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Mercados de Carbono
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O Protocolo de Quioto e a Expansão do Mercado de Créditos de Carbono - Considerações Gerais
Mesmo antes da entrada em vigor do Protocolo de Quioto (15 de fevereiro de 2005) – que estabelece metas de redução dos GEE a prazos determinados – o carbono veio se tornando uma commodity mundialmente negociada em mercados
Tais negociações ocorreram no âmbito da implementação do próprio Protocolo e outros mecanismos non-compliance com Quioto, que se consolidaram recentemente
A principal razão para a consolidação do mercado nos últimos anos deve-se a uma posição firme por parte dos países membros da União Européia de adotar medidas para controlar a emissão de GEE mesmo antes da entrada em vigor do Protocolo.
Tamanho do Mercado de Carbono
• Valor global das transações:
– 2005 > US$ 10 bi
– 2006 > entre US$ 25-30 bi
• As incertezas sobre o comportamento do mercado têm interferido no valor da tonelada de CO2 transacionada, com variação em 2004 de US$ 0.37 a US$ 15. Em 2005 alcançou US$ 21. Em 02/11/2006 foi negociada a US$ 13.03
Tipos de Mercado de Carbono
• Compliance: Regulatório - Quioto / EU ETS Voluntário – CCX
• Non – Compliance : não precisam atender metas – mercado voluntário
Modalidades de Transação
Transação: Contrato de compra onde um paga em troca de uma determinada quantidade de redução de emissões: “Allowances” ou Créditos
a) Comércio de “Permissão” de Emissões – Sistema Cap & Trade Quioto: AAU (Assigned Amount Unit) EU ETS: EUA (European Union Allowances) CCX: Climate Change Exchange (voluntário) e outros
b)Transações Baseadas em Projetos Implementação conjunta (entre países do Anexo B): ERU (Emission
Reduction Unit) MDL (entre países Anexo B e não Anexo B): CER (Certified Emission
Reductions)
Modalidades de Transação - Papel das Transações Baseadas em Projetos
• Os regimes de “Cap and Trade” permitem a importação (ou estão em vias de) de créditos orindos das transações via projetos para “Compliance” no Mercado de Permissões de Emissões limitado a um determinado valor.
• Portanto CERs e ERUs podem ser importados para:
EU ETS – União Européia CCX (Chicago Climate Exchange) Norway Emission’s Trade System RGGI (The Northeast Regional Greenhouse Gas Coalition) – New York,
Connecticut, Delaware, Maine, New Hampshire, New Jersey, and Vermont. NSW (New South Wales Greenhouse Gas Abatement Scheme)
Evolução do Mercado de Carbono - milhões t CO2eq
Via projetos Via comércio de permissão de emissões
Transações de Carbono Via Projetos
Compreendido como uma “mercadoria” para:
Atender os compromissos do Protocolo de Quioto/EU ETS/ou outros mercados criados por Lei (ex.: Australian NSW);
Mercado Voluntário: onde Empresas, por razões estratégicas de mercado assumem um compromisso para reduzir emissões (Ex.: CCX); e
De varejo, onde Empresas/ONGs/Indivíduos numa demonstração de atitude correta ou no desejo de reduzir “suas pegadas”e contribuírem para a redução de emissões.
Volume anual (milhões US$) emédia anual em US$/t CO2eq (via projetos)
2004 - US$ 5.15
2005 - US$ 7.04
2006 - US$ 11.56
Dados até Março de 2006
Fonte: Capoor (2006)
Magnitude do Mercado de Projetosem milhões de US$ - safra até 2012
Transações de Carbono via Projetos
• MDL: 49,2% em volume CO2 transacionado globalmente (2005)
– Mas representa somente 23,2% de todo o valor contratado (ERPA) em 2005
• Em 2006, MDL: 27,2% em volume de CO2
• JI : 12,7% em volume CO2 transacionado (2005)
• JI: Cerca de 4,8% dos projetos (2006)
Transações de Carbono via Projetos
• Transações primárias dominantes em 2005 (VER – Verified Emissions Reduction). Segundo Banco Mundial, 1/3 dessas transações para que os compradores posteriormente participem no mercado secundário (CERs e ERUs) – Bancos, fundos de investimento para atendimento EU ETS por exemplo;
• Japão: para metas nacionais a serem estabelecidas futuramente
• VER se refere a transação onde o comprador assume o risco. São projetos validados sob as regras do MDL, mas que não foram registrados (Banco Mundial).
Transações via Projetos (Jan/2005 a Março/2006)
Preço varia em função do risco: comprador ou vendedor
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005)
ER > Emission Reductions; VER > Verified ER;
CER > Certified ER; ERU > Emission Reduction Unit
Transações via ProjetosFatores que influenciam preços
Confiabilidade do responsável e viabilidade do projeto (entrega dos créditos);
Estrutura do contrato (pagamentos antecipados, pagamentos contra-entrega,
taxas de desconto aplicadas a pagamentos antecipados, penalidades que o
vendedor possa aceitar, etc.);
Safra do carbono evitado, já que somente algumas safras são elegíveis em casos
de obrigações de conformidades;
Custo da validação e da certificação;
Apoio do país onde o projeto se desenvolve; e
Benefícios ambientais e sociais subjacentes ao projeto.
Transações via ProjetosPrincipais Compradores Volume comprado de reduções de emissão (%)
2005 2004
Japão (38%) e Europa (56%) – dominam o mercado
Em 2005, 80% do volume transacionado adquirido por empresas privadas
Em 2006, 90%
Transações via Projetos Principais Vendedores Volume vendido de reduções de emissão (%)
2005/Março 2006 2004
América Latina: 17% transações via projetoProjetos voluntários na América do Norte e AustráliaNotar que apesar de algumas participações terem reduzidos os volumes contratados aumentaram
Projetos Negociados – Participação das Tecnologias
2005/Março 2006 2004
CMM: Chemical and Mining/Mineral industries
Fonte: Lecoq e Capoor (2005) - Banco Mundial
Até 15/05/06Número de Projetos na UNFCCC
760 projetos no “pipeline” – quantidade de CERs esperada: 950 milhões
até final 2012
184 projetos já registrados – média anual de CERs: 54,2 milhões – total
CERs até 2012: 340 milhões
70 projetos requerendo registro – média anual CERs 28,3 milhões – total
de CERs até 2012: 190 milhões
Número de Projetos na UNFCCC
Número de Projetos na UNFCCC
Número de Projetos na UNFCCC
Número de Projetos na UNFCCC
• Africa - 5 ; Asia e Pacifico - 75 ;America Latina e Caribe - 100; Outros - 4
Número de Projetos na UNFCCC
• 10,3 milhões 7,4 milhões
Transações via Permissões de Emissão (negociações de cotas)
Principais mercados que operaram com um sistema de Cap and Trade em 2005
EU ETS: Esquema de Comércio de Emissões da União Européia
Bolsa do Clima de Chicago (CCX)
Esquema de Abatimento de GEE de New South Wales – Austrália (NSW)
Esquema de Comércio do Reino Unido
EU ETS
Transações via Permissões de Emissão
2 períodos de compromisso:
2005-2007 - (12.000 fontes fixas = 45% do total de CO2 e multa de €40/t CO2 para emissões acima da cota)
2008 – 2012 (poderá incluir outras fontes e multa de €100/t CO2 para emissões acima da cota)
1 CER ( a partir de 2005) e 1 ERU (a partir de 2008) equivalem a 1 EUA (“linking directive”) – limite dado por cada estado membro em seus planos de alocação (NAPs)
Transações de: 650 mil t até 2003; 9 milhões t em 2004; 322 milhões t em 2005.
Transações via Permissões de Emissão
O ETS deve reduzir os custos do alcance das metas de Quioto de aprox. € 6.8 bilhões/ano para entre € 2.9 and € 3.7, menos de 0,1% do PIB da União Européia (previsão da União Européia)
95% (2005-2007) e 90% (2008-2012) das cotas são distribuídas às empresas sem custos e podem ser negociadas por pessoas jurídicas e físicas
Não são aceitos créditos provenientes de LULUCF (nem energia nuclear)
EU ETS
Esquema de Comércio de Emissões da União Européia
Member State CO2 allowances in million tonnes Installations covered Kyoto target
Austria 99.01 205 -13% (*)
Belgium 188.8 363 - 7.5 % (*)
Czech Republic National allocation plan not yet been assessed - 8 %
Cyprus 16.98 13 -
Denmark 100.5 362 - 21 % (*)
Estonia 56.85 43 - 8 %
Finland 136.5 535 0 % (*)
France 469.53 1 172 0 % (*)
Germany 1 497.0 2 419 - 21 % (*)
Greece National allocation plan not yet been assessed + 25% (*)
Hungary 93.8 261 - 6 %
Ireland 67.0 143 + 13 % (*)
Italy National allocation plan not yet been assessed - 6.5 % (*)
Latvia 13.7 95 - 8%
(Continua) * Meta conjunta ** Plano nacional incompleto (em fase de conclusão)
Esquema de Comércio de Emissões da União Européia
Member State CO2 allowances in million tonnes Installations covered
Kyoto target
Lithuania 36.8 93 - 8%
Luxembourg 10.07 19 - 28 % (*)
Malta 8.83 2 -
Netherlands 285.9 333 - 6 % (*)
Poland National allocation plan not yet been assessed - 6 %
Portugal 114.5 239 + 27 % (*)
Slovak Republic 91.5 209 - 8 %
Slovenia 26.3 98 - 8 %
Spain (**) 523.7 927 + 15%
Sweden 68.7 499 + 4 % (*)
United Kingdom 736.0 1 078 - 12.5 % (*)
Total so far 4 641.97 (**) 9 089 (**)
Approximate percentage of estimated overall total
ca 70% ca 70%
* Meta conjunta ** Plano nacional incompleto (em fase de conclusão)
Evolução dos Preços (€/tCO2 European Union Allowances)
Fonte: Evolution Markets – 23/05/2005
Evolução dos Preços (€/tCO2 European Union Allowances)
Transações via Permissões de Emissão CCX
• Períodos de compromisso: redução em relação à média de emissões dos membros da CCX do período 1998-2001: 1% em 2003, 2% em 2004, 3% em 2005 e 4% em 2006
• Fase 2: 6% de redução de emissões em 2010
• Compra livre de carbono no mercado para compensar não alcance de metas (todos os gases de Quioto)
• Cotas negociadas entre membros da CCX: Exchange Allowances (XA’s)
• Créditos de projetos: Exchange Offsets (XO’s), depois de verificados
Transações via Permissões de Emissão CCX
• Preço: 1,30 US$ - 2,82/t CO2 (média 1,95 $)
• 2,24 milhões t CO2 em 2004 negociados; 1,45 milhões em 2005 – (menos de 1% do “Cap” de 2005)
• Valor transacionado em 2005: 2,8 milhões $
• 20061,25 milhões t CO2 negociados – 86% do volume de 2005US$ 2,7 milhões (96% do valor de 2005)
• Para o período 2007/2010 – previsão de US$ 3,5/ t CO2 com pico de 5 US$
Transações via Permissões de Emissão Esquema de Comércio do Reino Unido
• Bases voluntárias• Combina Incentivos: • 80% de desconto no valor da Taxa de Mudança Climática. Para obter o desconto, as
empresas devem reduzir as emissões ou o consumo energético. O tipo de limitação adotado define as regras a serem observadas para participar do comércio, bem como a quantidade de permissões de emissão transacionáveis que a empresa recebe do Governo.
• Multas e flexibilidade na transação das Permissões. Não permite a troca com outros mercados
início > março 2002início > março 2002
Transações via Permissões de Emissão Esquema de Comércio do Reino Unido
• Até sua duração (final de 2006) está negociada redução de emissões de 11,88 milhões t CO2
• Período 2002-2004 o esquema permitiu a redução de 5,9 milhões t CO2• A partir de 2007 vão migrar para o EU ETS
• Preços alcançaram • US$ 6,9 /tCO2 e início 2005 • Decaiu para US$ 3,1/ t CO2 em Maio 2005
início > jan/2003início > jan/2003
Esquema de Abatimento de GEE de New South Wales (NSW) Austrália
• O esquema australiano NSW impõe padrões às empresas de energia elétrica para emissões de GEE cujas metas são estabelecidas anualmente. Às emissões acima das metas devem corresponder permissões a serem adquiridas no mercado, sob pena de uma multa de US$ 10.5/tCO2e. O sistema requer que distribuidores de energia com participação compulsória reduzam as emissões de GEE em 5% abaixo do nível de 1990 per capita e mantenham as emissões neste novo nível, ou abaixo dele, até 2012. Devido ao aumento da população haverá um aumento nas metas de 2007 até 2012. Prevê-se que as reduções totais em 2012 sejam de aproximadamente 13 MtCO2
Esquema de Abatimento de GEE de New South Wales (NSW) Austrália
• Em 2005, 6,1 milhões de Permissões (Direitos de emissão) foram trocados – 20% maior que em 2004
Valor total 2005: US$ 57,2 milhões
• Em 2006: 5,5 milhões de Permissões
US$ 86,6 milhões
Preços: US$ 8,14 – 11,31em 2005
159 projetos
Volumes Transacionados de Permissões
Fonte: elaborado a partir de Lecoq (2006)
Iniciativas de Estados Norte-Americanos - RGGI
Estados americanos desenvolveram planos de ação para redução de emissões de GEE com muitas diferenças entre si. A maioria está focalizada em inventários e planos gerais, alguns planos têm metas de redução e outros metas com possibilidade de comércio.
Estas políticas climáticas vêm paulatinamente contribuindo para o fortalecimento do mercado de carbono global, seja porque estes mercados locais já interagem com o mercado internacional, seja porque têm a perspectiva de interagir no futuro - criando uma expectativa que fomenta o desenvolvimento de parcerias, tecnologias e formação de quadros de pessoal.
Maiores Emissores Mundiaisem Milhões tC equivalente
(queima de fósseis, produção de cimento e flaring - 1998)
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2004
)
Perspectivas do Mercado de Carbono
Questões complexas:
• Qual o tamanho do mercado futuro?
As metas para Quioto são de redução de 5,2 % em média relativo ao ano de 1990 e não
quantidade fixas. O volume de reduções a ser realizado pode variar enormemente em
função do desempenho de cada país.
• Qual o preço futuro do carbono?
Depende da resposta acima e do custo de redução doméstica
Perspectivas do Mercado de CarbonoCompradores e Vendedores de Créditos de Carbono em 2010
(países do Anexo B do Protocolo de Quioto) Fonte: Cepal 2004
Perspectivas do Mercado de Carbono
*somente CO2
FonteDemanda Global por
Créditos
(CE, IC e MDL)
Demanda Global por MDL
Bilhões t CO2e
Dimensão do Mercado
em US$ bilhões
Preço Mínimo
US$8/tCO2e
Bilhões t CO2e
Preço Máximo
US$32/tCO2e
Eyckmans* 4,1 32,8 131,2
Ecosecurities 5,1 40,8 163,2
Jotzo 1,5 12,0 48,0
Brasil (até Jan/2006)
Tipos de Projetos X RCEs ( tCO2e)
17,728,984
9,233,614
57,334,740
42,945,477
14,398,109
63,799
4,498,451
1,440,577
C o-geração de Energia com Biomassa
Pequenas C entrais Hidrelétricas (PC Hs)
Eficiência Energética/ Troca deC ombustíveis/ Processos I ndustriaisProjetos de Aterro Sanitário/ Tratamento eDisposição de Resíduos UrbanosAgricultura/ Pecuária
Transporte
Florestamento e Reflorestamento
C entral Hidrelétrica
Brasil – total de projetos123 projetos
0
5
10
15
20
25
30
35
Em An‡lise Valida¨‹o Aprova¨‹o Aprovados Registrados
Co-gera¨‹o de Energia comBiomassa
Pequenas Centrais Hidrelˇtricas(PCHs)
Eficincia Energˇtica/ Troca deCombust’veis/ ProcessosIndustriaisProjetos de Aterro Sanit‡rio/Tratamento e Disposi¨‹o deRes’duos UrbanosAgricultura/ Pecu‡ria
Transporte
Florestamento e Reflorestamento
Central Hidrelˇtrica
Central Hidrelétrica = PCH
Conclusões
Mercado Mundial > em fase de consolidação
Tamanho do Mercado > incerto e crescente
Reduções Européias > a partir de 2005 obrigatórias
Reduções de Quioto > obrigatórias entre 2008 e 2012
Preços > devem subir em função do Esq. Europeu
Brasil > grande potencial de projetos em resíduos sólidos
Banco Mundial (PCF + Holanda principalmente) > maiores financiadores de projetos
Oportunidades para o Brasil
• Estudo realizado para CGEE• mapear as oportunidades de negócios que se oferecem para o país na área de
mudanças climáticas identificando o potencial de enquadramento no MDL de um conjunto de projetos em energia, resíduos sólidos, agronegócios e florestas.
• Menciona o potencial de exportação de álcool para uso combustível em substituição à gasolina, oportunidade que não se enquadra no MDL mas também é decorrente do interesse de outros países em reduzirem suas emissões.
Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono
POTENCIAL T CO2 EVITADO/ANO US$/ANO
RECEITA DA VENDA DO
CARBONO/UNIDADE POTENCIAL DE INICIATIVAS EM ANDAMENTO
GERAÇÃO ELÉTRICA A
PARTIR DE FONTES
RENOVÁVEIS DE ENERGIA
PROINFA 1o. fase 3.300 MW (16,3 TWh/ano)
1,75 a 4,2 milhões/ano 8,75 a 21 milhões/ano
US$ 0,53 a 1,30 / MWh
Sub-total 1,75 a 4,2 milhões/ano 8,75 a 21
milhões/ano
RESÍDUOS SÓLIDOS - BIOGÁS
Projeto da NOVA GERAR 0,220 milhões/ano 1,1 milhões/ano
Projeto da VEGA Bahia 0,658 milhões/ano 3,29 milhões/ano Aterro Bandeirantes 1,4 milhões/ano 7 milhões/ano
Sub-total 2,3 milhões t CO2 /ano US$ 11,4
milhões/ano
Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono
POTENCIAL T CO2 EVITADO/ANO US$/ANO
RECEITA DA VENDA DO
CARBONO/UNIDADE POTENCIAL DE INICIATIVAS EM ANDAMENTO
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
PROCEL
555 TWh (2006/2020) valor médio anual = 37 TWh/ano
3,9 a 9,6 milhões/ano1 19,5 a 48 milhões/ano US$ 0,53 a 1,30 /MWh
Economizar 300 mil m3 diesel/ano 0,800 milhões/ano 4,0 milhões/ano US$ 14,67/m3
Transportar 13,6 mil m3l diesel/ano 0,038 milhões/ano 0,190 milhões/ano US$ 13,97/m3 CONPET
Etiquetagem 1,5 milhão m3/ano de GLP 1,8 milhões/ano 9 milhões/ano US$ 6,00/m3
Sub-total 6,54 a 12,2 milhões t CO2 /ano US$ 33,1 a 61,2
milhões/ano
1 Confome linha de base adotada: 106,5 tCO2/GWh para hipótese 1 e 260,3 tCO2/GWh para hipótese 2
Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono
POTENCIAL T CO2 EVITADO/ANO US$/ANO
RECEITA DA VENDA DO
CARBONO /UNIDADE POTENCIAL DE INICIATIVAS EM ANDAMENTO
GERAÇÃO ELÉTRICA A PARTIR DE
FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA
FLORESTAS projetos na Bolsa de Chicago -
CCX - 2 milhões/ano1 2 milhões/ano -
Projeto Plantar 0,214 milhões/ano2 0,75 milhões/ano
Projeto V&M 0,714 milhões/ano3 2,65 milhões/ano
Sub-total 2,92 milhões t CO2 /ano US$ 5,4
milhões/ano
TOTAL DO POTENCIAL DE
INICIATIVAS EM ANDAMENTO
13,5 A 21,6 MILHÕES T CO2 /ANO
US$ 58,6 A 99,0
MILHÕES/ANO
1 O potencial negociado no CCX já chega a 14 milhões t CO2, no entanto, não foi possível identificar por qual período os créditos foram negociados. Assim foi adotada a hipótese de que estes créditos foram negociados para um período de 7 anos, que é o tempo do primeiro período de compromisso, , para se poder adotar um valor anual. 2 O potencial negociado no projeto Plantar é 1,5 t CO2 . Foi adotada a mesma hipótese do CCX, descrita acima. 3 Para o projeto V&M (potencial de 5 milhões t CO2 foi adotada a mesma hipótese do projeto Plantar, descrita acima.
Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono
POTENCIAL T CO2 EVITADO/ANO US$/ANO RECEITA DA VENDA DO
CARBONO /UNIDADE POTENCIAL DE INICIATIVAS TECNICAMENTE VIÁVEIS NO CURTO/MÉDIO PRAZO
GERAÇÃO ELÉTRICA A PARTIR DE
FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA
PROINFA , considerando somente 2o. fase
valor médio anual de 32,6 TWh/ano
3,47 a 8,49 milhões /ano
17,4 a 42,5 milhões/ano
US$ 0,53 a 1,30 / MWh
Bagaço de cana
500 MW até atingir 5.000 MW em 2010 (valor
médio anual de 3,1 a 5,6 TWh/ano)
1,2 a 5,3 milhões/ano
6,0 a 26,5 milhões/ano
US$ 0,53 a 1,30 / MWh
US$ 0,031 a 0,14/ t cana
Casca de arroz – geração de energia elétrica
120 MW em 2006 até 1200 MW em 2015
(valor médio anual de 3,47 TWh/ano)
0,37 a 0,9 milhões/ano
1,85 a 4,5 milhões/ano
US$ 0,53 a 1,30 / MWh
Casca de arroz – potencial de redução do metano
2,8 milhões toneladas de casca de arroz / ano
2,5 milhões/ano 12,5 milhões/ano US$ 4,47/ t casca ou
US$ 0,07/m3 CH4 Expansão do consumo
em 2004-2012 valor médio no período de
1,72 TWh/ano 1,5
milhões/ano 7,5 milhão/ano US$ 4,33 / MWh Sistemas Isolados (Diesel)
Troca de metade do combustível da geração
atual até 2012
0,85 TWh/ano até atingir 1,5 TWh em 2012
0,7 milhões/ano 3,5 milhão /ano US$ 4,33 / MWh
Universalização do acesso 99,6 GWh/ano até atingir 0,398 TWh em 2008 0,22 milhões/ano 1,1 milhões/ano US$ 4,33 / MWh
Sub-total 9,96 a 19,61 milhões t CO2 /ano
US$ 49,85 a 98,1 milhões/ano
Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono
POTENCIAL T CO2 EVITADO/ANO US$/ANO RECEITA DA VENDA
DO
CARBONO/UNIDADE POTENCIAL DE INICIATIVAS TECNICAMENTE VIÁVEIS NO CURTO/MÉDIO PRAZO
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Geração de energia elétrica
0,59 TWh em 2006 até atingir 5,9 TWh em 2015
Valor médio : 0,345 a 0,825 milhões
/ano
1,7 a 4,1 milhões/ano US$ 0,53 a 1,30 / MWh Biogás1
Potencial de redução do metano
120 mil t CH4/ano até atingir 1,2 milhão tCH4 em 2015
Valor médio anual: 11,2 milhões/ano 56,0 milhões/ano US$ 0,06/m3 CH4
Sub-total 11,55 a 12,1 milhões/ano
57,7 a 60,1 milhões/ano
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA CONPET - Ônibus a gás – substituição do õleo diesel por gás natural
240 mil m3 óleo diesel/ano 0,154 milhões/ano 0,771 milhões/ano US$ 3,21/m3
Sub-total 0,154 milhões t CO2 /ano US$ 0,771 milhões/ano COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS RENOVÁVEIS
Álcool2
480 milhões até atingir 4,8 bilhões de litros em 2013 ; Valor médio anual no período de 2,64
bilhões de litros / ano
Valor médio anual no período de 4,45 milhões
de t CO2 / ano
Valor médio anual no período de 22,2 US$ milhões / ano
US$ 8,4/m3
Biodiesel (800 milhões l/ano em 2005 ou 2012)
Valor médio anual de 450 a 800 milhões litros/ano 1,0 a 1,7 milhões/ano US$ 5 a 8,5 milhões
/ano US$ 10,63/m3
Sub-total 5,45 a 6,15 milhões t CO2
/ano US$ 27,2 a 30,7
milhões /ano
TOTAL DO POTENCIAL DE INICIATIVAS TECNICAMENTE VIÁVEL NO
CURTO/MÉDIO PRAZO
27,1 A 37,9 MILHÕES T
CO2 /ANO US$ 135,5 A 189,7
MILHÕES/ANO
1 Conforme cenário 3 – ver tabela 24 2 Este valor não inclui oportunidades de exportação do álcool
Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono
POTENCIAL T CO2 EVITADAS/ANO US$/ANO
RECEITA DA
VENDA DO
CARBONO/UNIDADE
POTENCIAL TEÓRICO DE PROJETOS DE FLORESTA MENTO/REFLORESTAMENT O – NÃO SÃO CONSIDERADAS AS REMOÇÕES LÍQUIDAS
DE CO2 FLORESTAS
Projeto Floram – total de 20 milhões de hectares 671.000 ha/ano 19,09 milhões/ano 19,09 a 95,47
milhões/ano
Potencial teórico – 30 milhões de hectares 1,0 milhões ha/ano 28,6 milhões/ano 28,6 a 143
milhões/ano
US$ 5,00 a 239,89/ha
dependendo do tipo de espécie e
do valor dos certificados no
mercado
TOTAL D E POTENCIAL DE PROJETOS DE
FLORESTAMENTO E
REFLORESTAMENTO
1,67 MILHÕES HA/ANO 47,7 MILHÕES T CO2
/ANO US$ 47,7 A 242,5
MILHÕES/ANO
Oportunidades no MDL – Setor Industrial - Alumínio
Os produtores de alumínio podem gerar certificados de redução de emissões (CERs) por reduções de:
• Dióxido de carbono (CO2) que é emitido pelo uso de combustível fóssil e pela eletrólise
• Perfluorocarbonos (PFC) que são emitidos durante a ocorrência de anode effects na produção de alumínio
• Os fornos de cimento podem gerar reduções de emissão certificadas (CERs) por reduções de:
– Dióxido de carbono (CO2) que é emitido durante a combustão de combustível fóssil e durante a produção de clínquer
Oportunidades no MDL – Setor Industrial - Cimento
• As Usinas Siderúrgicas podem gerar reduções de emissão certificadas (CERs) por reduções de:
– Dióxido de carbono (CO2) que é emitido durante a combustão de combustível fóssil em todos os estágios do processo de produção e durante a calcinação do calcário
Oportunidades no MDL – Setor Industrial - Siderurgia
• As refinarias de petróleo podem gerar reduções de emissão certificadas (CERs) por reduções de:
– Dióxido de carbono (CO2) que é emitido durante a combustão de combustível fóssil em todos os estágios do processo de produção e vazamentos de metano (CH4) para a atmosfera
Oportunidades no MDL – Petróleo
Fundos de Carbono do Banco Mundial
• Prototype Carbon Fund
• BioCarbon Fund
• Community Development Carbon Fund
• Italian Carbon Fund
• The Netherlands CDM Facility
• The Netherlands European Carbon Facility
• Danish Carbon Fund
• Spanish Carbon Fund
• Umbrella Carbon Facility