o purgatório na visão dos santos

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  • 7/27/2019 O Purgatrio na Viso dos Santos

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    O Purgatrio na Viso dos Santos

    Purgatrio O que ?

    Os que morrem na graa e na amizade de Deus, mas no esto completamentepurificados, embora tenham garantida a sua salvao eterna, passam, aps sua morte,por uma purificao, a fim de obterem a santidade necessria para entrarem na alegria

    do Cu.

    Catecismo da Igreja Catlica n 1030

    um Dogma de F e por isso nenhum cristo pode colocar em dvida sua existncia. ASanta Igreja, baseando-se na Sagrada Escritura e na Tradio, definiu basicamente nosConclios de Florena e de Trento o que devemos acreditar sobre este assunto.

    Estado de esprito onde as almas pagam as dvidas Justia Divina.

    muito importante saber queAs almas do Purgatrio j no podem mais merecer, isto , no tm a possibilidade de

    alcanar mritos, no podem fazer nada para merecer a vida eterna, precisam de nsque ainda temos nossa disposio os Tesouros da Redeno, que formado pelos osMritos infinitos de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Bem-aventurada Virgem Maria e dosSantos.

    Isto entenderemos melhor mais adiante

    Entre o ltimo suspiro, e a eternidade, h um abismo de misericrdia. - So Franciscode Sales

    O Purgatrio na Palavra de Deus

    A doutrina sobre o Purgatrio no est explcita na Bblia Sagrada, no entanto, algumaspassagens do as ideias fundamentais de sua existncia.

    Em 2 Macabeus 12, 39-46 puseram-se em orao para pedir que o pecado cometidofosse cancelado. ele mandou oferecer esse sacrifcio expiatrio pelos que haviammorrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado.

    Em Mateus 5, 25-26 dali no sairs, enquanto no pagares o ltimo centavo.

    Em Mateus 12, 31-32 no lhe ser perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro.

    No Apocalipse 21, 27 Nela jamais entrar algo de imundo.

    Por que motivos podemos ir para o Purgatrio?

    Todo pecado trs como consequncia duas coisas:

    A culpa e a pena (pena eterna pena temporal).

    Pela verdadeira contrio e pelo Sacramento da Reconciliao, ficam perdoadas a culpa ea pena eterna.

    Todavia, permanece a pena temporal, o dever da penitncia e da reparao do mal quecometemos. Fica uma dvida que devemos pagar Justia de Deus, nesta vida ou noPurgatrio.

    Pelas Indulgncias podemos diminuir e at apagar toda a pena temporal. Sobre asindulgncias falaremos adiante.

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    Assim podemos resumir os motivos que nos levam ao Purgatrio:

    1 pelos pecados veniais no remidos ou perdoados neste mundo;

    2 pelas inclinaes viciosas deixadas em nossa alma pelo hbito do pecado e

    3 pela pena temporal devida a todo pecado mortal ou venial cometido depois dobatismo e no expiado ou expiado insuficientemente nesta vida.

    Como so os sofrimentos (penas)?

    1 Sofrimento Pena dos Sentidos

    Reuni todas as penas que os homens tm sofrido, sofrem e sofrero, desde o princpiodo mundo at o fim dos tempos; juntai todos os tormentos que os tiranos e os algozestm feito sofrer aos mrtires: ser uma plida imagem dos tormentos do Purgatrio; e,se s pobres encarceradas fosse permitida a escolha, prefeririam aqueles suplciosdurante mil anos a ficarem no Purgatrio mais um dia. - Santa Catarina de Gnova

    A dor no o golpe que recebe, mas a sensao dolorosa desse golpe. - So Toms deAquino

    O fogo que envolve o mesmo que atormenta os condenados no inferno, e esse fogo,oh, terrvel!- So Toms de Aquino

    As penas do Purgatrio so passageiras, no so eternas, mas creio que so maisterrveis e insuportveis que todos os males desta vida. - So Gregrio Magno

    Como deve ser maravilhoso o Cu, pois Deus exige uma purificao to dolorosa dasalmas. - Santa Catarina de Sena

    2 Sofrimento Pena do Dano

    a separao forada de Deus ou uma fora irresistvel, que a cada instante afastabruscamente de Deus a alma que a todo momento, por instinto de sua natureza, corre ase unir com Ele. Imaginemos uma me que chamada pelo filho prestes a ser devoradopor uma fera, fosse retida por uma fora invencvel no momento em que se precipitasseem seu socorro. Para as almas esta sensao uma constante.

    3 Sofrimento Impotncia de se acudirem a si prprias

    a impotncia absoluta, no podem nem fazer penitncia, nem merecer, nem satisfazer Justia Divina, nem ganhar uma indulgncia, nem receber os Sacramentos.

    Mais uma vez importante lembrar que ns podemos ajud-las a se libertarem.

    4 Sofrimento O conhecimento dos seus pecados

    As almas do Purgatrio veem as coisas de Deus diferente de ns, esclarecidas pela DivinaLuz, compreendem elas o respeito, o amor, a obedincia que deviam a Deus, e ainda, aingratido dos pecados que cometeram. Essa ingratido as oprime de tantos remorsos,que elas sentem a necessidade de sofrer para expiar tanta falta de amor, e ainda, a essesentimento se une o pensamento de que teriam podido facilmente evitar em vida asfaltas que as fazem sofrer.

    5 Sofrimento O esquecimento em que caem

    As almas sofrem com o esquecimento dos seus, elas pedem o repouso, o refrigrio e aluz, e no rezamos por elas o quanto deveramos, para libert-las desse estado.

    6 Sofrimento Incerteza do tempo de permanncia no Purgatrio

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    Na eternidade no h mais tempo. O tempo no como o nosso, elas sofrem sem saberquando vo se libertar. Um minuto nosso para elas uma eternidade.

    Eu temo, temo do bom conceito que meus amigos tm feito de mim; entendendo que euj estou no Cu, sem querer me deixaro ficar no Purgatrio. - So Francisco de Sales

    De boa vontade eu ficaria cem mil anos no Purgatrio, pois teria a certeza do Paraso. -So Bernardino de Sena

    O estado das almas do Purgatrio nos ensinamentos de So Francisco de Sales

    1 As almas do Purgatrio esto numa contnua unio com Deus e perfeitamentesubmissas vontade de Deus. No podem deixar esta unio divina e nunca podemcontradizer a Divina Vontade, como ns neste mundo.

    2 Elas se purificam com muito amor e com toda boa vontade, porque sabem que isto da vontade de Deus. Sofrer para fazer a vontade de Deus uma alegria para elas.

    3 Elas querem ficar na maneira que Deus quer e quanto tempo Ele quiser.

    4 So impecveis e no podem experimentar o mais leve movimento de impacincia,nem cometer uma imperfeio sequer.

    5 Amam a Deus mais do que a si prprias, e mais do que todas as coisas, e com umamor muito puro e desinteressado.

    6 So consoladas pelos Anjos.

    7 Esto seguras da sua salvao e com uma segurana que no pode ser confundida.

    8 As amarguras que experimentam so muito grandes, mas numa paz profunda eperfeita.

    9 Si pelo que padecem esto como numa espcie de inferno, quanto dor, umparaso de doura quanto caridade mais forte do que a morte.

    10 Feliz estado, mais desejvel que temvel, pois estas chamas do Purgatrio sochamas do Amor!

    Falam s das penas daquele lugar e nunca da felicidade e da paz que desfrutam asalmas que l esto. verdade que os sofrimentos so extremos e as maiores e maisterrveis dores desta vida no se podem comparar a eles, mas tambm as satisfaesinteriores so tais e tantas que nenhuma prosperidade e alegria da terra a elas se podemigualar. - So Francisco de Sales

    Sim, o tormento delas to grande que nenhuma lngua humana pode exprimi-lo, mas

    as suas delcias so de tal modo inebriantes que s a felicidade dos eleitos podem daruma ideia. - Santa Catarina de Gnova no Tratado do Purgatrio

    Motivos pelos quais devemos socorrer as almas do Purgatrio:

    1 O servio que prestamos a Deus e a glria que lhe proporcionamos

    Imaginemos o que experimentaria o corao de uma me que, tendo conhecimento deque seu filho foi condenado priso por muitos anos, o visse de repente, trazido por umamigo que o ajudou a se libertar.

    E ainda, a glria que lhe proporcionamos, pois fomos criados para glorificar a Deus, e

    cada alma liberta do Purgatrio, imediatamente voa ao Cu e glorifica incessantementeao Senhor Deus Todo Poderoso.

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    2 O servio que prestamos a ns mesmos

    Adquirimos certamente um protetor no Cu, as almas por ns ajudadas a se libertaremsero eternamente reconhecidas no Cu. No Cu tambm se ama e se reconhecido.

    Constitumos no Cu um representante nosso que, em nosso nome, adora, louva eglorifica o Senhor, enquanto estamos em vida ocupados em trabalhos e fadigas, elasadoram a Deus tambm em nosso nome.

    Tudo quanto peo a Deus pela intercesso das almas do Purgatrio me concedido. -Santa Teresa

    Quando quero obter com segurana uma graa, recorro s almas padecentes e a graaque suplico sempre me concedida. - Santa Catarina de Bolonha

    3 As principais virtudes que assim praticamos

    Socorrendo as almas do Purgatrio praticamos a caridade em toda sua extenso.

    Ajudamos ao nosso prximo no dia-a-dia, em diversas circunstncias, tambm devemosfaz-lo s almas do Purgatrio, e ainda mais, porque sabemos que no podem socorrer a

    si mesmas.4 O julgamento que nos espera aps a morte

    obra de caridade rezar por quem precisa.

    Tudo que fizerdes aos meus pequeninos e a mim que o fazeis. Nos disse o SenhorJesus.

    E ainda Tudo o que damos por caridade s almas do Purgatrio converte-se em graaspara ns, e, aps a morte, encontramos o seu valor centuplicado. Nos ensinou SantoAmbrsio

    Ns podemos rezar por ns e por elas, e as almas do Purgatrio no podem se ajudar.

    Ns podemos pagar as suas dvidas, para que alcancem a liberdade.E ainda, no podemos nos esquecer de que um dia poderemos estar no Purgatrio.

    O que nos leva ao Purgatrio?

    A Tibieza e o Pecado Venial

    A tibieza o hbito no combatido do pecado venial, ainda que seja um s. - SantoAfonso

    A tibieza mina o esprito, sem que as pessoas percebam, nos enfraquece espiritualmente,

    amortece as energias da vontade e do esforo. Afrouxa a vida crist. um sistema deacomodaes na vida espiritual do cristo.

    H muitos sinais de tibieza, mas o que a caracteriza o pecado venial deliberado ehabitual.

    Tudo quanto ofende a Nosso Senhor nunca leve ou coisa sem importncia para umaalma fervorosa. O pecado venial uma ofensa a Deus, e nele h:

    Trs circunstncias agravantes:

    1 Uma injria a Majestade Divina.

    2 Revolta contra a Autoridade de Deus.

    3 Ingratido a Bondade Eterna.

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    O hbito dos pecados veniais tira dos nossos olhos a malcia do pecado grave, e embreve no receamos passar das faltas mais leves aos maiores pecados. - So Gregrio

    Depois da morte, as menores penas que nos esperam algo maior do que tudo que sepossa padecer neste mundo. As menores faltas so punidas severamente. - SantoAnselmo

    O que devemos fazer?

    Eis as palavras de Santo Agostinho:

    Devemos, pois socorrer os falecidos:

    1 Em razo do parentesco de sangue.

    2 Por gratido, aos benfeitores nossos.

    3 Por justia.

    4 Por caridade.

    O Santo Cura dArs, So Joo Batista Vianney, era um devoto fervoroso das almas doPurgatrio. Pedira a Deus a graa de sofrer muito. Os sofrimentos do dia, oferecia-ospela converso dos pecadores, e os da noite, pelas almas do Purgatrio.

    Se soubssemos como grande o poder das boas almas do Purgatrio (em nosso favor)sobre o Corao de Jesus, e se soubssemos tambm quantas graas poderamos obterpor intercesso delas, certo, no seriam to esquecidas. - So Joo Batista Vianney

    Como podemos ajud-las?

    Um dia, Santa Gertrudes rezava com fervor pelos falecidos, quando Nosso Senhor lhe fez

    ouvir estas palavras:

    Eu sinto um prazer todo especial pela orao que me fazem pelos fiis defuntos,principalmente quando vejo que a compaixo natural se junta a boa vontade de a tornarmais meritria. A orao dos fiis desce a todo instante sobre as almas do Purgatrio,como um orvalho refrigerante e benfico, como um blsamo salutar que adoa e acalmasuas dores, e ainda as livra das suas prises mais ou menos rapidamente conforme ofervor da devoo com que feita.

    E ainda noutra ocasio:

    Muitssimo grata me a orao pelas almas do Purgatrio, porque por ela tenho ocasiode libert-las das suas penas e introduzi-las na glria eterna.

    Orao

    Aplicando as indulgncias recebidas na orao em sufrgio, para a liberdade das almasdo Purgatrio.

    Aqui vemos a importncia das indulgncias, atravs delas pagamos Justia Divina oque devemos, ou as oferecemos pelas almas para que elas possam assim pagar o devem Justia Divina, e se libertarem para entrar no gozo Celeste.

    Salmo 129 (130) De Profundis

    um dos sete Salmos Penitenciais, e uma orao indulgenciada.

    Oraes cannicas do Brevirio ou Divino Ofcio, Oraes Oficiais da Igreja

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    A orao a chave de ouro que abre o Cu. - Santo Agostinho

    Sofrimento

    Aliviemos as almas do Purgatrio, aliviemo-las por tudo o que nos penaliza, porqueDeus tem cuidado em aplicar aos mortos os mritos dos vivos. - So Joo Crisstomo

    Podemos aceitar os nossos sofrimentos com amor e humildade, oferecendo-os em

    sacrifcio pelas almas, afim de que elas sofram menos. meritrio para ns (santificao)e para as almas (alvio dos sofrimentos) oferecer a Nosso Senhor Jesus Cristo a cruz decada dia pelos nossos falecidos. Quem no tem a sua cruz?

    bom lembrar que, aceitando os sofrimentos da vida, em esprito de reparao,estaremos diminuindo as penas que poderemos experimentar se formos para oPurgatrio. No sabemos o nosso futuro.

    Ato Heroico

    Quando fazemos um ato de penitncia e orao, como por exemplo, rezar um SantoTero de joelhos, h neste ato, trs frutos diferentes:

    Um fruto meritrio que no o podemos perder, o mrito pessoal de quem o pratica,nos d um acrscimo de graa e de glria.

    Um valor satisfatrio do ato que a penitncia, o sacrifcio, e este para as almas,no Ato Heroico.

    Uma fora impetratria que a da orao como orao.

    o ato que consiste em oferecer Divina Magestade, em proveito das almas doPurgatrio, todo o valor satisfatrio das obras que fizemos durante a vida, e todos ossufrgios que forem aplicados pela nossa alma depois da morte.

    Este ato h de ser feito em perptuo, isto , por toda a vida continuando aps a morte,mas no obriga sob pena de pecado, a pessoa pode renunci-lo, no comete pecadomortal nem venial.

    Pelo Ato Heroico no renunciamos o mrito de nossas boas obras, isto o frutomeritrio, que nos d nesta vida um acrscimo da graa e da glria no Paraso. Estemerecimento nosso e no o podemos ceder aos outros.

    Alm disso, tudo o mais que fizermos, ser em proveito das almas do Purgatrio, desdeque fazemos o Ato Heroico, todas as indulgncias que lucramos so das almas. S aindulgncia plenria na hora da morte no aplicvel aos falecidos. O Ato Heroico noimpede de rezar nas prprias intenes e pelos falecidos.

    O Ato Heroico no nos impede de utilizar a fora impetratria da orao por alguma alma

    em particular, mas a entrega que se faz em favor das almas sofredoras neste ato, noqual cedemos o valor satisfatrio, feito, em geral, por todas as almas, e no em favorde uma ou outra em particular.

    um engano pensar que se perde muito com o Ato Heroico, ao contrrio, lucra-se milvezes mais. Deus se deixa vencer em generosidade? Este Ato cheio de mrito, umato perfeito, que nos faz esquecer de ns mesmos para favorecer nossos irmos epraticar a caridade. A caridade cobre uma multido de pecados, nos ensina a Palavrade Deus. Este herosmo de caridade ser recompensado com superabundncia de graasem vida e de glria na eternidade.

    Para realiz-lo, no prescrita uma orao em especial, pode ser feito espontaneamente.

    Missas Gregorianas

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    providenciar a celebrao de trinta Santas Missas individuais, isto , por uma s alma eno por diversas na mesma Santa Missa, em trinta dias consecutivos, se por acasonestes dias forem os trs ltimos dias da Semana Santa (sexta-feira ao domingo), ainterrupo no altera o prosseguimento, as Santas Missas destes dias podem sercelebradas depois em seguida. Todavia, no necessrio que as Santas Missas sejamcelebradas pelo mesmo sacerdote, numa mesma igreja e altar.

    O essencial que sejam celebradas trinta Santas Missas por um falecido, em trinta diasconsecutivos.

    Deus acolhe com mais fervor a orao pelos mortos, do que a que ns lhe dirigimospelos vivos. - So Toms

    Exerccios de piedade nas segundasfeiras e no Ms de Novembro

    Como nos ensina a Tradio crist, o costume de fazer piedosos exerccios pelas almasdo Purgatrio nas segundas-feiras durante o ano todo, e tambm durante todos os diasdo ms de Novembro, neste ms rezamos em especial pelas almas do Purgatrio, nestesdias pratiquemos em sufrgio das almas o quanto pudermos; assistir a Santa Missa,receber a Sagrada Comunho, dar esmolas, fazer a Via Sacra, visitar os doentes, enfim,

    temos nossa disposio muitas maneiras de sufrag-las.Santa Missa

    o maior, mais poderoso e eficaz sufrgio que possamos oferecer a Deus pelos falecidos. o mesmo Sacrifcio do Calvrio, na Santa Missa se oferece o prprio Deus para repararas faltas de toda a humanidade. Pode haver maior sufrgio que a Santa Missa?

    Distinguem-se quatro frutos principais do Santo Sacrifcio:

    Um fruto geral aplicado a todos os fiis vivos e falecidos no separados da Comunhoda Igreja;

    Um fruto especial aplicado aos que assistem atualmente a Santa Missa;

    Um fruto especialssimo aplicado aos que mandam celebrar a Santa Missa e

    Um fruto ministerial que pertence ao celebrante e alienvel.

    Vale mais assistir devotamente uma Santa Missa por ns em vida, ou dar esprtula parase celebrar, do que vrias Missas aps a morte. - Santo Anselmo

    A cada Santa Missa celebrada com devoo, saem muitas almas do Purgatrio. E nosofrem tormento algum durante a Missa aplicada por elas. - So Jernimo

    Os anjos no somente assistem ao Sacrifcio da Santa Missa, seno que no fim acodemvoando s portas do Purgatrio a libertar s almas, s quais Deus aplica a virtude do

    Santo Sacrifcio que se acaba de celebrar. - So Joo CrisstomoNenhuma lngua humana pode exprimir os frutos de graas que atrai o oferecimento doSanto Sacrifcio da Missa. - So Loureno Justiniano

    Toda Santa Missa diminui teu Purgatrio; toda Santa Missa alcana-te um grau de glriano Cu. - So Bernardo

    A Santa Missa o sol que dissipa as trevas do Purgatrio. - So Francisco de Sales

    Na hora da morte, as Santas Missas s quais tiveres assistido, sero a tua maiorconsolao. Um dos fins da Santa Missa alcanar para ti o perdo dos teus pecados. Emcada Santa Missa podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados. - SantoAgostinho

    Comunho

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    Sim, depois da Santa Missa, no h sufrgio melhor e mais poderoso para socorrer aspobres almas que a Santa Comunho. Escreveu So Boaventura: Que a caridade te levea comungar, porque nada h to eficaz para proporcionar descanso aos que padecem noPurgatrio.

    A comunho dignamente recebida um meio especialssimo para o sufrgio das almas doPurgatrio, pois na Sagrada Comunho oferecemos o prprio Deus.

    Podemos tambm oferecer a Comunho Espiritual pelas almas sofredoras.

    Penitncia e Boas Obras

    A penitncia alm de nos ser necessria, muito meritria, e podemos oferec-la emsufrgio das almas do Purgatrio.

    Oferecer alguns momentos de sede de vez em quando, para matar a sede que as almasdo Purgatrio tm de Deus.

    Mortificar a curiosidade nas leituras, em querer saber tudo, para reparar os pecadoscometidos pelas almas por esta falta de mortificao. Dominar a gula, os vcios, etc.

    Fazer atos de humildade para reparar o orgulho cometido por tantas almas que sofrem.Reservar um pouco dos rendimentos para providenciar a celebrao da Santa Missa, epara outros atos de caridade em sufrgio das almas do Purgatrio.

    Assim, tiraremos duplo proveito: a nossa santificao e o alvio das almas sofredoras.

    Uma pequena penitncia livremente praticada nesta vida prefervel, aos olhos deDeus, a uma grande penitncia imposta na outra. - So Boaventura

    Via Sacra

    tambm um excelente meio de sufrgio para as almas sofredoras, a meditao daPaixo e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo nos recorda o Preciosssimo Sangue

    derramado pela salvao das almas, e nos faz pedir pelo Sangue de Cristo a libertaodas almas do Purgatrio.

    Se quereis crescer de virtude em virtude, atrair para vossa alma graa sobre graa,entregai-vos muitas vezes ao piedoso exerccio da Via Sacra. - So Boaventura

    Esmolas

    Socorramos os pobres e necessitados, oferecendo as indulgncias recebidas em sufrgiodas almas do Purgatrio.

    J no Antigo Testamento observamos esta prtica.

    O anjo disse a Tobias:A esmola salva da morte, apaga os pecados, tira a alma das trevas, faz-lhe achar graasdiante de Deus e lhe assegura a vida eterna.- Tobias 4, 8-11

    gua Benta

    O Venervel padre Domingos de Jesus, segundo o costume da Ordem Carmelitana, tinhauma caveira sobre a mesa de sua cela. Certo dia, ao ter aspergido essa caveira com guabenta, a mesma comeou a bradar em voz alta suplicando: Mais gua benta! Porque elaalivia o ardor das chamas horrivelmente dolorosas!

    A orao da Igreja intercede por meio da gua benta, por isso as almas do Purgatriotanto anseiam pelo uso desta em seu favor.

    Nossa Senhora Uma parte especial sua Intercesso

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    Eu sou a Rainha do Cu, eu sou a Me da misericrdia, o caminho por onde voltam ospecadores a Deus. No h pena no Purgatrio que no se alivie e que por Mim no setorne menor do que se o fra sem Mim. - Nossa Senhora Santa Brgida

    Cada ano, nas grandes festas, a Me de Deus desce ao Purgatrio e liberta muitas almasdo sofrimento, levando-as para a glria, sobretudo nas festas da Pscoa, do Natal e daAssuno. - Venervel Dionizio Cartuziano

    Escapulrio de Nossa Senhora do Carmo

    Diz a tradio que na noite do dia 16 de julho de 1251, o Prior Geral dos Carmelitas, SoSimo Stock, um homem considerado por todos os Irmos como um homem de intensaorao, de entrega total, devoo e amor Me do Carmelo, a Virgem Maria,mergulhado na orao, dirigiu-se a Virgem Maria e pediu-lhe a proteo da Senhorasobre seus vassalos em tempos de perseguio e dificuldades. Pediu-lhe que ajudasse aseus Irmos, porque estes sempre se mantinham fiis a seu servio e agoranecessitavam de sua ajuda. Neste momento, segundo a tradio, rezou esta famosaorao que at hoje os Carmelitas cantam solenemente nas festas:

    Flor do Carmelo, vide florida.

    Esplendor do Cu. Virgem Me incomparvel.

    Doce Me, mas sempre Virgem,

    Sede propicia aos carmelitas, Estrela do Mar.

    Durante esta orao, apareceu-lhe a prpria Virgem Maria, rodeada de anjos.

    Entregou-lhe o Escapulrio que tinha em suas mos e lhe disse:

    Recebe, meu filho muito amado, este Escapulrio de tua Ordem, sinal de meu amor,privilgio para ti e para todos os carmelitas: quem com ele morrer, no se perder. Eisaqui um sinal da minha aliana, salvao nos perigos, aliana de paz e de amor eterno.

    E ainda:

    Eu, como terna Me dos confrades carmelitas, descerei ao Purgatrio no primeirosbado depois da sua morte e os livrarei e os conduzirei ao Monte Santo da vida eterna.

    Normas Prticas no uso do Escapulrio:

    O escapulrio imposto s uma vez por um sacerdote, com a imposio passa-se a fazerparte da grande famlia carmelitana, participando de toda a vida espiritual do Carmelo.

    Por ser confeccionado com tecido, o escapulrio desgasta-se facilmente; por issorecomenda-se que seja substitudo por um novo quando necessrio. Este tambm deverreceber a beno sacerdotal.

    Pode ser substitudo por uma medalha que represente de uma parte a imagem doSagrado Corao de Jesus e da outra, a Virgem Maria.

    O escapulrio compromete com uma vida autntica de cristos que se conformam sexigncias evanglicas, recebem os Sacramentos, professam uma especial devoo Santssima Virgem, expressa ao menos com a recitao diria de trs Ave-Marias.

    O Escapulrio do Carmo no :

    Um amuleto;

    Uma garantia automtica de salvao;

    Uma dispensa de viver as exigncias da vida crist.

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    Indulgncia

    Relembrando

    Todo pecado trs como consequncia duas coisas:

    A culpa e a pena (pena eterna e pena temporal).Pela verdadeira contrio e pelo Sacramento da Reconciliao, ficam perdoadas a culpa ea pena eterna.

    Todavia, fica-nos o dever da penitncia e da reparao do mal que cometemos. Fica umadvida (referente a pena temporal) que devemos pagar Justia de Deus, nesta vida ouno Purgatrio.

    Pelas indulgncias podemos diminuir e at apagar toda a pena temporal.

    Tiramos do Tesouro da Igreja, formado pelos mritos superabundantes de Nosso SenhorJesus Cristo, da Bem-Aventurada Virgem Maria e dos Santos o que precisamos para

    pagar as dvidas Justia Divina, e isto, podemos realizar devido a Comunho dosSantos.

    Entendendo melhor

    A Igreja, pelo Tesouro da Igreja Universal formado pelos mritos superabundantes deNosso Senhor Jesus Cristo, os mritos da Bem-Aventurada Virgem Maria e dos Santos,aplica para o bem dos fiis neste mundo e para alvio das almas do Purgatrio, asIndulgncias.

    uma graa de Deus, que ocorre devido o dogma da solidariedade dos fiis, dos queesto na graa de Deus, isto da Comunho dos Santos.

    Comunho dos Santos

    O que ?

    Todos so membros de Cristo. Todos formam o Corpo Mstico de Cristo, estamos todosunidos em Jesus Cristo, como os membros unidos cabea, isto , podemos nos auxiliaruns aos outros nesta sublime solidariedade em Cristo e por Cristo. o mistrio daadmirvel Comunho dos Santos.

    Quem so os fiis solidrios?

    so os justos no Cu, os que se salvaram e esto na posse de Deus;

    so os justos que padecem no Purgatrio e

    so os justos que peregrinam na vida terrena.

    Formam eles a Igreja:

    a Igreja Triunfante, os fiis j no triunfo eterno da glria;

    a Igreja Padecente, os fiis que se purificam nas chamas do Purgatrio e

    a Igreja Militante, somos ns que combatemos neste mundo.

    Agora vamos aprender sobre as Indulgncias

    O que Indulgncia?

    a remisso, diante de Deus, da PENA TEMPORAL devida pelos pecados j perdoadosquanto culpa (com uma verdadeira contrio e pelo Sacramento da Reconciliao), que

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    o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condies, alcana por meio daIgreja.

    A Indulgncia parcial ou plenria, conforme liberta, em parte ou no todo, da penatemporal devida pelos pecados.

    E ainda, qualquer fiel pode lucrar indulgncias parciais ou plenrias para si mesmo ouaplic-las aos falecidos como sufrgio.

    Vale esclarecer que ningum pode lucrar indulgncias em favor de outras pessoas vivas.

    ainda, importantssimo ressaltar, que as indulgncias no nos dispensam de fazerpenitncia e a confisso humilde de nossos pecados.

    O que preciso fazer para ganhar a Indulgncia?

    Trs pontos bsicos so necessrios para se ganhar a indulgncia:

    Para que algum seja capaz de lucrar indulgncias, deve ser batizado, no estarexcomungado e encontrar-se em estado de graa, pelo menos no fim das obrasprescritas. Em estado de pecado grave no se lucram indulgncias.

    A inteno de lucrar as mesmas, para isto basta termos a inteno virtual (empensamento), e podemos fazer pela manh a inteno de lucrarmos todas asindulgncias anexas as oraes e boas obras que praticarmos naquele dia.

    Praticar as exigncias (condies) prescritas quando for o caso.

    Indulgncia Parcial

    A condio determinada pela Igreja para a indulgncia parcial a de simplesmente como corao contrito, executar a obra indulgenciada.

    Indulgncia Plenria

    Para a indulgncia plenria, alm da repulsa de todo afeto a qualquer pecado, atvenial, necessria a execuo da obra enriquecida da Indulgncia e o cumprimento dastrs condies (norma 23) seguintes:

    1 Confisso Sacramental

    Com uma s Confisso podem ganhar-se vrias Indulgncias em dias diferentes. Aquicabe uma informao importante que no consta no Manual das Indulgncias, mas quefoi obtida da Sagrada Penitnciria: Cada confisso vale para as indulgncias obtidas atuns 15 (quinze) dias antes e para as indulgncias que sero obtidas at uns 15 (quinze)dias depois de recebido o Sacramento.

    2 Comunho Eucarstica

    necessria uma Comunho para cada Indulgncia.

    3 Orao nas intenes do Sumo Pontfice

    necessrio rezar para cada Indulgncia.

    Recitar um Pai Nosso e uma Ave-Maria, mas podem os fiis acrescentar outras oraesconforme sua piedade ou devoo (norma 23 pargrafo 5).

    As trs condies podem cumprir-se em vrios dias, antes ou depois da execuo daobra prescrita; convm, contudo, que a Sagrada Comunho e a orao nas intenes doSumo Pontfice se pratiquem no prprio dia da obra prescrita (norma 23 pargrafo 3). Aindulgncia plenria s se pode ganhar uma vez ao dia, contudo o fiel em artigo de morte

    pode ganh-la, mesmo que j a tenha conseguido neste dia (norma 21 e pargrafos).

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    Ainda importante ressaltar que

    Para lucrar a indulgncia plenria anexa igreja ou oratrio, a visita aos mesmos eneles se recitam o Pai Nosso e o Creio, a no ser em caso especial em que se marqueoutra coisa, mas podem os fiis acrescentar outras oraes conforme sua piedade oudevoo (norma 22), e ainda o cumprimento das trs condies (norma 23).

    Concesses

    Concede-se indulgncia parcial ao fiel que, no cumprimento de seus deveres e natolerncia das aflies da vida, ergue o esprito a Deus com humilde confiana,acrescentando alguma piedosa invocao, mesmo s em pensamento.

    Vigiai e orai para no cairdes em tentao. - Mateus 26, 41

    Concede-se indulgncia parcial ao fiel que, levado pelo esprito de f, com o coraomisericordioso, dispe de si prprio e de seus bens no servio dos irmos que sofremfalta do necessrio.

    Tive fome e me destes de comer. - Mateus 25, 35-36 e 40

    Concede-se indulgncia parcial ao fiel que se abstm de coisa lcita e agradvel, emesprito espontneo de penitncia.

    Se pelo esprito mortificares as obras do corpo vivereis. - Romanos 8,13

    E ainda

    Oraes e Atos Indulgenciados

    Muito importante!

    Antes de enumer-las importante sugerir a leitura do Manual das Indulgncias, poisalgumas prticas exigem determinadas condies para receb-las.

    Recitar atos de virtudes teologais e de contrio.Adorao ao Santssimo Sacramento.

    Orao ao Santo Anjo.

    Orao do Angelus e Rainha do Cu.

    Orao Alma de Cristo.

    Beno Papal

    Visita ao Cemitrio

    Comunho Espiritual

    Orao do Creio em Deus Pai

    Adorao da Santa Cruz

    (Salmo 129 (130)) Orao De Prufundis

    Dedicao ao ensino ou aprendizado da doutrina crist

    Orao Eis-me aqui, bom e dulcssimo Jesus

    Participar com devoo do solene rito que costuma encerrar o Congresso Eucarstico

    Rezar Ladainhas, em especial do Santssimo Nome de Jesus, do Sagrado Corao de

    Jesus, do Preciosssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, de Nossa Senhora, de SoJos e de Todos os Santos

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    Rezar o Magnificat

    Rezar o Lembrai-vos, pissima Virgem Maria

    Salmo 50, o Miserere

    Assistir devotamente s novenas pblicas que se fizerem antes das solenidades do Natal,de Pentecostes e da Imaculada Conceio

    Usar devotamente objetos de piedade bentos ritualmente por qualquer sacerdote oudicono

    Rezar Ofcios breves

    Recitar oraes aprovadas pela autoridade eclesistica pelas vocaes sacerdotais ereligiosas

    Se entregar a orao mental com piedade

    Assistir atenta e devotamente sagrada pregao da Palavra de Deus

    Fazer a 1 Comunho ou assistir esta cerimnia

    Assistir devotamente a 1 Celebrao da Santa Missa de um sacerdote

    Rezar o Rosrio de Nossa Senhora (pode ser rezada a tera-parte, isto , o Tero, mas ascinco dezenas devem ser recitadas juntas).

    Ler a Sagrada Escritura, com a venerao devida, e a modo de leitura espiritual.

    Rezar a Salve Rainha

    Recitar no dia da celebrao litrgica de qualquer Santo, em sua honra a orao tomadano Missal ou outra aprovada pela autoridade eclesistica

    Fazer o Sinal da Cruz devotamente proferindo as palavras costumeiras: Em nome do Pai,

    do Filho e do Esprito Santo. AmmOrao Vossa proteo recorremos, Santa Me de Deus.

    Recitar com piedade To Sublime Sacramento

    Rezar Vinde Esprito Santo, enchei os coraes dos vossos fiis

    Fazer piedosamente o exerccio da Via-Sacra

    Visitar com devoo a igreja paroquial na festa do titular

    Renovar as promessas do Batismo

    Visitar piedosamente uma igreja ou oratrio, quando a se faz a Visita Pastoral

    Invocaes Breves (recitadas ou s concebidas na mente):

    Jesus

    Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo

    Bendito seja Deus

    Seja como Deus quiser

    Ajudai-me, Senhor

    Atendei minha orao

    Tende piedade de mim

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    Perdoai-me, Senhor

    No permitais que eu me separe de vs

    Ave Maria

    Corao de Jesus, confio em vs.

    Doce Corao de Maria, sede a minha salvaoEnviai, Senhor, operrios vossa messe

    Glria ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo

    Graas e louvores sejam dados a todo momento ao Santssimo e Divinssimo Sacramento

    Jesus, Maria, Jos

    Jesus manso e humilde de corao, fazei nosso corao semelhante ao vosso.

    Meu Senhor e meu Deus!

    Ns vos adoramos e vos bendizemos, porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo

    Pai, em vossas mos entrego meu esprito

    Rogai por ns Santa Me de Deus para que sejamos dignos das promessas de Cristo

    Santa Maria, Me de Deus, rogai por ns

    Senhor, aumentai a nossa f

    Todos os Santos e Santas de Deus, rogai por ns

    Ainda importante ressaltar

    O dia em nos lembramos em especial dos falecidos o Dia de Finados 02 de

    Novembro.E sobre a visita ao cemitrio

    O fiel que visitar devotamente um cemitrio e rezar, mesmo em esprito, pelos defuntos,concede-se indulgncia somente aplicvel s almas do Purgatrio. Esta indulgncia serplenria (cumprindo as trs condies), cada dia, de 01 a 08 de novembro; nos outrosdias do ano ser parcial.

    Para compreender melhor

    Aos fiis que visitarem devotamente o CEMITRIO e rezarem, mesmo s mentalmente,pelos defuntos, concede-se uma Indulgncia Plenria, s aplicvel aos defuntos:DIARIAMENTE DO DIA 1 AO DIA 8 DE NOVEMBRO, nas condies costumeiras, isto ,confisso sacramental, Comunho Eucarstica e orao nas intenes do Sumo Pontfice;nos restantes dias do ano, parcial [Ench. Indulgncia. n 13 ].

    NO DIA EM QUE SE CELEBRA A COMEMORAO DE TODOS OS FIIS FALECIDOS (s nodia 2 de novembro) em todas as Igrejas, oratrios pblicos ou semipblicos, igualmentelucra-se uma Indulgncia Plenria, s aplicvel aos defuntos: a obra que se prescreve apiedosa visitao Igreja durante a qual se deve rezar a orao dominical e o smbolo(Pai-Nosso e Credo), confisso sacramental, Comunho Eucarstica e orao na intenodo Sumo Pontfice que pode ser um Pai-Nosso e Ave-maria ou outra orao, conformeinspirar a piedade e devoo [Ench. Indulgncia n. 67 ].

    Nota: Dia 1 e dias 3, 4, 5, 6, 7 e 8 de Novembro a visita dever ser no cemitrio para

    obteno da Indulgncia Plenria.

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    Nenhum sacrifcio mais agradvel a Deus do que o zelo pela salvao dos homens Etambm: O valor do mundo inteiro no se pode comparar com o valor de uma s alma.- So Gregrio Magno

    Hoje trazei-me as almas que se encontram na priso do Purgatrio e mergulha-as noabismo da Minha Misericrdia; que as torrentes do Meu Sangue refresquem o seu ardor.Todas essas almas so muito amadas por Mim, pagam as dvidas Minha Justia; est

    em teu alcance trazer-lhes alvio. Tira do Tesouro da Minha Igreja todas as indulgncias eoferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias porelas a esmola do esprito e pagarias as suas dvidas Minha Justia. - O Senhor Jesusdisse Irm Faustina Novena da Divina Misericrdia

    Por conseguinte, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos mas,sobretudo para com os irmos na f. - Glatas 6, 10

    Examinai tudo e ficai com o que bom. - Tessalonicenses 5, 21

    Bibliografia

    A Bblia de JerusalmCatecismo da Igreja Catlica

    BRANDO, Monsenhor Ascnio. Tenhamos Compaixo das Pobres Almas. So Paulo,Editora Ave Maria, 2 edio, 1956.

    REIS, Pe. Oliveiros de Jesus. O Purgatrio e as Almas que Sofrem. Porto Portugal,edio do Cavaleiro da Imaculada, 5 edio.

    PEREIRA, Monsenhor Dr. Jos Baslio. Ms das Almas. Salvador, Bahia, EditoraMensageiro da F Ltda, 15 edio. 1969.

    PINTO, Hugo Ferreira. Corao Indulgentssimo de Jesus Introduo ao Manual deIndulgncias. Petrpolis, Rio de Janeiro, Editora Vozes. 1998.

    Manual das Indulgncias normas e concesses. So Paulo, Editora Paulus, 3 edio,1989.

    Sufrgio. Belo Horizonte, Editora da Divina Misericrdia, 1996.

    Extrado do livro O Purgatrio Um Mistrio de Amor O Purgatrio na Viso dos Santos,Gesa Maria Martins, Marques Saraiva Grficos e Editores, Rio de Janeiro, 1 Edio, 2002

    No jornal oficial do Vaticano OSSERVATORE ROMANO do dia 13 de setembro de 1998,encontramos as seguintes palavras do Santo Padre Joo Paulo II:

    Encorajo os catlicos a rezarem, com fervor, pelos mortos, pelos membros de suasfamlias e por todos os nossos irmos e irms falecidos, para que possam obter aremisso das penas devidas a seus pecados e possam ouvir o chamado do Senhor:Vem, minha pobre alma, para o repouso eterno. Eu asseguro aos fiis que rezarempelos mortos, pela intercesso de Nossa Senhora, que cordialmente prometo-lhes minhaBno Apostlica, prazerosamente estendo-a a todos que rezarem pelas intenes dasalmas do Purgatrio, que tomarem parte na Eucaristia e que oferecerem sacrifcios pelos

    mortos.Rezemos pelo alvio e libertao das Almas do Purgatrio todos os dias!

  • 7/27/2019 O Purgatrio na Viso dos Santos

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    Purgatrio, aprendendo um pouco mais sobre este Dogma de F