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BOLETIM OIC. N° 06 - ANO 2016 Ordem da Imaculada conceição Editado en: Federación de La Inmaculada Concepción Orden de La Inmaculada Concepción - Brazil

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06

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NO

20

16

Ordem da Imaculada conceição

Editado en: Federación de La Inmaculada Concepción

Orden de La Inmaculada Concepción - Brazil

Orden

de

La Inmaculada Concepción

Boletin Nº 6

Año 2016

PRESENTACIÓN

Mui queridas hermanas,

Tenemos la alegría de hacerles llegar la edición de nuestro Boletín Inter-

federal referente al año 2016. Ha sido con mucha alegría que nos hemos

dispuesto a elaborar y realizar este servicio para la Orden a nivel

internacional. ¡Muchas gracias por su confianza!

Les pedimos disculpas si alguna cosa no ha sido publicada, sobretodo

imágenes. Sucede que las configuraciones de los ordenadores son

diferentes y no siempre conseguimos ajustarlos. ¡Creo que lo comprenderán! Recibimos mucho material y

algunas cosas estaban repetidas. De esta manera, fue necesario descartar algunas. Sin embargo, ¡el

resultado final fue muy bueno! Espero que sea de mucho fruto para cada Federación y cada hermana.

Hemos hecho un camino de crecimiento muy grande en la Orden con respecto a la comunicación y al

intercambio de experiencias. Para nosotras, de América, ha sido muy bueno sentirnos más proximas,

inclusive de España, y así, cada día, percibimos que nos volvemos una familia; que en el hoy de nuestra

Iglesia y de nuestras diversas realidades llevamos adelante el ideal de nuestra Santa Madre Fundadora,

Beatriz da Silva, ¡para la gloria de Dios y alabanza de la Inmaculada!

Aquí en Brasil se percibe mucho que la OIC va creando cada vez más una unidad entre los monasterios que

se concretiza por el cuidado, la ayuda y sobre todo por la certeza de que no estamos solas, que no somos

un monasterio aislado en su realidad local, y que seremos mucho más si estamos unidas.

Deseamos poder ser señales y luces en un mundo cada vez más oscurecido por una cultura de indiferencia

e individualismo. Recientemente, hemos participado de un encuentro nacional de la Vida Monástica y

Contemplativa de Brasil y ha sido una experiencia que nos ha llenado de esperanza y nos ha motivado a

seguir adelante con la certeza de la belleza de nuestra vida y la responsabilidad de hacer este bello carisma

perdurar en la Iglesia.

¡Un gran abrazo a todas! ¡Unidas siempre en la oración y en la amistad fraterna!

Su hermana,

Lindinalva de Maria, OIC Presidente de la Federación Inmaculada Concepción de Brasil

FEDERAÇÃO IMACULADA CONCEIÇÃO Ordem da Imaculada Conceição no Brasil

Rua Campinas de Brotas, 737 – Brotas

40475-160 Salvador – Bahia

Tel: 71 3244-1628 / 71 99207-9454

SEDE: Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição Rua Campinas de Brotas, 737 – Brotas 40275-160 Salvador – Bahia – Brasil Tel: 55 71 3244 1628 / 55 71 99207 9454 E-mail: [email protected] PRESIDENTE (2013-2019): Ir. Lindinalva de Maria, OIC Endereço: Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição Rua Campinas de Brotas, 737 – Brotas 40275-160 Salvador – Bahia – Brasil E-mail: [email protected]

ASSISTENTE RELIGIOSO: P. Stefano Ottenbreit, OFM ( Frei Estêvão) Endereço: Pontificia Università Antonianum Via Merulana, 124 B 00185 Roma – Itália E-mail: [email protected] MOSTEIROS FEDERADOS: 1. Mosteiro de Santa Beatriz e da Imaculada Conceição. Av. Dom Almir Marques Ferreira, 60 – Rosário 38440-036 – Araguari / Minas Gerais Tel. (34) 3241 3399 E-mail: [email protected] 2. Mosteiro de Nossa Senhora do Rosário e São José Rua Santa Beatriz, 333 – Nossa Senhora das Graças 35300-345 Caratinga – Minas Gerais Tel.: (33) 3321-9741 e-mail: [email protected]

3. Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus e da Imaculada Rodovia PI, 5 – Km 3 64800-000 Floriano – Piauí TEL.: (89) 3522-2535 E-mail: [email protected] 4. Mosteiro da Imaculada Conceição e São José Avenida Visconde do Rio Branco, 2590 – Joaquim Távora 60055-171 Fortaleza – Ceará TEL: (85) 3226-2038 E-mail: [email protected]

5. Mosteiro da Imaculada Conceição Rodovia Presidente Dutra, Km 61 12522-640 Guaratinguetá – São Paulo TEL.: (12) 3133-2537 E-mail: [email protected]

6. Mosteiro Concepcionista de Nossa Senhora das Mercês Rua Madre Basília, 476 13300-970 Itu – São Paulo TEL.: (11) 4024-3020 E-mail: [email protected]

7. Mosteiro Monte Sião da Imaculada Conceição Rua Chico Tomás, 126 - Serra Azul 75802-340 Jataí - Goiás Tel: (64) 3631 1840 E-mail: [email protected]

8. Mosteiro Maria Imaculada Rainha da Paz Rua João de Lima Cubas, 124 – Guanabara 89207-340 Joinville – Santa Catarina TEL.: (47) 3426-2444

9. Mosteiro da Imaculada Conceição Avenida Armando Cesare Dedine, 891 – Nova Piracicaba 13405-150 Piracicaba – São Paulo TEL.: (19) 3421-0390

10. Mosteiro Imaculada Conceição e São José Estrada Vicinal Maria Domingues Veríssimo S/N 17490-971 Piratininga- São Paulo Tel: (14) 3265 – 1624 E-mail: [email protected]

11. Mosteiro Nossa Senhora da Conceição da Ajuda Rua Barão de São Francisco, 385 – Vila Isabel 20541-371 Rio de Janeiro – Rio de Janeiro Tel. (21)25761556 e-mail: [email protected]

12. Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Macaúbas Rodovia MG 20, Km 37,5 – Macaúbas 33055-060 Santa Luzia – Minas Gerais E-mail: [email protected]

13. Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz Avenida Tiradentes, 676 – Luz 01102-000 São Paulo – São Paulo Tel: (11) 3311-8745 E-mail: irmã[email protected]

14. Mosteiro da Imaculada Conceição e Santa Clara Rua Maria Domingas Milego, 75 18001-970 Sorocaba – São Paulo TEL: (15) 3221-2214 e-mail: [email protected]

15. Mosteiro da Imaculada Conceição da Divina Providência e São José Rua da Medalha Milagrosa, 123 – Mercês 38060-500 Uberaba – Minas Gerais TEL.: (34) 3312-9070 / 3325-4228 EMAIL: [email protected]

16. Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição Rua Campinas de Brotas, 737 – Brotas 40275-160 Salvador – Bahia E-mail: [email protected]

MOSTEIRO NÃO FEDERADO:

1. Mosteiro Portaceli Avenida Carlos Cavalcanti, s/nº 34440-970 Ponta Grossa – Paraná Tel: (42) 3226-3936 Estos son los monasterios nuestros en Brazil. Una media de diez hermanas en cada comunidad. Pero, tenemos algunos monasterios con pocas, mui poquitas hermanas. Es nuestro desafio en la atualidad brasileña. La tendecia es agrupar las comunidades como se ha hecho en España.

Depois de um triênio de nosso serviço como Presidente da Federação Imaculada Conceição,

queremos fazer uma retrospectiva e pontuar o que aconteceu de mais relevante nesse período

desejando levar adiante o projeto da Federação.

No início do triênio (novembro de 2013) tivemos a oportunidade de ouvir as propostas e

expectativas das Comunidades com relação a Federação e decidimos que seria muito bom iniciar

um trabalho de visitas fraternas da Presidente e do Assistente Religioso (quando possível) às

comunidades para que fossem sentidas de perto suas necessidades e anseios. Assim foi feito e

nesses três anos estivemos em quase todas as comunidades visitando e proporcionando

momentos de convivência, reflexão e formação. Certamente que os resultados não são imediatos,

contudo, sabemos que foi muito positivo esse passo. Assim, temos mais concretamente presente

a realidade de cada Mosteiro.

Entre outras coisas, podemos destacar o seguinte: 1. Há uma grande preocupação das comunidades com a formação e em algumas existe uma deficiência acentuada nesse sentido. 2. Talvez por causa de um despreparo, nem sempre as lideranças tem conseguido desempenhar bem o seu serviço e isso gera alguma inquietação nas comunidades. Daí a necessidade de se investir mais no significado de serviço/autoridade e corresponsabilidade da parte dos membros das comunidades. 3. O número de vocações tem diminuído em alguns locais. Embora outros mosteiros estejam florescentes. O que é um problema generalizado para a Vida Consagrada Religiosa em nosso país e em todo mundo. 4. Mas nem tudo é negativo. Observamos que a cada dia cresce entre nós a consciência de que

somos uma Ordem e não apenas um Mosteiro isolado. Assim, tentamos desenvolver uma partilha

entre nós não só de bens materiais como também de ajuda mútua onde o número reduzido de

irmãs já não favorece muito a vida regular. É bonito perceber como já nos preocupamos umas com

as outras! Um mosteiro cuidando do outro! Certamente que ainda há muito a ser feito, porém, já

existem pequenos e significativos começos...

5. Logo no início do triênio nos deparamos com a questão de número reduzido de imãs em alguns

de nossos Mosteiros. Alguns desses Mosteiros com espaço físico muito bom e favorável a nossa

vida, outros não. Assim, iniciamos uma proposta de fusão entre as comunidades mais carentes

nesse sentido: seja pelo número reduzido, seja pela precariedade do espaço físico. Sabemos que

não é nada fácil. Nesta perspectiva, propomos uma primeira possibilidade de fusão entre o

Mosteiro São José na cidade de São João del Rey, Estado de Minas Gerais, com uma comunidade

de oito irmãs mas com um espaço físico pouco favorável a nossa vida por causa das condições do

prédio muito velho e a localização num lugar muito barulhento; e a outra comunidade do

Mosteiro de Santa Beatriz e da Imaculada Conceição na cidade de Araguari, também no Estado de

Minas Gerais. Esta com apenas quatro irmãs idosas compondo a comunidade, no entanto, com o

um espaço físico excelente e bem localizado. Depois de muitos diálogos e visitas ambas as

comunidades chegaram a conclusão de que a melhor solução seria a fusão. Conversamos também

com os respectivos Bispos Diocesanos, os quais acompanharam todo o processo de transferência

de uma Comunidade e acolhida da parte da outra Comunidade. Em julho de 2016 deu-se a

transferência da Comunidade de São João del Rey para Araguari. Demos procedimento a todos os

trâmites legais que pedem o Direito Próprio e o Direito Universal. Em setembro de 2016 houve

Capítulo e elegeu-se uma Abadessa e Conselho para a nova Comunidade. Hoje temos como

resultado uma Comunidade com doze irmãs e já com novas vocacionadas em um espaço físico

digno e propício ao desenvolvimento da Vida Contemplativa Concepcionista. Deo Gratias! Talvez

precisemos ter a coragem de fazer o mesmo quem sabe com mais três ou quatro Mosteiros no

Brasil.

Assim, tendo presentes esses desafios, na nossa Assembleia Federal em novembro de 2016,

retomamos as questões mais pertinentes, rezamos e avaliamos a partir da Constituição Vultus Deu

Quaerere, que foi o tema principal da Assembleia. Tomamos como meta para esse novo triênio

dois pontos fundamentais:

1. A formação (de formadoras, inclusive) 2. A elaboração de um Projeto Comunitário

Nas conclusões finais da Assembleia, refletimos em grupos e depois enfatizamos os temas mais repetidos nas conversas dos grupos. Afunilando as reflexões, chegamos a um compromisso final em relação a esses dois temas: Formação e Elaboração de um Projeto Comunitário que implica na revisão de toda a vida interna do Mosteiro como disciplina, vida fraterna, administração, formação, liturgia, etc.. Para isso nos comprometemos a avaliar sincera e honestamente cada aspecto, estabelecer metas e por fim elaborar um projeto concreto a ser revisado a cada ano. Sabemos que já não podemos viver a partir de um “tudo está muito bem” quando na verdade não está. Precisamos ter a coragem de admitir onde estamos mal e procurar um remédio. Descobrir onde estamos bem e melhorar cada vez mais. Como Federação nos colocamos a disposição dos Mosteiros para ajudar nas reflexões quando

acharem necessário. Aguardamos o segundo documento da CIVCSVA que comportará as diretrizes

que facilitarão a execução prática do que o Papa Francisco propõe na Constituição Vultus Dei

Quaerere.

Imploramos vossa bênção para nossa Federação no Brasil. Com estima,

Ir. Lindinalva de Maria, OIC Presidente

P. Stefano Ottenbreit, OFM Assistente Religioso

CONCLUSÃO DO ANO DA VIDA CONSAGRADA - ROMA

No final de 2015 recebemos o convite, aliás a

convocação, por parte da Congregação para a Vida

Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, para

participar do encerramento do Ano da Vida

Consagrada em Roma de 28 de janeiro a 02 de

fevereiro de 2016. Sendo assim, junto com a Ir.

Eleusa, estivemos lá.

Foi uma experiência muito rica estarmos juntas todas

as formas de Vida Consagrada. Éramos mais de cinco

mil provindos de todas as partes do mundo. Além de momentos em conjunto de todo o grupo,

tivemos momentos específicos para as diferentes formas de Vida Consagrada. No tocante a Vida

Contemplativa éramos aproximadamente quatrocentas religiosas das diversas Ordens

Contemplativas.

A experiência de ouvir diretamente do Papa, da Congregação, o que esperam de nossa

consagração, o quanto valorizam nossa

presença na Igreja e o quanto somos

responsáveis por isso, foi indescritível!

De fato, nossa missão é um

compromisso que não podemos burlar,

que não podemos viver de qualquer

modo, que não podemos desvincular

das necessidades do nosso tempo e

nem das realidades mais próximas de

nós: nossa comunidade e nossa família

religiosa.

Confiamo-nos mais uma vez às orações de cada Comunidade e cada uma em particular para que

possamos, como deseja a Igreja e como é nossa missão, sermos verdadeiras Contemplativas sendo

autênticas Concepcionistas!

Ir. Lindinalava de Maria, OIC e Eleusa Maria, OIC.

Como poderão observar e como é praxe em nosso Papa Francisco, nada de novo, mas um

incentivo a retomar o essencial, o cotidiano, a simplicidade da nossa vida como lugar de

manifestação da caridade e de nosso compromisso como consagrados. Tudo o mais virá como

acréscimo...

DIA 03 DE ABRIL DE 2016

JUBILEU DE DIAMANTE: Irmã Maria Benedita e Ir. Maria Zita

JUBILEU DE PRATA: Ir. Marisa de Fátima

No dia três de abril, Domingo da

Misericórdia, celebramos no Mosteiro

de Macaúbas as Bodas de Prata de

Profissão Religiosa da Irmã Mariza de

Fátima e mais as Bodas de Diamante das

Irmãs Maria Benedita do Mosteiro de

Macaúbas e Ir. Maria Zita do Mosteiro

de Salvador. Um triplo motivo para uma

Solene Ação de graças! Presidiu a

celebração nosso Assistente Religioso

Frei Estêvão Ottenbreit, OFM, e

concelebraram o Pe. Raimundo (capelão

do Mosteiro) e Pe. André (amigo das irmãs). Estiveram presentes familiares e numerosos amigos

prestigiando as jubiladas por tão especial momento. “Provai e vede como o Senhor é bom!”

Muitas graças para nossas irmãs e suas comunidades.

ABAIXO, HOMILIA DO ASSISTENTE RELIGIOSO FREI ESTÊVÃO, OFM:

Caras Irmãs,

Chama a nossa atenção o fato que os relatos do Evangelho sobre o Cristo

Ressuscitado insistem visivelmente numa coisa: Este ressuscitado não é

um fantasma, é realmente alguém vivo!

Assim Jesus aparece diversas vezes, fala e chama até pelo nome (Maria!),

come a comida que eles estão preparando, e enfim, mostra-lhes as suas

chagas.

Tudo isso certamente para que os discípulos e nós creiamos que Jesus está realmente vivo e,

ressuscitado, está no meio de nós.

No evangelho de hoje, primeiro domingo após a Páscoa, ouvimos exatamente este episódio do

Cristo que aparece no meio dos seus para enfim convencer até a Tomé, homem valente, que

resiste a todos os relatos das mulheres e dos discípulos. Ele quer ver para poder crer.

“Se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei.”

Jesus não apenas leva em consideração a dificuldade de Tomé, mas aproveita a ocasião para dar a

ele – e a todos nós – uma lição:

“Bem-aventurados os que creram sem terem visto.”

Aí está o mérito do crer. Crer é questão de confiança profunda e irrestrita na palavra de Jesus:

“Quem crer em mim, terá a vida eterna.”

Bem-aventurados os que creram sem terem visto. Bem- aventurados os que creem sem terem visto. Aí está a importância do anúncio para nós. Justamente hoje, quando recordamos os 60 e 25 anos de vocação religiosa destas nossas irmãs, da resposta dada um dia na fé ao chamado para a vida consagrada. Fizeram-no na fé e nada mais. Na fé deixaram tudo. Na fé responderam com o seu sim, como um dia Maria, a Mãe de Jesus, o fez. E o modelo escolhido pelas irmãs para sua consagração a Deus foi justamente o modelo da “primeira cristã”. Maria, acolhendo a mensagem do anjo e respondendo com o “Sim” ao chamado de Deus. Escolheram a Ordem da Imaculada Conceição para celebrar com sua vida o mistério que Deus realizou em e através de Maria. Realmente a imagem, a ícone, da visita do anjo a Maria, transmitindo-lhe o chamado de Deus, retrata muito bem o que Santa Beatriz intuiu ao dar início a esta forma de vida consagrada na Igreja. Mas, creio que estamos muito marcados pelas representações artísticas que já vimos e encontramos com facilidade em quadros e santinhos. São belos e edificantes. Creio que nunca um motivo como este foi mais escolhido para ser retratado pelos artistas de todos os tempos. Não há artista famoso na história da arte religiosa que não tenha tentado captar através da pintura a beleza e a importância deste momento sublime.

Admiramos então a atitude de recolhimento de Maria, numa atitude de ouvinte

Diante de si a Sagrada Escritura que medita, acolhendo a vontade de Deus

No rosto a surpresa da visita do anjo com uma mensagem assustadora Os artistas fizeram bem em retratar assim a grandeza do mistério de Deus em ter escolhido um ser humano para ser a Mãe de seu Filho Jesus. Um confrade artista me surpreendeu um dia, mostrando-me um belo quadro sobre a anunciação a Maria. Só que Maria não estava nesta atitude de recolhimento, de escuta, de meditação profunda da Palavra de Deus. Pasmem. Ele representou Maria preparando um cafezinho na cozinha – poderia ter sido até lavando o chão -. Admirado perguntei ao confrade porque ele chegou a imaginar a visita do anjo a Maria assim. Ele me respondeu: Deus não nos fala apenas nos momentos de elevação, de meditação, de oração, quando estamos na capela, mas Deus nos fala a cada instante de nossa vida. O anjo do Senhor nos visita nos momentos menos esperados de nossa vida e espera uma resposta. A resposta de Maria. Pois bem, Deus nos fala no dia a dia da nossa vida, dos nossos afazeres, dos acontecimentos, através das coisas que consideramos muitas vezes insignificantes e sem valor. Como? Quando nos sintonizamos com a Palavra de Deus, quando criamos condições para escutar, para acolher,

quando assumimos e executamos os trabalhos, mesmo os mais humildes e anônimos, fazendo-os bem. Com este olhar para Maria, “a primeira cristã”, o nosso modelo de fé, olhamos hoje também para os 60 e 25 anos de vida consagrada de nossas irmãs. E não apenas para recordar os inícios, como tudo começou, a beleza e a alegria do primeiro amor, mas também e principalmente a fidelidade ao que se prometeu um dia, e servindo a Deus, dedicando-se a trabalhos importantes e menos importantes aos nossos olhos.

Sua presença na comunidade

Seus serviços prestados no dia a dia

O testemunho dado através da alegria e esperança sempre renovadas. Por fim gostaria ainda compartilhar uma poesia que acho muito apropriada para este momento de gratidão e de festa. Creio que esta poesia resume também o que nós hoje, agradecidos, queremos dizer para vocês, queridas irmãs:

Há pessoas que não sabem o quanto é importante que elas existam. Há pessoas que não sabem como é bom saber que podemos contar com elas. Há pessoas que não sabem como faz bem saber que estão perto de nós. Há pessoas que não sabem quão pobre seríamos sem a sua presença. Há pessoas que não sabem que são um presente de Deus para nós. Elas saberiam, se nós lhes disséssemos... Caras irmãs, Maria Benedita de São José, Maria Zita de Santo Antônio, Mariza de Fátima, nós estamos hoje aqui para dizer-lhes exatamente isto:

Que bom que Vocês existem

Que bom que podemos contar com Vocês

Que bom saber que estão perto de nós

Que bom sentir a sua presença no dia a dia

Que bom que Deus nos deu Vocês como presente!

Frei Estêvão Ottenbreit, OFM Assistente Religioso da Federação Imaculada Conceição

VISITA AO MOSTEIRO DE FLORIANO/PIAUÍ

A Me. Lindinalva de Maria, Presidente da Federação Imaculada Conceição, esteve no Mosteiro do

Sagrado Coração e da Imaculada na cidade de Floriano/PI nos dias 1º a 09 de maio juntamente

com o Revdo. Pe. Aloísio Mota, CSsR e Ir. Eleusa Maria ( Mosteiro de Jataí/GO). A visita foi

marcada pela alegria, fraternidade e sobretudo muita esperança. Atualmente a comunidade é

formada por seis irmãs professas solenes. Vivem num ambiente fraterno e de união. Muito

queridas pela população de Floriano que as tem num alto nível de apreço.

Tivemos momentos de reflexão, partilha, oração e muito calor humano. No primeiro encontro a

Me. Lindinalva partilhou as impressões e diretrizes do Encontro acontecido em Roma no inicio

desse ano direcionado a vida Religiosa e a vida monástica, em especial, tendo como ponto

norteador o questionário que a Congregação enviou a todos os mosteiros. A Me. Lindinalva

esboçou a experiência vivida tão intensamente em Roma e como foi produtivo e gratificante

participar.

Num segundo encontro a Me. Lindinalva abordou o tema Vida Consagrada, temas do nosso dia a

dia, incentivando a vivência coerente do carisma, ressaltando a necessidade de se ter e manter

uma disciplina na organização dos horários do mosteiro incluindo principalmente a oração. O pano

de fundo foi os documentos publicados no ano dedicado à Vida Consagrada: Alegrai-vos,

Perscrutai e Contemplai.

O terceiro encontro ficou por conta do Pe. Aloísio que usando a parábola do Filho Pródigo refletiu

sobre cada personagem da Parábola na dimensão da Misericórdia trazendo para a nossa realidade

com a pergunta: Você entraria?

Num quarto encontro o Pe. Aloísio apresentou um documentário em vídeo sobre o livro

“Sofrimento psíquico dos Presbíteros” de autoria do Prof. William Cesar Castilho Pereira. Com esse

documentário e a parábola do Filho Pródigo refletiu-se sobre a questão vocacional, tanto das

jovens que chegam como a das irmã já tem uma caminhada maior e ainda questões de formação,

convivência e os votos religiosos.

Num quinto encontro Pe. Aloisio com o

documentário “Noivas do Cordeiro” que

apresenta uma comunidade “laical” que vive

próximo Belo Horizonte/MG. Conhecendo a

história dessa comunidade com seus altos e

baixos, dificuldades e preconceitos, provocou-

se a reflexão para a nossa vida de aspectos

como: resgatar valores, intensificar a vida

fraterna e o espírito de comunhão.

A Eucaristia foi celebrada pelo Pe. Aloisio nos

dias em estivemos no mosteiro de Floriano,

ressaltando a celebração do dia das Mães,

igreja lotada de fieis, muitas famílias,

concorrendo para que a celebração fosse

marcante e significativa além da emoção contagiante.

Nossos agradecimentos a Comunidade de Floriano, na pessoa da Me. Maria do Socorro que tão

calorosamente nos acolheu mais uma vez. Que Deus as recompense com a santa perseverança e

boas vocações. A Virgem Imaculada impetre ricas e escolhidas bênçãos do Coração de Jesus.

Ir. Eleusa Maria, OIC

1. PARTILHANDO A EXPERIÊNCIA DE CONTEMPLAÇÃO JACI/SP – 10 de agosto de 2016 Nos dia 09 e 10 de agosto, estivemos presente no Capítulo Geral da Associação Lar São Francisco na Providência Divina em sua sede na cidade de Jaci/SP, a convite do Fundador Frei Francisco Belloti. Essa Associação trabalha também com hospitais e em algumas cidades onde temos mosteiros nossos nos

prestam grande ajuda na assistência a saúde! Somos muito gratas por isso! A finalidade de nossa participação foi realizar uma reflexão a partir de nossa experiência contemplativa na linha da espiritualidade Franciscana. E assim fizemos e tivemos atenta participação dos frades e foi possível desenvolver a reflexão esclarecendo a partir de nossa prática cotidiana o significado e importância da experiência de contemplação na vida do religioso, ainda que não viva uma vida integralmente contemplativa como nossos mosteiros, uma vez que a contemplação é fonte e base pra um apostolado autêntico e fecundo, como ressalta em seus pronunciamentos nosso Papa Francisco.

Agradecemos muito o convite e a confiança da parte de Frei Francisco e de seus confrades! Certamente que aprendemos muito também na convivência e partilha de experiências. Nossa oração e gratidão!

Ir. Lindinalva e Ir. Eleusa.

2. VISITA AO MOSTEIRO DA IMACULADA CONCEIÇÃO E SANTA CLARA – SOROCABA/SP Nos dias 11, 12 e 13 de agosto estivemos visitando fraternalmente a Comunidade do Mosteiro de Sorocabca/SP, respondendo ao convite da Me. Maria Ângela e Comunidade. Tivemos a oportunidade de refletirmos juntas alguns aspectos de nossa vida contemplativa Concepcionista na tentativa de proporcionar uma retomada de motivação e empenho no desempenho das tarefas cotidianas de nossa vida, que, embora tenham a impressão de insignificância constituem elementos imprescindíveis para o andamento da vida comunitária e fraterna como por exemplo a participação e colaboração ativa das irmãs com a Abadessa e também o empenho em colocar a serviço os dons que temos. Agradecemos a Madre Ângela e toda a Comunidade pela calorosa acolhida e abertura em ouvir e acolher aquilo que, como irmãs, apresentamos como ajuda a fim de que a cada dia possamos mais

e mais crescer na fidelidade e autenticidade de nossa missão na Igreja e para a Igreja como contemplativas, como Concepcionistas.

“Santa Beatriz fundou a Ordem da Imaculada Conceição para o serviço, a contemplação e a celebração do mistério de Maria em sua Conceição Imaculada”.

“As Concepcionistas obrigam-se a viver as atitudes de Maria no seguimento de Cristo”

“Plantemos um estilo de obras e de presenças pequenas e humildes como o evangélico grão de mostarda (Mt 13, 31-32) no qual brilhe sem fronteiras a intensidade do sinal: a palavra corajosa, a fraternidade alegre, a escuta da voz fraca, a memória da casa de Deus entre os homens. É preciso cultivar ‘um olhar contemplativo, isto é, um olhar de fé que descubra Deus que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças’. A vida consagrada encontra a sua fecundidade não apenas ao testemunhar o bem, mas ao reconhecê-lo e saber indicá-lo...” (Perscrutai 16).

“A contemplação não justifica, pois, uma vida medíocre, repetitiva, tediosa. Só Deus basta para aqueles que seguem Jesus; é a dimensão intrínseca e indispensável desta eleição”. “Para as pessoas consagradas o seguimento de Cristo é sempre um seguimento contemplativo e a contemplação é plenitude de um seguimento que transfigura” (Contemplai, 6)

Os elementos que integram a vida e a espiritualidade da Ordem da Imaculada Conceição manifestam-se num processo de enriquecimento. Devem ser vividos em contínuo dinamismo, de acordo com os sinais dos tempos e como resposta às várias necessidades da Igreja, mantendo viva a lâmpada que o Espírito Santo acendeu em Santa Beatriz. Fica a dica:

“Abandonar tudo o que nos impede de caminhar”

“Concentrar-se sobre o essencial da nossa vocação”

“Retomar com alegria a missão confiada por Deus”

*********************************************

3. PROFISSÃO TEMPORÁRIA no Mosteiro da

Luz/São Paulo – “Eis aqui a serva do Senhor

faça-se em mim segundo a tua palavra! ” (Lc.

1,38)

Na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

ao Céu e dia da Vocação à Vida Religiosa – 21

de agosto - o nosso Mosteiro da Luz teve uma

grande alegria: Irmã Maria Helena do Espírito

Santo e Irmã Cássia Maria da Santíssima

Trindade fizeram sua Profissão de Votos

Temporários nas mãos da Abadessa Madre

Eliana dentro da missa presidida pelo Pe. José

Arnaldo Juliano com a presença dos seus

familiares e amigos. Rezemos para que nossas jovens irmãs perseverem cada dia e sejam

fiéis continuadoras do Carisma de Santa Beatriz na Igreja, para o mundo. Parabéns,

irmãs!!!

4. CINQUENTENÁRIO DE FUNDAÇÃO DO

MOSTEIRO DE PIRATININGA/SÃO PAULO

No dia 07 de agosto a Comunidade do

Mosteiro de Piratininga/São Paulo celebrou

os 50 anos de fundação. As vicissitudes

foram muitas ao longo desses anos, mas

também há muito que agradecer e

celebrar!

Parabéns a cada uma de nossas irmãs na

pessoa de sua Abadessa Me. Inês Maria! Se

não estivemos presentes fisicamente com

certeza estivemos e sempre estaremos

pelo coração e grande ideal que nos torna

uma só família!! Com vocês cantamos Te

Deum laudamos...

5. MOSTEIRO DE FORTALEZA

Nos dias 02 a 09 de julho realizamos o nosso retiro anual tendo como assessor Pe. Aloisio Mota, CSsR e tivemos a presença da Madre Lindinalva que nesta ocasião veio fazer o retiro conosco em preparação para seu jubileu em novembro. Após o retiro, dia 11, a Madre Lindinalva realizou dois momentos de partilha com nossa Comunidade. No primeiro momento fez uma síntese do encontro internacional

da Vida Consagrada realizado em Roma de 28 de janeiro a 02 de fevereiro do presente ano. Em outro momento, uma partilha do trabalho da Federação e situação da Ordem no Brasil.

Mosteiro da Imaculada Conceição e São José

Fortaleza / Ceará

1. MOSTEIRO DA LUZ – São Paulo

Festejamos com muita alegria no dia 2 de fevereiro, Festa

da Apresentação do Senhor, os 243 anos de nosso

Mosteiro da Luz. Tivemos duas missas solenes celebradas

as 7 e as 16 horas, com a benção das velas.

Já no dia 5 de fevereiro às 8 horas tivemos a missa Solene

do Jubileu de Prata de Profissão Religiosa de Irmã Jane do

Bom Jesus. Foi presidida pelo Padre José Almir, religioso

dominicano e concelebrada pelo Pe. José Arnaldo, nosso

capelão. Em seguida tivemos uma confraternização com

delicioso café da manhã para convidados e familiares.

2. MOSTEIRO DE FORTALEZA - Ceará

No dia 19 de novembro de 2016, Primeiras

Vésperas da Solenidade de Cristo Rei, tivemos a

solene celebração do Jubileu de Prata de Ir.

Maria Isabel de Jesus Crucificado, presidida pelo

Pe. Rafael e com a participação de familiares e

amigos.

Para preparar a festa do Jubileu tivemos no Mosteiro um Tríduo reparatório dias 16, 17 e 18 de novembro com uma participação significativa das Comunidades Grão de Trigo, Face de Cristo, Salve Rainha, Shalom, Movimento Sacerdotal Mariano como também do Seminário Propedêutico da Arquidiocese.

Foi um momento muito enriquecedor e agradecemos a Deus, Nossa Mãe Imaculada e nossa Santa Fundadora Beatriz a vida e testemunho de nossa irmã ao longo destes 25 anos! Magnificat!

3. MOSTEIRO DE SALVADOR – Bahia

No dia 20 de novembro, Solenidade de

Cristo Rei, tivemos as 10 horas da manhã a

Solene Celebração do Jubileu de Prata de

Profissão Religiosa da Me. Lindinalva de

Maria, presidida pelo nosso Assistente

Religioso, Frei Estêvão Ottenbrei, OFM e

concelebrada por sacerdotes amigos.

Estiveram presentes amigos e familiares,

monjas Beneditinas e Carmelitas, além de

um número significativo de nossa irmãs

dos Mosteiros do Brasil que, depois do

Jubileu, participaram de nossa 9ª

Assembleia Federal.

Celebrar um Jubileu é sempre momento

de muita ação de graças pela

perseverança e fidelidade ao compromisso da vivência dos Conselhos Evangélicos de Castidade,

Pobreza e Obediência na Igreja e para Igreja dentro de uma Família Religiosa. Se é bonito o gesto

de assumir os Votos em um belo dia da vida, é muito bonito também celebrar e agradecer a Deus

por nos manter fiéis ao longo de nossa caminhada. Cada dia um passo, cada dia um pouco... e

assim cada dia se aproximando mais e mais daquele que é o Único e Verdadeiro sentido dessa

entrega: Jesus Cristo!

Que a ação de graças não se resuma a um só dia, mas que cada dia seja uma ação de graças!

Ano Jubilar

300 años del encuentro de la imagen de

Nuestra Señora Aparecida

Patrona del Brazil

1717 - 2017

(Foto: algunas hermans de la comunidad del Monasterio Sede de la Federación, Salvador/Bahia)

9ª ASSEMBLÉIA FEDERAL DA FEDERAÇÃO IMACULADA CONCEIÇÃO DOS MOSTEIROS DA ORDEM

DA IMACULADA CONCEIÇÃO NO BRASIL – 21 A 25 DE NOVEMBRO / 2016 - CIRCULAR PÓS

ASSEMBLÉIA

Querida Madre e Comunidade, Ave Maria Puríssima!

Estou um pouco em atraso, mas era preciso dar uma pausa para me refazer um pouco. Estava meio saturada e quando isso acontece o único remédio é parar. E assim fiz por todo mês de janeiro. Assim sendo, me sinto renovada! Cada vez mais temos consciência de que não é preciso FAZER muito mas SER o melhor possível e só assim colheremos bons frutos! E se não estamos bem, nunca poderemos fazer bem as coisas ou desempenhar nosso ofício. Precisamos aceitar isso e ter a coragem de admitir que somos limitados! Não podemos nos considerar insubstituíveis... ou

indispensáveis! Agradeço as orações e todo carinho a mim dispensado nesse ano de 2016, o acolhimento tão fraterno dos Mosteiros que visitei, como também pelas manifestações e cumprimentos por ocasião de meu Jubileu de Prata em novembro. Se o ano foi difícil, valeu por tudo que aprendemos. Contudo, não posso negar que a alegria de celebrar 25 anos na OIC superou toda e qualquer dificuldade e ainda tive o privilégio de ter ao meu lado, além de

familiares e muitos amigos, uma considerável representação dessa Família da qual faço parte por escolha divina e que se chama OIC. Obrigada, irmãs! Eu sempre me senti muito irmã mesmo, de cada uma! E espero que ainda façamos juntas um longo caminho para a glória de Deus e de nossa Mãe Imaculada como viveu e deseja que vivamos a nossa santa Fundadora Beatriz da Silva! Minha eterna gratidão a todas e cada uma! Continuemos unidas na oração e na busca de crescimento na autenticidade do seguimento de Jesus Cristo! Como todas sabem, tivemos a Assembleia Federal que realizamos a cada três anos, de 21 a 25 de novembro aqui em Salvador. Éramos vinte participantes representando onze dos dezessete Mosteiros do Brasil e mais a presença de nosso Assistente Religioso Frei Estêvão. Confesso que foi uma Assembleia bastante interpeladora e víamos isso claramente nos olhares, às vezes assustados, das participantes. Mas isso é muito bom! Se nossas reuniões, se nossas reflexões não nos impelem a uma mudança, a um questionamento ou a um desejo de crescimento, não passam de perda de tempo. Porém, se mexe, se deixa inquieto o coração, significa que valeu a pena! No primeiro dia esteve conosco Frei Francisco Belotti, fundador da Associação Lar São Francisco na Providência de Deus. Para quem não sabe, Frei Francisco trabalha com seus confrades em Hospitais, Centros de reabilitação e recuperação, Casas de Idosos e Crianças especiais, sempre na área da saúde. Convidamos para estar conosco por conta da amizade que existe entre nós e também para sentirmos de perto o testemunho e a beleza do trabalho que ele desenvolve em vários estados do Brasil. Creio que foi um começo feliz de nossa Assembleia. Não tem como não se deixar contagiar! Na seqüência refletimos longamente sobre a Constituição Vultus Dei Quererae promulgada pelo Papa Francisco em julho de 2016 para a Vida Contemplativa Feminina. Ela trás muitas novidades que requerem um estudo minucioso e atento para depois ser colocada em prática. Aqui demos o primeiro passo e esperamos que cada comunidade retome e avalie de acordo com a realidade local. Temas como Vida de Oração, Palavra de Deus, Sacramentos, Vida Fraterna, Autonomia, Clausura, Federação, Disciplina, Meios de Comunicação são apresentados e requerem um posicionamento nosso para que mais e mais nosso testemunho seja de fato o que espera a Igreja,

o que condiz com o que nos comprometemos a viver ao Professar a Regra da OIC. Se pensarmos bem, vamos descobrir que são assuntos de nossa vida corriqueira e talvez por isso muitas vezes podem correr o risco de cair numa rotina, num fazer de qualquer jeito ou pior ainda, num descaso, o que seria o início do fim. Como Federação nos colocamos a

disposição dos Mosteiros para ajudar nas reflexões quando acharem necessário. Aguardamos um segundo documento que comportará uma série de diretrizes que facilitarão a execução prática do que o Papa Francisco propõe na Constituição. Nessa Assembleia também, como é de praxe acontecer, elegemos uma nova Conselheira para a Federação. Feita a votação, ficou eleita a Me. Maria Beatriz do Mosteiro de Nossa Senhora da Ajuda, Rio. Que entrou no lugar da Ir. Maria Teresa. Contamos com as orações de cada Comunidade para que possamos trabalhar cada dia mais e melhor pelo bem e crescimento da OIC no Brasil. Nas conclusões finais, refletimos em grupos e depois retomamos os temas mais repetidos nas conversas dos grupos. Afunilando as reflexões, chegamos a um compromisso final em relação a dois temas: Formação de Formadoras e Elaboração um Projeto Comunitário que implica na revisão de toda a vida interna do Mosteiro como disciplina, vida fraterna, administração, formação, liturgia, etc.. Para isso é importante avaliar sincera e honestamente cada aspecto, estabelecer metas e por fim elaborar um projeto concreto a ser revisado a cada ano. Parece uma tarefa difícil e é, porém, uma vez elaborado, resta-nos apenas atualizar. Já não podemos viver a partir de um “tudo está muito bem” quando na verdade não está. Precisamos ter a coragem de admitir onde estamos mal e procurar um remédio. Descobrir onde estamos bem e melhorar cada vez mais. Não temos datas ainda para algum encontro em nível nacional para esse ano, contudo, desejamos realizar um momento de formação intensa para nossas jovens da Formação Inicial que deverão estar acompanhadas de sua Formadora. Provavelmente no segundo semestre. Avisaremos oportunamente. Em julho teremos a Reunião do Conselho da Federação no Mosteiro de Fortaleza que celebra esse ano seu Jubileu de Ouro de fundação. Estamos adaptando nossas datas às de Frei Estêvão porque, como devem saber, ele residirá pelos próximos três anos em Roma, então aproveitamos suas vindas ao Brasil para realizar nossas atividades com sua presença que é sempre muito importante. Mais uma vez imploramos as orações de cada uma pela nossa Ordem, nossa Federação e nosso trabalho. Unidas sempre seremos mais fortes. Isolar-se é quase sempre sinônimo de morte lenta, isso é fato. Não tenhamos medo de nos abrir ao novo e deixar entrar um ar puro de renovação. Se somos coerentes Deus nos mostrará os limites e até onde é possível ou necessário rever. Não podemos negar que há um horizonte de muita esperança e sabemos que a graça de Deus nunca falta a quem se dispõe a recebê-la e deixar-se guiar por ela. Um carinhoso e forte abraço. Sempre unidas na Eucaristia e no nosso ideal de Concepcionistas! Em Maria Imaculada e nossa Mãe Santa Beatriz,

Ir. Lindinalva de Maria, OIC – Presidente Federal

MENSAGEM DO ASSISTENTE RELIGIOSO

Caras Irmãs, A CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil) escolheu como lema para o triênio 2016 a 2019 a menagem do profeta Isaias 43,19: “Eis que eu estou fazendo uma coisa nova.” Hoje gostaria de abordar esta menagem em sintonia com a caminhada de todas as pessoas consagradas no Brasil. Antes de tudo devemos rapidamente lembrar a situação em que o Povo de

Deus naquele tempo se encontrava. Israel se considerava povo eleito por Deus, a sua menina dos olhos. Mas mesmo assim, Deus permitiu que o povo de Israel caisse na desgraça. O templo estava destruido. O povo tinha sido deportado ao cativeiro de Babilônia. O povo estava desanimado de tudo e dizia: Deus não nos ouve. Deus não nos fala mais. Deus nos esqueceu. O que se faz quando não se crê mais na proximidade de Deus? A gente começa a lembrar o passado, os tempos antigos, os tempos idos. Ontem como hoje, pessoas – quem sabe também nós – gostavam e gostam de lembrar o passado. Como antigamente foi diferente. Como foi bom ver nossos mosteiros cheios de irmãs… Tinha mais fervor, tinha mais alegria… E assim se alastra uma atitude de resignação e desânimo, no povo de Israel de então, nas pessoas de nossa Igreja e dos nossos mosteiros de hoje. E então é como no tempo do profeta Isaias: as pessoas começam a falar saudosamente e contar como foi bom anticamente, principalmente recordando os grandes feitos de Deus no meio de seu povo escolhdo: A libertação da escravidão no Egito. A travessia do mar vermelho. Atrás do povo o Egito, a esecravidão. Na frente o deserto, a liberdade. E então Deus dividiu as águas e o povo pode atravessar o mar a pé enxuto… Mas isto foi ontem, diremos nós. E nós hoje? Hoje parece que Deus não nos escuta mais, não nos socorre mais. Creio que precisamos ouvir novamente a mensagem de fé do profeta Isaias: “Eu sou o Senhor, o vosso Deus, o criador de Israel, o vosso rei. Assim fala o Senhor, que outrora abriu um caminho pelo mar, uma estrada nas torrentes das águas, … Não vos lembreis dos acontecimentos de outrora? Esqueçam o que se foi. Não vivam no passado! Eis que vou realizar algo de novo. Eis que já está surgindo. Vocês não o precebem? Vou abrir um caminho no deserto e fazer correr rios na estepe. O povo que eu formei para mim, há de proclamar os meus louvores.” (Isaias 43, 16 – 21) E assim Deus ainda hoje nos diz: Sim, Vocês tem razão e fazem bem lembrar as coisas boas do passado. Eu continuo o mesmo, ontem e hoje. Mas não vivam presos ao passado. Eu crio coisas novas. Já desponta. Vocês não o percebem? Isto vale também para nós hoje? Verdade è que de um lado as coisas parecem desmoronar. Muita coisa que considerávamos importante no passado já não parece valer mais. Mas, de outro lado, percebemos também que

algo de novo está surgindo, crescendo, aparecendo. Talvez não como nós imaginariamos, não como nós gostariamos… Importa abrir os olhos para perceber que o Espirito Santo continua a soprar “onde ele quer”. Importa manter osd olhos abertos para perceber o que está surgindo qual os brotos na primavera, preparando a floração e os frutos. O “novo” de que o profeta Isaias fala, o “novo” que Deus faz surgir, virá do “povo formado por

Deus para proclamar os seus louvores”. Será portanto obra de Deus e não do homem. Não surgirá

como fruto de reuniões, incontros, assembléias, mas, surgirá do povo que se deixa formar por

Deus!

O novo não vem “de baixo”, fruto do mero esforço humano, mas “do alto”, fruto da graça que age nas pessoas. O que vem “de baixo” será sempre construção de “torre de Babel”. O que virá “do alto” será “a cidade santa de Jerusalém”. Preciamos de nos convencer que Deus certamente conta com cada um, cada uma de nós, como naquele tempo quando Jesus andava pela nossa terra. Quem eram mas pessoas que atenderam seu chamado? Pessoas simples como nós. Pessoas imperfeitas como nós. Pessoas pecadoras como nós. Não foram os sacerdotes e entendidos da Sagrada Escritura e da Lei. Não foram os teólogos, estudiosos e nem o rei do povo eleito de Deus. Eram pessoas como o velho Simeão e a Ana. Eram simplesmente pessoas firmes e perseverantes na fé. Basta também olhar para as pessoas com as quais Jesus iniciou a sua Igreja. Eram pescadores. Provavelmente não tinham nunca frequentado uma escola. Basta olhar ao redor de nós, no nosso mosteiro, na nossa Ordem. Pessoas simples. Deus sempre teve uma preferência para as pessoas simples e discretas: Francisco de Assis, Beatriz da Silva e tantos outros. Neste sentido foi também a menagem do Papa Francisco no dia 2 de fevereiro deste ano, comemorando o dia dedicado aos consagrados, quando disse: “O cântico de Simeão é o cântico do homem crente que, na reta final dos seus dias, pode afirmar: Verdade. A esperança em Deus nunca decepciona. Deus não nos engana. Na sua velhice, Simeão e Ana são capazes duma nova fecundidade e dão testemunho disso mesmo cantando: a vida merece ser vivida com esperança, porque o Senhor mantém a sua promessa.” “Este cântico de esperança recebemo-lo em herança dos nossos pais. Eles introduziram-nos nesta “dinâmica”. Nos seus rostos, nas suas vidas, na sua dedicação diária e constante, pudemos ver como este louvor se fez carne. Somos herdeiros dos sonhos dos nossos pais, herdeiros da esperança que não decepcionou as nossas mães e pais fundadores, as nossas irmãs e irmãos mais velhos. Somos herdeiros dos nossos anciãos que tiveram a coragem de sonhar, e, como eles, também nós hoje queremos cantar: Deus não engana, a esperança nele não decepciona.” “Faz-nos bem acolher o sonho dos nossos pais e mães, para podermos profeti zar hoje e encontrar novamente aquilo que um dia inflamou o nosso coração. Sonho e profecia juntos.

Memória de como sonharam os nossos anciãos, os nossos pais e mães, e coragem para levar profeticamente adiante este sonho.”

“Eis que estou fazendo uma coisa nova! Eis que vem surgindo a luz na madrugada.

Não fiqueis só a lembrar coisas passadas. Pois o trauma se torna estátua, dor e sal.

Saudosismo impede os olhos enxergarem que as estrelas brilham nas ondas do mar.

Os caminhos podem bem ser tortuosos. Mas se é reto o olhar de quem caminha,

horizontes guiarão os pés cansados: Cristo-Oriente brilhará em sua vida.

Este é meu desejo para todas as irmãs!

Frei Estêvão Ottenbreit, OFM

Assistente Religioso da Federação Imaculada Conceição

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Foto: Grupo de Hermanas en formación; Monasterio de Macaúbas y el Monasterio sede de la Federación.

Saludo de la Madre Presidenta

Queridas Hermanas:

Las saludo, con el gozo de pertenecer a esta gran familia Concepcionista y comunicarnos a través

de esta revista, que es el único medio que tenemos de intercambiar como familia.

Hemos vivido un año lleno de bendiciones con los regalos que nos hizo el Santo Padre como la

clausura del año de la Vida Consagrada y el de la Misericordia, momentos muy fuertes de reflexión,

y conversión experimentando la donación total del Padre que nos entrega a su propio hijo a Jesús de

Nazaret, que con su palabra, sus gestos y toda su persona nos revela la misericordia de Dios.

Hemos palpado que la Misericordia: es la vía que une a Dios y al hombre, porque abre el corazón a

la esperanza de ser amados para siempre, no obstante el límite de nuestro pecado.

Que todo lo que hemos vivido con gran gozo y alegría sea parte de una gran familia que vive el

mismo carisma…y que estos inicios nos lleven a tener más amistad y comunicación entre nosotras

Ya que los avances tecnológicos son facilitadores de comunicación y es mi sueño que haya más

cercanía entre nosotras ya que la Iglesia no hace más que repetírnoslo.

Felicitar a las hermanas que están realizando este año la Revista les deseo éxito en su trabajo de

elaboración.

Un abrazo para todas y en unión de oraciones

Su menor hermana.

Sor Alba de la Natividad Quispe Peralta

Presidenta Federal

Teléf. 4 – 4262316 Email: [email protected]

Crónica

Este año lleno de bendiciones para la Federación aunque a veces dolorosas como el fallecimiento de

Sor Nieves en el Monasterio de La Paz, al cual la Madre Presidenta fue para las exequias.

Animando a las hermanas, que por fe sabemos que nuestra Madre Inmaculada reúne a todas sus

hijas bajo su manto.

También nos reunimos con las Madres Abadesas y Consejo federal para acoger a nuestro nuevo

Padre Asistente fray Carmelo Galdós OFM, en un encuentro sencillo pero fraterno.

Se realizó la visita fraterna a los Monasterios de Orán y La Paz. Se tuvo un encuentro sencillo y

cariñoso por parte de las hermanas, las que desearon expresaron su sentir que es lo más importante.

Se agradece la acogida y cariño de todas las hermanas de los Monasterios que aunque no está

federado Tarija, también nos reciben con mucho cariño.

Compartirles también que Sor Josefina Pariguana se encuentra en el Monasterio de Pandoja. Se

encuentra delicada de

salud pero con muchos

ánimos.

En junio y noviembre

se realizaron los cursos

programados sobre

temas muy acordes a

nuestra espiritualidad,

en este año de la

Misericordia también

se aprovechó de hacer

peregrinaciones para

ganar las Indulgencias,

Luego del curso de

noviembre se realizó la

reunión de Consejo

Federal para programar

las actividades del 2017.

Nuestras hermanas por comunidades irán compartiendo sus respectivas crónicas.

Compartimos la ponencia del Secretario General Mons. José Rodríguez Carvallo dada en Roma a

las contemplativas. Sobre La Clausura

MONASTERIO DE LA INMACULADA CONCEPCION

LA PAZ -BOLIVIA

VIVIENDO EL AÑO DE LA MISERICORDIA

En el Año Jubilar de la Misericordia, compartimos con todas ustedes queridas hermanas, aquello

que como comunidad, hemos sentido, experimentado y palpado de la bondad de Dios que sabe más

que nadie lo que sus hijos necesitan.

Celebrando la misericordia de Dios, iniciamos en este año el rezo de la Liturgia de las Horas a

través de las Vísperas, todos los jueves del año, junto a los fieles de nuestra Iglesia, es tan bello

compartir con todos ellos la oración cotidiana de la Iglesia, iniciar con las palabras: “Dios mío ven

en mi auxilio; Señor, date prisa en socorrerme”, porque la ayuda que invocamos, representa ya el

primer paso de la misericordia de Dios hacia nosotros.

Otro momento particular fue la adoración al Santísimo, pues en este Año Santo, hemos

intensificado más nuestra adoración Eucarística, en comunidad, para implorar el perdón y la paz

ante la presencia sacramental del Señor por tantas intenciones de todos nuestros hermanos y

hermanas en el mundo entero.

No podía faltar, en este Año Santo, dirigir nuestro pensamiento a nuestra Inmaculada Madre,

Madre de la Misericordia, y a través del rezo del Santo Rosario todos los primeros sábados de cada

mes, la invocábamos de manera sencilla y directa, pidiendo la misericordia de Dios, para nuestro

mundo.

Y animadas por las palabras del Santo Padre: “Sed misioneros de la misericordia”, haciendo

presente el Evangelio, lo realizamos en obras concretas de caridad, en los pequeños gestos de cada

día, desde el torno o el locutorio, y entre nosotras, dando de comer a quien tiene hambre, de beber a

quien tiene sed, vistiendo a los desnudos, acogiendo a los hambrientos de comprensión, de

justicia…heridos por tantas situaciones de dolor que a diario experimentan. Por ello nos sentimos

agradecidas con nuestro Señor que nos ha concedido su gracia, para que particularmente en este

Año Santo, desde el silencio y la oración sintiéndonos misioneras, hayamos podido salir de nosotras

mismas y darnos al otro, al que precisaba de nuestro amor.

“Dichoso el que tú eliges e invitas a habitar dentro de tus atrios. ¡Que nos saciemos de los bienes

de tu casa, de las ofrendas santas de tu Templo!” Sal 64

SOR MARÍA DE LAS NIEVES RAMÍREZ CASTAÑOS

Nuestra querida hermana nació un 24 de diciembre de 1948, en la ciudad de

Potosí.

Invitada por el Señor a seguir sus huellas, ingresó en el Monasterio de la

Inmaculada Concepción de la ciudad de La Paz.

Profesó los primeros votos el 15 de agosto de 1987, solemnidad de nuestra Señora de la Asunción.

Realizó su profesión solemne en el Monasterio de Orán el 15 de agosto de 1993.

Siendo delicada de salud, supo abrazarse a la cruz del Señor, con amor silencioso y abnegado, con

generosidad.

En Orán, dio testimonio de entrega generosa al amor del Señor, viviendo la vida espiritual con

profundidad, por medio del sacrificio y responsabilidad a todo lo que se le encomendaba. En la

sacristía, para ser adorado como a Dios y Señor; puso sus dones al servicio de la comunidad, como

organista, en la Eucaristía y la liturgia diaria, permitiendo así el encuentro con el Señor vivo y

presente.

Regreso a La Paz en el año 2007.

Acrisolada, por la enfermedad, fue apagando su vida como un cirio, para ser iluminada por la luz de

Cristo resucitado, partiendo a la Casa del Padre, el 2 de febrero, en compañía de sus hermanas. Día

del cierre del año de la Vida Consagrada, Año de la Misericordia. Por ello damos gracias a Dios,

porque el fruto maduro estaba listo para ser recogido por el Dueño de la Viña y llevarla a gozar

eternamente a su lado. Que el Señor la tenga en su Gloria.

PROFESION TEMPORAL

SOR MARIA PATROCINIO DE JESUS ORTIZ PLATA, OIC

08 de diciembre

Queridas hermanas:

Es para mí un motivo de gran alegría el poder compartir con

todas ustedes lo que viví en el día de mi Profesión Temporal.

Para dar este paso tuve la gracia de prepararme durante un

mes, a través de los Ejercicios espirituales abiertos y en la

última semana coincidió con los ejercicios Espirituales de

nuestra comunidad, fueron días en los que realmente renové

mi espíritu y mi vocación, el profundizar un poco más acerca

de la llamada del Señor y la vivencia de nuestros votos, me

ayudaron a ser más consciente del paso que iba dar.

Cuando llegó ¡el gran día!, toda la casa estaba de fiesta,

celebramos con gran alegría a la llena de gracia, a nuestra

Inmaculada Madre, desde tempranito con música de fiesta en

su honor, la liturgia bien preparada y la mesa bien dispuesta.

En este día me sentí feliz, contenta, experimenté una alegría grande que nunca antes había sentido,

la presencia del Espíritu Santo que transformó mi vida, me fortaleció y me llenó de gozo y de paz.

La Eucaristía solemne fue presidida por nuestro Arzobispo Mons. Edmundo Abastoflor y

concelebrada por varios sacerdotes, en ella me animó a seguir adelante en la entrega al Señor, a

estar dispuesta a recibir la gracia de Dios en mi vida de consagrada.

Esta jornada la pude vivir con mucha alegría junto a mi padre, mi hermano, mi madrina y todas mis

hermanas de comunidad, y agradezco a la Madre Presidenta por el regalo que me envió y a sor

Francisca, del convento de Tarija que vino para acompañarnos en la liturgia y la Eucaristía , como

organista; sentí también su presencia viva a través de la oración, por ello les agradezco queridas

hermanas a cada una por sostenerme y me despido de cada una con un fuerte abrazo, un cariño

grande y les pido humildemente sigan orando por mí, para que esté siempre abierta y dispuesta a

hacer la voluntad de Dios nuestro Padre.

Profesión Solemne

Sor María de San José Ochoa, OIC

8 de diciembre

Queridas hermanas:

Con gran alegría quiero compartir con todas

ustedes la inmensa dicha que he experimentado

en este Año jubilar de la Misericordia, ante

todo porque siento que ha sido una nueva

gracia que la Misericordia infinita de Dios me

ha concedido: el desposorio definitivo con su

Hijo Jesucristo nuestro Señor, para dedicarme

totalmente a su servicio y para que él me vaya

llenando de su gracia y vaya creciendo en el

amor y entrega a Él.

Mi comunidad me dio la oportunidad de

prepararme a través de los Ejercicios

Espirituales abiertos durante un mes y

coincidentemente una semana antes me uní a

los ejercicios anuales que la comunidad realizó y en ellos pude una vez más meditar profundamente

acerca de mi vocación como una respuesta de vida, eligiendo la manera de amar concretamente,

llevando a plenitud el voto más relevante de nuestra vida contemplativa como es la castidad, que

nos hace ser fecundas para Dios, teniendo un corazón permeable para El dejándonos fecundar por

El y florecer.

Cuando llegó el día tan anhelado, fue tanta mi alegría que lloré de emoción y gratitud, desde muy

tempranito se percibía el clima de fiesta por la música y la liturgia tan solemne en honor de nuestra

Inmaculada Madre y durante todo el día expresiones de cariño fraterno de todas mis hermanas.

La Eucaristía solemne fue presidida por nuestro Arzobispo, y concelebrada por varios sacerdotes,

monseñor me animó a seguir el ejemplo de nuestra Inmaculada Madre, la “llena de gracia” porque

en ella Dios no ha dejado espacio para el mal, para el pecado y como Dios sigue obrando, me sigue

invitando a abrirme a la gracia y a la obra del Señor.

Agradezco a Dios y a nuestra Inmaculada Madre por tantos gestos de su ternura manifestados en

todos los detalles de mi familia, de mis hermanas de comunidad, de la Madre Presidenta , de sor

Francisca del convento de Tarija que nos acompañó en la liturgia y Eucaristía como organista y de

todas ustedes queridas hermanas que han orado por mí, para que le sea fiel, y ahora, les pido una

vez más, sigan intercediendo por servidora para que viva en continua acción de gracias por

pertenecer a nuestra tan amada Orden Concepcionista.

Unidas siempre en la oración.

Crónica de los acontecimientos vividos por nuestra Comunidad el año 2016

Orán – Argentina

El Año de la Vida consagrada se

unió al de la Misericordia para

que elevemos nuestra acción de

gracias por el don del llamado,

por pura gracia y Misericordia

de Dios que nos invita a estar

con él “más de cerca”. Y fue Él

quien se manifestó muy cercano

en su amor a nosotras y a todo

su pueblo.

En nuestra Comunidad lo

experimentamos especialmente

porque el 2 de febrero, cierre del

Año de la Vida Consagrada y

día de la Patrona de Bolivia, la Virgen de Copacabana, acompañamos la partida al cielo de nuestra

hermana Nieves Ramírez Castaño, que estuvo en Orán en los principios de la fundación y en estos

últimos años residía ya en el Monasterio de La Paz. Un signo desde el cielo de la bondad del Señor

para nuestra hermana que fue ejemplo de dedicación y sacrificio en el servicio a Dios.

Motivo de acción de gracias que nos llenó de gozo fue el 18 de Marzo, la inauguración del edificio

de Nuestro Seminario Mayor Diocesano “San Juan XXIII”, que permite a los jóvenes de nuestra

Diócesis discernir y comenzar sus estudios sin tener que viajar a otras provincias. Nuestro Obispo

nos invitó a participar de este gran acontecimiento. Una gran alegría pues como contemplativas

llevamos a cada uno de los jóvenes en nuestros corazones.

Más que especial fue el día siguiente, Solemnidad de San José: tuvimos la visita del Señor Nuncio

Apostólico en la Argentina, Mons. Emil Schering, que había venido para la inauguración, él nos

dejó su bendición con su presencia cálida y sencilla, valorizando muy bellamente en su homilía el

papel de las monjas en la vida de la Iglesia. Compartimos así la solemnidad y luego el desayuno con

Monseñor Schering, el Padre Martín Alarcón, rector del Seminario y los jóvenes seminaristas.

Recibimos también el 15 y 16 de Abril la visita de la Madre Presidenta de la Federación, Sor Alba

de la. Natividad Quispe, y de nuestro nuevo Padre Asistente Carmelo Galdós, ofm. Que nos

manifestaron su cercanía y disponibilidad para las inquietudes y necesidades de nuestra comunidad.

También tuvimos un grato momento al reunirse en nuestra casa este año, para el Curso de

Formación permanente de Nuestras Comunidades de Argentina y Bolivia, estuvieron representadas

las Comunidades de La Paz, con su Madre Abadesa, Ma. Bernardita Pérez. la presencia de Ma.

Lucía Portal, Abadesa del Monasterio de Tarija, y otras hermanas de los Monasterios de La Paz,

Tarija y Cochabamba. Del 19 día de llegada, al 22 de junio, pudimos compartir las vivencias de

nuestra vida consagrada en el caminar de hoy, según el carisma de Nuestra Santa Madre Beatriz.

El día 20 expusieron sus experiencias y las enseñanzas recibidas nuestras hermanas Sor Estefanía

Martínez, del Monasterio de La Paz y Sor Concepción Merlo, del Monasterio de Cochabamba, que

participaron del Congreso Internacional de la Vida Consagrada que se realizó en el Vaticano desde

el 30 de enero al 2 de Febrero, para el cierre del Año de la Vida consagrada. Una experiencia que

nos llena de gratitud y esperanza en los tiempos difíciles que nos toca vivir. Al día siguiente el

Padre Carmelo nos dio una iluminación sobre el documento Misericordie Vultus, para el día

siguiente realizar la peregrinación y ganar así la Indulgencia Plenaria.

La misma la habíamos programado para visitar el Santuario de la Virgen de la Peña en

Yariguarenda, Misión aborigen donde se encuentra también el postulantado de los Hermanos

Menores. Allí realizamos nuestra peregrinación, confesión y Santa Eucaristía. Y las que pudimos

subimos el Vía Crucis del cerro que sube detrás del Santuario, donde pudimos observar, sobre las

lajas de un cerro próximo, las siluetas que aparecen misteriosamente como si fueran dos imágenes

de la Virgen con el Niño. Una manifestación más de Nuestra Madre hacia el pueblo pobre y

necesitado de su amor, y hacia nosotras, hijas de María que también en la subida que nos lleva a

Dios, nos sentimos protegidas y amadas por su presencia. Este caminar juntas marca nuestro

crecimiento en la fraternidad, ya que nos conocemos, nos amamos y nos ayudamos con nuestra

cercanía y amistad.

Fruto de este encuentro quedó también el deseo de compartir una jornada con nuestras hermanas del

Monasterio de Tarija en Bolivia, que es el más cercano al nuestro. Así pudimos hacerlo el 3 de

octubre, en que se celebraban los 40 años de la Fundación del Monasterio de Tarija. Podemos

exclamar con el salmista:” ¡Ved que paz y que alegría convivir los hermanos unidos!”.

Nuestros Ejercicios Espirituales los vivimos del 4 al 10 de septiembre, en que un joven sacerdote

del Instituto de los siervos de la Caridad, el Padre Sebastián Aguilera nos fue ayudando a

reflexionar y profundizar el pensamiento de nuestro querido Papa Francisco en la Vultum Dei

Quaerere. Un pensamiento concreto y dinámico para encontrar el rostro de Dios en la realidad de

nuestra vida de hoy.

El 21 de noviembre celebramos con alegría y gratitud los 96 años de nuestro querido Padre Diego

Calvisi, que sigue siendo nuestro confesor, y que con sabiduría y esmero prepara los temas de

nuestros retiros mensuales.

Agradecemos a Nuestro Señor por este buen Pastor que ha cuidado siempre con tanto cariño a este

pequeño rebaño concepcionista. Celebramos el 8 de diciembre a Nuestra Purísima Madre con todo

el amor de nuestros corazones, en la Solemnidad estuvieron presentes Nuestro Obispo Mons.

Gustavo Zanchetta, Padre Diego, nuestro capellán Padre Julio Vallejos, otros sacerdotes y

seminaristas.

Motivo de alegría fue que antes de Navidad dio término la última etapa del curso bianual de

formadores que organizó la CBR. Al mismo asistió nuestra hermana Sor Luisa de la Anunciación

Muro, que pudo terminar con el deber cumplido, la riqueza de lo aprendido y la invaluable

experiencia compartida.

La Navidad nos trajo, junto con las tradicionales” jornaditas” de preparación y el canto de la”Oh”

en Comunidad, la alegría de los niños que cantan y adoran con sus danzas al Rey de los Cielos, en

el pesebre que preparamos en la Iglesia. En todo destacamos la ayuda generosa y desinteresada de

amigos y bienhechores laicos que siempre nos acercan su ayuda y colaboración

Monasterio Inmaculada Concepción

Pandoja - Cochabamba

Congreso mundial de Vida Consagrada.

Este gran acontecimiento fue organizado por la CIVCSVA, de nuestra comunidad fue como

delegada Sor María Rita de la Concepción Merlo Valencia y Sor Estefanía de la comunidad de La

Paz.

Tuvieron días llenos de actividades, ponencias muy

enriquecedoras; llegar a la Cuidad Eterna es realmente

una gracia.

Después del encuentro en Roma, Sor Concepción fue a

España como toda concepcionista a visitar el sepulcro

donde están los restos de nuestra Santa Madre Beatriz;

agradecemos a nuestras Hermanas de la Comunidad de

La Latina , Torrijos ,de la Casa Madre y de Blasco de

Garay por la acogida y los detalles que han tenido con

nuestra hermana.

De una manera especial agradecemos a nuestras Hermanas de Sao Paulo del Monasterio de La Luz,

por tanto detalle y cariño en este viaje; ya que nuestra hermana tanto de ida como de vuelta estuvo

en Brasil, Dios se los pague.

En el mes de marzo tuvimos la visita de Monseñor Tito Solari, ahora Obispo Emérito de nuestra

Diócesis. A las 7: 30 de la mañana celebró la Eucaristía, lo acompañaba el Diacono Miguel Ángel

luego pasaron a desayunar con la comunidad y casi toda la conversación se centró en el libro que

escribieron sobre la vida de Monseñor Tito, además compartió experiencias de su niñez. Pasamos

unos momentos muy agradables y rezamos mucho por su nuevo nombramiento, ya que está

encargado de la vida Consagrada de todo Cochabamba.

Curso de Contemplativas en Tarija

Como todos los años se realizó en curso anual de contemplativas de la Familia Franciscana. En el

Convento de San José Obrero de nuestras hermanas Concepcionistas de Tarija. Participaron

hermanas Clarisas de Cochabamba, Sucre, San Ignacio y Puerto Suárez; y Concepcionistas de

Cochabamba y Tarija; las

hermanas Capuchinas no pudieron

participar en este año.

Impartió el curso el Hno. Carmelo

Galdós que es el encargado de la

vida Contemplativa a nivel de la

Familia Franciscana.

El curso de este año tuvo de

peculiaridad de concluir antes de

tiempo ya que el Padre General

quería tener un encuentro con las

Contemplativas, así que muchas

hermanas tuvieron que viajar a

Cochabamba.

Encuentro de las contemplativas con el Padre General Michel Perry OFM. 22 de abril.-

El encuentro se realizó por la tarde y se dio inició con la Santa Eucaristía presidida por el Padre

General junto con el Padre Provincial Fr. Orlando Cabrera. OFM. En el Monasterio de las Hnas.

Clarisas de Cochabamba.

Luego compartimos la cena, momento en que se presentaron las hermanas, y lo que más nos animó

fue su cercanía y sencillez, humildad e interés por nuestro genero de vida; y como siempre pidiendo

oraciones para la misión que Dios le ha confiado. Estuvimos presentes Clarisas, Capuchinas y

Concepcionistas. Nos dejó de recuerdo una Tau y la Bendición Seráfica.

Visita Canónica y Capitulo Electivo.- En el

mes de junio tuvimos elecciones de Abadesa y

discretas luego de realizarse la Visita Canónica

por Fr. Guido Abasto Jaldín OFM. Se llevó a

cabo la elección con el siguiente resultado:

Abadesa: Sor María de la Natividad Quispe

Peralta

Vicaria: Sor María de la Paz Bretel Barba.

Discreta: Sor María de la Concepción Merlo y

Sor Ma. Inmaculada Céspedes.

Curso de Formación Permanente Concepcionista. Orán – Argentina

Este curso se llevó a cabo en el Monasterio de Nuestra Señora del Valle. Orán – Argentina. Como

todos los años y de forma rotativa .Nos congregamos hermanas de los cuatro monasterios junto con

el Padre Asistente; tuvimos como temática:

- Viaje y experiencia del encuentro en Roma por las hermanas que asistieron.

- Charla del asistente de la Federación Hno. Carmelo Galdós OFM. Sobre la Misericordia.

El día 22 tuvimos la Peregrinación al Santuario de la Virgen de la Peña en Tartagal. Que fue una

experiencia única, hermosa, fraterna y muy penitencial.

En el mes de septiembre tuvimos un encuentro fraterno con la Conferencia Boliviana de Religiosos

su reunión mensual la hicieron visitando monasterios un grupo nos acompañó y empezamos la tarde

con una celebración en nuestra capilla, momentos de oración, reflexión y alabanza luego

compartieron sus inquietudes y trabajos y pidieron nuestras oraciones para sus apostolados. Fue una

experiencia muy gratificante.

También asistimos a un Simposio “Misericordiosos como el Padre” organizado por la Facultad de

Teología de la Universidad Católica, participaron hermanas de la comunidad, fue impartido por Fr.

Nelson Medina OP. Y otros. En el mes de octubre realizamos nuestros Ejercicios Espirituales

impartido por el Padre Carlos Palmés S.J. Gran amigo de la comunidad. Fueron días de intensa

oración y meditación.

Curso de Formación a Nivel Federal Cochabamba.- Reunidas como hermanas de los

Monasterios de la Federación, iniciamos un nuevo encuentro, los días 3, 4, 5 de noviembre

estuvieron a cargo del Padre Sergio Montes SJ, que nos habló de “La Visitación; el horizonte

inspirador de la CLAR” Después de cada charla nos invitaba a meditar y plantearnos preguntas.

Los días 7 y 8, estuvo a cargo del Padre César Medina OP, que nos hablo acerca del Documento

Vultum Dei Quarere.

Los dos ponentes nos ayudaron mucho a ver y profundizar cada vez más lo que la Iglesia va

pidiendo a la Vida Contemplativa. Hicimos un día de peregrinación al Santuario de Urcupiña y fue

una jornada nuevamente de bastante cansancio pero felices de hacerlo todo por amor.

El 8 de diciembre para la comunidad fue un día lleno de mucha gracia ya que en este día honramos

de una manera especial a Nuestra Purísima Madre, y en este año celebramos las Bodas de Plata de

nuestra hermana María Rita de la Concepción Merlo Valencia.

La celebración eucarística estuvo presidida por Monseñor Jorge Herbas Balderrama OFM,

concelebrada por el Padre Provincial Fr. Orlando Cabrera OFM, y el Padre César Medina OP. Una

celebración sencilla pero muy emotiva sobre todo cuando se le entrega a la hermana la Imagen de

nuestra Madre Inmaculada para que se guía y la tome de su mano para entregarla a Jesús.

Después de la Eucaristía pasamos a compartir con todos los presentes, un coro de niños le dio la

sorpresa con cantos y agradecemos la presencia de tantas personas amigas que nos han acompañado

en ese día.

Federación

Santa María de Guadalupe

México

Crónicas 2016

Para el papa Francisco, la misericordia no es una palabra abstracta, sino un rostro para reconocer,

contemplar y servir. Y así lo manifiesta en la Bula de la Misericordia con la que convoca al Jubileo:

“Jesús de Nazaret con su palabra, con sus gestos y con toda su persona revela la Misericordia de

Dios. Nada en Él es falto de compasión”. Luego agrega: “su Persona no es otra cosa sino Amor, un

amor que se dona y ofrece gratuitamente. Los signos que realiza, sobre todo hacia los pecadores,

hacia las personas pobres, excluidas, enfermas y sufrientes llevan consigo el distintivo de la

misericordia”.

La Crónica de 2016, año dedicado a la Misericordia, de la Federación inicia en Comunidad Fraterna

y siempre creando lazos de amor y paz. Con gran alegría compartimos nuestro año de trabajo.

PEREGRINACIÓN ANUAL DE LA ORDEN DE FRAILES MENORES A LA BASÍLICA

DE GUADALUPE

Como cada año acompañamos a nuestros queridos hermanos franciscanos a su peregrinación al

cerrito del Tepeyac donde agradecimos a Dios por tantas bendiciones con la Santa Eucaristía que se

realizó en la Insigne Nacional Basílica de Guadalupe.

Al finalizar la Santa Misa nos dimos cita en el recinto Mariano para convivir y compartir la comida,

la alegría y las experiencias como familia franciscana.

40 ANIVERSARIO DE LA CANONIZACIÓN DE NUESTRA

SANTA MADRE BEATRIZ DE SILVA,

FUNDADORA DE LAS MONJAS CONCEPCIONISTAS FRANCISCANAS.

Para conmemorar los 40 años de tan importante acontecimiento los Monasterios que integramos la

Federación, nos reunimos en la casa federal donde tuvimos nuestra celebración Eucarística. Al

finalizar el consejo federal ofreció un banquete y por parte de algunas comunidades presentaron

cantos, poesías, bailes, cuentos, chistes e historias.

TALLER DE DISCERNIMIENTO Y ACOMPAÑAMIENTO VOCACIONAL

El equipo de psicología pastoral en Córdoba, Veracruz, está trabajando con el consejo federal con el

objetivo de abordar de manera experiencial la importancia teórica sobre discernimiento y

acompañamiento vocacional, de manera que propicie un cambio que les brinde herramientas

prácticas para facilitar nuevos procesos de acompañamiento al interior de la vida consagrada. Con

el objetivo de que las maestras formadoras tengan una mayor formación y capacitación para estar

preparadas para recibir a las nuevas vocaciones.

SOLEMNIDAD DE LA INMACULADA CONCEPCIÓN

Con orgullo y humildad festejamos la solemnidad de la Concepción de la Bienaventurada Virgen

María, los festejos se realizaron en todos los Monasterios de la Orden.

VISITA PASTORAL DEL CARDENAL CARLOS AGUIAR RETES, AL MONASTERIO

DE LA DIVINA PROVIDENCIA, TLALNEPANTLA DE BAZ, ESTADO DE MÉXICO.

Nos sentimos honradas y agradecidas con Dios, por la visita pastoral que nos realizó el

Eminentísimo Sr. Card. Carlos Aguiar Retes, Arzobispo de Tlalnepantla, acompañado de los

obispos auxiliares de la Arquidiócesis, le presentamos nuestra historia, carisma, misión y trabajo

realizado. En su intervención el Cardenal nos presentó el proyecto pastoral que tiene para la Vida

Consagrada.

60 AÑOS DE VIDA CONSAGRADA A DIOS

Con gran amor y fervor Sor María de la Paz del Buen Pastor, OIC. Del Monasterio de la Divina

Providencia, agradeció a Dios sus 60 años de vida consagrada, la Misa de acción de gracias fue

presidida por el Pbro. Nery Eloy párroco del Santuario Diocesano de Nuestra Señora de Guadalupe,

de la Arquidiócesis de Tlalnepantla.

El día 1 de julio de 2016, se llevó a cabo nuestro Capítulo Electivo, quedando formado el Consejo

del monasterio: La R M Ma. De Lourdes Moreno Hernández como abades; Sor Leticia Rivera

Bahnea, Vicaria; Sor Miriam Yadira Ojeda Bruno, Sor María Magdalena Moreno Rodríguez y Sor

Margarita Martínez Alemán como consejeras.

El 6 de agosto de 2016

Celebramos los 25 años de Profesión Religiosa de las Hermanas:

Sor María Magdalena Moreno Rodríguez y Sor Margarita Martínez Alemán.

Agradeciendo a Dios por todas les bendiciones recibidas todos estos años.

FORMACIÓN Y CAPACITACIÓN

PROYECTO DE PROMOCIÓN VOCACIONAL

Monasterio de San Antonio de Padua

Del 11 al 15 de enero de 2016

Este proyecto con reconocimiento de la CEM

Conferencia del Episcopado Mexicano

REUNIONES DE TRABAJO DEL CONSEJO FEDERAL

El consejo se reúne en diferentes monasterios que integran la federación con el fin de estar al

pendiente de las necesidades y avances de los trabajos de cada uno. Con gran alegría compartimos

que contamos con la casa federal donde también se realiza la mayoría de las sesiones.

Monasterios Federados Federación “Santa María de Guadalupe”

México

Estadística a 14 de febrero 2017

No. Monasterio Lugar Fundación Postu

lantes

Novic

ias

Junio

ras

P.

Solemnes

Total

1 M. Ntra. Sra. de la Natividad y Guadalupe

Chilapa, Gro. México

4/2/1987 1 1 0 26 28

2 M. Santa Beatriz de Silva

Iguala, Gro. México 28/4/1979 0 0 1 6 7

3 M. San Antonio de Padua

Córdoba, Ver. 1 4 5 21 34

4 M. La Purísima concepción

Puebla, Pue. México

23/2/1593 0 2 7 9

5 Proto M. La Purísima Concepción

Villa Victoria, Edo. Méx.

1540 1 0 1 9 11

6 M. La Santísima Trinidad Tepic, Nay. México 10/10/1987 0 0 1 9 10

7 M. La Divina Providencia Tlalnepantla, Edo. Méx México

8/6/1972 0 0 0 5 5

8 M. Betania de Jesús y María Inmaculada

Taxco, Gro. México 22/11/1975 0 0 0 15 15

9 M. de Nuestro Padre San Francisco

Nativitas, Tlaxc. México

1/3/1988 1 0 1 8 10

Total 4 7 9 106 129

Federación

“Santa Maria de loS ÁngeleS”

En

México y El Salvador,CA

Federación “Santa María de los Àngeles”

Monasterio

“La Natividad de Nuestra Señora y Regina Coeli”

Coyoacán, CDMX.

El día 30 de noviembre fiesta del

apóstol San Andrés siendo las 3:15 p.m.

nuestro buen Padre Dios llamó a su presencia

a nuestra Hermana Amparo Vega Servín.

Estamos muy agradecidas con Dios Padre por

concederle a nuestra Hermana Amparo la

gracia de la perseverancia hasta el fin.

Monasterio “La Purísima Concepción”

San Miguel de Allende, Gto.

Del 4 al 8 de julio, tuvimos nuestros

Ejercicios Espirituales, guiados por el R.P. Fr.

Stefano Cecchin, OFM. Iniciamos el día 4 por

la tarde con una procesión desde gruta de

nuestra Señora de Lourdes al Oratorio, donde

celebró la Eucaristía. En la homilía nos habló

de la zarza que Moisés vio arder sin

consumirse como prefigura de María, que dio

a Luz a su Hijo, sin perder su virginidad.

Donde está María, está la Iglesia, ella nos

acompaña; somos

consanguíneos con

María. Por medio de la

oración da crecimiento

en nosotros a la fe. El

Monasterio es el

cenáculo donde las

hermanas están unidas en oración con María.

Hay que esforzarnos

para amar a quien

nos ofende o es

antipática, sólo

así se puede

tener fe, amor y

armonía en

nuestra vida.

Tenemos que dejar que

el Espíritu Santo nos renueve interiormente,

para tener a Cristo en el centro de nuestra vida

y llevarlo a los que no lo conocen; con María

y como María hacer la voluntad de Dios,

llevar la cruz y ser compasivas con los que

nos rodean evitando caer en el pecado de la

indiferencia ante el dolor y el sufrimiento de

nuestras hermanas.

El día 16 de agosto

tuvimos la ceremonia

del tránsito, de

nuestra madre

Santa Beatriz de

Silva. Nos

acompañaron el

R.P. Fr. Stefano

Cecchin y Fray Jorge

Valencia. En la reflexión que el Padre hizo,

nos dijo que la muerte física de Beatriz es el

encuentro feliz con Dios, en ese momento

estaban presentes, los franciscanos y las

mujeres que querían vivir el carisma que Dios

le inspiró. Al celebrar este acontecimiento

recordamos con gratitud el acompañamiento y

guía espiritual que se ha continuado con la

Orden de Hermanos Menores.

El 17, la Eucaristía fue a la 1:00 p.m.,

presidió nuestro Excelentísimo Señor Obispo

Don Benjamín Castillo Plascencia,

concelebraron 7 Sacerdotes: Franciscanos y

Oratorianos, además nos acompañaron el P.

Ezequiel y Hermanos Benedictinos. La

homilía estuvo a cargo del R.P. Fray Stefano

Cecchin, OFM, (italiano), dijo que Santa

Beatriz es una Santa muy desconocida, pero

muy importante en la Iglesia. Ella y la Orden

Franciscana regalaron a la Iglesia el dogma de

la Inmaculada Concepción. Su vida no fue

fácil, y ante las dificultades acudía a María

Inmaculada como siempre lo hacía, nos ha

dejado un gran ejemplo de virtud.

El día 23 de septiembre celebramos el

onomástico de Ntra. M. Fundadora Sor Josefa

Lina de la Santísima Trinidad y el día 25

festejamos los 280 años de su nacimiento. La

Eucaristía fue presidida por el R.P. Socorro

Govea CO. a la 1:00 p.m. Durante su homilía

nos manifestó: es un gozo estar con Ustedes,

siempre hay un motivo, hoy celebramos el

280 aniversario del natalicio la Madre Lina,

sabemos que fue el lirio de Santidad de esta

ciudad, en decir de un filósofo: el natalicio de

los grandes hombres, es un regalo para la

humanidad, el nacimiento de Madre Josefa

Lina, es un regalo para nosotros.

Nuestra reflexión gira en torno a una

tarea que todos tenemos que cumplir, el

mismo Cristo no se vio exento de ella, ahora

ponemos a la vista, la flaqueza del hombre,

dice la Sagrada Escritura: es como un soplo y

sus días como una sombra que pasa, no hay

más que reconocer nuestra grande impotencia,

así sean los más poderosos del mundo, no se

escapan de esta realidad. Tenemos que dar

testimonio del plan de Dios, hasta sus últimas

consecuencias. La oración y el sacrificio, son

necesarios en nuestra vida, en nuestro

crecimiento, para ella fue muy importante, en

la tarea que le tocó vivir en su tiempo.

Finalmente dijo: tengan presente a su

fundadora y nos invitó a reconocer todas las

gracias abundantes que hay en nuestro

convento. Este año de gracia, en nuestro

Monasterio, lugar de la “Puerta Santa” para

ganar la Indulgencia, al tener el privilegio concedido por el Excmo. Señor

Don Benjamín Castillo Plasencia, Obispo de

Celaya. Agradecidas con Dios por su eterna

Misericordia, lo hemos vivido teniendo con

los feligreses en nuestro Templo, “La

Purísima Concepción” todos los jueves:

exposición del Santísimo, Hora Santa, rezo de

Vísperas con los salmos propios de la

misericordia, momento de adoración por los

miembros del grupo de la Adoración

Nocturna de nuestra Parroquia, culminando

con la celebración Eucarística. Se

Organizaron peregrinaciones los diversos

grupos de las Parroquias y Capellanías de

nuestra ciudad.

Monasterio

“Patrocinio de Señor San José” Cuernavaca, Mor.

La Solemnidad de la Inmaculada

Concepción es la celebración más importante

de la Orden después de la Pascua del Señor.

La Orden es de espiritualidad fuertemente

mariana y las bases espirituales están

cimentadas en el gran misterio de la

Inmaculada Concepción. Nuestra Madre

Santa Beatriz, fiel al carisma Franciscano se

dejó abrazar por el amor de María Santísima

siguiendo el ejemplo de los hermanos

menores, que desde el principio tuvieron a la

Madre de Dios como patrona. De esta manera

podemos decir que Franciscanos y

Concepcionistas inspiraron al reconocimiento

tan especial que Dios concedió a María, ser

concebida sin mancha de pecado. Por esta

razón este día lo celebramos con mucho

entusiasmo.

En este día, en nuestro Monasterio,

llenas de júbilo y alegría celebramos la

Solemnidad de nuestra Madre Santísima “La

Inmaculada Concepción”. La Eucaristía fue

presidida por Nuestro Padre Anselmo, OFM,

y concelebrada por el R.P. Carlos,

(Pasionista) Tanto los Padres como las

Hermanas disfrutamos de una hermosa

Celebración y de un riquísimo banquete.

Monasterio “Nuestra Señora de Guadalupe”

Pedro Escobedo, Querétaro.

El día 27 de enero, fue la fecha

escogida por nuestra comunidad para llevar a

cabo la Clausura del Año Jubilar de la Vida

Consagrada. Se dedicó este día para tener una

jornada de reflexión intensa, como actividad

que clausurará este tiempo de gracia.

La comunidad se dividió en equipos y

cada equipo estudió, reflexionó y compartió

según los puntos correspondientes al siguiente cuestionamiento, tomado de Fr. Carlos Amigo

Vallejo, OFM- Cardenal y Arzobispo Emérito

de Sevilla: “Respuestas y Ofrecimientos que

la Hermana Concepcionista puede ofrecer a

muchos de los problemas e inquietudes que

tiene el hombre actual”.

La actividad fue muy enriquecedora

ya que la reflexión nos llevó a un compromiso

personal y comunitario. Nos enfrentamos a un

tiempo que exige acciones verídicas y no

palabras huecas y pasajeras. Nos encontramos

ente un gran reto, “¿cómo podemos

interpretar, ayudar y colaborar desde el

claustro a la problemática de la sociedad

actual? Tenemos por experiencia que en

muchas ocasiones se elaboran bonitos

proyectos y los mismos terminan como letra

muerta. No podemos pasar por alto que el

Año de la Vida Consagrada, es año de

compromiso que no termina y tiene que

integrarse al carisma contemplativo.

El día 28 de enero al medio día,

terminaron las actividades de Clausura y el

toque final se llevó a cabo en la Solemne

Celebración Eucarística. La misma fue

presidida por el Padre Fr. César Augusto

Escamilla Hernández, OFM. Durante la

predicación expresó que éste año no termina,

más bien continúa, y lo que nos propusimos

en él, es para realizarlo permanentemente,

hasta el día en que nos encontremos cara a

cara con el Padre de las misericordias. Al

final hizo la clausura de este año de gracia

con las siguientes palabras: “Yo en nombre de

Dios y de las autoridades Eclesiásticas,

clausuro el año de la Vida Consagrada en

este Monasterio “Nuestra Señora de

Guadalupe”. Amén.

Así, en comunidad dimos gracias a

Dios, y finalizamos este año jubilar, para

gloria de Dios y honra de la Inmaculada

Concepción de María.

Visita Fraterna del Ministro Provincial Fr. Eduardo López Ramírez, OFM

El día 19 de febrero tuvimos la gracia

de tener de visita en nuestra casa al R.P.

Provincial Fr. Eduardo López Ramírez, OFM;

ya con anticipación nuestra Madre Abadesa

había planeado esta visita con nuestro Padre

Provincial.

Durante la visita se aprovecharon para

compartir dos momentos de reflexión con la

Comunidad. Las pláticas giraron en torno a la

Parábola del Hijo Pródigo. Insistió y enfatizó

que este es un momento de gracia y que no

perdamos de vista la realidad, pero sin pasar

por alto la realidad personal. Además,

explicaba que este tiempo de Cuaresma es

para vaciarse de las cosas del mundo y

llenarse de Dios, y lo único que debemos

desear en la vida es, esto: saciarnos de Dios.

No olvidemos que somos caminantes

peregrinos aun en medio de nuestras

limitaciones. Por lo tanto, el amor del Padre

muestra su misericordia cuando abraza a su

hijo. El arrepentimiento es el primer paso

hacia la conversión, pero la misericordia y el

perdón tienen un lugar especial en la

imitación de Cristo. Estas son parte

importante en la base de toda la vida cristiana,

pero todavía más importante en el caminar de

todo religioso.

También afirmaba que las religiosas

hacen lo mismo cuando comentemos pecado

y cuando el comportamiento es incorrecto y

se vive fuera de la gracia. Además, cuando no

aceptamos corrección de nadie ya que todo

esto nos lleva a la degradación total. Al final

nos invitó a que conozcamos con más

profundidad al Padre Bueno, el cual se

describe perfectamente en el Padre de la

Parábola.

La Comunidad se despidió de nuestro

Padre Provincial agradeciéndole la fraterna

visita, sobre todo su presencia y el compartir

con nosotras estas reflexiones que nos

fortalecen y enriquecen.

Convivencia Fraterna

“Qué alegría convivir las Hermanas

unidas” OIC Y OSC

Expresa el salmista en el salmo 123

“Qué alegría convivir las Hermanas

unidas…” la santa convivencia trae alegría y

mucha satisfacción. Los Hermanos son un

Don de Dios. Nuestro Padre San Francisco

decía que los hermanos se los había dado

Dios.

El día 29 de febrero, fecha que solo

ocurre cada cuatro años. El Señor nos regala

un día más y para la Comunidad fue un día

muy especial, al recibir en Nuestra Casa, a la

Comunidad de Hermanas Clarisas que radican

en Coroneo, Gto. Llegaron a las 8: 30 am. y la

comunidad reunida con anticipación en la

portería, les dimos la más cordial Bienvenida.

Hoy se juntaron dos comunidades

Franciscanas, Clarisas y Concepcionistas,

dispuestas a convivir. Muy Felices, pasamos

al refectorio a desayunar después del

desayuno, cada una de las hermanas se

presentó; diciendo, nombre, apellido, lugar de

origen, edad y años de profesión. Esta

dinámica tuvo la finalidad de iniciar un

primer conocimiento e integración entre

hermanas.

Después de la dinámica salimos a dar

un recorrido por la casa, el cual termino

después de las 12:00 mediodía y nos

preparamos enseguida para asistir a la

celebración Eucarística que estaba

programada a la 1:00pm.

La Eucaristía fue presidida por padre

Fr. Felipe Álvarez Velázquez, OFM. El cual

llegó puntualmente acompañado de los

hermanos Postulantes, que en esta ocasión

fueron los que cantaron en esta solemne

celebración. El Padre Felipe, durante la

predicación nos exhortó a dejar la soberbia y

el orgullo que nada bueno nos dejan, más bien

que optemos por la humildad de nuestro señor

Jesucristo, de nuestra Madre Santísima y

Nuestros Padres Fundadores. Es importante

que siempre nos veamos como verdaderas

hermanas, que nos une la misma

espiritualidad.

Al terminar la santa Eucaristía

pasamos al comedor a compartir los

alimentos, todos juntos e intercalados, dijo el

padre Felipe que no quería pandillas, los

Hermanos postulantes cantaron las

tradicionales mañanitas y otros cantos con

motivo del cumpleaños de la hermana Lulú y

así, en este ambiente festivo la hermana Lulú

Partió y compartió un pastel preparado para la

ocasión.

Las hermanas y los hermanos muy

contentos de este inolvidable encuentro

continuamos disfrutando del momento. En las

convivencias siempre tenemos esos

momentos gratos en la sobremesa, se platica y

se comparten experiencias, otras como

hormiguitas recogen, limpian y ordenan. Pero

no faltan las deportistas que se van a jugar

vóleibol y las que disfrutan viendo a las

jugadoras. El tiempo transcurrió sin darnos

cuenta, por la tarde tuvimos un pequeño

refrigerio y al terminar se retiraron los

Hermanos Postulantes (OFM). Estábamos tan

contentas que continuamos jugando mucho

tiempo hasta quedar exhaustas, otras seguían

platicando y unas más compartiendo lo que

cada una sabe hacer a tal grado que el tiempo

se pasó sin sentir y cuando nos dimos cuenta

ya era momento de terminar esta inolvidable

convivencia, ah, pero no las dejamos ir sin

antes ofrecerles algo de cenar o que se

llevaran su lunch para el camino; despedimos

a nuestras Hermanas Clarisas con alegría

porque fue un encuentro fraterno muy bonito

y con tristeza porque ya tenían que partir,

pero prometieron que regresarían en otra

ocasión. Gracias Hermanas, Dios les Bendiga.

Visita Fraterna Madre Presidenta de la Federación

El día 11 de junio, tuvimos la visita

fraterna de nuestra Madre Presidenta Sor

Rosa María Guevara Guerrero, OIC; durante

la mañana dedicó el tiempo para atender a las

hermanas que se lo pidieran,

por la tarde toda la Comunidad nos reunimos con ella en donde nos animó a

seguir trabajando por nuestra comunidad y

Federación, agradeció el apoyo que ha

recibido durante este trienio de servicio a la

Federación.

Por nuestra parte aprovechamos la ocasión,

también para agradecerle el trabajo que ha

realizado, su cercanía y su cariño.

La Madre Rosita, obsequió a la

Comunidad un Documento: “Contemplad,

Carta a los Consagrados y Consagradas tras

las huellas de la belleza”; fue un detalle muy

bonito de su parte al dedicarlo con mucho

cariño y animándonos a seguir creciendo

espiritualmente.

Nuestra Madre Presidenta se despidió después

de una pequeña convivencia.

Dios la siga bendiciendo nuestra madre.

Visita de nuestra Madre Inmaculada

Preladita de la Federación

El día 1 de julio en nuestro Monasterio

tuvimos la alegría de recibir a nuestra Madre

Santísima, Preladita de la Federación. En esta

ocasión nuestras Hermanas del Monasterio de

Jilotepec, Edo. de Méx., fueron quienes con

gusto la trasladaron hasta nuestra Comunidad.

Nos congregamos para recibirla, cada una con

una flor blanca en la mano, signo de la

pureza, la recibimos con mucha alegría en

nuestro Monasterio. En procesión nos

dirigimos al Oratorio en donde estaba un

espacio arreglado especialmente para Ella,

nuestra Madre Abadesa, formalmente le dio la

más cordial bienvenida, rezamos las Ave

María y después nos dispusimos para saludar

a nuestras Hermanas de Jilo, les ofrecimos un

pequeño refrigerio, mientras convivimos

como hermanas e hijas de una misma Madre.

Madre Santísima en tus manos

ponemos cada uno de los Monasterios de

nuestra Federación, ayúdanos a servir al

Señor con alegría a desear hacer su

Voluntad.

¡Alaba al Señor, alma mía! Mientras

viva, yo alabaré al Señor. Sal. 146

Profesión Solemne

Sor María de la Luz de nuestro Padre

Señor San José (Sánchez López), OIC

El día 17 de julio, nuestra Comunidad

se regocija y agradece al Señor el Don de la

vocación, por el llamado que le ha hecho a

Sor María de la Luz, para seguirle en este

camino. Siendo las 12:00 hrs. inició la

Solemne Celebración Eucarística, en donde

nuestra Hermana emitió la Profesión de Votos

Solemnes.

La Eucaristía fue presidida por el

Padre Fr. José Ismael Pérez P., OFM. En la

homilía el Padre Pepe enfatizó que nuestra

vida es para servir al Señor, a trabajar y a

luchar pero sobre todo, lo más importante es

la Oración, aunque nuestra vida es de mucho

esfuerzo sabemos que no es cosa de los

hombres sino que es cosa de Dios, terminó

animando a Sor María de la Luz a que viva

espiritualmente, escogiendo la mejor parte, de

tal manera que, haga de lo ordinario algo

extraordinario.

Sor María de la Luz nos cuenta su

experiencia: “Le agradezco a Nuestro Señor

el amor que me tiene, por la presencia de mis

hermanas del Monasterio que me

acompañaron y cooperaron con cada detalle

tan delicado para mi Profesión Solemne:

Dios les recompense por todo. También

agradezco a mi familia que me acompañó,

mis papás y hermanos. Señor Jesús, gracias

por hacerme tan feliz.

Días antes de mi Profesión solemne,

tenía mucho miedo, en esos momentos solo

decía a Nuestro Señor con todo mi corazón:

Señor, dame tu paz, solamente tu paz. Ya

estando para dar inicio a la Eucaristía, me

preparé y me dirigí para el Templo con

mucha tranquilidad y paz en mi corazón y

recordé que era aquello lo que había pedido

al Señor. En todos los momentos del Rito de

la Profesión, me sentía convencida de lo que

decía, Dios estaba conmigo, no era solamente

yo, sino mi Divino Esposo. Me encomiendo a

su oración, ahora que doy mis primeros pasos

como religiosa contemplativa”.

Este día inolvidable para nuestra

Hermana Lucy, nuestro Señor Jesús le dio

abundantes regalos, pues es un Esposo

incomparable que sabe cómo agraciar a su

esposa. Que Dios dador de todo Bien, le

conceda la fidelidad y perseverancia en esta

vocación.

Me pregunto conmovida,

¿Cómo le pagaré al Señor la ternura y el

amor del que ha colmado mi vida?.

Soy feliz a tu lado y de esta dicha,

deseo participar a aquellos seres

queridos que tu amor me hizo dejar…

50 Aniversario de Vida Consagrada

Sor Esther de la Encarnación Tejeda

Rodríguez, OIC

El día 30 de julio, en nuestro

Monasterio tuvimos la alegría de celebrar los

50 años de Vida Consagrada de Sor Esther de

la Encarnación Tejeda Rodríguez. La solemne

Celebración Eucarística fue a la 1:00 pm

presidida por nuestro Asistente Pontificio Fr.

Juan Ramírez R., OFM; en la homilía nuestro

Padre Juanito nos invitó a unirnos en acción

de gracias a Dios, Dador de todo bien por la

fidelidad que le ha concedido a Sor Esther,

quien en manos de nuestra madre Abadesa

Sor Ma. Concepción, renovó públicamente

vivir en Obediencia, Sin Propio, en Castidad

con perpetua Clausura.

Para las Hermanas que iniciamos este

camino de seguimiento al Señor Jesús, es muy

emocionante tener esta experiencia de Amor a

Dios, ver la alegría de estas Hermanas que lo

han dejado todo, que con fidelidad y

convicción siguen dando ese “SI” con todo el

corazón a la llamada de este gran Amor.

Gracias Sor Esther, por este

testimonio que nos anima a responder con

generosidad a este estado de vida, a creer que

sí vale la pena dejar las cosas del mundo para

entregarnos por entero al Señor, y que,

pidiéndole

la perseverancia y fidelidad cada día,

podremos llegar a gozar las nupcias eternas.

“Mantén Señor, mi lámpara encendida”.

Monasterio

“Jesús, María y José”

Calvillo, Ags.

El 2 agosto la Familia Franciscana celebra la

gran solemnidad de Santa María de los

Ángeles. Una fiesta que marca un momento

muy importante en la historia de la Iglesia y

de la familia franciscana, es el día conocido

con el nombre la Porciúncula o día del Perdón de Asís. Un privilegio que obtuvo San

Francisco del Papa Honorio III en el año

1216, después de haber tenido una visión

mientras se hallaba en oración en la pequeña

iglesia de la Porciúncula. Se le apareció Jesús

en su gloria, con la Virgen María a su derecha

y muchos ángeles a su alrededor, le dijo que

expresara un deseo, y Francisco imploró un

perdón amplio y generoso para todos

aquellos que, arrepentidos y confesados,

visitaran aquella iglesia1. Este privilegio se

extendió a todas las iglesias del mundo.

La Federación tiene como protectora a

Santa María de los Ángeles y por esta razón

en este día fueron convocados todos los

Monasterios que forman la Federación para la

fiesta anual. En esta ocasión el Monasterio

anfitrión, fue el de “Jesús, María y José”,

Calvillo en Aguascalientes.

Muy temprano comenzaron a llegar las

hermanas de los diferentes monasterios y

como es natural todas se sentían muy alegres

1 S. S. Benedicto XVI, Ángelus del domingo 2 de

agosto de 2009

de poder encontrarse y compartir. Después de

un rato de saludos y convivencias llegó el P.

Fr. Juan Ramírez, Asistente de la Federación

y el celebrante de la Eucaristía y cuatro

sacerdotes concelebrantes, dos de ellos

estaban recién ordenados. Todas las hermanas

entramos en procesión a la capilla para ganar

la indulgencia de la Porciúncula concedida en

esta fecha, hace 800 años.

Durante el banquete y la convivencia

como siempre, las hermanas se esmeraron por

atender a todos los invitados. La Madre

Presidenta de la Federación, Sor Rosa María,

entregó reconocimientos a las hermanas que

formaron el equipo que trabajó en la

elaboración de la “Ratios”, Documento que

obtuvo el Parecer favorable de la Santa Sede.

El Padre Juanito nos exhortó a que se lea y se

estudie en cada Monasterio y lo más

importante que se ponga en práctica de

acuerdo a las

posibilidades de cada comunidad. Podemos

concluir diciendo que tuvimos una gran fiesta

y sobre todo una hermosa convivencia.

Federación

“inMaculada concepción”

Peru

FEDERACION “LA INMACULADA CONCEPCION” - PERU

CRONICA FEDERAL AÑO 2016

Queridas Hermanas:

“El Señor ha estado grande con nosotras, y estamos alegres” Salmo 125

La Congregación para los Institutos de Vida

Consagrada y Sociedades de Vida Apostólica

(SCIVCSVA), hizo posible un tiempo de

reflexión y revisión para mayor fecundidad de

la Vida Consagrada desde su misión en la

Iglesia.

Este Año jubilar que fue animado en su inicio

por el Santo Padre Francisco con la Carta

Apostólica a todos los Consagrados con

ocasión del Año de la Vida Consagrada (21-11-

2014) resaltando el valor y fin de la vida

consagrada y “encomendando a María, la

Virgen de la escucha y la contemplación,

primera discípula de su amado Hijo…a ella, hija predilecta del Padre y revestida de todos los dones de la

gracia,…modelo incomparable de seguimiento en el amor a Dios y en el servicio al prójimo”. Asimismo

fue un tiempo animado por mensajes del Dicasterio en sus documentos “Alegraos” “Escrutad”

“Contemplad”.

Este jubileo iniciado el 21 de noviembre de 2014 tuvo una feliz conclusión con el acontecimiento del

Encuentro Internacional en Roma, que por primera vez congregó a todas las formas de vida consagrada.

La invitación a la que asistió la vida contemplativa hizo propicia la asistencia de las Presidentas federales

y una Delegada. De nuestra Federación Perú fuimos participantes servidora y Hna. Renatta Rentería,

secretaria federal. Así en la Santa Sede, la Orden de la Inmaculada Concepción se hizo presente,

acogiendo el buen espíritu de todos los que nos hemos sentido unidos con una sola alabanza al Autor de

nuestra vida y vocación, recibiendo la bendición apostólica del Vicario de Cristo.

Como resonancia de este año jubilar con fecha 29 de junio el Papa Francisco dedicó a la Vida

Contemplativa femenina la Constitución Apostólica "Vultum Dei quaerere” -La búsqueda del rostro de

Dios-, (VDQ). “Los motivos del documento, explica el Pontífice, son el camino recorrido por la Iglesia y

"el rápido avance de la historia humana " en los cincuenta años transcurridos desde el Concilio Vaticano

II. De ahí la necesidad de entablar un diálogo con la sociedad contemporánea, salvaguardando al mismo

tiempo "los valores fundamentales" de la vida contemplativa, cuyas características - el silencio, la

escucha, la estabilidad - " pueden y debe constituir un desafío para la mentalidad de hoy”. Introducido

por una amplia reflexión sobre la importancia de las monjas y de las contemplativas para la Iglesia y

para el mundo, el documento indica 12 temas de reflexión y discernimiento para la vida consagrada en

general y concluye con 14 artículos dispositivos”. (Síntesis VDQ. Bollettino.Sala Stampa Della Santa

Sede).

Acogemos de corazón el aprecio hacia la vida contemplativa y pedimos al Señor sus dones y gracias para

responder al reto que el Pontífice propone a las contemplativas de ser "faros y antorchas" que guían y

acompañan el camino de la humanidad, "centinelas de la aurora" que indican al mundo a Cristo "camino,

verdad y vida". (Cf. VDQ. Nº 6)

En el año de la misericordia, demos gracias a Dios que nos concede el insaciable deseo de “buscar

siempre su Rostro”.

Fraternalmente, Hna. Margarita A. Parodi Carranza, OIC

Presidenta Federal - Peru

CRONICA DEL ENCUENTRO INTERNACIONAL EN LA CLAUSURA DEL AÑO DE LA

VIDA CONSAGRADA:

“VIDA CONSAGRADA EN COMUNION” Roma, 28 Enero – 2 Febrero 2016

La Congregación para los Institutos de Vida Consagrada y las

Sociedades de Vida Apostólica (CIVCSVA) clausuró el Año de la

Vida Consagrada -que tuvo su inicio desde el 21 de noviembre de

2014- con un Encuentro Internacional en Roma, en el que participaron

más de 4000 consagrados y consagradas de todo el mundo

El encuentro convocado por el Papa Francisco, tuvo como lema ''Vida

consagrada en comunión. El fundamento común en la variedad de las

formas''. El jubileo de la Vida Consagrada fue pensado en el contexto

de la conmemoración de los 50 años del Concilio Vaticano II y, en

particular, del aniversario de la publicación del decreto

conciliar Perfectae caritatis.

A través de jornadas de encuentro, vigilias de oración, momentos para

profundizar la especificidad de cada forma ''con una mirada profética

hacia el futuro'', se fueron realizando los objetivos propuestos:

conocer mejor el gran mosaico de la vida consagrada,

vivir la comunión redescubriendo la única llamada en la variedad de las formas (Ordo Virginum, vida

monástica, Institutos apostólicos, Institutos seculares, nuevos Institutos y nuevas formas de vida

consagrada),

comenzar juntos el camino en el gran Jubileo de la Misericordia que entrega una vez más a todos los

consagrados el mandato específico de su vocación: ser rostro de la misericordia del Padre, testigos y

constructores de una fraternidad vivida con autenticidad.

TEMAS:

La intervención de conferencistas y voces autorizadas en vida consagrada han dado su aporte y enfoque

relativo a los temas: Identidad religiosa; Nuestra identificación con Cristo; La contemplación; A los 50

años de Concilio Vat. II –Lumen Gentium y Perfectae caritatis- Vino nuevo en odres nuevos /// La

comunión fraterna en la comunidad; La formación en los monasterios. Diálogo por grupos /// El

monasterio autónomo; Los fundamentos bíblicos-teológicos de la clausura; Las federaciones.

DESARROLLO DEL PROGRAMA:

DÍA 28 ENERO: Vigilia de Oración en la basílica de San Pedro presidida por el arzobispo José

Rodriguez Carballo, Secretario de la (CIVCSVA) en la que participará el cardenal Joao Braz De Aviz,

Prefecto de la Congregación.

DÍA 29 ENERO: En el Aula Pablo VI del Vaticano, tuvo lugar una Jornada común para todas las

formas de vida consagrada, dedicada a reflexionar sobre los elementos esenciales de la vida consagrada.

DÍA SÁBADO 30 Y DOMINGO 31: Cada forma de vida consagrada ha desarrollado un programa de

Congreso. Los 345 miembros de Institutos contemplativos se han reunido en la Universidad Urbaniana,

las 600 vírgenes consagradas (Ordo Virginum) en la Universidad Antonianum, los 400 miembros de

Institutos Seculares en el Agustinianum, y los más de 2.000 Religiosos y Religiosas de vida apostólica en

la Universidad Lateranense.

DIA 30 Y 31 DE ENERO. CONCLUSIONES. LA FORMACION EN LOS MONASTERIOS:

HERENCIA DEL PASADO Y APERTURA AL FUTURO

REFLEXION Y DIALOGO (Concepcionistas, Clarisas, Capuchinas, Benedictinas, Cistercienses…)

1. ¿Cuáles signos de vitalidad en la formación, se pueden ver en la vida monástica?

Federaciones: comunicación, cursos. Preocupación por la formación integral.

Creación de casas de formación.

Romper moldes de miedo, prejuicios en las relaciones. Los tiempos de crisis nos ha llevado a

abrirnos más entre nosotras.

Mayor sentido de la realidad

La formación se ha estimulado por la demanda crítica.

Concienciación de la necesidad de la formación. La formación no podemos hacerla desde los

mismos conceptos de antes.

Procuramos cultivar la formación tanto a nivel comunidad como federal.

Apertura a los proyectos propuestos.

Los jóvenes tienen el deseo de vivir el Evangelio.

Relectura de nuestros Fundadores. Fidelidad al carisma

2. ¿Cuáles desafíos ofrece la formación para el futuro de los monasterios?

Vivir nuestra identidad consagrada y contemplativa: para la alabanza y el encuentro con Dios, y

orar por la edificación e incremento de todo el Cuerpo Místico de Cristo.

El futuro de la vida monástica, depende de la formación. Lo que formamos ahora, es lo que vamos

a dejar. Formar desde las bases.

Atención a la preparación inicial y permanente.

Animación en la espiritualidad.

Forjar mujeres creyentes, integradas.

En medio de este cambio cultural, ¿cómo formar hermanas capaces de transmitir, saber comunicar

lo esencial de nuestro carisma?

Creatividad en la formación. Cambio de estructuras. Criterio, cordura, lucidez, audacia.

Dar razón de nuestra esperanza, empezando por nuestras comunidades.

Participar en los proyectos federales.

Hacer conciencia de que cada monasterio es una familia. Sabernos escuchar, mantener las buenas

relaciones humanas y evangélicas. La riqueza está en la diferencias de pensamientos.

Avanzar en la formación, y formación teológica de más peso.

Cuestionarnos, si las que ahora estamos, ¿nos dejamos formar? Para dar respuesta hay que conocer

los retos del mundo actual para afrontarlos con fe y amor –sí- pero con inteligencia

Coherencia de vida en todos los sentidos. Lo que aprendo ¿cómo lo llevo a la vida?

Formación de Formadoras. El buen maestro, saca lo mejor del discípulo.

Dejarnos sorprender por la novedad. Abrir la mente y el corazón para poder educarnos. Ser

siempre discípulas.

DÍA LUNES 1º DE FEBRERO: El Papa Francisco recibió en Audiencia, a mediodía, en el Aula Pablo

VI de la Ciudad del Vaticano, a los consagrados con motivo de la

conclusión del Año de la Vida Consagrada. Y a las 18.00 horas se

celebró un evento musical dirigido por Mons. Marco Frisina,

también en la misma aula.

JUBILEO DE LA VIDA CONSAGRADA, AUDIENCIA DEL

PAPA FRANCISCO. AULA PABLO VI – ROMA 01/02/2016

Llegó el día esperado: a vísperas de la fiesta de la Presentación del

Señor, y clausura del Año de la Vida Consagrada, después de la

oración de la mañana y exposición de los representantes de las

formas de vida consagrada, el Santo Padre Francisco, ingresó a la

sala de audiencias, y fue recibido con gran acogida de aplausos y alegría de los consagrados. Hablando

desde el corazón nuestro querido Papa, expresó su cercanía y esperanza en un nuevo despertar de la Vida

Consagrada para el mundo de hoy.

“Les agradezco mucho por todo lo que hacen. Los consagrados – cado uno con su carisma – y quiero

subrayar las consagradas, las religiosas: ¿qué sería de la Iglesia si no existirían las religiosas? Esto lo he

dicho una vez: cuando tú vas al hospital, a los colegios, a las parroquias, en los barrios, en las misiones,

hombres y mujeres que han dado su vida…

Les agradezco mucho por esta visita, agradezco al Cardenal Prefecto, al Mons. Secretario, a los sub

secretarios por aquello que han hecho en este Año de la Vida Consagrada. Pero, por favor, no se olviden

la profecía de la obediencia, la cercanía, el prójimo es más importante, el prójimo más próximo es el hermano y la hermana de la comunidad, y luego la esperanza. Que el Señor haga nacer hijos e hijas en

sus congregaciones. Y recen por mí. Gracias”.

DÍA MARTES 2 DE FEBRERO: Finalización del Encuentro con la peregrinación jubilar matutina,

con ocasión del Jubileo de la Misericordia, a las basílicas de Santa María la Mayor y San Pablo

Extramuros. A las 17.30 horas en la Basílica de San Pedro se celebró la Santa Misa para la XX Jornada

Mundial de la Vida Consagrada presidida por el Papa Francisco en el marco litúrgico de la Fiesta de la

Presentación del Señor.

DIA 2 DE FEBRERO 2016:

PEREGRINAJE “JUBILEO DE LA MISERICORDIA”

La ciudad de Roma se vio enriquecida con la presencia de la vida consagrada que en

las diferentes basílicas papales: Santa María la Mayor, San Juan de Letrán, San

Pablo Extramuros; participaban en el gran jubileo de la misericordia.

Las religiosas de vida monástica claustral se hicieron presente en la Basílica Papal

de San Pablo Extramuros al mediodía, y se

dio inicio a la procesión, orando para

obtener la gracia de la conversión y de una

vida nueva en Cristo Señor, respondiendo “Misericordes sicut

Pater” a las proclamaciones de los salmos penitenciales.

Atravesando la Puerta Santa y entrando en la Basílica se cantaron

las letanías de los Santos. Llegados al altar de la confesión se

recitó el Credo, Padre Nuestro, Ave María y Gloria para la

obtención de la indulgencia; asimismo se oró por el Papa

Francisco y para que el Jubileo de la Misericordia alcance y de fruto en todo el pueblo católico.

DIA 2 DE FEBRERO 2016: MISA DE CLAUSURA DEL AÑO DE LA VIDA CONSAGRADA.

FIESTA DE LA PRESENTACION DEL SEÑOR. HOMILÍA DEL SANTO PADRE FRANCISCO

EN EL JUBILEO DE LA VIDA CONSAGRADA.

“Llamados a ser hombres y mujeres del encuentro”

“De la fiesta de hoy aprendemos a vivir la gratitud por el encuentro con

Jesús y por el don de la vocación a la vida consagrada. Agradecer,

acción de gracias: Eucaristía. Cuán hermoso es cuando encontramos el

rostro feliz de personas consagradas, quizás ya con tantos años como

Simeón o Ana, felices y llenas de gratitud por la propia vocación. Esta

es una palabra que puede sintetizar todo aquello que hemos vivido en

este Año de la Vida Consagrada: gratitud por el don del Espíritu Santo,

que anima siempre a la Iglesia a través de los diversos carismas.

El Evangelio concluye con esta expresión: «El niño iba creciendo y se

fortalecía, lleno de sabiduría, y la gracia de Dios estaba con él»

(v. 40). Que el Señor Jesús pueda, por la maternal intercesión de María,

crecer en nosotros, y aumentar en cada uno el deseo del encuentro, la

custodia del estupor y la alegría de la gratitud. Entonces otros serán

atraídos por su luz, y podrán encontrar la misericordia del Padre. (Traducción del italiano: Raúl Cabrera,

Radio Vaticano)

Tienen el fuego de la vida espiritual encendido; no se apagó ese fuego. Sigan adelante, Francisco a

los religiosos fuera de la Basílica

Terminada la misa en San Pedro, el Papa salió a la plaza para saludar a tantos religiosos, religiosas y

consagrados que no pudieron entrar en la basílica vaticana. Estas fueron sus palabras:

“Queridos hermanos y hermanas consagrados, muchas gracias. Participaron de la Eucaristía con un poco

de fresco. Pero el corazón arde. Gracias por terminar así, todos juntos, este Año de la Vida Consagrada.

Sigan adelante. Cada uno de nosotros tiene un lugar, un trabajo en la Iglesia. Por favor no olvidar la

primera vocación, la primera llamada. Hagan memoria: con ese amor con el que fueron llamados hoy el

Señor continúa llamándote. Que no disminuya la belleza y el estupor de la primera llamada. Después,

continúen trabajando. Es bello continuar. Siempre hay algo que hacer.

Lo principal es rezar, el centro de la vida consagrada es la oración. Rezar. Y así envejecer, envejecer

como el buen vino. Les digo una cosa, a mí me gusta tanto cuando encuentro a esos religiosos, religiosas

ancianos, pero con los ojos brillantes porque tienen el

fuego de la vida espiritual encendido. No se apagó, no se

apagó ese fuego. Sigan adelante hoy.

Continúen trabajando. Miren el mañana con esperanza

pidiendo siempre al Señor que nos envía vocaciones, así

nuestra obra de consagración puede seguir adelante. La

memoria: no se olviden la primera llamada; el trabajo de

todos los días. Después la esperanza de ir adelante y

sembrar bien. Que otros que vienen detrás de nosotros

puedan recibir la herencia que nosotros le dejaremos”.

Francisco los invitó a rezar un Ave María a la Virgen y

después les impartió la bendición".

HA CONCLUIDO EL AÑO DE VIDA CONSAGRADA Y NOS DEJA VARIOS DESAFÍOS

Que sea siempre verdadero que donde hay religiosos hay alegría

Con esta misma alegría los consagrados están llamados a “despertar el mundo” y a ser

“profetas”

Convertirse cada vez más en “la levadura para una sociedad inspirada en el Evangelio”.

Expertos en comunión. Llamamiento a la “comunión” que se ejercita sobre todo dentro de las

respectivas comunidades del Instituto.

Salir de sí mismo para ir a las periferias

existenciales. Porque “hay una

humanidad entera que espera”

Evidencia también la unión entre familia y

vida consagrada, ambas “vocaciones

portadoras de riqueza y gracia para todos”

espacios de “humanización” y

“evangelización”

Sinodalidad en el discernimiento

Formación para la interculturalidad

Vivir en profundidad de la propia vocación

EN MEMORIA AGRADECIDA

DE LA RVDA. MADRE SOR LUCIA DE CRISTO BENAVIDES BENAVIDES, OIC. PRIMERA

PRESIDENTA (2000-2006) DE LA FEDERACION “LA INMACULADA CONCEPCION” PERU.

Carmen Benavides Benavides nació en Lima el 19/06/1929. En el hogar de su

cristiana y piadosa familia, sintió la llamada de Dios a vivir la perfección de

su bautismo. Fue madurando su opción por la vida contemplativa, e

ingresó en la Orden de la Inmaculada Concepción, en el Monasterio de la

Concepción de Lima el 06/01/1950; realizó su profesión temporal el

24/06/1951 y profesión solemne el 27/06/1954. Vivió con gozo e ilusión

su consagración a Dios, a quien un día se comprometió con todo su ser,

venerando con su vida y amor el misterio de María Inmaculada. De carácter

sencillo, afable, cordial y delicado vivió intensamente la vida fraterna, en la

comunicación y el servicio reflejando la alegría, paz y bondad de Dios.

Solicitada por el Monasterio de la Inmaculada Concepción de Cajamarca desde el año 1975, brindó su

apoyo con el beneplácito de la comunidad por muchos años en el servicio de abadesa. De gran

sensibilidad social favoreció a los más necesitados y se interesó por la realidad de su entorno. Se

preocupó por la vida espiritual de las personas que se acercaban al Monasterio y dio impulso a la

fundación de la Fraternidad de Jesús Nazareno, un 23 de Marzo del 2002, dando como testimonio que

Cristo es el centro de toda vida cristiana y al mismo tiempo motivando a todas las familias amar mucho a

la Madre Inmaculada.

El 15 de octubre de 1998 se dio inicio al proceso de constitución federal, siendo aprobada por la

CIVCSVA la Federación “La Inmaculada concepción” el 21 de setiembre de 2000. En la primera

asamblea federal fue elegida presidenta federal por el sexenio 2000-2006. Con amor y detalles fraternos

se interesó por el desarrollo de la vida de nuestras comunidades.

Regresó al Monasterio de la Concepción de Lima en el año 2011. Concepcionista, esposa de Cristo

Redentor, fue purificada por la enfermedad ofrecida con paciencia en sus últimos días entregándose así al

Sumo Bien que es la bienaventuranza eterna. El día +16 de Enero del Año del Señor 2017 Sor Lucía de

Cristo, entregó su vida en las manos del Padre a los 87 años de edad y 67 de Vida Monástica.

RECORDANDO A NUESTRA QUERIDA HERMANA SOR MARÍA DEL MAR CARBALLO

CUENCA +8 DE FEBRERO DE 2017

De su paso por tierras peruanas, queda en nuestros corazones gratos recuerdos de la

preciosa vida de nuestra querida hermana Sor María del Mar Carballo, que Dios

nuestro Señor dio como valiosa perla a la Orden de su Madre Inmaculada, para

custodiar el carisma que el Espíritu Santo inspiró a nuestra Madre Fundadora

Santa Beatriz. Damos gracias a Cristo, esposo Redentor por los dones de gracia

con los que la adornó y desde los servicios que prestó a la Orden testimonió con

incansable afán nuestro carisma Concepcionista para la Iglesia.

Hacemos llegar nuestro pesar y fraterno gozo por su partida a la casa del Padre: a la Confederación

Santa Beatriz de Silva, al Monasterio de Cuenca, al Monasterio de Concepcionistas del Salvador -cuya

plantita acompañó en su crecimiento-, y a la Federación Nuestra Señora de los Ángeles de México.

“Día de gracia cumplida y camino terminado, pues el encuentro ha llegado con la Verdad y la Vida”.

(Himno de Laudes N.M.F. Santa Beatriz)

VISITAS DE LA MADRE PRESIDENTA A LOS MONASTERIOS

Durante el mes de marzo se realizaron las visitas a los monasterios de la

Federación para exponer el Encuentro Internacional en Roma con motivo de

la clausura del Año de la Vida Consagrada.

ASAMBLEA FEDERAL 22 DE ABRIL DE 2016

En Asamblea se trataron temas de interés sobre la situación actual de la

vida consagrada y también se confirmó que la presidenta federal deberá

completar los seis años de servicio conforme a los Estatutos Federales (2013-

2019).

A solicitud de la primera Consejera R. Madre Mercedes Sorazu Alcíbar, por motivos de salud presentó

renuncia al cargo. Agradecemos su iniciativa en la asociación de nuestros monasterios y sus orientaciones

sabias y prudentes

Así también la secretaria federal Sor Renatta Rentería Rosas pidió retirarse del cargo por motivo de

servicio en otras responsabilidades del Monasterio de la Concepción. Agradecemos el apoyo

incondicional que durante estos años han brindado a nuestra Federación con su aporte siempre jovial y

creativo.

Se llevó a cabo la votación, quedando conformado el Consejo Federal:

PRESIDENTA: Rvda. Madre Margarita A. Parodi Carranza, OIC

PRIMERA CONSEJERA Y SECRETARIA: Sor María Quelopana Flores, OIC

SEGUNDA CONSEJERA: Sor María Soledad Aviña Medina, OIC

TERCERA CONSEJERA: Sor Lucía Díaz Díaz, OIC

VISITA DEL PADRE ASISTENTE FR. ANDRES ALEGRE PAREDES, OFM

Durante el mes de octubre se realizaron las visitas con el Padre Asistente

Federal Fr. Andrés Alegre Paredes, OFM con motivo de explicar la Carta

Apostólica “Vultum Dei Quaerere” –La búsqueda del rostro de Dios- del

Santo Padre Francisco, firmada con fecha 29 de junio de 2016.

Día Jueves 6: Monasterio de Concepcionistas Descalzas de San José -

Surco

Día Lunes 10: Monasterio de la Purísima Concepción – Los Olivos

Día Miércoles 12: Monasterio de la Concepción – Ñaña

Día Sábado 15: Monasterio de la Inmaculada Concepción – Cajamarca

En el documento VDQ. aún por completar con una instrucción para la

puesta en marcha de las disposiciones de la Santa Sede, el Papa Francisco

nos recuerda que “La vida consagrada es una historia de amor apasionado

por el Señor y por la humanidad: en la vida contemplativa esta historia se

despliega, día tras día, a través de la apasionada búsqueda del rostro de Dios, en la relación íntima

con él. A Cristo Señor, que «nos amó primero» (1 Jn 4,19) y «se entregó por nosotros» (Ef. 5,2),

vosotras mujeres contemplativas respondéis con la ofrenda de toda vuestra vida, viviendo en él y

para él, «para alabanza de su gloria» (Ef. 1,12)…En esta dinámica de contemplación vosotras sois

la voz de la Iglesia que incansablemente alaba, agradece y suplica por toda la humanidad, y con

vuestra plegaria sois colaboradoras del mismo Dios. (VDQ. 9)

Sólo por el «heme aquí» (Lc. 1,38)

confiado es posible entrar en el Misterio. (VDQ. 11)

La concepcionista, haciéndose esclava del Señor

(Lc. 1,38), como María, proclama en actitud contemplativa la soberanía absoluta de Dios.

(CC.GG.OIC.15)

CRÓNICA DEL MONASTERIO DE LA CONCEPCIÓN DE ÑAÑA – LIMA. AÑO 2016

Profesión solemne de nuestra hermana Edda Aranda Tello

El día 31 de enero de 2016 hizo su Profesión Solemne nuestra

hermana Edda. Celebró la Eucaristía el Rvdo. Padre Mikel

Aranguren Zubialki, de la Diócesis de San Sebastián, España.

Ejercicios Espirituales: se realizaron del 6 al 12 de febrero de

2016. Dirigió los Ejercicios Ignacianos el Rvdo. Padre Mikel

Aranguren.

Votos Temporales: Sor Mayra Cachique Chota. Hizo

renovación de votos el día 13 de febrero de 2016.

Apoyo al Monasterio de la Purísima Concepción de

Azpeitia.

Nuestra Hna. María del Carmen Sáenz Rivera, con generosa

disposición viajó en el mes de junio para brindar apoyo fraterno

a nuestras hermanas concepcionistas de Azpeitia.

Iniciación al Noviciado

El día 14 de mayo de 2016 inició el noviciado Sor Petronila Clemente Ochoa

El día 23 de diciembre de 2016 inició el noviciado Sor Gianna Luisa Isolde Castellano Dreher.

Bodas de Oro

Con gozo y gratitud a Dios por la gracia de la vocación contemplativa durante estos 50 años de vida

religiosa, nuestra Hna. Presentación García Lazo reafirmó su consagración el 11 de diciembre de 2016

Visita del Obispo Diocesano. El día 25 de diciembre como todos los años recibimos la visita de

Monseñor Norberto Strotmann hoppe. Compartió sus inquietudes y esperanzas en la tarea evangelizadora

de nuestra Diócesis de Chosica y nos dejó su paternal bendición.

MONASTERIO DE LA INMACULADA CONCEPCION - CAJAMARCA

CRONICA AÑO 2016

“Año de la Misericordia”

ELECCIÓN ABACIAL.

Según nuestras Constituciones, en el Art.213, cada tres años, la

Comunidad debe reunirse para elegir a una nueva Abadesa, ante este

acontecimiento comunitario, la Comunidad se preparó para este

Capítulo con las preces ya establecidas que hace quince días antes de

la Elección. También se le envió una carta la R.P. Ministro

Provincial, OFM invitándole a presidir dicha elección. Este año fue

diferente a los Capítulos anteriores; pedimos al Padre Provincial,

según el Derecho Canónico, que las escrutadoras fueran hermanas de

la misma Comunidad, y el Padre atendió la petición de la

Comunidad.

El día 18 de enero del presente año 2016, el R.P. Provincial arribó al

Aeropuerto de Cajamarca a las 7.00am, procedente de la ciudad de

Lima, llegando a nuestro Monasterio a las 10.00 am para la entrevista

personal con Madre Abadesa. El día 19 de junio a las nueve de la mañana empezó la Visita Canónica,

como es costumbre en nuestra Comunidad. Se inicia por la Hermana más joven en religión y concluye

con la Madre Abadesa. El día 20 de junio a las tres de la tarde tuvimos la revisión de los Estatutos

Particulares, gracias a Dios con la ayuda del Padre Provincial. Luego a las 6.00 pm él presidió la

celebración de la Santa Misa.

El día 21 de junio siendo las 9 de la mañana, la campana convocó a la Comunidad a dar la bienvenida al

R, P. Provincial Fray Mauro Vallejo Lagos, OFM; pues la hora de la Elección había llegado. Con mucha

alegría estrenamos la nueva sala Capitular que está en el nuevo noviciado, con los hermosos sillones de

color granate. El R.P. Provincial dio comienzo al Capítulo pidiendo la asistencia del Espíritu Santo; luego

nos amonestó a toda la Comunidad en los puntos de fraternidad, cuidado con las mayores y enfermas,

cuidado en los oficios y otros puntos que van de acuerdo con nuestra vida contemplativa Mariana. Para la

elección, el Padre Provincial, escogió a dos Hermanas como escrutadoras, siendo la primera escrutadora

Sor Clara Quispe Zevallos y la segunda Sor Shamanta Mendoza Rojas, nuestra hermana se estrenaba en

elegir por primera vez a la Madre Abadesa y a su Discretorio. El nuevo gobierno quedó conformado:

Abadesa: Sor María Ángeles Castro Trigoso

Vicaria y primera Discreta: Sor Clara Quispe Zevallos

Segunda Discreta: Sor María Magdalena Cachi Bardales

Después de elegir a nuestra Madre Abadesa y a su Discretorio todas entonamos el Te Deum y terminamos

con un delicioso almuerzo preparado por la mamá de nuestra hermana María Magdalena Cachi.

2 de agosto Con gran gozo la Comunidad canta las alegrías de nuestra Señora de los Ángeles y por

celebrarse el santo de nuestra Madre Abadesa, las jóvenes y mayores nos preparamos para este día tan

mariano. Desde muy temprano despertamos a la Madre con cantos que habíamos preparado días antes,

pues la tecnología nos facilitó aprender estos nuevos cantos. Dimos gracias a Dios por la vida de nuestra

Madre, especialmente uniéndonos todas en la Eucaristía que celebró nuestro Padre Capellán, César

Urrelo.

17 de agosto Celebramos con inmenso fervor la solemnidad de nuestra Madre Fundadora Santa Beatriz

de Silva que fue precedida por su Triduo; tuvimos la participación de algunos feligreses que nos

acompañaron en el rezo del Santo Rosario, Triduo y Santa Misa. El día 17 de agosto la Eucaristía fue

presidida por nuestro Padre Guardián fray César Maldonado, luego de la Santa Misa se pudo compartir

con los fieles unos ricos bizcochos y café, preparado por nuestras hermanas encargadas, todos quedaron

muy contentos y nosotras también. ¡Gracias Señor por compartir nuestra espiritualidad!

22 de agosto Ejercicios Espirituales. Empezando el mes de agosto nuestra Madre Abadesa nos comunicó

que el nuevo Padre Guardián del convento de los Padres Franciscanos nos daría el retiro espiritual que se

iniciaría el 22 de agosto a las 9 de la mañana. Después de haber tenido varias fiestas en ese mes

preparamos nuestro corazón a las llamadas de nuestro Jesús e invocamos al Espíritu Santo para saberle

decir Sí.

Las charlas nos las dio dos veces al día, una en la mañana y la otra por la tarde a las 3:30pm.

El primer día fue: La Búsqueda en el encuentro.

El encuentro con el Señor nos provoca alegría y nos llama a compartir.

La llamada: “Yo les he elegido a ustedes”.

Él ha tenido la iniciativa Dejar que el amor anide en nuestro corazón y no dar lugar a la

perversidad.

Tarde: “Un día en la vida de Jesús” (Jn.1, 35)

¿Qué buscas? – Maestro ¿Dónde vives? Vengan y lo verán.

Mi vocación y perseverancia es fruto de la apertura del corazón. Un corazón abierto da fruto en la

fraternidad.

Día 23 – Mañana:

Estar con Jesús y tener una actitud de cambio.

La vocación e personal: Dios me ha llamado y me exige cuidad la vocación de mis hermanas.

Tarde: La Sagrada Escritura es el punto de partida de nuestra vocación. JESÚS Y LA

SAMARITANA

Jesús se sienta el borde de nuestro pozo, esperando que nos acerquemos a Él y nos dice “¡Dame de

beber!”

Día 24 Jn.15, 1-17 “Yo Soy la Vid Verdadera”

El que permanece unido a mí da mucho fruto, permanezcan en mi Amor.

Nos pide centralidad en la vida de Jesús.

Tarde: Jn.17, 1-26 ORACIÓN DE JESÚS

La oración de Jesús es el deseo de que Dios nos libre del maligno sin sacarnos del mundo.

Día 25. ¡Francisco! Mc.4, 35: La Barca (Iglesia) con problemas y dificultades. El problema está en que tenemos a Jesús y lo arrinconamos, lo dejamos a un lado.

Hay que invocarlo, pedirle ayuda y Él a veces nos reprocha: ¡Cobardes!, ¡qué poca fe!

Tenemos que ser sabios. Ser sabio es la capacidad de saber mirar la santidad detrás de una alma

pecadora.

Tarde: Ap. 3, 14-22

“Porque no eres ni frío ni caliente…”

Conozco tus obras: eres una Iglesia de doble cara: (doblez, mediocridad)

No sólo ver las cosas materiales sino qué me falta espiritualmente.

Dios nos ofrece una nueva oportunidad para el cambio.

Día 26: Corresponsabilidad en la vida fraterna.

Tener en cuenta la primacía de la persona.

Antes de toda norma jurídica está la persona en su cotidianidad.

No hay peor rival que nosotras mismas.

Tarde: Lc. 19, 1-10 “Zaqueo, hoy quiero hospedarme en tu casa”

Mirar ese proceso de retroceso. Nacidos de Dios para amar.

Jesús no mira nuestro pecado. Él quiere estar con nosotros, hospedarse en nuestro corazón. Y

cuando damos cabida a Jesús en el corazón ya no estamos pensando en nuestro pecado, ni en el de

los demás.

Día 27: El encuentro con Jesús.

Hacer un proceso de discernimiento.

Buscar la conversión por medio de la oración y el cambio de estructura mental a la medida de

Jesús.

Buscar ser fiel en lo poco, vivir en total desprendimiento de cosas, cargos, personas, ideas,

sentimientos, situaciones, etc.

Jn.21, 1-11 La pesca milagrosa o Pedro es el que

estimula a los demás a ir a pesca. Con Jesús lo

podemos lograr todo, pero sin Él nada. Tarde.

¿Dónde está el amor de Dios? Ap.1, 9-20.

Este pasaje nos llena de esperanza aún en medio

del mal y de la destrucción.

Cada retiro es un comenzar de nuevo, dejando a

un lado todo lo negativo que he visto en mí.

Reto. Construir la Comunidad con mi ejemplo, no

haciendo la guerra, sino construyendo la paz.

Visita del Padre Asistente

El 29 de junio del presente año 2016, el Santo Padre nos regaló a la Iglesia, a la Vida religiosa y en

especial a la vida Contemplativa el documento “Vultus Dei Quaerere” sobre la vida contemplativa

femenina y por tal motivo el día 15 de octubre arribaron desde la ciudad de Lima a Cajamarca, la Rvda.

Madre Margarita Parodi Carranza, Presidenta de nuestra Federación, Rvda. Madre María Quelopana,

Secretaria, y el Rvdo. Padre fray Andrés Alegre Paredes, OFM, Asistente de nuestra Federación; llegaron

a nuestro Monasterio aproximadamente a las 6.00pm ya que el vuelo se había retrasado por las lluvias

torrenciales en nuestra región. Toda la Comunidad reunida en la portería esperábamos con mucha alegría

a nuestros visitantes. El Padre Asistente se hospedó en los Padres Franciscanos; pero estuvo invitado al

almuerzo y cena que preparó Hermana Magdalena.

El día 16 de octubre a las 3:30 pm. nos reunimos en la sala capitular para escuchar ponencia que el Padre

había preparado sobre este nuevo documento pontificio. A cada una, nos repartió las separatas por él

elaboradas y luego nos fue explicando punto por punto desde el significado etimológico del documento

hasta la conclusión del mismo. Al final de la ponencia hubo intercambio de preguntas y aclaraciones.

El día domingo 17 hubo un rico y abundante almuerzo, de parte de la familia de Sor Magdalena Llanos

que nos habían visitado y estaban hospedados en la parte externa de nuestro Monasterio, nos alcanzó para

compartir con la Comunidad de nuestros Padres Franciscanos.

El día lunes a las 3pm, nuestras Madres y el Padre Asistente regresaron a Lima. ¡Gracias por su visita

Rvdo. Padre y Rvdas. Madres!

Jornada Vocacional

En este Año Santo de la Misericordia, la Comunidad

abrió las puertas a 18 jovencitas procedentes del distrito

de Namora y del grupo Apostólico Saulo de Tarso. La

profesora Orfelinda Ramos que dicta el curso de

Religión en el colegio de Santa Rosa de Namora, invitó

a muchas jovencitas a hacer una experiencia en nuestro

Monasterio; pero como en el colegio habían pasado

algunos percances con un profesor y un alumno, el

Ministerio de Educación los tenía muy controlados al

personal docente y administrativo del colegio; por tal

motivo la Rvda. Madre Abadesa tuvo que enviar oficio al director pidiendo permiso y al mismo tiempo

invitando a las alumnas de 3°, 4° y 5° a participar en una jornada vocacional que se llevó a cabo los días

18,19 y 20 de octubre. La invitación fue acogida por 13 jovencitas dispuestas a venir a nuestro

Monasterio. Madre Abadesa y otra Hermana fueron a traerlas del colegio, tal como se había acordado con

sus padres. Llegaron a nuestro Monasterio cerca de las 5 de la tarde. Mientras tanto las cuatro jóvenes del

Saulo de Tarso (Cajamarca), ya habían ingresado.

Fue una experiencia muy motivadora para toda la Comunidad al ver a un buen grupo de jóvenes que

querían conocer un poco más a Dios. Lo que más les gustó a las jóvenes es el rezo del Santo Rosario en

procesión por los claustros del Monasterio. Todas llevábamos unas lamparitas encendidas y una imagen

de la Santísima Virgen María muy bien adornada y dispuesta en un anda para ser transportada en hombros

por 4 jóvenes en cada Misterio. ¡Que María nuestra Madre nos ayude siempre!

MONASTERIO DE LA PURISIMA CONCEPCION – LOS OLIVOS

CRONICA 2016

Ave María Purísima. Paz y Bien

Queridas hermanas les narramos a grandes rasgos los acontecimientos que vivimos en nuestra comunidad

a lo largo de este año 2016 que el Señor nos concedió vivir.

ENERO

Viernes 1°.- Solemnidad de la Madre de Dios:

La Eucaristía del día primero del año la celebró nuestro Excmo. Sr. Obispo Mons. Lino Panizza Richero

OFM. Cap., dio inicio a la 10:30 a.m.

Saludo de bienvenida: al iniciar este año vamos a darle gracias a Dios porque nos deja llegar a esta etapa

de nuestra historia y vamos a pedirle por las hermanas de este Monasterio y por cada uno de ustedes.

Homilía: Hemos iniciado un nuevo año hace pocas horas y ayer dábamos gracias, hay muchos motivos

para dar gracias. Hoy al comenzar un nuevo año también damos gracias. Hoy alcanzamos dones y gracias

de Dios pues nos hace una promesa nos dice que no tengamos miedo que él está con nosotros y nos

bendice. Damos gracias esta mañana y pedimos al Señor que no nos abandone que nos acompañe y nos

haga ver el camino que debemos seguir que nos acompañe hasta el fin de nuestra vida.

Después de la celebración paso a la clausura a saludar a la comunidad y a desearnos un feliz año nuevo,

se despidió a las 12:30 pm.

En los albores de este año 2016 continuamos con la formación permanente que comienza con el día:

Lunes 4.- Damos inicio al estudio de las Encíclicas para esto nos acompañara el P. Carlos Alberto

Jaramillo Neira. Y así a lo largo del año iremos estudiando dichos documentos.

Jueves 7.- Hoy retomamos el estudio del material que la Madre Presidenta Federal M. Margarita Parodi,

hace llegar a cada Monasterio, en su empeño por la formación de cada hermana. Agradecemos que se

preocupe por nuestra formación. En este estudio nos apoya el P. Juan Carlos Obispo Bravo.

Sábado 9.- apertura de la puerta Santa de la misericordia. De este modo la Capilla de nuestro Monasterio

fue declarado lugar para lucrar la indulgencia de este Año Santo. A las 8:50 am. el P. César Antonio

Buendía R. párroco de la Parroquia Santa María de la Providencia, hizo la apertura de la puerta Santa

Monseñor Lino lo esperaba por dentro con dos Sacerdotes más para presidir la celebración Eucarística.

Una vez que se abrió la Puerta fue Monseñor Lino quien por dentro la abrió, el coro entonó un canto que

hablaba de la misericordia se dio inicio y entraron, luego de la oración colecta Monseñor hizo la aspersión

de agua bendita a todos los presentes, y se entonó un canto al Espíritu Santo.

Homilía: Acabamos de escuchar la proclamación del Evangelio donde se resaltan algunos pecados de

aquella época. El hombre después del pecado es el menor ayer y hoy esperemos que no sea para siempre.

El Papa Francisco ha querido que se haga este año extraordinario de la misericordia. En Ntra. Diócesis se

han abierto algunas parroquias como santuarios de peregrinación, es un signo don de Dios nuestra Iglesia

por la voluntad de Dios. Dios es abierto nadie es rechazado todos podemos entrar en la casa de Dios.

Hemos querido que algunas parroquias sean lugar de indulgencia para que todos vean, este es un hecho

físico que tenemos que trasmitirlo en espiritual.

Jueves 28.- Día de retiro espiritual, así como hoy todos los jueves terceros de cada mes será día de retiro

terminando con la Hora Santa por la noche.

FEBRERO

Lunes 1°.- Primer aniversario de la erección canónica de nuestro Monasterio, la oración del día lo

ofrecimos en acción de gracias por este acontecimiento.

Marte 2.- Estamos celebrando el día de la Vida Consagrada y en el marco de esta celebración el 25

aniversario de profesión religiosa de Ntra. Hna. Sor María del Carmen de la Santa Faz, a la 1:30 pm. llegó

Mons. Lino a saludar a la Comunidad y felicitar a Sor María del Carmen por sus bodas de Plata, al

despedirse nos dio su bendición.

En la Celebración de la Eucarística de las 5:30 p.m. renovó sus votos.

Por la noche a Comunidad le hizo un compartir donde las hermanas le entregaron algunos presentes, Sor

Ma. Del Carmen agradeció a las hermanas, y todas dimos gracias a Dios por el don de la vocación de

nuestra hermana.

MARZO

Lunes 28.- en este día esperábamos con alegría la llegada de la Rvda. Madre Presidenta Sor Margarita

Parodi, llego a las 10:10 a.m., la acompañaban las Hnas. Lucia y Eda, primeramente las saludamos y les

dimos la bienvenida continuación pasamos al salón para dar inicio al compartir que traía preparado la

Madre. Iniciamos a las 10:25 a.m. con la oración inicial invocando al Espíritu Santo y una jaculatoria a

nuestra Madre Santísima.

La Madre nos compartió su experiencia de pasar por primera vez Navidad con nieve y mucho frio y nos

habló de los días que pasaron en Roma antes del Encuentro de los lugares que visitaron como Asís, Santa

Clara y San Damián.

Nos explicó el folleto que había preparado del encuentro internacional que tuvieron en Roma del 28 de

enero al 2 de febrero de 2016, realizado por la CIVCVA. En el folleto vienen todos los temas que trataron

en el encuentro, nos mencionó que eran alrededor de 360 religiosas de clausura.

También nos mencionó que unas de la Madres de España tuvieron la oportunidad de saludar al Santo

Padre de mano, que cuando las saludó les menciono a nuestra Santa Madre Beatriz, a las Madres les dio

mucha alegría saber que el Papa conociera a nuestra Madre Fundadora.

Después de la exposición del folleto tuvimos un breve descanso y luego continuamos viendo las

fotografías que traía y la Madre nos fue explicando de donde eran en qué lugar las habían tomado. Se dio

por terminada la reunión con la exposición delas fotos y en unos minutos más pasamos al refectorio para

el almuerzo. A las 2:45 p.m. nos despedimos dándole las gracias a la Madre por tener esa delicadeza de

compartir con nosotras estas experiencias que el Señor la ha concedido vivir en el desempeño de su

servicio como Presidenta de nuestra Federación Perú.

ABRIL

Domingo 3.- 2° Domingo de Pascua de la Misericordia del Señor.

Hoy hizo su ingreso la joven Yanet Verónica Leyva Maguiña. La celebración de la Eucaristía la oficio el

P. Gustavo Arreola a las 10:30 a.m. Antes de dar la bendición final el P. bendijo a Yanet quien enseguida

tocó la puerta de la clausura toda la comunidad ya estaba allí para recibirla y darle la bienvenida una vez

que la saludamos regresamos al coro para la bendición final.

MAYO

Mes de María en este mes honramos a la Madre de Dios y Madre nuestra con el

ofrecimiento de flores.

Domindo1°.-Hoy inicia su postulantado Ntra. Hna. aspirante Yanet Verónica Leyva

Maguiña. Ella hizo su aspirantado fuera venia periódicamente a sus entrevistas con la

Hna. encargada de la promoción vocacional es por eso que después de un mes de su

ingreso inicia el postulantado. Dios mío consérvame bajo el manto de María. ¡Oh

que fuerte abrazo me diste Madre mía! Fue un abrazo tan bello que quisiera

regresar a ese momento, por Ti Madre querida tengo mi vocación.

AGOSTO

Miércoles 17.- Hoy es día grande para toda la Orden pues

celebramos la fiesta de nuestra Santa Madre Beatriz, la

celebración de la Eucaristía fue a las 12:00 m. Presidió nuestro

Excmo. Sr. Obispo Mons. Lino Panizza Richero OFM. Cap., y

concelebraron los PP. César Antonio Buendía párroco, Fr.

Andrés Alegre OFM. Asistente Federal, Mons. Justino Soto

vicario general de la diócesis, Sergio Requena, J. Vicente

Castillo, Marco Clavijo, J. Carlos Obispo, Alan Valdivieso y los

diáconos Luis Ore y César Chauca.

Miércoles 24.- Nos visita la Rvda. Madre Verónica Narváez y seis sacerdotes que se ordenaron el pasado

día 15 de este mismo mes en la Basílica de Zapopan Guadalajara Jalisco México, ellos son Misioneros del

Corazón de María y de los Pobres. Fueron a recibirlos al aeropuerto el Sr. Nicol y su esposa.

Jueves 25.- Estuvo Mons. Lino a saludar y darle la bienvenida a la M. Verónica y a los PP. Mons.

Celebro la Eucaristía y los PP. concelebraron. En la homilía Mons. Pidió a los PP. que nos compartieran

su experiencia y el P. Fernando hablo primero y luego su hermano el P. Oscar, al final de la Misa hubo

besamanos.

Los PP. que nos visitan son: Oscar Hernández Sandoval y sus dos Hnos. Mario y Fernando, Marcos

Parraga, Luis y Manuel Hernández.

SEPTIEMBRE

Miércoles 14.- Fiesta de la exaltación de la Santa Cruz. Hoy hizo su profesión de

votos temporales Ntra. Hna. Sor Magdalena del Señor de los Milagros la celebración

fue en la capilla Virgen de Fátima a las 4:30 p.m. presidio la celebración Ntro.

Excmo. Sr. Obispo Mons. Lino Panizza Richero OFM. Cap.

Ave María Purísima, Paz y bien. Hola, soy Sor Magdalena del Señor de los Milagros, y

les quiero compartir la inmensa alegría que siento al haberme concedido Dios la Profesión Temporal el

día 14 de Septiembre de 2016, Fiesta de la Exaltación de la Santa Cruz, donde por puro amor e iniciativa

de Dios, y tomada de su mano me ofrecí a Él mediante los Votos Temporales. Es una fecha que nunca

olvidaré, porque marcó mi historia, ya no le pertenezco a nadie más que a Él que me ama y soy feliz.

Doy gracias a Dios por regalarme esta vocación especial, en la Orden de la Inmaculada Concepción,

por la gracia de la perseverancia y por permitirme dar este pasó. María Santísima y Nuestra Santa

Madre Beatriz intercedan por mí para cumplir en todo momento su santa voluntad.

OCTUBRE

Martes 4.- Solemnidad de Ntro. Seráfico Padre San Francisco. Hoy hizo su

profesión de votos temporales Ntra. Hna. Sor Inés del Santísimo Sacramento la

celebración fue en la capilla Virgen de Fátima. Presidio la celebración Mons. José

del Río.

Mi nombre es Sor Inés del Santísimo Sacramento, soy juniora del Monasterio de la

Purísima Concepción de los Olivos, Lima - Perú y deseo compartirles la

experiencia que el Buen Jesús me regaló al hacer mi profesión temporal el

día 4 de octubre, en la solemnidad de Nuestro Seráfico Padre San

Francisco, del 2016, en el ¨Año de la Misericordia¨. Este encuentro con Dios

Altísimo el día de mi profesión temporal lo podría concretar en una

expresión sublime de amor del Amado para con su amada. Un amor que

sobrepasa el entendimiento del hombre expresado en las palabras de Cristo

quien te dice: ¨Ven y sígueme¨ con la voz de Padre, de Amigo, de AMADO.

Él me invitó a que viva con Él, junto a Él, como Él; y comparta su

anonadamiento de Dios que se hace hombre en el voto de la Pobreza, su

manifestación de amor sin límites como el Hijo lo hace con el Padre en el

voto de la Obediencia, la pureza de su corazón totalmente libre con el voto

de la Castidad y poder vivirlo en su tierno corazón por medio del voto de la

Clausura a ejemplo de Nuestra Santa Madre Beatriz. Las velas de aquel hermoso día, el altar, los

celebrantes y todos los fieles no han quedado solo en el recuerdo se hacen presentes en mi con el

¨hágase¨ que con su gracia le digo cada mañana a Dios Altísimo.

Lunes 10.- Hoy tuvimos la visita del Rvdo. P. Asistente Federal Fr. Andrés Alegre OFM., quien llego a

las 9:50 a.m. minutos antes a la 9:30 a.m. llego la Rvda. Madre Presidenta de la Federación M. Margarita

Parodi y la hna. Lucia. Después de saludar al Padre y darle la bienvenida pasamos a la sala, pues su visita

es para exponernos la Constitución Apostólica “Vultum Dei Quaerere” del Papa Francisco.

Terminó la exposición a la 1:05 p.m. con la oración de San Anselmo. Unos minutos más y pasamos al

refectorio, hacia las 2:30 p.m. se hizo la acción de gracias y se despidieron.

Domingo 16.- Hoy salió 1° grupo de Hnas. al Monasterio de la Concepción de Ñaña a visitar de una

manera especial a la Madre Lucía quien se encuentra delicada de salud. Se fueron a las 2:30 p.m. Sor

Angelina, Sor Paulina, Sor Beatriz y Sor Magdalena y regresaron a las 8:30 p.m. contentas y agradecidas

por la acogida que les dieron las Hermanas.

NOVIEMBRE

Domingo 13.- Hoy salió el 2° grupo hermanas al Monasterio de la Concepción de Ñaña con el mismo

deseo de ver a la Madre Lucía en primer lugar y a todas las hermanas, fueron Ntra. M. Ma. Soledad, Sor

Angélica, Sor Clara y Sor Inés, eran las 2:30 p.m. y regresaron a las 7:30 p.m.

DICIEMBRE

Sábado 3.-Hoy dimos inicio a los Ejercicio Espirituales de este año que en esta ocasión los impartirá el P.

Mario Hernández Sandoval Misionero del Corazón de María y de los Pobres de Guadalajara México.

Terminaremos con el favor de Dios el día 10. El tema es sobre los ejercicio de San Ignacio el P. nos

explicó que ha tratado de acomodar los 30 días que abarcan de modo que alcancemos a verlos todos.

Sábado 10.- Por la gracia de Dios hoy terminamos la semana de ejercicios espirituales por la tarde a las

6:30 rezamos Vísperas luego el Rosario y 7:30 a las dio inicio la celebración de la Eucaristía al final nos

dio la bendición para ganar la indulgencia la celebración se dio por terminada las 8:18 p.m.

Lunes 12.- hoy fue la bendición del Oratorio de nuestro Monasterio y la consagración del Altar, presidió

la celebración Ntro. Excmo. Sr. Obispo Mons. Lino Panizza Richero OFM. Cap., y concelebraron los PP.

César Antonio Buendía R. Ntro. Párroco, Pedro Montalván, Edgar Mendoza, Alan Valdivieso, Mario

Hernández y el P. Manuel Rabanal quien actuó como maestro de ceremonia, el diácono Luis Oré y el

seminarista Rony.

Sábado 24.- Nochebuena del Señor. Hoy la Eucaristía fue a las

8:30 p.m. la ofició nuestro Excmo. Sr. Obispo Mons. Lino

Panizza Richero OFM. Cap. Bienvenida: En esta Misa de

nochebuena pedimos por todos para que nazca el Niño entre

nosotros. Homilía: Toda nuestra vida está sembrada de signos,

la corona de Aviento. Jesús, la Palabra de Dios que escuchamos

está llena de signos, el profeta Isaías dice que el pueblo que

caminaba en tinieblas vio una gran luz. nos habla de tinieblas.

En la 2° lectura nos trae la salvación para todos los hombres la

vida de fe que nos trae Jesús. Jesús es la luz que Él sea siempre

nuestra luz que siempre abramos nuestros corazones para que Él

siempre lo ilumine.

Después de la celebración pasó a la clausura a saludarnos y enseguida se despidió.

Domingo 25.- La Eucaristía nos la celebró Monseñor Lino a las 10:30 a.m. En el saludo de bienvenida

deseó a todos los fieles una feliz navidad. En la homilía nos dijo que el inicio del Evangelio de Sn. Juan

es un compendio del A.T. y del N.T. Nos presenta a Cristo como luz, este año lo celebramos como luz,

no como la luz que quiere el hombre si no como la Luz que llena nuestra obscuridad espiritual, Juan nos

lo presenta como Luz y como Palabra hace muchos siglos que se habla de Jesús. Dios pasa por el mundo

como una palabra escrita hasta que el Hijo se hizo carne, se hizo visible para que lo conozcamos. Se hizo

hombre y nos abre la posibilidad de hacernos como Dios.

Después de la celebración compartimos el almuerzo.

Sábado 31.- Fin de año día de acción de gracias. La celebración la tuvimos a las 8:30 p.m. la oficio

Monseñor Lino. Nos dijo al terminar este año con la Misa damos gracias a Dios por todo lo que nos ha

dado. A las 9: 45 p.m. se dio por terminada la celebración.

La Cronista.

ESTADÍSTICA DE LAS FEDERACIONES DE AMÉRICA 2016

FEDERACION

MONAS- TERIOS

Fed.

MONAS- TERIOS

No Fed.

POSTU- LANTES.

NOVI-CIAS

JUNIO-RAS

PROFESAS

Votos Perpetuo

s

PROFE- SAS

SOLEM- NES

Salidas En

Forma- ción

Salidas Profesas Solemne

Defun- ciones

TOTAL RELIGIOSA

S

BOLIVIA-

ARGENTINA

(4 Monasterios)

BRASIL

17 Monasterios

16

01

07

08

07

122

02

01

02

144

COLOMBIA

(23

Monasterios)

MEXICO – S.

MA. DE

GUADALUPE

(9

Monasterios.)

09

04

07

09

106

126

MEXICO

STA. MA.DE

LOS

ANGELES

(10

Monasterios)

PERU

(4 Monasterios)

4

14

1

4

51

70

MONASTERIOS

ECUADOR

(7 Monasterios)

TOTAL

(76

Monasterios)

Monasterios de Ecuador

MONASTERIO DE LA PURÍSIMA E

INMACULADA CONCEPCIÓN

EL BELÉN-SUCÚA-MORONA

SANTIAGO – ECUADOR.

Con la Gracia de Dios escribimos.

Gracias a su infinita Misericordia, transcurrimos

el año 2016.”Año Santo del Jubileo a la

Misericordia de Dios”. Proclamado por su

Santidad el Santo Padre Francisco desde el 8 de

diciembre2015, al 20 de noviembre 2016,

realmente como todos lo hemos vivido es una

experiencia celestial. Dios se da al hombre en

Misericordia. Con esta introducción paso a

expresar nuestro SALUDO en el abrazo

Inmaculista que nos hace una sola a todas. En el

amor de la Inmaculada que floreció su alma para

solo Dios, nos desprenda de todo cuanto nos

aleja del Amor íntegro que le debemos a Dios

cual otras inmaculadas, emanar adoración

permanente al Trono Celestial. Con el anhelo de

ofrecerle un perfume de santidad a Dios junto

con toda nuestra Santa Orden, hacemos

nuestros vuestros caminos de florecer en el

Camino Inmaculista, por solo fidelidad y amor a

Dios por ser Quien Es, y por el Santo Carisma

que nos confió en nuestra Santa Madre Beatriz,

“honrar el Misterio de la Inmaculada

Concepción”, manantial de santidad para todos.

Saludos para toda Nuestra Santa Orden.

Crónicas del año 2016

Primeramente damos gracias al infinito amor de

Dios y nuestra Madre Santísima y de nuestra

Madre Fundadora, por la santa perseverancia de

todas y cada una de las hermanas que hacemos

esta comunidad monástica inmaculista.

El año 2016 estuvo adornado de la llamada a

afianzar cada día en el Valor de la Vida

Monástica, el respeto a las Santas Tradiciones

que nos afianza en lo que Dios quiere y nos

lleva a la convicción de los sencillo de la Verdad

porque la Tradición conlleva la Bendición de

Dios y nos fortalece nuestras voluntades para

entregarse día a día a los designios bendecidos

por Dios.

Enero: Se inicia unidas a la Santa Madre Iglesia,

es el día de la Madre de Dios y de la paz para el

mundo.

Se sigue con fidelidad el Ciclo Litúrgico.

2 de Febrero día de la Vida Consagrada, lo

festejamos con la Presentación del Niño Jesús

en el Templo, y es un día especial para los

Monasterios de la Orden en Ecuador porque

Celebramos la Aparición de Nuestra Madre

Santísima en su Advocación del “Buen Suceso”

ocurrido en 1610 en el Monasterio de la Orden

en la Ciudad de Quito. En este año a demás

Celebramos los 25 años de la Coronación

Canónica a Nuestra Madre del Buen Suceso y la

Erección como Santuario a la Iglesia de ese

Monasterio.

Desde el mes de febrero hasta el mes de mayo

se vive el intenso período de Cuaresma y

Pascua, gracias a Dios siempre tenemos

asistencia espiritual. Dentro de este período en

marzo el mes dedicado a Nuestro Patriarca San

José y La Anunciación del Arcángel San Gabriel

a nuestra Madre Santísima.

El mes de mayo como en toda la Iglesia es

honrada Nuestra Madre Santísima y más aún en

nuestro monasterio. Con el gozo de ofrecerle

todas nuestras oraciones.

22 de mayo: Solemnidad de la Santísima

Trinidad, celebramos la IV Jornada “Pro

Orantibus” con el lema “Todo nos habla de la

Misericordia”. Es un día, para que el pueblo

cristiano Católico, ore por los Consagrados y por

la Vocación de la Vida Contemplativa. El lema de

este año está en sintonía con el impulso

evangelizador del Santo Padre Francisco que nos

dice lo esencial de la Vida Contemplativa es la

ORACIÖN; las personas consagradas

Contemplativas ayudan con su ejemplo a

experimentar el Misterio Insondable de Dios

que es la Misericordia.

Junio: Mes dedicado con todo amor al Divino

Corazón de Jesús. El III domingo del mes le

dedicamos un día de reparación y adoración con

altares en casi todos los claustros del

monasterio, con procesión y alabanzas, esta

procesión termina frente al Sagrario.

31 de julio iniciamos en honor a la Asunción

Gloriosa de Nuestra Madre Santísima la

preparación a su Fiesta un período de 15 días

que preceden. Esto nos hace meditar el Valor de

su Inmaculada Concepción.

8 de agosto: Iniciamos la Novena previa a la

Solemnidad de Nuestra Madre Fundadora. Los

tres últimos días, se comparte con los fieles del

lugar como Triduo en amor a nuestra Madre

Fundadora. El día 17 en su Solemnidad en misa

con los fieles, que la honran también con gran

reverencia.

Este día la comunidad renueva los Votos y besa

sus reliquias.

29 de agosto: Iniciamos la novena que honra el

Natalicio de la Niña María. Su Fiesta 8 de

septiembre.

Noviembre: Un mes de profundo recogimiento

para desagraviar y ayudar a la Iglesia Purgante. 29 de Noviembre: Iniciamos Novena previa a la

Solemnidad de nuestra Madre Inmaculada

Los tres últimos días Triduo con los fieles.

Solemnizando el día 8 de diciembre con la Santa

Eucaristía celebrada por el Obispo Vicario

Apostólico de este Vicariato. En la homilía supo

destacar con muchos aciertos el Valor de la

Concepción Inmaculada de la Madre de Dios.

Es un día de guarda para la comunidad,

ofreciendo la acción de gracias a Dios con la

Exposición de Nuestro Señor en el Santísimo

Sacramento, permaneciendo la comunidad en

Adoración permanente. Al final del tiempo de

esta adoración, la comunidad Renueva los Votos

en Honor a la Inmaculada Concepción.

Tiempo de Adviento: Lo ofrecimos con el

trabajo de vivir de cada día, junto a la Santísima

Virgen que vive un tiempo de espera, y el

trabajo de oculto de nuestro Padre San José,

como guardianes del precioso encargo “la luz

viene al mundo, el Emmanuel, Dios con

nosotros”. Se celebra la Novena desde el día 16

de diciembre en forma muy efusiva, rotando por

los diferentes pesebres que se han levantado en

el monasterio en honor al Nacimiento del Niño

Jesús el Emmanuel. El día 17 inicio de la Octava

Festiva al Nacimiento del Niño Jesús el Juego de

la “Oh”, tirar y recoger caramelos, como niñas,

que se regocijan con la sencillez de la infancia.

Navidad: 24 de diciembre, la comunidad

debidamente organizada hace el pase del Niño,

entre cantos de villancicos y en procesión por

los claustros del monasterio. Los fieles

comienzan a llegar a la Iglesia, mientras en su

parte interior, la comunidad da inicio al Oficio

de Lectura en el Coro interno, es cantado,

solemnizado con las lecturas cantadas. Pasamos

al Coro bajo de la Iglesia desde donde el coro

canta acompañando a la Eucaristía. Iniciamos la

Pascua de Navidad. El celebrante lo expresa al

final de la Eucaristía.

25 de diciembre: Día de Navidad motivo para

agradecer a nuestro Padre Dios cuanto hace por

su creación. Celebramos toda la liturgia

completa de Solemnidad y la Eucaristía con los

fieles del lugar.

Acompañamos al Niño Jesús con la Octava en la

Liturgia, y la Novena al Recién Nacido en los

Nueve pesebres que se levantaron dentro del

monasterio.

31 de diciembre: Santa Eucaristía de acción de

gracias por el año 2.016, preside nuestro Obispo

Vicario. Año Solemne para la Iglesia por haber

podido reconocer el Misterio Insondable de la

Misericordia de Dios hacia toda su creación.

Finaliza esta Santa Eucaristía el Himno Tedeum.

Gracias a Dios por la fraternidad espiritualizada

en la comunidad, al vivir la Liturgia lo más

fielmente.

Formación Permanente.

En un ambiente de intercambiar continuamente

nuestra relación de Consagradas. Se pudo vivir

mes a mes conferencias con la Reverenda

Madre Rita Vega B. hermana de la comunidad

que Dios le ha concedido esa gracia de poder

compartir, lo hizo sobre el Documento de la

Iglesia Vida Consagrada en general. Luego

revisión de los Valores Monásticos. En

formación Inicial nuestra hermana juniora tiene

su Madre Formadora que la instruye.

Comunicamos cuatro grandes acontecimientos.

1er. acontecimiento : 2 de julio 2016:

BODAS DE ORO DE

CONSAGRACIÓN RELIGIOSA

MONÁSTICA DE NUESTRA

REVERENDA MADRE ABADESA

MARÍA RAQUEL DEL ESPÍRITU

SANTO ULLAURI CASTRO.

1.966 – 02/07 – 2.016

Con un Triduo de Agradecimiento a Nuestro

Señor, a nuestra Madre Santísima, y a nuestra

Madre Fundadora, iniciado el 29 de julio se

festeja los 50 años de Vida Consagrada,

Profesión Religiosa de nuestra querida Madre

Abadesa, por lo que la FELICITAMOS de todo

corazón por su santa perseverancia y el gran

ejemplo que nos depara a nuestra comunidad y

generaciones venideras.

En medio de este

marco de festejo,

agradecemos la

singular

presencia de las

delegaciones de

cuatro monasterios de Ecuador: Quito, Cuenca,

Otavalo y Milagro que se dignaron

acompañarnos desde el día 29 de julio, y para

completar las bendiciones del Altísimo con la

presencia de Madre Piedad Beatriz Luna D. y

Herna. María del Carmen Luna D. del

Monasterio Caballero de Gracia de Madrid ,

logrando formar el Marco de la Fraternidad

Inmaculista.

Con un horario que facilitaba la observancia de

todas, participamos devotamente este Triduo.

El día 2 de julio se desarrolló en dos ambientes

valiosísimos, que sin duda Nuestra Madre

Inmaculada nos ayudó para Gloria de Dios. 11

am. Celebración Eucarística concelebrada y

presidida por su Excelencia Néstor Montesdeoca

Obispo Vicario Apostólico del Vicariato de

Méndez al cual pertenece este monasterio, una

celebración completa, Renovación de Votos y

bendición a los signos de la Vida Monástica.

En segundo ambiente Ágape fraterno: Participan

los invitados en general. Fue de grande alegría

compartir con las delegaciones de las

congregaciones que trabajan en este Vicariato

de Misiones, sacerdotes, y más presentes. Los

familiares expresan su alegría.

Algo particular que se hace recuerdo

inmaculista es la presencia de tres hermanas de

la Orden que en años muy cercanos festejaron

también sus Bodas de Oro de Consagración

Religiosa, fue un regalo de Nuestro Señor para

todas ver juntas a cuatro hermanas que

caminaron juntas en la Fidelidad a Nuestro

Carisma.

2do. acontecimiento: SEMINARIO TALLER “

VALORES MONASTICOS EN EL TIEMPO ACTUAL”

Fue dictado y compartido por los monjes

Cistercienses

de España,

damos gracias

a Dios por la

oportunidad

que tuvo esta

comunidad de participar en el curso de vida

Monástica desde el 22 al 28 de agosto .

Se desarrolla tres grandes enfoques :

1. Sistemática del Código de Derecho

Canónico de 1.983

2. Exposición sobre la Liturgia

3. Los Valores Monásticos

Entre algunos temas, expondremos un extracto

del Seminario Taller “VALORES MONÁSTICOS”

en el Mundo Actual

Valores Monásticos.

Podemos partir desde la Gracia Santificante de

lo abstracto que conlleva la Vida Monástica.

Para un monje Dios “ES”. En una Vida Monástica

no debe haber dualidad, porque la monja, el

monje se identifica plenamente con “ALGUIEN”

con Dios, y Dios abarca todo, todo es de Él, con

Él y para Él. Hace del monje, monja una persona

íntegra, porque conoce la influencia santificante

en toda la creación.

El monje – monje, la monja – monja suele tener

en orden: Orante y obrante los Valores que le

dan la Característica monástica: Acendrada

Conversión, comunidad, pobreza, virginidad,

obediencia, soledad y presencia, quietud,

humildad, trabajo, lectura Divina, servicio de

Alabanza, simplicidad, unidad, pureza de

corazón, imitación de Cristo.

Caminar por estos valores es caminar de un

pseudo-monaquismo: de reprensión y

ordenamiento. Al desarrollo del EROS en

libertad de cada uno y comunitario en un

crecimiento incesante de la inmensidad del

amor. Convertir toda la fuerza de la Vida en

Celebración de un encuentro y encantamiento

de una ternura que es la Vida en el Espíritu.

En nuestro Carisma Monástico Concepcionista y

Franciscano. Nuestras Constituciones Generales

nos guían para que los Valores Monásticos sean

realidades. CC.GG. Art. 10 Como abarcando

nuestra Espiritualidad: En actitud humilde y en

actitud permanente de Fe, María responde al

amor infinito de Dios con su Fiat, engendrando

al Hijo de Dios y convirtiéndose en cause de

Salvación para todo el género humano.

Nos desarrolla en nuestra formación el Capítulo

V “Verdaderas Imitadoras de Nuestro Redentor

y de su Dulcísima Madre. Título I Principios

Generales de Formación.

Con nuestra Orden Franciscana nos identifica

más con el Capítulo III Hacerse un Solo Espíritu

con Cristo. Título I El Espíritu del Señor y su

Santa Operación.

3.- Acontecimiento: Ejercicios Espirituales del

Año, se desarrolla del 1º al 9 de octubre. Los

temas estuvieron basados en: Valores

Monásticos, Asamblea, Misericordiae Vultus (los

13 primeros numerales), Discernimiento del

Espíritu, Constitución Apostólica Vultum Dei

Quaerere sobre la Vida Contemplativa

Femenina.

4.- Acontecimiento: Para hacerla nuestra la

Bendición por el Año de Gracia del Jubileo de la

Misericordia, tuvimos que trasladarnos al

Santuario Nacional, Catedral de la Purísima de

Macas. Donde ganamos la Indulgencia Plenaria.

Con la alegría de hacer Orden, compartiendo

con todas nuestras hermanas cuanto Dios ha

querido regalarnos en este año 2016, llegamos

al final de nuestras crónicas. Felices con cada

una de ustedes por ser hijas de la INMACULADA

CONCEPCIÓN y con el beneplácito de nuestra

Santa Madre Fundadora.

VIVENCIAS DE LA COMUNIDAD DE

CONCEPCIONISTAS DE LOJA. Queridas Hermanas es una alegría nuevamente

saludarlas y desearles un año lleno de la gracia de

Dios.

Ha sido un año maravilloso en el que celebramos la

misericordia del Señor, derramando a manos llenas

toda su bondad y ternura.

Agradecidas además porque en este año el Santo

Padre nos regaló la constitución apostólica VULTUM

DEI QUAERERE que es un verdadero don de Dios

para nosotras las contemplativas.

Lo estamos estudiando en comunidad, tiene tantas

cosas bonitas que vamos absorbiendo poquito a

poco, en especial en esa búsqueda del rostro de

Dios y deseo de felicidad que lo tenemos innato en

nuestros corazones y que día a día en nuestros

claustros vamos descubriendo al Dios verdadero.

El Santo Padre nos recuerda el compromiso que

tenemos con la Iglesia y con el mundo. Nos dice:

”Queridas hermanas contemplativas ¿qué sería de la

Iglesia sin vosotras y sin cuantos viven en las

periferias de lo humano y actúan en las vanguardias

de la evangelización? La Iglesia aprecia mucho,

vuestra vida de entrega total, la iglesia cuenta con

vuestra oración y con vuestra ofrenda para llevar la

buena noticia del Evangelio a los hombres y mujeres

de nuestro tiempo, la iglesia os necesita”

Son frases hermosas que llegan al corazón, la

importancia y el papel que tenemos dentro de la

Iglesia, nos pide una entrega total sin medida, como

dirán nuestras constituciones un inmolarse como

Hostias vivas en cuerpo y alma. CG. 9

Apreciamos, acogemos y sobretodo brotan

sentimientos de gratitud con nuestro Santo Padre

Francisco, es el Papa que más se ha preocupado de

las religiosa que vivimos en el silencio del claustro.

A nosotras, nos toca reflexionar y comprometernos,

viviendo la constitución “Vultum Dei Quaerere”.

Otra de las cosas muy importantes que hemos

tenido en este año en el ecuador, fue el curso que

nos ofreció la conferencia Episcopal, a todas las

religiosas de vida contemplativa de este País.

El encuentro fue en

Quito en la casa de las

religiosas de los

sagrados corazones,

nos reunimos como

150 religiosas de todas

las ordenes de vida

contemplativa, el

curso nos dierón los Monjes Cisterciences de España,

a los cuales les agradecemos muchísimo por

compartir con nosotras su vivencia, solo Dios se lo

pagará todo el sacrificio y el bien que hicieron a

nuestras Comunidades; les voy a compartir un poco

de esta maravilla que vivimos. Los temas fueron:

El derecho canónico

La liturgia

Y valores monásticos

Tuvo una duración de cinco días, que en realidad nos

quedó cortísimo para estos temas tan importantes

dentro de nuestra vida consagrada.

En el derecho canónico nos explicó las nuevas leyes

que la iglesia ha actualizado. El padre nos instruyó

en las normas espirituales y físicas que debemos

observar. Aclarándonos lo que es derecho y lo que

código.

DERECHO.- Dar a cada uno lo suyo, está

íntimamente relacionado a las palabras, todos

somos sujeto de derecho y como tal de deberes y

obligaciones.

Donde hay un deber hay un derecho, el derecho

canónico no tiene escatología, es para vivir en paz y

armonía aquí en la tierra.

Código.- es un instrumento de libertad y de justicia,

jamás ser precipitados a la hora de

aplicar los números del derecho

y las constituciones por un

exceso de celo en la

interpretación de los

cánones puede ser una

máxima injusticia.

Los valores monásticos, son

vitales en nuestra vida contemplativa

porque son la esencia y sabia que sostiene la vida

consagrada.

Los votos estudiados como valores, no como

virtudes adquiere otro tinte porque es el valor o la

importancia que yo le dé a cada uno; es así la meta-

pobreza o sea más allá de la pobreza, la

metapobreza está muy ligada al corazón, a la mente

y al cerebro, se es pobre ahí, para ser pobre en los

comportamientos, en las situaciones y en las cosas

que disponemos. En la medida que la metapobreza

es una realidad en nosotros seremos más nosotros

mismos en la simplicidad y en la unidad.

La virginidad del corazón o metavirginidad se hace

receptiva a la palabra de Dios, que unifica y alimenta

solidariza y universaliza el corazón de la persona en

una comunicación y comunión vital incesante.

La sexualidad madura debe ir adiestrándonos en el

secreto de la ternura y el valor del respeto a las

personas y a las cosas con una inigualable delicadeza

y la posibilidad de amar a todos sin medida. De esta

manera vamos bordeando los ápices del misterio de

la vida que tiene a cristo el Señor por centro y

modelo.

La obediencia como valor ha sido y sigue siendo una

de las características esenciales de la vida monástica.

Poco a poco la escucha deberá ir asumiendo. Se

dilata el oído del corazón y así se nos ofrece al

obediente por excelencia. Se trata de la gran

revolución interior, porque hay que despertar la

energía del espíritu que esta en nosotros a modo de

voz.

La obediencia en cuanto escucha, no es otra cosa

que permanecer despiertos en lo hondo de una

Presencia. Presencia que insta a modo de voz. En la

vos se actualiza la energía del Espíritu Santo; y esa

obediencia escucha es la palpitación sonora del

fundamento del Espíritu en el corazón y es así

como descubrimos la obediencia como

realidad personal, como vocación.

Otra de las cosas hermosas es la

soledad como Presencia y esta nos

lleva a la aleccio Divina, que ese

dialogo cara a cara con Dios.

El monacato ha sido siempre el que custodiado

la leccio Divina, de ese tronco ha bebido toda la vida

contemplativa, al igual que nuestro fundadores;

nosotros también debemos de deber de esa misma

sabia, para así poder crecer.

“La palabra de Dios como educadora del corazón del

monje, reclama un ejercicio completo de la persona.

La escritura comienza animando nuestros sentido

exteriores fundamentalmente los tres principales

vista, oído y tacto que a su vez alertan el

sentimiento, la conciencia no permanece impávida.

Queda seriamente advertida, que ha de acomodarse

ella y adaptar los sentidos a un proceso lento de

lectura. Un ritmo que le impone la palabra de Dios”

Dejarse penetrar de la palabra de Dios como la lluvia

que cae lentamente para que la semilla pueda

germinar, así esta palabra va penetrando en la

religiosa para dar frutos de vida eterna.

Estos cursos formativos son excelentes porque nos

ayudan a renovarnos para ser de nuestra vocación

una búsqueda sincera del rostro de Dios, compartir

los carismas entre muchas Hermanas es bueno

porque despejamos las dudas que tenemos.

Para poder aprovechar todas las gracias que el Señor

nos ha concedido este año 2016 nos toca vivir con

profundidad nuestro carisma como Concepcionistas

y esforzarnos por una fidelidad más grande.

Con Afecto fraternal:

Sor Beatriz Álvarez.

MONASTERIO

“nueStra SeÑora del Buen SuceSo”

DE MONJAS CONCEPCIONISTAS

OTAVALO - ECUADOR

CRÓNICA 2016

¡Ave María Purísima!

Queridas Madres y Hermanas de la Orden de

la Inmaculada Concepción reciban un

fraternal saludo de paz y bien de nuestra

parte, que el Buen Dios las colme de gracias y

bendiciones.

Nos es muy grato compartir cada año los

momentos de gran importancia de nuestro

Monasterio con todas las hermanas que

conformamos la Orden, es de gran valor

espiritual podernos unir a través de este

medio y conocernos más; como también

actualizarnos en diferentes temas de

formación que nos comparten las diferentes

comisiones, en fin estamos muy contentas y

año a año esperamos con emoción este

hermoso Boletín.

Enero 04:

REUNIÓN DE LA CER

Por disposición de nuestro Obispo Mons.

Valter Maggi, los miembros de la CER

(Conferencia Ecuatoriana de Religiosos)

tendrán sus reuniones

en los Monasterios de

la Diócesis y nos tocó

empezar con esta

linda iniciativa. A las

14h30 se reúnen los

religiosos en el locutorio de Nuestro

Monasterio, luego del saludo, Madre Abadesa

habla a los religiosos y religiosas sobre

nuestra forma de vida, espiritualidad y

carisma, los cuales quedaron muy

asombrados pues no conocían sobre el

nacimiento de nuestra Orden y nuestra Madre

Fundadora, y se realizó un hermoso diálogo;

como luego tenían que reunirse para tratar

sus asuntos, se despidieron muy contentos y

pasaron al salón de la hospedería a realizar su

reunión, al final se les sirvió un refrigerio.

Enero 08:

VISITA DE NUESTRAS HERMANAS DEL

MONASATERIO CORAZÓN DE JESÚS

(IPIALES-COLOMBIA)

Con motivo del nuevo año que iniciamos y

también para unir los lazos fraternos,

recibimos muy gratísima visita de nuestras

Hermanitas del Monasterio Corazón de Jesús,

de la Ciudad de Ipiales-Colombia, lo cual nos

ha llenado de gran alegría poder compartir

con ellas un día maravilloso lleno de

bendiciones.

De igual manera y justa coincidencia también

nos visitaron nuestros Hermanos

Concepcionistas Franciscanos, somos una

gran y hermosa familia, fue un día inolvidable

lleno de

fraternidad y

de compartir;

ojalá se sigan

realizando

estas

maravillosas

visitas.

Febrero 02:

FIESTA DE NUESTRA SEÑORA DEL BUEN

SUCESO

Como Patrona de nuestro

Monasterio celebramos

esta solemnidad con mucho

amor y devoción, todos los

días de la novena nos han

colaborado diferentes

Sacerdotes y

Congregaciones de la

ciudad dando mayor realce

a esta gran fiesta y para

propagar la devoción a

Nuestra Mamita del Buen Suceso, a la cual la

han acogido con mucho amor.

La Eucaristía de

fiesta estuvo

presidida por

Mons. Manuel

Valarezo, ofm

Obispo Emérito

de Galápagos,

concelebrada por nuestro Padre Capellán Fr.

Juan Bolívar Guayanay, ofm y acolitada por los

Hermanos Postulantes Franciscanos.

Gran concurrencia de fieles se dieron cita a

nuestra iglesia para honrar a nuestra Madre

Celestial, los cuales salieron muy bendecidos y

dando gracias a Dios por habernos dado una

Madre tan buena.

Monseñor en su homilía

destacaba las virtudes y

privilegios de nuestra

Madre, el amor que

tiene por sus hijos al

querer estar siempre

con nosotros

manifestándonos en sus diversas

advocaciones, porque ella sabe dónde más la

necesitamos y

allí está ellqa.

Febrero 17:

VISITA DE FR. GUIDO

ZEGARRA, OFM

La Orden Franciscana en el Ecuador está a las

puertas del Capítulo Electivo, razón por la

cual nos hace la visita canónica el padre

delegado del Ministro General Fr. Guido

Zegarra de la provincia del Perú.

Fr. Guido exhorta a la Comunidad a seguir

adelante en nuestra vocación y a permanecer

unidas a la gran Familia Franciscana; al final

se encomienda a nuestras oraciones por el

éxito en la visita.

Abril 02:

BODAS DE DIAMANTE

En este día se

realizan las Bodas de

Diamante de Hna.

María Josefa de la

Paz, lo cual nos llena

de alegría y jubilo; la

Eucaristía estuvo presidida por el padre Fr.

José Julio Jaramillo, ofm, y concelebrada por

los Padres Fr. Jorge Coba,ofm y Fr. Nelson

Robalino,ofm, en su homilía el P. José Julio

resalto la consagración y perseverancia de

nuestra Hermana Josefita,

su alto espíritu de caridad,

fraternidad y sumisión;

que el Buen Dios

nos comceda más

años junto a

nuestra Hermana; también nos acompañaron

sus familiares, su única hermana viva de ocho

que eran y sus sobrinos; luego pasamos al

ágape fraterno.

Abril 16:

TERREMOTO

La noche de este día estuvo marcada por el susto y la desgracia, mi lindo Ecuador en la zona

costera de Manabí se encontraba devastada… en ruinas, fue una noche horrible para nuestros

hermanos, es un fuerte golpe que durará años en restablecerse; al día siguiente por la mañana, de

inmediato se presentaron ayudas de todas partes de nuestro país y del mundo, de lo cual damos

gracias a Dios.

Septiembre 25:

PROFESIÓN SOLEMNE

Hna. Elsa Juanita de San José, realizó su profesión solemne de manos de

Mons. Geovanny Paz Vicario General de la Diócesis y concelebrada por

nuestro padre Capellan Fr. Juan Bolívar Guayanay, ofm; también se

contó con la presencia de nuestra querida Madrecita Inés Arias

Abadesa del Monasterio de Quito y nuestras queridas Hermanitas de

Ipiales que nos colaboraron en la animación, lo cual estuvo muy

hermoso; asistieron muchos feligreses, amigos y benefactores; una

celebración muy bonita en la que Mons. resaltó el valor de la Vida Contemplativa e invitó a las

señoritas presentes a que lo consideren y a los Padres de familia a apoyar la vocación de sus hijas;

al final compartimos un agape fraterno.

Que el Buen Dios siga bendiciendo nuestra Orden en el mundo entero.

ESTADÍSTICA:

En la actualidad vivimos en el Monasterio:

8 hermanas:

7 de votos solemnes

Y una novicia.

Monasterio

de Concepcionistas Franciscanas

Quito - Ecuador

CRÓNICA DEL AÑO 2016

Con el corazón henchido de gratitud al Buen Dios y su Madre Santísima, hemos llegado al final de este

año, en que han convergido varias celebraciones, como el más sutil detalle del amor de Dios a sus

criaturas, y se lo compartimos a continuación.

Durante el mes de enero celebramos las festividades propias de este Monasterio, tales como: el

aniversario fundacional (13 de enero) y la fiesta de la Santísima Virgen de la Paz, patrona de la

Fundación del Monasterio (21 de enero).

Sobresalió la solemne novena y fiesta en honor de Nuestra

Madre Santísima del Buen Suceso (martes de 2 de febrero) al

cumplirse el 25º ANIVERSARIO DE LA CORONACIÓN

CANÓNICA DE LA VENERANDA IMAGEN DE NUESTRA MADRE

SANTÍSIMA DEL BUEN SUCESO Y LA DECLARACIÓN DE LA

IGLESIA DEL MONASTERIO COMO SANTUARIO MARIANO

ARQUIDIOCESANO, que incluyó el rezo del Santo Rosario de

la Aurora por las calles del Centro Histórico con la querida

imagen escoltada por los Militares; la bendición de las velas

de la Candelaria y la consagración de los niños: con la

participación de incontables devotos del país y del

extranjero, que vienen en peregrinación de fe y amor, desde

sus lugares de origen en América, Europa y Oceanía. A las

10h30 presidió la Eucaristía solemne S. Excia. Mons. Giacomo

Guido Ottonello, Nuncio Apostólico de Su Santidad en el

Ecuador y concelebraron varios Obispos y numerosos

Sacerdotes. En tan magno acontecimiento estuvieron

presentes las Autoridades Eclesiásticas, Civiles y Militares

como los Generales de la Fuerza Terrestre, Marina y

Aviación, quienes en un loable gesto entregaron a la Reina

del Cielo: el bastón de mando y las insignias de sus altos

grados militares.

Desde el miércoles 2 al sábado 5 de marzo, gozamos del Jubileo de las Cuarenta Horas, con el Santísimo

Sacramento expuesto en la Iglesia del Monasterio para la adoración de los fieles.

El domingo 27 de marzo, Pascua de Resurrección, se celebró la Santa Misa que incluyó la ceremonia de

Vestición del santo Hábito de la OIC a la Hermana Cindy María Azucena del Santísimo Sacramento, que

inició su Noviciado Canónico. Concelebraron S. E. Monseñor Danilo Echeverría, Obispo Auxiliar de Quito;

Padre Eduardo Navas, om, Provincial de los Mercedarios y Padre Fr. Néstor Bustos, ofm.

El sábado 16 de abril, ocurrió un violento terremoto de magnitud 7,8 en la escala de Richter, con

epicentro en Pedernales, entre Manabí y Esmeraldas, que causó considerables pérdidas humanas y

materiales. La Comunidad se unió espiritualmente, al dolor de tantos hermanos ecuatorianos que

sufrieron las consecuencias del sismo y, a la vez, elevó la acción de gracias al buen Dios por la ayuda

humanitaria enviada por muchos países que se solidarizaron en esos momentos tan difíciles.

Como es costumbre en el mes de mayo se rindió culto

a Nuestra Madre Santísima del Buen Suceso, cuya

querida imagen permaneció en el altar de la Iglesia

derramando gracias a raudales sobre todos sus hijos.

Concluido el mes, se la trasladó en solemne procesión

hasta su trono en el Coro Alto del Monasterio.

El domingo 22 de mayo, Solemnidad de la Santísima

Trinidad, se realizó la 4ª Jornada Nacional Pro

Orántibus, para “Orar por los que Oran”, es decir un

día de intensa oración suplicando bendiciones

especiales para los miembros de los Monasterios de

Vida Contemplativa, tanto femenina como masculina,

del país.

El mes de junio dedicado al Sagrado Corazón de Jesús,

a quien está consagrada nuestra Patria, se lo vivió con

mucha intensidad espiritual, encomendándole sobre

todo la estabilidad del país; la paz y restauración de la

Familia y sus valores.

El jueves 2 de junio, el Padre Fr. Guido Zegarra Ponce, ofm, Visitador General y Provincial de la Provincia

Franciscana de los XII Apóstoles del Perú, celebró la Santa Misa conventual con el Padre Fr. Bolívar

Guayanay, ofm, y luego visitó a la Comunidad, destacando con palabras muy elocuentes, el valor de la

Espiritualidad franciscano – mariana, en la vivencia del santo Evangelio en fraternidad.

El jueves 16 de junio, luego de haber considerado el hecho en la presencia de Dios y realizados los

trámites correspondientes, nuestra Comunidad – actuando con espíritu eclesial – ha recibido el

Documento redactado en latín, donde se nos designa como “Colaboradoras espirituales de la obra de

OPUS DEI”

El domingo 26 de junio, pudimos efectuar la solemne procesión con el Santísimo Sacramento expuesto

por el Padre Fr. Ángel Ibarra, ofm., con meditaciones en cada uno de los Altares que la Comunidad

preparó para esta ocasión, en honor del Sagrado Corazón de Jesús, en los claustros principales del

Monasterio.

El martes 28 de junio, vino al Monasterio el Padre Fr. Stefano Cecchin, ofm, afamado Teólogo –

Mariólogo, docente de Mariología en la Pontificia Universidad Antonianum y secretario de la Pontificia

Academia Mariana Internacional y muy cercano a la Orden de Concepcionistas Franciscanas. Dictó una

sabia conferencia sobre: la Inmaculada Concepción de Nuestra Madre Santísima; la Mariología en la

Iglesia y el mundo de hoy; la Doctrina Escotista; las Causas de Beatificación de la Venerable Madre María

de Jesús de Ágreda - España y de la Sierva de Dios Madre Mariana de Jesús Torres, Fundadora de

nuestro Monasterio de Concepcionistas Franciscanas de Quito y confidente de Nuestra Madre Santísima

del Buen Suceso. Lo acompañaron el Padre Jorge Valencia, ofm, de la Provincia de San Pedro y San Pablo

de México, Padre Fr. Walter Verdezoto, ofm, Decano de la Facultad Franciscana “Cardenal Echeverría”

de Quito y el Padre Carlos Alberto Chávez.

El sábado 2 de julio nos unimos a la acción de gracias al buen Dios, por el don de las Bodas de Oro de

Profesión Religiosa de la Madre María Raquel del Espíritu Santo Ullauri Castro, Abadesa del Monasterio

de Concepcionistas Franciscanas de Sucúa. La Santa Misa se celebró a las 11h00 con la presencia de S. E.

Monseñor Néstor Montesdeoca, Vicario Apostólico de Méndez, y Sacerdotes cercanos a la Comunidad.

Hermanas de los diferentes Monasterios del Ecuador estuvieron allí presentes, incluyendo a la Madre

Abadesa Inés María del Sagrario Arias Osejo, y tres Hermanas de nuestra Comunidad.

El domingo 17 de julio, por ser este Año de la Misericordia, la Arquidiócesis de Quito organizó la

celebración de la Santa Misa en la Catedral Metropolitana para impartir el Sacramento del Matrimonio a

120 parejas que vivían en situación irregular. Luego de lo cual pasaron a nuestra Iglesia, para depositar

los ramos de novia a los pies de la querida imagen de Nuestra Madre Santísima del Buen Suceso, que

fue trasladada a la Iglesia expresamente para esta ocasión.

El domingo 14 de agosto, dentro de la celebración de la Santa Misa, se realizó la ceremonia de Profesión

Religiosa de Votos Temporales en la OIC, de las Hermanas Liliana María de San José y Mariana de Jesús.

Concelebraron S. Excia. Monseñor Danilo Echeverría, Obispo Auxiliar de Quito, el Padre Eduardo Navas,

om, Provincial de los Mercedarios y el Padre Fr. Néstor Bustos, ofm.

Desde el lunes 22 al domingo 28 de agosto, la Comisión de Vida

Monástica de la Conferencia Episcopal Ecuatoriana desarrolló, en

la Casa de Oración “Sagrados Corazones” de Conocoto en Quito,

el ENCUENTRO DE SUPERIORAS Y FORMADORAS DE LA VIDA

MONÁSTICA, con la participación de 78 miembros de los

Monasterios femeninos del Ecuador y el Padre Édgar Hidalgo,

ocd. A lo largo de la semana se contó con la presencia de varios

Obispos y los Monjes Trapenses: Padre Juan Javier Martín, oceo,

Abad del Monasterio Cisterciense de San Isidro de Dueñas en

Palencia – España; Padre Juan José Domingo; Hermano Ricardo

Villa y Padre Juan María De La Torre. De nuestra Comunidad

asistieron la Madre Abadesa Inés María del Sagrario Arias Osejo y

3 Hermanas.

Los expositores muy competentes en las diferentes áreas de

Formación Permanente y con un enfoque completamente monástico – eclesial, desarrollaron los temas

escogidos: 1) “La Vida íntegramente Contemplativa y el Derecho Monástico” haciendo referencia

también a la Constitución Apostólica Vultum Dei quaerere de Su Santidad el Papa Francisco, a cargo del

Padre Juan José Domingo, oceo, Doctor en Derecho Canónico, del Monasterio de San Isidro de Dueñas y

Capellán del Monasterio de Monjas Cistercienses de Alloz – España. 2) “Liturgia Monástica” a cargo del

Hermano Ricardo Villa, oceo, del Monasterio de Nuestra Señora de Curutarán – México y, 3) “Valores

Monásticos en el mundo actual” a cargo del Padre Juan María De La Torre, oceo, del Monasterio de

Oseira– España, con una amplia y muy profunda experiencia vivencial.

El viernes 9 de septiembre, el Licenciado Francisco Salazar Alvarado, Historiador y Diplomático

ecuatoriano, refrendó la autenticidad de los documentos recopilados hasta el momento para la Causa

de Beatificación de la Sierva de Dios Madre Mariana de Jesús Torres y Berriochoa, según lo dispuesto

por la Santa Sede y que fueron entregados a la Autoridad Eclesiástica correspondiente.

El martes 27 de septiembre, con gran regocijo espiritual de la Comunidad, el venerando cuerpo de la

Sierva de Dios Madre Marianita, fue depositado en un precioso sarcófago, colocado en una capilla al

interior de la clausura del Monasterio.

En octubre, mes de las Misiones y del Santo Rosario, la querida imagen de Nuestra Madre Santísima del

Buen Suceso permaneció expuesta en el Altar de la Iglesia para consuelo y auxilio de todos sus fieles

devotos.

El viernes 11 de noviembre, la Comunidad realizó una ceremonia especial de Clausura del Año de la

Misericordia, atravesando la Puerta Santa y uniéndose al sentir de toda la Iglesia guiada por Su Santidad

el Papa Francisco.

El lunes 8 de diciembre, Solemnidad de Nuestra Madre Santísima en el misterio de su Inmaculada

Concepción, participamos en la solemne Eucaristía concelebrada por el Padre Provincial Fr. Jesús

Barahona, ofm, y 7 Sacerdotes franciscanos y diocesanos que nos acompañaron. Acudieron numerosos

fieles devotos.

Al concluir el año del Señor 2016, con la bendición de Dios, nuestra Comunidad está conformada por 24

Hermanas: 12 de Votos Solemnes, 5 Junioras de Votos Temporales y 7 Novicias.

Elevamos las rendidas gracias a Dios y su

bendita Madre por todos los beneficios

espirituales y temporales que a cada instante

derraman en el mundo entero; a la vez que

suplicamos el auxilio divino para este nuevo

año 2017, a fin de conseguir una renovación

espiritual y un nuevo impulso en nuestra

consagración en el santo servicio de Dios, a

honra de Nuestra Madre Inmaculada y bien de

la humanidad.

Con afecto fraternal, su servidora,

Sor Inés María del Sagrario, OIC

Confederación

“Santa Beatriz de Silva”

España/Portugal

Confederación Santa Beatriz de Silva

En este boletín vamos a reflejar la trayectoria de unos días en que lo cotidiano ha cobrado

sabor a nuevo, porque…. los gestos más sencillos se convierten en una caricia al corazón

cuando llevan la impronta del amor y transparentan la significatividad de nuestra vida real

para la “navegación” de un Dios que nos acompaña en el camino y perpetúa su llamada, a fin

de hacer vivo el Carisma que el Espíritu inspiró a Santa Beatriz de Silva y que nosotras

recreamos a través de la formación, de encuentros, de acontecimientos.

Momentos, todos ellos, vividos en profundidad, desde la experiencia creyente de sentirnos

convocadas a comprometernos, con fidelidad, en el proyecto común que hemos asumido y

que, desde la Confederación, animamos y orientamos para alentar la vida, para buscar lo

esencial, para vivir el don del Carisma, para ser fieles a la Palabra dada, para discernir y

decidir el camino a recorrer, descubriendo el plan de Dios, dialogando con las Hermanas y

con la realidad que llama, desafía y provoca.

Con vosotras mantengo la convicción de que algo mayor que nosotras da vida a lo que

somos y hacemos, por eso mantengo mi asombro y gratitud ante cuanto acontece y quiero

“descorrer” el velo para percibir presencia de Dios, de su gracia, y saborear la entrega,

confianza y esperanza de las Hermanas, a quienes me sumo para proclamar gozosa la Obra

de Dios en María Inmaculada y en cada una de nosotras, llamadas a celebrar este misterio de

gracia que nos configura con Ella.

Informe 2016

Confederación Santa Beatriz de Silva

ANDADURA CONFEDERAL

La suma de los días nos abre la puerta a un año nuevo, que estrenamos con un gesto de

comunión el día 16 de enero, acudiendo, la secretaria confederal y yo, al encuentro

Interfranciscano en Santa Engracia. Oportunidad que nos facilitó el compartir los proyectos

de los hermanos y hermanas de la Familia Franciscana a quienes apoyamos desde nuestra

vida contemplativa.

Aunque este Año 2016 nos abrió, como un pórtico de luz, a la misericordia del Señor que el

Papa Francisco nos invitó a profundizar, afirmando que Dios es misericordia, hemos

mantenido las resonancias del Año de la vida consagrada que se clausuró el día 3 de

febrero.

Convocadas las Presidentas y una Delegada de cada Federación, por la CIVCSVA, acudimos

a Roma 8 hermanas de España para participar en el encuentro organizado, desde el 28 de

enero hasta el 5 de febrero, del cual damos cuenta en la crónica adjunta.

Repuestas y con el gozo de haber compartido nuestra fidelidad a la llamada de Dios con

tantos religiosos/as y en especial con tantas hermanas de la Orden, nos dispusimos a

reemprender la andadura confederal y el día 8 de marzo nos reunimos, en la Comunidad

de Blasco, todas las Comisiones para agradecer y programar nuevas competencias para

cada una, según lo acordado por las Hnas. Presidentas en la reunión mantenida en Roma el

día 4 de enero.

Por mi parte intenté recopilar todo el material de conferencias, fotos y demás detalles de la

clausura del Año de la Vida Consagrada y el día 20 de junio envié un dossier y un CD para el

archivo de cada Federación y para el de la Confederación. Este mismo día escribí a las

comunidades de la Confederación, acompañando a la carta de las Hnas. de Ágreda,

pidiendo ayuda para superar la situación presente, dado el escaso número de hermanas

que componen esa comunidad y que es un referente espiritual para toda la Orden, por eso

es preciso hacer algún esfuerzo por sostenerla.

Del 22 al 27 de agosto participamos en el cursillo confederal impartido por el P. Manuel

Díaz Buiza, con el tema: “Celebrar la primacía de la gracia”, que toca la médula de nuestro

Carisma y que nos convocó a más de 50 hermanas.

El día 25 de octubre recibimos carta de la Conferencia Episcopal invitándonos a participar,

el día 29 de noviembre, en la presentación de la nueva Constitución Apostólica: “Vultum

Dei Quaerere” de Papa Francisco para las contemplativas. En torno a esta fecha del 27 al 29

programamos la reunión anual de Presidentas e invitamos a los Asistentes, que acudieron

todos. Los temas a tratar fueron de gran interés: compartimos información sobre los

Monasterios y los trabajos de las Comisiones; señalamos la fecha y lugar para la Asamblea

confederal; programamos la formación para el próximo año y dialogamos sobre la

posibilidad de crear una escuela de formadoras; completando el encuentro con

comentarios de la Vultum y abriendo camino confederal a la promoción vocacional y la

situación de algunas comunidades de nuestra Orden que precisan ayuda.

COMISIONES

Las Hnas. Presidentas agradecemos los servicios prestados por las hermanas de las

Comisiones y recogemos aquí su trabajo y sus nuevas tareas:

Comisión de Liturgia

Han realizado el trabajo mensual “Recordando a la Madre”, para los días 17 de cada mes,

liturgias puntuales y celebraciones penitenciales en el Año de la misericordia. También se

realizó el Cantoral Confederal, prorrogado hasta el envío de algunas correcciones y su nueva

impresión. Queda pendiente juntar todas las celebraciones de los días 17, para que estén

reunidas en un mismo folleto.

Se les encargará a las hermanas de esta comisión que realicen unas preces vocacionales para

las cuatro semanas del Salterio y para los tiempos litúrgicos. Serían dos preces para cada día,

Laudes y Vísperas. También se pensó que elaboren un folleto para el momento en que se

realiza la entrega de los servicios a las hermanas de la Comunidad.

Comisión de Historia.

Después de acabar el libro de “Historia de los Monasterios de España y Portugal”, la

Comisión está realizando el trabajo de recoger datos sobre los monasterios suprimidos en

Europa. Y, además, actualizará la guía de direcciones de la Orden, ya que hace tiempo que

no se renueva y se han producido cambios en teléfonos y en e-mail. Esta guía se presentará

para la Asamblea Confederal.

Comisión de Formación.

Durante todo el año han realizado las fichas de estudio sobre las obras de misericordia.

Se les propone hacer ahora otras fichas para tomar conciencia del contenido de la

Constitución Apostólica del Papa Francisco Vultum Dei Quarere y su novedad, hasta que nos

llegue la Instrucción.

CORRESPONDENCIA

En el transcurso de este año, además de las cartas acostumbradas, escribí al Papa

Francisco para agradecerle el que nos hubiese convocado a la clausura del Año de la Vida

Consagrada, así como para manifestarle la emoción recibida cuando al saludarnos en el

aula Pablo VI a la Hna. Mª José Hidalgo, Vicecoordinadora y a mi, reconoció la Orden a que

pertenecemos, identificándonos con Santa Beatriz de Silva, nuestra fundadora. A esta carta

nos respondió su secretario.

También agradecí al Ministro General su carta-circular en la fiesta de Santa Beatriz y envié

una carta a todas las Comunidades de la Confederación reforzando la petición de ayuda

que nos suplicaba la Comunidad de Agreda.

¡Feliz Pascua de Resurrección!

Llega el momento de escuchar la noticia más audaz

e insospechada: ¡Cristo ha resucitado!. Este es el

momento central de nuestra fe. En él Jesús nos ha

acercado a la realidad de Dios, vencedor de la

muerte y capaz de derrotar todas las fuerzas que

nos impiden una vida plena.

En este Año de la misericordia hemos de agradecer

las posibilidades que Dios nos brinda para salir de

cualquier “pequeña o grande esclavitud” y gustar de

la libertad interior, pudiendo afirmar que esta noche

marca el punto de salida y de llegada de todos

nuestros posibles anhelos y que la alegría ha

encontrado su motivo permanente.

Hoy es el día en que actuó el Señor. Seguro que nos es fácil afirmarlo si, al asomarnos al

relato evangélico, nos detenemos en la conversación de las mujeres en el camino hacia el

sepulcro. Su preocupación era la de quién les correría la piedra! Y la sorpresa fue que la

piedra estaba ya retirada; los obstáculos para el encuentro han sido ya quitados. Por gracia,

por puro don de Dios nuestro corazón descubre cómo la luz entra dentro y desbloquea

circunstancias que nos paralizan y que se convierten en obstáculos para el camino. Esa

experiencia de resurrección nos lleva a clamar que Cristo da fuerza y significado a toda

esperanza humana, a toda expectativa, deseo y proyecto. Por eso, todo el universo se alegra

hoy, al estar incluido en la primavera de la humanidad, que se hace intérprete del callado

himno de alabanza de la creación. El aleluya pascual, que resuena en nuestros Monasterios,

expresa la exultación silenciosa del universo y, sobre todo, el anhelo de toda alma humana

sinceramente abierta a Dios, más aún, agradecida por su infinita bondad.

Esta invitación de alabanza que surge hoy de lo hondo de nuestro corazón quisiera ir

acompañada del regocijo de todos los hombres pero no es así. Aquí, en nuestro mundo,

el aleluya pascual contrasta todavía con los lamentos y el clamor que provienen de tantas

situaciones dolorosas: miseria, hambre, enfermedades, guerras, violencias. Y, sin embargo,

Cristo ha muerto y resucitado precisamente por esto.

Ha muerto a causa de nuestros pecados de hoy, y ha resucitado también para redimir

nuestra historia de hoy. Por eso, mi mensaje lleva implícito el deseo de que la gracia de este

día envuelva a quienes estén sufriendo un tiempo de pasión, para que Cristo resucitado les

abra el camino de la libertad, la justicia y la paz y juntos podamos permitir que el Amor

impere en la tierra, haciéndonos nosotras también entrañas de misericordia.

Me uno a vosotras para vivir la Pascua del Señor en esta hora, en esta historia, con María, la

mujer creyente, que comenzó el tiempo nuevo; con María, la mujer que esperó confiada el

proyecto nuevo del reino; con María, la madre que nos lleva en su corazón mientras

presenta a Jesús nuestras necesidades. Ella es el modelo referencial para ser testigos de

comunión, profetas de esperanza, servidoras del amor. Ella nos conduce en el camino

Pascual, el camino de la esperanza que pone música en el

corazón y que nos hace melodía de Aleluyas para la

humanidad.

Carta en la solemnidad de Santa Beatriz 2016

Queridas Hermanas:

Estamos viviendo un año Jubilar, especialmente

dedicado a la misericordia y en estas letras quiero dejar

constancia de lo mucho que tiene que enseñarnos

Santa Beatriz sobre ella, porque su vida nos revela que

supo acoger, en su corazón, este inmenso regalo del

amor misericordioso de Dios y lo dejó traslucir en su

manera de amar y de perdonar.

El mismo Papa Francisco en la Bula Misericordiae Vultus nos dice: “La misericordia es la ley

fundamental que habita en el corazón de cada persona cuando mira con ojos sinceros al

hermano que encuentra en el camino de la vida” (MV 2). Ciertamente esta realidad es lo que

sustenta nuestra vida y por eso Sta. Beatriz fue una mujer que supo construirse sobre este

pilar firme, permitiendo al Espíritu estrenar, en ella, formas de amar a todos de manera que

fuese anuncio de una nueva vida en el entorno palaciego de entonces, perdonando a quien

intentó aniquilarla y viviendo su vida desde la clemencia, la compasión y la generosidad;

realizando también obras fraternas, ya fuesen espirituales o corporales, particularmente

hacia los más necesitados de su entorno. En el lugar del encuentro, sea el cofre o su propio

interior, Beatriz estuvo atenta a toda manifestación de Dios y de este modo se le hizo posible

contemplar la misericordia de Dios abrazada en su Madre Inmaculada lo que le llevó a

asumirla como propio estilo de vida, que desde este misterio de la gracia se hacía

compromiso para “limpiar” el mundo.

De Beatriz aprendemos, sobre todo, una actitud, un estilo. Es el «estilo» con el que hemos

de conducirnos en esta hora de la Iglesia. Un estilo al servicio de lo esencial que nos capacita

para construirnos desde el misterio de la gracia que nos configura y nos permite alcanzar la

pureza de mente y de cuerpo de Jesucristo y de su Madre ( CC GG. Art. 87), apartándonos de

todo mal, haciendo siempre el bien (CC GG. Art. 88). Manifestando la ternura y el amor de

Cristo en el respeto mutuo, en la confianza sincera, en la ayuda recíproca y en el perdón

ofrecido como Dios nos lo ofrece en Cristo (Cfr. CC.GG. art. 103,1). Acogiendo

caritativamente a las personas necesitadas que acudan a nuestros Monasterios y

ayudándolas con palabras y obras, compartiendo con ellas, si fuese necesario, el propio pan

(Cfr. CC GG. Art.121).

Este Año Santo nos despierta a todas nuestra llamada personal y comunitaria a ser también

misericordiosas y a comunicar misericordia. Cada una nos sentimos llamadas a

experimentarla, agradecerla y divulgarla a través de nuestro testimonio de vida y con los

medios con que contamos. Uno de ellos es la oración, la súplica confiada ante Dios que está

deseoso de derramar su amor misericordioso sobre el corazón de todos los hombres. La

oración es una obra de misericordia espiritual, que quiere llevar todo al corazón de Dios, a su

corazón de Padre.

Además, con nuestro testimonio de vida, según lo expresan nuestras constituciones, se nos

brinda la posibilidad de ofrecer al mundo un mensaje de amor, de paz y de alegría (Cfr.

CCGG. Art. 71) que llegará a los hombres y mujeres de hoy ofreciéndoles confianza en Dios

que pueda servirle de interrogante a quien intente alejarse de Él; deseando llenarnos de su

gracia y mirando la vida con los ojos de María para desterrar culpabilizaciones interminables;

poniendo confianza frente al lamento pesimista; prestando ayuda para que los pobres se

sientan, realmente, los más enaltecidos como cantamos en el magníficat; y viviendo con

gozo nuestra propia vocación contemplativa.

Pidamos la intercesión de Sta. Beatriz para que nos ayude en este tiempo de gracia que es

un año jubilar para que podamos colaborar con el amor misericordioso de nuestro Dios y

éste llegue abundantemente a todos los hombres.

Tal como es el deseo de Sta. Beatriz seamos, como Ella, madres y hermanas para los demás.

Me uno a todas las demás Presidentas en este día de gozo y acción de gracias que anida

también en vuestros corazones y que toda la Orden tributa al Señor y a María por habernos

dado una Madre tan singular. También felicito a todas las hermanas, especialmente a las que

llevan el nombre de Beatriz.

Un fraternal abrazo:

VIDA CONSAGRADA

EN COMUNIÓN

28 enero - 05 febrero 2016

ENCUENTRO INTERNACIONAL

Clausura del Año de la Vida Consagrada

CRÓNICA

Un viaje especial

Hna. Celina Arranz OIC

Con motivo de la clausura del Año de la

Vida Consagrada el día 2 de febrero de

2016, desde la Congregación para la Vida

Consagrada, CIVCSVA, enviaron una

carta a las MM Presidentas de todo el

mundo para invitarlas, junto a una hermana

de la Federación, a participar en este gran

evento, primero en la historia para la Vida

Monástica.

De España hemos acudido 8 hermanas,

representando a las 4 Federaciones que existen en la actualidad.

El día 27 de enero, ya de víspera llegamos a Madrid, M. Isabel y servidora, hospedándonos en nuestras

hermanas de Blasco de Garay, siempre tan acogedoras y disponibles, quienes al día siguiente nos llevaron

al aeropuerto.

Día 28 enero.

El día 28 de enero partíamos, rumbo a Roma, M. Mª José y Mª Jesús desde el aeropuerto de Sevilla y M.

Mª del Carmen Mariñas y M. Beatriz García, de la Federación de Santiago, M. Isabel Gil y M. Celina

Arranz de la Federación de Cantabria, M. Mª del Carmen de los Ríos y Hna. Mirian, de la Federación de

Castilla, desde el aeropuerto de “Barajas” ahora “Adolfo Suarez”, acompañadas también de M. Lucía y la

Hna. Ana Elisa, dos Comendadoras que quisieron

unirse a nosotras y para las cuales les tramitamos

también todo lo del billete y demás. Fuimos

llegando en variedad de horarios, pasamos los

controles y …. siguiendo las pantallas nos

situamos ante la puerta de embarque, allí nos

reunimos todas unas dos horas antes, hasta las

13, 30 que salía el avión.

Pudimos comprobar que en ese avión, viajaban

más religiosos y religiosas, pues con alguna

conversamos un ratillo, ya que el tiempo nos daba

para ello. Después de pasar los controles previos, aún nos tocó esperar en el corredor de entrada al avión,

un buen rato… pero esto es cuestión de paciencia, allí no se puede correr.

Ya instaladas en nuestro avión de la Compañía RYANAIR y acomodadas en nuestros lugares, ¡a volar!

Siempre impresiona el vuelo cuando empieza a ascender el avión y algo por dentro se conmueve… subes

y subes y lo que te sale es rezar: “Padre, me pongo en tus manos”… porque desde aquí ¡al cielo! No hay

escapatoria. El día era muy nuboso, por eso no pudimos contemplar la maravilla que se ve desde la

pequeña ventanilla, cuando vas contemplando los montes, las ciudades etc. Así que a confiar que pronto

llegaríamos a la Ciudad Eterna, con toda la ilusión del corazón.

Después de dos horas, 15 min. comenzamos a bajar entre nubes y a divisar las casas y edificios de Roma,

era un espectáculo precioso. Y así aterrizamos, no sin antes dar un aplauso a la tripulación.

Aquí la bajada del avión fue por la escalerilla. Con nuestra maleta en mano y el bolso ….. a pisar tierra

italiana.

En la carta de convocatoria para este encuentro se nos había dicho que al llegar encontraríamos una

contraseña: el logotipo del año de la Vida Consagrada. Con esta seguridad salimos a la puerta del

aeropuerto de CIAMPINO y allí localizamos enseguida a nuestros guías; nada menos que un P. Agustino,

mexicano, joven, -después supimos que se llamaba Andrés- y dos carmelitas francesas. Nos saludamos y

nos invitaron a ir a un autobús pequeño y

que esperáramos, porque venían en otro

vuelo otras monjas y había que

esperarles. Así que allí nos fuimos…

aunque la espera fue larga, más de una

hora, y albergábamos la ilusión de poder

llegar a la Vigilia de oración que iba a

tener lugar en la Basílica de San Pedro a

las 18,30… pero ya nos dijeron que no

era posible porque había mucho control y no llegaríamos. M. Mª José y Mª Jesús sí que pudieron

participar y luego nos comunicaron lo bella que fue la Vigilia.

Nosotras ejercitamos la paciencia esperando a otras monjas para llenar el autobús que nos transportaría a

la Residencia donde nos íbamos a hospedar.

Por fin llegaron las salesas de Polonia y alguna más que no recuerdo y se puso en marcha el autobús para

dejar, a cada cual, en sus residencias, pues a cada grupo nos habían asignado una concreta para pasar

estos días. Primero llegamos a una que se llamaba Nazaret –no recuerdo qué religiosas lo llevaban- allí se

bajaron las Salesas y Comendadoras: Después al Salesianum, donde estaban todas las Carmelitas y las

últimas nosotras, a Montecuco, de las Esclavas de Cristo Rey, donde estaríamos las Clarisas y

Concepcionistas. Pero hasta llegar aquí, cuántas vueltas y revueltas por carreteras que parecían

caminos… Después de casi dos horas y aprovechando para conocer, al mismo tiempo, los alrededores de

Roma, llegamos a nuestro destino. Allí había más Hnas. Clarisas por lo que nos saludamos y nos

identificamos, conociendo a algunas de ellas: M. Carmen de Lekumberri y Mª Teresa de Ávila.

Como anécdota curiosa deciros que en esta residencia hay una religiosa española, Sor Ignacia que estuvo

en Tudela, (Navarra) y allí conoció, de jovencita, a M. Isabel Gil por lo que le daba unos besos y abrazos

cada vez que la veía, recordando los años que ella iba a su casa de Tudela a hacer algún retiro.

Al llegar a la casa se nos entregaba un bolso grande con el logotipo del año de la V. C. bien equipado de

todo, carpeta, programas, la credencial con nuestro nombre, nacionalidad, Orden religiosa etc. -ya que sin

él no nos dejarían pasar a los lugares donde íbamos a entrar-… un aparatito para escuchar las

traducciones, -aunque como mejor se escuchaba era conectando el móvil a Radio Vaticana-, y hasta una

visera…

Con esta bolsa iríamos a todos los lugares y bien que nos vino pues era grande y cabía de todo.

Una vez acomodadas en nuestras

habitaciones, tocaba esperar a que

regresaran todas las demás para la cena.

Mientras, rezamos las vísperas y …. por

fin…. fueron llegaron llenas de

entusiasmo por lo vivido en la Basílica

de San Pedro, contándonos detalles de la

misma y dándonos una hoja con la

homilía de Mons. Carballo que nos

consoló un poco.

Cenamos en un ambiente muy fraterno –

éramos unas ochenta, entre clarisas y

concepcionistas, nosotras unas veinte…-

y como es normal nos pusimos juntas las que nos conocíamos y hablábamos el mismo idioma, hasta que

nos fuéramos conociendo más… y a dormir, pues a la mañana siguiente, a las 6,45 ya teníamos que estar

para el desayuno, ya que los autobuses llegarían a buscarnos a las 7,30.

Era todo un espectáculo todos los días, el recorrer el trayecto al Vaticano o a la Universidad Urbaniana,

trayecto que duraba un buen rato y que nos permitía ver, desde el autobús, el despertar del nuevo día en

Roma, aquí se madruga, pero también se trasnocha menos…

DIA 29 DE ENERO

En este primer día el encuentro iba a ser en el Aula Pablo VI del Vaticano. Llegamos al parking donde

paraban los autobuses y bien que nos aprendimos aquel camino, pues la salida estaba cerca de la Plaza de

San Pedro, o de la Urbaniana. Allí se daban cita los autobuses de todas, y era curioso ver tantos hábitos y

tantas monjas juntas… pues éramos unas trescientas.

Llegamos sobre las 8 y ya había una

larga fila esperando para entrar y pasar

por los controles… porque allí no entra

nadie sin pasar por el scanner y además

de los guardias suizos, vimos unos

militares con sus armas y un coche

patrulla en la puerta de un edificio

cercano a la plaza. Así que a esperar

con santa paciencia… pero era muy

divertido, a pesar del fresquito de la

mañana, el ver venir monjas y

religiosas de todos los colores y hábitos

de lo más originales y también religiosos con hábitos, cosa que en España se ven pocos…

Por fin –después de una hora o más- pasamos el control, entramos en el Aula Pablo VI que es preciosa e

inmensa; allí caben miles y miles, todo con sillas fijas y un escenario donde están el Papa y los que

hablaban, que parecen pequeñitos… y gracias a una pantalla los puedes seguir de cerca, sino se pierden.

En este primer día el programa fue:

7,45. Acogida. 8,45. Oración.

Aunque llegamos un poco tarde, a la oración sí

estábamos ya todas y por cierto, muy bien

preparada por un grupo de franciscanos y

clarisas. A las 9,30 comenzaba el saludo e

introducción por el Cardenal Prefecto de la

CIVCSVA, Mons. Joao Braz, el tema fue:

“Vida Consagrada en la unidad de los

carismas”.

A las 10,15 1ª Relación: “Reproducir en sí mismo, en cuanto es posible, aquella forma de vida que

escogió el Hijo de Dios al venir al mundo” (VC,16) La vida Consagrada en la Iglesia. El fundamento

común en la diversidad de las formas. Procesos en acto. Por el P. Chistophe Theobald SJ.

A las 11 tuvimos un intervalo y a

las 11,30 la 2ª Relación a dos

voces: “La dimensión

contemplativa de la Vida

Consagrada” por Mª Ignacia

Angelini OSB; y “Un modo de

habitar el hoy de la historia”

Desafíos hacia el futuro. Por

Miguel Márquez OCD, (esta fue

en castellano). A las 12,45 se dio

un tiempo para hacer preguntas

sobre los temas presentados.

Fue larga la mañana, pero

hermosa y a las 13 horas a

comer… no sabíamos dónde iríamos, así que siguiendo a nuestro “pastor” el P. Miguel, franciscano

encargado de nuestro grupo – pues en cada residencia nos pusieron un Religioso que nos acompañó en

todo-, con él íbamos seguras y hay que decir que a nosotras este hermano nos cuidó de maravilla!

De la plaza de San Pedro a la Urbaniana hay

un paso subterráneo con rampas, ascensor y

luego un buen tramo esquivando los coches

que transitaban por la carretera, y por allí

circulamos este “río” de monjas hasta llegar a

la Universidad. No sabíamos cómo nos darían

la comida y fue otra sorpresa…

Grupo de Concepcionistas,

con el P. Miguel

Nos encontramos con un auto-servicio con camareros vestidos de gala, unas mesas largas con platos muy

variados, allí había de todo. Podías coger de cuchara o de tenedor… y servirte a tu gusto. Todo muy

rico… pero hasta que lograbas encontrar un hueco había que esperar un rato. Trescientas monjas es

mucho decir. Pero era muy divertido ver a cada cual con su plato de plástico en la mano, unas, sentadas

en la escalera, otras, en un poyete, otras en la calle… -suerte que esos días no hizo frío- y hasta servían un

rico café y sabrosos pastelitos o tartas, que pronto desaparecían… La Eucaristía la tuvimos después de un

largo rato de oración y descanso en la capilla de la misma Universidad. Aunque la hora y el momento no

eran los más indicados, era el único libre para unirnos en la Acción de Gracias con Jesús y poder asimilar

todo lo que estábamos recibiendo.

Fue preciosa la Eucaristía

concelebrada por varios Obispos,

Mons. Carballo, Mons. Jesús Sanz,

otro día, el Prefecto y alguno más…

y sobre todo lo bien preparada que

estaba la Liturgia, los cantos, todo!

La capilla, que es grande, estaba

repleta, tanto que las que estábamos

en los laterales apenas veíamos el

altar. Y en ese ambiente de Iglesia

monacal con tantos hábitos distintos,

rostros y edades, celebramos gozosas

y agradecidas la Eucaristía de este

primer día.

Y de nuevo a caminar… -es año de peregrinaciones, por tanto creo lo

vivimos muy bien estos días, porque no paramos- y el mismo camino de

vuelta al Vaticano, con los consabidos controles, aunque esta tarde fue

más ligera la entrada, se ve que éramos menos.

A las 15,30 comenzó la tercera Sesión con un diálogo sobre los temas

presentados y a las 16,30 la cuarta Sesión: “Vino nuevo en Odres

nuevos”. La V.C. a los 50 años de la Lumen Gentium y Perfectae

caritatis. Camino de conversión, por S.E. Mons. José Rodríguez

Carballo, OFM bien conocido de todas nosotras. Nos habló en castellano

y al decirlo, le dimos un aplauso todos los que hablamos esta lengua.

Hubo también una sección de diálogo y preguntas que duró hasta las 18 h.

Y con una oración a las 18,15 cerrábamos este día, muy intenso y rico. Y de nuevo a cruzar el paso

subterráneo y llegar al parking donde nos esperaban los autobuses para volver, cada cual, a la residencia

asignada.

En Montecuco nos esperaban las hermanas para la cena, a base de “pasta italiana” y un distendido

encuentro fraterno y… a descansar, ya que al día siguiente había que madrugar de nuevo.

DIA 30 - SABADO

Este día comenzamos con la Eucaristía a las 8,30 en la capilla del Colegio Urbano, donde se iba a

desarrollar toda la jornada de las Claustrales. Presidió Mons. Rodríguez Carballo, con-celebrando junto a

él Mons. Jesús Sanz Arzobispo de Oviedo; P. Octavio Pepe que fue uno de los grande organizadores y

acompañantes nuestros y varios sacerdotes residentes del Colegio Urbano. No sé si en la historia ha

tenido esta Universidad un público tan numeroso de

monjas... ¡y de todo el mundo! Mons. Carballo en la

Eucaristía hizo un saludo inicial, diciendo en castellano:

“bien saben las concepcionistas y clarisas, cuánto las

quiero”… y mostrando su agrado y alegría por tal

acontecimiento; en la homilía utilizó cuatro lenguas…

Como ya íbamos desayunadas a las 9,30 comenzaba la

primera sesión con la 1ª Relación: “La comunión fraterna

en la comunidad claustral” por S. E. Joao Braz Card. de

Aviz. A las 10,30 un intervalo y a las 11 la 2ª Relación:

“La formación en los Monasterios: herencia del pasado y

apertura al futuro” por la Hna. Fernanda Barbiero

SMSD, una hermana bien preparada y competente, quien

con sabiduría y realismo nos mostró qué y para qué es la

Formación, urgiéndonos a: “a abrir nuevos caminos para

la Vida Monástica en el siglo XXI y para el XXII”…

¿Cómo será el monaquismo del mañana? Está en nuestras

manos, será como lo hagamos nosotras… ser mujeres que vivan, no en la nostalgia del pasado, sino con

la mirada en el futuro… mujeres de fe, mujeres de confianza. El futuro está esperando de nosotras, una

nueva humanidad”…

Esta religiosa Dorotea trabaja con la Congregación y ha tomado parte en la revisión del Cuestionario que

nos envió el año pasado la CIVCSVA y que según Carballo ya está en manos del Papa para su revisión,

lo que será el nuevo Documento sobre la Vida Monástica.

A las 12,00 teníamos oración personal en la Capilla y a las 13,00 de nuevo la comida. A las 14,00,

oración personal,

La segunda sesión comenzó a las 15,00 con grupos terminando con una Oración a las 18,00.

Al terminar este día nos esperaba, a las Hnas. Clarisas y Concepcionistas españolas una agradable

sorpresa, ya que nuestro Hno. Mons. José R.

Carballo nos invitó a un coloquio fraterno

de saludo e información. En un ambiente

de familia nos comentó cómo se van con-

cretando ciertos temas en la Congregación

de Religiosos, temas que conciernen a la

Vida Monástica y que tienen como base las

respuestas que hemos dado los 2.596

monasterios de los 3000 que hay en el

mundo al cuestionario enviado por ellos.

Por tanto, se ve que algo nuevo se

“mueve” en la V. Monástica. Fue un

encuentro muy fraterno y muy cercano de

un Hermano que nos conoce y nos quiere.

Y como prueba, un detalle: nos dio, por

medio de una de las Presidentas clarisas, un pase especial, color rosa, para poder entrar en la Misa Papal

el día 2, ya que el de color marrón que dieron a todos sólo te permitía estar en la Plaza de S. Pedro.

Y a las 19,00 de nuevo a los autobuses camino de “Montecuco”…

Como anécdota, una de estas noches llegamos a la entrada del monte donde está la Residencia, y allí

estuvimos paradas en la carretera tiempo y tiempo, oyendo cómo el claxon pitaba de vez en cuando, pero

sin saber el porqué… hasta que supimos que había un coche mal aparcado y no podían entrar los

autobuses; llamaban, por si aparecía el dueño, pero nada… al fin tuvimos que bajar todas y subir andando

la cuesta arriba, bastante larga y a

oscuras, hasta llegar a la entrada. Fue un

poco penosa para algunas, pero

llegamos. Después supimos que no

llamaron a la policía para que retirara el

coche mal aparcado, por no denunciar al

dueño, -bonito detalle de misericordia-.

DÍA 31 ENERO- DOMINGO

Tan embebidas estábamos en lo que

estábamos viviendo, que ni nos

dábamos cuenta si era domingo…Pero

era Domingo y un domingo especial

vivido en Roma. Como siempre la

salida a las 7,30 camino del Colegio

Urbano donde se celebró la Eucaristía a

las 8,30.

La Primera sesión comenzó a las 9,30 con una 3ª Relación: “El Monasterio autónomo: entre potencial y

límites”, por el P. Sebastiano Paciolla O. Cist. Muy interesante el tema y muy claro…

Después de un intervalo y con un café y sus consabidos pastelitos… la 4ª Relación: “Los Fundamentos

bíblico-teológicos de la

clausura”, por Mons. Carballo

OFM, muy interesante también,

y con esa claridad y frescura con

que siempre habla.

De nuevo, oración personal y la

comida con su consabido cáterin

y sus camareros tan amables y

simpáticos en su graciosa

lengua italiana…

Después de la comida, a la

Capilla a orar… y a las 15,30 la

Segunda Sesión de la Tarde con

su 5ª Relación: “Las

Federaciones, entre presente y futuro”, por Mons. Orazio Pepe, muy buena y actual.

Todas las charlas las teníamos en el Aula Magna, que es como un anfiteatro con escaleras en ascenso,

donde nos veíamos muy bien unas a otras y se podía seguir de maravilla, gracias a unos bue-nos

auriculares propios de la casa. Con el P. Orazio Pepe

A las 17,00 nos reunieron en grupos para hablar de estos temas. Fue muy interesante, pero demasiado

grandes, de veinte cada uno, y pocos lugares para todos, pues en una sala estábamos hasta tres grupos, y

a veces no nos podíamos escuchar bien. Pero fue interesante oír qué piensan otras de la clausura, la

formación, etc.

En cada grupo había de todas las Órdenes: Justinianas con su hábito blanco y escapulario azul;

Sacramentinas, con escapulario rojo… y como eran de diversos los hábitos y tocados, así eran las

opiniones, pero nos enriquecimos mutuamente y vimos cómo piensan las del norte y las del sur…

Terminamos el día, cansadas, pero contentas y, de nuevo, cada una a nuestra residencia a cenar y dormir.

Con tanto ir y venir, ya nos sabíamos el trayecto del autobús, pudiendo afirmar que sus casas y calles

nada tienen que ver con las de la capital de España… y otras ciudades conocidas de nuestra Patria. Y no

es orgullo español… y sino, que lo diga la Hna.

Mª Ángeles de Garachico, cuando fuimos a

la estación de Términi…

DÍA 1 DE FEBRERO

Y llegó el deseado día de la Audiencia con

el Papa y el Jubileo en la Basílica

Extramuros de San Pablo. Nos tocó

madrugar más que otros días, ya que a las 7

había que ir a la Plaza de San Pedro y pasar

el control. Y ¡qué sorpresa! A las 7 de la

mañana ya había una fila inmensa para entrar

en el Aula Pablo VI. Allí aparecían

religioso/as por todos los rincones…y la

gran sala se fue llenando de Religioso/as de

todas las edades y colores.

A las 7,45 era la acogida y a las 8,30 comenzó una “Lectio Divina” por el P. Camaldulense Innocenzo

Gargano quien nos ayudó a orar con un texto del Evangelio de Juan.

A las 9,00 un Panel: “Consagrados hoy en la Iglesia y en el mundo, provocados por el Evangelio”.

Presidiendo la mesa del Aula estaban: P. Federico Lombardi SJ y como invitados a participar desde su

experiencia de consagrados: Carmen Sammut; MSOLA (misionera de África ); Esther Stucchi, OSB;

Mons. José R. Carballo OFM; Paola Pellicanó, Ordo Virginum; Olga Krizova, Institutos Seculares;

Anna-K y Emili Turú FMS y como moderador el P. Federico Lombardi.

Fueron unos testimonios preciosos de los diversos modos de vida consagrada y laical. Me llamaron la

atención dos: la de Paola, médico de bioética en uno de los mejores centros de Italia, una mujer joven y

guapa y cómo vive su virginidad en medio del mundo y trabajando por todo lo que se relaciona con la

VIDA.

La otra Olga, polaca y profesora, perteneciente a Grupos San Juan Bosco, o algo así, cómo vive su

vocación de docente y cristiana en ambientes universitarios. Fueron testimonios muy alentadores para ver

cómo el Espíritu se mueve y vive en la Iglesia hoy.

Después de este acto que fue hermoso y que ya al final tuvieron que darse prisa porque se acerca la hora

de la llegada del Papa.

Estaba previsto para las 11, pero allí no aparecía y todo eran expectativas, cantos y aplausos.

Al fin se acercó por la parte de atrás y fue

caminando por toda la zona central, lo que

creó un entusiasmo en la sala, por verle,

que todos se apiñaban al lado del pasillo

central y los más ágiles –que eran muchos-

se subían a las sillas…, no permitiéndonos

ver, al resto, más que el solideo blanco,

teniendo que conformarnos con verle cerca

desde la pantalla.

Como representantes de las

Concepcionistas, nuestra M.

Coordinadora, Mª del Carmen Mariñas y

la Vice-Coordinadora Mª José Hidalgo,

recibieron un pase para estar en primera

fila. Y sí, al final pudieron saludarle y

hablarle, llenas de emoción como se las ve

en el video que les sacaron.

Impresiona ver cuánto entusiasmo suscita la llegada del Papa…Después de este pequeño recorrido llegó a

la silla blanca, colocada en el centro, entre aplausos y la alegría de todos. Por mucho que hicimos por

estar cerca, aquello quedaba muy lejos, la pantalla se encargó de hacerlo vivo y mostrarnos sus gestos.

A un lado estaban varios Obispos españoles: Cardenal Carlos Amigo; Santiago Agrelo; Jesús Sanz;

Eusebio Hernández… todos ellos Religiosos, a quienes pudimos ver al final de la audiencia cómo el Papa

les saludó con un abrazo.

El Cardenal Prefecto para la V.

Consagrada Joao Braz, leyó un

saludo de bienvenida en nombre

de todos los Consagrados, que

éramos ¡qué se yo cuántos! La

sala estaba a rebosar, allí sí que

se podía decir: “De todos los

pueblos, lenguas y razas” -y

hábitos por supuesto- porque

había de todos los colores

habidos y por haber. Fue un

saludo sencillo y cercano, como

lo sabe hacer el Cardenal.

Y a escuchar al representante de

Cristo en la tierra, Papa

Francisco, con los oídos y el

corazón bien atentos. El primer gesto que hizo fue entregar los papeles que llevaba en mano al cardenal

Joao, diciendo: “había preparado esto, pero se lo doy al Prefecto, él os lo dará, y os hablo con el

corazón”. Y así fue, sus palabras, sus gestos, nos llegaban muy de cerca y muy claros. Era como un

padre con sus hijos…Este Papa no se pierde en altas místicas… va al grano, a la vida. En tres palabras:

PROFECÍA, PROXIMIDAD Y ESPERANZA, nos dijo todo lo que quería decir… Como todas y todos

hemos leído el texto íntegro, sólo nos queda leerle y releerle para que nuestro primer amor siga creciendo

en verdad y autenticidad y este Año vivido, quede grabado en nuestro corazón como un ”paso” del Señor

en nuestra Vida consagrada.

Fue una mañana hermosa, llena de emociones. A mí me hubiera

gustado ver al Papa de cerca, darle un abrazo y agradecerle todo

lo que es y hace por la Iglesia y el mundo, pero como no pude,

se lo di con el corazón y le abracé en nombre también de todos

los que hubieran querido hacerlo conmigo.

Y… ya a comer a la Urbaniana. A las 16 ,00 celebramos la

Eucaristía en la Capilla del Colegio Urbano, presidió Mons.

Orazio Pepe, concelebraron varios sacerdotes residentes, ya que en esta Universidad se forman sacerdotes

de todo el mundo y muchas veces nos encontrábamos con jóvenes sacerdotes y seminaristas de varios

países.

Al final, el Rector de la Universidad nos pidió que orásemos por ellos y que les tuviéramos muy

presentes ante el Señor. Compromiso que queremos cumplir como contemplativas y como Iglesia.

A las 16,00 nos esperaba una sorpresa:

Um CONCIERTO- ORACION: “Siguiendo las huellas de la Belleza” Música y dirección: Mons.

Marco Frisina

En la gran aula, Pablo VI esperábamos esta actuación, que tardó

en organizarse y preparar más de lo previsto. Y no era para

menos, pues creo había más de doscientas voces mixtas, más los

que tocaban los instrumentos y los solistas. Todos colocados en

el escenario al pie del Cristo que preside la sala, ese Cristo en

bronce, tan “raro” con tantos rayos que parecen troncos… pero

que de cerca e iluminado por luces de color que van

cambiando, es espectacular. En aquel momento, además,

comenzó a salir como humo entre las ramas, que daba la

impresión, entre la luz y el humo, como nubes que

resplandecían. Todo un espectáculo de luz y música.

Estábamos expectantes, hasta que salió una presentadora, muy resuelta y salerosa, quien con ese gracejo

que tienen los italianos, empezó a presentar el acto. Todo lo pudimos seguir por los traductores –que

dicho sea, fueron siempre, traductoras-.

El primer acto fue: en castellano:

“Y la luz fue hecha” (Gn.1).

Orquesta. Preludio y el salmo 18.

Una voz iba narrando el texto de Gen. 1,1-31 y el cántico de las criaturas de San Francisco cantado por

Fr. Alessandro Brustenghi OFM, que ponía carne de gallina con su potente voz cantando este hermoso

cántico. El coro respondía “Laudato sí… Era algo impresionante.

E íbamos de sorpresa en sorpresa, pues el 2º Cuadro era:

“y la Luz vino al mundo” (Jn. 1,1-18) También con música y narración…

El tercer Cuadro:

“resplandezca vuestra luz” (Mt. 5, 13-16.

Seguía este cuadro con textos de la Regla Bulada de San Francisco y el Testamento de Santa Clara,

terminado con una Plegaria.

Una voz femenina preciosa, narró el poema de Santa Teresa “Vivo sin vivir en mí”. El coro y un solista,

narró otro texto de San Vicente de Paúl; así como dos textos de Carlos de Foucauuld y sor Magdeleine de

Jesús. Un escrito y el testamento de Maríe de Bondy. Terminado este acto con: “EL DESIERTO

FLORECERÁ”.

Un 4º y último Cuadro, dedicado al Magisterio

del Papa Francisco y a la Comunidad Monástica

de Tiberini y a su martirio. Un voz narraba el

testamento de Chistian de Chergé, prior de dicha

comunidad, y otro narró el texto del Ap. 7,9,13,16-

17.

En estos últimos cuadros, además de la orquesta,

actuaron unas parejas de balet que junto a la

orquesta, la narración y los movimientos de sus

cuerpos que parecían ángeles volando, ponían tal

encanto al acto que te quedabas casi extasiada… y

tan extasiadas estábamos que llegó la hora de marchar y nadie se movía… Mons. Octavio Pepe iba

pasando por las filas donde estábamos las monjas, haciéndonos señas de que había que salir aunque no

hubiera terminado… y renqueando, nos fuimos levantando, mirando de reojo el acto tan bello que no

podíamos acabar de ver… nos esperaban los autobuses y había que dejarlo, aunque nos costaba. Pero

hubo algunas hermanas, tan embebidas en el acto, que ni vieron ni oyeron a nadie… y se quedaron sin

autobús. Luego por su cuenta tuvieron que coger un taxi.Y así, con este espectacular Acto-Oración

terminó el día 1 de febrero, ya en vísperas del gran día de la clausura del Año de la Vida Consagrada.

2 DE FEBRERO

FIESTA DE LA PRESENTACIÓN DEL SEÑOR

Este último día tenía dos grandes actos. Una, la peregrinación a la

Basílica de San Pablo Extramuros, para ganar el Jubileo y otro la

Eucaristía en la Basílica de San Pedro con el Papa.

Sobre las 10,00 llegamos a esta grandiosa Basílica y se nos dio un

tiempo para visitarla y admirarla, antes de comenzar la celebración a

las 11,00.

Esta Basílica es para ver y admirar. Además del exterior con sus

columnas y su imagen gigante de San Pablo en el patio de la entrada,

en el interior están en forma de medallones con su nombre, año etc.

todos los Papas, desde San Pedro hasta el actual, Francisco. Sus

pinturas, sus columnatas, su ábside y altar… todo maravilloso. No

sabíamos qué admirar más! Pero lo más emotivo es el lugar, bajando

unas escaleras, donde a San Pablo le cortaron la cabeza y está una de

sus cadenas…estar allí suscita devoción y sólo sabes orar y agradecer.

A las 11,00 ya empezaron a organizarnos para la celebración a las afueras de la Basílica donde hay un

gran espacio verde. Lucía un sol radiante, aunque la hierba estaba húmeda y los pies se enfriaban…

Pero era un espectáculo maravilloso. Más de mil Religios/as, de todas las Órdenes y Congregaciones, con

la gran variedad de hábitos entre los que destacaban, poniendo una nota “alegre” nuestros mantos azules y

algunas más de color…

A fin de que hubiera orden, nos colocaron en una larga fila de dos en dos. Presidía un religioso agustino,

P. Stefano, filipino, con una cruz de madera, un acólito –no recuerdo qué llevaba- y nuestra M.

Coordinadora llevaba un farol, con su flamante manto azul…

La iniciación y los cantos estuvieron a cargo de las religiosas Cruzadas de la Iglesia, que cantaban de

maravilla. A todos se nos entregó un librito con la

celebración e íbamos siguiendo los cantos y las partes

en castellano. Y con el estribillo: “Misericordes sicut

Pater” y el salmo 50, comenzó la peregrinación hacia

el interior de la Basílica, atravesando el atrio donde

hay una enorme imagen de San Pablo en el centro y

entrando todos por la “Puerta Santa”. Sentías dentro

tanta emoción… que no se puede explicar.

Era una multitud de consagrados, atravesando la

Puerta Santa, colocándonos junto al lugar del martirio

del Gran Apóstol y cantando las Letanías de los

Santos, donde creo no se dejaron a casi ninguno… -

faltó Santa Beatriz, pero ya la nombramos nosotras en

silencio-… Y allí, una vez colocados todos, pues duró

un largo rato hasta que llegar los últimos,

contemplábamos un panorama maravilloso, viendo esa larga procesión de hombres y mujeres, que como

Pablo queremos seguir a Cristo y vivir nuestra vocación cristiana y consagrada.

Allí, en ese preciso lugar donde Pablo entregó su vida por lo que más amaba, su Señor Jesucristo, todos

renovamos nuestra fe con el rezo del Credo. Fue un momento emocionante, donde te sentías arropada y

apoyada por toda la Iglesia, donde abrazabas de nuevo la Fe, como el don más precioso que has recibido

en la vida y te sentías fuerte para vivirla y confesarla hasta el final, y de amar al Señor al estilo de Pablo.

¡Qué regalo tan precioso nos hizo el Señor en este Año de la V. C. y el Jubileo de la Misericordia.

¡Inolvidable!

Y así, con la emoción y gratitud en el corazón nos fuimos a comer a la Urbaniana para salir cuanto antes

hacia San Pedro para la Eucaristía.

Comer y salir de nuevo, todo fue uno. Pero ¡qué sorpresa! A las 15,00 ya había una fila kilométrica

esperando, para pasar los controles. Así que con santa paciencia a ponerte donde te tocaba y a esperar.

Pero era digno de ver aquel espectáculo. Por todas las calles que daban a la Plaza iban apareciendo

religioso/as de todas las edades con sus hábitos, frailes carmelitas con su capa blanca, franciscanos de

varios colores de hábito, de monjas, no digamos. Pero era un gozo ver a tantos consagrados, jóvenes,

medianos, mayores… todos con la ilusión de participar en la Eucaristía con el Papa. Y allí a esperar.

Hasta dos horas tuvimos que estar para pasar el control, mirabas hacia atrás y veías toda una fila larga,

larga…

Al fin entramos. Y presumiendo de nuestro “pase

rosa” que había que mostrar cuando llegabas a la

entrada, nos mandaron hacia la Basílica. Aquí nos

dividimos, unas, las más sueltas, subieron la escalera,

a otras nos mandaron al ascensor que sube justo a la

entrada. Pero estábamos perdidas… como no veíamos a

las que habían subido primero y no sabíamos por dónde

tirar… preguntando y preguntando a los guardias,

entramos por donde nos indicaron. Y ¡vaya susto! Ya

estaba la Basílica casi llena, muchísimos sacerdotes ya

con su alba…A nosotras nos indicaban que subiéramos

más arriba por el paso principal. Con nuestro flamante manto azul, fuimos subiendo sin atrevernos casi a

mirar a nadie de vergüenza que sentíamos, pues parecía que íbamos por una “pasarela”…Los guardias

suizos nos iban diciendo: más arriba, más arriba, hasta que llegamos a un lateral donde vimos a las otras

hermanas. Ya sentadas en nuestro sitio, vimos que aunque nos dieron un “pase” especial, allí ya había

mucha gente con el mismo privilegio… y que el altar y el Papa nos quedaba lejos… pero no podías

moverte de allí y gracias que nos pasaron, porque la mayoría se quedó en la Plaza con el frío de aquella

tarde… ya era mucho estar dentro y aunque lejos, te sentías cerca.

Cuando comenzó la Eucaristía todos los que teníamos delante, comenzaron a sacar sus móviles, cámaras,

et. Y todavía veías menos… y sobre todo si tenías delante a

alguien más alto que tú. Pero todo esto no impidió que

viviéramos este momento, con el corazón agradecido al

Señor y a la Iglesia que nos reunía en torno al Altar,

para celebrar con esta inmensa multitud de

Cardenales, Obispos, Religiosos y Pueblo de Dios, la

Acción de gracias por excelencia y el don de nuestra

Vocación. A todos nos dieron un folleto para seguir la

Eucaristía y una velita blanca que bendijo el Papa con

motivo de la procesión de las candelas en la Presentación.

El Papa en su Homilía, -que ya todos hemos leído y meditado- nos puso ante los ojos “el icono de Jesús

en brazos de María, como icono que el Evangelio nos ofrece al final del Año de la V.C. Un año vivido

con mucho entusiasmo. Él, como un río, confluye ahora en el mar de la Misericordia… Y nos insistió en

que “los consagrados estamos llamados a ser ante todo, hombres y mujeres de encuentro, signo concreto

y profético de esta cercanía de Dios… Vivir en estado de misión y estar admirados, estupor –nos dijo-.

Como José y María custodiar el estupor por este encuentro lleno de luz y de esperanza… y aprender a

vivir la gratitud por la propia vocación… Y terminó: Que el Señor pueda, por la maternal intercesión de

María, crecer en nosotros, y aumentar en cada uno el deseo del encuentro, la custodia del estupor y la

alegría de la gratitud. Entonces otros serán atraídos por su luz, y podrán encontrar la misericordia del

Padre”

Al final de la Eucaristía, se desvió hacia la puerta para saludar a todos los que habían quedado en la

Plaza, y lo habían seguido a través de las grandes pantallas y les agradeció el aguante del frío.

Y así concluyó este maravilloso día de la Presentación del Señor, que nunca olvidaremos, los que tuvimos

la suerte de presenciarlo y vivirlo junto al Santo Padre Francisco y tantos Religiosos/as del mundo entero.

Y con esta jornada concluyó nuestra semana de Encuentro Internacional de: “VIDA CONSAGRADA EN

COMUNIÓN”; dando gracias a Dios y a todos los que la organizaron, pues hemos visto cuánto han

tenido que trabajar y discurrir para que todo saliera bien. Y ha salido de maravilla, pues todo estaba

super-organizado.

Y no solamente lo de la Vida Monástica Claustral, sino que al mismo tiempo y en distintos lugares,

tuvieron encuentros y celebraciones los Institutos de vida Apostólica; la Vida Monástica masculina; las

Sociedades de Vida Apostólica; el Ordo Virginum; los Institutos Seculares y los Nuevos Institutos y

“nuevas formas”, según el Programa que a todos se nos entregó y que por el contenido y los/as ponentes,

han sido excelentes.

EL GRUPO DE

HERMANAS

CONCEPCIONISTAS

EN LA PLAZA DE

SAN PEDRO

DÍA 3 DE FEBRERO

VISITA A ASÍS

Y como Concepcionistas Franciscanas, no podíamos marchar sin visitar Asís, cuna de San Francisco, de

cuya espiritualidad se alimenta nuestra Orden.

Acompañadas del Hno. Miguel de la Mata OFM y Asistente

de la Federación de nuestras Hermanas de Santiago, quien de

antemano nos sacó los billetes, madrugamos para coger el

primer tren que salía para Asís desde la famosa estación

Términi. Asís dista dos horas de Roma. Fuimos trece

hermanas. Tres eran de América y dos Comendadoras de

Santiago, de Toledo.

El día era gris y frío, pero no llovió como temíamos. Y a

pesar de que el día amaneció triste, pudimos contemplar la

belleza de esta ciudad medieval que conserva todo el encanto

de los tiempos de Francisco y Clara.

Con un taxi, ya que la distancia es larga, llegamos hasta la Basílica de Santa Clara, donde está el Crucifijo

que habló a San Francisco.

Allí oramos un rato –a las monjas no se las ve…- y nos fuimos recorriendo las calles hasta la Basílica del

Santo donde reposan sus Restos. Es emocionante arrodillarte y orar ante las reliquias de Alguien que

después de ocho siglos, tiene tanto renombre y ha hecho tanto bien a la Iglesia. Admiramos los frescos de

Gioto, restaurados después del terremoto y subimos y bajamos de la primera a la tercera Basílica… no sin

cansarnos bastante las que somos un poco torpes, pero bien merecía la pena.

Como era la hora de comer, entramos en un pequeño

bar y pedimos una pizza, muy propia de Italia. Un

chico joven nos atendió de maravilla y nosotras solas

llenamos el pequeño local… con un cafetito

terminamos nuestra comida y después de un rato

recorriendo las empinadas calles de Asís, con un frío

que pelaba… fuimos a celebrar la Eucaristía a unas

monjas conocidas del P. Miguel, Franciscanas de la

Dolorosa -era la primera vez que sabíamos de esta

Congregación- pero allí están haciendo una buena

labor y además con vocaciones, pues saludamos a dos

novicias y otras cuatro que acaban de profesar, todas

italianas.

En un ambiente muy fraterno celebramos esta Eucaristía y de nuevo a visitar San Damián, donde vivió y

murió Santa Clara. El lugar y el ambiente no pueden ser mejor para invitar a la oración y contemplación.

Todo alrededor con una naturaleza exuberante y el interior, tan humilde, tan rústico… La capilla, el coro,

el refectorio, el dormitorio donde murió

Clara, todo habla de pobreza y sencillez,

del amor a Cristo de esta mujer maravillosa

que ha dejado una estela de luz tan grande

en la Iglesia. Allí oramos y disfrutamos de

este ambiente de paz y oración.

Este Convento ahora lo llevan los Frailes

Franciscanos Conventuales, quienes lo

tienen muy bien cuidado y el claustro es

una maravilla, adornado con tantas

macetas de ciclámenes llenos de flores.

Y de San Damián, a La Porciúncula, como final de nuestra jornada. Allí está la pequeña Iglesia dentro de

la Basílica, donde San Francisco vivió y murió… también es un lugar emotivo por lo que significa para

todos los que amamos a San Francisco.

Y de nuevo al tren para regresar a Roma, ya de noche, pero contentas de la jornada vivida, y haber

fortalecido nuestra vocación de concepcionistas franciscanas.

4 DE FEBRERO

Y llegó el último día de nuestra estancia en Roma. Cómo

queríamos aprovechar al máximo esta jornada,

buscábamos a alguien que nos guiara y encontramos un

“ángel” de esos que de vez en cuando Dios pone en el

camino… Se llama Fidel González, sacerdote y misionero

Comboniano.

Desde muchos años reside en Roma, está muy vinculado

con la S. Sede, pues además de haber sido rector de la

Universidad pontifica Urbaniana de la que ahora es

profesor y formador de misioneros de Propaganda Fide, es uno de los que llevan la causa de los Santos en

procesos de canonización; toda una personalidad en el Vaticano y buen conocedor de la ciudad y del arte

romano.

Este misionero está muy vinculado con nuestra comunidad de Peñaranda, pues desde novicio se confió a

nuestras oraciones y hemos seguido con una gran amistad a lo largo de más de cincuenta años.

El P. Fidel nos invitó a ir de mañana a su casa donde vive con

otros misioneros; en su pequeña y bella capillita nos celebró la

Eucaristía, sintiéndonos con él Iglesia misionera. Y a empezar la

ruta de visitar las Basílicas que aún no conocíamos.

Él mismo se encargó de buscar a dos taxis, amigos suyos quienes

nos acompañaron todo el tiempo. La primera Basílica que

visitamos fue San Juan de Letrán.- no sin antes pasar un control

de policía- y a esperar, aunque no había tan largas filas como en

el Vaticano.

Esta Basílica es impresionante y es la Catedral del Obispo de Roma. El P. Fidel, que conocía bien toda

la historia de la Iglesia nos iba explicando al detalle… y nuestra M. Coordinadora no se separaba de él

con su grabadora (no sé qué habrá podido grabar

con tanto movimiento). Pero qué bueno fue tenerle

a él para que nos acompañara y explicara… además

de que siempre había un momento para sentarnos

tranquilamente y rezar… mientras los turistas que

entraban y salían, nos miraban con curiosidad.

Y de allí a otra Basílica: de la Santa Cruz, donde

reposan los restos del franciscano Cardenal

Francisco de los Ángeles Quiñones, quien fue

Ministro General de la OFM y un gran personaje

para la OIC, ya que él nuestra Regla en 1511 y dio

un gran impulso a la recién fundada Familia

Concepcionista, erigiendo el primer monasterio de

concepcionistas en Roma, que hoy, por desgracia,

no existe.

M.Beatriz de León tenía mucho interés por visitarlo ya que

su convento de León, cuyos 500 años celebran este 2016,

fue fundado por la familia Quiñones y su primera abadesa

fue una hermana del Cardenal Quiñones. Fue una visita

rápida, lo suficiente para agradecer a Dios por este Hermano

a quien debemos tanto y admirar la belleza del recinto.

Pero allí nos esperaba una sorpresa, ya que estaba abierta la

Capilla de las Reliquias y pudimos ver trozos de la Cruz de

Cristo, los clavos, el letrero de la cruz “INRI”… reliquias

traídas de Jerusalén en el siglo I por Santa Elena, madre del

Emperador Constantino.

Y por último, ya que el tiempo no daba para más, a la magnífica y bella Basílica de Santa María la

Mayor. Es la basílica más alta de Roma, después de San Pedro y en lo más alto, una imagen de la

Inmaculada. Entramos y admiramos las columnas, y la “Sacra Culla” o pesebre donde nació Jesús,

dentro de un relicario de plata.

No nos daba ya para más la vista y la admiración ante tanta belleza… y allí nos encomendamos a María,

Madre de la Iglesia, “Salus Populi Romano” donde el Papa va siempre a confiarle sus viajes y a darle

gracias.

Hicimos una parada en la Iglesia de Santa Sabina, junto a la Curia de los P.P. Dominicos, para admirar

una gran puerta de madera de cedro que da acceso a la entrada que no pudimos ver por estar cerrada…

donde está la primera representación de la Cruz.

Y como última anécdota, los taxistas le indicaron que

nos llevara, cerquita de allí a mirar por la cerradura de la

puerta de los Caballeros de Malta; intrigadas qué se

podía ver desde allí… nos quedamos admiradas al ver

que desde un agujerito tan pequeño se pueda contemplar

la más bella imagen de la cúpula de San Pedro.

Y de allí a comer. Nada menos que invitadas por el P.

Fidel a su casa. Nos recibió un P. comboniano ya mayor,

pero muy amable, que estuvo pendiente de nosotras con

mil detalles. Nos acomodamos en la gran mesa y

autoservicio.

Una comida sencilla, pero con mucha pasta. Nos pusieron unos tallarines muy ricos. El Padre no hacía

más que elogiar la “pasta” de Italia, que es distinta de todas, así que nos hizo repetir hasta acabar todo lo

preparado en la fuente. Por más que le decíamos “no podemos más”… tuvimos que obedecer, pero casi

no quedó sitio para el pollo y los ricos pasteles que Maricarmen nos había comprado para celebrar esta

comida con los Combonianos.

Terminamos muy agradecidas a nuestro buen P. Fidel con el compromiso, pedido por él, de que le

tengamos presente en nuestras oraciones.

Él mismo nos llamó dos taxis y ya, a la Residencia de Montecuco, donde terminaríamos el día preparando

las maletas para la vuelta. Pero más que preparar maletas –que una pequeña pronto de hace-

aprovechamos, ya que estaban las cuatro Presidentas de la Confederación, para tener una reunión de

programación del nuevo año.

Y a la mañana siguiente, muy tempranito, ya de vuelta al aeropuerto de Ciampino, donde, a las 9,30,

emprenderíamos el vuelo hacia Madrid, para regresar, cada cual a su “nido”… llevando en el corazón

todo lo vivido esta larga semana, hermosa, inolvidable, cansada… porque eso es también verdad. No

estamos acostumbradas a tanto ritmo y fueron tantas idas y venidas… pero mereció la pena, por las

celebraciones, conferencias y charlas tan bellas y ricas de contenido.

Mucho agradecemos a todos los que prepararon, con tanto esmero y cariño, este encuentro Internacional.

Detrás de todo ello ha habido muchas horas de trabajo, muchas preocupaciones y muchos gastos, pero se

veía en todo ello el amor hacia la Vida contemplativa Monacal. Amor al que queremos corresponder con

nuestra oración y fidelidad, por la hermosa vocación recibida en la Iglesia y para la Iglesia.

Crónica del Curso de Formación Permanente del 22 al 26 de Agosto 2016 Confederación de Santa Beatriz

CELEBRAR EL MISTERIO DE LA GRACIA ha sido el tema que se ha reflexionado, vivenciado en el curso de formación 2016, celebrado en Madrid los días 22 al 27 de Agosto, en la Casa de Espiritualidad de las Misioneras de la Iglesia. Impartido por Fr. Manuel Díaz Buiza, OFM, de la Provincia de la Inmaculada. Participamos aproximadamente cincuenta hermanas de las Federaciones de España, esta pluralidad hizo posible una mayor riqueza en las Celebraciones Litúrgicas y Eucarísticas, en la puesta en común, las vivencias y reflexiones en los grupos de trabajo. La convivencia fraterna siempre nos enriquece y nos alienta a seguir avanzando por el camino del seguimiento en la familia de la OIC El objetivo de este encuentro; reflexionar sobre la experiencia de la gracia que se está realizando hoy en nuestra realidad histórica, en nuestra Iglesia, en nuestras vidas, en nuestro Carisma Concepcionista Método seguido, exposición del tema, trabajo personal, trabajo de grupos y puesta en común. Lunes 22 Tema a reflexionar: Nos situamos... El misterio obliga a reflexionar Nuestro hermano Manuel, empezó su primera exposición, narrando una maravillosa y sencilla historia la de un tren que avanza, y en el que se desarrolla toda la vida del hombre y la mujer de todas las épocas y también de la nuestra. … Este Tren sigue corriendo apacible hacia su prefijado destino transporta pacientemente a todos sin distinguir a nadie, a todos ofrece la oportunidad de realizar un viaje esplendido y feliz, la vida se desarrolla y se vive dentro del tren, es ahí donde se ejercita la libertad. Es maravilloso que exista este tren y que puede llevarnos hacia la patria donde cada cual está esperando ansiosamente, donde los abrazos serán más largos y el amor no tendrá fin. (Un fragmento de la historia del tren que avanza; la presenta Leonardo Boff, que compara a Dios con este tren) En este tren viajamos todos, es para todos sin distinción alguna, porque como dice San Pablo, en Dios nos movemos y existimos, nuestro destino no es otro que vivir de Dios, para Dios, y la odisea de la humanidad, la lucha de todo ser humano es la propia libertad y el poder del pecado, la no libertad, que nos hacer ser agraciado o desgraciados, esa es la ascesis del consagrado a Dios.

La realidad es que vivimos muchas veces de espaldas a la gracia, se nos escapa por nuestra superficialidad y las muchas actividades. No vivimos desde la gracia lo ordinario, lo cotidiano de la vida, no disfrutamos del viaje de la vida. Vamos a tomar consciencia de la experiencia de la Gracia, ya presente en nuestro mundo, en nuestra Iglesia, en nuestros Monasterios. Es importante reconocer que la gracia, es de todos los hijos de Dios, nuestro carisma Concepcionista lo expresa, pero es de toda la Iglesia. Es Dios el que le da a María el nombre de llena de Gracia. La gracia; es la experiencia de donación de Dios hacia el ser humano, y la experiencia del hombre o mujer, viviendo desde su capacidad más intrínseca de dejarse amar, acoger y entrar en comunión y amor con Dios. Dios sale de si por su Hijo para darse al

hombre, y el hombre es capaz de dejarse amar por Dios, abriéndose a ese amor y a ese dialogo filial, esa es la gracia“, Gracia es encuentro, apertura, es experiencia de libertad, de plenitud. La Gracia es la unidad y reconciliación, da a todo lo creado su sentido pleno. La gracia no es una cualidad o un accidente de Dios, la gracia es la esencia de Dios, Dios es la gracia misma. La experiencia cristiana es gracia, es encuentro en gratuidad, por puro amor.

No hay gracia sino se da este encuentro, cuando se vive la experiencia del encuentro se disfrutar de la gratuidad de la Gracia, y da como fruto; belleza, gratuidad, bondad, y se refleja en toda la creación, en el actuar, en el vivir, en la vida misma. María hizo la experiencia de la gracia, porque estaba vacía de sí misma, por eso Dios puedo actuar en ella. Una de las actitudes que se nos pide es

vaciarnos de nosotras mismas para dejar actuar la gracia- Dios. La gracia significa la presencia permanente de Dios, gracia es presencia. La gracia es esa capacidad de relacionarse del ser humano con Dios, La gracia es, apertura, es reconciliación. ¿Somos conscientes de la presencia de Dios en nuestra vida? ¿De la gracia que está actuando en nuestras historias concretas, en el hoy de nuestras vidas? Lo que amenaza la acción de la gracia es el no, del hombre o de la mujer a Dios. De la puesta en común destacamos; nuestras comunidades son realidades vivas, es importante aceptarse, es ahí donde está actuando la gracia del Señor en nuestras fragilidades. Descubrimos que en nuestros monasterios viajamos en los diferentes vagones, en el de la alegría e ilusión, en el de la contemplación de la gracia que nos inunda, otras veces en el vagón que va frenando la marcha en el desaliento y que no tenemos muy claro el ser antes que el hacer. También constamos que en nuestras comunidades hay hermanas que son testigos, vigía que nos van indicando el no dejar decaer el espíritu y compartir el dinamismo que nos mueve por dentro, el proceso espiritual que estamos viviendo. Hemos visto la necesidad de Revitalizar, tomar consciencia de que somos agraciadas. Hemos sido invitadas a realizar este viaje, vivenciar y reflexionar el misterio de la gracia, en la vida cotidiana, en el hoy de la historia, en Seguimiento de Cristo, con y por María Inmaculada, la llena de gracia, la llena de Dios. La tarde la concluimos rezando las Vísperas y compartiendo el don la Eucaristía, del amor entregado. En la homilía; se nos invitó a no pasar por alto la grandeza de la mesa de la Palabra de Dios, que es la que nos nutre, que seamos agradecidas, como Pablo por la Comunidad de Tesalónica. Una Clave importante en la vida de la gracia es descubrir y ser conscientes que lo importante no es la ofrenda, sino el altar que consagra la ofrenda, no es saber cómo hacer, o qué se debe hacer, sino dejar hacer, actuar a la gracia en nosotras y vivir de cara a la gracia. Del alimento espiritual, al corporal de la cena, y después de ella la Madre Mari Carmen, tuvo el detalle y acierto de suprimir la recreación comunitaria, para poder ir a descansar antes, fue todo un detalle, que acogimos y agradecimos, era una necesidad en la vida misma.

Martes 23 Iniciamos nuestra jornada rezando, Laudes y Celebrando la Santa Eucaristía, centro toda nuestra vida de Consagradas. En la homilía el hermano Manuel, nos invitó a ser conscientes de nuestra actitud, a ver si es egoísta, si vivimos la fe farisaica es estar en el centro, vivir en el complimiento de la ley, dejando de lado el amor, el cariño fraterno, la misericordia entre nosotras, olvidándonos de lo principal que es el amor. Ser conscientes de que nuestra principal misión es ser testigos del amor, que ha manifestado el Señor Jesús, y el amor no está para explicarse, está para ser testigos en la vida, en lo cotidiano, en lo sencillo. Tema a reflexionar: Pinceladas históricas de la Gracia. Centrados en las dos realidades, Dios Gracia increada, Hombre Gracia creada. En el A.T se habla de la Gracia como la intervención de Dios que libera al Pueblo de Egipto. La gracia es una actitud y un comportamiento de Dios hacia el Pueblo, que conlleva, fidelidad, justicia, rectitud y magnanimidad. La Gracia es la Alianza, es Dios que camina con el Pueblo en Fidelidad. En el N.T. la Gracia se percibe como una actitud Salvífica, porque Dios ha enviado al mundo a su Hijo Jesucristo, por tanto la Gracia en el N.T es Jesucristo el Señor, la gracia tiene nombre personal, propio, Jesucristo y después de la Resurrección de Jesús, la gracia está en los Sacramentos. La gracia es una manera de ser, de obrar, de actuar. Los Padres Griegos; Descubrieron la gracia mirando a Dios y no tanto al hombre, en la divinización del hombre. Para ellos contemplar la Divinidad es hacerte Dios. La contemplación de esta Divinidad transforma el Ser de la persona, ontológicamente, éticamente, y místicamente. Los padres Latinos; pusieron el acento en el hombre pecador, remarcando así la intervención de la gracia, en la liberación de la corrupción del pecado, para ellos la gracia es la justificación del hombre caído. Esta corriente se centra en la corrupción del hombre y la gracia es la que justifica, libera y transforma al ser humano. Escuela escolástica ss. XI- XVI remarca que la gracia tiene que hacer cumplir normas, ser éticamente digno. La gracia es una fuerza que Dios da y que lleva al ser humano a vivir coherentemente con las virtudes. Según esta concepción de la gracia se puede caer en una espiritualidad individualista, en una salvación personal, sin tener una implicación social, de fraternidad universal. En esta escuela se afirma que la gracia es Iluminación del Espíritu. La escuela Franciscana defiende que la gracia es pura gratuidad, que se nos da sin mérito alguno, se da sólo y exclusivamente por amor. Para los padres de la reforma s.XVI la gracia es una actitud de benevolencia y misericordia de Dios. En el s XIX se empieza a hablar de la gracia como experiencia Trinitaria, es decir sostienen que estamos habitados por la gracia, Y la Teología actual dice que gracia es encuentro Trinitario y el ser humano, él hombre está ahí. Que la gracia es encuentro de Dios con el hombre y del hombre con Dios. Síntesis: las variadas concesiones de la Gracia a la largo de la historia, las provocaba el empeño en mantener en pie, las dos realidades Dios y el hombre. La gracia es fundamentalmente encuentro, es relación, es amor reciproco, es diálogo. La gracia consiste en el encuentro de Dios y el hombre, en la auto donación y acogida mutua, es inter-relación. De la puesta en común destacamos; fijamos nuestra atención en las CC GG, ser más conscientes de cómo se refleja el misterio de la gracia en nuestro carisma, en la vida cotidiana, en las propias circunstancias, la gracia de Dios nos cambia, anima y fortalece. Nuestras CC GG, no pasan por alto la dimensión social de la gracia y lo refleja en la ayuda

mutua, en el cuidado de las enfermas, en el acompañar en una formación integral, tanto en los inicios como durante toda la vida, en la ayuda a otros Monasterios, el compartir los bienes con la Iglesia y los pobres. Hemos destacado la responsabilidad del esfuerzo de cada una en el cuidado de la formación cooperando con la gracia, estas dos realidades van siempre entrelazadas. Puntualizamos que nuestras CCGG, en general tienen un enfoque personalista, (CC GG 91) nos dice; la concepcionista tenga en gran estima tanto el silencio interior como exterior, pues éste es necesario para oír la voz de Dios que habla al corazón. La soledad, el silencio son medios que nos ayudan a tomar más consciencia del TODO, de la Fuente que nutre nuestra Vida. Vemos que las CC GG están planteadas en forma de respuesta, que nuestra vida es una respuesta a la elección amorosa de Dios, esto nos lleva a redescubrir como tarea, seguir actualizando el obrar de la gracia en nuestras comunidades, para continuar siendo instrumentos por los que la gracia sigua presente en nuestra historia. Miércoles 24 El tercer día de encuentro da comienzo, ofreciendo nuevamente nuestra jornada la Señor Dios Altísimo, con el rezo de Laudes y la Celebración de la Eucaristía. En la homilía somos exhortadas nuevamente a ser testigos, con el ejemplo de nuestra vida, hemos de acompañar, llevar a otros a Cristo, como lo hizo Felipe. Dar vida con nuestro testimonio al “Ven y verás”. Tenemos la tarea de ser Felipe, para nuestra sociedad. A partir del encuentro, del cruce de miradas con el Señor, es cuando se da el cambio de la vida, es cuando se da el seguimiento del Señor Jesús. Dice San Francisco que hay que estar muy pendiente de las huellas del Señor, que están en medio de la fragilidad, de la debilidad, en nuestras tareas,… Tenemos que ser buscadores de las huellas del Señor Jesús, para saber descubrir su voluntad en la vida y acogerla, esto nos capacita, dispone, para decir con nuestra existencia “Ven y Verás”. Tema a reflexionar: El hoy de nuestro tiempo y la gracia Nos disponemos a ver cómo es nuestra sociedad, ¿cómo entrar en dialogo con el mundo?, darnos cuenta que para muchos de nuestros coetáneos Dios no cuenta, viven al margen de Dios. Es tarea de los cristianos hacer ver al mundo que la gracia está en toda la realidad de la vida. Nuestro mundo ha variado de forma considerable con respecto a la realidad de Dios, antes esa presencia era el aire que se respiraba, era una presencia incuestionable, esta realidad ayudaba al encuentro de lo trascendente con lo inmanente, lo Divino con lo humano. Nuestra sociedad es secular, se cuestiona constantemente la presencia de Dios, el mundo se entiende sin Dios, no lo quiere ni espera. Dios culturalmente es un concepto vacío. Hemos de acercar a Dios, desde la experiencia del mismo hombre, desde su realidad, compartir con ellos la propia experiencia de la gracia. Existe un ateísmo práctico, no se tiene experiencia de Dios, mucha gente dice que cree en Dios pero no practica, muchos bautizados tienen a Dios como una idea, pero no es una referencia en la vida. Tenemos que suscitar en el mundo la realidad de Dios. ¿Cómo hacerlo? acercarnos al mundo, saber que ha puesto en el centro al hombre y nuestra labor es hacerle ver que Dios

no es ajeno al hombre, que no son dos realidades contrapuestas. El mejor anuncio de la presencia de la gracia es el testimonio, hemos de ser una referencia de lo absoluto, en lo relativo de la vida. En nuestra sociedad la persona es el centro de toda realidad, todo está a su servicio. Se valora la comunicación, la alteridad, las relaciones, son espacios de encuentro, este escenario es una atmosfera adecuada para comunicar la gracia, porque la gracia es encuentro, es estar y decir a los hombres que Dios viene a nuestro encuentro, a ser compañero de camino. La antropología define al hombre como un ser natural y la Iglesia sostiene esta idea, esto chocha con la definición que el hombre tiene de sí mismo como ser cultural, que interpreta constantemente el mundo y lo transforma. Hay una sacralidad del hombre, salvaguarda la dignidad de la persona. En nuestra sociedad el mundo y el hombre son una única realidad. En este contexto no se puede hablar de la gracia en sí, pero se puede testimoniar, expresar la gracia en los acontecimientos de cada día, que facilitan el encuentro del hombre con la gracia. La gracia es el modo de ser que adquieren las personas y circunstancias cuando entran en contacto con el amor de Dios y su Misterio, desde ahí todo cambia y fluye. Esta sociedad considera al hombre como ser social, lo que significa que la fe y la salvación no es una realidad personal. Como cristianos tenemos que estar con el mundo del dolor, del sufrimiento, mostrar que donde el ser humano sufre, estamos los seguidores del Señor Jesús. Es el medio como se canaliza la gracia en nuestra historia, es hacer visible a la Iglesia, a Dios en el mundo del dolor. Hemos de ver nuestras propias circunstancias como una oportunidad de la acción de la gracia, para vivir nuestra VC con más autenticidad, en profunda fe. Es necesario tomar consciencia de la función y actitud crítica que ejerce la gracia en el seno de la Iglesia, si ante situaciones de injusticia la Iglesia calla, cierra los ojos, renuncia a ser voz profética, voz de liberación de la injusticia. El Papa está acercando el mundo a Dios, donde está el hombre sufriendo, hay una palabra o un gesto del Papa. La consciencia crítica ha de ir unida al discernimiento, es necesario cuestionar las cosas, cultivar el espíritu crítico en la vida. La experiencia y vivencia del Evangelio nos hace ser de espíritu crítico, empezando por uno mismo (no todo vale), la gracia nos da este poder para actuar y decidir. Es responsabilidad nuestra expresar con lenguaje de hoy el sentido de la vida, tenemos el desafía de saber decir a la sociedad que la fe cristiana es fuente de sentido de la vida, que da plenitud, que la gracia es generadora de sentido. El hombre ha sustituido el sentido de la vida que Dios da, por el sentido que da la ciencia y la técnica. En esta sociedad se utiliza la palabra gracia, pero no vinculada a lo Trascendente, o en referencia a la gratuidad, vivimos en la órbita de la autosuficiencia, del propio esfuerzo,

esto impide el vivir con sentido de gratuidad. El Papa San Juan Pablo II en la carta NMI, nos ponía en alerta a los cristianos de que somos los primeros que estamos negando la primacía de la gracia. Nos creemos protagonistas y actuamos como tal, prescindimos de Dios, nos colocamos en el centro de la vida. La fe, Dios, la gracia son

únicamente mediaciones que nos inspiran, son referencia, pero no vivimos en la gracia. Esta situación se manifiesta; cuando nos sentimos dueños, Cuando no damos prioridad a la vida de oración, contemplación, cuando todo depende de nuestro esfuerzo y seguridad. El drama de la Iglesia y de la VC dice el Papa (en NMI 38) “es la negación práctica del Dogma de la absoluta necesidad de la gracia”, esto se traduce en ignorar las palabras de Jesús “sin mí no podéis hacer nada”, si olvidamos esta afirmación ¿Qué justifica nuestra VC? ¿El apostolado? lo que nos justifica es estar al lado de Dios, la VC tiene dos momentos, estar con ÉL y ser enviados. Cuando llegamos a las últimas etapas de la vida, en el declive de las propias fuerzas, se presenta una nueva forma de seguir al Señor, es la segunda llamada, el momento de la entrega total, es cuando la gracia se manifiesta en la fragilidad. Somos invitadas a pasar del yo al tú del hermano/a y hacer la experiencia de pasar del yo, al tú como alteridad y poder disfrutar del nosotros, expresando la presencia de la gracia. De la puesta en común destacamos; la constatación de que en nuestra vida hemos descuidado dar y transmitir el mensaje liberador de Jesucristo, viviendo los sacramentos de forma intimista. Nos descubrimos un tanto cobardes para vivir con cierto espíritu crítico. Somos conscientes de que existe mucho individualismo en nuestra Iglesia y en nuestro Monasterio y parece que se está potenciando más con los medios de comunicación, con la tecnología, que ha invadido nuestra vida. Tenemos como tarea, buscar y discernir el cómo aproximar a la gente la gracia. Destacamos que es importante aprender a acoger nuestra fragilidad humana, que está habitada por la gracia, es lo que dice Pablo, donde abundó el pecado, sobreabundó la gracia, hemos de ser conscientes del propio pecado, que nos posibilita ser comprensivos, disculpar, saber perdonar, vivir la experiencia del perdón recibido y dado a las hermanas, y a la humanidad. Nuestra jornada la incluimos con un encuentro oracional, haciendo un recorrido personal en el mapa de nuestras vivencias, tomando consciencia de la Gracia que nos habita, que mora en cada una de nosotras y en nuestras situaciones. Es maravilloso y alentador redescubrir la belleza de nuestra vida tocada y sostenida por el amor y la Gracia de Dios, como hizo con nuestra Madre María Inmaculada. Jueves 25 Jesús en el Evangelio de hoy nos propone “Estad en vela porque no sabéis qué día vendrá vuestro Señor”(Mt 24,42-51), aplicado a nuestra vida significa; no a reducir nuestras razones para vivir, tomarnos en serio nuestras vida y la de los hermana/os, significa dar calidad a nuestro ser de consagrados, dejar que la Gracia actúe en nosotras, no cansarnos de esperar, de confiar, porque el día en que nos cansemos de esperar al Señor, nos convertimos en señores , es aquello de ser más que hacer. Somas invitadas a estar atentas y no vivir fragmentadas. María no ha dejado un espacio al mal y por eso puede dejarse llenar por el Espíritu Santo. Cuando la persona está lleno de Dios todo fluye, tiene sentido, la entrega, el sacrificio, las dificultades, porque para los que aman a Dios todo le sirve para el bien. Tema a reflexionar: La experiencia de la gracia en la vida individual El sentido de la gracia es que vivamos de ella, pero tenemos una dificultad y es que vivimos los binomios, cuerpo, mente, corazón y Dios. En este espacio la gracia no tiene entrada, porque ella unifica, armoniza. Hemos de desterrar en nosotras el espíritu superficial, para entrar en la finura y delicadeza del Espíritu. Aunque no seamos conscientes la gracia no deja de fluir, es preciso

descubrir el poder sacramental de todo lo creado, pues nos lleva al creador, para ello se ha de vivir la experiencia de la unificación y reconciliación con uno mismo y con todo, esta experiencia la vivió San Francisco. Es importante vivir el amor primero que es sentirse agradecida, es vivir de la gracia que se auto dona, se derrama, “Dios no puede hacer otra cosa que Darse” Se vive la experiencia de la gracia, del Espíritu, en las situaciones más adversas, y circunstancias menos humanas, cuando estas se viven en paz, en serenidad, con una sonrisa, e integrada en la vida, es la gracia que actúa. Es la verdadera y perfecta alegría de la que habla San Francisco, es el hombre espiritual, el hombre interior, que se acrisola en el dolor, en el sufrimiento que no se ha de buscar pues llegará, es saber trascender, es vivir la experiencia de San Pablo, Te basta mi gracia. Cuando nos entregamos al misterio de la vida experimentamos la realidad de la gracia, la gracia nos posee, no la poseemos. Somos capacidad de trascendencia, ontológicamente espiritual, capacidad de superación y somos fruto de la gratuidad de la pura gracia, el mero hecho de existir, es ya una gracia es expresión de ella, de la donación de Dios. El ser humano no está hecho desde su origen, estamos en camino, por nuestra libertad estamos capacitados para elegir, nos vamos construyendo. Estamos inundados por la gracia del Señor que nos va edificando y se manifiesta en nuestra vida. La vida es posibilidad, la gracia es posibilidad, la ciencia es posibilidad y el mundo va evolucionando por eso podemos entrar en diálogo con él. Existe la gratuidad de lo imprevisible, es la experiencia de Sara la mujer de Abrahán. En la ley y la norma también está la gracia, cuando se vive en la gracia se cumple el espíritu de la norma, de la ley que siempre es más misericordioso de la ley. El éxito es fruto del don de la gracia y el esfuerzo. La vida creativa en Comunidad es manifestación de la gracia, es importante descubrir la importancia del juego, de la fiesta, celebrar. La vida misma es expresión de la gracia en su alegría y en su dolor, en todo reina la gracia de Dios. El encuentro es expresión de la gracia, vivencia de mutuo don y compromiso, se crea una atmosfera de libertad, y se toma consciencia que el otro es importante en la vida. Duns Scotto y madre Ágreda ven y hablan de la gracia como amor, el amor manifiesta la gracia, ya que la gracia se identifica con el amor. La gracia se define como la comunicación de Dios a los hombres. Dios ama al hombre y nosotros no podemos hacer otra cosa. La gracia acontece cuando quiere, donde quiere, como quiere, esto significa que la gracia no está sólo en la Iglesia, Dios es libre de manifestarse donde quiere, a quien quiere. De la puesta en común destacamos, unos pocos de los impedimentos que encuentra la gracia para fluir en nuestra vida y los medios para superarlos. Impedimentos cómo afrontar- superar *Falta de momería, de lo que la Gracia ha hecho y hace. *Inmadurez Humana y espiritual *El lamento, la caja constante * Olvidar pedir perdón * Egocentrismo

*Hacer lectura creyente de la realidad. Renovar la memoria de la Salvación *Formación personal, y diálogo en Cdad. *Hacernos cargo, empatía, agradecimiento, *Aceptación y humildad *Salir de si, dar gracias a Dios siempre.

Por la tarde nos unimos a la acción de gracias que nuestras hermanas Mª de Mar Carballo, Mª de la Cruz Alonso y Celina Arranz, elevan a Dios Padre de toda Bondad, por la fidelidad que ha manifestado en ellas durante estos cincuenta años de especial Consagración en la OIC. Todas las hermanas presentes nos hacemos eco de nuestras comunidades y les agradecemos el servicio prestado, en el ejercicio de coordinación, desde la constitución de la Confederación hasta hace unos años. Fray Manuel, en este marco celebrativo nos decía, que celebrar un aniversario es celebrar la Misericordia del Señor, su Fidelidad, porque Él sí, que ha sido siempre fiel, y nosotras y en este caso nuestras tres hermanas sólo participamos de esa fidelidad. Es un momento de dar gracias a Dios, porque Él sigue enamorándonos y llevándonos al desierto, lugar propicio

para ser conscientes de que formamos parte de esta inmensa vida. Ser querida por Dios, que se complace en cada una de nosotras, y hoy de forma especial en nuestras hermanas Mª de Mar, Mª de la Cruz Alonso y Celina. Como expresión de

nuestra gratitud y cariño, la confederación ha obsequiado a las hermanas con una bonita imagen de nuestra Santa Madre Beatriz. Gracias hermanas y seguimos muy unidas a vosotras y a vuestras comunidades en este año de acción de gracias y celebraciones Viernes 26 La Liturgia de la Palabra Eucarística nos presenta como alimento la parábola de las diez doncellas y sus lámparas. La homilía fue centrada en la importancia de vivir, crear y sostener la cultura del amor, se remarcó que en la VC no hay duda que el hecho que ayuda a comprender nuestra relación con Dios, es la palabra amor, que lo nuestro es un encuentro de amor, que nuestra vida es una fiesta de boda, porque ese es el espacio, de los que escuchamos la llamada del Señor y le seguimos. El aceite de las lámparas de los seguidores del Señor en la VC es la medida del amor, el amor no se puede ir a comprar, hay que cuidarlo cada día, construirlo, hay que perseverar en él. San Agustín decía; ama y todo está cumplido. La necedad del cristiano es no amar, es descuidar el amor. Tema a reflexionar: La multiformes manifestaciones de la gracia de Dios en ser humano. Dios habita en nosotros, somos morada de la Gracia, y nos lleva a una nueva forma de vivir nuestro ser y actuar. En el origen de las propias virtudes esta la gracia y no sólo el esfuerzo personal. Las obras han de expresar y manifestar el ser agraciadas por Dios, por gratuidad, por donación, es una actitud netamente Mariana, Concepcionista. La gracia como fe, esta virtud teologal consiste en la apertura radical al misterio de nuestra existencia y la aceptación amorosa del mismo. Es un modo nuevo de vivir. La fe es la unidad entre Dios y el hombre. Creer, confiar la vida a Dios, es abrirse a su obra, dejar que Él obre, es el “Hágase en mí según tú palabra de María”.

Descubrir la gracia como Esperanza. El hombre es un ser de esperanza, el ser humano ontológicamente cree, espera y ama. La esperanza no es evadirse de la realidad, es la fuerza, la capacidad de generar mecanismos de crecimiento, de un más, es una realidad que nos moviliza, pone en camino. La esperanza tiene, da un hálito de tristeza, porque aún no se vive en plenitud ser hijas de Dios. La esperanza da valentía, coraje, rompe barreras, amplia horizontes. El amor como gracia, es muy de la escuela Franciscana. El amor no es principalmente una experiencia psicológica, no es amar para sentirse bien. El amor es la capacidad originaria de darnos al otro, es el hacer y actuar de Dios. El amor es auto donación, es auto comunicarse libremente. El amor es una cualidad divina, que nuestro Dios ha compartido con los hombres, Dios es amor (J.4.8). La gracia como amistad, la amistad expresa la gracia, es una experiencia de gracia. Jesús dijo “ya no os llama siervos, os llamo amigos”. La gracia como paz, es experimentarse no dividido interiormente. Quien descubre la paz, se vive libre, agradecido. La verdadera paz es tranquilidad en el orden, pues todo está claro. La gracia como alegría de estar en la casa del Padre. El fundamento de la alegría es sentirse soñado, amado, agraciado en las manos del Padre. La gracia como osadía de anunciar y denunciar, no se pude consentir la injusticia. El humor nos trasciende, el humor es gracia, el humor nos ayuda a des/tensar las tensiones de la vida. A modo de conclusión de este curso y confiando en la gracia, nos disponemos con ilusión y atrevimiento a realizar cuatro viajes, siendo testigos de la gracia que obra en nuestras vida. Estos viajes son; De la instalación a la búsqueda De la superficialidad a la profundidad. Del egocentrismo a la oblatividad De la pasividad a la creatividad. En nuestra maleta de viaje contamos con las siguientes indumentarias; la toma de consciencia con el examen de consciencia, el diario espiritual, los retiros espirituales, Reuniones de familia, Ejercicios espirituales… De la puesta en común destacamos, que tenemos a nuestro alcance los medios para pasar de la instalación a la búsqueda. Para ello necesitamos, Ser conscientes de nuestra realidad, hacer un alto vocacional, revitaliza, repasa cómo vivimos, cómo nos organizamos, revitalizar el silencio deseado, querido, trabajar el mundo interior, educar los sentidos, cuidar a mantener viva la motivación vocacional, cultivar la finura en la vida fraterna, escuchar y escucharnos mutuamente, acoger la corresponsabilidad, compartir la Palabra de Dios y la propia experiencia espiritual. En nuestra vida como cristianas y de seguidoras de Jesús, lo importante, y principal es dejarnos hacer, ser dócil al obrar del Espíritu Santo, a ejemplo de maría Inmaculada. Llegó la hora de los agradecimientos por parte de la madre Coordinadora y las despedida, animándonos mutuamente a vivir con nuestras hermanas de Comunidad, la Iglesia y la sociedad, la experiencia de la gracia que inunda toda realidad, a no tener miedo y dejar hacer, actuar a la gracia.

Hna. Marixa Peraza

Algezares - Murcia

Carta en la solemnidad de la Inmaculada Concepción 2016

Queridas Hermanas:

En la proximidad de la Inmaculada comparto con vosotras

nuestra gratitud a Dios por idear su proyecto de amor

pensando en María, la mujer nueva nacida de una mirada de

gracia, que supo mantener esta participación, en la

naturaleza de Dios, aún siendo una criatura, y así encarna,

para nosotras, el proyecto de vida con que Santa Beatriz

quiso configurar la Orden.

Su Hágase fue la actitud que la acompañó siempre; y su plena

acogida al don de la gracia nos abrió las puertas para percibir la fecundidad de una

vida motivada por este don, lo que nos hace recordar cómo en el momento que el

ángel le anunció: “Alégrate llena de gracia…”, el reloj de la humanidad se detiene. El

peso de sus agujas, por el tiempo del olvido que de Dios tuvo el ser humano, le

impedían vivirse acompasadas al ritmo del amor, y fue, con María, cómo la

humanidad entra en la posibilidad de ser renovada en Cristo. Con su Sí los minutos

recobran plenitud, las horas belleza y vida. El reloj de la humanidad vuelve a

funcionar al ritmo de Dios y todos quedamos comprometidos en mantener vivo el

pulso de la Historia.

Las Concepcionistas celebramos gozosas el pertenecer a esta Orden de la Inmaculada

Concepción desde la cual nos sentimos fecundas en la Iglesia celebrando la primacía

de la gracia y teniendo a María Inmaculada como “lugar” de encuentro con Dios,

porque María dice a nuestro corazón algo de sí misma, nuestro “deber ser” ; nos

recuerda que la gracia se está haciendo presente en cada minuto, que se nos da

como corriente de vida que llena nuestros corazones y que tenemos la

responsabilidad de abrirnos a esta presencia de Dios que nos capacita para ser

madres y hermanas de la humanidad, lo que genera unas actitudes de vida:

Si el hombre se esconde de Dios y no responde a su pregunta dolorida: ¿dónde

estás?, María, que es modelo de respuesta con su “aquí estoy”, nos invita a ser

testigos con nuestra entrega fiel, con nuestra disponibilidad y confianza en este

divino camino, aunque sea de noche.

Si el hombre, en su materialismo, quiere vivir sin Dios, María nos ofrece su actitud de

considerarse la pobre y humilde esclava del Señor, sin más deseo que llenarse de Él ,

y por ello reclama de nosotras que “el Señor sea el centro” (Ct. VDQ art.4,1) y que su

experiencia de amor nos lleve a “evidenciar” la Palabra con nuestra vida. (Cfr.CC.GG.

art.126,2)

Si la culpabilización y crítica a los otros mancilla la vida fraterna, María descubre las

maravillas que Dios realiza en los demás y nosotras hemos de aventuramos a mirar la

vida de los hermanos con más aprecio y a desterrar, como nos pide el Papa Francisco,

la crítica de nuestros labios si ésta lleva el sello de no ser constructiva.

Si percibimos el dolor del pobre, del emigrante…., sabemos bien que la actitud y el

gesto de María fue ofrecer, con prontitud, su ayuda y amparo, y nosotras, desde el

ejercicio de las obras de misericordia, podemos realizar la tarea de poner amor y

ayuda en tantas situaciones límite de nuestros hermanos.

Si nos encontramos con el lamento pesimista del mundo, volvamos nuestro corazón a

María, en quien brilla el Cántico nuevo, al que nosotras nos unimos todos los días.

Una tarea que podemos ampliar y que las Hermanas Presidentas deseamos para

todas nosotras a fin de que el alma de María esté en cada una para alabar al Señor;

que su espíritu esté en cada una para que nos alegremos en Dios, Nuestro Salvador y

cada día nos afiancemos en el don de su gracia que nos construye como

Concepcionistas, según el Espíritu inspiró a Santa Beatriz.

Bendice a cada Hermana y vuelca tu corazón de Madre sobre las que llevan el bello

nombre de Inmaculada o Concepción. Este es mi deseo.

Confiando en vuestro apoyo a la Confederación y vuestra oración por mi os envío un

fraternal abrazo:

* * *

Hermanas brasileñas en la Casa Madre 23 / 06 / 2015

Fue una experiencia llena de alegría y muchas bendiciones.

Confederación Sta. Beatriz de Silva

Estadística a 31 de diciembre de 2016

Federación

Monasterios

Postulantes

Novicias

Junioras

Profesas

solemnes

Salidas

formación

Salidas

Profesas

solemnes

Defun

Ciones

Total

Bética

18

3

4

11

193

3

0

4

211

Cantabria

17

1

7

4

174

3

1

3

186

Castilla

18 5 3 7 147 6 0 7 162

Santiago

5

0

0

1

56

0

0

0

57

Monasterios

sin federar

1

Total

59

9

14

23

570

12

1

616

Federación

Nuestra Señora

de Aránzazu

Cantabria

HISTÓRIA DE UM AÑO

Crónica de sucesos destacados en la Federación “Ntra. Sra. de Aránzazu”. Año 2016

Queridas Hermanas: Una vez más hacemos memoria del

camino recorrido por nuestra Federación, a lo largo de los doce

meses del año 2016. Nuestra comunión interfederal toma forma y

expresión en este boletín anual de las crónicas federales. Ha sido

un año lleno de la Misericordia del Padre Bueno, que nos ha

regalado vivir con gratitud la Clausura del año de la Vida

Consagrada y festejar el año del Jubileo de la Misericordia. Año

Jubilar, en el que nos ha movido federalmente la llamada del Papa Francisco a ser una Iglesia

«en salida», decidida a vivir y a anunciar la «alegría del Evangelio». Por tal motivo, hemos

trabajado el tema de la Misericordia, Federal y Confederalmente, con la intención de

concretar el objetivo que propone el Papa Francisco: «Contemplar el misterio de la

misericordia para que haga más fuerte y eficaz el testimonio de los creyentes» (Cfr. MV 3),

promoviendo el encuentro con el amor misericordioso de Dios, y la misión que anuncia y

testimonia la misericordia. A lo largo de este año, la Federación ha seguido trabajando en esa búsqueda y

discernimiento, que nos ha marcado en los últimos años. Nos hemos preguntado por nuestras

maneras de vivir, nuestros sentimientos, nuestros deseos de ayudarnos a profundizar con intensidad

en el carisma que se nos ha regalado y a dejarnos iluminar por él.

Estamos viviendo un tiempo de especial gracia de Dios, confiando serenamente en Él, con

deseo de hacer el camino que Dios quiere para nosotras, y abiertas a caminar como familia,

abriéndonos con sencillez y humildad, misericordia y caridad al Señor y a las hermanas.

Quisiéramos, a modo de síntesis, destacar varios acontecimientos, y compartir algunas

resonancias al hilo de los encuentros convocados a nivel federal.

A petición del Santo Padre Francisco, para la

conclusión del Año de la Vida Consagrada, la

Sagrada Congregación para los Institutos de Vida

Consagrada y Sociedades de Vida Apostólica,

organizó, del 28 de enero al 2 de febrero de 2016,

en Roma, una semana dedicada a la “Vida

Consagrada en comunión”, con el fin de

redescubrir y profundizar “el fundamento común

en la diversidad de las formas”.

Se trató de una semana para conocer mejor el

gran mosaico de la Vida Consagrada en sus

diversas Formas. Seis días de encuentros, momentos de oración, tiempo para encontrarse y

profundizar en lo específico de cada Forma con una mirada profética hacia el futuro.

Nuestra Federación fue representada por M. Isabel Gil y M. Celina Arranz.

El encuentro comenzó la tarde del día 28 de enero con la celebración de una vigilia de

oración en la Basílica de San Pedro, presidida por el Secretario de la Congregación para la

Vida Consagrada, Monseñor D. José Rodríguez Carballo, OFM. Fue una vigilia cargada de

contenido, emoción y oración, así como de colorido por la gran variedad de carismas, de las

distintas Órdenes y Congregaciones religiosas allí presentes.

La jornada del día 29 de enero, en el Aula Pablo VI, todos los carismas y formas de

vida juntos, asistieron al saludo e introducción del Prefecto Joao Braz Card. de Aviz, a varias

relaciones en torno a la vida consagrada en la Iglesia: el fundamento común en la diversidad,

la dimensión contemplativa, y los desafíos hacia el futuro; para finalizar por la tarde con la

relación de Monseñor Carballo acerca de la Vida consagrada a 50 años de la Lumen

Gentium y la Perfectae Caritatis.

Los días siguientes, 30 y 31, se ofrecieron relaciones específicas para cada forma de

vida. Las contemplativas se reunieron en la Universidad Pontificia Urbaniana, mientras las

diversas formas de vida consagrada apostólica y nuevas formas, el ordo vIrginum y demás

institutos se repartieron entre La Universidad Pontificia Lateranense, el Antonianum o el

Instituto Patrístico Agustinianum.

Realizaron intensas jornadas de conferencias, lectio divina, trabajo en grupos y de

diálogo abierto en el Aula Magna universitaria con temas sobre la comunión fraterna, la

formación en los monasterios, la clausura y las federaciones. De “histórico” calificó Fr.

José Rodríguez Carballo el encuentro con las contemplativas. Todas las participantes así lo

ratificaron y experimentaron

El día 1 de Febrero, fue un gran día, uno de esos que no es fácil olvidar. Era la

audiencia con el Papa Francisco. Antes, de las 10 hasta las 12 horas, moderado por el P.

Federico Lombardi, un Panel de diferentes carismas, unos con muchos años de vida y otros

de recientes fundaciones: consagrados en las periferias del mundo, vida contemplativa,

institutos seculares, nuevas formas y el orden de las vírgenes.

Después de toda esta parte, el Papa entró en el Aula saludando y dando su mano a los

que se aproximaron al pasillo central. Tras el recibimiento y los saludos, el Cardenal leyó una

carta – conclusión del encuentro a su santidad. El Papa Francisco, dejando a un lado las

hojas el discurso que tenía preparado, dirigió unas breves palabras desde el corazón y como

consagrado. El aula estalló en un fuerte aplauso.

Su discurso fue breve pero en sus palabras exhortó desde el evangelio, la sencillez y

para la vida cotidiana. Entre comentarios, ejemplos y gestos que también exhortan, habló de

tres palabras que se ha de tener muy presentes en la vida de consagrados: profecía, cercanía y

esperanza.

Invitaba a ser profetas en la obediencia, cercanos con todos, pero en primer lugar con el

/la que vive a nuestro lado y finalmente a vivir en esperanza y plenitud nuestra forma de vida.

La tarde del lunes día 1, asistieron en el Aula Pablo VI, al Oratorio titulado

“Siguiendo las huellas de la belleza”, bajo la dirección de Mons. Marco Frisina: momentos de

oración, donde se fundían música, textos de varios fundadores, poemas, imágenes y danza.

Un concierto precioso que cautivó a los asistentes.

Por fin, llegó el día 2 de Febrero y la solemne clausura del año de la Vida Consagrada.

En la mañana de este día, las monjas contemplativas tenían designada la Basílica de San

Pablo Extramuros para la peregrinación y jubileo de la Misericordia. Presidía Sebastiano

Paciolla, O. Cist. Miembro de la Congregación. En procesión por el claustro, entramos por la

puerta santa de la Basílica entonando la letanía de los santos y el himno del año de la

misericordia. Fue una jornada intensa de oración, de intimidad con el Señor, de esas que se

viven y…se guardan en el corazón.

Esa misma tarde, llegó el gran momento de la Eucaristía final, presidida por el Papa

Francisco en la basílica de S. Pedro, un templo lleno al completo por cardenales, obispos,

sacerdotes, religiosos y religiosas que también ocuparon la Plaza de S. Pedro.

Fueron unas jornadas que en el sentir y decir de todas, se conservará como un regalo de

Dios inolvidable. Días de alegría, gozo, conocimiento mutuo, de trabajo y reflexión, de

oración y compartir fraterno. El agradecimiento más profundo a la Congregación, a cada uno

de sus miembros que prepararon e hicieron posible ese Congreso.

Del 12 al 14 de abril, nuestra Federación de Ntra. Sra. De Aránzazu, tuvo el 4º

Encuentro de Abadesas y de otras hermanas de cada comunidad con el tema: “ANIMACIÓN

DEL SERVICIO DE LA AUTORIDAD EN LA VIDA DE COMUNIDAD”

Participaron 22 Hermanas en la Casa de Ejercicios de Aránzazu, tan bien equipada y

preparada por los hermanos Franciscanos. El día 11, por la

tarde se comienza con la celebración de Vísperas-Eucaristía,

presidida por el P. Asistente, Ángel Mª Fdez. de Pinedo.

La animación del tema estuvo a cargo del Hno.

Guardián de Aránzazu, P. Jose Mª Arregui. “ESPERANDO

UN NUEVO AMANECER, en tiempos de un cambio, largo

y complejo”.

Los temas no podían ser más sugerentes para el

momento que se vive. Su experiencia en este tema como

acompañante de hermanos y hermanas, fue ayudando a ver el momento presente con

esperanza, a saber: “CENTRARSE, DESPLEGARSE Y ENTREGARSE”… La vida no es

para guardarla, es para entregarla. Vivir centradas en lo esencial, saber desplegarse en acogida

y ayudar a crecer… ser signos de vitalidad, lo que más hace crecer a las personas, es el amor.

Dar confianza. Quien te cree, te crea.

“LLAMADOS A VIVIR EN SEGUIMIENTO DE JESÚS”. El gozo y la cruz de la

convivencia, responsabilizarse del otro… saber dialogar etc. Posibilitar una vivencia sana de

las relaciones fraternas, sentirse apoyados, amados, nombrados.

“UN ESTILO DE VIDA: desde la pobreza y sencillez”. Comunidades que sean faros en

medio de la noche… no podemos ser ajenos a nuestra gente, a lo que pasa en el mundo, deseo

sincero de servir a los humildes…

Temas todos para volver sobre ellos y dar ese tono de realismo y

profundidad a la vida. Son tiempos difíciles, pero

hermosos. Estamos llamadas a vivirlos con un nuevo

horizonte.

La tarde del día 12 se dedicó a compartir en tres

grupos, con las preguntas concretas que había

preparado la M. Presidenta, centradas en el tema que

lleva estudiando las comunidades en las fichas federal.

Después de un largo compartir en común, las Hermanas

fueron a la Basílica a ganar el Jubileo del Año de la Misericordia. Lugar preparado

especialmente para ello a un lateral de la misma, con ese Cristo que tanto habla de ser

“Misericordiosos como el Padre”. La ceremonia fue dirigida por el P. Asistente Ángel

Pinedo. El 14, por la mañana, regreso a las comunidades, con el deseo de compartir y de vivir

lo recibido con las hermanas. Sobre todo saber acompañar desde un corazón “Misericordioso

como el Padre”.

El Misterio de la Gracia ha sido el tema que se ha reflexionado, vivenciado en el curso

de formación 2016, celebrado en Madrid los días 22 al 27 de Agosto, en la

Casa de Espiritualidad de las Misioneras de la Iglesia. Impartido por Fr.

Manuel Díaz Buiza, OFM, de la Provincia de la Inmaculada. Participamos aproximadamente cincuenta hermanas de las

Federaciones de España, esta pluralidad hizo posible una mayor riqueza

en las Celebraciones Litúrgicas y Eucarísticas, en la puesta en común, las

vivencias y reflexiones en los grupos de trabajo. La convivencia fraterna

siempre nos enriquece y nos alienta a seguir avanzando por el camino del

seguimiento en la familia de la OIC

El objetivo de este encuentro; reflexionar sobre la experiencia de la

gracia que se está realizando hoy en nuestra realidad histórica, en nuestra Iglesia, en nuestras vidas,

en nuestro Carisma Concepcionista

Método seguido, exposición del tema, trabajo personal, trabajo de grupos y puesta en común.

Lunes 22

El misterio obliga a reflexionar

Nuestro hermano Manuel, empezó su primera exposición, narrando una maravillosa y sencilla

historia la de un tren que avanza, y en el que se desarrolla toda la vida del hombre y la mujer de

todas las épocas y también de la nuestra.… En este tren viajamos todos, es para todos sin

distinción alguna, porque como dice San Pablo, en Dios nos movemos y existimos, nuestro destino

no es otro que vivir de Dios, para Dios, y la odisea de la humanidad, la lucha de todo ser humano es

la propia libertad y el poder del pecado, la no libertad, que nos hacer ser agraciado o desgraciados,

esa es la ascesis del consagrado a Dios.

La realidad es que vivimos muchas veces de espaldas a la gracia, se nos escapa por nuestra

superficialidad y las muchas actividades. No vivimos desde la gracia lo ordinario, lo cotidiano de la

vida, no disfrutamos del viaje de la vida.

Vamos a tomar consciencia de la experiencia de la Gracia, ya presente en nuestro mundo, en

nuestra Iglesia, en nuestros Monasterios.

La tarde la concluimos rezando las Vísperas y compartiendo el don la Eucaristía, del amor

entregado.

Martes 23

Iniciamos nuestra jornada rezando, Laudes y Celebrando la Santa Eucaristía, centro toda

nuestra vida de Consagradas.

Pinceladas históricas de la Gracia.

Centrados en las dos realidades, Dios Gracia increada, Hombre Gracia creada.

En el A.T se habla de la Gracia como la

intervención de Dios que libera al Pueblo de Egipto. La

gracia es una actitud y un comportamiento de Dios hacia

el Pueblo, que conlleva, fidelidad, justicia, rectitud y

magnanimidad. La Gracia es la Alianza, es Dios que

camina con el Pueblo en Fidelidad.

En el N.T. la Gracia se percibe como una actitud

Salvífica, porque Dios ha enviado al mundo a su Hijo

Jesucristo, por tanto la Gracia en el N.T es Jesucristo el Señor,la gracia tiene nombre personal, propio,

Jesucristo y después de la Resurrección de Jesús,la gracia está en los Sacramentos. La gracia es una

manera de ser, de obrar, de actuar.

Los Padres Griegos; Descubrieron la gracia mirando a Dios y no tanto al hombre, en la

divinización del hombre. Para ellos contemplar la Divinidad es hacerte Dios.

Los padres Latinos; Esta corriente se centra en la corrupción del hombre y la gracia es la

que justifica, libera y transforma al ser humano.

Escuela escolástica ss. XI- XVI remarca que la gracia tiene que hacer cumplir normas, ser

éticamente digno. La gracia es una fuerza que Dios da y que lleva al ser humano a vivir

coherentemente con las virtudes. En esta escuela se afirma que la gracia es Iluminación del Espíritu.

La escuela Franciscana defiende que la gracia es pura gratuidad, que se nos da sin mérito

alguno, se da sólo y exclusivamente por amor. Para los padres de la reforma s.XVI la gracia es una

actitud de benevolencia y misericordia de Dios.

En el s XIX se empieza a hablar de la gracia como experiencia Trinitaria, es decir sostienen

que estamos habitados por la gracia, Y la Teología actual dice

que gracia es encuentro Trinitario y el ser humano, él hombre

está ahí. Que la gracia es encuentro de Dios con el hombre y

del hombre con Dios.

Síntesis: las variadas concesiones de la Gracia a la

largo de la historia, las provocaba el empeño en mantener en pie, las dos realidades Dios y el

hombre. La gracia es fundamentalmente encuentro, es relación, es amor reciproco, es diálogo. La

gracia consiste en el encuentro de Dios y el hombre, en la auto donación y acogida mutua, es inter-

relación.

Miércoles 24

El tercer día de encuentro da comienzo, ofreciendo nuevamente nuestra jornada la Señor Dios

Altísimo, con el rezo de Laudes y la Celebración de la Eucaristía.

El hoy de nuestro tiempo y la gracia

Nos disponemos a ver cómo es nuestra sociedad, ¿cómo entrar en dialogo con el mundo?,

darnos cuenta que para muchos de nuestros coetáneos Dios no cuenta, viven al margen de Dios. Es

tarea de los cristianos hacer ver al mundo que la gracia está en toda la realidad de la vida.

Nuestro mundo ha variado de forma considerable con respecto a la realidad de Dios, antes

esa presencia era el aire que se respiraba, era una presencia incuestionable, esta realidad ayudaba al

encuentro de lo trascendente con lo inmanente, lo Divino con lo humano. Nuestra sociedad es

secular, se cuestiona constantemente la presencia de Dios, el mundo se entiende sin Dios, no lo

quiere ni espera. Dios culturalmente es un concepto vacío. Hemos de acercar a Dios, desde la

experiencia del mismo hombre, desde su realidad, compartir con ellos la propia experiencia de la

gracia.

Existe un ateísmo práctico, no se tiene experiencia de Dios, mucha gente dice que cree en

Dios pero no practica, muchos bautizados tienen a Dios como una idea, pero no es una referencia en

la vida.

Tenemos que suscitar en el mundo la realidad de Dios. ¿Cómo hacerlo? acercarnos al mundo,

saber que ha puesto en el centro al hombre y nuestra labor es hacerle ver que Dios no es ajeno al

hombre, que no son dos realidades contrapuestas. El mejor anuncio de la presencia de la gracia es el

testimonio, hemos de ser una referencia de lo absoluto, en lo relativo de la vida.

Es responsabilidad nuestra expresar con lenguaje de hoy el sentido de la vida, tenemos el

desafía de saber decir a la sociedad que la fe cristiana es fuente de sentido de la vida, que da

plenitud, que la gracia es generadora de sentido. El hombre ha sustituido el sentido de la vida que

Dios da, por el sentido que da la ciencia y la técnica.

Jueves 25

La experiencia de la gracia en la vida individual

El sentido de la gracia es que vivamos de ella, pero tenemos una dificultad y es que vivimos los

binomios, cuerpo, mente, corazón y Dios. En este espacio la gracia no tiene entrada, porque ella

unifica, armoniza.

Hemos de desterrar en nosotras el espíritu superficial, para entrar en la finura y delicadeza

del Espíritu. Aunque no seamos conscientes la gracia no deja de fluir, es preciso descubrir el poder

sacramental de todo lo creado, pues nos lleva al creador, para ello se ha de vivir la experiencia de la

unificación y reconciliación con uno mismo y con todo, esta experiencia la vivió San Francisco. Es

importante vivir el amor primero que es sentirse agradecida, es vivir de la gracia que se auto dona, se

derrama, “Dios no puede hacer otra cosa que Darse”

El ser humano no está hecho desde su origen, estamos en camino, por nuestra libertad

estamos capacitados para elegir, nos vamos construyendo. Estamos inundados por la gracia del

Señor que nos va edificando y se manifiesta en nuestra vida.

La vida es posibilidad, la gracia es posibilidad, la ciencia es posibilidad y el mundo va evolucionando

por eso podemos entrar en diálogo con él. Existe la gratuidad de lo imprevisible, es la experiencia de

Sara la mujer de Abrahán.

Por la tarde nos unimos a la acción de gracias que nuestras hermanas Mª de Mar Carballo, Mª

de la Cruz Alonso y Celina Arranz, elevan a Dios Padre de toda Bondad, por la fidelidad que ha

manifestado en ellas durante estos cincuenta años de especial Consagración en la OIC. Todas las

hermanas presentes nos hacemos eco de nuestras

comunidades y les agradecemos el servicio prestado, en el

ejercicio de coordinación, desde la constitución de la

Confederación hasta hace unos años.

Como expresión de nuestra gratitud y cariño, la

confederación ha obsequiado a las hermanas con una bonita

imagen de nuestra Santa Madre Beatriz. Gracias hermanas y

seguimos muy unidas a vosotras y a vuestras comunidades en este año de acción de gracias y

celebraciones

Viernes 26

La multiformes manifestaciones de la gracia de Dios en ser humano.

Dios habita en nosotros, somos morada de la Gracia, y nos lleva a una nueva forma de vivir

nuestro ser y actuar. En el origen de las propias virtudes esta la gracia y no sólo el esfuerzo personal.

Las obras han de expresar y manifestar el ser agraciadas por Dios, por gratuidad, por

donación, es una actitud netamente Mariana, Concepcionista.

La gracia como fe, esta virtud teologal consiste en la apertura radical al misterio de nuestra

existencia y la aceptación amorosa del mismo. Es un

modo nuevo de vivir. La fe es la unidad entre Dios y el

hombre. Creer, confiar la vida a Dios, es abrirse a su

obra, dejar que Él obre, es el “Hágase en mí según tú

palabra de María”.

Descubrir la gracia como Esperanza. El hombre

es un ser de esperanza, el ser humano ontológicamente

cree, espera y ama.

El amor como gracia, es muy de la escuela Franciscana. El amor no es principalmente una

experiencia psicológica, no es amar para sentirse bien. El amor es la capacidad originaria de darnos al

otro, es el hacer y actuar de Dios. El amor es auto donación, es auto comunicarse libremente. El amor

es una cualidad divina, que nuestro Dios ha compartido con los hombres, Dios es amor (J.4.8).

La gracia como amistad, la amistad expresa la gracia, es una experiencia de gracia. Jesús dijo

“ya no os llama siervos, os llamo amigos”.

La gracia como alegría de estar en la casa del Padre. El fundamento de la alegría es sentirse

soñado, amado, agraciado en las manos del Padre. La gracia como osadía de anunciar y denunciar, no

se pude consentir la injusticia.

El humor nos trasciende, el humor es gracia, el humor nos ayuda a des/tensar las tensiones

de la vida.

A modo de conclusión de este curso y confiando en la gracia, nos disponemos con ilusión y

atrevimiento a realizar cuatro viajes, siendo testigos de la gracia que obra en nuestras vida. Estos

viajes son;

De la instalación a la búsqueda

De la superficialidad a la profundidad.

Del egocentrismo a la oblatividad

De la pasividad a la creatividad.

En nuestra maleta de viaje contamos con las siguientes indumentarias; la toma de

consciencia con el examen de consciencia, el diario espiritual, los retiros espirituales, Reuniones de

familia, Ejercicios espirituales…

Llegó la hora de los agradecimientos por parte de la madre Coordinadora y las despedida,

animándonos mutuamente a vivir con nuestras hermanas de Comunidad, la Iglesia y la sociedad, la

experiencia de la gracia que inunda toda realidad, a no tener miedo y dejar hacer, actuar a la gracia.

Este es el título que encabeza el Cartel anunciador del Triduo

que en acción de gracias al Señor celebró la Comunidad de

Concepcionistas Franciscanas del Mº de Santa María del Pilar de

Zaragoza.

UN POCO DE HISTORIA: La fundación se remonta al año 1510,

cuyo Monasterio de Nuestra Señora de Altabás situado a las orillas

del Ebro en su margen izquierda, en el Arrabal, enfrente de la Basílica

del Pilar. Su primera fundadora fue Doña Juana de Reus y varias señoras ilustres de Zaragoza.

Profesaron la Tercera Regla de San Francisco, teniendo como fundadora a Santa Isabel de Hungría,

por lo que comúnmente se les llamaba Isabelinas.

El año 1936 decide la Comunidad abrazar la Orden de la Inmaculada Concepción. Otorgado el

permiso de la Santa Sede, el 15 de Diciembre de 1938 visten el Hábito y Profesan la Regla y

Constituciones de Concepcionistas Franciscanas.

Con los siglos y las guerras el Monasterio de Altabás

estaba tan deteriorado que ven la necesidad urgente

de construir uno nuevo en las afueras de la ciudad, en

el Barrio de Santa Isabel. Primero construyen el

Colegio, que cambian por la pequeña escuelita de

Altabás y a continuación el Monasterio al cual se

trasladan el 25 de Julio. de 1966.

El Colegio lo dejaron definitivamente en 1994, pasando

a la Fundación Educación Católica. (Colegios Religiosos).

CELEBRACIONES DE ACCIÓN DE GRACIAS AL SEÑOR: las celebraciones comenzaron el 15 de

Septiembre, por la tarde, con un Concierto-Oración por el Capellán y Cantautor Javi Sánchez, en la

Iglesia del Monasterio y acompañadas por numerosos fieles y las hermanas jóvenes de Borja, Reena,

Jeino y Ruba, les acompañaba la religiosa Conchi Lopez que esos

días les impartía un Cursillo. Un tiempo precioso de Música y

Oración.

El 16 primer día del Triduo: Día de la Parroquia.

Presidieron la Eucaristía los sacerdotes de nuestra Parroquia

Gonzalo y Juan. Gonzalo destacó en la homilía el

agradecimiento del Barrio por la labor educativa en el Colegio

y el cariño con que recuerdan todos a las Hermanas, siempre

unidas a la Parroquia y al Barrio.

El 17 sábado: Festividad de la Llagas de N. P. San Francisco, presidió la Eucaristía el Padre

Capellán, que con su carisma franciscano destacó las virtudes de san Francisco, Santo universal y

siempre actual, el que más se asemejó a Cristo.

Domingo 18: Este último día estuvo presidido por el Sr. Arzobispo Mons. Don Vicente Jiménez

Zamora, y acompañado por varios sacerdotes, todos relacionados con la Comunidad como

confesores, capellanes, Vicarios y conocidos. Se hicieron presentes para la clausura del Triduo la

comunidad de Alfaro, la M. Presidenta M. Isabel Gil, M. Mª Burgo y Sor Araceli. Las hermanas de

Borja se volvieron a hacer presentes. La parte musical de la celebración corrió a cargo de la Rondalla

de mayores del Barrio, cantando la Misa en Jota, Misa Baturra, y ataviados con sus trajes regionales.

En la Homilía Don Vicente felicitó a la Comunidad por esos 50 años de presencia en Santa

Isabel, por su labor educativa y cristiana de tantos niños que pasaron por el Colegio, pero sobre todo

por nuestra vida de oración en el silencio de la vida oculta en el claustro en bien de la Iglesia y la

humanidad, siguiendo el carisma de nuestra Orden de la Inmaculada Concepción.

Al finalizar la Eucaristía pasaron todos los asistentes al claustro para tomar un aperitivo y

compartir con las hermanas, un rato alegre, fraterno y con jotas. Con la despedida cada uno a su

destino, llevando un buen sabor de lo vivido.

Concepcionistas Franciscanas - Zaragoza

Los días 27 al 29 de noviembre tuvo lugar, en la residencia de las Esclava de Cristo Rey, la

reunión anual de Presidentas. La reunión Confederal estuvo presidida por la Hermana Coordinadora,

Mª del Carmen Mariñas, asistiendo las Presidentas de la Bética, Cantabria y Castilla, con sus

respectivas secretarias y los Asistentes de cada Federación. La reunión estuvo centrada en programar

los objetivos del año 2017, en los que se destacaron los informes del trabajo de las comisiones y

proyectos futuros:

- Programación de la Asamblea Confederal lugar, fecha y tema - Formación - Curso Confederal de formación permanente - Formación de Formadoras. - Promoción vocacional.

El día 29 asistimos en la Conferencia Episcopal Española a la presentación de la Constitución

Apostólica Vultum Dei quaerere, sobre la vida contemplativa femenina, presentada por el arzobispo

secretario de la Congregación para los Institutos de Vida Consagrada y las Sociedades de Vida

Apostólica, Mons. José Rodríguez Carballo, OFM.

El acto se enmarcó dentro de las Jornadas para vicarios episcopales y delegados para la vida consagrada y asistentes religiosos de las federaciones monásticas, convocado por la Comisión Episcopal para la Vida Consagrada.

Además de Mons. Rodríguez Carballo, en el acto de presentación intervino el secretario general de la CEE, José María Gil Tamayo; el presidente de la Comisión para la Vida Consagrada, Mons. Vicente Jiménez Zamora, y el obispo encargado de la vida contemplativa, Mons. Jesús Sanz Montes. Además han estado presentes otros obispos, miembros de esta Comisión: Mons. Joaquín Mª López de Andújar y Cánovas del Castillo, Mons. Eusebio Hernández Sola y Mons. Francisco Cerro Chaves.

Mons. Rodríguez Carballo ha explicado las novedades y los aspectos más significativos de esta Constitución Apostólica y además ha ofrecido unas claves para su puesta en práctica en los monasterios españoles; pero principalmente ha traído a la vida contemplativa las esperanzas del Papa Francisco en la vida consagrada.

Mons. Rodriguez Carballo ha expresado que en las últimas décadas no se le ha prestado la suficiente atención en el ámbito legislativo, ya que los monasterios de vida

contemplativa se rigen todavía por la constitución apostólica Sponsa Christi, que se remonta a 1950, es decir al pontificado de Pío XII. La Vultum Dei quarere, por lo tanto, es muy valiosa porque llena una laguna de los años postconciliares, de la que ya se empezaban a sentir las consecuencias.

“De ahí, la preocupación del Papa Francisco, pastor atento a la vida de su rebaño, y la decisión de dar un nuevo documento a cuantos en la Iglesia “hombres y mujeres, llamados por Dios y enamorados de él, han vivido su existencia totalmente orientados hacia la búsqueda de su rostro, deseosos de encontrar y contemplar a Dios en el corazón del mundo”.

Mons. Rodríguez Carballo se detuvo en los puntos clave de la nueva Constitución Apostólica, destacando que no era casual que el primero de ellos fuera la formación tanto inicial como continua, un tema que desde hace años es objeto de atención especial por el Magisterio.

Mons. Carballo dijo que el Santo Padre recuerda que el lugar habitual de formación para una comunidad contemplativa debe ser el monasterio. También augura la colaboración entre varios monasterios de diversas maneras: el intercambio de material, el uso prudente de los medios digitales, las casas comunes de formación inicial, la disponibilidad de las hermanas preparadas para ayudar a los monasterios con menos recursos etc…

También habló de otros dos puntos, que son argumento de discernimiento y reflexión para las contemplativas: la autonomía, a la que se vincula al papel de las federaciones, y la clausura. Todos los monasterios, excepto en casos especiales y a juicio de la Santa Sede, han de estar federados y es interesante la posibilidad de que las federaciones se configuren no sólo sobre una base geográfica, sino más bien de afinidades de espíritu y tradiciones. Así mismo se espera la asociación, también jurídica, de los monasterios con la Orden masculina correspondiente y la formación de Confederaciones y Comisiones internacionales de varias Órdenes. En cuanto a la clausura, se redefinen los tres tipos de clausura, ya especificados en Vita Consacrata, es decir, la clausura papal, constitucional y monástica, permitiendo a los monasterios un cuidadoso discernimiento, que respete su derecho de solicitar eventualmente a la Santa Sede abrazar una forma de clausura diferente de la vigente.

Mons. Rodríguez Carballo concluyó su intervención reiterando que en la Vultum Dei quaerere, el Papa había tocado todos los ámbitos relativos a la vida contemplativa. “Con esta constitución apostólica –dijo- tenemos su pensamiento traducido en directrices claras, que se entregan a la Congregación para los Institutos de Vida Consagrada y las Sociedades de Vida Apostólica, que ahora tienen la tarea de redactar un nuevo documento que sustituya al vigente Verbi sponsa y que contiene la legislación, que regulará la formación, la autonomía y la clausura de los monasterios de vida contemplativa o íntegramente contemplativa”.

La jornada concluyó con una celebración Eucarística en la Capilla de la Sucesión Apostólica

presidida por Mons. Rodríguez Carballo.

Iniciación a la Vida Religiosa

El día 21 de mayo de 2016 en el Monasterio de Curtorim, Goa, India, en una sencilla celebración

comunitaria, comenzaron el noviciado RancySahayaRaj y JyotiBhabor. En la misma celebración

comenzó el postulantado AjimaAugustin.

El día 23 de octubre de 2016, en la celebración de la Eucaristía dominical, hizo su primera Profesión

la Hermana VimaldaThanabal, en manos de la Hermana María Pereira oficialmente delegada para

ello.

INFORMACIÓN

El día 14 de marzo las hermanas de Benicarló (Castellón) se integran en la comunidad de

Logroño. Después de haber realizado un proceso de tres años en comunión con las comunidades de

Alfaro y Logroño para una unión de tres comunidades.

En efecto, las tres Comunidades, representadas por la M. Abadesa y una Delegada de la

Comunidad, han trabajado un largo proceso de discernimiento progresivo y han visto:

El hecho inmediato es la constatación de no tener

vocaciones nuevas en estos últimos años y que la reducción,

la enfermedad y la ancianidad van mermando la vitalidad

de las comunidades. Escuchamos lo que nos dice el Señor

en este trance.

Creemos que en este momento difícil de nuestra

historia el Señor quiere que vivamos nuestra vocación concepcionista con fidelidad permanente y en

la forma más plena posible.

Creemos que, confiando en el Señor, hemos de colaborar con todas nuestras fuerzas al

mantenimiento y transmisión al futuro de nuestro carisma y de la orden concepcionista para gloria

de la Inmaculada Concepción.

Creemos que cada una de nuestras hermanas debe ser atendida y cuidada hasta el final de su

vida en sus necesidades de vida religiosa y de atención en la salud.

Creemos que la Iglesia, en sus documentos nos orienta con sus criterios en beneficio de su

vitalidad y testimonio.

Por estas poderosas razones creemos que la Voluntad de Dios nos mueve a seguir caminando

hacia una unión de nuestras Comunidades.

Al mismo tiempo han elaborado un proyecto concreto de monasterio que sea fiel a la Regla, a

las Constituciones, a los criterios de la Iglesia, al bien de las personas de hoy, es decir, a su

Providencia bendita. No un final de las comunidades que representan sino como renovación de

estructuras para que la vocación concepcionista siga viviendo en la suma de las debilidades como un

haz de nuevo dinamismo y energía. Perder para ganar, teniendo la ilusión de programar y realizar

una experiencia de la vocación concepcionista que responda al proyecto del Señor en este momento.

El 17 de agosto la comunidad de Akonibe después de 27 años de presencia en Akonibe se

traslada al nuevo Monasterio en Malabo.

El 8 de septiembre las Hermanas de Mondragón se trasladan al Monasterio de la Concepción de

Valladolid.

Federación Santa María de

Guadalupe

Bética

CRÓNICA 2016

Después de todo un año lleno de acontecimientos, de celebraciones, de encuentros formativos, sólo podemos dar gracias a Dios que nos ha permitido vivirlo en su infinita misericordia, esa misericordia que en este año hemos celebrado, contemplado, reflexionado, orado, pero, sobre todo, experimentado en el Señor Jesús, en alabanza y gozosa fraternidad. Acabado el Año Santo, el mensaje de reconciliación y misericordia permanecen, cómo no, pero seguro que este año ha supuesto para muchas una renovación interior en orden a continuar el camino de seguimiento al Señor con nuevas fuerzas. En nuestra Federación hemos podido experimentarla, en diversos grupos (abadesas, formadoras, formandas, comunidades), en el templo jubilar, santuario de nuestra Señora de Loreto en Espartinas (Sevilla), -muy cerca de la Casa Federal-, que atienden nuestros hermanos franciscanos, Estas páginas permiten recoger lo mucho y lo poco que nos ha ido sucediendo en este año 2016, el don y la gracia que el Señor ha ido derramando en cada una de nosotras como familia federal.

CARTA HNA. PRESIDENTA

Carta de la Formación 2016

Queridas hermanas: que la fe nos guíe en este tiempo de misericordia.

Con los ecos aún recientes del encuentro final del año de la Vida Consagrada en Roma, os escribo estas letras para acompañar el programa de formación de este año. Un programa que ya hemos iniciado y que conocéis por el comunicado.

Hablábamos ya de formación en el encuentro de Abadesas de enero y ha sido grato para mí escuchar también en Roma algunos de los presupuestos que allí reflexionábamos y que venimos reconociendo y plasmando en la programación federal.

Muchos fueron los aspectos que abarcó la exposición el tema “ La formación : herencia del pasado y perspectiva de futuro”: el fundamento teológico de la formación, en la tradición monástica primitiva, la comunidad, el lenguaje de la clausura, el discernimiento vocacional, la formación de formadoras, la consciencia de las carencias, el diálogo de la tradición y los signos actuales...

Se apreciaba en los cuestionarios

enviados a la Congregación acerca del tema de la formación, una nueva visión de ella con respecto a otras épocas. La nueva formación responde a una nueva antropología, una visión integral de la persona que junto a los contenidos pone su acento en el proceso y la responsabilidad de la propia vocacionada para que haya un cambio real en ésta.

La idea que estaba al trasfondo de la conferencia y ha permanecido a lo largo de toda la tradición monástica era que la formación es la respuesta desde la identidad profunda a otra vocación también profunda: Ser transformadas en imagen de Cristo. Esta transformación se produce en un largo proceso de cambio, de conversión en el que nos hemos de dejar formar en docilidad al Espíritu. Docilidad era una de las palabras claves que resonaban para vivir este camino.

La ponente terminaba su exposición preguntándose cómo sería el monaquismo del futuro y respondía: será como lo hagamos nosotras. Invitaba a ser mujeres que vivamos no en la nostalgia del pasado sino en el corazón de este siglo, fieles a nuestro carisma, a la tradición recibida pero también a nuestros contemporáneos, de nosotras depende construir esa síntesis. Se nos invitaba a ser mujeres que vuelvan al éxodo

de la fe, como aquellas que se han abandonado a Dios en una alianza incondicional, en un camino de unidad y tensión a la vez. Un monaquismo en salida, no autorreferencial, con una esperanza alimentada de escucha , que espera en el mañana de Dios y no tanto en la seguridad del ayer. En fin estas fueron algunas de las notas que tomamos y que esperamos ver más completadas cuando se publiquen los materiales.

Hermanas, desde mi comprensión vi

la llamada a una formación integral, cristocéntrica, a afirmar y consolidar la experiencia de Dios y perseverar en ella en profundidad, con un claro conocimiento de nuestra herencia pasada pero encarnada en nuestra realidad y tiempo actual.

Me afirmaba en la concepción sobre la formación inicial y la permanente como un proceso único y continuado, sin cortes pues tampoco las etapas de la vida de una persona tienen rupturas, toda ella es camino de maduración, de crecimiento humano y espiritual. Varían los métodos, los medios concretos en las etapas pero tenemos que atender tanto en la primera formación como en la formación permanente a una formación integral humana y cristiana seria.

Es Dios quien llama y conserva la iniciativa de seguirlo. Después de los primeros años Dios sigue invitándonos a desprendernos de sí, a unirnos más y más a Él, a profundizar en la misión, a convivir de modo nuevo en comunidad, a responder con más fidelidad a la consagración, a tener unas relaciones interpersonales equilibradas, maduras, libres, oblativas, a romper la dinámica que te lleva a poseer cosas y personas, a ser dóciles y corresponsables en la obediencia a la autoridad y a las mediaciones.

Todas somos responsables de la formación y hemos de ser coherentes en ese ejercicio. Como comunidad somos referencia para las nuevas generaciones y vamos

trasmitiendo la forma de vida. Como personas la vida nos forma y nuestra vida forma a las demás aunque a veces no seamos conscientes. Como vivo mi vocación, mi talante, mis actitudes, los criterios y opiniones que expresamos en las diferentes situaciones contribuyen a formar o “deformar” a la comunidad, a construir o demoler, a ... Una exigencia que hemos de asumir en este camino formativo, sea al comienzo, sea en mitad o al final, es vivir en actitud de discernimiento. Lo dicen muchos expertos, alguien que no es capaz de discernir corre el riesgo de hacer mucho pero sin una continuidad y sin sentido. Sin saber ni adónde va ni por quién y quedarse solo en el cómo.

Tener discernimiento significa vivir en búsqueda, analizar la realidad y situaciones y no quedarnos en la superficie de los hechos. Preguntarnos por nuestra actitud ante ellos. Es escuchar, compartir y dejarnos acompañar aunque ello conlleve mostrar nuestra fragilidad. Discernir es también tener apertura al Espíritu que a veces sorprende y desconcierta. El discernimiento finalmente significa tomar decisiones que en muchos casos supone renunciar a algo y asumir riesgos, el riesgo de la fe.

Como veréis en el programa, seguimos apostando por una formación inicial que atiende a todas las dimensiones de la persona y que se comparte desde la experiencia y la vivencia de las mismas hermanas concepcionistas. Y una formación permanente que favorece y apoya la realidad que vivimos en lo cotidiano. Este año incidimos en la vida fraterna, lugar de comunión y espacio de misericordia.

Hermanas, sea cual sea nuestra circunstancia, vivamos esa tensión que supone estar en camino hacia la plenitud que es Cristo, reconociendo el don de Dios, su bondad y su misericordia. La forma y la actitud en el seguimiento la ha marcado ya

Maria Inmaculada y Beatriz nos ha precedido en el divino camino concepcionista.

Me uno a todas vuestras intenciones en este año con la oración y cercanía. Un abrazo.

Hna. Mª José Hidalgo López Presidenta

CARTA HNO. ASISTENTE Carta con motivo de Santa Beatriz 2016

Queridas hermanas: Paz y bien en el

Señor y su Madre Inmaculada.

Cuando llega el 17 de agosto

intentamos ponernos bajo el manto azul de

Santa Beatriz para que bendiga el don de

cada hermana y para que la lámpara que un

día prendió en su corazón siga ardiendo en

medio del mundo por medio de cada una y

cada monasterio.

En este año jubilar de la Misericordia

toda la Iglesia y cada uno de nosotros hemos

recibido el llamamiento a ser misericordiosos

como Dios, nuestro Padre, es

misericordioso… mensaje que también ha

quedado fijado en el quinto lugar del sermón

del monte: Bienaventurados los

misericordiosos porque ellos alcanzarán la

misericordia (Mt 5, 7)

Tampoco es casual que María, ante su

prima Isabel y antes de dar a luz entienda

que cuanto está sucediendo en ella es obra

de la Misericordia, la que llega a sus fieles de

generación en generación…porque auxilia a

Israel acordándose de su misericordia… (Lc 1,

50.54).

Como tampoco es casual que el Papa haga púbica su reciente Exhortación en este Año Jubilar. La vida contemplativa monástica, en su mayoría femenina, -dice el Papa- se ha

radicado en el silencio del claustro generando preciosos frutos de gracia y misericordia. La vida contemplativa femenina ha representado siempre en la Iglesia y para la Iglesia el corazón orante, guardián de gratuidad y de rica fecundidad apostólica y ha sido testimonio visible de una misteriosa y multiforme santidad.

A lo largo de los siglos, la experiencia de las hermanas, centrada en el Señor como primero y único amor (cf Os 2, 21-25), ha engendrado copiosos frutos de santidad. ¡Cuánta eficacia apostólica se irradia de los monasterios por la oración y la ofrenda! ¡Cuánto gozo y profecía grita al mundo el silencio de los claustros!

Por los frutos de santidad y de gracia que el Señor ha suscitado siempre a través de la vida monástica femenina, levantamos al «altísimo, omnipotente y buen Señor» el himno de agradecimiento: Laudato si’.

Queridas Hermanas contemplativas, ¿qué sería de la Iglesia sin vosotras y sin cuantos viven en las periferias de lo humano y actúan en la vanguardia de la evangelización? La Iglesia aprecia mucho vuestra vida de entrega total. La Iglesia cuenta con vuestra oración y con vuestra ofrenda para llevar la buena noticia del Evangelio a los hombres y a las mujeres de nuestro tiempo. La Iglesia os necesita (cf VDQ 5-6).

Su alentador mensaje está relacionado con su permanente desafío. Es verdad que los orígenes de la Concepción son un don del Espíritu a la Iglesia, Beatriz lo

acoge como lámpara vacilante y lo expone

abiertamente. Todo a riesgo incluso del más absoluto de los fracasos. Pero no. Dios no lo hace fracasar… Es más, será

simiente sobre la cual germinará un frondoso árbol lleno de abundantes frutos. Porque el desafío para Beatriz y en este tiempo no está en la ‘contabilidad’ de esos frutos, sino en la ‘maduración de esos frutos… Es de agradecer el elogio del Papa hacia las monjas contemplativas, pero también es oportuno preguntarse hoy: ¿qué es ser contemplativa en este momento? ¿En qué consiste ser y vivir hoy como mujeres contemplativas? ¿Qué poner, qué quitar?

Si no hay acertadas preguntas no podrá haber oportunas respuestas. Como el marinero en alta mar necesita el faro –continúa el Papa- que indique la ruta para llegar al puerto, así el mundo os necesita a vosotras. Sed faros, para los cercanos y sobre todo para los lejanos. Sed antorchas que acompañan el camino de los hombres y de las mujeres en la noche oscura del tiempo. Sed centinelas de la aurora (cf. Is 21, 11-12) que anuncian la salida del sol (cf. Lc 1,78).

Con vuestra vida transfigurada y con palabras sencillas, rumiadas en el silencio, indicadnos a Aquel que es camino, verdad y vida (cf. Jn 14,6), al único Señor que ofrece plenitud a nuestra existencia y da vida en abundancia (cf. Jn 10,10). Como Andrés a Simón, gritadnos: «Hemos encontrado al Señor» (cf. Jn 1,40); como María de Magdala la mañana de la resurrección, anunciad: «He visto al Señor» (Jn 20,18). Mantened viva la profecía de vuestra existencia entregada. No temáis vivir el gozo de la vida evangélica según vuestro carisma.

Y vuestro carisma tiene en su centralidad a la Madre de la Misericordia. Que la dulzura de la mirada os acompañe siempre, para que todos podamos redescubrir la alegría de la ternura de Dios. Ninguno como María ha conocido la profundidad del misterio de Dios hecho hombre. Todo en su vida fue plasmado por la presencia de la misericordia hecha carne. La Madre del Crucificado Resucitado entró en el santuario de la misericordia divina porque

participó íntimamente en el misterio de su amor.

Elegida para ser la Madre del Hijo de Dios, María estuvo preparada desde siempre por el amor del Padre para ser Arca de la Alianza entre Dios y los hombres. Custodió en su corazón la divina misericordia en perfecta sintonía con su Hijo Jesús. Su canto de alabanza, en el umbral de la casa de Isabel, estuvo dedicado a la misericordia que se extiende ‘de generación en generación’ (Lc 1,50). También nosotros estábamos presentes en aquellas palabras proféticas de la Virgen María. Esto nos servirá de consolación y de apoyo mientras atravesamos la Puerta Santa para experimentar los frutos de la misericordia divina.

Al pie de la cruz, María junto con Juan, el discípulo del amor, es testigo de las palabras de perdón que salen de la boca de Jesús. El perdón supremo ofrecido a quien lo ha crucificado nos muestra hasta dónde puede llegar la misericordia de Dios. María atestigua que la misericordia del Hijo de Dios no conoce límites y alcanza a todos sin excluir a ninguno. Dirijamos a ella la antigua y siempre nueva oración del Salve Regina, para que nunca se canse de volver a nosotros sus ojos misericordiosos y nos haga dignos de contemplar el rostro de la misericordia, su Hijo Jesús.

Nuestra plegaria se extienda también a tantos Santos y Beatos que hicieron de la misericordia su misión de vida (cf. MV 24). Entre ellos la Santa mujer de azul, Beatriz de la Concepción. Feliz día.

Con mis saludos fraternos y la bendición de Dios,

Fr. Joaquín

Domínguez Serna, OFM

Asistente

FORMACIÓN INICIAL - CURSO DE VERANO

La Federación prepara para las formandas en

la Casa Federal de Mairena del Aljarafe

(Sevillla) un curso de verano durante un mes.

Están orientados a una formación integral

que abarque lo humano, cristiano y

carismático. Están impartidos por las mismas

hermanas de la Federación y el Hno.

Asistente. Al finalizar el Curso se envía a las

participantes un cuaderno con todo el

material presentado en dicho Curso para que

las jóvenes de esta etapa lo sigan trabajando

en sus Comunidades. Resultan muy positivos

por ser una ocasión para completar la

formación, unir criterios, posibilitan el

conocimiento con otras hermanas de otros

monasterios y están abiertos a otras

Federaciones. Desde que se iniciaron han

pasado 20 años y este año se celebró del 5 de

junio al 2 de julio en la Casa Federal de

Mairena del Aljarafe (Sevilla) y ha resultado

así, como ahora os van a contar las propias

formandas.

Primera semana. Tema I: “Emociones y sentimientos” Prof. Hna. Elena Tejero, OIC.

“La hermana Elena Tejero nos invitaba a vivir una semana emocionante. Ella nos adentró en el mundo de las Emociones y sentimientos (empatía, alegría, miedo, tristeza, enojo, templanza, etc), para saber qué son, para qué sirven, cómo las expresamos y cómo podemos gestionarlas de manera armoniosa.

Para entender todo este universo emocional de una manera muy ilustrativa y

divertida nos proyectó la película 'Del Revés (Inside Out).

No faltaron, como cada año, las dinámicas que hacen que las cursillistas pongan a trabajar su imaginación, y en esta ocasión las hermanas representaron alguno de los sentimientos explicados en clase a través de un teatro de guiñol. Al final se hicieron una serie de evaluaciones con la ayuda de una diana que claramente indicaba que profesora y alumnas habían “dado en el centro”.

Segunda semana. Tema II: “De la Liturgia a la vida, de la vida a la Liturgia” Profs.: Hnas. Mª. Jesús Barroso/Mª. José Hidalgo, OIC.

“La Hna. Mª Jesús comenzó el curso haciéndonos caer en la cuenta del cambio tan grande que supuso para la Liturgia el Concilio Vaticano II y su constitución Sacrosanctum Concilium y se centró, sobre todo, en la Liturgia de las Horas, mostrando lo importante que es para nuestra vida la alabanza, la acción de gracias y la petición.

El miércoles, nuestra Presidenta Mª José nos dio una preciosa clase sobre los salmos. Tras una breve introducción y unas claves para interpretarlos y conocerlos, se centró en el tema de “Jesús rezaba salmos” enlazando así con lo que nos decía al principio del curso, la necesidad de poner a Cristo en el centro de nuestra vida. Hemos visto que aprendiendo a rezar los salmos como lo hacía Jesús y orándolos y viviéndolos desde Él, nuestra vida se va cristificando. Como las primeras comunidades y como Jesús, los salmos deben ser uno de los pilares de nuestra oración.

Para terminar la semana, Mª Jesús nos hizo un recorrido por los diversos tiempos litúrgicos, no sólo explicando sus elementos externos y lo que celebran, sino dando indicaciones y orientaciones para vivirlos como consagradas e incluso como concepcionistas.

Y no solo hemos tenido teorías, ha habido ejercicios prácticos, como Lectio divina de algún salmo, confrontación de salmos y citas del NT, composición de un salmo propio, y ha quedado como tarea pendiente componer nuestro propio “Te Deum” y “Magníficat”. Todo ello compartido por las hermanas en un bonito ambiente de confianza, apertura y fraternidad.

Los recreos han sido muy animados, como siempre, chistes, bailes, conversaciones para compartir…. Y el último día para que se notara de qué habían ido las clases, las hermanas cursillistas compartieron unas preciosas “danzas litúrgicas”.

Tercera semana. “Documentos de la Orden” Prof. Fr. Joaquín Domínguez, OFM

“Todo ha girado en torno a los documentos de la Orden y la figura de Santa Beatriz, en donde nos invitaba a ir siempre a las fuentes y ser críticas. Analizamos documento por documento hasta donde el

tiempo nos permitió. Empezamos desde la intuición primitiva, que comienza con la primera Súplica, las dos Reformatio, las

cuales dieron origen a la Bula Inter Universa y así pasamos por las demás Bulas de la Orden y por las biografías de Santa Beatriz. Todo esto, nos recordó, que había que enmarcarlo en el contexto histórico en el que se había desarrollado.

También en esta semana tuvimos la agradable visita de la M. María del Mar (primera Coordinadora de la Confederación) y la Hna. Inmaculada, hermanas de Cuenca, quienes nos acompañaron a Loreto para ganar el Jubileo de la Misericordia (día 22). Así

que todas empezamos nuestra peregrinación al Santuario de Loreto, en donde en procesión llegamos a la Puerta Santa. La Eucaristía fue presidida por el padre Asistente y en su homilía nos invitaba a ser cada una de nosotras santuarios marianos y nos comprometíamos a ser misericordiosas como el Padre. Toda la celebración estuvo cuidadosamente preparada por nuestras hermanas cursillistas. No falto ningún detalle en las moniciones, cantos, procesión de ofrendas y todo resultó muy emotivo. Y para finalizar subimos en procesión rezando las Letanías de la Virgen al camarín y rezamos y cantamos a nuestra Madre.”

Cuarta semana: “Consejos evangélicos: La Pobreza” Prof. Hna. Nuria Mª. Cano, OIC

Define el voto de la Pobreza, como el voto de nuestra realidad. Partimos de la certeza que Dios es riqueza.

A partir de ahí analizamos la pobreza desde la antropología y el AT, lo que significaba y cómo se vivía, para culminar en la pobreza tal como la quiso Jesús de Nazaret, la novedad que introdujo en la noción de esta realidad, cómo la vivió a lo largo de su vida y su sentido trinitario. Muy interesante también fue cuando nos explicó la relación que existe entre la Pobreza y la Eucaristía. Culminó la clase ese día con las tres actitudes básicas de Jesús y que no

podemos perder de vista en nuestra vida: confianza, disponibilidad y anonadamiento.

También recorrimos la vida de María en clave de pobreza, enlazando ésta con la virtud de la humildad y su contrario: el orgullo, como nos lo muestran nuestras Constituciones. Nos detuvimos a estudiar cómo vivieron la pobreza San Francisco y Santa Beatriz, siguiendo sus escritos y testimonios, aplicando y descendiendo luego a examinar cómo debe ser nuestra manera de vivir la pobreza según nuestras Constituciones y Regla. La semana terminó con un paseo por nuestro propio interior, intentando descubrir nuestras pobrezas y nuestra manera de vivirlas y solucionarlas tanto personal como comunitariamente.

FORMACIÓN PERMANENTE

Curso de verano para Hermanas jóvenes de profesión solemne

“Crecer en el espíritu

contemplativo, en

soledad y silencio”

Del 10 al 16 de julio en la Casa Federal de Mairena del Aljarafe (Sevilla) nuestra hermana, Prof. Hna. Celina Arranz, OIC nos sorprendió con su exposición. Así os lo contamos:

“Además de las 16 hermanas venidas de los distintos monasterios de la Federación Bética Santa María de Guadalupe (Cabeza del Buey, Cádiz - Santa María de la Piedad, Cádiz - Santa María, Campo Maior, Cuenca, Lebrija, Osuna y Viseu), tuvimos la alegría de compartir estos días con dos hermanas de la Federación Santa Beatriz de Silva, pertenecientes a la comunidad de Algezares (Murcia).

Después de la oración de vísperas, nos reunimos con la Madre Presidenta, Sor María José Hidalgo López, que nos invitaba a vivir el curso de este año con mucha ilusión y entrega, centradas en Cristo, Esposo y Señor de nuestras vidas. Mientras escuchábamos con gusto sus palabras, se puso en medio de nosotras, como el Espíritu Santo el día de Pentecostés, la hermana a quien le había sido encomendada la tarea de compartir con nosotras estos días: la querida Madre Celina Arranz, de la comunidad de Peñaranda del Duero, perteneciente a la Federación de Nuestra Señora de Aránzazu, Cantabria.

Como Sor Celina nos decía, llegó a nosotras como hermana y no como profesora, y con estas disposiciones se encontraba en Mairena para vivir con nosotras la semana de formación. Nos saludó con palabras de cercanía y fraternidad, dejándonos desde el primer momento la imagen de una mujer entera, sencilla y fiada plenamente en la fuerza del Espíritu en el desempeño de la labor a ella confiada. La veíamos muy enriquecida por su experiencia como Presidenta de su Federación y por los años que prestó el servicio a las hermanas como Coordinadora de la Confederación, además de su propia experiencia personal de concepcionista, recorriendo este divino camino hace más de 50 años. Asimismo, se trataba de compartir lo que vive e intenta vivir como hermana concepcionista y señalar a Cristo Redentor como fuente de una verdadera vida en espíritu contemplativo, en soledad y silencio, de la mano de la Madre Inmaculada y de Santa Beatriz.

De hecho, este era el sugestivo tema del curso: «Crecer en el espíritu contemplativo, en soledad y silencio». Desde ahí, con canciones alusivas a los contenidos de cada día, presentaciones de diapositivas y exposición del tema, Sor Celina iba desarrollando distintos aspectos como: el significado y sentido del silencio; ser contemplativas en el mundo; clausura y vida escondida; María y Beatriz, maestras y

modelos de silencio y contemplación; el silencio y la vida fraterna; la vida como bendición; la presencia de Dios en mí como fuente de armonía y de belleza; contemplativas con la creación; portadoras de un tesoro escondido. En semejante ambiente de amena fraternidad interveníamos con alguna aportación o cuestión y en el trabajo grupal pudimos compartir en confianza experiencias y vivencias que nos iban ayudando y enriqueciendo.

El martes por la tarde, dejamos la Casa Federal y salimos en dirección al Santuario de Nuestra Señora de Loreto, patrona del Aljarafe, en Espartinas (Sevilla). Esta Puerta de la Misericordia en este Año Jubilar viene siendo foco de peregrinaciones

diarias de personas de todas partes a fin de ganar la indulgencia concedida por el Papa Francisco. Ahí nos esperaba nuestro querido Padre Asistente, fray Joaquín Domínguez Serna, que nos recibió con gozo y alegría.

La semana continuó llena de buena disposición y se nos terminó en seguida, señal de que hemos pasado unos días en clima familiar, adquiriendo, no tanto nociones o contenidos, sino más bien profundizando en lo que es nuestra vocación, el regalo inigualable de la llamada dirigida a cada una a seguir a Cristo Redentor, imitando las virtudes de su Purísima Madre, según el Espíritu Santo inspiró a Santa Beatriz.

Concluimos las clases agradeciendo mucho a la Madre Celina por su empeño,

esfuerzo, ilusión, por una confianza y cercanía de madre y hermana que manifestó desde la primera hora.”

CURSO DE FORMACIÓN PERMANENTE

“Revitalizar el don de la vida fraterna”

En la Casa de Espiritualidad de

Villagonzalo (Badajoz) del 31 de julio al 5 de

agosto Fray Manuel Díaz Buiza, hermano

franciscano de la Provincia de la Inmaculada

Concepción, nos animó a que cayéramos en

la cuenta de que en muchas ocasiones la

vida fraterna está “echando aguas” por

muchos sitios y que, en efecto, había que

“revitalizar” este don, teníamos que empezar

a vivirlo de otra manera, poniéndonos a

merced de los hermanos; esto quiere decir

que yo ya no vivo para mí, sino para los

demás, para servir, para desvivirme, y si esto

no es así, algo está fallando en mi vida de

fraternidad.

Partimos del texto de 1 Cor. 12, 4-11, que nos habla de la diversidad de dones en un mismo espíritu y después se fue adentrando más de lleno en el tema, y por eso nos habló del cuidado como una actitud de ocupación, de preocupación, de compromiso afectivo con el otro, es decir, con nuestras hermanas de comunidad, con nuestra Federación, con nuestra Orden.

Lo ilustró con una película donde claramente se hacía referencia al cuidado, “Marie Huertin”, que trata de la historia de una sordomuda y ciega que, gracias a la tenacidad y al cuidado de una religiosa, es

capaz de integrarse completamente en este mundo, del que estaba totalmente aislada.

Tratando la vida fraterna, recogió las enseñanzas de los Papas y analizó los conflictos propios de todo colectivo humano que puede convertirse en dinamismo de crecimiento y de vida.

El último día estuvo dedicado a aprender y actuar en clave de “nosotros” porque eso somos, para eso nos ha llamado el Señor, no nos ha llamado para vivir en “islotes”, sino para vivir en comunidad, y la comunidad la construimos entre todas.

El curso culminó con una peregrinación a Guadalupe para celebrar el Jubileo de la Misericordia junto a la Patrona de la Federación. Además se celebraba también el Año Santo Guadalupense, con lo cual era doble el Júbilo. Allí se unieron a nosotras Sor Mª de la Cruz, de la Comunidad de Mairena del Aljarafe, y varias hermanas de la comunidad de Cabeza del Buey, así como algunos hermanos laicos que nos acompañaban. Todas como Federación, como hermanas que siguen un mismo camino, que pertenecen a una misma Orden, queríamos peregrinar. En nuestro corazón iba el recuerdo de todas las que se

quedaron en las comunidades.

En la Eucaristía presidida por Fray Joaquín, nuestro Asistente y concelebrada por Fray Manolo. Comenzamos con una peregrinación hacia el altar cantando las loas a la Virgen de Guadalupe y una monición de entrada. Fray Joaquín, en la homilía nos volvió a recordar el tema que nos congregaba, el Jubileo de la Misericordia, y el fin por el que el Papa ha congregado este Año Santo, ya que si hemos sentido la misericordia de Dios en nuestra vida, no podemos hacer otra cosa que tener misericordia con los que nos rodean. Ofrendas, preces, bellos cantos, todo fue preparado por la Comisión federal de Contemplación y vida. Para terminar subimos al camarín de la Virgen, allí besar su medalla y hacernos con ella la foto oficial.

Por la tarde, tras la comida, tuvimos la despedida a la Virgen con una oración compartida. Regresamos a Villagonzalo, contentas y alegres por haber disfrutado de un encuentro tan fraterno.

Curso Confederal de Formación Permanente “Celebrar el misterio de la gracia”

Fr. Manuel Díaz Buiza, OFM

Del 22 al 27 de agosto en la Casa de Espiritualidad de las Misioneras Cruzadas de la Iglesia en Madrid Nos hemos reunido cerca de cincuenta hermanas procedentes de las cuatro Federaciones de España.

Con una metodología muy operativa y existencial, nuestro hermano Manuel ha abordado el misterio de la gracia y el

concepto en sí desde varias perspectivas. Comenzó de una forma sintética ofreciéndonos un recorrido por la Biblia y la Teología destacando cuatro concepciones de la gracia a lo largo de los siglos. Desde la reflexión teológica nos

llevó a reconsiderar y descubrir estas concepciones en nuestros documentos y forma de vida.Las charlas de las mañanas se complementaban con el trabajo personal y en grupo que realizábamos en las tardes, concluyendo finalmente en las puestas en común con estrategias, compromisos, y “aterrizajes” muy de la vida diaria personal y comunitaria.

Han sido días de intercambio y colaboración fraternos en clase, grupos, pausas, liturgia, recreos…Hemos podido unirnos al gozo de nuestras hermanas Mª del Mar Carballo, Mª de la Cruz Alonso y Celina Arranz, hermanas que han ejercido el servicio de la Coordinación en las últimos décadas, y que casualmente celebraban los cincuenta años de consagración al Señor durante este 2016. En fin, nunca mejor dicho, una verdadera gracia participar en este curso. Nuestra gratitud a Dios de quien hemos recibido y recibimos gracia tras gracia, a nuestra Hna. Coordinadora, a Fr. Manuel y a todas las hermanas que lo han preparado.”

NOTICIAS

Encuentros de Abadesas y Formadoras

Dos han sido

los encuentros

celebrados en este

año en nuestra

Federación. El

primero, el 19 de

enero en el santuario

de Nuestra Señora de Loreto en Espartinas

(Sevilla), para ganar el Jubileo.

Después de la Eucaristía, nuestra Hna. Presidenta, Hna. Mª. José Hidalgo, nos ofreció una charla sobre las propuestas de la Asamblea que tratan el tema de la

Formación, sus aplicaciones y unos interesantes ecos, que invitaban a aterrizar en nuestra realidad, a la reflexión y al diálogo

entre las hermanas. Seguidamente el P. Asistente nos introdujo en la situación de nuestros monasterios, su futuro y las medidas que hay que ir tomando para afrontar esta situación con criterios serios.

Nos reunimos en dos grupos para comentar un cuestionario que nos ofreció la Hna. Presidenta, y compartir impresiones sobre el tema de la formación en la

Federación, discernir si la Federación va por buen camino, si ofrece a las candidatas y a las hermanas la formación que hoy necesitan.

La jornada concluyó compartiendo lo hablado en los grupos y valorar cómo vamos por este camino formativo a nivel federal. Se valoraron muy positivamente los cursos de verano para jóvenes tanto el de formación inicial como el de profesas solemnes jóvenes.

Con inquietud, despacio y con una lenta mentalización por parte de las comunidades también se trató la futura situación de los monasterios ante la falta de entradas y aumento de edad de las hermanas, medidas, opciones, soluciones posibles, etc., un tema que requiere los pies en la tierra, cabeza y un buen discernimiento.

Y la segunda reunión de Abadesas y formadoras fue el 13 de octubre en la Casa Federal de Mairena del Aljarafe (Sevilla), en la que tras evaluar los cursos de formación inicial y permanente de este año, se continuó con valoraciones desde todos los ámbitos y agentes que intervienen en la formación. El objetivo es ir mejorando y actualizando conforme a nuestra realidad esta dimensión tan importante. Se trabajaron por grupos varias cuestiones importantes de cara a la programación del año próximo.

CLAUSURA DEL AÑO DE LA VIDA

CONSAGRADA EN ROMA

Encuentro Internacional “Vida Consagrada

en unidad”

Para no extendernos y repetir los días vividos

en Roma con motivo de la clausura del Año

de la Vida Consagrada, aportaremos algunos

datos que quizás no aparezcan en este

Boletín.

A este Encuentro Internacional fueron convocadas de nuestra Orden la Presidenta y una delegada. De España asistieron: -De la Federación de Santiago:

Hna. Mª del Carmen Mariñas, que es además la M. Coordinadora, y Hna. Beatriz, de León, Secretaria Federal.

-De la Federación Bética: Hna. Mª. José Hidalgo, Presidenta y Hna. Mª. Jesús Barroso, Secretaria Federal.

-De la Federación de Castilla: Hna. Mª del Carmen de los Ríos, Presidenta y Abadesa de la Casa-Madre de Toledo y Hna. Miriam Avendaño, Secretaria Federal.

-De la Federación Ntra. Sra. de Aránzazu: Hna. Isabel Gil, Presidenta y Hna. Celina Arranz, Consejera. De América participaron también diez

hermanas de las Federaciones de México, Perú, Brasil y Bolivia.

Destacar que el día 1 de febrero

siempre quedará en la memoria de las

hermanas participantes un recuerdo

imborrable y muy emotivo: Audiencia con el

Santo Padre Francisco, sobre todo, para las

españolas M. Mª.

del Carmen Mariñas,

Coordinadora, y

Hna. Mª. José

Hidalgo, Presidenta

de esta Federación,

que tuvieron la gran

suerte de saludar al Papa en la primera fila y

conversar unos segundos con él, pues -según

muestra un video que se difundió entre las

hermanas-, el Papa, al verlas, se acuerda de

una fundación de concepcionistas en

Argentina cuando era Arzobispo de Buenos

(nos referimos al monasterio de Orán) y

pregunta si son concepcionistas de Santa

Beatriz, ¡qué alegría! Al Papa se la ve

contento, cercano, distendido y sencillo,

como es él.

Relevo en la Secretaría Federal

La Hna. Mª Jesús Barroso deja este

servicio por diversas causas personales y se

incorpora a su Comunidad de Garachico

(Tenerife). A primeros de año, la Hna. Nuria

Mª Cano Jaén, de la Comunidad de Cuenca,

toma el relevo y se traslada a la Casa federal.

Reunión de

Presidentas de

la

Confederación

En la Casa de

Espiritualidad de las Hijas de Cristo Rey en

Madrid, del 27 al 29 de noviembre, la M.

Coordinadora ha reunido a las Presidentas de

España para programar la formación y tratar

otros asuntos importantes para el próximo

2017.

Tuvimos la

alegría de contar

con la Hna.

Mª. de la Cruz

Alonso, anterior

Presidenta de esta

Federación y ex Coordinadora, que este año

ha celebrado sus 50 años de consagración.

Con este motivo, en este encuentro recibió

de la Confederación un regalo. Despedimos

asimismo a las Hnas. Mª. del Carmen de los

Ríos y Miriam Avendaño que, tras la

Asamblea celebrada recientemente en su

Federación, dejan este servicio en manos de

la Hna. María Torres, a quien se le dio la

bienvenida. Hay que señalar que a este

encuentro anual se han añadido todos los

Hnos. Asistentes.

Dentro de la programación y el curso,

ha ocupado un lugar importante la nueva

Constitución Apostólica VDQ del Papa

Francisco. Precisamente esta reunión

culminó con la asistencia a la presentación de

esta Constitución en la sede de la

Conferencia Episcopal Española, a cargo del

franciscano Mons. José Rodríguez Carballo,

Arzobispo-Secretario de la CIVCSVA.

El acto tuvo lugar dentro de las

Jornadas para Vicarios episcopales,

Delegados para la Vida Consagrada y

Asistentes religiosos de las Federaciones

monásticas, convocado por la Comisión

Episcopal para la Vida Consagrada. Junto con

las Presidentas asistimos, aproximadamente,

unas 150 personas.

Contó con la intervención de varias

personalidades: el Secretario General de la

CEE. José Mª: Gil Tamayo, el Presidente de la

Comisión para la VC. Mons. Vicente Jiménez

Zamora, y el Obispo encargado de la Vida

Contemplativa, Mons. Jesús Sanz Montes.

Además estuvieron presentes otros Obispos

de esta Comisión.

Mons. José Rodríguez Carballo explicó

las novedades con respecto a otros

documentos anteriores y los aspectos más

significativos de esta Constitución. Nos

transmitió el cariño y la cercanía del Papa

hacia las contemplativas y respondió a las

preguntas que, por escrito, le formularon los

presentes.

El día concluyó con la Eucaristía en la

bella Capilla de la Sucesión Apostólica,

presidida por el Arzobispo-Secretario de la

Congregación.

Santa Beatriz, patrona de la niñez y juventud en Cádiz

Curiosamente en nuestro monasterio

de Cádiz, por tercer año consecutivo, se

presentan los niños a santa Beatriz el día 17

de agosto porque allí la consideran patrona

de los niños y de la juventud. Todo se

remonta cuando canonizaron a nuestra

fundadora muchas gaditanas a los pies de su

imagen se encomendaban a ella para poder

tener hijos. Y como resultó, las monjas se lo

comentaron al entonces obispo de la diócesis

de Cádiz, D. Antonio Dorado Soto, quien de

palabra dijo que llamáramos a santa Beatriz,

“abogada de la juventud y de la niñez”. Esto

se difundió desde los años 80 hasta nuestros

días.

El 17 de agosto los niños son

presentados a nuestra santa Madre para

pedirle su protección mediante una oración

que pronuncia el sacerdote y la abadesa de

este monasterio entrega un “diploma” a las

madres.

TRABAJO DE LAS COMISIONES

a) Comisión de Formación

Ha terminado el Plan

de Formación del

Postulantado y ahora está

trabajando el del Noviciado.

Continuará con el Juniorado

para completar todas las etapas formativas.

b) Comisión Contemplación y Vida

Esta Comisión ha

presentado 3 boletines: -

Boletín nº. 3. Febrero

2016. “La concepcionista

“en salida”

- Boletín nº. 4. Julio 2016. “Las obras de

misericordia.”

-Boletín nº. 5. Diciembre 2016: “La gratuidad

de Dios.”

También ha preparado la liturgia de

los encuentros de Formación permanente y

elaborado un nuevo Cantoral Litúrgico

Federal para usarlo en los cursos y

encuentros federales.

c) Comisión de la Web

Sigue trabajando en la página web, a

la que os invitamos: beticoaoic.org. y

presentó el nuevo formato de la página web

en dispositivos móviles, que fue estrenado el

30 de abril, día de la Vocación

Concepcionista.

d) Comisión del Boletín Federal

Han publicado dos números (89 y 90) del

Boletín Federal “María y Beatriz.”

PUBLICACIONES

- Documentos 2016

-Dossier Historia del Fondo Común Federal

- Cuaderno del Curso verano de jóvenes

-Cuaderno de curso de verano de jóvenes

solemnes

CAMINO FEDERAL

POSTULANTADO

Durante este año 2016 han ingresado

en la Comunidad de Viseu (Portugal ) tres

jóvenes:

-Mónica Guidorizzi David, brasileña, el 31 de

mayo.

-Susana dos Anjos Gonçalves, de Castelo

Branco, el 28 de septiembre.

-Inés Isabel Ferreira Adao, también de

Castelo Branco, Sao Pedro da Cadeira, el 8 de

octubre.

TOMA DE HÁBITO

-El 17 de agosto de 2016 tomó el

hábito Madalena Costa Leal Nunes, en la

Comunidad de Viseu (Portugal)

-El 3 de septiembre, en la Comunidad

de Campo Maior, vistió el hábito Joana Filipa

da Silva.

PROFESIONES TEMPORALES

El 27 de noviembre. Primer Domingo

de Adviento, emitió la profesión temporal en

la Comunidad de Garachico, la Hna. Daniela

José Martínez.

El 8 de diciembre en la Comunidad de

Santa María en Cádiz, la Hna. Débora

Hernández Ortiz.

PROFESIONES SOLEMNES

El 3 de abril de 2016, fiesta de la

Divina Misericordia, en la Comunidad del

Puerto de Santa María (Cádiz) la Hna.

Margarita Koki Kitavi

El 8 de septiembre de 2016, en la

Comunidad de Osuna (Sevilla) la Hna. María

Mark Shirima.

- El 1 de octubre de 2016 en la

Comunidad de Viseu (Portugal) la Hna. Ana

Beatriz Martins Dias

- El 8 de diciembre, en la Comunidad

de Osuna (Sevilla) la Hna. Cecilia Mbula

Kilonzo.

BODAS DE PLATA

- El 1 de abril de 2016 en la Comunidad

del Socorro en Sevilla, la Hna. Elena Tejero

Muñoz celebró sus 25 años de profesión.

- El 20 de diciembre en la Comunidad

de Cuenca, la Hna. Mª. Samuel Roldán

Mariscal.

BODAS DE ORO

- El 13 de septiembre de 2016 en la

Comunidad de Garachico (Tenerife) celebró

sus 50 años de consagración al Señor la Hna.

Mª. Jesús Barroso Ramos, Secretaria Federal.

- El 9 de octubre de 2016 en el

monasterio de Cuenca celebraron 50 años de

profesión: Hna. Mª. de la Luz Igualada

Fernández y Hna. Mª. del Mar Carballo

Fernández, ex Coordinadora de la

Confederación Santa Beatriz de Silva en

España.

- El 15 de noviembre de 2016 en la Casa

Federal de Mairena del Aljarafe (Sevilla)

dieron gracias a Dios por sus 50 años de

consagración las Hnas. Mª. de la Cruz Alonso

Paniagua, Abadesa de la actual Casa Federal y

ex-Presidenta de esta Federación y Ex

Coordinadora, y Hna. Eugenia Gajardo

Sánchez.

CAPÍTULO DE ELECCIONES

El 23 de enero de 2016 en la Comunidad de

Montilla (Córdoba):

- Abadesa: Hna. Margarita

Navas Reyes

- Vicaria: Hna. Mª. Paz

Zafra Luque

- Discretas: Hna.

Josefina Mulewa

Matini- Celestina

Ndangwa

Muthusi- Mª.

Auxiliadora

Bautista Hernández

El 8 de abril la Comunidad

de Cabeza del Buey

(Badajoz):

- Abadesa: Hna. Celina Martínez

Rodríguez

- Vicaria: Hna. Lourdes Miguélez

Fernández

- Discretas: Hna. Ana Mª. Ochoa

Sánchez

El 14 de abril de 2016 en la Comunidad de

Hinojosa del Duque (Córdoba):

- Abadesa: Hna. Mª. Anunciación Ceular

Hidalgo

- Vicaria: Hna. Nieves Pons Prea

- Discretas: Hnas. Mª. Asunción

Delgado Castelo- Mª. Paloma Oviedo

Carmona- Manuela Gómez Muñoz

El 14 de octubre de 2016 en la Comunidad de

Osuna (Sevilla):

- Abadesa: Hna. Mª. Dolores Iglesias

Amaro

- Vicaria: Hna. Manuela García Mancera

- Discretas: Hnas. Guadalupe Fernández

Blanco- Encarnación Mármol

Bujalance.

DEFUNCIONES

- El 30 de marzo de 2016, en la Casa

Federal de Mairena del Aljarafe

(Sevilla) la Hna. Mª. De la Trinidad

Cabrejas Otaduy, a los 89 años de

edad y 69 de vida religiosa.

- El 29 de agosto de 2016 en la

Comunidad del Puerto de Santa María

(Cádiz) la Hna. Beatriz Beltrán G. de

Villegas, a los 84 años de edad y 59 de

vida religiosa.

- El 22 de septiembre de 2016 en la

Casa Federal de Mairena del Aljarafe

(Sevilla) la Hna. Mª. Dolores Sánchez

Ledo, a los 84 años de edad y 63 de

vida religiosa.

- El 4 de octubre en la Comunidad de

Villanueva de la Serena (Badajoz) la

Hna. Guadalupe Hidalgo Pizarro, a los

93 años de edad y 63 de vida

religiosa.

¡Con un cariñoso abrazo para todas nos despedimos hasta la próxima crónica!

LAS HERMANAS AL DÍA DE HOY

MONASTERIO

Postulantes

Novicias

Junioras

Profesas

solemnes

Salidas

formación

inicial

Salidas

profesas

solemnes

Defunciones TOTAL

Almería 10 10

Cabeza del

Buey 7 7

Cádiz Sta. Mª

de la Piedad 6 6

Cádiz Sta.María 1 3 4

Campo Maior

(Portugal) 3 1 13 17

Cuenca 17 17

Garachico 1 8 1 9

Guadix 6 6

Hinojosa del

Duque 18 18

Lebrija 2 15 17

Mairena del

Aljarafe 14 2 14

Montilla 2 16 18

Osuna 3 11 1 14

Puerto de Sta.

María 1 6 1 7

Sevilla 7 7

Trujillo 6 6

Villanueva de la

Serena 16 1 16

Viseu-Estoril

(Portugal) 3 1 14 1 18

TOTALES 3 4 11 193 3 4 211

EL RECUERDO DE UNA HERMANA MARÍA DEL MAR CARBALLO FERNANDEZ

*13-12-1948 + 8-2-2017

Queridas hermanas:

Lo primero que queremos compartir con vosotras es la acción de gracias al Padre,

por la existencia y la vida de nuestra hermana María del Mar.

Salió un día 31 de diciembre del año 1965, de su querido pueblo, Villar de Domingo

García, de la Provincia de Cuenca. Fue la última de 7 hermanos, de una familia muy religiosa

que ha dado a la vida consagrada 2 hermanas concepcionistas, una terciaria capuchina y un

misionero franciscano, Jesús, que también nos dejó el pasado 22 de enero. Ahora ya gozan

juntos de la presencia de Dios y de la vida verdadera.

“Encarnita”, su nombre de pila. Una vida llena, consagrada a Dios, que ha

completado con la celebración reciente de sus bodas de oro, el pasado año.

Una vida entregada al Señor y a la Orden de la Inmaculada, que podríamos resumir

así:

~ 51 años de vida consagrada en la Orden de la Inmaculada Concepción

~ Formadora y Abadesa en este monasterio de Cuenca

~ Presidenta de la Federación de la Inmaculada

~ Coordinadora de la Confederación de Santa Beatriz de Silva

~ Representante de la Vida contemplativa a nivel de España en la CEE

~ Promotora de la fundación del monasterio de santa Ana, en El Salvador.

~ Formadora y Abadesa del mismo

~ Pero sobre todo, María del Mar, un nombre que nos llena de emoción a todos los que la

conocimos. Y a las que hemos tenido la alegría de compartir con ella muchos años de su

vida.

El Señor la llamó a lejanas tierras como “misionera” de la Inmaculada, para fundar

un monasterio de la Orden en tierras salvadoreñas, hoy una fecunda comunidad. “La iglesia

no está completa sin la vida contemplativa”, solía decir ella.

¿Cómo resumir sus virtudes?

Fue una mujer de fe y plenamente identificada con el carisma mariano-inmaculista

de nuestra Orden, a la que se entregó con mucha fuerza y entusiasmo: “si volviera a nacer,

volvería a ser concepcionista”. Impulsó mucho la unidad de la Orden a través de la

Confederación.

Amaba a la Iglesia y tenía una gran visión de futuro, mirando más allá de lo que tenía

delante. Sacaba su fuerza de largos ratos de oración y contemplación ante el Sagrario. En fin,

¡y tantas cosas más que es imposible resumir!

Ha estado luchando con el cáncer desde los 50 años, siempre con la fuerza propia de su

carácter fuerte y enérgico. que, ahora, en esta última etapa, ha destacado más todavía,

viviendo con intensidad cada momento, de lo cual dan fe sus 2 viajes al Salvador, a Bélgica, a

Mahón, a Sevilla 2 veces, a Madrid, todo eso en aras de servir, compartir y arreglar lo que

había dejado incompleto por tener que cortar sus actividades y viajar a España.

Difícil entender su larga agonía, si no es en el misterio de Jesucristo Redentor, al que

tanto amó, y de la misión, que sólo él sabe, le tuvo encomendada hasta el último latido de

su fuerte corazón.

Ha vivido su enfermedad con la misma fuerza y decisión que ha vivido su vida. Se la

entregó al Señor, por su consagración, en la Orden de la Inmaculada, y su paso al encuentro

con él, ha sido gozoso para ella y para nosotras. Y, podemos decir con verdad, que es más lo

que deja detrás de ella, que de lo que nos priva. Porque sigue viva entre nosotras, aunque

nuestros ojos corporales no la vean.

Hemos celebrado su vida, mientras estuvo con nosotras. Ahora, celebramos su

muerte, porque le ha servido de CAMINO para encontrarse con la VERDAD y LA VIDA.

Seguimos notando su “presencia”... ¡de otra manera!

(Hna. Cláudia – Monasterio de Itu – San Pablo / Brazil)

FEDERAÇÃO DE SANTIAGO

SUMARIO

Actividad federal

Visita de la M. Presidenta

Formación permanente: - Cursillo federal

y 500 años de León - Cursillo confederal

Vocacional

Encuentro con jóvenes

Profesión solemne

Comunicaciones

Movimiento federal

Estadística

Todos nuestros tiempos no

son iguales. Aunque pueda

parecernos que hay “cosas” que se

repiten, que retornan… el discurrir

de cada jornada está jalonada de

hechos, sucesos que dan color a la

vida cotidiana y que nos llevan a

recordar con mayor agudeza

aquellos que nos sacan del fragor

monocorde del día a día. En esta

clave hemos vivido y compartido los

500 Años del Monasterio de León,

del cual partieron hermanas para

fundar en Ponferrada y Villafranca.

Este Año hemos caminado

agradeciendo, con mayor

consciencia, el pasado, y,

mirándonos hacia dentro, con

detenimiento, hemos proyectado el

futuro con actitudes cargadas de

Evangelio y vividas desde el

encuentro, la fraternidad.

Decantándonos por hacerlo

vivo en el espacio en que, como

consagradas, nos confiere expresar

su amor, por eso todo lo que

programamos como acciones,

actividades y reflejamos en este

boletín, llevan el sello de nuestro

Carisma, acogida de la gracia que

nos sitúa, en cada momento, frente

al Misterio y en el que, juntas,

tomamos partida por lo que

acrecienta nuestros valores

concepcionistas.

Leer estas páginas es

renovar la alegría del encuentro y

comprobar que es posible la vida de

fraternidad en nuestra Federación,

que se da y que se ofrece como

signo para valorar el alcance del

servicio y de la comunión.

ACTIVIDAD FEDERAL

Visita de la M. Presidenta

La M. Presidenta visitó todos

los monasterios de la Federación,

compartió con ellos su vida real, sus

preocupaciones, necesidades y

distintas actividades y vivencias de

las Hermanas. Mantuvo con, cada

Comunidad, un encuentro en el que

hizo hincapié en las experiencias de

misericordia como momentos de

crecimiento y cómo son un medio

para mostrar el verdadero rostro de

Dios.

Formación permanente:

- Cursillo federal

y 500 años de León

En nuestra andadura federal,

siempre es un momento de

comunión el encuentro de

formación, que este año giró en

torno al área de la experiencia de

Dios impartida por el P. Pedro

Tomás Navajas OCD, del 6 al 9 de

junio de 2016 en el monasterio de

León.

Era la última de las áreas de

nuestro proyecto de formación como

camino de maduración. Atrás

quedaban: el área de conocimiento

de nosotras mismas; el área de la

afectividad-sexualidad; el área de la

relacionalidad-comunicación; el área

de la proyectualidad y ahora tocaba

el área de la experiencia de Dios.

En estos cinco días el P.

Pedro nos impartió una charlas muy

amenas y con una pedagogía muy

activa y comprensiva para todas,

haciendo que la vida nos hiciese

participar de la experiencia de Dios

fundante para toda contemplativa.

El primero de los días nos

detuvimos en algo esencial: “Entrar

dentro de nosotras mismas”, para

ello nos apoyamos en 4 palabras de

María y 5 piedras, a modo de

actitudes, que nos permitieron

prestar atención al Misterio que

llevamos dentro y hacernos unas

preguntas que compartimos en los

grupos. Proseguimos haciendo

ejercicio para no llenar la vida de

pretensiones. Nos situamos en la

gracia, analizamos cómo vivimos el

acostumbrarnos a estar con el

Misterio, nos detuvimos en cómo

percibimos la vida y escuchamos las

presencias y cómo esto nos llevaba

a

habituarnos “a estar dentro”.

El segundo día trabajamos

otras actitudes: 7 pistas para

revitalizar nuestra vida como

concepcionistas y que nos

permitieron afirmar que toda

experiencia de Dios acontece

gracias al Espíritu, El nos permite el

encuentro y nos lleva a vivir la vida

viendo todo sumido en el proyecto

de Dios.

Tuvimos un rato prolongado

de interiorización y siguiendo unas

pautas nos dispusimos a hacer unos

ejercicios, entre ellos era

detenernos en alguna Palabra, en

algún gesto de las Hermanas y en

algún detalle de la casa, y orar con

ello. Lo que nos permitió

comprender que una concepcionista

se vive conectada a la Palabra, con

María, con la humanidad y con las

cosas.

Proseguían los días y

ahondamos en la riqueza que nos

llega de la Palabra a modo de 4

momentos de escucha como

esposa: atención amorosa, de

espera del amado; momento de

fertilidad; momento de

responsabilidad y momento de

futuro, retándonos a poner en

práctica tres consecuencias del

diálogo con Jesús y señalándonos 4

espejos que nos regala para ver

cómo andamos de experiencia de

Dios. Todo ello para llevarnos a

concluir que nuestra vida es un

constante mantener vivo el fuego

del amor. Tras un ejercicio sobre

artículos de las Constituciones

afirmamos que la vida nos capacita

para ser mensajeras de las

“historias de amor” que nos pasan

por el camino. Esas son nuestro “sí”

a Dios, con alegría o en sequedad

pero sintiéndome concepcionista

cuando reflejo mi compromiso,

salido del hondón de mí misma, de

la gracia que me habita.

Ya, el último de los días,

trabajamos 4 actitudes de Jesús

que Él convierte en oración y

efectuamos un proyecto de vida

desde la gracia, como

concepcionistas. Días de bendición

que compaginamos con la

celebración de los 500 años del

Monasterio de León, cuya apertura

celebró el Sr. Obispo D. Julián con

una eucaristía solemne el día 8 de

Junio, prosiguiendo una conferencia

a cargo de D. Máximo Cayón, con el

título: “Monasterio de la

Concepción, 500 años de presencia

en León”. Actuando al final el grupo

tradicional “Barandal” con unos

bailes regionales.

Proseguimos nuestra

Comunión de vida con estas

Hermanas de León y participamos,

el día 9, en la conferencia del

eminentísimo profesor de teología,

D. José Román Flecha, con el título.

“La figura y devoción a la

Inmaculada hoy”, cuya exposición

nos abrió caminos para asumir el

reto de nuestra significatividad en

este tiempo concreto, como

concepcionistas. El tercero de los

días nos desplazamos hasta el

salón del Ayuntamiento de León

para participar en la conferencia

sobre “Los Quiñones”, Fundadores

del Monasterio, a cargo de Dña.

Margarita Torres. Exposición que

nos encantó por hablar de la historia

de las familias de aquella época y

en la que entró la de los Osorio, que

fueron nuestros Fundadores. Luego

tuvimos un concierto y el obsequio

de una rosa para cada una de las

Concepcionistas presentes. Todo un

detalle, que agradecimos de

corazón.

Concluido el tiempo señalado

para este encuentro federal nos

dispusimos a partir para nuestros

respectivos Monasterios hasta el día

17 de octubre en que comenzaba

otra rueda de conferencias. La

primera de ellas impartida por el P.

Javier Unanue OFM sobre Fr.

Francisco Quiñones, Ministro

General de los Franciscanos y

hermano de Dña. Leonor,

Fundadora del Monasterio.

Al día siguiente fuimos a ver

el museo de la catedral. D. Máximo,

el capellán, nos explicó, con detalle,

todo el sentido de su estructura

gótica, vidrieras y los cuadros y

demás objetos del museo. Por la

tarde escuchamos la conferencia de

Trobajo sobre la M. Agreda y la de

Nuria sobre la M. Ángeles Sorazu,

que se notaba la había trabajado

con cariño. Ambos lograron

entusiasmarnos ante las grandes

figuras de estas Venerables de la

Orden y darle gracias a Dios por

todo lo que había hecho en ellas y

por lo que ellas se habían dejado

hacer por Dios.

Y ya, el día 19.

Por la mañana fuimos

a ver el recinto de la

catedral por dentro,

siguiendo su

construcción y demás

con unos auriculares.

Por la tarde visitamos a

los PP. Capuchinos por la

vinculación de la M. Ángeles

con el P. Mariano de Vega, que

además era tío de nuestra Hna. Sor

Sagrario. El recibimiento del P.

Superior fue exquisito, nos enseñó

el Convento, la biblioteca, nos

explicó que el retablo había sido

construido para la catedral, que el

convento fue de los franciscanos y

que incluso lo había utilizado para

plaza de toros antes de tenerlo ellos

en propiedad. A toda prisa fuimos

hasta S. Isidoro y allí tuvimos u

ratito de oración, regresando al

Monasterio para las vísperas y para

participar en la Conferencia del P.

Alonso Gutiérrez sobre “La forma de

vida y espiritualidad de la Orden de

la Inmaculada Concepción” para

concluir con unas danzas de la

Escuela de Danzas del

Ayuntamiento de León, que tras ser

invitadas a tomar algo en la portería

nos animamos a compartir con ellas

alguna de las conocidas.

A las Hermanas de la

Federación, que asistimos a estos

encuentros en el Monasterio de

León, se unieron otras tres de la

Concepción de Valladolid que

acompañaron a Sor Nuria.

El día 20 regresamos todas a

nuestros respectivos

Monasterios, tras haber

participado en la liturgia

y la Eucaristía, en la

que D. Máximo nos

remarcó las frases

de la oración colecta

que nos sirvieron

para retomar nuestra

vida cotidiana,

centradas en lo esencial.

En el mes de noviembre

les visitó la Sra. Condesa de Luna,

que tuvo a bien conocer las raices

de sus antepasados y fundadores

de este Monasterio.

Pasó un tiempo y fuimos

invitadas, de nuevo, los días 15, 16

y 17 de diciembre que pondrían el

broche final a las celebraciones del

V Centenario. De nuevo un ciclo de

conferencias: “La vinculación entre

las Concepcionistas y el Santuario

de la Virgen del Camino” impartida

por el P. Fernando, OP; las de “La

Fundación e Historia de la Purísima

Concepción de Ponferrada”,

impartida por el Hno. Marista José

Diego Rodríguez; “El Cristo de la

Cruz Quemada y el Lignum Crucis”

que nos relató D. Máximo Cayón.

Contando también con el coro

Vegazana que amenizó uno de los

días a todos los presentes.

El día 17 concluía este V

centenario con la eucaristía que

presidía Mons. José Rodríguez

Carballo, el Obispo de León y un

gran número de sacerdotes. Previa

presentación de la Constitución

“Vultum Dei Quaerere” por Mons.

Carballo, a la que acudieron

contemplativas de la ciudad y

Hermanas de la Federación, se

celebró la Eucaristía y compartimos

juntos una comida en el Refectorio

del Monasterio, agrandando nuestra

familia con la presencia de cinco

hermanas clarisas de la ciudad.

Esta convivencia fue el

broche de oro para concluir este V

Centenario y para agradecer el

legado que nos han transmitido

nuestra Hermanas, que, desde el

cielo, seguirán intercediendo por

nosotras.

- Cursillo confederal

Además participamos 10

hermanas en el cursillo confederal

de Madrid durante los días 22 al 27

de agosto, uniéndonos al resto de

las participantes.

Con una metodología muy

operativa y dinámica nuestro

hermano Manuel ha abordado el

misterio de la gracia y el concepto

en si desde varias perspectivas.

Comenzó, de una forma sintética,

ofreciéndonos un recorrido por la

biblia y la teología, destacando

cuatro concepciones de la gracia a

lo largo de los siglos. Desde la

reflexión teológica nos llevó a

reconsiderar y descubrir estas

concepciones en nuestros

documentos y forma de vida.

El tema del “hoy de nuestro

tiempo y la gracia” nos introdujo en

la dimensión social de este misterio,

tomando conciencia de que la

gracia está más cerca del mundo de

lo que creemos, aunque a veces se

niegue. La Iglesia no puede olvidar

su voz profética, por eso somos

significativas desde este misterio.

A medida que avanzábamos

en el tema fuimos aterrizándolo en

la persona misma, la experiencia de

gracia en la vida individual, donde la

gracia acontece, no importa cuándo,

dónde y cómo, nos decía. Nos fue

mostrando las multiformes

manifestaciones de la gracia de

Dios en el hombre: la gracia como

fe, esperanza, amor, amistad, paz,

alegría….

A modo de conclusión y

como envío a nuestras fraternidades

nos propuso cuatro viajes para

transitar por la senda de la gracia:

de la instalación a la búsqueda; de

la superficialidad a la profundidad;

del egocentrismo a la oblatividad;

de la pasividad a la creatividad.

Las charlas de las mañanas

se complementaban con el trabajo

personal y en grupo que

realizábamos en las tardes,

concluyendo finalmente en las

puestas en común con estrategias,

compromisos, y “aterrizajes” muy

de la vida diaria personal y

comunitaria.

Han sido días de intercambio

y colaboración fraternos en clase,

grupos, pausas, liturgia,

recreos…Hemos podido unirnos

también al gozo de nuestras

hermanas Mª del Mar Carballo, Mª

de la Cruz Alonso y Celina Arranz,

que han ejercido el servicio de la

coordinación en las últimas

décadas, y casualmente celebran

los cincuenta años de consagración

al Señor durante este 2016. La

celebración ha sido una sorpresa

para ellas, a quienes agradecimos

sus servicios y disponibilidad en

bien de la Confederación haciéndole

entrega de una talla de Santa

Beatriz. Como había otras

Hermanas que también celebraban

las bodas de Oro, las felicitamos,

igualmente, y pedimos por ellas,

haciendo eco de ello en el postre de

la comida.

Nuestra gratitud a Dios de quien

hemos recibido gracia tras gracia, a

nuestra Hna. Coordinadora Mª del

Carmen Mariñas, a Fr. Manuel y a

todas las hermanas que han

colaborado en su preparación y

desarrollo.

VOCACIONAL

Encuentro con jóvenes

Los días 19-21 de febrero

tuvimos la ocasión de participar en

el encuentro de los jóvenes en la

Faba. El tema de este año fue: “El

amor como vocación”. Las

ponencias las prepararon las

hermanas: Conchi y Valeria.

Las primeras charlas trataron

del amor en la forma general.

Hemos sido creados por amor y

para amar. Por eso nuestra

vocación común es el amor. Dios

nos ha llamado para que seamos

felices. Somos creados para la

felicidad a pesar de toda miseria y

nuestras limitaciones.

Experimentamos la felicidad a

través de nuestras relaciones.

Somos felices cuando nos sentimos

amados y esto nos empuja para

amar. Dios es la fuente del amor,

nuestra felicidad llega a plenitud

sólo cuando nos relacionamos con

Él. La clave es Jesucristo – la

Encarnación del amor de Dios

Nosotros, creados a la

imagen de Dios, tenemos dentro el

deseo de amar que tiene Él. Por eso

no podemos vivir sin el amor.

Nuestra vocación es el amor, la

comunión y la felicidad.

San Ireneo dice que a pesar

de que somos creados de barro y

está en nosotros cierta inclinación

para el mal somos capaces de

amar porque Dios nos hizo por su

amor. Pero amor es la tarea, es el

camino y exige el esfuerzo día tras

día, es en lo que Dios nos ayuda.

Su amor lo descubrimos en lo

cotidiano.

Para poder dar el amor a

otras personas es importante

conocerse a sí mismo, descubrir sus

valores, pero también sus defectos

y aceptarse. Si somos miembros de

una comunidad tenemos el apoyo y

acompañamiento de los hermanos y

aprendemos a salir de nuestro

egoísmo.

El amor es la resignación de

sí mismo, es donar del propio ser

para llenar a los demás. El amor es

la acogida, es empatía hacia los

demás, es compartir de lo que

somos y de lo que tenemos. El amor

es siempre gratuito.

Por la tarde el día 20

escuchamos el testimonio

vocacional de Valeria y después

trabajamos en los grupos las

siguientes preguntas:

¿Cuáles son los sueños más

profundos que llevas en tu

corazón?

¿Ya has encontrado el camino

para realizar tus sueños?

¿Qué obstáculos experimentas

a la hora de realizar tus

sueños?

¿Quién o qué te puede ayudar

a realizar tus sueños?

¿Preguntas al Señor qué son

sus sueños para ti?

Después del trabajo en

grupos compartimos con los demás

lo que habíamos hablado a través

de un mimo o unas pinturas.

El día 21 terminamos el

encuentro caminado al O’Cebreiro,

satisfechas de poder compartir

nuestras experiencias con los

jóvenes y enriquecernos de sus

testimonios.

Profesión solemne

EL Señor nos ha elegido

desde toda la eternidad,

regalándonos la hermosa vocación

Concepcionista franciscana, “para

que seamos santas e irreprochables

por el amor” para celebrar, y honrar

a María en el misterio de su

Concepción Inmaculada.

Nos han acompañado varias

hermanas de la Federación,

encabezadas por nuestra M.

Presidenta, Mª del Carmen Mariñas.

Así mismo la acompañaron sus

padres, familiares y amigos.

Celebramos los grandes

misterios de nuestra fe. Y al mismo

tiempo nos regocijamos porque en

este día 30 de abril, día de “La

Vocación Concepcionista” realiza su

profesión Solemne en el Monasterio

de León, como miembro de la

Orden de la Inmaculada

Concepción, nuestra querida

hermana Sor Mª Nieves de la Divina

Misericordia.

Ella expresó,

con la

profesión de

los Consejos

evangélicos,

su amor total a

Dios, según la

Regla de la

Inmaculada

Concepción,

imitando el género de vida que Xto.

escogió para SI y que abrazó su

Madre MARIA.

En manos de nuestra Madre

María y de nuestra Fundadora

Santa Beatriz de Silva, colocamos

nuestra plegaria por la fidelidad

permanente de nuestra hermana.

“Madre Inmaculada,

Virgen de la ternura,

Cobíjame siempre en tu regazo de

Madre de Misericordia”

(Papa Francisco)

COMUNICACIONES

En distintas fechas tuvimos la

visita del recién nombrado Obispo

de la Diócesis de Astorga, Mons.

Juan Antonio Menéndez, las

comunidades de Villafranca y

Ponferrada.

******** También las Comunidades de

Viveiro y Mondoñedo han contado

con el nombramiento de un nuevo

prelado para su Diócesis: Mons.

Luis Ángel de las Heras, que el día

de la vida contemplativa tuvo el

detalle de dirigirles una carta, que

transcribimos aquí:

Queridas hermanas:

Un cordial saludo y mi

comunión en esta Solemnidad de la

Santísima Trinidad, modelo de

unión, amor, misericordia,

fraternidad y entrega generosa.

Me dirijo a vosotras con

motivo de la Jornada Pro Orantibus

que celebramos en esta fecha.

Quiero felicitaros y expresaros mi

afecto y el de toda la diócesis,

dando gracias a Dios porque esta

Iglesia particular de Mondoñedo-

Ferrol ha sido adornada con

vuestros carismas de vida

contemplativa.

Quienes andamos inquietos y

preocupados por tantas cosas (cf Lc

10,41), a veces nos olvidamos de la

más importante (cf Lc 10,42). Hoy

es un día para darnos cuenta, con

vuestra ayuda y presencia, de cómo

hemos de mirar a Dios y cómo

hemos de dejarnos mirar por Él.

Hoy queremos orar por cada

una de vosotras y vuestra

comunidad, como expresión de

reconocimiento, estima y gratitud

por lo que sois en la Iglesia. En las

celebraciones eucarísticas de este

domingo se recordará esta preciosa

vocación cristiana. Ojalá que todos

reconozcamos que la dimensión

contemplativa es imprescindible en

la vivencia de la hondura de la fe y

el compromiso de la misión en cada

cristiano y en la comunidad eclesial.

Nos congratulamos con

vosotras por el don de la vida

consagrada contemplativa en

vuestras cinco comunidades. Tenéis

hoy especialmente nuestra oración,

felicitación, reconocimiento y

gratitud las Clarisas de Ribadeo, las

Concepcionistas Franciscanas de

Mondoñedo y las de Viveiro, las

Dominicas de Viveiro y las Esclavas

del Santísimo Sacramento y de la

Inmaculada de Ferrol. Orad también

las unas por las otras en esta

Jornada. Seguid orando por esta

querida Iglesia particular de

Mondoñedo- Ferrol, por sus fieles,

por su vida consagrada, por sus

pastores y por este vuestro servidor.

Vuestra contemplación

constante del rostro de la

misericordia nos ayudará a todos a

comprender, interiorizar y

manifestar esta grandeza de Dios

Padre para con sus hijos e hijas. En

esta Año Santo de la Misericordia y

siempre.

Con todo mi aprecio, recibid

mi bendición.

+ Luis Ángel de las Heras, cmf Obispo de Mondoñedo-Ferrol

Ferrol, 22 de mayo de 2016

* * *

MOVIMIENTO FEDERAL

Capitulo Electivo

El 10 de septiembre de 2016 se reunió el Capítulo electivo de la

Comunidad de León, resultando elegida para servir a la comunidad:

Abadesa: Hna. Beatriz García Álvarez

Profesión Solemne

El 30 de abril de 2016 profesó sor Mª Nieves de la Misericordia Prieto

Franco comprometiéndose a vivir en fidelidad nuestro carisma concepcionista.

FEDERACIÓN DE SANTIAGO

Estadística a 31 de diciembre de 2016

MONASTERO

Postulantes

Novicias

Junioras

Y

traslado

Profesas

Solemnes

Salidas

f. inicial

Salidas

profesas

solemnes

Defunciones

Total

León 8 0 8

Mondoñedo 9 9

Ponferrada 1 13 0 14

Villafranca 12 0 12

Vivero 14 0 14

Total (5) 0 0 1 56 0 0 0 57

AVE MARIA PURÍSSIMA! SEM PECADO CONCEBIDA!