa
também pelo rádio.
Acompanhe na programação das principais
rádios de Congonhas.
Carlos Alberto/ Secom MG
Pitágoras
Uma publicação semestral do Colégio Pitágoras Cidade Jardim | Setembro de 2009
PITÁGORAS NAS ESTRELAS
Alunos e professores celebram oAno Internacional da AstronomiaAlunos e professores celebram oAno Internacional da AstronomiaAlunos e professores celebram oAno Internacional da Astronomia
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No HorárioIntegral, alunos
sentem-se em casaPÁGINA 14
Drauzio Varellaexclusivo: recadospara as famílias
Drauzio Varellaexclusivo: recadospara as famílias
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Colégio festejaótimos resultadosnos vestibulares
Colégio festejaótimos resultadosnos vestibulares
Unimed
CooperadoCooperadojornal do
Um novo jeitode cuidar da saúde
# 78
Publicação bimestral destinada aos Médicos Cooperados da UNIMED-BH • Agosto/Setembro 2009
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9 22VALOR DA CONSULTA É REAJUSTADO
EM 12,5% A PARTIR DE OUTUBRO E
CHEGA A R$ 60 NO GERENCIAMENTO
NOSSA PREVIDÊNCIA
TEM RENDIMENTO ACIMA
DO MERCADO
MALA DIRETA POSTAL
9912235510 - DR-MGUNIMED BHCORREIOS
CORREIOS
DEVOLUÇÃOGARANTIDA
Fechado - Pode ser aberto pela ECT
A pediatra Maria Inês Braz e o paciente Cauã Brandão Lopes de Oliveira, que participa do Programa de Puericultura
Cigré-Brasil
Foto: Jorge Amon Filho
Artigos do XIX SNPTEE
Revista ISSN 1808 1877 nº 51 - Junho de 2008
Sesi
SESI com vocêInformativo Especial Sesi l Junho de 2010
Compromisso coma educação
PÁGINA 3 PÁGINA 4
QUALIDADE EMPREGO
DOLOR SIT AMET CON
STECUTER ADSCING ET
DIAM. IIPSULUM
DOLOR SIT AMET CON
STECUTER ADSCING ET
DIAM. IIPSULUM
Relatórios
Cimentos Liz
Empresa de Cimentos Liz, S.A.Relatório de 2010
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Relatórios
Vale VSE
EXPEDIENTE
Relatório Anual VSE 2009
COORDENAÇÃO: Diretoria Administrativa e Financeira e
Gerência de Comunicação
REDAÇÃO E EDIÇÃO: BH Press Comunicação
COORDENAÇÃO PROJETO GRÁFICO: Ícone Design Gráfi co
DESIGN E EDIÇÃO: Flávia Guimarães
FOTOGRAFIAS: Guto Muniz, Renato Ferreira e arquivo VSE
IMPRESSÃO: Gráfi ca e Editora 101
TIRAGEM: 1.200 exemplares
CAPA: Reciclato 240g
MIOLO: Reciclato 150g
DISTRIBUIÇÃO: esta publicação é distribuída para as partes in-
teressadas da VSE – empregados, clientes, parceiros, fornece-
dores, poder público, entre outros públicos.
ENDEREÇOS
SEDE
Av. Rio Branco, 138 - 16º andar
Centro - 20.040 002 - Rio de Janeiro - RJ
UNIDADE BH
Rua Pernambuco, 1000 – 4º e 5º andares
Funcionários – 30.130-151 - Belo Horizonte – MG
UNIDADE SJC
Rodovia Presidente Dutra / Km 138
Eugênio de Melo – 12.247-004 – São José dos Campos - SP
RELATÓRIO ANUAL VSE
2009
Relatórios
V&M do BRASIL
Grupo Vallourec
Relatório de Sustentabilidade
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A V & M do BRASIL (VMB) é líder, no país, na produção de tubos de aço sem costura, fabricados a partir de matéria-prima e energia fornecidas pelas subsidiárias V & M MINERAÇÃO (VMMN) e V & M FLORESTAL (VMFL). Integramos o grupo francês Vallourec, presente em mais de 20 países e com capacidade de produção instalada de três milhões de toneladas de tubos por ano.
Quem somosAs empresas
V & M do BRASILAs empresasV & M do BRASILAs empresasAs empresasAs empresasV & M do BRASILV & M do BRASILV & M do BRASILAs empresasV & M do BRASIL
Yara Tupynambá • Cena I - A chegada e o descarregamento do carvão que irá alimentar os fornos (detalhe) • Carvão e sanguínea sobre papel especial prensado de passepartourt
Bodas de safi ra O ano de 2011 marcou os 45 anos de história e conquistas da Fundação Sidertube. Criada em 1966, como entidade fi lantrópica de prestação de benefícios e assistência recreativa aos empregados e familiares da então Companhia Siderúrgica Mannesmann, a Fundação tem mais de 26 mil benefi ciários, entre empregados, estagiários, dependentes e aposentados. Além de manter uma série de programas nas áreas social, cultural, de promoção da saúde, lazer e esportes, ela administra os planos médico e odontológico, contratados junto a operadoras de plano de saúde, o serviço de alimentação industrial da Lavor, gerencia o seguro de vida, ações de treinamento e desenvolvimento de pessoas. Além disso, conduz a restauração do antigo Cine Brasil, hoje V & M BRASIL Centro de Cultura, em Belo Horizonte, em parceria com a VMB, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.
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EN27, PR1
Por que inovar?
Inovar para garantir a sustentabilidade do negócio, por meio da oferta ao cliente de soluções, assegurando o aumento de nossa competitividade. Em 2011, demos um importante passo para alcançar esse objetivo: assinamos o contrato de construção do Vallourec Research Rio de Janeiro (VRRJ), que integrará o Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, junto com outras organizações nacionais e internacionais. O VRRJ será um centro de pesquisas relevante sobre o pré-sal e de capacitação acadêmica e profissional. A previsão é iniciar as operações no segundo semestre de 2012.
Com investimentos anuais que podem chegar a R$ 3 milhões, o centro estabelecerá um diálogo com a comunidade científica nacional, além de desenvolver estudos não só de tubos para petróleo e energia, mas também para fins estruturais, indústria automobilística, robótica e tecnologia ambiental. A presença da VMB representa ainda maior proximidade do cliente e da cadeia produtiva. A expectativa é de que o Parque Tecnológico, quando estiver em plena operação, prevista para o final de 2014, torne-se o maior complexo de pesquisas do mundo voltado para o setor petrolífero.
Esses esforços na criação de tecnologia são fundamentais, pois nunca se explorou petróleo como será feito na camada do pré-sal, com condições adversas, como alta pressão de CO
2,
por exemplo, que demandam estudos sobre o comportamento das estruturas tubulares em relação a corrosões, à segurança, ao aquecimento, entre outros. As raras soluções que existem no mercado hoje são de alto custo, importadas e pouco disponíveis.
Durante o ano, os projetos em andamento no Vallourec Research Belo Horizonte prosseguiram. Um dos destaques foi uma tese de doutorado, que permitiu identificar oportunidades de economia de energia elétrica na Usina e traçar um planejamento de longo prazo para melhor aproveitamento.
Exemplos de projetos em andamento
• Aumento da produtividade da madeira e melhor aproveitamento do carvão, o que contribui para a redução da emissão de gases na carbonização, possibilitando obtenção de créditos de carbono, por meio de projetos de MDL.
• Aplicação de chip eletrônico de identificação nos tubos da indústria de petróleo e gás, para futuro acompanhamento da vida útil e destinação final, em fase de protótipo.
• Tubos de alto níquel para uso em baixas temperaturas, em fase final de testes.
Por ter uma atuação sustentável, a V & M do BRASIL leva em consideração o desenvolvimento econômico e social que o Projeto Pré-Sal trará para o Brasil, uma vez que a extração do recurso energético em território nacional vai evitar a importação e gerar emprego e formação para a população. Do ponto de vista ambiental, além da redução do número de abertura de pequenos poços espalhados pelo país, o avanço tecnológico permitirá que o impacto seja atenuado, na medida em que a atividade realizada prevê, por exemplo, a reinjeção de CO2 que, em vez de ser liberado na atmosfera e contribuir com o efeito estufa, retornará para a camada do pré-sal.
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Gastos Ambientais (R$)
tipo VMB VMMN VMFL
2011 2010 2009 2011 2010 2009 2011 2010 2009
Disposição, 10.964.633 3.780.478 5.009.461,76 2.161.908 713.344 1.455.445,93 838.084 38.072 143.694
tratamento,
mitigação
Prevenção e 4.335.153 1.870.086 1.336.841,15 1.074.943 2.244.641 838.660,93 6.932.170 5.220.558 4.732.635
gestão
ambiental
Total 15.299.786 5.650.564 6.346.302,91 3.236.851 2.957.985 2.294.106,86 7.770.254 5.258.630 4.876.329
EN30Brigitte Blaha • A Borboleta e o Mamão (detalhe) • Óleo sobre tela
O compromisso com o uso racional dos recursos e com a preservação do meio ambiente está presente no dia a dia das empresas V & M do BRASIL e abrange desde os princípios que guiam nossos negócios até as ações da rotina operacional, além de representar nossa responsabilidade em relação ao futuro.
Entre os dez desafi os listados em 2010, quatro referem-se diretamente a questões ambientais, que continuaram recebendo a devida atenção em 2011. Novos projetos para créditos de carbono colaboram para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) nas atividades do Grupo no Brasil; o desenvolvimento da gestão de resíduos e coprodutos promete avanços nessa área; e mantivemos as ações de gestão e preservação ambiental e uso racional da água.
Em 2011, as empresas V & M do BRASIL investiram R$ 26,3 milhões em cuidados, gestão e prevenção ambiental.
Comoagimos
Em que investimos
Mudança do climaResíduos e coprodutos Preservação ambientalUso racional da água
Meio Ambiente Nosso presente e nosso futuroMeio Ambiente Nosso presente e nosso futuroMeio Ambiente Meio Ambiente Meio Ambiente Nosso presente e nosso futuroNosso presente e nosso futuroNosso presente e nosso futuroMeio Ambiente Nosso presente e nosso futuro
nossas basespara o desenvolvimento sustentável
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