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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 18 de Outubro de 1916 N. 576 l^^Mlil^Bf^ íwrfs ilíw_â___a^^Wít^ II iwfi^^mSS^ *[___w.-f.^-*-^»*^^5j_r_«_5ffi- "'''"' '—' —-^^^^tü!-^^^^*7*^T^^____! —_* O burro caolho ' :/ A/ í 1; *f 2] ...a uma arvore e, voltando pouco depois, não mais o encontrou. 1) Joanninha ia á villa fazer compras esua Ficou j™'*0 afilicta e mãi mandára-a montada no burrinho, que ella poz-sea procurar o ani- muito estimava. Chegando á villa, a menina ! amarr .«sgíCVou o animal... 3) . .até que um menino lhe disse que vira o burrinho puxado por um sujeito maltrapilho.'. I -st 4) Joanninha correu a prevenir um l -*/ juouiiiiiua ^,kjii>.uu piwvv.uii um ^*J ¦ o desconhecido com o bur— guarda e com elle partiu na direcçãoro que, ao vér Joanninha, mostrou t, indicada pelo pequeno. Pouco adi-grande alegria; mas isso não narecia an o-narrH hnct,-.* ante encontraram... mal lhe pertencia. Mas a m em na ?pnfnfi> ' tante para Pr0var We ° ani" =2> 6> tirou o avental e, cobrindo com elle I * cabeça do burro, exclamou : Se é ver- uacie que o senhor é o dono d'este burro, ueve saber de que olho é elle cego. p ¦—.:::¦¦ ¦¦¦" ...'.''.' MMæ¦*-*':.....^ .>rHi'-iriiJinüiiiTr-?,'-ni-i"i--j 7) O desconhecido hesitou um pouco e depois disse : E' ao olho direito. Então este burro não é seu, porque tem os dous olhos perfeitos.

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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 18 de Outubro de 1916 N. 576

l^^Mlil^Bf^ íwrfs ilíw_â___a^^Wít^ II iwfi^^mSS^

*[___w.-f.^-*-^»*^^ 5j_r_«_5ffi- _§"'''"' '— ' —-^^^^tü!-^^^^*7*^T^^____! —_*

O burro caolho' :/ A/ í

1; *f

2] ...a uma arvore e,voltando pouco depois,não mais o encontrou.

1) Joanninha ia á villa fazer compras esua Ficou j™'*0 afilicta emãi mandára-a montada no burrinho, que ella poz-sea procurar o ani-muito estimava. Chegando á villa, a menina !amarr .«sgíCVou o animal...

3) . .até que um menino lhe disse quevira o burrinho puxado por um sujeitomaltrapilho.'.

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4) Joanninha correu a prevenir um

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-*/ juouiiiiiua ^,kjii>.uu piwvv.uii um ^*J • • ¦ o desconhecido com o bur—guarda e com elle partiu na direcção ro que, ao vér Joanninha, mostrou t,indicada pelo pequeno. Pouco adi- grande alegria; mas isso não narecia an o-narrH hnct,-.*ante encontraram... mal lhe pertencia. Mas a m em na dê ?pnfnfi> ' tante para Pr0var We ° ani"

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6> tirou o avental e, cobrindo com elle I* cabeça do burro, exclamou : — Se é ver-uacie que o senhor é o dono d'este burro,ueve saber de que olho é elle cego.

p ¦—.:::¦¦ ¦¦¦" ...'.''.' MM ¦*-*': —..... ^

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7) O desconhecido hesitou um pouco e depois disse : —E' ao olho direito. Então este burro não é seu, porquetem os dous olhos perfeitos.

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AS DUAS CARTAS O TICO-TICO

, —

jmtoairr„m0dcS.odc Londres, havia «##^^58 3?&%?dElirna casa deaitamie. pertencente a um velho Si»"' ?.T„L™,KS, ,fftiP5n ftmrivBina casa ueanumu.. K*-1";"?-—- :filh,chamado Max Hime, que tinha uma tuna mado Joe, tinha-lhe muita alfeiçao. haiiny

3i ...também sympathisava com Joeque, por ser muito pobre, nào se otreviaapedil-a em casamento. Joe trabalhava -

.em sua própria casa eso vinha a lojaxrazer a obra-fe.la. Um dia, encontrandoFanny só, atreveu-se a pedir-lhe "cenç-para fallar a seu pai, solicitando sua mao.

5) Fanny era muito timida ; ouvindo es-sas palavras, sentiu tal emoção que naopoude responder e Joe, julgando que elladesprezava seu pedido, resolveu partir paraa America do Norte, afim de esquecel-a.

6) Fanny, quando soubehavia partido, ficou muitocomprehendeu que elle se"rara com seu silencio*

que elletriste e

desespe-

FMas o que podia ella lazer ? Continuou¦ ajudar seu velho pai, que, ás vezes, a con

solava, dizendo — Deixa estar que te hei dearraniar um bom mando-

8) Fm dia, Max Hime recebeu uma cartade Southampton. Era da madrinha dePan-ny.que mandava o retrato delum rapaz.pro-pòndo-o para seu noivo- Fanny,que nao...

iew/\ \ Y^-x"* ij* / y*""""—<^__

9) tinha razão alguma para recu-saresse casamento.foiobrigada porseu pai a escrever a sua madrinha,dizendo que acceitavaa proposta.

10) Pouco depois, Fanny teve que escreveroutra carta a um fornecedor de fazendas,dizendo .-Em resposta á sua carta do dialo tenho a iizer-lhe que sentimos muno,más não podemos acceitar sua proposta.

11, O velho leu a carta escripta á madn-nha de Fanny teçhou-a e mandou que aprópria moça a fosse levar ao correio.()uanto á carta commercial, quiz guatdal-ano bolso...

li) .. .de seu casaco; más éníra-nou-se e collocou-a no bolso de umcasaco novo, que alli estava.paraser vendido.

(Conclue na penúltima pagina)J

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O TICO-TICO

HISTORIAS K IaEGEplDRS

O Anão cX» FlorestaAos 14 annos Ramiro era já crês-

cido e robusto, mas tão preguiçoso,que seu pai, o Sr. Lucas, não conse-guia que elle fizesse cousa alguma.A muito custo aprendera a soletrar ea escrever seu nome; quanto a traba-lho, o único de que era capaz, apa-nhar lenha na floresta, não dava paraviver.

Um dia seu pai, estando doente,mandou-o só á floresta buscar lenha,mas recommendou-lhe :

— Podes cortar galhos de todas asarvores menos da décima quartamangueira, á direita do rio. Marquei

Ninguém lhe respondeu e elle con-tinuou a caminhar, cantarolando :

Eis a cançãoBão, balarão !Que me acompanhaPela montanha.Eis a canção...

— Bão, balarão ! — cantou a vozmysteriosa exactamente no momentocm que Ramiro, embaraçando os pésnuma raiz, cahia e a fio comprido.

Ramiro ergueu-se furioso, mas umpouco inquieto. Elle bem sabia que

De repente, appareceu na entradada cavidade do tronco um anãosinho,que teria, no máximo, quinze centi-metros de altura. Mas seu rosto eraornado com uma longa barba branca,seus braços, da grossura e do compri-mento de phosphoros, gesticulavamcom energia.

E o anãosinho gritou :— Miserável ! Para que vieste per-

turbar meu repouso ?Ramiro ficou perplexo diante d'a-

quella figurinha que parecia umbrinquedo, vestida de musgo, tendopor sapatos violetas e por chapéu

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Na abertura do tronco da arvore appareceuum anão

Ali 1 meu pai, perdôe-me — disse Ramiro, cahindode joelhos.

essa arvore com uma cruz vermelha,nao lhe toques.

¦— Porque ?—perguntou Ramiro.^— Não te posso dizer agora. Mas

Ve lá. Se me desobedecesses poderiaacontecer uma grande desgraça.— Ora adeus ! — disse Ramiro

comsigo mesmo, seguindo para a fio-resta — Papai pensa que me assustacom essas tolices ! Vou começar exa-ctamente pela décima quarta man-Rueira e quero vêr o que me aconte-Ce- Olaré !

Olaré ! — repetiu uma voz zom-beteira, no fundo da floresta.

Ramiro deteve-se c perguntou in-d,gnado :Quem é o engraçadinho que se

luer divertir á minha custa ?

não havia echo naquella floresta;portanto aquella voz só podia ser ade, algum gaiato que estivesse escon-(lido para aborrecel-o.

E, olhando em torno de si, Ramiroviu uma grande cruz vermelha pin-tada em uma arvore.

Ah ! — murmurou o rapazola—E' esta a tal mangueira — E temum furo no tronco...»

Metteu a mão por esse furo e re-tirou-a logo com um grito de dôr.Um bicho qualquer escondido na ca-vidade do tronco mordera-lhe umdedo.

Ah ! canalha ! Espera ahi ! —exclamou Ramiro.

E erguendo o machado começou acortar galhos da mangueira.

uma folha sêcca.Mas o anão disse :— Vamos, leva a lenha que cor-

taste; o ladrão deve carregar o fru-cto de seu roubo.

O rapazola apressou-se a juntar osgalhos" cortados, fez um feixe e col-locando-o ás costas partiu correndo.

Mas em pouco diminuiu o passo.O anão correra atraz d'eMe e subin-do-lhe pelas pernas, chegara até suanuca e puxára-lhe os cabellos atéque elle caminhasse com passo na-tural.

Desde que o rapaz se resignou acaminhar com passo natural, o anãosaltou para o chão e desappareceu.

Chegando a casa, Ramiro foi in-

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O TICO-TICO

terpellado por seu pai, que lhe per-guntou :

Onde estiveste até agora ? Hamais de uma hora devias ter voltado.

Eu... eu demorei-me, conver-sando com o Ambrosio — balbuciouo rapazola.

Oh ! mentiroso ! —exclamouo Sr. Lucas —O Ambrosio esteveaqui commigo e não te viu hoje.

Ramiro ainda mais perturbado dis-se:

Mas eu tive que ir ao rio lavar amão, porque me cortei com o macha-do.

Onde ! Deixa-me vêr esse dedo.Outra mentira !

Tu não te cortaste com o macha-do, foste mordido... estão aquibem visiveis os signaes dos dentes.

Eu... eu... — balbuciou Ra-miro — Eu metti a mão no furo deum tronco...

Na mangueira marcada ! — ex-clamou o Sr. Lucas— Valha-meDeus ! Vai-te deitar, filho desobedi-ente. Vai, sahe de minha vista.

Ramiro foi-se deitar, sem ter jan-tado e no dia seguinte, ao amanhecer,ficou horrorisado ao olhar para o es-pelho.

Em sua fronte, o logar que elle en-costára na arvore, ao metter a mãona cavidade do troncto,.estava marca-do por um signal vermelho, de me-donho aspecto ; por detraz, no logarem que o anão lhe puxara os cabel-los, sua cabeça ficara completamentecalva.

E elle não sabia como occultaraquelles dous defeitos. Se puxava obarrete para a fronte, afim de escon-der a mancha vermelha, descobria acalvicie. Se puxava o barrete paratraz, descobria a fronte.

Ramiro não teve outro remédio,

senão pôr o barrete bem para cimados olhos e cobrir a nuca com um ca-che-fies de lã.

Mas o peor é que, quando elle en-trou na cozinha para tomar café, to-da a lenha que elle cortara na vésperalevantou-se do chão e começou a lhebater.

Seu pai, que vinha entrando docampo,viu aquella scena e exclamou:

Ah ! patife ! Esta lenha é damangueira marcada.

Ramiro atirou-se de joelhos, ex-clamando :

Ah ! papai ! Eu já estou muitocastigado.

Meu pobre filho ! Mas para queme desobedeceste ? — Conta-me oque fizeste.

O rapazola, em pranto, fez umanarração completa e o Sr. Lucas dis-se-lhe :

Ouve : Também, na tua edade,fui uma vez atacar aquella manguei-ra, mas como eu o fizera por ignoran-cia o anão mágico não me castigou,mas fez-me conhecer seus direitos so-bre aquella floresta de que é o sobe-rano.

Elle permitte que os pobres d'allitirem lenha, com a condição de nãotocarem naquella mangueira que é oseu palácio. Agora, tu offendeste ogênio do bosque, o anão mágico, queme protegia contra os lobos; que ha-de ser de nós ? Como hei de eu agoracontinuar a ser lenhador ?

Mas, papai — observou Ramiro— O senhor nada fez. O culpado fuieu só. Demais, o senhor verá que eusaberei resgatar minha falta.

Como ? — murmurou o Sr. Lu-cas, com incredulidade.

Ramiro juntou de novo a lenhanum feixe, collocou-o ás costas epartiu para a floresta.

Ia a tremer de medo. Mas reuniutoda a sua coragem com a preoccupa-ção de que era preciso restituir atranquillidade a seu pai. Para isso,para compensar o mal que fizera, es-tava disposto a todos os sacrifícios.

Chegando em frente da arvoremarcada, desmanchou o feixe de le-nha no chão e, fazendo um grandecumprimento, disse :

Sr. Gênio ; trago-lhe o que lhepertencia. Peço-lhe perdão e pro-metto-lhe que nunca mais desobede-cerei a meu pai.

O anão appareceu na entrada desua toca e disse :

Isso não é bastante ! Tens quepôr os galhos nos logares de onde oscortaste.

Com grande esforço e grande can-caço, Ramiro. subiu varias vezes áarvore, levando os galhos e apenascollocava os galhos nos logares deonde o machado os tinha cortado, ei-les se prendiam outra vez.

Quando elle acabou, o anão disse-lhe :

Muito bem. Já que me restituis-te o que é meu vou também restituiro que te tirei.

Subiu-lhe pelas pernas e batendo-lhe na nuca fez-lhe- reapparecer oscabellos. Depois passando pelo altode sua cabeça batendo-lhe na testafez-lhe desapparecer a mancha ver-melha.

E por sua vez desappareceu dei-xando em seu logar um enorme feixede lenha já cortado e amarrado.

Ramiro voltou para casa curvadodo peso d'esse feixe mas nem sentiaa fadiga por que a alegria de ter cum-prido o seu dever dá ás creaturas hu-manas energia para não sentirem asasperezas da existência.

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Desde osPrimeiros Passos

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será de grande proveitopara o bebê, para fortale-cel-o e garantir-lhe umdesenvolvimento são, o \uso constante dá

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EMULSÃO DE SCOTT-rJyL

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O TICO-TICO

O nosíHio «folk-lore»Uma superstição interessante é a

que se refere ás pessoas que dizem ter"bôa mão, ou bôa cabeça."As pessoas felizes, ás quaes tudo

corre bem ou que têm tino para ne-gocios, têm "bôa cabeça"; aquellasque. tratam de alguma ferida sem queesta se inflamme, cicatrizando logo,ou que, plantando qualquer, arbustoou arvore, esta não morre, têm "boasmãos".

O mesmo se diz da pessoa que, sen-do a primeira a comprar qualquerobjecto em loja ou mercador ambu-lante, nesse dia as vendagens sãoabundantes, fazendo-se bom negocio.Chamam a isso "benzer" o negocio,talvez pelo costume que têm, princi-palmente as mulheres, de fazer o "si-gnal da cruz" tendo na mão o pri-meiro dinheiro recebido naquelle diade alguma vendagem.

O primeiro negocio feito num diadeve ser a dinheiro e nunca fiado pa-ra não tirar a sorte ás vendas seguin-tes.

Acreditam ainda os ingênuos serde máu agouro a primeira visita oupessoa, que entrar numa casa ser umamulher, principalmente numa segun-da ou sexta-feira, dias consideradosaziagos pelas crendices.

A's pessoas, que têm "bôa mãe"as moças pedem que lhes aparem aspontas dos cabellos para que cresçamdepressa, e escolhem para isso osdias de lua nova ou quarto crescenteque são luas "fortes".

Mais supersticiosas também lhespedem que arranquem os "dentesmolles", (ia dentição, ou dentes deleite) dos seus filhinhos, e para quenasçam outros depressa, fortes e bo-nitos, ensinam as creanças a dizer,atirando o dentinho arrancado paracima de um .telhado :

"Mourão, mourão,Toma teu dente podreE dá-me o meu são."

O inverso das pessoas, que têm"boas mãos" ou "bôa cabeça" Paratudo, está nas pessoas, que têm famade ter "maus olhos", isto é : que dei-tam ou botam "máu olhado" naquilloque vêem com mais ou menos inveja,c ás vezes até sem inveja alguma.

Por isso é costume, quando gabama belleza ou robustez de uma creança

ou de uma planta, dizerem logo de-pois :

— Benza-a Deus ! Assim pensamevitar o próprio "máu olhado".

E' para lastimar que pessoas decerta cultura intellectual ainda dêmcredito a semelhantes crendices e in-genuas superstições, temendo jetta-turas e "maus olhados".

Até entre homens de talento, escri-ptores notáveis, como TheophileGautier, se encontra a superstição do"máu olhado", acreditando serem os

de se tornar conhecidas por deitar"maus olhos" sentem pouco a poucoque se estabelece um vácuo em tornode si.

Contam o triste caso de um sineirode Milão, na Itália, que tinha famade ser jettatore, por uma serie terri-vel de coincidências mais ou menosprocuradas, e que se viu, por fim, co-mo que isolado na grande cidade, to-dos fugindo á sua approximação, oque o levou um dia ao suicídio, ati-rando-se do alto da torre de uma

As mulheres em geral "benzem-se" com 0 dinherio da primeira venda-gem que fazem

"olhos maus", uma espécie de mag- egreja á rua, matando na sua queda"netismo malfazejo, que certas pes- um traseunte, que passava,soas, mesmo sem querer, têm a pro- Foi a sua ultima jettatura...priedade de produzir ou exercer so- E' forçoso confessar que entre nósbre cousas e indivíduos. O mais ad- cada vez mais avulta o numero demiravel ainda é que o próprio Gau- pessoas e até cousas que dizem trazertier confessa acreditar também nas má sorte.virtudes isolantes de um talisman, Ha quem não use phosphoros decontra o "máu olhado", pela fé que cera na crença de que tiram a felici-isso inspira a quem o traz comsigo dade.

Esses talismans são geralmente figas ou outros quaesquer amuletos,havendo até quem traga sempre nobolso, ou dependuradas ao pescoço,orações escriptas ou mettidas dentro í"wWj u cm« cu-de saquinhos ou minúsculas imagens contros n^ quem immediatamente se-,-ir. Qo,-,t^. r\,-,^r^0 /V,,io; ™., srure auakmer nhíp^tn An mo+ii ,,,-,-,-,

Alguns dizem ficar com o dia, ouqualquer negocio perdido, se encon-tram na rua um corcunda ou apenasuma pessoa com óculos amarellos !...

Para evitar -os effeitos d'esses en-

de Santo Onofre, quasi sempre hor-rosamente esculpidas.

Julgam assim ficar a salvo dos"olhos maus", que nenhuma influen-cia exercerão sobre elles desde queusem o talisman... isolante.

gure qualquer çjbjecto de metal, umachave, por exemplo — na crença deque se isolou do maleficio !...

Estamos certos de que os nossosamiguinhos não têm nenhuma d'essastolas superstições e aconselharão aosseus collegas e companheiros queAs pessoas que tem a infelicidade nunca se deixem empolgar por ellas

SANAGRYFPE(Cura eonstipações)

ALMEIDA CARDOSO AC-||

rua

¦:=. ROSALINA(Cura eoqueíuehe)

Marechal Floriano Peixoto, 11

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O TICO-TICO

O FOOT-BALL NA GUERRAUMA BOLA GLORIOSA

''**» TffV* W'í— "siíMW&2*y ' „

A historia — ou talvez, a lenda — diz tadas batalhas das antigas guerras, o ma-que em Fribourg, numa das mais dispu- rechal Coiídé, resolvido a forçar a victo-

ria, lançou, numa phase critica da acção,seu bastão de commando, nas linhas ini-migas, excitando, assim, seus soldadosa irem retomal-o.

O papel glorioso d'esse bastão acaba deser reproduzido, cm condições um tantodifferentes, mas eom egttal êxito, por umasimples bola de football. E' fácil ima-ginar que este facto se passou com ossportivos inglezes. Em verdade. E' o" Daily Chronicle" que nos conta o in-cidente :

" Em um ataque que dirigia, diantede Montauban, contra um destacamentoda guarda prussiana, o capitão Neville, do8° regimento de East Surrey, deu o sig-nal de assalto, lançando com um kick, abola fora da trincheira de partida. Os ho-mens partiram em corrida atrás da bola,impellindo-a em direccão á trincheira i»i-miga, com enthusiasmo, sob um tiroteiohorrível.

Achada, mais tarde, pelos sobreviventes,a bola, já então histórica, foi trazida emtriumpho, posta sobre uma bandeira eapresentada pelo tenente-coronel H. P.Treely aos soldados, que a acclamaram.

Que edade tem aquella senhora ?

Trinta annos.Acho pouco...Que quer vccê ? Sempre a ouvi di-

zer que tinha trinta.Sempre ?

*— Ha mais de dez annos.

PARA AS FÉRIASe para as FESTAS ESCOLARES

Cançonetas de suecessoA BUENA DICHA E. Wande-IevA DACTYLOÜRAPHA Júlio ReisE EU ? NADA E. WanderlevEXAMES (OS)GAGO (O)MAMÃE NÃO DEIXAMASCARADO (O)MINHA GATINHA (A)MISSA DO GALLO (A)NA EXPOSIÇÃO " . "PAZ E AMOR Costa JúniorQUANDO EU FOR VELHA E. WanderlevPIMENTA (A) José Nunes

"PREGUIÇOSA E. WanderlevTUDO PF/GA

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15:2 BIBLIOTHECA ,D'"0 TICO-TICO" O REI DO EGYPTO 140

Como posso eu saber ? Ah !meu Deus ! Só tu me podes inspirare fazer-me conhecer a verdade.

E, com passo lento, afastou-se. Ro-berto não fez um só gesto para de-tel-a. Uma alegria immensa invadi-ra-lhe o coração. O só facto de Lo-cia já não o accusar brutalmente co-mo fizera até então, parecia-lhe umagrande ventura.

A linda egypcia já não se sentiaconvencida de eme elle era um mise-ravel, começava a ter duvidas... Por-tanto a verdade não tardaria a appa-recer a seus olhos.

E encantado por essa esperançaRoberto deixou-se ficar immoveladmirando o panorama, que se des-enrolava a seus pés.

Entretanto a filha de Yacub ap-proximára-se de Maiva que conver-sava com Ulysses Asteros.

Sim, Maiva — dizia o astrono-mo — Essa aventura hade nos fazerbem. Meu amigo Roberto estava des-esperado por se ver aceusado de va-rios crimes que nunca, sequer, pen-sou em commetter... Mas aqui, iso-lados entre o céu e a terra, Radja-poor não tem tantas facilidades paracontinuar suas intrigas e a verdadehade apparecer a seus olhos.

Ouvindo essas palavras, Locia es-tremeceu novamente. Seria então es-sa a verdade ? Teria ella aceusadoum innocente ?

Olhou para Roberto, que conti-nuava encostado á amurada, com umsorriso desenhado nos lábios. Olhoupara Radjpoor e viu que o falso in-diano continuava a fital-a com olhartorvo.

Será possível ? — murmurouLocia — Será possível que este ho-mem me tenha enganado à esse pon-to ?

Mas Asteros, que só dava attençãoa Maiva e não tinha visto a princeza,continuava dizendo :

Estás vendo Maiva, andar mais-perto do céu, só nos pôde trazer fe-licidade. O céu é o conjuneto de to-dos os encantos e todas as grandezas,o céu é o infinito. Olha, eu tenhopassado toda a minha vida estudan-do o céu e a cada dia descubro nellenovas maravilhas. E quantos mys-terios ha no céu ! A lua,por exemplo,é o corpo celeste, que nos está maisperto. Está apenas a noventa milléguas da terra... noventa mil le-guas no céu é uma distancia insigni-ficante ; pois bem ainda não conse-guimos verificar se a lua é o não ha-bitada. Já se verificou que na luanão ha mais água nem ar... Masquem sabe se não ha lá creaturas dif-ferentes de nós, capazes de viveremsem ar nem água ? E' o que se nãosabe...

Nesse ponto a voz do Sr. Cõndorinterrompeu-os dizendo :

Não se sabe na terra. Eu sei.O commandante do Albatroz ouvi-

ra as ultimas palavras de Ulysses eassim lhe respondera.

Mas como poude o senhor sa-ber ? — perguntou o astrônomo.

Muito simplesmente ; por meioda photographia. Se quer ficar con-vencido, acompanhe-me a meu gabi-nete.

Ulysses e Roberto seguiram-o. Osingular homensinho, chegando á suasala de trabalho, apresentou umaphotographia ao astrônomo.

Ora, adeus ! — murmurou este— Isso é a photographia de umamontanha da lua. Qualquer observa-torio astronômico tem photographiaseguaes a esta e nenhuma d'ellas cons-

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Sua calma fora substituída por geita aos caprichos de um capitãoum abatimento consternado. O po- louco.bre rapaz pensava em Locia que alli E o Albatroz sulcava os ares rapi-estava, presa aquelle navio aéreo, su- damente, rumo da Sibéria.

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CAPITULO III 9' AI.GUNS INSTANTES NA I,UA

O cansaço triumpha de todos osdesgostos. Apezar de muito preoceu-pados e aborrecidos, Roberto e Ulys-ses, não puderam resistir ao somno.Logo que se viram no aposento quelhes fora destinado e onde havia umleito, adormeceram.

Foram despertados duas horasmais tarde por um marinheiro queos veiu chamar para o almoço e. che-gando á sala de jantar, já lá encon-traram seus companheiros, o Sr.Condor e a Sra. Andorinha.

Locia e Radjpoor estavam visível-mente abatidos. Era evidente que haviam conversado com a Sra. Ando-rinha e já sabiam a situação em quese encontravam.

O Sr. Condor, porem, recebeu Ro-berto e Ulysses, alegremente.

Então, digam-me lá ! Não éverdade que se dorme admirável-mente em pleno céu ? Aposto em quedentro em pouco o senhor será o pri-meiro a me pedir que nunca maisnem sequer me approxime da terra.

O almoço era semelhante ao de-uma bôa casa burgueza e nelle figu-ravam como prato de resistência bi-fes de caçarola.

Ora essa ! —exclamou Rober-to, admiradissimo—O senhor decla-rou que nunca desce a terra; entre-tanto eu vejo aqui bifes. Ora nãocreio que o Albatroz encontre boispelas nuvens.

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150 BIBUOTHECÀ D'"0 TICO-TICO"

O Sr. Condor desatou a rir edisse:

—• O senhor não é observador.Porque ?Porque já se devia ter lem-

brado de que, sem descer á terra, euo trouxe para' aqui. Os bois embar-caram do mesmo modo.

E' verdade ! — disse Ulysses— Até agora ainda não sei como em-barquei. Estávamos em um cam-po... eu senti um choque nas per-nas, perdi os sentidos e quando vol-tei a mim estava aqui.

Como nós —disseram os outrosviajantes involuntários.

—Pois a cousa foi muito simples'— disse o Sr. Condor — Eu tenhoem um dos compartimentos do porãodo Albatroz, um alçapão por ondeposso deixar cahir uma espécie derede que tem de um lado uma longahaste de bambu. Solto a rede na pon-ta de um cabo de aço flexível e aponta.de bambu vae arrastando pelochão. Então toco o Albatroz com ra-pidez, perseguindo o animal quedesejo apanhar ; a haste bate-lhe naspernas, fal-o cahir da rede e eu le-vanto-o. Foi assim que apanhei ossenhores. Eu tinha jurado que nuncamais teria relações com a humanida-de, mas vendo-os perseguidos porum grupo de indivíduos quc preten-dia fuzilal-os, senti piedade Dissecommígo mesmo : — Aqttelles são.como eu fui, víctimas da crueldadedos homens. Vou salval-os.

Essas palavras tinham sido pro-nunciadas com emoção e, commovi-dos também, os viajantes estenderamas mãos ao louco.

De facto, aquelle homem, riiovidopor um impulso generoso, salvara-osda morte.

O Sr. Condor parecia encantadocom as manifestações de gratidão deseus hospedes.

— Vou moderar a velocidade doAlbatroz, —disse elle—r Assim pode-remos tomar café no tombadilho eos senhores gozarem de um especta-culo maravilhoso-

Cinco minutos depois estavam to-dos no tombadilho.

O Sr. Condor não exaggerára.Curvados á balattstrada os viajantesficaram petrificados de admiração.

O navio aéreo planava a dous milmetros de altura sobre o Oceano Pa-cifico.

O panorama era a tal ponto des-lumbrante, que Roberto Lavaréde,esquecendo que era inimigo de via-

__K^______P_. *%__<__* Í __fg____t

______•_ ^_E_________* ____Mpl__________i

Uma, photcgraphia da Lua

gens, teve um ímpeto de enthusias-mo.

— Como isto é bello ! —exclamouelle num movimento de effusão ins-tinetiva, estendendo a mão para apessoa que lhe estava mais próxima.

O REI DO EGYPTO 151

Mas estremeceu notando que essa falso indiano e o ex-caixa da casapessoa era Locia. Molbec, a joven princeza egypcia he-

Ella fitou-o com o olhar pertur- sitou ; uma anciedade dolorosa de-bado como se sahisse de um sonho senhou-se em sua physionomia e, semadiantou também sua mão delicada; poder conter sua angustia, ella mui-mas não levou até o fim esse gesto, murou :

Va V ;. "

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'"¦ ^.^__^B______. ,^*_t___t,

_____ ____P____B_Ph laic- '•£-í-

* * V'

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A mesma photographia de ama montanha da Lua, muito augmentada.

Deteve-se e voltou a cabeça para — Qual dos dous mentiu ?Radjpoor que, na outra extremidade — Affirmo-lhe que não fui eu —do tombadijho, observava-a com ar disse Roberto. A expressão de ma-somrJtio. gua accentuou-se no lindo rosto de

Observando alternativamente o Locia, que disse ainda.

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O TICOTICO

S1POÍ-.TS D'O "TICO-TICO »»

OrgSo official da Ll$* Infanfl de Sporfs *thle.kos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1016ROWING

Com uni dia tristonho e ameaça-dor, realizou-se domingo a ultimaregata .do anno, promovida peloClub Boqueirão do Passeio.

Nos varandins, como por toda aextensão do cáes, uma multidãoanimada se agitava, na anciã demelhor apreciar a luta dos diversospareôs.

O mar tinha aspecto bellissimocom o espectaculo de grande nume-ro de barcos de varias formas a sul-carem as águas em todas as direc-ções.

O resultado geral das provas foio seguinte :

i* pareô—Canoas a 4 remos —1.000 metros—Venceu »Esther», Gua-nabara ; em 2' «Jacyra», S. Christa-vão ; e em 3- «Yolanda», Interna-cional.

2- pareô — Canoas a 2 remos —1.000 metros—Venceu «Idyla», Bo-queirão ; em 2* «Marilda», Icarahy.

3- pareô — Yoles a 8 — 1.000 me-tros—Venceu -Itatupan», Gragoatá ;em 2- «Boqueirão», Boqueirão ; em3- «Tamoyo», Flamengo.

4- pareô — Yoles a 2—1.000 metros— Venceu «Midosi», Botafogo ; em2" «Tapir», S. Christovão; em 3-«Ciumento», Internacional ; e«lrany»Flamengo; empatados.

5- pareô—Canoas a 4 — 1.000' me-tros — Venceu «Imperia-, Gragoatá ;em 2- «Mocma», Icarahy.

6- pareô — Campeonato Brazileiro--Canoc a t remador—1.000 metros—Venceu «Léa» Guanabarra ; em 2-«Therezinha», Vasco da Gama ; em 3*•Ipê», S. Christovão.

?• pareô—Clássico Jardim Botani-co — Yoles a 4 — 2.000 metros—Ven-ceu «Bellita», Internacional; em 2-«Maratf Icarahy; em 3- «Alzira» Na-Ução.

8- pareô — Yoles a 8 — 2.000 me-tros—Venceu «Tamoyo», Flamengo;em 2 a Boqueirão», Boqueirão doPasseio; em 3- «Atlântico», Natação.

0' pareô ¦— Canoas a 4 — 1.000 me»tros — Venceu «Salomé» Boqueirão;em 2- «Moema» Icarahy.

10- parco — Campeonato Brazil —Yoles a 4 — 2.000 metros — Venceu«Greenhalgh» Vasco da Gama; em 2-«Itabira» Flamengo; em 3- «Werther»Federação Paraense.

11- pareô—Yoles a 2 —1.000 metros—Venceu <dbs», Vasco da Gama, em2* «Ciumento»,- Internacional.

12- pareô—Canoas a 4 da MarinhaNacional —1.000 metros — Venceu acanoa da flotilhá de submersiveis,em 2- a do couraçado «S. Paulo».

13- pareô — Canoas a 2—1.000 me-tros—Venceu «Néa», Internacional;em 2- «Idyla», Boqueirão; em 3'«Gypsi», Guanabara.

14- pareô—Yoles a 9—2.000 metros—Venceu dbis», Vasco da Gama; em2* «Tapir*. S. Christovão.

FOOT-BALLCAMPEONATO INFANTIL

Fluminense Infantil "versus" Carioca In-fantil

Perante uma assistência bem regular,realizou-se domingo, 8 do corrente, nobem tratado campo do Fuminense Foot-bali Club, mais um match do Campeona-to Infantil, entre ás duas equipes acimacitadas.

Nos segundos team*, depois de fortepeleja sahiu victorioso o Flamengo Infan-til pelo score de 2 a i ; os goals do teamvencedor foram feitos : i por Luiz e ou-tro por Dimas.

Nos primeiros teams, coube* ainda a vi-ctoria ao glorioso Fluminense Infantil,

pelo elevado sedre de 15 a o ! Os goalsdo team vencedor foram feitos : 5 porFrancisco Figueiredo, 4 Por J°sé Noguei-ra* 3 por Carlos Augusto.i por Nilo Mur-Unho, 1 por Paulo C. Netto (de penal-ty), 1 por Júlio Rocha, também de pe-nalty.¦ As cUvens Ao Flumiense Infantil eramas seguintes :

2° team :. Santa MariaPortella — Pedro

Villela _" — Moacyr — FreitasJoão C. Netto — L. Almeida — MiltonRinaldo Brito — Dimas dc Moraes —

1° team :. A. Ramos

Joel — RozadasVillela i° — Julinho — Oscar

J. Nogueira — C. Augusto — Francisco— Nilo — Paulo C. Netto.

CAMPEONATO DOS TERCEIROb"TEAMS"

Bolafogo-S. Christovam '

Vencedor Botafogo por 7 a 1

Perante grande e selecta concorrência,realizou-se a 12 d'este, r.o bem tratadoground da rua General Seíeriar.o, aprova official entre os terceiros teamsdas sociedades acima mencionadas, cmdisputa da Taça Botafogo F. C.

A pugna, que foi excellente e Lemdsputada, teve inicio ás 9.5, achando-st-assim constituídos os teams contendores:

Botafogo: — Renato Miguarri; EdgardPullen e Colombo Partelha; Carlos Gar-cia de Souza, Dr. Álvaro Werncck (cap.)e Alfredo Machado; João ¦ Carlos JMallet, Alfredo Pinto Júnior; OctavioTourinho, Juan P-endiber.e c AotonoCorrêa Mcyer.

S. Christovam: — Alfredo Figueiredo;Linneu Catta e Hamilton Souza; ErnestoDornellas, Amandino Carvalho (cap.) cÁlvaro Latulo; Diniz de Souza Mendes.Lincoln Cotta, Moacyr Pinto, HugoHamnan e Osmary Macedo.

A sahida coube ao Botafogo.Logo nos primeiros momentos de

luta, a equipe local mosttrou-se superiorá antagonista, sendo os seus ataques fei-tos em bellos passes, tendo a defesa visi-tante grande trabalho.

Pouco trabalho teve a defesa alvi-negra np primeiro tempo.

A' 14 minutos de jogo, Tourinho, esco-rando um passe de Antonico, abre 1scoai do dia, com um bello shoct ras-teiro.

Ha um penalty contra o São Christo-vam, que, batido por Alfredinho, bSgsurte o cffeito esperado.

Tourinho, novamente, á 27 minutos,conquista o segundo ponto, em bello es-tyllo c Mallet, devido a uma má defesade Linneu, marca, faltando três minu-tos para o termo do tempo, o terceirogoal.

Na segunda phase do match, o .(,.._torna-si: mais interessante e disputado.' Alfrednho, á 10 minutos, marca o 40goal; Tourinho, á 23 minutos de jogo, fazo 50 goal.

Ernesto do S. Christovam, a 25 minu-tos, marca o único goal para o seu team;Alfredinho á 35 minutos, conquista osexto ponto e, decorridos três nunutosdeste pontto, faz o sétimo e ultimo goal.

O match terminou com a victoria 'doBotafogo, pelo scone de 7xr, servindo dereferee o Sr. Carlos Mery Shelling, doCarioca F. C.

Dioxo*__en PARA TALHOS ARRANHÕESE PISAOURAS

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O TICO-TICO

TURFA COBRIDA EXTRAORDINÁRIA DO

DIA 12 NO JOCKEY-CLUB

Ccmmerooramia a data da Descoberta

da Amerka, feriado nactóhal, o Jockey-Club .leu-uma corrida extraordinária, quese nãü afcançou um ruidoso suecesso, es-

teve i» cmtanto bem animada.^ie=3e '?ia foi disputado o " Clássico

Primavera'' cm .2000 metros c S:ooo?ooode pranto, rjne reuniu apenas Tntcrvicw,

Patrono c Triumpho, cabendo mais uma

vez a vjctorià ao valente "crack" nacio-

nal Irrtervkw, <iue teve de se empregarseriamente, debaixo de castigo, para der-

votar Paírcíw, ao qual dispensava 6 kilos.

A 'jutra prova interessante do program-ma, o pareô

"Descoberta da America" emjalw metros, que foi disputada por Sul-

tão. Balcry, Pkrrot e Campo Alegre, teve

por faci» vencedor o filho de Cotmt.

Scfaofoberg, que está agora voltando a sua

prknitW* fôrma. D-rigiu-o I.e Menér,

que receba» muitos applausos assim como

o seu zrr9firktaúo o turfinon coronel An-

letior AJws> de Araújo.Peía ea«i da poule, passou a quantia de

g4:2re$C08, tendo a reunião terminadoseèo.

NO DERBY-CLUB

Tarde inste e enfarruscada^a dedomingo. -

Ms»i»o assim, as corridas do Dor-by-CHib tiveram bastante animação»dando o seguinte: resultado:

}• parco—1.500 metros-Correram:LeVotfá, A. Silva; Conquistadora,A. Vaz; Herodes, Torterolli; Espo-leta, D. Vaz; Donau.Claudio e Pitan-goeiraa, E. Rodriguez.

Venceu Pitangueiras: cm 2- Donaucem D- Conquistadora.

Tempo 100"'2- pareo-1.500 metros- Correram:

Boutevard, A. Silva; Buenos Ayres,Le Mttièr, Palmeira, R. Cruz ; Pir>q«e,L. de Souza-, Majestic, D. Fer-reira; Vanguarda, J. Salga lo; Pista-chio, D. Vaz; e Zellc, F. Barroso.

Venceu Majestic; em 2- Buenosc em •)' Pistachio.

Tempo 99" 4i5"ü- pareô—"1.60a metros-Correram:

Samarjtano, J. Coutinho; Ganay, E.'RòOriguez; Cangussü, D. Ferreira;

Eí tiliete. Waldemar; c Cascalho, R*C7U2.

Venceu Ganay; em 2* Samaritanoe em 3' Cangussü.

Tempo 108"S- paaeo — twOO metros — Cone-

iam: Goytacaz, D. Ferreira; TrunfoD. Suarez; Boulanger D. Vaz; e Vol-

• laire F. Barroso.

Venceu Goytacaz; em íl- Trunfo eem 3- Voltaire.

Tempo : 113' 113.5-pareô—1.700 metros— Corre-

ram: Guido Spano, E. Rodriguez;Monte Christo, D. Ferreira; c Rara-ua, J. Coutinho.

Venceu Guido Spano; em 2- MonteChristo cera 3- Paraná.

Tempo: 111" 4i5.('»• pareô—1.700 metros-Correram:

Márvellous, E. Rodriguez; Atlas, D.Fetreira; Voluptó Chaste, Waldc-mar, Mogy-Guassú, D. Vaz; e Bouckess, D. Suarez.

Venceu Márvellous, em 2- üuckessc cm 3- Atlas.

Tempo, 111 Ii3".7-pareô —Venceu Sultão, em 2'

Fidalgo e cm Pierrol.Tempo, 132 irõ".

Nem

c de fundos conhecimento» tiicorko» 6práticos.

B. Ferrara aconselha seus discipu->los que não desanimem tio árduo caminhoe que sejam, pelo contrario, perseveran-tes, para acharem no fim a justa recom-pensa dos seus esforços. Este instrunten-to é de ema difficuldade extraordináriapara um aprendiz; é necessário muita pa-ciência e perseverança. Uma das cousasmais necessárias e reparaveis no violinoé a posáção.

A maior parte dos tocadores de violinoacha-o difficil por não ter n posiçãoque o mesmo exige. Para se poderem ven-cer certas'diííiculdades no violino'c ne-cessario que a mão esquerda esteja em po-sição exigida com os primeiros rudimentojescolares, assim como a direita que acom-panha o arco. A mão esquerda deve ficarnas cordas do violino, como um;-, borbo-leta que pousa nas perfumosas flores, co-mo que acariciando-as. Nunca devemosapertar a mão esquerda ; é um erro con«dcmnavcl.

Carlos Pixtq i>.\ Silva(Rio de Janeiro)

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Quir «rimCa fi hoeira

N © rteAlberto Baptispta França

-!'.•

o ViolinoEm minha opinião de rausuasta e loca-

dor de vioHno, venho, por intermédio d es-tas linhas explicar aos caros leitores doTico-Tico, o que é o instrumento violino.

Este instrumento que foi chamado o rttdas orchestras, segundo ^orlcam tintano X século apenas 3 cordas afinadas em

quintas, as quaes são: sol. re, Ia c mi.Compõe-se este instrumento de um arco

de madeira a que denominamos de baque-ta c nclle adoptados vários fios de cabellode cavallo, que, preparados previamente,pa^sando-sc sobre as cordas tira sons comos accordes c manejos pela mão esquerdaformados. - 1 v

() violino, segunda os editores, e do Xséculo c parece que foi inventado pelaFrança. E' este instrumento possuidor deum som melodioso, sonoro ç flexível, lidos instrumentos o mais bello. por mflu-encia magnética, c o umeo que pode sercomparado com a voz humana. O violinoem mão de quem sabe cxccutal-c» com ra*.estria como M. Vallcs, nosso conterrâneoKubcíick, Veczey e outros, chega ao augede levar a coragem c a força ao fraco ctornal-o bravo o pusillammc.

Eu quando ouço os sons melodiosos doviolino, sinto o sangue revigorar niterias e o coração transbordar-methusiasmo. Mas para se fazer um violinochorar, como se diz vulgarmente, c pre-ciso «cr um verdadeiro artista esmerado

R Pf*IMHVEÍ*RDas estações do anno, a mais bella c en-

cantadora, que á vista se nos depara, éincontcstavelmcnte a Primavera, graçapreciosa de Deus para gozo da Humani-dade que, extatica, com cila se tnebria,contemplando as maravilhas da vastaCrcação.

Aqui, a terra toda ctrcumdada de flô-res, que perfumara o ambiente, trescalan-do 03 mais finos e delicados olorcs, offe.recendo-nos os fruetos admiráveis, quefazem o regalo da vista e a delicia do pa-ladar.

Alli esse volume enorme de água doce csalgada que formam os rios c oceanos;além, a solidão serena e triste, mas deencantos mil, cnlcvando-nos á Poesia e aoamor.

Tudo isso se nos apresenta na Primave-ra com tal fascinação que, num extasi deprofundo reconhecimento, e abysmado detanta grandeza, o nosso espirito maravi-lhado e contricto exclama :

— Gloria a Deus nas alturas.Palkysa ds btiVÉOA Tiuxkira (Rea-

lengo)

FOOT-BALLISolux. Avtlilo

ín*, nw. 1, ;.s, ?».I .omlms, cumu-i-íif*. ealeões, ca-misuM. inciiiK,hllDOl «-il-ilf... I.U--wn-Tcuni*», Ha-wl£ot-U6alI,I?inur-Pong o toilos osartigos* p a v usport.

CASA STAMPRUA URUGUAYANA N. 9

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/<O TICO-TICO A LEGENDA DE POLICHINELLO

j1) Contamos aqui ha tempos a leg* J ierrot. Vamos hoje contar a de Po..^

. e|lo,que é outro personagem popular dosgenda

ichi-th eatros de bonecos

• 2) Elle chamava-se Polichinello eeranatural de Nápoles. l*m dia viu Go-lombina, passeando no jardim de suacasa eapaixonando-se por ella...

3) ... approximou-se do muro do jardime pediu-a em casamento. Mas Colombina,que não sympathisou com elle e era am-biciosa...

4V..cOrn" resP°ndeu-lhe que só se casarial_iiJim homem que fosse muito rico.'he Z ,.ne,lo> aue era pobre, prometteu-<Jq.ik tarao fim cíe poucos dias trazen-'ne uma fortuna.

5) E como não tinha coragem para tra-balhar fez-se ladrão. Arranjou uma cor»cunda postiça, ôca e foi com ella a umbaile...

6) ... em uma casa de grande luxo,onde foi passando a mão em todos osobjectos de valor,que escondia na cor-cunda. Depois, achando que a cor-cunda...

DfJUd

¦ • erabossae.

insufficiente, poz tambempostiça no peito e assim

8) ... desenvolver largamente sua rouba-lheira. Tudo quando lhe ticava ao alcanceda mão...

9)... ia para as bossas queestavam cheias de jóias,prata, dinheiro, etc.

, em pouco,talheres de

cha„«"Ppi ajo00'*5' ^ohchinello, que já era assim

car „por <--ausa de seus aleiioes, resolveu**ua esperteza ao jogo

11) Foi jogar com um fidalgo.um con-de muito rico e,levando cartas prepara-das na bossa do peito, conseguiu ga-nhar muito dinheiro. Ganhou tanto...

12) .... que o conde desconfiou da.manobra e accusou-o de ladroagem,Polichinello não teve outro remédiosenão desalial-o para um duellc.

(Conclue na pagina seguinle\

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A LEGENDA DE POLICHINELLO O TICO-TICO

(Conclusão)

i) Com effeito, 9 conde era tão hábil 2) ...e foi para o logar do duello. Como 3) O conde convencido de que Polichinello eraesgrimista, que

'Poliehincllo tinha já esperava, em pouco foi alcançado pela de facto, um aleijado, pediu-lhe desculpas e fez as

certeza de, ser ferido. Que fez elle? espada- do conde e o vinho espalhou-se por pazes com elle. No dia seguinte...Despejou na bossa do peito uma gar- sua roupa, dando a impressão de que erarafa de vinho. -

sangue.

4) levando seu dinheiro, Polichinello 5) Pfilicldncllo, que não podia confessarfoi a casa ie Colombina; porém, esta ao vêl-o a esperteza que lhe permittira enriquecercom aqueilas bossas no peito e nas costas tão rapidamente, teve que renunciar ao ca-recusou oesposal-o. samento e ficar para sempre com as bossas,

fingmdo-se aleijado.OS SELLOS PE ROBERTO

6) Por isso é que Polichinello ficou até hojesolteiro e Colombina só tem amabilidades pa-ra com Pierrot e Arleqmm, que são rapazeselegantes..

1 11 "~^^^~~~^^~^^^~^^~^^ I »—— • ¦ 1 1 •——•¦¦¦-iimb ¦¦ "TJ!TI™^W™™™,™~""~""T™"T"—"""""""T*""™"™-^^"^

1) Apezar de não ser descuidado, algumasvezes acontece que Roberto, fazendo suas

licôes, mancha o papel com tinta.. Um dia,resolveu perder esse defeito....

2) ...e perdeu-O com tal rapidez, que.seu pai para recompensal-o deu-lhe um ai-

bum para colleccionar sellos. Um dia,voltando.....

3) ...do collegio, Roberto viu uma menin»maltrapilha e interrogando-a soube que «»*vivia na maior miséria.

4) Chegando a casa, sem consultar pessoaalguma. Roberto apanhou uma moeda de pra-ta de sobr ¦'• pae...

5) ...e foi leval-a á pobre menina, quese retirou satisfeitíssima. Mas, depois,Roberto reflectiu e reconheceu que fi-zera muito mal em...

6) ...dispor d'aquelle dinheiro sem h»ve.consujtado seu pai. Tendo almoçado, vo

ao collegio, preoccüpado com aquillo .(Conclue n\p próximo numero)-.

,ve'|

1

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O TICO-TICO

Olavo Souza (Parahyba do Norte) —Seus trabalhos ainda não foram submet-tidos a exame, motivo pelo qual não fo-ram publicados.

Ocirema (Rio) — Não houve enganode nossa parte, nossa amiguinha é quenão prestou bem attenção á pergunta.E' esta a solução: copo-cópa.

Henrique da Conceição (Realengo) —Estamos desconfiados com a quantidadeenorme de irmãosinhos que você tem.Cada dia um faz annos. Será possivel?

Joaquim Irineu de Oliveira (Rio) —Já foi nosso assignante, mas quando re-sidente em Santa Thereza.

Paulo von Lasper (Rio) — Recebemoso primeiro capitulo do conto, mas nãopodemos publical-o antes de chegar ásnossas mãos toda a terminação que nossoamiguinho está organizando.

Solindo Cunha (S. João d'El-Rey) —Vamos tomar as providencias que o casorequer.

Edelnúra Vivacqua (Cachoeira de Ita-

pemerim) — Lamentamos profundamen-te tal acontecimento e esperamos que es-teja em breve conformada com a sorte,pois todos nós estamos sujeitos a tal. Aquiestamos ao seu inteiro dispor e aguarda-mos as soluções dos concursos que nosprometteu enviar.

0 CÃOSINHO FIELMorava em uma casinha coberta de sa-

pé um velhinho lenhador, que tinha comoseu único comapnheiro um cãosinho cha-mado Fiel.

Quando o lenhador vinha á cidade ven-der lenha, quem o acompanhava era oseu Fúel, que com uns tantos feixes amar-rados ao lombo acompanhava seu dono,já incapaz de vencer grandes distanciascom tamanha carga.

Decorridos alguns annos o velhinho já

cançado por seu penoso trabalho cahiudoente.

O cão, vendo que seu dono já se nãoerguia, compadecido sahia todas as ma-nhãs, e passando por todas as portasem que o lenhador tinha seus freguezes ;começava a latir; vendo que não o atten-diam, voltava cabisbaixo e ia se deitar on-de seu dono gemia, sem ter sequer umapessoa por quem chamar.

Uma noite Fiel acordou sobresaítadocom o ultimo grito, que seu velho amigoexhalara, antes de partir para a Eterni-dade; o cão levantou-se e foi lamber áfronte de seu grande amigo, que já ia es-friando.

Vendo que seu dono se não movia,Fiel começou a ganir, até que seu coraçãoparou de pulsar; era a morte que tam-bem o chamava.

E só no fim de alguns annos foram en-contrados os dous esqueletos um junto aooutro.

L,uz Macedo

'/*-»aS

8$000 CÍ1ICS borzeguinsinhoscom gaspea de pellicaenvernizada e canos de

camurça, branca e cinza, formato po-lainas, de ns. 18 a 27, para creançasde ambos os sexos.--Custam 128000,

em qualquer outra casa.120, @t)enida Passos, 120

(CHSfl GUIOMAR)Enviam-se eatalogos illustrados, a «juem os

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XAROPE DE GRIfíDELIflDe Oliveira Júnior

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Deposito geral : — ARAÚJO FEITAS & C. — í*ua dos ourives, 88 — t^lo da «Janeiro

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O TICO-TICO

ALBU M D'«0 TICO-TICO

^SSéÜT '^^^ú^JF 2áwÈw\¥*iâ&

A-sé. Jandir e Marlia, respectivamente de 6 mezes, i e 5 annosde edade. São ncfnhos âo Sr. capitão Tclcmaco PereiraCardoso, cóKcctor cstadoal da Villa do Rio José Pedro—Minas.

-_HhP^-P __P_Ár_-_V_BÍ WMlV

Xelo-pnone n.1.313

COIFFEUR DE GAMESITru.gfu.ayaiiíi. T"'®

POSTIÇO DE ARTETodos os trabalhos sendo feitos

com cabctlos naturaes, a casanão tem imitação

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DE TODA A PARTE SEMPRERESULTADOS POSITIVOS

Illms. Srs.—Saudações :Sem outto intento, senão em beneficio

das pessoas que vivem em luta com mo-lestias, venho dar parabéns á humani-dade pelos grandes benefícios que aella presta o lODOI-UO, de vossos pro-duetos pharmaceuticos. Minha filha denome Alice, de trez annos de edade,soffiia de bronchite asthmatica desdeseu nascimento. Usou de toda a sorte deremédios. Já desenganado, li nos jornaeso effeito do lODOLIJIO ; então, só comuma garrafa, tive o prazer de vêl-a ra-dicalmente curada e sadia. Outro meufilho, de nome Alovsio, com dous annosde edade, sempre anêmico e rachitico.ap-pliquei-lhe também o IOUOLIXO; fl-cou completamente curado, sadio egordo. Por ultimo, minha mãi, apezarda edade de 68 annos, tendo fraqueza efastio, fez uso do lODOLJiftO. Temtirado maravilhosos resultados de forçasrevigoradas. Podem d'esta fazer o uso quelhes convier.

De Vmcés.r-Amo. Cro.Liberino Ferreira de Oliveira

Reconheço a Iettra e firma de LiberinoFerreira de Oliveira.—Feira de SanfArt-na, 17 de Março de 1914.—Em testemunhode verdade.— João Carneiro Vidal—Ta-bellião.

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O TICO-TICO

jrM^f^ra AHR1VERSARI0S

Passou a 9 do cor-rente o anniversarionatalicio de nossa

distincta leitora Affonsina Tenore.Faz annos a 21 do corrente a galan-

te Emilia, filhinba do Sr. Felipe Guer-rerro Esteves.

Completa amanhã seu 9° anniversarionatalicio a interessante Palmyra, afilhadada senhorita Carmen Bonilha Rodrigues._.— José Oswaldo Gurgel de Mendonça,intelligente collaborador do ¦ Tico-Tico,faz annos no dia 25 d'este mez.

Completou mais um anno de edadeno dia 12 do corrente a menina CarlotaDuarte, filha do Sr. Manuel Duarte e D.Ritta Duarte, residentes em Santos.

Passa a 28 d'este mez o Io anniver-sario da menina Cosette, prima da senho-rita Cacilda Normandia.

Passa a 28 d'este mez o Io anniver-sario natalicio da galantte Nair, filha doSr. João Cândido da Silva e D. AlziraFerreira da Silva.

Completou em 11 do corrente o seu7o natalicio a travessa Regina, nossa gen-til leitora e irmã da nossa collaboradoraHaydée Ferreira Pinto, d'esta capital.CONCERTOS

A intelligente senhorita Judih Morison

que apezar de muito joven ainda já cursa — Elora é o nome de uma interessanteo 9o anno do conservatório de musica. menina que veiu encher de alegria o lar

A senhorita Morison tomou parte no do Sr. Antônio de Souza Leão e de suadia 11 do corrente no grande concerto exma. esposa,D. Amaziles M. de Souzavocal e instrumental, realizado no salão Leão.nobre da A. E. no Commercio e organi- BAPTISADOS

A 28 do corrente será - levada á piaíiaptismal, a ianocente Nair, que terá comopadrinhos o Sr. Alencar Cândido daSilva e a senhorita Analia Ananias Fer-reira.

—¦ Na egreja de São Francisco Xavier,foi levado ha dias á pia baptismal o me-nino Mario, filho do Sr. Mario Ferreirae de D. Conceição Pires Fercrira, tendoservido de padrinhos o Sr. J©ão doCarmo t mlle. Carminda dõ;"'Carmo.

RECEBEMOS E AGRADECEMOS

zado pelo tenor brasileiro Sr. Reis eSilva, executando ao piano com grandeperfeição varias composições de autoresclássicos.

NASCIMENTOS

Está em festa o lar do nosso prezadocollega de imprensa Ulpiano FuentesCarqueja e de sua exma. esposa D. AméliaVieira Fuentes Carqueja, pela nascimentode mais um interessante menino, que, napia baptismal, receberá o nome de Mu-rillo. . -

A Idéia das Crtianças — Interessanteórgão dos alumnos do Grupo Escolar.deMocóca, na cidade de Mocóca, Est. deSão Paulo.

Num salão, cercada de homens distin-ctos e senhoras finas, depois de haver en-cantado a todos com as suas felizes obser-vações sobre o mundo e sobre a vida, D.Fbrencia concluiu philosophicamente :

Os homens são desprezíveis IOs distinetos cavalheiros ficaram livi-

dos. Uma linda senhorita, babando-se deriso admirativo, perguntou :

E as mulheres ?Calma, D. Florenc'a respondeu :

As muuheres.... são como os ho-mens..

I Este não tornou^—. I

Os leitores que se jpy^mHuRpI acautelem.As tos- ^vV^v/ \ses chronicas con- v~j£/ \l

BbWÊ V^—aaaa^' *# \Hm

duzem á essa miseria physica. Decorem

iromil cura losse

DAUDT & OLIVEIRA-RIOSuccessores

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O TICC-TICO

OS NOSSOS CONCURSOSGRANDE CONCURSO DE NATAL

SERÁ APRESENTADO NO PRÓXIMO NUMEROEstá definitivamente asse-ntado mos duas semanas antes de ser apre- gard Romero, Edgar Koebhe, Amelinha

que o GRANDE CONCURSO DE sentado ° resultado final do GRAN- Wma' Eduardo Luiz, Américo Araújo

NATAL, será apresentado aos nos-sos innumeros amiguinhos no proxi- 30 PREMIO :mo numero, devendo o encerramento tJm TERNO DE Cí_CA_>0_?do mesmo ser em fins de Dezembro. '

... , ., . E' um bello premio offerecido pelaFicou resolvido ainda que o con- impürtante CASA COLOMBO, ácurso será de armar, de accôrdo com rua do Ouvidor, confeccionado emos anteriores, o que, esperamos, mui- suas grandes officinas. Será con-to agradará a nossos amiguinhos.

Publicamos abaixo a lista dos va-liosos prêmios que serão distribuidosalém de muitos outros, cujos nomesapresentaremos no próximo numero.

São estes os prêmios :

feccionado sob' medida, em brim delinho superior, no valor approxima-do de 5o$ooo.

4°, 5o e 6° PRÊMIOS :

i° PREMIO :

Uma machina de escrever«Çorona»

7o, 8°, 9°, 10o, ii°, 12o e 13o

Livros de grande utilidade e in-teressantes, com innumeras illus-trações e 'dos melhores autores na-cionaes.

Opportunamente daremos os titu-los de todos os livros.

Estes prêmios são da importanteta, , ti ,m Livraria Alves, á rua do OuvidorE um bello e útil premio para '

qualquer menino ou menina, porqueaprenderá cedo uma cousa indispen-savel, seja qual fôr a sua occupaçãofuturamente. PRÊMIOS :

Possue todas as vantagens dasmachinas mais caras, como : escri- A cada um, será offerecida umapta visível, fita de duas cores, tecla magnifica caneta-tinteiro "Capital",de retrocesso, etc. O seu tamanho é com pena de ouro massiço de 14 qui-pequeno, sendo fácil transportal-a lates e ponta de iridium. O seu valor(l'um logar a outro, seu manejo é é de 7$ooo, cada uma, e são offereci-simples e qualquer creança pode das pela CASA STEPpIEN,, á ruaaprender a escrever em pouco tem- de S. José n. 117.po. Este valioso premio, no valor de300$, é offerecido pela importante Resultado tio ConCUrSO II. 1115

CASA PRATT, O concurso de armar, 1115, cujo resul-tado é hoje apresentado aos leitores doTico-Tico, correu animadíssimo, sendoinnumeras as soluções recebidas.

Publicamos abaixo a lista dos leitoresque nos enviaram soluções:

Octavio Chaves de Pinho, Aitel Eram-back, Haroldo Rocha d'Ávila Garcez, El-

A conhecida CASA STEPHEN, zino Mauricio Wanderley, Theodosioá rua S. José 117, offerece um pre- Maurício Wanderley, Júlio de Barros,min A* trronAp --ii^.. ¦ Vera Leal Barroso, Carlos Frederico dosmio de grande valor a nossos ami- Anjos> Bertha Guílhermina Viard, Joãogltinlios, cujo nome so descrevere- Lourenço Rodrigues, Nair Rodrigues, Ed-

á rua do Ouvidor n. 125.

2o PREMIO :

Uma surpreza

A solução exacta do concurso n. 1.115

__>_. SALVAÇÃO-DAS-

CREANÇAS^SiB^Oimlp ||t___^^^ BH^'''*"-V*-*^^V»í^^_l_______ ___P^^_IH__t__!SS_i~*_Vl_!*^' *£'__ __*-í*V.__ ÈWg J-5£__H WÈaw '- .w't--\-^^fc7JH IHI^ ^__T E_P-AÍÈXlf^^^__H_S^r-^5í;rr;-'

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O TICO-TICO0 «Tico-Tico» em Pivonne

_

hert, Emilia Nascimento Mesquita, CarlosAlberto Mesquita, Flavio Severo, Orlan-do Medeiros, Zoraide N. Andersen, Ri-cardo Hecht, Antonietta Ghiggino, Regi-na Cruz Guimarães, Romeu Prado Lui-zinho Werneck, Herminio Gonçalves Del-gado, Ernani Santos, Lauro Ribeiro Paz,Flavio Gabizo, Antonio Dias Rebouças,Maria Albertina Barroso, Jarbas PavãoNicolau N. Campos, Clelia Vilalva, Ma-r!a Odette Freitas, Januaria Gomes de Sá,Maria Peixoto, Daniel Frontino da Costa',Aurélio B. da Costa, Analdina Soter'Edith Machado, Laurentino Castro Net-to, Emulenda Telson, José Mesquita So-brinho, José da Costa Oliveira, Iracemada Fonseca, João Souza Carvalho, Esme-ralda O. Faria, Ne-lson Souza Carvalho,Amélia V. Maciel, Francisco MoreiraValle, Cândida Souza Ribeiro, Luzi Mou-ra, Zoé Mury, Estephania Çetra, José Ma-

Esta interessante photographia foi tira-da pelo Dr. Lindolfo Collor, quandoem passeio na pittaresca cidade de Di-voune, na França. O menino que mais

se interessou para ser photographado, êjustamente o que está escondendo o ros-ío. Como são curiosos os meninos deDivonne...

Bastos, Antonio Mendes dos Santos, On-ama Rodrigues, Renato Soeiro Ferreira,Waldemar Fernandes da Cunha, AdelinaFernandes de Rezende, Maria José da'-unha Magalhães, Antonio Franco Bit-íencourt, Jedovah Rebouças, EuryaniaLuiza Carvalho, Jandyra Felix de Siquei-ra, Washington Viglioni, Odette C. Mou-te, Raul Voites Dias, Armando P. Coelho,Odette da Motta Teixeira, Jacy Rosa Os-jvaldo Figueiredo da Silva, Walther Bit-tencourt 'Passos, Lindalva Cruz, RobertoVeiga, Henrique Woel, Maria Antoniettade Freitas, Carolina Fregon, Nadyr Brug-Ser, Aisa de Castro, Ruy Alves da Fon-seca, Alcebiades Mello, Walter QuadroMineiro, Maria José Soares, Nelson Bra-|a, Rachel Rocha Lourense, Antonio^enriques Oliveira, Mario Velez, AntonioCorrêa de Souza, José Luz G. Santos, Ar-mando Gomes Pinho, Julita Ramos, Zul-jjjar Bonates, Maria Lourds Dias, JoãoFrancisco Ribeiro, Alayde Mattos, JoséMaria Furtado, Oldaeira Osório, Hildapeixeira Coelho, Elza Nogueira Gama,fjaria Ladeira, Gesualdo Abreu, Ond.naMonteir(> Alves Barboza, Brigida Moura,Rubens Fontes, Jara Oliveira Disto, Ma-j'a C. Pinto, Regina Araújo Guimarães,J°sephina Vasconcellos, Jovita Pereira,yly'm Cavalcante, Nair Maranhão, Vir-|!n'a Brande, Odette Carvalho Chaves,hUrico Almeida Costa, Lygia B. S. Abreu,

v* olanda Martins Barbosa, Cordelia Al-

Vrren£a, Jandyra Loureiro Pamplona,^fgarita Tavares Dalva Diniz, MariaVaíh Paula Lima' Rubem Fortes Car-n°, Margarida Bohert, Berenice Boe-

ta, Antonio Arroyo, Jesus C. Souza,Ornar Lopes Cardoso, Marina Brandãoda Silva, Gil Rocha, AJfredo Moura Pi-menta, Marietta Lirio, Esther CarvalhoBoyer, Zilah Gandra Crespo, Maria Isa-bel Horta, Perminia Uaydana, Ary Pes-soa da Silveira, Democrito Pereira Dias,Fábio Robston da Fonseca, Edson Mei-relles, Paulo Christo, Delcio Goulart, Li-lisa Navarro, Nicolina Bispo, João Paci-fico Ferreira dos Santos, Clovis BarbosaAraújo, Alberto Viggiano, Waldemiro C.Coelho Brandão, Donato Villares, MariaAdelia de Affonseca, Modesta de Castro,Amory Rocha, José Werneck, Aurora E.do Amaral, Dulce da Matta Barcellos,Ogaritho da Cruz Messeder, Maria JoséSantos Tavares, Adalgisa Vianna, FloraS. Neves, Leandro Salgado, João ChagasLeite, Antonio Kelsch, Paulino F. Sá,Paulo Oliveira, Augusta Vianna Silva,'Juracy Callado, Graciema Paula Rodri-gues, Stella Almeida, Laura Pacheco Pi-menta,; José Maria Peixoto, Júlio d'Al-meida, Renata Jardim, Maria LourdesRibeiro, Victor Miranda, Carlos Dias deGouvêa, Eulina Nogueira Machado, Al-berto Gomes, Maria José Gonçalves Pin-to, Pedro Clément, Luiz da Costa Frei-tas, Laura Bittencourt, Irene Fonseca,Rosedette Silva Nunes, Emma MerianMoacyr Thomaz Coelho, Nair Pereira dáSilva, Odette Castro Veiga Pinto, Fiora-vante Scaldaferri, Ambrosina Souza Go-mes, Alina "Simões de Azevedo, NelsonSchubert, José Carlos Leite, Irene Ba-ptista Santos, Oswaldo Queiroz, LecticiaGuimarães Fortes, Alayde Benta de Men-donça, Carlos Kosunsk; Manuel Martins,Celestino Nascimento Costa, Anatilde LuzMarinho, Yedda Chagas Franco, AliceFernandes Velloso, Lincoln Cavalcante deBarros Accioly, Alyntho Freitas, Henri-?^?í««*^^«*í^#«íé^&*«#*#-_-#^SS-_-f_

Benedicto Ferras Gêes, constante leitordo "Tico-Tico", rcsidcnte em Palcs-tina, Esit. de M'nas.

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riano Alves, Yara Leite, Yvette RuibemVieira, Juracy Rosa, Rubens Suzart,Waldo Rolim Moraes, João TeixeiraNetto, Maria Carmo Dias Leal, HomeroDias Leal, Marilia Dias Leal^ RubemDias Leal, José Oswaldo Gurgel Mendon-ça, Iberé Grosso, Celso Machado Bran-dão, Raphael Corrêa, Pedroquinha Ma-galhães, José Luiz Campos,' Nair FerreiraCarneiro, Moacyr Oliveira,, GraziellaLeitão Kressller, Jacyra Moraes Victoria,José Ambrosio, Dalva Stella, EuniceCardoso, Abigali Davies, Paulo Frede-rico, José Maretti, Victor Borges, Anto-nio Joaquim de Castilho, Tancredo Bur-lamaqui, Isaura Fonseca Carvalho, LuizFerroline Adalgisa O. Wild, Mar» da Nosso amiguinho Agw.na.ldo Tosta dePenha Almeida, Nelson Emmanuel, Ornar n annos de edade e filho do Dr

" RuGonçalves Francisco Fervolino. Severino finiano Tosta, residente em S. PedroSylvino Magalhães, Rubem Levy Mesqui- dc Muritiba.

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O TICO-TICO

ÇOOTrçe FfíCT05 oAo H0 0i^Güm6DTO5rr \\ y ¦ / li z_z _.

— Eu tomo sempre um remédio para — Mas quem diria? Eu já andava todo — Mas é notável ! Ninguém acreditaconservar o sangue puro. E' um remédio rheumatico, pensava que nunca mais qUe com a e(]ac]e qUC temos sejamos aindaque papai e mamai também tomam. poderia me entregar ao sport da minha

paixão, o automobilismo. tão fortes. Nunca soffremos de rheu-i "!---<-<,', \i iuu,.iiiiji;iii-'"^ •- Ah, já sei, é o Elixir de Nogueira. _ Agradece _ mim 0 conselho. Fui cu matismo.

Eu também tomo. quem te' aconselhou que tomasses o depu- - Graças ao depurativo do sanguerativo do sangue Elixir de Nogueira. Bli.rir de Nogueira, que sempre tomámos.

que da Conceição, Renato René Lhar-benchou, Magdalena Ribeiro Machado,Augusto Silva, Mario Andrade, MariaGillaberte, J. G. Alvares Machado, AnnaOlympia de Freitas, Maria José Prerond,E. Filgueiras, Francisco Borja Portella,Haydée França, Antonio José de Quei-roz, Raymumdo Arthur Filho, ManuelSouza Filho, Luiz Augusto Bezerra, He-lena de Campos, Leopoldino Azevedo,Adelino Menezes Assumpção, Maria dasDores Cunha, Aloysio Castro das Mer-cês, Adelino Argemiro Silva, José Ansel-mo Azevedo, David Navegantes, Sebas-tião Nelson da Silva, João da Silva Bal-thazar, Mario Aghina, Esthersinha daCosta. Avary Ribeiro Vidal, HeydmarBrandão, Florina Ramos, Nathaüa Han-sen Costa, Elza Carvalho, Annita Carva-lho, Maria Fonseca, Leontina Fernandesde Oliveira, Ary Brito, Maria Moutinho,Maria Elisa Santos Reis, Hebréa Cam-pos de Paiva, Yollanda Sá Corrêa, Wal-dyra Ureda Azevedo, Lygia Maria Fer-nandes, Nono Dias, Maria Judith Borba,Nelson Almeida, Lucilia Pereira Souza,Sidney Fisher, Sylvio Drummond, Lou-rival Almeida, Elzio Rodrigues, AnnitaBraga, Fernando Vianna, Carlotinha Iza-bel da Gama, Cyro Fontes Godoy, OvidioRibeiro, Mario Monjardim, MargaridaVieira, N. Augusto Lopes da Cruz, Lau-.a Lopes da Cruz, Donaria Faria, Gil Vi-eira Almeida, Odette Rangel Forain, Lau-ra Cardoso, Benedicto Silva Santos, He-loisa Dubeno Moura, Carlos G. Embach.

Sebastião Gordel, Carlos Rabello, NancyCairo, Hugo Castro Caire Faria, AgnaldoCampello, Newton Marques Trindade,Nazareth Ribeiro Gonzaga, Florinda

Dreys, Jandyra Soter, Elisa da Conceição,Raul Blondet, Olguinia Durão, Rodolpho

Rangel, Jurandyr Muller Campos, Yolan-da de Loeio, Achilles Monteiro Netto,Annibal Quintanilha, Maria E. Duarte,Guilherme Vianna Bacellar, Eduardo Ru-dge, Sebastião Neiva Magalhães, Rosa

Cardoso da Costa, José Mariano de Cam-pos, Haydée Ferreira Pinto, MaurícioSouza Coelho, Arcyria Castro Sócrates,Lauro Sodré Vianna, Cid Rocha do Ama-ral, Maria da Conceição Corrêa, OrlandoSouza, João Vera Cruz, Gustavo Nelson,Elza A. Pereira Silva, Firmino Panden-cio Machado, Luiz Andrade, Antonio G.Aguiar, Dulce Almeida, Duce Paula Li-ma, Octavio Espirito Santo, Carlos NunesIrahé Peçanha, Dagmar Guimarães Sá,

FEITO O SORTEIO APURAMOSO SEGUINTE RESULTADO :

i° prêmio—10$.

JOÃO FRANCISCO RIBEIROde 10 annos de edade, residente na ruada Liberdade, n. 6—Diamantina—Estadode Minas Geraes.

2° prêmio—Uma assignatura annual doO Tico-Tico.

ROSEDETTE DA SILVA NUNEScom 6 annos de edade, residente á rua doCabeça, n. 3—São Salvador—Estado daBahia.

Resultado do Concurso n, 1.124soluções exatas:

i* — Dora-Fora-Nora-Mora2" — Aguiar3" — Copo-Copa4* — Eulalia

Ha muiito nâo recebemos tantas soluçoes para os concursos de perguntascomo presentemente para o dc n. 1124jo resultado publicamos abaixo. Foi umaverdadeira enchente como se pode verificar pela lista que apresentamos:

EIS OS NOMES DOS SOLUCIO-XI ST AS:

Maria Nayde Pires Ferreira, CelesteJosephina Drummond, Alfredo Zany, Bibi Lima, Samuel Lima Mullau, CarioKosinski, Zelim Condeixa de AzevedoRaul de Mattos Vieira, Paulo de AbreuKreter, Lauro Sodré Vianna, Raul Vasquês Rios, João Vera-Cruz Piedade Puc-cy, Hernani Muller, Eloah Monjardim.Maria da Conceição Cabral, Maria deLourdes Jardim Cunha, Maria Engracia

_?__í__i_. J_.S _\_____I_.S ?j 1. rs 1

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O TICO-TICO

«0 Tico-Ticò» em Portugal

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Jayme da Costa Martins, intelligente- alumno do collegio "Sylvio Leite" enosso constante leitor.

Duarte, Moacyr Valença de Mello, JoséMartins Moninhos, Eunice Alves Barreto,Elza Christo, Arcyria de Castro Sócrates,Gilberto N. Lázaro, Esmeraldina Lamo-tinarié de Carvalho, Eloá de Souza Fi-gueiredo, Christina Monetta, Maria daGloria Leite, Jacy Roza, Uka Burlama-Çui Guimarães, José Júlio Ferreira Souza,Maria do Carmo Padilha, Deobardo R.Carvalho, Henri de Wail, Maria Beltrãode Faria, Altiva Americana, Jadyra So-ter, Anaídina Soter, Aureliano de Albu-Querque Soupa, Francisco de Borja Por-

tella, Waldemar da Silveira, Frorina Ra-Wos do Espirito Santo, Eryx de Castro,Maria Eliza Santos Reis, Lourival Gon-Çalves de Almeida, Jurema da Cruz Mes-sedes, Raul Blondet, Neca Gonçalves,Nair Fonseca Lima, Zilda Santos, Anni-bal Quintanilla, João Guerra Pinto Coe-jjjo, Synesio Barbosa, Ernani Santos,Carmen Duarte, Donaria Faria, Henrique°a Conceição, Alzira Z. Brusque, SylvioCordeiro,, Leontina Fernandes de Oli-veira, Diogo de Vasconcellos, Magdalena^e Oliveira, Alonso de Niem-eyer, Carlos^luerto Rizzo, Ezilda da Silva'Moura,¦'-.niilia de Brito Fernandes, José Ambro-Sl°, Esmeralda de O. Faria, Alberto Vier-6<aro. Arthur de Vasconcellos Bitt.'ri-

court, Darcy Gomes de Lima, Laura Pa-checo Pimenta, Isaura Nunes, João Tei-xeira Soares Neto, Odette Rangel Forain,Maria de Lourdes Moraes, Alberto R.Paz, Olga de Oliveira Wild, Adalgiza deO. Wild, Paulo Cerqueira, Job Freire,João Ribeiro Netto, João Francisco Ri-beiro, Paulo Abreu, Maria Herminia deMoura, Modesta de Castro, Attila PaesBarreto, Maria Judith Borba, HeloisaDubent Moreira, Minotte Vernieri, NairPinto, Adalgiza A. Vianna, EmmanuelCresta, Maria de Lourdes Guimarães,Isaura Davies, João da Silva Balthazar,Ignacio Lafayette Pinto, Nicolau NovoaCampos, Antônio G. Pinto, Sebastião G.Andrade, Jayme Vieira de Castro, Rena-ta Jardim, Moacyr de Gouvêa, " DanielFrontino Costa, Júlio Clement, Antôniode Souza Bota, Vicentina Mazza, OpheliaPeake Rodrigues, Erico Pessoa, Elza No-gueira- da Gama, Carmencita Andrade,Maria Cabral da Costa, Yolanda Landi,Jandyra Loureiro Pamplona, Armando deAlbrfluerque, Florinda Dreys, Mario Cor-rêa do Amaral, Zenith Silva, Carlos Al-berto Teixeira Soares, Noernia F. Abies,Nair Ferreira Carneiro, Delcio Goulart,Eremildo Luiz Vianna, Benjamin Pesett,Idalina Castro, Iracema da Gama Spechtde Lemos, Oswaldo Cândido de Souza,Regina de Araújo Guimarães, José Ran-

gel, Maria José da Motta, Else Moraes,Maria Carolina de Lemos, Maria AnnaLangsdorff Naegele, Patricia Chaves Tei-xeira, Olympia de Lima Câmara, Anto-nietta Soares de Rezende, Georges Leo-nardos, Francisco João Pinheiro Guima-rães, Mario Bezerra, Waldemar de SáBraga, Macario Gomes de Carvalho, He-loisa Enerzi, Regina de Lourdes, IgnezTenore, Zilda Monte, Adalgiza de Arau-jo, Maria Heloisa Quintella, Nilton Cha-ves, Amélia V. Maciel, Zilah Simões daSilva, Nicolau Duarte, Constança de Al-buquerque, Benedicta Valladares Ribeiro,Nelson de Almeida, Zoé Emmerick, Ceza-rio Mathias, Elicio Rodrigues, Elza Che-valier, José Cardoso Mourão, MargaridaVieira, Antônio Dotufo, Fernando Perei-ra da Silva, Maria Fagundes de Souza,Berenice Rochert, Lygia Maria Fernan-des de Oliveira, Marietta Infante Vieira,Olginia Durão Nair de Sá, GuilherminaPinheiro, Julia Pedroso de Lima, Orlan-do Ribeiro da Fonseca, Gaston Merteus,Alcirio M. de Carvalho, Américo deAraújo Bastos, Augusta do Carmo, Edu-ardo de Carvalho, Mario da Costa, Al-berto Ennes Swoboda, Odette CavalcantiMonte, Ocirema Doyle Ferreira, lida H,

Juracy Callado Rodrigues, FioravanteScaldafer.ri, -José Borges Ribeiro, MariaBastos, Alfredo N. Chebab, José Luiz G.

Santos, Jayme Werneck, Joaquim Roxade Arêa Leão, Joaquim Muniz da SilvaJúnior, Achiles Monteiro Netto, Jesuinade Freitas Braga, Myrthes Quintão, Her-mano V. Naegele, Waldemar Luiz dosSantos, Ondina de Castro Silva, José Ga-briel Alvares Machado, Maria Luiza Fróesde Ávila, Catharina Lima, Nair GuerraAzevedo, Ondina Rodrigues, AntônioFrancisco Cardin, Waldem^ro FranciscoCordeiro, Salvador Joaquim de Castilho,Eurico de Almeida Costa, Leandro RiedelRatisbona, Pedro Baptista de AraújoPenna, Orlando Brandão Fidalgo, DaniloPalodini, Marilia Dias Leal, Rubem DiasLeal, Marilia do Carmo Dias Leal, Home-ro Dias Leal, Zuleika Vianna Vasconcel-los, Cedilia Maria Conceição, Decio deMallaber Lirio, Aix S. Botelho Pereira,reira, Gonçalves Corrêa, Maria DulcePaula Lima, Ito Vaz Martins, ClariceMallaber Lirio, Aiix S. Botelho Pereira,Maria Antonietta Alves de Mello, MariaJosé Ferreira da Silva, Aligan Silva, Jo-

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sé Oswaldo Gurgel de Mendonça, JulietaCarneiro Rodrigues, Deolinda Maia, No-ei Ferrari, Lyda R.( Antonietta de Olivei-ra, Haydéa Ferreira Pinto, Maria AlziraBorges, Austrichiano da Silva, NancyCaire, M. Adelaide do Prete, Daniel A.,Irene'Fonseca, Luiza Sampaio de Lacer-da, Myron Reis, Maria Albertina Vazquezde Barroso, Raymundo José CoqueiroWatson, Adriel Lopes Cardoso, Francis-co Xavier Limeira, Ondina de Castro eSilva, Américo Ghyggino, Oscar PintoCoelho, Theodosio Mauricio Wanderley,Antônio Castro da Veiga Pinto, VeraLeal Barroso, Herculano Craveiro Ju-nior, llka Peçanha Raoozo, Jandyra Ne-ves, Oscar dos Santos Pereira, Elias deAssis, Carlos Alberto do Nascimento Mes-quita, Emilia do Nascimento Mesquita,José Mareellino Pessoa de Almeida, Gra-ciema de Paula Rodrigues, Durval de Oli-veira, Ophelia Travassos Montebello, Ber-tha Guilhermina Viard, Arnaldo VieiraGoulart, Maria Angélica Menezes, Liv.aDalloz, Clara Gomes Grosso, José Gui-¦maraes de Almeida Albuquerque, HebréaCampos de Paiva, José Anselmo de Al-meida, Ary Pessoa da Silveira, Mario Vi-«ira de Almeida, Cláudio Stochler de Li-ma, Antônio E. Kelsch, Angelina Costa,Maria Peixoto, Carmelia Fereira de Cas-tro, Lahir Peçanha e Jesualdo Alvina.

FOI ESTE O RESULTADO FINAL :

Io premio—10$.

IGNEZ TENORE

<le 9 annos de edade, residente nesta ca-

pitai, á rua de Santa Christina, n. 57— í'—Com P SOU da COZÍnha,Com D sou do mez ;Com T sou parente,Com R não chorava ?

Santa Thereza2° premio—Uma assignatura annual. do

O Tico-Tico.

NICOLAU DUARTEcom 14 annos de edade, residente á ruada Conceição, n. 50—Campinas—Estadode S. Paulo.

CONCURSO N. 1.032PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL

Perguntas :

1*—Elle é uma iracção ?Ella é do vestuário ?

syllabas,

(Maria Luiza Fróes de ÁvilaPires)

2-— Qual é o peixe que ossoldados usam ?

syllabas.

(Pierrot Branco)3-—Qual é a personagem do

Tico-Tico, cuja primeira sylla-ba é advérbio de tempo ?

3 syllabas.(Maria Stella)

2 syllabas.(Arnaldo Vetronille)

Ainda hoje, apresentamosapenas quatro perguntas emconcurso, esperando que nos-sos amiguinhos nos enviemas respectivas soluções cer-tas, até o dia 6 de Novembro.,data do encerramento d'esteconcurso, para o qual temosdous prêmios a distribuir emsorteio que são :

_• premio—10S.2* premio—Uma assignatura

annual do Tico-Tico.As soluções do presente con-

curso devem vir assignadaspelo punho do próprio con-corrente, trazendo a declara-ção por extenso da edade eresidência e ainda o vale res-pectivo, que se acha numa daspaginas a cores.

CONCURSO N. 1.133

PARA OS IvElTORIÍS DOS ESTADOS E d'ESTA CAPITAL,

Chico Comprido gosta muito delêr os jornaes da tarde, e assim re-solvemos apanhal-o em flagrante,

quando lia um jornal, para apresen-tal-o a nossos innumeros leitores,

<iue hão, de ter curiosidade de conhe-cer um homem com um nome tão pit-toresco... E o nosso Chico merecebem tal distincção, pois é mais com-prido do que qualquer porta de en-Irada ! Feita a apresentação do he-róe de hoje, esperamos agora quenossos amiguinhos enviem a presen-

te solução até o dia 11 de Dezembro,data em que encerramos este con-curso.

E' indispensável que assignemcom o próprio punho a solução, de-ciarem por extenso a residência eedade e, finalmente, collem á margemdo papel o vale respectivo, cujo nu-mero coincide com o d'este concurso.

São estes os prêmios que temos adistribuir em sorteio :

i° premio — io$ooo.

2o premio — Uma assignatura an-nttal à'0 Tico-Tico.

"E* DEVER DE HONRA PARATODOS OS BRAZILEIROS CONCOR-RER NA MEDIDA DE SUAS FOR-ÇAS PARA A, EXTINCÇAO DOÃNALPHABETISMO NO TERRITO-RIO NACIONAL".

FILIAE-VOS A' LIGA BRAZILEI-RA CONTRA O ÃNALPHABETISMO- SEDE : — LYCÊU DE ARTES EOFFICIOS.

Nas Tosses, Constipações, Bron-chites, Coqueluche e> Resinado

PREFIRAM MIKÁ1T

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TICO-TICO AS DUAS CARTAS (Conclusão)

1) entretanto, os mezes se iam passando^?Sr Max Hime já estava admirado de não*êr chegar o noivo annunciado pela ma-qJiflha de Fanny...

ÊÊÊÈMhmWSSftSm

2) Um bello dia appareceu a própria ma- 3j— Como não .-> Aqui está a carta—disse adrinha.que os vinha visitar e perguntar por madrinha.E, vendo a carta,o Sr. Max llimeque motivo Fanny recusara o noivo propôs- comprehendeu eme se enganara nos enve-to. —Mas eu não recusei—disse a moça. loppes.— Mas onde estará a outra carta?..

- *¦ r*-;":ir.nr.sr. T-**:rss*—i!,im(.!'!''. '. ~mwmrr—!»*"aa—«¦¦¦ni_ i ¦—«Maaw-M-i._¦_*.

f ')...perguntou o Sr. Max Hime—Ella não~> enviada ao negociante de fazendas,Jj^rque esse homem ainda hontem esteveli. dízendo-me que não recebera carta...

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¦«1¦inJLjUUUlUí ji -'Ém

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5) ...alguma. Querem ver que eu a puz 6) Durante esse tempo, Joe que, emno bolso de algum casaco,que estava para Nova York, entrara para uma grandevender ? Procurou nos bolsos de todos os alfaiateria, ahi fizera economias e con-casacos que tinha na loja e nada encontrou, seguira estabelecer-se por sua conta...

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3-4LLJ_Lry. TTrL KM mm v - - W\ -*>J0'?. '-m dia, precisando de muitas merca- 8) .. .comprador o endereço 3e seu antigo

iej,'as novas, mandara comprar roupa já patrão. No tim de um mez recebeu vários>tã-.ein Lpndres e dera ao agente... ternos e no bolso de um d'elles a carta.

VIA r^ÍÀBWhra*. *maV\ B^nJ? _^nBí mr.,ama*^ma i m\w-Jm\ W\• 1_^_B_| |r*VvA mm\\^a\\\ B^ft, Ámwk W H_B \W

W\ m ^m I 'aK __L P' \ _f/_¦ IrWl[ Vk MD ^^> tS-_M| Hi O

i,,v am mTAL~~-~mm BM-^mWJ.—

inny, dizendo — fAcceitoonoivo que me propõe». Joe licou radiantede alegria, imaginando que.

aiij "''¦. Fanny .havia posto aquella cartaCor,ir P°sitaJâmente, para que elle a en-*se„a.Sse- Immediatamente confiou a,casaçOrr caiteiro e partiu para Londres,ondeJ<-u a casa do Sr. Max Hime...

.precipitando-se aabraçal-oe chamai-o seu futuro sogro. O velho alfaiate e sua fi-lha não compr^hendiam aquella scena, maso rapaz explicou-se....

i-2> Verificaram o engano, mas como.defacto, o rapaz e a moça se estimavamFez-se o casamento. Joe tinha auorn recursos para se casar e todos abençoaramo engano que fizera tanta felicidade

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO —O íoot-ball (Con.-in-u.ac_o)O TICO-TICO i

ii1) E a bola > Que fim levara ella ? Chiquinho, que 2) Ora ! Uma bola lao bonita, tao boa I. .

não sabia do desastre causado na cozinha, so se abor- Afinal, quasi nem tivera tempo de brincar comrecia com o facto de a bola ter desapparecido. ella '

3) Ora, a bola. depois deter deitado abaixo a cha-mine, tinha rolado pelo te-lhado..,

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3) .. para o outro lado da casa e, cahindo na horta, seguira a pular e fora bater 4) ... sentindo, de repente, uma pancada nas pernas, po r detraz, itomar a tainanhcno iardineiro. Seu Manuel, que não contava com aquillo... susto que dera um pulo medonho, atirando ao ar os regadores que levava na

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O TICC-TICO

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Nosso amiguinho Augusto Carlos dosSantos, residente cm Lisboa, por occa-sião do ultimo Carnaval.

SCENA INFANTILO Zéca é um garoto muito malcreado.

Na sexta-feira, andava elle pela rua, pin-tando a manta : trepava nos bonds emmovimento, batia nas outras creanças ebolia com quem passava.

D'ahi a pouco iam quatro meninas poruma calçada e o Zéca foi implicar comcilas. Uma, que era geniosa, virou-se parao moleque, pondo as mãos na cintura, coma cabeça tombada para um dos hombrose adiantando um dos pés.

Dá !.. dá I... dá 1... — dizia amenina em ar de desafio.

As outras meninas pararam.Chegou então o Pedrinho, um menino

de bôa família, que disse para o Zéca :Agora você não dá na menina por-

que eu estou aqui. Eu é que bato em vocêse se fizer de engraçado.

O Zéca ficou com cara de tolo, maspara não dar o braço a torcer, foi andan-do e dizendo para o Pedrinho :

-Você quer me dar ? Pois então ve-nha cá I Ah ! não vem ! Está com me-do !

Pedrinho ficou muito sério, olhandopara o Zéca e depois que o garoto já seafastara um tanto elle continuou seu ca-minho.

As meninas, vendo-se defendidas peloPedrinho, tinham voltado, de modo queellas e o Zéca seguiram em direcção con-traria á de Pedrinho.

Quando as pequenas chegaram á esqui-na, de novo foram provacadas pelo Zécae a menina, que já se virará contra ellePoz-se na mesma posição de ha pouco, rc-petindo em tom de desafio :

Dá I... dá !... dá !...Então, vendo as meninas sósinhas, por-

Que o Pedrinho já ia a tal distancia quenão lhes podia acudir, o Zéca levantou amão para bater na pequena. Mas esta,Que era decidida, tinha tirado o chinelodo pé e correu atraz do moleque para lhedar.

Quasi que o fez mas o moleque fugiu ecom certeza não se atreveu mais a perse-guir as meninas.

Alda Firmina

HISTORIAS DE BICHOS

0 kangurú, a cobra e o cão

pWilfl^^

O kangurú estava aspirando poeticamente o perfume das flores.

Um kangurú, muito apaixonado approximar pé ante pé, a malvadapelas creações da natureza, estava, cobra escorregou mansamente sobreuma tarde, numa campina, aspirando as hervas, até chegar bem perto dopoeticamente o perfume das flores kangurú, e, de repente, envolveu-sesylvestres, quando passou por alli em sua cauda,uma cobra muito invejosa. O kangurú, a principio, surpre-

A cobra approximou-se sem rumor e saltou...

Ao vêr a cauda do kangurú, o mi- hendido, ficou immovel e horrosisa-seravel réptil sentiu no coração um do julgando-se já morto. Mas logoódio instinetivo e murmurou teve uma idéia.

— Como ? Pois ha no mundo um Em quatro pulos valentes alcan-

"'"' ,

Enrolou-se a cobra na cauda do kangurú

animal que se atreve a ter uma cauda çou o rio mais próximo e mergulhoumais formosa do que a minha ? Que nelle a cauda.grosso desaforo... Assim a vaidosa e perversa cobra

E, lamentando não ter pés para se morreu afogada e o kangurú, muito

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Mas o kangurú correu ao no. ,e afogou a cobra.

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O TICO-TICO

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O cãosinho, ao vêl-o, começou a latir, a latir.

satisfeito, poude continuar seu agra- duziu a ponta da cauda na casinha dodavel passeio. cão e, com um movimento gracioso,

Mas nesse dia o kangurú estava ergueu a cauda,com a sina de ser aborrecido por ou- D'esse modo, levantou a casinha etros animaes. com ella o próprio cão.

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EM FERIAS

Qual bando de andorinhas pelo inverno,Que abandonam os ninhos irrequietasE vão por toda a terra, em busca ao ternoCalor, vamos em ferias predilectasCampinas, onde corre o arroio eterno,Descançar como as mansas borboletas.

E deixando o bondoso professorComtemplando já triste o alacre banido,Como as pombas,que deixam todo em florO pombal, ¦triumphantes o ar cortando,Vamos pelas estradas, qual cantorHymnos de gloria á Pátria modulando.

E enchemos ae amor os frágeis peitosOnde pulsam patriotas corações.Camaradas ! Sejamos os perfeitosCavalheiros. Da Pátria os pavilhões,Nas batalhas nos sirvam de preceitosAo ribombar medonho dos canhões !...

José Alves Marinho (Itaporanga)

O kangurú voltou-se e enfiou a ponta da cauda na casinha...

Quando chegou a casa de seu dono Depois sacudiu a cauda e a casi-o cão de vigia implicou com elle e co- nha com cão e tudo foi cahir do ou-meçou a latir com insistência exaspe- tro lado da cerca, em cima de umarante. collina.

¦ —*^m ii ¦¦ *****^********************m^***m»3mi»tmJ^t»aÊt^mtt,BBB939B^min^l^^m^^^^mm^Ê^^m^^mm^Êttm****»»>^^

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¦i ¦....,.,

Levantou a casinha, com cão c tudo...

O kangurú aturou aquillo com pa- E tendo-se livrado d'esses abor-ciência durante alguns minutos mas recimentos, o kangurú foi se dei-vendo que o cãosinho não se calava, tar.voltou-se de costas para elle, intro- Bôa noite !

— ' 1—

Eu gosto muito da se-

Como os nossos gostos

Elle :nhora.

Ella :concordam !

Elle : —¦ Porque ? Também gos-ta muito de mim ?

EUa : — Oh ! não ! Gosto, tam-bem muito de mim !

Mas, que vantagem pôde haverem descobrir o polo norte ? Gostavaque m'o dissessem.

E' que depois d'isso, evitar-se-hiam os riscos e as despezas de ex-pedições futuras !

¦'¦¦' ¦. -¦ -

.c atirou-os ao longe. .em que estado ? 1.

Francisco da Motta Martins, residente emBelém,—Pará, e que nos enviou o se*

retrato como lembrança de sua l* com-munhão. E' filho do Sr. Franciscod'Araújo Martins, conceituado com-merciante naquella cidade.

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O TICO-TICOJOGO DOS CÃES DE GUERRA

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O TICO-TICO

0 Jogo dos cães de guerraA batalha terminou, agora os cães

de guerra ensinados para a procurade feridos, acompanhados por umaenfermeira.

Começa o jogo que deve ser feito

por duas pessoas.Uma d'ellas tem trez fichas para

jogar, trez rodelas de papelão ; duasd'ellas são vermelhas e representamos cães ; a ultima é branca com umacruz vermelha e representa a enfer-meira.

O outro jogador só tem duas fi-chás, .pretas, que representam senti-nellas inimigas.

No centro' do taboleiro de jogo(que é o desenho da pagina seguintecollado sobre papelão) colloca-seuma ficha quadrada, que representao ferido.

Se quizerem podem aproveitar asfichas que estão desenhadas nasmargens do taboeiro de jogo (vejamo desenho). Ahi ha duas fichas paraos cães, uma para a enfermeira, duaspara sentinellas (são as que têm de-senhados capacetes allemães) e outrapara o ferido, encostado a uma ar-vore.

Essa deve ser posta no centro dotaboleiro.

Depois colloca-se a enfermeira so-bre uma das casas de uma das linhas,

que vai do centro a uma ambulância.Um dos cães é collocado na casaimmediatamente seguinte ; o outrocão é collocado em outra linha dia-gonal.

Quanto ás sentinellas, cada umadeve ficar na ultima casa de um doscaminhos, em cruz. (São os sombre-ados).

O jogo consiste no seguinte : Aenfermeira tem que chegar ao centroe seguir com o ferido até á ambu-lancia da outra extremidade.

Os cães auxiliam a enfermeira, assentinellas tratam de lhe deter ospassos.

A enfermeira só pôde andar pelaslinhas diagonaes, as sentinellas sópodem andar pelos caminhos som-breados.

Os cães podem andar por um e ou-tro d'esses caminhos.

A enfermeira pode caminhar detraz. As sentinellas também andamassim, nos seus caminhos,casa em casa, para diante e para

Os cães podem não so andar paradiante e para traz, nos caminhos di-agonaes, como nos caminhos som-breados e ainda sobre os caminhoscirculares.

Cães e sentinellas podem passa-pelo centro mesmo, estando ahi o fe

rido. Mas somente a enfermeira po-de, passando por ahi, levar comsigoo ferido.

Quem primeiro parte é o cão, queestá adiante da enfermaria e tem

que ir adiante, para reconhecer oferido.

Regras geraes — Cada jogadorjoga por sua vez; de cada vez fazadiantar-se uma só ficha, passando-apara a casa seguinte.

Se a enfermeira se collocar emuma casa de seu caminho, que cor-responda (pelo caminho circular) ácasa em que esteja uma sentinella nocaminho sombreado, será considera-da aprisionada.

Os cães só podem ser aprisionadosse, estando em uma casa qualquer docaminho sombreado, forem ahi ai-cançados por uma sentinella.

Em outras quaesquer casas sãoinvulneráveis.

Se os dous cães estiverem colloca-dos um atraz do outro, em casas se-

guidas, desafiam a sentinella,- quenão pode passar por elles nem apri-sional-os.

Em caso de perigo para a enter-meira, o cão deve sacrificar-se, issoé" . — collocar-se ao alcance da sen-tinella, que entre os dous tem o de-ver de preferir o cão.

A victoria se obtém pelo aprisio-namento da enfermeira ou pela suafuga com o ferido.

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NOTAS RELIGIOSAS

V k 4hI?t3BÍ- V ^^HR^BLrRB RRRf"

I' 4" Uâ?< r\ *£rlffi.L'jfl Leu*íÈ?-^B PLJHL Li^V">k^B ÀWm ^Lrrrrrrr^Lr!* _f * ~'^J* ffegftl"R»WL M^piy*JCm^BRRRl IB^^íVB ^R^^RRRRRT^—^lRr^^RRRRl P"^^^r1 -RR^rT ¦ lfl

XS*tWm\ \ üÉ&*v *** Vrrrrrrr Vrrrv^V n.

Romaria das Aulas do Cathecismo de Jacarepaguá á ermida de Nossa Senhora da Penna, no dia 3 do corrente, sob adirecção do Revd. Padre Magaldi, estimado Vigário d'aquella populosa freguezia rural.