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Pág. 02 - DÍZIMO: Ser Dizimista Sempre Págs. 04 e 05 Paróquia Santa Cruz: Rumo aos 25 Anos Pág. 06 Par. Sta Cruz em Células O que vem por ai em nossa Paróquia. Pág. 07 Aconteceu Pág. 08 Agenda Paroquial Paróquia Santa Cruz: 25 anos evangelizando. Frente às "Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil" , aprovado o texto no dia 10/05 de 2008, ressalto o parágrafo 153 quediz:"Aexperiênciacomunitária,quandoefetivamente vivida à luz da Boa Nova do Reino de Deus, conduz ao empenho para que a fraternidade e a união sejam assumidas em todas as instâncias da vida. No interior da comunidade eclesial, o diálogo deve ser regra permanenteparaaboaconvivênciaeoaprofundamento da comunhão. A variedade de vocações, espiritualidades e movimentos deve ser vista como riquezaenãocomomotivoparaacompetição,rejeição ou discriminação. A comunidade eclesial deve efetivamente mostrar sua estima pelo princípio de que todos são irmãos e iguais em dignidade.Quantomaiorfor sua união, tanto mais a comunidade será eficaz em seu testemunho". Desde três de maio de 1986 quando foi eleva- da à dignidade de Paróquia de Santa Cruz pelo 4º Bis- po de nossa Diocese de São Carlos, Dom Constantino Amstalden, nossa comunidade tem sido um lugar, onde os cris- tãos católicos se encon- tram, recebem e celebram os atos litúrgicos, aprofundam a fé, vivem em comunidade e exer- citam sempre a caridade na essencialidade da Eucaristia. Nossa paróquia tem sido o ponto nevrálgico e escola permanente da formação cristã e de solidariedade humana em nossa cidade de Matão, e também o lugar privilegiado da vida e ação da Igreja. Nossos paroquianos desde sem- pre são iniciados na expressão ordinária e visível da vida litúrgica, aprendendo a viver a mensagem salvífica de Cristo. Uma Igreja humana e divina. Humana porque somos nós os responsáveis em levar esse reino de Deus a todo lugar. Divina por- que somos convidados diariamente à santidade que brota da divindade de Cristo. Durante estes 25 anos que se completarão no ano que vem, a Igreja de Santa Cruz constituída de pessoas evangelizadoras, mostra ao mundo que existe uma melhor maneira de viver, não baseada nos crité- rios consumistas, capitalistas ou de prestígios e de poder que regem nossa sociedade, mas num estilo de vida baseado nos valores do Evangelho. Sempre estivemos inseridos numa sociedade, na maioria das vezes injusta, porém, por ser um povo profético, a missão da Igreja é denunciar e anunciar, levantar a voz a favor dos fracos, dos pobres, dos marginalizados. Não é somente o Papa, bispo ou al- gum padre que deve protestar. Todo o povo cristão deve mostrar que o direito e a jus- tiça precisam ser restaura- dos, para construirmos juntos o Reino de Deus assumido por Jesus. Devemos, então, meus que- ridos filhos, estarmos atentos aos verdadeiros sinais do anti- reino, para que eles não des- truam a realidade libertadora do Reino de Deus e para que os mesmos não sejam tidos como verdadeiros sinais do amor de Deus. Como Igreja, nosso trabalho é colocar no mundo a presença do Res- suscitado, aquele que vence o mal e a morte, e através de nossas pastorais, lutarmos pela implantação do Reino, protagonizado pelo Cordeiro, que é Jesus. Esse Jesus que é combatido pelos sistemas políticos e econômicos contrários ao Evangelho. Fazer 25 anos de evangelização, não é só um grande privilégio, mas uma GRANDE responsabili- dade com o Reino de Deus. O Evangelizar depende de cada um de nós: Na diversidade de dons e carismas formarmos um só corpo. Parabéns Igreja amada de Santa Cruz. Eu faço parte desta história e você? Com as bênçãos generosas de Deus Padre Marcelo Ap. Jolli Participe da Missa deAbertura do ano Jubilar: dia 03/05 às 19h30min. Pág. 03 - MATÉRIA: O Cristão Leigo na Política Amor de Mãe

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Page 1: Paróquia Santa Cruz: 25 anos evangelizando. · Já dizia o filósofo grego Aristóteles "o homem é um animal político" e em seu livro "Política" Aristóteles nos ensina: "A Pólis

Pág. 02 - DÍZIMO:Ser Dizimista Sempre

Págs. 04 e 05 Paróquia Santa Cruz:Rumo aos 25 Anos

Pág. 06Par. Sta Cruz emCélulas

O que vem por ai emnossa Paróquia.

Pág. 07Aconteceu

Pág. 08Agenda Paroquial

Paróquia Santa Cruz: 25 anos evangelizando.Frente às "Diretrizes Gerais da Ação

Evangelizadora da Igreja no Brasil", aprovado otexto no dia 10/05 de 2008, ressalto o parágrafo 153que diz: "A experiência comunitária, quando efetivamentevivida à luz da Boa Nova do Reino de Deus, conduzao empenho para que a fraternidade e a união sejamassumidas em todas as instâncias da vida. No interiorda comunidade eclesial, o diálogo deve ser regrapermanente para a boa convivência e o aprofundamentoda comunhão. A variedade de vocações,espiritualidades e movimentos deve ser vista comoriqueza e não como motivo para a competição, rejeiçãoou discriminação. Acomunidade eclesial deveefetivamente mostrar suaestima pelo princípio de quetodos são irmãos e iguais emdignidade. Quanto maior forsua união, tanto mais acomunidade será eficaz emseu testemunho".

Desde três de maiode 1986 quando foi eleva-da à dignidade de Paróquiade Santa Cruz pelo 4º Bis-po de nossa Diocese deSão Carlos, DomConstantino Amstalden,nossa comunidade temsido um lugar, onde os cris-tãos católicos se encon-tram, recebem e celebram os atos litúrgicos,aprofundam a fé, vivem em comunidade e exer-citam sempre a caridade na essencialidade daEucaristia.

Nossa paróquia tem sido o pontonevrálgico e escola permanente da formação cristãe de solidariedade humana em nossa cidade deMatão, e também o lugar privilegiado da vida eação da Igreja. Nossos paroquianos desde sem-pre são iniciados na expressão ordinária e visívelda vida litúrgica, aprendendo a viver a mensagemsalvífica de Cristo. Uma Igreja humana e divina.Humana porque somos nós os responsáveis emlevar esse reino de Deus a todo lugar. Divina por-que somos convidados diariamente à santidadeque brota da divindade de Cristo.

Durante estes 25 anos que se completarão noano que vem, a Igreja de Santa Cruz constituída depessoas evangelizadoras, mostra ao mundo que existeuma melhor maneira de viver, não baseada nos crité-rios consumistas, capitalistas ou de prestígios e depoder que regem nossa sociedade, mas num estilode vida baseado nos valores do Evangelho.

Sempre estivemos inseridos numa sociedade,na maioria das vezes injusta, porém, por ser um povoprofético, a missão da Igreja é denunciar e anunciar,levantar a voz a favor dos fracos, dos pobres, dosmarginalizados. Não é somente o Papa, bispo ou al-

gum padre que deve protestar.Todo o povo cristão devemostrar que o direito e a jus-tiça precisam ser restaura-dos, para construirmos juntoso Reino de Deus assumidopor Jesus.

Devemos, então, meus que-ridos filhos, estarmos atentosaos verdadeiros sinais do anti-reino, para que eles não des-truam a realidade libertadorado Reino de Deus e para queos mesmos não sejam tidoscomo verdadeiros sinais doamor de Deus. Como Igreja,nosso trabalho é colocar nomundo a presença do Res-suscitado, aquele que vence

o mal e a morte, e através de nossas pastorais,lutarmos pela implantação do Reino,protagonizado pelo Cordeiro, que é Jesus. EsseJesus que é combatido pelos sistemas políticose econômicos contrários ao Evangelho.

Fazer 25 anos de evangelização, não é só umgrande privilégio, mas uma GRANDE responsabili-dade com o Reino de Deus. O Evangelizar dependede cada um de nós: Na diversidade de dons e

carismas formarmos um só corpo.

Parabéns Igreja amada de Santa Cruz. Eu façoparte desta história e você?

Com as bênçãos generosas de DeusPadre Marcelo Ap. Jolli

Participe da Missa de Abertura do ano Jubilar: dia 03/05 às 19h30min.

Pág. 03 - MATÉRIA:O Cristão Leigo naPolítica

Amor de Mãe

Page 2: Paróquia Santa Cruz: 25 anos evangelizando. · Já dizia o filósofo grego Aristóteles "o homem é um animal político" e em seu livro "Política" Aristóteles nos ensina: "A Pólis
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Para podermos refletir sobre a participação do cristão leigo napolítica, utilizarei duas dimensões da política: A política e o ser humano; ea política e o cristão.

A política e o ser humano.

Já dizia o filósofo grego Aristóteles "o homem é um animal político"e em seu livro "Política" Aristóteles nos ensina:"A Pólis (a cidade/a sociedade), o Estado, é algo de necessário à naturezahumana, pois o homem, enquanto indivíduo, só se realiza plenamente emsociedade e a sua existência seria impensável sem ser em sociedade.A própria racionalidade que diferencia o homem dos restantes animais sóse pode afirmar em diálogo, em confronto, em partilha...".

Nesse trecho do livro de Aristóteles e refletindo sobre o nosso coti-diano, percebemos que as pessoas se relacionam naturalmente, não conse-guiríamos viver totalmente isolados. Para viver em sociedade precisamoscriar estruturas para o convívio social. Ao longo da história, experimenta-mos varias formas de administração da sociedade, passamos por regimestotalitaristas, no qual os direitos fundamentais não eram respeitados e ajustiça social era meramente um sonho, mas conseguimos conquistar aDemocracia. Na Democracia adquirimos o direito de escolher quem vaiadministrar nossa cidade, estado e país. Essa é uma escolhamuito importante, pois dela depende o futuro de uma nação. Quando esco-lhemos mal os nossos representantes as consequências são catastróficas,percebemos isso nos inúmeros casos de corrupção que vemos nos noticiá-rios atualmente. No entanto, não podemos perder a esperança na política, oque devemos fazer é refletir melhor em quem estamos votando.

A política e o cristão.

Iniciarei a reflexão acerca do cristão na política com uma frase deJoão Paulo II:"As acusações de arrivismo (desejo de triunfar a qualquer custo), ido-latria de poder, egoísmo e corrupção que muitas vezes são dirigidosaos homens do governo, do parlamento, da classe dominante oupartido político, bem como a opinião muito difusa que a política éum lugar de necessário perigo moral, não justificam minimamentenem o ceticismo nem abstenção dos cristãos pela coisa pública".

João PauloII nessa frase en-coraja os cristãosleigos a enfrentaros desafios da po-lítica, não deixan-do-nos abatercom o mau uso dapolítica e encarar-mos a nossa res-ponsab i l idadecomo cidadãos.

O cristãona política deve ter como ideal a fé católica, utilizando oevangelho de Jesus Cristo como norma e regra de vida.A política para o cristão deve ser um instrumento parapromover a justiça social e uma "ferramenta" para serviros mais necessitados.

O cristão na política testemunhará sempre a harmo-nia entre o falar e o fazer. Ter uma conduta integra na suaação particular e política. Ser um canal de dialogo e de con-senso entre o governo e a Igreja. Ter como alicerces o amor,a verdade e a justiça defendendo sempre a paz.

A política é um espaço dos leigos, caberá aos leigosser o fermento na massa, animando com espírito cristãotodas as realidades e santificando as instituições políticas.Temos que mostrar para todos que é possível conciliar apolítica e a ética, fazendo da honestidade uma característi-ca fundamental para as administrações públicas.

Como cristãos, não podemos deixar de nos envol-ver com a política, pois a nossa omissão pode gerar ainjustiça, o desemprego e a corrupção.

GUSTAVO POZZIProfessor de Filosofia - Católico/Vicentino

Amor de MãeAmor de MãeAmor de MãeAmor de MãeAmor de MãeO Amor da mãe pode ser traduzido em uma palavra:

doação.

Falar desse sentimento é entender que ele é a mais completa forma de amor.

Um amor que se doa, coloca em primeiro plano o bem-estar, a segurança de um outro ser.

Impossível falar de mãe sem falar da pureza de um amor, que diante de todo o sofrimento disse Sim: Maria.

Uma mãe que, como tantas mães em nosso país, olha com lágrimas nos olhos o presente e o futuro árduo do filho.

Talvez seja por isso que a mãe Maria se expressa em cada olhar de mãe, em cada gesto de doação da mulher.

No rosto de uma mulher que assume a maternidade inteiramente, mesmo diante de tudo o que há de vir, há a presença

iluminada de um lado vivo, mas esquecido por todos, homens e mulheres:

O AMOR!!!!

Feliz Dia das Mães!!!

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A Paróquia Santa Cruz se prepara para celebrar o seu jubileu de Prata. Enós queremos nos associar a todos aqueles que celebram tão significativa data.

Criada pelo 4º Bispo da Diocese de São Carlos, DomConstantino Amastalden, a única cria-da em 1986. Aliás, Dom Constantinocriou 19 paróquias, sendo 07 em SãoCarlos, 05 em Araraquara, 03 emMatão, 02 em Jaú, 01 em Barra Bonitae 01 em Ibitinga.

Parabens ao Padre Marcelo Apa-recido Jolli, aos Padres que oantecederam e a todos os paroquianos.Afinal, são 25 anos de evangelização,25 anos de caminhada na fé. Ad multos annos! Que Deus continueabençoando esta paróquia!

Dom Paulo Sérgio Machado Bispo Diocesano

PARABÉNS PARÓQUIA SANTA CRUZ

As paróquias são células vivas da Igreja e lugares privilegiadosem que a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo ede sua Igreja (DA 304). Nelas a dimensão comunitária da fé é vividaintensamente, de diversas formas, através dos diferentes carisma eministérios que o Espírito suscita na Igreja. A paróquia é um pequeno território da Diocese, que é umaporção do povo de Deus, presidida e animada por um pároco e quereúne todos os seus fiéis para celebrar a comunhão e a vida e paraviver a missão evangelizadora da Igreja. A missão do Cristo é a mis-são da Igreja, portanto também da paróquia. Com alegria e merecida festa, a Paróquia Santa Cruz de Matãocelebra o seu jubileu de prata. São vinte cinco anos de presença sa-cramental e evangelizadora numa região significativa desse municí-pio. É claro que a comunidade Santa Cruz já existia há muitos anosvinculada à Paróquia do Senhor Bom Jesus. Os frutos desse intenso trabalho de propagação da fé e daBoa Nova do Evangelho, antes e depois de se tornar paróquia,transparece na história da própria comunidade: nas pastorais que seformaram, no trabalho árduo da catequese, na construção do temploe organização financeira e patrimonial e por que não dizer, dos padresdiocesanos e religiosos que descobriram o chamado de Deus comoparoquianos comprometidos dessa querida comunidade. É bom se lembrar também de todas as pessoas que renasceram nessafonte batismal, daqueles que confirmaram sua missão de cristãos e cristãspelo Sacramento da Crisma, daqueles que se encontram com o CristoEucarístico, daqueles que uniram suas vidas pelos laços sagrados do matri-

mônio e de tantos irmãos e irmãs que foram confortados com aPalavra e com a Oração da Esperança Cristã, nos momentos deenfermidades ou na perda de um ente querido. Quantas histórias, quantas conversões, quantos tra-balhos sociais, quanta presença de uma Igreja viva e impul-sionada pelo Espírito nesses vinte e cinco anos. Tudo isso é mais do que motivo para render graças aDeus, cantar o solene "Te Deum" e desenvolver um intensa pro-gramação comemorativa que leve todos os paroquianos a seunirem numa só fé e num só coração para agradecer a Deuspor todas as conquistas e, é claro, por todas as dificuldadesenfrentadas, obstáculos vencidos e sofrimentos amenizados. Celebrar um Jubileu, porém, não é apenas fazer festa!Ele é apenas um passo dado de uma história que não termi-nou e não terminará. É um ponto de chegada que permite àcomunidade olhar para trás e avaliar o passado com seus er-ros e seus acertos. É um ponto de partida que convida a co-munidade a continuar, com renovado vigor, atualizando o seu"SIM", corrigindo os erros do passado, aprimorando os acer-tos e olhando para o futuro que nos apresenta novas e desa-fiadoras realidades. Elas exigem de nós novas respostas e,portanto um trabalho de mudanças e adaptações. Caso con-trário, não conseguiremos dialogar com o mundo de hoje. Desejo que a Paróquia Santa Cruz seja "casa e esco-la de comunhão" como nos pede o Documento de Aparecida.Que busque uma valente ação renovadora, a fim de queseja de verdade " espaço de iniciação cristã, de educação ecelebração da fé, aberta à diversidade de carismas, ministé-rios e serviços e sobretudo, que esteja atenta à diversidadesocial e cultural de seus habitantes. ( DA 170 ). Tenho a alegria de ser um filho dessa querida comunidade,de ter ali, na antiga capelinha de Santa Cruz ( que estava ao ladodo Educandário ), feito catequese e me encontrado com JesusEucarístico pela primei-ra vez e de ter recebidoo sacramento da ordemem 1995 no atual salãoparoquial que então fun-cionava como sede daparóquia. Tudo isso meleva também a celebrarcom orgulho e gratidãoesse especial jubileu deprata.

ParabénsParóquia Santa CruzPe. Edson Maurício

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25 anos - Jubileu de Prata da Paróquia de Santa Cruz03 de maio de 1986 - 03 de maio de 2011

Agradeço ao Pe. Marcelo por ter-me convidado a escrever al-gumas linhas sobre a Igreja de Santa Cruz, para a abertura do AnoJubilar da Paróquia de Santa Cruz.

Por 23 anos estive à frente, como Pároco, pastor, da Paró-quia de Santa Cruz.

Quando em 08 de fevereiro de 1986 foi-me confiada a missãode preparar a comunidade para ser Paróquia, a comunidade contavasomente com o salão da Comunidade da Vila Santa Cruz que, por 14anos, foi a Igreja Matriz da Paróquia de Santa Cruz. Três meses apósa leitura do Decreto de Paróquia em Formação, foi lido o Decreto dacriação da Paróquia de Santa Cruz, para um grande número de fiéis.

Sobre a Igreja de Santa Cruz, a sua construção se deu pelo fatode a própria comunidade desejar uma Igreja, um espaço onde se pu-desse celebrar os sacramentos: nasce assim o desejo de construir aIgreja de Santa Cruz em 1987.

A história da Igreja de Santa Cruz é muito bonita e cheia desucessos por causa das lutas e dificuldades vencidas.Para muitos, tida como "elefante branco", está aí: um magnífico Tem-plo, uma obra de engenharia arrojada, onde muitos e muitos cristãospuderam, podem e poderão beber e saciar-se de Deus.

Só quem viveu pode dizer!

A construção da Igreja de Santa Cruz foi gestada no meu ventrecom a confiança e a participação dos paroquianos. Ela tem um dosmaiores vãos de concreto armado do interior do Estado de São Paulo,com uma nave de 50 x 27 metros sem pilares.

Vista de cima, a Igreja lembra uma hóstia dentro de um cálice.Os três arcos, um na frente e dois nas laterais, simbolizam os

dedos de Deus tocando o chão. Do ponto central do presbitério, adistância é a mesma em qualquer lugar na nave.

Uma Igreja que foi construída com visão de futuro.

Quantas não foram as assembléias, os encontros paroquiais, re-gionais, diocesanos nela realizados.

Uma das Igrejas mais práticas e funcionais que há na Diocese eregião. Uma obra de grande importância e beleza para a cidade de Matãoe para a Diocese, que acredito ser orgulho para os paroquianos.

Vai ser oficializado o Ano Jubilar da Paróquia de Santa Cruz!

Celebrar o Jubileu é trazer a história presente, é relembrar a his-tória, os acontecimentos.

Toda história tem que suscitar, nos paroquianos,uma grande alegria e um sentimento de gratidão ao DeusUno e Trino porque acredito que foi desejo de Deus.

Assim, acredito que todo o sentido deste Jubileuparte de tudo o que foi acontecido, vivido.

Celebrar o Jubileu da Paróquia de Santa Cruznão é apenas rejubilar-se com o que aconteceu, com ahistória desses 25 anos, mas abrir-se para uma realida-de nova, para se firmar nesta caminhada de identidadecom Jesus Cristo, caminho, verdade e vida.

Celebrar o Jubileu da Paróquia é ter os olhosfixos em Jesus, com atenção e expectativa, para ver arealização de suas promessas de salvação e felicidade.

Acredito que este é um grande momento da comu-nidade, com seu Pastor, de rever sua história de salvaçãoe aderir totalmente à pessoa de Nosso Senhor Jesus Cris-to. É um momento único, é o tempo favorável de celebrar,rever e continuar o anúncio do Reino de Deus.

Parabéns Paróquia de Santa Cruz!Parabéns Pe. Marcelo!Parabéns paroquianos e povo de Deus de Matão!

Celebro e me alegro com todos pela história daParóquia de Santa Cruz. Louvo e agradeço a Deus porter-me confiado e gerado a Igreja Mãe da Paróquia.

Tudo o que fiz, não foi por mim, mas para umamaior glória de Deus. Nos 23 anos como Pastor daComunidade Paroquial, cristãos estiveram comigo: al-guns que já partiram e a maioria ainda vive e pode tes-temunhar todo nosso trabalho.

Que a Cruz bendita e gloriosa de Jesus Cristoleve todos acontemplar aglória de DeusPai.

A histó-ria continua...

Pe. José Luiz Ferrari

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A consciência da importância do outro, que me completa e do qual eupreciso para ser de Deus e ser Igreja, está presente em nossa visão. Mas, àsvezes, não atribuímos à Koinonia o valor que ela possui e passamos a viveruma religião que não é comunidade, mas oportunidade pessoal de obter favo-res divinos ou posição social. Então atuamos com alguns serviços em favor dosmais necessitados, vistos como objetos de ajuda e não como parte de nossacomunidade.É preciso, pois, redescobrirmos a nossa importância enquanto pessoas quecompõem a família eclesial, bem como, a importância dos nossos irmãos, quenão podem ser vistos como meros colegas, mas como parte de nós, comoirmãos, com os quais nos relacionamos e com os quais partilhamos a vida.Entendemos assim, porque as pessoas hoje não são valorizadas enquanto pes-soas, mas são instrumentos a serviço de um interesse egoísta; de resultadosnuméricos, quando não, financeiros. Nas células, resgatamos a vocação social (comunitária) do ser humano. NaIgreja em células a necessidade do relacionamento é satisfeita, pois favorece ointercâmbio de uns com os outros, a reciprocidade dos serviços e o diálogo comseus irmãos, permitindo às pessoas desenvolverem suas próprias virtudes, res-pondendo assim à sua vocação (CIC, 1879).De acordo com o Concílio, existem diferenças quanto às funções (diversida-de de serviços), mas jamais quanto à dignidade dos membros, e porque amissão é a mesma, o único caminho para cumpri-la é a unidade (CIC, 873).

Vamos mudar valores pessoais?O que realmente provoca mudança no homem é aquilo que acontece

em seu interior, no seu caráter, aquilo que se forja por baixo de sua persona-lidade e não as informações que ele recebe cognitivamente. Assim, antes depropor qualquer mudança no modo de se fazer as coisas em uma determina-da instituição, temos que propor uma mudança de valores pessoais nos indi-víduos que a compõem.Primeiro vem o trabalho sobre si mesmo, acima de tudo o auto conhecimen-to; depois, a tarefa de controlar as coisas e liderar pessoas. A visão de célu-las, portanto, não se trata de uma metodologia a ser aplicada com êxito porqualquer um, mas por se tratar do resgate de princípios bíblicos, exige apredisposição em ser diferente da parte de quem a acolhe; exige o empenhoem ser como Jesus, para então se viver como Ele. A tradição para um mode-lo de comunidade em células começa, portanto, na mudança de vida de seusmembros, ou segundo as palavras de Jesus na conversão (Metanoia) e que aformação do caráter se dá na prática, não nos conceitos.

Uma redescoberta fundamental:Na esteira do Vaticano II e como seu primeiro grande fruto, encontra-

mos a redescoberta fundamental da Igreja, a Evangelização, essa verdade é

o pano de fundo dos propósitos eclesiais queridos por Deus.Compreender aquilo para que somos Igreja se re-

laciona diretamente a compreender por que somos Igreja,e nesta relação do que somos e fazemos está aEvangelização como elemento constitutivo e final quemotiva mudanças estruturais necessárias a fim de atingir-mos os propósitos de Deus.A ação e as ações pastoraisdão à Igreja conhecimento de sua identidade, torna-aevangelizadora.

Todas as motivações humanas, em suas raízes, al-mejam, anseiam, desejam o bem, o belo e o verdadeiro(BBV). Todas as motivações partem deste núcleo que hána estrutura do homem, o BBV.

As motivações é o fruto da análise que cada um fazdas coisas. Dentro da evangelização a análise é primordial,pois nascem as escolhas dos métodos que consideramosconvenientes. O conjunto de experiências de nossa vidanos permite ver o futuro com maior precisão. Segundo anossa análise será a nossa motivação.

Sem um mínimo de audácia não há conquista, por-que o melhor modo de alcançar um bem é arriscar-se porele, se preciso for. Quem sabe analisar a vida encontra asmaiores motivações para agir. Todo prudente é um auda-cioso; não existe o meio prudente. A motivação, portanto,depois de ser influenciada pela memória (experiências boasou más do passado) passa pelo filtro da prudência (análi-se) e nos leva a escolher o melhor método de açãoevangelizadora.

A decisão e a vontade são o que finalmente nosfazem agir. Por causa das marcas do passado, muitas pes-soas têm dificuldades de tomar decisões em sua vida, têmuma vontade fraca, fragilizada.

A ação é a atitude tomada depois da motivaçãorecebida da análise que sempre toca o nosso passado,pois os atos são reveladores da identidade tanto de pesso-as como de povos, comunidade, etc. O que uma pessoaviveu marca sua identidade e isto pode levá-la à vida ou àmorte, depende dos atos. Tudo passa pela memória e pelahistória, pois as marcas no homem são inevitáveis.

Resumindo, do ato à pessoa e da pessoa ao atoexiste um único movimento. O movimento existe e se re-vela no ato, que por sua vez, enriquece a Igreja.

III - TRANSICIONANDO AS PESSOAS DE UMNÚMERO PARA UM MEMBRO

De 19/06 Retiro ParoquialTridúo Eucarístico

Dia 03/06 Corpus Christi

Missa dos NAMORADOSDia 12/06 às 19h.

C.E.C. - Missa de Adoração e VidaToda terça-feira às 19h30min. Logo após 17

horas com Jesus - O Santissimo ficará expostoaté a meia noite, na quarta o santissimo ficará

exposto até o fim da missa das 19h30m.

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Semana Santa

De 11 a 18 de Abril aconteceu o II Cerco da Misericórdia e dia 18encerramento com a Missa da Divina Misericórdia às 3 horas da madrugada

01-Durvalino Soares dos Santos, Paróquia Santa Cruz, bairro ImperadorJá fiz vários cercos e estou fazendo o da Misericórdia. Está sendo muito bom. É o momento de entrega mais forte de minha vida, de profundareflexão e de muitas graças.

02-Meire Lucia Okasahara, Jardim Aeroporto.Estou começando agora a freqüentar essa Paróquia. Não estou fazendo o Cerco mas participando de algumas missas .Está sendo ótimo, estáme fazendo muito bem. Estou sentindo um bem estar com Deus.

03-Rubens Luis da Silva, Silvania, Paróquia São Sebastião.Já fiz dois cercos mas de Jericó. Não estou fazendo esse mas tenho recebido muitas graças a partir do momento que conheci Jesuseucarístico. Tudo mudou: novos planos, cura,felicidade interior, libertação total do maligno.

04-Ana Lucia Zanardi, Vila Furini, Paróquia Santa CruzÈ o I Cerco que estou fazendo. Dentre muitas coisas que pedi já recebi uma hoje. Está sendo ótimo participar do Cerco.

05-Sandra Aparecida R. Magdalena, Paróquia Santa Cruz.Este é o II Cerco da Misericórdia que estou participando. Está sendo muito bom. Muita coisa mudou na minha vida. È chuva de graças que acontece na horaque Deus quer que aconteça. Estou vivendo uma fase complicada, sei que Deus é misericordioso e que vou vencer e receber a misericórdia dele.

06-Mara Olivia C. Pontes, Paróquia Senhor Bom Jesus, Centro.É o primeiro Cerco da Misericórdia que estou fazendo. Está sendo maravilhoso excelente: alcancei a graça que pedi. Deus me tocou, estavaafastada da igreja e isso me fez retornar.A música.....me tocou muito, senti ser chamada, algo muito forte, Jesus fez com que eu voltasse e estoumuito feliz com isso. Sentia necessidade de retornar à casa do pai. Estou me sentindo muito bem agora.

ALGUNS DEPOIMENTOS DE FIÉIS NO II CERCO DA MISERICÓRDIA

Continua na próxima edição.

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DOMINGO SEGUNDA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADODIA 01

Missa 16h15m.IV centenário

Missa 19h.Reunião com todos

os catequistas8h30m.

QUERMESSE

Evangelho do diaMt 13,54-58

DIA 03Missa de aberturados 25 anos deinstalação da

Paróquia SantaCruz às 19h30m.Não haverá missa

6h15m.Evangelho do dia

Jo 14,6-14

DIA 04Missa 19h30m.

C.E.C - Adoraçãoe Vida

17h com JesusSantissimo ficaráexposto até meia

noite.Evangelho do dia

Jo 14,27-31a

DIA 05Missa 19h30m, em

seguida reuniãoMESC

Santissimo ficaráexposto das7h às 18h.

Evangelho do diaJo 15,1-8

DIA 06Missa 19h30m.

Igreja Sta Cruz, emseguida terço para

homens emulheres.

Evangelho do diaJo 15,9-11

DIA 08Missa 16h15m.IV centenário

Missa 19h.QUERMESSE

Início da catequeseàs 8h30m.(comunhão)

Evangelho do diaJo 15,18-21

AGENDA PAROQUIAL

DIA 09 Missa 8h e 11hMissa 19h. IgrejaSta Cruz. Dia das

Mães.Início da catequese

às 9h30m.(crisma)

Evangelho do diaJo 14,23-29

DIA 11Missa 19h30m.

C.E.C - Adoraçãoe Vida

17h com Jesus

Evangelho do diaJo 16,5-11

DIA 12Missa da Saúde

às 15h.Missa 19h30m.

Igreja Sta Cruz emseguida reunião

CPP17h com Jesus

Evangelho do diaJo 16,12-15

DIA 13Missa 19h30m.Igreja Sta Cruz,

em seguida terçopara homens e

mulheres.Dia de N.S. de

Fátima.Evangelho do dia

Jo 16,16-20

DIA 14Missa 19h30m.Igreja Sta Cruz

QUERMESSE

Evangelho do diaJo 15,9-17

DIA 15Missa 16h15m.IV centenário

Missa 19h.C.E.C - Adoração eVida - Início novena

Divino E.Santo.QUERMESSE

Evangelho do diaJo 16,23b-28

DIA 16Missa 8h.

S.O.S.D - Jovensàs 11h

Missa 19h

Evangelho do diaLc 24,46-53

DIA 17Missa 6h15m.

Evangelho do diaJo 16,29-33

DIA 18Missa 19h30m.

C.E.C - Adoraçãoe Vida

17h com Jesus

Evangelho do diaJo 17,1-11a

DIA 19Missa 19h30m.

Igreja Sta Cruz, emseguida reunião

com toda PastoralLitúrgica.

17h com Jesus

Evangelho do diaJo 17,11b-19

DIA 20Missa 19h30m.Igreja Sta Cruz,

em seguida terçopara homens e

mulheres.

Evangelho do diaJo 17,20-26

DIA 21Missa 19h30m.Igreja Sta Cruz

QUERMESSE

Evangelho do diaJo 21,15-19

ADOTE UMA FAMÍLIA CONTRIBUINDO COMA PASTORAL DA PARTILHA.

“QUEM DÁ AOS POBRES, EMPRESTA A DEUS”

DIA 22Missa 16h15m.IV centenário

Missa 19h.QUERMESSE

Evangelho do diaJo 21,20-25

DIA 02Missa 8h e 11h

Missa 19h. IgrejaSta Cruz.

Evangelho do diaJo 13,31-33a,34-35

DIA 07Missa 19h30m.Igreja Sta Cruz

QUERMESSE1º Desfile das

Mães.

Evangelho do diaJo 15,12-17

DIA 10Missa 6h15m.Reunião CAEP

às 19h30m.

Evangelho do diaJo 15,26-16,4a

DIA 23Missa 8h e 11h.Missa 19h. IgrejaSta Cruz. Término

da novena doDivino Espírito

Santo.

Evangelho do diaJo 20,19-23

TERÇA

DIA 24Missa 6h15m.

Evangelho do diaMc 10,17-27

DIA 25Missa 19h30m.

C.E.C - Adoraçãoe Vida

17h com Jesus

Evangelho do diaMc 10,28-31

DIA 26Missa 19h30m.

Igreja Sta Cruz emseguida reunião deformação: Comuni-

dades Células.17h com Jesus

Evangelho do diaMc 10,32-45

DIA 27Missa 19h30m.Igreja Sta Cruz,

em seguida terçopara homens e

mulheres.

Evangelho do diaMc 10,46-52

DIA 28Missa 19h30m.Igreja Sta Cruz

QUERMESSE

Evangelho do diaMc 11,11-26

Atendimento Paroquial (Ligar antes por favor)Direção Espiritual e Confissão Pe. MarceloQuarta-feira: 14h às 17hSábado: 9h às 17hDomingo(a cada quinze dias): 9hDireção Espiritual Diácono MarcosQuinta-feira: após a Missa das 19h30min (a cada 15 dias)Visita aos doentesQuinta-feira: 9h às 11h30min.

DIA 29Missa 16h15m.IV centenário

Missa 19h.

QUERMESSE

Evangelho do diaMc 11,27-33

DIA 30Missa 8h e 11h.Missa 19h. Igreja

Sta Cruz Coroaçãode N. Senhora.

Evangelho do diaJo 16,12-15

DIA 31Missa 6h15m.Início do Tríduo

Eucarístico.

Evangelho do diaLc 1,39-56

Dom. Ramos, 6ª Feira santa, Pentecostes, Mártires,Apóstolos e Evangelistas

Tempo do Natal, Páscoa, Festas, Memórias eSolenidades

Cores Litúrgicas

Tempo Comum

Tempo da Quaresma e Advento