plano curricular de escola 2010-2013
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Plano Curricular de Escola do Agrupamento de Escolas de Oliveira do DouroTRANSCRIPT
2010/2013
Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro
Projecto Curricular de Escola 2010/2013 2
ÍNDICE
Pág.
Introdução 4
1. Prioridades Educativas 5
2. Competências Gerais 6
2.1 Competências Gerais 6
2.2 Articulação das Competências Essenciais 7
3. Funcionamento do Agrupamento 7
3.1 Matriz horária 7
3.2 Desenho Curricular 8
3.2.1 Desenho Curricular da Educação Pré Escolar 8
3.2.2 Desenho Curricular do 1º Ciclo 9
3.2.3 Desenho Curricular do 2º Ciclo 11
3.2.4 Desenho Curricular do 3º Ciclo 12
3.2.5 Disciplina Artística para o 3º Ciclo 13
3.2.6 Desenho Curricular dos cursos CEF e EFA 13
4. Estratégias Pedagógicas 14
4.1 Critérios para a constituição de turmas 14
4.2 Componente lectiva dos docentes 14
4.2.1 Critérios de distribuição de serviço docente 14
4.2.2 Horário zero 14
4.2.3 Áreas Curriculares Não Disciplinares 15
4.2.4 Perfil do Director de Turma 15
4.3 Desempenho de cargos pedagógicos 16
4.4. Componente não lectiva dos docentes 16
4.4.1 Distribuição da componente não lectiva 16
4.4.2 Tutoria da Turma 16
4.5 Assiduidade 16
4.5.1 Risco de abandono 16
4.5.2 Abandono 17
4.5.3 Acção Tutorial 17
5. Áreas Curriculares Não Disciplinares 17
5.1 Formação Cívica 17
5.2 Estudo Acompanhado 18
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5.3 Área de Projecto 19
6. Modalidades e Estratégias de Apoio Educativo 20
7. Actividades de Enriquecimento Curricular 20
8. Projectos 21
9. Critérios de Avaliação 22
10. Projecto Curricular de Turma 30
11. Avaliação e Revisão do Projecto Curricular de Escola e dos
Projectos Curriculares de Turma
31
Anexos 32
Anexo I 33
Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos 33
Anexo II 36
Plano de Acção na Matemática 36
Anexo III 44
Plano Nacional de Leitura 44
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INTRODUÇÃO
A Escola é um espaço privilegiado de educação para a cidadania, no qual se
integram e articulam experiências de aprendizagem diversificadas e se dinamizam áreas
de efectivo envolvimento dos alunos e actividades de apoio ao estudo, perspectivando
assim toda a oferta curricular ao dispor da comunidade discente.
De acordo com Maria do Céu Roldão, o Projecto Curricular de Escola é “a forma
particular como, em cada contexto, se reconstrói e se apropria um currículo face a uma
situação real, definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos
específicos de organização e gestão curricular, adequados à consecução das
aprendizagens que integrem o currículo para os alunos concretos daquele contexto”.
Assim concebido, tem o Projecto Curricular de Escola por base o currículo
nacional, entendido este como o conjunto de aprendizagens e competências, que
integram conhecimentos, capacidades, atitudes e valores, aos quais subjazem as linhas
mestras de orientação do Projecto Educativo de Escola.
Construir uma Comunidade Educativa pressupõe o estreitamento de laços entre
todos os que dela fazem parte, facilitando a veiculação daqueles saberes, competências,
atitudes e valores que no plano curricular se integram e articulam projectando o currículo.
Ao decidir, dentro dos limites estabelecidos a nível nacional, sobre a organização
das diversas áreas e disciplinas do currículo, as cargas horárias, os tempos lectivos, a
distribuição do serviço docente, a escola está a definir o seu projecto curricular.
Reforçar ou criar uma verdadeira cultura de gestão curricular e uma cultura
interdisciplinar, através do trabalho colaborativo e de responsabilização é o elemento
determinante do sucesso da mudança que se requer e se promove.
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1. PRIORIDADES EDUCATIVAS
Inovar na diversidade, implicar na participação, criar na responsabilidade, são
as tarefas que farão deste Agrupamento de Escolas um local apetecível, de afectos,
de saudade e sobretudo um local de excelência num campus educativo onde a
homogeneidade, a subordinação, o isolamento, o desrespeito não têm espaço.
As opções organizativas e pedagógicas feitas pelo agrupamento tiveram em
conta as três grandes metas do Projecto Educativo.
Três grandes situações / problema estão identificados: O Insucesso, a
Indisciplina e o Abandono Escolar.
Todas estas situações derivam de uma falta de coesão que urge fazer
emergir. Tornam-se nos três elementos estruturantes do Projecto Educativo do
Agrupamento.
A visão de escola que preconizamos não elege como propósito cada um
destes elementos, bem pelo contrário, promove uma actuação diferente, criativa e
sustentada para que estes problemas se diluam neste triénio, o tempo que confere
provimento ao Projecto Educativo. Assim, não falando neles, é para eles que dirigimos
a nossa visão de escola. Mais do que elencar as causas destes problemas, que de
resto é do conhecimento de todos, interessa actuar com eficácia, destreza, criatividade
e responsabilidade.
Se construirmos uma escola que eduque para o desenvolvimento do
indivíduo, que, por essa via, se transforme mobilizadora de cidadãos livres, críticos e
conscientes da sua importância na comunidade, então teremos conseguido não falar
mais em insucesso, indisciplina ou abandono escolar.
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2. COMPETÊNCIAS GERAIS
Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a
realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano.
Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico
e tecnológico para se expressar.
Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e
para estruturar pensamento próprio.
Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do
quotidiano e para apropriação de informação.
Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas
a objectivos visados.
Pesquisar seleccionar e organizar informação para a transformar em
conhecimento mobilizável.
Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de
decisões.
Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.
Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.
Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e
interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.
2.1 Competências gerais:
a) por ciclos
b) dos conteúdos das áreas curriculares
c) das áreas curriculares por ciclo
Tendo por base as competências delineadas a nível institucional, cada
departamento procede à definição das competências, mencionadas nas alíneas
precedentes – a), b) e c). Estas podem ser consultadas nos dossiês dos respectivos
departamentos curriculares.
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2.2 Articulação das competências essenciais
A articulação das competências essenciais, por ciclo e por ano de escolaridade,
com os respectivos conteúdos disciplinares é definida pelos departamentos curriculares.
A sua consulta consta também dos dossiês dos departamentos.
3. FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO
3.1 Matriz Horária
As actividades dos Jardins-de-infância e Escolas Básicas do 1º ciclo desenrolar-
se-ão de 2ª a 6ª Feira no seguinte horário:
Normal
9.00h – 12.00h
13.30h – 15.30h – actividades
lectivas
Actividades de Enriquecimento Curricular – Desenvolvem-se entre as 15.30 e as
17.30 horas. Pontualmente, por necessidade de funcionamento, as actividades lectivas poderão terminar após as 15.30 horas, pelo facto de as AEC se terem desenvolvido no período da manhã.
Escola EB1 do Outeiro:
8.00h – 13.00h MANHÃ
(duplo)
13.15h – 18.15h TARDE
(duplo)
9.00h – 12.00h Normal 13.30h – 15.30h Normal
Na escola do 1º ciclo do Outeiro, mediante o número de turmas, as actividades lectivas terão lugar, excepcionalmente, nos dois horários.
As AEC, em virtude de a escola funcionar em regime duplo, desenvolvem-se no turno
oposto.
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Na Escola Básica 2/3 as actividades lectivas desenrolar-se-ão de 2ª a 6ª Feira, no
seguinte horário:
Se o número de turmas o permitir, as actividades lectivas poderão terminar mais cedo no
turno da tarde.
3.2 Desenho Curricular
3.2.1. Desenho Curricular na Educação Pré-escolar
O desenho curricular na Educação Pré-escolar é da responsabilidade da
Educadora responsável pelo grupo que, sustentando-se nas Orientações Curriculares,
tece o currículo que contemplará:
- Os objectivos pedagógicos;
- A organização do ambiente educativo;
- As áreas de conteúdo;
- A continuidade educativa;
- A intencionalidade educativa.
MA
NH
Ã
8.25h – 9.10h Intervalos
9.10h - 9.55h 15 minutos
10.10h – 10.55h
10.55h – 11.40h 10 minutos
11.50 – 12.35h
12.35h – 13.20h
TA
RD
E
13.35h – 14.20h
14.20h – 15.05h 10 minutos
15.15h – 16.00h
16.00h – 16.45h 15 minutos
17.00h – 17.45h
17.45h – 18.30h
NO
ITE
20.00h – 20.45h
20.45h – 21.30h 15 minutos
21.45h – 22.30h
22.30h – 23.15h
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São as seguintes as áreas de conteúdo:
Formação Pessoal e Social
ÁREAS
Expressão
e
Comunicação
Expressão
Motora
Plástica
Musical
Física
Linguagem oral
Abordagem à escrita
Matemática
Conhecimento do Mundo
3.2.2 Desenho Curricular do 1º Ciclo
Componentes do currículo
Educação para a cidadania
Áreas curriculares disciplinares de frequência obrigatória: - Língua Portuguesa – 8 horas - Matemática – 7 horas - Estudo do Meio – 5 horas - Expressões Artísticas – 2 horas e 30 minutos Físico-Motoras – 2 horas e 30 minutos
Formação Pessoal e Social
Áreas curriculares não disciplinares: - Área de Projecto - Estudo Acompanhado - Formação Cívica
Total: 25 horas
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ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO
EB1 GERVIDE
1º 2º 3º 4º
INGLÊS 45 + 45 45 + 45 45 + 45 + 45 45 + 45 + 45
ED. MUSICAL 45 45 90 90
ED FISICA 90 90 90 90
APOIO AO EST. 45 + 45 45 + 45 45 + 45 45 + 45
TIC 45 45
EXP. PLÁSTICA 90 90
ROBÓTICA 45 45
EB1 QUEBRANTÕES
1º 2º 3º 4º
INGLÊS 45 + 45 45 + 45 45 + 45 + 45 45 + 45 + 45
ED. MUSICAL 90 90
ED FISICA 90 90 90 90
APOIO AO EST. 45 + 45 45+ 45 45 + 45 45 + 45
TIC 45 45
EXP. PLÁSTICA 90 90
ROBÓTICA 45 45
EB1 FORMIGOSA
1º 2º 3º 4º
INGLÊS 45 + 45 45 + 45 45 + 45 + 45 45 + 45 + 45
ED. MUSICAL 90 90
ED FISICA 90 90 90 90
APOIO AO EST. 45 + 45 45 + 45 45 + 45 45 + 45
TIC 45 + 45 45 + 45 45 45
EXP. PLÁSTICA 90 90
ROBÓTICA 45 45
EB1 OUTEIRO
1º 2º 3º 4º
INGLÊS 45 + 45 45 + 45 45 + 45 + 45 45 + 45 + 45
ED. MUSICAL 90 90
ED. FISICA 90 90 90 90
APOIO AO EST. 45 + 45 45 + 45 45 + 45 45 + 45
TIC 45 + 45 45 + 45 45 45
EXP. PLÁSTICA 90 90
ROBÓTICA 45 45
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3.2.3 Desenho Curricular do 2º Ciclo
a)Educação Física passa a ter 90+90
ED
UC
AÇ
ÃO
PA
RA
A C
IDA
DA
NIA
COMPONENTES DO CURRÍCULO
CARGA HORÁRIA SEMANAL
(x90min)
5º ANO 6º ANO TOTAL
ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES
Línguas e Estudos Sociais
Língua Portuguesa 90+90 90+90 4
Inglês 90+45 90+90 3,5
História e Geografia de Portugal 90+45 90+45 3
Matemática e Ciências
Matemática 90+90 90+90 4
Ciências da Natureza 90+45 90+45 3
Educação Artística e Tecnológica
Educação Visual e Tecnológica 90+90 90+90 4
Educação Musical 90 90 2
Educação Física 90+45 90+45 3
FO
RM
AÇ
ÃO
Áreas curriculares não disciplinares
Área de Projecto 90 90 2
Estudo Acompanhado 90 90 2
Formação Cívica 90 45 1,5
TOTAL 16 16 32
A decidir pela escola a) Ed Física 45 45 90
EMRC 45 45 90
Máximo Global 17 17 34
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3.2.4 Desenho Curricular do 3º Ciclo
ED
UC
AÇ
ÃO
PA
RA
A C
IDA
DA
NIA
COMPONENTES DO CURRÍCULO CARGA HORÁRIA SEMANA (X90MIN )
7º ANO 8º ANO 9º ANO TOTAL
ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES
Língua Portuguesa 90+90 90+90 90+90 6
Inglês 90+45 90+45 90+45 4
Francês 90+45 90 90 4
Ciências Humanas e Sociais
História 90 90+45 90+45 4
Geografia 90 90 90 3
Matemática 90+90 90+90 90+90 6
Ciências Físicas e Naturais
Ciências Naturais 90 90 90+45 6,5
Físico-Química 90 90 90
Educação Artística
Educação Visual 90 90
90+45
2
Educação Tecnológica 90 90 1,5
Disciplina oferta da escola* 90 90 2
TIC 90 1
Educação Física 90+45 90+45 90+45 4,5
FO
RM
AÇ
ÃO
Áreas curriculares não disciplinares
Área de Projecto 90 90 90 3
Estudo Acompanhado 90 90 45 2,5
Formação Cívica 45 45 45 1,5
TOTAL 17,0 17,0 17,5 51,5
A decidir pela escola Geografia
Francês
45 1
45
EMRC 45 45 45 1,5
Máximo Global 18 18 18 54
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3.2.5 Disciplina artística para o 3º Ciclo
As disciplinas artísticas, oferta da escola para o 7º ano: Música e Oficina de
Cerâmica.
3.2.6 Desenho curricular dos cursos de educação e formação/formação de adultos
A oferta educativa/formativa da nossa escola deve ser estruturada tendo em linha
de conta os seguintes critérios:
- diversificação da oferta;
- aproximação aos interesses dos alunos/famílias;
- adequação ao meio, face às previsões de empregabilidade;
- condições da Escola, particularmente no que concerne aos seus recursos humanos e às
suas instalações.
TIPO II
Componentes de formação
Área de formação Disciplinas Carga horária total do curso
Sociocultural Línguas, cultura e comunicação
Língua portuguesa 192
Língua estrangeira 192
Tecnologias de informação e comunicação 96
Cidadania e sociedade Cidadania e mundo actual 192
Higiene, saúde e segurança no trabalho 30
Educação Física 96
Científica Ciências aplicadas Matemática aplicada Disciplina/domínio específico
333
Tecnológica Tecnologias específicas Unidades do itinerário de formação
768
Prática Contexto de trabalho Estágio 210
Total 2109 horas
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EFA B3
Percurso formativo Condições mínimas de acesso
Componentes da formação
Total
Aprender com autonomia Formação de Base
B3 (3º Ciclo)
2º Ciclo do ensino básico
40h 900h 940h
4. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
4.1 Critérios para a constituição de turmas
A formação das turmas obedece aos seguintes critérios:
Legislação em vigor
Distribuição equitativa dos alunos retidos
Continuidade do grupo / turma
Recomendações produzidas pelos Conselhos de Turma
Opção de Educação Moral e Religiosa
4.2 Componente lectiva dos docentes
4.2.1 Critérios de distribuição de serviço lectivo
A distribuição de serviço pelos docentes obedece aos seguintes critérios:
1º - Dar continuidade, sempre que possível, às turmas leccionadas no ano anterior
2º - Graduação profissional
3º - Tempo de serviço
4º - Tempo de serviço na escola
4.2.2 Horário Zero
A verificar-se a existência de horário zero em determinado grupo, este será
atribuído ao professor com menor graduação profissional.
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4.2.3 Áreas Curriculares não Disciplinares
Quanto às áreas curriculares não disciplinares, estão definidas as seguintes
orientações:
A área curricular não disciplinar Formação Cívica é atribuída ao Director de
Turma.
No 2º ciclo, a área curricular não disciplinar Estudo Acompanhado é leccionada
pelos professores de Língua Portuguesa e de Matemática da turma.
No 2º ciclo, a área curricular não disciplinar Área de Projecto é leccionada por dois
professores de áreas diferentes, sendo preferencialmente um dos professores da
área artística.
No 3º ciclo, o Estudo Acompanhado é leccionado pelo professor de Língua
Portuguesa da turma, que nesta área curricular não disciplinar desenvolverá
actividades no âmbito do Plano Nacional de Leitura
No 3º ciclo, nas turmas intervencionadas no âmbito do Plano da matemática, a
Área de Projecto é leccionada pelo professor de Matemática da turma, com a
finalidade de desenvolver actividades no âmbito do Plano de Acção na
Matemática.
No 8º ano a Área de Projecto é atribuída ao Professor das TIC.
Nas restantes turmas a Área de Projecto é atribuída a um Professor da turma.
4.2.4 Perfil do Director de Turma
O cargo de Director de Turma, deverá ser atribuído preferencialmente a
professores que se enquadrem no seguinte perfil:
grande capacidade de relacionamento com alunos, encarregados de educação,
docentes e funcionários;
qualidades de liderança;
capacidade de estabelecer empatia com os alunos;
espírito de rigor e de disciplina;
espírito de tolerância e de compreensão;
sentido de organização.
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4.3 Desempenho de cargos pedagógicos
De acordo com a legislação em vigor, os cargos pedagógicos serão atribuídos
pelo Director tendo em conta a experiência e o perfil do Professor.
4.4 Componente não lectiva dos docentes
4.4.1 Respeitando as determinações da lei em vigor, o Director, depois de ouvida a
opinião do Conselho Pedagógico, determinou a seguinte distribuição da componente não
lectiva dos docentes – vertente de trabalho individual e na escola:
Componente individual – 9 horas
Componente escola – 2 horas
Tempo destinado a reuniões – 2 horas
Actividades a desenvolver na componente não lectiva dos professores:
Apoio na sala de Informática
Apoio no gabinete de Medida Cautelar
Clubes
Desenvolvimento de Projectos
Actividades educativas decorrentes da ausência do docente titular de disciplina
Sala de Estudo
Outros
4.4.2 Tutoria da turma
Na componente não lectiva é atribuída ao Director de Turma uma hora com a
finalidade de planificar e desenvolver programas de acompanhamento com alunos da sua
direcção de turma.
4.5 Assiduidade
4.5.1 Risco de abandono escolar
É considerado risco de abandono escolar quando o aluno ultrapassar, em
qualquer momento do ano lectivo, o limite de faltas injustificadas estipulado na lei a mais
de metade das áreas disciplinares e não disciplinares constantes do seu currículo. Nesta
situação, o Director de Turma, após ter diligenciado, de acordo com o previsto na lei,
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deve dar conhecimento ao Conselho Executivo, que por sua vez deverá tomar as
medidas adequadas.
4.5.2 Abandono escolar
É considerado abandono escolar quando o aluno ultrapassa 50% de faltas injustificadas,
das aulas dadas anualmente, em mais de metade das áreas disciplinares e não
disciplinares constantes do seu currículo.
4.5.3 Acção Tutorial
É criada uma equipa multidisciplinar com a finalidade de desenvolver estratégias e
implementar programas para combater o risco de abandono escolar.
5. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES
5.1 Formação Cívica
Esta área curricular não disciplinar é o espaço privilegiado para o
desenvolvimento da Educação para a Cidadania.
O seu objectivo central é o de contribuir para a construção da identidade e o
desenvolvimento da consciência cívica dos alunos.
Esta área é discutida, planificada e gerida em conselho de turma, atendendo às
características e interesses dos alunos. A sua operacionalização é da responsabilidade
do Director de Turma.
São aspectos a desenvolver:
A importância da apropriação de princípios para a melhoria da qualidade
de vida;
O respeito pela opinião dos outros e o direito à diferença;
O reconhecimento do valor do trabalho;
O respeito e uso adequado das regras de convivência social;
O espírito de solidariedade;
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O conhecimento e valorização da identidade nacional;
A aquisição e desenvolvimento de hábitos de participação democrática ao
nível de debate de ideias.
São conteúdos relevantes:
Direitos Humanos;
Respeito pela diferença;
Cidadania / Civismo;
Democracia;
Solidariedade e Voluntariado;
Higiene e Saúde;
Segurança;
Direitos e deveres do consumidor;
Educação sexual;
Ecologia;
Preservação do Património
Estes conteúdos devem ser desenvolvidos de forma atractiva e criativa. Assim,
devem utilizar-se estratégias como a Assembleia de Turma, debates, exposições, análise
de notícias, trabalhos de pares e em grupos.
5.2 Estudo Acompanhado
As finalidades desta área curricular não disciplinar são a aquisição de
competências que permitam aos alunos:
organizar o seu local de estudo;
organizar e planear o tempo dedicado ao estudo;
controlar a atenção / concentração durante o estudo;
adoptar metodologias de trabalho adequadas;
Nesta área os alunos devem:
Aprender a conhecer-se;
Aprender a estudar;
Desenvolver a auto-estima e a confiança em si próprios.
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A acção do professor é fundamentalmente a de conceber um conjunto de
actividades que permitam rentabilizar as potencialidades dos seus alunos.
Dadas as orientações pedagógicas aprovadas em Conselho Pedagógico relativas
ao Estudo Acompanhado, os objectivos a atingir nesta área curricular não disciplinar, são
os seguintes:
De carácter geral:
Desenvolver atitudes e capacidades que favoreçam a aprendizagem
Adquirir métodos de estudo e trabalho
Desenvolver autonomia na realização das aprendizagens
Respeitar as normas, regras e critérios de actuação, de convivência e
de trabalho
Do Plano Nacional de Leitura:
Desenvolver competências de leitura
Promover o gosto pela leitura diversificada
Desenvolver a capacidade de análise e síntese através da escrita
Contribuir para a formação de uma sensibilidade cultural mais aberta à
realidade envolvente
Estimular o trabalho individual e a leitura autónoma
Utilizar as novas tecnologias de informação e comunicação
5.3 Área de Projecto
A Área de Projecto visa a “concepção, realização e avaliação de projectos através
da articulação de saberes de diversas áreas curriculares, em torno de problemas ou
temas de pesquisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades e os interesses
dos alunos”.
O desenvolvimento da Área de Projecto deve assentar na aprendizagem baseada
em projectos, os quais envolvem as seguintes fases:
1. Identificação / Selecção do tema/problema.
2. Formulação do tema/problema.
3. Preparação / Planificação do trabalho:
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Formação dos grupos de trabalho;
Organização da biblioteca de turma (se necessário);
Preparação dos dossiês de grupo e de turma;
Clarificação dos objectivos do projecto e identificação do(s) produto(s);
Definição das estratégias a implementar para atingir os objectivos
enunciados;
Identificação dos recursos necessários à resolução do tema/problema;
Divisão de tarefas;
Calendarização das actividades.
4. Realização do trabalho / Produção
5. Comunicação
6. Avaliação
6. MODALIDADES E ESTRATÉGIAS DE APOIO EDUCATIVO
As modalidades e estratégias de apoio educativo têm como finalidade contribuir
para o reforço das aprendizagens dos alunos, especialmente para aqueles cujas
dificuldades são mais evidentes. Assim, como forma de dar resposta a estas
necessidades dos alunos, a escola assegura os seguintes tipos de apoio:
Aulas de recuperação;
Apoio psicológico e orientação escolar e vocacional;
Apoio individualizado para alunos com necessidades educativas especiais;
Metodologias diferenciadas de acordo com a especificidade do caso.
Ensino Especial
7. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
A escola oferece a todos os alunos actividades que lhes permitam a ocupação dos
tempos não lectivos, contribuindo para um maior envolvimento dos alunos. Estas
actividades de natureza lúdica, cultural e/ou desportiva, são de escolha facultativa.
São as seguintes as actividades desenvolvidas:
Desporto escolar
Exposições de trabalhos
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Diversas actividades no âmbito da cada disciplina
Clubes
Grupo coral de professores, funcionários e alunos
Visitas de Estudo
Outras
Orientações para as Visitas de Estudo:
- Devem ser planificadas ao nível do Departamento e para o ano de
escolaridade;
- Podem realizar-se no âmbito do Projecto Curricular de Turma;
- Devem realizar-se preferencialmente no turno oposto ao do horário das
turmas;
- Deve evitar-se a sua realização no 3º período, assim como nas duas últimas
semanas dos 1º e 2º períodos.
- O docente deve proceder, de acordo com a situação, da seguinte forma:
Situação Procedimento do professor
O professor não tem aula, porque a turma que lecciona participa numa visita de estudo.
Assinala no livro de ponto “visita de estudo”, mas não numera a lição.
O professor tem no seu horário a turma que acompanha na visita.
Assinala no livro de ponto “visita de estudo” e numera a lição.
Uma turma não tem aula, porque o professor acompanha outra turma numa visita de estudo.
Não assina o livro de ponto, nem numera a lição (a falta é justificada administrativamente).
Um professor acompanha uma turma da qual não é professor.
Não assina o livro de ponto, nem numera a lição (a falta é justificada administrativamente).
8. PROJECTOS
DESPORTO ESCOLAR
Oferta de actividades desportivas internas e externas extra-
curriculares.
BE/CRE
(encontra-se em anexo)
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PLANO DA MATEMÁTICA
Projecto apresentado ao GAVE (encontra-se em anexo)
PLANO NACIONAL DE
LEITURA
(encontra-se em anexo)
COMENIUS
NOVAS OPORTUNIDADES /
CURSOS CEF E EFA
Projecto a funcionar na escola.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Projecto de trabalho com alunos da Educação Especial /
Currículos Específicos Individuais.
9. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Na Educação Pré-Escolar o educador concebe e desenvolve o currículo, através
da planificação, organização e avaliação do ambiente educativo, bem como das
actividades e propostas com vista à construção de aprendizagens integradas.
A avaliação, assentando numa perspectiva formativa, visa a intervenção, o
ambiente e os processos educativos adoptados, bem como o desenvolvimento e as
aprendizagens de cada criança e do grupo. Resulta de um processo de
observação/reflexão, contínuo, do trabalho desenvolvido tendo como objectivo dar
continuidade ou reorientar a acção educativa.
A avaliação é processual, contínua e assume um carácter formativo.
A avaliação sumativa (final de cada período, no 1º, 2º e 3º ciclos) a atribuir em
todas as áreas curriculares, disciplinares e não disciplinares, integrará, obrigatoriamente,
a avaliação relativa à aquisição de conhecimentos e a referente a atitudes e valores.
Avaliação no 1º Ciclo
As fichas de avaliação ou outros trabalhos serão classificados segundo a terminologia definida pela escola:
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0 a 49% - Não Satisfaz; 50 a 69% - Satisfaz; 70 a 89% - Satisfaz Bem; 90 a 100% - Excelente.
Nas áreas curriculares não disciplinares é atribuída uma avaliação de forma
descritiva, com a atribuição de menção: revela pouco, revela e revela completamente.
Critérios para atribuição de menção qualitativa:
Áreas Curriculares Disciplinares
Não Satisfaz
Não desenvolveu as competências essenciais específicas;
Apresenta grande falta de assiduidade/pontualidade;
Manifesta desinteresse pelas actividades propostas;
Não revela autonomia;
Avalia com muitas dificuldades o seu trabalho (3º e 4º anos).
Satisfaz
Desenvolveu algumas competências essenciais específicas;
Revela alguma autonomia;
Manifesta interesse pelas actividades propostas;
É organizado;
Avalia com dificuldade o seu trabalho.
Satisfaz Bem
Desenvolveu as competências essenciais específicas;
Revela progressiva autonomia e autoconfiança;
Manifesta muito interesse nas actividades propostas;
Avalia o seu trabalho.
Excelente
Desenvolveu com segurança as competências essenciais específicas;
Revela autonomia e confiança;
Participa activa e espontaneamente nas actividades propostas;
Coopera e tem boa relação com os outros;
Avalia o seu trabalho.
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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 24
Áreas Curriculares Não Disciplinares
Revela pouco
Participa pouco nas actividades individuais ou em grupo;
Não é assíduo/pontual;
Revela muitas dificuldades em pesquisar, seleccionar e organizar
informação;
É pouco organizado na apresentação dos trabalhos.
Revela
Participa nas actividades individuais ou em grupo;
Pesquisa, selecciona e organiza informação;
É organizado na apresentação dos trabalhos.
Revela completamente
É organizado e criativo na apresentação dos trabalhos;
Participa activamente nas actividades individuais ou em grupo;
Pesquisa, selecciona e organiza informação.
Avaliação no 2º e 3º Ciclos No 2º e 3º ciclos, nas áreas curriculares disciplinares, esta avaliação conduz à
atribuição de uma classificação, numa escala de níveis de 1 a 5, considerando-se que o
aluno desenvolveu as competências essenciais a partir do nível 3.
Nas áreas curriculares não disciplinares, a avaliação expressa-se de forma descritiva,
mediante a atribuição de menção qualitativa: não satisfaz, satisfaz, satisfaz bem.
Critérios para a atribuição de níveis
A observação das características referidas em dois ou mais itens conduzirá à
atribuição do respectivo nível.
Nível 1
A atribuir quando o aluno:
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revela bastantes dificuldades na aquisição e compreensão de
conhecimentos e não se esforça minimamente no sentido de as superar;
revela grande falta de sentido de responsabilidade, a qual se manifesta
através de:
- uma frequente desatenção;
- recusa em trabalhar;
- falta do material escolar considerado necessário;
apresenta uma grande falta de assiduidade injustificada;
não desenvolveu as competências essenciais específicas.
Nível 2
A atribuir quando o aluno:
revela insegurança e pouca autonomia;
nem sempre participa nas tarefas propostas;
é pouco organizado;
revela dificuldades em manter uma atitude correcta;
revela bastantes dificuldades na aquisição e compreensão dos
conhecimentos;
ainda não desenvolveu as competências essenciais específicas.
Nível 3
A atribuir quando o aluno:
revela alguma autonomia e autoconfiança;
participa, embora só quando solicitado, nas actividades propostas;
é responsável e tem uma razoável relação com os outros;
adquiriu e compreendeu razoavelmente os conhecimentos embora ainda
revele dificuldades na sua aplicação;
desenvolveu as competências essenciais específicas, embora revele
alguma insegurança no uso do saber adquirido.
Nível 4
A atribuir quando o aluno:
revela criatividade, autonomia, autoconfiança e poder de iniciativa;
participa espontaneamente nas actividades propostas;
é responsável, organizado e tem uma boa relação com os outros;
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compreende com facilidade o que ouve e lê, revela uma boa capacidade
de aquisição e compreensão dos conhecimentos e é capaz de os aplicar
em novas situações;
desenvolveu as competências essenciais específicas, demonstrando um
bom uso do saber adquirido.
Nível 5
A atribuir quando o aluno:
revela criatividade, autonomia e autoconfiança, toma iniciativas e faz
propostas;
participa activa e espontaneamente nas actividades propostas;
é muito responsável e organizado, mantendo uma boa relação com os
outros;
tem uma óptima aquisição de conhecimentos e aplica-os adequadamente;
desenvolveu as competências essenciais específicas, demonstrando
elevado grau de autonomia em relação ao uso do saber adquirido.
Áreas curriculares não disciplinares
Área de Projecto
A Área de Projecto procura ser um espaço e um tempo em que o aluno ou
a equipa de alunos, sob a supervisão e acompanhamento do docente ou equipa
de docentes, possa consolidar ou realizar aprendizagens recorrendo à concepção,
realização e avaliação de projectos, através da articulação de saberes das
diversas disciplinas, em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de
intervenção, de acordo com as necessidades e os interesses dos alunos.
Não Satisfaz
Revela atitudes conflituosas, não respeitando as normas, regras e critérios de
actuação, de convivência e de trabalho;
Raramente participa nos trabalhos do grupo e da turma;
Raramente apresenta propostas e sugestões para melhorar o trabalho da
turma e do grupo;
Faz uma comunicação pouco aceite pelos colegas e professores;
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Não é responsável pelo seu trabalho e não faz as tarefas que lhe são
atribuídas;
Revela dificuldades em planear, organizar e executar o projecto concebido;
Revela dificuldades na pesquisa, selecção, organização e interpretação de
informação;
Avalia com dificuldade o seu trabalho, bem como o trabalho efectuado pelos
colegas.
Satisfaz
Resolve, pontualmente, conflitos, sem usar violência, respeitando as normas,
regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho;
Participa nos trabalhos do grupo e da turma;
Apresenta, quando solicitado, algumas propostas e sugestões para melhorar o
trabalho da turma e do grupo;
Faz uma comunicação aceite pelos colegas e professores;
É responsável pelo seu trabalho e faz as tarefas que lhe são atribuídas;
Quando solicitado é capaz de planear, organizar e executar o projecto
concebido;
Pesquisa, selecciona, organiza e interpreta a informação;
Avalia o seu trabalho, bem como o trabalho efectuado pelos colegas.
Satisfaz Bem
Resolve conflitos, sem usar violência, respeitando as normas, regras e
critérios de actuação, de convivência e de trabalho;
Participa activa e oportunamente nos trabalhos do grupo e da turma;
Apresenta propostas e sugestões para melhorar o trabalho da turma e do
grupo;
Faz uma comunicação clara e com rigor resultante da interpretação da
informação;
É muito responsável pelo seu trabalho e faz todas as tarefas que lhe são
atribuídas;
Sabe planear, organizar e executar o projecto concebido;
Sabe pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar a informação em função
de questões surgidas no trabalho;
Sabe avaliar o seu trabalho, bem como o trabalho efectuado pelos colegas.
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Estudo Acompanhado
O Estudo Acompanhado é um espaço privilegiado para apoiar os alunos na sua
metodologia de estudo.
“ A aquisição de competências que permitam a apropriação pelos alunos de
métodos de estudo e de trabalho e proporcionem o desenvolvimento de atitudes e de
capacidades que favoreçam uma cada vez maior autonomia na realização das
aprendizagens.” “Decreto-Lei nº6/2001, de 18 de Janeiro”
Não satisfaz
Não desenvolveu atitudes e capacidades que favoreçam a aprendizagem;
Revelou ausência de métodos de estudo e de trabalho;
Não adquiriu metodologias de trabalho adequadas;
Não desenvolveu autonomia na realização das aprendizagens;
Revelou atitudes conflituosas, não respeitando as normas, regras e critérios de
actuação, de convivência e de trabalho.
Satisfaz
Desenvolveu algumas atitudes e capacidades que favoreçam a aprendizagem;
Adquiriu razoavelmente métodos de estudo e de trabalho;
Adquiriu algumas metodologias de trabalho;
Desenvolveu alguma autonomia na realização das aprendizagens;
Resolve pontualmente conflitos sem usar violência, respeitando as normas,
regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.
Satisfaz bem
Desenvolveu atitudes e capacidades que favoreçam a aprendizagem;
Adquiriu métodos de estudo e de trabalho;
Adquiriu metodologias de trabalho;
Desenvolveu autonomia na realização das aprendizagens;
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Resolve conflitos sem usar violência, respeitando as normas, regras e critérios
de actuação, de convivência e de trabalho.
Formação Cívica
Visa o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos, como elemento
fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e
intervenientes com recurso, nomeadamente, ao intercâmbio de experiências vividas pelos
alunos e à sua participação individual e colectiva na vida da turma, da escola e da
comunidade.
O trabalho desenvolvido deve contribuir, entre outros aspectos para a
interiorização de valores fundamentais: aquisição e desenvolvimento de comportamentos,
atitudes e valores de cidadania.
Não satisfaz
Não desenvolveu o sentido de responsabilidade;
Não coopera e não colabora com os outros;
Não revela sentido de tolerância pela diferença;
Revela atitudes de falta de educação e de respeito pelos outros;
Não revela capacidade de pesquisa, recolha e selecção de informação;
Não articula interdisciplinarmente os conhecimentos.
Satisfaz
Desenvolveu o sentido de responsabilidade;
Coopera e colabora com os outros;
Revela sentido de tolerância pela diferença;
É educado e tem respeito pelos outros;
Revela capacidade de pesquisa, recolha e selecção de informação;
Revela algumas dificuldades na articulação interdisciplinar dos conhecimentos.
Satisfaz bem
Desenvolveu o sentido de responsabilidade e procurou transmiti-lo aos outros;
Coopera, colabora e inter-ajuda os outros;
Revela elevado sentido de tolerância pela diferença;
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É educado e tem respeito pelos outros;
Revela autonomia na pesquisa, recolha e selecção de informação;
Faz a articulação interdisciplinar dos conhecimentos.
As fichas de avaliação ou outros trabalhos serão classificados segundo a terminologia definida pela escola:
0 a 19% - Fraco; 20% a 49% - Não Satisfaz; 50 a 69% - Satisfaz; 70 a 89% - Satisfaz
Bem; 90 a 100% - Excelente.
Na classificação deve ser apenas mencionada a avaliação qualitativa e não a
percentagem.
10. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA
I – Caracterização da Turma
Nível etário
Organização do agregado familiar
Condições socioeconómicas
Habilitações literárias dos E. E.
Passado escolar dos alunos (retenções)
Motivações e interesses
Expectativas futuras
Problemas de saúde
(levantamento – Processos Individuais, ficha biográfica, consulta do P.C.T. do
ano anterior.)
II – Concepção do Projecto Curricular de Turma (clareza e exequibilidade)
Definição das prioridades educativas para a turma:
o Casos / Problema
- Identificação
- Definição de estratégias
o Critérios de actuação
o Metodologias de ensino
o Situações de ensino individualizado
o Critérios de avaliação
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III – Planificação das actividades lectivas e não lectivas
Selecção das competências essenciais
Abordagem transversal dos conteúdos
Abordagem das áreas curriculares não disciplinares
Articulação entre os professores da turma
Actividades de enriquecimento curricular
IV – Avaliação do Projecto Curricular de Turma
Análise da avaliação sumativa
Avaliação / Reformulação do P.C.T.
11. AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA E DOS
PROJECTOS CURRICULARES DE TURMA
O Projecto Curricular de Escola tem a duração de três anos, no final dos quais é
avaliado de forma a permitir a elaboração de um novo projecto para os três anos
seguintes. Avaliações intermédias permitirão actualizações do mesmo.
A reformulação do projecto só será possível após a avaliação do mesmo. Assim,
deve ser criada uma equipa de acompanhamento do Projecto Curricular de Escola que
procederá à sua avaliação e consequente proposta de alteração.
O Projecto Curricular de Escola será desenvolvido e concretizado pelos Projectos
Curriculares de Turma, que deverão ter em conta as características específicas de cada
turma, bem como dos alunos que a constituem.
O Projecto Curricular de Turma é aprovado em Conselho de Turma e avaliado ao
longo de cada ano lectivo e reformulado sempre que necessário.
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ANEXOS
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Anexo I
BIBLIOTECA ESCOLAR / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS
«O mundo do séc. XXI caracteriza-se pela explosão dos conhecimentos e pelo
desenvolvimento acelerado das tecnologias. (…) Se, desde a invenção da máquina a vapor
até à do computador, o género humano transformou a face do mundo e o seu quadro de
vida, tudo isto pouco representa diante da acumulação possível de novos conhecimentos
científicos e novas inovações tecnológicas.»
In: Préparer les jeunes au 21e siècle Ministère de l'Éducation
Québec, 1994
Desde há vários anos que a biblioteca escolar tem vindo a conquistar um lugar
de progressiva importância na vida das escolas. É, hoje, consensualmente reconhecido o
potencial pedagógico deste espaço e os serviços que pode prestar a toda a comunidade
escolar.
Em 1996, o então Ministro da Educação, Professor Marçal Grilo procedeu ao
lançamento da Rede de Bibliotecas Escolares. Volvidos mais dez anos é hoje possível
perspectivar a evolução que se tem registado e a consecução dos vários objectivos
consignados no Manifesto preparado em 1999 pela Federação Internacional de
Associações de Bibliotecários e Bibliotecas: Secção de Bibliotecas Escolares e Centros
de Recursos aprovado pela Unesco.
Partindo do pressuposto de que a biblioteca é parte integrante do processo
educativo, compreendemos que ela assuma a responsabilidade de contribuir para ensinar
os alunos a encontrar a informação e a saber utilizá-la.
A nossa biblioteca está integrada na Rede de Bibliotecas Escolares desde 2006.
Passou, por isso, a contar com uma equipa de trabalho fixa constituída por uma
coordenadora, uma funcionária de acção educativa e quatro outros professores
pertencentes a áreas curriculares diferentes numa tentativa de responder às solicitações
que a coordenação e gestão deste espaço exigem. O acervo documental foi também
renovado e aguarda-se uma segunda fase de novas aquisições.
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Vivemos numa sociedade de informação e é capitalizando esta matéria-prima
que a escola, através dos seus documentos de referência, designadamente o seu
Projecto Educativo, solicita às estruturas educativas que lhe dão suporte um contributo
válido para o desenvolvimento da literacia, das competências de informação do ensino,
da aprendizagem e da cultura.
É neste contexto que a BE/CRE assume a grande responsabilidade de contribuir
para que os alunos encontrem a informação que procuram, que compreendam para o
que pode servir e dela aproveitem para facilitar e enriquecer o seu percurso pessoal.
Múltiplos são os objectivos visados pela biblioteca escolar. Os seis primeiros
estão mais direccionados para a coordenadora, os restantes para toda a equipa.
Promover a integração da biblioteca na escola (Projecto Educativo de
Escola, Projecto Curricular de Escola, Regulamento Interno);
Assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos humanos a ela afectos;
Definir e operacionalizar, em articulação com o Conselho Executivo, as
estratégias e actividades de política documental da escola;
Coordenar uma equipa previamente definida com o Conselho Executivo;
Representar a BE no Conselho Pedagógico (previsto no Regulamento
Interno);
Articular a actividade da biblioteca com os órgãos de gestão da escola:
Conselho Executivo e Conselho Pedagógico;
Colocar à disposição dos utilizadores documentação geral e especializada
em suportes diversos;
Ensinar a procurar informação;
Promover o desenvolvimento das literacias, nomeadamente da leitura e da
informação e apoiar o desenvolvimento curricular;
Possibilitar o contacto com escritores e ilustradores;
Dar cumprimento ao Plano Anual de Actividades da BE/CRE e outras
sugeridas pela Rede de Bibliotecas Escolares;
Criar espaços de animação (Hora do Conto, Núcleo de Teatro de
Fantoches, Clube de Leitura);
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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 35
Abrir a escola ao exterior para incentivar a realização de eventos de índole
lúdico-cultural;
Procurar a colaboração de pais e encarregados de educação para apoiar
iniciativas da biblioteca;
Promover o uso da biblioteca dentro e fora da escola;
Proporcionar diariamente a alunos, professores e funcionários um espaço
aprazível e confortável.
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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 36
Anexo II
Plano da Matemática
Relatório Intercalar de Actividades
Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Escultor António Fernandes de Sá
Nome da Escola: Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Escultor António Fernandes de Sá Código GIASE: 1317689 Direcção Regional: Norte Concelho: Vila Nova de Gaia Morada: R. Escultor Fernandes de Sá-Gervide 4430-394 Oliveira do Douro E-mail institucional: [email protected] E-mail secundário: [email protected] Telefone: 223794807 1. Descrição do trabalho desenvolvido
a) Actividades e/ou estratégias desenvolvidas
- Criação de um Gabinete de Matemática. Em todas as turmas intervencionadas, as actividades e/ou estratégias desenvolvidas foram: - Realização de um diagnóstico das aprendizagens/problemas dos alunos recorrendo aos professores de anos anteriores e a fichas diagnósticas; - A carga horária de Matemática foi alterada de 90+90 para 90+45+45; Especificamente nas turmas intervencionadas do 2º ciclo, as actividades e/ou estratégias desenvolvidas foram: - Atribuir Estudo Acompanhado ao professor de Matemática, com o objectivo de reforçar o currículo; - Em Área de Projecto, colocar um professor de E.V.T. com o objectivo de trabalhar projectos que envolvam, por exemplo, a geometria... - Participação de um professor assessor no bloco de 90 minutos na disciplina de Matemática ou Estudo Acompanhado; - Reunião dos professores titular e assessor 45 minutos por semana; - Criação de projectos de turma que envolvam a Matemática (jogo do 24, problema do mês,… ); - Dentro da sala de aula, agruparam-se os alunos com características semelhantes. Especificamente nas turmas intervencionadas do 3º ciclo (9º ano), as actividades e/ou estratégias desenvolvidas foram:
- Atribuir Área de Projecto ao professor de Matemática - Atribuir Estudo Acompanhado a um professor de E.V., E.T. ou de Língua
Portuguesa. - Participação de um professor assessor no bloco de 90 minutos na disciplina de
Matemática . - Reunião dos professores titular e assessor 45 minutos por semana.
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b) Recursos mobilizados - Humanos:
- Professores de Matemática; - Professores de Educação Visual e E.V.T. nas áreas curriculares não
disciplinares; - Professores de Língua Portuguesa em Estudo Acompanhado.
- Materiais: - Foi adquirido um quadro interactivo e respectivo software educativo, com o
orçamento disponibilizado para o PAM. A utilização do quadro interactivo ficou disponível apenas no 3º período, em 90 minutos para cada uma das turmas da escola.
c) Ambiente de trabalho Os professores de Matemática informaram os Conselhos de Turma, no início do ano lectivo, do plano que se estava a desenvolver de combate ao insucesso na disciplina de Matemática, com o objectivo dos alunos e encarregados de educação serem sensibilizados/responsabilizados para este projecto. d) Efeitos - Na prática lectiva:
- Maior motivação por parte de professores, por existir mais trabalho conjunto (assessorias).
- Aumento de actividades matemáticas, visto estas surgirem nas horas lectivas atribuídas à disciplina e também em Estudo Acompanhado ou Área de Projecto.
- Na aprendizagem dos alunos:
- 2ºciclo: Depois de diagnosticadas as reais dificuldades individuais e do grupo/turma, foram trabalhadas as competências do 1.º Ciclo em que os alunos revelaram mais dificuldades. Individualmente e em pequenos grupos, foram aplicadas as medidas previstas no plano que estavam ao alcance dos professores de Matemática. As turmas intervencionadas no plano (5.º C, 5.º E, 6.º C e 6.º D) no final do ano obtiveram uma percentagem média de sucesso de 71%. Em relação aos resultados obtidos na avaliação diagnóstica verificou-se uma significativa melhoria (11%) dos resultados obtidos. Passou-se de uma percentagem média de sucesso de 60% para 71%. As principais razões do insucesso resultaram do pouco investimento dos alunos, quer no seu trabalho em sala de aula, quer no estudo em casa. O sentido de responsabilidade e a aquisição de métodos de estudo, apesar de terem sido regularmente trabalhados, quer na aula de Matemática, quer em Estudo Acompanhado, não foram interiorizados ainda por todos os alunos da turma. De referir também que não se sentiu igualmente por parte dos Enc. Educação um acompanhamento eficaz na vida escolar dos seus educandos. Verificou-se, no entanto, que alguns alunos beneficiaram da implementação do plano na turma, nomeadamente aqueles alunos que, já de si empenhados e envolvidos na disciplina, necessitam de mais tempo para realizar as tarefas propostas e de um apoio mais individualizado. Verificou-se que os alunos com dificuldades, que têm pouco empenho nas tarefas, conseguiram alguns progressos, nomeadamente a nível do “saber estar” e da participação na aula, mas isto, só por si, não foi suficiente para uma melhoria significativa da sua aprendizagem, dado que o trabalho individual continuou a ser muito pouco ou nenhum. No entanto, todos estes alunos se mostraram envolvidos no projecto de construção de Jogos Matemáticos. Em anexo, segue o tratamento estatístico dos resultados obtidos pelas turmas intervencionadas.
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- 3º ciclo: As turmas intervencionadas no 3º ciclo, foram apenas as do nono ano de escolaridade, decisão que teve como objectivo melhorar, a curto prazo, os resultados do final do 3º ciclo a nível de escola. Deste modo, as conclusões relativamente às aprendizagens dos alunos são feitas com base num único ano lectivo, não sendo possível acompanhar nos próximos anos a sua evolução, e consequentemente avaliar de forma mais eficaz o PM. A análise referente à comparação dos resultados finais obtidos em 2006 dos alunos dos 8º anos ou retidos no 9º ano, com os resultados obtidos em 2007, pelos mesmos alunos, mostra que a percentagem de níveis inferiores a três aumentou significativamente, o que se deve à dificuldade em superar no 9º ano de escolaridade, as lacunas acumuladas ao longo de todo o percurso escolar. Estas lacunas dificultam a aquisição dos conteúdos leccionados no 9º ano, que envolvem o domínio dos assuntos leccionados em anos anteriores. A análise referente à comparação dos resultados obtidos a nível de escola e a nível nacional no exame de 9º ano, no presente ano lectivo, demonstra que não houve discrepância, tendo a escola obtido 25% de níveis iguais ou superiores a três, e 75% de níveis inferiores a três. Depois de comparados os resultados obtidos nos exames com a avaliação interna constatou-se que a avaliação externa, de um modo geral, não alterou a avaliação interna efectuada pela escola, deste modo, a avaliação interna é similar à avaliação final. No entanto, existe uma discrepância entre a avaliação interna e a externa que é justificada pelo facto dos critérios de avaliação da disciplina, valorizarem não só as competências adquiridas pelos alunos, mas também a sua assiduidade, o seu comportamento, o seu empenho em superar as dificuldades e a sua participação nas actividades propostas ao longo de todo o ano lectivo. Apesar dos resultados obtidos pela escola não serem satisfatórios foi verificada uma ligeira melhoria nos resultados dos exames do 9º ano de escolaridade neste ano lectivo na nossa escola. Esta tendência poderá ser um indicador de que os objectivos definidos inicialmente no PM estão a ser atingidos, apesar de ser prematuro avaliar a eficácia deste projecto. Em anexo, segue o tratamento estatístico referente a estas observações. Ainda, relativamente às aprendizagens feitas pelos alunos, considerou-se que: - O trabalho desenvolvido pelos professores de matemática em Área de Projecto ou Estudo Acompanhado contribuiu para que alguns alunos superassem dificuldades resultantes de falta de pré-requisitos; - O trabalho de assessoria realizado na sala de aula promoveu um maior rendimento das aulas, apesar de termos constatado que esta situação é mais bem aproveitada por alunos médios e bons, e menos aproveitada pelos alunos mais fracos, os que mais precisam; - No 2º ciclo, as estratégias desenvolvidas produziram progressos a nível da organização do material em quase todos os alunos; - A melhoria na aprendizagem dos alunos não apresenta resultados mais positivos, devido ao facto destes continuarem a manifestar falta de responsabilidade e falta de empenho em superar as suas dificuldades. - No departamento houve uma maior partilha de saberes e experiências entre os professores envolvidos no PM; A aplicação do PM, teve diversos efeitos a nível de organização da escola: - Elaboração de horários de professores, no início do ano lectivo: - Participação de um professor assessor no bloco de 90 minutos na disciplina de Matemática. - Reunião dos professores titular e assessor 45 minutos por semana. - Com a instalação/utilização do quadro interactivo na sala A7, no 3º período, houve alterações nos horários nesta fase do ano;
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- Actividade problema do mês/jogo do 24 promoveu uma atitude mais positiva dos alunos perante a Matemática. O PM promoveu também uma maior interdisciplinaridade entre a Matemática e as áreas envolvidas no projecto (Área de Projecto, Estudo Acompanhado). e) Dificuldades enfrentadas e respostas dadas - As turmas intervencionadas, do 2º ciclo, continham alunos com necessidades educativas especiais, o que não estava previsto inicialmente; - Turmas com elevado número de alunos; - Uma turma do nono ano era constituída na sua globalidade por alunos com interesses completamente divergentes dos escolares e grandes lacunas a nível de pré-requisitos, proporcionando um ambiente de trabalho menos benéfico para alunos e professores envolvidos, o que consequentemente se reflectiu nos resultados do final de ano. - O Gabinete de Matemática que foi criado, tem uma dimensão muito pequena, o que impossibilitou a realização de algumas das actividades previstas; - O funcionamento do Gabinete de Matemática foi iniciado sem existir o material educativo solicitado no plano; - O Gabinete de Matemática foi utilizado em grande parte do seu horário como sala para aulas de apoio pedagógico, não sendo esse o objectivo inicial; - O horário de funcionamento do Gabinete de Matemática disponível para os alunos o utilizarem para tirar dúvidas ou para actividades lúdicas, foi muito reduzido e muitas vezes incompatível com os horários dos alunos ou ocupado com aulas de apoio; - Pouco interesse e empenho por parte dos alunos e encarregados de educação; - A leccionação das aulas de Matemática ser aos últimos tempos; 2. Balanço: O ponto de partida e o momento actual a) Pertinência dos objectivos De uma forma geral, consideramos que os objectivos definidos inicialmente eram pertinentes, embora ambiciosos. Mediante os resultados obtidos este ano e em anos anteriores constatamos que ao longo do percurso escolar dos alunos, tem-se registado um aumento significativo de níveis inferiores a três, à medida que estes avançam de ano de escolaridade. Facto que se deve à disciplina de Matemática ter um carácter sequencial, em que as lacunas em termos de aprendizagens vão-se acumulando ao longo dos anos e são difíceis de superar, visto a retenção dos alunos no mesmo ano ser de carácter excepcional. Deste modo, como objectivo do PM para os próximos anos, propomo-nos contrariar esta tendência, isto é, pretendemos que a percentagem de insucesso, de ano para ano de escolaridade, apesar de ser inevitável que de uma forma geral continue a aumentar, tenha um aumento menos significativo do que se tem verificado até ao momento. No entanto, os objectivos inicialmente previstos continuam a fazer sentido por duas razões: 1.ª - as medidas previstas não foram executados na totalidade. Por exemplo: as turmas não eram homogéneas como o previsto, e até tinham alunos com NEE que este ano lectivo foram propostos para integrarem Currículo Alternativo; não houve reforço do currículo da disciplina; foi criado um Gabinete de Matemática, mas este não reunia as condições necessárias para que pudesse se dinamizado tal como tinha sido previsto no Plano. 2.ª - as medidas executadas tiveram alguns resultados positivos. Assim, é importante que se mantenham e se aperfeiçoem as medidas executadas anteriormente e que se apliquem as restantes medidas. Só assim poderemos obter uma melhoria significativa nos resultados dos alunos.
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b) Coerência entre objectivos definidos e desenvolvimento do projecto - A intervenção nas turmas do 9º ano, para diminuir o insucesso, foi uma estratégia a que a escola se propôs no início do ano lectivo, e que continuamos a considerar que faz sentido. No entanto, constatamos que só se poderão obter mudanças mais significativas nos resultados e na atitude dos alunos perante a Matemática se houver intervenção nos anos de escolaridade anteriores, visto a Matemática ser uma disciplina de carácter sequencial, em que as lacunas resultantes de anos anteriores vão-se acumulando e são muito difíceis de superar no nono ano de escolaridade. - Em relação à colaboração do professor assessor numa aula de 90 minutos, de um modo geral foi positiva. No entanto, apesar do empenho dos professores assessor e titular, os resultados ficaram aquém das expectativas, visto os alunos mais fracos não se esforçarem por aproveitar este tipo de aulas. Pensamos que esta medida pouco contribuiu para o tão desejado sucesso dos alunos com mais dificuldades. Temos a convicção e quase a certeza que o aumento da carga horária semanal e/ou o desdobramento das turmas traria resultados mais frutíferos. - A reunião do professor titular e assessor 45 minutos por semana revelou-se muito positiva, uma vez que permitiu coordenar e preparar o trabalho a desenvolver com a turma, assim como a partilha de estratégias e metodologias essenciais conducente a uma melhoria do processo ensino/aprendizagem da Matemática. -Em relação ao desdobramento de uma aula de 90 minutos em duas de 45, as opiniões dos professores envolvidos divergem. Em algumas turmas foi considerado bastante benéfico, mas em outras não, facto que se deve, por um lado, às turmas envolvidas terem características diferentes, e por outro lado, ao horário em que se leccionaram estas aulas de 45 minutos. Constatou-se que quando estas se realizam nos últimos tempos lectivos, o trabalho desenvolvido é muito pouco produtivo, visto o grau de concentração dos alunos ser menor. O mesmo acontece quando o grupo turma é muito grande e com muitas dificuldades de aprendizagem. -A atribuição do Estudo Acompanhado ao professor de Matemática da turma revelou-se uma medida importante e fundamental para o acompanhamento e consolidação de alguns conteúdos. Esta medida permitiu colmatar parcialmente o facto de os alunos dedicarem pouco tempo ao estudo e treino da disciplina uma vez que em casa a maioria dos alunos limitam-se a fazer os TPC esquecendo-se que o sucesso na Matemática implica muito mais estudo e treino da disciplina. -A colocação de um professor de EVT em Área de Projecto ou a atribuição desta área ao professor de Matemática permitiu que os alunos trabalhassem pequenos projectos que envolvessem conteúdos matemáticos, como por exemplo a geometria e a estatística. Estes trabalhos foram considerados muito positivos, pois promoveram o ensino da matemática de forma mais lúdica e descontraída, motivando até os alunos mais fracos. -Em relação às actividades desenvolvidas, destaca-se o concurso «O Problema do Mês». Esta actividade foi dinamizada pelos professores de Matemática do 2.º Ciclo, de Janeiro a Junho, e contou com a massiva participação dos alunos distribuídos por todas as turmas do 5.º e 6.º anos (excepto uma). Teve como objectivos: desafiar os alunos a trabalhar mais Matemática de uma forma lúdica e voluntária, desenvolver a capacidade de resolver problemas, e fazer com que os alunos gostassem ainda mais de Matemática. Todos os objectivos foram atingidos.
-Apesar de ter sido criado um Gabinete de Matemática, não foi possível, nesta primeira
fase equipá-lo e dinamizá-lo com materiais manipuláveis e actividades lúdicas. O mesmo não reunia condições suficientes e desejáveis para o efeito.
c) Adesão dos diversos actores - Todos os professores envolvidos tiveram uma participação activa e positiva na aplicação deste plano de acção;
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- A adesão por parte dos alunos em tentar ultrapassar as suas dificuldades não foi na nossa opinião suficiente, assim como o envolvimento/responsabilização por parte dos encarregados de educação; - Sentimos que o problema do insucesso na Matemática, de um modo geral, é visto como um problema que diz respeito apenas ao professor da disciplina, não se sentindo por parte dos restantes elementos da comunidade educativa qualquer interesse em se envolver neste processo. d) Eficácia do projecto Neste momento intermédio do projecto, consideramos que é prematuro tirar conclusões a nível da eficácia do PM, visto as medidas previstas inicialmente não terem sido executadas na sua totalidade, já referido anteriormente no ponto 2 alínea a). Os resultados até agora atingidos, apesar de pouco significativos no aproveitamento dos alunos, como já referido e justificado no ponto 1 alínea d), de uma forma geral, vão de encontro ao objectivos enunciados. Apesar destes resultados não serem tão satisfatórios como desejado, consideramos que foi uma mais valia para os alunos, e que se este projecto não tivesse sido executado os resultados teriam sido piores. De forma mais notória foi a vontade manifestada pelos professores directamente envolvidos, em alterar as práticas lectivas e aumentar o trabalho cooperativo. 3. Preparação do próximo ano lectivo a) N.º de alunos envolvidos no projecto 250 alunos. b) Anos de escolaridade: 5º ano, 6º ano, 7º ano, 8º ano, 9º ano c) N.º de professores de matemática envolvidos no projecto 14 professores. d) N.º de professores de outras áreas/disciplinas envolvidos no projecto 6 professores. e) Tendo em conta o balanço realizado, identifique as orientações e/ou reajustes necessários a desenvolver para o próximo ano. No ano lectivo as orientações gerais, a nível de escola, são: - Coordenadora do plano: Rita Costa; - Atribuir ao Coordenador do PAM 45 minutos semanais do seu horário, para realizar coordenação do plano, assim como do Gabinete de Matemática; -Em todas as turmas do 2º ciclo, atribuir Estudo Acompanhado a professores de Matemática e Língua Portuguesa, de forma a desenvolver competências deficitárias no âmbito das respectivas disciplinas; - Em todas as turmas do 9º ano, atribuir Área de Projecto aos professores de Matemática, de forma a desenvolver projectos que envolvam a aplicação de conhecimentos matemáticos. No horário dos alunos, Matemática e Área de Projecto não devem ser no mesmo dia; - Atribuir Estudo Acompanhado ao professor de Matemática nas turmas não intervencionadas do 7º e todos os 8º anos; No horário dos alunos, Matemática e Estudo Acompanhado não devem ser no mesmo dia; - A leccionação da disciplina de Matemática não ser nos últimos tempos lectivos do dia; - Elaborar turmas que contenham pelo menos um conjunto de alunos interessados de forma a motivar o grupo turma;
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- Criação de um Gabinete de Matemática mais espaçoso e atractivo, de modo a ser possível equipá-lo e dinamizá-lo com materiais manipuláveis e actividades lúdicas: - Elaboração de um projecto anual de actividades; - Elaboração de um regulamento interno para a dinamização do Gabinete de Matemática pelos professores da disciplina; - Dar continuidade à actividade “problema do mês”; - Criar mais actividades deste tipo (concursos, campeonatos, construção de materiais manipuláveis...); - O horário de funcionamento do Gabinete de Matemática ser organizado de forma a existirem horas distintas para tirar dúvidas e horas para actividades lúdicas. Anos / turmas intervencionadas: Tendo em consideração os objectivos definidos neste plano e as informações que nos foram disponibilizadas relativamente às características das turmas no próximo ano lectivo, propomos que as turmas intervencionadas sejam: - No 5º ano duas turmas: de forma a englobar alunos de EB1 Quebrantões e de EB1 Formigosa; - No 6º ano dar continuidade às turmas intervencionadas no ano lectivo 2006/2007 (antigos 5ºC e 5ºE), e abranger mais duas turmas de 6ºano; (antigos 5ºD e 5ºG) - No 7º ano dar continuidade às turmas intervencionadas no ano lectivo 2006/2007 (antigos 6ºC e 6ºD), e abranger mais uma ou duas ( de forma a englobar antigos alunos do 6ºG e 6ºE); Nas turmas intervencionadas: - Criação de tempos comuns para todos os professores intervenientes no plano de modo a: - Coordenar de maneira efectiva as actividades a desenvolver; - Preparar os materiais a utilizar; - Uniformizar e partilhar as estratégias e instrumentos de trabalho que conduzam ao sucesso dos alunos; - Um espaço de 90 minutos comum marcado no horário dos professores à 3ª feira à tarde, visto haver reuniões de acompanhamento do PAM; - Atribuir a cada professor apenas uma turma intervencionada; - Participação de um professor assessor num bloco de 90 minutos na disciplina de Matemática; - Reunião dos professores titular e assessor 45 minutos por semana e por turma; - Reforço de 45 minutos do currículo da disciplina, na componente lectiva; - O Apoio Pedagógico Acrescido de 45 minutos ser atribuído ao professor da turma; - A carga horária semanal da disciplina de Matemática ser distribuída em 90+90; - Turmas com menor número de alunos, no máximo 20 alunos; - Realização de um diagnóstico das aprendizagens/problemas dos alunos recorrendo aos professores de anos anteriores e a fichas diagnóstico; - No início do ano lectivo, enviar um documento aos encarregados de educação, dando conta do PAM, de forma a envolvê-los neste projecto; - Solicitar em Reunião Geral, reuniões de Departamento, Conselhos de Turma, o envolvimento dos professores da escola, no sentido de ajudarem a incentivar os alunos a frequentar o Gabinete de Matemática, colaborando e apoiando na realização de projectos, etc. Especificamente nas turmas intervencionadas do 2º ciclo, as actividades e/ou estratégias a desenvolver são: - Atribuir Estudo Acompanhado ao professor de Matemática; - Em Área de Projecto, colocar um professor de E.V.T. com o objectivo de trabalhar projectos que envolvam, por exemplo, a geometria...(Criação de projectos de turma que envolvem a Matemática: jogo do 24, problema do mês,… ); As actividades a desenvolver devem ser articuladas pelo Conselho de Turma;
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Especificamente nas turmas intervencionadas do 3º ciclo (7º ano), as actividades e/ou estratégias a desenvolver são: - Atribuir Área de Projecto aos professores de Matemática, de forma a desenvolver projectos que envolvam a aplicação de conhecimentos matemáticos. No horário dos alunos, Matemática e Área de Projecto não devem ser no mesmo dia. f) Outros aspectos que pretendam referir Relativamente aos pontos 3 a), c) e d), os números que apresentamos correspondem a uma previsão, visto a escola ainda não saber o número exacto de alunos que a irão frequentar no ano lectivo de 2007/2008 g) Número de horas de crédito horário para o projecto (apenas quando o crédito da escola esteja esgotado): 0 hora(s). 5. Execução Financeira Descrição das Despesas Elegíveis DESPESAS CORRENTES TOTAL Aquisição de bens e serviços Aquisição de bens 02-01-18 Livros e documentação técnica 0 02-01-20 Material de educação, cultura e recreio 0 02-01-21 Outros bens (especificar) 0 Aquisição de serviços 02-02-14 Estudos, pareceres, projectos e consultadoria 0 02-02-15 Formação 0 02-02-20 Outros trabalhos especializados (especificar) 0 02-02-25 Outros serviços (especificar) 0
Sub-total 0 € DESPESAS DE CAPITAL TOTAL Aquisição de bens de capital Investimentos 07-01-04 Construções diversas 0 07-01-07 Equipamento de informática 0 07-01-08 Software de informática 0 07-01-10 Equipamento básico (DVD's ou vídeos, projectores e
televisores)
0 07-01-15 Outros investimentos (especificar) 900
Sub-total 900 € INVESTIMENTO TOTAL 900 € Nota: O código das despesas está de acordo com a Classificação das Despesas Públicas estabelecidas pelo DL nº 26/2002, de 14 de Fevereiro.
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Anexo III Plano Nacional de Leitura
O Plano Nacional de Leitura é uma iniciativa da responsabilidade do Ministério da
Educação, em articulação com o Ministério da Cultura e o Gabinete do Ministro dos
Assuntos Parlamentares, tendo sido implementado como resposta institucional de
combate à iliteracia, na sequência do apuramento de resultados proveniente do PISA
(Programme for International Student Assessment).
Com efeito, e de acordo com dados do referido estudo, 48 por cento dos jovens
portugueses possui conhecimentos muito rudimentares de leitura, oscilando entre os
patamares 1 e 2 numa escala de cinco níveis, situação que está na origem do insucesso
e abandono escolar precoces. O PNL não se destina apenas a um público escolar,
estando direccionado para outras camada da população. De facto, o que está em causa é
todo um processo de envolvimento da sociedade através de bibliotecas, das famílias, de
comunidades de leitura, enfim das instituições que directa ou indirectamente tenham a
ver com a difusão do livro.
No tocante à escola, a grande aposta vai, pois, para o desenvolvimento de
competências no domínio da leitura e da escrita, levando os jovens a criar hábitos de
leitura ou a aprofundá-los.
O Plano Nacional de Leitura visa prioritariamente os seguintes objectivos:
Promover a leitura, assumindo-a como factor de desenvolvimento individual
e de progresso nacional.
Criar um ambiente social favorável à leitura.
Inventariar e valorizar práticas pedagógicas e outras actividades que
estimulem o prazer de ler entre crianças, jovens e adultos.
Criar instrumentos que permitam definir metas cada vez mais precisas para
o desenvolvimento da leitura.
Enriquecer as competências dos actores sociais, desenvolvendo a acção de
professores e de mediadores de leitura, formais e informais.
Consolidar e ampliar o papel da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de
Bibliotecas Escolares no desenvolvimento de hábitos de leitura.
Atingir resultados gradualmente mais favoráveis em estudos nacionais e
internacionais de avaliação de literacia.
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Estão previstas duas fases de execução para dar cumprimento ao Plano. A
primeira teve início em 2006 e tem a duração de cinco anos. O final da primeira fase
culminará com a divulgação dos estudos e dos resultados da avaliação dos programas
concretizados durante esta etapa. A segunda fase terá a duração de mais cinco anos e,
de acordo com os resultados da primeira fase, serão definidos novos programas, metas e
estudos.
Quanto ao trabalho a realizar em contexto escolar, há, neste momento, três
programas em desenvolvimento, os quais abarcam o nível pré-escolar e os 1º e 2º ciclos.
O primeiro chama-se «Está na Hora dos Livros» e prevê momentos de leitura diária,
jogos e actividades lúdicas que impliquem o contacto com os livros. O segundo «Está na
Hora da Leitura» preconiza uma hora diária dedicada à leitura e à escrita centrada em
livros adequados à faixa etária do 1º ciclo. O terceiro «Quanto Mais Livros Melhor» conta
com um tempo lectivo (45 minutos) por semana das aulas de Língua Portuguesa
particularizado em actividades de leitura e escrita centradas em livros, podendo
igualmente utilizar outros momentos noutras áreas curriculares e não curriculares. No 3º
ciclo, a leitura será contemplada, nesta fase, de forma mais autónoma.
As escolas vão dispor gradualmente de financiamento, esperando-se a colaboração
de patrocinadores, parceiros e mecenas que contribuam para a aquisição de obras
recomendadas, possibilitando assim o trabalho colectivo e individual.
A nossa escola apresentou a sua candidatura para reforço de orçamento, com vista à
compra dos títulos previamente seleccionados, abrangendo vários géneros literários e
também leitura meramente informativa. O processo foi conduzido pela coordenadora da
biblioteca escolar que é o elemento de contacto com o Plano Nacional de Leitura.
Contudo o reforço de verba ainda não foi disponibilizado, pelo que continuamos a
aguardar.
Não obstante, os docentes de Língua Portuguesa têm vindo a desenvolver um
trabalho atento nesta área, recorrendo, quer a livros da biblioteca escolar, quer aos seus
próprios recursos pessoais e dos alunos. A leitura tem ocupado o tempo previsto,
distribuído por actividades como «Hora do Conto», leituras recreativas, realização de
fichas e outras. Além disso, duas das docentes da equipa de trabalho da biblioteca têm
vindo a desenvolver um trabalho continuado na produção de materiais para o Plano
Nacional de Leitura.