curso bÁsico para dirigentes de aventureiros

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CURSO BÁSICO PARA DIRIGENTES DE AVENTUREIROS

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CURSO BSICO PARA DIRIGENTES DE AVENTUREIROS Curso de 10 horasPrimeiras Palavras:Ento, quer dizer que voc foi escolhido para ou tomou a deciso de ser um dirigente de Clube de Aventureiros? Parabns! Voc tem a oportunidade de trabalhar com uma turminha que no mede palavras quando precisa fazer um elogio, mas tambm no se importa em protestar. So meninos e meninas entre 6 e 9 anos prontos para mais uma brincadeira, vidos por todo o conhecimento que voc puder faz-los conhecer.

Neste curso, voc no vai aprender tudo sobre aventureiros, mas o necessrio sobre o clube, as caractersticas dos aventureiros e como fazer o melhor que puder por amor a Jesus.

Que durante seu trabalho com os aventureiros, voc no se limite ao que aprender neste seminrio, mas a cada dia, pesquise, estude e programe-se para conhecer mais a respeito.

Introduo:

O CURSO BSICO PARA DIRIGENTES DE AVENTUREIROS foi planejado com a finalidade de preparar pessoal nos aspectos fundamentais do clube, e ao mesmo tempo ajud-los a habituar-se aos procedimentos, regulamentos e recursos necessrios para iniciar um Clube de Aventureiros.

O curso no pretende ensinar itens preliminares que os Aventureiros aprendem, mas somente aquela informao necessria que ajuda a qualquer dirigente cumprir seus deveres.

Os participantes devem assistir a um mnimo de 10 horas do seminrio de preparao, dirigido pelos lderes da sua Associao, responsvel pelo Ministrio dos Aventureiros.

Requisitos Finalizados:Assistir 10 horas de Seminrio de preparao que trata dos aspectos fundamentais do Clube dos Aventureiros.

O seminrio abranger as seguintes reas:

1. Histria, filosofia e propsito do Clube de Aventureiros2. Como compreender os Aventureiros3. Liderana do Clube4. Organizao do Clube5. Programao do Clube6. Plano de estudo do Aventureiro7. Clube de Pais dos Aventureiros8. Peculiaridades dos AventureirosAnexoA) APLICAO DA DISCIPLINA PARA AVENTUREIROSB) Desenvolvendo Projetos Sociais e ComunitrioC) AVENTUREIROS - UMA PORTA PARA O FUTUROD) Perfil do AventureiroE) A vida em grupoF) como so os meninos e meninas dos 6 aos 10 anosG) MATERIAL DE APOIO PARA OS CLUBES DE AVENTUREIROSH) O QUE TODA CRIANA NECESSITA PARA CRESCER MENTALMENTE SADIAI) como contar histriasJ) Certificado de Leitura K) MATERIAL DE APOIO PARA O DESENVOLVIMENTO DAS CLASSESL) QUADRO DOS OBJETIVOS DAS CLASSESM) QUADRO GERAL DAS CLASSES DE AVENTUREIROPrimeira Seo: HISTRIA, FILOSOFIA E PROPSITO DO CLUBE DE AVENTUREIROS (45 MIN.)

Propsito: Enfatizar que a misso e os objetivos da Igreja Adventista do Stimo Dia devem ser pertinentes e significativos para as famlias de hoje.

Objetivo: Identificar a filosofia, propsito e singularidade do Ministrio dos Aventureiros, a fim de conseguir uma viso geral da histria do Clube dos Aventureiros.

Explicao:

1. Histria dos Aventureiros2. Logotipo dos Aventureiros3. Filosofia do Aventureiro4. O Clube dos Aventureiros como MinistrioMetas e ObjetivosIgrejaComunidade5. Manual para o Instrutor dos Aventureiros

I. Histria:

Na Igreja Adventista do Stimo Dia, a preocupao com o desenvolvimento espiritual das crianas e dos jovens comeou em 1852, quando foram publicadas lies para jovens na revista Youths Instructor. A partir da, muitos apelos eram feitos para que a mocidade adventista se unisse.

As primeiras reunies organizadas de jovens ocorreram em 1879, em Hazelton, Michigan. Sugestes foram feitas para que os jovens se envolvessem em grupos organizados. Em 1891, foi organizada uma Sociedade de Jovens em Antigo, Wisconsin, e dois anos depois surgiu a Sociedade de Servio Cristo dos Jovens em Lincoln, Nebraska. Em 1899, em Ohio, ocorreu a primeira oficializao do trabalho dos jovens. Em 1901, a Associao Geral Adventista tomou medidas para a formao de uma organizao oficial de jovens, aprovando o conceito de Sociedade de Jovens.

Nos anos seguintes, foram trabalhados por comisses especialmente designadas os estabelecimentos dos planos organizacionais, escolha de nome para o departamento e outras recomendaes. Em 1907, medidas referentes a calendrios de programaes e manuais administrativos foram tomadas e o nome do departamento foi escolhido: Departamento dos Missionrios Voluntrios dos Jovens Adventistas do Stimo Dia. O nome do departamento ficou conhecido como Departamento MV e a organizao nas igrejas locais, Sociedade MV.

Em 1919, em Madison, Tenesse, comearam os primeiros Clubes dos Escoteiros Missionrios, para juvenis e adolescentes, baseados nos escoteiros de Baden Powell. Em 1922, iniciou-se a utilizao das Classes MV para formar os jovens lderes adventistas para o trabalho missionrio. Os Escoteiros Missionrios passaram a utiliz-las tambm.

Em 1930, muitos clubes surgiram por todos Estados Unidos. Em 1939, foram criadas as Classes Preliminares (Abelhinhas Laboriosas, Luminares, Edificadores e Mos Ajudadoras) para as crianas entre 6 e 9 anos dos clubes. Nos 10 anos seguintes, cresciam as Sociedades MV e o nome Clube dos Desbravadores comeou a substituir o nome anterior Escoteiros Missionrios.

Em 1936, iniciou a organizao e o estudo das propostas para o estabelecimento do Clube dos Desbravadores, o que aconteceu oficialmente em 1950. Neste momento foi adotado oficialmente o Clube dos Desbravadores Jovens Missionrios Voluntrios como programa mundial. Nos anos seguintes, foram estabelecidos uniformes, normas administrativas, bandeira, hino oficial, ideais, classes e especialidades.

Em 1972, a Associao Geral Adventista mudou nome do departamento para Departamento Jovens Missionrios Voluntrios. Novamente em 1978, para Departamento dos Jovens Adventistas.

Em 1980, as Associaes de Oregon e de Washington, nos Estados Unidos, desenvolveram o conceito no Clube dos Desbravadores sob a direo de Terry Bolton, Jess e Virgnia Nephew, Pat Wells, Sandy Phillips, com a assistncia de muitos outros. O Clube de Desbravadores atendia s crianas na faixa etria entre 6 e 9 anos, chamadas de Aspirantes. A inteno era acostum-los ao cotidiano do Clube de Desbravadores para que, aos 10 anos, pudesse ingressar efetivamente.

Em 1988, o Departamento dos Ministrios da Igreja da Diviso Norte-Americana convidou outros campos interessados e especialistas na rea infanto-juvenil para estudar e avaliar o conceito do Clube de Aventureiros, nome j utilizado em alguns lugares. Uma comisso se reuniu em 1989 para atualizar o currculo das classes dos Aventureiros, desenvolver os requisitos e redigir as regras e orientaes bsicas para a organizao do Clube de Aventureiros. A comisso envolveu lderes da Escola Sabatina das crianas, pessoal da rea de Educao, Coordenadores dos Ministrios Infantis de Unies e especialistas na rea de famlia.

Redigido por Teresa Reeve, o currculo dos Aventureiros destina-se a ser um veculo de participao e descobertas no preparo para a vida atual e a futura. O plano piloto do programa de Aventureiros comeou em 1990 na Diviso Norte-Americana e foi aceito na Associao Geral em 1991, estabelecendo objetivos, metas, currculos, bandeira e bandeirolas, uniformes e ideais para os aventureiros.

Logotipo dos Aventureiros:

TringuloTrs Lados:

A presena da trindade Pai, Filho, Esprito Santo na vida do aventureiro.

Trip da Educao Desenvolvimento Fsico (acampamentos, trabalhos manuais, enfoque sobre a sade, esportes), mental (habilidades, especialidades e hobbies) e espiritual (ao missionria e desenvolvimento espiritual pessoal).

O amor a Deus, ptria e ao semelhante.

Tringulo Invertido:

Liderana de servo, ensinada por Jesus, contrria ao ensinamento do mundo.

Sacrifcio do eu ao colocar as necessidades dos outros diante das nossas.

Clube de Aventureiros Organizao do Departamento Mundial de Jovens da IASD. Globo Clube de Aventureiros em todo o mundo. E este evangelho do reino ser pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e ento vir o fim. Mateus 24:14. Cruz O sacrifcio e amor pela humanidade no smbolo maior da cruz de Cristo. Olhando pois para Jesus, autor e consumador da f, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta e assentou-se destra do trono de Deus. Hebreus 12:12; Smbolo de Abelhinhas Laboriosas/Luminares/Edificadores/Mos Ajudadoras As quatro classes de aventureiros, cada uma correspondendo a uma idade respectiva entre 6 e 9 anos. Cores

Vermelho Redeno atravs da vida de Cristo, entregue por ns na cruz. Nos salva e nos ajuda a viver seus ideais. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu os eu Filho unignito, para que todo aquele que nele cr no perea, mas tenha a vida eterna. Joo 3:16. Rogo-vos pois, irmos, pela compaixo de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifcio vivo, santo e agradvel a Deus, que o vosso culto racional. Romanos 12:1.

Amarelo Excelncia e riqueza de carter inspirado no viver de Jesus. Mas ele sabe o meu caminho; prove-me e sairei como o ouro. J 23:10. Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueas (...). Apocalipse 3:18.

Azul Lealdade a Deus, famlia, igreja e ptria. reflexo de uma vida baseada na de Jesus. E graas a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de ns manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento. II Corntios 2:14.

Branco Pureza de vida na conduta, linguagem e no relacionamento com outros, assim como Jesus. Ao que vencer ser vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; (...). Apocalipse 3:5. Ningum despreze a tua mocidade: mas s exemplo dos fiis na palavra, no trato, na caridade, no esprito, na f, na pureza. I Timteo 4:12.

II. Filosofia:

A maior riqueza de nossa igreja so as crianas. Portanto, importante que como igreja, assumamos a responsabilidade de preparar um programa para elas durante seus primeiros anos de formao. Desejamos, sem dvida, que sejam desenvolvidos hbitos, pensamentos, motivos, disposies e atitudes corretos. Escreveu o sbio: Ensina a criana no caminho em que deve andar, e quando for velho no se desviar dele (Provrbios 22:6). Esse o motivo da criao do Clube de Aventureiros, um Ministrio da Igreja Adventista do Stimo Dia, que promove a Unio da igreja, do lar e da escola para ajudar as crianas entre 6 e 9 anos a terem o desenvolvimento integral, crescendo alegremente em sabedoria, estatura e graa para com Deus e os homens. O Clube de Aventureiros auxilia os pais para que este desenvolvimento seja mais rico e significativo.

III. O Clube como Ministrio:

Objetivos:

O Clube dos Aventureiros prov oportunidades criativas e alegres a fim de que a criana possa:

1. Desenvolver um carter semelhante ao de Cristo;2. Experimentar a satisfao e a alegria de realizar coisas da maneira certa;3. Expressar naturalmente seu amor por Jesus;4. Aprender como ganhar e como perder nos esportes e fortalecer sua capacidade de colaborao e convivncia;5. Descobrir seus dons e habilidades espirituais, e aprender a utiliz-los em benefcio prprio e no servio dos semelhantes;6. Descobrir o mundo de Deus;7. Melhorar sua compreenso dos fatores que contribuem para uma famlia unida e forte;8. Desenvolver o hbito de ajudar os pais;9. Desenvolver suas aptides fsicas, mentais e sociais;10. Desenvolver sua criatividade;

Metas:

Por que ter um clube de aventureiros?

um programa preparado pela igreja para ajudar os pais na tarefa de educar as crianas, visando seu desenvolvimento integral como seguidoras de Cristo no mundo atual.

Para que por em prtica o currculo dos aventureiros?

1. Para levar as crianas, em seu nvel prprio, a entregar a vida e o corao a Jesus Cristo;2. Para lev-las a desenvolver uma atitude positiva em relao aos benefcios, alegrias e responsabilidades de viver uma vida crist;3. Para lev-las a adquirir hbitos, habilidades e conhecimentos necessrios para viver por Jesus hoje;4. Para que os pais e responsveis pelas crianas se tornaro mais confiantes e efetivos em seu papel como colaboradores de Cristo em favor de seus filhos;5. Para que a igreja aceite sua responsabilidade de cuidar de suas crianas, provendo e melhorando um currculo planejado de educao religiosa para esta faixa etria;6. Para desenvolver atravs das especialidades, habilidade e esprito de iniciativa;

IV. O Clube de Aventureiros e a Igreja:

A Igreja Adventista do Stimo Dia prov sua juventude com trs programas distintos e diferentes, almejando desta o desenvolvimento progressivo de suas capacidades.

No Nvel 1, est o Clube de Aventureiros, para as crianas de 6 a 9 anos.

No Nvel 2, est o Clube dos Desbravadores, destinado aos juvenis de 10 a 15 anos.

E no Nvel 3, est a Sociedade J.A., para os jovens de 16 a 30 anos.

Os trs nveis formam o Ministrio dos Jovens Adventistas, que tem como propsito salvar a juventude e proporcionar-lhes pleno desenvolvimento integral (desenvolvimento fsico, mental, espiritual e scio-emocional), assim como Jesus Cristo teve, segundo o Evangelho de Lucas, Captulo 2, Versculo 52: E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graa diante de Deus e dos homens e atingindo o ponto mximo conforme o sbio rei Salomo, em Captulo 22 de Provrbios, Versculo 6: Ensina a criana no caminho em que deve andar, e quando for velho, no se desviar dele.

O Ministrio JA organizado seguindo o esquema abaixo:

Pastor Departamental do Ministrio Jovem Adventista da Associao Geral

Pastor Departamental do Ministrio Jovem Adventista das Divises

Pastor Departamental do Ministrio Jovem Adventista das Divises Unies

Pastor Departamental do Ministrio Jovem Adventista das Associaes/Misses

Coordenador Regional de Clube dos AventureirosCoordenador Regional de Clube dos DesbravadoresCoordenador Regional de Sociedades JA

O organograma da organizao mundial assim representado em ordem decrescente de importncia:

Aventureiros do ClubeConselheiros e InstrutoresDiretores Associados, Secretrio, Capelo e TesoureiroDiretor do ClubeComisso da Igreja LocalCoordenador de reaDiretor de Aventureiros da Associao/MissoDiretor de Aventureiros da UnioDiretor de Aventureiros da DivisoDiretor de Aventureiros da Associao Geral

Comunidade: norma da Igreja Adventista do Stimo Dia aceitar toda e qualquer criana em quaisquer atividades, programas, privilgios e direitos patrocinados e oferecidos pela Igreja, independente de raa, sexo, religio ou inaptido.Manual para o Instrutor dos Aventureiros:

Manual do Clube de AventureirosManual de EspecialidadesComo ensinar as Classes de Aventureiros Requisitos das ClassesCaderno de Atividades das ClassesNovo Manual do Clube de Aventureiros

SEGUNDA SEO - COMO COMPREENDER OS AVENTUREIROS (60 MIN.)

Propsito: Ajudar os pais a enfrentar o desafio de conduzir as crianas a Cristo.

Objetivo: Reconhecer as necessidades do desenvolvimento dos Aventureiros e aprender como atend-las adequadamente.

Explicao: necessrio que os participantes compreendam e analisem o seguinte:

Caractersticas do desenvolvimento do AventureiroDeveria ser dada ateno especial s diferentes necessidades que surgem por motivo de:Caractersticas fsicasCaractersticas mentaisCaractersticas scio-emocionaisCaractersticas espirituaisEfeitos de pertencer ao grupoPrincpios para uma disciplina apropriada no ClubeDisciplina X CastigoSegurana e seu ClubeAbuso infantilAbuso sexualO aventureiro como uma pessoa nica e especial

CARACTERSTICAS DOS AVENTUREIROS

Todas as crianas tm certas necessidades bsicas e tambm tm outras necessidades prprias da idade e de seu estgio de desenvolvimento.As necessidades bsicas das crianas so:

1. FSICASAlimentoAgasalhoMoradia

2. MENTAISPoder para fazer escolhas e seguir planos

3. SCIO EMOCIONAISSentir que pertence a uma famlia/grupoAprovao e reconhecimentoDemonstraes de amor incondicional e aceitaoLiberdade, dentro de limites definidos

4. ESPIRITUAISUm Deus onisciente, amoroso e zelosoPerdo para os erros e uma chance de recomearCerteza da aceitao de CristoExperimentar a orao e obter respostasUma chance para crescer na graa e no conhecimento de Deus.

Os aventureiros apresentam as seguintes caractersticas tpicas:

FSICAS Apresentam boa coordenao muscular e equilbrio. Comportam-se de maneira agitada e querem chamar a ateno para si. Aprendem a coordenar olhos e mos atravs de habilidades musculares bastante especficas. Praticam com entusiasmo, para aprender novas habilidades. Sofrem de um pouco de hipermetropia at os oito anos de idade aproximadamente. So bons cantores.

MENTAIS Gostam de mostrar sua recm-adquirida habilidade de leitura. Porm, muitas crianas at os nove anos precisam de ajuda para encontrar e ler textos de Bblia. So pensadores concretos; precisam de gravuras e objetos que auxiliem sua compreenso. Esto aprendendo a fazer distino entre fato e fantasia. So curiosos e observadores. Fazem sempre muitas perguntas. Aprendem melhor com a utilizao das mos e objetos concretos. So capazes de manter o interesse e a concentrao durante um perodo mais prolongado. Aplicam o simples e o lgico s situaes prticas. Memorizam com facilidade. Demonstram interesse pelo longnquo e pelo h muito tempo atrs... Tm compreenso limitada de tempo e seqncia histrica. Sentem-se fortemente compromissados com o que certo; querem que aqueles que quebram as regras, sejam punidos. Gostam de discutir sobre experincias e novas idias. Apreciam histrias. Gostam de usar palavras nova EMOCIONAIS Apreciam a variao, dentro de uma rotina mais ou menos estvel: uma mudana brusca de programa pode prejudicar, at mesmo deprimir, os aventureiros mais novos. Esto aprendendo a controlar emoes negativas, expressando-as de formas socialmente aceitveis. Precisam do exemplo de domnio prprio dos adultos. Temem a morte e o divrcio. So motivados pelo reconhecimento.

SOCIAIS/RELACIONAIS Gostam de jogos em grupo, projetos, concursos, e atividades. So naturalmente chamativos e enrgicos. Gostam dos adultos e anseiam relacionar-se com eles, inclusive ajudando. Desejam fazer amigos, especialmente ter melhores amigos, dentre seus colegas. Podem ser um pouco legalistas, querendo conhecer as regras e aplicando-as s outras pessoas. Querem fazer parte de clubes e grupos; a famlia e a igreja so importantes para eles.

ESPIRITUAIS Compreendem alguns simbolismos religiosos mais simples. Tm interesse em Deus. Acreditam no que a Igreja ensina. Querem que lhes seja dito em que devem acreditar. Tm compreenso suficiente do pecado e da salvao para escolher a Jesus como Salvador e melhor Amigo. Desejam agradar a Deus. Fazem da orao parte de sua vida diria, se incentivados. Aceitam a responsabilidade de serem mordomos fiis, se for dada a oportunidade. Imitam exemplos do viver cristo.

NECESSIDADES DE DESENVOLVIMENTOAlm das necessidades bsicas, os aventureiros tm necessidade de: Desenvolver senso de responsabilidade. Desenvolver senso de compromisso e realizao. Elevar a auto-estima. Equilibrar a liberdade pessoal com os limites impostos pelos pais.

NECESSIDADES ESPIRITUAIS Saber que Deus os ama e Se preocupa com eles. Desenvolver um relacionamento pessoal com Jesus, e v-Lo como um Amigo. Usar o livre acesso a Deus a orao. Experimentar o perdo e a misericrdia. Segurana quanto aceitao de Deus sem isto, experimentaro o medo e a culpa. Conhecer a Lei de Deus. Eles a aplicaro como um padro de vida. Oferecer perdo e misericrdia queles que fizeram mal a eles.

I. ESTILOS DE APRENDIZAGEM

Cada pessoa tem seu prprio estilo de aprendizagem sua forma preferida de lidar com idias e situaes do dia-a-dia. A Igreja Adventista do Stimo Dia tem admitido quatro tipos bsicos ao planejar atividades para as crianas e adolescentes.

1. APRENDIZ INOVADOR Aprende ouvindo e observando. Quer razes para aprender.Pontos Fortes: Habilidade Imaginativa. Compreende as pessoas. Reconhece os problemas. Troca idias. Essas pessoas so a conscincia do grupo os profetas. Normalmente, preocupam-se com o relacionamento entre as pessoas. No deixam a sala ou a reunio por temerem ferir os sentimentos de algum.Debilidades: Preferem observar, daro um toque criativo aos projetos do grupo e guardam a informao. Com freqncia no tomam decises. Podem ficar paralisados pelas alternativas. Algumas vezes deixam de reconhecer os problemas e as oportunidades.Necessidades: Oportunidades; Atmosfera calorosa e amiga; Professores que lhes dem ouvidos; Momentos para ouvir e para partilhar; Oportunidades para expressar a criatividade.Pergunta: Por que necessito aprender isto?Aprecia: Atividades no grupo pequeno; Mmica e encenao; Projetos artsticos; Relacionar a bblia aos sentimentos.No aprecia: Testes com tempo marcado; Debates; Atribuies realizadas com pressa; Saber apenas por saber.

2. APRENDIZ ANALTICOAs pessoas com esse estilo preferem aprender por meio de conceituaes abstratas. Normalmente so pensadores, lgicos e organizados.Pontos fortes: Bons para planejar, criar modelos, definir problemas, desenvolver teorias, lembrar fatos. Apreciam raciocinar de forma indutiva.Debilidades: Podem se envolver tanto no pensamento abstrato que deixam de fazer aplicaes prticas satisfatrias. Quando tm de colocar as lajotas no piso, por exemplo, iro ler livros, estudar a respeito de como fix-las e nunca iro de fato assentar o piso.Necessidades: Informao confivel; Tempo para comparar e analisar as idias; Tempo para pensar; Aprendizagem na seqncia lgicaPergunta: O que necessito saber?Aprecia: Ensino tradicional; Palestras bem organizadas; Demonstraes; Oportunidades para fazer pesquisa; Questes que provoquem o pensamentoNo aprecia: Encenar; Projetos de grupo; Projetos prticos; Relatrios orais dos estudantes; Professores que no se atm tarefa.

3. APRENDIZ SENSO COMUMPontos fortes: resoluo de problemas, tomada de deciso, raciocnio dedutivo, definio de problemas e aplicao de novas idias a novas situaes.Debilidades: Pode ser que resolvam os problemas errados, tomem decises apressadas, tenham falta de enfoque, no testem as idias, pensamentos vagos.Necessidade: Muita aprendizagem prtica; Oportunidade de praticar o que aprendeu; Iniciar a classe na hora; Oportunidade de partilhar as descobertas.Pergunta: Como isso funciona?Aprecia: Imaginar sem que lhe seja dada a resposta; Problemas e experincias; Debates; Organismos independentes; Aplicar a Bblia vida real.No aprecia: Professores que no vo ao ponto; Decorar; Atribuies longas de estudo; Trabalho em grupo.

4. APRENDIZ DINMICOPontos fortes: Essas pessoas so pautadas pelos resultados. Apreciam ver o trabalho feito. Assumem a liderana e tm facilidade para explicar os regulamentos; grandes vendedores. Assumem risco. Se tiverem de colocar lajotas no piso, preferem aprender como faz-lo e iniciar imediatamente esse trabalho. (Talvez tenham de refazer o trabalho por falta do devido planejamento antes de iniciar.)Debilidades: melhorias triviais, atividades inexpressivas. Iniciam muitas atividades ao mesmo tempo mas no as concluem a tempo. No so prticos no planejamento e nem sempre so pautados pelo alvo.Necessidades: Aprendizagem que envolva os sentidos; Oportunidade de expandir o que aprenderam; Flexibilidade nas situaes de aprendizagem; Professores compreensivos e pacientes; Expresso das prprias idias (individualismo).Pergunta: O que aconteceria se ...?Aprecia: Dramatizao; Alta energia; Estudo de casos; Oportunidade de ser nico e criativo; Opes.No aprecia: Lugar designado; Rotina; Professores tradicionais; Atividades feitas com pressa; Atribuies montonas e previsveis.

II. DISCIPLINA

Disciplina um processo educacional pelo qual um indivduo aprende qual o comportamento no aceitvel, e porque no o .Uma das lies mais importantes que as crianas precisam aprender a da autoconfiana e do autodomnio. Os mtodos de disciplina utilizados no programa de aventureiros iro determinar quo efetivamente essa lio pode ser ensinada s crianas. Um educador disciplina uma criana para ajud-la a melhorar seu comportamento ou atitude de modo que ela no precise depender da disciplina do professor.

H uma diferena enorme entre disciplina e punio. Um bom educador estar constantemente disciplinando (ensinando) as crianas pelas quais ele responsvel, mas no usar a punio no programa dos aventureiros. A punio sugere ferir algum seja fsica ou emocionalmente, ou vingar-se de algum. Educadores punem crianas na tentativa de evitar a repetio de aes indesejveis ou de faz-las cumprir as regras que foram estabelecidas. Mas a puno apenas assusta as crianas ou as fora a cumprirem algo, e nada tem a ver com efetivamente ensin-las a como governar seus prprios atos quando a ameaa de punio removida. Usualmente funciona apenas por pouco tempo, e desagradvel tanto para o professor como para o aluno.

Geralmente um educador pune para satisfazer sua prpria raiva. muito importante perceber que jamais pode se fazer uma disciplina efetiva baseada na ira. A ira leva o educador a dizer coisas que destroem a autoconfiana da criana. Um exemplo : Voc no pode fazer nada certo? Ou o educador faz coisas que destroem a auto-estima, tais como mago-lo ou isol-lo e dizer s outras crianas que ele foi uma criana desobediente.

Aes como estas no ensinam criana o autocontrole e domnio prprio. Elas o ensinam: Que ela no uma pessoa muito boa; Que se voc maior, tem o direito de dizer ou fazer coisas que os ferem; A cultivar sentimentos de dio contra o professor; A planejar maneiras de vingana;

A punio injusta desperta na criana sentimentos de ira, dio, humilhao, desrespeito, frustrao. assim que queremos que uma criana se sinta? Queremos desenvolver tais sentimentos no carter da criana? A disciplina efetiva, por outro lado, ensina a criana como manter seus atos sob controle.

A seguir, h nove princpios que devem ser lembrados ao corrigir uma criana. Como s o discipulado a meta da disciplina, quais so algumas constantes que ns como adultos podemos incorporar?

1. No ser extravagante ou caprichoso. H duas reas principais contra as quais se deve guardar. Uma, so as regras que voc faz. H muitas coisas que so erradas ou perigosas, e que voc precisa negar a uma criana. difcil agir positivamente. Sempre que uma criana pea alguma coisa, tente na sua resposta inicial dizer sim. Apenas diga no se voc tiver que dizer. A outra rea tem a ver com a consistncia. A capacidade de ser consistente importante e difcil ao mesmo tempo, especialmente, se voc tem uma criana persistente. Diga o que voc pensa, e pense no que voc diz.2. Manter as regras num mnimo. Muitos adultos possuem trs regras fceis de serem compreendidas para as crianas, ou seja, trs regras que, se quebradas, leva-as para a disciplina. Elas so: no mentir, no desobedecer, ou faltar com o respeito. Quanto mais regras voc tem, mais difcil tanto para voc como para a criana trabalhar com elas. Tanto quanto possvel a voc, que seu relacionamento com a criana seja baseado no positivo. As regras geralmente lidam com o que no pode ser feito.3. Permitir que a criana tenha a liberdade de ser honesta. Algumas crianas tm a sorte de ter paisprontos a ouvir o lado delas da histria. Quando essas crianas pensam que seus pais esto errados ou so injustos, podem sempre ter a liberdade de falar com eles sobre isso. Enquanto as crianas agem com respeito, os pais esto prontos a ouvir. O autor de Provrbios diz: Responder antes de ouvir estultcia e vergonha (18:13). melhor ouvir uma criana antes de aplicar a disciplina, do que depois. Agir assim poupar bastante pesar.4. Estar pronto a admitir que voc est errado. Todos ns cometemos erros. Quando voc cometer um,admita. Voc no pode enganar uma criana; ela sabe quando voc est errado. Isso pode ser duro para o seu orgulho, mas v a ela e diga: Sinto muito; voc me perdoa?. Voc no perder o respeito de uma criana ao fazer isso, ir ganh-lo. Sua disposio em admitir quando est errado lhe dar credibilidade no processo disciplinador.5. Buscar resolver o problema bsico. Este o lado reverso de viver falando no. Acredito que Paulo tinha-o em mente ao dizer: Pais, no provoqueis vossos filhos ira (Efsios 6:4). Vamos dar um exemplo de uma criana que habitualmente chega atrasada s reunies. Em vez de ficar repreendendo-a a cada vez que isso acontece, pea que o Senhor revele o problema bsico. Voc ver que se desenvolve um padro. Ela entra na conversao dos outros. Desvia-se das pessoas ao falarem com ela. O problema principal sua insensibilidade s pessoas. Chegar atrasada nas reunies um sintoma. Em vez de atacar sintomas, pea que Deus lhe d a sabedoria de ajud-lo com a raiz do problema.6. Permitir que a criana ajude a avaliar sua desobedincia. Converse com ela sobre todo o problema. Deixe-a fazer um auto-exame e apresentar a soluo. Lembre-se, seu objetivo ajud-la a se autodisciplinar. Se ela capaz de ser ensinada, quanto mais envolvida no processo, melhor a chance de resultado.7. Nunca acusar uma criana. Perguntar sempre. difcil de se praticar isso quando voc sente que est por cima. Falando do Messias, Isaas disse: no julgar segundo a vista dos seus olhos, nem repreender segundo o ouvir dos seus ouvidos (Isaas 11:3). Geralmente os olhos e os ouvidos enganam. Se Jesus Se recusava a julgar por esses sentidos, deveramos seguir Seu exemplo. Por isso melhor perguntar. Se a criana mente, ore para que o Senhor a ajude a encarar sua mentira. melhor que a criana saiba que voc confia nela, mesmo quando aquela confiana possa ser trada, do que falsamente acus-la e assim demonstrar falta de confiana nela. Voc deve ensin-la que no final ela deve responder a Deus, que conhece e compreende o corao.8. Certificar-se de que voc e seu staff tm o mesmo ponto de vista. A criana pode jogar um lder contra outro, mas no mesmo grau que ela bem sucedida nisso, se torna insegura. Junto com os demais membros da diretoria, vocs so seus exemplos de autoridade. Quando divergem em propsito, a criana se sente insegura. Se voc sente que no h unidade entre voc e seu staff, suspenda o julgamento at que possa ficar sozinho e falar isso. Como Jesus disse: At uma cidade ou casa dividida contra si mesma no subsistir (Mateus 12:25).9. Nunca ridicularizar ou trair uma criana. A maioria das pessoas possui um senso de auto-estima frgil. Ao ministrarmos a crianas e juvenis, precisamos construir e no destruir esse sentimento. Quando tramos, comunicamos rejeio, no correo. A correo tem o propsito de restaurar, mas o ridculo anula esse propsito.

O amor cancela muitos pecadosSe adequadamente aplicada, a disciplina pode desempenhar um papel positivo no ato de disciplinar. Quando mal empregada, pode destruir todos ou outros esforos naquela direo. Por esta razo essencial que voc seja criativo ao corrigir. Ore para que o Esprito Santo o livre da armadilha de ser negativo, punitivo ou reacionrio. Todos cometem erros quando criana, e geralmente esses erros exigem uma desculpa. Felizmente, as crianas de algum modo percebem que os adultos tambm so falveis. Os pais podem encontrar grande encorajamento e consolo na promessa de Pedro que o amor cobre uma multido de pecados (I Pedro 4:8).O objetivo da disciplina treinar a criana para seu autogoverno Educao, 287.

III. ESTILOS DE DISCIPLINA

a) Disciplina Autoritria: Estabelece regras e se atm a elas. Medo, culpa e fora so instrumentos usados para manter a ordem e o respeito. A disciplina autoritria traz ordem sala de aula, mas no garante a autodisciplina. O adulto est no comando.

b) Disciplina Permissiva: Apela para os interesses da criana e no enfatiza a obedincia. O amor e a admirao so usados para motivar a produtividade. Ordem, obedincia e autodisciplina no so altamente valorizados. A criana pode at estar no controle total da situao.

c) Disciplina Democrtica: Envolve os alunos em tomadas de decises e em responsabilidades. Os elogios e as recompensas so os grandes motivadores da ordem e do respeito. Os alunos devero sofre as conseqncias de suas ms escolhas. O adulto em primeira instncia, o responsvel.

A indisciplina aumentada quando o lder tem as seguintes atitudes: Comear a aula sem planejamento; No iniciar pontualmente; No se preparando para o assunto do dia com antecedncia; Demonstrando uma familiaridade excessiva com os alunos; Gritando e usando formas desrespeitosas de falar em pblico; Fazendo piadas o tempo todo; Falhando em dar um modelo de disciplina.

IV. SEGURANA E O SEU CLUBE

Um lder de aventureiros deve estar consciente e aceitar sua responsabilidade em proteger os aventureiros sob sua proteo de todo injurio fsico. Se um lder omite-se de sua responsabilidade, no poder escapar das penalidades previstas em lei. Ao realizar atividades com os aventureiros, considere:

Local da atividadeCondies bsicasEquipamentosSupervisoTipos de atividade a serem realizadas

Acidentes acontecem, aventureiros podem se machucar. Mas no deixe que isto ocorra porque voc foi negligente, porque o local aparentava perigos visivelmente, ou porque o material estava desgastado, ou ainda por no haverem pessoas suficientes para supervisionarem a atividade.

V. CRIANAS QUE SOFRERAM ABUSOS

O abuso de adultos contra crianas um dos maiores problemas nos Estados Unidos nos dias de hoje. So mais de 1,5 milho de casos registrados, anualmente, de crianas que sofreram algum tipo de abuso. A cada ano, 5000 crianas morrem nesse mesmo pas, vtimas da violncia de seus pais. A situao no Brasil no muito diferente s que no mantemos estatsticas realistas.

Existem oito tipos de negligncias e abuso cometidos contra uma criana. Eles so: negligncia fsica, negligncia moral, negligncia mdica, negligncia educacional, negligncia emocional, desprezo da comunidade, abuso fsico e abuso sexual. Porm, os dois mais srios e mais fceis de serem provados, so o abuso fsico e o abuso sexual.A negligncia fsica difcil de ser provada, mas torna-se evidente atravs de desnutrio, vestimentas que no protejam o mnimo necessrio para a estao e sub condies de moradia e sobrevivncia.O abuso fsico envolve violncia fsica contra a criana de uma forma no-acidental. So exemplos: fraturas mltiplas, fraturas nos ossos mais longos, ferimentos superficiais dos tecidos, contuses e hematomas.A definio de abuso sexual inclui tudo, desde a exposio indecente da criana, assdio com palavras obscenas, relaes sexuais e estupros.Estatsticas mostram que uma entre quatro garotas sexualmente abusada antes dos 18 anos de idade. E que em relao aos garotos, um entre oito garotos abusado sexualmente antes dos 18 anos de idade. Talvez, este nmero ainda seja baixo porque muitos casos nunca so descobertos. Em 80% dos casos, a violncia cometida por um parente, ou pessoa prxima famlia e conhecida da criana. Em 90% dos casos, o agressor do sexo masculino e a vtima do sexo feminino. 95% dos agressores ameaam a vtima caso ela conte algo a algum.Procurar o qu?O lder dos aventureiros uma pessoa prxima s crianas, por longos perodos de tempo. A equipe deve conhecer os sinais de um provvel caso de abuso, para que estejam prontos a tomar uma providncia. claro que existem outras situaes em que estes sinais podem estar presentes, sem significar necessariamente um caso de abuso. Porm se vrios sinais manifestarem-se, voc pode estar presenciando um caso de abuso e tem a responsabilidade de investigar.

Em caso de suspeitas de abuso fsico, verifique se a criana apresenta: Cortes, verges e inchaos; Queimaduras, marcas de toco de cigarro ou em forma de roscas, queimaduras por imerso em lquidos escaldantes ou as feitas com o auxlio de algum instrumento, como ferro de passar roupa; Fraturas; Cicatrizes feitas com algum instrumento: marcas curvas ou arredondadas; Contuses; Marcas de mordidas; Presena de ferimentos ou cicatrizes sucessivas.Uma criana fisicamente abusada apresenta como caractersticas comportamentais: Dificuldade para dormir; Costume de chupar o dedo polegar ou roer as unhas; Medo; Apatia; Agressividade, violncia ou afastamento das pessoas.

Em caso de suspeitas de abuso sexual, verifique se a criana apresenta: Roupas ntimas midas ou manchadas; Dificuldade de controlar a bexiga e os intestinos; Inflamaes, sangramentos ou secreo numa menina que ainda no menstrua; Traumas nos seios, ndegas, abdmen, coxas, rea genital ou do reto.

Uma criana sexualmente abusada apresenta como caractersticas comportamentais: Regresso de certos comportamentos, como chupar o dedo e urinar na cama; Recusa de se despir em situaes normais, como trocar de roupa para dormir; Evita o contato fsico; Falta ou pouca higiene pessoal; Busca obsessiva do bom comportamento; Freqentes acessos de raiva sem motivo, como mutilao de brinquedos; Pnico ou recuo ao ser tocada, como por exemplo, ao ser aconchegada sob as cobertas na hora de dormir; Sono freqente durante o dia; Comportamento sedutor; Mania de atear fogo; Crueldade para com crianas menores e animais; Obsesso com pontualidade; Freqentes inflamaes de garganta, dificuldade para engolir ou respirar; Aumento repentino ou diminuio considervel de peso.

COMO REGIR DIANTE DE UM RELATO DE UMA CRIANA VTIMA DE ABUSO SEXUAL Mantenha-se calmo, ou a criana poder decidir no dar informaes para poupar os seus sentimentos; Deixe a criana falar, sem pression-la; Assegure a criana de que contar sobre o abuso foi a melhor coisa a se fazer; Acredite na criana nem o abuso nem as conseqncias so culpa dela; Diga criana que voc vai tentar ajudar o molestador; Nunca, em qualquer circunstncia, tente verificar a verso da criana ou desmenti-la; No investigue o problema; no entre em confronto direto com o molestador; no tente determin-lo culpado por seus prprios meios; Registre o abuso nos rgos competentes; Se for confirmada a ocorrncia do abuso, no hesite em processar o molestador; No tente explicar ou desculpar o comportamento do molestador para a criana; Ajude os pais de uma criana molestada a encontrar algum confivel com quem possam conversar sobre o assunto.

O AVENTUREIRO NO UM DESBRAVADOR EM MINIATURA. ELE NICO E ESPECIAL.

O Clube dos Aventureiros foi criado para que crianas mais novas pudessem ter seu prprio clube. A programao e o planejamento do Clube dos Aventureiros deve ser simples, curto, porm criativo. Em alguns aspectos os clubes de Desbravadores e Aventureiros so parecidos, mas o programa dos Aventureiros deve ser nico, peculiar e deve ser desenvolvido separado dos Desbravadores. Um dos objetivos do Clube de Aventureiros proporcionar uma experincia significativa e interessante que leve as crianas a vislumbrar ansiosamente a oportunidade de se tornar um desbravador no futuro. A inteno no duplicar todas as experincias do Clube de Desbravadores, mas, atravs da criao de um Clube separado, poder suprir muitas necessidades das crianas de 6 a 9 anos, de modo agradvel e interessante, e assim prepar-las a usufruir totalmente a experincia de ser um desbravador, no tempo apropriado. Em muitos casos, os pais tm filhos em ambos os clubes, e podem envolver-se nas atividades dos dois. Por isso, talvez seja necessrio realizar as reunies dos Aventureiros e Desbravadores no mesmo dia e hora, o que no significa que os clubes devam estar unidos. Como os dois clubes pertencem ao Ministrio Jovem, a relao entre ambos deve ser de cooperao e no de competio.

Terceira Seo - LIDERANA DO CLUBE (60 MIN.)

Propsito: Aprender os conceitos e estratgias que ajudem a experimentar o xito na liderana dos Aventureiros.

Objetivo: Compreender os diferentes estilos de liderana e o efeito que cada um deles tem sobre os diferentes nveis de idades.

Explicao: Os participantes analisaro as diferentes facetas da liderana crist relacionadas com o Clube de Aventureiros.

1. Definio de liderana2. Estilos de lideranaDitatorialLaissez-faireDemocrticaAutoritrio3. Atitudes e qualidades da liderana crist4. Deveres do pessoal de aventureirosDiretorDiretor AssociadoConselheiro5. Fixar metas, perguntas e consideraesO que se deve conseguir?Como conseguir?Quando conseguir?Quem deve conseguir?Medidas para o controlePassos na comunicao

I.Definio de liderana:

Os bons lderes delegam o trabalho e mostram apreciao pelo trabalho que os outros fazem. A Bblia diz em xodo 39:43 Viu, pois, Moiss toda a obra, e eis que a tinham feito; como o Senhor ordenara, assim a fizeram; ento Moiss os abenoou.

Os bons lderes reconhecem os seus limites. A Bblia diz em Deuteronmio 1:9 Nesse mesmo tempo eu vos disse: Eu sozinho no posso levar-vos.

Os verdadeiros lderes servem uns aos outros. A Bblia diz em Lucas 22:25 Ao que Jesus lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que sobre eles exercem autoridade so chamados benfeitores.

Os lideres devem dar o exemplo de ser bons trabalhadores. A Bblia diz em Eclesiastes 9:10 Tudo quanto te vier mo para fazer, faze-o conforme as tuas foras; porque no Seol, para onde tu vais, no h obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.

Trate os que esto sob a sua liderana como gostaria de ser tratado. A Bblia diz em Lucas 6:31 Assim como quereis que os homens vos faam, do mesmo modo lhes fazei vs tambm.

Ser um lder nem sempre fcil, mas no desista. A Bblia diz em 2 Crnicas 15:7 Vs, porm, esforai-vos, e no desfaleam as vossas mos; porque a vossa obra ter uma recompensa.

Um bom lder d ouvido s direes de Deus. A Bblia diz em Isaas 30:21: E os teus ouvidos ouviro a palavra do que est por detrs de ti, dizendo: Este o caminho, andai nele; quando vos desviardes para a direita ou para a esquerda.

Como deve ser um lder de Deus na igreja? A Bblia diz em 1 Timteo 3:1-7: Fiel esta palavra: Se algum aspira ao episcopado, excelente obra deseja. necessrio, pois, que o bispo seja irrepreensvel, marido de uma s mulher, temperante, sbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar; no dado ao vinho, no espancador, mas moderado, inimigo de contendas, no ganancioso; que governe bem a sua prpria casa, tendo seus filhos em sujeio, com todo o respeito (pois, se algum no sabe governar a sua prpria casa, como cuidar da igreja de Deus?); no nefito, para que no se ensoberbea e venha a cair na condenao do Diabo. Tambm necessrio que tenha bom testemunho dos que esto de fora, para que no caia em oprbrio, e no lao do Diabo.

Deus d ajuda ao lder que a necessite. A Bblia diz em Tiago 1:5 Ora, se algum de vs tem falta de sabedoria, pea-a a Deus, que a todos d liberalmente e no censura, e ser-lhe- dada.

Os bons lderes planejam com antecedncia. A Bblia diz em Lucas 14:28-30 Pois qual de vs, querendo edificar uma torre, no se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para no acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e no a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem comeou a edificar e no pode acabar.

Um bom lder busca conselho de outros. A Bblia diz em Provrbios 15:22 Onde no h conselho, frustram-se os projetos; mas com a multido de conselheiros se estabelecem.

Um bom lder deve ser paciente. A Bblia diz em Provrbios 16:32 Melhor o longnimo do que o valente; e o que domina o seu esprito do que o que toma uma cidade.

II. Estilos de liderana:

O lder experiente usa meios sutis para exercer influncia e estimular os seus liderados, para que criem e produzam esforos. Os estilos de comportamento do lder so abaixo classificados, variando do mais centralizado em si mesmo at o mais centralizado na vida em grupo.

Centralizado na pessoaCentralizado no grupo

AUTORITRIODEMOCRTICOLAISSEZ-FAIRE

EnunciadorArticuladorAvaliadorConsultorRenunciador

a)O lder autoritrio (autocrtico, ditatorial)1. Tem grande necessidade de controle, s vezes at o ponto de obsesso, o que se manifesta em seu comportamento.2. Agressivo.3. Fala muito.4. Deixa transparecer hostilidade, resistncia e ressentimento.5. Evita contato fora do contexto estruturado.6. Determina regras e princpios, e espera que o grupo aceite os objetivos que ele escolheu.7. Mais interessado na questo (contedo) do que nas pessoas (processo).8. prolixo (grosseiro), com a inteno de mostrar seus conhecimentos.9. Chama a ateno para si.10. Toma decises a despeito do ponto de vista dos outros.11. Na hora de fazer perguntas, tenta colocar os outros em apuros.12. Atitudes descontentes e agressivas comeam a surgir entre os membros do grupo.13. No gosta de perder tempo e vive interrompendo as pessoas.14. Est sempre distante da ativa participao no grupo, exceto quando quer dar sua opinio.15. manipulador. Mascara as declaraes feitas por outros para que entrem em harmonia com suas intenes.

b) O lder laissez-faire (permissivo, se une)1. No se preocupa com controle, direo, realizao de tarefas ou relacionamentos interpessoais.2. No prepara nada, deixa as coisas acontecerem.3. Parece no se preocupar com nada.4. S se preocupa em ocupar uma posio.5. Permite que seu grupo faa o que bem entende, deixando as pessoas seguirem seu prprio caminho.6. Impede que o grupo realize muitas coisas.7. No estabelece regulamentos ou normas.8. No tenta exercer sua influncia: no valoriza ou controla o curso dos eventos; no elabora planos decisivos; d pouca orientao; no participa com o grupo.9. Provoca a desunio atravs de disciplina fraca e falta de segurana.

c)O lder democrtico (funcional, corporativo)1. Tenta encontrar um equilbrio entre os dois tipos acima.2. Prov direcionamento social e de tarefas.3. Aceita o fato de que liderana trabalho de todo o grupo e no somente de um indivduo.4. Compartilha a responsabilidade da liderana.5. Procura no dominar o grupo com pontos de vista pessoais.6. Acredita nas outras pessoas.7. Cria um sentido de segurana e pertencer no grupo.8. Permite que outros membros tenham oportunidade de liderar.9. A ausncia do lder uma vez ou outra no ir significar que o grupo deixar de funcionar.10. Sabe fazer diferena entre liderados no trabalho e amigos no lazer.11. As regras so determinadas em discusso de grupo, que orientada pelo lder.12. Sensvel s carncias dos outros.13. Permite iniciativa individual e o crescimento da personalidade.14. Ao alcanar um objetivo proposto, o grupo todo dir: Ns conseguimos!Concluses1. A qualidade da contribuio do grupo melhor sob o estilo democrtico.2. A satisfao dos membros do grupo maior sob o estilo democrtico (menos hostilidade).3. O estilo de liderana democrtico produz menos ausncia dos membros.4. O estilo democrtico promove mais independncia.5. Nem sempre, porm, possvel exercer uma liderana sem alguma forma de controle, principalmente em situaes extremas.6. No estilo democrtico, leva-se mais tempo para desempenhar uma tarefa, entretanto, a qualidade e durabilidade do resultado so maiores que no estilo autoritrio.

III. Aspectos tpicos do comportamento de um lder

Enunciador: O lder identifica o problema, considera as solues alternativas, escolhe uma delas, e diz aos outros o que fazer. Ele pode ou no levar em considerao o que os membros do grupo iro pensar sobre a deciso, mas no participam diretamente da deciso. A coero (represso) pode ou no ser usada ou aplicada.

Articulador: O lder, como o anterior, toma a deciso sem consultar o grupo. Contudo, ao invs de simplesmente anunciar a deciso, ele tenta persuadir os membros do grupo a aceit-la. Isso pode ser conseguido com nfase em que os objetivos e interesses dos membros do grupo foram considerados. Esse lder consegue convencer os membros de que sero beneficiados com aquela deciso.

Avaliador: O lder identifica um problema e prope uma soluo-teste. Antes de finalizar, no entanto, ele verifica as reaes daqueles que iro coloc-la em prtica, dizendo na realidade: Gostaria de sua franca posio a este propsito e ento tomarei a deciso final.

Consultor: O lder d aos membros do grupo uma chance de influenciar a deciso desde o comeo. Ele apresenta um problema, bem como as informaes relevantes sobre o assunto, e pede as idias dos membros para a soluo. Na realidade, o grupo est sendo convidado a aumentar o nmero de alternativas a serem consideradas. O lder seleciona a soluo que ele define como a mais promissora.

Renunciador: Esse tipo de lder participa na discusso como um membro a mais e concorda em levar avante qualquer deciso que o grupo tome. Os nicos limites nesse caso so os colocados pelos superiores do lder (muitos grupos de pesquisa e desenvolvimento tomam decises desta forma).

IV.Atitudes e qualidades da liderana crist:

Ao selecionar a equipe de liderana que ir trabalhar com crianas pequenas, certas caractersticas devem ser levadas em conta. Nem todas as pessoas esto preparadas para trabalhar com os mais novos. Atualmente, em muitas famlias, tanto pai como me trabalham fora, o que pode tornar difcil para ambos se envolverem completamente nas atividades do clube, embora eles possam ter interesse e capacidade para tal.

O lder dos aventureiros se aperfeioa com estudo contnuo para melhorar sua compreenso da criana nessa faixa da infncia, alm dos mtodos do programa dos aventureiros atravs da leitura de livros e artigos sobre crianas, freqentando cursos e retiros de aconselhamento da diretoria dos aventureiros, participando de convenes promovidas pela Associao/Misso/Unio, participando de reunies dirigidas pelo Departamental J.A. do Campo Local e/ou Coordenador Regional.

Aquele que coopera com o propsito divino em transmitir juventude o conhecimento de Deus, e em lhes moldar o carter em harmonia com o Seu, realiza uma elevada e nobre obra. Suscitando o desejo de atingir o ideal de Deus, apresenta uma educao que to alta como o Cu e to extensa como o universo (Educao, p.19).

O lder dos aventureiros:1. Ama a Deus acima de tudo. Somente lderes cristos podem formar homens e mulheres cristos. A vida do lder dos aventureiros marcada por um viver centrado em Cristo. Ele e/ou ela deve ser modelo do que espera que os aventureiros se tornem.2. Ama as crianas com sinceridade. O nico motivo satisfatrio para servir no Clube dos Aventureiros o amor pelas crianas. Esse amor ser expresso mais em aes do que em palavras. Os aventureiros percebem quando um adulto compartilha alegremente seu tempo, energia e companheirismo. Esse amor persevera, mesmo quando as crianas no correspondem.3. Serve com entusiasmo. Uma personalidade vibrante, entusiasta, um grande trunfo do lder dos aventureiros. O entusiasmo contagioso. Os aventureiros rapidamente seguem uma liderana otimista. O lder de sucesso enfatiza os pontos positivos e apia o programa com energia.4. Possui estabilidade emocional. Um lder deve aprender a controlar suas emoes. Precisa de autodisciplina, temperana, f e confiana em Deus, e um senso de responsabilidade. Acessos de ira, temperamento doentio ou depresso destroem a imagem de um lder cristo competente. No entanto, todos so humanos, e algumas vezes os lderes reagem com raiva. Um lder cristo aprender a se desculpar e pedir perdo quando ele ou ela falhar ao mostrar os padres cristos. Um lder que pode admitir um erro muito mais eficiente do que um que pretenda que tudo esteja sempre perfeito. 5. Aprecia atividades ao ar livre. O lder dos aventureiros deve apreciar atividades ao ar livre, tais como brincadeiras e caminhadas, e aprender as habilidades requeridas. O lder precisa ter novidades para apresentar ao clube ou unidade.6. Conhece as caractersticas principais das crianas. Um lder de sucesso conhece as caractersticas comuns s crianas. L livros atuais, observa e trabalha em harmonia com as tendncias predominantes.7. Aprende uma variedade de habilidades. Um lder verstil e diversificado sempre tem algo novo para apresentar ao grupo. Como qualquer bom professor, o lder deve estar habilitado e preparado para as atividades nas quais ele ou ela lidera. O lder deve ser capaz de descobrir a alegria de novas experincias em um Curso de Treinamento para Diretoria dos Aventureiros, ou no seu dia a dia.8. Desenvolve a capacidade de organizao. Lderes precisam ser organizados. Primeiro, o lder estabelece metas e avalia todos os fatores necessrios para atingir estas metas. A seguir, o lder estabelece os passos definitivos para atingir tais metas. Ento, ele ou ela delega responsabilidades a tantas pessoas quantas possveis. Finalmente, o lder coordena o que essas pessoas fazem e estimula e facilita seu progresso passo a passo, at que o objetivo seja atingido. Isso organizao.9. Mantm boas relaes com os companheiros de trabalho. Como lder, as relaes pessoais so extremamente importantes. Ele tem a responsabilidade de ver se o grupo de liderana est feliz e trabalhando eficazmente. Problemas entre os membros da diretoria prejudicam todo o programa. O lder modela as boas aptides, sendo cuidadoso e diplomtico ao lidar com problemas pessoais. Deve empregar os princpios de amor como base para tudo que se realiza. Nunca deveria demonstrar parcialidade ou inveja ao tratar com a diretoria ou com os aventureiros. Seu trabalho facilitar a tarefa dos que esto sob sua superviso, para que faam o melhor possvel. Ele responsvel pelo treinamento de futuros lderes do Clube dos Aventureiros.10. Irradia uma dignidade de presena que assegura a ordem. Um lder tem uma personalidade de comando (no dominadora). Isso significa que ele ou ela deve ter a dignidade que inspira respeito sem se desviar para outros mtodos. Deve tambm ser amigo e atencioso, algum de quem um aventureiro possa se aproximar facilmente. Ele precisa balancear firmeza com bondade.11. Tem senso de humor. No relacionamento com crianas, o senso de humor importante. Usar o bom humor ao enfrentar incidentes tristes ou irritantes far com que no se perca o controle da situao. Aqui vale a frase: Nunca ria das crianas. Ria com elas.12. pesquisador e criativo. Um lder deve ser capaz de atingir um objetivo a despeito dos vrios obstculos e dificuldades. Ele pesquisador e tem sempre alternativas e opes rpidas numa emergncia. criativo e determinado em atingir metas estabelecidas.13. Consegue cooperao. Seu sucesso depende da cooperao de cada pessoa que trabalha com ele.Consegue cooperao sendo amigo, generoso no elogio e reconhecimento, buscando o conselho dos outros, fazendo com que as pessoas se sintam importantes, nunca constrangendo ningum, liderando e no dirigindo, memorizando os nomes, cumprindo as promessas, sendo alegre e otimista, no sendo jactancioso, no tomando decises quando emocionalmente deprimido, curando todas as mgoas de uma vez, escolhendo ajudantes capacitados, sendo uma pessoa de ao e estando disposto a cooperar com os outros.

V. Deveres do pessoal de aventureiros

I. Diretor

O Diretor do Clube de Aventureiros responsvel por oferecer um programa para o Clube que alcance com sucesso os objetivos. Ele preside as reunies da diretoria. Mantm contato com o Departamento J.A. da Associao e envia relatrios quando solicitado. Deve ser uma pessoa que entenda de crianas, trabalhe bem com um grupo, assuma responsabilidades, possua um desejo intenso de reconhecer novas idias e demonstre iniciativa em implantar tais idias. Sobretudo, o diretor um sincero adventista do stimo dia, cuja vida demonstra o que Deus pode realizar. O Diretor do Clube de Aventureiros uma pessoa madura, membro regular da IASD. lder, ou deve tornar-se to logo quanto possvel, e completar o Curso de Treinamento de Diretoria do Clube de Aventureiros. O sucesso de qualquer clube depender muito da liderana do diretor do clube, que um exemplo de espiritualidade, ordem, prontido e apreciador de esporte. amvel, tem domnio prprio, e sempre est com o uniforme completo. interessado em crianas e compreende com simpatia os problemas daquela faixa etria. Sua vida demonstra o que Deus pode operar na vida das crianas. O diretor pesquisador e entusiasta, assume responsabilidades, possui mente aberta para reconhecer novas idias, e demonstra iniciativa na aplicao das mesmas. Deve ser capaz de se relacionar bem com a diretoria e ajudar os conselheiros e instrutores em quaisquer problemas que possam surgir em suas unidades e classes.

Os deveres do diretor so:

1. Ser membro da comisso da igreja local.2. Manter comunicao com o pastor da igreja, e o ancionato, e convid-los a participar de programas e eventos.3. Manter contato com o Departamento J.A. da Associao local e prestar relatrios, quando solicitado.4. Ser presidente da Comisso Executiva dos Aventureiros.5. Presidir reunies de diretoria do clube, a menos que um diretor associado tenha sido designado para tomar a frente.6. Supervisionar as atividades do clube e convocar, organizar e preparar cada reunio do clube.7. Estar frente no planejamento do programa anual e na preparao do calendrio de eventos, que deve ser comunicado a toda diretoria, aventureiros e pais.8. Mostrar confiana diante da Comisso Executiva ao oferecer um programa completo para o Clube, abrangendo as seguintes atividades:a. Hora e local das reunies;b. Sadas a cada dois meses;c. Passeios ao campo e projetos missionrios;d. Investidura;e. Finanas/oramentos/taxas de membros/contribuies;f. Disciplina;g. Notcias para boletins e jornais.9. Ser responsvel pelas reunies da diretoria ao planejar as reunies regulares do Clube, incluindo as seguintes atividades, e determinar as vrias comisses e pessoas responsveis pela realizao das mesmas:a. Ordem unida, cerimnias de abertura e encerramento;b. Cultos;c. Jogos/praticar para a feira;d. Classes/habilidades criativas;e. Distribuio de unidades/conselheiros e instrutores, e seus deveres.

II. Diretores Associados

Os diretores associados recebem funes do diretor e compartilham das responsabilidades de liderana do clube. Os diretores associados mantm registros e elaboram relatrios regulares para a Associao. Pode assumir as responsabilidades de tesouraria, secretaria e capelania. Em clubes maiores, um diretor associado pode tambm assumir a funo de planejar atividades de passeios e projetos da Natureza, supervisionar habilidades e planejar eventos especiais. Os diretores associados tambm podem ser designados pelo diretor para as responsabilidades de liderar o clube. Deve haver dois ou mais diretores associados, de acordo com as necessidades do clube local. Um diretor associado designado pelo diretor pode cuidar das reunies do clube na ausncia do diretor. Ele e/ou ela podem tambm ser solicitados pelo diretor para presidir reunies de diretoria. Os diretores associados devem possuir as mesmas qualidades de liderana delineadas para o diretor. Devem tratar o diretor com o maior respeito e considerao, e devem trabalhar juntos.

Os diretores associados devem cuidar das seguintes tarefas:

1. Classes dos Aventureiros2. Secretaria3. Tesouraria4. Recreao5. Atividades ao ar livre6. Habilidades criativas7. Msica8. Natureza9. Capelania/cultos10. Transporte11. Eventos especiais/eventos bimestrais/passeios ao campo12. Projetos missionrios13. Relaes pblicas

III. Secretrio do Clube O secretrio do clube mantm um registro permanente de todos os eventos do clube: membros, classes completadas, e outras estatsticas importantes. O secretrio ser responsvel por manter todos os registros do clube, alm daqueles conservados pelo tesoureiro. Em clubes pequenos, o trabalho de secretaria e tesouraria pode ser acumulado por uma s pessoa. Um secretrio vem organizado e eficiente indispensvel ao programa do Clube de Aventureiros. Os deveres do secretrio so:

1. Conferir os registros das unidades e transferi-los para as folhas de registro individual dos aventureiros.2. Registrar todos os pontos e demritos na ficha de registros permanente.3. Colocar a lista dos pontos acumulados por unidades no quadro de anncios pelo menos uma vez por ms.4. Preencher o relatrio da Associao e remet-lo ao escritrio da mesma at o dia 10 aps cada trimestre.5. Notificar o diretor caso um aventureiro esteja sempre ausente (especialmente sem justificativa), ou se negligente no uso do uniforme.6. Ser responsvel pela manuteno de um quadro de anncios chamativo, que deve ser mudado constantemente.7. Solicitar Associao, sempre que necessrio, os materiais e formulrios de relatrio do clube.8. Cuidar de toda a correspondncia e enviar cartas para o diretor, quando necessrio.9. Ser responsvel pela biblioteca do clube e manter controle de todos os livros e revistas emprestados pelos membros da diretoria e pelos aventureiros.

IV. Tesoureiro do Clube O tesoureiro do Clube de Aventureiros pode ser escolhido entre os membros da diretoria. importante que o tesoureiro trabalhe junto com o diretor do clube e com o tesoureiro da igreja, mantendo ambos bem informados acerca das despesas do clube e dos fundos em caixa. Em clubes menores, as tarefas de tesoureiro e secretrio podem ser acumuladas pela mesma pessoa, embora um programa mais eficiente possa ser realizado se essas funes permanecerem separadas. O tesoureiro deve ser um indivduo que compreenda o processo de cuidar dos fundos do clube corretamente. Seria ideal se o tesoureiro selecionado fosse algum com certa experincia em contabilidade. Um tesoureiro consciencioso e confivel pode ajudar o Clube de Aventureiros a empregar seus recursos de maneira sbia. Ele ou ela pode manter a comisso da igreja bem informada sobre as entradas e sadas e tambm sobre as necessidades do clube, o que por outro lado garantir uma resposta mais favorvel por parte da igreja na hora da necessidade.

Os deveres do tesoureiro so:

1. Transferir o caixa para a tesouraria da igreja para ser mantida a reserva.2. Receber e registrar todas as entradas, tais como taxa de membros, ofertas, venda de insgnias, doaes, campanhas para levantar fundos, Aventuris, excurses, etc.3. Manter um registro preciso de dbito e crdito, anotando todas as entradas e sadas, com breve histrico e registro de dados.4. Manter em ordem todos os recibos, contas e notas fiscais associados com despesas, arquivando-os mensalmente em pastas ou envelopes.5. Conservar em ordem os livros de registro e todos os recibos, notas fiscais e contas pagas, para que, a pedido, possam ser inspecionados e apresentados ao diretor, ao tesoureiro da igreja, comisso executiva do Clube e Comisso da Igreja.6. Destinar os fundos conforme decidido pela Comisso Executiva atravs do diretor ou pessoa designada a autorizar, e verificar se os compromissos esto sendo saldados.7. Separar fundos para um caixa de emergncia, da reserva de fundos dos aventureiros mantida pelo tesoureiro da igreja.8. Estar disponvel para coletar fundos em projetos de arrecadao de fundos e manter um registro dos itens entregues aos aventureiros nas campanhas de levantamento de fundos, conferindo-os ao serem devolvidos.9. Coletar fundos para uniformes e equipamentos e pagar as contas, ou solicitar ao tesoureiro da igreja que o faa.10. Estar certo de que todos os que solicitam retirada de dinheiro apresentem um recibo ou nota correspondente, que deve ser conservada em registro.

V. Capelo do Clube O capelo desempenha um papel muito importante no clube ao dirigir e proporcionar oportunidades para o desenvolvimento espiritual entre os aventureiros e diretoria. O capelo deve ser um membro batizado da IASD em situao regular diante da mesma, onde o clube organizado. Ele ou ela pode ser um dos diretores associados, um membro da diretoria, o pastor da igreja, o pastor dos jovens ou um ancio. O capelo deve organizar, bem como liderar efetivamente as atividades espirituais do clube. Os deveres do capelo so:

1. Usar o uniforme.2. Aconselhar e trabalhar em conjunto com o diretor do clube na preparao das atividades espirituais.3. Programar perodos devocionais.4. Organizar e liderar as atividades missionrias.5. Ser o responsvel pela devoo, pelas atividades da Escola Sabatina, culto do sbado, programas da tarde durante acampamentos e outras atividades ao ar livre.6. Trabalhar em conjunto com o diretor e o pastor da igreja na programao do Dia Mundial dos Aventureiros, servio de culto das investiduras e cerimnia de admisso.7. Atuar como um conselheiro espiritual tambm ao lado dos conselheiros das unidades.8. Conhecer pessoalmente cada membro da Diretoria e do Clube, e encoraj-los em seu relacionamento com Deus.9. Mostrar uma experincia crist equilibrada ao participar das atividades seculares do clube.

VI. Conselheiro de Unidade O conselheiro o lder de uma unidade de aventureiros. Ocupam uma posio no Clube, pois so os que esto mais prximos dos aventureiros e respectivas famlias. O conselheiro das unidades um membro importante da diretoria. escolhido para uma unidade de 4 a 8 membros, um conselheiro para os meninos, e uma conselheira para as meninas. Torna-se familiar para cada membro. Conhece os pais e as condies do lar de cada membro da unidade e conversa sobre problemas sociais, emocionais e espirituais. A amizade do conselheiro pode significar muito aos aventureiros durante esta fase de suas vidas. O conselheiro est presente a cada reunio e atividade do clube e planeja todo evento da unidade que a diretoria autorizar. Os conselheiros so escolhidos entre membros batizados da IASD, onde o clube organizado. Devem ser cristos dedicados. Estar prontos a aprender e crescer, e devem ampliar seu conhecimento de artes, trabalhos manuais, e natureza, para que possam contribuir para expandir o conhecimento dos membros de sua unidade. Devem dar um bom exemplo em atitude e comportamento. Os conselheiros devem sempre acompanhar os aventureiros quando esses se renem em unidades. Durante as classes ou aulas de especialidades, talvez as unidades se dispersem entre vrios grupos, e, nessas horas, os membros ficam sob a superviso do instrutor. Os conselheiros devem se relacionar bem com os seus familiares. Os conselheiros defendem os padres e princpios do clube, em quaisquer ocasies. Trabalham juntos com os oficiais do clube e esto prontos a colaborar sempre que solicitados. Os deveres de um conselheiro so:

1. Tomar conta e dirigir/ensinar uma unidade ou classe, trabalhando e acompanhando os aventureiros durante todas as programaes.2. Encorajar, ensinar e aplicar os testes necessrios nas aulas, preparando os aventureiros para a investidura.3. Dar um bom exemplo em ordem, freqncia, pontualidade e uniforme. Ser um modelo de comportamento cristo.4. Marchar e fazer exerccios com sua unidade.5. Desenvolver a amizade dentro da unidade.6. Ajudar os membros da unidade nos seus problemas e manter os lderes informados.7. Estimular a unidade a participar de todas as atividades.8. Participar de acampamento, arranjando todos os detalhes, juntamente com os diretores associados e os membros.9. Participar das reunies da comisso da diretoria.10. Avisar antecipadamente o diretor se impossibilitado de participar de uma reunio.

VII. Instrutor A responsabilidade do instrutor ensinar uma classe especfica e refletir os ideais cristos adventistas do stimo dia, ao desempenhar tal tarefa. Os instrutores ensinam reas especficas ou assuntos tais como a Bblia, Crescimento pessoal, habilidades ao ar livre, especialidades, ou artes manuais. Podem ser escolhidos entre a diretoria regular do Clube dos Aventureiros, ou entre especialistas na igreja ou comunidade, os que forem melhor qualificados para ensinar assuntos especficos. Esses instrutores podem ou no ser membros da igreja. Devem ser considerados como membros adjuntos da diretoria e no precisam participar de todas as reunies do clube. Os instrutores devem preparar cuidadosamente o currculo das aulas e requisitos sobre o assunto, especialidades ou artes a serem ensinados, antes de apresent-las s crianas. Um instrutor deve trabalhar em cooperao com o coordenador das Classes dos Aventureiros, assegurando assim que todos os requisitos so abrangidos, para que os aventureiros possam ser investidos.

VIII. Comisso Executiva Desenvolve os planos a longo prazo do clube. composta por: Diretor do clube (presidente); Diretores associados; Secretrio; Tesoureiro; Capelo; Pais (me/pai); Pastor.

IX. Comisso de Diretoria Trata das atividades dirias e planeja eventos especficos tais como acampamentos ou outra atividade. composta por: Membros da Comisso Executiva; Conselheiros; Conselheiros em treinamento; Instrutores; Ancio (convidado).

Fixar metas, perguntas e consideraes:

O que se deve conseguir?Como conseguir?Quando conseguir?Quem deve conseguir?Medidas para o controle.Passos na comunicao.

Viso Geral dos Cargos e Funes

Cargo ou funorea de atuaoPblico - alvo

DiretorRepresentao do clubeCoordenadores da Associao/ MissoComisso da igreja localDiretoria e conselheirosFunesPais crianas

Diretor associadoFormao e representao dos conselheiros.Avaliao dos requisitos das classes e especialidades

Diretoria ConselheirosInstrutores e candidatos (avaliao)

SecretrioAdministrao e organizaoOrganizaes superioresComisso da igreja localCargos e funes

ConselheiroFormao dos aventureirosCrianas de uma determinada faixa etria.Pais dos aventureiros

Instrutor geralInstruo dos demais instrutores.Suporte aos conselheiros nas classes e especialidades. ConselheirosInstrutores fixosInstrutores ocasionais

TesoureiroAdministrao financeira Tesouraria local da igrejaPais e outros doadores de fundos

Capelo

Desenvolvimento da espiritualidade

Diretoria do clubeConselheirosCrianasPais

Instrutores fixosEnsino em grupo, com vinculao ao clube.Classes e especialidadesUnidades de aventureiros

Instrutores ocasionaisEnsino em grupo, sem vinculao ao clube.Classes e especialidades

VI. O que Comunicao?

ComunicarTornar comum, informar, participar, unir, etc.No latim Comunicare que significa por em comum.

ComunicaoAto ou efeito de emitir e receber mensagens...O mundo comunicao: cada atitude, cada comportamento,nossa personalidade, os hbitos, o sucesso ou fracasso no trabalho, tudo comunicao ou esforo para atingi-la.

Comunicao Perfeita

Haja luz. Deus (Gn. 1:3) Primeiras palavras ditas ao homem: De toda rvore do jardim comers livremente, mas da rvore do conhecimento do bem e do mal no comers, porque ... Deus (Gn. 2:16,17) - Ordem explcita.

A comunicao para Deus

Escreve isto para memria num livro. x. 17:14Interferiu Deus... Gn. 11:7-9

O teor da comunicao

De nada adianta sermos simpticos, educados, possuirmos um excelente vocabulrio, se o contedo de nossa comunicao no for convincente. O contedo a base do processo da comunicao para ser eficaz. Se ele no estiver adequado, dificilmente se completar. preciso consistncia do contedo, conhecimento e habilidade para correlacionar informaes, bem como sintonia de interesse entre as partes. II Sam. 18:19-33 As palavras possuem significaes diferentes para indivduos diversos. A significao no compartilhada pode gerar problemas no processo de comunicao.

A INCOMUNICAOA incomunicao tida como um dos grandes males desse nosso tempo.Bloqueadores da ComunicaoCompetio - Sarcasmo - Desconsiderao - Distrao - Conselhos - Sonhos

A verdadeira comunicao transcende as palavras. Est exatamente na maneira como vivenciada a relao de importncia que cada componente recebe da outra parte. O ouvinte percebe se especial ou no e, a partir desta percepo, manter ou no o relacionamento.

SETE Cs DA COMUNICAOClara - Correta - Coerente - Confivel - Criativa - Convincente - Comunicativa

QUARTA SEO - ORGANIZAO DO CLUBE (75 MIN.)

Propsito: Apresentar as normas e requisitos da organizao do Clube dos Aventureiros.

Objetivo: Explicar os procedimentos bsicos e os procedimentos apropriados para a fundao e manuteno do Clube dos Aventureiros.

Explicao: Os participantes estudaro trs reas principais:

1. Organizao do ClubeCompromisso da IgrejaPreparao do pessoalCarta de fluxoCarta de fluxo denominacionalCarta de fluxo de organizao do ClubeFinanciamentoRelaes Pblicas2. Regulamentos para funcionarMembros da Comisso Diretiva da IgrejaParticipao dos paisMembros do ClubeUniformeCalendrio e opes de atividadesFormulrio de inscrioFormulrio mdico3. Comeo e estrutura

I. FINANASA Diretoria do Clube prepara e adota um oramento balanceado, projetando as entradas e sadas do programa do Clube de Aventureiros, antes do incio de um novo ano de atividades. Esse oramento deve ser aprovado pela Comisso da Igreja Local.So meios possveis de arrecadao de fundos:Taxas: Cada membro paga uma importncia pequena que poder ser mensal ou trimestral como parte das obrigaes de membro do clube. A diretoria dever estudar casos especiais, quando estiverem envolvidas dificuldades financeiras dos pais.Contribuies: Amigos e patrocinadores podem ser convidados a contribuir para as necessidades especficas do programa do Clube dos Aventureiros. Podem ser confeccionados cartes de membros honorrios para cada contribuinte.Ofertas e Verbas: Uma oferta especial ou uma verba anual da igreja em favor do clube pode ser planejada pelo diretor em conjunto com o pastor e a comisso da igreja, e deve ser votada pela comisso da igreja. Todas as verbas devem ser contabilizadas pelo tesoureiro da igreja.

II. RELAES PBLICASOs membros da igreja local devem estar informados acerca das atividades realizadas por seu Clube de Aventureiros. Estas informaes podem chegar a eles de diversas maneiras:Publicao de eventos nos jornais locais; Divulgao em rdio e televiso; Publicaes nos boletins da igreja; Utilizao do mural de avisos da igreja; Adotar um mural de avisos durante as reunies do clube; Criao de um boletim do Clube de Aventureiros.

Notcias sempre causam interesse, os pais gostam de ver seus filhos serem promovidos, fotos aumentam o interesse pelas notcias, a comunidade e a igreja se comovem e se envolvem com as necessidades do clube e as informaes provavelmente despertaro os interesses de novos candidatos a membro. Portanto, divulgando suas atividades realizadas e agenda de eventos, o clube s tem vantagens com esta promoo.

III. REQUISITOS PARA SER MEMBRO DO CLUBE1. Ter entre 6 e 9 anos;2. Concordar em participar e cooperar em todas as atividades do clube;3. Ser assduo e participante, cumprindo os regulamentos do clube;4. Contar com pais prontos a cooperar com os regulamentos e atividades do clube;5. Possuir e usar com regularidade o uniforme completo dos aventureiros;6. Obedecer aos regulamentos e instrues da diretoria do clube;7. Participar dos projetos de servio comunitrio e programas missionrios;8. Viver de acordo com os princpios do Voto e da Lei dos Aventureiros.

IV. COMO INICIAR UM CLUBE DE AVENTUREIROS1. Informar a congregao durante o culto de sbado. 2. Aconselhar-se com o Lder J.A. da Associao/Misso.3. Apresentar o plano Comisso da Igreja.4. Convocar uma reunio especial de organizao.5. Ensinar os princpios bsicos do Clube dos Aventureiros.6. Eleger o diretor e diretores associados.7. Estabelecer a Comisso Executiva do Clube dos Aventureiros.8. Elaborar o programa.9. Preparar um programa de visitantes.10. Preparar o dia de inscries.11. Desenvolver um programa de visitao aos lares.12. Realizar um programa de Admisso aproximadamente trs semanas aps o dia de inscries.13. Estimular o interesse da igreja e da comunidade.14. Repetir os passos de 1 a 13 ao planejar cada programa anual.15. Primeira reunio do clube.

QUINTA SEO - PROGRAMAO DO CLUBE (120 MIN.)

Propsito: Ajudar as crianas a formar uma amizade com Jesus, conduzi-las para a vida eterna e fortalecer seu relacionamento com seus pais.

Objetivo: Compreender e implantar o programa do Clube dos Aventureiros, as caractersticas que devem ser seguidas e apresentadas, e as pessoas que participaro.

Explicao:

1. Programa AnualMetas do Clube dos AventureirosPlanificao do calendrioClasses do AventureiroParticipao dos pais2. Orientaes para elaborar o programa3. Reunies do ClubeMembros do clubePessoas que no so membros do clube4. Atividades filhos paisInscrioClube de paisInauguraoRelaes PblicasExcursesConferncia Dia de jogosInvestidura

I. Planejando o Programa:

A obra de Deus perfeita em seu todo, porque o em todas as partes, por mais insignificantes. (...) Se desejamos ser perfeitos, como perfeito nosso Pai que est nos Cus, devemos ser fiis, nas coisas pequeninas. Aquilo que merece ser feito, merece ser bem feito (Mensagens aos Jovens, pgs. 144 e 145).Aspectos a serem considerados: O que os lderes esperam atingir? O que os aventureiros querem fazer? O que os pais esperam do Clube? O que necessitamos suprir?

Ao iniciarmos o planejamento, iniciamos com os objetivos mais amplos aos especficos:

Anual: Programa da Associao; Programa da Regio; Programa da Igreja; Inscries; Dia do Aventureiro; Dia do Aniversrio do Clube; Aventuri; Acampamento do Clube; Investiduras; Dia das Mes/Pais; Dia da Criana;

Semestral e/ou Trimestral: Passeios; Sadas; Clube de Pais; Classes; Especialidades;

Mensal: escalas semanais;

Semanal: aulas e itens detalhados das reunies;

Ao planejar uma aula, tenha em mente os seguintes itens:

1. Tenha em mos o planejamento anual.2. Conhea os requisitos a serem trabalhados.3. Considere a faixa etria, a Classe, a srie e o interesse das crianas.4. Pea a contribuio dos pais.5. Programe a durao de cada aula e quanto de um requisito ser trabalhado.6. Planeje o perodo de uma aula: prenda o interesse das crianas; apresente informao; use experincias prticas; faa aplicaes vida real; avalie o desempenho dos aventureiros no exija somente perfeio, mas o alcance de objetivos.7. Rena recursos materiais e humanos.8. Inspire-se em Jesus e ensine. Demonstre-se preocupado com o bem-estar dos aventureiros.9. Avalie sua aula. Pergunte s crianas o que acharam da aula. Pergunte-se: Alcancei meus objetivos? O que funcionou? O que precisa melhorar?

Ns estamos aqui para fornecer aos aventureiros instrumentos que os auxilie a serem cristos e felizes, com educao do carter, dedicado ao servio para Deus, com habilidades em acampamentos, natureza, artes manuais, sade e segurana, e principalmente, que atenda s condies particulares e necessidades de cada Clube (aventureiros, famlia, diretoria, igreja...).

Deve haver mais responsabilidade pessoal, mais planejamento, mais energia mental empregados no trabalho em prol do Mestre (Testemunhos para Ministros, pg. 498).

II. MODELOS PARA REUNIO DO CLUBE DE AVENTUREIROS

Modelo 1: Reunio Semanal TEMA: Natureza (exemplo)HorriosTempoAtividades

8:3010 minAbertura: Saudao s bandeiras/Voto e Lei do Aventureiro/Devocional

8:405 minChamada e Anncios

8:4515 minReunio por Unidades: Classe dos Aventureiros/Programa da unidade

9:0015 minJogos sobre a Natureza

9:1530 minEspecialidades ou Classes dos Aventureiros.

9:4515 minEncerramento: Msica/Lio Objetiva/Orao e Despedida

Tempo Total: 1h30m

Modelo 2: A ser usado preferencialmente nas reunies aos sbados TEMA: A Criao.HorriosTempoAtividades

15:3010 minMsicas/Ideais: Voto e Lei do Aventureiro/Orao Inicial/Chamada

15:4015 minHistria

15:5520 minRecebimento das tarefas realizadas nas classes dos aventureiros/ Distribuio das novas tarefas.

16:1515 minHistria Bblica

16:3025 minRealizao de atividade prtica ou especialidade

16:555 minAnncios e Orao Final

Tempo Total: 1h30m

Modelo 3: A ser usado preferencialmente nas reunies aos sbados do clube de aventureiros TEMA: A BbliaHorriosTempoAtividades

15:3010 minCerimnia de Abertura: Msicas/Ideais: Voto e Lei do Aventureiro.

15:4010 minLio Objetiva/ Debate

16:5030 minAula Curricular

16:207 minAtividade especial

16:273 minAnncios/ Orao final

Tempo Total: 1 hora

Modelo 4: A ser usado preferencialmente nas reunies aos domingos do clube de aventureiros TEMA: Animais DomsticosHorriosTempoAtividades

08:3010 minCerimnia de Abertura: Saudao s bandeiras/ Ideais: Voto e Lei do Aventureiro.

08:4015 minDevocional/ Convidado

08:5515 minTreinamento para o Aventuri ou Eventos da Associao/ Misso

09:1030 minAula Curricular

09:4040 minEspecialidades/ Hobbies/ Artes Manuais

10:2010 minCerimnia de Encerramento: Anncios/ Retirada das Bandeiras/ Orao Final.

Tempo Total: 2 horas

Modelo 5: Reunio Semanal TEMA: A famlia com JesusHorriosTempoAtividades

08:3010 minCerimnia de Abertura: Bandeiras/ Hino Nacional/Ideais: Voto e Lei do Aventureiro/ Orao Inicial.

08:4010 minDevocional

08:5510 minOrdem Unida

09:1030 minAtividade I (Especialidade)

09:4025 minAtividade II

10:2005 minEncerramento: Anncios/ Retirada das Bandeiras/ Orao Final.

Tempo Total: 2 horas

Abertura

Pode ser feita junto com os desbravadores. Hino dos Aventureiros. Orao simples, se possvel por um aventureiro. Voto e a Lei do Aventureiro. Verificar presena, pontualidade, bblia, caderno e caneta.

Histrias

Escolher histrias com fundo moral ou que satisfaam algum dos requisitos (ou a lei), em especial requisitos de cumprimento grupal. Se demorar muito, eles ficam irrequietos, ou se desinteressam. Estudar Histrias Bblicas, existe bastantes requisitos bblicos a cumprir, e precisamos lembrar que o aspecto espiritual precisa estar sempre presente.

Atividades

As atividades de ordem unida devem ter carter de recreao, considerando-se a coordenao motora infantil. Ao realizar atividades prticas ou especialidades, procure tarefas que requeiram atuao individual, com colagens, objetos, sementes Para especialidades realizadas aos sbados, opte pelas que no provocam muita sujeira, nem do local nem dos aventureiros. Especialidades que provoquem sujeira, ou que possam desviar o aventureiro do esprito de sbado devem ser feitas no domingo.

Anncios

Relembrar a data da prxima reunio e atividades a serem desenvolvidas durante a semana. Relembrar os pais de alguma responsabilidade especfica atravs de bilhetes ou anotaes nos cadernos.

Encerramento

Uma sugesto fazer sempre finalizar com uma orao cantada. Realizar reunio com a equipe para avaliao e reviso das tarefas para a prxima reunio.

SEXTA SEO - PLANO DE CLASSES DO AVENTUREIRO (90 MIN.)

Propsito: Compreender o plano de classes do Clube dos Aventureiros e as reas que constituem especializao para o participante.

Objetivo: Sugerir mtodos para ensinar o plano de classes do aventureiro de uma maneira criativa e significativa.

Explicao:

1. Metas do aventureiro2. Viso geral3. Como utilizar os materiais do plano de classesCompreender a criatividadeEstudo do plano de aulaTrabalhar com seu plano de ensinoComo atender os desafios singularesPlano de estudo da sala de aula4. Planeje seu calendrio e realize seu planoIdentifique as necessidades e interesses singulares.Escolha uma forma sistemtica de exigir os trabalhos.Quem ensinar os requisitos?Quando ser ensinado?Onde ser ensinado?Qual a informao que eles precisam saber?Como se ensinar tudo isso?5. Recursos

I. CRIATIVIDADE

A criatividade no um dom especial que s algumas pessoas possuem.Voc pode desenvolver sua criatividade se buscar continuamente a informao sobre tudo que o cerca, se tiver sensibilidade para todas as coisas que acontecem sua volta e curiosidade para descobrir o que se esconde nas aparncias dos fatos, dos objetos, das pessoas.A inspirao do click, o resultado final de muita leitura, observao e analise. A inspirao o momento em que o arquivo mental entra em ao e abre-se uma gaveta com uma grande idia. Para que esta gaveta se abra, o arquivo tem que ser abastecido.

II. COMO SER CRIATIVO

1. Faa anotaes. No saia sem papel ou lpis ou algo para escrever. Anote tudo, no confie na sua memria.2. Armazene idias. Coloque em cada pasta um assunto. Idias para a casa, para aumentar sua eficincia no trabalho, para ganhar dinheiro. E v aumentado este banco de dados atravs de leitura, viagens, conhecimento com novas pessoas, filmes, competies esportivas, etc...3. Observe e absorva. Observe tudo cuidadosamente. Aproveite o que voc observa. E principalmente, observe tudo como se fosse a ltima vez que voc fosse ver.4. Desenvolva uma forte curiosidade sobre pessoas, ciosas, lugares. Ao falar com outra pessoa faa com que ela se sinta importante.5. Aprenda a escutar e a ouvir, tanto com os olhos quanto com os ouvidos. Perceba o que no foi dito.6. Descubra novas fontes de idias. Atravs de novas amizades, de novos livros, de assuntos diversos e at de artigos como este que voc est lendo7. Mantendo o sinal verde de sua mente sempre ligado, sempre aberto.8. Construa GRANDES idias a partir de pequenas idias. Associe idias. Combine. Adapte. Modifique. Aumente. Diminua. Substitua. Reorganize-as. E finalmente, inverta as idias que voc tem.9. Evite coisas que enfraqueam o crebro: barulho, fadiga, negativismo, dietas desequilibradas, excessos em geral.10. Aprenda a fazer perguntas que desenvolvam o seu crebro: Quem, Quando, O qu, Porqu, Qual, Como.11. Coloque as idias em ao. Lembre-se de que uma idia razovel colocada em ao muito melhor que uma grande idia arquivada.12. Use o seu tempo ocioso com sabedoria. Lembre-se de que na maior parte das grandes idias, os grandes livros, as grandes composies musicais, as grandes invenes foram criadas no tempo ocioso de seus criadores.

III. FASES DO PROCESSO CRIATIVO

1. Preparao - a fase de coleta e manipulao do maior nmero de dados e elementos pertinentes a um problema. Ler, anotar, discutir, colecionar, consultar, rabiscar, cultivar sua concentrao no assunto.2. Incubao - quando o inconsciente entra em ao e, desimpedido pelo intelecto, elabora as inesperadas conexes que constituem a essncia da criao.3. Iluminao - O momento da gnese da idias, a iluminao ou sntese ocorre para o homem criativo em incubao nos momentos mais inesperados.4. Ventilao - Nesta fase, o intelecto termina a obra que a imaginao iniciou. O criador analisa, julga e testa sua idia para avaliar sua adequao.

IV. A CRIATIVIDADE E O CLUBE

1. O mundo atual vive de dinheiro e tecnologia;2. No temos dinheiro nem tecnologia; precisamos usar de grande criatividade para tornar o programa do clube atrativo;3. A criatividade no clube no deve ser apenas uma receita para o sucesso ou uma prtica da diretoria. Deve ser um ideal de vida e desenvolvimento a ser alcanado pelos aventureiros;4. Temos muitas mentes criadoras em nossas mos, e o seu sucesso em parte depende de ns.

PENSAMENTOS

As pessoas que vencem neste mundo so as que procuram as circunstncias de que precisam e, quando, no as encontram, as criam. (Bermard Shaw - Filsofo)Minhas invenes so fruto de 1% de inspirao e 99% de transpirao. (Thomas Edison - Inventor)As mentes so como os pra-quedas: s funcionam se estiverem abertas. (Ruth Noller - Pesquisadora da Universidade de Buffalo)As boas idias vm do inconsciente. Para que uma idia seja relevante o inconsciente precisa estar bem informado. (David Ogilvy - Publicitrio)

STIMA SEO - PROGRAMA DO CLUBE DE PAIS DOS AVENTUREIROS (90 MIN.)

Propsito: Ensinar as tcnicas paternas adequadamente e receber, portanto, as promessas de beno do Senhor.

Objetivo: Enfatizar a obrigao e deveres paternos, autoridade e responsabilidade de instruir o filho e de ensin-lo a forma de honrar os pais.

Explicao:

1. Capacitao dos pais2. A famlia do Aventureiro3. Reunies do Clube de PaisAmizade entre os paisRecursos comunitriosO Clube de Pais dos Aventureiros ...Os recursos da comunidade4. Resposta dos pais

O Clube dos Aventureiros existe com o propsito de apoiar e contribuir com os pais na tarefa de educar as crianas para Jesus Cristo. No pretende tirar essa responsabilidade dos pais, ou exclu-los das atividades das crianas. Por isso, os pais so uma parte integral do programa dos Aventureiros, desde a trilha de MINHA FAMLIA no programa das classes das crianas at a trilha de MINHA FAMLIA, programa especialmente preparado para os pais. Os pais so bem vindos e animados a tomar parte ativa na vida do clube. Alm das reunies regulares, os pais so tambm importantes nas reunies do clube devido ao seu companheirismo, influncia e apoio. Muitos clubes pedem que os pais se comprometam a freqentar e assistir pelo menos uma reunio, alm das reunies administrativas para planejamento de eventos, atividades, cronogramas, oramentos e outras questes imediatas.

O mundo da criana na faixa etria dos aventureiros centralizado em torno da famlia. Para orientar a vida das crianas em direo a Deus, a cooperao dos pais e familiares deve ser includa sempre e onde for possvel.

Quando os requisitos das classes so ensinados e cumpridos fora de casa, os pais devem ter conhecimento do programa dos aventureiros e seus objetivos, desde o primeiro dia. pode ser realizada uma reunio especial com os pais, ou enviar cartas aos lares, a fim de explicar os objetivos do currculo dos Aventureiros.

A trilha de MINHA FAMLIA, em particular, d aos pais a oportunidade de participar ajudando seus filhos a atingir as metas dos aventureiros. Para que esta participao possa ser mais efetiva, recomenda-se reunies freqentes com os pais que tratem de assuntos referentes aos seus filhos, com palestras interessantes que sirvam para o crescimento de toda famlia.

MODELO: REUNIO COM OS PAIS DOS AVENTUREIROS

TEMA: A SADE DE SEUS FILHOS

HORRIOATIVIDADERESPONSVEL

9:00Momento de Companheirismo Confraternizao.Diretoria do Clube

9:15Agenda do Clube de Aventureiros:- Rever o calendrio do ltimo ms- Calendrio projetado de eventos- Rever o currculo dos Aventureiros.Diretor do Clube

9:45Palestra sobre o TemaOrador convidado

10:15Perguntas e Respostas

10:45Orao e DespedidaPastor

01h45Tempo gasto.

ASSUNTOS SUGESTIVOS PARA A REUNIO COM OS PAIS Compreendendo seus Filhos. Como desenvolver uma Famlia Unida. Ensin