o nosso mundo adulto e suas raÍzes na infÂncia
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O NOSSO MUNDO ADULTO E SUAS RAÍZES NA INFÂNCIA. Um grupo consiste de indivíduos sempre em relação uns com os outros. A compreensão da personalidade é a base para a compreensão da vida social;. Primeiras tendências fundamentais da criança pequena. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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O NOSSO MUNDO ADULTO E SUAS RAÍZES NA INFÂNCIA
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Um grupo consiste de indivíduos sempre em relação uns com os outros. A compreensão da personalidade é a base para a compreensão da vida social;
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Primeiras tendências fundamentais da criança pequenaComplexidade de emoções vivenciadas que
levam a criança a passar por sérios conflitos;A vida mental da criança e também a do
adulto são influenciadas pelas mais arcaicas emoções e fantasias inconscientes;
Na primeira infância, a criança começa a formar aquilo que podemos chamar de mundo interno, composto por suas percepções e fantasias criadas a partir das situações reais;
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O bebê vivencia ansiedade de natureza persecutória devido ao desconforto infringido por forças hostis;
O desconforto por sua vez, é aplacado pelas gratificações propostas tornando possível a primeira relação de amor com o objeto;
Hipótese kleiniana: o bebê tem conhecimento inconsciente inato da presença da mãe – ele não espera somente o alimento, mas deseja amor e compreensão;
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Sentimento de unicidade entre a mãe e o bebê nos estágios iniciais fazem circular dois tipos de sentimentos:
1. Sentimento de que o bebê tem de ser compreendido;
2. Sentimento de perseguição, ocasionado pelo desconforto causado pela frustração e pela dor;
Ambos sentimentos são dirigidos à figura da mãe gerando uma dupla atitude – a mãe passa a ser considerada um objeto cindido;
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Tanto a capacidade de amar do bebê quanto o sentimento de perseguição são focalizados primeiro na mãe;
Estes sentimentos de perseguição geram no bebê o que chamamos de ansiedade persecutória;
A ansiedade persecutória do bebê é provinda dos impulsos destrutivos , do ressentimento, do ódio, da incapacidade de reconciliar-se, e da inveja do objeto;
essas emoções no adulto ainda operam: impulsos destrutivos dirigidos a qualquer pessoa estão fadados a dar origem de que a pessoa também se torna hostil e retaliadora;
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O processo de formação do mundo internoO desenvolvimento da criança as atitudes do
adulto são resultantes da interação entre influências internas e externas;
Ego: existe e opera desde o nascimento. Tem como função defender-se contra a ansiedade provocada pela luta interna e por influências externas;
O ego inicia alguns processos importantes para a formação do mundo interno. São atividades egóicas:
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1. Introjeção: processo no qual o mundo externo e os objetos que o representam são levados para dentro do self, vindo a fazer parte da vida interior;
2. Projeção: processo que compreende a capacidade da criança de atribuir a outras pessoas a sua volta sentimentos próprios (tento bons quanto maus);
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Amor e ódio dirigidos à mãe já representam uma capacidade do bebê de projetar suas emoções sobre ela. Ao mesmo tempo, converte-a em objeto bom e objeto perigoso, introjetando esta mãe enquanto dois objetos distintos : mãe boa e mãe má;
Hipótese kleiniana: processos de projeção e introjeção possuem uma íntima relação com as fantasias inconscientes (representantes psíquicos das pulsões que representam necessidades e sentimentos)
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Construção de um mundo interno que é parcialmente reflexo do mundo externo;
Fantasias x devaneios;Portanto, a mãe em seus aspectos bons é o
primeiro objeto bom que o bebê introjeta, tornando parte de seu mundo interno;
Se a mãe é assimilada enquanto objeto bom: elemento de força é agregado ao ego, pois a criança irá se identificar com características boas da mãe e posteriormente com outras figuras amistosas;
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Quando no mundo interno da criança predominarem objetos e sentimentos bons, a atitude da criança frente ao mundo externo e para com as pessoas que a cercam é predominantemente guiada por sentimentos de amor e compreensão;
Assim, irá se identificar com as características boas apresentadas pelas pessoas;
O papel dos pais neste processo é importante, mas não exclusivo;
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Mesmo que as identificações boas predominem,a agressividade e o ódio irão se manter em atividade;
A identificação enquanto processo advém da projeção e da introjeção, mas se diferencia nestas duas formas:
introjeção: aquisição e influência das características do objeto introjetado;
Projeção: atribui-se ao objeto algumas das próprias qualidades;
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Problemas da introjeção ou projeção excessivas: perda do julgamento objetivo, hostilidade e dependência excessiva
Cisão: também é uma das principais atividades do ego. O ego arcaico precisa cindir amor e ódio, pois a ansiedade persecutória reforça a necessidade de se manterem separados o objeto amado e o objeto perigoso;
O bebê precisa confiar em sua mãe boa para manter-se vivo, para aceitar alimento e amor;
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Fases desenvolvimento infantil1. Posição esquizo-paranóide: ocorre nos três ou
quatro primeiros meses de vida; Corresponde a presença de mecanismos
marcados pelos impulsos destrutivos onipotentes, pela ansiedade persecutória e pelo mecanismo de cisão;
Em casos extremos, torna-se a base da paranóia e da doença esquizofrênica;
Presença de um tipo muito especial de projeção que é fonte de intensas angústias: identificação projetiva
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Identificação projetiva: fantasias em que o bebê projeta para o interior do corpo da mãe partes clivadas de si próprio ou ele por inteiro de forma a lesar e controlar a mãe a partir do interior;
A identificação projetiva como podemos perceber, é uma projeção bastante violenta marcada pela questão do sadismo;
Sentimentos destrutivos presentes: voracidade e inveja como fatores perturbadores;
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Voracidade: varia de um bebê para o outro e pode ser compreendido como uma busca insaciável por gratificação. Geralmente reflete um bebê inseguro quanto a sua capacidade de amar;
Inveja: mãe enquanto objeto de inveja, devido às fantasias criadas em decorrência da frustração. Este sentimento envolve não apenas a posse, mas o prazer de estragar o prazer que os outros possam ter com o objeto cobiçado, muitas vezes estragando o próprio objeto;
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Quando a inveja é intensa, nada pode ser plenamente desfrutado. A inveja intensa impede que a gratidão se origine: capacidade de desfrutar plenamente o que foi recebido agradecendo a quem deu;
Gratidão: trata-se de um sentimento que desperta na criança atitudes de generosidade e consideração para com o outro;
Conforme o desenvolvimento , com a integração crescente do ego, os processos de cisão diminuem. O mundo não é mais visto em termos de preto e branco;
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Presença de um superego arcaico: bebê começa a temer pelo estrago de seus impulsos destrutivos, pois ainda não sabe distinguir entre os seus desejos e os efeitos reais deles. Vivência de culpa e necessidade de reparar o objeto
2. Posição depressiva: aproximadamente a partir do quinto ou sexto mês;
Neste período, começam a ser elaborados os medos arcaicos;
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Ansiedade depressiva predomina e ansiedade persecutória diminui;
Surgimento de fantasias de natureza reparatória;
A criança realmente teme pela perda do objeto em função de toda a sua agressividade de que foi dirigida e ele;
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Influências nas relações sociais• Introjeção do mundo externo: importância de
um mundo externo não estragado;• A intensidade com que operam as ansiedades
persecutórias e depressivas depende de quem interpreta;
• Criação excessivamente disciplinadora x indulgência excessiva: necessidade de equilíbrio;
• Crianças que reagem intensamente a frustração: projeção de suas queixas nos outros (projeção do ressentimento) ;
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A base da empatia diz de uma projeção que atribui aos outros fundamentalmente bons sentimentos;
Relação com figuras arcaicas forma a base das relações posteriores: julgamento incorreto das pessoas e dos eventos – base da transferência;
A capacidade para amor e devoção transfere-se para outras causas sentidas como boas e valiosas;
A capacidade para atividades construtivas são movidas pelo sentimento de reparação do que havia sido danificado;
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Quando a inveja e a rivalidade não são muito grandes, torna-se possível desfrutar dos prazeres dos outros: atitude importante na idade adulta e também na velhice;
A capacidade de identificar-se propicia a felicidade de ser capaz de admirar o caráter ou a conquista dos outros – fonte de amadurecimento e enriquecimento;
Necessidade de aprendizado com nossas experiências infantis: maturidade e desenvolvimento bem-sucedido;
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Papel da voracidade no comportamento do adulto: o sujeito quer cada vez mais, mesmo que a custa dos outros. Não possui consideração para com os outros. Ambição que ameaça a cooperação;
Existe uma forte relação entre a voracidade e a inveja: o sujeito assume uma postura que esconde muita destrutividade;
A dificuldade em lidar com a crítica demonstra a marcante presença das ansiedades persecutórias;
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ConclusãoImpulsos destrutivos, a inveja, a voracidade e
as ansiedades persecutórias resultantes perturbam o equilíbrio da criança em suas relações sociais;
Um desenvolvimento equilibrado gera integridade e força de caráter : influencia a autoconfiança do indivíduo e suas relações sociais;