nota de abertura

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1 NOTA DE ABERTURA Em Setembro iniciámos um novo ano lectivo que nos dá ocasião a comemorações muito significativas: os 250 da fundação do Seminário e os 25 anos de actividade da Escola Diocesana de Música Sacra (EDMS). Desde muito cedo quer os Apóstolos quer os seus sucessores tiveram o cuidado de colocar pessoas idóneas à frente das comunidades cristãs e dos ministérios que nelas se exercem. Este modo de agir foi-se acentuando e tornando mais premente, no decorrer do tempo, à medida que o cristianismo se difundia por todo o império romano e aumentava o número de cristãos 1 . A presença da Igreja no meio de povos pagãos ocasionou situações novas que exigiam respostas adequadas às circunstâncias. O Concílio de Trento (1545-1563) determinou a fundação dos Seminários para a preparação de futuros pastores do Povo de Deus. Com o aparecimento da polifonia e a sua introdução (séc. XIII-XIV) no culto da Igreja, pouco a pouco os compositores da época se aproveitaram da circunstância para mostrarem as suas habilidades. O culto tornou-se lugar de experimentações. Também neste campo o Concílio de Trento tomou posição no sentido de salvaguardar a dignidade da Liturgia, impondo normas para a música que nela se devia usar, sobretudo em relação à polifonia. Os desvios verificados e os abusos introduzidos durante centenas de anos desfiguravam o papel da música no culto divino. Perante tal situação o Papa S. Pio X publicou o “Motu próprio Tra le sollecitudini” (22.11.1903), considerado como o “Código Jurídico da Música Sacra” cujo objectivo era «a renovação da música sacra nas funções do culto.» (nº 1 do Quirógrafo de João Paulo II, de 22.11.2003). Na sequência das determinações de S. Pio X, surgiu em Coimbra a revista “Música Sacra” (Janeiro de 1927) para dar seguimento a esta vontade de renovação. «É que, há tempos a esta parte, mudaram o canto da Igreja em canto de palco», lê-se no nº 2 da revista. Essa renovação, tão desejada, foi depois promovida pelo II Concílio do Vaticano que reconheceu a música como «parte necessária e integrante da liturgia solene, cujo fim principal é a glória de Deus e a santificação dos fiéis.» (Sacrosanctum Concilium 112). 1 Esta vigilante atenção do Magistério da Igreja, ao longo de todo o séc. XX, está bem patente no livro editado pelo Secretariado Nacional de Liturgia, em 2006: “A Música Sacra nos Documentos da Igreja”. É um livro de 224 páginas, muito útil para a formação litúrgica de grupos corais e equipas de pastoral litúrgica.

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NOTA DE ABERTURA

Em Setembro iniciámos um novo ano lectivo que nos dá ocasião acomemorações muito significativas: os 250 da fundação do Seminário e os25 anos de actividade da Escola Diocesana de Música Sacra (EDMS).

Desde muito cedo quer os Apóstolos quer os seus sucessores tiveram ocuidado de colocar pessoas idóneas à frente das comunidades cristãs e dosministérios que nelas se exercem. Este modo de agir foi-se acentuando etornando mais premente, no decorrer do tempo, à medida que o cristianismose difundia por todo o império romano e aumentava o número de cristãos1.A presença da Igreja no meio de povos pagãos ocasionou situações novasque exigiam respostas adequadas às circunstâncias.

O Concílio de Trento (1545-1563) determinou a fundação dos Semináriospara a preparação de futuros pastores do Povo de Deus. Com o aparecimentoda polifonia e a sua introdução (séc. XIII-XIV) no culto da Igreja, pouco apouco os compositores da época se aproveitaram da circunstância paramostrarem as suas habilidades. O culto tornou-se lugar de experimentações.Também neste campo o Concílio de Trento tomou posição no sentido desalvaguardar a dignidade da Liturgia, impondo normas para a música quenela se devia usar, sobretudo em relação à polifonia.

Os desvios verificados e os abusos introduzidos durante centenas de anosdesfiguravam o papel da música no culto divino. Perante tal situação o PapaS. Pio X publicou o “Motu próprio Tra le sollecitudini” (22.11.1903),considerado como o “Código Jurídico da Música Sacra” cujo objectivo era«a renovação da música sacra nas funções do culto.» (nº 1 do Quirógrafo deJoão Paulo II, de 22.11.2003).

Na sequência das determinações de S. Pio X, surgiu em Coimbra a revista“Música Sacra” (Janeiro de 1927) para dar seguimento a esta vontade derenovação. «É que, há tempos a esta parte, mudaram o canto da Igreja emcanto de palco», lê-se no nº 2 da revista. Essa renovação, tão desejada, foidepois promovida pelo II Concílio do Vaticano que reconheceu a músicacomo «parte necessária e integrante da liturgia solene, cujo fim principal é aglória de Deus e a santificação dos fiéis.» (Sacrosanctum Concilium 112).

1 Esta vigilante atenção do Magistério da Igreja, ao longo de todo o séc. XX, está bem patente nolivro editado pelo Secretariado Nacional de Liturgia, em 2006: “A Música Sacra nos Documentosda Igreja”. É um livro de 224 páginas, muito útil para a formação litúrgica de grupos corais eequipas de pastoral litúrgica.

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Consciente de que não pode haver renovação eficaz sem o recurso aos meiosadequados, o mesmo Concílio determinou: «Dê-se muita importância àformação e à prática musical nos seminários, nos noviciados e casas deestudos dos religiosos de ambos os sexos (…).

Para o conseguir, procure-se preparar também, e com muito cuidado, osmestres que terão a missão de ensinar a música sacra. (…) Aos compositores,cantores, principalmente às crianças, dê-se também uma verdadeira formaçãolitúrgica.» (SC 115). É o que está escrito.

Já lá vão 50 anos após a conclusão do Concílio (7.12.1965)! Porém,entre nós, a realidade mostra que ainda há muito a fazer, que há muitasdificuldades na aplicação da reforma e, aqui e além, algumas resistências! Averdade é que, se não cuidarmos do “campo”, as ervas daninhas crescerãodesmesuradamente. O delicado problema da música sacra, estamos certos,não se resolve só com leis, nem só com uma sólida preparação técnica decompositores, directores de coro, instrumentistas e cantores; requer-se, alémdisso, uma boa formação bíblico-litúrgica e espiritual de todos eles.

Com esta finalidade nasceu a EDMS que, em 12.10.1991, iniciou o 1ºano de actividade com 61 alunos. No final deste ano lectivo, completam-se25 anos de serviço às paróquias e comunidades religiosas da diocese. Napág. 49 deste Anuário se encontra um reflexo do trabalho realizado. Agora,será oportuno fazer uma “revisão de vida”. Veja-se o decreto de criação, napág 3 deste Anuário. Terão sido alcançados os objectivos da Escola? Estaráa corresponder às necessidades da diocese? Estará a conduzir o processo deformação litúrgico-musical dos agentes da pastoral litúrgica nas paróquias ecomunidades religiosas? Como se poderá chegar mais longe?

Embora com reduzido número de alunos no curso geral (24), a EDMSprossegue a sua marcha normal com grande empenho e vontade de servir.Ao longo do ano lectivo, desejamos promover algumas actividades que, aomesmo tempo que assinalam estes 25 anos de serviço, possam tambémavivar nas paróquias da diocese o sentido da corresponsabilidade a fim deque, pelo cuidado na formação dos seus servidores na área da música sacra,as celebrações litúrgicas sejam rectamente preparadas e se venham a realizarcom a dignidade que o culto divino merece.

À Virgem Mãe da Igreja e nossa protectora consagrámos os trabalhosdeste ano. Ela nos abrigue sob o seu manto maternal e interceda por nósjunto de Deus para que, na sua misericórdia, Ele aceite os nossos projectose abençoe todos nós, professores e alunos, que dedicada e alegrementedesejamos servir melhor a sua Igreja.

Coimbra, 8 de Dezembro de 2015. O Director da EDMS

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Seminário Maior da Sagrada FamíliaCoimbra

Fundado em 1748por

D. Miguel da Anunciação

Em 16 de Julho de 1748 foi lançada a primeira pedrapara a construção deste majestoso edifício cujas obras seprolongaram até 28 de Outubro de 1765. Por isso, no pas-sado dia 28 de Outubro de 2015, se deu início às comemo-rações festivas dos 250 anos de actividade do SeminárioMaior da Sagrada Família, onde, desde Outubro de 1991,também a EDMS tem a sua sede.

Assim, durante o ano 2015/16 comemorar-se-ão os250 anos do Seminário Maior de Coimbra

e os 25 anos da Escola Diocesana de Música Sacra.

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Corpo docente no início do ano 1992-1993

Alunos, professores e Pe Dr. Alberto Lopes Gil, em representação do sr Bispo,no dia de encerramento do 1º ano lectivo (27.06.1992).

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Recordar é Viver

Reconhecida oficialmente pelo decreto episcopal de D. João Alves, em10.10.1992, a Escola Diocesana de Música Sacra desenvolve a sua acçãoformadora no Seminário Maior de Coimbra, aos sábados, em princípio desdea segunda metade de Setembro até ao fim de Maio de cada ano lectivo.

Nestas páginas guardamos a memória de acontecimentos e das principaisactividades desenvolvidas ao longo do ano 2014-15.

13 de Setembro de 2014 – Na tarde deste dia realizaram-se os testes deadmissão de 12 candidatos. Tendo manifestados suficiente aptidão e interesse,todos foram aprovados. A estes, já em Outubro, se juntaram mais 3, fixandoo número total em 15 novos alunos. A distribuição territorial da suaproveniência é a seguinte, de acordo com a recente organização diocesanapor arciprestados e paróquias (entre parêntesis vai o respectivo número dealunos).

Arc. de Cantanhede: Cantanhede (6).Arc. de Alto Mondego: Lorvão (1).Arc. de Coimbra Norte: Luso (3)Arc. de Coimbra Urbana: Santa Clara (1), Santa Cruz (1), São João

Baptista (1) e Sé Nova (1).Arc. do Nordeste: Alvares (1)

Renovaram a sua matrícula 23 alunos que frequentaram a Escola no anoanterior (2013-14). Em resumo, neste novo ano lectivo houve 38 alunos assimdistribuídos: 10 no 1º ano, 12 no 2º ano, 8 no 3º ano e 8 no 4º ano. Ao longodo ano escolar, por motivo de outros estudos, trabalho profissional ou faltade saúde, 8 alunos anularam a sua matrícula e um destes (Américo Ferreira,do 3º ano) veio a falecer em 7.12.2014.

Além destes alunos do curso geral, 4 ex-alunos quiseram matricular-se naclasse individual de órgão ou técnica vocal, movidos pelo desejo deaperfeiçoamento nestas áreas.

20 de Setembro: Foi o dia da abertura solene do ano lectivo. Como temsido habitual, houve um momento de oração, na capela do Seminário,invocando a bênção da Virgem Maria, mãe de Deus, nossa protectora e rainhada paz. Seguiu-se a solene sessão de abertura, na “Sala dos Azulejos”. Depoisdas saudações iniciais, o director da Escola, Pe Augusto Frade, manifestou oseu sentir acerca das disposições com que todos deviam abraçar os trabalhos

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escolares. E disse textualmente: «Nas palavras que escrevi para o primeiroECOS deste ano, usei uma expressão própria dos pescadores; antes de “ir aomar” preparam-se em terra para a faina do dia. É o que vamos fazer também:preparar-nos para “lançar a rede e pescar”. Na verdade, também a nós é dirigidoo apelo de Jesus: «vinde comigo e farei de vós pescadores de homens». Nalinguagem bíblica, o mar é o lugar do reino do mal. No nosso caso, peloministério da música, somos convidados a ajudar os nossos irmãos na fé asair de um estilo de música ou de canto menos adequado à finalidade dasacções litúrgicas e a guiá-los para campo aberto à comunhão com Deus e àpaz que d’Ele nos vem. A renovação conciliar foi iniciada há 50 anos, masainda há muito a aperfeiçoar. O que vemos e ouvimos tantas vezes… não nosdeve desanimar – (não vale a pena!) – antes, pelo contrário. Há normas, sim,mas isto não se resolve com leis, mas com o testemunho de celebrações bemfeitas. “Bonum sui diffusivum”. Temos uma missão a cumprir: “ir ao mar”!

Precisamos de nos convencer de que, como gostava de dizer Bento XVI,«a música é capaz de abrir as mentes e os corações à dimensão do espírito econduzir as pessoas a olhar para o Alto, a abrir-se ao Bem e ao Belo absolutos,que têm a nascente última em Deus. A alegria do canto e da música são tambémum convite constante, para os crentes e para todos os homens de boa vontade,a empenhar-se para dar à humanidade um futuro rico de esperança». (Discurso29.04.2010).

Uma das tarefas, desde o início cometida à EDMS, é esta: «promover ocultivo da música sacra, segundo as orientações da Igreja, e apoiar ascomunidades cristãs, (…) em ordem à valorização e dignificação da músicanas celebrações litúrgicas». Vamos pois esforçar-nos por avançar nestecaminho. Aqui estamos para dizer o nosso “sim”, com simplicidade, alegria edesprendimento, sobretudo, dos nossos desejos de grandeza e de atrairaplausos.»

Após a sua intervenção inicial, o Director da Escola referiu-se aos novosalunos, que se apresentaram individualmente, e ao corpo docente que semantém como no ano transacto. Em seguida, deu a palavra a uma antigaaluna finalista no ano 2003-04, Drª Albertina Marçal Gomes, que na suaparóquia (São Silvestre) tem desenvolvido notável acção pastoral e culturalcom a fundação da “Escolinha de São Silvestre”. A todos manifestou adedicação e grande empenho nesta actividade, cujos frutos começam agora aaparecer com maior evidência. O seu caloroso testemunho foi incluído naspáginas 18-19 do Anuário de 2014-15.

Depois de agradecer à srª Drª Albertina a sua presença e partilha da benéficaexperiência que de há 10 anos vem fazendo na sua paróquia, o Director da

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EDMS passou a anunciar os projectos de actividades para o ano então iniciado.Referiu-se às celebrações litúrgicas habituais, sublinhando a necessidade, disse,«de as preparar bem para que sejam modelares», mostrando assim aos alunos«o que é possível fazer nas paróquias, no sentido de ajudar os nossos irmãosa crescer espiritualmente na fé». Rasgando horizontes, anunciou outrosprojectos para a diocese desta forma: «A Escola deseja estender a sua acçãoformadora também a outras pessoas que não têm a disponibilidade suficientepara virem aqui durante um ano lectivo. Foram propostas acções a algunsarciprestados e aguardamos as respostas a fim de se organizarem cursointensivos, como aconteceu em anos anteriores.» Apenas 6 paróquias doconcelho de Alvaiázere se mostraram interessadas em aproveitar esta ofertade serviços. Assim, em colaboração com a Comissão Diocesana de Liturgia,a partir de 11 de Janeiro de 2015, aos domingos à tarde e com a duração deduas horas e meia, realizaram-se, na vila de Alvaiázere, 3 encontros deformação de pessoas que desempenham alguns ministérios litúrgicos,sobretudo cantores, leitores, acólitos e organistas. Com os 6 organistasinteressados houve 12 tardes de trabalho, aos sábados, sob orientação doprof. Dr. Paulo Bernardino. Mostraram-se interessados em continuar.

Mais uma vez, o Director da Escola chamou a atenção de todos os alunospara o respeito dos horários e para a regularidade na frequência das aulas. Noano anterior, 8 alunos deveriam ter perdido o ano por faltas! Mas houvetambém 6 alunas que mantiveram uma presença regular durante todo o ano:Ana Rodrigues (de Lamarosa), Ema Pais (de São Paio do Mondego), Helenae Cristina Carvalho (mãe e filha – de Pombeiro da Beira), Isabel Branco (deCantanhede) e Palmira Simões (de Alvares). Estas alunas receberam um ououtro dos seguintes livros editados pelo Secretariado Nacional de Liturgia:“Introdução Geral ao Missal Romano” / “A Música Sacra Nos Documentosda Igreja”. São livros muito úteis aos responsáveis das Equipas Litúrgicas edos Grupos Corais das comunidades cristãs que desejem manter uma “boaafinação” com a finalidade da Liturgia e as orientações do Magistério daIgreja.

Depois do encerramento desta sessão de abertura, seguiram-se as primeirasaulas da Área A, embora com menor duração de tempo, para um primeirocontacto entre professores e alunos.

Desde o início do ano, no apoio logístico, a Escola pôde contar com acolaboração de alguns voluntários muito dedicados: srs José Dias Rosa, EnfªMaria Hermínia, Drª Helena Rodrigues e D. Arminda Leonor. Só Deus podeavaliar e recompensar justamente o serviço destes amigos da Escola.

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09 de Dezembro – Neste dia (uma terça-feira) realizou-se o funeral doantigo aluno Américo Ferreira, falecido dias antes, em 07 de Dezembro. AMissa exequial foi na igreja de São José – Coimbra e nela participaram algunsalunos e o Director da EDMS, animando a celebração com cânticos adequadose implorando de Deus a justa recompensa para este seu servo que tanto seempenhou em ajudar o grupo coral da sua paróquia natal (Figueiró do Campo)a cantar dignamente os louvores divinos.

13 de Dezenbro – Na capela do Seminário, às 14:00 h, teve lugar a 1ªaudição dos alunos de Órgão e de Técnica Vocal. Dos 18 alunos matriculadosna classe de órgão actuaram: 1 aluno do prof. Dr. Deodoro Fernandes, 3alunos do prof. Dr. Paulo Bernardino e 2 alunos do prof. Dr. Rui Vilão. Naárea de Técnica Vocal da profª. Drª Nélia Gonçalves matricularam-se 5 alunase 2 delas actuaram nesta audição.

20 de Dezembro – Último dia de aulas, antes do Natal.O horário habitual sofreu uma pequena alteração a fim depermitir o canto de Vésperas do IV domingo do Advento às17:00 horas em que participaram, além dos alunos, algunsdos srs professores e o sr. Reitor do Seminário, Pe PedroAlexandre Pinto dos Santos, e alguns colaboradores. Seguiu--se um pequeno e agradável convívio, no refeitório grandedo Seminário, em que houve tempo para um cântico a NossaSenhora do Ó e outros cantos natalícios.

03 de Janeiro de 2015 – Após as férias natalícias, a Escola retomou a suaactividade normal. Neste dia também, houve a celebração das “bodas de ouro”de casamento de um dos primeiros alunos com que a EDMS iniciou a suaactividade, em 1991. Carlos Trindade Martins, de Miranda do Corvo, e suaesposa Maria Helena, ambos professores reformados, celebraram o 50ºaniversário de matrimónio no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra. A EDMSfez-se representar pelo seu Director e pelo sr. Padre Dr. Pedro Miranda quecolaborou na animação litúrgica deste evento.

14 de Fevereiro – Véspera de “Domingo gordo”. Apesar disso,contrariando uma experiência anterior, o Conselho de Professores achou porbem que houvesse aulas.

21 de Fevereiro – Neste dia, primeiro sábado da Quaresma, apenas

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houve aulas da classe de órgão e técnica vocal. De tarde, houve dois temposde reflexão, orientados pelo (quase-diácono) Nuno Fileno, como preparaçãoespiritual para uma séria vivência do tempo quaresmal e justa valorização dotempo de formação na Escola Diocesana. Às 17:00 horas, houve Celebraçãoda Eucaristia; presidiu o Pe Dr. Manuel Carvalheiro Dias, tendo concelebradoo Director da EDMS e Mons Joaquim Cunha, assistente diocesano doMovimento “Legião de Maria”, tendo participado muitas pessoas ligadas aeste Movimento. Vieram também algumas pessoas da Carapinheira a fim departiciparem nesta Missa de sufrágio pelos alunos, professores e bisposeméritos falecidos após a fundação da Escola:

Antigos alunos:Mário Soares Caetano, de Lamas († 29.03.1997)Maria Justina Piedade, de Moinhos († 25.02.2009)Ana de Jesus F B Vaz, de Carapinheira († 07.05.2013)Maria Teresa R Monteiro, de Carapinheira († 20.02.2014)Américo Santa C Ferreira, de Figueiró do Campo († 07.12.2014)

Professores:Irª Cacilda Dias Balão, de Condeixa-a-Nova († 26.06.2009)Pe Manuel de Oliveira, de Carapelhos-Mira († 05.07.2010)

Bispos Eméritos:Dom Albino Mamede Cleto († 15.o6.2012)Dom João Alves († 28.06.2013).

21 de Março – Às 14:00 horas, na capela do Seminário, realizou-se a 2ªaudição da classe de órgão dos prof.s Dr. Deodoro Fernandes, Dr. PauloBernardino, Dr. Rui Vilão e Mº João Rodrigues. Actuaram os alunos: JoséPimentel, Ana Mafalda, Ana Vanessa, Carolina Costa, Patrícia Simões, MárioGomes, Rita Sofia, Ema Pais, Laura Santos e Ana Rodrigues. Também daclasse da profª Drª Nélia Gonçalves actuaram as alunas Ema Pais, RaquelSubtil e Carolina Costa. É já notável o resultado do empenhamento deprofessores e alunos.

28 de Março – Véspera de Domingo de Ramos e último dia de aulas.Foram retomadas quinze dias depois da Páscoa, em 11 de Abril.

25 de Abril – Embora este dia fosse de feriado nacional, na Escola houveaulas.

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16 de Maio – Foi o último dia de aulas deste anolectivo. Às 14:00 horas, no Salão de São Tomás doSeminário e na presença do júri constituído por trêsprofessores da classe de órgão, Dr. Rui Vilão, Dr. Deo-doro Fernandes, Mº João Rodrigues e pelo Director daEDMS, a aluna Laura Nadine Oliveira Santos prestouprovas finais de exame do 4º Ano. Foi-lhe dada aclassificação máxima: Excelente.

Seguiu-se, depois, a 3ª e última audição do anolectivo. Actuaram os alunos de órgão do Prof. Dr.Deodoro Fernandes (José Pimentel), do prof. Dr PauloBernardino (Carolina Costa) e do prof. Dr. Rui Vilão (Rita Sofia, Ema Pais e Laura Santos). Actuaram tambémtodas as alunas de canto da profª Drª Nélia Gonçalves (Carolina Costa, EmaPais, Maria Alice Ferreira, Palmira Simões, Raquel Subtil e Silvina Silva),acompanhadas ao órgão, na impossibilidade da presença dos professores daEscola, pela profª Susana Vaz, do Colégio de São Teotónio. Constatámos nãoser favorável, nem para alunos nem para professores, realizar a audição finalno último dia de aulas do ano lectivo.

23 de Maio – Foi o dia deencerramento do ano lectivo. Oprimeiro ponto de encontro foi juntoao Museu de Conímbriga, onde, às10:00 horas, fomos acolhidos peloseu director, sr. Dr. Miguel Pessoa,que pessoalmente orientou a visita ao

museu e às ruinas da antiga cidade romana, onde a diocese de Coimbra temas suas raízes. Ali se encontram um baptistério e um altar como testemunhasda existência de uma igreja paleo-cristã. Após esta visita que, duranteduas horas, nos recordou um notávelpassado histórico, as outras acti-vidades previstas no programa do diadesenvolveram-se na vila deCondeixa-a-Nova. Ali chegados,dirigimo-nos ao Centro Paroquialonde a paróquia amavelmente cedeuum espaço adequado para o almoço, que foi partilhado, em ambiente de alegre

Prova final da Laura

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convívio entre alunos, familiares, professores e pároco de Condeixa, rev. PadreIdalino Simões.

Às 16:00h a EDMS juntou-se ao coro das crianças da Catequese para acelebração da Eucaristia na Vigília de Pentecostes. Presidiu o pároco, PadreIdalino Simões, e concelebraram 4 presbíteros (Pe Dr. Pedro Miranda, Pe Dr.Manuel Carvalheiro, Pe. Rolando Simões, pároco de Vila Seca, e o Directorda EDMS. O coro constituído pelos alunos da Escola e cantores da paróquiade Condeixa, sob a direcção do prof. Dr. António Alberto Seiça e acompanhadoao órgão pelo prof. Dr. Rui Vilão, animou a celebração com cânticos adequadosà solenidade. Foi uma experiência apreciável de integração das várias gerações(crianças, jovens e adultos) na vivência da mesma acção litúrgica, dando graçasa Deus pelos benefícios recebidos ao longo de todo o ano.

Terminada a celebração e ainda na igreja matriz, seguiu-se um recital deórgão e canto. Para participarem neste recital de encerramento de mais umano lectivo da EDMS foram convidados a os coros das 9 paróquias da UnidadePastoral de Conímbriga. Houve a intenção de que este momento fosse umverdadeiro encontro de coros, com um tempo de reflexão sobre a missão dosgrupos corais e um tempo de partilha de experiências vividas por todos. AEDMS foi a Condeixa partilhar com todos os que ali acorreram algum frutodo trabalho de professores e alunos ao longo do ano escolar. No recitalintervieram o coro das crianças e o coro litúrgico de Condeixa-a-Nova, ocoro litúrgico de Condeixa-a-Velha e o coro dos alunos da EDMS. Algunselementos de outros coros da Unidade Pastoral também estiveram presentes.

O recital, conduzido pelo prof. PeDr. Manuel Carvalheiro, começou coma actuação do coro das crianças deCondeixa e continuou com os alunosda classe de direcção do Prof. Pe Dr.Pedro Miranda a darem conta da suacapacidade na “arte de dirigir” umcoro. Em seguida, o sr. Pe. Dr. PedroMiranda dirigiu a palavra a todos.Falando sobre o Ordinário da Missa,explicou o seu significado, a suaimportância e modo de utilização emvista de uma participação de toda aassembleia. Referiu-se ainda aorespeito devido aos textos, tal comosão apresentados no Missal Romano,

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afirmando que não devem ser adulterados, pois são bíblicos (porque “a Igrejasó crê verdadeiramente aquilo que reza”) e sobre a escolha das melodias queos revestem e realçam a sua mensagem.

Em seguida, três alunas (Ana Mafalda, Ana Vanessa e Laura Santos)executaram partituras de órgão dos séc.s XVII e XVIII. Prosseguindo, cadaum dos coros paroquiais apresentou o seu cântico escolhido e, por sua vez, osalunos da classe de cântico litúrgico (IV Ano) executaram 4 cânticos, sobdirecção do seu professor; Dr. António Alberto Seiça.

No programa estava prevista a entrega dos diplomas aos alunos finalistas,a saber: Ema Manuela H. Pais (São Paio do Mondego),

João Cláudio M. Maria (Castanheira de Pera),João Manuel C. Quintas (Ceira),Laura Nadine O. Santos (Sanguinheira),Lúcia do Rosário S. E. Claro (Miranda do Corvo),Irª Maria de Fátima F. Ribeiro (Colégio da Rainha Santa-Coimbra),Patrícia Alexandra C. Simões (Lousã) eRaquel S. Subtil (Santa Maria de Arrifana – V. N. Poiares).

Após este acto, o Coro da Escolaexecutou, sob a direcção do prof Dr.António Alberto Seiça, três cânticosmarianos (estávamos ainda no “mêsde Maria”).

Quase no termo do recital, oDirector da Escola felicitou os

finalistas e exaltou o esforço e dedicação de alunos e professores; agradeceu,

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na pessoa do pároco, rev. Pe Idalino Simões, a preciosa colaboração daparóquia na concretização deste evento; agradeceu também a simpatia doscoros e de todos quantos honraram a EDMS com a sua presença e concluiucom este voto: que os cantores das paróquias ali presentes tenham sentidoalgum entusiasmo e vontade de enviar alguém a frequentar a Escola Diocesanano próximo ano lectivo.

Finalmente, fez-se a experiência da capacidade da música para congregarvários coros na unidade; todos os grupos se uniram cantando o mesmo cântico“Deixo-vos a paz”, de Mário Silva.

Foi assim este dia de acção de graças e de festa por mais um ano de serviçoà Igreja Diocesana.

* * * * * * * * * * * * *

A EDMS na Internet – Está lá desde 2005. Este serviço deve-se,principalmente, à competência e dedicação de dois amigos da Escola: o Prof.Dr. Rui César Vilão e o ex-aluno Engº Informático José Miguel Perdigão aquem todos devemos ficar muito gratos. Bem-hajam.

Desde 1 de Janeiro até 30 de Outubro de 2015 houve 1157 acessos ànossa página e 996 visitantes o fizeram pela primeira vez. Aqueles curiososou interessados na música sacra vivem em diversos quadrantes geográficos,desde Portugal às Filipinas e aos Estados Unidos da América. Estiveram emligação connosco. O que o espírito humano consegue! Louvado seja Deuspor estas maravilhas.

Da lista recolhida anotamos alguns dos visitantes mais frequentadores(entre parêntesis vai o número de visitas): Portugal (636), Brasil (278), Itália(35), EUA (20), Filipinas /14), Índia e México (11 cada um), Espanha (9),Alemanha e Chile (8 cada um), Colômbia (7) e França (6). Visitantes dascidades de Portugal: Coimbra (161), Porto (102), Lisboa (99), Figueira daFoz (29), Aveiro (18), V N de Gaia (13), S. João da Madeira (13), Braga (10),Leiria (9).

Algumas pessoas, sobretudo do Brasil, perguntaram como podemfrequentar a EDMS. Separados pelo oceano Atlântico, limitámo-nos apenasa indicar-lhes as “ferramentas” que poderão utilizar no sentido de melhorassimilarem o espírito da Liturgia, expresso nos vários documentos doMagistério da Igreja. A sua inquietação é um bom sinal porquanto manifestaa consciência de pertença à Igreja – Povo de Deus – e o desejo de percorrercom ela os caminhos do mundo, segundo a vontade de Deus. O EspíritoSanto guie todos na realização desta missão.

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ECOS DA EDMS – Foi em Maio de 1998. O Director da EDMS reuniuos alunos e distribuiu-lhes o primeiro exemplar-projecto. Era o nº 0 do Ano 0:uma simples folha em A4, dobrada a meio, que incluía duas páginas de textoe duas páginas com dois cânticos para actualizar e enriquecer o reportóriodos Grupos Corais, onde estivessem antigos alunos da EDMS. A ideia foimuito bem acolhida por todos e manifestaram-se interessados em receber odito jornalinho. Começou a ser editado regularmente, 4 vezes por ano, a partirde Agosto de 1998. A finalidade da publicação vem indicada no Editorial doNº 0 que se transcreve agora integralmente. «A Escola Diocesana de MúsicaSacra vai concluir o VII ano de actividade ao serviço de uma causa que bemconheceis. Incluindo aqueles que em breve irão terminar o 3º Ano, são já 46os alunos que concluíram o Curso Geral.

Alguns dos antigos alunos continuam ainda ligados à EDMS, numatentativa de formação de um Coro estável (para o qual até já se propôs umnome “Gloria - Laus”) e que pontualmente se têm envolvido em acções deapostolado através da Música Sacra e com as quais simultaneamentecontribuem para a EDMS ser mais conhecida e apreciada na Diocese.

Vários anos de presença e trabalho em comum, na mesma Escola,sobretudo quando nela se vive em clima familiar de muita proximidade, criaminevitavelmente laços de amizade que perduram pela vida fora. Partindodepois, embora, a trabalhar nas suas próprias paróquias, os alunospermanecem amigos. Gostam de encontrar-se e saber algo uns dos outros.

Nesse sentido, pensámos que seria útil encontrar algum meio prático dealimentar e fortalecer esta nossa amizade. Aqui está a razão de ser destapequena folha, que até se poderá baptizar com outro nome. Se os antigosalunos assim o desejarem, ela fará chegar a todos os Ecos do que se vaifazendo na Escola, nas paróquias, a nível diocesano e mesmo nacional, edará informações acerca do material musical que vai aparecendo.

A ideia foi proposta a um grupo de antigos alunos que de imediatomanifestou o seu agrado. Em princípio, gostaríamos que aparecesse no início,ao meio e no final de cada ano escolar. Incluirá sempre dois cânticos novos oupouco conhecidos e, dentro da sua modéstia, será também um espaço departilha de vida, experiências e de informação. Ecos espera

Ano 0 Director: N.º 0

ECOS DA E.D.M.S.

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pela colaboração de todos vós.A amizade é um bem precioso, é um bálsamo que alivia muitas agruras

da vida. Tendes a palavra.

O Director da EDMS.»

Ao longo de 17 anos, este jornalinho foi crescendo e agora é editado em4 páginas, mas com o formato maior (uma folha de papel A3 dobrada aomeio). Além de ser colocado na página da Escola (www.edms.pt) e enviadopor correio electrónico a todos aqueles que nos facultaram o seu e-mail, temsido enviado também aos que ainda não têm @ e manifestaram desejo de oreceber por correio normal. Gostaríamos de ter o @ de todos os interessados,pois o envio pelos CTT resulta cada vez mais “pesado”, como nos revelam ascontas do ano 2014-15 publicadas no ECOS de 4 de Setembro de 2015. Emresumo, as despesas do ano (impressão e correio) foram de € 263,70;recebemos uma oferta de € 25,00 que, acrescida do saldo anterior de € 114,78,perfaz um total de € 139,78. Assim, para 2015-16 transita um saldo negativode € 123,92. Não é grave, mas é… negativo. Agradecemos a oferta e pedimos(a quem ainda o não fez) o favor de nos enviar ou, se alterou, actualizar o seuE-mail por se tornar mais cómodo o envio do nosso Boletim em formatodigital e com melhor apresentação. Agora apresenta-se assim:

Mealheiro de Santa Cecília – Em cada ano há despesas extraordináriasnão previstas ou que não têm lugar no orçamento normal. É este “mealheiro”que acode às necessidades emergentes. No ano 2014-15, as despesasextraordinárias no valor de € 361,42 foram inteiramente saldadas pelas ofertas(€ 752,00) depositadas neste “mealheiro” por cerca de uma dezena de amigosda EDMS. Graças a Deus, o saldo positivo de € 390,58 vai ajudar nascomemorações do 25º aniversário da EDMS. Santa Cecília interceda por todosos benfeitores que, silenciosamente, apoiam o serviço desta Escola e paraquem invocamos uma grande bênção da misericórdia divina.

ECOS DA E.D.M.S.Ecos da Escola Diocesana de Música Sacra

Ano XVIII Coimbra, 1 de Dezembro de 2015 N.º 2

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Ano 2015 – 2016

Colaboradoresda

E.D.M.S.

José Dias Rosa ...................................................... 07 de SetembroRua do Reguengo, 391 ......................................... 231 929 291Vila de Moinhos ................................................... 919 183 2043450-345 SOBRAL MRT ........... [email protected]

Helena Fernanda F. Aires Rodrigues (2008-09) 10 de JulhoRua Mendes dos Remédios, 121-1º M .., ................ 239 962 549Santa Clara ................................................................. 964 766 1513040-262 COIMBRA ........................... [email protected]

Maria Hermínia dos Santos (1993-94) ................. 09 de MarçoRua Bispo D. Lucêncio, Bl 2, nº 31-3º Dº T .......... 912 310 6153000-074 COIMBRA

Telefonista do Seminário:Arminda Jesus Leonor ............................................ 15 de JunhoSeminário Maior ....................................................... 239 792 340Rua Vandelli, 2 .......................................................... 916 229 6293004-547 COIMBRA

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ANO LECTIVO 2015/2016

O modo de preparação deste novo ano sofreu alguma alteraçãorelativamente aos anos anteriores. Além dos meios habituais (os jornaisdiocesanos Correio de Coimbra e Amigo do Povo) e de alguma documentaçãoenviada às paróquias através dos respectivos párocos e directores de corosparoquiais e também às comunidades religiosas, aproveitámos as facilidadesda Internet: colocando informaçã na página da Escola (www.edms.pt) eenviando mensagens a antigos alunos, a párocos e outras pessoas, que nosfacultaram o seu e-mail, a solicitar a sua colaboração.

A actividade deste novo ano teve início no dia 12 de Setembro com arealização dos testes de admissão dos 10 candidatos inscritos. A eles sejuntaram, depois do início das aulas, mais três candidatos. Todos mostraramaptidões para serem admitidos como alunos. É esta a sua proveniência, deacordo com a nova divisão pastoral diocesana, por arciprestados e paróquiasneles incluídas:

Arc. de Alto Mondego – Lorvão (1), Sobral MRT (1) Vale de Remígio (1);Arc. de Baixo Mondego – Soure (1);Arc. de Cantanhede – Covões (1) e Vilamar (1);Arc. de Coimbra Norte – Eiras (1);Arc. de Coimbra Urbana – São José (2);Arc. de Figueira da Foz – São Julião-cidade da Figª. da Foz (1)Arc. de Nordeste – Arganil (2);Arc. de Pombal – Pombal (1).

Alunos admitidos

no ano lectivo

2015-2016

yw

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Tomando em consideração as suas habilitações musicais, 2 alunos foramintegrados no 2º ano e 2 no 3º ano.

Renovaram a matrícula 11 dos alunos que frequentaram a Escola no ano2014-15. Devido ao seu reduzido número, neste ano, os alunos do 3º anofrequentarão as aulas juntamente com os do 4º ano.

Em suma, neste ano foram matriculados 24 alunos no Curso Geral: 9 no1º ano, 4 no 2º, 5 no 3º ano e 6 no 4º ano.

Como em anos anteriores, houve antigos alunos que, para aperfeiçoaremtécnicas adquiridas durante o Curso Geral, se matricularam na classe de técnicavocal e/ou de órgão, a saber:

Ema Manuela Neves Henriques Pais (Finalista de 2014-15) ........ 06 de MarçoRua Dr. Afonso Costa, 11-1º Esq. ................................... 912 647 332

3430-003 CARREGAL DO SAL .................. [email protected]

Drª Helena Fernanda F. Aires Rodrigues ......... .............. 10 de JulhoRua Dr Armando Cortesão, 9 ... 964 766 151 / 918 268 243 239 962 549

3025-416 SÃO JOÃO DO CAMPO ............ [email protected]

Manuel António Rodrigues (Finalista de 2011-12) ............ 21 de NovembroRua Cega, 168 - H .......................................................... 917 295 888São Bernardo................................... [email protected] AVEIRO

Mário Hermínio Guerreiro Gomes (Finalista de 2012-13) 16 de NovembroLg Poeta Cavador, 10 .................................................... 231 939 7023050-245 LUSO .................... [email protected] 967 003 520

Patrícia Alexandra Correia Simões (Finalista de 2014-15) ...... 02 de DezembroRua da Papanata, 31 .................................................................. 239 ..............Gândaras .................................................................................... 916 701 750

3200-099 LOUSÃ ............................................... [email protected]

Terminadas as férias de verão, o início normal do ano escolar verificou-seno dia 19 de Setembro de 2015. Após um momento de oração de louvor àVirgem Nossa Senhora, na igreja do Seminário, as aulas começaram no seuritmo normal, segundo o horário estabelecido para o 1º dia. A abertura soleneficou agendada para outra ocasião.

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Abertura Solene do Ano Escolar3 de Outubro de 2015

A abertura solene do ano verificou-se, porém, no primeiro sábado deOutubro, juntamente com a Escola de Teologia e Ministérios (ETM), no salãode São Tomás do Seminário. O sr Bispo, Dom Virgílio Antunes, presidiu à

sessão que foi conduzida peloDirector da ETM, Pe Dr.Manuel Carvalheiro Dias, quetambém é docente na EscolaDiocesana de Música Sacra(EDMS). Após uma breveapresentação, deu a palavra adois alunos. O primeiro foi umex-aluno da EDMS, JoaquimCarlos Mendes Gonçalves,actualmente a frequentar

também a ETM, que deu o seguinte testemunho, endereçado especialmenteaos alunos da EDMS:

«Há vinte e cinco anos que me matriculei na Escola de MúsicaSacra e onde estive durante quatro anos.

Esta aprendizagem foi importante para a minha vida na Igrejapois tenho servido as comunidades de maneira diferente, com maiorconsciência do dever. Digo comunidades, porque estive ligado àparóquia de Antanhol durante cerca de quinze anos e estouactualmente a servir na paróquia de Condeixa-a-Nova. Acumulei,durante uns anos, as duas paróquias. E esses anos foram importantespela dinâmica que consegui imprimir aos coros.

Em Antanhol, além do coro dos adultos, organizei um coro infantilcom as crianças da catequese, inicialmente com trinta elementos,que cantaram, pela primeira vez, numa noite de Natal em conjuntocom o coro dos adultos. Como é normal e com o decorrer do tempo,houve a selecção natural, tendo ficado quinze crianças que depoistransitaram para o coro adulto, onde chegámos a ser trinta e doiselementos. Quando chegou a altura devida pela idade, três dessascrianças, então já jovens, frequentaram a Escola de Música Sacra,onde terminaram a sua formação, tendo sido uma mais-valia para ogrupo coral.

Há cerca de vinte anos estou ligado à paróquia de Condeixa-a-Nova e também ao seu grupo coral. Em várias ocasiões tentei formarum grupo de crianças, no entanto, sem sucesso devido à falta de

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tempo. Pese embora, em situações festivas, que integro as criançasda catequese no grupo dos adultos, adaptando o repertório à idadedas mesmas, conseguindo motivá-las.

O coro de Condeixa tem vinte elementos dos quais seis são jovens,incluindo duas que tocam flauta transversal animando a Eucaristiadominical.

A quem está a começar na Escola de Música, recomendo que não desistam e apliquem o que aprenderem ao serviço das comunidadesonde estiverem inseridos. É um trabalho aliciante e gratificante,embora exigente, mas que se faz com alegria por sabermos queestamos a dar o nosso contributo para o bem de todos.

Principalmente, tentai trabalhar com os mais pequenos porqueeles aprendem com facilidade e não é necessário cantar música nãolitúrgica. Serão eles que irão alimentar o grupo coral adulto. Vereisque é um trabalho interessante e no qual vos sentireis realizados.Que Deus nos ilumine e fortaleça no serviço do seu Reino»

Falou depois um aluno da ETM e, em seguida, o director da EDMS (otexto lido encontra-se transcrito na pág. 24) e o director da ETM.

A terminar esta sessão de abertura falou o sr Bispo, deixando 3 notas. Aprimeira foi de reconhecimento do trabalho já realizado e a importância destesdois meios de formação (EDMS e ETM). Sublinhou bem: «A Igreja não podeser um corpo sem formação, vivendo ao acaso; tem de de ter seus líderes bemformados, com uma formação que ultrapasse a da catequese da infância, dajuventude e de adultos, tanto na liturgia, como na acção pastoral e naorganização da caridade cristã».

A segunda nota veio a propósito dos 25 anos de actividade contínua daEDMS. É motivo de acção de graças a Deus. Disse mais: que o serviçodesenvolvido pela EDMS «é um trabalho do Bispo, dos párocos dascomunidades cristãs. É um trabalho que depende do modo como entendemosa Igreja e a sua Liturgia. Há muitas comunidades pequenas que não têmpossibilidade de encontrar pessoas para tudo; fazem o que podem… Noutrashá assembleias mais consistentes e com maior capacidade para realizaremcelebrações mais dignas.» Referiu-se depois ao reportório musical, lamentando«a facilidade com que se admite qualquer coisa…, deixando de parte asorientações da Igreja sobre esta matéria. Devíamos ter mais celebrações“modelares” para que se visse a diferença, o que é música litúrgica e o quenão é.» Concluiu esta segunda nota assim: «Devemos estar gratos à EDMS,aos seus professores. Verifica-se nas visitas do Bispo às paróquias: nota-selogo, pelo cântico de entrada, que ali há alguém que passou pela EscolaDiocesana de Música Sacra.»

A terceira nota foi uma referência à ETM. O seu objectivo é a formação

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de líderes cristãos. É um instrumento de formação. Na diocese havia diversosprogramas de formação. Unificou-se a formação, agora mais exigente, que éum valor ao serviço para termos nas comunidades alguns líderes bempreparados nos diversos sectores, isto é, mulheres e homens melhor preparadospara desempenharem a sua missão em corresponsabilidade. (…) Estamos aconstruir a Igreja de modo responsável, a preparar o futuro».

A abertura solene deste novo ano culminou com a celebração da Eucaristiana igreja do Seminário.

Preparando os cânticos para a Eucaristia

A assembleia escuta os diversos oradores

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Alocução do Director da EDMSna abertura solene do Ano Lectivo 2015-16

(Actualizada depois do dia 15 de Outubro no que se refere ao número de alunos)

Rev.mo Senhor Bispo, D. Virgílio Antunes,Senhores Professores da Escola de Teologia e Ministérios,Senhores Professores da Escola Diocesana de Música Sacra,Caros alunos e amigos

Pela primeira vez se verifica, em conjunto, a abertura solene do ano escolardestas escolas diocesanas. Para quem deseja caminhar em comum, naconcretização da vocação universal da Igreja a que pertencemos, será umsinal dos tempos futuros?

Somos um Povo, uma família, todos chamados a viver em unidade, comodisse o Apóstolo Paulo (Rom 12, 4-8): «Pois como em um só corpo temosmuitos membros, e nem todos os membros têm a mesma função (1 Cor 12, 12;Ef 4, 4-7), assim nós, que somos muitos, constituímos um só corpo em Cristo,sendo individualmente membros uns dos outros.» E em 1 Cor 12, 4-31: «Hádiversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; (…) e há diversidade deoperações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A manifestação doEspírito é dada a cada um para proveito comum.»

Sabemos que a Igreja de Cristo, recebeu uma tríplice missão: sacerdotal(liturgia), profética (evangelização) e real (prática efectiva da caridade). Quala mais importante? Todas, mas segundo uma ordem de prioridades; há umponto de partida, como sólido fundamento.

O Vaticano II afirmou que «a Liturgia não esgota toda a actividade daIgreja (SC9), todavia ela é «a meta para o qual se dirige a actividade da Igrejae, ao mesmo tempo, a fonte de onde provém toda a sua força. (…)» (SC 10).Tanto a acção evangelizadora como a acção caritativa devem realizar- -secom determinado espírito. Ainda aqui a voz do Concílio adverte que a Liturgiaé «a primeira e necessária fonte onde os fiéis hão-de ir beber o espíritoverdadeiramente cristão …» (SC 14 e OT 16). No interior da actividadelitúrgica merece destaque especial a «celebração da Eucaristia … centro detoda a vida cristã…» (3IGMR 16; cf. SC 41, LG 11), «centro e raiz dacomunidade cristã…» (CD 30), «fonte e meta de toda a evangelização…»(PO 5 e 6, SC 10) e a «alma de todo o apostolado». (LG 33 e AA 3)

Daqui se pode deduzir a importância e implicações da Liturgia natransformação das realidades temporais, onde os cristãos deverão actuar como«fermento» no meio da massa para que, pela força do Espírito Santo, seja«renovada a face da terra». A vivência da fé deve manifestar-se não apenas

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25no templo, mas também e principalmente no seio de todas as actividades

onde os cristãos estão presentes. Por isso mesmo, a esta actividade da Igrejase deveria prestar uma atenção prioritária e esmerada: na diocese, nasparóquias, nas comunidades religiosas e onde quer que os cristãos se reúnamem assembleia litúrgica. Pelo baptismo todos fomos integrados no mesmoCorpo e, portanto, embora diferentes, todos somos corresponsáveis pelamissão universal da Igreja. Não há “sócios honorários”!

Ao frequentar uma destas escolas, cada qual, consciente destacorresponsabilidade, deseja certamente prepara-se para melhor ocupar o lugarque lhe cabe no seio da sua comunidade local. A edificação de uma comunidadecristã autêntica, dinâmica, evangelizadora, testemunha do amor de CristoSalvador, não depende somente do pároco / superior religioso. Nessa tarefa,muitos leigos são chamados a exercer um determinado “ministério” de acordocom as suas capacidades. Tendo em conta a grandeza da missão, a participaçãode cada um deveria ser sempre consciente e entusiástica (apaixonada). Serapóstolo é sentir-se em missão.

Li, há anos atrás, uma frase interessante e muito elucidativa a este propósito:«Turpe est viro id in quo quotidie versatur ignorare». Pode traduzir- -se assim:“É uma vergonha que alguém ignore aquilo com que lida todos os dias”.[Ignorar é diferente de desconhecer (por ex.: um acólito ou um catequistaque não saiba distinguir o Tempo do Advento do da Quaresma é ignorante –tinha obrigação de saber!]

Aqui está uma razão que deve mover cada “ministro” a esforçar-se porsaber o que deve fazer, como e quando actuar para melhor realizar o serviçoque é chamado a prestar. Não chega a boa vontade; há necessidade de umaséria e adequada formação. Isto nos é indicado pelo Magistério da Igreja.Há 50 anos atrás (18.NOV.1965), Paulo VI promulgou o Decreto “Apostolicamactuositatem” [Apostolado dos Leigos] onde se lê: (nº 28) - «A plena eficácia doapostolado só se pode alcançar com uma formação multiforme e integral. (…)

(AA 29) - (…) A preparação para o apostolado supõe uma formação humanacompleta e adaptada à maneira de ser e circunstâncias próprias de cada um.(…) Além da formação espiritual, requere-se uma sólida preparação doutrinal,teológica, ética e filosófica, de harmonia com a idade, condição e capacidade.Nem se descure de modo algum a importância da cultura geral e da formaçãoprática e técnica (…) [por ex.: saber usar um microfone… subir ao ambão…o tom da voz…, as pausas a fazer…]

Quando deve começar essa formação?

(AA 30) – A formação para o apostolado começa desde os princípios da

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26educação infantil (…) e particularmente os adolescentes e jovens. (…) Pertenceaos pais (…). Os sacerdotes na catequese e na pregação (…) escolas, colégiose outras instituições católicas…»

Também S. João Paulo II, em 1988, esclareceu, na Exortação ApostólicaChristifideles laici (nº 59): «Ao descobrir e viver a própria vocação e missão,os fiéis leigos devem ser formados para aquela unidade de que está marcadaa sua própria natureza de membros da Igreja e de cidadãos da sociedadehumana.»

Mais adiante sublinhava (Ch L, 61): «… Dentro da Igreja particular oudiocese, encontra-se e actua a paróquia, que tem um papel essencial naformação mais imediata e pessoal dos fiéis leigos. (…)» E esclarece ainda(Ch L, 63): «A formação não é um privilégio de uns poucos, mas sim umdireito e um dever para todos. (…)

Em vista de uma pastoral verdadeiramente incisiva e eficaz, deveráfomentar-se, mesmo com a organização de cursos oportunos ou escolasespecíficas, a formação dos formadores. Formar aqueles que, por sua vez,deverão ocupar-se da formação dos fiéis leigos, constitui uma exigênciaprimária para assegurar a formação geral e individual de todos os fiéis leigos.(…)» Estamos, pois, no bom caminho.

Sendo a Liturgia uma actividade primordial na vida da Igreja, como ficoudito acima, a formação dos que nela intervêm deve merecer uma atençãoespecial. Em relação a quem proclama (ou canta) a Palavra de Deus, por ex.,a 3IGMR (nº 101) diz que deve ser «realmente apto para o desempenho destafunção e se tenha cuidadosamente preparado (…) E no nº 102: (…) que osalmista seja competente na arte de salmodiar e dotado de pronúncia correctae dicção perfeita.»

A música, que faz parte da vida humana, «é parte necessária ou integranteda liturgia solene.» (SC 112). Canto e música devem estar de acordo com afinalidade da mesma liturgia, isto é, devem buscar primordialmente «a glóriade Deus e a santificação dos fiéis.» (SC 112). Exemplo: Em Fátima, apósuma celebração aniversária, escutei o comentário de um peregrino anónimo.Referindo-se à salmista desse dia, proferiu uma exclamação muito frequente,mas pejorativa, que, em linguagem cristã, poderia soar desta maneira:«Louvado seja Deus! E acrescentou: Uma pessoa é obrigada a rezar mesmosem querer!» Que bela definição de um cantor litúrgico: aquele que ora,cantando, e de tal forma o faz que outros, escutando-o, se elevam até Deus.Infelizmente, em bastantes lugares ainda se verifica falta de cuidado na escolhae execução dos cânticos. Se não forem bem escolhidos e bem executados,isto é, se não forem oração, não cumprem a sua função. Não estranhemospois que muitos fiéis, desejosos de encontrar alimento “sadio” na liturgia, se

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27ausentem das celebrações na sua paróquia ou mesmo arrefeçam na fé! Acelebração da Eucaristia não é lugar para exibições dos grupos corais, nem oscânticos nem a música instrumental são para entreter ou distrair uma inteiraassembleia! Sim, é verdade, não serve qualquer canto nem qualquer música…Deve ser canto sacro, música sacra (MS 4). Há, por isso, uma necessidadeurgente de uma séria renovação pastoral que leve à escolha de pessoascompetentes para os serviços.

Permiti que recorde a reflexão de um responsável na diocese de Viseucujo texto foi publicado, em 01-03-2008 no ECOS DA EDMS, Ano X nº 3,com o título “Uma Pastoral da Música Sacra”:

«Observando o ambiente musical das nossas celebrações, verificamos que,relativamente aos anos que se seguiram ao Concílio, se deu um grande passono sentido de alguma qualidade musical. Em várias paróquias tem havido umtrabalho incansável quer no que diz respeito ao coro litúrgico, quer ao cantodos salmos, quer ao canto da assembleia, quer mesmo à música de órgão.

Mas, a par disso, continuam a reviver os cânticos sentimentalistas que,segundo alguns afirmam, dizem muito às pessoas, quando, na realidade, sãoinócuos, fátuos e mesmo doentios. Por outro lado, ainda que muitos achemque a música é importante na celebração, atribuem-lhe, na prática, um papelou meramente decorativo ou, pior, de entretenimento e de evasão. Os quepraticam tais cânticos pseudo-religiosos fazem uma espécie de liturgia paralela,mas de um nível muito inferior ao que, no passado, se fazia com os exercíciospiedosos durante a missa. São pessoas bem intencionadas que promovemesses movimentos, mas sem formação nem critérios musicais, sem se darconta do desfasamento de uma espiritualidade autêntica que bebe na Bíblia ena Liturgia. Essas cantilenas não passam de desabafos de sentimentos queseria melhor não virem à luz. Mas é mais grave quando encontramos essegénero de cânticos em brochuras de carácter diocesano ou nacional... Tal factoé inadmissível porque, felizmente, há nas dioceses e ao nível nacional órgãoscompetentes que não deveriam ser ignorados. O assunto é sério porque amúsica constitui uma força muito grande que pode ser utilizada para a formaçãoou para a deformação do indivíduo e das comunidades. O critério do maisfácil é falso e esconde quase sempre o grave defeito da preguiça que, porvezes, se exprime no “qualquer coisa serve”.

Uma autêntica renovação da música litúrgica passa por um esforço grandena formação de pessoas e tornou-se uma tarefa inadiável das nossas paróquiase comunidades. O alheamento ou inércia é uma das causas do abandono daMissa dominical por parte de muitos. Trata-se de uma aposta que deve incidirsobretudo nas crianças e nos jovens, isto é, naqueles que têm as melhorescondições e possibilidades de ser formados.

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Mas quem os vai formar? Eis uma questão inquietante. Sem formadorescompetentes e capazes, não haverá esperança de qualquer renovação. É precisouma certa ousadia para quebrar o círculo vicioso. A boa vontade e a dedicaçãoque são qualidades admiráveis, não chegam para formar musicalmente ascrianças e os jovens ou para dirigir um coro de Pequenos Cantores ou umCoro misto. Sem formadores bem preparados continuaremos no mesmo rumo.Há que procurá-los, há que orientá-los, há que estimulá-los. Os santos Padres,como S.to Ambrósio e S. Gregório Magno, davam uma extraordináriaimportância ao canto quer na catequese, quer na Missa. Os textos escolhidoseram os salmos e cânticos bíblicos ou hinos neles inspirados. E, por aquiloque se pode conhecer da música, esta traduzia os sentimentos e os pensamentoscontidos nesses textos e não outros evasivos ou vulgares. Hoje, a moda éadaptar tudo à capacidade (?) ou, melhor, à sensibilidade (?) do indivíduo.Mas isso não é nem Catequese, nem Liturgia. Trata-se precisamente de fazero contrário, embora não seja muito fácil...

A música é um dos sinais litúrgicos e é um instrumento notável de catequesee, como tal, não pode deixar de merecer uma atenção e um cuidado particularpor parte dos pastores. Há um necessário e sério investimento a fazer nela,com a convicção de que ele brota de uma autêntica solicitude pastoral que há-de, a seu tempo, produzir frutos no crescimento espiritual das comunidades edas pessoas.»

Olhando para a nossa situação:

Para ajudar as paróquias no empenho de formar os seus agentes da pastorallitúrgica em ordem a um digno desempenho do ministério da animação musicaldas celebrações litúrgicas, foi criada a Escola Diocesana de Música Sacra.Este é o 25º ano de actividade contínua, desde 1991. Ao longo de todos estesanos, nela se inscreveram 669 candidatos e, até Maio de 2015, já concluíramo Curso Geral 187 alunos, muitos dos quais estão a desenvolver um bomtrabalho nas suas paróquias e até em outras.

Como director deste serviço diocesano lamento que ela seja ainda bastantedesconhecida (para não dizer “ignorada”) e tão pouco aproveitada! Desdealguns anos a esta parte o número de candidatos vem decrescendonotavelmente. É certo que a sede da Escola não está ao alcance de paróquiasmais distantes, mas, as que existem na cidade de Coimbra e arredores… Todaselas têm directores de coro, salmistas e organistas devidamente preparados?O seu reportório é litúrgico? Algumas até parece que são alérgicas à renovação, àprocura de formação nesta área! Estão “instaladas”! Eis a situação actual.

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Neste ano, houve treze candidatos1: 2 de Arganil, 1 de Covões, 1 de Eiras,1 da Figueira da Foz, 1 de Lorvão, 1 de Pombal, 2 de São José (Coimbra),1 de Sobral MRT, 1 de Soure, 1 de Vale de Remígio e 1 de Vilamar. Juntandoos 11 alunos (que ficaram do ano passado) e 5 finalistas em aulas deaperfeiçoamento, verificamos que, neste ano, temos um total de 29 alunos.Esta situação é um desafio para todos nós. Como motivar paróquias ecomunidades religiosas nesta renovação? Como e quais os meios a utilizar naformação dos agentes da pastoral diocesana nas três vertentes (litúrgica,profética e caritativa)?

Para não multiplicar entidades (que, muitas vezes desenvolvem actividadesformativas iguais ou semelhantes), poderia estabelecer-se uma única EscolaDiocesana (com diversas secções) que atendesse à formação técnica e espiritualpara o exercício digno dos vários Ministérios: cantores, salmistas, organistas,directores de coro, catequistas, ministros extraordinários da comunhão eanimadores da Celebração da Palavras e outros… Teria uma função promotorae coordenadora das diversas actividades em ordem a uma séria formação detodos aqueles agentes da Pastoral. Não será isto uma forma de rentabilizar osmeios de que ainda dispomos?

Se nós aqui presentes entendemos bem a missão da Igreja e o lugar que,nela, somos chamados a ocupar, certamente vamos esforçar-nos por acordarnoutros cristãos o sentido da corresponsabilidade e o desejo de mais formaçãocristã. Nós, os baptizados em Cristo, somos todos irmãos e corresponsáveispela unidade e cumprimento da missão confiada: «Ide, ensinai todas as nações,baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as acumprir tudo quanto vos tenho mandado. E Eu estarei sempre convosco, atéao fim do mundo.» (Mt 28, 19-20).

A Escola Diocesana de Música Sacra tem também uma missão específicae gostaria de contar com todos vós para que a ajudeis a cumprir a sua missão,alertando sobretudo Catequistas e outros responsáveis paroquiais para aimportância e oportunidade em aproveitar este serviço diocesano.

A Virgem Maria, padroeira da EDMS, interceda por nós e Deus nosabençoe.

Coimbra, 3 de Outubro de 2015.

1 - Está incluído mais um aluno, da paróquia de Covões (Cantanhede), que foi admitido em 14 de

Novembro de 2015.

O Director da EDMSPe Manuel Augusto Frade

Page 30: NOTA DE ABERTURA

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REGULAMENTO PEDAGÓGICO

1. O Curso Geral (área A, que é obrigatória) engloba as disciplinas de Educação Musical,Formação Auditiva, Harmonia/Direcção, Canto Litúrgico e Canto Coral.Será ministrado aos sábados à tarde, das 14:00 às 18:00 horas, ao longo de 4 anos,num total de 120 dias de aulas, pelo menos (30 dias/ano).

2. Os alunos devem frequentar todas as aulas respeitantes ao seu ano curricular, salvodispensa justificada e reconhecida pela Direcção da Escola. Só frequentarão a classede harmonia os alunos que, em Educação Musical do III ano, tiverem obtido a clas-sificação de bom, pelo menos.

3. Os alunos inscritos na Área A poderão matricular-se também nas Áreas B ou C.

4. A área B1 refere-se às aulas individuais de piano/órgão, de meia hora semanal. Éfacultativa para os alunos que desejarem frequentá-la, desde que façam prova de possuirinstrumento próprio e capaz para o estudo individual.

5. A área B2 é também uma classe facultativa e diz respeito às aulas de viola. As aulasdesta área são dadas em grupos de não mais de 6 alunos nem menos de 4, com aduração igual às da área A, em princípio, e em horário a combinar.

6. A área C (também facultativa) é uma classe individual de Técnica Vocal, de meiahora, em horário a combinar entre professores e alunos.

7. Os alunos devem participar em todas as acções formativas e de interesse escolar oueclesial organizadas pela Escola. Os alunos das classes de instrumento devem participarnas audições programadas, salvo dispensa justificada.

8. No último sábado, antes das férias de Natal, haverá uma celebração das Vésperas deNossa Senhora, ou outra celebração, segundo a oportunidade.

9. Os trabalhos escolares escritos, deverão ser entregues na data acordada entreprofessores e alunos. A quem não cumprir será marcada falta (T) em todas as disciplinasaté ao dia em que forem entregues.

10. Aproveitamento escolar. Recomenda-se aos alunos a maior assiduidade possível atodas as aulas previstas no Calendário. Na área A, como condição mínima paraaproveitamento, exige-se a cada aluno uma participação efectiva em 25 dias de aulas,pelo menos. Quem não tiver esse mínimo de presenças perderá o ano por faltas. Asfaltas devem ser justificadas em impresso próprio. A assiduidade será premiada.No final de cada ano os alunos da área A serão submetidos a uma prova de avaliação.Os restantes poderão requerê-la. O resultado final será comunicado a cada um/a e aorespectivo Pároco ou Superior da Comunidade a que pertence.

11. Nas área B e C, quem faltar 3 vezes seguidas sem avisar o Professor ou a Escola, seráafastado para sempre da frequência dessa área, devendo pagar, na proporção, ocorrespondente às aulas do mês.

12. O aluno que não puder vir à aula de piano/órgão ou de Técnica Vocal deverá, emdevido tempo, avisar o professor dessa impossibilidade.

Page 31: NOTA DE ABERTURA

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REGULAMENTO ADMINISTRATIVOÁrea A

1. Os alunos (ou Paróquias) contribuem para a manutenção dos serviços da Escola, noacto da entrega da ficha de inscrição, com a taxa nela indicada e, mensalmente (contam-se 8 meses e meio), com a propina que for estabelecida.

2. As prestações são pagas nos dois primeiros dias lectivos do mês a que respeitam. Aprimeira prestação será paga no mês de Outubro e a última prestação, em Maio.

Área B1

3. Para os alunos inscritos nesta área, a prestação mensal (a que se referem os números1 e 2) será acrescida de uma propina cujo valor depende da gratificação a dar aosprofessores. Poderá haver também de uma taxa única para manutenção dos órgãos.

Área B2

4. Como na área anterior. Os inscritos na classe de viola, terão a propina mensal acrescidade um valor que, em princípio, depende do número de alunos que a frequentam.

5. O valor da propina da Área C é semelhante ao da Área B1.

RENOVAÇÃO / ANULAÇÃO DE MATRÍCULA

6. Terminado o ano escolar, os alunos deverão renovar a sua matrícula. Será feita dentrodo prazo estabelecido para a inscrição dos novos candidatos. Fora desse prazo a taxa

de renovação sofrerá um agravamento de ± 25%.

7. A anulação de matrícula (ou desistência), em qualquer área, será feita por escrito,em impresso próprio, e entregue na Secretaria 15 dias antes de abandonar a Escola.

DEPOIS DO CURSO GERAL

Os finalistas deste Curso poderão continuar a participar nas actividades da EDMSinscrevendo-se:

8. No Coro GLORIA-LAUS, desde que tenham obtido no final do Curso Geral a qualificaçãode bom aproveitamento, pelo menos, e se comprometam a uma frequência regular.

9. Na classe de piano/órgão, contribuindo com uma propina mensal oportunamenteindicada.

10. Ou no Coro e na classe de piano/órgão e/ou na classe de Técnica Vocal.

11. Os horários serão estabelecidos de comum acordo entre docentes e alunos.

12 O regime de pagamento de propinas será estudado, segundo os casos, e aplicado deharmonia com o n.º 2 do Regulamento Administrativo.

Page 32: NOTA DE ABERTURA

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PROGRAMA DE ESTUDOI ANO

FORMAÇÃO MUSICAL e AUDITIVA

Teoria: 1 Música como arte dos sons.Sons determinados esons indeterminados.

2 Qualidades do som: altura, duração, intensidade e timbre. 3 Notas musicais, pauta, claves e seu uso (tessitura da voz humana).

4 Duração dos sons e silêncios: figuras e pausas. 5 Prolongamento do som: ponto, ligadura, coroa. 6 Compassos (simples) e sua formação. 7 Divisão e subdivisão do compasso. 8 Intervalos: tom e semitom. 9 Sinais de alteração: sustenidos, bemóis, bequadro.

10 Modo maior e modo menor.11 Escala diatónica-modelo (modo maior). Sua formação por

(de)graus ascendentes e descendentes. Tonalidades maiores.

Prática: 1 Educação auditiva. 2 Exercícios de leitura musical na clave de Sol.3 Exercício de leitura à primeira vista.4 Iniciação à clave de Fá (durante o ano).

CANTO LITÚRGICO

1 Introdução à História da Salvação2 Prática de Canto Litúrgico (Salmo Responsorial)

Material escolar:Solfejo I e IISolfejo da Clave de FáLeituras Musicais I – de José FirminoCURSO DE INICIAÇÃO À LEITURA DA BÍBLIA, Gráfica de CoimbraSalmos Responsoriais - Música de P. Manuel Luís

* * *

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PROGRAMA DE ESTUDOII ANO

EDUCAÇÃO MUSICAL

Teoria: 1 Compassos simples e compostos (revisão)2 Modo maior e modo menor. Escala menor-modelo

nas diversas formas.3 Formação de escalas nas tonalidades menores.4 Denominação dos graus da escala e Acordes.5 Síncopa e contratempo.6 Grupos irregulares (tercina, etc.).

Prática: 1 Leituras musicais em várias tonalidades e compassos,com dificuldade crescente.

2 Leitura musical na clave de Fá.

Material escolar: O mesmo do I Ano e aquele que for julgado necessário.

CANTO LITÚRGICO

1 Noções fundamentais de Liturgia e Livros litúrgicos.2 Sacramentos da Iniciação Cristã: canto e Melodias oficiais3 Critérios para a escolha de cânticos.4 Prática do canto do Salmo Responsorial (Salmistas)

e de outros cânticos litúrgicos.

Material escolar:

1 Melodias oficiais do Ordinário da Missa (= MO)2 Novo Cantemos Todos (=NCT)3 Salmos Responsoriais.4 A MÚSICA SACRA NOS DOCUMENTOS DA IGREJA, S.N.L. [2006]5 Instrução Geral do Missal Romano (= IGMR)

* * *

Page 34: NOTA DE ABERTURA

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PROGRAMA DE ESTUDO

III ANO

EDUCAÇÃO MUSICAL

Teoria: 1 Compassos simples e compostos (revisão).2 Escala cromática ascendente e descendente.3 Tons vizinhos. Transposição e modulação.4 Noções gerais de Harmonia . Funções tonais.

Prática: 1 Leitura musical nas claves de Sol e de Fá.2 Exercício da transposição

Material escolar: Solfejo IISolfejo da clave de Fá.Apontamentos de Harmonia.

CANTO LITÚRGICO

1. A Liturgia no Tempo. Aspectos essenciais do Ano Litúrgico.2 Liturgia das Horas: Horas principais.3 A salmodia litúrgica.4 Sacramentais: funerais e procissões.5 Prova de Salmista (1ª fase).

Material escolar:1 O mesmo dos anos anteriores.2 Textos de apoio ( Edição da EDMS)3 A VERDADE VOS TORNARÁ LIVRES, Catecismo para Adultos,orgnizado pela Conferêncis Episcopal Italiana, Edição da Grá-fica de Coimbra, 1997.

* * *

Page 35: NOTA DE ABERTURA

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PROGRAMA DE ESTUDO

IV ANO

A – HARMONIA / Direcção Coral

B - EDUCAÇÃO MUSICAL

Teoria: 1 Revisão dos anos anteriores (tonalidades, etc.).2 Harmonia. Encadeamento harmónico.3 Sinais dinâmicos e expressivos.4 Andamentos. Metrónomo.

Prática: 1 Exercícios de Harmonia.2 Leituras na claves de Sol e de Fá3 Prática e prova de direcção coral.

Material escolar: O mesmo dos anos anteriores.Solfejos de leitura à 1ª vista. (se houver).

CANTO LITÚRGICO

1 Formas musicais litúrgicas.2 Estudo prático das formas musicais da liturgia da Missa.3 A evolução histórica das formas musicais litúrgicas.4 Canto Gregoriano: notação, estética, modalidade, ritmo,

interpretação.

5 Prática de Canto Gregoriano.6 Preparação para prova de Salmista.

Material escolar:

1 O mesmo dos anos anteriores.2 Textos de apoio ( Edição da EDMS)3 Manual de Iniciação ao Canto Gregoriano.

* * *

Page 36: NOTA DE ABERTURA

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CORPO DOCENTEno Ano 2015 / 2016

Dr. AntónioAlberto Medina de Seiça ................... 16 de OutubroRua Miguel Torga, 110 – 4º Esqº ............................. 239 703 4413030-165 COIMBRA [email protected] 917 212 850

Drª Cristina Adriana Toscano de Faria ............... 04 de MarçoRua Gen. Humberto Delgado, 47-5º ....................... 239 715 1283030-327 COIMBRA .... [email protected] 965 095 127

Dr. Deodoro dos Reis Fernandes .......................... 08 de JulhoCasa Ribamunda ....................................................... 239 813 022Rua Volta das Calçadas de Cima .............................. 913 753 3873040-278 COIMBRA

Dr. João André Simões de Carvalho .................... 01de AgostoUrb. Quinta das Lágrimas, Fase 2, Lote 6 - 1º A ..... 966 418 937Santa Clara ........................................... [email protected] COIMBRA

Mº João Francisco Rodrigues ............................... 07 de AgostoRua Frei António Taveira, 6 .................................... 239 715 364Brº Norton de Matos.............................................. 913 637 5273030-040 COIMBRA ......................... [email protected]

Dr. João Pedro Guerra Henriques .......................... 15 de JulhoRua Principal, s/n ...................................................... 964 841 298Lomba ...................................................... [email protected] ARGANIL

Pe Manuel Augusto da Silva Frade ...................... 28 de AgostoSeminário Maior .................. (Centro Pastoral) .... 239 792 344Rua Vandelli, 2 ......................................................... 963 250 2653004-547 COIMBRA ........................ [email protected]

Pe Dr. Manuel Carvalheiro Dias ....................... 11 de FevereiroColégio de São Teotónio .......................... 239 701 467 / 78 / 89Rua do Brasil, 49 ................................................... 966 018 0123030-175 COIMBRA .............................. [email protected]

Page 37: NOTA DE ABERTURA

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Da esquerda para a direita: Dr João André Carvalho, Dr. António Alberto Seiça,Drª Cristina Faria, Dr. João Pedro Guerra Henriques, Pe Dr. Pedro Miranda,

Dr. Paulo Bernardino, Pe Dr. Manuel Carvalheiro Dias, Drª Nélia Gonçalves, Dr. DeodoroR. Fernandes, Prof. João F Rodrigues, Dr Rui Vilão e Pe Manuel Augusto Frade.

Drª. Nélia Cristina Gonçalves ................................. 12 de AbrilRua Brigº Correia Cardoso, 339 R/C B ................. 914 133 2223000-086 COIMBRA ................................ [email protected]

Dr. Paulo Freire Bernardino ................................ 28 de AgostoRua Luís de Camões, 192 – Perosinho .. 914 730 554 / 965 263 8934415-044 PEROSINHO .................... [email protected]

Pe Dr. Pedro Carlos l. de Miranda ...................... 17 de MaioSeminário Maior ...................................................... 239 792 340Rua Vandelli, 2 ......................................................... 962 744 8383004-547 COIMBRA ...... [email protected]

Dr. Rui César do Espírito Santo Vilão .................. 19 de JunhoRua da Porteladinha, 55............................................. 239 440 5143030-296 COIMBRA ...... [email protected] ... 934 702 907

Page 38: NOTA DE ABERTURA

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Alunos do I Ano em 2015/16

Adriana Moderno Leal .............................................................. 04 de NovembroRua dos Olivais, 8 ....................................................................... 236 947 143Ranha de Baixo ........................................................................... 967 649 7223100-362 POMBAL ....................................................... [email protected]

Anabela Pereira Peixe Meneses .................................................... 14 de AbrilCarvalhas de São Pedro ................................................................. 968 580 4263300-106 ARGANIL ....................................... [email protected]

Clotilde Maria de Oliveira Martins ............................................ 10 de MarçoRua Lapa de Castro, 24 RC/D.to .................................................. 239 442 042Santa Clara .................................................................................... 960 238 2773040-222 COIMBRA ......................................... [email protected]

Fernanda Maria da Costa Gariso Lopes .................................. 11 de JaneiroRua da Capela .............................................................................. 967 615 398Sobral de Baixo ..................................................... [email protected] SOURE

Jorge Manuel Monteiro Santos Cravo ..................................... 03 de FevereiroRua Lapa de Castro, 24 RC/D.to ................................................. 239 442 042Santa Clara ................................................................................... 919 056 9973040-222 COIMBRA ................................................. [email protected]

Maria Clara Pereira Simões Benfeita ....................................... 20 de DezembroBeco do Casal, 8 .......................................................................... 231 921 184Gândara ........................................................................................ 963 606 6423450-401 VALE DE REMÍGIO

Maria Gabriela Meneses Costa .................................................. 14 de MarçoCarvalhas de São Pedro ................................................................. 927 085 2923300-106 ARGANIL ............................................ [email protected]

Page 39: NOTA DE ABERTURA

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Maria Inês Santos Nogueira ....................................................... 31 de OutubroRua do Carrapiteiro, 4 ................................................................ 239 476 150Roxo .................................................................................... (mãe) 934 165 5083360-109 LORVÃO .................................. [email protected]

Maria Isabel Miranda Santos Silva ............................................ . 09 de AbrilRua da Alegria, 29 ............................... 231 469 857 ............... 960 485 0883060-769 VILAMAR ......................... [email protected]

II Ano

Alexandre Borra Sousa Rocha .................................................. 24 de MarçoRua Dr Santos Rocha, 57 ............................................................. 919 047 0473080-124 FIGUEIRA DA FOZ ..................................... [email protected]

Clarisse Catarina Pereira Fernandes ....................................... 25 de NovembroRua do Major, 6 ........................................................................... 912 151 636Vila Meã ........................................................ [email protected] SOBRAL MRT

Isabel Maria de Oliveira Branco .......................................... 24 de NovembroRua Manuel da Cruz, 25 ........................................................... 231 461 104Franciscas .................................................................................... 914 660 9073060-200 CANTANHEDE............................................. [email protected]

Jorge Manuel de Jesus Pessoa .................................................... 22 de DezembroRua das Escolas, 15 ......................................... 919 778 694 231 423 2643070-607 CARAPELHOS ..................................... [email protected]

Page 40: NOTA DE ABERTURA

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III Ano

Ana Raquel Sousa Rodrigues .................................................... 25 de AgostoTv da Quinta, 2 ............................................................................ 239 952 051Casal das Figueiras ....................................................................... 926 116 6883025-381 LAMAROSA ...................................... [email protected]

Ana Sofia Rodrigues Teixeira ...................................................... 10 de MarçoRua Prof. Albuquerque de Matos, 27 r/c ...................................... 915 089 652Casais de Eiras ................................................... [email protected] COIMBRA

Inês Daniela Oliveira Silva ...................................................... 20 de DezembroRua do Bacelo, 10 ........................................................................ 239 478 235Rebordosa ...................................................................................... 916 418 0263360-108 LORVÃO .......................................... [email protected]

Rita Sofia Figueira Santos ........................................................ 10 de FevereiroRua Carlos Seixas, 157 – 5º D .......................... 911 550 583 239 923 6063030-177 COIMBRA .................................... [email protected]

Tiago Rafael Simões Reis ......................................................... 09 de Outubro

Rua da Fonte, 730 ................................................................... 231 959 766

3060-290 COVÕES ...... [email protected] .. 935 929 512

Page 41: NOTA DE ABERTURA

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IV Ano

Ana Mafalda Ferreira Duarte ................................................. 10 de FevereiroCasal da Areia ................................................... 918 672 986 239 629 7893140-083 CARAPINHEIRA .......................................... [email protected]

Ana Vanessa Ferreira Duarte ..................................................... 10 de FevereiroCasal da Areia ................................................ 918 677 228 239 629 7893140-083 CARAPINHEIRA .................................. [email protected]

Cristina Margarida da Conceição Ferreira de Carvalho ...... 30 de JulhoRua António Rodrigues ................................................................. 235 296 404Vilarinho do Alva .......................................................................... 915 057 2483300-330 POMBEIRO DA BEIRA........... [email protected]

Helena Cristina da Conceição Ferreira Carvalho .................... 15 de FevereiroRua António Rodrigues ............................................................... 235 296 404Vilarinho do Alva .......................................................................... 917 365 1383300-330 POMBEIRO DA BEIRA......... [email protected]

Isabel Maria Costa Silva ............................................................ 09 de JulhoRua de Cima, 16 .................................................................. (Tr) 239 051 583Carvoeira ....................................................................................... 916 814 8263360-179 PENACOVA ........................................ [email protected]

Maria Alice da Silva Lemos Ferreira ....................................... 23 de MarçoRua do Luzeiro, 161 .................................... 934 228 644 .... 239 820 1323020-261 COIMBRA ............................................. [email protected]

Page 42: NOTA DE ABERTURA

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Área B1

Frequentam a classe de Piano / Órgão(* matriculados pela 1ª vez nesta área):

Do I Ano Adriana Leal *Maria Gabriela Costa *

Do II Ano Clarisse Fernandes *

Do III Ano Ana RodriguesRita Sofia

Do IV Ano Ana MafaldaAna Teixeira *Ana Vanessa

Nesta classe de Piano/Órgão continuam ainda, após o Curso Geral:

Ema PaisManuel RodriguesMário GomesPatrícia Simões

Área B2

Na classe de Guitarra Clássica não houve matrículas.

Área C Matricularam-se os seguintes alunos:

Do IV Ano Maria Alice Ferreira

Após o C. Geral Ema PaisHelena Rodrigues

Page 43: NOTA DE ABERTURA

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Classe de ÓrgãoPrograma mínimo a seguir desde 2007-08

Há muito que se reconhece a necessidade de um programa para a classe deórgão da EDMS. No entanto, e sobretudo numa classe tão heterogénea, não éfácil conciliar a almejada preparação para participar dignamente na liturgia coma necessária (e prévia) preparação técnica básica... A proposta que se segue éinspirada no programa de exame do Curso Nacional de Música Litúrgica, doSNMS, e estabelece um programa de exame para o 4º ano, que pode ser geridolivremente ao longo do percurso do aluno. No entanto, de forma a evitar queapenas ao fim de quatro anos o aluno se veja confrontado com uma prova,propõe-se a realização de uma prova intercalar de “aferição” no fim do 2º e do3º ano. Estas provas são obrigatórias para todos os alunos. Aos alunos que, nofim do exame do 4º ano, não tenham aproveitamento suficiente, será passadoum certificado de presença. Os restantes receberão um diploma do “Curso Básico

de Órgão da EDMS”.

Prova intercalar do 2º e do 3º ano

1) Execução de um exercício, sorteado entre 10 preparados, dos Exercícios1-20 do Hanon (sorteados na semana antes do exame);

2) Execução, em duas oitavas, de uma escala maior e da relativa menor, dasescalas até 3 alterações (sorteados na semana antes do exame);

3) Harmonização de três cânticos tonais, de entre os do programa musicaldas celebrações litúrgicas da EDMS durante o ano lectivo corrente (a distribuirdurante o ano lectivo).

Na prova é executado um dos cânticos, sorteado na semana anterior aoexame.

4) Harmonização à primeira vista de um cântico tonal.

5) Uma Fuga “Magnificat” de Pachelbel.

Page 44: NOTA DE ABERTURA

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6) Duas (pequenas) obras de carácter contrastante.

Na prova é executada uma das peças, sorteada na semana anterior ao exame.

7) Uma peça obrigatória, igual para todos, distribuída no início do ano lectivo.

Para 2015/2016 a peça obrigatória é um dos versos do Magnificat de8º Tom, de A. Cabezon (1510-1566).

8) Leitura à primeira vista (e.g. salmo Az. Oliveira ou A. Cartageno)

Exame do 4º ano

1) Execução, em duas oitavas, de uma escala maior e da relativa menor, das12 tonalidades, finalizando com um duplo encadeamento I-IV-V-I; I-II-V-Iou I-IV-VII-I (sorteados na semana antes do exame);

2) Execução de exercícios de harmonia (pêndulos, duplos encadeamentosautênticos, modulações através de sequências e de duplos encadeamentosautênticos, cadências interrompidas) e de baixo-cifrado;

3) Harmonização dos cânticos do programa musical das celebrações litúrgicasda EDMS durante o ano lectivo corrente (a distribuir durante o ano lectivo).

Na prova é executado um cântico tonal e um cântico modal/gregoriano,sorteados na semana anterior ao exame.

4) Harmonização à primeira vista de um cântico tonal ou modal.

5) Leitura à primeira vista.

6) Uma peça obrigatória, igual para todos, distribuída no início do ano lectivo.Para 2015/2016 a peça obrigatória é o klein Präludien, Op. BWV 939, de

J. S. Bach (1685-1750).

7) Três obras de carácter contrastante.Na prova é executada uma das peças, sorteada na semana anterior ao exame.

Page 45: NOTA DE ABERTURA

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O Organista Litúrgico

1 – Considera-se organista litúrgico (OL) a pessoa técnica e liturgicamente

preparada para tocar órgão nas acções litúrgicas ou em concertos nas igrejas.

(Cf. MS 24 e 63)

Toca as músicas escritas pelos autores;

Sabe harmonizar correctamente um cântico;

Sabe improvisar de modo correcto, quando for necessário.

Conhece as normas litúrgicas relativas ao canto e à música

instrumental.

Sabe quando e como deve intervir, pois não é a mesma coisa tocar a

solo, acompanhar o canto da assembleia ou do Coro ou de um solista.

O instrumento apto, por excelência, para o culto divino é a voz

humana. Todavia, «O emprego de instrumentos no acompanhamento dos

cânticos pode ser bom para sustentar as vozes, facilitar a participação e tornar

mais profunda a unidade da assembleia. Mas o som dos instrumentos jamais

deve cobrir as vozes ou dificultar a compreensão dos textos. (MS 62 – 64).

2 – O OL conhece o órgão, os seus registos e sabe usá-los.

No canto do Presidente ou ministros (diácono, leitores), tendo

combinado previamente, o organista pode dar o tom, mas não os acompanha.

(MS 64) Acompanha, sim, o Salmista, o Coro, a Assembleia.

Quando não houver combinação prévia sobre as partes a cantar pelo

Presidente [ou por outros Ministros] o organista não se antecipará a este na

decisão de cantar, dando-lhe o tom. Se o Presidente decidir cantar, sem ter

Page 46: NOTA DE ABERTURA

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avisado, o OL avaliará humilde e lucidamente se é ou não capaz de acom-

panhar dignamente as respostas da assembleia e só o fará se estiver seguro.

3 – O OL, actuando embora com arte (é um artista), nos actos litúrgicos é um

membro da assembleia que exerce um “ministério” próprio: acompanha o

canto ou toca a solo. (MS 65-67).

Quando não exerce este ministério, toma as atitudes e realiza os gestos

próprios da Assembleia: estar sentado, de pé ou de joelhos, conforme os

momentos da celebração. Não fica todo o tempo sentado!

O OL é aquele que louva o Senhor através da sua arte e saber, ajudando

os seus irmãos no acto de louvor pleno que é a Liturgia.

4 – Alguns exemplos de aspectos práticos:

Há registos (nomeadamente vibratos, trémulos, vox caelestis …)

que não devem ser utilizados quando se acompanha o canto.

Depois do Prefácio, o OL faz uma introdução breve para que o

Santo (aclamação) se “cole” rápida e naturalmente àquele (Por isso …

cantando a uma só voz: Santo, Santo, Santo, …).

À Comunhão, se também desejar participar plenamente na Eucaristia,

escolhe o melhor momento para o fazer. Levanta-se e dirige-se ao local onde

o Ministro distribui o “Corpo de Senhor”. Entretanto, o Coro e Assembleia

cantam “a capella”.

Page 47: NOTA DE ABERTURA

47

Programa da disciplina de Canto

O programa que se segue pretende somente orientar o aluno para o trabalho

a desenvolver ao longo dos 4 anos de ensino. Deste modo não se delimitam as

competências a atingir pelo aluno a cada ano de ensino, mas aquelas gerais que

o aluno deverá possuir no final do plano do curso.

Competências

O corpo na produção vocal: Compreensão da posição corporal correcta

do cantor, reduzindo tensões musculares e fomentando a tonicidade adequada.

A Respiração: Aquisição de noções da interacção muscular envolvida na

respiração do cantor.

Os ressoadores e emissão vocal:

1) Noções sobre a constituição do sistema ressoador;

2) Equilíbrio de ressonâncias e unificação de registos vocais;

3) Desenvolvimento da extensão e afinação vocal.

A dicção e articulação:

Articulação correcta de vogais e consoantes, bem como da pronúncia do texto

cantado.

Saúde Vocal:

Estratégias e procedimentos para a manutenção da saúde vocal.

Interpretação musical no contexto sacro/litúrgico:

Executar repertório nas línguas mais recorrentes no repertório do canto

Page 48: NOTA DE ABERTURA

48

sacro (em latim e em vernáculo);

Desenvolver o domínio melódico, rítmico e dinâmico do repertório a

cantar;

Sensibilização para o fraseado musical e poético;

Como executar os diversos estilos musicais envolvidos no canto litúrgico

(hino, salmo responsorial e restantes formas musicais na liturgia);

Programa de estudo (mínimo)

2 Árias sacras (séc. XVI a XVIII) em latim ou vernáculo;

1 Ária sacra (séc. XVIII / XIX) em latim ou vernáculo;

4 Salmos responsoriais de estrutura silábica e melismática;

2 Hinos litúrgicos em vernáculo;

2 Cantos do Ordinário da Missa em Gregoriano (Kyrie, Sanctus, Agnus

Dei);

2 Hinos em Gregoriano.

Programa do Exame de Canto do 4º Ano

2 das Árias Sacras estudadas ao longo do programa a escolher pelo

aluno;

1 Salmo Responsorial seleccionado (minutos antes da prova) de entre

4 estudados;

1 Canto Gregoriano seleccionado (uma semana antes da prova) de entre

aqueles estudados.

O

Page 49: NOTA DE ABERTURA

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A Escola Diocesana de Música Sacra

Neste local se indica o número de alunos que a frquentaram desde o início

da sua actividade (12-X-1991) até ao final do ano 2015-16, agora apresentados

por paróquias dos actuais Arciprestados e comunidades religiosas. Entre

parêntesis vai anotado o número de alunos que concluíram o Curso Geral .

Arciprestado do Alto Mondego

Alvares .......................................................... 04Carvalho ........................................................ 01Casal do Ermio .............................................. 03Cercosa .......................................................... 01Cortegaça (MRT) .......................................... 01Fajão .............................................................. 01Figueira de Lorvão ........................................ 04Foz de Arouce ............................................... 03 (1)Friúmes.......................................................... 03 (2)Lamas ............................................................ 05 (1)Lavegadas ...................................................... 01 (1)Lorvão ........................................................... 09 (1)Lousã ............................................................. 04 (3)Miranda do Corvo ......................................... 01 (2)Mortágua ....................................................... 02 (1)Oliveira do Mondego .................................... 01 (1)Pala ................................................................ 02Penacova ....................................................... 09 (6)Poiares (Arrifana) .......................................... 07 (4)Poiares (S. André) ......................................... 04 (3)Poiares (S. Miguel) ....................................... 01Rio de Vide ................................................... 01São Paio do Mondego ................................... 01 (1)Sazes do Lorvão ............................................ 01Semide ........................................................... 07 (4)Serpins ........................................................... 03

Page 50: NOTA DE ABERTURA

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Arciprestado do Baixo Mondego

Alfarelos ........................................................ 01Arazede.......................................................... 05 (1)Carapinheira .................................................. 05Gatões ............................................................ 02 (1)Gesteira ......................................................... 03 (2)Granja do Ulmeiro ........................................ 01Lamarosa ....................................................... 01Meãs do Campo ............................................ 06 (2)Montemór-o-Velho ........................................ 01 (1)Pereira do Campo.......................................... 01Santo Varão ................................................... 01 (1)Seixo de Gatões ............................................. 01Soure ............................................................. 03Tapeus............................................................ 01Tentúgal ......................................................... 17 (5)

Arciprestado de Cantanhede

Bolho ............................................................. 03Cantanhede .................................................... 12 (2)Corticeiro de Cima ........................................ 05 (1)Covões (CNT) ............................................... 08 (2)Febres ............................................................ 13 (7)Murtede ......................................................... 01Outil ............................................................... 01 (1)Portunhos....................................................... 04 (1)Praia de Mira ................................................ 18Sanguinheira .................................................. 02 (1)São Caetano ................................................... 06 (1)Seixo (Mira) .................................................. 01 (1)Vilamar .......................................................... 06 (1)

Sobral (MRT) ................................................ 09 (4)Trezói ............................................................ 02 (1)Vale de Remígio ............................................ 01

Page 51: NOTA DE ABERTURA

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Arciprestado de Chão de Couce

Alvorge .......................................................... 05 (1)Castanheira de Pera ....................................... 03 (1)Chão de Couce .............................................. 04Espinhal ......................................................... 03 (1)Lagarteira ...................................................... 02 (1)Lagarteira ...................................................... 02Maçãs de D. Maria ........................................ 01 (1)Pedrógão Grande ........................................... 03 (1)Pelmá............................................................. 01Penela ............................................................ 02 (1)Pombalinho ................................................... 04 (1)Rabaçal .......................................................... 01Santiago da Guarda ....................................... 01 (1)Torre Vale de Todos ...................................... 04 (1)

Arciprestado de Coimbra-Norte

Ançã .............................................................. 04 (1)Botão ............................................................. 03Brasfemes ...................................................... 04 (1)Eiras .............................................................. 03 (1)Luso ............................................................... 09 (1)Pampilhosa .................................................... 08 (1)São João do Campo ...................................... 05 (3)São Silvestre .................................................. 05 (3)Souselas ......................................................... 08Torre de Vilela ............................................... 11 (5)

Arciprestado de Coimbra-Sul

Almalaguês .................................................... 04 (1)Ameal ............................................................ 11Antanhol ........................................................ 16 (5)Arzila ............................................................. 03 (3)Assafarge ....................................................... 01

Page 52: NOTA DE ABERTURA

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Arciprestado de Coimbra-Sul ((Continuação)

Belide ............................................................ 04 (4)Castelo Viegas ............................................... 06 (1)Cernache ........................................................ 04 (3)Condeixa-a-Nova .......................................... 02Condeixa-a-Velha .......................................... 05Ega ................................................................ 05Figueiró do Campo ....................................... 03Ribeira de Frades .......................................... 06 (3) ???Sebal .............................................................. 01 (1)Taveiro ........................................................... 02 (1)Vila Seca........................................................ 01

Arciprestado de Coimbra-Urbana

Ceira .............................................................. 14 (3)Nª Senhora de Lurdes .................................... 01Pedrulha (Reitoria) ........................................ 02 (1)Santa Clara .................................................... 15 (6)Santa Cruz ..................................................... 14 (1)Santo António dos Olivais ............................. 10 (5)São João Baptista .......................................... 02São José ......................................................... 20 (6)S. Martinho do Bispo .................................... 20 (6)Sé Nova ......................................................... 05 (1)Sé Velha ......................................................... 01Torres do Mondego ....................................... 06

Arciprestado de Figueira da Foz

Bom Sucesso ................................................. 01 (1)Ferreira-a-Nova ............................................. 01Figueira da Foz .............................................. 03 (1)Tocha ............................................................. 02 (2)

Page 53: NOTA DE ABERTURA

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Arciprestado do Nordeste

Arganil ........................................................... 04 (1)Barril de Alva ................................................ 01Celavisa ......................................................... 01Ervedal da Beira ............................................ 01Góis ............................................................... 03 (2)Midões ........................................................... 01 (1)Pombeiro da Beira ........................................ 04 (1)S. Martinho da Cortiça .................................. 02Sarzedo .......................................................... 01 (1)Vila Nova do Ceira ........................................ 01

Arciprestado de Pombal

Almagreira ..................................................... 06 (3)Guia ............................................................... 03 (3)Ilha................................................................. 01Mata Mourisca .............................................. 02Pelariga .......................................................... 04 (4)Pombal .......................................................... 01Redinha ......................................................... 03 (3)Vila Cã .......................................................... 02 (4)

Page 54: NOTA DE ABERTURA

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Institutos / Ordens ReligiosasEntre parêntesis indicam-se o número de alunos

que concluíram o Curso Geral na

Escola Diocesana de Música SacraDesde o início da sua actividade (12-X-1991) até ao ano 2014-15:

Amor de Deus ............................................... 04 ... (1)

Bom Pastor .................................................... 03 ... (3)

Convento do Louriçal .................................... 02

Cooperadoras da Família .............................. 06

Criaditas dos Pobres ...................................... 02

Franciscanas da Div Providência ........................ 01

Franciscanas Missionárias de Maria ..................... 01

Jesus-Maria-José ........................................... 03 ... (2)

Nª Senhora das Vitórias ..................................... 05

Preciosíssimo Sangue .................................... 01

Sagrado Coração de Jesus ............................. 01

Santa Doroteia ............................................... 02

São José de Cluny ......................................... 02 (1)

Seminário Maior de Coimbra ........................ 07

Servas de Maria ............................................. 02 ... (1)

Servas do Apostolado .................................... 01 ... (1)

* * *

De outras Dioceses:Angola ........................................................... 01

Aveiro ............................................................ 01 … (1)

Cabo Verde .................................................... 08 … (4)

Guarda ........................................................... 02 … (1)

Lisboa ............................................................ 01

Vila Real ........................................................ 01 … (1)

* * *

Page 55: NOTA DE ABERTURA

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CALENDÁRIO GERAL de 2015 – 2016

SETEMBRO 2015 JANEIRO 201605 – Férias 09 – Aulas12 – Testes dos Candidatos 16 – Aulas19 – Abertura 23 – Aulas26 – Aulas 30 – Aulas

OUTUBRO FEVEREIRO03 – Aulas 06 – Aulas10 – Aulas 13 – Aulas17 – Aulas 20 – Aulas24 – Aulas 27 – Aulas31 – Aulas

NOVEMBRO MARÇO07 – Aulas 05 – Aulas14 – Aulas 12 – Aulas21 – Aulas Véspera de D. Ramos 19 – Aulas28 – Aulas 27 – Páscoa

DEZEMBRO ABRIL05 – Aulas 02 – Aulas12 – Aulas (1ª Audição) 09 – Aulas19 – Aulas 16 – Aulas

23 – Aulas30 – Aulas

M A I O07 – Aulas14 – Aulas21 – Aulas28 – Aulas

J U N H O

04 – Encerramento

Page 56: NOTA DE ABERTURA

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Edições recomendadas

aos Coros Litúrgicos

A Igreja Canta – Cânticos da Nova Revista de Música Sacra (até ao fim do ano 2004)

As Crianças Louvam O Senhor, Edição do SNL

Cânticos da Assembleia Cristã, Ed. do SNL – cânticos de Manuel LuísCânticos para a Liturgia, Edição da Gráfica de Coimbra, de João Rodrigues GamboaCânticos para as Exéquias, Ed. do SNL – Missa e Liturgia das Horas – vários autoresCânticos para o Culto Eucarístico, Edição do SNL

Canto Perene I – Ofício Dominical do Adv., Natal, Quar. e Páscoa, de A. Ferreira dos SantosCanto Perene II – Ofício Dominical do Tempo Comum, de A. Ferreira dos SantosCanto Perene III – Solenidades e Festas do Senhor, de A. Ferreira dos SantosCânticos de Entrada e Comunhão (CEC I), Edição do SNL – Adv., Nat., Quar. e Páscoa

Cânticos de Entrada e Comunhão (CEC II) Edição do SNL – Tempo Comum

Corações ao Alto / Introdução à Liturgia da Igreja – Ed. Paulus, de D. José Manuel CordeiroOrar Cantando, Edição do SNL – de Carlos SilvaNovo Cantemos Todos, Editorial Missões (Cânticos para Missa, Ofício, Devoções e Encontros)

Salmos Responsoriais (salmista), Edição do SNL, de Manuel LuísSalmos Responsoriais (organista), Edição do SNL, de Manuel Luís / A. CartagenoSalmos Responsoriais (Anos A, B e C), com acomp. de órgão), de Azevedo OliveiraSalmos Responsoriais, Edição da Gráfica de Coimbra, de João Rodrigues GamboaSalmos Responsoriais Feriais, de Artur Oliveira:

I – Advento, Natal, Quaresma e Páscoa

II – Tempo Comum (anos ímpares)

III – Tempo Comum (anos pares)

IV – Santoral, Comuns e Virgem Santa Maria

V – Rituais, Votivas, Defuntos e diversas circunstâncias

Livros de formação editados pelo SNL

A Beleza da Liturgia (respostas a muitas questões)

A Música Sacra nos Documentos da Igreja, (no séc. XX)

Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas (IGLH)

Instrução Geral do Missal Romano (IGMR)