o movimento revolucionÁrio estonteante a accão...

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'/ \paqa ~~~1 03 i -^iN'-S.^msi ("-"—-'—-" , _—~~~~*'- '"'"""-^—-JL,.^.^.J^ Dircctor-proprictario MARIO RODRIGUES M$$ ^'Z .*' */ ^^"T^yyN /7Á /ÍI\ l—' ' líB Como e o Sr. Manoel Duarte repete essa celebre phrase presidencial como a desmente a sua aetuação junto á administração fluminense -ooooo UM FUNCCIONARIO PROCESSADO EM 1911 E READMITTIDO, AGORA, PELO SR. SODRE' Nota Ida redacção: A MANHA, reproduz essa» pn- bllcacõc» ofílclaes, pnrn provnr o qne affirma no seu lncdttortal, ¦ respeito 4o candidato a presl- dencia do Estado do lllo. Como, íe' modo nenhum, deseje dlvnl- rar os nomes das pessoas cnvol- vidas nesse processo, «upprlmlu- os, apenas conservando as ini- elaes A. D. S., para indicar a ' pessoa aparentada. Assim pro- ejede mais umn vea renfflr- ma ¦— por nfto se tratar de umn questão pessonl, mns da ATTI- TTHJB POLÍTICA DI3 CHEFES UOMIIVANTES DE UM MKSMO PAJITIDO. O <IIIE, APENAS, NOS INTERESSA O ESCÂNDALO UOS FAVORES, CONTRA A BOA NORMA ADMINISTRT1VA.. ESTADO DO RIO DE JANEIRO , . Publicações officiaes do ex- pediente de 27 de abril de 1911 ACTOS DO PODER EXECUTIVO O presidente elo Estado elo Rio de Janeiro, a quem foram premiu- tes os relatórios dns commlsRõos de syndlcanciu e dc inquérito ad- mlnlKt.ratlvo sobre as oocurren- cias da Caixa Econômica; Considerando quo dos dopol- mentos das testemunhas inquiri- das, prova documental e mais dl- ligencius, ficaram complotamen- te provados os factos árgúldosi Considerando que o e.-onferente A. ix h. com o concurso de possuas estranhas á. repartição effectuou a, liquidação ele cadernetas li- '•luidaelas, cmittlndo novas cáeler- netas com o.s saldos negociados e causando, com esse procedimento, prejuízo a terceiros e responsa- bjíidudo do Estado pela reslitui- Cão elas quantias depositadas e 1 pagamento dos respectivos jureis, arts. 10 dn lei n. 11, ele 30 ele •gosto de 1802, o 10 ilo decreto n. 4. A, de 31 de outubro do mes- nio anno; Considerando que o referido empregado, quando assim jiroce- deu, sem a mínima fiscalização de seu superior hloràrohlcó, elei- xou atrazada. desde 1005, a es- erlpturação, a seu cargo, dos II- vros contas-e-on-entes, Considerando eme improcede a deíesa que produziu, baseada em factos de notória Invorosiinllhan- ça, com descaso das argúiçiiós que lhe eram imputadas o su ve- rlficaram verdadeiras; Considerando que o Administra- dor não 6 menos responsável nes- sas oceurreneias, poniue, na eiua- lidade de chefe da .repartição, e estando a ei.'e linniediatainente subordinados todos os emprega- dos da Caixa, competia-llie cum- prir e fazei- cumprir ns leis e re- gulamentos, ns ordens do (lovei- no ou ela Directorla das Finanças, dirigir e fiscalizar- todo o servi- ço, ootnmunlçando á mesma Di- rectoria as bccurrèncias que se dessem no estabelecimento e so- bre as quaes huuvesse necesslela- de de qualquer providencia (eita- do decreto, uri. 24 n parágrapliò), cautela que não teve, concorrendo assim para que realizassem os factos tão deprimentes elos bons créditos da administração elo Es- tado; Considerando que o referido empregado, no mesmo tempo quo introduzi,-! na aclmlnistnifião a seu cargo, normas e praxes de todo estranhas ao regulamento, descurava a flsciiliznção que lhe Incumbia, no ponto de entregar todo o serviço ao Conferente A. S., que ern, facto, o administrador da Caixa; Gonsleleranilo que copartlclpa também dessa responsabilidade o Fiel, fazendo, semxlgiela e nunca omíttida vi » ição ela Identidade elos respe. ,,« porta- deres o pagamento dos cheques que lhe eram apresentados, eon- ¦correndo, por sua, negligencia, para o prejuízo i> responsabllida. de menciona'' e que esse func- clonarlO não quiz ou não soube evitar; Considerando ,qua os factos ar- Kiilelos e os eiue constam dos re- liilorlos se reduzem, principal- mente: n) á emissão de novas ca- dernetás sem a observância das disposições regulamentai-es; li) •io modo por que foram feitas as transferencias dos saldeis de umas para outras cadernetas, sem ter havido a eserupulosa fisca- llzaçílo das pessoas eiue figura- rpm nas operaçfies; c) ao papel principal de Intermediário dessas trnnsiicçíies, representado pelo empregado da Caixa Incumbido de promover os pagamentos par- elaes e a liquidação de caderno.- tas; d) ã falsificação de firmas 'li' vários depositantes, para a retirada Integral elos depósitos ou Pagamentos parclaes; e) ao ex- travio ele cadernetas c- elocumen- 1 >''•' que deviam estar archi- vati-.s; ( ess referentes á admitils- Caixa Econômica do dlcancia", tração da Efitado: "A Commissão dc Tmiuerito, no intuito de verificar os factos de- nuncados pela Commissão de byndicancla, no relatório annexo a esto Inquérito, procurou, pelos meios ao seu alcance, apurar a verdade, sem outro pensamento quo não fosso a comprehensão da responsabilidade quo lhe cabia no amanho de assumpto tão melln- clroso e em que estão entrelaça- das as tradlçfies do maior rcspel- to á lei e da mais austera mora- lidndo da administração fluml- nenso, A Commissão de Syndlõancla, no seu trabalho de Investigação, oncontrou ns Irregularidades e faltas seguintes: "a ausência de oscripturação ?e?í« , rus contas correntes, desde 11)06 ; "a falta de 304 cadernetas 11- quldadas o que deviam estar no archlvo da Caixa Econômica"; p pagamento em duplicata dos saldos de 7 cadernetas". Foram chamadas a depor as se- guintes pessoas: ..„..,.....,..,..,..,,„,..,..„ A fiilta de escripturação dos II- vros conta-correntes, desde 1900, o um facto verificado pela Com- missão de Syndloiincla e attesta- do pelos próprios funccionarios encarregados do serviço ela Caixa como se ele seus depoimentos. O Administrador ela Caixa, ex- pllca essa falta do modo so- guinte: "A escripturação do livro contas correntes; a cargo do emprega dn A, H., está atra- Ziiela desde 1007, nãei obstan- te a Insistência d,, dopò- ente para eiue ella fosse fel- ta, devido ã ae-cumulne-ão de serviço,desde aquella época, pela vinda de. todos os papeis referentes á Caixa e que an- tes estavam -,, eariro das e-ol- loctorlas dos dtvcrisps tiuini- elplos do Estado ,o que levem o depoeute a peellr no Cover- no uugmonto de pessoal, para a boa oxeeução do serviço." Dep. du fis. 31. "O nivcl moral da Rcpiibliea,') nestes ultimos lempos, constituiu uma locução de bollietins òffi- ciaes e mensagens palacianas. A expressão foi gas- ta c rcgasla. Delia abusou o Sr. Arthur Bernar- des, empregando-a a toda hora, c sempre, como é tão do feitio do cx-prcsidcntc, em oceasiões in- vertidas, isto é, justamente no momento em qiic a situação pciorava, o ex-chefe da Nação repetia, mentirosamente, que era optimo ò'.estado da pseu- uo-legalidade, optimo o nivcl moral da Republica, por que tanto apparentava bater-se, como supre- mo ideal, o homem dc Viçosa. Os políticos que se fizeram á sua semelhança absorveram-lhe os hábitos e a phrase palaciana do Cattete tomou curso entre, os profissionaes da Câmara. Os candidatos a estadista, adoptaram-na desde logo. Entre elles, está um que se preza dc bem seguir os costumes das Altcrosas. Não e ne- cessario esclarecer seja alguém do situacionisnío fluminense que se esforça por acompanhar ó Sr. Arthur Bernardes em todos os actos. Eviden'.o- mente, o Penetra II, figura de relevo da dymnas- tia, se sentiu feliz, quando ponde repetir, em en- trevistas c discursos, que a sua orientação c no sentido de se elevar o nivel moral da Republica. Mas, como o ex-presidente, o Sr. Manoel Du- arte c apenas um theorico. Usou da expressão, porém, na realidade, prima por desmentir se. •»t«»••••..«.. «..•_#..»..•..•.. <..«<i^.^»i.,|,.|,.tl.|,.|..|..t»|.,f O ilrs.ippnreclnicnto das ender- netas elo nri-hlvo. falta esta mm- onleslada, c explicada bem não por este modo: PepjDo o Admlnl Caixa: itradòr ela am 100S, por motivo na rteceboclorla, . ,. ele obras na rtecebodorla, roí preciso remover o arohlvo da repartição, o o arinurtó em que estavam . guardadas ns cadernetas foi còllocádo um uma fias varandas do patas contrai do fedlflclo, próximo no archlvo geral. Mnis tardo, o dépoe.nte encontrou o ar- inario despedaçado e espa- Ilindos pelo chão papeis nelle guardados, e tomou a provi- dencia ele acnuteial-os, in- eumblndd deste serviço a A. H., n qual, depois de iicondiclonnl-os. levou ao seu conhecimento eme Faltavam algumas cadernetas." Depoi- nientu citado. Depõ.o A. S.; "Que os Jactos do falslda- do ele firmas, elle, dopóen- te, pôde explicar pela sun- tracção cie cadernetas que J;'e estavam archlvadns e guar- dadas em um armai-lo collo- cado em uma das dopeiiden- e;ia^ elo pateo central elo edl- fteio da Administração, em razão de obras que então es- tavam sendo feitas nos leiga- res «ocupados pola Itecebedo- ria <. mais dependeu Mas, e que o dito armário re-ira en- contrado aberto e derrama- das pelo chão cadernetas e documentos guardados nelle: que o ctepoente. procurou acohdlcional-õs, não os veri- ficando, poróm, liinitnntio-se o seu trabalho nn simples ar- rumnção dos papeis, nos ma- ços de onde haviam elles es- capado; eme se") mais tareie se convenceu de eiue haviam desapparecido algumas ca- dernetás, não das liquida- das, como eins em movlmèn- to." Dep. de fls. ,13. i í j Quem, acaso, desejando elevar um regimen repu- blicano, poderá encobrir verdades e formar oly- garcliias? Justamente o candidato do Ingá. Com rara habilidade e fino tacto, o Sr. Duarte obteve do major-tcnenle que este, como presidente de um Estado, reintegrasse ao cargo, parente seu, delle, demittido a bem do serviço publico, posteriormen- te a rigoroso inquérito, e, como premiação do seu cassado, logrou ser promovido e está em caminho dc novas melhorias. Tudo porque o Sr. Manoel Duarte, o "puritano" do sodresismo, o quiz. E' esse o homem que prega abertamente a elevação de nivel moral c applicação dos sãos princípios republicanos. Neste caso, a questão c de projecção publica, pelas circuinstancias do incidente, pelas leis que se desrespeitaram, pelo favor concedido, cm opposição ás normas regulamcntares, e pelo esquecimento dc um processo, dc que não mais cabe recurso e que deixou evidente a culpabilida- dc dc um funecionario, a quem, mais tarde, se con- cede a melhor das recompensas, como estimulo a reincidir no erro praticado. A este jornal nada in- teressa a pessoa beneficiada pela inflexão parti- daria, mas apenas a responsabilidade do mediador da politica fluminense, que com esses e semelhan- tes processos, tenta guindar-se, dc um salto, á ca- deira governamental. speetlvas quantias, por oceasião da entrega dos choques. Que se não recorda de ter sido portador de alguns dos choques que sal- daram a caderneta n. 7!i7, e qua SO o próprio Manoel Baptista po- dera dizer se as firmas qué assl- guarani os dois cheques são ou não verdadeiras. Manoel Baptista, depois de de- carar que as firmas dos sous cheques, embora apresentem dif- ferença de ealllgi-npbia, são de "eu próprio punho, explicando a dissemelhança pela pressa eom que escreveu a sua asslgriatúra, e faz revelações um tanto ombara- cosas ao papel e|iic, nessa lleiui- ilação, representou o seu amigo Antônio Vieira de Andrade. Declara que os dois cheques lhe foram apresentados, descrlptura- dos por Andrade, suppondo elle nessa oceasião, i|ue se tratava ela liquidação da caderneta de mulher, que se achava do mesmo Andrade de llqulelnl-a. Declarou mais que assignou os dois cheques em Confiança, não se lembrando bem do logar em que assignou um delles, lhe pa- recendo qué «ra na Bepartlção da Caixa Econômica tV sua em poder encarregado ••**•• *««..t..ft„«..a„«„f„4.,tMI »f •••••»«!•• «•••••• ••»»••••«*•••••¦••*»••• t ••• •••«•••••(i» •,.«.•• * 4,^„ t «•«•.«..t»4 •••,.••! ¦.««>.*• •"•••••..•..»..>.<..,..' ra Mansa. Liquidada pe'o chncjüa de 0 de novembro de HHil.i, nn Importância de réis 1:1502557"., operando-se nova liquidação em 10 de maio ele 1010 iior outro choque cio rC-is :!:27S?81S; ambos os che- qúes assignados polo procu- railor Manoel BàptIStá, mas sendo patente a elissenielhnii- ça entre as assignaturas em um e outro cheque; O ela caderneta n. 42, emlttida pela agencia, de San- ta Thereza. Liquidada pelo chequo de 21 ele Junho de lOOOj na importância de róis 400(3705, saldo do capital o juros contados até !i do mes- mo mez; novamente liquidada eni 11 de abril de 1010 pelo choque de 3:127$08ü, quantia que-, como a supracitada, dc, 3:27?SSI3, (caderneta 707), não foi possível n Cominla. são descobrir onde ei c-onio fo- ram \crlf Içadas em credito dos depositantes, n.io exls- tindo estas duas cadernetas no archlvo o tendo a c,eii>i';iiia- são apurado as duplas 11- quidaçeíei* pelos Cheques pagos pela thesouraria. No- ta-se ainda entre as assigna- turas dos procuradorc» I'e« reira Almeida & C, nos dois cheques, visível desigualdade; O da caderneta n. 70, enilt- tida pela agencia do Duas Barras. LlquIÜàdá pelo che- quo de fi de abril ele 1000, na importância do Í:280t750i transferida para a caderneta n. 2.71 ã, pertencente a Cyrio Frôcs de Vasconcellos, enio fincou parcòlfadanicrite a dita quantia. Km 20 ele fóverel- ro de 1010 operou-se nova li- eiuldação por cheque dessa data na importância de réis l':302?S00,' Ambos os cheques estão as- slgnados pelo dopósltante Antônio Francisco Pereira; I mas fi patente a dlssemelhan- ça entro as duas assignatu- rns; . . , O da caderneta n. 210, emittlela pela agencia de lia- cnbé. tilqüldàdtt pblo choque de 8 de março ele 1007, na importância de 2:152$2S4, as- «Ignaelo pelo procurador Bon- to Affonso ela Silva, ope- rando-se em' 6 ele julho de 100S nova liquidação polo cheque de 2:.188Sü0(i,( com o desconto ele 05.5$90,0; sendo este segundo cliéqüà firmado pelo próprio depositante Luiz I elante nesta Augusto Vasconcellos. j Baptista. que Esta caderneta deveria ter ficado archivada na reparti- ção, quando se operou a pri- meira llquldriçito, pois que o procurador não poderia 11- i idal-a sem apreser.tal-a; mio pôde por isso a com- missão perceber ou explicar como pôde ella voltar ao po- der do depositante para ro- apresen- nllzar-se a segunda liquida- Cão e de maior saldo. Con- vem notar que mesmo liqui- dada por duas vezes, não cst.1 ella archivada na repartição, sendo uma das não taelas :l commissão. Sobra as irregularidades da 11- Iquldae.-ão da caderneta n. 178, e | n. dissemelhança de calllgraphla das firmas que nssignaram os cheques, embora Indicando um nome, para serem pagos os re- spevtivos saldos, depuzeram An- tonio Vieira de Andrade, nego- cidade, e Manoel na qualidade de I procurador do proprietário ela ca- I derneta, tinha assignado os che- (ques. Antônio Vieira de Andrade, I amigo de Manoel Bnptlsta, con- tessa que, muitas vezes levou |chei|iies em branco, em confiança, I para serem assignados pelos pro- i prletarlos de cadernetas, seus 1 constituinte?;; recebendo en- outro as re- xielerando, finalmente, que factos podem ser também «.is de' procedimento cri- Tu; S. iolve dcmlttlr e A. D uos cargos de administrador da i-tecobedorla, Fiel Thesoura- í;:lCoiiÇernele ela .Mesa ele. j>"!Klas e mandar reinetter, lante e-Opia -.• para os fins de í}'"-"i!o, ao Chèfo de Policia, os nelntorlos d;.s comniissões de sjijnalsnnelá e i!t inquérito admi- nisir.itivo, cem. (,s documentos 'ini- o? instruem. IO Secretario '.;era! do listado PSsiii! o tenha, entendido o faça •'•yeutar, JralRfio do C,ove-no, em .Vlclhe- fo»", «os 2.', de Mlrli de 1 "t- KrnnpiMco Cli.-IVVH ele P notvlho, _ veliiislifui '9"Viilvex ile I.hctiI.-i. Relatório do inquérito apresentado á Secretaria Geral dj Estado ni. Ollvel- Eurieo peja FA: i'. do missa. inqu om par., averle rito feito il, r>r. Secretario <;,-r; liar oji factos nnnui "Conlinlssão de tíyn- \ li A parte mais importante do In- querito fi sem duvida alguma aqui-lla em que os factos averl- guaelos apparecem com uma phy- slonomia accentüadamonío deíi c.tuosn, como nos pagamentos ele. cadernetas liquidadas e de ou- trás por se liquidarem, A Commissão de Syndlcanela pôde verificar, no sou exame, os casos seguintes; "O ela caderneta n. 17S, emittida pela agencia da l'a- rahyba do Sul. Liquidada em ele maio de 100S por tran*- . fereneia do saldo de 1:31 S$ para a caderneta n. 2.172, pertencente ao menor Edel- berto, filho de Emygdlo Fer- reira ela Silva, e, apezar dis- so, vorlficou-se uma retira- da de 200$ em 2 ele agosto ¦ elo mesmo anno e nova lle|ul- dação ele SOO? (1:0"flS0OO, me- nos 2,10$00.0 de desconto) em tle setembro elo referido anno; O da caderneta n. 308, emittida pela agencia de Ma- calié, liquidada por um che- que de -I de fevereiro de 10a!1 na Importância do 1:077$ 102. saldo nessa data, reaberta em 5 ele agosto elo mesmo anno com o saldo ele 003S370 e cre- ditados juros na importância de 4I25I05. foi novamente II- qtiidada por um cheque de 1 :-t! 5$õ 11 desta mesma data. Ambos os cheques estão as- slgnados pelo procurador Francisco Óetavlaiio tèomra Hubstabe.deeido da firma Dia? Garcia & C, mas nótnndo-se evidente dissenielhtiiiçii entre as duas assignaturas c pa- recendo que a ,1., segundo cheque não é verdadeira : u da caderneta n. 137, emittida pela agencia ele San- ta Therezti. Liquidada pelo cheque ele I de junho dc l!i00, na Importância ele réis 2;542Ç600, saldo nessa dalii, e- novamente lieiuldoda pelo cheque de 1.", ele setembro da 1010. na Importância de r(-is 2:C'I0$000. Nesta cadei-neta noia-st i subtrot-ção dc uma das suas seis 1'olhas; y da caderneta n. 707, eiiiiltida pela agencia de O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO Estonteante a accão de s e senvoSvida pelos atto Grosso --— Nova tactica dos gaúchos - Fugitivos chegados em Bauru affirmam que o general Carlos Prestes obteve valiosissi- mas adhesões -- Uma carga de Siqueira Campos o AtLUCINANTE A ACQÃO DES- ENVOLVIDA PELAS TRO- PAS r>0 GENERAL PRESTES EM MATTO GROSSO .oencraí Zccn JVcffo, quando cs teve no Rio Banda de musica dos revolucionários ela luta fratrlcidn, ficarão os sinamèhtòs do realizado pela a BIRIGUY dentei A ria iiue opei general, Lui: !)(• Wet da | tom i I uma 13ur- 17 (Do co) respon - columna revoluciona- i sob o commando dn Carlos Prestes o da revolução militar liznclo nestes últimos dias actividade deveras allucl- . Investindo seibro Corumbá, i ele ter contornado Cuynbfi movimento dc fl, ieibre a. capital sitiando-u. Todos esses mo vimentos revelam, não resta menor duvida, a extraordinária mobilidade das forças volantes do insiyiie cabo ele guerra das raz- zlns estonteantes. Imbuído do espirito da guerra brasileira, improvisada, libo:ita dos preconceitos de tactica e es- trategico. que Immobiliüam a tro- pa, Cai-los Prestes, general ela brasilidade, está, com os seus fel- tos que tanto desespero causaram no bernardismo, lançando sí-i ba- en- ir, i retor- to-.-roa- I l da tuctiça brasileira d Ft-lta a pa;;, que eiesi n anhelo a Xaçào, tutu- ja, aliás, fungada co- lumna. Lu:;; Carlos Prestes 6 o homom que ver.ee o adversário cnnçan- do-o, elesorientando-o. Foi assim que venceu, agora, a nova cam- pnnha elo Matto Grosso. O gran- da Estado central está pratica- mente nas suas mãos. Em com- bates rápidos, arremessando-so aqui, ali c acoiá, ele surpreza, centra os pontos fracos dos seus íidversarios, Prestos conseguiu vi- rtorias apreciáveis sem siicrlfi- "Cay-ftght de Do AVet na guerra dos boers. Perseguido, cm retira- da, assumiu rapidamente a offen- siva, perseguindo os perseguido- res. Tornou gravíssima a situaçSo ilas tropas legacs em Matto Grosso. cios. Reproduziu, cm A respeito elos ultimos comba- tes em Matto Grosso recebemos e, seguinte communicndo do nosso correspondente especial no Iritii- I rior paulista: A-RAÇATUDA CS. PaulpV; 17 ; l"Do correspondente) Chega- I ram, hontem aqui. procedentes de : Tes Lagoas, noticias as mal< . sondo, po- rém o outro assignado em casa de Andrade; que este nunca ha- via dito a elle que a procuração de Justino Martins ela Rocha; pro- prjet.-irio da caderneta em que- Stílo, lhe havia sido passada para o fim de liquidar a caderneta cnusnnelo-lhe certa extrnnheza o espaço de tempo intercalado tre o pagamento de um choque. Do confronto da calllgraphla da nsslguatura de Manoel Ba- ír e?' líinf-'a,lil "o depoimento de n. 61, o na folha em branco sob n. a.1 ,onde elle a escreveu três vezes, se nota grande dlsseme- manca eom a que está em um dos cheques, mas em ambos, bem ex- presslvas são as eliflerenças- que guardam com as firmas escriptas perante a Commissão, para quo se possa attrlbuír as primeiras á mão i|ue escrlpturou as seguintes. No correr do Inquérito emer- glu, entre outros factos por se averiguar, e que sd n organização da escripta da Caixa e a provo- eae:ao dos próprios Interessados poderão desfazer as sombras que ainda os encobrem, o facto traz!- do no conhecimento da Comnils- s*p por lleninmln Monteiro do Oliveira Natal. Domiciliado em Vassouras Benjamin, ao toemr á maloridade»' em 1010, veiu a esta Capital, para ver se recebia alguma Importan- ela, por conta do que tinha na caderneta n. 1.316, aberta na Collectorla de Vassouras, e re- mettlda para esta cidade pelo ex- agente ela mesma Collectorla, o procurou por essa oceasião A. S., quo disse nada lhe po- der dar, attento as condições fl- naneclras do Estado, Km novení- bro do anno passado Benjamin recebeu a alludlda caderneta em um novo exemplar, rompttlda para Vassouras, sob registro do Correio. Km janeiro ultimo, vindo a esta cidade, obteve do Fxmo. Sr. Se- eretiu-io autorização' para receber, por conta da caderneta, a Impor- tancla de. um conto do rf-Li, 'e a promessa de receber Igual epian- tia em fevereiro. De feito, vindo elle na época designada, foi a ca- derneta enviada A commissão en- carregada de organizar a escri- pturacão da Caixa Econômica, afim de ser conferida com os ele- mentos colhidos, da escripta em organização. E, qual não foi a surpreza de Benjamin, e da Commissão do Escripta, quando verificaram que a caderneta es- lava saldada, assignanelo os che- ques o mesmo Benjamin, mas com uma calllgraphla que não ei a do proprietário da caderneta!!! A Importância da caderneta no valor de 10:0S!?SC0, fora liquida- da por transferencia para uma outra caderneta, de propriedade de Abelardo Martins Torres. Transcrevamos o depoimento de Benjamin sobre esse facto: "Que deixou com a Com- missão a sua caderneta pura proceder á verificação do sal- do, e que, vindo hoje saber se estava pronipía a veri- fienção, foi interrogado so- lire as importâncias 'retire- das, ao que respondeu que apenas retirara a importan- eln de um conto de réis, mos- trnndo-lhe, em seguida, os membros da Commissão um cheque do 10:08J$SfiO, em vir- tuele do qual fora transferi- da a sua caderneta para uma' outra, ele propriedade de Abe- lnrdo Martins Torres, que o depoeute não conhece, nem teve trnnsacçrles, dlrocta ou Indlrectamento, affirmàndo mesmo ser a primeira vez que ou>-e falar nesse nome. Que i.xánt'nándo o referido cheque, verificou a falsifica- cão de sua. assigna tura, o, sendo-lhe apresentada, poi essa oceasião, a proposta de entrada para a caderneta nu- mero -2.77R,' pertencente a Abelardo Martins Torres, as- Slçnada por João de Castilho GurjAo, na importância de 10:OSt$ooo, declarou não co^ nhecer o signatário, que a as- siannu, nn qualidade de re- , presentante de Abelardo Mar- tins Tbrros, para quem feira transferido o saldo da sua caderneta, como depoz." João de Castilho Ourjão, que feira o intermediário nesse ne- goclo, feira chamado a eloprtr, e por este modo referiu os factos em que se envolveu: negócios não devom nuneÉ npproxlmar o vendedor dc comprador, sob pena do afãs- lamento de Intermediários < como conseqüência, o prejul- zo deste. Que uma voz sclentiflcadei por A, S. da oxistoncia de uma caderneta negociável; elle depoeute procurava á seu constituinte o offcrecla o negocio, o aecoito este, ro- recebia a .importância para reallzal-a. Quo da Importância desti- nada á trnnsacção eram ejes- contados ú "|", quo elle roce- bia como remuneração de seu trabalho, sendo entregue a? quantia representada pelo saldo, com o desconto de 50 »i», a A. S., que. fazia as1 transferencias, ansignando elle as propostas, tendo feito muitas trnnsacções desse mo. do. Que ao entregar as quan- tias a A. S.. osto lho dlzlà: sempro quo Ia entrogal-as ao! seu dono; que em uma daB' vezes quo lho disso Isbo •—', em frente ao eafô Gcrcmlasv na Capital Federal, despediu- se delle depoente, dizendo que o vendedor da caderneta o esperava no café para re- ceber o dinheiro. Que outras vozes A. S., mostrava a elle depoente do- eumentos firmados pelo pro- prio A. passados aos vonde- dores ele cadernetas, para ga- rnntia destes, em negócios a se realizarem, resgatando-os depois do effectuada a entro- ga do dinheiro aos vendedo- res'. Depoimento de fls. 03.. Digno de menção 6 Igualmente o facto da liquidação da caderno- ta ele José Fernandes de Ornol- as. José Joaquim Chevrand, col- Iector federal do município do Bom Jardim fora encarregado por Ornelbes, residente no mesmo município, ele trazer A Reoebodo- na de Nictheroy a caderneta nn- mero 201 para serem contados os Kiros vencidos, entregando-a por essa oceasião a A. K. Tempos depois voltou para re- eobel-a, não tendo, porí-m, eonso- guido leval-a. Ultimamente len- no jornnl official relatório Coinmlssão dc .Synrileancia, abi depnrou com a noticia elo que estava liquidada a referida êa- derneta, causando-lhe esse facto ' grande estranheza, por quanto o proprietário ela caderneta estava, sempre com elle, e jamais lhe havia dito iiue autorizara álguem. , a liquidar a caderneta; que, ao.' contrario, lhe pedia, com insls- . tem-la os seus esforços para ob- teiiçao da caderneta. Vindo a esta , cidade para verlflcaça» J0 qua , havia noticiado o relatório, foi a ' (aixa Econômica o ahi enten- deu-se com A. S., que lhe dis- / se ser Impossível naquella. oc- casiiio dar uma. noticia exacta so- , lire> o caso, por quo todos os pa- peis relativos á Caixa tinham si- do rernettldos á Commissão de ' Synd canela, o que depois da : terminação do trabalho que a Commissão estava fazemio, elle podia oriental-o do que havia a respeito, conipromettendo-se a ' escrever então sobre o assumpto a Chevrand, que recebeu dc-, A. &., por essa oe:casião, um cartão em o qua! estava deela- ' rado que a caderneta n. 201, ha- via sidti Vecebida nessa oceasião para contagem de juros. A.caderneta tinha sido Institui- da na ageiie-ia de Bom Jardim om IDOS, eom ,o capital de 1:000$, ao- erese-ido com os juros contado» ate- 1 ele novembro de 1007, na importância de 0fi7?0ti,'i sendo 11-. cuidada' nesta mesma data e som desconto. A pessoa que lançou á caderneta foi A. S., quitação fimiaila com o seu proprietário. A asslgnatura fi falsa. Ornei- Ias e inteiramente analphabeto, como ae verifica da procuração que passou.a José Joaquim Cho- vrçind, em 10 de março do cor- rento anno, para lleiuidar a cn- derneta em questão. O tabelllao de Bom Jardim declara nesse In- strumqnto-quó OrnoIIas não sau* ler, nem escrever, nsslgnanelo elle, a.rogo, outra pessoa. Outros factos ele Igual natu- reza estão sendo denunciados, o que faz crer que não será pa- queno o numero dessas "vlolacflea á moralidade administrativa e & lei penal". do da -'Km! \iSÈ ¦í mm os juroa sendo a nome do por Selxas ao ele- rra - uuis, o run-1 (.Continua na. à MiiTiiQnn pagina) SÍSÍ:iSCíS3!'' uíXj-iXifo..?-:'. x.,^.,t(JHC-iaOT-;t!:; ¦?/_ x.íí?... "Que Aydano de Martins Torres pediu poente que lhe arranjasse ca- dernetás da Caixa Economi- ca do Estado para comprar o por preço de 5f> »!» de aba- timento do saldo existente em taes títulos, e que para eles- empenhar-se desta incum- beneta o depoente entendia- se com o conferente A. S. que, conhecendo ds proprie- tarios ele cailerneta podia in- dlcar as que eram negocia- vels. Quo nas transa.vções que fez para compra de caderno- tas nunca se entendeu dire- rtamente com os proprieta- rios e isso pela sabida razão de que os iuttDr.cdiarioa de Do n«o flcn p.vpeiKln se eln- rnineiili' quiiiitn fornm ileNrex. lii-Kaeias e;rIiiiliiiiHaiu'cnte dn lei* nilinliiIstriitiviiH, sempre tfio nen- tneliiN peles fiineelemiirliiN que pii.ssariiin, e peleis qne nlndn heij* lierliistrain n carreira du nilml- nlstr.-ie-íio. A omisNíio de novns enili-riielna sem n ohsprvnnein dns (INpiiNl- çilós regiiinnieiitnresi o mnele» por illie crniu feltns ns trinisfere-n. elnK ele saldeis ile mim* pnrn em» (ras e-nde-riielas, sem que se flzes- se exenipiiliisii flNeuIIxnçfio eins pessons que eutriivimi uu trmis- iieçfín, o pnpel priueipnl ele Inter- iiieiliurlo que rejiresentnvn ncn- sns negiielntas, o agente iln Cnl- vn, enenrregnilo ile promover nu pnirniiientos iinrelaes e ns llqulela- eieles elas cnilernetns, está pprfeU lamente demeiiistriiilo peleis ele- piilinentes trnnserlpteis nesie rp- Intnrlo, eomo (nmlicni peln con» fissilo elei próprio fiinee-ieinnrie) so- lire ei qual ree.-ilieiu ns fnltnu gllllllis, I nr». Kstp Inquérito rep/psenm nina dns faces ilo ilelletni c n invcfitl- giujiio ilus ui-teis prnlicnilos ml ml- nistrntívimcutc, ,,„,„ vlníiIçAe» elas leis aitinliilslriilivas. Vnin reu a pnra das. pomo pstãei, n sun snne- çãei snlrii ilns leis que trnçnm os elpverps e n eondiietn do funecio- niirin. A oiitrh fnce serft objecto ele inveslliriiçilo ile outro podrr, cujos pIpihpiiIus ile- neejfio mnls poder,,- som e em maior numero, poderão apurar n verdade s(il> tudus <m .-is;ipetei.s p e-iilher iidk miilliu,i iiliertiiilns ila sua rCele os iiidivt- iIhok quo plnnejarnm, proporelo- iiiir.-ini p Iiilervlernm n.i pratica eles elelletos. erup e-oiistltucm factos ilc.serlpíiis. 1-V nos (rlliiu-.nps cssji niissfio. C.AtM)ll)l) UK UCKHPV, CAST.rc» ADOLfHO >t. IHt.GCiS. MAKOKI, Al.VKS UE AZliVE* 1)0 M.VCHADOt m que cumpre \

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Page 1: O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO Estonteante a accão ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00331.pdf · esquecimento dc um processo, dc que não mais cabe recurso e que deixou evidente

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03 i -^iN'-S. ^msi (" -"—-'—-" , _—~~~~*'-

'"' """ -^—-JL,.^.^. J^ Dircctor-proprictario MARIO RODRIGUES M$$

^'Z .*' */ ^^"T^yyN /7Á /ÍI \ l—' ' líB

Comoe

o Sr. Manoel Duarte repete essa celebre phrase presidencialcomo a desmente a sua aetuação junto á administração fluminense-oooooUM FUNCCIONARIO PROCESSADO EM 1911 E READMITTIDO, AGORA, PELO SR. SODRE'

Nota Ida redacção:A MANHA, reproduz essa» pn-

bllcacõc» ofílclaes, pnrn provnr oqne affirma no seu lncdttortal,¦ respeito 4o candidato a presl-dencia do Estado do lllo. Como,íe' modo nenhum, deseje dlvnl-rar os nomes das pessoas cnvol-vidas nesse processo, «upprlmlu-os, apenas conservando as ini-elaes A. D. S., para indicar a' pessoa aparentada. Assim pro-ejede — mais umn vea renfflr-ma ¦— por nfto se tratar de umnquestão pessonl, mns da ATTI-TTHJB POLÍTICA DI3 CHEFESUOMIIVANTES DE UM MKSMOPAJITIDO. O <IIIE, APENAS, NOSINTERESSA E» O ESCÂNDALOUOS FAVORES, CONTRA A BOANORMA ADMINISTRT1VA..

ESTADO DO RIO DEJANEIRO

, . Publicações officiaes do ex-pediente de 27 de abril

de 1911ACTOS DO PODER EXECUTIVO

O presidente elo Estado elo Riode Janeiro, a quem foram premiu-tes os relatórios dns commlsRõosde syndlcanciu e dc inquérito ad-mlnlKt.ratlvo sobre as oocurren-cias da Caixa Econômica;

Considerando quo dos dopol-mentos das testemunhas inquiri-das, prova documental e mais dl-ligencius, ficaram complotamen-te provados os factos árgúldosi

Considerando que o e.-onferenteA. ix h. com o concurso de possuasestranhas á. repartição effectuoua, liquidação ele cadernetas já li-'•luidaelas, cmittlndo novas cáeler-netas com o.s saldos negociados ecausando, com esse procedimento,prejuízo a terceiros e responsa-bjíidudo do Estado pela reslitui-Cão elas quantias depositadas e1 pagamento dos respectivos jureis,arts. 10 dn lei n. 11, ele 30 ele•gosto de 1802, o 10 ilo decreton. 4. A, de 31 de outubro do mes-nio anno;

Considerando que o referidoempregado, quando assim jiroce-deu, sem a mínima fiscalizaçãode seu superior hloràrohlcó, elei-xou atrazada. desde 1005, a es-erlpturação, a seu cargo, dos II-vros contas-e-on-entes,

Considerando eme improcede adeíesa que produziu, baseada emfactos de notória Invorosiinllhan-ça, com descaso das argúiçiiósque lhe eram imputadas o su ve-rlficaram verdadeiras;

Considerando que o Administra-dor não 6 menos responsável nes-sas oceurreneias, poniue, na eiua-lidade de chefe da .repartição, eestando a ei.'e linniediatainentesubordinados todos os emprega-dos da Caixa, competia-llie cum-prir e fazei- cumprir ns leis e re-gulamentos, ns ordens do (lovei-no ou ela Directorla das Finanças,dirigir e fiscalizar- todo o servi-ço, ootnmunlçando á mesma Di-rectoria as bccurrèncias que sedessem no estabelecimento e so-bre as quaes huuvesse necesslela-de de qualquer providencia (eita-do decreto, uri. 24 n parágrapliò),cautela que não teve, concorrendoassim para que sé realizassem osfactos tão deprimentes elos bonscréditos da administração elo Es-tado;

Considerando que o referidoempregado, no mesmo tempo quointroduzi,-! na aclmlnistnifião aseu cargo, normas e praxes detodo estranhas ao regulamento,descurava a flsciiliznção que lheIncumbia, no ponto de entregartodo o serviço ao ConferenteA. S., que ern, d» facto, oadministrador da Caixa;

Gonsleleranilo que copartlclpatambém dessa responsabilidade oFiel, fazendo, sem xlgiela enunca omíttida vi » ição elaIdentidade elos respe. ,,« porta-deres o pagamento dos chequesque lhe eram apresentados, eon-¦correndo, por sua, negligencia,para o prejuízo i> responsabllida.de já menciona'' e que esse func-clonarlO não quiz ou não soubeevitar;

Considerando ,qua os factos ar-Kiilelos e os eiue constam dos re-liilorlos se reduzem, principal-mente: n) á emissão de novas ca-dernetás sem a observância dasdisposições regulamentai-es; li)•io modo por que foram feitas astransferencias dos saldeis deumas para outras cadernetas, semter havido a eserupulosa fisca-llzaçílo das pessoas eiue figura-rpm nas operaçfies; c) ao papelprincipal de Intermediário dessastrnnsiicçíies, representado peloempregado da Caixa Incumbidode promover os pagamentos par-elaes e a liquidação de caderno.-tas; d) ã falsificação de firmas'li' vários depositantes, para aretirada Integral elos depósitos ouPagamentos parclaes; e) ao ex-travio ele cadernetas c- elocumen-1 >''•' que deviam estar archi-vati-.s;

(ess

referentes á admitils-Caixa Econômica do

dlcancia",tração daEfitado:"A Commissão dc Tmiuerito, nointuito de verificar os factos de-nuncados pela Commissão debyndicancla, no relatório annexoa esto Inquérito, procurou, pelosmeios ao seu alcance, apurar averdade, sem outro pensamentoquo não fosso a comprehensão daresponsabilidade quo lhe cabia noamanho de assumpto tão melln-clroso e em que estão entrelaça-das as tradlçfies do maior rcspel-to á lei e da mais austera mora-lidndo da administração fluml-nenso,

A Commissão de Syndlõancla,no seu trabalho de Investigação,oncontrou ns Irregularidades efaltas seguintes:"a ausência de oscripturação?e?í« , rus contas correntes, desde11)06 ;"a falta de 304 cadernetas 11-quldadas o que deviam estar noarchlvo da Caixa Econômica";

p pagamento em duplicata dossaldos de 7 cadernetas".Foram chamadas a depor as se-

guintes pessoas:

..„..,.....,..,..,.., ,„,..,..„

A fiilta de escripturação dos II-vros conta-correntes, desde 1900,o um facto verificado pela Com-missão de Syndloiincla e attesta-do pelos próprios funccionariosencarregados do serviço ela Caixacomo se vê ele seus depoimentos.

O Administrador ela Caixa, ex-pllca essa falta do modo so-guinte:

"A escripturação do livrocontas correntes; a cargo doemprega dn A, H., está atra-Ziiela desde 1007, nãei obstan-te a Insistência d,, dopò-ente para eiue ella fosse fel-ta, devido ã ae-cumulne-ão deserviço,desde aquella época,pela vinda de. todos os papeisreferentes á Caixa e que an-tes estavam -,, eariro das e-ol-loctorlas dos dtvcrisps tiuini-elplos do Estado ,o que levemo depoeute a peellr no Cover-no uugmonto de pessoal, paraa boa oxeeução do serviço."Dep. du fis. 31.

"O nivcl moral da Rcpiibliea,') nestes ultimoslempos, constituiu uma locução de bollietins òffi-ciaes e mensagens palacianas. A expressão foi gas-ta c rcgasla. Delia abusou o Sr. Arthur Bernar-des, empregando-a a toda hora, c sempre, comoé tão do feitio do cx-prcsidcntc, em oceasiões in-vertidas, isto é, justamente no momento em qiica situação pciorava, o ex-chefe da Nação repetia,mentirosamente, que era optimo ò'.estado da pseu-uo-legalidade, optimo o nivcl moral da Republica,por que tanto apparentava bater-se, como supre-mo ideal, o homem dc Viçosa.

Os políticos que se fizeram á sua semelhançaabsorveram-lhe os hábitos e a phrase palacianado Cattete tomou curso entre, os profissionaes daCâmara. Os candidatos a estadista, adoptaram-nadesde logo. Entre elles, está um que se preza dcbem seguir os costumes das Altcrosas. Não e ne-cessario esclarecer seja alguém do situacionisníofluminense que se esforça por acompanhar ó Sr.Arthur Bernardes em todos os actos. Eviden'.o-mente, o Penetra II, figura de relevo da dymnas-tia, se sentiu feliz, quando ponde repetir, em en-trevistas c discursos, que a sua orientação c nosentido de se elevar o nivel moral da Republica.

Mas, como o ex-presidente, o Sr. Manoel Du-arte c apenas um theorico. Usou da expressão,porém, na realidade, prima por desmentir se.

•»t«» ••••..«.. «..•_#..»..•..•.. <..«<i^.^»i.,|,.|,.tl.|,.|..|..t»|.,f

O ilrs.ippnreclnicnto das ender-netas elo nri-hlvo. falta esta mm-onleslada, c explicadabem não

por este modo:PepjDo o Admlnl

Caixa:itradòr ela

am 100S, por motivona rteceboclorla,. ,. ele

obras na rtecebodorla, roípreciso remover o arohlvo darepartição, o o arinurtó emque estavam . guardadas nscadernetas foi còllocádo umuma fias varandas do patascontrai do fedlflclo, próximono archlvo geral. Mnis tardo,o dépoe.nte encontrou o ar-inario despedaçado e espa-Ilindos pelo chão papeis nelleguardados, e tomou a provi-dencia ele acnuteial-os, in-eumblndd deste serviço aA. H., n qual, depois deiicondiclonnl-os. levou ao seuconhecimento eme Faltavamalgumas cadernetas." Depoi-nientu citado.

Depõ.o A. S.;"Que os Jactos do falslda-

do ele firmas, elle, dopóen-te, sô pôde explicar pela sun-tracção cie cadernetas que J;'eestavam archlvadns e guar-dadas em um armai-lo collo-cado em uma das dopeiiden-e;ia^ elo pateo central elo edl-fteio da Administração, emrazão de obras que então es-tavam sendo feitas nos leiga-res «ocupados pola Itecebedo-ria <. mais dependeu Mas, eque o dito armário re-ira en-contrado aberto e derrama-das pelo chão cadernetas edocumentos guardados nelle:que o ctepoente. procurouacohdlcional-õs, não os veri-ficando, poróm, liinitnntio-seo seu trabalho nn simples ar-rumnção dos papeis, nos ma-ços de onde haviam elles es-capado; eme se") mais tareie seconvenceu de eiue haviamdesapparecido algumas ca-dernetás, não sô das liquida-das, como eins em movlmèn-to." Dep. de fls. ,13.

iíj

Quem, acaso, desejando elevar um regimen repu-blicano, poderá encobrir verdades e formar oly-garcliias? Justamente o candidato do Ingá. Comrara habilidade e fino tacto, o Sr. Duarte obtevedo major-tcnenle que este, como presidente de umEstado, reintegrasse ao cargo, parente seu, delle,demittido a bem do serviço publico, posteriormen-te a rigoroso inquérito, e, como premiação do seu

cassado, logrou ser promovido e está em caminhodc novas melhorias. Tudo porque o Sr. ManoelDuarte, o "puritano" do sodresismo, o quiz. E'esse o homem que prega abertamente a elevaçãode nivel moral c applicação dos sãos princípiosrepublicanos. Neste caso, a questão c de projecçãopublica, pelas circuinstancias do incidente, pelasleis que lá se desrespeitaram, pelo favor concedido,cm opposição ás normas regulamcntares, e peloesquecimento dc um processo, dc que não maiscabe recurso e que deixou evidente a culpabilida-dc dc um funecionario, a quem, mais tarde, se con-cede a melhor das recompensas, como estimulo areincidir no erro praticado. A este jornal nada in-teressa a pessoa beneficiada pela inflexão parti-daria, mas apenas a responsabilidade do mediadorda politica fluminense, que com esses e semelhan-tes processos, tenta guindar-se, dc um salto, á ca-deira governamental.

speetlvas quantias, por oceasiãoda entrega dos choques. Que senão recorda de ter sido portadorde alguns dos choques que sal-daram a caderneta n. 7!i7, e quaSO o próprio Manoel Baptista po-dera dizer se as firmas qué assl-guarani os dois cheques são ounão verdadeiras.

Manoel Baptista, depois de de-carar que as firmas dos souscheques, embora apresentem dif-ferença de ealllgi-npbia, são de"eu próprio punho, explicando adissemelhança pela pressa eomque escreveu a sua asslgriatúra, efaz revelações um tanto ombara-cosas ao papel e|iic, nessa lleiui-ilação, representou o seu amigoAntônio Vieira de Andrade.

Declara que os dois cheques lheforam apresentados, descrlptura-dos por Andrade, suppondo ellenessa oceasião, i|ue se tratava elaliquidação da caderneta demulher, que se achavado mesmo Andradede llqulelnl-a.

Declarou mais que assignou osdois cheques em Confiança, nãose lembrando bem do logar emque assignou um delles, lhe pa-recendo qué «ra na Bepartlçãoda Caixa Econômica

tV

suaem poder

encarregado

••**•• *««..t..ft„«..a„«„f„4.,tMI »f •••••»«!•• «•••••• ••»»••••«*•••••¦••*»••• t ••• •••«•••••(i» •,.«.•• * 4,^„ t «•«•.«..t»4 •••,.••! ¦.««>.*• •"•••• •..•..»..>.<..,..'ra Mansa. Liquidada pe'ochncjüa de 0 de novembro deHHil.i, nn Importância de réis1:1502557"., operando-se novaliquidação em 10 de maio ele1010 iior outro choque ciorC-is :!:27S?81S; ambos os che-qúes assignados polo procu-railor Manoel BàptIStá, massendo patente a elissenielhnii-ça entre as assignaturas emum e outro cheque;

O ela caderneta n. 42,emlttida pela agencia, de San-ta Thereza. Liquidada pelochequo de 21 ele Junho delOOOj na importância de róis400(3705, saldo do capital ojuros contados até !i do mes-mo mez; novamente liquidadaeni 11 de abril de 1010 pelochoque de 3:127$08ü, quantiaque-, como a supracitada, dc,3:27?SSI3, (caderneta 707),não foi possível n Cominla.são descobrir onde ei c-onio fo-ram \crlf Içadas em credito

dos depositantes, n.io exls-tindo estas duas cadernetasno archlvo o tendo a c,eii>i';iiia-são apurado as duplas 11-quidaçeíei* pelos Chequespagos pela thesouraria. No-ta-se ainda entre as assigna-turas dos procuradorc» I'e«reira Almeida & C, nos doischeques, visível desigualdade;

O da caderneta n. 70, enilt-tida pela agencia do DuasBarras. LlquIÜàdá pelo che-quo de fi de abril ele 1000, naimportância do Í:280t750itransferida para a cadernetan. 2.71 ã, pertencente a CyrioFrôcs de Vasconcellos, eniofincou parcòlfadanicrite a ditaquantia. Km 20 ele fóverel-ro de 1010 operou-se nova li-eiuldação por cheque dessadata na importância de réisl':302?S00,'

Ambos os cheques estão as-slgnados pelo dopósltanteAntônio Francisco Pereira; I

mas fi patente a dlssemelhan-ça entro as duas assignatu-rns; . . ,

O da caderneta n. 210,emittlela pela agencia de lia-cnbé. tilqüldàdtt pblo choquede 8 de março ele 1007, naimportância de 2:152$2S4, as-«Ignaelo pelo procurador Bon-to Affonso ela Silva, ope-rando-se em' 6 ele julho de100S nova liquidação polocheque de 2:.188Sü0(i,( com odesconto ele 05.5$90,0; sendoeste segundo cliéqüà firmadopelo próprio depositante Luiz I elante nestaAugusto Sá Vasconcellos. j Baptista. queEsta caderneta deveria terficado archivada na reparti-ção, quando se operou a pri-meira llquldriçito, pois que oprocurador não poderia 11-i idal-a sem apreser.tal-a;mio pôde por isso a com-missão perceber ou explicarcomo pôde ella voltar ao po-der do depositante para ro-

apresen-

nllzar-se a segunda liquida-Cão e de maior saldo. Con-vem notar que mesmo liqui-dada por duas vezes, não cst.1ella archivada na repartição,sendo uma das não

taelas :l commissão.Sobra as irregularidades da 11-Iquldae.-ão da caderneta n. 178, e

| n. dissemelhança de calllgraphladas firmas que nssignaram oscheques, embora Indicando um sônome, para serem pagos os re-spevtivos saldos, depuzeram An-tonio Vieira de Andrade, nego-

cidade, e Manoelna qualidade de

I procurador do proprietário ela ca-I derneta, tinha assignado os che-(ques.Antônio Vieira de Andrade,I amigo de Manoel Bnptlsta, con-

tessa que, muitas vezes levou|chei|iies em branco, em confiança,I para serem assignados pelos pro-i prletarlos de cadernetas, seus1 constituinte?;; recebendo

en-outro

as re-

xielerando, finalmente, quefactos podem ser também«.is de' procedimento cri-

Tu;S.

iolve dcmlttlr e A. D

uos cargos de administrador dai-tecobedorla, Fiel dá Thesoura-í;:l CoiiÇernele ela .Mesa ele.j>"!Klas e mandar reinetter,

lante e-Opia -.• para os fins deí}'"-"i!o, ao Chèfo de Policia, osnelntorlos d;.s comniissões desjijnalsnnelá e i!t inquérito admi-nisir.itivo, cem. (,s documentos'ini- o? instruem.

IO Secretario '.;era! do listadoPSsiii! o tenha, entendido o faça•'•yeutar,

JralRfio do C,ove-no, em .Vlclhe-fo»", «os 2.', de Mlrli de 1"t- KrnnpiMco Cli.-IVVH eleP

notvlho, _ veliiislifui'9"Viilvex ile I.hctiI.-i.

Relatório do inquéritoapresentado á Secretaria

Geral dj Estado

ni. —Ollvel-Eurieo

pejaFA:

i'. domissa.

inquom

par., averle

rito feito

il,r>r. Secretario <;,-r;liar oji factos nnnui"Conlinlssão de tíyn-

\ li

A parte mais importante do In-querito fi sem duvida algumaaqui-lla em que os factos averl-guaelos apparecem com uma phy-slonomia accentüadamonío deíic.tuosn, como nos pagamentos ele.cadernetas já liquidadas e de ou-trás por se liquidarem,

A Commissão de Syndlcanelapôde verificar, no sou exame, oscasos seguintes;

"O ela caderneta n. 17S,emittida pela agencia da l'a-rahyba do Sul. Liquidada em

ele maio de 100S por tran*-. fereneia do saldo de 1:31 S$

para a caderneta n. 2.172,pertencente ao menor Edel-berto, filho de Emygdlo Fer-reira ela Silva, e, apezar dis-so, vorlficou-se uma retira-da de 200$ em 2 ele agosto

¦ elo mesmo anno e nova lle|ul-dação ele SOO? (1:0"flS0OO, me-nos 2,10$00.0 de desconto) em

tle setembro elo referidoanno;

O da caderneta n. 308,emittida pela agencia de Ma-calié, liquidada por um che-que de -I de fevereiro de 10a!1na Importância do 1:077$ 102.saldo nessa data, reaberta em5 ele agosto elo mesmo annocom o saldo ele 003S370 e cre-ditados juros na importânciade 4I25I05. foi novamente II-qtiidada por um cheque de1 :-t! 5$õ 11 desta mesma data.Ambos os cheques estão as-slgnados pelo procuradorFrancisco Óetavlaiio tèomraHubstabe.deeido da firma Dia?Garcia & C, mas nótnndo-seevidente dissenielhtiiiçii entreas duas assignaturas c pa-recendo que a ,1., segundocheque não é verdadeira :

u da caderneta n. 137,emittida pela agencia ele San-ta Therezti. Liquidada pelocheque ele I de junho dcl!i00, na Importância ele réis2;542Ç600, saldo nessa dalii,e- novamente lieiuldoda pelocheque de 1.", ele setembro da1010. na Importância de r(-is2:C'I0$000. Nesta cadei-netanoia-st i subtrot-ção dc umadas suas seis 1'olhas;

y da caderneta n. 707,eiiiiltida pela agencia de

O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

Estonteante a accão des e

senvoSvida pelosatto Grosso --—

Nova tactica dos gaúchos - Fugitivos chegados em Bauruaffirmam que o general Carlos Prestes obteve valiosissi-mas adhesões -- Uma carga de Siqueira Campos

oAtLUCINANTE A ACQÃO DES-

ENVOLVIDA PELAS TRO-PAS r>0 GENERAL PRESTES

EM MATTO GROSSO

.oencraí Zccn JVcffo, quando cs teve no Rio — Banda de musica dos revolucionários

ela luta fratrlcidn, ficarão ossinamèhtòs do realizado pela

a

BIRIGUYdentei — Aria iiue opeigeneral, Lui:!)(• Wet da

| tom iI uma

13ur-

17 (Do co) respon -

columna revoluciona-i sob o commando dn

Carlos Prestes — oda revolução militar —

liznclo nestes últimos diasactividade deveras allucl-

. Investindo seibro Corumbá,i ele ter contornado Cuynbfimovimento dc fl,ieibre a. capitalsitiando-u. Todos esses mo

vimentos revelam, não restamenor duvida, a extraordinária

mobilidade das forças volantes doinsiyiie cabo ele guerra das raz-zlns estonteantes.

Imbuído do espirito da guerrabrasileira, improvisada, libo:itados preconceitos de tactica e es-trategico. que Immobiliüam a tro-pa, Cai-los Prestes, general elabrasilidade, está, com os seus fel-tos que tanto desespero causaramno bernardismo, lançando sí-i ba-

en-

ir, i retor-to-.-roa- I

l

da tuctiça brasileira dFt-lta a pa;;, que eiesi

n sú anhelo a Xaçào,

tutu-ja, aliás,fungada

co-lumna.

Lu:;; Carlos Prestes 6 o homomque ver.ee o adversário cnnçan-do-o, elesorientando-o. Foi assimque venceu, agora, a nova cam-pnnha elo Matto Grosso. O gran-da Estado central está pratica-mente nas suas mãos. Em com-bates rápidos, arremessando-soaqui, ali c acoiá, ele surpreza,centra os pontos fracos dos seusíidversarios, Prestos conseguiu vi-rtorias apreciáveis sem siicrlfi-

"Cay-ftght de Do AVet na guerrados boers. Perseguido, cm retira-da, assumiu rapidamente a offen-siva, perseguindo os perseguido-res. Tornou gravíssima a situaçSoilas tropas legacs em MattoGrosso.

cios. Reproduziu, cm

A respeito elos ultimos comba-tes em Matto Grosso recebemos e,seguinte communicndo do nossocorrespondente especial no Iritii-

I rior paulista:A-RAÇATUDA CS. PaulpV; 17

; l"Do correspondente) — Chega-I ram, hontem aqui. procedentes de: Tes Lagoas, noticias as mal<

. sondo, po-rém o outro assignado em casade Andrade; que este nunca ha-via dito a elle que a procuraçãode Justino Martins ela Rocha; pro-prjet.-irio da caderneta em que-Stílo, lhe havia sido passada parao fim de liquidar a cadernetacnusnnelo-lhe certa extrnnheza oespaço de tempo intercaladotre o pagamento de umchoque.

Do confronto da calllgraphlada nsslguatura de Manoel Ba-ír e?' líinf-'a,lil "o depoimento den. 61, o na folha em branco sobn. a.1 ,onde elle a escreveu trêsvezes, se nota grande dlsseme-manca eom a que está em um doscheques, mas em ambos, bem ex-presslvas são as eliflerenças- queguardam com as firmas escriptasperante a Commissão, para quose possa attrlbuír as primeiras ámão i|ue escrlpturou as seguintes.

No correr do Inquérito emer-glu, entre outros factos por seaveriguar, e que sd n organizaçãoda escripta da Caixa e a provo-eae:ao dos próprios Interessadospoderão desfazer as sombras queainda os encobrem, o facto traz!-do no conhecimento da Comnils-s*p por lleninmln Monteiro doOliveira Natal.

Domiciliado em VassourasBenjamin, ao toemr á maloridade»'em 1010, veiu a esta Capital, paraver se recebia alguma Importan-ela, por conta do que tinha nacaderneta n. 1.316, aberta naCollectorla de Vassouras, e re-mettlda para esta cidade pelo ex-agente ela mesma Collectorla, oprocurou por essa oceasiãoA. S., quo disse nada lhe po-der dar, attento as condições fl-naneclras do Estado, Km novení-bro do anno passado Benjaminrecebeu a alludlda caderneta emum novo exemplar, rompttldapara Vassouras, sob registro doCorreio.

Km janeiro ultimo, vindo a estacidade, obteve do Fxmo. Sr. Se-eretiu-io autorização' para receber,por conta da caderneta, a Impor-tancla de. um conto do rf-Li, 'e apromessa de receber Igual epian-tia em fevereiro. De feito, vindoelle na época designada, foi a ca-derneta enviada A commissão en-carregada de organizar a escri-pturacão da Caixa Econômica,afim de ser conferida com os ele-mentos já colhidos, da escriptaem organização. E, qual não foia surpreza de Benjamin, e daCommissão do Escripta, quandoverificaram que a caderneta es-lava saldada, assignanelo os che-ques o mesmo Benjamin, mas comuma calllgraphla que não ei a doproprietário da caderneta!!!

A Importância da caderneta novalor de 10:0S!?SC0, fora liquida-da por transferencia para umaoutra caderneta, de propriedadede Abelardo Martins Torres.

Transcrevamos o depoimentode Benjamin sobre esse facto:

"Que deixou com a Com-missão a sua caderneta puraproceder á verificação do sal-do, e que, vindo hoje saberse já estava pronipía a veri-fienção, foi interrogado so-lire as importâncias 'retire-das, ao que respondeu queapenas retirara a importan-eln de um conto de réis, mos-trnndo-lhe, em seguida, osmembros da Commissão umcheque do 10:08J$SfiO, em vir-tuele do qual fora transferi-da a sua caderneta para uma'outra, ele propriedade de Abe-lnrdo Martins Torres, que odepoeute não conhece, nemteve trnnsacçrles, dlrocta ouIndlrectamento, affirmàndomesmo ser a primeira vezque ou>-e falar nesse nome.

Que i.xánt'nándo o referidocheque, verificou a falsifica-cão de sua. assigna tura, o,sendo-lhe apresentada, poiessa oceasião, a proposta deentrada para a caderneta nu-mero -2.77R,' pertencente aAbelardo Martins Torres, as-Slçnada por João de CastilhoGurjAo, na importância de10:OSt$ooo, declarou não co^nhecer o signatário, que a as-siannu, nn qualidade de re-

, presentante de Abelardo Mar-tins Tbrros, para quem feiratransferido o saldo da suacaderneta, como já depoz."

João de Castilho Ourjão, quefeira o intermediário nesse ne-goclo, feira chamado a eloprtr, epor este modo referiu os factosem que se envolveu:

negócios não devom nuneÉnpproxlmar o vendedor dccomprador, sob pena do afãs-lamento de Intermediários <como conseqüência, o prejul-zo deste.

Que uma voz sclentiflcadeipor A, S. da oxistoncia deuma caderneta negociável;elle depoeute procurava áseu constituinte o offcreclao negocio, o aecoito este, ro-recebia a .importância parareallzal-a.

Quo da Importância desti-nada á trnnsacção eram ejes-contados ú "|", quo elle roce-bia como remuneração de seutrabalho, sendo entregue a?quantia representada pelosaldo, com o desconto de50 »i», a A. S., que. fazia as1transferencias, ansignandoelle as propostas, tendo feitomuitas trnnsacções desse mo.do. Que ao entregar as quan-tias a A. S.. osto lho dlzlà:sempro quo Ia entrogal-as ao!seu dono; que em uma daB'vezes quo lho disso Isbo •—',em frente ao eafô Gcrcmlasvna Capital Federal, despediu-se delle depoente, dizendoque o vendedor da caderneta

o esperava no café para re-ceber o dinheiro.Que outras vozes A. S.,mostrava a elle depoente do-eumentos firmados pelo pro-prio A. passados aos vonde-

dores ele cadernetas, para ga-rnntia destes, em negócios ase realizarem, resgatando-osdepois do effectuada a entro-ga do dinheiro aos vendedo-res'. Depoimento de fls. 03..

Digno de menção 6 Igualmenteo facto da liquidação da caderno-ta ele José Fernandes de Ornol-as. José Joaquim Chevrand, col-Iector federal do município doBom Jardim fora encarregado porOrnelbes, residente no mesmomunicípio, ele trazer A Reoebodo-na de Nictheroy a caderneta nn-mero 201 para serem contados osKiros já vencidos, entregando-apor essa oceasião a A. K.

Tempos depois voltou para re-eobel-a, não tendo, porí-m, eonso-guido leval-a. Ultimamente len-no jornnl official „ relatórioCoinmlssão dc .Synrileancia,

abi depnrou com a noticia elo queestava liquidada a referida êa-derneta, causando-lhe esse facto 'grande estranheza, por quanto oproprietário ela caderneta estava,sempre com elle, e jamais lhehavia dito iiue autorizara álguem. ,a liquidar a caderneta; que, ao.'contrario, lhe pedia, com insls- .tem-la os seus esforços para ob-teiiçao da caderneta. Vindo a esta ,cidade para verlflcaça» J0 qua ,havia noticiado o relatório, foi a '(aixa Econômica o ahi enten-deu-se com A. S., que lhe dis- /se ser Impossível naquella. oc-casiiio dar uma. noticia exacta so- ,lire> o caso, por quo todos os pa-peis relativos á Caixa tinham si-do rernettldos á Commissão de

'Synd canela, o que só depois da :terminação do trabalho que aCommissão estava fazemio, ellepodia oriental-o do que havia arespeito, conipromettendo-se a 'escrever então sobre o assumptoa Chevrand, que recebeu dc-,A. &., por essa oe:casião, umcartão em o qua! estava deela- 'rado que a caderneta n. 201, ha-via sidti Vecebida nessa oceasiãopara contagem de juros.A.caderneta tinha sido Institui-da na ageiie-ia de Bom Jardim omIDOS, eom ,o capital de 1:000$, ao-erese-ido com os juros contado»ate- 1 ele novembro de 1007, naimportância de 0fi7?0ti,'i sendo 11-.cuidada' nesta mesma data e somdesconto.

A pessoa que lançouá caderneta foi A. S.,quitação fimiaila com oseu proprietário.

A asslgnatura fi falsa. Ornei-Ias e inteiramente analphabeto,como ae verifica da procuraçãoque passou.a José Joaquim Cho-vrçind, em 10 de março do cor-rento anno, para lleiuidar a cn-derneta em questão. O tabelllaode Bom Jardim declara nesse In-strumqnto-quó OrnoIIas não sau*ler, nem escrever, nsslgnaneloelle, a.rogo, outra pessoa.Outros factos ele Igual natu-reza estão sendo denunciados, oque faz crer que não será pa-queno o numero dessas "vlolacfleaá moralidade administrativa e &lei penal".

doda

-'Km!

\iSȦímm

os juroasendo anome do

por

Selxasao ele-

rra -uuis, o run-1 (.Continua na.

à MiiTiiQnnpagina)

SÍSÍ:iSCíS3!'' uíXj-iXifo..?-:'. x.,^.,t(JHC-iaOT-;t!:; ¦?/_ x.íí?...

"Que Aydano deMartins Torres pediupoente que lhe arranjasse ca-dernetás da Caixa Economi-ca do Estado para compraro por preço de 5f> »!» de aba-timento do saldo existente emtaes títulos, e que para eles-empenhar-se desta incum-beneta o depoente entendia-se com o conferente A. S.que, conhecendo ds proprie-tarios ele cailerneta podia in-dlcar as que eram negocia-vels.

Quo nas transa.vções quefez para compra de caderno-tas nunca se entendeu dire-rtamente com os proprieta-rios e isso pela sabida razãode que os iuttDr.cdiarioa de

Do n«o flcn p.vpeiKln se vê eln-rnineiili' „ quiiiitn fornm ileNrex.lii-Kaeias e;rIiiiliiiiHaiu'cnte dn lei*nilinliiIstriitiviiH, sempre tfio nen-tneliiN peles fiineelemiirliiN quepii.ssariiin, e peleis qne nlndn heij*lierliistrain n carreira du nilml-nlstr.-ie-íio.

A omisNíio de novns enili-riielnasem n ohsprvnnein dns (INpiiNl-çilós regiiinnieiitnresi o mnele» porillie crniu feltns ns trinisfere-n. •elnK ele saldeis ile mim* pnrn em»(ras e-nde-riielas, sem que se flzes-se exenipiiliisii flNeuIIxnçfio einspessons que eutriivimi uu trmis-iieçfín, o pnpel priueipnl ele Inter-iiieiliurlo que rejiresentnvn ncn-sns negiielntas, o agente iln Cnl-vn, enenrregnilo ile promover nupnirniiientos iinrelaes e ns llqulela-eieles elas cnilernetns, está pprfeUlamente demeiiistriiilo peleis ele-piilinentes trnnserlpteis nesie rp-Intnrlo, eomo (nmlicni peln con»fissilo elei próprio fiinee-ieinnrie) so-lire ei qual ree.-ilieiu ns fnltnugllllllis,

I

nr».

Kstp Inquérito rep/psenm ninadns faces ilo ilelletni c n invcfitl-giujiio ilus ui-teis prnlicnilos ml ml-nistrntívimcutc, ,,„,„ vlníiIçAe»elas leis aitinliilslriilivas. Vnin reua pnra das. pomo pstãei, n sun snne-çãei snlrii ilns leis que trnçnm oselpverps e n eondiietn do funecio-niirin.

A oiitrh fnce serft objecto eleinveslliriiçilo ile outro podrr, cujospIpihpiiIus ile- neejfio mnls poder,,-som e em maior numero, poderãoapurar n verdade s(il> tudus <m.-is;ipetei.s p e-iilher iidk miilliu,iiiliertiiilns ila sua rCele os iiidivt-iIhok quo plnnejarnm, proporelo-iiiir.-ini p Iiilervlernm n.i praticaeles elelletos. erup e-oiistltucm o»factos ilc.serlpíiis.

1-V nos (rlliiu-.npscssji niissfio.

C.AtM)ll)l) UK UCKHPV, —CAST.rc» ADOLfHO >t. IHt.GCiS.— MAKOKI, Al.VKS UE AZliVE*1)0 M.VCHADOt

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que cumpre

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Page 2: O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO Estonteante a accão ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00331.pdf · esquecimento dc um processo, dc que não mais cabe recurso e que deixou evidente

WÊMffl"' ' '•* ^SfBfSl ----¦¦-*--¦" "' " r ^üm*""' ~"**,T ••^•r-^-qr-v™^

A MANHA — Quinta-feira, 20 dc Janeiro tle 1927

"A Manhã"receilio e propriedade exclusiva

de MARIO RODRIGUES

Uireelor-sulistltiito — Pedro>ttn Llmii.Rednotor-elicíe — .lose AUgiieto

Lima.Secrcíorio — Milton Hoilriiíiiei.Sub-seeretorio —• Uuntoii Jo-n.

Por-motlvo «lc Hmitle, licenciou-»

, dn Bcrcnclii d'A MA MIA o

.mm íirewtilli-isliiio companheiroIceu licite.Easé ear-B«i passa a ser exer.

do pelu nosstl próprio «llreetor,

p. Mario RodrlgliCH, a «luenf

thsiltiiirá, cnl <|i:al«iuer lume-

itteniò oli áiiüciiclo, Mario Ho-•IgneB Klllio.Toda a Ixiiresiliiiideneiii com-

eielnl d'A MANHA; deve ser cli-

treç-iiiit. «laiiiii lior «leante, a um

i ontro.

EXPEUIEXTEABKignntarns:

PARA O IlRASILl.nno 83$80»emestre ¦»<¦».•'<••PARA O ESTRANGEIRO».nno ™*memestre 355680

Toda a correspondência com-nerclal deverá ser dirigida d ga-eneta.

Administração, rcilncçilo e ot-leihMs, rua lit de M«lo, it.

Teleplioiies — Dirccto.r, c«n'ral 569-1 — Gerente, 66!»ft — Se-iròtarlo, 5505 e otfic.ál.

Endereço telc-graptalco — Ama-infi,imiu ii, ¦ -¦¦—- -»•• ...«..«¦•.••••.••¦•-•-i

EDIÇÃO DE HOJE:

8 'PAGINASCapital e Nictheroy, 100 rs.

INTERIOR 200 RÉIS

I CoBtratosseÉ* DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!

l,.#«^..•«••.i-fl..^..•»o•¦f¦-•"•"••••'*'*^,••,,•M•"•,

O naufrágiodo P.S. B.Nada melhor do que a. lula

jidra desmascarar os injustificado-res. Assim, com a approximiu;ãodo dia i.'4 dè fevereiro, as fftcQÕéSpolíticas vão tomando poslçião,descobrindo-se as baterias camou-fiadas, ato lia bom pouco, nasmais arYôjádás concepções dasce-liogrnphiu do embuste.

Um mez antes do pleito cm miese renovarão a Câmara o o ter-<*o do Senado, já. podemos ver, enitodo o território nacional, cadagrupo no terreno ouo. lhe e pro-prio, do ihorrões accesos, apon-tando para os sèctôrós inimigos.

Néíita, hora, do asitaqão, ha osque sobrcnadiim pela forca das*il«5as t|iiu representam, ou poloperfeito apparelho eleitoral dc «luedispõem, os que se agarram unsaos outros, nem previa escolha,Impulsionados pelo instineto deconservação, os tuo naufragam rperdem-se para sempre, fugindo-lhes todas as taboas dc salvação...

IOOOOOOOOOO

Nosto ultimo caso ost.1, porexemplo, üm ajuntamento dn ca-v.i.lhoiroK mnlii ou monos falha-«los, que se intitulava Partido So-«-¦alista do Brasil."

Fundado edm estardalhaço, ra-unindo indivíduos de todas fiH cô-ros políticas b toííds us condiçõessociaes, levou algum tempo <- ap-parecer no noticiário dos jornaescomo uma forçii, respeitável. Dl-v.la-so o instrumento de com-bate do proletariado, por cujasreivlndiciü-õcii mínimas fingia In-terossar-sc, num progra mina, dobaixo opportunismo, c espalhavariuo us suas hostes se avoluma-vam dia a dia, recebendo adhe-sões importantíssimas não sô nes-Ia capital como cm vários outrospontos, do paiz.

Quando cliegou o momento doprimeiro choque, ha um anno,com o pleito do Conselho Muni-ripai, comei-ou a degringolada.Elementos que punham na frontedo cordão, como ballsa ou porta-estandarte, desgarraram sem :ç'o-rimonia. O próprio chefe, Sr. 12va-riato de Moraes, proferiu atirar-se aos braiiós do outra gdnte quelhe pareceu melhor...

Nas pugnas pela reconquistadoH syndicatos, cpie o "negro bur-ro", servlndo-se do estado do si-tio, confiara a exploradores dapeor óspèciê, o P. S. B. t-ollocou-se Invariavelmente no lado dessesagentes do pollciallsmo bernar-desço, investindo, com todas asarnuls, a da edlumnla o a da dc-lacão inclusive, contra a vanguar-da do classe, trabalhadora. Assimno Centro Cosrhopollla, guerrean-do a "chapa verde"; assim naUnião dos Metallurgicos, alioian-do um conhecido provocador; as-sim lios Operários em F. do Te-cidos, prestigiando um presidenteque fazia o jogo do patronato daAmerica Fabril... No caso damysttficação dos "800 mil" ope-rarlos, que teriam, segundo cspresidentes dos syndicatos... po-Hctaes afflrmrivam, corífCrldo po-deres a um delegado .1 Képartl-qão Internacional do Trabalho, os'socialistas

ficaram, cohcrentemen-te, onde podiam ficar. Contra aparto consciente do proletariado,prestigiando a irregular indica-qâo do Sr. Carlos Dias, feita numareunião presidida pelo fir. Llb.l-nio da Rocha Vtiz 6 cnoommeh-dada pelos Srs. Arthlir Bernardesc Felis Pacheco, através «lo Ml-rilsterio da Justiça...

As ultimas vlctorlas da massaobreira sobre os grupos ampdra-dos outróra pelo marechal Foh-loura, assim como a repulsa ve-hèrhento do proletariado pola obraconfuslonista do embaixador dos"SOO mil" junto as barbas de Al-bért Thomãs abalaram profunda-mente os já de si fracos esteiosdo P. S. B.

Agora, então, nas vésperas dopleito federal, os soclaloides exha-laram o ultimo suspiro, morren-do de inanição. Deitaram mani-festo, apresentando candidatos,por esta capital, o Sr. Mauríciode Lacerda, no segundo distrlcto,e o Sr. Carlos Dias, o mesmo Car-los Dias da delegação de Gene-bra, no primeiro. O Sr. Maurício,ao que estamos Informados, naoconsentiu qüe seu nome figuras-se na chapa delles, negando-seainda a recommendar, conformelhe haviam solicitado, o nome doSr. Dias ao eleitorado da zonasiil...

JBÍmBWWMI T^m,m^»*^B3^~^T^^^^^^^^^^T^^^^—~------•-•—-—•——-..—.*-.,.,.¦¦—¦¦ i— ¦¦'' ¦¦ '¦ ¦—*•¦ — — ¦ '¦ • • •*-— - ¦ ¦ - jr MATO! n r^nf(>s?nfocão o9S

,-, ií i *: I t.i...^llfcfcll

"¦''¦'"¦••'•-¦¦¦•¦«¦¦¦í'-^1*'1»*»**1*'1 '¦""""----l ; flurvn-

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ÂRROSO—%—

Seu embarque paraCeará

Q senador Vidaí Ramos é candidato áCâmara, pelo Estado de Santa Catharma

MAURÍCIO DE LACER-DA, NO TRIÂNGULO

-*—

VIDAPOUHU

Sr. Benjamin Barroso

A .bordo do paquete "Bahia",segue hoje l>ará o Ceará o gene-ràt Benjamin Barroso, que, du-rante longos annos, representouaquelle Estado, de que ú filholllustre, na Câmara Alta da Ho-publica.

Terminando, agora, o seumandato senatorial, o generalBenjamin Barroso não disputa aolciçfto, devendo a sua cadeiraser oecupada pelo Dr. FranciscoSá. Entretanto, o' ex-sCnádorpleiteará o logar na Câmaratios Deputados, onde os sèüsconterrnndos terão, como tinhamno Senado, um defensor dos seusinteresses e um batalhador dasboas causas, ao lado dos quaessempre olle esteve.

•>írn fo-toi. ff.ltri e achaipor precoi módico: c adominúi.

'I*eleph*rjcí Si*1

9-18 e Ü. M. 133».

CABELLOS"UMA DlüSCOnEnTA CUJO SE-(JltEUO ClS'fOU 200 CONTOS

riE 11E'ISA "Logão Brilhante" d o me-

lhor espoclficô pnra as affecçõescapilares. Não pinta porque não6 tintura. Não queima porquo nãocontêm stles nocivos. E' uma for-mula seleiitlflca do grande bo-tanico Dr. OrOünd, cujo segredofoi comprado por 200 contos doróis

Sonhando com a Câmara, oactual chefo do P. S. B. Indica-se, a si próprio, ao povo da Ba-hla, e leva um seu companheirodc directorio a igual attitude emoutro Estado. Perdidos no Distr'-cto Federal, sem o menor presli-glo, também, fora daqui, afundamde uma vez por todas.

Nada como o combate, para re-velar a tempera, das armas e aforca dos lutadores...

E' recommondada pólos prin-cipaos Institutos Sanitários doestrangeiro e ánalysada o auto-rlzada pelos Departamentos doHyglene do Brasil.

Com o uso regular da "LoçãoBrilhante'':

lo — Desapparecem completa-mente as caspas e affecgõcs pa-rnsitárlns.

2'1 — Cessa a qu6da do ca-bello.

3a — Os cabellos brancos dos-corados ou grisalhos voltam ácôr natural primitiva, som seremtingidos ou queimados.

40 — Dotem o nascimento denovos cabellos brancos.

50 — Nos casos dc calviclo fazbrotar novos cabellos.

6» — òs cabellos ganham vi-talidade, tórnám-sic lindos o se-dosos o ácabeqa limpa c fresca.

A "Loção Brilhante'' «5 usadapela alta sociedade do S. Pauloo P.lo.

A' venda em todas as Droga-rias, Perfumarias c rharmaclasdo primeira ordem.

As minorias não térn. ha niuitotempo, representação no Con-lXA'GütíO

A ficção constitucional que,lhes garante esse direito temsido freqüentemente desrespeita-da, o dc tal modo qüe ha maiorparte dos Ratados nlnpuem quermais ser candidato de o^posl«;ão.

Agora, porfcm, que o presidenteWashington Luis, cm documen-tOS públicos, assegurou que q dl-rcitò dás ' minorias seria respél-tado na constituição da futuraCâmara, inovimontam-se as op-posições estadoaes, na disputa decadeirus.

Entre' og vários cunçlidatosnessas condições, está o Sr; VI-dal Ramos, que so apresenta álütà com uni manifesto, docla-raftdò as suas int«-nç5cs.

O Sr. Vidal Ramos, que esteanno concluo o sou mandato dosenador, é um velho político deSanta Catharina quo passou pe-los poslos de maior relevo nusua terra, prestando-lhe sempregrandes serviços.

• Duas vezes governador do Es-todo, a sua actuação nesse car-go se desenvolveu com enormeproveito para, a conectividade.

Foi durante os seus dois pe-riodos do governo que maior In-eremento tiveram a instrucção ea viação em Santa Catharina.

Dc facto, o Sr. Vidal Ramoscreou, no seu Estado, innümo-ros grupos escolares c escola*-;isoladas, o que lhe confere o ti-tido do benemérito tia instru-CCfln publica.

Ig-ualmciite, ns estradas lho,mereceram sempre excepcionalcarinho.

E' notável, nosso particular, opi-ti;.;rcssii de Santa CMihiU-iiia,qui. so collocou, sob o goveiMoVidal Ramos, & vanguarda domovimento pela conátrücção deestradas de rodagem.

Foi também sob o seu gover-no que se iniciou á construcçãotia rêtic de esgotos de Floriano-polis, melhoramento cuja impor-tancla 6 escusado encarecer.

Cidadão de virtudes austeras,remanescente da galeria do ty-pbs de nobreza de caracter, quecaracterizava os políticos daprpoaganda, o Sr. Vital Ramos

Il8ll::. ':'SitÍl

ililllHWiilI W:-^BÍ$^0iM^/ ¦'¦'¦'¦¦'¦ :-::íiíí?S;-í

Senador Vidal Ramos

destoa do meio político nacional,pela probidade o pcios cxciiiiiluSdo nobre caracter dc ij.uc 0 cheiaa sua vida.

Por isso mesmo 6 elle, no Es-t.-ldo, uma dás maiores expres-soes eleitoraes.

Assim, a sua eleição é umacoisa certa. Isso não seria, alias,mais do que uma homenagemque. os seus conterrâneas presta-rão fts Qualidades do homem pu-•MM^fixi .«.,,».,«'.,»..«..O"t'-•¦*•*#•••'••••••,**'»..#•••-••••'

Na Bahia, tem-se comoceria a reacção dos che-fes sertanejos contra o

Sr. Góes CalmonBAHIA, 19 (A. A.) — Tcm-so

por certa a reacção invencível deciiéfqs sdrtártfejds contra o fluvor-nadór Góes Calmon caso o mesmoinsista na política Iniciada pelaConvenção.

0 ponto hoje nas re-partições publicasNas repartições publicas

federaes haverá, hoje, ex-pddienle, conforme delibe-ração do governo

ESTADO DO RIOO representante d'A MÁNHJt,no li-stado do nio, senhor Ne!-son Kcmp, permanece todasns noites ha Associação de lm-prensa, ú rua Visconde üinsua*-.013; tel. 739. cill Nictheroy, paraonde dove ser enviada toda a cor*rospondoneiii.

Collegio Paula FreitasItuii Ilnilrtopk I,biiii,.84ti; Tfelc-

pliniip A'. ¦"•"•SFl'M>VÍ)0 KM IS!)--'

Cursos: primário, admissão, se-cuntlarlo, preparatórios e com-mórclal.

Aceitani-so candidatos ostra-nhos para o exame de admissãoem fevereiro.

bjlop o privado do Sr. Vidal RH

Kis os termos do manifestocoiil que tí lllustre candidato seapresenta. ii«?s suítragios tiosseus concidadãos;"Sód candidato a uma cadeliaHn Canulra dos Deputados. Asprovas inequívocas dc boluiapWcom fúé o generoso povo catha-rihens"o mo tem honrado sem 1"-térruMâo; durante um lons0 RJ-rindo dc quarenta aníitis, gOnl*rani no mcú espirito a çoiivl-ccão de que mlnba actuação napolitica o na administração doKstado não tom sido lhutll aosou èngnindécllnertto. ESUi, con-vicção justifica a aspiração comque ora me apresento ao eleito-l-ildo patrício. Confiante no souapoio o seguro na firmwsn. dosprincípios llbcraes que tiortólámnit hora presente a política ca-tharinei.HO, superiormente dirigi-da polo moçj lllustre que gover-na o Estado, ouso e^icrar o.l|emais" uma voz terei a Honra deofcupai- unia cadeira no Con-grosso Naclona],

O meu lüligb passa-lo politlco,que invoco, convencido dc qiicolio não me envergonha, rcstion-de pela íhinhn cdiulucta futura,que serã de Inteiro devotamentoaos altíis interesses do pnlz oipartlculafiiiotiti' ao progrciaiodestb pedaço da terra brasi-mira,",_......, *........•..•..•..«•••••?

••«•*•'•••••

PRÊSIDÍENTÊ CARLOSDE CAMPOS

PBlo trem dc luxo paulista,chegou hóntqih ao Rio o Dr.-Carlos de Campos, presidente doEstado de São Paulo.

Ao desembarque do eminentehomem publico. compareceram orepresentante dó ílresidentc daRepublica, Dr. Octavio Manga*beira, miilistro das RelaçOes Ex-ter.ores. rtipiescntnntes de ou-tios ministros de Estado, dlru-ctor da Central do Brasil e maischefes de serviço, deputados, se-nadores, jornalistas e outras pes-soas grndá'3.

Depois do receber os cumpri-mentos dos que íornln rccebel-ona "gare" da Central, dlriglu-sed presidente Carlos de Cartipos,em automóvel do Cattete, para oPãláce Hotel, onde ficou hospe-dado e recebeu innumeras visl-tas.

O vigoroso tribuno enceta-rá, hoje, por ahi, a sua pro-

pagandit eleitoral, no 2"districto

Maurício de Lacerda, que e can-

didato ã depüMção federal pelo2" distrlcto, vão fazer a sua pro-

pagaiula eleitoral, nO contacto di-

recto das mossas populares.Assim, o vigoroso tribuno Irá;

hoje, a Campo Grande o Guará-

| tlbit, seguindo pelo trem qüo site

da Central ao meio-dia.Nessas duas localidades, Mau-

ricio íiirá mectings, explicando a

fUgnlficaçaO da slia candtatura o

o programma de acção que des-

envolvera nii Câmara dos Depu-

tados: — ao lado tio povo, còn-

tra li política profissional.De volta de Campo Grande e

üüaiatiba. o sympathico o liopu-lar candidato saltara cm Bangfl,

onde realizara, um mecting, ds 1G

horas, dentro das mesmas idéas.

MAURÍCIO PfafeJA UM |N-CONTRO COM OS ADVER-SARIOS

PA..

O Sr. Maurício de Lacerda po-dé-nos que declaremos ter £eltopublicar uni programma com asdatas o logares das suas c nfo-rendas políticas, porque MMjanos mesmos se encontrar com ossc-ns adversários, para uma tlis-ctissão dos respectivos program-mas dc luta. Assim t, md®&indo a Campo Grande, a I tlesoJâdebater com os seus contendoies.

"Candidato avulso o do com-b,.to __ nccrcscontou — som .1-«ações cohi quliesquer grupos ouobrigagr.es com quaesquer cant^ -,-atos livro de conchavos dò qual-quer -japccle, prefere o debatefranco dos õbriUclüs íl W^Mteün o cãvação peculiar a politicaiu-ofissionnl, ptumpto flemiirç aqualquer debato cOhl Seus advér-fiarlos"^ .... :

0 PIAtJIlY CONTRACHECO

O marechat Pires Perrolí

chefe do- opitos-Cao piaíijiyur.sretiobcii hontem us seguintes to-logra mnias;

"Ooiras, 17 — Eoram demlt-tidos todos os liossos correllglò»narios daqili, conto esperávamos.Cada vez rnals disdostos ostaniog

para a luta, sueceda o quo su'c-ceder. AbraçÒH. — tMdldo Mar-1,111.1, vice-governador do Ks-tado."

-riicrczina, ÍK — , A1,-rt' ' tiosvaliosos elementos elibfladtw 'cm

Appareeida pelo tiorbnel \'a n-tlm RoChd-, iitllierlraiü íl m iaá,causa o Sr. Honório Santos e osdeputados Ângelo Acyllno ,. \i.ctihlo Fdhseca Guedes, chefes lo-CdcS do S. João do Piauhy, SfttiRaymundo Nonato ó Jcroménha,Parabéns. — Senador ÀntonimFreire."

UM CANDIDATO DA MI-NORIA NO AMAM-NAS

O antigo deputado pelo Ama-zonas, general Aurélio Amorim,é candidato hovahicnte ü Cama-1'a, Fètleral, poi* nqtibilc Estado.

Conta o gertèríti Amórith comseus velhos amigos amiuzdncnscso fe npüiado pêlo senador BarbosaLima e pelo Sr. Guerreiro An-thony.

O general Aurélio AmorimdispOe de úm grande prestigioo do vastas ] syn.patl.las rio Esta-do, a quu setmpre serviu dfedlcá-damehtc.

Além disso, tem élle uma qua*lidade rarlsslma na política doAmazonas; — ê amazonense..,

Nessas uohdlçOes, d do esperarqúe a futura rperesehtaçâo da-

quelle Estado do oxtroinò nortevenha a contar chi seu selo onome respeitado e querido do

general Aúrello Ániòrlhi.

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QUANTOS REPRESE*-TÀMO À ALLIANÇALIBERTADORA?

Podemos assegurar qüè a op-

posição gaúcha, Isto é, a AlliançaLibertadora, nilo terô, mais dctres representahtes ha íútüraCâmara.

Quaes sei-ao espes tres máh-datarios? fels a questão.

AO quo parece, a fcscrilhà- ré-caii-a sobi-o os Si-s. Liizárdo, ,AVenccsláo Escobar o Piinlo Cá-sado, havendo, entretanto, quem.affirmo que o Sr. Miicicl Juhio»sci-ü. reeleito, dando-se o alija-mento do Sr. ArÜiur Càctand.

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f TOTAL VO">ÜTlMERARlO' ,.PERCORRIDO --.¦-.>*F°rArSNIBAL -vwv 16a4^uo5'

total DO ITINERÁRIO PERCORRIDO

pÊiACOLUriríA PRE5TE5 ^ 2 cw*.

¦A iM,duri&rodXbluta\- -PvU -1*| ' ../'

'Â essrt conclusão, que lantó]•fleve orgulhar a «ente do Bra-1sil, chegarão quantos de boa |fé se dctcnhíim sobre o pural- jleio estabelecido entre a incur-;são dn colutnna Prestes pelos |sertões tio Brasil c a façanha :-Io famoso guerreiro carthagi-

\ '"'•'

•>. tampado pela siinplicida-;de 'ciirí 'ira da imprensa (liaria,o graphico da rota cobertapela columrlu Prestes surgiu ccirculou como feito de vulgar

monta, entre quantos outros ] as demais epopeas do gênero,)

que se vèlri publicando no no-1 das quaes tanto se ufana a Ws-;

ticiario de todo dia. Submet-! loria da civilização, so pela de ;tido, porém, ii um estudo mais j Alexandre é superada c dt-tem

cuidado, 0 deslocamento do portanto o segundo logar den-

capitão Preslcs e sua columna \ Ire tis mais notáveis expedi-

polo invio sertão do Brasil as- ções militares de que lia noti-

sunic dc prompto proporções ; cia na historia universal de to-

deveras surpreliendenles, so-1 dos os tempos. Taes epopeas

bretudo no qüe se refere á im-! estão, na ordem decrescentelerCiliirial pereor-' de suas proporções, assim cias-

! sificüdas;con- 1" logar — Alexandre, o

ínensiuiuierida.

A epopéa Prestes.froutada, como o fizemos, com j Grande.

2" logar — Prestes c sua co-lunina.

3" logar — Annibal Bnrca.4° logar — Attila, o Muno.Seguem-se, díihi em dcilnte,

lia mesma ordem decrescente.

j Taric, Cèzài*, Alhaulth, Cyro,! Bonapartc e Scipião.! Iteconheceiido a primazia do

; conquistador Maçedouio na es-, cala da façanha gueiveirii. fi-! xumos o pai'á,'.lolo dlitrc Pres-

I tes e Annibal; e, após aruradoc rigoroso coleju ú^ dados li-

I dos por bons, escalpelldndo flí matéria com inteira probidade ;' critica, desinteressando-nos de \\ todos os motivos que Üetèhni-, miram o alcãjnbíito da guerra; civil; limitando-nos ünicá e :1 exclusivamente a encarar o .I feito de Prestes com os oihòs

do cotiuiientadòf, cftiti o senso!

do amador de hislorin - fomosi levado-: D concluir que 0 des-

, io.cáiiicnto da coluiiiiia Pres-tes pelo sertão do Brasil é Ires

I vézèè e meia inúiar e vinte c

oiló vezes mais veloz do que Ia viagem de Annibal.

Obedecendo á maior exacti-'dão tle valores que nos foi da-do colligir, compuzenios c dc-senliíinios o utappa dcinoiislrn-tivo que encima eslns linhas,curtos de lermos dado á ver-dade irrecusável dos furtos otestemunho espontâneo de nos-SO legitimo orguiho, de òiissasinceni admiração.

Hoi». onde qúei* que hajauu brasileiro, não imporia (le

que côr politica, deve haver Itira homem ufano de possuir ]no seio de sua raça iyptíS da ;envergadura e do estofo moral :tle Prestes, cuja energin ama-ízoiiicá traz ás gt-rações actuaes ic vindouras u.in saluítir exem-pio tle civismo, c dá aò solda- •do brasileiro imiti sabia liçãode lactica tle guerrn.

Nesta horn (ie aunirga jiicer-tfcza íiioral, eiii qne a nação

¦ angustiada olha pára o próprio| desuno como ttuciii oll*.u para,

uma insondavcl tsphrrse momento dc appretle receios c de presa/figura inconfundívelCarlos Prestes, á frenlintrépida columna gtudc certo o pulso da r kcurando latejar aosmuntlo, para dizer. ! •Irar, [Dará grilar qu<dissolvenle das f;;cç ijcconseguirá jamais 'Aí v-vHalidadb du nossa |.e'-idiminuir a grandeza •"

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Page 3: O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO Estonteante a accão ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00331.pdf · esquecimento dc um processo, dc que não mais cabe recurso e que deixou evidente

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Santa Cruz

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A MANHA —Quinta-feira, 2<V de Janeiro de 1927

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0 -tiuadricnnio passado mereçoaa honras de uma galeria. Uma(;..:-TÍa lombrosiana.

t-âò notáveis as silhuetas rledegenerados; do pervertidos e (locriminosos que so reuniram omtorno de S, M. o Indesejável, Ar-time da .Silva Bernardes,

Santa Cruz, apezar do seu no»me duplamente catholico, foi aalma damnnda do governo ne-fundo.

Elie «o havia recomtnondado aocx-yrlsiuneiro do Cattete pola.-.suns proezas sinistras quandocotnmandiiva o l" regimento deca.'aliaria,

. As uovardlas praticadas peloentão coronel Santa Cruz 6 quoshe serviram do fé de officio jun-,o no presidente paranóico,

.o-o que havia em Santa Cruz, ty-nn lombrofdftnó do melhor quila-te, do bem miserável o do bemvil, foi ii que fez ser elle o "theri. ht man, in the rlgth plaee"nos salões palacianos onde Arthurda Silva, Bernardes borrava brl-lliantemente as suas cuecas preBldenclacs!

Bernardes era o mais òorajísòdos homens!

Não tremia por amor ao pello,inas por amor, o santo líriíot. aoroglmon e íi. Republica: A. cs-tatua da República qu,r. a. cadabonde que passava 16. n.i rua doCattete, elle via sacudir-se no ncupedestal!

Snnta Cruz, carregado de bor-dado3 até o umbigo, era n :latna(ln companhia,, a "nurse", n i.;o-vornanla, da creança'presidencialassustada.. Era quem lhe muda-va ás fraldas cholás de um ter-ror verde 6 amarelln... tfm ter-por putrlotico, mas mal chei-roso...

passível, como quo inconscientedcante daquillo que- lhe Ia acon-tecendo,..

O pelotão dlrlgia-se para osfundos do quartel. Santa Cruz,o ar sombrio, o acompanhava,Chegando perto de um paredãobem no limite do regimento, San-ta Cruz deu ordem ar> pelotão .ueparasse.Alguns minutos se passaram.Euclydes jã estava, ItWlHíwnie

a vida, certo de seu destino, em-bVOteoKto pelas emoçOes.

,E Santa Cruz á espera, sem «Ju-vida, (/ue p seu collega capitãodo exercito brasileiro, se atirasseaos setiB pés, pedisse-lhe míserf-eordia, se avacalhasse!...

Era o que «Ue queria vêr! Erao que elle queria: gozar!Euclydes Hermes da Fonseca,commandante do forte de Copa-eabana, ajoelhado, Implorandoperdão, chorando como uma mu-lher hysterica o medrosa!

Era Isso que o bandido SantaCruz, Inventor dos fuzilamentossimulados, desejava vêr!

Alas foi o que elle não viu.Euclydes conservou-se lmpavl-

do, sô alndn mais pallldo, massem um tfgrial que lhe pertur-bn.sse.-a dignidade (J0 porte e aph.vsionomia altiva.

Tendo perdido o seu espectacu-lo tão bem preparado, Santa Cruzresolveu acabar com a represen-tuojio. -

E mandou Euclydes entrar numpequeno- local de guardados, on-de s6 havia seiins como únicacoinmortldade para quem qulzcs»se se sentar ou dormir.

E tendo nosto uma sentinellaá vista, Santa Cruz deu uma ul-tima ordem, antes de se Ir em-bora,

— Ao menor gesto de fuga, doCapitão Hermes da Fonseca, fu-zile-o sem hesitar..-.

III

Fo

Mas o general dama de compa»nhiü. em vez dé tranquilllzar acrÉança, o pequeno Bernardes, as-susta va-o cada vez mais com Ms-torlns fantásticas do homontimái 'S.

Do vez em quando elle se unia.-i uma preta mina dos suas rela-ções, a velha Fontoura — umavelha do grandes óculos de ouro,freqüentadora de "candomblés"—o assustavam ainda mais a crean-ça presidencial. Inventavam bis-torias do arco da velha. Oousasde nrrlplár os cah.llos. Avontu-ras de conspiradores mascarados.Rombas, tiros e facadas. O po-bre do peqüerio Arthur tremia demodo, tremia,., .Mas quanto mais prima.

oi esse mesmo coronel que,feito general, virou ama seeea doArthur Bernardes.

Foi esse mesmo Santa Cruzque depois de carrasco passou aser lacaio sempre com a mesmafarda, com um pouco mais dobordados ainda...

E' este eminente patife e illus-tre canalha quo estu agora, naEuropa, em uma commissão go-zando a justa recompensa dassuas covardlas.

Elle merece mais ainda.E' pena não existir mala ga-lões o mais dinheiro para lhe en-

cher os braços o os bolsos.Elle merece tudo,E' uma celebridade.Ná galeria dos covardes o dos

criminosos, elle í uma obra

tremia, mais a ríosrra mina Fon-toura, com as suas largas nade-gas de velha dansnrina de "can-domblo" o o seu comparsa, o talde Santa Cruz, pesado .10 jurode seu fardão — mais arregala-vahi ús olhos u mais utvavam co-mo biches para assustar o pobredo Bèrnárdestnho,.

IIAntes, porém, «le ífir a ama de

Bernardes, Santa '.'ruz havia si-do coronel do bXbrçlto brasileiro.Comniandante do 1" Regimentode Cíivfíllária, 13 abi o encontra-más em outro ambiente.

Foi abi, ainda sob a presiden-cia. Epitacio, quo elle começou arevelar os seus Ir.stInc.tos lom-hros.anon, que, tempos depois.Iam fazer delle unia obra primapara a galeria dos crlmlnosbs.

0 episódio que eu vou narrarfoi-me contado pel11 capitão Eli-çlydés Hermes da Fonseca, umadas primeiras victimas do ba*>-dido de galão.

Euelydos, logo depois do pri-mclro fi de .lulho, depois da re-volta, do furte de Copacabana, cs-tnvii certa Vez, num alojamentoperto do outros presos, quandoum ilelles.. por pilhéria, disse-lhe:

Vónê ê que o o cul|iado, lOu-elydes, de nôs estarmos aqui pre-sos!

Por une ?sc você. quando cpmmandti-

Alerece a nossa admiração.Salve, Santa Cruz!,..

BENJAMIN COSTALLAT.

nacional. No próprio DistrictoFederal, cujo território se pôdepercorrer em tres horas de au-tomovel, jã foram delimitados oscampos políticos ie indicados oscandidatos dos prlnclpaes agru»pamentos. Enquanto isso, do Es-lado do Rio nadai

Que haverá, realmente, naPolônia brasileira? Antecipandode um anno a indicação do Sr.Manoel Duarte para a suecessãono Ingá, o Sr. Feliciano Sodrínão imaginava, sequer, que esta-va lavrando a sua sentençade morte. Feita, a indicação dofuturo presidente, ninguém pen-sou mal3 no actual. O Sr. Sodrôficou na residência do governo,mas é tido ali como um titere.co-mo- um bicho empnlhado, ao qualninguém dá mais Importância. E'o sultão abdlcante, o soberanoquo se depflz a st mesmo, o po-bre rei de opereta que deixou othrono e cujo sapato ê regadopelos próprios cães de palácio.

E C essa situação que eatá de-morando a chapa fluminense. Oscandidatos, gente de todas a9 ca-tegorlas, em vez de procurar opresidente, agarram-se, todos, aoSr. Manoel Duarte, que, assim,está governando por antecipação.

Apresse, pois, o Sr. Duarte apublicação da chapa do governo.Apresente ao publico o seu saccode gatos.

Apresente-o, e deixe o Sr Feli-ciano Sodrê roncar, pensando,coitado! quo ainda 6 o dono dacasa...

E_i^li_íiA-»jC-S^to^«»^«jaH)(,M,i

|Mtf. .«..fl.. t..|..f .*•.,• -««.,«„«„ ¦..#..#..«„#«»•.#«•_»«««.

B 8WJI ¦¦ MU-Mk _a_til k loLIBERDADE DE OPINIÃO

Esta folha, que nasceu com umliroflramma de absoluto, radical li-boralismo. affirmou aos sous col»laboradores. em oeral, a ma,'',completa liberdade para se mani-testaroin om suas columnas. Assim,uniformo de orientação na suaparto editorial, c uma tribuna ondotodas as opiniões encontram aco-lliida franca, som censura, aindaas fundamentalmente contrarias aosnossos pontos do vista.

Convém reiterar esta declaração,afim ne quo não se íiêcíi mal en-tondidos.

Ile i»é nfriiNAs concessões de aforamen-

tos de terrenos da União a par-ticulares jã. têm dado causa agrandes prejuízos ao patrjmonionacional.

Esta é uma questão que pre-cisa ser cuidadosamente trata-(Ia, afim de que uma facilidadepresente não venha trazer se-rios embaraços futuros.'

Foi visando este objectivo queo Sr. mnistro da Viação pediuao seu collega da Fazenda sejanovamente examinada a situa-ção decorrente das revalidações,ou novas concessões de afora-mentos na zona abrangida pelasobras do porto de Manáos.

O facto é que, pelo plano deampliação daquelle porto, pode-rão ser necessários terrenos,agora disponíveis, para o desen-volvlmento das installações por-tuarias. Ora, se nessa oceasiãotaes terrenos estiverem aforados,a "Manãos Harbour" terá deindemnizar os foreiros, dahi re-sultando elevação do capital em-pregado nas obras, o que ê con-trario aos interesses da União,

tenha soffrido as conseqüência.,da inépcia com que o pernilongorepresentante de Alagoas vemsuperintendendo os trabalhos dasecretaria. Mas, S. Ex. não selimita a manifestar a sua parvamesquinharia dentro da casa ]e-gislatlva onde lhe deram as-sento. Procura mostrar-se estu-pido para que todos o saibam.

Assim foi que se lembrou deenviar ao Sr. ministro da Jus-tiça o seguinte officio:

"Tenho a honra de enviar aV. Ex., para que seja remetti-do ao Sr. Dr. cheíe de policia,para oa devidos fins. o ofílelocom que o inspector da GuardaCivil do Districto Federal, se di-rigiu directamente ao Extno. Sr.presidente do Senado, por desço-nhecer, de certo, as formalidadespelas quaes se fazem as relaçõesofficiae», obedecidas aa respecti-vas hierarchjaa.'*

Ora, para que isto? Só paraafflrmar seu respeito ãa hierar-chiae? Nüo valia a pena, pois ébastante conhecida a sua sub-servleneia aos que estão do cima.

O caso não era para tantoalarde. So o ofíicio incriminadonão merecia ser tomado em con-s'ideração, 0 que se deveria íazerera, simplesmente, mandal-o ar-ehivar. Sõ se pôde explicar ogesto do Sr. Mendonça Martinspelo desejo pequenino de intrigaro inspector da Guarda Civil como chefe de policia, afim de o col-locar em má situação, ou, sim-plesmente, por alvar calinada.

Das duas, uma...

PAR/WS, Ei

Onde está o dinheirofHa dias commentámos nestas

columnas. a propósito de umasuggcstiva resenha estatistica da-da á publicidade, os espantososgastos com que o sinistro go-verno passado, pretextando des-posas decorrentes do movimentorevolucionário, entupia á farta asalgibeira.. dos amigos dos espiões,dos filhotes, dos jornalistas, dosjornaes de dythirambos estipen-diados pelos cofres públicos. Pa-ra a engorda dos proflleurs dapolitica malsã, que imperavamdiscricionários, mais como nunca,múltiplos processos de disfarceforam postos em pratica quandoo negocio escuso não se fazia á.escancaras, apenas coberto pelofogo de barragem do sitio. Umdos mais em voga na época, eraa organização dos "famoslsslmosbatalhões patrióticos. A tal pon-to chegou semelhante ordem decoisas que os olygarchas esta-doaes consideravam obra da Pro-videncia uma incursão revolucio-narla pelos seus dominios. Te-riam, assim, bõa margem para assangrias no dinheiro que os im-postos, anno a anno maiores, cs-

A prece ilo dlnO Sr. Arthur Bernardes foi es-

colhido senador pelo Partido Rc-publlcanp Mineiro na ante-vespe-ra, exaftamente, do dia de SãoSebastião, orago dn cidade do Rio

va o forte de Coiiacnbami revolu- de jan0|r0) padroeiro do povo con-Cionaflo. tivesse feito uni disparo

não l aa epidemias.Grito dos cariocas no dia de

boje;—• Livrae-nos da "peste", Se-

nliòr!..,

para o l." Reglmonto, nósestaríamos aqui.

— 13' verdade, eu podia ter ar-rebentado indo Isso..-,

Fm offlcial de Santa Cruz. en-grossador ávido de. demonstrarsorvíçúN pela Intriga e pela de-lação. foi logo contar ao com-mandante iIo regimento aconvèr-sa quo havia, ouvido entro os oC-flclnes presos.

Santa Cruz mandou Immediata-incute buscai- Riiclyde,. á «uapresença.

Quando <, capitão entrou, nogabinete do Comniandante do I."de (.'avaliaria, este já se achavapi-iV>ai.i(ln pii.ra vecebcl-o.

Ladeado xvav dons capitães seusoommahdadòs, em attitude ag-grosslvii, firmados de revólveres.Santa Cruz, sentado á sun. mesa,tinha uma chibata na mão!

Mal o preso havia entrado nogabinete, já o coronel estava depé. 53 começou a lnjui'lal-0;

-- Então "seu" cachorro, nioêterii a audácia dr- estar oonspl-ri;ndo dentro da prisão! No meuregimento:

"Sen" cachorro:Euclydes enipatlideoou sob a

Injuria e retrucou;Cachorro o o senhor!Patife!Patlté è o senhor!Canalha!Canalha <"• o senhor:

Mas Santa Cruz, de chibata empunho, dirigia-ne, aggresslvo, oo-vardemento para o.sou prísionèi-rn.

I-.uely.leN eompreherideu o ge.H-to. Viu-se perdido. Percebeu quea solução ali.era matar ou mor-rei- se tivesse quo se empenharem luta corporal com o commiln-danie do quartel. Então, numgrito sobrei.uínano de defesa edo ameaça, levantando os braços,elle berrou;

Xão ine toqiiein_Santa Cru/, mais sereno, levo

nm sorriso mão e murmurou:"•» Capitai, Euelj''íes, o senhor

está nas minhas m".os. Ivjss-o (jjs-pôr d- sua vida como entender...

Foi. então, i'i --ua secretaria e.apanhou utn p-ipel.-— Est._ ainii.,. ].'mV ler...para o senhor o para o TenenteBuys, eu lenho carta branca...

Eiielyclcs não teve tempo deVerificar a verdade! flo documentoque lhe rriOstrava Santa Cruz. .láo coronel Unha mandado chamara guarda por um signal, da ja-i.iplla, ao cornetclro,

Pouco depois mu pelotão vindoem "nvirehe-nunhç"

p;u-àva,com um barulho de carablnás, áporia do gabinete.

Sant.il, Cruz mandou o prisio-neiro entrar no pelotão. Formou-se o "quadrado" em torno ao pri-slonéiro,

Ordinário, marcha!Acompanhado pelo próprio

Santa Cruz, o pelotão foi an-dando.

lüuclydes estava, corio que i:iser fuzilado. Nâo podia haver du-vidas depois da, scena violenta do | mente

A pedra ilo ab.v.sNlnloInforma o telegramma de Por-

to Alegre sobre a formação dachapa, de senador e deputados fe-deraes, que, enviando-a aos dire-ctoriòs municipaes, o Sr. Porçesdo Medeiros fel-a acompanhar deuma justificação, explicativa dosméritos de cada candidato. Pastordo rebanho político usurpado aJúlio de Castllhos, o homem co-nhece o seu gado, podendo poisfornecer Informações sobre cadarêz. E como a sua palavra é so-berana, a Indicação faz lei.

Nessa justificação ha, entre-tanto, uma passagem que more-co reparo. E' quando o Sr. Bor-ges se refere á volta á Câmarados Srs. Sérgio de Oliveira e Joa-quim Luiz Osório, os quaes rece-bom assim, diz elle, a "reparaçãodo seu direito lesado, por teremsido depurados no Congresso de1924 apesar de legitimamente elei-tos."

O facto è de hontem, para nãoestar na memória de toda a gen-te. Eleitos pelo seu partido, essesdois candidatos foram summaria-mento sacrificados pelo Sr. Ber-nardes, que não esquecia a atti-tude por elles assumida no tem-po em que o Sr. Borges era con-tia, a candidatura do então presi-dente de Minas Geraes. Soldadosdo seu partido, haviam elles acre-ditado na sinceridade do chefe etravaram o combate aqui mesmo.O Sr. Borges capitulou.- O Sr.Hernardes venceu. E na sua sedede vingança, exibiu do vencido osacrifício dos seus amigos maisaudaciosos, sendo, nisso, satisfei-to.

Agora, vem o Sr. Borges de Mod.eiros e diz isso mesmo ao elei-torado. E nâo se lembra, o fraca-lhão de 1024, o ingratulhão de111^7. que elle foi, conjugando in-gratidão e covardia, üm dos es-feio;; mais fortes, quiçá o esteiosalvador, do governo infame quelhe sacrificou os amigos na ulli-ma legislatura! . ..

que, no caso de resgate, haveráde garantir á referida Compa-1 ™™?_ava.m

.do ,pom Uma verba

nhia a renda de 8 °|° sobre ocapital empregado.

E' bom notar que com ingb-zes não se brinca em matéria denegócios. Cumpre evitar que oThesouro soja victima expiato-ria de umu combinação dos es-portos foreiros com a poderosaemjpresa britannica, pondo-se ogoverno de pé atráB.

On Insucccssos dr um cnlinlintaNa longiqua capital do Piauhy

ha duas figuras inconfundíveis: ocoronel Mathias, que preside oEstado, e o alfaiate Felippe de

rápida, destinada a um corpo depseudo-defensores da legalidade,garantia-lhe a independência...

E isto suecedeu em quasi to-dos os Estados por onde a colum-na Prestes passou e deixou sal-vanguarda a tranquillidade ma-terial dos respectivos domta-rios. Mas, se de um lado os ty-rannetes preveniam o futuro dosfilhos e o próprio bem estar, aindustria da legalidade, como aliástodas as outras industrias nestaorganização social, envolvia o sa-orifício de centenas ou de milha-res de outros seres cuja presençaera indispensável á canalização

coisa , se espectaculo. afim de. com a som-que este seu creado não faz. por ma arrecadada, cobrir as despe-nada desse mundo. j Sas do ".smagamento".

Isto dito, o presidente da União i Exeellente idw.. Posta em pra-Operaria despèdiu-sê,altivo,è saiu, j tica daria resultado.

O snldlo (1cpontoDo todo o palz. chegaram já ns

resoluções dos governos relativa-pleito de fevereiro pro-

Moura Rios. presidente da UniãoOperaria e cidadão de influencia If5os lucros para o patrimônio dosno proletariado local. O primeiro ]

industriaes. O recrutamento for-é figurão "bem mandado"; o ou-1 çado dos míseros sertanejos, o astro timbra por obedecer antes detudo á sua consciência.

Apezar dessa disparidade de in-doles, os dous são camaradas; ese Felippe não foi ao desen.bar-que de Mathias, quando este re-gressou do Rio, foi somente por-que o coronel, ao sair de There-zina, não lhe mandara um cartãoou telegramma de despedidas.

Voltando, porém, aos penates, ogovernador, depois de tres ouquatro dias do descanço, mandouchamar o digno artífice a palácio.

O alfaiate, munlu-se da sua tre-na e attendeu promptamente aorecado governamental, emboraintrigado com a supposição deque o elegante Mathias Olympiovoltasse da Capital Federal semter completado o seu guarda-rou-pa, na casa Rollas.

Em palácio, recebido com ex-traordinarla cordealidade, foi queo "leader" operário chegou á evi-dencia de que nâo fora chamadopara fazer roupa: o governadoro que queria eram votos para oeommendador Pacheco, ex-minis-tro dos Estrangeiros e dono doJornal do Commercio.

Felippe de Moura, ouviu comtoda a áttenção a rhètorica do go-vernador c depois, pegando do seumodesto chapéo de homem de tra-balho, respondeu-lho:

— Sew doutor, em tenho muitavontade de satisfazel-o. Pôde con-tar commigo para tudo. menospara isso. Votar ou obrigar osmeus camaradas a votarem numministro que vendeu um pedaçodo Brasil ao estrangeiro £

sassinio dos recalcitrantes, a per-seguiçâo inexorável dos fugitivos,imprimem á grande tragédia dohlnterland o tom macabro conve-niente no gosto dos seus autores.Accumulam-se os documentos nar-radores deste aspecto feroz. Goyar:,sob o guante cruel da dymnastiaCaiado, merece um plano de es-pecial saliência na odysséa serta-neja. A carta do major Klinger,inserida, hontem, no O Globo, le-vanta-nos uma pontinha da cor-tina que oceulta o vasto palcodos crimes. E, como as investidasao Thesouro se desfechavam pa-rallelas ás invasões- dos lares pa-ra o alliciamento obrigatório depatriotas, lá em Goyaz, devemosbuscar um importante pedaço domilhão e meio de contos que saiudas arcas federaes á revelia doCongresso...

A cidade faz annos hoje. Que São Sebas-tião, o bora padroeiro, nos livre emfim dafome, da peste e da guerra, d'agora por deante.Os últimos anníversarios do Rio transcorreramsob as mais terríveis provações. Entre 22 e 26,soffremos todos os horrores, como se o grandeorago nos houvera abandonado de sua graça.Passamos de Epitacio a Bernardes, de Sampaio(Carleto) á Alaôr, e que malefícios de guerra,que flagellos de peste, que torturas de fome va-teriam tamanhas desditas? Taes nomes impor-taram, de si mesmos, no império daquellas ca-tastrophes, através de tyrannias e latrocíniosdesmarcados. Foi a mesma historia do consu-lado de Caninio: nenhum carioca dormiu oucomeu um qüinqüênio a fio. A linda Gua na-bara tornou-se, sob este lindo céo, um viveirode bastilhas sinistras; mudou-se para aqui o re-gimen dos cossacos surzindo a knout um tristepovo de mujicks retardatarios; perdemos a no-ticia da liberdade. Oh! São Sebastião, ajuda-nos a esqu.ecer a acção covarde dos tyrannose a torva rapinagem dos ladrões, mediante cia-reiras de paz e trabalho fecundo, mediante oresarcimento do nosso velho liberalismo e donosso hybernado pundonor civico!

Diz-se, magnânimo padroeiro, que o go-verno actual, a cuja Índole de largueza demo-crática devemos a suspensão do sitio, o des-afogo liberal de que beneficiamos ha vinte dias,está sendo trabalhado pelos Romanoffs do ou-tro, cuja historia se traça dentro da noite, a re-gredir. Inspira-lhe valer-se só e só da sua fortee nobre consciência, para evitar os conselhosdos autores da peste, da fome e da guerra. Mos-tra-lhe que o teu povo não odeia senão os des-potas pusiílanimes. Adjura-o a preferir á so-lidariedade nefanda de repobros a sympathia,espontânea é sincera, que já o cerca e que bastaa preserval-o de todos os óbices. Anima-o a so-brepôr o interesse geral ao dos corrilhos. Dá-lhe o senso perfeito dos deveres que lhe cum-prem, quando está em suas mãos engrandecer-se immortalmente e salvar o paiz dos sobreres-tantes infortúnios epitacianos e bernardescos.Ao êxito da tarefa ingente nada faltará, salvo sefaltar a si mesmo o timoneiro, a quem sobramas condições de victoria. São Sebastião! protege-nos, illuminando os homens probos e activosque substituiram os magarefes e os ratos. Illu-mina-os no sentido da pacificação, da munifi-cencia, do exclusivo império da lei, de um do-minio intangível de direitos, do labor constru-ctivo, da ordem generosa.

Até os buracos do Alaôr desapparecempouco a pouco... Tapemos o buraco do Ber,-nardes, de uma vez. Salve, orago da cidade!

. MARIO RODRIGUES.

!~*_P!^ftW|8^BSgt^MWMI'gl Kl Mi

feitura com as folhagens, om-prestadas pelo Sr. Jullo Furtado.

Uma grande vantagem torn es-sa commomoração: do rateio, queoa funccionarios fazem, sobra som-pre regular quantia, que C dis-tribuida á pobreza do Rio.

Esto anno, poróm, ns comme-moraçOcs do São Sebastião offo-oem opportunidadé para quo se'orgam aos côos muitas graças porso achar a cidade livre do pavo-roso Prefeito Alaor dos Burncos.

Uma oração, nesse sentido, foiredigida para ser recitada em 15do novembro. O sitio Impediu apratica desse acto de religião eurbanismo.

Agora, livres do sitio, podemos cariocas balbuclar ou entoarem coro a piedosa suppllca e oTe-Dcum."•"•••••••"«'••"_ "•¦._)..t..t™»..<..«..t..*,.»..s,,»..,„,„»

ia D. QUIXOTE,1,»^K.-<»l-«.^..í..*..g..-,,.i,..n..lí..»„í..t„rf..B.,#„t,i,B

Um páo pelo ollio

Assumindo a gestão da pastada Guerra, o general Sezefredoordenou que se üéenè á Prefei-tura uma relação dos nutomo-veis pertencentes ao seu minis-terlo, para o devido registo.Hontem, essa relação foi entre-gue, constando, apenas,, do 57carros, inclusive caminhões detransporte.

Mas, o que ha de notar é queua referida relação deixaram dei.gurar os uutomovels e carrospertencentes á região militar,coi...nando de corpos, chefes derepartições, estabelecimentos mi-lltares e missão franceza, osquaes montam a mais de cem.

Um páo pelo olho da flscall-zação ministerial...

1

Pregos sem cabeçaEu tinha urgência, hontem, doft

ver o meu, velho amigo João Fe* iUppc, Um telegrqmma do Ceará, Àrecebido na véspera, rcclamavalL;esse encontro, de. interesse rcc0$prooo. A's duas horas passei pel&to-porta do Club de Engenharia,:!olhando para dentro. SegurandoÂo portal, ou montarulo-lhe guar^Wda, viam-tc diversas figuras (fo^lengenharia Indígena, mas pertengW..eentes, todas, á classe de 18(10lé'm1870. E nada dn João Felippet ;-W

A'.i trcs horas passei nuüa.iiBri»t'';g.te; ds ires ç meta, de novo; ^Mquatro, voltei mais unia vez. ^.Ij.íí.concorrência havia augmciflado^,W^!íòom Benjamin Barroso, Zozin\o WVÈidem, Aarão Reis o outros ratM^fty;Íjecs, Dcsilludldo, encaminhava-mé '$i,V'

para a rua do Ouvidor quanto: WÚyno canto da rua Sete, dcl de cara

'Í--'|i

com o deputado Llndolfo Collor: ;í|;*Você não viu por ahl o João

Felippe? — indaguei. ''ÈO João Felippe. Pcrcirat

Exactamentc. ¦ .t—• Vocô Já foi ver no Porti

P ralafPorto Praia9 — estranhei. ,

—• Sim., homem; na porta ddClub de Engenharia. Você nâò:sabe que é ali o Porto Praia*

'¦ I

—¦ Mas, por quo Porto PratatE Lindolfp Collor, ao meu ou-vido: '•-

-«-».-».«-^.>..i.<„t_.M<»t-^.,><,„„,„<„><.,t.<^„t><,t,i<-t_<iit-?«• «?*.•. ••••t..t»9-*«-*< ••••»-.<

O numero de snccrxsoMuito tem gasto o governo pa-

ra fim, sempre frustrado de do-minar o movimento revoluciona-rio. Quantias fabulosas foram es-banjadas pelo passado governo,por intermédio do ministério daGuerra.

_Uais ainda: sabe-se agora, queo mesmo governo offerccia cemcontos pela captura (ou pela ca-beca?) de cada um dos chefesde movimento.

Por tudo isso se justifica a su..-gestão offereclda cm fogoso te-Icgramma. pelo major Klinger aotenente coronel Figueiredo.

A suggestâo consistia em ex-pôr o governo, os revolucionáriospresos, cobrando entradas para es-

E,. quandogovernador do Piauhy I a- concorrência fosse escasseando

estupefacto, ao ponto de não se i podia-se introduzir um numVo'lembrar siquer de mandar sa-' "ovo, como se faz com as peçascudil-o na cadeia. theatraes. que vão ficando sova-

das. Era expor também o Sr. Ber-nardes. cuja cara jamais foi vistaDepois que, por suecessivos j pelo povo.

agachamentos, conseguiu ser.eleito senador e chegar á cadeira''dé 1" secretario do Senado, o Sr. i

deixando o

tntrigrii on cjtlinndof

em

gabinete, das declarações de San-|xlmo, o qual se travará dentro dsta Cruz o daquella ense.enação 34 tlIas. 0a ,ivros u foram CJruidosa de condomnado á morte... 1

Tão aguda era. a tensão nervo- ]ea de Euclydes quo ella ficou lm-

••rum apanhar!"Uma entrevista publicada

Mendonça Martins pesou o pru-' sa° PaiKo. e concedida ali pelorido das esbibições, eom a sarnajSr. Oscar da Costa. Marques, fa-

xpe- | maligna da sua presumida im- . zendeiro em Matto Grosso dá no-didos», o tomadas as providencias portancia. Xão hscoraDlomentarf» da grande forca J Cessa c

naquello Estado, e, em particular,do modo por que o governo passa-do abandonava os seus própriosdefensores.

Transposta a fronteira da Ba-hia pelas forças revolucionárias,mandou o governo desse Estadoque um troço de sertanejos, com-mandado por Franklin de tal,continuasse em perseguição dePrestes e da sua gente. A pé, es-ses pobres homens, que eram tal-vez uns trezentos, tinham deacompanhar e dar combate a1.600 soldados de verdade, mon-tados e aguerridos. Não obstanteisso, os "bahianos" não desani-maram. Em marchas forçadas,conseguiram uma distancia de 43horas, até que, num esforço ulti-mo, puderam entrar em contactocom o inimigo. E o resultado 6fácil de prever; soffreram umaderrota formidável, que os fez re-cuar dez ou doze léguas.

2>e regresso, attinglda a primei-ra villa em que havia telegra-pho, o commandante do batalhãosertanejo .confessava a derrota,informando, entretanto, ao gover-nador Góes Calmon, que cumpriua ordem de perseguição, mas quenão encontrara no caminho, paraauxillal-o, o menor reforço fe-deral ou estadoal! Apanhara sõ-zinho, mas apanhara com ohnra.

E' assim que se tem dado com-bate a Prestes e aos seus dignoscommandados. Os governos es-tadoaes mandam gente no seu en-calço; mas quando a. mandam, èfraccinnada na quantidade ou nasconvicções, o com este. rotulo nochapéo: "Para apanhar!"

A jnicicnola em acçãoA transferencia da cabeça, de

comarca duma localidade para.outra sempre foi um acto gover-naméntai recebido com as maio-ros manifestações de desagradopelos habitantes da cidade pri-vada de sua. primazia adminis-tra tiva. Em nossa historia regls-tam-se vários factos de insurrei-ções populares por esse motivo, tiãoE' que o sentimento de bairrismo

0 RIO E' UMA FORNA-LHA!

O meio de supportar melhor oformidável calor que está fazen-do, 6 vestir as levíssimas ROU-TAS PRÓPRIAS PARA O VE-RÃO, que «A CAPITAL» estávendendo aos seguintes preçosbaratisslmos:

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de municípios, tomando-as porum rebaixamento da sua terra asegundo plano.

O que so está verificando ago-ra em Minas é uma repetição des-se movimento de desagrado. De-cretada a transferencia da co-marca de Tremedal para Espl-nosa, o povo se insurgiu e osfunccionarios municipaes fizeramgreve, recusando-se a partir pararetomarem os seus postos na ou-tra localidade. Em vista distoCoram suspensos.

Entretanto, o governo do Esta-do, dando execussão ao decreto detransferencia, acaba de transpor-tar para a sua nova sede, emquatro grandes carros de bois,o volumoso arcliiyo do município,que consta do papeis aceumulu-dos durante mais de meio secu-lo. O acontecimento não deixa detor o seu lado píttoresco. Real-monte, para mais du meio séculoem armazenai- documentos, essetransporte feito por juntas de boisvale por um symbolo de páclen-

O Lloyd IlruNlIcIro...Está annuncíada uma nova der-

rubnda de empregados do EloydBrasileiro.

A mentalldado acanhada do Sr.Cantuarla Guimarães, quando solho suecedem desastres phanta-slosos, como os de atirar naviossobro penedos o ali abandonal-osao léo da dissolução, so move doInteresse de propinar economias íiempresa, que vae por estradas tãopenosas de acabamento.

Então lhe oceorro sobro os hu-mlldes e pequenos exercer suaactividade economista, arrancan-do-lhes o pão, sacrlfleando-lhes asexistências na summaricdade comque os atira ao infortúnio, despa-chando-os inesperadamente.

Polvo insaciável, grudado ásenergias escassas do Thesouro,erfi o Lloyd assentar equilíbrio, acada novo descalabro, dos que serepetem, pingues, á sua exlsten-cia, por via dessas medidas quotêm tanto de ridículas quão demiseráveis e deshumanas.

E é assim que a administraçãodo Lloyd offerece a impressão dosua existência, por esses commet-timentos do incompetência, des-mando e violência.

E, coisa curiosa, os que deviamacompanhar, fiscalizando, o quevae do desserviço., por parte dosadministradores da infausta com-panhia de navegação, parece quese deixam vencer pela habilidadeda artimanha. Quando lhes cabiaprovidencias pelos irreparáveisprejuízos causados com a perdade navios o outros desperdicios se-melhantes, calam & evidencia deque o Sr. Cantuaria Guimarães,com o atirar á rua míseros ope-rários, está fazendo economias aoLloyd...

funccionarlo ticia do moda por que os rebeldes r>... n-nunes ri-, i,-,..,u ,asa do Cobres.» que não ida columna Prestes penetraram T __, ^a localidade reage

_Jtnetr.t-.y._ | contra essas mudanças da3 sedes

E' cuso de Tc-DcuinPassa hoje, o dia. de São Sebas-

padroeiro da cidade, queos funccionarios municipaes cos-tuni.-im eommemorar, enfeitandoaa escadarias do palácio da Pre-

""•"••••-•-«••• •-•••• ••••"••••..•..».^..»..f.<

OUVIDOR, 130Camisas, gravatas, collarinhos e

pyjamas, tudo rio superior qualida-de, encontram-se na Casa Bran-dão, por preços minimos, ao alcan-ce de todos,i».....*.,........,-,..,^^^.,,.,,.,^.,,.,,,,.Curiosidade indiscreta

A Directoria Geral dos Cor-relos e Telegraphos da Republi-ca Argentina solicitou ao nossoGoverno um exemplar sobre alegislação e o regimen dos servi-ços telephonlcos no Brasil. Malimaginavam os nossos amigosportenhos o embaraço em quevinham collocar a administraçãobrasileira.

Procurando descalçar a bota, oSr. ministro ria Viação autori-zou o director dos Correios a en-vlar á referida directoria tresexemplares das leis em vigor emSão Paulo e Minas Geraes e daconcessão federal feita a JuanGanzo Fernandez.

Isto dá idéa do atrazo em quenos achamos quanto á matéria.Foi preciso reccorrer a dois Es-tados para que o pedido não ficas-se sem resposta, o que poderia sertomado por grosseria, ou fosserespondido com a declaração de.que nada possuímos sobre o as-sumpto. E, no entanto, a Light,explora, nesta immensa capital demais de um milhão do habitante*,as communicações telephonicas,monopolizando o serviço e impon-do os unus que bem lhe pareceaos seus as.signaiit.es.

O silencio que o governo jul-gou prudente guardar a respeitodo contrato du. Tèlephonica valepor um reconhecimento official doescândalo sobre que o mes-mo assenta. Mas, seria precl-so ainda, para se tirar a prova dasituação privilegiada que as 110-derosas empresas estrangeirasdesfrutam neste paiz. graças íiconnlvencia dos poderes .publi-cos?...

A" porque c alli que o Jahúcac, c...

E...—¦ Não levanta mais!..,

VIANNA DO MARTELLOi•..•-t-«..«.,i„,.^..^^_,,..„„HBl.M#_#<i#_i#í_il_<4_><(

Café-só ANDALUZiV¦^""••", ••••¦••"t"»--f ••»•..»..«-•..•..«,.«„»««

das finanças maranhenses,-ôque prova exuberantemente p,alto tino administrativo do S.,'presidente Magalhães de Al.moida, que som estardalhaços1vem restaurando a nossa or-'ganlzação econômica o conso^'-1lidando os créditos do Estado,vao recomeçar o pagamento doa

'

juros das apólices da divida pu-.'blica, no dia 3 de janeiro vin-

',

douro, conforme 11 nota que ho-je será publicada no "Diário-Official".

Isto vem confirmar as nos-sas previsões de que melhoresdias nos esperam."

Nos primeiros dias do mez fo»ram, em verdade, retomados ospagamentos do juros das apólices'da divida publica, retardados pola ,situação precária do Estado, oc_cnslonada pelas enchentes, pela'incursão dos rebeldes e pela crí»*3 que assoberba todo o paiz.

''.

Calamitoso para todo o norte,o anno de 1920 reduziu de mai.de 30 »|» a receltp. dos Estados;do Maranhão para cima. Telè-gramma do hontem Inforrnava tero Pará soffrido nas suas rendas,comparativamente ao anno an-terior, uma differença, para me*nos, de cerca de 6.000 contos deréis. O Maranhão fi, assim, o prl-melro Estado da região a saird'essa conjuntura, pela melhoriada arrecadação e revlgoramentona economia, quó lhe permittemarcar com todos os seus compro-missos, ao mesmo tempo que solança a grandes melhoramentos.

Outro telegramma, de hontem^informava, ter o Sr, Magalhães deiAlmeida reduzido pela segundavez, depois que assumiu o gover-,no, o preço da água. Tendo en-contrado esse liquido com a taxa .de 1$500 o metro cúbico, reduziu-a para 1?000, em julho, e, agora,"para oitocentos réis, preço quebaixará multo mais, diz o presiden-te, assim que se faça a ligação de3.200 casas que ainda se nãoacham abastecidas.

O, Maranhão entra, como saestá vendo, e nos é grato assi-gnalar, om um periodo de resta-belecimento ou, melhor, de res-tauração, graças aos novos valo-res que vem preparando e en- ...caminhando para a política e, emparticular, para a administração,

1.

de

A sitiinçílo mnrniilt.aseEm seu numero de 2S iii

zembro ultimo, publicava a "Pa-cotilha", do Maranhão, a ségttin-ttí nota:

"O governo du Estado, emem vista dus bèas condições-1 que oorremi,

Aiitnrlilnile cnnilcmnmlnNa policia estão se passando fa-

ctos que, pelo muito que depõemcontra os créditos da administra-ção, não podem deixar de mere-cer especial áttenção do illustreSr. Coriolano de Góes, a quem,em boa hora, 0 governo confioua delicada missão de zelar, em no.me da lei, pelos problemas qu«'agitam a vida da cidade.

Assim ê que,' ha dias, o JuizSantos Netto condernnou um com-mlssariò de policia, que está aoserviço do Sr. Renato Bittencourt,a um anno de prisão, conceden-do-lhe por essa' mesma oceasiãoo livramento condicional.

Não se conformando com a de-cisão daquello magistrado, o com-missarlo em ques.ão appellou dasua sentença, prestando a respe-ctiva fiança o quebrando a. liber-dade. condicional que lhe havia ai-do concedida. Nessas condições,veriflça-se que deixou elle ter a :pena suspensa para. ficar apenascomo criminoso afiançado... Of-ficlando ao 2" delegado auxiliar,o juiz Santus Nctto acaba, de de-terminar que a autoridade con-demnada preencha uma formali-dade rio processo, tirando a indis-pensa ve! ficha.

Apezar de tudo isso, esse cor A*missario ainda está no exer Jde seu car..,,, constituind ,__0facto um caso virgem n ..,_.iriapolicial e um úns maiores es.-.-m-,-Vtlos dos escandalosos

mI 1

tempos

MiííTínnn

Page 4: O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO Estonteante a accão ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00331.pdf · esquecimento dc um processo, dc que não mais cabe recurso e que deixou evidente

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OS QIMSES VERMELHOS(DE ADOLFO AGORIO)

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A MANEM-Quinta-feira, 20 de Janeiro do 1927 t - - - ^_„—.L~^« 1

INEDITORIAES j|U 0||SpA^|R|Q ||p QPÍlIlfllflBjfr fi" AMANHÃ

CasiiQ.È Copacabai ——= SliÜi11

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Tor c,lp ados deliberadas in *«»*;- *^~*S, JSSSrT'.",,K& -^^-i^K:.«T? C

^Z^mZ^àZ^a^lSa paisagem da Traição.

paiz de íortc ors«ni*nçflo ,AnlU- «nlslndo o Idénl, n Iiumnnlnnue

tor e teehulca como n InBlnter- buscará sem descnnço oulro.i ho-

ru, França ou Allemanha, abre- rlzuntcs. A Brande lllusft» .'os

vlar qualfluer tentativa de rebel-Hão proletária, áomente nesHC

caso seria possível a Intervençãodo exercito vermelho. Entretan-to, tal não micccilc, a tactlca con.

slstc cm esperar. Os rcvoluclo-narios russos, tuo sonhadores,nao t&u illnsflcs sobre esse pon-to. EUe» snbem ii»c so podcrfioajudar os partos normnes.

A Terceira Internacional nfioé uma maclilnu para produ/.lrabortos, E' absurdo pretender<iuc a revolução se íorá por pres-üfio exterior; Ainda qua nilo a Eu-ropa Inteira se convertesse oobolcbevlamo, ficariam os- Esta-dos Unido» da Amcrlon, prnçnforte do reirliucn capitalista. IVn

phBntnsIa litteraria de Erembiirgó precüiamentc os Estados Unidos<iue iniciu a sun terrível offen-sivn contra o« soviets.

Tem que se adinlttlr também npossibilidade de umn evoluçãoparn a dlrcitn dcntTO do polltl-ca russa.

Alguns nnnos dc pnz têm bos-tndo para abrandar a antiga In-transigência revolucionaria. AEuropa ao mudar dc tactica nrespeito da Rússia soviética, pou.ele obtestor poucos mezes dc aml-mude equivoca, o que nüo haviaconseguido cm todos os suas cm-

Por Intermédio da Agencia-Americana, foi publicada nos jornaesdo hontem a seguinte nota:

" Tanto o Embaixador Montagna, eomo todos os domals" membros dos cotios diplomático o consular aqui acrodi-" tados mostram-se profundamente contrlstados com o tra-

' " gleo desapparecimento do fino diplomata quo era o Barãoi " Francesco Sciacca.

" Comquanto o gesto tresloucado do diplomata Italiano" possa sor attribuido a dlfficuldades do ordem financeira," faz-so mlst6r excluir qualquer supposiçilo de quo o mes-" mo houvesse tentado contra a vido. cm conseqüência do" prejuízos soffrldos no jogo".

Apesar dos termos claros o Insophlsmavols da nota acima, pu-bllcada com caracter official c expontnncanientc pelo corpo diplo-matico, insistem alguns jornaes em attrlbulr o suicídio do Sr. Ba-rao do Sci^pca, digno 2» Secretario da Real Embaixada do Itália, a

prejuízos soffrldos no Casino de Copacabana.Em attençilo ao publico quo freqüenta os nossos salões o es-

poclalmente om homenagem á memória do mallogrudo diplomataque foi lovadó á- pratica do um acto de desespero por motivo dohonra que, longo do se prestar a. exploração, sô deveria ser sentidop visto com pezar, a COMPANHIA ATLÂNTICA, arrendatária doCasino de Copacabana vem deelurar devidamente authorlsadn pelitiIleul Embaixada dc Itullo, que o lamentável caso foi devido a íá-\«tos anteriores o chegada do Sr. Rarfio de Sciacca ao Kio dc Janeiro,

Rio do Janeiro, 10 do Janeiro de 1927. — A direcção.

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¦V

' (Conclusão do capitulo XII).

Ansisiii-sc provisoriamente, ataetíp.-i elos parlamentos, jíi como'compasso ele espera, já eomo meio«Sc eon.ieg:iir uiieptos, elesmascn-ramle, n classe privilegiada pormeio do escândalo. Assim, se es-

pera n hora ela rcvoluçfio, Nãoue creiu qne os deputados cons-

, rituaiil as primeiras figuriis do' partido. Os homens mais eminen-

tes não deixam um segundo asfllelrus.

A doutrina lcninlstn sustentaque 6 necessário achar-se prepn-rado mllltormcnte qunnilo os mo.?intenteis espontâneos dns massas

I nnniineiam que o minuto su-

premo 6 chegado.Então, os esquadrões serão lan-

cuilo.s ao assalto dns posiçOcsburguezus.

Depois dn exiierieneia russa, nuiilituri/.ni;ãi> do proletariado nãopode surprehcndcr n ninguém.E' nmn simples queatfto de IorI-ca social c de sentido histórico.

*"* ,e Em um nrtiuo qne me foi sollçl-

(tado

em Moscou, pelo elirector dodiário "laves lln", cm setembro de

Ji)!í4, fnziu notar a clrcuiustanclnde hnver proclamndo um meu II-vro ''Força c Direito", publicadoam anno nntes de surgir Lcnine

•na Nccnn-miiniUnl, que não hnvlntriumpho revolucionário possível¦eni a prévin militariração do

prolcturiuilo.Esta verdade elementnr esta-

va npoiiula pelo doloroso fracas-so dos cnmmuiiistus fronccaies de1S71, cujo frenetleo romnntlcis-mo verlml, Infectado de prejuízosindlvitluiics exclnin até as formosmnis -rltacs c conscientes da dis-

tclpllnn.

Depois do npparcclmento de Lc-nine, n mentalidade dos mnssnsopernrins, tem mudado radical-mente.

O exito do methodo lenlnista,ide | sobretudo, tem favorecido essa"Ç?

.profunda mudança nn tactica do

^ iprolelariaelo. Prctendeu-sc cn-

;n '«onti-nr cm Georges Sorel a ver-

C.ij dnrteira filiação Intellectual do

li fcsystcma de Lcnine.l| Tem se dito Igualmente qne

« r^llcflexione sur In vlolencc", a

Cftunosa obra de Sorcl, constitue o

fâivTa preilileeto de Mussollnl. O... . jeerto é que, cojiio todos os pensa.

Jãores que moveram idéas virgl-naes no final da pnssnda centn-

'trln, Sorel exerceu nina Influcn-

ria considerável sobre seus con--.ieniporancos. Essa dlctadura es-

ptritunl está multo longe de po-!«lcr ser comparada á de. Marx.'

A causa revolucionaria lhe de-' ve, sem duvida, alguns resulta-

dos vleforiosos. Sorcl ern um an-¦tigo engenheiro retirado, que co--nacçou a Interessar-se pelos pro-

lemas uoclnes.

Vivia em plena pobreza, quan-ido o visitei, alguns mezes nntesde sua morte, a conselho de Emi.

le nuré, director do «LTOclalr»,

dc Paris. Deu-me a sensação de

um espirilo assustado pelo alcan-ce- do sua própria obra.

Gcorgcs Sorel, havia pnasadotfiiln a sua existência semeandoelynnmltc. A sna penna traçou

•nobre o papel o sonho dos des-

.gnrruiuontos populares. O es-

tronelo dns explosões nturdln o

Ncu pensamento, e commovia a

placidez dos sen» últimos annos.

O mais verrirei dc tudo é quenem o próprio Sorcl poderia dc-

ter hoje, a mnrelia desse mecn-'

nlsmo etc violências organizados."Os autores IjtIcos, ns fcdcrnçriss

«•emtemplntivos de outros tempo»,'Já nfio existem.

A escola lcninlstn dc nobigny,

! França, inicia os jovens nos

.sóterismo da nova doutrina.

O Velho s.vstcma tem sido rc-

[tóíiprnzndO pelas «elulns, os rn-

Sios, :¦« rcgiãcM... Conhcccu-so

J&, o pai=l desses orBanr/.adorcs

que tini levado a sua audácia átó' o ponto de íunccloiinr uns éscòlns

jpubllcns, no exercito e na ínnri-' nlm. Em 10 de fevereiro de H«r„

.existe quinhentas c irintii ceilu-

fias >•« região parisiense com

junls ile dpy.esetc mil ailhercntes."ííos departamento» do norte

jjèxlstlnm mais dc trezentas cel-«Inins constituídas. Além dos se-

jrfenta e cinco mil membros do'gprtldo convmnniiitu francez, ba

p(i.f- auginentar os qne, sympnthl-

)*ando, ninda não ndherlrnm, e os

Wniffcrentes que, spriiihIo a

ÇíAcoria niaTxlírta, c onstltncm no

knomento dc crtee, o Índice revo-

ijtsjplouario. Porque convém nfto" ^esquecer que primeiramente foi

^«r.tre as massa» ignorantes da

tltnssia, aH:cIa» a todo o idenl po-

>*f«<>, onde se manifestaram os

nrlmeiros symjloma» dc ineruic-

S»ide c ele reljcldla eontrn o regi-

mon moribundo. <> plano da Ter-

cclra Internacional consiste cm

hfio ndlantar-se o movimento das

iniultlelOcs. Se/á necessário se-

gulr fielmente o rllhino secretoüim povos. A revolução não po-tíerln ter caracter mundial esta-lunilo uu Hollanda ou nn Bélgica,

por exemplo, pois que Immedla-tiiinentc scrln suffocada.

O espirito revolucionário pode-rá lntcrnacloiializar-»c, se algum

prezas belllcosas: amnnsar a fl-bra aggressivn dos bolchevlstns.

Klnovlcff é hoje uma ngnin do-mesllcniin pelos gazes asphixlan.tes do cnpltullsmo europeu. Por-que nfio hn nada mais descon-solaelor que umu revolução queperde a sua Intransigência dinn-te dos Inimigos. Dentro desseregimen de infinita* emporizn-cães, hn águias que se tornamtão inoffcnslvns como qualquernve dc quintal. Entretanto osfermentos revolucionários pro-seguem o seu trabalho mysterlo-so na consciência humana. Pro-seguem passando dos homens áscousns. Isto è o terrível. Lcninelançou nmn iilén, c essa idéa ca-minha no tempo c no espnço.

Aquelle espirito de lenda tevea sorte dc dcsapparcccr a tem-po para opernr-sc o desencantodo ideal que se fatiga cm sun rea-Ilznção. Entrctnnto um syste-jna dc realidade social continuaprogredindo o passo, com o im-pulso que lhe dern o seu gênio.A epopéu revolncionnrin se fnrácom o concurso de cado raça. Anova sociedade humanu surgiráde uma vasta conflagração dospovos. E ainda depois dc con-

sonhadores ê crer na pierpeínl-dade da sua obro. Esquecem <iuc

a Terceira Internacional nãoconstitue mais que uma et.-vpn

histórica, como o feudulismii,como a monarchia, como a revo-liiçfio biirgiieza. E Marx nfio ai-lega se terá de começar dc novo,como na "Hhn dos Pingüins",depois que o triumpho do prole-tnrlado fi)r um facto mundial,Todos os systheiuas, ubstractn-mente, sã. admiráveis. Todas asdoutrinas são perfeitas. SOnicn-te o homem não é perfeito. Sã-mente o homem excede de si, aIdéa de crystnllzar-se em uiriidenl. Nfio é possível fazer mu-thcmntic.1 manejando-se frágilsubstancia humana. O mesmo

pode-se afflrmur do optinilsiuo

psyehologo qne jnlga ser possíveluma revolução mundial debaixodos moldes russos. Nesta parteo próprio Lenine está eontrn oslcninlstn*. A lllusfio dn «eme-lhançn revoluelounrln vae contraan leis do melo ambiento, da in-fliiencln histórica c da estrueturamental de cada povo. Vae de en-contro á idéa de aperfeiçoamentosobre planos renes.

«Os russos tPm aproveitado cer.tamente, os ensinamentos alheios.Entretanto, nado mnis é tfio Ins-tructlvo paru elles que a própriaexperiência.

De momento, os prlncipaes che-fes do bolchcvlsmo a quem en-trevistei, dizem o que foi o alls-tomento no mundo occldentnl c

que constituiu a força incontrns-tnvcl dn revolução russa.

Ha um abysmo entre UUS e10-4 que en nfio conheço. A Ter-celrn Internacional só é poderosaquando luto. A paz dos dctintestheorlco.1 adormece o seu espirl-to bellicoso. O contncto com aEuropa, o nnesthesico do sentidorevolucionário, tem provocadoum movimento Inconsciente ntéá direita'.

Ser conservador significa nestecaso giiardnr intactas as con-quistos realizados pelo rcvoluçfio.Por Isso os factos sobrepujam aespécie. E nos olhos do homemfrivolo esses factos, cheios dc st-unificação humana, tornam-semal» absurdos que a phnntnsin deum louco. IVfio se trata ile olharsimplesmente. E' necessário exn,mlunr. O mundo dos phénomenosse apresenta tão verliglnosoeomo o torvcllnho dos sonhos.

Tem que se adeantar á historiaou perecer.

C1NEM ATOGRÂPHICA SODEON

' A belleza do "Cavalheiro daRosa" — o film o a musica

Quem tem ido ao Oileoti, o quemlá fôr hoje, teni oppoi-tunidatle clcapreciar duas verdadeiras niaruvi-lhas dc belleza, o film o a parti-tura que o acompanha.

O film 6 um encanto como ro-manco, como montagem e com in-terpretação.

t> romance nos fala do um ínojj^-sageiro lie amor, o portacJor uouma "rosa", que náqúcllas épocasservia paru a demonstração de umpodido cie casamento — -enamo-rar-se elle próprio daquella a quemfOra levar a sua mensagem — oentão são encantadoras as áocritisem que vemos esse amor desàbrò-clinr, tanto a rivalidade dc duasoutras creaturas — a amantedelle, e o noivo da outra.

10 os p.ei-.soiiiigi;ns em evidencianeste film, <la Pau Film, clc Vien-ua, são lliigucttn Duflos e JncqiíòsCatoliui. Kis o que ú "O Cava-lheiro dá Kosa".

No programma lia ainda umacomedia tia Universal — "Qualdclliüs 6 cllc'.'", bem interessante.

0 festival do pequeno Edison,em despedida, amanhã, no

OdeonPela ultima vez, pelo monos, por

agora, teremos umauliã o traba-lho desse pequeno e maravilhosoartista que é Edison.

Em unia recita dè festival, cllcappaieeerá amanhã, no Odeon; emuma única representuejão, ás 2Uhoras.

Esse festival é dedicado a todosquo o npplnudirani, e om especialá coldnm cearense desta capital.Tomos a certeza quo ns duas ses-soes de amanhã á noite, do üdeon,se encherão á cunha.GLORIA

Quando a mulher ama, nada éobstáculo para clia

Quando a mulher atua, não haobstáculos para olla. Esso amorpóile ser o do homem a eiuem osou coração oLegcu, como o amorde mãe ou de íilha. A mão extre-mosa o como a IcOa que defende asua prole. A filha çxtncmada é amiiini- defensora dos sous pues.

Quando existe um verdadeiroamor filial, a mulher sacrifica tudoo mnis — mesmo o amor do seudeito.

Ella pôde ir além, se acaso hou-ver uma luta entre um o outro —ella, a verdadeira filha que amaos seus pães, será por estes.

Ila, no film "A. Flor do Amor",a mais perfeita demonstração detudo quanto affirmamos acima obasta dizer que esse film foi feitopor Davitl Líinffith, o maior elosdirectores da scena muda,, o cujo 5è¥closo?dãTutuí'o^u8ortin

'•¦<¦'.

^SÉMíe preferencia(OGNAcLlCOROSOOE

; 6EH6IBREPE Rezende e.dorio

MARCA RE5JSTr?APATÔNICO EXCITANTE.ESTOMACALEXIJAM 0 LEGITIMO00 FHARM?>

ASTOLPHO VILLAÇAÜNICaANALYSADQNOUBOliATORiO1|NAClONAkD^ANALYS.S ÜA (APITALJ

__ [TEDEnfAL - R'YENffí^-

Wjj^ (ONFHTARIIAS &HülM($j

poder dc observação tein sido aca-tudo eomo perfeito, para termosa certeza que o sentimento da mu-lhev é nelle bem delineado.

Nesse romance, da United Ar-tists, vemos Carol Dçnipster nes-se papel, iem que ella quer sacri-ficar o próprio homem a quemuma, e que no film é representado

na tela a figura dessn criança emcujo coração acorda precoormentea vocação materna.

Não sabemos porém, qual temsido durante a presente semana omaior attractivo 3o Império: se".Menina a Mãe", se "Os Mísera-veis" de Victor Hugo, que ali, estásondo tnmbein apresentado, o queeonstitiiiçm um magnífico trabalhodo 1'uthé Consoitium.PARISIENSE

Ha tantas poquenas levianas...Tem sido exeellente o suecesso

quo no Parisiense está obtendo"Umn pequena leviana".Priscilla Dean dá-nos, ,em sua

protagonista, um desses typos eleci-eiiliirinhu ultra-modcrna, perigo-qa, perturbadora, que passa a exis-Fencla num torvelfnho de sensa-ções arriscadas. Para ,ella, a vidaé unia comedia, em três actos e muprólogo: "Flrirtaih, bebem, jogam,,— e acabam casando, por simplesbstnivttgahcin social...

0 Parisiense vêm registando;desde segunda -feira, enclientcs nia-gnificas attestandd o exito dessefilm, que se deve ao programmaMaltinii-HO.

Vá vêl-o, também, c diga-nosse não vale a pena conhecer essaestonteante "Pequena leviana...".PATHE'"0 beijo da meia-noite", hoje no

PathéE, aquelle casalzinho de npaixo-

nados, perdeu por completo a no-ção do tempo.

Embriagados de amor, radiantesde felicidades, ello se a percebera mque tinham dado á meia-noite empqnto, um beijo, uni longo e deli-cioso beijo. 10, agora Júnior Atkinslinha que so casai- logo com a tro-ftiga Miily,

Segundo a superstição dos na-mejvmlós, ijuem desse um beijo nmeia-noite, tinha infalliveliiieiiteque se casar.

E foi assim que elles apressa-ram o casamento, tendo antes pas-sado por umu série de seenas de-lieiosas, urdidas pelo endiabradoGitpido, que não cauçou de tramai-ardis, para atrapalhai- o casal denamorados.

"O Beijo da Meia-Noitc", é umalinda comedia, feita de humorismo,graça, amor, risos è alegria, inter-pretada de maneira adorável porlanei Gn.yn.or e Richard Wnlliug.S. JOSÉ'

ltegiiiald fi o cômico por excel-leneia, e cômico moderno que tomarrastado meio mundo a assistir asupcr-jewell da Universal "Quevida apertada,,.

No mesmo programma, ha maiso segundo capitulo de "Os Mise-laveis", cum o titulo "O julga-mento de Jean Valg.ean", um lilm

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sim o cromos sincoramonto o, por isso, coualmontc sincoro é o nosso

propósito de levar o nosso auxilio ás pessoas do todo o paiz quo nu-

tratn a nobro ambição de prosperar', proporcionando aos jovons, prin-

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S. PAULO -- IIÜÀ 3 DE DEZEMBRO', N. l-íi.1*..(..|..«.n..(»»Mí.i»»e..|..»i.9.'Si'«»i»r»»"' ,,3..|.,|..|»C„|.l|ll|«|ll|ll|.l|»|lltlltll(lll|<lf|"l>fH|«fl|ll|M

traído do romance immortal dc Vi-ctor Hugo. Xo palco ainda temosos números sensacionues de attra-CÕcis com os artistas da South Ame-ricau Tom-.

"Milagres da creação"Xo clia 'JA elo corrente meu. masi

uma dos soberbas stiper-pi-oduc-i.-ões

ORTSFOOT-BALLE'C0S DA FESTA DA POSSE

DA NOVA DIRECTORIA DAASSOCIAÇÃO ATHLETICA

PORTUGUEZAEm udelitamento á nossa nota ^

ele hontem, sobre a brilhante fes- jtlvldáde da posse da nova dire- (cio'-'" closto cluh. lemos, hole, -i,

WBM—¦ I

por Kichard Barthelmess — para da UFA será levada ao "écran

:#

140 CONTOS EM TRÊSDIAS

ila Thesourarla da CompanhiaIutogrldade Fluminense, em Ni-ctlierov. concessionária da Loto-ria elo ESTADO DO RIO, foi pa-ga, hontem, a importância ele¦10:10R$tHI0, prêmio ciue coube aobilhete n. 331G7 da loteria dc 18do corrente, pertencente ao Sr.Michel Barzolai, do commercio, emorador à rua General Câmaran, 325, e 100:2201000 ao seu agen-te Sr. P. Lucas por conta doseu tresuez Luiz Madeira, porta-dor do bilhete n. 33345 da loteriaextrahtda em 14 do corrente.Para amanha, a Loteria do Esta-do do Rio farA realizar um dosseus apreciados sorteios de 25CONTOS por 1Í600 o bilhete in-teiro, ao alcance de todos os nos-sos leitores, a quem lembramoshabilitarem-se.

Noticias FúnebresMISSAS

Rezam-se hoje,-as seguintes:Josepliina Vicente Boltaux, ás

9 1 [2 horas, ila igreja da Cande-larla; Zita Helena de Araújo, as8 l|2, na matriz de SanfAnna;Sebastião Torres, ás 9 l|2, nnigreja de S. Francisco de Paula.t

Francisco Lins Filhoconvida seus parentes e :i mip;03para assistir A missa do 6" annl-versario ela morte de sua ext.ro-mosa mãe, Mnrln Cnleli-.ia ila Con-eclçfle» Lins, fallecida em Recife,a realizar-se na Igreja da Can-delaria, ás 9 horas de hoje, peloque se confessa grato.

Alberto Monteiro da Luz

iíl!

tf!'1*

ON t Sua familia faz celebrarmissa em suffraglo de suaalma, amanhã, sexta-feira,21 do corrente, ás 9 horas,

na"igreja do Sagrado Coraqão deJesus, á rua Benjamin Constant,

salvar o seu pae. Fclizmcnfe issonão vae a fim, porquê romance dcamor, em amor tinha elle de aca-bar. O film é encantador.

No palco do Glória, com» esteprogramma continua em pleno sue-cesso a revista humoristico-politi-ca "Sacca líolhas".

CAPITÓLIO"TravesMtiras de Cupjdo", na

opinião gerai dos euteudedores decinema, pôde ser qualificado um dosnielhones trabalhos cômicos quetem upparecido na tela ultima-mente.' Aliás a opinião de LaurenccIteiel, considerado um dos maiscompetentes críticos éiaematògra-pliicos dos Estudos Unidos nfiodiffere muito da nossa.

No artigo eni que elle passa emrevista a produecão de todas as fa-bricas americanas para 1920-27,artigo esse que se encontra pu-blicado no "Motion Picturs News"de Ul de dezembro, depois de cias-sificar as melhores onze fitas (Ya-rieté, Beau Gesl.c, lleu-Hur, Laüohenie, The Volga, Boatman, TheBiack Pirate,

"What Price Gloiy,Dou .Tuun, The Better Ole, OlclIronsides, The Big Parade), elleclassifica em .primeiro logar entreas cotadas após essas, justamentea fita que » Capitólio está apre-sentando: '-Travessuras de Oupi-do", com Kichard Dix.

Assim, pode-se felicitar o pu-blico carioca, cujo laudo tão deperto acompanhou o do famosocritico americano.

0 progrnnimn do Capitólio eom-prehende ainda "Ko-kq-ro-co" e"Vamos á fita", desenho animadoe comedia dn Paramount, e. o"Mundo em Fcíco n. 127", actua-lidades universaes.IMPÉRIO

Bessic Love está conseqnyido boImpério um legitimo triumpho quelhe conferem as pessoas amigasdos grandes dramas de emoção.

Ella merece de facto ser fe-licitada pelo trabalho que apresen

VOLÚPIA

d.j elegante Cinema" Gloria, o qneeeiuivalc affirmar-se estar reser-vatlò mais um estrondoso suecessoá UFA que já alcangóu o máximode sympathia por parte do publicocarioca.

Com a exhibiçüo tle "Milagresda cricução", terão os nossos fre-qucntndores do cinema tini fielizensejo de apreciar uma obra ver-dadeiramente grandiosa e impo-uente já por sua concepção mo-numental,, já por sua cxecugão me-ticíilosa e de grande alcance ar-tisticò e instruetávo.

Dois annos li fio levou a UFA,a preparar esse film estupendo,oecupando na sua concepção aspersonalidades mais em icvidenciano assumpto( du Allemanha, sali-entando-se dentre ellas, os cunhe-cidos nomes de Ilans Walter Kor-iiblum e Ernst Krieg,er, autores dofilm. fortemente amparados no seudesdobramento material, pur ele-mentos de grande valor, como .lo-hanues Me.ver e Rudolf Bieb-.-aeh,alam dc In desenhistas do reno-me. Todos elles numa cooperaçãosincera, .muito contribuíram paradar a essa maravilhosa pellicula orealce merecido. E, apôs dois an-nos de trabalho constante, e pro-uuetivo, a UFA poud; apresentar".Milagres da crc.eçãe". que bemse poderá chamar de ''Milagres"da UFA.

"Ironia da Sorte"Uma semana de festas a proxi-

mn, pal-a o Cinema Capitólio ondevae ser feita a sensacional repriseil,.; "Ironia da Se/rte", o inesqueei-vel film da Metro uni quo nus deuLou Chane.v a mais notável dassuas ercqçCcB. ,

Quem não se lembra do que é asua encarnai.-fio de Paul, o clowu-mnrtyr? Quem não i ..corda tam-bem 'i aetuação no film cie XonnaShcarer. -Tohri Uilbert, Eord Ster-ling. Tuly Marshall, — um grupode artistas que hoje seria difficilduplicar?

A reprise será mu suecesso de-fnitivo e o lindo trabalho de Lon

WB— I ¦¦!¦¦¦ ¦PWWWW—1

1 ¦ ' . 1Manoel da. Rocha Santos,elemento prestigioso da A. '

Áthleilca Portugueza,

satisfação do publicar o "clichê"do Sr. Manoel ela Rocha. Santos,operoso secretario, cujas gentlle-zas dispensadas ao nosso repre-sontanto o tornaram uma figuradigna da nossa sympathia eapreço.

A NOVA DIRECTORIA DOC0RC0VADO F. C.

Ao que estamos informados, aassemblea geral ordinária desseclub, realieada cm .11! do corren-le, entregou os destinos do mes-mo, nos seguintes esforçados con-sócios:

Presidente, Mario da Silva Cos-ta (reeleito); secretario, AlfredoSteffan Jor. (reeleito); thesourei-ro, João 11. A. Machado: directo'.-sport ivo, Paulo Moutinho; pro-curador, Alberto G. Steífan (re-eleito); fiscal, Arthur do Guará-ná Guia.

O mandato desta directoria ter-minara a 31 de dezembro do cor-rente anno.

a) approvar a acta da assem-blfia geral extraordinária, realiza-da. em "H de fevereiro de> annopassado — com duas ligeiras re-ctiflçaqões;

b) eleição da nova directoria;c) conceder plenos poderes ¦ fí

directoria para tratar dos preli-minores da fusão com um outroclub, sujeitos, certos pontos, 0,approvação ela assemblea geral;

d) autorizar a directoria a no-mear uma commissão para tra-tar da reforma dos estatutos;

o) fazer constar da acta um vo-to do louvor ovde confiança* ao

esforçado presidente, Sr. Mario daSilva Costa.

O Sr. presidento oommúriicá aosSrs. directores que sabbado. dia22 do fluente, haverá, ás 20 l|2horas, reunião ele directoria.

E' pedido o Òõnripareolméntò detodos ps Srs. directores na data-libra acima referida, ã rua Uar-dim Botânico h. 9Li.

S. C. CURUPAITYResoluções tomadas pela dire-

òtpiia do S. C. Curupaity, em suaultima reunião, realizada em 16do corrente:

a) approvar a acta da sessãoanterior;

b) ooncedfir demissão elo qua-dro de jogadores ao. Sr. AntônioMoreira;

i:) quanto ao pedido elo Sr. An-tonio Francisco, officiar-lhe, soli-tando explicações;

d) aceitar para sócios do clubos Srs. Henrique Santos Dumont,proposto por um director o Pau-Io Ribeiro Tassara;

o) enviar ,1 commi.ssão vdp syn-dfcariciã uma. proposta para aeíevida investigae;ão;

f) approvar os relatórios apre-sentados pelos Srs. secretários etliosoüreiros;

b) accedor ao convite do A. C.Guerra Junqueiro, para loinarparte cm seu festival:

h) destituir do cargo de repre-sontanto junto ao conselho supò-rior da Amea II, o Sr. José Go-meS da. Silva e nomear para sub-stituil-o o Sr. Oetavio tle Alcan-tara Sèixas.

i) organizar um torneio inter-no de ping-pprig, que deverá ini-ciar-se no próximo mez de fevo-reiro.

Desconto dc duplica-Ias e promissórias íFazemos rapidamente e em opll.

mas condições, quaesquer opcia-ções de credito, taes como: .('cs.coutos de duplieiilas e promiswi.rias; liypotltóeas de prédios, a lou..go praso; cpiiipr.n du dividasUnião, cabidas em exercíciosdos; ele. — Avenida Rio Brau. 20. 1" andar.

res, já tem eni seu poder os prmios seguintes:

Um cliapéo de palha da Cliupela-ria Leal, ii rua Ui-ugiiuyiiiia numa-i-o 110, offerta cio Sr. Carlos Lealuma bengala, offerta do Dl'i Octa-vio Lanil; uma custosa jarra dometal briinco e crjstál, para f!"res, do Sr. coronel Buzcbio Joséda itbchn; seis garrafas ele capito-sei vinho lembrança ela casa "A

papoila", na Lapa; cinco mil pa-cotes de pôs de arroz, da Pcrfu-maria llovenia; tuna caixa denissimos boiibuiis, da Fabricai Pitrone, offerecida pelos fabrica;tes; um serviço de louça para eiífi, offerocido pelo Sr, Mario LiinFerreira Lima; do Sr. AllesaneliManetti, com escriptorio á rua Se-nador Dantas h. 105, um pulveri-sador de crystal, em custosa caixade rollucio; uma linda estatueta,offerta do Sr. Arsitodemo Belliu,com officina de ourives á rua daAsscii.iblciii n. fiS; custosa gravatade seda, cio Sr. Prbçopio Douat;um centro de mesa cm crystal ?metal branc-o, lembraue;a do Sr.Arolelo (.'rocUatt ele Sá, e uma cai.xa "mysíoriosa", contendo dozegarrafas com vários produetos daacreditada nian-a "Coinieiro". of-ferta do conhecido "tiii-1'nmn". Sr.A. Cerrou*1 Ires pares de meiasde seda,- oficrçcidos pelo Sr. Fer-reira Coelho é egual offerta iloSr. Mario da Silva Oliveira, 'iimarca "Imperial", e uma lindataça, offerta elo nosso amigo Ilo-meu Costa; uma (luzia de tinissl-mos sabonetes marca "33", offer-Ia do Dr. Luiz llerinanny Filho& O. Ltdn.: uma iluzia de sabone-tes "Sanitol", offerta da fabrica"Vibert". .

Por intermédio do nosso conse-cio, Sr. Gaslãii da Silva Leão daCasa Cosia Moniz éc. O., um liniiuciiito de couro e metal fino.:—Do còiisòcio Sr. J. L. Vei-ga Filho, uma lâmpada com "abat-jour" e insinuação olõctrica paraescriptorio.

Um chapfio de paíha fino, of-'c-reciclo pela Ohüpelarin Castro, ,iolargo de S. Francisco.

Uma linda e custosa chalelainede ouro, offerta do conhecido fa-bricante do medalhas, Sr. capitãoAmérico Monteiro,- da rua BuenosAires n. 227.

500 vcnlaroiiiH offerecidas pe-Io Sr. Waldemar Bastos, cosoeiodo StaelL Miuicheii, aos nossos :mii-gos.

30 kilos ele biscoitos; offcriada Fabrica Aymoré, para francadistribuição nas árchibniieadas.

Um chicote de castão de prata-,offerta. do Sr. Samuel Costa, ciespaehante miinicjpul e nosso conso-cio.

1.000 cigarros das acreditada!inareás "Lti Iteiuo" c ;;Volúpia",offerta do Sr. comínendador Ar-Unir de Castro, presidente ela l''.n\'panhia Mtinufactura de FinaesVeado;

A' directoria do Centro desQhronislas Sportivos. o gerente iiisecção ile reclamos da Lighl aivlPower, teve a gentilez'a ele eolloçntnos bondes das referidas compa-nliias. í-ec-laiiies da corrida ele hojeno Dcrby-Clnl).

TÜRF

VARIASSegue hoje para Porto Alecrí

em ti-atamciito de r,ua saúde, o ha-bil jockey Ricardo de Araújo.

Acha se no Bio, o estimadojockey Armando Tiosa.

B' esperr.ilo boje eie São PnIo, o jockey Jordão Gomes.

Fizeram annos hontem o? cnhècidos titrfmeu. Srs. Brennò 'ioMattos e tenente Matheus dc OIvidra.

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ta na fita da "Metro" ao animar Chnney me-.-.cee-o de sobejo.

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A GRANDE CORRIDA DEHOJE NO DERBY-CLUB

EM BENEFICIO DO CENTRODOS CHRONISTAS DES-

P0RTIV0SA corrida de hoje uo Ilippodro-

mo de Ilainaraty é em homenagemdo Centro dos Chronistas Sporti.-vos.

' /

O programma confeccionado 6 omelhor possível e por elle se vêque a querida sociedade de jorna-listas vae ter uma linda c memora-vel tarde turfista. Para este cer-tr.men que tem impressionado ad-

. minivohneiito os nossos centroshippicos, apresentamos a seguiros palpites seguintes'.

Milford — Tijuca.Graiiito — Barbara.Baroneza — Lontra.Humaytú — Solino.Campo Novo — Ancora.Brnxrosal — Tupy.Princczinha — Personero.PcccadOr — Gnlipá.Serio — Igaraçu.As corridas terão começo ás 12

e !i0 minutos.OS PRÊMIOS AOS PR0FISSI0-

NAES DO TURFPara a corrida de hoje. no °s *rí<' OlyMílÒ Alves KlbolH

Derby-Club, em que o Centre do" & C" muito considerados no coChronistas Sportivos preiuei.e os í »lcrel° tle aVos (> ovos' (',

?"e "'

jocltèis e "entraineurs" vencedo'- I moh-° «volveram o problemaconducção desses produetos. eu

| as caixas "Condo)'", apre:1'tam ao mercado outra, novidano gênero: consiste num 'miniião magnificamente appreinado para o transporteaves o ovos eni grande quaidado.

Com esta nova invonaquoíles adiantados industriaprestam um grande serviçocommercio e ás feiras UV!em gorai,

ven da rias pnr;ci{iae:;casas lotaricas

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A MANHA—Quinta-feira, 20 do Janeiro de 1327

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A MANIM—Quinta-feira, 20 de Janeiro de 1927 X ¦Ç"""1.

IiiformggQes commerciaes | nos theatrosALFÂNDEGA

RENDEU HONTEM. , . 322:lí)(i$981

di,- ii-w 327:250?72ttOuro.Papel.

Total. «340:447)5707

De 1 a 19 do cor-rento

jfim igual períododo 1926. . . .

Difforenca a maior'1920

0.588:883?867

C.03!>:079$70G

40:f}9n$84l0

(ca-

109 _ De Norfolk, vapor injjlez"Baron Mac Klay" (carvão),consignado no Moyd Brasileiro, aolescripturario A. Bcssa.

XIQ — ])e Irtinilros, vapor in-glez "Highland 1'riiic" (váriosfoneros), consignado a Mala KcalIngleza, ao escripturario Ma-lnedé.

111 _ Be Buenos Aires, vaporamericano "Western World" (cm

I transito), consignado á Companhiaf Expresso Federal, ao escripturario8 Ataliba.

112 — Be Boclicteo, vapor in-í glcz "Gentoo" (em lastro), consi-!| , piado ú Companhia Petroçon, no'escripturario Carvalho Júnior.

113 — Be Gênova, vapor ita-1 liana "Conte Verde" (em trnnsito)

consignado ao Lloyd Sabaudo, ao;•: escripturario .T. Ramos.

EM DESCARGA NO CÃES DOPORTO EM 19 DE JANEIROCliatag diversa cie. do "Ama-

rante" (cabotagem) — arma-xem 1.

Vapor inglez "Normnn aínaar-ck" (serviço de carvão) — nrma-«em 2.

Vapor nacionnl "Etha" (cabo-tugein), armnaem 4.

Vapor nacionnl "Laguna-1 (ca-(botagem) armazém 4.."Vapor nacional "Sumarébolagcm) — armazém 4.

• Vapor nacional "Almirante",'(cabotagem) armazém 4.

Vapor finlaude/. "Xavigation"

fldesc. armazém) 5.Vapor norueguez "Lista" (desc.

arinuzem 1) nrmaacni 0 e exter-no B. , „

Vapor francez "Fort Troyon«'(desc, armazém 1) — armazém 7.

Vapor inglca "Abron" (serviçode carvão) — armazém 8.

.. Vapor inglez "Mnr.iech" (servi-ço de mineiro) — armazém 9.

Vtípo,; ingiras. "Baron Belmany,,(serviço de carvão) — rnteo 10.

Chatas diversas c[c. do "Taor-mina" — armazém 10 e exter-no A. ' '

,Hiatc nacional "Cronl" (serviço

de sal) — Palco 11.Vapor nacional "Amazonas) ca-

S..%«tagein) armazém 10.' tlhatas diversas c|c. do "Ame-

rican Legion" — armazém 1(5.Vapor americano "Western

'World" (passageiros), armazémn. 17- . „

j Vapor inglez "Highland Piper ,armazém 18 e externo C.

ACTOS DA INÍ5PECTORIAO Br. Souza Vargcs, inspector

da Alfândega, por portaria dehontem designou o 4" escripturariolUnrcellino de. Freitas Arrudn, pa-i'a servir na 2* secçao.

MALASA Repartição Geral dos Cor-

reios expedirá malas pelos .seguiu-tes vapores:

HOJEPelo "Italpava", para JlliCos,

Bahia e Aracaju', recebendo Im-pressos até as 0 horas, objectospara registar até ás 8, cartascom porte simples ntó ás fl 1|2 cidem com porto duplo atC* ás 10'.

Pelo "Maranguape", pura San-tos, Paranaguá, Süo Francisco,Kio Grande o Montevidéu, rece-bendo impressos até ás 4 horas,objectos pura registai' até ás 18do hoje, curtas para o interioraté ás -1 1|2 e idem, idcm, com por-te duplo ü para o exterior atéàs 6.

Polo "Itatiriga", para Santos,".Paranaguá, Florianópolis, ItioGrande, Pelotas o P. Alegre, re-echendo impressos até ás 7, obje-ctos pura registar até ás..18 dehoje, cartas com porte simplesaté ás 1 1|2 o idem com porto du-pio até ás 8.

MOVIMENTO DE VAPORESEsperados:

portos do Sul, "Commandan-tu Capella"

Havre, "Baron Bayens" . .Kio Orando "JaboLfio'' . . .Rio clu Prata, "Alsina" ....Portos do Sul, "Anua" . . .Rio da Prata, "La Plata

Marti" Bordéo.-;, " Pelle Tslo" ....Portos do Norte, "PortugiU"Swarisea, "Crildy Llght" . .Manáos e esc, "Uuquo deCaxias"

Hamburgo o esc, "Santa-rém"

Rio da Prata, "Duca d'Aos-ta"

Portos do Sul, "Cubatão" . .Hamburgo, "Negada" ....Nova íork, " Voltai, u". . .Amsterdam, "Ornnia

Rio da Prata "Nasaürio Sau-ro"

m

/tintos, "Almirante .Taeeguay"Rio da Prata, "Europa" . .Hamburgo, "V/asgenwald" .

Santos, "Bagê"Rio da Prata, "Arlanza" . .Penedo e esc, "íris" . . . .Rio da Prata, "P. Maria". .

A sair:Gênova e esc, "Alsina" . .Moritévldéo, "Máràngunpe" •.Portos do Sul, "Itatlnga" . .Portos do Norte, "Aracaty"Aracaju e esc, "Italpava".Recife c esc, "Itaborá" . .Hamburgo, "Bayern" . . .Pará o esc, "Bahia" . . . .Rio da Prata, "Pelle Isle" . .Recife o esc, "íris" . . . .Portos do fiul. "Assú" . . .

2323232323232323

A vergonheira de hojeNão modificaremos uma linlia,

ao que temos dito sobre a. faita desolidariedade dos artistas do Ro-creio para oom a Casa dos Ar-1listas que promove uma festa,hoje, cujo produeto é destinado)a pagar contas de sócios desleí-xados, alguns pertencentes aapróprio elenco do theatro da ruado Espirito Santo. Não ha pro-dueto de espectaculos, nem gene-res alimentícios, que apague esaamancha na vida desses sócios. Oc.tpectaculo que vão dar om. be-neflcio do um senhor, que apenasestá ligado á classe por ser àmi-go dn uma aclríe, ficará doentionas suas consciências, como umremorso, e os soffredores de Ja-carépagná não esquecerão nempodam perdoar.

Fazem muito bem. De associa-dos tlessa qualidade, a Casa dosArtistas não precisa para pro-gredir.

No fundo, nós sabemos o "por-

que" de tudo isso e vamos oon-tar com vagar essa historia, semque isso possa provocar outradesastrada nota daquelas "ão sa-grado direito de cada um mandarcm. sua casa"...

O fito de tudo é uma rivalida-de que não sa justifica. Nâo sequeria até que a coroação deNair Dias se fizesse no mesmodia da de Margarida Max, porpirraça f...

Se a moda pega, quando o que-rido c acatado amigo que è Joãode Deus fôr presidente da Casados Artistas, os do Carlos Gomestambem arranjarão qualquer am I-go de actrlz que queira servir detesta de ferrç.,.

J. D.AS GRANDES FESTAS DE

HOJE, NA QUINTA DA BOAVISTA

B' hoje que na Quinta da BOaVista, se realizam as grandes fes-ta» do "Bia do Artista", com umprogramma variiulissimo de uttra-e«;ões, organizado pela Casa dosArtistas, sob a competente dire-cçiio do distineto sportman Nor-berto Bittencourt (K. K. Reco),e de que, uesta secçao viniOB dan-do noticias detalhadas.

Pre vemos que o vasto campo daQuinta da BOn Vista, regorgitaráhoje de uma desusada concurreu-cia, ávida de nssitir aus imponeu-tes festejos promovidos pela Casados Artistas, instituição benofioen-te de todas as classes theatraes.Oa portões da Quinta serão fran-quitados ao publico ás 15 horas,quando terá inicio o grnnde festi-vai, cujo progr-aminn -publicamosna'sessão competente. Todos osempresários c elencos artísticosdos theatros que actualmente func-ckniam no Rio de Janeiro, solici-tnmcnte comeram a prestar o seuconcurso a esta festa de caridade,"com excopção do theatro Recreio,única empresa que dá hoje mati-n<So c tambem o unlco elenco quese desinteressou completamentedas festns orgauizndas para bene-ficio da classe theatral,,. ,,A NOVA REVISTA DE ABADIE

FARIA ROSAAbadie Fariu Rosa, o typo per-

feito «lo homem de theatro, nctualdirector artístico da companhiaOlenewa-Pinto Filho, está proce-ilcndo aos ensaios de uptiio da suanova revista, intitulada "Dentroda Noite", que substituirá no ear-taz do Pheuix o original de Bas-tos Tigr«.

Abadie apresentará novidiideBcapazes de melhorar as actuaescondições do nosso theatro de re-vistas c por isso empenha-ac emmontar a sua peça com o maiorrigor de enscennção, além do luxoa que está obiigadu a revista mo-denia.

A musica de "Bentro da Noitefi de autoria do maestro Assis Pa-checo e a scenogruphia está acargo dos artistas Ângelo Lazury,Mario Túlio e Avelino Pereira.

A pnrte cômica; que consta deligcirissim.is "skotches", será de-íendidii pelo impagável actor Pin-to Filho, que confia por sua v«íz,no suecesso da revista de Abadie."Doutro da Noite", será estreadaainda este mez.OS BAILADOS DE OLENEWA

E A FESTA DA RAINHADO COMMERCIO

Os espetáculos do Phenix, nnmia parte verdadeiramente artisti-ca, têm o encanto dos bailadosclássicos da grande bailarina Ma-ria Olcnewa, destacando-se as tresirmãs Cnrbonell, que são us "tres

grnças do PIm-uíx".Olcnewa, consagrada pelos np-

plnusos dns melhores plntéas domundo, tem creaçnes formidáveisim revista "Suu Exc", A grun-tle bailarina russa marcou uni bni-lado iiucionalissiuio, com uma pro-priedade de surprilhicndér.

K' o final grandioso do primeironeto dessn revista.

Xn festa que n companhia doPhenix realizará na próxima se-gunda-foirn, em lioiucnngumi á Rni-nha dos Empregados no Commer-cio, c com u presença du Rainhado» Estudantes, Maria Olenewu,diiuçará um lindíssimo bailado desua'creação, qual seja o_da "Ama-

zona", com musica de Ku«l.Nossa mesmn noite teremos mais

a dança americana "I Wnnt to boHappy" pelas Irmãs Oarboncil; otango "Confissão", por Dulce doAlmeida; um monólogo pelo impa-gãyel Pinto Filho c muitos outrosnúmeros.

O espectueulo será completo c otheatro apresentará aspecto festr-vo. As seiihroinliiis Noemia Nunes,c Zita Coelho Netto. tomarão lo-gar em duas frisas lindamente or-Puni cn tadas.

0 FRUTO PROHiBIDOConforme nos prometteu, hon-

tom, a nossa "Cocota", enchonos bolsos dos seus admiradores,pois acertou no Peru, Coelho oCarneiro. Para umanhíl, ellaaprenenta outra chapa quo "mot-te mudo". AUciififlo!

SOS 487

027O carnaval ost.t cheffandoVamos jil nos preparandoCarreguemos no CarneiroPara "cavar" o dinheiro.

n l ttSoi -482 861

No «mitigo», Invertido em cen-ICIIHH 1

182(1Invertido, cm coutcnns, pelo»

nele lados i4608

O rAliPITIS MO "COnCUNDA"

^J~iÇíarij5S(sies«-NO «aUADHO NEOIIO"

LJLJItESULTADO DE HONTEM

Antigo —- Touro ....Moderno — Anula . . ,,Itio — llurro .... ....Siiltrmlii — Colii-ii . . .2" prêmio — Perfi . ,., ,,'!" prêmio — Coelho . ,4o premiu — íerrt . .5" prêmio —- Cnrneiro ,

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Ao benemérito Dr. RjiuI Pi-tanga dos Santos

Cumpro o sa^roclo dovor dotornar publico para beneficio «losquo Bottrom, a minha eterna gm-tldilo, ao nbnllsado sclontlstà Pr.líaül PltiinKn (los Santos, pelamaneira delicada com que fuitratado.

Soffrendo ha alBUim annos dohemorrholdoH e cansado do sof-frer, tivo ti feliz lembrança doconsultar o hoiieinerlto Dr. RaulPitanga dos Santos, hojo radical-mento curado gradas ao sou pro-cesso do tratamento som opera-çftó o sem dor, mais uma vez ro-Ko ao Omnlpotento pela sua pro-dona exlstenclu, o torno exten-sivo os meus RuriuleolmentOB aoDr. Álvaro Machado, seu dignoassistente. — LUIZ VAROAS PAFONSECA, Rua Abolição n. 21M,Engenho de Dentro. — Rio doJaneiro, 11 do Janeiro de 11)27.

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10 prêmios de 1 |(IOO.',VIKIO464 7514 1)0585 63256 75062

77143 4313 24920 53138 771S023 premiou de r.OOÍOOO

58330 11682 21246 55127 5077973530 22742 12905 23102 5442659116 79880 53652 10359 4781856421 57824 79716 18196 32940

41555 52138 6969178 premiou «le 200Í0OO

7730 13225 29667 35063 5706172004 9413 18681 29254 3693551963 76711 1183 1305S 2557832751 58132 79215 7300 1100020255 33417 57618 70163 718810278 22473 39967 61930 41Ô243245 13621 28416 37257 6961844074 1358 19S67 22190 5546867243 43977 8487 17766 2047205667 «7666 48174 9544 1887325786 43478 60496 461S8 7905570664 25477 40531 61625 4218455382 73465 24784 48964 6376649301 10042 72283 25425 44121

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Parece! Quantos encontramos nestas condições..São innumeras as pessoas que encontramos desorientadas, sem me-

moria, nervosas, irritadas; por qae? Porque na luta diária o dispendiode energia desequilib ra o systema nervoso, e não nos lembramos que éindispensável substituir os elementos perdidos; onde rencontral-os? Natu- ||ralmente no DYNAMOGENOL, que contém todos os elementos que'dia- |riam ente perdemos. Outros ha ainda que. dia a dia, emmagrccem, ficam |pallidos, não tem apettite; ao levantar-se, sentem-se tão cançados quan- |to ao deitar-se, julgam-se velhos; impotentes, rôsV» enrugado, os cabellos ||ficando brancos, os intestinos presos, o estômago doente, lingua saburro: %sa, máo hálito, dores de cabeça, emfim julgam a vida um inferno; quala causa? Sempre a falta dos elementos pendidos e que não foram substi- í|tuidos; sem phosphoro, cal, ferro, sódio potássio e magnesio o organis- 1mo não vive; e estes elementos só existem, em estado assimilável, no DY-NAMOGENOL. — Use, hoje mesmo; ao 3o dia veja a diferença enormeque faz.

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1K2iMEEi2-s^^ ' ^gfflWCTMsaaafflia^ ;:-

II.L,;„«:

Page 7: O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO Estonteante a accão ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00331.pdf · esquecimento dc um processo, dc que não mais cabe recurso e que deixou evidente

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MApRID, 19 (Havas) — As tempestades de nevec o frio continuam a gèneralizar-se por toda à Hcspa-nha. As populações pobres estão sendo rudemente pos-(as á prova, havendo entre os indigentes muita mi-seria.

iMgiJil.g.JfLLJ ''¦ II "" _' ¦--

- i" i„ ,|„„,r - ¦¦,.. . .,. ,.

Priesi é Hs "iieif pirector-proprijetario MARIo RÍODRIOURS

L0NÜ11E3, VJ (U. r.) — O cçírü2;-ünácr.i. ...."Daily Newa" em Pekin, informa que está noticia-do officialmente que estão sendo lançadas minas naságuias do Yangtsze.

Fitai íi carteira fe na mHht

A ÁGUIA IMPBRiAUSTA ESTENDE—<-

AS SUAS GARRAS ADUNCAS!tmJSmfttiÊnhmwnml

Ucnedlcto Marques dos Santos, hpbçria José Sampaio, Os-wal-do Ferreira e Undolpho Oliveira, o "Malte doce"

%u0inonr«0ÍiÍifÍ#ÍPÁ'\ *¦**' otol t»1!indo' som aue notasse, Be-da pouca Idade. n„n MmUi nedlcto dcsapparecou tunlbem.Comprehendeu, então, tudo, eMargarida deu o alarmo.AO redor delia, juntaram-se,iMmediatáinoíite, nnlitos populu-res, e os guardas civis 3*7 e 5(16,

que, informados do caso, com to-dos os detalhes, cmpi-cheuderama perseguição dos larápios,

Suspeitando que elle.s estavamho alto (Io .chafariz, subiram ali,onde depararam na figura dummonumento, unia cavidade onnccom toda certeza, deviatn estaros perseguidos.

Tttdo parecia dizer, què á me-lhor resolução a tomar ira <rs-perar cá tora, o momento emque os dois "plvettes", se résol-vessem a sair, quando uni dosKuardiis civis, teve uma ldéft: deuum tiro pura o ar.

Bcnedlc.to o Roberto, o maissetis companheiros, Oswaldo Fer-reira, de. 16 atirios, residente áestrada Nova da Páv.una, e Lin-rlolphd Oliveira, vulgo "Jtattc-doce", tambein da mesma idade,moradbr k ladeira dos Tabajaras,trataram de sair do esconderijo,sèm perder tempo.

Com Bcnedlcto foi encontradoa carteira de Margarida è comOswaldo a importância de :il?000.

Levado., para a delegacia e in-terrogados, declararam olles, exls-tlr no Interior do chafariz, umagrande "sala", onde toda noite,dormiam, mais de 15 menores.

lar da pouca Idade, não desço-iihec.om os segredos da arte defurtar.Um chama-se Bériedlctó Mar-

quês Santos, de 14 annos do Ida-He, o outro 6 Roberto JosC- Rani-paio, dé 12 afinou, morador ánia Visconde do Hlo Branco, emNictheroy.

Hbiitem, estavam elles na pht-S& Quinze do Novembro, nas pro-limldades do ponto das barcasquando avistaram, a pouca dis-inncia, aquillo quo olles justa-mente procuravam: um "negociolucrativo". Ali, sentada nümtaco, lendo, descuidada, eslavas. domestica Margarida Ardtijo,-residente ,-i rua Presidente Pá-

.Mrcira n. 2, na vizinha cidade.Sem emprego, procurava, nos annúncios, uma oecupação.

Num relance, com ò tino que;tcm todo larapio "de raça", en-.ceiulraram o piano, qtie, iogo,;foi posto em prática.

Benedicto .flcoU com a incum-bénela de distrair a moça, em-qmitito •. outro, furtava-lho a«nrtelra, b, trepando pelo chata-riz ali existente, desapparecia noalto (lo mesmo.

Poucos momentos depois, a vi-«tinia, tudo presentiu, sem des-^vnitiar no entanto, a origem aoIffapparecimento da bolsa. ¦ B/íiida estava procurando o obje-**••"• •--"«*..±--~i..»*..i... l.i;.,.*..,..i~*».i.*..M.....,..„,,,.,..,.....,,.+,t,.,,^,,

O povo norte americano saberá, também, reagir contraos intuitos sinistros dos homens de "Wall Street" - * -

A'o modo de pensar dos dois os homctii de bôa fé do conti-

m CRÍMÊ ESTUPIDOÍi pwiwwBii-Mi ii BMBB«aW||Btcai

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".'¦-''.''..''.'.¦ ¦.¦'.*•*_»• - v'•-;.'. víy.<v. * ./Ml-ál-;.; -;.v/.; v. > y...>;.;.w.;.y ¦ -.- .;.;.} I

O soldadb Mario de Pdiiiltl

A policia ilo 10° districlo já reu-Sin provas bastante contra o sol-indo ii. IS du II* coiupanliia do 4"aalulllilo ila Policia .Militar de no-air .Mario de Pífttijii, autor do as-aassmio do pescador Antônio ,Te-roíiyilitj Itciniosn, mais conhecido.ido vulgjj ric "Anlonio do l.ceco"ou "Antônio do Caju".

Não obstante, o criminoso negape.ciil|ltòriaiiH.iitG.

0 movimento revo-

Çuinta da Bôa VistaDIA Í)0"ÃÍÍTISTA

•Í0 ile janeiro —¦ Qulntii-frlm, ilns15 íis .1 liiiritN iln mniiliã

POLICIA. FEMININA — con-stltulda por conhecidas actrl.les acarácleres.

ABERTURA DAS PORTAS —da Quinta, ás 15 horas, tendo inl-Cio o grandioso concerto instru-mental por festejadas bandas daMarinha, Exército, Policia ò Corpode Bombeiros.

NUMl-lROS DE ATTRACÇÕES— pelas alamedas prlnclpaes a_»rgp do queridos cômicos e ex-aeri tricôs.

PASSEIOS NOS LAGOS — êmSorridas o engalanadas embarca-çiies, cedidas pelos gloriosos Clubsde Kcgatas, Boqueirão do Passeio,Vasco da Gama, Naiução é ftega-ins e Internacional, tripuladas porVidorosos rowers.

HARRACA DOS ARTISTAS —dirigida por appláudidas actrlzesque ufforeeerfto ao publico, flores,ei. arros e bonbqns.

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ItARkAOAB ÁNTARCTlGASande por preços razoáveis, semíxploração, serão servido aos fre-fue-.-.es cerveja, licores, samlwi-íies, bolos ile bacalhau, peixes''Uns, erhpadinhás, iiasteis, cro-.'tts e dò.-os sortidos.

Choro Cariot-a, oriranizado e dl-flgldo polo applaudido actór .iu-venal Fontes, Ji5ca Tatu — «t'«la íi süii com | ia n li ia dei íris-Idem pelo apreciado uctòr llcnri-que Cliaves — o Pérerçcíi dn boni-panhia Ttingarã c grande coro.

XUMEROS ni; VARIEDADES',pelos prlnuipaes artistas desse nti-triero, ora entre nós e um num'1-ro superior ;i 60, o que ftiiiccinniiUo Theatro ^. Josí, Cinema Cen-trai, líestnurant. Assyrio além dehuiitos outros artistas. Serão nu-meros de sensação.Grandioso vresepe am-

(Continuação da v" pagina)

ves a respeito dos últimos com-bates no vizinho Estado de S-Iát»to Grosso. Pessoas vindas de va-Mos pontos do Kstado affirmam.Ue a colíimná Prestes desenvol-

vou Uma actividade diabólica. Como effècílvo. agora, do dois mil ho-mens, subdivididos em esqua-dr.ès apoiando a infantaria, tematacado simultaneamente as for-ças legaes inflingindo-lhes perdasconsideráveis.

Cuyabá está completamente iso-lada.

Os acontecimentos preoecupamséi«lamento a população deste mu-nicípio.OS REVOLUCIONÁRIOS GAU-CH0S SEGUEM A TACTlCA

DE PRESTESNoticias da cidade riograndense

de D. Pedrito-Jnformam que. osrevolucionários gaúchos estão emferandt! actividade. No "entrevê-ro" que teve a columna ZécaNct-to-Julíão Barcèllos, em Sanga Fun-da, com o 21" Corpo Auxiliar,soffreram os legalistas baixasconsideráveis. Dizem os comba-tentes que os revolucionários ad-optaram novos mothodos, surgin-do inesperadamente, cm correrialcüca. Cada cavalleiro traz um in-fánto no estrlbo. No fogo, o in-fanto apeiá e, na retirada, trepanovamente no estrlbo. Formou-se, assim, uma combinação .1zuava de notável efflclencla narefrega.0 COMBATE DE PRESIDENTE

MURTINHOA' força revolucionaria da, co-

lumna Prestes que obedece uocommundo de Siqueira. Camposcompetiu realizar, neslu ultimaphase, da campanha de MattoGrosso, uma. arrojada iniciativa:a. marcha accelerada, investindoa fundo, sobre Presidente Murti-nho. saindo de Palmeiras, a tro-pa de Siqueira Campos passouentre Campo Orando e Tres ba-gõas. Destruiu a estação telegra-iihlca dá Villa de Ligação o ln-flingiu, depois, aos legalistas con-cehtiado.1 em Presidente Murti-nho uma derrota de vulto, após-sando-se de bôa cavalhada e mo-traltiadotas. A' frente da tropa,espada, ritíá, Siqueira Campos di-rigiu cargas .tèrrórlãàdoras queiiilo puderam ser resistidas pelasrtiàssas de voluntnrios, gente hi-sonha e já dominada pelo terror.

BAURU', 18 (Do corrèspondón»té) — Acfedita-se aijui, pólo tjüecontam os fugitivos do Matto-Grosso, que é precarlsslma a si-ttlàçSò das tropas lofialistas. Diz-se què o general Prestes Obtevenovas è valiosas adliosfíes.

grupos de imperialismo capitalista — o "yankee" c o inglez —que disputam o domínio cconomi-co das naçõrs fracas da America,isto c, daqucllas que se encon-tram, ainda, cm estado scml-co-lonial, c chegado o momento deàccidir-sc d quem competirá asu-premacia. Contra as aspiraçõesdo leopardo brltannico antepõe-se a águia americana. Cada umâbs áútagonlèlhs que dUputamas riquezas continentaes tem asua tactica própria. Enquanto aInglaterra desenvolve a politicado emprego dos capitães, os Es-tados Unidos incentivam, a des-ortlcni. Interna, para delia tirarpartido, allíántlo-se a grupos ve-nacs, como acontece, agora; emNicarágua e no México, para do-minar depois. E' a velha formulado ."divide c impera" rejuvenes-cida ho eontlnciitc americano. Eembora esteja a historia eoiilcni-poránea toda cllela de cxcinploselucidativos de reacção dos po-vos contra esse processo de escra-vizaçâo, não desanima 0 linpcrUi-Usino. Conflatite.1 jio direito daforça, desprezam a força do dl-reito c não se. lembram de qilctodas as ambições humanas têmos seus limites.

A dictadura do mundo, esboça-da pelos grandes dominwíores tiaConferência de Versalhes c der-rolada pelos povos livres c Con-seientes da Europa e da Ásia,novamente apparccc, desta feita,no novo continente. Contra ciladeve ser immcdiatamcnte feita aiinlâo sagrada. Serve de bandeirao novo Mcxico que se insurge,num, gesto digno das suas traill-ções, contra, ds manobras dós ho-mens de Wall Street, que firo-tendem conflagrar a America cmbeneficio dos seus negócios âecarvão, salitre, petróleo e bond-cha. Qiic não se calem, portanto,

nente, aquelles que não se dèl-xam corromper pelo ouro dos,"profltcurs". O momento é gra-viss-lmo. Não admltte attttudeapanorâmicas. Um protesto cóllc-etlvo, lembraria ao ivipcrialismoo perigo da nefanâa empreitadaqiic elle projecta. E, diante doclamor, o povo norte-americano,que os magnatas tèntdirt illhdircom as suas pérfidas insinuações,sdbei'á lambem cumprir o seu de-ver de povo livre, não se sujei-tando á condição de "chair d ca-non" de uma guerra de conquís-ta e por tantos outros títulos an-tipalhica c absurda.

OS ESTADOS UNIDOS JA'QUEREM ARBITRAGEM

NOVA YORK, lú (U. P.) — Adeclaração do scerotarlo de Está»do a rospelto dó arbitramento pa»ra a solução do caso entre os Es-fados Unidos e o México foi feitamulto tdrdô, actftfndó commehfámos jornaes matutinos. Mas a boadisposição dos Estados Unidos pa-rtt o arbitramento tem sido assum-pto para títulos berrantes, fios _ór.nãos, éni toda á parle.UMA DECLARAÇÃO DO 9R.

KELL0G CONSIDERADADEPLORÁVEL

AYÁflíilNGTO-N, 1!) (l\ p.) _Falando im Caninia dos Hepresen-(niitès o deputado socialista peloEstado de

'Wiseonsiii, Hr. 15erger

deplorou quo o secretario do Kstrt-(lo Hr. Frank Kellog'houvesse nl-ludido a siippostas netividadrs boi-olicvistas na América I.atin». Af-firmou qiié "sein duvida nem opresidente Coolidge nem o .Sr. Kel-log jurirnis viram uiii bolehcvistavivo".OS ESTADOS UNIDOS CONTI-

NUAM SE ARMANDOAVASIIINOTDN,, 1!) (U. p.)— Uma pòssoá autorizada a falar

em nome do presidente Cdõllfleudesmentiu hoje a .ergfio de oueOutras nae/ies siijii.it..rias d0 nc-cordo mtWtl de ".Vcshiiiéton

esta-vam violando ít "ratio" navalfi-i. 3. Accrcsécntoii quo 0 accordose refere unicamente n navios cri-pitacs c navios transportes' de ae-

Terminou afíit

Unidos construir novos cruzadoresno próximo mino, tal será feitosem átièfnéiitnr o actual oreameu-to nanil.KÈLLOG JA' PENSAVA EM

ARBITRAGEM HA MUITOTEMPO...

.WAStnjíolwí, ir» (u. p.) —O secretario de Kstado, Sr. Kellog,nnnunciou fórmulmente, depois damoção do senador Itobinson, pe-dhido o arbitramento como soln-Cno para a controvérsia com o Me-xico, qtie desde ha algum tempotom vindo estudando a applicuçãodesse recurso.

A REVOLUÇÃO MEXICANAMÉXICO, 10 (U. P.) — O jor-

nal "El Universal", comnientandoii noticia de que 0 governo tencio-na armar os ciinipoiiezes para eom-bater os rebeldes, diz em editorialser essa tuna politica perigosa,porqde esses camponezes "umavez armados talvez se recusem aabandonar as armas, tornando-serebeldes elles próprios. O exercitolegalista deveria ser bastante paraderrotar os revoltosos.»

OS REBELDES EM JALISCOMEXrCO, 1!) (U. P.) — Os

rebeldes atacaram o quartel da ei-dade de Largos. Estado de Jáíis»co, sendo repellidos. Hão desco-nhécidás as baixas.

O MÉXICO RÊCUSA-SÈ ACOMMENTAR A ÂRBI-TRAGEM

.MÉXICO, 10 (U. P.) — O mi-nistèrio das Itelnçôes Exterioresrecusa-se a eomnieiitar a declara-Ção do Sr. Kellog a respeito doarbitramento.

Fala-se que será- conhecida hojeumn dcclnniçilo do governo mexi-cano u respeito.

A ZONA NEUTRA DA NICA-RAGUA

MANAGUA, 10 (U. P.) — Acanhoneira "Quaií" eslá fundeadacm San Jiian Del Sur e aniiuncia-se que por isto, as iminedinçõesserão brevemente declaradas zoiianeutra.COOLIDGE CONFIA MUITO EM

KELLOGWASHINGTON. 10 (U. P.) —

Eaibora pessoas autorizadas a fn-lar cin nome do Sr. Coolidge dei-xem a impressão de que o presi-(lente da Republica espera que osecretario de Estado. Sr. Kellog,cOiitiaue nos seus esforços media-

rop|i|nhs. Terminou' affirmando .,„„„.,„• ,,„. ,,.lls ,,,.que se for necessário aos Estados dores para o accordo diplomático"" *••.--*....*..............*......... MiUM *...........<„...., I .ornam.)

=_£ J-JT-r- '_LL.

• ?•••.•..li™......^^..,.,..,..,.,,, ¦•••..#..'•¦.•.,V,,«.iVhCh,

como solução a0 caso de Tacria cArica, rios meios neutros dos di-plomatas 'Intiuo umericarios, Ondesé conhecem os termos da notiipernnnn, 6 u de que esta cbrfès-ponde A jiorta fechada a novos es-forçns mediadores por parte dosEstados Unidos.

Todavia, todos esperam com vi-vo interesse n reacção que a pu-blicação da nota peruana produ-zirá nas capitães slil-niiiericiinas.NA BOLÍVIA E' ASSIM... —

CENSURADO PORC.UE FA-LOU ATTENDENDO AO AP»PELLO DA "A MANHÃ".LA PAZ, 19 (Amerioana) —- A

ehancellarla censurou, ófflolitlnfoij-to, o discurso pronunciado, em actopublico, no Rio de Janeiro, pelosecretario da legaçSo da Bolívianaquella capital, Sr. Roberto HI-nojosa, e dó qílal o orador atacoua attitude dos Estados Unidos emface da questão presidencial de NI-caragua.

A Chancellaria ordefiou o re-flrosso do Sr. Hinojosa para estacapital.O CARDEAL GASPARRI NÃOACONSELHOU UMA REBEL"LIAO Np MCXICO.

ROMA, 10 (U. P.) — O órgãoofficial do Vaticano, "OssemtorêRomano" desmente hoje que o car-denl Gnspiirri, secretario de Esta-do da Santa Si, haja dn<|o uma en-(revista acoiiselliando uma rebel-líiio armada uo Mctfieo.

O cardeal Gasparri, aecreseentaaquelle jornal, não fez a meftoriiIlusão n umn revolta, mas disseque a netnnl situação no México 6comparável á dos primeiros secu-los de perseguição do eliristianis-mo.

NO BOM CAMINHO?MÉXICO. 19 (U. P.) — Embo.

ra o Ministério do Exterior nâohaja publióàdo nenhuma declaraçãonojo sobre um recurso á arbitra-flom nas divergências exlítflntosOntre o México e os Estados Uni»dos, soubo-só qtie se áóha dispostorio assumpto, indlcando-se quô oMéxico receberia cóm agrado umofforbeimento do Washington nes-sè sentido.

Accroscenta-se aqui que o go»verno Calles receberia ètím satis»facção uma offèrtà de arbitragempor parte do Brasil, da Argentinaou do Chile, pois ao quo parecenem q Moxico nem os Estados Uni-dós desejam tomar a dôantelrà emfavor dossô recurso."»«««-«..»..t..t..a..

0 desapparecimento dodecano dos correcto-res de mercadorias

Alguns traços da vida doSr* Sebastião Soares da

Rocha

Commemora-se, hoje, afundação da cidade —Como se festejará o 201-

de janeiroA cidade, na data do hoje, fes-

teju a passagem do sua funda-(jão. Esse acontecimento, que 'dóvla ser comniemorado na ai-tura da extraordinária slgiíiflcu-elo que reprosunta o dia hlsto-rico, passaifi quasi de.fporeèbl- ,.do, tão grando 6 o desinteressoquo nesta terra so vota ao culto '

<2as suas maiores o mais aleviin-fadas conquistas. Al_m do va-rias solemnldades religiosas emhomenagem a tí. Sebastião, rsanto milagroso e nossa pa-droolro, apenns na Prefeitura,poi* jniclàtiva do seu-s funceiona-rios, Jutverã uma solemiildadecomn.emom'U!va da fundaiião daInvicta o gl(h;losa cldado do Riodo Janeiro.

Quatro desastres em váriospontos de Nictheroy

Urgem providencias erlergicas dá Inspectoriade Vehiculos

Estará ferido o generalliguei Costa?

ASSU.MIH.AO, Jll (Amerlertiiti)— Noticias pnrtt.M_l_irps recebi-dns da frontelrii liritsllrirn, com-nmnlc.ini qne, no ultimo encim-tríi eHIrc ns forçiis revoluciona-rins .-icliinlmoiilo cm ?IIiitti> Gros-si) e. umn celuinn.-l léRIilIHIü, fiilprrnvpmente ferido o Rcriernl rc-vóíuclòrinrln Ml^iicl Costn.ii|.4>.|..è>.|..|.i«M|.t»l"l«|M|..4u|,ol,|l,(„| („«

MADO encarnando os personagensprincipaes artistas conhecidos; edemais» por adextrada comiiar»saria.

GRUPO DE PASTOMX1IAS.entre outras da. Companhia Mar-garlcUl Max. cm romaria ao pl-c-sepe.

P.AILF, AO AR LIYIXFj em ta-bliido especial.CHORO SFllTAXE.W cmnpns-

tu por cerca de 150 maru.ios dunossa briiis.i Marinha de Ouerr.-i.

.1 RClilMOXUMEXTÀL PATA-LHA liII CONFETTI, Iãrt_ii per-fumes e serpèhtirias com prêmiosvaliosos do accordo com o jule.it'mento da Córtltflissãb ilb Cllro-nistas Carnavalescos,iMi'osi;xTF. Fo&o in; artí-

Xão 6 possível eoutinua. inais.A (lir.ect.orla da Cantareira iteces-sita v.ilver ns vistas para a suasecção carrll, 0nde sú ha uma me-(lula enérgica e urgente a tomar:— a substituição de seus velhosfunccionarios, ilposentando-otf, 6collocundo na direcção dos bnml.sempregados tcchnicos, lionietis in-tellighites c activos, qüe siiíliiuntrrttftr com 0 publico e qiie orga-nizem uni serviço digno de uniacapital de Estado. Ainda limitem,á tarde, a secção carril estava en-tnegite a um ericigUineiio tjtic dôi-*0li; com enorme prejuízo para aCantareira, a maioria dos passa-g.iuros do trem de passeio pariiKribargo ir de automóveis paraa estação, s(> por não (iliçtõt1 col-locar uni bonde extraordinário.

Esse inepto fiihecionario nemsubia que ê hoje Seriado no Itio eque o trem da Iicopoldliia só des-ceria na Un-fcírn.

Durãrite o (jiil, vei-Ificarain-sctres desastres de bondes. Os mo-torneiros não téin a necessáriaaprendizagem, pormittindo a. in-sjiectoriii de vehiculos que us car-ris eU-clrieos sejam entregues aempregados que não sabem guiai-os. 10', pois, necessária uma provi-dencia da parte da directoria dáCantareira, antes que o publicoseja obrigado a tomar medidas vio.lentas contra 0 vergonhoso serviçode bonde.s da capital vizinha.

O PRIMEIRO DESASTREFoi pela manhã, na Avenida Itio

Branco, nas proximidades da pím-te Central, de onde pnrti.a obonde dev .Veres, que se destinavaa esse bairro, dirigido pelo (no-torneiro Kucl.vdes .lese de Amlra-de. (.1 bonde ia cheia de passil-griros e levava earro-rcbotjtlc. Xaesquina da rua ,S. João, 0 vehiculoparou. Da usina, vinha um bondepara as barcas, eíu velocidade ex-cossiva, pela rua S. iFõão. Apn-liliaiido a chave abértii, o bondoentrou e foi apanhai' em cheio nreboque do carro de Neves, jognh-do-o a distancia, sem o toldo. Vn-rios passageiros ainda tiveramtempo de saltar. Outros, ficaramferidos, sendo medicados, no Proin»pto Hoccorrn: .Atilnoel da CustaBarbosa, negociante iiitcrõssiidòda firma Saramago it ('., casado,com í.i> annos e morador á laiaSoares de Miraml.-t ri, 84. com fra-çluril do brai;o esqiiicrdo; JoaquimMagalhães, solteiro, fiscal da Can-tiir.eirii. l-cgulamenlo n. 4(j, e mo-ríidor á rua Visconde do Hlor.ranco n. 217, com ferida incisana otclha o escoriações gencrali-zndas; Paulo Santos, conduetor daCaiilatvirn, r.cgulilltiellto 4-1 c mo-riulor á rua (inlvão li. ,17. cotii fe-rii.ifn_.os na cabeça e pelo corpo;.triftljiiliii Torres, de IS atuais, ciii-pi-cgadii da Cantareira, morador árim Santo Anliinio n. 4fi, com li-f*èil'll.t i-scotlai.-õrs; Alberto Santos, I

i herario, solteiro, morador em ISão (ionçalo, com feridií edtitusn Ino roslo ,i- escriações gcucrnlizii- !iIhi c 1'ím|i-.i Ferreira, de "i0 annos, iéas.ido, morador na Ciiehocirll tjo ,

| llitcueü', com fci-inuuilos na rc- I

a chave havia sido aberta por uirivagão de carga ipic entrara justa-mente para n linha parallela itflin(ie dar pussag-ein ao bonde, que vi-mia para a's Barcas, .

Fin conseqüência dosSa negligeu-cia occoiicii o '.'ímeiit.avcl desilfitreque podja tei. aosiuriido iiroporçõesassustadoras se não tivesse se dadona hora de lão pouco movimento.

o Segundo desastreNa rua Dr. Jlareh, o menor

Anlonio Vaz da gi]Va, de 12 annosfilho de Francisco Vaz da Silva!ao tciiiar o beride dn linha de SãoGonçalo. nli.es de collòcüf 0 péno eslrllio, p(;rdendo o equilíbrio,segurando uo bonde, ficou depen-diluído, pois o vehiculo partirar.prt-Csadnnii.iite. Antônio ficoucom uma das pernas sob as nulasd" vejiieiile, esmagada, sendo interii!i(Ki no hospital de h'. JoãoBaptista.

o terceiro...A' tarde, na rua du S. Louren-

fio, o bonde da linha do Fonsecadescia para a ponte Cenlrnl. Fmsenthlo contrario, in uui caminhão(h, l oiiipiinluu Brasileira de Fuer-gia Flcctf.cn. Km frente á casaOrillo & Pai., o reboque do bondedesengatou c continuou a r-idrtrfdra dos trilhos, indo chocar-secom o caminhão, ferindo váriospnssilgcirds, entrii elles o de flòirtg ,/eferlno du Silva, qüe foi Iriternu-do pa-cnsa de saiijl* l.áttüjj.

Knl cbhipanliia dó crtilimisi.ario IAthnyde, esteve Uo local o delega- ido, Dr. Jorge Sailtingó, ijue tomou ;as pro.yidcnc.ns uecessarias, ahritl-do inquérito.

O QUARTO DESASTREA' noite, o bonde do Aleautarrti :

ao chegar ao largo do Barreto,também teve o carro-roboque des-

'engatado, qiw timiiiu rumo da li- Iriha de S, Uonçálo, entrniidò nnrua Dr. Miirch.

O giiai.Sii-.rt.io dn Leopoldina^altleiriiir de .Ciirvnllio, de _>8 uri- :riso, Hrttneo, (pie, vlíljiivu na pia-Informa, ficou ferido, sendo medi-cada pela Assistência.

O chefe de policia fluminense |csla_ no dever de ordenar á IhspÔ» :cloria de Vehiculos severas pro- !vi;iencias, tio sentido de obrigar á !Cantareim n pftr tia diwccãu da !sccçno carril um tóchtlico quu ]io- I

. nha o seu trabiilho em ordem, col-locando profissionaes nos bondes edando il ellpitiil vizinha completo emoderno serviço de viaeilò.

linpresstònànte desastre i Ainda o crime da re-He auto ria recta Ja Ga- PAR1,íÇ_^o DE águas e

vea

^f>g/T.n-tri*-r-nr:-j-r^--'tj^^i>»^i^r.^r»«TTy>1'^.^^,

Senliorinha Jilvcnlina Rocha,também victima do desastre

Conliuuam em tnitameiito asvicIíiiihs do de.instre de automóveloceorrido anle hontem, ií noite, narecta dn Gávea, ffleto qtie noticia-mos com os necessários detalhes.

As menores Maria c Hilda, quèforam as que receberam ferimen-tos de maior gravidade, estão ain-

0 fim trágico de um di-plohtata

,

Ú enterro do barãoSciacca

ltc!i!i2oii-sf>, hontem, á tarde, oenterro rio barão Fraticlsco Sciac-cn. 2" wcretario da Fmhaixadataliniia. que poz teimo ;i vida nasmaltas do S.viycíitrò.

Xão podendo sair da Kmbaixa-

!B*n*mx*9mMMir*aÈtítSJBmxtK*Bw ¦¦ :.

T\ '¦:¦¦¦

ESGOTOSFoi fèitá a remessa dos

autos para o jüizoAs autoridades policlaes do 23»

districto já fi_:erani a remessados autos relativos ao inquéritoque instauraram em torno docrime oceorrido na manhã do dia12 do correpte, nos eseriptoriosdo 1" districto da Inspectoria doAgúas e Esgotos, á estrada ln-tendente Magalhães, no Campi-nho, crime esso amplamente di-vulgado por nós cm nossa ed|-Ção do dia immediato.

Conforme o nosso relato, tra-duzldo das informações colhidasno local, ficou evidenciado nosautos do inquérito que nenhuma(Jttâ testemunhas cujos de-pol-mentos foram tomados em car-torio, viu Mario Dutra, o ussas-ainado, golpear a navalha Gtial-ter Amazonas, seu matador.Quanto a procedência da, nava-lha apprehendida no local, nadaíol colhido de positivo.Tt-—~ '—*Victima de um desastre

de trein, faíleceu noPrõmpto Sôccorro

lia dias, foi victima de ufB de.sastre de trem, em Iteillèngo, íi.eando ctim a- perua direita afecíopà-da, M/iriit Koán do Carvalho, briísi-loirn, solteira, de 20 aritios de ida-de.Internada no Hospital de Prom-

pto Sôccorro a inditosa moca veiui i| lallecer, hunteiú, sendo seu ca-\ lavei-, com guia do i-i" district cniovidu pnra o Necrotério do _stituto .Medico Legal.

Uma exhumação em No*va Iguassu

A policia do Estado do ft.o dtJaneiro, a pedido da policia dd 28_districto desta Capital, detormiiyuprovidencias no sentido de ser cf«-foctiiada a exhuiniição do cadáver'de D. Antoiiietta Vieira de Almei-dn, CspoSn de Orlando Brasil deAlmeidn, falleeida, ha dias, cm An»dileta, e sepultada em Nova Iguas-Su'.

Devido ás duvidhs suscitadas naoceasião do entorruinento, pois qu«-a morto de D. Antoiiietta foi at-triliuida a espnncainenlo, o corpofoi sepultado a meia terra, no ca-niiterio da alludida cidade flumi-nensc.

A perícia será lcvndn a cffei.eno dia 28 do corrente, tendo sidodesignado para procedela o nie-dien, legista dn policia fluminense,Dr. Luiz Sajideráoíi de üueiro_i.

Na Feira das Vaidadeè

tBOÉÉOÉMM

Sr. Sebastião Soares da RochaFalleccU no dia 17, em sua ro-

slilencla, & Avenida da Llgaçion. 00, o Sr. Sebastlito Soares daRocha, decano dos correctoroa démercailurias, da nossa prnqa.

Gozando de grande conceito, domaior acatamento e amizade, onome do extlncto era respeita-dlssimo nos nossos meios com-merclaes, onde exercia a sua acti-vidade lia mais de clncoenta an-nos, dedicando-se ao commerciode algodio em rama.

Toda a sua carreira commer-eínl nsalgrialou-so por Uma con-dtictít (le absoluta correccfto einexceilivel Integridade moral, oque lhe vaiou a amizade de umvasto circulo, não só no com-merclo, como na sociedade, da-dos também os seus dotog de co-ração.

Ksplrlto devotado ã pratica dobem, eram Innumeras as famíliaspobres e pessoas necessitadas quedelle recebiam esmolas e pen-soes, 'prcoCoupn..río que maritl.-nha como um dever religioso.

Foi durante muitos nnnos mem.bro da Junta dos Correctores deMercadorias, tendo oecupado ocargo de secretario. Era capitãoreformado da extíneta Guarda-Na-clonal, tendo prestado relevantesserviços no governo do marechalFloriano, do quem era grando ad-mirador e por quem £òl mais deuma vez elogiado. Kra grandebenomerlto da A. dos Emprega-dos do ConuOercio, e contribuía-te de grande numero de Socie-dades Beneficentes e Asylos des-tn cidade, alim de grande nume-ro do pessoas a quem soccorrlaparticularmente.

Dcsapparooeu aos 7-1 annos deidade, deixando viuva a lixma.Sra. D. Carollna Monlz da Mo-cha, c uma filha, D. Eurydlce daKocha ICopál, casada com o se-rihor Ricardo Kopal, do alto com-mercio desta praça. O finado erairmão do coronel Antônio Soaresda Kocha, secretario do Arsenalde Guerra.

O venerando extlncto era cunha-do dn nosso confrade, Sr. Atigiis.to Cardoso, illustre jornalista quedirige "O Friburguciisc", do qüeé proprietário.

Ü enterramento realizou-se an-te-bontéhi, no cemitério de SãoJoão Baptista, com grande acom-paiibamento, em que se notavamrepresentantes da Junta de Cor-redores, sociedades coinmorciaese todas as classes sociaes.

Entre o grnnde numero de co-rôas, poderiios notar: immoredou-ra saudade de sua velha, Ao bo-íilssimo papac Eurydlce e Ric.ir-do, Dr. Henrique Costa e senlio-ra, Ao bom tiò saudade de Ely-dia e Jullo Fourciule, Homenagemdos auxillares de John C. Long& Cia., Homenagem de John C.I.ong & C, Ao bom tio Ricardo Re-cha e família, Ao bondoso irmãoc cunhado Gulllierinlna e Augus-to Cardoso, Homenagem dos func-cionarlos do Fluminense F, C,Homenagem da directoria do FUIminense F. C, Homenagem doFluminense F. C, Homenagem [ citações o abraços, levadosde John Lourdes e senhora, Lem- seus innumeros amigos.

ANNIVERSARIOSSEBASTIÃO BIBEIRO GOÜÈF

•— A ephemcrldo de hoje 6 gra-tisslma para o grande circulo desólidas amizades que desfruta, rnosso dedicado auxiliar SebastiãoRibeiro Oomes. B' quo ello íarannos hoje. Isso será motivo par.V:quo logo mais o nátdl^iànte ro-ceba as mais vivas Celicltagõdaque süo, por assinl dizer, o teá'temunho da sympathia quo cllcfaz jus pela sua bondade.

SENIIORINMA LECTICIA Qt-OLIOTTI DE BARROS -- Fazhoje annos a senliorinha LeotlÇÍDOlgliotti do Barros, da. mellior so-cledade de Nilopolis, Estado dr,Rio, sobrinha do Dr. Adolpho OI»gliottl, alto funcciunarii) da Ca-mara dos Deputados.

A gentil ariniversariaiilo, quo #multo estimada, no vasto circuledas suas relações, vao ser home»nageadu. pelas su.ih iri.riun.efSeamlguinhas, que muito lhe que-rem.

Transcorre hoje o anui-versai-lo natallclo do coronel Uii-andrn José ria Costa, digno coiveriiandunte do 5" regimento de In-,fn ataria, estacionado em Lorena. ¦Estado de S. Paulo.

Paz annos bojo, o Sr. Ma-rio da Cruz Coutinho.

Fez annos hontem a. ga»lantc menina Clélla, filha do capilão A rides Tavares o de doilsMaria Tavares.

Fez annos, hontem, Oscardo Freitas (O Myo.ottis), come6 conhecido nas rodas boherniasOscar, o valoroso, digno e altivoauxiliar da casa "Ao Telephonede Ouro", recebou por isso gran»de numero de telegrammas, foli-

poi

to,rio do Iu-

FICIO. das :_¦ ã I hora da jnanhã | "iã-i frdiltal.

PiíEÇOS DOS INGRESSOS i •¦ 1 »*'!í'-iii compareceu logoPedestres usimu- J iiir.ndh o cbriinils.sariò HaulCuvalleiros GSnnn iirovdeiiclnCj-clistllS fiSfillO .batln longe... is. Frnticispo XavierAutomóveis I0SO0O Apui i dèlegildo, Dr. Orlmi- O pessoal dá ènibíihàdá e íitunéDado a extensão do prograni- çlini. ter o nioturrtélro agido emn i-oSHs elpm.entos dá cnloriiil tlâlInhiima. nos è Impossível detalhttl-o. i iitgligericln, \un>-, rilomcütlis abtes, j estiverem pivsenles ,_0 .enterro'

'

j da. com.' era do ileseio do emliai-to- xador .Moiihignil, o cortejo fatie-as i bre saiu d,, Necrotério ,|0 Institutomas ju o motorneira Medico 1 ,-gnl nnfil n cemitério de

.1 menina Hilda, que se en-contra no Prumpto Sóccòrro

da no Hospital de Prompto Soccor-ro e apresentam melhoras sensi-veis.

A policia dn 21° districlo tra-ballui para esclarecer a origem dodesastre, empcilliantln-se em dili-genciíis de que resultem a ca|iíuradn "chauffeur" .loão IVrcirji deCarvalho, que continua foragido,

SANTOS CH0CAN0 EMLIBERDADE

^ UMA, m (Americana) _ OSenado ivpprovoü, a proposiçãoquo manda conceder Imuvdijitaliberdade ao poeta Santos Cbo-cano.

| A CHINA REVÕLUCfí)-NARIA

SHANGAI, ]<) (ü. I>.) _ t)6.cluraram-sc em gríve hontem,(ju nhentos empregados dn coimnt-nina de bondes local, paralvsandotudo o trafego urbano, Kni algu-ruas serçõe» da c{d(lãe houve sa-uotiigçm por parte dos grevistas.Aà fiBüeéSSocS csli'áiigelnis estãobarricadas para fazer fwnte ü'.uialquei' emergência.

MAIS FdRÇAS INGLEZAS.

Dois mil contos emíransacçoes fantásticas!O Banco Alliança, lesado,

apresenta queixa á po-licia

Por intermédio de seu advoga-do, o Banco Alliança apresentouqueixa fi policia contra o geren-te da sua filial hesita, cidade Car-los Pinto. Coelho o Manoel Tei-xelra Coelho Bastos, principal So-cio dá firma Coelho Bastos & CDiz o queixoso, numa longa pe-tieao, que o gerente, .iglndo decommum accordo com aquelle re-presentante dessa firma, emittiua ordem desta, promissórias no'valor superior a 2.000:000$ emIransaeçõe.s fantásticas.. Acrescentou o póticiòriárlo, quea vista da attltüãé enérgica doBanco Alliança, Coèíiió Bastosrestltuui promissórias no valor de.«i:000$ooo. x,, entanto;

'-..riosoutros desses títulos de divida oBanco teve de resgatar, na im-pertencia, de 828:000^000

brnnça dn Felippe, Ao seu velhoamigo Ernesto AV. Gepp e senho-ra, Homenagem da CompanhiaV. T. Industrial Mineira, ilomò-tingem de seus auxillares, lluyCampista c senhora, John C.Long, senhora e filhos, Saudadesdo Elisa bel h, Rosai e Irmã, Aoseu maior amigo Alberto Soares,Bento Costa e senhora, Cia. E. V.Esperança, Ao bom lio, HermesFabricla e Octavio, Homenagemda Cia. Petropolltnna, Ao seubom patrão, Homenagem da Ju-iia e seu marido, Ao seu grandoamigo Silva Santos & Cia., Ho-fiienagcm du familia Hargreaves,Ao bom padrinho Eurydico Silva,Homenagem da Companhia F. T.São Pedro de A|cantara, Ao bomirmão e tio Antônio Sonres daRocha e familia, Homenagem daBolsa de .Mercadorias. Homeiiu-liem da Casa Flora, Homenagemde Tinpco e família, Homenagemde Osório Jtinlor e senhora, Fran-ç.isco Fernandes o familia, Aoboíri tiOfLolóca Adherlml e filhos,Homenagem de Victor AugustoAzambüja e familia, Homenagemdo Thomáz da Silva & Cia., Aovelho Sebastião, Homenagem dosooltegas ria praça, Saudades doFelisberto 0 familia, Saudades doCandinho da PMorn, Saudades daDüflhà o filhos, Ao bom tio Miiu-ricio e Iiermoslna, Ao seu gran-Cie amigo, gratidão da sua em-pregada EslcpHania; Ao seu ve-lho nmigo João SeVerino e fami-lia, Helena Bittencourt, Ao seubom Irmão saudades da Mariqlil-nhas, Ao seu irmão e lio gratl-dão de Pedro e familia, viuva Ga-minha, Severo Danlas e famíliaFrancisco Pereira da Silva, viu-va HaddocU Lobo e filha, AldaSilva, viuva Amárante e filhos,

Usou da palavra, no eemiterio,cm nome da c-asse dos correcto-res, o corredor Ruy Nunes daKocha, enaltecendo com acerto ejustiça us grandes qualidades dofallccido.A bols"a de mercadorias, em homenagem ao seu collega, suspendeu os trabalhos.

COM VISTAS AO PRE-FEITO

O ..gente da PreMtura MoreiraMachado, cx-investigndor e espan-endor de crianças na 4" delegaciaauxiliar, ainda está imbuído deidéas fonlourescas.

Necessitando <!,.. dinheiro nãotrepiritui éui lançnr inão de meioabusivo c rieshonesto e assim per-cirreu hontem vários botequin..do bairro de Botafogo executandoo sen plano.

Dizendo-se freguez, pedia cottlinsistência. fosse-lhe vendidoum maço de cigarros e lego depoisde ser attenilido declarava a sunqualidade de agente, multando oproprietário ou exigindo dinheiropara não fnzeí-o.

Ora é muito justo que sejammultados os infi-.-ictoi-es, mas

'não<* justo que o próprio agente

BAPTIZADOSSerá, hoje levado íl pia Impila»

mal o menino A rides Sebastião,filho do tenente Xavier Maga.-lhâes de Freitas e. de D. Klorindtda lioch.-i Freitas.

Serão padrinhos o tenente. Arides Tavares e sua esposa D. Ma-ria Tavares.CASAMENTOS

Realiza -se hoje, o enlace ma/-Irimonial da. senliorinha JuIieU.de Serpa, filha, do saudoso doll-tor Justirilano de Serpa e d*fixma. Sra. D. Anna de .Serpa,com o 1" tenente da Armada Ma-rio Pinto de Olivçlrn.

O acto civil terá logar no HO-tel Gloria, ás 15 horas, servindfdo testemunhas, por parle danol-.va, o Dr. Geminiano (fe Lyra Caa-tro, ministro da Agricultura, (Exma. esposa, e o Dr. JOsO d'/Serpa. e sua. esposa, D. DeolindáBorges do Serpa, e, por parte dtnoivo, o capitão de mar e guerrtAdalberto Nunes e sua Exma. eá-posa e o Dr. DeSiderio Luiz dtOliveira Júnior o sua Exma. es-posa.

O acto religioso terá logar nr.igreja do Sagrado Coração de Je»sus, ás 1(1 horas, servindo de pa-(Irihhos, do noivo, o vlce-nlmlrar"te Alfredo Pinto de V.asconceüo"!e Exma. senhora e o Sr. GeraldjCulling's Le Mottèe e sua Exma.esposa, D. Noemia. Le IMottfe, eda noiva, o Dr. Ildefonso Albartôe lixma. senhora, D. Alpha Re>bello Albano, e o Dr. Hugo RI» 'beiro Carneiro, ex-deputado fe»deral, c sua Exma. esposa, donaAdyllia, Carneiro.

Realiza-se hoje, na 3" Pre»toria Civel, o enlace matrimonialdó Sr. Manoel Barbosa, funecio-fiitrio da Imprensa Militar do Es-tado Maior do Exercito, com íi se-nhorinha Consuelo Gonzaloz Ro-drigues, filha do Sr. Evaristo R»«drigues, coi\imerciante desta lu-.-r-ça, e de D. Margaridíi Rodrigues.

Servirão de testemunhas, i-w-pectivamente, por parte do noivo,o Irmão deste Sr. Augusto Bar-bosa, escrivão da li" Circums-cripção Judiciaria Militar, e suaesposa, D. -;\nna Vlvona Barbo-sa; por parte da noiva, os seusprimos, Sr. Felippe Alvaíez Gon-zalcz, negociante nesta praqa osua esposa, D. Eiicurnação Alvarez Gònzález.

FESTAS

No Casilio Beira-Mar, liaverd;hoje, um bhú-dansante infantil.

pado auxiliar,posei mandourito.

Ü! .......,.' "' Huo,Xi)- n -1" dele-1 procurar convencer o negocianleDr. Antenor Es- de commetter a infraecão parainstaurar inque- íriiiltnl-u e, o qu,e é peiór, exigirdinheiro para evitar a multa.

p^íMpMSg

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Page 8: O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO Estonteante a accão ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00331.pdf · esquecimento dc um processo, dc que não mais cabe recurso e que deixou evidente

é

A MANHA--Quinta-feira, 20 dc Janrtro dc 1027 i .„ «..ju-Mn» ¦¦ mrr ¦¦¦¦»¦-*"m' J IILIÜT J?fl ÜJ1L ¦*«•

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que nos proporciona o romance

idoravele a musica deliciosa da partitura

le RICHAKD STRAUSS

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SEGUNDA-FEIRA

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da UNIVERSAL:

QUAL DELLES E' ELLE? da FIRST NATIONAL — (Do programmaSBRRADOR

GLORIAHOJE — um film de DAVID GRIFFITH — e uma peça da — TANGARÁ' -- um espectaculo

.;, completo !

Uni film dc DAVID GRIFFTH — portai)lo,uma maravilha de acabamento .

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c realmente um romance encantador, da

UNITED ARTISTScom

RICHARD BARTHELMESS e CAROLDEMPSTER

A ÍTl^nillIpá .- FESTIVAL do Pequeno EDISON, em despedida com a TROUPE INFANTIL — Programma espe-x-MIiOIIilO'"' ciai — Em uma só sessão —- A's 10 horas da noite

O romance de uma moça que amou, mas quepoz acima do amor ao seu eleito, o amor a seu

pae!•M..»'<#Mt»#»»|««i.«Ht.»Í..t"Í"««»..#--'Í*-t*^

SEGUNDA-FEIRA — o grandioso film que nosfala das grandes revelações da CREAÇÃO dasbcllezas do mundo planetário — dos pheno-

menos sideraes

A peça da ,'¦

TANGARÁ'tem alcançado o maior exito, todos os dias

original de MUTT e JEFF — com musicaHRKF.T. TAVARES

Trabalho de

ALDA GARRIDO

professor ALEXANDRE MONTENEGRO, bai-laririá DORIS MONTENEGRO — canijpnetísta

NELLY FLOR — cômico HENRIQUECHAVES, etc.

„„ '..-...<...*„-..-..• •¦•• «••«• «•».*•••••• »"•'.•.¦¦». ••••••• ••«•-»..•..!"«,..»..

A SEGUIR

HA PEQUENAS QÜE PASSAM A MOfilDM NUM T6RNQVEL1NHQ DE ILUSÕES...PARA ELIAS 0 MONDO fi OU COMEDIA EM TRES ACTOS!"FURTAM", IODAM, MM... E DEPOIS, POR EXTRAVAGÂNCIA-CASAM!

PR1SCSLLÀ DEANestá fazendo furor, num "typo" desea ordem, que é

IBMiM-awUc-HnwnUiMttiraiwiRri t~ nriMir nirmf-i in i »n um ié>iiimiii-whiw——pu—¦ iiMin—wtg j mmt ¦¦¦¦imittiMiiwia-i»,»»

Film de grandes emoções, doPROGRAMMA MATARAZZO

que se repete, para platéas repletas,

S£.¦*rr-™^r*^ryv~.rrjrT?T-c<-\9-r\ r*mr».«pi!irm9t*;Marif K*^uã\ÜT."

.RiSlENSE

..¦«-¦¦-['¦'iLlTiTr""""' ¦ ¦¦¦¦¦¦ fl ¦¦—¦———«¦ mu Mi-gi ¦!¦, 1

j*i(*.::m:^>::^

10 Beijo da Meia Noite m ^ "POR

| JANET GAYNOR

O Conselheiro |{Comedia) tf

por Llosfd HamiltonHOJE II O .1 f!

áteloÉiioio!....Dus è Mmi ale encerraria

gcreoçiÈMüÈ!...O formar dos astros.., o

surgir da Terra e da Luao apparecer dos planetasas estrellas-a Via Láctea,

que Bilac soube cantaras bellezas..,

Os phenomenos do tempo e doespaço - auroras boreaes - marés

terremotos e maremotos - ocalor da terra - a fecundação

TODO SE ENCERRA EM

"úm film qjiae é um esicanSo la expüâcaçã© do munido e dos seus

segredosum írabaSho que prerade fieSo que

Sem de beSSo, e de atifraStoerate!

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partidas cm vinte pontosATTRAlO.VllS 13 INTKH-

lüSiSA.NTl!! .NPOllT

¦ ,: O Trlumpho «In moeidade, «In nlcgrlfi c «lo namoro& FOX FILM apresenta uniu comedia dc iinior c risos

Qíaa Visconde do Hio Branco, 51

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jB A rcnllan<;iio pratica de umn .snpcrstleilo de namorados c noivos, s}4ií «f o .siic«-c.s,s« dc umn thcrnpciiticn modernn Vi

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H.'M — 10.20.Comedia! It.JO ¦— 5.40 — 7.40— 0.40.— HOJE — RICHARD DIX

O soberano da Sympnthla Uni-versai cm

Travessuras de Cupido(Say it Aguin)

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Gunbont Kniith, etc.UM PltíM DA PARAMOUNT

Kó-Kó-ró-Kó!Desenho animado da "Pnra-

mount"MUNDO EM FOCO N. 127

Aelualidades UiiivcrsacsVAMOS A» FITA

2 actos cômicos turbulentos da"PARAMOUNT"

IMPÉRIOnonvitioi

Jornal: 2-— 4*— (1 — 8—* 10Miseráveis: 8 — 5 —- 7 —- 9 —11

—- HOJE -—BESSIE LOVE

A sublime Interprete dos «Ira-mas que n;vit:im o.s coraçCeM iu-

fnutis em

e(I.ovej- Mary)

Outros Interpretes: WilliamHalnes, Mary Alden, Vlvian

Ogilen, etc.Um fllm da "Metrô!.* distribuído

pelu "Pnraiuoiiiit"

A obrn-primn iiiinnirt.il dcVICTOR HUGO

.!" capitulo — A' PROCURA DECOSETTE

B A S E GUI Ri1 No CAPITÓLIO — uma reprise sensacional—LO.V CIIANEY emg IRONIA DA SORTE (He who fíets slapped) — Um fllm da "Me-K tro" distribuído pela "Paramount".

iS XO IMPÉRIO — Florence Vldor, Jnck Holt, Xoah llcery, Maryp Hrlan, etc., em A MONTANHA ENCANTADA (The.¦Íi Ilill) — Um film da "Purainount". onoháiitàd

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Itninltn dos Estudantes. — Interessante procramnia :.-;EM ENSAIOS —- DENTRO DA XOITE, «Ie Abmltc Faria Hosa §

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