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OS OBJECTIVOS DAS POLÍTICAS DE SAÚDE
O SISTEMA DE SAÚDE, OS MODELOS DE FINANCIAMENTO, O CONTROLO DA DESPESA
O ACESSO E A EQUIDADE, A ESPECIFICIDADE DO BEM SAÚDE
O CONTEXTO
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Na saúde as condições de concorrência
são imperfeitas;
O consumidor não está adequadamente
informado e não paga directamente o
consome;
Não há discriminação entre os
prestadores;
As características da prestação não são
homogéneas;
Concentra-se nos hospitais um forte
poder de quasi-monopólio;
Não existe tendência para o ajustamento
dos preços;
O Estado é frágil na regulação, na
organização e no controlo.
A complexidade do Sistema de Saúde:
( Peter Drucker ) é agravada pelos seguintes
factores:
– Unidades com diferentes práticas, valores e culturas;
- Assimetrias geográficas com implicações na resposta às necessidades;
- Tendência para centralização e burocratização da gestão;
- Baixos índices de motivação com implicações no desempenho e na responsabilização da gestão.
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
A Prestação de Cuidados de Saúde caracteriza-se por ser um processo, em permanente mudança, em consequência dos
constantes avanços tecnológicos, das modificações sociais e políticas e dos constrangimentos económicos.
O impacto económico global, da prestação de cuidados de saúde, tem sido condicionado por:
Envelhecimento
Incorporação de Novas Tecnologias
Repartição dos Recursos por um número, cada vez, maior de Prestadores e de Consumidores
A Dimensão
Económica e
Social da
Saúde
Health expenditure by function Current health expenditure by function of health care, 2005 Countries are ranked by medical services as a share of current expenditure on health
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Fonte: OCDE, McKinsey
4.3
3.2
2.1
Despesa em Medicamentos 1
Despesa em Saúde 2
Produto Interno Bruto ( Europa )
CRESCIMENTO PERCENTUAL ANUAL REAL PER CAPITA ( 1990 – 2001 )
1 Média para 12 países Europeus 2 Excluindo Eslováquia e Turquia. Os valores de 2001 incluem dados de 2000 em relação ao Luxemburgo 3 Valores para 18 países Europeus 4 Excluindo Eslováquia e Turquia. Valores de 2000 relativos à Áustria e Bélgica e valores de 1999
relativos ao Luxemburgo
A Despesa em Saúde:
8,4% do PIB em 2001 9,2% em 2010 10,3% em 2020 O Gasto Médio per capita em Saúde: 2070 Euros em 2003 2750 Euros em 2010 Total da Despesa em Saúde na Europa: 640 biliões Euros em 2001 850 biliões Euros em 2010 1170 biliões Euros em 2020
A manter-se o actual crescimento
na despesa com a Saúde...
O Crescimento da Despesa na Saúde é superior ao do Produto Interno Bruto
A Dinâmica da Despesa em Saúde
4,3
3,2
2,1
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Despesa Total em Saúde em % do PIB
% PIB
Fonte: OCDE Health Data 2007
Bélgica
Itália
Suíça
Alemanha
Portugal
Reino Unido
França
Espanha
EUA
Despesa Total em % do PIB
PORTUGAL
PORTUGAL
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
47
63
44
17
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62
38
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38
37
37
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36
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35
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24
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23
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27
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71
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200
5)
Total
Private expenditure on health
Public expenditure on health
72
90
Despesa em Saúde per capita (pública/privada) 2007
1. Despesa em saúde na população não coberta e não da população residente. 2. Despesa corrente em saúde Fonte: OECD Health Data, 2009.
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
A Despesa em Saúde representa uma % crescente do PIB nos países da OCDE. Esta situação ocorre, num contexto em que a Despesa Privada, é cada vez mais importante e os sistemas de saúde vêem crescer os seus
custos de forma exponencial
Financing of health care Out-of-pocket and private health insurance spending as a share of total health expenditure, 2005
Health expenditure per capita Annual average growth rate in real health expenditure per capita, 1995-2005
A Dinâmica da Despesa em Saúde
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Health expenditure in relation to gross domestic product (GDP). Total health expenditure as a share of GDP, 2005
Health expenditure by function. Share of public expenditure allocated to public health and prevention, 2005
Fraco Investimento em Promoção da Saúde
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Pharmaceutical expenditure as a share of GDP 2005
Pharmaceutical expenditure Pharmaceutical expenditure per capita, 2005
O Impacte da Despesa em Medicamentos
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Gerar poupanças adicionais na área do medicamento para reduzir os gastos públicos com medicamentos, para 1.25 por cento do PIB no final de 2012 e cerca de 1 por cento do PIB em 2013 (em conformidade com a média da UE); 3.53. Definir o preço máximo dos primeiros genéricos lançados no mercado em 60% do produto de marca com a substância activa similar. (3T 2011) 3.54. Rever o actual sistema de preços de referência com base em preços internacionais, alterando os países de referência para os três países da UE com os níveis de preço mais baixo ou os países com PIB per capita comparável. (4T 2011)
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Prescrição e acompanhamento da receita 3.55. Tornar obrigatória a prescrição electrónica de medicamentos e de meios de diagnóstico abrangidos pelo reembolso, aos médicos, tanto do sector público como do sector privado. (3T 2011) 3.56. Melhorar o sistema de monitorização da prescrição de medicamentos e meios de diagnóstico e pôr em prática uma avaliação sistemática por médico individual em termos de volume e valor, face às directrizes de prescrição e as dos seus pares. Feedback deve ser fornecido para cada médico numa base regular (por exemplo, trimestral), em especial sobre prescrição de medicamentos mais caros e medicamentos mais utilizados, a partir de 4Tde 2011. A avaliação será feita através de uma unidade dedicada no âmbito do Ministério da Saúde como o Centro de Conferencia de Facturas. As sanções e penalidades serão previstas e aplicadas, no seguimento da avaliação. (3T 2011)
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
3.57. Induzir os médicos em todos os níveis do sistema, tanto públicos como privados, para prescreverem medicamentos genéricos, menos onerosos que os produtos disponíveis de marca. (3T 2011) 3.58. Estabelecer regras claras para a prescrição de medicamentos e a realização de exames complementares de diagnóstico (guidelines de prescrição para os médicos) com base em directrizes internacionais de prescrição. (4T 2011) 3.59. Remover todas as barreiras à entrada efectiva de medicamentos genéricos, nomeadamente através da redução dos obstáculos administrativos/legais, a fim de acelerar o reembolso da utilização de genéricos. (4T 2011)
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Sector Farmacêutico 3.60. Efectivamente implementar a legislação existente que regula as farmácias. (4T 2011) 3.61. Mudança no cálculo da margem de lucro com base num preço regressivo e numa taxa fixa para as empresas grossistas e farmácias, com base na experiência de outros Estados-Membros. O novo sistema deve garantir uma redução nos gastos públicos com medicamentos e incentivar as vendas de produtos farmacêuticos mais baratos. O objectivo é que os lucros menores contribuirão, pelo menos em 50ME para a redução da despesa pública com a distribuição de medicamentos. (4T 2011) 3.62. Se o novo sistema de cálculo da margem de lucro não produzir as economias esperadas nos lucros de distribuição, introduzir uma contribuição na forma de um desconto (pay-back) que será calculado sobre o preço. O desconto vai reduzir o preço em pelo menos 3 pontos percentuais. O desconto será recolhido pelo Governo, numa base mensal através do Centro de Conferência de Facturas, preservando a rentabilidade das farmácias pequenas em áreas remotas com baixo volume de negócios. (1T 2012)
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Financing of health care. Public share of total expenditure on health, 2005
OS SISTEMA DE SAÚDE MANTÊM
UM REGIME DE FINANCIAMENTO PREDOMINANTEMENTE PÚBLICO
EM MÉDIA 73 % DOS CUIDADOS DE SAÚDE SÃO FINANCIADOS POR
RECURSOS PÚBLICOS
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Financiamento 3.49. Rever e aumentar as taxas moderadoras do SNS através de: uma revisão substancial das categorias de isenção existentes, incluindo uso mais rigoroso dos meios de teste, em colaboração com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social; (3T 2011) Aumento das taxas moderadoras em determinados serviços, garantindo simultaneamente que a taxas moderadoras dos cuidados primários são inferiores aos de visitas ambulatórias a especialistas e inferiores aos atendimentos de emergência; (3T 2011) Legislar a indexação das taxas moderadoras do SNS à taxa de inflação. (4T 2011)
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Mudança no
Padrão de Procura
Mudança no Padrão Demográfico e de Longevidade
Mudança nos Factores de Risco
Novas Expectativas do Cidadão
Repensar o
Sistema de Saúde
A Mudança
Mudança no
Paradigma Assistencial
Mudança na Envolvente
Social e Económica
Transformação do Conhecimento Técnico e Clínico
Potencial do “Capital Humano” e Mercado de Trabalho
Exigências Económicas e Novos
Sistemas de Financiamento
Mercado Global de Inovação e Desenvolvimento
Inovar a Gestão
e Revitalizar o
“ Capital Humano “
Incorporar a
Inovação
e as Novas TI
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Mortalidade Bruta e Mortalidade Infantil
Tendência para redução progressiva
da Taxa de Mortalidade
Redução consistente
da Taxa de Mortalidade Infantil
Fonte: JA, M Ribeiro, APS
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Fonte: WMTSS (2006) Relatório Técnico sobre a Sustentabilidade da Segurança Social
Evolução da Esperança Média de Vida 1950-2000
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
INGLATERRA Gestão da Informação sobre Utentes ( 8 biliões de libras investidos em tecnologias de informação )
HOLANDA Melhoria da Qualidade dos Cuidados Prestados
PORTUGAL
Controle da despesa com Fármacos ( genéricos, preços de referência para medicamentos de marca )
SUÉCIA
Aumento da Eficácia dos Hospitais Limitação dos Benefícios ( limitação do tipo de patologias coberto )
ALEMANHA Aumento da Competitividade ao nível dos Financiadores e Prestadores ( competição entre financiadores públicos )
NORUEGA
Responsabilização dos Utentes e alargamento da sua liberdade de escolha ( livre escolha dos hospitais por parte dos Utentes )
Fonte: McKinsey
O SISTEMA DE SAÚDE EM TRANSIÇÃO
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
OS SISTEMAS FINANCIADOS POR IMPOSTOS E OS SISTEMAS FINANCIADOS POR SEGUROS ESTÃO A CONVERGIR
MAIOR EFICIÊNCIA NA GESTÃO DOS RECURSOS
RACIONALIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS E DOS PROCESSOS
INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
COORDENAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE
COMPARAÇÕES NOS DIFERENTES NÍVEIS DE UTILIZAÇÃO
CONDICIONANTES
OS RESULTADOS DAS DIFERENTES REFORMAS INICIADAS NA EUROPA E EM PORTUGAL PERMANECEM INCERTOS
AS NOVAS FORMAS DE FINANCIAMENTO E ORGANIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SAÚDE ESTÃO AINDA NUMA FASE DE CONSOLIDAÇÃO
É PREVISÍVEL QUE SUBSISTA, NOS PRÓXIMOS ANOS, UMA TENDÊNCIA PARA A PERSISTÊNCIA DE SISTEMAS MISTOS COM FORTE COMPONENTE DE FINANCIAMENTO PÚBLICO
O SISTEMA DE SAÚDE EM TRANSIÇÃO
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Indice de Fecundidade 1960-2000
Fonte: WMTSS (2006) Relatório Técnico sobre a Sustentabilidade da Segurança Social
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Fonte: WMTSS (2006) Relatório Técnico sobre a Sustentabilidade da Segurança Social
Indice de Dependência 1890-2001
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
85+
80 - 84
75 - 79
70 - 74
65 - 69
60 - 64
55 - 59
50 - 54
45 - 49
40 - 44
35 - 39
30 - 34
25 - 29
20 - 24
15 - 19
10 - 14
5 - 9
0 - 4
Source: OECD Demographic and Labour Force database, (2007)
Homens Mulheres
Portugal - População por faixa etária, sexo, em 2000 e 2050, em percentagem da população total em cada grupo
Evolução Demográfica
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
SUBSISTEMAS E REGIMES COMPLEMENTARES
BASE XII
( LEI 48/90 DE 4 AGOSTO )
O SISTEMA DE SAÚDE COMPREENDE:
SNS
- TODAS AS ENTIDADES
PÚBLICAS QUE DESENVOLVEM ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO,
PREVENÇÃO E TRATAMENTO NA ÁREA DA SAÚDE
- TODAS AS ENTIDADES PRIVADAS E TODOS OS PROFISSIONAIS LIVRES QUE ACORDEM COM O SNS A PRESTAÇÃO DE TODAS OU ALGUMAS DAQUELAS ACTIVIDADES
- FORA DO SISTEMA FICA
O SECTOR PRIVADO
NÃO CONVENCIONADO
SEGUROS DE SAÚDE
10 % POPULAÇÃO
Cerca de 19 subsistemas
1,8 milhõesde pessoas
SNS
SECTOR SOCIAL E PRIVADO
CONVENCIONADO
SECTOR PRIVADO
O SISTEMA DE SAÚDE EM TRANSIÇÃO
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
3.50. Cortar substancialmente (dois terços globalmente) os benefícios fiscais para a saúde, incluindo os seguros privados. (3T 2011) 3.51. Para alcançar um modelo auto-sustentável para os regimes de saúde dos funcionários públicos, o custo orçamental global dos sistemas existentes – ADSE, a ADM (Forças Armadas) e SAD (Serviços de Polícia) – será reduzido em 30% em 2012 e em mais 20% em 2013, em todos os níveis da administração pública. Outras reduções a um ritmo semelhante seguir-se-ão nos anos subsequentes por forma a serem auto-financiados em 2016. Os custos orçamentais desses regimes será reduzido, diminuindo a contribuição patronal e ajustando a abrangência dos benefícios de saúde. (4T 2011) 3.52. Produzir um quadro orçamental de cuidados de saúde a médio prazo, abrangendo, pelo menos, 3 a 5 anos. (4T 2011)
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Fonte: McKinsey
Estimativa conservadora: 10% Eficiência na Europa
Exemplo: Alemanha Biliões de Euros
166 2-6
13-27
4-5 2-3
125-145
VALOR TOTAL DAS INEFICIÊNCIAS 60 BILIÕES DE EUROS
AMBULATÓRIO HOSPITALIZAÇÃO MEDICAMENTOS OUTROS DESPESA
EFICIENTE
DESPESA
TOTAL INEFICIÊNCIAS
INTERVALO DE EFICIÊNCIA
13-25 %
A Busca da Eficiência
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Objectivos: Melhorar a eficiência e eficácia no sistema de saúde, induzindo um uso mais racional dos serviços e controlo dos gastos;
Compras e Procurement centralizados 3.63. Configurar o quadro legislativo e administrativo para um sistema de compras centralizado para a aquisição de produtos médicos do SNS (equipamentos, produtos farmacêuticos), através do recém-criado Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a fim de reduzir os custos através de acordos de preço-volume e combater o desperdício. (3T 2011) 3.64. Finalizar o sistema de codificação uniforme e um registo comum de dispositivos médicos desenvolvido pelo INFARMED e SPMS com base na experiência internacional. Actualizar regularmente o registo. 3.65. Tomar as medidas necessárias para aumentar a concorrência entre prestadores privados e reduzir em pelo menos 10 por cento o total da despesa (incluindo honorários) do SNS com prestadores privados que prestem serviços de diagnóstico e serviços terapêuticos ao SNS até ao final de 2011 e por 10% adicionais até ao final de 2012. (4T 2011)
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
3.66. Implementar a centralização de compras de dispositivos médicos através da recém-criada SPMS, utilizando o sistema de codificação uniforme de dispositivos médicos e produtos farmacêuticos. 3.67. Introduzir uma revisão regular (pelo menos a cada dois anos) dos honorários pagos aos prestadores privados com o objectivo de reduzir o custo dos serviços terapêuticos e de diagnostico mais maduros. (1T 2012) 3.68. Avaliar o cumprimento das regras de concorrência europeias da prestação de serviços no sector de saúde privada e garantir a concorrência crescente entre os prestadores privados. (1T 2012) Outros Serviços 3.81. Finalizar a instalação de um sistema electrónico de registos médicos dos utentes. (2T 2012) 3.82. Reduzir os custos de transporte de doentes num terço. (3T 2011)
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Modelos de Financiamento Novos Modelos de
Organização e Prestação
de Cuidados
Provisão de Direitos
e Regulação Clarificação
das Áreas de Intervenção
O SISTEMA DE SAÚDE EM TRANSIÇÃO
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
DEFINIÇÃO DE POLÍTICAS
PÚBLICO PRIVADO
FINANCIAMENTO
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
REGULAÇÃO DA PRESTAÇÃO E DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS
O PAPEL DO ESTADO
GARANTIR O ACESSO AOS CUIDADOS DE SAÚDE A TODOS OS CIDADÃOS
ASSEGURAR A EQUIDADE ATRAVÉS DE ADEQUADAS MEDIDAS DE REDISTRIBUIÇÃO SOCIAL
O SISTEMA DE SAÚDE EM TRANSIÇÃO
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
1
2
4
A REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS - USF’S, ACE’S
A REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
A TRANSFORMAÇÃO DA REDE HOSPITALAR - EPE, SPA, CENTROS HOSPITALARES, ULS, PPP’S
3
A COMBINAÇÃO PÚBLICO-PRIVADO – SECTOR CONVENCIONADO, SUB-SISTEMAS
5 CAPITAÇÃO, PARTILHA DE RISCO, GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA, INTEGRAÇÃO DE CUIDADOS
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Cuidados de saúde primários 3.69. O Governo prossegue com o reforço dos serviços de cuidados primários, de modo a reduzir ainda mais as visitas desnecessárias aos especialistas, as urgências e melhorar a coordenação de cuidados de saúde através de: Aumentar o número de USF (Unidades de Saúde Familiares) unidades contratantes com as autoridades regionais (ARS), utilizando uma combinação de pagamentos relacionados com os salários e o desempenho, tal como actualmente acontece. Deve-se assegurar que o novo sistema leva à redução de custos e a uma mais efectiva prestação; (3T 2011) Montar um mecanismo para garantir a presença de médicos de família em áreas onde sejam necessários para induzir uma distribuição mais uniforme dos médicos de família em todo o país. (4T 2011)
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Cuidados de Saúde Hospitalares
3.70. Estabelecer um calendário vinculativo e ambicioso para pagar aos fornecedores nacionais com
uma superior a 90 dias) e introduzir procedimentos de controle dos compromissos padronizado para
todas as entidades para evitar o ressurgimento de contas em atraso. (3T 2011)
3.71. Fornecer uma descrição detalhada das medidas destinadas a alcançar uma redução de 200ME nos
custos operacionais dos hospitais em 2012 (100MEem 2012, além de economia de mais de100ME já
em 2011), incluindo a redução no número de pessoal de gestão, como resultado da concentração e
racionalização dos hospitais e dos centros de saúde. (3T 2011)
3.72. Continuar a publicação de guidelines clínicas e instaurar um sistema de auditoria da sua
aplicação. (3T 2011)
3.73. Melhorar os critérios de selecção e adoptar medidas para garantir uma selecção mais
transparente dos membros dos CA’s dos hospitais. Os membros serão obrigados por lei a ser pessoas de
reconhecida competência na gestão da saúde e administração em saúde. (4T 2011)
3.74. Estabelecer um sistema para comparar o desempenho hospitalar (benchmarking) com base num
conjunto abrangente de indicadores e produzir relatórios periódicos anuais, o primeiro a ser publicado ao
final de 2012. (1T 2012)
3.75. Assegurar a plena interoperabilidade de sistemas de TI nos hospitais, de modo a que a ACSS
possa reunir informações em tempo real sobre as actividades hospitalares e elaborar relatórios mensais
para o Ministério da Saúde e Ministério das Finanças. (1T 2012)
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
3.76. Continuar com a reorganização e racionalização da rede hospitalar por meio da especialização e concentração de serviços hospitalares e de emergência e gestão conjunta (com base no Decreto-Lei 30/2011) e operação conjunta dos hospitais. Estas melhorias vão proporcionar cortes adicionais nos custos de exploração em pelo menos 5 por cento em 2013. Um detalhado plano de acção será publicado até 30 de Novembro de 2012 e a sua aplicação é finalizada no primeiro trimestre de 2013. (2T 2012) 3.77. Deslocar alguns serviços ambulatórios dos hospitais para as USF. (2T 2012) 3.78. Actualizar anualmente o inventário de todos os médicos activos por especialidade, idade, região, centros de saúde e hospitalares, sector públicos privado de modo a se ser capaz de identificar os médicos activos e projectar as necessidades actuais e futuras em cada uma das categorias. (3T 2011) 3.79. Preparar relatórios periódicos anuais, o primeiro a ser publicado até ao final de Março de 2012, apresentando os planos para a distribuição de recursos humanos no período até 2014. O relatório especificará os planos para transferir funcionários qualificados e funcionários de apoio no âmbito do SNS. (3T 2011) 3.80. Introduzir regras para aumentar a mobilidade dos profissionais de saúde (incluindo médicos) dentro e entre regiões de saúde. Adoptar para todos os funcionários (incluindo médicos) regimes de tempo flexível, com o objectivo de reduzir em pelo menos 10% os gastos na compensação de horas extras em 2012 e outros 10% em 2013. Implementar um controlo mais rigoroso dos horários de trabalho e actividades do pessoal no hospital. (1T 2012)
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
O Papel dos Sistemas de Informação
Factor Crítico
de Mudança
Fonte de conhecimento e de suporte à decisão
Informação de gestão credível, atempada e auditável
Processo Clínico Electrónico
Diminuição do recurso a processos administrativos
Menores custos de relacionamento Menor assimetria de informação
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Um Novo Modelo de Sistema de Saúde
Contratos de Gestão pluri-anuais
Gestão descentralizada (CRI’s e USF’s)
Gestão por objectivos e de responsabilização pelos resultados (autonomia e responsabilização, contratualização externa e interna, monitorização e publicação regular da informação)
Envolvimento e a responsabilização da Gestão Intermédia
Desenvolvimento dos profissionais apostando na qualificação profissional e no primado das carreiras de enquadramento e hierarquia técnico-científica
Avaliação baseada em parâmetros objectivos. Incentivos de desempenho com discriminação positiva dos profissionais pela qualidade e eficiência
Melhoria da qualidade e da eficiência operacional
Nivelamento com as melhores práticas de gestão
Racionalidade e optimização na gestão dos recursos sem comprometer a Equidade
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE
Envolvimento
dos Profissionais
Desenvolvimento
dos Recursos
Humanos
Reengenharia
de Processos
Descentralização
da Gestão
Melhoria Contínua
da Qualidade
Gestão favorável à criação de um clima organizacional inovador e dinâmico
Conciliar Políticas de Gestão com Desenvolvimento Pessoal
Eficiência na Gestão dos Recursos - Melhoria Contínua da Qualidade SUSTENTABILIDADE
Universalidade, Equidade, Integração de Cuidados
Transparência e Responsabilidade Social
Um Novo Modelo de Sistema de Saúde
NOVOS DESAFIOS DO SISTEMA DE SAÚDE