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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 1

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Revista Fenavist Fevereiro - 20082

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 3

EDITORIAL

Anodecisivo

Iniciamos o ano com duas sensações distintas. Ainda comemoramos os bonsresultados do IV Congresso Mundial de Segurança Privada (em inglês WSC),que, graças à participação de todos, foi um sucesso. Entretanto, estamos,como todo o segmento, perplexos com a decisão, por parte do Ministério doPlanejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), de reduzir, de forma drástica, osvalores da já defasada tabela referencial para contratação de serviços de vigilância.

Como em outras situações, não desanimamos. Já vínhamos fazendo um trabalhono Ministério, e, agora, o intensificamos e não esmoreceremos até provar queos preços estabelecidos poderão levar muitas empresas à falência. Essa seráapenas uma das ações do planejamento estratégico da Federação, que vemsendo conduzido de maneira impecável. A Federação irá preparar o segmentopara diversas situações que podem acontecer, ou seja, o trabalho será para quenenhuma surpresa desagradável venha a macular nosso futuro promissor.

Este mês, partiremos em missão oficial para França e Espanha. A comitiva,coordenada pela Fenavist, reunirá cerca de 40 empresários, além derepresentantes da Polícia Federal, da Febraban e do Banco Central do Brasil.Visitaremos empresas, órgãos oficiais e uma das maiores feiras de segurançado mundo, a Sicur, realizada em Madrid. De lá traremos novos conceitos,conheceremos novas legislações e teremos visão global da atividade, o que nospermitirá dar continuidade aos aprendizados do IV WSC. Com certeza, essesnovos aprendizados serão aplicados no segmento, de maneira que isso nostorne mais fortes e nos prepare para as constantes mudanças no mercado.

A Gestão Eletrônica da Segurança Privada (Gesp) passará a ser utilizadaefetivamente em 2008, e isso levará nossa atividade a um status de organizaçãoperante a Polícia Federal, nosso órgão regulador, talvez como de nenhumaoutra atividade.

Ainda este ano, não mediremos esforços para aprovar o PLS 168, quemodernizará a legislação que regulamenta nossa atividade, sem deixar nada adesejar aos países mais desenvolvidos. A aprovação do PLS, sem dúvida alguma,é o primeiro e mais importante passo para que possamos vislumbrar umdesenvolvimento da segurança privada constante e profissional, para atender àdemanda e à expectativa da sociedade.

Com tantos pontos importantes, 2008 não será apenas mais um ano.Trabalharemos para que seja lembrado como um ano em que a segurança privadadeu um passo gigantesco rumo ao seu desenvolvimento.

Jerfferson SimõesPresidente da Fenavist

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Revista Fenavist Fevereiro - 20084

SUMÁRIO03 Editorial

Ano Decisivo

06 Congresso MundialIV WSC entra para a História

EntrevistaRomero Lucenade Meneses

11

38 Economia

24 Cladestinidade

44 SindicatosNotícias Regionais

Gente46

Especial

20

Sesvi-PE firmaConvênio Pioneiro

Decisão Perigosa

Destaque do Segmento

18

29 InternacionalSegurança Privadana Espanha

6

Heróis do Segmento

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 5

11

20

38

PresidenteJerfferson Simões

Vice-Presidente NacionalAgostinho Rocha Gomes

Vice-PresidentesEdson Pinto Neto, Victor João Cúgola, José Pacheco

Ferreira , Vagner Jorge, Lélio Vieira Carneiro, FredericoCarlos Crim Câmara, Francisco Lopes, Jerferson Furlan

Nazário , Aroldo Gonçalves da Costa, João EliezerPalhuca, Maurício da Silva Alves, Antônio GeraldoPerovano, Urubatan Estevam Romero, Guilherme

Alexandre da Silva Santos, Odair de Jesus Conceição,Sebastião Divino de Souza, Marcos Félix Loureiro, Ari

Luis Favero Dal Bem,Ivan Zanardo, Autair Iuga

Vice-Presidentes AdjuntosLaércio José de Oliveira, Carlos Gualter Gonçalves deLucena, Sílvio Carvalho de Araújo, Marino Eugênio de

Almeida, Waldemar Pellegrino Júnior, René Rodrigues deMendonça, André Luiz Costa Machado, Eraldo Dodero

Reis, José Raimundo Salles de Oliveira, Wilson da CostaRitto Filho, Raimundo Nonato Rodrigues Coelho, Nilson

da Costa Ritto, Fábio de Oliveira Rezende, CésarMarques de Carvalho, Élson Batista Ramos, AntônioAbílio Marques Cordero, Domingos Alcântara Gomes,

Ivan Hermano, Renato Fortuna Campos, Ernani Luiz deMiranda, José Rossini A. Braulinio,

José Elcino Rodrigues Bueno

Conselho-FiscalLeonardo Moreira Prudente, Alfredo Vieira Ibiapina Neto,

Antônio Fernando Pereira de Carvalho

Conselho-Fiscal AdjuntoMarco Aurélio Pinheiro Tarquínio, Edmílson de Souza

Ramos, Alexandre Gomes de Albuquerque

Delegados-RepresentantesLélio Vieira CarneiroJerfferson Simões

Delegados-Representantes AdjuntosMarcelo Oliveira Borges

Leonardo Moreira Prudente

Conselho de Ex-PresidentesEunício Lopes de Oliveira

Lélio Vieira CarneiroCláudio da Silva Neves

Diretora-SuperintendenteRosângela Menezes

JORNALISTA RESPONSÁVEL E EDITORLuís Augusto Evangelista

DF [email protected]

DIAGRAMAÇÃOEasy Comunicação Visual

Fone: 55 61 [email protected]

REVISÃOFátima Loppi

[email protected]

GRÁFICAItamarati

Fone: 55 61 [email protected]

Ed. Confederação Nacional do ComércioSBN Qd. 1 - Bl. B - 7º andar - sala 701CEP: 70040-000

Brasília - DF - Brasil Tel: 55 61 3327-5440www.fenavist.org.br

[email protected]

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Revista Fenavist Fevereiro - 20086

IV WSC entra para ahistória da segurançaprivada mundialParticipantes de todos os continentesconsideraram o evento uma das maiorese melhores conferências do mundo

Texto: Luís Augusto Evangelista

Seiscentos congressistas de cerca de40 países, mais de 2.000 visitantes,esses são alguns dos números queresumem o IV Congresso Mundial deSegurança Privada, conhecido eminglês como World Security Congressand Show (WSC). Pela segunda vezno Brasil, o maior evento de segurançaprivada no mundo superou todas asexpectativas por promover um in-tercâmbio de idéias e informaçõesnunca antes visto. Durante quatro dias,o Brasil se tornou a sede mundial dasegurança privada. Com estrutura eorganização impecáveis, oevento provocou elogiosdos participantes.

Promovido pela FederaçãoNacional das Empresas deSegurança e Transporte deValores (Fenavist), com oapoio da Federação Pan-Americana de SegurançaPrivada (Fepasep) e daFederação de Câmaras eAssociações das Em-presas de Segurança Pri-vada dos Países do Mer-cosul (Fesesul), o Con-

Risto HaatajaConsultor em Segurança

“Uma excelenteconferência.

Contamos com apresença de

pessoas de todo omundo. A

organização e aspalestras foramabsolutamentefantásticas.”

gresso, realizado no Bahia OthonPalace Hotel, em Salvador-BA, entreos dias 23 e 26 de outubro de 2007,entrou para a história da segurançaprivada mundial.

O WSC discutiu a segurança privadacom uma abordagem de todas astendências de desenvolvimento, in-tegrações, o que gerou uma profundaanálise da segurança privada no mundoglobalizado. Atualizou conhecimentos,reciclou informações e profissionais.Divulgou a atual situação da segurança

privada em diversospaíses. Avaliou tendên-cias, demonstrou novasferramentas, aprimorouo gerenciamento dossistemas de segurançaempresarial, contribuiupara a confraternizaçãoe para o intercâmbio deidéias entre profissio-nais de diferentes locali-dades e culturas, alémde estabelecer vínculosde comunicação entreas diversas entidadesdo setor no mundo.

“O Congresso Mundial foi umaexcelente oportunidade de participar deuma conferência em que especialistasde todos os continentes estavampresentes, o que possibilitou uma gran-de troca de informações que ajudaminclusive na solução de alguns pro-blemas comuns”, afirma a secretária-geral da Confederation of EuropeanSecurity Services (ConfederaçãoEuropéia de Serviços de Segurança –CoESS), Hilde de Clerck.Hilde, cuja entidade que representacongrega 30 países, participou como

CONGRESSO MUNDIAL

Foto: Romildo de Jesus

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 7

Luanda. A capital concentraa maioria da população.

palestrante do Congresso e apresentouum panorama da segurança privada naEuropa. Segundo ela, o continente eu-ropeu gera mais de três milhões deempregos, contudo tem problemas se-melhantes aos encontrados em paísesda América Latina; preços inexeqüíveise clandestinidade também atormentamos países europeus. Clerck citou aindaa falta de legislação homogênea entreos países e o total desconhecimentodo segmento pelos governantes. “Nãoprecisamos de 700 páginas de normas,como ocorre na Bélgica, mas sim dosprincípios básicos que tragam sanções

às empresas que não os cumprem.Contudo, em alguns países, o governoesquece isso e normatiza até a es-pessura do sapato do vigilante”, co-menta a representante européia.

Clerck afirmou ainda que as leis, emsua maioria, servem apenas para di-ficultar o crescimento das empresas.“Sempre que se cria uma lei, o governoquer proteger o interesse dos cidadãose dele próprio. Nunca é para ajudar osegmento a crescer enquanto negócio.Precisamos crescer em um ambiente

que não foi feito para expandir, maspara nos conter.”

Palestras – A primeira palestra do eventofoi proferida pelo presidente da AmericanSociety for Industrial Security eresponsável mundial pelo gerenciamentoda segurança da Johnson & Johnson,Steve Chupa, que falou sobre os NovosDesafios da Segurança Privada no MundoGlobalizado. Em seguida, o responsávelpela segurança marítima do Panamá,Jaime P. Owens, discutiu modelos eestratégias com os congressistas.

O primeiro dia de trabalho no IV Con-gresso Mundial de Segurança Privadadiscutiu ainda dois dos mercadosemergentes no mundo na atualidade.O presidente da Câmara Argentina deSegurança (Caesi), Aquiles Gorini; opresidente da Associação Nacional dasEmpresas de Segurança Integrada doEquador (ANESI), Fernando Freile; e ocolombiano especialistaem segurança, MiguelAngel, discutiram a se-gurança privada na Amé-rica Latina. A apresen-tação contou ainda coma mediação do presidenteda Federação Pan-Ame-ricana de SegurançaPrivada, Jaime Higuera,que afirmou que o pen-samento das pessoasprecisa mudar, para asegurança privada sermais bem compreendidae alcançar melhoresresultados. “A segurançaprivada deve ser sempre preventiva enão proveniente apenas de crises”,afirmou o presidente da Fepasep.Malaio Dorai Sina, um dos consultoresem segurança privada mais res-peitados no mundo, encerrou ostrabalhos técnicos do dia. Ele apre-sentou o novo modelo asiático dasempresas de segurança privada.

As palestras que mais chamaram aatenção do público no segundo dia deatividades do IV Congresso Mundial deSegurança Privada foram a do pre-

sidente da Fenavist, Jerfferson Simões;a do ex-presidente da Associação dasEmpresas de Segurança da África doSul, Johan du Plooy; e a do finlandês,Urmas Rinne, este há muitos anos naRússia. De acordo com os dados apre-sentados por eles, o setor de segurançaprivada desses três países emergentesno mundo possui números bemparecidos em empregos diretos edinheiro movimentado. A África do Sul,

o Brasil e a Rússia pos-suem cerca de 400 milvigilantes particulares emovimentam aproxima-damente US$ 5 bilhõesanualmente. Só o nú-mero de empresas es-tabelecidas é diferente.São 1.600 no Brasil,4.000 mil na Rússia equase 5.000 na Áfricado Sul.

Na Rússia, segundo oconsultor Urmas Rinne –que há 40 anos atua no

combate ao terrorismo e na prevençãode crimes, 25 deles na cidade de SãoPetersburgo –, os números não sãooficiais, mas estimados. “Não existena Rússia uma organização dasempresas de segurança particular.Cada uma trabalha a seu modo e deacordo com as leis de cada cidade. Acapital Moscou, com oito milhões dehabitantes, concentra a maior parte dasempresas, cerca de duas mil.”Outras palestras do evento foramConvergência de Segurança Privada -

“Foi um excelentecongresso. A

organização estavaimpecável.

Conferênciascomo esta são

importantes, porqueaprendemos muito.”

Johan du PlooyEx-presidente da

Associação Sul-Africanade SegurançaDeputado João Campos discursa na

cerimônia de abertura do IV WSC

Hilde de Clerck, secretária-geral da CoESSfalou sobre a segurança privada na Europa

Foto: Romildo de Jesus

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Revista Fenavist Fevereiro - 20088

Uma Nova Ferramenta para aAdministração de Negócios, apresen-tada pelo especialista chileno AlfredoIturriaga, que também falou sobre AFormação do Profissional de Se-gurança no Mundo ao lado da colom-biana Sonia Beatriz An-drade Niño, vice-pre-sidente regional da ASISregião XXIII. Já o modeloIntegrado de Observa-tór io de V iolênc ia eDelinqüência foi o temaabordado por ManuelSánchez, diretor do GETSeguridad da Espanha.Por sua vez, o aus-traliano Histo Haataja,consultor em seguran-ça, falou sobre O Futuroda Tecnologia e oNegócio da SegurançaPrivada. Como Centrosde Pesquisa Ligados ao Setor de Se-guros Podem Potencializar o Desem-penho das Empresas de SegurançaPrivada no Mundo foi o tema da apre-sentação do membro do CESVI,Paulo Barrachina. Segurança emGrandes Empresas foi o assuntodesenvolvido por Pedro Arruda, daPetrobras, e Raymundo Baptista, daEmbratel. Os trabalhos técnicos docongresso foram encerrados pelapalestra Macrotendências da Se-gurança Pública e o Impacto nasEstratégias da Segurança Privada,que ficou sob a responsabilidade deJosé Vicente da Silva.

Hilde de ClerckSecretária -Geral da CoESS

Integração – A parceriaentre segurança pública eprivada foi um dos temasdebatidos durante aabertura oficial do IV Con-gresso, no dia 24, com au-ditório lotado. A mesacontou com representantesde entidades de segurançaprivada dos cinco con-tinentes. Autoridades po-líticas também marcarampresença, entre elas o pre-sidente da Comissão deSegurança Pública eCombate ao Crime Orga-

nizado da Câmara dos Deputados,deputado João Campos (PSDB-GO),que parabenizou a organização doevento e ressaltou a importância de asegurança privada complementar asegurança pública.

“Estou muito alegre emperceber a evolução nes-te novo conceito em quea segurança privada éreconhecida como com-plementar à segurançapública e não como umaconcorrente”, afirmouCampos. Já o presidentedo Congresso, OdairConceição, agradeceu apresença de todos eressaltou a importânciado segmento e do even-to. “O WSC permitiráaos parti-

cipantes descobrir o quehá para ser explorado, oque os demais paísestêm feito, e isso farácom que todos possamenxergar o futuro”, co-memorou Conceição.

Por fim, o presidente daFenavist, Jerf fersonSimões, enalteceu otrabalho da atividade,falou sobre a importânciado evento para o mundoe ainda colocou a se-gurança privada bra-

sileira à disposição do governo para aconstituição de parcerias que com-batam os altos índices de criminalidadeno Brasil, de maneira que toda asociedade possa viver mais tranqüila.“Se o crime é organizado, por que nãopodemos nos organizar para combatê-lo?”, indagou Simões às autoridades eao público presente.

As discussões sobre o assunto não serestringiram à cerimônia de abertura. Aproposta de integração das forçaspoliciais com a segurança privada,amplamente defendida por países queconseguiram diminuir seus índices deviolência, como a Colômbia, será ado-tada pela África do Sul até o início daCopa do Mundo de 2010. A afirmaçãoveio do ex-presidente da Associaçãodas Empresas de Segurança da Áfricado Sul, Johan du Plooy. “Para atingiresse objetivo, as agências de se-gurança da Alemanha, que realizaramcom sucesso a Copa do Mundo de2006, estão se reunindo periodicamentecom as autoridades da África do Sulpara passar experiência e metodologiautilizadas”, garante du Plooy.

Eventos Paralelos – A World SecurityFederation (WSF) – Federação Mundialde Segurança Privada, em reuniãodurante o IV WSC, reelegeu o brasileiroJerfferson Simões, que também presidea Fenavist por mais um novo mandatoà frente da entidade. Além disso, coma presença de representantes dos cinco

WSS apresenta novidades para o setor

“A conferênciaprimou pela

organização perfeita.Em eventos comoeste, se aprende

muito, pois se podeinteragir com

especialistas domundo.”

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: Rom

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Baianas e os Filhos de Gandhy são atração no IV WSC

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 9

Fernando FreileConsultor

“O WSC foi umevento de excelente

qualidade, umaoportunidade de

conviver compessoas de todas

as partes do mundo,trocar idéias,

informações etecnologias.”

“O CongressoMundial superou

todas asexpectativas geradas

antes, durante edepois. Deixou-nos

uma magníficaimpressão de

profissionalismo daorganização.”

continentes, promoveu alterações emseu estatuto. Além da WSF, a Fe-deração Pan-Americana de Se-gurança Privada, a Fesesul, aAssociação Brasileira das Empresasde Transporte de Valores (ABTV), aAssociação Brasileirados Cursos de Forma-ção e Aperfeiçoamentode Vigilantes (ABCFAV),a Federação Nacionaldas Empresas Presta-doras de Serviço deLimpeza e Conserva-ção (Febrac) tambémpromoveram reuniõesde diretoria durante oCongresso.

As reuniões não foramas únicas atividadesextras do CongressoMundial. Para celebrar oinício do evento, no dia 24 após a sole-nidade de abertura, foi realizado na áreada piscina do hotel um show comintegrantes do grupo Filhos de Gandhyacompanhados pelas Baianas, queanimou os participantes de todas aspartes do mundo.

WSS – Paralelamente ao WSCaconteceu também a World SecurityShow (WSS), uma feira de produtostecnológicos com o objetivo dedemonstrar de forma tangível as últimasnovidades sobre o setor de segurançano mundo. Além disso, a WSS

favoreceu o encontroentre fornecedores e con-sumidores de equipa-mentos, produtos eserviços de segurançanacionais e internacio-

nais. Deze-nas de ex-positores detodas as par-tes apresen-taram seusprodutos ef ec ha ra mbons negó-cios. O em-presário co-lombiano Miguel era umdos mais entusiasmados,responsável por uma dassensações da feira, umrobô controlado a dis-tância, capaz de fazer a

segurança de uma casa ou um esta-belecimento comercial com o envio deimagens por meio de câ-meras. “A feira foi muitoboa. Apesar de se tratarde um produto novo, con-seguimos fechar bons ne-gócios”, comentou o ex-positor estrangeiro.

Outro a comemorar osresultados é o respon-sável pelo departamentocomercial de uma em-presa de soluções em

seg urançae le t r ô n ic acom sede emSanta Catarina, MiguelLuiz, de quem se ouviu aafirmação de que o eventonão só possibilita negó-cios, mas estreita rela-cionamentos. “É umevento de grande magni-tude, uma oportunidadeímpar para demonstrarprodutos e serviços e asinovações que acontecemno mercado internacional,além de permitir que asempresas prospectem

novos clientes, criem parcerias eampliem sua rede de relacionamento.”

Reconhecimento – Com auditóriolotado, assim como aconteceu naabertura, a IV Edição do CongressoMundial de Segurança Privada teve à

mesa de encerramento dostrabalhos o presidenteda Fenavist, JerffersonSimões; o presidente doCongresso, Odair Con-ceição; o presidente daFepasep, Jaime Higue-ra; o presidente daCaesi, Aquiles Gorini; eo presidente da Anesi,Fernando Freile. Tanto opresidente da Fenavist,quanto o coordenador doCongresso, Odair Con-ceição, em seus dis-cursos agradeceram o

empenho de todos os que sededicaram à organização do evento,bem como a part ic ipação doscongressistas de mais de 30 paísesdos cinco continentes. Quebrando oprotocolo da cerimônia de encer-ramento, o presidente da Fepasepentregou uma placa comemorativa ede agradecimento a Jerfferson Si-mões, assim como o fez também opresidente da Anesi. Ao final, todosse despediram com um gostinho dequero mais e dever cumprido.

O Finlandês Urmes Rinne, especialista em Segurança,que está há muitos anos na Rússia, apresentou o mercado

de segurança no ex-país comunista

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Dorai SinnaEspecialista em

Segurança

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Representantes do mundo inteiro participam de reunião da WSF

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Revista Fenavist Fevereiro - 200810

DESTAQUES FENAVIST

Ao assumir apresidência daF e d e r a ç ã oNacional dasEmpresas deSegurança eTransporte deValores (Fe-navist), o empresário CláudioNeves trazia a experiência deter sido di retor durante omandato anterior e l ideradopelo presidente Lél io, queinigualavelmente tornou a Fe-deração adul ta e auto-suf i -ciente. Naquele momento, rece-beu a missão de estruturar osmétodos e o patr imônio daFenavist e também criar meiospara a longev idade do seg-mento. Procurou dedicar-seintegralmente aos compro-missos, ser fiel ao projeto daépoca e representar da melhorforma possível o segmento.Conviveu com inúmeras difi-culdades, mas, no balançof inal , constatou êx i to nasrealizações. Após quatro anose oito meses, passou o “bastão”para o então diretor de Pla-nejamento, Jerfferson Simões,que, com sua coragem e es-pírito associativo, atribuiu e vematr ibuindo uma dimensãoextraordinária à Fenavist, quegera, por meio de seus asso-ciados, enormes div idendoseconômicos e sociais ao país.Atualmente, Cláudio Neves atuano campo político, como prefeitoda Ilha de Itaparica, na Bahia.

HistóriaNo dia 18 de dezembro, o presidenteda Fenavist, Jerf ferson Simões,participou de audiência com o novodiretor-executivo (direx) da PolíciaFederal, Romero Lucena de Meneses.Simões deu as boas-vindas ao novodiretor, apresentou-lhe o segmento ecolocou a segurança privada àdisposição de Meneses para auxiliar oDPF no que for necessário. O novodiretor-executivo agradeceu o apoio edisse saber da importância dosegmento para o país. Romero Lucena fez questão de frisar que as portas dadiretoria-executiva estão abertas à Segurança Privada, que pode recorrer a elesempre que julgar necessário.

Fenavistdá boas-vindas ao novo diretor-executivo do DPF

Fenavistfaz alerta sobre a Contribuição SindicalA Fenavist alerta que o pagamento da contribuição sindical expirou no dia 31 dejaneiro e que está prevista no art. 149 da Constituição Federal, regulamentadapelos arts. 578 e seguintes da CLT e que abrange todas as empresas autorizadasno estado, filiadas ou não. Assim, as empresas que ainda não efetuaram opagamento, devem entrar em contato com o departamento financeiro daFederação, com Sandra Angelino, ou pelo e-mail [email protected] oupelo telefone (61) 3327-5440. O recolhimento em atraso da Contribuição Sindicalestá sujeito a penalidades conforme estabelece o art. 600 da CLT. Além disso,implica multa de 10% (dez por cento) nos trinta primeiros dias, mais um adicionalde 2% (dois por cento) por mês subseqüente de atraso e juros de 1% (um porcento) ao mês de correção monetária. Por fim, é vedado às empresasinadimplentes participar de licitações públicas federais e firmar contratos com aadministração pública – Art. 607, da CLT. A falta de pagamento autoriza o ingressode Ação Executiva Fiscal – Art. 606, da CLT.

A Fenavist promove missão empresarialoficial à França e à Espanha, entre os dias21 de fevereiro e 3 de março de 2008, porocasião do Salón Internacional de LaSeguridad (Sicur), promovido pela – Feira deMadri (Ifema). Com uma comitiva formada porempresários da atividade, autoridades governa-mentais e convidados, a missão tem como objetivoconhecer novas tendências, tecnologias e serviços dosetor de segurança, conhecer aspectos da interação entre os sistemas desegurança pública e privada, bem como a legislação de segurança privada aplicadanaquele país, e, com isso, proporcionar um amplo intercâmbio de informações.

Fenavistpromove missão empresarial

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 11

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Revista Fenavist Fevereiro - 200812

No imaginárioinfantil e nas his-tórias em quadrinhoseles usam capas,roupas coloridas, têmdupla identidade, passamo dia salvando outras pessoas,mas sempre com um pontofraco. Para o Dicionário AurélioBuarque de Holanda, herói ouheroína são pessoas extraor-dinárias pelos feitos guerreiros, valorou magnitude. As empresas e perso-nalidades homenageadas pela Fe-deração Nacional das Empresas deSegurança e Transporte de Valores(Fenavist), em 25 de outubro de 2007,com os Prêmios Mérito em Serviçosda Segurança Privada Nacional e Be-nemérito da Segurança PrivadaNacional, podem até não usar capas,mas se encaixam perfeitamente nadescrição do Dicionário.

Munidos com suas roupas sociais,laptops e muita vontade de vencer,

empresários epessoas ligadas à

segurança privadatêm trabalhado dia-riamente para fazer

da atividade um exemplopara todos. E, até omomento, nossos “heróis” têmapresentado uma vantagemem relação aos dos de-

senhos, não possuem fra-quezas, nem mesmo quando o

governo tenta derrubá-los, com pu-blicações de portarias, leis e decretostotalmente inconseqüentes, que sempreoneram e dif icultam continuar ostrabalhos. Nem ainda quandoenfrentam a concorrência de falsosamigos, que insistem em praticarpreços inexeqüíveis, sem falar nosclandestinos. Diante de tudo isso, elessempre se mantêm em pé, semtitubear. Encaram todos os obstáculoscom garra, e, ao final, tornam o seg-mento digno de respeito.

Assim, reconhecer e premiar o esforçodesses empresários e personalidadesligados à segurança privada, verda-deiros “heróis”, que têm lutado diaria-mente pelo desenvolvimento da ativi-dade, foi objetivo da Fenavist que, pa-ralelamente ao IV Congresso Mundialde Segurança, promoveu a 2ª Ediçãodos Prêmios Mérito e Benemérito daSegurança Privada Nacional.

Conquista – Altas cargas tributárias,concorrência desleal, clandestinidade,preços inexeqüíveis, edição de leisarbitrárias são apenas alguns dosproblemas enfrentados pelos empre-sários de segurança no Brasil. A cadaano, empresas sérias são obrigadas afechar suas portas por não conseguiremresistir a tantos obstáculos. Completar5, 10, 15, 25, 30 anos ou mais deexistência sob o mesmo CadastroNacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) tem

se tornado cada dia mais difícil.Pensando justamente nesses vi-toriosos, a Fenavist, pela segunda vez,concedeu o Prêmio Mérito em Serviçoda Segurança Privada Nacional a maisde 93 empresas de todo o país. Oprêmio é atribuído nas categoriasCristal (cinco anos ou mais), Bronze(10 anos ou mais), Prata (15 anos oumais), Ouro (25 anos ou mais) eDiamante (30 anos ou mais). “Comtantas adversidades, cada anocompletado de atividade sob o mesmoCNPJ é motivo de muito orgulho para oempresário de nosso país. A Federaçãonão podia deixar de homenagear esses“heróis”, que lutam diariamente pelodesenvolvimento do segmento”,comenta o presidente da Fenavist,Jerfferson Simões.

Na primeira edição de 2005, mais de80 empresas mereceram o prêmio.Muitas delas receberam a homenagemnovamente, em categorias diferentes.

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ação Vencedores da Categoria Cristal

Vencedores da Categoria Bronze

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 13

“É um orgulho muito grande poderpremiar essas empresas pela segundavez. Isso demonstra que estãotrabalhando de maneira correta econtinuam acreditando no segmento.Espero poder revê-los nas próximasedições do prêmio. Assim, terei certezade que nossa atividade está sefortalecendo”, comemora Simões.

Cerimônia – No encontro dos “heróis”,nada mais justo que uma cerimônia degala. A área verde do hotel OthonPalace, na cidade baiana de Salvador,se vestiu com seu melhor traje pararecepcionar empresários, personali-dades, familiares, autoridades políticase convidados. A emoção era visível norosto de cada homenageado. Umaatmosfera alegre tomava conta dosalão. Bastou a mestre-de-cerimôniasfazer a abertura oficial e em belaspalavras descrever a importância detodos os premiados, para as emoçõesse misturarem e todos os presentes

terem a certeza de que estavam entrehomens e mulheres de caráter, que,acima de qualquer coisa, trabalhampelo bem-estar da coletividade.

Um a um, os representantes das em-presas foram chamados ao palco, deacordo com a sua categoria, parareceberem o troféu, o certificado, aspalmas e, principalmente, o reco-nhecimento de seu esforço. Algunschoravam, outros não cabiam em si detanta alegria. A felicidade predominava.Justa homenagem feita a todas asempresas, teve início a segunda parte dapremiação. Pessoas ligadas ao segmentoque têm trabalhado incansavelmente pelodesenvolvimento da segurança privadapassaram a ser homenageadas.

Primeiro subiram ao palco os be-neméritos estaduais, uma novidade daedição de 2007, que permitiu aos Sin-dicatos das Empresas de SegurançaPrivada Estaduais indicar uma per-sonalidade a ser homenageada. Assim,receberam o prêmio: Agostinho RochaGomes (PE), Aroldo Gonçalves (RO),Cláudio Neves (BA), DomingosAlcântara (MA), Edmilson de SousaRamos (PB), Edson da Silva Torres(RJ), Francisco Fortes (PI), GaudêncioGonçalves de Lucena (CE), IvanZanardo (SC), Jéferson Furlan Nazário(PR), Luis Sebastião Santana (MG),Marcelino José Barbosa (RN), MarceloBaptista (SP), Sebastião Divino(GO),Tolentino Marçal (PA).

Como últimos homenageados da noiteestiveram os agraciados com o PrêmioBenemérito da Segurança PrivadaNacional, eleitos pelo Conselho Gestorda Federação, formado pelo presidente,pelo vice-presidente para AssuntosFinanceiros, pelos vice-presidentesregionais, pelo presidente da Asso-ciação Brasileira de Cursos deFormação e Aperfeiçoamento deVigilantes (ABCFAV) e pelo presidenteda Associação Brasileira dasEmpresas de Transporte de Valores(ABTV), em votação, após indicaçãodos 27 sindicatos estaduais quetiveram o direito de indicar umcandidato para cada categoria.

Chamados individualmente ao palcopara receber do presidente da Fe-deração o troféu e o certificado quereconhecem a importância de cada umdeles dentro de sua área para osegmento, os vencedores BerardinoFanganiello (Representante Em-presarial), Marcos Paiva e Lélio VieiraCarneiro (Representante de Entidadede Classe), deputado Eunício Lopes deOliveira (Representante Parlamentar),Wantuir Brasil Jacini (ÓrgãoRegulador), Vagner Jorge (ProfissionalLiberal) e José Roberto Sevieri(Representante da Imprensa) foram

tomados, um a um, pela emoçãoenquanto eram aplaudidos de maneiraincansável pela platéia.

Um dos mais felizes era o deputadoFederal Eunício Lopes de Oliveira, umdos fundadores da Fenavist, que fezquestão de ressaltar a importância daFederação. “Quem entra para a históriadificilmente sai dela”, afirmou Eunício.

Vencedores da Categoria Prata

Vencedores da Categoria Ouro

Vencedores da Categoria Diamante

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Revista Fenavist Fevereiro - 200814

“A segurança patrimonial e a proteçãoà circulação de valores são funda-mentais para o desenvolvimento dosmeios produtivos. A Fenavist tem mos-trado, desde sua fundação, a im-portância da profissionalização e mora-lização do setor para acompanhar ocrescimento econômico do país. Oprêmio indica um reconhecimento ao tra-balho realizado, mas principalmente nos lembra que é o resultado de umainstituição forte na defesa do setor.”

“Receber o prêmio Benemérito daSegurança Privada Nacional nacategoria órgão regulador foi de granderelevância para mim. Quando osegmento resolve homenagear oregulador é porque nossas atribuiçõesestão sendo feitas de maneira correta.Melhor ainda foi receber esta ho-menagem após não fazer mais parte da

Coordenação-Geral de Controle de Segurança Privada. Isso demonstraa credibilidade da Fenavist que, em nenhum momento, me premiouesperando algo em troca. Eu e meus familiares estamos muito felizes.”

“Este prêmio tem um significado muitoimportante, principalmente porque sou umdos fundadores da Fenavist e pudepresenciar toda sua evolução, parti-cipando das épocas difíceis. Entretanto,desde a fundação da Federação em1989, tenho trabalhado com uma visãosistêmica da Segurança PrivadaNacional, pensando sempre no interesse

coletivo e na busca incansável da solução dos seus problemas. Essassão as razões que me fazem muito feliz com este reconhecimento.”

“Receber o prêmio Benemérito 2007 daFenavist foi o reconhecimento de maisde 30 anos na área de segurançaprivada. A GP completa, em 2008, 29anos de existência, como uma dasempresas fundadoras do segmento nopaís. Só nesta sala (a presidência daGP) já estou desde 1970! Fruto de muitotrabalho, conseguimos ser uma

empresa geradora de mais de 14 mil empregos diretos. Ser reconhecidonacionalmente como expoente do mercado de segurança é umasatisfação, também resultado da seriedade da nossa atuação nessesegmento, que é vital para a economia do país.”

“Considerando os anos de árdua labutaprofissional iniciada na década de 70,o prêmio foi de vital importância parame revigorar e dar continuidade ao meutrabalho neste segmento. Assim, creioque ele é a coroação do resultado dosanos de trabalho ético e responsável,demonstrado pelo apoio recebido dasinstituições de classe representativasdo segmento, seus dirigentes e dos mais tradicionais empresários doramo, de grande importância econômica para o país, aos quais declarominha satisfação e meus sinceros agradecimentos.”

“Eu recebi com muita alegria a notíciaque seria agraciado com o prêmioFenavist na categoria jornalismo pelaedição da revista Security.Este prêmio, com a assinatura daFenavist, revestiu-se de muita cre-dibilidade e grande magnitude. Alémdisso, a presença dos outros distin-guidos, muitos deles ilustres e até

pessoas com cargos no Legislativo e Executivo, engradeceu aindamais a láurea. E quando do seu recebimento, se comemora e aomesmo tempo se percebe que motiva nossas ações, para quesejam ainda mais significativas, pois a responsabilidade aumentaconsideravelmente.”

Representante ParlamentarEunício Lopes de Oliveira - Deputado Federal

Órgão ReguladorWantuir Jacini - Secretário de Justiça e Segurança Pública do MS

Entidade de ClasseMarcos Paiva - Presidente da ABTV

Entidade de ClasseLélio Carneiro - Presidente do Sindesp-GO

Representante EmpresarialBerardino Fanganiello - Presidente do Grupo GP

Profissional LiberalVagner Jorge - Consultor em Segurança

Representante da ImprensaJosé Roberto Sevieri - Presidente do Grupo CIPA

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 15

“É sem dúvida nenhuma oreconhecimento pelo trabalhoexercido ao longo de mais de40 anos, um selo de garantia.”

“É muito gratificante poder dividiro prêmio Benemérito daSegurança Privada Estadualcom todos os meus familiares,amigos e colaboradores que meacompanham nesta jornada.”

“Muito me orgulha representarPernambuco ao longo dos 35anos de atividade empresarial,sindical e social, ao ser agra-ciado e reconhecido com oprêmio Benemérito Estadual.”

“Quero aqui neste espaçodeixar registrada minhaalegria, compartilhada comtodos os empresáriosgoianos, pelo recebimento doprêmio Benemérito Estadual.Posso assegurar que

continuarei a trabalhar com afinco paracorresponder à confiança em mim depositada.”

“Reputo o prêmio Beneméritocomo um marco na trajetória dasegurança privada, pois res-gata, dignifica e enaltece otrabalho e dedicação deempreendedores, que, em suamaioria, se abdicam de

benefícios pessoais e familiares, para selançarem com empenho na busca de interessescoletivos e institucionais demandados.”

“Considero que necessitamosreconhecer, seja por home-nagens como esta, seja porqualquer outra maneira, os ver-dadeiros homens do setor desegurança privada no Brasilque realmente fazem a dife-

rença na liderança, no exemplo, na garra, nacoragem, pilares de um segmento forte epromissor como o nosso.”

“Este prêmio foi muitoimportante, pois ele repre-senta minha dedicação e meurespeito pelo setor de pres-tação de serviços, principal-mente pela consolidação denossa entidade sindical, hoje

respeitada pela transparência ímpar em suasações em defesa de nosso setor.”

“Considero uma das maiorescondecorações recebidas emtoda a minha vida, não só pelaatenção e pelo carinho no atodo recebimento da ho-menagem, mas, sobretudo,pelo reconhecimento que a

classe empresarial prestou-me com estareverência.”

“Sinto-me honrado por fazerparte do seleto grupo nonosso ramo que prima pelaqualidade e pelo trabalhosério. Manifesto minha feli-cidade pelo reconhecimentodo trabalho de uma vida.”

“Agradeço a Deus e humil-demente recebo este prêmiocomo uma homenagemprestada pelo trabalho aolongo de trinta anos deatuação no mercado dasegurança privada.”

“Tendo atuado por 21 (vinte eum) anos de forma direta nasatividades de segurança privadae atualmente prestando con-sultoria em segurança, serlembrado por antigos e novoscompanheiros para receber o

prêmio Benemérito me deixou bastanteemocionado, o que demonstra que as lutas nãoforam em vão.”

“Em minha opinião, considerosempre muito bom o re-conhecimento da Federaçãoao trabalho daqueles que defato fizeram ou fazem pelosegmento. O prêmio tem queser muito bem analisado, para

que os agraciados com o destaque sejam defato merecedores.”

“É com orgulho que recebi o prêmiode Benemérito da Segurança Pri-vada Estadual em reconhecimentopela credibilidade alcançada aolongo de 40 anos de atividadecalcada na seriedade em tudoaquilo que faço.”

“Receber uma distinção doporte do prêmio BeneméritoEstadual é para mim motivo deorgulho. É o reconhecimentode muitos anos de trabalho,sempre em busca da exce-lência na prestação do

serviço de segurança privada.”

BahiaCláudio Neves

CearáGaudêncio Gonçalves de Lucena

GoiásSebastião Divino de Souza

MaranhãoDomingos Alcântara

Minas GeraisLuiz Sebastião Santana

ParáTolentino Marçal de Vasconcelos

ParaíbaEdmilson de Souza Ramos

PernambucoAgostinho Rocha Gomes

PiauíFrancisco de Assis Fortes

ParanáJéferson Furlan Nazário

Rio de JaneiroEdson da Silva Torres

RondôniaAroldo Gonçalves

São PauloMarcelo Baptista

Santa CatarinaIvan Zanardo

Rio Grande do NorteMarcelino Barbosa

“Sensibilizado e orgulhosorecebi o Prêmio BeneméritoEstadual, concedido pelaFenav ist , como oreconhecimento da trajetóriade ma is de 30 anosded icados à a t i v idade

empresarial de segurança e transporte devalores. É um estímulo para que continuea trilhar o caminho de vencer pelo trabalhoe ética.”

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Revista Fenavist Fevereiro - 200816

“A Back tem a certeza de que oreconhecimento técnico-profissio-nal dos seus serviços de vigilânciaprivada pela Fenavist foi, indiscutivelmente, o‘Oscar’ do segmento.”Enio José Back - Diretor

“Ser empresário de segurança privadaé um gratificante exercício da cidadania,já que nossa atividade se ref lete na

sociedade, por constituir ação complementarda segurança pública.”Guilherme Alexandre - Presidente“Ver nossos 34 anos de atividade re-conhecidos é motivo de muito orgulho emotivação para nossa empresa.”Leonardo Leal - Diretor-Executivo

“Os 36 anos de atividadesininterruptas e os processos

de gestão, com vistas a perpetuar o GrupoCoral, expressam a premiação.”Frederico de Almeida Vieira Carneiro -Membro do Conselho de Administração

“O prêmio é uma homenagemaos que colaboram com o

nosso sucesso.”Mariza de Paola - Diretora“Orgulha-nos o reconhecimento por estadistinta federação, a qual tambémqueremos parabenizar pela brilhanteiniciativa.”Paulo Hélder Bordin - Diretor-Administrativo

“A conquista do prêmio Mérito emSegurança representa uma vitória aolongo de nossa trajetória nestes 30anos, conquistada com muita trans-parência e dedicação.”José Augusto Pereira dos Anjos - Diretor

“O prêmio é o reconhecimento e avalorização pela Fenavist dasempresas pioneiras do mercado.”Sergio Fernando D’ Elia - Diretor

“Receber o prêmio Mérito Diamante paraquem trabalha há mais de 30 anos noBrasil é chancela de reconhecimento eresponsabilidade social.”Agostinho Gomes - Presidente

“É a consolidação e afirmaçãode que, trabalhando comprofissionalismo e responsabilidade, os serviçossempre serão reconhecidos.”Roberto Carlota de Vasconcelos - Diretor

“Todos foram beneméritos, reconhe-cidos pelo mérito de prestarem umserviço à sociedade nacional na

segurança privada. O agraciado tem dora-vante maior responsabilidade.”Daniel Reis - Administrador

Categoria Diamante

“Mais uma vez fomos agraciados como prêmio Mérito 25 anos (ouro) quemuito nos orgulha e redobra nossaresponsabilidade social.”Agostinho Rocha Gomes - Presidente

“Minha vida, a empresa; minha família,a empresa; a empresa, minha vida.Acabamos assim, por acreditar que

somos heróis e somente percebemos issoquando vemos que já se foram 30 anos.”Ernani Luiz de Miranda - Diretor-Comercial

Categoria Prata

”O prêmio Mérito em Serviços de Se-gurança Privada, Categoria Prata, passaa ser um dos marcos da solidez da CentúriaSistemas de Segurança Ltda.”

Djalma Moreira Junior - Diretor-Presidente

“A concessão deste prêmio signifi-cou o desenlace feliz de um pro-cesso ao qual a empresa, nessesanos de trabalho, se propôs e se dedicou emprol de um Brasil melhor.”Daniel Reis - Administrador

“O recebimento deste prêmio nos dá acerteza de que prestamos umaimportante contribuição para a segu-

rança de nossos clientes e da sociedade.”Ricardo Lopes Augusto - Diretor

“O prêmio Mérito em Serviços é alegitimação de um trabalho de 21anos pautado pelo compromisso sér io eresponsável com o sucesso de nossos clientese colaboradores.”Victor João Cúgola - Presidente

“Nós da Cefor Segurança Privada creditamos este prêmio aos nossosclientes e parceiros, que fazem a nossaempresa cada dia mais forte.”Domingos Alcântara - Diretor

“O prêmio ofertado pela Fenavist nos engrandece, nos orgulha e re-conhece nossos 37 anos de exis-tência. Significa o coroamento de nossa maiorentidade por nosso árduo trabalho e perseve-rança perante os desafios vencidos.”Marcus V. Castro do Nascimento - Diretor

“A importância da premiação querecebemos é a certeza de que nãoestamos sendo avaliados somentepor nossos clientes, mas também

por todo o nosso segmento.”Edson da Silva Torres

“O reconhecimento da Federação nosmotiva ainda mais em nossa caminhadarumo à excelência em nossos serviços.Agradecemos a todos, afinal o prêmio

é de toda a família.”

“O prêmio Mérito em Serviços daSegurança Privada Nacional, CategoriaDiamante, significou, para a Diretoriada SBIL, a importância da participação

de nossos clientes internos na execução dosserviços prestados com dedicação ao longodesses 42 anos. A nossos funcionários nossomuito obrigado, pois o prêmio é principalmentede vocês.”Ricardo Rindeika Borer – Diretor-Presidente

“Este prêmio ganha importância aindamaior por se tratar do reconhecimentoda Fenavist, entidade que representao segmento. Esta premiação faz com que aempresa trabalhe ainda mais em prol dofortalecimento das relações com os tomadoresde serviço.”Antônio Alves Mota - Coordenador deOperações, e Karan Jorge - CoordenadorComercial

“É o reconhecimento de umtrabalho constante em prol dosegmento, sempre pautado

pela qualidade e a excelência em segurança.”Orlando Rocha Seixas - Diretor-Presidente

“Orgulho é garantir nosso espaçoentre os líderes! Esse é o sentimentoque representa para a nossaempresa, diretores e colaboradores o prêmioMérito em Serviços. Parabéns ao conjunto denossos colaboradores, que tornaram verdadenossos sonhos e conquistas.”Gabriel Abdon – Gerente-Comercial

“O prêmio Mérito ref lete asdiversas ações que a Onseg vem

desenvolvendo não apenas de forma individualperante os seus clientes, mas também asações empreendidas em prol do interesse dacategoria, que ref letem em crescimento,desenvolvimento e fortalecimento coletivo”,Ivan Zanardo - Presidente do Conselhode Administração

“O Prêmio Mérito em Segurança evidenciao reconhecimento e a consolidação de umabelíssima trajetória que recentementecompletou 37 anos em Segurança”.Walterrir Calente Junior Diretor Administrativo

“O Prêmio Mérito em Serviçoda Segurança Privada

Nacional é o reconhecimento de uma trajetóriaconstruída com trabalho e responsabilidade. AServi-San comemora junto com o prêmio 40 anos decredibilidade no mercado da Segurança Patrimonial.”Francisco de Assis Fortes -Presidente do Conselho

“Este prêmio nos honra, nosdignifica, mas, aumenta nos-sa responsabilidade com os clientes e o própriosegmento.”João Polati Filho - Superintendente

“A Corpvs através de todos quecompõem seu quadr o decol aboradores , sen te -sehonrada em ter sido agraciadapela Fenavis t , com o Prêm io Mér ito,Categoria Diamante. Consideramos umincentivo para que continuemos a luta peloengrandecimento da empresa e do Brasil.”Carlos Gualter - Diretor

Categoria Ouro“Como uma das fundadoras da segu-rança privada no país, a Guarda Pa-trimonial (GP) recebe o prêmio Méritoda Fenavist com muita honra. Oreconhecimento das entidades re-

presentativas, para nós, é muito valioso.”José Jacobson Neto - Diretor

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 17

“Ficamos muito orgulhosos em re-ceber o prêmio Mérito em SegurançaPrivada, uma vez que, para nós, essemerecimento representa um exce-lente estímulo para continuarmos a buscar aexcelência em tudo o que fazemos.”José R. Salles de Oliveira - Sócio-Diretor

“Reconhecimento às empresas desegurança privada que continuam a

atuar de forma crescente e dinâmica, comtecnologia e inovação para o mercadohipercompetitivo.”Carlos Sena - Gerente-Operacional

“O prêmio confirma a seriedade denosso trabalho e nos enche deorgulho, confirmando que estamos

no caminho certo, concretizando a idoneidadeem nossas parcerias.”Iron Ribeiro da Silva

“Significa o reconhecimento ao esforçode nossos colaboradores, no intuito deservir bem nossos clientes.”

Adriana Barrili - Ass.-Comercial

“Considerando os critérios sé-rios e rigorosos que uma empre-sa dessa atividade precisa possuir paramerecer esta honraria, a atitude da Fenavistde premiar seus ‘heróis da resistência’ cer-tamente nos encoraja a continuar empreen-dendo, mesmo neste país tão desigual, e nosenche de orgulho de sermos empresários dasegurança privada nacional.”Odair Conceição - Diretor

“Este prêmio reconhece o trabalhoao longo dos anos, o que faz comque nós tenhamos a pretensão decontinuar crescendo, perpetuando e nosdesenvolvendo.”André Pitanga – Diretor Regional

“O prêmio Mérito é o reconheci-mento e a congregação de esfor-ços das equipes de colabora-dores, clientes e fornecedores, com o objetivode preservar nossa empresa.” Lauro Santana Silva - Sócio-Diretor

“O prêmio reconhece nossa empresaque, desde 1989, vem prestandoserviços de segurança com seguran-ça, uma empresa segura do que faz.”

Victor Almeida - Diretor Adjunto

“Este prêmio reconhece um trabalhode vários anos e nos incentiva a con-tinuar nossa busca pela excelênciana prestação de serviços.”Mauro Oliveira - Sócio

“É importantíssima esta premia-ção, o reconhecimento da maior

entidade do país aos bons trabalhos pres-tados para nossos contratantes e a sociedade.”Avelino Lombardi Júnior

“Um incentivo como este motiva aindamais as empresas a continuarem a lutarcontra as injustiças do Governo, quenão valoriza um segmento tão importantepara a sociedade.”José Gomes Ferreira - Diretor-Presidente

“É gratificante para nossa equipe,sempre voltada para a qualidade,ser reconhecida também pelapermanência e perseverança, tendodestacados 15 anos no mercado de segurança.”Marco Suhai - Presidente

“Receber o prêmio Mérito emServiços de Segurança Privada

Nacional, para a Vigilância e Segurança daAmazônia Ltda. (Visam), foi gratificante peloreconhecimento dos 16 anos de atividade.”José Pacheco Ferreira - Diretor

“O prêmio Mérito já significa a gran-diosidade do nosso segmento.”Antonio Geraldo Perovano -Diretor-Presidente

Categoria Bronze

“Este prêmio recompensa evaloriza nosso árduo trabalhoque, apesar de todas as difi-culdades, fazemos com garra para profis-sionalizar e solidificar nosso segmento.”Antônio Rabello - Diretor-Executivo

“O prêmio Mérito ratifica a qua-lidade, a seriedade e o compro-misso da nossa empresa com osclientes e a sociedade.”Paulo Sérgio Orenstein Ribeiro - Diretor

“O prêmio é o reconhecimento de nossotrabalho, o que nos motiva a persistir nocaminho certo para chegar aos nossosobjetivos e resistir aos desafios impostos

pelo mercado.”Roberto Ayoub

“Definitivamente receber o prêmioMérito em Serviços da SegurançaPrivada Nacional 2007 foi um dos

meus melhores momentos de vida empresarial,a confirmação de que estamos iniciando amaioridade no caminho certo.”Vicente Araújo Júnior - Diretor-Presidente

“É de grande importância estapremiação. Ela nos dá disposiçãopara continuar o trabalho de

aperfeiçoamento, de relacionamento comparceiros, clientes e trabalhadores.”Sebastião Divino - Diretor-Presidente

“Parabenizamos a Fenavist pelabrilhante iniciativa. Sentimo-nos muitohonrados em receber o prêmio Méritoem Serviços Categoria Prata.”

Ladislau Paulino Campos - Diretor-Presidente

“O prêmio Mérito em Serviço daSegurança Privada Nacional vemvalorizar o nosso trabalho, assim comonos motiva ainda mais a prestarserviços com melhor qualidade.” José LuisG. de Souza - Superintendente-Operacional

“Por se tratar de umaempresa familiar, o prêmio éimportante para toda a

famíl ia. Ele nos dá motivação paracontinuarmos o trabalho desenvolvido parasempre melhorar os serviços.”Rivaldo Fernandes - Gerente-Geral

“Ganhar este prêmio é muito grati-ficante, pois isso demonstra o com-prometimento e a sustentabilidade daempresa e eleva nosso compromisso em aten-der cada vez mais com melhor qualidade nos-sos atuais e futuros clientes.”Marcos Félix Loureiro - Diretor Presidente

“A Uniserv se sente honrada pelaconquista do prêmio e parabeniza aFenavist pelo reconhecimento de

suas afiliadas dentro do segmento.”José Domingos Barbosa - Sócio-Diretor

“Mais do que nossa consolidação erespeito no mercado, a conquista desteprêmio significa a colheita do frutooriginado da semente jogada na vala

da terra fértil.”Eunice Regina C. Machado - Presidente

“Poucas coisas têm tanto poder de motivaro realizador quanto o reconhecimento diretoe presencial de quem reconhece, ainda maisquando vem de uma entidade conceituadae especializada na área como a Fenavist.”Sebastião Gualberto - Sócio-Diretor

“O prêmio é a tradução dosesforços empregados na

mehoria da qualidade dos serviços prestadospor uma equipe sólida e comprometida.”Milânnia Andrade - Gerente-Administrativa

“O prêmio representa o reconheci-mento da comunidade pelo trabalhoda equipe.”João E. Palhuca - Diretor-Presidente

“A Delta Force se sente honrada emser homenageada por seus 15 anosde atuação no mercado e agradecepela participação nesse evento queenaltece e incentiva as empresas do ramo desegurança e vigilância.”Francisco Hilário da Silva - Analista de RH

“É uma honra receber este prêmio.Agradeço a Fenavist pelo apoio,reconhecimento, além de ajudar os

empreendedores a transformarem seus sonhosem realidade. O maior incentivo que podemoster é sermos reconhecidos. O mérito do sucessonão é meu, é da minha equipe.”Jaldo Machado Mendes - Diretor

“É uma satisfação receber o prêmioMérito por ocasião do CongressoMundial. Isso demonstra nossa garrae companheirismo em um segmentotão combalido como o nosso.”Edson Pinto Neto - Diretor

“Este prêmio é o reconhecimentoda sobrevivência dos nossos ne-gócios dentro de um clima tãodesfavorável. Parabéns à Fenavist por estainiciativa, através dela criamos força paracontinuarmos nossa luta e enfrentarmos oscrescentes obstáculos”.Marcelo Albuquerque - Diretor

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Revista Fenavist Fevereiro - 200818

“O prêmio é o reconhecimento de um tra-balho sério, prestado por uma equipecoesa e honesta em seus propósitos.”

Eduardo G. Vilaça Filho - Diretor-Presidente

“Este prêmio concedido à Griffocelebra e concretiza nosso es-forço ao longo desses anos, emque buscamos proporcionar a nossos clientesnão apenas segurança, mas tambem bem-estar e melhor qualidade de vida.”Eliete Lins e Silva - Sócia-Gerente

“Foi com grande satisfação que recebio prêmio Mérito em nome da NorthSegurança Ltda.”.Urubatan Estevam Romero -Diretor da North

“Este prêmio é o reconhecimento e oresultado de nossa preocupação emaprimorarmos a qualidade de nossosserviços e a satisfação de nossosclientes. Agradecemos a todos, em

especial à família Proforte, afinal a vitória é detodos nós!”Proforte

“Este é o prêmio mais importante querecebemos nestes 11 anos deexistência, nos sentimos honrados pelavalorização e reconhecimento vindos

da nossa representante maior que tanto tem feitopela segurança privada no Brasil.”Sandro Mayrício Smaniotto - Diretor

“O prêmio Mérito realmente qualificaa empresa pelos bons serviçosprestados. É sem dúvida um méritoa todos nós fazer parte deste seletogrupo de empresas homenageadas.”José Santos Góis - Gerente-Comercial

“Sentimo-nos muito honrados com oprêmio, é mais um dos frutos geradospelo trabalho, esforço e dedicação denossos colaboradores, pois nossameta é trabalhar em parceria.”Rogério Gallina - Sócio-Gerente

“Neste ramo em que lutamos contratantas desigualdades dentro domercado, empresas que conseguemultrapassar a marca de 10 anos

de sobrevivência realmente estão de parabéns.”Israel Ricarte - Diretor

“Foi uma vitória comemorada, or-gulho-me de ser empresário dasegurança privada brasileira, méritotambém extensivo a todos osfuncionários e aos meus filhos.”Geraldo Marmo Machado - Diretor

“Agradecemos a Deus por estaconquista, que vem reforçar o tra-balho que estamos prestando emTocantins com seriedade e muita

responsabilidade, em busca de levar aos nossosclientes e à sociedade uma imagem que aterceirização de serviços é uma necessidadedesde que realizada por empresas sérias.”Renê Mendonça Filho - Diretor-Administrativo

“Receber esse prêmio, é para nósdo grupo centro oeste, um incen-tivo à continuidade do trabalho sérioe dedicado dos últimos 7 anos”,Cilmar José de Oliveira -Diretor-Executivo

“A conquista do prêmio Mérito emserviços na segurança privada,Categoria Cristal, nos estimula a seguirem frente, sempre com a confiança de

nossos parceiros.”Paulo César Baltazar Viana - Diretor-Executivo

“Foi com grande entusiasmo querecebemos o prêmio Mérito em Segu-rança Privada, pois ele representa oresultado do trabalho diário ao longodesses 7 anos, sempre com oobjetivo de atender às necessidades domercado e dos seus clientes, servindo-sesempre da ética e da responsabilidade.”Élson Batista Ramos - Diretor

“Este prêmio representa a cre-dibilidade e o fortalecimento damarca na região de atuação.”José Altair Back - Diretor

Categoria Cristal

“O prêmio é o reconhecimento de umtrabalho sério, ético, o resultado de umaequipe motivada a fazer da ELO umaempresa cada vez melhor.”

Rogério Bueno de Queirós - Sócio-Gerente

“Este prêmio serve para manter vivoo espír ito de união comercial,agregando novos valores aosegmento.”

Renato da Silva Santos -Gerente-Comercial

“Esta premiação demonstra o bomtrabalho que a Interfort vem desen-volvendo nos mercados em que atua- Rio Grande do Norte e Pernambuco.Prêmios como este consolidam a imagem daempresa, estimulam o crescimento e aperfei-çoamento dos serviços prestados.”Edmilson Pereira - Diretor

“Participar do prêmio Mérito em Ser-viços de Segurança Privada Nacional”nos fez analisar nosso crescimentosignificativo com apenas 9 anos demercado, além de ter sido gratificante emtermos de auto-estima, nossa e de nossoscolaboradores.”Alfredo Ibiapina - Diretor

“O prêmio enaltece as em-presas, nos motiva a continuar

trabalhando com ética e qualidade, e isso provaque empresas com alto padrão de qualidadebuscam e atingem seus objetivos.” AdroaldoFrancisco Companhoni - Diretor

“A satisfação em receber tal premiaçãonos estimula a manter nossos ideais,além de assegurar a eficiência e a

dedicação do nosso trabalho.”Valdiberton Lima de Sousa - Sócio-Diretor

“O reconhecimento da superaçãodos obstáculos é um grande in-cent ivo, que for talece o com-promisso de continuidade.”Raul Balduino Filho

“O prêmio incentiva a Pontesega continuar na sua meta de seruma empresa cada vez mais ágil

e eficiente, com um serviço de elevado nívelde qualidade.”Jackson S. da Cruz - Diretor-Operacional

“A despeito de todas as dificuldadesenfrentadas pelo segmento em geral,consideramos cada dia vivido umavitória. A iniciativa da Fenavist emcondecorar os “hérois” do setorreafirma o compromisso de todo o empresariadocom suas equipes de trabalho e com odesenvolvimento de políticas sociais práticas.”Jan Alfred

“A premiação nos deu maiorvisibilidade e reconhecimentoperante o mercado, reflexo de

um trabalho sério e estímulo de busca de novosdesaf ios.”Carlos Roberto Coelho -Diretor-Superintendente

“Prêmios como este é que nospermitem continuar com o nossopropósito de prover segurança aosnossos clientes, com qualidade eética, diferenciando-nos pelo atendi-mento exemplar.”Luiz Roberto Giorgini - Superintendente

“Receber o prêmio concedido pelaFenavist representou a certezapara toda nossa equipe de que

estamos no caminho certo; solidificando nossaatuação com garra e segurança, a cada dia”,Ivan Hermano FilhoDiretor-Presidente

“O prêmio não é apenas uma conquista,mas a graduação da qualidade eseriedade presentes na administraçãoe colaboradores da empresa.”Aroldo Gonçalves da CostaDiretor-Geral

“O Grupo Union Security enxergaeste Prêmio como um reconhe-cimento ao seu seleto e fiel corpode clientes e Colaboradores.”Diretores da UNION SECURITY”

“O evento foi muito bem organizadoe uma excelente oportunidade parafortalecer o relacionamento saudá-

vel entre os empresários do setor.”Erik Christensen - Diretor-Operacional,Comercial e de MKT

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 19

Certificação Profissional, convênios,nova sede e Projeto de Lei (PL) foramapenas algumas das conquistas daAssociação Brasileira de Profissionaisde Segurança (ABSEG) no ano queterminou. A entidade, que reúne pro-fissionais da segurança privada de ummodo geral, pretende que o ano de2008 seja ainda mais vitorioso.

Sob a presidência da CPP Tatiana Diniz,eleita presidente da entidade em agostodo ano passado, a ABSEG ainda co-memora os bonsresultados de 2007.“O ano passado tevegrandes modi-ficações para os pro-fissionais de segu-rança. Demos gran-des passos para re-gulamentar a pro-fissão, com o lan-çamento da cer-tificação profissionalAnalista de Segu-rança Empresarial (ASE). O deputadoWillian Woo (PSDB-SP) deu entrada emum Projeto de Lei que regulamentanossa profissão. Além disso, fizemosalianças que irão fortalecer ainda maisnosso mercado”, comemora a pre-sidente da entidade.

Segundo Tatiana Diniz, outro avançosignificativo se deu no quesito par-

ABSEG comemorabons resultadosde 2007A Associação tem crescimento significativo evislumbra novas conquistas para este ano

Texto: Luís Augusto Evangelista

cerias, o que propiciou ao associadoa oportunidade de se recic lar,estudar, aumentar sua rede derelacionamentos. “Os eventos rea-lizados no Nordeste e no Sulobtiveram grande sucesso”, com-pleta a CPP.

A rede da ABSEG grupos continuarásendo um marco na segurançaprivada em 2008. De acordo com apresidente da entidade, inúmerosprofissionais associados buscam a

rede para t irardúvidas, informar ereceber informa-ções. Oferecer ebuscar vagas detrabalho são o focode consulta para oassociado sobre to-dos os pontos desegurança.

Para este ano, Ta-tiana promete ain-

da algumas novidades. “Nossa sedejá está pronta para receber osassociados. Daremos início às ati-vidades de nossa biblioteca, quecontará com livros nacionais eimportados sobre todos as assuntosdas diversas áreas da segurança eafins”, conta entusiasmada. Já oscursos começam a ser ministradosa partir de março.

PROFISSIONALISMO

O ex-presidente da ABSEG, Igor Pipolo, aolado da atual presidente Tatiana Diniz

Foto: Divulgação

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Revista Fenavist Fevereiro - 200820

NovosDesafios

ENTREVISTA

Após ser secretário de Defesa Social doEstado de Pernambuco, Romero Lucenade Meneses assume como diretor-executivo da Polícia Federal, segundocargo da hierarquia da entidade

Revista Fenavist Fevereiro - 200820

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Revista Fenavist: Antes de assu-mir o cargo de diretor-executivodo Departamento de Polícia Fe-deral (DPF), o senhor exercia afunção de secretário de DefesaSocial do Estado de Pernambuco,em que teve oportunidade de verde perto a realidade da segurançapública no país. Dessa forma, quala sua opinião sobre o serviço desegurança no Brasil?

Romero Lucena: Vejo a segu-rança pública brasileira caracte-rizada pela necessidade de maiorintegração entre as inst ituiçõesque compõem o sistema. Há exce-lentes iniciativas isoladas quedevem ser compartilhadas. É pre-ciso maior integração e siste-matização da inteligência policialdos estados. Na maioria deles, sefaz necessário um verdadeirochoque de gestão policial, paramelhorar a utilização dos meiosmateriais e humanos, com o uso detécnicas modernas de gestãopolicial. É preciso, ainda, aperfei-çoamento e modernização dasinstituições policiais, que padecemde modelos ultrapassados, ina-dequados ao convívio com acomunidade e excessivo apego aestruturas hierárquicas militar i-zadas. Em relação às diretrizes

nacionais, nos últimos três anosobservamos um avanço considerá-vel no que diz respeito à capa-citação do policial e à aplicação derecursos financeiros, com vistas aocumprimento do Plano Nacional deSegurança Pública por parte daSecretaria Nacional de SegurançaPública, notadamente quando odelegado Luiz Fernando Correa,

atual diretor-geral do DPF, esteveà frente daquela Secretaria. Verifi-cou-se, nesse período, um incre-mento na relação entre o governofederal e o estadual, o que con-solidou o pacto federativo voltadopara a segurança pública.

RF: O que pode ser feito paramelhorar a segurança do país deque maneira isso pode ser feitopara que a sociedade se sintamais segura?

RL: É fundamental que a segu-rança pública seja encarada comouma questão técnica imune àpolítica, cuja interferência refletesobremaneira sobre todo osistema. Os secretários de Segu-rança precisam do apoio dosgovernantes para que executem agestão policial, sem a preocupaçãode eventuais interferências exter-nas. Por sua vez, o policial precisaser formado com a orientação deinteragir com a comunidade eentender que segurança públicadefinitivamente é um problema queexige a participação de todos, commuita coragem e espírito de justiçaacima de tudo.

RF: O Dr. Luiz Fernando Corrêa,ao assumir a diretoria-geral doDPF, afirmou que continuará arealizar as grandes operaçõesque caracterizaram a entidadenos últimos anos, porém commenos pirotecnia. Como o se-nhor definiria a atuação da PFhoje, tendo em vista que recen-temente a Polícia Federal foi

Texto: Luís Augusto Evangelista

Vejo a segurançapública brasileira

caracterizada pelanecessidade de maior

integração entre asinstituições que com-

põem o sistema

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 21Revista Fenavist Fevereiro - 2008 21

eleita a instituição de maior cre-dibilidade do Brasil?

RL: A Polícia Federal de hoje éresultado de um processo contínuode aperfeiçoamento. As geraçõesque nos antecederam nos deixa-ram um legado que deverá serrepassado a nossos sucessores. Écerto que a atualização e o aperfei-çoamento de algumas técnicaspoliciais proporcionaram condiçõespara que a Polícia Federal apre-sentasse uma performance reco-nhecida internacionalmente. Mas,além disso, houve um plane-jamento de longo prazo que incluiua renovação de dois terços doefetivo polic ial, sem perda dosfundamentos doutrinários do po-licial federal. A Academia Nacionalde Polícia passou por uma refor-mulação pedagógica e estrutural.Investiu-se na investigação policialcriteriosa e na inteligência policial,adquirindo-se novos equipamentosde última geração tecnológica.Deu-se prioridade à capacitaçãopolicial e ao incremento do inter-câmbio policial com instituiçõesinternacionais. O resultado de tudoisso é que hoje a Polícia Federalbrasileira protagoniza o inter-câmbio policial e técnico com aspolícias da América Latina e daÁfrica, notadamente com as po-lícias dos países de língua por-tuguesa, cujos policiais inclusivepassarão a freqüentar os cursos deformação policial da AcademiaNacional de Polícia.

RF: Como diretor-executivo, o se-nhor é o braço direito do diretor-geral Luiz Fernando. Como é arelação entre os senhores?

RL: Nossa relação é muito tran-qüila. Há um perfeito entendimentoe um alto prof issionalismo noexercício das nossas funções,facilitados pelo fato de já sermosamigos anteriormente, termosenfrentado experiências bem pa-

recidas, convivido em cargos dife-rentes do sistema de segurançapública do Brasil e de comun-garmos de idéias muito seme-lhantes, além de uma experiênciapolicial interna e de participaçãoat iva nos órgãos de classe dapolícia federal. O mais importanteé que estamos conscientes daimportância do momento de tran-sição vivido por nós hoje e deter-minados a preparar as próximasgerações, que serão responsáveispelo destino da Polícia Federal.

RF: Como é ser o segundo homem

na hierarquia do DPF, como ditoanteriormente, a instituição demaior credibilidade do país? Quaisas suas diretrizes de trabalho?

RL: A PolíciaFederal de hojeexige do diretor-executivo um olhono lado operacio-nal e outro na ges-tão administrativapolicial. Nossa di-retriz é que con-tinuemos aper-feiçoando nossastécnicas de inves-tigação, os proces-sos administrativosque dão suporte a

algumas atividades de fiscalização daPolícia Federal, o enfrentamento àcorrupção e ao crime organizado e oincremento do combate aos crimescontra o meio ambiente, sem abrir mãoda persecução de um padrão de ex-celência cada vez melhor.

RF: Quais são os principaisobjetivos e metas da PolíciaFederal este ano?

RL: A elaboração de um planeja-mento estratégico voltado para oano de 2022, quando se come-moram os duzentos da Indepen-dência do Brasil, com data deconclusão para o final de março doano em curso. Este planejamentoestá sendo construído com a par-ticipação de diversos policiaisfederais e de segmentos da so-ciedade brasileira, que definirão, aofinal, o modelo da Polícia Federal quedesejamos para o futuro. Ali estarãoelencados objetivos e metas aserem cumpridos em prazos pré-determinados. No campo opera-cional, destacaria o desaf io deenfrentarmos os crimes ambientaise suas conseqüências, principal-mente na região Norte do Brasil.

RF: A segurança privada é fiscalizadae regulamentada pela Polícia Federal.Qual a sua visão dessa atividade?

RL: A segurança privada exerceum papel importantíssimo no

A segurança privadaexerce um papel

importantíssimo nocontexto nacional.

Precisamosaperfeiçoar o controle

sobre o segmento

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Revista Fenavist Fevereiro - 200822 Revista Fenavist Fevereiro - 200822

contexto nacional. Precisamosaperfeiçoar o controle sobre osegmento, torná-lo mais ágil epromover a inclusão dos compo-nentes das diversas empresas doramo, como verdadeiros colabora-dores e partícipes dos órgãos queatuam na segurança pública. É atão propalada participação cidadã,que cabe a cada um de nós. Temosexemplos e experiências extraordi-nários. Citar ia como exemplo oPrograma “De Olho Na Rua”,desenvolvido pelo Sindicato dasEmpresas de Administração deCondôminos do Recife emparceria com a Políc ia Militardaquele estado, por meio do qualporteiros são treinados pela PMPEe interagem com a Políc ia naidentif icação de suspeitos even-tuais, com comunicação diretacom os polic iais. Esse modelopode ser estendido, com a par-ticipação de outros profissionais.Pela Políc ia Federal, a imple-mentação definitiva do ProgramaGesp I e a criação do Gesp II,j untamente com o aperfeiçoa-mento da legislação pertinente,contribuirão para a modernizaçãodo controle da segurança privada.

RF: Em alguns países a se-gurança privada executa serviçoscomo segurança de presídios,jogos de futebol e eventospúblicos. O senhor considera queessa seria uma boa solução parao Brasil, de maneira que o efetivoda segurança pública fosse li-berado para atuar em outrasfrentes? E, principalmente emrelação aos presídios, o senhorjulga que seria uma boa medida?

RL: Entendo que podemos edevemos avançar com relação aesses temas. Aliás, em Pernam-buco, já existe a discussão entre asegurança pública e o PoderJudic iário a respeito da priva-tização da segurança nos estádiosde futebol. A idéia inicial é cons-truirmos um modelo de segurança

cujos integrantespossuam umnível intelectualmais elevado, comtreinamento decontrole de dis-túrbios pela Polí-cia Militar e a uti-lização de meiosadequados à con-vivência e ao con-trole de mult i-dões. Da mesmaforma, acreditona possibilidadeda convivênciada segurançaprivada, com asupervisão e ocontrole do Estado dos estabe-lecimentos prisionais.

RF: A Colômbia adotouum modelo em que todosparticipam do combate àcr iminalidade. Lá existe umagrande integração entresegurança pública e privada. NoBrasil, alguns estados já fizeramcom sucesso alguns projetos decooperação. Porém, a integraçãoainda é mínima. O segmento desegurança pr ivada estádisposto a participar mais,colocando à disposição cercade 500 mil homens, centenas de

viaturas e toda a logística jáexistente. Qual a sua opiniãosobre a integração entre asegurança pública e privada?

RL: Entendo já ter expressadominha opinião nas respostas an-teriores. Sou favorável à par-ticipação privada com supervisãoe rígido controle por parte doEstado, por meio da utilização dequadros mínimos, mas bem qua-lificados e bem remunerados.

RF: Para finalizar, se o crime éorganizado, por que o país nãose organiza para combatê-lo? Aintegração entre a segurançapública e pr ivada não ser iauma boa?

RL: Acredito que avançamos emrelação ao combate ao crime orga-nizado. A cada ano percebemosuma maior conscientização dasociedade e das instituições doEstado rumo a uma integraçãomaior no combate às organizaçõescriminosas de maior potencialofensivo. Aos poucos percebemoso prof issionalismo superar avaidade de alguns em benefício dobem-comum. Tenho certeza e umagrande esperança de estarmostrilhando o caminho certo.

Acredito queavançamos em relaçãoao combate ao crimeorganizado. A cada

ano percebemos umamaior conscientizaçãoda sociedade e das

instituições do Estado

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 23

ARTIGO

Ricardo Tadeu CorrêaPrimeiro-secretário da ABCFAV

O Caldeirãoda SegurançaPrivada

Vivemos hoje uma

grande corrida pelo

BOM e BARATO,

mas infelizmente no

assunto segurança,

essas duas palavras

não podem ser

diferenciais no

momento da

contratação

Revista Fenavist Fevereiro - 2008 23

Será que somos capazes de entrar em um avião, apesar de saber que o pilotonão possui brevê?Será que iríamos para uma sala de cirurgia, apesar de saber que o profissionalque lá está não é um cirurgião?

Analise e responda!

Como podemos confiar a segurança de uma empresa, bem como de patrimônioe pessoas a profissionais desabilitados, sem formação profissional e alheios àatividade, os quais muitas vezes sequer apresentam registro criminal antes deiniciarem as funções?

As empresas contratantes desses serviços devem ser alertadas quanto a essesprofissionais. Vivemos hoje uma grande corrida pelo BOM e BARATO, mas,infelizmente no assunto segurança, esses dois quesitos não podem serdiferenciais no momento da contratação.

Empresas contratantes iludem-se, ao contratarem profissionais com as diversasnomenclaturas Fiscais de Piso, Porteiro, Controlador de Acesso, etc..., porachar em que ali estão profissionais de vigilância.

Esses contratos acabam tendo problemas mais dia, menos dia, devido à granderotatividade desses prof issionais, gerada pela falta de preparo ecomprometimento com a missão da empresa.

Afinal, nas mãos de quem estamos colocando a nossa segurança, quandonos locais de trabalho, em centros comerciais, hipermercados, cinemas, eventos,sem esquecer nossos filhos, quando nas escolas?

É curioso, mas aqueles que supostamente pretendem nos garantir excelênciaem qualidade nos serviços de segurança são precisamente os responsáveismáximos pela nossa insegurança.

Pense no que pode acontecer e a quem deveremos responsabilizar, se um diaformos vítimas da incapacidade de um profissional do setor, sobretudo apósconcluirmos que ele não estava apto a desempenhar aquela função.

Requisitos profissionais

Art. 109 da Portaria 387/06 - Para o exercício da profissão, o vigilante deverápreencher os seguintes requisitos, comprovados com documentos:

I – ser brasileiro, nato ou naturalizado;II – ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;III – ter instrução correspondente à quarta série do ensino fundamental;IV – ter sido aprovado em curso de formação de vigilante, realizado por empresade curso de formação devidamente autorizada;V – ter sido aprovado em exames de saúde e de aptidão psicológica;VI – ter idoneidade comprovada mediante a apresentação de antecedentescriminais, sem registros de indiciamento em inquérito policial, de estar sendoprocessado criminalmente ou ter sido condenado em processo criminal;VII – estar quite com as obrigações eleitorais e militares;VIII – possuir registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

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Revista Fenavist Fevereiro - 200824

CLANDESTINIDADE

Sesvi-PE firma convênio pioneiropara combater clandestinidadeSindicatos Patronal e Laboral se unem a órgãosfiscalizadores no combate à prestação de serviço irregular

Texto: Luís Augusto Evangelista

A clandestinidade ganhou um adversáriode peso no estado do Pernambuco. OSindicato das Empresas de Segurançae Vigilância (Sesvi-PE), o SindicatoLaboral, o Ministério Público do Trabalho(MPT), a Delegacia Regional do Trabalhoe Emprego (DRT) e a DelegaciaEspecializada em Segurança Privada(Delesp) se unirão em um projeto pioneiroque permite a contratação especial devigilantes para realização de eventosextraordinários, e, ao mesmo tempo,obriga os produtores a contratarem

empresas regularizadas perante oDepartamento de Polícia Federal.

O Acordo de Cooperação ajuda apreencher um nicho de mercado impor-tante ocupado por “empresas”clandestinas que realizavam serviços desegurança, com prejuízos para asempresas do segmento, trabalhadorese sociedade em geral. Diante dessasituação, os Sindicatos Patronais e dosTrabalhadores, inicialmente, procurarama Delesp e o Ministério Público do

Trabalho que, ao entender a preo-cupação dos respectivos sindicatos,promoveu diversas reuniões, as quais,depois de muita luta, resultaram nacelebração do Acordo.

Todos os interessados no Acordoconcordam que o grande beneficiado éa sociedade. Contudo, todos ganhamcom o projeto. “O principal beneficiário éa sociedade, que terá melhor segurançanos eventos; as empresas contratantes,responsáveis pelos eventos, terão melhor

segurança, pois as empresas con-tratadas terão que trabalhar comvigilantes treinados; os trabalhadorestambém serão beneficiados, pois aspessoas contratadas para trabalharnesses eventos deverão ser vigilantesque estejam regulares, com seus cursosde formação e reciclagem”, comenta osuperintendente do Trabalho em Per-nambuco, André Negromonte.

A união entre todas os órgãos repre-sentativos que constituem o projeto é

outro ponto de destaque do Acordo.“Essas entidades foram cruciais paraa celebração desse convênio, pois, semapoio, jamais poderíamos ter dado essepasso tão importante na história daSegurança Privada em Pernambuco. OMinistério Público, desde o princípio,se mostrou sensível ao problema,sendo acompanhado pela PolíciaFederal e pela Superintendência doTrabalho em Pernambuco”, afirmaEmmanuel Correia, assessor jurídicodo Sesvi.

As mudanças permitidas pelo convêniomudam efetivamente para melhor asegurança oferecida nos eventos doestado de Pernambuco, já que, antesdo Acordo, as empresas praticamentenão podiam contratar trabalhadoresespecificamente para eventos e issoabria uma grande porta para quecrescesse o mercado da clandesti-nidade, e, conseqüentemente, a pres-tação de um serviço de má qualidade.Com as alterações promovidas peloAcordo, isso tende a mudar. “As

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ação

Participaram da assinatura do acordo na sede do sindicato patronal o presidente do Sesvi, Agostinho Gomes; o assessor jurídico do Sesvi,Emmanuel Correia; o superintendente do Trabalho em Pernambuco, André Negromonte; o chefe da Delesp-PE, Álvaro Oliveira Lago;

o procurador do Ministério Público, Renato Saraiva; o chefe da fiscalização da Superientendência Regional do Trabalho,Jeferson Tompson; e o presidente do Sindicato Laboral de Pernambuco, José Inácio Cassiano de Souza

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 25

- As empresas que exercem legalmente as atividades devigilância e segurança poderão contratar vigilantes de acordocom a Lei 6.019/1974 e/ou art. 443 §§1º e 2º, da CLT para arealização de eventos extraordinários;- A empresa deve ser regularizada e atualizada pela PolíciaFederal, bem como apresentar a Declaração de RegularidadeSindical;- A contratação não poderá ser superior a 30 dias;- A empresa compromete-se a contratar, para utilização noseventos extraordinários, vigilantes que estejam regulares comos cursos de formação e reciclagem conforme a Lei 7.102.- A empresa e o tomador de serviço isolado ou conjuntamente,enviarão a todos os órgãos participantes do convênio arelação dos trabalhadores contratados com antecedência deno mínimo 48h;- Após a realização do evento, no prazo de até 03 (três) diasúteis, a empresa contratada enviará aos sindicatos laboral epatronal os documentos comprobatórios do cumprimento dasobrigações;- Em caso de irregularidades, os sindicatos denunciarão osfatos à DRT e ao MPT;- Todas as obrigações referentes à contratação dostrabalhadores para os eventos extraordinários serão deexclusiva responsabilidade das empresas contratadas;- A contratação será possível tanto para locais privados, comopara áreas públicas, desde que neste caso a área do eventoseja delimitada;

Entenda o Convênio- É terminantemente proibida a cobrança de qualquer valordo trabalhador, a qualquer título, para fins de contratação;- A empresa respeitará os termos da legislação específicaconcedera todos os benefícios previstos, com observânciado o piso salarial da categoria, proporcional aos diaslaborados;- Os vigilantes contratados para esse tipo de atividade nãopoderão portar armas de fogo, apenas usar cassetetes;- O vigilante utilizará roupa que permita a fácil identificação,bem como portará crachá com os nomes da empresa, dovigilante e do evento;- A empresa fará constar nos contratos a serem celebrados aduração da jornada de trabalho, o horário do intervalo pararepouso e alimentação, e poderá utilizar a escala 12X36;- A contratação da forma avulsa ou temporária não impedeque esse trabalhador venha a ser contratado posteriormentepela empresa;- Os trabalhadores contratados para eventos terão prioridadeem igualdade de condições, na contratação pelas empresas;- O não cumprimento das obrigações contratualmentecelebradas implicará multa de 20%, calculada sobre o valordevido e deverá ser revertida em favor do trabalhadorprejudicado;- O descumprimento das obrigações legais por parte daempresa de vig ilânc ia e/ou do tomador de serviçosimplicará adoção das medidas cabíveis pela DRT, peloMPT e pela Delesp.

empresas promotoras de eventospassarão a contratar empresas regularespara prestação de serviços desegurança, o que terá reflexos na quali-dade do serviço prestado ao cidadão”,explica o delegado de Polícia Federal echefe da Delesp/PE, Álvaro Lago Oliveira.

Clandestinidade – O objetivo maior éobrigar que apenas as empresasregularizadas prestem serviços desegurança privada, para evitar, assim,a concorrência desleal praticada pelaclandestinidade, uma vez que acontratação de forma clandestinaobviamente não respeita os direitos dostrabalhadores e, por conseguinte, ébem mais barata.

De acordo com o superintendente doTrabalho em Pernambuco, o convêniotem a função de acabar com a clan-destinidade na contratação dosvigilantes nos eventos extraordinários,já que deverão ser contratados sob aégide da Lei nº. 6.019/74 (trabalho

temporário) ou art. 443 da CLT (contratopor prazo determinado). Além disso, asempresas contratadas e os profis-sionais vigilantes devem estar deacordo com a Lei nº. 7.102/83 (serviçode vigilância), e a empresa e o tomadorde serviços enviar a relação dostrabalhadores contratados dentro de 48(quarenta e oito) horas às entidadespartícipes do acordo. Outro a comungarda importância do convênio é o chefeda Delesp/PE. “A função primordial étentar reprimir a execução clandestinada atividade de segurança privada”,sentencia Álvaro Lago Oliveira.

Desenvolvimento – Avaliado comopositivo, desde outubro do ano pas-sado, quando passou a ter validade, oacordo vigora por prazo indeterminadoe está em fase de expansão e di-vulgação, fiscalizado indiretamente portodas as entidades interessadas, poistodas devem receber a relação dosprofissionais contratados, mas cabe aoMinistério do Trabalho e Emprego a

fiscalização do vínculo existente. “Naprática, estamos na fase de divulgaçãodesse Acordo, levando ao conhe-cimento dos órgãos estaduais emunicipais ligados à cultura e aoturismo, bem como notificando asempresas de promoção eventos, pelasquais tem sido bem aceito”, afirmaNegromonte. Emmanuel Correia explicaainda que, visando alcançar êxito totalcom o convênio, o Ministério Público no-tif icou todos os entes públicosresponsáveis pela realização de eventosem Pernambuco, para que a contraçãoocorra de forma regular, a Superinten-dência Regional do Trabalho promoveualgumas reuniões com os interessadose o mais importante é que as empresasde segurança privada passaram a sercontratadas para a realização desegurança nos eventos. “Com esseAcordo, todos estamos ganhando,as empresas, os trabalhadores e asociedade em geral”, comemora opresidente do Sesvi-PE, AgostinhoGomes.

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Revista Fenavist Fevereiro - 200826

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 27

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Revista Fenavist Fevereiro - 200828

Ao assumir a presidência da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), oempresário Cláudio Neves trazia a experiência de ter sido diretor durante o mandato anterior e liderado pelo presidenteLélio, que inigualavelmente tornou a Federação adulta e auto-suficiente. Naquele momento, recebeu a missão deestruturar os métodos e o patrimônio da Fenavist e também criar meios para a longevidade do segmento. Procuroudedicar-se integralmente aos compromissos, ser fiel ao projeto da época e representar da melhor forma possível osegmento. Conviveu com inúmeras dificuldades, mas, no balanço final, constatou êxito nas realizações. Após quatroanos e oito meses, passou o “bastão” para o então diretor de Planejamento, Jerfferson Simões, que, com sua corageme espírito associativo, atribuiu e vem atribuindo uma dimensão extraordinária à Fenavist, que gera, por meio de seusassociados, enormes dividendos econômicos e sociais ao país. Atualmente, Cláudio Neves atua no campo político,

No dia 30 de janeiro, o estado do Mato Grosso lançou oficialmente o Disque-Denúncia,o mais novo meio de contribuir com as autoridades no combate e na prevenção daviolência. Em um primeiro momento, o governo do estado e representantes dasclasses empresariais se mobilizam para a implantação do sistema local, previstopara funcionar a partir de março. O projeto foi criado no Rio de Janeiro em 1995 ehoje já é uma realidade nos estados do Espírito Santo, de Pernambuco, de SãoPaulo, da Bahia e de Goiás. Só no Rio de Janeiro já foi contabilizado mais de 1,2milhão de denúncias com um banco de dados de cerca de 6 milhões de informaçõessobre criminalidade no estado. A cerimônia de lançamento contou com a participaçãodo secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, e do vice-presidente daFederação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist)para Normas e Procedimentos, Maurício Alves, entre outras autoridades.

MP 417 reduz taxapara uso de armaFoi publicada no Diário Oficial daUnião (DOU) do dia 1º de fevereiro de2008 a Medida Provisória (MP) nº417/2008, que altera e acrescedispositivos à Lei nº 10.826, de 22de dezembro de 2003, que dispõe so-bre registro, posse e comercializaçãode armas de fogo e munição, sobre oSistema Nacional de Armas (Sinarm),e define crimes. A MP, entre outrosdispositivos, reduz o valor pago pelasempresas de segurança privada pararegistro e renovação de porte de armade fogo. A Federação novamentealerta as empresas que ainda nãoregularizaram a situação de suasarmas para que o façam. Como opróprio nome diz, a medida é pro-visória, por isso pode perder a vi-gência a qualquer momento. Valelembrar ainda que, em caso de dú-vidas, a Federação oferece às em-presas cadastradas no ProjetoFenavist, por meio da ferramentaFENegócios disponível no site dafederação (www.fenavist.org.br), umsuporte para que possam sanar todasas dúvidas sobre o processo. Asempresas que ainda não sãocadastradas no Projeto Fenavist edesejam fazê-lo para utilizar o suportegratuitamente, devem seguir asorientações abaixo:

1 – acessem o site da Fenavistwww.fenavist.org.br;

2 – cliquem sobre o linkFENegócios, localizado do ladodireito da página (terceira coluna);

3 – escolham a opção cadastre-se já;

4 – preencham o formulário e sigaas instruções contidas nele.

GESP atodo o vaporA Coordenação-Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP) do Departamentode Polícia Federal (DPF), por meio de Mensagem Circular do dia 1º de fevereiro,estabeleceu que, a partir da publicação do documento, as Delesps e Comissões deVistorias devem receber processos de abertura de novas empresas (Autorização deFuncionamento) apenas no Gesp e não aceitar mais processos impressos, conformeportaria a ser publicada no DOU (art 1º, § 2º, da Portaria nº 346/06 – DG/DPF). Alémdisso, a mensagem relembra que o prazo para o registro de armas no SistemaNacional de Armas (Sinarm) é até 31/12/08 e que o advento da MP nº 417, quereduz os valores cobrados, vem corroborar com o cadastramento das empresas noGesp, uma vez que este exige a correta atualização no Sinarm. Por fim, comunicouque a Polícia Federal está expandindo em até 3 (três) vezes sua capacidade deLink, o que dará mais celeridade à rede. Conforme a contemplação das unidadesdescentralizadas (superintendências e delegacias destacadas) com a nova estruturade rede, serão determinadas as datas para o encerramento dos processos impressos(art. 1º, § 2º, da Portaria nº 346/06 – DG/DPF), admitindo-se somente processos noGesp (Cadastro, Atualização, Autorização, Revisão e Armas).

Eneac 2008, inscrições abertasApós o sucesso das edições do Nordeste e Sudeste do Encontro Nacional dasEmpresas de Asseio e Conservação (Eneac), em 2008, o evento que é promovidopela Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviço de Limpeza eConservação (Febrac) chega ao Sul do país, mais precisamente a Florianópolis -SC.O palco escolhido é o Costão do Santinho Resort e SPA, no período de 9 a 13 deabril. O Eneac acontece com as mesmas características que o tornaram sucesso,com uma programação atual, muitas novidades nos temas abordados, sempreproferidos por palestrantes reconhecidos nacionalmente e uma programaçãosocial, cultural e de lazer inovadoras. O encontro terá sua abertura no dia 9, e aprogramação técnica, dia 10. O Eneac 2008 será encerrado com a cerimônia deentrega do Prêmio Mérito em Serviços, em reconhecimento e valorização dasempresas do segmento.

Mato Grosso lançaDisque-Denúncia

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 29

INTERNACIONAL

Segurança Privada na Espanha,modelo a ser seguidoLegislação moderna e exigênciasmaiores para as empresas fazem dopaís europeu um exemplo para o Brasil

Com 1.645 empresas e cerca de 170 milprofissionais, a segurança privada naEspanha apresenta semelhanças com ado Brasil, mas se diferencia princi-palmente pela legislação, requisitos paraabertura e áreas de atuação. ACoordenação-Geral de Controle deSegurança Privada (CGCSP), no final doano passado, com o apoio da embaixadaespanhola, promoveu um programa deintercâmbio com representantes doMinistério do Interior da Espanha, órgãoresponsável pela legislação e fiscalizaçãoda atividade no país. A Federação dasEmpresas de Segurança e Transporte deValores (Fenavist) participou comoconvidada especial.

Durante dias, a CGCSP promoveu umciclo de palestras com o intuito depropiciar o intercâmbio entre os doispaíses, em busca de novos conhe-cimentos que contribuam para odesenvolvimento da atividade no Brasil.Dois representantes da Unidade Centralde Segurança Privada, subordinada àComissaria Central de Segurança eCidadania, órgão ligado ao Ministério doInterior, apresentaram os princípios daatividade na Espanha. Pelo Brasil, fizeramapresentações o coordenador-geral deControle de Segurança Privada, AdelarAnderle; o delegado Licínio Nunes, daCGCSP; e o presidente da Fenavist,Jerfferson Simões, que apresentou omercado brasileiro sob a ótica dosempresários. Participaram como ouvintes,além de membros da Coordenação-Geral,alguns chefes de Delesps.

“Este intercâmbio foi fundamental paratermos um parâmetro de como anda osegmento no Brasil, principalmente no

Texto: Luís Augusto Evangelista

que se refere à legislação e ao controledo estado. Fiquei contente, pois o padrãoutilizado por nós é parecido com o queutiliza a Espanha”, conta Anderle.

Os requisitos para abrir uma empresa nopaís europeu são bem rígidos. Exigempara uma empresa de segurançapatrimonial capital social de cerca de 300mil euros, além de um depósito de 240mil euros para assegurar o pagamentode multas. Em contrapartida, recebemuma licença sem prazo de vencimento.São fiscalizadas mais de uma vez por ano,aleatoriamente, e, caso não estejamcumprindo as exigências, têm aautorização de funcionamento cassada.Para o transporte de valores, valempraticamente as mesmas regras. Odepósito para pagamento de multaspermanece, porém o capital social temque ser de 600 mil euros e a empresadeve possuir, no mínimo, 6 carros-fortes.Além disso, deve ter um livro de registropara a movimentação.

Os cursos de formação têm duração de180h e reciclagem anual de 20h, e osvigilantes patrimoniais devem fazerexercícios de tiro a cada seis meses, eos que trabalham com segurançapessoal, a cada três meses. Para setornar um vigilante, a pessoa deve termais de 18 anos, ser espanhol ou ternascido em um dos países dacomunidade européia que cumpram alegislação comum e não ter problemascom a Justiça.

Na Espanha, uma empresa pode solicitara autorização para todas as atividadesexistentes ao mesmo tempo, semcomprovar experiência mínima. Assim,

uma empresa pode atuar em VigilânciaPatrimonial, Segurança Pessoal,Depósito de Valores, Transporte deValores, Instalação e Manutenção, Centralde Alarmes, Depósito de Explosivos,Planejamento e Assessoramento.Entretanto, como no Brasil, os vigilantessó poderão desempenhar suas funçõesno interior dos edifícios e imóveis, bemcomo portar arma apenas em serviço.

Outra curiosidade é que as empresasde segurança na Espanha devem terem seu quadro de funcionários o chefede Segurança, que é o interlocutor daempresa com os órgãos responsáveispela atividade, inclusive a polícia. Opapel dele é tão importante, que, entreoutras coisas, tem autonomia paraautorizar um vigilante a transportararma em via pública, desde quecomunique e justifique à polícia.

A importância da segurança privada naEspanha fica evidente, quando, por lei, éobrigatória na proteção de bens eimóveis particulares; no transporte devalores; em estabelecimentos financei-ros, militares e similares; fábricas;depósitos e transporte de armas,explosivos e substâncias perigosas elugares que manipulem material explo-sivo. Contudo, mesmo com toda organi-zação e fiscalização, os espanhóis en-frentam um problema comum ao Brasil:a clandestinidade. Lá, como aqui, existea substituição de vigilantes por outrostipos de profissionais que acabam fa-zendo a segurança dos estabeleci-mentos. E este é um dos desafios daUnidade Central de Segurança Privada,encontrar um método eficaz para acabarcom o que eles chamam de “intrusismo”.

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Revista Fenavist Fevereiro - 200830

Engrenagemdos sindicatosNa constante busca pela profissionalização, entidadese executivos se reúnem em Goiás para discutirproblemas, analisar tendências e sugerir soluções

Responsáveis pelo dia-a-dia dossindicatos, já que oferecem suporte emtoda a parte administrativa e logística,como braço direito dos presidentes ediretores das entidades, os executivosdos sindicatos a cada dia que passaganham maior importância. Nessecenário, a troca de informações e difusãode métodos e estratégias que colaboramcom o desenvolvimento, o fortalecimentoe a profissionalização da atividadesindical se tornam imprescindíveis.

Com essa preocupação, a FederaçãoNacional das Empresas de Segurançae Transporte de Valores (Fenavist) e a

GEASSEG

Participantes do XIII Geasseg

Federação Nacional das EmpresasPrestadoras de Serviços de Limpeza eConservação (Febrac) promovem duasvezes ao ano o encontro do Grupo deExecutivos dos Sindicatos das Em-presas de Asseio e Segurança(Geasseg). Desde o encontro em-brionário em Anápolis-GO, em junho de2000, o grupo se fortaleceu e muitacoisa mudou até a XIII edição, realizadade forma itinerante nas cidades goianasde Corumbá, Goiânia e Caldas Novasno final de 2007.

“O Grupo tem demonstrado signi-ficativos avanços nas metas traçadas,

tudo visando seguir as regras esta-tutárias vigentes do Geasseg. Temaprimorado as relações interpessoais eprofissionais dos seus componentes,pela efetiva troca de experiências einformações. Hoje presta importantecolaboração para o crescimento dasnossas entidades sindicais, não só dossindicatos, mas também de nossasFederações”, comenta o executivo doSindesp-GO, anfitrião do evento eparticipante do grupo desde o começo,Valdivino Reis de Melo.

Durante o XIII encontro entre os dias 7 e11 de novembro, que reuniu repre-

Texto: Luís Augusto Evangelista

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 31

sentantes de todas as regiões do país,os executivos das duas atividades(Segurança e Asseio) abordaramassuntos como Pregão/Licitação, Con-venções Coletivas, Câmara de ServiçosTerceirizados, Formas de Atuação dosSindicatos, Importância do Asso-ciativismo, Capacitação dos Profissio-nais que trabalham nas entidades sin-dicais, além da apresentação de açõesque têm dado certo em cada um dosestados brasileiros.

Segundo o vice-presidente da Fenavistpara Assuntos de Planejamento,presidente do Sindesp-GO e um dosprincipais incentivadores do Geasseg,Lélio Vieira Carneiro, essa interação éfundamental para o desenvolvimento daatividade. “O importante desses en-contros, pelo que se tem observado, éque as discussões não ficam restritasao aprimoramento profissional dosexecutivos. Elas avançam também nosentido de aumentar a capacidadegestora da prestação de serviços porparte das entidades sindicais e de atrairnovas empresas para o quadro deassociados, gerando aumento dareceita dos sindicatos e mesmo dasFederações a que estão filiados, efortalecendo, de forma marcante, ossegmentos de asseio, conservação eda segurança privada.”

O presidente do Seac-Goiás, EdgarSegato Neto, a exemplo de Lélio Car-neiro, vai além e ressalta a importânciado envio dos executivos para par-ticiparem do encontro por parte de todosos sindicatos. “Isso merece umareflexão especial da classe empresarial,

notadamente da-queles detentoresde lideranças maisexpressivas dentrodas respectivas di-retorias dos sin-dicatos, da Febrac eda Fenavist. Poressa e outras ra-zões é que expres-samos aqui o nossoapoio à continui-dade dos encontrosperiódicos do Geasseg,recomendando aoscolegas empresá-rios e líderes clas-sistas que invistam mais em iniciativasdessa natureza.”

Outro a ressaltar a importância do even-to é o executivo do Seac-MG, GiordanoAdjuto, para quem o Geasseg é umainiciativa fomentadora de desenvol-vimento dos Sindicatos filiados à Febrace à Fenavist. “Dentre os inúmerosaspectos relevantes, eu destacaria suacondição de facilitador de divulgação ecirculação de informações. Pelaaproximação e integração dos executivose dos profissionais, gerada com a criaçãodo grupo, todas as entidades são be-neficiadas com a troca, literalmente emtempo real, dos mais diversos assuntos e experiências pertinentes à atuaçãosindical e empresarial”, comenta.

Novidade – A XIII edição do encontro doGrupo dos Executivos foi marcada poruma novidade, pela primeira vez em 7anos de existência aconteceu em maisde uma cidade, o que não diminuiu sua

eficácia nem tam-pouco a qualidade dotrabalho. Até mesmoquem participou pelaprimeira vez do Gru-po faz questão deressaltar a impor-tância do trabalho. “Éa primeira vez queparticipo, mas res-salto a atenção de-dicada do início aofim pelo anfitrião. Sounova no setor e, como encontro, conseguiapreender muitascoisas. As atividadesministradas foram

muito interessantes e totalmente ligadasao nosso cotidiano”, comenta a executivado Sindprest-RN, Elisia Zampier.

Com uma programação versátil queincluiu trabalho ao ar livre com apsicóloga Magda Rodrigues de Paula,especialista em Gestão da Qualidade,e o intuito de desenvolver o trabalho emequipe, além de despertar o auto-conhecimento, os executivos visitam asede do Sindesp/Seac-GO paraconhecer a estrutura de um sindicatoconsolidado. Com um dia inteiro dereuniões e palestras que proporcio-naram troca de informação efortalecimento dos sindicatos, além deum período dedicado à confraternizaçãodos executivos, o encontro agradou emcheio aos participantes. “Tive umaoportunidade ímpar de estar compessoas do Brasil todo, conhecer açõesde outros sindicatos e apresentar asnossas do MS. A programação foi muitooportuna”, afirma o representante doSeac-MS, Everton Garcez.

O encontro que até a edição goianaestava sob a coordenação da Febrac, apartir do primeiro semestre de 2008,quando um novo encontro acontecerá,passará a ser organizado pela Fenavistpor um período de dois anos. Por falarem futuro, a próxima reunião doGeasseg deverá acontecer em Floria-nópolis/SC, por ocasião do Eneac/2008,e já está despertando a curiosidade e ointeresse dos participantes. O executivodo Sindesp-BA, Uzel Duplat, porexemplo, sugere o desenvolvimento denovos trabalhos. “Espero elegermosnovos projetos, de modo que possamosdiscuti-los e desenvolvê-los no decorrerdos próximos encontros.”Representantes de Sindicatos de todo o país discutem

forma de melhorar os serviços oferecidos

Executivos participam de trabalho ao ar livre

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Revista Fenavist Fevereiro - 200832

ENESP discuteassuntos polêmicosRealizado na cidade paranaense de Foz do Iguaçu,o evento abordou a reformulação da Lei nº 7.102

EVENTOS

Foi um sucesso o Encontro Nacional dasEmpresas de Segurança Privada (Enesp)da Região Sul, realizado entre os dias22 (somente Assembléia Geral) e 23 denovembro de 2007, em Foz do Iguaçu-PR. O encontro na cidade paranaenseencerrou o 3º Ciclo de Enesps com chavede ouro. A reformulação da Lei nº 7.102/1983 esteve presente como um dosaspectos mais discutidos, inclusive, coma participação de parlamentares.

Promovido pela Fenavist em parceria comos Sindicatos das Empresas deSegurança Privada da Região Sul, oEnesp reuniu empresários de todas aspartes do país, além de representantesda sociedade civil organizada e de órgãospúblicos fiscalizadores e reguladoresdesses serviços. O deputado federalOsmar Serraglio (PMDB/PR), um dospalestrantes, assumiu o compromisso deagilizar a tramitação e a aprovação doProjeto de Lei 2.198/2007, de autoria dodeputado federal William Woo (PSDB/SP), que revoga a Lei nº 7.102/83 eestabelece o novo Estatuto daSegurança Privada no Brasil. “Um projetocomo este precisa de padrinho e eu tenhoa honra de assumir essa respon-sabilidade”, afirmou o primeiro-secretárioda Câmara dos Deputados e doCongresso Nacional.

Outro tema polêmico debatido no EnespSul diz respeito ao atendimento daPolícia Militar (PM) aos alarmes falsosenviados pelos sistemas de segurançaeletrônica. O tenente-coronel Jorge Cos-ta Filho, comandante do Batalhão deTrânsito de Curitiba da PM, explicou quedas 1.200 a 1.500 ocorrências atendidasdiariamente, muitas são alarmes falsosdos sistemas de monitoramento remotodas agências bancárias. O procedimento

correto, de acordo com o comandante,é que a empresa mande um tático aolocal do disparo do alarme para verificara ocorrência. Depois disso, se ne-cessário, a PM deve ser acionada. Porisso mesmo, o tenente-coronel defendeua parceria entre a segurança pública eprivada. “O setor de segurança privadacresce muito mais rápido que o setor desegurança pública. Por isso, temos quetrabalhar cada vez mais de formaintegrada e cooperada, para garantirsegurança a todo o cidadão”, destacou.

O encontro de Foz do Iguaçu contouainda com a palestra do especialista emMarketing, Marcos Sousa, sobreestratégias vitoriosas no mercado desegurança privada. Em 2007, além dacidade paranaense, o Enesp aconteceuem Recife-PE, Belo Horizonte-MG,Belém-PA e estava previsto para a cidadede Cuiabá, mas, por causa da criseaérea, foi cancelado.

Parceria – Todos os Enesps realizadosem 2007 contaram com o apoio/patrocínio da Segware do Brasil Ltda.,empresa especializada em soluçõespara o mercado de segurança eletrônica,que utilizou o evento para divulgar seusprodutos e fechar novos negócios. “Osnegócios superaram nossa expectativa,divulgamos nossos produtos diretamenteao público-alvo e fechamos negócios nopróprio evento”, comenta Miguel Luiz, dosetor comercial da Segware.

Miguel afirma ainda que o ciclo de eventosregionais criados pela Fenavist é ummarco a ser seguido. “Em um país comas dimensões do Brasil, com asdivergências econômicas e culturais,somente por meio de eventos regionaisé que poderemos atingir a qualidade queo mercado espera; essa transferência deconhecimento é o que transformou aFenavist em um exemplo a ser seguidopor outras entidades.”

Presidente do Sindesp-PR, Jéferson Nazário (dir),ao lado do deputado federal Osmar Serraglio

Texto: Luís Augusto Evangelista

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 33

O presidente da Fenavist, JerffersonSimões, como um dos homenageadosno último dia 10 de dezembro de 2007,recebeu o prêmio Amigo da PolíciaFederal. É concedido pelo Sindicatodos Delegados de Polícia Federal doNordeste (SINDF-NE) em parceria coma Federação Nacional dos Delegadosde Polícia Federal (Fenadepol) e aAssociação Nacional dos Delegados dePolícia Federal (ADF).

O prêmio tem o objetivo de homenagearpersonalidades que contribuíram comseus atos e atitudes, direta ou indi-retamente, para o fortalecimento daPolícia Federal, eleita pela opiniãopública, de acordo com pesquisa rea-lizada pela Associação dos Magistradosdo Brasil (AMB), a instituição de maiorcredibilidade do país.

Segundo o SINDF-NE, a escolha dospremiados coube a uma comissão dealto nível, formada por delegadosfederais, que levaram em consideraçãona escolha a coerência entre odiscurso e a prática. Assim, o pre-sidente da Fenavist foi escolhido comoo representante do setor privado, pelotrabalho desenvolvido à frente do

SINDF-NE homenageiaSegurança PrivadaO presidente da Fenavist recebeuo prêmio Amigo da Polícia Federal

Texto: Luís Augusto Evangelista

segmento de segurança,que tem sido umaimportante força auxiliarna segurança públicanacional.

Para o presidente daFenavist, esse prêmio,mais do que homenagemindividual, reconhece aimportância de um seg-mento que a cada dia quepassa assume novasresponsabilidades eoferece serviços demelhor qualidade. Alémdisso, ratifica o relacionamento deparceria estabelecido entre as duasentidades. “Este prêmio coroa o esforçode todos os empresários de segurançado país que têm se dedicado incan-savelmente a fazer do nosso segmentoum ambiente forte, desenvolvido e pro-fissional. Sinto-me honrado em poderrepresentar a atividade em umahomenagem tão importante. Agradeçoaos organizadores pelo reco-nhecimento”, afirma Jerfferson Simões.

A cerimônia no buffet La Maison, emFortaleza-CE, homenageou também

o ex-ministro da Justiça, MárcioThomaz Bastos; Paulo Fernando daCosta Lacerda, ex-diretor-geral doDepartamento de Polícia Federal eatual diretor-geral da Abin; LuizFernando Corrêa, atual diretor-geraldo DPF; os deputados federaisArnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e JoãoCampos (PSDB-GO); o ministro doSupremo Tribunal de Justiça (STJ),Cesar Asfor Rocha; o presidente daOAB-CE, Hélio Leitão; e o presidenteda Transpetro (empresa de Logísticada Petrobras), Sérgio Machado.

Presidente da Fenavist, Jerfferson Simões (direita),com os outros homenageados

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EVENTOS

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Revista Fenavist Fevereiro - 200834

EVENTOS

Exposec 2008

A Federação Nacional das Empresasde Segurança e Transporte de Valores(Fenavist) é uma das entidades queapóiam a XI Exposec – InternationalSecurity Fair, que será realizada noCentro de Exposições Imigrantes, entreos dias 27 e 29 de maio, em SãoPaulo, com expositores do Brasil, deIsrael, da China, da Coréia, do Japão,da Itália, da África do Sul, de Taiwan,dos Estados Unidos, do México, daArgentina, da Inglaterra, entre outrospaíses. A feira reunirá diversasnovidades em tecnologia integrada desegurança eletrônica empresarial.

O evento, promovido pela AssociaçãoBrasileira das Empresas de SistemasEletrônicos de Segurança (Abese) emparceria com o Grupo CIPA, tem comoobjetivo apresentar para o público asúltimas novidades do mercado nacionale estrangeiro. “Estamos batendorecordes de públicos a cada ano enossa meta nesta edição é reunir maisde 25 mil pessoas”, comenta JoséRoberto Sevieri, presidente do GrupoCipa, uma das empresas organi-zadoras do evento. A exposição contará

Feira internacional, que conta com o apoio daFenavist, traz ao Brasil novidades em tecnologiaintegrada e segurança eletrônica

com transporte gratuito (ida e volta), quesairá da Estação Jabaquara do Metrô(Rua Nelson Fernandes – ao lado doterminal de ônibus).

Um dos principais objetivos da Exposecé propiciar a geração de negócios parao segmento. “Em 2007 os negóciosrealizados durante os três dias doevento somaram R$ 100 milhões eoutros R$ 700 milhões foram movi-mentados ao longo do ano”, informaSelma Migliori, presidente da Abese.

A organização espera para 2008 cerca de600 expositores que irão apresentar inova-ções tecnológicas sobre circuitos fechados

de televisão, alarmes, de-tectores de presença,equipamentos para moni-toramento, softwares,portas e janelas blindadas,transporte de valores, via-turas, cofres, radiocomu-nicadores de escoltapessoal, entre outrosprodutos e serviços. “Esteano superamos asexpectativas de expansãoda feira e, em relação a2007, tivemos um cres-cimento de 50% em área

vendida. Batemos o recorde de todas asedições”, comemora Sevieri.

Fenavist na Exposec – Além de seruma das entidades apoiadoras da feira, aFederação também se fará presente comum estande. A Fenavist pretende exporaos visitantes explicações sobre osserviços prestados pela entidade, alémde apresentar os produtos da Central deCompras da Federação – FENegócios,os quais possibilitam redução dos custosoperacionais das empresas.

O estande da Federação servirá tambémde ponto de encontro para os empresáriosdo segmento, que terão a oportunidadede debater idéias com empresários detodas as partes do país.

SERVIÇOExposec 2008 – International SecurityFairENTRADA FRANCA e transportegratuito: vans do metrô Jabaquara acada 5 minutos (saída Rua NelsonFernandes).Local: Centro de Exposições Imigrantes –Rodovia dos Imigrantes Km 1,5 –São Paulo (SP)Data: 27 a 29 de maio – das 13 às 20 horasMais informações: www.exposec.tmp.br outelefone (11) 5585-4355

No Brasil existem mais de oito mil empresas atuantes no segmento desistemas eletrônicos de segurança que geram cerca de 80 mil empregosdiretos e 800 mil indiretos, segundo dados da Abese. Atualmenteexistem cerca de 420 mil imóveis monitorados por sistemas eletrônicos dealarmes no país e, nos últimos oito anos, esse mercado vem crescendocom taxas acima de 12,75% anualmente.

Segurança Eletrônica no Brasil

Texto: Luís Augusto Evangelista / Assessoria do Evento

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Exposec apresenta novidade tecnológica do setor

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 35

ARTIGO

Jéferson NazárioVice-presidente da Fenavist para

Assuntos de Segurança Eletrônica

Sem chancede errar

A hora é esta. Não

podemos “perder

o trem” outra vez,

caso contrário,

não chegaremos

a lugar algum

Revista Fenavist Fevereiro - 2008 35

Há anos discutimos a reformulação da Lei nº 7.102/1983. Todos concordam queestá ultrapassada, inclusive a Polícia Federal, órgão que nos fiscaliza. Projetosde Lei (PL) que propõem sua alteração, temos aos montes, muitos deleselaborados com o total desconhecimento da atividade, o que, em caso deaprovação, pode gerar problemas inimagináveis. Na realidade, nossa batalha seprolonga desde 1995, quando a então deputada Ana Júlia (PT-PA) apresentou oPL 1.245.

Desde então, já se vão 13 anos. O PL 1.245 continua tramitando e, apesar detodos os esforços, não foi aprovado. Com essa lacuna temporal, é provável quetambém já apresente artigos obsoletos. Entretanto, ganhamos uma nova chancede mudar esse quadro e, quem sabe, conseguir aprovar uma nova Lei para aatividade.

Hoje estamos diante do Projeto de Lei do Senado (PLS) 168, do senador TassoJereissati (PSDB-CE), que tramita na forma de substitutivo, elaborado a váriasmãos – fruto do esforço do DPF, da Fenavist, ABTV, ABCFAV, Febraban, doCNTV e de outras entidades ligadas ao segmento, que se debruçaram sobreuma mesa de reunião e elaboraram um texto adequado às reais necessidadesdo segmento. Esse texto foi entregue ao senador Romeu Tuma (PTB-SP), queo encaminhou ao Senado. Contudo, já se passaram três anos desde o início datramitação, e o PLS se encontra sem grandes avanços.

A mim, enquanto diretor da Fenavist, foi deliberada a missão de realizar o trabalhonecessário à aprovação urgente do projeto. Há cerca de um ano venhoacompanhando os trâmites e tenho envidado todo o meu esforço para cumpriressa missão. Entretanto, esbarro em algumas dificuldades.

A primeira delas nos foi inclusive reafirmada pelo deputado Osmar Serraglio(PMD-PR), que durante o Enesp Sul, realizado em Foz do Iguaçu-PR, tomoupara si a nossa luta. Ele deixou bem claro que o caminho a percorrer é longo eprecisa ser feito corretamente, para não ficarmos parados no meio do caminho.

A segunda dificuldade são aos vários projetos em tramitação. O segmento precisaconcentrar suas forças em um único projeto e sugiro que, pelo conteúdo, seja oPLS 168. Caso os esforços não se concentrem nesse Projeto de Lei, poderemoster a triste surpresa de ver um PL que, embora aprovado, não nos atenda.

Por fim, talvez a maior de todas as dificuldades seja o desinteresse de muitosempresários do segmento. Acredito que a mudança da legislação que re-gulamenta a segurança privada precisa ser atualizada com urgência para obem do segmento, e o PLS 168, entre outras coisas, prevê punição para asempresas ilegais e seus contratantes, algo que atualmente tem nos preju-dicado bastante.

Dessa maneira, faço um clamor para que os presidentes de sindicatos, bemcomo as lideranças empresariais de cada estado, coloquem à disposição daFederação seus pares políticos e que esses estejam verdadeiramentecomprometidos com a causa. Com isso, a Fenavist e as outras entidades comrelacionamento intrínseco com a segurança privada conseguirão traçar estratégiaspara que o PLS seja aprovado.

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Revista Fenavist Fevereiro - 200836

No último dia 6 de dezembro de 2007,o delegado Adelar Anderle foi nomeadocoordenador-geral de Controle deSegurança Privada (CGCSP) doDepartamento de Polícia Federal(DPF). Adelar, que substitui o delegadoJosé Ferreira Sales, já havia estado nocargo interinamente em outras opor-tunidades, além de ter exercido outrasfunções dentro da coordenação. Como conceito de sinergia pautando seutrabalho e a busca pela qualidade comnovos métodos e uso de tecnologia,pretende implantar definitivamente aGestão Eletrônica da SegurançaPrivada (GESP), combater a clandes-tinidade e colaborar com a aprovaçãodo Estatuto da Segurança Privada.

O delegado acredita que o bomrelacionamento que existe hoje entreas partes integrantes da segurançaprivada será a peça-chave para odesenvolvimento da atividade ao longodo ano: “Sinto que todos estão com asenergias voltadas para o mesmo ponto:empresários, Febraban, representan-tes dos trabalhadores, direção-geral daPolícia Federal (PF), Delesps ecomissões de vistoria. Isso faz comque o trabalho se desenvolva de formanatural”, explica o novo coordenador.

Segundo ele, para planejar as pró-ximas ações, a CGCSP identificouseus clientes (empresas e entidadesde classe) e o seu principal valor: osvigilantes. “Todos nós devemos confiarno trabalho do vigilante. A atuação dele

Adelar Anderleassume a CGCSP

DPF

Novo coordenador pretende finalizar ainstalação do Gesp, combater aclandestinidade e promover a aprovaçãodo Novo Estatuto da Segurança Privada

reflete todo o esforço da coordenação,das empresas e entidades de classeem apresentar um serviço de boaqualidade para a sociedade.”

Gesp – Grande defensor da GestãoEletrônica da Segurança Privada,afirma ter identificado três problemasfundamentais que ainda dificultam aimplantação total do Sistema: peque-nas inconsistências no sistema,limitação da rede da PF e desin-teresse e/ou falta de treinamento dosoperadores das empresas, dasDelesps e comissões de vistoria. Asolução para os três problemas foiencontrada. O Serpro está corrigindoas últimas falhas do sistema. Umanova rede com maior velocidade paraa PF será instalada a partir de março.A questão do treinamento já teve 50%de solução no ano passado, quando,em conjunto com a Fenavist, o DPFpromoveu seminários em todos osestados do país. Já no próximo mêsde março, o treinamento será dado naAcademia do DPF em Brasília para150 servidores divididos em trêsturmas de 50 alunos.

“Teremos a participação de servidoresde todas as Delesps e de pelo menosum representante da cada comissãode vistoria. Eles não irão simplesmentefazer o treinamento, mas dar anda-mento aos processos de seus res-pectivos estados e cidades que já foramenviados via Gesp, sob a nossa su-pervisão, possibilitando o esclare-

cimento de dúvidas”, explica Anderle.Ele ressalta, contudo, que para o Gespatingir a qualidade total, é necessárioutilizar o que há de melhor em termosde tecnologia. Cabe a todos fazer suaparte, principalmente os empresários,isso porque, apenas 30% das em-presas transmitiram os dados. Dessas,20% tiveram o processo indeferido.Além disso, nos próximos dias serápublicado um documento que permitiráque novas empresas dêem entrada emseu processo de autorização somentede maneira eletrônica.

Clandestinidade – De acordo comAdelar, existe um projeto desenvolvidohá muito tempo que, infelizmente, nãoteve oportunidade de sair do papel.Entretanto, ele espera que agora possacolocá-lo em prática. “Eu não vou falarem Plano Nacional de Fiscalização.Tudo o que posso dizer é que adiretoria-executiva está nos incenti-vando. Todos podem esperar pelosresultados”, finaliza.

Outra meta do delegado é a aprovaçãodo Projeto de Lei do Senado (PLS) 168– Estatuto da Segurança Privada, ououtro diploma legal que venha asubstituí-lo. De acordo com ele, se alegislação não for modernizada, a segu-rança privada não se desenvolverá noritmo demandado. “Precisamos de umestatuto moderno, com emprego dealta tecnologia, que realmente leve auma boa prestação de serviço àsociedade”, conclui.

Texto: Luís Augusto Evangelista

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 37

O planejamento da Federação para otriênio 2007/2010, compromisso firmadopelo presidente da Federação Nacionaldas Empresas de Segurança eTransporte de Valores (Fenavist),Jerfferson Simões, ao assumir aentidade para mais um mandato emmeados do ano passado, está a todo ovapor. Depois de ouvir empresários detodo o país, a Fenavist definiu projetosque elevarão a qualidade dos serviços.

Em um trabalho coordenado peloDepartamento de Planejamento(Deplan) da Confederação Nacional doComércio (CNC) e pelo vice-presidenteda Fenavist para Assuntos dePlanejamento, Lélio Vieira Carneiro, aFenavist deu o pontapé inicial, duranteo Encontro das Empresas de Segurança

PlanejamentoEstratégico 2008Ações planejadas e executadas com afinco prometemelevar a qualidade dos serviços prestados pelaFederação e trazer benefícios para o segmento

1. Estruturação Financeira: o responsável é Victor João Cúgola, vice-presidente paraAssuntos Financeiros.2. Relacionamento Técnico com os Governos: o responsável é Odair Conceição, vice-presidente para Assuntos da Região Nordeste.3. Organização da Base Parlamentar: o responsável é Lélio Vieira Carneiro, vice-presidentepara Assuntos de Planejamento – Equipe: Agostinho Gomes, vice-presidente nacional; LaércioOliveira, vice-presidente nacional adjunto; Jéferson Furlan Nazário, vice-presidente paraAssuntos de Segurança Eletrônica e Victor João Cúgola, vice-presidente para AssuntosFinanceiros.4. Tecnologia Fenavist: o responsável é Autair Iuga, vice-presidente para Assuntos deEscolta Armada – Equipe: Coronel Francisco Lopes, vice-presidente para Assuntos de Cursosde Formação.5. Sistema S: o responsável é Marcos Félix, vice-presidente para Assuntos da RegiãoSudeste – Equipe: José Adir Loiola, presidente do Sesvesp, e Frederico Carlos Crim, vice-presidente para Assuntos de Mercado.6. FENegócios: o responsável é Edson Pinto Neto, vice-presidente para Assuntos deSecretaria.7. Convenções Coletivas: o responsável é Maurício Alves, vice-presidente para Assuntosde Normas e Regulamentos.8. Reestruturação da Fenavist: o responsável é João Eliezer Palhuca, vice-presidente paraAssuntos de Relações Internacionais e Ações Políticas.

Texto: Luís Augusto Evangelista

Privada (Enesp) de 2007, no trabalhode planejamento das ações que darãoas diretrizes para os próximosencontros. O Enesp 2007 aconteceu naregião Sul, em novembro, na cidade deFoz do Iguaçu - PR. Além de redefinirmissão, visão e objetivos, a atividade,que contou com empresários do paísinteiro, dividiu os projetos em curto,médio e longo prazo. Os projetosdefinidos foram distribuídos entre osdiretores da Fenavist, de acordo com aafinidade. Por fim, ficou estabelecidoque o vice-presidente da Federação paraAssuntos da Região Norte, GuilhermeSantos, seria o coordenador-geral, e ovice-presidente da Fenavist paraAssuntos de Qualidade e Modernização,Urubatan Estevam Romero, o auxiliarianessa tarefa.

Cada líder de projeto teve cerca de doismeses para estudar o assunto com oqual trabalhará e também pôde montarsua equipe e convidar outros diretorespara participar dos trabalhos. As equipese sugestões de ações dos coor-denadores de projetos foram apre-sentadas no último dia 23 de janeiro,em Brasília. Na oportunidade, osparticipantes estabeleceram prazospara início e término de cada ação.

Uma novidade promete tornar otrabalho mais dinâmico. Todos os res-ponsáveis pelo desenvolvimento dasações do planejamento poderão acom-panhar o andamento dos projetos pormeio de um sistema on-line, e, assim,cada participante poderá fazer o relatodas providências tomadas. “Estesistema possibilitará que mesmo aquilômetros de distância, todos secomuniquem em tempo real. Isso fazcom que ações sejam desenvolvidasde maneira mais rápida”, comemoraGuilherme Santos.

Em 2008 terão prioridade os oitoprojetos considerados de curto prazopelos participantes da reunião noParaná. Entre eles, estão EstruturaçãoFinanceira, Formação da Base Par-lamentar, Relacionamento Técnico como Governo e Convenções Coletivas. “Osprojetos de curto prazo são também osmais importantes no momento. Após aexecução deles, poderemos dar umanova cara à Federação, bem como apri-morar a qualidade dos serviços ofere-cidos pela entidade com benefícios in-calculáveis para o segmento”, afirma ocoordenador-geral de Planejamento.

Projetos Prioritários em 2008

PLANEJAMENTO

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Revista Fenavist Fevereiro - 200838

No final do ano passado, o segmento desegurança privada se viu atingido pormais uma decisão equivocada dogoverno. Embasado em valores prati-cados por empresários sem compro-misso com o segmento, o governo pu-blicou a Portaria nº 6, de 28 de dezembrode 2007, em que reduz os valores-limitepara a contratação de serviços devigilância. A publicação obriga ainda queos contratos vigentes sejam adequadosimediatamente. Com os reajustes insu-ficientes dos últimos anos, algunsestados têm defasagem de mais de20%, o que inviabiliza a prestação deserviços para órgãos públicos.

Decisão PerigosaMinistério do Planejamento reduz os valoresreferenciais. Empresas se vêem diante de umadefasagem de mais de 20% nos contratos

Texto: Luís Augusto Evangelista

A decisão de acordo com o consultoreconômico da Federação Nacional dasEmpresas de Segurança e Transportede Valores (Fenavist), Vilson Trevisan, étambém uma das soluções encontradaspelo governo para reduzir o impacto daarrecadação com o fim da CPMF. “Ogoverno está pensando de formaimediatista. Tem a ilusão de que estáreduzindo os gastos. Entretanto, é umagrande inconseqüência, pois estaráafetando diretamente os direitos dostrabalhadores”, critica o consultor.

Trevisan explica que, com mais essaredução, ficará difícil para as empresas

negociarem quaisquer reajustes sa-lariais, pois não terão como repassaros aumentos aos contratantes, comisso os ânimos entre as categorias,laboral e patronal, começarão a seacirrar, com greves, piquetes e prejuízospara todos. De acordo com ele, aodeduzir os desembolsos dos valorespara a realização dos serviços, assobras, quando existem, são insuficien-tes, já que na maioria das vezes há pre-juízo. “As sobras são irrisórias e sequeratendem aos direitos dos trabalhadoresao final dos contratos. O governo cria ailusão de redução de custos parapopulação e propaga que está econo-

1996 – A Administração Federal, pelo extinto Ministério daAdministração e Reforma do Estado (MARE), convocou aatividade por meio da Fenavist para estabelecer o preçomáximo de contratação de serviços de vigilância patrimonial,por unidade federativa. O propósito do preço referencial máximofoi estabelecido para orientação, pois era muito difícil acomposição documental com propostas reais, já que vinhamcom valores impraticáveis, ora pelo excesso, ora pelo valormuito aquém, e, dessa maneira, trazia ao processo seletivo oprimeiro impasse na composição do preço ofertado. Foipublicada a Instrução Normativa (IN) de nº 13 que disciplinavaa forma de contratação de serviços de vigilância. Ficouacordado que, à medida que fossem se alterando os valoresde salários por força das convenções ou dissídios coletivos,assim como os realinhamentos de preços dos insumos outributos, haveria reflexo nos preços.

1997 – Houve a grande crise do modelo atual de economiaque atingiu a Rússia e, em face disso, a economia nacionalse viu afetada. O governo, no intuito de reduzir seus gastos

H i s t ó r i c ocomo agora, aplicou na tabela de preços referenciais da atividadeum redutor não linear sem estudos que o justificassem. Fezalterações nos limites e textos utilizados na IN nº 13,substituindo-a pela IN nº 18, de 22 de dezembro de 1997.

1998 – O governo retomou a publicação dos preços referenciais,de acordo com as convenções coletivas acordadas eapresentadas ao Ministério da Administração e Reforma doEstado. Pelas Portarias nº 607/98, 1.580/98, 2.081/98, 2.650/98 e 1.321/99, publicaram-se os novos valores referenciais, massem retornar aos patamares vigentes em 1996.

1999 – O governo não acatou nenhum valor de reajuste salarialou de insumos. A ausência de publicação não permitiu o repasseaos contratos vigentes e as novas contratações passaram aacumular a defasagem da redução de 1996.

2000 – Após exaustivas interferências no governo, estabeleceu-se a premissa de que, quando da elaboração das planilhas decustos e formação de preços, determinariam valores com base

ECONOMIA

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 39

mizando. É enaltecido. Entretanto, deixaráa conta para o próximo governo. A somados precatórios só aumentará”, sentencia.

Ainda de acordo com Trevisan, a com-posição dos preços de serviços ter-ceirizados não é uma soma de itens queos estabelecem, mas começa com umaanálise bem estruturada do com-portamento humano. “Este é o elementobásico na prestação de serviços e quererdimensionar um limite-padrão como sese tratasse de um simples cálculo paradefinir a produtividade pessoal é umexercício de alquimia”, completa. A grandediscussão na composição de preços sãoos direitos trabalhistas, calcados nalegislação de 1943. Essa sofre constantesnovas interpretações, as quais indicam acomplexidade em estabelecer critériosuniformes em um país que possui dife-rentes regiões, que, por sua vez, indicamcomportamentos sociais completamentediferentes entre si.

Ações – Mesmo com todos os esforçosda Fenavist ao longo de 2007 para evitarque uma nova tabela de referência pararedução dos valores praticados fosse

publicada, a Secretaria de Logística eTecnologia da Informação do MPOGsurpreendeu a todos com a publicaçãoao final do ano. O trabalho desenvolvidopela Federação sempre visou ao reajustedo tabelamento anualmente, como vinhaacontecendo. Contudo, o Ministério doPlanejamento alega que,em virtude de levan-tamento feito pelo Minis-tério Público da União(MPU), conjuntamentecom o Tribunal de Contasda União (TCU), em queforam analisados 400contratos mantidos pelosórgãos públicos, cons-tatou-se que esses seencontravam muito abaixodos valores estabelecidospela tabela, e que, diantedisso, os valores passa-ram por uma reavaliação.

Tentando mudar a situação, causada porempresas que insistem em praticarpreços inexeqüíveis sem se preocu-parem com as mazelas que isso acar-reta, a Federação montou um grupo de

trabalho que vem desenvolvendo váriasações em busca de solucionar oproblema. Audiências e debates com oMPOG, TCU e MPU foram e estãosendo realizados. Ainda em negociaçãocom o Ministério do Planejamento, aFederação entregou, no final de janeiro

deste ano, um estudo deformação de preço e dedespesas administrativasao ministério que demons-tra claramente o equívoconos valores.

Junto com as consultoriaseconômica e jurídica, aFenavist analisou todasas possibilidades admi-nistrativas e legais paramudar a situação criadapela Portaria nº 6/2007.Assim, a Federação orien-

ta todos os Sindesp’s do Brasil, depreferência junto com os laboraislocais, para que ingressem em seusestados com mandados de segurançacontra a Portaria do MPOG, com basena sugestão de minuta que a con-sultoria jurídica elaborou.

em documentos comprobatórios e indicariam os valores dositens individualmente, uniformes, seguro de vida, armamentos,Enfim, todos esses itens foram aceitos e seus preços calcadosnas Notas Fiscais de compras apresentadas. Já passados trêsanos e os preços ainda em relação a 1996 apontavam defasagemem todas as unidades federativas. O governo, por entender areal situação e para atender aos apelos, fez uma nova publicação.Como não houve publicação em 1999, o comparativo para análisefoi 1996.

2001 – Não houve publicação dos preços referenciais, dessemodo o problema continuou a se agravar para todas as unidadesfederativas, nas quais a situação se torna insuportáveleconomicamente.

2002 – A publicação se deu em março pela Portaria nº 3. Essanão abrangeu o coeficiente de reajuste salarial que as convençõescoletivas negociaram no período e, com isso, aumentou adefasagem entre os valores referenciais e a relação salarial queexistia no acordo iniciado em 1996.

2003 – Ano em que os entendimentos foram substanciaispara o ajuste dos preços, em busca de realmente resgatarparcialmente os índices estabelecidos até ali. Entretanto,era muito tarde para muitas empresas que desapareceramdurante esse longo período em que a atividade se viu apenada.

2004 – Os valores referenciais foram publicados pelasPortarias nº 3, nº 4 e nº 7. Essas publicações parciais sederam devido às diversas datas-base da categoria.

2005 – Houve nova publicação, porém sem contemplar todosos estados e com reajustes inferiores aos necessários.

2006 – Assim como no ano anterior, os reajustes ficaramabaixo do mínimo necessário para a sobrevivência de umaempresa e não contemplaram todos os estados.

2007 – Publicação da Portaria nº 6, que reduziu os valoresreferenciais e deixou algumas unidades federativas defasadasem mais de 20%.

Vilson TrevisanConsultor Economico

da Fenavist

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Revista Fenavist Fevereiro - 200840

Taxa para utilização de arma, jornada12 por 36, Gestão Eletrônica daSegurança Privada (GESP) foramalguns dos desafios enfrentados pelosegmento de segurança privada no anode 2007. De janeiro a dezembro semexceção, a Federação Nacional dasEmpresas de Segurança e Transportede Valores (Fenavist) se viu com-promissada com audiências, reuniões

Fenavist em AçãoEntre obstáculos e conquistas, 2007 foimarcado por muito trabalho

Texto: Luís Augusto Evangelista

e grupos técnicos, sempre em buscada melhor solução para os problemasque surgiram ao longo do ano. Alegria e grandes vitórias, contudo,também fizeram parte das atividadesda Fenavist em 2007. Encontro dasempresas de Segurança Privada(Enesp), Congresso Mundial de Se-

gurança Privada (pela sigla em inglêsWSC), eleições, novos serviços epremiações, tudo isso veio reconhecero valor da Federação e recompensartodo o seu esforço. Já no início de 2007, sempre em buscade agregar valores aos serviçosprestados, a Fenavist lançou o “Guia doSindicato” para apresentar a maneiracomo funciona a Federação. Além deinformar sobre a missão e as atividades,o Guia apresenta a diretoria, osdepartamentos e suas responsa-bilidades, horário de funcionamento emeios de contato. Com ele, ossindicatos estarão sempre informadossobre os serviços prestados, bemcomo sobre os eventos promovidospela Fenavist, com as datasprevistas. O Guia também traz ummanual de Identidade Visual quemostra o modo como utilizar alogomarca da Federação, oformato das letras e as cores. A Central de Compras daFederação (FENegócios),lançada em 2006, no ano de2007, com o objetivo de re-duzir os custos operacionaise facilitar o trabalho dasempresas, apresentou novosprodutos como o colete à

prova de balas e os suporteson-line para o Gesp e para o

recadastramento de armas. Obstáculos – Problemas de difícilsolução que há alguns anos jáincomodavam o segmento tiveram oápice em 2007. O primeiro refere-seao pagamento da taxa de utilização

BALANÇO

Revista Fenavist Fevereiro - 2008

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 41

de arma que, desde a publicação daLei nº 10.826, de dezembro de 2003(Estatuto do Desarmamento), amea-çava as empresas com valoresabusivos para o recadastramento. De-pois de muito esforço, a Federaçãoconseguiu a publicação da MedidaProvisória (MP) 379, que reduziu osvalores cobrados, entretanto, antes deser efetivada como lei, foi derrubadapara desobstruir a pauta de votaçãodo Congresso Nacional. Em menosde uma semana, graças a açõesrápidas, publicou-se nova Medida (MP394), para reduzir os valores, comvigor até dezembro. Com isso, houvetempo suficiente para as empresasse regularizarem, mas com preçobem abaixo do estabelecido ante-riormente por lei.

O trabalho perante o Ministério doPlanejamento, Orçamento e Gestão(MPOG) demandou atenção especialda Federação no ano passado e,ainda, promete ser um dos carros-che-fes em 2008. Após várias audiências,reuniões e diversas negociações paraentrar em acordo, foi constituída umaequipe técnica para a elaboração denovo estudo sobre a formação depreços na segurança privada, que seráentregue ao Ministério como parte dadefesa do segmento, que tentaconseguir a redução na tabela de re-ferência do MPOG, publicada no últi-mo dia do ano.

A jornada 12 por 36, juntamente coma questão da intrajornada, causoumuita polêmica em 2007. Na buscapor diminuir o impacto dos equívocosprovocados por decisões incorretasna Justiça do Trabalho, a Fenavist en-caminhou para os ministros doTribunal Superior do Trabalho (TST)carta aberta sobre a jornada 12 por36 e as condenações na Justiça doTrabalho. A Federação pediu aosministros do TST que reconheçam erespeitem as negociações coletivase, assim, excluam os vigilantes quecumprem tradicionalmente essajornada, com compensação tambémdos intervalos, com descanso de 3horas para cada 1 hora trabalhada.

Parcerias – Em 2007 a Federaçãomanteve o trabalho em parceria como Departamento de Polícia Federal(DPF). As duas entidades tiveramcomo principal objetivo implantar oGesp no país inteiro. Para atingir esseobjetivo, a Fenavist e o DPF pro-moveram treinamento em todos osestados do país.

A Federação também participou detrabalhos em parceria com o Minis-tério do Trabalho e Emprego (MTE).Nessa parceria, part icipou depesquisa encomendada pelo MTE aoDepartamento Intersindical deEstatística e Estudos Socioeco-nômicos (Dieese), a qual apontoucomo principais problemas do mer-cado no Distrito Federal (DF) aclandestinidade e os preços ine-xeqüíveis. Ainda em parceria com oMTE, a Fenavist participou, como umdos convidados, do lançamento doSistema Mediador no dia 6 de agostode 2007, em Brasília. O sistema per-mite que as entidades sindicaiselaborem e transmitam, via internet,suas convenções e acordos coletivospara o MTE. A idéia é concentrar emum único endereço eletrônico oconteúdo de todas as negociaçõescoletivas, como os reajustes salariaise demais benefícios acertados entrepatrões e empregados, além deconstituir um banco de dados inédito,disponível aos sindicatos e aostrabalhadores brasileiros via internet.

Futuro – O ano que terminou marcoutambém a eleição da nova diretoria daFederação, que ficará à frente daentidade até 2010. As ações da Fena-vist continuam sob a presidência doempresário paranaense JerffersonSimões, reeleito para um novomandato. O pleito realizado em abrilcontou com uma única chapa, for-mada por empresários das cincoregiões do país, eleita por aclamaçãopor todos os eleitores presentes.

Reconhecimento – O excelentetrabalho desenvolvido pela Federaçãonos últimos anos rendeu à entidadeduas grandes homenagens em 2007.

O presidente da Fenavist, JerffersonSimões, em março foi eleito oDestaque da Segurança Empresarialdo país pelos leitores da RevistaSecurity, um dos veículos de co-municação especializados em se-gurança mais conceituados do país.Já em dezembro, Simões recebeu oPrêmio Amigo da Polícia Federal,concedido pelo Sindicato dosDelegados de Polícia Federal doNordeste (SINDF-NE) em parceriacom a Federação Nacional dosDelegados de Polícia Federal(Fenadepol) e a Associação Nacionaldos Delegados de Polícia Federal(ADF), que homenageia perso-nalidades que contribuíram com seusatos e atitudes, direta ou indire-tamente, para o fortalecimento daPolícia Federal. Além dos prêmios,durante todo o ano, a Federação, porintermédio de seu presidente, foiconvidada a participar do evento eproferir palestras por toda a AméricaLatina. A Fenavist também figuroucomo uma das ent idades quecompuseram a Missão Oficial àColômbia, organizada pela Confe-deração Nacional do Comércio (CNC),com o objetivo de conhecer os tra-balhos desenvolvidos na área desegurança. O presidente e o vice-pre-sidente para Assuntos de Plane-jamento, Lélio Vieira Carneiro,integraram a comitiva brasileira, quecontou ainda com representantes daCNC e do governo brasileiro.

Desenvolvimento – Sempre com afinalidade de desenvolver e fortalecera atividade de segurança privada nopaís, além de integrar todas as partesdo segmento, entre elas os órgãosreguladores, f iscalizadores, em-presas e sociedade em geral, aFenavist, em 2007, realizou o terceirociclo de Enesps nas cinco regiões dopaís. Entretanto, o grande marco doano na segurança privada foi o IVWSC, no qual a Fenavist, em par-ceria com entidades internacionais,reuniu participantes de cerca de 40países para discutir tendências ebuscar soluções para problemascomuns no mundo.

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Revista Fenavist Fevereiro - 200842

ARTIGO ESPECIAL

João Eliezer PalhucaVice-presidente da Fenavist para Assuntos de

Relações Internacionais e Políticas

A SegurançaPrivada noBrasil:“Ser ou nãoser? Eis aquestão”

No Brasil, nosso

segmento ainda sofre

com o que ocorre na

maioria das empresas

brasileiras: o baixo nível

técnico

Ao analisarmos os principais mercados e as principais empresas desegurança privada dos Estados Unidos e da Europa, notaremospouquíssimas diferenças de concepção entre as nossas organizações e asdeles. Encontraremos, sim, diferenças culturais e características peculiaresde cada povo e de cada ambiente. Porém, se nos detivermos em seusmodelos de gestão e de desenvolvimento empresarial, aí sim, ficaremossurpresos. Iremos nos deparar com as reais e verdadeiramente importantesdiferenças.

Um dessas diferenças é o gerenciamento profissional de alto nível técnico-administrativo e intensamente caracterizado por elevados níveis dedesenvolvimento e capacitação. Além disso, encontraremos, é claro,concepções de administração e de lucro muito melhores que as nossas. Láninguém trabalha sem lucro, lucro real, de 5% a 10% sobre o resultadolíquido, lucros que lhes permitam sustentabilidade, porque o ambiente éseletivo e a Lei é severa.

Veremos, igualmente, intensos programas de investimentos em treinamentogerencial e corporativo para formação de uma cultura de segurança e deprestação de serviços. Isso se vê, não apenas para as atividades defornecimento de postos de serviços, mas, principalmente, para odesenvolvimento estratégico de serviços voltados para a gestão de riscos,criação e ampliação de modelos de prevenção, de integração sistemáticacom o serviço público e muitos outros que caracterizam uma verdadeira políticade extensão que reconhece e assimila o alcance do trabalho das empresasprivadas no auxílio às forças policiais em seus diversos níveis de atuação.

Observamos, ainda, tanto na Europa como nos Estados Unidos e em outrospaíses, a forte integração com as universidades para pesquisa científica eotimização de investimentos na produção de know how e de tecnologia paranovos modelos de gestão e de aperfeiçoamento técnico, administrativo eoperacional, que, por sua vez, promovem, naturalmente, a formação demassa crítica gerencial. O Insead da França, por exemplo, avaliasistematicamente uma cadeia de serviços de segurança privada e a alimentacom feedback de novas diretrizes e de novos programas estruturados combase nessas premissas.

No plano das estratégias de marketing e de negócios, sempre com oemprego do conhecimento científico e de técnicas experimentadas, essasempresas desenvolveram e desenvolvem programas especiais de serviçosintegrados às empresas tomadoras, à população, às instituições e,principalmente, às diversas comunidades do ambiente, e isso auxilia aspolícias nas atividades de prevenção e participação comunitária e conferetransparência ao esforço de proteção e de prestação de serviços.

Apesar de serem mercados mais desenvolvidos e mais bem regulados, porsi sós, pode pensar o leitor, já seria um ponto favorável para as empresasse desenvolverem. O que acontece e que faz a diferença é que as empresasassumem com personalidade o compromisso de buscar maior e melhorregulamentação para o setor, porque sabem que a regulação é a chavemestra para o sucesso. Em 1971, Sorensen, da empresa “Group 4 Falck,iniciou uma campanha no Reino Unido pela exigência de credenciamento

Revista Fenavist Fevereiro - 200842

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 43Revista Fenavist Fevereiro - 2008 43

Nossas barreiras são

nossa passividade e

nossa desorganização

corporativa

prévio do setor de segurança privada, até que, em 2001, comemorou arealização de seu objetivo com a Sanção, pela Casa Real, da Lei sobre osetor de segurança privada.

Tomemos a declaração de um dos visionários do setor, Thomas Berguland,CEO da Securitas:

“Os governos nunca conseguem forçar os setores a serem bons. A liderançae o aprimoramento devem desenvolver-se no próprio setor... Achamos queé importante não só dirigir a própria empresa, mas também, até certo ponto,assumir responsabilidade pelo que acontece no setor como um todo; definirpadrões, aumentar salários, trabalhar junto com os sindicatos. Nós, porexemplo, devemos manter um bom relacionamento com a polícia” (modelode negócios da Securitas, Fonte: Securitas Management Bulletin, número2, maio de 2000).

A exemplo desses modelos, nós, aqui do Brasil, precisamos fazer um examedetalhado do que temos, do que fizemos e do que poderemos construirpara também desenvolver e expandir nossos mercados.

No Brasil, nosso segmento ainda sofre com o que ocorre na maioria dasempresas brasileiras: o baixo nível técnico por conta de dois fatores, quesão o baixo nível de escolaridade do brasileiro e a baixa capacitação paraaprendizagem, além da deficiente formação profissional estabelecida porlei inflexível em seus currículos de formação e treinamento desatualizados,que ainda se baseiam nos modelos militares da década de 1970. Nossasescolas são boas e estruturadas, mas o conteúdo programático e aconcepção acadêmica não ref letem nossa realidade nem nossasnecessidades.

Precisamos criar no país instrumentos de fiscalização e controle maiseficazes, capazes de desenvolver e implementar os mais avançadosconceitos de desenvolvimento setorial nos moldes de uma agênciareguladora mais abrangente e autônoma que possa, mesmo vinculada aoMinistério da Justiça, dar celeridade e estruturação a todo esse processo.

Não se pode mais tolerar, em uma sociedade capitalista, de economia demercado e avançada na era da informatização, que mercados e empresascomo as de segurança privada permaneçam nos patamares conservadorese anacrônicos, moldados por legislação antiquada e transigente com asmais obstrutivas vias de desenvolvimento empresarial.

Olhemos para o que acontece a nosso redor e para o desenvolvimento denossos mercados, que, se crescessem como lá fora, já teríamosultrapassado vários países europeus e asiáticos em números e qualidadedos serviços. Nossas barreiras são nossa passividade e nossadesorganização corporativa.

Ao enfrentarmos essas barreiras, equacioná-las e adotarmos soluçõescorajosas e modernizadoras, poderemos decidir se seremos ou não ummercado verdadeiramente desenvolvido, com práticas desenvolvidas epersonalidade socioeconômica democrática.

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Revista Fenavist Fevereiro - 200844

São Paulo

SESVESP-SP jantar reúne cerca de 500 pessoas

Santa Catarina

Sindesp-SC promove o 4º ENPRESC

SINDICATOS

Bahia

Sindesp-BA denuncia empresa clandestina

Revista Fenavist Fevereiro - 200844

Espírito Santo

Sindesp-ES firma parceria com CRA do estado

O Sesvesp reuniu cerca de 500 convidados no dia 14 de dezembro, no Grand Hyatt Hotel, em São Paulo, em sua jáfamosa festa de fim de ano. Diversas autoridades, associados e colaboradores confraternizaram-se em uma grande festa.Em seu discurso, o presidente do Sesvesp, José Adir Loiola, agradeceu aos presidentes de Sindicatos presentes que,segundo ele, conferem grandeza e credibilidade ao setor. Agradeceu também a presença das diversas autoridades presentes,entre elas deputados, representantes do Ministério do Trabalho, do Departamento de Polícia Federal e de entidades declasse. A banda New Times foi responsável pela animação dos presentes, que cantou e tocou instrumentos entre asmesas, para incentivar os convidados a buscarem a pista de dança e se divertirem. No final da festa, houve o sorteio detrês passagens com direito a acompanhante para o Nordeste.

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado da Bahia (Sindesp-BA) denunciou no último dia 14 de janeiroà Delesp-BA uma empresa que está oferecendo serviços de vigilância de maneira ilegal. A denúncia pode ser comprovadapelo folheto entregue na cidade de Salvador. A propaganda garante serviços de segurança armada em vias públicas, alémde confirmar o apoio das Polícias Civil e Militar. Na carta enviada à delegada Larissa Perdigão, o Sindesp-BA pede que elaadote medidas para proibir a ação da empresa.

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado (Sindesp-SC), em parceria com o Sindicato das Empresasde Asseio e Conservação do Estado de Santa Catarina (Seac-SC), promoveu entre os dias 30 de novembro e 2 dedezembro de 2007 o 4º Encontro das Empresas Prestadoras de Serviços de Santa Catarina (Enpresc). O evento tevecomo principal objetivo proporcionar maior integração entre os empresários do setor e, com isso, atribuir maior credibilidadee fortalecimento aos sindicatos. Durante o encontro, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a duas palestrassobre assuntos importantes para os dois segmentos. “Visão Estratégica e o Futuro dos Negócios Terceirizados” foi otema da apresentação do professor Lívio Giosa. Por sua vez, Dulce Magalhães falou sobre “A Arte de Viver a Mudança”.Além disso, durante o evento, que aconteceu no Fazenda Park Hotel, em Gaspar-SC, houve também um jantar deconfraternização das duas entidades.

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Espírito Santo (Sindesp-ES) assinou Convênio de CooperaçãoMútua de Natureza Técnica e Desenvolvimento Profissional com o CRA/ES. A cerimônia de lançamento, quecontou com diversas autoridades, aconteceu no auditório da Findes. Na ocasião, o prof. José Pastore, PHD eprofessor titular da cadeira de Relações do Trabalho da USP, proferiu uma palestra sobre o tema “O Custo doTrabalho no Setor de Serviços”.

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 45

Pará

Sindesp-PA elege nova diretoria

Rio Grande do Norte

Sindesp-RN sob nova direção

Minas Gerais

Sindesp-MG reativa Cifisert

Revista Fenavist Fevereiro - 2008 45

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado Rio Grande do Norte (Sindesp-RN), desde setembro do anopassado, está sob nova direção. A diretoria que comandará o sindicato nos próximos anos está sob a presidência de JoséRossini Araújo Braulino e da vice-presidência de Edmilson Pereira. Os diretores-secretários são Caio Silvestre e FernandoNocchi. Marli Alves Bezerra e Shirley de Medeiros são os diretores-delegados. Já na diretoria-financeira estão Elba deMoura Alves e Noemi Campos. Os diretores-sociais são Ricardo Urbano Ferreira e Anselmo Pegado Cortez Neto. Oconselho-fiscal é formado por Danilo Medeiros Braulino, Elton de Medeiros Bezerra, José Sanderilson Pereira de Assis,Neuma Regina Silva de Moura, Elder Cavalcanti Teixeira e Suellen Salustino de Oliveira.

Buscar soluções para os problemas dos serviços terceirizados dos segmentos de segurança e vigilância e asseio econservação do estado de Minas Gerais é o que motivou o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp-MG)e o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado (Seac-MG), representantes do Poder Público, dosempregadores e empregados a reativar, no final do ano passado, a Câmara de Serviços Terceirizáveis (Cifisert). Já emfuncionamento, os representantes da Câmara, do Ministério do Trabalho e Emprego, Sindesp-MG, Seac-MG, Sinserht,Sindicato dos Condomínios, Sindeac, da Fethemg, do Sintappi e do Sindicato dos Vigilantes entraram 2008 empenhadosem trabalhar pelas mudanças dos segmentos. Dentre as atribuições da Câmara, destacam-se: proposição de medidasque visem inibir a informalidade e o descumprimento aos direitos trabalhistas; a formulação e a recomendação de instrumentospara as atividades dos setores; diagnóstico, estudo e análise dos problemas mais comumente verificados na terceirizaçãodos serviços; além de propostas de medidas de adequação, incentivo e abolição, conforme o caso.

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Pará (Sindesp-PA) elegeu nova diretoria para o biênio2007/2009, em 30 de novembro de 2007. A presidência da entidade fica a cargo de Oziel Matos Carneiro, também um dosdelegados representantes junto à Fenavist. A vice-presidente fica com Alexandre Canto de Almeida e o novo diretor-administrativo é Nelson Correia de Melo Júnior. A diretoria de desenvolvimento técnico é de responsabilidade de JoséClovis Rodrigues. O ex-presidente Abílio Marques Cordero assume a cadeira de diretor de Operações do setor bancário etambém a de delegado representante junto à Fenavist. Assumem como suplentes da diretoria-administrativa Juarez TávoraMarques Cordero e Daniel Teixeira Monteiro de Pina. Por sua vez, o conselho-fiscal será composto por Fernando TeruoYamada, Maria Cleonice Aguiar Justino, Tolentino Marçal de Vasconcelos e pelos suplentes Henrique Rios Carneiro eRoberto Cartola de Vasconcelos.

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Ceará (Sindesp-CE) comandado por seu presidente UrubatanEstevam Romero, assinou a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2008, em tempo recorde. Essa foi assinada em 27 dedezembro e depositada na Delegacia Regional de Trabalho (DRT) no dia 28 do mesmo mês. O índice de reajuste foi de6,38%. O vale - refeição tem valor estabelecido em R$ 5,30. Além disso, todas as outras cláusulas anteriores foram mantidas.

Ceará

Sindesp-CE fecha convenção coletiva em tempo recorde

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Revista Fenavist Fevereiro - 200846

ex-segundo-sargento daTropa de Choque de Po-lícia e membro da Tropade Elite Reserva do

governador, aos 43 anos, hoje sededica à segurança privada. Entre asesferas pública e privada, o atual vice-presidente da Fenavist para Assuntosde Escolta Armada está no ramo dasegurança do país há 23 anos. Há 13

anos tornou-se empresário. Hoje é sócio-diretor de umgrupo de empresas que atua em segurança patrimonial,escolta armada e prestação de serviços, com atuaçãonos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Iuga, semprecom novas idéias e disposição para enfrentar desafios,acaba de assumir a coordenação de um dos projetos doPlanejamento Estratégico da Federação. Na atividadesindical, é também responsável pela Comissão deAssuntos de Escolta Armada perante os órgãoscompetentes e pelo Sindicato das Empresas de SegurançaPrivada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta eCursos de Formação do Estado de São Paulo (Sesvesp).

Louco por Desafios

O S

Respeito e Seriedade

Experiência e Dedicação

S A

Sangue Novo

Autair Iuga Ivan Zanardo

ócio-diretor de um grupo deempresas consolidadas naprestação de serviços deasseio/conservação e

segurança privada no estado deSanta Catarina há quase 40 anos,Enio José Back, 49 anos, iniciou suatrajetória sindical em 1979, comodiretor da Associação Brasileira dasEmpresas de Vigilância e Segurança

(Abrevis), seguindo a trajetória sindical e empresarial doseu pai, Sebastião Back. Em 1989, foi um dos fundadoresdo Sindicato das Empresas de Segurança Privada doEstado de Santa Catarina (Sindesp-SC). Eleito presidentedo Sindesp-SC em novembro de 2007, assumiu em janeirodeste ano. Sempre esteve à frente da diretoria doSindicato, na luta contra a clandestinidade e em defesados interesses da categoria econômica. Sua principalmeta é continuar os trabalhos desenvolvidos pelo Sindesp-SC, em especial, a parceria com alguns órgãos públicosna busca incessante pela melhoria e defesa do segmento.

ócio-diretor de um grandegrupo de empresas presta-doras de serviço em SantaCatarina, com f iliais em

outros estados, Ivan Zanardo temsua vida confundida com a atividadesindical. No mercado há 33 anos,iniciou sua participação sindical em1984, quando ajudou a fundar a

Associação Profissional das Empresas de Asseio eConservação de Santa Catarina. Em 1989, participou daconstituição do Sindicato das Empresas de SegurançaPrivada do Estado de Santa Catarina (Sindesp-SC), tendosido seu presidente de 1991 a 1996 e de 2001 a 2004.Atualmente, exerce os cargos de vice-presidente edelegado regional Oeste. Esteve como vice-presidenteda Fenavist para Assuntos da Região Sul por mais de ummandato. Na atual gestão, é vice-presidente paraAssuntos Intersindicais. Zanardo é um dos empresáriosmais respeitados no setor devido à sua garra e dedicaçãoincondicional em prol do segmento.

Enio JoséBack

os 43 anos, o bacharelem Ciências Contábeispós-graduado em Admi-nistração de Empresas

José Rossini Araújo Braulinio atuanas at ividades de segurança,asseio e conservação, locação demão-de-obra e construções. Há 5anos no mercado, em 2007 entroude vez para a atividade sindical, ao

assumir a presidência do Sindicato das Empresas deSegurança Privada do Rio Grande do Norte (Sindesp-RN) e o cargo de vice-presidente da Fenavist Adjuntopara Assuntos de Relações Intersindicais. Oempresário potiguar pretende nos próximos anosparticipar e colaborar, se possível, em todas as açõesda Fenavist que tenham como objetivo principal adefesa e o fortalecimento da nossa categoria. Comesse intuito, tem participado com afinco de todas asreuniões e eventos promovidos pela Fenavist.

José RossiniA. Braulinio

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Revista Fenavist Fevereiro - 2008 47

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Revista Fenavist Fevereiro - 200848

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