portefólio (1) _ cristina pinto

44

Upload: cristina-pinto

Post on 06-Mar-2016

237 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Portefólio de Arte e Arquitectura

TRANSCRIPT

Page 1: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

Cristina PintoPortefólio de Arte e Arquitectura

Page 2: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

carta de motivaçãoCristina Marinho Rodrigues Pinto

Rua da Agudela 1327, 4455-021 LAVRA +351 22 995 89 17 +351 91 385 61 83

cmrpinto@ msn.com

Sexo Feminino

Data de nascimento 24.04.1990

Nacionalidade Portuguesa

Olá!

Este portfólio pretende ser o começo de uma carreira promissora, mostrando alguns exemplos do resultado de 5 anos de dedicação ao estudo de Arquitectura, bem como a paixão de uma vida por diferentes formas de expressão e repre-sentação.

Nasci a 24 de Abril de 1990 no Porto. Desde pequena que sou fascinada pelo vasto mundo das Artes, pelas formas, pelas texturas, pela luz e pela cor. Considero-me uma pessoa extrovertida, prestável, empenhada e curiosa, que executa vividamente os projetos a que se dedica. Perfeccionista num certo sentido, raramente me sinto complemente safisfeita com os meus resultados finais. Apaixonada pela Vida, pelo Homem e pela Beleza, a Arquitetura revelou-se uma verdadei-ra área de crescimento, envolvendo-se com todas as restantes áreas servindo-as de forma simples e harmoniosa. Acredi-to pois que o meu dever enquanto Arquiteta é projetar um corpo/organismo SÃO e não uma pele que o aparente.Durante o meu percurso académico especializei-me em Paisagem (na representação a grande escala, nas questões urba-nas atuais, em conhecer e desfrutar o terreno); em Espaço Público (procurando novas formas de atuar numa época em que os recursos são mais escassos e se apela à criatividade a baixo custo) e em Construção (onde aprendi a interpre-tar o material, a estrutura e o conceito em uníssono). Para além destas grandes áreas, os meus instintos levaram-me a optar por cadeiras de Representação, Estética e Ficção Científica, bem como Modos e Modelos do Habitar e Reabilitação (com especialização em madeira). Embora ainda não tenha viajado muito, estou consciente das suas vantagens para a minha formação, na prespetiva do conhecimento de diferentes modos de vida e da procura de soluções para a respetiva adaptação ao meio ambiente. Du-rante os cinco anos que passei no Campus da Universidade tentei tirar o melhor partido da presença dos estudantes Erasmus de várias partes do mundo, aprendendo através da partilha de conhecimentos.No decorrer da minha Dissertação Final de Mestrado estagiei na empresa Jofebar onde ingressei num projeto de uma nova janela, tema da mesma.Neste momento, desejando aprofundar os meus estudos e motivada pela evidente necessidade de prática no ramo, pro-curo prosseguir os meus estudos em Arquitetura, procurando um trabalho que se enquadre no Estatuto de Arquiteta Es-tagiária da Ordem (OA).

“Que a par de um interno e necessário especialismo ele colo-que um profundo e indispensável humanismo.” Fernando Távora

Page 3: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

carta de motivaçãoCristina Marinho Rodrigues Pinto

Rua da Agudela 1327, 4455-021 LAVRA +351 22 995 89 17 +351 91 385 61 83

cmrpinto@ msn.com

Sexo Feminino

Data de nascimento 24.04.1990

Nacionalidade Portuguesa

Olá!

Este portfólio pretende ser o começo de uma carreira promissora, mostrando alguns exemplos do resultado de 5 anos de dedicação ao estudo de Arquitectura, bem como a paixão de uma vida por diferentes formas de expressão e repre-sentação.

Nasci a 24 de Abril de 1990 no Porto. Desde pequena que sou fascinada pelo vasto mundo das Artes, pelas formas, pelas texturas, pela luz e pela cor. Considero-me uma pessoa extrovertida, prestável, empenhada e curiosa, que executa vividamente os projetos a que se dedica. Perfeccionista num certo sentido, raramente me sinto complemente safisfeita com os meus resultados finais. Apaixonada pela Vida, pelo Homem e pela Beleza, a Arquitetura revelou-se uma verdadei-ra área de crescimento, envolvendo-se com todas as restantes áreas servindo-as de forma simples e harmoniosa. Acredi-to pois que o meu dever enquanto Arquiteta é projetar um corpo/organismo SÃO e não uma pele que o aparente.Durante o meu percurso académico especializei-me em Paisagem (na representação a grande escala, nas questões urba-nas atuais, em conhecer e desfrutar o terreno); em Espaço Público (procurando novas formas de atuar numa época em que os recursos são mais escassos e se apela à criatividade a baixo custo) e em Construção (onde aprendi a interpre-tar o material, a estrutura e o conceito em uníssono). Para além destas grandes áreas, os meus instintos levaram-me a optar por cadeiras de Representação, Estética e Ficção Científica, bem como Modos e Modelos do Habitar e Reabilitação (com especialização em madeira). Embora ainda não tenha viajado muito, estou consciente das suas vantagens para a minha formação, na prespetiva do conhecimento de diferentes modos de vida e da procura de soluções para a respetiva adaptação ao meio ambiente. Du-rante os cinco anos que passei no Campus da Universidade tentei tirar o melhor partido da presença dos estudantes Erasmus de várias partes do mundo, aprendendo através da partilha de conhecimentos.No decorrer da minha Dissertação Final de Mestrado estagiei na empresa Jofebar onde ingressei num projeto de uma nova janela, tema da mesma.Neste momento, desejando aprofundar os meus estudos e motivada pela evidente necessidade de prática no ramo, pro-curo prosseguir os meus estudos em Arquitetura, procurando um trabalho que se enquadre no Estatuto de Arquiteta Es-tagiária da Ordem (OA).

https://crisgallery.squarespace.com

Page 4: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

Contactos:

morada

e-mail

telefone

site

linkedin

Rua da Agudela, 1357

4455-021 LAVRA

Porto - Portugal

[email protected]

+351 91 385 61 83

http://www.linkedin.com/pub/cristina-pinto/8a/542/481

Page 5: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

índice

Coreografia (pavilhão ponte)

Curriculum Vitae

Projetos Académicos de Arquitectura:

Trabalhos Artísticos:

Sofás (unité habitational)

A Muralha (centro informativo)

Circuítos (projeto de paisagem)

Playground (Viana em análise - projeto hibrido/edifício público)

Profundidades (projeto de espaço público)

LoftBoxes (projeto de reabilitação)

"SelfHouse" (uma casa para Dr. Jekill and Mr. Hyde)

Pintura a óleoDesenhosTrabalho DigitalFotografia

04

08

10

12

14

16

20

24

26

28

32343840

Outros

Page 6: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

curriculum vitae

desenvolvimento de um novo sistema de janelas; desenho técnico; colaboração

no website e catálogo técnico; colaboração com o departamento comercial

(menção honrosa)especialização em paisagem, urbanismo e construção (estrutura e materiais)

Média final : 15 valores

Média final : 19 valores

«Viana em Análise» - oito visões entre o contexto e a útopia

“Paredes Pedrosa - obras desde 1990”

Carvalho Araújo - “Intimidades”

“EWV - Visões cruzadas dos mundos”

Fernando Távora - “Modernidade permanente”

“Construção Sustentável”

conferências MESA 2011

SoCaring Sonae - Arquitectura de emergência

EAUM_Competição Interna - Pavilhão Ponte

«Prémio Augusto Gomes»

«Prémio Augusto Gomes»

4

Page 7: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

5

Page 8: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

6

Page 9: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

7

Page 10: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

01Projeto Académico | Projecto III

pavilhão ponte

8

Page 11: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

01Projeto Académico | Projecto III

pavilhão ponte

9

Page 12: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

Projeto Académico | Projecto IV

O objectivo deste exercício foi o de criar um complexo

habitacional, interpretado como um elemento de relação

entre o tecido urbano e o espaço doméstico, como na

"Unité de Marseille" de Le Corbousier. Deveriamos respon-

der a diferentes estilos de vida, desenvolvendo um condo-

mínio formado por 12 edícios com 1250 m2 cada. Optou--

se por projectar doze unidades com formato semelhante,

implantados ao longo da estrada Nacional e de frente

para a auto-estrada, mas a um nível superior, de forma a

repôr a continuídade natural cortada pela construcção

dessa via rápida. Organizados de forma aparentemente

aleatória, a implementação respeitou as continuidades na-

turais do terreno e as funções de cada um (públicas ou

privadas), focando-se em diferentes pontos de vista.

A sua forma em U gera praças no terreno remanescente

que, em alguns casos, alargam o espaço comercial. Nos

edíficios com comercio, as lojas restringem-se ao piso

térreo, sendo que nos restantes edifícios, todos os quatro 

pisos acima do estacionamento  são de habitação. Há

ainda duas tipologias de apartamentos, projectadas numa

lógica transversal ou longitudinal, conforme o tramo do

edíficio em que serão construídos.edíficio em que serão construídos.

 

unité(s) d'habitation em Creixomil02

10

Page 13: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

Projeto Académico | Projecto IV

O objectivo deste exercício foi o de criar um complexo

habitacional, interpretado como um elemento de relação

entre o tecido urbano e o espaço doméstico, como na

"Unité de Marseille" de Le Corbousier. Deveriamos respon-

der a diferentes estilos de vida, desenvolvendo um condo-

mínio formado por 12 edícios com 1250 m2 cada. Optou--

se por projectar doze unidades com formato semelhante,

implantados ao longo da estrada Nacional e de frente

para a auto-estrada, mas a um nível superior, de forma a

repôr a continuídade natural cortada pela construcção

dessa via rápida. Organizados de forma aparentemente

aleatória, a implementação respeitou as continuidades na-

turais do terreno e as funções de cada um (públicas ou

privadas), focando-se em diferentes pontos de vista.

A sua forma em U gera praças no terreno remanescente

que, em alguns casos, alargam o espaço comercial. Nos

edíficios com comercio, as lojas restringem-se ao piso

térreo, sendo que nos restantes edifícios, todos os quatro 

pisos acima do estacionamento  são de habitação. Há

ainda duas tipologias de apartamentos, projectadas numa

lógica transversal ou longitudinal, conforme o tramo do

edíficio em que serão construídos.edíficio em que serão construídos.

 

unité(s) d'habitation em Creixomil02

11

Page 14: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

03Projeto Académico| Projecto V

centro informativo

Tendo sido nomeada "Capital da Cultura 2012" , era necessário

criar em Guimarães um Centro Informativo que recebesse e orien-

tasse os turistas e outros interessados.

Mais do que o princípio programático de servir de libreto, preten-

dia-se que este edifício funcionasse como um corredor de união

entre a central de camionagem e a "porta" da cidade na antiga

muralha. Guimarães é conhecida pelo seu carácter histórico e esta

muralha medieval é o seu ex-libris. No sentido de reforçar este as-

pecto e inspirando-se na obra de Richard Serra, modelou-se o edi-

fício de forma a abraçar o centro histórico à imagem dela.

As paredes, feitas numa estrutura tubular metálica revestida a aço

Corten (suportadas por uma outra estrutura metálica secundária),

guiam os movimentos do visitante enquanto que o chão em pinho

claro, alternando na sua estereotomia, o convidam a avançar ou

a parar conforme a sua orientação. O tecto e as paredes não es-

truturais são feitas em Pladur.

O edifício abre-se para Norte tirando partido da luminusidade ho-

mogénea e constante e entregando os vistantes no buliço comer-

cial. Do lado Sul, aberturas ocasionais deixam passar a luz, suavi-

zando a sensação de corredor. O programa é simples: Área de re-

cepção, sala de exposições, sala de leitura, dois escritórios, uma

cafetaria e casas de banho. 12

Page 15: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

03Projeto Académico| Projecto V

centro informativo

Tendo sido nomeada "Capital da Cultura 2012" , era necessário

criar em Guimarães um Centro Informativo que recebesse e orien-

tasse os turistas e outros interessados.

Mais do que o princípio programático de servir de libreto, preten-

dia-se que este edifício funcionasse como um corredor de união

entre a central de camionagem e a "porta" da cidade na antiga

muralha. Guimarães é conhecida pelo seu carácter histórico e esta

muralha medieval é o seu ex-libris. No sentido de reforçar este as-

pecto e inspirando-se na obra de Richard Serra, modelou-se o edi-

fício de forma a abraçar o centro histórico à imagem dela.

As paredes, feitas numa estrutura tubular metálica revestida a aço

Corten (suportadas por uma outra estrutura metálica secundária),

guiam os movimentos do visitante enquanto que o chão em pinho

claro, alternando na sua estereotomia, o convidam a avançar ou

a parar conforme a sua orientação. O tecto e as paredes não es-

truturais são feitas em Pladur.

O edifício abre-se para Norte tirando partido da luminusidade ho-

mogénea e constante e entregando os vistantes no buliço comer-

cial. Do lado Sul, aberturas ocasionais deixam passar a luz, suavi-

zando a sensação de corredor. O programa é simples: Área de re-

cepção, sala de exposições, sala de leitura, dois escritórios, uma

cafetaria e casas de banho. 13

Page 16: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

04Projeto Académico | Atelier1 A

trabalho de paisagem

Cristina Pinto, José Carlos Ribeiro,Mafalda Ribeiro & Pedro Carneiro

Pevidém é caracterizado pela sua área sensível - reserva nacional agríco-

la e ecológica. Dada a sobreposição de áreas urbanas e rurais que acon-

selhavam à procura de formas de intervenção diferentes das tradicionais,

foi-nos proposto refletir e interevir nesta paisagem.

Identificando quatro áreas distintintas ligadas pelo Rio selho, a estratégia

passou pela criação de pequenos circuitos interligados por um maior ao

longo do percurso do rio, que levasse as pessoas a captar as particula-

rudades deste lugar.

Para além do simples prazer de caminhar, propusemos a adaptação de

algumas estruturas abandonadas que consideramos terem potencial para

se transformarem em espaços públicos: um mercado rural com estaciona-

mento por baixo da auto-estrada, uma pequena unidade de enoturismo e

um bar, assim como dotar-se o parque do selho de alguns equipamentos 

adicionais. Desenhamos uma ciclovia ao longo dos 4 Km do circuito do

rio e procuramos que, nos pontos de confluência com os mini-circuitos e

nosnos pontos de apoio, se pudessem exaltar as memórias da importância

do rio para Pevidém  fazendo-o mesmo "reaparecer" nas partes em que

hoje se encontra canalizado.

As nossas escolhas para este projecto basearam-se nas opiniões que co-

lhemos nas diversas entrevistas que fizemos aos habitantes locais com

que nos iamos cruzando nas várias travessias que fizemos, filmando e fo-

tografando o local. Procuramos ainda diferentes maneiras de transmitir as

particularidades encontradas nestas áreas, como por exemplo os gráficos,

que representam o alçado do terreno de acordo com as dificuldades

sentidas ao percorrê-lo. 

Page 17: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

04Projeto Académico | Atelier1 A

trabalho de paisagem

Cristina Pinto, José Carlos Ribeiro,Mafalda Ribeiro & Pedro Carneiro

Pevidém é caracterizado pela sua área sensível - reserva nacional agríco-

la e ecológica. Dada a sobreposição de áreas urbanas e rurais que acon-

selhavam à procura de formas de intervenção diferentes das tradicionais,

foi-nos proposto refletir e interevir nesta paisagem.

Identificando quatro áreas distintintas ligadas pelo Rio selho, a estratégia

passou pela criação de pequenos circuitos interligados por um maior ao

longo do percurso do rio, que levasse as pessoas a captar as particula-

rudades deste lugar.

Para além do simples prazer de caminhar, propusemos a adaptação de

algumas estruturas abandonadas que consideramos terem potencial para

se transformarem em espaços públicos: um mercado rural com estaciona-

mento por baixo da auto-estrada, uma pequena unidade de enoturismo e

um bar, assim como dotar-se o parque do selho de alguns equipamentos 

adicionais. Desenhamos uma ciclovia ao longo dos 4 Km do circuito do

rio e procuramos que, nos pontos de confluência com os mini-circuitos e

nosnos pontos de apoio, se pudessem exaltar as memórias da importância

do rio para Pevidém  fazendo-o mesmo "reaparecer" nas partes em que

hoje se encontra canalizado.

As nossas escolhas para este projecto basearam-se nas opiniões que co-

lhemos nas diversas entrevistas que fizemos aos habitantes locais com

que nos iamos cruzando nas várias travessias que fizemos, filmando e fo-

tografando o local. Procuramos ainda diferentes maneiras de transmitir as

particularidades encontradas nestas áreas, como por exemplo os gráficos,

que representam o alçado do terreno de acordo com as dificuldades

sentidas ao percorrê-lo. 

15

Page 18: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

Projeto Académico | Atelier2 B

Viana em análise

exposição em Viana e Coruña

05

Como organismo vivo, Viana do Castelo depende das suas dinâ-

micas diárias para sobreviver.

Depois de estudar e viver a cidade propôs-se a criação de um

edíficio, hibrido tanto no seu programa como no método de

construcção, de maneira a fazer a junção entre o centro histório

e a zona moderna à beira-rio.

O formato do edifío  surgiu do estudo da história da cidade,

para a qual o rio provou ter sido crucial no seu desenvolvimen-

to. Para satisfazer a vontade forte dos vianenses de reconecta-

rem o rio com a cidade, criou-se uma extensão à antiga mura-

lha abraçando o rio e mergulhando nele. Para além disso, uma

cobertura pedonal mantém os visitantes em contacto directo

com a água, acabando numa piscina natural que remata o edifí

cio. As cheias do rio tornam esta relação ainda mais especial já

que condicionam as funções em algumas zonas do mesmo.

Desenhado de acordo com os estudos da "Psicologia do Confor-

to Ambiental" e através da desconstrucção do "Modulor", aspira-

va-se que o caráter híbrido do edifício fosse naturalmente condi-

cionado pela sua ergonomia arquitectónica.

A materialidade é parte do conceito, optando pela pedra graniti-

ca (blocos de 2x1x0,4m) e pelo betão (com diferentes cofragens)

para a criação de dois corpos que se entrelaçam num trabalho

simbiótico.

16

Page 19: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

Projeto Académico | Atelier2 B

Viana em análise

exposição em Viana e Coruña

05

Como organismo vivo, Viana do Castelo depende das suas dinâ-

micas diárias para sobreviver.

Depois de estudar e viver a cidade propôs-se a criação de um

edíficio, hibrido tanto no seu programa como no método de

construcção, de maneira a fazer a junção entre o centro histório

e a zona moderna à beira-rio.

O formato do edifío  surgiu do estudo da história da cidade,

para a qual o rio provou ter sido crucial no seu desenvolvimen-

to. Para satisfazer a vontade forte dos vianenses de reconecta-

rem o rio com a cidade, criou-se uma extensão à antiga mura-

lha abraçando o rio e mergulhando nele. Para além disso, uma

cobertura pedonal mantém os visitantes em contacto directo

com a água, acabando numa piscina natural que remata o edifí

cio. As cheias do rio tornam esta relação ainda mais especial já

que condicionam as funções em algumas zonas do mesmo.

Desenhado de acordo com os estudos da "Psicologia do Confor-

to Ambiental" e através da desconstrucção do "Modulor", aspira-

va-se que o caráter híbrido do edifício fosse naturalmente condi-

cionado pela sua ergonomia arquitectónica.

A materialidade é parte do conceito, optando pela pedra graniti-

ca (blocos de 2x1x0,4m) e pelo betão (com diferentes cofragens)

para a criação de dois corpos que se entrelaçam num trabalho

simbiótico.

17

Page 20: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

18

Page 21: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

19

Page 22: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

06Projeto Académico | Atelier3 A

projeto de espaço público

Ana Almeida, Cristina Pinto & Pedro Brandão

5 minutes walkingCUMPLICIDADES PERCURSOS DOS HABITANTES CONTINUÍDADES

SISTEMAS DE MOBILIDADE COMPLEMENTAR

INTERVENÇÃO NO PAVIMENTO DA AVENIDA

AVIZ REDIMENSIONAR FOCO PERMEABILIZAR PRAÇA MOUZINHO ALBUQUERQUE LIGAR

375 metros

LÚDICO

QUOTIDIANO

Ao estudarmos a Av. da Boavista apercebemo-nos que, apesar

de ser considerada pelos automobilistas (que se apoderaram

dela) como um mero atalho rápido nas suas deslocações,

nela e nas suas imediações escondem-se verdadeiros tesou-

ros desaproveitados. Desta forma focamos o nosso estudo

nas suas profundezas, reconhecendo a importância das suas

continuidades e enaltecendo a cumplicidade dos seus espaços

contiguoscontiguos, propondo devolver à Avenida três dessas áreas

cúmplices que consideramos poderem ser o motor para um

futuro e contínuo desenvolvimento de convivialidade nesta icó-

nica avenida do Porto. Acreditamos firmemente que fundindo

a Praça Mouzinho de Albuquerque, o Foco e o Aviz na aveni-

da, os seus 5 Km poder-se-ão tronar um agradável espaço de

convívio dos habitantes do Porto.

Identificados os problemas em cada uma destas áreas,

propôs-se: Redimensionar o Aviz, revertendo a relação

ruas/passeios beneficiando desta maneira o desenvolvimento

comercial; Permiabilizar o Foco, não só literalmente mas

criando um diálogo genuíno entre as duas margens da aveni-

da; Ligar a Rotunda da Boavista com a Praça da Casa da

Música, criando uma verdadeira união entre as duas  e o

acessoacesso ao metropolitano. No que diz respeito à avenida em

si, para além do projecto de continuação da ciclovia já imple-

mentada, propôs-se ainda alterar o pavimento junto de todos

os espaços cúmplices da avenida de maneira a reduzir drasti-

camente a velocidade de circulação dos veículos motorizados.20

Page 23: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

06Projeto Académico | Atelier3 A

projeto de espaço público

Ana Almeida, Cristina Pinto & Pedro Brandão

5 minutes walkingCUMPLICIDADES PERCURSOS DOS HABITANTES CONTINUÍDADES

SISTEMAS DE MOBILIDADE COMPLEMENTAR

INTERVENÇÃO NO PAVIMENTO DA AVENIDA

AVIZ REDIMENSIONAR FOCO PERMEABILIZAR PRAÇA MOUZINHO ALBUQUERQUE LIGAR

375 metros

LÚDICO

QUOTIDIANO

Ao estudarmos a Av. da Boavista apercebemo-nos que, apesar

de ser considerada pelos automobilistas (que se apoderaram

dela) como um mero atalho rápido nas suas deslocações,

nela e nas suas imediações escondem-se verdadeiros tesou-

ros desaproveitados. Desta forma focamos o nosso estudo

nas suas profundezas, reconhecendo a importância das suas

continuidades e enaltecendo a cumplicidade dos seus espaços

contiguoscontiguos, propondo devolver à Avenida três dessas áreas

cúmplices que consideramos poderem ser o motor para um

futuro e contínuo desenvolvimento de convivialidade nesta icó-

nica avenida do Porto. Acreditamos firmemente que fundindo

a Praça Mouzinho de Albuquerque, o Foco e o Aviz na aveni-

da, os seus 5 Km poder-se-ão tronar um agradável espaço de

convívio dos habitantes do Porto.

Identificados os problemas em cada uma destas áreas,

propôs-se: Redimensionar o Aviz, revertendo a relação

ruas/passeios beneficiando desta maneira o desenvolvimento

comercial; Permiabilizar o Foco, não só literalmente mas

criando um diálogo genuíno entre as duas margens da aveni-

da; Ligar a Rotunda da Boavista com a Praça da Casa da

Música, criando uma verdadeira união entre as duas  e o

acessoacesso ao metropolitano. No que diz respeito à avenida em

si, para além do projecto de continuação da ciclovia já imple-

mentada, propôs-se ainda alterar o pavimento junto de todos

os espaços cúmplices da avenida de maneira a reduzir drasti-

camente a velocidade de circulação dos veículos motorizados.21

Page 24: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

22

Page 25: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

23

Page 26: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

07Projeto Académico | Opcional C.R.P.C.

Sendo necessário rever o conceito de reabilitação, o projecto consistiu em desenvol-

ver um conceito estrutural capaz de poder ser aplicado em futuros trabalhos na

mesma zona, baseado na intervenção em três casas na Baixa do Porto.

Atendendo às  redondezas, o programa proposto constou de "residências para estu-

dantes" nos andares superiores e lojas (uma mercearia e uma loja de aluguer de bi-

cicletas) no rés-do-chão.

A madeira foi o material escolhido para a estrutura já que permite ajustamentos

fáceis durante a construção, facilitando os trabalhos no caso de serem encontrados

erros de levantamento.

Recriando uma estrutura tipicamente portuguesa (Pombalina) possibilita-se a alteração

espacial total, permitindo que facilmente cada apartamento/espaço possa ser amplia-

do quer vertical, quer horizontalmente.

Para cada apartamento idealizamos o conceito "Loft Boxes", onde caixas programáti-

cas (em gesso cartonado) se fixam à estrutura dando origem a espaços privados,

funcionando o restante espaço como área partilhada, todas elas com luz directa.

projeto de reabilitação

ALUGUER DE BICICLETASMERCEARIA TÚNEL

Cristina PintoBelen Zevallos & competição entre estudantes

(conservação e restauro do património construído)

ESTÚDIO ESTÚDIO

DUPLEX DUPLEX

DUPLEX DUPLEX

ENTRADA PARA O QUARTEIRÃO

ALGUMAS OPÇÕES ORGANIZACIONAISEXEMPLO DE UM APARTAMENTO

corredor de entrada

corredor de entrada

corredor de entrada

hall coletivo

hall coletivo

24

Page 27: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

07Projeto Académico | Opcional C.R.P.C.

Sendo necessário rever o conceito de reabilitação, o projecto consistiu em desenvol-

ver um conceito estrutural capaz de poder ser aplicado em futuros trabalhos na

mesma zona, baseado na intervenção em três casas na Baixa do Porto.

Atendendo às  redondezas, o programa proposto constou de "residências para estu-

dantes" nos andares superiores e lojas (uma mercearia e uma loja de aluguer de bi-

cicletas) no rés-do-chão.

A madeira foi o material escolhido para a estrutura já que permite ajustamentos

fáceis durante a construção, facilitando os trabalhos no caso de serem encontrados

erros de levantamento.

Recriando uma estrutura tipicamente portuguesa (Pombalina) possibilita-se a alteração

espacial total, permitindo que facilmente cada apartamento/espaço possa ser amplia-

do quer vertical, quer horizontalmente.

Para cada apartamento idealizamos o conceito "Loft Boxes", onde caixas programáti-

cas (em gesso cartonado) se fixam à estrutura dando origem a espaços privados,

funcionando o restante espaço como área partilhada, todas elas com luz directa.

projeto de reabilitação

ALUGUER DE BICICLETASMERCEARIA TÚNEL

Cristina PintoBelen Zevallos & competição entre estudantes

(conservação e restauro do património construído)

ESTÚDIO ESTÚDIO

DUPLEX DUPLEX

DUPLEX DUPLEX

ENTRADA PARA O QUARTEIRÃO

ALGUMAS OPÇÕES ORGANIZACIONAISEXEMPLO DE UM APARTAMENTO

corredor de entrada

corredor de entrada

corredor de entrada

hall coletivo

hall coletivo

25

Page 28: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

08Projeto Académico | Modos e Modelos do Habitar

trabalho exclusivamente a partir de maquete

Cristina Pinto, José Ribeiro

& Pedro Carneiro

Baseados na novela de Robert Louis Steven-

son (1886) concebemos, apenas por maquete,

o que poderia ser a casa ideal para o seu

personagem.

A moradia unifamiliar é o espelho do seu ha-

bitante, o seu auto-retrato.

A coexistência das duas personalidades opos-

tas, representando a tão famosa dualidade -

bem e mal - foi o tópico chave que prendeu

o nosso interesse neste projecto.

Como é que é possível identificar a bipolari-

dade e as suas transições através do espaço

em que se vive?

Como é que é possível que duas personalida-

des opostas se sintam em casa no mesmo

edíficio?

Se ele muda a sua personalidade, sofrendo

um processo de tranformação, então a sua

casa deverá ser também capaz disso...

Esta foi a nossa resposta à casa aubiográfica

do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde26

Page 29: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

08Projeto Académico | Modos e Modelos do Habitar

trabalho exclusivamente a partir de maquete

Cristina Pinto, José Ribeiro

& Pedro Carneiro

Baseados na novela de Robert Louis Steven-

son (1886) concebemos, apenas por maquete,

o que poderia ser a casa ideal para o seu

personagem.

A moradia unifamiliar é o espelho do seu ha-

bitante, o seu auto-retrato.

A coexistência das duas personalidades opos-

tas, representando a tão famosa dualidade -

bem e mal - foi o tópico chave que prendeu

o nosso interesse neste projecto.

Como é que é possível identificar a bipolari-

dade e as suas transições através do espaço

em que se vive?

Como é que é possível que duas personalida-

des opostas se sintam em casa no mesmo

edíficio?

Se ele muda a sua personalidade, sofrendo

um processo de tranformação, então a sua

casa deverá ser também capaz disso...

Esta foi a nossa resposta à casa aubiográfica

do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde27

Page 30: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

Projetos académicos Universidade do Minho

28

Page 31: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

Projetos académicos Universidade do Minho

29

Page 32: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

30

Page 33: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

31

Page 34: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

desde 2001 até 2013

32

Page 35: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

desde 2001 até 2013

33

Page 36: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

arquitectura

34

Page 37: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

arquitectura

35

Page 38: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

orgânico - corpo e natureza

36

Page 39: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

orgânico - corpo e natureza

37

Page 40: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

ilustração, fotomontagem, logótipos e jogos

work n

aliza

tion

Ilustração

Fotomontagem

Logótipos

Jogos

38

Page 41: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

ilustração, fotomontagem, logótipos e jogos

work n

aliza

tion

Ilustração

Fotomontagem

Logótipos

Jogos

39

Page 42: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

“porque uma imagem vale mais do que mil palavras”

40

Page 43: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

“porque uma imagem vale mais do que mil palavras”

41

Page 44: Portefólio (1) _ Cristina Pinto

Contacto : +351 913856183 [email protected] http://www.linkedin.com/pub/cristina-pinto/8a/542/481

Obrigada pela atenção!