oftalmo 3a aula - conjuntiva e esclera2
DESCRIPTION
Oftalmologia 11a aula - trauma ocularTRANSCRIPT
CONJUNTIVA E ESCLERA
Prof. Dr. Haroldo de Lucena BezerraDoutor em Medicina – Oftalmologia pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP/EPM
Professor Adjunto da Universidade Federal da Paraíba – UFPB
Conjuntiva
- Alta infectividade (fácil contágio)
- Secreção aquosa
- Conjuntivite folicular
- Linfadenopatia pré-auricular
- Pseudomembranas / infiltrados
- Tratamento
CONJUNTIVITES VIRAIS
CONJUNTIVITE NO RNChlamydia
5-14 dias pós-nascimento
DD: gonocócica: 1-3 dias
CONJUNTIVITES
Alérgica sasonal
(hay fever)
Prurido
Edema palpebral
quemose
Bacteriana
Olho vermelho secreção
CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNTIVITES ALÉRGICAS
Conjuntivite Primaveril
Ceratoconjuntivite Atópica
Conjuntivite Alérgica Sazonal
Conjuntivite Papilar Gigante
Conjuntivite de Contato
CONJUNTIVITE PRIMAVERILEpidemiologia
Inflamação bilateral,
recorrente Tendência sazonal Sexo masculino, 3 e
20 anos de idade Auto-limitada (puberdade)
CONJUNTIVITE PRIMAVERILApresentação Clínica
Formas limbar, palpebral,
mista
Sintomas prurido, fotofobia,
lacrimejamento,
sensação CE
CONJUNTIVITE PRIMAVERILApresentação Clínica
Sinais limbo gelatinoso papilas gigantes nódulos Horner-Trantas ceratite Tobgy úlcera em escudo
CERATOCONJUNTIVITE VERNAL
Conjuntivite papilarPlaca corneana
Limbite vernal
Pseudogerontoxon(“cicatriz limbar”)
CONJUNTIVITE ATÓPICAEpidemiologia
Atopia Dermatite Atópica Rinite Bronquite asmática 25 a 42% envolvimento
ocular Sexo masculino Pico 30 e 50 anos
CONJUNTIVITE ATÓPICAApresentação Clínica
Sintomas prurido, fotofobia,
lacrimejamento,
sensação CE recorrente
coincidindo com as
lesões de pele
CONJUNTIVITE ATÓPICAApresentação Clínica
Sinal pálpebras conjuntiva
papilas cicatrização
córnea pannus cicatrização
CONJUNTIVITE ATÓPICAApresentação Clínica
Ceratocone Catarata Herpes Estafilococcia
CERATOCONJUNTIVITE ATÓPICA
Entrópio e Triquíase
Cicatrizes conjuntivais
Dermatite atópica
RINOCONJUNTIVITE ALÉRGICA SAZONALEpidemiologia
Febre do Feno Conj. Al. Perene - crônica Estações climáticas
definidas (pólens) Sexo masculino,infância Ambos os sexos, 18 a 35
anos de idade
RINOCONJUNTIVITE ALÉRGICA SAZONALApresentação Clínica
Sintomas prurido, nasais e
respiratórios, lacrimejamento
Sinais quemose edema palpebral muco córnea – AV mantida
CONJUNTIVITE PAPILAR GIGANTEEpidemiologia
Lentes de Contato gelatinosas gás-permeável acrílica
18 a 31 meses pós LC Próteses, suturas, corpo
estranho, adesivo tecidual
CONJUNTIVITE PAPILAR GIGANTEApresentação Clínica
Sintomas prurido, fotofobia,
lacrimejamento Sinais
papilas gigantes (> 0,3 mm) dermatite de contato crostas blefarite
CONJUNTIVITE PAPILAR GIGANTE
Causas:
1.LC
2.próteses
3.suturas
CONJUNTIVITE DE CONTATOEpidemiologia
Medicações Tópicas neomicina cloranfenicol anestésicos midriáticos – atropina preservativos – timerosal
Reação de Hipersensibilidade do Tipo IV
CONJUNTIVITE DE CONTATOApresentação Clínica
Sintomas prurido, fotofobia,
lacrimejamento Sinais
edema palpebral dermatite de
contato crostas blefarite
RESPOSTA IMUNE NA ALERGIA OCULAR
DIAGNÓSTICO DA ALERGIA OCULAR
Clínico história achados sistêmicos achados oculares
Laboratorial citologia teste de provocação
conjuntival avaliação da lágrima
DIAGNÓSTICO DA ALERGIA OCULAR
Laboratorial Citologia
técnicas esfoliativa, aspiração,
impressão
DIAGNÓSTICO DA ALERGIA OCULAR
Laboratorial Citologia esfoliativa
epiteliais epiteliais
multinucleadas caliciformes neutrófilos eosinófilos mononucleares
monócito, linfócito
DIAGNÓSTICO DA ALERGIA OCULAR
Laboratorial - Eosinófilos THYGESON (1946)
eosinófilo é indicador de alergia ocular
Ausentes na conjuntiva normal 20% a 80% na conjuntivite alérgica Uma célula ð sugestivo de alergia
ocular Ausência ð não exclui o
diagnóstico Grânulos eosinofílicos ð
degeneração celular
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Tracoma Sd. da Flacidez da
PPS Olho seco Estafilococcia Acne Rosácea Penfigóide cicatricial Ccj. Límbica superior
TRATAMENTO
Medidas Gerais Lágrimas artificiais Estabilizadores de
Mastócitos Anti-histamínicos Corticosteróides AINH Imunoterapia
MEDIDAS GERAIS
Alívio de sintomas Prevenção de Sequelas
Oculares Evitar a exposição a
alérgenos Compressas geladas
ESTABILIZADORES DE MASTÓCITOS
Previnem a degranulação dos mastócitos
Inibe a liberação de mediadores químicos
Uso profilático Cromoglicato disódico 2% e 4% Lodoxamida 0,1% (inibe a
quimiotaxia dos eosinófilos) N-Acetil Aspartilglutamato de
Sódio Nedocromil®
ANTI-HISTAMÍNICOS
A histamina causa prurido, vermelhidão e edema
Bloqueiam os receptores da histamina
Diminui a permeabilidade vascular
Levocabastina Emedastina 0,05%
ANTI-HISTAMÍNICOS + ESTABILIZADORES DE MASTÓCITOS
Bloqueiam os receptores da histamina
Previnem a degranulação dos mastócitos
Cetotifeno (Zaditen®) Olopatadina à 0,1%
Requer 2 administrações diárias
CORTICOSTERÓIDES
Inibe a fosfolipase A2
Suprime a produção de ácido araquidônico
Diminui a captação de antígenos, a inflamação e a permeabilidade vascular
glaucoma, catarata e infecção corneana
Dexametasona, fluormetolona, prednisolona, rimexolona
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-HORMONAIS
Diminui a síntese de prostaglandinas
Inibe a ciclooxigenase Cetorolac,
indometacina e ibuprofeno
LÁGRIMAS ARTIFICIAIS
Removem o alérgeno Removem os mediadores
inflamatórios da superfície do olho
Dextrano 70 – Hipromelose Álcool Polivinílico +
Povidona Sulfato de condroitina
IMUNOMODULADORES
Ciclosporina a 2% Interfere na função do linfócito
T Inibe a produção da
interleucina 2 Dependentes ou resistentes a
corticosteróides Não respondem a
estabilizador de mastócitos
IMUNOTERAPIA
Vacinas com antígenos modificados - dessensibilizar o indivíduo
Refratários a fármacoterapia Tratamentos prolongados
TUMORES DA CONJUNTIVANevus conjuntival
Melanoma conjuntival primário
Limbo pricipal localização
Papiloma conjuntival séssil
-idosos
-único/unilateral
TUMORES DA CONJUNTIVA
Carcinoma intraepitelial
Dermóide limbar
Pterígio
OUTRAS ALTERAÇÕES DA CONJUNTIVA
PENFIGÓIDE CICATRICIAL
Simbléfaro
Alterações corneanas
EPISCLERITES
nodular difusa
ESCLERITES
Nodular Não-Necrotizante Anterior
-mais comum
Necrotizante anterior
Scleromalacia perforans
AR
Causas: AR, Granulomatose de Wegener, PAN, idiopática
ESCLERITE POSTERIOR
Rara - Quadro POLIMORFO
-proptose
-oftalmoplegia
-borramento nervo óptico
-edema macular
-uveite
-RD exsudativo
-descolamento coróide
-efusão uveal /dobras coróide/exsudação subretiniana