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PERT/CPM – Diagramas de Rede e Caminho Crítico
Disciplina de:
Professores:
Apresentação:
Curitiba, 25/03/2014.
Eng. Civil Marlon Camara Garrido
TC045 – Gerenciamento de Projetos
Prof. Dr. Sérgio ScheerProf.ª. Msc. Helena Fernanda Graf
1. IntroduçãoFerramenta utilizada em Gestão do Tempo do Projeto;
A partir de uma Gestão do Escopo bem conduzida, a Gestão do Tempo se torna viável;
Processos considerados pelo PMBoK (PMI, 2008):
a) Definir as atividades;
b) Sequenciar as atividades;
c) Estimar recursos das atividades;
d) Estimar durações das atividades;
e) Desenvolver o cronograma;
f) Controlar o cronograma.
1. IntroduçãoFramework de gestão do tempo adaptado de Mattos (2010) e PMBoK (PMI, 2009):
a) Definir as atividades;
b) Sequenciar as atividades definindo precedências;
c) Estimar recursos;
d) Estimar durações;
e) Definir o caminho crítico;
f) Desenvolver o cronograma;
g) Controlar o cronograma.
1. IntroduçãoFramework de gestão do tempo adaptado de Mattos (2010) e PMBoK (PMI, 2009):
a) Definir as atividades;
b) Sequenciar as atividades definindo precedências;
c) Estimar recursos para cada atividade;
d) Estimar durações das atividades;
e) Definir o caminho crítico;
f) Desenvolver o cronograma;
g) Controlar o cronograma.
2. PERT/CPM.Program Evaluation and Review Technique – PERT;
Critical Path Method – CPM;
PERT/CPM – União das técnicas potencializando seus usos.
2.1. PERT e seus tiposMétodo das Flechas (Arrow Diagramming Method – ADM);
Atividade: transcrição de Pacotes de Trabalho (entregas) de cada item da EAP (Estrutura Analítica de Projeto) que vêm da gestão de escopo. Consomem recursos;
Evento: Instantes de projeto, não consomem recursos.
Evento N Evento N+1
Atividade N – N+1
2.1. PERT e seus tiposRegras de Traçado:
a) A rede tem início em um evento inicial único;
b) Deste, partem atividades iniciais sem predecessoras;
c) Demais atividades são desenhadas a partir de suas predecessoras;
d) A rede termina em um evento final único;
e) Podem haver atividades em série ou em paralelo;
f) Eventos numerados.
Dicas:
Traçar atividades sem colocar logo o evento no qual elas chegam;
Traçar atividades da esquerda para a direita;
2.1. PERT e seus tiposExemplo:
Traça a rede PERT por método das flechas numerando os eventos e identificando atividades em série e paralelas.
Código Atividade Predecessoras
A Locação da fundação -
B Escavação da fundação A
C Montagem formas B
D Obtenção do Aço -
E Preparação da armação D
F Colocação da armação C, E
G Mobilização da betoneira
-
H Concretagem F, G
2.1. PERT e seus tiposExemplo:
1 2 4 5 6 7
3
A B C F
D E
G
H
2.1. PERT e seus tiposAtividades Fantasma: resolve problemas de representação lógica ou de numeração.
a) Atividades fantasma de programação: em situação de duas atividades com o mesmo par ordenado de evento início-fim.
1 2
3
A C
B
4
D
E
5E
Duas atividades
entre 2-4!!!
2.1. PERT e seus tiposAtividades Fantasma: resolve problemas de representação lógica ou de numeração.
a) Atividades fantasma de programação: em situação de duas atividades com o mesmo par ordenado de evento início-fim.
1 2
3
A C
B
4
D
E
5E
3E’
2.1. PERT e seus tiposAtividades Fantasma: resolve problemas de representação lógica ou de numeração.
a) Atividades fantasma de sequenciação: em situação de duas atividades com o mesmo par ordenado de evento início-fim.
1
2
3
4A
5
C dependendo de B
Código Atividade Predecessoras
A Comprar Café -
B Comprar leite -
C Tomar café A
D Tomar café com leite
A, B
B
C
D
2.1. PERT e seus tiposAtividades Fantasma: resolve problemas de representação lógica ou de numeração.
a) Atividades fantasma de sequenciação: em situação de duas atividades com o mesmo par ordenado de evento início-fim.
1
3
2
4
A
Código Atividade Predecessoras
A Comprar Café -
B Comprar leite -
C Tomar café A
D Tomar café com leite
A, B
B
C
D
A’
2.1. PERT e seus tiposMétodo dos Blocos (Precedence Diagramming Method –PDM);
Atividade: são os próprios blocos, sem conceito de eventos.
N N+1
2.1. PERT e seus tiposRegras de Traçado:
a) A rede começa com uma barra vertical à esquerda;
b) Atividades iniciais, sem predecessoras, partem dessa barra vertical;
c) As demais atividades são desenhadas partindo de suas predecessoras;
d) A rede termina com atividades sem sucessoras em uma barra vertical a direita.
2.1. PERT e seus tiposExemplo:
Traça a rede PERT por método dos blocos numerando os eventos e identificando atividades em série e paralelas.
Código Atividade Predecessoras
A Locação da fundação -
B Escavação da fundação A
C Montagem formas B
D Obtenção do Aço -
E Preparação da armação D
F Colocação da armação C, E
G Mobilização da betoneira
-
H Concretagem F, G
2.1. PERT e seus tiposExemplo:
A
D
G
B
E
C F
H
DÚVIDAS?
2.2. CPM – Caminho CríticoMétodo das Flechas (Arrow Diagramming Method – ADM);
Inserção de mais uma informação: a Duração das atividades;
Esta é representada na própria Flecha.
Evento N Evento N+1
Atividade N – N+1
2.2. CPM – Caminho CríticoMétodo das Flechas (Arrow Diagramming Method – ADM);
1 2
Início mais cedo do
evento Nº1
Duração da atividade
Início mais tarde do
evento Nº1
Início mais tarde do
evento Nº2
Início mais cedo do
evento Nº2
2.2. CPM – Caminho CríticoComo calcular o Início mais cedo?
Iniciando-se do primeiro evento (Data ZERO):
D. Início mais cedo = D. Início mais cedo predecessora + Duração Predecessora
Como calcular o Início mais Tarde?
Iniciando-se do Ultimo evento (Data X):
D. Início mais tarde da predecessora = D. Início mais cedo -Duração
2.2. CPM – Caminho CríticoExemplo:
Código Predecessora Duração
A - 1
B A 3
C A 1
D B 4
E C 3
F D, E 2
2.2. CPM – Caminho CríticoExemplo:
A
1
B
3
C
1
D
4
E
3
F
2
0 1
2
8 10
48
4
5
10
Aonde está o caminho crítico?
2.2. CPM – Caminho CríticoExemplo:
A
1
B
3
C
1
D
4
E
3
F
2
0 1
2
8 10
48
4
5
10
2.2. CPM – Caminho CríticoCaminho crítico é o percurso da produção onde as atividades possuem Folga = ZERO!!!
É onde o gerente de projetos deve ter atenção, pois qualquer atraso culmina em um atraso em todo o projeto.
FOLGA = DATA DE INÍCIO MAIS TARDE – DATA DE INÍCIO MAIS CEDO.
2.2. CPM – Caminho CríticoMétodo dos Blocos (Precedence Diagramming Method – PDM);
ID D
PDI PDT
UDI UDT
FT FL
ID D
PDI PDT
UDI UDT
FT FL
ID = Identificação D = Duração
PDI = Primeira data de início PDT = Primeira data de término
UDI = Última data de início UDT = Última data de término
FT = Folga total FL = Folga livre
2.2. CPM – Caminho CríticoFórmulas:
PDI = máx(PDT predecessora);
PDT = PDI + D;
UDI = UDT – D;
FT = UDI – PDI ou UDT – PDT;
UDI = mín (PDI sucessora – PDT).
2.2. CPM – Caminho CríticoExemplo:
Código Predecessora Duração
A - 1
B A 3
C A 1
D B 4
E C 3
F D, E 2
PDI = máx(PDT predecessora);PDT = PDI + D;UDI = UDT – D;FT = UDI – PDI ou UDT – PDT;UDI = mín (PDI sucessora – PDT).
ID D
PDI PDT
UDI UDT
FT FL
A 1
B 3 D 4
F 2
C 1 E 3
ID D
PDI PDT
UDI UDT
FT FL
PDI = máx(PDT predecessora);PDT = PDI + D;UDI = UDT – D;FT = UDI – PDI ou UDT – PDT;UDI = mín (PDI sucessora – PDT).
0 1
1 4 4 8
1 2 2 5
8 10
10
4 8
8
41
10
0
0 0
0
8554
3 3
0
00
30
0
A 1
B 3 D 4
F 2
C 1 E 3
ID D
PDI PDT
UDI UDT
FT FL
PDI = máx(PDT predecessora);PDT = PDI + D;UDI = UDT – D;FT = UDI – PDI ou UDT – PDT;UDI = mín (PDI sucessora – PDT).
0 1
1 4 4 8
1 2 2 5
8 10
10
4 8
8
41
10
0
0 0
0
8554
3 3
0
00
30
0
2.2. CPM – Caminho CríticoExercício para fixação:
Código Predecessora Duração
A - 1
B A 1
C B 3
D C 2
E - 5
F E 4
G D, F 4
H - 6
I A, H 2
J G, I 1
2.3. Outros tipos de precedência:
TI – Inicia quando a predecessora terminar;TT – Termina junto da predecessora;IT – Termina junto do início da predecessora;II – Inicia junta da predecessora.
2.2. CPM – Caminho CríticoExercício para fixação:
Código Predecessora Duração
A - 1
B A 1
C B 3
D C 2
E - 5
F E 4
G D, F 4
H - 6
I A, H 2
J G, I 1
DÚVIDAS?
Muito obrigado pela atenção!CARVALHO, M. M.; RABECHINI JUNIOR, R. Fundamentos da Gestão de Projetos: construindo competências para gerenciar projetos. 3ª Edição. São Paulo, Atlas. 2011
PMI. Project Management Body of Knowledge (PMBOK GUIDE) 4. ed. Pennsylvania: Project Management Institute, 2008.
CAIXETA, M. Como gerenciar projetos de forma prática: um guia básico, com exemplos de formulários para gerenciamento de projetos. Goiânia. E.V. 2006.
SLACK, N. CHAMBERS, S. JOHNSTON, R. Administração da Produção. 2ªEd. São Paulo. Atlas. 2007
MATTOS, A.D. Planejamento e controle de obras. PINI. São Paulo. 2010.