nto monotonico ou ciclico

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  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    1/93

    DIAGRAMAS MOMENTO CURVATURA

    PARA

    ELEMENTOS

    ESTRUTURAIS

    DE CONCRETO

    ARMADO

    SUBMETIDOS

    CARREGAMENTO

    MQNOTBMfCO OU

    CCLICQ

    FERNANDO RICARDO GAMBETTA SCHIRMBECK

    Dissertao

    apresentada

    ao

    corpo

    docente

    do

    Curso

    de

    Ps Graduao em Engenharia Civil da

    Escola

    de

    Engenharia

    da

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul como parte

    dos

    requisitos

    para a obteno

    do titulo

    de

    Mestre em Engenharia

    C k v i 1

    o r t o

    Alegre

    Julho d e 988

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    2/93

    E s t a d l s s e r t a 8 o f o l j u l g a d a a d e q u a d a p a r a a o b t e n 8 0

    t l t u l o

    d e

    MESTRE

    EM

    E N G E N H A R I A C I V I L a p r o v a d a em s u f o r m

    d e P d s G r a d u a a o .

    C u r s o d e P bs G r o em E n g Clvll

    B BG EXAHL~APQBB~

    1 . P a b l o G a s t o n H l g n o n

    D Sc

    p e l

    C O P P E / U F R J

    2 F r e n c l s c o d e P a u l a ~ l r n e s

    L o p e s

    G a s t a 1

    Ph D p e l a M C S U / U S n

    3 D a r l o

    a u r o K l e l n

    M . S C .

    p e l a

    G P G E G I U F R G S

    4

    A m d r l c o C a m p o s

    F I l h o

    D . S c . p e l a

    U S P S g o

    P a u l o

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    3/93

    minha familia

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    4/93

    A G R A D E C I M E N T O S

    P r o f e s s o r

    P a b l

    G a s t o n

    B

    g n o n

    p e l a d e d l

    c a d a

    o r t e n t a a o , p e l a

    p a c i b n c l a e

    p e l a a m i z a d e r e c e b i d a a o

    l o n g a

    d e s t e

    t r a b a i

    h o .

    o P r o f e s s o r

    J a r b a s

    f l l l l t t t s k y , c o o r d e n a d o r d e s t e

    c u r s o , e

    n a

    s u a p e s s o a a t o d o s

    os

    p r o f e s s o r e s ,

    p e l a

    a j u d a

    d l s p e n s a d a .

    o C o n s e t h o N a c i o n a l d e E n e r g l a N u c l e a r C N E N ) , ao

    G O n 9 e l h O

    N a c l o n a l de D a s e n v o l v l m e n t o

    G l e n t t f l c o

    e

    f e c n o l b g t c o

    C N P q )

    e

    b

    C o o r d e n a o d o P e s s o a l d e

    N f v e l

    S u p e r l o r C A P E S ) , p e l o

    a u x l l a f l n e n c e l r o .

    h

    u i i a n a Z a r t B o n l l h a ,

    b l b l

    l o g r a f i a .

    o

    c o l a b o r a 6 o .

    o s

    c o l e g a s f u n c l n 8 r l o s d e s t e

    c u r s o p e l a

    a m l z a d e

    a p o i o

    a t o d o s h q u e l e s q u e

    d e

    a l g u m a m a n e i r a a j u d a r a m

    n a

    r e a l l z a 8 o

    d e s t e

    t r a b a l h o .

    p e l a e l a b o r a 8 0 d a

    R o b e r t o B l s o t t o p e l o

    I n c e n t i v o

    e c o n s t a n t e

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    5/93

    RESUMO

    Este trabalho

    tem por

    objetivo desenvolver e

    imglementar, computacionalmente, procedimentos numdricos

    eficientes, aplicados determinaco do diagrama

    momento-curvatura, correspondentes :

    uma

    seo

    tipica,

    em

    vigas

    de

    concreto

    armado,

    submetida

    2

    carga monot8nica ou ciclica de curta durao;

    um

    ponto generico

    da

    superficie mdia

    em placas de

    concreto armado,

    submetidas

    h carga monotdnica de curta dura o.

    Ainda. h

    luz dos

    resultados obtidos, v i s a tambdm

    prog r

    um modelo

    simplificado

    em

    termos de resultantes de tensQes

    e

    deformaes

    general i zadas .

    Inicialmente,

    descrito

    um modelo l rnin r p r vigas,

    no qual a carga aplicada

    de forma

    incremental

    sendo

    que para

    cada

    etapa,

    as

    equaes

    de

    equilibrio

    no-lineares

    so

    resolvidas

    de maneira

    iterativa.

    Como consequ?ncia

    proposta uma relao

    momento-curvatura em termos de

    resultantes.

    fim de verificar a validade e aplicabilidade dos

    mdtodos

    e

    os

    algoritmos estudados e comparar-se

    os

    resultados

    com dados

    experimentais

    e respostas

    obtidas por

    outros

    pesqui-

    sadores. apresentada

    um sdrie da exemplos

    num ricos.

    continuao, aplicado o procedimento anterior para

    modelos

    de

    laje,

    livres

    de

    solicitaes

    de membrana.

    Finalmente

    atravds de

    um estudo garam6trico os diversos

    fatores

    que afetam

    diagrama

    momento-curvatura,

    propbe-se uma relao

    simplificada.

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    6/93

    SUMMARY

    The

    objective

    of

    the

    present

    study is to develop an

    efficient

    numerical

    procedure for

    obtaining t he moment-curvature

    rslationship

    corresgondents:

    a typical section

    in

    reinforced concrete

    beams

    under

    cyclic or

    monotonically short

    term

    loading;

    a genewic

    point

    on the

    average

    reinforced

    concrete

    p l a t e s under monotonik short duratkon

    loading.

    On the baais

    o

    the

    results indicated above simplified

    model

    s proposed

    in

    terms

    o

    seneralized stresses

    and

    deformations.

    At first a

    laminar

    model agplicable

    to

    bearns

    s described.

    The

    loads are incrementaly pplied and

    at

    each s l a g e

    the

    nonlinear

    equilibrium equations a r e solved iterative manner. In

    consesuence

    it is

    proposed moment-curvature relationshig

    in

    term o resultants.

    Severa1 numerical examples

    a r e

    presented

    in

    orde r

    to

    verifu t he validity and asplicability

    o the develoged

    models. he

    results obtained are

    compared

    t o

    experimental

    an

    analytical

    da t a obtained by o ther s investigators.

    Next t h e grocedure prevously described is applied to

    slabs

    free of membrane s t r e s s e s .

    Finally

    through a

    parametric

    studu

    o

    the different

    factows that affect

    a moment-curvature

    relationshhip a simplified diagram

    s

    progosed.

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    7/93

    L INTRODUO . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    1.1

    eneralidades

    ..............

    1.2

    bjetivos

    e metodologia

    PROPRIEDADES DOS MATERIAIS 4

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    .1

    Consideraes

    gerais 4

    2 2 R e l a ~ e s enso deformaco p r o concreto ..........

    2.2.1

    Compresso ........................

    . . . . . . . .

    ............................

    2 2 Trao

    ..I1

    2.3

    R e l a ~ o

    enso deformao

    p r o

    ao

    ... 2

    2 3 1 Modelo elasto pldstico 2

    2 3 2 Modelo d e Agrawal . . . . . . 3

    3

    .

    MODELOS

    HISTERTICOS

    PARA

    S E E

    DE

    VIGA

    EM

    CONCRETO

    ARMADO

    .................. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    ......1 Generalidades ......................

    3.2 Modelos l rnin res . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    3.2.1 Procedimento p r obteno dos

    diagramas momento curvatura

    3 3

    Modelo histertico

    proposto .................

    3 . 4 Comparaes entre

    resultados

    tebricos

    experimentais

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    4

    MODELOS MOMENTO CURVATURA

    M LAJES

    E

    CONCRETO ARMADO

    1

    Considera~es

    niciais

    2

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2

    Modelo

    l rnin r

    IV 3 2

    . . . . . .

    .2.1

    Relaes de

    geometria eguilibrio

    34

    4 2 2

    Resultante d e tenses 3 8

    4 . 2 . 3 Procedimento

    numrico

    4

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    8/93

    4 3

    omparaes

    entre resultados tedricos

    experimentais ....................................

    4 3

    4 . 4

    Modelo proposto para laje

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 4

    .

    COMCLUSES

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    1 eneralidades

    78

    5 2

    Concluses ........................................

    7 8

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 1

    onto

    de

    vista

    tebrico

    78

    .2.2

    Ponto de vista

    computaciona1

    80

    5 2 3 Consideraes finais

    REFERENCIAS BIBLTOGRAFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    9/93

    LISTA DE SIMBOLOS

    1. Letras romanas maisculas

    drea da camada

    d e

    concreto

    ci

    drea

    da seso

    transversal

    da

    camada

    da armadura

    sj

    E m6dulo

    de deformaco

    longitudinal do concreto, tangente

    t

    na origem

    mbdulo

    de deformao

    longitudinal

    do aco

    tangente

    na

    origem

    resultantes

    normais na armadura

    no plano u

    v.

    forca normal

    N N esforo normal

    por

    unidade

    de comprimento

    na

    seso

    d

    laje perpendicular as direes u e v respectivamente

    momento

    fletor

    momento

    fletor por

    unidade

    de

    comprimento

    na seo da

    v

    laje perpendicular

    aos

    eixos

    u

    e

    v.

    M momento fletor de plastificao de uma seca de

    concreto

    armado

    T-D

    tenso def

    ormao

    2.

    letra

    romanas

    mindsculas

    largura da seo transversal

    do

    elemento

    b

    - largura da

    eamada

    i

    f res i s tenc ia h compresso no concreto

    c

    resist@ncia caracteristica do

    concreto

    resistencia cilindrica

    a

    compresso do concreto

    f

    tenso

    de

    fissuraso

    do

    concreto

    t

    f

    tenso de escoamento do ao

    altura da s e ~ o

    ransversal

    do elemento

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    10/93

    altura da

    camada

    coordenada referida

    ao

    baricentro da s e ~ o ransversal

    - coordenada

    central

    da camada de

    concreto

    coordenada

    c e n t r l da

    camada de ao j

    3 Letras gregas minasculas

    ngulo

    que

    define

    a posiao do

    sistema

    u v

    frente

    ao

    sistema x y coincidente com as armaduras

    E deformao especifica

    u n i d l

    E

    deformaso

    do

    concreto

    C

    E deformaes especificas

    componentes

    do t e n s o r

    i

    cartesiano de deformaes infinitesimais (simtrico)

    valores de E

    '

    j

    no

    baricentro

    d

    seo transversal

    ij

    E

    C

    deformao

    de

    compresso

    igual

    a

    28.

    associada

    a

    tenso

    mxima

    E

    deformao

    normal

    na

    direo do

    eixo x e

    na

    g

    p o s i ~ o

    o baricentro

    d a seo

    transversal

    V

    deformaes

    n s direes

    u

    e v

    no baricentro

    93

    da

    seo

    transversal

    deformao

    do

    ao

    si

    deformao normal na camada

    EX

    deformao normal na direo do

    eixo

    x

    E

    Y

    deformao

    d e

    escoamento

    do ao

    D

    tensao

    normal

    J

    C

    tenao

    normal

    de

    compresso no concreto

    tenso normal do concreta

    n

    camada

    ci

    tenso normal no

    ao

    tenso

    normal da

    armadura na camada

    j

    curvatura

    x,,,?;

    curvaturas nas direes dos

    eixos

    principais

    u

    e v.

    i

    taxa de armadura.

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    11/93

    1. INTRODUAO

    1.1 - Generalidades

    As

    estruturas em

    concreto armado

    devem

    ser projetadas

    para

    t en d e r as

    condices

    de

    segurana

    se j a

    em

    relao

    os

    est dos

    limites

    tlltimos ou seja

    r e f e ren tes aos estados limites

    d e

    utilizao. Em

    qualquer

    dos

    casos

    conveniente

    fazer

    uma

    previso

    acurada de

    deslocamentos foras internas e

    deformaes

    d a

    estrutura submetida 3s cargas de servio que

    lhe

    so

    impostas.

    Tais

    cargas incluem

    t n t o a

    hislbria

    de

    c r g

    ativa

    qual a

    estrutura es ta

    submetida

    incluindo

    o

    processo construtivo

    quanto

    aa cargas impostas pelas condies d o ambiente

    no

    qual e l a es t a

    inserida.

    Para descrever respos ta

    em forma realfstica

    a carga

    Ultima

    deve

    ser

    estimada

    o

    melhor

    poasivel

    sendo

    desejdvel

    a inda

    ter um

    p r e v i s o

    do

    comportamento cinemdtico e mecanico

    da estrutura

    durante

    uma srie de carregamentos

    atingindo

    as

    f a s e s

    elstica e Ineldstica inclusive nas vizinhanas

    do

    colapso.

    determinao

    analtica

    de deslocamentos foras

    internas tenses

    e deformaes em

    estruturas de c o n c r e t o

    armado

    durante

    t oda

    sua histria de carga apresenta um

    elevado g r a u

    d e complexidade

    em

    Eun~ode vdrios fatores:

    -

    no-homegenidade do material;

    -

    mudana

    continua d a topologia mecnica geomdtrica

    do sistema

    devida

    as variaes

    no

    endurecimento e fissuraao

    do concreto;

    - relaes tenso-deformao no-lineares e

    histergticas

    dos materiais

    componentes;

    - variao das

    propriedades

    do concreto

    com

    o tempo;

    deformaes d e v i d a s fluncia

    retraco

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    12/93

    m u d a n ~ a a

    e temperatura;

    efeitos da no-linearidade geomdtrica.

    Decorrente d e s t a s dificuldaes resulta natural atacar

    e s t e s problemas impondo algumas restries quan to

    as cargas

    geometria

    e

    propriedades

    mecnicas

    e

    reol6gicas

    dos

    materiais

    dos

    materiais.

    Dentro desta

    dptica sero

    abordados nos

    cdpituloa a

    seguir alguns casos particulares.

    1.2 OBJETIVOS

    E

    METODOLOGIA

    LI 1__ __

    O presente estudo

    tem

    por objetivo desenvolver e imple-

    mentar

    computacionalmente. procedimentos num4ricos

    eficientes

    aplicados h determinao do diagrama

    momento-curvatura

    correspondentes

    h:

    uma

    seo

    tlpica

    em

    vigas

    de

    c o n c r e t o

    armado,

    submetida ca rga monot8nica ou ciclica

    de

    curta

    durao;

    um ponto

    gen4rico

    da

    superficie d i a

    em placas de

    concreto

    armado submetidas a

    ca rga monotbnica de curta duraso.

    Ainda

    l u z

    dos resultados obtidos visa tambem propor modelos

    simplificados

    em lermos de

    resultantes de tenses e deformacoes

    generalizadas.

    O principal motivo que impulsionou o estudo

    a

    proposio

    d e um relao momento-curvatura simplificada

    foi a

    possibilidade

    concreta

    de se agilizar

    os

    cdlculos dos momentos

    a

    partir de

    curvaturas

    calculadas previamente

    por mtodos

    numricos tais

    como

    o

    de Elementos Finitos nos

    casos de

    vigas placas de

    concreto

    armado.

    Inicialmente t descrito

    um

    modelo

    iaminar

    para vigas

    no

    qual

    a

    carga aplicada

    de

    forma incrernental sendo que

    para

    cada

    etapa as

    equaes

    de

    eguilibrio

    no-lineares

    sao

    resolvidas

    de maneira iterativa. A seo transversal do

    elemento

    d i v i d i d a

    em

    faixas simktricas

    em relao o

    plano de atuao

    das cargas

    exteriores permitindo

    acompanhar

    as

    variaes da

    largura

    das

    caracteristicas mecanicae levando

    em

    conta e q u a ~ e sconstiluti-

    vas uniaxiais

    de

    cada material. As solicitaes

    i n t e r n a s

    s

    avaliadas por uma

    integraco nurngrica na espessura

    empregando

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    13/93

    para compatibilizar as deformaes hipdtese d s

    sees

    planas-

    Dando seguimento

    3

    dissertao, proposto um modelo em

    termos de resultantes, definindo-se uma

    relao

    momento-curvatura

    segundo um esquema

    trilinear

    histergtico

    onde aparecem

    bem

    definidos, os e s t d d i o s

    I, I1

    I13 s inclui a possibilidade

    de

    efetuar laos

    histereticos

    para descargas parciais.

    i m e

    verificar a

    validade

    aplicabilidade dos

    mtodos e dos

    algoritmos

    estudados

    comparar-se

    os

    resultados

    com d dos experimentais e

    respostas obtidas

    por

    outros pesqui-

    sadores

    apresentada uma

    sgwie de exemplos num&ricos.

    continuao.

    aglicado

    este

    procedimento para

    modelos de

    laje, livres

    de solicitaes

    de

    membrana, em que se

    considera

    influencia

    d

    orientaco

    d

    armadura

    em

    relato

    s

    curvaturas

    principais o est do

    d s

    curvaturas principais

    aplicadas, mas agora

    para

    cargas monot8nicas de curta durao.

    Finalmente

    com este tltimo modelo e atravs de um

    estudo paramtrico

    d

    influencia dos diversos fatores sue afetam

    a resposta como por

    exemplo,

    a orientao da

    armadura

    m

    relaq o

    s curvaturas principais. o est do d e aplicao das

    curvaturas

    principais

    e

    a

    t x de

    armadura,

    prope-se

    uma

    relao

    simplificada momento-curvatura para lajes, onforme

    estabelecido

    acf na.

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    14/93

    2. PROPRIEDADES

    OS

    MATERIAIS

    2.1 C o n a i d e r a ~ e ~erais

    -------------

    s

    estruturas

    em conc r e to armado submetidas a carresa-

    mento cfclico so constitudas p r sees com armadura

    ,geralmente dupla

    e

    simdtrica,

    e

    se caracterizam

    por

    um

    coagortarnento mecanico sumamente complexo.

    O o pode

    ser

    considerado

    um

    material

    homogneo

    com propriedades, em

    gera l

    bem definidas. Pordm o concreto

    um material

    heterogneo e suas

    propriedades dependem de muitos fatores

    e

    so de dificil defini-

    o. Entretanto, num sentido macroscb~ico, ode-se consider-la

    um material homogeneo se suas propriedades

    s

    definidas com

    bases estatisticas.

    Essa

    h ipd t e s e 6 em geral, aceita para s

    estruturas de Engenharia Civil

    permite

    e s t u d a r comportamento

    d s peas como se fossem constitudas de

    dois

    materiais

    homoqg-

    neQS

    As curvas tenso-deformao destes materiais,

    adquirem

    importncia primordial

    na

    obteno

    d e resultados

    analiticos

    para

    interpretar

    o comportamento

    d s

    estruturas sob carga estdtica ou

    dinamita

    As

    relaes

    tenso-deformao gara concre to

    e

    ao quando submetidos carregamento alternado, apresentam

    um

    comportamento histergtico

    e extremamente

    no-linear.

    curva

    tensao-deformao do primeiro 6 diferente para t r a ~ o e

    compresso. fissurao

    do

    concreto e perda

    progressiva da

    adergncia

    entre o

    o

    e

    o

    concreto

    so

    alguns

    dos

    mais importantes f a t o r e s que contribuem gara

    a no-linearidade

    fisica do conjunto. Al m disso,

    as

    propriedades

    do

    concreto

    dependem de sua idade

    e das

    condices

    do ambiente, tais

    como

    temperatura

    e

    umidade, bem

    como d h i s t d r i a de c a r g a .

    O o para armadura ordindria, geralmente, assumido

    como tendo uma relao tenso-deformaao

    (relao

    T-0)

    aimdtrica

    para trao

    compresso,

    sendo

    que suas

    propriedades

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    15/93

    podem

    ser consideradas independentes do tempo do

    ambiente

    para a

    maioria

    das aplicaes

    em

    Engenharia Civil.

    Apresenta-se, a seguir, vdrios modelos matemticos

    i d e a f i z a d o ~ para representar

    a a

    r e l a ~ G e a

    tenso-deforma~o

    histerdticas destes

    materiais,

    sendo posteriormente utilizados

    na

    analise d e

    vigas

    e

    lajes de

    concreto

    armado submetidas

    a

    carregamento cfclico monot6nic0, respectivamente.

    2 2

    Relaes

    tenso-deformao para

    o concre to

    - - - - - - - -

    - - - - - -

    s modelos matemdticos idealizadas

    para representar

    a

    re lao

    tenso-deformao

    hister&tica

    e

    no-linear

    do concreto

    so diferentes

    gara

    compresso

    para trao.

    Nesta

    descrio,

    adota se sinal positivo para

    compres-

    so

    negativo

    para

    trao nos modelos

    do concreto.

    s cu rva s idealizadas pa r a

    compresso

    gara

    t r a o

    sZo descritas separadamente.

    Como

    exemplo da

    evoluo

    das

    idealizaes

    para

    representar

    a

    curva

    tenso-deformao

    o concreto,

    nas

    figuras

    2 . l . a 2.l.b

    2.l.c mostram-se

    tres diferentes

    modelas

    analiticos,

    o

    de v i a m i 5

    o

    de Park Kent

    o

    de

    Blakeley p a r k 3

    respectivamente.

    Es t a s relaces

    a p r e ~ e n t a m ma

    curva tenso-deformao ABCD,

    que caracteriza o

    camgortamento

    Para uma

    sequencia monotbnica

    d e

    incrementos

    de

    deformao

    denominada de curva esqueleto , a

    qual

    definida

    or regies,

    e

    acrescida

    d e

    laos histerticos pa ra

    representar

    os decrescimos posteriores

    incrementos

    de

    deformaco.

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    16/93

    FIGURA 2.1. ~ e l d ~ e s-D

    para o

    concreto na c o m p r e ~ ~ o

    Modelo

    1:

    Vlana;

    b

    Modelo

    :

    Park

    e

    Kent;

    Modelo

    : Blakeley

    e

    Park

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    17/93

    seguir,

    s e r o

    descritas

    conjuntamente as

    r e g r s

    g e r i s

    que

    regem

    es t e s

    modelos,

    as

    r e g r a s

    particulares

    de

    cada

    modelo, sendo

    que

    cada

    um

    foi dividido

    em

    t r s regies I. I1

    e 111

    Regra I carga na

    Regio I

    definida pela equa3o

    da

    gardbo-

    la seguinte:

    onde E

    -

    deformao

    do

    concreto; tenso

    na

    con-

    -

    c r e t o ; f

    resistgncia

    cilndrica

    h

    compresso

    em

    2

    N/mm 0 0 0 2

    deformao

    do concreto

    associa-

    t

    da

    a tensao mdxirn d e compresso-

    Regra 2 relao tenso-deformao,

    p a r a

    incrementos

    de

    d e f o r -

    mao

    n

    regio

    11,

    define-se

    para modelo 1

    como

    um

    reta com

    tenso

    c o n s t a n t e e

    igual a

    f . Para o modelo

    2

    toma-se

    a

    equao d a reta

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    18/93

    Regra

    3 .

    onde

    que

    6

    o termo

    do

    confinamento e

    serd desprezado, por conter

    informaes

    no sempre

    disgoniveis.

    Os incrementos de

    deformao

    na

    Regio

    111,

    para

    os

    modelos 2 e

    3

    se produzem aob tenso constante

    e

    igual

    a

    I

    Regra 4 A

    descarga

    e posterior recarqa de

    pontos

    pertencentes

    Regi30

    1, e

    tambdm

    3 Regio

    11

    do

    modelo

    1, s

    efe-

    tuam

    com

    um

    rigidez

    definida

    pelo mddulo de deformao

    longitudinal do

    concreto

    tangente na

    origem,

    que

    C

    segundo

    2.13

    resulta

    Regra

    5

    ara decrescimos de deformao nas Regies

    11

    e 111,

    no modelo 2

    a tenso diminui 3 4 d a

    tenso atingida

    na

    curva esqueleto

    e

    depois

    varia

    linearmente

    com

    inclinaao

    igual

    a 0 2 5 No modelo

    3 a

    tenso diminui

    metade

    C

    e

    depois

    seque

    com inclinao igual

    a

    0 , 5 E F sendo

    f t o r d e

    correo,

    F

    definido par

    C

    cm

    c0

    F = ,

    8 -

    ------ --------

    . para E c E c E

    C

    E E C 0

    2 0 ~

    20c

    C

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    19/93

    F = 0 1

    para > E

    C C 2 c

    onde

    deformao na

    Regio

    111

    constante

    e

    igual

    dada por

    2 . 9 )

    .

    20c

    Regra 6. A recarga a partir do nivel atingido na regra 5 se

    produz com um incremento de tenso, sem variar a

    defor-

    mao,

    at

    o valor

    igual

    a

    3 4

    da t en so mdxima atingida

    no ciclo. Continuando, segue com inclinao igual

    a

    0,25E

    c

    para

    o

    modelo

    2

    e

    no

    modelo

    segue

    sem'

    variar

    td

    o

    valor

    correspondente na r e t a

    superior,

    definida

    por uma

    inclinao igual a E F Prosseguindo, atrav4s de

    C

    incrementos

    sucessivos de

    deformao, atinge-se a rndxirna

    t enso o c i c l o pon to G).

    FIGURA

    2 2

    Relaes

    T D p a r a

    concreto

    submetido a

    carga ciclica

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    20/93

    L

    A figura

    2 2 mostra

    curva determinada analitica-

    mente pelo modelo

    3 e a

    reposta experimental obtidas para

    ensaios sobre corpos

    cilindricos de

    concreto,

    com

    f igual

    2 . C

    a

    2 5 8 5

    N/mm submetido

    d

    carga

    e

    descarga. Comparando

    ambas

    curvas,

    se verifica que ocorre uma pequena diferena nos laos

    d e hi s teres e

    devido principalmente. a

    maior r i g i d e z

    no incio

    d descarga. Para os fins propostos

    e a

    luz dos resultados

    posteriores,

    considerou-se

    satisfatdria a

    representa~o

    os

    l a ~ o s

    ara

    o concreto, porque a influencia

    no comportamento

    do

    conjunto

    4 pequena frente

    ao

    dominante efeito histeretico

    do

    ao

    FIGURA

    2.3

    - Relaes T D para o concreto-na trao:

    a Modelo 4 :

    usual, fis sur a~a o

    rusca

    b) Modelo

    : Vebo e

    Galhi

    modificada

    c Modelo

    :

    Vebo e

    Galhi modificado.

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    21/93

    2.2.2

    Trao

    s

    relaces tenso-deformao, idealizadas para

    repre-

    s en tar

    a trasa na

    flexo do

    concreto,

    so mostrados

    n s

    figuras

    2.3.a

    (Relaao

    usual ,

    2 . 3 . b

    e

    2 . 3 . c

    (Relaces

    14

    modificadas de Vebo Galhi , denominadas

    respectivamente

    como modelos

    4

    e 6 Eates

    diagramas

    dependem

    apenas

    o

    conhecimento

    da resistsncia

    cilindrica h

    compresso,

    f'

    , sendo

    C

    a

    pa r t i r delea,

    calculados mbdulo

    de

    deformao longitudinal

    tenso de fissurao,

    que definem o s parametros dos

    modelos.

    ponto

    de

    origem das relaes T-D

    de t r a o K ,

    corresponde

    nas

    curvas d e compresso ao ponto no qual a tenso

    igual

    a

    zero.

    seguir, sero

    descritas

    em

    forma

    con jun t a as regras

    referentes estes

    modelos,

    citando

    s

    excesses para

    cada modelo.

    Regra

    I. descarga

    se

    verifica

    com

    inclinao igual

    ao

    mddulo

    de d e f o r m a ~ o ongitudinal,

    E ,

    at atingir

    a tenso

    de

    .

    L

    fissuraco,

    f'

    ,

    dada po r :

    t

    1/2 2

    f'

    =

    0,625

    Ef 1

    N/mm

    -

    partir

    d a i ocorre

    a

    fissurao, e

    a

    tenso:

    Vale

    zero, para o

    modelo 4

    Segue com inclinao

    negativa

    igual a

    0,SE

    at

    C

    atingir

    a t e n s o

    zero,

    para o modelo

    5 .

    Igual

    ao modelo

    a t d

    atingir a t en so

    0 , 5 f Y . Apds,

    t

    segue

    com declividade negativa igual a O,O5E at

    C

    alcanar

    a

    tenso nula,

    para o

    modelo

    6

    Para

    es t es

    3

    modelos,

    as

    t e n s e s aps atingirem

    o

    valor zero, permanecem

    nulas para

    decrscimos

    da

    Resra

    2. Se a concreto

    no

    fissurou,

    a

    recarga

    se

    f z

    com

    in-

    clinazo

    igual a

    E

    a t e

    chegar

    h zona d e compresso. Se

    fissurou,

    a recarga 6 definida pel reta

    que

    passa gelos

    pontas de

    inicio

    de recarga,

    J, d e incio de descarga,

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    22/93

    K ate cheg r h zona de

    compresso.

    Deve-se

    salientar

    que o s modelos s e

    no

    pretendem

    representar

    relaso T-D em um ensaio de trao uniaxial

    mas

    sim introduzir numa formulaco continua para Elexo d e

    concreto

    armado

    colaborao

    da

    trao

    no

    concreto entre

    fissuras

    qu um

    enbmeno discreto.

    2 . 3 Relao

    tenso-deformao p r

    o ao

    I f I I

    2.3.1.

    -Modelo clasto-gldstico

    As regras d r e l a ~ o mostrada na figura 2 . 4 so

    as seguintes

    Regra 1.

    A

    carga e descarga na

    Regio

    I eldstica

    linear

    com

    inclinao igual o

    mddulo tangente

    inicial .

    s

    Regra 2 : A

    carga

    na

    Regio

    I1 se verifica com inclinao

    igual

    FIGURA

    2 4 Relao T-D elastopldstica

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    23/93

    Regra

    3 descarga, a

    partir

    da Regio 11, s produz com incli-

    nao igual da regra 1

    at

    o pon to L

    interseco

    des ta

    com a reta da

    Regio 11, de

    sinal oposto h

    tenso

    mdxirna

    atingida

    no incio

    do c i c l o . Depois segue com

    inclinao

    igual a

    O,OOSES.

    Regra 4

    recarga desde a tensao atingida na regra

    6

    com in

    clinao de f in ida

    pelo

    mddulo tangente inicial.

    2.3.2. Modelo de Agrawal

    Esta

    relao tenso deforma301

    descreve o

    compor-

    mento d a s armaduras submetidas a

    carregamentos

    ciclicos possui

    o

    c i c l o

    tpico

    mostrado

    n

    ieura

    2 5 s

    regras sSa s

    seguintes:

    FIGURA 2 5 Relao

    T D

    para ao .

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    24/93

    Regra

    1.

    Ma Regio

    I

    a carga e

    de s c a r g a

    elstica e linear om

    rigidez definida pelo mddulo tangente inicial, E

    .

    s

    Regra

    2

    carga

    na

    Regio

    11

    se verifica com inclinaco

    igual

    S

    egra 3 A descarga a

    partir

    da tenso

    mdxima

    atingida

    na regra

    2

    ponto

    J,

    se e f e tua com inclinao

    igual a

    da Regio

    I

    a t

    atingir

    tenso de sinal oposto.

    tenso

    3.

    f definida pelo ponto de interseco

    d r e t a

    anterior

    1

    com a

    curva correspondente

    equao

    2.11),

    conforme a

    figura 2 6 O

    trecho

    curvo, que se segue

    a

    partir

    da

    ten-

    so

    f

    tem

    a equao

    1

    onde o sinal

    positivo corresponde

    h

    tenses de trao e

    FIGURA 2 6

    -

    Ponto d e i n t e r s e o

    correspondente a

    tenso f

    tenso

    f

    calculada com a

    deformao

    igual

    1

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    25/93

    0 00065. Para os aos com tenso de escoamento

    diferentes multiplica-se o

    coeficiente

    6 895 d

    L

    equao 12-11] par f 363 N/mm 1

    Y

    Regra

    4 .

    A

    recarga

    partir

    d

    t e n s o

    atingida

    na

    regra

    3

    se

    tenso

    f no foi atingida origina uma reta com inclina-

    1

    o correspondente

    o

    mddula

    de

    deformao

    longitudinal

    a t

    h tenso mdxima neste c i c l o retomando

    curva

    sm

    de

    carga

    anterior. e for

    atingida tenso

    f .

    a

    recarga passa

    a ser controlada de

    forma

    semelhante a

    regra 3

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    26/93

    3 .

    MODELOS HISTERgTTCOS P R

    SECOES DE VIGA

    EM

    CONCRETO

    ARMADO

    3 - 1 -

    Generalidades

    -------------

    predio do comportamento d e vigas

    d e

    concreto

    armado, submetidas

    a

    carregamento cfclic muito importante

    coma

    ponto

    e

    partida

    para

    estudo da

    resposta

    dinamita

    d e

    estruturas d e concreto

    armado

    solicitadas por

    aes de

    vento

    sismo

    ou

    impacto.

    Este

    problema

    extremamente

    complicado

    por

    diversos

    fatores

    que o influenciam tais

    como abertura e

    fechamento e fissuras

    variaes na aderncia

    entre o

    concreto e

    o

    ao flu?ncia do concreto efeito

    de

    Bauschinger

    no

    ao

    h i s t d r i a

    d e carga,

    laos de h i s t e r e s e

    e

    plastificao local.

    s

    cargas

    consideradas ne s te

    capitulo

    variam apenas

    quase-estaticamente

    e s e r o

    descritos modelos

    hlstergticos

    para

    elementos d e

    viga de

    concreto

    armado obtendo-se as

    r e s p o s t a s

    em

    termos d e

    resultantes d e

    tenses

    e

    deformaes generalizadas

    So

    apresentados

    modelos larninares

    com as diferentes

    relaes

    tenso-deformao para o

    a o e o concreto

    descritos

    o

    capitulo

    anterior

    sendo

    tambgrn

    proposto

    um

    diagrama momento-curvatura

    simplificada.

    Posteriormente compara-se

    os

    resu l tados analiticos des t es

    modelos

    com as respostas experimentais

    de ensaios

    em

    visas

    de

    conc r e t o

    armado submetida a carga e descarga.

    3 . 2 - Modelos Larninares

    ---- ------------

    3.2.1 - Procedimento para

    obteno

    dos diagramas

    -------- ----I-----------------------

    momento-curvatura.

    Considerando como

    exemplo tipico

    uma

    viga em flexo

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    27/93

    carregada no

    seu

    plano de simetria, cuja

    seso

    transversal

    simtrica

    mostra-se

    na figura 3 1 e onde por

    simplicidade,

    adotou-se seo

    retangular.

    Assumem-se

    as seguintes

    hipdteses:

    1) A formula30

    estd

    inserida no marco da MecBnlca

    do

    continuo.

    Desta

    forma

    os

    efeitos

    da

    fissurao,

    escorregamento

    d

    armadura e d e toda

    qualquer

    f on t e

    localizada

    de descontinuidade do campo de deslocamentos

    consideram-se dispersas

    em orma continua

    nas vizinhanas

    d a zona afetada, de

    modo

    que as deformaes generalizadas

    dias

    so

    comgatfveis e continuas.

    Deste

    modo o eixo

    mdio, originalmente

    reto, se

    deforma

    segundo um curva

    que

    verifica

    as

    condies de

    i n t regab i

    dade .

    11

    As

    sees

    transversais planas

    permanecem planas e normais

    o eixo deformado apds a deformao;

    TII)

    A uma distacia do baricentro

    da

    seo

    transversal,

    as deformacies lonuidutinais

    das

    armaduras so iguais

    s

    deforma~es ongitudinais m6dias do concreto circundante.

    IV) A formulao fica restrita aes de curta durao, no

    sendo

    levados em considera30 fluencia, retrao

    e

    fontes

    de auto-defornaso;

    V

    Ae

    deformaes transversais

    foram desprezadas.

    FIGURA

    3.1

    Discretizao d

    seo

    transversal

    d

    visa

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    28/93

    A Elexo ocorre no

    plano de simetria

    x-z sendo

    que o

    eixo x s

    situa na

    direo

    longitudinal

    a

    s o transversal

    subdividida

    na

    direo z conforme a

    figura

    3 . 1 em camadas

    l i 1,2, ..... n de r e a A coorden d s

    centrais,

    z

    si

    ci

    referidas ao baricentro d a seao de concreto. Os niveis das

    camadas de armadura longitudinal so deno t ado s por

    z

    sj

    j = 1,2, . . . . .

    n: .

    A drea da seco transversal da

    rm dur

    6 definida por A

    sj

    De acordo com

    a higdtese I, as deformaes normais

    longitudinais, E em

    cada

    c m d podem

    s r

    calculadas

    a

    partir

    X

    do conhecimento da deformao E

    no

    baricentro d a s o trans-

    g

    versal

    da

    viga

    -ponto

    G da

    figura

    3 . 1

    da curvatura m d i a

    gela expresso

    onde = coordenada baricentrica do nivel considerado.

    As tenses n s camadas d e concreto de

    rm dur

    so

    calculadas atraves das deformases normais, obti das anteriormen-

    te, e das relaes tenso-deformao assumidas.

    A distribui~o de

    tenses

    longitudinais, na seo

    normal, pode s e r reduzida h um sistema estaticamente equivalente

    de soliciiaes internas, N -M que depende do centro d e reduo .

    Tomando

    como centro

    o

    Ponto G em

    termos

    as eforma6es

    generalizadas

    E

    x

    resultam

    os valores

    da resultante N

    aplicada em 1 momento do bindrio associado

    M

    dados

    por

    N = Z A a E , x + ~ b .. o E , x

    sj

    s j i i c i

    g

    j l

    i l

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    29/93

    onde

    u tenso normal

    nas

    camadas

    de

    armadura;

    s

    b =

    largura

    da camada

    de

    concreto; h =

    espessura

    ra

    da

    camada

    de

    concreto;

    = tenso normal

    na camada de

    C

    concreto; drea

    d a armadura

    na camada

    j; z

    = coordenada

    ~j

    sj

    central da armadura; z = coordenada central das

    camadas

    de

    c1

    concreto

    Devido ao

    acoplamento

    funcional das varidveis cinemdti-

    cas

    E

    X

    com as

    ffsicas M-N. decorrente da no-linearidade das

    euuasoes

    constitutivas os diagramas

    momento-curvatura alm de

    dependerem

    do

    centro de

    reduo se apresentam na

    forma de uma

    familia

    de curvas onde cada

    componente

    corresponde

    a

    um nvel

    constante

    de esforo normal. Em

    particular

    no caso de peas

    submetidas

    a

    flexo simples

    e

    N - O

    Para

    a obteno

    dos

    diagramas momento-curvatura aplica-

    s

    um

    processo

    comgutacional

    do tipo

    incremental-iterativo

    conforme

    as figuras

    3 2

    3 . 3 partindo

    do

    estado

    natural

    onde

    as deformaaes

    generalizadas

    e resultantes de t en se s so nulas.

    Nos modelos

    larninares

    o se

    adota

    nenhuma

    limitao para as deformaes

    dltimas

    do concreto

    e

    do

    ao

    ruptura

    determinada gela instabilidade

    numgrica

    que

    acorre

    no

    processo iterativo.

  • 7/23/2019 nto Monotonico Ou Ciclico

    30/93

    Entrado e

    D o d o s

    mcreioento

    nu

    Curvatura

    Arb i t ra se u Valor paro

    a

    Defor rnacdo

    Colculo ia uma novo

    \

    FIGURA 3 2

    ia

    rama e bloco

    do modelo

    laminar para o

    emento d e v i g a

    Gdlculo

    doa Qeformaes

    e fmnies

    Normais