o processo de privatização das empresas brasileiras (2)
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O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS.
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Entende-se por privatização o processo de transferência de órgãos ou empresas estatais (pertencentes ao Estado, portanto, públicos) para a iniciativa privada por meio da realização de vendas, que costumam ser instrumentalizadas a partir de leilões públicos.
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Diferentemente do que muitos imaginam, esse processo é considerado comum, ocorrendo de forma menos intensa no Brasil desde a década de 1980. No entanto, podemos dizer que o Brasil ingressou, de fato, na era das privatizações a partir dos anos 1990, com destaque para o Governo FHC. Ao todo, foram privatizadas mais de 100 empresas, que, até 2005, geraram uma receita de 95 bilhões de dólares, o que, corrigindo para valores de 2013, equivale a 143 bilhões de dólares.
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Entre os anos de 1991 e 2000, ocorreu a privatização de 65 empresas no Brasil e participações acionárias estatais federais, nos setores elétrico, petroquímico, de mineração, portuário, financeiro, de informática e de malhas ferroviárias.
Estados e municípios foram compelidos pelo Governo Federal, mediante condicionamentos financeiros, a privatizar seus ativos; assim foram privatizados em São Paulo a FEPASA e o Banespa (sob protestos do então governador Mário Covas)
Até maio de 2000, o conjunto de privatizações, incluídas as empresas constantes do PND, o setor de telecomunicações e empresas estatais dos Estados, gerou receita total de 91,1 bilhões de dólares, inclusive débitos transferidos.
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Um assunto que gera polêmica no debate entre “privatistas” e “estadistas” foi a venda da Companhia da Vale do Rio Doce, uma das maiores empresas de minérios do mundo e que, até então, era uma das principais estatais brasileiras. Os questionamentos referem-se, principalmente, aos valores da venda (pouco mais de 3 bilhões de dólares na época), considerados muito baixos para os padrões de operacionalização das empresas.
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Do ponto de vista socialista, a privatização é ruim, porque faz com que as riquezas de um país sejam administradas ao invés de serem somente aproveitadas pelo Estado, fazendo assim ele ter maior poder financeiro enquanto pode prover a população saúde, ensino, lazer e cultura.
Já do ponto de vista capitalista, como provavelmente o estado não sabe dirigir e administrar empresas de um porte tão grande, é melhor que quem faça isso sejam os empresários.
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As privatizações refletiam em uma tendência de abertura econômica que era estabelecida pelo chamado Consenso de Washington.
Essas diretrizes foram formuladas por volta de 1990 por alguns economistas e instituições como o FMI, Banco Mundial e Tesouro dos EUA; pregavam o ajustamento macroeconômico dos países em desenvolvimento, que atravessam um longo período de dificuldades para o crescimento de suas economias.
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O plano de Collor, ambicioso, foi limitado de início, uma vez que das 68 estatais incluídas apenas 18 foram realmente privatizadas.
A criação do Plano Collor, idealizado pela ministra Zélia Cardoso de Mello, adotou o modelo mais liberal de ampla abertura às importações, modernização industrial e tecnológica e preparou o país para a série de desestatizações que viriam nos governos seguintes.
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- Década de 1980: privatização de quase 40 empresas, todas de pequeno porte;
- 1990: Criação do Plano Nacional de Desestatização (PND);
- 1990-1992: venda de 18 empresas atuantes no setor primário da economia, com ênfase no setor siderúrgico. Foi gerada uma receita de 4 bilhões de dólares;
- 1993: Privatização da CSN, Companhia Nacional de Siderurgia;
- 1995: Criação do Conselho Nacional de Desestatização (CND);
- 1996: Arremate de mais 19 empresas, com uma arrecadação de 5,1 bilhões de dólares. Privatização da Light, empresa do setor de eletricidade;
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- 1997: Venda da Vale do Rio Doce, privatização de vários bancos estaduais (alguns federalizados antes da venda) e início do processo de privatização do setor de telefonia;
- 1998: Privatização de empresas de energia na região Sul, além de ferrovias e rodovias na região Sudeste;
- 1999: Venda da Damatec (empresa no setor de informática) e do Porto de Salvador, além da CESP (Companhia Elétrica do Estado de São Paulo);
- 2000: Redução nas ações estatais de participação na Petrobras e venda do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), além de inúmeros outros bancos estaduais.
- 2002-2008: Continuação da privatização de bancos e empresas elétricas estaduais. Vendas e concessões para o uso de rodovias.
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EMPRESA QUE FORAM PRIVADAS:
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GRÁFICOS:
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http://www.youtube.com/watch?v=jiSNjv_hlKM&hd=1