odontologia de grupo em revista nº 11

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Odontologia de Grupo ISSN 2175-2419 OUT/NOV/DEZ 2011 ANO III Nº 11 em revista Nova Diretoria Ações de curto e médio prazo a favor das operadoras Endodontia O tratamento de canal e suas implicações Congressos A alta tecnologia é a chave para o sucesso na área da saúde Mucosite oral Semelhante à afta, mas muito mais dolorida O professor e psiquiatra Ronaldo Laranjeira faz uma radiografia sobre o consumo de drogas no Brasil e sobre as políticas públicas de combate a essa verdadeira epidemia que se agrava a cada dia

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Revista publicada pelo SINOG - Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo.

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Odontologia de Grupo ISSN

217

5-24

19

Out/nOv/dez 2011AnO III nº 11 em revista

Nova Diretoria

Ações de curto e médio prazo a favor

das operadoras

EndodontiaO tratamento de canal

e suas implicações

Congressos A alta tecnologia é a chave para o sucesso na área da saúde

Mucosite oralSemelhante à afta, mas muito mais dolorida

O professor e psiquiatra Ronaldo Laranjeira faz uma radiografia sobre o consumo de drogas no Brasil e sobre as políticas públicas de combate a essa verdadeira epidemia que se agrava a cada dia

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SINOG – SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE ODONTOLOGIA DE GRUPO

Endereço para correspondência: Av. Paulista, 171 – 11º andar – Cerqueira César

01311-000 – Fone: (11) 3289-7299 Fax: (11) 3289-7175

Portal: www.sinog.com.br E-mail: [email protected]

TTodos nós, em algum momento de nossas vidas, já elabora-mos projetos: iniciados por uma motivação pessoal, profissional, acadêmica e, até mesmo, por uma necessidade de mudança que pudesse trazer efeitos positivos para uma comunidade ou um determinado grupo. Assim, os projetos idealizados com o decorrer do tempo acabam sendo esforços temporários que empreendemos para se chegar a um resultado que possa vir a ser duradouro.

Os projetos são originados a partir de uma demanda. Se há algo que necessite ser feito, então formamos uma ideia e a colocamos em prática. E, para se chegar à concretização desta representação abstrata de algo que pode vir a ser real, é preciso seguir etapas que definirão resultados objetivos e competentes.

Com uma nova diretoria, o Sinog se prepara para uma fase de projetos de curto e médio prazo. O levantamento de informações acerca da dimensão do mercado odontológico e do alcance das operadoras de odontologia de grupo em seus respectivos nichos de mercado será o ponto de partida para que se possa entender os movi-mentos que se darão para a consolidação dos planos odontológicos. Com o estudo e a análise das necessidades dos associados, poderemos esboçar o que precisa ser realizado e melhorado, tendo em vista, e não por acaso, que muito foi feito para que a odontologia chegasse aonde se encontra dentro da assistência suplementar à saúde em nosso país.

Uma nação de dimensões continentais impõe desafios de mesma grandeza. O plano de atuação para a nova gestão foi elaborado de forma que permita maior entrosamento dos diretores, associados e operadoras de odontologia de grupo ainda não filiadas.

Institucionalmente estão previstos a continuidade e o aperfeiçoamento dos canais e fer-ramentas de comunicação, por meio dos boletins informativos e redes sociais; a captação de novos associados e a interiorização do sindicato. É imprescindível que tenhamos ações que contemplem os filiados, com a visita de diretores regionais, investigando pontos de conflito e de interesse para que as necessidades mais imediatas sejam equacionadas rapidamente ou que sejam direcionadas para a discussão em grupos técnicos próprios.

No que tange a assistência aos associados, em assuntos específicos às áreas de regulação, jurídica, econômica, marketing e comunicação, a formação ou a contratação de assessorias que possam indicar propostas aos anseios do segmento será estrategicamente apresentada, pois inúmeras são as dificuldades que temos na rotina das operadoras e nas especificidades dos temas.

Mas de nada adiantará todo esse esforço se não pensarmos na disseminação do conhe-cimento e na sustentabilidade da odontologia de grupo. Se os produtos e serviços forem pensados e não forem utilizados em prol do associado e de nossa modalidade assistencial, o projeto, como um todo, ficará comprometido. É de fundamental importância que os associados tenham acesso fácil e rápido às comunicações e informações emitidas pelo órgão regulador e por outras instâncias relacionadas à assistência odontológica, para dar segurança às empresas, diante da tomada de decisões, principalmente a grande parte delas que compõe o conjunto de pequenas e médias operadoras.

A defesa de um marco regulatório específico para o segmento odontológico, em sintonia com as demais entidades e em sinergia com as diretorias do Sistema Abramge e Sinamge, faz parte de um escopo que já vinha sendo desenvolvido, mas que necessita ser enfatizado para que haja estímulo do crescimento do setor. Aliado a esta questão regulatória, é preciso também cuidar do equilíbrio da parte assistencial, promovendo a discussão de modelos de remuneração aos prestadores, uma das bases de sustentação do negócio.

Enfim, assim como todo projeto depende de uma validação do conjunto dos envolvidos, o plano apresentado para o Sinog será discutido nos encontros que teremos mensalmente, com a finalidade de aperfeiçoá-lo e adaptá-lo à medida que houver a finalização de cada uma das fases planejadas.

Índice

SeçõeS

MensageM .....................................3CrôniCas ..................................................28 e 30espaço Livre ......................................................29DaDos Do MerCaDo e Cartas ............................34

OdOntOlOgia e Saúde

transpLantes - Doe viDa ...........................................7

prevenção - nas aLturas .........................................8

DpoC - puLMões eM perigo .................................. 10

MuCosite oraL - efeito CoLateraL ..........................13

Coração - BoMBa-reLógio .....................................14

antroposofia - prátiCa aLéM Do físiCo ................. 21

ansieDaDe - preoCupação exCessiva ....................... 22

eCtoparasitas - o fiM Da piCaDa ........................... 24

enDoDontia - extraia o MeDo ................................ 25

DesiDratação - eLeMento vitaL .............................. 26

teCnoLogia - o futuro já Chegou .......................... 31

OrganizaçãO e negóciOS

Congressos - teCnoLogia na saúDe ..........................4

eLeição - soB nova Direção ......................................6

BeM-estar - saúDe na eMpresa ................................9

eMprego - venCenDo preConCeitos .........................12

eMpresa - novo tipo De negóCio ............................16

entrevista - ronaLDo Laranjeira ...........................18

eMpreenDeDorisMo - suCesso profissionaL ........... 32

eventos - noite De festa ........................................ 33

OdOntOlOgia de grupO em reviSta nO 11 - Out/nOv/dez - 2011

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menSagem

nOvOS prOjetOS

DIretOrIA (2011-2014)Geraldo Almeida Lima Presidente

Carlos Roberto Squillaci Vice-presidente

Reinaldo Camargo Scheibe 1o Secretário

Sérgio Ulian 2o Secretário

Flávio Marcos Batista 1o Tesoureiro

Wagner Martins Silva 2o Tesoureiro

Fábio Massaharu Nogi Assuntos Profissionais

Roberto Seme Cury Assuntos Institucionais

Wagner Barbosa de Castro Procurador

Assessoria de Comunicação e MarketingLuís Fernando Russiano Ramos (Mtb 27.279/SP) - Jornalista responsável. Camila Pupo - Assistente de Comunicação

Redatores, Repórteres e Colaboradores desta edição: Alessandro Polo, Camila Pupo, Cecy Sant’Anna, Egberto Santos, Eli Serenza, Elisandra Escudero, Flávio Tiné, Jeferson Mattos, Keli Vasconcelos, Lucita Briza, Neusa Pinheiro, Paulo Castelo Branco, Renata Bernardis, Silvana Orsini, Sueli Zola. Revisão: Lia Marcia Ando. Ilustrações internas: Paulo Renato Moriconi. Pesquisa e documentação: Camila Pupo, Egberto Santos, Gustavo Sierra Scaglia. Produção Gráfica: Morganti Publicidade. Impressão: Neoband. Tiragem desta edição: 5.800 exemplares

Geraldo Almeida Lima Presidente do Sinog

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Congressos

Não há retrocessos. A tecno-logia, especialmente a usada para troca de informações, a

chamada TI (Tecnologia da Infor-mação), ocupa um lugar definitivo na sociedade contemporânea. Na Saúde Suplementar, é uma excelente ferramenta não só para prover diag-nósticos e procedimentos sofistica-dos como também para aprimorar a gestão de empresas que, em sua

maior ia, atuam em mercado de alto risco. Estas são as principais considerações do 16o Congresso Abramge e 7o Congresso Sinog, realizados em agosto, em São Paulo.

Mais de 400 pessoas participaram dos even-tos, que contaram com a presença de represen-tantes de cerca de 280 empresas de todos os segmentos de saúde e também de tecnologia. O sucesso foi confir-mado até pelo número recorde de patrocina-dores e expositores. Fo-ram 21 expositores que apresentaram produtos e desenvolveram ne-gócios.

A abertura dos con-gressos foi feita pelo presidente nacional da

Abramge - Associação Brasileira de Medicina de Grupo, Arlindo de Almeida, que agradeceu a participação de todos e destacou que o tema cen-tral, Tecnologia na Saúde Suplementar – Instrumento para o Desenvolvimento Sustentável, poderia implicar, num primeiro olhar, um aumento de custo para as empresas. “No entanto, ao nos aprofundarmos no tema, percebere-mos que a alta tecnologia pode ser aliada na gestão das operadoras de planos de saúde em várias áreas”, disse.

A Conferência Magna sobre o Atual Estágio e as Perspectivas Tecno-lógicas do Brasil ficou a cargo do jor-nalista Ethevaldo Siqueira, articulista de O Estado de S.Paulo e comentarista da Rádio CBN. Depois de fazer um his-tórico sobre a evolução da tecnologia no país e no mundo, afirmou que a TI pode dar uma contribuição relevante ao setor, principalmente se conside-rarmos a precariedade da saúde públi-ca no Brasil. E apontou perspectivas, segundo as quais a palavra-chave é convergência, integrando os vários canais de comunicação, como com-putador, telefone, celular e televisão.

Joel Reche Duran, coordenador da Comissão de Marketing da Abramge, apresentou José Sant’Anna Bevilaqua, coordenador de Tecnologia e Diretor de Informática do IBGE, para fazer a palestra Nova Ferramenta do IBGE, destacando a importância desse instituto de estatísticas, criado em 1936 e que realizou o primeiro cen-

so no Brasil em 1872. Bevilaqua mostrou o passo a passo infor-matizado do trabalho feito no último censo, de 2010. Desde a cap-tação dos dados, com 58 milhões de ques-tionários aplicados por 190 mil recenseadores, até sua tabulação e di-vulgação, foram usados equipamentos digitais. Ele ainda apresentou as ferramentas de pesquisa à base de dados, que serão disponibilizadas para consultas de in-formações estruturadas por localidade, perfil de população etc., a partir de novembro deste ano.

Em seguida, o pri-meiro talk show, sobre Qualidade como Fator de Sustentabilidade, foi co-ordenado por Alexandre Lourenço, presidente da Abramge–SP e da Uni-versidade Corporativa Abramge. Em sua opi-nião, não se consegue praticar a Medicina sem qualidade. Ele destacou a necessidade de os serviços serem de con-fiança, mas afirmou que a qualidade vai muito além deles. O painel apresentou três pontos de vista: das operadoras, dos prestadores e da acreditadora.

Fabio Leite Gas-tal, super intendente médico-assistencial do Hospital Mãe de Deus, falou sobre a Visão das Operadoras, informando que o principal papel do gestor de saúde é enten-der as inovações e pre-parar o setor para fazer frente a elas. Entre os desafios, está a opera-ção em rede, que inclui

Tecnologia na saúdeIt

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Arlindo de Almeida

Alexandre Lourenço

José Sant’Anna Bevilaqua

Ethevaldo Siqueira

Fabio Leite Gastal

Joel Reche Duran

Rubens Covello

Antônio Jorge Gualter Kropf

Martha Sevedra

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os métodos de gestão e de pessoas, além do sistema de informação. Gastal concluiu dizendo que esses três sistemas devem ser integrados.

A Visão dos Presta-dores ficou a cargo de Martha Sevedra, dire-tora do Hospital Barra D’Or Brasil, que ressal-tou a importância de realizar avaliações pelas acreditadoras nacionais e internacionais para criar uma base de qua-lidade. “É preciso tra-balhar focado naquilo que a empresa tem de melhor, para melhorar a performance e gerar

sustentabilidade”, alertou.Já Rubens Covello, presidente do

IQG – Instituto Qualisa de Gestão, encerrou o talk show com a exposição sobre a Visão da Acreditadora. Segun-

do ele, qualidade em saúde se mede com estrutura, processos e resultados. E as instituições já entenderam que adquirir certificados de acreditação qualifica suas ações diante dos pres-tadores de serviços, uma vez que se trata de uma organização com melhor segurança ao paciente.

O diretor da Amil Assistência Médica Internacional, Antônio Jorge Gualter Kropf, foi o coordenador da palestra Tecnologia na Saúde Suplementar – Instrumento para o Desenvolvimento Sustentável do Sis-tema, proferida por Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Anvisa e superintendente corporativo do Hos-pital Sírio-Libanês. Este comentou a importância do bom gerenciamento para crescer com sustentabilidade, segundo o qual a tecnologia deve ser uma aliada no desenvolvimento e o gasto com ela encarado sempre como investimento. No fim da apre-sentação, afirmou que a tecnologia precisa ser utilizada, também, como

forma de contenção de custos.

No segundo dia dos congressos, Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, coordenou o talk show Gestão Assistencial. Se-gundo ele, o “grande nó da gestão” é a capa-citação de profissionais para a execução de pro-gramas de promoção de saúde. Por sua vez, Ana Cláudia Assis Pinto falou sobre Gerenciamento de Doenças. Líder da práti-ca de gestão estratégica de saúde da Marsh Ges-tão de Benefícios, Ana Cláudia afirmou que a TI tem papel fundamental no gerenciamento de do-enças e de riscos ligados à saúde de uma população, desde o diagnóstico até a medida de resultados. No entanto, com-

Já está na Diretoria Colegiada da Agência Na-cional de Saúde Suplementar (ANS) o projeto para desburocratizar e diminuir o impacto econômico--financeiro das pequenas e médias operadoras de planos de saúde (PMOPS). A informação é de Lean-dro Reis Tavares, diretor de Normas e Habilitações das Operadoras da agência, e foi dada durante o “Roda Viva”, debate do 16o Congresso Abramge e 7o Congresso Sinog, realizado em agosto último. Leandro foi sabatinado por Carlos Roberto Squilla-ci, então presidente do Sinog; Polyanna Carlos Silva, super-visora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste); Denise Eloi, presidente da Unidas; Márcio Serôa de Araújo Coriolano, presidente da FenaSaúde; e Arlindo de Almeida, presidente da Abramge.

Leandro defendeu as PMOPS, quando afirmou que elas são de extrema importância para o mercado, “porque atuam regionalmente”. E disse que a ANS estuda medidas para desonerá-las burocrática e financeiramente.

Além disso, informou que a ANS está terminando um estudo para estabelecer uma escala mínima viável para o funcionamento das OPS. Para Leandro, é preciso estabelecer um mercado competitivo. “Essa é uma das metas de uma boa regulação. Mas, ao mesmo tempo, dentro dessa competição temos que diminuir as barreiras de entrada para os bons competidores; e ter claro que, num mercado onde o risco é de 100%, é preciso ter uma escala mínima viável para saber até onde a agência pode flexibilizar”, disse.

Perguntado sobre a possibilidade de flexibilização de ta-xas e ativos garantidores para que as empresas desenvolvam

alta tecnologia na área de atendimento aos beneficiários, o diretor de Normas e Habilitação das Operadoras respondeu que isso é impossível. Porém, fez uma ressalva: “Dentro do contexto das PMOPS, a agência estuda deslocar parte dos mais de onze milhões de ativos garantidores para questões assistenciais das PMOPS”.

Leandro Tavares negou também a possibilidade de, a curto prazo, criarem-se planos com coberturas customiza-das. Para ele, não há como aplicar um tipo de rol diferente daquele em vigor. “Entendo que a integralidade da assistên-cia de saúde deve ser garantida. Isso, junto com o estudo de escala mínima viável, vai qualificar o setor”, concluiu.

Várias perguntas foram feitas pela plateia dos congres-sos, entre elas questionou-se a posição do órgão regulador sobre a judicialização na Saúde Suplementar. Leandro afir-mou que a ANS tem ciência de que a judicialização existe e disse que o órgão tem participado de inúmeros convênios com órgãos de defesa do consumidor e Tribunais de Justiça com o intuito de qualificar as decisões tomadas e trazer mais clareza na regulação de acesso e nas obrigações as-sistenciais das OPS.

a anS e a SuStentabilidade daS pequenaS e médiaS OperadOraS

Gonzalo Vecina Neto

Alberto Ogata

Ana Cláudia Assis Pinto

John H. Harris III

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pletou: “A TI continua sendo um ‘meio’, pois o resultado final esperado no gerenciamento em saúde depende muito de processos, disciplina, integração e colaboração entre os diversos atores”.

Em seguida, no tema Gestão Preventiva como

Fator de Sustentabilidade, o americano John H. Harris III, CEO de Qualidade de Vida e vice-presidente de Inovações da Healthways International, falou sobre como as empresas de pesquisa dos EUA estão abordando a gestão de promoção de saúde. Segundo ele, companhias americanas chegaram ao consenso de que a promoção de saúde deve incluir uma parcela de ação lúdica. Ele citou vários desses programas com a ajuda de redes sociais digitais, como

a inclusão de aplicativos no celular de usuários. Os participantes têm recom-pensas em bônus ou pontos que podem incentivá-los a participar dos progra-mas. Para Harris, a TI é fundamental para as ações que pretendem mudar o comportamento e incentivar a saúde.

O presidente da Abramge Rio Grande do Sul, Francisco Santa He-lena, foi o coordenador do talk show Tecnologia para Pequenas e Médias Operadoras. Segundo ele, é preciso investir em TI na gestão de saúde para o crescimento sustentável das empresas. Neste painel, Luiz Antonio De Biase Nogueira, representante da Abramge no COPISS, abordou o tema TI na Gestão da Saúde. Ele destacou a necessidade das empresas, mesmo que pequenas e médias, definirem orçamentos para a área de TI, como traçar um plano de negócios e saber

quanto será necessário ser investido, e quais os riscos e resultados a serem alcançados. Já ao falar sobre Acesso para Pequenas e Mé-dias Operadoras, Lincoln de Moura Assis Junior, diretor-presidente da Zilics, explicou ser im-possível entregar servi-ços de qualidade usando métodos artesanais, ou seja, é preciso ter siste-mas profissionalizados de informação em saú-de. Mas ele admite: “A tecnologia certamente é cara, porém, sem o seu uso, a operadora torna-se insolvente no mercado”. P

Luiz Antonio De Biase Nogueira

Francisco Santa Helena

Lincoln de Moura Assis Junior

Congressos

Eleição

OSindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo, após término do processo eleitoral

que teve início no dia 1o de setembro de 2011, empossou sua nova diretoria, tendo Geraldo Almeida Lima como presidente no lugar de Carlos Rober-to Squillaci. A votação, ocorrida em Assembleia realizada na sede social da entidade, elegeu 41 representantes das operadoras para o mandato com duração de três anos, que se encerrará em agosto de 2014.

Geraldo Lima é graduado em Odon-tologia pela Fiube – Faculdade de

Sob nova direçãoSinog realiza processo eleitoral e empossa diretores

para mandato até 2014

Odontologia de Uberaba, com es-pecialização em Prótese Dental pela Unesp – Universidade Estadual Paulista e Mestrado em Saúde Pública pela USP – Universidade de São Paulo. Sócio e Diretor Operacional da São Francisco Odontologia, ele está no Sinog desde a sua fundação, exercendo cargos na diretoria e tendo participado em diversos grupos e câmaras técnicas na ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Durante sua apresentação à nova diretoria, pontuou as diretrizes de atu-ação que pretende implantar, agrupadas em quatro eixos: institucional, asses-sorias, disseminação do conhecimento e sustentabilidade da odontologia de grupo. Com isso, espera-se maior par-ticipação dos diretores e operadoras, a captação de novos associados e a interiorização do sindicato. Em seu programa, prevê uma avaliação das

demandas dos associados para que algumas das ferramentas já utilizadas pelo Sinog sejam aperfeiçoadas.

Carlos Roberto Squillaci, à frente do Sinog nos últimos 12 anos, assume agora o cargo de vice-presidente. Já o antigo vice-presidente Reinaldo Camargo Schei-be passa a ser o primeiro-secretário. Os novos diretores do Sinog, que estiveram presentes na Assembleia, participaram de almoço de confraternização. A rela-ção completa de todos os membros da diretoria para o triênio 2011/2014 está publicada na página 2. P

Da esquerda para direita, diretores e associados: Reinaldo Camargo Scheibe, Walter Carmo Coriolano, Walmir Honorato, Fernanda Ceneviva, Sérgio Tadeu Almeida, Maria Adriana Araújo, Ana Paula Lucchesi Nucci, Geraldo Almeida Lima, Carlos Roberto Squillaci, Cláudio Ciorla Deniporti, Arlindo de Almeida, José de Arimathéa Barcellos, Claudia Durante, Sérgio Vieira e Wagner Barbosa de Castro.

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Repleto de novidades, o mercado odontológico amplia o leque de possibilidades para pacientes e

dentistas, mas formação ainda é fundamental

Tecnologia

O futuro já chegou

Atecnologia, em todas as áreas profissionais, avança a cada segundo, e nesta caminhada, da

noite para o dia, aparecem métodos e equipamentos mais sofisticados, criados para auxiliar em diversos campos do conhecimento humano. Na odontologia não foi diferente. Ferramentas e práticas cada vez mais modernas contribuem no tratamento, manutenção e, por que não dizer, para a cura de diversos problemas relacionados à saúde bucal.

A modernização na odontologia contr ibuiu também para que as pessoas tomassem conhecimento da importância de se ter uma saúde bucal perfeita. “Batalhamos para disseminar as informações básicas sobre a prevenção de doenças, como a cárie, e de como manter a saúde dos dentes”, explica o especialista em odontopediatria e ortodontia Ziró Yanagimori, que também atua como diretor da ABCD – Associação Bra-sileira de Cirurgiões-Dentistas. Um dos principais responsáveis por essa revolução foi o avanço tecnológico, que trouxe aos profissionais maior agilidade no atendimento e, por sua vez, na qualidade dos serviços pres-tados. Para que chegassem a essa excelência, foi necessária a inserção de novas ferramentas no trabalho dos dentistas, e nessas novidades pode-se dar maior atenção à internet e aos sistemas computadorizados.

Para se ter uma ideia dessas inovações, um exemplo é uma das práticas usadas em quase todos os processos odontológicos: a aplicação da anestesia. Hoje, este procedimento pode ser executado de forma que o anestésico seja aplicado de maneira constante, facilitando a absorção no

Em meio a tantas novidades, o que ainda faz com que o odontólogo seja um profissional qualificado é a formação, pois as ferramentas estão no mercado simplesmente para au-xiliá-los na profissão. “A faculdade é o melhor caminho para disseminar esses novos conceitos e equipamen-tos que vão formar os profissionais”, alerta Ziró Yanagimori.

Seria possível f icar horas lis-tando as mais diversas tecnologias voltadas aos profissionais da odon-tologia. Isso devido às inúmeras ferramentas atualmente disponíveis no mercado, muitas, é claro, no intuito não somente de proporcio-nar o bem-estar do paciente, mas também de captar usuários visando, obviamente, ao maior resultado em termos financeiros. É o caso de equipamentos como os óculos de relaxamento com DVD, que distraem o paciente enquanto o atendimen-to é executado pelo prof issional dentista, assim como as cadeiras com massagem digital, que dão ao paciente nada mais do que conforto e comodidade.

Com toda essa modernização na área odontológica, é possível também encontrar pacientes mais exigentes e bem informados e que não querem simplesmente passar pela cadeira do dentista sem saber o que está acontecendo. Abre-se um turbilhão de novas possibilidades na busca dos mais diversos casos clínicos. Por isso, é importante que o prof issional esteja ligado não somente às altas tecnologias, mas também na ética profissional e nos quesitos que fidelizam seus pacien-tes como: pontualidade, atenção e eficiência, pontos que são funda-mentais em um atendimento. Pois o futuro da odontologia já chegou, e somente profissionais capazes de aliar as invenções tecnológicas às necessidades da população é que vão resistir a tantas novidades. P

[email protected]

AlessAndro Polo

tecido bucal, deixando o paciente mais seguro na intervenção clínica. Por falar em anestesia, outro processo que também contribui para o aten-dimento aos pacientes é a sedação com óxido nitroso. O seu uso leva o paciente a um grau mínimo de de-pressão do sistema nervoso central, o que faz com que ele se sinta mais relaxado. Diferentemente da anestesia geral, o óxido permite que o paciente fique consciente em todo o momento do tratamento, o que facilita a atua-ção do profissional.

Qualquer avanço tecnológico muda, de alguma forma, a maneira como os procedimentos odontológi-cos são realizados, o que faz com que muitos profissionais tenham que se re-ciclar para não ficar para trás. “Muitos equipamentos e produtos apareceram no mercado e, principalmente, novos conceitos biológicos de tratamento de cárie, restauração e reabilitação dentária, tudo com materiais de última geração. Os dentistas têm que voltar aos bancos de estudo para se atuali-zarem e aplicarem no seu dia a dia do consultório”, explica Ziró.

É ainda possível encontrar esses avanços em diversas áreas da odonto-logia, como a estética, que tem cres-cido muito nesses últimos dez anos. Entre algumas das evoluções estéticas mais usadas, estão o clareamento a laser, que acelera o processo e traz melhores resultados em um período mais curto, e os aparelhos ortodôn-ticos de resina acrílica ou porcelana, que levam aos mesmos resultados dos aparelhos metálicos, sendo a única diferença a aparência mais discreta. Conclusão: a praticidade e a eficiên-cia são resultados da modernização odontológica.

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Pesquisa levanta informações relevantes sobre os treinamentos necessários para o dentista

se tornar um gestor

Empreendedorismo

Sucesso profissional

Odentista é por natureza um gestor. Tem que administrar um consultório ou clínica, comprar

materiais e estocá-los, colocar preço em seus tratamentos, contratar pes-soas para trabalhar com ele, realizar o marketing próprio da clínica e plane-jar seu crescimento e aposentadoria. Porém, ser empreendedor no setor da saúde sempre foi um verdadeiro desafio, mais ainda nos tempos atu-ais em que existem tantos dentistas, faculdades, clínicas e consultórios no mercado. Para que virem empreen-dedores, os profissionais da saúde e os dentistas precisam passar por uma reciclagem que envolva diversos temas de gestão e não apenas o marketing como muitas vezes se pensa de forma ingênua.

Por essa razão, a Perfectu Odon-tologia promoveu uma pesquisa de âmbito nacional, com o objetivo de conhecer os temas de interesse da classe odontológica para se capacitar em administração e saber quais são realmente os profissionais do setor que sentem carência no seu dia a dia. Foram consultados 989 dentistas que trabalham em consultórios, clínicas, serviços de saúde pública e faculdades e responderam, de forma voluntária, aos questionários enviados por e-mail.

endedorismo na área médica) com 84%, planejamento estratégico e marketing de clínicas e consultórios odontológicos com 70%, marketing de relacionamento (62%), venda porta a porta e o gerenciamento de franquias com 61% cada.

Outros assuntos também men-cionados, mas com um percentual de interesse menor, foram a gestão financeira de clínicas e consultórios odontológicos (54%), técnicas de negociação (43%), marketing pessoal e postura do profissional da saúde (37%), telemarketing para profissional da saúde e seus assistentes (25%), mo-tivação e trabalho em equipe (19%) e elaboração de sites como ferramenta para divulgar os seus serviços (12%).

Com esse levantamento, obtive-mos um quadro muito mais apurado dos interesses e das formas de pensar dos dentistas e profissionais da saúde atual. Ao que tudo indica, hoje em dia existe uma preocupação maior com as maneiras de se montar, de forma realmente científ ica, suas equipes e de como se enxergar como empreendedores e não apenas como profissionais liberais. Esta pesquisa proporciona um norte sobre onde estão as verdadeiras preocupações e problemas enfrentados, na prática, pelo dentista-empreendedor, inclusive a necessidade de implementar cursos de aperfeiçoamento e da implantação de disciplinas nas faculdades que abordem esses assuntos. P

Felipe Chibás Ortiz e Claudia Firmino de Freitas são diretores da Perfectu Odontologia.

FeliPe Chibás ortiz e ClAudiA Firmino de FreitAs

Este número poderia ser entendido como uma amostra de todos os den-tistas do país. O questionário aplicado foi validado pelo conselho científico da Perfectu, integrado por renoma-dos cientistas de várias entidades acadêmicas.

perfil dOS prOfiSSiOnaiS participanteSA maioria dos dentistas que res-

pondeu ao questionário foram mu-lheres (56%). Também referente à distribuição do percentual dos níveis de graduação, 22% eram pós-gradua-dos e 78% apenas com a graduação. Desses pós-graduados, 55% possuíam especialização, 11% mestrado e 5% doutorado. As faixas etárias predo-minantes são: maiores que 30 anos (24%) e com mais de 40 anos (17%). Quanto ao ano de formação declarado pelos participantes da pesquisa, 25% estavam formados a partir de 2005 e 23% graduados entre 2000 e 2004.

principaiS reSultadOSOs participantes da pesquisa po-

diam escolher mais de um assunto que fosse de seu interesse. Os temas de maior escolha foram a visão em-preendedora (como iniciar e manter um negócio de sucesso no setor da saúde, da Odontologia ou do empre-

© Yury Shirokov © Olga Donskaya © Dmitriy Shironosov | Dreamstime.com

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Eventos

Noite de festa

No dia 18 de agosto, o Sinog comemorou 15 anos de fun-dação com um jantar que

contou com a presença de mais de 450 pessoas, entre associados, autor idades e representantes de diversas entidades e de empresas do segmento odontológico. O evento teve início com um coquetel, na área de exposição do 16o Congres-so Abramge e 7o Congresso Sinog, realizado no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.

Na abertura da cer imônia, o então presidente do Sinog, Carlos Roberto Squillaci, fez um discurso em que lembrou a história do Sindi-cato desde 1996 e ressaltou como a Odontologia de Grupo cresceu e se consolidou, não apenas como um segmento econômico, mas também como um setor essencial em propor-cionar o acesso à saúde bucal para a população.

nova fase, com a eleição e posse da diretoria que fará a gestão 2011-2014, trazendo consigo ideias e projetos inovadores.

Após o discurso, Carlos Roberto Squillaci fez a entrega do prêmio Mérito Sinog 2011 a Januário Na-politano, fundador da Aboe, Asso-ciação Brasileira de Odontologia de Equipe, e a Alexandre Lourenço, presidente da Abramge-SP, precur-sores e fomentadores da fundação do Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo. Também na ocasião, Squillaci foi homena-geado com o Mérito Sinog 2011, entregue pelo então vice-presidente da entidade, Reinaldo Scheibe.

O presidente da Abramge, As-sociação Brasileira de Medicina de Grupo, Arlindo de Almeida, deixou uma mensagem a Carlos Roberto Squillaci, exaltando o desempenho do amigo durante sua permanência na presidência do sindicato.

Após o jantar e fazendo o en-cerramento da comemoração dos 15 anos do Sinog, o cantor Sidney Magal apresentou um show que le-vou muitos dos convidados à pista de dança para lembrar seus antigos sucessos e canções que fazem parte de seu repertório. P

Reiterou que, se no ano de 2000 o setor ocupava apenas 9% do mer-cado de assistência suplementar à saúde, atualmente, está na marca de 25% e apontou que esse crescimento acelerado corrobora a importância da entidade para o segmento de planos odontológicos.

Squillaci disse ainda que, após 15 anos na busca e obtenção de resultados essenciais para a Odon-tologia de Grupo, tem consigo a certeza de objet ivo cumprido e que agora é o momento de firmar outras metas e é a hora de uma

Comemoração marcou o aniversário da entidade que representa o segmento que mais cresce dentro

da saúde suplementar no Brasil

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Dados do mercado

Norte avança na contratação de novos beneficiários

Aedição de junho de 2011 do Cader-no de Informação em Saúde Suple-mentar, com dados do mercado de

assistência suplementar, apurados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, apresenta um crescimento do número de beneficiários de planos odontoló-

gicos no primeiro semestre deste ano de 8,27%, enquanto que, no mesmo período do ano passado, o crescimento foi de apenas 3,66%. Somente na Odon-tologia de Grupo, nos seis primeiros meses do ano, foram adicionados quase um milhão de novos usuários, incluindo

aqueles contratados pelas operadoras de medicina de grupo. Embora a Região Norte tenha o menor número de bene-ficiários de planos odontológicos, ela foi a que mais cresceu nesse período, com 11,36% de evolução, à frente da Região Sudeste, que teve crescimento de 9,32%.

Caso necessite do estudo completo*, entre em contato com nossa assessoria de comunicação e marketing pelo e-mail [email protected]. P* Este material está disponível somente para as operadoras associadas ao Sinog e aos jornalis-tas da imprensa especializada.

DISTRIBUIÇÃO, POR REGIÕES, DOS BENEFICIÁRIOS DE PLANOS ODONTOLÓGICOS

Agradecemos o envio da Odontologia de Grupo em Revista, edição julho/agosto/setembro de 2011 – ano 3, no 10, que é de grande valia para nossos alunos, professores e demais associados de nossa entidade. Aproveitamos o ensejo, para externar votos de elevada estima e consideração. Atenciosamente,Dr. José Luiz Negrinho – Presidente da ACDBS – Associação dos Cirurgiões--Dentistas da Baixada Santista

A Odontologia de Grupo em Revista agradece pelas cartas e e-mails envia-dos pela ABO – Associação Brasileira de Odontologia, regional de Goiás, FOUSP – Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, Serviço de Documentação Odontológica e Serviço Técnico de Informação e UNINCOR– Uni-versidade Vale do Rio Verde.

Cartas e mensagens eletrônicas pode-rão ser endereçadas para: Odontologia de Grupo em Revista. Av. Paulista, 171 – 11o andar – Cerqueira César – 01311-000 – São Paulo – SP - E-mail: [email protected]

Aquisição de exemplaresPara o recebimento g ratuito das edições da Odontologia de Grupo em Revista, é necessário o preenchimento do formulário de solicitação que está disponível no endereço www.sinog.com.br/revista. Operadoras de Odon-tologia de Grupo associadas ao Sinog poderão solicitar número adicional de exemplares para distribuição inter-na, mediante solicitação pelo e-mail [email protected].

DISTRIBUIÇÃO, POR MODALIDADE, DOS BENEFICIÁRIOS DE PLANOS ODONTOLÓGICOS

Correspondências

BENEFICIáRIOS POR SEGMENTAçãO DO PLANOSegmentação

do Plano Planos novos

(Posteriores à Lei 9656/98)Planos Antigos

(Anteriores à Lei 9656/98)Total

Odonto lógico 15.260.467 414.876 15.675.343 97,35% 2,65%

Coletivos Coletivos12.731.640 196.646

81,22% 1,25%Individuais Indivi duais2.528.827 70.77216,13% 0,45%

Não Identificados 147.458 0,94%

3,62%

16,50%

9,06%

63,40%

7,42%

Norte Nordeste Sul Sudeste Centro-oeste

3,62%

16,50%

9,06%

63,40%

7,42%

Norte Nordeste Sul Sudeste Centro-oeste

Odontologia de Grupo

68,97%Cooperativa

Odontológica16,14%

Medicina de Grupo10,46%

Seguradora Especializada em

Saúde2,10%

Cooperativa Médica1,37%

Filantropia0,59% Autogestão

0,38%

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Preserve mais o meio ambientePreserve mais o meio ambiente

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