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í;¦¦'¦'¦ ¦;';--" ¦¦;¦¦•:¦'¦.¦¦¦?'¦*;¦¦' 'í.'. r;'*«?f- ANNO XV RIO DE JANEIRO, 7 DE SETEMBRO DE 1912 NUM.1473 O RI O Periódico humorístico Illustrado bi-semanal redacção 1 eschiptomo RUA DO HOSPÍCIO N. 218 TiLimoNt a.sis BROMIL Xarope contra a coqueluche e bronchites. Cura qualquer tosse em 24 horas. Vidro ¦¦---¦^-^-vwvVVVWVvvv»--—. 3$000 num Ha quem me julgue feliz Por ter um rico marchante Mas isso não è bastante, Segundo o primo me diz. Este velhote alquebrado, Que tem dinheiro a granel, Nem de mesquinho pincel me serve o desgraçado ! Quando leio este livrinho E vejo o nome de Alberto, desejo estar bem perto Do meu valente priminho 1 p #1 e (mm Elixir de Nogueira Do pharmaceutico e chimico J0ÍÜ DA SILVA SILVAM ( PELOTAS - RIO GRANDE DO SUL ) a.«.d« d.pur.U»„ do „..„, „_, cura ¦ "Hypblll-* ' VENDE-SE EM TODAS AS N.ASMACIAS l D-OGAMA* '¦' ':U il«*-*=^r^^|P'§ _D > II -ir. •uSa.''

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ANNO XV RIO DE JANEIRO, 7 DE SETEMBRO DE 1912 NUM.1473

O RI O Wá Periódico humorísticoIllustrado bi-semanal

redacção 1 eschiptomo

RUA DO HOSPÍCIO N. 218TiLimoNt a.sis

BROMIL Xarope contra a coqueluche e bronchites. Cura qualquer tosse em 24 horas.Vidro

¦¦---¦^-^-vwvVVVWVvvv»--—.

3$000

numHa quem me julgue felizPor ter um rico marchanteMas isso não è bastante,Segundo o primo me diz.

Este velhote alquebrado,Que tem dinheiro a granel,Nem de mesquinho pincelJá me serve o desgraçado !

Quando leio este livrinhoE vejo o nome de Alberto,Só desejo estar bem pertoDo meu valente priminho 1

p#1

e(mm

Elixir de Nogueira Do pharmaceutico e chimico J0ÍÜ DA SILVA SILVAM( PELOTAS - RIO GRANDE DO SUL )

a.«.d« d.pur.U»„ do „..„, „_,cura ¦ "Hypblll-* '

VENDE-SE EM TODAS AS N.ASMACIAS l D-OGAMA*

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O RIO NU — 7 DE SETEMBRO DE 1912— EXPEDIENTE —

ASSIGNATURAS

Anno r.Sooo Semestre 7$oooExterior, anno 20S000

Numero avulso, 100 réisNos Estados e no interior, 200 réis

Os Agentes do Correio ou qualquer pessoa quenos enviar 3 assignaturas com. pagamento adeantado,podein de-.contar 15 **|„ d«, coiiimlsitíio.

Toda a correspondência, seja de que espécie fòr,deve ser dirigida ao gerente desta folha.

ANTOLHOS

^^exta-feira, 6 de Setembro de 1912, Horizontaesem foco : Julinha Come Barro, Dolores, Iracema e

Rosa Cava na Camisa.

Julinha, filha de um logar do Estado do Ceará,principiou desde muito criança a manifestar inteira pro-pensão para a vida fácil. Criada em casa de um fazen-deiro abastado, fugiu aos 17 annos com um filho deste,que a abandonou mais tarde, deixando-a em estadointeressante.

Abandonada, Julinha veiu para o Rio e recolheu-seá Maternidade, onde deu á luz. Para sua maior feiici-dade o filho havia nascido morto. Julinha, satisfeita,esperou a cura e, sem mais, tomou depois um amantee atirou-se ao mar do vicio.

Terão um caracter ousado, serão aventureiros te-miveis, os que nascerem hoje. Além disso, os homensterão arte bastante para dominar as mulheres, as quaesfarão por elles tudo quanto se possa fazer no mundo.

Mme. Furibondo Olhacá inicia os seus recebimentosparticulares no próximo dia 14 de Setembroro que querdizer que devem estar contentíssímos os amants chies detão rechonchuda funecionaria pratica, porém reservada.

Recebemos um bahú com alguns garrafòes de pa-raty marca "tres vinténs", excellente inspirador de ce-rebro estudioso, que nos foi enviado de S. Gonçalo deNictheroy pelo nosso çamaradâo turuna Chico Espa-lhapé, o cabra sarado que queria levantar no Rio umarevolução pelo facto de o vendeiro seu visinho teimarem não querer baixar o preço do litro da branquiuha,que está a 500 réis.

O Chico, bebedor mãe dos bebedores, não se con-formando, preparou-se, tomou rumo e foi cahir em SãoGonçalo, onde achou um cotuba paraty especial aopreço de doze vinténs o litro... só para moer 1

Pela amostra vê-se que a canninha é da melhor,razão por que agradecemos ao Chico a lembrança e fa-zemos votos para que tome um tamanho champorreâoque o faça morrer e ir direitinho para o cemitério oupara o diabo que o carregue...

O professor Batoquinha Aberta, um dos nossosmelhores versados no manejo da lingua... portugueza,realiza depois de amanha, ás 11 horas da noite, na salade... visitas da casa de modas da Dolores, uma aulainteressante de coisas frouxas, isto é, sem importância.

Podem assistir gratuitamente a essa aula todas aspessoas que quizerem.

Diz uma horizontal franceza que tudo quanto afantasia das grandes demi-moiidaines de Paris tem criadoacha-se agora fechado nas elegantes malas de mão, queas senhoras chies usam.

E a alludida horizontal exclama : «Como seria inte-ressante poder abrir uma dessas malinhas tão lindas,que as mulheres costumam levar sobre o ventre, presasao vestido, para admirar todas as mil maravilhas dogosto feminino ! Como seria bello !...»

Não nos causa estranheza a exclamação, comquantode mulher. O sexo fraco não é tão fraco como sup-pomos. A prova está no que se leu, onde se vê que aprópria mulher sabe que existem mil maravilhas nointerior da malinha que ellas mulheres levam... á altura

do ventre. E é verdade? Nós, que somos homens,podemos assegural-o.

Correio dos "Antolhos"

Dr. Eulargo — «Você tá ingánádo, seu diábinho !O logar de honra não é no fundo é no... centro,»

Matuto — Ora, vá plantar favas cosidas, com a suamaneira de vestir bem I Era melhor apparecer no baile,de terno de algodão ou de morim I...

Mme. Siri — Saboreie V. Ex. A Cabeça do Carvalhoe verá como dentro em pouco está até professara. E'barato esse livro. Custa 2$ooo em nosso eseriptorio.

L. Gante.

No avesso do mundo!

Mortos... recentesHospital Nacional de Gente da Trama Bem Em-

purradaEstão mortos os cadáveres, cuja relação damos

abaixo, e que falleceram neste hospital durante os dias3, 4 e 5 do mez corrente :

Maria de Oliveira, também conhecida por MariaCaveira, filha de quem a fez, namoradeira, 125 annos,natural de Enjoamento (Pavilhão Internacional). Causamortis: Actrizaçòes de canastra presumpçosas c amo-radas via-juizamento empresatico.

Gastão da Gazeta, nhô-nhô gostôsinho, 248 annos,natural da Praça Tiradentes ( Rio de Janeiro ). Causamortis: RedactaçÕes de quarta pagina e brigamentosavenidosos com frades mahometados.

José Figueiredo, bigodudo, 1.17S annos, natural dopaiz da Monotonia. Causa mortis : Assombrosas galana-ções (dramáticas ou comicidas) esforçadas por gestosinsupportaveis, e vontadellas espectoradas de manifesta-mentos de applausos de tacão.

Clarisse Paredes, mais conhecida pelo nome deClarisse Mulher Homem, ex-cotada, 347 annos, naturalde Immundicie (Portugal). Causa mortis: Inverti-mentos beatrizados e horrorações ás aguadellas chuvei-radas ou banhaiicas.

Beatriz Martins, também Beatriz da Trama ouainda Pintalnha, supplentada e prateada, 850 annos,natural de Gallinacea (possessão portugueza). Causamortis: Amores gabstelosos prateados onze-letrados porbeatrizações mattosas e ciumados por supplentamentos.

Confere,O encarregado

C. Silva.

Chantecler — O bello conjuneto artísticoque trabalha neste luxuoso cinema-theatro deu-nos, nanoite de 3 do corrente, um prazer immenso ao assistir-mos á primeira representação da opera-comica de Meillace Halevy, Barba A%itl, habilmente amoldada a especta-culos por sessões por Osório Duque-Estrada.

Os elogios de toda a imprensa são justamente ex-tensivos à empreza directora que empregou todo capri-cho na montagem da peça.

E nós acompanhamos gostosamente o terço, en-viando parabéns a toda aquella gente.

O frueto do ParaisoO doutor é muito atrevido...Minha senhora, não quero estar em desaecórdo

com as mulheres... E o atrevimento é uma recommen-dação...

—- Não creia, Para mim, por exemplo, nào o é.E' que ainda não buscou saber o gosto que temo frueto que fez as delicias de Eva no paraiso...O doutor pôde trazer-me um?

Tenho-o aqui.Onde?Eil-o.

Oh ! doutor I E' muito grande !...Grande não é o tamanho do frueto, grande é o

tamanho do meu supplicio, que é igual ao de Tantalo...Por que ?A senhora é um código penal... Em todo caso,

uma vez que não o quer comer acaricie-o com o velludodessas mãos...

Ora, doutor... Emfim.,, Mas si vier alguém ?Si vier alguém, direi que estou á bilheteria com-prando um bilhete de entrada para o futuro.., Ninguémme pôde cohibir de querer freqüentar um theatro...

Mas, agora, o supplicio de Tantalo é o meu...Chegue se a mim, doutor.

Correspondo á sua gentileza... Eu não tenhoas unhas crescidas.

Isso, doutor, isso! O senhor é um homem!E a senhora é um perigo!...

Linguarudo.

Quem será capaz de dizer cá ao degas que o mundo

nào tem também um avesso como todas ascoisas T Um avesso chie, bonitinho. capaz de seduzircom as suas bellezas quasi impossíveis o mortal maisincrédulo que exista ? 1

Pois tem. O mundo tem um avesso superior aoseu direito; um avesso cheio de coisas lindas, phantas-ticas, que deleitam, extasiam quem as vê e aprecia...

Poderão dizer que sou um doido, mas vou já pro-yar-lhes o contrario narrando tim-tim por tim-tim umainteressante aventura que se passou com o meu eu no...avesso do mundo.

Foi numa noite de inverno, chuvosa e fria como asverdadeiras noites dessa estação. A's nove horas, poucomais ou menos, entrava eu para o valle de lençóes,onde, minutos depois, aquecido pelo calor de tres cober-tores, um sobretudo e um paletot, cabia nos braços deMorpheu, no mais amplo sabor de um somno gostoso,.,Não sei quanto tempo estive sem ser incommo-dado, mas o caso é que, de repente, entrando, mesmo adormir, na acção verdadeira dos factos, o meu eu sepa-rou-se de mim e, mais instantâneo do que um raio,alou-se até... ás regiões do avesso do mundo.

Eu fiquei deitado, quíetinho, entregue ao regalo dobello somno que sobre mim cahira, mas mesmo doleito, via-o lá naquelles paramos longínquos, preparan-do-se para a aventura que ia fazer gosar uns adoráveisquartos d'hora.

O avesso do mundo nunca é igual 1 Varia sempre,varia com todos, e é talvez por isso que eu o achosublime, encantador, mais do que tudo quanto de bomse conhece.

Apenas o meu eu chegou ao avesso do mundo, foirecebido amavelmente por uma matrona bem vestida,mas feia como trezentos bodes velhos, que puxando-opela mão o levou a passeiar num jardim de flores deouro e de prata, onde havia um rancho de mulheresmuito^ bonitas, que dansavam nuasínhas, perto de umchafariz prateado, um bailado grego.

O meu eu enthusiasmou-se. Largou a matrona,tirou as vestes que levava e metteu-se no meio dasdivas, sorridente, a fazer os mesmos tregeitos queellas.

E . a coisa correria bem si não fosse a matrona sezangar, talvez porque, tendo recebido o meu eu tão -amavelmente yiu-o fugir-lhe para o meio'das nymphasque ella protegia, mas de quem-era inimiga acerrima..

Não vou louvar aqui os dotes que alguém possue;pondo de parte a modéstia; devo dizer que o meu eu éexactamente como eu... quando está nú. Tanto eucomo elle possuímos um bellissimo signal no corpo,que é de fazer crescer.. . água na boca a todas asmulheres 1

As nymphas vendo o meu eu assim tão seduetor,em traje de Adão no Paraiso, ficaram como doidas eatiraram-se a abraçal-o, a beijal-o e a mordei-o leve-mente no... em todo o corpo! .

Mas eram muitas! O meu eu era sozinho porque eutinha ficado a dormir na minha cama muito socegado.

E o negocio ia tomando já proporções sériasquando, subitamente, chega a matrona furiosa acompa-nhada do seu defensor e capanga, um monstro horrível,de cara larga e barbuda, olhos de fogo e dentes arrega-nhados, que soltou um ronco enorme e fez fugir asnymphas, assustadas e tremulas.

Depois o monstro abriu a bocaça colossal. Quizatirar-se ao meu eu, mas elle, esperto, deu um pulo esahiu a correr, a correr muito, vindo metter-se na camajunto a mim, onde ficou muito quíetinho e calado.

E na manhã do dia seguinte, quando acordei, solteisem querer uma excellente gargalhada, ao lembrar-meda estranha aventura a que, dormindo, assisti... noavesso do mundo.

ZÉANTONE.

Noite de noivadoEstá á venda essa interessante novella amorosa, em

que o seu auetor narra, com um naturalismo crú, as pe-ripecias do noivado da Zézé, uma interessante creaturaque ingenuamente, numa noite só percorre toda a escalado amor.

Esse interessante livrinho, que se pôde conduzir 110bolso, faz parte da Collecção Amorosa ecusta apenas

SOO réiana capital e HOO réln pelo Correio.

Tônico Japonez — Para perfumar o cabelloe destruir as parasitas, evitando com seu uso diário todasas enfermidades da cabeça, não ha como o Tônico Japo-nez-— Rua dos Andradas n. 93.

Bibliotheca d'0 RIO NUAcham-se á venda em nosso escriptorio os seguin-tes romances: sA CABEÇA DO CARVALHO - Pyramidal traba-lho do bestunto do incomparave! Vagabundo, z$ooo ¦

pelo Correio, 2$5oo.SCENAS DE ALCOVA - Interessantíssimos episo-dros da vida de um pobre copeiro que acaba como patrãoda patroa, ..$500; pelo Correio, 2S000.AMORES DE ÜM FRADE (2.. edição, ,1. 1 da«Collecção Amorosa»)-Escandalosas peripécias deamor prolubido, acompanhado de interessantes gravurasVerdadeiras scenas dignas da antiga Roma. Preço, 100ré.s. Pelo Correio, 800 réis.

rn< ,NO™ D.E NpIVADO (n. 2 da «Collecção Amo-rosa.— Ep.sc.dios picantes entre um casal recem-unido

pelos laços do matrimônio, contados por Mathusalém,SOO réis; pelo Correia, 800 réis. '

P„^-BUNS PB VISTAS - CoHecçao de* ogo, contendo cada um oito gravuras tiradas do na-tural, impressas em papel couchi de i« qualidade e acom-panhadas de bellos versos explicativos de cada scenarepresentada. Estão publicados os ns. 1, 2, j e 4 Pr«ode cada um, i$ooo; pelo Correio, i$;oo.

Todos os livro» acima aliados «lo llli.alru-do» com rjmnurm «Irado» d„ na.ural. ","",P',

O DONZEL—Aventuras de um moço acanhado eque as c.rcumstancras fizeram o maior conquistador doRio, 1$; pelo Correio, i$5oo.

¦,CeiaTVCEHIA ALEGRE-Engraçadissima parodia á«Ceia dos Cardeaes», em versos brejeiros. Tres respeita-ve,s padres contam suas aventuras 'amorosas,

numa In,.

Os pedidos dirigidos ao nosso escriptorio, que de-vem v,r, acompanhados da respectiva importância emvales postaes, ordens commerciaes, dinheiro ou sêío™ender^dos T°

"'^^ "° '™Sm° dia e d"era s«

A. VELLOSO, Rua do Hospicio n. 218.

-¦9-Rl£_^}Lz: 7 PI SETEMBRO DE 1912 3

Gambiarras_/\_nnuncia-se para o próximo dia 12 do correnteno thea.ro Recreio, a festa artística de PalmyraBastos, a rainha da opereta cm portuguez. Subirá áEtâ%" Fr^TeiT >*"*" KpKmtt"*• « °^

_ Tem sido enorme a procura de localidades, o ouemais uma vez vem tornar patente quanto é estimadapelo nosso publico a drstrncta actriz portugueza— Alberto Ghíra, o Grão-Mestre celebre, que tema mama de fazer pouco de tudo c de todos, acaba d™dar mais uma prova do seu incgualavel talento, produ-zrndo um conto humorístico intitulado «Paixões Ghi-rescas», c que termina assim, si a memória nos é fiel ¦.... transido de vergonha pelo fiasco obtido, despi-merapidamen.e, apague, a luz, deitei-me na cama, e acabeicontando mesmo ás escuras, as taboas... do técto »Qual será o periódico que vae ter a honra de ver«tanto humor» nas suas paginas .

Ar. 7 De^Cnuf. os Presemes exóticos que recebeu edos quaes já publrcamos a relação, diz a Thereza Gomesque o que ma.s apreça é o cachimbo de barro. Mas ocaso é que ha mais alguém que estima o o£ec,o o

l"SÍ!e tóm tirad0 "dk varias>Lfaj;

°

,„ . ~~ Ulí1 sl,cc,esso uníc°. um suecesso-mãe, como secostuma drzer de uma coisa que agrada plenamentetta.alcançado e hão de alcançar sempre os especSculos

ta^Sotr^r- "Ue ° PaSCh°aI ™ - da«° -Até parece uma coisa phantastica I

eie\,ZÁ A.lbf H,na Rodrigues arranjou tambem o seu"fdogSVToaos' ° ,U" ° ^ ' ° ?— * ™°™

,,c,Jrit7aMÍZT ° Si ^-^""ogiaro

do pZ-LÍ"' " PaZCS C°m ° '""" a Cordalia Mi8none.a chiac^rn^dedol0.':"^ d" P1""0^1- fi« ™smo

de S~n,'aTn0Se° '•"'""""'''OTG"irnqueoss„íp;«,ta

* S. Deluano fizeram votos de só darem os seuspromptos corações ás coristas do Recreio.Como anda pessimamente informado o Grão Mes-tre I Pelo menos, a Celeste da Trama não é do Recreioc c senhora de um !

<„„ ~ Emi° *, '\Iarc,el'™ )i não quer saber mais doseu ornar careca do bombo?! Que ingratatona nos sahiu agabrrua I Nem ao menos sabe reconhecer o bem que«-lie lhe tem feito 1... ^

— Recebemos uma carta perfumada, que julga-mos de grande importância e.que a seguir transcreve-mos : «O Cerquelrinha contraregrinha do Recrciinho osphosphonnhos entornadinhos ver não quer, não... p'raque a eslrellinha, que é amiguinha bem do peitinho, unssopapmhos, estaladinhos n.io lhe dê não I — Ponto doRecreio.»

Um macaco nos venha morder valentemente si nóscomprehendemos o que o ponto da Companhia Taveiraquer dizer com essa embrulhada de palavras terminadasem niha, ínlio, inhos e inhasl

Estamos na pista dos novos amores do Alberto1-erreira, do Pavilhão. Como, porém, nada houve aindaae anormal, não adiantamos mais sobre o assumpto.Para que diabo compraria o Zé Alves Veteranoos dois frascos do famoso Elixir de Nogueira, efficazdepurativo do sangue ?E depois, amigo, venha dizer-nos que não está tra-tando de se pôr limpinho e são I

Dispensando-nos alguns dos seus preciosíssimosmomentos, o Grão-Mestre Ghira confessou-nos serSilva™™2

verdadeiro o seu actual amor pela AméliaConversas I Nós notámos a contradicção nos seusverdes-parvos olhos de humorístico.A Maria Amor Sem Olhos ainda é e ha de sereternamente a paixão do talentoso Grão-Mestre I.

r-l ~

\',UV,i"ha d° Cotta e ai-uorciada da Trama, ae-iarisse Mulher-Homem conlraclou casamento com a suacollega Carlotíi.Que pouca vergonha I E não ha no Recreio quemponha termo a tanto descaramento I...

„„ r ~ C°.m ,bastame P«ar da nossa parte somos obri-

gados a declarar que foi destituído do cargo de i°cômico o Sr. Correia, do Recreio 1 Um simples arroto,dado em scena pelo Catalan vestido de frade, foi o bas-rraòru ão,

^ ° direcça° da Companhia tomasse essaE o melhor é que passou a pasta para o Catalan 1

T„,-i- d" f-St,a fra uso da A Smie ''" M«iher a Sra.Lucrl.a Pose Esbelta, do Pavilhão. O poderoso regula-nnL-í°-T°

'er",e feit0 tamo tem, que ella nãoquer mais deixar de o tomar !...

r.,J~ S';r)0;?l ° Alberto Ferreira tem mesmo editori esponsavelf !

Qual, seu Lagos I Tenha paciência, mas não pode-mos acreditar nessa parola I O Alberto não dá para isso ;nao pode dar|... .

editom"Ía S' ° amÍS° CuP'dinho nos Classe em

i„^7rm°U a,irar-se sob as rodas de um bond, naAvenida Gomes Freire, ds doze horas da noite de ío domez passado, a a/raixonada Daria Gallinha Roxa.Quem eyitou o suicídio, do qual se ignoram aindaos porquês, fo, o Eugênio da policia, que, por caipo-nsmo, passava na oecasião.

, , çT-Andím muií° J>miguinhas agora a Luiza Caldase a Srlvma Cavallo de P.io, ambas do S. José.Ou nós nos enganamos ou ellas estão fazendo .guerra ao sexo forte.

Mas que bella pessoa arranjou o Gabriel Pratapara lhe trazer os recadinhos da Beatriz da Trama, doo. redro '

Até parece incrível que a Beatriz Mattos se preste apapeis tao ridículos I... rDistraindo a pensar no dinheiro que perdeu aojogo, o Antonro Sa entrou de guarda-chuva abertonuma casa de negocio da rua Luiz Gama, muito con-vencido de que o levava fechado.

E'... Quando a jogatina nos dá rombo na caixa„ÜÍ ,C<Í°A0AnaS' -a gentc fica de cabe!a no ar, quasipaleta 1 A Albertina que o diga.

¦' — Já está amigo do Albuquerque o Lyrio Floresque na madrugada de 30 do mez findo lhe deu um tirono pulso esquerdo, por causa da Palmj.ra Espiga Molle,do b. José.

Bem se vê que o Albuquerque não tem amor ávida. Uma vez que estima os que o tentam matar...— bez-se propagandista de uma casa de pensão darua do Lavradio o actor Correia, do Recreio.Mas o mais ruim é que o Leonardo Homem deEstudo desfaz essa propaganda, dizendo que a comida

que essa pensão fornece nem mesmo os cachorros apodem tragar, de tào péssima.

Qual dos dois terá razão ?— Tendo baixado muito de crrtorrro, como noti-ciamos, a Clarrsse Mulher-Homem confirma o que ládissemos, alirando-se abertamente a todos os homens

por todos os preços. 'Como, porém, sabemos que essa inverlida de umaliga detesta o sexo feio, estamos em dizer que faz isso

para ver s, consegue encher de loirinhas o seu mea-lheiro I— Quem será o metro que promelteu e vae daruma baneca á Virgolina Eugenia ?O Tifáo não é, com certeza, porque já nos disse

que nao ?ae mais nessa fila...O Tifão só pôde dar agora bonecos... sem braços.CarloTl 1

°U " 4 d° corr*nte Para Lisboa » aetor

Este nosso grande amigo veiu trazer-nos o seu ¦abraço de despedida e garantir-nos que estará outra vezentre nós muito brevemente.

Desejamos-lhe feliz viagem e muitas felicidades.

João Ratão.

Au Bijou de Ia Mode-?randedeP°sit0de calçados, poratacado e a varejo. Calçado nacional e estrangeiro parahomens, senhoras e crianças. Preços baratissimos, ruada Carioca n. 80. Telephone ;.66o.

Num bond electrico.Então, o senhor esqueceu-se do nickel ?Não, senhor ; recommendaram-me que nãoandasse com metal por causa das correntes ele-etncas.

69...Casaste ?Casei.

Teu marido é moço ?Não... faz sessenta e nove annos...Tão velho I Que escolha, meu Deus I Deveaborrecer-te!Nem por isso !

•a 1 T E para 1ue te serve um marido com essaidade ?Ora, minha amiga...De certo I Tão velho, está bom para reco-lher-se... à reserva.Enganas-te, minha rica I Fiz com que elle rever-tesse a actividade em serviços excepcionaes..

X. X.

Bilhetes da PaulicéaEstá mais que sabido que foi de reaes resultados acampanha da policia paulista contra o lenocinio.Medida de alta importância' mtreceu os maioresapplausos possíveis por parte da população e do paizCom esse movimento, São Paulo sentiu-se comofquemars limpo do elemento propagador e explorador dacarne branca — os caftens.Passado, porém, algum tempo, percebe-se agora

que Sao Paulo não auferiu, infelizmente, todos os resul-tados que eram de esperar.Expulsou-se um grande numero de caftens, mas não-se conseguiu regulamentar mesmo em parte a prosti-tu.çao e afugentar de vez os actuaes substitutos doscaftens — os gigolots. Assim, vemos que essa classe

que até pouco tempo era diminuta, augmentou de umáfôrma assustadora. Parece até que a profissão dá resul-tados verdadeiros e muito bons._ No exercicio de duas funcçôes, os gigolots, na suamaior parte moços bonitos e de salão, têm tudo, nadalhes falta. O rrrrlme chega-lhes fácil e prazenteiramente

para as acquisiçôes de bons ternos de casemira inglezano Carnicelli e no Vieira & Pinto, para os "chopps" nobar Transvaal, para as roupas brancas da Casa Kosmospara dar ga-; no Triângulo Central e emfim para as ulti-mas baechanaes da madrugada,

Ainda por cima de tudo e por cumulo de audáciavivem os gigolots arrotando toda uma grandeza e uniapplomb smarl que só nós, que os conhecemos, podemosaffirmar que é uma grandeza porca e immunda dosprostíbulos.

A classe augmenta dia a dia e substitue plenamentea dos caftens, talvez até com alguma aggravante.E' pena, porém, que a policia não saia a pesquizaros prosttbulos da Paulicéa, porque então veria que acampanha que miciou de nada valeu, foi de effeitomuito passageiro. Toda a casa de pensão ou bordel temuma quadrilha dos celebres gigolots, quadrilha toda chiee smarl, que vive a desfalcar c extorquir mulheres devida facl e a apanhar os incautos e os trouxas rara lhes

pagar o pato e alimentar-lhes mais a exploração.Nao haverá por certo profissão mais ignóbil eimmunda que essa. No emtanto, aqui na Paulicéa essaclasse dos chamados gigolots ainda se gaba e affrontadiariamente a socedade, julgando que gra.ica um actode boa vida e honestidade.E' de lamentar somente que a imprensa e a policiapaulistas nao dêem uma nova busca^pelos arraba d sonde a prosmu.çao prolifera. Veria, verdadeiramente,

que é urgente e indispensável uma nova campanha dèhygrene e de moral para a terra paulista.Neste primeiro bilhete apresentamos as idéas deuma nova campanha. Em outros que dirigiremos, trata-remos de pôr á mostra a parcella mais saliente e em-proada dos gigolots, parcella que rive affrontando asociedade e a moral desta capitar paulista.

Sherlock.

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O RIO NU — 7 DE SETEMBRO DE 1912

im*

Pomada Seccativa de São LázaroA única que cura toda e qualquer ferida sem pre-

judicar o sangue; allivia qualquer dor, como a erysipelae o rheumatismo. Conhecida em todo o universo. Ruados Andradas 95.

Água Japonesa— Não ha outra que tornea pelle mais macia. Dá ao cabello a côr que se deseja.E' tônico, faz crescer o cabello e extirpa a caspa.— Ruados Andradas 95.

AGENCIA DE REVISTAS E JORNAESFigurinos, Romances e Cartões Postaes

Acceita e dá prompta execução a qualquer cncommenda,assim como acceita assignaturas e vende

avulsos. — NOVIDADES POR TODOS OS VAPORES.Braz Latiria

RUA DO OUVIDOR, 181 - RIO DE JANEIROTelephone n. 4.677

Continua em pleno suecesso o estupendo romance de.D. Villaflor, com S suegestivas gravuras_==_= SCENAS DE ALCOVA ^^=Preço, 1.Í500. Pelo Correio, mais 500 rs. _

¦_„[ „i *=* V ' ta I

I Ih-t^^F^-"-*"*_¦ ¦ £¦• 34.- ° I

O systema de vendas adoptado na grande AlfaiatariaGuanabara, o invencível 34 da rua

'da Carioca, i 11 garantiado seu indiscutível suecesso.

Ali não se engana o freguez nem se fazem reclames espalhafa-tosos: é chegar, ver, admirar o preço e comprar. Esse systema,porém, só pôde ser posto em pratica pelas casas sérias, e a AlfaiatariaGuanabara ufana-se de ser um estabelecimento oue nunca logrou asua Ireguczia, pois não costuma impingir gato por lebre. A superiori-dade das suas fazendas e o preço convidativo por que vende as roupasfeitas e sob medida constituem o principal elemento para lornal-a amais acreditada das casas commerciaes da praça do Rio de janeiro.

GONORRHÉÂe todos os eorrimentos

são rapidamente curados pela injecçâo— KING —

Remédio novo e infallivel

Approvado pela Directoria de Saude Publica.A' venda em todas as pharmacias e drogarias.

Preço do vidro, 2S500

MARCA REGISTRADAEnviam-se instrucções

agencia.: accehrim-se pedidos do interior, Liando-;

Vocês ainda não souberam do ultimo escândalo ?mata montado na égua da viscondessa de X. ..Ora, a grande coisa ! Ella tem sido montada por

"y iS> *íiÍ __P!P* '•/

Ei.la — Estou afllicta para que passe o divorcio,afim de me separar dc meu marido, que está perdido desypliilis.

EI.LE — Não laça isso ! Obrigue-o a tomar o Elixirde Nogueira, e verá como elle fica curado, bonito e...cheio de enthusiasmo.

Gastellóes, os mais afamados cigarros de SãoPaulo estão a venda no Rio na Confeitaria Castellões,Charutaria Paris. Tabacaria de Londres e Charutaria dóBar da Brahma.

COMO ESTAVA COMO ESTOU

IV-itoral dc AngicoIN_»lcn_e

Não ha em todo omundo medicamentomais efficaz contra tosses,resinados, influenza, co-queluches, bronchir.es.,etc, do que o Peitoral diAngico Pelotense, verda-deiro especifico contra atuberculose nos primeirosgrãos. E' o melhor pei-toral do mundo. O Peito-ral de Angico Pelotensenão exige resguardo. Ven-de-se em todas as phar-macias e drogarias.

Depósitos: Pelotas, Ed.C. Sequeira ; Rio. Drog.Pacheco ; S. Paulo, Ba-ruel & C.; Santos, Drog.Colombo.

Clichês servidos na folha vendem-se pela quarta parte do seuvalor. Trata-se em nosso escriptorio, Hospicio 21S.

No corso da semana passada appareceu um joven diplo-

tantos homens, inclusive o próprio marido!. ..

Madame MinetEstá 110 prelo esta interessante novella da lavra de

Lewis Edward, em que é narrada a historia de uma vir-luosa senhora, que tinha por costume fazer todas as con-cessões aos homens que a requestavam, não lhes per-mittindo, porém, que chegassem a gosar o seu amorsem lhe ministrarem o indispensável aperitivo.

Primorosamente impressa c illustrada com gravurasadequadas,

MADAME MINETconstitue o terceiro volume da apreciada COLLECÇÃOAMOROSA, cujos exemplares são vendidos pela insi-gnificante quantia de

500 réisacerescida da de 300 réis si o livro tiver de ser enviadopelo Correio.

Sendo os romances dessa collecção muito procura-dos logo que são expostos á venda, avisamos aos nossosagentes e aos leitores do interior que acceitamos desdejá as suas encommendas.

Os pedidos de fora devem vir acompanhados darespectiva importância e ser dirigidos a A. VELLOSORua do Hospicio n. 218.

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^-"-t"-*-" quiz meLlli,- Eis-mc aqui a seus pés para lhe mostrar todo o fogo da esposa..minha paixão ! laça de mim o que quizer ; ordene, que eu a obede-cerei cegamente, humildemente, de cabeça baixa como um escravo... ELi.A - Nao. . . nao me serve. . . Um homem que não levanta S1 *

.1. . . cabeça para a mulher que ama náo pôde prestar... sentir w

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mÊÈmSSÊS, ,._T_- .v^fc^jpiã.

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LICOR TIBAINAO melhor purificador do sangue

GRANADO & C.« — Rua 10 de Março, 14

O RIO NU — 7 DE SETEMBRO DE 1912"Alta Cavação"

Esta nossa secção de palpites continualazer suecesso na zona da bicharada I

inuão/inho f' " Senh°ra '"° mC 'll5SC '1UC m:",d0" Vir 'le Frfln'a essf; "«"

Disse, sim ; foi teu |>ae quem o encommcndotl em Parisem Fnn. _'Snnr'md0

CSM " u0"

C " Senh0ra quii,er outr°. nflo ™"de busc-.l-omesmo P q eU C° Ç° "ma pCSS°a quc' lhc !'óde :""ra"i-.r l™ aqui

disse/ ESt4S d°idl1' Lil'' T°d0S °S "",c"'"os e meninas vem de Paris... já teE'-.. Mas eu ouvi hontem de noite um soldado dizendo á nossa crhri 1que nao tivesse inveja do seu nlhinho, porque elle ia fazer com elli. tim igual

SCENAS DE ALCOVAEste bellissimo ro-

mance de D. Viu.A-flor, com 8 gravu-ras nítidas e naturaesestá á venda na ruado Hospício n, 2 _8,por _$SOO apenas.

cora|oV^emeum_ric_.!S°UUraaraUlh" ^"^ e '™ *™ « 0"- homem o

resto .LlK ~ MaS e" "5° qUer° "m° '' Con5erve ° c°ra?â° I»™ ™ esposo e dé-me o...

uizn,e™.^í_rLucaSrln_ain,,aCX'n,U,hCr' D'*™^-* * "-n. porque uma oceasião eu

iposa. Z e"a nU'!,° bL'm [ d Ut" '1Ct° de W'a'">W" querer um marido metter o /.,« no «:W. ,'„_. da

*¦?& w^lfe-Si vocês lerem a Noite de Noivado, que vendemos em nosso escriptorio a Soo rs., hão deumas sensações, uns tremeliques. umas coisas... que nós não curamos... Desculpem, sim ?...

vae nlMaA.ã^g7mP»»saTera0! '"" ° ™S° di"hd<°' A ^ « 9«c apostámos

montar™ ~ ° Pa'PÍ,C '0i ",eU"' C°nh,:*00 Í°^' 1*» " *rige e sei que elle

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O RIO NU — 7 DE SETEMBRO DE 1912

Nas barbas do inimigoJj^lla nào queria de fôrma alguma, e eu insistia porcalculo, pois sei que a insistência faz lei e a lei érespeitada em certos casos.

Logo que fiz as minhas primeiras tentativas de con-quista, comprehendi que Francelina, ou por verdadeirahonestidade, ou por medo do marido que era um ferra-braz temivel, não estava absolutamente disposta a con-ceder-me os gosos sensuaes e illicitos que eu lhe pedia.Os homens, e especialmente eu, que dedico toda aminha existência ao estudo das mulheres, nunca se en-ganam nessa situação. Quando a mulher não quer,nunca a gente vê logo; ella nos repelle de um modo,que é preciso ser muito atrevido ou muito tolo parainsistir.

Eu, graças a Deus, não sou bobo, mas em com-pensação fui dotado pela natureza com uma caradura atoda prova,

Fiz uma declaração de amor, ou antes, tentei fazel-a,porque logo ás primeiras palavras ella me deitou umolhar indignado, deu-me as costas e afastou-se com aresde deusa ofiendida.

Fiquei assim meio desnorteado... Uma ducha da-. quellas !,..

Mas, como já estou mais ou menos acostumado aestas coisas, recobrei rapidamente a calma e, por vin-gança, para castigar Francelina de seu desprezo, resolvivoltar á carga, insistir, perseguil-a com as minhas decla-rações, iniportunal-a.o mais que pudesse.O imbecil do marido não me fazia medo. Eu o

conhecia muito, sabia que elle é desses sujeitos que gri-tam muito... em casa, são uns bonecos em ameaça,mas não fazem coisa alguma, e evitam zelosamentequestões com um homem capaz de fazer-lhes frente.

Por outro lado, sabia que Francelina tremia só deouvir a voz do marido, e julgava-o capaz de matar meiomundo.

Tinha a minha vingança segura e tratei logo de apôr em pratica. Comecei por seguir Francelina por todaa parte. O trabalho não era difficil nem desagradável,não só porque eu não tinha nada que fazer, como por-que, Francelina, o diabo da mulherzinha, era bonita avaler.

Seguil-a, isto é, passar horas inteiras a vel-a, eraum prazer.

Quando a encontrava na rua, sahia atraz delia comouma sombra, esperava-a á porta das lojas em que ellaentrava, tomava os bondes que ella tomava.

E Francelina tremia de cólera e de medo, empalli-decia, corava... Eu bem via que ella tinha receio deque aquillo fosse notado e o marido viesse a saber...mas continuava.

Ella, fora de casa, fingia sempre não me ver, maseu a abordava cynicameme.

Ella me maltratava e eu sempre a perseguü-a, im-perturbavelmente.

Em sua casa, então, era uma delicia. Ali ella nãotinha coragem de me tratar mal, para evitar um escan-dalo, para evitar que o marido desconfiasse, e eu, abu-sando disso, obrigava-a a ouvir os mais ardentes proles-tos de amor.

Ella, ás vezes, me ameaçava de fazer queixa aoChico, seu marido, mas eu estava tão certo de que ella

não teria coragem de o fazer, que pouco a pouco fui meatrevendo a todas as audacias; jantando em sua casa,um dia, tratei de prender-lhe os pés por baixo da mesa.

Apenas adiantei um pouco as minhas pernas, ella,percebendo as minhas maliciosas intenções, tentou recuaras suas. t

Mas a mesa era estreita e, si ella se afastasse muito,o marido poderia desconfiar.

Francelina, com medo, não se moveu, e cu passeitodo o jantar com o seu pézinho delicado preso entre osmeus.

E fui me atrevendo... mais, mais.Não têm conta as vezes que palpei disfarçadamente

as suas carnes massiças c rijas... e ella tolerava, calada,porque eu só fazia essas coisas quando o marido estavapresente e ella, por isso, não podia gritar nem repel-lir-me.

A pobre Francelina já andava como doida. Toda agente notava a sua tristeza, as suas preoecupações...

A pobrezinha, quando o marido também faziaobservações sobre isso, tentava rir, tentava fingir-sealegre.

E eu aproveitava essas oceasiões e fazia o que podiadescaradamente.Além de tudo isso, eu me divertia em assustal-a

com as mais audaciosas manifestações de amor.Era primeiro logar, escrevia-lhe quasi todos os dias;

por mil modos poss'veis entregava-lhe as minhas cartasdiante do marido, para que ella não podesse recusai-as.

Ella já se apressava em estender-me a mão quandoeu chegava, porque sabia que ao apertar-lh'a eu lhe pas-saya uma carta que ella era obrigada a guardar para nãodeixal-a cahir no chão.

Um dia, Francelina, desatinada, louca com essaperseguição, resolveu supplicar-me que cessasse comaquillo... E ella, que até então sempre evitara cuidado-samente ficar commigo a sós, começou a procurar umaoceasião de falar-me em particular.

Eu percebi a coisa e fugi a essa conversa. A coisanào me servia. O que eu queria era forçal-a a marcar-me uma entrevista para obrigal-a a me pedir que a dei-xasse em paz. Eu me encarregava do resto. A questãoera apanhal-a num logar seguro onde ninguém me

olhos rasos d'agua, ainda era mais bonita e me inspiravamais desejo. p"*va

rando-0 repentC *'"" empallidecer imensamente, murmu-

Meu marido 1..,Olhei para o portão por entre a folhagem. Com

tr, ' ?,7 a0' 1UC """piapparecia em casa aquellahora, saltara de um bonde. Francelina ergueu-sé tre-mula, com os olhos esgazeados. O Chico ia entrarpassar mesmo diante de nós. Ella balbuciou 'Esconda-se... ali I

E apontava o pavilhão do jardinnós.E a senhora ? - perguntei eu — não se esconde ?

indicado ge?'° c°"iniigo para o esconderijo

terror? ^o I... Nao I... _ murmurou Francelina com

t— Mas a senhora estámarido a vir assim...

Ella passou as mãos pelo rosto com arcomprehendendo que a perturbação de seu rosto poderiacom effeito parecer suspeita ao Chico, foi a primeira ase precipitar para o pavilhão.Entrei também fechei a porta e na semi-escuridãoque ah remava enlacei-a. Era tal o seu susto que noprimeiro momento ella não deu por isso ; ao contrarioterror™"1™

""" C0™ "'" gCSt0 de Cr'!",ça louca ^Mas, quando sentiu as minhas mãos percorrer-lheo corno em explorações atrevidas, quando sentiu osmeus lábios sobre a sua face procurando-lhe a boca

, a dois passos de

tao perturbada... Si seu

i ar afflicto e

Descobri, de modo a conseguil-o, e tanto fiz multi-plicando as investidas e as imprudências para acabar depol-a doida, que uma tarde ella com os seus dentes cer-rados, disse-me em voz baixa:

— Venha cá amanhã ao meio-dia.Era a hora em que o marido não estava. Passei a

noite a fazer planos e, á hora marcada, apresentei-me.Vi, logo ao portão, que estava roubado. Francelina

não me esperava em casa... estava no jardim que eramuito grande, diante da casa, e recebeu-me no caraman-chão, junto ao pavilhão do jardinciro.Comprehendi-lhe o plano : era preciso falar-me ali,ao ar livre, para- evitar qualquer aggressão de minhaparte.

Isso ainda mais augmentou a irritação que me cau-sava a sua resistência, de modo que recusei attender atodos os seus pedidos.

Ella quasi chorava supplicando-me que a esquecesse,que não insistisse em perseguil-a, mas, assim com os

ella me rcpelliu com fúria e fez menção de gritar- Olhe, seu marido pôde ouvil-a - murmurei.. blla calou-se, mas continuou a resistir. Eu, porémmeÜsPbrraaçoas.POr

"~ ^^ ' '''"^ bem Presa m"=E sem piedade, sem me importar com as unhas

ponteagudas que ella me cravava, defendendo apenas orosto dos seus ataques furiosos, amarfanhando-Ihe aroupa^ forcei-a, magoei-a talvez, tratando de dorainal-aO pavilhão era de proporções reduzidíssimas, erauma espécie de guarita, e na nossa luta nós batiamosnas paredes de madeira, que recuavam fortemente.— Olhe, meu marido pôde ouvir-nos... repetiaDe (acto, o Chico que vinha com um amigo, paráramesmo diante do pavilhão, dizendo ao sujeiio comquem viera, que já não entrava em casa, achara o papelna algibeira, o papel que procurava, poderiam voltar dalimesmo para nao perder tempo.

Fiquei friol Si o imbecil voltasse dali mesmo, sementrar em casal Francelina resistiria... Felizmente oChico parou logo adiante com o outro.Voltei ao ataque, repetindo :— Olhe seu marido...Ella para não fazer rumor, ficou immovel, sem um

gesto, sem uma resistência.Eu gosei-a então, a dois passos do marido, e acheium prazer infernal em possuil-a assim, inerte, comouma boneca, como uma morta.E tive-a nos braços dessa fôrma até que o maridose afastasse... ^

ZÉ FlDELIS.

Amores de um Frade2> EDIÇÃO

Dessa enjjraçadlsslma novclla. cuja tiragemde S.OOO exemplares ficou desde logo esgotada,está prompta uma *• edlçAo com gravurasmais apropriadas ao assurapln.

AMORES DE UM FRADEqneéo n. I da <XH.LECC.lO AMOROSA. »ae n.-.lot* edlçflo multo melhorado na parte material eé vendido pelo mesmo preço

BOO RÉIS,em nosso escriptorio ã ruamero £ I 8.

do Hospício nu»

VIMOS......a Odette Bem.. .gallinha dando o desespero

por causa da nossa ultima nota "nas zonas"......a Libania, Maioral da casa de modas da zona

Hospicio, perguntando á Augusta si era verdade estaro seu cachorrinho cheio de tumores...

...a Santa, a Angelina e a EIvira, da casa demodas da Marocas, entrando em um accordo com o

Dr. A. Maral, afim de comerem o arame de um conhe-cido marchante...

.. .a Violeta, Maioral do Canteiro, e o Pinheirinho,no domingo ultimo, ás a horas da tarde, em passeio nazona Joaquim Silva...

.. .a Alzira Boneca de Alcatrâo, ás n 1/2 horas deterça-feira ultima, toda risonha, na janella da Lagoa daPata Larga, para um çinlio que viajava num bonde deArsenal de Marinha...

.. .0 Leonardo contractando padrinho para os seusfilhínhos com a Mascoite...

.. .na zona Carioca o Frei Mahomet todo afoubadoá procura de notas.,.

...o Arnaldo falando com a Julia sobre a caronapassada pelo menino Juquinha...

.. .na zona Ouvidor a Olinda Gata Russa cm amis-tosa palestra com um conhecido pançuâo...

.. .na zona Lapa o menino Asdrubal fazendo umaencrenca por causa da Josepha...

VÉ Tudo.

BERLINDAXIII

EDITAL.

Arlstocles de AraújoO Cadete chegou. Veiu indecente,-Todo sujo, seboso e espinafrado ;O seu terno já ruço de surradoE' do tempo de Adão adolescente.

Elle foi p'ra S. Paulo, enthusiasmado,Julgando ir viver lá como um gerente;Mas p'ra coisa não deu, e descontente'Eil-o que volta desesperançado.

Ao dia da chegada desse moçoHavia na Central grande alvoroço :Povo, charangas, (oguetões e flores.

E o ex-cometa recebeu sorrindo,Sorriso amargo dc desgosto infindo,Uma grande ovação dos seus credores.

De ordem da autoridade competente, fazemos sei-ente ao respeitável publico em geral e aos amigos doRio Nu em particular, que estão á venda os ns. 1, 3,3 e 4 do Álbum de Vlutau.a i$ooo cada um.

Tucano & C.»

*°.«". Nlcolau Ciando — Especialista em-moléstias de senhoras e vias urinarias. Praça Tiradentes.n. 7, das 2 ás 5.

rw*mmg$sSa^» %**;•*$»

O RIO NU - 7 DE SETEMBRO DE 1912 .

W I '*% Não fiques triste pelos teus cabellos estarem brancos 11Aqui tens a ÁGUA INDIANA, que dá a côr preta aoscabellos progressivamente; despreza as tinturas porque estra-gam os cabellos e mancham a pelle. Vidro, 3$000.

DEPOSITO - A' Garrafa Grande

66 — RUA URÜGUAYANA — 66

Nas Zonas...^J-rande altèrcação teve o Victorino com a Arminda

da zona Lapa 4, por não lhe querer o gajo passart> arame, e tão desgostosa ficou, que se mudou parauma hospedaria da zona Rio Branco.Já que você, seu Victorino, não queria passar oarame a essa carneira, ao menos a consolasse com a sua

presença. Isso assim é que era correcto INa entrevista que tivemos com o "pae da cri-anca", (um soldadinho da zona Barbonos) soubemosque o peliz da Hercilia, para vir ver as filas "das zonas"só lhe falta mez e meio.

Portanto, não são quatro ou cinco mezes como"você nos disse, sua funccionaria. Agora é asneira vocêamarrar tanto o umbigo... Do contrario o coitado vaesahir mirrado !

O Pinheirinho continua, de uns tempos para cá,nos seus costumeiros pifôes.

Dizem que é de alegria por ter breve um afilhado;mas nós cremos que é de... desgosto por querer a Vio-leta tomar ares nos campos!

Disse-nos um nosso Íntimo camarada que aOlivia Chupeta está fazendo uso da A Saúde da Mulherpara se curar das fortes dores uterinas que a apouquen-tam todos os mezes.

Não ha duvida, dona Olivia, a cura é certa e de...chupeta!

Em grandes farras pela zona Tijuca andaram nasemana passada as funecionarias Ritinha Cabocla, Con-ceição, Santinha, Olivia Chupeta, Olympia Jagunça,Baby Ingleza e Zeleia Cruzeira.

Livra I Mas.,. que pessoal!O que estaria fazendo a crioula Isabel, da zonaMoraes e Valle 9, a certa hora da madrugada, abaixadaá porta da Maricota Boca de Leite 1

Cuidado, Maricota, com essa funccionaria; olheque a zinlia tem queda para a feiliçaria IA Djanyra, da zona Mem de Sá 56, continua anão tomar banho, apezar dos constantes pedidos que lhetem feito a Marocas Sessenta e Nove.

Também, sua Maioral, para que insistir mais nessacoisa, si a funccionaria não tem uma camisa nem umpar de meias para mudar ?

Em amistosa conversa com um zinho muitoconhecido "nas zonas", disse a Marietta, da zona Lapa69, que só dá as "caricias" de seu "cachorrinho" aquem lhe der adiantadamente cincoenta fachos,Até ahi está muito direito, dona Marietta ; mas nósnão podemos acreditar que o camarada Rios obtivesseessa vantagem pelo mesmo preço !Diz a Margot, da zona Mem de Sá, que a Tibur-tina actualmente anda correcta com as orações diárias,não dando folga nas cavaçòes, e alem disso já tem maisdois vestidos novos.

Antes assim, sua funccionaria 1O menino Brito, da zona D. Julia, tantas/iroqas

fez na zona Catumby, que se acha em tratamento to-mando o Elixir de Nogueira, do chimico Silveira, paraendireitar o sangue, estragado naquella zona.

Tome juizo, seu moço, e cure-se depressa.A Olympia Jagunça, da zona Riachuelense 303,deu agora também para levar suas "vantagens" noaluguel da cama.Na semana passada vimos essa funccionaria chamar

pelo telephone um certo viciado da zona Largo da Lapa,para ir á sua casa, pois uma casadinha da zona RioComprido o esperava.

Si tem coragem, sua Jagunça, diga que isso étambém mentira 1—Água de Colônia das Damas —A

melhor para o banho e usos do toilette. A' venda emtodas as perfumadas.Prevenimos ao Pèpe que não continue a cha-leirar o CholTra; do contrario descobrimos a chronicado tempo em que fazia parte da quadrilha da RainhaMimi.

Cautela, seu moço !Contou-nos a Julinha Come Barro que o La-fayette da Light está fazendo uso do Mucusan paracurar-se de forte pingadeira que apanhou.

Será isso verdade, seu moço ?Contou-nos a a\ngelina que as suas collegas

Santa e Elvira, da "casa de modas" da Marocas, zona

Sant'Anna 119, não tinham razão alguma em fazer aencrenca com ella, por causa do marchante que é seu co-nhecido ha longos annos.. Já vêem, suas funecionarias, que vocês não tinhamrazão em unhar e puxar os cabellos da Angelina 1

. ., ~ D'sse-nos a Augusta, da "casa de modas" daLióama, que si anda com o seu "cachorrinho" cheio detumores, nao tem que dar satisfações a ninguém.Isso é que não, sua funccionaria I Porque a coisa

pega e você não deve ser tão mázinha assim.— Conforme promettemos no nosso numero de 4do corrente, iniciamos hoje o "Concurso sobre as casasde modas para sabermos — qual é a "casa de modas"mais chie e melhor freqüentada".Para isso basta preencher os claros áocoupon abaixoe envial-o á nossa redacção, até o dia jo do corrente, aomeio-dia, afim de fazermos a apuração geral.A "casa de modas" que maior numero de votosobtiver será premiada com um "habeas-c

petuo.5-corpus per-

A "casa de modas" mais chie e melhor fre-quentada é a de

Rua.

Língua de Prata.

Ultima horafolha para

Estava quasi a entrar a folha para a machina,quando recebemos eommunicação de que o "petiz" daHercilia já v.u a luz do dia, ao fim de 7 mezes apenas.Diz-nos o missivista que houve tanta atrapalhacãopelo inesperado da "visita",

que o próprio Pinheirinhoserviu de... parteiro ISeja feliz, dona Hercilia.

L.P.

Loterias da Capital FederalSabbado, 21 do corrente

GRANDE E EXTRAORDINÁRIA LOTERIA

200:0001000Por 17$000, em vigésimos

Bilhetes á venda em todas as casas lotericas

Caixinha de estalosAlarico — A Franqueza da Baroneza, com fran-

queza, e uma aneedota muito amiga c conhecidissima.Amancio Bicheiro — Desinteressante o seu contoOs Amores do Medeiros; entretanto, vé-se que o amigo

tem geito para a coisa e cá o esperamos com um traba-lhmho capaz.Alberto Piióca — Ora, amigo 1 Esta historia de

problemas de mathematica não gruda. Faça coisa sim-pies que iremos aproveitando conforme merecer.

Velho Amigo — Obrigados, camaradão velho deguerra. Nós somos assim mesmo : os palpites da nossa"Alta Cavaçâo" obedecem a cálculos e inspirações deespíritos adiantadissin.os; é raro o dia em que não acer-ramos pelo menos uma centena. Quanto ao romancete"Madame Minei" sahirá muito brevemente.

Aos amantes da bicharadaO Bicho, o bem informado jornal de palpites que se

publica diariamente nesta Capital, adquiriu uma lindamachina e um material typographico bem escolhido,principaes elementos para um jornal bonito.

Assim apparelhado, dentro de breves dias O Bichosahirá cotuba, chie, augmentado em suas secções, comtodas as informações e esclarecimentos indispensáveis aobello jogo.

Sua redacção e officinas ficam installadas proviso-rmmente na rua do Hospício n. 218, juntamente com-nosco, camaradas de longa data.

Chie, agradável, interessante e barato é o roman-cete Noite de Noivado... por SOO réis.

ALTA CAVAÇÃO

LICOR TIBAINAO melhor purificador do sangue

GRANADO & C.« — Rua 1° de Março, 14

Mais uma furadella pelo Mo-derno!...

— Centena 783 —Além de dezenas com clichê e tutti quanli, demos

o assombroso rombo com a centena 783 pelo Mo-demo, no dia 2 do corrente.

E' um recado sério e circumspecto que damos aosleitores, porque a modéstia, esta santa virtude dos ho-mens sensatos, manda calar.

Mas o patrão, que apezar de sensato tem enthu-siasmo a dar com o páo, ordenou que fizéssemos umaberraria burra, lembrando aos leitores do "Rio Nu" queesta secção de palpites é um thesouro, um rio de ouro,uma rua de diamantes para os amigos. •

Verifiquem os resultados que publicamos abaixo eatirem-se aos novos palpites. Eis a coisa :

Dia 31—Antigo, Tigre, 187; Moderno, Gallo,051; Rio, Gato, 753 ; Salteado, Elephante; 2°prêmio, Águia, 405.

Dia 2 — Antigo, Carneiro, 32;; Moderno,Touro, 783; Rio, Borboleta, 913; Salteado,Vacca; 2° prêmio, Burro, 610.

Dia 3 — Antigo, Coelho, 238 ; Moderno, Ca-chorro, 218; Rio, Águia, 706; Salteado, Gallo;20 prêmio, Cabra, 724.

Palpites do João Benguela

2 S 3 — S S —8 s 6 904—01—403 984—Si—583

—448 835—33—034 968—63—467147—46-

Madame Josephine

Cachorro Vacca Gallo Peru17 99 5i 79

CENTÜNAS ESPECIAli--

375—640—185—220—042—896—403—532—815—7;DEZENAS

41 — 39—06—97—26—94—73—31—86—13

Palpites do Averno

763-61- -172

560—59—258

•HI-724—23—422

389—90—691

JDlJI2—II—9IO

Madame Xakalalak.

- ..-,- . - r- ..-

^rmá^mt*' :¦•* •>"

_ O RIO NU - 7 DE SETEMBRO DE 191-;

APRESENTAÇÃO

:-. ::':'' ¦.¦'..:."¦'?: "üüX

Por leis eternas, antigas,O homem, vendo uma mulher,Somente ao rosto e ás... ligasAttenção prestar-lhe quer...

Por isso, assim me apresentoNeste gosto que aqui vêem :O meu rostinho um portentoE minhas... ligas também.,.

Si no meu rosto brejeiroExiste alguma attracçào,EH-o aqui todinho, inteiro,A' vossa disposição...

Com elle também as ligasEstão ao vosso dispor...Vindo com vossas cantigasDesatai-as, por favor...

ígS f

A CABEÇA DO CARVALHO - Interessante e bem desenvolvida historia do assombroso talentode um alcoviteiro, que termina como todos os aventureirosbste importante romance, cujo thema é a sagração da cabeça doí>r. Carvalho, contém 148 paginas de texto e 6 gravuras nitidwe expressivas e custa apenas 2$000. Pelo Correio, 2SSOO.